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ANAIS SIMFIP SIMPÓSIO DE PESQUISA DAS FIPMoc

OUTUBRO 2011

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ANAIS SIMFIP SIMPÓSIO DE PESQUISA DAS FIPMoc

Volume 01 – Número 01

DIRETORA EXECUTIVA

Profa. Ms. Maria de Fátima Turano

DIRETOR FINANCEIRO Prof. Ms. Eliziário Pereira de Rezende

DIRETORA ACADÊMICA

Prof. Ms. Rosina Maria Turano Mota

DIRETOR DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Prof. Ms. Dalton Caldeira Rocha

COORDENADOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Antônio Caldeira Prates

CORREÇÃO LINGUÍSTICA de responsabilidade dos autores

IMPRESSÃO/MONTAGEM

Rosângela Afonso Prates

CAPA Ilimitada Propaganda e Marketing

PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Faculdades Integradas Pitágoras

COMISSÃO CIENTÍFICA Antônio Prates Caldeira

Carlos Eduardo Mendes D’angelis Cynara Silde Mesquita Veloso

Dorothéa Schmidt França Ernestina Dourado S. C. Machado

Josiane Santos Brant Rocha Maria Helena Gonçalves Fonseca

Ricardo de Fernandes de Paula Simone Monteiro Ribeiro

Thais Cristina Figueiredo Rego Vânia Torres

COMISSÃO ORGANIZADORA Antônio Prates Caldeira

Cynara Silde Mesquita Veloso Gislane Francisca Mendes

Maria Helena Gonçalves Fonseca Thais Cristina Figueiredo Rego

NOTA AO LEITOR A correção ortográfica e gramatical dos trabalhos apresentados é de inteira responsabilidade dos

autores

FIPMoc Av. Profa. Aida Mainartina Paraíso, 80 – Ibituruna

Montes Claros – MG – 39.400-000

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................................8

2. (CON)VIVENDO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIABÉTICOS: PERCEPÇÃO DOS SEUS CUIDADORES ..................................................................9

3. A CRIMINALIDADE MASCULINA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E AS POSSÍVEIS CAUSAS DA SUA GRANDE INCIDÊNCIA..........................................9

4. A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA MENSURAÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DOS DADOS ANTROPOMÉTRICOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA .........................................10

5. A INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO NORTE DE MINAS NO ANO DE 2010 ..............................................................................................................11

6. A INFLUÊNCIA DOS FATORES HEREDITÁRIOS, HORMONAIS E DO ESTILO DE VIDA NO DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE MAMA ..........................12

7. A REALIDADE DOS SERVIÇOS SUBSTITUTIVOS NA SAÚDE MENTAL EM MONTES CLAROS DE ACORDO COM A PERCEPÇÃO DE ALGUNS PROFISSIONAIS.........................................................................................................12

8. A SAÚDE DO HOMEM E SUA ACESSIBILIDADE A ATENÇÃO PRIMÁRIA ...13

9. A VISÃO DOS ACADÊMICOS DAS ÁREAS DE SAÚDE SOBRE O ATO DE AMAMENTAR............................................................................................................14

10. ACIDENTES DE TRÂNSITO NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA ........................14

11. ACNE NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO............................15

12. ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: UM REFLEXO DE UMA SOCIEDADE EXCLUDENTE ....................................................................................16

13. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS QUEIMADAS INTERNADAS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA...................................................................................16

14. ANÁLISE DOS SENTIMENTOS MATERNOS FRENTE À INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL DA CRIANÇA COM PÉ TORTO CONGÊNITO......................................................................................................................................17

15. ASPECTOS DE PREVENÇÃO DA DESNUTRIÇÃO INFANTIL ...........................18

16. AUSÊNCIA FAMILIAR DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA ........18

17. AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM GESTANTES E LACTANTES NO NÚCLEO DE ATENÇÃO A SAÚDE PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES (NASPP) EM MONTES CLAROS-MG ........................19

18. AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DE CUSTO/BENEFÍCIO DA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI).....................................................................................20

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19. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO NORMAL ............................................................................21

20. AVALIAÇÃO REGIONAL DA COBERTURA VACINAL NA POPULAÇÃO DE MONTES CLAROS/MG DURANTE O PERÍODO DA CAMPANHA CONTRA A GRIPE EM 2011...........................................................................................................21

21. CÂNCER INFANTIL: UM DESAFIO À ENFERMAGEM REVISÃO INTEGRATIVA DO PERÍODO DE 2006 A 2011......................................................22

22. CARACTERIZAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DOS CURSOS DE FARMÁCIA DAS FACULDADES DE MONTES CLAROS - MG ...23

23. COMPARAÇÃO DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS OXACILINA RESISTENTE ENTRE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE...........................23

24. COMPORTAMENTOS E FATORES DE RISCO QUE COMPROMETEM A SAÚDE DO HOMEM..................................................................................................24

25. CONDIÇÕES BÁSICAS DE MORADIA E RENDA RELACIONADOS AO NÍVEL DE ESCOLARIDADE FAMILIAR: DETERMINANTES DA DESNUTRIÇÃO INFANTIL....................................................................................................................25

26. CONHECIMENTO DOS RESIDENTES DE UM BAIRRO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS/MG SOBRE A HANSENÍASE ATRAVÉS DE AÇÕES EDUCATIVAS E PRÁTICAS GOVERNAMENTAIS ..............................................26

27. CONSIDERAÇÕES SOBRE BIOIMPEDÂNCIA COMO MÉTODO PARA A AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL......................................................27

28. CRIANÇAS: SERES MAIS VULNERÁVEIS Á INTOXICAÇÕES .........................29

29. CUIDADOS DE ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS......................................................................................................................................30

30. CUIDADOS ESPECIAIS REALIZADOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIABÉTICOS NA VISÃO DOS CUIDADORES.......................................................31

31. DESCRIÇÃO FUNCIONAL DOS PROGRAMAS MINISTERIAIS FRENTE ÀS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS EM PORTADORES DIABÉTICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................................32

32. DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR: PREVALÊNCIA E ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE.....................................................................33

33. DESNUTRIÇÃO INFANTIL E SEUS DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS......................................................................................................................................34

34. DESNUTRIÇÃO INFANTIL: PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E MÉTODOS DE PREVENÇÃO EM POPULAÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM ESF’S NA CIDADE DE MONTES CLAROS ..............................................................................35

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35. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE NATAÇÃO NOS ÍNDICES DE ADIPOSIDADE DE CRIANÇAS INSERIDAS NO PROJETO NADAR- UNIMONTES-MG.......................................................................................................36

36. ESTADO NUTRICIONAL RELACIONADO AO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR ........................................................................................37

37. ESTUDO CICLO CIRCADIANO EM ESTUDANTES DE BIOMEDICINA ...........38

38. ESTUDO DOS COMPROMETIMENTOS NEUROMUSCULARES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATENDIDAS NÚCLEO DE ATENÇÃO À SAÚDE E DE PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES– NASPP............................................39

39. FATORES ASSOCIADOS AO SUCESSO DA INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO COM O USO DE MISOPROSTOL...............................................................40

40. FATORES ASSOCIADOS AO USO DE ALCOÓL ENTRE ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS ................................................................................................41

41. FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) IDENTIFICADOS EM CLIENTES DE UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) DA CIDADE DE MONTES CLAROS ...........................................42

42. FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA FEMININO ................................43

43. FATORES DE RISCO E A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA PREVENTIVA NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS ....................................................................................43

44. FATORES DE RISCO PARA DESNUTRIÇÃO INFANTIL EM UMA POPULAÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM ESF’S NA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG .............................................................................................44

45. FATORES DE RISCO PARA PARALISIA CEREBRAL..........................................45

46. FATORES RELACIONADOS ÁS DIFICULDADES NO ALEITAMENTO MATERNO ENTRE MÃES ADOLESCENTES ........................................................45

47. HABILIDADES APRESENTADAS PELOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN DA CIDADE DE MONTES CLAROS – MG................................................46

48. INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES E AS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NO PROGNÓSTICO MATERNO E PERINATAL: UMA BREVE REVISÃO.......................................................................................................47

49. INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: ACESSO E PERMANÊNCIA......................................................................................47

50. INFECÇÕES POR PARASITOSES INTESTINAIS E AS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM CRIANÇAS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO ..............48

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51. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR EM RECEM-NASCIDO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DE MONTES CLAROS/MG...............................................................................................................49

52. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 0 a 15 ANOS....................................49

53. LEISHMANIOSE VISCERAL EM CRIANÇAS - ASPECTOS PULMONARES DA DOENÇA .....................................................................................................................50

54. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA INTEGRATIVA...........................................................................51

55. MONITORIAS EM ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO ACADÊMICO: UM OLHAR PARA A DOCÊNCIA ATRAVÉS DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA......................................................................................................51

56. O CONSUMO DE DROGAS E A CRIMINALIDADE FEMININA NA CIDADE DE MONTES CLAROS NO PERÍODO DE 2007 A 2009................................................52

57. O CONSUMO DE DROGAS ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E A SUA REPERCUSSÃO NA CRIMINALIDADE DE MONTES CLAROS .........................53

58. O PERFIL E A SOBRECARGA DE CUIDADORES DE IDOSOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM MONTES CLAROS – MG ...................53

59. O PROCESSO DE MORTE E MORRER DA CRIANÇA: VIVÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM .....................................................................54

60. OCORRÊNCIA DE DERMATÓFITOS EM CAPACETES UTILIZADOS POR MOTO-TÁXISTAS E SEUS USUÁRIOS NA CIDADE DE MONTES CLAROS, MG................................................................................................................................55

61. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE SOBRE OS DIFERENTES SENTIDOS VIVENCIADOS PELAS MÃES NO ATO DE AMAMENTAR............................................................................................................56

62. PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DO NASPP EM MONTES CLAROS ......................................................................................................................57

63. PERFIL ETIOLÓGICO, NÍVEL DA LESÃO E DÉFICITS SENSÓRIO-MOTORES DOS PORTADORES DE LESÃO MEDULAR DA CIDADE DE MONTES CLAROS – MG............................................................................................................58

64. PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DOS ADULTOS DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS ........................................................................................59

65. PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS-MG NO PERÍODO DE 2005 A 2010 ..........60

66. PRESENÇA PATERNA NA SALA DE PARTO: VIVÊNCIAS E EXPECTATIVAS DO PAI DURANTE O NASCIMENTO DO FILHO LOCALIZAR E-MAIL ...........61

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67. PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE MONTES CLAROS/ MG .......................62

68. PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG ...................................62

69. PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM CRIANÇAS DE MONTES CLAROS, MG......63

70. PREVALÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MONTES CLAROS-MG.......................................................64

71. PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO NORTE DE MINAS EM 2010 ..............................................................................................................................64

72. PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM A ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOSES NO BRASIL......................................................................................65

73. PROJETO MULTIDISCIPLINAR: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA REALIZADA NAS FIPMOC – FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS .......................................................................66

74. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: IMPORTÂNCIA NA ADESÃO AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PÉ TORTO CONGÊNITO.........................67

75. RELATO DE EXPERIÊNCIA EM CUIDADOS PALIATIVOS................................68

76. RISCO CARDIOVASCULAR EM MILITARES DE UM BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, SEGUNDO O ESCORE DE FRAMINGHAN ...........................................................................................................69

77. SAUDE DO HOMEM: REFLEXOS SOBRE OS FATORES DE RISCO COMPROMETEDORES .............................................................................................70

78. SITUAÇÃO VACINAL DOS ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE DAS FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS – FIPMoc 71

79. TERAPIAS ALTERNATIVAS DIANTE DO PROBLEMA: DEPRESSÃO NO IDOSO..........................................................................................................................72

80. UM OLHAR SOBRE O CUIDAR: ESTUDO SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS...................................................73

81. VIABILIDADE DO TESTE DE MONTENEGRO PARA O DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM SANTO ANTÔNIO DO RETIRO – MG .............................................................................................................74

82. VÍNCULO FAMILIAR - ADOÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE SOB A ÓTICA DA LEI 12.010/2009.......................................................................................75

83. ÍNDICE REMISSIVO DE AUTORES ........................................................................76

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APRESENTAÇÃO

O desafio da produção científica tem sido proposto às instituições de ensino como

um pressuposto básico do processo educacional. Não se concebe mais que os estudantes

sejam apenas expectadores do desenvolvimento científico. Para eles devem ser oferecidas as

ferramentas necessárias para a produção de novos saberes.

As Faculades Integradas Pitágoras aceitaram esse desafio e já desenvolvem

propostas ousadas destinadas ao fortalecimento da pesquisa científica em todos os seus

cursos. Aceitamos e acolhemos o compromisso com a formação de profissionais mais ativos,

perspicazes, criativos e envolvidos com o desenvolvimento do seu entorno. Esse é, sem

dúvidas, um compromisso com o próprio desenvolvimento humano e social da nossa região.

Não temos a ilusão de que seja um processo fácil e rápido. Mas temos a disposição para a

tarefa e a esperança de alançar vitórias.

O Simpósio de Pesquisa das Faculdades Integradas Pitágoras (SIMFIP) representa

um passo na escalada do compromisso com o estímulo à produção de conhecimentos.

Destinado a promover a divulgação de trabalhos científicos de estudantes e professores, bem

como a integração entre presquisadores da cidade e da região, o evento tem o emblema da

interedisciplinaridade, estimulando cada vez mais a integração real entre as diversas áreas do

saber.

Nesta quarta edição, o SIMFIP aborda o tema da Interdisciplinaridade na Atenção

à Criança e ao Adolescente e nos convida a lançar um olhar mais crítico para aqueles que, ao

longo dos tempos, assumiram a condição de principais vítimas dos desajustes sociais.

Nesse momento parabenizamos a todos os participantes pelo entusiasmo e

dedicação na produção dos trabalhos apresentados. Congratulamos com os autores dos

trabalhos premiados e desejamos a todos sucesso em suas atividades. Salientamos ainda o

nosso desejo de que voltem a compartilhar conosco a produção de novos trabalhos em eventos

futuros.

Antônio Prates Caldeira

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(CON)VIVENDO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIABÉTICOS: PERCEPÇÃO DOS SEUS CUIDADORES

FARIA, Fabíola Mota; REIS, Jéssica Cesário; NASCIMENTO, Edinalva Ferreira; SANTOS,

Jéssica Pinheiro da Silva; SOUZA, Ana Augusta Maciel. Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica de etiologia múltipla. Sendo classificada como: DM tipo 1, DM tipo 2, outros tipos específicos de DM e DM gestacional. O DM tipo 1 é a forma mais freqüente entre crianças e adolescentes. São as famílias quem realizam os cuidados indispensáveis para o controle e aos cuidados da condição e os fatores envolvidos na construção deste processo. Objetivo: É nesse cenário que se buscou saber qual a percepção de cuidadores de criança e adolescentes com diabetes sobre esta doença. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa com método de abordagem qualitativa, caráter descritivo e exploratório, por meio de campo, onde foram entrevistados os cuidadores (2 mães e 2 avós) de quatro crianças e adolescentes com diabetes mellitus cadastradas no NASPP, ESF Vila Oliveira, Vila Mauricéia e Jaraguá, em Montes Claros MG, no período de março a maio de 2011. Os resultados da entrevista foram gravados, transcritos na íntegra, categorizados e analisados. Resultados: No tratamento do diabetes, as crianças e adolescentes tem certas dificuldades de realizar o auto cuidado sozinho, principalmente as mais novas. Conclusão: Concluímos que a família tem grande influência no processo educativo, sendo o seu apoio indispensável para o enfrentamento e adaptação à nova realidade, pois ela proporciona suporte emocional nos momentos em que o diabético se sente impotente diante dos desafios advindos da doença. Nesse sentido, um atendimento multiprofissional, principalmente pelo enfermeiro, é essencial, pois assim o cliente poderá ser contemplado em sua totalidade. Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Crianças. Adolescentes.

A CRIMINALIDADE MASCULINA NO ESTADO DE MINAS GERAIS E AS POSSÍVEIS CAUSAS DA SUA GRANDE INCIDÊNCIA

ANJOS, Ana Cristina Moreira dos; CAMPOS, Janielle Karoline Gomes; FREITAS, Víctor

Mateus Petrone; RODRIGUES, Elise Braga Amaral Andrade; SILVA, Ana Cláudia Martins; ZUBA, Andrielle Samantha Nunes.

Introdução: O homem desde a Antiguidade possui posição de domínio frente à sociedade. Nota-se que na sociedade atual, a figura masculina possui maior participação na vida pública, fato que atinge também o aspecto da criminalidade, o que resulta nos altos índices de crimes praticados pelo homem. Objetivos: A presente pesquisa pretende analisar as possíveis causas dessa realidade, através da analise acerca de quais fatores, possivelmente, influenciam nessa ocorrência. Metodologia: Realizou-se, para elaboração do presente trabalho, uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva e de cunho quantitativo, e ainda presente o aspecto documental. Resultados: Na análise realizada acerca dos dados da distinção dos sexos dos adolescentes que incidem na criminalidade, percebe-se a ocorrência majoritária dos homens, que apresenta a frequência, no cometimento de crimes, de 5708 frente a 1052 das mulheres, o que corresponde aproximadamente a 84,4&% dos delitos registrados no ano de 2010.

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Conclusão: Associando-se a outros fatores, como foi dito, o homem é o principal agente dominador na prática de delitos. Assim sendo, não há como negar a predominância da “mão masculina” na criminalidade, como também o peso que ela representa ao tecido social. Averigua-se assim, que devido a fatores biológicos, morais e sociais o homem está mais propenso à prática de crimes. Questões inerentes ao comportamento masculino, bem como o perfil da sociedade, marcadamente, patriarcal vincula o homem aos conflitos e agressões da vida pública. Palavras-chave: Criminalidade. Sexo Masculino. Minas Gerais.

A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA MENSURAÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DOS DADOS ANTROPOMÉTRICOS EM CRIANÇAS E

ADOLESCENTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

MARTINS, Fabiana Gomes Santos; FREIRE, Josiana Damasceno; SALLES, Lorena Rodrigues; SILVA, Rosana Miranda Fernandes; MACHADO, Camila Lins Corrêa; ALVES,

Elaine Cristina Santos. Introdução: A frequência da obesidade na infância e adolescência vem aumentando e essa situação tem preocupado a área da saúde, não só pelas conseqüências promovidas pela obesidade na população em geral, mas pela imposição de prejuízos biopsicossociais. Objetivo: Abordar a importância do enfermeiro na mensuração e manejo dos dados antropométricos da criança e adolescente para a detecção de desvios nutricionais, avaliação e intervenções. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de abordagem descritiva e caráter exploratório. Foram utilizadas as bases de dados SCIELO, BDENF e LILACS como fontes de pesquisa e com a utilização dos descritores: obesidade; infância e adolescência; enfermagem, encontrou-se 15 artigos e destes, apenas 8 selecionados que atendiam os critérios de inclusão. Resultados: Considera-se importante a avaliação antropométrica pelo enfermeiro, bem como a necessidade de mensurações precisas e rotineiras das medidas corporais na infância e adolescência como forma de subsidiar a prática profissional. Evidencia-se na literatura a relação da obesidade infanto-juvenil com a dislipidemia, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Dessa forma, cabe ao enfermeiro envolver a comunidade nas ações de promoção e recuperação da saúde, através de orientação alimentar saudável, prevenção do ganho de peso, monitoramento de dados antropométricos durante as consultas de enfermagem, avaliação e encaminhamento dos casos de risco, além de participação e coordenação de atividades de educação permanente no âmbito da saúde e nutrição. Conclusão: Portanto, na prática da enfermagem, o uso de medidas antropométricas é essencial para a determinação da distribuição da gordura em crianças e adolescentes, como meio de triagem para a hipertensão arterial, a resistência insulínica e as dislipidemias, auxiliando no diagnóstico de distúrbios nutricionais e na promoção de ações de saúde e adequada conduta nutricional. Palavras-chave: Medidas antropométricas. Crianças. Adolescentes

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A INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO NORTE DE MINAS NO ANO DE 2010

SILVA, Ana Paula Barros; ALMEIDA, Ana Paula Pinheiro; FERNANDES, Antonio Carlos

Tunes; SOUZA; Leda Teixeira de. Introdução: Segundo o INCA (2011) e De Medeiros (2005), o carcinoma do colo uterino é o segundo câncer mais prevalente entre as mulheres em todo o mundo. Anualmente são registrados 18.430 novos casos e ,embora seja passível de prevenção, 4.800 mulheres vão a óbito. Por este motivo foi instituído pelo Ministério da Saúde o programa nacional de Prevenção do Câncer, (Viva mulher-Siscolo)visando a detecção precoce das lesões precursoras de tal neoplasia. Metodologia: O rastreamento foi feito através de coleta de material, teste de Schiller e citologia pelo método de Papanicolaou nos PSF de Montes Claros (70 unidades) e nos seguintes municípios: Matias Cardoso, Janaúba, Januária, Porteirinha, Miralta, Pedras de Maria da Cruz, Glaucilândia, Manga, Montalvânia, Santa Cruz de Salinas, Jequitaí, São João da Ponte, Coração de Jesus, Ibiaí, Jaíba, Monte Azul, Pai Pedro, São João do Pacui, Curral de Dentro, Nova Porteirinha e Matias Barbosa. As lâminas foram enviadas e lidas no Hospital Alpheu de Quadros da prefeitura municipal de Montes Claros, em um total de 38.414 amostras. Os dados desta pesquisa foram coletados via SISCOLO e exame das requisições arquivadas neste hospital.Os dados foram tabulados em 6 gráficos, utilizando as siglas LSIL (lesão intra-epitelial de baixo grau), ASCUS (células atípicas de significado indeterminado), AGUS ( atipias glandulares de significado indeterminado), CIMV (carcinoma evasivo) e HSIL ( lesão intra-epitelial de alto-grau). Resultados: Constatou-se que a maior incidência foi do câncer LISL com 56%, seguido pelo HSIL com 34%, o ASCUS ocorreu em 6% dos casos e em menor proporção AGUS e CIMV ambos com 2%. No gráfico LSIL foi encontrado maior incidência na faixa etária dos 20 aos 30 anos, e com ocorrência geral dos 14 aos 65 anos. No gráfico HSIL obtivemos maior incidência dos 26 aos 28 e 34 aos 36 anos, e com abrangência geral dos 14 aos 81 anos. No gráfico ASCUS encontramos maior incidência na faixa etária de 36, 58, 63 anos. No gráfico ASCUS encontramos maior incidência na faixa etária de 36, 58, 63 anos. No gráfico AGUS a maior incidência foi na faixa etária de 34, 36, 50 e 56 anos. No gráfico CIMV aos 60 anos foi a maior incidência. Conclusão: O resultado que mais chamou a atenção foi o elevado número de casos de LSIL em idades muito precoce, entre 14 e 18 anos, foram encontrados 25 casos. O gráfico de HSIL nos mostra dois picos de incidência um entre 26-28 e outro entre 34-36, nos chama a atenção o caso aos 14 anos e outros dois aos 80 e 81 anos. No gráfico de CIMV destacamos o pico aos 60 anos e a alta incidência surpreendente aos 36 e 70 anos. Palavras-chave: Câncer de colo de útero. Rastreamento. Incidência. Referências: DE MEDEIROS, V.C.R.D. et al. Câncer de Colo de Útero: Análise Epidemiológica e Citopatológica no Estado do Rio Grande do Norte. RBAC, v. 37(4): 227-231, 2005 INCA [base de dados na Internet]. Brasilia (DF): Ministério da Saúde. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/> Acesso em: abr. 2011

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A INFLUÊNCIA DOS FATORES HEREDITÁRIOS, HORMONAIS E DO ESTILO DE VIDA NO DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE MAMA

BASÍLIO, Maria Fernanda Dias; COSTA, Isabella Marques; ROCHA, Lorena Silveira;

BARRAL, Ana Beatris César Rodrigues Introdução: O câncer, importante causa de doença e morte, é um termo utilizado para caracterizar um conjunto de doenças, abrangendo tumores malignos de diferentes localizações. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo nas mulheres, podendo ser influenciado por diversos fatores como hereditário, hormonal e estilo de vida,e principalmente aos relacionados à vida reprodutiva da mulher. Objetivo: Este estudo tem como objetivo compreender os fatores de risco desencadeantes do câncer de mama feminino. Metodologia: Para atingir os objetivos propostos, foi realizada uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, descritivos e de caráter qualitativo, sendo que para elaboração da pesquisa, foram utilizados artigos científicos e revistas, elaborados no período de 1993 a 2011 presentes nos sites Scielo, Lilacs e Google Acadêmico; sendo pertinentes para a análise e interpretação do objetivo. Resultados: Dentre os fatores que influenciam no desenvolvimento do câncer de mama feminino, a menarca precoce, primeira gestação acima dos 30 anos, menopausa tardia, uso de terapia hormonal, nuliparidade, uso de anticoncepcionais orais, obesidade, sedentarismo e genética (mutação nos genes BRCA1 e BRCA2) são os mais importantes para o melhor entendimento desta patologia. Conclusão: O câncer de mama está diretamente relacionado a vários fatores de risco. Por isso é importante campanhas de conscientização para toda a população, destacando a importância da manutenção dos bons hábitos de vida, minimizando assim o crescimento do número de casos de câncer de mama no Brasil e no mundo. Palavras-chave: Câncer de mama. Fatores hormonais. Fatores hereditários. Estilo de vida.

