34
J w f / ' 4 - - -/ Æ : 'T S - , V C / V # A ,' j ^ J / '.' v;-. ííS ^ -^ " v .;*^ ... ^ ’ ■? V V.'"-' *r •Äf'v- " : í^ ír:! ,-« -i' m - -iiî-.'r’ ^: . '; -., . :/ ;. ^ ;. ** ' ^ t |í^ ;■■ .‘■•i ' ^'- ""■ : X. tí¡ '• '■ . '.,r , 'i-, _ i-«:"’ :'ó- •fi 1^ Í»«-Trt Jif

1^ Í»«-Trt Jif - DADUN: Home

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Jw f / ' 4 - - - / Æ : ' T S - , V C /

V

# ■ A , 'j ^ J •

/ ' . ' v ; - . í í S ^ - ^ " v . ; * ^ . . .

^ ’ ■?

V V . ' " - '

* r • Ä f ' v - " :

í ^ í r : ! , - «

- i '

m -- i i î - . ' r ’ ^ :

• V ñ . ' ; - . , • . : / ; . ^ ; .

* * ' ^ t

|í^ ; ■ ■

■ .‘ ■•i ' ^ ' - " " ■ ■ : X .

t í ¡ ' • ' ■

. ' . , r , ' i - , _ •

i-«:"’

: 'ó - •fi

1

Í»«-Trt

Jif

a;'

■-'r'V'jî

- • -»* .,\ • .‘ ' 5 0

................... >iir}|fiiuM' ;■ •'C’Ui'l«-*'.' ..,- V. Aii-ift’ v ' -;-Ab/li.';;.i-:;’Â . > ’Â2*:îî

•:• .V 'î îÂ

' * j r '

r ^ ja ■

m . -fral^ ^ -. * / y A/ / ^

'■ '■ Jty .n U ■-

O/ ^ </<

-VV Î

* x , -»

’m- ^ - ■* '' '•il ' . -• i'"* ■■:;'*•••'

« *« «

fc ■ ' *

S E R M A MQVE PRÉGOV'

N A D O M I N I C A I N A L B I SN O C O L L E G I O D E E V O R A D A C O M P A N H I A

d c j E S V S .

0 % ^ . M E S T ^ E L F I Sda mejma Companhia Lente de Efcritur^

da Fhherßdade,

C O I M B R A

Com as licfnfas necejfdrias.Na Officina dc Thome Carvalho, Impreílbr da Vnivcrfídadc.

Anno 1659.AcuH* dt lo fe fh F em ira mercatlor dt liyros. .

UNIVERSIDAD D.E NAVARRA BIBLIOTECA D2 HUMANIDADES

•§- ?< ) .r î^

i , / i

v - / ^ k '

V-w;.

r " 3.-J

: AV.vOJ o:-x

■ : a ' - v .

fcì Ui‘U\!A 'ili Vî'-vKI .'.U.: ->. ■ V.»-Vi^w\\•n. uu'A Í/Ü

f,

•;î .1 V ../■'.* •; ' : . , ’ i - i .'.

Toh I.

THEMA.Deìnde dixit ThottiìC: infer difftum tmm hue, & Vtde

manusmeasy ^ ajfermanum tuam 6? mitte in latusmeuntj & noli eße incredulusJed fide-

Us, ^Ipondit ThontaSy ® dixit Vo- minus meusj & Veus mens,

Joan. cap. ao.

EM moftra hoje Chtifto no q fas a cfti* oa^ao quc fc deve fazer dc hu fogcito, ctD. quem o tajcto he grande,&0 prcfti- mo pera muito. Confidcrou o alTi Sam loao Chrifoflomo ncfte lugar. Ccfidera. BomimtorU clemetUm^&fro vna. m i­ma ofiendtt f e ipfumyulnera habente^

accedit ut fd v e t unum, O confiderai o que fas Chriño,q fas agora por falvar hum, o que dantcs fes por falvar todos. DaíTcaíTi mefmo com cbagas pello remedio de hum Tho­m e, o que na Crus fe dcu com ehagas pella faude do mun­do todo. Confiderà. Ora pondevQS a confidcrar devagar, & confiderai bcm niflo, que tcm iíTo muito que confide- rar, por ferThom e o porqucm tanto fe faz . Qiie fifcfíc Chrifto tamo por Joao,que onaonegouj anteso accmpa- nhou até a morte: ou por Pt'dro,que poftofaltou na Fe, nao perfiftio na obflina^áo, bcm m eeflava? MasporThome? P orT h om e, que depois dc rcfiftirá vcrdadenegativo , fc

A deixou

dcixou ficarobftinado? . P o rT h o m e q4e,vcndocrcr no pri- m eiro d ia , re ilftioo ito in td ros ? P o rT h o m cfa sC b rifto o qiie fas; & fe cmpcnha tamo cö c llef Si, & as rczoes do cm - pcnho ieräo a materia da prega^ao. N aó digo a rezao, fcnao as rezoens; porq as q Chriño tevc pera fe avcr có T h o m c, co m o feou ve, naoforáo hQa, feríam m u itas: todas ellas fe fundaorin duas palavras do noíTo T h em a. Dommus meus^ Senhor meü. Pore porque as rezocs iayam melhor, difficul- talasihemos prim eiro, fundando as diíHculdades todas ñas maispalavras do them a, 5c refpondendo com as rcfoens

duas as dIíSculd^d;;;s das oufras.'K^ve <M m 4.

M A n d a n o s S . J o a o C h r i f o f t í m o c o n r i d e r a r o i

Dcos fas por Thome, Confiderà cUmentuttiulfo q

Dcos fas por Thome, Confiderà clementUm Do* w 'tnAtoris, ^ pr» mimn oHenditfe spff^m 'vulnern ha* befttemt Accediti vt'falyttvnum. Eftaconfidera^ao me dà amiqconiìdcrar . Mais fezChriftosòpor Thom e nel^c ‘d ia , doque tinha feito cito dias antes portodos os mais -Apoftolos. Aosmaismoftroulhesas m ao?,&'olado: Ofien 'dit eis mmmy lattis~t porem Tbome nao sò vlo as chagas Sgloriofas, fcnàoqucm cteoatrao no lado abcrto: Mitte fnànttm tH^minhtU’S meutn os mais virao, 6c quando mul­to tocarào, putpatCy videte: Thom e paffou a dlante na6 sò vie as chagas de fora, fenao que cxaminou-devagar o q :paifava dentro nella?. Infer digitum tuum ho'C:: afferman» tmm^ à* néttetnlatus meum. PorThoniiifefasifto?SÌ5quG Chriftohe SctA\oTyD(mirJus7nefts>, & ThotnechamaTe Di­dimo: qmMcìtur Vidimus, Thome quciccham a 'DidinK). E Didimo quoquerdizcr? Diàmus^hocefigemi^ •»«/j dis Arcuino. Didime querdizerhomem, que he com ®

& humhomcm dcftaforte, ^ue valpor muitos no

pïcftimo, façfliTc milito por clic. Mais nos âprovciiôu (d iiS Gregorio ) Thome duvídando, que os niais crendc; a in- fódilidadedchnm (ó Thom e, que a fè dos ontros todo ; Plus 'mhis infidélités Thoma dâfidem qttknt fides credette ttum Vifcipulortimprofiiit-^ porque ri duzirfeeile, íby cotv firmarmónos nò 5 abjurar fuá inercdnlidade, foy confirmai: noiiafè; dum tile a,df i d e Ando rsduHtuŸ , noHr¿tfiáesfoltdstur, A fè dos mais nelle cazo foi mais pera cìlc-S que pera rò s : a fè dcThomc aquí foi mais pera ròs,quc pe­ra elle;^/»j nohis frofuit. Foy peraellejfi: ma? peraroj n>ui to x^ \‘ iflus mhis. Ehumhcmcmdetarjtoprcftimo perao commu, corno cftc; hottiem que nlo focrè, mas fascrer: q

vìiao iocrè, corno deve, mas confirma oiìtros naFè de feu Terdadciro Senhor : homcm corno efte de tanto prcfìimo, empcnhofic fcuScnhor mais com elle, 5c facalhe mayores favore«. Chriño obra como Senhor, Dcminus weus^Scûz oquehe bcm que fcfa<;a : prefira o Senhor nò favor, qucm •fc aventaja no zelo j & mais zelo corno eñe.

