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Edição 1048 Ano XX 8 de abril de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

Edição nº 1048

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1048 • Ano XX • 8 de abril de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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POR CRISTINA VALENTE

O Comandante da cor-poração de Bombeiros de Castelo Branco, José Ma-riano pediu a passagem ao quadro de honra e aguarda apenas o despacho da Auto-ridade Nacional de Proteção Civil para concretizar a saída.

Aos 64 anos, José Ma-riano considera que este é o momento para sair, depois de sete anos à frente dos bombei-ros de Castelo Branco.

"Tinha programado que se ganhasse as eleições para a Junta de Freguesia, Bel-monte/Colmeal da Torre, anteciparia a saída. Estou quase a fazer os 65 anos, e acumular as funções de pre-sidente de Junta com as de Comandante torna-se muito cansativo.”

José Mariano diz que deixa um comando bem pre-parado para enfrentar o fu-turo, “O comando tem boas instalações, bom parque de viaturas e um bom corpo ativo, nos últimos sete anos, fizemos um trabalho impor-tante com a aju-da da direção e da Câmara Mu-nicipal” disse ao POVO DA BEIRA.

Para o ainda Comandan-te dos Voluntários de Castelo Branco neste momento o que falta ao comando não será o “essencial” para que conti-nue a ser, “uma das melhores cooperações do distrito”.

José Mariano chegou ao Comando dos Bombeiros de Castelo Branco a 30 de maio de 2007, e espera que o despa-cho que o coloca no quadro de honra seja publicado ain-da esta semana. Apesar disso, vai manter-se à frente da fede-ração distrital de bombeiros até Outubro, altura em que haverá eleições para a Liga de Bombeiros Portugueses e de-pois nas federações distritais.

Quanto ao seu substitu-to, "é um assunto da dire-ção” e José Mariano prefere não pronunciar-se.

Manuel Eusébio, presi-dente da Direção da Associa-ção Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Castelo Branco, disse ao POVO DA BEIRA, que ainda não é pos-sível avançar com o nome do

novo comandante, “a direção está

neste momen-to a realizar as démarches necessárias, para encontrar

o novo coman-dante, processo

que esperamos ter concluído nos próxi-

mos dias”.O nome proposto

pela direção terá depois que ser homologado pelo Comandante Distrital Rui Este-ves.■

José Ventura Hen-riques era mecânico há muitos anos, homem ex-periente e estimado pelos amantes do desporto auto-móvel.

Na manhã do passa-do dia 2, José Henriques, estava na sua oficina, na zona da Carapalha, a ar-ranjar um furgão Merce-des de grandes dimensõe.

A viatura estava no elevador/macaco e o me-cânico debaixo dela, quan-do algo se desprendeu e o veiculo caiu em cima do mecânico.

Os bombeiros de Castelo Branco estiveram no local e transportaram a vítima para o Hospital Amato Lusitano, onde vi-ria a falecer. ■

Destaque Destaque

EDITORIAL

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Cidade oferece Ouro a MorãoO ex-presidente do

Município de Castelo Branco, Comendador Joa-quim Morão, vai ser home-nageado pela autarquia, numa cerimónia durante a qual lhe será entregue a Medalha de Ouro de Cas-telo Branco.

A cerimónia de ho-menagem decorrerá no dia 22 de Abril, às 18h00, no Cine-Teatro Avenida, e está integrada no Progra-ma Comemorativo do 40º Aniversário do 25 de Abril.

Símbolo do Poder Local, Joaquim Morão exerceu funções autárqui-

cas durante 38 anos, primei-ro na Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e depois, du-rante os últimos 16 anos,

c o m o p r e s i -dente da Câmara M u n i -cipal de C a s t e l o

Branco. ■

Faleceu a notável acordeonista Eugénia LimaPOR CRISTINA VALENTE

Faleceu na passada sexta-feira a acordeonista Eugénia Lima, fundadora da Orquestra Típica Albi-castrense.

A acordeonista faleceu aos 88 anos, na sua residên-cia, em Rio Maior.

Eugénia Lima, filha de um afinador de acordeões, estreou-se aos quatro anos no Cinema-Teatro Vaz Pre-to, em Castelo Branco.

Profissionalmente, a sua estreia foi em 1935, no Teatro Variedades, em Lis-boa, no elenco da revista Peixe-Espada.

A acordeonista tornou--se um caso de sucesso e, em 1943, começou a gravar a solo, tendo registado ao lon-go da carreira, mais de uma dezena de discos em que gravou temas populares, de diversos compositores, ver-sões para acordeão e várias composições de sua autoria.

Em 1947 venceu o con-curso de acordeonistas da Emissora Nacional e, em 1956, fundou a Orquestra Típica Albicastrense.

Com a orquestra e a solo, a acordeonista que se tornou popular com temas como Picadinho da Beira, Minha vida e Fadinho de

Silvares, percorreu o país e os palcos internacionais.

Tendo-lhe sido recusa-da a entrada no Conserva-tório Nacional de Lisboa, aos 13 anos, aos 55 recebeu o diploma do Curso Supe-rior de Acordeão, na cate-goria de Professora, pelo Conservatório de Acordeão de Paris.

Em Setembro de 1986, foi condecorada pelo Minis-tério da Cultura com a me-dalha de Mérito Cultural.

Ao longo da carreira somou vários prémios e condecorações, designa-damente o Óscar da Im-prensa, em 1962, o grau de

Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, em 1980, e o grau de Grande Oficial da Ordem do Infan-te D. Henrique, em 1995.

Em Dezembro de 2011, com 85 anos, a acor-deonista albicastrense, foi homenageada em Castro Marim, no Algarve, numa sala esgotada, num espetá-culo no qual participaram 81 acordeonistas.

Na ocasião, Eugénia Lima revelou que sofria da doença de Parkinson.

O nome da albicas-trense figura no Dicionário Mundial de Mulheres No-táveis.■Fo

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Bombeiros Voluntários de Castelo BrancoJosé Mariano deixa comando esta semana

Secretário de Estado da Floresta e do Desenvolvimento Rural ouve populares

Comissão Europeia não está a ter atitude inteligentePOR PATRICIA CALADO

Francisco Gomes da Silva, Secretário de Esta-do da Floresta e do Desen-volvimento Rural, diz que a Comissão Europeia não está a ter “uma atitude inteligente” no que toca às restrições da circulação da madeira. Durante a sua visita a Oleiros na passada sexta-feira, dia 4, o mem-bro do governo falou da “doença do pinheiro”, ou seja, o nemátodo, como sendo um dos principais problemas da floresta por-tuguesa.

“Há restrições à cir-culação da madeira. A partir deste mês até ao fi-nal de setembro, a madei-ra pode circular, mas com determinados limites… É uma imposição feita pela Comissão Europeia, por questões de segurança”, explicou. Estas limitações têm como intuito a não propagação do nemátodo, um verme que ataca pre-ferencialmente pinheiros e outras árvores resinosas.

Contudo, relativa-mente a esta temática, Francisco Gomes da Silva discorda com a Comissão Europeia. “As obrigações que Portugal está sujeito por causa do mato, não são obrigações certas. Aquilo que a Europa quis foi guardar o problema em Portugal, que apren-dêssemos a viver com a

doença do pinheiro. Mas este problema está a dei-xar de ser português, por-tanto agora é uma ques-tão de tempo para que se perceba que a solução não passa por fechar o mato no nosso país”, afirmou.

Durante a visita, o Se-cretário de Estado ainda esclareceu algumas ques-tões feitas por populares, nomeadamente acerca das verbas prometidas para as indústrias de serração.

José Luís Afonso, da indústria de serração José Afonso & Filhos, assegu-rou que caso o Governo pagasse o que estava pre-visto, o concelho de Olei-ros recebia cerca de 2,5 milhões de euros. Porém, Francisco Gomes da Sil-va afirmou que “em 2013 e 2014 não há ajuda ao tratamento térmico da

madeira”, referindo ain-da que neste momento, “o Estado Português não tem meios para assegurar um compromisso assumi-do em 2008”.

Os incêndios flores-tais também não podiam deixar de ser um tema abordado nesta visita, dado que, todos os anos esta é uma região bas-tante afetada. Francisco Gomes da Silva acredita que “o país não ultrapas-sa uma parte substancial dos riscos de incêndios florestais sem o envolvi-mento muito direto das autarquias”. Assim, a união entre o Estado e as autarquias é crucial para o combate da prevenção de incêndios.

Muitos populares par-tilharam a ideia de que é essencial fazer mais pela

prevenção. “Há necessi-dade de fazer interven-ções, nomeadamente lim-peza de floresta”, “Pouco ou nada se tem feito pela floresta deste concelho desde os incêndios de 2003, gastam imenso di-nheiro no combate aos fogos e pouco na preven-ção”, foram frases que se fizeram ouvir na Casa da Cultura de Oleiros.

Posto isto, o Secre-tário de Estado garantiu que “com a aprovação do novo Programa Ru-ral, existirão verbas des-tinadas à prevenção de incêndios, a operações de silvicultura sob áreas de regeneração natural e para criação de organiza-ções que visam vender a madeira toda em conjun-to numa exploração em escala”. ■

Acidente de trabalho

Mecânico morre depois de carro lhe cair em cima

No último Con-selho de Mi-nistros voltou a

discutir-se o Documen-to de Estratégia Orça-mental (DEO), que vai continuar a ser escal-pelizado nos próximos conselhos, e que vai de-terminar os cortes para 2015. Mais uma vez se pôs em causa a taxação das PPP’s (Parcerias Públicas Privadas), da energia e da banca. Não podem continuar a ser sempre os mesmos a pa-gar, mantendo-se ainda muitas fundações e ob-servatórios sem mais in-teresse do que a satisfa-ção de clientelismos. A economia ressentir-se-á com estas taxas, e por isso mesmo a oposição do seu ministro, mas mesmos as taxas que tinham sido aplicadas à grande distribuição es-tão por cobrar, porque as grandes empresas se recusam a pagar. E se efetivamente as tiverem de pagar vão fazê-las refletir sobre o consu-midor final, que somos nós.

É difícil todos os ministros estarem de acordo com os cortes.

Ministérios, como o da Educação ou da Saúde, dizem não ter mais por onde cortar, pelo que, em última análise terá de ser Passos e Maria Luís Albuquerque a de-cidir onde e como, ten-do em atenção os pró-ximos atos eleitorais. O encerramento da 11ª avaliação da troika ne-cessita que se definam as medidas com que se pretende atingir a meta orçamental de 2.5% em 2015. E sabendo-se que vai ter de existir um cer-to alívio fiscal, princi-palmente a redução da sobretaxa do IRS, para se poder aspirar a qual-quer manutenção gover-namental, vamos ter de aguardar os próximos conselhos.

Entretanto Segu-ro continua a recusar quaisquer propostas de austeridade, negando--se a indicar as medidas que se poderiam aplicar para baixar o défice e a divida do país. Não che-ga dizer que repõe de

imediato, se for Gover-no, as pensões, que bai-xa o IVA e o IRS, sem dizer como compensa os cofres do Estado pe-rante tal diminuição de receitas. Acaba por ser um pouco crimino-so criar ilusões. Segu-ro perde credibilidade, porque quase ninguém acredita que o problema português esteja resolvi-do, e que se voltarmos rapidamente ao anterior regabofe, ficaremos ain-da pior do que agora.

Com esta governa-ção não se têm discuti-do temas de corrupção nem a necessidade de obras megalómanas. Mas nem negamos a existência de esquemas estranhos, nem tão pou-co a necessidade de se-rem executadas obras fundamentais para a viabilização da vida económica do país. O que não se pode é en-ganar o povo com dis-cursos de facilidades ou com o fim imediato da austeridade.

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· 4· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 5·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Castelo Branco Castelo Branco

Europeias

Francisco Assis visitou distrito POR CRISTINA VALENTE

O candidato do PS às Eleições Europeias, Fran-cisco Assis esteve no dis-trito na passada semana. Uma visita, inserida na Pré-campanha para as elei-ção que vão ter lugar a 25 de maio, com o objetivo de contactar as estruturas do partido, e também para que o candidato tome contacto com a sociedade civil, nas suas várias vertentes.

No distrito o candidato socialista visitou algumas empresas, de sucesso, no concelho da Covilhã e à noite jantou com militantes em Castelo Branco.

Francisco Assis deixou bem claro, nas declarações à imprensa, a importância destas eleições.

“São eleições de im-portância crucial, não ape-nas pelo que representam em si mesmas, mas pelo que podem antecipar na vida politica nacional”. Para o candidato do PS Portugal tem que ter uma voz mais ativa e exigente na

Europa, para fazer valer os seus interesses, “algo que não tem acontecido nos últimos anos” afirmou o candidato.

Para o PS e para Fran-cisco Assis, o objetivo a nível nacional é “natural-mente ganhar” e contri-buir para uma mudança na maioria que tem existido no Parlamento Europeu, “há muitos anos que exis-te uma maioria liberal e

conservadora na Euro-pa”. Para Francisco Assis a aplicação de politicas conotadas com essa linha de orientação, também no governo de Portugal, são bem evidentes no nosso país, “temos hoje uma eco-nomia muito mais débil, uma sociedade mais tensa e mais desigual, um país menos qualificado e menos preparado para enfrentar os desafios do futuro”.

Distrito beneficiou com a entrada na União Europeia

“O distrito de Caste-lo Branco não seria o que é hoje, se não tivéssemos aderido à União Europeia, e não tivéssemos benefi-ciado dos apoios” afirmou o candidato socialista.

No distrito Francisco Assis contactou com em-presários da Covilhã, duas

empresas têxteis , empresas de sucesso, porque o candi-dato do PS diz que a cam-panha eleitoral, não serve só para mostrar o que está mal, mas também para dar a conhecer casos de suces-so.

“Há muitas coisas boas neste país que não queremos perder” disse Francisco Assis, para quem uma empresa é sempre o resultado da capacidade de iniciativa dos seus em-presários, mas também é o resultado da capacidade de uma sociedade de qualifi-car os territórios, as pessoas e as instituições.

“É isso que nos distin-gue da direita, que confia em absoluto no mercado, e acha que resolve tudo, nós sabemos que não é assim” acrescentando que o mercado e a iniciativa individual são “impres-cindíveis” mas Francisco Assis considera que não há hoje iniciativa individual de sucesso se não houver investimento público e en-tidades publicas capazes de

criar as condições para esse sucesso.

“Não nos podemos render ao discurso, da di-reita governamental, de que nós vivemos acima das nossas possibilidades, de que fomos despesistas e que delapidámos recursos públicos, porque isso não é verdade!”

Francisco Assis diz que Portugal está hoje mais preparado para enfrentar esta crise, “que tem pro-veniência externa”, do que estava à 15 ou 20 anos atrás, porque houve investi-mentos públicos que dina-mizaram investimentos pri-vados, que hoje preparam o pais para enfrentar a crise.

No distrito o candidato socialista destacou ainda a união do partido em torno da candidatura socialista e recebeu o apoio de Joa-quim Morão, presidente da Federação Distrital, que também destacou a im-portância do ato eleitoral e pelou à mobilização de todos para combater a abs-tenção.■

Francisco Assis com Maria José Batista, membro da lista do PS às Europeias, e Joaquim Morão, Presidente da Federação Distrital

Workshop de Escrita Criativa no museu

No dia 12 de abril, entre as 14:30 e as 18:00 horas, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior promove um workshop de “Escrita criativa” com Joana Lopes. Joana Lopes é mestre em animação ar-tística e faz parte da bolsa de contadores de histórias da Biblioteca Municipal da Sertã. Neste workshop os participantes vão partir de palavras soltas e pági-nas dispersas de livros para mergulharmos no universo da escrita criativa. Preten-de-se ajudar os participan-tes a enfrentar o vazio da folha em branco, dotando--os de ferramentas criati-

vas que funcionam como desbloqueadores da escrita. A participação exige ins-crição prévia no workshop e tem o custo de 10 € por participante, que deve ter mais de 14 anos. ■

Lardosa recebe Palestra sobre Bandeira Nacional

A Lardora vai receber no próximo sabado, dia 12 ás 15 Horas, um colóquio sobre o tema "Evolução da bandeira Nacional e ou-tras bandeiras históricas".

A atividade que vai ter lugar no salão da Junta de

Freguesia da localidade é promovida pelo Movimen-to Monárquico de Castelo Branco e pela Junta de Fre-guesia da Lardosa.

O orador desta pa-lestra é António Arnel Afonso. ■

Escolas promovem intercâmbio com EspanhaPOR CRISTINA VALENTE

Cerca de 120 alunos das escolas portuguesas Nun’Alvares e Afonso de Paiva e de duas escolas es-panholas, de Benavente e de Béjar passaram dois dias juntos em convívio. Este in-tercâmbio é o resultado de um projeto no âmbito do TECNICEA – Tecnologia e Inovação no Contexto Edu-cativo dos Alunos.

Os jovens que já tinham realizado alguns trabalhos em conjunto através de uma plataforma online tiveram agora a oportunidade de se conhecerem e conviverem pessoalmente.

O programa da estadia em Castelo Branco, incluiu várias visitas turísticas, e também foram momentos de convívio entre os jovens dos dois lados da fronteira.

