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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Curso de Nutrição
Disciplina: Técnica Dietética
Jane Matos
Relatório sobre Carnes e Gorduras:Formas de preparações e Métodos decocção de carne bovina.
Relatório de aula prática sobre Carnescomo processo avaliativo da disciplina
Técnica Dietética ...
2013
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Sumário
Sumário
1- INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 1
1.1 Conceituação.............................................................................................................................. 1
1.1.1- Estrutura da carne............................................................................................................. 1
1.2 Carne Bovina ....................................................................................................................... 2
1.3 Carne moída ............................................................................................................................... 3
1.3 Tipos de Cortes Bovinos........................................................................................................... 4
2.0 Métodos de Cocção (nos dois procedimentos)................................................................. 5
2.1 Método de Cocção – Calor Misto(Carne de Panela) ........................................................... 5
2.2 Calor seco ................................................................................................................................... 5
3.0 Objetivos ......................................................................................................................................... 6
3.1 Carne de Panela e Hambúrguer .............................................................................................. 6
4.0 Materiais utilizados:................................................................................................................... 6
4.1 carne de panela........................................................................................................................ 6
4.2 Hambúrguer ................................................................................................................................ 7
5.0 Metodologia e Resultados: ........................................................................................................... 7
5.1 (carne de panela) ....................................................................................................................... 7
5.2 Hambúrguer ................................................................................................................................ 9
6.0 Discussão e Conclusão .............................................................................................................. 11
7.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................... 12
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1- INTRODUÇÃO
1.1 Conceituação
Carne é todo músculo que recobre o esqueleto, e também o diafragma,
língua, esôfago e vísceras de diferentes animais. A carne compreende tecido
muscular adiposo e conjuntivo. Incluímos na designação carne toda parte comível de
animal comível, seja doméstico ou selvagem: ave, peixe, molusco, crustáceo,batráquio e outros.(ORNELLAS, 2001)
1.1.1- Estrutura da carne A carne magra é constituídapor fibras microscópicas que se reúnem em
feixes ligados entre si por tecido conectivo, que pode ser interfascicular e
perifascicular. Muitos feixes de fibras constituem o músculo, que se encontra
envolvido por tecido conjuntivo condensado, formando uma membrana
muscular.(ORNELLAS, 2001)
O tecido adiposo encontra-se em maior ou menor quantidade, segundo se
trate de animal gordo ou magro. Pode destruir-se nos espaços entre as fibras ou
entre os feixes, ou então na parte externa do músculo, constituindo uma camada de
tecido adiposo subcutâneo.(ORNELLAS, 2001)
Também se encontram no interior da carne tecido vascular e fibras nervosas
que, junto com o “grão” (constituído pelo agrupamento de fibras mais ou menos
desenvolvidas que, seccionadas em corte transversal, dão a impressão de grão.),
determinam a consistência da carne. Em animais velhos há uma resistência maior
de todos os tecidos e a carne é dura. Influi grandemente na maciez o teor de
gordura, que pode achar-se dentro dos feixes de fibras abrandando sua resistência.
O exercício muscular torna as fibras rijas; portanto, os músculos das asas de aves e
as patas dianteiras de bois são menos macios, enquanto o lombo (parte de file
mignon ) é o corte de carne mais tenra. Há diferença, principalmente em gosto,
segundo se trate de animal de sexo masculino (galo ou capão, leitão ou porco, touro
ou boi) ou do sexo feminino, e também na consistência da carne.(ORNELLAS, 2001)
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1.2 Carne Bovina
Para resultados satisfatórios relacionados ao uso de carne,são necessário
cuidados desde o momento da aquisição até seu consumo.Sendoassim,a descriçãode aspectos à qualidade,que sinalizam a compra do produto,a atenção nas formas
de armazenamento de acordo com o método de conservação utilizado,o
planejamento adequado para o pré-preparo e o preparo,além da acautela na
,montagem e na distribuição da preparação,são itens que devem ser avaliados
continuamente.
No Brasil, os cortes bovinos são definidos uniformemente entre os estados e
seguem o padrão tradicional,que respeita a separação natural dos músculos e adireção das fibras.Os cortes também podem ser moídos nos estabelecimentos e
comercializados,desde que devidamente embalados.As carnes moídas
comercializadas nos açougues podem ser preparadas com diferentes cortes e
aparas,que fornecerão produtos com concentrações lipídicas e características
organolépticas diferenciadas.As carnes moídas são mais suscetíveis à deterioração
microbiana por apresentarem maior área de contato;portanto sua vida útil é mais
curta.
De forma geral para aquisição de carnes frescas, devem se observar
características que definem a qualidade dos produtos. Coloração vermelha, umidade
superficial, gordura creme e macia, carne não pegajosa e lisa são características de
qualidade que tornam a carne fresca apta a aquisição. Existe dificuldade de se
observar esses parâmetros quando se adquirem carnes congeladas. (Araújo, 2011)
Além das diferentes formas de apresentação da carne fresca, é importante
observar as características do método empregado para sua conservação. A
qualidade da carne está diretamente relacionada, além de outros fatores,á forma
com que foi manuseada desde o abate até o momento de sua aquisição.
