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StaffDisponibilização :Soryu

Tradução: Mariana e Nathy

Revisão: Gislaine, Camila Alves

Revisão Final: Gislaine e Eva.M Carrie

Leitura Final e Formatação: Juuh Allves

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Sinopse

Desde que soube da morte da sua amiga, Ashley, Pussy

vinha tentando fazer o que era certo para a gangue.

Gonzalez, a nova ameaça que os Skulls e a Chaos Bleeds

enfrentam, é pior do que qualquer um deles antecipou.

Gonzalez tem todas as cartas na mão, e está enviando osmembros da Chaos Bleeds para baixo, uma espiral que só

 pode terminar em morte.

Cegada pelo seu padrasto, Sasha tem vivido em um mundo

de trevas há muito t empo, mas um encontro casual com o

Pussy muda sua vida, para sempre. Os poucos momentos

que passa em seus braços são os melhores da sua vida. Ele

lhe dá independência e a ajuda a ver o seu futuro de forma

mais clara. 

No entanto, Gonzalez está forçando a Chaos Bleeds ao

 ponto da ruptura. Quanto tempo levará até que todos eles

quebrem? No meio de todo esse perigo, Sasha, em suacegueira e inocência, é um risco para o futuro da gangue.

Como pode o Pussy escolher entre o amor pela sua gangue e

o amor pela sua mulher?  

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Prólogo

Enquanto estava sentado no escritório do Devil, Pussy não

sabia por que tinha sido chamado pelo presidente da Chaos

Bleeds. Na maioria das vezes, estava neste escritório para uma

reunião com os outros homens do clube, não apenas ele. Um

mês após terem feito o acordo, Frederick Gonzalez tinha mudado

o jogo, e agora tudo estava um tumulto. Os Skulls não estavam

mais fora da zona de perigo. Tiny teve que fazer um acordo com

Gonzalez para ter a mulher do Butch de volta. Pussy sentia pelo

clube. Todos sentiam. Gonzalez estava provando ser um

problema maior do que, até mesmo ele, antecipou. Tanta coisa

aconteceu nos últimos meses, e Pussy estava lutando para se

manter calmo. Sua última visita aos Skulls foi no dia da

revelação que o Alex ia ser pai. Ele brincou sobre o problema

para o qual os Skulls foram atraídos, mas Pussy realmente

queria uma pausa. A Chaos Bleeds estava começando a ter

problemas à sua frente, também. Desta vez, parecia que os dois

MCs tinham o mesmo problema para lidar.

As suas entregas e missões estavam mais perigosas do que

nunca, tudo por causa do seu acordo com o Gonzalez no

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transporte de drogas. Pussy odiava ir às corridas com os seus

irmãos. Estar em sua moto era a parte divertida, mas o perigo, o

risco, não era divertido. A chance de serem pegos era maior do

que nunca. Não havia possibilidade de transportar mais de trinta

meninas sem alguém descobrir a verdade. O negócio de não ter

nenhuma menina logo mudou. Devil não podia recusar quando

suas mãos estavam atadas. Todos sabiam quem era o

verdadeiro patrão no momento, e não era o presidente do seu

clube.

A diversão de se estabelecer, agora, estava se

transformando em um pesadelo. Se manter em movimento, e

nunca no mesmo território, havia mantido longe os bastardos

gananciosos. Estavam correndo risco de ir para a prisão, ou pior,acabarem mortos. Pussy não gostava de viver, assim como os

outros membros do clube.

— O que posso fazer por você, chefe? — Perguntou Pussy,

sentando—se na cadeira.

Olhando para um retrato na parede da Lexie, Devil o tinhafeito pensar na Sasha Carmichael. Desde o seu encontro, mais

de um mês atrás, não conseguia tirá—la da cabeça. Quando ia

ao restaurante, a viu sentada com seu próprio olhar petrificado.

Fez questão de falar com ela, apesar do seu padrasto o odiar.

Pussy não dava a mínima para o que os outros pensavam dele.

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O clube importava para ele, mais do que os seus próprios

sentimentos.

Passando a mão pelos cabelos, se obrigou a desviar o olharda fotografia. Seu presidente, Devil, era um homem de sorte, e

todos os irmãos estavam felizes por ele e pela Lexie.

Os Skulls eram, agora, parte dessa merda. Eles receberam

uma cabeça, ontem, de uma das velhas amigas do Butch. A

cabeça estava dentro de uma caixa enviada à mulher do Butch.

Gonzalez tinha intensificado o jogo. Devil franziu a testa

enquanto falava.

—  Ok, chefe, você está começando a me assustar, e não

me assusto facilmente. —  Pussy se sentou e, em seguida, se

inclinou, apoiando os cotovelos sobre os joelhos. Sabia que o

Gonzalez estava ameaçando suas vidas, a cada momento. Um

negócio simples como manter o Curse vivo, de repente, se

transformou em um maldito pesadelo. Pussy, por exemplo,

estava cansado de ser o cachorrinho de alguém que ele odiava.

Gonzalez não era um bom homem, nem mesmo um homem

decente e a Ashley ainda estava viva, o que o surpreendeu. — A

mulher era uma amiga?

—  Não, a mulher ajudou o Butch a escapar do pai do

Gonzalez quando o garoto tinha treze anos. —  Devil passou a

mão sobre o rosto. — Antes de mostrar o que estou prestes a

lhe mostrar. Quero que você saiba que eu nunca quis que isso

acontecesse.

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Levantando-se, Pussy esperou o Devil abrir caixa. No

momento em que viu a cabeça decepada e reconheceu o cabelo,Pussy agarrou o estômago. Porra. Nunca tinha sido apaixonado

pela Ashley. Nunca iriam se casar, ou ter filhos. Mas ela era uma

das suas melhores amigas, a única melhor amiga que ele já

teve.

—  É a Ashley? —  Perguntou, afastando—se da confusão.

Devil cobriu a cabeça.

Pussy tinha lidado com um monte de merda na vida, mas a

cabeça separada do corpo de uma amiga não era uma delas.

Quando estava por perto, o inimigo morria, não um dos seus

amigos ou os homens da sua confiança. É por isso que ele

preferia a estrada. Uma vez que estava lá, ninguém podia ficar

com ele, para fazê-lo se importar.

— Sim. Devil também se levantou, afastando—se da mesa.

—  Ele a matou quando lhe ofereceu proteção. Pussy

passeava no espaço do escritório. Estava chateado. Não, estava

além de chateado. Gostaria de matar o filho da mãe com suas

próprias mãos.

— Sim. Nós nos reunimos com os Skulls para ajudá—los e,

agora, o Tiny e os rapazes dele estão na merda, como nós

estamos. —  Ele foi designado para a corrida para recolher as

meninas.

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Pussy balançou a cabeça. Um homem tão poderoso,

comandando muitos homens, tinha de ser pego no radar dos

Federais. De jeito nenhum, isso não seria notado.

—  Então, nós temos mais uma razão para nos preocupar.

Quaisquer federais ou agentes secretos dessa investigação estão

arriscando suas vidas para derrubar tantas pessoas quanto

possível. Se não, então o Gonzalez é apenas um criminoso que

tem sido capaz de ficar escondido. Leva tempo para as pessoas

perceberem que as meninas desapareceram. Tome uma ou duasde um estado, ninguém vê o que está, realmente, acontecendo.

De qualquer maneira, não estou me ferrando por este filho da

puta. Manteremos nossa cabeça acima da água. Regras rígidas,

agora. Os meninos que usam drogas, levamos para a

reabilitação. Não quero que nada dessa porcaria volte e caia

sobre nós. Já tenho o suficiente para lidar, sem chamar mais

atenção para a gangue.

Pussy olhou para a caixa, pensando na Ashley. —  Merda,

quem é que vai dizer à Mia?

A mulher do Curse tinha sido a melhor amiga da Ashley. A

amizade delas tinha sido estranha. Elas eram opostas, mas

estavam ligadas pelo que passaram. Mesmo o Pussy admirava a

Mia pelo que tinha feito para proteger a Ashley, quando eram

mais jovens. Mia tinha matado o pai da Ashley quando o pegou

estuprando-a.

