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Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

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Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

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(16) 3025-2486(16) 3025-2486

TELEFONE

E-MAILS

BENDITO TADEU SOARESCafeicultor. São Sebastião do Paraíso/MG. “Lendo a edição de agosto da Revista Attalea Agronegócios, gostei das matérias publicadas. Gostaria de receber a revista.

JULIO CESAR CORRÊA F. ASSISColégio Técnico Agrícola de Franca (SP). “Desejo receber gratuitamente a Re-vista Attalea Agronegócios.

CARLOS ALBERTO RODRIGUESProdutor Rural e Presidente da Asso-ciação dos Produtores Rurais do Paiol-zinho. Franca (SP). “Sou pequeno produ-tor rural e gostaria de receber a revista”.

PAULO CESAR PAVANAgricultor. São José da Bela Vista (SP). “Gostaria de receber a revista em minha casa”.

RONALD DAUN DA SILVEIRAEmpresa Agrovant. Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber a Revista Attalea”.

SÉRGIO SAKOMURAEmpresa Defensive. Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber gratuitamente a re-vista”.

EVA SUSANA SOARES DE OLIVEIRAProfessora Universitária da UNIFRAN. Franca (SP). “Sou professora do curso de Agronegócio da UNIFRAN - Universidade de Franca e gostaria, se possível, de rece-ber a revista. Um grande abraço.”

DR. PEDRO LUIZ M. SOARESNematologista e Consultor. UNESP - Jaboticabal (SP). “Gostaria de receber a revista..”

Eleições, clima e tecnologia

CONTATOSITE

www.revistadeagronegocios.com.br

CARTASRua Profª Amália Pimentel, 2394

Bairro São JoséCEP 14.403-440 - Franca (SP)

[email protected]@netsite.com.br

[email protected]

EDITORIAL

Estamos próximos de mais uma eleição para senador, governa-dor, deputado estadual e depu-

tado federal. Muitos dirão: o que tem a ver a política com uma revista técnica em agropecuária? Tudo, respondo com toda franqueza!

Depende de cada um de nós a es-colha dos líderes políticos que teremos nos próximos anos. Eles serão os res-ponsáveis pela política econômica que vai organizar e direcionar a atividade que você desenvolve, produtor rural, empresário ou profi ssional do setor a-gropecuário. Escolha com inteligência.

Destacamos nesta edição o tra-balho desenvolvido pela Nutrinorte, revenda autorizada Purina na região de Franca (SP), junto à confi nadores de bovinos no município de Patrocínio Paulista (SP), com a adoção da dieta de milho inteiro.

Retratamos ainda as consequên-cias da estiagem prolongada na região da Alta Mogiana e Sudoeste Mineiro. Emerson Tinoco, engenheiro agrôno-mo da COOPARAÍSO, destaca em seu artigo informações sobre previsão de chuvas para o mês de setembro.

Em matéria especial, a Bolsa Agronegócios apresentou, em grande estilo, o nematicida Rugby 200CS, da FMC junto à comunidade cafeeira da Alta Mogiana. Mostramos, ainda, in-

formações técnicas importantes, cara-cterizando as espécies de nematóides que incidem nas regiões cafeeiras da Alta Mogiana e Sudoeste Mineiro e mostrando os danos causados por eles.

Destaque também para a cober-tura para a 2ª EXPOVERDE, feira que acontecerá em Franca (SP), no Parque de Exposições “Fernando Costa”.

Apresentamos, ainda, a primei-ra participação do consultor Olivier Genevieve, professor da Escola de Comércio INSEEC, de Paris, França e presidente da ONG Sucre Ethique, abordando o tema Sustentabilidade no Setor Sucro-Alcooleiro.

Dentre os eventos, destaque para os concursos de qualidade de café da AMSC e da Cocapec, bem como do 20º Encontro de Engenheiros Agrônomos.

Boa leitura...

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FERTILIZANTES

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DESTAQUES

Cláudio Faria fatura o 39º Torneio Leiteiro da Expocássia com a vaca “Jamaica”

“Jamaica”, vaca Girolando do criador Claudio Faria, grande campeã do 39º Torneio Leiteiro com produção total de 188,640kg

Com reconhecida excelência em genética bovina, a EXPOCÁSSIA - 31ª Exposição Agropecuária de Cássia (MG) se consolida, a cada edição, como um dos eventos de conteúdo técnico mais im-

portante da região. Sob a coordenação do Sindicato dos Produtores Ru-

rais, a EXPOCÁSSIA aconteceu em julho no Parque de Exposições “Sinézio Cintra Borges” e atraiu criadores de renome das raças Girolando e Gir Leiteiro.

Como acontece todos os anos, o Sindicato contou com a parceria da COOPASSA - Cooperativa Agropecuária de Cássia para a realização do 39º Torneio Leiteiro, no qual concorreram animais Gir Leiteiro e Girolando (categorias Puro Sangue, ¾ de Sangue, ½ Sangue e Novilhas).

Segundo a médica veterinária Samanta Maria Fa-leiros Corrêa, res-ponsável técnica pelo Torneio Leiteiro, “o evento foi mais uma vez um sucesso com um total de 24 animais disputando o título, provando que a agropecuária é um ponto forte no município de Cássia.

O plantel apresentou um índice de produção médio acima de 40kg/animal/dia, demonstrando uma excelente qualidade genética do rebanho”.

O estande da COOPASSA - ponto de encontro dos produtores e seus familiares - fi cou mais animado no do-mingo com a solenidade de entrega dos troféus e prêmios aos vencedores do Torneio.

RESULTADOS - No gado Gir Leiteiro, Paulo Ricardo

Maximiano, com “Glapa Meteoro”, foi o campeão. Na raça Girolando, Raul Roberto Faleiros Filho

(“Congada”) faturou o primeiro prêmio na categoria No-vilha.

Na categoria 1/2 sangue, Haroldo Souza Pires (“Prin-cesa”) fi cou em primeiro. Na categoria 3/4, o criador João Miareli (“Noivinha) fatirou o primeiro prêmio.

Na categoria Puro Sangue, Cláudio Faria, com a vaca “Jamaica” (total de 188,640 kg)fi cou em primeiro lugar, seguido do criador Saulo Antônio Melo Siqueira, com as vacas “Mococa” e “Gesebel”.

Sami Máquinas organiza tradicional visita de cafeicultores à fábrica da Jacto

Anualmente, no mês de setembro, a Sami Máquinas Agrícolas - revendedor exclusivo de colhedoras Jacto em toda a região de Franca (SP) - organiza uma visita de produtores de café à fábrica da Jacto,

em Pompéia (SP). Este ano acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro.

Durante a visita, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer as dependências da fábrica, observar as linhas de produção e conhecer mais a fundo as características de cada máquina produzida pela empresa.

O ponto alto da visita é o contato entre indústria e produtores rurais. A diretoria e os colaboradores da Jacto abrem a oportunidade para que os clientes exponham suas dúvidas, necessidades, críticas e sugestões. “Através da troca de experiência, todos ganham e ambos os lados saem for-talecidos”, afi rma Sami El Jurdi, diretor da Sami Máquinas Agrícolas.

Os visitantes ainda tem a oportunidade de conhecer os trabalhos sociais da Fundação Shunji Nishimura de Tecnolo-gia, que todos os anos leva educação e conhecimento para os jovens e os prepara para ingressar no mercado de trabalho.

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LEITE

Thiago Fernandes Bernardes 1

Rafael Camargo do Amaral 2

As propriedades agrícolas podem estocar silagem de várias formas, utilizando os silos horizontais (trincheira ou superfície), o silo torre (se encon-tra em desuso), o silo-fardo revestido por fi lme

plástico e o silo bag, sendo que esses dois últimos se encon-tram em franco desenvolvimento no nosso país.

A maioria dos pecuaristas prefere os silos horizontais, principalmente o tipo superfície, devido ao baixo custo ini-cial de investimento e elevadas quantidades de forragem que podem ser depositadas no abastecimento e retiradas durante o desabastecimento (etapa de fornecimento de silagem aos animais). Contudo, silos horizontais permitem a exposição de grande parte da massa de silagem ao oxigênio atmosféri-co, seja durante a estocagem (fermentação) ou no desabas-tecimento.

A presença de oxigênio leva ao desen-volvimento de fungos, o que causa o fenômeno da deterioração aeróbia da massa. Os principais efeitos da deterioração são: perdas de matéria seca, redução do desempenho animal e riscos à saúde dos animais e da população humana pelo consumo de produtos de origem animal contaminados com patógenos e/ou micotoxinas presentes na silagem.

A silagem estocada em bags é produzida com máquinas que “empacotam” a forragem picada em tubos plásticos horizontais (Figura 1). Os silos bag possuem certa variedade de ta-manhos, podendo variar de 1,8 a 3,6 m de diâ-metro e 30, 60 ou 90 m de comprimento, sendo a dimensão 1,8 por 60 m é a mais comum no nosso país. Bags que variam de 30 a 60 metros podem estocar de 2 a 6 t de silagem/m linear. Esse intervalo de densidade é em função do grau de picagem (tamanho de partícula) e da cultura que está sendo estocada. O plástico uti-lizado não é reutilizável e geralmente custa en-tre R$ 6 a 10/t de silagem estocada.

O silo bag apresenta os seguintes aspectos positivos como estrutura para estocar silagem:

a) - A anaerobiose é rapidamente alcan-çada: Pelo fato da forragem picada sair do vagão forrageiro e ser colocada e compactada direta-mente no bag, onde não há contato com o ar, a fermentação inicia-se velozmente, reduzindo as perdas pela menor respiração da massa e crescimento de microrganismos aeróbios.

b) - Flexibilidade quanto ao local de con-fecção do silo: O silo bag pode ser confeccio-

nado no local onde possa facilitar a logística de máquinas e mão-de-obra dentro da fazenda, ou seja, ele pode ser pre-parado próximo ao local de colheita da forragem ou próximo a estrutura de confi namento. É importante ressaltar que o terreno deve ser plano e limpo, de modo que possa facilitar o trabalho no momento da confecção do bag e evitar furos acidentais no plástico.

c) - É permitido o uso de glebas com histórico agronômico diferenciado: A propriedade pode destinar gle-bas com diferentes históricos agronômicos para cada silo, permitindo uma uniformidade maior entre os volumosos. Isso facilita o manejo de alimentação dos animais, principal-mente quanto a diferenciação de lotes e de dietas.

d) - Variabilidade na capacidade de estocagem: Como o mercado possui diferentes dimensões de bags é possível confeccionar silos de vários tamanhos. Isso facilita princi-palmente o manejo de propriedades que estocam pequena quantidade de silagem.

Thiago Fernandes Bernardes Thiago Fernandes Bernardes 11 nado no local onde possa facilitar a logística de máquinas e

Silo-Bag: uma interessante alternativa no armazenamento da silagem

1 - Engenheiro agrônomo, PhD, Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA);2 - M.Sc. Rafael Camargo do Amaral, zootecnista e douto rando em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ/USP.

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LEITEe) - Menor uso de plástico: A

quantidade de plástico utilizada para estocar uma tonelada de silagem é menor em silo bag quando compara-do ao silo-fardo revestido por filme plástico. Os estudos mostram que são necessários 1,2 a 1,5 kg de plástico/t de matéria seca contra 2,5 a 3,0 kg/t MS para o bag e fardo, respectivamente. Esse fator é importante sob o ponto de vista ambiental, pois há um interesse mundial em diminuir o uso de plástico na agricultura.

f) - Menor exposição do painel ao oxigênio atmosférico: A etapa de aber-tura do silo é uma das mais críticas para o processo de ensilagem, pois a massa de silagem entra em contato direto com ar. Como o painel do bag é de pequena dimensão, quando comparado a um silo trincheira, por exemplo, menores perdas por deterioração aeróbia podem ocorrer devido ao menor fluxo de ar que entra na massa de silagem.

Contudo, esse tipo de estrutura de estocagem apresenta dois aspectos que podem ser considerados como ne-gativos: o investimento inicial em e-quipamentos e a lentidão no tocante ao desabastecimento do silo. A aquisição de uma embutidora tem sido a prin-cipal barreira, principalmente porque os produtores brasileiros não possuem poder de compra como em outros países e, na maioria das vezes, encon-tram-se descapitalizados. Quanto à lentidão no desabastecimento, isso tem sido uma barreira porque grandes re-banhos necessitam de rapidez durante a mistura da dieta e fornecimento de-sta aos animais. Máquinas com a fun-ção de desensilar e misturar os ingre-dientes (Total Mix) têm sido utilizadas quando há silos trincheira na proprie-dade, entretanto esse equipamento fica

impossibilitado de desabastecer silo bag. Desse modo, na grande maioria das fazendas a retirada da silagem tem que ser feita manualmente, o que pode dificultar a logística de alimentação dos rebanhos.

Muck et al. (2009) realizaram um estudo com silagem de alfafa estocada nas três estruturas mais comuns nos Estados Unidos para se conservar for-ragem: o silo torre, o trincheira e o bag. Quanto as características das silagens (Tabela 1), os resultados mostraram que houve diferença significativa para as variáveis digestibilidade da fibra (FDN) e pH das silagens. O silo tipo torre apresentou os maiores valores de digestibilidade e os menores valores de pH quando comparado aos outros si-los, nos dois anos de estudo. As perdas também foram menores quando a al-fafa foi armazenada na torre, contudo as perdas foram maiores quando a esto-cagem foi realizada em silos trincheira, o que coloca o silo bag numa situação

intermediária. Dando continuidade ao estudo,

os autores forneceram às vacas em lac-tação as silagens armazenadas nos três diferentes silos e, encontraram que houve diferença entre os tratamentos somente no segundo ano de estudo, quando os animais que foram alimen-tados com silagem proveniente do silo torre se tornaram mais produtivos (Ta-bela 2).