A REALIDADE DOS SERVIÇOS SUBSTITUTIVOS NA SAÚDE MENTAL EM MONTES CLAROS DE ACORDO COM A PERCEPÇÃO DE ALGUNS

PROFISSIONAIS

CARVALHO, Késia Regina; FARIAS, Suelen Priscila Macedo; NETO, Luigi Nuzzi; NOBRE, Mônica Costa; RIBEIRO, Meryelle Jaqueline; SANTOS, Mônica de Jesus

Almeida; SANTOS, Aline Batista; MENDONÇA, Andrea Guisoli.

Introdução: O presente artigo faz parte do projeto multidisciplinar desenvolvido pelos alunos do 6º período de Psicologia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros. Objetivo: Com o objetivo de conhecer a realidade das internações e do atendimento de pacientes com transtorno mental nos serviços substitutivos na cidade de Montes Claros – MG, e como é feito o processo até que o mesmo seja encaminhado aos hospitais. Metodologia: Para tanto, foram feitas entrevistas com profissionais de nível superior que trabalham no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) Dr. Hélio Sales. Resultados: Os entrevistados confirmam o número crescente de internações, devido a fatores como, por exemplo: os pacientes em crise, que são levados diretamente aos hospitais da cidade pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

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(SAMU), à escuta precária dos sujeitos em sofrimento mental, à demanda crescente de atendimento e falta de uma equipe de supervisão e acompanhamento dos pacientes internados. Conclusão:Os profissionais entrevistados estão cientes da deficiência dos serviços de saúde mental e da necessidade de se fazer ajustes e melhorias significativas, tanto no atendimento direto ao paciente, quanto na forma de organização, estruturação e funcionamento da rede de serviços de atendimento ao portador de sofrimento mental.

Palavras Chave: Saúde mental. CAPS. Internação.

A SAÚDE DO HOMEM E SUA ACESSIBILIDADE A ATENÇÃO PRIMÁRIA

CONCEIÇÃO, Márcio Leandro da; PAULINO, Maria Cecilia de Fátima Oliveira; GOMES, Gabryele Aparecida Oliveira; SOUZA, Daniele Cristina Nascimento de; ALVES, Elaine

Cristina Santos. Introdução: diversas justificativas e suposições são apontadas pela não adesão dos homens nos serviços de atenção primária a saúde. incentivá-los a adotar o hábito de procurarem a atenção primária é um enorme desafio as políticas públicas, pois não há o reconhecimento por parte deles sobre a relevância do cuidado e a valorização do corpo no sentido da saúde apesar destas questões serem inerentes para eles. Objetivos: avaliar o conhecimento de acadêmicos de uma instituição de ensinom superior de Montes Claros - MG, acerca das politicas publicas voltadas para a saúde do homem; a facilidade de acesso e busca pelo seviço dá saúde e ainda as ações que facilitam a busca dos homens a este serviço. Metodologia: utilizou-se uma abordagem quantitativa, descritiva, exploratória e transversal. Utilizando um questionário com perguntas fechadas. Resultado: neste estudo verificou-se a falta de conhecimento por parte dos entrevistados quantyo a essencia da politica adotada pelaestrategia da saúde da familia onde 85% dos estudantes a desconheciam. Gerando então uma menor busca pelo serviço de saúde que esta ficando sobreposto aos serviços médicos com 33.43% e hospitalares com 29.38% da procura dos homens. A falta de conhecimento sobre as atividades desempenhadas em uma unidade básica de saúde, trazem como consequencia a pouca presença de homens nas unidades basicas de saúde. Conclusão: constatou-se com a pesquisa que a falta de conhecimento acerca das politicas acarreta uma série de consequencias ,como a utilização prioritaria do modelo hospitalar e médico, mesmo com a percepção de existencia de um acesso de mais facilidade. percebe-se que a população masculina julga inadequada a conduta voltada diretamente para eles, pois propoe estratÉgias para que haja maior aceitação destes. por isso identificou-se a grande necessidade da criação e intensificação de políticas de saúde voltadas a população masculina, com o intuito de reverter a atual situação da saúde do homem. Palavras-Chave: Saúde do Homem. Atenção Primária a saúde. Acesso ao Serviço de Saúde.

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A VISÃO DOS ACADÊMICOS DAS ÁREAS DE SAÚDE SOBRE O ATO DE AMAMENTAR

BACELAR, Izis Vanescla Alves; CAXITO, Larissa Leão Batista; SOUZA, Ana Augusta

Maciel

Introdução: O leite materno é o alimento mais adequado para o recém-nascido e a maneira que cada pessoa tem de interpretar a amamentação é diferente, ao mesmo tempo em que algumas relatam que esse é um momento de prazer, em que a mãe aumenta o vínculo com o filho, outras falam sobre o desconforto e a preocupação com o seu corpo. Objetivo: A proposta deste trabalho foi conhecer a visão dos acadêmicos da área da saúde sobre as vivências emocionais das mulheres que amamentam. Metodologia: Estudo de caráter qualitativo e descritivo, de natureza observacional e por saturação. A pesquisa constituiu-se de mulheres e homens acadêmicos das áreas de saúde (Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina) das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros. Resultados: O estudo revelou que os acadêmicos conhecem e sabem identificar quais os sentimentos que as mulheres passam ao amamentar. Demonstram que elas vivem tanto momentos bons quanto momentos difíceis. Conclusão: Com esta pesquisa constatamos a importância que o profissional da área de saúde exerce no aleitamento materno. Desta forma, esse conhecimento deve ser passado ainda na vida acadêmica. Palavras-chave: Aleitamento materno. Vivências. Amamentação.

ACIDENTES DE TRÂNSITO NA FAIXA ETÁRIA PEDIÁTRICA

GONÇALVES, Eduardo; COTRIM, Deborah Porto; COSTA, Lorenna Brito; MIRANDA, Marina Araujo; FREITAS, Rosiana Cristina Pereira de; GONÇALVES, Damaris Versiani

Caldeira; MATIAS, Camila Oliveira Freire; OLIVEIRA, Gizele Costa de. Objetivo: O estudo analisa aspectos epidemiológicos e clínicos relacionados às vítimas de acidentes de trânsito de menores de 15 anos com dados obtidos de prontuários médicos. Metodologia: Os dados foram obtidos de prontuários de crianças menores de 15 anos de idade internadas em um Hospital Escola, no período de 2006 a 2010. Os dados foram avaliados pelo programa Epi Info versão 6.04. Resultado: Das 674 vítimas analisadas, a média de idade foi de oito anos, 65,7% eram meninos, 77,2% envolveram-se nos acidentes como pedestres ou ciclistas, 45,9% apresentaram traumatismo crânio-encefálico e 9% permaneceram internados por mais de duas semanas. Nove (1,4%) vítimas faleceram, 78,6% nas primeiras 72 horas de internação e 85,7% haviam sofrido traumatismo crânio-encefálico grave. Dos passageiros de motocicletas ou veículos de quatro ou mais rodas, 58,8% não usavam adequadamente os dispositivos de segurança no momento do acidente. Dos ciclistas, 61% sofreram traumatismos isolados nos membros. Em contrapartida, os pedestres sofreram, com maior constância, lesões múltiplas (57,5%), foram internados em unidade de terapia intensiva (9,2%) e foram responsáveis por 66,7% dos óbitos. Conclusão: Os acidentes de trânsito são responsáveis por número elevado de traumatismo crânio-encefálico e constituem a principal causa de morte e lesões graves em crianças abaixo de 15 anos. Dessa forma, o

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estudo da epidemiologia de acidentes de trânsito em pediatria deve fundamentar programas de prevenção em saúde pública. Palavras-chave: Acidentes de Trânsito. Assistência Hospitalar. Criança.

ACNE NA ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

REIS, Camila Carvalho; FREITAS, Ronilson Ferreira; GONÇALVES, Tereza Cristina Pimenta.

Introdução: Acne comum, conhecida como acne vulgar, é uma inflamação crônica da região pilosebácea (composta por folículo piloso e glândula sebácea). Essa disfunção afeta, a região do tórax e do rosto, visto que são regiões do corpo onde esta unidade é maior e mais numerosa. Objetivo: Conhecer as principais causas da acne na adolescência, sintomas e tratamentos utilizados, através de uma revisão bibliográfica. Metodologia: Para a realização deste estudo foi utilizado o emprego de técnicas de uma pesquisa bibliográfica, feito desta uma análise qualitativa. Resultado: A adolescência é o período em que ocorre a puberdade, alterações hormonais são responsáveis pelo processo de desenvolvimento que ocorre na vida do ser humano, explicando sinais e sintomas fisiológicos, inclusive o aparecimento de acne. Nessa fase, os folículos pilossebáceos, principalmente os localizados na face e no tronco, tornam-se mais desenvolvidos. Os fatores envolvidos na etiopatogenia da doença são: retenção de células nos ductos dos folículos; modificações na flora bacteriana local; produção de inflamação e aumento da secreção sebácea, decorrente da estimulação hormonal androgênica, que, é função de uma maior produção glandular hormonal ou de uma maior ligação desses hormônios aos receptores intracelulares cutâneos. A acne é constituída por um conjunto de lesões, as quais, isoladas ou em conjunto, definem o tipo e gravidade da acne, e é responsável pela diminuição da auto-estima e da auto-confiança, conduzindo a afastamento social e mesmo a depressão. Não tratada a acne severa pode dar origem a cicatrizes inestéticas ou mesmo desfigurantes. Os tratamentos clássicos preconizados para a acne objetivam corrigir um ou mais fatores envolvidos na gênese do processo. A escolha dependerá da gravidade e extensão da doença. Conclusão: Conclui-se que a acne é uma patologia muito comum na adolescência, e que quando não tratada pode trazer transtornos psicológicos bem significativos para esta classe. Palavras-chave: Acne. Adolescência. Fatores determinantes.

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ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: UM REFLEXO DE UMA SOCIEDADE EXCLUDENTE

MENDES, Priscila Caroline; VELOSO, Cynara Silde Mesquita

Introdução: A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece como fundamento desta nação,constituída sobre os ideais do Estado Democrático de Direito, a proteção à dignidade da pessoa humana. Neste sentido, pretendeu-se impor ao Estado o dever de assegurar, à criança e ao adolescente, proteção integral e bastante de seus direitos sociais. O adolescente em conflito com a Lei e a exclusão social foram os temas do presente artigo. Objetivo: Objetivou-se, portanto, demonstrar que o processo de exclusão social vivenciado pelos adolescentes em conflito com a Lei serve de mola propulsora para a prática de atos infracionais. Metodologia: Para tanto, optou-se, metodologicamente, pela pesquisa bibliográfica. Resultados: Neste sentido, a má estruturação do sistema social brasileiro, aliada à desestruturação familiar propiciam a disseminação da violência, marginalização e da exclusão social, os quais se revelam como fatores de formação da personalidade delinqüente do Jovem em conflito com a lei. Ademais as leis criadas para a proteção do adolescente quase sempre não são efetivamente aplicadas ou observadas. Conclusão: Dessa forma e, mediante as análises dos textos que constituíram o estudo, pôde-se concluir que, embora sejam apontadas como solução para o problema, as medidas sócio-educativas e as Fundações Casa não têm alcançado o fim a que se objetivam, haja vista o número crescente de internações e de reincidências. Sendo, portanto, necessário à implementação de medidas sócio-educativas que possam promover o processo de inclusão social do adolescente. Palavras-chave: Adolescente. Família. Exclusão Social. Medida sócio-educativa.

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS QUEIMADAS INTERNADAS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA

GONÇALVES, Eduardo; COTRIM, Deborah Porto; COSTA, Lorenna Brito; MIRANDA, Marina Araujo; FREITAS, Rosiana Cristina Pereira de; GONÇALVES, Damaris Versiani

Caldeira; MATIAS, Camila Oliveira Freire; OLIVEIRA, Gizele Costa de.

Introdução: As investigações epidemiológicas em queimaduras têm possibilitado a compreensão dos fatores de risco e o desenvolvimento de estratégias preventivas. Apesar dos dados estatísticos brasileiros serem escassos, é de extrema importância o seu conhecimento para determinar medidas preventivas, avaliar novos tratamentos e identificar fatores de risco. Objetivo:Este trabalho visa a analisar o perfil epidemiológico e as características clínicas em crianças internadas com o diagnóstico de queimadura em um hospital de referência da rede pública. Metodologia: Realizou-se estudo retrospectivo, no qual foram analisados os prontuários de 180 crianças entre janeiro de 2009 edezembro de 2010 com objetivo de verificar o perfil epidemiológico de crianças queimadas de 0 a 15 anos. Resultados: Foi possível analisar os pacientes internados e os principais agentes causadores de internação, bem como os principais causadores de óbitos por cada faixa etária, os agentes causais responsáveis pelos acidentes e a taxa de mortalidade entre os pacientes internados. Os dados

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foram avaliados pelo programa Epi Info versão 6.04b, sendo feita a análise através da frequência das variáveis de interesse. O nível de significância estatística foi definido em 5%. Resultados: A maioria dos pacientes admitidos (50,35%) tinham entre 10-15 anos de idade.A maior taxa de internação no setor foi entre 0-4 anos (53,85%). O líquido aquecido foi o mais frequente agente responsável pelas queimaduras nas três faixas etárias estudadas (49,54%). A taxa de mortalidade entre os pacientes internados foi de 6,11%. Conclusão: Os resultados demonstram a necessidade de desenvolver ações de sensibilização e orientação aos pais, assim como à população em geral, por meio de programas educativos e campanhas de prevenção. Palavras-chave: Queimaduras. Epidemiologia. Criança. Prevenção.

ANÁLISE DOS SENTIMENTOS MATERNOS FRENTE À INCLUSÃO/EXCLUSÃO SOCIAL DA CRIANÇA COM PÉ TORTO CONGÊNITO

RIBEIRO, Simone Monteiro; MAIA, Fernanda Alves; ALMEIDA, Maria Tereza Carvalho;

FARIAS, Suelen Priscila Macedo Introdução: O pé torto negligenciado é a causa mais frequente de deficiência física entre todos os problemas músculo-esqueléticos congênitos e ocasiona uma sobrecarga física, social, psicológica e financeira para os pacientes, familiares e sociedade. Estima-se que mais de 100.000 bebês nascem com PTC a cada ano em todo o mundo, sendo a maioria não tratada ou tratada de forma inadequada. O cuidado requerido é intenso, cotidiano e específico. Assim, além da função materna simbólica na constituição do psiquismo infantil, para essas situações, a mãe geralmente constitui-se em elemento fundamental para que a criança tenha condições de recuperação. A compreensão sobre os sentimentos maternos abre possibilidades de delineamentos de intervenção, apresentando-se como importante dispositivo de inclusão da criança. Objetivo: Buscou-se identificar os sentimentos das mães sobre o processo de diagnóstico/tratamento do pé torto congênito (PTC) de um filho e suas percepções sobre a inclusão/exclusão social dessa criança. Metodologia: O trabalho constituiu-se em estudo de caso, por meio de realização de entrevistas com as mães. Resultados: Identificou-se sentimentos como culpa, insegurança, medo de estígma e preconceito, associados ao período em que o tratamento não apresentava resultados eficazes e frente a possibilidade da criança permanecer com a malformação. No entanto, na medida em que as mães percebiam a melhora da criança, que “ela tornava-se praticamente normal”, foram expressos sentimentos como segurança, alívio, perseverança, esperança. Ainda assim, percebeu-se apreensão sobre a inclusão da criança na escola e no convívio social. Conclusão: Conclui-se que as mães reconhecem um intenso preconceito da sociedade em relação à pessoa com deficiência e sentem-se afetadas por isso, o que as mobilizam tanto na busca de proteção ao filho no processo de inclusão, quanto na sua perseverança no tratamento corretivo. Palavras-chave: Maternidade. Deficiência. Inclusão-exclusão.

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ASPECTOS DE PREVENÇÃO DA DESNUTRIÇÃO INFANTIL

COSTA, Isabella Marques; NORMANHA, Giuliane Lima; LOPES, Hanne Dias; ROCHA, Josiane Santos Brant; MOURA, Paula Maria Silveira Soares.

Introdução: A desnutrição infantil é uma doença multicausal ligada principalmente a fatores socioeconômicos, aos hábitos alimentares e higiênicos e ao baixo peso ao nascer. No Brasil, o governo oferece programas de promoção e prevenção para a população, que visa a redução da desnutrição infantil. Esses programas e políticas atuam de diferentes maneiras incluindo desde incentivo à educação nutricional até práticas de transferência de renda. Objetivo: Como forma de ampliar os conhecimentos na área de saúde infantil, o objetivo do presente artigo é revisar algumas práticas de prevenção da desnutrição infantil. As quais são instituídas pelo governo e realizadas, principalmente, nos setores prioritários de atendimento à saúde. Metodologia: Para atingir o objetivo proposto neste trabalho, foi realizada uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, descritivos de abordagem qualitativa. Este presente estudo bibliográfico foi desenvolvido a partir de materiais já elaborados no período de 2000 a 2009, constituídos de livros e artigos científicos presentes nos sites Scielo, Lilacs e Google Acadêmico. Resultado: Dentre os fatores de prevenção da desnutrição infantil encontrados nas referidas bibliografias, merecem destaque os programas de transferência de renda, os programas de educação alimentar como o programa nacional de alimentação escolar (PNAE), os programas de incentivo à amamentação, e as ações preventivas realizadas e incentivadas pela Pastoral da Criança. Conclusão: a desnutrição na infância é um assunto de importância global, sendo necessária uma revisão que dê um maior enfoque às medidas de prevenção praticadas em todas as esferas políticas e sociais, com o intuito de reduzir e erradicar as causas da prevalência desta patologia. Palavras-chave: Aspectos. Prevenção. Desnutrição infantil.

AUSÊNCIA FAMILIAR DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DA CRIANÇA

ALQUIMIM, Andréia Farias; COUTO, Maíra David do; PRINCE, Karina Andrade de. Introdução: A hospitalização influencia diretamente no cotidiano das crianças, uma vez que elas são afastadas do convívio familiar, da escola, dos amigos e brinquedos. Além disso, procedimentos invasivos e dolorosos levam a criança ao medo e à insegurança. A privação do convívio familiar e a mudança de sua rotina causam na criança sentimentos de dor, carência, medo, ansiedade, o que reflete no processo de cura e consequentemente aumenta o tempo de permanência intra-hospitalar. Objetivo: O objetivo do trabalho foi destacar a importância da participação dos familiares no processo de internação da criança. Metodologia: Empregou-se uma entrevista semi-estruturada aplicada na pediatria do Hospital Aroldo Tourinho de Montes Claros, no 2º semestre de 2010, que contou com um roteiro norteador, havendo perguntas já pré-estabelecidas e envolveu a participação de sete crianças na fase escolar (6 a 12 anos). O responsável pela criança assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme resolução 196/96. Resultados: Observou-se por meio das falas dos entrevistados que existe invasão do espaço reservado as crianças internadas na pediatria e que as 5 crianças que tiveram apoio integral de um parente querido estavam com melhor estado geral e mais

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próximos de obter alta hospitalar do que as que recebiam visita de uma parente ou amigo da família irregularmente. Conclusão: Concluiu-se que a participação familiar influiu na reabilitação dos pacientes pediátricos, visto que ao ser hospitalizada é desvinculada dos laços afetivos da família e adentra em um ambiente estranho e que aos olhos da criança se torna sombrio e desconhecido, sendo a inserção da família peça fundamental no seu processo de restabelecimento da saúde. Palavras-chave: Hospitalização. Criança. Família

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM GESTANTES E LACTANTES NO NÚCLEO DE ATENÇÃO A SAÚDE PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES (NASPP) EM MONTES CLAROS-MG

MALHEIRO, Saridy Fernandes Amaral; MAIA, Tatiara Barbosa; EDUARDO, Anna Maly de

Leão e Neves Introdução: Assistência Farmacêutica é a prática profissional onde o farmacêutico atende as necessidades dos pacientes quanto aos medicamentos, levando a promoção, prevenção e recuperação da saúde (Brasil, 2004). Ainda há falta de informação adequada, levando as gestantes a adotarem comportamentos de risco o que pode ser prejudicial ao bebê. Quanto às lactantes os efeitos causados podem ser a inibição ou estimulação da lactação ou até mesmo excretar medicamentos consumidos para o leite causando efeitos adversos na criança. Objetivo: Avaliar a assistência farmacêutica prestada a gestantes e lactantes no NASPP. Metodologia: O estudo foi realizado no NASPP tendo como universo da pesquisa as gestantes e lactantes que fazem acompanhamento no mesmo. O estudo foi do tipo quantitativo e descritivo e o instrumento utilizado foi um questionário, aprovado pelo comitê de ética. Resultado: Segundos os dados obtidos referente ao trimestre de gestação, 28% apresentaram estar no 1° trimestre, 20% representando o 2° e 24% no 3° trimestre, sendo que dentre as lactantes estavam 28%. Em relação aos principais sintomas que levou ao uso de medicamentos na fase gestacional e/ou amamentação, 14,3% indicou anemia, 21,4% náuseas, 28,6% dores e carência nutricional e 7,1% início de aborto. Tais dados confirmam com os principais medicamentos utilizados pelas participantes, representando 43,8% de vitaminas e 25% de analgésicos. Quanto a assistência farmacêutica prestada, observou-se que 54,17% das entrevistadas receberam orientação necessária do farmacêutico do NASPP sobre o uso dos medicamentos, contra apenas 45,83% disseram que não e ficaram satisfeitas com as informações dadas 90%. Conclusão: Com o objetivo alcançado percebemos a importância do papel do farmacêutico para que os fármacos utilizados não tragam malefícios para a mulher. Suas orientações previnem reações adversas, abandono do tratamento e automedicação, garantindo assim uma gestação e/ou lactação seguras e eficientes. Palavras-chave: Assistência farmacêutica. Gestantes. Lactante.

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AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DE CUSTO/BENEFÍCIO DA PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM UMA UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA (UTI)

SILVA, Rosana Miranda Fernandes; AGUIAR, André Luis Cardoso; CUSTÓDIA, Tatiane Marques; FREIRE, Anna Paula Santos; FONSECA, José Ronivon; SILVA, Patrick Leonardo

Nogueira da. Introdução: o controle e a prevenção das infecções hospitalares podem favorecer a economia dos custos e melhoria na qualidade assistencial da saúde. O grande desafio é assimilar essas duas perspectivas. Objetivo: o presente estudo objetiva avaliar o retorno financeiro proporcionado pela prevenção e controle das infecções hospitalares, visando demonstrar a viabilidade do planejamento e adoção de medidas preventivas contra estas infecções. Metodologia: trata-se de um estudo caso-controle, retrospectivo, de natureza quantitativa, de caráter documental realizado através dos prontuários de pacientes internados na uti neonatal do hospital universitário clemente de faria no período de 01 de janeiro a 31 de junho de 2009. Resultado: foi realizada uma comparação de custos entre pacientes com e sem infecção hospitalar, a partir da qual foi avaliado o custo despendido para manutenção de um programa de controle de infecção hospitalar. verificou-se que a infecção nosocomial acrescenta, em média, 11,4 dias ao período de internação, aumentando em aproximadamente 2,5 vezes os custos para cada paciente afetado. Foi observado que os custos gerados pelo processo infeccioso equivalem a 6,9 vezes o valor utilizado na manutenção do programa de controle de infecção hospitalar. considerando os 32% das infecções preveníveis, a existência de uma prevenção efetiva é capaz de oferecer um retorno financeiro de 1,2 vezes o valor aplicado em medidas preventivas. Conclusão: concluiu-se que as estratégias de prevenção e controle das infecções apresentam potencial benéficio econômico para a instituição. O estudo oferece ao profissional subsídio para demonstrar quanto de economia pode-se obter com a preveção destas infecções. postanto, desde que não atue com a mera finalidade de cumprimento legal, o serviço de controle de infecção hospitalar é um instrumento gerenciador de qualidade e custos hospitalares. Palavras-chaves: Infecção hospitalar. Controle de custos. Custos hospitalares. Redução de custos.

