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ATUALIZAÇÃO EM IMUNIZAÇÃO
FACULDADE NOVAFAPI
JORNADA DE ENFERMAGEM 2011
PROFª Adriana Sávia
FACULDADE NOVAFAPICURSO DE ENFERMAGEM
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO
Profª Adriana Sávia
HISTÓRICOHISTÓRICO
• Ao perceberem que os sobreviventes de um ataque de Ao perceberem que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a sofrer da doença, muitos povos varíola não voltavam a sofrer da doença, muitos povos tentaram provocar a moléstia numa forma mais tentaram provocar a moléstia numa forma mais branda. Os primeiros registros desta prática, que branda. Os primeiros registros desta prática, que recebeu o nome de VARIOLIZAÇÃO, remontam aos recebeu o nome de VARIOLIZAÇÃO, remontam aos chineses.chineses.
• As técnicas diferiam: algodão, com pó de crostas pus As técnicas diferiam: algodão, com pó de crostas pus inserido no nariz; vestir roupas íntimas de doentes; inserido no nariz; vestir roupas íntimas de doentes; incrustar crostas em arranhões; picar a pele com incrustar crostas em arranhões; picar a pele com agulhas contaminadas; fazer um corte na pele e colocar agulhas contaminadas; fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado, ou uma gota de pus.um fio de linha infectado, ou uma gota de pus.
HISTÓRICO
• Embora a VARIOLIZAÇÃO pareça ter sido praticada Embora a VARIOLIZAÇÃO pareça ter sido praticada em algumas regiões da França, na Escócia, no País de em algumas regiões da França, na Escócia, no País de Gales e na Itália, atribui-se sua introdução na Europa a Gales e na Itália, atribui-se sua introdução na Europa a Lady Mary Wortley Montagu, mulher do embaixador Lady Mary Wortley Montagu, mulher do embaixador britânico na Turquia, que fez inocular seus filhos. De britânico na Turquia, que fez inocular seus filhos. De Londres, a prática se espalhou pelo continente, Londres, a prática se espalhou pelo continente, popularizada pela adesão da aristocracia. Foram popularizada pela adesão da aristocracia. Foram imunizados Luis XVI, na França, as filhas da princesa imunizados Luis XVI, na França, as filhas da princesa de Gales, na Inglaterra, e Catarina II, na Rússia.de Gales, na Inglaterra, e Catarina II, na Rússia.
HISTÓRICO
• A VARIOLIZAÇÃO logo chegou às Américas. A VARIOLIZAÇÃO logo chegou às Américas.
• Jesuítas inocularam índios no Brasil e Thomas Jesuítas inocularam índios no Brasil e Thomas Boylston imunizou 243 pessoas durante uma epidemia Boylston imunizou 243 pessoas durante uma epidemia em Boston, em 1721. em Boston, em 1721.
HISTÓRICOHISTÓRICO
• Edward Jenner em em 1796 reparou que as mulheres que reparou que as mulheres que retiravam o leite das vacas não apanhavam varíola e retiravam o leite das vacas não apanhavam varíola e descobriu que a sua imunidade devia-se à infecção não descobriu que a sua imunidade devia-se à infecção não perigosa com cowpox (vaccinia ou varíola das vacas, da perigosa com cowpox (vaccinia ou varíola das vacas, da palavra em palavra em Latim para esse animal, para esse animal, vaccavacca). Ele ). Ele propagou a prática de usar para inoculação antes o propagou a prática de usar para inoculação antes o vírus vaccinia descobrindo a vírus vaccinia descobrindo a vacina contra a varíola, a contra a varíola, a primeira vacina criada. Esse método de imunização primeira vacina criada. Esse método de imunização ainda se denomina hoje vacina devido ao vírus ainda se denomina hoje vacina devido ao vírus vaccinia.vaccinia.
PNIPNI
• Em decorrência do sucesso da campanha de Em decorrência do sucesso da campanha de erradicação da varíola, a Organização Pan-erradicação da varíola, a Organização Pan-Americana de Saúde propôs, em 1972, um plano Americana de Saúde propôs, em 1972, um plano mais ambicioso: reduzir o número de casos de mais ambicioso: reduzir o número de casos de doenças evitáveis por vacinação em todo o doenças evitáveis por vacinação em todo o continente. Dois anos depois, a OMS encampava continente. Dois anos depois, a OMS encampava esta meta e criava o Programa Ampliado de esta meta e criava o Programa Ampliado de Imunizações(PAI).Imunizações(PAI).
