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Período de 08 a 12 de junho de 2015 Natal/RN — CEMURE Informativo Especial SME e Instuto C&A promovem nova formação de profissionais de educação infanl O Instuto C&A em parceria com a Secretaria Municipal de Educação realizou de 8 a 12 de junho, o ‘VIII Encontro de Formação e IV Forma- ção Inerante do Projeto Parala- pracá - Ciclo II’, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). O evento reunio assessores, supervisores e gerentes de educação infanl e profissionais das Secretarias Municipais de Edu- cação local e também de Maceió, Maracanaú (CE), Olinda (PE) e Ca- maçari (BA), municípios parcipan- tes do projeto Paralapracá, além de representantes do Instuto C&A. A abertura do evento foi realizada pela secretária Municipal de Educa- ção, a professora Jusna Iva de Ara- újo e contou também com as pre- senças da diretora do departamento de Educação Infanl Marise Guerra, das representantes do Instuto C&A, Patrí- cia Lacerda e Janine Schultz, com a re- presentante da Avante, Monica Sâ- mia e de Selma Be- daque, assessora do projeto Paralapracá em Natal. A secretária de Educação de Natal, a professora Jusna Iva deu boas vindas aos presentes e disse que esses encontros são importantes para garanr uma educação infan- l com qualidade social e de inclu- são. “A formação é o componente fundamental e indis- pensável para a quali- dade do ensino ser ainda melhor. A rede municipal avançou muito com o Parala- pracá, que iniciou em 30 de nossos Centros Municipais de Educa- ção Infanl (CMEI) em 2013, e já expandiu para toda os outros 42 CMEIs”, disse Jusna Iva. Após a solenidade de abertura o encontro teve inicio com a realiza- ção de duas mesas redondas com os temas: ‘A experiência do Progra- ma Prazer em Ler e as interfaces com o Paralapracá’ e ‘Comparlhamento de prácas do Paralapracá em Natal: aprendiza- gens possibilidades e desafios’. A primeira mesa foi mediada pela secretária de Educação de Natal e contou com a parcipação da ges- tora do CMEI Amor de Mãe, Ana Karla Gomes de Araújo que falou do projeto ‘Os saberes e sabores da leitura literária’, que trabalha a contação de histórias para bebês e a experiência de trazer a família para contar historias para as suas crianças. “Nosso objevo é incen- var o gosto pela leitura pelas crian-

Edi��o especial

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Informativo da SME, Natal, Brasil

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Período de 08 a 12 de junho de 2015

Natal/RN — CEMURE

Informativo Especial

SME e Instituto C&A promovem nova formação de profissionais de educação infantil

O Instituto C&A em parceria com a Secretaria Municipal de Educação realizou de 8 a 12 de junho, o ‘VIII Encontro de Formação e IV Forma-ção Itinerante do Projeto Parala-pracá - Ciclo II’, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure). O evento reunio assessores, supervisores e gerentes de educação infantil e profissionais das Secretarias Municipais de Edu-cação local e também de Maceió, Maracanaú (CE), Olinda (PE) e Ca-maçari (BA), municípios participan-tes do projeto Paralapracá, além de representantes do Instituto C&A. A abertura do evento foi realizada pela secretária Municipal de Educa-ção, a professora Justina Iva de Ara-újo e contou também com as pre-

senças da diretora do departamento de Educação Infantil Marise Guerra, das representantes do Instituto C&A, Patrí-cia Lacerda e Janine Schultz, com a re-presentante da Avante, Monica Sâ-mia e de Selma Be-daque, assessora do projeto Paralapracá em Natal.

A secretária de Educação de Natal, a professora Justina Iva deu boas vindas aos presentes e disse que esses encontros são importantes para garantir uma educação infan-til com qualidade social e de inclu-são. “A formação é o componente fundamental e indis-pensável para a quali-dade do ensino ser ainda melhor. A rede municipal avançou muito com o Parala-pracá, que iniciou em 30 de nossos Centros Municipais de Educa-ção Infantil (CMEI) em 2013, e já expandiu para toda os outros 42 CMEIs”, disse Justina Iva.

