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~~ Ministi"i. da Agricultura e do Abastecimento E~ Documentos da Embrapa Semi-Arido Numero 157 ., ISSN 1516-1633 dezembro, 2000 25 ANOS VIABILIZANDO 0 AGRONEGOCIO DO SEMI-ARIDO

ANOS VIABILIZANDO 0 AGRONEGOCIO DO SEMI-ARIDOainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/...• Sistema de cultivo da aceroleira. • Reguladores de crescimento em aceroleira. •

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~ ~ Ministi"i.da Agricultura

e do Abastecimento

E~

Documentos da Embrapa Semi-AridoNumero 157.,

ISSN 1516-1633dezembro, 2000

25 ANOS VIABILIZANDO 0AGRONEGOCIO DO SEMI-ARIDO

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A Embrapa Semi-Arido esta completando 25 anos de atuaC(aonoagroneg6cio do semi-arido, com 0 compromisso de promover 0 desen-volvimento rural desta regiao, procurando conferir eficiencia produtivaao setor agropecuario, reduzindo custos de produC(aoe ajudando 0 semi-arido a aumentar a oferta de alimentos pelo usa de tecnologias queapresentem viabilidade economica, impactos sociais positivos e con-servaC(aoambiental.

Foram muitos obstaculos e desafios que jamais nos fizeram recu-ar, sempre acreditando na viabilidade do nosso semi-arido e que umconjunto de tecnologias e conhecimentos seria capaz de conferir a estaregiao uma sustentabilidade, desfazendo aquela imagem desalentadorade que e imposslvel vencer a seca.

Apresentamos aqui um relato das principais atividades e conquis-tas realizadas nestes 25 anos, um retrato atual da nossa estruturainstitucional, 0 que fazemos e 0 que temos a oferecer, na busca cadavez mais de uma maior aproximaC(aocom os segmentos reais e poten-ciais dos nossos produtos e serviC(os.

A maturidade alcanC(ada pela Embrapa Semi-Arido nos faz vis-lumbrar um futuro promissor para a regiao. Hoje, com a certeza do de-ver cumprido e a confianC(aconquistada, chegamos aos 25 anos reco-nhecendo que a tecnologia e 0 insumo para a construC(aode um futuromelhor s6 serao posslveis se acreditarmos, sobretudo, na vontade devencer do nordestino.

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Apresenta980 5Acervo Bibliografico 9Linhas de Pesquisa 11Hist6rico da Unidade 15MisS80 19Publica96es Editadas 21Principais Publica96es 23Principais Tecnologias e Conhecimentos Geradose Servi90s Prestados 27

Infra-estrutura da Sede 55Recursos Humanos 57Quadro atual de pesquisadores da EmbrapaSemi-Arido 59

Quadro de ex-pesquisadores da EmbrapaSemi-Arido desde 1975 61

Quadro atual de tecnicos de nivel superior 65Eventos de Transferencia de Tecnologia Realizados 67Contratos e Convenios 69

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Livros 15.928

Teses 1.384

Folhetos 13.574

Separatas 9.074

Trtulos de Peri6dicos 1.832

Mapas 199

Bases de dados 06

TOTAL 41.997

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• Sistemas de IrrigaQ80

• Drenagem e Salinidade

• Melhoramento Genetico de Fruteiras e HortaliQas

• FertirrigaQ80

• Fisiologia Vegetal

• Fertilidade do Solo

• Fitotecnia de Fruteiras e HortaliQas

• NutriQ80 de Plantas

• Microbiologia do Solo

• Controle Integrado de Pragas e DoenQas

• Fisiopatologia P6s-Colheita

• IntroduQ80 de Cultivos Alternativos

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- AGRICULTURA DE SEQUEIRO

• Manejo de Solo e Agua

• Silvicultura

• Fisiologia Vegetal

• FitoteC'nia

• Melhoramento Vegetal

• Captagao/Armazenamento/Uso Economico de Agua

- PRODUCAO ANIMAL

• Pastagens Naturais e Cultivadas - Avaliagao e Manejo

• Manejo Animal

• Alimentagao e Nutrigao Animal

• Sistemas Agrossilvipastoris

• Avaliagao dos Recursos Naturais• Agrometeorologia• Sensoriamento Remoto• Recursos Geneticos• Zoneamento Agroecol6gico

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- SOCIO-ECONOMIA

• Mercados do Agroneg6cio

• Diagn6stico e Tipologia de Sistemas de Produc;ao• Desenvolvimento de Sistemas de Explorac;ao

Sustentaveis

- TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA

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da

A Embrapa Semi-Ari-do foi criada pela Delibera-gao 0045/75, de 23 de ju-nho de 1975. Sao 25 anose um acervo de tecnologiase conhecimentos dissemi-nados pelo semi-arido nor-destino, incrementando pro-cessos agrlcolas, economi-cos e sociais sustentaveise dinamicos. E um tempode trabalho e competencia Vista aerea do Centro.

tecnico-cientffica que trans-formou incipientes expectativas sobre 0 potencial de desenvolvimentodas areas secas do Nordeste em programas de pesquisa e desenvolvi-mento consistentes e integrados a pollticas de geragao de emprego erenda dos governos municipais, estaduais e federal, e aos empreendi-mentos competitivos do agroneg6cio da regiao.

Desde a sua criagao, a Embrapa Semi-Arido vem estabelecendolinhas de pesquisa que gerem tecnologias e informagoes que viabilizemo neg6cio agricola e preservem 0 meio ambiente da regiao. No "Projetode Implantagao do Centro de Pesquisa Agropecuaria do Tr6pico Semi-Arido - CPATSA", datado de 02 de julho de 1975, os projetos previstospara execugao -Inventarios dos Recursos Naturais, Desenvolvimentode Sistemas de Produgao para Areas Irrigadas, Desenvolvimento deSistemas de Produgao para Areas de Sequeiro e Manejo da Caatinga

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- estavam fortemente influenciados pelas diretrizes doPOLONORDESTE, um programa do Governo Federal executado pelaSUDENE e que, pela primeira vez, estabelecia prioridades de pesqui-sas para 0 semi-arido.

o POLONORDESTE considerava a Regiao Nordeste muito hete-rogenea e, portanto, nao podia ser tratada de forma (mica: a diversida-de sub-regipnal e mesmo microrregional tornavam inadequados os pro-gramas uniformes e padronizados. A pesquisa na regiao, a epoca dacriac;aoda Embrapa Semi-Arido, era caracterizada pela descontinuidadedos trabalhos em func;ao da escassez de recursos financeiros, mudan-c;asde diretrizes e das linhas de trabalho a merce de descontinuidadesadministrativas, execuc;ao de projetos de pesquisa paralelos e defici-encia na oferta de peri6dicos e revistas cientfficas para divulgac;ao daspesquisas.

A instalac;ao do Cen-tro da Embrapa no semi-arido reestruturou a pesqui-sa regional. No documento"Anteprojeto para Implanta-c;ao do Centro de Pesqui-sa para Desenvolvimentode Recursos da ZonaSemi-Arida", elaboradopor meio da Resoluc;ao nQ

RD 018/74, de 25 de outu- Vegeta<;ao nativa (caatinga).bro de 1974, afirma-se quea explorac;ao agropecuaria regional enfrentava peri6dico processo deestagnac;ao com reflexos na economia regional e nacional. E que, vari-as tentativas de alterar esse quadro nao obtiveram sucesso. Este mes-mo documento reconhece que na regiao ainda nao existia uma base deconhecimento e de pesquisa capaz de fornecer soluc;oes aos proble-mas do semi-arido.

