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Material Digital do Professor Língua Inglesa – 6º ano 2º bimestre – Plano de desenvolvimento Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso, tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 2º bimestre. Para tanto, oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos: 1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC. 2. Atividades recorrentes na sala de aula. 3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades. 4. Gestão da sala de aula. 5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes. 6. Fontes de pesquisa. 7. Projeto integrador. 1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC trabalhados no 2º bimestre. OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES UNIT 3: Family pictures UNIT 4: Festivals and their ways Further practice 3-4 EIXO ORALIDADE Construção de laços afetivos e convívio social (EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa. (EF06LI02) Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a família, os amigos, a escola e a comunidade. Estratégias de compreensão de textos orais: palavras cognatas e pistas do contexto discursivo (EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as informações principais em textos orais sobre temas familiares. Produção de textos orais, com a mediação do professor (EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.

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Material Digital do Professor

Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso,

tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 2º bimestre. Para tanto,

oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do

Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a

permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a

atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas

seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos:

1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC.

2. Atividades recorrentes na sala de aula.

3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades.

4. Gestão da sala de aula.

5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes.

6. Fontes de pesquisa.

7. Projeto integrador.

1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC

Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC

trabalhados no 2º bimestre.

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES

UNIT 3: Family

pictures

UNIT 4: Festivals and

their ways

Further practice

3-4

EIX

O O

RA

LID

AD

E

Construção de laços afetivos e convívio

social

(EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa.

(EF06LI02) Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a família, os amigos, a escola e a comunidade.

Estratégias de compreensão de textos

orais: palavras cognatas e pistas do contexto discursivo

(EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as informações principais em textos orais sobre temas familiares.

Produção de textos orais, com a mediação

do professor

(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

(EF06LI06) Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola, compartilhando-a oralmente com o grupo.

EIX

O L

EITU

RA

Hipóteses sobre a finalidade de um texto

(EF06LI07) Formular hipóteses sobre a finalidade de um texto em língua inglesa, com base em sua estrutura, organização textual e pistas gráficas.

Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming,

scanning)

(EF06LI08) Identificar o assunto de um texto, reconhecendo sua organização textual e palavras cognatas.

(EF06LI09) Localizar informações específicas em texto.

Construção de repertório lexical e autonomia leitora

(EF06LI10) Conhecer a organização de um dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line) para construir repertório lexical.

Partilha de leitura, com mediação do professor

(EF06LI12) Interessar-se pelo texto lido, compartilhando suas ideias sobre o que o texto informa/comunica.

EIX

O E

SCR

ITA

Planejamento do texto: brainstorming

(EF06LI13) Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema e o assunto.

Planejamento do texto: organização de ideias

(EF06LI14) Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do objetivo do texto.

Produção de textos escritos, em formatos

diversos, com a mediação do professor

(EF06LI15) Produzir textos escritos em língua inglesa (histórias em quadrinhos, cartazes, chats, blogues, agendas, fotolegendas, entre outros), sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, preferências e rotinas, sua comunidade e seu contexto escolar.

EIX

O C

ON

HEC

IMEN

TOS

LIN

GU

ÍSTI

CO

S

Construção de repertório lexical

(EF06LI16) Construir repertório relativo às expressões usadas para o convívio social e o uso da língua inglesa em sala de aula.

(EF06LI17) Construir repertório lexical relativo a temas familiares (escola, família, rotina diária, atividades de lazer, esportes, entre outros).

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Presente simples e contínuo (formas

afirmativa, negativa e interrogativa)

(EF06LI19) Utilizar o presente do indicativo para identificar pessoas (verbo to be) e descrever rotinas diárias.

Caso genitivo (‘s) (EF06LI22) Descrever relações por meio do uso de apóstrofo (’) + s.

Adjetivos possessivos (EF06LI23) Empregar, de forma inteligível, os adjetivos possessivos.

Optou-se pela tabela como forma de tratamento da informação para facilitar a visualização

dos objetos de conhecimento e das habilidades em paralelo à organização do Livro do Estudante,

favorecendo a compreensão de sua proposta e a integração de seus elementos.

Dessa forma, pode-se afirmar que essa tabela apoia o trabalho do docente, ao auxiliá-lo a

contemplar as múltiplas dimensões do processo educativo, e contribui para o planejamento da

formação contínua dos estudantes ao longo dos bimestres.

