Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1059 • Ano XX • 24 de junho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Páginas 5 e 12

Carlos S. Martinho e Manuel Frexes avançam para a distrital do PSD

Política

Página 13

Municipio aposta na Feira Terras do Lince - Produtos Locais

Penamacor

Página 16

Plano de Turismo prevê criação de um Parque Temático

Proença-a-Nova

Associação Desportiva do Fundão prepara nova temporada

com novo técnico e novos jogadores

FutsalAltran

cria mais 200 postos

de trabalhoPágina 12

Bienal do Azeite promove azeitona

de mesa e traz Xutos e Pontapés

Página 4

Visite-nosPágina 2

Turismo Rural debatido em Oleiros

Castelo Branco

Fundão

Página 19

· 2· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Destaque

Oleiros foi palco do I Congresso Nacional de Turismo RuralPOR PATRÍCIA CALADO

“A zona do Interior per-de, em média, 2% de popula-ção por ano. Por isso, temos de inverter esta situação e o Turismo Rural é uma so-lução”, afirmou Fernando Jorge, Presidente da Câmara Municipal de Oleiros.

E foi na vila de Oleiros, em pleno mundo rural, onde se realizou a primeira edi-ção do Congresso Nacional de Turismo Rural, no Hotel Santa Margarida, na passada sexta-feira e sábado, dias 20 e 21. Um Hotel que, segundo Armindo Jacinto, Presidente do município de Idanha-a--Nova e da Naturtejo, “é uma unidade de excelência”. De acordo com Armindo Jacin-to, “a aposta de Oleiros tem de ser o Turismo Rural”. E tal como Oleiros, outros ter-ritórios podem ganhar com o turismo.

“O Turismo Rural pode ser o motor para o desenvol-vimento dos territórios de baixa densidade, contribuin-do para combater a desertifi-cação e o abandono e através dos seus efeitos

multiplicadores, fomentando o desenvolvimento de peque-nas economias”, explicou Ar-mindo Jacinto.

Segundo o Presidente da Naturtejo, “Portugal está cheio de oportunidades”. Uma ideia partilhada pelos vários oradores que durante o Congresso abordaram o tema do Turismo Rural. Dividido em dois painéis, o programa contou com nomes concei-tuados como Cândido Men-des, Presidente da Federação

Portuguesa de Turismo Rural, Ana Abrunhosa, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Au-gusto Mateus, ex-Ministro da Economia, entre outros.

Ana Abrunhosa consi-derou “este tipo de eventos fundamental para se con-certarem estratégias de rede entre os atores relevantes do território”. A presidente da CCDRC frisou que o turismo é crucial no desenvolvimento dos territórios, “sobretudo nestes territórios mais frá-geis”. E para tal, é necessário fazer um esforço de investi-mento que passa por “qualifi-car a oferta existente, estru-turá-la e criar redes, porque o turista quando vem quer experiência e não apenas um quarto de hotel”.

Durante a sessão, Ana Abrunhosa referiu ainda que é fundamental comple-mentar os agentes privados com os agentes públicos. Uma ideia também parti-lhada por Cândido Men-des.

“Entendemos como essencial a criação de uma equipa entre as vá-rias entidades para es-tudar e desenvolver um plano, privilegiando as parcerias, pois sozinhos somos muito peque-nos”, explicou aos con-gressistas que encheram o local.

O Presidente da Federação Portuguesa de Turismo Rural elu-cidou a plateia com dados estatísticos rele-vantes facultados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“À data de 2012 foram identificados em Portugal Continental cerca de mil unidades de Turismo Rural, incluindo as modalidades de agroturismo, casas de cam-po, entre outros. No mesmo ano, o Turismo Rural tinha uma oferta de 12 mil camas. Os dados estatísticos mos-tram que, com exceção dos meses de julho a setembro, os motivos de viagem é a vi-sita de familiares e amigos. Apenas nos meses de verão, a motivação de lazer e férias é superada. Os portugueses espalhados pelo mundo po-dem dar uma forte contribui-ção para o Turismo Rural em Portugal”, informou.

Apesar da Organização Mundial de Turismo (OMT) prever um crescimento de 6% ao ano para o Turismo Rural, Cândido Mendes afirma que Portugal “não tem sentido esta evolução”.

Aproveitar os recursos é a solução

De acordo com Cândido Mendes, o Turismo Rural não tem evoluído devido ao facto de este “não ter conseguido internacionalizar-se e dar-se a conhecer ao Mundo”.

“As excelentes vias per-mitem que o turista consiga deslocar-se para qualquer território do mundo rural. Temos muitos recursos natu-rais, clima favorável e a arte de bem receber”, afirmou.

Num país com áreas ru-rais históricas, Portugal apre-senta recursos mais do que suficientes para evoluir no Tu-rismo Rural. Um turista rural tem uma “uma forte ligação com a natureza, aprecia a

paisagem, interessa-se pela gastronomia e vinhos, apre-cia a paz, a tranquilidade, a autenticidade e a genuinida-de”.

O Turismo Rural, que surgiu na década 70/80, tem evoluído, contudo tem havido uma tendência “dos casais jovens trazerem os filhos de forma a mostrar às crianças o mundo rural. Uma realida-de que é desconhecida para grande parte das crianças”. Assim, Cândido Mendes de-fende que Portugal tem de dar a “conhecer a cultura, a gastronomia, a arte e a histó-ria”.

Já para Augusto Ma-teus, Portugal também tem de “aproveitar as excelentes vias de comunicação”. O econo-mista acredita que o país não tem região do interior, mas sim “um sistema onde temos um mundo artificial e natu-ral, em que o turismo tem um papel fundamental que arti-cula os dois mundos”.

Augusto Mateus falou da força e do impacto do Turis-mo na Coesão Económica e Social e das consequências da valorização do território na ca-deia de valor da oferta turística portuguesa.

“Temos um país em que, do ponto de vista do orde-namento do território, está tudo feito. Só falta é meter lá pessoas e empresas. Estamos a 200 km do Atlântico, não estamos propriamente no in-terior”, acrescentou o antigo Ministro da Economia aquan-do abordava o tema “Turis-mo Sustentável”.

Portugal posiciona-se no 7.º lugar de receitas interna-cionais a nível Europeu e para sermos sustentáveis, é neces-

sário “usar bem o lucro e a receita”.

“Se contabilizarmos o que os turistas gastam no país em coisas não associadas ao turismo, isso representa 10% do consumo dos portugueses. Ou seja, em cada 10 euros, 1 euro está associado ao turis-mo. A internacionalização do turismo rural é um bom caminho para o seu cresci-mento”, elucidou.

Assim, internacionali-zar é aquilo que, segundo os oradores, Portugal deve fazer nos próximos tempos através de uma aposta nos canais de distribuição comercial. É cru-cial valorizar a autenticidade do mundo rural, organizar a oferta em função da procura, procedendo à análise dessa procura e oferta.

Luís Galvanito homena-geado e relembrado

Luís Galvanito, vice-pre-sidente da Federação Portu-guesa de Turismo Rural, fale-ceu no passado dia 5 de junho. Tendo sido uma pessoa que sempre lutou pela valorização do espaço rural enquanto área estratégica no turismo, duran-te o Congresso foi passado um vídeo com fotografias de Luís Galvanito.

“Foi uma pessoa que nos uniu, este Congresso e o Tu-rismo Rural devem-se muito a ele”, disse Armindo Jacinto.

Tânia Galvanito, filha, também esteve presente no Congresso de forma a repre-sentar o seu pai, prometendo que vai dar seguimento ao tra-balho de Luís Galvanito.

“É difícil atingir o nível que ele atingiu. A Federação Portuguesa de Turismo Rural perdeu um grande elemento, mas em conjunto temos a força para levar este projeto a bom porto”, afirmou.

O I Congresso Nacional de Turismo Rural, que con-tou com a participação de representantes de entidades regionais e nacionais, agências de promoção turística, em-presários e académicos, entre outros participantes, foi uma iniciativa conjunta da Fede-ração Portuguesa de Turismo Rural, Turismo Centro de Portugal, Município de Olei-ros, Naturtejo Geo.Park, Geo-park Network e Geoparques Portugal.■

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Futebol

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Sertã

PJ capturou 2 indivíduos por sequestro e roubo na Ponte da Ribeirinha

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na passada quinta-feira dois homens, de 35 e 39 anos, suspeitos de crimes de sequestro e roubo perpetrados em abril numa residência do concelho da Sertã.

O arguido mais velho “tem antecedentes crimi-nais por furto qualifica-do” e estava em regime de liberdade condicional no momento da detenção, disse uma fonte policial.

“Após revirarem a casa à procura de valores, os as-saltantes deixaram a vítima

amarrada à cama”, revelou a PJ em comunicado.

Em pleno dia, os assal-tantes entraram na habita-ção, numa aldeia próxima da Sertã, taparam com uma peça de vestuário a cabeça da vítima, uma mulher de 69 anos, atando-a à cama com braçadeiras de plástico usadas na construção civil, afirmou aquela fonte.

Os intrusos não encon-traram objetos de valor sig-nificativo e assim abandona-ram a ofendida, que estava sozinha em casa quando foi sequestrada e roubada.

No âmbito da recolha de prova, com buscas às casas dos dois homens, na zona de Castelo Branco, os investigadores da Diretoria de Coimbra da PJ apreende-ram várias doses de heroína, em quantidade “que indicia tráfico de droga".

Na sequência de um primeiro interrogatório judicial, no Tribunal da Sertã, um deles ficou sob prisão preventiva, enquan-to o outro terá de cumprir apresentações periódicas no posto policial da área onde reside.■

Começámos a se-mana esperan-çosos num bom

resultado futebolístico contra a Alemanha que, tal como acontece com a economia, não existiu. Contra os Estados Uni-dos o empate do nosso descontentamento quase dita a saída prematura do mundial. Será que valeu a pena tanto show off ?

Claro que as contas dos salários da função pú-blica continuaram a servir de moeda de arremesso entre o Governo e o Tribu-nal Constitucional. Este assunto foi tratado como um fait divers, dando-se o dito por não dito. Quer di-zer, na impossibilidade de se discutir alegremente o futebol, tiveram de se criar cenas rocambolescas para animar as massas.

E por falar em anima-ção temos o assunto que, eventualmente, nos vai acompanhar durante o pe-ríodo de férias: a crise no Partido Socialista. O es-petáculo de Ermesinde re-trata bem o crédito que os eleitores deram a Seguro – a quem permitiram uma vitória mínima contra um

Governo desgastadíssimo – e o efeito que o chegar--se à frente de um possível forte adversário de Passos (António Costa) provocou nas hostes socialistas.

E a situação no PS é estranha. Se nos lembrar-mos da enorme travessia do deserto, protagoniza-da por Seguro, teríamos de o credibilizar. Os anos socráticos e o seu silên-cio poderiam ser levados em conta. Ora Costa tem colados a si muitos dos notáveis partidários, no pressuposto de se tornar primeiro-ministro. Nada explanou, ainda, do que pretende no futuro, mas já se manifestou em relação ao passado. Elogiou a vi-são estratégica de Guter-res e o reformismo de Só-crates. O primeiro quando mergulhou no pântano foi-se embora, e do segun-do ainda não nos esquece-mos das megalomanias, e no quanto isso se transfor-mou em austeridade, com

os inerentes sacrifícios.Se de Seguro se tem

uma visão de líder algo frouxo, de Costa tem-se muitas dúvidas quanto ao caminho a percorrer. As colagens a um e a outro não nos auguram grande coisa. Todos parecem es-tar contra a austeridade, o aumento de impostos e o corte indiscriminado nas principais despesas do Estado. Continuamos a não conseguir ver como pretendem baixar o défice e apoiar o investimento público. O constrangi-mento da dívida obriga a que se saiba manobrar muito bem os investido-res externos, o que vimos pela troika não ser tarefa fácil. Enfim Costa atirou--se a Seguro, provocando uma guerrinha pessoal pela liderança do partido e do país, mas apenas tem apelado à simpatia/anti-patia de um ou de outro. O que é manifestamente curto para o país real.

Castelo Branco

Luís Correia confirma encerramento de apenas uma escola

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Bran-co anunciou que no conce-lho vai encerrar apenas a escola do primeiro ciclo de Freixial do Campo.

"No concelho de Cas-telo Branco vai encerrar a escola do primeiro ciclo de Freixial do Campo e as crianças vão ser transfe-ridas para o Salgueiro do Campo ou para Castelo Branco. Fica ao critério dos pais", referiu Luís Correia.

O autarca realçou ainda

o "bom entendimento" que houve neste processo entre as diversas entidades envol-vidas.

"O Ministério da Edu-cação e Ciência foi sensível aos nossos argumentos e conseguimos uma boa so-lução em relação às escolas do primeiro ciclo do con-celho de Castelo Branco", sublinhou Luís Correia.

Recorde-se que no con-celho de Castelo Bran-co estavam identifi-cadas 10 escolas

com menos de 21 alu-nos.■

· 4· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059

POR CRISTINA VALENTE

Castelo Branco recebe de 4 a 6 de julho a quar-ta edição da BIENAL do Azeite, uma mostra nacio-nal dedicada a este produ-to bem característico desta região, por onde se espera passem cerca de 70 mil pessoas.

A Devesa, Centro Cí-vico da cidade, assume-se uma vez mais como palco e ponto de encontro do debate e da partilha de sa-beres. O evento, de carac-ter nacional, contará com cerca de 100 expositores

divididos em dois espa-ços, um com o tema “O mundo do Azeite” e ou-tro dedicado aos produto-res da região com o tema “Beira Baixa” onde os produtores poderão ven-der os seus produtos, “a venda no certame, e pela experiência anterior pode representar 4 a 5 meses de vendas nas pequenas lojas, ou seja um valor significativo para os pro-dutores” afirma João Pe-reira da Associação Por-tuguesa de Produtores de Azeite da Beira Interior (APPABI).

A BIENAL, é uma organização da Autarquia Albicastrense, da APPA-BI, Confraria do Azeite e Casa do Azeite, e repre-senta um investimento de cerca de 200 mil euros.

O evento “integra-se na estratégia para o setor agroalimentar, de pro-moção dos nossos pro-dutos locais e neste caso concreto do azeite”, afir-mou Luís Correia, autarca Albicastrense.

O tema principal do certame este ano é a azei-tona de mesa, “um tecido produtivo muito pouco

badalado, falamos mui-to do azeite e pouco da azeitona de mesa, em particular nesta região existem ainda duas varie-dades muito importantes para a azeitona de mesa, a Galega e a Cor de Vil” afirmou João Pereira.

O presidente da APPABI destaca também a “pequena economia” associada a este produto.

A conferência do dia 4 de julho é precisamente sobre o tema “Azeitona de Mesa em Portugal: Potencialidades e Pers-petivas”, vai ter lugar às

14:30 na Biblioteca Muni-cipal e é nada mais nada menos que a 1ª Confe-rência sobre este tema em Portugal.

