crónica do quotidiano inútil (cqi Volume 3+4)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

VOLUME 3&4 (1970-1982)

Citation preview

1

crnlcu do quotl dluno ln utll VOLUME 3&4 (1970-1982) J. CHRYS CHRYSTELLO NDICE 451. dedlcutrlu porto, muro 31, 1975 473. posfclo lndlto u crnlcu segunduporto, mul 10, 1976 mulher 2 474. poeslu revlsltuduporto, mulo, 16, 1976 417.2. ( Lenu culdus)porto, |un. 7, 1972 459.(u ungle)porto, nov. 8, 1975 441. murlulvus sem curtllhudlll, tlmor, ubrll, 21, 1974 449. eros nos |urdlns de lestedlll, tlmor, nov., 25, 1974 452. memrlusdlll, tlmor, ubrll, 13, 1975 457. lcu nome de dordill, ubrll 13, 1975 466. cntlco u murde|porto, |unelro, 11, 1976 470. purto.porto, ubr 8, 1976 476/477. cortur umurrus (u n roquette)s. murtlnho do porto, set. 5, 1976 446. este o rotelro(u evy)dlll, tlmor, nov. 18, 1974 490. to rosemurymucuu, upr 9, 1979 492.1. o cunto lnucubudo (u.p.b.) mucuu, out. 23, 1979 ego 463. que revoluo? que puis estetrs-os-montes (eucislu) nov. 1975 444. cuntlgu de umlgodlll, tlmor, |ul. 10, 1974 455. te (u tl prprlo)s. murtlnho do porto, set., 23, 1975 456.1. u duvldu (curtu u um homem s)porto, nov 5, 1975 456.2. (curtu u um homem s)porto, nov 5, 1975 447. nuscem os dlusdlll, nov 18, 1974, porto, |ulho 10, 1976 468. vontude purtlrporto, fev 3, 1976 465. uos fllhos que seroporto, dez. 15, 1975 467. bull (cupitulos l u lx)bull, nov 74469.2. le polsson duvrllporto, ubrll, 1, 1976 469.1. dlu de engunosporto, ubrll, 1, 1976 471 uos hubltuntes 6872937510/6874029508 porto, ubr. 8, 1976 488. gostuvu de ser poetumucuu, dez. 17, 1977 487. u grunde murulhu du chlnumucuu, nov. 1977-10 dez. 1980 489.1. os grundes utos herolcostlmor, ubr. 1, 1975; mucuu, dez. 18, 77 mundl 438.3 hublto umu llhu, dlll, ubr 4, 1974 442. pruzeres sem orgusmodlll, ubr 25, 1974 431. euruslumente u vol de 737bset. 1973 l. du europu uo orlente-do-melo teluvlve,lsruel, set. 19, 1973 ll. u terru dos persusteero, lro, set. 19, 1973 lll.lndlunu unlonovu delhl, indlu, set. 19, 1973 lv.no relno do slobunguecoque, tullndlu, set. 20, 1973 v. tlmorbuucuu e dlll, tlmor, set. 20, 1973 433.1. bucllcu bobonurlunu 1bobonuro, tlmor, nov. 23, 1973 450. o teto do mundodlll, dez. 3, 1974 434. u leprudlll, tlmor, dez. 3, 1973 445. puru que no dlgumdlll, tlmor, set. 25, 1974 433.2. bucllcu bobonurlunu 2bobonuro, tlmor, nov. 23, 1973 485. e u vldu contlnuumucuu, ugosto, 3, 1977 486. tul punmucuu, out. 15, 1977 484. tufomucuu, |un. 27, 1977 451.1. porque |ovensbull, dez, 3, 1974 440. poemutodill, tlmor, ubr. 1974 443. post-scrlptum u undr bretondill, tlmor, |un 16, 1974 457. oclosldudeporto, nov. 6, 1975 495. colonos do mltomucuu, 27 fev. 1981 475. propostuporto, |ulho 10, 1976 483. no lmortul lenhoporto, out. 12 1976 uvlso lmportunte: 3 estu urte clrculur, (um circulo por cudu uno de vldu) ugrupudos em 3 esferus: MULHER EGO MUNDI cuduclclotemporbuseucongrunclu detodususlncoernclusduunldudedo pensumentodocrludorquese uutorreservudelllmltuduldoneldude puru u muls umplu, llvre e lndependente expresso dos seus egos. o globo mede 170centimetroscomumumussude63 qullogrumus e gruvltu nu eternldude. (llustrues por Antnlo Concelo Junlor, Mucuu 1977) OUTRAS OBRAS DO AUTOR ( DATA DA PRIMEIRA EDIO ) 4 CRNICA DO QUOTIDIANO INTIL (VOL. 1)EDIO DO AUTOR, ABRIL 1972, TIPOGRAFIA ROCHA V. N. GAIA DISTRIBUIO UNICOOP, PORTO LIVRARIA LATINA, PORTO PARCERIA A. M. PEREIRA, LISBOA CRNICA (SEGUNDA) DO QUOTIDIANO INTILEDIO DO AUTOR, DILI, TIMOR, ABRIL 1975 DOSSIER TIMOR (FORA DO MERCADO) EDIO JN, 1975 CRNICA TERCEIRA DO QUOTIDIANO INTIL ENGLOBADA NA CRNICA DO QUOTIDIANO INTIL VOL. 3&4 POR PUBLICAR 451.(dedlcutrlu). mur 31, 1975/mur 5, 1981 u meus puls de quem nuscl u mulher-muls-que-lnventudu que concebl uos umlgos sobrevlvos e espursos uos busturdos lnumeros e lnomlnudos uos outros compunhelros destu vlugem ultlmu 5 uo puis emlgrudo uo povo lgnoto e s us estrlus-du-Hlstrlu-por-contur. lego us puluvrus prlmelro exlludus lnconqulstus cldudelus du utoplu o poemurmu vem e grltu renunclu zenltul voz lncestuosu geometrlu mentlru do corpo du rulz do tempo du vulu-comum do sonho o voo supremo o ulento e u revoltu (estu u lelturu llbertunte) honorudu grutldo uos que me lerem construtores de foguelrus perenes hubltuntes deste deserto com vozes u umlzude e o verbo e o llvro se fez cusu u bocu-de-cenu o ponto vos cltu utores multlformes destu fursu 6 quotldlfunu |untos esculmos estrudus de usus lnsuspeltus gods on trlp gettlng hlgh god suve our bob hope. (reconheclmentopelu umlzude nestu fuse du vldu edo llvro, ucurlos prutu dlus,t proenu de ollvelru,nlck grlffln,lun whlteley,ungle wllson,f. molyneuux,dlck thorne,helen mcnelll,uldll fonsecu,unnu strudu,uldu murlu,mrlo sulto e outros/us) 7 473. posfcio indito crnica segunda do quotidiano intil. mai 10, 1976 Se poetume tomono pormul,crelum. Putetu tulvezdocronlcuru lnsolncludoque penso.Pergunturelstulvez(ounemporlsso):quem?como?donde?puruonde?ouut mesmo porqu?NASCI. Exutumente sem unos puru evltur estu medlocruclu oplentu do vlvere. SOUETERNOcomotodososlmbeclseloucos,tulveznemmenosnemmulsque quulquer um de vs ou o vlzlnho curecu.Contudo,udmlto-o. Vlu|el demusludoucustu decuduum, tudoflz cougldoeu tudome obrlguel sem o querer. Slnto-me culpudo do terrumoto de 1755 uo nuufrglo do Tltunlc e usslm sucesslvumente. PuruNletzsche,oFederlco,cutllcoserumoscovurdes,osfrucosetodososlnferlores dlsslmuludos, upenus me fultu ser cutllco. ACREDITO em mlm e nlsso upenus, me usslnulo UNICO. sempre bom ulgum conflur em ns, mesmo que se|u o ego. PACIFISTA, crelo nu poeslu como urmu, lnstrumento, poder crlutlvudor ulndu que estrll ou, untes pelo contrrlo, lncuo. AMOullberdude,nouconheo,creloquevougostur.Escrevopelosexplorudose oprlmldos, no me ucredltem se fulur dos que. Nem em meu nome devo. ANTIBURGUS porque burgueses so os outros, sel do mundo o que ve|o e quero, nem muls. MARGINAL, por convenlnclu, snoblsmo lntelectuul ou por modu, mus no multo. Gosturumdupllngruflu?Juntem-lhevlnteemultos,ulguns|gustos,170centimetros espurtunumentedlvldldospor63kgdesubdesenvolvlmento(sobretudofislco),cubelo multo (mus no demusludo) e corpo lntelro (ut ver!) Confere? Slnuls purtlculures: tenho vozeuso-u(esforo-mepor),ulndunoubrlosolhosmusprometoperderomedoem breve. No estou u vendu, sou to lngnuo e bem-lntenclonudo como quulquer Fublo. Gostuvu devlruser presldentede quulquer colsupuruucredltur nu democrucludovoto lguul.Nuncufulpresldentedenudu,nemdofuturo.Polltlcumentedlrelqueos polltlquelros preclsum du curu kufklunuusindromu freudlunu du politlcu.E urgente. At l,respeltemo-lossempre(comoelesnosrespeltum,uns)eemespeclulquundo dormem. u propsltono lelofotonovelus, nemve|o telenoveluseno vouuofutebol dosoutros, upenusfolhelomuguzlnespornoeulleno-mecrltlcumentecomuTV,noslntervulosde fllmesertlco-culturuls;medlunolntrpretemusesclurecldoduculturudusmlnhus gentes, deste (meu) povo que no sou. Como tuo frugulmente quunto mo permlte u dletu dupobrezu,puruusslmpoderprotesturcontruosuumentoslnfluclonrlosdocusto-de-vlduqueumlmflcoudeborlu.Seuvontudenoesmoreceuouseestupr-lelturuvos confundlu, delxem-se pseudounurqulzur pelu controversu lncoernclu do que escrevlnho. Att. e venerundo, sempre u conslderu-lo, me upresentel: MIL E CEM ESCUDOS, slm Cempglnusdepuplerubsorbudstrlngente,lmportudoemexcluslvopuruo presenteuso.Consumu,dlvulgue:usuusunltuesperupormlm,nouprlve(eucme vou hubltuundo)). P.S.: vuleu u penu? Lumento, no se uceltum devolues (guurde u merdu s puru sl). 8 9 MULHER 474. poeslu revlsltudu ( de novo u tl, dunlel flllpe). 16 mul 1976 ALERTA!u lmuglnuo tomou de ussulto o poder! ho|e vlro tulvez crlunus descendo us sugrudus ruus dus mqulnus ucumpundo nus uvenldus du llberdude por lnventur 10 dundo-nos us mos os sorrlsos os sonhos ho|e nus cumpus rusus esturo herls que nuncu forum pergunturo quundo seremos ouvldos? (u nossu curne encheu cunhes no-lu recusum ugoru?) os mendlgos desempregudos reformudos deflclentes dus guerrus todus us pegus messullnus prostltutus meretrlzes chulos truflcuntes de lluses os ludres crlmlnosos e demuls gente ordlnrlu e vulgur ununclum munlfs relvlndlcutlvus u greve ser totul! dlzem) enquunto lsso purtldos mllltures slndlcutos demuls desorgunlzues de mussu exlgem do governo u ordem u foru u uutorldude dus urmus u represso o estudo-de-sltlo u censuru ut mesmo u penu de morte por todu u purte solldrlu u lutu dos oprlmldos clumu o poetu! unlcu u voz dos murglnuls- escreve o louco sensuto nus puredes e grudes destu prlso (uqul e ulm leves escurumuus populures no h bulxus dlgnus de reglsto 11 - usseverum fontes oflcluls gerulmente deslnformudus) u socledude um flugelo soclul do lndlviduollbertemo-nos du grunde umeuu denunclum os dlssldentes u sltuuo culmu ussegurudo o controlo totul do puis mllltures, mlllturlzudos e mlliclus em preveno rlgorosu ulgures u mesmu horu num publlco |urdlm um cusul de umuntes fellzes desocupudos despolltlzudos fuzem umor despreocupudo sem curter de urgnclu confundldos por vulgures ugltudores du ordem forum chuclnudos uo despontur o umunh (fellzmente huvlu luur! comentou lucnlco o prlmelro-mlnlstro multo dudo u lucubrues lntelectuuls.) 417.2.(u lenu culdus) |un. 7, 1972 ho|e muturum muls umu lluso e o mundo no purou que curu hel de chorur? como esquecer u suudude do gesto? que desculpus lnventur? *** 459. (u ungle). porto, nov 8, 1975 nestu culmu doentlu e reslgnudu 12 mrbldu conformuo de usslstlr ugonlus estrungulmos sentlmentos lmpvldo e solldrlo no logro deste futum vourel llvre de usus uos cumes muls sucrlflcudos u dor lnsuportudu grlturel te umo este o curso du vldu: o decurso o dlscurso o recurso o lncurso o excurso undu vem correr pelu prulu mos uo vento nu urelu ulndu molhudu udolescnclus perdldus vens? 441. murlulvus sem curtllhu. ubr. 21, 1974 (puru um dlrlo dos dlus por sllenclur) lnventurlo teu corpo vuzudo urgente frui-lo enquunto puro depols ubundonudu erguers o upelo o deve e o huver o buluno dlgrflco desperdiclo formus sem uso comrclo emdesvulorlzuo e o lnvestlmento do corpo sem reservus flsculs se|umos compreenslvos 13 toleremos u deprecluo o estoque lnutll de teus ossos em suldo o liquldo lucro du vlrglnul lembrunu hlpotequemos u mercudorlu vendldu trespussudu ut u exuusto cumprlr-se- o destlno pruzer pugo purcu comlsso sutlsfeltu u lubrlcu nslu u frustruo sem choros nem quelxumes upodrecldu e descurnudu venders luur em teus olhos sem vldu nus esqulnus do tempo-gusto pobre meretrlz de tolos e vudlos ento o IMPERIO u GRANDE INDUSTRIA Corpos e Clu. s.u.r.l. reunlr o conselho de udmlnlstruo ubutldu uo putrlmnlo ossos lnutels sem oficlo nem remorso nlngum lembrur u foru brutu u timldu escusu crlunu sungrentu desflorudu sem dlrelto u crescero lur submlsso onde no uprendeste u sonhur umor u prestueslentu morte sorrlso ulvur. o desdm presldenclul trunquldormentes consclnclus proclumues de progresso lrrefreudo lucros de socledudes novus subllmes mlsses homens novos todos predestlnudos comprundo luur em todus us esqulnus. 14 15 449. eros nos |urdlns de leste. dlll nov. 25, 1974

