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Página 7 Edição 1060 Ano XX 1 de julho de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 2 Feira dos Sabores do Tejo foi um sucesso Vila Velha de Ródão Página 8 A23 com novo regime de concessão no final do ano Página 14 Instalado sistema de videovigilância florestal Vila de Rei Página 11 Autarca escandalizado com fecho de escola Penamacor Páginas 12 e 13 Visite-nos Visite-nos Página 19 Benfica e Castelo Branco com ambição de chegar à 2ª liga Desporto Azeite vai temperar o fim de semana O melhor azeite e azeitona do país na Bienal Costa quer valorizar o interior

Edição nº 1060

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1060

Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Página 7

Edição 1060 • Ano XX • 1 de julho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 2

Feira dos Sabores do Tejo foi um sucesso

Vila Velha de Ródão

Página 8

A23 com novo regime de concessão

no final do ano

Página 14

Instalado sistema de videovigilância

florestal

Vila de Rei

Página 11

Autarca escandalizado com fecho de escola

Penamacor

Páginas 12 e 13

Visite-nos

Visite-nos

Página 19

Benfica e Castelo Branco com ambição

de chegar à 2ª liga

Desporto

Azeite vai temperar o fim de semana

O melhor azeite e azeitona do país na Bienal

Costa quer valorizar o interior

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· 2· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Destaque

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Feira dos Sabores do Tejo animou Vila Velha de Ródão

POR PATRÍCIA CALADO

Três dias de festa deli-ciaram a população de Vila Velha de Ródão no passado fim-de-semana. Sob o mote “Sentir o Rio e Viver a Ter-ra”, a Feira dos Sabores do Tejo contou com a presença de mais de 120 expositores da região, numa mostra diversificada de atividades, produtos e serviços relacio-nados com o concelho.

No campo musical, David Fonseca, Miguel Ân-gelo e Tributo aos ABBA foram as cabeças de cartaz da feira que animaram a po-pulação e os seus visitantes. O primeiro subiu ao palco no dia 27, os restantes dois nos dias 28 e 29, respetiva-mente.

Na cerimónia inau-gural do certame, figuras como Luís Pereira, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Vila Velha de Ró-dão, António Carmona, Presidente da Assembleia Municipal e Luís Caetano, Vice-presidente da Comis-são de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Centro (CCDR), marcaram presença.

Durante a inauguração, Luís Pereira mostrou-se or-gulhoso pelo concelho de Vila Velha de Ródão, já que é um dos “concelhos com uma das mais baixas taxas de desemprego e o segundo que mais exporta no distri-to de Castelo Branco”. O autarca aproveitou a oca-sião para relembrar os três investimentos turísticos que estão a ser feitos no conce-lho.

“Um jovem empresá-rio adquiriu uma casa que estava abandonada e trans-formou-a num espaço que estamos convictos que se transformará numa refe-

rência”, contou Luís Perei-ra. Para além deste, ainda há outro em espaço rural em Foz do Cobrão, promo-vido também por dois jo-vens naturais do concelho. E, por fim, ainda há um in-vestimento promovido por “gente da terra que, depois do queijo de ovelha, aposta neste setor em expansão” em Ródão.

O autarca ainda des-tacou o papel da empresa AMS-BR Star Paper que continua a investir no con-celho.

“A empresa vai con-cretizar um investimento de 40 milhões de euros e criar 70 novos postos de trabalho. Afinal nem todos desistiram de acreditar no Interior”, acrescentou.

Contudo, não são ape-nas as entidades privadas que têm investido no conce-lho de Vila Velha de Ródão. Luís Pereira frisou o traba-lho elaborado pelo municí-pio de forma a acompanhar o desenvolvimento do con-celho.

“A obra de requali-

ficação das piscinas no Fratel, em que assumimos como o primeiro projeto a executar, já está a avançar. Neste momento a obra é uma realidade. Também já estamos a iniciar o projeto de requalificação da rua da estrada nacional 18 de Vila Velha de Ródão”, afirmou orgulhoso.

Com os investimentos da autarquia de forma a desenvolver a região, Luís Caetano aproveitou a deixa para mostrar o apoio que a CCDR Centro quer conti-nuar a facultar.

“Devemos trabalhar todos os dias para que os desenvolvimentos de ter-ritórios do interior sejam mais visível e mais eficaz. Contem com a CCDR Centro para que possamos atingir melhores níveis de desenvolvimento”, revelou o Vice-presidente da entida-de.

Azeite da RODOLIV com novo rótulo

O primeiro dia também

contou com a apresentação do novo rótulo do Mestre Manuel Cargaleiro para o azeite da RODOLIV.

De acordo com o Presi-dente do município, o azei-te tem-se afirmado durante décadas como o “Ouro de Ródão”.

“Hoje, fruto dos in-vestimentos dos nossos empresários agrícolas, o azeite acumula ouro em prémios nos mais privile-giados concursos”, contou.

Carlos Lourenço, Pre-sidente da RODOLIV, re-velou que esta nova gama vai contar com cerca de 500 garrafas. Considerado como azeite de excelência, o produto da região já se deu a conhecer nos quatro cantos do mundo.

“Temos lançado o produto em toda a Europa e brevemente a cooperati-va vai enviar para o Brasil. De facto, não paramos. Em Hong Kong, o azeite é vendido em farmácias, porque o produto lá tem um valor muito elevado”, explicou. ■

Luís Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, na cerimónia inaugural do certame

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

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Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2014

‘AMS – Thinking Ahead’ eleito para representar Portugal

O projeto inovador da AMS Goma-Camps, empresa de Vila Velha de Ródão, apostando numa vi-são de longo prazo e numa filosofia de eficiência de re-cursos, revolucionou o pro-cesso industrial tradicional, com a ligação por pipeline ao principal fornecedor de pasta de papel, tornando--se a única unidade da in-dústria de papel tissue com estas características na Eu-ropa.

Esta estratégia per-mitiu diminuir a pegada ecológica da empresa e potenciar ganhos ambien-tais importantes, com van-tagens de custo associadas, tornando a sua oferta mais competitiva nos mercados externos.

Associando a susten-tabilidade económica a uma postura eco-friendly, a AMS já assegurou uma po-sição de destaque na indús-

tria de papel nacional, atin-gindo uma faturação de 48 milhões de euros, dos quais 28% para Espanha, França, Holanda, Marrocos, Cabo Verde, Moçambique e An-gola.

AMS – Thinking Ahead,foi uma das inicia-tivas eleitas pelo júri para representar Portugal na competição europeia.

O IAPMEI apresentou no passado dia 25 em Lis-boa, os resultados nacio-nais dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2014, uma iniciativa lança-da pela Comissão Europeia

para distinguir as melho-res práticas na promoção do empreendedorismo na Europa, a que o IAPMEI está associado desde o seu início como coordenador nacional.

Na cerimónia foram di-vulgados os projetos vence-dores nas diferentes catego-rias a concurso, assim como os dois projetos eleitos pelo júri nacional da iniciativa para representar Portugal na final europeia dos Euro-pean Enterprise Promotion Awards – EEPA 2014, que terá lugar em outubro pró-ximo, em Nápoles. ■

E tal como previsto lá temos a nossa seleção de futebol

de regresso a casa. Ape-sar de apenas um resul-tado sair fora do previsto (o empate) o objetivo não foi alcançado. Na realida-de, no futebol, como na vida, há ganhar e perder. A distância entre o bestial e besta é reduzidíssima, e a critica à posteriori é les-ta a surgir. Efetivamente haverá muitas situações a esclarecer, desde o campo das opções (escolha de jogadores) até ao campo das lesões (9/10 jogado-res lesionados). Se a cul-pa, mais uma vez, não deveria morrer solteira, também é verdade que pedir simplesmente a de-missão de quem quer que seja não resolve absoluta-mente nada.

As discussões sobre o futebol são, em tudo, análogas às discussões políticas. Ocupam dema-siado espaço noticioso, normalmente discutem pormenores irrelevantes e tentam desenvolver uma atitude de conformidade. Saímos deste campeona-to, já começamos a pen-sar no próximo europeu e

não passa nada.Na política, dado o

espaço ocupado pelo PS, parece que tudo vai an-dando devagar. Ouvem--se declarações de respon-sáveis dizendo que não se deveriam aumentar os impostos (IRS, Pires de Lima), que as almofadas financeiras são, ou não são, suficientes, contabi-lizam-se os rombos pro-vocados pelas decisões do TC e os nossos governan-tes preparam-se para ir a banhos. As manifestações da CGTP, por se terem tornado banais, começam a ter um peso muito rela-tivo, os reformados têm pouco peso específico e a Oposição tem outras preocupações.

Costa declarou este fim-de-semana, cá na ci-dade, que o PS deve “ter a capacidade de agregar uma maioria” porque só este partido tem “capaci-dade de promover o diá-logo político necessário, desbloquear a concerta-

ção social e mobilizar a sociedade em torno de uma agenda para a déca-da centrada na resolução dos nossos problemas estruturais". Lindas pa-lavras para consumo in-terno partidário. Já está esquecida, por eles, a situação que quase nos levou à bancarrota, como somos alertados para um facto relevante, mas algo perturbador, de que os fundadores estão todos do seu lado. O apoio da velha ala, que tantas res-ponsabilidades teve na governação, não nos au-gura qualquer mudança significativa de mentali-dades.

No entanto o fac-to é que Seguro teve um cheirinho do que se pode seguir. O seu carisma é quase nulo, passe o es-forço que meia dúzia dos seus seguidores tenta des-dramatizar. Agora este in-terregno não serve a nin-guém: nem aos militantes nem ao país.

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· 4· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060

POR PATRÍCIA CALADO

Feijão-Frade e Casco-réis foram os temas debati-dos, na passada terça-feira, dia 24, na Junta de Freguesia da Lardosa. Miguel Milhei-ro, aluno do Agrupamento de Escolas José Sanches e São Vicente da Beira do Curso profissional de Tu-rismo Ambiental e Rural, organizou uma conferência com vista a destacar os pro-dutos únicos da Lardosa.

A Lardosa é conhecida pelo feijão-frade e, como tal, a freguesia organiza uma feira alusiva a este produto.

Carlos Barata, Secretário da Junta de Freguesia, explicou ao público presente o intuito da feira.

“A Feira de S. Sebas-tião tem como intuito di-vulgar o feijão-frade, que é a nossa grande riqueza. Por isso, desenvolvemos esta feira e o produto começou a desenvolver-se. Em média, vêm 15 a 20 mil pessoas ao certame. O feijão-frade é a nossa imagem de marca”.

Durante a Feira de S. Sebastião, que se realiza no primeiro fim de semana de outubro, o artesanato e os produtos regionais estão ex-

postos em cerca de 50 bar-raquinhas. Durante o cer-tame, a Junta de Freguesia também organiza um pas-

seio turístico de pasteleiras, as famosas bicicletas que se usavam antigamente para se dirigirem aos postos de tra-

balho.“Normalmente há en-

tre 220 a 250 participantes, não temos mais inscritos

porque também não temos mais equipamentos”, expli-cou.

Estela Antunes, uma das oradoras da conferên-cia, confeciona produtos tradicionais da Lardosa, como os Cascoréis e duran-te a sessão explicou como os elaborava e em que circuns-tâncias.

“Na Feira de S. Sebas-tião confecionamos 100 kg de Cascoréis, tudo feito à mão… Temos de acordar de madrugada para come-çar a trabalhar. Mas os nos-sos coscoreis já têm muita fama”, contou. ■

Castelo Branco

A APPACDM de Cas-telo Branco tem desenvolvi-do de forma intensa a sua aposta no Desporto Adap-tado tendo já obtido re-sultados relevantes a nível nacional, nas modalidades de atletismo, judo e ténis de mesa.

A associação partici-pou no passado dia 29 de abril no 1.º Encontro de Atletismo Adaptado – Léo Nobre na cidade de Pinhel. Integrados nesta competi-ção estiveram envolvidos três alunos da instituição, participando nas provas de 40 metros e lançamento do peso. Os resultados alcan-çados revelaram-se extre-mamente positivos, tendo Ricardo Antunes obtido o 1.º lugar e Jorge Mendes um honroso 5.º lugar na prova de 40 metros, en-quanto Nuno Belo pontuou

a sua prestação com um 3.º lugar no lançamento peso.

Dia 23 de maio decor-reu na Póvoa de Varzim o Campeonato Nacional de Judo Adaptado 2014, organizado pela ANDDI (Associação Nacional de Desporto para a Deficiên-cia Intelectual). Nuno Belo, a representar a APPACDM

de Castelo Branco sagrou--se Campeão Nacional na categoria Absolutos.

Já dia 14 de junho os atletas Jorge Mendes e Nuno Belo participaram no Campeonato nacional adaptado de ténis de mesa em Paredes, superando to-das as expectativas, com o 2.º e 3.º lugar respetiva-

mente. Para além destas mo-

dalidades, a instituição de Castelo Branco tem alarga-do esta aposta noutras mo-dalidades nomeadamente ao nível do Boccia, Ténis e Natação de competição envolvendo em todas as modalidades num total de 20 atletas. ■

APPACDM aposta forte no Desporto Adaptado

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Feijão-frade e Cascoréis: riquezas da Lardosa

Transmissão de Tarefas no Rotary Clube de Castelo Branco

SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS - AVISO

Bolsa de Recrutamento para a carreira de Assistente Operacional

Conforme deliberação do Conselho de Administração de 16.06.2014, encontra- se aberto concurso para bolsa de recruta-mento, pelo prazo de três dias úteis após a publicação deste avi-so, para contratação de sete assistentes operacionais, em regime de contrato individual de trabalho sem termo ao abrigo do Códi-go do Trabalho, com a carga horária de 40 horas semanais, cuja celebração fica condicionada à autorização superior da tutela.

Requisitos essenciais:1 — Ter no mínimo o 9º ano de escolaridade;

Formalidades: A candidatura deverá ser apresentada em requerimento diri-

gido ao Presidente do Conselho de Administração da ULSCB, EPE, de onde conste nome, idade, residência, telemóvel, habi-litações, experiência profissional, menção do concurso a que se candidata, bem como outros elementos que julgar pertinentes para a avaliação do seu mérito e acompanhado de:

a) Três exemplares do curriculum vitae;b) Fotocópia do certificado de habilitações literárias; A ordenação final dos candidatos será publicitada no ende-

reço da Instituição www.ulscb.min-saude.pt, afixada no placard junto ao Serviço de Recursos Humanos e obedecerá aos seguin-tes critérios:

- Avaliação curricular;- Entrevista de seleção, apenas para os primeiros dez classi-

ficados.

Em cumprimento da al. h) do art.º 9º da Constituição, a Ad-ministração Pública, enquanto entidade empregadora, promove ativamente uma política de igualdade de oportunidade entre ho-mens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissio-nal, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.

O Presidente do Conselho de Administração da ULSCBDr. António Vieira Pires

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Luiz António de Pau-la é o novo presidente do Rotary Clube de Castelo Branco. A transmissão de tarefas decorreu, no passa-do dia 24 de junho, durante um jantar no Hotel Rainha D. Amélia, reunindo vários companheiros rotários e en-tidades.

Maria José Batista, ve-readora do Município al-bicastrense, teceu rasgados elogios ao movimento ro-tário pelo seu papel prepon-

derante na sociedade, e so-bretudo na ajuda às pessoas mais carenciadas, atitudes dignas de realçar.

Para Jorge Neves, pre-sidente da Junta de Fre-guesia da cidade, é impor-tante destacar o trabalho

relevante para aqueles que agora deixaram de exercer o cargo, e motivar os novos companheiros, nomeada-

mente o novo responsável pelos rotários albicastren-ses. "Nesta passagem de testemunho, desejo as maiores felicidades ao seu novo presidente e a todos os seus colaboradores que certamente irão desenvol-ver um excelente trabalho em prol da comunidade", afirmou o autarca, que re-cebeu a distinção de "Pa-trocinador de Mérito" atri-buída à autarquia.

A concluir as inter-venções, Luiz António de Pala, espera que este seu

mandato, corresponda aos desafios que tem pela fren-te. "As exigências do car-go, propoêm a organização de base, combater pela paz mundial, valorizar a ética e a honra, pelo que é im-portante e um enorme or-gulho estarmos ligados ao movimento rotário. Tudo farei para ser digno desta confiança, confessando que apesar de vivermos num mundo conturbado, estou preparado para en-frentar todos os obstáculos que tiver pela frente".■

Antigo presidente Manuel Eusébio transmite tarefas a Luiz António de Paula

À esquerda Ricardo Antunes, ao centro Nuno Belo e Treinador Pedro Pires e à direita Jorge Mendes

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 5·

POR PATRÍCIA CALADO

No ano em que a Scu-tvias comemora o 15.º aniversário, a empresa pro-moveu um concurso aos estudantes da Escola Su-perior de Artes Aplicadas para apresentação de pro-postas de criação do logóti-po alusivo a estes 15 anos.