As carnes antes de ingeridas, são passada por processos de cocção, a cocção
tem como objetivo torná-las mais palatáveis,macias,além de ser um fator de
segurança,uma vez que elimina ou diminui a presença de micro-organismos.Durante
a cocção,a consistência da carne varia em função do corte,do tipo de fibras
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musculares e de tecido conectivo- mais colágeno,mais maciez,mais elastina,menor
maciez,e do tempo e da temperatura de cocção.
O tratamento térmico altera significativamente a pigmentação da carne.Amioglobina desnatura-se entre 80 ºC e 85 ºC.Durante o cozimento,a globina pode
ser desnaturada,formando pigmentos de cor pardo clara,denominados mio –
hemocromogênio (Fe+2),e de cor marrom-escura,mio-hemicrogênio (Fe+3).Outros
pigmentos contribuem para coloração da carne cozida,como os produtos da reação
de caramelização e de Maillard.(Araujo, 2011)
1.3 Carne moída
Segundo a Instrução Normativa n. 83 de 21 de novembro de 2003, entende-se
por carne moída o produto cárneo obtido a partir da moagem das massas
musculares de carcaças de bovinos, seguido de resfriamento ou congelamento.
A sanidade da matéria-prima, a higiene no manuseio, as condições de fabricação
e conservação e a limpeza dos equipamentos são fatores importantes que estão
ligados diretamente à qualidade dos produtos cárneos.
Segundo Philippi, a carne moída pode ser utilizada desde que a sua
manipulação, refrigeração e conservam estejam adequadas. Isto porque esta carne
apresenta maior superfície de exposição e, como a multiplicação de
microorganismos ocorre predominantemente na superfície, o risco de toxinfecção ou
deterioração é muito grande. (Philippi, 2008)
Ela pode ser utilizada em várias preparações como almôndegas, hambúrgueres
e bolinhos. Também como recheio de massas (pastéis, rissoles e rocamboles) ou,
ainda, refogada com legumes (milho verde, batata, vagens, etc.). (Philippi, 2008)
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1.3 Tipos deCortes Bovinos
Fonte: SIC - Serviço de Informação da Carnef
Dentre os cortes bovinos, foi utilizado o Coxão Duro na preparação de carne depanela:
Ideal para carne de panela, rolês e ensopados. Moído, pode ser usado pararecheios, hambúrgueres, almôndegas e croquetes.
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2.0 Métodos de Cocção (nos dois procedimentos)
2.1 Método de Cocção – Calor Misto(Carne de Panela)
Neste caso, o calor seco e úmido agem conjuntamente, buscando concentrar
e dissolver substâncias do alimento conforme o resultado desejado. A ação do calor
misto faz com que os compostos organolépticos e nutricionais se concentrem
primeiramente no interior do alimento para. Depois pela adição de líquido, formarem
molhos de sabor peculiar. O calor é Transmitido para o alimento por condução ( Da
panela para o alimento e no interior do alimento) e por convecção ( líquidos
adicionado). (Araújo, 2011)
2.2 Calor seco
Calor seco, cuja ação é a desidratação do alimento. Os métodos mais usadossão:
Meio indireto:
Aquecimento do ar livre (grelha e espeto)
Ar confinado (forno)
Gordura (imersão em fritura e dourado)
Meio direto:
Prancha.
Chapa, raios infravermelhos,
Aquecimento eletrônico (micro-ondas)
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Em ambos os processos, cada um dos métodos imprime ao alimento
características novas, depois de cozido.
Os métodos de cocção pelo calor seco concentram as substâncias extrativasdo alimento, favorecendo seu sabor. As proteínas coagulam-se; dextriniza-se o
amido, carameliza-se o açúcar; decompõem-se. Geralmente, a gorduras em
temperaturas muito elevadas; bem assim as vitaminas hidro e lipossolúveis podem
destruir-se em maior ou menor proporção. É necessário controlar a temperatura e o
tempo de cocção para preservar-se ao Maximo o valor nutricional do alimento.
3.0 Objetivos
3.1 Carne de Panela e Hambúrguer
-Conhecer diferentes formas de preparação de carnes;
-Observar os diferentes métodos de cocção e saber identificaro tipo de calor utilizado.
4.0 Materiais utilizados:
4.1 carne de panela
Faca;
Espremedor de alho;
Colher;
Tábua;
Colher;
Xícara;
Balança digital;
Fogão;
Panela de pressão.
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4.2 Hambúrguer
Faca;
Ralador;
Colheres;
Tabua;
Frigideira;
Fogão
Baciae Balança digital.
É um produto cárneo industrializado, obtido da carne moída dos animais de
açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido
a processo tecnológico adequado. Trata-se de um produto que pode ser produzido
cru, semi-frito, cozido, frito congelado ou resfriado (O hambúrguer e sua formulação,
2003).