Nesse ponto, é importante esclarecer que, por fazerem parte de um processo de formação

continuada, os objetos de conhecimento e as habilidades muitas vezes se repetem ao longo do

bimestre.

Inclusive, é preciso ter cuidado especial com as habilidades que se repetem no decorrer do

ano. Como acontece com qualquer língua, a aquisição do inglês é processual e gradual, e a

complexidade dos textos e das propostas é ampliada com o tempo.

Dessa maneira, caso certas habilidades relacionadas principalmente aos eixos Oralidade

(EF06LI05), Leitura (EF06LI07, EF06LI08, EF06LI09) e Escrita (EF06LI013, EF06LI14, EF06LI15) não

forem desenvolvidas a contento desde o 1º bimestre, o estudante não chegará ao final do ano com o

rendimento esperado.

Na Ficha de acompanhamento da aprendizagem, que integra este material digital, é possível

encontrar perguntas que norteiam a mensuração do desempenho dos estudantes em relação às

habilidades trabalhadas. A seção “Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes” deste

documento também traz informações que podem ser úteis nesse sentido.

2. Atividades recorrentes na sala de aula

Em geral, no 2º bimestre do ano letivo, os estudantes já estão mais acostumados com as

rotinas da aula. Isso não significa, contudo, que não seja necessário continuar promovendo um

ambiente harmônico e descontraído, capaz de garantir o engajamento e a motivação da turma. Para

alcançar isso, podem-se propor atividades lúdicas que permitam aos estudantes aprender brincando.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Essas atividades podem ser propostas no início das aulas (warm-up), com a retomada de

temas explorados anteriormente que precisem ser reforçados, nos momentos de verificação do

aprendizado (accountability) ou no final das aulas (warm-down), como forma de sistematizá-las. Elas

podem variar bastante, de acordo com as características da turma e o tempo disponível.

Por exemplo, para a consolidação do vocabulário estudado no 2º bimestre e o fortalecimento

daquele trabalhado no bimestre anterior, podem-se sugerir jogos como hangman e stop, sem deixar

de assinalar a importância de anotar as palavras aprendidas em um caderno. Reforça-se, assim, a

prática iniciada no 1º bimestre, a qual tangibiliza o aprendizado.

Já para reforçar o Simple Present, estudado no bimestre, podem-se propor contações de

história colaborativas, em que um estudante começa uma narrativa com uma frase (por exemplo, “I

have a dog”) e é seguido por outros colegas até que todos tenham participado e a história esteja

completa.

Também se podem organizar jogos em que a turma tenha que colocar partes de uma

sentença em ordem, visando à consolidação da estrutura do Simple Present, além de jogo da

memória, para a aquisição de verbos. É válido, igualmente, aprofundar o classroom language visto

anteriormente, considerando o novo tempo verbal.

No 2º bimestre, embora os laços afetivos e os vínculos sociais estejam mais cristalizados,

pode ser interessante continuar priorizando atividades que envolvam a turma toda ou que, então,

sejam executadas em grupos, com a realização, inclusive, de breves competições.

Além de fazerem com que os estudantes se sintam mais seguros e acolhidos, atividades

desse tipo contribuem para o desenvolvimento de habilidades ligadas ao trabalho em equipe, à

empatia e à colaboração, importantes competências para o século XXI.

A essa altura, pode ser interessante considerar a criação de um repositório digital para as

produções realizadas pelos estudantes. Indo ao encontro da necessidade de inseri-los na cultura

digital, esse repositório, que pode ser um blog, pode não só conferir significado aos trabalhos deles,

dando-lhes status de conteúdo digital, como também aproximar da escola diversos públicos

interessados (pais, responsáveis, comunidade ao redor).

3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o

desenvolvimento de habilidades

Nesta coleção, a língua inglesa é apresentada de maneira gradual, com vistas não só a

garantir a compreensão dos conteúdos ou objetos de conhecimento, como também a promover uma

reflexão e uma ação sobre eles – no 6º ano, por exemplo, para que isso seja possível, o inglês é

mesclado ao português, o que gera confiança nos estudantes.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Parte-se do princípio de que, estando inseridos em um mundo globalizado e plurilíngue, os

estudantes já possuem conhecimentos da língua inglesa, mesmo que não a tenham estudado

formalmente. Assim, as atividades e vivências propostas para o desenvolvimento das habilidades que

compõem a BNCC têm como base a sequência:

ativação do conhecimento prévio → apresentação do objeto de conhecimento → produção →

verificação do aprendizado

Ao fazer uso de conhecimentos que o estudante já possui, essa sequência não só o respeita,

como lhe permite avançar na aquisição da língua inglesa a seu tempo, aprimorando e expandindo

suas produções à medida que se familiariza com o idioma e estabelece trocas com os colegas.

