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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS Ano 6, Nº 42, Março / Abril de 2015 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA PÁGINA 9 PÁGINA 14 Licor de Medronho Silvapa é “O Melhor dos Melhores” Rally de Castelo Branco na estrada em 24 e 25 de Abril . Oleiros com duas Especiais - Fórneas e Sarnadas de S. Simão incluidas nesta importante prova Oleirep, 20 anos em Oleiros Dois anos em Proença-a-Nova PÁGINA 4 Os Segredos, o Estado e os Cidadãos Fernando Jorge inaugura Trilho dos Apalaches Estratégia "Recomeçar" apresentada publicamente PÁGINA 9 O 25 de Abril é para celebrar PÁGINA 4

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do ... · criativos dedicados ao tema da correcta gestão de equipamentos e pilhas em fim de vida, segmentados por níveis de escolaridade

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

Ano 6, Nº 42, Março / Abril de 2015 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de

Castelo Branco

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Página 9

Página 14

Licor de Medronho Silvapa é “O Melhor dos Melhores”

Rally de Castelo Branco na estrada em 24 e 25 de abril

. Oleiros com duas Especiais - Fórneas e Sarnadas de S. Simão incluidas nesta importante prova

Oleirep, 20 anos em Oleiros

Dois anos em Proença-a-Nova

Página 4

Os Segredos, o Estado e os Cidadãos

fernando Jorge inaugura trilho dos

apalaches

Estratégia "Recomeçar" apresentada publicamente

Página 9

O 25 de abril é para celebrar

Página 4

2 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

EDITORIAL

Para chegar mais rápido aos nossos Leitores, vamos com a MRW

Com o objetivo de reforçar a fixa-ção de médicos na área do concelho de Oleiros, nomeadamente jovens, o Município acaba de criar um re-gime excecional de atribuição de bolsas de estudo-empréstimo para estudantes de Medicina. As bolsas serão atribuídas tanto a alunos a estudar em Portugal como no es-trangeiro e implicam, desde logo, um compromisso de honra de pres-tarem serviços e fixarem residência permanente no concelho, após a conclusão do curso.

A medida pretende colmatar a falta de médicos, sobretu-do médicos de família, que permitam dar resposta às neces-sidades de cuidados de saúde de uma população maiorita-riamente idosa. No caso particular do concelho de Oleiros, verifica-se que há mais de trinta anos nenhum médico fixou residência no concelho.

Por outro lado, pretende-se im-pulsionar o desenvolvimento socio-económico do concelho, diminuin-do as assimetrias sociais existentes, ao mesmo tempo que se pretende apoiar os jovens oriundos de famílias mais carenciadas no prosseguimento de estudos no ensino superior.

O Projeto de Regulamento para Atribuição Excecional de Bolsas de Estudo-Empréstimo a Estudantes de Medicina foi publicado no passado dia 18 de março em Diário da Repú-blica. No futuro, caso o Município se

venha a deparar com a falta de outros quadros qualificados para responder às necessidades da população, poderão vir a ser criadas novas bolsas de estudo, através da aprovação de Regulamento Municipal no qual serão estabelecidas as condições para a atribuição das bolsas aos estudantes, aten-dendo às especificidades de cada curso.

município de oleiros atribui Bolsas de estudo-empréstimo a

estudantes de medicina

Realizou-se no passado dia 19 de março, no Auditório da Casa da Cultura de Oleiros, a primeira reunião de 2015 da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra In-cêndios (CMDFCI) de Oleiros, na qual foi apresentado e aprovado por unanimidade o Plano Operacional Municipal (POM) de Defesa da Floresta Contra Incêndios referente ao corrente ano. Esta aprovação é a primeira do distrito e refere-se a um documento elaborado pelo Gabinete Técnico Florestal do Município que congrega o planeamento anual de todos os meios envolvidos no dispositivo DFCI durante o período crítico.

Como nota adicional nesta edição do POM, foi referida a incorporação de uma nova viatura afeta à Junta de Fregue-sa de Mosteiro, a qual irá reforçar o dispositivo, nomeada-mente no que se refere à vigilância do território durante a época de incêndios florestais.

PMDFCi de Oleiros (2015-19) já foi apresentado

Comissão aprova a construção e 14 pontos de águaNesta primeira reunião de 2015 da Comissão Municipal

DFCI foi apresentado o Plano Municipal DFCI de Oleiros referente ao período de 2015-19. Após a sua apresentação, foi aprovado por unanimidade o envio deste documen-to para o ICNF, entidade à qual caberá a sua aprovação. Relembra-se que está em vigor o PMDFCI 2013-17, sendo a nova edição uma revisão e ajustamento do período de pla-neamento para 2015-19.

Este plano elaborado na íntegra pelo Gabinete Técnico Florestal do Município tem como objetivos principais pro-

mover a gestão florestal e intervir preventivamente em áre-as estratégicas; sensibilizar e educar a população; fomentar o conhecimento das causas dos incêndios e das suas mo-tivações; articular os sistemas de vigilância e de deteção com os meios de 1.ª intervenção; adequar a capacidade de 1.ª intervenção; melhorar a eficácia do rescaldo e vigilância pós-incêndio; recuperar e reabilitar ecossistemas e opera-cionalizar a própria CMDFCI.

No âmbito do PMDFCI, foi aprovada por esta Comissão a localização e construção 14 pontos de água (13 reservató-rios e 1 açude), tirando partido da abundância em recursos hídricos nos locais considerados. Nesta reunião foi também aprovado o Plano de Fogo Controlado para a execução de algumas das parcelas da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível.

Reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Oleiros aprova POM e revalida PMDFCI

pom de oleiros é o primeiro a ser aprovado em 2015 no distrito

O actual Executivo, presidido pelo Médico Fer-nando M. Jorge tem vindo a imprimir fortíssima notoriedade tanto nacional como internacional ao concelho de Oleiros.

Conscientes que é necessário em absoluto captar nova gente, novos empreendedores, fixar jovens (rompendo o tradicional status de que só é bom o que é de Oleiros), velha máxima que sempre esteve em prática, vai dando resultados palpáveis.

O recente Trilho Internacional dos Apalaches e o último Festival do Cabrito Estonado, são exem-plos marcantes. Milhares de pessoas rumaram a Oleiros e isso é revitalizante para a economia lo-cal que está agradecida.

O rumo é este, os resultados vão aparecendo, mais céleres do que era até esperado.

. UMA DEMOCRACIA PUlVERIzADA?

O recente aparecimento do Partido dos Refor-mados ( o 24º em Portugal) e outras formações como o JPP, Livre, PDR, Nós Cidadãos, etc, etc., seguramente fizeram tocar as campainhas dos tradicionais PSD, PS, PCP, CDS. Nada mais vai ser igual no futuro.

Haverá possibilidade de um governo estável?Como fazer maiorias de governo?São dados para reflexão, já tardia, preocupan-

tes por um lado relativamente ao afirmado ante-riormente, mas, reveladores de que a Democracia vai ficando amadurecida.

Director Paulino B. Fernandes Email: [email protected]

. OlEIROS, UMA MARCA RElEVANtE

Jornal de OLEiROS 32015 MaRÇO / aBRiL

O “Licor de Medronho Silvapa”, produzido pela empresa Silvapa, Lda., sedeada na Madeirã, con-celho de Oleiros, foi considerado o “Melhor dos Melhores” no 4º Concurso Nacional de Licores Conventuais e Tradicionais Portu-gueses. O acontecimento teve lu-gar no passado dia 26 de fevereiro, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, realizado em conjunto com a QUALIFICA.

Esta distinção máxima represen-ta um orgulho para o concelho de Oleiros e segundo a empresa, “a motivação para continuar a desen-volver produtos de excelência”. Recorde-se que a Silvapa Lda. também produz uma afamada aguardente de medronho e uma deliciosa compota de medronho. Todos os produtos são comerciali-zados em lojas gourmet no país inteiro e exportados para o mercado internacional, verificando-se anualmente um aumento da procura.

licor de medronho silvapa é “o melhor

dos melhores”

lafa,, liga dos amigos da amieira,

celebra 38º aniversário. 18 de Abril no Hotel de Santa Margarida

A LAFA convida todos os sócios e amigos da LAFA para a comemo-ração do seu 38º aniversário.

Mais uma vez a LAFA quer juntar os conterrâneos em convívio num jantar que será realizado no Restaurante Calum (Hotel Santa Marga-rida), em Oleiros, no próximo dia 18 de Abril, Sábado, com o seguinte programa:

- 17h00 – Missa na Igreja da Amieira em memória dos sócios e seus

familiares e amigos já falecidos;- 19h00 – Início da recepção dos sócios e convidados no restaurante

acima indicado, onde de seguida será servido o jantar;- 21h30 – Assembleia-Geral, seguida da continuação do convívio e

sorteio pelos presentes (excluindo os membros dos Órgãos Sociais), de um almoço de cabrito estonado para duas pessoas (oferta do Restauran-te Calum); de seguida teremos bolo de aniversário e espumante.

Contamos com a presença de todos os sócios e amigos, pois a lAFA

precisa do vosso apoio, da vossa participação e o vosso entusiasmo é fundamental, apela o Presidente José Gonçalves.

Tragam os vossos amigos também, que todos serão bem recebidos.Se gosta de ajudar a nossa Associação, poderá trazer algo para leilo-

ar durante o convívio.Pedimos confirmação das presenças, se possível, até 12 de Abril.Compareça, participe, a nossa terra precisa de todos.

. Revitalização do mercado era medida essencial

O Mercado Municipal de Olei-ros acolheu no passado domingo, dia 8 de Março, mais uma edição dos Quintais nas Praças do Pi-nhal.

Durante o dia, foram vários os visitantes - incluindo uma excur-são vinda de Lisboa propositada-mente para este evento -, que se deslocaram àquela infraestrutura municipal.

Recorde-se que o local está a ser alvo de uma importante requalifi-

cação que pretende tornar aquele espaço mais cómodo e atraente para os seus utentes, aproximan-do a população e permitindo um novo aproveitamento do espaço.

Ao todo, participaram nesta edição cerca de meia centena de produtores, entre hortofruticulto-res, transformadores e artesãos, não tendo faltado argumentos para visitar aquele novo local que possui 4 espaços para tasquinhas e uma agradável esplanada.

A animação foi outra constan-te, conseguida através da parti-

cipação do grupo Seca Adegas e da importante nota de humor a cargo do Grupo de Teatro dos Amigos da Casa da Cultura com a sua “Epopeia Agrícola”.

A próxima edição deste acon-tecimento em Oleiros será, como habitualmente, no segundo do-mingo do mês, a 9 de Agosto, no Jardim Municipal ( esperamos que excepcionalmente).

Esta coincidirá com a reali-zação simultânea da Festa de Santa Margarida e da Feira do Pinhal.

Quintais do pinhal animaram mercado de oleiros

Escola Secundária com 3.º Ciclo do Fundão está no topo do ranking das escolas da região 18.Março.2015

A primeira fase da 7ª Edição da Geração Depositrão da ERP Portugal revela que, entre 12 escolas parti-cipantes de Castelo Branco, já foram recolhidos mais de 5.100 quilos de REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos) e RP&A (Resíduos de Pilhas e Acumuladores).

A Escola Secundária com 3.º Ciclo do Fundão ocupa a primeira posição das escolas da região, tendo recolhido mais de 1600 quilos destes resíduos.

Até ao momento, entre as cerca de 600 escolas participantes, já foram recolhidos 145.000 quilos de resí-duos (REEE e RP&A) em todo o país. Atualmente, as escolas que ocupam as primeiras posições no ranking são: EB23 Damião de Odemira (mais de 11.400 quilos), EB1 de Loução – Venade (cerca de 10.000 quilos), EB1 de Cabanas de Tavira (aproximadamente 3.000 quilos), Jardim de Infância de Casais de São Clemente e EB23 de Cercal do Alentejo, respetivamente com volumes superiores a 2.700 e 2.600 quilos.

