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7/31/2019 Curriculo e Epistemologia LIA
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Mestrandos: Adriana,Gladston e JoelitonDisciplina: Fundamentos de currculo Avaliao escolarProfessora Dr.: Maria Batista Lima ( Lia )
NPGECIMA
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CONCEPES DO CURRCULO
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MATERIALDE
APOIO
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O currculo;
Currculo epistemologia - GASTON BACHELARD;Reformulao nos curso de formao de Professores;Questes desafiadoras.
O currculo de Qumica.Conhecimento comum conhecimento cientfico;Sugestes de orientar o currculo nas licenciaturas;O livro didtico nas polticas curriculares;Processos cotidianos de aprendizagem na formaodas identidades culturais.
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APRESENTAO
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O QUE CURRCULO?O currculo se caracteriza como sendo uma forma deorganizar as prticas educativas;
O currculo como guia de experincias que o aluno obtmna escola;
O currculo como conjunto de responsabilidades da escolapara promover uma srie de experincias;
O currculo como definio de contedos da educao;
O currculo como mudana de conduta.SILVA, 1996; SOARES, 1997; SACRISTN, 2000; LOPES, 2007, OLIVEIRA, 2005.
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A expresso"epistemologia" derivadas palavras gregas"episteme", que
significa "cincia", e"Logia" quesignifica " estudo, podendo ser
definida em sua etimologia como
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"o estudo dacincia".
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O que oconhecimento? Como ns oalcanamos?
Podemosconseguir
meios paradefend-lo?
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A epistemologia, tambm chamada teoria
do conhecimento, o ramo da filosofiainteressada na investigao da natureza,fontes e validade do conhecimento.
Entre as questes principais que ela tentaresponder esto as seguintes:
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GASTON BACHELARD
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Nasceu em 27 de junho de 1884, na Frana;Faleceu em 16 de outubro de 1962, em Paris; Viveu em um perodo de transio;
Trabalhou na administrao dos Correios e dotelgrafos;Trabalhou como professor de Cincias e Filosofia;Em 1930, ingressou na Faculdade de Letras de Dijon e
em 1940, Sorbonne;
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Em 1940, assumiu a direo do Instituto de Histria da
Cincia e das tcnicas, na Universidade de Paris;
Suas obras e ideias tornaram-se recentementereconhecidas no Brasil Pouca traduo das vastasobras;possui uma extensa obra que apresenta um carterdual, tendo trabalhos no campo da cincia e daepistemologia o Bachelard diurno com os livrospublicados de 1928 1953, e no campo da potica oBachelard noturno com os livros publicados de 1942a 1961;
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Epistemologia Histrica
Bachelard construiu uma epistemologiaintrinsecamente histrica segundo ofilsofo francs, s podemos efetuar umareflexiva crtica sobre a produo dosconceitos ao nos debruarmos sobre ahistria das cincias. A epistemologia histrica nos faz questionar
a possibilidade de definirmos de formadefinitiva e universal do que cincia.
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Uma das contribuies fundamentais
da epistemologia histrica de Bachelard a primazia conferida ao erro, retificao, ao invs da verdade, naconstruo do conhecimento cientfico.
Frequentemente, os filsofosinterpretam o erro como acidentelamentvel e que deve ser evitado.
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Para Bachelard, o conhecimentocientfico s se constri pela retificaodos erros. Para ele, o erro passa aassumir uma funo positiva na gnesedo saber e a prpria questo da verdadese modifica, passando do que sejaconhecimento comum para o que sejaconhecimento cientfico.
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No devemos conferir verdade, instncia que sealcana em definitivo, mas apenas s verdades,
mltiplas, histricas, pertencentes s esferas da veracidade, da capacidade de gerar confiana ecredibilidade no existe uma nica verdade.
Cada cincia produz sua verdade e organiza os critriosde anlise da veracidade de um conhecimento noexiste critrios universais ou exteriores para julgar a verdade de uma cincia.
As verdades so sempre provisrias;
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Bachelard ressalta que a "cinciamoderna apodera-se da analogiapara tentar esclarecer as idiasabstratas de diferena de potencial e
de intensidade de corrente nacincia na reformulao docurrculo .
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Analogias nas Cincias
Biologia corao= bomba.
Matemtica frao= pizza
Qumica modelos atmico Thomson= pudim depassas.
Fsica Resistncia de um fio eltrico= comprimentocano com sua resistncia.
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Reformulao nos curso de formao deProfessores.
Questes desafiadoras
A grade curricular do curso de Qumica
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Para Bacherlad chamaria um problema mal elaborado, por no existir umaresposta.
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Conhecimento Conhecimento
Comum cientfico
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ERRO
REFORMULA O
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Seu objetivo no era validar a cincia j pronta, mas fazer
referencia a verdade. A verdade s adquire sentido ao fimde uma polmica, aps a retificao dos primeiros erros.
A cincia se constitui verdadeira quando parte de errosque os mesmo passaro por discusses.
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S i
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Sugest es e orientar o curr cu onas licenciaturas
Intenso movimento pela reformulao de cursos de formade profissionais da educao;Questes desafiadoras a serem superadas que tmdificultado a concretizao de mudanas e propostainovadoras:Secundarizao da formao de professores/as no mbito duniversidade; A formao de professores/as como atividade exercida contras foras dominantes na instituio; A hierarquia acadmica que sequencia, em uma escola dimportncia, as atividades de cunho cientfico e de pesquisadepois as de pesquisa e de ensino e, finalmente, as que sencontram no ensino e na formao de professores/as;
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A desarticulao da relao entre trabalho e educao
que deveriam informar os cursos, principalmente aslicenciaturas noturnas; A desarticulao entre universidades eestabelecimentos de ensino isolados; A configurao da demanda dos cursos de formao deprofessores/as, constitudo por alunos/as maisinteressados/as em um emprego imediato potencialdo que especialmente inclinados/as para o magistrio;Natureza necessariamente pluralista da licenciatura,que coloca problemas de integrao einterdisciplinaridade.