Todos os responsáveis, professores e entidades edu-cativas, consideram estes

intercambio uma mais valia para a formação dos jovens.

“Nós, enquanto res-ponsáveis pelos Estabeleci-mentos de Ensino, devemos fomentar e incentivar este tipo de intercâmbio, es-pecialmente nas zonas do interior, são experiências enriquecedoras em termos formativos e pessoais” afir-

mou José Alberto Duarte, Diretor Geral dos Estabele-cimentos Escolares.

O Projeto TECNICEA foi aprovado pelo Comi-té de Gestão do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal 2007-2013 e está a ser desenvolvido ao longo do ano letivo de 2013/14.

O objetivo do Projeto é promover e favorecer a uti-lização das Tecnologias da Informação e Comunicação entre os alunos, a fim de que os estabelecimentos de ensino envolvidos no mes-mo Projeto divulguem o seu ambiente natural, cultural e social e conheçam melhor a escola parceira. ■

Maria José Batista Natural de Freguesia

de Cambas no concelho de Oleiros, Maria José Batista é um dos elementos que constituem a lista do PS às Europeias.

Professora do Ensino Secundário, Maria José Batista, exerceu funções técnicas pedagógicas no Centro de Área Educati-va de Castelo Branco; foi Coordenadora Distrital do Instituto Português da Dro-

ga e da Toxicodependência; foi Chefe de Gabinete da Governadora Civil do Dis-trito de Castelo Branco e é vereadora da Câmara Mu-nicipal de Castelo Branco a tempo inteiro, exercendo as funções de Administradora dos Serviços Municipaliza-dos de Castelo Branco.

Na vertente político--partidária, a candidata ao Parlamento Europeu, já foi Presidente do Departamen-

to Federativo das Mulheres Socialistas de Castelo Bran-co; atualmente pertence ás Comissões Politicas, Con-celhia e Distrital do Partido Socialista; e é membro da Comissão Nacional do Par-tido Socialista.

Na lista liderada por Francisco Assis, tem como número dois a antiga minis-tra Maria João Rodrigues e em terceiro lugar Carlos Zorrinho, ex-líder da ban-

cada parlamentar socialista Maria José Batista ocupa a 20º posição.

Dos atuais eurodepu-tados, apenas constam da lista Elisa Ferreira e Ana Gomes, tendo ficado de fora Vital Moreira, Edite Estrela, Capoulas Santos e Correia de Campos.

António Vitorino vai ser o mandatário da can-didatura do PS às eleições europeias. ■

Alunos portugueses e Espanhois conviveram durante dois dias

Alcains

Queijo leva visitantes à VilaPOR CRISTINA VALENTE

Alcains recebe no pró-ximo fim de semana, a 9ª edição da Feira do Queijo.

A freguesia caracteriza-da pela produção de “bom queijo” prepara-se para acolher centenas de visitan-tes.

Para Cristina Granada, presidente da Junta de Fre-guesia, este certame preten-de contribuir para o desen-volvimento económico do concelho, “desenvolvimen-

to feito através da valori-zação do nossos melhores produtos, e Alcains contri-bui com o seu queijo”.

O certame contará com oito produtores de queijo, três deles com residência na freguesia de Alcains.

Luís Correia, presiden-te da autarquia Albicastren-se, diz que ao longo dos anos este tipo de certames se têm vindo a afirmar e já contribuem para a valoriza-ção dos produtos regionais.

“Já há consciência de

que os produtos regionais são uma riqueza. Hoje, ao contrário do que acontecia há uns anos, já vemos as gerações mais novas pegar e continuar com a produ-ção deste tipo de produ-tos” afirmou Luís Correia na apresentação do certa-me.

Para além do queijo, os visitantes que no próxi-mo fim de semana se des-loquem a Alcains, podem também apreciar e adquirir, enchidos, vinho, mel pão,

bolos, e artesanato.A animação também

não vai faltar, já que a Jun-ta de Freguesia convidou para a animação musical a ARCA e as atividades des-portivas, caminhada e prova de BTT, vão ser organiza-das pela Associação Papa--Léguas.

No sábado haverá ain-da dois momentos de co-zinha ao vivo, com o Chef Luís Patrício, apresentador do programa “Minutos com os Tachos”. ■

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POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Farmácia Ferrer em Castelo Branco ampliou o seu espaço para a venda de uma maior abrangência de produtos nas áreas de Po-dologia, Ortopedia e Des-porto. “Temos neste novo espaço as várias soluções que são necessárias, hoje em dia, dado que, infe-lizmente estamos perante uma população cada vez mais envelhecida, pelo que havia a necessidade de criar esta seção para continuarmos a dar a me-lhor qualidade de vida a essas pessoas”, considera Sílvia Rodrigues, proprie-

tária e diretora técnica da Farmácia Ferrer.

Dotada de uma equi-pa técnica formada para este espaço, os clientes certamente irão encontrar aqui as melhores soluções para os seus problemas e para tudo aquilo que está relacionado com estas ver-tentes. “Apesar de existir a Ortopedicin, um esta-belecimento dirigido para

a geriatria e o idoso, era necessário termos as ver-tentes de Podologia, Or-topedia e Desporto, pelo que englobamos todos estes artigos, no espaço da Farmácia Ferrer, em que a partir de agora as pessoas têm o artigo que pretendem, para dentro do horário habitual darem a melhor solução aos seus problemas de saúde”.■

Farmácia Ferrer amplia espaço para artigos de Podologia, Ortopedia e Desporto

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· 6· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 7·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Castelo Branco Economia

“Susana Neto”, es-tabelecimento comercial de cortinados e tapeçarias, recentemente localizado na estrada de Montalvão, é atualmente um dos me-lhores espaço do género na cidade de Castelo Branco e na região. Antiga Sur-rytextil, nome que surge da junção dos nomes dos pro-prietários Susana e Ricardo Neto, ambos dedicados ao sucesso da empresa.

"No nosso estabeleci-mento anterior, na Rua J. A. Morão, os clientes ti-nham alguma dificuldade em pronunciar o nome da loja, lançando uma cer-ta confusão. No entanto, sempre foi considerado o estabelecimento da Su-sana Neto, pelo que seria oportuno com esta mu-dança de instalações, que se chamasse mesmo o meu nome.”, considera a empre-sária.

Susana Neto mostra-se bastante satisfeita pelo novo local, dado este ter mais vi-sibilidade, por ser um sítio de maior passagem, visto que se encontra numa rua principal, contribuindo as-sim para mais e melhores oportunidades de negócio.

Como tudo na vida tem a sua história, também esta empresa hoje consi-

derada de excelência, tem as suas recordações. "Esta atividade teve início comi-go, quando tinha 20 anos, dado que praticamente toda a minha vida foi de-dicada ao ramo. Podendo mesmo acrescentar que na altura em que estudava, nas férias de Verão, apro-veitava o tempo para ir para a loja dos meus pais,

que já tinham este negó-cio, pelo que adorava estar ali durante os três meses”, lembrou com alguma nos-talgia.

A jovem empresária confessa também que sem-pre gostou de “dar asas” à sua criatividade, “adorava e sempre gostei da deco-ração, como por exemplo olhar para uma janela, e dar largas à minha ima-ginação, para que um de-terminado cortinado ali ficasse de acordo com o restante mobiliário exis-tente num espaço, acalen-tando sempre o sonho de ter a minha própria loja", reitera Susana Neto.

E se o sonho comanda a vida, foi realmente aquilo que aconteceu, graças ao esforço e ao empenho de todos aqueles que colabo-raram com a empresaria e

com o seu marido, conseguindo conquistar o mercado, com o seu trabalho a ser bastante apreciado pelos nossos inú-meros clientes.

Remodelar uma casa, é sem dúvida, necessário dar largas à tal criatividade e imaginação referidas, como salienta Susana Neto. "Como é óbvio temos que entrar um pouco na inti-midade do cliente, pelo que se o mesmo apreciar o tipo clássico, claro que va-mos ao seu encontro, assim como numa decoração mais

moderna, sempre de acordo com as posses financeiras do cliente", sublinha.

A vasta clientela de Su-sana Neto, está espalhada por todo o país, onde o seu trabalho é bastante reconhe-cido. "Temos clientes em todo o território nacional, pois também trabalhamos imenso no setor da hotela-ria, com lençóis, atoalha-dos e tudo aquilo a que se refere a têxtil e a tapeça-ria", sublinha.

Estores, cortinados, todo o tipo de tapeçarias,

ededrons, assim como a for-ragem de sofás e estofos, são o principal trabalho da Loja Susana Neto, que hoje em dia é uma marca de excelênia.

Num estabelecimento bem localizado, com dois pisos, sendo o piso inferior com uma área de 150 me-tros quadrados de exposição de todo o tipo de tapeçaria, carpetes para quartos, casas de banho e outros espaços, pelo que todos os clientes de Susana Neto, estão convida-dos a apreciar. ■

SUSANA NETO uma marca de prestígioAssociação de Apoio à Criança plantou árvores

Teve lugar na quinta da Associação de Apoio à Criança (AACCB), a plantação de árvores pelos Clientes com o apoio dos Colaboradores da AACCB. Assinalar o "Dia Mundial da Árvore", foi pensada como mais uma iniciativa de sensibilizar alguns clien-tes mais vulneráveis pode-rem ter mais contato com as plantas, realizando-se

assim uma boa atividade.Clientes acompanha-

dos de colaboradores, fo-ram ao mercado comprar uma framboesa e uma gro-selheira, não só para pro-mover a socialização mas também a sua autonomia.

As mesmas foram plantadas e regadas pelos clientes, para um dia mais tarde podermos usufruir dos seus frutos. ■

HAL assinalou dia nacional do dador de sangue

O Hospital Amato Lu-sitano (HAL) recebeu no Dia Nacional do Dador de Sangue, celebrado a 27 de Março, uma ação, que vi-sou sensibilizar para a im-portância de doar sangue e que foi focalizada para os potenciais futuros dadores, os alunos dos 12º anos das escolas.

Foram abordados te-mas importantes desde como se executa até à im-portância da dádiva de sangue, os benefícios dos dadores, as condições exi-

gidas para dar sangue, entre outras.

A segunda parte desta ação foi destinada a temas mais específicos desde as análises feitas ao sangue doado, as doenças estuda-das, grupos sanguíneo, dan-do respostas à pergunta: O que se faz ao sangue doado?

O programa foi apre-sentado pelas Enfermeiras e Técnicas de Análises Clí-nicas do Serviço de Sangue da ULSCB e contou com a participação dos alunos da Escola Amato Lusitano. ■

12ºLaboratórioLUPA “Reutilizar com e pela ARTE”

Realiza-se no próxi-mo sábado, 12 de Abril, das 14h às 18h, mais um laboratório LUPA, desta vez com o tema “Reuti-lizar com e pela ARTE”.

A escultura, a pintura, a colagem, a instalação, entre outros, são algumas das artes que perfazem as artes plásticas e visuais.

Este laboratório tem como objetivo criar no-vas formas e funções para objetos descartados em obras de arte expressivas.

Em colaboração com a Valnor, o LUPA pre-tende também contribuir para a redução da polui-ção do meio ambiente gerada por plásticos, vi-

dros, e outros materiais.Os resultados obtidos

neste laboratório irão ser expostos a 17 de Maio na II Mostra de Arte Re-ciclada promovida pela Valnor. Podem participar crianças, jovens e adultos, o laboratório vai decorrer no Museu Francisco Ta-vares Proença Júnior (sala de serviço educativo).

A participação tem o custo de 5 euros, por pes-soa, a organização dispo-nibiliza material reciclá-vel, mas os participantes pode levar o seu mate-rial, desde que lavado.

As inscrições decor-rem através do mail [email protected]

LocalizaçãoEst. N18 Montalvão Nº1

bloco B loja 3 r/c Castelo Branco

272 331 507 - 964 316 027Segunda a Sábado

Das 9:15 às13:00 e das 15:00 às 19:00

Susana Neto

Castelo Branco

Artigos- Cortinados e estores- Tapeçarias- Edredons, lençóis, almofadas, atoalhados- Papel de parede- Todo o tipo de artigo têxtil- Outros

Atendimento personalizado- Orientação decorativa na loja e ao domicilio (quartos, salas, casas de banho, etc).- Adequação de tecidos a espaços e a móveis (forragens e estofamentos)- Orçamentos

Montagens e Assistência- Colocação de varões e estores- Aplicação de papel de parede e outros- Outros serviços

Trabalhos de costura- Execução de cortinados e bainhas- Trabalhos em colchas- Ajustes (lençóis, atoalhados, tapeçarias, etc)- Outros

Vasta gama de artigos e Serviços Disponibilizados

Numa altura em que a conjuntura económi-ca encontra-se numa fase difícil, Susana Neto, diz estar "com os pés bem as-sentes na terra", subindo gradualmente no negócio, com uma gestão rigorosa, tentando satisfazer a sua clientela com um produto mais económico. "É muito importante que nesta fase considerada de crise, que as pessoas consigam com me-nos dinheiro, ficarem satis-feitas com o nosso trabalho que elege o conforto do lar, bastante relevante para que nos sintamos felizes na nossa própria casa", realça.

Precisamente numa al-tura de crise, será necessário que os empresários tenham cada vez mais criatividade

e imaginação, para que as pessoas optem pelos seus produtos. "É precisamente esse grande pormenor que estamos a fazer, fazendo um bom trabalho de me-dida, dado que não é só comprar uma cortina que esteja pronta, dado serem necessários outros tipos de trabalhos, como por exem-plo as bainhas, ou outros apetrechos. E temos que ser exímios neste contexto, dado que temos de ir a casa do cliente, tirar as respe-tivas medidas, e colocar o cortinado no seu lugar, de-vidamente personalizado. Há também que saber dis-tinguir que se for por medi-da ficará melhor concebido na decoração do espaço da sua casa", afirma.

A importância da satisfação dos clientes

40 anos do 25 de abril comemorados em grande

Videoconferência aproxima crianças de Castelo Branco, da Beira Baixa e Açores Olá Castelo Branco!POR CRISTINA VALENTE

Os alunos do 4º ano da escola João Roiz, Agru-pamento de Escola Amato Lusitano, estiveram duran-te uma hora, em contacto virtual com crianças de Castelo Branco, do Faial Açores.

Os dois grupos troca-ram informações sobre os dois parques naturais que ficam perto da sua locali-dade.

As crianças de Caste-lo Branco, da Beira Baixa, falaram sobre o Parque Na-tural do Tejo Internacional, e os meninos de Castelo Branco, do Faial, sobre o Parque Natural do Faial.

A iniciativa foi das duas Juntas e Freguesia e está integrada no Plano de atividades para o corrente ano, na sequência ao acor-do de geminação.

O Projeto “GE(R)MINAR”, promovido pela Junta de Freguesia de Cas-telo Branco e a sua congé-

nere açoriana, tem como objetivo, promover a defe-sa do ambiente, através da valorização do património natural.

Este foi o primeiro contacto das crianças, que podem repetir a experiên-cia, mas de uma forma real.

Jorge Neves não colo-ca de lado a possibilidade de um intercâmbio, “não virtual”, entre as crianças das duas localidades, “es-tamos atentos aos progra-mas europeus e vamos ver

se conseguimos fazer uma candidatura a um para fi-nanciar a viagem, e o con-tacto passar da virtualida-de para a realidade”.

Victor Pimentel, pre-sidente de Castelo Branco nos Açores, a iniciativa é um marco histórico e é, “um bom exemplo de coo-peração”.

Para além dos Presi-dentes de Junta das Fregue-sias geminadas, estiveram também presentes na video-conferência os autarcas de

Castelo Branco e da Horta no Faial. Para Luís Cor-reia, autarca Albicastren-se, a iniciativa aproveita as novas tecnologias para pro-mover a região, e o que de melhor aqui existe, “mas é uma forma de aproximar também as pessoas”.

O presidente da Câma-ra da Horta, nos Açores, louvou a iniciativa que diz, “incentiva os mais novos a ficarem atentos à defesa do património ambien-tal”. ■

O Rodrigo foi o primeiro a dizer olá aos meninos dos Açores

POR CRISTINA VALENTE

Música, desporto, fil-mes, exposições e uma conferência fazem o pro-grama comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril.

As comemorações são organizadas pela Autar-quia Albicastrense em co-laboração com as Juntas de Freguesia de Castelo Branco e Alcains.

No dia 25 são imen-sas as atividades, que in-cluem a sessão solene da Assembleia Municipal e a inauguração da Praça 25 de Abril, “era uma lacuna que existia na cidade, não tínhamos uma rua ou uma praça com o nome de 25 de Abril, por isso foi apro-vada na ultima reunião da autarquia a decisão de atribuir o nome à pra-ça em frente à biblioteca municipal, antiga parada do Quartel de Cavalaria” afirmou Luís Correia, na apresentação do programa.

As comemorações co-meçam com a homenagem ao comendador Joaquim Morão, dia 22 (ver página

3) dia em que será também exibido o filme Capitães de Abril, em duas sessões, uma para o publico infan-til, outra, à noite, para o publico em geral.

O mesmo filme será exibido, também em duas sessões no dia 23, em Al-cains. Em Castelo Branco atua dia 23 Sérgio Godi-nho, que apresenta o es-petáculo “Liberdade” no Cine-Teatro Avenida.

