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CAPÍTULO 6: TORÇÃO Prof. Romel Dias Vanderlei Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Prof. Romel Dias Vanderlei Revisão de Momento Torçor Convenção de Sinais: T:

CAPÍTULO 6: TORÇÃO - gdace.uem.br · PDF filebarra circular. O eixo deve transmitir um torque de 1200N.m sem exceder uma tensão de cisalhamento admissível de 40MPa nem uma razão

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CAPÍTULO 6:TORÇÃO

Prof. Romel Dias Vanderlei

Universidade Estadual de MaringáCentro de TecnologiaDepartamento de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil

Pro

f. R

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Dia

s V

ande

rlei

Revisão de Momento Torçor

� Convenção de Sinais:

T:

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Dia

s V

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� a) Momento de torção t uniformemente distribuído em viga em balanço:

LtTA ⋅=

Revisão de Momento Torçor

� Reações de apoio:

tTA

x

S1t (kN.m/m)

L

A B

Pro

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Dia

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rlei

� Seção S1: 0 ≤ x ≤ L (pela esquerda):

xtLtxtTT AS ⋅−⋅=⋅−=1

Revisão de Momento Torçor

( )mkNT .

Lt⋅

� Diagrama de Momento Torçor:

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� b) Momento de torção T aplicado na extremidade livre de viga em balanço:

TTA =

Revisão de Momento Torçor

TTA

x

S1

� Reações de apoio:

T (kN.m)

L

AB

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Dia

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� Seção S1: 0 ≤ x ≤ L (pela esquerda):

TTT AS ==1

Revisão de Momento Torçor

� Diagrama de Momento Torçor:

( )mkNT .

T

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Revisão de Momento Torçor

� c) Momento de torção t uniformemente distribuído:

t (kN.m/m)

L

A B

2

LtTT BA

⋅==

� Reações de apoio:

x

t TBTAS1

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� Seção S1 (pela esquerda): 0 ≤ x ≤ L

xtLt

xtTT AS ⋅+⋅−=⋅+−=21

( )mkNT .

2

Lt⋅

2

Lt⋅� Diagrama de Momento Torçor:

Revisão de Momento Torçor

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� d) Momento de torção T aplicado ao longo da viga:

L

aTTe

L

bTT BA

⋅=⋅=

Revisão de Momento Torçor

T TBTA

x

S1

� Reações de apoio:

T (kN.m)

a

A BC

b x

S2

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� Seção S2: a ≤ x ≤ L (pela direita):L

bTTT AS

⋅==1

L

aTTT BS

⋅−=−=2

Revisão de Momento Torçor

� Seção S1: 0 ≤ x ≤ a (pela esquerda):

� Diagrama de Momento Torçor:

( )mkNT .

L

bT⋅

L

aT⋅

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6.1-Introdução

� No estudo de Torção, além das hipóteses da Resistência dos Materiais são consideradas as seguintes condições:� a) Momento Torçor constante;� b) Inexistência de vínculos que impeçam o

empenamento das seções transversais;� c) Seção transversal constante.

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6.2-Torção em Barras Circulares

� Hipóteses:� Barra em torção pura;� Seções transversais permanecem planas e

circulares;� Todos os raios permanecem retos;� Ângulo de rotação pequeno: comprimento e raio

constante.

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6.2-Torção em Barras Circulares

� - O ângulo de torção φ varia ao longo do eixo da barra φ(x);

� - φ(x) varia linearmente entre 0 e φ;

φ(x) φφ

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6.2-Torção em Barras Circulares

� - Isolando-se duas seções transversais distantes dx tem-se:

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6.2-Torção em Barras Circulares

� A deformação angular máxima (γmáx) ocorre na superfície da barra e pode ser equacionada da seguinte forma:

=⋅⋅=′⋅

∴⋅

′⋅=dxba

drbb

ba

bbmáx

φγ

dx

drmáx

φγ ⋅=

� Para um ponto da seção distante ρ do centro, adeformação angular (γ) pode ser definida como:

dx

dφργ ⋅=

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6.2-Torção em Barras Circulares

� Para uma barra sujeita à torção pura, a relação dφ/dx é constante e representa o ângulo de torção por unidade de comprimento designado por θ.

