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Edição 1097 Ano XXI 17 de março de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA Licor de medronho produzido pela Silvapa é o "Melhor dos melhores" Página 12 Oleiros Página 2 Simba é símbolo contra maus tratos a animais PUB Está a chegar a X Feira do Queijo! Pág. 4 Festival Literário recebe Mia Couto Pág. 12 Penálti inexistente impede vitória encarnada Pág. 19 Castelo Branco Alunos vestem Barbie com as cores da floresta Pág. 17 Proeça-a-Nova Benfica e Castelo Branco Autarquia reforça benefícios sociais Pág. 14 Vila de Rei Alcains

Edição nº 1097

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1097

Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1097 • Ano XXI • 17 de março de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

Licor de medronho produzido pela Silvapa é o "Melhor dos melhores"

Página 12Oleiros

Página 2

Simba é símbolo contra maus tratos a animais

PUB

Está a chegar a X Feira do Queijo!

Pág. 4

Festival Literário recebe Mia Couto

Pág. 12

Penálti inexistente impede vitória encarnada

Pág. 19

Castelo Branco

Alunos vestem Barbie com as cores da floresta

Pág. 17

Proeça-a-Nova

Benfica e Castelo Branco

Autarquia reforça benefícios sociais

Pág. 14

Vila de Rei

Alcains

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· 2· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Destaque

Simba foi morto a tiro e torna-se símbolo nacional

Centro Social Ribeiro das Perdizes continua a crescerPOR CRISTINA VALENTE

A Associação Cultu-ral e Recreativa "As Pal-meiras" comemorou no passado dia 11 o seu 23 º aniversário. Um dia de festa comemorado com os associados da coletividade e entidades da cidade.

Nesse dia tomaram posse também os novos órgãos sociais da Associa-ção "As Palmeiras" e do Centro Social Ribeiro das Perdizes. Davide Jacinto foi reconduzido na presi-dência da direção das duas coletividades.

Se a associação "As Palmeiras" tem uma ver-tente mais cultural já o Centro Social, dedica-se ao apoio social, não só das gentes do bairro, mas tam-bém da cidade. Atualmen-te o Centro Social presta apoio a 36 utentes, e tem já 16 colaboradores a tem-po inteiro, e a tendência é para este número crescer.

Davide Jacinto, na

qualidade de presidente das duas coletividades, agradeceu a todos os que ao longo dos últimos anos estiveram ao seu lado, nas direções anteriores, e dei-xou também uma palavra de estimulo e confiança para aqueles que agora entram para os corpos sociais, "o compromisso que hoje assumiram não é fácil, é trabalhoso, mas valerá a pena trabalhar em prol desta comunidade".

O presidente da co-letividade pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido, continuan-do a apoiar os grupos que nasceram na coletividade como é o caso da Banda e da Escola de Música, "a escola tem vindo a crescer, e com ela cresce a banda, são necessários instrumentos e também novas fardas" por isso fez um apelo à ajuda da Câ-mara Municipal e Junta de Freguesia, "um esforço suplementar para dar a es-

sas crianças uma forma de poderem continuar aqui connosco".

Davide Jacinto, lem-brou também a necessi-dade de realizar obras de ajustamento na sala de ensaios, "que já se torna demasiado pequena, para tantos alunos".

Jorge Neves destacou o trabalho desenvolvido

pelas duas coletividades, e prometeu continuar a ajudar "dentro das pos-sibilidades da Junta de Freguesia as coletividades a concretizarem os seus anseios e a apoiar as po-pulações".

Também o autarca Luís Correia, destacou o trabalho desenvolvido, e o facto de a Associação,

"até já cria postos de tra-balho". O autarca desta-cou ainda o trabalho digno que tem sido realizado, e o vasto património imaterial que a Associação das Pal-meiras já detém. Quanto aos apoios pedidos, Luís Correia afirmou ter conhe-cimento da necessidade de efetuar alguns melhora-mentos e afirmou que, "a

autarquia vai continuar a apoiar e ajudar, mas te-mos, como até aqui, que ter equilíbrio, nunca nada ficou por fazer, mas tem que haver equilíbrio e bom senso".

Durante a cerimónia a Associação "Das Palmei-ras" recebeu uma lembran-ça das mãos do presidente da Associação da Carapa-lha José Perquilhas, que fez questão de estar presente.

E recebeu também das mãos de Alice Barra-das, que foi apresentado-ra do Rancho Folclórico das Palmeiras, de 1998 a 2010, vários documentos que a mesma foi guardan-do ao longo dos anos em que apresentou o rancho, nomeadamente, as apre-sentações, alguns recortes de jornais e um trabalho sobre a romaria da Sr.ª de Mercules e sobre os mer-cados da Devesa. Material que passa agora a fazer parte do espólio da Asso-ciação.■

Presidente da direção e Presidente da Assembleia Geral sopram as velas do bolo de aniversário

Palmeiras comemorou 23º aniversário

POR CRISTINA VALENTE

Simba, o cão de Dio-go e Andreia foi abatido a tiro, no passado dia 7, em Monsanto, alegadamen-te por um vizinho. Diogo tornou o caso público, através do Facebook. E o seu testemunho foi par-tilhado mais de 45 mil vezes, criou uma onda crescente de solidariedade e apelo à justiça.

Diogo Galvão Castiço conta, na sua página do Facebook, a história do Simba e apela para que a morte do seu "melhor amigo" não tenha sido "em vão" e para que ele se torne numa espécie de símbolo contra os maus--tratos a animais em Por-tugal.

O caso já foi entregue, pela GNR, ao Ministé-rio Público e tem gerado uma onda de revolta, por todo o país, demonstrada

principalmente nas redes sociais. "Quando o fui en-terrar, decidi que o Simba ia ser um símbolo nacio-nal contra os maus-tratos a animais", confessou o

dono do Leão da Rodésia, de 40 quilos e porte atléti-co, que morreu.

Na terça-feira, dia 10, foi lançada uma petição pública intitulada "Fa-

zer justiça pela morte do Simba".

A petição pública tem como destinatários o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o Ministé-rio do Ambiente e o PAN - Pessoas-Animais-Nature-za. Este último já ofereceu apoio jurídico a Andreia e a José Diogo Castiço, os donos do animal abatido.

"Aquilo que preten-demos com esta petição é que a Lei entrada em Vigor no ano passado seja cumprida, que o au-tor do crime, neste caso concreto, dos disparos que assassinaram o Sim-ba, seja severamente pu-nido, atendendo ao uso de arma de fogo contra outrem, consideramos lhe deve ser retirada a au-torização para a posse de armas e que o mesmo seja impedido de ter qualquer animal doméstico". Pode ler-se na petição.■

Mota Soares inaugura Unidade de Cuidados Continuados

POR CRISTINA VALENTE

O ministro da Solida-riedade, Emprego e Segu-rança Social, Pedro Mota Soares, vai inaugurar no próximo dia 24 a Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de castelo Branco.

A Unidade, que entrou em funcionamento a 01 de agosto, tem 40 camas (10 de média duração e 30 de

longa duração) que ficaram totalmente preenchidas nos primeiros 15 dias de fun-cionamento da Unidade.

Além destas camas existem mais 11 camas particulares, que não foram contempladas no contrato--programa celebrado em 29 de julho de 2014, entre a SCMCB, a Segurança Social de Castelo Branco e a Administração Regio-nal de Saúde do Centro (ARSC).■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Dança dos Nomes

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PSP entrega 474 armas para destruição

O Comando Distrital da PSP de Castelo Bran-co procedeu à entrega ao Departamento de Armas e Explosivos da PSP de um total de 474 armas de fogo a fim de as mesmas serem destruídas.

Estas armas haviam sido apreendidas pela Polí-cia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republi-cana em ocorrências de na-tureza criminal ou contra--ordenacional, ou entregues pelos legítimos proprietá-rios a favor do Estado por as mesmas não se apresen-tarem nas devidas condi-

ções de funcionamento ou de segurança, ou por terem cessado as condições que permitiam a sua detenção.

A PSP alerta para a responsabilidade resultante da posse e detenção de uma arma de fogo, independen-temente do seu tipo, acon-selhando todos os cidadãos que tenham na sua posse armas deste tipo a regula-rizarem legalmente a situa-ção ou, quando estas não se encontrem nas devidas condições de segurança, ou não tenham condições ade-quadas para a sua detenção no respetivo domicílio a

aconselharem-se junto das forças de segurança (PSP e GNR) no sentido de resol-ver esta situação, já que a detenção de armas de fogo, desde que não respeitando as condições de segurança ou não estando devidamen-te licenciadas constitui a prática de uma contra-orde-nação ou mesmo crime.

Chama-se a atenção para o facto de que o furto de armas de fogo é, atual-mente, uma das maiores preocupações das forças de segurança pelo uso crimi-noso que poderá ser dado às mesmas.■

Esta semana não sabemos se mais alguém foi detido,

investigado, que não con-denado, por corrupção. Esta atividade corriquei-ra acaba por anestesiar a opinião pública, que vai louvando a atuação do Justiça. Quando Joana Marques Vidal disse há poucos dias “existir uma rede que utiliza o apare-lho do Estado e da admi-nistração pública para co-meter atos ilícitos, muitos dos quais na área da cor-rupção”, apenas estava a pôr o dedo na ferida que anteriores PGR’s, nomea-damente Pinto Monteiro, tinham deliberadamente escondido. Ou uma Cân-dida Almeida que sempre insistiu que a corrupção, em Portugal, era mera-mente residual. Ambos deram lições na Univer-sidade de Verão do PSD defendendo, com muita candura, os problemas que hoje nos afligem. Os casos que continuamen-te estão a surgir também podem desaparecer de um dia para o outro. Se Só-crates for solto ou ilibado, deixa de haver razão para

que a maioria dos proces-sos parem de per si.

E aqui surge o grande problema: politizamos a Justiça ou judicializamos a política. Não nos pode-mos esquecer que ambas as situações são faces de uma mesma moeda, que desejaríamos não ter de utilizar. Sabemos que muitos processos andam a passo de caracol, mercê da enormidade de obstá-culos que se colocam nos processos. Os advogados justificam os seus eleva-dos honorários criando casos, levantando obje-ções ou tentando denegrir os aplicadores da Justiça. Até se pode dizer que são altamente profissionais no mister em que atuam, mas livrar de uma con-denação um culpado só porque há um vício de forma, que em nada al-tera o ato julgado, acaba por ser uma aberração. O que se necessitava era de uma moralização da Jus-tiça, onde os imperativos

categóricos kantianos não fossem lateralizados só porque a corrupção gera muito dinheiro. Que não devia, mas pode comprar quase tudo.

Outro assunto é o das eleições presidenciais. Aventam-se nomes, na tentativa, por vezes conse-guida, de afastar alguns e dar peso a outros, mesmo que os ditos ainda nada tenham decidido avançar. Mas Cavaco está mesmo a precisar de descansar.

O calendário eleito-ral é o que é. E pode-nos deixar a leste se pós legis-lativas sair um Governo fragilizado, sobre o qual a Presidência pouco ou nada possa fazer. A falta de transparência negocial e o período pré eleitoral, em que não se pode demi-tir governos, poderá pesar, ainda mais, na escolha que os portugueses terão de fazer. Mas de qualquer forma parece-nos ser cedo para discutir o futuro ho-mem de Belém .

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· 4· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Castelo Branco

Alcains capital do queijoPOR CRISTINA VALENTE

Alcains recebe no últi-mo fim de semana do mês, 27, 28 e 29 de março, a 10ª edição da Feira do Queijo.

O certame que é o pri-meiro do ano no concelho, promove um produto que Luís Correia considera pode ser um ícone da re-gião, "este é um produto que muitos nos orgulha, em termos de produtos locais e é um produto que queremos continuar a va-lorizar".

O autarca recorda que os queijos da região, esti-veram recentemente pre-sentes em feiras em Serpa e Braga, "que correram muito bem, porque este é um produto que tem todas as condições para ser pro-movido e ser um ícone da região".

Para além do queijo a Feira de Alcains, que terá 40 expositores, apresentará também outros produtos da região, como o pão, vi-

nho, enchidos, azeite, mel e artesanato.

Cristina Granada, Presidente da Junta de Freguesia de Alcains, diz que estrão presentes oito produtores de queijo, sen-do três de Alcains, "os números não traduzem a importância da produção de queijo na freguesia, esta é uma área que con-tinua a dar emprego e vai alargando a capacidade de

empregabilidade em torno deste produto local".

A Junta de Freguesia conta com a colaboração de várias coletividades do concelho para animar o certame ao longo dos três dias. Na sexta-feira, dia 27, à noite atua a Escola de Música da ARCA. No sábado, dia 28, de manhã a ARCA será responsá-vel pela arruada, também nesse dia o Moto-Clube

vai organizar um passeio de motorizadas antigas, e à tarde atua o grupo de Cavaquinhos da USALBI, à noite é a vez das Concer-tinas da ARCA.

No último dia do cer-tame, domingo dia 29, de manhã, a Associação Papa-Léguas organiza o Passeio Pedestre "Rota das Leiteiras" e à tarde atua o Rancho Folclórico da USALBI.■

Cristina Granada, Luís Correia e Arnaldo Brás na apresentação do certame

O Comando Distrital de Castelo Branco da Polí-cia de Segurança Pública, no decurso da sua atividade operacional de prevenção e combate à criminalidade, deteve no passado dia 7, dois indivíduos por tráfico de estupefacientes.

Em Castelo Branco, foi detido um homem, de 20 anos de idade, residen-te nesta cidade. Foi-lhe apreendido 47 doses de ha-xixe. O detido foi constituí-do arguido, sujeito a Termo de Identidade e Residência

e presente a Tribunal para primeiro interrogatório ju-dicial de arguido detido.

No mesmo dia, na ci-dade da Covilhã, foi detido um homem, de 29 anos de

idade, residente na-quela cidade, por tráfico de estupefacientes. Foi-lhe apreendido 362 doses de haxixe. O detido foi cons-tituído arguido, sujeito a Termo de Identidade e Re-sidência e presente a Tribu-nal para primeiro interro-gatório judicial de arguido detido. ■

Detidos dois indivíduos por tráfico de estupefacientes

Suspeito de matar sogra em Faro entrega-se em Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

Entregou-se, na pas-sada quarta-feira, dia 11, no Comando Distrital da PSP de Castelo Branco, o homem suspeito de matar a sogra e de ferir a mulher com disparos de caçadei-ra, em Faro.

Procurado desde o início da noite de terça--feira, o suspeito de matar

a sogra, tentava atingir a mulher a tiro de caçadei-ra, que se encontravam em processo de divórcio. O crime ocorreu por vol-ta das 21 horas e depois do homicídio, o suspeito fugiu na sua viatura levan-do igualmente a arma do crime.

O caso está agora en-tregue à Polícia Judiciá-ria.■

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Arte sobre Carris, a Páscoa no CCCCB

O ATL de Páscoa - Arte sobre Carris - decorre de 23 a 27 de Março, destina-se a crianças entre os 6 e os 12 anos e, para participar, é necessário fazer inscrição, já que a atividade é limitada a um máximo de 22 crianças.

Tendo como pano de fundo a exposição Planet Ferrovia Sextor IX – Via Lu-sitânea, do artista plástico e escultor Viktor Ferrando, os participantes terão a opor-tunidade de conhecer a sua obra, através de actividades lúdicas e recreativas, em que a arte nas suas várias formas de expressão estará sempre presente. O ATL funciona nos períodos da tarde (das

14h as 18h)O custo de participação

é de 10€ por criança, sendo que na inscrição de segunda – ou mais - criança do mes-mo agregado familiar há um desconto de 50%.

Ao preço base acresce o preço do bilhete de comboio Castelo Branco – Praia do Ribatejo (ida e volta), bem como a entrada e activida-des no Centro de Ciência Viva de Constância (4,50 € Parque Exterior / Planetá-rio / Observatório Solar).

Para formalizar a ins-crição deverá dirigir-se ao CCCCB, a inscrição só é efetivada mediante paga-mento. ■

União de Exportadores da CPLP abre caminho a empresáriosPOR CRISTINA VALENTE

A União dos Exporta-dores da Comunidade dos Países de Língua Portugue-sa, foi apresentada na pas-sada terça-feira em Castelo Branco.