No dia 24 realiza-se, às 21 horas, na Biblioteca Municipal a conferência “O 25 de abril e os impas-ses da História de Portu-gal? Do liberalismo ao fim do império”, conferência

que tem como orador o co-ronel Carlos Matos Gomes um militar de abril.

No mesmo dia em Al-cains tem lugar o “Café Concerto – Caminhos da liberdade”, às 21 horas no Centro Cultural de Al-cains.

O dia 25 é o mais preenchido, com ativida-des em Castelo Branco, Al-cains e Lentiscais.

Em Castelo Branco tem lugar a sessão solene da Assembleia Munici-pal às 11 horas, seguida da inauguração da Praça 25 de Abril. Ainda nesse dia realiza-se a 2ª meia--maratona Castelo Branco-

-Alcains, e nos Lentiscais como é tradição realiza-se a festa popular comemo-rativa do 25 de abril. Em Castelo Branco haverá uma arruada com grupos de bombos e bandas e à noite, no Cine-Teatro Ave-nida “Sons da liberdade” um encontro de bandas de música urbana.

Ao longo do dia vai desenrolar-se a atividade de Sketching e fotografia sobre o tema “Imagens de Abril”.

As comemorações fe-cham com um concerto de-dicado a Zeca Afonso, dia 26 às 21:30 no Cine-Teatro Avenida. ■

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· 8· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 9·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Regional Idanha-a-Nova

Município propõe adesão à Rede de Judiarias de Portugal

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova propôs a adesão deste município à Rede de Judiarias de Portu-gal, de modo a potenciar a defesa do património urba-nístico, arquitetónico, am-biental, histórico e cultural relacionado com a herança judaica.

O anúncio foi feito pelo presidente do muni-cípio, Armindo Jacinto, no colóquio “Uma Festa, Duas Culturas”, integrado no evento Páscoas Judaica e Cristã que decorreu este fim de semana em Mede-lim.

A Rede de Judiarias de Portugal - Rotas de Sefarad foi fundada em 2011 e pre-tende conjugar a valoriza-ção histórica e patrimonial com a promoção turística, uma estratégia que “faz todo o sentido num con-celho que tem influências

das culturas judaica, cristã e islâmica”, referiu Armin-do Jacinto.

Em representação da Rede de Judiarias, o rabi-

no de Belmonte enalteceu a proposta de adesão de Idanha-a-Nova àquela or-ganização, composta por cerca de duas dezenas mu-

nicípios e ainda entidades de turismo e comunidades judaicas.

“As aldeias portu-guesas podem oferecer

aos turistas momentos de fortalecimento da família judaica, porque têm con-dições riquíssimas sob o ponto de vista popular e histórico. A vivência que aqui se encontra não exis-te nas grandes cidades do mundo”, afirmou Elisha Salas.

O rabino de Belmonte sublinhou que “há cada vez mais gente de Israel e do resto do mundo a visi-tar Portugal”, fruto do tra-balho realizado pela Rede de Judiarias, mas também da crescente oferta de pro-dutos alimentares kosher.

A Câmara de Idanha--a-Nova tem feito um inves-timento forte na temática judaica, trabalhando em estreita colaboração com a Junta de Freguesia de Me-delim, aldeia onde é mais profundo o legado daquela comunidade.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Medelim, Albano Pires Marques, “a aldeia tem ainda muitos tesouros por explorar”, pelo que o apoio da Câmara de Ida-nha-a-Nova “é fundamen-tal para a continuidade da investigação”.

Nos últimos anos tem sido feito um levantamento do património arquitetóni-co e urbanístico associado à presença judaica no con-celho, o qual poderá vir a dar origem a um centro de interpretação da arquitetu-ra judaica.

O colóquio “Uma Fes-ta, Duas Culturas” contou com uma intervenção de José Afonso, arquiteto que tem investigado indícios associáveis ao judaísmo, criptojudaísmo e cristãos--novos no concelho de Ida-nha-a-Nova. ■

Vila Velha de Ródão

Uma semana cheia de teatro

No âmbito das come-morações o Dia Mundial do Teatro a autarquia de Ródão com a colaboração do Grupo do Teatro Ama-dor do CDRC promoveu, de 26 a 29 de março, a semana do teatro amador com sessões de teatro des-tinadas a diversos públicos. Nestes dias decorreram vários espetáculos teatrais gratuitos que nos diversos locais cativaram o público, homenageando o teatro amador e incentivando em especial os grupos de tea-

tro existentes na região.A Casa de Artes e Cul-

tura do Tejo, a Biblioteca Municipal José Baptista Martins e a Santa Casa da Misericórdia de V. V. Ró-dão receberam peças de teatro nos diversos estilos de representação, e pro-porcionaram espetáculos ao vivo para todos e para todos os gostos.

O público infantil as-sistiu a duas peças, uma na Casa de Artes e Cul-tura e outra na Biblioteca Municipal. O espetáculo

“O Pipo” que decorreu na Casa de Artes movimen-tou as crianças do jardim -de-infância e dos alunos dos 1º, 2º e 3ºs ciclos do Agrupamento de Escolas de Ródão.

A Biblioteca Munici-pal recebeu a apresentação do espetáculo de teatro de papel «O Sr. Vento e a Me-nina Chuva» pelo grupo A Casa dos Dias Felizes. As-sistiram, aten tamente, às três sessões do espetáculo os alunos do jardim-de-in-fância e escola do 1º ciclo

do Agrupamen to de Esco-las de Vila Velha de Ródão.

Do cartaz desta 1ª edi-ção destacou-se a atuação, do grupo Ajida nha, com a peça "À deri va", vence-dor do "CA LE-se" 2014 - Festival Internacional de Teatro.

A Semana do Teatro Amador terminou com a apresentação do grupo de teatro anfitrião des ta ini-ciativa, o Grupo de Teatro Amador do CDRC, com a peça de teatro “Rea lidades Cómicas”. ■

Município organiza Filarmóniko

Integrado na iniciati-va “Férias com Pinta”, o Município do Fundão está a organizar, até 16 de abril, o projeto musical Filarmóniko, destinado a elementos que consti-tuam as bandas filarmó-nicas e que decorrerá na cidade do Fundão.

O Filarmóniko é um encontro entre jovens de Bandas Filarmónicas que tem por objetivo a formação musical, de

uma forma descontraída e informal, e que preten-de ser um intercâmbio de ideias e experiências, permitindo o enriqueci-mento dos conhecimen-tos de todos aqueles que participem neste encon-tro.

Este encontro po-derá servir como ponto de partida de integração dos alunos na orquestra a criar pela Câmara Muni-cipal do Fundão.■

De 11 a 27 de abril

Festival Gastronómico “Fundão, Aqui Come-se Bem – Sabores da Páscoa”

Inserido na Quadra-gésima - Ciclo de Tradi-ções da Quaresma e Se-mana Santa do concelho do Fundão, o Município irá organizar, entre os dias 11 a 27 de abril, a quinta edição do Festival Gastronómico “Fundão, Aqui Come-se Bem – Sa-bores da Páscoa”, em 15 restaurantes e quatro pas-telarias do concelho.

Neste festival irão participar os restauran-tes As Tílias, Boguinhas, Cantinho dos Grelha-dos, Divino Lounge Bar, Dom Martim, Hermínia, Mário’s, Marisqueira Bela Vista, Moagem d’ Avó, O Alambique, O

Eclipse (Fundão), Fiado Restaurante (Janeiro de Cima), O Lagarto (Cas-telo Novo), O Rochedo (Pêro Viseu), O Mário (Cruzamento de Alca-ria) e as pastelarias Arte e Tradição, Formiga, Laranjinha e Paris (Fun-dão).

A gastronomia é também reflexo das tra-dições quaresmais, que ainda hoje se assumem como um acontecimento central do ano litúrgico, reproduzindo-se em cada casa e em cada família reunida nesta época pas-cal, criando e preservan-do a identidade gastronó-mica do Fundão. ■

Ateliers para Bebés na Biblioteca Municipal

No âmbito do pro-jeto “Leitura de afe-tos”, irá realizar-se, no dia 12 de abril, sábado, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, os ateliers para bebés “Preto e Branco” e “O Primeiro Voo”, dinamizados por Ana Mourato.

O atelier “Preto e Branco” irá realizar-se às 10.00h e às 15.00h, sendo destinado a bebés entre os 9 e os 18 meses. O ate-lier “O Primeiro Voo” será destinado a bebés

entre os 18 e os 24 meses e terá lugar às 11.15h e às 16.15h.

Os ateliers irão abor-dar temáticas que fazem parte do desenvolvimen-to afetivo e emocional das crianças, num espaço onde haverá conversas, canções e uma pequena narrativa.

O projeto “Leitura de afetos” tem vindo a ser desenvolvido pela Bi-blioteca Municipal, no sentido de criar e promo-ver um espaço dedicado aos bebés, a Bebéteca. ■

Fundão 4º Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra

Azeite de Ródão melhor azeite português

Os produtos locais de Vila Velha de Ródão con-tinuam a ganhar prémios e distinções. O azeite de Ródão foi distinguido com a medalha de bronze no 4º Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra.

Considerado o 2º me-lhor concurso do mundo, o azeite de Ródão foi dis-tinguido e reconhecido no conjunto de outras regiões e países a concurso, como Itália, Chile e Espanha.

O Júri internacional, nas provas da categoria de Azeite Frutado Maduro, atribuiu à Rodoliv – Coo-perativa de Azeites do Ró-dão o prémio de melhor azeite português com a medalha de Bronze num contexto internacional. O Júri, constituído por cer-ca de 40 especialistas de 10 países e liderado pelo português José Gouveia, professor catedrático do Instituto Superior de Agro-

nomia, selecionou, em pro-vas cegas, 100 amostras de azeite de todo o mundo. Os melhores destes azeites vão estar representados na Ovibeja, entre 30 de Abril e 4 de Maio e os prémios do 4º Concurso Interna-cional de Azeites Virgem

Extra vão ser entregues aos vencedores, a 3 de Maio, às 13h00.

Recorde-se que em outros certames foram já atribuídas várias distinções a produtos locais de Vila Velha de Ródão como: uma medalha de ouro à

Queijaria de Ródão na ca-tegoria Queijo Picante da Beira Baixa; uma medalha de prata na categoria Quei-jo Amarelo da Beira Baixa; duas medalhas de prata na categoria de Queijo Ama-relo Velho da Beira Baixa e Queijo Picante da Beira Baixa da Queijaria Arte-sanal Lourenço e Filhos; duas medalhas de ouro à Rodoliv com Azeite Vir-gem Extra e Azeite Virgem Extra DOP.

A estratégia preconi-zada pelo executivo mu-nicipal de Ródão, que vê na promoção e apoio aos produtores e agentes locais uma forma de projetar o concelho, insere-se, a par de outras, numa lógica de estímulo ao desenvolvi-mento rural e ao reforço da competitividade das ativi-dades mais tradicionais do concelho e da valorização da qualidade e da imagem dos produtos da região. ■

Termas de Monfortinho inaugura época balnearPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A época 2014 do Bal-neário Termal de Monfor-tinho foi, inaugurada, no sábado.

A reabertura da uni-dade contou com a presen-ça de entidades e utentes.

Carlos Crisóstomo, diretor clínico do balneá-rio, manifestou a sua sa-tisfação pela reabertura das termas que com a ex-celência da sua qualidade de águas, oferecem um magnífico serviço a nível de equipamento termal. “Trata-se de uma estru-tura com mais de cinco décadas, com clientes de todo o país, sendo para nós uma grande responsa-bilidade dar continuidade ao trabalho de qualidade que aqui se faz”.

Para o clínico, as doenças mais crónicas estão relacionadas com a pele, e sobretudo queima-dos, existindo inclusive um protocolo com o Hos-pital Dona Estefânia, “em que recebemos aqui crian-ças queimadas, para recu-perarem as suas sequelas, sempre com sucesso”,

destaca o responsável.Também os doen-

tes com necessidades de tratamento termal, rela-cionados com o aparelho digestivo e a parte respira-tória preferem as águas de Monfortinho. “A renite e a sinusite estão cada vez mais a aumentar, e neste balneário, podemos tam-bém oferecer tratamento

com excelente qualidade para esta área”, anunciou Carlos Crisóstomo.

Outra das curiosida-des dos clientes das termas, prendem-se com a assidui-dade de vários religiosos. “Penso ser uma grande tradição, recebermos aqui religiosos de todo o país, nomeadamente freiras e padres, que nos honram

com a sua presença”.Por sua vez, Pedro

Próspero, diretor do Bal-neário Termal de Mon-fortinho, considera esta reabertura como um dia importante. “Trata-se do início de uma nova eta-pa, em que fizemos aqui inovações a nível do sof-tware, e de tratamentos termais, introduzindo

uma massagem das cinco energias e banho relaxan-te, sendo bastante rele-vante para vida ativa que se vive nos dias de hoje”, reitera.

Presente na cerimó-nia, Idalina Costa, vice--presidente da Câmara Municipal de Idanha-a--Nova, destacou a impor-tância do balneário, que

consegue atrair pessoas dos mais variados países. “Trata-se de um estrutu-ra com projeção nacional e internacional, que con-tribui para o desenvol-vimento do concelho de Idanha-a-Nova, pela que a sua reabertura repre-senta em tempos de crise, atrair pessoas ao nosso concelho, sendo esta uma das batalhas da autar-quia, projetando o nosso património e tudo aquilo que temos de excelência para oferecer a quem nos visita”.

No final foi apresen-tado o sabonete com água termal das Termas de Monfortinho “Aromas do Arado”, em que o proces-so de fabrico incide num incondicional respeito pela natureza e pelo am-biente, sendo os sabões da Aromas do Valado produ-zidos de modo tradicional, através de um processo in-tegralmente manual e com uma cura de 30 a 40 dias.

Seguiu-se um momen-to musical com a atuação do grupo Cantigas da Al-deia, e uma visita guiada ao Balneário Termal. ■

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· 10· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 11·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Europa Educação

10.º aniversário do sistema europeu de alerta rápido para produtos perigosos

O sistema de troca rápida de informação da UE (RAPEX) protege os consumidores europeus contra produtos não alimentares perigosos há já 10 anos. Em 2013, os Estados--Membros da UE adotaram 2 364 medidas neste contexto. Este número representa um au-mento dos alertas de 3,8 % em comparação com 2012 e confirma a tendência ascendente que tem sido observada desde o estabelecimento do RAPEX em 2003.

O RAPEX é o sistema de alerta rápido entre os Estados-Membros da UE e a Comissão Europeia para produtos não alimentares. Tem como objetivo a divulgação rápida de informa-ção sobre os produtos potencialmente perigosos e as medidas nacionais de execução. Contri-bui, assim, para a identificação precoce e a rápida retirada dos mercados da UE de produtos que constituem um perigo para os consumidores.

Desde a sua criação em 2003, o RAPEX expandiu-se de forma contínua em termos de alertas recebidos e medidas de acompanhamento tomadas em resposta a esses alertas. Tendo começado por tratar cerca de 200 notificações em 2003, o RAPEX recebe e distribui agora anualmente mais de 2 000 notificações.

Quais são os produtos que apresentam riscos? Em 2013, o vestuário, os têxteis e artigos de moda e os brinquedos (25 %) foram as principais categorias de produtos relativamente às quais foi necessário tomar medidas corretivas. Entre os riscos mais frequentemente notifica-dos causados por estes produtos contam-se os riscos químicos, o risco de estrangulamento, o risco de lesões e o risco de asfixia.

Inquérito revela a amplitude do problema

Aproximadamente um em cada dez europeus (11%) ad-mite ter adquirido no ano anterior bens ou serviços que envol-viam trabalho não declarado e 4% reconhecem ter auferido rendimentos de trabalho não declarados. Por outro lado, um em cada 30 (3%) recebeu «por fora» uma parte do respetivo salário. São estes alguns dos resultados do inquérito Euroba-rómetro que revela que o trabalho declarado continua a ser um problema disseminado na Europa, apesar da escala e da perceção do fenómeno variar em função do país.

Os problemas que o inquérito identifica deverão se objeto de uma proposta a apresentar pela Comissão em abril, para lançar a Plataforma Europeia de prevenção e dissuasão do trabalho declarado, a fim de intensificar a cooperação entre os Estados-Membros na perspetiva de combater o problema com maior eficácia.

O inquérito Eurobarómetro, realizado nos 28 países da UE, revelou que, 11% dos respondentes admitiram ter com-prado bens ou serviços que envolviam trabalho não declarado no ano anterior e 4% reconheceram ter realizado atividades remuneradas sem as declarar.

A Letónia, os Países Baixos e a Estónia registam a percen-tagem mais elevada de respondentes que realizam trabalhos não declarados (11%).

A análise feita na publicação ESDE inclui igualmente um exame de várias medidas empreendidas com êxito em diferentes Estados-Membros para combater o trabalho não declarado. Estas medidas incluem: Incentivos à formaliza-ção de atividades não declaradas, tais como a simplificação administrativa, incentivos fiscais diretos para quem compra ou vouchers de serviços, medidas para fomentar uma atitude moral mais rigorosa em relação aos impostos e uma cultura de empenho, através por exemplo de campanhas de sensibiliza-ção e melhor deteção e sanções mais rigorosas.

