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,QIRUPHD,1)250(>@3RUFKERQLQVHQKD3iJ&RU INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 105 – JUNHO/2009 ENCONTRO COM A ARTE Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula Encantamento. Essa é a palavra que resume o que os monitores do programa sentiram durante a visita à exposição “Por Dentro da Mente de Leonardo Da Vinci”, que fez parte da programação do II Encontro Regional, realizado no dia 15 de maio. Foi a estreia do Palácio Anchieta nesse tipo de mostra e também a primeira visita dos monitores do programa durante um Encontro Regional. Confira no “Registro” os depoimentos de quem aprovou a iniciativa. Página 7

ENCONTRO COM A ARTEgazetaonline.globo.com/saladeaula/informativos/062009.pdf · Focando no Enem, acredito as escolas que ocupam os três primeiros lugares no ranking já estavam trabalhando

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 105 – JUNH O/20 0 9

ENCONTRO COM A ARTELeia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

Encantamento. Essa é a palavra que resume o que os monitoresdo programa sentiram durante a visita à exposição “Por Dentro daMente de Leonardo Da Vinci”, que fez parte da programação do IIEncontro Regional, realizado no dia 15 de maio. Foi a estreia doPalácio Anchieta nesse tipo de mostra e também a primeira visita dosmonitores do programa durante um Encontro Regional. Confira no“Registro” os depoimentos de quem aprovou a iniciativa. Página 7

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JUNHO DE 20092

Na vida zero,na escola dez?

É grave a crise. Nos últimos meses, essecom certeza foi um comentário muito pre-sente nas conversas. O mundo tem se de-dicado a contorná-la, buscando soluções al-ternativas com base na isenção de impostose no incentivo a uma análise com relação aoconsumo. E todos, de uma maneira ou deoutra, se empenham para que se restabe-leçam as bases da economia e possamosrespirar de novo, de preferência aliviados.

Alguém já disse que o problema, quandodói no bolso, é considerado mais grave.Questões dessa natureza costumam ser tra-tadas como prioridade, o que reforça a ideiade quem quer que seja o autor dessa frase.

O mesmo não se pode dizer, pelomenos é o que tem mostrado a mídia,quando o assunto é a crise de valorespela qual o mundo passa há décadas.Pesquisa do Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento do Brasil(Pnud), respondida por cerca de 500 milbrasileiros nos últimos seis meses, lan-çou a questão “O que precisa mudar noBrasil para sua vida melhorar de ver-dade?”. O tema mais citado nas res-postas foi a Educação, seguido de vio-lência e emprego. E houve uma mençãofrequente a valores como respeito, jus-tiça, ética, dignidade e carinho. Segundoos pesquisadores do Pnud, uma parcela

importante das pessoas que citaram quea Educação deveria mudar, disse que aescola deveria participar da transmissãode valores.

A constatação da pesquisa toma corpoquando, ao lermos o jornal A GAZETA dodia 21/05/09, nos deparamos com a matéria“Adolescentes fazem vídeo de sexo e dis-tribuem na escola”. O texto traz um de-poimento de uma das alunas envolvidas nasfilmagens, menor, afirmando: “Eu fiz por-que quis e ninguém tem nada a ver comisso”. Na mesma matéria, a diretora daescola diz: “A escola não tem nada a vercom isso, porque os meninos fizeram ovídeo fora daqui. Mesmo que eles estejamusando o nosso uniforme, isso não querdizer que somos responsáveis”.

Outro argumento para concluirmos quehá uma crise nos valores é trazido pelamatéria “Jovens dizem que furto foi brin-cadeira”, publicada no jornal A GAZETA,de 30/04/09, referindo-se a um furto ocor-rido em uma loja da Grande Vitória pro-tagonizado por jovens de classe média alta.

Nas duas matérias citadas, o que causamaior estranheza é a banalização. Tanto comrelação ao sexo quanto ao furto, os ado-lescentes e jovens envolvidos parecem pen-sar que podem fazer tudo, sem consequên-cias, encarando situações de desrespeito à lei

como se fossem ações corriqueiras, semnenhuma importância.