Baseado nos estudos que temos até o momento em outros países e na recente experiência com este tipo de silo no Brasil é possível concluir que:

- Os pecuaristas, as indústrias produtoras de equipamentos e de plásticos e a comunidade científica ne-cessitam de mais estudos com silo bag para podermos consolidar definitiva-mente o seu uso no nosso país;

- Os silos horizontais (trincheira e superfície), apesar de apresentarem grandes riscos de perdas pela exposição da massa ao ar, são os principais mé-todos para estocar silagem em proprie-dades com grandes rebanhos devido a necessidade de rapidez na alimentação dos animais.

- O silo bag é bastante atrativo para pequenos volumes de silagem, principalmente quando esta é dire-cionada aos animais de alta exigência nutricional, sendo a silagem de grãos úmidos de cereais uma interessante es-tratégia para ser estocada nesse tipo de silo. Como a aquisição da embutidora se torna um problema inicial, a tercei-rização dos serviços e o aluguel do e-quipamento pode ser uma saída para os produtores que não desejam realizar a compra da máquina.

Silo Bag sendo confeccionado

VARIÁVEL

MS (%)FDN (% MS)Digestibilidade da Fibra (% MS)pHPerdas (%)

47,5038,0049,204,487,10

48,6035,5052,004,64

12,20

46,4037,7049,60

4,6815,60

ANO 1

TORRE BAG TRINCHEIRA

47,5038,0049,204,487,10

48,6035,5052,004,64

12,20

46,4037,7049,604,68

15,60

TORRE BAG TRINCHEIRA

ANO 2

Tabela 1. Características de silagens de alfafa estocadas em silo torre, bag ou trincheira (modificado de Muck et al., 2009).

VARIÁVEL

Ingestão (kg MS/dia)Produção de Leite (kg/dia)

24,039,7

24,139,2

24,039,3

ANO 1

TORRE BAG TRINCH.

23,037,5

21,236,6

21,936,9

Tabela 2. Ingestão e produção de leite de vacas alimentadas com silagem de alfafa estocada em silo torre, bag ou trincheira (modificado de Broderick et al., 2009).

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0,930,60

ANO 2

TORRE BAG TRINCH. P>F

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LEITE

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PECUÁRIANovo formato de confi namento de bovinos viabiliza atividade em pequenas e médias propriedades

Amplamente utilizado pelos grandes criadores de bois no país, agora o confi namento passa a ser também uma

alternativa lucrativa para pequenos e médios produtores, bem como para aqueles que integram agricultura com pecuária. A viabilizade, proveniente da redução de custos, é apresentada pela Purina, por meio da dieta do grão in-teiro.

Trata-se de um formato inova-dor de confi namento de bovinos, que tem por objetivo gerar alto ganho de peso em curto período de tempo, ge-ralmente em torno de 60 dias. “Com a dieta do milho inteiro, os produtores têm conquistado uma melhor classi-fi cação da carcaça do animal, seja por

seu maior rendimento de carcaça, pela melhor cobertura de gordura da carcaça , ou até os dois conjuntamente”, afi rma Emerson Botelho, gerente de produtos ruminantes da Pu-rina, uma empresa da marca Evialis. Acrescentando que es-ses dois itens trazem um maior rendimento ao produtor, que tem a possbilidade de redução de custos com mão-de-obra e maquinários.

Os benefícios da dieta proposta pela Purina são con-quistados através de uma dieta mais energética e sem ne-cessidade de produção e utilização de volumosos. “Como trabalhamos com uma dieta rica em ingrediente energético, como o milho, os animais consomem pequena quantidade de alimento por dia, reduzindo a área de cocho necessário para confi nar”, aponta Botelho.

Como a dieta não requer volumoso, o produtor não tem a necessidade de planejar sua produção ou compra. “É uma vantagem e tanto, já que os pequenos podem não ter área sufi ciente para a produção local do volumoso e os grandes têm que arcar com grandes custos de produção com mão

As pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóveis rurais terão de entregar à Receita Federal, neste mês

de setembro, as declarações do Imposto sobre a Proprie-dade Territorial Rural (ITR) deste ano. Estão obrigados a entregar a declaração, entre outros, a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possui-dora a qualquer título; um dos condôminos (quando o imóvel pertencer a mais de uma pessoa); e o inventari-ante (enquanto a partilha não for concluída). A entrega é obrigatória inclusive para os contribuintes imunes ou isentos do ITR.

FORMAS - Os contribuintes dispõem de três for-mas para a entrega das declarações: pela internet, em dis-quetes e em formulários. Deverá ser apresentada uma de-claração para cada imóvel rural. A entrega pela internet é feita com o programa gerador da declaração, que estará disponível no site da Receita - a partir de quarta - ou nas unidades do órgão. A entrega termina às 23h59min59s do dia 30.

MULTA POR ATRASO - A partir de 1º de outu-bro, as declarações somente poderão ser entregues pela internet e nas unidades da Receita (nesse caso, apenas em disquete). A partir desse dia, também não será permitido entregar declarações em formulários, inclusive nos casos de retifi cação. Se a declaração for entregue após o prazo, o contribuinte terá de pagar multa de 1% por mês de atraso. No caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, a multa é calculada sobre o total do imposto devido, não podendo ser inferior a R$ 50. Em caso de imóvel imune ou isento, a multa é fi xada em R$ 50.

ITR deve ser entregue em setembro

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PECUÁRIA

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-de-obra e maquinário específi -cos”, completa.

RESULTADOS - A dieta inovadora da Purina consiste na mistura de 15% de Confi -namento 40 Peletizado e 85% de milho grão inteiro. A mis-tura é ofertada em quantidade equivalente a 2% do peso vivo dos animais, podendo variar conforme orientação dos téc-nicos da Purina. O concentrado da Purina é a fonte de proteína, aditivos de segurança do rúmen e promotores de crescimento. O milho é a fonte de energia e faz um papel mecânico de es-tímulo à motilidade do rúmen – daí a necessidade de utiliza-ção do milho inteiro. O Confi -namento 40 é peletizado para permitir a correta mistura ao grão do milho.

Resultados positivos foram constatados nas fazendas que empregaram a técnica, traduzidos em benefícios no de ganho de peso, consumo de alimento, conversão alimentar, rendimento e acabamento de carcaça e custo por arroba produzida. “É importante destacar que esse sistema requer apenas uma estrutura básica, pois a distribuição da dieta aos animais é mais simples do que no sistema tradicional. É pos-sível tratá-los a pé ou com carroça”, explica Botelho.

Antonio de Pádua Figueiredo, da fazenda Nova Pe-dreira, de Patrocínio Paulista (SP), confi rma os resultados positivos. “Tivemos ganho de peso de 1,5Kg/animal/dia. Outro fator a ser considerado é o rendimentos de carcaça,

que atingiu a marca de 55%”, revela, completando que o re-torno de capital investido chega a atingir 23%.

A Purina informa que para animais cruzados zebu e angus, em 57 dias de confi namento, o ganho de peso pode chegar a 2Kg/animal/dia.

ADAPTAÇÃO - Para alterar o formato do confi na-mento, é preciso um período que os animais passem por um período de adaptação, para reduzir o stress do animals. É fundamental que todos já estejam acostumados a comer em cochos, para garantir que ganhem peso. A partir de resul-tadfos obtidos em estudos de campo, a Purina sugere duas técnicas para adaptação – em piquetes ou partes do pasto cercado ou dentro dos currais de confi namento.

Na primeira opção são colocados entre 30 e 40 animais por hectare de pasto. Nos piquetes são colocadoas linhas de cocho onde serã o fornecidas as dietas de milho grão inteiro e Confi namento 40 Peletizado. Segundo Botelho, “nesse sistema os animais podem permanecer nestes piquetes até o fi nal do período de confi namento ou podem ser transferidos para os currais de confi namento após duas semanas”.

Se optar pela adaptação direta nos currais de confi na-mento, ao longo de duas ou três semanas o produtor deve usar uma fonte de volumoso misturada à dieta de milho grão inteiro. Após a fase de adaptação os animais são mantidos até o fi nal consumindo somente a mistura de milho e Confi na-mento 40 Peletizado.

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2ª EXPOVERDE acontece no Parque“Fernando Costa” até 26 de setembro

Com a proposta de ser um espaço diferenciado e um grande showroom do setor agrícola e de paisagismo na

região de Franca (SP), acontece de 22 a 26 de setembro de 2010, no recinto do Parque de Exposições “Fernando Cos-ta”, a 2ª EXPOVERDE (Feira de Flores, Frutas, Hortaliças, Plantas Nativas, Or-namentais e Medicinais, Insumos, Má-quinas e Implementos Agrícolas).

A FEIRA - A feira terá início a partir do dia 23 (quinta-feira) e ex-tenderá até o dia 26 (domingo), ocor-rendo das 9 às 19 horas, com entrada gratuita. Está sendo organizada pela Associação dos Produtores Rurais do Bom Jardim, com o apoio da Prefei-tura de Franca (através da Secretaria de Desenvolvimento e da Secretaria de Serviço e Meio Ambiente), da Via Sol Aquecedores Solar, Guaraná Antárc-tica, Meliponário Abelha Brasil, Em-

brapa e Sebrae.O objetivo principal da feira é

a promoção de negócios nos diversos setores da agricultura (como horticul-tura, fruticultura, fl oricultura, silvi-cultura, cafeicultura e cultivo de grãos em geral) e também do paisagismo (gramas, fl ores, orquídeas e plantas or-namentais. Várias empresas já confi r-maram presença no evento.

Para o setor de máquinas, imple-mentos e equipamentos, destacamos a participação da Cocapec (que repre-senta várias empresas do setor, como a Agrale, Jumil, Lavrale, Vicon, JF, Ka-maq, etc); a Paraíso dos Tratores (representante da marca de tratores Green Horse); o Palácio das Ferramen-tas (a maior revenda de ferramentas, máquinas e equipamentos para a agri-cultura, reforma e construção, indús-tria e comércio); e a Bombas Rochfer (bombas acionadas por roda d´água).

No setor de paisagismo, destaque para a Sapucaia Paisagismo (maior revenda de plantas ornamentais, in-sumos, vasos e gramas de Franca); o Viveiro Multiverde, de Batatais (SP) (grande produtor e comerciante de mu-

das frutíferas e ornamentais); o Viveiro Santa Rita, de Limeira (SP) (viveiro de mudas frutíferas e ornamentais); a Associação Francana de Orquidófi los (produtores de orquídeas); a Teca-Dupau Madeiras (empresa especiali-zada em madeira tratada, jardinagem e paisagismo).

No ramo da agricultura, destaque para a Casa das Sementes (uma das grande revendas de produtos agro-pecuários em Franca, com duas lojas); e a Associação de Produtores Orgâni-cos de Franca (associação que congrega produtores de hortaliças, frutas, grãos e produtos processados orgânicos).

EVENTOS - No dia 22 de setem-bro, será realizado o 4º Seminário de Agricultura Orgânica.

Com o apoio do SENAR-SP, será realizado de 21 a 24 de setembro, um Curso de Produção de Orquídeas.

Entre 24 e 26 de setembro, acon-tecerá o 1º Seminário de Meliponicul-tura de Franca e Região, dividido em um ciclo de palestras e dois cursos, sendo um básico e outro para profi s-sionais.

EVENTOS

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13SET 2010Ac a f e i c u l t u r a ,

em importantes áreas produto-ras do Brasil,

está associada às pequenas e médias propriedades ru-rais que, muitas vezes, en-contram difi culdades na comercialização da pro-dução, principalmente em meio à crise do setor cafeeiro. Neste contexto, surge a necessidade de formação de cooperativas com o propósito de pro-

UNICOOP ingressa no mercado de cafés especiaisCAFEICULTURA

teger o pequeno produtor de even-tuais variações de renda, promovendo agregação de valor ao produto e o aces-so aos mercados consumidores.

Em função da nova dinâmica da cafeicultura mundial as cooperativas passam a desenvolver estratégias para o avanço nos segmentos posteriores à produção, o que permite aos pequenos produtores acessar os consumidores mais exigentes e o mercado externo. O mercado de cafés especiais está em crescimento em todo o mundo e se tor-nou uma estratégia para a União Co-operativa Agropecuária Sul de Minas (Unicoop), que passou a investir nesse nicho para amparar seus cooperados, que veem a possibilidade de comer-cializar a saca de café pelo preço de R$ 600,00.

O segmento de cafés especiais surgiu em meio à crise norte-ameri-cana, entre os anos de 1970 e 1980, com o objetivo de estimular a produção e o consumo de café, agregando valor ao grão. Apresenta um mercado em as-censão, que cresce em torno de 10% a 12% ao ano, podendo proporcionar até 35% a mais de valor que o café con-vencional. Com a crescente preocupa-ção a respeito das questões ambientais,

sociais e com a segurança alimentar, o consumo deste tipo de produto tende a aumentar, e, consequentemente, a oferta deverá seguir essa tendência. A produção de cafés especiais tem sido estimulada por diversas organiza-ções do setor, que acreditam que o produto pode representar uma vanta-gem competitiva para os cafeicultores brasileiros.