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL E CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO

NORMAL

DIAS, Ketley Sabrina; ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira Introdução: A paralisia cerebral (PC), também denominada encefalopatia crônica não progressiva, é consequência de uma lesão ocorrida no período pré, peri ou pós-natal e afeta o sistema nervoso central (SNC) na fase de maturação. A PC acomete o indivíduo em diferentes formas, dependendo da área do SN afetada, levando a alterações dos movimentos normais e da postura. O portador apresenta alterações neuromusculares, como variações de tônus muscular, persistência de reflexos primitivos, espasticidade, bem como limitações no desempenho de atividades funcionais e tarefas do cotidiano da criança e de sua família. Objetivo: Neste sentido, objetivo deste estudo é avaliar o desempenho de atividades funcionais de crianças com paralisia cerebral e crianças com desenvolvimento normal. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, cuja amostra será de crianças atendidas nas clínicas de fisioterapia Núcleo de Atenção à Saúde e de Práticas Profissionalizantes (NASPP) e clínica Fisiocenter (SUS e Particular). O instrumento de avaliação desempenho de atividades funcionais será o teste de PEDI (PEDIATRIC EVALUATION OF DISABILITY INVENTORY), que é um inventário de avaliação pediátrica de disfunção que avalia aspectos funcionais do desempenho de crianças com idades entre 6 meses e 7 anos e meio. Este teste abrange três áreas: Auto-cuidado, mobilidade e função social. As crianças serão avaliadas pelo teste PEDI, que foi traduzido para o português e adaptado para contemplar as especificidades sócio-culturais do Brasil, com permissão e colaboração dos autores da avaliação original. Assim sendo, este projeto de pesquisa será encaminhado para parecer do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de Montes Claros. Os dados coletados na pesquisa de campo serão analisados por meio do banco de dados criado no programa computacional SPSS/Windows? versão 12.0. Será considerado nível de significância de 5% (? ? 0,05). Palavras-chave: Paralisia cerebral. Crianças.

AVALIAÇÃO REGIONAL DA COBERTURA VACINAL NA POPULAÇÃO DE MONTES CLAROS/MG DURANTE O PERÍODO DA CAMPANHA CONTRA A

GRIPE EM 2011

SILVA, Rosana Miranda Fernandes; CHAGAS, Rosângela Barbosa; VERSIANI, Cláudia Mendes Campos; FONSECA, José Ronivon; FREIRE, Josiana Damasceno; MARTINS,

Fabiana Gomes Santos; MACEDO, Ludmila Pereira; SILVA, Patrick Leonardo Nogueira da Introdução: a gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. classicamente, apresenta-se com início abrupto de febre, mialgia e tosse seca. em geral, tem evolução auto-limitada, de poucos dias. sua importância deve-se ao seu caráter epidêmico, caracterizado por disseminação rápida e marcada morbidade nas populações atingidas. Objetivo: este estudo tem por objetivo avaliar a cobertura vacinal da população de Montes Claros/MG durante o período de campanha contra

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a gripe em 2011. Metodologia: trata-se de uma pesquisa documental, de caráter descritivo com abordagem quantitativa. este estudo foi realizado na secretaria municipal de saúde da cidade de montes claros no setor de vigilância epidemiológica através do banco de dados público - SI-PNI (sistema de informação do Programa Nacional de Imunização) - que fora acessado pela mesma instituição e, conseguinte, tabulados na mesma. Resultado: no município de Montes Claros/MG apresentava um total de 7754 crianças nas quais 7031 (90,68%) foram vacinadas com a primeira dose da vacina, e destas apenas 5592 (72,01%) voltaram para receber a segunda dose da vacina. no município foram registrados 3632 profissionais na qual houve um aumento vacinal deste grupo totalizando 3717 (102,34%) profissionais vacinados. em 5898 gestantes, apenas 2510 (42,56%) foram vacinadas. No que diz respeito à vacinação em indígenas, o município não tem registros de doses vacinados. Conclusão: desta forma, conclui-se que a campanha de vacinação não foi eficazmente satisfatória para algumas categorias de risco para a doença fazendo-se necessário trabalhar estratégias que viabilizem o aumento da população imunizada no município de montes claros. Palavras-chave: Cobertura vacinal. Influenza humana. Vírus da influenza a subtipo h1n1. Vírus da influanza a subtipo h3n2.

CÂNCER INFANTIL: UM DESAFIO À ENFERMAGEM REVISÃO INTEGRATIVA DO PERÍODO DE 2006 A 2011

SOUZA, Alyne Emanuele Ferreira; ANUNCIAÇÃO, Ávilla Cindy Fernandes; SOUZA, Ana

Augusta Maciel Introdução: O câncer infantil é um tipo de neoplasia que atinge entre 12 e 13 mil crianças anualmente, sendo a quinta causa de morte no Brasil. É uma patologia que leva a um conjunto de manifestações clínicas que englobam órgãos e tecidos, ocasionando uma série de sinais e sintomas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar quais foram as publicações na área da enfermagem sobre câncer infantil nos últimos seis anos. Metodologia: Nesta perspectiva, trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica, efetivada por meio de uma revisão integrativa realizada no período de maio de 2006 a maio de 2011. Os dados foram encontrados por meio das bases de dados: ADOLEC (Saúde do Adolescente); BDENF (Base de Dados de Enfermagem); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Encontrou-se um total de trinta e cinco artigos, que após passar pelos critérios de inclusão e exclusão foram eliminados restando nove artigos. Posteriormente, as publicações foram classificadas de acordo com o ano de publicação, sujeito do estudo, objetivos e conclusões encontradas. Resultados: As pesquisadoras puderam perceber que ainda trata-se de um tema pouco explorado, o que ficou evidente através do número de publicações que foram selecionados para o estudo. Conclusão: Faz-se necessário uma maior pesquisa a respeito dessa temática, difundindo assim maior conhecimento sobre o câncer infantil. Palavras-chave: Criança. Câncer. Enfermagem.

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CARACTERIZAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DOS CURSOS DE FARMÁCIA DAS FACULDADES DE MONTES CLAROS - MG

EDUARDO, Anna Maly de Leão e Neves; VERSIANI, Caroline de Morais; MAIA, Luara Lopes

Introdução: A automedicação é uma prática comum de auto-atenção à saúde, em que o próprio paciente decide consumir um produto com a finalidade de tratamento de doenças ou alívio de sintomas. A automedicação é considerada preocupante pela possibilidade de efeitos indesejáveis, tanto para o usuário, quanto para os serviços de saúde, causando danos na maioria das vezes mais graves do que a própria doença inicial. Objetivo: Comparar a utilização de medicamentos sem prescrição médica pelos alunos dos períodos iniciais e finais do curso de Farmácia. Metodologia: A pesquisa realizada é classificada como descritiva-quantitativa, do tipo transversal. Para coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado. Foram entrevistados 89 acadêmicos matriculados nos cursos de Farmácia da cidade de Montes Claros - MG a fim de analisar a influencia dos conhecimentos adquiridos na graduação sobre a automedicação. Resultados: A prevalência da automedicação entre os discentes foi de 91%. Dos acadêmicos que cursavam o primeiro período 90,9% declararam que se automedicavam enquanto 91,1% dos que cursavam o último período também realizavam essa prática. As classes de medicamentos que apresentaram o maior percentual de uso foram os analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos e os antiulcerosos. 46% dos entrevistados basearam-se em orientação própria para se automedicar. Conclusão: Percebeu-se que com a proximidade da conclusão do curso de farmácia, os estudantes estavam mais conscientes sobre o uso dos medicamentos e que todos os conhecimentos adquiridos durante o curso contribuíram positivamente para seu uso racional.

Palavras-chave: Automedicação. Acadêmicos de farmácia. Graduação

COMPARAÇÃO DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS OXACILINA RESISTENTE ENTRE PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE

SANTOS, Eloá Mangabeira Santos; VIEIRA, Analidia Guimarães; PRINCE, Karina Andrade

de. Introdução: A detecção e controle de portadores de Staphylococcus aureus são importantes quando se trata de profissionais da área da saúde, devido a esta bactéria ser um patógeno, que pode provocar infecções hospitalares e comunitárias. Objetivo: O presente estudo avaliou a freqüência de Staphylococcus aureus em profissionais da área da saúde por meio da identificação e isolamento de cepas da mucosa nasal e verificação do perfil de sensibilidade a drogas desta bactéria frente aos agentes antimicrobianos. Metodologia: Para a obtenção das amostras, foram selecionados 120 profissionais da área da saúde (Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina) da Cidade de Montes Claros- MG, sendo coletadas 30 amostras de cada profissão. Resultados: Das amostras analisadas, 35% (42/ 120) foram identificadas como Staphylococcus aureus. Na avaliação da sensibilidade verificou-se que 42,9% (18/42)

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das amostras foram resistentes a Oxacilina e 71,5% (30/42) foram multirresistentes, sendo resistentes a dez diferentes tipos de classes testadas. Conclusão: Os resultados encontram-se em consonância com os dados da literatura, em que Stapylococcus aureus manteve alta resistência aos antimicrobianos de escolha na terapêutica clínica, principalmente frente a infecções causadas por microrganismos multirresistentes. Palavras-chave: Staphylococcus aureus. Infecção nosocomial. Resistência a oxacilina

COMPORTAMENTOS E FATORES DE RISCO QUE COMPROMETEM A SAÚDE DO HOMEM

ARAÚJO, Solimar Silva Neves Paiva; COSTA, Bárbara Gonçalves; BARCELAR, Izis

Vanescla Alves; BOTELHO, Ingrid Suanne Almeida; LISBOA, Júlio Cesar de Souza Objetivo: A proposta de trabalho foi identificar quais os comportamentos e fatores de riscos que comprometem a saúde do homem. Metodologia: Este estudo é de caráter descritivo, quantitativo, exploratório e transversal. Realizado nas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros no qual abrangeu homens acadêmicos do 5° ao 10° períodos do curso de Direito. Resultados: O estudo revelou que os entrevistados não possuem comportamentos preventivos em relação á saúde, sendo assim, várias hipóteses podem ser consideradas fatores que levam a esse motivo como a falta de informação, incentivo e pouca divulgação sobre a saúde do homem, além da cultura criada pela sociedade em si, o que muitas vezes gera uma dificuldade do homem á procurar á serviço de saúde. É possível perceber que ha uma discrepância entre as politicas publicas masculina e feminina, levando o homem a acreditas que necessita de menos cuidados de saúde do que as mulheres, por outro lado também ha outras razões apontados pelos homem que é a vergonha de se expor diante de um profissional e o medo de descobrir algum agravo. Conclusão: Diante disso percebe-se a necessidade de ações educativas dos profissionais da saúde voltadas para saúde do homem promovendo informações e orientações sobre os fatores de risco que podem agravar a saúde para garantir a ele uma vida saudável, por isso é necessário á identificação das dificuldades que os homens enfrentam para aderir ao sistema de saúde. Palavras-chave: Saúde do Homem. Fatores de risco. Comportamentos do homem.

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CONDIÇÕES BÁSICAS DE MORADIA E RENDA RELACIONADOS AO NÍVEL DE ESCOLARIDADE FAMILIAR: DETERMINANTES DA

DESNUTRIÇÃO INFANTIL

BASÍLIO, Maria Fernanda Dias; MEIRA, Lucas Andrade; SILVA NETO, João Honorato da.

Introdução: A desnutrição é uma síndrome multifatorial causada por diversos fatores, geralmente, associados à pobreza e à falta de nutrientes. É uma síndrome que compreende uma série de doenças, em que cada doença está relacionada com um ou mais nutrientes, e também é caracterizada pela existência de um desequilíbrio celular entre o fornecimento de nutrientes e energia. Ocorre principalmente entre crianças em fase de amamentação e menores de 5 anos. O estado nutricional das crianças depende da escolaridade dos pais; da renda familiar, fator primordial a ser considerado; e também, das condições de moradia em que vive a família. Objetivo: Compreender os aspectos socioeconômicos, especificamente, a renda, a escolaridade dos pais e as condições de moradia das famílias, que podem desencadear a desnutrição infantil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Foi feito um estudo qualitativo através de artigos e livros que se referem às condições socioeconômicas que influenciam na desnutrição infantil. Através de uma revisão bibliográfica, buscou-se como fonte artigos científicos que abordam essas variáveis para análise da influência de fatores socioeconômicos nessa síndrome. Resultado: A má distribuição de renda, a baixa escolaridade dos pais e as péssimas condições de moradia influenciam negativamente para a nutrição adequada da criança. Conclusão: A universalização da assistência à saúde e o processo de escolaridade materna ao longo dos anos trouxeram resultados positivos em relação à desnutrição infantil. Portanto, a falta de alimentos não é a causa única da desnutrição em crianças, e mesmo em adultos, mas também o acesso às outras dimensões necessárias à promoção de uma boa nutrição (cuidado, saúde, habitação, renda). Nesse sentido, é necessário o forte destaque a programas de promoção da saúde pública, inclusão social (rural e urbana) e universalização das áreas da Saúde e Nutrição. Palavras-chave: Desnutrição. Aspectos socioeconômicos. Síndrome multifatorial

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CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE DAS FIP-MOC SOBRE OS DIFERENTES SENTIDOS VIVENCIADOS PELAS MÃES NO ATO

DE AMAMENTAR

COSTA, Bárbara Gonçalves; LEITE, Izabela Vieira; PAULINO, Maria Cecilia de Fátima Oliveira; SILVA , Murillo Luann Lima

Introdução: A amamentação é um processo que envolve fatores biológicos, culturais, sociais e históricos, assim a maneira que cada mulher vivencia a amamentação apresenta significados diferentes. Objetivo: A proposta deste trabalho foi identificar o conhecimento dos acadêmicos da área da saúde das FIP-MOC sobre os diferentes sentidos vivenciados pelas mães no ato de amamentar, assim como a sua percepção em relação a esse processo. Metodologia: Estudo de caráter transversal, exploratório, descritivo e qualitativo de natureza observacional e por saturação de respostas durante a entrevista. Realizado nas Faculdades Integradas Pitágoras o qual abrangeu acadêmicos da área da saúde. Resultados: O estudo revelou o conhecimento dos acadêmicos em vários aspectos relacionados aos diferentes sentidos vivenciados pelas mães no ato de amamentar, observando que boa parte soube identificar as experiências que a amamentação favorece a mãe. Conclusão: Com este estudo foi possível observar que, para parte considerável dos entrevistados a amamentação é vista como uma experiência que proporciona um maior contato físico amplia os laços de amor, carinho e vínculo afetivo entre mãe e filho. Dessa forma, percebe-se a necessidade do aprimoramento das ações dos profissionais da saúde no papel da educação, informação, orientação e incentivo ao o aleitamento materno, para garantir toda criança o direito de amamentar, por isso é necessário à identificação das dificuldades que as mulheres enfrentam para amamentar. Palavras-chave: Aleitamento materno. Vivências na amamentação. Relação mãe-filho.

CONHECIMENTO DOS RESIDENTES DE UM BAIRRO DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS/MG SOBRE A HANSENÍASE ATRAVÉS DE AÇÕES

EDUCATIVAS E PRÁTICAS GOVERNAMENTAIS

SILVA, Patrick Leonardo Nogueira da; FONSECA, José Ronivon; SILVA, Rosana Miranda Fernandes; FREIRE, Josiana Damasceno; MARTINS, Fabiana Gomes Santos;

FRANÇA, Larissa Gomes de Melo; LEITE, Juliana Santos. Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa de progressão crônica, na qual sua sintomatologia é apresentada, principalmente, por lesões cutâneas com diminuição de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Esta é causada pelo agente etiológico denominado Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, demonstrando afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos. Objetivo: A proposta deste trabalho foi identificar a percepção da população de uma Estratégia Saúde da Família do município de Montes Claros/MG sobre os cuidados com a hanseníase através de campanhas educativas e programas do Governo. Metodologia:

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Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal de caráter quantitativo. A pesquisa foi realizada com a população da Estratégia Saúde da Família do bairro Vila Anália da cidade de Montes Claros/MG no período de outubro de 2009 respeitando os princípios éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros (CEP UNIMONTES) com parecer consubstanciado de Nº. 1672/2009. Resultados: Encontrou-se que 56% dos entrevistados já ouviram falar sobre a doença, entretanto não sabe muito sobre a mesma. 50% dos entrevistados conhecem a doença através da televisão, seguido de 20% na qual conhecem através das Unidades Básicas de Saúde através de capacitações com a comunidade. 45% não têm acesso a campanhas educativas. 76% não têm acesso a programas do Governo. Conclusão: Contudo, conclui-se que o nível de desinformação da população a respeito da doença é muito alto. Sendo assim, deve-se estipular ou incrementar estratégias, principalmente os trabalhadores de saúde, de forma a levar informação às pessoas com baixo acesso às mesmas. Palavras-chave: Conhecimento. Educação em Saúde. Programas do Governo. Prevenção e Tratamento da Hanseníase.

CONSIDERAÇÕES SOBRE BIOIMPEDÂNCIA COMO MÉTODO PARA A AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

FREITAS, Ronilson Ferreira; ROCHA, Josiane Santos Brant

Introdução: A bioimpedância surgiu através de estudos realizados na década de 1962, e somente a partir de 1980, que esta técnica foi amplamente empregada. Considerada segura, rápida, aplicável à prática clínica e investigação científica não expõe o paciente a radiações ionizantes e oferece meio simples de estimar o tecido de massa magra. Objetivo: O objetivo desse estudo discorrer sobre aspectos relacionados ao método de bioimpedância e sua aplicabilidade para a avaliação da composição corporal. Metodologia: Inicialmente levantou-se através periódicos indexados nas bases de dados Lilacs e Medline, entre os anos de 2005 a 2010, utilizando-se dos descritores métodos de bioimpedância e avaliação da composição corporal. Estabeleceu-se como referência para este estudo o emprego de técnicas de uma pesquisa bibliográfica, feito desta uma análise qualitativa. Resultados: A literatura revista aponta para o fato de bioimpedância se mostrar como um método eficaz na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas como desnutrição, traumas, pré e pós-operatório, doenças hepáticas, insuficiência renal, gestação, em crianças e atletas. No entanto, há que se considerar limitações como, por exemplo, se o indivíduo apresentar hiper hidratação, o valor da massa magra fica superestimado. Logo, a alteração no estado de hidratação torna-se uma limitação deste método. Conclusão: Após a análise do tema abordado, observa-se que a bioimpedância eléctrica (BIA) é um método de avaliação atraente, facil de ser aplicado, não invasivo e relativamente pouco dispendioso. Observou-se também que, nos trabalhos publicados, a BIA tem demonstrado eficiência na aferição dos compartimentos corporais em diversas situações clínicas como, desnutrição, traumas, pré e pós-operatório, doenças hepáticas, insuficiência renal, gestação e, em crianças e atletas. Sendo, de fato, a bioimpedância

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elétrica um método de avaliação da composição corporal altamente aceito pela comunidade científica. Palavras-chave: Bioimpedância elétrica. Método. Composição corporal. CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES: CONHECENDO A PERCEPÇÃO DOS CUIDADORES NA ASSISTÊNCIA DO ATENDIMENTO

SILVA, Ives Mariane de Carvalho; NASCIMENTO, Edinalva Ferreira; SANTOS, Jéssica Pinheiro da Silva; MUNIZ, Nabila Caroline Alves; SOUZA, Ana Augusta

Maciel.

Introdução: Os diabéticos que recebem a assistência e também seus cuidadores acabam fazendo uma avaliação dos serviços de saúde, bem como da forma que o sistema de saúde se organiza para viabilizar o atendimento. Objetivos: Conhecer a percepção dos cuidadores de crianças e adolescentes com diabetes sobre o atendimento na unidade de saúde. Métodos: A pesquisa foi realizada a partir de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Para a coleta dos dados foram utilizados um gravador e uma entrevista semi-estruturada. Os entrevistados foram os cuidadores de quatro crianças e adolescentes com diabetes mellitus, residentes nos bairros Vila Oliveira, Todos os Santos e Jaraguá. Resultados: Foram entrevistados 4 cuidadores, sendo que alguns relataram sobre um bom atendimento na unidade de saúde, outros falam que melhorou bastante e ainda há aquele que relata a precariedade, abordando a falta de profissionais capacitados. Conclusão: O diabético como também a sua família precisa de um atendimento integralizado, satisfazendo assim todas as suas necessidades. O que acontece na prática é bastante diferente. O serviço de saúde deixa a desejar um atendimento que haja vínculo entre o paciente e o profissional de saúde, onde deveria ter uma equipe de multiprofissionais voltada para os pacientes com diabetes mellitus, sendo esses capacitados e humanizados para o atendimento adequado. Na concepção dos pacientes e seus cuidadores, as visitas domiciliares favorecem o acesso aos serviços de saúde e cria um vinculo cliente-profissional, porém ainda tem-se necessidade de construção de um modelo de atenção aos pacientes com DM. Palavras-chave: Diabetes mellitus. Percepção. Assistência. Crianças. Adolescentes.

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CRIANÇAS: SERES MAIS VULNERÁVEIS Á INTOXICAÇÕES

CARDOSO, Bruna Maria Mendes; FREITAS, Ronilson Ferreira; MOURA, Paula Maria Silveira Soares.

Introdução: Entende-se por agente tóxico ou toxicante a entidade química capaz de causar a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o a morte, sob certas condições de exposição. A intoxicação é a manifestação dos efeitos tóxicos. É um processo patológico causado por substâncias químicas endógenas ou exógenas e caracterizado por desequilíbrio fisiológico, em conseqüência das alterações bioquímicas no organismo, sendo que as intoxicações são muito comuns em crianças. Objetivo: Verificar através de uma revisão bibliográfica, o porque das crianças serem mais vulneráveis à intoxicações. Metodologia: No intuito de alcançar o objetivo proposto, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre assunto, e para isto, foram utilizados artigos originais e de revisão, no período de 1997 a 2011, além de livros na área da saúde e de toxicologia, o que facilitou a obtenção dos resultados encontrados. Resultados: As crianças são mais vulneráveis as intoxicações devido as suas características fisiológicas, pois estas ingerem mais água e alimentos, respiram maior quantidade de ar por unidade de peso corporal em comparação aos adultos. Alem de terem maior exposição à contaminação por hábitos constantes, como levar a mão, a boca, brincar e se locomoverem próximo ao solo. A curiosidade natural das crianças, a falta de noção do perigo e o paladar pouco desenvolvido, também contribui para maior exposição das crianças a intoxicação. Conclusão: Diante deste pressuposto, fica evidente que as crianças necessitam de um cuidado especial no seu dia-a-dia, uma vez que estas estão mais susceptíveis ás intoxicações, devido às características fisiológicas e curiosidade natural que as mesmas apresentam, o que aumenta o risco de se intoxicarem. Palavras-chave: Intoxicação. Crianças.Vulnerabilidade. CUIDADOS COM FERIDAS: MÉTODOS DE COLETA DE MATERIAL PARA

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS DIFERENTES TIPOS DE FERIDAS

NASCIMENTO, Edinalva Ferreira do; MOTA, Écila Campos; SANTOS, Jessica Pinheiro da Silva; REIS, Jéssica Cesário, FARIA, Fabíola Mota, SILVA, Ives Mariane

de Carvalho, MUNIZ, Nabila Caroline Alves. Introdução: O cuidado com feridas sempre foi um problema muito discutido entre os enfermeiros e sua equipe, junto com a preocupação desses profissionais com o cuidado a ser fornecido a esses pacientes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os métodos de coleta de material para análise microbiológica dos diferentes tipos de feridas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, descritiva e exploratória, onde esse estudo representa uma mudança na revisão bibliográfica tradicional e tem como principal alcance integrar a informação existente sobre a temática. Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se como fonte de levantamento as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Scielo, Lilacs, Médline e BDENF. Resultados: Foram encontrados 3 artigos no período de janeiro de 2004 a setembro de 2010, sendo 2 na

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base de dados LILACS , encontrados também na Scielo e BDENF,e 1 na BDENF. Ressalta-se a escassez de periódicos nacionais sobre a temática - coleta de material microbiológico em feridas. Os artigos estudados abordaram três tipos de coleta tais como swab, irrigação-aspiração e biópsia. Foi utilizada a analise descritiva que contemplou os seguintes aspectos, considerados pertinentes: ano de publicação, área de atuação e titulação dos autores, tipo de estudo, tema principal. Conclusão: Conclui se que na abordagem dos métodos de coleta de material para análise microbiológica dos diferentes tipos de feridas, os artigos estudados abordaram o swab, irriguição-aspiração e biópsia como principais métodos, sendo que cada tipo de ferida possui sua especificidade quanto ao tipo de coleta. Contudo, destacam-se as dificuldades quanto à utilização da técnica correta e eficaz para cada tipo de ferida, sendo imprescindível o conhecimento técnico e científico dos profissionais de saúde. Palavras-chave: Feridas. Coleta. Microbiológica.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS

SANTOS, Jéssica Pinheiro da Silva; NASCIMENTO, Edinalva Ferreira do; REIS,

Jéssica Cesário; FARIA, Fabíola Mota, SILVA, Ives Mariane de Carvalho; MUNIZ, Nabila Caroline Alves, MOTA, Écila Campos.