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A Europa e Nós

Declaração do G7, visita de alto nível da Comissão Europeia à Ucrânia

Na sequência da reunião que decorreu em Haia, os dirigentes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, o Presidente do Conselho Euro-peu e o Presidente da Comissão Europeia emitiram uma declaração onde reafirmam o seu apoio à soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia.

Os líderes do G7 condenaram a realização de um referendo ilegal na Crimeia em violação da constituição da Ucrânia, bem como a tentativa ilegal da Rússia de anexar a Crimeia em violação do direito internacional e das obrigações internacionais específicas, e reafirmaram que ações da Rússia terão consequências significativas.

Decidiram suspender a sua participação no âmbito do G8 e decidiram voltar a reunir--se de novo no formato G7 em junho de 2014, em Bruxelas.

Segurança dos consumidores

Comissão propõe mais e melhorA Comissão Europeia publicou novas propostas para um novo regulamento relativo à produção biológica e

à rotulagem dos produtos biológicos. As preocupações dos consumidores e dos produtores constituem o cerne das novas propostas, que visam

colmatar as insuficiências do atual sistema. A dimensão do mercado de produtos biológicos da UE quadruplicou nos últimos 10 anos, impondo-se a atualização e o ajustamento das normas, para que o setor possa continuar a desenvolver-se e responder a desafios futuros.

As propostas centram-se em três objetivos principais: manter a confiança dos consumidores; manter a con-fiança dos produtores; facilitar a conversão dos agricultores à produção biológica. Pretende-se que a agricultura biológica se mantenha fiel aos seus princípios e objetivos, de modo a satisfazer as exigências do público em prol do ambiente e da qualidade.A Comissão propõe, nomeadamente: o reforço e a harmonização das normas, tanto para os produtos da União Europeia como para os produtos importados, mediante a abolição de muitas das exceções em termos de produção e de controlos; o reforço dos controlos, baseando-os nos riscos; o fomento da adesão dos pequenos agricultores à agricultura biológica, possibilitando-lhes a adesão a um regime de certificação de grupo; um melhor tratamento da dimensão internacional do comércio de produtos biológicos, introduzindo novas dispo-sições em matéria de exportações e a simplificação da legislação, a fim de reduzir os custos administrativos para os agricultores e aumentar a transparência.

No intuito de ajudar os agricultores, produtores e retalhistas de produtos biológicos a adaptarem-se às altera-ções políticas propostas e a enfrentarem os desafios futuros, a Comissão aprovou também um plano de ação para o futuro da produção biológica na Europa. Esse plano prevê uma melhor informação dos agricultores sobre as iniciativas em matéria de desenvolvimento rural e de política agrícola da UE destinadas a incentivar a agricultura biológica, o reforço das ligações entre os projetos de investigação de inovação e o modo de produção biológico e incentivos à utilização de géneros alimentícios biológicos - por exemplo, nas escolas.

Produtos biológicos

Em 2012, 42% dos resíduos municipais

tratados foram reciclados

ou compostadosNa UE, 492 kg de resíduos municipais

foram gerados por pessoa em 2012 e 480 kg tratados.

Estes resíduos municipais foram tratados segundo vários métodos: 34% foram deposita-dos em aterro, 24% incinerados, 27% recicla-dos e 15% compostados.

A proporção dos resíduos municipais re-ciclados ou compostados na UE registou um aumento significativo, passando de 18% em 1995 para 42% em 2012.

Ambiente na EU

Trabalho não declarado

Parlamento dos Jovens

Alunos da Afonso de Paiva eleitos para a Sessão Nacional

Teve lugar, na Sertã, a Sessão Distrital do Par-lamento dos Jovens, pre-sidida por Beatriz Santos, aluna do 8.º ano do Agru-pamento de Escolas Afon-so de Paiva.

Após um animado de-bate entre os deputados das onze escolas inscritas no distrito, os alunos da Afon-so de Paiva, João Camelo e Ruben Camba, foram elei-tos para participar na fase final do Parlamento dos Jovens, que irá decorrer na Assembleia da República, nos dias 6 e 7 de maio.

O aluno João Camelo foi ainda eleito porta-voz do círculo eleitoral de Cas-telo Branco para a Sessão Nacional, na qual estarão igualmente presentes a alu-na Beatriz Santos e, como jornalista, o aluno João Pa-trício.

O assento na Assem-bleia da República foi, des-

de o início, um sonho que viria a tornar-se realidade graças ao trabalho inexce-dível dos alunos e de todo um percurso em que os jo-vens “deputados” demons-traram sempre muito em-penho e entusiasmo.

O tema da edição de

2014, “Drogas, como evi-tar e prevenir as dependên-cias”, foi estudado com profundidade, os projetos de recomendação elabora-dos com rigor e a argumen-tação preparada com clare-za e coerência.

Ao longo do processo,

decorreram sessões de es-clarecimento dinamizadas por especialistas e pela De-putada Hortense Martins, o que reforçou o interesse dos jovens pelo projeto.

Foram também rea-lizados diversos debates, durante os quais os “depu-

tados” defenderam os seus pontos de vista e ideias com entusiasmo e respeito pelas regras democráticas. Da reflexão sobre o tema resultou uma maior cons-ciencialização sobre uma realidade que os jovens de-sejam combater de formas

diversas, nomeadamente através de projetos e reco-mendações à Assembleia da República.

Por outro lado, o cum-primento das diferentes etapas do Parlamento dos Jovens permitiu um conhe-cimento mais profundo das instituições do país, das suas competências e do seu modo de funcionamento, tendo-se assim reforçado os valores inerentes à demo-cracia.

Este é o segundo ano consecutivo que os alunos do Agrupamento de Es-colas Afonso de Paiva são eleitos para a fase final do Parlamento dos Jovens, consolidando-se, assim, a relevância que o projeto tem assumido nesta escola. A todos os que participa-ram, os nossos parabéns e votos de muito sucesso na sessão da Assembleia da República. ■

IX Congresso dos jovens geocientistas

Agrupamento de escolas Amato Lusitano em destaque

O Agrupamento de Es-colas Amato Lusitano par-ticiparam no IX Congresso dos Jovens Geocientistas, que decorreu no auditório do pólo II da Universidade de Coimbra, e tinha como tema “Vamos perguntar à Terra…”.

Neste congresso parti-ciparam alunos de 9º e 12º anos da escola sede, com particular destaque para as alunas Ana Gil, Inês Duarte e Mariana Amaral, que fo-ram convidadas a apresentar o seu trabalho, “Avaliação

Comparativa da Qualidade da Água do Rio Zêzere”.

Este estudo consistiu na análise comparativa de água recolhida no rio Zêzere, próximo da nascente, antes da povoação de Manteigas, com uma amostra recolhida próxima da foz com o Tejo, junto a Constância.

A análise foi efetuada no Laboratório de Águas da Escola Secundária Amato Lusitano, onde se estuda-ram os parâmetros quími-cos e biológicos das amos-tras recolhidas. O interesse

pelo trabalho ficou provado quando as alunas foram in-terpeladas por docentes do Departamento de Ciências da Terra daquela univer-sidade e tiveram assim a oportunidade de demonstrar as aprendizagens que efetua-ram.

Os restantes grupos de alunos tiveram a oportuni-dade de ver os seus posters científicos expostos ao lado dos trabalhos das outras es-colas participantes e convi-ver com colegas de diferen-tes zonas do país. ■

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· 12· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 13·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Destaque Destaque

Novo livro das Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho

Pedro Leitão escolheu Castelo Branco para dar a conhecer o seu novo livro

Foi em Castelo Branco, na Escola Afonso de Paiva, que o ilustrador/escritor Pedro Leitão apresentou a mais recente aventura de Zé Leitão e Maria Cavalinho, este

é o oitavo livro de uma coleção colorida que já conquistou os pequenos leitores. Num auditório cheio de crianças ansiosas por conhecer a nova história, Pedro

Leitão deu a conhecer o Capitão Barrigudo Castanho! POR CRISTINA VALENTE

Povo da Beira : A apresentação deste livro em Castelo Branco, foi uma coincidência ou foi programado ?

Pedro Leitão: Foi propositado, porque estive aqui , na Escola Afonso de Paiva, o ano passado e a apresentação correu mui-tíssimo bem. Houve tam-bém um grande entusiasmo com o livro anterior, e as-sim que soube que o novo livro ia ser publicado, pedi para que a 1ª apresentação fosse nesta escola, que ade-riu desde a primeira hora e entusiasticamente à ideia.

PB : Porque é que esta escola se destaca, das ou-tras por onde tem passado?

PL: Acima de tudo pelo entusiasmo. Há esco-las que se destacam e esta é uma delas.

A escola Afonso de Paiva, tem um ótimo au-ditório, onde consegue reunir várias turmas de vários graus de ensino do agrupamento, são crianças muito entusiasmadas e par-ticipativas e aparecem na apresentação, sempre mui-to motivadas.

São alunos que vêm preparados, o que natural-mente se deve ao trabalho dos professores e da profes-sora bibliotecária.

Esse entusiasmo, que contagia professores, alu-nos e pais, é que faz com que esta escola se destaque.

PB: Este novo “O capitão Barrigudo Casta-nho” trata de quê?

PL: Os personagens principais são os mesmos dos livros anteriores, a fa-mília do Zé Leitão, Maria Cavalinho e o Filipe Cava-linho Leitão.

O capitão Barrigudo Castanho, é um navega-dor solitário, sobre o qual as personagens principais fazem uma pesquisa na internet e descobrem que quando era criança era cor--de-rosa. A família vai en-contra-lo por acaso, numa peripécias no mar e acabam por participar com ele na Gala Anual dos Cantores das Ondas.

Este personagem é inspirado no meu pai e no meu irmão. O meu irmão é velejador profissional, o meu pai está muito ligado ao mar, por isso esta é uma personagem que lhes presta uma homenagem.

PB: As próprias perso-nagens principais são ba-

seadas em pessoas reais…PL: Exatamente. As

personagens principais são inspiradas na minha famí-lia, o Zé Leitão, em mim, a Maria Cavalinho, na minha mulher que adora cavalos, e o Filipe Cavalinho Leitão, no nosso filho. Portanto toda a génese desta coleção tem por base a minha famí-lia. Além disso há sempre aspetos familiares, coisas que aconteceram, expe-riências que vivemos que me inspiram para escrever estas histórias.

PB: Para além des-

ta coleção inteiramente sua, o Pedro já participou como ilustrador em livros de outros autores. Qual é que lhe dá mais gozo fa-zer?

PL: Sem dúvida que é este. Estes livros são total-mente meus, textos e ilus-tração.

PB: E continua a ter

tempo para ilustrar livros de outros autores?

PL: De há uns anos para cá que não tenho feito mais nada para outros au-tores, estou totalmente de-dicado a esta coleção.

PB: Estava à espera deste sucesso?

PL: Sinceramente não pensei nisso, eu queria era ter um livro. Fiz a primeira história em 1994, contactei várias editoras, e nenhuma a quis editar, só oito anos depois é que esta editora se interessou pelo projeto, e o livro acabou por sair em 2004.

Por isso faz este ano 10 anos, em que a primeira história “A aventura no car-ro vermelho” foi editada. No principio ainda conse-gui fazer ilustrações para outros livros, mas à medida que a coleção foi crescendo fui-me dedicando em exclu-sivo a esta coleção. ■

Nascido em Luanda (Angola) em 1965, Pedro Leitão assume-se como um grande leitor de BD. A falta de oferta ao nível da forma-ção específica em banda de-senhada levou-o para as Be-las Artes. Quando vivia nos

EUA começou a publicar algumas tiras num jornal escolar. Seguiu-se uma bre-ve passagem pelos Açores, continuando a colaborar com publicações regionais.

De 1996 e até 2000, colaborou com a revista

Rua Sésamo, publicando bandas desenhadas de duas pranchas.

A partir de 1997 o au-tor começou a sua carreira como ilustrador de livros infantis, colaborando diver-sas vezes com Luísa Ducla

Soares. Em 2002, a Gailivro

aceitou o desafio de expe-rimentar a publicação de banda desenhada e publi-cou o primeiro livro d’ As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho. ■

Criação do projeto Start Up Inova Proença

Proença pode receber empresários e investidores de LisboaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara de Proen-ça disponibiliza às empre-sas provenientes da área de incubação existentes no município de Lisboa condições iguais às empre-sas que tenham sede em Proença. O município de Lisboa compromete-se a dar visibilidade e promover o Parque Empresarial de Proença(PEPA) junto de quem o procurar para de-senvolver projetos de em-preendedorismo que neces-sitem de espaço industrial.

No fundo, são estes os dois compromissos cha-ve do protocolo assinado entre a Câmara de Lisboa e de Proença, com vista à criação do projeto StartUp Inova Proença, que procu-ra aproveitar as melhores práticas seguidas em Star-tups de referência, com é exemplo a de Lisboa, no-meadamente no que res-peita ao apoio a projetos empresariais em fases de pré-existência, mas tam-bém replicar essa receita de inovação e transformação em projetos empresariais já existentes e perfeitamente estabilizados.

A parceria/protocolo estabelecido entre as duas Câmaras visa, promover o empreendedorismo, apoiar as empresas que queiram fixar-se no PEPA e estimu-lar as ideias de negócio.

O projeto teve em con-ta desenhar um modelo de incubação inovador que se adapta aos dias de hoje. As-sim, assume uma diferença em relação às outras Start-sup que existem no país.

“As startups de Lis-boa e Proença vão coope-rar, complementando-se, mesmo sendo diferentes”, realçou Nuno Leitão, da start up de Lisboa.

Assim, referiu que a start up de Proença já é do tipo 2.0, pois foram pensa-dos diversos serviços base para quem se quiser instalar em Proença, “desde logo a nível de organização logís-tico, de assessoria técnica, formação, ensino, entre outros, que são necessários para a maior parte dos pro-

jetos. Ora, isto diferencia-se dos modelos tradicionais de incubação” explicou o responsável.

Start Up Proença já é do tipo 2.0

Nuno Leitão subli-nhou depois que no PEPA existe muito espaço dispo-nível, sendo também obje-tivo tornar os projetos mais robustos e viáveis, de forma a conseguir financiamento mais rápido.

Sobre o projeto start up realçou ainda que foi cons-tituído no terreno, em con-tato com os empresários que se associaram e não no gabinete. Este projeto tem outras particularidades: os incubados podem aderir independentemente da fase em que esteja o seu projeto, além de poderem ser prove-nientes de diversos segmen-tos de negócio.

“É um projeto pensa-do para empresários mais jovens com ideias novas

com frescura para novos negócios”, disse.

Quem se instalar no PEPA, pode ter acesso a di-versas infraestruturas, des-de logo saneamento, água, pode candidatar-se ao Fi-nicia e usufruir de outros benefícios de um concelho rural, como a tranquilidade e equipamentos de qualida-de.

Lisbon Riders instala-se em Proença

Nuno Pereira, da em-presa Lisbon Riders falou da experiência de adesão da sua empresa à start up de lisboa, que classificou ser uma rede de empreen-dedores e de grandes con-tatos.

A partir de agora, fi-cam também associados à start up de Proença. “Foi nossa intenção trazer esta ideia para cá. Esta parceria é importante. Foi dado um passo importante”, real-çou, destacando que este

projeto tem tudo para dar certo.

Elogiou ainda o fato desta ser a primeira incuba-dora a quem é dado espaço para investir, neste caso os 29 mil m2 do PEPA.

O presidente da Câ-mara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino, des-tacou que a Câmara de Proença deposita nesta parceria uma enorme expe-tativa pelas potencialidades e oportunidades que irá gerar para os empresários e as empresas de ambos os concelhos.

Este acordo, permite, por exemplo, às empresas terem o departamento de investigação e desenvol-vimento tecnológico em Lisboa e em Proença a sua unidade industrial.

Há já o caso de uma empresa instalada no PEPA que começou na Start Up de Lisboa e que continuará o seu crescimento a partir deste parque empresarial.

“Se conseguirmos

mostrar e provar a quem quiser empreender, que se o fizer aqui connosco o seu projeto terá maior proba-bilidade de sucesso, este será um projeto consegui-do”, sublinhou ainda.

O presidente da Câma-ra de Lisboa, António Cos-ta, realçou que atualmente, mais do que competir, “te-mos que ser capazes de nos organizarmos para sermos competitivos no mercado global e vermos o que cada um pode fazer melhor.”

Explicou depois como surgiu o projeto Start up Inova de Lisboa. “Os prédios da Baixa de Lis-boa estavam degradados. Havia que reocupá-los. A solução seria criar um movimento de incubação e empreendedorismo. Co-meçámos pela baixa, onde se instalou a start up, e muitos jovens arrancaram ali com as suas empresas. Hoje temos ali variados negócios”.

Sobre a parceria assi-

nada com Proença, clas-sificou-a como ótima. “É um passo na estratégia de procura da complemen-taridade. Em conjunto faremos melhor. Em Lis-boa temos muita gente, mas não temos 29 mil m2 de espaço para investir. Cabe-nos abrir contato e dar a conhecer em Lisboa a existência do PEPA, isto é, haver empresas que saiam das nossas incuba-doras e queiram instalar--se aqui...é um casamento feliz” afirmou o autarca da capital Portuguesa.