De fato, por demandar essas produções do estudante, a sequência permite que ele

tangibilize seu processo de aprendizagem, vislumbrando, pouco a pouco, sua inserção em um mundo

conectado no qual o inglês se constitui em uma língua franca – o que amplia sua visão de mundo e

suas possibilidades, inclusive no mercado de trabalho.

A fim de reforçar essa inclusão, a coleção se dedica a valorizar o ato comunicativo como um

todo, seja ele baseado na oralidade, na leitura ou na escrita, refutando a antiga ideia de que só é

falante da língua inglesa quem domina suas estruturas com perfeição. Nesse entendimento, o idioma

se apresenta como um instrumento útil para o dia a dia.

É por conta dessa perspectiva cotidiana que, nesta coleção, o estudo da língua inglesa é

voltado para práticas de linguagem significativas, fundamentado em gêneros textuais de circulação

social real. Esse uso contextualizado do idioma favorece uma abordagem mais integradora do

conhecimento, além de abrir espaço para temas contemporâneos.

4. Gestão da sala de aula

A gestão da sala de aula é um fator essencial não só para otimizar os tempos da escola, mas

também para promover um bom relacionamento entre o professor e os estudantes e,

consequentemente, um rendimento satisfatório no processo de aprendizagem.

Tendo em vista as características desta coleção – que tem como foco o desenvolvimento, por

meio da língua inglesa, de sujeitos não apenas críticos e autônomos, como também responsáveis

consigo mesmos e com a sociedade –, é preciso considerar estes pontos na gestão da sala de aula:

• Orientações: é essencial transmitir com clareza tanto as orientações para a realização das propostas pedagógicas, utilizando exemplos e, se possível, modelando o que se espera, como o objetivo das propostas, mostrando para a turma o motivo pelo qual eles devem realizá-las. Essas condutas tendem a fazer com que os estudantes se sintam mais seguros e motivados para o aprendizado. De qualquer forma, no momento da execução

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

das atividades, vale circular pela sala, verificando se eles estão na trilha certa e alinhando eventuais desvios na rota programada.

• Interações: ao interagirem entre si, os estudantes levantam hipóteses, solucionam problemas e compartilham conhecimentos com mais entusiasmo, além de terem à disposição pontos de vista diferentes que tornam o aprendizado multifacetado, interessante e, em certa medida, ruidoso – uma sala com interação tem bastante barulho, e não indisciplina; caso se notem excessos, é possível utilizar attention grabers, como “Hands on top” / “That means stop”. Nesses momentos de troca, é essencial manter-se atento, verificando se todos os estudantes estão realmente participando e, em caso negativo, promovendo essa participação.

• Arranjos: visando inclusive à promoção da interação, é importante, na medida do possível, distribuir os estudantes em grupos ou pares – isso é bastante válido no 2º bimestre, quando, embora já mais familiarizados com as propostas, eles tendem a se sentir mais seguros e acolhidos ao trabalhar com colegas. No mínimo, atividades realizadas de maneira colaborativa ajudam a estimular a autonomia e a organização. Outros arranjos interessantes são o círculo e o semicírculo, oportunos para momentos de compartilhamento.

• Clima: o ambiente da sala de aula precisa ser democrático o suficiente para que os estudantes se sintam à vontade na hora de compartilhar opiniões e hipóteses – eles precisam sentir que estão em processo de aprendizagem e, portanto, não é esperado que tenham todas as respostas. Para atingir esse clima, as aulas devem ter como base o respeito, entre os estudantes e entre eles e o professor.

• Motivação: os estudantes gostam de ser ouvidos ao compartilhar seus pontos de vista e interesses – isso os motiva tanto quanto propor atividades que tenham a ver com o mundo deles. Outra proposta que tende a gerar motivação é ir além da sala de aula, ocupando, quando fizer sentido, espaços diferenciados dentro da escola (biblioteca, pátio) ou mesmo fora dela (praças, parques). Além de representar uma mudança interessante de cenário, essa proposta tem potencial para conectar o aprendizado com o dia a dia da turma, conferindo significado a ele.