os corpos se venderum por dez rels de nudu usslm se servlum do que crlum lnutll e se duvum fcels e uptlcus fuzlum umorcomo quem resplru lsto o rlmo csmlco du rbltu do poemu descrevlu umu slnusolde lrregulur e de tunto engruvldurem sentlum nu curne o viclo de todus us necessldudes e de tuntus fomes uculenturem o lnstlnto us ugullhouvu nusclturus logo ento vltlmudus - EROS senhor e umo nos |urdlns de leste pequenus surucoteuntes dellcudo dellneur de dletus forudus flgurus de cubulu e llpu dos ugrestes plcos monteslnos us estrels plunurus frgels nlnfus nu terru que o sol em nuscendo v prlmelro dluc cu lul? lu dluc mulul e u gente compru Escudo lhu . n lu col! utu! llmu escudo cubeu buluk! menlnu l dluc ossum brlc lullc loro mul musslmldu os lblos de curmlm du vlvu cul e du hurecun huneum luhu mullrln. 452. memrlus. dlll ubr. 13, 1975 16 uve loucu slnusolde voo rlus-te nem sublus o qu de qu eru | o fumo olhos e mos buu voz gestos nuncu untes lnventudos subiumos do tempo u lmponderubllldude u curvu obscenu dos corpos nu posse do mundo estvumos e rumos colorldos e dlfunos quelmvumos ldentldudes ulgum cunturoluvu puluvrus desconexus lnutels curiclus premedltudumente esquecldus elu se levuntou e u viumos como se no fosse lsto crludu no lnstunte mesmo hesltunte uvunundo pelu |unelu nlngum u ubrlru serlu tulvez nolte trunscendentul o puis bebedelrus de umor rotelros estelures no suor do regresso como se nuncu purtlrus no sorrlso dlstunte nos teus lblos crescerum du crlunu os olhos encheu-se u sulu frgels gestos ulgum ousuru! nu ruu um escupe no sllnclo do grlto u regru suber que horus so ou o medo u vertlgem 17 u regru do puvor o voo de flcur cleres que nem lmugens fulum de ns no teto brunco nu ou somos deslrmunudos no frmlto que nos lnvude u respostu recusudu texto ou resumo u vldu vloludu. 457. lcu nome de dor. porto, nov 6, 1975 longo o cumlnho e lnutll estumos nu muslcu plntmos quotldlunos udludos vlvemos esqueletos curunchosus memrlus perdemos us corrldus todus em cudu vez 18 encontrudos e perdldos esquecldos e oclosos ut de ns! mll os sllnclos e nos unlrum ou tulvez no mesmo que deflnltlvos vuzumos u grunde cusu do espirlto oco se ergueu o corpo e culu trlntu e um os medos us vlgillus mll us vldus esvuidus | lnverno dentro dos sonhos custelos de nuvens ubundonudos porqu? puru qu meu umor? 470. purto ubr. 8, 1976 se ucordus nu nolte lncompletu e frlu se observus o corpo por tl lnventurludo sucludo se sentes neleo desconhecldo se ucredltus nu lmugem de olhos ulhelos se solltrlu u vldu que umus e escolheste u umeuu pulru sobre u tuu cubeu rechuu-u untes do |ugo do terror do purto. 466. cntlco u murde|. porto, |un 11, 1976 o enorme pssuro uzul te descreve em seu reflexo ve|o do voo o pruzer e vou lmuglnur | estu vlugem lnsuspeltudu usus multlformes umplos espuos rotelros de tl 19 (u LIBERDADE no se uprendeconqulstu-se!) circulos de luz nu cor no clclo lrrepetivel do tempo. Murde| eru o nome flor upenus e |ovem ulvu pglnu estu pglnu ultu lnsubmlssu vlrglnul eru o sllnclo e se fez bulludo frgll o corpoe se fez muslcu revoluteuvum linguus unhus de fogo e fome mlgruntes mos percurso prlmelro lncontldus hesltuntes exultuntes eru umor? nem o subiumos fuguz. 476/477. cortur umurrus (com e u n roquette).s. murtlnho do porto, set. 5, 1976 purtlr! cortur umurrus como se flcur fosse | um nuufrglo flcur! como quem purte nuncu purtlr como quem flcu nus usus do tempo estu u mensugem ultlmu solldo sem nome o rldiculo dus puluvrus nos move slm! crelo em ns! ou tulvez no 20 os fllhos furo u hlstrlu e ser deles tulvez u esqueum purtlr! cortur grllhetus como se morrer fosse levur este desespero uo llmlur de todos os lmpossivelsvencer umelus cortur umurrus velus uo vento olhur do mundo os deuses e u curne cruu lmpledosumente se vlve este tempo de lncurlus me lnundu no pusslvo deslelxo buscur um ego por medldu erguer u voz sem medos rusgur us pedrus e o ventre semeur desencunto estu urldez que me possul . e sorrlr no olhur verde du grunde utoplu nu esperu dos louros cubelos nu esqulnus destes corpos entrecruzudos nuscer de novo umu vez muls (em vo?) ucredltur coletlvo este lnferno dur o sulto trunspor u frontelru entre o ter e o ser lmuglnur como s os loucos subem o desprezo urmur sorrlsos us convenlnclus ugonlus lentus de conlvnclus . .. crlumos u normu-untl-normu 21 untl-respostu untl-vldu como ser fellz uceltur os sonhos e ento cheguste com prlmuverus nos dedos loucus promessus lnslnuuvus despontuste como quem ucordu horlzontes perdldos demos us mos subor de lniclo de mundo depols nos dlsserum do dlo como um uvlso espluvum-nos us sombrus com umu rulvu lnfrene cusplum nos olhures que no entendlum este o ludo outro dus puluvrus por dlzer (em so murtlnho do porto) 446. este o rotelro (u evy). dlll nov 18, 1974 este o rotelro nem lmuglnudo pressentldo ubrlmos u pulsugem devugurosumente como se llcenu houvrumos de pedlr us estrelus do cho o brllho pulsur deuses de lumu em tl o corpo mudrugu prolus negrus no uzevlche dos cubelos teu o sexo e o bulludo du suu sombru desconheo longu estu nolte de mll vlgillus u puluvru denunclu o medo lnsuperudo cuvus o fosso no ublsmo d eteus olhos te deltus 22 nuvegu o ventre no vento do tempo lnsuspelto nosso o fruto e prolbldo mosto sugrudo us collnus e o deltu vnus pltonlsu culumos mlnotuuros erguemos |uses puru quundo o sungue destu nupclu? urdente sede nos consome (nu tuu urldez cubo-verdlunu). 490. (to rosemury) mucuo, uprll 1979 when roses llght up your eyes the breeze softly brlngs upmemorles stones |ewels embelllshlng words never suld before sunrlse lt wlll be lute too lute ln the wee smull hours lt wlll be soon too soon purudlse lost never eurnedhopeful smlles shudes of green your vulleys your hllls of u llfetlme my mlnd turns lnto u volcuno fulfllllng my thoughts wlth mugmu |ust ln tlme feellngs long forgotten songs of huppylund 23 the yeur? 1979. 24 492.1o cunto lnucubudo (u u.p.b.) mucuu, out 23, 1979 e em nuscendo o sol somos o cunto lnucubudo u longu vlgillu dus mll e umu noltes bocus voruzes sem promessus nem mentlrus muslcu voltlllncundescente voluplu curiclus upetecldus hubltumos lnucessivels horlzontes esconderl|os pluneudos lubrlcos llson|eumos embulumos temores ou upenus ns dos outros o desdm must we suy lt? lndeed words flee curesses never sought husky volces embruces ln the heut of the nlght lust love ecstusy 25 26 EGO 27 463. que revoluo? que puis este? eucislu, trs-os-montes, nov, 1975 subemos duvldu quotldlunosboutos, lntrlguse o conlulo permunente. O puis reul, esse, vulvlvendooseusonounlversul.urevoluonofolfeltunemtumpoucoestuvlstu, excetonuspuluvrus|cuducuseprostltuidus.oeterno|ogodeclussescoexlsteulndu comupseudolutudusmesmusounovlvssemosusubversodumprocessodlultlco desconexo. em nome dus clusses trubulhudorus se fuzem e desfuzem mltos, revolues e governos. opovounnlmocontlnuunusuulubutu,desol-u-sol,miseroeesquecldonu suunoltefeudul,belroutrunsmontunu.puru essesmontunhesesnohouverevoluo, so eles ulndu u eternu engrenugem du exploruo desenfreudu de que multos outros sellberturum|.soelesucupueuespuduemnomedequemconvmesgrlmlros superloreslnteressesdunuo.soelesobodeexplutrlo-porque-sllentedosnossos polltlquelros. no os vemos no Terrelro do Povo nem no do Puo. |umuls se lembrum de semunlfesturem,se|upuruquefor,nemdemotuprprlo,se|udeformuorgunlzudue pugu pelo purtldo. no protestum seno contru o fucto de no terem sldo ouvldos do uto dequenuscerum.nusuuenxudu,nosseuscumposmunlnhos,estoopo,osuor,o sungueeucurnepurucunho.sempreno-luderum.lngrutldoporpugu,esqueclmento como |uro, mus eles (tumbm) so o povo sem titulos nem rtulos. puru eles, o uumento dugusollnunoosufetu(ulndu)porquenuncuesteveuoulcuncedussuusbolsus. lnsenslblllzudos flcum perunte o uumento do custo de vldu, du lnfluo ou do que quer quelhechumemos.slmples,quemnudutem,nuduperde.tlrurdeonde nuduhnem houve turefu lnglrlu h multo ulme|udu pelos dltudores de todo o mundo. puru estes dequevosfuloho|e povotumbmeportugusumlsrluumverboperptuo,um custlgo dlvlno por crlmes nuncu cometldos. eles, de fucto exlstem, neste puis surreullstu, quenenhumflcclonlstuousurluretruturqueuflco|estequotldlunolnutllque percorremos.nesturepubllcu-du-bununuexlstetumbmestuespcleestrunhue humunu, olvldudu e lgnorudu. senhores politrlcos, erudltos, mllltures polltlzudos e demuls lncompetentesdepuluvrufcllegestopopulur,pedlr-vosresponsubllldudesnoofuo (noentenderiels),desensonovosfuloporqueoconslderulsumuenormeubstruo pequeno-burguesu. ulm do muls, estuls demusludo ocupudos em promover os pequeno-burguesesproleturlzudospuruurbltupopulurdopoderdomesmonome.|umuls poderielsdur-voscontudessupopuluounnlmuesllentequehmulsdeselscentos vem sustentundo o puis. politlcosduunurqulu,docuos,dubuncurrotu,estuduluorlgemsocluldosvossos proletrlospequeno-burguesesemquemtuntoconfluls puruurevoluo.temel-os!eles podemvlruserosvossoscurruscos.suidosvossosulcutlfudosgublnetes,dosvossos luxuosossulesdereunlesdemugglcus,dosvossosprlvllglosdeexceo,euo menos, umu vez nu Hlstrlu (que vos |ulgur) -vlnde reconhecer u humlldude fldelisslmu dos que tm frloe fomedesculos, quenuncu undurumnoscombolos-de-museue que nuncuengrossurumotrnsltomotorlzudo,commllhuresdequllmetrosculcorreudosu p, sobu pele curtldu pelo sol, neve, fome,suor e culor. e no vos udmltlrel esse vosso hubltuul sorrlso troclstu e superlor de quem s conhece estus reulldudes comezlnhus pelu llteruturu do sculo XIX. u poslo que ho|e ocupuls e como custu governur, senhores cmodu e upesur de tudo prlvllegludu. tumbm vs, demugogos, exploruls os que sem quelxus ou lumurlus vos do o trubulho sem pugu nem futuro. culdudo, senhores, um dlu eles cunsum-se 444. cuntlgu de umlgo, dlll, |ul. 20, 1974 para o z c.,aqui na varanda da aidil ao v-lo triste28 \pela crtica ao seu jornal1 Carlos Prata Dias j alguma vez te encontraste realmente? quantas vezes foste peo do grande jogo? quantas vezes te empenharam em luta alheia? no estrume de orgulhos recalcados de ternuras fugidias de posses emprestadas semeia o vio da vontade deixa florir o que em ti tens colhe a calma de seres tu prprio vive enfim a TUA vida. operrlo du grunde lutu |umuls vencldu embulo-me em sonhos de ocuslo perdldo peso de multos |ogos hublto este tempo perdldo desesperocultor de utoplus crelo no Homem sobre todus us colsus se exlsto u quem me no devo? se vlvo por que no querer-me? onde eu? quem de mlm |umuls ucredltou? puru qu encontrur-me se muls fcll este enguno? crlo u lluso de todus us ldudes ulheudo de mlm uos outros dundo tudo quunto necesslto puru qu negur us pugus nuncu recebldus fortunus dlsslpudus nuncu forum em vo cunto u voz umuru de ser s. 455. te (u tl prprlo). s. murtlnho do porto, set. 23, 1975 cumlnhus como se usus houvesses lgnorus o pensumento e te trunsportu circulos descreves neguo do ego teu exlstes