Os episódios nos fazem repensar o tipode educação que tem sido ministrada emcasa, na escola e até mesmo na mídia.Quantos bons exemplos, de atitudes corretas,esses adolescentes e jovens têm visto emseus lares, no ambiente onde estudam e nosmeios de comunicação? E que tipo de cor-reção é aplicada sempre que agem de formaerrada, desde o início de suas vidas? Seráque os pais ao longo de todo esse tempotiveram a coragem de dizer não quandonecessário, e os professores tomaram ati-tudes diante das ações erradas que elesrealizaram? Ou se preferiu “passar a mão nacabeça”, assumindo os erros pelos filhos ealunos? Ou mesmo se fingiu não ver, quan-do tomar uma atitude despertaria a con-trariedade?

Um mundo sem limites é um mundo emgrave crise, não tenhamos dúvida disso. Secada um não assumir sua parcela de res-ponsabilidade e não se mobilizar para queisso seja superado, talvez faltem páginas nonoticiário para publicar os fatos mais de-gradantes. Se queremos uma imprensa quetraz boas notícias, está na hora de fazermosnossa parte.

Cristina Moraes

Desde a década de 1990é comum, em sala de aula,

o uso do jornal como re-curso pedagógico, para in-

centivar a criança a ler, aobservar, a interpretar,

mesmo que a principal ten-dência seja a de utilizá-lobasicamente como apoio

didático.Muitos educadores de-

fendem essa prática, afinal, a leitura sistemáticade jornais também legitima o exercício da ci-

dadania.A Global Editora, em parceria com a As-

sociação de Leitura do Brasil (ALB) lança olivro “Escritos sobre jornal e educação - Olharesde longe e de perto”, de Carmen Lozza, Mestreem Educação, que nas últimas duas décadas foicoordenadora pedagógica do programa “Quem

Lê Jornal Sabe Mais”, dos jornais O Globo eExtra, ambos do Rio de Janeiro, além de ter

escrito diversos artigos e ensaios especificamentesobre esse assunto.

Na obra estão reunidos alguns de seus maissignificativos textos que levantam a questão de

que, sem uma leitura crítica que analise, se-lecione, relacione e complemente o sentido dovolume de informações da mídia escrita, a es-cola, como instrumento educativo e transfor-

mador, fica reduzida em sua função.Não deixe de ler!

Pensando em como gravar todas as regras da novaortografia? Confira mais uma dica da série“Reforma Ortográfica”.

Regra do “u” e do “i”Perdem o acento agudo as palavras em que as

vogais “i” e “u” formam hiato com um ditongoanterior: feiúra, por exemplo, vira feiura. Bo-caiúva, nome de uma localidade de Minas Geraise também de uma espécie de palmeira, passa a seescrever Bocaiuva. E baiuca, que quer dizer ta-verna, segue a mesma regra.

A boa notícia é que, nas palavras em que asvogais “i” e “u” formam hiato com a vogalanterior e ficam sozinhas na sílaba ou com “s”,nada mudou. Assim, continuam acentuadas aspalavras destacadas nos exemplos abaixo:

O ga ú c h o cuida de sua saúde tomando muitochimar rão.

Os jesuítas davam muita ênfase ao conteúdo.O país tem ra í z e s na cultura popular.A juíza disse que a lei p ro í b e qualquer ato

contra a v i ú va .

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JUNHO DE 2009 3

Mais tempona escola

“ENEM: mais tempo na escola é a receita doscampeões”. Essa matéria foi publicada em AGAZETA, no dia 30/04/09, e mostrou que as

escolas que ocupam os três primeiros lugares noranking do Exame Nacional do Ensino Médio 2008no Estado têm em comum carga horária estendida

ou horário integral. A influência positiva do aumentono tempo que os alunos passam na escola foi

confirmada em uma pesquisa feita pela FundaçãoGetúlio Vargas (FGV). Conheça a opinião de duas

educadoras sobre o assunto.

“Entendo que é complicado desenvolver atividades extraclasse.Aumentar a carga horária de atividades dos alunos é semprebenéfico. Quando realizam atividades bem planejadas, elesparticipam, aprendem e brincam. Boas dicas são jogos educativos,atividades culturais e esportivas. Temos que sair do modelotradicional. Criar algo que instigue a criança a participar. Issoajuda muito no processo educacional. Na escola que lecionotemos um período de recreação, onde tentamos ensinar de formadivertida e interessante. Hoje as crianças ficam muito tempovendo TV ou jogando videogame. Precisamos resgatar antigasbrincadeiras, que acrescentem algo ao processo pedagógico deles.A participação da família também seria importante, pois muitospais jogam a responsabilidade de criar seus filhos para a escola.”