5.0 Metodologia e Resultados:
5.1 (carne de panela)
Primeiramente foi feita a higienização dos ingredientes utilizados no preparo
da carne de panela. Em seguida, foi feito a pesagem dos mesmos, onde o PB totalfoi de 2.295kg. Depois da limpeza da carne e dos outros ingredientes, foi realizada
novamente a pesagem para obter o PL: 1.910kg. Logo, seu IPC foi de 1,2
significando uma perda de 380g de ingredientes nessa preparação.
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Para a cocção, foi seguida a receita pela ficha técnica no roteiro entregue aogrupo. Após o cozimento, foi retirado o caldo da carne e pesado, para ser realizadoo IC da carne de panela: PP: 1,250 kg. Observou-se que o índice de cocção foi de0,65.
Ficha Técnica 1:
Receita: Carne de Panela
Ingredientes (PB) Quantidades em PL
740g de coxão duro1 cebola picada (155g)3 tomates picados(500g)35g de cheiro verdeSal a gosto4 batatas em rodelas(485g)2 cenouras em rodelas(380g)
2 colheres de sopa de óleo(30ml)
635g coxão duro150g de cebola380g de tomate35g de cheiro verde410g de batata300g de cenoura
OBS: Acrescentou-se 2 xícaras (400ml )de água.
Modo de Preparo:Dourar o alho e a cebola, depois acrescente o tomate, cheiro verde e o sal.
Sele a carne e deixe cozinhar por 15 minutos. Por último coloque a batata e a
cenoura por mais 15 minutos.
.
Porção: 185 g
Rendimento: aproximadamente 7 porções
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Foto:(Dispositivo móvel)do resultado final.
5.2 Hambúrguer
É um produto cárneo industrializado, obtido da carne moída dos
animais de açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e
ingredientes, moldado e submetido a processo tecnológico adequado.
Trata-se de um produto que pode ser produzido cru, semi-frito, cozido,
frito congelado ou resfriado (O hambúrguer e sua formulação, 2003).
Para essa preparação do hambúrguer, utilizamos a carne moída bovina.
PL
(g)
PP
(g)
IC
(g)CarneMoída
80 60 0,75
Tabela - índice de cocção do hambúrguer grelhado.
Com 1,140 kg de carne moída, foi preparado 15 porções de 80g (PL), após a
cocção feita através de calor seco, obtivemos 15 porções de 60g. Observamos que
com a cocção da carne tivemos uma perda 20g.
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Ficha técnica2:
Receita: Hambúrguer Grelhado
Ingredientes Quantidades
Carne moída 1.130 kg
Cebola
4 colheres de sopa de cebola ralada
Cheiro verde 2 Colheres de sopa
sal 4 colheres de café
Óleo 10 Colheres de sopa
Modo de Preparo: temperar a carne moída com a cebola ralada e o sal,
acrescentar o cheiro verde e misturar. Logo após com ajuda de uma balança
medir porções de 80g e moldar em forma de hambúrguer. Em uma frigideira
aquecer o óleo e colocar os hambúrgueres para grelhar.
Porção: 60g
Rendimento: 15 porções
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Fotos das práticas no laboratório(Hambúrguer, carne bovina)
6.0 Discussão e Conclusão
É necessário termos um conhecimento básico sobre a forma de preparo mais
adequada para cada corte de carne dependerá dos seguintes fatores:
a) a maciez natural do corte: a maciez depende do corte em si (ou seja, de sua
localização na carcaça), da quantidade de tecido conjuntivo, da idade do animal e da
forma de processamento da carne (a carne maturada, geralmente é mais macia.
a) a quantidade e o tipo de tecido conjuntivo: cortes com maior teor de tecido
conjuntivo são mais rijos, portanto devem ser preparados com métodos de calor
úmido, que solubilizam esse tecido e amaciam a carne; dentre outros.
Como na preparação da carne de panela foi o Coxão duro, usamos o calor misto
para a cocção. Observamos que ao selar a carne, é formada uma camada que serve
como um envelope para manter os líquidos e os nutrientes dentro da carne.
Percebemos também, que após a cocção, a carne diminuiu de tamanho. Assim,
podemos concluir que no cozimento, houve uma retração das fibras, isso porque
quando a carne bovina é cozida, perde água e encolhe.
Verificamos a importância de se utilizar a técnica de cocção adequada visto que
as mesmas são fundamentais para a produção de pratos de ótima qualidade e
extração de sabores e concentração de nutrientes.
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7.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ARAÚJO. Alquimia dos alimentos. 2. ed. Brasília: Senac, 2011.
BRASIL.Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoSecretaria de Defesa Agropecuária<http://www.agais.com/normas/carne/bovino_carne_moida.htm>acessoem 20 de maio de 2013.
ORNELLAS, Lieselotte. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. 7.ed.São Paulo:Atheneu, 2001.