FezChrifto cfta advertencia a S. Pedro pouco antes -de fuapaxamì Simon Simon ecce Satmas exfetm tyos^ut crthraretficut trtticum: ^go mtemrogarxitfro te, ut nojt de^ fiatfides t-uA. Lue. 2 2.Pcdro advirtovo'dantcm»am, que ■Satanasvoshadctenraratodo^, 5c vcrfe vospòdeperder: porem Tsbei., que eu fis oratâo parriciilârmeme por vos, porque voÎTaFè nao pcrefla. Foi iiîo favor particular, que ChriftofczaSam Pedro, dis Sam :joani Chriiioftomo, San­to Agoftinho,& outres orar particularmente por elle. ’P®** porquefa^ C H R i S T O cftc favor particularmente a Sam Pedtomaisque:à algâm outro Apoftolo> C H R IST O Se- nhor noflb por todos feusDifcipulos orou pcdindo a ieu ïtcrn o Pày os emparaiTe, ^ dcfendcÎTe, :Ego ¡>ro eis rogo,

£ ìyva eos m nomine îm . Joan. 17 . Pois fc por todos orouA z por

por remedio, porque ha de particularizar em Pedro a ora- por favoi? Ego mtcm rogavi pro te\ por rodos orci, mas

p o r vòs cm p a r t ic u la r ,/f, A cczSo dcfta davida deuo n icfm oC H R IST O naspalavras,quea)untou logo. Etali- i^mndo converfiiS confirmn fratres tms, E vos depois km - braivos de confirmar na fè os mais Diicipolos meus, & Ir- maos voflbsj queaiTi expli^ào efte lugar os Expofitorcs c5- mummente. De manciraqueos mais Apoilolos naoeram pera Pedro, Pedro era pera os mais Apoftolos: osmaiserao pera f i , Pedro era pera todos, pera f i j f ir n , mas pera os ou- tros muico mai5. A fède Ioaónaòcófirmava a fède Pedro, mas a fè de Pedrp cpnfirmava a de loào : & hum hometn deña forte; hum hoaacm que mais he pera nòs, que pera Ììj feja oSenhor mais pera elle, que pera nòs: homem que nao fó crè, mas confirnn a , quc nao io tcm màm cm fua cren^a, mas confirma nofía Eè, qLienam focile he fiel, mas fas que nòso íciamo^; avendofedc aventeiar algucm,fciaeffc dian- te de todos. Se o Seahor ha de por os olhos ponhaos nelle primciro,

Qoaiido Chrifto chamou perao Apoftolado a S. Pe­dro, & Santo Andre feulrm áo, dis Sarn M íreos, que pri- meirooS,cnhor pos o5 olhos em S. Pedro, & depois olhou pera Andre: VUit Sìmonern^ ¿r Andrea, fratrem ejas mit~ tentes retti tnm-ire. Mire. i. D 'pois indo avante Chrifto vio a {oào ,& a Diofio* postambem os olhos nelles, & cha- m oups: Etprogrepi6smd.e pufìlumvidit Ucohiim^ Zeh^~ dei, l-QAn mm. E.ii quatro Apoftolos pos Chrifto aqui os olhos ; -mas o ^rimeiro cni quem os pos foy Fedro. Pe­dro qne avia de tornar as armas por mcu fervido, & de- fcndolo no hor.to,contra a furia de icus inimigos. Pedro q quando o mundo divìda de Chrifto quem foÌTe, elle dezia qucm era: Tu> ci ChriHus f i lm Dei Vivt. Pedro quc naq io

avia

avia de fer Çià^'vt nbn mas'avia Còiifiimarduvidoíos, confirwafràtrestuùs. Pedro, que cornos dita- mes de fita prudencia, & efficacia dé fcü zelo , avia de ter a direito a Monarquía de Chiiflo ; nefte poem Chrifto pri- mciroosclhos. Nam ospótm {jíiñidróem loám j &mai$; avia dt Tér o màis àmàdò: fiàtiì cui Diòèò,5i fíiáis tocavaihc porparentcíío: fìàm eíñ Afidfc'coin fér ò màis velho de todoí ; iòcm Pedro os poem pfimtiro? Ea'rczaodiftoqual he? He q C H R ÎST O era Senhor', & Princepe foberano, &queria fundar por meyodelles a Monarquía de fuá Igre- ja. E ainda que os mais eraofogeitos de multo porte , Pe­dro avia de íer de mais preftimo. Todos elles aviam de trabalhar muitoj como travalharao por fugeitar o mundo todo ao imperio de feli Senhor : mas poflo nenhum faltou aotrabalho, Pedroeramais importanteâ Monarquía, Os mais a dilatatao,mas Pedroafuftcntou, & fufìentarà até o firn do mundo por mçÿo de fcus Succefíbres. Pois avendo o Senhor olhar ptimciro pera alguem , feja pera Pedto. Nam ponha primeiro os olhos nos mayores annos de An­dre, fenam no mayor preftimodcSimaó. Vidit Simonem, ó" K^ndredm. Math, 3. Nam em loáo poflo feja o mais que­rido de feu am or; cm Pedro fí, que he o mais importante a fcu fervjço. Nam em Diogo por chcgado no parcntefco, fcnam em Pedro por aventejado nò prcflimo ; que aos olhos de hum Princepe rícm os ha de guiara inclinaçsÔ do amor, nem avczinhatiça do Tangue 5 fenam o prfflimo do vaíl'alo. Nam ha de por os olhos primeiro naqucllc aqncm mais ama, fenatñ naqucJle que melhórfccve. Efte Ihe ha de levar piincipalmenteos olhos ; nam o que mais agrada ao an^or, fenamoqúemáis ferve â Monarquía.

PoriíTo C H R IST O naquclla occaziao pos os olhos paiticülarnficnte cm Pedro, & hojeospoé

em

cm Xtiom e. Vcindh dixk-Thom¿e i porque hum , Scontro fogcicocram-íbgcitosdcprcÜimO; M^squando, & em que tempo fes CHB-ISTO cfts favor a Thomc> Aioda nam rcpacci na círcunílandado tempo. O tempo do favor foi, quando Thpme eftava mais retirado, tendo as portas fe­chadas ao mundo. Femt IE S V Sjam is clmfis. Q ^ n d o . uials retirado,&maisdGrcaido,,portercaidoda gra^a. E porquccfperaoScnhoreftascircunfíanciasde tempo pera poros olhos nelle, & o favorecer. Vominus meus ¿r Txem meus d¡s Thomc. Porque he Scnhor, & he Dco?j he h«m 5enhor dado do C co . Em ncnhuma couza moftra mais hum Princepefcr PrinCcpe d a d o por D cos, que neí- tasduascoufasj emporosolhos ncílas duas fortes de ho- mcns,noí que cftam retirados, & nos pandad Caldos,quan­do aill huns, como outros podcm preftarperamuito.