Após uma avaliação das ideias propostas, os ju-rados elegeram o logótipo vencedor que, na passada quinta-feira, dia 26, foi apresentado. Diogo Lopes foi o grande vencedor do concurso recebendo então 700 euros.

“Trabalhar direta-mente com empresas é uma experiência impor-tante, participei com o in-tuito de adquirir novos co-nhecimentos e conhecer o mundo do trabalho. Tentei

desenvolver o logótipo da forma mais simples possí-vel sendo fiel aos padrões da empresa”, disse Diogo Lopes.

Para Pinho Martins, diretor da Scutvias, a sim-

plicidade do logótipo foi um dos fatores que mais o aliciou.

“O Diogo não des-truiu a imagem da em-presa. Quem olha para o logótipo percebe que é da

Scutvias”.Trabalhar com a região

faz parte do ADN da em-presa, por isso, Pinho Mar-tins quis aproveitar a quali-dade dos alunos da ESART para inovar o logótipo.

“Acabámos de mudar a sede de Lisboa para a Lardosa. A empresa está aqui, a atividade está aqui e até os nossos designers estão aqui”, afirmou.

Setembro vai ser o mês da Scutvias, dado que vai ser nessa altura que o lo-gótipo vai ser aplicado em diversos suportes. É nesse mesmo mês que a empresa vai comemorar o 15.º ani-versário promovendo even-tos e Diogo Lopes vai estar assim ligado a esse mês de comemorações.

José Raimundo, dire-tor da ESART, e João Ne-ves, subdiretor, salientaram a importância de intensifi-car relações com as diver-sas empresas da região.

“Situações como esta são auxiliares preciosos na formação dos nossos alu-nos e estes trabalhos têm

ainda maior importância porque são desenvolvidos em contextos reais. Da parte da ESART há sem-pre a vontade de trabalhar em conjunto”, declarou.

Na opinião de João Neves, os “estudantes tive-ram um papel empenhado e proactivo”, sendo este um “pontapé de partida para iniciar a vida profis-sional”.

Durante a sessão, o júri constituído por Pi-nho Martins, João Neves e por Isabel Amaral, da Comunicação e Imagem da Scutvias, sublinharam o excelente trabalho tanto de Diogo Lopes, vence-dor do concurso, como de João Fernandes, que rece-beu uma distinção especial como reconhecimento pelo empenho e qualidade da proposta. ■

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USALBI comemora encerramento do ano letivoPOR PATRÍCIA CALADO

A Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) já encerrou oficialmente o ano letivo 2013/2014. Para comemorar, a enti-dade organizou um sarau no Cine Teatro Avenida na passada quinta-feira, dia 26.

Não faltaram elogios por parte de Luís Correia à instituição e aos estu-dantes albicastrenses.

“A USALBI contri-bui imenso para a nossa cidade, pelo entusiasmo, dinâmica e vivacidade que trazem a Castelo Branco. Estamos a pro-mover a inteligência, não podemos pensar apenas na energia, ambiente e transportes”, disse o au-

tarca num discurso bas-tante alegre e motivador.

O sarau contou com diversas atuações entre elas: Adufeiras, Poetas e Escritores, Fadusalbi, Cavaquinhos, Tuna, Ran-cho e Teatro, que cativou o auditório. Luís Correia sublinhou a importância da USALBI na cultura al-bicastrense.

“Cultura não é ape-nas os espetáculos que passam por aqui [Cine Teatro Avenida]. Muitas vezes não temos cons-ciência da mais-valia que são para todos nós, o que estão a fazer é contribuir para a cultura da nossa cidade”, sublinhou.

Para Arnaldo Brás, vereador do município, a USALBI é já uma refe-

rência tanto a nível local como nacional, sendo um dos “exponentes máxi-mos de inovação do con-celho de Castelo Branco” e “uma realidade indis-pensável à vida albicas-trense”.

“A USALBI combate a solidão, a depressão e a doença, é uma univer-sidade onde se aprende e convive. Foi criada em 2005 e desde dessa altu-ra, promovemos a cultu-ra, fomentámos o novo

conceito de cidadania, dignidade humana e com-promisso social. Também promovemos a justiça social com a igualdade de oportunidades. É bom ver as pessoas que nunca dançaram e agora dan-

çam, que nunca cantaram e agora afinam as suas vozes e até já falam com os seus netos via inter-net”, discursou Arnaldo Brás. “Saber com sabor a verão”

Este ano a USALBI vai promover um conjunto de conferências no mês de julho. “Saber com sabor a verão” dá nome a esta iniciativa que vai trazer pessoas que não são da USALBI de modo a in-troduzirem novos temas e abordagens.

Grande parte das con-ferências vai realizar-se durante a parte da manhã, entre as 10 e as 12 horas. Assim, durante o mês de julho a instituição de ensi-no vai estar aberta. ■

Pinho Martins com Diogo Lopes, vencedor do concurso

Aluno da ESART cria novo logótipo da Scutvias

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· 6· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Castelo Branco

Convívio Sportinguista em Retaxo

42 sportinguistas, eles e elas, novos e menos no-vos, marcaram presença na 12ª edição do Conví-vio Sportinguista em Re-taxo. Marco Paulo, José e Cidália Martins, cons-tituíram a comissão, que tudo fez, e bem, para que o evento fosse um suces-so.

Pequeno-almoço, al-moço e lanche, camisola a condizer, jogos de car-tas, karaoke, em que o Rui Oliveira foi o anima-

dor, foram pontos fortes desta iniciativa, que teve lugar na quinta do Carre-to no dia 21 de junho.

Ano após ano, com a comemoração, ou não, de títulos, os adeptos verde e brancos já têm marcado na sua agenda o terceiro sábado de mês de Junho. Assim voltará a acontecer em 2015, com a comis-são a ser constituída por Norberto Santos, Antó-nio Sousa, Filipe Lopes e José Luís Pires.■

CGTP continua na luta contra o encerramento de escolas

A USCB/CGTP-IN continua a lutar contra o encerramento das escolas do distrito. O Ministério da Educação tornou pública a lista de escolas que preten-de encerrar no próximo ano letivo, onde é visível uma redução de escolas a encer-rar em comparação com a lista inicial.

“Por isso, a USCB/CGTP-IN saúda todas e todos os que se empe-nharam e vão continuar a empenhar nessa batalha contra o despovoamento do mundo rural e em defe-sa do interior”, escreveram em Comunicado de Im-prensa.

Acrescentando ainda que “a luta não pode pa-rar pois o MEC persiste em manter na lista escolas que não podem nem devem

encerrar. Estão neste caso as Escolas de Cebolais de Cima, Freixial do Campo (Castelo Branco); Enxa-mes (Fundão); Barco, Era-da (Covilhã); Carvalhal Formoso, Maçainhas, Col-meal da Torre (Belmonte); Aldeia do Bispo (Penama-cor); Serra de São Domin-gos (Sertã); Relva (Idanha--a-Nova)”.

Assim, a USCB/CG-TP-IN apela às populações e autarcas das freguesias, onde há escolas que ainda correm o risco de encerrar, para não abrandarem a pressão.

“Muitas das escolas que foram excluídas das listas de encerramento fo-ram aquelas onde a pres-são foi mais forte e onde os autarcas mais se mobiliza-ram”.■

Criada Equipa Local de IntervençãoFoi criada a Equipa Lo-

cal de Intervenção de Cas-telo Branco (ELI), no pas-sado dia 19 de junho, que em colaboração com a ELI do Fundão vão integrar o Sistema Nacional de Inter-venção Precoce na Infância (SNIPI).

A ELI tem como obje-tivo garantir condições de desenvolvimento das crian-ças com funções ou estrutu-ras do corpo que limitam o crescimento pessoal, social e a participação nas ativi-dades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso para o desenvolvimento de crian-ças entre os 0 e os 6 anos de idade.

Esta é constituída por uma equipa multidisciplinar desde educadores de infân-cia, Técnicos de Serviço Social, Psicólogo, Terapeu-tas da Fala, Enfermeiros,

Médicos, entre outros e terá sede no Centro de Saúde S. Tiago, mas poderá também desenvolver a sua atividade na residência da criança, creche, ama, estabelecimen-to de educação pré-escolar, IPSS de instituições de aco-lhimento temporário.

A assinatura do proto-colo teve lugar na Unidade Local de Saúde de Caste-lo Branco, e baseou-se em parcerias institucionais, onde estiveram presentes os principais representantes da ULSCB, do Ministério do Trabalho e da Segurança

Social de Castelo Branco, do Ministério da Saúde, e da Educação.

A ELI de Castelo Bran-co engloba Castelo Bran-co, Vila Velha de Rodão e Idanha-a-Nova já a ELI do Fundão abrange Fundão e Penamacor. ■

Alunos finalistas da ETEPA apresentaram projetos

A Escola Tecnológica e Profissional Albicastren-se (ETEPA) realizou até dia 23 a apresentação e de-fesa das Provas de Aptidão Profissional (PAP) dos seus alunos finalistas. No total foram mais de três dezenas de provas distribuídas pe-los cursos de Profissional de Comunicação Marke-ting: Relações Públicas e Publicidade, Profissional de Animador Sociocultural e Profissional de Técnico de Serviços Jurídicos.

Na cerimónia de abertura da apresentação das provas, José Alberto Duarte, Diretor Geral dos Estabelecimentos de Ensi-no, salientou a sua crença no Ensino Profissional em Portugal.

“Não é a primeira vez que estou nesta escola na apresentação das PAP e sempre o fiz com muito agrado e como prova de que acredito no Ensino Profissional e é por isso que estou convosco e es-tou ao vosso lado”, refe-riu.

Luís Correia, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, também esteve presente e disse que “a ETEPA há muitos anos que soube

ocupar o seu espaço pela qualidade de ensino que tem e quando é feito um trabalho de muitos anos, com consistência, tudo correr melhor”.

O presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, Jorge Neves fez questão de estar presente e relembrou a relação “fru-tífera de muito respeito e colaboração a muitos ní-veis” que tem existido en-tre a ETEPA e a Junta de Freguesia.

“A escola cumpriu a sua obrigação de formar os alunos e estes têm agora a oportunidade de mostrar

aquilo que conseguiram aprender e demonstrar que têm condições de in-gressar no mercado de trabalho”, acrescentou o autarca.

Foi na perspetiva de ingresso no mercado de trabalho que Carlos Faria, diretor do Instituto do Em-prego e Formação Profis-sional (IEFP) de Castelo Branco colocou à disposi-ção de todos os alunos que agora terminam esta etapa da sua formação, os servi-ços do IEFP.

“Iremos ter uma res-posta à vossa altura com o objetivo de que possam ter

tudo o que mais ambicio-nam que é ter um empre-go e poder iniciar a vossa vida profissional. É com esse propósito que aqui es-tou e me comprometo com vocês”, disse o dirigente.

No total foram 34 alu-nos que realizaram na sede da ACICB a apresentação e defesa dos seus projetos perante um júri composto pela diretora pedagógica da escola, pelo orientador educativo, pelo professor acompanhante, e por ou-tros representantes da nos-sa comunidade que estão relacionadas com a área de formação em causa.■

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

PUBCastelo Branco recebe Festival Sete Sóis Sete Luas

O Festival Sete Sóis Sete Luas que irá decorrer em 33 cidades da Europa, África e América do Sul, entre elas, sete portuguesas, incluindo Castelo Branco, apresenta este ano seis no-vas produções musicais.

O diretor do Festival Marco Abondanza salien-tou na apresentação o fes-tival que o certame é um fator de “internacionaliza-ção dos músicos portugue-ses” e realçou que “leva cultura a lugares que não têm privilégios, pequenas localidades com menor acesso á cultura”.

Definindo o Sete Sóis Sete Luas como “um festi-val de resistentes”, nomea-damente à “massificação pela música anglófona”, Abondanza afirmou-se preocupado com “a situa-

ção atual, em que face às dificuldades, o corte na área cultural parecer ser o mais fácil”.

“Este é um festival das culturas mediterrânicas e nunca veremos na progra-mação um músico do norte da Europa”, disse Abon-danza.

As novas produções musicais são: Med.Arab.Orkestra, liderada por José

Peixoto, que visa “unir as músicas das duas mar-gens do Mediterrânico”, a Mythos.7Sóis.Orkestra, liderada por André Santos, e a Luasitania.Orkestra, que propõe uma “fusão harmo-niosa de ritmos espanhóis, portugueses e brasileiros”.

Os outros três novos pro-jetos são a Mazagão.7Luas.Orkestra, liderada pelo mú-sico José Barros, dos Nave-

gante que conta com músi-cos portugueses, espanhóis, marroquinos, brasileiros e cabo-verdianos, a Vibra--Sóis.Orkestra, que segundo o seu diretor musical, Cus-tódio Castelo, visa tocar as canções antigas, como a ’Ó rama, ó que linda rama’, atualizando-as, e por último a Lusa.Cordas.Orkestra, dirigida pelo bandolinista Luís Peixoto.

O Festival começa no dia 04 de julho em Oeiras tendo a Fábrica da Pólvora em Barcarena como princi-pal cenário. As outras loca-lidades portuguesas que re-cebem o Festival são Ponte de Sôr, com uma extensão Montargil, Alfândega da Fé, Castelo Branco, Cas-tro Verde. Elvas, Odemira e Madalena, na ilha do Pico.■

António Costa pretende valorizar o InteriorPOR PATRÍCIA CALADO

“Temos de ter uma grande aposta na valori-zação do nosso território e se há parte do nosso terri-tório que é necessário um novo olhar é aquele que nos habituamos a designar por interior”, disse Antó-nio Costa, dirigente socia-lista, no comício no passa-do sábado no auditório do NERCAB.

António Costa acredi-ta que é necessário trazer para esta região bases para o país ter a “capacidade de penetração no mercado ibérico”. Para tal, o diri-gente admite a necessidade do Interior ter “melhores acessos e principalmente medidas discriminativas positivas”.

“Mobilizar Portugal” é o lema da candidatura de António Costa à liderança do Partido Socialista (PS) que pretende mobilizar os portugueses para uma mu-dança, para “pôr fim ao Governo”.

“Vou lutar por uma maioria absoluta. Um PS forte tem que ter essa ca-pacidade de agregar uma maioria porque só um PS forte terá capacidade de promover o diálogo po-lítico necessário, desblo-quear a concertação social

e de mobilizar a sociedade em torno de uma agenda para a década centrada na resolução dos nossos pro-blemas estruturais”, acres-centou.

O dirigente socialista defende que para resolver os problemas nacionais é necessário realizar um reforço na coesão social, modernizar o tecido em-presarial e a administração pública e ainda criar uma agenda centrada nos nos-sos recursos. Em relação ao primeiro domínio, António Costa luta por uma socie-dade igualitária para todos,

com “as mesmas opor-tunidades de singrar na vida”. Já que há “mais de um milhão de pessoas que não tem condições míni-mas para satisfazer as ne-cessidades fundamentais”.

“Temos de ter empre-sas sólidas e dinâmicas, porque temos consciência que quem cria riqueza não é o Estado nem as Autar-quias. Quem cria riqueza e gera emprego são as em-presas e por isso precisa-mos de um país que seja amigo das empresas”, ex-plicou o dirigente.

Para além disso, Antó-

nio Costa também defende que é necessário “gastar menos e encontrar solu-ções para servir mais pes-soas e com maior proximi-dade”.

“Não podemos sacri-ficar a população de Lis-boa ou da Cova da Beira. Todos têm direito à proxi-midade dos serviços, por-que todos os serviços têm de servir as pessoas não apenas aquelas que estão mais bem localizadas”.

O Comendador Joa-quim Morão demonstrou total apoio a António Cos-ta afirmando que está na al-

tura de dar um novo fôlego e um novo impulso ao Par-tido Socialista e que só An-tónio Costa o pode fazer.

“Servir bem o PS e consequentemente o país. António Costa é o único que tem condições pelo seu passado e experiên-cia para levar o PS a uma grande vitória e pôr ordem no país e no Governo”, de-fendeu o Comendador.

Considerado por Antó-nio Costa como uma “for-ça da natureza”, Joaquim Morão salientou que, sem pôr nada nem ninguém em causa, todos são livres de

escolher.“Sempre apoiei Antó-

nio Costa e estamos aqui para aconselhar amigos e militantes. É na candida-tura de António Costa que podemos vencer, é ele que nos levará à vitória e à go-vernabilidade do país. Es-tamos no caminho certo”, concluiu.

Luís Correia, Presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, também não quis deixar prestar apoio ao dirigente socialis-ta. Durante o comício, o autarca deixou bem clara a sua posição criticando tam-bém o atual Governo.

