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Aula 1
Ol, pessoal!
Agradeo a confiana! Preparei com esmero um material que torne possvel
acertar acima de 90% dos itens da prova.
Abordaremos os seguinte tpicos nesta aula:
AULA 1 (30/07)1 Evoluo da administrao. 1.1 principais abordagens da administrao (clssica atcontingencial). 1.2 Evoluo da administrao pblica no Brasil (aps 1930), reformas
administrativas, a nova gesto pblica
Sumrio
1. Evoluo da Administrao ...................................................................................................................... 2
2. Modelos de Gesto (Escola Clssica) ....................................................................................................... 3
2.1. Administrao Cientfica........................................................................................................................ 4
2.2. Teorias com nfase na estrutura organizacional................................................................................... 11
2.2.1. Teoria Clssica .................................................................................................................................. 11
2.2.2. Modelo Burocrtico........................................................................................................................... 16
2.2.3. Teoria Estruturalista da Administrao............................................................................................. 22
2.2.4. Teoria Neoclssica da Administrao............................................................................................... 24
3. Teorias com nfase nas pessoas .............................................................................................................. 27
3.1. Escola das Relaes Humanas ............................................................................................................. 27
3.2. Teoria Comportamental........................................................................................................................ 32
4. Teorias com nfase no Ambiente ............................................................................................................ 36
4.1. Teoria dos Sistemas.............................................................................................................................. 36
4.2. Teorias da Contingncia....................................................................................................................... 42
5. Teoria do Desenvolvimento Organizacional........................................................................................... 49
6. Abordagens Modernas............................................................................................................................. 52
7. As Reformas de Estado no Brasil Recente.............................................................................................. 54
7.1. A Repblica Velha (1889-1930) .......................................................................................................... 59
7.2. Reforma Burocrtica (1936)................................................................................................................ 60
7.2. A segunda onda de Reformas Administrativas .................................................................................... 73
7.3 O perodo pr-militar (1961-1964)....................................................................................................... 76
7.4. O Decreto-Lei 200................................................................................................................................ 78
7.5. O Programa Nacional de Desburocratizao........................................................................................ 83
7.6. O Retrocesso de 1988........................................................................................................................... 88
7.7. A Nova Gesto Pblica ........................................................................................................................ 90
7.8. Plano Diretor da Reforma do Estado.................................................................................................... 97
8. Lista de Questes .................................................................................................................................. 108
9. Gabarito................................................................................................................................................. 122
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1. Evoluo da Administrao
Para entendermos os modelos de gesto preciso que salientemos queestas existem porque as organizaes existem. Os modelos de gesto foram
criados para gerar resultados melhores para as organizaes, sejam elas de
que tipo forem. o esforo humano em entender como funcionam as
organizaes e alcanar performances cada vez mais elevadas.
Por organizao podemos entender um conjunto de pessoas que atuam
juntas em uma criteriosa diviso de trabalho para alcanar um
objetivo comum. Neste sentido so instrumentos sociais para
racionalmente os homens produzirem benefcios coletivos que
individualmente seriam impossveis de serem alcanados. Porm, uma
organizao mais do que meramente um instrumento para produo de
bens e servios. So espaos de sociabilidade, instrumentos sociais, onde a
vida se propaga.
Existem diversas formulaes para o conceito de organizao. O conceito
acima est no livro do Prof. Chiavenato, Comportamento Organizacional.
Desta definio percebemos alguns elementos que compem uma
organizao: pessoas, diviso do trabalho e objetivos comuns.
Outra definio na mesma linha a de Maximiniano, segundo o qual
organizao um sistema de recursos que procura realizar algum
tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos). Alm de objetivos e
recursos, as organizaes tm dois outros componentes principais:
processos de transformao e diviso do trabalho.
Percebemos que este segundo autor inclui mais um elemento como
caracterstica de uma organizao: processos de transformao. Conforme
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veremos mais frente, esta uma caracterstica essencial dos sistemas
abertos.
No momento basta sabermos que estes elementos sugerem que as
organizaes precisam ser administradas. Para atender aos propsitos das
organizaes foram desenvolvidas desde o final do sculo XIX at os nossos
dias diversos modelos de gesto. Trata-se de diferentes abordagens,
resultantes do avano do conhecimento e de realidades histricas distintas.
Estes modelos esto calcados em teorias administrativas. O quadro abaixo
demonstra as principais teorias administrativas e seus enfoques. Iremos
abordar cada uma delas.
Fonte: Chiavenato (2005)
2. Modelos de Gesto (Escola Clssica)
As teorias administrativas surgem no final do sculo XIX junto com a
complexidade das grandes organizaes e da produo em massa. Podemos
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classificar as diversas teorias em quatro estgios ou nfase diferentes:
teorias calcadas nas tarefas, na estrutura organizacional, nas pessoas e no
ambiente. Iremos estudar as diversas teorias em cada um destes blocos
enfticos.
Iremos abordar nesta aula demonstrativa as teorias baseadas nas tarefas e
na estrutura, que compem a abordagem clssica da administrao. Elas
foram desenvolvidas por Taylor e Fayol.
2.1. Administrao Cientfica
Foi uma das primeiras teorias formuladas a respeito das organizaes etinham como preocupao a racionalizao do trabalho no dia-a-dia dasfbricas.