Start Up Inova Proença apoia-se em quatro dimensões

A concretização do projeto Start Up inova Proença apoia-se em qua-tro dimensões: em primeiro lugar as áreas de atividade económica prioritárias, que são áreas identificadas a valorizar-floresta, agricul-tura, agro-indústria, pecuá-ria, turismo e lazer.

Em segundo lugar, o âmbito de atuação da start up é consultoria especia-lizada, assessoria técnica, branding, comunicação e imagem, organização lo-gística, comercialização e distribuição, ensino e for-mação, que são algumas das missões a concretizar. Prevêem-se três importan-tes vertentes para a inter-venção: as empresas sejam de lisboa, a cedência de espaços no PEPA e procura de mecanismos de financia-mento.

Em terceiro lugar, a Start up Inova Proença tra-balhará com cada um dos seus destinatários de forma personalizada.

Aceitam-se novas iniciativas empresariais vindas de alunos do se-cundário ou superior, de empregados ou desempre-gados, e de emigrantes, imigrantes ou migrantes. Em relação às empresas já constituídas, pretende-se que o projeto faça pontes e se articule com outras ini-ciativas que já decorrem, como o PEPA ou a marca Proença-a-Nova Origem. ■

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· 14· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 15·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048 OleirosVila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Potencialidades do concelho em destaquePOR PAULO JORGE MARQUES

O Centro Geodésico de Portugal, o Museu da Geo-desia e o Museu do Fogo e da Resina, os produtos endógenos do Concelho, os ofícios tradicionais rela-cionados com a cestaria e a tecelagem e o Festival Gas-tronómico do Bacalhau e do Azeite, que se realiza de 5 a 13 de Abril, estiveram em destaque no programa “Portugal no Coração”, exibido de segunda a sexta--feira na RTP.

Este canal deu um grande destaque ao Con-celho de Vila de Rei duran-te o dia 3 de Abril, com a difusão de várias reporta-

gens alusivas a alguns dos principais pontos turísticos, culturais e gastronómicos do Concelho.

Durante a emissão, o

Presidente da Autarquia, Ricardo Aires, e o Vice--Presidente, Paulo César, foram também entrevista-dos, onde deram ênfase às

fantásticas potencialidades do Concelho, reforçando o nome de Vila de Rei como polo de atração cultural e turística. ■

Câmaras de vigilância para a floresta

POR PAULO JORGE MARQUES

O vice-presidente da autarquia oleirense, Victor Antunes, revelou que no concelho de Oleiros, “em Zonas de floresta mais es-curas, ou seja sem vigilân-cia, a autarquia está a pon-derar colocar câmaras de vigilância”.

Tal aconteceu durante a apresentação do Plano Operacional Municipal (POM) de Oleiros, aprova-do por unanimidade pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, numa reunião conjunta com a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Centro de Coor-denação Operacional Dis-trital. Com um dispositivo idêntico ao que tem sido mantido nos últimos anos, o plano mereceu a aprova-ção unânime dos membros

da comissão.Os avisos à população,

lembrando as obrigações de limpeza de terrenos en-volventes de habitações, vão ser reforçados por se detetar um aumento dos casos de incumprimento. revelou o vice-presidente da autarquia, Victor Antu-nes, o qual presidiu à reu-nião da comissão. Segundo o autarca, “nos últimos cinco meses tem havido a preocupação de continuar o trabalho de prevenção já desenvolvido utilizando os meios próprios da Câma-ra Municipal. A autarquia também já esteve reunida com os sapadores flores-tais no sentido de renovar o protocolo existente para a realização de trabalhos diversos, nomeadamente ao nível da abertura de ca-minhos, da sua limpeza e manutenção”. ■

MUNICÍPIO DE OLEIROS

Câmara Municipal

EDITAL 6/2014

CESSÃO DE EXPLORAÇÃOdo

BAR DAS PISCINAS MUNICIPAIS

Dr. Fernando Marques Jorge, Presidente da Câmara Municipal de Oleiros

TORNA PÚBLICO, que na sequência da deliberação tomada em reunião do executivo realizada no dia 28 de Março do ano em curso, irá realizar-se o concurso para a “Cessão de Exploração do Bar das Piscinas Municipais”, nas condições seguintes:

1 – Entidade Adjudicante: Município de Oleiros, Pessoa Colectiva de Direito Público com N.I.P.C. 506 824 152 sede em Praça do Município – 6160 – 409 Oleiros, com telefone 272 680 130, fax 272 682 446, e endereço eletrónico [email protected]

2 – Objecto da Concessão: direito de exploração do Bar das Piscinas Municipais, localizado no edifício das Piscinas Mu-nicipais, freguesia e concelho de Oleiros.

3 – Destinatários: Podem apresentar proposta as entidades que não se encontrem em nenhuma das situações referidas no artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos.

4 – Ato público de abertura das propostas: Salão Nobre dos Paços do Concelho de Oleiros, sito na Praça do Município, 6160 – 409 Oleiros.

5 – Data e hora do ato público: 23 de Abril de 2014, pelas 10.00 horas.

6 – Critério de adjudicação e preço base: A adjudicação da concessão do direito de exploração do Bar das Piscinas Mu-nicipais é segundo o critério da proposta de valor mais alto. O valor base da proposta é de 150€ (cento e cinquenta euros), mensais.

7 – Prazo limite para apresentação das propostas: As propostas serão entregues até ás 18 horas, do dia 22 de Abril de 2014, pelos concorrentes ou seus representantes na Secretaria da Câmara Municipal de Oleiros, sita em Praça do Muni-cípio, 6160 - 409 Oleiros, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e com aviso de receção, considerando-se excluídas as que derem entrada na Câmara Municipal depois dessa hora.

8 – Visita ao bem objeto da concessão: O bem objeto da concessão pode ser visitado pelos interessados, devendo, para o efeito, estes manifestar tal intenção, por escrito, com a antecedência mínima de 1 dia útil, até ao fim do prazo fixado para a apresentação das propostas.

9 – Condições de Pagamento: O pagamento da prestação devida será feito mensalmente, até ao dia 8 do mês imedia-tamente anterior àquele a que disser respeito. O concorrente ao qual tiver sido adjudicado o direito de concessão em causa, e para garantia do cumprimento do contrato, prestará uma caução no valor correspondente a uma prestação mensal na Tesouraria da Câmara Municipal de Oleiros, no dia da outorga do respectivo contrato escrito.

10 – Prazo da concessão: A concessão da exploração do bar será feita pelo prazo de quatro anos, sem prejuízo de even-tual resolução prévia.

11 – Esclarecimentos: Para a obtenção de mais informações, poderão os interessados dirigir-se à Secretaria da Câmara Municipal de Oleiros, onde o processo se encontra patente para consulta, durante as horas do expediente, das 9.00h às 13.00h e das 14.00h às 18.00h, até ao dia 17 de Abril de 2014, podendo ser facultado, a pedido dos interessados, bem como extraídas cópias simples, do respectivo processo de concurso.

12 – Não adjudicação: O Município de Oleiros reserva-se o direito de não proceder à adjudicação, se verificar existir conluio entre os participantes e /ou prejuízo para o Município.

14 – Obrigações do Concessionário: O concessionário, para além de ter de requerer e pagar a água, obriga-se a cumprir o disposto no artigo 9.º do Caderno de Encargos, do presente procedimento. O não cumprimento das obrigações é mo-tivo de denúncia do contrato.

Em tudo o omisso no presente programa de concurso e caderno de encargos observar-se-á o disposto no Código dos Contratos Públicos.

Paços do Concelho de Oleiros, 25 de Março de 2014

O PRESIDENTE DA CÂMARA

(Fernando Marques Jorge, Dr.)

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Comenda Templária de Tomar promove conferência

A Comenda Templá-ria de Tomar, do Grande Priorado de Portugal – OS-MTH, esteve presente em Vila de Rei, no passado dia 29 de Março, onde pro-moveu a conferência “Os Cavaleiros Templários na

Formação da Nacionalida-de Portuguesa”.

Os oradores convida-dos foram António Balcão Vicente, Álvaro Barbosa e o Ten. Gen. Vizela Cardoso, numa conferência modera-da por Jorge de Matos.■

Sarau Cultural A Biblioteca Municipal

José Cardoso Pires recebeu o Sarau Cultural, numa ação organizada pelo Mu-nicípio de Vila de Rei, em parceria com o Agrupa-mento de Escolas. Os estu-

dantes realizaram diversas demonstrações de música, teatro e poesia. A iniciativa juntou perto de 300 pes-soas, entre alunos, agentes educativos e encarregados de educação, ■

Passeio Pedestre percorre Vila de Rei

A Câmara Municipal de Vila de Rei vai juntar-se às comemorações do Dia Mun-dial da Saúde, Dia Mundial da Terra e Dia Internacional dos Monumentos e Sítios através da realização do Passeio Pedestre “Pensas

que conheces os lugares de memória de Vila de Rei?”. O Passeio Pedestre passará depois por alguns dos prin-cipais pontos culturais, turís-ticos e religiosos da sede do Concelho, percorrendo um total de 2,5 km. ■

Concurso de Pintura eDesenho já tem vencedores

São já conhecidos os vencedores da edição de 2014 do Concurso de Pin-tura e Desenho “Padre João Maia”, organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei.

Sob o tema “Ofícios Tradicionais”, foram de-zasseis as obras a concur-so, apresentadas sobre um diversificado número de técnicas de pintura e dese-nho. ■

Vila de Rei mostrou-se em Coimbra

A promoção e divul-gação do Concelho de Vila de Rei continua. A ultima ação teve lugar no passado fim de semana em Coim-bra.

Em lugar de destaque na Baixa da cidade, estive-ram as principais atrações turísticas, culturais e gas-tronómicas Vilarregenses. Um dos pontos altos foi a degustação dos principais produtos endógenos Vilar-regenses, como os enchi-dos, o queijo e o mel.

O objetivo é, destacar o melhor da gastronomia e as enormes potencialidades turísticas e culturais de Vila

de Rei, tentando atrair mais visitantes.

Uma nota também para a presença do Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei que,

no meio da sua atuação musical, distribuiu diverso material turístico informa-tivo do Concelho.

Refira-se que em tam-bém em Lisboa se realiza-

ram duas ações de divulga-ção, que conseguiram levar o nome de Vila de Rei e as suas principais atrações tu-rísticas a milhares de pes-soas. ■

De segunda a sexta-feira na RTP

40 caminhantes “No trilho das Bufareiras”POR PAULO JORGE MARQUES

O Passeio Pedestre pelo Trilho das Bufareiras, que se desenvolve ao lon-go dos 9 km num percurso entre Vila de Rei e a Praia Fluvial do Penedo Fura-do, voltou a realizar-se, contando este ano com a presença de 40 caminhan-tes.

Com início a passar pelo Cruzeiro de Vila de Rei, onde se pode desfru-tar de uma vista global so-bre a sede do Concelho, o Percurso Pedestre leva os

visitantes por caminhos antigos até à zona das Bu-fareiras, caracterizada por uma paisagem invulgar re-sultante do maciço rocho-

so envolvente, onde se en-contram várias cascatas.

Quem participou teve oportunidade de conhecer a flora da região e, no fi-

nal, contemplar alguns dos pormenores de um dos locais mais emblemá-ticos e místicos do Conce-lho. ■

Dispositivo idêntico ao que tem sido mantido nos últimos anos, 25 de abril em Oleiros com diversas

atividadesO Município de Olei-

ros vai levar a efeito, no próximo 25 de abril, as comemorações oficiais do 40.º Aniversário da Re-volução dos Cravos. O programa inicia-se pelas 14H30, com duas ativida-des destinadas às crianças e jovens do concelho. As-sim, na Casa da Cultura de Oleiros irá ocorrer o atelier “Cravos de Abril” e no seu

auditório irá passar o filme “Capitães de Abril”, de Maria de Medeiros.

O palco dos aconteci-mentos deste dia ficará ins-talado na Praça da Repúbli-

ca, em Oleiros, local onde pelas 18H00 se iniciará a Marcha da Liberdade, des-tinada a todos quantos se queiram associar. As cele-brações oficiais terão início pelas 20H00 com o desfile da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oleiros e o hastear da bandeira nacio-nal, no edifício da Casa da Cultura (antiga Câmara Municipal). ■

“João Agrião” vence Concurso de Espantalhos

Já foram revelados – após contagem dos votos na presença de todos os parti-cipantes – os três primeiros vencedores do concurso de espantalhos “Trajes do Mundo Rural” promovido pelo Município de Oleiros, no âmbito das comemora-ções do Ano Internacional da Agricultura Familiar. No total votaram mais de 200 pessoas que elegeram em primeiro lugar o “João Agrião” (do grupo Primas e Primos, de Oleiros), em segundo lugar “O Resinei-

ro Cansado” (do Centro Paroquial do Estreito) e em terceiro lugar a “Agriculi-na” (do Estabelecimento Pré-Escolar do Orvalho). ■

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· 16· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 17·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048 SertãProença-a-Nova

Transito alternado

POR PAULO JORGE MARQUES POR PAULO JORGE MARQUES

Bombeiros Voluntários de Proença-a-NovaTreino de salvamento e desencarceramentoPOR PAULO JORGE MARQUES

Na Zona Industrial de Proença-a-Nova, os bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova dedi-caram o dia de sábado às técnicas de salvamento e desencarceramento. Foram abordados vários tipos de cenários e exploradas no-vas técnicas e procedimen-tos.

Num contexto global, estas comemorações visam alertar a comunidade para a importância da preven-ção e socorro e dar a co-nhecer as potencialidades da corporação.

Esta iniciativa inte-grou-se no Dia da Proteção Civil 2014, bem como no Plano de atividades da cor-poração comandada pelo experiente Hugo Carvalho.

Participaram bombei-

ros do corpo ativo, bem como alunos do curso de bombeiro que funciona na Escola Pedro da Fonseca.

Até final do ano estão ainda previstas outras ativi-dades. ■

Discoteca Mist solidáriaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Discoteca Mist, em Proença, associou-se a uma campanha de solidariedade a favor de Judite Almeida, que sofre de cancro no pâncreas.

Na noite de sábado, aquele espaço de diversão recebeu uma zumba dance party, cujas receitas da entra-da revertem para a Judite, a fim de apoiar nos tratamen-tos a que tem que se sub-meter. Ela tem grande força interior e acredita que vai vencer o cancro.

A adesão foi grande. Contou com o instrutor ZIN(Zumba Instructor Ne-twoprk) André Ribeiro.

Para além das promo-ções na maioria das bebidas, quem aderiu ao Zumba, (mulheres na maioria, que ocuparam a pista de dança), foi vestido a rigor.

“Seja solidário, vamos

ajudar a Judite”, é o mote desta campanha.

Quem quiser ajudar a Judite pode fazer depo-sito do seu donativo em: 003505490004678840047 CGD ■

Festa da Flor em Montes da SenhoraOrganizada pelo Gru-

po de Danças e Cantares de Montes da Senhora, a festa tem como objetivo an-gariar fundos para ajudar a custear uma ida a França, onde o rancho vai atuar para os emigrantes. É em Nantes, em Junho. No sa-lão do Centro Social, não faltou a música e os comes e bebes, com chouriças e fe-bras assadas e as filhós fri-tas no local pelas laboriosas mulheres da terrra.

Os elementos do Gupo

de Danças providenciaram a feitura de raminhos de flores, um ramo tipo bou-quet para oferecer às idosas do centro de dia e um ramo tipo haste para entregar

aos homens. Ramos essses aos quais foram enrola-das flores. A par da oferta dos raminhos aos cerca de 35 idosos do centro de dia, também foram confeccio-

nados alguns para vender na festa, o que veio a reve-lar-se um êxito.

Aberta à população em geral, a festa durou até tarde.■

Circulação na Estrada Nacional (EN) 238 repostaPOR PAULO JORGE MARQUES

A circulação na Es-trada Nacional (EN) 238, entre Ferreira do Zêzere e Cernache do Bonjardim, já foi restabelecida, embo-ra parcialmente.

É que optou-se pelo trânsito alternado, com recurso a sinalização lu-minosa. A conclusão dos

trabalhos que permitirão a reabertura de ambas as faixas

de rodagem deve ocorrer "até ao final do mês de abril".

Aquele troço esteve interditado à circulação automóvel desde o dia 13 de fevereiro, devido ao desmoronamento de uma barreira.

O presidente da Câ-mara, Farinha Nunes, pretende que aquela via seja requalificação daque-la via, sendo uma mais--valia para a ligação do concelho a outras vias e destinos e "iria resolver vários problemas e seria ".

O escoamento mais rápido da madeira pro-

duzida naquele concelho; uma melhor ligação aos restantes municípios do Médio Tejo, bem como melhor acesso à Estação Ferroviária do Entron-camento e aos portos de mar, são razões suficien-tes para a requalificação da estrada, conhecida por ter muitas curvas, piso de-gradado e ser perigosa. ■

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Ciclo de corridas de carrinhos de rolamentos

Já teve início o ciclo de corridas de carrinhos de ro-lamentos que pretende per-correr todas as freguesias do concelho de Proença--a-Nova. A primeira fre-guesia a receber a prova foi Proença-a-Nova, num percurso com extensão de dois quilómetros entre Ma-

lhadal e Folga.Ao longo do percurso

estabelecido, os concor-rentes tiveram de enfrentar zonas rápidas e outras que apelam a uma maior técni-ca, com curvas apertadas.

