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PUB 3 de janeiro de 2014 N.º 454 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Homem morre atropelado por comboio Falso padre volta a atacar Atualidade pÆg.4 Homem morre atropelado por comboio Mau tempo causa estragos Atualidade pÆg. 2 Trnsito condicionado no Centro a partir de 8 de janeiro Atualidade pÆg. 3 Atualidade pÆg. 15 Pub.

Edição 454

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Edição de 3 de janeioo de 2014

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3 de janeiro de 2014N.º 454 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Homem morreatropeladopor comboio

Falso padrevolta a atacar

Atualidade pág.4

Homem morreatropeladopor comboio

Mau tempocausa estragos

Atualidade pág. 2

Trânsito condicionado no Centroa partir de 8 dejaneiro

Atualidade pág. 3 Atualidade pág. 15

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20142Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dosseus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Farmácias de Serviço

Aula de zumba, demonstra-ções de dança, ginástica, capo-eira e trampolim. Estas são al-gumas das modalidades quepoderá experimentar no “GinásioSolidário”, iniciativa que o Grupo

“Ginásio Solidário”no salão de Alvarelhos

de Jovens de Santa Maria deAlvarelhos está a organizar parao dia 11 de janeiro, pelas 21 ho-ras, no salão paroquial da locali-dade.

A iniciativa tem o objetivo de

“angariar bens alimentares paraos mais carenciados”, onde acomunidade é convidada a entre-gar estas dádivas para participar.No final, segundo Rui SérgioTeixeira, presidente do Grupo, os

bens serão entregues aos“Vicentinos de Alvarelhos”, queficam encarregues de distribui-los pelas “famílias mais caren-ciadas”.

P.P.

Dia 04

15 horas: Inauguração damostra “Projetos Sem Título”,na Casa da Cultura

Dia 05

9 horas: Pedalada livre, compartida na nova estação daTrofa

15 horas: Senhora da Hora-Bougadense-FC S. Romão-Monte Córdova

16 horas: Atuação do CoralInfantil Municipal dos Peque-nos Cantores da Maia, noauditório do edifício sede daJunta de Freguesia de Bouga-do, em S. Martinho

17 horas: Lançamento do li-vro de Emanuel Dias, na Jun-ta de Freguesia do Coronado,em S. Romão

Dia 03Farmácia de Ribeirão

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia de Ribeirão

Dia 09Farmácia Trofense

Devido às obras de requalifi-cação urbana dos Parques Nos-sa Senhora das Dores e Dr. LimaCarneiro, as estradas nacionais14 e 104 vão sofrer “um condicio-namento de trânsito, pelo perío-do de três meses”, a partir do dia8 de janeiro.

Este condicionamento deve-se às obras que vão decorrer naEN14, (troço - Rua D. Pedro V)e na EN104, (troço - Rua AbadeInácio Pimentel), complementa-res à empreitada de requalifica-ção e regeneração dos Parquese zona envolvente.

De acordo com o comunica-do enviado pela autarquia, o trân-sito na Rua D. Pedro V ficará re-duzido a duas faixas, uma emcada sentido (Norte e Sul). Ostransportes públicos no sentidopoente/nascente serão desvia-dos pela Rua Camilo CasteloBranco e Rua Costa Ferreira (es-tes dois arruamentos alteram o

Com o início do novo ano, aADAPALNOR – Associação paraa Defesa do Ambiente e do Patri-mónio Litoral Norte – está a pre-parar novos cursos na sua sede,na Rua da Escola, em Mendões,S. Mamede do Coronado.

O primeiro curso é “Como pla-near e construir um jardim”, nodia 11 de janeiro, entre as 10 eas 12 horas e as 14.30 e as 17

EN14 e EN104 com trânsitocondicionado a partir de 8 de janeiro

seu sentido de trânsito), retoman-do a EN 104 no Largo de S. Mar-tinho. Já no sentido nascente/po-ente, passarão a fazer o percur-so pela Rua Dr. Lima Carneiro,

ADAPALNOR administracurso sobre Ervas Milagrosas

horas. Para os sócios a partici-pação é gratuita e para o públicoé de “dez euros”.

O próximo, a decorrer entreas 9.30 e as 12.30 horas e as14.30 e as 17 horas do dia 18 dejaneiro, é dedicado às “Ervas Mi-lagrosas”, onde serão apresen-tadas “50 ervas utilizadas parafins medicinais” e explicado como“devem ser preparadas e armaze-

nadas as ervas curativas e qualo poder de cada uma”. O custoé de “cinco euros para os asso-ciados e de 20 euros para o públi-co”. “Venha conhecer as ervasque acalmam os nervos, ajudama digestão, fortalecem o coração,induzem o parto, aliviam as en-xaquecas, retardam o envelheci-mento, protegem da gripe, poten-cial tratamento da SIDA, contra

a insónia, forte laxante e muitomais”, convida a associação.

No final será fornecido um cer-tificado a todos os presentes. Pa-ra participar deve inscrever-se“até 48 horas antes do início doscursos”, através do e-mail ([email protected]) ou do telemóvel(929 042 420). No curso dedica-do às ervas milagrosas há “ape-nas nove vagas” disponíveis. P.P.

Rua do Abade Joaquim José Pe-drosa e Rua D. João VI e reto-mam a EN 14.

Na EN 104, o troço da RuaAbade Inácio Pimentel ficará to-

talmente cortado ao trânsito.Todas estas alterações, bem

como os percursos alternativosaconselhados, estarão devida-mente assinalados no local. P.P.

Rua Abade Inácio Pimentel ficará totalmente cortada ao trânsito

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Patrícia [email protected]

Morador em Covelas, umhomem que se faz passar porpadre voltou a burlar, masdesta vez em Mondim de Bas-to há cerca de um mês. NaTrofa, criou uma associaçãode cariz social.

Manuel Leite Martins conti-nua, alegadamente, a usar o dis-farce de padre para continuar assuas burlas. Há cerca de ummês, ter-se-á apresentado emErmelo, Mondim de Basto, comoManuel Martins, padre e presi-dente da Fundação Mão Unida,de apoio a pessoas carenciadas.

Segundo notícia avançadapelo JN, depois de procurar, aca-bou por encontrar uma moradia,que seria perfeita pelas vistas esossego para os seus velhinhoscarenciados, tendo combinadocom o empresário a sua comprapor 15 mil euros. Com as cha-ves na sua posse, o alegado pa-dre tomou conta da casa e tor-nou-a aconchegante. Já o em-presário nunca mais o viu, pois,apesar dos insistentes contac-tos telefónicos, Manuel Martinsalegou sempre afazeres impediti-vos para formalizar a aquisição,marcando datas posteriores quenunca cumpriu.

Seguiu-se a compra de umcamião de lenha, que dizia serpara aquecimento dos velhinhos,que nunca ninguém viu. O ven-dedor nunca viu o pagamento de300 euros. Outra dívida, no valorde 450 euros, fez no Restauran-te Sabores do Alvão, em Ermelo,após ter pago com um chequecareca, a refeição e o presuntoque levou.

Manuel Leite Martins tem 55anos e há mais de 15 anos quese auto-intitula padre, enganan-do, pelo menos desde 1998, aspopulações por onde passa. NaTrofa, em maio de 2013, criou a

Depois da Trofa,falso padre ataca em Mondim de Basto

Associação Mão Unida, com se-de na Rua da Liberdade, em S.Romão, da qual é presidente. Aassociação foi registada num car-tório da Maia, no dia 9 de maiode 2013. Segundo o documentoa que o NT teve acesso, ManuelFernando Leite Martins é “casa-do,natural de Aboadela, em Ama-rante, e residente em Querelêdo,em Covelas”. A associação,“sem fins lucrativos”, foi consti-tuída juntamente por dois mora-dores em Covelas.

Segundo os Estatutos, ane-xados ao documento do cartó-rio, a associação tinha comoobjetivos “promover e socorrer,material e moralmente, pessoascarentes, sem discriminação deetnia, género, opção sexual e re-ligiosa, proporcionar educação eensinar, quando possível, às pes-soas necessitadas, uma profis-são através de cursos profissio-nalizantes, desenvolver ativida-des junto a crianças, adolescen-tes e jovens, proporcionando oseu pleno desenvolvimento, am-parar a velhice carente e promo-ver junto às autoridades e a orga-nizações privadas tudo o quepossa servir de amparo aos ca-rentes, inclusive firmar convé-nios”. Além disso, a associaçãopretendia reconstruir uma casa“na Rua da Pena, no lugar deQuerelêdo” para “acolhimento decrianças deficientes” e “mais tar-de” seriam “construídos uma no-va casa para acolhimento de cri-anças em risco, um Lar para aterceira idade, um Centro de Diacom atendimento na área da saú-de para os mais desfavorecidose uma cozinha e refeitório paradar alimentos confecionados aosmais desfavorecidos”.

Antes de ser apagada, napágina do facebook da associa-ção podia ler-se uma mensagemde Manuel Martins, publicada nodia 16 de novembro de 2013, queescreveu que “terminou tudo,acabou associação, estágios eIPSS e terminou assembleia”.

“Na segunda-feira vou sabercomo posso legalmente destituira associação e não quero falarmais com vocês todos. Agrade-ço que me deixem em paz.Podeis resolver a vossa vida co-migo não conteis mais e tudotermina aqui. Aquilo que nuncadevia ter começado. Felicidadesa todos”, podia ler-se.

Em resposta, um associado,através da Associação, referiuque “a página é controlada porquatro membros que o diretorameaçou que os ia expulsar de-vido a não poderem comparecera supostas reuniões por motivosadversos, que como todos sabe-mos têm de ser informadas viacarta registada”, sublinhando que“tudo se saberá a seu tempo”.Além disso, deixou “um pedidode desculpas a todos os forne-cedores que andam atrás da as-sociação ou do presidente porfalta de pagamento”, prometen-do que “brevemente” entraria “emcontacto com vocês todos”. Pou-co depois de ter sido conhecidaa burla em Mondim de Basto, apágina foi eliminada.

Recorde-se que em março de2013, o NT deu conta que o fal-so padre tentou abrir na mesmarua uma instituição de cariz so-

cial denominada Dom ManuelMartins Leite. No entanto nãoconseguiu registá-la porque oautarca local, Guilherme Ramos,o pároco da freguesia, Rui Alves,o vigário da Vigararia Trofa/Vilado Conde, Luciano Lagoa, e ovice-presidente da Câmara Mu-nicipal, Magalhães Moreira, des-cobriram que o indivíduo não eraum padre mas sim um burlão. Aloja nunca abriu.

O diretor da alegada institui-ção intitulava-se “Dom”, título queé exclusivo a bispos. De acordocom relatos de várias pessoas oindivíduo apresentava-se “comuma cruz ao peito” e assumia-se “como padre”. Na altura, RuiAlves e Luciano Lagoa foram àGNR apresentar “uma denúnciapara tentar perceber se, realmen-te, ele é padre ou se não é padree se a instituição está correta ounão”. Também a Câmara Muni-cipal “agiu de imediato”, partici-pando o caso “à GNR”, para queencetasse “uma investigação”, e“informando” os padres e a Polí-cia Municipal sobre a situação.

O NT apurou ainda, junto defonte policial, que Manuel Martinsesteve preso várias vezes desde1989, por crimes de burla qualifi-cada, a última das quais com

início em março de 2010, tendoalegadamente saído em liberda-de condicional em meados dejulho de 2012, tendo como mo-rada conhecida desde então umarua em Covelas. Em dezembrode 2004, segundo a AgênciaLusa, Manuel Martins foi a tribu-nal depois de ter sido acusadode burla por um homem que lheterá vendido uma autocaravana.O caso remonta a agosto de1998, quando Manuel FernandoLeite Martins, envergando um“cabeção” identificativo dos pa-dres, terá contactado um resi-dente de Vilarelho, Caminha, paralhe comprar uma autocaravana,que terá pago com um chequede 19 mil euros, sobre o BancoCentral-Hispano. Como o homemusava cabeção e apresentava“aquele ar bonacheirão de padrede aldeia”, o proprietário daautocaravana nem sequer pen-sou que poderia estar a ser bur-lado, até que o seu banco o in-formou de que o cheque não ti-nha cobertura. O NT tentou pordiversas vezes o contacto coma associação, mas os telefonesestiveram sempre indisponíveis.Na sede da associação tambémnão encontramos ninguém.

Manuel Martins ter-se-á apresentado, em Ermelo, como padre

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20144Atualidade

Em duas noites, desconhecidos terão entrado numa habitaçãoe furtado diversos materiais de metal não precioso e ferramentas.Os assaltos ocorreram nas madrugadas de 25 e 26 de dezembro,na Rua do Atlético Clube do Bougadense, em Santiago de Bougado.

Os indivíduos terão ainda furtado duas moto-serras, um pulve-rizador, diversas torneiras e toalheiros.

Para acederem ao interior da casa, que não se encontrava ha-bitada, os indivíduos terão partido o vidro da porta. P.P./H.M.

Quinta da Terrosa novamente assaltadaEm menos de um mês, a

Quinta da Terrosa, situada nolugar do Casal, em S. Mamededo Coronado, foi assaltada du-as vezes.

Na madrugada do dia 22 dedezembro, desconhecidos,através de arrombamento deporta, entraram na Quinta e fur-taram diversos objetos metáli-cos, um motor de água, no va-

lor de 300 euros, e a instala-ção elétrica, desconhecendo-seo valor total do furto. Recorde-se que entre os dias 23 e 25 denovembro, desconhecidos terãoentrado no local, através do es-calamento das vedações, e fur-tado diversas peças de metal.Da habitação devoluta levaramtodas as torneiras, bem comodiversas peças metálicas, da

As instalações do Centro Equestre da Trofa, situadas na Ruade Sena, em Santiago de Bougado, foram alvo de uma visita dosamigos do alheio, entre os dias 21 e 23 de dezembro.

Os assaltantes, que terão entrado pelas traseiras do edifício,forçando a entrada por um dos portões, furtaram do local duasmoto-serras no valor de 2200 euros, uma moto-serra no valor de550 euros, cerca de 50 litros de gasolina,uma bomba de extraçãode água, no valor de 300 euros, diversas baterias de empilhador ediversos objetos metálicos e de sucata. P.P./H.M.

Um homem, morador no Mu-ro, era o fiel depositário de um ve-ículo que se encontrava apreen-dido, pela GNR da Trofa por cir-cular na via pública sem seguro.