Maria Neuzi Barbosa Zeni leciona para alunos de 1ª a 4ª série da Escola

Unidocente Municipal Fazenda Santa Helena, em São Domingos do Norte.

SOS Saúde

“Acredito que manter o aluno por mais tempo na escola deveriaser uma política pública para todas as escolas. Dando ênfase aoque a escola tem a oferecer ao aluno, mesclando o conteúdodas disciplinas com as atividades lúdicas e esportivas, teríamosum melhor rendimento dos estudantes. Os alunos pedem aulasdiferentes, que trabalhem as matérias de uma outra forma quenão seja o dia-a-dia de quadro e giz. Ter mais tempo na escolapossibilita trabalhar as atividades que o aluno gosta e nas quaisse desenvolve bem. Focando no Enem, acredito as escolas queocupam os três primeiros lugares no ranking já estavamtrabalhando com os alunos voltados para a estrutura do exame,e por isso alcançaram o melhor resultado. A escola deveriaprivilegiar o que vai ser cobrado das disciplinas na prova, comoaulas específicas de Redação, Matemática, conhecimentosgerais, entre outras.”

Heloisa Helena C. Coelho é professora de Língua Portuguesa e Inglesa na

EMEB Professora Gércia Ferreira Guimarães, em Cachoeiro de Itapemirim. .

�Converse com seus alunos sobre as dificuldades para se conseguir atendimento médico nasunidades de saúde e sobre a superlotação dos pronto-atendimentos (PAs), relatados recentemente nosveículos de comunicação do Estado.�Questione os motivos da greve de médicos que atuam no setor público de saúde, avaliando ascondições de higiene e a infraestrutura dos seus locais de trabalho.�Converse sobre as greves nos setores essenciais (educação, transporte, saúde, etc), refletindo sobrecomo elas afetam diretamente a população que necessita desses serviços no dia-a-dia.�Divida a turma em dois grupos e promova um debate. No primeiro grupo os alunos deverão estarem defesa dos médicos no que se refere à greve ser um direito constitucional de todos ostrabalhadores. O segundo grupo fará a defesa da população que sofre em meio a esse caos enquantoaguarda uma solução.�Comente sobre o sofrimento de quem já perdeu parentes ou amigos próximos por falta deatendimento médico. Peça que os alunos relatem situações dessa natureza que pessoas próximas aeles já vivenciaram.�Leia a matéria “Atendimento médico VIP na Assembleia e filas nos PAs”, publicada no jornal AGAZETA, no dia 14/05/09, na editoria Dia a dia. Promova uma discussão em sala de aula sobre ofato de muitas pessoasficarem esperando horas paraserem atendidas enquanto osfuncionários da Assembleiada Capital e seus familiarestêm médicos à disposiçãodeles, pagos com dinheirop ú bl i c o .�Escreva um textocoletivo sobre esseassunto e envie para aOpinião do Leitor(car [email protected]) para serpublicado no jornal AG A Z E TA .

Atendimento médico VIP naAssembleia e filas nos PAs

Enquanto os problemas de superlotação e falta de profissionais são constantes nospronto-atendimentos e hospitais do Estado, a realidade em um determinado posto médico, tambémsustentado com dinheiro público, é muito diferente. O local, que oferece serviços de odontologia,pediatria, clínica geral e primeiros socorros, fica no primeiro andar da Assembleia Legislativa doEspírito Santo. A Diretoria de Serviços Médicos da Casa tem nada mais nada menos do que 28servidores, incluindo estagiários e funcionários administrativos. Dentre eles, 11 são da área médica –seis médicos, três dentistas, uma enfermeira e uma assistente social – e trabalham durante seis horas,para manter a unidade funcionando das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. O centro médico naAssembleia é considerado excelente pelos funcionários. Faz sentido, já que na manhã de ontem,quando a reportagem estava no local, apenas uma pessoa esperava por atendimento. Isso porque osserviços são voltados apenas para funcionários e dependentes, como pais, cônjuges e filhos. Asituação é completamente oposta, por exemplo, no Pronto-Atendimento da Praia do Suá, em Vitória,onde é comum esperar mais de duas horas para ser atendido.