Ldx

d φφθ == � Razão de torção

� Logo:

⇒⋅= θγ rmáx L

rmáx

φγ ⋅=

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6.2-Torção em Barras Circulares

� Deformação de cisalhamento no interior da barra:

L

φρθργ ⋅=⋅=

rmáxγθ =ou

rmáxγργ ⋅=

γγγγmáx

γγγγ

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6.2-Torção em Barras Circulares

� γ é máxima para ρ = r � na superfície.

� γ = 0 para ρ = 0 � no centro.

� γ é medido em radianos.

� θ em radianos por unidade de comprimento.

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6.3- Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares

� Tensão de Cisalhamento � Lei de Hooke

γτ ⋅= G G � Módulo de Elasticidade Transversal

γ � Deformação de Cisalhamento

( )ν+=

12

EG E � Módulo de Elasticidade Longitudinal

ν � Coeficiente de Poisson

Sendo:

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6.3- Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares

� Analisando as tensões na superfície da barra:

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� τmáx � tensão de cisalhamento na superfície da barra.

� τ � tensão de cisalhamento em um ponto interior.

6.3- Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares

θγ ⋅= rmáx

θτ ⋅⋅= rGmáx máxrG τρθρτ ⋅=⋅⋅=

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� Para manter o equilíbrio das tensões de cisalhamento, as tensões agindo na seção transversal são acompanhadas por tensões de cisalhamento iguais agindo em planos longitudinais.

6.3- Barras Circulares de Materiais Elásticos Lineares

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

dAdF ⋅=τ � Força agindo no elemento dA;

ρ⋅= dFdM �Momento devido à força dFem relação ao centro.

Lembrando que:

máxrG τρθρτ ⋅=⋅⋅=

θγ ⋅= rmáx

γτ ⋅= G

θργ ⋅=

θτ ⋅⋅= rGmáx

L

φθ =

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

dAdM ⋅⋅= ρτ

dAr

dAr

dM máxmáx ⋅⋅=⋅⋅⋅= 2ρτρτρ

Polar Inércia de Momento sendo 2

2

→=⋅

⋅⋅==

∫∫JdA

dAr

dMT

A

A

máx

A

ρ

ρτ

� O somatório dos momentos dM em relação ao centro da seção é igual ao momento torçor agindo na seção:

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

� Então:

Jr

T máx ⋅= τ322

e44 dr

J⋅=⋅= ππ

J

rTmáx

⋅=τ � Fórmula da Torção

� Logo:

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

� Substituindo:

2

dr =

32

4dJ

⋅= πe

3

16

d

Tmáx ⋅

⋅=π

τ � Barras circulares sólidas

J

T

r máx

ρτρτ ⋅=⋅=

� Para um ponto distante ρ do centro:

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

� Ângulo de Torção:� Sabendo-se que:

JG

T

⋅=θ onde G.J é a rigidez de torção

θτ ⋅⋅= rGmáxJ

rTmáx

⋅=τe

Podemos dizer que:

L⋅=θφComo:JG

LT

⋅⋅=φ → Ângulo de Torção

(em radianos)→

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6.3.1-Tensões e Deformações de Cisalhamento Relacionadas com Momento Torçor

� Ensaio de Torção para determinar G:

J

LTG

⋅⋅=

φ

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6.3.2-Tubos Circulares ( Seção Circular Vazada)

� A análise é quase idêntica à feita para uma barra sólida.

� As equações deduzidas para barras sólidas são aplicáveis para as de seção vazada, uma vez que as hipóteses são as mesmas. Sendo que:

21 rr ≤≤ ρ

( ) ( )41

42

41

42 322

ddrrJ −⋅=−⋅= ππ

ττττ

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Exemplo 1

� Considere um eixo com variação de seção, engastado no ponto E conforme a figura. Determine a rotação da extremidade A, quando os dois momentos torçores em B e D são aplicados. Considere G = 80x109N/m2 .

mNT ⋅= 1501

mNT ⋅= 10002

Seção B

5cm

2,5c

m

Seção A

2,5cm

ABCDET2 T1

50cm

Seção B

Seção A

30cm 20cm 25cm

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Exemplo 1

� a) Diagrama de Momento Torçor:

DECDBCABA φφφφφ +++=

44

83,332

cmd

JJ BCAB =⋅== π

( ) 444 5,575,2532

cmJJ DECD =−⋅== π

� b) Cálculo da rotação em A:

E D C B A

1150N.m

150N.m+ +

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Exemplo 1

0=⋅⋅=

AB

ABAB JG

LTφ

010,083,3101080

201500049

=×××

×=⋅⋅= −

BC

BCBC JG

LTφ

001,05,571080

30150005

=×××=

⋅⋅=

CD

CDCD JG

LTφ

013,05,571080

501150005

=×××=

⋅⋅=

DE

DEDE JG

LTφ

°= 33,1ou 0233,0 radAφ

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Exemplo 2

� Calcular a tensão de cisalhamento máxima e a rotação na extremidade livre, sabendo-se que a rotação no ponto A é 0,02rad, G = 80MPa e d = 4cm.

� a) Diagrama de Momento Torçor:

Seção

4cm

A B

CD

2M M

30cm 50cm 30cm

3M

D CBA

4M

2M+ + +

3M

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Exemplo 2

� b) Rotação no ponto A:� Trecho DA : T = 4M

( ) 4844

1013,2532

04,0

32m

dJ −×=⋅=⋅= ππ

mNMM

JG

LT

A

A

⋅=⇒⋅×⋅

×⋅=

⋅⋅==

− 335,0 1013,251080

3,04

02,0

86φ

φ

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Exemplo 2

� c) Tensão de Cisalhamento Máxima na barra:

J

rTmáxmáx

⋅=τ

mNMTmáx ⋅=×=⋅= 340,1335,044

mcmr 02,0 2 ==

kPamáx 67,1061013,25

02,034,18

×= −τ

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Exemplo 2

� d) Rotação da Extremidade livre:

8686 1013,251080

3,0335,03

1013,251080

5,0335,0202,0 −− ⋅×⋅

××+⋅×⋅

××+=Cφ

BCABDAC φφφφ ++=

015,0017,002,0 ++=Cφ

°= 96,2ou 052,0 radCφ

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Exemplo 3

� Um eixo de aço deve ser fabricado com uma barra circular. O eixo deve transmitir um torque de 1200N.m sem exceder uma tensão de cisalhamento admissível de 40MPa nem uma razão de torção de 0,75°/m. Determine o diâmetro necessário d0 do eixo sabendo que G = 78GPa.

d0

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Exemplo 3

a) Seção sólida:� Tensão admissível:

admmáx d

T τπ

τ ≤⋅⋅=

3

16

630 1040

12001616

⋅⋅⋅=

⋅⋅≥

πτπ adm

Td

mmmd 5,530535,00 =≥

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Exemplo 3

49

009

10175,1

)180/(/75,01078

1200

mJ

radmJ

−×≥⋅×××

≥π

mJG

T/75,0 °≤

⋅=θ

75,0

×≥→

G

TJ

πππ 9

40

94 10175,13232

10175,132

−− ××=⋅≥∴×≥⋅= J

dd

J

� Razão de torção:

mmmd 8,580588,00 =≥Logo, o diâmetro da barra será o maior: d0 = 58,8mm ou 60mm

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6.4 – Barras sob Torção Estaticamente Indeterminadas

� São estruturas em que as equações de equilíbrio não são suficientes para se determinar as reações nos vínculos.

� Para analisar estas estruturas adiciona-se as equações de equilíbrio, equações de compatibilidade pertencentes aos deslocamentos rotacionais.

� Para exemplificar, considere uma barra AB composta de duas partes: uma barra sólida e um tubo, ambos unidos a uma placa rígida na extremidade B.

Barra

Tubo

Tubo

Barra

PlacaRígida

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� a) Equações de Equilíbrio.

21 TTT =+(Estaticamente Indeterminada)

222

111

22

2

11

121 T

JG

JGT

JG

LT

JG

LT ⋅⋅⋅=∴

⋅⋅=

⋅⋅∴=φφ

6.4 – Barras sob Torção Estaticamente Indeterminadas

� b) Equação de Compatibilidade.