Mas no dia 29 de dezembro,o indivíduo foi detido pelos mili-tares por desobediência, uma vezque o apanharam a conduzir oveículo. Foi notificado para com-parecer em Tribunal no dia 30 dedezembro.

Capela furtaram seis sinos e umcálice de prata, que estaria nosacrário, e do lavadouro furta-ram três torneiras em latão.

Apesar do valor do furto serdesconhecido, presume-se queseja elevado, uma vez que gran-de parte do material que desa-pareceu foi fabricado no iníciodo século XX.

P.P./H.M.

Detidos por infringirem CódigoNo mesmo dia, um homem

de 38 anos foi interpelado pelapatrulha da GNR da Trofa. En-quanto verificava no sistemainformático a propriedade dociclomotor, o indivíduo, moradorna Trofa, colocou-se em fuga.

Quando descobriram a iden-tidade do proprietário, os milita-res dirigiram-se à sua residência,onde vieram a descobrir que esteera familiar do que se tinha colo-

Desconhecidos terão entrado no interior da sede do ClubeSlotcar da Trofa, situado face à estrada nacional 14, na Rua dasIndústrias, em Santiago de Bougado, de onde furtaram uma má-quina de tabaco, que não era propriedade da coletividade.

Para acederem ao seu interior, os indivíduos terão partido ovidro da porta e, com recurso a um macaco de carro, elevaram agrade de segurança de enrolar. O furto ocorreu na madrugada dodia 31 de dezembro.

Desconhece-se o valor do furto e dos estragos. P.P./H.M.

cado em fuga. Foi aí que esteligou ao fugitivo questionandoonde estava e, depois de obteruma resposta, informou a GNRda Trofa que se colocou no seuencalço. O homem teria fugidopor não possuir habilitação paraa condução.

Constituído arguido, o indiví-duo foi notificado para compare-cer em Tribunal no dia 30 de de-zembro. P.P./H.M.

Furtammáquinade tabacodoClubeSlotcar

Interiordehabitaçãofurtadaemduasnoites

CentroEquestre furtadoemmaisde3000euros

Um homem de 62 anos deidade foi, esta quinta-feira, colhi-do por um comboio no lugar doCarqueijoso, em Bougado, e tevemorte imediata.

O acidente ocorreu às 17.57horas quando o comboio que fa-zia a ligação Porto/ Braga colheuo homem, num local onde é proi-bida a circulação pedonal e dedifícil acesso. A vítima era natu-ral de Águas Santas, concelhoda Maia, e residia na freguesiado Coronado (S. Mamede).

Homem colhido por comboioPara o local, os Bombeiros

Voluntários da Trofa fizeram des-locar três viaturas com oito ele-mentos, tendo sido ainda aciona-da a VMER-Viatura Medica deReanimação do Centro Hospita-lar do Médio Ave (CHMA), unida-de de Famalicão, e uma ambu-lância de Suporte Imediato deVida, da unidade de Santo Tirsodo CHMA que já nada puderamfazer. A Guarda Nacional Repu-blicana e a Polícia Municipal daTrofa estiveram no local.

O corpo da vítima foi transpor-tado pelos Bombeiros para o Ga-binete Médico-legal de Guimarães.

Este é o segundo acidente dogénero em apenas uma sema-na. A circulação de comboiosesteve condicionada até cercadas 19.30 horas.

Recorde-se que a 24 de de-zembro uma mulher perdeu avida a pouco mais de 200 me-tros daquele local, também co-lhida pelo comboio que fazia aligação Porto/Guimarães. H.M.

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Cátia [email protected]

A Junta de Freguesia doCoronado fez um orçamentode cerca de 657 mil eurospara 2014.

O documento, que foi apro-vado na Assembleia de Fregue-sia pela maioria PS e abstençãodos elementos eleitos pela coli-gação PSD/CDS, prevê 274 mileuros em despesas correntes e383.500 euros em despesas decapital.

Os elementos da oposiçãolevantaram várias interrogaçõesquanto às verbas e atividades queo executivo traçou para o novoano. Ricardo Santos questionousobre se “há necessidade” degastar 47.500 euros na remode-lação da Casa da Quinta (sededa Junta), em S. Romão e “20mil euros nos lavadouros públi-cos”, enquanto “nas cinco esco-las da freguesia se prevê gastarapenas mil”.

O elemento da coligação quisainda saber “quantas sepulturasfaltam vender no cemitério de S.Mamede” e “se a Junta de Fre-guesia já fez algum estudo so-bre os custos para a dependên-cia dos Bombeiros” no Coronado.Sobre este assunto, José Fer-reira afirmou que “não cabe” àJunta “fazer as contas, mas simaos Bombeiros”. “É um anseioque temos, e legítimo, atenden-do à dimensão e representaçãopopulacional da nossa freguesia.Vamos desenvolver todo o traba-lho necessário junto dos Bom-beiros para saber se há hipóte-ses de criar a dependência, mes-mo sabendo que, nesta altura,não é fácil dispersar recursos”.

Sobre a Casa da Quinta, oautarca afirmou que os 47.500euros proveem de um pedido desubsídio à Câmara, que continu-ará a ser solicitado, porque “a se-de da freguesia merece todas ascondições para funcionar”. Quan-to aos mil euros para as esco-las, José Ferreira quis “ressalvar”que o orçamento e o plano deatividade “são documentos pre-visionais” e que “o mais importan-te era abrir a rubrica”. “Não te-mos uma perspetiva do que va-mos gastar, porque cada escolatem as suas características. Sóno final do ano é que faremos ascontas. Esta é uma nova realida-de e voltamos à estaca zero,com a dificuldade de termos de

Coronado com orçamentode mais de meio milhão para 2014

fazer uma previsão”, frisou.No que respeita ao cemitério

de S. Mamede, o presidente daJunta afirmou que “faltam vender22 sepulturas”, acrescentando,por solicitação do membro do PSVítor Martins, que é intenção doexecutivo “intervir no cemitériojunto à Igreja Paroquial de S. Ro-mão, para dotá-lo da dignidadeque merece” e fazer o mesmo,“posteriormente”, no cemitério deS. Bartolomeu.

Já Adriano Vasconcelos, daoposição, acha “estranha” arequalificação da Rua do Ribeiri-nho, em S. Romão, que, afirma,“pertence a um loteamento e éuma rua que tem uma pessoa amorar”. José Ferreira respondeuque “as ruas são de todos e estaestá no território da freguesia”.“Nem que seja para servir umasó pessoa, pois merece a mes-ma consideração que uma ruacom 20 ou 30 pessoas”, subli-nhou.

Já sobre a proposta do Planode Atividades e orçamento de2013, que resultou da junção dagestão das duas freguesias, oselementos da coligação PSD/CDS não votaram, por não con-cordarem que fosse a votação “nofinal da sua execução”. “Isto sófazia sentido se fosse feito no iní-cio de novembro, no mínimo.Agora, o processo está cumpri-do, vamos aprovar uma coisa quejá está executada? Eu nem seise isto é possível do ponto devista legal”, asseverou.

Joaquim Dias Pereira, tesou-

reiro da Junta, explicou que “oprocesso da agregação deu mui-tos problemas” e que se tratou“de uma simples operação mate-mática em relação à execuçãodeste orçamento para 2013, emque foram aprovados os orça-mentos das duas freguesias, fei-tos os apuramentos até 29 de se-tembro e descortinado o que nãofoi executado”. A proposta foiaprovada, com os votos favorá-veis do PS, enquanto a oposiçãonão participou na votação.

Distribuição de cabazesde Natal levanta celeuma

Um dos assuntos que levan-tou celeuma na Assembleia foi aentrega dos cabazes de Natal nafreguesia. O tema foi introduzidopelo socialista Vítor Martins, quequis saber se o presidente daJunta tinha sido “convidado paraacompanhar a distribuição doscabazes” e se era verdade que“alguns cabazes foram entre-gues a vizinhos para que entre-gassem aos destinatários” e ou-tros “foram deixados em locaisque não têm a ver com o proces-so em vez de serem entreguesna Junta”. Guilherme Ramos in-terveio para acusar Vítor Martinsde fazer “gincanas de meias con-versas” e de “dar uma achega auma instituição de solidariedadesocial (ASCOR)”. “Devia estarmais preocupado com a formacomo foram feitas as inscrições,em que há uma série de nomesrepetidos, pessoas de S. Romãoinscritas na lista de S. Mamede

e alguns nomes em que na mo-rada dizia para entregar na Jun-ta de Freguesia”, atirou.

Em resposta, o presidente daJunta mostrou-se “admirado” porGuilherme Ramos “ter conheci-mento” desses dados “quandonão acompanhou o processo”,salvaguardando que a Junta deFreguesia “fez o que foi solicita-do pela Câmara Municipal”. “Foi-nos pedido que puséssemos nalista famílias que estão a passarnecessidades, mas que não vêmà Junta por vergonha. Em S. Ma-mede, alguns cabazes foram dei-xados no polo 2 da Junta, porqueas pessoas não estavam em ca-sa e alguns vizinhos não quise-ram ficar com os cabazes, masem S. Romão isso não aconte-ceu e os cabazes que deviam fi-car na Junta ficaram na ASCOR,mas não vi ninguém desta insti-tuição na reunião entre as juntasde freguesia e a Câmara”, afir-mou, acrescentando que o exe-cutivo não foi convidado para adistribuição e só teve conheci-mento “quando viu os cabazes nopolo 2 da Junta, em S. Mamede”.

Sobre a obra que está a serexecutada na Rua Vale do Coro-nado, Adriano Vasconcelos su-geriu que “fosse mais bem sina-lizada”, pois “há coisas que es-tão a correr menos bem”. Já Au-gusto Jesus afirmou que nestaempreitada “falta o principal, ospasseios” e “lombas dissua-soras de velocidade”. José Fer-reira afirmou que a sinalização“está em conformidade com o

que foi estipulado” e que “a obraestá a ser acompanhada por téc-nicos da Câmara”. O autarca re-feriu ainda que “esta é a obra pos-sível” e que “há que estabelecerprioridades”. “Este executivo pa-gou uns passeios de 70 mileuros (de outra empreitada) eesta obra custou 90 mil. Temosque ser criteriosos e o que eramesmo necessário era intervir narua. No entanto, talvez os pas-seios cheguem na devida altura”,sustentou, recusando colocarlombas por não estarem “noâmbito” da Junta de Freguesia,mas “da Câmara Municipal”.

Guilherme Ramos considerou exagerados valores das taxas do cemitério

MaioriaaprovaTaxaseLicenças,quemereceuvotos contra do PSD/CDS

Os valores estipulados pelaJunta de Freguesia nalgumas ta-xas e licenças não mereceram oacordo da oposição, que votoucontra a respetiva tabela, que foiviabilizada pela maioria socialis-ta. Adriano Vasconcelos explicouo sentido de voto dos elementosda coligação PSD/CDS com pre-ços referentes ao cemitério. “Au-mento de 25 por cento no traba-lho de abertura de sepulturas, de50 por cento na concessão desepulturas, que corresponde aum aumento de mil euros em ca-da urna, e de 300 por cento naconcessão de um terreno para aconstrução de uma capela. Tam-bém nos parece desajustada acobrança de dez por cento do va-lor de uma eventual construçãopor taxa de licenciamento, assimcomo a cobrança de 500 eurospara a colocação de uma placaindicativa do construtor”, explicou.

Por sua vez, José Ferreira ar-gumentou que o executivo tratoude “uniformizar os preços” nos vá-rios serviços das duas freguesi-as agora agregadas e que “os ce-mitérios são dos poucos recur-sos que uma Junta de Freguesiatem para realizar capital, portan-to é património da freguesia quetem que ser gerido da melhor for-ma possível e rentabilizado omais possível”. “A Junta tem quegarantir um lugar no cemitériopara sepultar os defuntos e paraisso há o geral, mas quem quercomprar, tem que pagar a con-cessão e, para nós, são valoresjustos, atendendo ao espaçoque existe. Já a placa dos cons-trutores é publicidade, estamosa falar de uma questão supér-flua”, acrescentou.

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20146Política

Cátia [email protected]

A maior parte do investi-mento da Junta de Freguesiado Muro para o ano 2014 serácanalizada nas obras da zonaenvolvente à capela de S.Pantaleão. Assembleia apro-vou orçamento, com a absten-ção dos elementos da coliga-ção PSD/CDS.

O Orçamento e o Plano Pluri-anual de investimentos (PPI) para2014 da Junta de Freguesia doMuro foram aprovados em As-sembleia pela maioria indepen-dente, com a abstenção dosquatro elementos da coligaçãoPSD/CDS, na noite de quinta-fei-ra, 26 de dezembro.

Carlos Martins, presidente doexecutivo murense, anunciouque o documento financeiro pre-vê receitas no valor de “80 mil eu-ros, para além dos 50 mil inscri-

Maior parte do investimento previsto para conclusão das obras no S. Pantaleão

Assembleia do Muro aprova orçamentotos no subsídio da autarquia paraas obras de requalificação da zo-na envolvente à Capela de S.Pantaleão”. Dos 80 mil, acres-centou, “quase 60 por cento épara pagar a funcionários e 20por cento para investir”. O autar-ca reiterou que a Junta de Fre-guesia estará focada na conclu-são da empreitada de S. Pantale-ão, onde “já gastou 17 mil euros”e terá de gastar mais dez mil,além dos 50 mil euros subsidia-dos pela autarquia, que, por suavez, chegarão por fases, tendoem conta os autos de medição.

Carlos Martins confirmou, de-pois de questionado pelo ele-mento do PSD/CDS, AntónioCorreia, que o valor do subsídiotransitou do orçamento anteriore divulgou a intenção de ver a re-qualificação concluída “emmaio”.

O presidente da Junta referiu-se ainda a uma rubrica nas recei-tas, “no valor de 11 mil euros”,

dez mil dos quais “referentes aum subsídio que está inscrito noPrograma de Apoio à EconomiaLocal” da autarquia da Trofa – pa-ra “uma obra que a Junta fez naRua dos Padins” – e mil de “pos-síveis vendas no cemitério”. A in-tenção do executivo é alargá-lo“para o lado do infantário”, paraaumentar a lotação, uma vez queos espaços, apesar de vagos,“estão quase todos vendidos”, edepois avançar para a requalifica-ção, com “drenagem de águas plu-viais” e “iluminação mais nobre”.

