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Gazeta da pedrA Ano 2 nº6 O ILUMINISMO E A CULTURA Pirenópolis . Goiás . Brasil www.gazetadapedra.com Abril - 2013 Facebook Twitter Confira o jornal nas redes soci- ais. Envie sua história ou notí- cia. A LUZ DA IDENTIDADE PIRENOPOLINA A rua do Rosário de Pirenópolis há algum tempo ganhou um apelido carinhoso de rua do Lazer. E não é para menos, já que ali estão situados bons bares e restaurantes da cidade, além de vasto repertório mu- sical para todos os gostos. Antigamente quem chegasse no início da inclinação da rua, avistava a imponente igreja do Rosário dos Pretos, que foi demolida ainda na década de 1940. No lugar do velho templo existe agora uma praça com um coreto de pedra. Depois do Projeto Candeias, os feios postes de energia elétrica foram substituídos por réplicas de lampiões a gás, com uma luz amarelada que é romântica e gostosa. A atual Rua do Lazer, tão movimentada com bares e restaurantes, antes da década de 1990 não pas- sava de um lugar comum, com residências e vendas (pequeno comércio familiar) de secos e molhados. Antes de descobrirem aqui, os pirenopolinos tinham uma vida pacata de pasmaceira, dessa de ca- deiras nas calçadas e serenatas, de bom papo ao borralho do fogão a lenha e planos bem limitados para os padrões de hoje. LEIA MAIS NA PÁG. 2 A RUA DO ROSÁRIO Por Adriano Curado Pérsio Ribeiro Forzani (Pirenópolis, 8.2.1931) começou a pintar com carvão no adobe dos muros aos oito anos de idade. Leia mais na pag 2 Projetos de planta- ção e reflorestamento. A ONG Fundação Nirvana tem experiência botânica e vivência no bioma cerrado. Pág 7 Vários atletas mostraram saúde no Piri Cross Triathlon 2013 tendo a competição em três modalidades. Pág. 14 MEIO AMBIENTE A Festa do Divino Espíri- to Santo de Pirenópolis, um lou- vor ao Espírito Santo, nas suas diversas manifestações e uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular. Pág 3 Em 14 de maio de 1826 Padre Manuel Amâncio da Luz, mandou, de prata, con- feccionar a coroa do Divino e a ofereceu à Matriz. Veja tam- bém como foi um terço canta- do dos cavaleiros. Pág 3 ESPORTE História Cultura Foto: Click Foto

Edição nº6

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Jornal de Pirenópolis

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Page 1: Edição nº6

Gazeta da pedrAAno 2 nº6

O iluminismO e a cultura

Pirenópolis . Goiás . Brasil

www.gazetadapedra.com

Abril - 2013

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Confira o jornal nas redes soci-ais. Envie sua história ou notí-cia.

A LUZ DA IDENTIDADE PIRENOPOLINA

A rua do Rosário de Pirenópolis há algum tempo ganhou um apelido carinhoso de rua do Lazer. E não é para menos, já que ali estão situados bons bares e restaurantes da cidade, além de vasto repertório mu-sical para todos os gostos. Antigamente quem chegasse no início da inclinação da rua, avistava a imponente igreja do Rosário dos Pretos, que foi demolida ainda na década de 1940. No lugar do velho templo existe agora uma praça com um coreto de pedra. Depois do Projeto Candeias, os feios postes de energia elétrica foram substituídos por réplicas de lampiões a gás, com uma luz amarelada que é romântica e gostosa. A atual Rua do Lazer, tão movimentada com bares e restaurantes, antes da década de 1990 não pas-sava de um lugar comum, com residências e vendas (pequeno comércio familiar) de secos e molhados. Antes de descobrirem aqui, os pirenopolinos tinham uma vida pacata de pasmaceira, dessa de ca-deiras nas calçadas e serenatas, de bom papo ao borralho do fogão a lenha e planos bem limitados para os padrões de hoje. LEIA MAIS NA PÁG. 2

A RUA DO ROSÁRIO Por Adriano Curado

Pérsio Ribeiro Forzani (Pirenópolis, 8.2.1931) começou a pintar com carvão no adobe dos muros aos oito anos de idade. Leia mais na pag 2

Projetos de planta-ção e reflorestamento. A ONG Fundação Nirvana tem experiência botânica e vivência no bioma cerrado. Pág 7

Vários atletas mostraram saúde no Piri Cross Triathlon 2013 tendo a competição em três modalidades.Pág. 14

mEIO AmBIENTE

A Festa do Divino Espíri-to Santo de Pirenópolis, um lou-vor ao Espírito Santo, nas suas diversas manifestações e uma das mais antigas e difundidas práticas do catolicismo popular.Pág 3

Em 14 de maio de 1826 Padre Manuel Amâncio da Luz, mandou, de prata, con-feccionar a coroa do Divino e a ofereceu à Matriz. Veja tam-bém como foi um terço canta-do dos cavaleiros. Pág 3

ESPORTE

História

Cultura

Foto: Click Foto

Page 2: Edição nº6

Expediente

Editor: Adriano César Curado Tiragem: 1.000 exemplaresDiagramação: Diogo Ribeiro Anexo: Boletim da Câmara MunicipalTextos: Adriano César Curado, Diogo Ribeiro e Jota Clavijo Fotografias: Lúcia Costa e Kellen CasaraSite: www.gazetadapedra.com

Quer anunciar no [email protected]

(62) 3331-2420

2 Abril - 2013

Por Adriano Curado

No início da rua, na parte de baixo, morava o médico dr. Cin-val de Carvalho, depois vinham as casas de Soquinho e Belinha, do seu Otávio e dona Rosa, da família Figueiredo, da família Siqueira, da família Jayme, e a da família Lopes, onde hoje está a Pousada Walkeriana, etc. Uma fotografia atual de Lúcia Costa, no mesmo ângulo de uma fotografia genial, tirada até agora por um autor desconhecido por volta de 1886. Ao fundo, a extinta Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída entre 1743 e 1757 quando Meya Ponte ainda era freguesia.

São João na Rua do Rosário

Por Jota Clavijo

A Rua do Rosário é um poemade coloridas bandeiras,um poema de papel, de céu,de lua, de rojões e de estrelas.E festa de São João,tem mastro e tem fogueira,

no festeiro tem canjica,no seu “Quinho” tem a reza, tem quadrilha na ruae tia Rosa na janela. ---Desde a mesa de um bara rua do Rosário e um poemaonde santos e pecadoresdescobrem que a vida é bela,nessa forma sincerade ser feliz.

DO ROSÁRIO AO LAZER

“Tia Rosa na janela” – Recorte em papel – Jota Clavijo

A obra acima de Pérsio Forzani tem característica iluminista, a pintura está carre-gada de simbolismo: a figura do centro repre-senta a verdade, abaixo dela uma luz intensa. (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras abaixo, o mascarado e o cavaleiro cristão, a razão e a filosofia, a sau-dação de ambos empinando os cavalos em sentido à verdade. Iluminismo é um conceito que cria uma síntese em diversas tradições filosófi-cas, sociais, políticas, correntes intelectuais, atitudes religiosas e regionais, a obra se tor-na também matiz do iluminismo católico. O iluminismo foi um movimento cul-

tural no século XVIII, que buscava descen-tralizar o poder da razão. Segundo Martin Frost em The Age of Enlightenment (A Ida-de do Iluminismo) os pensadores iluministas tinham como ideal a expansão de iniciar o conhecimento crítico a todos os campos dos comportamentos do mundo humano. A in-tenção era poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação das cica-trizes de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas asso-ciava ainda a ideologia de conhecimento crí-tico à tarefa de agregar tendências que saía dos fenômenos científicos para transição aos fenômenos humanos e culturais, no intuito de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. A imagem à esquerda desenhado por um francês é uma obra que está também, carregada de simbo-lismo: a figura do centro representa a ver-dade, cercada de luz intensa. Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade. Assemelha-se o conceito figurati-vo da obra acima de Pérsio Forzani, artista plástico de Pirenópolis, que já possui várias obras espalhadas pelo mundo. Segundo ele, a obra acima foi criada para o cartunista Jor-ge Braga. A obra abaixo é uma pintura re-pleta de cores representando a identidade da Festa do Divino Espírito Santo.

Sobre a obra Frontispício da Encyclo-pédie (1772), pintado por Charles-Nico-las Cochin e ornamentado por Bonaven-t u r e - L o u i s Prévost.

PINTURAS PIRENOPOLINAS COM CARACTERÍSTICAS ILUMINISTAS

Na edição anterior publicamos na reportagem “O grandioso engenho” que padre Simeão Estelita Lopes Zédes intitulou a o an-tigo engenho de São Joaquim em 1888, portanto, um documento de compra da fazenda está datado em 1874, quando este padre adquiriu parte das terras. A casa das 365 janelas, construída por Joaquim Alves foi para vivência familiar, não para negócios, ele tratava assuntos de trabalho onde hoje está o atual Museu da Família Pompeu, a casa foi demolida não pelos moradores e sim pelos familiares de seu genro Joaquim da Costa Teixeira em busca de ouro enterrado.

ERRATA

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3Cultura

Por Adriano Curado A festa em louvor ao Divino Espírito Santo é uma manifestação cultural de cunho religioso que se popularizou em diferentes regiões ocidentais europeias a partir da Idade Média. Celebrada cinquenta dias após a Páscoa, comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Na liturgia Católica, essa festa é chamada “Pentecostes”. A festa do Divino foi introduzida no século XIV em Portugal pela rainha dona Izabel de Aragão, casada com o rei dom Diniz. No Brasil esses festejos serviram de artifício de en-cantamento para amenizar choques culturais. De um lado, as tradições dos índios e dos brasileiros mestiços, do outro a in-tenção da Igreja Católica de catequizá-los de maneira branda, sem maiores dissabores. Com a vinda da família imperial para o Brasil, em 1808, as festas populares receberam apoio oficial e até incen-tivo. Entre elas a Festa do Divino. A representação teatral da monarquia era um estratagema eficiente de se semear, na men-te da população, a importância da existência da realeza. Na cidade de Pirenópolis, em 1819, vamos presenciar a surgimento de uma Festa do Divino com as características sociais da época. A escassez do ouro alterou profundamente a sociedade local, com a diminuição do número de habitantes e impacto na economia. Chamava-se Meia Ponte e situava-se estrategicamente nas rotas comerciais imperiais. Era também o segundo núcleo urbano da província e tinha uma boa infraestrutura composta de prédios públicos, biblioteca, templos amplos e casarões sólidos. Sua importância para Goiás e o Brasil, naquela época, certamente está associada aos empreendimentos comerciais do comendador Joaquim Alves de Oliveira. É nesse contexto social que surge a Festa do Divino, comemoração de destaque entre os festejos locais, que tomou contornos peculiares e regionais fir-mados no sincretismo. O pirenopolino sempre foi festeiro e alegre, e doou-se espontaneamen-te ao envolvimento com os preparativos das festividades. Surge então entre os membros da comunidade a figura solene do Imperador do Divino, sorteado entre diversos candidatos, com a responsabilidade de arcar com o grosso das despe-sas, embora recebesse diversas doações e mais a colaboração das folias, que são rituais peditórios de esmolas. É a figura central da festa, tem assento ao lado do sacerdote na igreja e destaque nos meios sociais. Aos poucos a festa agregou elementos de outras manifestações folclóricas e ganhou aspecto grandioso. Temos o cortejo imperial solene, com cordões de

virgens, banda de música, congo, congada. Há também levantamento de mas-tro, queima de fogueira, alvoradas com as bandas de música e de couro, queima de fogos, retretas, tocatas na porta da igreja, zabumbas etc. No início do século XX, a Festa do Divino englobou a festa dos pretos, que são os reinados e juizados, e surgiu uma festa dentro da festa. O engrandecimento da Festa do Divino, no entanto, ocorreu com o iní-cio da encenação das Cavalhadas de Pirenópolis, que se apresentaram pela pri-meira vez em 1826. Era a festa do Imperador Pe. Amâncio da Luz, um homem de destaque na política e na cultura pirenopolinas. Até então a coroa era de ma-deira, mas ele mandou fazer, de prata, tanto a Coroa do Divino quanto o cetro atuais, que já têm 186 anos.