Após a solenidade de abertura o encontro teve inicio com a realiza-ção de duas mesas redondas com os temas: ‘A experiência do Progra-ma Prazer em Ler e as interfaces com o Paralapracá’ e ‘Compartilhamento de práticas do Paralapracá em Natal: aprendiza-gens possibilidades e desafios’. A primeira mesa foi mediada pela secretária de Educação de Natal e contou com a participação da ges-tora do CMEI Amor de Mãe, Ana Karla Gomes de Araújo que falou do projeto ‘Os saberes e sabores da leitura literária’, que trabalha a contação de histórias para bebês e a experiência de trazer a família para contar historias para as suas crianças. “Nosso objetivo é incenti-var o gosto pela leitura pelas crian-

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ças e comunidade”, disse. A segunda mesa redonda foi media-da pela assessora do Paralapracá do Instituto C&A, Selma Bedoque e contou com a participação dos CMEIs Fernanda Jalles, Irmã Dulce Maria Ilka e Moema Tinôco. O CMEI Professora Maria Ilka falou do pro-jeto “Explorando o mundo da arte a partir das diversas linguagens”, que originou a ‘I Mostra de Artes’, com telas de criação das crianças. “Esse projeto proporcionou uma experi-ência muito rica, e todos os pais valorizaram muito o trabalho da escola. A criança é oportunizada a produzir arte e ficam felizes com o trabalho”. Estão previstos ainda na programa-ção que segue até a próxima sexta-feira, 12 de junho, uma série de diá-logos para aprofundar as concep-ções sobre literatura, narrativas orais e cultura comunitária, além do contato com experiências bem-sucedidas na educação realizadas em Natal, a fim de alinhar as possi-bilidades e os desafios para imple-mentá-las nos demais municípios participantes. Discussões sobre te-matização da prática e leitura e es-crita na educação infantil também estão em pauta, além de apresenta-

ções de narrativas da cultura po-pular e narrações sobre educação infantil e cultura, comandadas pe-las especialistas convidadas, pro-fessora-doutora Cláudia Pimentel e professora Vera Santana. Esse é o II ciclo do Paralapracá, que se iniciou em 2013 e, no ano passado, formou 2 mil professores e 358 coordenadores pedagógicos. Mais de 51 mil crianças de 392 creches e pré-escolas foram aten-didas. Concebido para atuar em duas linhas de ação complementa-res, a formação continuada de profissionais de educação e o aces-so a mate-riais de qualidade, tanto para as crianças quanto pa-ra os pro-fessores, o projeto Paralapracá tem um processo de forma-ção dos docentes que se ba-

seia nas Diretrizes Curriculares Naci-onais para a Educação Infantil. Seu desenvolvimento prioriza seis eixos: brincadeiras, artes visuais, música, literatura, exploração do mundo e organização do ambiente. O traba-lho é realizado com base no estabe-lecimento de alianças com as Secre-tarias Municipais de Educação, sele-cionadas para participar do projeto por meio de edital. A formação é promovida em parceria técnica com a Avante Educação e Mobilização Social, organização sem fins lucrati-vos, com sede em Salvador.

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Questionamentos sobre a leitura permeiam discussões do segundo dia do Paralapracá

Em um dia todo dedicado à impor-tância do desenvolvimento da leitu-ra e da escrita na Educação Infantil, os participantes do VIII Encontro do Programa Paralapracá, contaram com a presença da educadora e doutora na área, Cláudia Pimentel. Em dois momentos extremamente ricos, assessores, gestores e coorde-nadores dos 30 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da rede pública de Natal tiveram uma verda-deira aula. A parte da manhã ficou justamente sob o comando da professora Cláu-

dia Pimentel, em sua palestra “A leitura e a escrita na Edu-cação Infantil: diálogos com as diretrizes nacionais e o Paralapracá”, durante sua fala, a educadora fez aponta-mentos importantes sobre as diretrizes, citando diversos teóricos e contextualizando todas as práticas do progra-ma com as políticas públicas e as possibilidades de desen-volvimento da criança.

Alguns pontos foram bastante re-forçados, como a garantia de vagas e obrigatoriedade de matrículas para as crianças de 4 e 5 anos, com um crescimento de demanda em torno de 30%, o que representa uma maior necessidade de atendi-mento por parte das redes munici-pais em todo o Brasil. “As crianças precisam de uma atenção especial, principalmente os bebês, em fase de creche, no tocante à leitura e desenvolvimento da escrita”, res-saltou Pimentel. No entanto, a edu-cadora reforça seu pensamento

com um alerta: “o trabalho com a literatura infantil é fundamental, mas a criança precisa de todo o tipo de informação. Crianças são ávidas de informação e cabe ao professor fazer a diferenciação desta leitura”. Mas o que ensinar? Como fazer? Essas perguntas que povoam a men-te dos educadores foram também colocadas durante a palestra. Cláu-dia Pimentel destacou o desejo que o livro, os personagens e a história desperta na criança. Daí a importân-cia de se trabalhar com acervo, ga-rantindo a todos do grupo o contato físico com a obra. Por fim, Cláudia Pimentel abriu algu-mas questões que valem a reflexão de todos: o que é ser professor na Educação Infantil? Quais são as con-cepções de criança, infância e lin-guagem? Como pensar práticas com bebês e crianças como leitores e autores? Quais estratégias aproxi-mam o diálogo com as famílias, con-siderando a leitura dentro e fora da Escola? As respostas ficam a cargo de cada educador.

