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Mês 06 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br [email protected] 1 Diretor responsável Caio Augusto Novidades, textos, eventos, matérias, tudo que você Umbandista procura.

Mês de junho de 2015

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Edição do mês 06 especial em homenagem a santo Antonio compartilhe curta viva a Umbanda! 30 paginas de muito conhecimento e informações!

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Diretor responsável Caio Augusto

Novidades, textos, eventos,

matérias, tudo que você

Umbandista procura.

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NOTA:

Comunicamos que, o Jornal de Umbanda

Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço

livre que altores enviam seus textos e trabalhos e

é comunicado a na mídia Umbandista, cada um

tem total responsabilidade por seu texto, então o

jornal em geral só si responsabiliza pela

montagem e divulgação!!!!! boa leitura.

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(Caio Augusto)

Devemos pensar que num terreiro, centro, chão , tenda ou

qualquer outro ambiente A um espaço religioso não tem descrição as pessoas precisam se atentar como se portam nesses espaços. A umbanda como qualquer outra religião tem e merece respeito, quando você vai rezar em uma igreja você vai de mini saia e com roupas que não cabem ao momento? Ou quando vai ao um templo Budista? Ou ao centro Espirita? Religião é igual seu trabalho se você não se portar as pessoas vão achar estranho ou até mesmo se incomodar, mesmo que você vai só para assistência tem que pensar que é um espaço de família aonde não cabe a falta de pudor, muitos acham legal e bonito ficarem dando em cima de pessoas em terreiro, e lembrar que isso é uma falta de respeito com sua própria crença é um fundamento, terreiro não é lugar para namoricos muito menos para se mostrar, um dos fundamentos mediúnicos é que a soberba e o luxo devem ficar de fora a simplicidade tem e deve imperar! Quando você entra em uma casa está de frente a um altar um ponto de força aonde você se liga diretamente ao seu orixá não é um local para esse tipo de conduta.

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Nem vou comentar sobre os médiuns pois o médium a entrar em uma casa no mínimo deve saber que as roupas e o bom cuidado do seu corpo é fundamental é o MINIMO, agora quem vai à assistência tenha também essa consciência, ir num templo de umbanda é igual a todas religiões, tem que haver o respeito a educação e uma conduta digna de um culto aonde você vai para falar com Deus, fora isso deve se deixar do capacho da entrada para fora! Isso não é um tabu muito menos uma imposição mais se coloque no lugar da pessoa ao lado, e pense como ela se sente, ou pense assim um exemplo: uma pessoa casada e está sentada ao seu lado você vai com uma roupa mais “a vontade” e na mesma hora isso gera um desconforto pois a esposa ou marido dessa pessoa já se incomoda. Isso é um exemplo básico como quem convive em templos deve conhecer milhares desses exemplos, o ato de ir a um culto é que você volte renovado, feliz, com paz, e não que traga mais atritos para sua casa, por isso devemos pensar no próximo! Bem pense e reflita como se porta nessas horas na vida tudo tem sua hora e seu momento e isso faz parte da evolução humana. Umbanda é fé amor e respeito, dentro de uma casa de fé só a espaço para isso coisas vans devem ficar para fora grande abraço salve a Umbanda!

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(Caio Augusto)

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(Douglas Elias)

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(Orlando Garcia)

Era sábado, acabávamos de chegar a Madrid, o sol já estava se pondo quando chegamos ao acampamento de Ítalo, um cigano muito respeitado pelo seu povo. Fomos recebidos com festa, carroças formavam um círculo tendo ao centro uma fogueira cujas labaredas atingiam aproximadamente três metros de altura. Ao fundo deste lindo cenário uma lua cheia dava um toque especial. Eu que sempre fui muito retraído, devido a perda que tive na infância onde meus pais e minha irmã morreram em um acidente; estava quieto em um canto, quando vi saindo de uma cabana uma moça de uns 18 anos, com um lenço e moedas cobrindo-lhe a cabeça, era a cigana mais bonita que eu vi em minha vida. Cabelos ruivos, ondulados chegando a altura da cintura, corpo de uma sereia; quando cheguei mais perto vi que seus olhos eram da cor da esmeralda. Logo meu coração já tinha dona. A noite inteira não consegui desprender os olhos dela, a sua dança e o seu jeito de caminhar me enfeitiçaram; a paixão atingira meu coração. Naquela noite não tive oportunidade de conversar com ela, não