As receitas fixas da Juntaprovêm do Fundo de Financia-mento das Freguesias (FFF) edo protocolo de delegação decompetências assinado com aautarquia que, segundo CarlosMartins, “terá o mesmo valor queem 2013”.

Os elementos da coligaçãoPSD/CDS explicaram, pela vozde António Correia, que a abs-tenção na proposta de orçamen-to e PPI é “o benefício da dúvi-da”, para que “se realizem o má-ximo de obras possível, já quehá muitas que estão no plano hámuito tempo e são necessáriaspara a qualidade de vida dos mu-renses”.

Antes da ordem do dia, AnaSofia Martins, da coligaçãoPSD/CDS, questionou o executi-vo sobre o desaparecimento dalona que anunciava a obra da re-qualificação da zona envolventeà capela de S. Pantaleão. CarlosMartins esclareceu que “foi fur-tada”, em pleno dia, “às dez damanhã”. “Tive dúvida que pudes-se ser alguém da Câmara, masde lá disseram-me que não ti-nham feito nada. Entretanto, hou-

ve uma pessoa que retirou as ma-trículas das duas carrinhas decaixa aberta que estavam lá e va-mos fazer queixa à GNR”, frisou.

A independente MargaridaPinto elogiou a ideia do executi-vo de promover a iniciativa MuroDoce, um workshop de sobreme-sas de Natal. Carlos Martins afir-mou que, perante a parca fontede receitas da Junta, “é este tipode atividades que se podem fa-zer para promover o convívio dapopulação”, anunciando a próxi-ma, a leitura de Contos de Na-tal, no dia 19 de janeiro, pelas16 horas, no salão nobre da Jun-ta de Freguesia.

António Correia sugeriu aoexecutivo a colocação de umcontentor do lixo, perto de umaurbanização na Rua José MouraCoutinho, a pedido de alguns po-pulares, que temem atravessara estrada nacional 14.

Carlos Martins referiu que opedido vai ser endereçado à em-presa municipal Trofáguas, que

gere a recolha do lixo, informan-do também que “vão ser coloca-das sete passadeiras” na estra-da.

Na sessão, o presidente daJunta informou que está a “aguar-dar” desenvolvimentos para asobras de reabilitação na EstradaNacional 318, face “a um contra-to que a Câmara tem com aIndaqua, que previa a requalifica-ção do piso quando fossem co-locadas as condutas de água”.

Já o regimento da Assem-bleia foi aprovado por unanimida-de.

No período de intervenção dopúblico, António Araújo solicitouao executivo que fossem poda-das as árvores no largo da Ser-ra. Carlos Martins explicou queesse processo “poderá aconte-cer só daqui a alguns anos, por-que a engenheira da Câmara nãoquer que se corte, porque expli-ca que elas seguem o rumo na-tural de crescimento e se podarficam desproporcionadas”.

Carlos Martins quer ver a obra do S. Pantaleão concluída

Para os devidos efeitos e no cumprimento do n.º 5 do artigo 6.ºdo Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de setembro, torna-se públicoque o Município da Trofa irá proceder à abertura de procedimentoconcursal para contratação, a termo resolutivo certo, a tempo par-cial, de técnicos especialmente habilitados para a realização deActividades de Enriquecimento Curricular nas áreas do ensino deinglês, actividade física e desportiva e atividades lúdico-expressi-vas.

O referido procedimento concursal estará disponível no sí-tio da internet da Câmara Municipal da Trofa em www.mun-trofa.pt,no dia 3 de janeiro de 2014, onde constarão todos os requisitos econdições de admissão ao procedimento concursal.

As candidaturas deverão ser formalizadas mediante preenchi-mento obrigatório de formulário electrónico na aplicação para apre-sentação de candidaturas às Actividades de EnriquecimentoCurricular (AEC’s), no sítio da Internet do Sistema Interativo deGestão de Recursos Humanos da Educação (SIGRHE), https://sigrhe.dgae.min-edu.pt.

Município da Trofa, 30 de dezembro de 2013O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Sérgio Humberto

Câmara Municipal da TrofaA V I S O

CONTRATAÇÃO DE TÉCNICOS PARAACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

CURRICULAR NAS ÁREAS DO ENSINO DEINGLÊS, ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA E

ATIVIDADES LÚDICO-EXPRESSIVAS

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Política7

Patrícia [email protected]

Os membros eleitos peloPSD e CDS/PP votaram favo-ravelmente o Orçamentopara 2014, no valor de 47,8milhões de euros, assim comoo Plano Plurianual de Inves-timentos e o Plano deAtividades Municipais.

Na sessão ordinária daAssembleia Municipal, que serealizou na noite de segunda-fei-ra, 30 de dezembro, a presiden-te Isabel Cruz anunciou que As-sis Serra Neves, eleito pelo PS,tinha renunciado ao mandato por“motivo pessoal”, sendo substi-tuído por Rui Pinto. Seguiu-se aaprovação com 14 votos favorá-veis do PSD e CDS/PP, as abs-tenções dos eleitos pelo PS ede Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, edo voto contra de Paulo Queirós,eleito pela Coligação Democrá-tica Unitária (CDU), do PlanoPlurianual de Investimentos, Pla-no de Atividades Municipais e oOrçamento para o ano de 2014,no valor de 47,8 milhões deeuros.

Na declaração de voto, Pau-lo Queirós afirmou que “só a au-sência de auscultação das for-ças políticas presentes nestaAssembleia Municipal, previstana Lei, e assim violando o esta-tuto da oposição, seria o sufici-ente” para este ponto ter o “votocontra”, mas “infelizmente mui-tas outras razões sustentam”este sentido de voto. Segundo omembro da CDU, este documen-to, que é “claramente marcadopela assistência financeira, queadvém do excessivo endivida-mento da autarquia,” além de serde “continuidade de alguns pro-jetos do executivo anterior”, con-tinua “sem uma visão estratégi-

Orçamento para 2014 aprovadona Assembleia Municipal

ca para o futuro do concelho”. Jáo orçamento é “pobre nas verbasprevistas e no conteúdo, pobrena perspetiva”, com “muito tex-to” e “muitos candidatos a proje-tos, mas muito pouco investi-mento”. O documento “continuasem definir a localização dos Pa-ços do Concelho, onde se pode-ria reduzir muito as rendas a li-quidar”, “não promove devidamen-te o património local, como oCastro de Alvarelhos, não é cla-ro na maneira como pretende in-tervir na requalificação das ENque atravessam o concelho e nasprincipais estradas de ligaçãoentre freguesias, é pouco ambi-cioso na questão do Metro e dápouco apoio para medidas ten-dentes a valorizar os cidadãos demobilidade reduzida”. “Há umagritante falta de investimento, emalgumas rubricas referentes adespesa de capital são absolu-tamente irrisórias, pelo que nãose perspetivam melhorias naqualidade de vida dos trofenses”,concluiu.

Já Pedro Ortiga, membro elei-to pelo PS, declarou que o gru-po parlamentar decidiu abster-sepor “uma questão de coerênciae de responsabilidade no mo-mento atual”, afirmando que “ex-pressar a situação financeira doMunicípio neste contexto numdocumento como o orçamento éuma tarefa sempre complexa,mas é igualmente importante re-conhecer que foi já feito um enor-me esforço e foram atingidosobjetivos muito positivos nos últi-mos anos”, que permitiram “quenos tempos atuais fosse possí-vel pagar dívidas a fornecedores,sermos enquadrados em planosde reequilíbrio financeiro, respei-tar a Lei dos Compromissos eter acesso aos fundos comuni-tários para a execução de obras”.

O membro mencionou queeste orçamento é “um instrumen-

to com grande dose de risco,como é referido pelo próprio re-latório da DGAL”, tendo tambémum “forte fator de imprevisibilida-de decorrente da dívida, pela es-tabilidade legislativa e pelas mo-dificações da Lei das finanças lo-cais”. Além disso, há “uma gran-de distância entre este orçamen-to municipal e as promessaseleitorais” e “não se deslumbranestes documentos uma estra-tégia correspondente ao que foio voto dos trofenses e o respeitopelas promessas dadas”, frisou.

Carlos Martins quis esclare-cer o sentido de voto, frisandoque “como independente não temcompromisso nem acordo parti-dário nem com o PSD, CDS, nemcom o PS”, sendo “a Junta deFreguesia do Muro cem por cen-to autónoma”. “O sentido de votofoi a abstenção não no sentidode estar contra ou a favor do or-çamento, mas já nos outros anosanteriores o fiz porque acho quecabe a responsabilidade de quemexecuta o orçamento, ou seja,de quem o povo elegeu, de pro-por um orçamento, uma propos-ta para a população e só vai queter que executá-la”, explicou, su-blinhando que “o executivo vaiter uma grande responsabilida-de na execução do orçamento”,uma vez que “a situação finan-ceira do Município é muito dé-bil”.

O presidente da autarquia,Sérgio Humberto, afirmou que háque “ter consciência” que “duran-te 15 anos não temos instala-ções e temos uma dívida avulta-díssima”. “Durante oito anos fez-se dívida, mas fez-se obra, maisquatro fez-se dívida, mas não se

fez obra. Vamos fazer aquilo quenunca foi feito, que é diminuir adívida e fazer obra, é isso queeste orçamento diz”, enunciou.

CDU votou contraas empresas municipais

Com 25 votos favoráveis e umaabstenção de Paulo Queirós foiaprovada a designação de FiscalÚnico da empresa municipalTrofáguas Serviços AmbientaisE.M. e da empresa Trofa Park aCruz, Cunha, Campos & Associa-do, SROC. Já o Contrato-Progra-ma entre a Câmara Municipal daTrofa e a Trofáguas e entre a Câ-mara Municipal e a Trofa Park foiaprovado com 24 votos favoráveis,uma abstenção de Carlos Martinse um contra de Paulo Queirós.

Também os instrumentosprevisionais de Gestão Económi-ca e Financeira para o exercíciode 2014 da Trofa Park e daTrofáguas foi aprovado com 14votos favoráveis do PSD e CDS/PP, 11 abstenções dos eleitospelo PS e Carlos Martins e umcontra de Paulo Queirós.

Na declaração de voto, Pau-lo Queirós explicou que como aCDU defende “a extinção dasempresas municipais e a suaintegração nos serviços da Câ-mara, não pode aceitar nenhu-ma das propostas a elas referi-das, votando consequentementecontra todas”. Já nas propostasde nomeação de Fiscal Único,como se trata de “uma propostanominal e nada tendo contra asociedade proposta” absteve-senesses dois pontos.

Durante a sessão, foi aindaaprovado pela unanimidade dos

presentes a proposta de Regi-mento da Assembleia Municipalda Trofa. Paulo Queirós referiuque este documento resultou das“negociações e propostas apre-sentadas por todos os gruposmunicipais”, em que a CDU ce-deu “em alguns pontos, que ten-taremos implementar no futuro”.Para a CDU seria “importante queo público tivesse oportunidade defalar no início da AM e não nofim”, assim como existir “umamelhoria nos tempos de interven-ção”. Foi ainda aprovado por una-nimidade o Mapa de Pessoalpara o ano de 2014 e a autoriza-ção genérica para dispensa deautorização prévia da AM paracompromissos plurianuais.

Na sessão foi ainda designa-do, com 26 votos favoráveis,Adelino Maia, presidente da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhos eGuidões, para exercer o manda-to de 2013/2017 na AssembleiaDistrital o Porto. Já com 24 vo-tos favoráveis, um branco e umnão, a designação de Luís Pau-lo, presidente da Junta de Fre-guesia de Bougado, para o Con-selho Municipal de Educação, ecom 25 votos favoráveis e um não,a designação de Carlos Martinspara a Comissão Municipal deDefesa da Floresta.

Foi ainda aprovada por una-nimidade a proposta de Minutade Contratos de Delegação deCompetências nas Juntas deFreguesia, as alterações ao Re-gulamento Municipal de Taxas eà Tabela de Taxas do Municípioda Trofa e a alteração ao Regu-lamento Municipal de Publicida-de do Município da Trofa.

Orçamento aprovado pela coligação PSD/CDS

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 20148Política

Patrícia [email protected]

O presidente da Junta deFreguesia do Coronado, JoséFerreira, mostrou-se desagra-dado pelo facto de a Juntanão ter sido informada dadistribuição de cabazes equestionou o porquê de aAscor ter guardado os caba-zes sobrantes e não ter sidopedida esta tarefa à junta.

No período antes da ordem dodia, José Ferreira, presidente daJunta de Freguesia do Coronado,mostrou-se “surpreendido” por aCâmara Municipal ter iniciado adistribuição dos cabazes “semter dado conhecimento à Juntade Freguesia”, contrariamente aoque aconteceu com as restan-tes juntas que tiverem “conheci-mento por e-mail”, quando estatinha “colaborado” em todos osprocedimentos, como as “inscri-ções e enumeração das famíli-as” e “uma ordem de entrega,para que quando esta fosse feitanão se andasse de um extremoda freguesia para outro”. “Nãofaço questão de estar presentena distribuição dos cabazes, oque faço questão é de ser infor-mado uma vez que a Junta cola-borou com a Câmara Municipalna orgânica, na atribuição, nacontemplação e na receção detoda a documentação necessá-

Presidente da Junta do Coronadoindignado com a distribuição dos cabazes

ria para a atribuição dos cabazes.No mínimo, por uma questão derespeito, acho que merecíamosser informados quando é queessa distribuição iria ser inicia-da, até para podermos atempa-damente informar as pessoasque nos colocam essa questão”,explicou.

Além disso, quando oscabazes foram distribuídos, JoséFerreira foi “confrontado com al-gumas situações” que o deixa-ram “muito triste e até preocu-pado”. Quando as “pessoas nãoestavam em casa, os cabazeseram deixados em vizinhos queacabaram por ficar com oscabazes, não os dando às pes-soas, a quem de direito”, tendoa Câmara “de voltar a entregaroutro cabaz”. “Outras pessoas”contaram ainda que houve vizi-nhos “que não aceitaram” ficarcom os cabazes, sugerindo queos entregasse na Junta, comotinha sido “previamente combina-do”, tendo-lhes sido dito que “opresidente de Junta não quis co-laborar nessa distribuição”. “Eununca disse isso. Gostava desaber e é uma questão que lan-ço, se realmente eu disse quenão queria colaborar nessa dis-tribuição. Não o disse e fiqueimuito desagradado também comeste tipo de atitude”, salientou.