Embora seja desconhecida a origem da figura dos Mas-carados, provavelmente eles estavam presentes nas primeiras cavalhadas. Representam a alegria. Usam roupas coloridas, cavalos enfeitados, falam em falsete para evitar a identifica-ção de sua pessoa. É o povo que se diverte. O coronel lá no alto do camarote não pode impedi-lo de se apresentar, porque o anonimato o protege. Sobre o teatro de revista “As Pastorinhas”, a peça foi tra-zida a Pirenópolis pelo telegrafista nordestino Alonso Macha-do e apresentada pela primeira vez em 1922. Alonso, no en-tanto, não quis doar o texto e as músicas para a cidade, então o maestro Joaquim Propício de Pina e José Assuério copiaram o auto escondido e, apesar da partida do telegrafista, a encena-ção foi incorporada aos festejos do Divino e é apresentada até hoje. A modernização da Festa do Divino se deu com o sorteio de Geraldo de Pina, em 1969, que era deputado federal e tinha

influência em Brasília. Ele foi o responsável pelo novo fôlego da fes-ta, ao promover o início dos festejos com bastante barulho (alvoradas, zabumba e apresentações da Fênix). No dia 24 de maio, sábado do Divino, foi feita uma queima de foguetes que ficou na história, com uma girândola de 10 mil tiros, além de fogo de artifício e disparos de ronqueira. Centenas de meninas vestidas de branco saíram do casarão de seu pai, Lulu de Pina, no rumo da Matriz. Hoje a Festa do Divino de Pirenópolis tem repercussão mundial, embo-ra não deixe de ser uma festa tipicamente pirenopolina. É a espontaneidade do povo em fazer acontecer os festejos que a torna autêntica e imortal. Ao dar o título de patrimônio cultural imaterial do Brasil à Festa do Di-vino Espírito Santo de Pirenópolis, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artísti-co Nacional certamente implementará políticas para sua proteção, com medidas que a salvaguardem dos problemas que possam colocá-la em risco. Manter acesa e viva a Festa do Divino de Pirenópolis é um desafio cons-tante. Mas uma tradição que já dura pelo menos 194 anos não perecerá. Ela será eterna e pulsante enquanto houver um pirenopolino disposto a doar um pouco de si em prol do coletivo.

Festa do Imperador José Abadia de Pina, em 25 de maio de 1947. O corte-jo segue pelo início da rua Bonfim, passando onde hoje está a Ponte de Pedra. No ano passado o escritor Adriano Curado fotografou o cortejo, agora as duas fotos no mesmo ângulo, mostrando a procissão das virgens.

O Padre Manuel Amâncio da Luz, promoveu a primeira Cavalhada. Foi esse padre festeiro que mandou, de prata, con-feccionar a coroa do Divino e a ofereceu à Matriz. O Imperador é coroado no mesmo dia em que se o sorteia. Após a coroação, o Imperador é levado à sua casa em procissão que se acompa-nha de bandeiras, banda de música, alguns grupos folclóricos e uma boa parte da população local juntamente com um aglo-merado. O prateado e o ouro da coroa revela nobreza, realeza e

O terço cantado dos cavaleiros

Na noite do dia 5 de abril, sexta-feira, ocorreu um terço can-tado com presença dos cavaleiros mouros e cristãos na residência da Dona Carmita na Vila Matutina. Foi servido um farto lanche para os ca-valeiros e para os demais presentes

divindade: o Imperador do Divino. Os reis do Reinado. Os cavaleiros Mouros e Cristãos. Trata-se de uma coroa Imperial de 6 braços, fundida em prata. No seu topo um orbe em prata como base para uma cruz e sobre ela uma pomba em ouro com asas estiradas. A Coroa é sobreposta em uma bandeja de pé alta, também em prata. Simbolizam o império do Divino Espírito Santo e seu poder universal. A Coroa e Cetro são im-portantes símbolos da Festa do Di-vino Espírito Santo que integram a cultura pirenopolina e goiana.

na noite da reza. O som da sanfona, cho-calho e pandeiro promoveu a fé com os cantos sagrados, tendo a coroa imperial sobreposta no altar montado na sala. A cidade já no clima da Festa do Divino Espírito Santo. As cavalhadas irão ocor-rer nos dias 19, 20 e 21 de maio, os últi-mos 3 dias da festa, às 13 horas no Cam-po que ocorrem as apresentações.

A FESTA DO DIvINO DE PIRENóPOLIS

UM CORTEJO DO IMPERADOR E O TERÇO CANTADO DOS CAVALEIROS

Na foto abaixo, da esquerda à direita, o 195º Im-perador, Benedito Felix da Costa Ferreira, Adail Cardoso, Dona Carmita e Toninho da Babilônia.

Pintura de Sérgio Pompêo

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4 CINEMA

“... Isto é uma Babilônia.” Em cinco de março o jornal Matutina Meya-pontense completou 183 anos de história. E no dia 28 de março, terminaram as gravações do documentário épico “Babilônia” que apresenta uma dramatização, com encenações cinematográficas, do ano de 1874, quando o padre Simeão Estelita Lopes Zedes nomeou o antigo engenho de São Joaquim como Babilônia,

devido a grandiosi-dade da estrutura em que a sede foi construída. A pro-dução é da Bume-rang Produções, com apoio da Lei Goyazes através da Secretaria Estadual de Cultura. Um curta - me-tragem de 20 mi-nutos dirigido por Celson Martins, com a coordenação artística de Carlos Del Pino, direção de fotografia assi-

nada por Alexandre Brum (Berra) e a direção de pro-dução realizada por Itamar Gonçalves. Durante as gravações, o set da fazenda que mantinha toda sua decoração da época teve os deta-lhes ajustados por Demétrio Pompeu de Pina, que as-sinava a direção de arte. O figurino também foi idea-lizado por Demétrio compondo todas as roupas e os

acessórios dos personagens, resgatando o visual dos cos-tumes do século XIX. O som dirigido por Chiquinho Bororo captou todos os decibéis do tilintar das porcelanas, o mascar do milho pelo boi Gaeseiro, o andar da bota de Joaquim Alves sobre o piso de ma-deira e o socado do monjolo no pilão. Os detalhes da produ-ção foram bem observados

para que os elementos do filme envolvessem a época em que se passa a trama.

A narrativa conta com depoimentos de Pompeu Cris-tovam de Pina, João Guilher-me e Telma Lopes Machado. O filme vai mostrar um pouco da história do Co-mendador Joaquim Alves de Oliveira (foto à esquerda), um benemérito personagem de Pirenópolis, que construiu o antigo engenho de São Joa-quim, a casa das 365 janelas e fundou o primeiro jornal do Centro-Oeste, este persona-

gem sendo interpretado por Ziquinho. Os protagonistas também foram o capataz do Comendador, atuado por Toninho da Babilônia

e o padre Simeão Estelita Lopes Zédes, interpretado pelo ator Itamar Gonçalves, (foto à esquerda) que che-gou a cavalo na fazenda ex-pressando “Isto é uma Ba-bilônia” devido o tamanho do patrimônio. A história da fazenda Babilônia, cons-truída por escravos no final do século XVIII, tombada como Patrimônio Nacio-nal pelo IPHAN, represen-ta um estabelecimento de

grande importância no cenário econômico, social e cultural para Goiás e para o Brasil. A obra está em fase de pós-produção e pre-

visto para estrear em maio deste ano. Celso Martins que dirigiu a obra é cineas-ta goiano, participou em mais de 70 longas em todo o Brasil e exterior, também participou de produções de novelas como Rei do Gado. Foi diretor de platô dos filmes Tainá 1, 2 e 3. Dirigiu e roteirizou alguns

filmes, dentre eles, Ribeirinho e Chico Doido. Atual-mente envolvido na direção do longa A Última Co-mitiva, também no estado de Goiás. Fotos: Kellen Casara Por Diogo Ribeiro

OS BASTIDORES DO DOCUMENTÁRIO ÉPICO BABILÔNIA

A história do Filme “O Tronco” rodado em Pirenópolis em 1998 foi inspirado em um fato que ocorreu na cidade de Dianópolis no Tocantins. A pin-tura de Pérsio Forzani, artista plástico de Pirenópolis, reproduziu em arte a cidade cenográfica do filme, a Região do Duro em 1919, atual cidade de Dianópo-

lis. O enredo se baseia no Juiz Celso Calmon No-gueira da Gama que foi desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás, no governo de Brasil Ramos Caiado, na época, deu origem aos desentendimentos que culminaram com a CHACINA DO DURO. Tornou-se famoso pela sua interferência nos conflitos de São José do Duro, hoje Dianópolis, no Estado do Tocantins, envolvendo a família do Depu-tado Estadual Abílio Wolney e a Força Pública Esta-dual, no Governo do Desembargador João Alves de Castro. Tais fatos, ocorridos no dia 16 de janeiro de 1919, na chamada QUINTA-FEIRA SANGRENTA, quando nove pessoas foram assassinadas acorrenta-das ao tronco, deram origem ao romance de Bernar-do Élis “O TRONCO”. O filme do mesmo nome, di-rigido por João Batista de Andrade, em que Antônio Fagundes faz o papel do Juiz Carvalho, que é o Juiz Celso Calmon Nogueira da Gama, da história origi-nal, filmado na cidade cenográfica em Pirenópolis, em 1998. Conforme versão popular, na região, as ín-dias Tapuia em suas andanças pelos arredores,

encontraram pedras amarelas que ingenuamente foram leva-das aos Jesuítas. Estes, claro, constataram que as tais pedras eram pepitas de ouro. Em de-corrência deste ato os índios ficaram responsáveis pela ex-tradição aurífera, tornando o lo-cal conhecido como “As Minas das Tapuias”, daí derivando os nomes D’oiro, D’ouro e Região do Duro. Em Dianópolis pouco se conservou da arquitetura. O centro histórico da cidade, si-tuado em torno da Praça Cel. Wolney é composto de prédios residenciais, restando duas ca-sas do século passado. Essas ca-sas mantêm suas características originais (foram construídas em 1885 e 1892, respectivamente). Além desses imóveis restam também cerca de meia dúzia

de casas, que conservam o aspecto original, porém, retratam um estilo já do inicio do século passado, por volta dos anos 30 e 40. Hoje há uma capela em homenagem às 9 pessoas assassinadas, no centro de Dianópolis, cidade localizada no sudeste do Tocan-tins, próximo a divisa com a Bahia, aos pés da Serra Geral nas proximidades do sul do Jalapão.

A INFLUêNCIA DA COLUNA PRESTES EM PIRENóPOLIS

A PASSAGEM PELA FAZENDA BABILÔNIA E A TOCAIA DO GOVERNO CONTRA SANTA DICA

O contexto histórico da Coluna Prestes iniciou com as insatisfações com a Primeira Repúbli-ca, ou República Ve-lha nos anos 20 do século passado, épo-ca marcada como o período da Repúbli-ca dos Coronéis. Um movimen-

to liderado por várias correntes políticas, que exi-giam o voto secreto, maior centralismo na política e ensino público através do qual acreditavam em um maior acesso da população carente às informações. A união da Coluna, formada por capitães e tenentes da classe média, formou-se após a derrota do movimento paulista de 1924, pregando contra o governo federal em comícios e manifestos que de-nunciavam o governo de Washington Luís. Partiu do município de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul e percorreram 25 mil quilômetros pelo Brasil, fazendo fama e glória mesmo não conse-guindo seu atento, derrotar a política do governo. A marcha foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolí-via na fronteira com o Brasil. O movimento liderado com um pelotão de 1.500 jovens, pelo gaúcho Luiz Carlos Prestes, que conseguiu acender com sua marcha revolucionária o estopim para mudanças radicais e foi sem saber

O Tronco, um filme baseado numa história real

Page 5: Edição nº6

5Fatos e crônicasbase para os caminhos da revolução de 1930, onde a República Velha viria a cair em outubro de 1930 com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. Logo em outubro de 1933, surgira a nova capital de Goiás, Goiânia. Luiz Carlos Prestes ficou conhecido como cavaleiro da esperança por essa marcha, que logo se ingressou no Partido Comunista Brasileiro, na luta contra os poderes dominadores da burocracia e dos setores elitistas. Hoje há descedentes de Luiz Carlos Prestes em Pirenópolis, ele foi casado com a alemã Olga Be-nário, que inspirou o filme de Jayme Monjardim. Em outubro de 1924, Luiz Carlos Prestes foi ao encontro dos revoltosos paulistas sob o comando de Miguel Costa. O encontro das duas colunas foi com uma reunião de Luiz Carlos Prestes e Miguel Costa, que analisaram a ideia do movimento. Prestes dizia que não iria abandonar o movimento, evitando choque direto com o inimigo, chegaria onde quisesse indo contra a ideia de emigração, já que encontrava sua milícia bem armada e municiada, criando um re-agrupamento das duas forças, do Rio Grande do Sul e de São Paulo, nascendo assim, a Coluna Prestes, fruto do Movimento Tenentista que também visava romper os vícios da política brasileira da época, inte-grado pelo então sobrevivente militar Siqueira Cam-pos. A PASSAGEM EM PIRENóPOLIS Chegou a notícia em Pirenópolis de que a Coluna, comandada pelo tenente Siqueira Campos, estava se deslocando rapidamente em direção a cida-de. Segundo José Mendonça Teles foi um rebuliço, muita gente fugiu para os sítios e fazendas, e outros, sem outra alternativa de fuga, foram para a Matriz rezarem com medo, ante a chegada dos revoltosos. Manoel Mendonça, conhecido como Néco, tio do escritor José Mendonça Teles, morava em Pi-renópolis e mandou sua família para a Fazenda Cai-çara, já que resolveu enfrentar a Coluna comandada por Siqueira Campos. Néco convocou todos os homens válidos a defenderem a sua cidade. Contagiados pelo espírito combativo e entusiasmado de seu Néco, organizou--se uma tropa de civis para esperar os revoltosos na Cruz das Almas. A cruz, nesse tempo ficava em mé-dia de 2 quilômetros da cidade na antiga estrada das Furnas, ligação com Anápolis. A tocaia armada, seu Néco, na hora aprazada chamaria os homens para o combate. Distribuíram armas, carabinas Winchester, calibre 44 e uma bolsa cheia de balas para cada ho-mem. Às 2 horas da manhã, saiu seu Néco de sua casa na Rua Direita, esquina do beco, que ligava à Rua Nova e começou a chamar os companheiros, mas faltava um que morava mais distante do centro. Bateram à janela e gritaram: “tá na hora”. Todos ficaram surpreendidos quando a janela se abriu e um braço apareceu segurando a carabina e o saco de balas, e uma voz medrosa dizia “tá aqui a carabina e os saco de balas. Minha mulher disse que eu não presto para estas coisas.” Afinal não houve o combate porque a Coluna não entrou em Pirenópolis, seguindo em direção a Jaraguá. O tenente Siqueira Campos chegou à fazenda Caiçara, município de Pirenópolis ao meio-dia. Foi atendido por Sansão, que era filho do padre Simeão