Este ano as provas comentadas serão de azeitona de mesa, algo também inédito, e terão lugar, sábado e domingo com início às 15:00. A aposta nesta área é gran-de e neste momento dois técnicos de Castelo Bran-co estão a frequentar um curso de especialistas de provadores de azeitona de mesa, com esta formação, que decorre com o apoio

do Centro de Apoio Tec-nológico Agro Alimentar (CATAA) até final do ano estará constituído o primeiro painel de prova-dores de mesa do país.

A animação vai ser uma constante ao longo dos três dias, com o Cha-pitó, a música marcará também presença, na sex-ta-feira, dia 4, às 22 horas, o centro da cidade vai aco-lher um baile popular e no dia 5, também às 22 horas, sobem ao palco os Xutos & Pontapés, que estão a comemorar os 35 anos de carreira. ■

Castelo Branco

USCB/CGTP-IN vai lançar abaixo-assinado em defesa ao direito da saúde

Face aos desenvol-vimentos verificados nas posições públicas sobre o perigo real de perda das maternidades e de outras valências e especialidades nos hospitais do distrito, a Comissão Executiva da USCB/CGTP-IN vai lan-çar um abaixo-assinado distrital. Posto isto, este pretende defender o direito à saúde, as maternidades

e outras valências e espe-cialidades nos hospitais da Covilhã e Castelo Branco e pela revogação ou alteração da portaria.

Assim, a USCB/CG-TP-IN apela à população, aos profissionais de saúde e aos responsáveis autárqui-cos e associativos para que subscrevem o abaixo-assi-nado que será colocado em circulação. ■

BIENAL do Azeite promove azeitona de mesaNum ano da autossuficiência de azeite, a BIENAL de azeite reúne de 4 a 6 de julho em Castelo Branco todas as regiões de denominação de origem protegida. Este ano a organização vai destacar a azeitona de mesa.

Orfeão de Castelo Branco assinalou o seu 57º aniversárioPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Orfeão de Castelo Branco comemorou, no pas-sado domingo, o seu 57º ani-versário. O evento foi assina-lado com um concerto na Sé Concatedral da cidade, literal-mente lotada, em que o entu-siasmo foi a nota dominante. A anteceder a atuação do ex--libris albicastrense, atuou a solista Rafaela Faria, professo-ra de violino e formação mu-sical e solista na Câmara da Escola Superior de Música de Lisboa, que cantou e encantou com a sua extraordinária voz. Posteriormente decorreu, no Hotel Rainha D. Amélia, um jantar com todos os orfeonis-tas.

Daniel Martins, presiden-te da direção da instituição, considerou que este aniver-sário é "duplamente único"

pelo enorme sucesso do Or-feão, sendo motivo de orgulho para todos. "O nosso repor-tório que atrai público, não pode ser o mesmo que se en-toava há 50 anos. No entanto, há que preservar a identidade da região a que pertencemos, numa altura em que estamos a crescer em todos os níveis, alicerçado num ambiente de convívio e amizade", consi-dera o responsável.

Também a presença no aniversário da solista Rafae-la Faria, foi uma "honra" para quem teve o privilégio

de assistir ao seu concerto. "Ficamos todos maravilha-dos com a sua bela voz, que tanto nos encantou", realçou o dirigente.

Por sua vez, Jorge Ne-ves, presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, considerou que as instituições são muito importantes para a comunidade. "A nossa cida-de, será tanto melhor, na me-dida que o forem as nossas coletividades, nomeadamen-te o Orfeão de Castelo Bran-co, um grande embaixador da cidade albicastrense, que

bastante orgulha as suas gen-tes. Desejo sinceramente que o Orfeão continue a trilhar o seu caminho de sucesso", preconizou o autarca.

A concluir as interven-ções, o Maestro Rui Barata, congratulou-se pelo excelente concerto realizado durante o aniversário, endereçando os parabéns ao todos os orfeo-nistas. "Cada concerto tem que ser sempre melhor que o anterior, pelo que a evolução tem sido uma constante que me deixa bastante satisfei-to".■

João Pereira e Luís Correia na apresentação da Bienal Xutos e Pontapés prometem grande concerto na noite de sábado

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Feira Medieval de Sarzedas

A Junta de Freguesia de Sarzedas vai realizar a I feira Medieval, nos dias 28 e 29 de junho.

A iniciativa conta com a participação de artesãos, mercadores e artificies de

outros tempos, voltando ao tempo de Gil Sanches.

A cerimónia de aber-tura será dia 28 de junho às 18horas, com a pre-sença das entidades ofi-ciais.■

Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior

Celeste Capelo defende criação de rede dos Amigos dos Museus POR CRISTINA VALENTE

Celeste Capelo, Pre-sidente da Sociedade dos Amigos do Museu defen-deu por ocasião dos 100 anos da Sociedade a aber-tura do Museu para o Jar-dim do Paço e a criação de uma rede dos Amigos dos Museus do Concelho de Castelo Branco.

“O melhor presente para o Museu, acho que seria mesmo a abertura

para o jardim do Paço, nós, Sociedade de Ami-gos, estamos a fazer to-das as diligências junto da Direção de Cultura do Centro e das autoridades locais para que isso seja uma realidade” para Ce-leste Capelo o Museu teria a ganhar com esta abertu-ra, até porque estaria mais facilmente acessível a pes-soas com dificuldades de mobilidade.

Outro objetivo da

sociedade é promover a criação de uma rede dos Amigos dos Museus do

Concelhos, “não quere-mos uma pequena socie-dade no museu do can-

teiro, outra no museu Cargaleiro” o objetivo é criar uma rede, tendo

como patrono a Sociedade do Museu Tavares Proença Júnior, “para dinamizar os museus”.

A responsável da So-ciedade dos Amigos do Ta-vares Proença Júnior lem-bra que cada vez mais as sociedades de amigos têm como papel a dinamização dos museus.

Durante o jantar co-memorativo do centésimo aniversário a Sociedade distinguiu alguns sócios. ■

Celeste Capelo e alguns dos distinguidos

Manuel Frexes candidata-se à da Comissão Política Distrital do PSD

Manuel Joaquim Ba-rata Frexes vai apresentar a sua candidatura à Presi-dência da Comissão Políti-ca Distrital do Partido So-cial Democrata de Castelo Branco, na terça-feira, dia 24 de Junho, às 18H30, na sede distrital do PSD.

Manuel Frexes foi Presidente dos Autarcas Sociais-democratas, e Vice-presidente da Asso-

ciação Nacional de Mu-nicípios, mas também na iniciativa privada, onde ocupou vários cargos de relevo.

A nível regional des-tacam-se os três mandatos na Presidência da Câmara do Fundão, e a nível na-cional também integrou um elenco governamental e a Assembleia da Repú-blica como deputado.■

· 6· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Fundão

Novos Irmãos e Reconhecimento no Dia da Irmandade

Realizou-se no dia 7 de junho a celebração do Dia da Irmandade. Além da celebração da eucaristia com a evocação de Nossa Senhora da Visitação (pa-droeira das misericórdias), no final da qual se proce-deu à atribuição de meda-lhas de reconhecimento a irmãos e trabalhadores da instituição. A começar pelos funcionários com 25 anos “de dedicação e em-penho diário” nas obras da Santa Casa da Misericórdia do Fundão (SCMF). Desta vez, celebraram as bodas de prata na nossa institui-ção, Andreia Batista e José Diogo Pires. “Trata-se de uma forma de reconhecer e motivar os nossos pro-fissionais”, sublinhou o provedor da instituição. Por outro lado, os irmãos que há 50 anos entraram para a família da SCMF renova-ram o compromisso e rece-beram uma medalha alusiva à efeméride. E como a reno-

vação da irmandade conti-nua a ser uma aposta da atual mesa administrativa, cinco novos irmãos fizeram o seu juramento e passaram a pertencer à irmandade da misericórdia do Fundão. Jorge Gaspar, provedor da SCMF, justifica a decisão com a necessidade de “en-riquecer a instituição com novos irmãos, com for-mação e capacitação em diversas áreas, que possam constituir uma mais-valia na estratégia de desenvol-vimento e consolidação do

projeto social integrado em curso”.

Nos últimos anos e sob a liderança de Jorge Gaspar “cerca de 200 no-vos irmãos” passaram a integrar a SCMF. As ce-rimónias decorreram na Igreja Matriz do Fundão e a missa foi acompanhada por instrumentistas da Aca-demia de Música e Dança do Fundão. Mas a Festa da Irmandade ficou este ano marcada pelo encontro de antigos alunos do Colégio da Sagrada Família, estabe-

lecimento de ensino criado e gerido pela SCMF, que lecionou até ao ano letivo de 1972/1973. Foi um mo-mento para recordar tem-pos idos e rever pessoas que não vinham ao Fundão há muitos anos. Como a irmã Celina! Atualmente "ra-dicada" em Leiria, a irmã Celina jogou à bola com as crianças e estimulou as relações humanas entre os "residentes" no colégio onde atualmente funciona a Academia de Música e Dança do Fundão.■

Até 6 de julhoRota Gastronómica da Cereja do Fundão nos melhores restaurantes de Lisboa

Inserida na Campanha da Cereja 2014, decorre até 6 de julho, em 15 restau-rantes de prestígio, a Rota Gastronómica da Cereja do Fundão em Lisboa.

Os chefs dos restauran-tes que irão participar nesta

iniciativa foram desafiados a confecionar uma recei-ta de Cereja do Fundão, incluindo essa receita na carta. Para além disso será distribuída Cereja do Fun-dão, enquanto fruto de ex-celência. ■

Piscinas Municipais já abriram

As piscinas municipais descobertas, situadas no Parque Desportivo do Fun-dão, já estão a funcionar.

As piscinas estarão abertas de terça-feira a do-mingo, das 9.00h às 19.00h. A entrada terá o custo de

2,50€ para os adultos, de 1,25€ para os jovens com idades compreendidas en-tre os 6 e os 12 anos (in-clusive) e será gratuita para crianças até aos 5 anos.

As piscinas encerrarão às segundas-feiras. ■

CDS apoia projeto da criação de serviço de medicina nuclear no Fundão

O grupo parlamentar do CDS/PP na assembleia da república vai apoiar o projeto tripartido entre a câmara do Fundão, a san-ta casa da misericórdia e o centro hospitalar da Cova da Beira no sentido de dotar o Fundão dum ser-viço de medicina nuclear e duma nova unidade de convalescença.

O projeto foi apresen-tado aos três deputados do CDS/PP , numa visita que realizaram àquela unida-de hospitalar e de acordo com Isabel Galriça Neto

os dados disponíveis com-provam a importância des-se tipo de valências “aqui-lo que nos foi transmitido seria no sentido de a mi-sericórdia se fazer cargo da longa e média duração e de continuarem incluí-dos no centro hospitalar da Cova da Beira o servi-ço de medicina paliativa e a unidade de convales-cença a constituir”.

Os deputados mos-tram-se ainda convictos que a nova portaria de classificação dos hospitais não vai trazer dificuldades

acrescidas às populações da região no acesso a algu-mas especialidades.

Teresa Caeiro acres-centa que “esta portaria não é um dogma para re-talhar a régua e esquadro as unidades de saúde; não podemos esquecer que ela também vem proporcio-nar mais garantias e dei-xo como exemplo as espe-cialidades de ortopedia, psiquiatria e neurologia passam a ser obrigatórias nos centros hospitalares o que até agora não suce-dia”. ■

Músicos do mundo no Concurso Internacional Cidade do Fundão

De 30 de junho a 5 de julho a Academia de Músi-ca e Dança do Fundão rea-liza a edição 15 do Concur-so Internacional Cidade do Fundão.

Estão a concurso qua-tro variantes: piano; vio-lino; guitarra e canto mas a variante de guitarra vai desdobrar-se em solistas, orquestras e grupos de gui-tarras.

João Correia, diretor da AMDF explica que, apesar dos apelos, não tem sido possível - por questões logísticas - abrir o concurso a instrumentos como vio-loncelo ou clarinete.

“Tendo em conta os espaços disponíveis no Fundão, só temos uma de duas soluções: ou man-temos esta solução que é o limite do humana-mente possível ou pen-samos num modelo em que alargamos o número de variantes e realizamo--las em sistema rotativo. De dois em dois anos um bloco de quatro instru-mentos e nos outros qua-tro”.

Quanto ao número de concorrentes, a expecta-tiva é de que “possamos alcançar a fasquia do nú-mero de participantes de

2013. O reconhecimento da qualidade pedagógica, exigência e imparcialida-de do júri” do evento ser-vem de atrativo aos con-correntes.

No capítulo da orien-tação do concurso, João Correia explica que “há a preocupação de não mu-dar o júri de um ano para o outro”. Ainda assim, a edição de 2014 terá um novo elemento na variante de piano. Trata-se do pro-fessor e pianista Fausto Neves que é “uma pessoa muito importante na for-mação no ensino superior no nosso país”. ■

RCB comemora 28 anos

A Rádio Cova da Beira comemorou no passado dia 18 o seu 28.º aniversário.

A toda a equipa da RCB o POVO DA BEIRA envia os Parabéns e dese-

ja continuidade de muitos anos de bom trabalho em prol da região.■

Paulo Fernandes participou na iniciativa da Misericórdia do Fundão

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 7·

A loja Vellamar em Castelo Branco tem sido ao longo dos seus 14 anos de existência um espaço único de excelência, con-quistando inúmeros clien-tes de todo o país pelo seu atendimento personalizado e as marcas de roupa que representa. Artigos de ves-tuário de estilo desportivo e casual, constituem a sua marca própria, para além da comercialização de pe-ças exclusivas de qualidade, que distinguem um espaço ímpar na comunidade albi-castrense.

O design das coleções, por vezes com base em tons nauticos, conjuga aspe-tos clássicos e inovadores, criando artigos exclusivos privilegiando a qualidade. "Os artigos são clássicos,

não se usam apenas du-rante uma estação, dado estarem sempre na moda, predominando a sua exce-lente qualidade, pormenor relevante que contribui para que possam durar inúmeros anos", explica Alexandra Capinha, geren-te da Vellamar.

O estabelecimento VE-LLAMAR ao longo destes 14 anos tem acompanhado a moda homem comerciali-zando várias linhas e estilos de camisas, polos e calças. "Não descurando a cole-ção de homem também comercializamos ao longo deste tempo alguns artigos para senhora como cami-seiros, polos e calças", sublinha a responsável pelo espaço.

Reforçando a coleção

de senhora com as cole-ções da Kalisson, Bagoraz e Blackspider, Alexandra Capinha, confessa sentir, "bastante orgulho em co-mercializar as marcas na-cionais Kalisson e Bago-raz, bastante reconhecidas internacionalmente, pois os seus artigos são pro-duzidos e comecializados quase exclusivamente para toda a Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrá-lia", reitera.

Os tamanhos da marca BAGORAZ tem uma parti-cularidade, o tamanho mais pequeno é o XL e podem ir em determinados modelos até ao tamanho 5 XL.

As coleções KALIS-SON e BAGORAZ são elaboradas sobre novos materiais, novas formas, novas misturas, reinventan-do uma nova estética. Os coordenados e estampados têm uma leitura mais gráfi-ca que se dilui na leveza das transparências tornando a coleção colorida e jovem. As silhuetas são elegantes, sensuais e primam pelo conforto.