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—  Ela já foi avisada. Curse a está consolando agora. — 

Devil olhou para o chão. — Nós temos trabalho a fazer.

Depois, seguiu seu presidente para fora do escritório echamaram todos ao seu redor. Não havia nada que o Pussy ou o

Devil pudessem fazer ou dizer para tornar isso mais fácil. Ashley

estava morta, Gonzalez tinha feito isso, e não havia nada que

pudessem fazer sobre isso.

Separando os usuários de drogas do grupo, Pussy começou

a fazer arranjos para manda-los para um centro de reabilitação.

Nada fazia sentido para ele. Caralho, precisava colocar o seu pau

em uma boceta apertada antes que enlouquecesse.

Sasha se encostou na parede da biblioteca. Ela ouviu a

agitação de todos passando. Nenhum deles prestou qualqueratenção. Ela não quis dizer nada a ninguém. Houve um tempo

em que as pessoas paravam e diziam olá. Em seguida, sua mãe

se casara com seu padrasto e, agora, ninguém queria falar com

ela.

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Em um só golpe, o mundo tinha ido de um lugar brilhante

para um escuro. A cegueira súbita tinha sido difícil para os

médicos entenderem. Ela sabia o porquê, e também o seu

padrasto. Era o segredo da família que mais ninguém podia

saber. Antes do seu mundo ficar escuro, ela gostava de ler.

Houve um tempo em que queria ser médica, mas não havia

possibilidade de isso acontecer, agora. Estava cega, não havia

como tratar dos doentes sem conseguir enxergar. Ele tinha

tomado tudo dela e, ainda assim, era mais dependente dele,

agora, do que nunca.

No livro de medicina que tinha lido, antes de ficar cega,

descobriu que um golpe extremo na cabeça, como em acidentes

de carro ou caindo da escada, podiam causar amnésia ou

cegueira, alguns tipos temporários e outros não. Ela não tinha

morrido daquela vez, mas seu padrasto gostava de causar dor,

se fosse desafiado.

Deus, ela o odiava. Odiava depender dele, também. Todos

os amigos que ela tinha na escola estavam muito longe. Todo

mundo tinha medo do seu padrasto e não chegavam perto dela.

Ela tinha vinte anos, e ninguém dava a mínima para ela. Suaprópria mãe viva dopada com medicamentos de tarja preta,

enquanto ela sofria. Ainda amava sua mãe, mas a mulher estava

emocionalmente cega para a verdade sobre a crueldade do seu

padrasto.

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Felizmente, o bastardo só gostava de ferir. Não estava

interessado em obter sexo, caso contrário, estaria em apuros.

Seu padrasto ainda gostava da sua mãe para o que ele queria no

quarto. Era estranho o controle que ele gostava de exibir sobre a

Sasha.

Ficou tensa quando alguém se inclinou contra a parede, ao

lado dela.

— Quem está aí? — Perguntou ela.

— Não se preocupe, querida. — Eu não vou te machucar!

Sasha franziu a testa. — Shane?

— Sim, você se lembra da minha voz?

Lembrar-se? Sua voz era a única coisa sobre a qual podia

pensar. A maneira como seu corpo despertava com o simples

som da sua voz a surpreendeu. Os rapazes na escola nunca

tinham sido bem-sucedidos em fazê-la sentir qualquer coisa.

Nunca tinha sido boa em entender o que meninos ou homens

queriam dela.

Ela assentiu com a cabeça, olhando para frente. O

estacionamento era completamente asfaltado, ou havia canteiros

espalhados para parecer mais agradável? Por que estava

pensando no estacionamento quando o Shane estava perto dela?

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— Você não deveria estar sozinha.

— Eu estou esperando pelo meu padrasto.

— E ele a deixou sozinha?

— Não tenho escolha.

Ainda haviam alguns homens, homens ricos, que seu

padrasto tinha que puxar o saco. Ela não sabia o nome do

homem, só que ele tinha um sotaque italiano. De qualquer

forma, o cara de sotaque italiano tinha aconselhado ela a ir à

biblioteca. Ela fugiu com a ajuda de uma bondosa secretária.

Sasha não tinha reconhecido o cheiro ou a voz da mulher, que a

ajudou.

— Eu acho.

— Olha, eu sei que você não pode me ver e sinto muito por

isso, mas eu só precisava ver você.

Ela franziu a testa. — Você parece triste.

— Merda, você é cega. Você não deveria saber esse tipo de

coisa.

— Você não pode disfarçar sua voz. — Ela cruzou os braços

em busca de algo para fazer.

Como ele era? Imaginou várias tatuagens e um corpo duro

como algumas das estrelas de ação que assistia.

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—  Acabo de perder alguém que significava o mundo

para mim—

 disse ele.

— Eu sinto muito!

— Ela era uma mulher bonita.

O ciúme a golpeou duramente. Ele amava outra mulher.

Mas então a culpa golpeou seus pensamentos. Ele não merecia

que ela ficasse com raiva. Eles não tinham combinado qualquer

coisa, e esta era a primeira vez que ele realmente tinha falado

com ela.

Ele a tinha procurado?

Não, isso era uma loucura. Shane não a procuraria demaneira alguma. Tinha certeza absoluta que ele nunca ficava

sem mulher. Apostaria cada centavo que tinha, que ele nunca

ficava sem mulher.

— Ela era sua esposa ou namorada?

Shane riu. — Não, ela não era minha namorada. — Era uma

garota da gangue. — Não se preocupe, pequena. Você não tem

ideia do que está acontecendo. Só precisava falar com alguém, e

não sei por que pensei em vir até você.

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Ela o ouviu se mover, e estendeu a mão, segurando o ar.

Rosnando em frustração, deu um passo para frente e tropeçou.

Sasha deixou escapar um pequeno grito pouco antes dele a

pegar. Seus braços envolveram seu corpo, segurando-a

firmemente.

— Que porra é essa, baby?

Sua cabeça estava pressionada no peito dele, enquanto

falava. As vibrações eram incríveis de sentir. Seu corpo tinha

que ser o dobro do tamanho dela. No momento em que ele a

tocou e aquelas mãos grandes envolveram seu corpo, se sentiu

segura. Isso era insano. Não podia estar se sentindo dessa

maneira com um homem que nem conhecia.

—  Sinto muito! Eu só não quero que você vá. —  Ela se

firmou.

Shane a levou para trás, até a parede, para impedi-la de ir

a qualquer lugar.

—  Shane, o que está acontecendo? —  Perguntou. O calor

floresceu dentro do seu corpo. Queria que ele a beijasse nos

lábios.

Merda, suas fantasias eram tão infantis. Não tinha nada

com o que compará-lo.

— Eu não me chamo Shane, baby. – Meu nome é Pussy.

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Ela franziu a testa. — O quê?

— É o meu nome na gangue. Gosto de uma boceta, esse é

o meu apelido, e é hora de você saber disso.

A respiração dele soprou no seu rosto. Lambendo os lábios,

desejou poder olhar nos olhos dele.

— Você é tão bonita.

A tensão se construiu dentro dela, que estremeceu quando

seus lábios roçaram os dela.

—  Está tudo bem, baby. Não vou te machucar. Não dê

ouvidos às merdas que as pessoas dizem. Nós não machucamos

mulheres.

Os lábios do Pussy caíram sobre os dela. Passou as mãospelo peito dele, para enlaçar o seu pescoço quando uma mão

agarrou a bunda dela com força.

Ele a puxou para perto, e ela sentiu o calor do seu corpo

através do vestido fino que usava. O cume duro do seu pênis

pressionado contra o seu corpo. Ele era grande e espesso. Podia

senti-lo, mesmo através das roupas.

Tão de repente quanto estava lá, beijando-a, se foi.

—  Merda, eu não devia ter feito isso. Esqueça que isso

aconteceu.

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No momento seguinte, partiu, deixando seus lábios

formigando.