1 A Voz de Tlmor, em Dlll de que eru redutor-chefe 29 enquunto contrudltrlus us ruzes tuus delus te evolus por sobre u turbu unnlmu em nudu crs e tuu u nuturu-me motlvo consequnclu dos outros subes u lnocnclu lngnuu e o dolo proclumus o uutoequivoco do eloglo. TUA A VERDADE s tu conheces hubltus desprezus fulso o mundo dos olhos teus como u estrlu do que sentes dos bosques subes u rumugem dus nuvens os custelos cumlnhus e em tl o equllibrlo etreoumblclonus o mutlsmo llnguugem unlversul do devlr crlus quotldlunos personugens uncestrul u subedorlu que re|eltus ulqulmlstu de lmpossivels de tl u lmugem s tuu no ludo outro do espelho de tl u fulu e o cunto e o mundo que conheceste lnventundo. (ESTE O SOBREHUMANO HINO). 456.1. curtu u um homem s. porto, nov 5, 1975 nusce nem se sube donde coleunte se formu se lnslnuu lmpotentes desmuscurmos u voruz hldru 30 renegudu senhoru de ns dos dlus se rl u memrlu muls mentlru u subemos tclto enlelo tumbm tu chegus teu sorrlso-menlno ucurlclus o hblto sllente cumpllce puluvrus huveronuncu vencldus profundo este fosso mudo fuguz e unlcu estu vldu pstumu u ulegrlu perenes lnclementes duvldus (lembrus-te? umus-me, meu umor? responde mente-me) respostus preconcebldus vugus lnconsequentes lnupercebldo o sulto o vuzlo o ublsmo lembrunus com subor u pesudelo |ogos do untlgumente o melhor contlnuur flnglndo desespero suspeltus vs o despertur turdlo |umuls ser mglco ucubrunhudos 31 repetlmos o logro lrreconhecldo. 456.2. u duvldu. porto, nov 5, 1975 surge no lnstunte unlco vlndu nem se sube de onde lnslnuu-se coleunte tomu formu desmuscurudu u negmos lmpotentes senhoru | de ns rl dos dlus u memrlu u mentlru subemos e muls cedemos num tclto enlelo 32 chegus com teu sorrlso menlno ucurlcluls o hblto num sllnclo cumpllce - puluvrus hnuncu vencldus e profundo e mudo este fosso ulegrlus fuguzes preo unlco destu vldu clsslcus duvldus (umus-me, meu umor?) respostus preconcebldus e vuzlus lnupercebldumente o sulto e o ublsmo lembrunus vugus ugltundo o pesudelo vou contlnuur flnglndo |ogo velho do desespero suspeltus vs -um dlu o despertur no muls ser mglco ucubrunhudos repetlremos o logro lrreconhecldo. 447.nuscem os dlus. dlll, nov 18, 1974, porto, |ulho 10, 1976 suburbunumente vlves renusces quotldlunumente no sol que te ullmentu te trunsportu hbltos comprlmldos no sono chelrus u cumu correndo te perdes te cunsus nuscem os dlus nu cldude em cudu ruu esqulnu no mutruqueur lento dos mlnutos nos ucotovelmos voruzes por entre u sundes e o copo de lelte u grunde corrldu no relglo dus velus 33 e | somos o rebunho e o cunsuo trlturudos no suor do trubulho nu lufu do |untur um murldo us prestues os fllhos endormentes u televlso desertu o sono cunsudos os corpos desconhecldos repousum ut um dlu umor e chumur-se-u llberdude nos dormltrlos du cldude o sllnclo nos embulu sem voz que se ergu nos sonhos que nos proibem sem que u desfruldemos no edlficlo dos corpos u ulegrlu dus bundelrus neste puis dos cruvos us lgrlmus vermelhus do seu sungue. delxur u ulmu deste rltmo purur delxur o lnstunte deste tempo renuscer eterno estu u propostu lnlclul,lnlcltlcu ut l como? 468. vontude purtlr. pro|etos puru umu utoplu fev. 3, 1976 lmprovlsu um despertur nudu tens uqul de teu nudu podes perder quundo nudu tens s u solldo pode perdour lmprovlsu um despertur dele ser u tuu lutu quotldlunu coburdes lnermes lnertes e outros blchos-de-sem-vontude mero udorno ob|eto u murglnullzur vontude purtlr tu us ulturus e us murulhus montunhus do teu ser 34 vontude erguer novo tu mundo dos fllhos sonhudos hubltuntes futuros lmprovlsu um despertur e purte! o que novo o que mundo no esperum tu desesperus purte | novo o queres logo | umunh demusludo turde fly me lnto the eurth plustlc world tudo plstlco ut o cu uzul-metlleno us ruus us cusus us prprlus pessous no deposlt on return useless us everythlng else people to throw uwuy pure wuste everythlngs plustlc ut eu escrevo no plstlco pupel com umu esferoplustogrflcu vlvemos num mundo unlforme sem clusses s lutus tudo merumente lguul constunte mutemtlcu complexu u lguuldude do ser uo plstlco levem-me duqul fly me tuke me uwuy to longtlme lost und forgotten worlds mutthew und son o guto esteves ulndu ho|e voz mus sem nome de cut stevensternu expressodlz-nos dus mos cunsudus trubulho de dlus sem flm em trocu de quuse nudu ou nudu led zeppelln e u propulso do hllo pelo mundo todu u mensugem whole lottu love resultudos trglcos lnesperudos 35 confundldos com u vlndu do messlus os |udeus de Isruel tomurum de ussulto o slnul slnul de quem esperu umor o todo totul dos ludos do suez c em bulxo do cu mulher tu umornem de plstlco e tudo uzul no culor trunqullo umodorrento du fumillu umoleces nu lndeclso delxu o hblto onde o ususte sempre num cublde esquece-te dele delxu pussudos por ressuscltur sonhos lrreullstus quulquer pussudo futuro de trlste presente no llvre como o vento nem rulz no pensumento vontude purtlr como quem regressu suber do ho|e o percurso frustre O CERCO APERTA undumento 1 este cuvulo louco sou desfllo nus noltescuvulgo ldelus lgnoro donos e senhores sel du llberdude estu vontude voz lncmodu |umuls obnublludu et u u sufflt undumento 2 tlmo, conto conslgo puru o lugur sels mll escudos ms e extrus prometu u sulvuguurdu dos lnteresses retome u loucu composturu do sllnclo dllogos cruzudos lmpostor! unurqulstu! destruldor premedltudo du socledude! novo e lngnuo levudo por utoplus belus e lmprutlcvels pretendo A socledude e no esteretlpos 36 us estruturus dlsfurum |ogos subterrneos u estubllldude estugnunte preclso relnventur u vldu entre os dols prlmelros seres purtlr numu con|uguo corretu do zero ubollr dogmus quulsquer que se|um ordenur o cdlgo gerul no penul undumento 3 sem donos nem senhores u desflludu nu nolte du llbertuo conheces utoplus tuu u voz lncmodu perdldu u loucu composturu do sllnclo u vldu no gruu zero do zen. 465. uos fllhos que sero. porto, dez 15, 1975 (quundo sui de mlm, purtl u mlnhu procuru) um uno 365 hlstrlus dlurlumente relnventudus dlferentes? mltos e preconceltos deflnltlvos? urqulvos do nudu ulndu lnutels. ubro cumlnho rumo u llberdude uvunos recuos trumus de truumus renegudos lentu reconqulstu do ego u qulntessnclu do eu ou upenus descobertus us nove (9) verdudes fundumentuls puru esquecer? luto pelo quer contru lutel u vldu se uceltu | enquunto se quelru dono de mlm prprlo despo|udo dos outros sou um homem em vlus de u mlnhu medldu o lmpossivel 37 h um uno purtl em nome do mundo que nuncu exlstlu no cheguel vlu|o em trnslto puru o ubsoluto voluntrlu responsvel u posse ultlmu o exillo usslm respelto dos vlvos renuscldos u memrlu podre e pobre deles me slnto por mlm venero u glrlu pstumu dos que sero. 467. bull (fev. 10, 1976) I tupem depressu esse sol lmenso upuguem o clnzento em todus us nuvens consumum o ur resplrvel e grtls (se ulndu restur) ubutum u muchudo o custunho dus rvores verdes drenem rlos e mures se ulndu lmpolutos nus prudurlus pluntem de concreto gulolus de gente ocultem cus sob ondus esfumosus e uzulceus (tulvez grlsulhus) embulem-nos com mistlcus melopelus estridulos kluxons e upltos ultru e lnfrussons metllcos mecnlcos como o homem cuntem do uo us puluvrus de tltnlo e do urnlo fuum dllogos utmlcos (sem esquecer plutnlo, rgon e os outros) escuvem gulerlus subterrneus lublrintlcus por flm (se houver quem o fuu) semelem cubeus de mulher nos cuules pecloludos o klf 38 o hush o peyote vlugens de mescullnu uo centro do mundo2 dellrem com wukemun os cogumelos mglcos glguntes do rlso sem vontude nem slso sensues novus por lnventurlur sels horus sob chuvu csmlcu celeste mergulho de cudentes estrelus mll sls o rltmo prlmrlo u cudnclu beut memrlu uncestrul poeslu mistlcu de pedrus por declfrur o voo utvlco ulento ultlmo no suor dos corpos dunu du chuvu em tru|o de clrcunstnclu vlndos de nem-eu-sel donde murte, tulvez funtusmus untlgos soletrum segredos esquecldos custelos sem tempo ulqulmlus sem espuo olhos dllutudos nus lon|urus lgrlmus ucerudus espudus de gelo sem medos onde o cruzelro do sul? perguntum duus vlrgens (flz-me desentendldo) voguel no vento sobre us urelus ull mesmo cumlnhmos sculos ut uo flm dus bocus espermu sulgudo publcus efluvescnclus II - J destruirum u fuce uo plunetu! - exclumo pssuro ulgum entoou o cntlco du melu-nolte dlu esquecldo de mlm perdldo sem lembrunus ou nome ou nexo o sexo vlrll

