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Instruções para a realização da prova • Nesta prova você deverá responder a doze questões de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa e a doze questões de Ciências Biológicas. • Cada questão vale 5 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 60 pontos no total. Será eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2ª fase. • Você receberá dois cadernos de respostas. No caderno de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, de capa laranja, você deverá responder às questões de número 1 a 12. No caderno de Ciências Biológicas, de capa cinza, você deverá responder às questões de número 13 a 24. (Atenção: não se esqueça de entregar os dois cadernos de respostas!) • A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta. • A duração total da prova é de quatro horas. Este caderno de questões somente poderá ser levado após as 17h30. 2ª Fase | 14 de Janeiro de 2007 Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa | Ciências Biológicas Nome do candidato Nº de inscrição ATENÇÃO: Os rascunhos não serão considerados. As respostas a lápis não serão corrigidas.

2007 - 2ª Fase - Língua Portuguesa e Biologia.professorh9.dominiotemporario.com/doc/UNICAMP_2007_-_2Fase... · 3 Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa 1. Matte

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  • Instrues para a realizao da prova Nesta prova voc dever responder a doze questes de Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua

    Portuguesa e a doze questes de Cincias Biolgicas.

    Cada questo vale 5 pontos. Logo, a prova de cada uma das disciplinas vale 60 pontos no total. Ser eliminado do concurso o candidato com zero em qualquer uma das provas da 2 fase.

    Voc receber dois cadernos de respostas. No caderno de Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua Portuguesa, de capa laranja, voc dever responder s questes de nmero 1 a 12.No caderno de Cincias Biolgicas, de capa cinza, voc dever responder s questes de nmero 13 a 24. (Ateno: no se esquea de entregar os dois cadernos de respostas!)

    A prova deve ser feita a caneta, azul ou preta.

    A durao total da prova de quatro horas.Este caderno de questes somente poder ser levado aps as 17h30.

    2 Fase | 14 de Janeiro de 2007

    Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua Portuguesa | Cincias BiolgicasNome do candidato N de inscrio

    ATENO:Os rascunhos no sero considerados.

    As respostas a lpis no sero corrigidas.

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    Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua Portuguesa

    1. Matte a vontade. Matte Leo. Este enunciado faz parte de uma propaganda afi xada em lugares nos quais se vende o ch Matte Leo. Observe as construes abaixo, feitas a partir do enunciado em questo:

    Matte vontade.

    Mate a vontade.

    Mate vontade.

    a) Complete cada uma das construes acima com palavras ou expresses que explicitem as leituras possveis relacionadas propaganda.

    b) Retome a propaganda e explique o seu funcionamento, explicitando as relaes morfolgicas, sintticas e semnticas envolvidas.

    2. HAGAR - Dik Browne

    a) O que produz a ironia nessa tira de Hagar?

    b) Como voc interpreta a resposta de Hagar, no segundo quadrinho da tira? Justifi que.

    3. O Caderno Alis Debate do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma matria com o ttulo: Nas frestas e brechas da segurana. A matria se inicia com o seguinte trecho:

    Estamos nas frestas, procurando as brechas. Esta boa frase, que circulou em manifesto atribudo ao PCC e ao seu lder (...), Marcola, resume bem o que pretende a organizao criminosa que vem atacando a maior cidade brasileira. (p. 2)

    a) Como voc interpreta frestas e brechas em Estamos nas frestas, procurando as brechas?

    b) Levando em considerao que Nas frestas e brechas da segurana o ttulo da matria, como voc interpreta esse enunciado comparando-o frase atribuda a Marcola?

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    4. Em 7 de agosto de 2006, foi publicada, no jornal Correio Popular de Campinas, a seguinte carta:Li reportagem no jornal e me surpreendi, pois moro prximo ao local de infestao de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da rea militar. Surpreendi-me ainda ao saber que vo esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram. Gente, sade pblica coisa sria! No seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente, como preveno, uma vez que esto em zona urbana? (Carrapatos, M., M.).

    a) Na carta acima, a que se refere a expresso esses bichos? Justifi que.

    b) A compreenso da carta pode ser difi cultada porque h nela vrios implcitos. Aponte duas passagens do texto em que isso ocorre e explique.

    c) Que palavra da carta justifi ca a referncia a sade pblica?