No 2º bimestre, é importante continuar prezando pelas rotinas, tendo em mente que isso

diminui a ansiedade e gera um ambiente mais propício e mais aconchegante para o aprendizado.

É importante, também, reforçar os “combinados”, a fim de garantir uma dinâmica

democrática e produtiva na sala de aula. Como forma de engajar os estudantes na proposta, aqueles

que, no final das aulas, cumprirem os combinados podem ganhar um badge, que pode ser um

carimbo, um adesivo ou mesmo um visto.

Nesse caso, quando todos tiverem dez badges, a turma ganha uma aula especial − por

exemplo, um dia de cinema com um filme escolhido por eles. Essa é uma forma de trabalhar a

cooperação, a responsabilidade e a autogestão, competências de grande importância no século XXI.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes

É fundamental acompanhar de perto o desempenho dos estudantes, a fim de garantir que

eles estão atendendo às expectativas com relação ao desenvolvimento das habilidades estipuladas

para o período em todos os eixos que compõem o aprendizado da língua inglesa: oralidade, leitura,

escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.

Essa importância relaciona-se com o fato de que, uma vez que a aquisição de um novo

idioma é um processo gradual, habilidades não desenvolvidas no momento esperado, ou então

desenvolvidas parcialmente, podem acarretar dificuldades para aprendizados futuros.

Nesse ponto, vale assinalar que, como acompanhamento, compreendem-se não apenas

processos somativos formais, que geram notas a partir de testes, mas também verificações contínuas

em sala de aula, respeitando as características do grupo e o tempo de cada estudante.

Esse acompanhamento pode ser feito, por exemplo, no fechamento das atividades

propostas. Nesse momento de accountability, é possível pedir aos estudantes que compartilhem

suas produções (sejam elas escritas, orais, reflexivas) em um ambiente descontraído e, portanto,

propício para a verificação do progresso da turma.

Além disso, é importante circular pela sala durante a realização das atividades, a fim de

verificar o desempenho de cada estudante. Na medida do possível, habilidades voltadas para a

questão socioemocional também devem ser consideradas: como os estudantes trabalham em

equipe, como solucionam problemas, se são responsáveis, e assim por diante.

Por meio desse acompanhamento contínuo, é possível identificar desde tópicos em que a

turma toda está com mais dificuldade até estudantes que precisam de atenção em um ou outro eixo

que compõe a língua inglesa, traçando estratégias pedagógicas adequadas para lidar com a questão.

Contudo, para que seja eficaz, é necessário que esse acompanhamento tenha como

fundamento parâmetros claros, pois, do contrário, corre-se o risco de a observação não gerar as

ações necessárias.

Nesse ponto, as habilidades presentes na BNCC surgem como importantes elementos

norteadores, explicitando onde os estudantes devem estar ao final do ano letivo no processo de

aquisição da língua inglesa.

Caso se verifique uma dicotomia entre o esperado e o apresentado pela turma ou por

estudantes individualmente, recomenda-se fazer uma análise um pouco mais aprofundada antes de

traçar um plano de ação. Nessa análise, vale considerar elementos como disposição da turma, ruídos

externos e indisciplina, entre outros.

Se, depois disso, se constate que realmente se trata de dificuldade em alcançar as

aprendizagens esperadas, pode-se pensar em propostas mais específicas, envolvendo desde games

(para dificuldades coletivas) até atividades extras (para dificuldades individuais).

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Seja como for, uma vez que, no 2º bimestre, já se tem uma visão mais clara dos pontos

positivos e negativos da turma como um todo e de cada estudante em particular, é possível propor

um Feedback Day. Nesse caso, em um dia combinado, enquanto a turma realiza uma atividade, os

estudantes são chamados para receber um retorno claro sobre seu desempenho, o qual deve levar

em conta conteúdo e comportamento.

Vale salientar que a ideia não é substituir a reunião com os pais e os responsáveis, mas sim

dividir com os estudantes as conquistas e necessidades de melhorias, com o intuito de torná-los mais

conscientes de seu processo de aprendizagem, assim como mais autônomos e responsáveis.

6. Fontes de pesquisa

Para o professor

As indicações a seguir, que tratam de aspectos gerais da educação e específicos da língua

inglesa, têm como objetivo contribuir para a atualização do docente. Embora não se trate,

necessariamente, de obras recentes, elas trazem discussões atemporais e valiosas, que apoiam o

professor no entendimento, no planejamento e na prática dos itens tratados neste plano de

desenvolvimento.

