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Proposta de Candidatura Diretoria de Desenvolvimento

[bj14] diretoria de desenvolvimento fejemg

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Candidatura da FEJEMG à diretoria de desenvolvimento da Brasil Júnior 2014. Candidato Douglas Dias.

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Proposta de Candidatura

Diretoria de Desenvolvimento

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HISTÓRICO DA FEDERAÇÃO

Fundada em 1995, a FEJEMG é uma federação que, desde sua criação,

contribui para o desenvolvimento do Movimento Empresa Júnior (MEJ)

nacional. É, atualmente, a maior do país em número de empresas juniores, e

que está perto de atingir a marca histórica de 50 empresas juniores federadas

(49 atualmente federadas e mais quatro em avançado processo de federação),

tendo hoje empresas juniores em 12 cidades no estado de Minas Gerais. A

FEJEMG, junto às outras federações, sempre buscou o amadurecimento do

propósito do Movimento Empresa Júnior em âmbito nacional e esteve presente

ativamente em momentos importantes como a fundação da Brasil Júnior há

exatos dez anos. A FEJEMG acredita que o empreendedorismo é a principal

forma de convergir esforços em prol do desenvolvimento econômico e social e

busca ser a principal organização de representação do empreendedorismo

universitário em Minas Gerais, através da potencialização da rede

empreendedora e das empresas juniores do estado. Contando hoje com 35

membros em sua equipe executiva, a FEJEMG preza pelo constante

desenvolvimento dos cinco pilares de atuação voltados ao desenvolvimento da

rede, organizando-se em cinco diretorias: Presidência, Vice-Presidência,

Diretoria de Desenvolvimento, Diretoria de Comunicação e Diretoria

Administrativo-Financeira. Nos últimos três anos, ocupou cargos de alta

relevância na Brasil Júnior (Vice-Presidência em 2012 e 2013, Diretoria

Administrativo-Financeira em 2011 e Presidência do Conselho em 2010) além

de ter ocupado a Presidência em 2008 e Conselheiros de Administração desde

sua fundação. Junto à RioJunior organizou a Conferência Mundial de

Empresas Juniores – JEWC 2012, em Paraty-RJ.

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OBJETIVOS DA CANDIDATURA

Em 2013 a Brasil Júnior entrou em um novo ciclo estratégico. Com a mudança

de ciclos, procurou-se corrigir um posicionamento histórico: qual a função de

cada agente na Rede?

Constatou-se que a Brasil Júnior deveria agir perante as federações, para

potencializar os resultados das mesmas. Logo, a Brasil Júnior deveria servir de

catalizador para desenvolvimento da Rede, e não agindo diretamente sobre a

mesma.

A experiência da FEJEMG indica que ninguém melhor do que uma EJ para

entender a realidade da mesma. Analogamente, ninguém melhor do que as

federações para compreender e agir em cima de sua realidade.

Esse é o principal objetivo da seguinte proposta: empoderar as federações e

transferir para elas o papel de principais atores do projetos da confederação.

Dados do Candidato

Nome: Douglas Rodrigues Dias

IES: UFMG

Curso: Engenharia de Produção

Período: 1º

EJ: CPEJr.

Federação: FEJEMG

Tempo de MEJ: 3 anos

E-mail: [email protected]

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Histórico do Candidato

Ingressei na CPEJr. em janeiro de 2011. Na empresa, fui coordenador do

núcleo MEJ e posteriormente conselheiro (até junho de 2013, quando saí da

EJ). Ainda em 2011 fui eleito Diretor de Desenvolvimento do Núcleo UFMG

JR., cargo que ocupei por um ano. Na FEJEMG, ingressei como assessor em

2011/2. Posteriormente fui gerente de Desenvolvimento e atualmente sou

Diretor de Desenvolvimento (cargo que ocuparei até o fim de 2013). No início

de 2012, ingressei na Brasil Júnior como assessor de informação. No cargo, fui

responsável pelo SMD EJs e fiz parte da equipe que elaborou o PEG. Em 2013

assumi a coordenação de informação (cargo que ainda ocupo).