    5. Em 26 de outubro de 2006, um jornal de S.Paulo veiculou a seguinte propaganda: Se no Brasil ningum paga caro por mentir, por que voc vai pagar caro pela verdade?Assine o Jornal X a partir de R$ XX,XX.

    a) A propaganda explora dois sentidos de pagar caro. Quais?

    b) A propaganda procura construir certas imagens para o jornal. Quais?

    c) Para construir essas imagens, a propaganda torna natural uma imagem estereotipada do Brasil. Comente a importncia da construo sinttica se (....), por que (...) e do pronome ningum nesse processo.

    6. O trecho abaixo (texto 1), extrado de um artigo publicado no caderno VIDA& do Estado de S.Paulo, de 18 de agosto de 2006, aborda uma questo polmica relacionada tica mdica. Esse artigo inclui dois excertos: um do Cdigo de tica Mdica (texto 2) e uma Resoluo do Conselho Federal de Medicina (texto 3).

    Texto 1

    (...) mdicos de todo o Pas distribuem aos pacientes cupons que do descontos na compra de produtos farmacuticos. Os cupons so feitos pelos prprios laboratrios.

    A (empresa X), por exemplo, distribui cupons que do 80% de desconto na compra de uma loo cicatrizante. A (empresa Y) criou um carto de fi delidade que garante descontos de at 50% na compra de medicamentos para doenas crnicas, como diabete e asma. Os dois laboratrios fi rmaram convnios com diversas farmcias no Brasil. (...)

    O cupom da empresa X, por exemplo, no tem valor sem o carimbo, a assinatura e o registro do mdico no Conselho de Medicina. No caso da empresa Y, o carto defi nitivo s dado depois que o mdico fornece ao cliente um provisrio. (...)

    O que dizem as normas

    (Texto 2) Cdigo de tica Mdica: O artigo 98 afi rma que vedado ao mdico exercer a profi sso com interao ou dependncia de farmcia, laboratrio ou qualquer organizao destinada fabricao, manipulao ou comercializao de produtos de prescrio mdica de qualquer natureza (...).

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    (Texto 3) Resoluo 1595 do Conselho Federal de Medicina: Considerando que o trabalho do mdico no pode ser explorado por terceiros com objetivo de lucro, o CFM probe a vinculao da prescrio mdica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econmicos interessados na (...) comercializao de produtos farmacuticos ou equipamentos de uso na rea mdica.

    a) As posies expressas nos textos 2 e 3 so semelhantes? Responda sim ou no e justifi que.

    b) A situao descrita no texto 1 fere as normas apresentadas nos textos 2 e 3? Responda sim ou no e justifi que.

    7. O trecho abaixo foi extrado de Iracema. Ele reproduz a reao e as ltimas palavras de Batuiret antes de morrer:

    O velho soabriu as pesadas plpebras, e passou do neto ao estrangeiro um olhar bao. Depois o peito arquejou e os lbios murmuraram:

    Tup quis que estes olhos vissem antes de se apagarem, o gavio branco junto da narceja.

    O abaet derrubou a fronte aos peitos, e no falou mais, nem mais se moveu.

    (Jos de Alencar, Iracema: lenda do Cear. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1965, p. 171-172.)

    a) Quem Batuiret?

    b) Identifi que os personagens a quem ele se dirige e indique os papis que desempenham no romance.

    c) Explique o sentido da metfora empregada por Batuiret em sua fala.

    8. Leia a passagem abaixo de Dom Casmurro: Se eu no olhasse para Ezequiel, provvel que no estivesse aqui escrevendo este livro, porque o meu primeiro mpeto foi correr ao caf e beb-lo. Cheguei a pegar na xcara, mas o pequeno beijava-me a mo, como de costume, e a vista dele, como o gesto, deu-me outro impulso que me custa dizer aqui; mas v l, diga-se tudo. Chamem-me embora assassino; no serei eu que os desdiga ou contradiga; o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se j tomara caf.