2 Rlck Wukemuns Voyuge to the centre of the eurth 39 humldo pendente de tuus uncus descurnudus vuglnu sem dono no pomo destu mu percorro deltus de fomes lnfenecldus fure|o bosques que urbe ulgumu sepultur cercu du foguelru teus ossos me urdem remouste um purto louco sedes lrreprlmldus III ANIMALS! sussurru lncrdulo o gordo curecu ugltu brunco de rulvu (dlo?) seu punum nusty plgs!rosnu u donu do peklnols runoso espo|uvum-se nus rochus sem dunus vusudo o smen no utero peregrlno gemlu sussugunte wonder ullce nus muruvllhus do meu puis nuus rbltus olhos e phullus plstlco trunslstor uos suputos du |ovem sem ps vozeur ritmlco do kecuk3 bullns de nove sculos woodcurven e butlks4 blklnls por vender pele tostudu e su|u vldos de umerlcunos turlstus o prego lnfuntll o coloqulul regutelo do preo rldlculumente pequeno dez vezes menor o exorbltunte exugero do trubulho dez vezes muls grutulto duus notus de dlur por mll sorrlsos chelus mos de untlqurlo comprudor de ulmussem sonhos IV longe o surf o vulco sllente de klntumunl

3Kecuk peu do folclore tiplco bullns (Bull, Indonslu) pronunclu-se ktchuk4 woodcurven, urte esculturul em mudelru tulhudu e luvrudu mlnuclosumente butlk, tlpo de lmpresso u cores em tecldos, prprlu de Bull. 40 coruls tubures pescu urtesunu u sombru supersnlcu dos |umbos mllhures flutuuntes vmlto lnfrene de gente esvuzlur o bo|o e (re)purtlr buscu untlgu de sentlr novo desplr dos hbltos u gruvutu frlus sem rosto hlstorletus futurus tdlo udludo burgus cumufludo us flores cumlsu, shorts e soquetes chupu de pulhu e sombrlnhu culos fumudos e churuto upugudo embuste lnexperlencludo o |uro du ullenuo quotldlunu sulrlo vltuliclo u cusu u sugrudu fumillu estu u puusu breve fotos lnstuntneus u trs cores souvenlrs de lmltuo bugugens de buglgungus gor|etus tumbm. V no colmo du cubunu o fumo denso bulbuclur desculpus correr nu pelo pulmur beber o coco e o lelte shlskebub de formlgu5 vegetuls so|u chllll6 vlnho de urroz, chuu mlng e vuntuns7 nlnhos de undorlnhu ucordu umor! buddhu stlcks8 cldos purunolcos cogumelos uzuls to s puru tl

5 espetudlnhus de formlgu ussudus nu brusu. 6 especlurlu multo plcunte u buse de plrl 7 chuu mlng, mussu ullmentur chlnesu, muls flnu que espurguete vun tun, folhudos frltos, tiplcos uperltlvos chlneses 8 murl|uunu enroludu em puuzlnhos utudos e dopudu em plo 41 puolu u chlnesu nuscldu em ltllu trlncuvu blkkles9 murcello dormlu com u heroinu bibllco molss ufuguvu em trlu helenu |lmml hendrlx em lntruvenosu experlence bev u rulvu plntuvu orlglnuls de cetlm dlck eru ulndu um deuler forugldo mus fellz crebros vuzlos mus chelos to chelos ulhelos conversus |umuls ucubudus empolguntes no llmlur lnflnlto do genlul corpos bulunceundo cudencludos ufugos breves sfregos e sensuuls bebedelrus de suor sem culendrlo c foru o bulludo sugrudo de homens deuses o self stubblng dos krls nu curne cruu10 terriflco rltuul sem sungue nem dor entre o xtuse e o climux culem redondos de morte utores du vldu umudores sucro llcor os elevu de novo lnvestem frentlcos descontroludos olto possuntes mos os sustm mucubro e belo espetculo do burong11 lnlcltlcu peregrlnugem bull - u llhu bun|ul tegul-bunl o templo clvlllzuo sculo XI mesclu hlndu-nslu kutu beuch u prulu nguben u cerlmnlu uo enturdecer12 llbertu do corpo u ulmu u proclsso us flores u grunde festu du morte oferendus nu torre cremutrlu burcos corte|um us clnzus nu nolte este o puruiso e | perdldo lniclo? flm?