Comeremos pellos mais retirados. Achou Fclippc a Kathanaet, 6c difclhc como tínha achado a C H R IST O , que fefoffe com elle, & fabcria mclhor cfta verdadc. Belo aflim Nathanael foi com .Felippe 5c vendoo C H R IST O Vir, polle a dizct delle louvores. Fes entam Nathanael efta perguntaaCHS.lSTO: joan. i . Evósdon-de me conhcccftcs pera que vos ponhaisa dizcr qucm cu fou ? A cfta persunta aco JioC H R lST O com efta reporta. Priufqmm te Pkilippus yocAret, cum eJÍcs 'vidt te,Nathanael, dis C H a iS T O , fabds, que antes dc Fdippe vos chamar pus eu os olhos em vos, & foi iíloquando cfla- veis mais r'tirado que nunca, fem vos paílar pella imagi- na«;áo onvcíTc dc fer aíli. Qiiando eftaveis mais retirado, & ninsíuom punhaemvós os Olhos, entao volos puseumi- ícricordisfamcnte : Cum ejjes fithficuvidi te . Aííi expU ca erte lugar o DoutiíTimo xM^Idonado de fenrenf^a dc Sam Cyrillo, Santo Agoftinho, 5c Eutimeo. Attonito dc

admi*

N a th a n a e lv . io n ìp c o ncftas ..palavras ch eas d e v crd ad cira Fè, & confiant^a. R d h i. tu es filiu s D à , iu esT^€Xi> i f ia d . M 'jftre , & Scnh'or v c v d a d é ira m c h íí 'q iic vòs; fois fìllio *dc D.'OS : vcrdadciiram cnte q u e v òs Ib is R - j?

.racL PoisNathaaaclqucm udancàhf efla tam ccpemi^ai^ Se atè agora vòs-. nam podicis pcrfuadir íáiíria de rcthCQf i i boa', agòca porque jà cr(?deS‘,o m eim o , .qAc vha.' * ta-m pOucofimpwgnave»:.?. Donde iaforiftes' cfla vcrdsde'' ÍCC C H R IST O -overdadeiro M cilias,■&'Rc)r prometido -

a lirael5 iafcrio ( dis Nathanad ) de ver'<^ue efte Senhor- me vioqaaado ninguem me olhavà^ que qpaTndb cu laya.KiabS i;eiiradoj eniam .me.byfcou'die, cpinì os ólbo?, .) & iedignou d.eos por eiw ibì : ' tibi vhiit^/Qh .cti, crsÀis::'- ^ liom em corno efte, que quando.etj me reti­ro, elle nie olh.a, qoe quando ningiiem me poem os-olljo?, coíaip pòt^m elleps plho&cna mi ! Honjcrri i^que iabc^orOJjpihGs, n,os.\que cftam- mais'; retirados, '& de queiiit o mundo Tí nain iembra : cite: Hooidm natiì he íóüom qtr^i he.tambem h om em R cy; naindàdò pellos homeris,' Í&-. nam Rey mandado por D cos. Tu is Filius Dei, ■ tu- rrf'ííí'jc?’ Jfrnei. Da propriedadt: da ac^am ,ijnf?rioa realeza do iarj-, gu e..m ed in d o pdla.-effcrados'olhos^. agrahdez^ da Ma-i geftade,;rJEfta differenza tem o olhaf. iÌQs.Reys , & o oy- ihardoi niais hómens, queo ólbar dos mais homens rem por esfera da vifta certa difìancia de lugàr ; o olhar dos- Bstys tem por esfera dos d h o s a Jargueza do miindo to­do {> olham aoperto, & maisaoionge ; ao perto olhaiti pera OS queandam chegados 5 aolòngeolham'j, pera os que nam ouzam. chegar j ou por que a fortuna os nam chega 5 ouporqueadefgra^ao&retirou. AiTim olham,ou affimhebemque blhemos R e y s , pera quehuris-y & gu- tros entcndam qtictcmolhosfobré ii,qucòiham ,& fabem

B olhar.

o lb a t .ou fo b rc e lle s , ou p or d ie s , fe g u n d o o m e c c d m e n to dc'iCada'.hum.

Mas com Ter bcm olhe pera todos, he acqam mais pro­p ria dc Rey por os olhos nos mais 4-etirados. Duas vczes pos aqui C H R IST O q? olhos em Nathanael : hiia quando . jà Nathanael vinha chegando a C H R IST O ; Vidit IE- SVS Nath^nAeL 'mementem-nd fe V io C liR lS T O a-Na- thanacl que o vinha domandar trassido por Sam Felippe; outra quando Nathanael eftava no feu retiro ; Cum ejfes

fa h fim vid tte . Com tudo Nathanael nam teve a C H R IS ­T O por Rey, por C H R ISTO porncUeos olhos, quando elle odemandav'a, fenam por por nelle os olhos, quaWd elle ÍC retirou; .^uiitdixftlibi vidi tefrb ficu credit,.

A rezam diftopodefer, por que os quc andam retira­dos j eommummenteeftam defcaidos. Hum R ey sò com porosolhos em hum homem o levanta : por os olftós titi hum hom em , &levantalo, oque ac^am de Rey; cña tatit- propiia ! NoramuitooCard'e'alHugo a divcrfidade, cotn que os Evangeliílas fallaodo mòdo com que Pedro fe le- vantou, depois-de cair da gra^ade feu Senhor. Porque Sam Mattheus dis no Capitulo 26. que dcpois de Pedro caic treS'VesE‘’S., fe Icmbroudo que I E S V Ihe tinha ditto, & tornandoÍobpeíi, choi-Giifua defgráca, & levaníoufe. recoráatíis efl Petrús yerhi lESV^ qtsod dixerat, O mef- m ocontaSam Marcos no Capitulo 14 . pella meíma fia* ze. Porem Sam Lucas.no Capitulo 22. de ícuEvarigclha rafcreo fucceffoporoutrbs termos porque diz quecflan* do Pedro caido pos o Senhor nelle os oihos, 5c levantouo, £ t coftverfks Vomimsrefpexit Petm m , é* recordatusefl Petms yerbi Tiomim. E o Senhor diz Sam Lucas^ voltan- dote pera Pedro pos nelle os olhos 3 & Pedro entam lem- broüfcdj>queó Senhor Ihe diflTcra, &m elhoroude eílado.

Pois

pois feSahi Matheus, &Satn Marcos chamam a C H R IS­T O lESV , & nam Senhor, Sam Lucas porque ihc chama Senhor, & nam lESV ? Dà a tbzam o Douto Cardcal com- cflas paìavras; OUatheus, (^UÌ4arcus qui¿tdeisía reJpecfU-' ne taciitrtint ,-non Divini verbi, f i d verbi l E S F Bètrum recordaium dixerunt, Sam Matheus, & Sam Marcos falla-

•ram lómente de como Pedro trouxera á mcmoiia as pala- vras do Salvador. Recordatus eß Fetrus yerbi lE&V, Sant Lucas fez particular mch^am Como C H R IST O pos os <j- Ihos em Pedro, & o Icvantou do cftado, cm qué^ftavà à graqa de qóe tinha caìdo; por iflb io Sam Luca" dà ncfte lu- gar a C H R IST O o titulodeScnhor : Con's/erfus Domìnul refpexii Petrum . Por os olhos em hum hom e^ s a^ncm a dèigraqa tras caído, por nelle os.olhos, &levantalö j ò qué aCíjam.de Senhor cfta tath propria I Pcik propricdadèdos olhos medio em C H R IST O o Evangelica a grandeza da Magcftade: declarou qucm era, pello mòdo, com que olha- va. Digo pello modo, porque fa^o particular advertencia, do que o Evangelifta a fez nefte -cazó. Advéríio o-Evan­geliza, que pera C H R IST O por os olhos em Pedro, íe voltou primeiro pera elle : Converfüs Dominus r'efpexit. Se C H R IST O entam voltou o roño pera Pedro, tínha C H R IST O dantesdadoas*coftas aPedrO; Scquandocha- mou S. Lucas ao.Senhor pello titulo deflía grandcüaí Nam quando dantes Ihe deo as coftaí, íenám quando depois vol­tou,t5c Ihc pos outra vezos olhos: Comer fu s Dominus r e f fex ít. Ver a hum homem caído, & darlhc as coftas t am he iftoo que hum Senhor faz quando quer parefer Princept j porneheos o l h o s & leVantalo, iftohe o qüe deve fázer quando fc qiicr moftfár SénHor : heiftoflos homens fó ar­gumento de grandeza, mas em C H R IST O tambem foy deraonílEacátiidcdivindadetaíTicom P edro, como com