    (Machado de Assis, Dom Casmurro, em Obra Completa. Vol 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p.936.)

    a) Explique o primeiro mpeto mencionado pelo narrador.

    b) Por que o narrador admite que seu segundo impulso foi criminoso?

    c) O episdio da xcara de caf est diretamente relacionado com a redao do livro de memrias de Bento Santiago. Por qu?

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    9. O poema abaixo pertence ao livro A rosa do povo (1945):Cidade prevista

    Irmos, cantai esse mundoque no verei, mas virum dia, dentro em mil anos,talvez mais... no tenho pressa.Um mundo enfi m ordenado,uma ptria sem fronteiras,sem leis e regulamentos,uma terra sem bandeiras,sem igrejas nem quartis,sem dor, sem febre, sem ouro,um jeito s de viver,mas nesse jeito a variedade,a multiplicidade todaque h dentro de cada um.Uma cidade sem portas,de casas sem armadilha,um pas de riso e glriacomo nunca houve nenhum.Este pas no meunem vosso ainda, poetas.Mas ele ser um diao pas de todo homem.

    (Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo, em Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.158-159.)

    a) A quem se dirige o eu lrico e com que fi nalidade?

    b) A que cidade se refere o ttulo do poema e como ela representada?

    c) Que caractersticas centrais de A Rosa do Povo se encontram nesse poema?

    10. Leia a seguinte passagem de A hora e a vez de Augusto Matraga:O casal de pretos, que moravam junto com ele, era quem mandava e desmandava na casa, no trabalhando um nada e vivendo no estado. Mas, ele, tinham-no visto mourejar at dentro da noite de Deus, quando havia luar claro.Nos domingos, tinha o seu gosto de tomar descanso: batendo mato, o dia inteiro, sem sossego, sem espingarda nenhuma e nem nenhuma arma para caar; e, de tardinha, fazendo parte com as velhas corocas que rezavam o tero ou os meses dos santos. Mas fugia s lguas de viola ou sanfona, ou de qualquer outra qualidade de msica que escuma tristezas no corao.

    (Joo Guimares Rosa, A hora e a vez de Augusto Matraga, em Sagarana. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1984, p.359.)

    a) Identifi que o casal que vive junto com o protagonista da narrativa.

    b) Explique o comportamento do protagonista no trecho acima, confrontando-o com sua trajetria de vida.

    c) O que h de contraditrio no descanso dominical a que o narrador se refere?

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    11. Leia o dilogo abaixo, de Auto da Barca do Inferno:DIABO

    Cavaleiros, vs passais

    e no perguntais onde is?

    CAVALEIRO

    Vs, Satans, presumis?

    Atentai com quem falais!

    OUTRO CAVALEIRO

    Vs que nos demandais?

    Siquer conhec-nos bem.

    Morremos nas partes dalm,

    e no queirais saber mais.(Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, em Antologia do Teatro de Gil Vicente. Org. Cleonice Berardinelli, Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Braslia:

    INL, 1984, p.89.)

    a) Por que o cavaleiro chama a ateno do Diabo?

    b) Onde e como morreram os dois Cavaleiros?

    c) Por que os dois passam pelo Diabo sem se dirigir a ele?

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    12. Os versos abaixo pertencem a O guardador de rebanhos:O que ns vemos das coisas so as coisas. Por que veramos ns uma coisa se houvesse outra? Por que que ver e ouvir seriam iludirmo-nos Se ver e ouvir so ver e ouvir?

    O essencial saber ver, Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se v, E nem pensar quando se v Nem ver quando se pensa.

    Mas isso (tristes de ns que trazemos a alma vestida!), Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender E uma seqestrao na liberdade daquele convento De que os poetas dizem que as estrelas so as freiras eternas E as fl ores as penitentes convictas de um s dia, Mas onde afi nal as estrelas no so seno estrelas Nem as fl ores seno fl ores, Sendo por isso que lhes chamamos estrelas e fl ores.