Barra

Tubo

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TTTJG

JG

TTT

=+⋅⋅⋅

=+

2222

11

21

TJG

JGT =

+

⋅⋅⋅ 1

22

112

⋅+⋅⋅⋅=

2211

222 JGJG

JGTT

⋅+⋅⋅⋅=

2211

111 JGJG

JGTTe

6.4 – Barras sob Torção Estaticamente Indeterminadas

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Exemplo 4

� Determinar as reações nos apoios do eixo AB de comprimento total de 600mm, engastado nas duas extremidades com momento torçor de 200N.mm aplicado no ponto C do eixo. O eixo é de aço, com diâmetro externo de 24mm, sendo de seção vazada no trecho AC, com diâmetro interno de 16mm.

BC

AT=200N.mm

300mm 300mm

Seção AC

24mm

16m

m

Seção CB

24mm

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� a) Equações de Equilíbrio:

200 mmNTT BA ⋅=+(Estaticamente Indeterminada)

Exemplo 4

� b) Equação de Compatibilidade de Deslocamento:

021 =+φφ

( ) ( ) 16243232

444int

4 −⋅=−⋅= ππddJ extAC

4mm 05,138.26=ACJ

444

mm 03,572.3232

24

32=⋅=⋅= ππ d

JCB

T = 200N.mm TBTA

C

C

T = 200N.mmA

B

AB

TB+

φφφφ1

φφφφ2

C

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G

T

G

T

JG

LT

JG

LT

B

B

CB

CBB

AC

ACB

×−=

+⋅⋅−=

⋅⋅−

⋅⋅−=

021,0

03,572.32

1

05,138.26

1300

2

2

2

φ

φ

φ

Exemplo 4

GGJG

LT

JG

LT

CB

CBCB

AC

ACAC 296,2

05,138.26

3002001 =

××=

⋅⋅+

⋅⋅=φ

0

Pro

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Dia

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N.mmTG

T

G BB 98,1100

021,0296,2 =⇒=⋅−

N.mmTTT ABA 02,89200 =⇒=+

Exemplo 4

021 =+φφ

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6.5 – Barras de Seção Transversal Não-Circular

� Em seção não-circular as tensões de cisalhamento apresentam uma distribuição complexa. Essas seções podem apresentar empenamentos quando o eixo for torcido.

� A análise torcional de eixos não-circulares écomplexa, envolvendo teoria de analogia de membrana para auxiliar na compreensão e solução do problema.

Pro

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6.5 – Barras de Seção Transversal Não-Circular

� A distribuição da tensão de cisalhamento em um eixo de seção quadrada pode ser visualizada assim:

T

ττττττττmáx

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6.5 – Barras de Seção Transversal Não-Circular

� Os vértices da seção transversal estão sujeitos a uma tensão de cisalhamento nula.

� As maiores tensões e deformações de cisalhamento ocorrem no ponto da superfície do eixo que esteja mais próximo da linha de centro do eixo.

Pro

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omel

Dia

s V

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rlei

6.5 – Barras de Seção Transversal Não-Circular

� A tensão de cisalhamento máxima e o ângulo de torção para barras de seção não-circulares, de eixo reto e seção retangular constante podem ser dados por:

21 baC

Tmáx ⋅⋅

=τGbaC

LT

⋅⋅⋅⋅=

32

φ

� onde: a � lado maiorb � lado menorC1 e C2 � coeficientes tabelados em

função da relação a/b.

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.5 – Barras de Seção Transversal Não-Circular

Coeficientes C1 e C2:

a/b C1 C2

1 0,208 0,1406

1,2 0,219 0,1661

1,5 0,231 0,1958

2 0,246 0,229

2,5 0,258 0,249

3 0,267 0,263

4 0,282 0,281

5 0,291 0,291

10 0,312 0,312

∞ 0,333 0,333

Barras de paredes finas e espessura constante. Seção Aberta. Independente da forma.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Exemplo 5

� Calcular a tensão máxima na barra de seção retangular de 10x25cm, submetida ao momento de torção de 6500KN.cm; e o ângulo de torção, sabendo que a barra tem 1,5 m de comprimento e éconstituída de um aço com G = 9000KN/cm2.

1,5m

AB

T=6500kN.cm

10cm

25cm ττττmáx

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Exemplo 5

a = 25cmb = 10cm

21 baC

Tmáx ⋅⋅

=τGbaC

LT

⋅⋅⋅⋅=

32

φ

==

→==249,0

258,0 5,2

10

25

2

1.