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A partir do infcio da decada de 90, a Embrapa iniciou um proces-so de analise institucional com vista a sua inser9ao na sociedade, devez que os paradigmas iniciais da empresa ja nao se adequavam. Foibuscar no planejamento estrategico a nova forma de organizar a suaaten9ao e dentro desse contexto, todas as Unidades Descentralizadasda Embrapa foram compelidas a participar do processo. A partir des-tas analises, concluiu-se que 0 Centro deveria ter a missao de atuar nasareas irrigadas e de sequeiro, 0 que foi corroborado com 0 "workshop"de avalia9ao realizado no infcio de 1992.

A analise do ambiente interne mostrou que havia a necessidade dese reorganizar a Unidade internamente, no que tange ao envolvimentointerdisciplinar, aos processos administrativos, aos processos de plane-jamento de pesquisa e a recupera9ao das bases ffsicas e laboratorios.

A analise do ambiente externo mostrou que 0 ecossistema do Cen-tro e muito complexo e necessita continuamente de ser examinado a fimde se detectar as prioridades de pesquisa, na forma de demandas. Emparticular, se detectou uma baixa intera9ao com a iniciativa privada e or-gaos de desenvolvimento, sem demandas de pesquisas definidas paraos diversos segmentos da sociedade, e pouco relacionamentointerinstitucional com outras Unidades do proprio sistema, bem como comas Universidades.

A Embrapa Semi-Ari- 'do possufa, ate 1994, 03(trl3S)Programas Nacionaisde Pesquisa (PNP): 1. Ava-lia9ao dos Recursos Natu-rais e Socio-economicosdo Tropico Semi-Arido(PNP-027); Aproveitamen-to dos Recursos Naturais eSocio-economicos do Tro-pica Semi-Arido (PNP-030) Irrigagao no Semi-Arido.

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e Deserivolvimento de Sistemas de ProduQao (PNP-033), mas 0 Pla-nejamento Estrategico da Embrapa culminou com a instituiQao de umnovo sistema de Planejamento da Empresa, 0 Sistema Embrapa dePlanejamento (SEP), e com a implantaQao do programa de QualidadeTotal, todos dirigidos para tomar a Empresa afinada com os desafiosda decada.dos anos 90.

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Viabilizar solu90es para 0 desenvolvimento sustentavel doagroneg6cio do semi-arido, por meio de gera98o, adapta980 e transfe-rencia de conhecimentos e tecnologias, em beneffcio da sociedade.

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SerieArtigos em peri6dicos

Bibliografias

Boletim Agrometeorol6gico

Boletim de Pesquisa

Boletim Agroeconomico

Circular Tecnica

Comunicado Tecnico

Documentos

Instruc;oes Tecnicas

Pesquisa em Andamento

Publicac;oes nao seriadas

Livros e Folhetos

Artigos de livros

Relat6rio Tecnico Anual (1977/1978 e 1979/1990)

Trabalhos/Resumos em Congressos

Artigos em CD

Quantidade567

7

552

746

85136

279912

139862

780

61

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Pu

• Zoneamento agroecol6gico do Nordeste.• Tipologias de produtores em diversos municfpios do semi-arido.• Subsfdios para 0 desenvolvimento da agricultura familiar.• Fatores diferenciais de resultados economicos dos colonos

irrigantes.• Metodos de pesquisa e avaliaQao com pequenos produtores.• Analise de risco climatico.• Agroindustria de pequeno porte no Nordeste.• Dinamica da agricultura irrigada do polo Juazeiro-Petrolina.• AvaliaQao da qualidade comercial e mercado do melao.• ComercializaQao de caprinos e ovinos no polo Juazeiro-Petrolina.• AdoQao de tecnologias de convivencia com a seca.• Metodos de validaQao de tecnologias.• UtilizaQao e conservaQao de recursos hfdricos no semi-arido.• Manejo de solo e agua em cultivos de sequeiro.• Barragens subterraneas.• Metodos de captaQao de agua de chuva.• Cultivos de sequeiro: feijao-de-corda, mandioca, gergelim.• Cultivos consorciados.• Cultivo do umbuzeiro.• Dieta de ruminantes na caatinga.• Manejo da caatinga para produQao animal.• Capacidade de suporte de pastos cultivados tolerantes a seca.• SuplementaQao alimentar de ruminantes no perfodo seco.

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• Cultivo de leguminosas para 0 semi-arido: leucena, gliricfdia,guandu.

• Cultivo de gramfneas tolerantes a seca: buffel, urochloa.• Forrageiras nativas: manic;oba, melancia forrageira.• Uso da palma na alimentac;ao de vacas leiteiras.• Metodos de conservac;ao de forragem para 0 perfodo seco.• Amonizac;ao de palhadas.• Eficacia de anti-helmfnticos em caprinos e ovinos.• Estrategias para 0 pecuarista enfrentar urn perfodo de seca.• Sistema de produc;ao de caprinos.• Sistema de produc;ao de bovinos (CBL).• Sistema de produc;ao de leite para pequenas propriedades.• Plano de desenvolvimento da caprino-ovinocultura regional.• Consorciac;ao de ovinos com fruteiras.• Engorda de garrotes sob pastejo em areas irrigadas.• Metodos de irrigac;ao localizada.• Adubac;ao em cultivos irrigados.• Manejo de solo e agua em areas irrigadas.• Fertirrigac;ao.• Drenagem agrfcola e salinidade.• Metodos de controle integrado de pragas e de doenc;as.• Mosca-branca.• Sistema de cultivo da videira.• Distribuic;ao do sistema radicular da videira.• Avaliac;ao de gen6tipos de uvas sem sementes.• Cancro da videira.• Consumo hfdrico e coeficiente de cultura da videira.• Comportamento de porta-enxertos em videira.• Manejo p6s-colheita na videira.• Cadeia produtiva da uva de mesa.• Sistema de cultivo da mangueira.• MalformaGao na mangueira.

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• Manejo da agua na cultura da mangueira.• Manejo p6s-colheita na mangueira.• Botryodiplodia em videira e mangueira.• Acaro da necrose do coqueiro.• Sistema de cultivo da aceroleira.• Reguladores de crescimento em aceroleira.• Sistema de cultivo da bananeira.• Demanda de agua na cultura da bananeira.• Principais doen9as da bananeira.• Sistema de cultivo do meloeiro.• Avalia9ao de cultivares de melao.• Fertirriga9ao em meloeiro.• Cadeia produtiva do melao.• Sistema de cultivo da melancia.• Melhoramento genetico da melancia.• Sistema de cultivo da cebola.• Avalia9ao de cultivares de cebola.• Aduba9ao nitrogenada em cebola.• Sistema de cultivo da goiabeira.• Avalia9ao de cultivares de goiabeira.• Conserva9ao p6s-colheita da goiaba.• Sistema de cultivo do tomateiro.• Controle da tra9a do tomateiro.• Fungos micorrfzicos arbusculares em fruteiras.

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Considerando a nova economia na qual a obten<;ao e manuten<;ao dealtas produtividades e lucros sac fatores preponderantes no agroneg6cioirrigado, 0 conhecimento dos sistemas de cultivo e a pratica da irriga-<;ao sac fatores determinantes do sucesso da agricultura irrigada nosemi-arido.A Embrapa Semi-Arido, no decorrer dos seus vinte e cinco anos deexistencia, gerou e adaptou tecnologias e conhecimentos, em nfveis decampo e laborat6rio, que efetivamente contribufram para a implanta<;aoe 0 sucesso do agroneg6cio irrigado da regiao. Do acervo de pesqui-sas desenvolvidas neste perfodo, podem ser destacados as seguintestecnologias, conhecimentos e servi<;os:

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- TECNOLOGIAS E CONHECIMENTOS PARA AREAS IRRIGADAS..