BENDER, Willian N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para

o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.

HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching, 5th edition. Londres:

Pearson Education, 2015.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática, 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 22ª

edição. São Paulo: Cortez, 2011.

MIRANDA, Simão de. Estratégias didáticas para aulas criativas. São Paulo: Papirus,

2016.

WEINSTEIN, Carol S.; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da

pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes, 4ª edição. São Paulo:

McGraw-Hill/Penso, 2015.

Para os estudantes

Os materiais sugeridos a seguir têm como objetivo ampliar e enriquecer os conteúdos

abordados no 2º bimestre do 6º ano.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

Unidade 3 – Family pictures

Para explorar diferentes composições familiares, pode-se trabalhar o link:

<http://menzelphoto.photoshelter.com/gallery-collection/Material-World-A-Global-Family-Portrait-

by-Country/C0000d0DI3dBy4mQ> (acesso em: 20 set. 2018). Nele, é possível encontrar parte do

trabalho de Peter Menzel, que viajou pelo mundo tirando fotos de famílias e suas coisas.

Unidade 4 – Festival and their ways

Para aprofundar a discussão sobre festivais ao redor do mundo, pode-se propor um jogo para

a turma, no qual é preciso responder a algumas perguntas sobre os grandes festivais. Esse jogo está

disponível em: <http://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/archived-word-games/word-

quiz/festivals-around-the-world> (acesso em: 20 set. 2018).

7. Projeto integrador

O projeto integrador proposto para o 2º bimestre permite que os estudantes mobilizem

conhecimentos e habilidades de dois componentes curriculares – Língua Inglesa e Arte – e produzam

apoiados nos aspectos a seguir.

Título: Street art

Tema Vida familiar e social

Problema central enfrentado

O que as diversas manifestações artísticas na cidade significam para a comunidade?

Produto final Montagem de um painel colaborativo on-line

Justificativa

A arte em suas diversas expressões – música, literatura, artes plásticas, fotografia e cinema,

entre outras – proporciona ao artista e ao observador uma experiência humana e sensível, que

contribui para o crescimento pessoal. Por meio da investigação de manifestações artísticas na

comunidade escolar e na cidade em que os estudantes vivem, espera-se desenvolver na turma um

olhar de apreciação e cuidado com o espaço público, resultando no reconhecimento da presença da

arte em contexto urbano e de sua relevância para a cultura de sua comunidade.

Competências gerais desenvolvidas

Este projeto favorece o desenvolvimento das seguintes competências gerais da BNCC:

• Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Objetivos

Os objetivos deste projeto são favorecer a criação de um ambiente de reflexão e análise

crítica e encorajar os estudantes a argumentar e a defender seus pontos de vista com base na

temática da arte urbana. Espera-se que a turma se envolva na investigação de manifestações

artísticas em sua comunidade de maneira a exercitar o pensamento crítico, além de desenvolver

vocabulário e repertório em língua inglesa sobre o assunto. Para cumprir esses objetivos, as

atividades propostas consideram a prática das seguintes habilidades da BNCC:

Habilidades em foco

Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade

Língua Inglesa

Produção de textos orais, com a mediação do professor

(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.

(EF06LI06) Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola, compartilhando-a oralmente com o grupo.

Arte

Contextos e práticas (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

Patrimônio cultural

(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Arte e tecnologia (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.

Duração

A duração prevista para o projeto é de um bimestre.

Material necessário

Os seguintes itens devem ser providenciados para o desenvolvimento do projeto:

• celulares com câmera fotográfica;

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Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

• painel on-line, criado pelo professor, com o nome do projeto. Caso não seja possível, providenciar material como papel pardo/cartolina e folhas de papel sulfite para a produção de um painel em um mural da escola;

• lápis, borracha, canetas hidrocor, tesoura e cola.

• Sugestão de arte urbana:

Foto 1: Osgemeos. Mural em Nova Iorque. Disponível em: <http://www.osgemeos.com.br/pt/projetos/mural-em-ny/#!/%3Ca%20href=> Acesso em: 21 set. 2018.

Foto 2: Eduardo Kobra. Oscar Niemayer. Disponível em: <http://www.eduardokobra.com/oscar-niemayer/>. Acesso em: 21 set. 2018.

• Sugestão de vídeo: Eduardo Kobra – Portfólio (5:20 minutos). Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=-HOpYMRFG1A>. Acesso em: 21 set. 2018.