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consegui pegar no sono, só a imagem dela vinha em minha mente. Pelas frestas da minha barraca vi que o dia começava a raiar, levantei e fui contemplar a bela paisagem. Distraído não notei que ela caminhava em minha direção, perguntou se podia sentar-se ao meu lado. Tomei um susto, ela sorriu e sem palavras, apenas consenti com a cabeça. Notei que ela ainda estava com a roupa da festa, porém sem lenço e as moedas, pude então ver a perfeição do seu rosto. Perguntou de onde vínhamos, falei que vínhamos da Cataluña e iríamos para Saintes-Maries-de-La-Mer, lugar sagrado para o povo cigano. Lá Santa Sara chegou com as três Marias (Maria Jacobina, Maria Salomé e Maria Madalena) depois de navegar por mar revoltoso e sem remos. Ela me disse que queria sair da Espanha, mas seu pai o velho Ítalo não queria sair de sua terra natal. Perguntou o meu nome, disse Ramirez, quis saber o dela e ela me falou Madalena. Conversamos durante horas que para mim pareceram minutos. Mais tarde durante o almoço ao saborear um carneiro assado, sentada ao meu lado logo percebi que meu amor era correspondido. Ela era a terceira filha e disse que o pai nunca a deixara namorar. Fiquei mais preocupado, falei que gostaria que ela seguisse o meu grupo como minha esposa e ela me respondeu que dificilmente teria a permissão do pai dela. Me propus a falar com o pai dela. Na mesma noite fui ter com ele. Ítalo era um cigano corpulento, seu bigode chegava ao queixo, contei que estava apaixonado por Madalena e era correspondido, queria a sua permissão para tê-la como minha esposa e acompanhar o meu grupo. Ele se levantou, andou de um lado para o outro, parou e me disse “Vou deixá-lo cortejá-la, mas para levá-la terá até o fim de semana para pagar o dote de 30 mil réis (este era o valor aqui na época), só assim permitirei que ela o acompanhe”. Era muito dinheiro, eu não tinha nem 10 mil réis, mas falei que arrumava. Agradeci e saí. Fui direto a cabana de meu tio, homem que me criou e que sempre tive como meu pai, contei o ocorrido, ele disse que também não tinha tudo, perguntou se eu queria realmente a moça, disse que a quero e que nunca mais pediria nada a ele se ele me fizesse esse favor. Ele como um bom pai me prometeu que arrumaria com os outros ciganos. Dois dias antes do prazo final paguei o dote.

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A noite foi feita outra festa com danças, fogueira e comida a vontade, era o meu noivado. Dois dias após, uma noite antes da nossa partida houve outra festa, agora de despedida do meu grupo e do meu casamento. Foram dias de festa interna em meu coração. Vivi bons anos com minha amada, tivemos três filhos, dois meninos e uma menina. Já em terras francesas, meu grupo que adorava aquele clima ameno, estava radiante, fomos até o porto Saintes-Maries-de-La-Mer. Um dia já com as crianças grandes, nosso grupo chegou a uma cidade pequena, onde um menino tinha sido encontrado morto a beira de um rio. Boatos relatavam que fora obra de cigano e nosso grupo foi atacado durante a noite, não pouparam ninguém. A barraca que dormíamos foi incendiada, não deu tempo de ninguém sair. Meu espírito já fora do meu corpo viu a minha amada abraçada aos meus filhos, todos mortos. Vaguei sem rumo achando tudo culpa de Deus, praguejei. Vivi como um espírito obsessor, naqueles que aniquilaram o meu povo. Depois de muito tempo vivendo daquele modo fui socorrido por irmãos de luz. Entre eles estava Madalena, a alegria tomou conta de mim, chorei até ficar sem forças. Agora com a ajuda dos irmãos de luz e de minha amada, trabalho pela bandeira da Umbanda, tendo esse irmão que me dá a oportunidade de redimir meus erros do passado e também a essa alma gêmea que ainda me auxilia, atendemos na linha dos ciganos sob o manto de Santa Sara. Salve a Umbanda!!!

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(Glauco Mariani)

Ogum é um dos Orixás mais cultuados dentro da Umbanda, o soldado

de Aruanda, Ogum é o general da guerra, o vencedor de demandas. O

patrono do ferro, dos metais em geral.