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Foi formulada pelo engenheiro americano Frederic Taylor (1856-1915). A
principal preocupao era a eliminao do desperdcio (reduo de custos) e
o aumento da eficincia, por meio da sistematizao do trabalho. Diferenciou
gerentes e trabalhadores de linha. Os primeiros deviam pensar e definir o
mtodo de trabalho, enquanto aos ltimos caberia a execuo daquilo que
foi planejado pelos gerentes. A nfase era na tarefa padronizada e
fragmentada, portanto no nvel da tarefa. Cada trabalhador executaria um
conjunto de movimentos repetitivos que culminaria na mxima eficincia nas
operaes realizadas. Taylor preocupou-se com a melhor maneira de realizar
as tarefas.
Para Taylor, a gerncia adquiriu novas atribuies e responsabilidades
descritas pelos quatro princpios a seguir, publicados em em 1903 no estudo
chamado Shop Management (Administrao de Operaes Fabris:
1. Principio de Planejamento: substituir no trabalho o critrio individualdo operrio, a improvisao e a atuao emprica-prtica, pelos mtodos
baseados em procedimentos cientficos. Substituir a improvisao pela
cincia, atravs do planejamento do mtodo de trabalho.
2. Princpio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de
acordo com suas aptides e prepar-los e trein-los para produzirem mais e
melhor, de acordo com o mtodo planejado. Alm do preparo da mo-de-obra, preparar tambm as mquinas e equipamentos de produo, bem
como o arranjo fsico e a disposio racional das ferramentas e materiais.
3. Princpio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o
mesmo est sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e
segundo o plano previsto. A gerncia deve cooperar com os trabalhadores,
para que a execuo seja a melhor possvel.
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4. Princpio da Execuo: distribuir distintamente as atribuies e as
responsabilidades, para que a execuo do trabalho seja bem mais
disciplinada
Objetivos do estudo de tempos e movimentos
1. Eliminao do desperdcio de esforo humano e de movimentos inteis.
2. Adaptao dos operrios tarefa.
3. Facilidade no treinamento dos operrios, melhoria da eficincia e
do rendimento da produo pela especializao das atividades.
4. Distribuio uniforme do trabalho para que no haja perodos de
falta ou de excesso de trabalho.
5. Definio de mtodos e estabelecimento de normas para a execuodo trabalho.
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6. Estabelecer uma base uniforme para salrios eqitativos e prmios
de produo.
A Organizao Racional do Trabalho
1. Anlise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos -
consistia em decompor - racionalizar - cada tarefa em uma srie
ordenada de movimentos simples, com isso padronizava-se o mtodo
de trabalho, seus movimentos e o tempo destinado sua execuo.
2. Estudo da fadiga humana - eliminao de movimentos que
desnecessrios, visando diminuio de esforos musculares.
3. Diviso do trabalho e especializao do operrio - a eficincia
aumenta com a especializao, assim, o funcionrio limitava-se execuo rotineira do mesmo trabalho para ajustar-se aos padres
descritos pelo mtodo e s normas de desempenho do mtodo.
4. Desenho de cargos e tarefas - compreende a definio de seu
contedo (tarefas/ atividades), mtodos de execuo e relaes com
outros cargos;
5. Incentivos salariais e prmios de produo - Taylor relacionou
remunerao com quantidade produzida. O salrio era proporcional
produo.
6. Conceito de homo economicus - as pessoas so motivadas
exclusivamente por recompensas materiais, salariaise econmicas.
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7. Condies ambientais de trabalho - iluminao, ventilao, arranjo
fsico etc. deveriam ser favorveis para garantir aumento da eficincia.
8. Padronizao de mtodos e de mquinas - so selecionados os
mtodos, ferramentas, equipamentos, mquinas, etc. mais
condizentes para fazer certa tarefa, a padronizao elimina
desperdcios, variabilidade e diversidade no processo produtivo e
incrementa nveis de eficincia.
9. Superviso funcional - a especializao do operrio deveria ser
acompanhada da especializao do supervisor. Cada supervisor deve
cuidar de determinada rea ou especialidade, possuindo autoridade
somente naquela rea que supervisiona.
Neste modelo a responsabilidade pela organizao das tarefas
exclusivamente dos gerentes, cabendo aos operrios a execuo fiel daquilo
que foi definido. Aos gerentes tambm caberia manter os operrios livres deinterferncias externas que provoquem paralisao das atividades.
Contriburam tambm com a teoria da administrao cientfica o casal
Gilbreth que focou ateno nos estudos dos tempos e movimentos, Henry
Gant que desenvolveu um mtodo de remunerao baseado em alcance de
metas (realizao do trabalho no tempo estipulado) e Harrington Emerson
que elaborou uma lista com 12 princpios para a administrao.
Ressalte-se que a idia prevalente a de que as pessoas trabalhavamexclusivamente para ganhar um salrio e recompensas maiores em dinheiro.
Prevalecia assim o conceito de homem econmico (homo economicus).
As condies de trabalho para a Administrao Cientfica
1. Adequao de ferramentas de trabalho e equipamentos de produo para
minimizar o esforo do operador e a perda de tempo na execuo da tarefa.
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2. Arranjo fsico de mquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da
produo.
3. Melhoria do ambiente fsico de trabalho para evitar que rudo, ventilao,
iluminao e conforto no trabalho no reduzam a eficincia do trabalhador.
4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores,
seguidores, contadores e utenslios para reduzir movimentos inteis.