Houve prémios para diversas categorias: tradi-cional, tunning e sub 12. ■

Incêndio destroi habitação em Porto da Cruz

COM Rádio Condestável Um incêndio deflagrou

na tarde do dia 31, numa habitação na localidade de Porto da Cruz, Cernache de Bonjardim, junto à Es-trada Nacional 2238.

O incêndio foi dado como dominado cerca das 14:50 e não há qualquer ferido a registar, disse à Rádio Condestável o co-mandante dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, Paulo Ma-riano.

Ainda de acordo com este comandante o incên-dio teve origem “num pri-

meiro andar e propagou-se para o sótão”, sendo as causas do mesmo “desco-nhecidas”.

À chegada dos Bom-beiros Voluntários de Cer-nache do Bonjardim “a casa ardia com grande violência”, relatou ainda Paulo Mariano esclarecen-do que “com os meios no local o incêndio rapida-mente foi dominado”. Em primeira análise e ainda de acordo com a referida fonte “os prejuízos são avulta-dos e não havia ninguém dentro de casa”. A GNR está a apurar as causas do incêndio. ■

Resultados da instituição têm sido positivos

Joaquim Patrício continua do Centro SocialPOR PAULO JORGE MARQUES

Joaquim Filipe Patrí-cio vai ficar mais três anos à frente do Centro Social S. Nuno de Santa Maria, em Cernache do Bonjardim. Em jeito de balanço do tra-

balho realizado até ao mo-mento, disse que, embora os tempos sejam difíceis, os resultados da instituição têm sido positivos, o que permite encarar o futuro com con-fiança. Na assembleia-geral prometeu ainda rigor e exi-

gência para o novo mandato.Na assembleia foi apre-

sentada aos sócios a preten-são do Centro de instalar uma extensão de Centro Dia e Serviço de Apoio Do-miciliário na freguesia de Palhais, ou seja, integrar o

Centro Social Nossa Senho-ra da Anunciação. Mas tal depende da população e da vontade dos sócios de ambas as instituições. Se tal se con-cretizar, poderá ser criado apoio domiciliário em Pa-lhais. ■

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Mapa de pessoal aprovadoA Assembleia de Fre-

guesia Sobreira/Alvito aprovou por unanimida-de o mapa de pessoal da União de Freguesias, uma vez que é obrigatório fazê--lo no início de cada ano. A propósito, refira-se que conta com um assistente técnico e dois assistentes operacionais. Em aberto fica uma vaga para con-tratar alguém, sempre que houver necessidade.União de Freguesias

de Sobreira/Alvito já realizou diversos tra-balhos

O orçamento da União de Freguesias de Sobreira e Alvito para

2014 é de pouco mais de 150 mil euros. O secretá-rio da Junta de freguesia ocupa funções a meio tem-po. O presidente da junta, Joaquim Farinha, diz que a autarquia está aberta a todos. Cada um pode ali apresentar os seus proble-mas, que serão resolvidos o mais rápido possível. O novo executivo já está no terreno, com diversas obras, por exemplo a nível de arranjos de caminhos.■

Entre 22 de abril e 6 de maio

Passeio sénior rumo a Aveiro

O Passeio Sénior, em que participam centenas de pessoas do concelho, escolheu este ano Aveiro como local de visita. Com quatro datas diferenciadas, os passeios irão realizar--se entre 22 de abril e 6 de maio. Peral e São Pedro do Esteval juntam-se no mes-mo programa, possibilitan-do maior intercâmbio entre as populações, e Sobreira Formosa e Alvito da Bei-ra passam também a fazer

o passeio em conjunto. As datas de inscrição variam entre 14 e 28 de abril.

As inscrições podem ser feitas na Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova e juntas de freguesia da área de residência dos interessa-dos, mantendo-se o custo que tem vindo a ser pratica-do nos últimos anos (10€). Promovida pelo Municí-pio, a iniciativa conta com o envolvimento e comparti-cipação das juntas. ■

CCD Sertã estreou-se no Zonal Sul de Infantis

A equipa de natação do CCD Sertã participou na edição 2014 do Torneio Zonal Sul de Infantis, na Piscina da Fonte Nova em Campo Maior.

Esta prova reuniu em competição os melhores

nadadores infantis das associações regionais de Leiria, Santarém, Lisboa, Interior Centro, Alentejo, Algarve, Madeira e Aço-res. No total, estiveram em competição 321 jovens de 61 Clubes. ■

Portugal joga qualificação para Campeonato do Mundo na SertãPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Esta quarta-feira, a Vila da Sertã recebe o jogo de futebol Portugal x Gré-cia, Seleção Nacional Fe-minina AA, jogo de quali-ficação para o Campeonato do Mundo FIFA Canadá 2015.

A seleção Portugue-sa está na região, desde o passado dia 3 num estágio pré-jogo. Nos últimos dias a seleção das Quinas tem realizado vários treinos, a maioria no Estádio Mu-nicipal Nuno Alvares, em Cernache de Bonjardim. Treinos à porta aberta que têm proporcionado à popu-lação acompanhar a passa-gem da seleção pela região.

POVO DA BEIRA - O que significa para si este encontro entre as seleções femininas de Portugal e Grécia?

Manuel Candeias - Em primeiro lugar uma grande festa do futebol. Em segundo uma oportunida-de soberana para divulgar a nossa região e o concelho da Sertã que, como sabe-mos, é riquissimo na sua vertente paisagistica, na sua história, nos seus usos e costumes, na sua gastrono-mia e na grande aposta do concelho no desporto, mais

concretamente no futebol. Permite ainda à po-

pulação, principalmente à mais jovem, a possibilida-de de assistir a este grande evento desportivo, que nor-malmente não é facil acon-tecer no interior.

PB - Foi difícil trazer este jogo para o distrito de Castelo Branco?

MC - Sim, não foi fá-cil. Apesar da manifesta vontade da FPF em des-centralizar os jogos das seleções nacionais, são 22

as Asssociações Distritais e Regionais que tentam e lu-tam para levar para os seus distritos esses jogos. Con-correm connosco Associa-ções com infraestruturas e condições de candidatura que nós de maneira algu-ma não possuimos. Mas o forte apoio e empenho de algumas autarquias em ultrapassar algumas dife-renças nomeadamente no que concerne à logistica e instalações, a nossa já demonstrada capacidade organizativa e a nossa per-

manente persistência junto dos órgãos decisores, tem possibilitado trazer para o distrito momentos de alta competição, de muita ma-gia e de muita alegria.

PB - Podemos esperar para breve outros igual-mente importantes ou até de importância superior?

MC - O grau de exi-gência da UEFA e da FPF relativamente às infraes-truturas é de tal forma ele-vado, que não nos permite, logo à partida, a nossa can-didatura a jogos oficiais das principais seleções nacionais. É verdade que muitas autarquias do dis-trito têm dotado, e estão a dotar os seus concelhos de infraestruras desportivas de alta qualidade, mas que não reunem ainda as con-dições exigidas por aque-les organismos. No entan-to, e não obstante esse fato e a forte concorrencia das outras Associações Distri-tais, continuaremos firmes nesse propósito de trazer para o distrito de outros grandes eventos desporti-vos. Para breve apresentá-mos a nossa candidatura para que as finais da taça nacional de futsal no esca-lão de juniores A e B, que sinceramente espero ocor-ra no distrito de Castelo Branco. ■

Manuel Candeias

Page 10: Edição nº 1048

· 18· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 19·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação de Pain-tball de Castelo Branco Re-lâmpagos (APCBR) iniciou oficialmente a sua época competitiva, fazendo-se representar com duas equi-pas na “Lisbon Paintball Series” (LPS), uma das mais conceituadas provas nacionais onde competem equipas como o Benfica e o Sporting. Foi envolto num ambiente de grande adrenalina que as equipas Relâmpagos demonstraram que o seu paintball está ao nível de grandes equipas. Disputaram jogos de gran-de intensidade nas preli-minares para conseguirem atingir as finais, sendo que a Relâmpagos-Team conse-guiu esse objetivo vencendo jogos de grande nível in-clusive contra a equipa do Sporting B.

Nuno Silva, Presiden-te da APCBR, referiu que

“uma das equipas alcan-çou as finais e a outra fi-cou apenas a uma vitória das mesmas o que, para a primeira prova da época, foi um bom início”. No final da prova a equipa Re-lâmpagos-Team conseguiu um honroso 4ºlugar e a Re-lampagos-Flash o 6ºlugar. Marco Cordeiro sub-capi-tão da equipa Relâmpagos--Team referiu “ficamos a um passinho do pódio o que deixa sempre um

“sabor amargo”. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, agora temos é de manter a consistência de jogo e tentar não sentir o peso de estar nas finais”.

A equipa Relâmpagos--Flash começou menos bem a etapa e depois andou a correr contra o prejuízo, no entanto conseguiram dar a volta aos resultados fazendo com que, próxi-mos do final, ainda se fizes-sem contas na possibilida-

de de alcançarem as finais. Hugo Estima – Capitão da equipa Relâmpagos-Flash disse: “começamos mal, não nos posicionamos bem ao início e os nossos jogos estavam a correr mal; re-posicionámos a equipa e depois começou a ser tudo diferente, para melhor”.

Neste momento a AP-CBR tem vindo a efetuar um treino semanal no “O TEU ESPAÇO”, situado no fórum de Castelo Bran-

co em parceria com a Esco-la de Judo Ana Hormigo. Ao fim de semana, sempre que possível, faz treino ou-tdoor com bola. É de sa-lientar que isso só tem sido possível graças às parcerias efetuadas com outras enti-dades, que cada vez mais levam a acreditar que ain-da seja possível concretizar o ambicioso projeto de ter um campo escola, onde po-derão ser desenvolvidas ou-tras atividades/modalida-des para além do paintball.

Na sequência destas parcerias, neste momento a APCBR também está a efe-tuar o apoio na ocupação de crianças ao fim de sema-na no “O TEU ESPAÇO”, onde as crianças têm a pos-sibilidade de efetuar ativi-dades desportivas, lúdicas e culturais, como gincanas, jogo do “enrola o cordel”, o “aprende a reciclar” ou a “zarabatana”, entre mui-tos outros. ■

DesportoDesporto

Distritais de Futsal

CarienseC.Benf.Oleiros Ladoeiro C.Benf.Belmonte AlcariaC.P.Ferro Carvalhal Formoso Proença Penamacorense

151515151515161515

Jgs Pts42322625231615143

18ª Jornada - 12/4/2014Ladoeiro - ADC Proença-a-Nova

CB Oleiros - CarienseCP Ferro - Penamacorense

CB Belmonte -Alcaria

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica Sporting SC Braga Leões Porto SalvoAD Fundão Rio Ave Boavista Belenenses Modicus Cascais SL Olivais Póvoa Futsal AcadémicaVila Verde

2424242424242424242424242424

Jgs Pts6262555137343230262221211512

25ª Jornada - 12/4/2014

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

Olho Marinho Bairro Boa Esperança MTBA Eléctrico Retaxo Alhadense Quiaios Caldas Os Patos GR Vilaverdense São BentoGARECUSBelhó

20201919201920192019191919

Jgs Pts5145403938322822201716150

22ª Jornada - 12/4/2014

123456789

10111213

123456789

MTBA - CaldasBelhó -GARECUS

GR Vilaverdense - Os PatosSão Bento - B. B. Esperança

Quiaios-RetaxoAlhadense - Eléctrico

Póvoa Futsal - Leões Porto Salvo Rio Ave - Cascais

Boavista - Vila VerdeAD Fundão - SC BragaModicus - BelenensesAcadémica - Sporting

SL Olivais - Benfica

Vila Verde 1 AD Fundão 5POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vitória incontestável da melhor equipa, que ao intervalo perdia por 1-0, apesar das inúmeras opor-tunidades criadas pelos fundanenses. Na segunda parte, os homens do Fun-dão reagiram positivamen-te vindo a marcar cinco go-los, garantindo uma vitória sem contestação. Com a conquista destes três pon-tos a AD Fundão continua

a ocupar o 5º lugar na clas-sificação geral.

Na próxima jornada

recebe no Pavilhão Munici-pal, pelas 16 horas, a equi-pa do Sporting de Braga. ■

CD Mafra

Árbitro: João MendesAuxiliares: Jorge Maia e Afonso Silveira (AF Santarém)

Mafra: Godinho, Samiro, Baixinho, Tavares, Dionísio, Peixinho (76, Eduardo), Machael Santos, Leo, Alisson, Oliveira (63, Tuga) e Feliciano (63, Bonifácio)Treinador: Elói ZeferinoMarcador: Peixinho (4)Cartão amarelo: Oliveira (34), Leo (48), Peixinho (75) e Eduardo (86)

Benfica CB 1

Estádio Dr Mário Silveira

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui, Tomás, Guilherme, Patas Moreno, Amoreirinha, Marocas, Telmo (Samarra) e Dani Matos (87, Vasco Guerra)Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Dani Matos (49), Telmo (64) e Samarra (90+1)Cartão amarelo: Amoreirinha(6)

3

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No jogo considerado “cartaz da jornada” não foi de estranhar a presen-ça de elevado público no Estádio Dr Mário Silveira, onde cerca de duas cente-nas de adeptos do Benfica e Castelo Branco marca-ram presença com o seu apoio constante à equipa.

Começando logo no ataque, os donos da casa abriram as hostilidades aos quatro minutos quando Peixinho, após um cruza-mento apontou o primeiro golo. Motivados por esta vantagem, os locais lan-çaram-se ainda com mais intensidade sobre a baliza defendida por Hidalgo, mas a defesa sempre segu-ra, não permitiu veleida-des à equipa de Mafra. A partir do minuto 17 estava dado o mote para a boa exibição dos encarnados, quando Dani Matos, num remate forte atirou a bola

ao poste. Nitidamente su-periores os encarnados da capital da Beira Baixa foram autenticamente de-molidores, e Tomás ainda antes do intervalo podia ter feito o golo da igualda-de, não fosse a excelente intervenção do guardião Godinho.

Para a etapa comple-mentar, os albicastrenses a exemplo daquilo que fi-zeram na jornada anterior

em Pinhal Novo, consegui-ram aos 49 minutos, igua-lar a marcha do marcador, com Dani Matos a rematar forte para o fundo da baliza de Godinho. Os locais sem reagirem ao maior domí-nio dos visitantes, viriam a sofrer o segundo tento quando ao minuto 64, Tel-mo, aumentou a vantagem para 1-2. Bastante motiva-dos e apoiados pelos seus adeptos, os jogadores do

Benfica e Castelo Branco deram mesmo espetáculo, passeando a sua classe, jogando num coletivo im-pressionante, que mereceu os aplausos dos próprios adeptos da casa, rendidos à excelente exibição do adversário. Em tempo su-plementar, os encarnados viriam a aumentar para 1-3, com um golo aponta-do por Samarra, que tinha entrado aos 85 minutos

para o lugar de Telmo, fe-chando a contagem. Vitó-ria justa da melhor equipa em campo.