A qualidade dos pro-dutos da Blackspider aliada a linhas exclusivas e design próprio são uma mais va-lia desta marca nacional, onde o Glamour e o Casual se conjugam transmitindo conforto aos Clientes da loja Vellamar.

Com a introdução destas novas marcas a loja Vellamar, vem aumentar o leque de ofertas na coleção feminina, tornando assim a mulher mais moderna, ele-gante e sensual. ■

Economia

A adesão ao cartão Cliente Preferencial é gra-tuito e tem associado à sua utilização variadas vanta-gens, nomeadamente o des-conto de 10% sobre o valor das compras efetuadas.

O cartão, personaliza-do, é obtido na loja e pode ser utilizado logo na pri-meira compra.

Permite acumular des-

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Coleção de Senhora com novas marcas

· 8· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Idanha-a-Nova

XIII Festival de Folclore com antigos membros do Rancho EtnográficoO magnífico audi-

tório exterior do Centro Cultural Raiano quase encheu para assistir ao XIII Festival de Folclore de Idanha-a-Nova, numa noite marcada pelo regres-so aos palcos dos antigos tocadores e dançarinos do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova, inativo há cerca de 20 anos.

A apresentação do rancho da casa foi recebi-da com muito entusiasmo pelo público presente, que vibrou com os cantares e dançares dos antigos ele-mentos, trajados a rigor com a indumentária típica da vila raiana.

O festival foi organiza-do pelo Grupo de Adufei-ras do Rancho Etnográfi-co de Idanha-a-Nova, que

acompanhou em palco os regressados tocadores e dançarinos do rancho.

A presidente do gru-po, Manuela Catana, re-feriu que o evento visou “sensibilizar e incentivar os jovens e a população em geral a defender, pre-servar e valorizar o fol-clore da vila de Idanha-a--Nova”.

A riqueza dos bens et-nofolclóricos do concelho de Idanha-a-Nova ficou expressa no característico traje de cores garridas da mulher raiana, na genui-nidade dos cantares e na variedade da coreografia das danças.

Participaram ainda três outros grupos de di-ferentes regiões do país. O Rancho Folclórico de

São Salvador de Grijó (Douro Litoral), o Ran-cho Folclórico de Passos de Silgueiros (Beira Alta)

e o Rancho Folclórico da Boidobra (Beira Baixa) também se apresentaram em excelente nível.

Foram entregues lem-branças a todos os grupos participantes, aos parcei-ros da organização do fes-

tival – Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e União de Freguesias de Idanha--a-Nova e Alcafozes –, ao historiador António Cata-na e a todos os antigos ele-mentos do Rancho Etno-gráfico de Idanha-a-Nova.

O presidente da Câ-mara Municipal, Armindo Jacinto, enalteceu a gran-de riqueza etnográfica e etnológica do concelho de Idanha-a-Nova. O autarca afirmou que essa mesma riqueza dá suporte à can-didatura que o municí-pio vai apresentar à Rede de Cidades Criativas da Unesco, na vertente da Música. Até final de mar-ço do próximo ano deverá ser submetida a candidatu-ra, que terá o adufe como símbolo. ■

Champô em barra Adufe apresentado em sarau cultural

O projeto “Os Peque-nos Boticários”, desenvol-vido na EB1 de Idanha-a--Nova, apresentou no dia 12, o champô em barra Adufe, num sarau cultural que decorreu no Centro Cultural Raiano.

O evento foi o resulta-do de um projeto desenvol-vido no âmbito da 11ª edi-ção do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”, subordinado ao tema "Ciência e Tecnolo-gia para a Rentabilização dos Recursos Naturais".

A proposta dos Peque-nos Boticários consistiu no aproveitamento das quali-dades das plantas autócto-nes do concelho de Idanha--a-Nova, nomeadamente o rosmaninho, para a confe-ção do champô em barra.

Desenvolvido em par-

ceria com a empresa local Aromas do Valado, o pro-duto será agora comerciali-zado com o nome de Adu-fe e irá integrar a gama de

produtos Terras de Idanha, marca registada pelo Mu-nicípio de Idanha-a-Nova. A novidade foi dada pelo presidente da Câmara Mu-

nicipal, Armindo Jacinto, na apresentação do inova-dor champô em barra.

Acompanhou o autar-ca nesta sessão muito parti-

cipada, o diretor do Agru-pamento de Escolas José Silvestre Ribeiro, António Salgueiro. Ambos procu-raram despertar os alunos

para a biodiversidade do concelho, a qual pode ser fonte de criação de rique-za.

Interveio ainda Helena Vinagre, uma das muitas parceiras do projeto e ge-rente da empresa Aromas do Valado, especializada na produção de óleos es-senciais e produtos de hi-giene pessoal e cosmética.

O projeto “Os Peque-nos Boticários”, conside-rado de mérito pela Funda-ção Ilídio Pinho, envolveu a realização do workshop “Empreender no Mundo Rural” e de várias ativida-des de campo e na EB1 de Idanha-a-Nova, em par-ticular nos canteiros e la-boratório da escola. Todo o processo contou sempre com a participação ativa dos alunos. ■

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Alunos mostraram o seu inovador Champô em barra

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 9·

Os alunos da Esco-la Profissional da Raia (Eprin), em Idanha-a-No-va, inauguraram um mu-ral de arte urbana contra a violência, cujo objetivo é sensibilizar a comunidade escolar e a população em geral para as questões da violência doméstica e de género.

O mural foi o culminar de um processo desenvolvi-do ao longo de todo o ano letivo em Idanha-a-Nova e que incluiu um concurso envolvendo os alunos da Eprin e do Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro.

O trabalho vencedor, intitulado “Violência Do-méstica – Stop!”, foi con-cebido por um grupo de alunos da Eprin e instalado numa fachada do edifício daquela escola , executado pelos próprios alunos sob orientação dos artistas Ivo Santos e Zélia Duarte.

A iniciativa foi promo-vida pela Coolabora, uma cooperativa de consultoria e intervenção social, em parceria com a Eprin, o Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro, o Centro Municipal de Cul-tura e Desenvolvimento (CMCD) de Idanha-a-No-va e a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

A vice-presidente da Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova, Idalina Cos-ta, presidiu à inauguração

do mural, numa cerimónia onde esteve presente a co-munidade escolar e ainda Antónia Silvestre da Coo-labora e o presidente do CMCD, João Carlos Sousa.

Idalina Costa – que também exerce as funções de diretora pedagógica da Eprin – sublinhou que o “importante é sensibili-zar a comunidade para a existência de situações de violência, por vezes muito próximo de nós”, lembran-do que a Linha de Emer-

gência Social 144 destina--se a dar resposta imediata a essas situações.

O momento incluiu uma performance de dança sobre igualdade de género, intitulada “Miscelânea” e exibida pelas alunas da Es-cola Tecnológica e Profis-sional Albicastrense (Ete-pa).

A iniciativa integrou o projeto “Muda-te”, apoia-do pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CCIG). ■

Idanha-a-Nova

Mercadinho de São Pedro em Idanha-a-Nova

O Município de Ida-nha-a-Nova organiza no próximo dia 28 de junho, sábado, o Mercadinho de São Pedro.

Sardinha assada, os melhores produtos locais e muita animação são os in-gredientes do certame que

vai encher de vida o Merca-do Municipal de Idanha-a--Nova.

A partir das 9 horas, população e visitantes vão poder encontrar neste es-paço os melhores produtos acompanhados de muitas surpresas. ■

Ajidanha leva peça “Tólônjs” ao CCR

O Centro Cultural Raiano (CCR), em Idanha--a-Nova, recebe no dia 25 de junho a nova produção da Ajidanha, “Tólônjs”, uma peça de teatro sobre Toulões, com gentes de Toulões.

O espetáculo tem iní-cio às 21h30, com entrada livre, e rebusca histórias, tradições e vivências da-quela aldeia do concelho de Idanha-a-Nova.

Esta peça tem drama-turgia de Rui Pinheiro, en-cenação de Bruno Esteves e Rui Pinheiro e interpre-

tações de Elvira Moreira, Maria Hermínia Jacinto, Maria Monteiro, Maria Moreira da Cruz, Maria Rola Xavier e Piedade Manteigas.

A apresentação de “Tólônjs” insere-se rubri-ca cultural “´Comédia' às Quartas”, promovida pelo Município de Idanha-a--Nova.

No âmbito desta ru-brica são programadas mensalmente atividades culturais no CCR, sempre à quarta-feira e com entrada livre. ■

Alunos inauguram mural de arte urbana contra a violência

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· 10· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Educação

Beto di Ghetto abrilhantou a I Semana Académica da ETPSO mundo do Hip Hop esteve presente, na Sertã, na I Semana Académica da Escola Tecnológica e Profissional de Sertã

Nascido em Portugal, filho de Cabo-Verdianos, Beto di Ghetto gosta de se exprimir em português e crioulo.

Começou a batalhar no mundo da música, com apenas 8 anos, pela cidade de Lisboa, mais concreta-mente nas ruas de Chelas e acompanhado pelo ami-go de infância, Valentim. Os dois jovens partilha-vam um radio a pilhas e mesmo sem perceber a língua inglesa, criavam e compunham letras, em português, procurando inspiração nos instrumen-tais de origem americana.

Hoje, com um longo percurso na sua carreira e já com 32 anos de idade,

o sonho de lançar um ál-bum concretizou-se. O seu primeiro projecto disco-gráfico, de nome [ALFA]BETO, é um álbum que se apresenta como uma receita musical e que não esconde a verdade a nin-guém: “… a palavra é um instrumento extrema-mente poderoso, que deve ser bem usado, de modo a contribuir para o bem da nossa humanidade…” O álbum conta com inúme-ros convidados que deram o seu contributo para a qualidade do projeto.

Mostrar o poder das palavras e da autoestima é um dos principais obje-tivos deste rapper-guerrei-ro.■

Clube de Teatro Afonso de Paiva encena A Birra do Morto, de Vicente Sanches

No dia 13 de junho, o Clube de Teatro Afon-so de Paiva apresentou, no auditório do IPDJ de Castelo Branco, a peça A Birra do Morto, uma das mais conhecidas e repre-sentadas obras do presti-giado dramaturgo albicas-trense Vicente Sanches.

A mesma foi repre-sentada de manhã para a comunidade escolar e à

noite para toda a comu-nidade educativa, numa sessão que contou com a presença de muitos fa-miliares dos alunos, fun-cionários, professores e parceiros da Afonso de Paiva.

Este foi o projeto mais ambicioso do Clube de Teatro Afonso de Pai-va, que iniciou as suas ati-vidades no presente ano

letivo, levando à cena um texto de reconhecido va-lor literário e particular-mente exigente do ponto de vista da interpretação.

O sucesso alcança-do só foi possível graças à entrega incondicional dos alunos/atores que, com muita persistência, responsabilidade e entu-siasmo, corresponderam plenamente ao desafio

proposto. O público ma-nifestou calorosamente o seu agrado pelo espetácu-lo, tendo também trans-mitido aos professores responsáveis pelo clube o seu apoio relativamente a esta oferta pedagógica do Agrupamento, conside-rando-a muito relevante para o desenvolvimento pessoal e cultural dos alu-nos. ■

Vila Velha de Ródão

Festa de encerramento das atividades letivas

O final do ano letivo 2013/2014 foi assinalado no passado dia 13 com um dia pleno de atividades.

Durante a parte da ma-nhã, realizou-se um con-junto de ações promovidas pelas várias disciplinas e pelo departamento do 1º ciclo. Entre estas, destaque para o concurso “Quem quer ser sabichão?”, tor-

neio de pétanque e o já tradicional “peddy-paper” no pré-escolar.

O almoço também foi diferente, pois contou com uma ementa internacional, da responsabilidade do De-partamento de Línguas. Este ano os comensais ti-veram oportunidade de de-gustar creamy carrot soup, Sunday Roast with mashed

potatoes and Yorkshire pu-dding acompanhados por grenadine e ainda o tra-dicional English pudding como sobremesa.

Mas o ponto forte des-te dia estava guardado para o final da tarde, altura em que se abriu a escola à co-munidade para a festa de encerramento do ano le-tivo, que este ano contou

com um porco-no-espeto, insufláveis para todas as crianças (e até adultos!) e a atuação do grupo “Kom-panhia”, que manteve os últimos resistentes a dançar até depois da meia-noite.

Durante a festa assis-tiu-se, ainda, a alguns mo-mentos de representação, música e dança protagoni-zados pelos alunos do 6º,

7º e 8º anos, por um vídeo de “despedida” dos alu-nos do 9º ano que a todos emocionou e pela habitual entrega dos diplomas aos alunos do 4º ano. Mais uma vez o ano letivo ter-minou em festa, tendo esta constituído mais um exce-lente momento de convívio e partilha entre todos os elementos da comunidade

educativa.A Direção do Agru-

pamento gostaria de agra-decer à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão pelo apoio concedido à preparação e realização da atividade e à CELTEJO pelo patrocínio da mesma, entidades sem as quais não teria sido possível realizar a festa nestes moldes. ■

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

IPCB

ESALD presta homenagem a antigos DiretoresNo 66º aniversário,

entre as diferentes ativida-des a Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco prestou homenagem aos seus Ex- Diretores, figuras públicas que ajudaram a construir a história, e pelas suas atividades e políticas con-solidaram a sua qualidade e prestigio, reconhecido a nível nacional.

Os homenageados fo-ram por ordem cronológi-ca: José Lopes Dias (maio de 1948 a 1973); Ismael Martins (julho de 1982 a abril de 1999); Ana Ma-ria Malva Vaz (julho de 1999 a outubro de 2002); Carlos Maia (de janei-ro de 2003 a setembro de 2009) e Preto Ribeiro (Outubro 2002 – Janeiro 2003 e Setembro 2009 –

Junho 2010).Estiveram presentes

antigos professores da escola, bem como fun-cionários já aposentados, todos os atuais profes-sores, colaboradores e

alguns estudantes. Foi uma homenagem simples, mas emotiva, que teve o propósito de valorizar as raízes desta instituição, e sem elas o presente não teria o mesmo sentido e

significado. A todos eles, a ESALD manifestou profundo agradecimento pela herança e história de prestígio da Escola Supe-rior de Saúde Dr. Lopes Dias.■

Afonso de Paiva vencedora no Concurso “Kat Challange”

O aluno Zheng Xinda, do 8.º 4 da Escola Básica Afonso de Paiva, foi o ven-cedor do concurso “Kat Challange”, cuja final foi disputada no dia 13 de ju-nho, no Cybercentro de Cas-telo Branco, com a presença do Vereador da Câmara Mu-nicipal, Arnaldo Brás.

O concurso “Kat Challange”, dinamizado pelo Cybercentro de Castelo Branco, com o patrocínio da Câmara Municipal de Cas-telo Branco e da Horus Ga-ming Entertainment, consis-te num estimulante desafio de cálculo mental, desenvol-vido de forma pedagógica e atrativa a partir de um jogo informático designado por

"Kat'it Kounter".A primeira etapa, ocor-

rida a 5 de junho, consistiu na realização de provas a nível de escola (“School Challange”), nas quais se apuraram, em representação da Afonso de Paiva, os alu-nos do 5.º 1 Guilherme José Alves Garcia e Miguel Tiago Rodrigues, bem como o alu-no Zheng Xinda (8.º 4).