B 2 Thom c

l .oThom c: com a m b o sm 'ó ílro ii 'D co s , '& 'Senhor Jimta- menre, poi-qi>ca hum^ '& otitrokvantou, pondo cm am­bos os oliio-s, dcpois de es ver caidos. Dominm meus,Detis meus. ' . . .• E poj-q,ac rczam importa tanfo por os olhos em hnm homem \ Dii-voshci a l'czam d\importancia. Porque os ho- mcfìs fenam pòcm nellcsos olhos a penas fazem oqne de-- ven>j mas Ce os olhaiscom bons olhos, &os;pondcs nelles-, anjuiaiifeafazer niais do que ppdcm. Grande cxemplai' d;,'ftavcrd¿ídeoAj>oftoloSam Pedro. Pcdiocfmola aSam Pedro, & a Sam ]oaô aquclle pobre aleijado de feu .naci meriro, de que falla Sam Lucas nos A dos dos. Apoftolos, qugçftayaàporÆa.dotemplo chamada Erpecìofa'. Deulhç Sam Pe.drOmgisJO'^uc o pobre pedia < ©ípobr0 ptdra mola', >3c P-^drodctïilhcXaudei polo'ení pés-^'&fclloíandac milagi-ofaraefjte com pafmo do povo toda. hulx, Áítor., 'porerrt aotes do Apoftolo fazer omilagre, jnandpy fte-er ao pp^.e.húá acçaô,<que a prinreira viña po- d.criá'par.eí^iír'efcurada: Se nam foy, fenam mnito ím.portah t?. iVí^ndojjlhe puíeíTe nelle os olhos. Refptce in nouTn nos gvoz.0u a Interlineal, pm fertdtem hahitu demonfira^tes, £wnó>hünspobresltomens.j,dequem o mundo nam faz

nosgvfis de por-os,olhos. Pois pera Fedrofazera ,m,iUgi'é’y,cra¡ticceírarjo prinleiro.porcmfc: os olhos nelle l & •dnd-G,ço:nfir,i:rhgçam do.quc'dizrmos. b

Qncnv fas milagre obrá fobre aS' forças da riaítircza. :Eflahe huma das.cpndicocns do verchd<:iro & proprio .niílagrefer fobrq oqpe podem as força$,. Criadas dcixadas a '/«íinatunals iQqmbchá'áan> os Th.eolOgQS. .Anima pois tan- io á hiHïi bomom pera fair com cffeUoS: çftranhos » aver q^em ponha nelle os olhos, que até o mefmo Sam Pf dro, quando ouvc def¿izei: cfte R)ilagre> & obuc hum prodigio

: .1 ■ ' ...... ía o i

táiM cft'-ipeD do, q iU s.fereftos f o r fua p a itc . U efpixejnngí; pírge, ¿ r itprbuU. In noj pm ferfíitem haittu demonfli^iintes, E m nò.', qnc forr,os huns pobres h o m c n s d c q u c n i paicÜ'c G m cf'm os m u n d o a ñ o n ta r (e : jron d c.os o lh o s c.m nò?, & vqt r c is o q u c f a z c m o í . N a m ha h o rn era por. m ais que pera n a d a , q iic-íc p ó cm n e lle c s o lh o s n am p o íla ícrv ir pe­ra m u ito . O lh a i por c lic , & farà m ilagi'c por vóí>: abrí os ih o s cm fcu fa v o r , & vcrcis c o m o ob ra prodigios em v o tlo ferviíTO' O q u an tos.n am fazem n a d a , qu e pnd crao obrac

■m uito , fe Olivera por n d les osplh 'o? j m a? c c n io n in gu cm o lh a pera e lle -sd e fm a ia o a n im o , porque faltou o favor. C o ­m o queréis fe an im e o ío ld a d o d e fortu na 3 c b r a r faca- n h a s , fe íó por fcr de fo rtu n a , h e tnm p o r c o a fo rtu n ad o ,

-que rcíid o tanto? anno5 de. íc rv i(;o , nam acaba de ..ter hum d ia , f’ m que fe veja m cih o ra d o .d e p o fto . O p rem io h e o a- le n to d o csforqo c c m o queréis <jue o esfo rco fe a len té , fe ó Valor fe n am p rem eá ? Sen am f<S fe v é m al p ag o , m ^s n am ch cg a a fcr b em v iílo : n egarlhe os o lh p ?, he enfraquc*

.’cer lh c os brio«. C c m o fe ha de c in t a r có 'é ílu d o s o p rin ci- - piante ñas le tr a s fe vé^tantas le,tras m a l,lo g ra d a s : portiflb

V eid ad ciram en te íé .m allo g ram .tan to s ta len íc ís , q u e . pUdc- n m luzir m u ito , & fe rd e grande p re flim o n a républiCa:poc ifib fe p erd e , <5c m al lo g ra ó , p o rq iie n e m ha q u cm ihes p o ­n ila 0 « o lh o s p erao s v e r , & ‘C oirlV gcJÍn teD )cnte,'hem qu cm Ih è 'sd èa m am p e ra o sJe v a h ta c ,’ '& ’C o m o fc v e h i m alv ifto F , & p o u co 1 cv á tn d o í:,d e z a n im á m fc ,S : nam fazem n a d a .O ra cu-fico, que fe elles íe v ire m 'b e m viftos de quem fó c o m o lh ar a le n ía ,. n am s ó o b r c m -o q u e d e v e m , m as fa c a ó m a is

j' d o í^tié pOdenvr. oam óbcár^Ri (© m ente feg u n d o ftìa o b rig a- '■■^am, íe n a n ltc h r c fuaíTp r^asc-nam íó-obraram facan h asj fe­

n am q u e faram m ilagrcs.: ,O quci.paíTa neílas nlatcrias, íccmoutras femdhantcs,

o paila

paila tambem naviitude: Nuncaa Virtude maisctcce, qiie quando crcce a olhos viftos. Vioic iftocmS. Pcdio. Pera iairmilagrofo, efpcroiifoñcbcm vifto: Refpicein?ios. C o­mo vio avia hum homcm, que punha nelle os olhos, quan­do elle mais défprezado no mundo por caùfa de fua pobre­za; paupertatem habitudemon/ìrantes^ ficou tam alentado, quc faìo prodigiofo. Aflì fé alentam os homenfj & affi alcii- touhojcCH RISTO aThom e^ com que o fes fazcr tanta', (Se tam milagrofasfacanhasjcomodcpois.fcs nomundoto- do. Pos C H R IST O nelle .os clhoS“, & ganhoiio, moftràdo

•o SenhOr certamente atè nifto Ter Senhor, que labe criac preilimos com abrir olhos. Provou Thome cm CH RIS­T O agrandeza de quem era , pello modo, Com quc o o - Ihou j corno fé vio delle bem vifto, confciTou o Senhor feu DotHinus meus. •