Quase dois anos atrás, em entrevista de seleção para o cargo de assessor de

informação, falei com a então diretora de desenvolvimento da BJ que

objetivava candidatar a diretoria. Na época, pensava que a entidade no MEJ

com maior abrangência, que poderia gerar maiores impactos na sociedade era

a Brasil Júnior. Quase dois anos depois, apresento candidatura a BJ, por

perceber um erro: as entidades do MEJ que podem causar maior impacto na

sociedade são as empresas juniores.

Contexto da Brasil Júnior

Segundo Mintzberg, Ahlstrand e Lampel, estratégias não são somente mapas e

documentos planejados pela direção de uma organização. Estratégias são,

mais do que o descrito: São as capacidades tecnológicas de uma

organização, seu posicionamento e tudo aquilo que pauta suas ações no dia-

a-dia.

Para entendermos uma organização é importante entender como a mesma se

posiciona frente as partes interessadas, mas também é importante entender

sua estrutura, ou seja: tudo aquilo que a organização faz, consegue fazer e

que sabe fazer.

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Nesse contexto, é interessante notar o distanciamento da estratégia da Brasil

Júnior (ou seja: seu posicionamento, suas capacidades tecnológicas e suas

ações) das proposições da estratégia do MEJ.

O planejamento estratégico em rede do MEJ é bastante feliz ao tentar refletir

aspectos principais do direcionamento do movimento: tentar definir as funções

das organizações dentro do contexto, mas deixando as próprias entidades

definirem seus objetivos e ações dentro do ambiente. Decorre que, a Brasil

Júnior, que deveria funcionar como um hub, não consegue se posicionar para

satisfazer os anseios de seus stakeholders (e isso fica claro toda vez que tenta-

se aprovar um planejamento estratégico da BJ).

A perspectiva de Desenvolvimento da Rede do mapa do MEJ, deixa claro a

fragilidade do posicionamento atual da Brasil Júnior: Temos capacidades

tecnológicas que não atuam como estrutura de apoio a federações, e sim, são

voltadas a EJs e empresários juniores – tentamos impactar na Excelência em

Gestão sem potencializar os resultados das federações – Portal do

Conhecimento, PEG EJs, Benchmarkings & Workshops e Censo & Identidade

(para me ater somente a Diretoria de Desenvolvimento) são reflexos desse

posicionamento: na estrutura atual, não conseguem “Fortalecer o trabalho em

Rede”.

Para corrigir o posicionamento da Brasil Júnior é preciso levantar as

capacidades tecnológicas da confederação: entender tudo que ela sabe fazer,

e o que deveria saber. A partir desse ponto, conseguimos delimitar ações para

diminuir a lacuna entre o que fazemos e o que deveríamos fazer.

O primeiro ponto é entender que todas as ações da diretoria de

Desenvolvimento da Brasil Júnior são hoje pautadas no MEG®. Com base no

modelo, surgiram PEG EJs e PEG Federações. Além disso, é o MEG® que

pauta as ações de Conhecimento (Portal e B&W) – o único programa atual da

BJ que foge a regra é o C&I. O objetivo da utilização do modelo também é

claro: “Buscar Excelência em Gestão”. O porém da equação é que a simples

disseminação do MEG® é contrária ao fluxo de ações que se espera da Brasil

Júnior ao se analisar o mapa estratégico do MEJ. Todos os programas

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descritos, objetivam “Buscar Excelência em Gestão” e não “Alavancar os

resultados dos Atores da Rede” e “Fortalecer o trabalho da Rede e Engajar

seus agentes com o propósito do MEJ”.

Portanto, o foco principal das ações de Desenvolvimento necessariamente têm

de estar pautados nos projetos das federações, e não ao contrário (tentar

alinhar os projetos das federações aos projetos da Brasil Júnior).

Como já existe toda um estrutura na diretoria de desenvolvimento da Brasil

Júnior, o principal objetivo desta proposta é alinhar as ações já existentes para

torna-las um ambiente para a execução das funções das federações – Brasil

Júnior funcionando como um ambiente para potencializar as função de suporte

das federações.

Programa de Excelência da Gestão para Empresas Juniores

O PEG, talvez o maior programa da Diretoria de Desenvolvimento em

complexidade, trabalho e exposição, sofre com alguns problemas conceituais.

O primeiro deles é que, apesar do discurso, todo o projeto é orientado para a

premiação: coleta anual, com prazos adequados a realização do ENEJ e

preocupação excessiva da Rede com as notas atribuídas.