A final do “Kat Challange” reuniu um to-tal de doze finalistas que representaram os diferentes agrupamentos de escolas de Castelo Branco e foi com empenho e entusiasmo que todos participaram nessa forma criativa de desenvol-verem as suas capacidades. ■

IPCB cria fundo de apoio socialO presidente do Insti-

tuto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) anunciou a criação de um fundo de apoio social dirigido a alu-nos que ficam no limiar da atribuição da bolsa, mas que são carenciados.

"Estamos neste mo-mento a trabalhar para criar um fundo de apoio social, em parceria com outras entidades da região, no sentido de ser possível abranger cada vez mais alunos carenciados", disse Carlos Maia.

O presidente do IPCB sublinhou que há alunos que apesar de ficarem de fora dos critérios definidos pela Direção-Geral do Ensi-no Superior (DGES) para a atribuição de uma bolsa de estudo continuam a ser alu-nos carenciados.

"Há um conjunto de alunos que ficam no limiar da atribuição da bolsa de estudo e alguns deles têm bastantes dificuldades fi-nanceiras", adiantou.

Carlos Maia explicou ainda que o IPCB está a trabalhar no sentido de ser a própria instituição, em conjunto com algumas en-tidades da região, a criar esse fundo de apoio social, dirigido especificamente a esse conjunto de alunos não contemplados pelo apoio da

DGES.Os critérios para a atri-

buição deste apoio vão ser similares aos da atribuição das bolsas de estudo, "bai-xando os limiares da capi-tação", sublinhou Carlos Maia.

Novos cursos no próxi-mo ano

O Instituto Politécnico de Castelo Branco pretende abrir, no próximo ano letivo, dois ou três cursos Técnicos Superiores Profissionais e continuar com os Cursos de Especialização Tecnológica (CET).

"Havia um conjunto de condições que o Conselho

Coordenador dos Institu-tos Superiores Politécnicos (CCISP) tinha colocado ao secretário de Estado do Ensino Superior em rela-ção ao início desses cursos. Foi garantido por parte da tutela que todas essas situa-ções estarão desbloqueadas a tempo de avançarem no próximo ano letivo", disse o presidente do IPCB.

As questões fundamen-tais que estavam em causa dizem respeito ao financia-mento, ao prosseguimento de estudos e também ao pró-prio acesso aos cursos que não estavam regulamenta-dos.

O presidente do IPCB explicou ainda que se tra-

ta de cursos de nível V, que exigem no seu registo o es-tabelecimento de protocolos com empresas.

"Há ainda algum tra-balho que está por fazer. Neste momento, ainda nem sequer sabemos como se faz o registo dos cursos na Direção-Geral do Ensino Superior. Faltam definir alguns aspetos formais", adiantou.

De qualquer forma, o IPCB vai avançar com estes novos cursos, "sem prejuízo de se continuar a avançar com os CET, que já estão a funcionar e que fazem parte da campanha de di-vulgação" da instituição, sublinhou Carlos Maia. ■

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Carlos Maia Presidente do IPCB

Atual direção da ESALD presta homenagem aos anteriores diretores

· 12· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059

POR CRISTINA VALENTE

O PSD vai eleger no próximo dia 5 os seus no-vos órgãos locais, conce-lhias e distritais, em Castelo Branco Carlos S. Martinho foi o primeiro a apresentar publicamente a sua candi-datura.

O atual deputado do PSD na Assembleia da Republica, encabeça a can-didatura “Uma região de causas”.

Na conferência de im-prensa de apresentação Carlos S. Martinho consi-dera existirem três razões para avançar com a can-didatura, a primeira um dever de consciência, “no momento de enormes difi-culdades como esta, que o país e em particular a re-gião vivem, e responden-do a um apelo de tantos companheiros nossos, não poderia deixar de dizer presente ao meu partido e afirmar que estou disponí-vel para também à frente

deste órgão distrital defen-der a minha região”.

O candidato acredita que a experiência acumu-lada ao longo dos anos nas funções que tem desem-penhado, nomeadamente aquando presidente da dis-trital do PSD, lhe deram “um conhecimento privi-legiado sobre as popula-ções e território” por outro lado a funções de deputado na Assembleia da Republi-ca além da experiência pro-porcionaram “uma rede de contactos e influência po-sitiva que pode ser útil ao distrito”.

Mas Carlos S. Marti-nho acredita na região, e esse é para o próprio a ra-zão mais importante para a candidatura, “considero que esta é uma região com enorme potencial e repleto de capacidades que devem ser valorizados e defendi-dos no contexto regional e nacional. Queremos que a região seja vista como uma oportunidade para o

país e não como um pro-blema”.

A candidatura lidera-da por Carlos S. Martinho acredita numa região que se bata pela causa da agri-cultura, da floresta, da rede de serviços públicos de pro-ximidade nos mais diversos domínios, que fale do rega-dio como uma oportunida-de, que defenda a criação do estatuto dos territórios

de muito baixa densidade como uma bandeira regio-nal, que defenda uma rede de transportes de acordo com as necessidades da região mas, sobretudo, de acordo com as possibilida-des das nossas populações.

“Queremos falar de turismo, de internaciona-lização dos nossos produ-tos; queremos olhar para a fronteira como uma

oportunidade; queremos olhar para a Universidade e Politécnico como uma fonte de conhecimento ao serviço do desenvolvimen-to de uma região; quere-mos uma rede de serviços de saúde de excelência. Queremos falar de inova-ção e novas tecnologias; queremos dizer que esta é uma região única para a instalação de empresas. Há muito espaço para criarmos riqueza e novos postos de trabalho. Há bons exemplos na região.” Afirma Carlos S. Martinho.

Para o candidato o dis-trito atravessa um enorme desafio, “o de se afirmar como linha identitária das gentes da Beira Baixa, com o novo cenário das Comunidades Intermuni-cipais, as forças económi-cas, sociais mas também o conjunto de todas as forças políticas devem ter um papel preponderante de defesa do Interior mas, sobretudo, dos interesses

do Distrito de Castelo Branco”.

Carlos S. Martinho apela à união do partido e à mobilização naquilo que realmente é mais importan-te, “as nossas causas, as causas que defendem o in-teresse das nossas gentes”.

Conhecida já outra candidatura, encabeçada por Manuel Frexes, Carlos S. Martinho afirma que não é “candidato contra ninguém”.

“Sou candidato a fa-vor das minhas convic-ções, do serviço que posso prestar à região e ao Par-tido defendendo sempre a pluralidade de opiniões” afirmou na apresentação da sua candidatura.

“Os nossos adversá-rios chamam-se deserti-ficação, despovoamento, envelhecimento da popu-lação, falta de actividade económica e desapareci-mento do capital social e económico do interior” conclui o candidato. ■

DestaqueFundão

Altran cria mais 200 postos de trabalho POR CRISTINA VALENTECOM RÁDIO COVA DA BEIRA

O vice-primeiro-mi-nistro Paulo Portas inau-gurou na 5ª feira o Centro de Nearshore da Altran, no Fundão, cujo valor total do investimento é de 6,8 mi-lhões de euros e vai criar 300 postos de trabalho, até 2018.

"Numa economia aberta, tempo é dinheiro, e uma das condições es-senciais para o país cap-tar investimento é que a resposta seja segura e rá-pida", referiu Paulo Por-tas, durante a cerimónia de inauguração do Centro Nearshore, no Fundão.

“Quem tem unhas, toca guitarra e consegue atrair investimento para o seu concelho” afirmou Paulo Portas, acrescentan-do que se trata de “compe-titividade territorial”.

Paulo Portas destacou a rapidez de todo o proces-so, “tínhamos três anos para instalar um centro de serviços que criaria 120

postos de trabalho e a ne-gociação, a instalação e o começo do trabalho fez-se em menos de um ano, ago-ra assinámos um memo-rando para criar mais 200 postos de trabalho e fazer uma extensão desse centro de serviços” explicou o go-vernante.

O vice-primeiro-minis-tro realçou ainda a colabo-

ração de todas as entidades públicas envolvidas no processo e a rapidez da sua atuação, “têm que ser rá-pidas a favor da economia do país", disse.

Paulo Portas, destacou também a importância do investimento no combate ao desemprego, "já passa-mos de uma taxa de 17,7%, que é uma taxa muito alta

e perigosa, para 14,6%. É melhor, mas ainda não chega", referiu Paulo Por-tas afirmando que os cen-tros de serviços, mais ou menos tecnológicos, são uma das áreas nas quais "é possível criar emprego e criar emprego no interior, resistamos à tentação de procurar apenas o litoral, e por isso mesmo, acho

que este é um bom exem-plo, não só em tempo de execução, mas também um bom sinal do ponto de vista de atração de empre-go e de investimento para o nosso país”, concluiu.

O Centro de Nearsho-re da Altran no Fundão é um núcleo de inovação tecnológica, que presta serviços de tenologias de

informação e engenharia de telecomunicações. Aqui são trabalhados projetos para empresas internacio-nais.

A ambição de criar este centro remonta a 2009, ano em que a Altran Portugal investiu numa fá-brica de software, através da plataforma Nearshore, com o objetivo de servir o mercado nacional e inter-nacional.

O centro do Fundão entrou em funcionamento em abril de 2013, com 30 trabalhadores e atualmente tem já 100 colaboradores em funções.

O presidente da câma-ra municipal do Fundão, Paulo Fernandes, mostrou a disponibilidade do muni-cípio que dirige para ser a sede de um futuro polo de competitividade, no âmbi-to do programa estratégico 20/20, a criar no interior do país.

O edil sublinhou a im-portância para o concelho e região do centro agora inaugurado.■

Paulo Portas inaugurou Nearshore da Altran do Fundão

Eleições para a Distrital do PSD

Carlos S. Martinho acredita nas potencialidades da região

Rita Calmeiro e Carlos S. Martinho na apresentação da candidatura

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Penamacor

Vila promove Feira Terras do Lince – produtos locais

Penamacor

POR PATRÍCIA CALADO

Artesanato, produtos regionais, tasquinhas, res-taurantes, atividades, mú-sica e muita animação vão ser as palavras de ordem da Feira Terras do Lince – produtos locais nos dias 11, 12 e 13 de julho.

Um dos objetivos principais da Feira Ter-ras do Lince passa pela oportunidade de mostrar e vender o que Penamacor tem de melhor, sejam os produtos da terra, seja o património, seja a hospi-talidade penamacorense.

Durante muitos anos, Penamacor recebeu feiras com diversos nomes, alu-sivos a várias vertentes, contudo a Feira Terras do Lince – Produtos Locais veio para ficar. A Câma-ra Municipal, nos anos anteriores, insistiu num modelo de feira que tinha lugar no Terreiro de San-to António. Porém, desta vez o município optou por abandonar esta localiza-ção e arriscar por diferen-tes geografias.

“A decisão estraté-gica foi a orientação em termos de espaço. Preten-demos dar uma envolven-te completamente dife-rente e enquadrámo-nos na componente histórica de Penamacor. Queremos valorizar o património histórico, é uma mais--valia incalculável, pois temos um património in-vejável. Ainda há muita coisa a fazer nesta zona histórica e, por isso, es-tamos já a trabalhar num projeto de requalificação de toda a área. Com base nesta estratégia, alterá-mos o local. Assim, vai

desde o Jardim da Re-pública até ao Cimo da Vila. Vai obrigar os nos-sos visitantes a andar um bocado e visitam a zona histórica, o património estará aberto”, explicou António Beites Soares, Presidente da Câmara Municipal de Penama-cor, durante a conferência de imprensa na passada quinta-feira, dia 19.

A feira, que apresenta um orçamento de 125 mil euros, tem como princi-pal objetivo a promoção e valorização dos produtos locais, “quer no âmbito agrícola, hortícola, ar-tesanato, entre outros”. Para tal, o envolvimento da população é um fator

crucial para o sucesso do evento.

“Abrimos a feira à nossa população, porque o intuito é envolver os penamacorenses, de for-ma a melhorar o relacio-namento entres estes e o município, porque havia aqui algum desfasamen-to no entendimento entre ambos”, disse o autarca.

A Feira Terras do Lin-ce – Produtos Locais vai contar com mais de 70 ex-positores, onde os produ-tores vão poder apresentar os seus produtos. Terras do Lince já é, há muitos anos, uma marca registada pelo município. Contudo, “não estava devidamen-te explorada e tem um

potencial enorme”, daí também a importância da feira, podendo ficar mais conhecidos e, obviamente aumentar cada vez mais o número de encomendas.

São várias as ativi-dades que durantes os três dias preenchem o programa. No primeiro dia, 11 de julho, haverá o colóquio “Agricultura sustentável nas regiões desfavorecidas – apoios comunitários” nas insta-lações do Lar Residencial Póvoa Sol. De acordo com o presidente pena-macorense, o colóquio vai “trazer gente do go-verno” para abordar os “problemas da agricultu-ra, fazendo também uma

alusão às perspetivas do próximo Quadro Comu-nitário”.

No dia seguinte, dia 12, o programa aponta um Torneio transfronteiri-ço de futebol de 11, com equipas de Idanha-a-No-va, Penamacor, Sabugal e Valverde del Fresno, a ter lugar no Campo de Jogos de Pedrógão de S. Pedro, recentemente melhorado.

O último dia de feira vai presenciar os visitantes com o Concurso do Borra-chão, onde todos aqueles que gostam de confecio-nar este biscoito tradicio-nal vão poder participar.

“O borrachão é um biscoito tradicional da região e há muitas pes-

soas que confecionam este biscoito com bastan-te qualidade. As pessoas podem participar fazen-do um borrachão e é o público que vai eleger o melhor. Assim também podemos puxar por este produto, ter mais gente a confecionar o biscoito”, disse Ilidia Cruchinho, ve-readora.

O biscoito Borrachão não vai ser o único doce gastronómico a ser con-fecionado durante a fei-ra, o arroz doce também vai merecer um papel de destaque. Desta vez não é um concurso, mas sim um desafio: elaborar a maior travessa de arroz doce de sempre.

“A ideia partiu do Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches e aqui temos também o envol-vimento das instituições. No final, vai ser distri-buída a todos os que qui-serem provar. Uma ini-ciativa interessante que vai promover mais um produto tradicional da região”, contou a verea-dora.

Ilidia Cruchinho também quis salientar a importância do bom relacionamento com os concelhos vizinhos e até mesmo com nuestros her-manos, os espanhóis.

“Estamos muito pró-ximos de Espanha e tem havido alguma aproxi-mação. Queremos que esta feira seja transfron-teiriça, vamos ter ex-positores espanhóis e a atuação do grupo Alma Flamenco. Com certeza que atrás deste grupo vi-rão muitos espanhóis”, concluiu. ■

Concelhia do PS aprova moção de apoio a António José SeguroCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

A comissão políti-ca concelhia do PS de Penamacor aprovou por unanimidade uma moção de apoio a António José Seguro. O Presidente da concelhia e da câmara de Penamacor lamenta que

outros autarcas da região não apoiem um “beirão” para candidato a primei-ro-ministro.