PNIPNI
• Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Em 1973 foi instituído o Programa Nacional de Imunização, com o objetivo de prevenir as Imunização, com o objetivo de prevenir as principais doenças imunopreveníveis do país. A principais doenças imunopreveníveis do país. A imunização tem se mostrado o melhor Programa imunização tem se mostrado o melhor Programa de Saúde Pública, levando a queda acentuada da de Saúde Pública, levando a queda acentuada da incidência das doenças infecciosas.incidência das doenças infecciosas.
Objetivo do PNI
*» *» Controlar, eliminar e/ou Controlar, eliminar e/ou erradicar doenças como a erradicar doenças como a poliomielite, o sarampo, a poliomielite, o sarampo, a difteria, o tétano, a difteria, o tétano, a coqueluche, a febre coqueluche, a febre amarela, a hepatite B, a amarela, a hepatite B, a rubéola congênita, as formas rubéola congênita, as formas graves da tuberculose, graves da tuberculose, dentre outras, mediante a dentre outras, mediante a imunização sistemática da imunização sistemática da população.população.
PNI• 1973: 6 vacinas existentes: Poliomielite, Sarampo,
Varíola, BCG (oral e intradérmico), DTP e)
TT (toxóide tetânico);
• 2006: 44 imunobiológicos ( 26 vacinas, 14 soros heterólogos e 4 soros homólogos –
imunoglobulinas)
• INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde;
• CENADI – Central Nacional de Distribuição
Estrutura do PNI
Coordenação descentralizada Rede de Frio CENADI INCQS Sistema de Vigilância de Eventos Adversos
Pós-Vacinais Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais (CRIE) Sistemas de Informação Sistema Nacional de Supervisão Comitê Técnico Assessor do PNI
Central de Rede de Frio
Caminhão Frigorífico
Parcerias
• Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), vários setores do MS, outros órgãos federais, SES e SMS, ONGs, e as Forças Armadas, que atuam em regiões de fronteira e de difícil acesso.
VACINAS
VACINAS VIVASVACINAS VIVAS
Resultam da modificação de vírus selvagem ou Resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, apresenta resposta imune similar a da infecção apresenta resposta imune similar a da infecção natural, necessitam de menor numero de doses para natural, necessitam de menor numero de doses para imunizar, proporcionam uma imunidade duradoura.imunizar, proporcionam uma imunidade duradoura.
VACINAS INATIVADASVACINAS INATIVADAS
Podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em Podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através do calor ou através de processos laboratório através do calor ou através de processos químicos. químicos.
Podem se constituir de microrganismos inteiros ou Podem se constituir de microrganismos inteiros ou fracionados. Necessita de várias doses para fracionados. Necessita de várias doses para imunizar, não causa doença mesmo na situação de imunizar, não causa doença mesmo na situação de imunossupressão, pois não podem se replicar.imunossupressão, pois não podem se replicar.
COMPOSIÇÃO DAS VACINASCOMPOSIÇÃO DAS VACINAS
O produto em que a vacina é apresentada além do O produto em que a vacina é apresentada além do agente imunizante, que podem ser: bactérias ou vírus agente imunizante, que podem ser: bactérias ou vírus vivos atenuados, vírus inativados, bactéria mortas e vivos atenuados, vírus inativados, bactéria mortas e componentes de agentes infecciosos purificados ecomponentes de agentes infecciosos purificados e/ou /ou modificados quimicamente ou geneticamente, contem modificados quimicamente ou geneticamente, contem os seguintes componentes: os seguintes componentes:
• LIQUIDO DE SUSPENSÃO;LIQUIDO DE SUSPENSÃO;
• CONSERVANTES, ESTABILIZADORES E CONSERVANTES, ESTABILIZADORES E ANTIBIÓTICOS;ANTIBIÓTICOS;
• ADJUVANTESADJUVANTES
ADJUVANTES
» Diz-se de uma substância que permite com mais facilidade a absorção de um medicamento ou facilita a sua ação.