Com essa iniciativa, a Unicoop, além de agregar valor ao produto e possibilitar maior retorno aos coopera-dos, começa a mostrar para o mundo o Sul de Minas, que tem cafés em po-tencial que nunca foram valorizados devido à falta de incentivos à política cafeeira. “É nesse nicho mercadológico que estamos trabalhando, de levar es-ses produtos brasileiros para o mer-cado exterior. Estados Unidos e Japão são os principais mercados consumi-dores atualmente”, disse o engenhei-ro agrônomo Alysson Troost.

Alguns fatores que defi nem a bebida como especial envolvem tanto parâmetros tangíveis de qualidade da bebida, como a variedade, origem, aroma, fragrância, acidez, tratos cul-turais e benefi ciamento, quanto in-tangíveis, como as condições em que

os grãos foram produzidos ou até mesmo a preferência da pessoa que está, naquele momento, degustando o café. Podem também ser in-cluídos parâmetros de dife-renciação que se relacionam à sustentabilidade econômi-ca, ambiental e social da produção.

Além disso, a rastre-abilidade e a incorporação de serviços também são fatores que agregam valor ao produto. A Unicoop,

neste sentido, procura ajudar o produ-tor a aproveitar a rastreabilidade e o histórico do café, facilitando sua co-mercialização: “O café veio do Brasil, Minas Gerais, Três Pontas, passou pela Unicoop e veio de tal propriedade”. Ao mesmo tempo em que o produtor recebe um histórico de quem comprou o seu café, para onde foi exportado e onde está sendo consumido, o com-prador também saberá da origem do produto adquirido.

Esse segmento ainda representa um nicho de mercado a ser desen-volvido e que merece a atenção dos organismos do setor cafeeiro. Embora o cultivo de cafés especiais possa ser oneroso para o produtor, ele leva à ra-cionalização da produção, promo-ven-do maior equidade entre os elos da ca-deia produtiva e melhorando o sistema gerencial da propriedade.

O produto que antes era comer-cializado diluído em meio ao café con-vencional, hoje é selecionado e comer-cializado com o apoio da cooperativa, visto que a maioria dos produtores não apresenta uma estrutura física para as-sumir o lado comercial. (FONTE: Bu-reau do Café)

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CAFEICULTURA

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Premiação do 7º Concurso de Qualidade de Café da COCAPEC será em outubro

A COCAPEC – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecu-aristas realiza, neste ano, o 7° Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café – Alta Mogiana. O objetivo do concurso é incentivar seus cooperados a produzirem

cafés arábica de alta qualidade, reforçando o reconhecimento da Alta Mogiana como fornecedora de cafés especiais e valorizando o nosso “Senhor Café”, nas apresentações Superior e Gourmet. As inscrições deverão ser feitas até o dia 17 de setembro.

Poderão participar do concurso somente cooperados que es-tejam com o café depositado nos armazéns da COCAPEC ou em local por ela indicado. De acordo com o regulamento, serão acei-tos somente lotes de café da espécie Coffea arabica, safra comer-cial 2010/2011 preparados por via seca (Café Natural) e por via úmida (Cereja Descascado ou Despolpado), com tipo 4 para melhor de acordo com a tabela ofi cial brasileira de classifi cação de bebida dura para melhor, nas peneiras 16 e acima, com vazamento de no máximo 2% da peneira 16. O teor de umidade deverá ser de, no máximo, 11%, tanto para os cafés naturais como para descascados ou despolpados. Cafés fora destas características serão desclassifi -cados. Cada cooperado tem direito a participar com um lote de no mínimo 30 sacas e, no máximo, de 100 sacas.

A comissão organizadora será composta pelos senhores Anselmo Magno de Paula e Airton Ro-drigues Costa. Já a comissão julgadora será formada por técnicos em classifi cação de café, não pertencen-tes ao quadro de funcionários da COCAPEC, indica-dos pela comissão organizadora, devidamente habil-itados junto à Associação Comercial de Santos.

Os nomes dos 20 primeiros classifi cados de cada categoria serão anunciados no dia 4 de outubro e a premiação acontecerá no dia 7 do mesmo mês. Os cinco primeiros lotes classifi cados de cada categoria, produzidos em propriedades no Estado de São Pau-lo, serão encaminhados ao 9º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo.

Para avaliar as amostras, a COCAPEC adota o procedimento de identifi cá-las com códigos para serem classifi cadas e degustadas por árbitros, o que permite a imparcialidade da equipe julgadora diante de cada prova.

Os 5 primeiros classifi cados, dos cafés prepara-dos por via seca (café natural), serão premiados com vale-compras a serem utilizados nas lojas da CO-CAPEC: A

AMSC premia vencedores do 8º Concurso de Qualidade

H omenageando o ministro da Agricul-tura, Wagner Rossi, a AMSC realizará dia 24 de setembro, no Clube de Cam-po de Franca, a festa de premiação do

8° Concurso de Qualidade de Café da Alta Mogia-na Safra 2010/2011. Participam do concurso cafei-cultores cujas propriedades estejam estabelecidas apenas na Alta Mogiana.

No mesmo evento, acontecerá o 3º Leilão AMSC, para o qual foram convidadas empresas que valorizam e apreciam a qualidade do café da Alta Mogiana.

“A Comissão Julgadora será integrada por classifi cadores de café de reputação nacional, que julgarão as amostras quanto à qualidade de bebida, utilizando os atributos da folha de prova da SCAA - Specialty Coffee Association os America para se-lecionar os lotes vencedores”, relata Milton Pucci, presidente da AMSC.

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15SET 2010

LEITE

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16SET 2010

CAFEICULTURA

Em evento grandioso, Bolsa Agronegócios apresenta nematicida Rugby 200CS.

Com uma palestra muito bem organizada no Tower Franca Hotel, seguida de um jan-tar para mais de 200 cafei-

cultores e engenheiros agrônomos, a Bolsa Agronegócios apresentou no úl-timo dia 10 de setembro, o nematicida Rugby 200 CS, da FMC Agrícola.

De acordo com Allan Menezes Lima, diretor da Bolsa Agronegócios, o objetivo do evento foi o de trazer to-das as orientações, teóricas e práticas, sobre este novo produto, que tem por característica principal o início rápido de controle, com formulação líquida e solubilidade moderada com liberação gradual, o que proporciona uma ação residual prolongada. “É um produto

diferenciado. Interrompe os movimen-tos dos nematóides em três horas após aplicação, além de atuar em diferentes fases do ciclo do nematóide, fazendo com que a proteção das raízes seja maior, tanto pelo contato quanto pela ingestão”, explica Allan.

No evento, o Dr. Pedro Luiz Mar-tins Soares, nematologista da UNESP Campus de Jaboticabal (SP), apresentou uma palestra abordando o tema “Atu-alidades no Manejo de Nematóides na Cultura do Café”. Como complemento do evento, na manhã de sábado (dia 11), foi realizada uma Dinâmica de Campo no Sítio Ana Tereza (Ribeirão Corrente (SP), do cafeicultor Manoel Oliveira Lima, o “Mané Lima”.

Além de proporcionar a oportu-nidade dos cafeicultores identifi carem em campo a presença de nematóides, estes ainda puderam observá-los adul-tos e ovos em microscópios. Os cafei-cultores tiveram ainda a oportunidade de ver na prática a forma de aplicação do produto.

De acordo com Matheus Rossi Rodrigues, Representante de Desen-volvimento de Mercado da FMC, a recomendação para a utilização do Rugby 200 CS é no início das águas, nos meses de Outubro/Novembro. “É quando a planta emite novos lança-mentos de raiz e os nematóides iniciam sua reprodução; conseqüentemente a ação do produto inibe infecção das

Com público superior a 200 pessoas, a Bolsa Agronegócios, dos empresários Sheila e Allan Lima, apresentou o nematicida Rubgy, da FMC.

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HORTICULTURA

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CAFEICULTURA

raízes e possíveis danos ao sistema radicular.

O PRODUTO - O Rubgy 200CS é especialmente voltado para o controle do nematóide-das-galhas (Meloydogyne) na cultura do café. “Devido ao seu tamanho microscópico, muitas vezes a presença dos nematóides só é percebida quando o dano já ocorreu. Por esta razão, além do manejo adequado nas áreas, é indicada a identificação dos nematóides para o efetivo con-trole por parte do Rugby 200CS”, explica Ivanilson José dos Santos, gerente comercial da Bolsa Agronegócios.

O manejo correto das infestações de nematóides nas la-vouras de café pode diminuir em até 50% as perdas de produ-tividade em uma safra. Os cafeicultores devem ficar atentos aos nematóides, que causam danos ao sistema radicular da planta, prejudicando a absorção de água e nutrientes pelas raízes, o que pode provocar murcha das folhas e, em casos mais graves, queda da produtividade do cafezal e até morte das plantas.

DIFERENCIAL PARA APLICAÇÃO - Para potencializar a eficiência do produto e garantir a aplicação segura, os profis-sionais da FMC desenvolveram em conjunto com a Mecmaq, de Piracicaba (SP), uma barra especial para aplicação do Rugby 200 CS. Feita de borracha especial e resistente, a barra apre-senta sistema de aplicação protegida e articulada que pode ser acoplada ao maquinário já utilizado pelos produtores. “A pro-posta é que a barra remova as folhas que permanecem embaixo da saia do café, viabilizando aplicação correta do produto, de forma a alcançar o alvo desejado, já que a aplicação deve ser direcionada com espaçamento entre 50 e 60 cm e sem obstácu-los. Além de preservar a segurança do aplicador”, finaliza.

Cafeicultores observam nematóides em microscópio. Wanderley Salgado e Prof. Pedro Soares observam raiz de café.

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19SET 2010

CAFEICULTURA

No cafeeiro, os nematóides mais danosos são Meloido-gyne spp. (Nematóide das Galhas) e Pratylenchus spp.

(Nematóide das Lesões Radiculares). Para o Meloidogyne spp. são conhe-cidas cinco espécies principais em or-dem: M. coffeicola, M. paranaensis, M. incognita, M. goeldii e M. exigua. Para Pratylenchus, tem-se P. coffea como o mais importante.

Os nematóides que se tornam fêmeas não possuem a capacidade de deixar a raiz (sedentária). As fêmeas

adultas iniciam sua oviposição (400 a 600 ovos) sem ne-cessidade de acasala-mento com o macho (partenogênese) . A oviposição é ex-terna à raiz, porém a fêmea mantém-se no interior da mes-ma. Quando a fêmea morre, os ovos per-manecem junto à raiz ou se fi xam em fragmentos do solo.

O desenvolvi-mento embriológico dos ovos deposita-dos pelas fêmeas se inicia algumas horas

depois de depositados, em local com condições ideais (alta temperatura e umidade), formando-se em seu inte-rior a larva de primeiro estádio. Esse

A importância dos nematóides na cafeicultura

Observado em microscópio, fêmea de Meloidogyne coffeicola.

juvenil sofre uma ecdise dentro do ovo e transforma-se no juvenil de 2º estádio (J2)que eclode do ovo e migra no solo em busca das raízes da planta hospedeira. Penetra nas células das raízes com seus estiletes e liberam uma secreção esofagiana que dará origem às chamadas células gigantes (galhas) próximo ao cilindro central da raiz. No terceiro estágio juvenil a larva cresce e desenvolve seu sistema reprodutivo. A fase adulta é marcada por um acentua-do dimorfi smo sexual, sendo os machos vermiformes, e as fêmeas, piriformes. A fêmea só inicia sua metamorfose após a infecção na raiz hospedeira. O ciclo dura de três a quatro semanas.

Estando presentes na área, os nematóides impedem a formação de novas lavouras e, quando introduzi-dos em cafezais formados, reduzem a produção, dizimando a lavoura.

Devido à ampla distribuição geo-gráfi ca e à intensidade dos seus

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20SET 2010

CAFEICULTURAdanos, têm sido reconhecidos como fatores limi-tantes da produção. Ambos têm uma parte do ciclo da vida no solo e outra dentro do sistema radicular.

A disseminação dos nematóides ocorre através de mudas, da água em movimento, en-xurradas, água de irrigação, cursos d’água, dos ani-mais e, principalmente, do próprio homem, que transporta nematóides em implementos agrícolas e veículos.

Erradicar os nematóides é praticamente im-possível. Para conviver com esses vermes de solo busca-se reduzir o nível populacional e impedir a sua multiplicação. O sucesso do controle em áreas infestadas depende de um conjunto de medidas as-sociadas e não de práticas adotadas isoladamente.

O essencial é não trazer os nematóides para as áreas ainda não infestadas. Os agricultores devem cuidar para não introduzí-los com solo infestado, com ferramentas e máquinas agrícolas sujas.

É importante adotar medidas de limpeza em todos as máquinas e implementos utilizados na propriedade e fora dela.

Além disto, é necessário ter cuidados muito especiais com viveiros de produção de mudas de café. A área escolhida não deve estar infestada e deve estar protegida de infestações futuras, espe-cialmente por água de enxurradas e inundação. Lembramos que mudas de café produzidas no sistema de tubetes são isentas de nematóides.