    ( Alberto Caeiro, O guardador de rebanhos, em Fernando Pessoa, Obra potica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p.151-152.)

    a) Um dos principais recursos retricos empregados na poesia de Alberto Caeiro a tautologia. Identifi que um exemplo desse recurso e explique como se relaciona com a viso de mundo de Alberto Caeiro.

    b) Qual o sentido da metfora empregada entre parnteses?

    c) Explique o sentido do paradoxo presente no 3. verso da 3. estrofe.

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    Cincias Biolgicas

    13. Na cantina do colgio, durante o almoo, foram servidos 10 tipos de alimentos e bebidas: 1 arroz, 2 feijo, 3 bife, 4 salada de alface, 5 salada de tomate, 6 pur de batata, 7 sopa de ervilha, 8 suco de pssego, 9 pudim de leite e 10 ch de hortel.

    a) Na preparao de quais alimentos acima foram utilizados frutos ou sementes?

    b) Dentre os frutos carnosos utilizados na preparao dos alimentos, um classificado como drupa e outro como baga. Quais so eles? Que caracterstica morfolgica diferencia os dois tipos de frutos?

    c) Indique o prato preparado base de uma estrutura caulinar. Explique por que essa estrutura pode ser assim denominada.

    14. A fi gura abaixo mostra uma situao jocosa referente fragmentao de um invertebrado hipottico, em que cada um dos fragmentos deu origem a um indivduo. Um exemplo real muito conhecido o da fragmentao da estrela-do-mar, cujos fragmentos do origem a outras estrelas-do-mar.

    Frank & Ernest Bob Thaves

    O Estado de S. Paulo - 20/10/2006

    a) Tanto a figura quanto o caso da estrela-do-mar se referem reproduo assexuada. Explique em que a reproduo assexuada difere da sexuada.

    b) D uma vantagem e uma desvantagem da reproduo assexuada em relao sexuada. Justifique.

    c) Os invertebrados podem apresentar outros tipos de reproduo assexuada. Indique um desses tipos e d um exemplo de um grupo de invertebrados em que ele ocorre.

    15. Aps um surto de uma doena misteriosa (incio com febre, coriza, mal-estar, dores abdominais, diarria, manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo) que acometeu crianas com at cinco anos de idade em uma creche, os pesquisadores da UNICAMP conseguiram seqenciar o material gentico do agente causador da doena e concluram que se tratava de um vrus. Um segmento dessa seqncia era UACCCGUUAAAG.

    a) Explique por que os pesquisadores concluram que o agente infeccioso era um vrus.

    b) D duas caractersticas que expliquem por que os vrus no so considerados seres vivos.

    c) Sabendo-se que a seqncia mostrada acima (UACCCGUUAAAG) dar origem a uma fita de DNA, escreva a seqncia dessa fita complementar.

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    16. Os morcegos, nicos mamferos capazes de voar, tm se adaptado ao espao urbano e passado a viver em casas e galpes abandonados. A conseqncia imediata desse processo o aumento do nmero de ataques de morcegos hematfagos ao homem e a outros animais. Esses morcegos podem transmitir a raiva quando esto contaminados pelo agente causador dessa doena.

    a) Indique o agente causador da raiva e explique como a doena transmitida.

    b) Os morcegos exercem papis importantes nos ecossistemas. Indique dois desses papis.

    c) As asas so estruturas presentes nos morcegos, aves e insetos e so consideradas evidncias do processo evolutivo. Explique por qu.