Numa reunião que de-correu no NERCAB, os res-ponsáveis deram a conhe-cer aos empresários aquilo que chamam de "braço económico" da Confedera-ção Empresarial da CPLP , uma organização pioneira no mundo da lusofonia que pugna pela criação de um mercado único no espaço lusófono.

"Pretendemos criar um mercado único dos países membros da CPLP. Somos uma organização pioneira no mundo da lu-sofonia e um dos nossos objetivos é promover ne-gócios de qualidade e pres-tar apoio especializado à internacionalização das empresas sobretudo, das pequenas e médias empre-sas", afirmou Mário Cos-ta, presidente da União dos Exportadores.

A UE-CPLP conta já com mais de 400 organiza-ções associadas dos vários países lusófonos, que têm acesso à organização de diversas atividades como conferências, encontros de "networking" e feiras, e uma plataforma inovadora que aproxima exportadores dos países lusófonos, o por-tal "Connect CPLP".

Mário Costa, explicou

que um dos principais obje-tivos passa pela promoção de negócios entre as partes.

"Cada país tem as suas necessidades. Nós fazemos um levantamento exaustivo dessas necessi-dades, damos apoio espe-cializado à exportação e internacionalização das empresas, acesso à rede de clientes e importadores, cofinanciamento de proje-

tos e acesso aos programas de incentivo à exporta-ção", adiantou.

Os países da CPLP alcançam um mercado de 650 milhões de consumi-dores e a soma do Produto Interno Bruto dos seus paí-ses alcança um valor apro-ximado de 2,2 bilhões de dólares, sendo o português é a quinta língua mais fala-da no mundo. ■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 5·

POR PATRÍCIA CALADO

Em todo o país, a última sexta-feira 13 foi marcada pela Greve dos Trabalhadores da Função Pública e o concelho albi-castrense não foi exceção à regra. Vários trabalha-dores e sindicatos reuni-ram-se à porta do edifício da Câmara Municipal de Castelo Branco manifes-tando o descontentamento em relação às políticas que o Governo PSD/CDS-PP tem vindo a tomar, como a Municipalização da Edu-cação.

Dulce Pinheiro, em representação da FEN-PROF, esclareceu qual a posição do Sindicato dos Professores nesta questão, que nos últimos tempos tem estado muito em voga.

“A FENPROF tem uma posição bem defi-nida, é contra a Munici-palização da Educação e, para além disso, tem propostas para uma ver-dadeira alternativa para a descentralização da Ad-ministração Educativa. Defendemos que tem de haver um Conselho Local de Administração, onde também terá de estar a autarquia”, explicou.

A sindicalista reco-nheceu o papel dos muni-cípios enquanto parceiros e no poder de gestão local, no entanto, salientou que “há competências que não devem ser da exclu-sividade da Câmara Mu-nicipal, pois as escolas não precisam de novas

tutelas”.Cristina Hipólito, do

Sindicato dos Trabalha-dores da Função Pública, não poupou nas críticas ao Governo e às medidas por este tomadas. A sindica-lista anseia pela próximas eleições e fez um apelo ao voto aos presentes, para que se manifestem contra os atuais governantes.

“O Governo está a tentar lavar as mãos das responsabilidades. É la-mentável pertencer a um concelho que está a nego-ciar com gente desta. An-dam com alterações tão significativas, ainda por cima num concelho como o nosso que é do Interior. Devemos prosseguir a luta. O Governo está a ter uma verdadeira sexta--feira 13”, protestou.

Quem não poderia

faltar ao encontro frente à Câmara Municipal de Castelo Branco era Luís Garra, Coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco, que dei-xou um apelo a Luís Cor-reia para que não cedesse a esta política de Munici-palização da Educação.

“O senhor Presiden-te disse que estava num processo de auscultação, que ainda não tinha uma decisão tomada, e que era neste processo que iria ditar a sua decisão. Pois bem, já houve um pro-nunciamento muito cla-ro, os órgãos das escolas foram ouvidos e disseram Não, no debate que reali-zámos, a maioria estava contra a municipalização. Não há lugar para dúvi-das, os órgãos falaram e não querem esta munici-

palização”.No distrito de Castelo

Branco, a greve nas esco-las ainda foi significativa, sendo que, muitas delas encerraram, principal-mente Jardins de Infância. Ao nível do concelho, en-cerraram a Escola Básica Cidade de Castelo Branco, Faria de Vasconcelos, Boa Esperança e Valongo. Na Zona do Pinhal, encer-raram as escolas de Vila de Rei, de Cernache do Bonjardim, o Jardim-de--Infância do Orvalho e de Cernache do Bonjardim. Pelo distrito encerraram a Escola Básica de Vila Ve-lha de Ródão, Pêro da Co-vilhã, Senhora da Concei-ção, S. Domingues, Paulo, Escola 2+3 e secundária de Penamacor, Jardins de Infância do Ladoeiro e da Sobreira. ■

Castelo Branco

Durante o Mês Euro-peu de Luta contra o Can-cro do Intestino, a EURO-PACOLON promove um peditório público em Caste-lo Branco. O peditório tem como principal objetivo a angariação de fundos para o desenvolvimento de ou-tras ações de sensibilização e compra de equipamentos.

“Qualquer pessoa que pretenda fazer uma doação pode dirigir-se a uma das principais ruas da cidade, portas de Igre-jas ou centros comerciais, em Castelo Branco. Esta acção tem como objectivo a prevenção do cancro do

intestino, através do apoio na entrega de dispositivos de ostomia, promoção de ações de sensibilização, presenças permanentes em escolas e acesso gratuito a consultas de psicologia e nutrição”, afirma Vítor Neves, Presidente da Euro-pacolon. ■

Europacolon promove peditório público em Castelo Branco

Férias da Páscoa no Museu CargaleiroO Serviço Educativo

da Fundação Manuel Car-galeiro organiza durante as férias escolares da Páscoa os ateliers Primavera às Cores e Páscoa Colorida, de 24 a 27 de março e de 31 de março a 2 de abril respe-tivamente.

Seguindo o mote da reciclagem são várias as oficinas que prometem dias de diversão e criatividade para as crianças dos 6 aos 10 anos de idade, que terão oportunidade de transfor-mar cartão em flores, mis-

turar cores, criar galinhas e coelhos e que certamente irão entusiasmar os peque-nos artistas.

Para além das artes plásticas o programa in-

clui visitas temáticas muito docinhas à associação de apicultores Meltagus e à confeitaria Dayana.

Os dias Mundial do Teatro e do Livro Infantil

não ficaram esquecidos pelo que o Serviço Educa-tivo preparou várias ativi-dades de forma a assinalar estas datas, contando com a presença dos alunos do Curso de Animação Socio-cultural da ETEPA.

Os ateliers decorrem das 14h às 18h, sendo que para mais informações de-verá contactar o Serviço Educativo da Fundação Manuel Cargaleiro através do telefone 272 337 394 ou do email [email protected]. ■

PSD assinala Dia da Mulher

No passado dia 8 de Março, em Castelo Branco, na sede do PSD, um coló-quio sobre o dia internacio-nal da mulher, promovido pelas MSD (Mulheres So-ciais Democratas).

Foram oradores Ma-ria Manuel, Joaquim Mo-reira, Carlos Almeida e João Paulo Benquerença. Abordaram-se temáticas re-

lacionadas com a participa-ção cívica da mulher na so-ciedade e o seu contributo para o desenvolvimento da humanidade. A mulher tem cada vez mais uma partici-pação ativa e contributiva, exigindo-se que tal facto seja reconhecido.

Estiveram presentes cerca de meia centena de apoiantes do movimento. ■

Associação de Apoio à criança vai ter Loja de Páscoa

A Associação de Apoio à Criança de Castelo Branco, vai inaugurar a sua exposição/venda da Pás-coa, junto ao Pingo Doce, no dia 17 de Março de 2015 pelas 10H00.

A AACCB, aproveita para mostrar as peças reali-zadas pelo Grupo "EcoAr-te", formado pelos clientes da AACCB e tem como Missão a ocupação de for-ma salutar e a realização

de trabalhos com base no aproveitamento e recicla-gem de materiais, visando o espírito de equipa e soli-dariedade.

Deste atelier, saem dia-riamente peças decorativas, dos mais variados temas, que estão disponíveis na AACCB e nas várias mos-tras/exposições que são realizadas ao longo do ano.

A loja estará aberta até 1 de abril. ■

Castelo Branco adere em massa à greve

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· 6· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Castelo Branco

Acidente de viação fatal para Palmira Coelho

Em Nome da Beira em março com João Roíz de Castelo Branco

A Alma Azul continua o seu programa de investi-gação e divulgação do Pa-trimónio Cultural da Beira Baixa, em Março, com João Roiz de Castelo Branco.

No dia 25 de Março, às 19 horas, na Livraria Alma Azul da Galeria Santa Cla-ra, em Coimbra, promove uma sessão dedicada a João Roíz de Castelo Branco, a partir do livro Autores Nas-cidos no Distrito de Castelo Branco, de António Salva-do, editado pela Aríon, em 2001.

Nesta sessão será dis-tribuído o livro Ausências,

que contém o poema Can-tiga, Partindo-se, editado pela Alma Azul, em parce-ria com a Escola Superior de Educação de Castelo Branco, da responsabilida-de da Professora Madalena Leitão.

Em Castelo Branco, no dia 31 de Março, terça--feira, a Alma Azul oferece o livro Ausências, em Lojas do Comércio Tradicional da Avenida 1º de Maio, incluindo o Mercado Mu-nicipal de Castelo Branco, estimulando deste modo a Leitura de Cantiga, Partin-do-se. ■

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AlcainsII Feira do livro infantil no Museu do Canteiro

O Museu do Canteiro irá promover entre os dias 21 de março e 26 de abril a II Feira do Livro Infantil.

Estarão representadas várias editoras como a OQO, Kalandraka, Orféu Negro, Paleta de Livros e Planeta Tangerina.

De referir que durante

a Feira do livro infantil, o dia do livro infantil (2 de abril) será assinalado com várias atividades para os mais pequenos.

Ao longo da mesma poderão ocorrer várias iniciativas em parceria com as editoras represen-tadas. ■

POR PATRÍCIA CALADO

Palmira Coelho, mãe de Nuno Coelho, empre-sário em Castelo Branco, não sobreviveu ao aciden-te de viação que sofreu na passada sexta-feira, dia 13.

A vítima tinha acaba-do de sair da casa do seu filho quando uma carri-nha colidiu contra o seu

veículo. O acidente ocor-reu, portanto, próximo do Estádio Municipal de Castelo Branco, no final da manhã.

Palmira Coelho, de 72 anos, foi socorrida no local pelo INEM e pelos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco, tendo sido transportada para o Hospital Amato Lusitano, onde acabou por falecer. ■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Contas da ACICB aprovadas por unanimidadeA ACICB – Associa-

ção Empresarial da Beira Baixa aprovou por unani-midade as contas relativas ao ano de 2014, apresenta-das em Assembleia Geral Ordinária, no passado dia 11 de março. A ACICB en-cerrou o ano passado com um saldo positivo próximo dos 13 mil euros, valor este que transitará para o fundo associativo da ACICB após aprovação unânime pela as-sembleia.

No decorrer da As-

sembleia Geral, Adelino Minhós, presidente da Di-reção da ACICB, relatou a

todos os sócios presentes, as atividades realizadas pela associação no decorrer

do ano passado. A Missão Empresarial à China, os Dias Templários de Caste-

lo Branco, as atividades de Natal e as formações rea-lizadas pela ACICB foram os pontos que mereceram maior destaque. O presi-dente realçou o contributo das parcerias que a asso-ciação manteve com outras instituições, entre as quais as Câmaras Municipais de Castelo Branco, Idanha--a-Nova e Vila Velha de Ródão, cujo apoio se re-velou determinante para a realização de algumas das atividades. De igual forma,

Adelino Minhós não dei-xou de referir a importância que a massa associativa da ACICB tem tido na execu-ção de todas as iniciativas.

Na deliberação sobre a alteração ao valor das jóias e quotas, a direção da ACI-CB propôs a manutenção dos atuais valores. As quo-tas mantêm-se inalteradas há vários anos, situação que a direção entende como ne-cessária para a estabilidade dos seus associados. A pro-posta da direção foi aceite.■

20 de março

Cidade de Castelo Branco, comemora 244º Aniversário

A assinatura de um Protocolo entre a Câmara Municipal de Castelo Bran-co e a Câmara Municipal do Fundão e a presença de uma comitiva da cidade Polaca de Pulawy, na Sessão Sole-ne, marcarão as comemora-ções do 244º Aniversário da Elevação de Castelo Branco a Cidade.

O programa inicia-se às 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com um apontamento musical da Orquestra de Violas Beiroas, após o terá lugar a Sessão Solene.

Imediatamente depois, será assinado um Protocolo

entre a Câmara Municipal de Castelo Branco e a Câ-mara Municipal do Fundão.

A noite foi reservada para as atividades culturais e recreativas.

O Cine-Teatro Avenida apresenta, às 21h30, o espe-táculo Amato, uma peça de teatro com vários momen-tos musicais.

A entrada é gratuita e o espetáculo é uma criação de Marcos Barbosa, com músi-ca original de Manuel Fúria e os Náufragos. Estarão em cena os grupos Váatão e Tramédia, bem como a Ban-da Filarmónica e o Conser-vatório Regional de Castelo

Branco.As comemorações do

Dia da Cidade encerram às 22h30, na Devesa, com um espetáculo de VideoMap-ping.

O edifício do ex-Quar-tel de Cavalaria servirá de tela para um espetáculo que nos conduz no tempo, des-de a criação da cidade até à atualidade. Música, cor e imagens que ficarão na re-tina de todos são as razões pelas quais não deve perder este espetáculo, um formato audiovisual que os albicas-trenses terão oportunidade de apreciar pela primeira vez.■

PUBPaulo Vale expõe no Espaço 15 (há) Mostra

O Espaço 15 (há) Mos-tra tem patente até 4 de abril a expoisção fotográfi-ca "Mutantes S21 | Diálo-gos com a consciência" de Paulo Vale .

A mostra pode ser vi-sitada, na rua Tenente Va-ladim nº 15, em Castelo Branco, das 18:30 às 20:30 com entrada livre.

Natural de Castelo Branco, Paulo Vale mos-trou gosto e habilidade des-de muito cedo pelas artes plásticas exercendo profis-sionalmente nesta área de 1997 a 2006. Deu formação na área de expressão plás-tica, e foi autor de várias exposições.

Iniciou posteriormen-te os estudos em design de comunicação na ESART (2008-2011).Depois de al-gum tempo afastado, reto-

mou a atividade em 2015. Tem como base artís-

tica a vertente surrealista e simbolista através da qual compõe mensagens e inter-rogações para que os obser-vadores se detenham e re-flitam diante os conteúdos expostos.

"Mutantes S21 | Diá-logos com a consciência" explica as várias mutações do ser humano em relação ao meio ambiente envol-vente e a forma como se adapta e reage a esses am-bientes.

Dia 21 de Março, nas instalações da ST Arte, o autor dá um workshop sobre a arte digital e o de-senho vetorial. Os interes-sados podem inscrever-se previamente através de formulário online, no site http://starte.pt ■

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· 8· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

A Câmara Municipal do Fundão (CMF) mos-tra-se indisponível para assegurar o transporte dos utentes para os cinco polos de saúde propostos pelo ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) da Cova da Beira.

Paulo Fernandes dis-corda do projeto e mos-tra-se indisponível para colaborar na sua imple-mentação “O município do Fundão não está dis-ponível para fazer trans-portes numa área em que não tem competências e diminuindo a proximida-de dos cidadãos à saúde, nesta fase parece-me que não tem possibilidade de poder arrancar”.