» Os adjuvantes podem causar reações adversas
Alumínio
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA(Portaria Nº3.318, de 28 de outubro de 2010
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Aonascer
BCG Única Formas graves da tuberculose (principalmente nas formas miliar meningea)
Hepatite B 1ª dose Hepatite B
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Pentavalente(DTP+Hib+Hep B)
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae B, hepatite B
2 meses VIP 1ª dose Poliomielite ou paralisia infantil
VORH (Rotavírus)
Diarréia por rotavírus
Pneumocócica 10 (conjugada)
Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
3 meses Meningocócica C (conjugada)
1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Pentavalente
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae B, Hepatite B
4 meses VIP 2ª dose Poliomielite ou paralisia infantil
VORH (Rotavírus)
Diarréia por rotavírus
Pneumocócica 10 (conjugada)
Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
5 meses Meningocócica C (conjugada)
2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
6 meses VOP 3ª dose Poliomielite ou paralisia infantil
DPT + Hib + Hep B(Penta)
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infec por Haemophilus influenzae b
Pneumocócica 10 (conjugada)
Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
9 meses FA Inicial Febre Amarela
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
12 meses
SRC (Tríplice Viral) 1ª dose Sarampo, caxumba e rubéola
Pneumocócica 10 (conjugada)
Pneumonia, otite, meningite e outras causadas pelo Pneumococo
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
DPT 1º reforço
Difteria, tétano, coqueluche
15 meses
VOP Poliomielite ou paralisia infantil
Meningocócica C
Reforço Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis C
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
4 anos DPT 2º reforço Difteria, tétano, coqueluche
SRC(Tríplice Viral)
2ª dose Sarampo, caxumba e rubéola
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
10 anos
FA 1 dose a cada 10 anos
Febre Amarela
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Hepatite B 1ª dose Hepatite B
Hepatite B 2ª dose Hepatite B
Hepatite B 3ª dose Hepatite B
11 a 19 anos
dT 1 dose a cada 10 anos
Difteria e tétano
FA 1 dose a cada 10 anos
FA
SRC(Tríplice Viral) 2 doses Sarampo, caxumba e rubéola
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Hepatite B 3 doses Hepatite B
dT 1 dose a cada 10 anos
Difteria e tétano
20 a 59 anos
FA 1 dose a cada 10 anos
FA
SRC(Tríplice Viral) Única Sarampo, caxumba e rubéola
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Hepatite B 3 doses Hepatite B
60 anos e mais
FA 1 dose a cada 10 anos
FA
Influenza sazonal
Dose anual
Influenza sazonal ou gripe
Pneumocócica 23 - valente
Única Infecções causadas pelo Pneumococo
Intervalos recomendados entre as doses de vacinas que contêm vírus vivo atenuado e vacinas que não
contêm vírus vivo atenuado
VACINASVACINA COMPOSIÇÃO VIA ADM. VOLUME/
DOSE
BCG-ID Bactéria viva atenuada ID 0,1 ml
Hepatite B Antígeno de superfície do vírus
IM 0,5 ml
PENTA DTP+Hib+HB
Toxóide purificado de difteria Toxóide purificado de tétano B. pertussis inativado Oligossacarídeos HibAntígeno de superfície da hepatite B
IM 0,5 ml
Vacina poliomieliteInativada
vírus inativado da poliomielite dos tipos I, II e III
IM 0,5 ml
Vacina oral Rotavírus Humano
vírus humanos atenuados ORAL
Vacina pneumo 10
antígenos polissacarídicospurificados, com 10 sorotipos de pneumococo
IM 0,5 ml
VACINASVACINA COMPOSIÇÃO VIA ADM. VOLUME/
DOSE
Vacina meningo C polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupoC
IM 0,5 ml
Febre Amarela Vírus vivos atenuados SC 0,5 ml
Tríplice viral Vírus vivo atenuado SC 0,5 ml
Triplice bacteriana (DTP)
Bactérias mortas e produtosde bactérias (toxinas)
IM 0,5 ml
Vacina oral poliomielite
Virus vivo atenuadoTipos I, II e III
ORAL 2 gotas
PADRONIZAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINA INJETÁVEL
Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar
Introduzir a agulha em ângulo reto (90º)
Profilaxia do Tétano em caso de ferimentos
História de imunização /contra Tétano (DTP,DT,dT,ou TT)
Incerta ou menos de 3 doses 3 ou mais doses
Tipo de Ferimento Esquema Esquema
Ferimento leve, não contaminado ou com baixo risco de contaminação
<7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses*Não administrar soro
Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose*Não administrar soro
Todos os outros ferimentos, inclusive os punctórios
<7 anos, aplicar DTP ou DT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses (mínimo 30 dias)>7 anos, aplicar dT, completando as 3 doses
Só aplicar a vacina se tiverem decorridos mais de 10 anos da última dose
Administrar soro antitetânicoHeterólogo: 5000 UI, IMHomólogo: 250 UI, IM
Não administrar soro
Vacinação da Gestante DosesDosesGestantGestantee
1ª dose1ª dose
INÍCIOINÍCIO
2ª dose2ª dose
INTERVALOINTERVALO
3ª dose3ª dose
INTERVALOINTERVALO
REFORÇOREFORÇO
NÃO NÃO
VACINADVACINADAA
OU OU INCERTAINCERTA
O mais O mais precocemenprecocemente possívelte possível
IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses
MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mêsmês
IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses
MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mês mês
10 em 10 10 em 10 anos. anos.