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Capítulo Um

Um mês depois

Os Skulls faziam, agora, parte dos  ‘meninos da entrega’  do

Gonzalez assim como, a Chaos Bleeds. Eles haviam recolhido as

meninas de um dos containers perto da baía, há váriosquilômetros de distância e as levaram para onde o Gonzalez as

queria trabalhando. Algumas das meninas estavam trabalhando

no clube de strip. Vincent não estava no melhor dos humores

para distribuir sexo. Pussy odiava a vida nova. Não havia riso,

nem liberdade, e todos esperando a merda acertar o ventilador.

Pela primeira vez, entre as duas gangues, não havia

esperança. Na última visita a Fort Wills, Pussy tinha sentido a

mudança de todos. Butch teve que ralar para ganhar de volta o

título de membro, alguma merda estava acontecendo lá e o

Pussy não entendia. Tiny não tinha aceitado, apenas, o Butch de

volta, como todos pensavam que iria acontecer. Estava

esperando o momento certo, quando o Lash voltasse a ter um

voto.

Nada era o que estavam pensando. Muitos dos homens

estavam em uma clínica de reabilitação para combater seus

vícios em drogas. Pussy estava satisfeito por não ter sucumbido

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a qualquer outro vício que não fosse uma boa boceta gostosa.

Visitou alguns homens, enquanto estavam saindo do vício. A

visão não era bonita.

Empurrando toda a maldade para longe, Pussy olhou para a

mulher que se inclinava diante dele. Sua vagina cremosa estava

em exposição, à espera do seu pênis, mas não estava no clima.

Estava transando com ela, momentos atrás, mas agora não

conseguia esquecer a visão dos seus irmãos afundando e

sofrendo enquanto as drogas iam saindo, lentamente, dos seus

organismos.

— Você está bem? — Perguntou a mulher, olhando por cima

do ombro para ele. Não estava interessado em olhar a mulher no

rosto. Ela não era a Ashley, e nem a Sasha. A mulher na frente

dele era apenas uma boceta disponível para ele se distrair um

pouco. A vida era uma porcaria na sede do clube. Onde quer que

fosse a vida era uma merda, e Devil estava sendo mais

cauteloso do que jamais tinha sido em toda sua vida.

— Sim, querida. Estou bem.

— Saiu da cama. Mesmo que

seu pênis estivesse duro como uma rocha, não estava com

vontade de ter nenhum trabalho.

—  Você quer que eu cuide de você? —  A mulher estava

nua, os peitos falsos e a bunda também. Sorriu para ela.

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—  Claro, querida. Coloque os seus lábios no meu pau. — 

Colocando uma mão atrás da cabeça dela, olhou para o teto

enquanto ela balbuciava e fingia, ronronando como um gatinho.

Revirando os olhos, soltou um suspiro. Houve um tempo em que

uma mulher não ia conseguir dormir, uma vez que colocasse as

mãos nela. Agora, era inútil. Ninguém ia querer transar com ele

neste ritmo.

Ela agarrou o seu pênis, removeu o preservativo e começou

a lamber a ponta. Olhando para baixo, ele a observou lamber o

pré-sêmen, como se fosse uma iguaria que nunca tinha

experimentado antes.

— Sim, baby, engula tudo. — Não sabia o nome dela, e não

se importava.

Empurrando os quadris em sua boca, à espera, fechou os

olhos, imaginando a Sasha com os lábios em torno do seu pênis.

A pequena cadela andava invadindo seus pensamentos mais e

mais regularmente. Não importava o que fizesse, ela não iria

deixa-lo em paz. As poucas conversas que tiveram foram curtas,mas ele as revivia, mais e mais, em sua mente. O beijo que

tinham compartilhado tinha sido fugaz e delicado, mas ele ficava

com tesão cada vez que pensava nele. Quando se tratava da

Sasha, todos os pensamentos sobre ela o excitavam.

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Imaginou os lábios dela em volta do seu pênis. Seus longos

cabelos castanhos caindo em cascata sobre o seu corpo

enquanto o chupava era fantasia demais para ele ignorar.

Agarrando a cabeça da mulher, golpeou no fundo, forçando—a a

tomar mais dele.

Em poucos segundos, gozou na sua boca e não a soltou até

que ela tivesse engolido cada gota do seu sêmen. Quando

acabou, ordenou que ela saísse do seu quarto. A mulher teve o

bom senso de não discutir ou falar nenhuma merda para ele. As

garotas da gangue sabiam que estavam, todos, em apuros e não

discutiam quando uma ordem era dada. Todo mundo fazia o que

o Devil ordenava sem fazer perguntas.

Deitado de costas na cama, Pussy olhou para o teto.

Alguém bateu à sua porta, e ele ignorou o som.

Segundos depois, Death abriu a porta.

—  Você está ignorando todo mundo, agora? —  Death

perguntou, se aproximando da cama.

— Não. Escolhi ignorar cada filho da puta que tenta entrar

no meu quarto. Não sou chamado de Pussy por nada. As

mulheres estariam todas lutando se eu começasse a responder a

qualquer merda. — Virou para o lado e se inclinou sobre a cama

para pegar um cigarro. Acendendo a ponta, se deitou, inalando a

nicotina em seus pulmões.

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—  As mulheres não estão mais saindo do seu quarto

parecendo satisfeitas, Pussy. Talvez, você esteja perdendo seu

toque. — Death provocou, pegando um cigarro e se sentando no

chão, com as costas apoiadas na cama.

—  Não, as mulheres estão, apenas, sendo utilizadas por

mim para cuidar de mim mesmo. Não estou interessado em

fazer amizade com as cadelas. Elas querem chupar e foder um

pau, então o fazem. Só não retribuo o favor, sempre. — Soltou

um anel de fumaça pensando na beleza de cabelos castanhos

que tinha beijado um mês atrás.

— Esse não parece ser você. Será que isso tem a ver com a

Ashley? — Perguntou o Death.

Pensar na Ashley o deixou triste, mas não o impediu de

foder outras mulheres. Agora, pensar na Sasha o impedia de

querer estar com outras mulheres. Se irritou. Um simples beijo

não deveria tê-lo deixado se sentindo assim. Esfregando o peito,

imaginou o que estava acontecendo com ele.

— Não.

—  Curse não conseguiu trazer a Mia até o clube. Ela está

chorando o tempo todo, e ele não consegue fazê-la comer. Ele

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está, realmente, sofrendo com esta merda. — Death soprou um

anel de fumaça.

— O que você quer que eu faça? — Perguntou Pussy.

—  Nada. Estou só dizendo a você que não é o único que

sente a falta da Ashley. Não sou um idiota, Pussy. Não me trate

como um. Você e a Ashley eram próximos. Sei que você nunca

ia dar a ela um anel ou lhe prometer o  para sempre, mas você

nunca ia virar as costas para ela, também.

Pensou sobre o que o Death falou. — Nós a matamos.

— Sim, nós o fizemos. – A gangue a matou. Devíamos tê—

la impedido de ir com o Gonzalez. —  Há um monte de merda

que deveríamos ter feito, mas não fizemos, e agora somos os

únicos que pagam o preço. — Death deixou escapar um suspiro.

–  Merda, você está ficando desagradável, Pussy. Você precisa

começar a se divertir.

— A vida não é um jogo.

— Porra, Pussy. Pare de ser um idiota. A Ashley está morta

e enterrada. Você vai se sentar e morrer porque ela não vai mais

estar por perto? O Gonzalez está fodendo com a gente. É hora

de fodermos de volta. — Death apagou o cigarro e ficou de pé.

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Deitado de costas na cama, Pussy pensou sobre o que ele

disse. Não tinha visto a Mia desde que viu a cabeça decepada da

Ashley. Pulando para fora da cama, tomou um banho rápido e se

dirigiu para a casa em estilo rancho, nos arredores de Piston

County. Depois de estacionar a moto, bateu na porta e esperou

o Curse deixa-lo entrar.

Curse abriu a porta parecendo que o peso do mundo estava

em seus ombros.

— Ei, cara, o Devil está chamando? — Perguntou.

—  Não, vim ver vocês dois! —  Ao fundo, ouviu a Mia

chorando. — Ela não aceitou bem?

Curse, olhando para trás, balançou a cabeça. —  Não, não

está aceitando bem. Não quer fazer o enterro até que nós

tenhamos o corpo. Eu disse que isso nunca vai acontecer.