O plano apresenta-do pelo ACES da Cova

da Beira prevê o encer-ramento de várias exten-sões, “algo inadmissível” quando não está prevista forma de satisfazer as ne-cessidades dos utentes. Para o autarca fundanense

o plano do ACES não é positivo para o concelho “e mesmo que pareça po-sitivo, por aumentar as frequências de médicos, se as pessoas não podem chegar a esses polos não

faz qualquer sentido”.Recorde-se que vários

presidentes de junta de fre-guesia mostraram publica-mente a sua discordância com esta estratégia do ACES Cova da Beira.■

Fundão

XXIII Colóquio da Lusofonia realiza-se no Fundão

A Associação Inter-nacional dos Colóquios da Lusofonia, com o apoio do Município do Fun-dão, irá realizar, entre os dias 27 e 31, no Fundão, o XXIII Colóquio da Lu-sofonia.

Neste colóquio serão abordados temas como a Lusofonia e Língua Por-tuguesa, Açorianidades e Tradutologia, dando-se ainda a conhecer autores e obras fundanenses, assim como o diverso patrimó-nio existente no concelho do Fundão.

Os Colóquios da Lu-sofonia são um movimen-to cultural e cívico que visa mobilizar e represen-tar a sociedade civil de todo o mundo, para pen-

sar e debater amplamente, de forma científica, a nos-sa fala comum: a Língua Portuguesa.

Este é “um exemplo da sociedade civil num projeto de Lusofonia sem distinção de credos, na-cionalidades ou identi-dades culturais”, criado em defesa da Lusofonia, da nossa identidade como pessoas e povos, e em prol da variada língua comum com todas as suas varian-tes e idiossincrasias.

O programa completo do XXIII Colóquio da Lu-sofonia encontra-se no do-cumento em anexo e para mais informações poderá ainda consultar a página de internet http://lusofonia2008.com.sapo.pt/. ■

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Autarquia indisponível para plano do Agrupamento de Centros de Saúde

JSDÚltimo Conselho Regional do mandato de Jean Barroca na Distrital da Jota

A Juventude Social Democrata do Fundão acolheu na Sede do PSD/JSD do Fundão, Sábado, dia 14, pelas 15 horas, o úl-timo Conselho Regional do mandato de Jean Barroca na Distrital da JSD.

Foi feito um balanço positivo das ações devol-vidas e demostrou-se cada vez mais a forte união com presença de todas as conce-lhias do Distrito neste con-selho regional.

A JSD do Fundão tem vindo também a desenvol-

ver diversas actividades na cidade, realizou uma cam-panha de recolha de ali-mentos no Natal que teve forte adesão e foram entre-gues à loja social, deu apoio com a oferta de cartões de telemóvel da operadora NOS e divulgação sobre o Orçamento Participativo na Festa de Carnaval orga-nizada pela Comissão de Finalistas da Escola Secun-dária do Fundão, integrou o Concelho Municipal da Juventude e tem vindo a aumentar o número de mi-

litantes jovens que passou para o dobro do existente em 2014.

O Presidente Luís Cle-mente afirma que "A con-tinuidade do bom traba-lho feito neste Concelho também está nos jovens e cada vez mais temos que apoiar e apostar na forma-ção destes para que sejam apresentadas em conjunto soluções aos problemas da actualidade, somos uma Concelhia forte e con-tinuaremos a contribuir para a nosso Concelho." ■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 9·Regional

Trilhos da Açafa VII - Uma grande festa… uma jornada de grandes emoções em BTT

Vila Velha de Ródão ganhou um especial colori-do com a presença de 300 adeptos do BTT e respeti-vos acompanhantes, que compareceram para parti-cipar em mais uma edição, a sétima, dos Trilhos da Açafa. O Campo de Feiras viveu um momento de fes-ta e de especial animação e mobilizou da parte da or-ganização, da responsabili-dade do Centro Desportivo Recreativo e Cultural da localidade, uma equipa de mais de 60 voluntários. Esta foi a realidade a que Vila Velha de Ródão assis-tiu no dia 8 de Março de 2015, por ocasião do Pas-seio em BTT, “Trilhos da Açafa VII”.

No Dia Internacional da Mulher, efeméride que não foi esquecida, Ródão vestiu-se de cor e anima-ção.

Vindos de inúmeros pontos do país, os parti-cipantes na manhã de do-mingo inundaram o Cam-po de Feiras de Vila Velha de Ródão transmitindo àquele belo espaço, com vista privilegiada para o

Tejo e as Portas de Ródão, um colorido e um movi-mento pouco habituais.

As bicicletas de todo o terreno mais pareciam “máquinas de guerra” prontas para afrontar per-cursos fisicamente exigen-tes mas atrativos pelas pai-sagens que os enquadram e pelo pitoresco das aldeias que atravessaram. Os con-dutores destas máquinas sofisticadas, algumas a in-corporar materiais de tec-nologia espacial, estavam preparados para enfrentar as dificuldades que iam encontrar, mas conscientes de que tinham uma organi-zação atenta e a zelar para que tudo corresse bem.

Este passeio era com-posto dois percursos, defi-nidos em função do objeti-vo de receber os diferentes perfis de utilizadores da bi-cicleta. O traçado mais lon-go, composto por 65 Km, tinha um coeficiente de dificuldade mais elevado, em função da sua extensão e dos maiores desníveis que se impunha ultrapas-sar. Como complemento às dificuldades inerentes à

distância, foram os parti-cipantes presenteados com algumas preciosidades: es-tamos a falar de caminhos de pé posto, veredas ladea-das por muros de xisto que dão um toque de diferença aos nossos percursos.

O percurso deste ano privilegiou as freguesias de Vila Velha de Ródão, Pe-rais e Sarnadas de Ródão e foi definido com a preo-cupação de que as popu-lações pudessem desfrutar

da passagem dos atletas e dar-lhes o seu apoio, es-pecialmente nos locais de abastecimento, situados em Alfrívida e Cebolais de Baixo.

Registamos a enorme satisfação com a presença nos Trilhos da Açafa, de Paulo Ferreira, atleta que em 1984, após uma fuga de 200 quilómetros, venceu a Etapa Béthune e Cergy--Pontoise da Volta à Fran-ça, dedicando a vitória ao

malogrado Joaquim Agos-tinho, falecido dois meses antes e que considerava ser "o pai da equipa".

Aos acompanhantes, maioritariamente do sexo feminino, foi proporciona-da uma viagem pelos locais mais emblemáticos do con-celho, périplo recheado de História e histórias, guiado por quem conhece as raízes mais profundas da Terras de Ródão.

São estas particulari-

dades que a organização prima por proporcionar em cada uma das edições, e que resultam de um profundo conhecimen-to da região e da riqueza do património natural e construído. Para encerrar o evento foi servido o al-moço com a qualidade que nos caracteriza e que cons-titui o melhor prémio para quem quer regressar a casa com a satisfação do dever cumprido.

A realização de um evento com esta enverga-dura só se tornou possí-vel pelo empenho de um grupo de voluntários co-nhecedores e motivados e pelos apoios recebidos da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e empresas do concelho.

Com esta equipa e com esta forma de traba-lhar damos o nosso con-tributo para a valorização do concelho de Vila Velha de Ródão e das suas insti-tuições, promovendo o seu território como destino de qualidade para a realiza-ção de iniciativas de turis-mo ativo e de natureza. ■

Europe Direct BIS promove sessão de informação

Ribeiro Sanches – vanguardista do pensamento europeu

Integradas nas come-morações do dia do seu patrono, António Ribeiro Sanches, a ADRACES, ao abrigo do Centro de Infor-mação Europe Direct Beira Interior Sul e em parceria com o Team Europa, rede de conferencistas indepen-dentes da Comissão Euro-peia, realizou no dia 9 de março, no Agrupamento de Escolas Ribeiro San-ches, em Penamacor, uma sessão de esclarecimento para promover a reflexão e o debate sobre o mais ilus-tre dos conterrâneos pena-macorenses e um dos gran-des mestres do pensamento europeu da sua época, Ri-beiro Sanches.

A sessão de informa-ção, “Ribeiro Sanches – Vanguardista do Pensa-mento Europeu”, dirigida

a uma plateia de mais de meia centena de jovens, alunos dos 5º e 6º anos, contou com a colaboração de Isabel Baltazar, docente universitária que integra o Team Europa. Por se tratar

de um português ímpar e um dos maiores vultos da ciência e cultura europeias do século XVIII, Isabel Baltazar, com uma forma peculiar, soube captar aten-ção do público estudantil,

tendo tomado Ribeiro San-ches como ponto de partida para as questões europeias, fazendo a relação do co-nhecimento da Europa do século XVIII e do século XXI. ■

PenamacorAcademia Sénior cria uma memória futura da Europa

Os alunos das turmas de História Regional e de Penamacor e de Cultura Geral, da Academia Sé-nior de Penamacor, foram convidados a participar no projeto “Uma Nova Nar-rativa para a Europa”, uma iniciativa promovida pela Representação da Comissão Europeia em Portugal em que se associou o Centro de Informação Europe Direct Beira Interior Sul, sedeado na ADRACES.

A ideia foi criar “Uma Nova Narrativa para a Eu-ropa” onde no final todos os contributos serão enviados

para Bruxelas. O apelo foi feito pelo antigo presidente da Comissão Europeia, Du-rão Barroso, dando origem a um manifesto – “O Corpo e a Mente da Europa”.

Foi este documento que orientou os trabalhos coordenados por Francisco Abreu, professor da Aca-demia, para a realização de um vídeo que suscitou o de-bate sobre o que representa a Europa na vida quotidiana dos portugueses e que levou os séniores de Penamacor a dar o seu contributo para a construção de uma Nova Narrativa para a Europa. ■

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· 10· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097EducaçãoInstituto Politécnico de Castelo Branco

Diplomados criam a primeira startup portuguesa a participar na Seedrs

Diplomados do Mes-trado em Design Gráfico da Escola Superior de Ar-tes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, os designers de comunicação Bruno Fon-seca e Bruno Rodrigues, aos quais se juntou o co-lega Rogério Ribeiro, cria-ram a Agroop, a primeira startup portuguesa a parti-cipar na Seedrs.

A ideia desta startup, que opera no Taguspark, surgiu pelas mãos de Bru-no Fonseca, no âmbito de uma unidade curricular do Mestrado em Design Gráfico, ganhando nova dimensão com o Passa-porte para o Empreen-dedorismo do IAPMEI, uma iniciativa que preten-de estimular jovens em-preendedores qualificados

a desenvolver projetos de empreendedorismo ino-vador.

Com a conclusão do Passaporte para o Em-preendedorismo, Bruno Fonseca e Bruno Ro-drigues constituiram a Agroop enquanto Startup, para dar forma ao pro-jeto Agroop, que é uma multiplataforma cloud based destinada ao setor agrícola, constituída por quatro produtos comple-mentares: software de ges-tão agrícola; rede social destinada ao setor agríco-la; plataforma sobre ino-vação agrícola; mercado agrícola online.

Os interessados em apoiar e investir neste pro-jeto devem aceder ao site www.agroop.net e carre-gar no link “apoia-nos”.■

Escola João Roiz conquistou o primeiro e o segundo lugares

Na Biblioteca Munici-pal de Ródão, no dia 11 de março, realizou-se a final do Concurso interconcelhio de leitura e escrita. Este concur-so foi organizado pelos pro-fessores bibliotecários dos concelhos de Castelo Bran-co e Vila Velha de Ródão,

em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares e a BMJBM, com o apoio da Associação de Estudos do Alto Tejo e da Livraria Amar Arte.

A final decorreu em duas etapas: a primeira, uma prova escrita sobre os livros

«O aniversário da infanta» de Oscar Wilde e «O dra-gão» de Luísa Ducla Soares, apurou os seis participantes na prova oral que se seguiu.

A vencedora foi Caro-lina Pires da EB João Roiz. Catarina Silva, também da EB João Roiz, alcançou o

segundo lugar e Rodrigo Pombo, o terceiro classifi-cado.

Houve prémios e lem-branças oferecidos pelo Município de Vila Velha de Ródão, pela Rede de Biblio-tecas Escolares, pela Livraria Amar Arte e pela AEAT. ■

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CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ

DE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de onze de Março de dois mil e quinze, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e dezassete a folhas cento e dezanove, do livro de notas para escrituras diversas número cento e oitenta e oito - F, compareceram:

JOSÉ GONÇALVES FERREIRA e mulher MARIA DE LOUR-DES BARATA GONÇALVES FERREIRA, casados sob o regime da co-munhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Sobreira Formosa, con-celho de Proença-a-Nova e ela da freguesia de Isna, concelho de Oleiros, residentes habitualmente na Rua Padre João Rodrigues Ribeiro, número 5, primeiro direito, freguesia de Marvila, concelho de Santarém, contribuintes fiscais, respectivamente, 102.131.015 e 102.131.007, E DECLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes:

PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA DE ISNA,CONCELHO DE OLEIROS

VERBA UM PRÉDIO RÚSTICO, sito em Corga Sobral, composto de pinhal e

mato, com a área de mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com o viso, sul com a ribeira e poente com João Ribeiro Delgado, inscrito na matriz sob o artigo 218.

VERBA DOISPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco Cimeiro da Corga Sobral,

composto de pinhal, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Manuel Farinha Neto, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 227.

VERBA TRÊSPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco Cimeiro da Corga Sobral,

composto de pinhal, com a área de mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Manuel Farinha Neto, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 229.

VERBA QUATRO PRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco Cimeiro da Corga Sobral,

composto de pinhal, com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Manuel Farinha Neto, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 231.

VERBA CINCOPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco Cimeiro da Corga Sobral,

composto de pinhal, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Manuel Farinha Neto, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 233.

VERBA SEIS PRÉDIO RÚSTICO, sito em Corga Sobral, composto de terreno de

mato, com a área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Domingues, sul com João Ribeiro Delgado, nascente e

poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 240. VERBA SETE

PRÉDIO RÚSTICO, sito em Corga Sobral, composto de pinhal, com a área de mil setecentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Fernandes, sul com José Domingues, nascente e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 249.

VERBA OITOPRÉDIO RÚSTICO, sito em Risquinha, composto de pinhal, com

a área de dois mil duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Armindo Antunes, sul com a Câmara Municipal, nascente coma ribeira e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 292.

VERBA NOVEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco dos Abrunheiros, composto

de pinhal, com a área de quatro mil trezentos e cinquenta metros quadra-dos, a confrontar do norte com José Domingues, sul com Armindo Antu-nes, nascente com António Mendes e poente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 362.

VERBA DEZPRÉDIO RÚSTICO, sito em Souto, composto de pastagem com

oliveiras e pinhal, com a área de setecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com a ribeira, nascente com João Delgado e poente com Acácio Ribeiro Nunes, inscrito na matriz sob o ar-tigo 490.

VERBA ONZEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Souto, composto de pinhal, com a área

de mil trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com a ribeira, nascente com Manuel Silva Dias e poente com João Delgado, inscrito na matriz sob o artigo 492.

VERBA DOZEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco do Corgo Seladinho, com-

posto de terreno a mato, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Alice Nunes Esteves, sul com o viso, nascente com o ribeiro e poente com Manuel Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 775.

VERBA TREZEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco do Corgo da Lage, composto

de pinhal e mato, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com João Delgado, sul com João Delgado e outro e nascente com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 1097.

VERBA CATORZEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroco do Corgo da Lage, composto

de pinhal e mato, com a área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com João Delgado, sul com Manuel Fernandes, nas-cente com José Lourenço Novo e poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 1104.

VERBA QUINZEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Barroca da Gola, composto de pinhal

e mato, com a área de mil setecentos e sessenta metros quadrados, a con-frontar do norte com Manuel Farinha Neto, sul com Armindo Antunes, nascente com o viso e poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo

1113.VERBA DEZASSEIS

PRÉDIO RÚSTICO, sito em Moinho do Ribeiro, composto de ter-reno de mato, com a área de setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Ferreira Silva, sul com Maria Alice Ribeiro Gonçalves, nascente com o viso e poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 1141.

VERBA DEZASSETE PRÉDIO RÚSTICO, sito em Figueirinha, composto de pinhal, com

a área de três mil novecentos e dez metros quadrados, a confrontar do nor-te com João Delgado, sul com Manuel Fernandes, nascente com o viso e poente com Armindo Antunes, inscrito na matriz sob o artigo 1157.