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JUNHO DE 20094 5

Heróis do cotidiano

O b j e t i vo s :�Utilizar o jornal como suporte criativoe reflexivo.� Explorar o jornal como suporte deexpressão plástica.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa sobre os heróis preferidosdos alunos (Um fato marcante foi queem todas as turmas não houve escolhade personagens históricos, políticos ousociais do passado ou da atualidade. Aescolha de todos eles neste primeiromomento estava relacionada a pessoasdiretamente ligadas a cada um atravésde laços de parentesco como pai, mãe eavós, ou através de laço espiritual, sendoJesus Cristo bastante citado).�Apresentação, pelo professor de His-tória, de alguns mitos que marcaram aHistória, sendo uns dignos de admi-ração e outros impostos equivocada-mente através dos tempos.� Análise de personagens da atualidadeque muitas vezes passam despercebidosnos jornais que, ao serem jogados no lixo,

tornam-se esquecidos definitivamente.�Leitura do jornal e escolha de um fatoou de um personagem que tenha pro-vocado a admiração do aluno.� Destaque de uma notícia e, pos-

teriormente, de uma imagem acom-panhada ou não de uma manchete.� Reflexão sobre a escolha, compar-tilhando-a com os colegas.�Utilização de cores e texturas para darmaior visibilidade ao personagem es-colhido.�Relatos orais ou escritos envolvendo oque acharam do jornal como suporte detrabalhos de arte, o motivo da escolhadestacada, o envolvimento pessoal naatividade proposta e as dificuldadesencontradas.

Comentário:“A avaliação foi baseada no relatórioindividual e no acompanhamento doaluno em todo o processo vivenciado.Foram valorizados dessa forma o fazerreflexivo, a tomada de decisão e aopinião emitida por cada um.”

Professor(a): Tânia MonneratEscola: EMEF Álvaro de Castro Mat-tosSérie: E JAMunicípio: Vi t ó r i a

Audiência de programasO b j e t i vo s :� Aguçar o olhar crítico sobre pro-gramas de TV.� Refletir sobre a audiência, dandopreferência a programas com conteúdoe d u c a t ivo .

D e s e nvo l v i m e n to :�Formação de duplas e distribuição dojornal para manuseio e conhecimentode suas partes (manchete, Classifi-cados, Opinião do leitor, Política, Eco-nomia, etc).� Identificação, no Caderno Dois dojornal A GAZETA, da programaçãodiária de TV em emissoras de canaisabertos. Seleção de alguns programas

de informação e entretenimento.� Pesquisa no jornal de informaçõessobre livros, filmes, músicas e ar-tistas.� Comentário sobre programas de in-formação que apresentam matériaseducativas e sobre os que apenas en-tretêm.�Como tarefa de casa, análise junto àfamília de quais são os programasconhecidos e assistidos por ela.� Em sala de aula, reflexão sobre osprogramas veiculados pela TV, ques-tionando se ajudam na educação daspessoas ou não (ênfase em valorescomo respeito e honestidade).� Listagem dos programas mencio-

nados no caderno, construindo gráficode acordo com a audiência do aluno eda família.�Confecção de cartaz coletivo.

Comentário:“A atividade despertou o interessee a curiosidade dos alunos para oque assistem na TV. Perceberamque nem tudo que é exibido educa.O olhar crítico passou a serimpor tante.”

Professor(a): Luciana Sant’AnaEscola: EMEF Luiz Dalla Bernar-dinaSérie: 3ªMunicípio: Colatina

A Terra pede socorroO b j e t i vo s :� Identificar o jornal como um por-tador de notícias e conhecimentos.� Incentivar o gosto pela leitura dediferentes gêneros textuais.� Levar ao educando informaçõesreais e atuais sobre o nosso planeta.� Promover a conscientização dealunos e pais a respeito da im-portância de se preservar o planetaTerra, bem como promover estra-tégias de mudança em nossas açõesenquanto seres humanos.

D e s e nvo l v i m e n to :� Leitura da reportagem “Lixo es-pacial aumenta muito e preocupa oscientistas”, publicada no jornal AGAZETA, no dia 22/02/09.� Debate sobre o assunto e ob-servação no planetário do SistemaSolar. Localização da Terra e si-mulação da figura apresentada nojornal A GAZETA (parte da re-por tagem).� Montagem de maquete demons-trando como era o Sistema Solar, emespecial o planeta Terra, antes edepois do lixo espacial.