“Este governo não faz de nada pelo país, pelo contrário, toma medidas que nos empobrece e difi-culta a coesão territorial do país. Põe em causa so-bretudo o Interior com en-cerramentos de serviços, escolas, de tudo o que é público”.

O Presidente albicas-trense aproveitou ainda para deixar uma mensagem a António Costa.

“Aquilo que lhe peço nesta onda de Mobilizar Portugal é quando for Pri-meiro- Ministro, pense no nosso Interior, na nossa região que precisa, sem dúvida de medidas discri-minativas”. ■

Joaquim Morão e Luís Correia apoiam António Costa

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· 8· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Castelo Branco

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SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS - AVISO

Bolsa de Recrutamento para a carreira de Assistente Técnico

Conforme deliberação do Conselho de Administração de 16.06.2014, encontra-se aberto concurso para bolsa de recruta-mento, pelo prazo de três dias úteis após a publicação deste avi-so, para contratação de quatro assistentes técnicos, em regime de contrato individual de trabalho sem termo ao abrigo do Código do Trabalho, com a carga horária de 40 horas semanais, cuja celebração fica condicionada à autorização superior da tutela.

Requisitos essenciais: 1 — Ter no mínimo o 12º ano de escolaridade; Formalidades:

A candidatura deverá ser apresentada em requerimento diri-gido ao Presidente do Conselho de Administração da ULSCB, EPE, de onde conste nome, idade, residência, telemóvel, habi-litações, experiência profissional, menção do concurso a que se candidata, bem como outros elementos que julgar pertinentes para a avaliação do seu mérito e acompanhado de:

a) Três exemplares do curriculum vitae;b) Fotocópia do certificado de habilitações literárias;

A ordenação final dos candidatos será publicitada no ende-reço da Instituição www.ulscb.min-saude.pt, afixada no placard junto ao Serviço de Recursos Humanos e obedecerá aos seguin-tes critérios:

- Avaliação curricular; - Entrevista de seleção, apenas para os primeiros dez classi-

ficados.

Em cumprimento da al. h) do art.º 9º da Constituição, a Ad-ministração Pública, enquanto entidade empregadora, promove ativamente uma politica de igualdade de oportunidade entre ho-mens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissio-nal, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.

O Presidente do Conselho de Administração da ULSCBDr. António Vieira Pires

Novo regime de concessão para a A23 entra em vigor ainda este anoPOR PATRÍCIA CALADO

“Fechámos este mês a negociação do novo con-trato de concessão com o Estado e, se tudo correr bem, vamos assinar em outubro”, revelou Pinho Martins, diretor da Scu-tvias.

Pinho Martins expli-cou todo o processo deste novo regime de concessão. Com as negociações fecha-das, os bancos agora têm de aprovar.

“Contrato ainda não foi assinado, estas coisas demoram. Não vamos conseguir até ao final do semestre, mas certamente que até ao final do ano vai entrar em vigor. Quanto mais depressa, melhor”.

Após a sessão de apre-sentação do logótipo dos 15 anos da empresa, Pinho Martins divulgou à comu-nicação social que “tem todo o interesse em que o preço das portagens seja o mais baixo possível”.

“A Scutvias, tal como outras concessionárias, tem obviamente todo o interesse em captar tráfe-go para a infraestrutura [A23]. Temos de trabalhar em conjunto nisso, porque a Portvias, apesar de ficar num modelo de negócio diferente, não pode por sua livre iniciativa baixar o preço das portagens”, afirmou.

Assim, quando esti-verem reunidas todas as condições, a Scutvias vai proceder a um estudo de mercado e posteriormente propor a redução do “pre-ço das portagens para po-der captar mais tráfego”, que nos últimos cinco me-ses cresceu 2,6%.

“Temos a obrigação de, com base nesses estu-dos, demonstrar ao Estado

que é possível baixar os preços sem desequilibrar a concessão. Avaliaremos a elasticidade da procu-ra, saber o que os utentes apreciam mais, enfim fa-zer um trabalho de marke-ting”.

Assim, a entrada em vigor do novo regime da concessão para a A23 vai marcar o ano em que a Scu-tvias comemora 15 anos. ■

Carlos Cortes: “Médicos têm de ser deslocados para cá”POR PATRÍCIA CALADO

“Um dos problemas da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco é a falta de profissionais”, disse Carlos Cortes, Presidente da Or-dem dos Médicos da Zona Centro, na passada quarta--feira, dia 25.

Carlos Cortes esteve presente na cerimónia de entrega de medalhas de 25 anos de inscrição na Ordem dos Médicos. Este ano ape-nas cinco foram homena-geados: Maria Lurdes Car-valhinho, Maria Eugénia André, António de Castro Resende, Paula da Rosa Nunes e Carlos Rodrigues. O Presidente da Ordem dos Médicos da Zona Centro sa-lientou o facto de o Interior estar desfalcado a nível de especialistas.

“Os médicos têm de estar onde são necessários, por isso, se há uma carência de médicos especialistas, eles têm de ser deslocados

para cá. Existe portanto uma má gestão de recur-sos”, acrescentou.

Ernesto Rocha, Presi-dente do distrito médico de Castelo Branco, também partilha da ideia de Carlos Cortes, sublinhando o de-créscimo de homenageados a cada ano que passa.

“Estou no meu sex-to mandato e o número de médicos homenageados são cada vez menos, o que de-monstra o que tem sido a

atividade médica do país. Apertou-se tanto que nes-te momento, em Castelo Branco, só temos homena-gem a cinco médicos e já tivemos 20 a ser homena-geados. Ou criam abertura de mais especialidades na nossa região ou então não há fixação de médicos.”, acrescentou.

De acordo com Ernes-to Rocha, a região não tem uma boa estrutura de saúde, o que torna prejudicial tanto

para a fixação de médicos como de empresas.

“Estamos muito bem localizados, temos de criar estruturas mais baratas de forma a criar ofertas. Contudo, esses polos ape-nas podem ser criados se houver uma boa estrutura de saúde. Ninguém quer vir para Castelo Branco se souber que, caso tenha um enfarte, tem de andar qui-lómetros até encontrar um cardiologista”, explicou. ■

Carlos Cortes e Ernesto Rocha com médicos presentes na cerimónia

Associação de Mães Especiais apresentou-se à comunidadePOR PATRÍCIA CALADO

A Associação de Mães Especiais (AME) apresen-tou o seu projeto à comu-nidade albicastrense no passado sábado, dia 28, na Biblioteca Municipal. Daniela Santos, Presiden-te da associação, explicou que dez mães com filhos com necessidades especiais formaram um grupo coeso, acabando por se ajudarem mutuamente. Posto, isto a criação da associação, que já conta com 60 sócios, foi um “passo lógico”.

Assim, de acordo com Daniela Santos, a principal missão da AME passa por prestar apoio emocional aos pais com filhos que tenham necessidades espe-ciais.

“Infelizmente a nossa sociedade não está mini-mamente preparada para estas crianças. Há cada vez mais dificuldades e aquilo que fazemos entre nós é uma partilha de sa-beres, acabamos por co-nhecer aquele médico ou terapeuta. Com toda esta partilha, decidimos que estava na hora de alargar um bocadinho. Queremos facilitar um bocadinho a

vida aos pais”.Para além do apoio

emocional, a AME vai es-tar também disponível para “partilhar com todos os pais os conhecimentos que tem a nível de apoios pro-venientes do Estado tanto na área da saúde como na educação”.

A associação pretende aliar-se com outras institui-ções de forma a facilitar a sua missão. Posto isto, Da-niela Santos promete que a AME está para ficar e com imensas ideias pela frente, desde workshops, a ações de sensibilização e forma-ções quer para pais, quer para técnicos.

“Vamos mexer com a sociedade, torná-la mais inclusiva, mais sensível à diferença. Tentar tornar esta sociedade um boca-dinho melhor e, acima de tudo, quebrar tabus, até porque uma pessoa com deficiência não é incapaz de aprender. Os nossos fi-lhos são todos diferentes, com patologias diferentes, mas são felizes. E o fac-to de conseguirmos estar bem para cuidar deles é a principal prova e motiva-ção que podemos dar aos outros pais”, concluiu.■

Pinho Martins enquanto falava com a comunicação social

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 9·

POR CRISTINA VALENTE

Manuel Frexes apre-sentou a sua candidatura à presidência da Distrital do PSD de Castelo Branco, com o objetivo de conseguir que o partido volte a ser "a força mobilizadora do dis-trito".

Com uma candidatura assente em duas premissas: liderança e compromisso, Manuel Frexes considera o presidente da Distrital “o maestro” das suas conce-lhias. E o órgão, um espaço de reflexão, pensamento e perceção.

O candidato vê o distri-to como um todo, “somos mais do que uma parte de Portugal perdida no inte-rior. Somos um distrito de pessoas com enorme capa-cidade de trabalho e von-tade de fazer. Hoje o dis-trito não concorre apenas com Santarém, Portalegre, Guarda ou Lisboa, está também em plena compe-tição com outras regiões europeias”.

Num distrito cheio de potencialidades, o candida-to considera a agricultura um dos fatores diferen-

ciadores, “na agricultura podemo-nos diferenciar e potenciar enquanto gran-des agentes económicos a competir com outras re-giões da Europeia. Uma aposta que sempre enten-di, ser a chave para o ar-ranque da nossa economia regional.”

Castelo Branco é um distrito culturalmente con-servador, com raízes pro-fundas e históricas, mas diz Manuel Frexes, a precisar “urgentemente” de aliar a estas características a inova-ção e a criatividade.

“Hoje o Estado já não será o motor de desenvol-

vimento, é pois tempo de criar cidades ágeis, sem burocracias e que permi-tam ser suficientemente atrativas”.

Para Manuel Frexes o distrito só faz sentido se for unido e se trabalhar com o mesmo desígnio, sem re-ceio de falar a uma só voz, “Construir um modelo económico e social de de-senvolvimento integrado e que se faça corresponder uma estrutura orgânica e politica, ou seja, uma Co-munidade Intermunicipal. O distrito tem uma iden-tidade a que deve corres-ponder uma CIM” defende

Manuel Frexes.Durante a apresenta-

ção, que decorreu na sede distrital do PSD e onde es-tiveram várias dezenas de militantes, Manuel Frexes assumiu também o compro-misso, “de ser uma voz ati-va dos interesses do distri-to de Castelo Branco junto dos órgãos nacionais, do Governo e do primeiro--ministro".

Caso seja eleito presi-dente da distrital do PSD, o candidato garantiu aos militantes que, “O distrito deve ser representado por pessoas do distrito. Todos têm valor, mas ninguém

pode responder melhor junto dos órgãos de sobe-rania, do que aqueles que cá estão. Acredito no meu distrito e acredito em quem cá vive.” Afirmou numa alusão à constituição das listas para as legislativas.

Apesar das eleições au-tárquicas não fazerem par-te do próximo mandato da distrital, Manuel Frexes, ex--autarca do Fundão, afirma que a atual situação do par-tido no distrito é uma situa-ção que “particularmente” o magoa.

“Já fomos a força do-minante no distrito e a nossa ação deixou marcas fortes de desenvolvimen-to. Estamos reduzidos a quatro câmaras munici-pais, cerca de 20 vereado-res. Além de 70 deputados Municipais e cerca de duas centenas de representantes nos executivos e assem-bleias de freguesias. Não nos podemos conformar com estes resultados. De-vemos ter a ambição de voltar a ser a força mobi-lizadora do distrito” afir-mou o candidato.

O candidato social-de-mocrata sublinhou que é ur-

gente lançar as bases para as próximas eleições autárqui-cas, por considerar que este "não pode ser um trabalho a seis meses ou de puras campanhas eleitorais, cada vez mais afastadas da rea-lidade e das preocupações das pessoas".■

Castelo Branco

Manuel Frexes defende distrito com uma só Comunidade intermunicipal

Eleições para a Distrital do PSD

Manuel Frexes durante a apresentação em Castelo Branco

João Paulo Benquerença recandidata-se à Concelhia de Castelo BrancoPOR PATRÍCIA CALADO

Mais uma vez, João Paulo Benquerença volta a candidatar-se para mais um mandato na Concelhia de Castelo Branco. Sen-do candidato único, João Paulo Benquerença apre-senta como Vice-Presiden-tes Paulo Moradias e Luís Vila Franca, e José Carlos Alvarães como Tesoureiro.

Em declarações ao POVO DA BEIRA, o can-didato afirmou que esta candidatura é “um proje-to de continuidade”. Ape-sar de “ser tudo em cima da hora” e de terem tido pouco tempo para estru-turar a candidatura, João Paulo Benquerença acre-dita que era crucial haver coragem de manter a linha de proximidade com a po-pulação.

“Era necessário haver a coragem de manter esta linha e este rumo que me

parece ser de proximida-de com os eleitores albi-castrenses. E para manter

este rumo era fundamen-tal que fosse mais uma vez candidato à Conce-

lhia. Quando estamos na política e quando nos de-dicamos à causa pública, temos de estar disponíveis e ter coragem”, contou.

“No fundo estou a mostrar a minha dispo-nibilidade, a minha von-tade de estar mais dois anos enquanto Presidente da Concelhia de Castelo Branco para, de alguma forma, fortalecer a nossa posição na Câmara Muni-cipal. Daí também, Pau-lo Moradias ser um dos meus Vices”, acrescentou.

Mostrar aos albicas-trenses que podem ser “uma alternativa à Câ-mara Socialista” também é um dos objetivos de João Paulo Benqueren-ça. No entanto, acima de tudo, o candidato preten-de aproximar os militantes e simpatizantes do PSD

aos representantes na As-sembleia Municipal. No fundo, pretende tentar dar uma voz aos militantes dentro da Câmara Muni-cipal.

“Aquilo que esta Concelhia vai tentar fazer nos próximos dois anos é tentar que os militantes e simpatizantes do PSD estejam mais perto dos representantes nos órgãos autárquicos”, revelou ao POVO DA BEIRA.

Por fim, outro dos objetivos de João Paulo Benquerença é conseguir um deputado do PSD nas listas da Assembleia da República.

“Neste momento, do PSD não há nenhum deputado do concelho e queremos lutar para que passemos a ter pelo me-nos um”, concluiu.■

ListasComissão Política Dis-

tritalPresidente

Manuel Joaquim Barata Frexes

Vice-Presidentes José Farinha Nunes Álvaro Manuel Reis

BatistaSecretário

Carlos Barata de AlmeidaTesoureiro

João Carlos Tonilhas

Conselho de Jurisdição Distrital

PresidenteFrancisco Pimentel

Auditoria Financeira Distrital

PresidentePaulo Farinha Luís

Mesa da Assembleia Distrital

PresidenteAntónio Joaquim Duarte

de Carvalho

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· 10· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060

POR CRISTINA VALENTE

João Belém tomou posse na passada sema-na diretor, por 4 anos, do Agrupamento Amato Lu-sitano, que inclui além da escola sede a Escola João Roiz, a Escola básica da Granja, do Valongo e os Cebolais /Retaxo.

Este vai ser um ano de grandes mudanças na or-ganização do Agrupamen-to, que depois de um ano de transição passa a ter um só Conselho Pedagógico, o objetivo é também tentar criar uma só Associação de Pais, e depois a tarefa pe-dagógica que João Belém considera a menos fácil, “uniformizar critérios de avaliação, distribuições de serviço, uniformizar procedimentos, vendo as boas práticas que existem de uma escola e de outra e tentar conjuga-las, não vamos impor uma à ou-tra”.

Durante o último ano, foi feito já muito trabalho de uniformização, no-meadamente informático, houve deslocalização de alguns serviços da João Roiz para a Amato Lusi-tano, “com calma, pro-gressivamente e os pais

começaram a habituar-se a tratar de alguns assunto aqui na escola sede, Ama-to Lusitano, sem qualquer problema. Lá continuam alguns funcionários para tratar de assuntos pon-tuais”.

Nas escolas do 1º ci-clo conseguiu-se no ano transato a criação de um refeitório na Escola da Granja, “uma aspiração de há muito” afirma João Belém.

Este ano a direção vai

tentar que a escola do Va-longo também receba as refeições confecionadas na Amato Lusitano, tal como acontece com a Granja, “é para nós necessário que isto aconteça pois é um salto qualitativo impor-tante” afirma o responsá-vel.

Em relação às salas dos Cebolais/Retaxo elas vão continuar, “não há fecho de salas, vão con-tinuar, noutro local, com mais condições e até com

outras valências, é uma situação que estamos a tratar com a autarquia” garante João Belém.

Quanto à equipa que o vai acompanhar neste 4 anos na direção do agrupa-mento João Belém diz que está delineada, “a base de trabalho será a equipa que me acompanhou neste úl-timo ano”.