Estelita Lopes Zédes. A esposa de Sansão era tia de José Mendonça Teles, irmã de seu pai, Humberto Mendonça. Siqueira cobrou de Sansão uma contribuição “voluntária”, havendo muita recua e muita renego-ciação. Enquanto negociavam o valor do resgate, os soldados invadiram a casa e entraram nos quartos da família, com direito a gritos, choro e correria. Eles procuravam ouro, dinheiro e joias escondidas nos quartos. Sansão protestou junto a Siqueira Campos, por aquele abuso. Um dos revoltosos, um gaúcho, louro de

olhos azuis, e n c o n t r o u um berço no quarto prin-cipal da casa, que estava uma meni-na também loura e com olhos muito azuis. Tinha poucos me-ses de vida,

estava lá com a mãe e os irmãos, escondida dos revol-tosos. O gaúcho começou a chorar, comovido por ter deixado lá no Rio Grande do Sul, sua filhinha, tam-bém loira, de olhos azuis. Os revoltosos mataram uma vaca, fizeram churrasco, comeram, beberam, cantaram e foram embora à boca da noite.

FazEnda BaBilônia ao amanhecer do dia seguinte a Coluna de Si-queira Campos chegou à fazenda Babilônia. na épo-ca, a dona era tia do escritor José Mendonça Teles, conhecida como Mariquinha. Chegaram com fome e pediram comida. Mariquinha pegou uma tulha de feijão que estava começando a garunchar. Chamou a empregada e começaram a cozinhar o feijão na tacha da rebaixa do engenho, que era no subsolo da cozi-nha. Cozinhou também arroz, misturou com farinha de mandioca, com pimenta e pediu aos soldados para fazerem fila para ganhar ovos fritos. Quem não fizes-se ficava sem, brigava Mariquinha, já que os solda-dos eram rudes e sem lei. Mataram duas vacas para o churrasco da tarde e não cobraram contribuição voluntária de Mariquinha por tê-los tratado bem. Outro episódio, foi quando um revoltoso queria levar de lembrança uma cabeça de boi, com os chifres bem grandes e bonitos, que até hoje se en-contra lá na fazenda Babilônia. Mariquinha, brava, brigou com o Tenente Siqueira Campos que mandou o soldado deixar no lugar a cabeça de boi. Siqueira Campos partiu depois de ficar por dois dias na Fazenda Babilônia, um revoltoso ficou para trás, foi encontrado por peões da fazenda e foi morto. Seu fuzil com a baioneta está até hoje no mu-seu da casa. Seu corpo foi enterrado num cemitério existente à época na fazenda. de Pirenópolis seguiram rumo aos sudoeste, chegaram na madrugada em Jataí, em primeiro de ja-neiro de 1927 e invadiu o quartel da polícia. assim, dia 8 de janeiro do mesmo ano, o correligionário, Marcondes de Godoy, mandou de Jataí, uma carta ao Senador Ramos Caiado contando o estrago feito por Siqueira Campos na cidade. Em 24 de março de 1927

Siqueira Campos, se exilou em Bela Vista, Paraguai. Senador Ramos Caiado dizia derrotar os revoltosos, com as patrulhas, os “patriotas” lidera-dos pelo General Totó Caiado com metralhadoras e os fuzis, que por si nada poderiam fazer; não havia entre eles comandan-tes nem comandados. O 2º ba-talhão guardava o palácio do Governo na antiga capital de

Goiás na espera da passagem de Coluna Prestes. SanTa diCa

Os homens da Coluna Prestes marchavam para a ci-dade de Goiás. Soldados integrados por homens da melhor sociedade formaram o 2º Batalhão para de-fender a cidade ameaçada. Em 28 de março de 1927, o 2º Batalhão deixa a Serra dourada, aumentada a confusão nos arraiais caiadis-tas, entre Santa dica e o plano do governo. Ramos Caiado não tinha conhecimento certo da posição dos revoltosos. as notícias variavam, de estarem em Cachoeira ou no araguaia, portanto solicitaram ordens ao batalhão para regressar à Cidade de Goiás. O advento de Santa dica, solicitada pelo gover-no, trazia ela própria um con-tingente de 150 homens. Ela ultimamente estava no Rio de Janeiro, uma criatura ino-fensiva, uma pobre roceira que o seu curioso e raro esta-do patalógico colocaram na incômoda posição de santa, venerada, quase adorada por alguns milhares de tabaréus fanáticos. alguns diziam que ela era uma médium, espí-rito atrasado ou guiado por outro espírito mau. Santa dica, assim chamada, por-que dizem, fazia milagres. dica atendeu à solicitação do governo, dando o primeiro passo no caminho das perseguições que o governo lhe moveria pelas quais havia de sofrer as misérias mais cruciantes. Santa dica, com seus adeptos foram a pé de Pirenó-polis a Goiás, foram humilhados pelo batalhão, tive-ram suas armas apreendidas. O 2º Batalhão desarmou a gente que acompa-nhava a Santa dica, até temeram que não os obede-cessem. Entregaram as armas sem a menor resistên-cia. Santa dica, inexperiente e bisonha, que a política não interessava, procurou companhias da sua idade e

de seu sexo, para passar o melhor que pudesse na Cidade de Goi-ás. não era feia, recebeu no Hotel Rosa, muitas vi-sitas de mandões da terra. Ela foi h o m e n a g e a d a com um suntu-oso banquete na

residência do “general” Ramos Caiado. assim, descobriu o perigo dela estar em con-tato com os revolucionários. no entanto, o governo, por um instinto brutal da lascívia, quis saber por um exame, a pira de sua castidade, que ela mesma não guardava acesa, como Joana d’arc. Ela não era mais virgem! Crime enorme. depois de tanta baixeza, em torno dela, não podia mais contar com que ela le-vantasse a sua voz a favor da gente que a havia tão miserável e cruelmente ultrajada. O governo, já não tomando o afoite e o castigo de Prestes, o cavaleiro da esperança, volveu a cólera contra os fanáticos de San-ta dica. Mandou contra ela um batalhão de soldados, atacaram com munições do governo federal, os in-defesos roceiros, retalhando a metralha, os pacatos adoradores de Santa dica. Covarde, na tocaia, contra o inimigo fraco, jorrou sangue inocente. Caiado, fe-roz como um chacal, sorria pelas lágrimas, soluços e das dores da família goiana.Obra: Coluna Prestes por Portinari / Fotos: Telma Lopes Machado, cabeça de boi na Babilônia / Divulgação: bastidores do filme República dos Anjos Fontes: TELES, José Mendonça. A Coluna Prestes em Goiás. PRESTES, Anita Leocádia. A Coluna Prestes - Uma Epopeia Brasileira.

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6 medicina farmacêutica e veterinária

Formada em Farmácia Bioquímica pela Unip de Goiânia, com duas pós-graduações no currículo, uma MBA em Gestão de Varejo Farma-cêutico pela Universidade Gama Filho e a outra em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica pela PUC GO. Estamos falando da Drª Fernanda Pauline Forzani, que vem atuando na área desde 2006. Morou em Goiânia para estudar e trabalhou na capital para adquirir experiência profissional. Sua paixão é servir na área farmacêutica para favorecer e consolidar a saúde dos moradores de Pirenópolis e região. Ela e seu irmão, o Drº Renato Luiz de Pina Forzani, também farmacêutico e bioquímico, são sócios de duas lojas em Pirenópolis, a Drogaria Pi-riFarma, que hoje possui treze funcionários, sendo dois estagiários pelo programa 1º emprego. Em questões de uso de medicamentos, Drª Fer-nanda alerta que a automedicação pode ser um grande risco de intoxicação e danos à saúde. Ela indica sempre procurar um médico antes de se me-dicar e pedir orientação ao farmacêutico sobre os remédios de venda livre. Em casa, tomar cuidado com a medicação, pois a maioria dos casos de in-toxicação ocorre em domicílios e para evitar aci-dentes manter remédios fora do alcance de crianças. Os profissionais da área tem estudo científico, pois carregam uma grande responsabilidade para vender os medicamentos e são instruídos somente por eles para qualquer tipo de tratamento adequado. Nunca é permitido vender medicamentos sem receitas, de-vido os diversos riscos pelo uso inadequado que até podem causar danos graves e levar até a morte. Os remédios podem curar, dependendo do caso também podem prejudicar a saúde, caso não tenha orientação do médico e do farmacêutico. Ela faz um alerta para os medicamentos vendidos na rua, sem-pre procurar uma drogaria mesmo para se orientar em caso de necessidade do uso de qualquer medi-camento. Em casos mais delicados, Drª Fernanda faz aten-

dimento em domicílio para aplicação de injetáveis, dosagem de glicose e medir pressão. Em pacientes de doenças crônicas, ela acompanha de forma contí-nua e rigorosa a medicação. A Drogaria faz entregas em domicílio com apresentação de receita médica. No caso de remédios de venda livre, Drª Fernanda sempre com sua equi-pe, oferecem orientações do uso, que é o mais indi-cado, mesmo não exigindo obrigatoriedade da recei-ta. E também sempre orienta o paciente acompanhar a bula do remédio para seguir as recomendações do médico. Drª Fernanda em sua carreira profissional se atualiza com livros científicos em farmacologia, aperfeiçoando suas habilidades e técnicas no campo em que trabalha. A Drogaria PiriFarma atende todo o muni-cípio de Pirenópolis e algumas cidades próximas da região. A loja matriz, localizada na Av. Pref. Size-nando Jaime no Centro, funciona das 8:00 às 20:00h, no domingo das 8:00 até 12:00h. A loja do Centro Histórico na Praça Emmanoel Jaime fica aberta das 8:00 às 22:00h e no domingo das 8:00 às 16:00h. O diferencial da drogaria é a simpatia e a qualidade do atendimento.

dicas sobre o uso de medicamentos

É uma doença causada por um protozoário chamado Leishmania, que é trans-mitido pela picada de um inseto chamado flebótomo (conhecido popularmen-te como mosquito-palha), somente através dele que

pode ser transmitida a doença para cães (mas tam-bém para animais silvestres e urbanos – como os ra-tos) e para os seres humanos (principalmente para crianças com desnutrição, idosos imunossuprimidos e, atualmente, pessoas com Aids). NÃO SE PEGA LEISHMANIOSE DE CÃES OU OUTROS ANI-MAIS, É SOMENTE PELA PICADA DO MOSQUITO!!!