Esta teoria se caracteriza-se por seus aspectos prescritivo e normativo, e
pelo modelo de sistema fechado, pois analisa apenas o ambiente interno
da empresa sem nenhuma preocupao com o ambiente externo. A
Administrao Cientfica visualiza as empresas como se estivessem no
vcuo, autnomas, hermeticamente fechadas, caracterizando-se assim por
ter uma abordagem de sistema fechado. Ela no considera as variveis
extrnsecas (ambientais, econmicas, polticas e sociolgicas).
uma teoria mecanicista, pois concebe a organizao como um arranjo
esttico e rgido de peas, uma mquina. Em nenhum momento considerou
as organizao informais. O indivduo era considerado como "algo" sem
capacidade alguma de pensar, servia somente para executar.
Vejam estas questes
ITEM 1. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)De acordo com a administrao cientfica, bom operrio aquele com iniciativa de aes.
Para Taylor o operrio deveria restringir-se a executar aquilo que lhe foi
ordenado, a funo de planejar as aes era dos gerentes. Operrio com
iniciativa, na teoria da administrao cientfica, era uma aberrao. Portanto
a afirmativa est ERRADA!
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ITEM 2. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)
A racionalizao do trabalho operrio foi assunto abordado na obra Shop Management(Administrao de Oficinas), de Taylor, publicada em 1903.
Perfeito, pessoal! Taylor publicou em 1903 o estudo chamado Shop
Management (Administrao de Operaes Fabris), no qual propunha sua
filosofia de administrao, que abrangia quatro princpios, como vimos em
aula:
I. Racionalizar as tarefas: encontrar o melhor meio para executar cada
tarefa;
II. Selecionar as pessoas mais adequadas para a execuo das tarefas;
III. Treinar as pessoas para a execuo das tarefas de acordo com o
mtodo escolhido;
IV. Monitorar o desempenho para verificar se o que foi planejado est
sendo executado.
Portanto, a afirmativa est CERTA!
ITEM 3. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)Taylor, que era contra a especializao do operrio, defendia o perfil generalista como pontoprincipal para o desenvolvimento do processo de produo.
Nada disso Pessoal! Tanto Taylor quanto Fayol defendiam a especializao
do trabalho operrio. Uma tarefa deveria ser reduzida menor unidade
possvel de especializao, que tornasse mais rpido e econmico o processo
produtivo. Falaremos sobre Fayol mais frente.
Portanto a afirmativa est ERRADA!
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2.2. Teorias com nfase na estrutura organizacional
As teorias baseadas na estrutura organizacional foram desenvolvidas naEuropa e tinham o objetivo de estruturar toda a organizao para a
produo, de cima para baixo, e no somente o nvel de produo como a
Administrao Cientfica americana.Foram quatro movimentos
distintos:Teoria Clssica, Modelo Burocrtico, Teoria Estruturalista e Teoria
Neoclssica. Veremos nesta aula a teoria clssica.
2.2.1. Teoria Clssica
Foi formulada pelo engenheiro francs Henry Fayol (1841-1925). A diviso
do trabalho organizacional, segundo esta teoria, deveria ser realizada no
topo da organizao e teria seis funes bsicas: Tcnica, Comercial,
Financeira, Segurana e Contbil. Este o embrio da
departamentalizao que foi desenvolvida posteriormente por Gulick e
Uwick, seguidores de Fayol.
Administrar para Fayol era: prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar. Para atender a estes pressupostos a empresa deveria atender
aos quatorze princpios gerais e universais da administrao. Seus princpios
incluam a diviso do trabalho (assim como Taylor), a unidade de comando e
direo, a centralizao, a preocupao com a remunerao dos empregadose manuteno da ordenao dos materiais no local de trabalho.
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Princpios Gerais da Administrao, segundo Fayol
Diviso do trabalho - Especializao dos funcionrios desde o topo da
hierarquia at os operrios da fbrica, assim, favorecendo a eficincia daproduo aumentando a produtividade. Designao de tarefas especficas
para cada indivduo, resultando na especializao das funes e separao
dos poderes;
Autoridade e Responsabilidade - o direito dos superiores darem ordens
que teoricamente sero obedecidas. Responsabilidade a contrapartida da
autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigirobedincia, chegando a um bom equilbrio entre autoridade e
responsabilidade. A primeira o direito de mandar e o poder de se fazer
obedecer. A segunda, a sano - recompensa ou penalidade que acompanha
o exerccio do poder;
Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho
vlidas pra todos os funcionrios. A ausncia de disciplina gera o caos na
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organizao. o Respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus
agentes;
Unidade de comando - Um funcionrio deve receber ordens de apenas um
chefe, evitando contra-ordens.
Unidade de direo - O controle nico possibilitado com a aplicao de
um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
Subordinao dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os
interesses gerais da organizao devem prevalecer sobre os interesses
individuais.
Remunerao - Deve ser suficiente para garantir a satisfao dos
funcionrios e da prpria organizao.
Centralizao (ou Descentralizao) - As atividades vitais da organizao e
sua autoridade devem ser centralizadas. Equilbrio entre a concentrao de
poderes de deciso no chefe, sua capacidade de enfrentar suas
responsabilidades e a iniciativa dos subordinados
Linha de Comando (Hierarquia ou cadeia escalar) - Defesa incondicional da
estrutura hierrquica, respeitando risca uma linha de autoridade fixa.Hierarquia a srie dos chefes do primeiro ao ltimo escalo, dando-se aos
subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relaes
diretas;
Ordem - Deve ser mantida em toda organizao, preservando um lugar pra
cada coisa e cada coisa em seu lugar.