�Entrevista com os pais: Como era omeio ambiente no passado e comoele é hoje?�Montagem de álbum ilustrativo “ATerra pede socorro” no qual osalunos, através de desenhos, des-creveram como o nosso planeta vemsofrendo devido à ação do homem.� Comentário sobre a reportagemlida às outras turmas da escola.� Exposição dos trabalhos realiza-dos.

Comentário:“A realização dessa atividade foibastante significativa, poismobilizou toda a comunidadeescolar acerca da problemática queé a degradação do meio ambiente.As crianças de hoje serão osadultos de amanhã, e para quesejam adultos conscientes é precisodesde já motivá-los à cidadania.”

Professor(a): Andréa LorenciniCostaEscola: EMEF Dr. Raul GiubertiSérie: 3ªMunicípio: Colatina

E eu com a crise!?O b j e t i vo s :�Conhecer o jornal e seus cadernos.� Trabalhar habilidades de leitura dejor nais.�Desenvolver uma postura crítica dian-te da realidade econômica que estamosv ive n d o .� Interpretar notícia do jornal A GA-ZETA, emitindo opinião pessoal críticaa partir das informações contidas nela.� Debater o tema da crise entre osj ove n s .

D e s e nvo l v i m e n to :�Conversa com os alunos para saber setêm o hábito de ler jornais diaria-mente.�Apresentação do jornal A GAZETA e

de seus cadernos, focando no estudo demanchetes e de figuras a elas re-lacionadas.� Formação de grupos na sala paraleitura da matéria “A primeira crise agente nunca esquece”, publicada nojornal A GAZETA, de 22/02/09.� Debate nos grupos sobre como osjovens devem economizar para poderajudar os pais com a renda da família.� Conversa sobre o tema Desemprego,que é tão presente nessa época de crise.�Depoimentos de alguns alunos sobrecomo a crise tem afetado a vida emf amília.

Comentário:“Realizar essa atividade foi muito

importante para mostrar aos alunosque a crise é um tema que estápresente em nosso cotidiano e afetanossas ações. Eles começaram apensar de uma forma mais críticasobre o assunto no sentido deconsumir menos aquilo que ésupérfluo. Alguns até pensaram que deagora em diante só irão gastar comaquilo que é necessário e procurarãoajudar nas economias da casa.”

Professor(a): Thaís Damasceno Bar-cellosEscola: EMEF Dr. Octávio Manhãesde AndradeSérie: 7ªMunicípio: Colatina

Sinais de violência no mundoO b j e t i vo s :� Identificar os vários tipos de vio-lência no mundo de hoje.� Interpretar notícias de violência ebuscar entender as suas causas.� Desenvolver o senso crítico dosalunos sobre o mundo em que vi-ve m o s .

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa com os alunos sobre otema e o lema da Campanha daFraternidade “Segurança pública: apaz é fruto da justiça”.�Identificação dos tipos de violênciaque vivemos no mundo de hoje.�Pesquisa em jornais de notícias deviolência no dia-a-dia, lembrandoalguns acontecimentos de violênciacontra crianças, mulheres, jovens epopulação em geral.

�Levantamento de ações criminosasque estão na mídia e no jornal AG A Z E TA .� Confecção de cartazes sobre otema “A violência no mundo dehoje”, retratando todos os acon-tecimentos recentes de violênciacontra a vida e contra a nação.

Comentário:“Os alunos ficaramextremamente entusiasmadoscom a atividade e puderamrelatar atos de violência quevivem no seu dia-a-dia e tambémque refletem na escola.”

Professor(a): Eglieni TrevezaniEscola: EMEF Braço do SulSérie: 5ª a 8ªMunicípio: São Domingos doNor te

Ler é tudo de bom...O b j e t i vo s :� Formar alunos leitores de diversostipos de texto.�Valorizar o jornal como um mundode leitura atualizada que nos auxiliana vida.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa com os alunos sobre oconteúdo do jornal.� Montagem de uma pasta com re-portagens bem diversificadas, que

percorreu as salas da escola pro-porcionando aos alunos a leitura dostextos e o registro de comentáriossobre eles.�Produção de estatísticas sobrevários bairros com base no ma-terial da pasta.� Comentários relacionados adiferenças culturais, educacio-nais e sociais, após reflexãotendo como ponto de partida os

textos do jornal.