O primeiro passo para corrigir essa distorção é a adequação do processo de

coleta do programa. Devido a problemas históricos, a ferramenta do projeto

ainda encontra-se em desenvolvimento. Portanto, existe a oportunidade de

adequar a mesma as necessidades das federações. O principal ponto de

reclamação histórica das federações já foi sanado: desde a evolução do SMD

EJs para PEG EJs, as empresas juniores podem fornecer seus indicadores.

Como são as próprias empresas que fornecem quais indicadores querem

medir, a adequação a estratégia da mesma é bastante satisfatória. Porém,

essa medição é feita de forma anual, e isso gera diversas reclamações das

federações quanto a utilidade dos dados. Uma proposição simples para corrigir

essa distorção é permitir a inserção de dados no sistema a qualquer momento

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– o que forneceria dados praticamente em tempo real para as federações sem

Brasil Júnior ter que servir de intermediária no processo.

Outro ponto de distorção é a Brasil Júnior ser responsável pelas saídas do

projeto. Considerando a proposição de a Brasil Júnior potencializar os

resultados das federações, a equipe de Informação ser responsável pela

elaboração de relatórios, vai completamente na contramão do esperado. É

função das Federações utilizarem os dados do PEG da forma como lhes convir

– inclusive elaborando relatórios de avaliação.

Fica a cargo da confederação, orientar as federações para a utilização desses

dados e reconhecer as empresas juniores com resultados relevantes.

Portanto, o programa ficaria dividido em dois aspectos principais:

• Coleta

• Suporte de conhecimento as federações

Portal do Conhecimento

A exemplo do PEG EJs, o Portal do Conhecimento sofre de um mal clássico na

BJ: equipe da confederação trabalhando em produção de conteúdo para a

Rede.

Até esse ponto, fica evidente o objetivo de tornar os programas da Brasil Júnior

um “ambiente” para a execução das atividades de outras organizações do

ecossistema. Seguindo essa lógica, a produção de conteúdo por parte da BJ

para alimentar o Portal possui dois problemas:

- É ineficiente do ponto de vista de volume, já que, três ou quatro assessores

vão conseguir produzir muito pouco conteúdo para ser disponibilizado;

- É ineficiente do ponto de vista da qualidade, já que, devido ao distanciamento

e as várias realidades diferentes que temos no MEJ, é impossível para a BJ

tentar adivinhar as necessidades de todo o público alvo.

Portanto, o objetivo principal é transformar o Portal do Conhecimento em um

hub de conhecimento. Logo, devemos aproximar a estrutura do Portal a de

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grandes portais de conteúdo da internet: atuar praticamente como uma

ferramenta de imprensa.

Nesse cenário, a Brasil Júnior forneceria a estrutura básica: o próprio site,

categorias de conteúdo possíveis, trabalharia divulgando as informações e

agregando valor para a plataforma. As federações atuariam como editores:

seria função das federações postar conteúdo diretamente na plataforma,

selecionando tudo aquilo que mais lhe convém. Já os empresários juniores e

as EJs, atuariam como colaboradores: efetivamente seriam eles a trabalhar na

elaboração do conteúdo.

Além disso, essa estrutura possibilitaria uma aproximação com parceiros: eles

poderiam postar conteúdo no Portal, sob demanda da BJ e das Federações.

Seria um ganho de imagem importante para os parceiros, agregando aos

benefícios que a BJ disponibiliza aos mesmos.

Já os Benchmarkings e Workshops seriam agregados diretamente ao Portal,

sobre a mesma estrutura: o foco principal seriam as federações indicando

conteúdo para a Confederação.

Pesquisas

Um dos grandes problemas do Censo & Identidade é a falta de foco e objetivos

claros do programa. Em contato com parceiros, identificamos a necessidade de

aproximar os questionários de questões estratégicas para a Brasil Júnior.

Porém, durante a revisão, começou a aparecer a necessidade de se medir

várias questões operacionais de cada diretoria.

Isso evidencia a total falta de foco do C&I: cada diretor ou coordenador da BJ

coletar um sem número de dados, que provavelmente nunca serão utilizados.

Para piorar, esses dados somente tem uma saída interna para a BJ (não são

utilizados pelas federações).

