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ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO. Fábio Blanc Lindsay Rodrigues Pedro Lourenço Rafaela Campos. Pra começo de conversa. Conversação: atividade social; - PowerPoint PPT Presentation
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ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO
Fábio BlancLindsay RodriguesPedro LourençoRafaela Campos
Pra começo de conversa...
• Conversação: atividade social;
• Marcuschi: “A conversação é a primeira das formas de interação a que estamos expostos e provavelmente a única da qual nunca abdicamos pela vida afora.” (1986, p. 14)
POR QUE ESTUDAR A CONVERSAÇÃO?
• Prática social mais comum do ser humano;
• Desempenha um papel privilegiado na construção de identidades sociais e relações interpessoais;
• Exige uma enorme coordenação de ações que exorbitam em muito a simples habilidades linguísticas dos falantes;
• Permite que se abordem questões envolvendo a “sistematicidade da língua presente em seu uso e a construção das teorias para enfrentar essas questões.
NÍVEIS DA ESTRUTURA CONVERSACIONAL
• Macronível: frases conversacionais, tema central e subtemas de conversação;
• Nível médio: investiga o turno conversacional, tomada de turnos, sequência conversacional, atos de fala e marcadores conversacionais;
• Micronível: elementos internos do ato de fala, que constituem sua estrutura sintática, lexical, fonológica e prosódica.
TÓPICO DISCURSIVO
• Existência de algo e sobre o qual duas pessoas, pelo menos, estão conversando.
• Uma atividade em que há uma certa correspondência de objetivos entre interlocutores e em que há um movimento dinâmico da estrutura conversacional.
• Organização tópica: centração e organicidade.
• Conversa espontânea.
• Fio condutor de organização discursiva.
DADOS ORAIS: COMO TRATÁ-LOS
• Corpus da AC: conversações em situações naturais;
• Análise deve se concentrar necessariamente na produção dos interlocutores --- não devem ser feitas adaptações!
• Não existe a MELHOR transcrição!
• AC analisa dados empíricos, orais, contextuais, entonacionais e uso de gestos;
RECURSOS NÃO-VERBAIS
• Paralinguagem
• Cinésica
• Proxêmica
• Tecêsica
• Silêncio
ATOS PARALINGUÍSTICOS E CINÉSICOS
• Funções:– LEXICAIS– DESCRITIVOS– REFORÇADORES– EMBELEZADORES– ACIDENTAIS
• Interação verbal: LINGUAGEM, PARALINGUAGEM e CINÉSICA.
• Falamos com a VOZ e com o CORPO.
RECURSOS NÃO-VERBAIS
• Paralinguagem
• Cinestésica
• Proxêmica
• Tecêsica
• Silêncio
COMO A CONVERSA SE ORGANIZA
• “Espere sua vez para falar.”
• LRT – Lugar Relevante para Transição.
• A “regra”: o interlocutor só vai falar quando o falante TERMINAR sua fala (seu TURNO).
NOÇÃO DE TURNO• Dois sentidos:
– Distribuição de turno – qualquer locutor tem direito de tomar a palavra;
– Unidade construcional – fala elaborada no momento em que o indivíduo toma a palavra e se torna um falante.
• Turno Conversacional: cada intervenção dos interlocutores formada pelo menos por uma unidade construcional.
• Para Marcuschi: “a produção de um falante enquanto ele está com a palavra, incluindo a possibilidade de silêncio.” (1986, p. 89)
OS TURNOS
• Nucleares: contribuem substancialmente para o tópico discursivo, pois exigem que as intervenções seguintes sejam relacionadas com o turno anterior. (2, 3, 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20 e 21).
• Inseridos: produções marginais em relação ao tópico da conversa, apesar de colaborarem para o desenvolvimento do mesmo. (4, 5, 6, 9, 10 e 16).
OS ASSALTOS
• Violação da regra básica da conversa: um de cada vez.
• Assaltos com deixa:– Interlocutor assaltado abandona o turno e o
interlocutor fica com o turno;– O assaltado não abandona o turno e continua a
comandar a interação;– O assaltado perde o turno, mas o recupera em
seguida.
SEQUÊNCIAS NA CONVERSAÇÃO
• Basicamente: perguntas (P) e respostas (R).
• Tipos de Perguntas
• Tipos de Respostas
MARCADORES CONVERSACIONAIS
• Traços conversacionais.
• Produzidos pelos falantes e pelos ouvintes;
• Marcadores linguísticos e paralinguísticos;
MARCADORES CONVERSACIONAIS
• MCs Simples: um só item lexical (mas, é, olha, aí, então, etc).
• MCs Compostos: como sintagmas, geralmente estereotipados (não sim mas, bom mas aí, tudo bem mas)
• MCs Oracionais: pequenas orações (então eu acho que, porque eu acho, mas me diga)
• MCs Prosódicos: recursos prosódicos (entonação, pausa, hesitação, tom de voz) + MC oracional.
A COMPREENSÃO DO TEXTO FALADO
• Dois indivíduos em ação conjunta para a construção do sentido.
• Colaboração X Concordância
• “Não lhe cabe [ao analista da conversação] apenas identificar e admitir que há compreensão. Ele deve dar conta da seguinte questão: como é que os participantes de uma interação resolvem suas estratégias e processos de compreensão de forma tão competente?”
AS ESTRATÉGIAS
• Negociação• Construção de um Foco em Comum• Demonstração de (des)interesse e (não-)
partilhamento• Existência e diversidade de expectativas• Marcas de Atenção