Antecipar o Antecipar o reforço se reforço se
houver houver gravidez gravidez
entre 5 e 10 entre 5 e 10 anos após a anos após a aplicação da aplicação da última dose.última dose.
Vacinada Vacinada com 3 com 3 dosesdoses
(DTP, TT, (DTP, TT, DT,dT)DT,dT)
________
________
__________
Se a última Se a última dose foi dose foi aplicada há aplicada há mais de 5 mais de 5 anos (usar anos (usar de de preferência preferência dT)dT)
Vacinada Vacinada com 2 com 2 doses doses
(DTP,DT, (DTP,DT, dT ou TT)dT ou TT)
__________
________
O mais O mais
precocementprecocemente possível e possível
Vacinada Vacinada com 1 com 1 dose dose
(DTP, DT, (DTP, DT, dT ou TTdT ou TT
________
O mais O mais precocemenprecocemente possívelte possível
IDEAL: 2 IDEAL: 2 mesesmeses
MÍNIMO: 1 MÍNIMO: 1 mêsmês
Imunoprofilaxia pós-exposição Hepatite B
Situação Vacinal da pessoa exposta
Situação Sorológica do Caso Índice
Vacina contra hepatite B
HbsAg-Positivo HbsAg-Negativo Desconhecida
Não vacinada Iniciar vacina e 1 dose de IGHAHB.
Iniciar vacina Iniciar vacina e 1 dose de IGHAHB.
Vacinação incompleta (menos de 3 doses)
Completar 3 doses vacina e 1 dose de IGHAHB.
Completar 3 doses vacina
Completar 3 doses vacina e 1 dose de IGHAHB.
Vacinada com 3 doses e sorologia (+)
Nada Nada Nada
Vacinada com 3 doses sem sorologia ou sorologia ( )
1 dose de vacina e 1 dose de IGHAHB. Fazer sorologia 30 dias após.
Avalição sorológica ou vacina e sorologia
1 dose de vacina e 1 dose de IGHAHB. Fazer sorologia 30 dias após.
Obs Todo profissional de saúde deve ser submetido à avaliação sorológica 30 dias após o término do esquema.
Esquema para tratamento profilático anti-rábico humano pré-exposição
• Esquema: 3 doses• Dias de aplicação: 0, 7 e 28• Via de administração: IM profunda, utilizando dose completa
ou por via ID, utilizando a dose de 0,1ml• Local de aplicação: Músculo deltóide, ou vasto lateral da coxa.
Não usar o glúteo.• Controle sorológico:
* Negativo: titulação menor que 0,5 UI/ml. Neste caso, aplicar dose de reforço e fazer novo controle sorológico após 14 dias.
*Positivo: titulação maior ou igual a 0,5 UI/ml• O controle sorológico anual é exigência básica para a adequada
avaliação da pessoa vacinada.
QUANDO CONTRA-INDICAR A VACINAÇÃO
• Processo febril agudo, se associado a doença grave
• Alergia de natureza anafilática a qualquer componente da vacina.