No que respeita à recolha de pilhas, em particular, o top 5 é composto pelas escolas que se seguem: EB1 de Lamas, Escola Sec./23 de Águas Santas, Escola Básica Deu La Deu Martins, EB1 de Torres Vedras e Jardim de Infância do Cacém Nº1.

Todas estas escolas ultrapassaram o peso de 140 quilos, num universo de aproximadamente 90 escolas responsáveis pelo encaminhamento adequado deste tipo de resíduos. No final do ano letivo serão premia-das 10 escolas, distribuídas por 2 categorias: peso absoluto e peso por aluno de resíduos recolhidos.

Para além da atividade de recolha, as escolas também serão reconhecidas pela elaboração de trabalhos criativos dedicados ao tema da correcta gestão de equipamentos e pilhas em fim de vida, segmentados por níveis de escolaridade. Esta campanha da ERP Portugal é implementada em parceria com o Programa EcoEscolas e conta com o apoio das marcas Orima, Pingo Doce e Worten.

mais de 5.100 Quilos de resíduos recolhidos por 12

escolas de castelo branco na 7ª edição da geração depositrão

LaFa presta homenagem aos amigos. antónio Domingues Mendes, José Domingues Mendes, Manuel Mendes Fernandes antão e a armindo Ramos (a Título Póstumo)

4 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

maria guiomar romão

4º Presidente de Oleiros

Período de 22 de Abril de 1969 a 25 de Setembro de 1973

Manuel da Cunha, ex-Presi-dente da Direcção e actual repre-sentante de Oleiros no Conselho Regional da Casa da Comarca da Sertã, faleceu a 9 de Março de 2015, em Lisboa, aos 86 anos de idade.

Natural do concelho de Fel-gueiras, distrito do Porto, era só-cio desde 11 de Janeiro de 1978, tendo sido agraciado com o Pi-nho de Ouro, distinção máxima atribuída pela Casa da Comarca da Sertã, num jantar de homena-gem realizado em 20 de Janeiro de 2007.

Grande amigo da Casa e da re-gião, mantinha estreita ligação ao concelho de Oleiros, a que ficou ligado por casamento, dado que sua mulher era natural de Sendi-nho da Senhora, na freguesia de Amieira, mas também aos conce-lhos de Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei, bem como às fregue-sias de Amêndoa e Cardigos do concelho de Mação, demonstran-do sincero interesse pela vivência diária das suas populações.

Exerceu diversos cargos, tendo sido, nomeadamente, Presiden-te da Direcção de 1987 a 1990 e Presidente do Conselho Fiscal entre 1991 e 1992. Desde 1993 era representante de Oleiros no Conselho Regional da Casa da Comarca da Sertã.

Fundador da LAFA - Liga dos Amigos da Freguesia de Amiei-

ra, Colectividade de Utilidade Pública fundada em 10 de Maio de 1977 e que desenvolve a sua acção na actual freguesia de Oleiros-Amieira. Antigo diri-gente da LAFA, exerceu o car-go de Tesoureiro no mandato 1978/79, Presidente da Direcção no biénio 82/83 e Presidente da Assembleia-Geral de 1990/96 e de 2000/2002.

“manuel da Cunha (25.12.1928 / 9.03.2015)

Manuel da Cunha, Alberto Barata, Irene Cardoso, Martinho de Oliveira, Pedro Amaro e Manuel Luís Farinha

NOtA do DIRECtORManuel da Cunha era um Amigo do Jornal de Oleiros desde

a primeira hora. Apreciava a independência, a luta pela região, considerava o Jornal de Oleiros essencial e uma voz a preservar. Obrigado Manuel da Cunha pelos momentos em que privámos (foram muitos), por isso, aqui te enviamos um abraço forte, senti-do, do Director, de toda a Equipa.

À família, a Casa da Comarca da Sertã endereça as mais sentidas condolências.”

Na sequência da realiza-ção do 7.º Festival Gastro-nómico do Cabrito Estonado e do Maranho, vai ter lugar no próximo dia 11 de abril o Passeio TT Rota do Cabrito Estonado promovido pela associação Trilhos do Es-treito. Não perca esta aven-tura gastronómica que alia a adrenalina de um passeio TT à gastronomia genuína de uma região. Informações em www.trilhosdoestreito.pt, [email protected] ou 964303969. Os interes-sados em participar devem inscrever-se até ao dia 6 de abril em www.trilhosdoes-treito.pt. As inscrições são limitadas a 25 veículos.

passeio tt rota do Cabrito estonado

Em Março, também, a nossa fi-lial, em Proençaa-Nova, comemo-ra o 2º aniversário. Para assinalar este marco histórico, a empresa irá realizar ao longo do ano de 2015 várias promoções e descontos.

"Queremos brindar os nossos Clientes com os melhores preços!"

"São os Clientes a razão da nossa existência. Passados 20 anos, a OLEI-REP continua a desempenhar um papel activo no concelho de Oleiros e agora também em Proença-a-Nova, tem vindo a registar um crescimento gradual."

Nos últimos dois anos, apesar da crise e da interioridade, este crescimento manteve-se acima dos 20% em volume de negócios. Nos últimos 5 anos temos contri-buído para a fixação de pessoas e empresas no concelho.

A OlEIREP fomenta o empre-go na região, contamos actual-mente com 7 colaboradores, na sua maioria jovens, distribuídos pelas 2 lojas que dispomos abertas ao público. Sempre que a empresa necessita da prestação de serviços externos recorre a Parceiros Em-presariais locais, um contributo importante para economia regio-nal.

A Administração da OlEIREP continua empenhada em estabe-lecer parcerias duradouras e só-lidas com os Fornecedores, para proporcionarmos a todos Clien-tes produtos de elevada qualida-de com a melhor garantia e assis-tência no pós-venda.

A maturidade da empresa/ad-ministração, permite conseguir oferecer uma vasta diversidade de produtos disponíveis em sto-ck para os vários sectores de acti-vidade económica.

A OlEIREP tem pela frente alguns desafios que visam con-tribuir para a afirmação da em-presa como principal fornecedor, na Zona do Pinhal, de marcas de prestígio e credíveis, nacionais e internacionais, pelo que continua a cativar o interesse de novos marcas e novos produtos.

"De entre os desafios futuros, a Administração, refere “o incre-mento da notoriedade da empre-sa junto do tecido empresarial do distrito de Castelo Branco, o alargamento da assistência pós-venda por técnicos especializa-dos, a manutenção do serviço de reparações de máquinas e equipamentos, manter o ritmo

de investimento a curto prazo com rentabilidades superiores, de forma a atrair novos Clientes nacionais e internacionais, a ma-nutenção do nível de emprego, fomentando o desenvolvimento económico de Portugal e man-ter uma postura activa junto das entidades reguladoras nacionais e internacionais, no sentido de tornar a empresa mais atractiva, contribuindo de forma constan-te para a dinamização do sector nacional".

A OlEIREP, dispõe de 2 pon-tos de venda físicos, 2 comerciais para apoio e proximidade ao Cliente, e mais recentemente, de 1 plataforma de Comércio Elec-trónico (www.oleirep.pt ) aberta 24 horas por dia, 7 dias por se-mana.

"A todos os que relacionam com a empresa, ao longo destes 20 e futuros anos, agradecemos a confiança depositada na equipa de trabalho e na administração: OBRIGADO ! Queremos conti-nuar a merecer esta confiança."

Parabéns Parceiros, longa vida e sucesso, os votos do Jornal de Oleiros.

a oleirep comemora este ano, em março 20 anos de

actividade

Jornal de OLEiROS 5MaRÇO / aBRiL

ViLa DE REi

Vila de Rei é um dos 13 Municípios por-tugueses envolvidos no projeto de descen-tralização de competências na área da Edu-cação.

A reunião dos Municípios envolvidos com o Governo decorreu no dia 26 de Mar-ço, devendo agora os contratos serem apro-vados em Assembleias Municipais durante o próximo mês para que possa ocorrer a formalização dos mesmos.

Segundo dados do Ministério da Educa-ção e Ciência (MEC), o contrato negociado com as 13 Autarquias (Águeda, Amadora, Batalha, Cascais, Crato, Matosinhos, Óbi-dos, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Souselo, Vila de Rei e Vila Nova de Famalicão) estipula que mais de 60% das competências na área da Educação fiquem nas mãos dos agrupamentos de escolas, 30% nos Municípios e menos de 10% no Mi-nistério da Educação e Ciência.

Entre as competências que permanecem no MEC estão as que dizem respeito à ges-tão do corpo docente e seu recrutamento através dos concursos nacionais e avaliação dos alunos, professores e escolas. Os Agru-pamentos continuarão também a ser unida-des orgânicas do MEC, mas a propriedade das escolas abrangidas passará para os

Municípios depois de estar concluído o seu processo de reabilitação, o qual deverá ficar definido até ao final do primeiro ano de vi-gência do contrato.

Continuando a ter sempre como base as normativas nacionais, as Escolas e os Muni-cípios passarão agora a ter mais margem de manobra nas decisões sobre constituição de turmas, horários e até sobre o calendário es-colar. As Escolas poderão igualmente ajus-tar a sua oferta de disciplinas tendo em con-ta as características e necessidades de cada Município (de acordo com os contratos ne-gociados, 25% do currículo nacional pode passar a ser integrado por “componentes curriculares de responsabilidade local.”

Ricardo Aires, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, refere que “este pro-cesso de descentralização de competências e autonomia das Escolas, onde Vila de Rei volta a ser um dos pioneiros, vai conseguir reforçar a qualidade da Educação através da possibilidade de adaptação da oferta curri-cular aos nossos alunos, tendo em conta as principais necessidades dos estudantes e do nosso Concelho. Esta medida vem ainda re-forçar o importante papel da Educação en-quanto uma das principais prioridades do Município de Vila de Rei.”

vila de rei pioneira na descentralização de

competências na educação

A antiga Cadeia de Vila de Rei, situada nas imediações do Museu Municipal, vai ser alvo de obras de remo-delação e reabilitação, com vista à transformação deste espaço num importante polo cultural do Concelho.

Com oito empresas convi-dadas para apresentação de orçamentos para a emprei-tada, a obra foi adjudicada à firma Gémeos Laranjeira Construções, Lda, no valor de 24.901,68€ e com um prazo de execução de 90 dias.

Os trabalhos previstos incluem, entre outros, a substituição da estrutura de suporte da cobertura, remoção do teto falso e substituição por novo com as características idênticas ao existente, substituição do pavimento, construção de degraus exteriores de acesso ao piso superior, reparação da “torre” e do sino, instalação de abastecimento de água, esgo-tos e eletricidade e construção de um pequeno WC.

Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, refere que “a antiga Cadeia de Vila de Rei faz parte da história e da cultura do nosso Concelho, pelo que estas obras de remodelação e reabilitação, mantendo os principais traços do edifício, serão de grande importância para a preservação deste espaço.”

antiga Cadeia de vila de rei alvo de obras de

remodelação

O Karting irá regressar aos circuitos urbanos a 20 de junho, desta feita na Vila da Sertã. Trata-se do 5.º En-contro das Estrelas que fará regressar o Karting às ruas, com as estrelas dos anos 70 e 80 ao volante.

A corrida contará com mais de 60 nomes conheci-dos do automobilismo na-cional. Estão já confirmadas as presenças de Pedro Lamy, Manuel Mello Breyner (Pre-sidente da Federação Portu-guesa de Automobilismo e Karting - FPAK), Pedro Ma-tos Chaves, Pedro Couceiro e do sertaginense Manuel Gião, entre outros.

O circuito da prova será aprovado pela FPAK e locali-zar-se-á na Abegoaria, entre a margem da ribeira da Sertã e o Centro de Coordenação de Transportes. Brevemente serão disponibilizados mais detalhes deste evento.