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Para atingirmos os reais potenciais do projeto, propõe-se aqui duas alterações

principais:

1 – Estruturação de um departamento de pesquisas: O C&I deixaria de

existir no formato atual. Virariam pesquisas com o único objetivo de traçar perfil

das EJs e empresários juniores. Seriam criadas pesquisas a parte para a

medição de questões estratégicas . Por exemplo: seria criado uma pesquisa

apenas sobre empreendedorismo no MEJ. Isso permitira a aproximação

dessas pesquisas com empresas e outras iniciativas. Também permitira a

realização de algumas pesquisas juntamente com parceiros, sem prejudicar o

controle da BJ sobre o que coletar e os dados provenientes das mesmas –

faríamos somente a pesquisa de empreendedorismo em parceria com a

empresa “X”, o que não impediria de coletarmos outros dados que

necessitamos;

2 – Abertura de dados e campanhas de divulgação. Hoje, incrivelmente, os

questionários do C&I estão restritos a equipe de Informação da Brasil Júnior.

Quando qualquer membro da confederação precisa de um dado específico,

tem de procurar a equipe. A equipe de informação passa então a agir como um

intermediário desses dados. Fora isso, hoje não possuímos campanhas de

divulgação específica dos dados (até porque, a pesquisa não possui focos bem

definidos: divulgar curiosidades pura e simplesmente - como qual o percentual

de mulheres ou qual a religião do empresário júnior - não faz sentido algum). É

importante criar campanhas temáticas de engajamento de rede utilizando os

dados específicos (campanhas por mais projetos, por um MEJ mais

empreendedor etc).

Logo necessitamos: uma melhor estruturação das pesquisas, melhor

disseminação delas para as federações e até dentro da Brasil Júnior e

divulgação de dados orientada pelos objetivos das pesquisas.

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Suporte as Federações

Hoje a Brasil Júnior passa por mais uma tentativa de estruturar o programa de

suporte a federações. Porém, incorremos historicamente em uma série de

erros que impossibilitaram a efetivação do programa.

Estrutura-se o programa de suporte da Brasil Júnior de forma quase análoga

ao programa de suporte da FEJEMG em 2012 (baseando-se no ciclo do PDCA

e em ações corretivas frente a problemas de gestão das Federações).

Porém, ao executar o programa na FEJEMG, nos deparamos com uma série

de problemas que precisam ser corrigidos antes da efetivação do mesmo na

Brasil Júnior:

1 – Diagnóstico: É a principal etapa de qualquer programa de suporte. Ela deve

ser integrada ao PEG Federações e hoje possuímos dois problemas principais

com o PEG:

* Não está totalmente adequado as necessidades das Federações – o que

pode incorrer em um diagnóstico impreciso: dar a impressão que a federação

está indo mal em uma área e na realidade, não necessitar de nada relacionado

aquela área;

* Hoje o PEG é desenvolvido por um setor da diretoria de desenvolvimento e é

outro setor que efetivamente dará o suporte. Como a comunicação interna na

BJ é muito ruim, é receita para dar tudo errado.

Portanto, precisamos adequar o PEG, efetivamente, as federações.

Precisamos também que quem participe da elaboração (e ao menos

acompanhe a coleta) sejam as mesmas pessoas que aplicarão o suporte as

federações.

2 – Preocupação Excessiva com a Gestão das Federações: Outro problema é

focar totalmente o suporte da BJ na gestão das federações. Na intenção de

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transformar todos os programas da Brasil Júnior em plataformas, para as

federações utilizarem da forma como lhes convém, fica clara a necessidade de

desenvolver programas para ensinar as federações a lidarem com aquelas

plataformas – por exemplo, como se utilizar dos dados do PEG para fazerem

relatórios de avaliação, ou como utilizar esses mesmos dados nos programas

de suporte da federação etc.

Tais ações devem ter interface com o Portal do Conhecimento (para

armazenamento de conteúdo e exposição de vídeos de treinamentos).

3 – Lacunas de Conhecimento da Brasil Júnior: Com a rotatividade alta do

MEJ, é bastante complicado termos assessores na Brasil Júnior com

experiência suficiente para dar suporte as federações. Para possibilitar um

suporte efetivo, existe a necessidade de buscarmos conhecimento externo a

confederação para auxiliar no processo. Portanto, faz-se necessário buscarmos

parcerias para agirem como consultores do processo: os parceiros orientariam

os assessores da BJ de forma a realizarmos um suporte minimamente

eficiente.