No próximo dia 9, de-verá tomar posse António Carvalho, diretor do Agru-pamento Nuno Alvares. ■

Castelo Branco

Enat Eletricidade com loja em Castelo Branco

João Belém já é diretor do Agrupamento Amato Lusitano

PT investe em Castelo BrancoNovo Call Center cria mais de 200 postos de trabalho

POR CRISTINA VALENTE

A Portugal Telecom (PT) e a Câmara Munici-pal de Castelo Branco as-sinaram um protocolo que vai permitir a abertura de um novo centro de atendi-mento telefónico aos clien-tes e criar, até ao final do ano mais de 200 postos de trabalho.

O novo call center da PT terá 150 posições de atendimento o que pode representar, com o traba-lho por turnos, a criação entre 200 a 300 postos tra-balho.

Luís Correia, autar-ca albicastrense, em de-clarações ao POVO DA BEIRA, não escondeu a satisfação pelo protocolo estabelecido, pois o mes-mo “vai ao encontro do objetivo da autarquia, que é a criação de emprego no concelho” além de renta-

bilizar um espaço construí-do pela autarquia que cus-tou 1, 5 milhões de euros, e que está desocupado há precisamente 2 anos.

Recorde-se que o edifí-cio, situado na avenida do Brasil, foi construído pela autarquia albicastrense, sob a presidência de Joa-quim Morão para receber o centro de contacto nacio-nal Via da Segurança So-cial, que chegou a ter 400 funcionários.

O novo cal center vai permitir “expandir e con-solidar as operações de atendimento a clientes e apoio a suporte de ven-das” e estará, segundo Luís Correia, a funcionar até final do ano.

A PT tem em funcio-namento em Castelo Bran-co, desde 2006, um centro, na Rua Pedro da Fonseca, onde trabalham cerca de 600 pessoas. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Segundo um estudo de mercado, a Enat Ele-tricidade é considerada a comercializadora mais li-beral.

“Não temos fideliza-ção e os clientes podem sair, a qualquer momento, sem penalização”, esclare-ce Pedro Ramos, respon-sável pela loja em Castelo Branco.

“A empresa existe desde 2004, iniciando-se no Sabugal, com energias renováveis. No entanto no ano de 2012, vimos uma oportunidade de entrar no mercado livre da eletrici-dade, achando bastante interessante um projeto

viável para a empresa, pelo que conseguimos ob-ter a respetiva licença, en-trando posteriormente no mercado, vendendo ao pú-blico em geral”, explica.

Em termos concorren-ciais, Pedro Ramos, não tem dúvida quando realça que, a Enat Eletricidade é “uma empresa que se distingue por possuir um serviço mais próximo e económico junto dos clientes”.

Para aderir aos servi-ços da Enat Eletricidade, poderá fazê-lo presencial-mente, na loja de Castelo Branco, ou então, no pro-cesso de Adesão Online em www.enat.pt.

“Todas as pessoas

interessadas, podem no entanto, deslocar à nos-sa loja, consultando os nossos serviços e as suas vantagens. Na cidade al-bicastrense, temos a sede a nível nacional, na parte da energia elétrica”, refe-re.

Pedro Ramos a con-cluir, afirma que, a Enat Eletricidade, comparativa-mente por exemplo, à EDP, têm preços mais acessíveis.

“Fazemos a diferen-ça no apoio ao cliente, resolvendo todos os pedi-dos e esclarecimentos que aparecem, resolvendo os problemas o mais rapida-mente possível, com um serviço mais personaliza-do”. ■Trabalhadores da ENAT electricidade da loja albicastrense

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 11·Raia

Município e Berrysmart oferecem mirtilos às instituições

Autarca considera “escandaloso” fecho de escola com mais de 21 alunos

O presidente da Câ-mara de Penamacor, Antó-nio Luís Beites, classificou como "escandalosa" e "lamentável" a decisão do Governo de encerrar a es-cola e o jardim-de-infância de Aldeia do Bispo, que no conjunto têm 36 crianças.

"É uma decisão ab-solutamente escandalosa, lamentável e que vai con-tra tudo o que tinha fica-do acertado em reunião", disse, em declarações à Lusa, citadas pelo Diário Digital Castelo Branco.

O autarca explicou que a intenção de fechar a escola, que tem 23 alunos (mais do que os 21 indica-dos como limite), e tam-bém o jardim-de-infância

(13 crianças), situação que o município "repudia", tal como já voltou a ser dado a conhecer à tutela, em nova exposição enviada ao Ministério da Educação e Ciência (MEC).

"Não podemos acei-tar porque estamos a fa-lar de um espaço que, mesmo sem incluirmos as crianças do jardim-de--infância, tem um núme-ro de alunos mais do que suficiente para funcionar. Depois, estamos a falar de uma escola que foi par-cialmente recuperada pela autarquia, que tem condi-ções e que os encarrega-dos de educação querem continuar a ver a funcio-nar", sublinhou.

Entre os argumentos, o município apresenta ain-da a questão dos encargos financeiros que o transpor-te das crianças implicará.

"Não temos meios, nem estamos em condi-ções de fazer o transporte destas crianças, pelo que o encerramento trará gra-ves prejuízos financeiros para a autarquia. Por to-dos estes motivos, temos de estar totalmente contra esta situação e temos ain-da de condenar a forma como o processo foi enca-minhado", acrescentou o autarca.

António Beites afir-ma também não aceitar a justificação que entretanto lhe foi transmitida e que

fundamenta a decisão num acordo estabelecido com o anterior executivo, o qual previa o encerramento das escolas do concelho após a constituição do centro es-colar da vila.

"Esse argumento não colhe porque o com-promisso, ainda que não tenha sido firmado pelo atual executivo, apenas previa o encerramento de escolas com menos de 10 alunos. Além disso, na reunião tida em Coimbra, manifestámos, de forma clara, a nossa oposição ao encerramento da escola e, aliás, nesse encontro foi--nos transmitida a ideia de que não seria incluída na lista final", reiterou. ■

Município criou banco de serviços solidárioPOR PATRÍCIA CALADOCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

O regulamento para a implementação do pro-jeto do banco de serviços solidário já foi aprovado pelo executivo. O banco de voluntários vai prestar auxílio em três áreas: pre-servação do património do concelho, criação de novos

espaços verdes e apoio aos munícipes, principalmente a idosos.

No que toca à primei-ra área de intervenção, Ilí-dia Cruchinho, vereadora da Câmara Municipal de Penamacor, afirma que há uma lacuna e que o objetivo passar por tratar da mesma.

“Sabemos que o con-celho, principalmente no

verão, tem muitos visitan-tes e, de facto, temos uma lacuna. As igrejas estão fechadas ao fim de sema-na… e um dos objetivos é precisamente que através deste banco de voluntários possamos dar uma respos-ta”.

Já em relação à criação de espaços verdes, a autarca penamacorense explica que

o “contributo da popu-lação será importante no planeamento de espaços verdes, que por hábito é um trabalho dos jardinei-ros municipais”.

Quanto ao apoio a mu-nícipes, Ilídia Cruchinho recordou que Penamacor tem uma população muito envelhecida, sublinhando a importância da criação de

“laços de vizinhança, nem que seja para fazer compa-nhia ou tratar de alguma coisa”.

Os voluntários da ini-ciativa, que vai ser gerida pelo Gabinete de Ação Social da autarquia, vão ter direitos legais e alguns incentivos.

“É claro que alguns voluntários terão direitos,

como seguro de responsa-bilidade civil, o subsídio de alimentação caso façam mais de 4 horas de volun-tariado, o transporte caso o trabalho não seja dentro da localidade. Também prevemos a entrada grátis em dois equipamentos do município: parque de cam-pismo e piscinas munici-pais”, concluiu. ■

Penamacor

Penamacor

Idanha-a-Nova

O Município de Idanha--a-Nova e a empresa local Berrysmart associaram-se esta quinta-feira, dia 26 de junho, para oferecer 100 kg de mirtilos aos centros de apoio à terceira idade e aos jardins-de-infância do con-celho, num total de 25 insti-tuições.

A oferta dos mirtilos, em plena época de colheita, teve como objetivo divul-gar junto das mais variadas faixas etárias os benefícios desta baga com inúmeras propriedades medicinais.

Especializada no culti-vo de plantas de mirtilos e na comercialização do fruto, a Berrysmart integra a Incu-badora de Empresas de Base Rural (IEBR), localizada na Herdade do Couto da Vár-

zea, em Idanha-a-Nova.É nesta propriedade que

está implementada a maior área de produção de mirtilo da Península Ibérica, com um total de 65 hectares em ambiente biológico e envol-vendo 22 produtores.

A gerente da Berrys-mart, Sandrine Morgado, e a responsável técnica pela exploração, Thalia Loos, foram acompanhadas por Armindo Jacinto, presiden-te da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, em parte da distribuição dos mirtilos.

O consumo do mirtilo ajuda na prevenção de diabe-tes, doenças cardiovascula-res e alguns tipos de cancro. É um fruto rico em antioxi-dantes, ajudando na preven-ção do envelhecimento. ■

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· 12· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Destaque

A Casa do Azeite apoia incondicionalmen-te todas as ações que vi-sam promover a imagem do Azeite Português, não só em Portugal mas tam-bém um pouco por todo o mundo.

É, por isso, com grande entusiasmo que nos associamos uma vez mais à organização da Bienal do Azeite, que de-corre na cidade de Cas-telo Branco, numa das regiões produtoras de azeite com maior tradi-ção em Portugal.

Nos últimos anos Portugal deu um enor-me salto quantitativo e qualitativo neste sector: produz-se não só maior quantidade de azeite como, sobretudo, azeite de excelente qualidade. A nossa produção tripli-cou desde 2007, trans-formando Portugal num país autossuficiente em

azeite, o que não acon-tecia desde há 50 anos. E as nossas exportações tem vindo a conhecer igual caminho, levando o nome do Azeite Por-tuguês aos quatro cantos do mundo e obtendo os mais prestigiosos pré-mios de qualidade nos

principais concursos in-ternacionais.

Mas infelizmente ainda existem alguns “elos mais fracos” nes-ta cadeia de valor. Um é exatamente o consumo interno de azeite em Por-tugal: de facto, o nosso consumo per capita, se

bem que tenha duplicado nos últimos 30 anos, é ainda de cerca de 8,0 kgs / per capta / ano, mui-to abaixo dos valores de outros países produtores com dietas alimentares do tipo mediterrânico, semelhantes à nossa, como Espanha, Itália ou Grécia. O outro é a im-portância residual que tem o sector da azeitona de mesa em Portugal, pa-rente pobre e totalmente negligenciado, quando poderia representar uma importante complemen-taridade com a produção de azeite. Por essas ra-zões é tão importante a realização da Bienal do Azeite, este ano centra-da principalmente na di-vulgação da azeitona de mesa, para além do seu papel sempre relevante na promoção do consu-mo de azeite em Portu-gal. ■

Mariana Matos - Secretário-geral da Casa do Azeite

10 mil são esperados para ver os Xutos

Dia 5 de julho às 22 horas, concerto dos Xutos&Pontapés no Bie-nal do Azeite. A banda de grande renome nacional vai marcar presença no palco do Certame e pro-mete agradar a miúdos e graúdos.

No próximo sábado os Xutos&Pontapés vão apresentar alguns dos seus clássicos e também do seu novo álbum. “Puro” dá nome ao mais recente CD, editado em janeiro, e

que conta com dez temas, tais como “O milagre de Fátima”, “Ligações Di-retas”, “Salve-se quem puder”, “Tu também”.

Xutos&Pontapés já encheram os grandes pal-cos nacionais e inclusiva-mente também já passa-ram por Castelo Branco. Assim, a energia dos Xu-tos vai voltar a contagiar os albicastrenses com a voz de Tim e a batida de Kalú, Zé Pedro, Gui e João Cabeleira. ■

Bienal do Azeite 2014

Castelo Branco capital nacional do azeite A APABI- Associação

de Produtores de Azeite da Beira Interior é uma entidade que projeta cerca de 60 lagares de azeite no distrito de Castelo Bran-co e da Guarda incluin-do ainda o concelho de Mação. Responsável pela produção de origem pro-tegida de Azeites da Bei-ra Baixa e Beira Alta que tem o chapéu dos azeites da Beira Interior. Está em atividade desde 2000, tem tido um conjunto de atividades que tem uma perspetiva de fileira, desde o apoio ao olivicultor até ao consumidor final pro-movendo cursos de prova de azeite.

A APABI é uma das parceiras na organização na Bienal, este ano o ob-jetivo é dar uma atenção particular à azeitona de mesa. Olhando para o nosso território, e tendo em conta as variedades de azeitona na Beira Baixa, permite-nos equacionar a possibilidade de através de uma melhor organização,

encontrarmos uma alter-nativa e complemento à valorização da azeitona.

A Bienal do azeite é também um local de ven-da direto. Permite-nos preservar e alimentar o comércio de proximidade. Para além de criar noto-riedade ao produto, é uma forma de promoção do mesmo. Este ano fizemos uma ação de promoção da Bienal no chiado, o obje-

tivo não era vender azeite, mas de qualquer forma estas ações em centros urbanos com grande mo-vimentação como Lisboa e Porto com venda direta é uma estratégia que acha-mos muito interessantes, dada a nossa dimensão, a dimensão dos nossos pro-dutores.

Estamos num mo-mento de transição dos quadros comunitários de

apoio, vamos entrar no quadro de apoio comuni-tário 2025. Este é também, o momento de fazer a lei-tura, de olhar para outra região e ver o que fizeram.

A Bienal que começa sexta-feira também serve para sensibilizar, desde a autarquia, às varias en-tidades envolventes para podermos utilizar da for-ma mais eficiente possível todos os instrumentos que os produtores vão ter ao dispor durante os próxi-mos anos.

A Bienal também nos dá a possibilidade de, não só termos a perceção da-quilo que os outros estão a fazer, mas sobretudo aprender aquilo que se fez noutras regiões. Neste caso concreto a azeitona de mesa é aquilo que po-demos aproveitar para no próximo quadro comuni-tário de apoio criar uma alavanca para transformar a Beira Baixa num polo que já o é, mas que não é formal, de azeitona de mesa. ■

João Pereira Presidente da APABI

POR CRISTINA VALENTE E PATRICIA CALADO

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Quarta edição repleta de novidades É já na próxima sexta-

-feira que se dá início ao evento Bienal do Azeite. Durante três dias, a Deve-sa, centro cívico da cida-de, vai ser palco da quarta edição que vai contar com 145 expositores, ativida-des e, claro, muita anima-ção.

A abertura do certa-me está marcada para as 14 horas e para começar em grande vai-se realizar uma conferência com o tema “Azeitona de Mesa em Portugal: Potenciali-dades e Perspetivas”. Este ano o tema do Bienal do Azeite centra-se na azeito-na de mesa, sendo que, faz todo o sentido que a con-ferência debata este tema. É a primeira vez em Por-tugal que a “azeitona de

mesa” merece destaque numa conferência.

A inauguração oficial tem hora marcada para as 18H30 e vai contar com uma presença de Nuno Vieira Brito, Secretário de Estado da Alimen-tação e de Investigação Agroalimentar. E como um bom português gosta de um bom arraial, o pri-meiro dia do certame vai terminar com um arraial popular, Baile do Azeite, musicalmente animado pelo musico albicastrense Paulo do Cavaquinho.

O segundo dia vai ser igualmente repleto de animação e atividades. A novidade vai ser a prova comentada de azeitona de mesa, que também vai ter lugar no último dia. Dois

técnicos albicastrenses es-tão a frequentar um curso de especialistas de prova-dores de azeitona de mesa e, com esta formação, até ao final do presente ano está constituída o primei-ro painel de provadores de mesa em Portugal.

No campo musical, os Xutos&Pontapés vão subir ao palco, prometen-do uma grande noite para todas as gerações. No ano em que comemoram 35 anos de carreira, a banda de rock vai colocar o pú-blico ao rubro tanto com os clássicos como com as mais recentes músicas do álbum lançado este ano, “Puro”.

O fim do certame está marcado para domingo, dia 6, pelas 20 horas. ■

Castelo Branco capital nacional do azeite O azeite encontra-

-se entre os produtos que, pela sua história e pelas suas características, se entrelaçam com a própria história de Portugal.

Parte integrante da paisagem, dos sabores e das vivências do nosso país e da nossa região.

Pela quarta vez, Cas-telo Branco acolhe a Bie-nal do Azeite, tornando-se capital do azeite durante três dias.

A Devesa, centro cí-vico da cidade, assume-se uma vez mais como palco e ponto de encontro do debate e da partilha de sa-beres que se cruzam - nos planos produtivo, econó-mico, cultural e social.

Castelo Branco surge enquanto ponto de encon-tro privilegiado para os agentes da fileira: sede de um rico património histó-rico, arquitetónico e cultu-ral, e integrada numa das seis zonas de Denomina-ção de Origem Protegida (DOP) para azeites (Azei-tes da Beira Interior— Azeite da Beira Baixa).