Em S. Mamede, no final dadistribuição foram “deixados al-guns cabazes na Junta de Fre-guesia”, para que “as pessoas

depois se dirigissem lá para oslevantar”. No entanto, em S.Romão “curiosamente nenhumcabaz foi deixado na Junta deFreguesia, quando as pessoasfizeram lá a sua inscrição”, ten-do sido entregues “na ASCOR(Associação de SolidariedadeSocial do Coronado)”. “Não” serecordando de ver nas reuniõesa presença da ASCOR, JoséFerreira questionou o “porquê” deesses cabazes terem sido entre-gues na associação e de “aspessoas lá se dirigirem para oslevantar, como se fosse aASCOR a atribuí-los”. “Achouma falta de respeito muito gran-de para com a Junta de Fregue-sia do Coronado e para com opresidente”, finalizou.

Não obtendo resposta relati-vamente à situação dos caba-zes, José Ferreira interveio noperíodo do público, questionan-do uma vez mais Sérgio Humber-to “se era conhecedor que oscabazes foram entregues naASCOR”. Aí, o autarca declarouque “a principal preocupação” foi“essencialmente dar os cabazesàs famílias”.

O presidente da Junta apre-sentou ainda dois aspetos ao ediltrofense que “não queria que sevoltassem a repetir no futuro”. Oautarca foi “nomeado” pelaautarquia para o Conselho Geralda Educação e foi “surpreendi-do” pelo convite para “uma reu-nião”, tendo já assistido “a duas”,

“sem ter conhecimento dessanomeação”, tendo sido apenasinformado pelo Agrupamento deEscolas do Coronado. Outra si-tuação está relacionada com asiluminações de Natal colocadaspelo concelho, em que JoséFerreira foi uma vez mais “sur-preendido” pelos funcionários daempresa que “não sabendo mui-to bem onde colocar essas ilu-minações” questionaram na Jun-ta “onde iriam colocar”. “No futu-ro tudo aquilo que se passe oupelo menos que a Câmara tenhaintenções em realizar na fregue-sia do Coronado, gostaria quemanifestasse previamente co-nhecimento disso à Junta”.

Protocolo com Sorgal

Relativamente à informaçãoescrita do presidente da autar-quia, o membro da CDU, PauloQueirós, quis ser esclarecido co-mo é que “a Sorgal, do grupo Sa-vinor, tem um gesto tão altruístana mesma altura que decorremas negociações com a Savinor”,frisando ser “um ótimo gesto queo canil bem precisa destes apoi-os”, deixando no ar se “não ha-verá gato escondido”.

Já Liliana Teixeira, membrodo CDS/PP, sublinhou que foicom “grande agrado” que o gru-po parlamentar do CDS/PP aco-lheu “a iniciativa camarária emprol do canil da Trofa, que visauma parceria com a Sorgal”, des-

tacando que “esta empresa vaioferecer mensalmente parte daalimentação para os 70 cães queestão albergados no Canil Muni-cipal, que se encontra com a sualotação máxima”. Para o mem-bro, esta “parceria, em termospráticos, vai reduzir em cerca 22por cento as despesas mensaisque a Câmara tem com os cãesabandonados”.

Em resposta, Sérgio Hum-berto explicou que “durante 30anos” a população de Covelas eda Vila do Coronado foi “em-pestada por cheiros” e, por isso,o que se conseguiu no dia 13 dedezembro entre “a Savinor, Câ-mara Municipal, Águas do Noro-este, Trofáguas e ARH Norte” foi“memorável”, sendo que a Savi-nor vai ter que investir “mais deum milhão e meio de euros eminstalações próprias”. Nas próxi-mas reuniões a autarquia vai ten-tar que no “máximo dos máxi-mos” a empresa tenha apenas“800 metros quadrados delagonagem”, que terá um “trata-mento biológico ou então do tra-tamento anaeróbio, mas já deúltima geração”, o que implicaque “a deposição de lamas nes-sa lagoa seja mais rápida e ativa”,sendo esta “a primeira empresaem Portugal a ter este tipo detratamento”. “A Câmara, que nãoestava contabilizada na dívida,tinha que pagar inicialmente nes-se contrato cem mil euros parafazer a ligação desse intercetor,depois passou para meio milhãoque era o investimento que aSavinor tinha de 400 mil euros, eposso dizer que, com isto tudo,a Câmara vai gastar absoluta-mente zero. Quem vai ficar comeste encargo de meio milhão deeuros é a Águas do Noroeste”,concluiu.

Quanto à iluminação pública,o membro da CDU acha que “de-veria ser encontrada uma melhorsolução”, tendo em conta “o cus-to económico, ambiental e eco-lógico”, sendo da opinião que “oretomar da ligação plena nãoacaba com o problema da segu-rança”, sugerindo que “em algu-mas zonas” fosse “repensada ailuminação”, uma vez que é pos-sível “reduzir com segurança”.

José Ferreira afirmou que autarquia “não deu conhecimento à Junta” da distribuição dos cabazes

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Patrícia [email protected]

As obras de requalificaçãodos Parques Nossa Senhoradas Dores e Dr Lima Carneirovoltam a ser tema na Assem-bleia Municipal, com algunsmembros a mostrarem-se pre-ocupados com os atrasos.

Durante a sua intervenção,Sérgio Araújo, eleito pelo PSD,destacou “a prorrogação do pra-zo para a conclusão das obrasdos Parques para abril de 2014”,enunciando que “estas obrasdeveriam ter terminado em no-vembro de 2013 e nessa dataapenas tínhamos 13 por cento deexecução”, um “incumprimento”que pôs “em risco a devoluçãodos fundos comunitários e a pe-sada herança de termos a obrados Parques hipotecada”. “O pra-zo apesar de prorrogado é curtoconfirmando-se hoje que as dú-vidas na altura sobre a adjudica-ção da obra são agora certezasdo erro que foi cometido peloanterior executivo, porque é cla-ro, até para os mais despercebi-dos, da falta de capacidade daempresa em executar a obra nosprazos estipulados e contratuali-zados. Podemos ainda todos terque pagar por este grave erro”,sublinhou.

Sérgio Humberto declarouque quando assumiu funções en-controu “dois projetos fundamen-tais” que estavam com “as candi-

No período de intervenção dopúblico da Assembleia Munici-pal, Luís Pinheiro questionou oexecutivo da autarquia se “omonumento para homenagear oscombatentes da Guerra Colonialprecisava de ter inscritos os no-mes”, quando do concelho parti-ram “cerca de dois mil trofenses”e apenas estão inscritos “cercade 170 nomes”. Para “evitar in-justiças, discriminação e proble-mas”, para si, os nomes deviamde “ser tapados por uma chapa”.

Além disso, questionou “paraquando a demolição do pontilhãojunto à EB 2/3 Professor Napoe-lão Sousa Marques” e se “foi difí-cil obter a autorização da REFER”, para “quando a modifica-ção do entroncamento junto à

Obras dos Parques em destaquedaturas a cair”: o Parque dasAzenhas e os Parques NossaSenhora das Dores e Dr LimaCarneiro. O primeiro chegou aos“70 por cento de execução” e osegundo “não chegou aos 20 sequer”. Quanto às obras de re-qualificação dos Parques, o edilexplicou que caso “a CCDRN”afirmasse que “não vamos terpossibilidades de terminar aobra”, a envergadura ficava “comoestá agora porque não houvecapacidade para terminar o pro-jeto a tempo” tendo ainda que“devolver o dinheiro que já rece-beram”. Se em “junho” a obra “nãoestiver” executada “financeira etecnicamente”, há ainda “umafase que já não é comparticipadapelo QREN em 85 por cento, masem 50 e depois deixa de ser”.

Sérgio Humberto referiu que“os empreiteiros estão com enor-mes dificuldades em termos deliquidez”, estando o executivo“muito preocupado, porque a em-presa que ganhou se calhar nãodevia ter ganho e foi das maiscaras”, mesmo “toda a gente sa-bendo que estava em pré-insol-vência”. Exemplo disso é que no“plano de obra” está escrito que“hoje (segunda-feira) deviam es-tar cerca de cem trabalhadoresna obra e estavam 23”, tendo si-do “aumentada a fiscalização so-bre esses empreiteiros”. “Apesardesta prorrogação do prazo tersido conseguida pela CCDRNcontinuo muito preocupado como futuro daquela obra, o que se-

ria tremendamente drástico parao nosso concelho ficar com aqui-lo como está e ter que devolvertodo o dinheiro”, salientou.

Quanto à requalificação doParque das Azenhas, o presiden-te afirmou ser “uma situação pa-recida num valor mais reduzido”,onde há “mais problemas em ter-mos de condições climatéricas”.Para si, o “projeto devia ter sidotratado doutra forma, com asmargens mais consolidadas,que não estão em boa parte”,tendo consciência que este “vaidar qualidade à população, masque também vai dar muitos cus-tos” à autarquia.

Também no período do públi-co, o tema dos parques voltou aser introduzido, mas desta vezpor Luís Pinheiro, que voltou a

frisar que das “oito empresas”concorrentes os “avaliadores daCâmara” escolheram “uma em-presa de Braga ao que se dizfalida e com processos de insol-vência, que ainda por cima apre-sentou o quinto valor mais alto”.“Se não existiu interesse e jogode influências, o que levou a câ-mara a escolher uma propostamais cara e a atribuir a obra auma empresa pequena e comgrandes dificuldades financeiras.O resultado está à vista, os tra-balhos não andam, nem desan-dam mesmo com a ajuda de ou-tra empresa”, atacou, declaran-do que esta situação está “a cau-sar graves prejuízos e constran-gimentos aos trofenses e corre-mos o risco de perder o direito àcomparticipação comunitária”,

sendo que, na sua opinião, “osresponsáveis por esta grave si-tuação” deviam “ser chamados aresponder pelos prejuízos causa-dos aos trofenses e aos cofresdo município”

Luís Pinheiro questionou ain-da o executivo “para quando oinício e conclusão dos trabalhosnos parques que competiam àMetro do Porto” e “quando esta-rá concluído o Parque das Aze-nhas”.

Em resposta, Sérgio Hum-berto contou que recebeu “umanotificação e que vai ser feita umainspeção a esse tipo de contra-tos e obviamente esse será uminspecionado pela Inspeção Ge-ral das Finanças”. Quanto à par-te dos trabalhos que competiamà Metro, o edil explicou que foi“a Câmara que teve que avançar”com “o concurso” que foi “ultima-do e entretanto vai a reunião deCâmara essa adjudicação”. “Háuma coisa que vos posso garan-tir, aquilo que a Câmara tinha quepagar dessa obra já foi garantidojunto da Metro do Porto e daSecretaria de Estado e nós nãovamos precisar de desembolsaresse valor avultado”, concluiu.

Também no Parque das Aze-nhas foi feita “uma prorrogaçãodo prazo (até junho de 2014) porcausa das questões dos bensimateriais”. Além disso, “nestemomento não pode ser coloca-do aquele piso de resina” porcausa da “chuva”.

Vão ser tapados os nomesna Rotunda dos Combatentes

ponte sobre o rio Ave para ajudara descongestionar o trânsito”, “oque tem sido feito para obrigar oMinistério das Obras Públicas aexecutar as variantes à EN14 e104” e “o que tem sido feito paraestabelecer os limites entre osconcelhos da Trofa e Santo Tir-so”.

Quanto à rotunda dos Comba-tentes, Sérgio Humberto, edil tro-fense, respondeu que tinha “todaa razão”, tendo a inscrição sido“um erro, não por aquelas pes-soas que lá estão, mas por aque-las que não tem e que devem sertratadas da mesma forma”. Narotunda, que custou “cerca de 23mil euros”, vão ser gastos “maisdois mil euros” para serem “ta-pados aqueles nomes” e ser fei-

ta “uma homenagem à figura, aoex-combatente do concelho daTrofa”.

Relativamente ao pontilhãojunto ao ciclo da Trofa, o presi-dente afirmou que apesar de tersido “difícil”, conseguiu, estando“a ultimar esse contrato” para ademolição de “dois pontilhões”,o que está junto à EB 2/3 e “o deReal”, mas também “do taludeque os une”. Já sobre o entron-camento junto à ponte sob o rioAve, o edil referiu que “é algo quepodemos fazer”, não para “solu-cionar o problema” mas para“minimizar”, estando já a provi-denciar “tarefas nesse sentidopara fazer uma obra de alarga-mento de via”, tendo já “três es-tudos para avançar com essa

obra”, faltando “negociar com osproprietários dos terrenos”.

Sobre as variantes, SérgioHumberto declarou que vai “dei-xar para mais tarde”, tendo já sidodados “passos” e reunido com “oSecretário de Estado e com en-tidades que podem ajudar nesteprocesso” e em “articulação coma Câmara Municipal da Maia ede Famalicão”. Quanto aos limi-tes entre os concelhos da Trofae Santo Tirso, o presidente de-clarou que “não pegou neste pro-cesso” com Santo Tirso, por ter“a consciência que é complica-do”. Mas com a autarquia daMaia já se encontra “a dar osprimeiros passos nessa negoci-ação” por “uma imposição deuma empresa (BIAL) que está

com dificuldades em aumentar assuas instalações”, uma vez que,segundo a CAOP (Carta Admi-nistrativa Oficial de Portugal),esta foi “dividida a meio”, mas“não é isso que dizem as anti-gas cartas”. Já com Santo Tirso,assegura que será uma negoci-ação “terrível, porque no passa-do devíamos ter feito uma coisaque não fizemos”. “Toda a gentediz que 60 por cento da Zona in-dustrial de Fontiscos é e sem-pre foi Trofa, mas com o princí-pio da continuidade territorial,que nos devíamos ter reclamadono passado e recorrido para Tri-bunal, é difícil voltar a recuperaraquilo, mas vamos entrar emnegociação”, finalizou. P.P.

Sérgio Humberto afirmou que obras estiveram em causa

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201410Reportagemhistórica

Cátia [email protected]

Atanagildo Lobo tem maisde 500 moedas na coleçãopessoal e, com mais algunsamigos do concelho, integraa Sociedade Portuguesa daNumismática. Da instituiçãobancária onde se encontramguardadas, as moedas dessescolecionadores da Trofa, sal-taram para a mesa onde, ex-postas, desfilaram contando asua história.