Gonzalez não o daria para nós, mas ela não vai ceder. As

meninas eram mais próximas do que irmãs. Este vínculo a está

matando. Não a deixei ver a cabeça, mas merda, isso vai mata-la.

Engolindo o nó na garganta, Pussy olhou para o chão. — 

Devia ter vindo vê-la no momento em que eu soube.

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— Pussy, não diga isso. Me desculpe, eu não estive lá para

apoiá-lo. A minha mulher vem em primeiro lugar, a menos que

eu seja necessário nos negócios do clube.

— Estou aqui para falar com a Mia.

Os ombros do Curse caíram. — Não acho que seja uma boa

ideia.

— Deixe-o entrar, Curse. Ele tem o direito de estar aqui.

Olhando por cima do ombro do amigo, viu a Mia. Ela

parecia bagunçada. O cabelo negro mostrava que ainda não

tinha se dado ao trabalho de escovar a longa cabeleira. Seu

rosto pálido parecia mal, e viu os sinais da perda de peso que

sofreu, por não comer bem, no mês passado.

— Entre — disse o Curse.

Passando por seu amigo, Pussy foi direto para a Mia e a

puxou para os seus braços.—

  Ela soluçou. Seu corpo tremiaenquanto ele a segurava firmemente. —  Eu sinto muito. Sinto

tanto a falta dela — disse ele.

Lágrimas encheram os seus olhos enquanto ele pensava

sobre o encantador sorriso da Ashley. Sua vida tinha terminado

muito de repente.

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—  Eu sei, Pussy. Ela não ia querer que você se sentisse

culpado. Você não fez isso.

— Eu não devia tê-la deixado ir.

—  Nenhum de nós devia. Não podemos culpar uns aos

outros. — Pussy não conseguia parar de se sentir culpado. Sabia

que, no fundo, não havia nada que ele ou a gangue pudessem

ter feito. Ashley estava determinada a ir, e por sua vez, tinha ido

e isso a matou.

Pussy sabia de quem era a culpa. Olhando por cima do

ombro, viu o Curse entrar na cozinha. Em qualquer outro

momento, o Curse teria chutado sua bunda por tocar sua

mulher. Isso não era sexual, e ambos estavam de luto por uma

mulher que tinham perdido.

Mia o soltou, entrando na sala de estar. — Sei que pareço

uma bagunça.

Correndo os dedos pelo cabelo, Pussy se sentou.

— Por favor, me perdoe — disse ele.

— O quê? Por quê?

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— Eu devia ter lutado por ela!

—  Ashley não era a sua Senhora. Ela sempre foi muito

teimosa e pensava que podia fazer o que gostava, sem se

machucar. —  Lágrimas caíram dos olhos da Mia. –  Alguém,

finalmente, a pegou.

Ele não iria embora até que ajudasse o seu irmão. Curse

merecia ter sua mulher de volta, e se o Pussy pudesse ajudar,

ficaria mais do que feliz com isso.

Sasha soltou um suspiro enquanto ouvia sua mãe pedir

desculpas por envergonhar seu padrasto. Kenneth Carmichael

era um monstro da pior espécie. Fazia outros ao seu redor se

sentirem pequenos e incompetentes. Sasha o odiava e gostaria

de ver o sorriso se apagar do seu rosto.

Você nunca vai ver qualquer sorriso se apagar de qualquer

rosto.

Ela começou a franzir a testa. Estendendo a mão, tateou ao

longo da parede contando os passos, até que teve que virar uma

esquina. Sua vida era confinada à casa e onde o Kenneth queriadeixa-la ir. Ele controlava todos os elementos da sua vida.

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Caia fora.

Dando mais três passos se inclinou, sentindo a cama.

Passando a mão do outro lado da cama, ela se sentou e soltou

um suspiro. Lembrou o trauma que sofreu nas mãos do Kenneth.

Sasha estava discutindo com o Kenneth sobre sua privacidade

estar sendo invadida. Ele tinha acabado de invadir seu quarto

como se tivesse o direito de estar lá. Sua briga ficou mais

agressiva. Ela se lembrou do tapa, e ele a bateu contra a

parede, em seguida, a empurrou escada abaixo.

Ela bateu a cabeça na queda, quebrando o braço e perna,

no processo. Quando acordou, no hospital, não conseguia

enxergar. Isso foi há mais de quatro anos atrás. Ao acordar e

não ser capaz de enxergar, esperou que algo fosse feito contra o

Kenneth após o ataque. No momento em que ele apareceu no

seu quarto, soube que algo tinha acontecido.

Como caiu e ficou inconsciente, ele inventou uma história

de como ela tinha brigado com ele, tropeçado e caído no pisotérreo. Nem uma vez ele disse a verdade, e pior, sua mãe

acreditou nele. Ela não lutou por ela ou mesmo questionou o

lado da Sasha, das coisas. Em vez disso, por causa do amor da

sua mãe por Kenneth, elas ainda viviam com o homem que a

cegou. Kenneth era um membro respeitado de Piston County,

considerado, e de fala mansa. Ele escapou ileso. Ninguém ia

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acreditar em nada ruim sobre ele, mesmo que fosse a verdade.

Ela estava presa, sem possibilidade de sair. Não só ninguém

acreditaria nela, mas não podia sair da casa. Sua vida era

totalmente dependente dele. Vinte anos e ela era dependente de

um homem que desprezava. Sua mãe pediu que confiasse e,

porque amava sua mãe, lhe deu uma chance. Sua mãe não

sabia a verdade sobre o que aconteceu. Agora, não havia

nenhuma saída para a Sasha.

Ela pensou no Pussy, Shane, qualquer que fosse o seu

nome. Apertou a mão contra os lábios. O beijo tinha acordado

alguma coisa dentro dela. Suas noites eram preenchidas com

sonhos sexys e gostosos. Não podia ver o que estava fazendo,

mas, certamente, podia sentir.

Sua mãe bateu na porta antes de entrar. Kenneth teria

apenas invadido o quarto sem nenhuma consideração por sua

privacidade. Ela sabia que seu padrasto a odiava.

— Ei, querida. Eu lhe trouxe um pouco de comida.

Contando os passos, ouviu como a mãe estava instável

sobre os pés. Devia ter bebido muito gin desta vez. Em resposta

ao abuso verbal que o Kenneth jogava sobre ela, sua mãe tinha

mergulhado na bebida e nos remédios controlados. Mesmo com

os vícios, sua mãe era uma mulher bonita. O que era uma

maneira garantida delas viverem.

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A bandeja com comida foi colocada sobre a mesa em

seguida, sua mãe a empurrou na frente dela.

— Levante as mãos, querida.

Ela fez o que sua mãe pediu. Segundos depois, sua mãe a

tocou com as mãos trêmulas quando colocou suas palmas para

baixo, em ambos os lados da bandeja.

— Aqui estão o garfo e a faca.

Fechando os olhos, Sasha cerrou os dentes com a forma

como a sua situação era inútil.

Esta era a sua vida.

Os médicos, no início, não tinham certeza se a cegueira era

permanente ou não. Quatro anos depois, Sasha havia desistido

da sua visão retornar, e os médicos haviam dito que o dano era

irreversível.

— Agora, não quero que você se preocupe com o seu pai e

a nossa pequena briga.

—  Ele não é meu pai. —  Não, seu pai tinha morrido na

Marinha quando ela tinha dez anos, deixando para trás uma

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esposa e uma filha. Kenneth tinha entrado em suas vidas

quando ela tinha onze anos, com suas falsas promessas e vidas

de mentira.

—  Não diga coisas assim. Ele tem sido maravilhoso para

nós.

— Você é uma viciada, mamãe, e eu estou cega. Ele está

nos dilacerando.

Ela ouviu sua mãe chorar. No passado, sempre que sua

mãe estava ferida, ela pressionava uma mão nos lábios,

ofegando. Sentindo-se uma cadela total, ela se desculpava. Sua

mãe era completamente alheia aos problemas causados pelo

Kenneth. Se Sasha não amasse sua mãe e não se lembrasse de

todas as vezes em que estiveram juntas com carinho, estaria

muito longe agora. A bebida e os remédios tinham transformado

a mulher que ela conhecia em algo irreconhecível.