    17. Todos os anos, cerca de 1.500 novos casos de cncer de pele surgem no Brasil. A grande maioria da populao brasileira se expe ao sol sem qualquer proteo. Dessa forma, os dermatologistas recomendam o uso de fi ltros solares e pouca exposio ao sol entre 10 e 16 horas, perodo de maior incidncia dos raios ultravioleta A e B (UVA e UVB). Os raios UVB estimulam a produo de vitamina D, entre outros benefcios, mas em doses excessivas causam vermelhido, queimaduras e o cncer de pele.

    a) Pessoas com pele clara so mais sujeitas a queimaduras pelo sol e ao cncer de pele que pessoas com pele mais escura. Explique por qu.

    b) Raios UVA, ao penetrarem na derme, podem danificar as fibras e dessa forma causar o envelhecimento precoce. Indique que fibras podem ser encontradas na derme e por que o seu dano causa o envelhecimento precoce.

    c) A deficincia de vitamina D pode provocar problemas de desenvolvimento em crianas. Explique por qu.

    18. Desde o incio do crescimento habitacional desordenado s margens de uma represa, suas guas vm sendo analisadas periodicamente em relao aos teores de nitrato, fosfato, clorofi la e oxignio dissolvido, em virtude do crescente despejo de esgotos sem tratamento. Aps a ocorrncia da morte de um grande nmero de peixes, a comunidade ribeirinha pediu s autoridades que fossem instaladas tanto a rede de esgotos quanto uma estao de tratamento dos resduos. Os resultados obtidos em relao aos fatores citados, antes e aps a instalao da rede e estao de tratamento de esgotos, esto representados na Figura abaixo. A instalao da estao de tratamento ocorreu em A.

    a) Que relao existe entre as anlises realizadas e a poluio das guas por esgotos domsticos? De que forma os fatores analisados (mostrados na figura) esto relacionados com a mortalidade de peixes?

    b) As autoridades garantiram populao ribeirinha que a instalao da estao de tratamento de esgotos permitiria que as guas da represa voltassem a ser consideradas de boa qualidade. Com base nos resultados mostrados na figura, justifique a afirmao das autoridades.

    Teo

    res

    de

    Nit

    rato

    , Fo

    sfat

    o, C

    loro

    fila

    , O2

    O2

    A

    Anos de Estudo

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    19. As pessoas so incentivadas a praticar atividades fsicas visando a uma vida saudvel. Especialistas em fi siologia do exerccio determinaram a porcentagem de fi bras do tipo I e do tipo II encontradas em msculos estriados esquelticos de quatro grupos de pessoas: atletas maratonistas(*), atletas velocistas(**), pessoas sedentrias, e pessoas com atividade fsica moderada. Os resultados desse estudo so mostrados na fi gura abaixo. As caractersticas funcionais de cada uma das fi bras esto listadas na Tabela.

    (*) corredores de longas distncias; (**) corredores de curtas distncias (ex.100m rasos)

    102030405060708090

    A B C D

    Grupos de pessoas

    Tip

    os

    de

    fib

    ras

    (%)

    Fibra Tipo I Fibra Tipo II

    TABELA

    Fibra muscular tipo I Fibra muscular tipo II

    Contrao lenta Contrao rpida

    Metabolismo aerbico Metabolismo anaerbico

    Alta densidade de mitocndrias Baixa densidade de mitocndrias

    (Figura e tabela adaptadas de Fox, E.L ; Mathews, D.K. Bases Fisiolgicas da Educao Fsica e dos Desportos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1986, p. 72-74.)

    a) Analise as informaes da Tabela e indique, entre os quatro grupos de pessoas (A, B, C ou D) mostrados na Figura, qual grupo corresponde aos maratonistas e qual grupo corresponde aos velocistas. Justifique.

    b) Se os dois grupos de atletas no fizerem um treinamento adequado, pode ocorrer nesses atletas dor muscular intensa durante ou aps uma competio. A que se deve essa dor muscular? Explique.

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    20. A fi gura abaixo apresenta os resultados obtidos durante um experimento que visou medir o nvel de glicose no sangue de uma pessoa saudvel aps uma refeio rica em carboidratos. As dosagens de glicose no sangue foram obtidas a intervalos regulares de 30 minutos.