É possível contar a Históriada Humanidade de várias formase a moeda é uma das ferramen-tas disponíveis. A numismática -ciência que estuda as moedas emedalhas - motivou o apareci-mento de colecionadores portodo o mundo, que procuram teras moedas mais raras. Portugal,e mais particularmente a Trofa,não é exceção. O NT e a TrofaTvestiveram à conversa com Ata-nagildo Lobo, que tem mais de500 moedas na coleção pesso-al, para saber mais da histórialusa através da numismática.

Atanagildo era uma criançaquando contactou com moedasantigas pela primeira vez. Foi nocafé “Himalaia”, um dos estabe-lecimentos mais antigos da épo-ca, na Rua Conde S. Bento, cujodono se sentava muitas vezes aapreciar as moedas que tinha co-lecionado. Um dia, ao ver a curi-osidade de Atanagildo, genero-samente, deu-lhe “uma série demoedas repetidas que, emboranão muito bem conservadas,eram de 1932 a 1948”. Quandoveio para Guidões, AtanagildoLobo foi “procurar” junto de pro-prietários rurais e arranjou “maisalgumas”. O “bichinho” cresceutambém graças à forte ligação danumismática com a História,área de eleição.

A Numismática e as moedasdo nosso território – 2500 anos de história

“Sempre li muito sobre His-tória, fui bom aluno nesta disci-plina. A numismática ensina-nosa situarmo-nos no tempo e con-ta-nos histórias da nossa Histó-ria”, contou.

Entretanto, juntou-se a outroscolecionadores da Trofa - não sãomuitos, “nem a meia dúzia che-garão” - e associou-se à Socie-dade Portuguesa da Numismá-tica, para a qual colabora perio-dicamente, escrevendo artigospara a revista “A Permuta”. “Gos-to, sobretudo, de ler e tentar com-preender e decifrar, já que na nu-mismática ainda existem inter-rogações e, às vezes, é precisodar alguma ideia para a resolu-ção desses mistérios”, frisou.

Se ficou interessado em sa-ber mais sobre a história da mo-eda em Portugal, continue a ler.Sente-se confortavelmente, levemantimentos e agasalhos, por-que a viagem é longa: tem cercade 2500 anos.

Dos gregos, passandopelos romanos e árabes

ximus, procônsul na Lusitânia, eassinala a vitória que os roma-nos tiveram sobre os exércitoscomandados por Viriato.

Em Alvarelhos, figuram mui-tos “denários” de figuras históri-as célebres, conhecidas de to-dos, como Júlio César, MarcoAntónio e Octávio Augusto.

Simultaneamente, no territó-rio português foram cunhadasmoedas com caracteres latinosou com caracteres latinos e ibé-ricos pelas populações autócto-nes. Um “asse”, que terá sidocunhado entre Alcácer do Sal eSetúbal, tinha a cara do pai dosdeuses, Júpiter, e no outro ladodois atuns ou dois golfinhos. DeMértola (antiga Murtillis), veio o“triente”, com caracteres latinos,onde está retratado um peixe euma folha de trigo.

Desta época há também umamoeda feita em chumbo, cunha-da em Balsa, cidade romana queexistiu na freguesia da Luz, noconcelho de Tavira. Retrata, noanverso, uma embarcação e, noreverso, um atum ou golfinho.

No período da romanização,entre os anos 30 e 12 a.C., Évorae Beja cunharam moeda, comoo “asse”, com a permissão doimperador Octávio.

O imperador Tibério - que di-zem ser contemporâneo de Je-sus Cristo - mandou cunhar o “de-nário” e há quem defenda que foicom 30 destas moedas que pa-garam a Judas para entregarCristo aos romanos. O “denário”era a base do sistema e dividia-

se em quatro “sestércios”, quepor sua vez valia dois “dupôn-dios”. Dois “asses” valiam um“dupôndio”. Vinte e cinco “dená-rios” faziam a moeda de ouro - o“áureo”.

Caracala (imperador MarcoAurélio Antonino), que teve o po-der entre os anos 211 e 217, im-pôs uma reforma e substituiu o“denário” por uma moeda que va-lia o dobro, designada por “an-toniniano”, de diâmetro maior eem que a coroa de louros quecobria a cabeça do imperador ésubstituída por uma coroa raia-da.

Mais tarde, Aureliano, impe-rador de 270 a 275, fez uma novareforma e deu o seu nome ao“antoniniano”, que de prata pas-sa a ser cunhado em cobre, comum pequeno banho em prata,dando-lhe o valor de cinco“denários”.

Diocleciano, entre 284 a 305,criou o “follis”, que valia cinco de-nários, e o “argento”, com o va-lor de cinco “follis”.

Por sua vez, Constantino fezum “follis” mais pequeno e o“solido”, com o valor de 24 “ar-gentos”, substituiu o “áureo”.

Atanagildo Lobo contou-nos a história das moedas em Portugal

Ainda estas terras não eramPortugal e a moeda já circulavapelo nosso território. Os primei-ros que o fizeram foram os gre-gos, corria o Século IV a.C., quemostraram ser artistas na con-feção das moedas. A moeda pas-sa a ser emitida por uma autori-dade política e assim os gover-nantes passam a exigir dos po-vos o pagamento dos tributos emmoeda. Por cá circularam o“dracma” (achados encontradosna Serra do Pilar, em Vila Novade Gaia), em prata, cuja corujadesenhada no reverso faz, hoje,parte das moedas de Euro daGrécia.

Seguiram-se os romanos,que fazem parte da História doCastro de Alvarelhos, no conce-lho da Trofa. Aí foram encontra-dos mais de 4000 “denários” (pe-quena moeda de prata), que nãocorrespondiam a nenhum impe-rador, mas a famílias de moe-deiros que os cunhavam para re-tratar um acontecimento passa-do relevante. Por exemplo, umdeles pertence a Q. Fábio Ma-

“Dracma” grego

“Denário” foi encontrado no Castro

“Asse” cunhado em Évora

Moeda em chumbo

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Reportagemhistórica11

Caiu o império romano doocidente, mas o “solido”, agorado império do oriente, lideradopor Bizâncio, continuou a ser cu-nhado durante mais de mil anos,tendo durado até ao reinado deAfonso V, em Portugal. Estamoeda circulou no território luso,assim como a fração de um “so-lido”, o “tremisses” (do impera-dor Justiniano).

Dos povos Bárbaros vindos docentro da Europa depois da que-da do império romano do orien-te, os Suevos, instalados no norteda Península, entre a Galiza e oMondego, cunharam “solidos”,“tremisses” e “síliquas” em pra-ta, tentando imitar a moeda ro-mana, enquanto os Visigodos(cunharam sobretudo “tremis-ses”), tomaram conta do restan-te território.

Com a entrada dos árabes em711, o “solido” foi batizado de “di-nar”, em memória ao “denário” ro-mano, mas na Península Ibéricafoi designado “maravedi”. Junta-mente com o “dinar”, foram cu-nhados em prata os “diremes” eem cobre o “felo” (ou “felce”), du-

“Dinheiro”, “real” e “tostão”

A moeda efetiva da primeiradinastia portuguesa era o “dinhei-ro”. Muito pequena, a moeda ser-via como meio de pagamento,embora fosse usual a troca deprodutos. Quando se manusea-va muitas destas moedas, con-tavam-se por “soldos”, em quecada um valia 12 “dinheiros”.

O “dinheiro” podia ser dividi-do, não numa nova moeda, mascortado a meio, valendo duas“mealhas”.

D. Afonso III (1248-1279) pro-mulgou a lei da Almotaçaria, queestabeleceu os preços de produ-tos e ordenados (ver caixa), ecoloca, pela primeira vez, as qui-nas nacionais (besantes) de for-ma harmónica, em aspas. O fi-lho, D. Dinis, estabelece o cus-

assim como as antecessoras eaté ao reinado de D. Pedro II,eram batidas de forma artesanalatravés do sistema manual domartelo: num cunho fixo (pilha oudormente), sobre o qual se colo-cava o disco monetário (flan), omoedeiro encostava, seguro poruma das mãos, o cunho móvel(troquel ou mordente), que rece-be a pancada do martelo, empu-nhado pela outra mão.

D. João I mandou cunharmoedas de “real”, “real de 3 li-bras e meia”, “meio real cruza-do”, “real preto” (primeira moedatotalmente em cobre da históriaportuguesa) e “real branco”, quese tornou base do sistema mo-netário a partir de D. Duarte atéà República. Houve alguns “re-ais” cunhados em prata, que sãomoedas raras que se acredita te-rem sido usados para financiar aida e a conquista de Ceuta.

É no reinado de D. Afonso Vque surge o “escudo”, uma gran-de moeda em ouro, que serviapara grandes transações comer-ciais e que serviu de referênciapara o nome da moeda republi-cana.

D. Afonso V também fez cir-cular uma nova moeda, o “cru-zado” em ouro, que se mantématé à reforma monetária de D. Ma-ria II. O reinado de D. Afonso Vfica marcado pelo “espadim”, aprimeira moeda comemorativa,que assinala o surgimento da Or-dem da Torre de Espada. Nessamoeda permanece o mistério so-bre o significado da letra A dese-nhada, à qual muitos defendemque vem do nome do rei, enquan-to outros creem que é ou de Ar-zila ou Alcácer-Ceguer ou aindada batalha de Alfarrobeira, poiscomemorava-se na data da emis-

são do “espadim”, dez anos davitória das tropas de D. Afonsosobre as tropas de D. Pedro. Nes-te reinado surge também pela pri-meira vez o “ceitil” (valia um sex-to do “real branco”), que tomou olugar do “real preto” em que sur-ge um castelo banhado pelo mar,o “cotrim” (substituiu o “real bran-co”), o “real grosso” e o “chinfrão”,estas últimas em prata.

O “espadim” e o “cotrim” fo-ram as últimas moedas cunha-das na liga bolhão, feita em co-bre e prata, sempre muito utili-zada até aquele momento.

As inovações de D. João IIsão o “vintém” (valia 20 “reais”),o “meio-vintém” (10 “reais”) e o“cinquinho” (5 “reais”), que foi amoeda mais pequena da histó-ria numismática portuguesa.

O sucessor, D. Manuel I,manda cunhar o “português” (va-lia 10 “cruzados”), que é, provavel-mente, a moeda mais célebrenão só de Portugal, mas do mun-do inteiro. Feita em ouro, tinha35 milímetros de diâmetro e eraa mais poderosa da altura, sen-do imitada por diversos países dazona Central da Europa, à qualchamaram “portugalóides”. Esterei também fez circular o “tostão”(100 “reais” ou 5 “vinténs”), cujalegenda do reverso tem inscritaa expressão “In hoc signo vinces”(Com este signo vencerás) quese manterá até à reforma de D.Maria II.

No reinado de D. João III, o“tostão” sofreu várias modifica-ções até ser substituído pelo“real português dobrado”, em1538, que tinha o valor de 80 “re-ais”, ou seja, quatro “vinténs”,mas voltou a circular em 1555,

agora com a cruz de Avis no re-verso. Deixam de se cunhar o“meio vintém” e o “cinquinho”.

No tempo de D. Sebastião, o“tostão”, com a Cruz de Cristono reverso está de regresso, e o“ceitil” tem neste reinado as suasúltimas cunhagens.

A novidade em D. António é ouso de moedas antigas, entretan-to fora de circulação, para quevoltem a funcionar. O rei carim-bou-as em Angra, onde organi-zava a resistência a Filipe II deEspanha, com um açor, ave quedeu o nome aos Açores, e asmoedas passaram a circularcom o valor que tinham antiga-mente.

Na dinastia filipina não hágrandes alterações em relaçãoàs moedas, circulando os “tos-tões”, “vinténs” e “meios tostões”.

Até ao fim da monarquiaTambém D. João IV e D. Afon-

so VI dão uso ao carimbo, fazen-do circular várias moedas anti-gas, dando-lhe mais valor. O pri-meiro cunha o “cruzado” em pra-ta, o “meio cruzado”, o “tostão”,rante o Califado de Córdova, pe-

los Reinos dos Taifas, pelos Al-morávidas e pelos Almóadas.Estes cunhavam o “direme” naforma quadrangular. Encontran-do-se a Península dividida, nonorte, entre os cristãos aindaantes da nacionalidade portugue-sa bateram-se por cá os “dinhei-ros” do Império Cristão de Casti-lha, Leon e Galiza, liderado du-rante alguns anos por Afonso VI,avô de D. Afonso Henriques.

to da amoedação, pagando aosmoedeiros à razão de três “di-nheiros” por hora.

No reinado de D. Pedro I, ter-se-ão cunhado pela primeira vezas “dobras”, “meias-dobras”, “tor-neses” e “meios-torneses”, con-forme ditam as crónicas de Fer-não Lopes, mas até hoje aindanão apareceu qualquer exemplar.

Do ponto de vista tipológicoe artístico, os numismas do rei-nado de D. Fernando são “autên-ticas obras de arte”, dizem os es-pecialistas da área, com o estilogótico e as suas ogivas, rosá-ceas e rendilhados. O “tornês debusto” (valia 72 “dinheiros”) cha-mava-se assim porque tinha re-presentado o busto coroado dorei, de perfil, e no reverso cincoquinas postas em cruz e soltasno campo com as quinas late-rais viradas para o centro. O “tor-nês de cruz” ou “escudo” (72 “di-nheiros”) tinha no anverso o es-cudo das quinas, ocasionalmen-te envolvido por uma epicicloidede seis ou oito lobos.

Uma das moedas mais ca-racterísticas da numária fer-nandina é a “barbuda”, que valia28 “dinheiros”, e situa o períododas suas emissões no tempoque Zamora, Tui e Corunha toma-ram o partido de D. Fernando,entre 1369 e 1371.

O “real” surge nos últimosanos deste reinado e transita pa-ra D. João I, que lhe dá o valorde dez “soldos”. Estas moedas,

Cabrito vivo: 24 “dinheiros”Anho: 16 “dinheiros”Galinha: 12 “dinheiros”Ovo: 1 “mealha”Pato: 8 “dinheiros”Pombo: 3 “dinheiros”Abegão (vigilante de gado): ordenado de 5 “morabitinos velhos”(1620 “dinheiros”), dois quarteiros (28 alqueires) de pão meadona seara pela medida de Santarém.Conhecedor de ovelhas: ordenado de 5 “morabitinos velhos”, cin-co cordeiros, nove varas de burel (lã), seis varas de bragal(tecido grosseiro, cuja trama é de cordão) e dois pares de sapa-tos.