Perfil do professor coordenador do projeto

A coordenação do projeto poderá ser feita conjuntamente pelos professores de Língua Inglesa e

Arte. Também pode ser interessante envolver o professor ou monitor de informática para explicar o uso

de painéis on-line nos celulares e computadores. É essencial que, ao coordenar o projeto, os professores

atuem como mediadores e facilitadores do processo de aprendizagem da turma. Isso significa permitir

que o projeto promova o desenvolvimento das habilidades e o aperfeiçoamento do pensamento crítico,

por meio do incentivo à participação contínua e à partilha de opiniões, bem como do oferecimento de

retorno positivo/negativo dos desempenhos ao longo do processo.

Desenvolvimento

Etapa 1 – O que é arte urbana?

Inicie o projeto com uma conversa a respeito das diferentes manifestações artísticas em

espaços públicos. Pergunte o que os estudantes consideram ser “arte urbana” e de que formas ela

pode se apresentar. Verifique se eles citam teatro, dança, intervenções artísticas e grafite, por

exemplo. Deixe que se expressem livremente e incentive-os a dizer se já viram alguma dessas

manifestações, se gostaram ou não e o que sentiram ao vislumbrá-las. Enquanto conversam, anote

na lousa palavras em inglês equivalentes às manifestações acima citadas: theatre, dance, artistic

intervention e graffiti, entre outras.

Disponibilize a Foto 1 para a turma e pergunte em qual categoria dentre aquelas anotadas na

lousa eles acreditam que a manifestação artística nela representada se encaixa – eles deverão

responder graffiti. Comente que ela foi criada por dois artistas brasileiros conhecidos como

Osgemeos. Peça que observem o desenho e digam o que ele representa (o hip-hop). Enfatize a

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Material Digital do Professor

Língua Inglesa – 6º ano

2º bimestre – Plano de desenvolvimento

característica do graffiti de expressar elementos de um período histórico ou aspectos de

determinada sociedade e informe que, nesse caso, o graffiti elaborado pelos Osgemeos não foi

criado nesse local por acaso: ele está localizado na cidade em que o hip-hop nasceu.

Em seguida, deixe que a turma tente adivinhar onde essa arte foi feita e qual seria a cidade

em que se iniciou o movimento hip-hop – as respostas provavelmente serão cidades do Brasil, visto

que se trata de artistas brasileiros. Esse é o momento oportuno de demonstrar como grafiteiros

brasileiros são reconhecidos mundialmente: Osgemeos colorem paredes pelo mundo todo com sua

arte e essa foto, de uma obra em Nova Iorque, é um exemplo disso.

O professor de Arte poderá se envolver nesta etapa por meio de um trabalho mais

aprofundado com o conceito de arte urbana. Ele poderá apresentar a Foto 2 aos estudantes e pedir

que digam as impressões que têm sobre ela, com o registro das cores utilizadas, do local em que o

desenho foi realizado, como eles acham que foi feito e o que esse grafite representa. Algumas

perguntas podem guiar essa conversa: “De que forma esses grafites e pinturas mudam a paisagem

urbana?”; “Na sua opinião, qual é o objetivo do artista quando realiza esse tipo de trabalho?”; “Você

apreciaria essa manifestação artística em sua comunidade?”, entre outras.

Então, o professor de Arte poderá reproduzir o vídeo sobre Eduardo Kobra (o criador da arte

em questão) e pedir que os estudantes observem os princípios do artista na criação do grafite que

acabaram de ver. Ele deverá direcionar a discussão para que a turma reflita a respeito do modo

como intervenções urbanas têm, na maioria das vezes, ligações com questões pertinentes ao

ambiente da cidade e das pessoas que ali vivem, mostrando-se engajadas e atuais. No caso da

intervenção reproduzida, pretende-se que eles pensem, também, no objetivo de Eduardo Kobra ao

criar um painel de tamanhas dimensões na avenida Paulista: dar cor ao universo de pessoas de terno,

que diariamente passam apressadas por lá. Os estudantes devem anotar todas as informações

descobertas na aula de Arte e levá-las para a discussão na aula de Língua Inglesa.

É importante, ainda nesta etapa, enfatizar as semelhanças e as diferenças entre arte urbana

e vandalismo, com o propósito de demonstrar como pichações que danificam monumentos e

quaisquer bens públicos são diferentes de arte.