VERBA DEZOITO PRÉDIO RÚSTICO, sito em Seladeirinha, composto de pinhal,

com a área de noventa metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Armindo Antunes, sul com António Nascimento Fernandes e poente com José Domingues, inscrito na matriz sob o artigo 1160.

VERBA DEZANOVEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Seladeirinha, composto de pinhal,

com a área de dois mil seiscentos e quarenta metros quadrados, a confron-tar do norte com Armindo Antunes, sul com o viso, nascente com José Domingues e poente com João Garcia e outro, inscrito na matriz sob o artigo 1163.

VERBA VINTEPRÉDIO RÚSTICO, sito em Figueirinha, composto de pinhal, com

a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com o viso, sul com João Delgado, nascente com Manuel Fernandes e outro e poente com José Domingues, inscrito na matriz sob o artigo 1171.

VERBA VINTE E UMPRÉDIO RÚSTICO, sito em Várzea, composto de terreno de cul-

tura com oliveiras, com a área de trezentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Luís, sul com Armindo Antunes, nascen-te com Manuel Farinha Neto e poente com a barroca, inscrito na matriz sob o artigo 1271.

Todos os prédios se encontram omissos na Conservatória do Registo Predial de Oleiros.

Que eles justificantes possuem em nome próprio os prédios referidos desde mil novecentos e cinquenta e seis, por doação meramente verbal dos pais da justificante mulher Maria Barata e marido Manuel António Gon-çalves, residentes que foram no lugar de Vale da Lousa, freguesia de Isna, concelho de Oleiros, cujo título não dispõem.

Está conforme. Cartório Notarial da Sertã, 11 de Março de 2015.

A COLABORADORA,__________________________________________________________

(Maria Helena Teixeira Marques Xavier, colaboradora nº 322/5 do Cartório Notarial da Sertã, no uso das competências conferidas pela Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, NIF 202.028.640, através de autorização publicitada em 27/02/2013 no sítio da Ordem dos Notários.)

Concurso interconcelhio de leitura e escrita

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-NovaDias 20, 21 e 22 de março

Penha Garcia é palco do I Congresso das Ciências do Oculto

Penha Garcia vai re-ceber o I Congresso das Ciências do Oculto – Cren-ças e Superstições, nos dias 20, 21 e 22 de março.

Coincidindo com o equinócio da primavera, o evento apresenta pa-lestras, animação de rua, dramatizações históricas, cenários vivos, desfile de medos (boa hora, má hora, bruxas, diabólica, lob'somem), exposições e mercado de produtos tra-dicionais, plantas medi-cinais, ervas aromáticas e chás.

Vários especialistas e investigadores na área das ciências do oculto vão marcar presença, em pales-

tras que têm como palco a magnífica Lapa do Castelo de Penha Garcia, gruta a que é atribuída uma gran-de carga esotérica.

A animação progra-mada para estes dias pro-mete surpreender interes-sados e curiosos nestas temáticas, com atividades criativas, diversificadas e de grande qualidade liga-das ao tema do oculto, das crenças e das superstições.

Os painéis estão dis-tribuídos pelos dois pri-meiros dias do Congresso, sexta-feira (20) e sábado (21), com o domingo (22) a ser reservado para o Per-curso Pedestre “Mistérios, Crenças e Superstições na

Rota dos Fósseis”.A organização é com-

posta por Câmara de Ida-nha-a-Nova, Junta de Fre-guesia de Penha Garcia, Comenda das Idanhas, Associação de Defesa do Património Cultural e Na-tural de Penha Garcia e Rancho Folclórico de Pe-nha Garcia.

O I Congresso das Ciências do Oculto – Crenças e Superstições é promovido pelo PROVE-RE – Buy Nature e co-fi-nanciado pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Euro-peia através do Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional.■

Escola Profissional da Raia comemora 22º aniversário

A Escola Profissio-nal da Raia (EPRIN), em Idanha-a-Nova, assinalou no passado dia 6 de mar-ço, o seu 22º aniversário, comemorando-o durante o jantar e o baile de gala dos alunos finalistas.

Na ocasião, João Car-los Sousa, presidente da EPRIN, mostrou-se satis-feito com o percurso da instituição, que “é hoje respeitada e acarinhada por toda a comunidade de Idanha-a-Nova”.

Agradecendo em par-ticular o apoio da Câmara Municipal, João Carlos Sousa afirmou-se convic-to de que “a estratégia da EPRIN vai ao encontro daquela que é a estratégia do Município – uma edu-cação de qualidade, inova-dora e diferenciadora”.

A diretora pedagógica da EPRIN, Idalina Costa, manifestou otimismo em relação ao futuro da esco-la: “Não temos dúvidas de que o ensino profissional tem sido um laboratório de experiências e práticas inovadoras, que se conse-guiu afirmar como uma alternativa credível de formação para milhares de jovens. As escolas pro-fissionais com a qualidade da EPRIN passaram de

escolas de segunda opor-tunidade a opções de pri-meiríssima escolha.”

No presente ano letivo, o concelho de Idanha-a--Nova “aumentou o nú-mero de alunos em cerca de 20%, em todos os ní-veis de ensino”, recordou, por seu lado, o presiden-te da Câmara Municipal. Este aumento é resultado do “forte investimento na educação, desde o berçário ao ensino superior, pas-sando por todos os outros

níveis de ensino”, expli-cou Armindo Jacinto.

Igualmente integrado nas comemorações do 22º aniversário da EPRIN, realizou-se na aldeia his-tórica de Idanha-a-Velha, um divertido e instrutivo programa turístico organi-zado por alunos da escola para a própria comunidade educativa.

Reinou a alegria e a boa disposição num dia preenchido por um rotei-ro turístico por Idanha-a-

-Velha, jogos tradicionais, visionamento de um filme com os rostos e os momen-tos que compõem a história da EPRIN, almoço de con-vívio e dois workshops re-lacionados com o patrimó-nio cultural do concelho.

Um dos workshops foi dedicado à construção de adufes e orientado por duas artesãs do Centro de Artes Tradicionais, e o ou-tro ao fabrico de pão, com a colaboração de Lídia Sanches.■

Câmara presta apoio no preenchimento do IRS

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova está a apoiar a população do con-celho no preenchimento da declaração do IRS.

O serviço é gratuito e está a ser disponibilizado em articulação com as Jun-tas de Freguesia do conce-lho, de acordo com uma calendarização estabeleci-da para os meses de março e abril.

Assim, nos dias defini-dos no calendário, as pes-

soas poderão deslocar-se às instalações da sua Junta de Freguesia, para esclareci-mento de dúvidas ou para ajuda no preenchimento da declaração do IRS. Para consultar o calendário de-verá consultar a sua Junta de Freguesia.

Este é mais um apoio que a Câmara presta aos ci-dadãos de Idanha-a-Nova, com o objetivo de respon-der às suas necessidades e facilitar a sua vida. ■

No próximo dia 23, a Delegação da AHRESP de Castelo Branco irá ouvir os Empresários de Hotelaria, Restauração e Similares nas Instalações da Escola Supe-rior de Gestão (ESGIN)em Idanha-a-Nova.

Para esta sessão estão convidados; o Presidente da Câmara Municipal, Ar-mindo Jacinto, a Diretora da ESGIN e o Diretor Ge-ral da AHRESP. Os temas a abordar serão, Turismo Lo-cal; Políticas do Turismo e Planeamento Estratégico; a AHRESP e os Empresários;

O Futuro da Hotelaria, Res-tauração e Similares.

Depois da participa-ção e das intervenções nas edições de Castelo Branco e Fundão, o delegado da AHRESP para o Distrito de Castelo Branco, Ricar-do Ambrósio, espera que os empresários adiram e participem nesta iniciativa, "dado que temos a pecu-liar oportunidade de par-tilhar ao diretor geral José Manuel Esteves assuntos/recados que nos importam encaminhar ao governo" afirma. ■

Idanha-a-Nova recebe 3ª edição das tertúlias AHRESP

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· 12· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Destaque

No Retaxo ADRACES apoia negócio de gerações

Reabre Taberna e MerceariaAs portas da Taber-

na e Mercearia da Ma-ria Hermínia voltaram a abrir no passado dia 12, no Retaxo. Hoje, já fale-cida a proprietária, o ne-gócio continua nas mãos da família que durante gerações se tem dedicado à atividade comercial. A ADRACES apoiou a re-qualificação da casa cen-tenária, que atravessou várias gerações e sempre desempenhou a atividade comercial no Retaxo. O apoio consistiu na reali-zação de obras de recu-peração de um imóvel do século XIX, que manteve a traça original, através do programa que respeita a abordagem Leader, gerido pela ADRACES, compar-ticipado em cerca de 50% do valor global do investi-

mento que rondou os 30 mil euros.

A aldeia conta agora com mais um espaço que conjuga, no mesmo local, uma área de lazer e outra comercial, uma vez que, para Isabel Lopes, atual proprietária e filha de Ma-ria Hermínia, “é impor-tante que o comércio con-tinue a ter um importante papel social de dinamiza-ção económica da aldeia e continue a ser um ponto de encontro dos residen-tes”. Filha e pai, Silvino Carmona Lopes, que há 51 anos tem dedicado a sua vida ao comércio que agora vê renascer, mantêm viva a memória de Maria Hermínia com a reabertu-ra da taberna que é com-plementada com a venda de produtos alimentares

num espaço de mercearia rural, bem como a venda de produtos tipicamente regionais. Os promotores querem continuar a asse-gurar constantes níveis de qualidade dos produtos,

de cariz tradicional, com vista à satisfação e fideli-zação de clientes.

Luís Correia, autarca albicastrense, presente na inauguração, realçou a firme aposta na dinamiza-

ção da economia, e lem-brou a importância deste tipo de projetos “dirigido por pessoas com ligações afetivas à comunidade”. Para António Realinho, diretor da ADRACES, “a

reabertura deste projeto comercial contribui para a densidade do tecido económico, assim como a revitalização económica e social deste território, sendo um contributo para dinamizar e diversificar a economia local e criar condições para a fixação da população rural deste concelho”.

Já Miguel Vaz, presi-dente da União de Fregue-sias de Cebolais e Retaxo, realçou a importância na reabertura deste espaço comercial, dada a proxi-midade com os produto-res e agentes económicos, não esquecendo que tem reflexos visíveis no desen-volvimento local, porque “o comércio vem ajudar a base económica da pró-pria aldeia”. ■

Estudantes das Agrárias do país vêm até Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

A Escola Superior Agrá-ria, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, vai ser palco da 26.ª edição da Taça das Agrárias. A decorrer en-tre os dias 26 e 31 de março, centenas de alunos das Agrá-rias do país vêm até Castelo Branco.

Ao POVO da BEIRA, a organização do evento explicou que o objetivo da Taça das Agrárias passa pelo “convívio interescolar entre as Agrárias de todo o país”.

“A Taça das Agrárias desenvolve-se com um cará-

ter desportivo, havendo tor-neios de futebol, voleibol, jogos tradicionais, tanto feminino como masculino. Também estamos a organi-zar aulas de zumba, prova de orientação, e a tradicio-nal garraiada, que há todos os anos”, contou.

As atividades serão rea-lizadas no recinto da Esco-la Superior Agrária, assim como o campismo. À noite, o programa vai contar com muita festa e animação mu-sical, sendo esta será desti-nada, não só aos estudantes das agrárias, mas também a todas as pessoas. ■

III Festival Literário traz Mia Couto a Castelo BrancoPOR PATRÍCIA CALADO

“Fronteira” dá nome à terceira edição do Festival Literário de Castelo Branco que vai decorrer nos dias 10 e 11 de abril e no dia 4 de maio. Este ano será uma edição mais rica onde to-dos podem assim atravessar fronteiras com um convi-dado muito especial, um escritor de renome interna-cional, Mia Couto.

Em conferência de im-prensa, na passada segun-da-feira, dia 16, José Pires, Comissário da iniciativa, anunciou que Mia Couto vem até Castelo Branco, no último dia do Festival Lite-rário, para uma sessão de homenagem a decorrer no Cineteatro Avenida, pelas 21H30.

“Vamos trazer 15 au-tores a Castelo Branco, um deles será Mia Couto que achamos que é, em língua portuguesa, um dos gran-

des potenciais prémios Nobel da literatura, depois de José Saramago. Vamos trocar conversas, palavras, emoções e leituras com Mia Couto”, avançou.

O programa vai contar com cinco mesas com di-versos debates que contarão com convidados especiais. A primeira mesa terá lu-gar no Centro Cultural de Alcains no dia 10 de abril, pelas 21H30, com o tema “Onde fica a Fronteira en-tre a razão e sentimento?”. No dia seguinte, dia 11, a Biblioteca Municipal irá

receber três mesas a partir das 15 horas, e às 21H30, na Escola Superior de Edu-cação terá lugar o último debate.

A terceira edição vai contar com mais uma no-vidade, uma oficina de ilustração. Este será no Museu Cargaleiro no dia 11 de abril, às 10H30, com Pedro Vieira. Uma hora de-pois, a Biblioteca receberá o lançamento do livro “Vera Cruz” de João Morgado. Para além destas ativida-des, os Agrupamentos de Escolas receberão escrito-res e ilustradores com ses-sões subordinadas ao tema “Ler: Atravessar frontei-ras para outros mundos”.

A conferência de im-prensa contou com direto-res dos agrupamentos, pois, de acordo com Luís Cor-reia, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Bran-co, a terceira edição “tem

uma ligação reforçada à vertente da educação”.

“Há uma ligação mais forte do festival às esco-las, a agenda é realmente muito rica, vamos ter a presença de um escritor de renome internacional que para nós também é muito importante. Tem uma liga-ção reforçada à vertente da educação. Tem tudo para ser um sucesso. Castelo branco ficará orgulhoso desta edição, fizemos uma avaliação positiva das duas edições anteriores, mas te-mos afinado algumas coi-sas”, contou o edil.

A conferência de im-prensa, que teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal, ficou mais ado-çada com a participação de alunos do Agrupamento Nuno Álvares e de Alcains que realizaram duas apre-sentações ligadas à música, teatro e à literatura. ■

Alunos de Alcains numa apresentação durante a conferência de imprensa

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

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RVJ apresentou novo livro na Futurália

A editora RVJ - Edito-res, com sede em Castelo Branco, apresentou, no sábado, o livro "Rogério Fernandes - In Memo-riam". A apresentação ocorreu no auditório da Futurália, a maior feira de educação do país, em Lisboa, no Parque das Na-ções, onde durante quatro dias passaram mais de 50 mil pessoas.

O livro foi apresenta-do pela docente do Institu-to Politécnico de Setúbal, Ana Pessoa, num auditó-rio que foi pequeno para acolher os participantes na iniciativa. Esta é mais uma obra de cariz científi-co lançado pela RVJ - Edi-tores, uma editora que se tem afirmado no panora-ma nacional e internacio-nal através da edição de obras de diferentes autores portugueses e estrangei-ros.

O livro tem a coorde-nação do docente univer-

sitário João Ruivo e do jornalista João Carrega. De acordo com aqueles responsáveis o livro será brevemente apresentado em Castelo Branco e tam-bém no Porto, estando es-tas iniciativas integradas no 17º aniversário do jor-nal Ensino Magazine.

A obra integra um conjunto de artigos de in-vestigadores portugueses, espanhóis e brasileiros, que privaram de perto com aquele docente português.

Rogério Fernandes fez parte do segundo Governo Provisório, no pós abril de 1974. Autor de uma vasta obra científica, e também literária, Rogério Fernan-des, foi voz fundamental na reflexão sobre os siste-mas educativos e a forma-ção de professores, tendo sido uma das principais referências para a constru-ção do pensamento “de arranque” do movimento sindical dos professores.■

Festival de Música da Beira Interior

"A lã e a Neve" inspira concerto finalPOR CRISTINA VALENTE

A Scutvias está a orga-nizar mais uma edição do Festival de música da Bei-ra Interior, a 10ª edição, que decorre em Abrantes, Covilhã, Mação e Guarda, apresenta algumas novida-des.