“António José Segu-ro conhece o interior do país e os seus problemas e nós estamos solidários com ele e, sinceramente, acho que mais autarcas

deveriam estar pelo facto de ele ser beirão, conhe-cer o nosso território e saber o que precisamos para desenvolver esta zona do país”, lamenta António Beites.

O presidente da con-celhia penamacorense votou contra a moção

aprovada pela distrital de apoio à realização de um congresso extraordi-nário do partido “eu e o presidente da câmara de Idanha a Nova discorda-mos da estratégia segui-da pela distrital, estamos com o secretário geral e vamos manter esta posi-

ção até ao fim do proces-so”.

António Beites jus-tifica a moção de apoio a António José Segu-ro aprovada pela con-celhia penamacorense “primeiro por ser um conterrâneo nosso, em segundo lugar porque

partilhamos da sua polí-tica e ideias enquanto se-cretário geral e candida-to a primeiro-ministro”. O presidente da concelhia está ainda convicto que Penamacor vai votar em peso nas diretas do PS para apoiar António José Seguro. ■

Ilídia Cruchinho e António Beites na apresentação do certame

· 14· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Vila de Rei

XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel a chegar!Vila de Rei volta a re-

ceber, de 26 de julho a 3 de agosto, mais uma edi-ção da Feira de Enchidos, Queijo e Mel. O certame tradicional organizado pelo Município de Vila de Rei, que vai este ano para a sua vigésima quinta edi-ção, pretende divulgar as actividades económicas do concelho e apresentar os mais variados produtos artesanais.

O programa da XXV edição do evento volta a contar com mais uma edição da Feira do Livro, exposições, tasquinhas, animação de rua, karaoke, jogos tradicionais, progra-ma desportivo e a reali-zação da 24ª Colheita de Sangue de Vila de Rei.

A animação musical das noites de festa volta a estar garantida, com os palcos do Parque de Fei-ras de Vila de Rei a rece-

ber artistas de diferentes estilos musicais. O pal-co principal ficará assim destinado a Rita Guerra, Irmãos Verdades, Gracia-no Ricardo, Zé do Pipo, Anaquim, UHF e Cuca Roseta.

No placo 2 estão já confirmadas as atuações da Orquestra Clássica e Orquestra Tradicional da Escola de Música de Vila de Rei, Grupo de Cantares

“A Bela Serrana”, Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei e Villa d’el Rei Tuna.

O evento vai contar com mais de 110 exposi-tores oriundos de vários pontos do país, que irão apresentar, além da gas-tronomia regional, artigos em artesanato e represen-tativos dos sectores indus-trial, comercial e de servi-ços. Os visitantes poderão

assim provar os saborosos enchidos, queijo e mel da região, apreciar o típico artesanato local e deliciar--se com a rica gastrono-mia local nas esplanadas instaladas no recinto da Feira.

De 26 de julho a 3 de agosto, a XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel oferece o melhor do arte-sanato, gastronomia e mú-sica. Visite Vila de Rei! ■

Época balnear já começou A época balnear no

Concelho de Vila de Rei começou no passado dia 15 de Junho, desenrolando-se até 15 de Setembro, con-tando com as suas infraes-truturas de apoio aos visi-tantes prontas a funcionar.

Desta forma, as praias fluviais do Concelho en-contram-se preparadas para voltar a receber mi-lhares de visitantes neste Verão, estando os seus ba-res de apoio abertos nos seguintes horários: Pene-do Furado – das 10h00 às 20h00; Fernandaires – das 10h00 às 20h00; Pego das Cancelas – 10h00 às 18h00.

A Piscina Descober-ta de Vila de Rei, este ano

reforçada com a Piscina Infantil, irá encontrar-se também aberta ao público, funcionando das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 20h00.

Para além dos bares de apoio, os visitantes vão ainda encontrar balneários e zonas de estacionamento fácil em todos estes locais.

As Praias Fluviais

do Concelho e a Piscina Municipal Descoberta encontram-se vigiadas por Nadadores Salvadores, sal-vaguardando toda a segu-rança dos seus visitantes. ■

Concurso Literário “Padre João Maia” já tem vencedores

O Concurso Literá-rio “Padre João Maia”, organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei de forma a celebrar o Dia Mundial do Livro, tem já os seus vencedores definidos.

Com o objetivo de esti-mular a produção literária e promover, simultaneamen-te, o Concelho de Vila de Rei, o Concurso, este ano subordinado ao tema “Ofí-cios Tradicionais”, voltou a contar com uma elevada participação.

Com base em critérios de criatividade, qualidade literária, organização, coe-rência e coesão do texto e forma de abordagem sobre o tema, o júri decidiu atribuir a vitória ao trabalho “O Va-

lor do Labor Tradicional”, de Micael da Silva e Sousa, na categoria de poesia, e a Telma Sofia de Carvalho Francisco, na categoria de prosa, com o trabalho “O Resineiro”.

Foi ainda distinguido com Menção Honrosa o trabalho em poesia “Vila de Rei – Ofícios Tradicio-nais”, de Américo Gomes António, e o texto em prosa “A Corça do Bosque e os seus Ofícios Tradicionais”, de Célia Maria da Concei-ção Chamiça Pereira.

O vencedor de cada ca-tegoria foi premiado com o valor de 75€.

Os textos vencedores podem ser consultados no site da autarquia. ■

Dia Mundial do Ambiente celebrado no ATL - CAF

As crianças do ATL – Componente de Apoio à Família (CAF) festejaram o Dia Mundial do Ambiente, no passado dia 5 de Junho.

Entre jogos de separa-ção do lixo, construção de ecopontos e conversas sobre a importância das árvores e o respeito pelo Ambiente, as crianças foram sensibiliza-das para a necessidade de contribuírem para a prote-ção da Natureza.

O ATL – CAF funciona de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 09h00 e das 16h00 às 19h00, e proporciona às crianças um ambiente cal-

mo e acolhedor onde estas desenvolvem diversas acti-vidades de carácter lúdico e pedagógico, antes e após as suas aulas. Os objectivos desta iniciativa passam ain-da pela promoção do suces-so escolar, através de apoio aos jovens na realização dos seus trabalhos de casa.

Os interessados em ade-rir ao ATL – CAF poderão realizar a sua inscrição, ou solicitar mais informações, na secretaria do Agrupa-mento de Escolas de Vila de Rei ou no Gabinete de Edu-cação da Câmara Municipal de Vila de Rei. ■

Reuniões de Assembleia Municipal com debates estratégicos

A Assembleia Muni-cipal de Vila de Rei vai receber, já na sua próxima edição a 27 de Junho, a primeira de um conjunto de três Sessões Temáticas, sendo esta subordinada ao tema “Áreas de aposta estratégica e empreende-dorismo”.

O início desta inicia-tiva foi aprovada por una-nimidade pelos membros da Assembleia Municipal na reunião de 24 de Abril,

com o objetivo de criar um debate sobre algumas atribuições do Município, procurando dar uma aju-da nas definições estra-tégicas a médio e longo prazo.

A primeira Sessão Temática contará com as presenças de Francis-co Pegado, do IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Em-presas e à Inovação, de Orlanda Póvoa, da Es-

cola Superior Agrária de Elvas, de Bernardino Cardoso Dias, do Depar-tamento de Conservação da Natureza e Floresta do Centro, e do empresário Eduardo Lyon de Castro.

As Sessões seguin-tes estão já agendadas para Dezembro de 2014 e Abril de 2015, tendo como temas “Fileiras de Formação, Ensino Supe-rior e Inovação/I&DT” e “Projetos e Estratégias

para as Energias Renová-veis”.

Na última reunião de Assembleia Municipal foi também aprovada a descentralização das Reu-niões, possibilitando uma apresentação de trabalhos e projetos desenvolvidos pelas Juntas de Fregue-sia, estando já marcada a reunião em Fundada, em Setembro de 2014, e em S. João do Peso, em Feverei-ro de 2015. ■

Atletas da Escola de Natação conquistam prémios em Encontro em Penamacor

A Escola de Natação do Município de Vila de Rei esteve em grande no II Encontro de Escolas de Na-tação de Penamacor, realiza-do na tarde de 14 de junho, fazendo-se representar com dez atletas que apresentaram resultados bastante satisfató-rios.

Na categoria de sub12, Simão Brito alcançou o 1º lugar na prova de Bruços e o 2º lugar na prova de crawl (li-

vre). Em sub14, Lucas Cos-ta foi segundo classificado nas competições de Bruços e Mariposa. Raquel Laran-jeira, em sub16, alcançou igualmente a segunda posi-ção na prova de Mariposa.

Para além das boas pres-tações individuais, a equipa da Escola de Natação do Município de Vila de Rei conseguiu ainda a segunda posição na prova de Estafe-tas em escalões mistos. ■

Irmãos Verdade animam musicalemente o certame

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Cinema Português ao ar livre em Oleiros

O Município de Oleiros assinou um protocolo com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) no senti-do de trazer o projeto “Ci-nema Português em Mo-vimento” para o concelho. Esta iniciativa vai andar pe-los locais emblemáticos das vilas e aldeias de Oleiros, de 17 a 20 de julho e sempre com início marcado para as 21 horas, segundo a seguinte calendarização:

17 de julho (5.ª feira): Oleiros – “Contraluz”, de Fernando Fragota – En-volvente do Espírito Santo (21H)

18 de julho (6.ª feira): Álvaro – “Aquele querido mês de Agosto”, de Miguel Gomes – Praça da Miseri-

córdia (21H)19 de julho (sábado):

Estreito – “Amália – O fil-me”, de Carlos Coelho da Silva – Largo de S. João (21H)

20 de julho (domin-go): Orvalho – “Viúva rica solteira não fica”, de João Fonseca e Costa – Miradou-ro do Mosqueiro (21H)

Recorde-se que a inicia-tiva pretende levar o cinema nacional ao interior do país

e aos locais onde habitual-mente não chega, recriando as exibições de filmes ao ar livre. Oleiros é assim um dos concelhos que irá exibir filmes portugueses ao abrigo deste projeto. Os filmes a projetar foram selecionados, indo de encontro do público local, pelo que todos os que quiserem participar podem desfrutar das noites quentes de verão na companhia dos amigos e de um bom filme.■

Baja TT Oleiros-Proença--Mação

As emoções do todo o terreno estão de volta à Zona do Pinhal. Ao fim de 3 anos a receber exem-plarmente a Baja TT, os concelhos de Oleiros e Proença-a-Nova estendem agora esta competição ao concelho de Mação.

A Baja TT, agora denominada “Oleiros--Proença-Mação”, reali-za-se nos próximos dias

27 e 28 de junho com organização a cargo da cinquentenária Escuderia de Castelo Branco, em parceria com os três mu-nicípios envolvidos. Tal como nos anos anteriores, esta é uma prova integra-da no Campeonato Por-tugal Vodafone de TT e Campeonato Nacional de TT Moto/Quad e UTV--Buggy.■

Atletas oleirenses integram lista restrita de corrida internacional

A Associação Pinhal Total irá ter a participação de três atletas na Cour-mayeur Champex Chamo-nix, uma das mais difíceis provas de ultra-trail do Mundo que terá lugar em agosto de 2014.

Os atletas Filipe Do-mingues, Nuno Gomes e Pedro Gonçalves fazem par-te dos 1900 atletas que par-ticipam naquela que é uma das mais difíceis provas de ultra-trail. A prova passa por Itália, Suíça e França, num total de 101 quilómetros em torno do Mont-Blanc, a mais alta montanha dos Alpes e da União Europeia.

Para participar neste desafio, não basta apenas efetuar a inscrição. Para além de só poderem parti-cipar atletas com experiên-cia em ultra distância de montanha, é necessário ter

a pontuação exigida que resulta de provas reconhe-cidas pela organização da prova.

A procura por um lugar

no maior evento Mundial de trail é maior do que a oferta e, portanto é ainda feito um sorteio. Assim, a equipa da Associação Pi-

nhal Total-Oleiros Aventura foi a escolhida para se jun-tar aos apenas 37 orgulho-sos portugueses que partem nesta aventura. ■

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Hidro Sénior termina ano letivo

Com o encerramento do ano letivo nas piscinas interiores do complexo municipal, terminaram as aulas das várias mo-dalidades que ali são le-cionadas, como é o caso

de Natação para bebés, Adaptação ao Meio Aquático, Aprendizagem e Aperfeiçoamento em Natação, Hidrojump, Hi-drobike e Hidroginástica e Hidro Sénior. ■

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO

- Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º8, 1.º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas dez do livro de notas número cento e noventa-G, o Município de Oleiros, pessoa colectiva número 506 824 152, com sede na Praça do Município, freguesia de Oleiros-Amieira, concelho de Oleiros, justificou a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre os seguintes bens:

- Um - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de onze mil cento e trinta metros quadrados, sito em "Coutada", freguesia de Oleiros— Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte, do sul e do poente com Município de Oleiros e do nascente com Francisco Martins e herdeiros de José Antunes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.446, da freguesia de Oleiros—Amieira, o qual provem do artigo 14.517 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €205,04 e atribuído de dez mil seiscentos e oito euros e dezoito cêntimos.

- Dois - prédio rústico, composto por pinhal e mato com a área de quinze mil cento e noventa e três me-tros quadrados, sito em Coutada", freguesia de Oleiros—Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Município de Oleiros, do sul com herdeiros de José An-tunes e do poente com João Domingos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.444, da freguesia de Oleiros- Amieira, o qual provem do artigo 14.515 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €443,45 e atribuído de dezoito mil novecentos e quarenta e cinco euros e cinquenta e nove cêntimos.

- Três - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de nove mil trezentos e trinta e sete metros quadrados, sito em "Coutada", freguesia de Oleiros—Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte, do nascente e do poente com Município de Oleiros e do sul com herdeiros de José Antunes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.445 da freguesia de Oleiros—Amieira, o qual provem do artigo 14.516 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €226,91 e atribuído de onze mil seiscentos e quarenta e três euros e dezanove cêntimos.

- Quatro - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de três mil cento e noventa e quatro metros quadrados, sito em "Coutada", freguesia de Oleiros—Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com herdeiros de Maria Augusta e outros, do sul com Município de Oleiros e João Domingos, do nascente com herdeiros de Maria Augusta e do poente com Município de Oleiros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.448, da freguesia de Oleiros—Amieira, o qual provem do artigo 14.519 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €58,92 e atribuído de três mil setecentos e noventa euros e doze cêntimos.

- Cinco - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de mil cento e quarenta e oito metros quadra-dos, sito em "Coutada", freguesia de Oleiros—Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do poente com António Antunes e do sul e do nascente com Município de Oleiros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.451, da freguesia de Oleiros—Amieira, o qual provem do artigo 14.522 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €21,17 e atribuído de três mil setecentos e noventa euros e doze cêntimos.

- Seis - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de três mil e treze metros quadrados, sito em "Coutada", freguesia de Oleiros— Amieira, extinta freguesia de Oleiros, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Município de Oleiros e António Antunes, do sul com João Domingos, do nascente com Município de Oleiros e do poente com Município de Oleiros e António Antunes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz predial em nome do Município de Oleiros, sob o artigo 17.442 da freguesia de Oleiros—Amieira, o qual provem do artigo 14.513 da extinta freguesia de Oleiros, com o valor patrimonial tributário de €55,56 e atribuído de cinco mil duzentos e sessenta euros e sete cêntimos.