Ogum é irmão de Oxóssi e Exú. Sua saudação é Patacori Ogum, Ogum

Iê. Dizemos que Ogum é em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre

vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.

Sabe-se que Ogum é o patrono do Ferro, dos metalúrgicos, da

tecnologia e dos soldados, também é o Senhor das Estradas. As suas

energias têm relação com o progresso, como avanço tecnológico. Ogum

abre os caminhos, as estradas e renova-se a cada momento.

Ogum é a vibração que nos impulsiona à Luta, às Guerras, é a nossa

coragem, o nosso ânimo para vencer as constantes guerras que

travamos em nosso cotidiano, é o patrono do Ferro, o mesmo ferro que

conhecemos como o metal utilizado para matéria prima,bem como

biológico em nosso corpo, como as ligações de ferro em nosso sangue, a

hemoglobina, que é formada por Ferro e leva o oxigênio por todo

nosso sistema circulatório.

Ogum nos move, é a direção para o campo de batalha, é a força que

nos dá a esperança e nos anima para continuar lutando, é uma

vibração muito evocada, juntamente com exu, para vencer demandas,

desfazer malefícios causados por espíritos de baixo grau evolutivo.

Ogum Beira-Mar

Uma das linhas mais populares de Ogum dentro da nossa Umbanda, é

o Ogum que ronda as praias e águas salgadas, é o Ogum que zela e

ronda no campo Santo de Iemanjá, atua sob os a vibração de Iemanjá.

Sua oferenda geralmente é um peixe ou camarão, suas cores são o

vermelho, o branco e o azul claro (Cor de Iemanjá), aceita cerveja

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preta ou clara, Alguns caboclos dessa falange são: Sete Ondas,

Marinho, Sete Mares, Ogum da Praia.

Ogum Matinata

É um Ogum que atua sob a vibração de Oxalá, o Ogum de Branco,

atua nos montes altos verdejantes, sua ronda ocorre no campo santo de

Oxalá, as colinas, as montanhas, os locais altos onde a energia do Sol é

refletida para os locais mais baixos.

Ogum Rompe-Mato

É a falange que atua sob os domínios de Xangô e Oxóssi, é o Ogum que

ronda as matas e cachoeiras, é interessante não confundir Ogum

Rompe-Mato com Caboclo Rompe-Mato, levam o mesmo nome, porém

suas vibrações e formas de atuações são bem distintas Nessa falange

também existe Ogum Sete Espadas, Ogum Caçador, Ogum Sete Matas,

Ogum Sete Cachoeiras.

Ogum Iara

É a falange de Ogum que atua nos rios, junto de Oxum, Orixá das

águas doces Ele ronda os rios e cachoeiras, juntamente com Ogum

Rompe-Mato, suas. Alguns caboclos dessa falange são: Ogum dos Rios,

Riacho Grande, Sete Rios.

Ogum Megê

É a falange de Ogum que atua nos campos da vibração da direita e da

vibração da esquerda, é um Ogum, sua falange se apresentam muito

poucos, como Ogum Sete Catacumbas e Ogum Sete Estradas.

Ogum Xoroquê

É uma vibração de Ogum que atua nos cemitérios ou encruzilhadas,

por trabalhar diretamente com Exú, tem uma vasta falange de exus

sob seus domínios, é um Ogum extremamente eficiente para

desmanche de trabalhos e atuação para quebrar demandas. Atua

também no cemitério juntamente com Obaluaiê.

*Essas são apenas algumas qualidades, existem muitas outras sendo

algumas ocultas aos seres humanos.

Axé.

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(Jean de Ògún)