Introdução: As pesquisas sobre tratamento de feridas recebem grande destaque nas publicações de enfermagem, demonstrando que a responsabilidade do tratamento e prevenção de feridas vem sendo atribuída ao enfermeiro desde o surgimento da profissão. É nesse cenário que os enfermeiros percebem a importância da avaliação de ferida, de maneira a buscarem o tratamento mais adequado, permitindo um cuidado diário pela sua equipe. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os procedimentos (cuidados) de enfermagem na avaliação e tratamento de feridas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, descritiva e exploratória, onde esse estudo representa uma mudança na revisão bibliográfica tradicional e tem como principal alcance integrar a informação existente sobre a temática. Para o desenvolvimento deste estudo, optaram-se como fonte de levantamento as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Scielo, Lilacs, Médline e BDENF. Foram selecionados apenas 7 artigos, todos nacionais no período a partir de 2005, que atendem ao objetivo do estudo, sendo 2 na base de dados LILACS , e 5 na base de dados Scielo. Podemos ressaltar a falta de periódicos de língua inglesa e a escassez de periódicos nacionais sobre o referido objetivo. Resultados: Observou-se nos artigos estudados que o enfermeiro é um profissional qualificado para a avaliação do paciente com lesão de pele, cabendo a esse profissional exercer um trabalho com autonomia, utilizando técnicas que evidencie a resolutividade e o conforto do paciente com feridas. Conclusão: Conclui-se que, para a avaliação de feridas é necessário à qualificação do cuidado, visando o aprimoramento da prevenção e tratamento, ressaltando que o acesso a recursos materiais adequados e capacitação dos profissionais, são fatores primordiais para exercer uma conduta terapêutica eficaz. Palavras-chave: Avaliação. Feridas. Tratamento. Enfermagem.

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CUIDADOS ESPECIAIS REALIZADOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIABÉTICOS NA VISÃO DOS CUIDADORES

NASCIMENTO, Edinalva Ferreira do; SANTOS, Jéssica Pinheiro da Silva; REIS, Jéssica Cesário; FARIA, Fabíola Mota; SILVA, Ives Mariane de Carvalho; MUNIZ,

Nabila Caroline Alves; SOUZA, Ana Augusta Maciel de.

Introdução: O diabetes mellitus como doença crônica, afeta a criança e o adolescente como pessoa e a família como sistema. Compreender e avaliar a vivência familiar no processo de uma doença como o diabetes constitui o alicerce que fundamentará as intervenções dos profissionais da saúde. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os cuidados especiais realizados com crianças e adolescentes diabéticos na visão dos cuidadores. Metodologia: Constituiu-se numa pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo e de campo. A realização desta pesquisa foi efetuada no NASPP (Núcleo de Atenção à Saúde e de Práticas Profissionalizantes). Foram entrevistados os cuidadores (mães e avós) de quatro crianças e adolescentes com diabetes mellitus cadastradas no NASPP, ESF (Estratégia Saúde da Família) Vila Oliveira/Vila Mauricéia e Bairro Jaraguá. Para coleta de dados foi utilizado uma entrevista semi-estruturada. Resultados: Os cuidados especiais são aqueles que demandam maior esforço e envolvimento dos membros das famílias para atender às necessidades específicas da criança em decorrência da existência do problema de saúde. Nesse caso, a família tem a responsabilidade de buscar recursos e exercer as atividades do cuidado, procurar organizar-se, definir atribuições, construir relações e interações dos seus membros para atender às necessidades de seu grupo, não sendo uma tarefa fácil a ser cumprida e a maneira como ela interpreta e enfrenta a situação é acompanhada de significados que conduzem ao desenvolvimento das ações. Conclusão: Em relação às mudanças no estilo de vida, foi possível perceber que nem todas as crianças e adolescentes conseguem controlar o diabetes, pois consideram difícil ter disciplina no que se refere à prática de exercício físico, a dieta e a administração de insulina.

Palavras-chave: Criança. Adolescente. Diabetes mellitus. Cuidadores. Cuidados.

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DESCRIÇÃO FUNCIONAL DOS PROGRAMAS MINISTERIAIS FRENTE ÀS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS EM PORTADORES DIABÉTICOS: UMA

REVISÃO DE LITERATURA

MARTINS, Fabiana Gomes Santos; ALVES, Carolina dos Reis; FONSECA, José Ronivon; FREIRE, Josiana Damasceno; SALLES, Lorena Rodrigues; SILVA, Patrick

Leonardo Nogueira da; SILVA, Rosana Miranda Fernandes. Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica, grave, de evolução lenta e progressiva na qual acomete uma grande parcela da população mundial. Com isso, o diabetes se caracteriza como um importante problema de saúde pública na sociedade atual. Objetivo: O presente estudo objetiva descrever sobre a funcionalidade dos programas ministeriais frente à assistência aos portadores diabéticos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através das bases de dados do SCIELO, BDENF e LILACS com a utilização dos descritores: diabetes; SUS. Foram encontrados 69 artigos e selecionados apenas dez que atendiam os critérios de inclusão. Resultados: Constatou-se que alguns programas e normas foram desenvolvidos com o intuito de prestar uma assistência que atenda a necessidade dos diabéticos; dentre eles, destaca-se a Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS) que atua em ações estratégicas da atenção primária à diabetes como diagnóstico de casos, cadastramento dos portadores, busca ativa e tratamento de casos no acompanhamento ambulatorial e domiciliar e na educação terapêutica, fornecimento de medicamentos e curativos. Outro programa ministerial é o Sistema de Informações do Hiperdia que monitora os pacientes atendidos e cadastrados na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS) e gera informações para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos, de maneira sistemática. No âmbito estadual destaca-se o programa Agita Minas que visa incrementar o conhecimento e o envolvimento da sociedade sobre os benefícios da atividade física e da adoção de estilos saudáveis de vida. Conclusão: Portanto, os programas ministeriais visam garantir a assistência aos portadores diabéticos de forma universal, equânime e integral através das ações desenvolvidas pela equipe de saúde com o intuito de manter um monitoramento contínuo desses usuários de forma a prevenir complicações e seqüelas garantindo qualidade de vida. Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Programas governamentais. Assistência ao paciente.

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DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR: PREVALÊNCIA E ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE

SOUZA, Fabiane Mendes de; ALMEIDA, Leonardo Canela; POPOFF, Daniela Araújo

Veloso; FONSECA, Maria Helena Gonçalves; ROCHA, Josiane Santos Brant Introdução: A desnutrição energético-proteica consiste na deficiência de calorias e proteínas, incidindo principalmente em crianças em idade pré-escolar, o que ainda constitui um problema global de saúde pública. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de desnutrição entre crianças atendidas por ESFs da cidade de Montes Claros – MG e relacionar a taxa encontrada com o acesso aos serviços de saúde. Metodologia: Foi delineada uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa de caráter exploratório. A coleta dos dados foi realizada por meio da aplicação de uma entrevista estruturada e obtenção de medidas antropométricas de 52 pré-escolares selecionados aleatoriamente no universo da pesquisa. Resultados: Dentre as crianças pesquisadas, verificou-se que 10% delas apresentaram percentil entre 10 e 3, e 2%, percentil menor que 3. Estando, portanto, 10% com desnutrição inicial e apenas 2% desnutridas. Quanto à assistência à saúde, 96% das genitoras e seus filhos afirmaram ter acesso aos serviços de saúde. Conclusão: Identificou-se baixa prevalência de desnutrição infantil e presume-se que garantir o acesso aos serviços de saúde seja uma variável associada ao bom estado nutricional, podendo ser indicativa de bons cuidados de saúde e associando-se também a outros determinantes do precesso saúde-doença. Palavras-chave: Desnutrição infantil. Estado nutricional. Determinantes da desnutrição. Acesso à saúde. Pré-escolar.

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DESNUTRIÇÃO INFANTIL E SEUS DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS

CARVALHO, Renato Amorim; OLIVEIRA, Rafael Custódio Silva; SILVA, Samuel

Fagundes. Introdução: A desnutrição é um dos maiores problemas de saúde pública que acometem os seres humanos, principalmente nos países em desenvolvimento (MONTEIRO; CONDE, 2000). É um distúrbio causado pelo consumo alimentar inferior às necessidades nutricionais do organismo, podendo afetar o crescimento e desenvolvimento, aumentar a vulnerabilidade a doenças infecciosas, causar retardo no desenvolvimento psicomotor e afetar a capacidade reprodutiva (MONDINI; MONTEIRO, 1998). Objetivo: Avaliar a importância dos determinantes socioeconômicos na prevalência da desnutrição infantil. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória. Foram utilizados como fontes bibliográficas artigos publicados em periódicos científicos, envolvendo o período de 1998 a 2010, referentes à desnutrição relacionada aos aspectos sociais dos pré-escolares do Brasil. O levantamento bibliográfico ocorreu através da consulta às bases de dados SCIELO e BIREME. As palavras-chave utilizadas foram: desnutrição proteico-energética infantil, desigualdades sociais, atenção básica: saúde da família no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.. Conclusão: O presente estudo constatou que os principais fatores que interferem na desnutrição infantil são os socioeconômicos, a baixa escolaridade materna, precárias condições de saúde e ausência de infra-estrutura de moradia. Palavras-chave: desnutrição proteico-energética infantil, desigualdades sociais, atenção básica: saúde da família no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Referências: MONDINI, L.; MONTEIRO, C. A. Relevância epidemiológica da desnutrição e da obesidade em distintas classes sociais: métodos de estudo e aplicação à população brasileira, Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, vol. 1, n. 1, p.28-39, abril. 1998. MONTEIRO, A. C.; CONDE, W. L. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996), Revista de Saúde Pública, São Paulo, vol. 34, n. 6, p. 52-61, dezembro. 2000. PINHEIRO, Anelise Rizzolo de Oliveira; CARVALHO, Maria de Fátima Cruz Correia de. Transformando o problema da fome em questão alimentar e nutricional: uma crônica desigualdade social. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, jan. 2010.

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DESNUTRIÇÃO INFANTIL: PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E MÉTODOS DE PREVENÇÃO EM POPULAÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM ESF’S NA

CIDADE DE MONTES CLAROS

BARBOSA, Grace Silva; PEREIRA, Fernanda; VELOSO; Lima, Eloange Alkimim; POPOFF, Daniela Araújo Veloso.

Introdução: A desnutrição infantil trata-se de uma síndrome multifatorial, que tem como principais determinantes o saneamento do meio, poder aquisitivo, higiene, escolaridade materna e acesso à assistência à saúde. Desnutrição trata-se de uma carência nutricional que afeta o desenvolvimento físico e neurológico de um indivíduo, podendo levar a morte. Este trabalho possibilita verificar os fatores de risco ao desenvolvimento da patologia neste público. E desta forma desenvolver meios de promoção da saúde e prevenção da desnutrição. Objetivos: Averiguar o perfil sócio-econômico e métodos de prevenção para a desnutrição infantil em uma população de pré-escolares assistida pelos ESFs da cidade de Montes Claros - Minas Gerais. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa de caráter exploratório. O universo de pesquisa foi por amostra por conveniência, contando com crianças em idade pré-escolar atendidas nas ESF’s na cidade de Montes Claros/MG. Sendo usado como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado contendo 39 questões. Resultados: Neste estudo a maioria das famílias, 52% das famílias ganha menos de 1 salário mínimo e 44% ganha entre 2 a 3 salários, fator predisponente à má nutrição familiar e desnutrição infantil. Outro dado obtido através desta pesquisa foram os fatores protetores à desnutrição infantil existentes nesta população, que foram: alimentos naturais ingeridos por maioria (79%), lavação das mãos antes de refeições pela criança (90%), lavação de alimentos por quem os prepara (98%), ingesta de água filtrada (96%). Conclusão: Conclui-se que a desnutrição tem como causa básica fatores sócio-econômicos como: pobreza, processos infecciosos, alimentação inadequada, renda familiar mensal, densidade familiar e condições de saneamento ambiental. Constatou-se que para sua prevenção existem diversos fatores como melhoria de renda para garantir aquisição de alimentos adequados, educação, moradias dignas, serviço de saúde acessível. Palavras-chave: Desnutrição. Pré-escolar. Prevenção, perfil.

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EFEITOS DE UM PROGRAMA DE NATAÇÃO NOS ÍNDICES DE ADIPOSIDADE DE CRIANÇAS INSERIDAS NO PROJETO NADAR-

UNIMONTES-MG REZENDE, Solange Ramos de; FREITAS, Ronilson Ferreira; ROCHA, Josiane Santos

Brant. Introdução: A obesidade é definida como um distúrbio nutricional, caracterizada por um aumento de tecido adiposo, resultante do balanço positivo de energia na relação ingesta-gasto calórico, que freqüentemente leva a prejuízos de saúde. Objetivo: Avaliar os efeitos da natação na redução do peso e do IMC em crianças inseridas no Projeto Nadar. Metodologia: Estudo longitudinal, de natureza quantitativa, sendo a amostra constituída de 22 crianças do sexo feminino, com idade de 07 a 10 anos. Foram divididas em dois grupos, sendo grupo I exercício (GE), 11 crianças praticantes de natação; e grupo II controle (GC), 11 crianças não praticantes de natação. O grupo exercício participou de aulas de natação com freqüência de 03 vezes por semana, com o tempo de 60 minutos de aula, durante 08 semanas, O GC, manteve o mesmo nível de atividades, não sendo incluídas novas modalidades durante o período de intervenção. A composição corporal foi avaliada usando o IMC. A análise estatística foi feita utilizando o teste não-paramétrico que se encontram no pacote SPSS. Resultados: Comparado o grupo exercício e o grupo controle, e comparando os grupos entre si, no pré e pós-teste, não foi observada diferença significativa em relação ao peso. Com relação à variável IMC, não houve diferença significativa quando comparado os resultados do pré-teste para o pós teste, tanto para dentro do grupo quanto entre os grupos. Conclusão: Os resultados sugerem que a natação no período de 08 semanas não é suficiente para promover a redução do IMC, peso em crianças de 07 a 10 anos de idade, do sexo feminino. Palavras-chave: Natação. Índice de Massa Corporal. Projeto Nadar.

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ESTADO NUTRICIONAL RELACIONADO AO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O BAIXO

RENDIMENTO ESCOLAR

LOPES, Êminne Maíra Silva; PEREIRA, Fernanda Veloso; LEITE, Camilla Martins; ROCHA, Josiane Santos Brant.

Introdução: Desnutrição, em sentido amplo, inclui todas as deficiências nutricionais mas na prática, está relacionada ao quadro clínico produzido pela carência de proteínas e/ou energia. O processo de desnutrição caracteriza-se inicialmente por um retardo no ganho de peso ou sua perda. Caso o estado de desnutrição se prolongue, surgem sinais e sintomas como anemia, diarréia, e infecções, que podem evoluir para quadros mais graves, comprometendo o desenvolvimento neuropsicomotor. Objetivo: Relacionar a desnutrição infantil com a alteração no desenvolvimento neuropsicomotor, que acarreta baixo desempenho escolar. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, exploratória de natureza qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida a partir de materiais já elaborados, constituídos de artigos científicos obtidos nas bases de dados LILACS, MEDLINE e Scielo, datados entre 1998 e 2006, com os descritores: desnutrição infantil; desenvolvimento neuropsicomotor; rendimento escolar. Resultados: a desnutrição é um processo evolutivo, e, por isso, o organismo economiza energia e utiliza as reservas mobilizáveis. depois órgãos menos nobres e funções não-vitais comprometem-se e são então adaptados para garantir a sobrevivência em condições adversas. Permanecendo a carência, órgãos nobres e funções vitais passam a ser ameaçados. O retardo do desenvolvimento neuropsicomotor pode estar relacionado com alterações funcionais do cérebro, modificando a sua estrutura bioquímica ou anatômica. A exposição ao déficit de crescimento ocorrido na infância causado pela desnutrição, tem uma associação positiva com o aproveitamento escolar, visto que prejudica a linguagem como função cortical Conclusão: o quadro clínico da desnutrição infantil está relacionado com o crescimento da criança e compromete o desempenho das funções corticais. Esse comprometimento acarreta prejuízos na aprendizagem cognitiva, podendo causar até mesmo a repetência escolar. Palavras-chave: Desnutrição infantil. Desenvolvimento neuropsicomotor. Rendimento escolar.

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ESTUDO CICLO CIRCADIANO EM ESTUDANTES DE BIOMEDICINA

SILVA, Jefferson Vinicius; GONÇALVES, Mardén R; PRINCE, Karina Andrade de; SANTOS, Gilson.

Introdução: O sono é o processo de manutenção do organismo humano frente às atividades diárias. Atualmente, a exigência da vida moderna está levando com freqüência à privação crônica do sono. Este componente das nossas vidas não é valorizada tanto quanto devia pelo que hoje os distúrbios do sono são responsáveis por muitas consultas médicas e solicitação na farmácia de remédios relacionada com insônias .Objetivo: Averiguar a qualidade do sono em estudantes do curso de biomedicina visando traçar o perfil epidemiológico Metodologia: Pata tanto utilizou-se total de 73 estudantes, com faixa etária entre 17 e 40 anos,cursando Biomedicina. Aplicou-se questionários escandinavo básico na amostra estudada, que dotado de 21 questões permitiu avaliar as queixas mais comuns do sono , em relação a sua frequência e intensidade nos últimos três meses.utilizou-se também o miniquestinário do sono que avalia de forma abrangente os aspectos que configuram o padrão do sono. Para inclusão,os entrevistados deveriam ter respondido todos os questionários;ter disponibilidade de participação na pesquisa e cursar biomedicina.Para exclusão,não ter assinalado o questionário e não pertencer ao curso de biomedicina .Para análise estatística utilizou o programa SPSS statistic 17 for Windows Resultados: Com o miniquestionário do sono,observa-se que 72,6% das amostras estão acima do valor considerado normal. No escore acima de 30, a incidência de estudantes foi de 39,7%. No emprego do questionário Escandinavo básico mais de 65% dos entrevistados responderam que não dormem bem. Na item “dificuldade para adormecer nos últimos três meses”, mais de 50% dos acadêmicos revelaram que possuem alguma alteração do sono e verifica-se também predominância feminina em relação ao número de vezes que acorda a noite. Conclusão: Os dados encontrados revelaram má qualidade do sono nos acadêmicos com idade de 17-25 anos ,em especial aqueles do sexo feminino. Palavras-chave: Sono. Estudante. Distúrbios.

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ESTUDO DOS COMPROMETIMENTOS NEUROMUSCULARES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATENDIDAS NÚCLEO DE

ATENÇÃO À SAÚDE E DE PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES– NASPP NOGUEIRA, Viviane Dias; RAMOS, Anne Ebony Rodrigues, SILVA, Érica Michelly;

CRISTINA, Fernanda; MARINHO, Hellen Veloso Rocha; ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira; MOURA, Paula Maria Silveira Soares.

Introdução: A paralisia cerebral (PC), também denominada encefalopatia crônica não-progressiva da infância é conseqüência de uma lesão estática, ocorrida no período pré-natal, perinatal ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. É uma disfunção que predomina na área sensório motora, envolvendo alterações na motricidade voluntária, do tônus muscular, e na postura. A PC pode ser classificada quanto ao envolvimento neuromuscular, ou seja, o tônus muscular pode ser considerado espástico, coréia/ atetose, atáxico ou hipotônico. Também pode ser classificada de acordo como os membros atingidos, podendo apresentar paralisia do tipo monoplegia, hemiplegia, diplegia ou quadriplegia. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi verificar o tipo de tônus muscular e o tipo de paralisia apresentado pelas crianças com PC atendidas na clínica de fisioterapia do Núcleo de Atenção à Saúde Pitágoras. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado pelos alunos do 3º período de fisioterapia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, cujo tamanho amostral foi de 12 crianças. Resultados: Verificou-se que a espasticidade foi o tipo de tônus mais comum entre os portadores de PC e a quadriplegia foi apresentada por 75% dessas crianças. Conclusão: Desse modo, este estudo possibilitou conhecer os comprometimentos neuromusculares mais freqüentes nessas crianças, estando a amostra de acordo com os estudos epidemiológicos específicos da PC. Palavras-chave: Paralisia cerebral. Fisioterapia. Comprometimento neuromuscular.

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FATORES ASSOCIADOS AO SUCESSO DA INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO COM O USO DE MISOPROSTOL

FARIAS, Sara Gabrielle Macedo; PEREIRA, Filipe Gonçalves; RAMOS, Maria Isabela

Alves Introdução: A gestação e o parto são fenômenos fisiológicos e, por isso mesmo, evoluem na maioria dos casos sem intercorrências. No entanto, um pequeno número de pacientes, por características específicas ou, por sofrerem algum agravo, impossibilita a evolução natural desse processo necessitando de cuidados especiais, entre estes, está à indução do trabalho de parto. O misoprostol, derivado sintético da prostaglandina E1, tem sido usado como método de indução do trabalho de parto que mais se aproxima do ideal, tendo como principais vantagens a termo-estabilidade, menor risco de efeitos colaterais, custo reduzido e facilidade de conservação e estocagem, quando comparado às prostaglandinas naturais. Apesar de ser medicação eficaz, muitas pacientes mesmo com o uso de misoprostol evoluem para cirurgia cesárea. Objetivo: Devido à escassez de dados disponíveis na literatura e grande relevância do assunto, surge a necessidade de determinar os fatores associados ao sucesso da indução do trabalho de parto com misoprostol. Metodologia: Este trabalho trata-se de um estudo retrospectivo realizado na maternidade escola Maria Barbosa do Hospital Universitário da Unimontes, Montes Claros, MG, em um período de setembro de 2007 a abril de 2009. Foi elaborado um questionário com 20 questões fechadas, relacionadas ao binômio materno-fetal. Os dados foram mensurados e analisados no programa SSPS e Excel. Avaliou-se 127 prontuários de pacientes que fizeram uso de misoprostol na enfermaria de Alto Risco da Maternidade Escola HUCF-Unimontes. Este trabalho foi iniciado após aprovação do comitê de ética da Universidade Estadual de Montes Claros segundo o processo número 1938 dentro das normas do comitê e das resoluções do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A análise do programa de informática SSPS permitiu concluir que em relação as 127 gestantes que fizeram uso do misoprostol, a via de parto vaginal correspondeu uma taxa de 63% (n=80), defrontando se contra 37% (n=47) de cesariana. Verificou-se que a dilatação inicial do colo foi um fator fundamental para o sucesso da indução, apresentando a seguinte estatística: das pacientes que iniciaram a indução com colo fechado 53,1% evoluíram para cesárea; aquelas com 1 cm de dilatação apresentaram taxa de 35,0% de cesárea; quando o colo era de 2 cm a taxa de cesárea foi de 23,1% e apenas 8,44% das pacientes com dilatação inicial de 3cm evoluíram para parto cesariana. A maioria das pacientes que fizeram uso correto da medicação evoluiu para parto vaginal, ou seja, 61 pacientes (74,3%), e no grupo daquelas que não usaram corretamente a maioria evoluiu para cesariana, ou seja, 26 pacientes (58%). O uso correto também influenciou no tempo de evolução para o parto, no grupo das pacientes que evoluíram para partos vaginais e que fez uso correto, 68,9% evoluiu até 24 horas. Enquanto as que não usaram a medicação corretamente e evoluíram para parto vaginal, apenas 26,3% evoluíram nesse mesmo período de tempo. Verificou se também que entre as primigestas, 30 pacientes (46,2%) evoluíram para parto normal; entre as secundigestas, 19 pacientes (67,8%); com relação às trigestas, 21 pacientes (87,5%); e em relação às multigestas, 10 pacientes (100%) evoluíram para parto normal. Conclusão: Segundo a literatura, quanto maior a paridade, maior a sensibilidade do colo a droga, isso pode ser confirmado neste trabalho, onde se verificou a associação entre a via de parto e a paridade das gestantes. Observou-se que todas as multíparas

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evoluíram para parto normal e a maior porcentagem de cesáreas foi no grupo das primíparas. A frequência de operação cesariana foi relativamente elevada, o que pode ser atribuído pelo menos parcialmente à maioria de pacientes nulíparas. No presente estudo os fatores mais fortemente associados com a ocorrência de parto vaginal após indução com misoprostol foram: dilatação inicial do colo, uso correto da medicação e paridade. Palavras-chave: Misoprostol. Indução do trabalho de parto.

FATORES ASSOCIADOS AO USO DE ALCOÓL ENTRE ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS

BATISTA, Ana Paula Lopes; ANTUNES, Juliana Teixeira; CAETITE, Luana Castro;

CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de; MARINHO, Lara Mota Introdução: A adolescência é um período da vida em que o indivíduo inicia o processo de busca da sua identidade, e, aparentemente, alguns hábitos são formados, os quais podem persistir na vida adulta, dentre eles os hábitos relacionados ao uso de álcool. Objetivo: Identificar quais são os fatores associados ao uso de álcool entre adolescentes escolares. Metodologia: Para a elaboração da pesquisa realizou-se levantamento bibliográfico junto ao banco de dados Lilacs, Medline e Scielo de publicações entre 2005 a 2011, os descritos escolhidos foram: adolescente, álcool; fatores associados. Foram utilizados 24 artigos, por conterem maior informação a respeito do tema proposto. Resultados: Em relação à prevalência do consumo, o uso de álcool entre os adolescentes apareceu de forma freqüente, com início precoce e aumentava com a idade em ambos os sexos, concordando com estudos brasileiros apresentados. Os adolescentes relataram que é fácil obter álcool, tanto pela via comercial, como por intermédio de parentes e amigos. A facilidade de acesso é percebida dentro de casa e nos círculos de amigos, ambos são o ambiente de consumo e fonte de obtenção de bebidas mais citados pelos jovens. Isso é relevante porque os amigos têm influência direta (oferecendo bebida) e indireta (expectativa dos efeitos do uso, aceitação social) sobre o padrão de consumo. Quanto à família, estudos mostram que o uso nocivo de álcool pelos pais e a falta de controle e supervisão sobre o consumo dos filhos associam-se ao aumento do risco de uso nocivo e dependência na idade adulta. Conclusão: O conhecimento dos fatores pessoais, interpessoais, familiares e ambientais associados ao consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes devem ser considerados na implementação de programas escolares e políticas públicas de prevenção, visando comportamentos que minimizem a exposição ao risco associado Palavras-chave: Adolescente. Álcool. Fatores associados.

