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De um lado, a violência. Do nosso, a Educação! BOLETIM REDE ESTADUAL 491, JUNHO 2016 A violência é destacada por pessoas de diferentes ca- madas sociais, como um dos principais problemas, principalmente a que atinge a vida e a integridade física dos indivíduos. As pessoas precisam de uma educação sexual adequada, que ensine o respeito às outras pessoas e que não exista essa diferença de poder, em que um acredita que pode dominar o outro. É preciso rearmar o en- tendimento sobre o que é consentimento, o que é limite, o que é respeito. O estupro coletivo de 33 homens contra uma menor de 16 anos no Rio de Janeiro reacendeu na sociedade um debate que deveria ser permanente, pois a cultura do estupro está presente no cotidiano e provoca, em média, um caso a cada 11 minutos no Brasil, de acordo com levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A APLB-Sindicato não pode e não vai se calar, muito menos se omitir. Como Sindicato que atua em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, em sua base formada por grande maioria de mulheres, defende ações nas escolas públicas em apoio à campanhas de combate à violên- cia contra à mulher. As professoras e professores têm muito a contribuir neste sentido. É preciso que essa questão seja objeto de aulas para nossos estudantes, numa abordagem adequada a cada faixa etária. Temos que unir forças e trabalhar em conjunto diante de uma realidade tão dolorosa que pode vitimar qualquer mulher, a qualquer momento. Sobre os determinantes da violência e o papel da educação, algumas questões são fundamentais para ampliar esta ree- xão: quais os valores que têm norteado as diferentes práticas sociais e entre estas, a educacional? E qual é o papel da edu- cação e da escola nesse contexto de características violentas? A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo e a escola é, portanto, o local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábitos. #NãoÀCulturaDoEstupro O termo cultura do estupro ganhou as ruas e as redes e tem sido discutida no Brasil como nunca antes. Em denição, a cul- tura do estupro “normaliza a ideia de que o corpo feminino está ali para ser violado”. E o combate a esse tipo de crime passa necessariamente pela educação e pelo entendimento do que signica consentir. A APLB-Sindicato orienta aos professores iniciativas individu- ais em sala de aula para suscitar reexões e debates sobre a cultura do estupro. É uma discussão social, ética e moral que a escola precisa abraçar. O Sindicato defende uma proposta educativa que tenha como eixo central a vida cotidiana, viven- ciando uma pedagogia da indignação e não da resignação com o objetivo de formar seres capazes de se indignar, de se escan- dalizar diante de toda forma de violência, de humilhação. Importante aproveitar o momento que trouxe à tona a discus- são porque os alunos cam mobilizados. A melhor forma de fomentar esse debate entre os alunos é relacionar as questões de gênero com as disciplinas, através de lmes, perguntas, tex- tos e de outras maneiras que os alunos possam expor seus pensamentos e depois discuti-los. Não é apenas função da família ensinar às crianças e aos ado- lescentes o respeito à mulher e o respeito mútuo que deve existir entre todas as pessoas, mas é algo que precisa ser, sim, ensinado nas escolas. Não para substituir o papel da mãe e do pai, mas porque são questões que estão presentes no conví- vio social e cuja ausência tem provocado tragédias como a da professora Sandra Denise, em Salvador, da menina do Rio de Janeiro e de milhares e milhares de outras vítimas anônimas. Esta luta é nossa e de toda a sociedade. Basta de estupro, ma- chismo, misogenia e toda forma de opressão contra as mulheres. Não vamos nos calar. Todos juntos, contra cultura do estupro! Dados assustam A culpa não é da vítima Denuncie! Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo telefone 190 ou pelo número 180, da Central de Atendimento à Mulher. N os três primeiros meses de 2016, a Bahia registrou 576 casos de estupro, segundo dados divulgados pela Secre- taria de Segurança Pública (SSP-BA). O maior número de ocorrências foi em Salvador, que contabilizou 110 casos. No ano passado, o estado teve, ao todo, 2.549 ocorrências. A capital baia- na (531 casos) e os municípios de Feira de Santana (154), Ilhéus (76) e Porto Se- guro (67) foram as que mais registraram crimes. Foram registrados na Bahia quase 10 mil casos de violência contra a mu- lher somente no primeiro trimestre de 2016, segundo a SSP-BA. De janeiro a março, foram contabilizadas ao todo 9.795 ocorrências, entre homicídios, tentativas de homicídios, lesão corpo- ral, estupro e ameaça. Uma das víti- mas, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos, brutalmente assassi- nada pelo marido, o major do Corpo de Bombeiros Militares da Bahia, Val- diógenes Almeida Cruz Júnior, dentro da Escola Municipal Esperança de Vi- ver, no bairro de Castelo Branco, em Salvador, em 13 de maio. Assim como a morte por espancamento da jovem grávida, Jéssica Nascimento, vítima do namorado, em Vitória da Conquis- ta, no dia 10 de maio. P arte da socie- dade julga a vítima por ela não se enquadrar nos pa- drões idealizados da mulher corre- ta, aquela que é casada e cuida do marido e dos lhos. “Mesmo em plena aurora do século 21, as mulheres ainda são julgadas como na Idade Média, onde somente a mulher honesta e vir- gem poderia ser vítima de crime de estupro e des- de que também casse comprovado que ela havia lutado e gri- tado por socorro, pois o silêncio da vítima signicava o consentimento do ato praticado”. Tre- cho do artigo “Crime de estupro: até quando julgaremos as vítimas?”, publicação de 2013 auto- ria da advogada Verônica Magalhães de Paula e o delegado e professor da Unisal, Eduardo Cabette. a socie- ulga a por o se pa- dos rre- e é a do lhos. plena culo 21, inda são na Idade somente sta e vir - ser vítima de crime de es de que ta comprov havia l tado pois o vítima consen ato pr cho do de estupro julgaremos publicação d ria da advog Magalhães delegado e Unisal, Eduardo Fonte: Artigo “Educação e Violência qual o papel da escola? Por Aida Maria Monteiro Silva, professora da Universidade Federal de Pernambuco