    00 1 2 3 4 5 6 7

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    Tempo total do experimento (h)

    Gli

    cose

    san

    g

    nea

    (m

    g/1

    00m

    l)

    III

    III

    Adaptado de Luz, M. R.M.P. and Da Poian, A. T. O ensino classifi catrio do metabolismo humano. Cienc. cult., vol. 57, n 4, p. 43-45, 2005.

    a) Explique os resultados obtidos nas etapas I e II mostradas na figura.

    b) Sabendo-se que a pessoa s foi se alimentar novamente aps 7 horas do incio do experimento, explique por que na etapa III o nvel de glicose no sangue se manteve constante e em dosagens consideradas normais.

    21. Analise o grfi co abaixo, no qual mostrada a variao do nvel de oxignio na atmosfera terrestre em funo do tempo em bilhes de anos.

    Nv

    el d

    e O

    2 na

    atm

    osfe

    ra (%

    )

    Formao

    20

    10

    4,6 3,6 2,6 1,6 0,6

    de oceanos e continentes

    Tempo ( bilhes de anos)

    Dias de hoje

    B

    (Figura adaptada de Alberts, B. et al. Molecular Biology of the Cell . 4a ed., New York: Garland Publ. Inc., 2002, p. 825.)

    a) Em que perodo (A ou B) devem ter surgido os primeiros organismos eucariotos capazes de fazer respirao aerbica? E os primeiros organismos fotossintetizantes? Justifique as duas respostas.

    b) Qual organela celular foi imprescindvel para o aparecimento dos organismos eucariotos aerbicos? E para os organismos eucariotos fotossintetizantes?

    c) Explique a teoria cientificamente mais aceita sobre a origem dessas organelas. D uma caracterstica comum a essas organelas que apie a teoria.

  • 13

    22. Os vertebrados surgiram h cerca de 500 milhes de anos, e os primeiros fsseis no possuam mandbulas. Posteriormente, ocorreram inovaes evolutivas que permitiram aos vertebrados ocuparem o meio terrestre.

    a) Explique por que a aquisio da mandbula foi importante para os vertebrados. Indique em qual nmero mostrado na figura surgiu essa novidade evolutiva.

    b) Indique em que nmeros mostrados na figura abaixo surgiram inovaes evolutivas que permitiram aos vertebrados ocuparem o meio terrestre. Quais foram essas inovaes? Por que essas inovaes foram importantes nessa ocupao?

    Peix

    es b

    ruxa

    s

    Lam

    pr

    ias

    Peix

    es c

    arti

    lag

    ino

    sos

    Peix

    es

    sseo

    s

    An

    fb

    ios

    Rp

    teis

    Ave

    s

    Mam

    fer

    os

    6

    5

    1

    4

    3

    2

    87

  • 14

    23. Ao estudar para o vestibular, um candidato percebeu que ainda tinha dvidas em relao aos processos de difuso simples, transporte passivo facilitado e transporte ativo atravs da membrana plasmtica e pediu ajuda para outro vestibulando. Este utilizou a fi gura abaixo para explicar os processos. Para testar se o colega havia compreendido, indicou os processos como A, B e C e solicitou a ele que os associasse a trs exemplos. Os exemplos foram: (1) transporte inico nas clulas nervosas; (2) passagem de oxignio pelas brnquias de um peixe; (3) passagem de glicose para o interior das clulas do corpo humano.

    a) Indique as associaes que o candidato deve ter feito corretamente. Explique em que cada um dos processos difere em relao aos outros.

    b) Em seguida, o candidato perguntou por que a alface que sobrou do almoo, e tinha sido temperada com sal, tinha murchado to rapidamente. Que explicao correta o colega apresentou?

    Protena carreadora

    Energia

    Membranaplasmtica Gradiente de

    concentrao

    BA

    {

    C

    (Figura adaptada de Alberts, B. et al. Molecular Biology of the Cell . 4a ed., New York: Garland Publ. Inc., 2002, p. 618.)