, Depois de C H R lST O olhar pera Thom cfallou com \Ue, & chamouo por feu nome. Demde dixit Thom^ & lo­go': '^ìdifii meTho 'ma credidifii. De mais diftofallou ■a Thome, dis O Ev-angclifta, & diifelhe ; ; Thom e creile poc que me vifte. Duas veEe&ap'parcceo C H R IST O no Cena- culo a feusDlicipulosdepois dereiufcitàdo: huano diade fua Refurreiqam : outra hoje: em ambas fallou com elles: com tudoem nenhua dellas acho fallaiTe por feu nome a algtìmcurro Difcipulo, & mats fallava com todos, fcnam foy hoje'fallando com fapto Thom e : J^ U vid iB im e Tho- ma, E a Thome porque mais? Porque he C H R IST O Se­nhor, meus & quisganharhum VaiTailo, quc ci­tava obftinado, porque fcimaginou desfavorecido. Appa- reccoC H R I S T O afeusIXicìpulosBatardedodia, cm querefufcitou, cornoiàdiiTemps, & fcfibe éfte grande fa­vor a tempo, ic em occaziam, qiie Thom e efìava auientc. V eyoThom e, &diffcraolhe os condifcipulos aroerce, quc

o Se-

o Senhor íhesfízera : pcríuadiranilhe com rczoenso-aquc eftava obrigado, & a rczam pedia fizeílc? crcíTe o que Ihe di- ziaö, & eftava obrigado a crcr. Porem Thoine confiderai* do c o m o tendo os mais parte na merce, fó frlíeíicara de fo­ra, reíolvcolccm nam fazcr o quedevia,por ver felhenap> . tinha fcito a elle oquecíle efperava ; aíTcntou coir¡figo^na0 crér, •& fícoufc obftinado, non credam. Q_ue fes entatii o Se­nhor: Chegou,fallou com elle, & nomccíuo, áclogoTho- me fercndco, ficandodahi por diante fervo fiel, o que até ali fora incredulo : Dominus meuS, ¿rD eusm eus: Mcu Déos, & meu Senhor, ganhaftefme pera Tempre , fervirvos ei'toda a vida com o amor, & fidclidade que devo, & vos me rendes merecido. O que'dina politica efta, que d ifa ­me de governo tam acertado, chegar o Tnbditoa entender, que feu Senhor Ihe fabe onom e: porque fe tras o nome na memoria, íaberáfazerdelle men^am na occaziam: fanam efquece o nome, tambem lembrará a peíToa, Pera hum fub- dito fazeroque deve, iftobafta: íaberlhc o neme he ga- nharlhe afidelidade. Noließe incrédulas,fedfidelts.

A mam temos a prova defta verdade: no meímocapi­tulo 2Ó. deS, ]oaö de onde tiramos o noíTo thema, tomare­mos aprova doaíTumpto. Quis C H R IST O manifeftarfe á Madalena queochorava ainda morto depois de cftarjáre- fuicitàdo, «Sc nam acabava de crer o que os Änjos Ihe deziaö da gloria de feu Senhor,appareceolhe no Horto, 5e: fallou com ella; 5c falloulhe defta forte: Mulier quid ploras) Mo- ihcr, porque choras > E ella nam o conhecco, àficou fein - credula corno d’antes. Tornou C H R IST O a fallar, & fjl- lou defta maneira ; Maria- Redufiofe entam a Madalena, proftoufeaospésde feu Senhor, adorouo, & creo neìle Con’verfa ilU dicitei y Rabbonii Entam fe rendeo á verda- dea Mridalena5 entam coniecouaferfiel, entam nao

d'antcs

d aatc> : nam d.intcs quado C ?1 R ISTO Ihc dilTe niolher, iaiamentam tiuaiidolhcchamou-Maria.Oà.a rczaoS.Grc-. g o r io a mais pcopriadonoflb intento , que |5òds Icr. Poli', qumi Aiiterns-um'Dormms communi njocabtdo appelUvit e x

agmtúsmneU^ vo€At cx m nñm : VcadoCHRIS^ T O q u ca Madaltina o nam.conhcccoquando Ihc chamou molher,cliamoua'por feu nOme, & foy adondo della, rtA ergo quiA vocAtur ex nomine , recognofcit authorem^ quU eratqmm qtijirehAt. EM aiia vcndofe nomcaE pòi: r¿u nome, inferió pt)i-coiKlulam infíiilivel que o Se- niior, ¿jnc aÜ'i a noniL-ara, ci*a aqaelic Meftce íeii, a;q.'i¿.burí* cava, & em quem d^viaci'cr, Ctco nelle dahi por d^aütc,6£ » foifiolTeíva íua, fazendooquecftava obrigaJa a ram ío- bv‘Tana•g'^andrza. Poismolher, fedeprimeiro. namctias, coiTío^a^oraPereíülvcsfjScnam for.bañante dances pera te ftzer abracar;! 'Verdad®;deque ale aii.duvidavas a eloqu^niT eia de dotis AnjoSj comóbaftou agòrà pera o <iieímoa,cc-. petiza m de hum nome? Aííiria fe nam acaba va' de crer qua do cc deziao, molber: Ai¿tlÍ£Tquid.ploras\ Comocres tam facilmenteqaandoce ouves Chamar pclloaiome -de Maria? i^ t i lU conver fu dmtci, Ríthboni: Sab..-is porque. Porque, o nome de moíher naííi era liome proprio áü. Madale-na:: Earn Dominus communi yocahulo appelU ñt, O víOxW'í de Maria, eflc fim ; proprio era, 6c verdadeito nome feu, ex nomine. O nome de molher era nome com uni o de Ma­ria particular. ChamaHhe-mothcrbcm o podiaíázer, aitida quemlheigaorafleapcíToajiporem dízela Maria; sò podia, fazjrifto, qu.-m IhefoubeiTe onom c;nam o nome còmum quo tinhi, lenam o particular de quern era. Por iíTo a Mada- knavendofechamarporM ariajCreoqueo Scnhor,quc, a chamou, era o mcfmoa qxicm büfcava,5c aquem devia fer- vir, c o m o fcrvio pOiitualmcnte . C o m o a Madaleíia

que

que ihe fabía6 o nbrtie, k que chamaVaÓ por ella; Muría-, o- bedeccologoa íeu Senhor, «Se fez oque Ihe mandava coni ■tod a a d iligencia poíTivcl. O Sen h o r m a n d o u , & a M a íí^ k - n a o b e d c c e o ; Vadead fratres meos, ¿r die ás , c is a h ia a C H B .I S T O m an d an d o : Venit M a ñ a M agdalena an- mníians Difcipulis , cls aqui a M ad alcn a o b ed ecen d o . M as q u a n d o fc z -a M ad alcn a o que era o b r ig a d a , q u an d o o b ed cceo p o n tu a lm en tc> q u a n d o o u v io q lh e ía b i a ó o n o - m e : q l l i c fa b ia ó o n o m e , & q fe lé b r a v a ó della: M m aerg» quiít/vocature Ri nomine. M aria p o rq fe o u v io c h a m a r p or fcu n o n ic ,p o r i í r o f e s o q a e d e W a f a z c r ,& tribu tou ficlm e- c c a feu ScnliQr to d o o c o ra ^ a m , & v o n ta d e . A s efficacias d cñ acefo lu < ^ am fo ra5cfíc ito s d aquella Icmbran<^a. S a b cr- I h e o n o m e f o ig a n h a r lh c o c o r a ^ a o , d is ía n to A g o ftin h o : Trius conyer/a ,corpore -quod non erat p u tarit , nmc con-- yerfacordCt qmderat agnovit. T a n to m o n ta c o m o ifto ter c n tc n d id o o íu b d ito q u e fe u S c n h p r lh e fabe o n o m e , & q a ín d a h e le m b rá d o : le m b ra rfe d elle h ü a v e s , h e g an h á lo pe­ta fem ptí’-i le m b ra rm o n o s de q u cm h e , h e o b rig a lo a fcr o q

Nmguem já mais efteve tam averío, queóUvindo chamar por fi, nam vohaíTe. E mais fe chamais por elle qtia- do ip-Gnosocfperava, volta logo,& volta decora9am:A'7¿;!í<r co n w fa cprde: como fe confiderà lembrado, logo volta rc- foluto, retratando o mal que fazia, porque véa honra, que

, ihefazeis. Ha modomais facilde conquiftarcora^oensjco hua palavra de lem braníjaíc faz tndo ifto*. T>ixít et IESF<S. CHarta. Converfailla dixit ei. Com ifto ficou a Madalc- na trocada, ^ o Senhor conhccido. Inferió a Madalcna a grandeza do Senhor de fe ver conhecida de nome : M a y í a

ergo quia vocatur ex nomine recognovit authorem', que tam bem he parte de Senhor faber o neme áquellcs, que Déos, posdebaxode feu Aftim aicntou C H R IS T P a

C Fs

Fè da Madalena, & a cedila de Thom c; ficou Thom c alcta^ d o , 6c o Senhorcoiihccido, Bornims meus Veus meus.