A Bienal do Azeite, é um evento de carácter nacional que envolve to-das a regiões produtoras de azeite de Portugal e demais intervenientes da

fileira, tendo como prin-cipal objetivo a promoção e divulgação da azeitona, azeite e produtos associa-dos.

Pretendendo distin-guir-se enquanto platafor-ma de observação e dis-cussão sobre a fileira do azeite, produto que revela tamanha importância no panorama histórico e so-cial de Portugal, a Bienal do Azeite 2014 acolherá, no dia 4 de Julho, uma conferência dedicada ao tema «Azeitona de Mesa em Portugal: Potenciali-dades e Perspetivas».

Este será um espaço de debate que, além de abordar o sector em Por-tugal, contará com a parti-

cipação da Asociación de Exportadores e Industria-les de Aceituna de Mesa (Espanha).

Ao longo destes três dias, a Bienal do Azeite será feita do encontro de espaços que se entrelaçam - Mundo do Azeite, onde se encontram os saberes e sabores que caracteri-zam este «ouro líquido», Espaço Sabores da Beira Baixa, onde as iguarias gastronómicas ganham destaque, Espaço Artes e Ofícios da Beira Baixa, dedicado ao artesanato, e o Palco, espaço dedicado à música, com especial destaque para o concerto dos Xutos e Pontapés, no dia 5 de Julho. ■

A Bienal do Azeite pretende constituir, além de um importante centro de divulgação dos benefí-cios do delicado óleo de azeitona, uma referência no sector e dar a conhecer novas oportunidades de negócio aos potenciais in-vestidores.

Produtos derivados da olivicultura e sua trans-formação, atividades liga-das diretamente ao sector olivícola, equipamentos e serviços são algumas das novidades deste certame.

O Chanceler da Con-fraria do Azeite Francisco de Almeida Lino e res-ponsável pela Iª Bienal do Azeite em Portugal, con-tinua convicto que é vital que a realização da Feira, um enfoque na necessida-

de de se criar um centro de negócios na Beira Interior que agilize a divulgação da temática da fileira do Azeite, através da realiza-ção de uma Bienal, evento em que se promova o sec-tor. “Consideramos que o tema é suficientemente nobre e importante na economia nacional para que surgisse em Portugal,

de acordo com as boas práticas das regiões Eu-ropeias, um espaço com o perfil de um fórum da lu-sofonia” afirma Francisco Lino.

Por outro lado, des-pertar os produtores para o génio dos bons produtos, é a chave. Se pensarmos que mais de 300.000 explora-ções agrícolas estão envol-vidas em maior ou menor escala no sector, podere-mos pensar que é impor-tante para o rendimento das famílias. Estamos pois, perante um novo tempo e a nova realidade, a inova-ção na fileira está a dar um salto qualitativo e com esta atitude, um contributo na riqueza nacional, com no-vas gentes é o futuro mais inclusivo que esperamos.■

Francisco Lino - Chanceler da Confraria do Azeite

Luís Correia, Autarca Albicastrense

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· 14· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Vila de Rei

CPCJ de Vila de Rei promoveu “Caminhada pelos Direitos das Crianças”

A Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens de Vila de Rei (CPCJ), com o apoio da Câmara Munici-pal, organizou, um Passeio Pedestre na aldeia de Água Formosa intitulado “Ca-minhada pelos Direitos das Crianças”.

A iniciativa juntou perto de 30 participantes, crianças na sua larga maio-ria, que, percorrendo as margens da ribeira da Ga-

lega, realizaram o percurso circular do Lagar da Ferru-genta, com visita a esta in-fraestrutura.

O Passeio “Cami-nhada pelos Direitos das Crianças” foi assim um sucesso, permitindo bons momentos de diversão e convívio entre todos os participantes, conseguindo também fortalecer e desta-car o papel da CPCJ de Vila de Rei na comunidade.■

Matrículas já estão abertas para o Ensino Secundário

Encontram-se já aber-tas as matrículas para o En-sino Secundário no Agru-pamento de Escolas de Vila de Rei para o ano letivo de 2014/2015.

Estas podem ser reali-zadas no Ensino Regular nas áreas de Ciências e Tec-nologias e Línguas e Huma-nidades para o 10.º, 11.º e 12.º ano letivos.

Os interessados podem

ainda inscrever-se no 10.º ano nos Cursos Profissio-nais de Técnico de Informá-tica – Instalação de Redes ou Hotelaria e Restauração – Restaurante e Bar.

Assim, as inscrições podem ser elaboradas na Secretaria do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei ou solicitar mais informações através do número 274 890 050. ■

Piscina Coberta de Aprendizagem festeja final de ano letivo

Os utilizadores da Pis-cina Coberta de Aprendiza-gem comemoraram o final do ano letivo 2013/2014 nos dias 20 e 21 de junho, com um jantar convívio, na sexta-feira, e um Festival de Natação, na manhã de sábado.

O jantar convívio con-tou com a presença de cerca de 80 pessoas, desde o staff da Piscina aos alunos de to-dos os escalões e diferentes modalidades praticadas.

Na manhã de sába-do teve lugar o Festival de Natação, que incluiu uma

aula de hidroginástica, pe-las 10H15, seguida de di-versos jogos e atividades para bebés, alunos das au-las de natação nível I, II e III e crianças das Creches e Jardins-de-Infância de Vila de Rei.

As atividades da Pis-cina Coberta de Aprendi-zagem voltam a estar em pleno funcionamento em Setembro, sendo que, até lá, encontram-se abertas ao público a Piscina Descober-ta e a Piscina Descoberta Infantil das 10 às 12 horas e das 15 às 20 horas. ■

Vilarregenses comemoraram Santos Populares

Em Vila de Rei tam-bém se festejaram os San-tos Populares, na passada sexta-feira, dia 20, no Salão do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei.

Nas celebrações, que juntaram 220 pessoas que voltaram a cumprir as tra-dições da época, foram entoadas músicas festivas, dançou-se as Marchas Po-pulares e, no final, foi ser-vido o almoço que teve na sardinha o seu ingrediente principal.

O Presidente da Câma-ra Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, esteve pre-sente nas comemorações, afirmando que “a troca de

valores e experiências que são possibilitados por es-tas ações intergeracionais são sempre uma impor-tante mais-valia para este tipo de comemorações. Voltámos a celebrar os Santos Populares num dia marcado por muita anima-

ção e divertimento e que foi do agrado de todos os que nele participaram”.

A iniciativa foi orga-nizada pela Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, em parceria com as Institui-ções sociais do Concelho e com o apoio da Associação

Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila de Rei. Uma comemoração intergeracional dos Santos Populares que juntou os jovens das Férias Despor-tivas de Verão e os utentes destas instituições Vilarre-genses.■

Município instala sistema de videovigilância florestal

O Picoto da Milriça, Centro Geodésico de Por-tugal, recebeu, no dia 25 de junho, a instalação de um sistema de videovigilância florestal, numa importante medida de prevenção e de-teção de focos de incêndio em todo o Concelho de Vila de Rei.

O projeto teve um custo de 29.400€, suporta-dos na sua totalidade pelo Município de Vila de Rei (estando nos planos da Autarquia a candidatura a fundos comunitários), e inclui a instalação da torre de vigilância no Picoto da Milriça, as aplicações de software necessárias e o li-cenciamento na Comissão Nacional de Proteção de Dados.

O sistema integrado de videovigilância instalado vai permitir a monotoriza-ção das imagens por parte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco e pelos

Bombeiros Voluntários de Vila de Rei.

Ricardo Aires, Pre-sidente da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei e responsável pelo pelouro da Proteção Civil, adianta que “a instalação deste sistema de videovigilância vai permitir que os nossos Bombeiros possuam uma importante ferramenta na deteção, avaliação e acom-panhamento de fogos flo-restais. Com esta medida, esperamos dar um impor-

tante contributo para evi-tar o flagelo dos incêndios que tanto já prejudicaram o nosso Concelho em anos anteriores.”

Para o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios de Vila de Rei, Emí-dio Mora, “para além de conseguirmos uma melhor vigilância da floresta e detetar potenciais com-portamentos negligentes ou criminosos, a imple-mentação da videovigilân-

cia florestal no Concelho permite-nos a deteção de fogos a longas distâncias e de forma rápida, o des-piste imediato de alertas de incêndios, um ataque mais rápido e eficaz às frentes de fogo e a redução de custos operacionais. A instalação deste sistema por parte do Município de Vila de Rei vem assim dar um enorme contributo para a proteção e defesa de pessoas e bens em todo o nosso Concelho.” ■

III Feira de Usados e Artigos em 2ª Mão de Vila de Rei

A Câmara Municipal de Vila de Rei organiza, no dia 13 de julho, a terceira edição da “Feira de Usados e Artigos em 2ª Mão”, que terá lugar no átrio da Antiga Escola C+S de Vila de Rei.

A iniciativa, que se irá

desenrolar entre as 10 e as 17 horas, volta a oferecer boas possibilidades de negó-cios quer a vendedores, que colocam à venda artigos que já não lhe têm utilidade, quer para os compradores, que podem assim obter pro-

dutos a preços mais convi-dativos.

Os interessados em par-ticipar como vendedores na III Feira de Usados e Arti-gos em 2ª Mão devem rea-lizar o seu registo através da entrega da ficha de inscrição

na receção da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei ou através do e-mail [email protected] até ao dia 9 de julho. Mais informações através do 274 890 010 ou do e-mail [email protected]. ■

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Noite de Fados no Espírito Santo No passado dia 20

de junho, sexta-feira, a envolvente da Capela do Espírito Santo, em Olei-ros, serviu de cenário para a realização de uma me-morável Noite de Fados promovida pelo município de Oleiros. Perante uma plateia repleta, o evento que se revelou um enor-me sucesso contou com a atuação do grupo Fado ao Centro, o qual encantou todos os presentes com a voz extraordinária de João Farinha e a magia das

guitarras de Luís Barroso e Paulo Larguesa. Outro aspeto muito positivo do evento, foi o facto de ter

evidenciado a adequação daquele espaço (recente-mente requalificado) para este género de aconteci-

mentos, não deixando nin-guém indiferente.

O município avançou ainda que tem planeadas mais atividades de âmbi-to cultural, as quais irão ocorrer durante o verão, tais como as exibições de cinema ao ar livre pelo concelho (nos dias 17, 18, 19 e 20 de julho) ou a rea-lização de concertos de jazz no coreto do Jardim Municipal, como forma de dinamizar aquele espaço que também está a ser re-qualificado.■

Praia Fluvial de Açude Pinto volta a ser distinguida com Qualidade de Ouro

A exemplo de anos an-teriores, a Associação Na-cional de Conservação da Natureza QUERCUS, no âmbito da sua classificação anual, voltou a distinguir a praia fluvial de Açude Pinto, integrada na cate-goria Praia Interior, com a QUALIDADE DE OURO. Aquela entidade irá dispo-nibilizar ao município de Oleiros a bandeira oficial das Praias com Qualidade de Ouro 2014, a qual será afixada pela autarquia à en-trada da praia galardoada.

Os critérios de seleção foram estabelecidos pela própria QUERCUS com base na informação públi-

ca oficial, disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente e que se refere essencialmente à qualida-de das águas balneares (a qual deveria ser no mínimo “boa” em 2009; “exce-lente” nas quatro últimas épocas balneares – de 2010 a 2013; e todas as análises realizadas em praias in-teriores, na última época balnear (de 2013), deveriam ter apresentado resultados inferiores a 200 ufc/100 ml para os Enterococos in-testinais e inferiores a 500 ufc/100 ml para a Escheri-chia coli). Este ano foram identificadas 355 praias com QUALIDADE DE

OURO, mais 19 do que no ano anterior, sendo que 28 são praias interiores (mais 8 que em 2013).

Recorde-se que este acontecimento teve lugar paralelamente à publicação do estudo da DECO “Re-frescar em Segurança”, na revista Proteste de junho de 2014, segundo o qual a praia fluvial de Açude Pin-to (Oleiros) foi uma das 3 únicas praias da Região Centro que obtiveram a avaliação global de “Muito Bom”, a par de Louçainha (Penela) e Palheiros e Zorro (Coimbra), sendo por isso considerada a melhor do distrito de Castelo Branco.■

Marchas Populares mobilizaram comunidade oleirense

O Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros, em parceria com o Município de Oleiros, levaram a cabo no passado dia 21 de junho, pelo quarto ano consecuti-vo, as Marchas Populares. O evento teve lugar em frente ao edifício da Câma-ra Municipal, pelas 21H30 e mobilizou uma notável moldura humana, dando resposta ao êxito das últi-mas edições.

A atestar o envolvi-mento e a aceitação da comunidade Oleirense, o evento estendeu-se a outras

instituições do concelho, as quais também quiseram marcar a sua presença. Como foi o caso da coletivi-dade organizadora, o Ran-cho Folclórico e Etnográfi-co de Oleiros, mas também da Sociedade Filarmónica Oleirense, do Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho, do Jardim de In-fância de Oleiros e da San-ta Casa da Misericórdia de Oleiros, a qual participou com as crianças do berçá-rio e do Infantário Maria Augusta da Silva e com os idosos do lar.■

76.ª Volta a Portugal já foi oficialmente apresentada

A 76.ª Volta a Portu-gal/Liberty Seguros, que vai decorrer de 30 de julho a 10 de agosto, foi oficial-mente apresentada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, na passada quar-ta-feira, dia 25.

A apresentação teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal onde estiveram presentes o Pre-sidente da Câmara Muni-

cipal de Oleiros, Fernando Jorge, assim como os prin-cipais promotores do even-to.

A 9.ª etapa, e penúlti-ma, da “Volta a Portugal”, correspondente ao Contrar-relógio Individual (CRI), vai desenrolar-se entre Oleiros e Sertã, no dia 9 de agosto, a qual vai ser uma das etapas mais decisivas da prova. ■

I Congresso Nacional de Turismo Rural realçou potencialidades do concelho

O segundo dia do I Congresso Nacional de Turismo Rural, realizado em Oleiros nos passados dias 20 e 21 de junho, ficou marcado por uma visita temática ao concelho, na qual se inscreveram cerca de 50 congressistas. Sob o tema “Turismo, Território e Património”, a jornada permitiu que os participan-tes pudessem conhecer al-gumas das potencialidades turísticas do território, de-rivadas de um património natural e cultural que foi valorizado nesta iniciativa.

A visita percorreu o território em dois autocar-ros, tendo sido uma oportu-nidade para dar a conhecer alguns dos projetos e pro-dutos turísticos existentes. Como foi o caso das praias

fluviais, dos percursos pe-destres, da gastronomia, das áreas classificadas, do artesanato, das tradições, dos geomonumentos, do património edificado ou de alguns aspetos históricos que também foram aborda-dos na ocasião.

Este segundo dia cons-

tituiu uma oportunidade única para realçar as poten-cialidades do concelho que acolheu a realização de um momento histórico para o Turismo em Portugal. Nes-te I Congresso Nacional de Turismo Rural, Oleiros ganhou mais visibilidade e afirmou as suas poten-

cialidades, atingindo um posicionamento superior enquanto destino turístico que aposta na diferencia-ção.

Uma das Rotas eviden-ciadas foi a GR38 - Gran-de Rota Muradal Pangeia correspondente ao Trilho Internacional dos Apala-ches português, a qual se encontra em implementa-ção no concelho, na Serra do Muradal.

O grupo, composto por representantes das mais va-riadas entidades públicas e privadas como municípios, universidades e empresá-rios, oriundos dos mais variados pontos do país, foi acompanhado por uma equipa conjunta de técni-cos do Município de Olei-ros e da Naturtejo. ■

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· 16· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060

O futuro das energias renováveis e os recursos com mais potencial de crescimento estiveram em debate, no dia 20 de junho, numa conferência realiza-da no Museu do Oriente, em Lisboa, em que parti-cipou o Presidente da Co-munidade Intermunicipal da Beira Baixa. João Pau-lo Catarino, também Pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova, realçou o contributo que as energias renováveis, no-meadamente a eólica, têm dado ao interior do país e lançou o desafio de uma aposta sustentada na bio-massa florestal.

A conferência, de-signada “Energia que dá vida ao futuro”, assinalou os 25 anos da Generg e dirigindo-se aos responsá-veis da empresa, o autarca convidou a estudar esse re-curso endógeno, que além do aproveitamento para

produção de energia e de calor pode servir de “in-centivo ao ordenamento e limpeza das florestas por-tuguesas”. Para o poder político ficou o recado:

“Espero que um dia haja um governo que aposte na biomassa como houve um governo que apostou na energia eólica”.