    24. Um senhor calvo, que apresentava plos em suas orelhas (hipertricose auricular), casou-se com uma mulher no calva, que no apresentava hipertricose auricular. Esse casal teve oito fi lhos (quatro meninos e quatro meninas). Quando adultos, todos os fi lhos homens apresentavam plos em suas orelhas, sendo trs deles calvos. Nenhuma das fi lhas apresentava hipertricose, mas uma era calva e trs no eram.

    a) Qual o tipo de herana de cada uma das caractersticas mencionadas, isto , hipertricose auricular e calvcie? Justifique.

    b) Faa o cruzamento descrito acima e indique os gentipos do filho homem no calvo com hipertricose auricular, e da filha calva sem hipertricose auricular.

    Obs.: deixe claramente diferenciadas as notaes maisculas e minsculas.

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    As listas de convocados e espera estaro disposio dos interessados no saguo do Ciclo Bsico II, no campus de Campinas e na pgina www.comvest.unicamp.br

    LISTA DE CONVOCADOS O no comparecimento no local, dia e horrios determinados, leva automtica e defi nitiva excluso do candidato.

    Ainda que seja convocado para uma opo de curso no preferencial, o candidato dever comparecer para efetuar a matrcula, caso contrrio, estar eliminado do Vestibular.

    Haver 8 (oito) chamadas para matrculas. Haver apenas uma lista de espera, a ser divulgada junto com a 7 chamada em 20/03/2007, para a 8 e ltima chamada, que ocorrer em 23/03/2007.

    responsabilidade de cada candidato informar-se sobre as listas de chamada e a lista de espera, divulgadas pela Comvest. Aps a publicao das listas de chamadas, todos os candidatos convocados devero comparecer nos campi indicados para efetuar a matrcula nos respectivos cursos nas datas e horrios determinados (veja relao abaixo). Os candidatos matriculados nas 1 e 2 chamadas devero obrigatoriamente fazer a confi rmao de matrcula nos respectivos campi, no dia 26/02/2007.

    Os candidatos que fi zeram a 2 fase, no foram eliminados por nota zero e no tenham sido convocados para alguma de suas opes, at e inclusive a 6 chamada, devero declarar interesse pela(s) vaga(s), no perodo de 16 a 19/03/2007, por via eletrnica que estar disponvel no site da Comvest. A declarao de interesse refere-se a uma vaga em qualquer uma das opes do candidato.

    Ateno: devero declarar interesse mesmo os candidatos que j estejam matriculados e tenham declarado interesse por remanejamento.

    Os candidatos em lista de espera para a 8 chamada devero comparecer entre 9:00 e 12:00 do dia 23/03/2007 na DAC para reiterar seu interesse por vagas eventualmente abertas aps a 7 chamada.

    IMPORTANTE: somente participaro da 8 chamada os candidatos que tiverem comparecido DAC na manh do dia 23/03/2007.

    No ato da matrcula, em formulrio apropriado, o candidato dever confi rmar interesse por remanejamento para o curso preferencialmente pretendido, que ocorrer desde que surjam vagas decorrentes de desistncias. O no comparecimento do candidato qualquer matrcula para a qual for convocado

    levar sua automtica e defi nitiva excluso do Vestibular. O candidato matriculado em opo no preferencial dever informar claramente ao funcionrio responsvel pela matrcula seu interesse por remanejamento. Se no o fi zer, perder defi nitivamente a chance de remanejamento.

    (Leia mais informaes na pgina 24 do Manual do Candidato/2007)

    Convocados para matrcula Os candidatos devem fi car atentos a todas as listas de chamada e lista de espera.

    As 7 e 8 chamadas sero constitudas por candidatos que declararam interesse pela vaga no site da Comvest.

    1 chamada06/02/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 1 chamada.

    Matrcula da 1 chamada13/02/2007 - Matrcula dos convocados em 1 chamada, das 9:00 s 12:00, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Famerp tambm podero fazer a matrcula no campus da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    2 chamada 13/02/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 2 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 2 chamada 16/02/2007 - Matrcula dos convocados em 2 chamada, das 9:00 s 12:00, no campus de Campinas. Os ingressantes aos cursos da Famerp tambm podero fazer a matrcula no campus da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    Confi rmao da matrcula 26/02/2007 - Confi rmao de matrcula para todos os candidatos matriculados, das 9:00 s 16:00, inclusive para os que aguardam remanejamento, no campus de Piracicaba para o curso de Odontologia, no campus de Limeira para os Cursos Superiores de Tecnologia e no campus de Campinas para os demais cursos. Os ingressantes aos cursos da Famerp devero confi rmar a matrcula no Setor de Vida Escolar, Pavilho da Secretaria Geral, na sede da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    Os alunos ingressantes em cursos ministrados no perodo noturno podero confi rmar a matrcula das 18:00 s 21:00.