Karting

estrelas correm na sertã a 20 de junho

6 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

CaSTELO BRanCO

Cristina Valente

A Scutvias está a orga-nizar mais uma edição do Festival de música da Beira Interior, a 10ª edição, que decorre em Abrantes, Covilhã, Ma-ção e Guarda, apresenta algumas novidades.

Pinho Martins, diretor geral da concessionária, afirma, que a organiza-ção decidiu arriscar e "mixar mais o festival".

Assim combina-se num mesmo concerto Beethoven com grandes temas de era do Jazz, ou Vivaldi com gran-des temas do rock que marcaram as últimas gerações.

O concerto de encerramento, dia 6 de junho na Guar-da, Concerto da Beira Interior, apresenta este ano mais uma novidade, a organização convidou o compositor Duarte Dinis a compor uma obra inspirada no livro "A lã e a Neve" de Ferreira de Castro, romance que ficou para sempre ligado à Covilhã e à serra da Estrela.

Este concerto vai ser interpretado por alunos de todas as escolas participantes na edição deste ano.

Este ano foram convidados, A Escola Profissional de Artes da Covilhã, Conservatório Regional de Castelo Branco, Conservatório da S. José da Guarda, Associação Cultural da Beira Interior, Conservatório de Música da Covilhã e Academia de música e dança do Fundão.

Jorge loureiro, coorde-nador da zona centro da AHRESP, e Presidente da Delegação de Viseu da AHRESP, considera o im-pacto das portagens nas empresas associadas da AHRESP "desastroso" . Por outro lado o responsável congratula-se com o facto de a Escola de Gestão de Idanha-a-Nova lecionar o curso de Gestão Hoteleira.

Os associados da AHRESP têm sido bastante contestatários em relação às portagens na A23, conside-rando-as motivo de redução de visitantes à região, e logo

menos clientes. O que já fez a Associação para demos-trar a quem de direito esta insatisfação, e o que pode vir a fazer?

JORGE lOUREIRO: Infe-lizmente, o impacto das por-tagens é desastroso e por de-mais evidente. A par do IVA, esta é sem sombra de dúvida, a segunda razão de uma di-minuição drástica do fluxo dos clientes, na zona centro.

A comunicação acerca de como proceder ao paga-mento das portagens é mui-to deficiente, para além do pesado custo, a ineficiente comunicação acaba por afas-tar e desmotivar o visitante. Como promover um destino interno, que conta já com um handicap = custo de aces-sibilidade tão elevado face

ao litoral? Esta é uma das questões que nos preocupa, pois a AHRESP crê e aposta na diversidade da oferta tu-rística portuguesa, como por exemplo a Gastronomia, um elemento fundamental e tão caracterizador da nossa ofer-ta turística.

A AHRESP conjuntamen-te com o Turismo do Centro, já reuniu com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Trans portes e Comunica-ções, Sérgio Monteiro, sobre esta matéria, e impacto da mesma, nas nossas depau-peradas, e cada vez mais iso-ladas empresas.

Quanto às escolas de Ho-telaria, o distrito de Castelo Branco tem próxima a esco-la de Portalegre que os em-presários consideram uma

mais-valia, mas que corre o risco de ser encerrada. O que pode a AHRESP fazer para tentar evitar o fecho.

Jl: A AHRESP está atenta e preocupada com esta situ-ação, tendo já desenvolvido alguns contactos com o Tu-rismo de Portugal, respon-sável pela reorganização da rede de oferta formativa do país, no sentido de o sen-sibilizar para o impacto de um possível encerramento, de um polo formativo tão importante como o de Por-talegre.

Qual é a sua opinião, sobre o facto de em Idanha-a-No-va, um concelho do interior, e dos mais desertificados do país, o Politécnico de Caste-lo Branco, ter apostado no curso de Gestão Hoteleira?

Jl: Achamos muito positi-vo, e saudamos a resiliência da Escola Superior de Ges-tão do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que tem sabido manter uma relevan-te qualidade na sua oferta formativa, sendo mesmo uma referência para muitas instituições de educação e formação profissional, que, no interior do país, se con-frontam com as dificuldades específicas das periferias dos grandes centros de decisão, e de mercados de procura formativa mais alargados.

Quantos mais e melhores técnicos tenhamos no setor do Turismo, mais ganha a qualidade da nossa oferta turística, e mais garantia de satisfação do turista que nos visita, teremos.

portagens contribuem para redução drástica de clientes

A Associação Cultural e Recreativa "As Palmeiras" comemorou o seu 23 º aniversário. Um dia de festa comemo-rado com os associados da coletivida-de e entidades da cidade.

Nesse dia tomaram posse também os novos órgãos sociais da Associação "As Palmeiras" e do Centro Social Ri-beiro das Perdizes. Davide Jacinto foi reconduzido na presidência da dire-ção das duas coletividades.

Se a associação "As Palmeiras" tem uma vertente mais cul-tural já o Centro Social, dedica-se ao apoio social, não só das gentes do bairro, mas também da cidade. Atualmente o Centro Social presta apoio a 36 utentes, e tem já 16 colaboradores a tempo inteiro, e a tendência é para este número crescer.

Davide Jacinto, na qualidade de presidente das duas coleti-vidades, agradeceu a todos os que ao longo dos últimos anos estiveram ao seu lado, nas direções anteriores, e deixou tam-bém uma palavra de estimulo e confiança para aqueles que agora entram para os corpos sociais, "o compromisso que hoje assumiram não é fácil, é trabalhoso, mas valerá a pena traba-lhar em prol desta comunidade".

O presidente da coletividade pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido, continuando a apoiar os grupos que nasceram na coletividade como é o caso da Banda e da Escola de Música, "a escola tem vindo a crescer, e com ela cresce a banda, são necessários instrumentos e também novas fardas" por isso fez um apelo à ajuda da Câmara Municipal e Junta de Freguesia, "um esforço suplementar para dar a essas crianças uma forma de poderem continuar aqui connosco".

Davide Jacinto, lembrou também a necessidade de realizar obras de ajus-tamento na sala de ensaios, "que já se torna demasiado pequena, para tantos alunos".

Jorge Neves destacou o trabalho de-senvolvido pelas duas coletividades, e prometeu continuar a ajudar "dentro das possibilidades da Junta de Freguesia as coletividades a concretizarem os seus anseios e a apoiar as populações".

Também o autarca Luís Correia, destacou o trabalho desen-volvido, e o facto de a Associação, "até já cria postos de traba-lho". O autarca destacou ainda o trabalho digno que tem sido realizado, e o vasto património imaterial que a Associação das Palmeiras já detém. Quanto aos apoios pedidos, Luís Correia afirmou ter conhecimento da necessidade de efetuar alguns melhoramentos e afirmou que, "a autarquia vai continuar a apoiar e ajudar, mas temos, como até aqui, que ter equilíbrio, nunca nada ficou por fazer, mas tem que haver equilíbrio e bom senso".

Durante a cerimónia a Associação "Das Palmeiras" recebeu uma lembrança das mãos do presidente da Associação da Ca-rapalha José Perquilhas, que fez questão de estar presente.

E recebeu também das mãos de Alice Barradas, que foi apre-sentadora do Rancho Folclórico das Palmeiras, de 1998 a 2010, vários documentos que a mesma foi guardando ao longo dos anos em que apresentou o rancho, nomeadamente, as apresen-tações, alguns recortes de jornais e um trabalho sobre a romaria da Sr.ª de Mercules e sobre os mercados da Devesa. Material que passa agora a fazer parte do espólio da Associação.

Palmeiras comemorou 23º aniversário

Centro social ribeiro das perdizes continua a crescer

Festival de Música da Beira Interior

"a lã e a neve" inspira concerto

final

Jornal de OLEiROS 72015 MaRÇO / aBRiL

CaSTELO BRanCO

A licenciatura em Engenharia Civil lecionada na Es-cola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco foi recentemente incluída no “INDEX” da Federação Europeia de Associações Nacionais de En-genharia (FEANI), passando a atribuir o título de Enge-nheiro Europeu “EUR ING”.

A FEANI, cujo Secretariado Geral se localiza em Bru-xelas, é uma federação de engenheiros profissionais que reúne as associações nacionais de engenharia de 32 pa-íses europeus e representa os interesses de mais de 3,5 milhões de engenheiros profissionais na Europa. Através das suas atividades e serviços, especialmente com a atri-buição do título profissional “EUR ING”, a FEANI tem como objetivo facilitar o reconhecimento mútuo das qua-lificações de engenharia na Europa e de reforçar a posi-ção, o papel e responsabilidade de engenheiros na so-ciedade. Os diplomados poderão ter acesso ao cartão de Engenheiro Europeu junto da Ordem de Engenheiros.

O presente reconhecimento foi resultado de um pro-cesso de candidatura conduzido pela Coordenadora do Curso, Prof. Rosa Luzia, que envolveu uma análise curricular e posterior realização dos ajustes necessários em termos de organização das áreas científicas do curso,

no sentido de cumprir as exigências da FEANI. É ainda importante salientar que, para além do reconhecimento profissional, este curso foi recentemente acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior pelo período máximo possível, de 5 anos, comprovando-se assim a qualidade do ambiente educativo que forma estes diplomados.

engenharia Civil do ipCB atribui o título de engenheiro europeu

Dando resposta ao interesse manifestado por exposito-res e visitantes das edições anteriores, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco reali-za de 18 a 21 de abril a 5ª edição da Feira Agro-Agrária.

O certame irá decorrer na Quinta da Sr.ª de Mércules, em Castelo Branco, compreende a exposição de animais, equipamentos, produtos agrícolas e fatores de produção direta ou indiretamente associados às atividades do se-tor.

O principal objetivo da feira é realçar perante a comu-nidade a importância que a agricultura tem na região e no país, divulgando a Escola Superior Agrária e todos os agentes do setor agrícola e florestal presentes na exposi-ção.

Por outro lado, através desta feira, a Escola pretende sensibilizar os jovens e respetivas famílias para a agricul-tura, quer enquanto atividade económica, quer enquanto atividade produtiva que está na base da autossuficiência alimentar do país.

A feira compreende, para além do espaço de exposição de um programa de atividades diversas; concurso das raças autóctones Merino da Beira Baixa e Charnequeira (participação da Ovibeira), demonstração de cães de pas-toreio, concurso de queijos DOP (participação do CATAA), concursos hípicos de dressage (integrado no Concurso Regional de Dressage Centro) e de saltos de obstáculos, apresentação de poldros de raça Lusitana, passeio em bicicleta pela Quinta Sra. de Mércules e apresentação de novo percurso BTT, Open de orientação e passeio a cava-lo. Integrado na feira haverá ainda um evento de jornadas técnicas para apresentação e discussão de temas técnicos

da área agrícola de interesse regional e atual e de divulga-ção das novas medidas e oportunidades de apoio ao setor agrícola e rural.

A exposição conta com a participação de variados in-tervenientes que irão apresentar produtos regionais como o mel, queijos e vinhos, produtos de utilização agrícola como tratores e alfaias, adubos, fitofármacos, material para vedações, rega, ordenha e equipamentos para utili-zação de energias renováveis e a representação de associa-ções agrícolas e florestais.

Desta forma espera-se reforçar nos visitantes a ligação ao território natural nas dimensões lúdica, cultural e eco-nómica.

A feira conta com o apoio das autarquias de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Fundão, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Oleiros.

feira da agricultura e das atividades agrícolas na escola

superior agrária de Castelo Branco

Castelo Branco e Fundão, assinaram durante as come-morações dos 244 anos da elevação de Castelo Branco a cidade um protocolo de cooperação entre as duas autar-quias para as áreas, social, cultural e ambiental, colabora-ção no projeto do regadio a sul da Gardunha e valorização do sector agro-alimentar de que o queijo é um exemplo.

Um exemplo que no entender de Paulo Fernandes não pode ser desvalorizado, dada a importância do sector para a região “hoje provavelmente o queijo representa mais de 50 milhões de euros por ano para a região, um queijo que já tem uma DOP e marcas extraordinárias nos dois municípios".