Todos os cultos de origem africana, incluindo os candomblés,

umbandas africanistas e outros segmentos umbandistas,

podem ajudar e muito o processo de reafricanização que faz

parte de um projeto de resistência e de preservação das raízes

culturais africanas. Este processo visa incluir em suas

ritualísticas, a cultura de origem africana, o mais próximo

possível dos cultos e das crenças dos ancestrais. Não se trata

de mudar o culto atual, mas acrescentar o tanto quanto

possível e de acordo com o que faz a casa: se é candomblé

puro, se é candomblé de caboclo, se é umbanda africanista, se

é umbanda de outros segmentos, o que importa é fazermos

parte de uma cultura e tradição que deve ser preservada para

o bem de todos. Claro está que os candomblés de nação

deverão ter uma participação maior, pois envolve a língua,

trajes, musicas e instrumentos musicais, a culinária e um

pensar típico africano. Enquanto outros, como as umbandas

criadas em solo brasileiro e que se intitulam como umbanda

tipicamente nacional e que se afastaram em algum momento

destas raízes devem e podem incluir a cultura africana em

seus cultos. Estas podem incluir palavras cantadas em seus

pontos, termos de expressão de cumprimentos típicos das

casas mais africanizadas, algum alimento feito do jeito

africano que pode ser incluído ou no Ajeun – se a casa tiver –

ou em algumas oferendas para os Guias e Orixás. É muito

importante este processo, pois visa preservar a tradição

africana em solo brasileiro e que deverá ser continuado pela

nova geração que aí está. Existem umbandistas sinceros e

outros tipos de umbandistas que declaram que a Umbanda é

um termo sânscrito e que não procede a raiz africana,

tentando se manterem o mais distante possível das outras

umbandas, tem preto velho? Então a raiz está na África e não

no Tibete! Muitos destes irmãos altruístas que praticam a

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caridade em suas casas, deveriam dar uma guinada na cultura

em favor desta reafricanização, por que? Porque se a religião

umbandista é o resultado da crença em “caboclos” e “pretos-

velhos”, exemplos de humildade, seria no mínimo incoerente

afirmar que “está faltando uma flor aqui”, frase esta dita por

Zélio de Moraes, pouco antes da primeira manifestação do

“Caboclo das Sete Encruzilhadas” em uma casa espírita que

não tolerava estes espíritos atrasados (termo mencionado,

segundo eles, os espíritas). Sei que tem dirigentes de

federações que tem suas casas de Umbanda pautada em uma

ritualística própria e fora dos contextos de linha africana, mas

tem atabaques na casa, o dirigente tem assentamento em ilê

de candomblé, os filhos desta Umbanda é que pagam as

despesas de luz, água e aluguel destas casas. Procuram fazer

a caridade, mas se falar de umbanda africanista tudo muda,

de altruístas se transformam em ego de vaidade, torcem o

nariz ao ouvir falar destas outras umbandas e então não

parece seguir a linha do Zélio de Moraes que com o “Caboclo

das Sete Encruzilhadas” dava exemplos de humildade e de pés

no chão. Oras, gentes, isto tem outro nome: discriminação, é o

termo correto para as pessoas que incorporando um preto

velho ou caboclo, não admitem que a umbanda seja de raízes

africanas e torcem o nariz ao ouvir alguém dizer que vai ter

“Kizomba no Inzo” de fulano ou vai ter toque no “Ilê” de

sicrano ou então e ainda, festa para “Orixá Ògún” no

Barracão ou Tenda do beltrano. Temos que relembrar a todo

instante de que somos formados pelas três raças e que temos

um débito enorme com os africanos que aqui estiveram

derramando o sangue e suor para adubar a terra que

habitamos. Então por favor, pais e mães, babalorixás e

yalorixás, Taatas e Mametos, sejamos humildes e vamos

reafricanizar nossas casas pelo bem da preservação da cultura

africana e em apoio da lei federal 10639. O que ficou para trás

no esquecimento ou por não saber, podemos aprender, é só

querer.

Com muito Axé

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(Hugo Lapa)

Se você tem dez pães e os distribui aos pobres, os pães vão acabar.

Mas se você dá carinho aos pobres, o seu carinho aumenta e você ainda o recebe de volta.

Se você tem dinheiro e dá esse dinheiro a alguém, o dinheiro não será mais seu.

Mas se você oferecer sua companhia, a pessoa ganha sua presença, você compartilha da presença do outro e ninguém perde nada.

Se você dá um livro a uma pessoa, você fica sem o livro.

Mas quando você transmite conhecimento ao outro, você não perde o conhecimento que adquiriu e ainda consegue multiplica-lo.

Se você dá um colchão a um pobre, você fica com um colchão a menos.

Mas se você lhe dá conforto, transmite o bem a alguém, aumenta a chama da solidariedade em seu peito e nada perde.

Se investe numa residência e lhe dá luz elétrica, você perde esse investimento.

Mas se você transmite a luz espiritual a essa pessoa, a luz acende outras luzes e tudo fica iluminado.

Se você faz uma oferta material, você perde o que deu.