Meloidogyne exigua ocorre em todas as regiões cafeeiras do Brasil principalmente nos es-tados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

O exigua produz pequenas galhas nas raízes dos cafe-eiros, facilmente visíveis, que entretanto podem passar despercebidas quando as raízes so-frem dessecamento. As plantas infestadas apresen-tam o sistema radicular reduzido e às vezes fendil-hadas. A parte aérea pode apresentar-se decadente com folhas cloróticas e queda de folhas, principal-mente em períodos de seca e frio.

O Meloidogyne incognita está sendo conside-rado como nematóide que causa maiores prejuízos à cafeicultura; além disso foi também constatado que este nematóide é problema em inúmeras ou-

tras culturas como: abóbora, algodão, feijão, trigo, etc. Além de ervas daninhas na região do Paraná, tais como: capim

pé de galinha, maria-pretinha, fedegoso, marmelada de cavalo e men-trasto. É provável que futuramente esta lista seja ampliada. (FONTE: www.nematóides.com.br) A

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21SET 2010

CAFEICULTURA

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Cafezais na Alta Mogiana sentem osrefl exos da falta de chuvas

Se por um lado a ausência de chuvas por mais de 100 dias foi benéfi co para a colheita do café na Alta Mogiana, o mesmo não se pode dizer para a manutenção do pé de café. O tempo seco e a baixa umidade do mês de agosto, associados aos efeitos de estresse decorrentes da colheita, fi zeram com que diversos cafezais na região da Alta Mogi-ana secassem por completo. Especifi camente aqueles que não adotaram - ainda - a irrigação.

E quem acha que a seca aintigiu apenas cafeeiros novos, com sistema radicular ainda em formação, está muito enganado. Basta dar uma voltinha nas estradas in-termunicipais que ligam Franca à Ribeirão Corrente (SP), Patrocínio Paulista (SP) ou Jeriquara (SP) para encontrar cafezais com mais de ano inteiramente secos.

A morte de talhões inteiros de café não é difícil de encontrar. Mas é característico em propriedades em que o cultivo promove a limpeza por completo das entrelinhas, eliminando todo tipo de material orgânico. Com a falta de chuvas e com a ausência de matéria orgânica que man-tenha a umidade no solo, é óbvio que as raízes do cafeeiro não encontrarão água com facilidade, obrigando a planta inicialmente a abortar as folhas e praticamente paralisar

Cafeeiros inteiramente secos em Ribeirão Corrente (SP)

Cafeeiros novos, já prejudicados pela seca, plantados em consórcio com seringueira, no município de Ribeirão Corrente (SP)

as atividades. Se o veranico se estender por muito mais tempo, a probabilidade de morte do cafezal é grande.

A irrigação vem se tornando a melhor opção para os ca-feicultores em toda a Alta Mogiana. Empresas que trabalham com a implantação de projetos de irrigação estão abarrotadas de pedidos e, em alguns casos, há fi las de espera.

Caso o cafeicultor não tenha o poder de alterar o clima em sua propriedade, ele ainda tem a opção de utilizar-se de técnicas que mantenham a umidade junto ao pé da planta. Uma delas é a manutenção de matéria orgânica (manejo da braquiária, plantio de adubos-verdes)

La Niña e El Niño - O meteorologista Solismar Prestes, chefe do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia expli-cou recentemente que as diferenças entre o El Niño e o La Nina, que são dois fenômenos opostos. “Enquanto o El Niño se caracteriza pelo aumento da temperatura das águas no oceano Pacífi co e pela probabilidade de chuvas acima da média no sul e sudeste do país, no La Niña a temperatura destas águas di-minui e a tendência é de chuvas abaixo da média.

Desde junho, o La Niña tem causado o resfriamento o Pacífi co. “A previsão é de que a temperatura destas águas con-tinuem abaixo da média até fevereiro de 2011”, afi rmou Solis-mar. O pico deve ocorrer nos meses de novembro e dezembro, mas as conseqüências devem ser sentidas até maio de 2011. A

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22SET 2010

EVENTOS

Campanha Hora Certa Cooparaíso reserva ótimas ofertas para o produtor rural

Tem início nesta terça-feira a Campanha Hora Certa 2010 da Coparaiso. Esta é a oportunidade que o produ-

tor tem para realizar seu programa de produção, negociar os produtos que vai utilizar para o preparo da lavoura na próxima safra e também participar de palestras, aprimorar seus conhecimen-tos e manter contato com os principais fornecedores do mercado. Agendada para os dias 21, 22 e 23, a feira pretende receber cerca de 5 mil visitantes entre produtores rurais, familiares e demais pessoas ligadas ao meio agrícola.

Na estrutura montada no estacio-namento da Cooparaiso, serão expostos mais de 80 fornecedores que oferecem serviços e produtos como defensivos, herbicidas, maquinários, insumos agrí-colas que ampliam a relação do cafe-icultor com tecnologias de produção desenvolvidas pelas empresas presen-tes nos estandes.

Dentre a programação reservada para o público deste ano estão os cursos de arranjos fl orais e, também, de ma-quiagem, cafeteria servindo vários ti-pos de drinks feitos com café e a mini-fazenda em uma área reservada para animais de pequeno porte que pre-tende ser um bom atrativo para os visi-tantes. A expectativa tem sido grande pelos produtores dos núcleos em que a Cooparaiso atua, são esperados cerca de 450 cooperados e familiares vindos de fi liais da cooperativa todos os dias.

TEATRO - Aliada à qualidade na produção do homem do campo, a

parte de conscientização ambiental também é um fator importante no de-senvolvimento agrário. A peça infantil “Pintando o 7” reúne espetáculos onde os alunos da rede municipal de ensino vão aprender de forma divertida qual a relevância da preservação ambiental. Mais de 600 estudantes vão aproveit-ar desta programação especialmente montada para crianças e adolescentes na tentativa de passar uma mensagem positiva sobre os efeitos de medidas al-ternativas e efi cientes de hábitos que não comprometem o meio ambiente.

PROJETO MEMÓRIA - Aprovei-tando a comemoração dos 50 anos da

Cooperaiso, está programado um es-tande histórico que pretende demons-trar o crescimento da cooperativa, in-serida no contexto do cenário cafeeiro do Brasil. O Projeto Memória traz, através de imagens, vídeos, textos, do-cumentos e também da arte, informa-ções sobre a história deste patrimônio que desponta na cafeicultura brasileira e do exterior, comprovadas pelo suces-so na aceitação do produto em países estrangeiros.

A feira acontece no endereço da matriz da Cooparaiso, que fi ca à Rua Carlos Mumic - 140, Vila Alza, e fi ca aberta desde as 7h30 até as 17h30. A

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23SET 2010

CAFEICULTURA

Fertec, a primeira e única empresa na área denutrição de plantas a fazer uso de Nanotecnologia

O agronegócio brasileiro tem-se destacado mundialmente nos últimos anos, prin-cipalmente devido aos investimentos e pesquisas em áreas de alta tecnologia,

tais como a Nanotecnologia.Ciência muito recente, em descoberta e uso

de nano materiais, visa aumentar a efi ciência e sus-tentabilidade dos negócios, promovendo o equilíbrio ambiental e inovações tecnológicas.

Com o uso desta tecnologia, acreditamos em três pilares estratégicos de inovações na cultura de café:

a) Aumentar a efi ciência dos fertilizantes, prin-cipalmente quanto ao magnésio, boro e zinco;

b) Ser economicamente mais atrativo ao cafei-cultor quando comparado ao tratamento padrão, e

c) Apresentar um novo conceito de nutrição via solo com aplicação via “drench“.

A efi ciência no uso dos fertilizantes é hoje a maior meta a ser conquistada por pesquisadores e consultores, pois, de acordo com a tabela de extração e exportação dos nutrientes na cultura de café, para uma produtividade de 54 sacas de café benefi ciados, a planta extrai 74 kg de magnésio para formar raízes, caules, ramos e folhas, exportando somente 10 kg para a formação dos frutos (fonte: Euripedes Mala-volta).

Temos verifi cado em muitas lavouras, prin-cipalmente no período de maior vegetação, entre dezembro e janeiro, ocorre uma defi ciência genera-lizada de magnésio, notado principalmente nas fol-has mais velhas da lavoura, pois este nutriente tem a capacidade de se translocar para as partes mais jo-vens da planta, por este motivo nossas recomenda-ções gerais de uso são em torno de 80 kg de magnésio por hectare.

Quanto ao uso do boro, nossos solos de origem bastante intemperizados, são pobres neste elemento, portanto temos que ter uma atenção muito especial no fornecimento, pois pode afetar bastante a produ-tividade e desenvolvimento de um bom cafezal. Também sabemos que, segundo esta mesma tabela de extração de nutrientes, que um hectare extrai 565 g de boro, para formar raízes, caules, ramos e folhas, sendo exportado somente 129 g com os frutos; reco-mendamos de 3 a 4 kg de boro por hectare.

O uso do zinco, também merece uma atenção especial, pelo mesmo motivo de baixa efi ciência no uso dos fertilizantes. Vejamos pela mesma tabela de extração, um hectare extrai 728 g de zinco para for-mar raízes, caules, ramos e folhas, sendo exportado para os frutos somente 61 g de zinco; em nossas reco-mendações utilizamos de 6 kg de zinco por hectare.

É para fi carmos impressionados quanto a baixa efi ciência em nossas adubações tradicionais, ou seja, em torno de 14% no mag-nésio, 4% em boro, e menos de 1% no caso do zinco.

Esta situação tem custado muito caro ao cafeicultor !A Fertec apresentou, no inicio de 2009, uma nova proposta

para o aumento da efi ciência na adubação de magnésio, boro e zinco, aos principais pesquisadores, consultores e cafeicultores, com uso de Nanotecnologia no produto NYon Solo Café, fertilizante fl uido de altas concentrações, para uso via solo com “drench”, para manuten-ção na lavoura de café.

NYon Solo Café foi especialmente desenvolvido numa combi-nação perfeita de magnésio, boro e zinco; em um único produto para facilitar a aplicação, reduzir custos, com grande efi ciência. Diante deste novo paradigma, desenvolvemos um projeto em parceria com a Fundação Procafé, com sede em Varginha (MG), para avaliarmos a efi ciência e racionalidade para a nutrição do cafeeiro; no entanto, os resultados obtidos não eram novidades para a Fertec, porém acre-ditamos que os mesmos poderão mudar os rumos da nutrição nos solos brasileiros.

No artigo na próxima página, apresentamos, na íntegra, o pro-jeto desenvolvido pela empresa. A

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24SET 2010

CAFEICULTURA

Alysson Vilela Fagundes 1

INTRODUÇÃO: A busca de no-vas alternativas para a nutrição do cafeeiro tem sido buscada com o ob-jetivo de maior efi ciência e racionali-dade na nutrição de macro em micro-nutrientes ao cafeeiro. Nesse sentido, a empresa Fertec coloca em teste o NYon Solo Café para a nutrição de magnésio, boro e zinco via solo.

OBJETIVOS: - Avaliar a efi ciência nutricional

do NYon Solo no cafeeiro; - Avaliar a disponibilidade de

magnésio, boro e zinco no solo; - Avaliar o teor de magnésio,

boro e zinco em folhas do cafeeiro;

MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental de Boa Esperança, MG, em lavoura do cultivar Catuaí IAC 62, plantadas em janeiro de 2007 no espa-

Efeito da aplicação via solo de NYon Solo nadisponibilidade de magnésio, boro e zinco em cafeeiro

Prof.

0-20cm

pH

5,6P

15,6

mg/dm3

K58

Ca1,86

cmolc/dm3

Mg0,66

Al0,0

H+Al5,6

T2,83

V%

48,5Zn1,3

B0,2

Cu1,1

Mn6,8

mg/dm3

N3,8

P0,12

Dag/kg (%)K

2,4Ca

0,79Mg

0,24S

0,18Zn10

Fe78

B31,6

Cu22

Mn193

mg/dm3

çamento de 3,5 x 0,7 m com 4081 plan-tas/ha. O ensaio foi montado em deli-neamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de dez plantas, com seis úteis.

O solo da área experimental é do tipo Latossolo Vermelho Escuro dis-trófi co, classe textural argilosa, uma vez que apresenta 45% de argila, 15% de silte e 40% de areia. As doses de fós-foro foram previamente defi nidas pela Embrafos. Foram realizadas análises de solo e folha inicial da área (Tabela 1 e 2). Foram realizadas análises de solo do experimento para levantamento mine-

Tabela 1. Resultados da análise de solo inicial do ensaio na Fazenda Experimental de Boa Esperança (MG), outubro de 2009.

Tabela 2. Resultados da análise de folha inicial do ensaio na Fazenda Experimental de Boa Esperança (MG), outubro de 2009.

ralógico no ensaio, para as devidas cor-reções de acidez e demais adubações.

As avaliações foram realizadas com análise de solo de 0 a 20 cm de profundidade e análise de folha cinco meses após a aplicação dos tratamen-tos.

A primeira colheita é considera-da colheita branca, pois os tratamen-tos não infl uenciaram a mesma. Para determinação do teor de magnésio, boro e zinco, foram coletadas folhas do terceiro par das plantas úteis de cada parcela, e conduzidas ao Laboratório de Análises Químicas da Fundação Procafé.

Essas amostras de folha foram re-tiradas nos meses de fevereiro e maio de 2010.