Boletim Estadual Mês de Junho 2016

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Boletim Estadual contra a cultura do estupro. Mês de Junho de 2016.

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Page 1: Boletim Estadual Mês de Junho 2016

De um lado, a violência. Do nosso, a Educação!

BOLETIM REDE ESTADUAL 491, JUNHO 2016

A violência é destacada por pessoas de diferentes ca-madas sociais, como um dos principais problemas, principalmente a que atinge a vida e a integridade física dos indivíduos. As pessoas precisam de uma

educação sexual adequada, que ensine o respeito às outras pessoas e que não exista essa diferença de poder, em que um acredita que pode dominar o outro. É preciso reafi rmar o en-tendimento sobre o que é consentimento, o que é limite, o que é respeito.

O estupro coletivo de 33 homens contra uma menor de 16 anos no Rio de Janeiro reacendeu na sociedade um debate que deveria ser permanente, pois a cultura do estupro está presente no cotidiano e provoca, em média, um caso a cada 11 minutos no Brasil, de acordo com levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.A APLB-Sindicato não pode e não vai se calar, muito menos se omitir. Como Sindicato que atua em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, em sua base formada por grande maioria de mulheres, defende ações nas escolas públicas em apoio à campanhas de combate à violên-cia contra à mulher.

As professoras e professores têm muito a contribuir neste sentido. É preciso que essa questão seja objeto de aulas para nossos estudantes, numa abordagem adequada a cada faixa etária. Temos que unir forças e trabalhar em conjunto diante de uma realidade tão dolorosa que pode vitimar qualquer mulher, a qualquer momento.

Sobre os determinantes da violência e o papel da educação, algumas questões são fundamentais para ampliar esta refl e-xão: quais os valores que têm norteado as diferentes práticas sociais e entre estas, a educacional? E qual é o papel da edu-

cação e da escola nesse contexto de características violentas? A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo e a escola é, portanto, o local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábitos.

#NãoÀCulturaDoEstupro

O termo cultura do estupro ganhou as ruas e as redes e tem sido discutida no Brasil como nunca antes. Em defi nição, a cul-tura do estupro “normaliza a ideia de que o corpo feminino está ali para ser violado”. E o combate a esse tipo de crime

passa necessariamente pela educação e pelo entendimento do que signifi ca consentir.

A APLB-Sindicato orienta aos professores iniciativas individu-ais em sala de aula para suscitar refl exões e debates sobre a cultura do estupro. É uma discussão social, ética e moral que a escola precisa abraçar. O Sindicato defende uma proposta educativa que tenha como eixo central a vida cotidiana, viven-ciando uma pedagogia da indignação e não da resignação com o objetivo de formar seres capazes de se indignar, de se escan-dalizar diante de toda forma de violência, de humilhação. Importante aproveitar o momento que trouxe à tona a discus-são porque os alunos fi cam mobilizados. A melhor forma de fomentar esse debate entre os alunos é relacionar as questões de gênero com as disciplinas, através de fi lmes, perguntas, tex-tos e de outras maneiras que os alunos possam expor seus pensamentos e depois discuti-los.