Mas quando damos amor, saímos com nosso estoque aumentado, pois o amor se espalha e todos saem ganhando.

Muitas vezes há uma grande necessidade de suporte material a pessoas necessitadas.

Mas não esqueça que as virtudes, o amor, a bondade, o carinho…

Sempre aumentam quando os damos, tanto em nós quanto em outras pessoas.

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Distribua o amor, a ternura e a fraternidade.

São dons divinos que, ao contrário da matéria que é perecível, são nossos para sempre.

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Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : [email protected] ou via face gratidão

O Barro que nos modela

“Projetistas fazem canais, arqueiros airam flechas, artífices

modelam a madeira e o barro, o homem sábio modela-se a si mesmo. ”Buda

-Salve, salve meu menino! - Salve vovó! Sua bênção! -Nosso sinhô Jesus Cristo o abençoe, zi fio! - Suncê tá aperriado meu menino? - Estou triste vovó. - E o que lhe entristece criança? - Vejo tanta maldade nas pessoas adultas nestes últimos tempos.

Pessoas que eu conhecia e julgava boas e de repente me mostram que eu estava enganado. Desde mentiras até traições, parece que o mundo enlouqueceu.

- Eh, eh meu menino! Nega véia também se entristece com isso, mas compreende e vai tentar lhe explicar.

- Todos os filhos da terra, foram criados do mesmo barro e dentro deles foi colocado um pingo de luz originado da mesma fonte. Ao longo dos tempos, esse barro foi sendo modificado e cada um, a seu modo, o refinou ou densificou. Porém o pingo de luz, por ter sido gerado pelo Perfeito, pelo Todo Poderoso, independente das modificações do barro exterior, foi somente se aprimorando e aumentando até se transformar num grande sol. Naqueles que conseguiram refinar o barro, esse sol central se faz ver no exterior, pelos seus bons sentimentos exibidos através de seus atos. Porém, naqueles outros que só fizeram densificar o seu barro construtor, inevitavelmente cobriram essa luz e isso também será mostrado através daquilo que chamamos de maldade, exibido pelas suas atitudes. Esse arquétipo foi sendo construído ao longo dos milênios, nas inúmeras encarnações, no vai e vem onde essa centelha ganha novos corpos, ou seja, novos envoltórios de barro com o objetivo de refinar-se. Mas infelizmente as facilidades da matéria, o egoísmo desenvolvido e o orgulho

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decadente, dificultam essa ascensão. Desta forma o barro engrossa e a luz se encobre. Mas neste mundo, com exceção do Divino, tudo tem um começo e um inevitável fim. E nestes tempos de agora, este fim bate às nossas portas. O Divino que tudo criou, a tudo movimenta o tempo todo e este movimento é sempre ascendente. Porém à medida que subimos, a porta se estreita e a luminosidade do universo aumenta. Como sabemos, os semelhantes se atraem e desta forma essa luz exterior que ilumina o caminho é atraída pela luz interior do caminhante. Então, se o barro está refinado, o sol vai transpassá-lo e as luzes se fundirão, mas se o barro estiver denso, é provável que não haja essa fusão e o caminhante não conseguirá alcançar a luz do caminho por falta de atração natural. Eis então, meu filho, a dificuldade que muitas pessoas se encontram de mostrar a sua essência. E digo mais, ninguém é mau; algumas pessoas “estão” más. Pois não se permitiram refinar o seu barro e vivem na escuridão dos desejos, do egoísmo, da materialidade consumista. Concentram no hoje, no agora como se tudo resumisse nessa passagem efêmera da presente encarnação. Por medo de perder a vida, de perder os bens, de perder as pessoas ou os cargos, elas perdem a oportunidade de evoluir. O apego demasiado, nos paralisa, nos escraviza. Sofrem muito, são infelizes pois para garantir essa falsa posição que “acham” que conquistaram, precisam mentir, trair, roubar, falsificar. Porém, como nega véia falou, neste fim de tempo que nos encontramos, a luz está mais forte, mais intensa e nada, absolutamente nada mais fica escondido, já que a visão dos homens da terra se amplia junto com a luz. Tempos de aperto, minha criança. O túnel se estreita e na porta estão as três peneiras onde só passará quem permite que sua luz, sua essência aflore e brilhe. Por esta esteira selecionadora não passam produtos falsificados que serão devolvidos para reciclagem do barro exterior, já a gota de luz permanece intacta e perfeita. -Nossa vovó, hoje a senhora está filosofando, mas compreendi perfeitamente. - Eh, eh...minha criança, não esqueça que aqui no mundo dos mortos, nós que estamos muito vivos, percebemos coisas que o corpo de barro que vocês ainda usam por aí, não consegue ver. - Vovó, quer dizer então que essas pessoas estão, de alguma forma “enganadas” por elas mesmas e que um dia serão melhores, é isso? - Menino sabido! Isso mesmo. - Mas elas estão fazendo o mal para as pessoas de bem, destruindo famílias, conturbando a paz na sociedade e até tirando vidas. É justo calarmos e nada fazermos contra elas? - Criança, entenda que, compreender o que acontece com elas não significa ser conivente e nem aceitar sem nada fazer. Essas pessoas tiveram o livre arbítrio para fazer suas escolhas. Oportunidades não lhes faltaram para mudar o sentido das suas vidas, mas optaram por facilidades desenvolvendo assim, o seu lado escuro. Precisam de corrigendas tanto da justiça dos homens quanto das leis espirituais que agora desencadeiam de forma bastante rápida, a captura destes espíritos para novas escolas.