- Está conforme o original. - Castelo Branco dezoito de Junho de dois mil e catorze A Notária

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Filipe Domingues,Nuno Gomes e Pedro Gonçalves representam Oleiros na prova internacional

· 16· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Proença-a-Nova

Inova Startup premeia ideias inovadorasA INOVA Startup

Proença marcou presença nas festas do Município de Proença-a-Nova, que de-correram entre 12 e 15 de Junho, na sede deste conce-lho. A par da apresentação e divulgação desta incuba-dora de empresas, decor-reu ainda um concurso de ideias que pretendia pre-miar as 2 melhores ideias com tablets e programas de incubação na INOVA Startup.

Apresentaram-se a concurso mais de 20 ideias, que cobriram sectores e âmbitos muito diversos, tais como: desidratação de frutas; produtos cosméticos naturais; diferentes formas de utilização de mel; novos produtos do sector do quei-jo; culturas hidropónicas; plantas aromáticas e medi-cinais; ou o aproveitamen-to de matéria orgânica para a produção de fertilizantes.

Em função do interesse de-monstrado e da qualidade das ideias de negócio apre-sentadas, decidiu-se pre-miar, não 2 (como estava, inicialmente pensado), mas 3 ideias de negócio.

Uma das premiadas,

a Andreia Gonçalves, de Proença-a-Nova, propôs o desenvolvimento de produ-tos cosméticos naturais (ex: sabão, creme labial, óleo de massagem, etc.) a partir de ingredientes endógenos tais como o azeite, o mel, o

leite de cabra, a alfazema, a cereja, entre outros.

Outro dos premiados, o João Mendonça, dos Montes da Senhora (Proen-ça-a-Nova), propôs o apro-veitamento/valorização da matéria orgânica animal e

vegetal existente na região, tendo como fim último a produção de fertilizantes.

Por fim, o, igualmente premiado Alexandre Leal Freitas, de Pombal, propôs o desenvolvimento de uma gama diversificada de pro-

dutos relacionados com o mel, como por exemplo mel com nozes ou queijo regado com mel. Simulta-neamente, propôs embala-gens diferentes, tais como mel em bisnagas ou em sprays.

A INOVA Startup Proença, espaço de promo-ção e desenvolvimento de ideias e de projectos de ne-gócio em Proença-a-Nova, acolherá assim os seus pri-meiros incubados, contan-do para isso, com redes de parceiros e mentores, bem como serviços específicos ajustados, quer a ideias de negócio, quer a empresas já constituídas. Conta ainda com uma ligação privile-giada com o Município de Lisboa, e particularmente com a sua incubadora de empresas, a Startup Lis-boa, referência nacional e internacional neste domí-nio. ■

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Plano de turismo propõe criar parque temáticoA criação de um par-

que temático nas imedia-ções do Centro Ciência Viva da Floresta e o lan-çamento de um passapor-te cultural para fidelizar visitantes, disponível já durante a Festa do Mu-nicípio, são algumas das principais novidades do Plano de Ação para o De-senvolvimento Turístico, apresentado publicamen-te no Dia do Município. Com um horizonte de in-tervenção de quatro anos, o documento estratégico agrega ações em diferen-tes áreas e está aberto a sugestões e revisões dinâ-micas.

Na apresentação do documento estratégico, cuja síntese pode consul-tar no site, o presidente da Câmara sublinhou a

importância do turismo no contexto local e acen-tuou “o contributo que se pretende dar para que a iniciativa privada possa ter mais condições”, im-pulsionando investimen-tos neste sector. O objetivo é planear intervenções a médio prazo, procurando estar na primeira linha de apresentação de projetos no arranque do novo qua-dro comunitário de apoio.

O parque projetado para a área adjacente ao Centro Ciência Viva da Floresta tem como temáti-ca os insetos e particular-mente a abelha, pela forte ligação à gastronomia e cultural local. Pretende--se conjugar estruturas lúdicas e científicas, assim como oficinas e atividades para todas as idades, além

de equipamentos de apoio e zonas de lazer. A área de intervenção totaliza cinco hectares.

A proposta aponta igualmente para a criação de um equipamento cultu-ral no centro de Proença--a-Nova, designado Casa da Memória, que deverá agregar desde o espólio de escavações efetuadas em antas e em fortes até a bibliografia e referên-cias históricas do filósofo jesuíta Pedro da Fonseca, figura de referência do concelho. A criação de uma Grande Rota pedes-tre, também com condi-ções para BTT e veículos todo-o-terreno, é outra das novidades. O percurso, com cerca de 130 quiló-metros, cruza os diversos alojamentos locais.

Já em concretização está o lançamento de dois passaportes que preveem parcerias com os aloja-mentos, restaurantes e produtores locais. O pas-saporte cultural contem-pla uma área de compras e outra de visitas e eventos culturais, que vão sendo preenchidas com carimbos de acordo com as indica-ções e áreas específicas do documento. Pode solicitá--lo no posto de turismo, parceiros ou no site do Município, recebendo-o comodamente em casa. O passaporte de milhas, por seu turno, destina-se aos amantes dos passeios pe-destres. Ambos dão direi-to a prémios quando todos os carimbos são preenchi-dos, tendo validade de um ano após a adesão. ■

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Francisco José Viegas e Pedro Chagas Freitas na Maratona de Leitura

Os escritores Francisco José Viegas, Pedro Chagas Freitas e Mafalda Milhões estarão presentes na ter-ceira edição da Maratona de Leitura, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, que se inicia no dia 12 de julho às 10 horas e termina no dia seguinte, 13 de julho, à mesma hora. À semelhan-ça das edições anteriores, serão 24 horas a ler ininter-ruptamente naquela que é uma iniciativa inédita no nosso país.

Esta terceira edição apresenta várias novida-des, entre elas a participa-ção: poderá ser presencial, via skype ou diferida (em vídeo a enviar antecipada-mente à biblioteca).

Após a sessão de aber-tura com José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, Fran-cisco José Viegas dará iní-cio à Maratona de Leitura. Mais tarde, cerca das 20 horas, Pedro Chagas Frei-tas inicia a leitura da sua obra “Ou é tudo ou não vale nada”.

Para além da leitura, a maratona integra diver-sas atividades paralelas, nomeadamente momentos musicais com o sertaginen-se Marco Figueiredo, a ex-posição efémera “Imoldu-rati” de Mafalda Milhões e a apresentação do livro “Maruxa”, de Eva Mejuto e Mafalda Milhões. Du-

rante as 24 horas em que decorre a maratona serão oferecidos livros aos parti-cipantes.

Os interessados em participar deverão inscre-ver-se até 5 de julho através do formulário disponível no Blog da maratona (ma-ratonadeleitura.blogspot.com) ou no site do Muni-

cípio da Sertã (www.cm--serta.pt).

Formado em Letras pela Universidade Nova de Lisboa, Francisco José Viegas dirigiu durante doze anos a revista “Ler” do Círculo de Leitores e, atualmente, é director da revista “Grande Repor-tagem”. Participou em

série televisivas e escreveu romances, contos, teatro e poesia, sendo autor das obras “Todas as Coisas”, “Olhos de Água”, “Re-gresso por um Rio”, entre outros títulos.

Pedro Chagas Frei-tas estudou Linguística na Universidade Nova de Lisboa. Escreveu para di-

versos jornais e redigiu li-vros genéricos para vários grupos editoriais, tendo passado também pela re-dação publicitária. Desde 2001 coordena sessões de escrita criativa um pouco por todo o país. Em 2012 implementou o primeiro curso de escrita criativa realizado 100% através do Facebook, rede social onde soma mais de 138 mil fãs. É autor de diversas obras de onde se destacam “As Incongruências da Sorte”, “Eu sou Deus”, “In Sexus Veritas” e “Prometo Fa-lhar”, entre outras.

Mafalda Milhões, além de ilustradora, é tam-bém editora, livreira e au-tora. Impulsionadora do projecto “O bichinho do conto”, que promove en-contros com autores, con-tos, workshops, formações, exposições e atividades para grupos escolares. É autora dos livros infantis “Uma biblioteca é uma casa onde cabe toda a gen-te”, “Chiu!”, “Maruxa” e “Acho que posso aju-dar”, entre outros. ■

Francisco José Viegas Pedro Chagas Freitas

Verão Ativo

Programa nocturno de desporto começa a 1 de julho

Chama-se “Verão Ativo” e promete dar um novo ritmo às noites deste verão: sob o mote “Con-celho em Movimento” este programa nocturno de desporto contempla diversas atividades que se realizarão nos meses de julho e agosto às terças e às sextas-feiras, respetiva-mente na Sertã e Cernache do Bonjardim, a partir das 21 horas.

Entre o variado leque de atividades destacam--se a “mini Color Run Sertã”, Tiro com Arco, passeios pedestres (Rota “Paços do Concelho”, Rota “Seminário das Mis-sões”, entre outros), Mega Aulas de Zumba, Step, Ae-róbica e Ginástica Loca-lizada, Geocaching, BTT e atividades intergeracio-nais. ■

01.07 – Mini Color Run Sertã, tiro com arco, pinturas faciais, atividades intergeracionais Alameda da Carvalha, Sertã04.07 – Tiro com arco, pinturas faciais, atividades intergeracionais, mega aula de Step Cernache do Bonjardim08.07 – Rota “Paços do Concelho”, mega aula de Zumba Alameda da Carvalha, Sertã11.07 – Rota “Seminário das Missões” e mega aula de Zumba Cernache do Bonjardim 15.07 – Passeio Pedestre Alameda da Carvalha, Sertã18.07 – Passeio Pedestre Cernache do Bonjardim22.07 – Geocaching e mega aula de Step Alameda da Carvalha, Sertã 25.07 – Geocaching e mega aula de Step Cernache do Bonjardim29.07 – Passeio de BTT e mega aula de Aeróbica Alameda da Carvalha, Sertã

01.08 – Rota “Igreja Matriz“ e mega aula de Zumba Cernache do Bonjardim05.08 – Rota do Castelo e mega aula de Step Alameda da Carvalha, Sertã08.08 – Rota “São Nuno de Santa Maria” e mega aula de Step Cernache do Bonjardim 12.08 – Mega aula de Ginástica Localizada, tiro com arco e atividades lúdicas para crianças Alameda da Carvalha, Sertã15.08 - Mega aula de Ginástica Localizada, tiro com arco e atividades lúdicas para crianças Cernache do Bonjardim 19.08 – Passeio Pedestre Alameda da Carvalha, Sertã 22.08 - Passeio Pedestre Cernache do Bonjardim26.08 – Rota “Nossa Senhora dos Remédios” e mega aula de Zumba Alameda da Carvalha, Sertã29.08 – Rota “Nossa Senhora do Desterro” e mega aula de Zumba Cernache do Bonjardim

Agosto

Julho

IncêndiosPeríodo Crítico de 1 de julho a 30 de setembro

O denominado Pe-ríodo Crítico respeitante à ocorrência de incêndios inicia-se a 1 de julho e vi-gorará até 30 de setembro. Neste período, conforme a Portaria n.º 110/2014. D.R. n.º 98, Série I, de 22 de Maio, nos espaços florestais e agrícolas, es-tão interditas as seguintes ações: Fumar, fazer lume ou fogueiras; Fazer quei-mas ou queimadas; Lan-çar foguetes e balões de mecha acesa; Fumigar ou desinfestar apiários salvo se os fumigadores estive-rem equipados com dis-positivos de retenção de

faúlhas.A circulação de trato-

res, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sis-tema de retenção de fagu-lhas ou faíscas e tapa-cha-mas nos tubos de escape ou chaminés.

Em caso de piqueni-que, a comida deverá ser transportada já confeccio-nada e deverão ser refei-ções que não necessitem de ser aquecidas.

O lixo deverá ser de-positado em contentores e deverão ser sempre adop-tadas normas de conduta preventivas. ■

· 18· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Escola de Karate Wado J.Salgueiro partici-pou no torneio Convívio De Katas ( Forma ), dispu-tado no Pavilhão Munici-pal de Ponte de Sor. Nesta prova, estiveram presentes

16 jogadores albicastrenses com idades entre os cinco e os doze anos. O objetivo principal desta deslocação foi sem dúvida consegui-do, com a participação dos pequenos karatekas que pela primeira vez num tor-neio foram medalhados. ■

Escola Salgueiro em Ponte de Sor

Karate

Lago artificial já abriu ao PublicoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Foi no passado dia 14 que o Lago Artificial foi aberto ao público, onde podem desfrutar de um belo passeio de gaivota ou até mesmo um baptismo de canoagem. Esta infra--estrutura está cedida á Associação de Clubes de Canoagem da Região da Beira Baixa onde funcio-na a escola de canoagem

durante todo o ano. No entanto já no passado mês houve várias actividades em parceira com outras entidades, onde deslocou muitas dezenas de jovens a este local.

O lago irá estar aber-to até dia 15 de Setembro, das 16h00 às 20h00 duran-te a semana e das 10h00 ás 13h00 e das 16h00 ás 20h00 aos fins de semana e feriados. ■

“APEF CUP põe famílias a jogar”POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação de Profis-sionais de Educação Física de Castelo Branco (APEF), organizou no passado dia 10 de junho a primeira edi-ção da APEF CUP desti-nada a sócios e familiares. Ao longo de todo o dia, as instalações desportivas da Escola João Roiz em Cas-telo Branco receberam as competições realizadas nas modalidades de Badminton (singulares femininos, sin-gulares masculinos e pares), Ténis de Mesa (singulares) e Voleibol (duplas). A cedên-cia de instalações por parte do Agrupamento Ama-to Lusitano (Escola João Roiz), permitiu a utilização em simultâneo de três me-sas de ténis de mesa, qua-tro campos de Badminton e dois campos de Voleibol, para além de espaço para o almoço convívio entre

todos os participantes, na-quela que foi uma excelente jornada competitiva, mas acima de tudo um dia de convívio entre associados e familiares.

Na primeira edição da APEF CUP sagraram--se como vencedores no Badminton, a Anna Flavia Cernawsky em singulares femininos, António Rosa em singulares masculinos e em pares venceu a jovem dupla “brasileira” Pedro Cernawsky/Anna Flavia

Cernawsky. No Ténis de Mesa, o vencedor foi Rodri-go Ramalho, após um tor-neio extremamente dispu-tado e com grande número de participantes. Na final do torneio de Voleibol, a dupla Nuno Barata/Rui Paulo, sagrou-se vencedora do tor-neio após derrotar na final a dupla Márcia Cernawsky/Pedro Coelho.

O dia terminou com a entrega de prémios aos ven-cedores de cada uma das competições, que se reali-

zou durante o jantar come-morativo do 26º aniversário da APEF.