A “barbuda”

“Dinheiro” cunhado em Toledo

“Denário” do imperador Tibério

“Solido” do imperador Honório

“Real” de prata

“Vintém” de D. João II

“Direme” quadrangular

“Tornês de busto” de D. Fernando

“Real branco”

“Tostão”

Lei da Almotaçaria de D. Afonso III

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dimensão, que existe em Portu-gal e uma das maiores do Mun-do. Trata-se da “dobra” de 24 “es-cudos”, que está no Museu Nu-mismático Português.

Foram cunhadas “dobras” de16 e oito “escudos”, “peças”, “do-brões”, “quartinhos”, “cruzadi-nhos” e “escudos”. O “cruzadonovo”, moeda em prata, que va-

o valor de 40 “reis”.Face à falta de numerário, D.

Pedro IV, nos Açores, à frente dastropas liberais, mandou recolhercanhões obsoletos, sinos deigrejas, talheres, maçanetas etudo quanto fosse metal para der-reter e fundir numa moeda de 80“reais” (designada “Maluco”), quemandou cunhar em nome de suafilha, D. Maria II, em 1829.

O “pataco” deixou de circularem 1835, mas em 1847 foi cons-tituída uma Junta do Governo Su-premo (pela revolta da Patuleiadevido à substituição do Duquede Palmela pelo Marechal Sal-danha). No entanto, a rainha or-denou a retirada da moeda de cir-culação, mas acabou por lhe con-ferir curso legal, carimbando-ascom as letras G.C.P. (GovernoCivil do Porto). É neste reinadoque é introduzido o sistema de-cimal (lei de 24 de abril de 1835).

D. Carlos, que reinou entre1889 e 1908, confrontou-se comfalta de numerário e para resol-ver o problema deu curso legal auma moeda de franco, que tinhao valor de dois “tostões”.

D. Manuel II, último rei de Por-tugal, mandou cunhar os últimos“tostões” da monarquia, assimcomo moedas de cinco “reis”.

República a ser cunhada foi a de50 “centavos”, em 1912. Tem obusto da República e corres-pondia a 500 “reis”. A segundamoeda era a comemorativa daImplantação da República, de 5de outubro de 1910. Seguiram-se as moedas de 20 “centavos”de 1913, 10 “centavos” e de um“escudo” de 1915. Esta foi umasérie de moedas em prata, se-guindo-se as de bronze: um,dois, cinco, dez e 20 “centavos”.

Em 1918, por falta de cobre,teve que se inventar uma moedade recurso, que foi batida em fer-ro e valia dois “centavos”. É a úni-ca moeda feita com este materi-al na numária portuguesa. De1917 a 1919 foram cunhadasmoedas em cuproníquel de qua-tro “centavos” que equivalia a 40“reis”, pelo que o povo passou adesigná-las de “patacos”.

As moedas de um “escudo”e 50 “centavos” foram batidas embronze-alumínio, entre 1924 e1926, e em alpaca, daí até 1968.

Durante quase duas décadas(1932-1955) circulam novamen-te moedas em prata, de dois “es-

As grandes moedas de afor-ro e que serviam para grandestransações comerciais, peloseu valor e raridade, estão emcoleções de museus, compa-nhias de seguro ou particulares.É o caso dos morabitinos de D.Sancho I, Afonso II e Sancho II,das dobras de pé de terra, deD. Fernando, do escudo deouro, de D. Afonso V, do Justode D. João II ou do portuguêsde D. Manuel I.

cudos” e cinquenta “centavos”(designadas popularmente por“25 tostões”, “5 coroas” ou “doise quinhentos”), de cinco “escu-dos” e dez “escudos”.

O “tostão”, que foi batido embronze, de 1942 a 1969, passoua circular em alumínio, entre 1970e 1979, tendo sido designado“marcelinho” (no tempo da go-

D. João I: 2 reaisD. Duarte: 5 reaisD. João II: 6 reais

D. Sebastião: 7 reaisD. Afonso VI: 20 reaisD. Pedro II: 24 reaisD. João V: 30 reaisD. Maria I: 60 reais

D. Maria II: 100 reaisD. Pedro V: 120 reais

D. Luís: 130 reaisD. Carlos: 158 reais

D. Manuel II: 205 reais

Custodeumadúziade ovos ao longodamonarquia

As moedas da República

Com a lei de 22 de maio de1911, os mil “reis” passaram ater o valor de um “escudo”, quese dividia em cem “centavos” sen-do que, cada “centavo” equivaliaa dez “reis”. A primeira moeda da

lia 480 reis, quando cunhado emouro, por ser pequeno, tomou adesignação popular de “pinto”.

Por sua vez, D. José mandoubranquear os “cruzados” destina-dos a Moçambique que estavamna Casa da Moeda, em Lisboa,e que foi destruída por um incên-dio durante o terramoto de 1755.

É na governação de D. JoãoVI, quando ainda era apenas re-gente do reino, que surge o “pa-taco”, moeda de grande móduloe elevado peso, para ter boa acei-tação popular e vultosos lucrospara o erário em que o bronzeera de velhas peças de artilhariaobsoletas, que depois de váriosensaios, passou a circular com

vernação de Marcelo Caetano).Entretanto, os 50 “centavos” de-sapareceram a partir de 1979.

De 1963 a 1986 circularam asmoedas de dois “escudos” e cin-quenta “centavos”, cinco “escu-dos” e dez “escudos” em cupro-níquel, tendo sido substituídospor moedas em latão-níquel, quesurgiram pela primeira vez em1981. Em 1977 apareceram tam-bém as moedas de 25 “escudos”.Até 2001 circularam as moedasde um, cinco, dez, 20, 50, 100 e200 escudos. Com o novo milé-

Coleçõesmais rarasestãoemmuseusou na posse departiculares

Moeda carimbada por D. António

“Pataco” de D. João VI

Primeira moeda republicana

“Pataco” da República

nio chegaram as moedas deeuro, que nos acompanhamatualmente.

“Marcelinho”

Atanagildo tem mais de 500 moedas na coleção pessoal

Moedas de 100 e 200 escudos

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Cultura 13

Cátia [email protected]

Cerca de 600 pessoas en-cheram o auditório em duassessões do musical daACRESCI, na sede da Junta deFreguesia de Bougado.

Lotação esgotada. Foi assimque estiveram as duas sessõesdo musical que a AssociaçãoCultural Recreativa e Social deCidai (ACRECI) levou ao palco doauditório da Junta de Freguesiade Bougado, no domingo, 29 dedezembro. Simba, Timon,Pumba e muitas outras persona-gens do filme “Rei Leão”, inter-pretadas por amadores recruta-

Lotação esgotada no musical “Rei Leão”dos pela associação, enfeitaramo imaginário de cerca de 600miúdos e graúdos que assistirama um espetáculo de som e luz,com muitas gargalhadas à mis-tura.

A iniciativa foi impulsionadapela Junta de Freguesia, queconvidou a associação a repetiro musical, que foi estreado háum ano. “Queremos incentivar osjovens a ocuparem-se da culturae a valorizarem-se, fazendoespetáculos com esta qualida-de”, afirmou o presidente LuísPaulo.

Segundo José Carlos Costa,presidente da ACRESCI, comestas atuações o musical foi parao palco quatro vezes este ano

(2013), e uma delas teve um pú-blico muito especial. “Atuamospara cerca de 500 meninos, noauditório da Escola de Enferma-gem, no Hospital de S. João doPorto. Para nós foi um prémio eencheu-nos o ego ver a alegriadaquelas crianças”, sublinhou.

No entanto, atuar “em casa”também “é muito gratificante”,atestou José Carlos Costa, queagradeceu à Junta de Freguesia“pelo convite”, que confirmou osucesso deste projeto. “A maior

dificuldade é responder à expec-tativa das pessoas, porque estegrupo está sempre disponívelpara qualquer coisa”, frisou,abrindo a porta para um novodesafio: “Está em cima da mesaa realização de outro musical,estamos a elevar a fasquia, mastemos que considerar a hipóte-se”.

O grupo de teatro que com-põe este musical é composto por“cerca de 70 pessoas”.

O Coral Infantil Municipal dosPequenos Cantores da Maia vaiser o protagonista do Concertode Ano Novo, que vai decorrereste domingo, 5 de janeiro, noauditório da Junta de Freguesia

As esculturas de Manuel Hor-ta vão estar em exposição naCasa da Cultura da Trofa. “Pro-jecto sem Título” dá o nome ànova exposição, que será inau-gurada pelas 15 horas deste sá-bado, 4 de janeiro, na sala deexposições temporárias da Casada Cultura, onde ficará patenteaté 25 de janeiro.

Casa da Cultura inaugura“Projectos sem Título”

A mostra resulta, como o pró-prio autor descreve, “do estudosobre a questão da portabilidade,objetos portáteis, que pelas suascaracterísticas se transportamcom facilidade”. Esta exposiçãoé, segundo a autarquia trofense,“mais uma razão para visitar aCasa da Cultura em 2014”, co-meçando o ano com “atividades

dedicadas à cultura e à promo-ção da arte”.

Manuel Horta nasceu emAlmada em 1970 e estudou Ar-tes Plásticas - Escultura na Fa-culdade de Belas Artes da Uni-versidade do Porto. Desde 1993que, “regularmente”, desenvolvee apresenta projetos, tais como“Avarias” (em espaços de dife-

rentes delegações do InstitutoPortuguês da Juventude e no Es-paço Zaragata em Setúbal),“Respostas” (intervenções simul-tâneas em três espaços na Pó-voa de Varzim) e “Exposição in-dividual na Galeria Painel”, ten-do ainda participado na exposi-ção coletiva Dispersão no FórumCultural de Cerveira, em junho de

2008, no “Serralves em Festa2008” e no projeto “Arte na RuaPintar o Futuro” (projeto de inter-venção comunitária, ao abrigo doPrograma Escolhas). Desde 2012que desenvolve o projeto Cividade,integrado no Projeto Arrisca (pro-jeto de intervenção comunitáriaPrograma Escolhas, 5ª geração),na Póvoa de Varzim. P.P.

Pequenos Cantores da Maia cantamas boas vindas a 2014 na Trofa

de Bougado, em S. Martinho.O espetáculo tem início pe-

las 16 horas e promete “uma via-gem pelo reportório destes pe-quenos cantores, iniciando o anode 2014 com alegria e

otimismo”, afirma fonte do muni-cípio.

Esta é assim mais uma inici-ativa da Câmara Municipal daTrofa, que se assume “conscien-te do seu papel crucial na

dinamização cultural do conce-lho”, privilegiando “uma interven-ção cultural, marcada por açõesestruturantes, sobretudo juntodas camadas mais jovens da po-pulação”.

O Coral Infantil Municipal dosPequenos Cantores da Maia foifundado por iniciativa pessoal doentão presidente da CâmaraMunicipal da Maia, José Vieirade Carvalho, em 1991. P.P.

Lotação esgotada nas duas sessões

Elenco do musical

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201414Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

Paróquia de Santiago deBougado acolheu, no domin-go, 29 de dezembro, o Encon-tro de Natal dos Coros daVigararia Trofa/Vila do Conde.

Em sintonia, oito coros ento-aram o cântico “Adeste Fideles”,de David Willcocks, que encer-rou o Encontro de Natal, que aVigararia Trofa/Vila do Conde or-ganizou, na tarde de domingo, naIgreja Matriz de Santiago deBougado.

O Encontro teve início com aatuação do Coro e Orquestraparoquiais de S. Martinho deBougado, seguido do Grupo Co-ral de S. Pedro de Canidelo (Vilado Conde), Grupo Coral Paroqui-al de S. Mamede do Coronado,Coro inter-paroquial de Malta,Modivas e Vilar (Vila do Conde),Coro Exultate Deo de Vilar doPinheiro (Vila do Conde), CoroParoquial S. Cristóvão do Muroe Coro Inter-Paroquial de Árvore,Azurara e Tougues (Vila do Con-de), terminando com o Coro Inter-

Enquanto a solista do grande coro – formado pelos dois corosdas paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado - entoava ocântico “Puer natus est nobis”, o presidente da celebração, LucianoLagoa, dirigia-se ao presépio colocando a imagem do meninoJesus na manjedoura.

Os dois coros animaram a missa do Galo, realizada à meia-noite, no dia de Natal, desta vez na igreja matriz de Santiago deBougado, e foi concelebrada pelos dois párocos bougadenses.

Terminada a celebração, o pároco de Santiago de Bougado,Bruno Ferreira, convidou todos os presentes a visitar a exposiçãode postais de presépios e, à saída, alguns acólitos distribuírampostais de boas festas, rebuçados e chocolates, que o párocoofereceu a todos os participantes. Seguiu-se ainda um Porto deHonra, no salão paroquial.

A missa do Galo já não se realizava em Santiago há mais deuma década. C.V./A.C.

“Rotas do Património Inter-municipal” é o nome do projetodo plano de ação da PlataformaTerritorial Supraconcelhia doGrande Porto, ao qual a CâmaraMunicipal da Trofa aderiu, tendoparticipado “ativamente”.

Assim, no dia 17 de dezem-bro, dez jovens trofenses viaja-ram até Vila do Conde para co-nhecerem a vertente mais cultu-ral deste concelho. Já no diaseguinte, 11 jovens foram até Va-longo para uma nova experiên-cia dedicada à cultura.

Os papéis inverteram-se nodia 19 de dezembro, com o con-celho da Trofa a ser anfitrião de18 jovens oriundos dos conce-lhos de Vila de Conde e Valongoque, juntamente com os 11trofenses, passaram uma tardededicada à cultura, onde “o pon-to alto foram atividades desen-volvidas na Casa da Cultura”.

Encontro de Natal dos Corosencheu igreja matriz

Paroquial de Santiago e S. Mar-tinho de Bougado.

O pároco de Santiago de Bou-gado, Bruno Ferreira, contou quetem sido habitual organizar “es-tes encontros para os coros pa-roquiais”, tendo este ano regres-sado à Trofa depois de no anopassado ter sido realizado emVila do Conde. “É sempre um

do “trabalhar sempre em rede” e“participar na interação e na par-tilha”.