• METODOLOGIA PARA DETERMINAQAo DAS NECESSIDADESHfDRICAS DOS CULTIVOS IRRIGADOS.

o coeficiente de cultura (Kc) pode ser determinado, para uso na regiaosemi-arida, a partir de dados da literatura, relacionando-se diretamentea evaporac;:aodo tanque c1asseA e a evapotranspirac;:ao real das cultu-ras. Foram definidas, tambem, as laminas d'agua a serem aplicadas,bem como a frequencia das aplicac;:oes.

• ESTUDO DE DISTRIBUIQAo DO SISTEMA RADICULAR DAMANGUEIRA E VIDEIRA.

o conhecimento da distribuic;:aodas ralzes da mangueira e videira, emfunc;:aodo sistema de irrigac;:aoe do tipo de solo, possibilita ao produ-tor de manga e de uva, da regiao do Submedio Sao Francisco, operarcom maior eficiencia e economia os diversos sistemas de irrigac;:aolocalizada praticados na regiao .

• CARACTERIZAQAo FfsICO-HfDRICA DOS SOLOS DO PRO-JETO BEBEDOURO.

Por meio desse conhecimento e posslvel caracterizar os parametrosde maior importancia para um manejo correto e sustentavel da irrigac;:aonos principais tipos de solo do projeto Bebedouro, em Petrolina-PE.

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• MANEJO IRRIGADO DA CANA-DE-AQUCAR EM AREA DEVERTISOLO

o manejo correto de agua na cana-de-a9ucar cultivada em vertisolotornou 0 Submedio Sao Francisco uma das regi6es onde saoregistradas as maiores produtividades para esta cultura. "

o cultivo de bananeira com irriga9ao localizada (gotejamento,microaspersao, xique-xique e microtubo) acarreta economia de mao-de-obra, maior eficiencia no usa da agua e torna posslvel a aplica9aode fertilizantes diluldos na agua (fertiirriga9ao).

o Indice mlnimo de tensao de umidade que pode ser atingido na culturada videira, variedade Italia, para determinar a necessidade da praticada irriga9ao, e de 2,75 atmosferas de umidade. A utiliza9ao desse co-nhecimento acarreta maior lucratividade, uma vez que resulta em menornecessidade de desbaste e maior produtividade da cultura .

• ACOMPANHAMENTO DA EVOLUQAO DE PROBLEMAS DE SAIS EMPROJETOS IRRIGADOS.

A determina9ao de diversos parametros (condutividade eletrica, pH emagua, calcio, magnesio, s6dio e potassio trocavel) deve ser realizada,no mlnimo, a cada cinco anos, a fim de se perceber problemas desalinidade/alcalinidade e tomar as medidas de preven9ao ou controleem todos os projetos irrigados do semi-arido brasileiro.

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• SELECAo DE ESPECIES VEGETAIS QUE L1MITAM A POPULACAo DENEMATOIDES E AUMENTAM 0 TEOR DE MATERIA ORGANICA NOSOLO.

o cultivo de especies como Grata/aria spectabilis e Grata/aria paulinea,contribui efetivamente para a redugao da populagao de nematoides emcultivos ircigados, podendo compor um sistema de manejo integradopara controle dessa doenga nas areas irrigadas. Especies como mucunapreta e mucuna rajada podem, tambem, ser usadas para posteriorincorporagao.

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A aplicagao de fertilizantes por meio da fertirrigagao evita perdas denutrientes, comuns nos metodos tradicionais de aplicagao de fertilizan-tes, e possibilita um maior aproveitamento dos nutrientes face a suacolocagao no local de maior demanda e absorgao pelas culturas. Traba-Ihos conduzidos determinaram a freqO€mciae 0 perfodo de aplicagao, ,:alem dos nfveis e fontes mais a.propriados para a cultura do meloeiro.

Para garantir 0 uso correto dos solos e a sua sustentabilidade, osmetodos mais indicados para evitar a compactagao e a degradagaodo solo, proporcionando maiores produtividades, sao aragao profundae subsolagem em cultivos temponirios e na implantagao e condugaode culturas perenes.

A Embrapa Semi-Arido eparceiros, privados einstitucionais, implantaramna regiao do SubmedioSao Francisco um programade monitoramento dessaspragas, 0 que possibilitou ainsergao da regiao nosexigentes mercados dosEstados Unidos e Japao,que apresentam exigencias Mosca-das-frutas.fitossanitarias muito rfgidascom referencia a praga.

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• CONTROlE BIOlOGICO DO MOlEQUE DA BANANEIRA.o moleque da bananeira responde por perdas de ate 60% na produtivi-dade da cultura. Trabalhos desenvolvidos possibilitaram ajustar, parauso no semi-arido, a utilizaQao de urn mutante do fungo Beauveriabassiana (bioinseticida BIOMUT) como metodo complementar no con-trole da praga, com incremento de ate 70% na produtividade dos po-mares.

A Embrapa Semi-Arido,em parceria com aEmbrapa Uva e Vinho e 0 A

ServiQo de Neg6ciosTecnol6gicos (antigoSPSB), colocam adisposiQao dos produtoresde videira da regiao semi-arida, mudas livres de Virus,por metodos depropagaQao por meio de Videiraemproduc;ao.cultura de tecidos .

• MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E DE DOENQAS DAMANGUEIRA

o manejo integrado de pragas - MIP- e de doenQas da mangueira eoutra grande contribuiQao da Embrapa Semi-Arido. Este manejo, alemda racionalizaQao dos custos de produQao, confere alta proteQao aohomem, animais e ao meio ambiente como urn todo.

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o emprego de tecnicas de manejo integrado (cultural, biologico, con-trole qufmico e controle legislativo) racionaliza os custos, maximiza aprodutividade e os lucros com a protec;ao do meio ambiente.

"

• CONTROLE DE Botryodiplodia sp. EM POMARES DE MANGUEIRA EVIDEIRA.

o controle dessa importante doenc;a da mangueira e videira e feito pormeio do manejo integrado, associando-se medidas culturais, controlequfmico e monitoramento.

Foi desenvolvido urn produto (insumo biologico) a base do fungoTrichoderma spp, que controla doenc;as causadas por fitopatogenosdo solo, nas culturas do tomateiro, feijoeiro, meloeiro e maracujazeiro,e doenc;as da parte aerea como 0 Ofdio da videira.

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• IDENTIFICAQAO DA ESPECIE DE TOSPOVIRUS CAUSANDOA DOENQA VIRA-CABEQA EM HORTALlQAS

o tospovfrus Groundnut ringspot virus, especie que causa a doenc;amais conhecida por vira-cabec;a, foi identificada pela Embrapa Semi-Arido em colaborac;ao com a Embrapa Hortalic;as, nas culturas do to-mateiro, pimentao, alface, pimenteira e coentro, no Submedio do Valedo Sao Francisco.

o conhecimento dos aspectos biol6gicos e ecol6gicos das principaispragas e doenc;as que ocorrem no Submedio Sao Francisco eindispensavel a identificac;ao do modo de ac;aodas pragas e doenc;ase, em conseqOencia, na prescric;aodo metodo de prevenc;aoou controle.

o fungo Didymela bryoniae, agente do cancro das hastes, de ocorren-cia generalizada no Vale do Sao Francisco em cucurbitaceas, e trans-mitido via semente, pode ser controlado por meio do tratamento comimersao em suspensoes de urn biofungicida a base de Trichodermaspp., ou em tratamento a vacuo.