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Equidade - A justia deve prevalecer em toda organizao, justificando a
lealdade e a devoo de cada funcionrio empresa. Direitos iguais.
Estabilidade dos funcionrios - Uma rotatividade alta tem conseqncias
negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionrios.
Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano
e cumpri-lo.
Esprito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela
comunicao dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo
precisam ter conscincia de classe, para que defendam seus propsitos
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Vejam esta questo:
ITEM 4. (CESPE/PRODEST/2006/ANALISTA ORGANIZACIONAL)Enquanto a administrao cientfica buscava a eficincia das organizaes, a teoria clssicabuscava a motivao dos funcionrios, sem se preocupar com a estrutura da organizao.
Pessoal, a afirmativa est ERRADA! A administrao cientfica preocupava-
se com a racionalizao do trabalho, por isto podemos dizer que havia
preocupao com a eficincia. Esta mesma preocupao orientou os
formuladores da Teoria Clssica, porm com o pressuposto de que deveriam
organizar o trabalho. Lembram dos princpios de Fayol? A preocupao com
a motivao dos funcionrios da Teoria Comportamental.
ITEM 5. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)O gestor pblico que se preocupa em eliminar o desperdcio de esforo desenvolvido pelosdemais colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inteis,adota pressupostos coerentes com a abordagem clssica da administrao.
Perfeito, pessoal! Alguns autores incluem a administrao cientfica de Fayol
na abordagem clssica da Administrao. Foi por isto que eu a inclui emnossa aula. Tanto Fayol quanto Taylor se preocupavam com a racionalizao
do trabalho, com a reduo do tempo utilizado para exercer as tarefas,
atravs da correta organizao do processo de trabalho. Um exemplo disto
foi o estudo de tempos e movimentos realizado por Taylor. Consistia em
cronometrar os movimentos dos trabalhadores e dividi-los nas tarefas que
realizava. Taylor chamava isto de unidade bsica de trabalho. Aps
cronometrar os tempos das unidades bsicas de trabalho ele encontrava amelhor maneira de execut-las, racionalizando o processo produtivo. Assim,
a afirmativa est CERTA!
ITEM 6. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)Um marco na abordagem clssica da administrao foi a experincia de Hawthorne, quebuscou enfatizar a importncia das condies do ambiente de trabalho para obter a maioreficincia e racionalizao das tarefas.
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Pessoal, a experincia de Hawthorne, realizada por Elton Mayo, faz parte do
Enfoque Comportamental da Administrao, uma perspectiva que considera
as pessoas em sua totalidade e como parte mais importante das
organizaes e de seu desempenho, ao contrrio da abordagem clssica da
administrao que colocava as pessoas em segundo plano. Na abordagem
clssica da administrao as pessoas eram consideradas recursos de
produo. A Prioridade era a eficincia da Produo. Portanto, a afirmativa
est ERRADA!
ITEM 7. (CESPE/FUB/2009/SECRETRIO EXECUTIVO)A teoria clssica da administrao, desenvolvida por Fayol, voltada necessidade dehumanizao do trabalho e de democratizao da administrao.
Pessoal, a teoria clssica preocupava-se com a racionalizao do trabalho,
com a eficincia da produo. Era baseada na hierarquia, na autoridade e
responsabilidade e na unidade de comando. No havia espao para
participao democrtica na administrao. O pressuposto era uma liderana
centralizadora. Portanto, a afirmativa est ERRADA!
2.2.2. Modelo Burocrtico
A crescente complexificao da produo e das organizaes na primeira
metade do sculo XX tornou os princpios elaborados por Fayol insuficientes
para responder s necessidades de organizao das empresas. Surge ento
um movimento que resultou na elaborao da Teoria da Burocracia. Este
modelo foi descrito pelo socilogo alemo Max Weber (1863-1920). Weber
chamou este modelo de Burocracia, que significa governo de escritrio.
A principal caracterstica do modelo a racionalidade, ou seja, adequao
dos meios aos fins. Isto significava que para a consecuo dos objetivos da
organizao deveriam ser escolhidos os meios mais eficientes. Esta
racionalidade estava relacionada ao alcance dos objetivos da organizao e
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no dos seus membros individualmente. A impessoalidade era outra
caracterstica do modelo.
Weber descreve os tipos puros de dominao com base na vigncia de sua
legitimidade, que pode ser, primordialmente:
a) dominao racional (legal): baseada na crena na legitimidade das
ordens estatudas e do direito de mando daqueles que, em virtude dessas
ordens, esto nomeados para exercer a dominao;
b) dominao tradicional: baseada na crena cotidiana na santidade das
tradies vigentes desde sempre e na legitimidade daqueles que, em virtude
dessas tradies, representam a autoridade;
c) dominao carismtica: baseada na venerao extracotidiana da
santidade, do poder herico ou do carter exemplar de uma pessoa e das
ordens por esta reveladas ou criadas.
O modelo burocrtico baseado na dominao do tipo racional-legal, em
que as pessoas obedecem regras e estatutos.