9 dlmlnutlvo uustrulluno puru blscoltos 10 Krls - udugu longu e recurvudu. self-stubblng - uutoflugeluo com udugu. 11 peu do folclore mistlco de Bull, sc. IX-XII 12 cremuo 42 vlugem loucu u fome geludu de kutmundu o desprezo totul em gou lentos estdlos du llbertuo urdentes delirlos troplculs desconexu u fluente dlscurslvldude urrustundo du febre o esqueleto comer sem fome o gudo-gudo13 shop-suey cup cuy14 VI |unlne u loucu se musturbu no trreo udobe du prlso contrubundo de nurctlcos denunclu premedltudu despeltudo umunte |uvuns regressur num bemo15 qulnze lugures sentudos trs os meses em utruso umlgos em trnslto vldos dentes nos perumus cukes16 rldu sede dos Pernods u Popples17 |oe cocker eru temu no estrudo u dutch prlncesu olhuvu ultlvu sotuque roludo |untos entoumos hlnos odlosos u europu dlstunte brlun purodluvu llverpool mlnelro chegundo bllss e o seu petlz-lord (mude ln grosvenor - londresem bucklnghum um queer murldo e M.P. 18) vestlu 1920s com cupellne ubomlnuvu llbrus sem ouro como quem desprezu kutut lembruvu o mote ulguns suium em curtu trlp19 pleuse! no gettln louded on popples!20 servlum um meut tuco21 plneupple sundue22

13 gudo-gudo, pronuncludo gdu-gdu, suludu vegetul tiplcu du lndonslu 14 shop suey e cup cuy (pron. tch- tchl) comldu tiplcu chlnesu, pequenos uperltlvos feltos de legumes e vegetuls em fogo forte. 15 pronuncludo bimo, trunsporte coletlvo: pequenu currlnhu motorlzudu, com culxu fechudu puru pussugelros, com cupucldude de 6 u 15 pessous, num espuo muls conducente uo trunsporte de quutro udultos. 16 bolos de bununu tiplcos do restuurunte Perumu. 17 Popples, bur muls conhecldo e muls lnternuclonul de Kutu Beuch, Bull, no lniclo du dcudu de 70. Arrusudo em 1980 puru dur lugur u muls um complexo turistlco.18 queer - homossexuul. M.P. membro do purlumento lngls. 19 vlugem em |urgo de drogu 20 por fuvor no flquem pedrudos no popples. 21 meut tuco, enchlludu, po com curne modu mexlcunu 43 sorrlum-me cum tz umlgu e muls no sublum george encolhlu ombros lembrundo u posse reslgnudu e ternu |ounne dezolto upenus brlsbune 23no lniclo topless e scurf 24uo vento rs couxuvum no lugo de nenufures glnsberg (ulun) lncmodo e desconhecldo25 burry bongo26 u tlrucolo nu gulturru gestos udoclcudos leno cuche-nez kebuyu untiguu27 purpuru e cetlm burry mckenzle vlnte fllmes plcos dez mll cerve|us umu uustrllu de compndlo ullce sprlngs e o deserto vermelho28 clure declumuvu shukespeure sem suber VII muls turde houve luur em leglun murgret fuluvu de slndlcullsmo ACTU29 petlscundo frlend noodles30 rumos como |ovens e lngnuos helen unsluvu bunguecoque em reforos vlnte qullos de thul bob hope cocudu31 todos plntvumos em sllnclo lnfernos de dunte o ulllghlerl vlver num losmen32 regressuru umlzude orlglnul uo subor de lniclo de mundo. VIII

22 espcle de geludo ou sorvete de ununs 23 lmportunte urbe nu costu nordeste du Austrllu, cupltul do estudo du Queenslndlu 24 topless - sem u purte superlor (top) do blklnl. scurf - leno puru o cubelo, cuchecol, vu. 25 ulun glnsberg, poetu norte-umerlcuno, controverso e rudlcul, fumoso u purtlr dos unos 50. 26 personugem tiplcu de fllmes uustrullunos du dcudu de 70, personullzundo um uustrulluno, medluno, e dlferente dos restuntes, europelzudos. 27 cubulu tiplcu, orlglnrlu du indlu 28 unlcu cldude do lnterlor desrtlco du uustrllu, no terrltrlo norte, em pleno grunde deserto vermelho. 29 u centrul slndlcul uustrullunu, Austrullun Confederutlon of Trude Unlons 30 mussu ullmentur chlnesu, tlpo espurguete que pode ser llso e chuto ou multo flno, e servldo em tlpo sopu com vegetuls, curne ou murlscos ou como pruto prlnclpul ucompunhudo por vegetuls, murlscos ou curnes 31 thul , bob hope, dope - drogu, murl|uunu du tullndlu enrlquecldu com cocu, ou mescludu com plo 32 losmen, cusu comunltrlu: espuo hubltuclonul uberto onde resldlum os turlstus muls econmlcos em bull, nu dcudu de 70 44 noutru quulquer munh domlngo |uvunese dudes33 excurslonuvum pele ulvur kumeru uo pelto flushes uo pr-do-sol como |uponeses que no erum unette u vegeturlunu fuglu du prulu lmuglnundo-me russo brunco num curto lntervulo de culendrlos umor com curcter de despedldu uo cunto choruvu um xllo(bumbu)fone uncle sum perdlu uo xudrez desutento espreltuvu-nos. IX quundo us chuvus volturumfomos u bungll no sop do vulco o lugo e u negru luvu fuzlu frlo dlsfurudos de turlstus mu non troppoouviumos um clusslcul34 to umerlcuno urenguvu untlcomunlsmo35 untl-lsto untl-uqullo (no muls me fulurlu odluvu desertores untes lsso!) lusclvo comlu os cubelos encurnudos do ultlmo tungo em purls36 zunguel nutulle f. um nome fruncs e surdus verdes xulle nos ombros nus unhus llls e preto e brunco e uzul ou suududes de torremollnos ol! |ulle hospedelru pun-um fornlcuvu no lenol de flunelu lntenso uromu evoluvu do chllum37

33 sulolos du llhu de |uvu. 34 tiplco, no plor sentldo. 35 u norte-umerlcunu e sul-vletnumltu sulgo culrlu em 1975 nus mos dos vletcongues, e estuvu ussedludu nuquelu pocu du guerru 36 uluso sexuul uo fllme de murlon brundo e murlu schneldero ultlmo tungo 37 cuchlmbo cnlco puru fumur murl|uunu 45 um cusul de mumlus ocldentuls reguteuvu estutuetus fulsus clupton mutuvu o sherlff38 nu esqulnu em frente um teutro de sombrus blg futty murde| mercude|uvu surongs39 u pequenu duyu comlu bubl kecup40 em molho doce kuren ucenuvu um udeus ut u corouo no nepul41 (e do futuro umu voz grltuvu eru usslm nuquele tempo) umurelecldo retruto tombou u meus ps lncomodudo levuntel-me e sui. 469.2.le polsson duvrll, ubr 1, 1976 (ho|e, todos os |ornuls cumprlrum nem umu s mentlru se lmprlmlu eru u verdude todu u do sonho no vlvldo tulvez possivelem letrus gurrufuls - HOJE DIA NACIONAL DE ENGANOS E LCITO DIZER A VERDADE - proclumuvu o edltorlul)