Os sintomas de um animal são muito variáveis e pode ser confundido com outros tipos de doenças bem mais simples de se tratar, por isso um cão que está magro e sem pelos, ou que perde peso e esta fraco, não esta neces-

sariamente com leishmaniose. O diagnóstico preci-so só pode ser feito por um médico-veterinário, que combina exames clínicos e de sangue para chegar a uma conclusão. Muitos animais têm sido abandona-dos só por aparentarem estar “doentes” e isso, alem de cruel, é péssimo para o controle da doença. A prevenção é o primeiro passo, esse mos-quito gosta de lugares com matéria orgânica (lixo, folhagem úmida, restos de comida, frutas e alimen-tos em decomposição) limpe bem ao redor de sua casa e oriente seu vizinho a fazer o mesmo. O ho-rário que ele esta mais ativo é ao amanhecer e en-tardecer, por isso utilize telas nas janelas, coloque seus cães e crianças dentro de casa nesses horários e utilize repelentes nos animais (coleira scaliboor, pul-vex, Max 3) no ambiente pode- se utilizar compo-nentes a base de citronela e neem. Plantar a própria

planta em casa também, que é um repelente natural e muito eficaz. Cobre do governo o recolhimento rápi-do do lixo e controle sanitário dos lixões. Outro passo para prevenção também é a vacina que protege de 80 a 95%. O diagnostico da leishmaniose é altamente com-plexo e nenhum dos métodos é 100%seguro, por isso a importância de se realizar a contraprova do exame (animais com verminose, doença do carrapato ou ate mesmo imunossuprimidos podem apresentar um exa-me falso-positivo), e é um direito seu que seja refeito outro exame para comprovar o tal. A constituição, esta acima de qualquer outra legislação ou portaria, prevê que sua casa é inviolável, portanto para levar um ani-mal para ser sacrificado somente com ordem judicial ou autorização do proprietário, caso contrário ninguém tem o direito de fazer a eutanásia do seu animal, até mesmo porque para sacrificar um animal é algo muito sério, e é indicada somente quando o tratamento não for indicado. O tratamento existe e desde janeiro de 2013, foi liberado para âmbito nacional, cabe ao medi-co veterinário e proprietário decidir se trata ou não, vá-rios médicos veterinários respeitados no país como Drº Vitor Marcio Ribeiro ( PUC- MG) e Drº andré luiz Fonseca (UFMS) tem obtidos bons resultados no trata-mento. O tratamento requer compromisso financeiro e de tempo do proprietário. Um cão em tratamento e seguindo as orientações veterinárias recomendadas não será uma ameaça à saúde pública, pois da mesma

forma que eles portadores são fon-te de infecção, nós seres humanos também somos, não é matando os animais que vamos resolver o pro-blema, temos que matar o mosquito! nÃO É JustO Que Os cÃes PaGuem cOm a ViDa POr errOs HumanOs, defenda a ideia de uma nova política de com-bate a leishmaniose.

Fernanda Campos nogueiraMédica veterinária

LEISHMANIOSE CANINA

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7Meio Ambiente

A ONG Fundação Nirvana tem experiência botânica e vivência no bioma cerrado. Ela disponibi-liza de sementes de caroba, ipê amarelo, ipê rosa, je-nipapo, baru, jatobá e etc. Quem precisar de alguma amostra em Pirenópolis é só entrar em contato. Uma oportunidade para contribuir com o meio ambiente, a ONG disponibiliza doação de 10% para no caso plantação em áreas particulares e 20% para áreas públicas para o bem da comunidade. O valor das se-mentes é bem acessível, para arcar com a manuten-ção, a coleta e o custo com água, sem fins lucrativos. A ONG também disponibiliza de mudas para plan-tio. Os interessados entrar em contato com Jakelly no (62) 9268-9563. A natureza agradece.

A polêmi-ca causada pela derrubada das árvores da Ave-nida Sizenando Jayme e a triste-za que se seguiu à morte da pal-meira da Matriz reviveram em mim lembranças da infância.

Casarão do Mestre Propí-cio

Quando eu era menino, meus pais moravam no casarão do Mestre Propício, ali na Rua Nova. A casa ainda é a

mesma, mas seu quintal foi todo modificado. No local existiam imensos cajueiros plantados ainda pelo maes-tro, que davam um caju amarelo carnudo e muito doce. Eles ficavam no quintal lateral à casa, na esquina, e fa-ziam a festa da meninada quando forravam a calçada com seus frutos.

Árvores recentemente cortadas na Av. Sizenando Jayme

Todas essas árvores a que me refiro não existem mais, foram cortadas para dar lugar ao banco, a estacio-namentos ou chalés. Acredito que esse acervo botânico também faça parte do patrimônio Pirenopolino e como tal deve ser melhor estudado e preservado. Afinal, ape-sar de se tratar de conjunto de plantas de outras regiões, revelam os hábitos dos antigos, seus alimentos e possi-velmente a receita da longevidade pirenopolina.

Por Adriano Curado

Em Goiás, temos vários registros arque-ológicos que nos levam a acreditar que a presença do Homem no nosso estado remonta a mais de 12.000 a.C.. Desde os primórdios, a região de nosso município foi um lugar de encontros de homens pré-históricos com certeza. A serra dos Pireneus divide as águas do continente nas suas nascentes, enviando-as até a bacia do Tocantins, ao norte, que desemboca no rio Amazonas. E até ao Rio da Prata, ao sul, após percorrerem milhares de quilômetros. Seguindo o caminho inverso, rumo às nascentes, um dia se encontrariam aqui os primeiros habitantes desta terra: esses povos que com o passar do tempo iriam decifrando o cerrado, tratando de tirar o maior proveito da na-tureza e do clima da região. Depois de dezenas de gerações conseguiram se habituar ao clima, frutos, animais e vegetação inclusive seus usos medicinais. Muitos destes saberes desapareceram com a extinção dos povos que aqui moravam. Outros conhecimentos chegariam até nossos dias passando oralmente de geração a geração, produto da miscigenação dos indígenas com os primeiros bandeirantes, portugueses e paulistas, que chegaram por estas bandas a pro-cura de ouro no início do século XVIII. Pouca coisa se sabe dos povos que moravam por aqui na época dos primeiros contatos com o homem branco. Embora se tenha noticias de alguns con-frontos é muita imprecisa e pouca a informação a este respeito. Pelo que sabemos, a maior parte da população indígena foi dizimada por novas doen-ças ou aniquilada. Alguns conseguiram fugir para matas mais seguras. No município de Pirenópolis ainda é possível encontrar antigos assentamentos indígenas ao se arar os campos ou construir algu-ma estrada. Embora o mais comum seja encontrar objetos isolados como machados de pedra – con-hecidos pela população rural como Pedra de Raio - ou ainda restos de cerâmicas, mensagens daque-les homens que viveram e morreram no cerrado centenas ou milhares de anos atrás. Na sede do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional de Pirenópolis encontra-se uma pequena coleção arqueológica de objetos encon-trados em nosso município. É de suma importân-cia para o registro e a proteção da pré-história de nossa região que a descoberta de assentamentos e objetos eventualmente encontrados seja comu-nicado ao Iphan para que o conhecimento sobre esse período tão pouco estudado da história hu-mana seja preservado e ampliado. A Lei n°3924, de julho de 1961, que dispõe sobre os monumentos arqueológicos e históricos, diz no Capitulo IV, artigo 18: “A descoberta fortuita de quaisquer elementos de interesse arqueológico ou pré-histórico, histórico, artístico ou numismático deverá ser imediatamente comunicada à diretoria do Ip-han, ou aos órgãos oficiais autorizados, pelo autor do achado ou pelo proprietário do local onde tiver ocorrido”.

Por Jota ClavijoPré-história do Homem em PirenópolisACERvO BOTÂNICOPROJETOS DE PLANTAÇÃO E REFLORESTAMENTO

Artista Álvaro Siqueira Rolla, dentre seus vários dons, pre-domina o trabalho de escultura. C o n h e c e u Pirenópolis há mui-tos anos e tendo um grande apreço por essa cidade optou por fixar sua residência

aqui, o que já conta seis anos. Sua espe-

cialidade artística é fazer fotografias em madeira. Essa arte em materiais de origem orgânica é das mais nobres possíveis. Consiste na técnica de captar figu-ras de uma fotografia transmitindo com relevância o contexto artístico da imagem expressada na madeira. Essa representação visual é um modo de ilustrar em vários relevos esculturais, um momento, um perfil de uma pessoa, um ângulo de um animal, até mesmo uma paisagem e de torná-la artisticamente sólida,

deixando assim, vivo, um pedaço de parede na qual a obra vai ser colocada. Uma alquimia de valor da fotografia à madeira, que exige toda uma experiência do escultor. Álvaro Rol-la expõe suas obras em seu atelier, um casarão repleto de figuras artísticas. Expressa o verdadeiro conceito do belo em cada objeto decorativo ali exposto, muitas figu-ras com elementos culturais de Pirenópolis, outras que estimulam o bem estar, peças que doam bons fluídos para qualquer ambiente em que forem colocadas. Álvaro Rolla enriquece seu atelier também com obras de outros artistas e acima de tudo, cria reflexão sobre os pontos de vista em relação à arte e à verdadeira maneira sensitiva de se criá-la.

A ARTE EM ESCULPIR

Os empresários Fátima Fleury e Álvaro Rolla.

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CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 204 Fevereiro/Março 20138

CÂMARA RECEBE vISITA DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL SANTO AGOSTINHO

AGENDA POLITICO-PARLAMENTAR SOCIAL DA CÂMARA

A Câmara Municipal nos dias 15, 25 e 26 de fevereiro de 2013, abriu as suas portas para receber a visita dos alunos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Santo Agostinho e seus professores. Na ocasião foram preparadas palestras educativas acerca dos poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), do papel do vereador e seu trabalho junto à sociedade, além de sessões simuladas com a participação dos próprios alunos no intuito de despertar em cada um deles o interesse pelo Poder Legisla-tivo e torná-los cidadãos cada vez mais participativos, envolvidos com o processo democrático de direito consagrado em nossa Constituição Federal.

Esq. p/ direita: Vereador Adão Delfino, Alunos, Vereador Joassi José Figueiredo (Presidente), Alunos e o Vereador Idelvair Rodrigues da Silva. Foto: Click Foto

LANÇAMENTO DO PROGRAMA BOMBEIRO MIRIM.

A Câmara Municipal de Pirenópolis, representada na pessoa do Presidente, Dr. Jo-assi José Figueiredo, partici-pou no dia 24 de fevereiro de 2013, apoiando o lançamen-to do Programa Educacional Bombeiro Mirim (PROE-BOM), uma parceria da Pre-feitura Municipal de Pirenó-polis através da Secretaria de Educação com o Corpo de Bombeiros Militar de Pirenó-polis (11ª CIBM).

ENTREGA DA REFORMA, MELHORAMENTO E MODERNIZAÇÃO DAS ESCOLAS DOS POvOADOS

DA CAPELA DO RIO DO PEIXE E DA PLACA.

O Prefeito de Pirenópolis Nival-do Antônio de Melo acompanhado do Pre-sidente da Câmara Dr. Joassi José Figueiredo e o Vereador Varcelo Barbosa, na entrega das reforma, amplia-ção e modernização das Escolas dos povo-ados da Placa e Cape-

la do Rio do Peixe, no dia 01 de fevereiro de 2013. O Executivo Municipal através da Secretária de Educação, merecidamente proporcionou a essas escolas uma transformação, que com cer-teza as deixaram melhores para o convívio e aprendizagem dos alunos, professores e colaboradores.

Foto: Josimar

FUNCIONÁRIOS DA CÂMARA PARTICIPAM DE CURSO DE

FORMAÇÃO NO TCM.

O Tribunal de Contas dos Muni-cípios do Estado de Goiás no intuito de capacitar e aperfeiçoar os agentes públi-cos para o exercício do controle interno, promoveu no dia 05 de março de 2013 o 1º Encontro do TCM com os Controla-dores Internos dos Municípios. O evento aconteceu no Centro de Convenções de Goiânia e contou com a presença de 600 participantes, dentre eles os funcioná-rios da Câmara de Pirenópolis: Melisan-dra, Ícaro, Lola e Nayron.

vEREADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE CORUMBÁ DE GOIÁS ESTIvERAM NA CÂMARA

MUNICIPAL DE PIRENóPOLIS.

Os vereadores do município de Corumbá de Goiás estiveram presentes na sessão do dia 22 de mar-ço de 2013, elogiaram os parlamentares de Pirenópolis, suas ações em prol da população e fizeram um convite aos mesmos que de pronto foi firmado pelo Presidente, Senhor Joassi José Figueiredo em visita-los retribuindo este gesto que muito nos honraram.

AUTORIDADES DOS PODERES EXECUTIvO E LEGISLATIvO vISITAM OBRA DO PSF DO

POvOADO DA PLACA.

Os vereadores Varcelo Barbosa e Joassi José Figueiredo (Presidente), representando o Poder Le-gislativo Municipal, acompanharam o Prefeito de Pi-renópolis, Nivaldo Antônio de Melo e o Secretário de Saúde Hisham Mohamd Hamida, nesta ocasião tam-bém esteve presente o Senhor Sérgio Rady, Secretário de Turismo, em visita à obra de construção do PSF do povoado da Placa, no dia 08 de fevereiro de 2013, e puderam comprovar o seu bom andamento.

O PRESIDENTE DO LEGISLATIvO E O PRE-FEITO MUNICIPAL FAZEM vISITAS

CORDIAIS AS AUTORIDADES.