Vale lembrar que vários parceiros atuais da BJ poderiam ajudar nesse aspecto.

Equipe de Desenvolvimento da Brasil Júnior

Talvez o destaque mais importante a se fazer é a necessidade de habilidades

técnicas para a execução de todas essas atividades. Considerando que no

estágio atual é bastante complicado para a Brasil Júnior treinar cada membro

em competências específicas para seu trabalho, faz-se necessário selecionar

esses membros com conhecimento técnico. Portanto, o principal aspecto para

realizar todas as ações propostas será selecionar os membros adequados para

a execução das mesmas. Nesse aspecto, é importante o mapeamento de

competências específicas para cada atividade e a seleção de membros

baseados nessas competências. Por exemplo: precisamos selecionar

assessores com um conhecimento específico quanto a impressa e outros com

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alguns conhecimentos específicos de programação para operarem o Portal do

Conhecimento. Decorre que se anunciarmos a seleção para “Assessor de

Conhecimento”, não conseguiremos selecionar tais membros. Portanto, no

caso de Desenvolvimento, precisamos de uma seleção específica para cada

projeto, baseado nas competências que lhes são necessários.

Projetos

É importante ressaltar que praticamente todos os projetos da Brasil Júnior hoje

visam melhorar resultados de EJs. Além da mudança de cliente (passarmos a

tentar melhorar a gestão das federações e suas ações frente ao negócio

principal, as EJs), faz-se necessário um esforço de comunicação do

planejamento estratégico e ações para alinharmos os atores da rede frente aos

objetivos do Planejamento Estratégico do MEJ. Para isso, propõe-se um

movimento para alavancar os resultados dos projetos das EJs.

Porém, como não cabe a Brasil Júnior agir frente as EJs diretamente, propõe-

se o seguinte curso de ação:

Hoje existem ações da diretoria de desenvolvimento para a aproximação com

os articuladores; São feitas reuniões periódicas com os mesmos, além de

reuniões em eventos. Porém, tais encontros ainda são centrados em repasses

e com muito pouco propósito. Realizar um movimento em prol da melhoria de

resultados com projetos, traria um propósito para essas ações:

* Brasil Júnior faria campanhas objetivando “conscientizar” a rede;

* Seria discutido com articuladores e conselhos ações que cada federação

faz para a melhoria dos resultados de projetos;

* Definiriam-se metas para cada federação: elas indicariam quais

resultados objetivam melhorar e como vão faze-lo;

* Os programas da BJ seriam utilizados para alavancar resultados:

Federações que possuem bons resultados de projetos exporiam suas ações via

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B&W ou Portal do Conhecimento, dados do C&I serviriam para tentar engajar a

rede etc.

Considerações Finais

Existe uma grande dificuldade operacional de alguns projetos da Brasil Júnior e

a maioria deles entrega baixos resultados. Porém, forçar mudanças em um

curto prazo não é a solução – vide o desgaste que foi a criação do PEG.

Portanto, é necessário alinharmos os projetos já existentes ao planejamento

estratégico do MEJ, bem como, consolidar os mesmos. Não é momento para

reestruturação, ideia tão comum no MEJ que muitas vezes acaba por minar

trabalhos anteriores e não permitir o crescimento das organizações.

A maioria dos projetos atuais da Brasil Júnior são os mesmos propostos 10

anos atrás. A falta de evolução decorre de atitudes precipitadas e de mal

planejamento. Mesmo gestões que empenharam um esforço homérico, são

atrapalhadas por descontinuidades no trabalho. Ao invés de adequar os

processos de suporte a base de informações que tínhamos, o SMD, criou-se o

PEG. O status atual é que temos uma base de dados mais complexa, que não

tem saída alguma. Ao invés de tornar o e-Pratikas uma plataforma colaborativa

de fato, criou-se o Portal. O resultado é que temos uma plataforma

extremamente complexa e que não consegue entregar mais resultados do que

o e-Pratikas.

Logo, não é momento de propor ações . Necessitamos adequar nossa

estrutura para cumprir a estratégia da Brasil Júnior. Dedicar esforço para

melhorar as estruturas existentes, aproximando a mesma dos propósitos da

organização tende a ser mais frutífero do que simplesmente criar novos

projetos e alterar estruturas.

Douglas Rodrigues Dias

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