Pinho Martins, diretor geral da concessionária, afirma, que a organização decidiu arriscar e "mixar

mais o festival".Assim combina-se

num mesmo concerto Bee-thoven com grandes temas de era do Jazz, ou Vival-di com grandes temas do rock que marcaram as úl-timas gerações.

O concerto de encerra-mento, dia 6 de junho na Guarda, Concerto da Bei-ra Interior, apresenta este ano mais uma novidade, a organização convidou

o compositor Duarte Di-nis a compor uma obra inspirada no livro "A lã

e a Neve" de Ferreira de Castro, romance que ficou para sempre ligado à Covi-

lhã e à serra da Estrela.Este concerto vai ser

interpretado por alunos

de todas as escolas parti-cipantes na edição deste ano.

Este ano foram convi-dados, A Escola Profissio-nal de Artes da Covilhã, Conservatório Regional de Castelo Branco, Conserva-tório da S. José da Guarda, Associação Cultural da Beira Interior, Conservató-rio de Música da Covilhã e Academia de música e dança do Fundão. ■

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· 14· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Vila de Rei

PUB MédioTejo21 analisa faturas de eletricidade

A MédioTejo21 – Agência Regional de Ener-gia e Ambiente do Médio Tejo e Pinhal Interior Sul vai marcar presença na Sala das Sessões da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, entre as 9:00 e as 18:00 horas do dia 20 de Março, disponi-

bilizando-se para realizar uma análise das faturas de energia elétrica dos Muní-cipes e das empresas locais.

Todos os interessados deverão fazer-se acompa-nhar das faturas de energia elétrica referentes a um ano de consumo, facultando

posteriormente um contac-to para envio futuro do per-fil de consumo.

Em alternativa, as pessoas interessadas po-dem enviar as suas faturas e respetivos contactos para [email protected] até ao dia 31 de Março. ■

Município assina protocolo com Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa

O Município de Vila de Rei, pelo seu Presidente Ricardo Aires, e a Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, repre-sentada pelo seu Presiden-te, Carlos Vinhas Pereira, assinaram, na manhã do dia 5 de Março, no Sa-lão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, um Protocolo de Cooperação com o intuito de promo-ver a internacionalização das empresas sediadas no Concelho de Vila de Rei e divulgar as potencialidades do Município com vista a atrair investimento francês.

De acordo com o pro-tocolo assinado, a Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa com-promete-se a auxiliar as empresas Vilarregenses no processo de internacionali-zação no mercado francês e a divulgar e promover os seus produtos, serviços e eventos.

O Município de Vila

de Rei será responsável por divulgar as atividades e ser-viços da Casa do Comércio e Indústria junto das em-presas e a incentivar a fixa-ção e implementação de fir-mas francesas no Concelho de Vila de Rei.

Ricardo Aires, Presi-dente da Autarquia de Vila de Rei, afirmou que “com

o presente acordo, preten-demos promover a inter-nacionalização das empre-sas sedeadas no concelho de Vila de Rei junto do mercado francês e divulgar as potencialidades do nos-so Município de modo a atrair novo investimento.

As fortes ligações existentes entre o nosso

País e o território francês irão certamente potenciar a melhor promoção da ação empresarial entre os dois países, apoiando as empresas interessadas no comércio bilateral a ace-der às práticas, conselhos e contatos ajustados às suas necessidades.”

Durante o seu discur-

so, Carlos Vinhas Pereira, aproveitou para salientar “o importante papel da Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portu-guesa terá enquanto elo de ligação entre as 45.000 empresas franco-portu-guesas e as empresas Vi-larregenses”, aproveitan-do também para “elogiar

as vantagens fiscais, in-fraestruturas de acesso e o dinamismo das gentes de Vila de Rei.”

Depois da cerimó-nia de receção, a comiti-va visitou as instalações da empresa Vilarregense Imowood, dando a conhe-cer um dos casos de suces-so empresarial na região.

A empresa é líder em Portugal na fabricação de elementos e madeira la-melada colada (casquinha branca ou pinho maríti-mo tratado em autoclave), destinados à realização de diversos tipos de estrutu-ras em madeira, nomeada-mente pontes, coberturas com grandes vãos, parques infantis, casas em madeira, piscinas, bungalows, etc.

Situada na Zona In-dustrial de Vila de Rei, a empresa, atualmente com 50 trabalhadores, possui uma área total de 50.000 m2, onde se insere uma área coberta de 9.000 m2. ■

Autarquia Vilarregense reforça Benefícios Sociais

O Presidente da Câma-ra de Vila de Rei, Ricardo Aires, recebeu no dia 4 de março, os taxistas locais, com o objetivo de proceder ao planeamento participado de um protocolo de coope-ração, visando a compartici-pação da Autarquia nas des-locações dos Vilarregenses a consultas médicas no Cen-tro Hospitalar do Médio Tejo (Hospitais de Abrantes, de Tomar e Torres Novas).

Esta medida insere-se no projeto de alteração do regulamento municipal dos cartões etários.

A este respeito, o Presi-dente da Autarquia enfatiza ainda o alcance social de uma alteração ao nível do

aumento das comparticipa-ções já atribuídas, que vai no sentido de beneficiar os Vilarregenses, facilitando--lhes o acesso a serviços de saúde que contribuem para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida da po-

pulação, o que, na prática, é o maior desígnio da Câmara Municipal de Vila de Rei.

Para além das ações já elencadas, está ainda em curso a criação de novas medidas de apoio no âmbi-to social. ■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 15·Sertã

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Homenageadas mulheres ligadas à músicaNo passado dia 8, a

Câmara Municipal come-morou o Dia Internacional da Mulher, com um con-certo de homenagem às Mulheres do Concelho que dedicam uma parte da sua vida à música.

Na sessão de abertura José Farinha Nunes, Pre-sidente da Câmara Muni-cipal, congratulou-se pela comemoração daquela efe-méride, pois tratou-se de uma “grata oportunidade de salientarmos a con-dição da Mulher e o seu papel na nossa sociedade, numa sociedade moderna

e plenamente partilhada por mulheres e homens, sem quaisquer discrimina-

ções”. “Hoje reconhecemos

publicamente o papel re-

levante das Mulheres que de uma forma ou de outra se têm dedicado à músi-

ca, ao seu ensino e à sua interpretação, no nosso Concelho”, sublinhou o

autarca.Seguiu-se o concerto,

que revisitou diversos esti-los musicais como Folclo-re, Fado, Pop, Valsa e Mú-sica Popular Portuguesa, interpretado exclusivamen-te por mulheres de diversas coletividades do Concelho.

No final do concerto, todas as mulheres foram chamadas ao palco para receber as lembranças. A cada coletividade foi en-tregue uma Sertã alusiva ao Dia Internacional da Mulher, cuja decoração foi elaborada pelos alunos da APPACDM da Sertã. ■

Incontinência urinária em sessão de esclarecimento

Conscientes da rele-vância da problemática da incontinência urinária junto da população sénior, a Academia Sénior da Sertã, em parceria com a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) local, promoveram duas sessões práticas de esclarecimento sobre aquela temática.

As sessões tiveram lugar no passado dia 27 de Fevereiro, no Banco de Recursos da Sertã, e foram dinamizadas pela Coordenadora da UCC

da Sertã, Enfermeira Ana Isabel.

Naquelas sessões esti-veram presentes um total de 46 participantes, entre alunos e professores da Academia Sénior e téc-nicos ligados ao projeto. Em face do sucesso da ini-ciativa, está já agendada nova atividade resultante da parceria entre a UCC e a Academia Sénior, des-ta feita uma sessão com o tema “artroses”, a qual a terá lugar no dia 17 do próximo mês. ■

Município promove Férias DesportivasDe 23 de março a 2 de

abril, realiza-se mais uma edição de Páscoa das Férias Desportivas. Esta iniciativa dirige-se a jovens dos 6 aos 16 anos e é composta por atividades desportivas e for-mativas: passeio de Com-boio, espetáculo “Romeu e Julieta” no Teatro Infantil de Lisboa, visita ao Parque Temático – Kidzânia, bem como Canoagem, ofici-nas temáticas “Zumbini”, “Em tempo de Páscoa” e ainda muitos jogos despor-tivos e aquáticos.

Esta edição disponi-biliza ainda um programa juvenil alternativo para

jovens dos 12 aos 16 anos, de 23 a 27 de março, que inclui diversas atividades como corridas de kart, es-calada, slide, passeio de btt, atividade de canoagem no Trízio, torneios de fute-bol, voleibol, ténis de mesa, polo aquático e atividades na piscina.

As diversas edições das Férias Desportivas têm como principal obje-tivo desenvolver a prática de atividades de animação desportiva e cultural que, de uma forma integrada e lúdica, despertam o gosto das crianças e jovens pela atividade desportiva ofere-

cendo, simultaneamente, as bases de educação motora para a continuação da prá-tica da modalidade eleita pelos praticantes.

As inscrições, no valor de 30,76€ (com almoço) e 21,73€ (sem almoço), decorrem até ao dia 19 de março e podem ser efetua-das junto do Gabinete de Atendimento, na Câmara Municipal da Sertã ou na Piscina Municipal da Sertã. Para mais informações, os interessados deverão con-tactar o telefone 274 604 401 ou os e-mails [email protected] e [email protected] . ■

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· 16· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Oleiros

“Verão na Universidade”: Inscrições já abertasApós o sucesso regis-

tado nas edições anterio-res, a Câmara Municipal promove, pelo quinto ano consecutivo, vários progra-mas de verão em ambiente académico universitário, cujas pré-inscrições estão já a decorrer. Trata-se da iniciativa “Verão na Uni-versidade” composta por modalidades que abrangem três estabelecimentos de ensino superior: Universi-dade de Aveiro (Academia de Verão), Universidade de Coimbra (Universidade de Verão) e Universidade do Porto (Universidade Jú-nior).

A “Academia de Ve-rão” realizar-se-á de 5 a 10 de junho e de 12 a 17 de junho, sendo dirigida a alunos do 10.º ao 12.º ano de escolaridade. A inscri-ção para cada semana de atividades é de 75€ (não in-clui alojamento) e de 150€ (com alojamento).

A “Universidade de Verão” decorrerá de 19 a 24 de julho, tendo como público-alvo alunos do 9.º ao 12.º ano de escolarida-de. A inscrição tem o valor de 120€ (sem alojamento) e de 175€ (com alojamento).

A “Universidade Jú-nior” dirige-se a alunos do

5.º ao 11.º ano de escola-ridade com programas di-ferenciados para os vários níveis de ensino e decorrerá de 29 de junho a 24 de ju-lho. A inscrição para cada semana de atividades tem o valor de 75€ (sem aloja-mento) e 180€ (com aloja-mento).

Pelo retorno extrema-mente positivo verificado nas edições anteriores, a autarquia decidiu apostar novamente nesta inicia-tiva. O município apoia os alunos que pretendam inscrever-se, disponibili-zando transporte para os que se inscreverem com

alojamento. O “Verão na Universidade” tem como principal objetivo desper-tar nos alunos o gosto pelo conhecimento nas diversas áreas do saber e contribuir para que explorem as suas potencialidades, a nível téc-nico e académico, tendo a oportunidade de experien-ciar o ambiente académico ao nível universitário.

As pré-inscrições são limitadas e decorrem até 30 de abril no Sector de Edu-cação da Câmara Munici-pal. Mais informações pelo 274600328 ou através do email [email protected]. ■

Licor de Medronho Silvapa é “O Melhor dos Melhores”

O “Licor de Medro-nho Silvapa”, produzi-do pela empresa Silvapa, Lda., sedeada na Madei-rã, concelho de Oleiros, foi considerado o “Me-lhor dos Melhores” no 4º Concurso Nacional de Li-cores Conventuais e Tra-dicionais Portugueses. O acontecimento teve lugar no passado dia 26 de feve-reiro, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, realizado em conjunto com a QUA-LIFICA.

Esta distinção máxi-

ma representa um orgu-lho para o concelho de Oleiros e segundo a em-presa, “a motivação para continuar a desenvolver produtos de excelência”. Recorde-se que a Silvapa Lda. também produz uma afamada aguardente de medronho e uma delicio-sa compota de medronho. Todos os produtos são comercializados em lojas gourmet no país inteiro e exportados para o merca-do internacional, verifi-cando-se anualmente um aumento da procura. ■

Passeio TT Rota do Cabrito Estonado

Na sequência da reali-zação do 7.º Festival Gas-tronómico do Cabrito Es-tonado e do Maranho, vai ter lugar no próximo dia 11 de abril o Passeio TT Rota do Cabrito Estonado promovido pela associa-ção Trilhos do Estreito.

Não perca esta aven-tura gastronómica que alia a adrenalina de um

passeio TT à gastronomia genuína de uma região.

Informações em www.trilhosdoestreito.pt, [email protected] ou 964303969. Os in-teressados em participar devem inscrever-se até ao dia 6 de abril em www.trilhosdoestreito.pt. As inscrições são limitadas a 25 veículos. ■

Quintais do Pinhal animaram Mercado Municipal

O Mercado Municipal de Oleiros acolheu no dia 8, mais uma edição dos Quintais nas Praças do Pinhal. Durante o dia, bas-tante solarengo, foram vá-rios os visitantes, incluin-do uma excursão vinda de Lisboa propositadamente para este evento, que se deslocaram àquela infraes-trutura municipal.

Recorde-se que o lo-cal está a ser alvo de uma importante requalificação que pretende tornar aque-le espaço mais cómodo e atraente para os seus uten-tes, aproximando a po-pulação e permitindo um novo aproveitamento do espaço.

Ao todo, participa-ram nesta edição cerca

de meia centena de pro-dutores, entre hortofru-ticultores, transformado-res e artesãos, não tendo faltado argumentos para visitar aquele novo local que possui quatro espaços para tasquinhas e uma es-planada. A animação foi

outra constante, consegui-da através da participação do grupo Seca Adegas e da importante nota de humor a cargo do Grupo de Tea-tro dos Amigos da Casa da Cultura com a sua “Epo-peia Agrícola”.

A próxima edição

deste acontecimento em Oleiros será, como habi-tualmente, no segundo domingo do mês, a 9 de agosto, no Jardim Muni-cipal. Esta coincidirá com a realização simultânea da Festa de Santa Margarida e da Feira do Pinhal. ■

Páscoa é tempo de Cabrito da Paz

Pelo sétimo ano con-secutivo, o Município prepara-se para voltar a destacar um menu beirão com realce para um dos pratos mais antigos e difí-ceis de encontrar no país: o Cabrito Estonado. Nos dias 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril, nove restauran-tes do concelho, aderentes do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, esperam por si.

Em pleno período pascal, Oleiros oferece uma sugestão suculenta, dando destaque a uma receita medieval que se confeciona desde tempos remotos em Oleiros. Tra-ta-se de um cabrito assado no forno com uma parti-cularidade única: é assado com a sua pele, passando anteriormente por um pro-

cesso de “estonagem”, que não é mais do que a remoção de todo o pelo do animal.

Mantendo a pele, que fica estaladiça, o cabrito não perde os seus sabo-res, ganhando a sua carne em suculência e paladar. Sendo o cabrito um pitéu nacional, esta forma Olei-rense de o confecionar tem atraído anualmente mui-tos visitantes e turistas. Em pleno coração da Bei-ra Baixa, nesses dias pode também degustar os ma-ranhos, uma especialida-de da cozinha tradicional da Zona do Pinhal. Estes consistem numa espécie de enchido fresco rechea-do com carne de caprinos, alguns produtos do fumei-ro, arroz e uma quantida-de apreciável de hortelã. ■

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Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 17·Proença-a-Nova

Alunos criam roupa em tons floresta para a boneca Barbie

As roupas de alta-cos-tura que vestem a Barbie foram feitas à base de folhas de árvores e plantas diversas (nomeadamente pinheiro, eucalipto, carvalho, lourei-ro, cerejeira, olaia, moeda do papa, azevinho, perpé-tuas roxas), complementa-das com bolotas, bugalhos, líquenes, musgo e ainda com pequenos apontamen-tos de urze do mato, musgo e outros materiais. O resul-tado final é verdadeiramente surpreendente pela criativi-dade demonstrada, não só nas roupas mas também nos detalhes: sapatos, chapéus e malas fazem parte dos aces-sórios desta Barbie amiga do

ambiente. “São criações inusita-

das inspiradas na floresta”, sintetiza Sónia Tomé, coor-denadora do Centro Ciência Viva da Floresta (CCVFlo-resta), instituição que pro-moveu a iniciativa junto dos alunos do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, em conjunto com a reconhecida marca de brinquedos Mattel.