O Prefeito Municipal Nivaldo Melo e o Presi-dente da Câmara Municipal Dr. Joassi José Figueire-do, visitaram as autoridades constituídas do município, Doutor Sebastião José da Silva, MM. Juiz de direito, Doutora Gêinia Maria Etherna, MD Delegada de Po-lícia Civil, Major QOPM Elói Moreira Farinha, MD Comandante da 18ª CIPM, Capitão QOBM André Luiz Martins Felipe, MD Comandante da 11ª CIBM e o Reverendíssimo Padre Anevair José da Silva, MD Administrador da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pirenópolis.

CÂMARA RECEBE ESTUDANTES DO EJA

Na ses-são realiza-da no dia 22 de março de 2013, a Câ-mara Mu-nicipal de Pirenópolis

recebu em visitação os alunos participantes do Progra-ma Educacional de Jovens e Adultos (EJA), que fun-ciona na Escola Mun. Luciano da Silva Peixoto, que reivindicaram interseção dos vereadores junto à Secre-tária da Educação Sra. Márcia Áurea de Oliveira para

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9CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 204 Fevereiro/Março 2013

ATOS DO LEGISLATIvO

PROPOSIÇÕES DOS vEREADORES

Apresentou Moção juntamente com os demais Vereadores desta Casa de Leis, parabenizando pela organização do feriado de carnaval ao Prefeito de Pire-nópolis, Senhor Nivaldo An-tônio de Melo e ao Secretário de Segurança Pública, Senhor Joaquim Mesquita com todas as instituições e organizações envolvidas, a saber: Secretaria Municipal de Turismo, Secretaria de In-fraestrutura, Secretaria de Finanças, Secretaria de Saúde, Conselho de Turismo (CONTUR), Conselho de Segurança (CONSEG), Dra. Gêinia Maria Ether-na (Delegada de Polícia Civil), Major (QOPM) Elói Moreira Farinha (Comandante da 18° CIA de Polícia Militar) e ao Capitão (QOBM) André Luiz Martins Felipe (Comandante do Corpo de Bombeiros de Pi-renópolis). Apresentou juntamente com os demais vere-adores da Câmara, Moção de Pesar, aos familiares do Senhor Luiz César da Trindade Curado, falecido em 31 de janeiro de 2013. Apresentou juntamente com os demais vere-

Joassi José FigueiredoPresidente

Marcelo Louredo da Cunhavice-Presidente

Requerimento envia-do ao Chefe do Poder Execu-tivo, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando informa-ções a respeito da Emenda N° 1478003 (Orçamento Geral da União 2012) que versa sobe re-curso liberado a este munícipio no valor de R$245.850,00 (Duzentos e quarenta e cinco mil oitocentos e cinquenta reais.) para a aquisição de um caminhão com coletor compacta-dor de resíduos sólidos urbanos. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando a construção de uma parada de ônibus (abrigo com marquise) no trevo do Povoado de Caxambú. Requerimento enviado ao Presidente da AGETOP, Senhor Jayme Rincon, solicitando a instalação de redutores de velocidade na GO-431, trevo do Bairro Alto da Lapa. Requerimento enviado ao Prefeito de Pire-nópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, reque-rendo informações a respeito do pagamento dos Garis. Apresentou Moção de pesar aos familiares do Senhor Geraldo Peixoto de Lima, pelo seu fa-lecimento ocorrido em 23/02/2013. Apresentou Moção de agradecimento ao Secretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, pelo ofício em caráter emergencial en-viado à Secretaria de Saúde de Anápolis, solici-tando o transplante de córneas de Eduardo Cunha Graciano de Pina.

Os servidores da câmara municipal Gleidson Campos e Ícaro Pireneus participaram do curso de capa-citação no site da Assembleia Legislativa de Goiás, para ajudar a câmara municipal atender a Lei de Transparên-cia 131/2009, disponibilizando o site www.pirenopolis.legislativo.go.gov.br com domínio legislativo para a Câ-mara Municipal de Pirenópolis, para a publicidade dos atos do Poder Legislativo.

Negmar Francisco da Trindade

1º Secretário

R e q u e r i m e n t o enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Ni-valdo Antônio de Melo, solicitando a viabilização de calçamento de pedras das ruas do Bairro do Bonfim sendo: Rua Se-bastião Aires, Rua Se-bastião Siqueira, Rua Sebastião Augusto Curado, Rua Desembargador Luís Campos Curado Fleury, Rua Joaquim Augusto Curado, Rua José da Veiga e Avenida Meia Lua bem como a Rua São Paulo (centro) à Pratinha II e esta a Rua 7 de setembro. Requerimento enviado ao Prefeito de Pire-

As Proposições apresentadas a seguir, foram aprovadas nas sessões do mês de fevereiro e março de 2013, realizadas entre os dias 18 a 22 de ambos os meses, nas quais diversos temas foram abordados pelos nobres vereadores.

regulazrização do lanche e do funcionamento e regime multiseriado da sala de aula. Diligentemente o Vereador Edmundo Siqueira esta à frente do caso.

SERvIDORES DA CÂMARA MUNICIPAL EM FORMAÇÃO NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIvA

DE GOIÁS.

OS GARIS FORAM HOMENAGEADOS NA CÂMARA MUNICIPAL.

Os Vereadores em Sessão Plenária realizada no dia 20 de março de 2013, DIA DO GARI, atendendo indicação do vereador Benedito Aparecido da Silva, prestou-lhes homenagem, parabenizando-os através dos funcionários responsáveis pela limpeza urbana do nosso município, enaltecendo o relevante serviço prestado à Pirenópolis.

Encontram-se em tramitação na Casa Legislati-va, os Projetos de leis nº 001/2013 e 002/2013 de origem do Poder Executivo, que tratam da reestruturação das secretárias, cargos e funções do poder executivo, que os vereadores e membros das comissões desdobram es-forços para sua analise e estudo, ora tramitando nas co-missões de constituição, justiça e redação e orçamento e finanças para os seus pareceres.

PROJETO DE LEI DO EXCUTIVO Nº 001/2013

“Dispõe sobre a nova estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Pirenópolis, Estado de Goiás e dá outras providências.” O Projeto de lei teve pedido de adiamento de votação solicitado pelo Presidente da casa sob o argumento técnico de composição da norma legal que foi aprovado por unanimidade. Devendo então ser votado na próxima temporada de sessão ordinária que ocorrerão em abril.

PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO Nº 002/2013

“Altera e modifica a Lei Municipal n° 505/05, de

03 de março de 2005 e demais disposições legais pos-teriores e dá outras providências”. Que teve pedido de vista do vereador Júnior Capela, ainda na sessão da comissão de orçamento e finança, presidida pelo vereador Paulo Daiam.

COMO PENSO.

Dentre as funções da câmara municipal: uma é educativa. Nesse enfoque o legislativo municipal começa um estudo educativo do Código de Postu-ras, instituído através da Lei Complementar Munici-pal nº 33 de 16 de novembro de 1977, alterado pela Lei Complementar Municipal nº 119/93 e pela Lei Complementar Municipal nº 009/2006, muito embo-ra esta em sua ementa indique instituindo o Código de Posturas, que já existia. Fique atento! Conforme a matéria do interesse momentâ-neo: nesse tempo de chuvas estamos vivendo mo-mentos preocupantes dos focos dos mosquitos da “DENGUE”, que se espalham por todo município, estado e pelo Brasil afora. Penso que o combate ao mosquito transmissor da doença, não é um dever ab-soluto do poder público: cumpre-lhe uma obrigação relativa. Porque também há uma obrigação relativa dos munícipes que precisam fazer a parte deles: eli-minando todos e quaisquer habitat do mosquito em seu domínio; e na conscientização no âmbito de sua família e comunidade. É muito importante falar, conversar, mas também agir sobre o assunto. O executivo agindo, fazendo sua parte, deve fazer administrativamente, e se preciso for e exigir através do órgão competente, a retirada das vias públicas, de tudo quanto possa con-tribuir para a formação do foco do mosquito “aedes aegypti” transmissor da “DENGUE”, (inclusive dos veículos que também servem de abrigo a marginais: diz o vereador Tuti). Que a doença pode levar até a morte, todos já sabemos.

Joassi José Figueiredo (Presidente)

FUNÇÃO POLITICO-PARLAMENTAR EDUCATIvA DA CÂMARA

adores desta Casa Legislativa, Moção de Agrade-cimento, ao Governador do Estado de Goiás, Se-nhor Marconi Perillo, com cópias ao Presidente da AGECOM, Dr. Luiz José Siqueira e ao Secretário de Educação do Estado de Goiás, Thiago Peixoto, pelas providências que estão sendo tomadas para a solução do problema do transporte escolar no município de Pirenópolis. Apresentou Moção agradecendo o Pre-feito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antôno de Melo, estendendo seus cumprimentos ao Senhor Inácio Rosicler de Pina, Secretário responsável pelos serviços urbanos na cidade pela incansável e permanente operação tapa buraco, em vários trechos no perímetro urbano desta cidade. Apresentou Moção parabenizando o Pre-feito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, pela brilhante gestão do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA) colocando-o apto a receber doações do Imposto de Renda (IR), a exemplo de apenas quatro cida-des goianas, com reportagem veículada no Jornal O Popular do dia 26 de fevereiro de 2013.

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Apresentou Mo-ção de agradecimento ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marco-ni Perillo, com cópia ao Presidente da AGETOP, Senhor Jayme Rincon, pela operação tapa-buraco realizada na GO-553 e na GO-431, atendendo uma solicitação deste vereador. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando a recuperação das estradas vicinais da Região de Jara-nápolis, Caxambú, Índio e Radiolândia, Água Fira e Serra do Misael, principalmente as estradas por onde passam transporte escolar, uma vez que encontram-se em condições intransitáveis. Requerimento enviado ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, solicitan-do seus préstimos junto à Secretária de Educação do

Benedito Aparecido da Silva

2º Secretário

vereador Paulo Daiam1º Suplente

CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 204 Fevereiro/Março 2013

nópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando que seja feita a reforma geral do Estádio “Euzí Aires” do Alto do Bonfim, sendo novos vestiários, construções de ar-quibancadas, banheiros públicos e reforma do alam-brado. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de melo, solicitando a viabilização de recursos para que seja feito recapea-mento das ruas, avenidas e becos de nosso município e onde houver condições de realizar operação tapa--buraco que seja feito. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando que seja feito a ligação viária do Setor Central da Ci-dade ao Bairro do Bonfim, em atendimento à neces-sidade de atender à expansão urbana através das vias já existentes denominadas Pratinha I e ou Pratinha II, obedecidas as melhores condições de Engenharia de Tráfego. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando que seja aberta uma rua que interligue a Rua Passa-gem Funda ao Setor Meia Ponte no bairro do Bonfim, tendo com sugestões as seguintes: Ruas das Rosas (Setor Meia Ponte) ligando ao lote 26 (Rua da Pas-sagem Funda) ou Ruas das Margaridas (Setor meia Ponte) ligando o lote 35 A de propriedade da Dona Chiquinha (Rua Passagem Funda) *Opção mais viá-vel. Tendo como possibilidade de as famí-lias que forem desapropriadas serem transferidas para um terreno público localizado ao lado da Piri Pub (Setor Meia Ponte). Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando que seja feita a reforma geral da Praça e da quadra de esportes do Centro Esportivo “Luiz Basílio dos Santos” no Alto do Bonfim. Apresentou Moção parabenizando o Prefei-to de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, pela passagem do seu aniversário ocorrido em 31 de janeiro de 2013. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo com cópia à Se-cretaria de Infraestrutura, solicitando que seja feita a limpeza geral, poda do gramado com trator do Campo de futebol do Estádio “Euzi Aires” (Alto do Bonfim), bem como a contratação de funcionário para toma conta deste campo. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura que seja feito o calça-mento da Travessa José da Veiga (Bairro Bonfim).