Comentário:“Foi um trabalho maravilhoso e osalunos começaram a gostar dejor nal.”

Professor(a): Carlas WirisaMaioliEscola: Zuleima Forte FariasSérie: 2ªMunicípio: Guarapari

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JUNHO DE 20096

Linguagem e propagandaO b j e t i vo s :�Proporcionar à criança um processo própriode estudo baseado na percepção visual.� Assegurar que através da linguagem dapropaganda os alunos façam uma reflexãosobre o que é certo e errado.�Levar a criança a pesquisar, tendo o jornalcomo um recurso incentivador.� Despertar na criança o interesse pelalinguagem socialmente correta.�Oferecer à criança oportunidade para darexpansão à sua criatividade.

D e s e nvo l v i m e n to :� Reflexão sobre as propagandas, lem-brando que elas aparecem em todas aspartes (principalmente nos jornais), di-recionando os alunos para uma reflexãosobre o que é importante para nós.� Pesquisa em jornais sobre produtos di-versos, criando propagandas (conforme oproduto escolhido pelos alunos).� Conversa sobre a linguagem da pro-paganda que não serve só para venderprodutos, mas pode promover a cons-

cientização do público sobre fatos im-portantes (ex.: Campanha contra a fome,Combate à dengue, etc).�Constatação de que as pessoas nem semprecompram por necessidade, pois a decisãodelas em comprar algo pode ser movida porsentimentos e desejos que foram criados porinfluência da propaganda.

Comentário:“A linguagem, hoje, não é consideradacomo um conjunto de regras para seremdecoradas sem nenhuma finalidade. Nemuma série de longos exercícios semnenhuma prática, nem função para a vidado indivíduo. A linguagem no mundo dehoje surge como elemento fundamentalque unifica toda a atividade escolar.”

Professor(a): Cláudia Clemente Fer-reiraEscola: EMEF Benedita Martins deSouzaSérie: 5ªMunicípio: Guarapari

Leitura de texto informativo

Vacinar é precisoO b j e t i vo s :� Despertar o interesse dos alunospelo jornal, utilizando-o como fontede informação.� Incentivar o gosto pela leitura.�Reconhecer e respeitar os direitosdos mais velhos.� Destacar a importância da vacinacontra a gripe para os idosos.

D e s e nvo l v i m e n to :�Realização de uma palestra so-bre vacinas com técnico em en-fer magem.� Confecção de um cartaz com otema “Vacinar é preciso”.

�Conversa informal sobre os váriostipos de vacinas, destacando a vacinacontra a gripe para os idosos.�Pesquisa em jornais sobre a vacinapara os idosos.

Comentário:“Trabalhar esse tema foi muitobom. Despertou a curiosidade dosalunos, que fizeram váriasperguntas sobre o assunto.”

Professores: Geovânia MonteiroAlves e Betânia dos Santos BatistaEscola: EMEF Gustavo AmbrustSérie: E JAMunicípio: Alto Rio Novo

O b j e t i vo s :� Oportunizar aos alunos não-alfabetizados contatocom textos jornalísticos, entre outros gêneros textuaiscontidos no jornal.�Promover uma aproximação com notícias do dia-a-diade outros locais e comparar com os acontecimentosvivenciados pelos alunos.�Trabalhar a organização através do debate e da roda dec o nve r s a .

D e s e nvo l v i m e n to :�Leitura de uma reportagem com dados estaduais sobrea Dengue, promovendo a sensibilização dos alunos paraa realização de ações contra essa doença (optei pelotexto jornalístico informativo, por ser um texto atual ediferente da estrutura de texto que as crianças co-nhecem).� Roda de conversa sobre o que as crianças sabiam

sobre a doença.�Confecção de um cartaz para exposição no mural daescola.

Comentário:“Acredito ser importante o trabalho com textosjornalísticos mesmo para crianças não-alfabetizadas,pois trata-se de oportunizar as crianças a ter contatocom diversos tipos de textos, enriquecendo assim ovocabulário e dando noção de estruturas de escrita. Aatividade foi muito produtiva, pois levou as crianças auma reflexão sobre a realidade delas e sobre o queacontece também em outros lugares, além das suasc o m u n i d a d e s .”