A APEF que com 26 anos cumpridos, se encon-tra agora num momento de enorme vitalidade, onde para além destas atividades convívio para associados, realiza formação para pro-fessores e está envolvida entre muitas outras ativida-des na dinamização e orga-nização do programa para a comunidade “Acerte o Passo”. ■

J. Roiz e A.D.Estação estreiam-se no Nacional de JudoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vários clubes do Dis-trito de Castelo Branco es-tiveram representados no Campeonato Nacional de Juvenis (13 e 14 anos), que se realizou no passado dia 14 de junho, no Complexo Municipal de Desportos “Cidade de Almada”.

A Escola João Roiz C.Branco (António Vitor -50 kg, Maria Inês Gama

-63 kg) e Associação Des-portiva da Estação Covi-lhã (Afonso Loureiro -38 kg, Gonçalo Almeida -60 kg, Heloísa Cardoso +70 kg), foram os clubes que pela primeira vez ouviram o seu nome na competição nacional mais importante deste escalão.

Academia de Judo Castelo Branco (José Mar-ques -73 kg), Externato Cap. Santiago Carvalho

Alpedrinha (Mariana Do-mingues -48 kg) e Escola de Judo Ana Hormigo (Tatiana Botelho -44 kg, Ana Moura -57 kg, Erme-negildo Gomes -42 kg, Ro-drigo Carita -46 kg, André Gonçalves -60 kg, Nuno Carvalhinho -66 kg, Bru-no Pires -66 kg), estiveram também neste campeona-to nacional.

Mesmo sendo a gran-de maioria dos judocas

campeões da Zona Centro Sul, titulo que lhes deu o direito de participar na “prova rainha”, a expe-riência competitiva neste tipo de prova é ainda re-duzida, não sendo pos-sivél alcançar resultados de grande destaque. Foi assim a participação e o “fairplay” muito valori-zado, estando todos cien-tes que mais trabalho é necessário. ■

Desportivo de Castelo Branco encerra época 2013/2014POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Desportivo de Cas-telo Branco realizou, no passado sábado a sua tradicional Festa de En-cerramento da época 2013/2014. O evento que, decorreu, no Parque Ur-bano da Zona de Lazer, reuniu toda a família do histórico emblema da ci-dade albicastrense, tendo sido homenageado José Bernardino, presidente da Assembleia-Geral distin-guido como Sócio Hono-rário. Também a todos os elementos da equipa de juniores campeã distrital, foram impostas as respe-

tivas faixas de campeões, cerimónias a que se asso-ciaram o presidente da Câ-

mara Municipal de Caste-lo Branco, Luís Correia, que elogiou o trabalho de-

senvolvido pela coletivida-de alvinegra, na formação dos jovens. ■

João Afonso é reforço do Vitória de Guimarães

O Vitória de Guima-rães, da I Liga de futebol, contratou o defesa central João Afonso, que joga-va no Benfica de Castelo Branco, do Campeonato Nacional de Seniores.

Em declarações ao sí-tio oficial do clube na In-ternet, o atleta albicastren-se, de 24 anos, disse estar "muito feliz por assinar

pelo Vitória", destacou o facto de ir jogar num “clube com história" e elogiou "o projeto ambi-cioso que o Vitória tem" e a "aposta nos jovens atletas".

João Afonso prome-teu ainda "dar o máximo e trabalhar dia-a-dia cada vez melhor para ajudar o grupo de trabalho". ■

Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O CCD Sertã parti-cipou no passado sábado no II Meeting do Fundão com 16 nadadores: nove cadetes, três infantis, três juvenis e um júnior. Esti-veram representados nove clubes com 114 nadado-res naquele torneio de ve-locidade.

Pela Sertã o melhor desempenho foi protago-nizado por Francisco Pe-reira (juv B) e por Rodri-go Alves (Inf A) que, nos seus escalões, subiram ao primeiro lugar em todas

as provas em que partici-param. Subiram também ao lugar mais alto do pó-dio a Carolina Catarino (juv A) nos 50 livres, ape-sar de estar a recuperar de uma lesão, e o João Fer-reira (inf A) nos 50 me-tros bruços.

Com lugar no pódio classificaram-se ainda Pe-dro Santos (infantis B), terceiro lugar nos 50 bru-ços, Tiago Rodrigues (ju-nior), segundo lugar nos 50 costas e terceiro lugar nos 50 bruços, e Daniela Antunes (juvenil A), que a lutar contra alguns pro-

blemas físicos subiu ao terceiro lugar nos 100 Es-tilos e ainda melhorou as suas marcas nos 50 livres e nos 50 bruços.

Quanto aos mais jo-vens, o desempenho foi também positivo. Mos-traram boas indicações para o Torneio Regional de Cadetes que se reali-za em Elvas, e que, para além de ser a prova mais importante da época, será também a última prova como cadete para a maio-ria destes jovens, visto que no próximo ano subirão ao escalão Infantil. ■

Futsal

Com saída anunciada do técnico Joel Rocha Desportiva do Fundão prepara nova épocaPOR CRISTINA VALENTECOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Apesar de já ter as-sumido um compromisso com o clube fundanense, o técnico que levou a Asso-ciação Desportiva do Fun-dão à conquista da Taça de Portugal e a vice-campeão nacional vai dirigir o Benfi-ca nas próximas duas épo-cas.

Não passou desperce-bida ao Benfica a carreira que o técnico realizou ao serviço dos fundanenses, culminando com a excelen-te época que os levou a con-quistar a Taça e lutar até ao fim pelo titulo de campeão nacional.

Joel Rocha chegou a acordo com os encarnados e vai assumir o comando técnico da equipa de futsal do Benfica nos próximos dois anos.

Em declarações à RCB, José Luís Adrião, elemento da comissão de futsal da AD Fundão, disse que os dirigentes “ficaram em es-tado de choque”.

A confirmação da saída do técnico foi dada pelo próprio à comissão de futsal da ADF, deixando totalmente surpreendidos, pela negativa, todos os seus elementos, levando mesmo o dirigente fundanense, a afirmar que "ainda estou em estado de choque com a notícia. Não é que não estivesse de pé atrás, desde

da final da Taça de Portu-gal, mas, nunca acreditei que isto pudesse acontecer nesta altura, até porque, Joel Rocha tinha renova-do contrato connosco à pouco tempo. Estou ma-goado e desgostoso com toda esta situação e pe-las atitudes tomadas pelo Benfica (como é possível, um clube com esta gran-deza ter feito o que fez, não ter falado connosco), e com o próprio treinador, que se esqueceu, diz ele, de informar o Benfica que já tinha renovado com a ADF, e daí ter pedido tam-bém desculpas. Desculpas aceites, mas, é no mínimo, muito estranho. Impensá-vel, sim, mas aconteceu. Desejo-lhe, no entanto, muita sorte e felicidades, mas não esperava isto." Disse José Luís Adrião à Rádio Cova da Beira.

Quanto ao futuro, aquele responsável refe-riu que " não vai ser fácil encontrar um substituto à altura, mas já estamos no terreno, e iremos com certeza ter um bom trei-nador, com qualidade e capacidade para fazer aqui um excelente trabalho, a exemplo do Joel, e que venha disposto a aceitar as nossas ideias, sabendo que vem para o Interior e que o orçamento, já defi-nido, não ultrapassará os 150 mil euros. Até final do mês, o mais tardar, será

conhecido o novo treina-dor da ADF. O plantel, esse, está praticamente definido, faltando apenas, mais um ou dois reforços, tudo depende agora do novo técnico, tal como o início da temporada, que estava já agendada para o princípio de agosto." Refe-riu o dirigente fundanense, à RCB.

José Luís Adrião, dei-xou ainda uma mensagem para sócios e adeptos.

"Para os adeptos e sócios, deixo uma mensa-gem de esperança e con-fiança. Tudo vamos fazer com que a próxima época, com o vosso apoio incon-dicional, seja igual ou se possível superior a esta. Fomos todos apanhados

de surpresa, negativa, mas estamos preparados.” Concluiu o dirigente funda-nense.

Contactado também, na 5ª feira, pela Rádio Cova da Beira, para comentar es-tas declarações e explicar porque saiu do clube, Joel Rocha, declinou respeito-samente, para já, qualquer declaração sobre a matéria.

AD Fundão renova com 10 atletas

A Associação Des-portiva do Fundão tem informado os seus adeptos através da sua página do Facebook das contratações para a próxima época. O clube chegou a acor-do com os atletas Davide Moura, André Nabais, Mi-guel Silva, Nuno Couto, Fábio Salvado, Luís Mar-ques (Liléu), João Baptis-ta, Cláudio Martins, Má-rio Freitas e Anilton Silva para representar as nossas cores por mais uma tem-porada.

Entretanto a AD Fun-dão chegou também a acordo com os jogadores Teka e Osvaldo para a épo-ca desportiva 2014/2015.

César Dias, mais co-nhecido por Teka, já pas-sou pelo Sporting e Benfica e esta época representou as cores do SL Olivais. Osval-do Moreno chega do AM Portela, clube que dispu-tou a 2ª divisão Nacional.

A AD Fundão e o Sporting CP chegaram, en-tretanto, a acordo à cerca da transferência do atleta André Galvão para o clube beirão, na próxima época.

André Galvão tem 21 anos e é internacional português sub-21. Atua na posição de pivô. O jovem jogador apontou 8 golos pelos leões, durante a tem-porada passada. ■

André Galvão é um dos novos reforços da equipa do Fundão

Natação

CCD participou no II Meeting do Fundão

· 20· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & Leituras

Mude de Cérebro, Mude de Idade

Género: Desenvolvimento PessoalTradutor: Susana SerrãoN.º de páginas: 312PVP: 16,60€

Neste livro, o conceituado neurocientista Daniel Amen apresenta os dez passos indispensáveis a ter para se otimizar a saúde do cérebro – o que permitirá aumentar a esperança de vida, prolongar a juventude e evitar as doenças mentais associadas ao envelhecimento, tal como Alzheimer e outras formas de demência.

Ao longo das últimas décadas, o Dr. Amen e os mé-dicos da sua rede de clínicas levaram a cabo estudos de imagética cerebral em milhares de pacientes. Os resultados desta investigação indicaram que o cérebro se torna menos ativo com a idade e, como consequência, tornamo-nos mais vulneráveis a problemas de memória e depressão. Contudo, uma das lições mais valiosas que se aprendeu com este estu-do foi que, com alguma preparação e através de exercícios específicos, é possível desacelerar ou até reverter o processo de envelhecimento no cérebro.

Mude de Cérebro, Mude de Idade apresenta um pro-grama anti-idade que permitirá otimizar a memória, a boa--disposição e a atenção; adaptar a nutrição para aumentar a longevidade; reduzir os sinais visíveis da idade e melhorar a aparência da pele; e aumentar tanto a esperança como a qualidade de vida.

Dr. Daniel G. AmenÉ neurocientista clínico, psiquiatra e diretor da Amen

Clinic. É especialista em Alzheimer, distúrbio do défice da atenção e imagiologia cerebral.

É um conferencista de renome internacional e autor de diversos best-sellers.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 24 de junho às 21:30

Portugal, Abril de 1974. Dois jornalistas da Rádio Suíça são enviados a Portu-gal para fazer uma reporta-gem sobre a ajuda suíça ao nosso país.

À equipa junta-se um técnico de som, com a sua carrinha VW pão de forma, e um jovem português contra-tado para servir de intérprete.

Tudo lhes corre mal e quase dão a reportagem como perdida, quando são apanhados de surpresa pela

Revolução dos Cravos… No sítio certo e no mo-

mento certo, eles têm a opor-tunidade única de captar em direto e ao vivo o espírito da revolução.

O filme – que é inspi-rado numa história real -, mostra como uma equipa de jornalistas estrangeiros en-controu este país nos dias que antecederam a revolução e o espírito de liberdade que em 25 de Abril de 1974 invadiu Portugal.

Ondas de Abril

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 27 às 21:30

Os Clã estão de volta com novo álbum – COR-RENTE – e nova digressão.

É o regresso dos Clã aos palcos, seu elemento natural, onde sabemos que iremos en-contrar o rigor, a irreverência e a energia desta banda, reco-nhecida pela excelência das suas apresentações ao vivo. Mas é também o regresso dos Clã com novas canções, feitas em colaboração com os seus cúmplices Carlos Tê, Sérgio Godinho, Arnaldo Antunes, Regina Guimarães e John Ulhoa e ainda com os novos parceiros Nuno Prata

e Samuel Úria. Neste novo trabalho, os

Clã voltam a mostrar o seu enorme prazer na constru-ção de canções e o desejo de explorar novos caminhos e sonoridades.

CLÃ apresentam Corrente

«O Dr. Amen revela-nos os segredos para evitar o envelhecimento, apresentando

ferramentas indispensáveis para proteger este órgão tão precioso e para termos

uma mente ágil e ativa durante mito mais tempo.» – Dr. Mehmet Oz

Sertã – Biblioteca MunicipalDia 28 às 15 horas

No próximo dia 28 de junho, a Vila da Sertã irá rece-ber a visita da escritora Alice Vieira. Cerca das 15 horas a escritora estará na Bibliote-ca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, para um encontro com leitores.

Na biblioteca podem ser encontradas diversas obras de Alice Vieira, nomeadamente “A bela Moura”, “A lua não está à venda”, “As três fian-deiras”, “Chocolate à chuva” e “Este rei que eu escolhi”, en-tre outras. Na Feira do Livro Infantil, a decorrer naquele espaço até ao final do mês, podem ser adquiridos alguns livros da autora a preços re-duzidos.

Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. Licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Uni-versidade de Lisboa, sempre teve a paixão pela escrita e

pelo jornalismo. Colaborou, desde cedo, em alguns jornais e participou em vários progra-mas de televisão para crianças.

Foi distinguida com diversos prémios, nomeada-mente o Prémio de Literatura Infantil do Ano Internacional da Criança (1979) pelo seu primeiro livro "Rosa, minha irmã Rosa", o Prémio de Lite-ratura para Crianças / Melhor Texto do Biénio (1983-1984) da Fundação Calouste Gul-benkian pelo título "Este Rei que eu escolhi" e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Ca-louste Gulbenkian (1986) pela conjunto da sua obra.

É considerada uma das escritoras portuguesas de lite-ratura infantil e juvenil com maior sucesso: as suas obras encontram-se traduzidas em diversas línguas e editadas em inúmeros países europeus.

Encontro com Alice Vieira

Fundão - Auditório d'A MoagemDia 27 às 21:30

O Município do Fun-dão irá promover, no dia 27 de junho, sábado, às 21.30h, no auditório d’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a exibi-ção do filme “12 Anos Es-cravo”, realizado por Steve McQueen.

Este filme, destinado a maiores de 16 anos, é ba-seado na história verídica da luta de um homem pela so-brevivência e liberdade. Na pré-Guerra Civil dos Esta-dos Unidos, Solomon Nor-thup (Chiwetel Ejiofor), um

homem negro livre de Nova Iorque, é raptado e vendido como escravo. Enfrentando a crueldade, personificada por um malévolo dono de escravos, interpretado por Michael Fassbender, mas também momentos de ines-perada bondade, Solomon luta não só para se manter vivo, mas para preservar a sua dignidade. Após 12 anos de odisseia inesquecível, So-lomon conhece um abolicio-nista do Canadá (Brad Pitt) que vai mudar para sempre a sua vida.