Requerimento en-viado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antô-nio de Melo, com cópia ao secretário de Infraestrutura, solicitando que seja feita a ligação da Rua João Dornel-les Jayme, na vila Vupina à GO-338. Requerimento en-viado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao secretário de Infraestrutura, solicitando que seja feita a desobstrução e pavimentação do final da Rua Glória, no fundo do Tatersal, que liga à rua adjacente. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Se-cretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, requerendo que articule com o Departamento de Aten-ção Básica (DAB), implante em nossa cidade o Centro de Especialização Odontológica (CEO). Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-

polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com có-pia ao Secretário de Infraestrutura, requerendo a construção da Praça da Vila Godinho (Loteamento Boli), bem como parque para que as crianças pos-sam brincar, meio-fio e limpeza da região. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, que seja feita a pa-vimentação do final da Rua C no Jardim Babilônia. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, que seja feito o cal-çamento da Travessa da Penha na Vila Peia (Alto da Lapa). Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário Infraestrutura, que seja feito um ar-rastão contra a Dengue, incluindo o “Fumacê” em toda cidade. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário Infraestrutura, que façam a limpeza e capine o mato na área da Prefeitura, no final da Rua Nova Glória, Jardim Brasília (fundo do Tater-sal), fazendo valer assim o Art. 26 do Código de Postura do Município. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, que in-tensifique as atividades de esporte e lazer junto ao grupo da 3ª Idade dando ênfase aos bailes. Indicação enviada ao Secretário de Infraes-trutura que faça a limpeza do mato em frente à Rua P-5, Vila Pireneus, dando acesso ao rio das Almas. Indicação enviada ao Secretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, que coloque uma tenda da Saúde com respectivos profissionais no centro da cidade no período do feriado da Se-mana Santa. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura que seja feita a recuperação da ponte sobre o córrego na Região Pinheiro que faz divisa entre a propriedade do Se-nhor Luiz Antônio Godinho com a propriedade do Senhor José Alves de Oliveira (Zé Pequeno). Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Saúde, Senhor Hisham Mo-hamd Hamida, que através do Departamento de Atenção Básica (DAB), implante em nossa cidade o núcleo de Apoio a Saúde Familiar (NASF). Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura que seja feita a reforma do bueiro na Rua José Francisco, Vila Matutina antiga “Olaria”. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura que seja feita a revitalização da Praça da Vila Matutina Rua G “Praça da Santa”. Apresentou Moção parabenizando ao Se-cretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Ha-mida, pela ação de combate à Dengue feita nos últimos 30 dias. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, requerendo que seja feita a recuperação das pontes sob os Cór-regos de Bom Jesus e Rosa Maria, na Região do Povoado de Bom Jesus. Requerimento enviado ao Prefeito de Pi-renópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando a construção de uma praça em frente à Rua C no Jardim uma praça em frente à Rua C no Jardim Babilônia.

Estado, no sentido de contratar com máxima urgência empresas de transportes de alunos para o município de Pirenópolis uma vez que estas empresas contratadas pelo município receberam ordens para não transportar os alunos do Estado. Requerimento enviado ao Senhor Válcio ramos Pinto, Gerente de Operações e Segurança Rodoviária de Goiás, solicitando viaturas, sinalização e agentes de trânsito para orientar e colaborar com o trânsito na GO-553 que liga o Povoado de Radiolândia a BR-153 nos dias 30 e 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2013. Requerimento enviado a CELG, solicitando que a mesma envie a esta Casa Legislativa, uma nova planilha usada para a cobrança da CIP (Cobrança para custeio da Iluminação Pública), atualizada do municí-pio de Pirenópolis com o número de ligações residen-ciais, industriais e comerciais, faixa de consumo, valor fixo por faixa e receita estimada. Requerimento enviado Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia à Secre-taria de Educação pedindo explicações sobre o fecha-mento da Escola Municipal Menino Jesus, da fazenda Cocal e se possível a reabertura da mesma. Requerimento enviado ao DNIT, solicitando a implantação de lombadas eletrônicas em quatro pontos da BR-153, entre o trecho Anápolis/Jaraguá, a saber: No trevo com a GO-431 entrada para Pirenópolis, tre-vo da GO-553 entrada para o Povoado de Radiolândia, outro em frente a entrada do Distrito de Jaranápolis e outra em frente a entrada do Povoado do Índio. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando informações a esta Casa de Leis acerca do Projeto para a Av. Sizenando Jayme e dos critérios utilizados no corte das árvores situadas na citada avenida, em frente ao banco do Brasil e Bradesco. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando a expansão da rede elétrica com iluminação pública na Rua 14 de julho e Rua Lago das Rosas, ambas situa-das no Distrito de Jaranápolis, cumprindo o parágrafo único do artigo 1° da Lei n° 502/05, que “Dispõe sobre a Instituição da Contribuição para Custeio da Ilumina-ção Pública”. Requerimento enviado ao Presidente desta Casa Legislativa, Senhor Joassi José Figueiredo, soli-citando que coloque uma nota no Boletim Informati-vo, parabenizando a todos os “Garis” do município e agradecendo pelo relevante serviço prestado à Pirenó-polis. Requerimento enviado ao Governador do Es-tado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, solicitando um estudo no sentido de transformar a 18° (CIPM) Com-panhia Independente de Polícia Militar de Pirenópolis, em um Batalhão da Polícia Militar.

Fotografias no Boletim Informativo: Click Foto, Josimar e Marcos Kennedy

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José Francisco Peixoto2º Suplente

Adão Delfino Duartevereador

Idelvair Rodrigues da Silva

vereador

Edmundo Divino de Siqueira

vereador

Júnio Pereira de Siqueiravereador

CÂMARA INFORMA Ano XXIII – Nº 204 Fevereiro/Março 2013

Apresentou Moção de pesar, aos familiares da Senhora Lídia Zanelle pelo seu falecimento ocorrido no dia 15 de fevereiro de 2013.

Requerimento en-viado ao Prefeito de Pire-nópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com có-pia à Secretaria de Planeja-mento, solicitando que seja estudada a possibilidade de se contratar prestadores de serviços do município de Pi-renópolis, tais como: Segu-ranças, som mecânico bem como estruturas para os festejos de nossa cidade. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia à Secretaria de Saúde, solicitando que retorne a “Van” que realizava o serviço de transporte dos pacientes para tratamentos em Anápolis e Goiânia. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenó-polis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia à Secretaria de Educação, requerendo a construção de duas salas de aula nos Povoado de Goianápolis e La-golândia, sendo uma em cada Distrito, para atender os alunos iniciais do ensino fundamental. Indicação enviada ao Presidente da Câmara Municipal, Senhor Joassi José Figueiredo, que envie ofício à Empresa OI – Operadora de serviços de tele-comunicações, solicitando que esta referida empresa estude a possibilidade de instalar um telefone público em frente a Escola Estadual José Galdino, no Distrito de Goianápolis “Malhador” e a disponibilização de sinal de telefonia móvel para a região. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, solicitando que seja am-pliada a rota de coleta de lixo do Povoado do Malha-dor, atendendo também a região da Fazenda do Fun-dão, passando pela Capela de Santo Reis. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Se-cretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, a possibilidade de se contratar um dentista ou im-plantar um serviço itinerante de atendimento odon-tológico móvel (Ônibus) para o referido atendimento aos Povoados (Malhador, Placa, Lagolândia, Capela, Santo Antônio e Bom Jesus). Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, a necessidade de mandar uma máquina (Pá Mecânica) para abrir passagem no córrego, nas pro-ximidades da casa da Lia, na Fazenda Laranjal e na oportunidade que seja colocado descarte da Pedreira. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Se-cretário de Saúde, Senhor Hisham Mohamd Hamida, a necessidade de contratar um médico pediatra para atender aos Povoados, Malhador, Lagolândia, Placa, Capela, Santo Antônio, Bom Jesus, e outras regiões vizinhas. Indicação enviada ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, a necessidade de se colocar um transporte escolar universitário para os alunos da região do município de Pirenópolis, para que os mesmos possam concluir seus cursos em Fa-culdades em Pirenópolis e Anápolis.

Apresentou Moção de agradecimento à Ge-rência da Empresa Viação Goianésia, pelo retorno do ônibus da linha intermunicipal Goianésia à Pi-renópolis, passando pelos povoados de Malhador, Placa e Lagolândia.

Requerimento en-viado ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, solici-tando a construção de uma escola no povoado de Radiolândia, Distri-to de Pirenópolis, onde já existe uma construída com placa. Requerimento en-viado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, solicitando que seja feito a liga-ção do beco em frente à casa do Jhonatan na Rua Marinheiro, Vila Marília com a Rua 01, Setor São Francisco. Apresentou Moção de pesar aos familiares do Senhor Sebastião Alves da Mota, pelo seu faleci-mento ocorrido no dia 08 de março de 2013. Apresentou Moção de pesar aos familiares da Senhora Joana Darc Rodrigues Chaveiro dos An-jos e seu sobrinho, João Barreto Soares, pelos fale-cimentos ocorridos no dia 04 de março de 2013.

Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antô-nio de Melo, solicitando a necessidade de se fazer arborização com árvores nativas da região, na saída da cidade até o aeroporto. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antô-nio de Melo com cópia ao Governador do Estado de Goiás, Senhor Marconi Perillo, que estude a viabi-lidade de que seja dado o nome da mãe do Gover-nador do Estado “Senhora Maria Pires Perillo” ao Parque Industrial de Pirenópolis. Requerimento enviado ao Senhor Luis José Siqueira, Diretor da Agência de Telecomunicações do Estado de Goiás (AGECOM), pedindo os présti-mos para a solução das transmissões das redes tele-visivas na cidade de Pirenópolis, que se encontram sem sinal. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio rosicler de Pina, solicitando que seja feito o reparo na valeta em frente à casa do Jorge Gonçalves, Rua Direita. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, solicitando que seja feito operação tapa-bu-raco no parque Jardim Brasília. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, solicitando que seja feito com urgência ope-ração tapa-buraco na Rua Tarumã na Vila Cintra. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, solicitando que seja feito com urgência uma limpeza geral na Vila Matutina, para auxiliar no

combate a dengue onde o foco é grande. Requerimento enviado ao Presidente da AGETOP, Senhor Jayme Rincon, solicitando a ne-cessidade de se recuperar o trecho da estrada pró-ximo a ponte sobre o Córrego da Tapiocanga e a limpeza do bueiro da referida ponte na GO – 431 ligando o município de Pirenópolis à BR – 153.

Apresentou Mo-ção parabenizando pelos títulos conquistados ao longo da carreira, a atleta Pirenopolina Paula Luci-zane, campeã goiana de Montain Bike 2012, vice--campeã Mato-Grossense de Montain Bike Marato-na 2012 e vice-liderança no ranking brasileiro de Montain Bike Maratona. Apresentou Moção parabenizando pelos tí-tulos conquistados ao longo da carreira, o atleta Pi-renopolino Wanderson Xavier, campeão goiano de Montain Bike 2012, campeão Mato-Grossense de Montain Bike Maratona 2012 e 3°(terceiro) melhor atleta no ranking brasileiro de Montain Bike Mara-tona. Requerimento enviado ao Secretário de In-fraestrutura, solicitando a necessidade de que seja feita a limpeza da quadra de esportes “José Aires” do Alto do Bonfim. Requerimento enviado ao Prefeito de Pire-nópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com có-pia ao Secretário de Planejamento, solicitando que seja feito um estudo no sentido de se elaborar um Plano de cargos e salários que contemple todos os servidores públicos do Município de Pirenópolis. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópo-lis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, que seja feito serviço de recuperação das ruas e praças públicas nos Bairros Jardim Taquaral, Jardim Esmeralda, Vila Godinho (Loteamento do Boli) e Jardim Brasília (Loteamento do Rufo). Requerimento enviado a Presidente da Or-ganização das Voluntárias do Estado de Goiás (OVG), Senhora Valéria Perillo, solicitando a con-strução de parquinhos de diversões infantis nos pov-oados da Placa Capela, Malhador e Lagolândia. Apresentou Moção de pesar aos familiares da Senhora Marlene Fleury, pelo seu falecimento ocorrido no dia 02 de março de 2013. Apresentou Moção de pesar aos familiares da Senhora Maria Ferreira de Pina, pioneira da Rua Pireneus, pelo seu falecimento ocorrido no dia 28 de fevereiro de 2013. Apresentou Moção parabenizando a forman-da do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, Jackeline Dasdores da Trindade Lôbo, da Universi-dade Estadual de Goiás (UEG), unidade universi-tária de Pirenópolis, pela Monografia apresentada como trabalho de conclusão de curso sobre a “Im-portância do turismo na economia Pirenopolina”.

Varcelo Barbosavereador

R e q u e r i -mento enviado ao Secretário de Saú-de, Senhor Hisham Mohamd Hamida, solicitando o re-torno da ambulân-cia do Povoado da Placa.