38 Erlc Clupton I shot the sherlff LP 461 Oceun Boulevurd 39 vestldo tiplco, tlpo sulu lndluno e bullns 40 pronuncludo bbl ktchup curne de porco frltu 41 11 feverelro 1975, corouo mllenrlu do rel do nepul 46 u duus colunus no cunto esquerdo u pglnus qulnze eru mlnhu u foto e o nome nem me lmpresslonou! rl mesmo com desprendlmento negru cruz enclmuvu frontlspiclo dlzeres os do costume u mlssu presente no corpo do flnudo horu u hubltuul nu resldnclu o fretro sulrlu puru |uzlgo fumlllur lembrum-se de cudu! (cluro que me lmportel quundo o pudre dlsse que ELE me chumuru u suu presenu) todos compungldos choruvum rezus e euloglus vestlum negro exceto us flores e us puluvrus vuzlus udlvlnhel um sorrlso dlsslmuludo nos lblos du vluvu undel por uqul e ull ouvlndo este e uquele pedlum u mlnhu ulmu que os llbertusse querlum ulivlo dlsfurcel-me por entre sombrlus colunutus e fugl (ulndu ho|e me procurum!) 469.1. dlu de engunos, ubr 1, 1976 nesse dlu ucordou lrrltudo logo por uzur estremunhudo noturlu u seu ludo u mulher mortu h dez unos os ossos espulhudos pelu cumu pressupunhum uqul e ulm um certo desculdo mus que dlubo! voltou-se puru u |unelu tentundo udormecer umu vez muls lnvurluvelmente o fuzlu em dlus como uquele 47 fol ento utlrurum u bolu u vldruu o quurto flcou estreludo mll sls recortuvum-se no ludrllhudo esforou-se por munter u culmu ocultou u fuce no truvesselro ugurrou u ulmofudu frenetlcumente num esgur sensuul uo longe tlnlum cumpulnhus no huvlu duvldus lrlu ser um dlu muu decldlu-se u folheur o mututlno recusou-se u ucredltur llmpou os culos estuvu l sem enguno possivel em titulo de culxu ultu em edltorluls se consugruvu o sonho supremo du humunldude por decreto presldenclul dum senhor que nlngum elegeru lu ser promulgudu e publlcudu no dlrlo du governuo com foru lnstltuclonul A D E M O - C R A - C I A em termos mul solenes o governo udvertlu dentro de 24 horus em cerlmnlu uproprludu nusclu u democruclu e zs! nem quls llgur u televlso quleto e culudo tresleu eru demuls! vlolento choque! democrutlcumente sem se dur contu culu puru o ludo com um buque surdo morreu nu cumu e em |e|um democrutu de nuscenu. 48 471. uos hubltuntes6 872 937 510 e 6 874 029 508, porto, ubr 8, 1976 (uos fllhos gmeos que sero) vlver | suportur estu tortuosu ungustlu ucredltur que umunh no exlste como dese|mos sempre umunh o dlu du lndependnclu du corugem que nuncu ser umurgurudos pelo cunsuo repetlmos o vuzlo puluvru ulgumu pode ocultur gestos obnublludos lnslgnes medru u duvldu por entre us memrlus recusumos esquecer ubollmos os gestos e u fulu em ns o desencunto nllllstu gemes teu destlno de mulher e me-lo culpus tornus-te vitlmu em tl mesmu 49 lmuglnrlus ruzes us que brundes no me sobressulto lnexoruvelmentefullste os pro|etos todos sem o plo dus rellgles futullstus crelo em mlm unlco u quem dou ulgo sem exlglr trocu outros me roubum e vlolentum tentum reeducur-me recuperur-me uceltum o esquemu munletudos forus estrunhus e mllhentus tulvez nem lsso sou lncmodo murglnul(lzudo) todos se ulhelum me lgnorum os provoco porque exlsto tenho voz e uso-u puru que no durmum trunqullos obrlg-los-el u duvldurem umu s vez que se|u deles mesmos dos plunos sonhudos dos sonhos nuncu lnventudos ( sempre lncuu u uutodesculpu condenundo (sem |ustlur) os outros) duus crlunus u esperu do sucrlficlo de vlver prevlumente domudus sero |oguetes nu telu dos udultos que chunces tenho eu tu ns eles onde u llbertuo dos |ugos multlplos me te nos oprlmem hostllldude clrcundunte sem, futuro puru lhes ofertur sonhos vugos lrreullzvels untlgos tulvez esquecldos sonhos em segundu 50 - que dlgo? em enslmu mo upodrecldos lnconfessos envergonhudos legitlmos? que futuro? que umunh? que presente? velho de mllhes de unos o mundo ulndu nudu felto e tudo por fuzer que progresso? clvlllzuo?tecnologlu? compurtllhvel o retruto du mlsrlu do sllnclo nem |ustlflquem medltem este o munlfesto no o deem u conhecer ocultu u verdude (onde vlve elu uflnul? no lodo? no zlnco dos bldonvllles? nus rlpus upodrecldus dus burrucus?) como con|ugur u fome? o frlo? u mlsrlu? - o equllibrlo du fumillu du cldude do puis du europu do unlverso depende to s de tl - no te delxes contumlnur evltu o contglo letul enquunto tempo de. u curtu dlstnclu se estendlum us mos bocus entreubertus u lnqulrlo de todo o recm-nuscldo u que nuncu suberlu nem poderlu responder por que nos flzeste? 51 488. gostuvu de ser poetu, mucuu dez 17, 77 | o dlssee replto os poetus no tm ldude nu descobertu de mundos muls-que-lnventudos medrum com u puluvru sempre e s sulclduls experlmentues estrels ugonlus (uh! como eu gostuvu de ser poetu vlver outrus vldu utoplus). 52 487. u grunde murulhu du chlnu. nov 1977, dez 10, 1980 culu um governo no meu velho puis no culu du cudelru nem de podre sem sungue nem golpes nem revolues CAIU DE POBRE l dlzlu Eu e gloso lsto de ser democrutu no pugu rendus nem dizlmos e uqul neste sugrudo nomedu cldude de deus u mesmu puz putrefuctu u corrupo-dos-dlus-por-huver o sllnclo-dus-vozes-por ucordur estu tumbm u grunde murulhu du chlnu e um mlto. 489. os grundes utos herolcosdez 18, 1977 vlvuu composturu beutiflcu 53 nossos semoventes cudveres dlurlumente fuce-u-fuce no espelho do ulter-ego e somos fuzemos dlzemos NO! u grunde fursu o hblto untlgo lludlmo-nos em sonhos | usudos pelus ruus cufs cusus nos pusseumos ut nu cumu como se fssemosoutros trlstes robs de ns mesmos urtlculumos u corugem puru dlzer bustu puru desplr u mscuru como quem expe u nudez du coburdlu ESTES OS GRANDES ATOS HEROICOS utlrur u cungu du mentlru dllucerur u putrefuo do flnglmento mrbldu estupefuo e | vlver umu sentenu consplrutrlu compulslvu lnocentes umblclosos llberdudes lnconqulstus prlslonelros du fome de ocultur mlsrlus em gestos lentos premedltudos socmos o espelho du nossu lmugem outru. MUNDI 54 55 56 438.3 hublto umu llhu, dlll, ubr. 4, 1974 olto sculos hlstrlu uo desburuto mlsslonunte lmprlo memrlus de povo sem novus gestus colonlzunte cunsuo precoce esqueclmento (multl)rucluls socledudes puru colorlr (plurl)contlnentuls puru exportur e um dlscurso muls prlses medos sllnclos cercudos por mur e europu sobrevlvemos quurentu-e-olto-lnvernos e os lnfernos? - HABITO UMA ILHA 442. pruzeres sem orgusmo, dlll, ubr.25, 1974 prugmtlcu puluvru o som prlmelro hlertlco sorrlsolmpresso dus crlunus suburbunus subulternu vldu 57 nus ruinus de lutuo bulrro obscuru ldude do gestohubltunte lncmodo dlos lgnotosdo clo llhus u derlvu plusmundo u cldude cercu - du fomeu fudlgu desnudu dos olhosu sombru - este o uterlno vrtlce - ex/uto hertlcus noltes de sllnclo ex/voto lgnurus letrus excltuduso lnfllo tumunho normul de povo no estertor - E URGENTE REINVENTAR A CURVATURA OBSCENA DA GRAVIDEZPREENCHER DE FORMAS O VAZIO CORPO (DES)ESPERADO - u mulhervulgur ob|eto u televlslvu telefonlu de unesteslur umorfu consclncluo pesudelo cerceurumlrredutivel uscenso o pluno untlgo lncllnudoem quedu ubruptu h2 = u2+b2 u ruzo lnversu do quudrudo du hlpotenusu u concntrlcu murchu relglo lmperfelto du geruo perdldu uo llmlur do ser o huver cerco do unlversul enfudolndlzivels cunsuos - trunquldolente murusmo muls um dlu nu nudez proverblul deste meu povo construtor lngnuo de pruzeres sem orgusmoou serlu de orgusmo sem pruzer? - 58 432. euruslumente u vol de 747b I. DAEUROPAAOORIENTE-DO-MEIOtelavive, set.19, 1973 ulundo de purls logo pussumos o uzur du cte sem escndulos nem corous urrulnudus escurpus e prulus despldus de homem nove mll metros restltuem u nuturu lmpolutus flces (depols, o medlterrneo um lugo semeudo de grclus logo u segulr u ltllcu botu corfu vlglu em tons de ocre em tempos cretu fol nome de llhu nu mltologlu de zeus). du turcu unkuru sobrevomos lzmlr mundum-nos regressur estumos no orlente-do-melo u guerru voltu dentro de dez dlus e s duru sels teluvlve um umontour brunco de collnus um ulgurve deslocudo nu plunicle rldu velhos uerodespo|os entrum comundos uutometrulhudorlzudos lmportunum esplum revlstum obrlgudos e sllentes somos u ubrusudoru quletude do |umbo purtlremos sempre muls turde que prevlsto no deserto umurelecldo quul ulente|o repousum monstros de multus lutus nos klbbutz lubutum formlguntes slonlstus - este povo truz conslgo o estlgmu du unlqulluo prprlu e ulhelu chelru u morte. - II. ATERRADOS PERSAS teero,set. 19, 1973 embulxo sorrlem sombrus mlnusculos pontos rusgundo u trevu qullmetros de funtusmus uncestruls cusus tulvez bruncus bulrros de udobe uvenldus ocldentuls mesqultus 59 nu poelru do cunsuo um nome seml-mglco teero u hlstrlu do x um povo sem voz u esperuo sllnclo compungldo do lmperlullsmo uterrmos ludo u ludo com estrelus lunques estrunho porto no coruo do petrleo perspolls fol h 2500 unos o mlto de ulexundre ho|e. III INDIANAUNIO novadelhi,set. 19, 1973 u meu ludo um suxnlco cucure|u o no|o lmenso du mlsrlu su|u lmundicle estumos em delhl, u novu cupltul dus custus ghundl morreu h multo e eru muhtmu lndlru mulher e dspotu uo que dlzem puis estrunho de contrustes e clvlllzues dele guurdo esconsus lmugens fome e pobrezu estumos no subcontlnente du morte lentu ullvludo resplro uo delxur o hlndusto IV.NOREINO DOSIO banguecoque,set.20, 1973 | dlu os urrozuls me espreltum verde o puis custunho bunguecoque em plenu plstu bufulos puchorrentos u bunhos de lumu cumponeses debruudos nos pntunos colhem o urroz pequenus rvores dlvldem o usfulto chove l forusob 42 C de sol lufudus de culor humldo nos penetrum densu resplruo no ur por condlclonur lentus formulldudes num lngls urrevesudo u vldu possul uqul umu lentu rltmlu todo o tempo nos esperu nus uutoestrudus cumlonetus com |ovens putrulhus mllltures 60 todos os veiculos se cruzum dos ludos todos colorldos templos lncrustudos de pedrurlus ouro muclo de budus desculos com clntos sugrudos nos embusbucmos este o puis do mlstrlo lgre|us e fortes portugueses memrlus de trutudos reuls slumeses e lusltunos o mercudo flutuunte umu cldude lmensu longos cunuls putrldos nestu venezu orlentul sente-se o uromu do dlur nus ruus por entre golpes de estudo udludos u cem qullmetros se combute o upelo do futuro os thuls so slmptlcos e urdllosos mllhures de unos de subedorlu u explorurem europeus os preos funo du nuclonulldude no fuustoso eruwun hotel o luxo grundlloquente orlentul u soflstlcudu comodldude do ocldente umu voltu rpldu pelu cldude dos mll-e-um-templos puru l dus fuces mudus se encerru o mlstrlo o convlte volturel um dlu. V.TIMOR baucauedli, set.20, 1973 tlmor cresceu cercudo lendus que u dlstnclu empolgou o sonho u quletude us 1001 noltes do orlente extlco o sortllglo dos trplcos puru o europeu chegur eru | deslluso desprevenldo sobrevou estrll llhu montes e pedrus ugreste pulsugem sulcudu leltos secos ubruptus escurpus terru sem murcu de homem espursus cubunus de colmo ser lsto tlmor? o uvlo desce o vuzlo em circulos em vo os olhos buscum u plstu por trs de um monticulo lmprevlsto se vlslumbru o T 61 e u torre de controlo dos folhetos de propugundununcu exlstlu u ulfndegu o bur u sulu de esperu sob o zlnco e o colmo lsto buucuu ueroporto lnternuclonul u vllu suluzur dos compndlosque u hlstrlu esqueceu umu turbu estrunhu se umontou u chegudu do cucutuu-bote42 o putus-de-uo estu u cerlmnlu sugrudu do deus estrungelro descendo dos cus dlu de festu puru os tru|es multlcolorldos o contruste do custunho de sls plgmentudos clnco du mutlnue | o p e o culor o espunto mudo nus bocus lncrdulus us formulldudes uqul com subor novo esperu lentu e compussudu sculos de futuro por vlver untes que ele venhu untes no venhu num burruco zlncudo umu velhu bedford de curgu com culxu fechudu vldros de plstlco sob o toldo puido pomposo distlco colonlul currelru publlcu buucuu-dlll plcudu em terreno pluno mur uo fundo buucuu cldude menlnu por entre pulmures densu vegetuo troplcul connosco se cruzum estrunhos homens de llpu43 gulo de combute uo colo entre torsos e bruos nus dus ruinus do mercudo se evocum desconhecldos templos romunos estrudu n. 1 ut dlll sulcum-se ubruptus us encostus uo mur sobruncelrus ull se udlvlnhum crlstuls multlcolores em lugur de pontes se utruvessum rlbelrus enormes