Exibição do filme "12 Anos Escravo”

Castelo Branco - Antigo Edifício dos CTT Até 29 de Junho

A exposição “de propó-sito – Maria Keil, obra artís-tica” continua a itinerância por várias cidades do país. Depois de Cascais, Viseu e Matosinhos, esta iniciativa do Museu da Presidência da Re-pública conta, nesta edição, com a parceria da Câmara Municipal de Castelo Branco, que acolhe esta exposição no Antigo Edifício dos CTT.

Com base num recen-seamento exaustivo da obra de Maria Keil, de oito déca-das, esta mostra procura dar conta do percurso multiface-tado da artista, que trilhou os caminhos da ilustração, do azulejo, do design gráfico, da pintura, do desenho, do

mobiliário, da tapeçaria, da cenografia e dos figurinos. A qualidade, inovação e surpre-sa do seu trabalho conferem a Maria Keil um lugar indiscu-tível na História da Arte por-tuguesa do século XX.

“de propósito …” é a apropriação de uma expres-são utilizada pela artista, por ocasião do seu 80º aniversá-rio: “Faço 80 anos, sim e é de propósito”. A ironia sub-jacente em grande parte dos seus trabalhos, a desconstru-ção, a diversidade de aborda-gens e de suportes e a fuga a categorizações espelham bem a personalidade de Maria Keil e a reivindicação da sua liberdade criativa.

Exposição de Maria Keil

Passatempo - ClãGanhe um bilhete simples para o concerto dos Clã,

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Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

Povo da Beira O seu jornal às Terças. Perto de si, sempre! Siga-nos em facebook.com

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Avenida 1º de Maio nº 89, 1º Esquerdo - Castelo BrancoAgora nas novas instalações

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

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Partida Chegada5h00

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Partida Chegada8h00

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

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Carneiro

Carta Dominante: O Dependurado, que sig-nifica Sacrifício.Amor: O amor poderá bater-lhe à porta, fi-que atento.Saúde: Procure fazer uma vida mais saudá-vel. Dinheiro: Esta não é uma boa altura para in-vestir nos negócios.Números da Sorte: 27, 32, 41, 3, 38, 1Pensamento positivo: Faço os esforços ne-cessários para alcançar o que mais desejo.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Aproveite bem todos os momentos que tem para estar com a sua cara-metade.Saúde: Poderá sentir alguma fadiga física.Dinheiro: Conserve todos os seus bens ma-teriais.Números da Sorte: 36, 41, 15, 3, 37, 20Pensamento positivo: a felicidade reina na minha vida.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Ra-pidez.Amor: Evite as discussões com o seu par. Saúde: Será uma época com tendência para en-xaquecas. Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ganhar com isso.Números da Sorte: 49, 27, 13, 31, 4, 29Pensamento positivo: encontro rapidamente as respostas de que preciso.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota.Amor: Seja sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si.Saúde: Liberte-se e a sua saúde irá melhorar.Dinheiro: Excelente período para tratar de as-suntos de caráter profissional.Números da Sorte: 20, 31, 45, 38, 10, 4Pensamento positivo: Encaro as derrotas como passos necessários para a minha aprendizagem.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia, IniciativaAmor: Momento favorável para jantares ro-mânticos. Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente. Dinheiro: Momento calmo e favorável.Números da Sorte: 25, 10, 49, 17, 23, 2Pensamento positivo: Tenho energia para avançar com os meus projetos.

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade.Amor: a sua vida amorosa dará uma grande volta brevemente.Saúde: Faça exames médicos.Dinheiro: Evite gastos supérfluos. Números da Sorte: 12, 35, 10, 28, 17, 9Pensamento positivo: tenho o poder de con-cretizar os meus sonhos.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rainha de Paus, que signi-fica Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: estará em plena harmonia na sua vida a este nível.Saúde: Faça um check-up.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar.Números da Sorte: 11, 42, 27, 30, 12, 28Pensamento positivo: sei usar o poder que te-nho de forma justa e equilibrada.

Carta Dominante: Rainha de Copas, que signi-fica Amiga Sincera.Amor: Partilhe os seus sentimentos e decisões com a pessoa que ama. Saúde: Com disciplina e controlo melhorará de qualquer problema.Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda.Números da Sorte: 39, 28, 10, 33, 5, 13Pensamento positivo: a sinceridade orienta to-das as minhas atitudes.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Esqueça um pouco o trabalho e dê mais atenção à sua família.Saúde: Poderá andar muito tenso.Dinheiro: Período positivo e atrativo, haverá uma subida do seu rendimento mensal.Números da Sorte: 20, 14, 3, 27, 44, 1Pensamento positivo: sou generoso comigo mesmo e com os que me rodeiam.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: A Imperatriz, que sig-nifica Realização.Amor: liberte-se do passado.Saúde: procure o seu médico se não se anda a sentir bem.Dinheiro: ajude os mais necessitados.Números da Sorte: 33, 14, 21, 4, 41, 6Pensamento positivo: acredito que sou capaz de realizar os meus sonhos.

Carta Dominante: 2 de Ouros, que signifi-ca Dificuldade/ Indolência.Amor: Vai apaixonar-se facilmente.Saúde: Faça caminhadas.Dinheiro: Não se exceda nos gastos.Números da Sorte: 19, 47, 25, 36, 40, 18Pensamento positivo: venço as dificulda-des com coragem e determinação.

Carta Dominante: Valete de Copas, que signi-fica Lealdade, Reflexão.Amor: Deixe o ciúme de lado e aproveite bem os momentos escaldantes.Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Não peça um novo empréstimo, os tempos não estão para isso.Números da Sorte: 27, 42, 31, 19, 4, 23Pensamento positivo: reflito bem antes de dar um passo para não me arrepender.

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José Da Silva CarrondaFaleceu no passado dia 19 o competente funcionário muito estimado pelos antigos alunos, professores e companheiros

de trabalho do Liceu e da Escola do Magistério desta cidade.

As irmãs e restante família agradecem as manifestações de solidariedade recebidas.

Vai ser celebrada a Missa de 7º dia às 18,30 horas na Sé Catedral desta cidade, agradecendo antecipadamente

a quem se quiser associar.A Família agradece também, reconhecida, o atencioso

acolhimento que mereceu na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco durante os últimos anos de sua vida.

· 22· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)(povodabeira@gmail.com)

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão Teixeira

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina(paginacaopbeira@gmail.com)

Publicidade:Gustavo Teixeira(publicidadepbeira@gmail.com)

Secretária de Administração:Florinda Cruz(secretariapovodabeira@gmail.com)

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / 914602969geral@coraze.comRegisto no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

ADIVINHAS1 - Quem é que da folha faz panela?

1 - Latoeiro

2 - O que é, o que é,cai no chão, não se quebra,vai à água e logo quebra.

2 - Papel

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Modo de preparação:Reserve as folhas de alface bem lavadas. Mis-

ture muito bem todos os ingredientes e tempere a gosto. Depois de bem misturado, divida a mis-tura em porções iguais para cada folha de alface. Enrole cada folha, como se de um canudo se tra-tasse e sirva.

Ingredientes:3 Latas de atum escorrido1 Chávena de ce-nouras cortadas em juliana3 Maçãs cortadas em meias luas

½ Chávena de raba-netes cortados em quartos4 C. (sopa) de nozes picadas4 C. (sopa) de maio-nese

3 C. (sopa) ketchupUmas gotas de limãoUmas gotas de mo-lho Tabasco4 Folhas de alface verdesSal e pimenta q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

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Edição 1059 • 24 de junho de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Amigos da onçaPOR CRISTINA GRANADA

Parar é morrer

O partido dos amigos da onça continua a clamar pela neu-

tralização do T.C. (Tribunal Constitucional). Órgão in-dependente do aparelho de estado, concordam, mas é demasiado constitucional e isso é chato para quem quer ajudar os portugueses e é de-sautorizado, por quem quer ver a Constituição de costas e não pode. E quem não pode arreia, não é assim que o povo diz? Mas não, não querem ar-rear voluntariamente e isso provoca-lhes uma imagina-ção delirante, a começar pelo presidente do conselho. Diz Coelho que se devem encon-trar novas formas de eleger os membros do Tribunal Consti-tucional. Ora era mesmo aqui que eu queria chegar porque tenho também umas ideias sobre a matéria e se não me lembrar de algumas digo uma parvoíce qualquer que me venha à cabeça, que também tenho direito, ora essa!

Está mais que visto que o ideal seria erradica-lo ou enchê-lo de papeis de modo a que os juízes não se conse-guissem enxergar uns aos ou-tros e assim não concluíssem nunca um acórdão sobre coi-sa alguma. Mas não poden-do ser assim, a solução mais adequada e que certamente traria menos constrangimen-tos, seria a eleição do TC pela comissão política do partido em maioria. Tratando-se de coligação, adiava-se a eleição para a legislatura seguinte e o palácio Ratton seria alugado para aquelas universidades de verão onde aparecem sempre

meninos sem instrução e me-ninas com a escola toda, que produzem anualmente ideias brilhantes e enriquecem cul-turalmente a nossa juventude.

Mas há mais. Há pelo menos mais um órgão de soberania que precisa duns retoques no que diz respeito à sua eleição. Volta que não volta aparecem uns tipos ape-lando à eleição do Primeiro--ministro (Constituição, ainda aí estás?). Ora esta estupidez jurídico-política, como bem sabemos – incluindo os que o afirmam – não existe. As eleições para a Assembleia da República, essas sim de-terminam a maioria que apre-sentará um candidato a PM, etc, etc.

E aqui está outro imbró-glio. Na verdade, este órgão, que é eleito pelo método de hondt, é composto por gente com opiniões distintas, che-gando mesmo a discordarem uns dos outros…

E aí reside novo elemen-to perturbador da legislatura, para não falar da democracia.

O mais correcto nestas eleições seria a opção por uma das seguintes opções:

1. Expurgar dos ca-dernos eleitorais todos os descontentes, desemprega-dos, pensionistas e eleitores de mau humor, que são os tipos a quem assalta muitas vezes a ideia de partir isto tudo. E para isto seria talvez necessário reforçar a equipa de comentadores nos meios de comunicação, capazes de manter a estabilidade, uma vez que parecendo ser contra certas medidas governamen-

tais, afinal estão de acordo, quando não são ainda mais papistas que o papa, se me é permitida a expressão;

2. O partido ou co-ligação no poder acautelar previamente a nomeação cri-teriosa dos escrutinadores nas assembleias de voto (este mé-todo já foi testado em 1958, aquando da candidatura de Humberto Delgado e deu um resultadão) e estes teriam toda a liberdade e instruções, claro, para fornecer ao país os resul-tados mais apropriados à con-juntura e às restantes pessoas de bem;

3. Parecendo infalí-veis, estas duas possibilidades têm os seus pontos fracos; po-dem sucumbir, é o que quero dizer. Quem nos diz que no primeiro caso não há gente que no acto do recenseamen-to diz ter uma determinada condição e, afinal, mente e tem outra menos favorável ao regime; que um comentador político a quem não é dado o justo prémio se zanga mesmo a sério e parte a loiça toda? E, no segundo caso, se se in-filtram escrutinadores sem escrúpulos ao serviço sabe--se lá de que forças de blo-queio? A solução mais eficaz, na realidade é apenas esta, simples mas contra todos os contratempos: TROCAR DE POVO.

Sobre o homem que desmaia, pouco há para di-zer hoje: em primeiro lugar porque ficam felizmente por aqui as possibilidades de vol-tar a ser eleito e em segundo acabou-se-me mesmo agora a tinta.

Terça-feira, 24 de junhoQuarta-feira, 25 de junhoQuinta-feira, 26 de junhoSexta-feira, 27 de junhoSábado, 28 de junhoDomingo, 29 de junhoSegunda-feira, 30 de junho

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Quando chega o Verão, pelas mais variadas

razões, alguns ficam sem ocupação. As crianças, em tempo de descanso, são estimuladas a parti-cipar em campos de fé-rias, workshops, e outras iniciativas, de duração variável, que permitem aos pais algum ampa-ro, num período em que eles próprios ainda não podem assegurar a guar-da dos filhos, uma vez que os períodos de férias dos adultos nem sempre acompanham os períodos de férias das crianças.

Noutros tempos ha-via colónias de férias, casas dos avós, ou mes-mo irmãos mais velhos a tomar conta dos mais novos. Porém os novos formatos de “família” obrigam todos a dedicar uma atenção especial a estas matérias.

Por outro lado, exis-te agora igualmente uma geração com tempo livre, que se habituou a ocupar, esse mesmo tempo de li-berdade, com atividades variadas, como os grupos das Universidades Sénior, os Centros de Dia dos Lares, os grupos ligados a Associações de Bairro, etc., que abrem portas aos mais velhos, tal como fa-ziam para os mais novos. Assim surgem as iniciati-vas de verão, com caráter

mais lúdico e cultural-mente qualificado, para ocupar um número muito vasto de cidadãos a quem já não basta ficar sentado num banco de jardim, ou numa mesinha de espla-nada. Ainda que os nos-sos jardins e esplanadas sejam, deveras, lugares apetecíveis.

Da mesma forma que nos habituámos, em so-ciedade, a olhar para os “mais novos”, pensando nos seus tempos livres, como o tempo ideal para a aquisição de outros co-nhecimentos, de outros saberes, que os ligam melhor à cidadania, por exemplo; podemos tam-bém, olhar para os nos-sos “mais velhos”, com o mesmo fim, aquisição de outros saberes, já que não há idade para parar de aprender. Estes outros saberes, outras ocupações não terão sequer que se distanciar das suas liga-ções quotidianas, terão sim de se adaptar a uma faixa etária mais velha, mas igualmente desejosa de conviver, de aprender e capaz, igualmente, de en-sinar tesouros de sabedo-ria, acumulada ao longo da sua vida.

Aquilo de que ain-da não nos apercebemos bem, mas que alguns já conseguem equacionar, é que os mais velhos e os mais novos podem ser

agrupados, podem desen-volver atividades conjun-tas, em que uns servirão precisamente de amparo para os outros, em que os mais novos podem ensi-nar tudo o que souberem dos seus novos universos, novas tecnologias, novos saberes aos mais velhos, e os mais velhos poderão partilhar memórias, tra-dições, saberes que só o tempo dá.

Não nos habituámos ainda a juntar as gerações, naquilo que são os tem-pos livres de todas elas, contudo, experiências há que nos demonstram que é dessa convivência que surgem os melhores ensi-namentos sobre valores e cidadania.

Tudo o que nós pu-dermos partilhar entre os mais jovens e os mais velhos é devolvido, no futuro, como ganho so-ciocultural assimilado pelas comunidades, indu-bitavelmente. As gerações do meio, adultos ativos, ganhariam ao juntar estas faixas etárias em ativida-des conjuntas, não só para ocupar tempos livres, mas para criar laços de afeto e aproximar gerações que, por não terem já muito em comum, não sabem já como lidar umas com as outras. Ninguém sabe tudo, e todos podemos aprender com os outros, mais velhos e mais novos.

· 24· Povo da Beira • 24 de junho de 2014 • Edição 1059ÚltimaPUB