O protocolo prevê a realização de ações conjuntas no sentido de valorizar a inequívoca qualidade dos produtos agro-alimentares da região, aumentando a notoriedade de denominação de origem protegida. As autarquia pre-tendem promover em conjunto a qualidade de excelência reconhecido dos queijos DOP da beira baixa, nomeada-mente Alcains, Castelo Branco, Fundão e Soalheira, e pro-mover ações que privilegiarão a internacionalização dos mesmos.

A colaboração em processos de inovação na área da bio-tecnologia e agro indústria é outra das colaborações pre-vistas no documento.

O autarca fundanense salienta o peso do sector na re-gião “o sector agro-industrial nesta região, que é uma coisa que nós não conseguimos monitorizar muito bem, já vale mais de 200 milhões de euros por ano, estas duas regiões, a Cova da Beira e a Beira Interior Sul têm um PIB perto dos dois mil milhões, portanto estamos a falar de 10% da riqueza criada no nosso território, estamos a falar de uma questão absolutamente vital para o nosso futuro comum”.

Para Luís Correia, presidente da câmara de Castelo Branco, independentemente da estratégia de cada muni-cípio, “o importante é sabermos construir em conjunto um futuro para a região, é importante que saibamos juntar os pontos fortes do município de Castelo Branco, com os do Fundão, e ter a noção onde podemos dar as mãos e fazer o caminho conjuntamente".

Luís Correia lembra as infra-estruturas existentes no concelho de Castelo Branco, no agro alimentar, "na inova-ção e na internacionalização", mas que podem ser com-plementares às infraestruturas e conhecimentos existen-tes no concelho do Fundão.

protocolo une Castelo Branco

e fundão

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco vai receber nos últimos seis meses do ano parte da coleção de Norlinda e José Lima.

José Lima, empresário de sucesso da indústria do calça-do de S. João da Madeira, colocou no ato de colecionar a mesma atitude que adotou no mundo empresarial. José Lima soube ir mais além, soube ver para além do óbvio e, acima de tudo, quis ir mais longe.

Fruto das várias viagens que realizou a trabalho, José Lima teve oportunidade de ver de perto a arte pela qual se viria a apaixonar – a arte contemporânea. Sendo esta a

alavanca que o fez começar a colecionar na década de 80. Começou a fazê-lo por instinto e, claro, por paixão.

Juntamente com Norlinda Lima reuniu um acervo, ago-ra em depósito no Município de S. João da Madeira, que faz da Coleção Norlinda e José Lima uma referência no pa-norama do colecionismo privado português.

Constituída por cerca de 1000 obras, são várias as razões que tornam esta coleção uma referência e um caso quase singular no contexto português:

o facto de ter um arco temporal bastante alargado – des-de o pós II Guerra Mundial até à atualidade; o facto de in-

tegrar tanto artistas nacionais como internacionais e ainda o facto de integrar artistas oriundos de países com pouca representação nas coleções nacionais - países da América Latina, África e Ásia.

Nesta coleção tanto podemos encontrar um Andy Wha-rol como um Miquel Barceló, uma Cindy Sherman como uma Lygia Pape, um Julião Sarmento como um Robert Rauschenberg; podemos encontrar um Kcho, um Erró, um José Bechara ou uma Helena Almeida. É quase inevitável não ficar surpreendido com a diversidade desta extraor-dinária coleção.

Castelo Branco: nova exposição no CCCCB mostra parte da coleção de norlinda e José lima

8 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

iDanHa-a-nOVa

Idanha-a-Nova acolheu o Encontro Internacional “As Cidades Criativas e a Música”, no âmbito da candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, no tema da música, durante os dias 26 e 28 de fevereiro, no Centro Cultural Raiano.

O certame mostrou que a candidatura já conquistou o apoio de várias Cidades Criativas da Música reconhecidas pela UNESCO, da Comissão Nacional da UNESCO, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR Centro) e do Governo Português, representa-do no encerramento dos trabalhos pelo Secretário de Estado da Cultura.

Na apresentação da primeira candidatura portuguesa a Cidade da Mú-sica, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Ja-cinto, evidenciou a “extraordinária herança cultural do concelho”, que é, em grande parte, resultado do papel central que a música tem na vivência das populações.

“A música é um lugar que ao longo do tempo nos trouxe as heranças culturais de que nos orgulhamos, e que hoje temos a obrigação de trans-mitir às novas gerações”, disse.

O autarca sublinhou que a candidatura foi “delineada pelas gentes de Idanha”, com a colaboração de associações, grupo culturais e empresá-rios, no âmbito de uma estratégia que aposta “na diferenciação, na quali-dade, na inovação e no empreendedorismo”.

“Temos uma identidade cultural muito forte e a ambição de trabalhar a música, por isso, podemos colaborar para o sucesso da rede das Cidades Criativas da Música. Estamos a conseguir demonstrar como o podemos fazer, e também como a rede, ao integrar-nos, pode ajudar a desenvolver um território da ruralidade”, concluiu Armindo Jacinto

A mesma ideia foi partilhada pelo Secretário de Estado da Cultura, con-vidado para o encerramento dos trabalhos. Jorge Barreto Xavier garantiu que “o Governo apoia esta candidatura” e enalteceu “o trabalho que ao longo dos anos tem sido desenvolvido em Idanha-a-Nova, a favor de uma identidade cultural”.

O governante destacou o uso da música “como elemento identitário, como elemento de desenvolvimento e como elemento de diferenciação deste território”.

“Esta candidatura é importante para Idanha, mas é também importante para a rede [de Cidade Criativas], que deve aproveitar a possibilidade de um território de baixa densidade aderir”, disse.

A presidente da CCDR Centro, Ana Abrunhosa, também fez questão de demonstrar o seu apoio à candidatura de Idanha-a-Nova, elogiando o “caminho que o município de Idanha tem seguido” para ser “competitivo na criatividade e na inovação”.

Na sua intervenção, o presidente da Comissão de Candidatura, Carlos Medeiros, realçou o “atrevimento de Idanha ao tentar transformar o so-nho em qualidade de vida, embalada sempre pela música”.

Organizado no âmbito da candidatura de Idanha-a-Nova à Rede de Cidades Criativas, o encontro internacional reuniu especialistas de vá-rios pontos do mundo, bem como os representantes de quatro Cidades da Música da UNESCO: Bolonha (Itália), Sevilha (Espanha), Mannheim (Alemanha) e Hamamatsu (Japão).

O programa do certame incluiu ainda propostas musicais, com desta-que para o concerto da banda Noa Noa, a estreia de uma composição do maestro Luís Cipriano dedicada à candidatura, com a participação das Adufeiras de Idanha-a-Nova e a atuação do Concerto Ibérico Orquestra Barroca. A fadista Laureana Geraldes, natural do concelho de Idanha-a-Nova, também protagonizou um momento musical muito apreciado pe-los participantes, durante o requintado jantar de encerramento, confecio-nado e servido pela Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.

O Encontro Internacional “As Cidades Criativas e a Música” inseriu-se na estratégia do Projeto Taejo Internacional, dinamizado com o apoio da União Europeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013.

Rede das Cidades Criativas da UNESCO

idanha-a-nova candidata-se no âmbito da música

A Conferência “A globalização nos caminhos da Fé”, em Mede-lim, sentou à mesma mesa repre-sentantes das culturas judaica, cristã e islâmica, na manhã de sexta-feira, dia 20 de março.

Apropriadamente realizada na Igreja da Misericórdia de Mede-lim, completamente cheia, a ini-ciativa discutiu os impactos da globalização nas três principais religiões abraâmicas e as novas realidades, ameaças e oportuni-dades que estas enfrentam.

Os vestígios e influências cultu-rais do cristianismo, judaísmo e is-lamismo que caracterizam Mede-lim deram à povoação “a ousadia de organizar esta conferência”, re-feriu durante o evento o presiden-te da Junta de Freguesia, Albano Pires Marques. A esse propósito, o autarca lembrou o investimento realizado na preservação e valori-zação do património histórico-cul-tural da “Aldeia dos Balcões”.

O trabalho em torno destas te-máticas é, para o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, “um dever face à riqueza das nossas heranças culturais, marcadas por valores ecuménicos e de tolerân-

cia entre diferentes culturas, mas é sobretudo importante para o fu-turo do concelho e do seu desen-volvimento sustentado”.

Estas duas entidades, Câmara de Idanha-a-Nova e Junta de Fre-guesia de Medelim, organizaram a conferência em parceria com o Jornal do Fundão.

A discussão dos novos cami-nhos da Fé contou com interven-ções de Emanuel Matos Silva, có-nego da Diocese de Portalegre, de Abdool Magid Vakil, presidente da Comunidade Islâmica de Lis-boa, e de José Levy Domingos, coordenador do Gabinete Judai-co/Museu Judaico de Belmonte e Centro de Interpretação da Cul-tura Judaica “Isaac Cardoso” de

Trancoso.O evento contou ainda com

a participação da diretora dos Serviços dos Bens Culturais da Direção Regional de Cultura do Centro, Zulmira Gonçalves, do diretor geral do Jornal do Fun-dão, Vasco Pinto Leite, e da inves-tigadora Maria Antonieta Garcia, no encerramento dos trabalhos.

O almoço foi confecionado e ser-vido pela Escola Superior de Ges-tão de Idanha-a-Nova, na Casa de Campo Sefarad, em Medelim.

O evento inseriu-se na estraté-gia do Projeto Taejo Internacio-nal, dinamizado com o apoio da União Europeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013.

Medelim

Culturas judaica, cristã e islâmica refletem sobre caminhos da Fé

O Balneário Termal de Monfor-tinho arrancou no sábado o novo ano termal, que decorre até 18 de outubro.

As portas estão abertas todos os dias da semana, apenas de ma-nhã durante a época baixa (21/03 a 30/06 e de 01/10 a 18/10) e também à tarde nos meses de julho, agosto e setembro.

As águas das termas de Mon-fortinho são reconhecidas pelas suas indicações terapêuticas nas doenças crónicas cutâneas, hepato-biliares e intestinais, reumatismais e alergias do foro respiratório.

Mas o Balneário é ainda frequen-tado por muitos termalistas que procuram repouso psicossomático e momentos de bem-estar.

“O Balneário vai manter o sis-tema de funcionamento que tem dado bons resultados, com uma equipa médica que se mantém sob a direção clínica do médico Carlos Crisóstomo”, explicou o director termal, Pedro Próspero, que espera

um ano de 2015 positivo.Convidado para estar presente

na abertura do ano termal, o pre-sidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, realçou a “altíssima qualidade” do complexo das Termas de Monfor-tinho. “Tem excelentes condições e explora uma água de muitíssima qualidade, que devemos potenciar para que seja uma mais-valia para o operador, mas também para toda a atividade económica da região”, disse.

A abertura do ano termal coinci-diu com a inauguração da exposi-

ção Termas de Monfortinho – Terra de Água, desenvolvida pela Câ-mara Municipal de Idanha-a-Nova e pelo Geopark Naturtejo, sob os auspícios da UNESCO.

A exposição desenrola-se no Bal-neário Termal e pretende sensibili-zar os visitantes para a importância das Águas de Monfortinho, dando a conhecer a sua origem e proprie-dades, assim como a evolução his-tórica da sua utilização que remon-ta ao período romano.

A mostra destina-se a termalistas e ao público em geral, podendo ser explorada pelo público escolar.

termas de Monfortinho

Balneário abre para nova época termal

Jornal de OLEiROS 9MaRÇO / aBRiL

BELMOnTE

Decorreu hoje ao final da tarde, na Pousada Convento de Bel-monte, a apresentação da etapa rainha da 30ª edição da Volta a Castilla y Léon, que se realiza de 17 a 19 de Abril. A etapa, de-corre a 18 de Abril, com saída da Guarda e com passagem em nove municípios da Cova da Beira, in-cluindo Belmonte. A etapa conta com a subida ao Alto da Torre e termina em Fuentes de Oñoro, Salamanca, numa extensão total de 208 quilómetros.

