Upload
gracabib
View
174
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Boletim da Biblioteca
2º período 2010/2011
Ano 4 ● Número 2
Agrupamento de Escolas Finisterra EB 2,3 Carlos de Oliveira - Febres
FICHA TÉCNICA: Professora Bibliotecária: Graça Ribeiro Equipa da Biblioteca Escolar: Professores: Ana Pimentel, Eva Claro, Irene Simões e Lúcia Vieira. Funcionários: Maria Isabel Ramos. Professores colaboradores: Leontina Rodrigues, Lúcia Amaral e Lúcia Teixeira.
"Faz de Conta"
- Faz de conta que sou abelha. - Eu serei a flor mais bela. - Faz de conta que sou cardo. - Eu serei somente orvalho. - Faz de conta que sou potro. - Eu serei sombra em Agosto. - Faz de conta que sou choupo. - Eu serei pássaro louco,
pássaro voando e voando sobre ti vezes sem conta. - Faz de conta, faz de conta. Eugénio de Andrade, Aquela nuvem e outras, Campo das Letras, 1999
POESIA E PRIMAVERA DE MÃOS
DADAS
O som rítmico da poesia pode conquistar um coração apaixonado e ain-da fazer bem ao coração de quem o reci-ta.
As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.
Recitar poesia é uma terapia!
Olá!
Aproxima-se o final do segundo período, motivo pelo qual aqui estou de novo a mostrar-te um pouco das actividades que foram desenvolvidas.
Continuou a decorrer a acti-vidade “ Hora do Conto, Hora da História ” , dinamizada pela professo-ra Lúcia Teixeira. Foram momentos muito agradáveis que enriqueceram os alunos e os motivaram para a leitura.
No âmbito do projecto “ Sobre esta pedra escrevo ” decor-reram três workshops orientados por monitores do Museu da Pedra.
Na Semana da Seguranet realizou-se um concurso sobre Segu-rança na Internet.
“ Q uem conta um conto, acrescenta um ponto ” foi um con-curso realizado em parceria com o jornal Sol e PNL.
Inseridas na Semana da Leitura foram feitas várias activida-des: Árvore dos Poemas, Painel de postais sobre a Primavera, Ilustração de Poemas, trabalhos sobre a obra “ O Rapaz de bronze ” , Manhã de Poesia, passatempo “ Veste-te de Flor ” e desfile de chapéus criativos. Também esteve presente a exposi-ção “ Gandaridades ” com pintura, poesia e etnografia.
No 1º ciclo e Jardins de Infância foi feita a leitura de contos pelos pais que frequentaram o Clube de Pais Leitores e com a participação da Biblioteca Municipal de Cantanhe-de. Sendo Abril o mês do livro, está a decorrer uma exposição de cartazes sobre a história do livro.
Eugénio de Andrade ( Fundão, 19 de Janeiro de 1923 — Porto, 13 de Junho de 2005 ) foi um poeta português.
Estamos na Web!
http://bibliotecafinisterra.blogspot.com
P á g i n a 2 A n o 4 ● N ú m e r o 2
Novidades
“ A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais. ” ( Voltaire )
Espaço dinamizado pela professora
Lúcia Teixeira que tem como objectivo
fazer o contexto histórico das obras de
leitura integral, lidas nas aulas de Lín-
gua Portuguesa.: O Gato Malhado e a
Andorinha Sinhá, O Cavaleiro da Dina-
marca, Sexta-feira ou a Vida Selva-
gem
Actividades
De 7 a 11 de Fevereiro — Concurso “ S emana SeguraNet ” decorreu ao longo desta semana com base em questões sobre a utilização correcta e segura dos diversos serviços disponi-bilizados pela Internet.
Os Workshops no âmbito deste projec-
to permitiram aos alunos desenvolve-
ram a sua criatividade artística.
HORA DO CONTO, HORA DA HISTÓRIA
Encontra-se a decorrer uma exposição
sobre a história do livro, no átrio da
nossa Escola.
SOBRE ESTA PEDRA ESCREVO
ABRIL. MÊS DO LIVRO
“ SEMANA SEGURANET ”
Novidades
A n o 4 ● N ú m e r o 2 P á g i n a 3
Actividades
“ A pintura é uma poesia que se vê e não se sente, e a poesia é uma pintura que se sente e não se vê. ” ( Leonardo da Vinci )
SEMANA DA LEITURA
Quem conta um conto acrescenta um ponto – consistia num exercício de leitura e de escrita.