Em sistema de produc;ao de cultivo organico da videira no SubmedioSao Francisco, a Embrapa Semi-Arido tern conduzido 0 manejofitossanitario com produtos biol6gicos - biofungicida (BIOMIX) ebioinseticida (BIOMUT) - controlando 0 Ofdio em todo 0 cicio da cultura,com reduc;oes de custos de protec;ao de 50%.

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Foi identificado pela Embrapa Semi-Arido, juntamente com a UFRPE,o fungo agente causal da malforma<;ao ou embonecamento floral evegetativo da mangueira, de ocorrencia no semi-arido brasileiro, comosendo Fusarium moniliforme var. subglutinans .

• IDENTIFICAQAO DO AGENTE CAUSAL DO CANCRO BACTERIANO DAVIDEIRA

Foi identificada pela Embrapa Semi-Arido, em colabora<;ao com a Uni-versidade de Brasilia, a bacteria Xanthomonas campestris pv. viticola,agente causal do cancro da videira, doen<;a detectada pela primeiravez no Brasil, em 1998, principalmente em cultivares sem sementes ena Red Globe, do Submedio do Vale do Sao Francisco. Essa doen<;apassa a ser a primeira ocorrencia, no Brasil, de uma bacteriose comincidencia expressiva na cultura da videira.

Em um levantamento realizado pela Embrapa Semi-Arido, em colabo-ra<;aocom a Embrapa Hortali<;as e a Embrapa Recursos Geneticos eBiotecnologia, no perfodo 1996-1999, detectou-se, por meio de sondasmoleculares, a presen<;a de geminivfrus nas culturas do tomateiro, pi-mentao, feijao, caupi e maxixe, em 150 areas de quinze municfpios, noSubmedio Sao Francisco.

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Foi identificadopela Embrapa Semi-Arido, em colaboraQaocom a EmbrapaHortaliQas,0 Papaya ringspot virus - type watermelon, como 0 principalvfrus infectando a cultura da melancia no Submedio Sao Francisco.

o usa de reguladores de crescimento e indutores de brotaQao permite,hoje, a produQao de manga em epocas que possibilitam a inserQao dosp610sde agricultura irrigada do Nordeste no mercado internacional, emepocas de desabastecimento naqueles mercados. Isto oportuniza aconsecuQao de preQos mais compensadores, uma vez que os demaispafses produtores nao disp6em de produQao nestas epocas.

Utilizando uma soluQaode ureia a 10 ou 15%, antes da poda, e dormex a1 ou 1,5% ap6s a poda, e possfvel reduzir 0 perfodo de colheita, uniformi-zando a brotaQao, a floraQao e 0 desenvolvimento do fruto da goiabeira.

Usando-se 0 desbaste manualdos frutos, cinqOentaa sessen-ta dias ap6s a abertura dasflores, deixando-se 500/600frutos/planta/ciclo, e possfvelobter frutos com melhorqualidade para consumo "innatura".

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• APLlCAc;AO DE CAlCIO E ARMAZENAMENTO DE GOIABA EM CAMARAFRIA

A imersao do fruto, ap6s a colheita, em uma solu<;:aode calcio a 1%, eo armazenamento posterior em ambiente refrigerado, a 10°C e 80% deumidade relativa, possibilitam aumentar a vida p6s-colheita do fruto porate quinze dias .

• usa DE REGULADORES DE CRESCIMENTO E RALEIO DE FRUTOSNAVIDEIRA, cv.ITAuA

o raleio pr~coce realizado com escova, quando associado a aplica<;:aode acido giberelico na videira, cv. Italia, promove 0 aumento do tama-nho das bagas e a produ<;:aode cachos mais uniformes, aumentando aqualidade dos cachos e a produtividade da cultura.

A utiliza<;:aoda cianamida hidrogenada para indu<;:aode brota<;:aodegemas de videira, acelera e uniformiza a brota<;:ao,0 que possibilitaganhos de produtividade e de qualidade dos frutos.

A utiliza<;:aode ethephon promove uma melhor colora<;:aodas bagascom a obten<;:aode cachos de colora<;:aovermelha intensa e uniforme,quando aplicado na concentra<;:aode 200ppm, em uma s6 aplica<;:ao,no infcio da mudan<;:ade colora<;:aodas bagas, 90 a 100 dias ap6s apoda.

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A utilizac;ao racional de fertilizantes e defensivos, conforme recomen-dac;ao da Embrapa Semi-Arido, possibilita um incremento de,aproximadamente, 50% na produtividade, alE~mde reduzir os custos eaumentar a receita Ifquida do cultivo.

o conhecimento da cadeia produtiva possibilita uma visao sistemicade todos os eventos e atores envolvidos naquele agroneg6cio, 0 queoportuniza implantar estrategias de ac;ao e correc;ao de posturas nosentido de maximizar e equalizar os lucros e os beneffcios em toda acadeia do agroneg6cio enfocado.

Ate 0 infcio da decada de 80, quando a causa desse distUrbio era desco-nhecida na regiao, os produtores tinham serios prejufzos com a cultura domeloeiro. Por meio de estudos, foi determinado que a aplicac;aode duas atres pulverizac;oescom molibdato de s6dio a 0,5%, com intervalo semanal,logo ap6s 0 aparecimento dos primeiros sintomas, elimina 0 problema.

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• 0 usa DE NITRATO DE CALCIO NA REDUQAO DA DETERIORAQAOPOS-COLHEITA DA UVA DE MESA.

Os cachos de uva cv. Italia tratados com sachet de dupla fase debissulfito de s6dio ap6s colhidos, que receberam 35% de nitrog€mio naforma de ureia + 65% de Nitrato de calcio, apresentaram uma reduQaode 34,05% de podridaes p6s-colheita em comparaQao com os produzi-dos tradicionais (100% de Nitrogenio + sachet de dupla fase de bissulfitode s6dio).

o tipo de solo mais adequado ao cultivo da pupunha saD aqueles queapresentam textura argilosa e franco-arenosa. Os espaQamentos maisindicados para 0 cUltivo, visando a produQao de palmito, saD os seguin-tes: 2m X 1m ou 2m X 1m X 1m, ou seja, dois metros na entrelinha complantas espaQadas de um metro na linha ou 0 espaQamento de fileiradupla, respectivamente.Manejo de perfilhos (brotaQao) - recomenda-se faze-Io nas plantas comexcessivo brotamento, deixando-se 4 a 6 brotos por touceira. Experi-mental mente, obteve-se um ganho adicional de palmito extra de 200kg/ha. 0 diametro de corte recomendado e de 10 a 11 em a 30 em donfvel do solo.o melhor custo/beneffcio foi encontrado com a aplicaQao de uma lami-na d'agua de 75 % da evaporaQao do tanque classe "A", sendo 0 Kcpara cultura em produQao de 1,0. 0 consumo de agua par planta, nascondiQaes de Petrolina-PE, e, em media, de 15 litros.Tecnica de processamento de palmito de pupunha: Constam destainstruQao os procedimentos para evitar 0 escurecimento do palmito eda salmoura, fatos muito comuns com processamento de palmito depupunheira.