A região portuguesa da Cova da Beira vai receber a etapa rai-nha com um traçado desenhado de forma a promover a região e evocar o 5º Centenário do nasci-mento de Santa Teresa de Jesus e a rota turística do Românico Atlântico do lado espanhol. Não é comum uma prova espanhola integrar no seu itinerário territó-rio de Portugal, a última vez em que tal aconteceu foi em 1997, quando uma etapa da Volta a Espanha partiu de Lisboa, tendo como pano de fundo a Expo98.

A Volta a Castilla y Léon está inscrita no calendário da UCI e reunirá um largo número de ci-clistas de renome mundial, como o francês Thomas Voeckler, ven-cedor do Prémio da Montanha no Tour de France em 2012 e que

vestiu a camisola amarela de líder da mesma prova em 2004 e 2011.

O pelotão será constituído por 17 equipas, sobressaindo desde logo a presença da Movistar, nú-mero um do World Tour em 2014, a que se juntarão: a Seleção de Es-panha, Caja Rural, Lokosphinx, De Rijke, MG Kvis, Europcar, Colômbia, Burgos Cyl, Murias Talde, Rad-Net Rose, Sky Dubai, Inteja MMR, e as portuguesas W52-Quinta da Lixa-Jetclass,

Efapel, Tavira e Rádio Popular-Boavista.

O presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira, José Manuel Biscaia, justificou a aposta no ciclismo e nesta prova que une duas regiões periféricas de Portugal e Espanha, “não só pelo retorno económico imedia-to que proporciona, como pela projeção que dá do território e das suas potencialidades turís-ticas”.

etapa rainha da volta a Castilla e léon disputa-se na Cova da Beira e inclui subida à torre

EtAPAS DA VOltA A CAStIllA Y lÉON1ª Etapa – dia 17 de Abril: Ávila-Alba de Tormes, 147 kms;2ª Etapa – dia 18 de Abril: Guarda-Fuentes de Oñoro, 208 kms;3ª Etapa – dia 19 de Abril: Zamora-Alto de Lubián, 179 kms.

A estratégia “Recomeçar em Idanha” foi apresentada publi-camente em Idanha-a-Nova e em Lisboa, em salas completamente cheias.

A melhoria das condições de vida dos idanhenses e a atração de talento para o município são os principais objetivos de um pro-grama que desafia o país a olhar para o mundo rural como um es-paço de oportunidade, de inova-ção e de empreendedorismo.

Em Idanha-a-Nova, primeiro, e no Instituto Superior de Agrono-mia, depois, o presidente da Câ-mara Municipal, Armindo Jacin-to, apresentou a “nova Idanha” a toda “uma geração qualificada de portugueses” que quer “trocar os problemas das grandes cidades pelo bem-estar e as oportunida-des do campo”.

O Município tem-se prepara-do, nos últimos meses, para ge-rir todo este processo. A filosofia será “ajudar os que aqui vivem, os que querem para cá vir e os que querem regressar para aqui construir um projeto de vida fa-miliar e profissional”, explicou Armindo Jacinto, realçando que esta é uma estratégia “para os próximos dez anos”.

São nove comissões e cerca de

40 pessoas envolvidas direta-mente no processo, preparadas para receber de forma persona-lizada os potenciais migrantes e acompanhá-los na relocalização para o concelho de Idanha-a-Nova.

O programa “Recomeçar” as-senta em quatro pilares: Idanha Green Valley é um pilar que irá posicionar Idanha como centro de conhecimento e inovação na ruralidade; Idanha Experimenta dá aos interessados a oportunida-de de experimentar a vida rural; Idanha Vive promove a criação de condições especiais para quem vive ou pretende viver neste ter-ritório; e Idanha Made In apoia e promove tudo o que é produzido localmente.

Viajaram até Lisboa alguns bons

exemplos de empreendedores que encontraram o seu projeto de vida em Idanha-a-Nova: o antigo jornalista Jorge Van Krieken que hoje se dedica à bioconstrução sendo responsável pelo desen-volvimento da Casa Sustentável – Modelo Idanha; a escultora e padeira Ana Mena; o conceituado chefe de cozinha Mário Ramos; e aindaIsménia Araújo, responsá-vel pela rede de creches e produ-tora biológica.

A iniciativa contou com uma atuação do projeto Noa Noa que tem, desde 2013, estatuto de “Ar-tist-in-Residence” na aldeia histó-rica de Idanha-a-Velha.

Terminou com um cocktail con-fecionado e servido pela Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova.

Ficou demonstrado que esta é uma estratégia que vai ao encon-tro da captação de investimento, da criação de riqueza e de em-prego, destinada aos idanhenses que residem no concelho, aos idanhenses da diáspora e a todos aqueles que querem vir a ser os novos idanhenses.

Mais informações através do correio eletrónico: [email protected] ou do telefone 277 200 570.

estratégia “recomeçar” dá as boas vindas à nova idanha

10 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

R A D A RCRÓniCaS DE LiSBOa

Serafim Marques Economista

O Zé da Silva, influenciado pela eufo-ria consumista de há poucos anos atrás, e também pelas palavras do então PM (ape-sar de ser de formação de engenharia) considerava-se “um grande mestre de economia”, que afirmou de que as dívi-das não são para pagar, mas sim para re-negociar, mesmo que vão crescendo, até por efeito da inclusão das taxas de juro não pagas, por incapacidade em reduzir despesas ou aumentar os rendimentos, gastou mais do que podia com a sua fa-mília, pelo que teve que contrair alguns empréstimos, mesmo quando os credores lhe exigiam condições penosas de prazos de pagamento e elevadas taxas de juro, porque estava com a “corda ao pescoço”. Quando se apercebeu do “aperto” em que estava, pelo elevado endividamento e su-jeito a ser penhorado nalguns dos seus bens patrimoniais, convocou a família para lhes comunicar que teriam que en-veredar por um novo modo de vida, isto é, “apertar o cinto” ou, melhor dizendo, implementar um plano de austeridade, de modo a poderem solver os compromissos assumidos no tempo das “vacas gordas” . Mas os credores, que mesmo que tenham abusado da publicidade apelativa ao con-sumo e ao endividamento, “encostaram a família Silva à parede” e impuseram-lhe um plano rigoroso de amortização dos empréstimos e, caso a família Silva falhas-se alguma das mensalidades, implicaria o vencimento imediato das restantes amor-tizações vincendas, levando não só a fa-mília à bancarrota mas também à penhora dos bens.

Com a crise, o zé Silva foi tomando juízo e aprendeu que, afinal, o dinheiro que nos emprestam tem dono e, como tal, terá que ser pago. Foi também aprenden-do algumas noções de gestão financei-ra e passou a estar atento aos mercados de capitais, variação das taxas de juro, liquidez, etc, coisas de que todos deve-riam saber para não cometerem os erros que ele próprio cometeu, vivendo acima das suas reais posses, ainda por cima gastando dinheiro que pedia empresta-do, em bens ou serviços não indispensá-veis. Não fica mal a ninguém querer ser rico, aliás todos o deveriam querer, e sem vergonha, mas lutando por isso com ba-ses sólidas, investindo na sua formação e atitudes pessoais e profissionais, apesar dos riscos da vida, às vezes com grandes reveses que se reflectem na nossa conta bancária. E a melhor forma é aprender sempre e estar atento ao universo que nos rodeia, pois só assim poderemos vencer. O Zé Silva aprendeu mais nestes últimos anos do que nas mais de quatro dezenas de vida que já leva. Até aprendeu a fa-zer uma “jogada de mestre” em assunto financeiros, quando se apercebeu que o preço do dinheiro nos mercados (taxas de juro) estavam bem mais baixas do que aquelas a que estava “amarrado”, con-tratualmente nos empréstimos que terá que pagar. Assim, conseguiu que lhe em-prestassem dinheiro, antecipadamente, para poder liquidar, definitivamente, os “maus empréstimos” substituindo-os por este. Assim, num repente, os seus “cofres

ficaram cheios” (a sua conta bancária) e logo alguns dos familiares lhe exigiam que os libertasse da austeridade em que viviam. – Pai, então tens tanto dinheiro na conta bancária e não podemos “alar-gar o cinto”? Estás a ser um ditador ou és insensível aos sacrifícios que temos feito? tem pena de nós e vamos gastar mais, enquanto temos esses dinhei-ro no cofre. O Zé perdeu as estribeiras e lá puxou não só da sua autoridade de patriarca da família e agora de também “gestor financeiro”, para dizer aos fami-liares que aquele dinheiro não provinha de qualquer aumento de rendimento familiar nem do euro milhões, mas sim duma mera operação de tesouraria e que se destinaria a pagar os empréstimos cujo vencimento ocorreriam nos próxi-mos tempos. Foi difícil entenderem este tipo de operação que o pai, inteligente e preventivamente, tinha efectuado junto do novo credor. O Zé Silva também não soube utilizar os termos e as justifica-ções adequadas, ainda mais para leigos nas matérias financeiras, pelo que a fa-mília só foi vencida pelos “argumentos” do poder do chefe da família. Afinal, parece que a nossa Ministra das Finan-ças Maria luis Albuquerque aprendeu com o zé Silva e aproveitando-se das boas condições dos mercados de capi-tais, contraiu, antecipadamente, novos empréstimos para serem utilizados nos pagamentos das dividas pública do Es-tado a vencer nos próximos tempos, ga-nhando nas condições, isto é, garantido os fundos e poupando nos juros bastante mais baixos do que os anteriores. Encheu os cofres de “liquidez” (dinheiro) mas que é apenas isso mesmo uma operação de tesouraria e não provem de aumento de receitas do Estado português e, como tal, não contar para as contas operacio-nais do Estado (OE). Se a jogada foi de mestre, já as palavras que a ministra uti-lizou foi duma grande ingenuidade polí-tica , ao dizer que “o país tem os cofres cheios”. Assim, deu oportunidade aos opositores ao governo de enveredarem pela demagogia, a campanha eleitoral há muito que começou, dizendo que este Governo é duma grande insensibilidade, porque tem os cofres cheios e não os dis-tribui pelos portugueses carenciados! Ao líder do PS António Costa, candidato a futuro PM, fica muito mal ter dito isto, porque, sabe que aquele dinheiro tem um fim específico, pelo que com a sua “acusação” ao Governo chamou igno-rantes aos portugueses que entendem alguma coisa, mesmo que mínima como o zé Silva, das questões financeiras. Mas mais grave, lançou mais uma “acha para a fogueira” no povo que é , sistematica-mente , “envenenado” e enganado por todos aqueles que o deveriam informar, ainda mais com grandes responsabili-dades governativas, directas ou indirec-tas, pelo estado a que chegou o nosso país. Por isso, não fiquemos admirados pelo “divórcio” entre o povo e os políti-cos que nos (des) governam e nos tratam como “burros”. “Porca da política”, esta que temos.

os cofres estão cheios

Governo aprovou o regime de incentivos financeiros para fixar médicos em zonas com falta de clínicos. Conheça as regras para receber este apoio.

O Governo aprovou hoje um conjunto de incentivos financeiros para fixar médicos no interior do país e no Algarve, onde há falta de profissionais da saúde. São incen-tivos que não existem em nenhum outro sector da Função Pública, que já estavam previstos no Orçamento do Estado para 2015, e que estão isentos de IRS.

Para definir as zonas geográficas, os estabelecimentos de saúde e as especialidades para onde os médicos podem concorrer e beneficiar dos incentivos, o Governo vai fazer um levantamento das necessidades de clínicos que ainda será publicado em Diário da Repú-blica. Mas a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) acredita que a medida vá beneficiar cerca de 100 médicos que vão receber 21 mil euros, durante os cinco anos.