O pároco evidenciou que“cada coro tem a sua especifi-cidade”, havendo coros que têm“surpreendido com a qualidadeque trazem” através das “apre-sentações muito agradáveis” quefazem. Além de ser um indicativode “diversidade” é também “umsinal de que podemos aprenderuns com os outros, mas que ca-da coro tem a sua capacidade,a sua dinâmica, o seu númerode elementos, o seu maestro eos seus músicos”, o que “ajudaa enriquecer”.

Quem também marcou pre-sença neste Encontro foi D. PioAlves, administrador apostólicoda Diocese do Porto, que sali-entou que numa só iniciativa seconseguiu “dois objetivos”: “Oprogresso cultural e o aprofun-damento na fé de Jesus Cristo”.O administrador apostólico valo-rizou “todas as iniciativas cultu-rais que ajudem a ocupar as pes-soas, concretamente os jovens,e a cultivar as suas potenciali-dades”.

momento importante e este ano,na festa da Sagrada Família,reunimo-nos como uma grandefamília”, denotou, referindo queos “grupos corais demonstrarama beleza, a mestria e a qualida-de daquilo que fazem nas suascomunidades”, trazendo “umbocadinho da sua experiência edo seu cântico relacionado com

o Menino”.Para Bruno Ferreira este foi

“um momento bonito, numa igrejabonita, num contexto bonito, pró-ximo e afável que nos colocamais unidos”. O objetivo destesencontros é que a comunidadetenha “consciência da unidade daIgreja”, pois é “comunhão apesardas diferentes unidades”, poden-

Jovens de Vila do Condee Valongo conheceramcultura trofense

Este projeto tem como públi-co-alvo “jovens que se encontramem situação de maior vulnerabi-lidade dos municípios do Gran-de Porto, fomentando o intercâm-bio entre todos”. Com este proje-to procura-se assim “aproximar

os jovens do património culturaldas suas cidades, tornando-omais acessível, com a intençãode ensinar a partir de objetos ede espaços museológicos e pa-trimoniais”.

P.P.

Missa do Galo �regressou�a Santiago de Bougado

Coros da vigararia cantaram ao Menino

Dezoito jovens viveram nova experiência cultural

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Atualidade15

Patrícia PereiraHermano Martins

Vento e chuvas fortes pro-vocaram inundações pelasruas do concelho da Trofa,assim como estragos em es-tufas e viaturas.

As previsões para os dias 23,24 e 25 de dezembro alertavampara ventos fortes com mais decem quilómetros por hora e chu-vas fortes. As previsões concre-tizaram-se, provocando o caosno concelho, com inundações

Cátia VelosoHermano Martins

Paulo, Manuel e MiguelCosta foram chamados peloIPO do Porto por serem da-dores compatíveis com doen-te que necessita de um trans-plante de medula óssea.

A probabilidade de uma pes-soa, que necessita de transplan-te de medula óssea, ser compa-tível com um dador não familiaré de um em cada dez mil. Noentanto, houve um doente queconseguiu encontrar não um,nem dois, mas sim três dadorescompatíveis. Por sua vez, nes-tas três pessoas corre o mesmosangue, já que são irmãos. Pau-lo, Miguel e Manuel Costa estãoinscritos no Registo Portuguêsde Dadores de Medula Óssea(CEDACE) e foram contactados,recentemente, pelo Instituto Por-tuguês de Oncologia do Hospi-tal de S. João, do Porto, para fa-zer testes finais de compatibilida-de com um doente que necessi-

Estufas destruídas pelo vento

nas ruas e diversos estragos.Uma das duas estufas e o bar-

racão que estavam no terreno deAdemar Areal, situado na Rua dosCampos, em Lemende, Cove-las,foram alvo da fúria do temporal quese fez sentir na madrugada do dia24 de dezembro.

A estrutura ficou completamen-te destruída, num prejuízo que ron-dará “cerca de cinco mil euros”,deixando desprotegidas váriasculturas, entre elas “corações, al-faces e brócolos”. O prejuízo nãoserá maior, se Ademar Areal, mo-

rador em Mosteirô, S. Martinho deBougado, “arranjar quem cubra” osestragos “rapidamente”. Caso con-trário “se vier um bocado de neve”as culturas “vão ao ar”. No casodo barracão que também tem nasua propriedade, “as telhas (dealumínio) foram pelo ar, mas semgrande prejuízo”.

Também em Santiago de Bou-gado, duas estufas de José Gregó-rio ficaram destruídas, tendo atin-gindo 40 por cento da produção.

Durante os dois primeirosdias, a chuva caiu, quase sem

parar, o que levou a que o nívelde água do rio Ave subisse, inun-dando assim parte do percursodo Parque das Azenhas. Tam-bém as ruas João Paulo II, juntoà EB 2/3 Professor NapoleãoSousa Marques, e António SáCouto de Araújo, junto aoAquaplace, ficaram inundadas.

Também em Covelas, na RuaOuteiral, o trânsito esteve condi-cionado devido à subida do nívelda água do ribeiro. Os ventos for-tes que se fizeram sentir tambémprovocaram estragos. Exemplo

disso aconteceu na Rua D. PedroV, em S. Martinho de Bougado.Os painéis de vedação das obrasde requalificação dos ParquesNossa Senhora das Dores e DrLima Carneiro foram “arrancados”pelo vento, batendo nas viaturasque ai se encontravam estacio-nadas, danificando-as. Já estaquinta-feira, o nível das águas doRio Ave voltou a subir e a inundarparte do percurso do Parque dasAzenhas. À noite, a Estrada Na-cional 14, junto à Câmara Muni-cipal, esteve cortada ao trânsito.

Irmãos compatíveis com doenteque precisa de transplante de medula óssea

ta de um transplante.“Fui o primeiro a ser contacta-

do pelo Hospital, para fazer ostestes finais, informando-me quehavia um doente compatível co-migo. Depois, disseram-me que

havia mais dois dadores, o Pau-lo e o Miguel, e pediram-me paramarcar com eles um dia para vir-mos todos fazer os testes”, con-tou Manuel Costa.

Os três irmãos – ao todo são

12, confirmando a probabilidadede 25 por cento de um irmão sercompatível com outro – foramfazer os testes na sexta-feira, 27de dezembro, e testemunharama admiração do pessoal clínico.

“Disseram que era difícil encon-trar uma em dez mil pessoas e,de repente, apareceram três.Estavam muito satisfeitos”, con-tou Miguel. O sentimento é par-tilhado, numa proporção maior,pelos três irmãos, que sentemque podem “salvar uma vida”. Porser mais novo, Miguel é o dadormais provável e confirma que estápronto “para ajudar” no que pu-der, “seja o doente uma criançaou um adulto”. O dador nuncasaberá quem vai ajudar, uma vezque é obrigatório preservar a pró-pria identidade como a dorecetor.

O próximo contacto “podedurar dias, meses ou anos”, afir-mou Manuel que, juntamentecom os irmãos, vai aguardar comânsia o dia de poder ajudar asalvar uma pessoa.

Para além de estarem inscri-tos no CEDACE – Paulo, Manu-el e Miguel também são dadoresde sangue. O primeiro está “àespera” de receber “uma meda-lha”, porque já participou em 40colheitas.

Manuel, Paulo e Miguel compatíveis com doente que precisa de transplante

Rio Ave inundou parte do percurso do Parque das Azenhas Prejuízo da estufa de Ademar Areal ronda os cinco mil euros

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201416Atualidade

Jogo dos Sorrisosvaleu 2600 quilosde arroz

Cátia [email protected]

Com o Jogo dos Sorrisos,a delegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa conse-guiu angariar 2600 quilos dearroz, que vão colmatar ne-cessidades do refeitório soci-al e apoios de emergência.

Num cenário pouco usual, osadeptos chegavam ao estádio desaco em punho para o trocar porum bilhete. No interior, havia,pelo menos, dois quilos de ar-roz. Este era o valor do ingressopara a partida entre o Trofense eo Futebol Clube do Porto B, nosábado, 28 de dezembro. Osapoiantes das duas equipas ace-deram ao pedido da delegaçãoda Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP) e encheram asduas bancadas cobertas, numanoite em que a chuva não aju-dou.

O “Jogo dos Sorrisos”, comofoi intitulado, também contoucom uma presença especial nabancada. A Leopoldina espalhousimpatia pelo estádio, anuncian-do que o Continente – através daMissão Sorriso – também apoi-ava a causa solidária.

No final, apesar do empate doTrofense, os responsáveis ti-nham razões para sorrir, face àrecolha de cerca de 2600 quilosde arroz, que resultaram da bi-lheteira e de doações de empre-sas.

“Fazemos um balanço muitopositivo. Foi um jogo de sorrisose a Cruz Vermelha está sorriden-

te. O resultado não foi o melhorpara o Trofense, mas a iniciativacorreu muito bem. A quantidadede arroz angariada está acimadas expectativas, não estávamosà espera de tanta adesão devidoao mau tempo”, afirmou CarlaLima, coordenadora da CVP.

Com este resultado vai serpossível acorrer às necessida-des, “cada vez maiores”, das fa-mílias trofenses. No refeitóriosocial, estão a ser gastos, men-salmente “uma média de 150quilos de arroz”, acrescentou,pelo que a recolha “assegura acantina em 2014 e ainda dá paraos apoios de emergência”. Nes-te âmbito, a Cruz Vermelha sen-tiu um aumento, para o dobro,“do número de famílias apoiadasem 2013”, relativamente ao anoanterior. “É assustador, mas é arealidade”, frisou.

Paulo Melro, presidente doTrofense, considerou que “foi ummomento para todos sorrirem, sepensarem que o efeito daquiloque aconteceu vai reverter parapessoas que precisam de serapoiadas”. “Nunca será demaister este esforço e não posso dei-xar de agradecer a todo o públi-co e adeptos que compareceramhoje no estádio e ajudaram a quea Cruz Vermelha tenha o traba-lho mais facilitado”, asseverou,

Por sua vez, Carlos Monteiro,diretor de loja do Continente, afi-ançou que “foi de bom grado” queo grupo Sonae “participou numainiciativa como esta”, angarian-do arroz para famílias e dar-lhesum sorriso durante o ano de2014".

Consciente das “necessida-des” do refeitório social “Portados Sabores”, da delegação daTrofa da Cruz Vermelha Portugue-sa, Tomé Carvalho, gerente daFalual Metalomecânica SA, lan-çou um desafio aos cerca de “110funcionários”: cada um contribuíacom uma dádiva para, no final,comprar “uma palete de arroz”.

“Todos concordaram com aideia” e contribuíram para com-prar a palete com “cerca de 700quilos de arroz”, que foi entreguena sede da empresa, no dia 2 de

Funcionários da Falualdoam cerca de 700 quilos de arroz

janeiro. “Como a Cruz Vermelhatem algumas necessidades ecomo faço parte da direção en-tendi por bem que os funcionári-os oferecessem qualquer coisatendo chegado à ideia de ofertaruma palete de arroz. Este foi umestímulo dado aos funcionários,que ficaram gratificados pela ati-tude que tiveram”, contou ToméCarvalho, anunciando que estadádiva vai ajudar a continuar aservir refeições a “muita gente”.

Além de ajudar uma causa,esta foi uma forma que Tomé

Adeptos trocaram arroz por bilhete para ver o Trofense-FC Porto B

Carvalho encontrou para apelarà solidariedade dos funcionários,uma vez que “muita gente nãose apercebe das dificuldades quea Trofa tem a nível de alimenta-ção”.

Cada funcionário contribuiucom o valor que quis e caso averba angariada não fosse sufi-ciente para pagar a palete, ToméCarvalho assumiria o restante.“Para o ano vamos ver o que sepode fazer, a rapaziada ficou todacontente”, finalizou. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Desporto 17

Trofense e FC Porto B em-pataram a um golo, no sába-do, para a 23ª da 2ª Liga. Ajogar a em casa, equipa daTrofa chegou ao golo cedo,mas deixou-se empatar nosúltimos suspiros do jogo.

O Trofense não podia dese-jar melhor começo do que aque-le que teve diante do FC PortoB.

Numa noite de chuva, masespecial, pelo facto de a bilhe-teira do jogo render arroz para aCruz Vermelha da Trofa, HélderSousa abriu o marcador logo aoterceiro minuto. O médio, que foio melhor jogador em campo naformação trofense, concluiu umajogada de ataque com um rema-te cruzado sem hipótese deefesa para o guarda-redes azule branco.

O FC Porto B reagiu à des-

Trofense deixa escapar triunfo no cair do panovantagem e intensificou as açõesofensivas, dando muito trabalhoao guardião Conrado, que, aos14 minutos, travou com dificul-dade um cabeceamento deKayembe.

Aos 25 minutos, o Trofensequase chegou ao 2-0, não fossea trave da baliza intrometer-se nocaminho da bola rematada porRateira.

Seguiu-se um lance de peri-go para os “dragões”, com umremate ao lado de Tozé.

Antes do intervalo, Viafara,avançado do Trofense, atirou con-tra o corpo do guardião Kadu.

Na etapa complementar, hou-ve dois golos invalidados, umpara cada lado. Primeiro, o árbi-tro José Faustino invalidou umtento ao Trofense, por fora dejogo de Neves, no entanto, o jo-gador não tocou na bola, que foienviada por Viafara. Depois, foi

As jogadoras Ana Rita Perei-ra, Aurelie Mariani, Elisabete Ma-tos, Janete Sousa e NaidaMariani, do Clube Estrelas Aqu-áticas da Trofa (CEAT), vão re-presentar a Seleção Nacionalfeminina na modalidade de poloaquático no Torneio de Qualifica-ção para o Europeu de Budapeste2014, que vai decorrer de 16 a19 de janeiro em Gouda, Holan-da.

Portugal está integrado noGrupo A, tendo como adversáriasas seleções da Holanda, Grã-Bretanha, Ucrânia e Israel, doqual serão “apuradas as duas

A prova masculina da 55ª edi-ção da Volta à Cidade do Funchaltinha como “cabeça de cartaz” otrofense Rui Pedro Silva, que sóem 2009 venceu a corrida masque este ano acabou por cedera vitória ao espanhol AntónioAbadia (22º no Europeu deCrosse) após a sua estreia em2012.

O espanhol completou os5850 metros desta corrida de S.Silvestre com o tempo de 16.44

Atletas do CEAT representam aSeleção em Torneio de Qualificação

primeiras classificadas para afase final”.