Com o C H R IST O fallou com Thom e, moftroulhe asmaos, Sc lado aberto. Fide mmus me&s affer mmum tmm^ é 'm t t e in h tm meum. Thome, dis C H R IST O , cö- fideraieftas maös, & metei a maö nefte lade aberto per vof- fo amor. Acftas palavras äcodio Thom e com cfta protefta- gaai: Vemtms meus, ¿r D^us meus. Protefto Senhorq fois mcu Deos, protetto que fois meu Senhor. Donde fundou Thom e a verdade do imperio de C H R IST O nefte cazo? De Ihe ver o lado absrto: m am m tuam ,, & mittein Utus meu m. Efta difFcrenga ha do Senhor ao vaíTallo, de qacm mädä a qucm obedece: que quem obedece bafta tra- zcro cora^aö fechado no peito,quem mäda deve de o tra- zcr patente no lado, tani evidente, & tam claro, que ainda quando o mais fe encubra, fóocora^am fenam feche. V io Ifaias a Déos cm trono de mageflade, & vio que dous Será- fins ocncubtiao; cada hum dos Serafins tiriha feis azas:com duasencubriao a Dees quanto vai do lado até os pcá: T)u&~ bus veUbmtpedes ejus'.éi. com outras duas o tornavao a en­cubrir, quanto dis da cabeqa ateo lado: Vuabus ydahm t caputejus: póí-cm advertioque fó ciado nam cftavacncn- berto; porque abrindo os Serafins as azas dos lados, ficava o lado de Dcos patente , & m an ife fto : ¿r duabusyolabant, Ifai.6. Pois fe Déos encobre os pés, fe nam deícobrc a cabe­ra, porque revela o lado? Porque fechar o lado parecía en­contrar a mageftade. Quando o Profeta vio a Dcos, viòco confideraqoés de Senhor, 'vidiVominum', & ftchar o lado, quem he Senhor nam fas ifto: nam fecha o lado, revclao; te revelado o lado, porque fique patente o cora^ao. O cora- ^am he hum Senhor: tem proprícdade de lus; ou as trm,ou as deve ter. A lus tem efta propriedade, que aonde cfìa, nao

t p ó d e

pode eftar encuberta : taldevc dc fer o lado, fe he lado de Senhor, tam evidente como a lus : nam ha de aver trev as q ooccuItÉ-m, porquem íiadefcrlusdcfim cfm o.

Ja o mundo eftava em trevas; & as efcuras: Tenebro fm t fuper Vìtherfitm terra,mt, quando hum Toldado co

hua lança abrió o lado a C H R IST O que cftava pregado naCrusCórandoS. Joaó efte fucceífodis, que elle vio ifto Com feus olhos, que elle vio o lado aberro, & fair delle lan­gue, & agoa: Etquividity tefitmonimnftrhibuit^ á*yerum eSí tefiimonium ejus. Pouca Filoíofia he necceííario íaber, pera faber que hüobjeótoviíivel nam íe pode ver fem lus. Hua das condiçoens neccíTarias pera fe dar vifta nos olhos he aver lus no objeíto, pois fe ;á rudo eraó tre vas, cçm o po­de S. loaover c5 evidencia o q nao fc pode verse claridade, como pode ver o lado aberto fem lus, q o dcfcúbriíTe^ Po­de ícr ifto por fer lado de Rey aquellc lado. lESVS Naz>€- rentis Kex ludüorum, dezia o titulo da Crus. Elle he lE - SV S de Nazaré R ey defte povo. E pera que ó lado do R ey fedevifenam he neceflaria outra lus,porque elle he lus de fi meímo: nam he neceíTaria lus cftranha que o revele*clle a tem de fi que o manifefta j ainda quando tudo o mais fe oc­culta , fó elle fe nam encobre; nam o cegao efcuridadrs,poc que o nam comprchendem trévas; podendo nó dizer do ladode C H R IS T O , o que do mefmo G H R ISTO dis S. load; Et tenebrie eumnoncomprehenderunt.^o^ïi. i .C o m o era lado dc Rey nao podía ficar as cfeuras : fe he lado real, nam pode nam fer evidente,

E porque rezato ( moralizemos a doutrina) porqre- zao de ve fer taro evide^ate efte lado > A rezam he muito im­portante^ aíTi fora praticala.. Deve ícr tam evidente^ & tam claro, porque quando olhatmos pera elle nos poíTamos ver an os, O ;ladodo Senhor deve íerhüa lepreicntaçam dos

C 2 vaíTal-

v á M o s ; aíTim nos deve trazer a todos*rctra(ados cm feu coraca5 ,quenos poflamos ver nelle, quando Ihe puzcrmos os cilios. Nao temos menos abonado fiador defta verdades que o fupremo Monarcha Déos. Fallando fam ]oaó no ca­pitulo primeiro de feu Evangclho do lu g jr , que oDivinO Vecbo tem em feu Eterno Pay, dis que o tem o Pay em feu lado: Vmgemtus^qmeH injinu PAtris \ Vnlgenito quccf- tá no feyo do Pay. Nam dis iflo o Evangelifla da peflba do ErpiritoSanto, fenaoda pcíToa do Divino Vetboj & mais o ElpiritoSanto he efíencialmente amor por ferado devon- tade cíTcncialmente. E o VerboporiíTo mefmo que he Ver­bo he ado do entendimento. Pois porque nam dis que o a- mor occupa o Iado,rcnam que o verbo cílá no Tcyoí O cora- ^am naai hecentro do amor ? fim he: pois porque nam dis o Evangeliíla, que o Eterno Pay dà o lado ao EfpiritoSan-' ro,quo heañvdo da vontade, fenam ao Divino Verbo,que he a£lo do entendimento Ì A efta Theologia de fam joSo tamvcrdadeira avernos íatisfazer com outra nam menos certa da fabcdoria por Salamam. FallaSalamam do Verbo Divino à letra, fegundoa expofiqam commua dos Dou«> res famo Agoftinho, S, Ambrofio, Lyra, & os m ais, & cha- malhecfpelho fcm macula, &im agcm propia de Pay: Candor efl entm lucisaterna , fpeculumjfne jraculsDci majejiatis^ (jr imago honítatfs illius. Saplent. 7. E como O Verbo heimagemjcomo heefpelho; ccmoheimagem,em

que D .'osfevé, com oheerpelhoemquenós nós repreíen- tamos, temno o fuprcivio Monarcha Deoí cm fcuiado; nao fó porque he Monarcha, fenam tambem porque he Monac cha Pay: Infim i Patris': & hü Monarcha, que he como Pay, ha de ter efpclhonolado,em queos fubditos fc vejao cha­pados: trafnos Déos reprcfenta¿os no lado, porque no?; tras cñampadqs no cora^am: tal deverei: o lado de qyem Decs

foy

fòy fervido fazerSenhor:hade Ter lado cm q todos os vaflal- los fepoflaöver, poique hade feriado, (m que todosati-^ dé. P o r ilTo Thome vcrdadciramente, vendo cm CH RIS­T O c i a d o aberto, da cvidenciá do lado, inferió a fobcrania da niageftade porq olhado pera aqucllc divino lado conhe- ccoíe dentro nelle, & concluio craSetihor feu por verdade qucm o trazia no cora^aó por amor, Vomnus metis^¿rc.