Música, contação de histórias e brincadeiras de rodas marcaram o Paralapracá

Boi de Reis, contação de histórias, cordel, brincadeiras de roda. Os pre-sentes do VIII Encontro do Progra-ma Paralapracá participaram de di-versas atividades que remetem dire-tamente à infância, através da cul-tura popular de diversos bairros de Natal. De Felipe Camarão, na Zona Oeste, o Boi de Reis da mestre de cultura popular, Isa Galvão. Acom-panhada de algumas crianças, entre elas, o seu neto Fausto, a mestre mostrou o quanto é rica a cultura

desenvolvida no bairro e o quanto os centros de Educação Infantil se beneficiam deste ambiente cultu-ral. O encontro aconteceu até a última sexta-feira (12), no Centro Municipal de Referência em Educa-ção Aluízio Alves (Cemure). Mestre Isa participou do evento por intermédio do Projeto Conexão Felipe Camarão, que há mais de 10 anos vem transformando o cotidia-no do bairro com o resgate das raízes culturais.

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EXPEDIENTE Prefeito: Carlos Eduardo Nunes Alves Secretária: Justina Iva de Araújo Silva Secretária Adj. Gestão Pedagógica: Judineide Domingos Campos

Secretário Adjunto de Gestão Escolar: Pedro Jorge C. F. Silva. Secretário Adjunto de Administração Geral: George Câmara. Equipe de Comunicação: Assessora de Comunicação: Jacqueline Serafim. Jornalista: Ana Flávia Menezes. Estagiária de Jornalismo: Débora Anne Lima

Assistente de Comunicação: Felipe Dantas. Fotógrafos: Adrovando Claro; Manoel Barbosa. Informativo Semanal produzido pela Assessoria de Comunicação da Secreta-ria Municipal de Educação. Para receber o informativo e sugerir pautas, envie e-mail para : imprensaeducaç[email protected]

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Em seguida foi a vez da cordelista Sirlia Lima que, muito mais do que artista popular, e professora do Centro Municipal de Educação In-fantil Padre Sabino e, juntamente com seus alunos, já lançou mais de 300 cordéis, entre os anos de 2008 e 2015. “Uso o cordel em sala de aula, com meus alunos, com histó-rias contadas para eles ou até mes-mo por eles. O resultado é fantásti-co, com uma maior integração e participação de todos”, afirmou Sir-lia. O bairro de Ponta Negra, mais preci-samente a Vila, foi representada por Dona Maria Helena, professora apo-sentada e avó em atividade. Com toda a sua sabedoria, subiu ao pal-co, sentou em uma cadeira de ba-lanço e contou diversas histórias, da

vida real e do ima-ginário popular, mas que lhe ajuda-ram em seu traba-lho na formação dos alunos. “Até hoje encontro meus ex-alunos que me agradecem por tê-los colocado em contato com a lei-tura”. Como dica, Maria Helena enfa-

tizou que o uso da dramatização, contação de história, musicaliza-ção sempre foram instrumentos presentes em sua sala de aula. Opiniões “Participar dos encontros do Para-lapracá é uma retroalimenta-ção no processo de formação dos educadores da rede. Aqui encontramos novas inspira-ções nas experiências vivencia-das pelos outros municípios participantes, pois estamos em constante evolução e trazendo temáticas importantes. Além disso, temos condições de ou-vir estudiosos tratando sobre os temas abordados, como foi o caso da professora Cláudia Pimentel”. Angélica Araújo - Gerente de

Educação Infantil do Município de Maceió – Alagoas. “Os encontros itinerantes tem sido um fortalecimento para todos os participantes, principalmente pela troca de experiência, havendo uma melhor percepção das dificuldades e das situações que são semelhan-tes em todo o processo. Acredito que o melhor dos encontros é a possiblidade de conhecer a cultura de cada município, as equipes da educação infantil, o que as escolas produzem, ver as crianças em ativi-dades. Tudo isso é a valorização do que é construído no dia-a-dia das escolas”. Simone Silva Oliveira – Supervisora Paralapracá de Camaçari – Bahia.