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Meu menino há de compreender que todos por aí, estão numa escola-hospital e não num ringue, onde haverão de se degladiar como adversários. Não há de se fazer “nada contra ninguém”, mas tudo a favor de todos, a favor da cura desta doença contagiosa chamada de “egoísmo” que avassala suas almas. Se a escola que cursaram até então não conseguiu transformar ou melhorar seus conhecimentos e conseqüentemente mudar suas atitudes, não foi por incompetência dos professores, mas por falta de vontade dos alunos. Resta então, transferi-los a escolas mais rígidas onde o aprendizado se dará de alguma forma em algum tempo, pois se separa o joio do trigo. A paz tão almejada pelos homens da terra, está mais próxima do que imaginam eles. A velocidade do tempo e dos acontecimentos também tem aumentado, assim como a intensidade da Luz. - Vovó, e como compreender e aceitar que pessoas espiritualizadas e que convivem num ambiente como aqui no terreiro, aflorem esses desequilíbrios e mudem completamente de atitudes de uma hora para outra? - Filho amado, essas pessoas, são “pessoas”. Seres humanos que na sua maioria é repetente nessa escola e que vem tentando refinar o seu barro, corrigir falhas, domar vícios, vencer dificuldades emocionais e curar doenças da alma. Juntos estão inimigos do passado, desavenças familiares, filhos abandonados, pais culpados e por aí vai. O corpo de barro a tudo encobre, mas depois dele tem os porões onde os arquivos de passado estão armazenados. Quanto mais refinam o corpo físico e trabalham suas emoções, mais afloram os cachês mentais para que deles tomem consciência e os curem. E nem sempre o orgulho permite que aceitem essa cura, pois o remédio é amargo. Assim como dói parir, dói morrer, também dói curar. No mundo de hoje minha criança, há remédio para tudo, para qualquer dor. Ninguém mais se permite ficar febril e acamado, pois para isso se perde “tempo”. Tempo que se usava para refletir enquanto a dor e a febre queimavam as toxinas que precisavam drenar no corpo físico. Desta forma, impedidas de sair pelo exaustor, as toxinas concentram-se no corpo anterior, ou seja no emocional. Nos tempos em que se permitia esse tempo de reflexão, a pessoa saía dele curado do físico, equilibrado emocionalmente e com mais sabedoria. Por isso minha criança, hoje assistimos a tanto destrambelhamento. Ninguém se permite parar para pensar e se algo acontece que os obriga a isso, buscam soluções mágicas e rápidas. Se a falta de sono os obriga a pensar, providenciam-se drogas para dormir artificialmente. Se ficar desempregado, ocupa seu tempo com jogos, bebidas ou batendo pernas a procura de quem lhe dê atenção em vez de compreender que este tempo lhe está sendo dado para que possa fazer “mudanças” interiores. Em vez de reclamações e cobranças feitas para a sorte, a vida e mesmo a Deus, boas leituras, bons cursos e principalmente caridade. Ah, essa caridade!!! Quanta necessidade dela pelo mundo, meu filho! Remédio eficaz para qualquer mal, qualquer doença, qualquer carência.