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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) IDENTIFICADOS EM CLIENTES DE UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA

FAMÍLIA (ESF) DA CIDADE DE MONTES CLAROS

LOUREDO, Geisa Marçal; VIEIRA, Thais Gomes; MAIA, Roubilene Costa Soares; SISÍLIO, Larissa de Carvalho; SANTOS, Anizete Rodrigues; AMARAL, Edilene

Oliveira; ROCHA, Josiane Santos Brant

Introdução: As doenças cardiovasculares contribuem significativamente, como grupo causal, para a taxa de mortalidade em todo o mundo. O risco de se desenvolver doença cardiovascular é avaliado com base na análise conjunta de características que aumentam a chance do indivíduo vir a apresentar a doença. O conhecimento desses fatores associados ao risco é de grande importância para o estabelecimento de estratégias de prevenção. Objetivo: O presente estudo visa identificar os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares de clientes assistidos por uma ESF de Montes Claros. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, documental e de natureza transversal. Os dados foram coletados em 50 fichas de pacientes inscritos no HiperDia, através de um questionário fechado. Resultados: Obteve-se que os principais fatores existentes foram a hipertensão arterial 49 (98%), sobrepeso ou obesidade 34 (68%) e sedentarismo 29 (58%). Outros fatores como, tabagismo e diabetes tiveram uma representatividade menor, ficando com 8 (16%) e 6 (12%), respectivamente. Observou-se ainda uma maior prevalência do sexo feminino em nossa amostra, sendo 39 (78%). Conclusão: Concluiu-se que o fator de risco que mais acomete a população estudada é a hipertensão, muitas vezes associado a outros, aumentando as chances do indivíduo desenvolver uma DCV. Palavras-chave: Fatores de risco. Doenças cardiovasculares. Prevenção. Referências: BRASIL. Ministério da saúde. Prevenção clínica de doença cardiovascular, cerebrovascular e renal crônica. Cadernos de Atenção Básica - n. 14 Brasília- DF. 2006. SMELTZER S. C, BARE B. BRUNNER & SUDDART: Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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FATORES DE RISCO DO CÂNCER DE MAMA FEMININO

NORMANHA, Giuliane Lima; BARRAL, Ana Beatris César Rodrigues Introdução: O câncer de mama é a neoplasia visceral mais freqüente no sexo feminino, posicionando-se como o segundo tipo mais comum de câncer no mundo e contribuindo com 22% de todos os casos de cânceres em mulheres, e um milhão de novos casos a cada ano. Objetivos: O presente artigo apresenta o objetivo de revisar os principais fatores de risco do câncer de mama feminino, com o intuito de esclarecer a população alvo e desta forma reduzir os índices de incidência e prevalência de tal patologia. Metodologia: Para atingir o objetivo proposto neste trabalho, foi realizada uma pesquisa com procedimentos bibliográficos, descritivos de abordagem qualitativa. Este presente estudo bibliográfico foi desenvolvido a partir de materiais já elaborados no período de 2002 a 2010, constituídos de livros e artigos científicos presentes nos sites Scielo, Lilacs, Google Acadêmico e do Ministério da Saúde (INCA). Resultados: Os fatores de risco de maior relevância do câncer de mama encontrados nas referências bibliográficas foram classificados como endógenos e exógenos. Os endógenos compreendem aqueles relacionados com a idade, história familiar e reprodutiva e doença benigna prévia. Dentre os exógenos destacam-se aqueles relacionados ao estado nutricional e à dieta, ao consumo de álcool e ao uso de certos medicamentos. Conclusão: Diante do exposto no artigo de revisão, pode-se concluir, que, tais fatores, se bem esclarecidos para a população alvo, podem até servir de alerta sobre a gravidade de tal patologia, com o intuito de prevenir o desenvolvimento desta e até reduzir os seus valores de incidência e prevalência. Palavras-chave: Câncer. Mama. Feminino. Fatores. Risco.

FATORES DE RISCO E A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA PREVENTIVA NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS

SANTOS, Rafhaela Jeaninne; DIAS, Ketley Sabrina; NATALINO, Taísa; ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira; PAULA, Ricardo Fernandes de; CALDEIRA, Roseane

Durães. Introdução: As Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT’s) são um dos maiores problemas encontrados hoje nas empresas. Ocorrem devido a uma má condição no ambiente de trabalho, deficiência na distribuição das tarefas e tarefas repetitivas, que acarretam no trabalhador, grande dificuldade no desempenho do seu trabalho, dores e gastos aos donos das empresas, como despesas médicas, ações trabalhistas e pagamentos de seguros. Objetivo: Verificar os fatores de risco para as doenças ocupacionais e identificar as medidas de prevenção realizadas pelos funcionais. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal. Mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foram avaliados 52 funcionários das Faculdades Integradas Pitágoras. Foi aplicado um questionário com perguntas sobre fatores de risco e prevenção das doenças ocupacionais. Resultados: Dentre os pesquisados, a grande maioria estão expostos a fatores de risco em seu dia-a-dia, onde

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32 deles relataram posturas inadequadas, 22 movimentos repetitivos, 16 exposição a agentes e 7 funcionários relataram não estar exposto a nenhum fator de risco. Também foi perguntado se estes realizam algum tipo de prevenção para com os mesmos; e foi relatado que 45 funcionários não realizam a prevenção e apenas 7 deles se previnem contra as doenças ocupacionais. Conclusão: Este estudo evidenciou a prevalência de posturas inadequadas e movimentos repetitivos como fatores de risco para doenças ocupacionais. Além disso, a falta de atividade preventiva pela maioria desses funcionários predispõe o aparecimento de doenças relacionadas ao trabalho. Palavras-chaves: Doenças Ocupacionais. Fisioterapia preventiva.

FATORES DE RISCO PARA DESNUTRIÇÃO INFANTIL EM UMA

POPULAÇÃO DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM ESF’S NA CIDADE DE

MONTES CLAROS/MG

BARBOSA, Grace Silva; PEREIRA, Fernanda Veloso; LIMA, Eloange Alkimim; POPOFF, Daniela Araújo Veloso.

Introdução: A desnutrição infantil é um dos maiores problemas de saúde nos países em desenvolvimento. Indicada pelo comprometimento severo do crescimento linear e/ou pelo emagrecimento extremo, ocorre quando há desequilíbrio na disponibilidade e utilização de macronutrientes. Objetivo: Investigar os fatores de risco para desnutrição infantil numa população de crianças atendidas em ESF’s na cidade de Montes Claros/MG. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa de caráter exploratório. O universo de pesquisa foi crianças em idade pré-escolar atendidas em ESF’s na cidade de Montes Claros/MG. Sendo usado como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado contendo 39 questões. Resultados: Encontrou-se 4% de crianças sem acesso ao serviço de saúde. Estudo realizado em 2005 mostrou que as famílias que não tem acesso a saúde, tem estado nutricional infantil insatisfatório. Neste estudo 52% das famílias ganha menos de 1 salário mínimo e 44% ganha entre 2 a 3 salários. Verifica-se que em uma população onde a renda per capita é inferior a um quarto do salário mínimo, apresenta uma proporção 2 vezes maior de desnutrição infantil leve e 4 vezes maior de desnutrição infantil moderada, que em uma população que possui renda per capita domiciliar superior à linha de pobreza. Em relação a saneamento básico, 2% dos entrevistados não possuíam água encanada ou rede de esgoto. Sobre higiene, 10% das crianças não possuem o hábito de lavar as mãos antes de refeições e 2% dos responsáveis pelas crianças afirmaram não fazer a lavação adequada de alimentos antes do consumo por essas. Conclusão: Os fatores de risco encontrados na amostra foram: renda familiar baixa, não acesso a centro de saúde, higiene inadequada. Observa-se a necessidade de educação sobre os fatores de risco à desnutrição infantil e suas conseqüências aos cuidadores das crianças, já que se verificou a presença de alguns fatores de risco a distúrbios nutricionais.

Palavras-chave: Desnutrição. Pré-escolar. Fator de risco.

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FATORES DE RISCO PARA PARALISIA CEREBRAL SOUTO, Pollyana Aguiar; LADEIA, Laura Silva Afonso; OLIVEIRA, Vanessa Batista;

VIEIRA, Vanessa Barros; ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira Introdução: A Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) como decorrente de lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. Muitos autores sugerem que a PC seja de etiologia multifatorial. Há grande interesse em identificar os fatores de risco mais prevalentes que determinam a PC, visto possibiliade de abordagem profilática. Objetivo: Identificar a frequência dos fatores de risco em portadores de paralisia cerebral atendidos pelo PSF Eldorado I, II e Núcleo de Atenção à Saúde Pitágoras (NASPI). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, transversal e universal, realizado através da aplicação de formulário abordando 10 questões com os possíveis fatores de risco à 19 cuidadores dos portadores de PC atendidos nos territórios de prática dos acadêmicos medicina das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros entre janeiro e outubro de 2009. Resultados: Os fatores de risco mais prevalentes foram anóxia, prematuridade, tipo de parto e baixo peso ao nascer. Quanto as intercorrências peri e pós-natais, a anóxia foi citada por 5 cuidadores. Quanto a idade gestacional em que ocorreu o parto, 5 foram considerados prematuros. O tipo de parto realizado por 14 mães foi o parto vaginal, 4 foram cesáreos e 1 fórceps. O baixo peso ao nascer foi considerado um importante fator de risco revelando 8 crianças com peso entre 1500 e 2500g ao nascer. Conclusão: Esse trabalho corrobora com outros estudos relacionados ao tema a fim de expor as etiologias mais frequentes no universo de nossa pesquisa, podendo assim reforçar na literatura informações sobre PC que poderão contribuir para redução da incidência dessa doença. Palavras-chave: Fatores de risco. Paralisia cerebral.

FATORES RELACIONADOS ÁS DIFICULDADES NO ALEITAMENTO MATERNO ENTRE MÃES ADOLESCENTES

CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de; ANTUNES, Juliana Teixeira;

BATISTA, Ana Paula Lopes; CAETITE, Luana Castro; MARINHO, Lara Mota Introdução: A amamentação é de fundamental importância durante a maternidade. Contudo, as taxas de aleitamento materno exclusivo encontram-se bem inferiores ao considerado ideal pela OMS, sendo apenas 35% da população mundial infantil alimentada, exclusivamente, pelo leite materno dos 0 a 4 meses de idade. O aleitamento materno é considerado um dos elementos essenciais ao crescimento físico, funcional e mental, como também uma forma de diminuir a morbimortalidade materno infantil, especialmente ao longo do primeiro ano de vida. As peculiaridades existentes na vida de mães adolescentes podem determinar agravantes que influenciam, negativamente, na gravidez, parto, e consequentemente, na prática da lactação. Portanto, o aumento do número de mães adolescentes torna-se um fator preocupante diante da falta de preparo e orientação destas mães em relação à maternidade. Objetivo: Identificar os fatores que

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influenciam na amamentação entre mães adolescentes. Metodologia: Realizou -se levantamento na base de dados do Scielo, Lilacs, Bireme e BVS e selecionado artigos a partir de 2003. Resultados: Dentre as barreiras mais citadas de acordo com a literatura estão à dificuldade de pega/posição, fissuras, mamilo plano, leite insuficiente, ingurgitamento mamário e dor. A fonte de informação sobre aleitamento materno mais citada pelas adolescentes na maioria dos artigos é pré-natal/US/profissional. Outro ponto que se pode perceber é o fato de que quanto mais jovem for a mãe maiores serão as dificuldades encontradas. Conclusão: Os benefícios do aleitamento materno não tem sido suficiente para estimular a prática da amamentação. É necessário que haja por parte dos profissionais da área de saúde, comprometimento com o incentivo ao aleitamento materno, desde o início do Pré-Natal e continuadamente após o nascimento do bebê, com acompanhamento. Palavras-chave: Aleitamento materno. Adolescentes. Dificuldades.

HABILIDADES APRESENTADAS PELOS PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN DA CIDADE DE MONTES CLAROS – MG

MACIEL, Fernando Levi Alencar; SANTIAGO, Marianne Caldeira de Faria; SOARES,

Letícia Santos; LESSA, Priscilla Batista; LOPES, Lorena Beatriz Ataíde; ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira

Introdução: A Síndrome de Down é o distúrbio genético mais prevalente no mundo, sendo responsável por retardo mental irreversível e complicações variadas. A gravidade das complicações e as limitações dos portadores lhes conferem algum grau de dependência, necessitando de cuidados diversos e educação especializada. Objetivos: O objetivo desse estudo foi verificar as habilidades dos portadores da síndrome na cidade de Montes Claros, matriculados nas seguintes escolas especiais: Centro Pedagógico Capelo Gaivota, Escola Estadual Educação Especial Abdias Dias de Souza e Escola Vovó Clarice. Metodologia: Foram enviados Termos de Consentimento Livre e Esclarecido aos pais dos portadores e aos diretores das instituições pesquisadas, cujas assinaturas permitiram a adesão ao estudo. Através de formulário pré-estabelecido, realizou-se uma entrevista padronizada com os cuidadores, levantando-se questões a respeito das capacidades dos portadores por eles assistidos. Resultados: Foram ouvidos 15 cuidadores, sendo 11 mães e 4 pais. Dentre os portadores, 12 eram do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Quanto às habilidades apresentadas pelos mesmos, constatou-se que: 15 (100%) são capazes de vestirem-se sozinhos, 13 (86,7%) praticam atividades recreativas, dentre elas 12 (80%) praticam esportes e 3 (20%) praticam dança. Treze portadores (86,7%) podem brincar e se relacionar com as pessoas, 12 (80%) reconhecem sons, 9 (60%) são capazes de realizar sua higiene pessoal sozinhos e 6 (40%) articulam bem as palavras e constroem frases com sentido. Conclusão: Os resultados demonstram que os síndrômicos são capazes de realizar inúmeras atividades pedagógicas. A escola tem importante papel neste quesito, pois auxilia na adequação do portador ao seu universo. Porém, essa aprendizagem ainda é limitada, pois poucos são os que podem concretizar atividades superiores, como ler e escrever. Palavras-chave: Síndrome de Down. Habilidade. Cuidadores. Epidemiologia.

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INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES E AS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NO PROGNÓSTICO MATERNO E PERINATAL: UMA

BREVE REVISÃO

CARDOSO, Bruna Maria Mendes; FREITAS, Ronilson Ferreira; JUNIOR, Geraldo Edson Souza Guerra.

Introdução: A Infecção do Trato Urinário (ITU) é a patologia infecciosa bacteriana mais freqüente na gravidez. Vários fatores tornam a ITU uma relevante complicação do período gestacional, agravando tanto prognóstico materno, quando o perinatal. Objetivo: Realizar um estudo bibliográfico a respeito da incidência de infecção urinária em gestantes e as possíveis complicações no prognóstico materno e perinatal. Metodologia: Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foi realizada uma pesquisa de procedimentos bibliográficos, com objetivos exploratórios e de natureza qualitativa. Utilizou-se como fontes de dados artigos científicos originais e de revisão, no período de 2001 a 2010, bem como livros da área da saúde referentes ao tema proposto. Resultados: Durante a gestação, devido às transformações anatômicas e fisiológicas que ocorrem, facilita a proliferação de microrganismos causadores de ITU, predispondo a transformação de mulheres bacteriúricas assintomáticas em gestantes com ITU sintomática, caracterizando a maior incidência de ITU nessa época da vida. A associação entre Infecção do Trato Urinário e a piora do prognóstico gestacional é conhecida há muito tempo. Dentre as complicações destacam-se o trabalho de parto e parto pré-termo, ruptura prematura de membranas amnióticas, restrição de crescimento intra-útero, recém-nascidos de baixo peso e óbito perinatal, hipertensão e a pré-eclâmpsia, anemia, corioamnionite, endometrite e septicemias. Conclusão: Conclui-se com este estudo bibliográfico que a ITU representa uma fonte de complicação materna e perinatal. Sendo que a identificação e tratamento de ITU durante o pré-natal, evita-se os casos mais graves de ITU, e conseqüentemente, evita complicações tanto para a mãe, quanto para o feto. E através da descoberta da ITU, seu tratamento se torna facilitado, visto que a partir dos vários métodos de diagnósticos utilizados, fica mais fácil a escolha de um antibiótico eficaz em bactérias. Palavras-chave: Infecção do Trato Urinário. Gestantes. Complicação gestacional.

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: ACESSO E PERMANÊNCIA

RIBEIRO, Simone Monteiro; FARIAS, Suelen Priscila Macedo

Introdução: Ao abordar o tema da inclusão educacional no Brasil, as pesquisas e os dados estatísticos oficiais geralmente tem o seu foco na educação básica. A literatura aponta que muito pouco, ou quase nada, tem-se produzido no Brasil sobre as pessoas com necessidades especiais no Ensino Superior. Objetivo: Frente a essa lacuna, este estudo tem o propósito de investigar fatores escolares que tem promovido o acesso e permanência de pessoas com deficiência (PcDs) no contexto de IES da cidade de Montes Claros. Por deficiência entende-se a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física,

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auditiva, visual ou intelectual. Metodologia: O universo da pesquisa é composto pelas três maiores IES privadas da cidade e uma Universidade Pública. O público-alvo são alunos com deficiências que já tenham percorrido 30% da graduação. A pesquisa consiste num estudo qualitativo, que utiliza-se de entrevistas semi-estruturadas, para posterior análise de conteúdo das narrativas. É importante considerar que a cidade de Montes Claros, ao longo da última década, inseriu-se francamente no cenário nacional de expansão do Ensino Superior, consolidando-se como pólo universitário regional. Portanto, interessa saber que perspectivas de inclusão escolar tem se desenhado nesse universo. Estima-se que a realização desta pesquisa, que encontra-se em curso, e a divulgação de seus resultados venha a constituir-se em uma via possível de contribuição para promoção de direitos sociais e para que mais pessoas com deficiência tenham acesso e condições inclusivas de permanência no ensino superior. Palavras-chave: Inclusão. Deficiência. Ensino superior.

INFECÇÕES POR PARASITOSES INTESTINAIS E AS ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM CRIANÇAS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO

FREITAS, Ronilson Ferreira; JUNIOR, Geraldo Edson Souza Guerra

Introdução: Parasitose é uma patologia que acomete a população, sendo sua maior prevalência em países subdesenvolvidos. As parasitoses são infestações clínicas que podem desencadear alterações no estado físico, psicossomático e social, interferindo diretamente na qualidade de vida de seus portadores, que na maioria das vezes são crianças. É importante destacar também, que em casos de parasitoses, ocorre uma elevação na contagem eosinofilica no sangue, quer seja a localização do agente infestante no aparelho digestório, quer ela se faça em outros setores do organismo. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre as infecções por parasitoses intestinais e as alterações hematológicas em crianças. Metodologia: Para atingir os objetivos propostos neste trabalho, foi realizada uma pesquisa de procedimentos bibliográficos, com objetivos exploratórios e de natureza qualitativa. Utilizou-se como fonte artigos científicos originais e de revisão, no período de 2001 a 2011, bem como livros da área da saúde referentes ao tema proposto. Resultados: A população infantil é a mais afetada com elevadas incidências de enteroparasitos, nestes indivíduos as infecções por parasitos intestinais assumem grande importância não só pela morbidade resultante, mas também pela freqüência com que produzem déficit comprometedor, resultando até mesmo em óbito. As parasitoses intestinais em crianças podem determinar emagrecimento, diarréia, dificuldade no aprendizado e no crescimento, entre outros, destacando que além de tudo as parasitoses causam alterações no sangue, desencadeando doenças, e infecções hematológicas nos portadores das parasitoses. Conclusão: Conclui-se com este estudo que a as parasitoses intestinais infantil apresentam um grave problema de saúde pública, uma vez que estas parasitoses podem desencadear uma série de problemas na saúde destas crianças, e pode levar a alterações em células sanguíneas, o que facilita o surgimento de doenças auto-imunes nessas crianças. Palavras-chave: Parasitoses Intestinais. Alterações Hematológicas. Crianças.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DA DOR EM RECEM-NASCIDO EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DE MONTES

CLAROS/MG

SANTOS, Claudio Luis de Souza; PENA, Bárbara Soraya Ramos; BRITTO, Valéria Rodrigues da Rocha; ALVES, Carolina dos Reis

Introdução: A dor é compreendida pelos profissionais de enfermagem como o 5º sinal vital que deve ser verificado constantemente no ambiente hospitalar, cada vez que for verificada os sinais vitais sendo necessária uma avaliação permanente para identificar e mensurar as variações da dor e a identificação e conduta de frente a dor, pois é de responsabilidade da equipe de saúde prevenir e tratar a dor e o desconforto de maneira efetiva e segura representando aspectos essenciais do cuidado de enfermagem. Este estudo teve como Objetivo: Identificar as ações de enfermagem utilizadas para minimizar a dor em recém-nascido. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa e estudo descritivo realizado com oito profissionais da equipe de enfermagem sendo seis técnicos de enfermagem e dois auxiliares de enfermagem da pediatria e berçário patológico da Santa Casa de Montes Claros/MG cuja coleta de dados foi por entrevista semi estruturada e analise dos dados à luz da análise de conteúdo. Este estudo foi aprovado pelo CEP da FUNORTE, com o parecer nº 01610/2011. Resultados: Os resultados revelam que as intervenções de enfermagem adotadas pelos profissionais no tratamento da dor em recém-nascido foram ações não farmacológicas como mudança de posição, vínculo mãe e filho, proporcionar conforto e ações farmacológicas. Conclusão: Conclui-se que os profissionais utilizam um manejo adequado da dor por meio do emprego de uma abordagem multimodal que abrange o uso de técnicas farmacológicas e não farmacológicas com o intuito de evitar o sofrimento desnecessário ao recém-nascido e fornecer-lhe alívio efetivo da dor. Palavras-chave: Dor. Recém-nascido. Cuidados de enfermagem.

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 0 a 15 ANOS SANTIAGO, Marianne Caldeira de Faria; MACIEL, Fernando Levi Alencar, FRAGA,

Carlos Alberto de Carvalho; LIMA, Luisa Andrade; LESSA, Priscilla Batista; MOREIRA, Mariana Morena Santos; BOTELHO, Ana Cristina de Carvalho

Introdução: As leishmanioses são zoonoses consideradas um problema de saúde pública, apresentam distribuição mundial e representam um complexo de doenças com importante espectro clínico. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar o aspecto epidemiológico da leishmaniose tegumentar americana (LTA) em crianças e adolescentes de 0 a 15 anos do município de Montes Claros e região norte do estado de Minas Gerais. Metodologia: A coleta de dados procedeu-se após autorização da diretoria da Secretaria de Saúde do município de Montes Claros/MG, permitindo o acesso às informações do Sistema de Informação de Agravos e Notificação de

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leishmaniose tegumentar americana, nos anos-base de 2002 a 2007. Resultados: Foram notificados neste período e faixa etária, 42 pacientes. Conforme dados, entre os anos de 2005 a 2006 houve um maior número de casos notificados, 11 pacientes em cada ano. O gênero masculino (23 pacientes ou 55%), população parda (29 pacientes ou 69,04%) e intervalo etário entre 5 a 10 anos (13 pacientes ou 29%) apresentaram a maior prevalência. A forma clínica mais comum encontrada foi a cutânea em 38 pacientes (91%). Em relação à fonte de infecção, 29 pacientes (60,4%) relataram a presença de cão no peridomicílio. Vinte (47,5%) pacientes residem próximos a matas, enquanto 14 dos pacientes (32,8%) encontravam-se na zona urbana. Conclusão: Os dados desse estudo corroboram com a literatura e favorecem a criação de um programa de conscientização da população sobre o crescimento da doença nos últimos anos. Palavras-chave: Leishmaniose Tegumentar. Crianças. Adolescentes. Epidemiologia.