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eINTRODUQAO, CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE VARIEDADES DEMANGUEIRA

A Embrapa Semi-Arido mantem nos seus campos experimentais ban-co de germoplasma com mais de 100 cultivares/acessos de mangueira,dentr~ as quais foram selecionadas as cultivares Tommy Atkins, Hadene Van Dyke, que sao as principais variedades do agroneg6cio manga,nos diversos p610sde agricultura irrigada do Nordeste brasileiro.

e INTRODUQAo, CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE CULTIVARES DEVIDEIRA

Existem hoje, nos campos experimentais da Embrapa Semi-Arido, apro-ximadamente 150 acessos de videira, entre uvas vinfferas, uvas de mesa,porta-enxertos e hfbridos, com a finalidade de identificar aqueles compotencial de mercado para produ(fao de vinho, uva de mesa, com esem sementes, e porta-enxertos que melhor se adequem as condi(foesedafoclimaticas do semi-arido e tendo compatibilidade com a varieda-de copa. Desse trabalho, ja foram selecionadas as variedades RedGlobe, Italia e Superior, dentre outras, que compoem 0 sistema de pro-dU(fao de uva das areas irrigadas do Nordeste brasileiro.

e INTRODUQAo, CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE CLONES DEACEROLEIRA

A Embrapa Semi-Arido dispoe hoje de uma das maiores cole(foes declones de aceroleira do Brasil. Nesta cole(fao, foi caracterizada elan(fada, em parceria com 0 IPA e a Embrapa Mandioca e Fruticultura,a variedade Sertaneja BRS 152.

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.INTRODUQAo, CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE CULTIVARES DEBANANEIRA

Trabalhos realizados pela Embrapa Semi-Arido possibilitaram a carac-teriza9ao local e divulga9ao, nos projetos irrigados da regiao do SubmedioSao Francisco, das variedades: Pacovan, Nanica, Nanicao e Grand Naine.

• INTRODUQAo CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE "SEEDLINGS" DETAMAREIRA

Estudos realizados possibilitaram selecionar para produ9ao comer-cial as variedades de tamareira: Khadrawy, Deglet Noar, Medjool,Zahidi e Halowy .

• INTRODUQAo, CARACTERIZAQAo E AVALlAQAo DE L1NHAGENS DEMELANCIA

Foi realizada a identifica9ao de noventa e tres linhagens de melanciaresistentes a doen9as como : oldio e micosferela, bem como aidentifica9ao de urn hlbrido produtor de frutos sem sementes.

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• INT~ODUCAO E ADAPTACAO DO ASPARGO

o aspargo foi introduzido e adaptado pela Embrapa Semi-Arido, pos-sibilitando produtividades superiores aquelas alcangadas noecossistema de origem, oportunizando alavancar 0 agronegocio "as-pargo" na regiao do Submedio Sao Francisco.

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• ANALISE DE SOLO, FOLHA E AGUA

Por meio dos seus laboratorios e em parcerias com os setores privadoe publico, a Embrapa Semi-Arido oferece servigos nas areas defertilidade e ffsica do solo, analise foliar e analise de agua. Esses servigossubsidiam produtores, tecnicos e c1ientes em geral, em tomadas dedecisoes importantes como: corregao e adubagao de solo, certificagaoe corregao de deficiencias nutricionais dos solos e cultivos e qualidadeda agua utilizada na irrigagao.Informagoes sao, tambem, fornecidas no sentido de disponibilizar co-nhecimentos sobre: balango de radiagao e energia solar, zoneamentoagroclimatico e consumo hfdricodos diversos cultivos do agronegocioirrigado.

• ANALISES FITOSSANITARIAS E TESTES DE PRODUTOS

Outro importante e imprescindfvel servigo prestado ao agronegocio irri-gada sac a analise e identificagao de pragas e doengas, para reco-mendar as respectivas medidas de controle, preventivas ou curativas.Dentre estes servigos, pode-se destacar a identificagao de agentes cau-sais de problemas como 0 Botryodiplodia theobromae na mangueira evideira e da bacteria Xanthomonas campestris pv. vitfcola, da videira,com recomendagoes de controle e respectivas medidas que passarama ser adotadas na regiao do Submedio Sao Francisco, oferecendo aestabilidade fitossinataria e agrfcola da regiao.

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Servir;os de avaliar;oes de eficiencia de produtos no controle de doen-r;as e de pragas da agricultura, tern proporcionado 0 aumento de alter-nativas com produtos eficientes, para uso com alternancia, visando anao indur;ao de resistencia .

• CURSOS, ESTAGIOS E ORIENTA<;6ES DE TESES (MESTRADO E DOU-TORADO)

A Embrapa Semi-Arido oferece a estudantes, produtores, tecnicos, ins-tituir;oes publicas e privadas, cursos sobre os diversos segmentos dacadeia de produr;ao dos agroneg6cios irrigado e dependente de chu-va, orientando, tambem, 0 desenvolvimento de trabalhos de tese e ori-entar;ao em parceria com CNPq/FACEPE e Universidades, em variasmodalidades (aperleir;oamento em pesquisa, recem-doutor, entre ou-tros) para estudantes e/ou profissionais Iigados ao agroneg6cio irriga-do.

- TECNOLOGIAS E CONHECIMENTOS PARA AGROPECUARIADEPENDENTE DE CHUVA

Consiste na modelagem agroclimatica, incluindo balanr;o hfdrico, paraestudar as potencialidades da cultura de feijao cultivado sob condir;oesde sequeiro, na regiao semi-arida brasileira. Os resultados do modelesac apresentados nas formas de estimativa de sucesso da cultura, fndi-ce medio de rendimento e deficit e excedente de agua sofridos pelacultura durante 0 cicio de cultivo para cada perfodo de plantio, em fun-r;ao das chuvas ocorridas em cada ano.

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Consiste na modificaQao da superffcie do solo, de maneira que 0 terre-no entre as fileiras de cultivo sirva como area de captaQao. Esta areaapresenta uma inclinaQao que intensifica a produQao de escoamentosuperficiql da agua de chuva ("runoff"), ao tempo em que a conduzirapara a proporQao do solo explorada pelo sistema radicular da cultura. 0sistema pode ser usado tanto para cultivos anuais, como para cultivosperenes. As principais vantagens desta tecnologia sao: (a) a produQaode escoamento de agua por unidade de area e mais eficiente; (b) naorequer maquinario pesado para sua implementaQao; (c) e de facil cons-truQao no campo, e (d) requer baixo investimento.

Sao pequenos reservat6rios superficiais, com capacidade de acumu-laQaovariando entre 1000 e 3000 m3, para armazenar agua de chuvaproveniente do escoamento superficial produzido pela reduQao da taxa

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de infiltrac;ao de agua no solo, de uma area estrategicamente prepara-da para este fim. Posteriormente, a agua proveniente do escoamentoarmazenado neste reservatorio e administrada por meio da aplicac;aode irrigac;oes, chamadas de "salvac;ao", cujo objetivo e compensar areduc;aode umidade no solo durante as estiagens que ocorrem no perf-odo de chuvas.

Nada mais e que uma estruturaconstrufda para deter 0 fluxo horizon-tal de aguas subterraneas que ocor-rem no perfil do solo. 0 fundamentobasico da barragem subterranea e acriac;ao de um septa vertical imper-meavel, transversal ao deslocamen-to do fluxo horizontal, objetivando fa-vorecer a formac;ao de um lenc;ol Barragem subterranea.

freatico proximo ao ambiente ocupa-do pelo sistema radicular dos cultivos.