Arbitragem razoável ■

Encarnados “assaltam” ConventoCampeonato Nacional Seniores – Subida – Zona Sul

FutsalCampeonato Nacional 3ª Divisão

Boa Esperança 3 Vilaverdense 3

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Perante um adversário que não foi nada fácil, a equipa da Boa Esperança mesmo assim conseguiu em determinado período do

jogo, dominar, não evitan-do porém, que os visitantes viessem a conseguir o empa-te. Na próxima jornada, dia 12 de abril, a formação de Castelo Branco desloca-se ao reduto do São Bento.■

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Jgs Pts434335272523171616137

Campeonato Distrital

Alcains Vit. Sernache Proença-a-Nova Atalaia do Campo A.D.Estação Oleiros Teixosense V.V. Ródão Ac.Fundão Belmonte Pedrógão

123456789

1011

20ª Jornada 13/4/2014Atalaia do Campo - Teixosense

Vit. Sernache - Belmonte A.D.Estação - Ac. Fundão

Pedrógão - Oleiros V. V. Ródão - Proença -a-Nova

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Pampilhosa Naval TourizenseAD Nogueirense Águias do Moradal SourenseCarapinheirense Manteigas

2924232222221912

Jgs Pts88888888

8ª Jornada - 13/4/2014Naval - Carapinheirense

Manteigas -Águias do Moradal Pampilhosa- Tourizense

Sourense -AD Nogueirense

12345678

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

Oriental Sertanense Benf.C.Branco U. Leiria Mafra Ferreiras Loures Pinhalnovense

88888888

Jgs Pts17151411111074

12345678

Derby Albicastrense mostra Benfica dominador

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Torneio de Encerra-mento de Infantis - Nível B, abriu com um derby albi-castrense entre as equipas do Benfica e do Despor-tivo. Os encarnados, que possuem uma belíssima equipa, entraram no jogo muito fortes, a praticar um futebol muito agradável e criando várias oportunida-des de golo. Os pequenos do Desportivo, com uma boa atitude, iam resistindo

como podiam e tentavam responder com tímidos contra-ataques. A primeira parte foi de sentido único, com domínio total dos encarnados que fizeram quatro golos (hat-trick de Ricardo Afonso e um golo de Tiago Pires) e desperdi-çaram mais algumas claras oportunidades de golo. No segundo tempo, o Benfica baixou um pouco o ritmo de jogo, e permitiu que o Desportivo conseguisse a surgir também com perigo

junto da área encarnada. Nesta fase, o Desportivo viria a desperdiçar uma grande penalidade através do capitão Passos. A vi-tória dos encarnados não sofre contestação, embora o Benfica fique a dever a si próprio não ter marcado mais golos, e o Desportivo pela forma como os seus atletas se bateram, e pelas oportunidades que conse-guiram criar no segundo tempo, merecia o golo de honra.■

Foto

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8ª Jornada - 27/4/2014

Benf.C.Branco - OrientalPinhalnovense - Sertanense

Ferreiras - U. Leiria Loures - Mafra

Campeonato Nacional Séniores - Subida Ferreiras 1-2 SertanensePOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Sertanen-se sentiu algumas dificul-dades nesta sua deslocação ao Algarve onde defrontou o Ferreiras. Com uma pri-meira parte equilibrada, e a chegar ao intervalo sem que o resultado funcio-nasse, foi na etapa com-plementar que os golos surgiram. Primeiro para os algarvios aos 55 minutos,

com o golo a ser apontado por Dani através de uma grande penalidade. Decor-ridos apenas seis minutos sobre este lance, o Serta-nense empatou, com um tento obtido por António. Lançados ao ataque, os ho-mens da Sertã, consegui-ram os três pontos, com a marcação do segundo golo aos 79 minutos, por Rafael Silveira. Vitória justa da melhor equipa. ■

Liga Covifil Oleiros 2 AD Estação 1POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo disputado no Es-tádio Municipal de Olei-ros, com os serranos a obterem o primeiro golo aos 15 minutos, por inter-médio de Patriarca. Rea-giram bem os homens de

Oleiros, e Santolini, faria o empate ao minuto 20. Em jogo bastante equilibrado, a vitória acabaria por sor-rir à equipa de Oleiros, pre-cisamente aos 90 minutos, com Santolini a repetir o feito. Vitória justa da tur-ma local. ■

Águias do Moradal 0 Pampilhosa 3POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Estreito que jogou no passado sába-do frente a um adversário

bastante difícil, não con-seguiu evitar a derrota por 0-3. No entanto, o Águias do Moradal mantém a luta pela manutenção. ■

Campeonato Nacional Séniores - Manutenção

Futsal/Campeonato Nacional 1ª DivisãoFutsal/Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Retaxo 6 Caldas 0

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente vitória da equipa do Retaxo, que fruto de uma boa exibição goleou a formação do Cal-

das por um concludente 6-0. Com este resultado o conjunto do concelho de Castelo Branco mantém o 5º lugar na classificação geral. ■

Relâmpagos nas finais da 1ª Etapa

Lirimoto Alcains promove eventoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação LIRI-MOTO Alcains apresenta o seu mais recente projeto "1ª resistência LIRIMO-TO em Alcains", pro-gramada para o dia 26 de

abril.Na sequência do pri-

meiro encontro de motas clássicas realizada em 2013, a Associação, pre-tende alargar o plano de atividades de 2014. Com o intuito de divulgação do

nome da jovem Associa-ção LIRIMOTO, promo-ve neste mesmo dia, um encontro de motas de 2 rodas e 4 rodas. Para mais informações contate Hugo Inácio Presidente da Asso-ciação 965196173 ■

Torneio de Encerramento - 1ª jornada

O Grupo Motard Al-bicastrense, é um grupo re-cente desta Cidade, embora já com uma longa represen-tação a nível nacional pelos seus Associados.

A pedido de muitos amigos motards, resolve-ram realizar o seu 1º Even-to Motard, entre os dias 11 e13 de Abril na Associação

do Valongo. Carlos Ma-nuel Almeida Presidente do Grupo diz que o propó-sito deste Evento Motard é, "promover o Motociclismo assim como o convívio en-tre amigos, companheiros de estrada e a população em geral".

O Grupo espera con-tar com muitos amigos e

companheiros de estrada e garante boa alimentação, com produtos regionais e um bom convívio.

Este Evento tem tam-bém uma vertente Solidá-ria, uma vez que em cada inscrição feita pelos Moto-ciclistas um Euro reverte a favor dos Bombeiros Volun-tários de Castelo Branco. ■

1º Convívio do Grupo Motard Albicastrense

24ª Jornada - 5/4/2014Sporting 6-2 SL OlivaisSC Braga 3-3 Modicus

Benfica 4-1 Póvoa FutsalCascais 2-3 Boavista

Vila Verde 1-5 AD Fundão Belenenses 4-3 Académica

Leões Porto Salvo 4-4 Rio Ave

21ª Jornada - 5/4/2014

Retaxo 6-0 CaldasOs Patos 2-2 Alhadense

B. B. Esper. 3-3 GR VilaverdenseEléctrico 12-1 Belhó

Quiaios 4-8 Olho MarinhoGARECUS 1-3 MTBA

17ª Jornada - 5/4/2014Proença 2-3 Carvalhal Formoso

Cariense 4-3 LadoeiroPenamacorense 3-5 CB Oleiros

Alcaria 9-4 CP Ferro

19ª Jornada 6/4/2014Belmonte1-1 Atalaia do Campo

Ac. Fundão 0-2 Vit. SernacheARC Oleiros 2-1AD Estação

Proença-a-Nova 4-1 Pedrogão Alcains 1-0 Vila Velha de Ródão

8ª Jornada - 6/4/2014

Ferreiras 1-2 Sertanense Oriental 2-1Pinhalnovense

U. Leiria 1-1 Loures Mafra 1-3 Benf.C.Branco

8ª Jornada - 6/4/2014Carapinheirense 3-0 Manteigas

Águias do Moradal 0-3 PampilhosaTourizense 1-1 Sourense

AD Nogueirense 4-0 Naval

Page 11: Edição nº 1048

· 20· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 21·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Cultura Lazer

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Sugestões de Cristina Valente

Sertã – Casa da CulturaAté 30 de abril

De 1 a 30 de abril, a Casa da Cultura da Sertã terá patente a exposição de pintura “Sisters II”, da auto-ria de Dina e Dora Vitória. Irmãs, Dina e Dora nasce-ram na década de 80 e par-tilham a mesma paixão pelo desenho e pela pintura. O óleo sobre tela é a sua técni-ca de eleição.

Licenciadas em So-ciologia e Educação de In-fância, respetivamente, fre-quentaram aulas de pintura durante vários anos e já con-tam com cerca de duas de-zenas de exposições indivi-

duais e coletivas, bem como participações em feiras de artesanato, mostras, pintu-ra in loco, quer em espaços de património natural, quer património arquitetónico. A natureza é por conseguinte um dos temas da sua pintu-ra, tal como o nu, a expres-são facial e a animação para crianças.

A exposição “Sister II” poderá ser apreciada de 1 a 30 de abril, na Casa da Cul-tura da Sertã, de segunda a sábado das 9H às 13H e das 14H às 18H, domingos e fe-riados das 14H às 18H.

Exposição “Sisters II”

Vila Velha de Ródão – Casa de Artes e Cultura do TejoDia 11 às 21 horas

Jordan Belfort (Leo-nardo DiCaprio) é um jo-vem que procura em Nova Iorque a concretização do seu sonho de sucesso. Con-segue trabalho numa em-presa cotada em bolsa, mas o "crash" da "segunda-feira negra" fá-lo perder o empre-go e obriga-o a reajustar os planos... Juntamente com um amigo, decide abrir a sua própria firma, a Stratton Oakmont, que vai funcio-nar como plataforma para a sua ambição tão desmedida quanto certeira. O alvo? Os investidores de Wall Street. Rodeado de uma "matilha" sedenta, o carismático e persuasivo corretor enve-reda por todo o tipo de es-quemas, legais ou não, que alimentem a sôfrega espiral

de poder, dinheiro, droga, ganância, sexo, corrupção e excessos em que se transfor-ma a sua vida. Por mais mi-lhões que acumule, nunca são suficientes. Belfort quer sempre mais. É insaciável. É por isso que é conhecido como "o lobo". Mas até um predador astuto pode ser apanhado…

Realizado por Martin Scorsese, e com argumento de Terrence Winter, o filme baseia-se na história verí-dica de Jordan Belfort, um corretor nova-iorquino que, na década de 90, construiu um império milionário à custa de fraudes de inves-timento e de lavagem de dinheiro. Acabaria por ser condenado, tendo cumprido 22 meses de pena.

O lobo de Wall StreetCovilhã

No âmbito das Come-morações do 40º Aniversário do Dia 25 de Abril, a Comis-são Cívica eleita para este efeito, promove um ciclo de filmes documentários alusi-vos ao Dia da Liberdade.

A primeira sessão de-correu no dia 1 de Abril, na CinUBIteca e esta terça-feira dia 8 tem lugar a segunda sessão, na Sede da Liga dos Amigos dos Penedos Altos, às 21:30.

Há a mais duas sessões programadas:

15 de Abril, Terça-fei-ra, 21h30 - Junta de Fregue-sia de Vila do Carvalho

Cartas a uma ditadura (inês de medeiros, 2006)

Um documentário que revisita a memória dos anos do salazarismo através do olhar e testemunho de várias mulheres, de diversos ex-tractos sociais que, em 1958, foram convidadas a mani-festar o seu apoio a Salazar,

em cartas laudatórias, a pre-texto da primeira crise que abalou a ditadura, aquando da campanha do General Humberto Delgado. Desde as mais fervorosas defensoras do ditador até às mais come-didas ou simples, em quem a propaganda surtia outro tipo de efeito, "Cartas a uma Di-tadura" desmonta o regime e as suas estratégias de perpe-tuação.

22 de Abril, Terça-feira, 21h30 - Associação Sport Lis-boa e Águias do Dominguiso

De armas e bagagens (ana delgado martins, 2013)

O que levaria consigo se tivesse que fugir de casa sem saber se regressaria? Entre 1974 e 1976, cerca de 300 mil portugueses abandona-ram Angola. Mais de 100 mil tinham nascido lá. Esta é a história das incríveis fugas de Angola por terra, mar e ar. E de tudo aquilo que não quise-ram deixar para trás.

40 anos do 25 de abril - Ciclo de documentários

Livros & Leituras

Calico Joe

Género: RomanceTradutor: Ana Mendes LopesN.º de páginas: 352PVP: 16,60€

Passaram-se trinta anos desde que Paul, então com treze anos, viu o pai, jogador dos New York Mets, enfren-tar o seu herói de infância, Joe Castle, num desafio em que não houve vencedor. A notícia de que o pai está a morrer traz-lhe este episódio à memória. Pai e filho, decididos que é chegado o momento de enfrentar o que de facto aconte-ceu naquele campo em 1973, dirigem-se a Calico Rock, no Arkansas, onde é incerto aquilo que os espera.

John GrishamNasceu no Arkansas a 8

de fevereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tem-po inteiro licenciou-se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhece-dor do sistema jurídico ame-ricano. Inspirou-se na sua experiência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publicação de Tempo de Matar. É autor de vinte e quatro romances. Com mais de 250 mi-lhões de exemplares vendidos e traduzido para mais de 29 línguas, é um autor que ocupa permanentemente os lugares cimeiros nas listas dos livros mais vendidos. A sua enorme popularidade e a mestria da escrita fazem de John Grisham um autores com intensa atividade na escrita de guiões cine-matográficos e de séries televisivas. Vive na Virginia e no Mississippi.

O autor de A Firma habituou-nos a thrillers emocionantes, tensos, cheios de surpresas e reviravoltas, o que não acontece em Calico Joe - uma história simples e surpreendente

entre pai e filho, que transmite a lição de nunca ser tarde demais para se confessar os pecados

em busca do perdão.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Penamacor – Paços do ConcelhoAté 30 de abril

Decorre de 4 a 30 de Abril, uma exposição de escultura, da autoria de José Duarte Costa, artista autodidata, que desde cedo começou a sentir gosto pela natureza e a ter sensibilidade de ver as formas, que os troncos lhe ofereciam.Desde 1992 até à presente data tem participado em vá-rias exposições nacionais e internacionais onde tem sido distinguido com l, ll, lll pré-mios e Menções Honrosas.

Para apreciar, nos Paços do Concelho, em horário labo-ral.

Trocos que dão arte

ArÁg

uaTe

rraFo

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Carneiro

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Ra-pidez.Amor: Arranje mais tempo para si mesmo. Vai ver que valerá a pena. Permita-se a si próprio vi-ver com alegria e cultive-a diariamente.Saúde: Tome vitaminas para fortalecer o cérebro. Dinheiro: Período favorável a investimentos de maior amplitude.Números da Sorte: 8, 22, 39, 41, 48, 49Pensamento positivo: Vivo com alegria os desa-fios da vida.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento, Angústia. Amor: Não sobrevalorize o aspeto físico, procure ver primeiro o que realmente as pessoas são por dentro. Não perca o contacto com as coisas mais simples da vida.Saúde: Poderá sofrer de alguma retenção de líqui-dos.Dinheiro: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro.Números da Sorte: 2, 6, 9, 10, 15, 19Pensamento positivo: Afasto a tristeza com con-fiança e pensamentos positivos.

21/1 a 19/2Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: Poderá sentir-se um pouco desanimado se está só. Quando nos sentirmos mais perdidos, te-mos que nos lembrar que nunca estamos sozinhos. Saúde: Andará um pouco em baixo de forma, faça ginástica.Dinheiro: Se pretende adquirir algo de que gosta muito, este é o momento ideal.Números da Sorte: 25, 29, 30, 39, 45, 49Pensamento positivo: O poder do Bem afasta as energias menos positivas.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: os Enamorados, que signi-fica Escolha.Amor: Poderá surgir um mal entendido na sua relação, mas com calma tudo se resolverá. Viva alegre e otimista, não se irrite!Saúde: Este será um período favorável a este nível, aproveite para descansar.Dinheiro: Momento pouco propício para gran-des investimentos.Números da Sorte: 2, 14, 19, 23, 25, 29Pensamento positivo: Escolho com a voz da minha intuição!

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que sig-nifica Ambição, Poder.Amor: Poderá viver uma aventura de grande importância para si. Que o Amor seja uma constante na sua vida!Saúde: Dê mais atenção às dores de cabeça.Dinheiro: Não seja tão materialista, pois só tem a perder com isso.Números da Sorte: 7, 11, 23, 25, 29, 45Pensamento positivo: A minha maior ambi-ção é ser feliz.

Carta Dominante: a Papisa, que significa Es-tabilidade, Estudo e Mistério.Amor: Tenha cuidado pois pode perder aqui-lo que tanto trabalho lhe deu a conquistar. Se quer ser verdadeiramente vitorioso, vença-se a si próprio!Saúde: Não sobrecarregue o seu corpo.Dinheiro: Trabalhe mais e confie no seu su-cesso.Números da Sorte: 1, 3, 20, 39, 44, 45Pensamento positivo: Cultivo a estabilidade e a paz no meu coração.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização, Respeito.Amor: Seja mais generoso com a sua cara-me-tade. Não prejudique a sua relação devido à sua teimosia. A sua felicidade depende de si!Saúde: Modere o consumo de doces. Dinheiro: Resista à tentação, não gaste mais do que tem projetado. Números da Sorte: 11, 22, 29, 35, 36, 42Pensamento positivo: Tenho o poder de con-cretizar os meus sonhos.

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Os seus amigos poderão fazer-lhe um convite irrecusável. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida!Saúde: Cuidado com a alimentação, não coma gor-duras.Dinheiro: Momento muito favorável sob o aspeto financeiro, aproveite-o. Números da Sorte: 14, 20, 36, 38, 42, 43Pensamento positivo: Valorizo os meus amigos como um tesouro precioso.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa Projetos.Amor: Poderá dar um passo mais sério na sua relação amorosa. Que o amor esteja sempre no seu coração!Saúde: Relaxe um pouco mais, anda muito tenso.Dinheiro: Estabilidade financeira.Números da Sorte: 2, 13, 20, 24, 39, 42Pensamento positivo: Acredito nos meus pro-jetos!

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: O Mágico, que significa Ha-bilidade.Amor: Poderá zangar-se com um familiar, mas se colocar de lado o orgulho sairá vitorioso. Uma personalidade forte sabe ser suave e leve como uma pena!Saúde: Pode vir a ter uma dor ligeira de dentes. Dinheiro: Tenha cuidado, avizinham-se gastos extra.Números da Sorte: 1, 5, 9, 11, 18, 23Pensamento positivo: Sou capaz de lidar com to-dos os desafios!

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão. Amor: Estará tão feliz com a sua relação que todos irão notar tamanha satisfação. Que a sua Estrela-Guia brilhe eternamente!Saúde: Faça um Check-up.Dinheiro: Tenha mais atenção ao seu mea-lheiro, pois ele está a ficar vazio.Números da Sorte: 8, 19, 22, 39, 45, 49Pensamento positivo: Construo o meu suces-so passo a passo!

Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Seja justo consigo mesmo e pense na sua felicidade. Que tudo o que é belo seja atraído para junto de si!Saúde: Tome atenção à higiene dos seus pés; pode ocorrer o aparecimento de fungos.Dinheiro: Com muito trabalho conseguirá alcan-çar o sucesso.Números da Sorte: 14, 25, 26, 38, 40, 44Pensamento positivo: A felicidade espera por mim, porque eu mereço ser feliz!

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Castelo Branco – IPDJAté 10 de abril

Em parceria com a Asso-ciação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) o IPDJ de Castelo Branco promove a exposição “Olha” de Valter Vinagre que está patente ao público na Loja Ponto JA até 10 de abril.

Esta exposição que reú-ne um conjunto de trabalhos

do fotógrafo Valter Vinagre, sendo o resultado de uma colaboração com a APAV, com o objetivo de retratar o universo das vítimas de crime em Portugal está integrada na Campanha "Movimento con-tra o discurso de ódio" - Sema-na Europeia de Ação Contra o Racismo e a Discriminação.

Exposição de fotografia “OLHA” de Valter Vinagre

Terça-feira, 8 de abrilQuarta-feira, 9 de abrilQuinta-feira, 10 de abrilSexta-feira, 11 de abrilSábado, 12 de abrilDomingo, 13 de abrilSegunda-feira, 14 de abril

FerrerPereira Rebelo

Morgado DuarteNuno Álvares/Vitta

ReisSalavessa

Leal

Farmácias de Serviço - Castelo Branco

Page 12: Edição nº 1048

· 22· Edição 1048 • 8 de abril de 2014 • Povo da Beira · 23·Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048Lazer Opinião

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo Portugal

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

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POR CÉSAR AMARO *

Falar claroRecordações da revolução dos cravos

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Pluralismo de fancaria POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O Homem do Saco

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Modo de preparação:

Leve a lume baixo o leite condensado, com o leite e as gemas, previamente

bem mexido para que as gemas não cortem. Mexendo sempre, até engrossar

ligeiramente e sem ferver. Dissolva o chocolate em 250ml de água, levando ao

lume, até ferver. Junte o licor de cacau, mexa, apague o lume e deixe arrefecer.

Corte o bolo em tiras largas, molhe-as no molho de chocolate, casando-as depois

com o creme, 3 ou 4 fatias sobrepostas. Polvilhe com raspas de chocolate e uma

pitada de açúcar em pó.

Ingredientes:

1 Bolo de chocolate

1 Lata de leite conden-

sado

A mesma medida de leite

4 Gemas

35g.de chocolate em pó

70ml de licor de cacau

Açúcar em pó

Raspas de chocolate

POR MÁRIO MARINHO - chef

Delicia escocesa

ADIVINHAS1 - - Como será, como será,que se chama a um cão com muita febre?

1 - Cachorro quente

Carta de Condução motas, ligueiros e pesados

SOLUÇÕESPASSATEMPOS1 6 4 7

1 2 8 62 4 8 7

9 8 65 4 2 8

9 8 3 47 4 5 14 3 9 85 2 8 4

Sudoku

816539247973412856245876391398741625154263978627958134789624513461395782532187469

Labirinto

Castelo Branco

2 - Quando será que se pode entrarsem perigo na jaula de um leão?

2 -Quando está vazia

3 - Qual é coisa, qual é ela, que nunca está no princípioe nunca está no fim?

3 -O meio

Dentro de poucos dias será celebrado o 40º. Aniversário da Revolu-

ção do 25 de Abril de 1974 em Portugal, a qual ficou marcada pela Revolução dos Cravos. Para além de abrir o caminho para Democracia, passando pela liberdade individual dos Cidadãos, determinou acima de tudo, o fim da Guerra Colonial, que ao longo de vários anos cei-fou vidas de centenas e centenas de Militares e de Civis.

Durante muitos anos vi-veu-se a ilusão, por informações e interpretações erradas, que foram introduzidas obrigatoria-mente ao Povo Português, pelo então regime fascista e totalitá-rio. Foi uma luta inglória, que nunca mais será esquecida: por-quanto, para além da irremediá-vel perda de vidas humanas, ati-rou para a desgraça um número brutal de mutilados de guerra.

Não obstante de todas as fatalidades cruéis ocorridas, milhares e milhares de Portu-gueses foram forçados a aban-

donar, por expulsão violenta, todos os territórios das chama-das Províncias Ultramarinas, onde viveram a sua vida nor-mal, na medida em que, duran-te longos e longos anos, as gera-ções foram enganadas, pois lhe era incutido no espírito que tais territórios eram denominados “PORTUGAL ULTRAMA-RINO”.

Na verdade o histórico 25 de Abril, deu origem a muitos e relevantes valores – O fim da Guerra Colonial, que nunca é demais referir; e acima de tudo, a abertura do caminho para a Democracia, ainda que sob a forma meramente imaginária, mas principalmente na conquis-ta da liberdade de expressão de cada cidadão.

Contudo, após aquela data histórica, o País entrou numa si-tuação de convulsão, originada pelas reações, em muitos casos extremistas, que deram origem à destabilização, na política so-cial; no desmoronamento do crescimento e desenvolvimento

dos diversos sectores produtivos empresariais, sobretudo com as nacionalizações, que foram decretadas cegamente e sem quaisquer nexos, atrofiando e pondo em risco a economia do País, aquando do mando dos Governos Provisórios, sob a égide do Movimento das Forças Armadas.

A mudança tornou-se imperativa pela força das cir-cunstâncias, e o País passou a ser dirigido através dos diversos Governos Constitucionais, pelo voto popular.

Os Portugueses, na sua maioria, estavam convencidos e esperavam que iria nascer um novo País, em todas as suas vertentes – Produtivida-de e crescimento económico; fortalecimento das economias locais, dotando as populações de uma vida mais digna; corre-ção das assimetrias, pela via da justiça social, valor consagrado na Constituição Portuguesa, que, aliás, nunca funcionou em Portugal.

Infelizmente tudo não pas-sou de um sonho cor-de-rosa, mas que nunca foi concretiza-do. Portugal tem vindo a perder, de modo catastrófico jamais imaginado, os seus valores es-tratégicos, que os sucessivos Governos, oriundos da Assem-bleia da República, não foram capazes de corrigir, ou mesmo inverter, por falta de capacida-de estratégica governativa; ou porque não quiseram, ou então, o que é mais grave, obcecados na defesa dos interesses das sua clientelas; dos grupos eco-nómicos, passando pelos lóbis, que quer se queira ou não, es-tão bem patentes na memória da maioria do Povo Português. Muitos poderão observar, por-ventura os “intocáveis” que se estará a desenterrar machados

velhos – pudera – não lhes inte-ressa. A verdade é que, cada vez mais, se abrem grandes brechas, tornando mais difícil, senão im-possível, a recuperação de um País com mais de oito séculos de história.

É caso para se afirmar. Os que estão mal, ou irremediavel-mente perdidos e desiludidos de virem a alcançar uma vida mais digna, lhes restará apenas e tão-só desabafar, pondo a nu e a cru e aos olhos da humanida-de, que passaram a ser olhados e considerados com cidadãos de 2ª. ou 3ª. Categoria, numa sociedade composta por ricos, e muito ricos, em detrimento dos muito pobres, agravando sem limites, a maioria daqueles que já atingiram há muito o limiar da pobreza, da miséria e do

desespero. É o País que temos. De facto não é fácil eliminar o monopólio político-partidário. Estão todos à mesma mesa, pese embora a circunstância das cadeiras serem diferentes.

Porém, não podemos nem devemos de forma consciente, omitir o colapso que assolou o País, ao longo das duas últimas décadas, que são totalmente da autoria e responsabilidade da governação cruzada, pelos erros crassos cometidos, que relevaram para segundo plano a vida normal da Sociedade Por-tuguesa. Deixemo-nos de ser ingénuos.

Conclusão: No chamado tempo da outra senhora, tudo era cruel! E agora estaremos de facto melhor? O futuro a Deus pertence.

Tal como já disse em outras crónicas, a im-prensa dominante ao

serviço do grande capital, com destacado protagonismo para as estações televisivas, continua a privilegiar, desca-radamente, os 3 partidos do chamado “arco do poder”, PSD/CDS/PS, principal-mente o PSD, relativamente a todas as outras forças parti-dárias, vergonhosa e proposi-tadamente ostracizadas, tanto nos serviços noticiosos, como nos debates políticos. Como todos sabemos, há muito tem-po que a selecção dos comen-tadores residentes está feita, e nem será preciso grande es-forço para se concluir que os “sortudos” não são obra do acaso, antes obedece a uma estratégia de partilha prévia e manhosamente pensada, com o objectivo claro de beneficiar os partidos da confiança do grande capital. Geralmente, esses “sortudos”, são as mes-mas pessoas a quem já foram dadas as oportunidades, jul-gadas suficientes, para “dar nas vistas”, quando eram só dirigentes partidários, parte deles com períodos estudados ou não, para curtas travessias no deserto, o suficiente, para aparentarem uma certa dis-tanciação relativamente aos partidos. Estão a ver, não es-tão? Vejamos a lista de perso-nalidades, que todos os dias nos fazem companhia em horários nobres nos canais das televisões, parte das vezes a provocarem alguma azia na nossa digestão: Professor Marcelo, Marques Mendes, Morais Sarmento, Paulo Ran-gel, Bagão Félix, Manuela Ferreira Leite, José Sócrates, Augusto Santos Silva, Fran-cisco Assis, António Costa, Silva Pereira, Lobo Xavier, Pacheco Pereira, Francisco

Louçã, Fernando Rosas, Ca-milo Lourenço, César das Ne-ves, Medina Carreira, bom, o melhor é parar, senão, lá se vai o espaço para a escrita. Com este leque de participantes, dá logo para perceber em que critérios assentam as escolhas e qual o seu conceito de plura-lismo democrático, principal-mente, o das televisões. Ob-viamente, a série de “debates” entre contendores de ideias iguais ou semelhantes, acaba-rá sempre numa interminável série de confrontos irrisórios. Ainda-por-cima, para agravar mais a situação, somos nós a suportar as despesas dos seus milionários cachets.

Como se pode facilmen-te concluir, há partidos com representação parlamentar na Assembleia da República que são completamentos banidos das listas de comentadores ou dos programas de debate po-lítico, o que fere gravemente o pluralismo democrático de que tanto falam, estão nesta situação, o PCP e o PEV, que, é útil lembrar, têm representa-ção no Parlamento.

Na imprensa escrita diá-ria e semanal, os critérios não diferem por-aí-além, é qua-se um deserto absoluto. Os mesmos partidos, não só, são quase sempre ostracizados, como quando focados, são para serem alvo de conclu-sões absolutamente falsas e manipuladoras. Assim acon-teceu, com o teor da rubrica “Sobe e Desce” da edição do Público de 27 de Março, onde se afiança que “só o PS e o BE respeitaram a lei da pa-ridade, colocando o número suficiente de mulheres para cumprir esse objectivo”, o que, não é verdade. De fac-to, quem conhece a lista da CDU, sabe bem que há uma “absoluta igualdade no nú-

mero de mulheres e homens na sua lista”. Acontece, que o Público optou por não noti-ciar a apresentação da lista da CDU, feita no dia 23 de Mar-ço. Se o tivesse feito, talvez tivesse evitado o erro em que incorreu, porque verificaria que dos 21 candidatos efec-tivos, 10 são mulheres e 11 são homens, sendo que nos 5 primeiros lugares, 3 são mu-lheres e 2 são homens. Mais, dos 29 candidatos efectivos e suplentes, 15 são homens e 14 são mulheres. Pelo que, não se compreende muito bem, como é que se pode concluir que a CDU não respeita a Lei da Paridade. O Público errou, mas era bastante fácil não errar, bastava só, consultar a lista da CDU, ficaria tudo es-clarecido e o erro ter-se-ia evi-tado. A não ser, que o objecti-vo fosse mesmo confundir, ou seja, prejudicar a CDU.

É um facto, quem lê o Público regularmente, fa-cilmente verifica que as no-tícias sobre a CDU, o PCP e o PEV são cada vez mais raras. Como disse Serge Ha-limi, “Mas a censura é mais eficaz quando não precisa de ser dita, quando os inte-resses do patrão coincidem, miraculosamente, com os da ´informação`”. Outros falam de um fenómeno chamado “jornalismo de matilha”.

Por um lado, uma boa parte das vezes, a censura começa logo no jornalista, ou, nas instruções que lhe foram transmitidas pelos su-periores. Por outro, segundo especialistas, é a pressa de noticiar, de ser o primeiro. E, na pressa, não se confirmam as informações, não se apro-fundam todas as envolventes. Não convém. Enfim, servem os interesses dos senhores do mundo…

Certamente já todos ouviram falar na len-da urbana do “Ho-

mem do Saco”, nomeada-mente quando contada às crianças “desobedientes”, e que versa sobre um ho-mem de idade avançada que “raptava” com um saco as crianças que se portavam mal. No entanto o “Homem do Saco” de que falo adian-te, nada tem a ver com essa lenda, mas sim com alguém que parece ter algo contra “sacos”, mais concretamen-te os plásticos. Mas já lá va-mos…

O Governo aprovou recentemente, um conjunto de 59 investimentos priori-tários a concretizar nos pró-ximos oito anos, que envol-vem um investimento global de 6.067 milhões de euros, a maioria dos quais nos sec-tores marítimo-portuário e ferroviário. As prioridades estão estabelecidas num relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho para as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado que o Governo enviou para Bru-xelas e cujas linhas gerais foram já apresentadas pelo Ministro da Economia. E perante este cenário de in-vestimentos avultados que se anunciam, o Partido So-cialista e restante oposição, que há tanto clamavam por mais investimentos públicos para alavancar a economia, devem ter regozijado de alegria, certo? Errado! Isso seria se se preocupassem com o país e não com os seus próprios interesses… E como não é o caso, logo o PS acusou o Governo de es-tar a "consumir dinheiro de forma impreparada"! Mas logo nessa própria afirma-ção disseram tudo… É que o

Governo está a INVESTIR dinheiro e de forma (bem) preparada! E investir é bem diferente de “consumir”! Aí sim, o Governo está im-preparado em relação ao Partido Socialista, que esse sim, apenas está preparado para “consumir” (ou “tor-rar”) dinheiro em larga es-cala, sem que disso se veja nenhum resultado prático de investimento! Mega--aeroportos, TGVs e Parque Escolar, dizem-vos algo? E quando se acaba? Chamam a “Troika”! Daí não se dever “consumir” mas sim “inves-tir”! Então mas que projetos tem na calha o PS, que não sejam de mero “consumo de dinheiro”?

Ora, o mais recente projeto de lei socialista, en-tregue no Parlamento, é… acabar com os sacos de plástico gratuitos nos super-mercados! Fantástico, hã? Ora aqui está algo que ten-ta demover os portugueses de “consumir dinheiro”, ao obriga-los a pagar o próprio saco das compras! Mota Andrade, deputado do PS, frisou que o objetivo do projeto socialista, é "sensi-bilizar a população para os custos e as consequências da utilização indiscriminada de sacos". Mas, não seria mais prioritário, preocuparem--se se os portugueses teriam dinheiro para efetivamente encherem o saco com com-pras e só depois pensarem se até o próprio saco deveriam pagar? O mais “giro” é que logo a Associação Portugue-sa de Empresas de Distribui-ção defendeu que a propos-ta do PS para proibir sacos plásticos gratuitos, pode causar um “labirinto jurídi-co” já que o Parlamento Eu-ropeu também está a legislar

sobre o assunto! Originais, portanto… A prova de que, no PS, quando não sabem do que falar…inventam (ou copiam!), ou dizem a pri-meira frase que vem à cabe-ça, mesmo que saibam ser impossível de concretizar! Como por exemplo quando recentemente, António José Seguro disse que no espa-ço de uma legislatura, vai acabar com os sem-abrigo! Como? Não diz e provavel-mente não sabe! Inclusive reconheceu não ter uma "va-rinha mágica" capaz "de um momento para o outro criar um milhão de empregos”…mas pareceu-lhe bem sair-se com essa, ao discursar na associação CAIS que apoia precisamente os sem-abrigo. Curiosamente, logo houve reações a esta demagogia barata, como por exemplo Nuno Jardim, presidente da CASA (Centro de Apoio ao Sem Abrigo), que considera a proposta "irresponsável", visto que "este é um traba-lho que envolve tempo e paciência e em que não é su-ficiente dizer 'está aqui um teto'"! Ou Celestino Cunha, da Comunidade Vida e Paz, considerou a afirmação de Seguro importante a ní-vel institucional, mas não passando porém de “uma mera declaração de circuns-tância”. Só faltou a Seguro dizer que daria uma de “ho-mem do saco” e lhes iria, pessoalmente e um-a-um, levar um saco de comida! Se calhar só não disse por-que se lembrou que não o poderia fazer…porque se-não ainda teria de pagar os sacos e isso seria consumir dinheiro, certo? Que pena não haver um real “homem do saco” que “rapte” e “cas-tigue” a “parvoíce”…

Page 13: Edição nº 1048

· 24· Povo da Beira • 8 de abril de 2014 • Edição 1048ÚltimaPUB