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História do Brasil Prof. Jerson Vieira

Aula Tópico 3e4 HB

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História

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História do BrasilProf. Jerson Vieira

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Sociedade Colonial

Estrutura econômica escravista

Interesses mercantilistas

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• FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record. Primeira Edição, 1933. Cap. 1 “Características gerais da colonização portuguesa no Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida.”: p.4 a 87.• HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de

Janeiro: Cia das Letras, 1995. Cap. 4 “O semeador e o ladrilhador”: p. 61 a 100; Cap. 5 “O homem cordial”: p.101 a 112.•MONTEIRO, John M. Negros da Terra. Bandeirantes e Índios

nas origens de São Paulo. SP: Cia das Letras, 1994. Cap. 2 - O sertanismo e a criação de uma força de trabalho. P. 57 a 98.• PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo.

SP: Publifolha, 2000. “Vida Social”: p. 277 a 391.

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Sociedade Colonial: as interpretações

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A participação da igreja no empreendimento colonial.

O inimigo acatólicoA união e o parentesco.

Regionalista mas não separatista

A formação brasileira foi um processo de equilíbrio de antagonismos.

Gilberto Freyre

A família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem nenhuma companhia de comércio, é desde o

século XVI o grande fator colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital

de desbrava o solo, instala fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a

força social que se desdobra em política, constituindo-se na aristocracia

mais poderosa da América.

Casa Grande e Senzala - Características Gerais da colonização portuguesa do

Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida.O colonizador moreno.

Sociedade Colonial

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Dominação:• feitorias para a defesa das terras coloniais; não havia

necessidade de cidades; receios de despovoar a marinha.• cidade como simples lugar de passagem, criando um meio

local de poder.• território tipicamente de propriedades rurais.• dificuldades às entradas a terra adentro.• o fluxo para o interior: bandeirantes.• franca entrada de estrangeiros.•áreas rurais foram atraídas para a esfera de influência das cidades, acarretando um desequilíbrio social – antagonismos.

Sérgio Buarque de Holanda

Sociedade Colonial

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Formas inorgânicas da sociedade colonial brasileiraA passividade.•Na formação brasileira, a contribuição passiva de negros

e índios foi além da energia motriz.•Cultura abafada; o exemplo religioso- sincretismo.

A exploração de riquezas à flor do solo.•A colonização se processa num plano acanhado•Simples esforço material – tarefa para índios e negros.Instabilidade da economia e da produção.•A alternância dos ciclos produtivos desagrega – não

assimila – as estruturas sociais atingidas pela crise.•A população à margem da ordem social.

Caio Prado Júnior

Sociedade Colonial

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As fases do sertanismo:

• Bandeirismo defensivo – século XVI, a partir de 1554.

• Bandeirismo ofensivo – século XVII (particularmente a partir do Governo-Geral de D. Francisco de Sousa: 1591-1602).

Apresamento.Movimento colonizador.Atividades mercenárias.Busca de metais e pedras preciosas.

John Monteiro

Necessidade crônica de mão-de-obra indígena.

“...buscar o remédio para sua pobreza.”

Sociedade Colonial

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Mudança nas condições de apresamento determinadas pelas variáveis das condições geográficas.

• Do escambo às correntes.O crescimento das necessidades sertanistas e a ampliação dos efetivos indígenas aglomerados nas missões.• Companhia de Jesus.Ligação administrativa à província do Paraguai (1607).Expedição de resgate.•Os grupos intermediários e os “pombeiros”.

Sociedade Colonial

John Monteiro

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Sociedade Colonial

John Monteiro

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Após a vigência da União Ibérica, foram assinados diversos tratados de limites que envolviam regiões ao sul da América.

O papel de jesuítas e indígenas na defesa dos interesses espanhóis: Chiquitos, Moxos (Paraguai), Maynas(Peru) e Orinoco (Venezuela).

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O marco cronológico: 1750.

A transformação do Brasil em peça mestra dos domínios lusos.

O que os portugueses vislumbraram das consequências?

• Tendência constante de utilizar-se das possessões somente como fonte de recursos fiscais.

As alterações nas opções de exploração econômica.

• A mudança de peso relativo da região centro-sul: demográfico-social, político e cultural.

A crise do Antigo Regime

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A obsessão pelo ouro e a riqueza do açúcar.

• As generalizações acerca da “decadência agrícola”.• Os fatores direta e indiretamente relacionados.• As exportações legais de ouro nunca superaram, em

valor, as de açúcar.• O lucro maior das minas deve ser considerado em

relação ao menor custo na produção.Pensamento Ilustrado e o Liberalismo.

Plano econômico:Não-intervenção do Estado.Ação da concorrência.Garantia da segurança e da educação.

A crise do Antigo Regime

Plano político:Direito de representação.Lei básica – a Constituição.

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O Período Pombalino: 1750 a 1777.Encontro teoricamente inexplicável de dois fenômenos que deveriam em princípio repelir-se um ao outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali estavam eles, juntos articulados, durante todo o período pombalino.Francisco José C. Falcon. A época pombalina. IN: Maria Yedda Linhares (org.) História Geral do Brasil.

O reinado de Dona Maria I (1777-1799).• Política de salvamento do colonialismo mercantilista.• Extinção das Companhias de Comércio.• Crescimento da produção algodoeira.• Alvará de 1785.

A crise do Antigo Regime

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O capitalismo comercial e suas contradições no sistema colonial.

A crise do Antigo Regime

Protesto ao regime comercial. Disputas pelas riquezas coloniais. Reação à opressão fiscal. Conflito entre senhores de engenho e mercadores. Guerra entre senhores e escravos.

Ano População (estimada)

1754 1,5 mi1808 2,5 mi1818 3,8 mi

Livres 1,89 miBrancos 1,04 miNegros 0,59 miÍndios 0,26 mi

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Beckman

1684

Palmares

1630-1694

Emboabas

1707-1709

Os conflitos coloniais

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Beckman

1684

Mascates

1710-1711

Palmares

1630-1694Vila Rica1720Emboaba

s1707-1709

Pernambucana

1817Baiana

1798Mineira1789

Fluminense

1771

Os conflitos coloniais

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Os conflitos coloniais

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