Porcm nam oíFerceco fó C H R IST O a Thom c oU- do, fcn am que ta m b e m eflendeoas m á o s , &; Ihasmoñrou ab ertas: Fide mams meas, Eftende C H R IST O am b as as maos,foi abrir ambos os bracos, moftrandobem nifto o Se­nhor,que de cora^am o bufcava,poiso bufcava com os bra­cos abcrtox; a tanta piedade íe T end eo logo Thom e, & fe deu v'oluntarlamenfeporvécido, T>ominus meus, Veus meus. Renderíecom tanta facilidadc o cora^am de Tho­me, fo y V itoria do lado de C H R IST O j & que menos po­día fuccrder fe via Thom e a feu Senhor, queo e fp c r a v a c o bracos abertos,que abria os bracos, & ofFerccia o coracam: nam ha coraqam tanto de pedrajqueacfla violencia íuave, fe nam renda facilmente.

Muito rrabalhava o Senhor nefle mundo por trazer aíTi os homens; ja os doutrinava, já os reprehendía, )á os có- vencia com rczoes, & admiravacom milagrcs, & vendo q nam acabavadelhes ganharas vontades, nem conquiftar os coracóes, nem com a verdade de fiias rczoens,nem com a efficacia de feus prodigios, fe refolveo quco meyo pera osg.mhar avia de for efte: fubir á Crus, &porfe nella: 'Et ego f i cxdtutus fuero a terrA^omniA trAÍoam ad me ipftífn:\c eu me pilfer cm hüaCrus, distCHRlSTO , logotrareios homens a mi, por mais que ellcs agora rcfiftam,& namacabem de fe render; queaffimexplicaíanto Agoftinho em fcntidd lite- cal, ÖC mais proprio aquclleö;»?^^ de C H R IS T O ,/ if í? cm-

n£S

nés homines:Cìcci vs\^% fe nada aCabam com os homcns as re- prchençôes de feus vicios: fc pode pouco com clics a effica­cia das rezóes, & vcrdadc da doucrina : fe nam acabam de fe renderà valencia dos milagres; fefcnamrendem a Chrif- tomilagrofo, com ofc hamde render a Chrifto Crucifica- do? Q^e mais cem Chrifto na Crus que fora della pera obri- gar aos homens? Tres colizas acho teve Chrifto na Crus, q milito nos obrigaram: Chrifto na Crus inclinou a cabera, inclinato capite: Eftendeo os braços, tota, die exfandim am s meas : E abrio o lado, v m s militum lancea laïus ejus ape- fuit. loan. 1 9. Inclinar Chrifto a cabeça, dis Hugo Cardcal, foioffcrecer perdam aos peccadores,&chamalosr i^ d p ec- catores quibusvenidmmdu'lgebat. Eque quando nos fugi- mos, eiie nos chama, que quando nos fugimos delle, elle fc incline pera nòs, que quando armamos contra elle as maos, d ie efl:enda pera nòs os braços, que ainda quando IKe nega­mos oscoraçôes, elle nos offereça olado,he hum generode violencia eftetam fuave, que nam ha qucm Ihe rcfifta : poc iffb os mefniios homcns que impugnavao a feu Senhor mi- lagrofo, renderanfelhe crucificado: como viráo que os cha- mava com o lado, & braços abertos fogeitaraolhe os co- raçôes rendidos, revertehaturpercutientespeCtora, Çuit. tender Chrifto na Crus os braços, inclinar a cabcça, & abrir o ladotudoforaô fignifîcaçÔes grandes de feu am or; fazec osmilagres quefazia ainda que tambem crao effcitos de Tua charîdadc, mais pareciâocom tudo demôftraçoens de feu poder. E com os braços doSenhor na Crus eftarem de­bilitados, fogcitaraoem tres horas de C rus, oque nam ti- nhao fogeiiadoem trinca ôc tres annos dévida : porque na vida obravâo armados com o poder de feus milagres: na Crus obrarâo armados com a valentia de feu amor: na vida obravâô, naCrusabrirlfc; Tota die expandi mams meas

a d

Aâpopulum centradicentemmhi. Que muito poisvenccile o Senhor as contradiçôcs do povo, ie chegou a abrir os bra­cos: que muito acabaflfem agoraos bracos, o que dates nao perfuadiáorczocnsj & que muito tributaíTc Thome tam fa­cilmente o coraçam a feu Senhor; fe o Senhor efperavaa. Thome comlado, & braços abertos, ' ide manus meas,m{t- te mnmm tmm in Utus meum pera hum fubdito fe render efta he a rezáo mais forçofa 5 que muito rendalo íubdico o coraçam, fe o Senhor fabe abrir os braços, Vçminm meus^ ■ ¿r Veus meus.

Dcfle modo fcouveChriílocom fanto Thome quan­do oquis red uzir, recebeo com o lado, & braços abertos juntamente. Porem nam leo que Thome tocaffc os Fes de Chrifto,como fîzeraoos mais Apoftolos, quando Chtifto Ihesapparcceohaoitodias, namcftâdo Thome com elles, & conta fam Lucas, Falpste^ yidete : ¿r cum hac dixijfet ojienditeis manus ¿-pedes. Pois Thomc porque nam toca tambem os pès do Senhor, como os outros fîzera5,T h o!îie porque nam toca, & o Senhor porque o nam mandaÿ Vomi- nus meus^ ô^Veus meus refpondeThome,porquehcDeos m eu,& Senhor meu; & por fer Senhor mcu de forte queg emmcndar o pcccado, nolitÿe imreduluSy que moftrç nam quer abater a p d ib a . Notai o como: fc Chrifto mandava a Thome tocaÎTt feus pès fagràdoF, pera Thom e tocaros pès de Chrifto aviafte de abater Thomc aos pès de Chriftoj qucm ha dc iocar os pès he força abaterfe primeiro.Pois que faz oSenhor nam o manda tocar, pello.nam madar al^atcr: entre nolado,mas nam fe aba ta aos pès. Dcftecaodoemmc- darfehaodeli£to, mas cvitarfehaoabatimëto. Divina dou­trina efta, conhecero fubdito que fratam de o emmcndar, masque onam querem abater t fubdito que anda aos pès a- batiilosnâo hc fubdito cmm cndadoj defta fcrtc o Îubdito

per-'

p erd cfie , & o d e l id o n a o r e c m m c n d a .N^m fez mais o Principada îgreia fam Pedro, quan­

do quis tirar a vida a Safiraj conta faô Lucas efte fucceflb nos aftosdos ApoftoIo5, & disque negado Safira huma culpa pOL-qneo Princepe da Igrcja Ihc perguntava, 5c ella tinha cometido, caio de repente aos pès do Princepe dos Apof- tolo?, & acabou: Confefiimceàdit ad pedes ejus expira^ •vit. Aûoiv 5. O eni queaq.ui reparo principalmête nam he tator?oacabar, fcnam notnodo,.com que âcabou. Nam dis oEvangelifta acabou,& cntâocayo aos pès do Princepe da ïgréjâ, oque dis h e , que porque Satira fe vio aos pès, poc ifio acabou de repente, cecidit ad pedes ejus , (jr expiravit: cftciegundoacabar, expiravit^ iay con/c-quencia daquelle primcirocair, cecidit ad pedes, porque Safira fe vio abatida, ficou morta. De maneira quequandoo Princepe da Igreja qui5 acabar com cftc íogcito, nao fes mais que darlhe de mam, & poftralo a feus.pé?, cecidit adpedes^ abater a peíToa, fííi acabar o fogeito. Quando o mefmo fam Pedro, quis leva tar a Tabithi refuícitada por elle, dculhe am am , (5ckvan- toua: Vans autem illi erextt eam. AÚor. 9. Levan-toua, he verdade, dans autem itli mmum, mas foi datidolhc amam; por iíTo o Evangeliña cóm iftcrio ad vertió namfó o fenam que ajuntou tambem o autem como fe dif­féra, mas porifloTabitha felcvantou, porque teve quema erguefle, Quem naó confiderà a diverfidadedcftesfogcitos? hum trgueife, outro acabaj mas poriífoTabitha fe levStou porque fam Pedro Ihedeu am am , & poriíTo Safíra acaba, porque fe vé deíiftimada, trazida a baxodos y cecidit ad pedes. Emáis he bcmadvirtamos,quccom acabar aqui efte íogcito , nam lemos oarrependimento de fuá culpa : fabe- mos que acabou, mas nam lemos que rc.arcependcíTe; íe h ú