O modelo burocrtico enfatiza tanto a diferenciao ( diviso do trabalho e
especializao), quanto a integrao ( hierarquia e regras escritas).Segundo Weber, as principais dimenses da burocracia so:
1. Diviso do Trabalho;
2. Hierarquia;
3. Regras e regulamentos;
4. Formalizao das comunicaes;
5. Competncia tcnica (seleo e promoo);6. Procedimentos tcnicos.
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Disfunes da Burocracia
As disfunes so distores ou anomalias de comportamento que conduzem ineficincia do modelo. Uma causa muito comum que contribui para a
ocorrncia destas anomalias so os meios transformarem-se em fins.
Esquece-se dos resultados em prol do processo.
Vejamos as disfunes:
1. Exagerado apego aos regulamentos. A obedincia s normas
torna-se o principal objetivo e perde-se de vista o resultado desejado.Cumprir o horrio passa a ser mais importante que atender o cliente;
2. Excesso de formalismo. A burocracia essencialmente formal. Tudo
precisa ser escrito.
3. Excesso de papelrio. A disfuno mais conhecida; Tudo precisa ser
registrado e documentado.
4. Resistncia mudanas. Como tudo padronizado o funcionrio
acostuma-se rotina e resiste s tentativas de alterao do padro
anterior.
5. Despersonalizao do relacionamento. A burocracia est baseada
em cargos. No importa quem os ocupa. O relacionamento
impessoal.
6. Categorizao do relacionamento. A hierarquia tem papel central
na burocracia. Assim quem toma decises est no topo da hierarquia e
geralmente no tem contato com o problema. O relacionamento assim
baseado em categorias hierrquicas.
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O c o n t e d o d e s t e c u r s o d e u s o e x c l u s i v o d e D e j a n e P e r e i r a D a v i d 9 7 1 0 7 5 6 5 1 6 8 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t t u l o , a s u a r e p r o d u o , c p i a , d i v u l g a o e d i s t r i b u i o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s r e s p o n s a b i l i z a o c i v i l e c r i m i n a l .
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7. Superconformidade s rotinas e procedimentos. A base da
burocracia a padronizao das rotinas e procedimentos. O apego
irrestrito s norma provoca a perda da flexibilidade e da iniciativa.
8. Exibio de sinais de autoridade. A burocracia baseada na
hierarquia, assim constri-se mecanismos para diferenciar e identificar
os diferentes nveis hierrquicos em detrimento dos demais.
9. Dificuldades com clientes. A burocracia auto-referida. Ela volta-se
para dentro da organizao, para o cumprimento das normas, para ahierarquia. O atendimento ao pblico alvo da organizao feito de
acordo com os procedimentos e de maneira impessoal. Isto traz
problemas pois o objetivo principal deveria ser atender ao cliente.
O modelo Burocrtico baseia-se no conceito de Homem Organizacional.
Vejamos algumas questes da CESPE
ITEM 8. (CESPE/PRODEST/2006/ANALISTA ORGANIZACIONAL)A organizao informal, representada pelos usos, costumes, ideais e normas sociais dosmembros da organizao, foi o principal foco de estudo da teoria da burocracia.
Pessoal, ateno! Esta afirmativa est ERRADA! A teoria da Burocracia
prev a formalizao das estruturas e no o contrrio.
ITEM 9. (CESPE/PRODEST/2006/ANALISTA ORGANIZACIONAL)A teoria clssica e a teoria da burocracia apresentam nfase nas contingncias do ambienteem que as organizaes esto inseridas.
A afirmativa est ERRADA! A teoria dos sistemas que apresenta nfase
nas contingncias do ambiente.
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O c o n t e d o d e s t e c u r s o d e u s o e x c l u s i v o d e D e j a n e P e r e i r a D a v i d 9 7 1 0 7 5 6 5 1 6 8 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t t u l o , a s u a r e p r o d u o , c p i a , d i v u l g a o e d i s t r i b u i o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s r e s p o n s a b i l i z a o c i v i l e c r i m i n a l .
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ITEM 10. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL TCNICO DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)O modelo organizacional racional preconiza a adequao dos meios aos fins, base da teoriada burocracia, a qual se apoia no entendimento de que as pessoas podem ser pagas para
agir e se comportar de maneira preestabelecida.
Perfeito! A adequao dos meios aos fins, o princpio da racionalidade, era a
base da teoria da burocracia. A burocracia preconizava a profissionalizao,
a especializao tcnica. As burocracias baseiam-se na autoridade racional-
legal, ou seja a autoridade das leis. Os trabalhadores recebiam salrios para
executar tarefas preestabelecidas. Desta forma a afirmativa est CERTA!
ITEM 11. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)Em uma organizao formal, a impessoalidade resulta da aplicao uniforme e imparcial deprocedimentos e regras.
Exatamente! A burocracia tinha como um de seus princpios a
impessoalidade. Significava que as relaes deveriam se basear nas regras e
regulamentos. So estas normas que devem pautar os comportamentos das
pessoas e no a vontade ou capricho de alguns. Portanto, a afirmativa estCERTA!
ITEM 12. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)Na cadeia de comando de uma organizao formal, a autoridade est dissociada daresponsabilidade pelo cumprimento de normas e leis.
Nada disso! A burocracia est pautada na autoridade racional-legal. Isto
significa que a autoridade est baseada no conjunto de normas eregulamentos que rege uma sociedade ou uma organizao. So estes
estatutos legais que conferem autoridade no sistema burocrtico. Portanto,
a afirmativa est ERRADA!
ITEM 13. (CESPE/UAB/2010/SELEO PS-GRADUAO)As burocracias foram estabelecidas para oferecer o meio mais eficiente de obteno dotrabalho concludo.