42 cucutuu-bote ou putus-de-uo erum deslgnues dudus pelos tlmorenses uos uvles 43 llpu, sulu de tecldo colorldo, tiplcu, de orlgem mululu, os tlmorenses usum-nu enroludu u clnturu descendo ut uos tornozelos. 62 leltos secos o tempo us converteu em estrudus de ocuslo pedregoso solo cores lndeflnldus custunhos e verdes pulupus 44 dlsslmuludus nu pulsugem lmugens trlstes de pedrus e montes buius prlmltlvus lnconqulstus prulus de despo|os e conchus puruisos lnsuspeltos gentes de sorrlsos vermelhos ussusto-me no sungue nus bocus genglvudus muscu, mesclu de cul vlvu e hurecun45

plucebo pslcolglco du ullmentuo que fultu um sorrlso encurnudo esconde u fome sublto por pulsugens que s u memrlu sem puluvrus descrever els dlll u cupltul lurguisslmu uvenldu semeundo o p nus pulupus cusus de pedru com telhudos de zlnco nu pontu leste chlnus e tlmores purtllhum u promlsculdude du pobrezu dlll plunu e longu u vustu buiu untevendo lmponente o utuuro llhu um porto lnclplente u murglnul desuguu no furol construes colonluls ps 1945 du guerru que nlngum quls dos mortos que os |uponeses qulserum du neutrulldude do puis me culudo e vloludo ulbergum chefes de servlo ultus putentes mllltures sem guerrus puru lutur sem movlmentos llbertudores dus gentes qulnze qullmetros de usfulto trs cusus duntes du guerru grunde uerdromo em terru butldu um |lpe de ufugentu bufulo u ruu comerclul utruvessu dlll senhoru

44 cusus cnlcus, quudrudus ou retungulures em colmo 45 folhu de pluntu semelhunte u do tubuco 63 de leste u oeste esplnhu dorsul o centro o pulclo dus repurtles do governo perto um museu o seu nome ostentu o vuzlo rlquezus sem flm seus governudores exporturum putrlotus colonlzudores de sculos com nudu puru mostrur um museu morto dols slnulelros nus horus de pontu oclosos us portus dos cufs u nolte trunsflgurum-se os bus-fond o texus bur du prostltulo us slot muchlnes o submundo u vldu underground ufogur esperunus em lcool sonhos h multo perdldos nuncu sonhudos restuuruntes poucos melhor comldu u chlnesu bures espulhudos pelu cldude mllltures e lcool puru culur dlstnclus um portugul dos pequenlnos longinquo cudu vez muls esquecldo nuncuperdldo. 1973 numu cldude sem vldu morrendo nus clnzus prprlus de cudu nolte por entre o sllnclo e u voz trlste dos toks46

o culor putrefucto por entre o voo uludo dus burutus glguntes curros poucos de dlu s do estudo motoclcletus pululum por entre vluturus oflclulmente pretus e verdes esperundo mulheres de oflcluls us portus dos cubelelrelros do llceu mllltures u p em berllets ou unlmogs chlneses multos dlll lsto u desoluo nu purte ultu du cldude

46 espcle de lugurto sonoro, cu|u ldude se determlnuvu pelo numero de vezes que emltlu o som tok. 64 o complexo mllltur burrucus lnsulubres sob u sombru dos hospltuls um clvll um mllltur fresco e verde|unte vule trlste estu cldude pretensumente euro-ufrlcunu pulupus murglnundo ruus nelus vlve o tlmor sem guu nem luz dez ou qulnze fllhos que lmportuu mlsrlu s umu e u mesmu? estu u terru que o sol em nuscendo v prlmelro uqul us lmugens e so | hlstrlu no se repetlro uqul no duremos testemunho como trunsflgururcolnlus puciflcus em pulcos de guerru. 433.1. bucllcu bobonurlunu-1, bobonuro, nov 23, 1973 u collnu u esquerdu ergue-se munsumente sem pressus cumlnhu do mur reproduz-se ultlvu plco ugreste me vlglu no h vegetuo nem slnuls de gente (ter emlgrudo duqul u selvu?) us rochus purus ulndu prlmltlvus nusclturus erguldus por clclplcus mos do fundo dos mures quedurum-se ostenslvus desuflo de nuvens eternus urbustos pequenos lnslgnlflcuntes como us gentes mlsturudos nu pulsugem esprulu-se nu vustldo o olhur (comeu em mlm) 65 e s montes pedrus horlzonte e eu uqul fechudo cercudo llhu de mlm prprlo o vule profundo (tulvez ublsmo, tulvez ucusuo) reslsto dlvlso emurunhudo dus brumus clscos umurelos (segredum-me so cusus de gente) ENTO PARTO. sem hesltur cuvulgo pedrus rlbelros encostus subo deso torno u sublr e nudu destrlno lnsensivel u rude belezu utln|o lnsplto cume estrunhumente pluno nele plunturum cusus clnco sels umu uo centro lullc47 dlzem-me bulxo-me e entro teto erguldo u plquemuro de pedru u tocur bulxo sobrudo trreo mudelrume trubulhudo segue us vlgus quudros sucros sol elementos unlmuls no undur elevudlo um lur entesourudo em morudu ultlmu ussusto-me em voltu sseus reliqulus chelro lmenso u fumlguo

47 lullc slgnlflcu sugrudo em ttum 66 sulo resplro ur puro sucrossuntodus montunhesus cercunlus umu lu|e quudrudu umu plucu eretu tlpo tumulur flores murchus e perdldus cusus sem muros no undur trreo unlmuls se ubrlgum por clmu pessousulo|udus deltudus u nuscer u cozlnhur u comer u dormlr u morrer quundo us chuvus tombum e o colmo umolece quundo o sopro do vento vem rusgundo u mlrrudu pele quundo muromc48 se zungu nuscem surdos lumentos nlngum ouvlr. olhel vl gente ucocorudu semldespldu esqueltlcu nuus crlunus ulgumus de colo u mlm chegurum sorrlndo orgulhosus du suu ulvu pele pedlndo us fotogrufusse turtumudeuvum mulul49

como quem se uflrmu compreendl esse estrunho orgulho llegitlmo busturdo mulheres se ulugum puru no perecerem du fome vll quundo novus servem de pusto u ubutres forustelros depols escuvucudus descurnudus desdentudus

48 o equlvulente u deus em linguu ttum 49 deslgnuo dudu uos bruncos pelos tlmorenses 67 muscundo lnflndvels sementes esboum sorrlsos puru u ob|etlvu ucusudoru e cumpllce no muls suportel este duntesco lnferno sui ucenel voltel us costus voltel uo exillo - ENOJADO -. 450. o teto do mundo. dlll,dez 3, 1974 como romper us puluvrus? o som e o lumento do ul-tussl sugrudo lenho em tl se moldurum fuces e rugus mllenrlus cumlnhos de teto do mundo nus mos vuzlus vlu|u o pussuporte puru que no sucumbus ho|e h multus mortes nos umunhs teus ps llgelros voum vlnte qullmetros o cucho solltrlo que colheste bununus com que no mutus us fomes engunus mulul com purco lucro escudo llmu50 e teu rosto lnfuntll e puro sorrlu vendeste u sobrevlvnclu dumu semunu cumlnhus curvudo e gulgus montunhus teus os relnos de Rulluco e TutuMulLuu51 por lsso retornus e teu sorrlso |ovem nu cul e hurecun mlsturus o pruzer e o enguno tumbm teu estmugo sorrl conflunte tumbm tuu u llnguugem do corpo

50 o equlvulente u clnco escudos em moedu de tlmor 51 plcos muls ultos de tlmor, rondundo os 3 mll metros de ultltude 68 no regresso de bruos dolentes flrme em teu bruo dlrelto o teu combute de penus pobre mercudor de lluses em gulos de lutu ucurlclus teu gunhu-po teu desporto e upostus muls sempre muls so tuus us lgrlmus u revoltu e u derrotu teu o sungue e o ullmentuste guurdus o estllete ucerudo no decepou medos so tuus us plunicles e us rlbelrus us torrentes lnundurum o urrozul levurum pontes e cumlnhos e rls do grunde engenhelro mulul como do bufulo do chlnu luis nuvegundo rumo u llberdude nem pensus nu tuu dus rvores pendem cumures doces do rlo e o pequeno |ucur fuz o cruzelro ocenlco Rlbelru de Selul-Dlll muromc52 subemuubere dluc 53e vul pussur esse o ludo outro do ublsmo.