—  Eu sinto muito, mamãe. Odeio que você tenha que

passar por isso.—

 Estendeu a mão para tocar seu rosto.

— Oh, querida. Sem problemas. Adoro ser capaz de cuidar

de você quando outras mães estão se preocupando com o que

seus filhos estão fazendo.

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A cama afundou, e os sentidos da Sasha foram inundados

pelo cheiro de perfume forte, outra das demandas de Kenneth

sobre a sua mãe.

—  Por que ele estava gritando? —  Perguntou, tentando

distrair a mãe.

—  Eu fui estúpida e coloquei muita pimenta no purê de

batatas. Foi um simples erro. Estraguei tudo.

Sério, mãe, tempero demais no purê de batatas. Você não

vê o que há de errado nisso? Por favor, veja o quão ruim ele é e

 perceba que só vai piorar.

Sasha não tinha escolha, em sua situação. As pessoas

acreditavam que ela era desajeitada e tinha caído da escada,

batendo a cabeça. Sua mãe, no entanto, podia mudar tudo isso

se tivesse a coragem de fazê-lo.

—  Experimente-o. Por favor, me deixe saber o que você

achou.

Sua mãe era uma cozinheira maravilhosa. Antes do

Kenneth aparecer, Sasha se sentava na cozinha por horas,

tentando adivinhar o que ela havia inventado. Sua mãe tinha um

talento especial na cozinha, e era onde ela estava confortável. A

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única comida que ela tinha permissão de cozinhar, agora, era do

tipo gourmet e Sasha odiava.

Provando as batatas, tentou não estremecer diante da falta

de gosto delas. Estavam muito temperadas e salgadas.

— Elas estão boas, mãe.

— Você é uma mentirosa terrível.

Rindo, Sasha comeu, saboreando cada segundo que sua

mãe ficou sentada com ela. Na maioria das vezes, sua mãe

estava tentando agradar o Kenneth e ficava longe, ficando

apenas raros momentos com ela. Quando tinha oportunidade de

conversar com sua mãe, tentava convencê-la a ir à polícia ou a

alguém que quisesse ouvir. Depois de quatro anos, Sasha ainda

não tinha perdido a esperança de que a mãe que ela costumava

conhecer, ainda estivesse lá dentro.

Sasha tinha vinte anos e se sentia uma criança mais do que

nunca.

Tinha tanta coisa que não podia fazer. Sempre que

começava a ficar confiante em se mover, o Kenneth pedia à

empregada para fazer alterações, fazendo-a bater nas coisas.

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— Mãe, o que você sabe sobre a Chaos Bleeds? Você sabe,

a gangue de motoqueiros da cidade.

Sua mãe ficou tensa ao seu lado. Estava sentada perto o

suficiente para a Sasha sentir a mudança repentina em seu

interior. Comendo um pouco da comida, Sasha deu cada

mordida com cuidado, para não se sujar. Aprendeu, cedo, a não

ser gananciosa ou estaria vestindo a comida em vez de apreciá—

la.

— Eles são bandidos, todos eles. Não deixe seu pai te ouvir

falar sobre eles.

Ele não é meu pai .

E não vou. Só ouvi algumas pessoas na biblioteca falando

sobre eles. Só queria saber quem eram. Nunca tinha ouvido

sobre eles, antes.

Não estava mentindo. Os rumores eram abundantes sobre

a gangue de motoqueiros na cidade. Ela lia Braille, enquanto asmulheres ficavam fofocando sobre os homens que faziam parte

da gangue. Um par de vezes tinha ouvido o nome do Pussy ser

mencionado e, agora que sabia que era o Shane, se encontrou

ouvindo, mais e mais.

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—  Você, realmente, não deve se preocupar com eles,

doçura, para o seu próprio bem. Eles são uma maldição para o

mundo e espero vê-los indo embora da nossa linda cidade.

No momento seguinte, a mãe parou de falar, e o silêncio

enervou a Sasha. Segundos depois, ouviu o motivo.

— O que está acontecendo aqui? — Perguntou o Kenneth.

—  Eu só estou conversando com a Sasha, enquanto ela

come.

— Você serviu aquelas batatas de merda? Sério? Pensei que

você tinha dito que sabia cozinhar. — A forma como a sua voz

chegou até a Sasha mostrou que ele estava zombando, e isso a

irritou mais do que qualquer coisa.

— Eu gostei delas — disse Sasha.

— Sim, só porque você não está vendo a merda que está

comendo. Jogue a comida fora, agora. Vá e tome uma porra deuma bebida. É a única coisa na qual você é boa. — O garfo foi

puxado da sua mão. A mão da sua mãe balançou. Sasha sentiu,

no pequeno contato que teve com ela. Queria estender a mão e

ajudar sua mãe, acordá-la para o monstro que ele era. A porta

do seu quarto foi fechada. Ela não era idiota. Kenneth ainda

estava lá, à espera para ter sua palavra.

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—  O quê? —  Perguntou, apoiando as mãos no colo para

tentar acalmar os nervos. Desde o primeiro ataque, Kenneth só

a feria agarrando-a com muita força ou lhe dando um tapa de

vez em quando. Não tinha mais a atacado. Achava que era pelo

medo que tinha de parecer o padrasto culpado. Qualquer coisa

que acontecesse com ela, agora, e ele ia parecer suspeito.

— Tenha cuidado como você fala comigo, garota.

Ela ficou tensa, afundando as unhas na pele.

—  Nós temos que sair amanhã. —  Vou te deixar na

biblioteca.

— Eu posso ficar em casa.

—  Eu não quero que você fique em casa. Precisamos ser

vistos. Depois de hoje à noite, sua mãe será inútil. Ela vai sugar

a garrafa enquanto conversamos.

Fechando os olhos, tentou bloquear suas palavras. Ela o

odiava. A raiva pelo que ele tinha feito à sua mãe ainda era

crua. Ele a transformou em uma espécie de dona de casa

suburbana, para ele brincar sempre que sentia vontade. Sasha o

desprezava e esperava que tivesse uma morte longa e lenta.

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— Você vai sair, amanhã. A cidade vai ver o quão bem você

está, e então, posso ir ao meu encontro.

— Quem você vai encontrar? — Perguntou.

— Não é da sua conta. Faça a sua parte, e não vou deixar

que nada de ruim aconteça com a sua mãe ou com você.

Fazendo uma pausa, Sasha virou a cabeça na direção da

voz dele, abrindo os olhos, embora não pudesse ver.

— O quê?

—  Você me ouviu. Tenho maneiras de fazer as pessoas

desaparecem. Pense nisso na próxima vez que um daqueles

Chaos Bleeds chegar perto de você.

A porta do quarto se fechou. Quem, diabos, era Kenneth

Carmichael, e como ele podia se livrar de sua mãe? Não teve

tempo para pensar nisso. Por enquanto, faria exatamente o que

ele disse, sem causar problemas. Sasha não deixaria nadaacontecer com sua mãe, se pudesse evitar.

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Capítulo Dois

A noite passada com a Mia e o Curse não tinha sido um

desperdício total. Pussy andava atrás deles enquanto todos se

dirigiam para o clube. Mia tinha tomado um banho, escovado os

cabelos e trocado a roupa. Não cheirava mal, mas não estava

bonita, ou pelo menos, não para ele.

Parando no estacionamento do clube, viu o Devil pegar a

filha e o filho, enquanto a Lexie caminhava ao lado dele, até o

prédio principal.

— O que está acontecendo? – Perguntou o Pussy, descendoda moto. Nunca usava capacete se pudesse evitar. A razão de

estar na estrada era sentir o vento em seu cabelo, no seu rosto.

O capacete ia impedir isso. Pussy faria um monte de coisas para

o clube, mas usar um capacete não era uma delas.

— Nada. Me sinto mais feliz se a minha família estiver perto

de mim. — Devil balançou a cabeça quando entrou na sede do

clube. Toda a história apareceria, em breve.