“As 13 propostas que recebemos estão excelen-tes, superaram as nossas expetativas, pela diversida-de de materiais utilizados e pela forma como foram preparados e trabalhados”, acrescentou.

Agora, a dificuldade

está na mão do júri que vai avaliar as 13 Barbies a con-curso e que terá de escolher a mais original. Compos-to por representantes do CCVFloresta, Mattel, Câ-mara Municipal de Proen-ça-a-Nova e dois professores ligados às Artes Plásticas e Biologia, o júri comunicará a sua decisão no Dia Inter-nacional da Floresta, que se comemora no próximo sábado, através da página do CCVFloresta, em www.ccvfloresta.com.

Aberto à participação de todos os Agrupamentos de Escolas (AE) do distri-to, do 1º e 2º Ciclo do En-sino Básico, participaram

no concurso “Barbie Veste Floresta” 13 grupos do AE Padre António de Andrade (Oleiros), AE Nuno Álvares (Castelo Branco), AE Gar-dunha e Xisto (Fundão), AE do Fundão e AE Pedro da Fonseca (Proença-a-Nova). O CCVFloresta convidou ainda o projeto BioAromas, a Universidade Sénior de Proença-a-Nova e o Institu-to de São Tiago (Sobreira Formosa) a apresentarem também as suas Barbies Flo-resta, mas estas 3 propostas não estão a concurso.

Todos os elementos do grupo vencedor receberão uma boneca Barbie e os se-gundo e terceiro classifica-

dos serão premiados com um bilhete para ver o Centro Ciência Viva da Floresta, in-cluindo a realização de uma atividade.

O concurso “Barbie Veste Floresta” desenvol-veu-se no âmbito da missão do CCVFloresta que consis-te em criar estímulos para a divulgação científica e dar a conhecer a Floresta, incutir nas crianças e nos jovens a sensibilidade para a mesma e seus recursos e alertar a população escolar para a diversidade e as potenciali-dades do aproveitamento de produtos que dela provêm e que podem ser facilmente coletados. Também a Mattel

se associou à iniciativa pois, na perspetiva da marca, a Barbie também se preocupa com a natureza e defende o meio ambiente.

“Esta parceria é mui-to importante porque po-demos sempre brincar e aprender com a Barbie e, mais uma vez, inspirar a imaginação das crianças de como viver no mundo mais verde”, refere Sara Marçal, diretora de marketing da Mattel Portugal.

A exposição “Barbie Veste Floresta” está paten-te no Centro Ciência Viva da Floresta até 30 de abril e pode ser visitada gratuita-mente. ■

Presente e futuro da floresta em debate no Centro de Ciência Viva

Os fogos florestais, o pe-queno proprietário e a gestão da floresta, a rentabilidade e o futuro do pinheiro bravo e as estratégias e políticas para o setor florestal: estes vão ser os principais temas a debater na conferência “Floresta e Território: Risco, Economia e Políticas” que se realiza no próximo dia 21, Dia Interna-cional das Florestas, no Cen-tro Ciência Viva da Floresta. Organizado pela Comunida-de Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), este evento terá como oradores reconhe-cidos especialistas nestas ma-térias.

“Atendendo à impor-tância da fileira florestal para a região e ao facto de estarmos a iniciar um novo quadro comunitário de apoio, é importante definir uma estratégia que valorize

esta fileira, particularmente a do pinheiro bravo. Com esta conferência, pretende-mos dar a nosso contributo para este debate pois, sendo a CIMBB constituída por con-celhos com uma importante área florestal, temos todo o interesse em ver potenciado aquele que é um dos princi-pais recursos endógenos da região e do país”, adianta João Paulo Catarino, presi-dente da CIMBB e da autar-quia de Proença-a-Nova.

Quanto à conferência, no total, serão realizados qua-tro painéis temáticos e uma mesa redonda, sendo o deno-minador comum a floresta. A participação na conferência é gratuita mas a inscrição obri-gatória, devendo ser feita jun-to do Centro Ciência Viva da Floresta, pelo e-mail [email protected]. ■

690 plantas esperam um novo jardim

160 árvores e 530 ar-bustos estão disponíveis no Viveiro Municipal para a campanha “Troque Re-síduos por Plantas”, no âmbito da qual a entrega de carregadores obsoletos, pilhas e tinteiros usados dá direito a levar para casa as

plantas escolhidas. Assim, quem entregar 5 carrega-dores obsoletos, 10 tintei-ros usados ou 25 pilhas usadas pode escolher uma das 160 árvores ou dos 530 arbustos disponíveis para a troca.

20 de março, data em

que se celebra a chegada da primavera, foi o dia esco-lhido para efetuar a troca dos resíduos pelas plantas, entre as 9h00 e as 16h00. Para escolher as espécies preferidas e assegurar a capacidade de resposta do Viveiro, deve ser efetuada

marcação através do servi-ço de Ambiente e Espaços Verdes do município (274 670 000) ou diretamente no Posto de Turismo.

Contribua para um ambiente mais limpo, en-quanto recebe novas plan-tas para o seu jardim! ■

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· 18· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Desporto

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. FormosoPenamacorenseLadoeiroProençaCP FerroAlcaria

1414141414141414

Jgs Pts39362322191392

Play-Off - 18/4/2015

CB Oleiros - PenamacorenseRetaxo - Carv Formoso

12345678

Troféu Nacional de Karting FunKart Empresas

A equipa Escuderia Castelo Branco voltou ao kartódromo do Campera, no Carregado, para dis-putar a 3ª jornada do Tro-féu Nacional de Karting FunKart Empresas.

Nos primeiros minutos dos treinos cronometrados já era visível o bom anda-mento da equipa albicas-trense, com o Hugo Gon-çalves a ocupar a 2ª posição nos tempos. Já na parte final da secção dos treinos cronometrados Luís João viria a conseguir a "Pole Position", sendo assim o piloto mais rápido em pista e conseguido que a equipa Escuderia Castelo Branco arrancasse para a corrida na 1ª posição.

A partida esteve a car-go de Luís João e com um excelente arranque conse-guiu mesmo aguentar a pri-meira posição. Na 2ª volta um pequeno erro fez com que o piloto albicastrense alargasse um pouco a tra-jectória normal numa das

curvas mais fechadas do traçado e perdendo assim a liderança da corrida. No fi-nal de meia hora de prova e depois de uma rápida troca de pilotos, a equipa Escu-deria Castelo Branco volta-ria a colar-se ao 1º classifi-cado. Durante várias voltas o piloto Hugo Gonçalves conseguiu andar sempre a menos de um segundo do kart que liderava a corrida, mostrando-se assim um dos pilotos mais rápidos em pista. O resto da prova decorreu sem incidentes e

acima de tudo com uma ex-celente regularidade do pi-loto albicastrense, fazendo assim com que a equipa de Castelo Branco terminasse esta jornada em 2º lugar e a tão poucos 3,2 segundos do 1º classificado.

"...Há bastante pres-são quando arrancamos em primeiro lugar e torna--se muito difícil não co-metermos erros. Infeliz-mente foi o que aconteceu na segunda volta. Mesmo assim conseguimos alcan-çar o nosso principal ob-

jectivo para esta jornada, que era recuperar o 3º lu-gar na classificação geral do troféu e isso foi mais uma grande vitória para a equipa...", revelou o pilo-to Luís João. "...Já tínha-mos conseguido um bom resultado neste traçado do Campera e isso deu-nos força para tentarmos fazer ainda melhor. Com mais um excelente resultado ob-tido nesta terceira jornada conseguimos assim ganhar ainda mais força para lu-tar até ao fim...", adian-tou ainda Hugo Gonçalves. Nas contas da classificação geral do troféu, a equipa Escuderia Castelo Branco conseguiu mesmo recupe-rar a 3ª posição e também voltar a aproximar-se dos dois primeiros lugares.

Tudo fica por decidir para a 4ª e última jornada do Troféu Nacional de kar-ting FunKart Empresas, que se realizará no Kartó-dromo de Palmela no pró-ximo dia 7 de Dezembro.■

Equipa da Escuderia termina 3ª jornada em segundo lugar, tudo se decide na última jornada

Gala do Benfica e Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No âmbito das come-morações do 91º aniversá-rio, o Sport Benfica e Cas-telo Branco realiza uma Gala no próximo dia 25

de março, pelas 21 horas, no Cine-Teatro Avenida. No evento será apresenta-do o hino da coletividade, havendo ainda a atuação de vários artistas da cidade albicastrense. ■

Donas esteve presente no Duatlo de Fátima

No passado sábado dia 14, a equipa de Triatlo do GCADonas marcou presen-ça no Duatlo de Fátima, no Campeonato Nacional Jo-vem com 11 atletas e Cam-peonato Nacional PorTerra com 8 atletas. Realizado na zona envolvente ao Estádio Municipal de Fátima, as várias centenas de atletas presentes competiram num percurso com muitas difi-culdades principalmente no segmento BTT. Em termos colectivos o GCADonas obteve o 15º lugar no CN-Jovem, entre 31 equipas, com a Escola de Triatlo Donas-Fundão a confirmar

a evolução que tem vindo a demonstrar desde o inicio do ano. No que concerne a desempenhos individuais, José Tadeia 5º lugar nos in-fantis masculinos, Liliana Marques com o 6º lugar nos infantis femininos e Ricar-do Sousa 5º no escalão de juniores merecem um desta-que especial.

Numa jornada onde ficou demonstrado o entu-siasmo que a modalidade está a despertar na região, importa destacar o apoio de dezenas de familiares dos atletas, que se deslocaram a Fátima com a Secção de Triatlo do GCADonas.■

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14ª Jornada - 14/3/2015CB Oleiros 3-1 Penamacorense

Proença 6-5 Ladoeiro Retaxo 11-2 Alcaria

CP Ferro 3-3 Carv Formoso

António Correia lidera troféu RotaxAntónio Correia, jo-

vem piloto natural do Fun-dão, venceu a primeira prova do Troféu Rotax, que decorreu nos dias 14 e 15, no Kartódromo Internacio-nal de Braga, onde o jovem piloto, sócio da Escuderia Castelo Branco, marcou presença inserido no pelo-tão da categoria Mini Max.

Nos treinos livres de sábado, António Correia, demonstrou que estava apto a lutar pelos lugares do pó-dio, pois em duas das três sessões obteve o melhor cro-no. Já nos treinos cronome-trados de domingo, obteve a 3ª melhor marca, pelo que largou da 3ª posição da gre-lha de partida para a 1ª das 3 corridas que compunham o programa.

Durante a 1ª corrida, chegou a perder a posição da qual largou ocupando durante algum tempo o 4º lugar, mas encetando uma recuperação notável, sa-

grando-se vencedor.No que diz respeito à

2ª corrida e largando do 1º lugar da grelha, não efetuou uma boa partida pelo que se viu relegado para o 2º lugar logo no arranque tendo ro-dado nesta posição durante quatro voltas mas não per-

mitiu que o seu adversário ganhasse terreno, tendo conseguido desta forma consumar a ultrapassagem e cortado a linha de meta na 1ª posição.

Largando da pole--position para a derradeira corrida, manteve a posição

durante algumas voltas mas cedeu-a ao concorrente que o seguia, conseguindo no entanto, colocar-se na pri-meira posição novamente até ao baixar da bandeira de xadrez.

No final o jovem pilo-to afirmava, "Estou ciente

que as futuras provas serão também difíceis , mas con-tinuarei a trabalhar para que os resultados deste fim de semana se repitam ao longo da época."

A próxima jornada dis-putar-se-á no Kartódromo de Baltar em 19 de Abril.■

Karting

Page 19: Edição nº 1097

Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 19·

No início da II volta do Campeonato Distrital de Juvenis, a equipa do Desportivo CB recebeu a formação do Benfica CB. O nulo foi o resultado que se verificou no final dos 80 minutos. Foi um desafio em que a equipa de Nuno Esteves foi mais pressionante e dominan-te, mas o acerto defensivo

dos benfiquistas também foi notório. No entanto as duas agremiações acaba-ram por ter boas oportuni-dades para fazer funcionar o marcador, pelo que o resultado final acaba por ser de certo modo ajusta-

do. Na primeira parte fica na retida uma perdida ina-creditável de Alex Lobo e uma excelente defesa de Hugo a cabeceamento de Leandro Costa, para as hostes do Benfica CB. No entanto o Desportivo CB

teve alguns bons momen-tos, mas na altura do rema-te final falhou sempre algo. No último lance de desafio a inércia de Camelo, com a baliza à mercê, espelha isso mesmo. Boa arbitra-gem. ■

Desporto

33302619181413131310

Jgs Pts

14141414141414141414

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AlcainsAD EstaçãoARC Oleiros Ac. FundãoBelmonteVila Velha de RódãoProença-a-NovaPedrogão Atalaia do Campo

123456789

10

15ª Jornada 22/3/2015

AD Estação - Ac. FundãoVila V.de Ródão -Á.g. do Moradal

Atalaia do Campo - Belmonte Oleiros - Proença-a-Nova Alcains - ARC Pedrogão

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Uma grande pena-lidade inexistente apon-tado pelo árbitro Renato Gonçalves, ditou o em-pate aos visitantes, numa altura em que tudo apon-tava para que o Benfica e Castelo Branco conquis-tasse os três pontos, aliás a vitória dos encarnados seria o resultado mais jus-to face a todas as incidên-

cias do jogo.Entrando melhor no

encontro, os visitantes demonstraram que pre-tendiam alcançar um re-sultado positivo nesta sua deslocação ao Vale do Ro-meiro. No entanto a par-tir dos 15 minutos, os al-bicastrenses conseguiram impor o seu jogo, com lances bem delineados, mas que a falta de concre-tização não permitiu quer

ao intervalo estivessem na frente do marcador.

Na etapa complemen-tar, continuou a superiori-dade do Benfica e Castelo Branco, culminada com o golo apontado por Maro-cas aos 70 minutos, tento bastante festejado dentro e fora do campo.

Apesar de reagirem a esta desvantagem, os albicastrenses eram a equipa que dominava o

jogo, podendo inclusive, aumentar a marcha do marcador.

O minuto 90 foi o mo-mento mais negativo des-te encontro, quando para surpresa geral, o árbitro assinalou penalti contra a equipa da casa, perante a indignação dos jogadores e adeptos da casa, dado que não houve falta para tal castigo.

Patrício (albicastren-

se), encarregue de san-cionar a pseuda falta, não perdoou, empatando a partida.

Na próxima jorna-da o Benfica e Castelo Branco joga novamente no Vale do Romeiro rece-bendo a equipa do Loule-tano. ■

Benfica CB

Árbitro: Renato GonçalvesAuxiliares: Rui Fernandes e Paulo Brás (AF Guarda)

Benfica CB: Hidalgo, Tomé (72, Carlos André), Tomás (81, Samba), Chileno, Ragner (90, Telmo), Job, Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Dani Matos e João Rui.Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Marocas (70)Cartão amarelo: Tomé (35), Chileno (44), Hidalgo (89) e Job (90)Chileno (Benfica CB) foi expulso aos 57 minutos com cartão vermelho

Caldas SC 1

Estádio Municipal de Castelo Branco

Caldas SC: Luís Paulo, Ronny, Militão, Esgaio, Juvenal (71, Coça), Sabino, Inácio (80, Tiago Lopes), Danny, Rodrigues, André Santos e Patrício.Treinador: Luís BrásMarcador: Patrício (90, gp)Cartão amarelo: Militão (33) e Danny (90+1).