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O currculo numa paisagem ps modernasegundo TOMAZ TADEU
Por uma compreenso de escola, de conhecimentoeducacional e de professor/a que os situe no sistema drelaes mais vasto de que so partes integrantes;Pela busca de articulao entre teoria e prtica;
Por uma atitude interdisciplinar que facilite a integrao, emdiferentes espaos e projetos, de atividades de ensinopesquisa e extenso;Pela preocupao com a articulao dos chamados contedo
especficos e contedos pedaggicos;Pela valorizao e promoo da pesquisa em ensino;
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CURR CULOS PRATICADOS ENTR
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DEMOCRACIA CULTURA REGULAOEMANCIPAO
Eu ainda tenho o estpido hbito de dizertudo o que sinto.
(Ins Barbosa de Oliveira)25
CURR CULOS PRATICADOS ENTRREGULAO E A EMANCIPAO
D i
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a possibilidade de participao ativa dos cidados, o conjuntdos processos decisrios que dizem respeito sua vidcotidiana, sejam eles vinculados ao poder do Estado ou processos interativos nos demais espaos estruturais nos quaiestamos todos inseridos.
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Democracia
DEMOS
POVO
+ CRACIA = DEMOCRACIA
ESTADO,GOVERNO
GOVERNODO POVO,PELO POVO,PARA O POVO
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CULTURAConjunto de caractersticas humanas que se criam e spreservam ou aprimoram atravs da comunicao cooperao entre indivduos em sociedade.
Conjunto complexo dos cdigos e padres que regulam a ahumana individual e coletiva, tal como se desenvolvem emuma sociedade ou grupo especfico, e que se manifestam empraticamente todos os aspectos da vida: MODOS DESOBREVIVNCIA, NORMAS DE COMPORTAMENTE,CRENAS, INSTITUIES, VALORES ESPIRITUAIS,CRIAES MATERIAIS, ETC.
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REGULAO Agir conforme as regras, as normas, as leis.
Funo desenvolvida pelo estado ou pelo chefe maior de umcomunidade.
Objetivo:- Nivelar, igualar;
- Dar a todos as mesmas oportunidades;- Tornar o sistema equilibrado.
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EMANCIPAO
Est relacionado a:- Ao,- Liberdade,- Conscientizao dos direitos e deveres,- Participao.
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REGULAO EMANCIPAO
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Regulao:1 Tarefa do Estado;2 Necessidade para a construo da emancipao socia
Emancipao:1 O posicionamento de esquerda, ou seja, o
reconhecimento de que a origem do Estado de instncilegitimadora do poder institudo e noreguladora deste e a
opo poltica pela luta daqueles que vm sendo submetidos esse poder e a seus mecanismos, cada vez mais cruis, dincluso pela excluso;
2 O desenvolvimento da luta poltica cotidiana, coletiva de presso dos mais fracos.
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REGULAO x EMANCIPAO
P tidi d di
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(...) Aprendemos a nos inserir no mundo, diferenciando-nosdos outros.
Processo de aprendizagem que criam preconceitos ehierarquizao sujeitos e culturas, valorizando os princpiosfundadores de umas em detrimento de outras.
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Processos cotidianos de aprendizagem naformao das identidades culturais
D i lt l g lt l
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A discriminao das culturas no-ocidentais, implcita no valores hegemnicos da nossa sociedade, que, sem nunca tesido ensinada, sempre aprendida, tenha sido percebida
apreendida e incorporada s redes de conhecimento que vemsendo tecidas ao longo da vida, nos diversos espaos e modode sua insero no universo cultural e social brasileiro.
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Dominao cultural negao cultural
R d C tidi
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O que nos torno iguais (aes/quantitativos) e ao mesmo
tempo diferentes (sentimentos/qualitativos)
Caracteriza-se pela multiplicidade, provisoriedadedinamismo e imprevisibilidade.
Para compreend-lo:1 - Considerar os processos de formao de nossassubjetividades em seus mltiplos espao/tempo e o potenciaque elas incluem;2- A articulao entre as circunstncias das situaes;
3 - As possibilidades de ao. 33
Repensando o Cotidiano
E cl ir para incl ir
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Cabe escola, entre outras funes, civilizar e preparar para exerccio da cidadania os membros jovens ou diferentes dsociedade, e tambm a excluso como uma forma perversa dincluso social que, deslegitimando e cassando os direitodaqueles que no se enquadram, mas os mantendo at por serimpossvel exclu-los.
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Excluir para incluir
O li ro didtico nas polticas
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O livro didtico nas polticascurriculares
Bons Livros didticos so partes fundamentais na qualidadda educao.Influncia do currculo.
Professor com uma m formao possuem dificuldades nescolha de umbom livro.O livro didtico, dentro das polticas pblicas se consagrocomo uma forma eficiente de apresentar uma propostacurricular aos professores e alunos.Seleo e organizao dos contedos.
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Referncias
LOPES, A. C. Currculo e epistemologia, Editora Uniju,2007.MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. e col. Territrioscontestados O currculo e os novos mapas polticos eculturais, Editora Vozes, 3 ed, 1999.OLIVEIRA, I. B. Currculos praticados entre regulao e
emancipao. Editora Op&A, 2 ed, 2005.
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[email protected]@hotmail.com
j li @h il
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]