Etapa 2 – Descrições e registros

Nesse momento, devem ser dadas as instruções e a explicação sobre o projeto. Trata-se de

um mapeamento da arte urbana encontrada nos arredores da escola ou no bairro em que ela se

situa. Para isso, providencie previamente um exemplo criado por você, que poderá ser projetado ou

disponibilizado em uma folha de papel sulfite: uma foto de algum lugar da própria escola (ou da

cidade) que tenha uma representação de arte urbana. Promova uma conversa a respeito dessa

imagem e anote na lousa uma lista de vocabulário que pode ser utilizado para descrevê-la:

• Colors: red, orange, yellow, green, blue, black, white, pink, brown, grey, purple.

• Shapes: triangle, square, rectangle, circle.

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Língua Inglesa – 6º ano

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• Sizes: big, small, tiny, huge.

• Impressions: colorful, happy, sad, violent, interesting.

Em conjunto com a turma, crie uma legenda na lousa descrevendo a foto em inglês – assim,

eles terão um exemplo quando forem criar as próprias produções. Caso a arte em questão seja o

desenho de um coração e o artista que a criou se chame “Peter”, por exemplo, podem-se criar frases

como: “This is a big and happy graffiti. This graffiti is on the wall of the school. It is red, black, and

white. It is a heart that represents love. The artist from this graffiti is Peter”.

É importante mostrar aos estudantes como criar frases sobre artes que não estejam

localizadas no interior da escola, uma vez que deverão indicar o local em que as encontraram. Assim,

devem-se demonstrar as possíveis formas de descrever a localidade dessas artes. Isso poderá

ocorrer: (1) com a referência a locais próximos à arte – “near the bookshop”, “in front of the

supermarket”, “next to the bus stop”; ou (2) no formato de endereços completos em inglês: “The art

is at 123 Paulista Avenue”.

Considerando que os estudantes estão preparados no tocante ao vocabulário a ser utilizado

nas produções, oriente-os a realizar, em grupos, registros fotográficos das manifestações artísticas

encontradas ao redor da escola ou no bairro em que ela se situa. É válido ressaltar que eles devem

ter cuidado ao tirar as fotos para que fiquem nítidas e bem enquadradas – o professor de Arte pode

auxiliá-los com algumas dicas, como:

• segurar o celular com as duas mãos ao tirar uma foto, pois isso impede que ela saia tremida;

• tentar captar toda a figura na imagem, impedindo que a figura fique cortada;

• certificar-se de que a iluminação é suficiente para produzir uma boa imagem.

Além de tirar as fotos, os estudantes deverão fazer anotações com informações sobre o lugar

onde encontraram a arte, sobre as cores e as formas empregadas e sobre o que essa arte simboliza,

na opinião deles. Pode-se providenciar uma ficha, como a seguinte, para guiar os olhares deles e,

posteriormente, a criação da legenda:

Name of the urban art (if it has one)

Name of the artist

Location (address and position – on the

wall, on the floor etc.)

Colors used

Shapes used

My impressions

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Com a tabela pronta e a foto selecionada, os estudantes conseguirão elaborar uma legenda

para sua produção, conforme o modelo que observaram anteriormente. Esta etapa deve ocorrer em

sala de aula, onde terão o apoio necessário enquanto realizam suas criações. Disponibilize

dicionários bilíngues para a execução dessa tarefa.

Etapa 3 – Exposição e análise dos achados

Depois de as legendas terem sido criadas, pode-se produzir o painel da turma de duas

maneiras diferentes: (1) um painel on-line, que pode ser criado pelo professor, mediante a utilização

de ferramentas da internet – pode ser em uma rede on-line de compartilhamento de fotos ou em um

blog, por exemplo; ou (2) um painel feito de papel pardo a ser colado em alguma parede ou mural no

pátio da escola ou em algum outro lugar de grande circulação.

Caso seja possível realizar a primeira opção, leve os estudantes à sala de informática e, com a

colaboração deles e a ajuda do monitor de informática, poste as fotos e as respectivas legendas de

cada grupo no painel on-line (ou no blog). Oriente-os a mostrá-las aos amigos e familiares e a explicar

o significado das artes produzidas.

Com relação à segunda opção, distribua aos grupos folhas de papel sulfite e peça que

reproduzam a arte que fotografaram no papel, desenhando-a de acordo com suas formas e cores, e

escrevam a legenda em inglês. As criações dos estudantes deverão ser coladas no papel pardo e

expostas no local apropriado com o título “Urban art around school” ou “Urban art in our city”.