Professor(a): Lillyam Márcia Bruno de SouzaEscola: Elizário Lourenço DiasSérie: 1ªMunicípio: Guarapari

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JUNHO DE 20097

II Encontro RegionalAlfabeto feito com garrafas

Sugestão da profª Sandra Bozza durante palestra naJornada Pedagógica de Guarapari.

Para trabalhar deitada com as crianças menores: colocar meiocopo de água em cada garrafa para que o vento não leve aoutilizá-las em áreas externas. Para crianças maiores colocar umpouco de areia dentro de cada garrafa e usar em pé.

1ª Oficina Intermediáriana Cidade Saúde

A primeira Oficina Intermediária do Programa A Gazeta na Sala deAula, em Guarapari, teve como tema “A literatura nas páginas do jornal”.A Oficina foi realizada no dia 27 de abril, no auditório Paulo Freire, emGuarapari.

O encontro contou com a presença da Psicóloga Mara Regina daCruz, que ministrou a palestra “As histórias infantis como forma deconsciência de mundo”. Os professores participaram da dinâmica deintegração “Procure seu personagem” e de atividades que envolveram aOficina de Literatura.

Os monitores marcaram presença no IIEncontro Regional do Programa A Gazeta naSala de Aula, que apresentou os objetivos e omaterial da Oficina B, com o tema “Ossegredos do Era uma Vez”. O assunto foiabordado na oficina de manipulação defantoches, com Cleyton Passos e a Turma doFrederico. O encontro foi realizado no dia 15de maio, na Rede Gazeta.

As oficinas de teatro, com Erlon Paschoal, ede xadrez, com Pablyto Robert e Charles Mou-ra, também fizeram parte das tarefas do dia.Para compor o encontro, os monitores visitarama exposição “Por Dentro da Mente de Leonardoda Vinci”, no Palácio Anchieta. Todos se en-cantaram com as obras do artista e parabe-nizaram o Programa pela iniciativa de pro-porcionar ao professor um assunto novo para

trabalhar com seus alunos.A monitora da Secretaria de Educação da

Prefeitura de Vitória, Myriam Pestana, consi-derou a exposição brilhante. “Este tipo de ini-ciativa deve acontecer mais vezes para termos aoportunidade de conhecer coisas novas e ganharsubsídio para trabalhar em sala com os alunos. Éuma exposição inédita. Eu como professora deArte fiquei impressionada com os desenhos queele projetou”.

A exposição exibiu 40 modelos artesanais doartista. “A mostra é extremamente interessante,pois, se naquela época ele pensou em todosestes projetos, imagine se vivesse hoje, comtoda a tecnologia que nos cerca. Leonardo daVinci foi realmente um gênio”, revela Ma-rinalva Loureiro, professora da Escola AntônioPinto Rodrigues.

Jornada Pedagógica em Guarapari

O programa A Gazeta na Sala de Aulamarcou presença na Jornada Pedagógica, noSesc de Guarapari, entre os dias 15 e 17 demaio. O encontro teve como tema “A educaçãoInfantil e o ensino fundamental: a criança comoprincipal sujeito na construção de seuconhecimento”.

Uma das temáticas abordadas na Jornada foi adisciplina de Matemática, considerada um “bichopapão” pelos alunos, e como o professor podefazer para amenizar e reverter esse problema. Apalestra “Resolução de problemas como ponto departida para construção de conceitos matemá-ticos” foi ministrada pela Pedagoga e Mestre emEducação, Ana Ruth Starepravo.

Entre os palestrantes estavam Celso Antunes,que tratou do tema “As novas maneiras deensinar e novas formas de aprender”, e LúciaFidalgo, que explicou sobre a literatura infantile como contar histórias no cotidiano escolar. Oencontro contou também com as palestras “Al-fabetizar cantando: a ludicidade a serviço daleitura e da escrita”, de Sandra Bozza; “O jogoe a aprendizagem na educação escolar”, de MaxHaetinger; e “O desafio de promover a apren-dizagem significativa em sala de aula”, comJúlio Furtado, entre outras.

A coordenação do programa A Gazeta naSala de Aula esteve presente na Jornada esorteou 14 cortesias do evento para monitores.