TRATAMENTOS

1 - testemunha2 - Nyon Solo Café via drench

novembro: 10 L/ha3 - Nyon Solo Café via drench

novembro: 5 L/ha4 - Nyon Solo Café via drench

novembro/fevereiro: 5 L/ha/aplicação5 - Nyon Solo Café via drench

novembro/fevereiro: 2,5 L/ha/aplica-ção

6 - Tratamento padrão de acor-do com as recomendações do Procafé. (Sulfato de Magnésio, Ácido Bórico e Sulfato de Zinco – Matiello et al, 2005).

A adubação padrão recomendada de acordo com o Manual de

TRATAMENTOS Análise Folha Cmolc/dm3

dag/kg Solo 0 a 20 cm Testemunha ............................................................................. 0,19 ...... 0,61 b Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha ..................... 0,23 ...... 0,56 b Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ....................... 0,19 ...... 0,49 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação ........... 0,23 ...... 0,53 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação ....... 0,22 ...... 0,68 b Tratamento padrão (Procafé) .................................................. 0,26 ...... 0,92 a MÉDIA ..................................................................................... 0,22 ...... 0,63

Tabela 3. Resultados médios de magnésio nas análises de folha e solo na profundi-dade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010

Tabela 4. Resultados médios de boro nas análises de folha e solo na profundidade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010 TRATAMENTOS Análise Folha Solo 0-20cm mg/kg mg/dm3 Testemunha ....................................................................... 41,80 b ....... 0,31 b Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha .............. 52,05 a ....... 0,28 b Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ................. 51,05 a ....... 0,27 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação ..... 54,65 a ....... 0,21 b Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação . 54,82 a ...... 0,32 b Tratamento padrão (Procafé) ............................................. 62,20 a ...... 0,45 a MÉDIA ................................................................................ 52,80 ......... 0,31

1 - Engenheiro Agrônomo e Mestre em Fitotecnia. Pesquisador no projeto da Fundação Procafé

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25SET 2010

CAFEICULTURA

TRATAMENTOS sacas/ha Testemunha 64,0Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha 64,6Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha 64,6Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação 69,7Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação 68,6Tratamento padrão (Procafé). 72,0MÉDIA 67,2

Tabela 5. Resultados médios de zinco nas análises de folha e solo na profundidade de 0 a 20 cm. Boa Esperança (MG), Maio 2010

TRATAMENTOS Análise Folha Solo 0-20cm mg/kg mg/dm3Testemunha ....................................................................... 11,00 b ....... 1,21Nyon Solo Café via drench novembro: 10 L/ha .............. 18,50 a ....... 1,32Nyon Solo Café via drench novembro: 5 L/ha ................ 20,00 a ........ 1,34Nyon Solo Café via drench nov/fev: 5 L/ha/aplicação .... 21,75 a ........ 1,43Nyon Solo Café via drench nov/fev: 2,5 L/ha/aplicação . 21,50 a ........ 1,81Tratamento padrão (Procafé) ............................................ 20,75 a ....... 1,34MÉDIA .............................................................................. 18,91 .......... 1,41

Tabela 6. Produtividade média do ensaio.

Recomendações da fundação Procafé foi a seguinte: 220 gramas/planta de Sulfato de magnésio, 4,3 gramas/planta de ácido bórico e 7,35 gramas/planta de Sulfato de zinco.

RESULTADOS: Os teores de magnésio, boro e zinco no solo se mantiveram sempre baixos na testemunha e nos tratamentos onde foi aplicado o NYon Solo Café; já no tratamento de recomendação padrão, os níveis de magnésio e boro ficaram superiores aos demais tratamentos. Isso provavelmente ocorreu devido a forma de aplicação do NYon em drench.

Essa forma de aplicação não promove uma distribuição homogênea dos nutrientes no solo e assim sendo, quando vai ser retirada a amostra com o trado, esse local de aplicação não é atingido, uma vez que é muito próximo ao tronco e em uma pequena área de solo. Contudo, os níveis foliares não acompanham os teores no solo, mostrando diferenças em relação à testemunha (Tabelas 3 a 5).

Todos os tratamentos foram eficientes na nutrição de boro e zinco, mostrando níveis foliares desses nutrientes superiores em relação à teste-munha. A produtividade nesse primeiro ano não foi influenciada pelos tratamentos, já que os mesmos foram realizados após a florada de 2009. Essa primeira colheita é considerada como colheita branca.

Será necessária a continuidade do experimento para uma melhor avaliação.

1º Nyon Solo Café via drench nov .......... 10,0 .... 2,36 ...... 152,0 ... 988,0 .......... 30,32 ................. 303,202º Nyon Solo Café via drench nov ......... 5,0 .... 1,18 ...... 76,0 ... 494,0 .......... 30,32 ................. 151,603º Nyon Solo Café via drench nov/fev .... 10,0 .... 2,36 ...... 152,0 ... 988,0 .......... 30,32 ................. 303,204º Nyon Solo Café via drench nov/fev .... 5,0 .... 1,18 ..... 76,0 ... 494,0 .......... 30,32 ................. 151,60 Sulfato de Magnésio ............................ 897,82 .. 80,80 ..... - ... - ....... 0,75 5º Ácido Bórico ....................................... 17,55 .. - ... 3.000,0 .. - ...... 2,40 .................. 760,48 Sulfato de Zinco .................................. 30,00 .. - ... - . 6.300,0 ...... 1,50

Tabela 7. Dose dos Elementos e Custo do Tratamento.

Dosekg-L/ha

Mgkg/ha

Bg/ha

Zng/ha

Dose Total Elemento/haTRATAMENTOS Custo

kg/LCusto do Tratamento

por hectare

Conforme demonstrado no trabalho, veja na Tabela 7 os resul-tados apresentados de outra forma, onde podemos observar claramente a eficiência, a redução nos custos de aquisição e aplicação do produto.

Em uma breve observação, podemos constatar que o custo do tratamento Fertec - NYon Solo Café (tratamento completo) fica em R$ 151,60 p/ha, enquanto que no trata-mento convencional em R$ 760,48 p/ha, portanto podemos afirmar que é um novo rumo para a agricultura brasileira, tanto de tecnologia como de inovação, ou seja, todo o que o agricultor estava esperando, PRA-TICIDADE, EFICIÊNCIA E ECO-NOMIA em apenas um produto!

Fernando Paiva de OliveiraEngº Agrônomo e Diretor Comercial

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Page 26: Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

26SET 2010

HORTICULTURA

Eng. Agr. Marcos R. L. Silva 1

Fernando Jardine 2

Dentre as hortaliças de gran-de consumo no Brasil, en-contra-se a alface (Lactuca sativa), sexta hortaliça em

importância econômica e oitava em termos de volume produzido (Biasi et al., 1991). É a folhosa mais importante na alimentação do brasileiro, o que lhe proporciona expressiva importância social e econômica.

É uma hortaliça de ciclo rápido, de folhagem exuberante e exigente quanto às características químicas do solo em que é cultivada. Um bom ma-nejo nutricional, pode garantir uma colheita farta e até mesmo, anteci-

Programa nutricional para a cultura da alface

1 – Engenheiro Agrônomo, Coordenador Técnico de Produtos & Supervisor de Vendas2 – Engenheiro Agrônomo e Supervisor de Vendas

TRATAMENTO NUTRIPLANT

TRATAMENTO PADRÃO

A Colorado Máquinas Agrícolas, revenda John Deere na região da Alta Mogiana, planeja para este segundo se-

mestre de 2010 a inauguração de uma nova concessionária da empresa na cidade de Franca (SP).

Com matriz em Ribeirão Preto (SP) e fi liais em Bar-retos (SP), Guaíra (SP), Ituverava (SP) e Araraquara (SP), a Colorado Máquinas Agrícolas busca, com a entrada na “capital do calçado”, fi rmar-se junto à cadeia produtiva do café. Além de plantadeiras e pulverizadores, os cafeicul-tores terão a oportunidade de conhecer, de perto, toda a linha de tratores da John Deere, de 57 a 310 cv, com linhas específi cas do Programa Mais Alimentos.

AGRISHOW 2011 - Outra novidade da John Deere foi a confi rmação da participação da empresa na AGRISHOW 2011. Em nota, a empresa afi rmou que, em razão da me-lhora signifi cativa na estrutura oferecida aos expositores e visitantes pela Comissão Organizadora do evento, a John Deere decidiu participar da próxima edição, com todas as suas revendas em âmbito nacional.

Segundo a empresa, os esforços da organização supe-raram os principais gargalos de infraestrutura que até então a AGRISHOW apresentava. A questão agora são os serviços prestados “fora dos limites da Fazenda Experimental”

O chamado de “custo Ribeirão” é a principal reclama-ção dos grandes fabricantes de máquinas e implementos agrícolas. Focando este assunto, a Comissão Organizadora (principalmente a Prefeitura de Ribeirão Preto) decidiu

John Deere prepara revenda em Franca (SP) e confi rma participação na Agrishow 2011

iniciar uma discussão conjunta envolvendo os serviços de hotelaria, alimentação e transporte (principalmente os tá-xis), buscando reduzir a prática de preços abusivos.

A comissão organizadora informa ainda que 18ª edi-ção da AGRISHOW, acontecerá de 2 a 6 de maio de 2011, em Ribeirão Preto (SP).

Com um dos maiores estandes da AGRISHOW, a John Deere contabi-lizou vendas expressivas e estandes sempre cheios durante todos os dias do evento.

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27SET 2010

HORTICULTURApá-la, possibilitando aumento no número de cultivos por ano.

A Nutriplant, com atuação em todo Brasil, possui um programa nutri-cional para a cultura da alface com re-sultados bem expressivos. Apresentan-do produtos tanto para aplicação via solo como pulverização via folha.

Para solo destaca-se o Humic Nutri, produto contendo substâncias húmicas obtidas de Leonardita Austra-liana.

A utilização de substâncias húmi-cas (ácidos húmicos e ácidos fúlvicos) ao solo para o cultivo da alface, confere ao mesmo melhorias em suas proprie-dades físicas e químicas. Dentre as pro-priedades físicas, as substâncias húmi-cas promovem a estruturação em solos arenosos, são desagregantes de argilas em solos compactados, minimizando seus efeitos e favorecendo a emergên-cia das plantas, além de aumentar a ca-pacidade de retenção de água pelo solo.

Quanto às propriedades quími-cas: aumentam a CTC e CTA dos solos; complexação e quelatização de cátions do solo, favorecendo sua disponibili-dade; e reduzem a salinidade por com-plexar o cátion Na (Sódio).

As substâncias húmicas, estimu-

lam a atividade microbiana do solo, extremamente benéfi ca para o cultivo da alface.

Outra prática cultural ampla-mente difundida, é a adubação foliar. Inicialmente, a adubação foliar foi usa-da com o objetivo de corrigir defi ciên-cias de micronutrientes e, mais tarde, de macronutrientes, pois permite a correção rápida e efi ciente . Por serem absorvidos pelas folhas, praticamente, todos os nutrientes podem ser aplica-dos via foliar.

Para adubação foliar, a Linha Su-premus da Nutriplant, tem-se destaca-do no mercado de HFF, com ênfase nos produtos Complex 151 e CAB 2031, que aliados ao Aminonutri, proporcio-nam à cultura da alface, uma nutrição equilibrada e com a qualidade exigida pelo mercado consumidor.

O Complex 151, devido a seu balanço de nutrientes confere à cul-tura um desenvolvimento vegetativo equilibrado, enquanto o CAB 2031, revigora e estrutura a parede celular da planta, fortalecendo-a e mantendo sua qualidade e atributos peculiares à alimentação humana.

Para avaliar os efeitos do trata-mento proposto pela Nutriplant,

foi conduzida uma área na cidade de Campinas (SP), onde foi usado o seguinte programa nutricional para variedade “Vanda”.

1ª. Aplicação: pré-transplante: 2,0 l/ha de Humic Nutri, aplicado via solo.

2ª. Aplicação: 7 dias após trans-plante (aplicação foliar): Complex 151 200 g/100 litros de água + Aminonutri 100 ml/100 litros de + Kelplant (Extra-to de Alga Ascophillum Nodosum) 100 ml/100 litros de água.

3ª. Aplicação: 14 dias após o transplante (aplicação foliar): CAB 2031 200g/100 litros de água + Amino-nutri 100 ml/100 litros de água + Kel-plant 100 ml/100 litros de água.

4ª.Aplicação: 21 dias após o trans-plante (aplicação foliar): Complex 151 200 g/100 litros de água + Aminonutri 100 ml/100 litros de + Kelplant (Extra-to de Alga Ascophillum Nodosum) 100 ml/100 litros de água.

Para o controle do míldio da al-face, o Engº Agrº Fernando Jardine, recomenda o uso do Foskalium Coo-per (fosfi to de cobre) na dose de 100 ml/100 litros de água, aplicando-o se-manalmente. A

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28SET 2010

20º Encontro de Engº Agrônomos será em outubro epremiará profi ssional com histórico relevante na região

Com profi ssionalismo e dedi-cação, a Comissão Organiza-dora do 20º Encontro Anual de Engenheiros Agrônomos

planeja a melhor festa de todos os tempos, que será realizado no dia 23 de outubro, sábado, mais uma vez no Salão do Agabê; local amplo e com características muito atraentes, como o estacionamento, conjunto de ban-heiros, atendimento, brinquedos para crianças e a excelente comida e bebida.