    A no confi rmao da matrcula leva automtica e defi nitiva perda da vaga.

    LISTAS DE CONVOCADOS E MATRCULAS

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    3 chamada 27/02/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 3 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 3 chamada 02/03/2007 - Matrcula dos convocados em 3 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acadmica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilho da Secretaria Geral, na sede da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    4 chamada 02/03/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 4 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 4 chamada 07/03/2007 - Matrcula dos convocados em 4 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acadmica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilho da Secretaria Geral, na sede da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    5 chamada 07/03/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 5 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 5 chamada 12/03/2007 - Matrcula dos convocados em 5 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acadmica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilho da Secretaria Geral, na sede da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    6 chamada 12/03/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 6 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 6 chamada 15/03/2007 - Matrcula dos convocados em 6 chamada, das 9:00 s 12:00. Para os ingressantes em cursos da Unicamp, na Diretoria Acadmica (DAC), no campus de Campinas. Para os ingressantes em cursos da Famerp, no Setor de Vida Escolar, Pavilho da Secretaria Geral, na sede da Famerp em So Jos do Rio Preto.

    Declarao de interesse por vagas 16 a 19/03/2007 (at as 18:00 do dia 19/03/2007) via internet, em formulrio prprio na pgina da Comvest (www.comvest.unicamp.br), para candidatos que fi zeram a 2 fase, no foram eliminados por nota zero e no tenham sido convocados para alguma de suas opes, at e inclusive a 6 chamada. A no declarao acarretar em eliminao do processo de convocao para as demais chamadas.

    7 chamada e lista de espera 20/03/2007 (at as 24:00) - Divulgao da lista de convocados em 7 chamada e lista de espera para todos os cursos.

    Matrcula da 7 chamada e confi rmao presencial de interesse para candidatos em lista de espera 23/03/2007 (das 9:00 s 12:00) - Matrcula dos convocados em 7 chamada, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acadmica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp. Confi rmao presencial de interesse por vagas para candidatos em lista de espera.

    8 chamada 23/03/2007 (s 15:00) - Divulgao da lista de convocados em 8 chamada e lista de candidatos remanejados.

    Matrcula da 8 chamada 23/03/2007 (das 16:00 s 17:00) - Matrcula dos convocados em 8 chamada, no campus de Campinas para todos os candidatos (na Diretoria Acadmica DAC), inclusive para os convocados para cursos da Famerp.

    s 17:00, caso existam vagas em aberto, sero convocados e matriculados, em ordem decrescente de classifi cao, os candidatos presentes que, pela manh, confi rmaram presencialmente o interesse pelas vagas.

    LISTA DE ESPERA

    Candidatos da lista de espera No dia 20/03/2007 (at as 24:00) ser divulgada a lista de espera para todos os cursos.

    No dia 23/03/2007 (das 9:00 s 12:00), os candidatos constantes da lista de espera devero confi rmar presencialmente o interesse pelas vagas.

    DOCUMENTAO PARA A MATRCULA

    A matrcula s efetivada aps a apresentao de todos os documentos exigidos. Veja a documentao necessria (pgina 24 do Manual do Candidato/2007 ou na pgina www.comvest.unicamp.br) e providencie-a com antecedncia, pois a matrcula deve ser efetuada logo depois da publicao das listas.

    ATENO!26/02/2007 - Confi rmao de matrcula*

    28/02/2007 - Incio das aulas nos respectivos campi

    *As matrculas NO CONFIRMADAS estaro automtica e defi nitivamente CANCELADAS