Arrisco-me a dizer que a caridade é a maneira mais fácil de refinar o barro dos homens, ferramenta certa para burilar seus desajustes, acertar os seus ponteiros. Porém a caridade feita com desprendimento e não com julgamento ou limitação egoísta. Matéria que precisa ser estudada dentro dos terreiros, não é mesmo meu menino? - Verdade minha mãe. Agora estou aqui envergonhado, pois me sinto na condição de julgador de meus irmãos.

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- Sábio é todo aquele que aprende a lição só ouvindo, sem necessidade de passar pela sabatina, meu filho. Dentro da corrente mediúnica, o aflorar dos defeitos exige corrigenda firme, porém amorosa por quem de direito e humildade de quem está adoecido e precisa mais do que nunca deste hospital-escola para sua cura. Fugir da Casa não ajuda na causa. Relojoarias e relojoeiros não faltam para o conserto dos relógios parados. Inclusive dos “despertadores”. -Saravá meu menino. Nega veia tem outras bandas para visitar. Até a volta! - Saravá vovó! Obrigado pela linda lição. Até a volta! Leni W.Saviscki Ditado por Vovó Benta- 25 de maio 2015

(Felipe Campos)

A Umbanda vem durante muitos anos sofrendo com uma grande

lacuna de conhecimento, a alguns anos atrás realmente não tínhamos

muito por onde buscar esclarecimento sobre os eventos espirituais que

víamos.

Como para toda estrutura espiritualista existente, por muitos

anos os estudos Kardecistas foram a única fonte de estudo que nós

encontramos, fonte essa que realmente é muito bom, mas que não serve

como estudo avançado para a Umbanda, pois, nossa religião entende a

espiritualidade de forma um tanto diferente da preconizada por

Kardec, inclusive é muito importante termos sempre em mente, que

todo conhecimento pode ser aprimorado. Digo isso, pois, para muitas

vertentes espiritas, Kardec é o conhecimento absoluto do

espiritualismo, o que seria impossível apenas em uma encarnação,

qualquer ser conseguir esgotar qualquer assunto que seja.

Claro que a Umbanda teve muitos escritores dedicados apenas a

ela, desde Leal de Souza, o primeiro escritor umbandista, cada um

mostrando novos conceitos e formas diferentes de perceber a

Umbanda.

Realmente nos anos passados mais recentes, fomos agraciados

com lindas obras e que vinham com um tom muito elucidativo, porém,

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assim como frisei para Kardec e o espiritismo, também friso a nossos

irmãos umbandistas, que nada dentro da Umbanda está acabada,

agora é justamente um ótimo momento para exigirmos mais de nós

mesmos e assim forçar a Umbanda a se reinventar em seus

conhecimentos, assim poderemos dar um passo adiante.

Digo isso, pois, hoje não temos grandes nomes que tragam novos

conhecimentos para a Umbanda, claro que também sei como funciona

a espiritualidade, e sei que em algum tempo a espiritualidade irá nos

revelar alguém que nos ajude a elevar mais um degrau de evolução de

nossa religião. Mas, enquanto isso não acontece, o que não falta são

pretendentes desse posto, e começo a ver muita falsa informação, ou

pelo menos, muita informação banal transvestida em grande

ensinamento de muita sabedoria.

Não é hora de termos mais do mesmo, não podemos aceitar

antigos conhecimentos com nova capa sendo apresentados como

momentos de sabedoria transcendental, hoje em dia tentam passar

qualquer ensinamento com tons de revelação, e nessa, muita besteira

literalmente vem sido falada.

O único jeito da Umbanda progredir em conhecimento é o

próprio umbandista exigir essa evolução, e não aceitar cupcake com

apresentação de bolo de casamento, para isso precisamos nos forçar a

evoluir, transcender nossos entendimentos e progredir em direção de

uma real evolução.