As vacinas de bactérias ou vírus atenuados não devem ser administradas em pessoas:
• Com imunodeficiência congênita ou adquirida
• Acometidas por neoplasias maligna e/ou em tratamento quimioterápioco e radioterápico
• Em tratamento com corticoides em esquemas imunodepressores.
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
• Doença aguda leve, com febre baixa• Uso de antimicrobiano• Reação local a uma dose prévia• História pregressa da doença contra qual se vai
vacinar• Desnutrição• Doença neurológica estável• Tratamento com corticoides em doses não
imunossupressoras
• Alergias (exceto de natureza anafilática a algum componente da vacina)
• Gravidez da mãe ou de outro contato domiciliar
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer. No caso da vacina BCG , recomenda-se aguardar a criança completar 2kg, o mesmo ocorrendo com a vacina contra hepatite B, caso a mãe não seja HbsAg positiva.
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
QUANDO AS VACINAS DEVEM SER ADIADAS
• Até a recuperação de doenças agudas graves
• Um mês após o termino de corticoterapia em doses imunossupressoras
• Três meses após suspensão de outros medicamentos imunossupressores
• Após transplante de medula óssea, as vacinas vivas devem ser adiadas por dois anos, e as outras, por um ano
• Intervalo mínimo de duas semanas entre a administração de vacinas virais vivas, exceto a da poliomielite
• Uso de hemoderivados - Ocorre interferência na soroconversão de vacinas vivas atenuadas.
o Intervalo de 3 a 6 meses entre o uso prévio de imunoglobulina e administração de virus vivo.
o Intervalo de duas semanas entre vacina de virus vivo e administração posterior de imunoglobulina
o Quando a imunoglobulina for endovenosa os intervalos vão variar conforme a dose, de 8 a 11 mese
o Aguardar 5 meses após administração de concentrado de hemácia
o Aguardar 6 meses após administração de sangue total
o Aguardar 7 meses após uso de plasma ou plaquetas
EVENTOS ADVERSOS
CRIE
• Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
• Destinados ao atendimento de indivíduos portadores de quadros clínicos especiais;
• Referência para os eventos adversos graves pós-vacinação;
• Devem contar com apoio hospitalar e laboratorial;
• Devem ter sempre disponível material de emergência e ressucitação.
IMPLANTAÇÃO DO CRIE
Facilitar o acesso dos indivíduos que por uma suscetibilidade aumentada às doenças ou risco de complicações para si ou para outros, decorrente de motivos biológicos : imunodepressão, asplenia, transplante, AIDS ou por motivo de convívio com pessoas imunodeprimidas, por intolerância aos imunobiológicos comuns devido a alergia ou a evento adverso grave depois de recebê-los, por exposição inadvertida a agentes infecciosos por motivos profissionais ou violência contra a pessoa.
IMUNOBIOLÓGICOS DO CRIE
1. Vacina inativada contra poliomielite (VIP);
2. Vacina contra hepatite B (HB) e imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB);
3. Vacina contra hepatite A (HA);
4. Vacina contra varicela (VZ) e imunoglobulina humana antivaricela zoster (IGHAVZ);
5. Imunoglobulina Humana Anti-Rábica (IGHAR);
6. Vacina contra influenza, inativada (INF);
IMUNOBIOLÓGICOS DO CRIE
7. Vacinas contra Pneumococo (polissacarídica 23 valente e conjugada 7 valente);
8. Vacina contra Haemophilus influenzae do tipo b (Hib);
9. Vacina tríplice acelular (DTPa);
10. Vacina dupla infantil (DT);
11. Imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT);
12. Vacina contra meningococo conjugada – C (MncC).
CONSERVAÇÃO DE VACINAS
ORGANIZAÇÃO INTERNA DA GELADEIRA
TERMÔMETRO DE MÁXIMA E MINIMA ANALÓGICO
TERMÔMETRO DIGITAL DE MÁXIMA E MÍNIMA COM CABO EXTENSOR
TERMÔMETRO LINEAR
TERMÔMETRO ANALÓGICO, DE CABO EXTENSOR
TERMÔMETRO A LASER
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais/MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual da Rede de Frio./MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de Sala de Vacina. MS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
Portaria nº3.138 de 28 de outubro de 2010. MS.
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OBRIGADA!