1

Campeonato Nacional Seniores – Fase Subida

Penálti inexistente “rouba” vitória encarnada

Campeonato Nacional Seniores - Série E

OperárioMafra1º Dezembro Benfica C.BrancoAD NogueirenseCasa Pia CaldasLouletano

55555555

Jgs Pts

119776664

12345678

6ª Jornada - 22/3/2015

Benfica CB- LouletanoMafra - Operário

1º Dezembro - Casa Pia Caldas - Nogueirense

14ª Jornada 1/3/2015

Ac. Fundão 1-1 Vila V. de RódãoÁ.g. do Moradal -4 1Atal. do Campo Belmonte 1-0 Proença-a-Nova ARC

Pedrogão 2-0 AD EstaçãoAlcains 2-2 Oleiros

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Dérbi albicastrense termina empatado

Desportivo CB (0): Hugo, Miguel, Salvado, Algarvio, Rafa, Marques, Capinha, Castela, João Diogo, Pombo e Pacau. Jogaram ainda: Cardoso, Camelo e Eduardo. Amarelos: Rafa. Treinador: Nuno Esteves.

Benfica CB (0): Lourenço, Dani Ramos, João Martins, Caramelo, Trindade, Silveira, Costa, Barata, Serra, Alex Lobo e Adão. Jogaram ainda: Leandro, Marques e Carmona. Amarelos: João Martins e Carmona. Treinador: Ricardo Constantino.

5ª Jornada - 15/3/2015

Operário 2-1 Louletano1º Dezembro 0-1 Mafra

Nogueirense 1-0 Casa PiaBenfica CB 1-1 Caldas

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· 20· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Cinema no Cine-Teatro Avenida

Livros & Leituras

VÍTIMAS DA TRADIÇÃO

No bestseller A Vida Secreta das Princesas Ára-bes, a princesa Sultana abriu o coração e revelou ao mundo o seu brutal e humilhante quotidiano. As suas palavras emocionaram milhões de pessoas em todo o mundo.

Alguns anos passaram mas a repressão e a vio-lência continuam a ditar o destino das mulheres da Arábia Saudita. Sob o véu da lei e da tradição são cometidas as maiores atrocidades, e os seus autores raramente castigados.

Ainda que pertença a uma das famílias mais ricas e poderosas do país, Sultana é mais uma ví-tima deste flagelo. Mas para além das dificuldades que enfrenta enquanto filha, irmã e esposa, o seu coração sofre também por todas as mulheres que a rodeiam. São relatos sofridos aqueles que Sultana, a sua filha mais velha e Jean Sasson nos contam. São dramas humanos, e Sultana, na sua eterna demanda por justiça, não quer deixá-los cair no esquecimento do mundo. Estas são as suas histórias.

Com coragem e fé inabaláveis, Sultana conti-nua a batalhar pela dignidade feminina num país que teima em manter-se à margem dos mais básicos princípios dos Direitos Humanos. Um livro, mais do que nunca, urgente.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Jean SassonJean Sasson viveu na Arábia Saudita durante

mais de dez anos e vive atualmente nos Estados Unidos, de onde é natural. O seu profundo conhe-cimento do Médio Oriente permitiu-lhe escrever uma vasta obra. Os seus livros são bestsellers in-ternacionais e venderam já mais de 14 milhões de exemplares.

N.º de páginas: 368PVP: 16,50€E-book: 11,99€

A 15 de Abril de 1945, as tropas britânicas liberta-ram o campo de concen-tração de Bergen-Belsen. Uma equipa de filmagens filmou as pilhas de cadá-veres e os sobreviventes, provas irrefutáveis dos crimes cometidos pelo re-gime Nazi.O produtor Sidney Berns-tein planeava usá-las num filme e convidou Alfred Hitchcock para o mon-tar. Mas, depois do fim

da Guerra, as forças de ocupação mudaram a sua política e em vez de con-frontar a Alemanha com a culpa, preferiram instalar a con-fiança para tornar possí-vel a reconstrução do pós--Guerra. E estas imagens de horror indizível foram confinadas aos arquivos. A Noite Cairá segue as pisadas deste filme inaca-bado conhecido como o “Hitchcock perdido”.

Dia 24 - Sessão às 21:30M/14 - Bilhete: 4 euro

A noite cairá

Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença JúniorDia 25 às 21:30Entrada Gratuita

Neste concerto, o João Roiz Ensemble e a pianista Natalia Riabova abordam obras de compositores de Leste, com uma forte relação com a cultu-ra judaica. Através de obras de compositores de escola marca-damente russa - como Glazu-nov -, de cultura judaica - como Aleksandr Krein -, ou que de alguma forma estão ligadas a

estas culturas - como é o caso de Ersnt von Donhnanyi, com-positor que durante a segunda guerra mundial contribuiu para a fuga e salvamento de inúme-ros judeus na Hungria -, este programa permitirá uma via-gem pelas sonoridades exóticas que a música pós-romântica do Leste europeu trouxe à literatu-ra camarística ocidental.

LESTE - João Roiz Ensemble e Natália Riabova

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 20 às 21:30Entrada gratuita

Um espetáculo especialmente concebido para a comemo-ração do 244º aniversário da elevação de Castelo Branco a cidade.O convite feito a Marcos Bar-bosa para criar e encenar um espetáculo a partir da figura de João Rodrigues – Amato Lusitano, é abrir a nossa cida-de e a nossa história ao olhar de quem não tem ligações à região. É procurar leituras do Castelo Branco contempo-râneo a partir de uma visão sensível e perscrutadora. E foi assim que o encenador, diretor

do Teatro Oficina, em Guimarães preparou um trabalho que não se esgota em Amato Lusitano. Trabalhou regularmente com um grupo de sete membros dos grupos Váatão Teatro e Tramédia, convidou Manuel Fúria e os Náufragos para criarem músi-ca original para a peça, juntou colaborações locais da Banda Filarmónica Cidade de Caste-lo Branco e do Conservatório Regional resultando um espe-táculo de quase uma hora que desafia a nosso sentir albicas-trense.

AMATO - Espetáculo Comemorativo do 244º Aniversário da Elevação de Castelo

Dia 23 - Sessões às 18 e 21: 30M/12 - Bilhete: 4 euro

O meu nome é Alice

Com um casamento fe-liz e três filhos, Alice Howland é uma reno-mada professora de lin-guística que começa a esquecer-se de algumas palavras.Quando recebe um diag-

nóstico devastador, Ali-ce e a sua família enfren-tam um enorme teste aos laços que os unem.Com Kristen Stewart, Julianne Moore, Kate Bosworth, Hunter Par-rish, Alec Baldwin

Um relato que apela à nossa compaixão

Castelo Branco - IPDJAté 27 de março

Está patente, até 27 de março, nos Serviços Descentralizados do IPDJ de Castelo Branco, a Exposição “20 Mulheres que marcaram o Séc. XX em Por-tugal”.Uma exposição que visa, co-memorar o Dia da Mulher; sensibilizar a população para a necessidade de construir uma sociedade mais equitati-va; e promover valores como a igualdade e solidariedade entre géneros. Esta é também

uma forma de homenagear as mulheres portuguesas, anóni-mas e célebres, que marcaram gerações e são exemplo para todos nós.

20 Mulheres que marcaram o séc. XX em Portugal

Page 21: Edição nº 1097

Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 21·Lazer

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Nota da DireçãoSó serão publicadas no Jornal as cartas que nos chegarem acompanhadas com a identificação dos autores, cópia do BI ou CC. Na publicação o texto pode não ir identificado, mas perante o jornal tem que o autor estar devidamente identificado.

Correio do LeitorEXERCÍCIO DE DIREITO DE RESPOSTA

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CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da sociedade anónima FUNDO DA CRITICA, S.A., com o capital social de €: 50.000,00 (cinquenta mil euros), matri-culada na Conservatória do Registo Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 509 594 921, para uma reunião da Assembleia Geral a realizar no dia 16 de Abril de 2015, às 20 horas, na sede social sita na Rua Dadrá n.º 2, r/c esquerdo, em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2014;Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2014; Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade no exercício de 2014.

Castelo Branco, 13 de Março de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia(Ilegivél)

CONVOCATÓRIAde

Reunião da Assembleia Geral

Convocam-se os Excelentíssimos accionistas da sociedade anónima TURIPAR-QUE – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., com o capital social de €: 51.000,00 (cinquenta e um mil euros), matriculada na Conservatória do Regis-to Comercial de Castelo Branco, com o número de matrícula e identificação fiscal 502.669.071, para uma reunião da Assembleia Geral a realizar no dia 15 de Abril de 2015, às 20 horas, na sede social sita na Rua Dadrá n.º 2, r/c esquerdo, em Castelo Branco, com a seguinte Ordem do Dia:Ponto 1º - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício de 2014;Ponto 2º - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados de 2014;Ponto 3º - Apreciação geral da Administração e da Fiscalização da sociedade no exercício de 2014.

Castelo Branco, 13 de Março de 2015

O Presidente da Mesa da Assembleia(Joana da Silva Oliveira Rafael )

Na edição de 10 de Mar-ço de 2015, o Sr. Agostinho Russo fez publicar uma Carta Aberta onde expunha a sua indignação pelo abuso de po-der, falta de profissionalismo e ética profissional de que foi vítima numa operação de fiscalização da PSP em 23 de Fevereiro de 2015. Afirma ainda que irá até às últimas consequências para repor a verdade dos factos e limpar a sua imagem que foi profunda-mente descredibilizada com o sucedido.

Contudo, pela forma como o Sr. Agostinho Russo descreve a situação, não pode esta Polícia deixar de repudiar as alegações ali reproduzidas.

Em 23 de Fevereiro de 2015, ao início da manhã, em Castelo Branco, a PSP efectuou, entre outras, uma operação STOP focalizada na fiscalização e verificação da documentação dos conduto-res e viaturas e das condições de circulação e segurança dos veículos. Ao ser mandando parar, o Sr. Agostinho Russo, ao contrário das centenas de condutores fiscalizados nessa

operação, alegou de imediato a sua condição de empresário, responsável por dezenas de empregados, e que tinha uma reunião importante marcada; sempre demonstrando para com o elemento policial que o fiscalizava uma tal rudez de atitude e falta de cooperação que levantou fortes suspeitas de que estaria sob o efeito do álcool.

Contudo, só cerca de duas horas depois, foi possí-vel concretizar o teste de ve-rificação da taxa de álcool no sangue. Tratou-se de uma si-tuação excepcional, cujos mo-tivos técnicos foram explica-dos no local ao Sr. Agostinho Russo, e, entretanto, reitera-dos por escrito em resposta à reclamação apresentada pelo mesmo, lamentando-se ainda os incómodos causados.

Enquanto aguardava no local, o agente autuante verifi-cou a desconformidade entre as características do veículo e as que estavam referidas no Certificado de Matrícula, mo-tivo pelo que, de acordo com a lei, deveria tal documento ser apreendido. Tal situação,

que já lhe foi respondida por escrito, foi-lhe logo explicada no local, mas o mesmo, de-vido ao seu estado exaltado, não entendeu, ou não quis entender o que lhe era dito. Efetivamente, durante prati-camente todo o tempo em que ali permaneceu, o mesmo, fa-zendo uso de uma arrogância impar, deambulou pelo local, colocando-se em perigo e aos outros condutores que por ali passavam, alardeando em voz elevada o seu elevado estatuto económico (proprietário de lojas, fábrica de móveis e au-tomóveis de alta cilindrada), mantendo-se ao telemóvel com o seu advogado, não dei-xando de ameaçar os elemen-tos policiais com processos judiciais e indemnizações, numa evidente, mas vã, tenta-tiva de intimidar os mesmos. Aliás, por duas vezes houve mesmo necessidade de in-tervenção do Comandante Distrital para o acalmar e por várias vezes lhe foi ordenado que se afastasse do local onde se procedia à fiscalização e autuação dos condutores por estar a perturbar o serviço po-

licial e, eventualmente, inco-modar outros condutores.

Aliás, foi a sua pressão e interferências constantes que levaram a que o agente fiscalizador, por lapso, tro-casse o formulário do Auto de Apreensão e lhe entregas-se o Certificado de Matrícula apreendido; lapso esse que, logo que o Sr. Agostinho Rus-so se afastou do local, foi de detetado, tendo sido corrigido quando este, pouco depois, voltou ao local.

Em momento algum os elementos policiais referidos pelo Sr. Agostinho Russo tiveram qualquer atitude ar-bitrária, prepotente ou des-respeitadora para com ele. Antes pelo contrário, tiveram que suportar as suas ameaças e modos incorrectos e a sua surdez obstinada aos argu-mentos e explicações que lhe foram dados.

Como pode, por outro lado, o Sr. Agostinho Russo escrever que respeita todos os agentes de autoridade?

Quando, e a título exem-plificativo das atitudes já re-feridas, ao ser-lhe solicitado pelo comandante da Esqua-dra de Trânsito o favor de

falar em tom mais moderado, respondeu gritando provo-cadoramente: “Grito porque quero! Grito porque posso! Grito porque ninguém me pode impedir de gritar!”

O Sr. Agostinho Russo não tem sequer legitimidade para insinuar infundadamen-te suspeitas de tentativa de corrupção por parte de um Chefe e um Oficial desta Po-lícia, lançando um manto de suspeição sobre a corporação em que servem, fazendo-se passar por vítima da prepo-tência policial, assumindo--se como cidadão exemplar atuando no interesse dos ou-tros cidadãos.

O Sr. Agostinho Russo pode ter-se sentido humilha-do, enxovalhado e desacre-ditado; mas se o foi, deve-o exclusivamente a si próprio, pelo comportamento despro-porcional, nitidamente intimi-datório e arrogante que exibiu publicamente; o qual certa-mente surpreendeu os muitos cidadãos que por ali passaram e pararam para serem fiscali-zados.

O Sr. Agostinho Russo é um empresário conhecido na região, é proprietário de

fábricas, lojas, propriedades privadas, carros de alta cilin-drada, tem um nível económi-co que lhe permite recorrer a advogados e certamente terá que comparecer em muitas reuniões de trabalho impor-tantes. Contudo, esses factos não o colocam acima dos de-mais cidadãos, nem o isentam da fiscalização pelas autori-dades policiais. Muito menos os comportamentos e atitudes que evidenciou intimidarão os elementos policiais, dissua-dindo-os do cumprimento da sua missão.

Os elementos da PSP continuarão a garantir a segu-rança e tranquilidade de todos os cidadãos, respeitando-os, sem qualquer distinção social ou económica. Não precisa, pois, o Sr. Agostinho, de re-cear que mais alguém passe pelo mesmo “suplício” que ele passou. Acredito que que a generalidade dos cidadãos conhecem bem a sua Polícia e certamente não partilham dos seus receios!

José LeonardoIntendente

Comandante distrital da PSP de Castelo Branco

GRITO PORQUE QUERO! GRITO PORQUE POSSO GRITAR! GRITO PORQUE NINGUÉM ME PODE IMPEDIR DE GRITAR!” FORAM ESTES OS RESPEITOSOS TERMOS EM QUE O SR. FRANCISCO RUSSO,

CONHECIDO EMPRESÁRIO DA REGIÃO, SE DIRIGIU A UM OFICIAL DE POLÍCIA QUE LHE PEDIA O FAVOR DE FALAR EM TOM MAIS MODERADO, DURANTE UMA AÇÃO DE FISCALIZAÇÃO POLICIAL.

Page 22: Edição nº 1097

· 22· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

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ANEDOTASUma mulher está na cama com o amante, e quando

pressente o marido a chegar, diz-lhe:- Depressa ! Fica de pé e muito quieto ali no canto. Rapidamente, ela cobriu o corpo do amante com

óleo e pó-de-talco e diz-lhe:- Finge que és uma estátua. Eu vi uma igualzinha na

casa dos Almeida! Pouco depois, o marido entra, olha para a "estátua"

e pergunta à mulher, o que é isto? Ela um pouco assustada mas fingindo naturalidade,

responde.- Isto? Ah, é uma estátua! Os Almeida têm uma no quarto deles...Gostei tanto que comprei esta igual

para nós! ... E não se falou mais da estátua.

Às duas da madrugada, o marido que ainda estava a ver televisão, e aproveitando o facto da mulher já estar a dormir, vai até à cozinha, prepara uma

sanduíche,pega uma lata de cerveja gelada e vai ao quarto.