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(Rosana Sousa)

Reforma íntima “Fia” a reforma íntima é o despertarda virtude e humildade, não a humildade distorcida, que muitostêm sobre essa palavra, e sim o significado tão singelo para Olorum (Deus) e nós os pretos velhos. “Fia”a humildade que essa nega veia fala é aquela que coloca vocês perante a Olorum, simplesmente como vocês são, nem a mais e nem a menos, simplesmente vocês, com suasqualidades, limitações e defeitos, uma imensidão a ser aprendida das magnitudes e maravilhas, do nosso Divino Criador, nosso Pai Maior. “Fia” faça a sua reforma íntima humildemente e construa seu templo, seu lugar divino e sacro. O seu casuá (lar) é seu primeiro templo, o alicerce da sua família, é nesse templo que deverá renovar diariamente suas energias, suas forças e também as forças dos que estão ao seu lado, onde deverá preparar para sua ligação com o trono da Fé (Oxalá) e a todos nós seus guias protetores . E assim “fia” fazendo isso diariamente, tornando isso um hábito,para que nesse templo vocêconsiga desligar de suas tristezas, angústias e as incertezas e tambémdas dificuldades do seu dia a dia, despertando a centelha divina que está dentro de cada um de nós espíritos e humanos, e que muitos deixam adormecida. Desperte minha “fia”, porque nenhum dos “fios”de Olorum estão sozinhos, é apenas uma ilusão de estar sozinho. E quando esse temploestiver preparado “fia”em seu casuá (Lar), você perceberá a realidade de como nosso Divino Criador, nosso Papaijamais abandona ou deixa um “fio” seu, quando vocês encarnam, tem seus mentais adormecidos, pela divina Mamãe Nanã, sem lembrar de sua vidas passadas, e até mesmo sem lembrar-se da existência do nosso Divino Papai Olorum.

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“Fia” em seu casuá, tenha a humildade de você ser você mesmo, sem se culpar e sejulgar, se punindo, apenas entre e se entregue, coloque ao Papai Olorum o seu desejo de se transformar intimamente,de se torna melhor, se entregandoa vontade Dele “ Seja feita a vossa vontade, acima dos meus desejos humanos” Assim terá a vontade do nosso Divino Criador, sobre o seu destino e destinação. Todos somos parte do nosso Papai Olorum, temos em nós a Centelha Viva e Divina, não podendose negativar, nem se desvalorizar, achar que não temos nada de divino, pois temos sim, somos partes Dele “O Divino Criador está em nós , e devemos fazer nossa parte para estar com Ele”, seja no carnal ou como essa negâ véia no espiritual. Por mais erros que haja ou negatividades que tenha na alma, ela jamais perderá a CentelhaViva e Divina,vocês meus “fios” tem que desenvolverem suas espiritualidades, para crescer para Ele. Com a espiritualidade desenvolvida, os erros podem ter o grau que for, conseguiremos amparar vocês “fios”, para colherem as sementes que plantaram, essa é a lei da semeadura, com sabedoria e equilíbrio, com auxilio de todos os guias espirituais e dessa nega véia. Preparando seu templo para despertar no Divino, o seu templo é sua fonte reparadora, equilibradora, auxiliando “fia” você enfrentar sua senda evolucionista nessa caminhada terrena, para alcançar sua reforma íntima em sua plenitude nas Divindades.Acenda uma vela branca e um copo de água e peça a essa nega véia, que te auxilia minha “fia”que a corrente desses negos véios abençoem todos vocês. Vó Catarina das Almas. Mãe Rosana Sousa.27-05-2015.

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(Patrícia Cardoso)

Financeiro / Negócios: a energia desse período pede muita cautela com

documentos, contratos, acordos, negociações. Todo tipo de papel de

ordem judicial deve ser analisado criteriosamente e com muito

cuidado. A Justiça Divina triunfará mas é preciso ter paciência. Evite

tomar e emprestar dinheiro. Momento propício para analisar

movimentação no trabalho/negócio, mas nenhuma ação por hora.

Amor: a energia do amor traz muitas oportunidades de fechar ciclos

importantes, trabalhar os sentimentos. Renovação importante para o

próximo passo nas relações. Crescimento e autoconhecimento

favorável nesta área da vida. Para aqueles que não tem um

relacionamento o momento é ótimo para revisitar a história e entender

as lições do passado, superar traumas e perdoar. Limpar o coração

para receber o novo. Aos que já se relacionam, o convite é para

renovar a relação com muito carinho e paciência. Aparar as arestas

que possam causar discórdia e vivenciar de corpo e alma os

sentimentos que serão trazidos à tona. Saúde: a saúde neste período

mostra uma grande tendência ao isolamento, que pode causar tristezas

profundas e depressão. O principal vilão neste período está nas

emoções. Esse equilíbrio que o momento pede será importante para

movimentar as outras áreas da nossa vida. O momento pede atenção

com aparelho circulatório. Optchá!

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