—  Devil, baby, você não precisa se preocupar –  disse a

Lexie, pegando a filha dos braços do Devil.

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—  Não estou preocupado, mas não vou deixar você no

caminho do perigo, também. Você e as crianças significam muito

para mim. Falando de crianças, já pedi para a Judi e o Ripper

virem, também. Estão embalando o que precisam. O Vincent e a

Phoebe vão ficar na sede do clube, em breve, também. — Devil

não perdeu o passo, falando enquanto acompanhava sua família

para dentro. Pussy se manteve perto deles, imaginando o que

tinha acontecido.

—  Isso vai deixar a casa cheia, Devil. Você não pode

esperar que os homens fiquem com as crianças.

—  Tiny faz isso no seu clube. Se eles não aceitam, então

estão fora. Simples assim.

Todos eles ficaram em silêncio, entrando no clube juntos.

Devil parou e cobriu os olhos do seu filho, em seguida, começou

a praguejar. Olhando em volta, viu o problema que o Pussy

mencionou. Em primeiro lugar, a bagunça, então, avistou as

mulheres nuas e os membros do clube, juntos com todo o álcool

disponível.—  Idiotas levem suas coisas para fora do salão principal.

Até nova ordem, o sexo será feito nos limites do seu próprio

quarto. Você não tem um quarto, então, saia. Não estou com

disposição para aceitar essa merda toda ao redor. Devil

empurrou um homem nu de cima de uma mesa.

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Pussy não o reconheceu, então, devia ser de fora.

—  Devil, aqui é o clube. Eles podem estar aqui, tanto

quanto nós, disse a Lexie.

—  Tenho que fazer uma ligação para o Tiny. —  Devil se

virou, olhando para o Pussy. —Pegue a minha mulher e as

crianças e leve-as. Não quero me preocupar com a segurança

deles pelos próximos cinco minutos.

Pegando o Edward dos braços do Devil, Pussy assentiu. – 

Claro, chefe.

Seu presidente caminhou em direção ao seu escritório.

Virando-se para a Lexie, Pussy viu a preocupação em seu rosto.

— Venha. É melhor eu fazer o que ele diz, do contrário, vai

ser pior para mim. — Pegou a mão dela, levando-a para longe

do caos do salão principal.

— Tudo vai ficar muito pior, não é?

— Perguntou Lexie.

— Não sei. — Caminhou até as escadas, indo para o último

andar do clube. No piso superior estava o quarto do Devil e da

Lexie. — Você vai me dizer o que aconteceu, ou eu tenho que

adivinhar?

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Lexie suspirou, movendo a filha para o outro braço.

— Recebi a visita do Frederick ontem.

Pussy fez uma pausa, voltando-se para olhar para ela. — O

quê?

— Podemos entrar no quarto? Ela é pesada, e vou te dizer o

que você quer saber.

Ele não respondeu, mas levou-a até o quarto principal. Será

que queria saber o que o Frederick estava fazendo de volta a

Piston County? Merda, se estava de volta e eles não tinham tido

uma visita, então só podia significar que ele estava aqui para ver

alguém. Não gostou. Pussy não gostou da ameaça que isso

representava para todos eles.

Dentro do quarto, viu que todas as janelas estavam

fechadas. Colocando o Edward em um lugar seguro, Pussy

caminhou ao redor, abrindo as janelas para deixar um pouco de

ar fresco entrar no quarto.

Lexie suspirou quando uma brisa percorreu a sala.

— Odeio isso. Odeio como ele está se tornando paranoico,

disse a Lexie.

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Virando-se para encará-la, Pussy viu que a Lexie estava

pálida. Ela parecia estar passando mal.

— O que está acontecendo?

— Devil estava aqui na sede do clube, ontem, e não pensei

em verificar quem estava tocando. Phoebe estava chegando e a

Judi ainda usa a campainha para nos visitar. Ela já nos pegou

muitas vezes, eu e o Devil transando.

Pussy riu. Judi via a Lexie e o Devil como pais dela. Ver

seus pais fazendo sexo perturbaria qualquer um.

— De qualquer forma, não verifiquei, e o Frederick estava

na porta. Ele queria entrar. Depois de tudo o que aconteceu, não

quis irritá-lo.

— Você o deixou entrar. Você sabe sobre a Ashley?

— Eu sei tudo o que acontece neste clube, Pussy. O Devil

não esconde segredos de mim, apesar de imaginar que elegostaria de tentar. Eu não ia deixar. A Chaos Bleeds é a minha

família, tanto quanto é a dele. — Lexie deu de ombros. A camisa

que ela usava caiu para fora do seu ombro.

— Ele machucou você?

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— Não, Frederick não me machucou. Ele pediu para tomar

um chá e bolo comigo. As crianças estavam brincando, e eu não

quis irritá-lo. Ele falou sobre como a lealdade e a fidelidade eram

importantes. — Passou a mão sobre o rosto. — Eu não sei o que

ele está tentando fazer, mas acho que vai tentar separar Os

Skulls da Chaos Bleeds.

Pussy franziu a testa. — O quê?

—  Ele deu a entender que alguém de dentro do clube do

Tiny perdeu toda a sua lealdade. Não sei o que fazer. O Devil

chegou e me apavorei. Ele não chegou quando o Frederick

estava lá, mas quase. Lexie soltou um suspiro. — Gostaria que

pudéssemos voltar atrás, você sabe? Voltar para quando tudo

era simples e eu estava chateada com o Devil por fazer merda.

Ele sabia o que ela queria dizer. —  Devil sempre vai ser

assim em torno de você. Ele te ama, Lex. Você não pode deixar

que isso te chateie. Além disso, você sabe que ele vai te

proteger. Você é a mulher dele, a mãe dos seus filhos. Mesmo

depois de tudo o que você passou, você é gostosa.

Ela começou a rir. — Obrigada, Pussy. Você é o melhor. — 

Ela se aproximou dele e beijou sua bochecha. — Vá em frente.

Vá e desfrute da sua liberdade, enquanto o Devil permite. Ele vai

avisar a todos, que ficaremos presos. Nós todos vamos sofrer,

então.

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Balançando a cabeça, se assegurou que ela estava bem,

antes de sair. Descendo até o quarto de Death, observou seu

amigo cavalgar a bunda de uma puta. Assobiando, chamou a

atenção do Death. Contou tudo o que a Lexie disse.

—  Não brinca. O que o filho da puta fez? —  Death

perguntou. Ainda estava dentro do corpo da garota.

—  Não sei. Tenho a sensação de que ele está tentando

fazer intriga entre nós e os Skulls.

— Boa maneira de pensar. Nos fazer desconfiar do Tiny e

todos os demais. —  Death balançou a cabeça. —  Aonde você

está indo?

— Estou saindo. Se vamos ficar presos, vou passar algum

tempo na estrada. Preciso limpar a cabeça antes de ficar

trancado no mesmo lugar.

Fechando a porta, deixou o Death foder a puta. Pegando aschaves, desceu para a parte principal do clube quando Devil

estava chegando lá.

— O que o Tiny disse sobre isso? — Perguntou Pussy.

— Ele disse que é tudo mentira.

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—  E você não acredita nele? —  Inclinando—se contra a

parede, Pussy percebeu o quão cansado seu presidente estava.

Estabelecer-se era, supostamente, para ser divertido. Isso era

mais estressante do que estar na estrada o tempo todo.

—  Eu não sei em quem acreditar. Frederick é um canalha

completo, mas me alertou que nem tudo está bem na equipe do

Tiny. De qualquer maneira, não confio no Frederick. Ele,

claramente, tem uma ideia de jogo, e não quero participar. A

última coisa que precisamos, agora, é causar problemas para o

Tiny. Acontece que eu gosto do bastardo.

— Lidamos com os problemas, um do outro. Foi o que você

e o Tiny fizeram com os Darkness.

— Os Darkness não mereciam lealdade. Eram um bando de

malditos estupradores. Esta situação é diferente, agora. O Tiny

não arriscaria o seu clube ou a vida da sua mulher. Pare de se

preocupar sobre o que o Frederick disse. Ele devia cuidar da

Ashley, mas a matou. Caralho, tenho muita merda a perder.Tenho que pensar. — Devil passou por ele.