Ali, dirige-se para a "estátua" e diz:- Toma! Come e bebe alguma coisa, meu filho da mão! Não quero que te aconteça o mesmo que a

mim, que fiquei dois dias a fazer de estátua no quarto dos Almeida e nem um copo de água me deram!!!

A oportunidade do campoPOR CARLOS CUPETO - Professor na Universidade de Évora

Como todas as moe-das, também a cri-se tem uma face

positiva. Entre outras, obriga-nos a olhar à vol-ta. Cerca de 80% dos eu-ropeus vivem em cidades e na China todos os anos 40 milhões de pessoas dei-xam o campo e rumam às cidades.

Cidades que não têm o que o campo oferece, ou seja, enormes oportunida-des. Por cá é disso que se trata – Portugal tem uma matriz essencialmente rural e recursos pratica-mente esquecidos que, por força das circunstâncias, começam agora, felizmen-te, a ser olhados de forma diferente.

Os bons exemplos existem por todo o país e cobrem todas as áreas da agro-floresta. Temos

conhecimento técnico – científico, tradição e re-cursos, nada nos falta para que esta oportunidade se traduza muito para além dos bons exemplos. O país necessita desta riqueza e os jovens, com mais ou menos formação, têm no campo uma oportunidade como nenhuma outra.

Desde já, o Plano de Desenvolvimento Rural 2014-2020 aponta as gran-des linhas para onde vão ser canalizados os recur-sos financeiros disponí-veis. O desafio é grande: envolver todas as partes e assim conseguir que, no curto prazo, o investimen-to realizado se traduza em riqueza. Basicamente, os diferentes caminhos e pro-cessos para lá chegar são conhecidos, os diagnósti-cos estão feitos e, por isso,

há razões para acreditar que, desta vez, alguma coisa de diferente poderá acontecer.

A investigação e a inovação têm de contar com quem está no terreno, pois só assim é possível envolver todas as parcelas necessárias à equação do sucesso. A valorização do espaço rural, com o au-mento da capacidade de inovação e conhecimento pela cooperação do tra-balho em rede, é uma de-cisão política estratégica acertada que não pode-mos desperdiçar.

Neste domínio, as associações sectoriais de

agricultores têm um papel muito importante na au-têntica representatividade e na mobilização de quem trabalha o campo, muito diferente do benefício em causa própria como mui-tas vezes tem acontecido.

A autossuficiência local começa a ser um objetivo muito credível e capaz.

Além da ativação da economia, designada-mente à escala local, esta estratégia de desenvolvi-mento rural trará, inevi-tavelmente, uma valori-zação territorial de que todos os sectores benefi-ciarão, designadamente

o turismo. Nesta relação agro-floresta/turismo, o país e as partes estão dis-traídos. Os agricultores ainda não perceberam que, sem mais, podem usufruir imenso da ativi-dade turística, muito para além do enoturismo ou da observação de aves (bir-dwatching). Quem ope-ra no sector do turismo, muitas vezes, não percebe a oportunidade do campo e do papel, essencial, da agricultura para a formu-lação de bons produtos turísticos, nomeadamente ao nível do turismo de ex-periência. Este é o turismo que nos interessa.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ DE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de treze de Março de dois mil e quinze, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e quarenta e duas a folhas cento e quarenta e quatro, do livro de notas para escrituras diversas número cento e oitenta e oito - F, compareceram:

ALBERTO ROSA LOPES e mulher PALMIRA DO CARMO MARTINS, casados sob o regi-me da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros e ela da freguesia de Alvares, concelho de Góis, residentes habitualmente na Rua do Sol à Graça, número 75, quarto esquerdo, freguesia de Graça, concelho de Lisboa, E DECLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito em Vergada, no lugar de Madeirã, freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, composto de casa de um piso, com logradouro anexo, com a superfície coberta de trinta e dois metros quadrados e descoberta de mil seiscentos e quarenta e quatro vírgula vinte metros quadrados, a confrontar do norte com João Barata, sul e poente com Joaquim Barata e nascente com Manuel Tomaz, inscrito na matriz sob o artigo 325, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros.

Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil novecentos e oi-tenta, por doação meramente verbal dos pais do justificante marido Maria Rosa e marido Manuel Lopes, residentes que foram no lugar de Vilar Fundeiro, freguesia de Madeirã, concelho de Olei-ros, cujo título não dispõem. Está conforme.

Cartório Notarial da Sertã, 13 de Março de 2015.

A COLABORADORA, (Isabel Maria da Conceição Fernandes, colaboradora no 322/6 do Cartório Notarial da Sertã,

no uso das competências conferidas pela Notária Teresa Valentina Cristóvão Santos, NIF 202.028.640, através de autorização publicitada em 28/02/2013 no sítio da Ordem dos Notá-

rios.) Conta registada sob o n0.252 Doc.

Page 23: Edição nº 1097

Edição 1097 • 17 de março de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CRISTINA GRANADA

“A Europa precisa de uma alma”

POR CARLOS ALMEIDA

Os Jovens e as boas ideias.Quem pode beneficiar é Castelo Branco.

POR CARLOS VALE *

ERA UMA VEZ NA AMÈRICA (1)

Siga o nosso jornal em recortes.pt

1. O combustível do desenvolvimen-to são as ideias. As

boas ideias! Hegel, na sua mais profunda con-vicção de idealista abso-luto afirmava que tudo é ideia. Não perfilhando este otimismo hegelia-no apoio-me na ciência para afirmar que todo o organismo vivo procura, permanentemente, um mundo melhor. As ideias associadas à experiência são a melhor solução para a resolução dos problemas com que todos os organis-mos estão sempre ocupa-dos.

2. A reserva que colocava quanto ao idea-lismo absoluto retiro-a no que concerne à crença na qualidade da atual ge-ração dos jovens. Nunca houve tantos jovens muni-dos de licenciatura, mes-trado ou doutoramento. Esta geração é aquela que concilia de forma mais conseguida algumas com-petências essenciais como o domínio da língua ingle-sa, das novas tecnologias, do empreendedorismo, do

consumo e sistematização de informação.

3. No âmbito do Projeto “Nós Propo-mos!”, organizado pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Terri-tório da Universidade de Lisboa, teve lugar no pas-sado dia 24 de fevereiro uma apresentação, no au-ditório do IPCB, de dois trabalhos que procuram dar um novo fôlego ao tu-rismo em Castelo Branco: “Revitalização da Dinâ-mica Turística na Cidade” (RDTC), da autoria dos alunos Gonçalo Marques, Miguel Ramalho e Miguel Serra, e “Roteiro pela He-rança Judaica de Castelo Branco”, elaborado por José Alberto Ferreira, Guilherme Pombal e Ma-riana Resende. Ambos sob a orientação da professora Celeste Gonçalves.

4. O espaço é mani-festamente curto para fa-lar das muitas virtualida-des de ambos os trabalhos. Ainda assim sublinho a perspicácia e consistência da proposta para a res-

tauração e requalificação do Solar dos Viscondes de Portalegre (edifício de 1743, do ex-Governo Civil). No diagnóstico efetuado pelos alunos na dissertação sobre a RDTC detetam uma lacuna evi-dente no Concelho, a falta de uma unidade hoteleira de gama alta. O enquadra-mento espacial e as carac-terísticas arquitectónicas do edifício convidam a uma aposta num Hotel de Charme. As vantagens da-qui resultantes são óbvias: acentuar a centralidade da cidade, aumentar o flu-xo turístico, diversificar o perfil do turista que nos visita e valorizar o nosso património.

5. Quem governa a Cidade deverá ter a noção que os fóruns de debate político são cada vez me-nos institucionalizados e mais dinâmicos. Mas, so-bretudo, terá que ter cada vez mais em conta que temos jovens de grande potencial. Apoiados por bons professores. E mui-tas das boas ideias estão nesta geração de jovens!

A vida nos STATES man-tém-se intensa e com-plexa. Há dias divulga-

mos o maior surto de greves dos últimos 30 anos nas empresas petrolíferas. A situação sofreu agravamentos significativos com mais trabalhadores em greve e maior número de empresas pa-ralisadas. A comunicação-social--dominante sofre um “apagão” quase total. Entretanto, os STA-TES são novamente alvo das atenções por comportamentos bastante idênticos e cada vez mais graves e preocupantes. Uma vez mais, a comunicação--social-dominante, ao serviço do capital financeiro, volta a usar os mesmos processos de ocultação, como vem acontecendo com ou-tros importantes temas, seguindo uma regra repetidamente usada, que é: o que não é noticiado, não existe. Não sendo tema de notí-cia, não haverá discussão, ponto. O jornalismo-de-mercado é isso, reverente face ao poder e pruden-te perante o dinheiro. Há longo tempo que percorre este sinuoso e perigoso caminho. Nada é feito ao acaso, a soma dos assuntos mantidos à distância e dos não--assuntos constantemente ma-traqueados amplia o reino do pensamento conforme.

Desta vez, o assunto base é a própria imprensa. E nem assim a imprensa-reverente perante o poder económico, agarra nos as-suntos, os trata e os desenvolve. É uma imprensa anémica…

O assunto diz respeito à morte de três jornalistas, de três companheiros de profissão, de três figuras do jornalismo norte--americano e internacional, mundialmente conhecidas, bem ditas as coisas, nem são três, mas sim quatro, só que, este quarto jornalista “ainda” está vivo…

A imprensa mundial em geral (jornais, outras publicações, rádio, televisão) pouco ou quase nada disse. Que coisa desgraça-da. Nem os seus colegas e com-panheiros de profissão escapam à sanha do esquecimento. Reina um lamentável silêncio. Uma es-tranha escuridão. Os factos:

A 10 de Fevereiro de 2015, Ned Colt ex-correspondente de guerra da NBC (1989/2009) per-deu a vida em Boston, vítima de ataque de coração. Era conside-rado um jornalista de referência. Passou pela guerra do Iraque em 2003 e trabalhou para a ONU, na Síria.

No dia seguinte (11 Fev.) morreu Bob Simon, jornalista com quase 50 anos de trabalho e mais de 40 prémios da espe-cialidade. No momento da sua morte era correspondente do programa 60 Minutos e definido pelo presidente da CBS, D. Rho-des como um “gigante das trans-missões jornalísticas”. Assistiu à retirada das tropas dos EUA do Vietnam, esteve na guerra Yon Kippur (1973) e também na do Iraque (1991), onde foi captura-do e retido durante 40 dias, o que deu origem ao livro Forty Days. A sua morte resultou de um aci-dente de carro em Manhattan…

A 12 de Fevereiro, morreu no jornal o escritor e jornalista do New York Times David Mi-chael Carr. Segundo o El País, jornal espanhol insuspeito de ter simpatias com causas progressis-tas, Carr era de uma “honestida-de que desarmava”. Passou a ser considerado uma figura pública a partir da realização do docu-mentário Página One sobre o New York Times, onde analisa-va a crise dos jornais de papel e a transição para os meios digitais. Estava muito desiludido com

a forma como o jornal cobria a situação da Ucrânia, ainda com o facto de ter visto soldados do regimento de PeroshenKo com emblemas nazis nos capacetes.

Com Brian Douglas Wi-lliam o caso não é de morte, mas no dia 30 de Janeiro fez uma sé-rie de declarações polémicas so-bre a guerra no Iraque em 2003 na sua condição de apresentador e editor do programa NBC Ni-ght News o que provocou a sua suspensão no mês seguinte, ao que parece por um período de seis meses. Trabalhava na NBC desde 1993. Em Dezembro, ti-nha renovado o contrato por 5 anos e com salário de 10 milhões de dólares anuais. A presidente da NBC disse que ele era um dos “jornalistas mais confiáveis do nosso tempo”. Muito estra-nho…

O que é que estes quatro nomes importantes do jorna-lismo tinham a ver umas com as outras, para além da sua profissão? Os 3 primeiros estão mortos, o quarto foi posto no “congelador” através da destrui-ção, justa ou não, da sua imagem profissional…

Os quatro tinham forma-do recentemente uma empresa independente de noticias de tele-visão, e apresentado documentos que lhe permitiriam o acesso ao arquivo mais secreto do Kremlin sobre os atentados do 11 de Se-tembro de 2001. Segundo espe-cialistas em segredos militares, EUA e Rússia estão no ponto mais grave das suas relações desde do fim da Guerra Fria. E que, Putin estaria preparado para revelar provas da participação de Washington e dos seus serviços de inteligência nos ataques do 11 de Setembro... Assunto a desen-volver na próxima crónica.

Jacques Delors: «Entre os europeus, é preciso esta-belecer verdadeiros en-

tendimentos, respeitando o le-gado dos pais [fundadores] da Europa, e não assentar apenas em interesses comuns. Temos que manter esta chama. Eu disse uma vez que "a Europa precisa de uma alma." Isso poderia ofender alguns fiéis, mas foi no sentido secular que eu o disse. A Europa ainda precisa de uma alma.» [in - European Parliament / News http://www.europarl.europa.eu/news/en/news-room/ content/20101006STO85428/html/Jacques-Delors-Europe--needs-a-soul]. Nunca, como hoje, este pensamento de Ja-cques Delors fez tanto senti-do! A Europa precisa de uma alma; as matrizes económicas,

pelas quais a Europa se regu-la, precisam de uma alma; os políticos europeus precisam de uma alma! Em senso lato, poder-se-ia incluir na defini-ção de “político europeu”, todo aquele que reside e atua no velho continente, uma vez que todos nos pronunciamos sobre cidadania - porque a de-mocracia nos dá esse direito de tomar posição - sabendo, evidentemente, que alguns o fazem através dos compromis-sos eleitorais, e outros pelo di-reito de cidadania que as suas constituições lhes conferem.

Assim sendo, todos “fa-zemos política” [do grego politiká , assuntos públicos, confira definição de dicioná-rio http://www.priberam.pt/dlpo/pol%C3%ADtica] uma vez que todos emitimos opi-

nião sobre assuntos públicos que respeitam ao governos dos nossos territórios.

Toda a gente sabe como nasceu a CEE, basta uma breve pesquisa “on-line” para recolher alguma informação pertinente. Toda a gente sabe das mudanças, a meu ver po-sitivas, que a adesão sucessiva dos Estados trouxe às diversas nações que, uma após outra, quiseram assumir o com-promisso que conduziram a União Europeia até aos nosso dias (2015); contudo, e como dizia, num passado recente, Jacques Delors: “A Europa precisa de uma alma”.

Precisa de entendimen-tos, do reconhecimento da ne-cessidade desses entendimen-tos, precisa sobretudo de se repensar enquanto união plu-

ral, no seio da qual as soluções das nações, individualmente, uma a uma, são as soluções da União Europeia como um todo – indissociável.

Não se pode num dia dizer: queremos pertencer à UE, porque dá vantagem, e no dia seguinte dizer: agora não, porque implica constran-gimentos.

Delors insistia numa pe-dagogia da causa europeia. É sabido que a pedagogia (nor-malmente) funciona para pre-venir problemas maiores.

Instituições europeias e governos nacionais devem

trabalhar juntos para fazerem a UE funcionar. Se é notório que os individualismos e os nacionalismos exacerbados tendem a substituir-se ao con-ceito fundador de uma cons-trução europeia para a coesão e para o bem-comum, não é menos sentido que os Estados, que na UE encontram as suas soluções, só poderão encon-trar caminhos se o fizerem dentro do projeto da união. Se não há uma verdadeira “fé” dos Estados num bem-comum europeu, que se ache, pelo me-nos, um interesse comum. Um interesse que passe pela perce-

ção de que o “meu” bem-estar depende do bem-estar do “ou-tro”, porque não há solução, nas nossas sociedades (que im-plicam a vivência em comuni-dade), se não houver interação entre as partes. Todos somos partes deste interesse comum, e por consequente desse bem comum. Hoje, o problema grego é tanto um problema português, como de todos os outros membros da UE. Nesta velha Europa, a União Euro-peia é jovem demais. Acredito que a solução vai chegando, mas o caminho por trilhar será longo ainda.

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· 24· Povo da Beira • 17 de março de 2015 • Edição 1097ÚltimaPUB