Contando sempre com o apoio das várias empresas do setor que apoiam o trabalho desenvolvido pelo Engenheiro Agrônomo na região, a Comissão Organizadora formalizou o contrato com a Banda Ted, buscando agradar o ambiente com um evento diferenciado.

Outro diferencial é referente à escolha do Agrônomo do Ano. “Vários

nomes foram sugeridos por todos os membros da Comissão. Vamos estu-dar com carinho cada sugestão, mas já garantimos uma coisa: o profi ssional escolhido será aquele que apresentar um currículo e um histórico relevante para a região de Franca”, afi rma Carlos Arantes Corrêa, membro da comissão e diretor da Revista Attalea Agronegó-cios.

Cerca de 30 empresas já garan-tiram participação no evento. As em-presas interessadas em participar do evento poderão escolher uma das cotas do Plano de Mídia, onde cada cota de patrocínio dá direito a determinadas formas de divulgação da marca. “A idéia das cotas foi outra inovação in-troduzida para premiar todos os tipos e tamanhos de empresas, dando direito desde a participação no evento até mesmo participação em publicidade

EVENTOS

na cidade (outdoors)”, explica Roberto Maegawa, agrônomo da Cocapec.

“Convidamos todos os profi ssi-onais engenheiros agrônomos que moram ou trabalham na região de Franca a participarem do evento. É um momento único e por isso pedi-mos que a data de 23 de outubro seja reservada para esta confraternização”, afi rma Márcio Figueiredo, agrônomo da CATI.

Além de Carlos Arantes, Rober-tro Maegawa e de Márcio Figueiredo, fazem parte da Comissão: Antônio Rigolin Jr. (Casa das Sementes), Da-niel Figueiredo (Santander), Eder Carvalho Sandy (Cocapec), Marcelo Ferreira (Cocapec), Luciano Ferreira (Coonai), Antônio Carlos (Embrapa), Enéias Cordeiro (Mosaic), Ricardo Ravagnani (Cocapec) e Daniele Silva (Dedeagro).

César Figueiredo Melo Barros, Pedro César Avelar (EDR FRANCA) e Márcio Figueiredo Andrade (CATI-Restinga)

João Dedemo (DEDEAGRO) e sua esposa, Lucia, Iran Francisconi (STO-CLER) e sua esposa Maria do Carmo.

Fernando Alves Ribeiro (FAZENDA PETRÒPOLIS) e Ricardo Padovan Nogueira (SOLUÇÃO TERRA)

Luis Gustavo de Andrade (SYNGENTA), Alex Carrijo (COCAPEC), Marcelo Ferreira (COCAPEC) e Gabriel Andrade (COCAPEC)

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29SET 2010

SILVICULTURA

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Eucalipto e Pinus podem sofrer com mudanças climáticas

Em entrevista para o site PAINEL FLORESTAL, o pesquisador da Embrapa Florestas, Marcos Silveira fala sobre as mudanças climáticas e as consequên-cias que essas variações causam ao meio ambiente, principalmente quando relacionadas à produção de madeira.

O que nós podemos falar sobre mudanças climáticas?

Marcos Silveira: A mudança climática é causa-da pelo efeito estufa que é causado pelo aumento dos gazes, principalmente pelo gás carbônico, mas e-xistem outros gazes também que ajudam a aumentar o efeito estufa.

O aumento do gás carbono de modo geral tende a benefi ciar principalmente as espécies fl orestais, mas por outro lado ele diminui o risco de geada para as culturas fl orestais. Está havendo uma tendência muito grande de aumentar a temperatura mínima, e essa temperatura mínima é uma temperatura que ocorre durante a noite.

E, a geada ocorre justamente nas primeiras horas da manhã ou no fi nal da noite. Por tudo isso em um primeiro momento as mudanças climáticas estão sendo benéfi cas para essas espécies.

Estamos muito próximo de atingir o limite de saturação de gás carbônico na atmosfera, esse limite gira em torno de 45ppm. Atingindo esse limite a tendência dele é começar a ser fi totóxico para as cul-turas e começar a prejudicar. De que forma? Basica-mente começa a inibir a fotossíntese.

Chegou a acontecer isso alguma vez?Marcos Silveira: Não. Até hoje isso nunca

aconteceu. Nos últimos 15 anos tivemos cerca de 11 ou 12 anos mais quentes, antes nunca registrados na história, desde que começaram as medições com as estações meteorológicas. Nota-se um nítido aumento de temperatura, principalmente o aumento da tem-peratura mínima.

O eucalipto e pinus, as espécies mais utilizadas no País sofrem também com a mudança?

Marcos Silveira: Por enquanto ainda não. Como eu disse o aumento de gás carbono está sendo benéfi co, mas logo vão começar a sofrer com esses problemas.

Existe alguma relação entre aumento do CO2 e a produtividade da madeira? Aumentando o CO2 maior será a produtividade?

Marcos Silveira: Tem sido feito medição em relação ao aumento do CO2. Em relação à produtivi-dade da madeira ainda não foi feito. Mas todos sabem que existe a relação, mas não tem como isolar um efeito do outro, porque as temperaturas e as chuvas têm aumentado o que é benéfi co.

Qual o estudo que tem sido feito aqui na Embrapa? Qual o tipo de acompanhamento que vocês fazem normalmente?

Marcos Silveira: Por enquanto aqui na Embrapa Floresta o que estamos fazendo é o zoneamento para eucalipto e pinus. Com bases nos cenários que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas traçou, vamos refazer o zoneamento década por década, observando o que pode acontecer diante do cenário de mudança. Como devem se comportar a cultura de eucalipto, pinus e uma série de culturas.

Pode haver também uma relação do aumento ou diminuição das pragas com a mudança climática?

Marcos Silveira: Pode ser um grande problema pra área fl o-restal. A tendência é ocorrer um aumento de pragas e doenças, principalmente as pragas por serem benefi ciadas com o aumento de temperatura, além disso, a tendência é que elas migrem pra novas áreas onde não tem os inimigos naturais.

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30SET 2010

No dia 18 de Março de 2009, em Bruxelas na Bélgica, nada mais do que cinco encontros neste mesmo dia tratavam da sustentabilidade do setor dos bicom-bustíveis. Um verdadeiro “forró de inglês” onde os

interesses seriam de assegurar um mercado mais estável para os negócios.

No fundo, a sustentabilidade é válida para os atores da ca-deia do valor agregado. Esta palavra mágica signifi ca: para os investidores, um retorno assegurado; para os produtores, um mercado fi rme; e, para o consumidor, poder usar o produto sem limite de ética. Um sonho. Assim, a sustentabilidade ligada a um produto (o açúcar e o etanol, por exemplo) pode ter como leitura ser uma ferramenta do livre comércio: porque impedir a venda e a compra de um produto sendo este sustentável?

O governo brasileiro – com a chamada “diplomacia do etanol” – queria tanto assegurar os atores econômicos inter-nacionais de produtos sustentáveis nacionais, como dar uma solução global ao efeito estufa. Presente num destes painéis em 18 de março do ano passado, o governo queria demonstrar para as autoridades européias, junto com o INMETRO, que o etanol brasileiro era sustentável. Estes esforços internacionais com-pletam-se com as decisões estaduais do fi m da queimada. Mas, no mínimo, não se poderia vender um etanol sustentável dei-xando milhares de toneladas de CO2 queimando nas lavouras.

De fato, hoje em dia, existem dezenas de iniciativas, todas querendo, num futuro próximo, garantir a famosa sustentabili-dade neste mercado. O bezerro dourado da utopia socialista está perto da mão pelo apetite inascível do Moloch do capitalismo selvagem.

Claro, a multiplicação de iniciativas que queram garantir a sustentabilidade do setor (um total de 34 eventos para o setor sucro-alcooleiro) pode tornar complexa a visibilidade da sus-tentabilidade do mercado. Podemos imaginar, a longo prazo, somente uma ou duas “soluções” garantindo certa interpretação da sustentabilidade.

Todavia, destes discursos, falta quase sempre o aspecto social. Como, por exemplo, no Brasil, centenas de milhares de bóias frias em que a mecanização aniquilará à utilidade.

A pergunta é: como assegurar esta famosa sustentabili-dade? Assegurar como “sustentável” o fato de que não tem tra-balho escravo e/ou crianças trabalhando é uma simples falsi-dade. Simplesmente porque as legislações de qualquer país que tenha assinado as convenções da OIT – Organizaçao Interna-cional do Trabalho – tem que incorporá-las. A sustentabilidade vai além do quadro legislativo “óbvio”. A base é permitir um

verdadeiro diálogo social entre as entidades envolvidas no setor, no qual os sindicatos são uma das peças chaves. A sustentabilidade é uma visão em longo prazo de um setor globalizado, ou seja, discutido entre todos os atores da sociedade civil. O problema da mecanização evocado em cima não tem como solução o único governo: quais seriam as medidas do setor para estes ex servidores fi éis?

A difi culdade da sustentabilidade é em poder agradar os atores econômicos, de como impedi-los de explorar a natureza e como eles garantirem o máximo de empregos sustentáveis. Isso somente se pode com in-dustriais visionários e não escravos dos contadores. As soluções sociais e ambientais destas iniciativas são em geral de ignorar os verdadeiros desafi os do futuro, foca-lizado no lucro imediato sem querer dividi-lo e proteger mesmo o meio ambiente. É obvio que as empresas, por serem atores com fi ns lucrativos, não tem o papel mais legitimo de garantir a sustentabilidade do setor por si mesmo.

Por sustentabilidade, temos que ter no espírito que isso implica uma remuneração justa dos assalariados, um respeito ao meio ambiente nos impactos diretos como in-diretos nas comunidades humanas e uma remuneração do capital em longo prazo e não somente em curto prazo.

Será que as iniciativas privadas podem dar uma ga-rantia sufi ciente de sustentabilidade ou preferem fazer uma operação de “greenwashing” ou seja de blanquea-mento sócioecológico num mercado cativo e que se quisera cego. Não existem critérios ofi ciais, ou seja, es-tabelecidos pela lei internacional permitindo garantir de fato a sustentabilidade ao setor. O setor privado gostaria mesmo poder legislar criando suas próprias normas, mas somente serão aplicáveis com aceitação das nações.

O fi lósofo e economista francês Saint Simon (1760-1825) explicava no livro “Catecismo dos Industriais” que a sociedade era composta de abelhas e vespas, ou seja, de um lado de pessoas querendo trazer um verdadeiro valor agregado e do outro lado de pessoas querendo so-mente assegurar uma bóia quente em cima da sociedade. Tomara que a sustentabilidade seja feita pelas abelhas simplesmente porque o mercado feito de consumidores atores talvez não aceitará a falsidade. Temos que torcer por uma verdadeira sustentabilidade aceitada por ser ao mesmo tempo economicamente livre - por um ver-dadeiro mundo globalizado, ecologicamente igualitário - sem fronteiras, e socialmente fraternal. Caso contrário, iremos de uma falsidade por um mundo egoísta como terra fértil para as lutas de classes.

“Sustentabilidade do setor sucro-alcooleiro entre mitos e realidade”

ARTIGO

Olivier Genevieve - presidente da ONG Sucre-Ethique

1 - Professor da Escola de Comércio INSEEC Paris e Lyon (França), Presidente da ONG Sucre Ethique, em colaboração com Carolina Levier, PUC-Rio de Ja-neiro. (www.sucre-ethique.org) A

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31SET 2010

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CANA-DE-AÇÚCAR

IAC lança três variedades decana-de-açúcar de alta produtividade

O Instituto Agronô-mico de Campinas (IAC), da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento do Estado de São Paulo, irá lançar três novas variedades de cana-de-açúcar com alta efi ciência em produ-tividade e teor de sacarose. O lançamento aconteceu no dia 14 de setembro, no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto (SP).

Avaliadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins, as três novas variedades — IAC-SP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 — apresentam vantagens na produção de biomassa em relação à maioria dos materiais em uso, de acordo com o pesquisador e dire-tor do Centro de Cana do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell. “En-tre produtividade de biomassa e teor de sacarose as novas variedades estão produzindo 10% a mais que as usadas na primeira metade desta década”, diz. Esse ganho pode chegar aos 30% se os produtores explorarem o potencial desses materiais, associando-os aos am-bientes de produção adequados.

Landell comenta que as varie-dades modernas são desenvolvidas com foco em regiões e períodos de safra es-pecífi cos, o que signifi ca que cada va-riedade tem seu desempenho ampliado se cultivada nas condições de solo e clima e para o período para as quais foi melhorada.

Essas três variedades têm per-fi l para atender também aos critérios agroambientais e à demanda atual da agroindústria. A IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 ade-quam-se ao plantio mecânico e à co-lheita mecânica crua, dispensando a queima. A IACSP95-5094 e IAC-SP96-2042 têm adaptação muito boa à região do cerrado e trazem a pers-pectiva de otimizar a produtividade nas regiões secas, antes ocupadas por pastagens. A IACSP96-3060 tem longo período de utilização, característica que contribui na logística da cadeia de produção por fl exibilizar o período de colheita. Apresenta também excelente

resposta em área orgânica. “Os três ma-teriais são excelentes, cada um é oti-mizado em condições mais específi cas, de acordo com o perfi l regional”, diz.