Saiba como vão funcionar estes incentivos:

1 - Qual a duração e quem pode beneficiar dos incentivos?Os incentivos têm a duração de cinco anos mas as compensações financeiras vão

reduzindo com o passar do tempo. Os incentivos são para todos os médicos que terminem o internato este ano e que vão trabalhar no Serviço Nacional de Saúde. Ou seja, podem beneficiar destas compensações todos os médicos contratados ou com vínculo à Função Pública.

2 - Qual o valor do incentivo?O incentivo financeiro é de mil euros mensais, extra-salário. Seis meses após a colo-

cação, o médico passa a receber metade desse valor (500 euros) que passado um ano é reduzido para 250 euros mensais (25% do incentivo inicial). No total, cada médico vai receber 21 mil euros durante os cinco anos.

3 - Além do incentivo financeiro há outras regalias ? Ao incentivo financeiro somam-se outras regalias. Aos médicos que concorram para

as zonas carenciadas é garantida a transferência da escola dos filhos e facilidades na colocação de emprego para o cônjuge. Além disso, os médicos têm direito de dispensa de serviço até cinco dias úteis, no período imediatamente anterior ou posterior ao início de funções no posto de trabalho. Têm também mais dois dias de férias por ano e têm ga-rantidos 11 dias úteis consecutivos de férias, em simultâneo com o cônjuge. A duração da licença sem perda de vencimento é também alargada para o dobro.

4 - Estão previstas ajudas para despesas de transporte?Sim. Os médicos têm direito a um abono por compensação das despesas que resul-

tam da sua deslocação e do seu agregado familiar, correspondente ao valor do abono de 15 dias de ajuda de custo. O pagamento desta compensação é da responsabilidade do centro de saúde ou hospital para onde o médico se desloca e será processado em conjunto com o salário.

5 - Há incentivos para os médicos com casa própria nas zonas carenciadas?

Sim. Os incentivos também são atribuídos aos médicos com casa própria nas zonas do interior identificadas. Mas caso a sua residência ou a do seu cônjuge seja a um raio de 30 quilómetros a partir do novo local de trabalho, o incentivo é reduzido para um terço (cerca de 330 euros).

6 - O que acontece quando há um casal de médicos?No caso de o cônjuge do médico beneficie de um incentivo idêntico e dele não pres-

cinda, não haverá lugar ao pagamento da compensação.

7 - O que acontece no caso de rescisão durante o pagamento do incentivo?

Caso o médico, por sua iniciativa, cesse funções no decurso dos cinco anos, é obri-gado a devolver 250 euros calculado proporcionalmente à parte do prazo que ainda falta decorrer até ao final dos cinco anos. O médico fica ainda impedido de beneficiar deste regime de incentivos nos próximos cinco anos e durante dois anos está inibido de exercer funções no SNS.

8 - Os incentivos estão sujeitos a imposto?Não. Os incentivos não estão sujeitos a tributação de IRS.

9 - Há mais incentivos para os médicos?Além deste regime de incentivos, o Ministério da Saúde desenhou um regime espe-

cial de ajudas de custo e transporte para os médicos que trabalhem em dois ou mais serviços com uma distância de, pelo menos, 60 quilómetros entre si. Para a Função Pública as ajudas de custo para transportes são no máximo 50 euros. Mas para os médicos esta compensação pode ascender aos 200 euros por dia, tendo em conta a hora de partida e de chegada de cada profissional e a necessidade de alojamento. O Governo adimite que, no futuro, estas ajudas de custo possam ser alargadas a outros profissionais de saúde, como enfermeiros, por exemplo. Além disso, foi prorrogado por mais três anos o regime excepcional de contratação de médicos aposentados.

Jornal de OLEiROS 112015 MaRÇO / aBRiL

OLEiROS

R A D A RAntónio Graça

Elite é o que pode ser considerado como o melhor ou mais relevante, dentro de um grupo,de uma sociedade, de uma nação etc., aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões e adoptar práticas que servem como referência para os demais membros da sociedade.

A estrutura sócio-política de um país as-senta, fundamentalmente, nas suas elites, cuja qualidade se reflecte obviamente na qualidade da referida estrutura e em di-versos aspectos da vida do país.

Portugal tem, em minha opinião, um sério problema de falta de elites, sendo na política que essa falta se faz sentir com maior intensidade.

De facto, e, salvo raríssimas excepções, os actuais políticos nacionais, não consti-tuem qualquer tipo de elite. Não passam de criaturas vulgares, que apenas atin-giram um lugar de maior visibilidade através de meios nem sempre isentos de irregularidades éticas ou materiais, e de grandes doses do chamado chico-espertis-mo, e apenas os atingiram porque a demo-cracia, embora sendo considerado o me-nos mau dos sistemas políticos, permite que atinjam o poder indivíduos medianos, medíocres e banais que apenas são eleitos porque prometem aquilo que as maiorias gostam de ouvir, esquecendo tais promes-sas logo que alcançam o poder.

Em Portugal a democracia tem vindo a ser manipulada pelo tal chico-espertismo e descambou no triste espectáculo que nos é oferecido diariamente; de governantes que, sistematicamente, fogem a assumir as responsabilidades decorrentes dos lu-gares para os quais foram nomeados, pas-sando-as cobardemente para os seus su-bordinados assumindo-se, portanto, como irresponsáveis; de um carnaval em que se transformam muitas das sessões na casa da democracia, a Assembleia da Repúbli-ca, com deputados a assumirem compor-tamentos próprios de miúdos da escola; de banqueiros e gestores, condecorados, doutorados honoris-causa por universida-des, premiados com prémios de qualidade de gestão, que, afinal não sabem o que se passa nas suas empresas, tendo provocado a ruína das mesmas e prejuízos a milhares de cidadãos que neles confiaram; das co-missões parlamentares de inquérito, nas quais os inquiridos, numa autêntica de-monstração de falta de respeito pelas mes-mas são possuídos de violentos ataques

de amnésia focalizada, comportando-se como a velha figura do marido enganado. Tudo isto sob a proteção do senhor inér-cia, que se esconde atrás da constituição para se furtar à tomada de decisões.

Pergunto. Que credibilidade e confiança podem ser depositadas em governantes e gestores que desconhecem o que se passa nas estruturas dependentes da sua tutela?

Haverá concerteza em Portugal bas-tantes cidadãos com perfil, currículo e honorabilidade para desempenharem com seriedade lugares relevantes para a condução dos destinos do país. Prova-velmente a sua disponibilidade para tal, no estado actual da política nacional não será a maior. E, sob pena de omitir alguns de igual relevo, aqui poderia citar alguns nomes de referência, tais como; o General Ramalho Eanes, o Doutor Jorge Sampaio, o Professor António Barreto, por exemplo, que são o tipo de pessoas cujo pensamen-to e práticas correspondem ao que é espe-rado de uma verdadeira elite.

HENRIQUE NEtOQuando preparava o presente texto, foi

anunciada a candidatura às próximas elei-ções presidenciais do Sr. Henrique Neto. Henrique Neto é, pelo seu percurso de vida e participação de cidadania, um dos nomes que podem, sem favor, participar ao lado dos que acima referi, numa lista de cidadãos de elite.

A sua candidatura, à margem dos inte-resses partidários, é, apesar de todo o fol-clore montado à volta de outros possíveis candidatos, a mais interessante no sentido das mudanças necessárias ao estado actu-al do regime. Alguns títeres da área do PS mostraram-se desagradados com esta can-didatura e não se pouparam a exibir pu-blicamente o seu lado imbecil, com reles comentários à mesma.

Os candidatos a Presidente da Repúbli-ca não dependem do acordo dos partidos e, por motivos que todos temos observa-do recentemente, é bom que sejam o mais independentes possível desses mesmos partidos.

Além disso os portugueses têm maturi-dade e experiência políticas para escolhe-rem um Presidente sem terem de para tal ser aconselhados por quem quer que seja.

Até breve

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FaROL

uma questão de elites

A Câmara Municipal de Oleiros procedeu à abertura do período de discussão pública da proposta final de Revisão do Plano Diretor Municipal de Oleiros, nos termos do disposto no artigo 77.º, n.º 3, do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setem-bro, na sua atual redação. O período de discussão pública decorrerá entre 10 de abril e 11 de maio de 2015 e durante este período, qualquer interessado poderá consultar a proposta de revisão do PDM, bem como o respetivo relatório ambien-tal, o parecer final da comissão de acompanhamento e os demais pareceres emiti-dos, em dois locais: no Gabinete Técnico da Câmara Municipal de Oleiros (todos os dias úteis, durante o horário de expediente (das 9h às 12h30m e das 14h às 17:30h)) e no Posto de Turismo de Oleiros (de terça-feira a domingo, incluindo feriados (das 10h às 12:30h e das 14h às 18:30h)). Esta proposta pode ainda ser consultada permanentemente no website do Município.

primeira revisão do pdm de oleiros

O VII Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, nos dois últi-mos fins-de-semana, ficou marcado pela superação de resultados. Ao todo, foram nove os restaurantes do concelho que aderiram a esta iniciativa, num número re-cord de adesão de estabelecimentos aderentes. A fazer jus a estes dados, também o número de cabritos assados excedeu largamente as edições anteriores e nos quatro dias do Festival o número de doses servidas aumentou significativamente face a outros anos, dando resposta à procura das mais de 3.000 pessoas que tiveram a oportunidade de provar esta especialidade Oleirense no seu concelho de origem, assim como os Maranhos do Pinhal, cujo número de doses consumidas também aumentou.

Segundo os participantes, o Festival atrai anualmente um elevado e crescente número de visitantes, fruto do trabalho de divulgação efetuado que envolve anual-mente os mais variados meios e órgãos de comunicação social. Nesta edição, houve ainda a preocupação de realizar outras atividades paralelas de animação, as quais foram do agrado dos mais vários públicos que ao longo destes dias passaram por Oleiros em busca do turismo de natureza, religioso, gastronómico, da saudade ou de aventura.

Segundo os profissionais aderentes, este é um esforço que tem dado frutos de uma forma sustentável, verificando-se uma procura frequente ao longo do ano e crescente a cada edição. Quem participa reconhece que o investimento da autar-quia se traduz num benefício imediato, acrescido de frequentes mais-valias ao lon-go do tempo.

festival gastronómico bate records

Número de doses servidas aumentou significativamente Mais de 3.000 comensais aderiram ao Festival Gastronómico

12 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

Joaquim Vitorino

Sabores do Pinhal Restaurante

Centro de Coordenação de Transportes, SertãEmail: [email protected] / www.saboresdopinhal.pt

Telf: 274 604 458 (Encerra às 4ªs feiras)

Afastar Portugal da Grande montra que é a Exposição Uni-versal de Milão, é acima de tudo uma decisão miserabilista; que em nome da austeridade vem penali-zar a Universalidade Lusíada. O argumento da Sra. Ministra não se traduz em poupança; porque o nosso país é um destino turístico em contínuo crescimento; e os ga-nhos com a nossa presença com-pensariam de longe os custos do investimento, que não ultrapassa-riam o que se paga num único dia de juros da dívida pública. Portu-gal beneficia de uma localização geográfica única no Mundo, com as duas maiores Cidades de Lis-boa e Porto numa posição única em toda a Europa; é preciso retirar dividendos desta Grande porta Atlântica que é Portugal, em que os produtos que exportamos e o turismo que recebemos, é a nos-sa inesgotável jazida de petróleo

que é preciso explorar e preservar. Somos um país de emigrantes es-palhados por todos os Continen-tes; que criaram durante Séculos raízes profundas em todo o globo terrestre, sendo Eles os promoto-res naturais do nosso belo país; a que se junta o nosso clima, a bele-za paisagística e o património cul-tural. A nossa ausência do grande certame de Milão, contradiz a mi-lenar vocação portuguesa; que é dar a conhecer o que de melhor te-mos para oferecer, que são os nos-sos produtos e a nossa simpatia aliada a uma habilidade única no relacionamento com outros povos. Certamente que a Itália, que se fez representar na Expo 98 em Lisboa e que foi de longe o maior evento português de sempre, irá sentir a falta do nosso país que devia retri-buir com o melhor que temos para mostrar; até porque, Portugal é vi-sitado todos os anos por dezenas de milhares de italianos que ado-ram o nosso país. Os argumentos do governo caem pela base, se tiver em conta que a penalização pela ausência de Portugal em Mi-lão, é muito superior aos custos que teriam a nossa participação.