LEISHMANIOSE VISCERAL EM CRIANÇAS - ASPECTOS PULMONARES DA DOENÇA

MAIA, Isabel Aragão; MELO, Mary da Fonseca Reis

Introdução:A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa sistêmica que deve ser levada em consideração devido ao alto potencial de letalidade. Nos humanos, a manifestação clínica é verificada por febre prolongada e irregular. No quadro clássico, temos a manifestação de esplenomegalia e, posteriormente hepatomegalia. Um órgão com alterações provocadas pelo processo infeccioso é o pulmão, porém, poucos os estudos relatam a importância dessas manifestações no funcionamento do sistema respiratório. É necessário ressaltar que a pneumonia é a causa de morte em mais de 40% dos pacientes com leishmaniose.Objetivo: Descrever os dados clínicos de importância pulmonar em crianças com diagnóstico de Leishmaniose Visceral.Metodologia: revisão bibliográfica nas bases de dados Bireme e Pubmed, período 2000 a 2009, utilizando os descritores Leishmaniose, alteração pulmonar e doença infantil. Resultados: A maior incidência de casos é de crianças com idade igual ou menor que cinco anos. Em crianças internadas com diagnóstico confirmado foi relatado a busca por serviço médico devido ao aumento do volume abdominal. Os principais achados do exame clínico na admissão foram esplenomegalia, hepatomegalia, palidez cutânea, edema, icterícia e dispnéia. Cerca de 35% dos pacientes apresentam infecção, sendo mais comum as infecções de pele, do trato urinário, pneumonia, infecção da cavidade oral, sepse e infecções com foco não identificado. Quanto à evolução dos casos, mais de 90% receberam alta médica e em torno de 4% evoluíram para óbito. Conclusão: A maioria dos pacientes com Leishmaniose visceral são crianças, com maior risco de manifestarem infecções secundárias a doença. Já é descrito alterações pulmonares como a pneumonite intersticial que favorece o aparecimento de processos infecciosos, que levam piora do quadro. Um atendimento multidisciplinar deveria ser pensado, visando melhor tratamento e qualidade de vida ao paciente durante o processo terapêutico. Palavras-chave: Leishmaniose. Alteração pulmonar. Epidemiologia.

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA INTEGRATIVA

REIS, Jéssica Cesário; FARIA, Fabíola Mota; NASCIMENTO, Edinalva Ferreira do;

SANTOS, Jéssica Pinheiro da Silva; SOUZA, Ana Augusta Maciel Introdução: O cuidado com feridas sempre foi problema muito discutido entre os enfermeiros e sua equipe, junto com a preocupação desses profissionais com o cuidado a ser fornecido a esses pacientes. Os enfermeiros são, dentre os membros da equipe de saúde, os profissionais mais intimamente envolvidos em prestar assistência a pacientes portadores de feridas, e também têm efetivamente dirigido e implementado esse cuidado. Objetivo: É nesse cenário que buscamos saber a importância do profissional enfermeiro na avaliação e tratamento de uma ferida, assim como saber todo o processo de reparação tissular e seus possíveis agravos disponíveis na literatura. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura integrativa, descritiva e exploratória, utilizando um levantamento literário nas bases de dados: Medline, Lilacs , Scielo e BDENF, como referências bibliográficas, no período de 08 a 22/10/2010. Resultados: Relatamos que para a avaliação de feridas é necessário a qualificação do cuidado, visando a prevenção e tratamento. É nesse cenário que os enfermeiros percebem a importância da avaliação de feridas e curativos, de maneira a buscarem o tratamento mais adequado, permitindo um cuidado diário pela sua equipe. Conclusão: Assim, concluímos que o enfermeiro é um profissional qualificado para a avaliação do paciente com lesão de pele. Cabe a esse profissional exercer um trabalho com autonomia, utilizando técnicas que evidencie a resolutividade e o conforto do paciente com feridas. A pesquisa nas bases de dados foi um desafio, pois não encontram-se artigos suficientes para um bom resultado. Evidenciando-se a necessidade de avanços no estudo sobre a temática. Palavras-chave: Feridas. Tratamento de feridas. Cuidados com a ferida.

MONITORIAS EM ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO ACADÊMICO: UM OLHAR PARA A DOCÊNCIA ATRAVÉS

DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

SILVA, Patrick Leonardo Nogueira da; FONSECA, José Ronivon; SILVA, Rosana Miranda Fernandes.

Introdução: A monitoria caracteriza-se por um serviço de apoio pedagógico que visa oportunizar o crescimento dos discentes e o desenvolvimento de habilidades técnicas e aprofundamento teórico, de forma a proporcionar o aperfeiçoamento acadêmico. Objetivo: Este estudo objetiva relatar a importância das monitorias dentro da graduação em Enfermagem a fim de proporcionar a formação de futuros docentes da área. Metodologia: A pesquisa é fundamentada através de um relato de experiência decorrente de monitorias realizadas em uma Instituição de Ensino Superior localizada na cidade de Montes Claros/MG durante o período de agosto de 2008 a março de 2011 para o curso de graduação em Enfermagem. Resultados: As monitorias contribuem para melhorar e aperfeiçoar o rendimento e o desempenho acadêmico através de

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técnicas individuais e métodos estratégicos na qual estimulam o interesse dos alunos em procurar pelo conhecimento. As mesmas preparam o monitor para uma futura docência dentro da área de atuação. Contudo, as monitorias são de fundamental importância para o crescimento acadêmico. Conclusão: Sendo assim, a partir deste estudo evidencia-se atuação do aluno na docência de forma a contribuir na prática com o aprendizado dos alunos com deficiência tanto na teoria quanto na prática profissional. Palavras-chave: Monitoria em Enfermagem. Docência. Capacitação pedagógica. Ferramenta de aprendizado.

O CONSUMO DE DROGAS E A CRIMINALIDADE FEMININA NA CIDADE DE MONTES CLAROS NO PERÍODO DE 2007 A 2009

ANJOS, Ana Cristina Moreira dos; CAMPOS, Janielle Karoline Gomes; FREITAS,

Víctor Mateus Petrone; RODRIGUES, Elise Braga Amaral Andrade; SILVA, Ana Cláudia Martins; ZUBA, Andrielle Samantha Nunes.

Introdução: O presente trabalho analisa a relação existente entre criminalidade e a mulher, com vistas a conhecer a figura feminina no pólo ativo do crime. Para tal, delimitou-se o estudo às informações deste fenômeno no que tange ao município de Montes Claros. Objetivos: Nessa direção o intuito do trabalho refere-se a apresentar a criminalidade montesclarense, com enfoque à postura da mulher nessa realidade e, em seguida, diante dos resultados encontrados, apontar as causas da situação constatada. Metodologia: Este trabalho consistiu em uma pesquisa bibliográfica com caráter documental, do tipo descritiva e de cunho quantitativo. Na elaboração da pesquisa utilizou-se dados referentes à quantidade de mulheres presas/apreendidas por virtude de crimes contra o patrimônio no período de 2007 a 2009, bem como a tipologia criminal da população carcerária feminina na Cadeia Pública de Montes Claros no ano de 2007. Resultados: No ano de 2007 foram registradas 120 mulheres, entre presas e apreendidas por cometerem crimes contra o patrimônio, no ano de 2008 constatou-se o número de 167 mulheres e, por fim, em 2009 verificou-se 188 mulheres nesta situação. Detectou-se, ainda, que em 2007, cerca de 69,6% das detentas do ergástulo público de Montes Claros ali se encontravam devido ao envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Conclusão: Constatou-se que a maior causa de incidência feminina no crime está relacionada às drogas, geralmente, como consequência do relacionamento que essas mulheres possuem com homens envolvidos com esses entorpecentes. Sendo que, quanto a outras tipologias criminais, princi Palavras-chave: Criminalidade. Mulheres. Drogas.

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O CONSUMO DE DROGAS ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E A SUA REPERCUSSÃO NA CRIMINALIDADE DE MONTES CLAROS

SILVA, Ana Cláudia Martins; ANJOS, Ana Cristina Moreira dos; ZUBA, Andrielle Samantha Nunes; RODRIGUES, Elise Braga Amaral Andrade; CAMPOS, Janielle

Karoline Gomes ; FREITAS, Víctor Mateus Petrone.

Introdução: O estudo em questão pretende analisar o consumo e o tráfico de drogas entre crianças e adolescentes e sua repercussão na criminalidade na cidade de Montes Claros. Partiu-se de uma explanação acerca da criminalidade como fenômeno social, apontando os motivos que a determina, bem como a participação de menores nos delitos. Objetivo: O trabalho objetiva estabelecer a relação entre o tráfico de drogas na Vila Mauricéia, o envolvimento de crianças e adolescentes nos crimes e seus reflexos na cidade. Metodologia: Foi feita uma análise bibliográfica através de uma pesquisa documental, com abordagem descritiva e de caráter quantitativo sobre a criminalidade e sua influência no público infanto-juvenil. Foi exposto a respeito da incidência de crimes em Montes claros, a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como a necessidade de políticas que vislumbrem medidas protetivas a esse público. Resultados: Os estudos demonstraram que as crianças e os adolescentes se tornaram alvos fáceis da criminalidade e do tráfico por serem vulneráveis e, consequentemente, influenciáveis por fatores externos. A exploração de menores é uma forma que os criminosos encontraram de se tornarem ocultos, por serem estes, inimputáveis. Conclusão: Nesse sentido, tem-se observado a presença cada vez mais frequente de crianças e adolescentes em delitos que envolvam o consumo de drogas, influenciando o nível de criminalidade na cidade. . Palavras-chave: Criminalidade. Drogas. Crianças. Adolescentes.

O PERFIL E A SOBRECARGA DE CUIDADORES DE IDOSOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EM MONTES CLAROS – MG

MARINHO, Lara Mota; ANTUNES, Juliana Teixeira; BATISTA, Ana Paula Lopes;

CAETITE, Luana Castro; CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de; MARINHO, Barbhara Mota; MENDES, Ana Luisa Gomes.

Introdução: O envelhecimento humano é um processo natural e, assim como ocorre no restante do mundo, a população brasileira também está envelhecendo, determinando uma mudança no perfil epidemiológico das doenças. À medida que as incapacidades vão surgindo, a pessoa idosa vai se tornando mais dependente de outra pessoa para o seu autocuidado e demandando cada vez mais cuidados específicos. Objetivo: identificar o perfil e avaliar a sobrecarga de cuidadores de idosos residentes localizados na área de abrangência de uma Estratégia Saúde da Família na cidade de Montes Claros – MG. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, exploratório com abordagem quantitativa e amostra de 29 cuidadores de idosos dependentes. Foi utilizado um questionário sócio-econômico e a Escala de Sobrecarga do Cuidador (Zarit Burden Interview - ZBI), questionário adaptado e

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validado no Brasil, para avaliar a sobrecarga do cuidador de idosos. O Projeto de Pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros que emitiu o Parecer Consubstanciado – Processo n. 1556. Resultados: Houve o predomínio de cuidadores do sexo feminino com idade entre 23 a 85 anos com média de idade de 52 anos, casada, com ensino fundamental incompleto, renda mensal própria igual a um ou dois salários e de cuidadores informais e familiares. A média do escore da Escala de ZBI foi de 25,6, caracterizando uma sobrecarga moderada, mínima de 2 pontos e máximo de 52. Pode-se observar que 37,9% dos cuidadores relataram sobrecarga pequena, 48,3% relataram uma sobrecarga Moderada e 13,8% uma sobrecarga Moderada à Severa. Conclusão: É necessário que os profissionais de saúde estejam aptos a delinear intervenções de apoio que sejam efetivas com o objetivo de minimizar a sobrecarga e melhorar a qualidade de vida dos mesmos, sendo necessário implantar políticas e programas públicos de suporte social à família. Palavras-chave: Idoso. Cuidador. Sobrecarga.

O PROCESSO DE MORTE E MORRER DA CRIANÇA: VIVÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

FREIRE, Anna Paula Santos; SILVA, Rosana Miranda Fernandes; VITOR, Bárbara

Riane Rabelo; CUSTÓDIA, Tatiane Marques; SOUZA, Ana Augusta Maciel. Introdução: A morte ainda é um grande mistério que o amedronta; é vista como um tabu, tema interditado e fracasso profissional. Partindo do pressuposto de que os profissionais de enfermagem têm preparo insuficiente para lidar com pacientes em iminência de morte, traçamos como objetivo desse estudo. Objetivo: Conhecer a vivência dos profissionais de enfermagem frente ao processo de morte e morrer da criança. Metodologia: Caracteriza-se por uma pesquisa de campo de caráter qualitativo exploratório. Para obtenção dos dados foi realizada uma entrevista utilizando um roteiro semi-estruturado composto por seis perguntas abertas norteadoras. Foram abordados dezesseis profissionais de enfermagem de um Hospital da Cidade de Montes Claros - MG, dentro desses nove são técnicos de enfermagem, seis são auxiliares de enfermagem e um enfermeiro. Os dados foram analisados por meio de discussão. Resultados: Foi revelado os profissionais de enfermagem não foram preparados durante sua formação para lidar com o processo de morte e morrer. Os mecanismos de superação utilizados pelos profissionais diante de tal processo é o diálogo com os colegas de trabalho ou com um membro de sua família e a busca de conforto espiritual, como por exemplo, a religião. Conclusão: Concluiu se, a partir desses resultados, que os profissionais de enfermagem estão necessitando de suporte emocional e educacional para lidarem com a morte de forma mais harmoniosa e assistirem às reais necessidades das crianças que estão em iminência de morte. Recomendamos que seja incluído nos currículos o tema da morte e que as instituições hospitalares busquem a educação permanente como estratégia para promover mudanças de posturas dos profissionais junto ao paciente que está morrendo. Palavras-chave: Morte de uma Criança. Vivência da enfermagem. Processo de morte/morrer.

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OCORRÊNCIA DE DERMATÓFITOS EM CAPACETES UTILIZADOS POR MOTO-TÁXISTAS E SEUS USUÁRIOS NA CIDADE DE MONTES CLAROS,

MG. SILVESTRE, Dayane Rodrigues; DIAS, Camila Menezes; SANTOS, Karine Cardoso; PRINCE, Karina Andrade de Introdução: As dermatofitoses são designadas como infecções fúngicas que podem ser causadas por vários agentes etiológicos, e que podem ser localizadas na pele, nos pêlos, nas unhas e dobras periungueais como também nas mucosas. Ao grupo dos fungos denominados de dermatófitos pertencem os gêneros: Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Objetivo: Verificar a ocorrência de dermatófitos em capacetes utilizados por moto-táxistas e seus usuários na cidade de Montes Claros, MG. Metodologia: A coleta do material analisado foi proveniente de 100 capacetes de moto-táxistas, de diferentes bairros da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. O material utilizado para a realização dos exames laboratoriais foi coletado dos capacetes em ambiente asséptico, através de “swabs” estéreis embebidos em tubos contendo solução salina. O cultivo dos fungos foi realizado em meio de ágar Mycosel. Resultado: A partir das 100 amostras clínicas analisadas, 79% foram positivas, sendo que 21% mostraram-se positivas para dermatófitos. O Trichophyton tonsurans foi à espécie dermatofítica isolada. Entre os agentes causais, as leveduras foram o grupo micológico mais isolado, representando 44% das amostras. Dentre as espécies de leveduras, a Candida krusei foi a mais isolada (31%), seguida pelo Candida albicans (12%), e Trichosporon beigelli (1%). Outros gêneros e espécies de fungos considerados contaminantes na rotina do setor de micologia, como o Aspergillus flavus, Rhizopus sp.,

Bipolaris sp., e Cladosporium sp. somaram juntos 36% do total de fungos, identificados nas amostras analisadas. Conclusão: A presente pesquisa revelou um índice de 21% de dermatófitos nas amostras estudadas. Embora esse dado seja superior ao das estatísticas mundiais, ainda pode não corresponder exatamente a magnitude do problema, uma vez que no Brasil as dermatofitoses não estão enquadradas entre as doenças de notificação compulsória. Palavras-chave: Dermatófitos. Dermatofitoses. Infecções fúngicas.

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PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE SOBRE OS DIFERENTES SENTIDOS VIVENCIADOS PELAS MÃES NO ATO DE

AMAMENTAR

OLIVEIRA, Laís Silva; CONCEIÇÃO, Márcio Leandro da; SOUZA, Ana Augusta Maciel de.

Introdução: O aleitamento materno representa uma das experiências nutricionais mais precoces do recém-nascido, sendo um dos fatores responsáveis pelo alcance do crescimento e desenvolvimento dele, tem inúmeras vantagens tanto para a mãe como para o recém-nascido, reconhecido como a melhor forma de alimentação da criança. Um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho. Objetivo: Identificar a percepção de acadêmicos da área da saúde sobre os diferentes sentidos vivenciados pelas mães no ato de amamentar. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo e qualitativo, de amostra intencional e por saturação, onde os sujeitos da pesquisa constituíram de mulheres e homens acadêmicos dos cursos da área da saúde (Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina) das Faculdades Integradas Pitágoras, os dados foram coletados pela pesquisadora e analisados sob a técnica de análise de conteúdo. Resultados: A pesquisa evidenciou que os acadêmicos possuem grande conhecimento a cerca do ato de amamentar, reconhecem sua importância e os benefícios que ela proporciona para o bem estar e interação mãe e filho, bem como o fator emocional que envolve as mães na prática da amamentação. Conclusão: Podemos concluir que os acadêmicos da área de saúde das FIP-Moc percebem o valor do aleitamento materno para a saúde do bebê, e a relação de afeto construída com a mãe. Cabendo-lhes, como futuros profissionais, a promoção do aleitamento materno na prática diária. Palavras-chave: Amamentação. Aleitamento. Vivências maternas.

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PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS DO NASPP EM MONTES CLAROS

ALMEIDA, João Paulo Gonçalves de; ASSIS, Jadson Rabelo de; CANTUARIA,

Bárbara Aguiar Introdução: Fenômeno bastante discutido na cultura médico - farmacêutica, e tido como especialmente preocupante no Brasil, é a automedicação. O uso de medicamentos dispensados sem receita médica é hoje geralmente aceito como parte integrante do sistema de saúde. Objetivo: Verificar a quantidade de medicamento administrados por pacientes idosos do NASPP. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal baseado em entrevistas, foi selecionada uma amostra de 50 pacientes do NASPP de Montes Claros – MG com 60 anos ou mais. A coleta foi realizada através de entrevista individual por meio da aplicação de um questionário nos meses de Abril e Maio de 2011. O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES), no dia 18/12/2010 sob o processo n° 2360/10. Resultados: Segundo o estudo, 47 % dos pacientes afirmam que realizam a prática da automedicação sendo que 53% não realizam esta prática. De acordo com estudos, o fácil acesso a medicações e a baixa freqüência de uso de recursos não farmacológicos para o manejo de problemas médicos contribui para esse consumo elevado de medicamentos pela população de idosos. As quantidades de medicamentos consumidas pelos participantes variam bastante sendo 50% que utilizam 2 medicamentos, 16,7 % que utilizam 1 e 16,7% que utilizam 3 medicamentos, 12,5% utilizam quatro medicamentos e por fim 4,2% que utilizam cinco medicamentos. Vários estudos realizados em diferentes países demonstraram que a media de medicamentos utilizados pela população de idosos é elevada podendo variar de 3 a 7 medicamentos. Conclusão: Entretanto o fato é que o uso de medicamentos entre os idosos assume, cada vez mais, inegável importância como estratégia terapêutica p ara compensar as alterações sofridas com o processo de envelhecimento ou visando controlar doenças crônicas bastante freqüentes na terceira idade, mesmo que outras formas de cuidado sejam incorporadas pelas equipes. Palavras-chave: Automedicação. Idosos. Medicamento.

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PERFIL ETIOLÓGICO, NÍVEL DA LESÃO E DÉFICITS SENSÓRIO-MOTORES DOS PORTADORES DE LESÃO MEDULAR DA CIDADE DE

MONTES CLAROS – MG

DANTAS, Ivan Kleber Cardoso; MAIA, Bernardo Medeiros; DIAS, Eyder Renalde Oliveira; LAFETÁ, Rafael Araújo; BARRAL, Ana Beatris César Rodrigues

Introdução: A lesão medular é uma das mais graves e devastadoras síndromes incapacitantes, constituindo-se num enorme desafio à reabilitação (LIANZA, 2001). Pacientes com esse tipo de lesão têm déficit parcial ou total da função motora, sensitiva, autônoma, e complicações no sistema orgânico (RODRIGUES; HERRERA, 2004). As complicações mais frequentes são cutâneas, osteoarticulares, nefrourológicas, digestivas e respiratórias. Segundo Greve et al. (2001) Essas lesões podem ser classificadas de acordo com sua etiologia em traumáticas (acidentes de trânsito e armas de fogo, por exemplo) e não-traumáticas (processos tumorais, afecções infecciosas entre outras). Objetivo: Identificar as principais causas das lesões medulares dos pacientes acometidos por essa enfermidade em Montes Claros, conhecer o nível medular atingido e os comprometimentos motor e sensitivo relacionados à lesão raquimedular. Metodologia: Realizamos uma pesquisa de campo transversal, descritiva e quantitativa na qual foram avaliados, através de um questionário, 28 pacientes de clínicas de fisioterapia particulares e conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) localizadas na cidade de Montes Claros, bem como associados da Associação de deficientes de Montes Claros (ADEMOC). Resultados: Observou-se que acidentes de carro e por arma de fogo são importantes causas de lesão medular (ambas 21,42%) e o nível medular torácico foi o mais acometido (50%). As alterações motoras e sensitivas caracterizam-se predominantemente por déficits parciais, 68 e 72% respectivamente. As áreas mais acometidas pelos déficits supracitados são os membros inferiores, representando por 96,43% daqueles com déficit motor nesses membros e 85,71% relataram ter déficit sensitivo na mesma localização. Conclusão: O conhecimento dos dados encontrados é importante para serem utilizados pelos profissionais de saúde, podendo auxiliá-los em uma melhor conduta de diagnóstico e tratamento da lesão medular, além disso, os dados podem ser utilizados em campanhas sócioeducativas visando à prevenção dessa enfermidade.

Palavras-chave: Medula espinal. Classificação. Traumatismos da medula espinal. Referências: GREVE, J. M. et al. Diagnóstico e tratamento da lesão da medula espinal. São Paulo: Roca, 2001. 400 p. LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 464 p. RODRIGUES, D.; HERRERA, G. Recursos Fisioterapêuticos na prevenção da perda da densidade mineral óssea com lesão medular. Acta. Ortopédica Brasileira, São Paulo, v.12, n.3, p. 183-188, set., 2004.

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PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DOS ADULTOS DO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS, MINAS GERAIS

MACIEL, Fernando Levi Alencar, SANTIAGO, Marianne Caldeira de Faria, SOARES, Letícia Santos, MARTINS, Andrea Maria Eleutério de Barros Lima, ROSA, Thalita

Thyrza de Almeida Santa, DE PAULA, Alfredo Maurício Batista, FERREIRA, Raquel Conceição, HAIKAL, Desirée Sant'Ana

Introdução: Os adultos constituem a maioria da população, influenciam decisivamente o comportamento de seus dependentes, possuem problemas específicos de saúde e particularidades epidemiológicas; justificando o interesse crescente neste grupo etário. Objetivos: O presente trabalho objetivou caracterizar o perfil sócio-demográfico dos adultos do município de Montes Claros – MG. Metodologia: Utilizou-se dados do “Projeto SBMOC” (Levantamento Epidemiológico das Condições de Saúde Bucal da População de Montes Claros), cuja metodologia foi baseada no Projeto SB Brasil 2002/2003 realizado pelo Ministério da Saúde. A amostra representativa dos adultos do município foi de 846 indivíduos. Conforme preconizado para estudos epidemiológicos, a faixa etária de 35-44 anos representou a população adulta. Entrevistas domiciliares foram conduzidas utilizando palmtop e códigos propostos pela OMS. Foi conduzida análise descritiva dos dados sócio-demográficos, estimando-se valores médios ou a distribuição da freqüência, em números absolutos e porcentagens. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unimontes sob o parecer 318/06. Resultados: Observou-se que a idade média foi de 39,5 (±3,2) anos, sendo que 463 (55%) eram do sexo feminino, 554 (65,5%) eram casados, 64 (7,6%) possuíam união estável e 150 (17,7%) eram solteiros. Quanto à raça, 436 (51,5%) se auto-declararam pardos, 236 (28%) brancos, 34 (4%) amarelos, 133 (16%) negros e 6 (0,7%) indígenas. Cerca de 771 (91%) não estudam atualmente e 13 (1,5%) nunca estudaram ao longo da vida. A maior parte possui moradia própria (78%) e residia na zona urbana (98%). Conclusão: Os dados obtidos permitiram caracterizar o perfil da população adulta do município, através de amostragem representativa e fidedigna, possibilitando a criação de ações direcionadas a este grupo populacional, comumente esquecido das programações em saúde pública.

Palavras-chave: Adulto. Perfil epidemiológico. Coleta de dados.

Projeto financiado pela FAPEMIG

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PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNICÍPIO DE MONTES CLAROS-MG NO PERÍODO DE 2005 A 2010

SILVA, Jefferson Vinicius; GONÇALVES, Mardén R; PRINCE, Karina Andrade de.