É uma contribuição de caráter nacional. De acordo com o pesqui-sador, o IAC já está trabalhando para selecionar biotipos que atendam à in-dústria da biomassa da cana do futuro.

“Todas as três variedades têm os teores de sacarose elevados frente aos padrões dos materiais de elite presen-tes em áreas comerciais e mantêm os ganhos de produtividade conquistados na última década”, avalia. Atualmente, em média, cada tonelada de cana pro-cessada na indústria possibilita pro-

duzir 120 quilos de açúcar ou 90 litros de etanol.

AS NOVAS VARIEDADES IACSP95-5094: adequada

para o período de maio a setem-bro, adaptada a solos de média fertilidade quando colhida em início de safra e com perfi l responsivo quando colhida no período de inverno. Apresenta alto teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e To-cantins.

IACSP96-2042: adequada

para o período de julho a novembro, quando apresenta elevada sacarose. Adapta-se muito bem à região de cer-rado. Avaliada nos estados de São Pau-lo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins.

IACSP96-3060: variedade com

período de utilização industrial longo. Pode ser colhida de abril a outubro, adaptada a solos de média fertilidade em todo esse período. Apresenta ele-vadíssimo teor de sacarose e elevado potencial produtivo. Avaliada nos esta-dos de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins.

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Page 32: Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

32SET 2010

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JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

268,41269,34262,48260,10268,02256,64247,50255,34254,29262,20272,55281,57

2009

Média Mensal dos Preços Recebidos pelos Produtores 1

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq/BM&F e Boletim do Café - Centro do Comércio de Café do Rio de Janeiro - 1 - Em R$/saca de 60kg, posto, com Funrural e sem ICMS

280,75278,68279,70282,18289,46305,13302,36313,93

2010

PAÍS

BrasilVietnãColômbiaIndonésiaEtiópiaÍndiaMéxicoGuatemalaPeruHondurasC. MarfimNicaráguaEl SalvadorOutros

39.47018.0009.000

10.7004.5004.8274.2003.5003.7503.8701.8501.4181.115

15.751

PRODUÇÃO MUNDIAL

FONTE: MAPA / SPAE / CONAB e OIC.

2009Prod

ANO

19961997199819992000200120022003200420052006200720082009

CONSUMO(milhões sc)

Evolução do Consumo Interno

FONTE: ABIC. Período = novembro a outubro, sacas de 60kg

3,333,443,613,733,813,913,863,724,014,114,274,424,514,65

4,164,304,514,674,764,884,834,655,015,145,345,535,645,81

11,011,512,212,713,213,614,013,714,915,516,317,117,718,4

inclusivesolúvel

kg caféverde

kg cafétorrado

ARÁBICATipo 6 BC-Duro

(Base Cepea-Esalq)

ARÁBICATipo C Int. 500

(Base Varginha-MG)

ARÁBICATipo C Int. 500

(Base Vitória-ES)

CONILLONTipo 6-Pen.13

(Base Cepea-Esalq)

CONILLONTipo 7 BC

(Base Vitória-ES)

227,66224,07212,57200,20197,13188,45180,09186,13188,89180,77161,61176,41

2009

173,51168,47173,67158,23160,51167,57171,50171,45

2010

184,25193,33196,77198,30204,75196,43191,04194,52190,95182,62180,00185,75

2009

189,50191,39186,52190,00200,00230,00220,00215,00

2010

230,00233,33233,41230,85235,05228,10225,35230,24221,90226,67229,75232,25

2009

233,75227,78221,52225,50238,00255,00235,00230,00

2010

205,50212,22208,46203,55201,45191,43184,57188,10184,76181,43180,50187,00

2009

185,00172,78166,52174,00190,00200,00195,00190,00

2010

CONSUMO(kg/hab.ano)

torrado emoído

-10,611,012,212,613,013,312,914,114,615,416,116,717,4

(%)

32,3714,767,388,773,693,963,442,873,083,171,521,160,91

12,92

2008 2007 2006Prod (%)

45,99218.5008.6649.3504.3504.3714.6513.7853.8723.4502.3531.6151.547

15.588

35,9114,446,767,303,403,413,632,953,022,691,841,261,21

12,17

Prod (%)

36.07016.46712.5047.7774.9064.4604.1504.1003.0633.8422.5981.7001.621

16.138

30,2113,7910,476,514,113,743,483,432,573,222,181,421,36

13,52

Prod (%)

42.51219.34012.5417.4834.6365.1584.2003.9504.3193.4612.8471.3001.371

16.020

32,9214,989,715,793,593,993,253,063,342,682,201,011,06

12,41

PAÍS

BrasilVietnãColômbiaIndonésiaEtiópiaÍndiaMéxicoGuatemalaPeruHondurasC. MarfimNicaráguaEl SalvadorOutros

30.48117.0907.8946.5191.8513.1082.8383.5083.0743.0841.8841.3711.307

10.749

EXPORTAÇÃO MUNDIAL2009

Prod (%)

32,1718,048,336,881,953,282,993,703,243,251,991,451,38

11,34

2008 2007 2006Prod (%)

29.72816.10111.0855.7412.8523.3782.4483.7783.7333.2591.5851.6251.438

10.915

30,4416,4911,355,882,923,462,513,873,823,341,621,661,47

11,18

Prod (%)

28.39817.93611.5572.9453.0732.7181.9503.8002.8433.3821.8331.5101.396

13.232

29,4118,5711,973,053,182,812,023,932,943,501,901,561,45

13,70

Prod (%)

27.97813.90410.936

4.1172.8033.7422.2003.6504.0993.2312.5311.1101.149

10.829

30,3215,0711,854,463,044,062,383,964,443,502,741,201,25

11,74

FONTE: MIDC / SECEX e OIC.

TOTAL 94.758 97.666 96.573 92.279 TOTAL 121.951 128.088 119.396 129.138

TOTAL 263,20 280,33 229,74 227,14 191,56 189,35 193,67 168,47 194,08 174,58

O MERCADO DO CAFÉ

MÊS1. Produção (milhões/saca) (1)

1.1. Área em produção (milhões/hectare) 1.2. Produtividade (sacas/hectare)2. Exportação (verde, solúvel e torrado) (2)

2.1. Quantidade (milhões/saca) 2.2. Valor (mlhões/US$) 2.3. Preço Médio (US$/saca)3. Consumo Interno (T, M e solúvel) 3.1 Consumo per capita (kg/hab.ano)4. Estoques do Funcafé (milhões/sacas)5. Orçamento aprovado Funcafé (milhões R$) 5.1. Financiamentos 5.2. Publicidade e Promoção do Cafés do Brasil 5.3. Pesquisa Cafeeira6. Participação das exportações brasileiras em relação às exportações mundiais (em sc) (%) (4)

7. Participação do café nas exportações do agronegócio (em US$) (%) (5

201047,02,1

22,1

10,01,6

156,2719,35,90,5

2.8462.67315,015,0

31,9

7,5

INDICADORES DE DESEMPENHO DA CAFEICULTURA BRASILEIRA

FONTE: DCAF, CONAB, ABIC, MDIC/SECEX, OIC, CEPEA/Esalq/BM&F. // (1) - 2010, com base no 2º Levantamento de Safra da CONAB (maio/10); // (2) - 2010, de janeiro a abril; // (3) - 2010, estimativa; // (4) 2010 - de janeiro a março.

200939,52,1

18,9

30,54,3

140,3818,45,80,5

2.8442.67315,015,3

32,2

6,6

200846,02,2

21,2

29,74,8

160,2017,75,60,5

2.5612.44113,012,0

30,4

6,6

200736,12,2

21,2

29,74,8

160,2017,75,60,7

2.1472.02613,012,0

30,4

6,6

200642,52,2

19,8

28,03,4

137,0317,15,51,9

1.6801.579

5,67,5

30,3

6,8

200532,92,2

14,9

26,42,9

110,8015,55,13,2

1.2821.249

8,412,0

30,2

6,6

200439,32,2

17,8

26,72,0

76,3014,95,04,3

1.2261.201

5,08,0

29,3

5,2

200328,82,2

13,1

25,71,5

59,5913,74,75,15505243,58,0

29,9

5,0

200248,52,3

21,0

28,41,4

48,1714,04,85,48246931,65,1

32,0

5,5

200131,32,2

14,4

23,31,4

59,8813,64,95,68988558,0

16,0

25,8

5,9

Page 33: Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

33SET 2010

MÊS

JFMAMJJASOND

0,4910,4720,5100,5200,5380,5340,5160,4380,4480,4480,4010,310

2005 2006ESTADO DE SP - REGIÃO DE FRANCA (SP)

LEITE C 1

0,3730,3870,440

-0,4760,4730,5050,5080,4760,5080,5000,537

0,5350,5350,5600,5350,5890,5800,6500,7800,7750,7750,6550,640

2007 20080,6350,6150,5850,6700,7600,7390,7330,7030,6960,6060,5770,588

0,5990,5500,5530,5620,6000,6410,6830,6890,6720,6350,6020,532

2009 20100,5240,5230,5190,6550,7340,6850,7000,650

FONTE: FAESP / AEX Consultoria - 1 - Em R$/litro.

O MERCADO DO LEITE

UFJUL/2010

0,68500,63380,72860,76400,76230,68100,68700,72180,64760,57420,66510,69650,63000,75410,66470,68840,64030,7077

PREÇOS PAGOS PELOS LATICÍNIOS (brutos) e RECEBIDO PELOS PRODUTORES (líquidos) 1

FONTE: CEPEA-Esalq/USP. - 1 - Preços pagos no mês, referentes ao leite entregue no mês anterior. - 2 - Preço Bruto Médio Incluso frete e CESSR (ex-Funrural)

REGIÃO

SP

FrancaSão José Rio PretoMacroMetropolitana SPVale do ParaíbaTriângulo Mineiro / Alto ParanaíbaSul / Sudoeste de MinasVale do Rio DoceCentro GoianoSul GoianoNoroesteMetropolitana Porto AlegreOeste CatarinenseVale do ItajaíCentro Oriental ParanaenseOeste ParanaenseNorte Central ParanaenseCentro Sul BaianoSul Baiano

MG

RS

PR

GO

SC

BA

prod. latic.2

-0,68490,75580,81410,82260,70970,71640,79170,67410,61810,70880,74930,65190,79010,71110,74750,65750,7626

JUN/2010

0,73400,68560,81230,77640,83280,76620,75730,75720,71440,64010,74490,75000,64000,79760,68950,73520,62530,7387

prod. latic.2

-0,73410,85020,82170,88750,79130,80350,81340,74150,67470,78690,80620,67000,82440,73570,78970,64000,7969

MAI/2010

0,65500,67570,81000,76420,84440,75530,73470,79160,77660,68840,74370,76950,65000,79680,71290,79580,60410,7492

prod. latic.2

-0,73350,86000,81440,88510,78970,77530,84690,80600,73150,80120,82790,68000,83350,75630,84670,61840,8109

ABR/2010

0,51900,67100,78000,74250,77040,73310,71080,72740,71250,68400,73440,71870,63500,76320,66760,71720,56790,7034

prod. latic.2

-0,71330,83000,79270,83120,77850,75900,78540,75620,72090,79010,77660,65000,80040,70320,77650,58140,7624

2.795,635,549,244,714,755,431,57,81,6

45,943,631,62,4

LITROS DE LEITE NECESSÁRIOS PARA COMPRAR INSUMOS E SERVIÇOS NA PECUÁRIA DE LEITE 1

FONTE: EMBRAPA / CNPGL - Alziro Vasconcelos Carneiro e Jacqueline Dias Alves. - a - Preço médio do leite tipo C, pago ao produtor.