A nível regional, os

parques eólicos consti-tuem importantes fontes de receita para as câmaras – com rendas que nalguns casos representam um valor mais elevado que o

IMI – e para os produto-res florestais, que recebem rendimentos anuais em terrenos de baixa produ-tividade, devido ao facto de se situarem em cotas

elevadas. Por outro lado, os parques têm-se revela-do importantes enquanto linhas de corta-fogo, cau-sando descontinuidade nos povoamentos flores-tais.

O ministro do Am-biente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, anun-ciou estar a preparar uma legislação para incentivar a mobilidade elétrica e para permitir a produção de energia fotovoltaica para autoconsumo. Tam-bém o antigo secretário de Estado Carlos Pimenta, administrador da Generg, centrou a intervenção nas oportunidades existentes na energia fotovoltaica e salientou a vantagem de Portugal poder vir a asse-gurar o carregamento de baterias de carros elétricos por métodos renováveis, com uma pegada ecológi-ca zero. ■

Proença-a-Nova

João Paulo Catarino destacou contributo das energias renováveis para o Interior

Feira da Tigelada acompanhada de um Bazar Noturno

A tigelada é a rainha da festa, mas este ano tem novos convidados. A 26 de julho a Feira da Tigelada será acompanhada de um Bazar Noturno, aberto à participação de artesãos do país. A par do doce mais característico do concelho, a diversificação de produ-tos e a animação de rua pretendem dinamizar o centro de Proença-a-Nova, na Rua de Santa Cruz e en-volvente, num evento que

irá prolongar-se pelo serão.A tigelada será apre-

sentada, à semelhança dos anos anteriores, por asso-ciações locais, mas este ano abriu-se igualmente a possibilidade de venda de produtos associados à receita, como o mel e os limões. Valorizar a receita tradicional é o principal objetivo e através de uma prova cega será eleita a “ti-gelada de ouro”.

Pretende-se, no en-

tanto, que sejam também apresentadas as variações que ao longo do tempo foram surgindo, como as receitas de água e de abó-bora.

As inscrições estão abertas até 18 de julho e podem ser feitas por e-mail ([email protected]), sendo o sorteio dos espaços realizado a 21 de julho, às 11 horas, na sala de sessões dos Paços do Concelho. ■

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EDITAL

"Exploração de um lugar para venda de Farturas, Pipocas e Algodão Doce e um lugar para venda de Gelados" na XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel de Vila de Rei.

Ricardo Jorge Martins Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, torna público que a Câmara Municipal de Vila de Rei, em reunião realizada em 17 de Junho de 2014, deliberou adjudicar através de hasta pública a cessão de exploração de um lugar para venda de Farturas, Pipocas e Algodão Doce e um lugar para venda de Gelados, durante o período que decorre entre 26 de Julho a 3 de Agosto do corrente ano (durante a XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel de Vila de Rei).

Os possíveis interessados deverão apresentar as suas propostas em carta fechada, conten-do no rosto a expressão "Proposta para Exploração de um lugar para venda de Farturas, Pipocas e Algodão Doce e um lugar para venda de Gelados na XXV Edição da Feira de Enchidos, Queijo e Mel de Vila de Rei, Lote 1 ou 2", devendo as mesmas dar entrada na secretaria da Câmara Municipal de Vila de Rei, até às 16h do dia 3 de Julho do presente ano. A hasta pública, a abertura de propostas e a adjudicação serão feitas pela Comissão, que terá lugar no dia 4 de Julho de 2014, a partir das 10h, sendo a base de licitação de:

Lote 1 — 1.000,00 € (mil euros);Lote 2 — 30 € (trinta euros).Os interessados presentes na hasta pública, que hajam entregue proposta escrita, poderão

licitar em lanços nunca inferiores a 10 euros. Finda a abertura das propostas, contidas nos envelopes, poderão os concorrentes licitar

verbalmente, sendo adjudicada a cessão ao concorrente que tiver apresentado o melhor preço.

O concorrente a quem for feita a adjudicação, depositará de imediato na Tesouraria Municipal, o valor correspondente.

A participação na hasta pública implicará a aceitação por parte dos licitantes do facto de serem conhecedores do conteúdo do Caderno de Encargos e do Programa de Procedi-mento, bem como dos documentos anexos, afixados na Câmara Municipal, e, finalmente, a declaração de vontade de os pretenderem cumprir integralmente.

A Câmara Municipal reserva-se o direito de não arrematar a cessão de exploração, se assim o entender, no acto da hasta pública.

Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume, bem como no site (www.cm-viladerei.pt)

Paços do Município de Vila de Rei, 23 de Junho de 2014

O Presidente da Câmara Municipal

(Ricardo Jorge Martins Aires)

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 17·

POR PATRÍCIA CALADOCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

A IV Mini Maratona e Caminhada D. Nuno Álvares Pereira juntou 700 participantes, no pas-sado domingo, dia 22. De ano para ano, o número tem vindo a crescer e esta edição contou com 16 equipas.

A prova ligava as vilas de Cernache do Bonjardim e da Sertã, dando então um total de dez quilómetros, e foi or-ganizada pelo Instituto Vaz Serra (IVS). Carlos

Miranda, diretor Peda-gógico do IVS, realçou o

trabalho da organização, apesar desta ter sido “pe-

sada, pois envolveu mui-ta gente”.

Diamantino Pina, Presidente da União de

Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, não poupou nos elogios à organiza-ção.

“É uma afirmação de Cernache, do despor-to e do IVS, que assim honra o seu passado e caminha para o futuro”.

A IV Mini Marato-na e Caminhada marcou mais uma vez pontos no calendário do atletismo do concelho. Assim, a prova tinha uma verten-te de competição e outra livre, aberta a toda a co-munidade. ■

Sertã

Coimbra

CCD Sertã nadou na Piscina Olímpica

A equipa de natação do CCD Sertã participou no passado dia 21 no Torneio de Preparação de Associa-ção de Natação de Coimbra, que se realizou no Comple-xo Olímpico de Piscinas de Coimbra.

Trata-se uma prova que os clubes podem utilizar com múltiplos objetivos, en-tre os quais se destaca a ob-tenção de tempos mínimos para campeonatos regionais ou nacionais. Para a equipa da Sertã o torneio foi espe-cialmente útil como adapta-ção a piscina de 50 metros.

Em termos individuais

o destaque da equipa serta-ginense vai para Francisco Pereira que nadou os 100 livres em 00:59,02, melhor tempo do torneio e marca que lhe dará acesso ao Tor-neio Zonal de Juvenis da próxima época, torneio a que Francisco já tem acesso nos 200 estilos, se se man-tiverem na próxima época os tempos de acesso. Esta marca dos 100 livres fica a apenas 6 centésimas do mí-nimo de acesso ao Nacional de Juvenis.

Também em bom plano esteve o Tiago Rodrigues que teve o melhor tempo

do torneio nos 100 bruços e nos 100 costas. Participaram ainda na prova os seguintes nadadores: Rodrigo Galvão, Tiago Carvalho, André Mar-çal, João Tavares, Daniela Antunes, Bruna Casquinha, Cláudia Correia, Mariana Martins, Maria Mendonça e Andrea Moreira.

Apesar da semana di-fícil para o grupo, os recor-des pessoais registados e o desempenho geral de todos deixa boas indicações para os Campeonatos Regionais que se realizam dentro de 15 dias em Reguengos de Mon-saraz.■

Sertã recebe Prova pontuável para troféu nacionalA 6 de julho, a Ala-

meda da Carvalha, na Sertã, recebe uma prova de Perícia Automóvel, pontuável para o Troféu Nacional Perícias 2014. Organizada pelo Slalom Clube de Portugal com

o apoio do Município da Sertã, esta prova é regida pelo Código Desportivo Internacional (CDI) pe-las Prescrições Gerais de Automobilismo e Karting 2014 (PGAK) e pelo Re-gulamento do Troféu Pe-

rícias 2014.Assim, a partir das

14h30m, o barulho dos motores e dos pneus de-certo não passará desper-cebido e atrairá os aman-tes das provas de perícia automóvel. ■

IV Mini Maratona e Caminhada contou com 700 participantes

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Organização da IV Mini Maratona e Caminhada

AVISOO Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E.

(doravante ULSCB), faz público e informa todos os interessados que no dia 15 de julho de 2014, pelas 14,30 horas, procederá à VENDA PARA A ALIENAÇÃO DE BENS INUTI-LIZADOS E EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO DA ULSCB ”sucata e monos” uma vez que estes bens já não são minimamente recuperáveis para futura utilização, e que a seguir são devidamente identificados por lotes e através da apresentação de propostas em carta fechada e pelo maior preço de oferta por lote.

LOTE 1 – Refª. A – Baterias diversas usadas, num peso total aproximado de 1000KgLOTE 2 – Refª. B – 17 Frigoríficos (sendo três deles de grande porte) e aparelhos de ar

condicionado tipo splits (10 máquinas internas+8 máquinas externas)LOTE 3 – Refª. C – Diverso material médicoLOTE 4 – Refª. D – Estufas e autoclavesLOTE 5 – Refª. E – 2 Máquinas de escreverLOTE 6 – Refª. F – Diverso material em metal, ferro, plástico, inox e outrosLOTE 7 – Refª. G – 10 Sofás e 5 cadeirasLOTE 8 – Refª. H – 5 UPS’sLOTE 9 – Refª. I – 3 DescalcificadoresLOTE 10 – Refª. J – Alcatifa usada de grandes dimensõesCondições de venda:1º. Os bens a vender, referenciados por lotes, encontram-se nas instalações da ULSCB

(Hospital de Castelo Branco) e podem ser observados por todos os interessados, todos os dias úteis, dentro do horário normal de atendimento através de pedido enviado para o email [email protected] .

2º. O processo encontra-se patente na Unidade de Compras e Logística (Setor de Con-tratação Pública/Património) da ULSCB, todos os dias úteis, dentro do horário normal de atendimento, desde a data da publicação do respectivo anúncio até ao dia e hora da abertu-ra em ato público, onde poderá ser solicitado.

3º. As propostas deverão ser apresentadas em carta fechada, devidamente assinada, com identificação do concorrente, indicação do lote/referência a que concorre e podem ser en-tregues até às 17:00 horas do dia 14 de julho de 2014, na Unidade de Compras e Logística (Setor de Contratação Pública/Património).

4º. As propostas apresentadas para os lotes 1, 2, 4, 6, 8 e 9 deverão obedecer ao definido pela Legislação em vigor, pelo que os concorrentes deverão estar licenciados para a gestão do tipo de resíduos em causa, no âmbito do SILOGR – Sistema de Informação de Licen-ciamento de Operadores de Gestão de Resíduos, disponível no sitio da Agência Portuguesa do Ambiente.

5º. Podem apresentar propostas, pessoas singulares ou pessoas colectivas, que não se encontrem em nenhuma das situações referidas no artigo 55.º, do Código dos Contratos Públicos, publicado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro com as alterações intro-duzidas pelo Decreto-Lei nº 278/2009, de 2 de Outubro.

Castelo Branco, 24 de Junho de 2014O Presidente do Conselho de Administração

Dr. António Maria Vieira Pires

Page 18: Edição nº 1060

· 18· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

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EXTRATO

Certifico, POR EXTRATO, para efeito de publicação, que por escritura de “Justificação” outorgada no Cartório Notarial de Cascais, a cargo do notário Luís Alvim Pi-nheiro Belchior, no dia vinte e quatro de Junho de dois mil e catorze, lavrada a folhas 63 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 504, os José Ma-nuel Rodrigues Vilela, titular do NIF 118175521, e Ma-ria do Rosário Ribeiro Moura, titular do NIF 123410142, casados entre si sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Xanana Gusmão Nº. 12, Entroncamen-to, declaram ser possuidor do prédio rústico, composto de construção rural e olival, com a área de vinte e quatro mil e quarenta metros quadrados, a confrontar a norte com Alfredo Vilela C. C. Herança João Pires Carepo CC He-rança, a sul com Armindo Mendes da Silva, a nascente Eucaliptusland, S.A., a poente com Eucaliptusland Soc. Gest. Patr. Florestal, S.A., situado na Parreira da Barca, concelho de Vila Velha de Ródão, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial inscrito na matriz da freguesia de Fratel sob o artigo 3 secção AJ.

Que, a sua posse teve início e fundamento em contra-to verbal de Doação celebrado no ano de 1973, celebrado entre justificantes e os pais do justificante marido, Alfredo Vilela e mulher, durante a constância do casamento, sem nunca o terem formalizado em escritura pública, invocan-do a usucapião por posse detida por mais de vinte anos.

Está conforme o original

Cascais vinte e cinco de Junho de dois mil e catorze.

Torneio Inter-Aldeias 2014Na penultima jornada

da 1ª fase do Inter-aldeias 2014, os finalistas ficaram decididos: Salgueiro do Campo, PR Moinhos, Ro-chas de Baixo e Idanha-a--Nova. No grupo A, o Sal-gueiro recebeu e derrotou o vizinho Freixial por 1-0, com golo de Ricardo Neto, e o Louriçal empatou a uma bola com a Povoa Rio Moi-nhos. No grupo B, a equipa de Idanha-a-Nova foi ao

Barbaído vencer por 2-3. Em relação ao desafio dos orga-nizadores do torneio, Des-portivo de Rochas Baixo, receberam e derrotaram, por 4-1, a formação oriunda de Tinalhas. Ao intervalo ven-ciam por 1-0, com golo de Rafa. Tiago ainda empatou para Tinalhas, no entanto, Pedro Lopes bisando e Pedro Prata com o ultimo golo da tarde consumaram a goleada para a equipa da casa. ■

Torneio Ibérico de Idanha-a-Nova foi um sucessoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa dos "Talen-tosos" venceu o 5º Torneio Ibérico de Futebol de 7 de Idanha-a-Nova, ao derro-tar por 3-1 a turma do Re-guengos. A prova decorreu, no passado fim-de-semana no Estádio Municipal da vila raiana, ficando as equi-pas da AD Torrenjoncillo (Espanha) e Sporting da Covilhã, em 3º e 4º lugar respetivamente. Seguiram--se o Estrela de Portalegre, AD Idanha-a-Nova, ARCB Valongo e ADR S. Pedro de Fins.

O evento organizado pela Associação Desportiva de Idanha-a-Nova (ADIN)

contou com o apoio da Câ-mara Municipal e da União de Freguesias de Idanha-a--Nova e Alcafozes, entre ou-

tras entidades, decorreu com a presença de bastante públi-co, sendo considerado um sucesso. "Estou bastante

satisfeito com esta iniciati-va, que promove a amizade entre os atletas, familiares e público, para além de pro-mover o concelho de Ida-nha-a-Nova, contribuindo para o seu desenvolvimen-to económico e turístico", afirmou Armindo Jacinto, presidente do Município de Idanha-a-Nova.

No final da prova, fo-ram distribuídos troféus aos vencedores, e medalhas a todos os atletas, treinado-res e dirigentes presentes. Seguiu-se um almoço con-vívio servido pelo "Telheiro do Abílio", contribuindo e reforçando ainda mais a união entre todos os partici-pantes.■

Associação do Valongo entrega diplomas e troféus

A Associação Recreati-va Cultural Bairro Valongo, levou a efeito no dia 29 de junho a atividade de “Re-conhecer o Mérito”, em to-dos os escalões do futebol e atletismo, com a entrega dos diplomas e troféus respetivos, nomeadamente em duas ca-tegorias, mérito desportivo e mérito escolar, comporta-mentos, atitudes e assiduida-de. Foi um evento realizado pela primeira vez no clube, cujo o objetivo foi premiar aqueles que mais se desta-caram na época 2013/2014, nestes dois parâmetros. "Aos restantes atletas desejamos que continuem sempre a trabalhar com o objetivo de

superarem ainda mais na próxima época, dado que evoluir é sempre o nosso desejo. Esperamos que com mais esta iniciativa, tenha-mos contribuído para moti-var ainda mais os atletas do clube a darem o seu melhor e querer aprender sempre mais. Foi um convívio que reuniu mais uma vez a famí-lia valonguense, que depois da entregas dos prémios se seguiu um lanche entre atle-tas, diretores, encarregados de educação e treinadores, onde o convívio e confra-ternização entre os inter-venientes foi bem patente", realçaram os responsáveis pela coletividade. ■

SALGUEIRO 11POVOA 10LOURIÇAL 6FREIXIAL 0

ROCHAS DE BAIXO 13IDANHA 10

BARBAIDO 3TINALHAS 2

GRUPO A GRUPO B

Baja TT Oleiros-Proença-Mação

Era difícil mais espetáculo Seria difícil pedir que a

Baja TT Oleiros – Proença-a--Nova – Mação tivesse mais motivos de interesse e que prendesse o público atento até aos derradeiros metros. Nos automóveis, depois do prólogo esperava-se uma in-tensa batalha entre Ricardo Porém e Miguel Barbosa. E ao longo da manhã de sába-do a expectativa foi confir-mada em absoluto. Os dois primeiros entraram ao ata-que e rapidamente se afasta-ram de toda a concorrência e discutiam a liderança ao segundo.