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Perfeito! Max Weber ao construir a teoria da Burocracia idealizou um sistema
em que a racionalidade fosse priorizada, ou seja, a obteno eficiente de
resultados, o menor custo, com o menor esforo, atravs da organizao
racional dos meios de produo. Portanto, a afirmativa, est CERTA!
ITEM 14. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)Na burocracia weberiana, o funcionrio tem determinada a sua forma de agir, de acordocom rotinas preestabelecidas.
Exatamente, pessoal! Na teoria burocrtica de Weber, o funcionrio age
respeitando as normas e regulamentos, a prescrio ordenada e hierrquica
do trabalho. Lembrem-se, segundo Weber, as principais dimenses da
burocracia so:
1. Diviso do Trabalho;
2. Hierarquia;
3. Regras e regulamentos;
4. Formalizao das comunicaes;
5. Competncia tcnica (seleo e promoo);
6. Procedimentos tcnicos.
Portanto, a afirmativa est CERTA!
ITEM 15. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)A necessidade de documentar e formalizar todas as comunicaes, por escrito, podeconduzir ao excesso de formalismo e documentao.
isto mesmo, pessoal! Esta necessidade diz respeito duas das disfunes
da Burocracia, que vimos em aula. Vejam:
1. Excesso de formalismo. A burocracia essencialmente formal. Tudo
precisa ser escrito.
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2. Excesso de papelrio. A disfuno mais conhecida; Tudo precisa ser
registrado e documentado
Portanto, a afirmativa est CERTA!
ITEM 16. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)A burocracia weberiana uma forma de organizao cujas consequncias desejadas seresumem previsibilidade do comportamento das pessoas que nela atuam.
Absolutamente correto! A autoridade racional-legal prev que as pessoas
ajam segundo as normas e regulamentos, ou seja, o comportamento das
pessoas na burocracia previsvel. Elas realizam o que se espera delas.
Assim, a afirmativa est CERTA!
ITEM 17. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)Fila constante, em frente aos postos de atendimento das organizaes, inclui-se entre ascaractersticas da teoria da burocracia weberiana.
Nada disso! A burocracia preconiza a eficincia, e filas so um claro sinal de
ineficincia. No entanto, uma das disfunes da Burocracia que o sistema
auto-referido, ou seja, volta-se para dentro das organizaes. Os meios
transformam-se em fins. Assim, o mais importante torna-se o cumprimento
das regras, dos processos, mesmo que isto signifique o esquecimento do
atendimento das necessidades do cliente. Portanto, a afirmativa traz tona
uma das disfunes da burocracia e no uma de suas caractersticas. Destaforma, a afirmativa est ERRADA!
2.2.3. Teoria Estruturalista da Administrao
Por volta da dcada de 1950 elaborou-se esta teoria como desdobramento
da teoria burocrtica, baseada na sociologia organizacional, porm
questionando o modelo burocrtico. A teoria estruturalista juntou as
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abordagens da Teoria Clssica e da Escola das Relaes Humanas (que
veremos mais frente). A perspectiva desta teoria era transpor a fronteira
da organizao e olhar para fora dela. As organizaes eram percebidas
como sistemas abertos. Falaremos sobre a teoria dos sistemas, mais
frente. Percebia-se o mundo como um conjunto de organizaes
interdependentes. Para dentro da organizao tambm se admitia a
necessidade de interdependncia entre seus componentes. O receiturio
normativo era deixado de lado em prol de uma abordagem compreensiva
das organizaes e da administrao.
Aqui a teoria baseia-se no conceito de Homem Organizacional.
Vejam esta questo
ITEM 18. (FCC/2008/METR-SP/ANALISTA - ADMINISTRAO DE EMPRESAS)A anlise das empresas como sistema aberto em constante interao com seu meioambiente; abordagem mltipla com a anlise das variveis internas e externas que
influenciam a organizao; concentrao nas relaes do ambiente externo e os nveishierrquicos da organizao; interdependncia entre as partes da organizao. Estas socaractersticas da teoria da administrao
a) neoclssica.b) cientfica.c) de relaes humanas.d) clssica.e) estruturalista.
Pessoal, j observamos que as teorias cientfica e clssica estavam baseadas
em sistemas fechados, em que o ambiente externo no era importante.
Veremos mais a frente que a teoria neoclssica concentrou-se na elaborao
do processo administrativo, com forte preocupao com eficincia e eficcia.
J a escola das relaes humanas pautou-se pela nfase nas relaes
informais e ps em evidncia a satisfao das pessoas no ambiente como
propulsor do aumento da eficincia organizacional.
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A teoria estruturalista, esta sim, pautou-se pela nfase nos sistemas abertos
e na interdependncia entre organizaes, e entre partes da organizao. O
gabarito ento a alternativa E.
ITEM 19. (CESPE/BASA/2012/ADMINISTRAO)
A abordagem estruturalista destaca-se por enfatizar as pessoas nas organizaes, bemcomo os aspectos informais do trabalho.
Negativo minha gente! Veremos frente que esta uma caracterstica da
Escola das Relaes Humanas. A teoria estruturalista, como vimos, pautou-
se pela nfase nos sistemas abertos e na interdependncia entre
organizaes. Sendo assim, a afirmativa est ERRADA!