A Embrapa Semi-Arido introduziu a leucena (Leucaena leucocephala(Lam.) de Witt) em 1976, iniciando os estudos de avaliac;ao de cultiva-res e de desenvolvimento de metodos de estabelecimento e de manejodesta leguminosa em bancos de protefna e como forragem conserva-da. E uma leguminosa arbustivo-arborea de alto valor nutritivo (acimade 25% de protefna bruta nas folhas) e de enorme aceitac;ao pelos ani-

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mai9, capaz de se adaptar as condi90es de baixa pluviosidade, propor-cionando um suplemento forrageiro de alta qualidade que pode ser uti-lizado nas mais diversas formas, inclusive como silagem. Mesmo emsolos pouco profundos, sob condi90es normais de pluviosidade, po-dem ser dados do is cortes anuais com produ9ao minima em tomo deduas toneladas de materia seca por corte .

• GLlRICfDIA

A gliricfdia (Gliricidia sepium (Jacq.) Steud) e uma leguminosa arbustivo-arborea, introduzida pela Embrapa Semi-Arido na bacia leiteira do ser-tao sergipano. Dotada de alta tolerancia a seca e de elevado valor nutri-tivo, embora menos apreciada pelos animais que a leucena, a gliricfdiae cultivada e manejada nos mesmos moldes da leucena, podendo serconsumida sob pastejo direto ou cortada e oferecida fresca, fenada ouensilada. Sua produ9ao de materia seca e superior a 3 t por hectare/corte. E considerada uma especie de multiplo usa, prestando-se, basi-camente, alem do usa forrageiro, para reflorestamento, aduba9ao ver-de e cercas vivas.

Buttel biloela e a variedadede capim bufel que ate 0

momenta tem demonstra-do os melhores Indices deprodutividade e ganhos depeso animal sob as condi-90es semi-aridas do Nor-deste brasileiro.

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A melancia forrageira e um tipo de melancia trazida da Africa pelos escra-vos, que possui casca dura, polpa rfgida, resistencia a doenQas e e duravelna p6s-colheita. E usada para alimentaQao animal no perfodo seco.

Bastante resistente a seca, rico em protefnas e com uma alta produQaode materia seca por hectare, a variedade e uma nova opQao de forra-gem para os criadores do semi-arido, podendo ser utilizada na formade feno, forragem verde e como componente de silagem.

Metodo de aproveitamento da maniQoba, planta nativa da caatinga, cul-tivada de forma sistematica para produQao de forragem de boa quali-dade e utilizada sob a forma de feno ou silagem. Produz, em anos depluviosidade regular, cerca de 5 t de materia seca/hectare.

Sistema de cultivo de palmaforrageira, consorciada com agliricfdia, em fileirasadensadas intercultivadascom culturas de cicio curto(milho, sorgo, milheto, feijao),que permite maior produQaode forragem/ha, com reduQaosignificativa dos custos demanutenQao da palma. Forrageira nativa - manigoba.

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• COf\!SORCIO LEUCENA OU GLlRICfDIA x MILHO E/OU FEIJAO

Sistema de cultivo da leucena ou gliriddia em alamedas, intercultivadascom milho e/ou feijao para produc;ao sustentavel de graos e/ou forra-gem, a baixo custo, em regi6es semi-aridas.

Alem de todas as qualidades que esta planta disponibiliza para os sertane-jos, agora ela empresta a sua resistencia para dar vida a outras especies.

• SILO BUNKER: TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA ARMAZENAMENTODE FORRAGEM

Modelo alternativo de silo que permite reduc;ao dos custos dasuplementac;ao alimentar, em func;aodo baixo investimento na sua cons-truc;ao e possibilidade de auto-alimentac;ao, que reduz despesas defornecimento da silagem aos animais.

Fenil destinado ao armazenamento/fornecimento de fenos e palhadas,para bovinos, construfdo a baixo custo, com madeira rustica local, apro-priado para pequenos produtores rurais.

o silo de varas e um tipo superficial que tem suas paredes constitufdaspor estacas verticais e varas horizontais. As paredes internas e a co-bertura sao forradas com lonas plasticas de polietileno.

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Metodo de ensilagem em tam bores metalicos de 200 Iitros que apre-senta vantagens pela sua simplicidade, baixo custo e, sobretudo, pelocanlter modular de sua confecgao e uso. Pode armazenar ate 150 kgde silagem triturada. No fechamento, pode ser empregado plastico ousaco vazio de adubo, amarrado com uma tira de camara de ar. t:

o cincho e urn aro metalico com 2,5 a 3,0 m de diametro por 0,50m dealtura, formado de tras segmentos semi-circulares, acoplaveis, utiliza-do tradicionalmente, nos pafses de origem, para confecgao de silos desuperffcie de formato cilfndrico. Introduzido no Nordeste pela Emater-RN, foi adaptado pela Embrapa Semi-Arido para confecgao de medasde material fenado ou amonizado com muito sucesso. E uma alternati-va simples e eficiente de conservagao de forragem para 0 perfodo seco,tendo apresentado urn expressivo nfvel de adogao por parte dos produ-tores, principalmente nos estados da Bahia e Pernambuco.

Sistema sustentavel para pequenas propriedades, de moderado usode insumos externos, para produgao de leite a baixo custo, fundamen-tado no uso da mao-de-obra familiar, em infra-estrutura agrossilvopastorilresistente a seca, praticas de conservagao e enriquecimento de forra-gens e na utilizagao de animais adaptados ao ambiente tropical semi-arido do sertao sergipano.

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E um sistema de produ9ao que pode ser utilizado para bovinos, caprinosou ovinos, caracterizado pela associa9ao do pastejo na caatinga duranteo perfodo verde do ana com 0 pastejo rotacionado em piquetes de capimbuttel cfurante 0 restante do ana e com a suplementa9ao dos animais noperfodo mais seco, utilizando forragem conservada nas formas de silageme/ou feno, produzida em bancos de protefna (Ieucena, mani90ba, guandu,gliricfdia). A alimenta9ao dos animais no perfodo crftico pode sercomplementada com 0 usa de outras formas de suplementa9ao como asmisturas multiplas, a melancia forrageira e os materiais amonizados. 0sistema preve, ainda, a forma9ao de uma reserva estrategica de forra-gem, a base de palma forrageira, para os perfodos de estiagem prolon-gada. Nesse sistema, e possfvel antecipar 0 abate de bovinos dos 54meses de idade, observados no sistema extensivo tradicional, para 30-36 meses e, nos caprinos, dos 15 para os 6 meses.

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Area de capim elefante e leucena, irrigada e adubada sistematicamente,onde se associa 0 pastejo rotacionado do capim elefante ao ramoneio,tambem rotacionado, da leucena, para a engorda de bovinos.

Sistema de produgao de ovinos de corte em cons6rcio com a fruticultu-ra irrigada, proporcionando uma maior eficiElncia de uso da area, me-Ihor distribuigao no fluxo de ingressos financeiros, redugao de custoscom rogagens, aplicagao de herbicidas e capinas manuais e redugao,a medio prazo, das demandas com fertilizantes, entre outras vantagenspc;lra0 fruticultor. Podem ser criados de 10 a 20 cabegas/hectare/ano,com ganhos de peso diarios variando de 60 a 100 gramas/cabega.