A coordenadora Cristina Moraes e as monitoras Penha Buloto e Rosina Capistrano prestigiaram o evento

Foto divulgação

Fotos Penha Buloto

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JUNHO DE 20098

Foto divulgação

Para Lúcia, o ato de ler setorna um prazer na vida daspessoas quando elas passama perceber a leitura comoalgo saboroso, necessário.

Valores, diversão e encantamentoLúcia Fidalgo, carioca, é escritora, contadora de histórias, bibliotecária, mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense,

pesquisadora do ALEPH-UFF e professora da Universidade Santa Úrsula (Rio de Janeiro). Começou seu trabalho com a Literatura Infantil em1989, na Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil-FNLIJ. Ganhou o prêmio de autora revelação pela Fundação Nacional do Livro Infantil e

Juvenil, com o livro Menino bom, que também recebeu o selo “Altamente Recomendável para criança”, em 1997.

Alguns de seus livros, como“Com vontade de pintar o mun-do” e “Chico, homem da flo-resta” trazem para as crianças ahistória de grandes brasileiros,como Portinari e Chico Mendes.De onde nasceu o desejo de

escrever sobre personagensreais? Como foi a aceitação des-sas obras pelo público?

Na verdade esses livros fazemparte de uma coleção chamada“Brasileirinhos”, da editora Pau-lus, e foi a editora quem fez oconvite para eu escrever na co-leção. A proposta é muito in-teressante, pois fala sobre as ver-dadeiras “celebridades” brasilei-ras que, muitas vezes, ficam noanonimato e fora da memória daspessoas. Falar sobre esses per-sonagens reais é sempre uma hon-ra e um prazer, que me faz pes-quisar sobre pessoas que têm boashistórias para contar. A aceitaçãodos leitores é muito grande, e elescriam uma grande intimidade comos personagens.

Sua paixão pelos livros é evi-dente e a grande quantidade deobras que possui em seu acer-vo pessoal mostra um poucodisso. De que forma podemostornar o ato de ler um prazer navida das pessoas?

Os livros sempre fizeram parteda minha vida. Costumo fazer aseguinte afirmação: “Diga-mequais são seus livros que eu tedirei quem és”. Os meus livros separecem comigo, são múltiplos evariados. Eles estão por todo ladono meu dia-a-dia. O ato de ler setorna um prazer na vida das pes-soas quando elas passam a per-ceber a leitura como algo sabo-roso, necessário. Não desejo teruma coleção de sapatos, mas amoter uma coleção de livros.

Que dicas poderiam ser da-das para o professor, ao es-colher um livro de literatura pa-

ra trabalhar com seus alunos?Procure conhecer os livros e

veja as possibilidades de leiturasque eles têm. Escolha conhecendoos seus alunos, seus gostos, de-sejos, momentos e idades. Destaforma você pode acertar, pois dáum tiro no alvo. Para que os alunossejam leitores, os professores pre-cisam ser leitores, conhecer livrose saber fazer escolhas.

Fale um pouco sobre a va-lorização das histórias poucocontadas como João Bobo, re-colhida da tradição oral pelosIrmãos Grimm e recontada porAna Maria Machado. É possívelfugir do padrão e trazer para ascrianças histórias que encan-tam e divertem, trabalhandova l o re s?

João Bobo é uma história muitoantiga. Mas, ela talvez não tenhaficado tão famosa quanto Cin-derela, Branca de Neve, BelaAdormecida, por falta de glamour.A sociedade de hoje tem valores

distorcidos. Quem deve vencer é obelo, o poderoso, o rico. Esses sãoos desejos de quem sonha en-contrar o gênio da lâmpada eacredita no superficial e no des-cartável. Mas eu acredito que nós,educadores, devemos mostrar aesses jovens leitores essas his-tórias escondidas e desconhecidasque falem de valores e que tam-bém divertem e encantam.

Comente sobre o papel docontador de histórias no res-gate de lendas e mitos de nossopaís, mantendo viva a memóriado povo brasileiro.

Vejo o papel do contador comode um mediador entre o livro e oleitor. A história contada por ele faznascer o desejo no leitor de quererler o livro novamente ou ler pelaprimeira vez. Quanto às lendas,resgate aquelas pouco ou nada co-nhecidas, que levam para os lei-tores a cultura e a história do país.

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III Encontro Regional(para monitores)

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