2.2.4. Teoria Neoclssica da Administrao
Esta uma teoria tambm chamada de Escola do Processo Administrativo,
pois concebe a administrao como um processo cclico e contnuo que tem
quatro funes: Planejamento, Organizao, Direo e Controle. Consiste nareafirmao dos princpios clssicos, retirando o excesso de prescrio e
normatizao. Veja o quadro com as quatro funes:
Fonte: Chiavenato (2005)
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Os principais autores desta escola so: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold
Koontz, Cyril ODonnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis,
George Terry, Morris Hurley, Louis Allen. H tambm os autores da escola
da Administrao por Objetivos, que no se preocupavam em se alinhar
dentro de uma viso comum.
Aqui o trabalho em diferentes instncias hierrquicas encarado como
interdependente. Existem duas medidas principais: Eficcia e Eficincia.
A eficincia a relao entre custos e benefcios. Preocupa-se com os meios,
com os mtodos e sua adequao aos custos para o alcance dos objetivos.
J a eficcia diz respeito aos resultados alcanados. a medida do sucesso
com relao aos objetivos planejados. Em outras palavras: eficincia fazer
do modo correto e eficcia alcanar resultados. Veja o quadro abaixo:
Fonte: Chiavenato (2005)
Este assunto foi questo da FGV.
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ITEM 20. (FGV- SEFAZ RJ/2009. FISCAL DE RENDAS)Com relao aos temas eficincia e eficcia, assinale a afirmativa incorreta.
(A) Eficincia um conceito limitado.(B) Eficincia diz respeito aos trabalhos internos de uma organizao.(C) Uma organizao no pode ser eficiente se no for eficaz.(D) A abordagem de metas para eficcia organizacional identifica as metas de umaorganizao.(E) Eficcia um conceito abrangente.
O gabarito a letra C. Uma organizao pode fazer corretamente as coisas
e ainda assim no alcanar os resultados desejados.
A alternativa A est correta. Eficincia um conceito limitado, diz respeitoaos meios.
A alternativa B est correta. Eficincia est relacionado aos mtodos, aos
processos internos.
A alternativa D est correta. Eficcia alcance de resultados, portanto est
relacionado a metas.
A alternativa E est correta. Eficcia um conceito abrangente. Pressupe o
alcance de resultados, no s a economia dos meios utilizados para atingir
determinado objetivo, mas a concretizao daquilo que uma organizao
prope.
Inserida na Teoria Neoclssica estava a Administrao por Objetivos (APO).
A APO enfatizava o resultado final e no os meios ou mtodos de trabalho.
Esta abordagem administrativa serviu de inspirao para a APPO
(Administrao participativa por objetivos) que consiste num mtodo de
avaliao de desempenho.
A Teoria Neoclssica baseia-se em dois conceitos de homem: Homem
Organizacional e Administrativo.
ITEM 21. (CESPE/FUB/2009/SECRETRIO EXECUTIVO)A nfase na prtica da administrao, assim como nos objetivos e nos resultados, so
algumas das caractersticas principais da teoria neoclssica da administrao representadapor Drucker, entre outros autores.
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Perfeito, pessoal! A escola Neoclssica a escola do processo administrativo,
da preocupao com os resultados, com a eficincia e a eficcia! Portanto, a
afirmativa est CERTA!
ITEM 22. (CESPE/BASA/2012/ADMINISTRAO)
A racionalizao do trabalho no nvel operacional foi o principal enfoque da abordagemneoclssica da administrao.
Nada disso pessoal! O trabalho interdependente entre os nveis
hierrquicos na abordagem neoclssica da administrao. Tanto o nvel
operacional, como o ttico e o estratgico so importantes no alcance dos
resultados, da eficincia e da eficcia! Portanto,a afirmativa est ERRADA!
3. Teorias com nfase nas pessoas
As teorias anteriores no se preocuparam com as pessoas em suas
formulaes. A partir da dcada de 1920 alguns pesquisadores iniciaram
estudos para avaliar a influncia dos grupos sociais nas organizaes. Foram
duas as teorias neste sentido: Escola das Relaes Humanas e Teoria
Comportamental.
3.1. Escola das Relaes Humanas
Inaugurada pela pesquisa na fbrica Western Eletric em Wawthorn em 1924.Foi uma pesquisa que utilizava tcnicas cientficas (ainda incipientes) para
avaliar o comportamento humano no trabalho. Avaliou os efeitos das
condies fsicas e das prticas gerenciais sobre os resultados do trabalho.
Apesar das tcnicas ainda rudimentares utilizadas na pesquisa foi possvel
demonstrar a relao entre mudanas nos horrios de trabalho, nas tarefas
executadas e nos incentivos salariais e a melhoria da produtividade.
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O c o n t e d o d e s t e c u r s o d e u s o e x c l u s i v o d e D e j a n e P e r e i r a D a v i d 9 7 1 0 7 5 6 5 1 6 8 , v e d a d a , p o r q u a i s q u e r m e i o s e a q u a l q u e r t t u l o , a s u a r e p r o d u o , c p i a , d i v u l g a o e d i s t r i b u i o , s u j e i t a n d o - s e o s i n f r a t o r e s r e s p o n s a b i l i z a o c i v i l e c r i m i n a l .
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Esta pesquisa ps em evidncia a satisfao das pessoas no ambiente como
propulsor do aumento da eficincia organizacional.
Concluses da Experincia em Hawthorne
A experincia em Hawthorne permitiu o delineamento dos princpios bsicos
da Escola das Relaes Humanas que veio a se formar logo em seguida.