Em contradição com a decisão do Governo de nos afastar do grande Certame em Itália, está o Even-to “SISAB” que já vai na sua 20ª Edição; um sucesso que tem como promotor o Semanário “O Mundo Português” que leva Portugal a mais de 110 países; tantos quantos são os que se deslocam a Portugal para ver e comprar o que de me-lhor temos para oferecer. Como

afirmou Carlos Morais, que está à frente deste ambicioso projeto de que os portugueses se orgulham e beneficiam, Portugal anda há 40 anos com a pirâmide invertida; e a resposta está na nossa exportação. Existe uma regra que nos últimos 40 anos nunca foi respeitada; é que a riqueza só poderá ser distribuída depois de ser produzida. SISAB, é a Grande Montra anual de Portu-

gal com o melhor que temos para oferecer, e não tem patrocínio do Estado; por isso é lamentável que Portugal não esteja representado na Universal de Milão; sendo a segunda ausência do nosso país a uma Exposição Mundial e ambas com este Governo. O nosso país precisa de exportar, mas para isso é preciso dar a conhecer o que tem para vender; não se podendo argu-mentar a falta de dinheiro, porque uma coisa nunca vem sem a outra. Os portugueses estabeleceram no passado relações de comércio em todo o Mundo, beneficiando da sua posição de estratégia geo-gráfica e marítima; fomos sempre um povo vocacionado para o co-mércio de longas distâncias; não estar presente em Milão é uma má opção tanto política como econó-mica. Portugal não pode perder muito mais tempo; andamos há anos em busca de uma alternativa que nos tire da pobreza e ela está aqui tão perto; somos todos nós “portugueses” que vamos levan-tar Portugal.

OBS: O Autor escreveu esta crónica, ao abrigo do acordo ortográfico.

a alternativa, somos todos nós

Estamos a viver em Portugal um período de grande ebulição política e social, e ao contrário do que diz o Sr. Presidente da Repú-blica, a culpa não é da proximi-dade de eleições, até porque os portugueses se manifestam cada vez mais tristes com os políticos.

O governo e seus defensores, em vez de esclarecerem e de jus-tificarem os atos da governação culpam terceiros.

Colocam-se, na oposição à oposição, para confundir as pessoas e distrair a atenção dos portugueses, sobre a responsabi-lidade da condução dos destinos do país.

Ao longo das semanas dispa-ram escândalos com membros do Governo: ora é o 1º Ministro que não pagou milhares de eu-ros à Segurança Social, antes de entrar nestas lides governativas, ora é uma lista de contribuintes VIP (Importantes), que estão guardados a sete chaves, não vão os funcionários do Fisco es-preitar e propagandear tudo nos Jornais, televisões e nas Redes Sociais…entre outras mais anti-gas e de que temos tendência a esquecer-nos.

Todos os cidadãos têm obri-gação de pagar até ao último cêntimo as suas dívidas fiscais e sociais, sob pena de penhoras e outras sanções; quem vive do seu

salário não tem como escapar…mas se formos VIP, nomeada-mente membros do Governo e da Presidência da República nem é problema não pagar, porque a tal lista está segura por alarmes que impedem que sejam vistas por “curiosos”…

É isto um Estado de Direito?É isto uma democracia?Num país em que diariamente

jorram em alguns Meios de Co-municação Social notícias que supostamente deviam estar em Segredo de Justiça, que direitos estão afinal garantidos? Estamos seguros e estão seguros os nossos Direitos?

Temo bem que a resposta a to-das estas perguntas seja um ro-tundo Não!

Defendo que o problema não são os dados que o Estado sabe sobre mim; o problema é a forma como os guarda e os usa. Alguns desses dados são constitucional-mente protegidos, mas quem liga hoje em dia à Constituição da Re-pública Portuguesa. Serve para ser estudada nas Universidades, pouco mais, aparentemente.

Os segredos de Justiça são vio-lados.

E quem vai depois julgar isso?Os que os devem guardar?Como é que um Secretário de

Estado demite um Diretor-geral que aparentemente mandou fa-zer a lista, que ambos dizem des-conhecer?

Que raio de confusão é esta, pergunta o povo; então se não havia lista, porque demitiram o homem?

Agora está na moda: sempre que há um escândalo demite-se

um Diretor e salvam-se os Mi-nistros e Secretários de Estado. O Governo tem de chegar até ao fim da legislatura, mesmo que já nem Governe.

O Estado passou a ser omnipo-tente e omnipresente por todo o lado, não havendo como lhe es-capar, mesmo que erre; os cida-dãos que se cuidem, e melhor é que não falem muito alto. Parece o regresso ao período negro do Estado Novo. Há já quem o re-ceie.

Parece estar em curso um pe-rigoso amedrontamento coletivo que nos tornará cidadãos mais fracos, mais submissos e mais vulneráveis.

Não bastando isto, o Estado ini-ciou um processo de devolução das suas responsabilidades para os Municípios, mesmo sem que se tenha feito uma verdadeira re-forma Administrativa.

Ficou-se pela agregação de fre-guesias, algumas sem qualquer ligação identitária, existindo hoje muitas Freguesias muito maiores que Municípios…

Também aqui o Governo está a ensaiar um processo negocial e secreto com algumas Camaras Municipais, no sentido de lhes entregar as responsabilidades com Educação e saúde;

Já não nos bastavam a discre-pâncias entre terras do Litoral e do Interior, para agora criarem mais umas “capelinhas” em cer-tos Concelhos, que terão respon-sabilidades e verbas (?) diferentes de concelhos vizinhos; e a educa-ção e a saúde ministrada nestes sítios terá a mesma qualidade em todos os territórios…

Este é um país cada vez mais esfrangalhado; as reformas nun-ca têm por base estudos integra-dos, antes se fazem ao sabor dos ventos e das vontades de quem as determina.

Por isso digo no início que es-

tamos em período de grande ebulição; sente-se que o mundo está perigoso, e ao Presidente da República, instância a que todos deveriam poder recorrer, diz que isto é propaganda eleitoral.

Assim vai este país.

os segredos, o estado e os Cidadãos

Maria Alzira Serrasqueiro

Jornal de OLEiROS 13MaRÇO / aBRiL

SERTÃ

De 28 de Março a 27 de Setem-bro o Ateliê Túllio Victorino, em Cernache do Bonjardim, acolhe mais uma exposição de quadros de Túllio Victorino e Tito Vitori-no.

Da exposição fazem parte obras dos dois pintores, pai e fi-lho, provenientes de diversas co-lecções particulares e de entida-des como Clube da Sertã, Clube Bonjardim, Museu José Malhôa, Museu Francisco Tavares Pro-ença Júnior e do património do próprio Município da Sertã, foi aberta oficialmente no dia 28 de Março, às 21 horas e contou com a actuação do Grupo Coral do Sertanense.

A exposição poderá ser aprecia-da até 27 de Setembro, de quarta a sexta-feira das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas e sábados e domingos das 14 às 19 horas.

Refira-se que esta é a terceira exposição que reúne quadros de Túllio e Tito Victorino promo-vida pela Câmara Municipal da Sertã. No ano passado a autar-quia promoveu uma exposição

de quadros de Túllio Victorino e do seu mentor, José Malhoa.

Túllio da Costa Victorino nas-ceu a 14 de Dezembro de 1896, em Cernache do Bonjardim.

Frequentou a Escola de Belas Artes em Lisboa, transitando de-pois para a Escola de Belas Artes do Porto. Pintor impressionista,

aluno de Columbano Bordalo Pinheiro, recebeu influência do mestre Malhôa.

Ao pintar, procurava estabele-cer um diálogo entre a sua alma e a da própria paisagem. Parti-cipou em inúmeros exposições individuais e colectivas. Faleceu na sua casa-ateliê, em Cernache do Bonjardim, em 23 de março de 1969.

tito Príncipe Victorino nas-ceu em Cernache do Bonjardim, Sertã, a 17 de Agosto de 1921.

Fez os seus estudos secundá-rios no Colégio Académico, em Lisboa.

Recebeu lições de pintura de seu pai, o pintor Túllio Victorino. Partiu para Angola em 1946, ten-do vivido em Luanda até 1961. Ali exerceu a sua actividade pro-fissional no Banco de Angola, durante 15 anos e deu expressão à sua faceta de pintor.

Participou em diversas expo-sições individuais em Angola e Portugal.

Faleceu em Coimbra a 22 de Outubro de 1988.

importante exposição de pintura em Cernache (sertã)

28 de Março a 27 de SetembroDe 1 a 30 de abril, a Casa da Cultura da

Sertã terá patente a exposição de pintu-ra “Inspiração do Olhar”. Da autoria de José Maria Reisinho Serra, estarão expos-tos 25 quadros elaborados a acrílico.

O autor nasceu na vila de Nisa, Alto Alentejo e, após a aposentação, dedicou-se à atividade artística como autodidata. Com formação em desenho de constru-ção civil e desenho técnico, adquiriu co-nhecimentos artísticos através de livros e audiovisuais.

A exposição poderá ser apreciada de 1 a 30 de abril, na Casa da Cultura da Sertã, de segunda a sexta-feira das 9h às 17h30m e aos sábados, domingos e feria-dos das 10h às 17h30m.

Na Casa da Cultura

“inspiração do olhar”

sertãA Escola de Acordeão da Sertã está de parabéns, em mais um ano

consecutivo foi a escola que mais alunos levou a participar na XIX edi-ção do Concurso de Acordeão em Santiago da Guarda, concelho de Ansião.

Este evento realizou-se no passado dia 29 de Março com a participa-ção total de 23 acordeonistas, 7 destes pertencem à Escola de Acordeão da Sertã, dos quais foram distinguidos 4 alunos com diversos prémios na totalidade de 9 classificações atribuídas durante esta tarde de acor-deão.Parabéns a:Alexandre Alves 2º Prémio 1º nívelVasco Miguel 1º Prémio 2º nívelMiguel Ribeiro 2º Prémio 2º nívelRodrigo Tomé 3º Prémio 2º nívelA Escola encontra-se a funcionar às sextas-feiras na Casa da Cultura da Sertã 917934834 / 916756413

14 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

São Nuno de Santa Maria estará em destaque na romaria que se realiza em sua honra nos dias 18, 19, 25 e 26 de abril em Cernache do Bonjardim. Reli-gião, Música, “Produtos da Terra” e a emissão em direto do programa “So-mos Portugal” da TVI, serão os pontos altos da romaria que pretende perpetu-ar a memória e o legado de Nuno Ál-vares Pereira, natural de Cernache do Bonjardim e exemplo ímpar de dedica-ção à Igreja e aos mais necessitados, nos seus últimos anos de vida, não esque-cendo as suas qualidades de estratega, guerreiro e defensor de Portugal.

Trata-se da terceira edição desta ini-ciativa, promovida conjuntamente pelo Município da Sertã e pela União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais. O programa inicia-se a 18 de abril, pelas 9 horas, com a abertura do comércio tradicional até às 20 horas. Às 15 horas, no Edifício da União de Freguesias, realiza-se a sessão solene com José Farinha Nunes, Presi-dente da Câmara Municipal da Sertã, e Diamantino Pina, Presidente da União de Freguesias de Cernache do Bonjar-dim, Nesperal e Palhais. Segue-se a exibição do documentá-rio “Santos de Portugal – São Nuno de Santa Maria”.