O JARDINEIRO Na cidade há um jardim e no jardim um canteiro e no meio do canteiro está cavando o jardineiro.
A terra suja-lhe os pés, rasgam-lhe rosas as mãos, as dálias roçam-lhe a cara quando se dobra para o chão.
Há um jardim na cidade e no jardim um canteiro; quem vê as flores que lá estão não pensa no jardineiro.
Luísa Ducla Soares
A Semana da Leitura decorreu de 21 a 25 de Março com muitas actividades: Declamação Poética; Árvore dos Poemas; Veste-te de Flor – passatempo de fotogra-
fia; Postais sobre a Primavera; Gandaridades – Pintura, poesia e Etno-
grafia; O Rapaz de Bronze – exposição; Desfile de chapéus; Ilustração de Poemas; Leitura de contos pelos pais do 1ºciclo e
Jardins de Infância e Biblioteca Municipal.
Cartaz elaborado pelo aluno Fábio Curto do CEF, que utilizou este poema na sua composição.
QUEM CONTA UM CONTO...
P á g i n a 4 A n o 4 ● N ú m e r o 2
Na nossa biblioteca encontramos
muitas e deliciosas
receitas!
“ A poesia é o eco da melodia do universo no coração dos humanos. ” ( Rabindranath Tagore )
E Agora, Zé Ninguém? de Hans Fallada
Alemanha, finais dos anos 20. Apesar da grave crise económica que afecta a vida de muita gente, Johan-nes e Emma, carinhosamente chamada Cordeirinha pelo seu caloroso marido, levam a vida com confian-ça e entusiasmo. Acreditam que apoiando-se no amor podem superar todas as dificuldades, mas rapidamente se apercebem de que a sorte não está do seu lado e que a realidade é muito mais dura de enfrentar do que tinham imaginado. A chegada do seu tão desejado filho vai trazer-lhes muitas alegrias, mas também juntará novas dificuldades à vida do jovem casal. Quando por fim Johannes Pinneberg se vê obrigado a engrossar as fileiras dos milhares de desempregados já existentes, é Cordeirinha, esta mulher amável, meiga e corajosa que — em lugar do seu mari-do, transformado num desesperado zé-ninguém — assume a diantei-ra e assegura a existência de toda a família. A esperança, porém, nunca se perde, e o casal refugia-se no amor que o une e do qual se alimenta. A recuperação de um grande clássico da literatura.
Bolo de amêndoa com calda de laranja
Boas férias e boas leituras!
Ingredientes:
Manteiga e farinha para untar 1 embalagem de preparado
para bolo de amêndoa Branca de Neve
4 ovos 100g de margarina 1dl de leite
Cobertura
2 laranjas 150g de açúcar em pó
1. Unte com manteiga e polvilhe com farinha uma forma redonda, com chaminé ( abertura ao centro ) . Pré-aqueça o forno a 180ºC.
2. Prepare o bolo conforme indicado na embalagem, utilizando os 4 ovos, a margarina e o leite. Depois de cozido, desenforme e deixe arrefecer.
3. Lave as laranjas e corte-as ( com casca ) às rodelas finas. Leve ao lume água quente e o açúcar até engrossar um pouco, mas sem fazer caramelo.
4. Junte as rodelas de laranja e ferva um minuto. Retire do lume e dispo-nha as rodelas sobre o bolo. Regue com a calda.
Dica: Pode ainda decorar o bolo com casca de laranja cortada em juliana fina.
A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo. No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato. Chamam-lhe o Anjo Branco. Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar. Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.
O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos
Chuva Sobre o Rosto de Eugénio de Andrade Pertence esta antologia a dois nomes maiores da arte portuguesa contemporânea. São eles Eugénio de Andrade e Jorge Pinheiro. Vinte poemas e vinte desenhos dão corpo a este livro. A antologia corres-ponde a uma intenção antiga de Eugénio de Andrade. Jorge Pinheiro procurou, durante um encontro com Eugénio de Andrade, estabelecer elos entre as duas obras que iriam estar entre mãos de outrem e ser vistas e lidas a par.