Destaco a seguir as principais concluses.
1- Nvel de Produo Resultante da Integrao Social e no da
capacidade fsica ou fisiolgica do empregado (como afirmava a teoria
clssica), mas por normas sociais e expectativas que o envolvem. a
capacidade social do trabalhador que estabelece seu nvel de competncia e
de eficincia. Quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho,
tanto maior a sua disposio de produzir.
2- Comportamento Social dos Empregados se apoiam totalmente nogrupo. Os trabalhadores no reagem isoladamente como indivduos, mas
como membros do grupo. O grupo que define a quota de produo. O grupo
pune o indivduo que sai das normas grupais.
3- Grupos informais Os pesquisadores de Hawthorne concentraram suas
pesquisas sobre os aspectos informais da organizao. A empresa passou a
ser visualizada como uma organizao social composta de diversos grupossociais informais. Esses grupos informais definem suas regras de
comportamento, suas formas de recompensas ou sanes sociais, seus
objetivos, sua escala de valores sociais, suas crenas e expectativas.
Delineou-se com essa teoria o conceito de organizao informal.
4- As Relaes Humanas so as aes e atitudes desenvolvidas pelos
contatos entre pessoas e grupos. Os indivduos dentro da organizao
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participam de grupos sociais e mantm-se uma constante interao social.
Relaes Humanas so as aes e atitudes desenvolvidas pelos contatos
entre pessoas e grupos. Cada indivduo uma personalidade diferenciada
que influi no comportamento e atitudes uns dos outros com quem mantm
contatos. exatamente a compreenso da natureza dessas relaes
humanas que permite ao administrador melhores resultados de seus
subordinados.
5- A importncia do Contedo do Cargo. A maior especializao e
portanto a maior fragmentao do trabalho no a forma mais eficiente do
trabalho. Mayo e seus colaboradores verificaram que a extrema
especializao defendida pela Teoria Clssica no cria necessariamente a
organizao mais eficiente. Foi observado que os operrios trocavam de
posio para variar a monotonia, contrariando a poltica da empresa. Essas
trocas eram negativas na produo, mas elevava o moral do grupo.
6- nfase nos aspectos emocionais. Os elementos emocionais, no
planejados e mesmo irracionais do comportamento humano passam a
merecer ateno especial por parte de quase todas as grandes figuras da
Teoria das Relaes Humanas.
Em sntese, algumas das concluses da escola de relaes humanas so que
o trabalho uma atividade social, o ser humano motivado pelanecessidade de estar junto e de ser reconhecido e que a convergncia dos
mtodos tradicionais para a eficincia, em detrimento da cooperao
humana, promovia o conflito na sociedade industrial.
Vejam no quadro abaixo o comparativo entre a teoria clssica e a escola das
relaes humanas.
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Em funo destas concluses elaborou-se o conceito de homem social
(homo social) em contraposio ao de homem econmico prevalecente at
ento. No entanto esta teoria permanecia prescritiva e normativa.
Vejam como a FGV cobrou este assunto:
ITEM 23. (FGV- SAD PE/2008. ANALISTA EM GESTO ADMINISTRATIVA)
A nfase nos grupos informais caracterstica pioneira:(A) da administrao cientfica.(B) da escola das relaes humanas.(C) da teoria clssica da administrao.(D) do modelo burocrtico.(E) da teoria comportamental da administrao
O gabarito a letra B. Isto mesmo! Ao ressaltar o homem como ser social e
que coopera, a escola das relaes humanas enfatiza os grupos informais.
Todas as outras so teorias formalistas.
Agora vejamos estas questes da CESPE:
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ITEM 24. (CESPE/UAB/2010/ESPECIALIZAO GESTO PBLICA)Os estudos da escola das relaes humanas, tal como os da teoria clssica, apoiavam-se naanlise e adaptao do trabalho ao trabalhador, tendo sido objetos de pesquisa a
motivao, a liderana e os relacionamentos interpessoais nas empresas.
Pessoal, a afirmativa comeou errada, ao igualar a perspectiva teoria
clssica coma escola das relaes humanas! So perspectivas antagnicas. A
escola das relaes humanas preocupou-se com o efeito das condies
fsicas e das prticas gerenciais sobre os resultados do trabalho. A inteno
era avaliar o comportamento humano no trabalho. Portanto, a afirmativa
est ERRADA!
ITEM 25. (CESPE/UAB/2010/ESPECIALIZAO GESTO PBLICA)A experincia de Hawthorne corroborou a ideia clssica de que o volume de produogerado por um operrio dependia, principalmente, de habilidade ou de inteligncia.
Nada disso pessoal! As concluses da experincia de Hawthorne apontam
que o nvel de produo resultante da integrao social e no da
capacidade fsica ou fisiolgica do empregado (como afirmava a teoria
clssica), mas por normas sociais e expectativas que o envolvem. Portanto,
a afirmativa est ERRADA!
ITEM 26. (CESPE/UAB/2010/ESPECIALIZAO GESTO PBLICA)Na escola das relaes humanas, o modelo homo social foi substitudo pelo modelodenominado homo economicus.
Negativo novamente pessoal! O modelo de home da escola de relaes
humanas o homem social ou, em latim, homo social, que substitua o
modelo da teoria clssica, que era o de homem econmico. Portanto, a
afirmativa est ERRADA!
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