C

C

b

a TAB

kPamáx 8,10010,025,0258,0

1065002

2

=⋅⋅

×=−

τ

043

2

1180

rad 0174,010900010,025,0249,0

50,1106500 ≈

×=×⋅⋅⋅

⋅×=−

πφ

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.6 – Tubos de Paredes Finas

� Considere uma barra cilíndrica de seção delgada, de forma qualquer e com parede de espessura variável em todo o contorno.

� Analisando o elemento abcd, vemos que:

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

� As forças F1, F2, F3 e F4 nas faces do elemento, são as resultantes das tensões de cisalhamento que agem nas respectivas faces.

6.6 – Tubos de Paredes Finas

F1

F2

F3

F4

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

� Analisando o equilíbrio das forças horizontais:

210 FFFx =⇒=∑dxtF b ⋅⋅= 11 τdxtF c ⋅⋅= 22 τ

dxtdxt cb ⋅⋅=⋅⋅ 21 ττ⇒

ftt cb =⋅=⋅ 21 ττ

Fluxo de Cisalhamento

6.6 – Tubos de Paredes Finas

F1

F2

F3

F4

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

� O produto da tensão de cisalhamento pela espessura é constante em qualquer um dos pontos da seção transversal.

� Essa constante é denominada FLUXO DE CISALHAMENTO (f).

� Como o Fluxo de Cisalhamento é constante, a maior tensão de cisalhamento ocorre onde a espessura do tubo é menor, e vice-versa.

6.6 – Tubos de Paredes Finas

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.6.1 – Fórmula da Torção

� Momento da forca DF em relação a “O”.

dstdA ⋅=

dstdAdF ⋅⋅=⋅= ττ

dsfdF ⋅=Força de Cisalhamento agindo no elemento.

rdsfrdFdT ⋅⋅=⋅=

Linha mediana

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.6.1 – Fórmula da Torção

� A integral é considerada de forma

simplificada como o dobro da área de um

triangulo de base “ds” e altura “r”.

∫∫ ⋅⋅=⋅⋅= mLLrdsfrdsfT

00

Lm � Comprimento da linha mediana.

dsrmL

⋅∫0

� Torque total é:

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.6.1 – Fórmula da Torção

� A área “Am” representa a área delimitada pelo contorno médio das paredes da seção transversal.

TT Adsrdsr

A ⋅=⋅∴⋅= 2 2

∫ ∫ ⋅=⋅=⋅mL

mT AAdsr0

22

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Pro

f. R

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Dia

s V

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rlei

6.6.1 – Fórmula da Torção

� Logo:

mAfT ⋅⋅= 2

mA

Tf

⋅=

2t⋅= τ

mAt

T

⋅⋅=

2τ � Fórmula de Torção p/

tubos de paredes finas.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

6.6.1 – Fórmula da Torção

� O valor da tensão de cisalhamento varia nos “n”pontos da seção transversal de espessura diferente.

� O ângulo de torção por unidade de comprimento pode ser obtido aplicando o princípio de conservação da energia na estrutura, e vale:

∫⋅⋅⋅= mL

m t

ds

GA

T024

θ

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Pro

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Dia

s V

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6.6.1 – Fórmula da Torção

� Fazendo:

=⋅GT

θC

t

dsA

mL

m =⋅

∫0

24� Constante de Torção.

CG

LT

⋅⋅=φ ���� Ângulo de Torção.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Exemplo 6

� Um tubo de alumínio de seção retangular 5x10cm ésubmetido a um momento torçor de 3kN.m. Determine a tensão de cisalhamento em cada parede do tubo e o ângulo de torção, sendo L = 150cm, G = 9000kN/cm2.

10cm

5cm

4mm

4mm 3mm

3mm

A

DC

B

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Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Exemplo 6

� τ nas paredes AB e BC � t = 3mm = 0,3cm.

mAt

T

⋅⋅=

2 87,4465,965,4 cmAm =×=

111,43MPa 10311143

3,1114387,443,02

10103

24

223

=×=

=××××=

N/m,

N/cm

τ

τ

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Exemplo 6

� τ nas paredes AC e CD � t = 4mm = 0,4cm.