INSUMO / SERVIÇOS

Vaca em Lactação (+ 12 litros)DiaristaRação para Vaca em Lactação (sc 50kg)Farelo de Algodão (sc 50kg)Sal Comum (sc 25kg)NeguvonTintura de Iodo a 10% (litro)Remédio para Mastite (Mastilac)Vacina Aftosa (dose)Uréia PecuáriaSulfato de Amônia (sc 50kg)Detergente alcalino (limpeza ordenha)Óleo Diesel (litro)

R$ 0,812a

Jun/10

2.937,035,049,046,015,055,032,08,11,6

45,044,032,02,4

R$ 0,813Mai/10

2.950,035,051,049,015,058,033,08,21,6

48,049,035,02,5

R$ 0,780Abr/10

3.044,039,061,054,017,067,037,09,41,8

54,054,041,02,8

R$ 0,700Mar/10

2.960,044,068,062,018,074,041,010,21,9

60,056,044,03,0

R$ 0,643Fev/10

3.197,043,067,067,019,071,045,09,32,0

61,054,042,03,2

R$ 0,609Jan/10

3.224,043,064,065,019,077,043,07,22,0

58,055,047,03,1

R$ 0,620Dez/09

2.917,036,060,058,017,070,043,06,71,9

49,047,043,02,8

R$ 0,690Nov/09

2.752,036,059,056,016,063,042,06,61,8

47,048,049,02,7

R$ 0,710Out/09

2.81938,051,049,016,062,034,08,31,7

48,048,035,02,6

R$ 0,755Jul/10

MAR/2010

0,52300,56900,66550,71930,64590,70890,64350,66400,63290,61390,67260,65320,58620,68620,59810,66410,56000,6253

prod. latic.2

-0,58220,71000,76940,68840,76120,68700,71390,66370,63140,72220,71250,60000,71200,62980,72090,57320,6400

Page 34: Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

34SET 2010

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

0,31520,30280,30890,32170,26320,22990,22430,22680,22610,21740,23700,2418

20070,24020,25290,26280,25380,25060,23850,24930,24980,26850,29200,30150,3116

0,32380,33940,32110,29780,28020,27490,29930,30840,33750,36760,37440,3886

0,43910,47260,43070,38880,34860,32530,33740,3489

2008 2009 2010MENSAL 1

38,2937,9037,6335,1331,6529,3428,0527,3626,9126,4226,3826,46

200726,4626,5526,7427,7127,5326,9326,9727,0227,4128,0228,5428,97

29,4429,9830,3832,5231,4930,8831,3331,8132,7133,8734,7835,67

36,9138,0238,1342,4540,3638,5237,9637,94

2008 2009 2010CAMPO 2

42,7742,3442,0339,2435,3632,7731,3330,5730,0629,5229,4729,55

200729,5529,6629,8730,9530,7530,0830,1330,1930,6131,3031,8832,36

32,8833,4933,9336,3235,1834,4934,9935,5336,5437,8338,8539,85

41,2242,4742,5947,4245,0843,0342,4142,38

2008 2009 2010ESTEIRA 3

CANA-DE-AÇÚCAR

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

74,6174,8576,1977,2480,5291,5392,7992,0588,8290,7988,3982,20

vist75,4175,6077,0278,1181,5292,6193,8993,0089,9492,1589,5783,41

84,0181,5477,5480,0379,4780,8581,3977,9277,2577,1874,3576,64

85,3582,5478,5180,9380,3281,6882,2878,9878,5878,6175,7175,66

praz2008

BOI GORDO / SP 1

vist praz vist praz75,7077,0379,0382,3380,8182,1683,7388,67

76,9778,1279,8883,3481,6883,0184,5689,49

2009 2010 MÊS

JFMAMJJASOND

493,19504,14517,13551,69623,64712,18751,18740,16726,05716,86702,55659,71

vist1 pes2

2008

BEZERRO / Mato Grosso Sul 1

2009 2010

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

LIMA TAHITI 1

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

LARANJA POSTA INDÚSTRIA 1

MÊS

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

LARANJA PERA 1

186,40186,20187,01187,22187,11187,44187,03185,83185,61185,55185,28186,17

636,23627,96634,15651,69633,71648,49638,08615,85607,08596,24592,23593,97

vist1 pes2

186,21186,22186,82188,46188,39191,75191,75187,65194,29186,79187,09185,99

601,17608,98649,59705,26722,07722,78679,96666,82

vist1 pes2

182,58190,86190,77190,61191,01195,16193,76185,28

MÊS

JFMAMJJASOND

183,62137,77142,15135,18128,71126,00126,98120,90120,84122,18116,26112,22

vist1 praz2

ALGODÃO EM PLUMA1

140,98142,39146,94139,81133,05130,14131,50125,09124,87126,46120,51116,14

116,56115,17111,87111,39124,70119,79117,10116,21115,22116,94124,43132,71

119,75118,12114,73114,24127,88122,86120,10119,22118,22119,99127,67136,16

141,27141,72148,62160,56155,96156,80164,49183,80

144,95145,42152,50164,74160,04160,91168,75188,62

SOJA 1

2006

MILHO 1

17,5516,5214,6214,4415,2516,4716,6916,8617,9421,0922,9324,96

30,9327,7927,1926,6227,4326,8827,7624,5623,7822,3220,5120,75

2007 2008

23,6722,2620,6221,2922,2522,2420,5519,4219,1320,6020,4120,02

2009 2010

19,6618,3518,4718,1618,6719,4318,7420,42

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

MÊS

25,0222,0220,2019,2018,9319,5818,9722,1326,9527,3631,7233,80

2006

29,2527,5325,7024,9126,4627,5927,7327,3028,1130,5433,0631,93

46,2347,7145,8344,3344,7049,9950,5844,7046,0844,6345,1344,61

2007 2008

49,2147,5645,3547,9550,3949,8947,8348,2046,0744,6746,0742,87

2009 2010

39,8035,7334,1434,4935,5936,0938,5841,32

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

MÊS

32,0032,5831,8030,0130,0830,7131,3434,5638,6739,9142,0743,98

2006

3,092,182,282,825,526,50

11,3828,8735,7644,6026,585,78

4,745,157,845,244,775,979,61

20,1038,9551,7846,6416,26

2007 2008

6,195,034,944,224,794,896,62

26,5231,4722,2821,53

9,83

2009

2,922,343,87

10,7016,4918,8517,9714,8219,0320,9914,9210,16

2005

9,139,78

12,6411,669,368,798,979,139,73

11,0412,5113,85

15,0817,1019,0216,6013,8211,2810,9811,0610,4811,4813,4514,10

2006 2007

15,3816,9517,0314,6512,0411,3911,3811,0110,6410,8310,249,70

2008 2009

10,009,82

11,1310,469,137,666,486,477,047,588,488,94

15,6819,5319,0813,7210,689,38

10,1211,4712,5112,6012,7613,48

2005

7,086,836,015,856,107,148,718,447,947,869,70

11,53

15,4615,5013,688,797,887,97

10,9310,169,789,89

11,7712,61

2006 2007

13,4612,399,668,388,279,72

10,959,719,339,578,637,27

2008 2009

6,805,924,954,504,053,683,655,045,665,866,416,95

12,139,908,667,587,218,10

10,0610,7611,0411,5212,5114,26

2005

4,762,712,372,153,818,36

17,6421,9516,8611,879,986,41

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa - 1 - Em R$/arroba (15kg) FONTE: CEPEA/Esalq. Para M. Grosso Sul - 1 - Em R$/cab - 2 - Em R$/kg

FONTE: UDOP - 1 - Em R$/kg ATR // 2 - 109,19 kg ATR // 3 - 121,97 kg ATR

FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa - 1 - Em centavos R$/libra peso FONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa - 1 - Em R$/saca de 60kgFONTE: Indicador Esalq/BM&F Bovespa - 1 - Em R$/saca de 60kg

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 40,8kg, a prazo, entregue no portão, sem contrato.

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 40,8kg, mercado interno, na árvore.

FONTE: Indicador CEPEA/Esalq // 1 - Valores médios em R$/cx de 27,0kg, mercado interno, colhido.

2010

7,709,77

10,178,24

13,0014,7014,8814,90

2010

10,8917,2219,1716,5014,4915,1314,9014,94

2010

7,028,829,53

11,1214,2518,9621,4922,63

BEZERRO / São Paulo 1

2006

341,01341,89341,69347,65364,42370,14361,67365,51369,08374,37370,13366,08

492,82503,88518,07553,43624,51713,33752,17740,02724,67717,00703,33660,14

2007 2008

636,50629,36635,79657,06661,06656,90641,71618,36604,06597,02585,92592,25

2009 2010

599,80614,68647,90699,60718,62721,53684,39669,62

JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ

MÊS

366,38377,36394,33408,47419,30427,29434,89452,92462,15466,46473,66480,86

FONTE: CEPEA - 1 Em R$/cabeça, descontado prazo de pagamento pela NPR

2008vist1 praz2

2009vist1 praz2

2010

Page 35: Edição 50 - Revista de Agronegócios - Setembro/2010

35SET 2010

LIVROSAGENDA DE EVENTOS

18º SEMINÁRIO DO CAFÉ DO CER-RADODias: 20 a 24/09. ACARPA PATROCÍNIO. Local: Espaço Cultural Joaquim Con-stantino Neto, Patrocínio (MG). Tel: (34) 3831-8080. Email:- [email protected]. Site:-www.acarpa.com.br.

39ª EXPOINEL - Exposição Interna-cional do NeloreDias: 20/09 a 02/10. ACNB. Local: Parque Exposições Fernando Costa, Uberaba (MG). Tel: (11) 3293-8900. Email:- [email protected]. Site:-www.nelore.org.br.

2ª EXPOVERDE - Feira de Flores, Frutas, Hortaliças, Plantas Nativas, Medicinais, Ornamentais, Agricultura Orgânica, Insumos, Máquinas e Im-plementos da Região de Franca.Dias: 21 a 26/09. ASSOC. PROD. RU-RAIS BOM JARDIM. Local: Parque de Exposições Fernando Costa, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected]. Site:-www.franca.sp.gov.br.

1º SEMINÁRIO DE MELIPONICUL-TURA DA REGIÃO DE FRANCADias: 24 a 26/09. ASSOC. PROD. RU-RAIS BOM JARDIM. Local: Parque de Exposições Fernando Costa, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected]. Site:-www.franca.sp.gov.br.

Simpósio sobre Tecnologias Avança-das no Cultivo do CafeeiroDias: 22 a 24/09. FEALQ. Local: Anfite-atro Dr. Urgel de Almeida Lima, Esalq/USP, Piracicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604. Email:- [email protected]. Site:-www.fealq.org.br

13ª FIAFLORA EXPOGARDEN - Feira Internacional de Negócios de Paisa-gismo, Jardinagem, Lazer e Floricul-tura.Dias: 23 a 26/09. T&T Feiras e Ex-posições. Local: Parque de Exposições, Anhembi (SP). Tel: (11) 3845-0828. Email:- [email protected]. Site:-www.fiaflora.com.br

AGROTEC-FRUTICULTURA 2010 - Feira de Projetos e ProdutosDias: 24 a 26/09. CATI, IAC, APTA. Lo-cal: Centro APTA de Engenharia e Au-tomação, Jundiaí (SP). Tel: (11) 4582-8155. Email:- [email protected]

CONBAP - CONGRESSO BRASILEI-

RO DE AGRICULTURA DE PRECISÃODias: 27 a 29/09. SBEA. Local: Hotel JP, Ribeirão Preto (SP). Tel: (16) 3203-3341. Site: www.sbea.org.br Email:- [email protected]

FRUIT & TECH - Feira Internacional de Frutas, Legumes, Derivados, Tecnolo-gia e Logística.Dias: 27 a 29/09. FRANCAL FEIRAS. Local: ExpoCenter Norte - Pav. Amarelo, São Paulo (SP). Tel: (11) 2226-3161. Site: www.fruitetech.com.br Email:- [email protected]

3º COBRADAN - Congresso Brasileiro de Defensivos Agrícolas NaturaisDias: 05 a 07/10. EMBRAPA MEIO AM-BIENTE. Local: Embrapa Meio Ambien-te, Jaguariúna (SP). Tel: (19) 3311-2700. Site: www.cnpma.embrapa.br Email:- [email protected].

7º Congresso Brasileiro de Plan-tas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e BiodieselDias: 05 a 08/10. UFLA e EMATER. Lo-cal: Expominas, Belo Horizonte (MG). Tel: (35) 3829-1364. Site: www.oleo.ufla.br Email:- [email protected].

Curso de Inseminação Artificial em Ovinos e CaprinosDias: 06 a 08/10. TOP IN LIFE, CRV-LAGOA e INTERVET. Local: Top in Life, Jaboticabal (SP). Tel: (16) 3203-7555. Site: www.topinlife.com.br Email:- [email protected].

4º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CITRI-CULTURADias: 14 e 15/10. FEALQ. Local: An-fiteatro do Pavilhão da Engenharia, Pi-racicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604. Site: www.fealq.org.br Email:- [email protected].

Curso Extensivo de Produção de Água e Recuperação e Preservação de NascentesDias: 19 a 22/10. Rinaldo Oliveira Ca-lheiros. Local: Campinas (SP). Site: www.infobibos.com Email:- [email protected].

Curso de Capacitação de Mane-jadores de Pragas do CaféDia: 21/10. GRAVENA. Local: Gravena, Jaboticabal (SP). Site: www.gravena.com.br Email:- [email protected].

TÓPICOS EM QUALIDADEE PÓS-COLHEITA

DE FRUTASAUTORLenice Magali Nascimento, José Dagoberto de Negri, Dirceu de Mattos Jr.EDITORAIAC - Centro APTA Citros Sylvio MoreiraCONTATOwww.centrodecitri-

OUTUBRO

SETEMBRO

HORTA DOMÉSTICA ECOMUNITÁRIA SEM VENENO

AUTORSilvio Roberto Pen-teadoEDITORAAGRORGÂNICACONTATOwww.viaorganica.com.br

O livro aborda diversos assun-tos relacionados à qualidade do pós-colheita em frutas, como por exemplo: potencial de conservação e qualidade de frutas, biotecnologia e genética pós-colheita, uso do etileno em frutos não-climatéricos, metabolismo de car-boidratos no amadurecimento de frutos, pré-resfriamento e refrigeração em pós-colheita de critus, danos causados pelo frio em citros, injúrias mecânicas, pro-cessamento minimo em frutas cítricas, logística, mercado nacional e interna-cional de frutas.

O livro Aprenda de forma sim-ples como fazer o plantio e condução de hortaliças sem veneno, com esta publicação, que apresenta todo procedimento para o planejamento e instalação de hortas domésti-cas e comunitárias. Você vai ter as seguintes informações: cultivares, época de plantio, como fazer os can-teiros, ferramentas, planejamento, cultivo, colheita e comercialização. Informações completas sobre hortas domésticas, comunitárias e comerci-ais. Livro completo, indicado mesmo para quem não tem prática. Há mui-tas ilustrações que facilitam o conhe-cimento.

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