Durante a tarde sucede-ram-se os golpes de teatro. Primeiro foi Ricardo Porém a dar um toque logo ao qui-lómetro 15 e a perder muito tempo para Miguel Barbosa, que ao quilómetro 54 esta-va com uma vantagem de 2m26s sobre o seu adversário e parecia estar já a controlar o andamento, pois nesta altu-ra era Rómulo Branco o mais rápido no segundo SS. Só que antes do 90º quilómetro o hexa-campeão nacional era obrigado a abandonar devido a uma fuga de combustível.

No entanto, a luta pela vitória não acabava aqui, porque devido ao furo, em CP2 Ricardo Porém tinha apenas 15 segundos de avan-ço sobre Rómulo Branco, o que deixava tudo em aberto para os últimos 42 quilóme-tros de prova. Só que não houve mais surpresas. O

piloto do BMW aumentou a vantagem e ganhou pela segunda vez consecutiva na temporada e isolou-se na frente do campeonato. “Es-tou muito feliz com esta vitória, que garante a mi-nha permanência na cabeça do Campeonato. Trata-se de um traçado fantástico, muito técnico, menos si-nuoso que o ano passado, onde lutámos até final com o Rómulo, que nos deu bas-tante que fazer até à linha de chegada. O carro portou--se bem e só apanhámos um susto quando já na segunda passagem demos um toque que nos empenou a porta. Depois defendemo-nos do Miguel, até ele ter parado e começámos a nossa luta com o Rómulo, a quem dou os parabéns pela estupenda prova que fez” disse no final o vencedor absoluto da Baja TT Oleiros – Proença-a-No-

va – Mação.Nas motos, apesar de

sair na frente, Mário Patrão controlou sempre a corrida “Foi uma corrida muito interessante e competiti-va com o desfecho que es-perávamos, frente a uma concorrência de respeito. Estavam aqui todos os bons pilotos de motos que vão ao Dakar”, explicou no final Mário Patrão.

Nos Quads, o habitual dominador, Roberto Bor-rego, teve problemas no primeiro Sector, o que per-mitiu a Ricardo Carvalho estar na frente ao final da manhã, embora apenas com 10 segundos de vantagem. Da parte da tarde Roberto Borrego não deu hipóteses à concorrência e dominou em absoluto, terminando a Baja Oleiros – Proença-a--Nova – Mação com 1m24s de vantagem sobre Ricardo

Carvalho, ao passo que Bru-no Ferreira bateu Luís Engei-tado por 24 segundos na luta pelo último degrau do pódio. No entanto, após o final da prova, Roberto Borrego foi penalizado em dois minutos e assim a vitória ficou para Ricardo Carvalho.

“Foi com alguma sur-presa que recebi a notícia da vitória, pois apesar de ter tentado apanhar o Beto na segunda parte da prova (Beto Borrego foi pena-lizado com dois minutos por entrada irregular num controlo) um furo fez com que perdesse muito tempo e cortei a meta em segun-do. É um prémio para todo o nosso esforço das últimas semanas, pois tenho estado em recuperação e a fazer fi-sioterapia para recuperar e toda a equipa ajudou e está de parabéns por esta vitó-ria”, explicou no final o ven-cedor surpresa.

Nos UTV/Buggys a emoção durou até ao último metro. Após mais de 240 quilómetros ao cronómetro, os dois primeiros ficaram separados por apenas cinco segundos, com a vantagem a cair para o lado de Roberto Gallart, “acho que fui para muitos o vencedor surpre-sa, mas estivemos sempre entre os primeiros e na hora certa passámos para a fren-te. Prova muito bem marca-da e bonita para os UTV”, afirmou Roberto Gallart. ■

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 19·DesportoAntónio Machado, presidente da direção do Sport Benfica e Castelo Branco

"A cidade e a região merecem a nossa subida à 2ª Liga"POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Qual o balanço que faz da época anterior?

ANTÓNIO MACHA-DO - A época 2013/2014 foi excelente para o SBCB.

Ao nível do futebol sé-nior, atingimos o objetivo inicial de ficar nos segundos lugares que garantiram o acesso á Fase de Subida á 2.ª Liga, tendo mesmo fica-do em 1º. lugar.

Na 2.ª fase, lutamos até á exaustão pela subida de di-visão, o que acabou por não acontecer.

Na disputa do Play-off, demonstramos a qualidade da nossa equipa, contudo, lutámos com armas desi-guais, pois o Vitória B uti-lizou jogadores que fazem parte da sua equipa A, o que os tornou mais fortes e competitivos.

De salientar o apoio demonstrado por sócios e simpatizantes ao longo de toda a época, bem com das entidades oficiais (CMCB; Junta Freguesia) e demais parceiros e colaboradores, que contribuíram para que o SBCB continue respeitador e cumpridor das suas obri-gações, quer com o Estado, quer com fornecedores e funcionários.

Também durante esta época, o SBCB foi um clube muito falado pela impressa nacional (jornais e TV), fru-to dos resultados alcançados e do trabalho e empenho de toda a sua estrutura diretiva e respetivos departamentos.

No que diz respeito ao futebol de formação, con-seguimos manter todos os escalões de formação (ex-cepto os juniores) tendo alcançado vários troféus a nivel distrital, com especial destaque para os Iniciados A, que conquistaram o res-petivo campeonato distrital e garantiram o acesso ao nacional da categoria (não acontecia há 20 anos).

PB - Como conseguiu unir a equipa, sendo con-siderada uma autêntica fa-mília?

AM - A nossa linha de

orientação, continua focada na participação de cada ele-mento do grupo como parte integrante de uma família.

A escolha criteriosa dos jogadores, enquadrados num perfil por nós definido (compõem o plantel os joga-dores que nós escolhemos, e que querem cá estar de alma e coração); o acom-panhamento cuidado nas sessões de treino; a criação de condições de trabalho e de apoio na vida pessoal; a estabilidade emocional sen-tida e manifestada por quem dirige; o cumprimento a tempo e horas das obriga-ções de natureza contratual, a intereacção com os sócios, simpatizantes e escalões de formação, são fatores que elevam a auto-estima e re-forçam o verdadeiro espirito de grupo.

Os atletas assim, fazem do SBCB a sua casa e vivem como família.

PB - A subida à 2ª Liga era uma das vossas aspira-ções iniciais?

AM - O objetivo ini-cial era conseguir ficar nos dois lugares que garantiam o acesso á Fase de subida á 2.ª Liga.

Quando trabalhamos

com seriedade e entrega to-tal, o objectivo passa sempre por ganhar todos os jogos, pois é para isso que nos pre-paramos dia a dia, semana a semana.

Contudo isso é muito difícil de acontecer. A cons-ciência de darmos o nosso melhor e de retificarmos o menos conseguido, também valoriza o trabalho de todos.

Com o passar das jor-nadas, acreditamos que se-ria possível subir de divisão, fruto do trabalho desenvol-vido e felizmente apreciado pela maioria.

"SABÍAMOS QUE ALGO DE ESTRANHO ESTAVA A ACONTECER"

PB - Houve nalguns jogos arbitragens que pre-judicaram a equipa. Como observa este pormenor ne-gativo?

AM - Ser elemento da equipa de arbitragem não é fácil. Tomar decisões não é fácil.

Porém, em certos jogos (ex. Ferreiras e Leiria) sen-timos que algo de estranho estava a acontecer e como foi desabafado na altura, pa-recia que nos queriam “em-purrar para trás”.

Deste facto demos conhecimento á FPF, en-viando uma exposição fun-damentada em imagens recolhidas nesses jogos. Continuo a pensar que de facto algo aconteceu. No mínimo, não é normal um elemento da equipa de ar-bitragem estar presente em dois jogos consecutivos da mesma equipa.

PB - Gorada a subida de escalão, alguns dos joga-dores foram jogar para ou-tros clubes. Quais foram, e em que clubes se encon-tram?

AM - Fruto do trabalho desenvolvido, tanto coletivo, como individual, os nossos jogadores tornaram-se alvo de equipas de escalões supe-riores.

No mercado de Inverno saiu o Alvarinho para a Liga polaca; nesta fase consegui-mos resistir ao assédio a ou-tros jogadores.

No final da época, saí-ram para outros clubes, João Afonso ( Vitória Guima-rães), Marocas (Santa Cla-ra) e o Patas Moreno (Santa Clara).

Como é normal, outros jogadores poderão sair, quer por opção do clube, quer

por opção dos atletas. So-bre estes quatro jogadores, o SBCB assegurou direitos desportivos.

PB - Para a próxima época, com a saída destes elementos, pondera a hi-pótese da contratar outros jogadores?

AM - Teremos de pros-seguir o caminho normal de constituir um plantel, de forma organizada, que se pretende seja coerente e equilibrado, e preencha os requisitos por nós definidos, sempre com a atenção dire-cionada para os aspetos des-portivo e social dos atletas a integrar o grupo de trabalho. Queremos bons atletas e so-bretudo bons homens.

Em relação a contrata-ções, queremos em primei-ro lugar acertar as renova-ções com os jogadores que pretendemos continuem a transmitir a mística do nos-so clube ( e que queiram ficar connosco) e só depois iremos tratar de posição a posição constituir o plantel o mais equilibrado possível, quer em termos posicionais, quer em termos de aborda-gem financeira.

Assim que tivermos confirmações, nomeada-mente de novos elementos, os mesmos serão divulgados pelo Director Desportivo.

"CONTINUAMOS A LUTAR PELA SUBIDA À 2ª LIGA"

PB - A subida à 2ª Liga continua a ser a aspiração máxima?

AM - Já vimos que so-mos capazes de alcançar o objetivo referido.

Contudo, pretende-mos que o SBCB crie bases sólidas, a diversos níveis (estrutura humana, física e financeira) para então sim, atacarmos a subida á 2.ª liga.

Mas, se ganharmos os jogos que disputamos, resul-tado da entrega de todos os componentes da estrutura do clube, não enjeitaremos tal possibilidade, ambiciona-da por todos os sócios e sim-patizantes do nosso clube. Seria excelente para o clube,

para a nossa cidade e para a região.

PB - A formação tam-bém tem sido uma bandeira da coletividade?

AM - Na época 2014/2015 já temos con-dições para ter todos os escalões de formação, com-pletando a pirâmide dos escalões de formação com a equipa de juniores, que pretendemos venha a gerar potencial humano para inte-grar a equipa sénior.

Queremos continuar a contribuir para que os jo-vens dos escalões de forma-ção (Escola CHUTALBI) tenham as condições ade-quadas para potenciar o seu crescimento físico, psíquico e social, tornando-os mem-bros ativos da sociedade, que se quer global.

Outro dos objetivos que pretendemos alcançar, é o de proporcionar condições otimizadas, no que diz res-peito á segurança e ao con-forto a quem vem ao Vale do Romeiro (espetadores, árbitros, atletas do SBCB e equipas que nos visitam), nomeadamente na possibi-lidade de pintar a fachada do estádio, na colocação de novas cadeiras nas banca-das, no melhoramento das instalações sanitárias das bancadas, melhoramento nos balneários, entre outros.

Salientamos que no fi-nal da época passada, a Câ-mara Municipal de Castelo Branco já efetuou os primei-ros melhoramentos, tendo sido colocadas á disposição as novas instalações sanitá-rias para os frequentadores do Peão.

Com estas condições e com a entrega e a prática de bom futebol, desejamos que as assistências no Estádio Municipal sejam cada vez maiores.

Com a entrega, dedi-cação e esforço de muitos, pretendemos continuar a construção de um caminho que nos leve tranquilamente no presente e nos permita conduzir a um futuro que desejamos risonho, no qual se reveja toda a família ben-fiquista, defendendo com enorme empenho o nosso lema “Um Clube/Uma Re-gião”. ■

António Machado, Presidente da Direção do SBCB

Page 20: Edição nº 1060

· 20· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & Leituras

Reconciliação

Género: EsoterismoN.º de páginas: 248PVP: 15,50€

Reconciliação é um romance espírita que aborda o tema da força do medo, do ódio e da vingança, em opo-sição ao poder espiritual do amor e do perdão. Ao longo destas páginas, é relatada a história de três pessoas e do caminho que as suas almas percorrem.

Manuel é marido de Manuela e pai de Raul. Um dia, num acesso de raiva e violência, assassina cruelmen-te a mulher e o filho. Ao despertar para a vida espiritual, Raul liberta-se do ódio que sentia pelo pai, mas a sua mãe não o consegue fazer, continuando prisioneira de um forte desejo de vingança. Progredindo no seu cami-nho espiritual, Raul sente que tem ainda lições de vida para aprender e pede para reencarnar. A providência ofe-rece-lhe uma oportunidade única: ele reencarna como filho de Manuel, novamente. Com a sua capacidade de perdão posta à prova, conseguirá Raul gerar paz para si e para aqueles que ama?

Vera Lúcia Marinzeck de CarvalhoVera Lúcia Marinzeck de Carvalho é uma das au-

toras espíritas de maior destaque e renome no Brasil. Psicografou o livro Violetas na Janela, um dos maiores best-sellers deste género, que conta já com mais de dois milhões de exemplares vendidos.

Sentiu as suas primeiras manifestações mediúni-cas na infância, sendo capaz de ver e ouvir os espíritos desde muito jovem, e há mais de 20 anos que se dedica ao espiritismo. Para além do seu trabalho como autora, dedicado a canalizar e psicografar as mensagens e obras literárias dos espíritos, faz voluntariado. É casada, mãe de três filhos e vive no interior de São Paulo.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

A Alma Azul promo-ve de 1 a 31 de Julho a 10.ª Mostra de Autores da Bei-ra, nas cidades de Castelo Branco e Coimbra.

Autores como Ma-nuel da Silva Ramos, José Guardado Moreira e Ma-ria Manuel Viana vão estar em destaque, mas também a colecção de Etnografia de autores como Jaime Lo-pes Dias, António Roxo e Maria Antonieta Garcia, vão estar em exposição a preços especiais para assi-nalar o 15.º aniversário da Alma Azul.

A 10.ª Mostra de Au-tores da Beira decorre na Livraria Papelaria Central, em Castelo Branco; e na Galeria Santa Clara, em Coimbra.

Do programa de acti-

vidades destacamos a ofer-ta, no dia 4 de Julho, da biografia da Rainha Santa Isabel, em dois volumes, de António de Vasconcelos, em Castelo Branco e em Coimbra.

Disponíveis, para ofer-ta, em Castelo Branco, es-tarão 4 conjuntos de livros na Livraria Central e serão entregues às primeiras três pessoas que na sexta-feira, dia 4, apresentarem um exemplar desta edição do Jornal Povo da Beira.

Durante o mês de Ju-lho, decorrerão Leituras e sessões de autógrafos de autores da Beira, de forma a divulgar todos os livros que a Alma Azul editou e promoveu durante os seus 15 anos de actividades na Beira.

Ganhe livros com este Jornal

Castelo BRanco - IPDJSábado, 5 de Julho, das 10h às 18h

Com base na técni-ca do Collage e através da conjugação entre diferentes expressões artísticas como a pintura, o recorte, o desenho, a colagem, entre outros, este laboratório tem por objetivo estimular as memórias de cada participante, acerca das suas vivências do passado e presente, e quem sabe criar

imagens do futuro.Espera-se que os re-

sultados deste laboratório reflitam a apreensão das téc-nicas trabalhadas neste dia e ao mesmo tempo exaltem a identidade de cada um.

Caso pretenda trabalhar sob algum suporte pessoal como agenda ou livro, pode-rá fazê-lo.

15º Laboratório – LUPA: “COLLAGE DE MEMÓRIAS II”

Castelo Branco- Cine-Teatro AvenidaDia 1 à 21:30

Na pré-Guerra Civil dos Estados Unidos, Solo-mon Northup, um homem negro livre de Nova Iorque, é raptado e vendido como escravo.

Enfrentando a cruel-dade mas também momen-tos de inesperada bondade, Solomon luta não só para se manter vivo, mas para preservar a sua dignidade. Após 12 anos de uma odis-seia inesquecível, Solomon conhece um abolicionista do Canadá que vai mudar para sempre a sua vida.

12 Anos de Escravo

Covilhã - Museu de Arte e Culturade 1 a 31 de julho

No próximo mês de Julho, a “Peça do Mês” do Museu de Arte e Cultura será uma pintura de Leopoldo Battistini, datada de 1906, cedida por Serena Leusinger Santos.

Pela primeira vez em exposição, trata-se de uma pintura a pastel seco, com 77,5cmx55cm, com moldura dourada decorada com mo-tivos rocaille, retratando D. Eulália de Almeida Campos.

Esta covilhanense foi casada com Manuel Neves e não deixou descendência. Senhora de grande fortuna, viajava frequentemente por toda a Europa e frequentava a corte do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. Faleceu em 1940, em Lisboa.