Não é apenas função da família ensinar às crianças e aos ado-lescentes o respeito à mulher e o respeito mútuo que deve existir entre todas as pessoas, mas é algo que precisa ser, sim, ensinado nas escolas. Não para substituir o papel da mãe e do pai, mas porque são questões que estão presentes no conví-vio social e cuja ausência tem provocado tragédias como a da professora Sandra Denise, em Salvador, da menina do Rio de Janeiro e de milhares e milhares de outras vítimas anônimas.

Esta luta é nossa e de toda a sociedade. Basta de estupro, ma-chismo, misogenia e toda forma de opressão contra as mulheres. Não vamos nos calar. Todos juntos, contra cultura do estupro!

Dados assustam A culpa não é da vítima

Denuncie!Os casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo

telefone 190 ou pelo número 180, da Central de Atendimento à Mulher.

Nos três primeiros meses de 2016, a Bahia registrou 576 casos de estupro, segundo dados divulgados pela Secre-

taria de Segurança Pública (SSP-BA). O maior número de ocorrências foi em Salvador, que contabilizou 110 casos. No ano passado, o estado teve, ao todo, 2.549 ocorrências. A capital baia-na (531 casos) e os municípios de Feira de Santana (154), Ilhéus (76) e Porto Se-guro (67) foram as que mais registraram crimes.

Foram registrados na Bahia quase 10 mil casos de violência contra a mu-lher somente no primeiro trimestre de

2016, segundo a SSP-BA. De janeiro a março, foram contabilizadas ao todo 9.795 ocorrências, entre homicídios, tentativas de homicídios, lesão corpo-ral, estupro e ameaça. Uma das víti-mas, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos, brutalmente assassi-nada pelo marido, o major do Corpo de Bombeiros Militares da Bahia, Val-diógenes Almeida Cruz Júnior, dentro da Escola Municipal Esperança de Vi-ver, no bairro de Castelo Branco, em Salvador, em 13 de maio. Assim como a morte por espancamento da jovem grávida, Jéssica Nascimento, vítima do namorado, em Vitória da Conquis-ta, no dia 10 de maio.

Parte da socie-dade julga a vítima por ela não se

enquadrar nos pa-drões idealizados da mulher corre-ta, aquela que é casada e cuida do marido e dos fi lhos. “Mesmo em plena aurora do século 21, as mulheres ainda são julgadas como na Idade Média, onde somente a mulher honesta e vir-gem poderia ser vítima de

crime de estupro e des-de que também fi casse

comprovado que ela havia lutado e gri-tado por socorro, pois o silêncio da vítima signifi cava o consentimento do ato praticado”. Tre-

cho do artigo “Crime de estupro: até quando

julgaremos as vítimas?”, publicação de 2013 auto-ria da advogada Verônica Magalhães de Paula e o delegado e professor da

Unisal, Eduardo Cabette.

a socie-ulga a

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Fonte: Artigo “Educação e Violência qual o papel da escola? Por Aida Maria Monteiro Silva, professora da Universidade Federal de Pernambuco

Page 2: Boletim Estadual Mês de Junho 2016

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EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindicato.org.br - [email protected] Diretores Responsáveis: Coordenadora-geral interina: Marilene Betros - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalistas: José Bomfim - Reg.1023 DRT-BA - Adriana Roque - Reg.4555 DRT-BA - Lêda Albernaz - Reg.907 DRT-BA. Fotos: CNTE. Projeto Gráfico e Editoração: Jachson Jose dos Santos e Jéssica Menezes de Araújo dos Santos - Estagiária

Departamento de Imprensa da APLB-Sindicato avança na comunicação sindical

Liberdade de imprensa

Seminário fortalece debate sobre Igualdade Racial

Com o tema “Comunicação de Esquerda em Tempos de Golpe Político”, o VI Encontro Nacional de Comu-nicação, realizado pela CNTE, reuniu representantes de 17 entidades fi liadas, nos dias 6 e 7 de junho, no

auditório da Confederação, em Brasília.

O objetivo do evento foi o de aprofundar o debate político e ideológico sobre o papel dos meios de comunicação na so-ciedade e fortalecer os instrumentos que estão à disposição, a partir das novas tecnologias, para a disputa de hegemonia.