— Você sabe, isso pode ser apenas alguma merda para nos

enfraquecer. Brigamos com o Tiny, eles lutam contra nós, e nós

nos matamos. Em seguida, o Frederick varre e tira o resto de

nós. Você já pensou sobre isso?

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—  Tenho pensado em tudo, Pussy. Não sei mais o que

pensar. — Devil parou de falar e fez o seu caminho para o andar

de cima.

A conversa estava encerrada.

Respirando fundo, Pussy ignorou as cadelas desimpedidas e

voltou para o estacionamento. Montando a moto, ligou o motor e

saiu do clube. Precisava arejar as ideias para ajudar o seu

presidente, caso contrário, não seria nada bom.

Fazer parte da Chaos Bleeds vinha com um preço. Pussy

soube disso no momento em que entrou, mais de dez anos

atrás, no clube. Tinha 23 anos, e tinha acabado de ganhar uma

briga em um bar, quando o Devil lhe ofereceu um lugar na

gangue. Para ganhar um dinheiro extra, Pussy tinha lutado em

qualquer competição de luta subterrânea que podia. Mesmo

naquela época, sua reputação de amar bocetas o precedia. Seu

nome de combate era Pussy, fazendo um monte de lutadores

acharem que ele não era bom no ringue. Logo, os calou, umavez que, quando começava a bater não parava.

Pussy ficou na estrada por mais de uma hora, antes da

fome bater e ele perceber que não tinha comido nada desde o

café da manhã. Manobrando, se dirigiu para o restaurante. O

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passeio não tinha limpado a cabeça o suficiente, mas um pouco

de comida poderia ajudar.

Kenneth a tinha deixado sozinha na lanchonete. Sasha

queria ir à biblioteca, mas, em vez disso, ele a deixou na

lanchonete, e ela estava com muito medo de caminhar sozinhaao longo do caminho para a biblioteca. As mulheres que serviam

comida e bebida não lhe deram mais atenção do que o

necessário. O ruído se manteve constante. Ela pegou seu Ipod,

colocou os fones de ouvido e o ligou. Movendo-se lentamente,

estendeu a mão para pegar a xícara de chocolate quente e a

levou aos lábios. O líquido estava gostoso.

Manteve os óculos de sol dentro do restaurante. Estando

sozinha, não queria ser pega olhando quando não podia

enxergar nada.

Batendo o dedo sobre a mesa, balançou a cabeça no ritmo

da música. Qual a razão de trazê-la para fora da casa, se só ia

deixa-la, assim?

Sasha sabia o porquê. Era apenas mais um lado da sua

crueldade. Era por isso que ela nunca poderia estar sozinha,

novamente. O medo do mundo exterior a deixava assustada.

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Todos os planos que tinha feito com o seu pai, enquanto crescia,

caíram em torno dela. Costumavam falar sobre viajar pela

Europa, ver a Aurora Boreal ou visitar o Grand Canyon. Nada

disso ia acontecer. Estava condenada a passar o resto da sua

vida em Piston County, sem saber como seria o sexo, morrendo

virgem.

Deus, seus pensamentos eram deprimentes. Odiava a sua

vida.

Engasgou quando alguém deu um tapinha na mão dela.

Tirando os fones de ouvido, tentou descobrir quem estava

falando.

— Você tem uma bela voz para cantar, Sasha.

— Pussy?

— O primeiro e único. Mova-se. — Se sentou ao lado dela.

Seu grande corpo a empurrou para o canto do assento. Não se

incomodou em olhar em volta, tentando achar o Kenneth. Qualera o benefício?

—  Eu estava cantando? —  Ela não podia ter estado

cantando.

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—  Sim, querida, você estava. Cantando alto o suficiente

para chamar a minha atenção. Você não é muito ruim.

Ele se inclinou sobre ela, e ela ouviu o farfalhar do papel. — 

Menu?

—  Sinto muito. Não tive a intenção de distraí-lo de seu

almoço.

—  Você não me distraiu. Foi bom ouvir algo diferente do

que clientes reclamando. — Ele olhou o menu. Tudo aqui parece

uma merda. Eu gosto de comida decente. Você quer vir comigo,

na minha moto? — Perguntou.

Seu coração batia forte dentro do peito.

Kenneth?

A esperança morreu instantaneamente, conforme surgiu. — 

Não, eu não posso.

— Seu padrasto não está aqui. Ele faz alguma merda com

você, e eu vou lidar com ele. Você quer ir comigo ou não?

Ela nunca fez isso antes!

— Posso ir com você? Eu não posso enxergar.

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— Você pode me agarrar, baby. Vou mantê-la segura. Você

quer viver um pouco?

Ela estendeu a mão, agarrando seu braço. Por favor, me

leve com você.

Ele segurou a mão dela, e ela saiu da mesa. Pussy não

soltou a mão dela, e ficou grata. Não sabia se ele faria isso do

lado de fora, sem parecer uma idiota. Ele levou seu tempo para

leva-la até a porta. Ela contava os passos da cabine até a porta.

Lá fora, o som da movimentada cidade pegou-os de surpresa.

Ela tropeçou contra as costas do Pussy. Ele passou um braço em

volta da sua cintura.

— Não se preocupe com nada, baby. Estou com você.

Gostava de estar pressionada contra ele. Ele a segurou e,

 juntos, caminharam pela rua. Sasha imaginou as pessoas

olhando para eles, perguntando o que ela estava fazendo com

ele. Não se importava com o que pensavam. Em sua mente,Pussy era um homem gostoso, um homem pecaminosamente

gostoso.

—  Certo, chegamos na minha moto. Tenho um capacete

para você usar. Vou coloca-lo na sua cabeça. Vou ser gentil, ok?

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— Sim.

Ficando perfeitamente imóvel, esperou que ele colocasse o

capacete. Ele amarrou a fivela sob o queixo.

— Não é muito pesado. — Pegou a mão dela. — Mantenha

sua mão no meu ombro. Você tem que confiar em mim e vai

subir na moto sem problemas, ok?

—  Ok. —  Agarrando seu ombro, ela não pôde deixar de

notar como eram largos os seus ombros. O cara era enorme.

Moveu-se para frente, e ela ficou na ponta dos pés para

conseguir se segurar.

—  Agora, passe a perna por cima. Quando você sentir a

boceta no banco, sente-se, disse ele.

— O quê?

Ela tinha ouvido corretamente? Um calor foi direto para o

meio das coxas diante das suas palavras. Não, certamente,estava imaginando coisas. Não havia possibilidade de ele dizer

coisas assim.

— Você me ouviu. Não espere palavras bonitas de mim. Eu

chamo da maneira como vejo. E posso te prometer, você está

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segura comigo. Não estou interessado em ver mulheres

sofrerem.

Ao contrário do Kenneth, o seu padrasto. Será que ele sabia

sobre o Kenneth ou sequer suspeitava que o outro homem era

um bastardo total?

Arremessando a perna sobre o lado da moto, ela se

acomodou no assento, sentindo-se feliz por ter conseguido fazer

algo sem parecer estúpida.

— Segure-se em mim, com força.

Envolvendo os braços ao redor de sua cintura, ela o

segurou tão firmemente quanto pôde. —  Está tudo bem? — 

Perguntou ela.

— Sim, querida. Está tudo bem para mim.

O motor ronronou, despertando para a vida. Descansando o

rosto contra suas costas, excitação encheu cada parte do seunúcleo. Sorrindo, soltou um grito quando ele se afastou de onde

estava estacionado. Manteve os olhos fechados, se segurando

firmemente, enquanto ele pilotava a moto. Sasha não tinha a

menor ideia de quem ele era ou, até mesmo, se podia confiar

nele, mas ela confiava.

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Ele não a tinha machucado, ainda.

Ele não vai te machucar .

Ela não sentia más vibrações vindo dele como sentia com o

Kenneth. Se ele quisesse machuca-la, já podia ter feito. Em vez

disso, ele a fez se sentir mais independente e a beijou, nas

poucas vezes que estiveram juntos. Ela estava perdendo a

cabeça quando dizia respeito a este homem. Mantendo os braços

ao redor dele, ficou ciente de quão duro e musculoso ele era.