Antes de partir para a Ho-landa, a equipa das quinas vol-ta a concentrar-se “em estágionos dias 11 e 12 de janeiro napiscina do Clube Fluvial Por-tuense e nos três dias seguin-tes afina os últimos pormenoresno Centro de Alto Rendimentode Rio Maior”.

Já nos dias 28 e 29 de de-zembro, na piscina do Clube Flu-vial Portuense, as atletas tinhamparticipado nos jogos de prepa-ração do Torneio de Qualificação,tendo efetuado “quatro jogos

amigáveis” com equipas junioresmasculinas, “tentando desta for-ma recriar as condições que irãoser encontradas no torneio dequalificação europeia”, segundoo selecionador Miguel Pires.

Durante o fim de semana, oselecionador conseguiu “avaliaro estado físico, técnico, tático emental das jogadoras”. “Osaspetos defensivos, trabalhadosmais em pormenor há três se-manas, foram bem assimiladose foi já possível ver isso no con-texto de jogo”, referiu o técniconacional.

P.P.

Rui Pedro Silva segundona Volta à Cidade do Funchal

minutos contra os 16.47 de RuiPedro Silva, atleta do Benfica. Ougandês Dickson Huru comple-tou o pódio, com 17.06 minutos,repetindo o feito de outrougandês, Mosees Kibet, que fi-cou também em terceiro na edi-ção de 2012.

No setor feminino, Joana So-ares, da AJS, foi “a mais rápida”,com o tempo de 21.40 minutos,ficando à frente de DanielaSousa (22.26), da ADRAP, e

Cristina Nascimento (22.57), daCAFH.

A Volta à Cidade do Funchal,organizada pela Associação deAtletismo da Região Autónomada Madeira, é a S. Silvestre “maisantiga de Portugal e uma dasmais antigas da Europa”. Esteano, a prova teve “um recorde departicipações com 2026 inscri-tos, dos quais 1358 terminaram-na”, segundo fonte da organiza-ção. P.P.

CD TrofenseJuvenis A

1ª Divisão Distrital - Série 1Leixões S.C 3-3 Trofense

(1º lugar, 41 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6A.M.C.H. Ringe 0-4 Trofense

(3º lugar, 29 pontos)

Infantis 7 - Sub 13Camp. Distrital - Série 3Trofense 14-1 A.D.F. Real

(5º lugar, 22 pontos)

Os iniciados do Centro Recreativo de Bougado (CRB) golearama ARC Moinhos por 7-0, em jogo a contar para a 12ª jornada dasérie 2 da 2ª Divisão Distrital. O jogo realizou-se na manhã dedomingo, 29 de dezembro, no campo desportivo do pavilhãogimnodesportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão doCoronado.

Com esta vitória, o CRB está em 7º lugar, com 16 pontos. P.P.

Escolas Sub 11

Camp. Distrital - Série 5Trofense 4-0 Esc. Fut. Macieira

Maia(3º lugar, 24 pontos)

AC Bougadense

Iniciados B

2ª Divisão Distrital - Série 6Bougadense 1-3 Varzim B

(6º lugar, 17 pontos)

Resultados Departamento de Formação

Futsal: CRB goleou Moinhos

Tiago Mesquita afasta bola de Kayembe

a vez do FC Porto B ver um goloinvalidado, também por supostofora de jogo de Caballero, mas ojogador estava em linha com adefesa adversária.

Aos 76 minutos, o centraltrofense Márcio “salvou” a equi-pa ao cortar a bola, praticamen-te, em cima da linha de golo, epouco tempo depois foi Conradoa figura da equipa ao negar o ten-to a Garcia.

No entanto, as intervençõesapenas adiaram o que iria acon-tecer em cima dos 90 minutos.Caballero sofreu falta de TiagoMesquita (que viu segundo ama-relo e foi expulso) dentro da gran-de área e na conversão da gran-de penalidade Tozé fez o 1-1.

Com este resultado, oTrofense segue no 20º lugar, com23 pontos, a cinco de distânciados dois últimos classificados:Atlético e Oliveirense.

S. Martinho de BougadoCarlos Miguel Campos Fer-nandesFaleceu no dia 24 de dezembro,com 50 anos. Solteiro.

Cristina Rei BastosFaleceu no dia 24 de dezembro,com 38 anos. Divorciada.

Júlia da Conceição Dias doCoutoFaleceu no dia 26 de dezembro,

com 87 anos.Viúva de Joaquim Serra de Le-mos.Maria Rosa Magalhães Ribei-roFaleceu no dia 28 de dezembro,com 67 anos.Casada com Laurentino AlvesPinheiro

Funerais realizado porAgência Funerária Trofense,Lda. Gerência de João Silva

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de janeiro de 201418Revista de2013

- Mau tempo provocou diversos estragos por todo oconcelho e afastou a enchente esperada na festa deS. Gonçalo, em Covelas- EB 2/3 de Alvarelhos esteve um dia sem aulas devidoa “problema com a água”- Estudo conclui que a Trofa é um dos concelhos commenos qualidade de vida no País- Distrital do PSD aprova candidatura de SérgioHumberto à Câmara Municipal da Trofa- Fernando Moreira assinalou 30 anos como presiden-te da Junta de Freguesia de Covelas- Bruno Ferreira foi nomeado pároco de Santiago deBougado, sucedendo a Armindo Gomes- Clube Slotcar da Trofa vence torneio 24 Horas- Andreia Rodrigues sagrou-se vice-campeã nacionaldos 1500 metros, em Pombal- Trofa recebe convenção federativa distrital da Juven-tude Socialista

- PSD e CDS da Trofa assinam acordo de coligaçãopara eleições autárquicas- Marco Ferreira eleito presidente da Associação Naci-onal de Jovens Autarcas Socialistas- Sismo de 3.2 na escala de Richter sentido na Trofa- Chuva cancela corso carnavalesco nas ruas do cen-tro da cidade; crianças desfilam no fim de semana se-guinte, na Feira e Mercado.- Povo de Guidões queimou entrudo “Relvas” e diz nãoà agregação da freguesia- Centro de Saúde de S. Romão do Coronado abre Ga-binete de Apoio ao Cuidador Informal- João Pedro Silva, criador de aves trofense, venceu o61º Campeonato do Mundo, na classe Diamante deGould Cabeça Laranja Peito Branco- PDM da Trofa publicado em Diário da República

- Obra de requalificação dos Parques adjudicada por6,4 milhões de euros pela autarquia, com voto contra daoposição social-democrata- Feira Anual da Trofa com “mais de 120 mil visitantes”- Conceição Silva repete candidatura à Câmara Municipal- Assembleia aprova fusão da Trofáguas e Trofa-Park- Daniela Esteves, nova presidente da Cruz Vermelhada Trofa- Instituição instala-se em S. Romão, mas populaçãosuspeita de possibilidade de burla- Ciclista Daniel Silva vence 1ª etapa da Volta ao Alentejo- Bloco de Esquerda da Trofa anuncia que vai concorreràs autárquicas- Júlio Torcato apresenta coleção no Portugal Fashion- Sofia Matos reeleita presidente da Juventude SocialDemocrata da Trofa- Sérgio Humberto apresentou candidatura à Câmara daTrofa pela coligação PSD/CDS

- Padre Manuel Domingues homenageado pelos 33 anosde serviço à comunidade- Tribunal de Contas visou procedimento de adjudicaçãoda empreitada de requalificação dos Parques da cidade- Autarquia e Universidade do Porto assinam protocolopara investigação no Castro de Alvarelhos- Sócios do Trofense aprovam criação de SociedadeDesportiva Unipessoal por Quotas- Câmara da Trofa anuncia “resultados positivos” pelosegundo ano consecutivo- Enchente no Dia Vicarial da Catequese

- Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resí-duos anuncia que Trofa foi um dos municípios que co-brou mais pelo abastecimento de água em 2012- Elementos da JS e JSD envolvidos em cenas de vio-lência- Camião tombou num campo ao despistar-se na EN14, em Lantemil, e provocou ferido grave- Arrancam obras do Parque das Azenhas- Trofense garante manutenção na 2ª Liga portuguesa- Inaugurada Escola do Paranho requalificada- Tribunal reprova Processo Especial de Revitalizaçãodo Trofense- Bougadense garante manutenção na 1ª Divisão daAssociação de Futebol do Porto- GNR detém suspeitos de assalto e faz buscas no rioAve para recuperar saco com moedas- Sete atletas da Trofa campeões nacionais dekickboxing, em Anadia

- Gualter Costa candidata-se à Câmara Municipal peloBloco de Esquerda- Filipe Coutinho assume cargo de comandante interinodos Bombeiros da Trofa- Joana Lima apresenta recandidatura à Câmara Munici-pal da Trofa pelo PS- Andreia Rodrigues é 2ª classificada no Olímpico JovemNacional- Renato Carneiro é o novo diretor do Agrupamento deEscolas do Coronado e Covelas- Associações de Pais das Escolas de Finzes e Bairrospromovem Feira Medieval- Luís Diogo é o novo treinador do Trofense- Trofa Viva dinamiza comércio local, no centro da cidade- Milhares de pessoas nas marchas populares de S.João, em Guidões- Trofense avança com plano de recuperação- Paulino Macedo é o diretor do Agrupamento de Escolasda Trofa- PSD abandona Assembleia Municipal e não vota proto-colos de delegação de competências às juntas de fre-guesia de S. Mamede , S. Martinho, Muro e Guidões

Janeiro Fevereiro Março

Abril Maio Junho

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de janeiro de 2014 Revista de2013 19

- Andreia Rodrigues foi 10ª classificada nos 2000 me-tros do Campeonato do Mundo de Juvenis, em Donetsk,Ucrânia- ExpoTrofa realiza-se, pela segunda vez, na zonaenvolvente à nova estação de comboios- GT Team Art Slotcar de Braga vence 24 Horas deSlotcar da Trofa- Adalberto Maia reeleito presidente do AC Bougadense- Sérgio Humberto toma posse como deputado naAssembleia da República- Concurso de Fado Amador com muito público na Trofa- Deolinda Oliveira vence 10ª Taça de Portugal de Cor-rida de Montanha- Joaquim Azevedo avança com candidatura indepen-dente à Câmara Municipal da Trofa

- Volta a Portugal passa na Trofa e ciclista Daniel Silvatermina em 6º lugar- Contrabaixista Vanessa Lima em Nova Iorque paratocar na Orquestra Mundial da Paz- Inaugurada Casa Mortuária em Guidões- Multidão para ver Fernando Rocha e Augusto Caná-rio, no Bougado em Festa- Trofense eliminado da Taça da Liga- Festas Nossa Senhora das Dores realizam-se no es-paço da antiga estação ferroviária da Trofa- Bombeiros feridos em acidente, em Covelas, quandose deslocavam para um incêndio- S. Mamede ConVida com milhares de visitantes- Tribunal de Santo Tirso declara “inelegíveis” candida-turas de Guilherme Ramos e Joaquim Oliveira- Associação Defesa do Ambiente e do Património doLitoral Norte apresentada em S. Mamede do Coronado

- Derrocada de muro, devido ao mau tempo, destrói trêsviaturas em Guidões- Centro Social de S. Mamede abriu portas- Luís Diogo dispensado do Trofense e substituído porPorfírio Amorim- Trofense eliminado pelo FC Porto da Taça de Portugal

- Câmara pagou mais de 23 milhões de euros de dívidasa fornecedores, graças ao PAEL e reequilíbrio financeiro- Amadeu Dias eleito presidente da Juventude Socialis-ta da Trofa- Augusto Veloso é o novo treinador do Bougadense,depois de abandono de João Cruz- Executivo camarário aprova manutenção da taxa má-xima dos impostos na Trofa- Colégio da Trofa mantém liderança nos resultados es-colares; nos exames de 4º ano, Escola da Lagoa tevemelhor nota a português e Giesta 1 a matemática- Paróquia de S. Martinho assinala 20 anos de Igreja Nova- Faleceu padre Armindo Gomes- Marques Mendes presente nas comemorações do 15ºaniversário do concelho- Clube Slotcar da Trofa lança modalidade de clássicos- Agrupamento de Escolas da Trofa recebe “60 mil euros”para retirar amianto da EB 2/3 Prof. Nap. Sousa Marques- Incêndio em habitação desaloja oito pessoas, em Gui-dões- Rui Pedro Silva campeão nacional da maratona

- Marco Ferreira eleito presidente da Comissão Politicado PS Trofa, num ato eleitoral marcado por desacatos- Mais de 500 candidaturas para a fábrica de confeçãotêxtil que se vai instalar na Trofa- Escritor Ondjaki, Prémio Saramago, apresenta livrona Escola Secundária- Pedro Ortiga reconduzido na direção da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros- Câmara aprova orçamento de 47,8 milhões- Autarquia e Savinor garantem que maus cheiros aca-bam “em 2015”- Câmara anuncia que abastecimento de água será maisbarato em 2014- Trofense inaugura loja e sala de troféus- Mulher colhida mortalmente por comboio na noite deNatal- Criada escola de râguebi na Trofa

- Autarquia apresenta projeto Trofa Solidária- Inaugurados 16 elevadores na Urbanização da Barca-Tribunal Constitucional aceita recurso e viabiliza candida-tura de Guilherme Ramos (PSD/CDS) à freguesia doCoronado, mas não viabiliza candidatura de Joaquim Oli-veira (PSD/CDS) a Alvarelhos/Guidões- Super Especial da Trofa com prova noturna- Parque das Azenhas aberto ao público- Inaugurada Escola Básica de Finzes requalificada- Sérgio Humberto (PSD/CDS) eleito novo presidente daCâmara Municipal da Trofa, Isabel Cruz (PSD/CDS) eleitapresidente da Assembleia Municipal- Luís Paulo (PSD/CDS) eleito presidente de Bougado,Adelino Maia (PSD/CDS) eleito presidente de Alvarelhos eGuidões, Feliciano Castro (PSD/CDS) eleito presidentede Covelas, Carlos Martins (independente) eleito presiden-te do Muro e José Ferreira (PS) eleito presidente doCoronado- Paulo Queirós (CDU) eleito para a Assembleia Municipal- Tribunal de Contas visa Programa de Apoio à EconomiaLocal da Trofa- Bougadense avança com modalidade de atletismo

SetembroJulho Agosto

Outubro NovembroDezembro

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