A diretora de comunicação do APLB-Sindicato, Rose Aleluia (foto), falou sobre o I Seminário de Comunicação do sindicato. “O evento foi realizado dias 13 e 14 de maio deste ano, com ofi cinas e plenárias sobre o tema. No fi nal do seminário, ela-boramos um documento com todas as propostas sugeridas, que tem nos servido de apoio para melhorar nossa atuação na comunicação”, enfatizou Rose. A diretora, mais o diretor Nivaldino Felix e a jornalista Adriana Roque representaram a APLB-Sindicato no seminário.

“O momento que o país está atravessando exige debates so-bre o papel dos meios de comunicação, nesse contexto de gol-pe político. Esperamos que os participantes saiam daqui com mais conhecimento e fortalecidos para enfrentar a luta nos seus estados”, ressaltou o Secretário de Imprensa da CNTE, Joel de Almeida.

A palestrante Laura Capriglione, da rede Jornalistas Livres, abriu os debates da manhã sobre o tema do encontro. “O grande desafi o da comunicação hoje é de se organizar em rede e saber quais são as redes parceiras para compartilhar conteú-dos e atingir milhões de pessoas”, ressaltou Capriglione.No período da tarde, os seminaristas puderam conhecer as experiências da rede “Mídia Ninja”, com transmissões online,

apresentadas pela representante do veículo, Gabriela Garcia e também participar da ofi cina de Relações Públicas Digital, com a jornalista Amanda Viera, da Frisson Comunicação.

“O nosso trabalho é divulgar informações que a impren-sa tradicional não tem interesse, além de abrirmos espaço para que o cidadão comum mande suas próprias pautas. Entendemos que todos são educadores em potencial e po-dem contribuir com seu próprio acúmulo de informações”, afi rmou Gabriela Garcia.

De acordo com a jornalista Amanda Vieira, da Frisson Comu-nicação, antes de começar o planejamento das redes é neces-sário atentar para o tripé da comunicação nas redes: “Primeiro o conteúdo deve ser relevante para seus públicos, o segundo ponto é o monitoramento, verifi car a aceitação das suas men-sagens, sua reputação, mensurar resultados. E o terceiro é a interação, conversar, esclarecer dúvidas, promover boas ideias que já estão sendo divulgadas. Reconhecimento é uma boa oportunidade de interação”, enumerou Vieira.

No evento fi cou defi nido que no mês de novembro será agen-dado um novo encontro, desta vez com a instalação de ofi ci-nas práticas sobre redes sociais.

VI Encontro Nacional de Comunicação da CNTE debate o papel dos meios de comunicação na sociedade

O dia 7 de junho foi marcado pela comemoração da liberdade de im-prensa. A liberdade de imprensa é o direito dos profi ssionais da mídia de

fazer circular livremente as informações, um pressuposto para a democracia. O contrário dela é a censura, própria dos governos ditato-riais, que limitam o poder de ação da mídia de acordo com seus interesses.

É importante que este dia nos lembre que os

meios de comunicação têm o direito e o dever de manter os cidadãos informados. Entretan-to, ser livre não quer dizer desrespeitar a liber-dade dos outros.Por isso, a imprensa tem o direito de liberda-de, mas também tem uma obrigação com a ética. Essa conduta serve para evitar que fa-tos sejam divulgados sem a devida apuração da verdade, pois a repercussão pode fugir do controle. A força de uma afi rmação errada é bem maior do que um direito de resposta.

Com o tema “Já FaLEI 10.639 Vezes Que Ra-cismo é Crime”, a Secretaria de Combate ao Racismo da CNTE realizou de 2 a 4 de junho, o Seminário Nacional de Combate

ao Racismo, em Brasília.

A direção da APLB-Sindicato foi representada no evento pelo diretor Nivaldino Felix, do Departa-mento de Imprensa e a professora Clarice Pereira, diretora Educacional. O objetivo foi fomentar o de-bate do enfrentamento ao racismo.

Na abertura do evento, o presidente da CNTE, Ro-berto Leão, ressaltou que a escola é um lugar de li-bertação e não adestramento. “Escola é um local de

debate de problemas do cotidiano que afl igem os alunos, os pais, a cidade e o bairro onde eles atuam e moram. É um local que pretende formar cidadãos críticos e por isso é necessário que se debatam di-versos assuntos, incluindo a questão racial”.

Quatro mesas simultâneas de debates com diferen-tes temas foram realizadas entre eles, “Educação escolar e estratégias de enfrentamento ao genocí-dio da juventude negra”, que teve como palestran-te a estudante cotista de Engenharia Civil, Moara Correa Saboia; e “Mulheres Negras e a educação escolar brasileira: em busca do bem viver”, condu-zida pela Mestre em Ciências da Religião, Janira Sodré Miranda.

Foto

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