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12 Gazeta da pedrA

Disque 100 - Exploração sexual de crianças e adolescentes e violência contra idosos

Disque 127 - denúncias ao Ministério Público

Disque 181 - Ouvidoria da Polícia

Disque 184 - Denúncia de violência contra Mu-lheres

Disque 0800 510 0015 - conversando e infor-mando sobre drogas-anônimo

Disque 192 - SAMU - Acidentes domésticos, pronto-socorro

Disque 193 - BOMBEIROS - Incêndio, resgate

TELEFONES ÚTEIS PARA DIVULGAÇÃO

Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia a Secretária de Educação, Senhora Márcia Áurea de Oliveira, solicitando a abertura de uma sala de aula de educação infantil (Jardim II), para atender as crianças da região do Malhador e regiões vizi-nhas. Apresentou Moção de agradecimento ao Comandan-te da 18ªCIPM, Major (QOPM) Elói Moreira Farinha, e ao Comandante do Corpo de Bombeiros de Pirenópolis, Capitão (QOBM) André Felipe, pela atenção e apoio prestado as soli-citações do Ofício enviado no dia 21 de janeiro de 2013. Indicação enviada ao Presidente da AGETOP, Senhor Jayme Rincon, solicitando a substituição de uma proteção marginal (Defensa tipo viga) no KM 25 da GO – 338, próxi-mo ao Povoado da Placa e seja dada a manutenção da sinali-zação já existente. Apresentou Moção de pesar, aos familiares do Senhor Edilanio de Sousa Camargo, pelo seu falecimento ocorrido no dia 01/02/2013. Indicação enviada ao Prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, solicitando patrolamento da estrada da Região do Miguel João e outras regiões vizinhas. Requerimento enviado ao Prefeito de Pirenópolis, Se-nhor Nivaldo Antônio de Melo, com cópia ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, que seja feita a construção de uma ponte sobre o Córrego Araras, estrada que passa na propriedade do Senhor Genisvaldo. Apresentou Moção de agradecimento ao Prefeito de Pirenópolis, Senhor Nivaldo Antônio de Melo, e ao Secretário de Infraestrutura, Senhor Inácio Rosicler de Pina, pelo atendi-mento da solicitação de melhoria da estrada (patrolamento) da região do Capinal. Apresentou moção de agradecimento à Secretária de educação, Senhora Márcia Aurea Oliveira, pela abertura da sala de aula da educação infantil, atendendo as crianças da Região do Malhador e regiões vizinhas. Descobri que pra ser feliz muitas ve-

zes você tem que deixar de se importar tanto com as pessoas, no que elas pensam, fazem, fizeram ou irão fazer. Descobri também que aceitar as pessoas é o mais importante do que ser aceito. Não se preocupe em fazer as pes-soas gostarem de você, é você que tem que gostar delas. Fazer a sua parte e ter a consci-ência de que está dando o melhor de si mes-mo, não esperando ser recompensado. As pessoas mais cedo ou mais tarde vão te machucar, esteja preparado. Mas não se isole do mundo, dance conforme a música, afinal se tudo fosse um mar de rosas não teria graça. O que nos motiva é o desejo, a paixão e a conquista!

Há momentos na vida em que pensamos que estamos sozinhos, lançados a própria sorte, ou melhor, a toda sorte de azar, em meio a noites muito escuras e sombrias em que tempestades com seus trovões e relâmpagos invadem nossas vidas como se fossem perdurar por toda eternidade. Não há como ignorar os sentimentos que tomam de assalto nossos frágeis corações, o medo e a incerteza tomam nossos pensamentos e esperamos o pior; temerosos de que o céu possa, de repente, cair em nossas cabeças. Falta-nos coragem para acreditar que Deus não erra, essa característica não é Dele é nossa, que a tempestade da noite por mais estragos que possa fazer é passageira e também tem sua indiscutível utilidade. Na vida tudo é fugaz e momentâneo, assim como a chuva, as dores e os problemas acreditem vai passar. Tenha fé naquele que acalma as tempestades, dá ordens aos ventos e aos mares, e o obedecem.

BOLETIM INFORMATIvODA CÂMARA MUNICIPAL DE PIRENóPOLIS

Ano XXIII – Nº 204 Fevereiro / Março 2013

Redação: Gleidson Henrique Andrade Campos

Revisão: Gleidson Henrique Andrade CamposAna Abadia Feliciana Triers

Publicação mensal sob a responsabilidade do Presidente da Câmara: Joassi José Figueiredo.Câmara Municipal de PirenópolisE-mail: [email protected]

Site: www.camarapirenopolis.com.brAv. Neco Mendonça, s/nº - Anexo a Rodoviária

Fone: (62) 3331-1307

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor.” Salmos 33:12

Apoio: Lunildes de Oliveira Nayron Santana de Melo Wellington G. da Silva Melisandra P. Veiga

REFLEXÃO

Tempos idos.Lá vai

pedradas.engenho de

sãoJoaquim

Gemido do engenhoGemido dos negrosDos dentes das moendasMordendo as canasCaldo caindo, garapa docinhaChibata também caindoNos ombros pelados dos negros-Vamos negrada a

tacha está no fogãoPreste a esvaziar!Brada o capatazVamos enchê-la de novoÉ ordem do senhor,O cheiro do meladoO cheiro forte do corpo humanoA rapadura no gradeado pronta para ser servida

- Vamos depressa, o carro de boi já chegouCarregado de canaPara segunda moagem.E assim até o fim do diaOs escravos cansados e arqueadosDescansam na senzala daquela velha fazendaCantavam músicas tristesTalvez a oração para acalmar o cansaço do dia.Deitavam e dormiam amontoados.Amanhã outro dia (idem)Esta história é um sonho que tive.Quando voltei da fazenda, resolvi colocá-la no papel.Para mim era pura realidade, pois senti pena dos escravos.Eles ajudaram a construí-laHoje seu nome é lembrado sempre como escravoDeixando a marca do trabalho escravo

Tú és cravoNão a flor como mereces

És o cravo da cruz de Jesus.

Por Ita Pereira

Fotos: Telma Lopes Machado

FELICIDADE NÃO É UM MAR DE ROSASPor Ademar Vicente Ferreira

vERSOS E CRÔNICAS

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13Gazeta da pedrA

Por Adriano Curado

Um fato histórico que poucos sabem, mas que representa um importante marco para a conti-nuidade do folclore pirenopolino, é que as Cava-lhadas de Pirenópolis, tal qual as conhecemos hoje, foram totalmente reformuladas na década de 1930.

Diferente do que acontece nos dias atuais, antigamente as apresentações eram esporádicas, de-pendiam de uma série de fatores, como a iniciativa do Imperador, por exemplo, e não havia uma equipe fixa de cavaleiros. Se um festeiro decidia “dar” Ca-valhadas em seu Império, tinha que ir atrás de quem havia participado há muitos anos das apresentações.

Mas pouca gente tinha interesse em correr, pois o espetáculo não possuía o glamour dos dias atuais. Com o correr do tempo, as apresentações ra-rearam, até quase acabar. Nos Impérios de Gastão Jayme de Siqueira (1928) e João Luiz Pompeu de Pina (1929), por mais que os Imperadores se esfor-çassem, não conseguiram mais reunir os vinte e qua-tro cavaleiros. Correram com dezesseis, oito de cada

AS CAvALHADAS REIvENTADAS

lado. Depois disso, houve descrença e os festeiros seguintes não se animaram mais. Cinco anos depois, em 1934, foi sorteado Imperador Luiz Abadia de Pina (Lulu), que decidiu reviver tão importante representação teatral. Mas o desafio não foi pequeno. Reunidos os antigos ca-valeiros, poucos se lembravam das coreografias, muitos já haviam morrido e grande parte não se in-teressou. São antigos cavaleiros da época: Júlio de Aquino, Otacílio Fereira, Antônio Jayme, Antônio José da Veiga, entre outros. Com a iniciativa de Lulu de Pina, começou-

-se a formar um grupo fixo de cavaleiros, o que não era fácil. Júlio de Aquino foi rei Mouro. Manoel Iná-cio de Sá (Neco de Sá), rei Cristão. João José de Oliveira, embaixador Mouro etc. Só que havia um problema sério: as anotações das coreografias se perderam e ninguém mais se lembra-va de todas as carreiras, depois de tantos anos. En-tão os cavaleiros tiveram que reinventar as Cavalha-das. Reunidos os antigos, indagavam sobre essa ou aquela carreira, anotavam. E as que não eram mais

lembradas, eles inventaram com caroço de milho so-bre a mesa (depoimento de João José de Oliveira). Até que conseguiram fechar.

Lulu de Pina, Imperador em 1934 (foto à esquerda)

A missão que Lulu de Pina lhes confiou era tão grande, que eles ensaiavam o dia todo. Fugiam do sol à medida do possível com

a variação de locais. Eram três campos de ensaio. De madrugadinha, ensaiavam no antigo campo de aviação, onde hoje está o bairro Alto do Bonfim. À tarde, detrás da Igreja do Carmo, um local deser-to onde eles próprios improvisaram um campo. E à noite, com precária iluminação, fechavam o dia com breve ensaio no campo de futebol, mesmo lo-cal onde ocorrem as apresentações atualmente. As apresentações de hoje são herança do esforço daqueles homens singulares, que fizeram o impossí-vel para não deixar morrer as apresentações das Ca-valhadas, mas poucos se lembram deles. Fica aqui nossa homenagem aos antigos cavaleiros esqueci-dos no tempo.

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Gazeta da pedrA

Chegando à sua 5ª edição a Festa Literária de Pirenópolis, a FLIPIRI, vai promover incentivo à ilustração, sua virtude visual como apoio às pala-vras, através do tema imagem e literatura. Será homenageado o ilustrador, capista e au-tor Roger Mello, um dos mais versáteis e criativos autores de literatura infanto-juvenil e em especial, também, uma homenagem dedicada ao artista plásti-co pirenopolino, Pérsio Forzani. O evento irá envolver o contexto que o mun-do está atualmente conectado: às expressões das imagens, por meio de atividades que apresentam conceitos do enlace entre as representações visuais com a literatura, um fator primordial de desenvolvi-mento à imaginação, descodificação e na concretiza-ção de sentidos de um determinado texto literário. A união de duas dimensões, do ver e do ler, uma chave que favorece a comunicação. A exposi-ção de um conjunto de elementos artísticos que am-pliam as impressões de uma determinada história, principalmente quando se está relacionado ao con-teúdo de um texto, facilitando assim a percepção, que é bastante condicionada pela imagem. Portanto, este é o principal assunto que será apresentado na Festa Literária. Nas crianças, a imaginação é mais ampla, tendo como a imagem seu principal foco de apoio para desencadear o processo de leitura, quanto menor for a faixa etária do leitor à que um livro se destina maior será a quantidade de imagens. A percepção é uma porta de entrada para um ambiente mágico da literatura, que desenvolve o ra-ciocínio de interpretação, permite diferentes com-preensões dentro de um mesmo tema. A ilustração é uma grande aliada, para fomentar sonhos, na cons-

trução do saber, quando através de cores e formas, certamente atribuída ao universo literário. A FLIPIRI vai desenvolver feiras literá-rias, com uma novidade nesta edição: o I Encontro FLIPIRI de Ilustradores, no intuito de expandir as técnicas de ilustração ao público e às crianças. Será homenageado, Pérsio Forzani, artista plástico de Pirenópolis que possui diversas obras reconhecidas internacionalmente, que retratam em suas pinturas, através de uma colorida representa-ção, o cotidiano de vida, de festas e manifestações populares dos pirenopolinos. Com 82 anos de ida-de, desde o princípio de ter ao aprender pintar aos oito anos muros com carvão, prossegue a carreira de artista, somando mais de 3 mil telas, em geral compostas na técnica Arte Naif. A Flipiri vai ocorrer nas escolas do mu-nicípio do dia 27 a 29 de maio, e será aberto ao público com feiras literárias do dia 30 de maio a 1º de junho. Estão previstas ainda intervenções urba-nas, como projeções de imagens/ilustrações nas fa-chadas de edifícios históricos da cidade, especial-mente nas laterais da Igreja Matriz; stand ligado ao meio ambiente, com fotografias de queimadas no cerrado; circulação de Bondinho Literário nas ruas do Centro Histórico; instalação sobre o problema do lixo mundial; fogueira da poesia; e apresenta-ções musicais de Viola Caipira, de Choro, Piri Rap, além de saraus e danças típicas da região, como a catira. Um evento que estimula a aprendizagem fa-vorecendo a educação e a cultura. Os organizado-res convidam toda a comunidade, escritores, pais, educadores a participarem deste importante evento para a cidade. Mais informações podem ser acom-panhadas no site www.gazetadapedra.com