Introdução: A leishmaniose visceral é uma doença que acomete milhares de pessoas no mundo e principalmente países da América Central e do sul. No Brasil a maioria dos casos concentra-se no Nordeste, no entanto a disseminação da doença é de amplitude nacional. Em Minas Gerais os municípios de Belo Horizonte, Montes Claros, Ribeirão das Neves, Janaúba, Santa Luzia e Paracatu correspondem a 56% das notificações do Estado. Metodologia: Estudo de levantamento de dados a respeito de casos confirmados de leishmaniose visceral no município de Montes Claros no período de 2005 a 2010. Para tanto, a pesquisa respaldou-se na base de dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan sendo atualizado principalmente pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória dos Estados e municípios do Brasil. Coletaram-se os dados provenientes do período de 2005 a 2010 referentes ao município de Montes Claros e tratou-se os mesmos mediante emprego do SPSS statistics 17.0 for Windows Resultados: No período de 2005-2010 obteve-se 175 casos confirmados de acordo com Sinan, sendo que o ano de 2005 e 2009 foram responsáveis respectivamente por 23% e 18% do total absoluto de notificações confirmadas. No estudo obteve-se majoritariamente casos de pessoas do sexo masculino 68% ,enquanto que para sexo feminino eram de 38%. A média aritmética do período(2005-2010) foi 29 casos anuais de pessoas com leishmaniose visceral no município de Montes Claros-MG Conclusão: Conclui-se que o município de Montes Claros constitui elevada quantidade de pessoas contaminadas com leishmaniose visceral no período estudado e que novos estudos devem ser realizados a fim de contribuir para minimização do contágio da doença e de combate ao vetor. Palavras-chave: Leishmaniose visceral. Lutzomya longipalpis.

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PRESENÇA PATERNA NA SALA DE PARTO: VIVÊNCIAS E EXPECTATIVAS DO PAI DURANTE O NASCIMENTO DO FILHO

LOCALIZAR E-MAIL

ANTUNES, Juliana Teixeira; BATISTA, Ana Paula Lopes; CAETITE, Luana Castro; CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de; PEREIRA, Luciana Barbosa;

MARINHO, Lara Mota. Introdução: O Ministério da Saúde tem estimulado a participação paterna no parto por meio da Iniciativa de Humanização da Assistência ao Parto. Assim, o homem começa a inserir-se na cena do nascimento do seu filho. Objetivos: investigar as expectativas e os sentimentos vivenciados pelos pais enquanto participantes do nascimento do seu filho e a influência desse ato na sua percepção de paternidade. Metodologia: Para uma abordagem qualitativa, fez-se uma entrevista aberta aos pais que assistiram ao nascimento do seu filho nos meses de Abril e Maio de 2009 na Maternidade Maria Barbosa do Hospital Universitário Clemente Faria, em Montes Claros - Minas Gerais. Os dados foram tratados de acordo com a análise de conteúdo, obtendo-se novos conceitos e concepções acerca do assunto abordado. Resultados: O homem tem muitas curiosidades, fantasias e expectativas em relação ao parto. Uma vez inseridos na cena do parto sentem medo por desconhecerem a fisiologia do parto; tensão e nervosismo em ver o sofrimento da parturiente; emoção e tranqüilidade ao ver o nascimento do seu filho. Sua participação no parto é decorrente do novo papel assumido pelo homem na família. Há um novo pai disposto a expressar seus sentimentos afetivos com o filho sem deixar de lado a responsabilidade pelo seu crescimento. Conclusão: Divulgar os resultados da participação paterna no parto pode fornecer uma orientação maior aos pais, para que possam assumir a própria masculinidade exercendo uma paternagem conectada com afetos e prazeres na reconstrução do seu papel na família contemporânea. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a inserção do pai na cena do parto, e contribuir para que esse possa se tornar um forte aliado na promoção da qualidade na assistência prestada à mulher e à família. Palavras-chave: Pai. Parto humanizado. Parto.

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PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE MONTES CLAROS/ MG

PACAU, Glicianny Iveskárlety; FERREIRA, Millene Santos; LIMA, Aline Fátima

Silva; ALVES, Antonio Igor de Castro Introdução: A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas do corpo contra lesão ou deformidade progressiva, independentemente da atitude nas quais essas estruturas estejam trabalhando em repouso. A má postura é uma relação defeituosa entre várias partes do corpo, que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte, sobre as quais ocorre um desequilíbrio do corpo. Muitos problemas posturais têm sua origem durante o período da infância e adolescência ressaltam que entre 7 e 14 anos de idade, a postura da criança sofre grande transformação na busca do equilíbrio compatível com as novas proporções de seu corpo. Neste contexto, as atividades escolares parecem exercer uma importante influência para o surgimento de alterações posturais em crianças. Fatores como má postura ao assentar durante as aulas, peso excessivo das mochilas escolares associado ao seu uso incorreto e mobiliário não adequado à necessidade do escolar são alguns fatores. Objetivo: O objetivo geral deste estudo será investigar a prevalência de alterações posturais em crianças do ensino médio de uma escola pública da cidade de Montes Claros-MG. Metodologia: Será usado um desenho do tipo observacional, de corte transversal, com uma amostra de conveniência baseada numa população de estudantes do ensino médio de uma escola pública de Montes Claros-MG. O estudo será composto por estudantes com idade entre 11 a 14 anos, selecionados aleatoriamente. Será feita uma avaliação clínica composta por coleta de dados posturais com protocolo de avaliação postural e sociodemográficos com um questionário estruturado destinado aos pais. Palavras-chave: Estudantes. Fisioterapia. Postura.

PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO DA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG

FERREIRA, Millene Santos; PACAU, Glicianny Iveskárlety; LIMA, Aline Fátima

Silva; ALVES, Antonio Igor de Castro Introdução: Atualmente, as academias de musculação são centros de promoção de saúde procurados por número cada vez maior de pessoas. A execução adequada dos exercícios resistidos em academia depende de um bom alinhamento postural. Logo, para uma execução adequada dos exercícios resistidos, seja em aparelhos de musculação ou com pesos, uma boa postura é de grande importância, tanto na busca por melhores resultados quanto na prevenção de lesões decorrentes de exercícios executados de maneira incorreta. Objetivo: Investigar a prevalência de alterações posturais e avaliar a flexibilidade de praticantes de musculação em uma academia escola da cidade de Montes Claros MG. Metodologia: Será usado um desenho do tipo observacional, de corte transversal, com uma amostra de conveniência baseada numa população de

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praticantes de exercício resistido sistematizado (musculação) de uma academia. O estudo será composto por indivíduos de ambos os sexos com idade superior a 18 anos, que realizassem o programa de treinamento supervisionado na academia, selecionados aleatoriamente. A avaliação será composta por coleta de dados posturais, testes de comprimento muscular e um questionário contendo dados pessoais, além de informações sobre o comportamento do praticante na academia. As avaliações serão realizadas por acadêmicos de fisioterapia devidamente treinados e padronizadas. Palavras-chave: Avaliação postural. Flexibilidade. Treinamento resistido.

PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM CRIANÇAS DE MONTES CLAROS, MG

SILVEIRA, Breno Jorge; MAIA, Viviane Queiroz de Oliveira; OLIVEIRA, Paulo Henrique Guimarães; RODRIGUES, Raíssa Katherine; PRINCE, Karina Andrade de

Introdução: A anemia é definida como condição em que os níveis de hemoglobina no sangue estão abaixo do normal para o estado fisiológico presente de cada pessoa. Objetivo: O estudo teve como objetivo verificar a prevalência de anemia em crianças residentes na cidade de Montes Claros/MG. Metodologia: Realizou-se um estudo transversal e quantitativo pelo qual foram estudadas 65 crianças de ambos os sexos e na faixa etária de 4 a 12 anos, moradoras da cidade de Montes Claros/MG. Foi coletado o sangue das crianças, com o qual se realizou hemograma completo. Realizou-se estatística descritiva dos dados e as questões éticas foram devidamente respeitadas. Resultados: Encontrou-se uma prevalência de 85% da população estudada com valores normais, dentro do padrão de referência para hemoglobina, e 15% tiveram diminuição dos valores, indicando assim, um possível caso de anemia. 8% da população apresentavam idade entre 0 e 2 anos, 32% entre 2 e 6 anos, 43% entre 6 e 10 anos, 14% acima de 10 anos e 1% não respondeu a idade. 27% relatam casos prévios de anemia, 64% relatam ausência e 9% não souberam responder esta questão. Conclusão: Neste estudo, pode-se inferir a necessidade de medidas que visam um melhor suporte médico para essas crianças, pois a anemia tem múltiplas etiologias e necessita de uma investigação diagnóstica quando detectada. Dentre as causas, há infecções por parasitas, infecções agudas e crônicas, incluindo malária, câncer, tuberculose e HIV e a deficiência de micronutrientes.

Palavras chave: Anemia. Crianças. Hemoglobina.

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PREVALÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MONTES CLAROS-MG

SANTOS, Karine Cardoso; SANTOS, Cleide Aparecida Martins; SILVA, Joanita

Késsia Pereira; SILVA, Letícia Viviane. Objetivo: Verificar as características clínicas e laboratoriais dos pacientes internados com Leishmaniose Visceral no Hospital Universitário Clemente de Faria em Montes Claros – MG. Metodologia: Estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa. A amostra foi composta pelos prontuários dos pacientes com diagnóstico de Leishmaniose Visceral internados no Hospital Universitário Clemente de Faria de Montes Claros – MG, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2010. Resultados: Dos 227 pacientes estudados, 129 (57%) eram do sexo masculino e 98 (43%) do sexo feminino, com predominância da faixa etária de 0 a 10 anos. Quanto ao quadro clínico, a febre esteve presente em 84% dos casos seguida por esplenomegalia ( 78,4%), a hepatomegalia ( 73% ) e a hiporexia ( 50,2%) . A anfotericina B foi a droga mais utilizada, com (44%) dos casos seguido de Antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime) em 36% dos casos. Conclusão: O grande número de casos procedentes de áreas endêmicas leva-nos a concluir que condutas como o esclarecimento à população local sobre a doença, assistência médica adequada e o controle ao flebótomo nas áreas endêmicas ainda são necessários para o controle da Leishmaniose Visceral em nosso meio. Ressalta-se também a necessidade de profissionais capacitados para o reconhecimento precoce da doença, bem como o monitoramento clínico e laboratorial dos pacientes durante o tratamento da LV a fim de identificar precocemente possíveis complicações. Palavras-chave: Leishmaniose visceral. Aspectos epidemiológicos. Aspectos clínicos. Diagnóstico.

PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO NORTE DE MINAS EM 2010

DE SOUZA, Leda Teixeira; ALMEIDA, Ana Paula Pinheiro; SILVA, Ana Paula

Barros; FERNANDES, Antonio Carlos Tunes. Introdução: Segundo o INCA (2011) e De Medeiros (2005), o carcinoma do colo uterino é o segundo câncer mais prevalente entre as mulheres em todo o mundo. Anualmente são registrados 18.430 novos casos e ,embora seja passível de prevenção, 4.800 mulheres vão a óbito. Objetivo: identificar a prevalência do câncer de colo de útero no norte de minas no ano de 2010. Metodologia: O rastreamento foi feito através de coleta de material, teste de Shiller e citologia pelo método de Papanicolaou nos PSF de Montes Claros (70 unidades) e nos seguintes municípios - Matias Cardoso, Janaúba, Januária, Porteirinha, Miralta, Pedras de Maria da Cruz, Glaucilândia, Manga, Montalvânia, Santa Cruz de Salinas, Jequitaí, São João da Ponte, Coração de Jesus, Ibiaí, Jaíba, Monte Azul, Pai Pedro, São João do Pacui, Curral de Dentro, Nova Porteirinha e Matias Barbosa. As lâminas foram enviadas e lidas no Hospital Alpheu de

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Quadros da prefeitura municipal de Montes Claros, em um total de 38.414 amostras. Os dados foram coletados via SISCOLO e exame das requisições. Resultados: Os resultados estão apresentados em seis gráficos, correlacionando os tipos de câncer com as faixas etárias e comparando a prevalência entre os tipos de câncer. Conclusão: A presente pesquisa constatou que a maior incidência de LSIL foi entre a casa dos20 e 30 anos, mostrou também um elevado número casos em idades muito precoces como em 14 aos 18 anos o que não era esperado. O gráfico de HLIL nos mostra dois picos de incidência um entre 26-28 e outro entre 34-36, nos chama a atenção o caso aos 14 anos e outros dois aos 80 e 81 anos. No gráfico de CIMV destacamos o pico aos 60 anos e a alta incidência supreendente aos 36 e 70 anos. Palavras-chave: Câncer. Colo de útero.

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM A ALTA PREVALÊNCIA DE PARASITOSES NO BRASIL

CARVALHO, Renato Amorim; AMORIM, Adailson Mauro Silva

Introdução: As parasitoses intestinais são um grave problema de Saúde pública nos países em desenvolvimento, entretanto não recebe uma atenção necessária de alguns programas de saúde. Apesar de alguns quadros serem assintomáticos ou diarréicos, as enteroparasitoses afetam principalmente crianças, causando problemas como má absorção de nutrientes, deficiência nutricional, retardo no crescimento e desenvolvimento cognitivo. No Brasil, essas doenças ocorrem em várias regiões do país, seja em zona rural ou urbana (FURTADO, 2011). Estima-se que aproximadamente um bilhão de indivíduos no planeta estão infectados por algum tipo de enteroparasitoses, principalmente por Ascaris lumbricoides, seguidos de T. trichuris e por Ancylostoma duodenale, e 200 a 400 milhões de pessoas possuem Giardia duodenalis, e Entamoeba histolytica, respectivamente (BUSCHINI, 2007). A educação em saúde na prevenção de parasitoses é uma forma muito eficaz, de baixo custo, que duram por muito tempo (TOSCANI, 2007). Objetivo: Averiguar os principais problemas relacionados às altas taxas de prevalência de enteroparasitoses no Brasil. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória. Foram utilizados como fontes bibliográficas artigos publicados em periódicos científicos, envolvendo o período de 1997 a 2011, à enteroparasitoses no Brasil. O levantamento bibliográfico ocorreu através da consulta às bases de dados SCIELO e BIREME. Resultados: É sabido que no Brasil a prevalência de enteroparasiotses elevada. O maior problema é a negligência em relação a políticas sanitárias como a investigação parasitológica, orientações sobre medidas preventivas e tratamentos dos indivíduos infectados (MENEZES, 2008). A falta de saneamento básico contribui veementemente para o aumento das infecções parasitarias, gerando assim um aumento da incidência e prevalência das enteroparasitoses (MARTINS, 1997). Conclusão: Foi constatado que a ausência de saneamento básico, baixa renda familiar, hábitos de higiene e condições de moradias precárias e a negligência investigativa de enteroparasitoses contribuem para o aumento da prevalência de enteroparasitoses. Palavras-chave: Enteroparasitoses. Saneamento básico. Prevalência parasitoses.

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Referências:

BUSCHINI, Maria Luisa Tunes et al . Spatial distribution of enteroparasites among school children from Guarapuava, State of Paraná, Brazil. Rev. bras. epidemiol. , São Paulo, v. 10, n. 4, 2007 . FURTADO, Luis Fernando Viana; MELO, Ana Carolina Fonseca Lindoso. Prevalência e aspectos epidemiológicos de enteroparasitoses na população geronte de Parnaíba, Estado do Piauí. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 44, n. 4, Aug. 2011. MARTINS G. et al 21º Congresso, Impacto do Saneamento Básico na Saúde da População de Itapeniniga – SP, 1980 – 1997. MENEZES, Aline L. et al . Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo , São Paulo, v. 50, n. 1, 2008 . TOSCANI, Nadima Vieira et al . Desenvolvimento e análise de jogo educativo para crianças visando à prevenção de doenças parasitológicas. Interface (Botucatu) , Botucatu, v. 11, n. 22, 2007 .

PROJETO MULTIDISCIPLINAR: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA REALIZADA NAS FIPMOC – FACULDADES

INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS

REIS, Camila Carvalho; FREITAS, Ronilson Ferreira; ROCHA, Josiane Santos Brant. Introdução: A disciplina de Projeto Multidisciplinar, desenvolvida nas FIPMoc, tem como objetivo ampliar o conhecimento cientifico dos acadêmicos dos cursos de graduação da instituição, onde os acadêmicos levam para a prática os conhecimentos obtidos em sala de aula. Objetivo: Relatar uma experiência didático-pedagógica realizada entre o Projeto Multidisciplinar da FIPMoc e o Projeto Nadar da UNIMONTES. Metodologia: Trata-se de um relato de caso, onde um acadêmico do curso de Farmácia das FIPMoc relata a experiência que teve ao desenvolver um trabalho científico no Projeto Nadar da UNIMONTES. Resultados: Proposto todo semestre, o Projeto Multidisciplinar vem no intuito do acadêmico colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula, e desta vez, mais que um trabalho científico, foi realizado um projeto de extensão, onde os acadêmicos aplicaram seus conhecimentos na UNIMONTES, no Projeto Nadar, realizando um estudo sobre a Prevalência de Parasitoses Intestinais nas crianças que participam deste importante projeto de extensão, desta Universidade. Através deste trabalho realizado, observou-se o quanto é importante os acadêmicos dos diversos cursos superiores estarem levando seus conhecimentos ao campo para aplicarem na prática, uma vez que está aplicação é que vai favorecer a construção de um profissional sólido e que esteja apto ao mercado de trabalho após a conclusão do curso. Com este trabalho, foi possível os acadêmicos realizarem exames laboratoriais das crianças, além de estarem verificando quais os principais parasitas que acometem esta população, além dos fatores que contribuem para tal incidência de parasitoses. Conclusão: Através desta disciplina, foi possível os acadêmicos colocarem em prática os conhecimentos adquiridos na sala de aula, além de realizarem um trabalho social, em parceria com uma Universidade Estadual, mostrando

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a importância deste elo na construção do conhecimento acadêmico e proporcionando uma vida social melhor para a população. Palavras-chave: Projeto Nadar. Projeto Multidisciplinar.

RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: IMPORTÂNCIA NA ADESÃO AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PÉ TORTO CONGÊNITO

FARIAS, Suelen Priscila Macedo; MAIA, Fernanda Alves; ALMEIDA, Maria Tereza Carvalho; RIBEIRO, Simone Monteiro; FONSECA, Ana Paula Alves; LIMA, Mateus

Costa; BRITO, Luara Dias.

Introdução: A relação médico-paciente é um dos instrumentos mais poderosos na condução e evolução de um tratamento médico. No tratamento conservador de pé torto congênito (PTC) a pessoa do médico pode tornar-se parte de um processo de cura eficaz, causando impacto significativo desde o momento da adesão correta ao tratamento até a continuidade da terapia. Estima-se que mais de 100.000 bebês nascem com PTC a cada ano em todo o mundo e o pé torto negligenciado é uma carga física, social, psicológica e financeira para pacientes, familiares, e sociedade. Objetivo: investigar a importância da relação médico-paciente na adesão ao tratamento de uma criança com PTC na perspectiva da mãe. Metodologia: Foi realizada entrevista piloto com uma mãe de criança com PTC, identificada através de levantamento de dados em prontuários de um hospital-escola. Realizou-se a análise de conteúdo da entrevista, a partir de onde foram estabelecidas categorias temáticas conforme os elementos identificados na relação médico-paciente do relato obtido. Resultados: Observou-se, a partir da entrevista, os sentimentos da mãe oriundos de sua relação com dois diferentes médicos, em fases distintas do tratamento: do nascimento ao terceiro mês de vida da filha, com o Médico 1; e do terceiro mês até a atualidade, com o Médico 2. Sentimentos de medo, insegurança, preocupação, insatisfação, angustia, descontentamento foram observados quando a mãe se referia ao médico 1. Entretanto, a mãe relatou melhora nos resultados após iniciar novo tratamento com o médico 2. Demonstrou sentir-se mais segura, mais confiante em relação às orientações e esclarecimentos recebidos e mais motivada à adesão ao tratamento. Conclusão: A descrição espontânea dessas duas experiências denota que a relação médico-paciente demonstrou duas diferentes posturas relacionais com relevantes repercussões na adesão e resultados do tratamento de uma criança com PTC.

Palavras-chave: Pé torto congênito. Relação médico-paciente. Tratamento.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA EM CUIDADOS PALIATIVOS

DUQUE, Patricia Rodrigues; FARIAS, Suelen Priscila Macedo; FARIAS, Sara Gabrielle Macedo; DIAS, Marionita Gonçalves

Introdução: Cuidados paliativos é uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma eficaz não somente a dor, mas todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. A transição entre vida e morte torna uma experiência difícil não apenas a pacientes e familiares, mas também para profissionais de saúde, uma vez que é vivemos uma cultura em que se nega a morte. Quanto à formação profissional, considera-se que existe um despreparo para trabalhar com pacientes terminais e sua família sobre o processo de morte e morrer. Objetivo: conscientizar os acadêmicos e profissionais da área da saúde para a importância e dificuldade na abordagem de pacientes em fase terminal e levantar a discussão sobre a distanásia e a falta de preparo desses profissionais diante do tema abordado, uma vez que este é pouco ou quase nunca apresentado aos alunos durante a graduação. Metodologia: Foi realizado um trabalho acadêmico em cuidados paliativos com uma paciente de 82 anos identificada através de um hospital-escola. Foram feitos acompanhamentos diários sobre evolução do quadro da paciente, sob orientação por um preceptor médico oncológico. A paciente sofria de câncer de fígado em fase terminal, com sintomatologia de dores generalizadas, anasarca, diarréia e anorexia. Foram medicados todos os sintomas possíveis de reversão e esclarecido ao paciente e seus familiares sobre a morte iminente pela doença. Resultados: A partir da intervenção realizada houve uma melhor aceitação da morte, que ocorreu em casa próximo aos familiares, o que possibilitou uma humanização desse processo final de vida. Conclusão: Dessa forma, percebe-se a relevância dessa abordagem, bem como de sua disseminação no meio acadêmico, pois proporcionou vivencias imprescindível para lidar com pacientes em fase terminal. Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Humanização. Experiência acadêmica.

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RISCO CARDIOVASCULAR EM MILITARES DE UM BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, SEGUNDO O ESCORE DE

FRAMINGHAN ABREU, Maykon Fabiano Passos; SANTOS, Carla Albana Rocha; BARBOSA, Dilson

Aldelo; PALMA, Adriana Benquerer Oliveira; ABREU, Kátia Passos. Introdução: As doenças cardiovasculares vêm se tornando uma pandemia já que o mundo ficou mais industrializado e informatizado após a segunda guerra mundial, com isto a população mudou consideravelmente seus hábitos e estilo de vida que associado a outros fatores coloca em risco a saúde individual e coletiva. Objetivo: O objetivo do estudo foi conhecer o risco cardiovascular dos militares. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal de caráter descritivo e quantitativo e a população estudada foram militares de um batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais. Foram analisadas 177 fichas médica de militares que concluíram o PCMSO (Programa de Controle Médico e da Saúde Ocupacional) do ano de 2010. Após a coleta dos dados estes foram analisados de acordo com a ferramenta do Escore de Risco de Framingham (ERF) sendo classificados os riscos absolutos de eventos cardiovasculares em 10 anos de cada indivíduo colocando-os em grupos distintos de risco conforme a sua pontuação. Resultados: Do total de 177 policiais militares 96,04% (n=170) eram do sexo masculino e 3,96% (n=7) sexo feminino, tendo média de idade de 31,63 anos. Foi observado que 97,17% (n = 172) dos militares estavam classificados como baixo risco. Todas as policiais femininas obtiveram pontuação mínima do risco cardiovascular absoluto (<1% em 10 anos). Da tropa 2,56% (n = 4) foi classificado com médio risco e 0,56% (n = 1) classificado como alto risco. O ERF foi uma ferramenta eficaz para a obtenção da classificação do risco cardiovascular da tropa. Conclusão: Os resultados servirão para o planejamento e intensificação de programas para a promoção a saúde e prevenção de doenças na população estudada. Palavras-chave: Risco cardiovascular. Escore de Framingham. Policiais militares.