fògeico fecôüdeca abatido^ & :q ocraze.aospés defanimd,&

& acabouCe: ofogeito acabon,& da eirmenda nam fé iabcj q u e re m e d io pois p e r a g a n h a r o fo g c ìto ? O rcn V cd ìo he fá­c il, f;izcr e q u e C h rifto & b e b é ,qu e n ò s fa c a m p ? , n à o o ab aC er,crgu clo5 i ia ó 'a trà z e r-a o s p ès, le v a lo nos bracos, D e - ite m ód o ofu b G litoreK d e-i¡e , & .o S £ n t e h e :o b r .d e c i i l o cq- m Q .dewe' fcT, 3c rc c o n h e c ìd o por q u e m lh e , V o n m m m cusj.

./I Q u e ro acabattC onflderando h u ap articu larid a 'd e , q u e. n o to u o , Ev’angeUfta. -A dvertio.fam Jo à o qu e itìte s de'Chrii^^ to fa lU t co m ianio..Tho,m c,.parou¡entrefG U S D ifcip u ibsv na ' m e y o de tod os ei\^^,- i^eñirlhSVSi,é"^iftít in mèdia} P aro u n o m q y o 'dctod os,d licS 'm d iffcretem erite, E porque fen am ch e g a o S cn b o r niaiit p e r a 'T h o m e p e jìo m e n o s , f e a T h o i jn e p d n c ip á ltn e n te J ja íc a h o je ^ í Porq^ie j ia m iéiclina m ais a: h u m a parte, q u e a outrd* fen am que,io p òcm ig u alm en te in - d iftan ted e-tod a a c ircu n feren cia ? •JSÌatnjifes .ifto;',porquc e t ì t e S e n h o r n à o he. ió v S e n h o r ,\ h c ,ta m b c m D c o s ,. Vominus meus Deus meus d iS lS -T h o m e. p ftad iw erfidade haen-» tre OS iè n h o rcs ida rcrray & entre o Sctih o rid e tod os e lie ; 5 d i terra , & a ia i s d o C c o ,q u e h a B o o S j quq o s .m a ir fa m ;fó iè^ n h o rcs , & D e o s he Senhoi^,& he¡Ray.: O p a tern o , & ’á im p e - r io fo tu d o fe a c h a em D e o s th c S e n h o r ^ fe n im a s ^ a y junta­m e n te ; & a o n d e i f to fe a c h a ju n to ; q u e m fabe^vnireftesex- ire m o f, p o é fe c m hfìa in d iffercii| ata l^ q ijc ,fep o e| n n o 'm cy c

Jietiitjff zffediQiiìam iiicUna m aÌ5 p eraiK um vquep craO D trò 'iu g a f, porque h e d e to d a a parte, p or i i ìb fe r ia m ch eg a m ais pera cfte , qu e p era a q u clle fo g e ito ^ porque h c ‘ pera to d o s ig u alm en te fem cxcci^ am d e pellbas. tò o f im 5 .ifto h e fec S e n h o r , quQihe; Paj^ H u a qucftaq^propos à rS am arltàn a a < hr>(k), &-foi'CÜa i-Patr^s mofintm monté hoc Ad<sr¿tv<ruiU

dicitps i'j¡i(u M n ofiÍjn íis aéorairei o a a '4 . SenhofcD 5foly«im c-eílaíqueltainc>oaíros m áiso ccsa -

, d íw atiíeiaD fios c É Ü c ^ o a t c jt & .y o so s 'H e W co s dizeis^íque ' ' ' D I ccu-

leruíalcm hcolugar, aonde deve fer adorado. Eíla fo ia qucftam. Oucamos o que Chriflo nella definió: Mulier ere- de mthiquU've.nit hora , quando ñeque in monte hoc, ñeque in lerojolymis adorAhitis Patrem. Molher eré o que te ago­ra digo, & íabc he chtgado o tempo, quando, ncm íó nefle monte, nem so em leruíalcm, mas cm todoo mundo hade fer'adorado riicuPay, Ifto he o q Chrifto aquí definió. Po- rcm,Mcftre Divino, cu com licenza vofla pergunto mais. Se até agora Deos fe contentava com fer adorado, cu ¡no monte de Samaria, ou no templo de Icrufalemj fcaté agora femanifeftava á poucosmais, queaos judeos, & quando multo aos Samaritanos, if ludax Deus daqui em dia­te porque fe ha de communicar atodos, fazcndoíTe adorar por eftefim em todo o mundo? Maldonadonotounao dif­iera Chrifto ncñe lugar : \Aäorabttis Veum , f i d adorahitis Patrem, Ñeque dicitDeuntyfed Patremfuum yocat. Nam diíTe adorareis a D éos, so como D éos, fenam adorareis a Doos tambem como Pay, nao s6 como Senhor, mas como Pay juntamente ; pay, que dc tal mòdo o he m eu, que o he voñbtábcm:meupOr naturcza, & voíTopor adop^ao , por quevosadoptaiporfilhospormeyodefua gra^a. E quede tal mancirahcSenher, que tambem he P ay, affi como fe n.im ata a pefíbaí, affi fe nam eftreita a lugaresj ncm fe ata a Icrufalem, nem rc;limifa a Samaria. Hum Senhorque fabe com por entre fi o amor com a grandeza: o amor de Pay co a grandeza^e Senhor 3 que affi abraca os fubditos, nam co­mo fe foráofubdÍÉOs,fenamcomofefoffcm filhos,poeB:ifc em hüa indifferenza ta],<|ue nam propende mais pera efte, que pera aqacUé.lugar :;pem>cftas, que pera aquellas peíToas; hedetoda a parte, & he pera toda a forte de gente; detoda a parte fem añtcpofi^aÓ de lugares: pera toda a forte de gen­te fem rxcci^am de pcíToas: pera o alto, Sz pera o baxo:pera

ogran^

o grade, & pera o pequeño: pera o nco,& pera o pobre. Mas aíTim he pera rodos cni gétal, como íe ló fora pera cadahü cm particular j aíTim íam todos amados, que cada hum íc rem por preferido , porque de forte abraca a todos com igualdadc, como fe a cadahum preferirá com excei^am. Sé- timento foi efte de Thome naquellas íuas tam afíxftuofas palavrasj tam aífeótuoías, & tam fcntidas Vominus

meus: meu, dis Thome, comoíesórefuícitara por fcu proveito, fendo que rcíufcitou rábem por noíTo bcm. Ah! Princepe da Gloria, que efte exemplo vofibdeviam tomar os homens: terem hum lado tam capas, q todos coubeíTem nelle: mas ;á que efta propriedadc he ió voflaj ja que fois pe ra nos todos, Tejamos nos todos pera vòssòj pois nos abra- cais, como Pay, pede a boa rezáo vos obedezamos como fí- Ihos. Hum coracam pagaie com hum cora^amj & coragaó ha, Senhor meu, que naó íe paga com todos juntos; efte he o de voflb lado ofFerecido hfía ves a Thom e no Cenáculo, mitte manum tunm in latus nteum-, & a nos todos na Crus Pouco faremos, Senhor, fe a efte lado aberto, offereccrmos os cora^oens rendidos; mas como ifto fem vos, nao fe póde fazer, como convem j pera o fazermos com proveito,hc ne- ccflario fcr com gra^a pcnhor da Glòria : tnihi, ¿re

L A V S D E O .

.ÌÌ