Leopoldo Battistini (1865-1936), pintor italiano que emigrou para Portugal, em Junho de 1889, para lec-cionar em Coimbra, mudou--se para Lisboa em 1903. Paralelamente ao ensino, Bat-tistini pintava figuras da socie-dade lisboeta e realizava ex-posições de enorme sucesso.

Também na Covilhã são visíveis as marcas deste artis-ta, tais como as antigas placas toponímicas das Ruas Viscon-de da Coriscada e António Augusto de Aguiar, patentes ao público no Museu de Arte e Cultura.

“Peça do Mês” é uma iniciativa mensal de divulga-ção e promoção do acervo dos museus municipais da Covilhã.

Retrato inédito de Battistini em exposição

Castelo Branco e Coimbra 1 a 31 de Julho 10ª Mostra de Autores da Beira

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDe 4 a 9 de julho

Dançar a Nascer é um espetáculo que liga a Dança e a força sonhadora das imagens sugeridas pe-las palavras. Constrói-se a partir das perguntas: como podem as Danças Nascer? ou, de onde partimos para criar uma coreografia? Alia temas próprios da Dança a questões próximas do uni-verso das crianças na sua relação com o espaço e o

quotidiano.Tendo uma componen-

te visual muito forte, explo-ra o Desenho e a Dança que, em conjunto ou de forma alternada, vão modificando o espaço que tão depressa é concreto como logo a seguir se torna abstrato e poético.

As apresentações terão lugar dia 4 Julho ao público em geral, e dias 7, 8 e 9 para escolas e ATL’s.

Pé de Pano apresenta Danças a nascer

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Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

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11h45

11h31

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LISBOA CASTELO BRANCO

Partida Chegada8h00

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

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www.ipma.pt/pt/

MeteorologiaTerça-Feira Dia 1

Quarta-Feira Dia 2 Quinta-Feira Dia 3 Sexta-Feira Dia 4

Domingo Dia 6 Segunda-Feira Dia 7

Dia 26ºC

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Sábado Dia 5

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Dia 24ºC

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Noite14ºC

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Carneiro

Carta Dominante: 3 de Ouros, que significa Poder. Amor: Procure dar um pouco mais de atenção às crianças da sua família.Saúde: Evite comidas com alto teor de gordura porque o colesterol terá tendência para subir. Dinheiro: A sua situação económica manter-se--á estável.Números da Sorte: 7, 28, 16, 38, 24, 41Pensamento positivo: tenho o poder de tomar as decisões certas na minha vida.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Andará muito exigente ao nível dos afetos e das carícias.Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades que lhe surjam.Números da Sorte: 21, 14, 16, 23, 45, 9Pensamento positivo: estou vigilante e aten-to para não ser surpreendido por nada.

21/1 a 19/2Carta Dominante: O 2 de Espadas, que signifi-ca Afeição, Falsidade.Amor: Não seja tão possessivo e ciumento.Saúde: Tente dormir as horas necessárias para o seu bem-estar físico e psicológico.Dinheiro: Não gaste mal o seu dinheiro.Números da Sorte: 45, 9, 28, 34, 17, 41Pensamento positivo: cultivo a afeição na mi-nha vida, não deixo espaço para qualquer fal-sidade.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: O Sol, que significa Gló-ria, Honra.Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afetiva.Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados de-pressivos.Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida.Números da Sorte: 29, 32, 43, 14, 2, 27Pensamento positivo: o amor glorifica a minha vida.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Deixe de lado as tristezas e aproveite mais efusivamente os momentos bons que a vida lhe oferece.Saúde: Cuidado com as suas costas.Dinheiro: Período sem alteração nas finanças.Números da Sorte: 17, 25, 30, 2, 9, 28Pensamento positivo: estou atento ao que me rodeia.

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Realização.Amor: Apague de uma vez por todas as recor-dações do passado.Saúde: Não se automedique, procure antes o seu médico.Dinheiro: Esta é uma boa altura para fazer uma doação de caridade.Números da Sorte: 14, 18, 26, 48, 35, 7Pensamento positivo: concentro-me no pre-sente, só assim concretizo os meus desejos.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 3 de Espadas, que sig-nifica Amizade, Equilíbrio.Amor: Lute pelo verdadeiro amor, não se deixe influenciar por terceiros.Saúde: Vigie o seu estômago.Dinheiro: Não se precipite nas suas com-pras, pode sair prejudicado.Números da Sorte: 17, 23, 38, 9, 49, 3Pensamento positivo: a amizade ajuda--me a preservar o equilíbrio na minha vida.

Carta Dominante: A Torre, que significa Con-vicções Erradas, Colapso.Amor: Se falar mais abertamente acerca dos seus sentimentos, poderá ver progredir a sua re-lação afetiva.Saúde: Cuide da sua saúde física, faça mais exercício.Dinheiro: Com trabalho e esforço conseguirá atingir o seu objetivo.Números da Sorte: 49, 10, 5, 19, 11, 20Pensamento positivo: estou sempre a tempo de começar de novo.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Valete de Paus, que signi-fica Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Irá manifestar-se em si uma grande energia sensual.Saúde: Consulte o seu médico e faça exames de rotina.Dinheiro: Resolverá os seus problemas facil-mente.Números da Sorte: 25, 11, 33, 5, 17, 1Pensamento positivo: Os amigos trazem mais alegria à minha vida.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: O 6 de Copas, que significa Nostalgia.Amor: Não deixe que os seus familiares mais afastados tenham saudades suas, contacte com eles.Saúde: Possíveis problemas com o aparelho digestivo.Dinheiro: Tenha cuidado com os falsos ami-gos, pois nem sempre as pessoas que nos sor-riem são as mais verdadeiras.Números da Sorte: 9, 46, 27, 33, 21, 14Pensamento positivo: Vivo o presente com confiança.

Carta Dominante: 7 de Espadas, que signifi-ca Novos Planos, Interferências.Amor: Estará muito carente, procure ser mais otimista quanto ao seu futuro sentimental.Saúde: Tendência para dores de cabeça.Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este momento.Números da Sorte: 23, 11, 36, 44, 29, 6Pensamento positivo: Acredito nos meus planos e não desanimo com os obstáculos.

Carta Dominante: Valete de Ouros, que signi-fica Reflexão, Novidades.Amor: Guarde o seu sarcasmo e fique atento às queixas do seu par.Saúde: Espere um período regular.Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, mas com prudência.Pensamento positivo: Reflito nas novidades que a vida me apresenta, para tirar delas o me-lhor.

Page 22: Edição nº 1060

· 22· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060

Senhora séria e responsável, procura trabalho de serviços

domésticos, restauração ou cuidar de idosos em lares ou casas

particulares, com muita experiência e formação na área

Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão Teixeira

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

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Modo de preparação:Salteia-se um pouco a cebola e

o alho no azeite, os champignons, os pimentos em tiras o tomate picado e o courgette em rodelas. De seguida, acrescenta-se o arroz, o caldo e a água. Tempera-se e deixa-se cozinhar o arroz. Quando estiver cozido, juntam-se as azeitonas em pedaços, e serve-se.

Ingredientes:

3 C. (sopa) de azeite1 Cebola picada3 Dentes de alho picados1 Pimento vermelho1 Pimento verde1 Courgette em rodelas2 Chávenas de arroz

3 Chávenas de caldo de galinha2 Chávenas de água2 Tomates picados170g.de champignons70g.de azeitonasSal e pimenta q.b.Umas gotas de Tabas-co e piripiri

POR MÁRIO MARINHO - chef

Arroz Regiomontano

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: FácilSem Soluções

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Terça-feira, 1 de julho

Quarta-feira, 2 de julho

Quinta-feira, 3 de julho

Reis

Salavessa

Leal Mendes

Farmácias de Serviço - Castelo Branco Rodrigues dos

Santos

Grave

Higiene / Vitta

Sexta-feira, 4 de julho

Sábado, 5 de julho

Domingo, 6 de julho

Segunda-feira, 7 de julho

Page 23: Edição nº 1060

Edição 1060 • 1 de julho de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião

Povo da BeiraO seu jornal às Terças.

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POR CARLOS ALMEIDA

Revisitar a ciência política de AristótelesPOR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

“E depois do adeus”

POR FRANCISCO POMBO LOPES

No presente constrói-se o futuroA crise cujos limi-tes temporais não surgem ainda de-

finidos, não se resolve cer-tamente com o desmante-lamento do Estado Social e das políticas sociais. O crescimento económico pode e deve ser promovi-do através da implemen-tação de políticas sociais que acautelem os direitos dos cidadãos a uma vida com dignidade.

Cada vez mais, os ci-dadãos constatam no seu quotidiano que o investi-mento público necessário designadamente à saúde,

ao emprego, à educação e à justiça, é cada vez me-nor.

São vários os serviços públicos que têm perdi-do qualidade, não esque-cendo inclusive o fecho de serviços essenciais e a privatização apressada de serviços e empresas, pertencentes a sectores es-tratégicos de fundamental importância para a satis-fação de necessidades es-senciais dos cidadãos.

O Estado demite--se cada vez mais das suas funções essenciais, transformando-se numa

máquina tributária, cer-ceando os sonhos dos ci-dadãos. Coloca o Estado em causa os seus próprios fundamentos e funções.

O Estado é para além de poder central, poder local. A nossa autarquia tem revelado desde há vários anos a preocupa-ção pelas necessidades sociais e desenvolvido uma estratégia de sucesso, na medida das suas com-petências e capacidades. O nosso Concelho é hoje mais moderno, mais dinâ-mico, mais competitivo e atrativo. O investimento

efetuado pela autarquia, não descurando o rigor na sua gestão financeira, tem promovido o desen-volvimento social e eco-nómico. Entre as muitas iniciativas promovidas pela autarquia destaco as referentes ao sector do tu-rismo, vital ao crescimen-to económico, à manuten-ção e criação de emprego. Hoje Castelo Branco é

dotada de infraestruturas de referência. Quem nos visita tem ao seu dispor um vasto conjunto de atrativos culturais, histó-ricos, arquitetónicos e gas-tronómicos, que revelam uma cidade dinâmica, que não esquece o seu vasto património cultural e não cruza os braços, cedendo ao conformismo e ao pes-simismo.

Exemplo da aposta no futuro é a Bienal do Azei-te a decorrer em Castelo Branco nos próximos dias 4, 5 e 6 de Julho, iniciativa que incentiva os produto-res de azeite e de azeito-na de mesa, promovendo esses produtos e outros produtos locais da Beira Baixa.

No presente constrói--se o futuro.

1. Convidado pela Direção do Povo da Beira para assinar

uma coluna de opinião, com periodicidade quin-zenal, em simultâneo, com a de um militante socialista, decidi aceitar o repto. Mas, previamen-te, faço a minha decla-ração de interesses. Sou militante do PSD! Toda-via, este espaço será as-sinado por um cidadão, sobretudo, atento e com-prometido no plano da cidadania. Não renegan-do a sua família ideológi-ca. Mas livre na opinião. Confortável com a sua militância. Mas respon-sável pelas suas tomadas de posição.

2. O desafio lan-çado é escrever sobre temas locais e/ou na-cionais. Com total li-berdade para o escriba. Não iremos furtar-nos aos temas mais contro-versos. Sob um olhar crítico, mas imbuído de um sentido construtivo. Esta atitude em relação a este espaço de opinião pressupõe fazer política?

Sim, obviamente! Seria politicamente mais cor-reto omitir ou refugiar--me em respostas vagas. Mas esta posição é assu-mida frontalmente. Sem subterfúgios. Porquê? Porque pertenço ao gru-po daqueles que entende que as nossas interven-ções profissionais, cívi-cas, sociais, entre outras, são políticas. Bertolt Bre-cht afirmava que tudo o que fazemos é política!

3. Constato, com uma enorme preocupa-ção, que estamos num momento histórico em que um número muito considerável de pessoas está indiferente em re-lação ao nosso destino coletivo. Muito em resul-tado da atitude dos parti-dos políticos. De enquis-tamento e fechamento progressivo. Em que os seus protagonistas são percecionados como per-sonalidades “afastadas” do quotidiano dos cida-dãos ou “oportunistas” que aguardam um cargo na administração públi-ca. Mas ficar, apenas,

por aqui é insuficiente. O comodismo. A crítica fá-cil. O politicamente cor-reto. Explicam, também, esta atitude de indiferen-ça.

4. Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade hu-mana. Mais do que su-blinhar a dimensão ética da política (a felicidade individual do homem) interessa-me a dimensão política propriamente dita. Aquela que se preo-cupa com a felicidade coletiva. Na génese desta felicidade coletiva está a pólis. A nossa cidade atual. Desta forma, Aris-tóteles convoca-nos para uma intervenção cívica. Mais importante que a sua natureza, ou local, é a atitude. E quanto a isso que não restem dúvidas relativamente ao meu posicionamento: crítico construtivo, ideologica-mente contextualizado e motivado para a inter-venção cívica.

Até de hoje a quinze dias!

É claro que nada vol-tará a ser como foi; nunca nada volta

ao ponto de partida, man-tendo intactas todas as qualidades. A selecção de todos nós regressou com uma mão à frente e outra atrás, despida de ambições e de troféus. Demoras-se mais, fizesse ela mais pela vida, desse ao canelo como prometeu e aqueles que permanecem à frente do nosso destino - do desti-no colectivo que nos dizem ser, por fatalidade, o nosso - teriam enterrado ainda mais a unha na carne dos portugueses anestesiados em frente aos televisores. E foi assim que, por uma unha (negra) não ganha-ram as eleições europeias, que chutaram para canto o aumento do salário mí-nimo, que esvaziaram de médicos os hospitais, que mentiram no que lhes ape-teceu (crescimento econó-mico, desemprego, etc.), que fecharam mais de tre-zentas escolas, que fizeram orelhas moucas ao clamor de milhares de cidadãos que nos últimos dias se manifestaram em todo o país. Acresce a tudo isto o “vagal” que temos para aturar ao outro, mas não queria falar disso agora. Tenho medo de estragar isto que me está a correr tão bem…

Pois os nossos heróis do possível terminaram em baixa o que prometia ser um espectáculo de luz e cor, capaz de ofuscar o caleidoscópio nacional e

escovar as almas descren-tes na ressurreição. A exal-tação a plenos pulmões morreu na praia ou a ca-minho dela e a ilusão vi-rou tristeza, amargura que, ainda assim, nos faz dizer “fica para a próxima”. Di-rão alguns que aconteceu o que era esperado porque os portugueses, desde Al-cácer Quibir, têm deixado os pássaros fugir das mãos e ficam sem as ditas para agarrar seja o que for de bom.

Em paralelo, regres-sam os figurões, aves raras que a euforia da bola nos fez esquecer. Regressam aos noticiários os Isaltinos, os Duarte Lima embala-dos pela onda de benevo-lência que assolou o país nas últimas semanas.

Claro que inocentes (ou quase), claro que tão inimputáveis como o se-leccionador nacional ou o joelho de Ronaldo.

Quando eu era pe-quenino, que me desculpe Joaquim Luís Gomes este atrevimento, divertia-me com bandas desenhadas e uma das que mais me cha-mava a atenção era a de uns tais irmãos Metralha. Os pobres coitados eram delinquentes do princípio ao fim da história, sem hipótese de mudarem de quando em vez a roupi-nha de presidiários, tirar as máscaras ou apagar os respectivos números de registo prisional. E o pior de tudo é que eram sem-pre apanhados, terminava invariavelmente no cárcere

qualquer aventura em que se metessem, para bem da moral e dos bons costu-mes.

Hoje em dia não. Corruptos, malfeitores e criminosos passeiam-se nos corredores do poder, que conhecem como as próprias mãos, são ami-gos pessoais do Presidente e dos ministros e olham para a raia miúda com a arrogância dos estafermos, mas já alguma vez eleitos pelo povo, provavelmente distraído com um qualquer jogo de futebol.

Bem sei que connos-co regressaram espanhóis, ingleses e italianos, que de igual modo, tanto pro-meteram, mas desses não me ocuparei aqui. Não me faltaria mais nada do que pretender aliviar as minhas dores com o mal dos ou-tros.

Se a vassoura não ope-rar na Federação Portugue-sa de Futebol, o problema é deles. Mas no país são precisas muitas vassoura-das; o lixo é muito e tem--se acumulado nos últimos tempos. Há muita sujidade para limpar e isso sim é do interesse nacional.

Os heróis do Brasil re-gressaram pois sem glória, já o disse. O país também a não tem. Esta é uma si-tuação que, para utilizar a linguagem da arenga que hoje aqui me trouxe, dá empate. Uma selecção me-díocre regressa a um país (feito) medíocre. O encon-tro termina com a divisão dos pontos.

Page 24: Edição nº 1060

· 24· Povo da Beira • 1 de julho de 2014 • Edição 1060Última