Às 16 horas, inicia-se a animação das artérias da Vila de Cernache do Bonjardim com o Grupo de Animação Seca Adegas, Grupo de Concertinas da Sertã, tocata do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno e do Rancho Folclórico de Clube Bonjardim e Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim. A partir das 22 horas, haverá animação mu-sical com Fábio Bastinho junto ao Mercado Municipal de Cernache do Bonjardim.

No domingo 19 de abril, segundo dia da romaria, a partir das 9h30m realiza-se a arruada com a associação "Os Tam-bores de Casal da Madalena". Às 10 horas abre o mercado “Produtos da Terra” dedicado à “Doçaria Tradicional”. À mesma hora inicia-se o cortejo com a participação da Filar-mónica Aurora Pedroguense: começa junto à Igreja Matriz passando pela Rua de São Sebastião seguindo em direção à estátua de D. Nuno Álvares Pereira, Rua dos Pinheiros, Rua

D. Nuno Álvares Pereira, Rua Dr. Gil Marçal, Rua do Vale e Rua dos Pinhei-ros, terminando junto ao Seminário das Missões.

Às 11h30m realiza-se a Missa na Igreja do Seminário das Missões com a participação do Grupo Coral Infanto-Juvenil da Paróquia da Sertã, Juventu-de Mariana Vicentina, Agrupamento CNE 721 de Cernache do Bonjardim e Agrupamento CNE 170 da Sertã. A partir das 14 horas inicia-se o progra-ma “Somos Portugal” da TVI em direto da Romaria, que se prolongará até às 20 horas.

No dia 25 de abril, sábado, realiza-se o Torneio de Preparação das Seleções Distritais de Basquetebol, no Pavilhão Fernando Vaz Serra, em Cernache do Bonjardim. No domingo, dia 26 de abril, às 10 horas, a associação "Os Tambores de Casal da Madalena" fará

a arruada pelas artérias da Vila de Cernache do Bonjardim. Na parte da tarde, às 15h30m, inicia-se o desfile de ranchos folclóricos pela Vila, que terminará no recinto e dará o mote para o início do XXXII Festival de Folclore às 16 horas.

Figura indelével da História de Portugal, Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, nos Paços do Bonjardim, em Cer-nache do Bonjardim, Concelho da Sertã. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e Iria Gonçalves, Nuno Álvares Pereira foi nobre, guerreiro e carmelita e apoiou as pretensões de D. João Mestre de Avis (D. João I) à coroa, tendo desempe-nhado um papel decisivo durante a crise de 1383-1385: as vitórias nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde garantiram a consolidação da independência portuguesa face ao reino de Castela.

Após o falecimento de sua esposa, Nuno Álvares Perei-ra ingressou na Ordem dos Carmelitas em 1423, no Con-vento do Carmo que mandara construir em Lisboa, para cumprir um voto. Tomou o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Faleceu a 1 de novembro de 1431. Foi beatificado em 1918 pelo Papa Bento XV e canonizado a 26 de abril de 2009 como São Nuno de Santa Maria pelo Papa Bento XVI, em Roma.

romaria são nuno de santa maria18, 19, 25 e 26 de abril em Cernache do Bonjardim

SERTÃ

ProgramaRomaria São nuno de Santa Maria

Cernache do Bonjardim

18 de abril - sábado09h às 20h - Comércio Tradicional AbertoAnimação de Rua

15h - Sessão Solene - Edifício da União de FreguesiasDiamantino Calado Pina, Presidente da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e PalhaisJosé Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal da SertãExibição do Documentário "Santos de Portugal: São Nuno de Santa Maria"

16h - Grupo de Animação Seca Adegas17h - Grupo de Concertinas da Sertã18h - Tocata do Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno19h - Tocata do Rancho Folclórico do Clube Bonjardim20h - Grupo de Música Popular de Cernache do Bonjardim22h - Concerto: Fábio Bastinho - Mercado Municipal de Cernache do Bonjardim

19 de abril - domingo09h30m - Arruada com a Associação "Os Tambores de Casal da Madalena" pelas artérias da Vila 10h - Cortejo com a participação da Filarmónica Aurora Pedroguense: começa junto à Igreja Matriz passando pela Rua de São Sebastião seguindo em direção à estátua de D. Nuno Álvares Pereira, Rua dos Pinheiros, Rua D. Nuno Álvares Pereira, Rua Dr. Gil Marçal, Rua do Vale e Rua dos Pinheiros, terminando junto ao Seminário das Missões.

10h às 20H - Produtos da Terra: Doçaria Tradicional11h30m - Missa na Igreja do Seminário das Missões, com a participação do Grupo Coral Infanto-Juvenil da Paróquia da Sertã, Juventude Mariana Vicentina, Agrupamento CNE 721 de Cernache do Bonjardim e Agrupamento CNE 170 da Sertã14h às 20h - Transmissão do programa "Somos Portugal" da TVI em direto do Seminário das Missões

25 de abril - sábado10H - Torneio de Preparação das Seleções Distritais de Basquetebol, Pavilhão Fernando Vaz Serra

26 de abril - domingo10h - Arruada com a Associação "Os Tambores de Casal da Madalena" pelas artérias da Vila15h30m - Desfile de ranchos folclóricos pelas artérias da Vila16h - XXXII Festival de Folclore – junto ao Seminário das Missões (organização: Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim)

Livro sugerido este mêsNão, as lagrimas, o suor, o medo, o sangue, a fome, a sede, eu não esqueci…Para quê recordar os tem-pos maus que passamos, se eles não se apagam da memória…Nas minhas crónicas, eu quis recordar apenas as vivências de uma juventu-de irreverente, mas edu-cada, contestatária, mas leal…Nas minhas cronicas, eu “canto” as historias que vivemos juntos…Nas minhas histórias, eu lembro o “Ginguba”, o “Reguila”, o “Alentejano”, o “Lisboa” ou o “Sanfins”…Nas minhas crónicas, eu lembro “O pilha galinhas”, “A guerra dos Pirilampos”, “O Zé da Fisga”, “A noite no abrigo”, “Os copos, as bebedeiras”, “O SPM e os Bate Estradas”, “A ração de com-bate”, “As doenças venéreas”, “O Bandalho”…Não, eu não esqueci os mortos, eles vivem nas minhas crónicas, eles moram no meu pensamento…Angola, Guiné ou Moçambique, a mesma juventude, as mesmas vivências, as mesmas histórias…

Pedidos a: [email protected]ço: 12,50 € (portes incluídos)

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros • Telefone 962567362

Maria dos Reis loução Martins Fernandes

frutos dos

tempos

Nos dias de hoje, assistimos a fenómenos que seriam impensáveis antigamente, mas não ainda muito longe no tempo.

A presença dum polícia inspirava respeito e seguran-ça e um Inspector da Polícia Judiciária, então, seria uma honra conhecer e cunprimentar. Não era qualquer pessoa que chegava ao posto de Inspector da Polícia Judiciária.

Necessariamente, tais pessoas eram talhadas e escolhi-das para esses postos, baseados nos princípios de honra, moral, equilíbrio emocional, rectidão e forte discrimina-ção dos deveres e obrigações de cada cidadão.

Nesses tempos, começava-se a aprender desde mutio cedo e ao longo dos anos, se fosse caso disso, a mudar condutas, rectificar uma ideia, escolher um caminho - já com a própria inteligência.

E aqui, quando não se tem carácter - que é o caso! - inventa-se um método!

Não faltam inteligência, argúcia e poder para estes ho-mens que são excepções para uma regra que não existe!

Estes indivíduos conseguem enganar subtilmente a so-ciedade que nos rodeia, convencem e enganam até que um dia a verdade fala mais alto!

É o desmoronar de um plano, dum sonho concebido à margem da lei, planeado com minúcia e inteligência...

Ninguém iria imaginar ou desconfiar?Mas... tudo por terra! Descobriram!Agora até já um Inspector da Polícia Judiciária não po-

der ser ladrão!

Jornal de OLEiROS 152015 MaRÇO / aBRiL

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311• Finanças – 272 682 388

Contabilidade . Salários . IRS/IRC . PocalRua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros

email: [email protected] • Telefone 272 682 795

Rua Estreita, s/n, 6185 - 179 Cambas (OLR)Telefone: 272 773 003

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

Cupão de Assinatura

q Nacional 15,00€ q Apoio (valor livre)

q Europa 25,00€

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* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnica

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Celebramos o 25 de abril

Estamos no mês que há 40 anos alterou as nossas vidas. Acabava as férias de desmo-bilização. Tinha chegado a Portugal vindo da guerra em África dia 16 de Março de 1974, dia do Golpe de Es-tado das Caldas (falhado por inépcia).

Tudo mudou de repente. Para melhor, mesmo des-contados os excessos de uma "revolução" que afinal não tinha siso.

Mas, pelo menos, serviu para adquirir a necessária li-berdade e a abertura ao mun-do. Preservemos o essencial e celebremos, é justo

PF

16 Jornal de OLEiROS 2015 MaRÇO / aBRiL

Cerca de mil participantes, vindos de vários pontos do país e do estrangeiro, marcaram pre-sença no concelho de Oleiros no passado sábado, no lançamento do Trilho Internacional dos Apa-laches português, naquele que foi provavelmente o maior aconteci-mento do género na região nos últimos tempos.

Com este novo e desafiante percurso de 37 km, situado inte-gralmente no concelho de Olei-ros e intitulado GR 38 - Grande Rota Muradal-Pangeia, Portugal passou a ter um dos Trilhos Inter-nacionais dos Apalaches, o maior de pegadas humanas do mundo, visitado anualmente por quatro milhões de pessoas. O percurso promovido pelo Município de Oleiros e pelo Geopark Naturte-jo, em parceria com as Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Bar-roco, Orvalho e Sarnadas de S. Simão, irá servir os amantes da natureza e do turismo ativo, sen-do um dos produtos estratégicos que irão reforçar o posicionamen-to do território através de uma rede internacional de prestígio.

Por outro lado, esta aposta reflete o potencial turístico do concelho, comprovado pela evolução do número de dormidas nos últimos anos, assim como pela capaci-dade de internacionalização em mercados em crescimento, como o americano.

Para além da expressiva ade-são de participantes, realça-se o envolvimento das comunidades que habitam a envolvente da Ser-ra do Muradal (Cardosa, Estreito, Orvalho, Póvoa da Ribeira, Sarna-das de S. Simão e Vilar Barroco), as quais se empenharam e reve-laram um genuíno saber-receber. Também as associações locais deram as mãos e contribuíram para o sucesso da organização deste evento, como é o caso das associações de desporto aventura Trilhos do Estreito e Pinhal Total, da associação “Os Cucos” de Vi-lar Barroco e dos Bombeiros Vo-luntários de Oleiros.

As deslumbrantes paisagens deram o mote neste percurso, onde não faltou a mais típica gastronomia ou a presença de 20 alpinistas que desfrutaram das

14 vias de escalada da Crista de Zebro e da via ferrata (a segunda do país), de amantes do BTT e de praticantes de asa delta que colo-riram os céus da região.

A animação foi assim uma cons-tante ao longo de uma exigente Caminhada, numa harmoniosa sintonia entre as tradições locais e ancestrais, a cargo d´ “Os Bom-bos da Cardosa” e da Companhia

de Teatro Viv´arte. No final, a satisfação era geral.

Para os resistentes que consegui-ram concluir os 23 km, a prova foi superada; para todos os habitan-tes locais, o orgulho era evidente e para quem veio de fora, regis-tando-se a adesão de vários gru-pos especializados de caminhei-ros oriundos de vários pontos do país, este foi sem dúvida um dia

inesquecível e a oportunidade de percorrerem o mais diferenciador dos percursos pedestres nacionais, com a chancela IAT (International Appalachian Trail), num território classificado pela UNESCO.

Agradecemos ao Amigo Alber-to Ladeira e à Fotodisco o apoio.

PF

Oleiros diferencia-se ao nível dos percursos pedestres

portugal passa a dispor de marca internacional de prestígio