A partir de uma semeadora manual para plantio de sementes de algo-dao com linter, adaptou-se 0 equipamento para 0 plantio de sementesde capim bufel. Em uma s6 operagao, abre-se a cova e distribui-se aquantidade de sementes desejada.

o destocador manual e um equipamento composto de um tripe em ferrotubular; em sua parte superior, coloca-se uma talha de levantar peso (guin-cho) e na extremidade da corrente de tragao, coloca-se um sistema degarras que se prende ao toco. A medida que a corrente e tencionada,aplica-se uma forga de tragao ao toco e este e arrancado do solo.

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A colhedeira de sementes de capim bufel e um instrumento agricola deoperaQao manual, composto por um pente de ferro para colher e umdeposito feito de lona ou sacos de nifia para recolher as sementes.

Semeadora de engate em tres pontos ao trator, que utiliza um sistemasimples de eixo fixo no interior de um cilindro giratorio, para distribuiQaoa lanQode sementes de capim bufel. Sao utilizados tres tambores me-talicos de 200 litros.

Sistemas de cultivo de especies nativas (angico-Anadenantheramacrocarpa; sabia-Mimosa caesalpiniifolia; aroeira-Myracroduonurundeuva; barauna-Schinopsis brasiliensis; umbuzeiro-Spondiastuberosa) para a produQao de estacas/lenha/frutos, na regiao semi-ari-da do Nordeste brasileiro.

Foi realizado um mapeamento de 130 mil km2 em areas da regiao doSubmedio Sao Francisco, no sentido de determinar 0 nlvel de degrada-Qaoambiental e sensibilizar os orgaos competentes para a efetivaQaode medidas de preservaQao ambiental.

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Reparti<;ao de todo 0 espa<;offsico do Nordeste brasileiro em 172 Uni-dades Geoambientais, agrupadas em 20 Unidades de Paisagens, queretratam as condi<;oes dos recursos naturais como solos, recursoshfdricos, vegeta<;ao, clima, etc, e agrossocioeconomicos. Alem do di-agn6stico, e apresentada uma caracteriza<;ao espacial de cada Unida-de, indicando, inclusive, sua potencialidade ou voca<;ao natural.

• TIPIFICAQAO DE PRODUTORES

Metodologia de identifica<;ao e caracteriza<;ao de tipologias de produ-to res e de sistemas de produ<;ao desenvolvida pela Embrapa Semi-Arido com 0 apoio da institui<;ao francesa CIRAD-TERA. 0conhecimento das tipologias de produtores, dentro de um dado espa<;oagrario, constitui um poderoso instrumento auxiliar a identifica<;ao eprioriza<;aodos fatores limitantes ao desenvolvimento rural desse espa<;oe, mais importante, ao correto planejamento das estrategias e a<;oesnecessarias a solu<;aOdos problemas. Esses estudos ja foram realizadosem mais de 70 municfpios da regiao semi-arida .

• TESTES DE AJUSTE

Metodo de validagao tecnica e economica de tecnologias desenvolvidopela Embrapa Semi-Arido para aplica<;ao em nfvel de produtor, com 0apoio da extensao rural. 0 metodo preconiza a simplicidade e 0 baixocusto, sem perda de rigor cientffico, de modo a permitir a efetiva partici-pa<;aodo produtor nas etapas de planejamento, opera<;ao e avalia<;aodo teste. E especial mente indicado para avalia<;ao de tecnologiasisoladas, cuja eficiencia ainda nao tenha sido comprovada dentro de umdado sistema de produ<;ao ou condi<;ao agroecol6gica. Exige criteriosobjetivos para sele<;ao das propriedades onde vai ser implementado epara defini<;aodas alternativas tecnol6gicas a serem testadas.

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• PLAt'-lO DE DESENVOLVIMENTO DA CAPRINO-OVINOCULTURA PARA AREGIAO DO POLO JUAZEIRO-PETROLINA

Plano de fortalecimento do agroneg6cio da caprino-ovinocultura, abran-gendo doze municfpios sob a influencia do polo Juazeiro (BA)-Petrolina(PE), e C6>ntemplandoatividades voltadas para a mudan~a do padraotecnol6gico da atividade, capacita~ao e organiza~ao do produtor e paraa valoriza~ao e melhoria da comercializa~ao dos produtos caprinos eovinos.

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Ambulatorio MedicoSalas de ReunioesAuditorio para 300 pessoasPredio de Apoio com salas para pesquisadores e tecnicosCamara FriaRestauranteEditoraQao e ReprografiaEstaQao MeteorologicaGalpao para VefculosLaboratorio de SementesLaboratorio de SolosLaboratorio de NutriQao AnimalLaboratorio de Pos-ColheitaLaboratorio de EntomologiaLaboratorio de FitopatologiaLaboratorio de BiotecnologiaCasas-de- VegetaQaoLaboratorio de Microbiologia do SoloLaboratorio de Fisiologia VegetalLaboratorio de GeoprocessamentoLaboratorio de MecanizaQao AgrfcolaLaboratorio de Sanidade AnimalLaboratorio de Controle BiologicoLaboratorio de TrichogrammaOficina MecanicaCarpintariaBibliotecaSetores Administrativos

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- CAMPOS EXPERIMENTAIS DA Embrapa Semi-Arido

• Campo Experimental de Bebedouro, em Petrolina-PE

• Campo Experimental de Mandacaru, em Juazeiro-BA

• Campo Experimental da Caatinga, em Petrolina-PE

• Campo Experimental de Nossa Senhora da G16ria-SE

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- Pesquisa:Pesquisador I (Bacharel) 001Pesquisador II (Mestre) 039Pesquisador III (Doutor, Ph.D.) 023Sub-total 063

- Suporte iJ Pesquisa:Tecnico de Nfvel Superior I 004Tecnico de Nfvel Superior II 004Tecnico de Nfvel Superior III 008Assistente de Opera<;oesI 044Assistente de Opera<;oesII 019Auxiliar de Opera<;oesI 162Auxiliar de Opera<;oesII 027Auxiliar de Opera<;oesIII 023Sub-total 291TOTAL 354

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01. Antonio Heribertode Castro Teixeira02. CarlosAlberto VasconcelosOliveira03. CarlosAntonio FernandesSantos04. Clemente Ribeirodos Santos05. Clementino Marcos Batista de Faria06. CI6vis Eduardode Souza Nascimento07. CI6visGuimaraes Filho08. Davi Jose Silva09. Edson Lustosa de Possfdio10. EduardoAssis Menezes11. EveraldoRocha Porto12. Flavia Rabelo Barbosa Moreira13. Francisca Nemaura Pedrosa Haji14. Francisco Lopes Filho15. Geraldo Milanezde Resende16. GhermanGarcia Leal de Araujo17. Gilberto Gomes Cordeiro18. ledo Bezerra Sa19. Joao Antonio Silva de Albuquerque20. Joao Gomes da Costa21. Jose Adalberto de Alencar22. Jose Barbosa dos Anjos23. Jose Egfdio Flori24. Jose Givaldo G6es Soares25. Jose Lincoln Pinheirode Araujo26. Jose Maria Pinto27. Jose Moacir Pinheiro Lima Filho