Com o painel (on-line ou em papel pardo) pronto, cada grupo deverá apresentar oralmente

para a turma as respectivas fotos e legendas em inglês, indicando as principais características e o

local onde as manifestações artísticas representadas foram encontradas.

Após essa exposição, é essencial retomar a conversa com os estudantes a respeito das

produções realizadas e de suas impressões acerca das artes espalhadas pela cidade: o que as diversas

manifestações artísticas significam para a comunidade? Como elas representam a cidade e a

sociedade na qual vivem? O que sentem em relação à arte que nos cerca? Como podemos melhorar

o espaço público e torná-lo mais acolhedor, belo e inclusivo? Direcione a discussão de maneira a

demonstrar que as artes são expressões pessoais e podem, muitas vezes, significar insatisfação,

raiva, alegria, esperança ou, simplesmente, dar cor a um local cinza.

No caso de um painel on-line, explique que ele ficará disponível para atualizações futuras e que

seguirá exposto ao público, como uma contribuição para o mapeamento da arte urbana da cidade.

Etapa 4 – Passeio artístico (opcional)

Pode-se escolher um dos lugares em que os estudantes encontraram e fotografaram as obras

para a realização de um passeio. Uma alternativa seria passear nos arredores da escola e, durante o

trajeto, observar as intervenções artísticas com que deparam e compartilhar impressões e

comentários acerca delas. Nesse caso, é necessário providenciar a autorização prévia dos

responsáveis pelos estudantes.

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Proposta de avaliação das aprendizagens

A avaliação das aprendizagens desenvolvidas nesse projeto deve ser contínua, de maneira

que, ao longo de todas as etapas, seja possível verificar o empenho dos estudantes na realização das

atividades propostas. Essa verificação é importante para que o professor possa ajustar sua

abordagem de acordo com a necessidade da turma, promovendo o melhor acesso ao conhecimento

e possibilitando o desenvolvimento efetivo da aprendizagem. Com isso em mente, em cada estágio

do projeto, sugere-se visualizar os pontos a seguir e anotar o desempenho dos estudantes conforme

a tabela (na qual o número 1 representa pouca dedicação e 5, dedicação total às atividades).

Na Etapa 1, o estudante:

1 2 3 4 5

Participou das discussões ativamente, compartilhando sua opinião e respeitando a dos colegas.

Na aula de Arte, participou das discussões e anotou as informações-chave aprendidas de maneira a levá-las para a aula de Língua Inglesa.

Compreendeu as diferenças entre vandalismo e arte no contexto urbano.

Na Etapa 2, o estudante:

1 2 3 4 5

Compreendeu o vocabulário referente à descrição de obras de arte e à indicação de lugares em inglês.

Fotografou uma expressão artística relevante e produziu sua legenda utilizando o vocabulário aprendido para descrever a arte em questão.

Interagiu em equipe com responsabilidade e respeito ao realizar as atividades.

Na Etapa 3, o estudante:

1 2 3 4 5

Colaborou para a produção e a organização do painel artístico da turma.

Apresentou suas produções oralmente para os colegas utilizando a língua inglesa de forma clara.

Compartilhou suas opiniões e respeitou as dos colegas, de maneira a conscientizar-se a respeito da expressão da arte urbana na sociedade.

Finalmente, na Etapa 4 (caso ela seja realizada), o estudante:

1 2 3 4 5

Participou ativamente da conversa, compartilhando suas impressões e comentários com a turma.

Compreendeu o significado e a importância da arte no contexto urbano.

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Para saber mais – aprofundamento para o professor

EDUARDO KOBRA. Disponível em: <http://www.eduardokobra.com/>. Acesso em:

21. set. 2018.

GRAFFITI. In: Enciclopédia Itaú Cultural de arte e cultura brasileiras. Disponível em:

<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3180/graffiti>. Acesso em: 21 set. 2018.

LEMONT, Michèle; FOURNEIR, Marcel. Cultivando diferenças: fronteiras simbólicas e

a formação da desigualdade. São Paulo: Edições Sesc, 2015.

OSGEMEOS. Disponível em: <http://www.osgemeos.com.br/pt>. Acesso em: 21 set.

2018.

SOARES, Inês Virgínia Prado; CUREAU, Sandra. Bens culturais e direitos humanos. São

Paulo: Edições Sesc, 2015.