FESTA LITERÁRIA DE PIRENóPOLIS

Os mascarados de Pirenópolis embelezam e ani-mam a tradicional festa do Divino Espírito Santo em seus 3 últimos dias, que são as Cavalhadas. É uma ma-neira muito boa de se divertir, andar a cavalo, desde que se entregue ao direito e educação quando se coloca a máscara.A diversão é fantástica, todo mundo sai ganhan-do, se torna um ambiente muito familiar. Na festa do Di-vino nos dias que saem os mascarados, todos devem ter a consciência ao se mascarar que o intuito é levar adian-te a tradição a brincadeira, uma das mais ricas do país, mostrar a beleza e encantar os moradores, os visitantes, e lembrar, sempre, principalmente das crianças, muitas delas tem pavor dessa figura exótica. Respeitar as pesso-as de idade, é muito importante no papel da cidadania, é gratificante. Aos que saem sobre os cavalos, ter cuidado no trânsito. Muitos vão ocupar omesmo espaço. A cidade é muito linda para ser respeitada. Ela merece. Aqui se torna um lugar encantado, a partir da atitude de todos. Claro, que ninguém é perfeito. Mas só ter mais atenção. Realizar uma manifestação popular com maldade, vale um preço negativo. Quem quer viver de energia negati-

va? Vale a pena respirar, brincar e ter orgulho de estar aqui fazendo parte de toda uma coletividade positiva que muitas vezes não é oportunidade para todos. Uma

festa dessas, que ocorre há séculos, é admirado pelo Brasil inteiro. A mulherada adora quando saímos de máscara com as características originais. Dê uma rosa do seu chifre pra elas... Apaixonam. No final, quem sabe se ganha um beijo quando se revela sua identida-

de. Então que daremos bons exemplos, sim. As autoridades de segurança vão estar trabalhan-do noite e dia da festa em função da segurança pública. Recentemente saiu na revista 4 rodas, uma fotografia de mascarados de borracha. Muita gente viu aquelas aberrações que não fa-zem parte de uma ideia que nasceu de nossos bisavós. Ninguém é dono da cultura, porém é mais gratificante refletir o belo, não só do vi-sual, mas da atitude. Quem gosta de ter pesa-delos com monstros? Vai de máscara de capeta se quiser ser feio, esse feio se torna bonito. Ah, bobagem, cada um tem liberdade de escolha. A harmonia é muito engrandecedora, a cidade ganha mais pra quem a ama com alegria. Ela há a anos respira isso, quando tinha os grupos folclóricos que saíam com as máscaras típicas e não deixavam a tradição parar de existir. Hoje toda essa imaginação popular é muita rica, que-brar a regra é fácil, mas o que se ganha em troca disso? Tudo isso está em nossas mãos agora, que riqueza herdamos não? Os que um dia fo-ram mascarados, os idosos, adoram olhar pela

janela e verem as ruas sendo perambuladas por mascarados originais. É tão bão... En-grandecer a criatividade, fazer suspirar boas lembranças. Uma vez um garoto da Bahia implorava pra que eu lhe desse minha más-cara, dizendo que saiu de sua cidade só pra ver isso. Veja só como é rico nosso folclore. Já´basta tantas histórias tristes. Olhar para as pessoas e verem que elas não sabem quem é você. E afinar o gogó como um curucucu. Fazer bobagens pra ganhar uns trocados, umas pinga... É muito divertido. Cavalher-ismo com as garotas, é prazer. Pra elas várias rosas! É muito bom sair com os amigos a ga-lope com a máscara. É inesquecível quando se comemora a amizade, com os “mano”. Entrar no campo no anonimato e ver aquela platéia delirando com seus trajes e de toda a outra cambada de mascarados. E claro ver as meninas que estão lá olhando pra você e imaginando se você é feio ou bonito. Com todo o respeito viu meninas.

Por um estrambelhado CurucucuO LADO BOM DO MASCARADO

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Gazeta da pedrA

Geraldo Pessoa, dia 15 de abril, em seu show com os músicos Larissa de Paula, na percussão e voz fazendo efei-tos de sons do sertão, nos leves toques de tambores e prato, Ricardo de Pina na bateria, integrando também ao gingado harmônico da voz de Isabella Rovo. Em um suave momen-to, uma participação especial da bela dançarina Taize, que envolveu sua dança com o ritmo da canção Universo Par-ticular, fabulosamente composta e cantada por Larissa de Paula dedicada à dançarina. A Lua Crescente embelezou o cenário da Pousada, repleto de expressões poéticas, mar-cando a noite como um dia muito especial para os amigos presentes, que saboreavam também, os petiscos dos chefs Danilo Campos e Mari Matteucci. Oliveira, proprietário da Pousada, muito feliz pelo resultado da noite, com intenções de repetir o evento, por ter sido uma grande novidade cultu-ral para uma noite da cidade. Os presentes no evento ficaram entusiasmados. Claro, a famosa clarineta de Geraldo Pessoa, expos-ta junto com os CD’s da carreira do cantor. A música San-ta Dica do Bonfim, cantada e composta por ele, com revisão de Larissa de Paula, com a poesia sentimental “...Cuide da minha alma senhor do Bonfim, lave meu corpo no rio claro que passa, que as águas desse rio levem as lágrimas, pra dentro do mar de dentro de mim.” uma grande trilha para futuros projetos audiovisuais que podem contar a história da líder messiânica, Dona Dica

A presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, assinou hoje, dia 1º de abril, às 10 horas um convênio com a entidade be-neficente que atende crianças e idosos, Aldeia da Paz, em Pirenópolis. A solenidade ocorreu na Rua do Car-mo, s/n, Bairro do Carmo. O convênio prevê o repasse de R$ 120 mil para contribuir com a manutenção dos programas assistenciais desenvolvidos pela entidade. O auxílio financeiro, parcelado em 12 vezes, será re-passado de acordo com o plano de trabalho da institui-ção. Mais informações: (62) 3331-1073

Fonte: Goiás Agora

Um documen-tário foi gravado so-bre as biografias nos bastidores de obras do cinema, de publi-cidade e da teledra-maturgia com produ-ções em Pirenópolis, através de depoimen-tos do ator e produtor Itamar Gonçalves.

CINEMA

ALDEIA DA PAZSHOW COM GERALDO PESSOA E CONvIDADOS FASCINOU PELA

INTEGRAÇÃO ARTÍSTICA

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CCA Motos Pirenópolis

O gerente Roni Pe-reira, sempre buscan-do satisfação com os clientes, na prestação de serviços, nas vendas de motos e acessórios. O gerente que ouve a necessidade do cliente para apresentar facili-dades na compra e no financiamento de motos na exclusiva CCA Mo-

tos, a única autorizada Honda em Pirenópolis. A concessionária possui uma excelente equipe para consórcio e vendas, também como servi-ços de assistência técnica para manutenção de motos com peças originais executados por me-cânicos treinados pela fábrica. Ele alerta aos motociclistas que os reparos feitos pela auto-rizada não são caros como se imagina. A loja conta com uma oficina 4 asas, que é o padrão máximo de avaliação HONDA, com excelente

estrutura física e qualidade nos serviços. Rea-lizam revisões em geral, substituição de peças, lavagem de motocicletas, pequenos ajustes, en-tre outros. O diferencial da autorizada Honda, é a agilidade no reparo para aqueles motoci-clistas que dependem da moto para trabalhar, a CCA Motos, faz o orçamento com rapidez sem compromisso e executa o serviço no prazo que o cliente necessita, visando a urgência que ele tem no reparo de sua moto, tendo prioridade no concerto sem necessidade de deixar o veículo. A autorizada Honda de Pirenópolis con-solida confiança e satisfação do motociclista que procura fazer revisão, manutenção e ad-quirir acessórios para suas motos, com valores que não seja necessário se deslocar para cidades grandes em busca de serviços e peças mais ba-ratos. Ele orienta que as peças paralelas danifi-cam outras peças na moto, tem menor durabili-dade e às vezes a busca pela pouca diferença de preço, no futuro pode se tornar prejuízo. A linha de acessórios originais da loja tem selo de qua-lidade Honda valendo conferir sem temer que uma autorizada seja sinônima de preços caros.

VEÍCULOS

Esporte

Dia 6 de abril, sábado, ocorreu o Piri Cross Triathlon 2013. O evento esportivo teve a com-petição realizada com espírito de luta e aventura graças a persistência dos 120 atletas que partici-param. Por volta das 10:30 da manhã, foi dada a largada com a natação, sendo 2 voltas em um lago de uma fazenda particular no povoado de San-to Antônio. A distância da prova foi um desafio para os nadadores, enfrentaram um percurso com pouco mais de 1000 metros. Logo depois ocorreu o revezamento para o pedal, com o percurso de 32 quilômetros na bike, da fazenda até a chega-da na Beira Rio, próximo da Ponte sobre o Rio das Almas. Em seguida, foi o revezamento para a corrida, com a distância de sete quilômetros em asfalto e estrada de chão, passando pelo Alto do Carmo, seguindo pela estrada da Bonsucesso até o percurso final, estabelecido na Beira Rio. Piri Cross Triathlon finalizou com a chegada de todos os atletas por volta das 15:00h. Confira os vence-dores nas seguintes categorias. Categoria Masculino 1º Alexandre Manzan 2º Bruno Augusto 3º Kenny Sousa Categoria Feminino1º Karine Paula2º Luciana Araujo 3º Karina Matoso

PIRI CROSS TRIATHLON

No dia 1 de abril, embarquei para mais uma grande viagem de minha carreira: fui defender o título de Campeã Pan-Americana Sub-23 de MTB. A ansiedade à flor da pele não me deixou dormir na noite do dia 1/04. Após voo e mais voo, che-guei a Tucumã e peguei um trans-lado para subir à Tafi Del Valle. Li-teralmente subimos e subimos mais ainda em uma estrada muito sinuo-

sa, com curvas perigosas e sempre uma bela paisagem ao meu redor. Olhava para o despenhadeiro que não tinha fim, olhava para a estrada e pensava que ia subir ao céu. Após algumas horas de subidas, cheguei ao vale, onde fui recebida pelo cli-ma harmonioso da pequena cidade turística. No dia 2/04 consegui dor-mir e recuperar um pouco das mais de 40h acordada, tomei meu café damanhã e fui montar minha má-quina SOUL CARBON 29. Aí sim! Pude fazer meu treino e reconhecer a pista. Um circuito bem técnico com subidas e curvas que exigiam uma retomada com alta potência, contava com muitas pedras e poeira. Sinceramente, foi por essas caracte-rísticas que comecei a me soltar no circuito e adorar poder contar com tais condições. Na semana que fi-quei em Tafi Del Valle, tentei focar em meus treinos. A alimentação foi o ponto mais difícil para mim. No

dia 7/04 acordei às 5h e não conse-gui dormir mais. Tomei meu café da manhã e fui aquecer para a larga-da que contava com 16 atletas em minha categoria. Às 8h estava eu alinhada na primeira fila. Foi uma largada controlada, consegui assu-mir a ponto logo no início da prova e assim mantive durante 3 voltas. Na última volta uma atleta da Ar-gentina conseguiu me buscar e foi onde começou a grande disputa pelo título. Antes da subida mais técnica do circuito, dei um ataque para subir à frente e foi onde retomei a minha posição e consegui manter durante os últimos 2 km da prova. Ao final da prova antes da linha de chegada; olhei para trás para poder confirmar aquele resultado e, sinceramente, a ficha não tinha caído: cruzei nova-mente a linha de chegada em 1º lu-gar e busquei o título de Bicampeã Pan-Americana Sub-23, fato inédi-to em nosso país. Quero agradecer ao meu treinador Cadu Polazzo por todo apoio durante a viagem e a prova; juntos estamos conquistando grandes títulos! Também agradeço à CBC por ter proporcionado essa viagem a mim. Não posso esque-cer a minha equipe SOUL MOOVI TASHIBRA, a Ortholine e todos meus patrocinadores. Muito obri-gada! Agradeço a Deus e à minha família por sempre me apoiarem.

Por Raíza Goulão Henrique

BI-CAMPEÃ DO PAN-AMERICANO DE MOUNTAIN BIKE SUB-23

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CIDADE

Para atender a necessidade ambiental, a Prefei-tura Municipal de Pirenópolis plantou uma nova Pal-meira já adulta no lugar da Palmeira Imperial que foi retirada em 21 de fevereiro. A plantação em frente à Matriz de Nossa Se-nhora do Rosário ocorreu na tarde de hoje, dia 23 de Abril. A Palmeira que foi cortada há 2 meses, já tinha atingido seu tempo de vida natural. Já frágil, foi der-rubada por medida de segurança, o caule superior es-tava com as camadas podres, colocando em perigo os visitantes da igreja, tinha o risco de cair por causa das ventanias. A nova palmeira vai demorar algumas dé-

cadas para atingir o visual paisagístico da antiga, portanto, a espécie (Roysto-nea Oleracea) tem seu tempo médio de vida de 120 anos e pode chegar a 40 metros de altura.

Pirenópolis recebe Agência Sebrae

Pirenópolis recebeu, na sexta--feira, dia 26 / 04, a 19ª agência de aten-dimento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) no Estado. Os empreendedores, contarão com atendimento presencial, capacita-ções em gestão, consultorias e outras ações de apoio e fomento às micro e pequenas empresas. Aqui na cidade, en-tre 6 a 10 de maio, o Sebrae Goiás rea-lizará a Semana Empresarial, com cur-sos e oficinas sobre diversos temas. Na agência, dois profissionais, contratados pela prefeitura prestarão atendimento ao público. A inauguração do SEBRAE em Pirenópolis foi uma ação do prefeito Ni-

valdo Melo junto com o Secretário Municipal de Turismo, Sérgio Rady. Na inauguração estavam presentes várias autoridades do SEBRAE e de Pirenópolis, tanto como empresários da cidade. O evento contou com uma apresentação da centenária Banda Phoênix.

Uma nova Palmeira foi plantada no mesmo lugar da antiga

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