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28. Jose Monteiro Soares29. Jose Nilton Moreira30. Josias Cavalcanti31. Joston Simao de Assis32. Lucio Osorio Bastos D'Oliveira33. LUIsHenrique Bassoi34. Luiz Balbino Morgado35. Luiz Gonzaga Neto36. Luiz Mauricio Cavalcante Salviano37. Luiza Teixeirade Lima Brito38. ManoelAbilio de Queiroz39. Marcianeda Silva Maia40. Marcos Antonio Drumond41. Maria Sonia Lopes da Silva42. MartinianoCavalcante de Oliveira43. Mirtes Freitas Lima44. MohammadMenhazuddinChoudhury45. NatonielFranklinde Melo46. Nivaldo Duarte Costa47. Orivaldo Jose Saggin Junior48. Orlando Monteiro de Carvalho Filho49. Paulo Cesar Farias Gomes50. PauloCesar Fernandes Lima51. Paulo Roberto Coelho Lopes52. Pedro Carlos Gama da Silva53. Rebert Coelho Correia54. Regina Ferro de Melo Nunes55. RenivalAlves de Souza56. Rita de Cassia Souza Dias57. Selma Cavalcanti Cruz de Holanda Tavares58. Severino Gonzaga de Albuquerque59. Tamara Claudia de Araujo Gomes60. Tarcfzio Nascimento61. TeresinhaCosta Silveira de Albuquerque62. Viseldo Ribeirode Oliveira63. WellingtonAntonio Moreira

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01. Ademar Barros da Silva02. Aderaldo de Souza Silva03. Aldrovile Ferreira Lima04. Antonio CabralCavalcanti05. Antonio Jose Simoes06. Arione da Silva Pereira07. Arn6bio Anselmo de Magalhaes08. Carlos Eugenio Martins09. Celia Maria Maganhotto de Souza Silva10. Cezar de Melo Mesquita11 . ElianeNogueiraChoudhury12. Evaristo Eduardo de Miranda13. FernandoBarreto R. Silva14. Flavio Hugo Barreto B. da Silva15. Franciscode Souza Ramalho16. Geraldo Magela Calegar17. Gilberto Jose de Moraes18. Helton Daminda Silva19. Ismael Eleoterio Pires20. Jaime Maia dos Santos21. Joao Alberto de Jesus Paiva22. Joao Jose Oliveira23. Jorge Ribaski24. Jose Carlos Ferreira25. Jose Carlos Pereira dos Santos26. Jose Coelho de Araujo Filho

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27. Jose de Souza Silva28. Jose Luciano Santos de Lima29. Jose Pires de Araujo30. Jose Reinaldo Campelo Brito31. Jose Ribamar Pereira32. LucianoJose de Oliveira Accioly33. Luiz Corsin<JFreire34. Luiz EduardoMantovani35. Luiz Henriquede Oliveira Lopes36. Malaquias da Silva Amorim Neto37. Manoel Batistade Oliveira Neto38. Manoel Xavier dos Santos39. MarcoAlmiro ResendeMonteiro40. MarcondesMauriciode Albuquerque41. Maria Beatriz FernandesGon<;alves42. Mauricio BernardesCoelho43. Milclades Gadelha de Lima44. Moacir Alves da Silva45. NestorCorbiniano de Souza Neto46. NivaldoBurgos47. Octavio Pessoa Aragao48. Osvaldo Ferreira Lopes49. PauloAnselmo Andrade Aguiar50. Paulo Cardoso de Lima51. Paulo Sergio de Souza Magalhaes52. Pedro Maia e Silva53. Pericles Ferreira Nunes54. Pompilio Lustosade Possldio55. RicardoAugusto Lopes Brito

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56. RobertoApolimirio Saraiva57. Roberto da Boa Viagem Parayba58. Sergio ElisioAraujo Alves Peixoto59. Severino Pessoa de Aguiar Filho60. Sonia Maria de Souza61. Tania Maria Leal62. TerezinhaNogueiraPadilha

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01. Antonio Pedro Matias Honorio02. Babatunde Ayodele Oresotu03. Carlos Jose Caze04. Claudio Domingos de Albuquerque e Souza05. Edineide Maria Machado Maia06. Elias Moura Reis07. Francisco Pinheiro de Araujo08. Gislene Feitosa Brito Gama09. Josefina Maria Silva M. Santana10. Lazaro Eurfpedes Paiva11. Marcelino Louren<;oRibeiro Neto12. Maria Emilia de Possfdio Marques13. Maria Lycia de Almeida14. Mizael Felix da Silva Neto15. Nilton de Brito Cavalcanti16. PatrfciaCoelho de Souza Leao

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Eventos 75/78 79/90 91/93 94/96 97/99 Total

Visitas registradas 121 1972 304 3,951 4.595 10.943Dias de campo - 75 70 29 113 287Consultas tecnicas - - 8.776 2.085 3.257 14.118Seminarios/Congres 25 - 50 55 48 178sos/Reunioes Tecnicas

Entrevistas - - 11 168 308 487Unidades - 196 13 31 133 373Demonstrativas

Unidades de - - 21 37 94 152Observay8o

Palestras 208 452 40 113 457 1.270Feiras e exposiyoes - 15 13 12 42 82Cursos oferecidos 12 21 42 44 90 209Publico treinado 229 419 350 915 1.333 3.246Estagiarios treinados - 473 68 139 219 899Boisistas orientados - - 15 67 159 241

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Nacionais1. Associa<tao de Desenvolvimento e A<tao Comunitaria da Regiao do Vale do Sao

Francisco - ADAC (ONG)2. BANCO DO BRASIL3. BANCO DO NORDESTE4. Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Institui<toes nao Governamentais

Alternativas - CAATINGA (ONG)5. Cia. de Desenvolvimento e A<tao Regional - CAR6. Companhia Hidro Eh~trica do Sao Francisco - CHESF7. Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientffico e Tecnol6gico - CNPq8. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Sao Francisco e do Parnaiba -

CODEVASF9. Departamento Nacional de Obras Contra a Seca - DNOCS10. Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricola S/A - EBDA11. Empresa Brasileira de Assistencia Tecnica e Extensao Rural - EMBRATER12. Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuaria da Paralba S/A - EMEPA13. Empresa de Pesquisa Agropecuaria do Rio Grande do Norte - EMPARN14. EMPRESAS PRIVADAS NAAREA IRRIGADA DO POLO PETROLlNA-JUAZEIRO15. Empresa de Desenvolvimento Agropecuario do Sergipe - EMDAGRO16. Centro de Pesquisa e Assessoria - ESPLAR (ONG)17. Fundo de Amparo a Ciencia e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE18. GRUPO VOTORANTIM

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19. Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuaria -IPA20. MAGNESITA21. MINERACAO CARAIBA22. PETROBRAs23. PREFEITURAS MUNICIPAlS24. Cia. de Ferro e Ligas da Bahia - REFLORAIFERBASA25. Servic;o de Apoio as Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE26. SECRETARIAS DE AGRICULTURA E PLANEJAMENTO DOS ESTADOS DO

NORDI!STE27. Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE28. Universidade Federal do Ceara - UFC29. Universidade Federal da Parafba - UFPB30. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE31. Universidade do Estado da Bahia - UNEB32. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE33. Associac;ao dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do

Sao Francisco - VALEXPORT

Internacionais1. Centre International de Recherche Agronomique pour Ie D'eveloppment - CIRAD2. International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics - ICRISAT3. Instituto Frances de Pesquisa Cientffica para 0 Desenvolvimento em Cooperac;ao -

ORSTOM

Convenios de Estagios CurricularesUniversidades FederaisUniversidades Estaduais e outrasEscolas Tecnicas Nfvel Medio e outras

Acordos e TermosComodatos de Bens M6veis e SemoventesContratos de Coopera~ao Geral e ArrendamentosContratos de Presta~ao de Servi~os e QutrosConvenio Assistencia Tecnica e Financeira