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SAUDE DO HOMEM: REFLEXOS SOBRE OS FATORES DE RISCO COMPROMETEDORES

PEDROSO, Ana Paula Monteiro Rocha; BERNARDES, Claudinéia Alves; OLIVEIRA,

Laís Silva; SILVA, Murillo Luann Lima; ALVES, Elaine Cristina Santos Introdução: A criança cresce com imputação que o homem de verdade é aquele que vive solitário e reservado, que não chora e não demonstra seus sentimentos. Os homens não demonstram medo, afabilidade ou apresenta cumplicidade ou sensibilidade, para não ferir a sua masculinidade. Ele é mais vulnerável as doenças e convivem com um alto índice de morbi-mortalidade, pela não procura dos serviços de saúde. Estes indivíduos buscam atendimento apenas em consultórios médicos e ambulatórios hospitalares, sendo esta uma situação preocupante, pois pode haver um agravo da doença levando-o ao óbito. Objetivo: identificar os comportamentos e fatores de risco que comprometem a saúde do homem e de forma especifica investigar os hábitos relacionados aos fatores de risco para doenças cardiovasculares que comprometem a saúde do homem e conhecer as orientações de enfermagem para minimizar estes comportamentos de risco na população estudada. Metodologia: adoutou-se um estudo de caráter descritivo, quantitativo, exploratório e transversal; proposto a 72 acadêmicos do 5º ao 10º período do curso de Direito das FIPMoc, com idade entre 19 à 59 anos. O instrumento utilizado foi o questionário estruturado, composto de 06 questões fechadas relacionadas ao tema estudado. Resultados: Descobriu-se que os homens não buscam atendimento básico de saúde justificando falta de tempo, conhecimento e informação, apesar da pouca idade muitos dos entrevistados fazem uso de bebida alcoólica e alguns são tabagistas. Conclusão: É necessário que sejam desenvolvidas estratégias para incentivar estes indivíduos a procurarem os serviços de saúde, para evitar transtornos a sua saúde. Palavras-chave: Saúde do Homem. Doenças. Riscos a saúde. Álcool. Tabagismo.

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SITUAÇÃO VACINAL DOS ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE DAS FACULDADES INTEGRADAS PITÁGORAS DE MONTES CLAROS – FIPMoc

MARIA, Anne Caroline Azevedo; MENDES, Gislane Francisca; TORRES, Diego Aparecido Souza; FONSECA, Enilde; FREITAS, Ronilson Ferreira; MOTA, Écila

Campos Introdução: A imunização é uma técnica na qual se induz a produção de anticorpos contra determinados antígenos em organismos humanos ou de animais. Essa produção é natural quando se dá pela doença ou artificial quando ocorre pela utilização de vacinas. A vacinação é uma estratégia bastante efetiva para a prevenção de diversas doenças infecciosas, reduzindo a morbidade e mortalidade pelas mesmas. Objetivo: Conhecer a situação vacinal dos acadêmicos da área da saúde das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros - MG. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório. Foi composta pelos acadêmicos dos 5º períodos dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina. Na coleta de dados foi utilizado um questionário que contemplava os imuno-biológicos preconizados pelo Ministério da Saúde para a faixa etária na qual os acadêmicos se encontravam. No momento em que respondiam ao questionário, assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os dados foram analisados e discutidos. Dos participantes desta pesquisa 13% foram do curso de enfermagem, 8% do curso de biomedicina, 35% do curso de farmácia, 29% do curso de medicina e 15% do curso de fisioterapia. Sobre a faixa etária 12% foram menores de 19 anos, 79% entre 20 a 25 anos e 9% maiores que 26 anos. Dos participantes 44% foram do sexo feminino e 56% do sexo masculino. 86% possuíam cartão de vacina e 14% não. 37% apresentavam situação vacinal adequada e 63% não. Os motivos alegados pelos participantes que não tinham o cartão de vacina atualizado foram: falta de conhecimento com 43%, dificuldade para ir à Unidade de Saúde com 7%, não tem importância com 3% e outros com 47%. A maioria dos acadêmicos da área da saúde não estava adequadamente imunizada, e os principais motivos nas quais estes justificaram a não atualização do cartão foram falta de conhecimento e de tempo. Conclusão: A partir dos dados encontrados nesta pesquisa verifica-se que a maioria dos acadêmicos não possui uma situação vacinal adequada, e os principais motivos alegados para a não atualização do cartão vacinal foi a falta de conhecimento e de tempo. Palavras-chave: Situação vacinal. Acadêmicos. Vacinas.

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TERAPIAS ALTERNATIVAS DIANTE DO PROBLEMA: DEPRESSÃO NO IDOSO

CAETITE, Luana Castro; ANTUNES, Juliana Teixeira; BATISTA, Ana Paula Lopes;

CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de; MARINHO, Lara Mota Introdução: O envelhecimento da população brasileira é uma realidade crescente e junto com esta, ocorrem alterações fisiológicas e patológicas que cursam com crescente dependência desse idoso. Nesse sentido, pode-se haver distúrbios psicológicos como a depressão, a qual causa um sofrimento desnecessário àqueles que não recebem tratamento, dificuldades para os familiares do paciente, e elevado custo econômico à sociedade. Objetivo: buscar terapias alternativas que viessem a proporcionar a prevenção ou mesmo auxiliar na recuperação de idosos diagnosticados com depressão, assim como identificar o papel da enfermagem neste aspecto. Metodologia: Para tal, realizou-se um levantamento bibliográfico, junto ao banco de dados: Lilacs, Scielo e Bireme de publicações entre 2002 a 2011. Resultados: Dessa forma, pôde-se notar que a busca por heterodoxias terapêuticas, ou seja, o desenvolvimento de talentos e vocações, vivências corporais, atividades de lazer e socialização, possibilidades menos ortodoxas de intervenções orientadas pelo cuidado em saúde, são de imenso valor no tratamento alternativo da depressão em idosos. Atividade física regular, dança, trabalhos manuais, uso de animais, música, teatro e biblioterapia, são exemplos dos vários achados dentro desta procura pelo envelhecimento saudável, o qual é entendido como a interação entre saúde física e mental, independência nas atividades de vida diária, integração social, suporte familiar e independência econômica. Conclusão: A enfermagem deve estar atenta para a necessidade da incorporação dessas terapias ao tratamento convencional da depressão, sendo responsável por ativar os respectivos profissionais de cada área, em busca do trabalho multiprofissional e principalmente, da melhora e qualidade de vida daqueles idosos que se encontram num momento tão difícil: o da perda física e psicológica. Palavras-chave: Idosos. Depressão. Terapias alternativas.

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UM OLHAR SOBRE O CUIDAR: ESTUDO SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DA CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES DE IDOSOS

AMARAL, Izaura Almeida; COSTA, Gláucia Josiane Leite; DIAS, Cledinaldo Aparecido; JORGE, Maria Nazareth da Silva; SANTOS, Lilian Maria.

Introdução: Percebidas as particularidades da maturidade senil, além das dificuldades enfrentadas e limitações vividas, torna-se significativo pensar estratégias para minimizar os conflitos no cuidado com os idosos, em especial os institucionalizados, de forma a promover espaços de reflexão acerca das necessidades relacionadas ao processo de cuidar, tornando esta atividade mais humana e o exercício da autonomia dos idosos mais amplo. Objetivo: Nesse sentido, foi pensado um estágio supervisionado que atendesse às demandas advindas dos cuidadores de idosos da Instituição de Longa Permanência Lar Betânia, objetivando promover uma reflexão acerca do papel do cuidador no processo do cuidar. Metodologia: Para o alcance dos objetivos propostos a prática de estágio supervisionado foi realizada com os cuidadores de idosos trabalhadores do Lar Betânia do município de Montes Claros. Como estratégia metodológica foi utilizada a técnica de oficinas, definida como uma prática de intervenção psicossocial que se utiliza da informação e reflexão, visando trabalhar os significados afetivos e as vivências relacionadas com o tema discutido. As oficinas realizadas foram baseadas nas demandas identificadas pelos próprios cuidadores e contemplaram aspectos como: vivências e dificuldades do cuidar; higiene bucal, assepsia e cuidados pessoais; comunicação e afetividade. Resultados: Durante os trabalhos foi possível identificar forte motivação intrínseca dos cuidadores, favorecida pelo clima organizacional harmonioso e pelas relações interpessoais amistosas. Conclusão: Conclui-se com isso que as ações do cuidador de idosos do Lar Betânia estão imbuídas de valores morais e sociais que fundamentam a profissão. Da mesma forma, é possível identificar que a promoção de atividades interdisciplinares para os acadêmicos de psicologia, desde os períodos iniciais, tem promovido a articulação com ambientes sociais que serão, possivelmente, campos de trabalho para o futuro profissional.

Palavras-chave: Cuidado de idosos. Capacitação. Dificuldades.

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VIABILIDADE DO TESTE DE MONTENEGRO PARA O DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM SANTO ANTÔNIO DO

RETIRO – MG

MOTA, S. L. A.; GUIMARÃES, M.F. S. Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), é um problema de saúde pública no Brasil. Nesta perspectiva, a cidade pesquisada vivencia hoje um índice considerável desta doença. E diante da suspeita é realizado o diagnóstico laboratorial Teste de Montenegro. Objetivo: A presente pesquisa visa avaliar a viabilidade do Teste, pois este é o mais utilizado devido a sua praticidade e baixo custo. Entretanto, há dúvida quanto a sua eficácia, pois se suspeita de que possa apresentar resultados falso-negativos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa e método exploratório. Anteriormente a aplicação do teste, a pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Funorte, sob o protocolo 0119/09. Foi apresentado aos colaboradores um termo de consentimento livre e esclarecido, a fim de evitar indagações maliciosas. Os autores realizaram o diagnóstico em 16 pessoas, que residiam no município, apresentavam lesões características da LTA e estavam diagnosticadas e notificadas pela Secretária de Saúde do município. Resultados: Após 48 horas, observou-se que, 9 dos indivíduos apresentaram resultados positivos, 4 negativos e 3 pacientes falso-negativos. Essa ultima condição pode está associada a fatores, como por exemplo, paciente imunodeprimido, sistema imunológico não produziu anticorpos em quantidade suficiente para a formação do imunocomplexo ou ausência na produção de anticorpos específicos para reconhecimento do antígeno. Conclusão: Como se nota o teste de Montenegro é viável, contudo é importante salientarmos que julga de extrema importância que mediante suspeita desta patologia sempre façam à aplicação de um diagnóstico complementar, pois, no município pesquisado, por exemplo, o teste é a única ferramenta disponível para diagnóstico da LTA, o qual poderia minimizar as reações acentuadas sofridas pelos pacientes e facilitariam para os profissionais de saúde que, consequentemente, realizariam um diagnóstico mais preciso e eficaz. Palavras-chave: Teste de Montenegro. Leishmaniose Tegumentar. Diagnóstico.

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VÍNCULO FAMILIAR - ADOÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE SOB A ÓTICA DA LEI 12.010/2009

SOUZA,Vânia Ramos Santos; MARQUES, Luciana

Introdução: A adoção é considerada um ato jurídico, vez que, tem por escopo dar filiação a alguém que irá integrar, definitivamente, uma família substituta, estabelecendo uma relação sócio-afetiva entre o adotante e adotado. Objetivo: A presente pesquisa tem por objetivo verificar a importância do vínculo familiar prevista na Nova Lei de Adoção – Lei nº 12.010/2009. Metodologia: Assim o método de abordagem empregado para elaboração deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica, a partir de autores nacionais, legislação, jurisprudência e artigos eletrônicos que se relacionam ao tema estudado. Resultados: Desta forma o presente estudo comprova que a criança e o adolescente devem ser criados no seio da família natural, extensa ou em último caso, na família substituta, como forma de garantir-lhes a dignidade da pessoa humana, como institui a Nova Lei de Adoção. Sendo que a família, desde a sua origem, é considerada como uma instituição social onde o ser humano adquire seus primeiros conceitos que formarão seu caráter. Conclusão: Concluiu-se ao final do estudo que a inovação legislativa trouxe avanços e mudanças necessárias no que concerne a garantia do direito à convivência familiar, evitando assim a institucionalização como regra. E que a Nova Lei de Adoção, veio para regular e dispor sobre os direitos da criança e adolescente, traçando um modelo, ao convívio familiar, de respeito e dignidade, uma vez que incita a sociedade para buscar soluções aos problemas infanto-juvenis, deixando claro que tais soluções estão amparadas na família. E de todas as mudanças que se processam na sociedade a família fortalece cada vez mais como espaço da sociabilidade, sendo reconhecida como meio mais adequado de educar uma criança. Palavras-chaves: Adoção. Família. Nova Lei de Adoção. Lei nº 12.010/2009

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ÍNDICE REMISSIVO DE AUTORES

A ABREU, Kátia Passos............................................. 68 ABREU, Maykon Fabiano Passos .......................... 68 AGUIAR, André Luis Cardoso............................... 19 ALMEIDA, Ana Paula Pinheiro ............................. 63 ALMEIDA, João Paulo Gonçalves de .................... 56 ALMEIDA, Leonardo Canela ................................. 32 ALMEIDA, Maria Tereza Carvalho ................. 16, 66 ALQUIMIM, Andréia Farias .................................. 17 ALVES, Antonio Igor de Castro ............................. 61 ALVES, Carolina dos Reis ............................... 31, 48 ALVES, Elaine Cristina Santos .................... 9, 12, 69 AMARAL, Edilene Oliveira ................................... 41 AMARAL, Izaura Almeida..................................... 72 AMORIM, Adailson Mauro Silva........................... 64 ANJOS, Ana Cristina Moreira dos................ 8, 51, 52 ANTUNES, Juliana Teixeira .......... 40, 44, 52, 60, 71 ANUNCIAÇÃO, Ávilla Cindy Fernandes .............. 21 ARAÚJO, Solimar Silva Neves Paiva .................... 23 ASSIS, Jadson Rabelo de........................................ 56

B BACELAR, Izis Vanescla Alves ............................ 13 BARBOSA, Dilson Aldelo .................................... 68 BARBOSA, Grace Silva ................................... 34, 43 BARCELAR, Izis Vanescla Alves.......................... 23 BARRAL, Ana Beatris César Rodrigues .... 11, 42, 57 BASÍLIO, Maria Fernanda Dias ....................... 11, 24 BATISTA, Ana Paula Lopes........... 40, 44, 52, 60, 71 BERNARDES, Claudinéia Alves ........................... 69 BOTELHO, Ana Cristina de Carvalho.................... 48 BOTELHO, Ingrid Suanne Almeida....................... 23 BRITO, Luara Dias ................................................. 66 BRITTO, Valéria Rodrigues da Rocha ................... 48

C CAETITE, Luana Castro................. 40, 44, 52, 60, 71 CALDEIRA, Roseane Durães................................. 42 CAMPOS, Janielle Karoline Gomes ............. 8, 51, 52 CANTUARIA, Bárbara Aguiar............................... 56 CARDOSO, Bruna Maria Mendes.................... 28, 46 CARVALHO, Késia Regina ................................... 11 CARVALHO, Maria Theresa Veloso Figueiredo de

................................................... 40, 44, 52, 60, 71 CARVALHO, Renato Amorim......................... 33, 64 CAXITO, Larissa Leão Batista ............................... 13

Ch CHAGAS, Rosângela Barbosa................................ 20

C CONCEIÇÃO, Márcio Leandro da ................... 12, 55 COSTA, Bárbara Gonçalves ............................. 23, 25 COSTA, Gláucia Josiane Leite ............................... 72 COSTA, Isabella Marques ................................ 11, 17

COSTA, Lorenna Brito ..................................... 13, 15 COTRIM, Deborah Porto.................................. 13, 15 COUTO, Maíra David do........................................ 17 CRISTINA, Fernanda ............................................. 38 CUSTÓDIA, Tatiane Marques.......................... 19, 53

D DANTAS, Ivan Kleber Cardoso ............................. 57 DE PAULA, Alfredo Maurício Batista ................... 58 DE SOUZA, Leda Teixeira..................................... 63 DIAS, Camila Menezes........................................... 54 DIAS, Cledinaldo Aparecido .................................. 72 DIAS, Eyder Renalde Oliveira................................ 57 DIAS, Ketley Sabrina ....................................... 20, 42 DIAS, Marionita Gonçalves.................................... 67 DUQUE, Patricia Rodrigues ................................... 67

E EDUARDO, Anna Maly de Leão e Neves........ 18, 22 ESCOBAR, Érika Goulart Veloso Ferreira 20, 38, 42,

44, 45

F FARIA, Fabíola Mota ....................... 8, 28, 29, 30, 50 FARIAS, Sara Gabrielle Macedo...................... 39, 67 FARIAS, Suelen Priscila Macedo... 11, 16, 46, 66, 67 FERNANDES, Antonio Carlos Tunes .............. 10, 63 FERREIRA, Millene Santos ................................... 61 FERREIRA, Raquel Conceição .............................. 58 FONSECA, Ana Paula Alves.................................. 66 FONSECA, Enilde.................................................. 70 FONSECA, José Ronivon............... 19, 20, 25, 31, 50 FONSECA, Maria Helena Gonçalves ..................... 32 FRAGA, Carlos Alberto de Carvalho ..................... 48 FRANÇA, Larissa Gomes de Melo ........................ 25 FREIRE, Anna Paula Santos............................. 19, 53 FREIRE, Josiana Damasceno.................. 9, 20, 25, 31 FREITAS, Ronilson Ferreira ....14, 26, 28, 35, 46, 47,

65, 70 FREITAS, Rosiana Cristina Pereira de ............. 13, 15 FREITAS, Víctor Mateus Petrone ................ 8, 51, 52

G GOMES, Gabryele Aparecida Oliveira................... 12 GONÇALVES, Damaris Versiani Caldeira ...... 13, 15 GONÇALVES, Eduardo................................... 13, 15 GONÇALVES, Mardén R ................................ 37, 59 GONÇALVES, Tereza Cristina Pimenta ................ 14 GUIMARÃES, M.F. S............................................ 73

H HAIKAL, Desirée Sant'Ana.................................... 58

J JORGE, Maria Nazareth da Silva ........................... 72

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JUNIOR, Geraldo Edson Souza Guerra ............ 46, 47

L LADEIA, Laura Silva Afonso................................. 44 LAFETÁ, Rafael Araújo......................................... 57 LEITE, Camilla Martins.......................................... 36 LEITE, Izabela Vieira ............................................. 25 LEITE, Juliana Santos............................................. 25 LESSA, Priscilla Batista ................................... 45, 48 LIMA, Aline Fátima Silva ...................................... 61 LIMA, Eloange Alkimim........................................ 43 LIMA, Luisa Andrade............................................. 48 LIMA, Mateus Costa............................................... 66 LISBOA, Júlio Cesar de Souza............................... 23 LOPES, Êminne Maíra Silva .................................. 36 LOPES, Hanne Dias................................................ 17 LOPES, Lorena Beatriz Ataíde ............................... 45 LOUREDO, Geisa Marçal ...................................... 41

M MACEDO, Ludmila Pereira.................................... 20 MACHADO, Camila Lins Corrêa............................. 9 MACIEL, Fernando Levi Alencar .............. 45, 48, 58 MAIA, Bernardo Medeiros ..................................... 57 MAIA, Fernanda Alves..................................... 16, 66 MAIA, Isabel Aragão.............................................. 49 MAIA, Luara Lopes................................................ 22 MAIA, Roubilene Costa Soares .............................. 41 MAIA, Tatiara Barbosa........................................... 18 MAIA, Viviane Queiroz de Oliveira....................... 62 MALHEIRO, Saridy Fernandes Amaral ................. 18 MARIA, Anne Caroline Azevedo ........................... 70 MARINHO, Barbhara Mota.................................... 52 MARINHO, Hellen Veloso Rocha.......................... 38 MARINHO, Lara Mota................... 40, 44, 52, 60, 71 MARQUES, Luciana .............................................. 74 MARTINS, Andrea Maria Eleutério de Barros Lima

........................................................................... 58 MARTINS, Fabiana Gomes Santos ........ 9, 20, 25, 31 MATIAS, Camila Oliveira Freire ..................... 13, 15 MEIRA, Lucas Andrade.......................................... 24 MELO, Mary da Fonseca Reis................................ 49 MENDES, Ana Luisa Gomes.................................. 52 MENDES, Gislane Francisca.................................. 70 MENDES, Priscila Caroline.................................... 15 MENDONÇA, Andrea Guisoli ............................... 11 MIRANDA, Marina Araujo .............................. 13, 15 MOREIRA, Mariana Morena Santos ...................... 48 MOTA, Écila Campos................................. 28, 29, 70 MOTA, S. L. A. ...................................................... 73 MOURA, Paula Maria Silveira Soares........ 17, 28, 38 MUNIZ, Nabila Caroline Alves ............ 27, 28, 29, 30

N NASCIMENTO, Edinalva Ferreira.. 8, 27, 28, 29, 30,

50 NATALINO, Taísa ................................................. 42 NETO, Luigi Nuzzi................................................. 11 NOBRE, Mônica Costa........................................... 11 NOGUEIRA, Viviane Dias..................................... 38 NORMANHA, Giuliane Lima .......................... 17, 42

O OLIVEIRA, Gizele Costa de............................. 13, 15 OLIVEIRA, Laís Silva...................................... 55, 69 OLIVEIRA, Paulo Henrique Guimarães................. 62 OLIVEIRA, Rafael Custódio Silva......................... 33 OLIVEIRA, Vanessa Batista .................................. 44

P PACAU, Glicianny Iveskárlety............................... 61 PALMA, Adriana Benquerer Oliveira ................... 68 PAULA, Ricardo Fernandes de............................... 42 PAULINO, Maria Cecilia de Fátima Oliveira... 12, 25 PEDROSO, Ana Paula Monteiro Rocha ................. 69 PENA, Bárbara Soraya Ramos ............................... 48 PEREIRA, Fernanda................................... 34, 36, 43 PEREIRA, Filipe Gonçalves................................... 39 PEREIRA, Luciana Barbosa ................................... 60 POPOFF, Daniela Araújo Veloso ............... 32, 34, 43 PRINCE, Karina Andrade de .... 17, 22, 37, 54, 59, 62

R RAMOS, Anne Ebony Rodrigues ........................... 38 RAMOS, Maria Isabela Alves ................................ 39 REIS, Camila Carvalho..................................... 14, 65 REIS, Jéssica Cesário........................ 8, 28, 29, 30, 50 REZENDE, Solange Ramos de............................... 35 RIBEIRO, Meryelle Jaqueline ................................ 11 RIBEIRO, Simone Monteiro....................... 16, 46, 66 ROCHA, Josiane Santos Brant .17, 26, 32, 35, 36, 41,

65 ROCHA, Lorena Silveira........................................ 11 RODRIGUES, Elise Braga Amaral Andrade 8, 51, 52 RODRIGUES, Raíssa Katherine............................. 62 ROSA, Thalita Thyrza de Almeida Santa ............... 58

S SALLES, Lorena Rodrigues ............................... 9, 31 SANTIAGO, Marianne Caldeira de Faria... 45, 48, 58 SANTOS, Jessica Pinheiro da Silva....................... 28 SANTOS, Aline Batista .......................................... 11 SANTOS, Anizete Rodrigues ................................. 41 SANTOS, Carla Albana Rocha............................... 68 SANTOS, Claudio Luis de Souza........................... 48 SANTOS, Cleide Aparecida Martins ...................... 63 SANTOS, Eloá Mangabeira Santos ........................ 22 SANTOS, Gilson .................................................... 37 SANTOS, Jéssica Pinheiro da Silva.. 8, 27, 29, 30, 50 SANTOS, Karine Cardoso................................ 54, 63 SANTOS, Lilian Maria ........................................... 72 SANTOS, Mônica de Jesus Almeida ...................... 11 SANTOS, Rafhaela Jeaninne.................................. 42 SILVA , Murillo Luann Lima ................................. 25 SILVA NETO, João Honorato da ........................... 24 SILVA, Ana Cláudia Martins ....................... 8, 51, 52 SILVA, Ana Paula Barros................................. 10, 63 SILVA, Érica Michelly ........................................... 38 SILVA, Ives Mariane de Carvalho........ 27, 28, 29, 30 SILVA, Jefferson Vinicius................................ 37, 59 SILVA, Joanita Késsia Pereira................................ 63 SILVA, Letícia Viviane .......................................... 63 SILVA, Murillo Luann Lima .................................. 69 SILVA, Patrick Leonardo Nogueira da 19, 20, 25, 31,

50

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SILVA, Rosana Miranda Fernandes 9, 19, 20, 25, 31, 50, 53

SILVA, Samuel Fagundes....................................... 33 SILVEIRA, Breno Jorge ......................................... 62 SILVESTRE, Dayane Rodrigues ............................ 54 SISÍLIO, Larissa de Carvalho ................................. 41 SOARES, Letícia Santos................................... 45, 58 SOUTO, Pollyana Aguiar ....................................... 44 SOUZA, Alyne Emanuele Ferreira ......................... 21 SOUZA, Ana Augusta Maciel ... 8, 13, 21, 27, 30, 50,

53, 55 SOUZA, Daniele Cristina Nascimento de............... 12 SOUZA, Fabiane Mendes de .................................. 32 SOUZA,Vânia Ramos Santos ................................. 74 SOUZA; Leda Teixeira de ...................................... 10

T TORRES, Diego Aparecido Souza ......................... 70

V VELOSO, Cynara Silde Mesquita .......................... 15 VELOSO; Lima, Eloange Alkimim........................ 34 VERSIANI, Caroline de Morais ............................. 22 VERSIANI, Cláudia Mendes Campos .................... 20 VIEIRA, Analidia Guimarães ................................. 22 VIEIRA, Thais Gomes............................................ 41 VIEIRA, Vanessa Barros ........................................ 44 VITOR, Bárbara Riane Rabelo ............................... 53

Z ZUBA, Andrielle Samantha Nunes............... 8, 51, 52

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