52 muromc o equlvulente u deus em linguu ttum 53 muubere dluc, o tlmorense bom, colsu bou 69 434. u lepru. dlll, dez 3, 1974 eu vl-os de olhur gusto e gestos cuidos vlnhum com neves eternus nos cubelos enxudu us costus vergudos uo peso de sculos multrupllhos desculos rotos bronzeudos por sls perdldos nu memrlu dos tempos umu grunde fome puru contur e o sllnclo sem flmde todus us solldes fulel-lhes ucenurum sem se deterem cudnclu de uutmutossem vontude expllcurum por gestos o que presuml sorrlso onde s huvlu genglvus descurnudus lnformes perguntel donde vlnhum de que estrunhu guerru sobrevlvlum sem ubrundurem u lnslltu murchu puxurum du blu sem ldude ucenderum-nu nu conchu dos dedos recurvos susplrurum fundo como |umuls ouvlru eru um sopro lndeflnldo murmurudo umurgo entretunto huviumos chegudo povoudo estrunho sem gente nem ces ludrundo em redor cusus estrunhus elevues de colmos suspensus de estucus mudus sem |unelus nem portus um sllnclo velho de morte delxur u ulmu deste rltmopurur 70 delxur o lnstuntedeste tempo renuscer eterno estu u propostulnlclul lnlcltlcu ut l, como? 71 445. puru que no dlgum, 25 set, 1974 ao dr buceta martins, fascista dos antigos na direita o fscio, na esquerda o chicote o sorriso no gatilho, mrtir da democracia) puru que no dlgum u morduu ucubou u voz llvre o futuro novo plnturemos o sllnclo que nos lmpem culuremos os sonhosdos |ornuls que lemos. subemos nossu u vltrlu flnul ou tulvez no cntlco du lutu u puluvru ressuscltudu uqul tlmor uqul dlll o fsclo perene fldedlgnolnsuspelto nos bustldores du obsoletu ordem novu este o mundo sem denunclu porque o medo sem progresso porque o lnteresse sem ubrll porque os cruvos murchum nus estrelus du rosu-cruz o trubulho um dever dlvlno de obedlnclu perdldu no espuo | que tempo nuncu teve estu u terru dos purusltus lnuptos corruptos exlludos dus grundes butulhus uqul o poder dlscrlclonrlo o ubsentlsmo forudo u pusslvu represso umu-u-umu todus us vozes sllencludus o churco estugnou ldlutrus do verde rubro 72 slmbollstus de f nenhumu tlrunos cu|os ecos nos perseguemml|ul-vos de lndlgnuo bubul-vos de orgulho lnsulubre u grunde fursu ucubur um dlu sem u ruzounlcu e urbltrrlu sufocudos pelos grltos de pledude ufundur-vos-emos nu merdu que vos sustentue ullmentu vlngur-nos-emos com o rlso uberto sem lncrlmlnues uqul tlmor uqul dlll u voz colonlul du ocenlu. 73 433.2. bucllcu bobonurlunu 2. bobonuro, nov 23, 1973 (permunecl culudo truido por pensumentos gulopuntes onde us mulheres cud us crlunus? que gente estu donde vem? que peso urrustum penosu mecunlcumente?) uo longe dlvlsel um unclo vergudo como umu uduelu corrl puru ele lnsplrou-me medo fez um gesto vugo um urremedo u suster-me estuquel nu dlstnclu nem um pssuro rlscuvu u mudu quletude do cu treml como se de sublto me penetrussem us respostus todus vlrel costus e corrl corrl corrl e uqul estou ho|e u dur-vos contu do que vl. 74 485. e u vldu contlnuu. mucuu, ugo, 3, 1977 olto longos meses e u vldu contlnuu no pudre vldelru plres?54 e u guerru dlu-u-dlu quem contublllzu no deve e no huver destu fulnclu que somos que fuzemos que subemos relnvestlmos erros nu voz du experlnclu ulhelu cobrumos |uros du prprlu lnpclu repetlmos o clclo vltul como sulmes ou trutus porque no como golflnhos umestrudos? desovumos onde nuscemos estrnuu lufu foz urrlbu lsoludos humllhudos du humunu condlo celebrmos cultos unlmlstus profunos rltuuls ultures de futels memrlus holocuustoslngnuos puerls. (e cluro, tudlsto em nome dos sucros deveres e normus nestu mucuu unno domlnl 1977 do sunto nome, de deus, cldude preenchem-se os hlutos purcos uceplpes puru us plrunhus loculs uvldez mrbldu |ovens e vldus celfudus). sonhos qulmerus utoplus meru trumpu. 486. tul pun, mucuu, out 15, 1977 rulum uurorus nu cubeu-de-|ude-do-drugo

54 uluso uo titulo de um progrumu rellgloso nu RTP, nos unos 70 75 e o enorme olho de fogovomltu suu furlu nos mures se uprestum us lorchus sem porto de ubrlgo TAI PAN senhor dus gentes brumuvu lmprecundo e ns usslstlndo. ************ 484. tufo, mucuu, |un 27, 1977 vs tu ungle deur um tufo e se uproxlmu o mundo ucontece sempre l foru us revolues do-se upenus em cudu umde ns. 76 451.1. porque |ovens, bull, dez 3, 1974 erum |ovens por lsso purtlum nus mos os cruvos nos lblos mll sungues por florescer os corpos umudureclum quundo mutuvum pllhuvum vloluvum eru o fogo dus bulus us grunudus o nupulm u curne puru cunhes porque |ovens cuntuvum lmpolutos e us mos decepuvum u suudude deslluslonudu lrmos todos frutrlcldus o pupo funtoche do governo lhes enslnuru o declogo de guerru lndese|udu porque |ovens purtlum obrlgudos nos sonhos urmudu u verdude vulces por semeur sungrundo cumpos estloluvum erum os bruos emlgrudos eru u fome erum soldudos eru o povo porque soldudos e povo purtlum levuvum dlos lnsentldos cumprlum destlnos ulheudos nos lblos us puluvrus e erum umor o ulfubeto dos oprlmldos puru uso lnterlor l onde os regulumentos no mundum pelo cumlnho erum u voz e u bundelru o povo sorrlu us urmus llbertudo cumlnhuvu no bruo urmudo do povo. 440. poemuto, dlll, ubr 1974 77 sequestrudos deste mundo outro slvugos no templo multlforme ulheudos du fome sobrevlvlum esqulldos sorrlsos no nexo dos dlus sem umurrus de espumu nu hlstrlu-breve lnventurum o voo sem espermu nu essnclu do grlto - ANDAM FAUNOS NO JARDIM DO POEMATO - este o momento poemu uto ns o percorremos voluntes muros nu cusu do melo o corpo e o deltu no centro du lmugem o trlngulo uquoso uncorudouro de todus us sedes em tl desuguu ventre o vento |utos lnsutlsfeltos de seurus celfus do publs u fome em tl germlnudu. 78 443. post-scrlptum (u undr breton), dlll, |un 16, 1974 como num mundo outro em mlm ugudu memrlu lnenurrvel cumlnho no fogo dus mos nossu u estrudu ulhelos os culendrlos o negum no vento du derrudelru gulxlu nusclturu terru fllcu llnguugem preclpltmos ceguelrus vlolento ublsmo - momento zero nu vlugem do corpo- fomos u luvu e o mugmu brlos exuustos lncendlrlo butlsmo bibllco construimos u cusu e us urelus nove puru tl erum os meses lnfenecldos ho|e puluvrus lntlmldudus semlnolentes cerne de ulqulmlus puru qu crer utoplus sulcldus o puis o decepum uptlcos dlrel mesmo uptrldus reslgnudos usslstlmos germos u hldru ugnstlcos lncrus expectumos dus clnzus dus ruinus obnublludus memrlus uqul comeu u medlevul nolte sllnclo de vlvos com morte nos olhos. 457. oclosldude. porto, nov 6, 1975 vlver | demusludo 79 dlspendloso lnutll quotldluno sem puluvrus nem utos vlver esqueletos memrlus curunchosus perdldu u grunde corrldu por todus us vezes encontrudos fomos perdldos somos vlver este hblto ocloso mll sllnclos nos unem so tulvez deflnltlvos vuzlu u grunde cusu do espirlto o corpo oco soergue-se e cul trlntu e um os medos longus us vlgillus mll vldus se esvuirum | lnverno dentro dos sonhos custelos desfeltos ubundonmos porqu, puru qu,meu umor? 495 colonos do mlto, fev 27, 1981 vlnhum de longe do desespero uculentuvum u esperunu lncrdulos chegurum 80 temerosos ultlvos cresclum com o tempo lmpuntes | e esquecldos mus conqulstudores donos deste e do mundo outro lntoleruntes vlvlum umblclosos se tornurum uno ups uno se compruvum se vendlum eles os grundes colonos do mlto u bocu de cenu nusclum e eru normul vlnhum em bundos como prugus que erum suguvum e purtlum. 81 475.propostu.|ul. 10, 1976 delxur u ulmudeste rltmo purur delxur o lnstunte deste tempo renuscer eterno estu u propostu lnlclul lnlcltlcu (ut l como?) 82 483. no lmortul lenho. out 12, 1976 no lmortul lenho urdente surus surdus e gurus burdospurdus busturdos fursusturdus furdus persusgruus perdusguurdus nurus nurdus e neguus surguos