57,83 48,835787,444,02

10103 223

MPaN/cm ==××××=τ

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Pro

f. R

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Dia

s V

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rlei

CG

LT

⋅⋅=φ

( )542,96

417,83

87,4444 2

0

2

=×=×=∫

mL

m

t

dsA

C

∫∫∫∫∫ +++=65,4

02

65,9

02

65,4

01

65,9

01

0 :sendo

t

ds

t

ds

t

ds

t

ds

t

dsmL

Exemplo 6

� Ângulo de Torção

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

417,834,0

65,4

4,0

65,9

3,0

65,4

3,0

65,90

=+++=∫mL

t

ds

03

23

97,2 052,0542,96109000

15010103 ≈=××

×××= radφ

Exemplo 6

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rlei

Aplicação 1

� O sistema da figura é constituído por um eixo cheio de aço AB com diâmetro d = 38mm e tensão de cisalhamento admissível de 82MPa, e por um tubo CD feito de latão com uma tensão de cisalhamento admissível de 48MPa. Determine o maior torque T que pode ser aplicado em A.

Pro

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omel

Dia

s V

ande

rlei

Aplicação 2

� Sabendo que cada um dos eixos AB, BC e CD consistem em barras circulares cheias, determine (a) o eixo no qual ocorre a tensão de cisalhamento máxima, (b) a intensidade daquela tensão.

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Dia

s V

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Aplicação 3

� O eixo cheio mostrado na figura é feito de latão para o qual a tensão de cisalhamento admissível é de 55MPa. Desprezando o efeito das concentrações de tensão, determine os menores diâmetros dAB e dBC para os quais a tensão de cisalhamento admissível não é excedida.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Aplicação 4

� Dois eixos cheios de aço são conectados por engrenagens conforme mostra a figura. É aplicado um torque de intensidade T = 900N.m no eixo AB. Sabendo que a tensão de cisalhamento admissível é de 5MPa e considerando somente tensões devido àtorção, determine o diâmetro necessário para (a) o eixo AB, (b) o eixo CD.

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Aplicação 5

� Determine o maior diâmetro possível para uma barra de aço com 3,0m de comprimento (G=77,2GPa), se a barra deve ser girada em 30˚ sem exceder a tensão de cisalhamento de 82MPa.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

ande

rlei

Aplicação 6

� Os torques mostrados são aplicados nas polias A, B e C. Sabendo que ambos os eixos são cheios e feitos de latão (G = 39GPa), determine o ângulo de torção entre (a) A e B; e (b) A e C.

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Aplicação 7

� Dois eixos cheios estão acoplados por engrenagens, conforme mostra a figura. Sabendo-se que G = 77,2GPa para cada eixo, determine o ângulo de rotação da extremidade A quando TA = 1200 N.m.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

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Aplicação 8

� Dois eixos cheios de aço (G=77,2GPa) são conectados a um disco de acoplamento B e engastados a suportes rígidos em A e C. Para o carregamento mostrado, determine (a) a reação em cada suporte, (b) a tensão de cisalhamento máxima no eixo AB, (c) a tensão de cisalhamento máxima no eixo BC.

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Aplicação 9

� Sabendo que a intensidade do torque T é de 200N.m e que G=27GPa, determine para cada uma das barras de alumínio mostradas na figura a tensão de cisalhamento máxima e o ângulo de torção na extremidade B.

Pro

f. R

omel

Dia

s V

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rlei

Aplicação 10

� Uma cantoneira de abas desiguais de aço de 1,25m de comprimento tem seção transversal L127x76x6,4. A espessura da seção é de 6,4mm e que sua área é de 1252mm2. Sabendo que τadm = 60MPa e que G=77,2GPa, e ignorando o efeito de concentração de tensões, determine (a) o maior torque T que pode ser aplicado, (b) o ângulo de torção correspondente.

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Aplicação 11

� Um torque de 5,6kN.m é aplicado a um eixo vazado com a seção transversal mostrada na figura. Desprezando o efeito das concentrações de tensão, determine a tensão de cisalhamento nos pontos a e b.

Pro

f. R

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Dia

s V

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Aplicação 12

� Uma barra vazada tendo a seção transversal mostrada na figura éformada a partir de chapa metálica de 2mm de espessura. Sabendo que a tensão de cisalhamento não deve exceder 3MPa, determine o maior torque que pode ser aplicado à barra.