Sasha não tinha a menor ideia para onde estavam indo, e

não se importava. O tempo passou e, pela primeira vez, desde a

sua cegueira, Sasha se sentiu livre e feliz. O sol batia neles.

Kenneth perderia a cabeça quando descobrisse que ela tinha

saído.

Esta era a sua chance de partir .

Empurrando todos os pensamentos de lado, simplesmente

agradeceu pelo tempo em que não estava sendo controlada porum homem que desprezava.

A moto logo parou, e ela foi superada pelos cheiros mais

surpreendentes.

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—  Agora, chegamos, isso sim é um restaurante, disse o

Pussy. Sua voz vibrava no seu corpo. Ela adorava o som de sua

voz. Sua própria boceta ficou quente com a sensação dele entre

suas coxas.

Ela era virgem, e não havia possibilidade de mudar esse

status em sua vida. O medo, de repente, a agarrou diante do

pensamento do que o Kenneth faria. Ela não o tinha desafiado

ao ponto de ataca-la novamente, mas tinha estado muito

dependente dele para afastá-lo. À noite, o ouviu com sua mãe e

sabia que ele ainda a desejava. Ele a queria fora do caminho

para que sua mãe não tivesse que lidar com ela? Desde sua

cegueira, sua mãe passava mais tempo com ela, não tempo

suficiente para a Sasha, mas o Kenneth sempre parecia irritado

quando encontrava sua mãe no quarto dela.

—  Você está pronta para um pouco de comida? — 

Perguntou.

— Acho que você devia me levar de volta. – Continuou com

as mãos em volta da cintura dele, não querendo deixa-lo ir.

— Por quê?

— Kenneth, o meu padrasto, ele não vai gostar de eu estar

em outro lugar. — Ela estremeceu ao pensar na sua raiva. Sua

mãe não merecia isso.

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E quanto a mim? Eu mereço isso?

Sua vida estava à mercê do homem que lhe causou a

cegueira. Estava presa em um ciclo vicioso que o Kenneth tinha

criado.

— Ele machucou você? — Perguntou o Pussy.

Mordendo o lábio, ela o sentiu se mover e afrouxou o

aperto sobre ele.

— Não é nada.

Pussy a ajudou a descer da moto e removeu o capacete que

usava. Seu toque era doce quando ele inclinou sua cabeça para

trás. — Não minta para mim.

Desejou poder enxergar o seu rosto. —  Como você se

parece? — Perguntou.

Suas bochechas aqueceram com a pergunta. Ela tentou se

afastar do seu toque. Ele não iria libertá-la.

— Eu juro para você, Sasha, não vou te machucar.

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Sasha não tinha nenhuma razão para acreditar nele e,

ainda assim, acreditou.

— Sim, ele está me machucando. — No momento em que

falou as palavras foi como se um grande peso tivesse sido tirado

de seus ombros. Desmoronando contra ele, começou a chorar,

lágrimas de verdade. Seus grandes braços se uniram em torno

dela.

— Está tudo bem. Estou com você, Sasha. Não vou deixar

aquele filho da puta te machucar novamente.

Não havia nada que ele pudesse fazer, mas saber que ele

se importava significava muito para ela.

Fechando os olhos, ela o deixou segurá-la. O que importava

se ele a abraçava? Sua mão correu pelas suas costas,

descansando na base da mesma.

— Quantos anos você tem? — Perguntou.

— Eu tenho vinte anos.

— O que você ainda está fazendo com o filho da puta que

te machuca? — A raiva em sua voz a deixou tensa.

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—  Eu não tenho escolha. Eu não posso viver por minha

conta.

— Sua cegueira não deve impedi-la. — Ele esfregou o rosto

dela.

— Eu não fui sempre cega.

— O quê? Como isso é possível?

Ela baixou a cabeça. Isso foi um erro. Não devia ter vindo.

—  Sabe? Vamos comer, e você pode me contar a sua

história. Nós não vamos sair daqui até que eu entenda.

Frederick Gonzalez encarou Kenneth Carmichael. O filho da

puta só queria saber de dinheiro. Não se importava com Piston

County ou a vida da sua família, tudo o que ele queria era

dinheiro. Devil não tinha a menor ideia que o Frederick tinha

mais de uma pessoa trabalhando para ele. Kenneth lhe deu o

que precisava, um olhar sobre o funcionamento da cidade. Tinha

conseguido colocar um dos seus homens no conselho da cidade,

que tomava decisões. Em um dos antigos armazéns, que havia

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comprado pela metade do custo, agora estava usando como

base na fabricação de cocaína.

Gonzalez só se preocupava com o negócio e o dinheiro.

Pequenas cidades eram o melhor lugar para começar a sua

organização. Policiais eram compráveis, pois todos eles

precisavam do dinheiro extra, porque não havia trabalho. Fort

Wills estava decaindo, e ele tinha colocado seus homens na

polícia. Sempre que o Tiny não fazia o que lhe era dito, seus

homens iam até o clube e o feriam. No último ataque que o

Frederick ordenou que acontecesse, tinha tomado seus filhos. Os

Skulls eram muito ligados à família, e foi por causa dessa família

que Frederick teve a sua oportunidade.

— Um dos blocos de apartamentos é o local perfeito para

você instalar as garotas. Compre os policiais e eles vão

conseguir o dinheiro que precisa pelas meninas, disse Kenneth.

—  Quando tudo isso acabar, o que você vai fazer? — 

Perguntou Frederick, curioso sobre o homem com quem ele

estava fazendo negócios.

Misturar-se com a sua equipe e fazer parte da gestão da

cidade era o motivo de ele ser tão bem-sucedido. Seu próprio

pai tinha começado devagar com o funcionamento do negócio e

as coisas começaram a decair. Nada ia decair enquanto o

Frederick permanecesse sendo uma ameaça.

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—  Minha esposa, Penny, tem uma filha. Ela é cega e

incomoda, mas nada pode acontecer com ela. Quando eu estiver

pronto para sair, a filha sofrerá um acidente. Ela tem sido uma

pedra no meu sapato por muito tempo. Eu a quero fora do

caminho, mas não quero que a minha esposa saiba. Ela ainda a

ama. Quando tudo acabar vou me assegurar que ela abandone

os seus vícios e permaneça totalmente dependente de mim. Ela

vai me divertir, em uma aposentadoria longa e agradável. Com a

Sasha fora de cena, a mãe dela vai depender de mim para o seu

conforto, e pretendo estar lá quando ela precisar, disse Kenneth,

contando as notas enquanto as empilhava em sua pasta.

Kenneth não tinha vindo de uma família rica, e nem sequer

fazia parte da elite de Piston County. Era um criminoso que tinha

aprendido a defraudar as pessoas, e o negócio tinha crescido por

ser o mensageiro do Gonzalez.

Frederick ficava feliz em ajudar um homem com uma mente

para os negócios.

— Então, sua esposa não faz a menor ideia sobre os seus

planos de se mudar após a morte da sua filha?

—Ela não sabe. Sasha é o tipo de garota que todo mundo

gosta. A única maneira de me livrar dela é fazendo com que

pareça um acidente. Não quero que ninguém aponte o dedo para

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mim. Com o tempo, a Penny vai ver que não precisamos de

filhos para sermos felizes. Ela vai ver quão perfeitos somos

 juntos. Vou mantê-la no lugar. Kenneth esfregou as mãos.

Dando um tapinha na perna dele, Frederick se perguntou

qual o próximo passo que devia dar com a Chaos Bleeds. As

duas gangues de motoqueiros eram como seus novos

brinquedos. Ele lhes dizia para saltar, e eles não tinham escolha

a não ser perguntar o quão alto. Frederick imaginou quanto ele

poderia força-los antes de todos eles começarem a rachar.

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Capítulo Três

Encontrando uma mesa na parte de trás, Pussy continuou

segurando a mão da Sasha para se certificar que ela não

tropeçaria ou cairia. Precisava conter a sua raiva, caso contrário

ia perde-la. Desde o primeiro momento que viu o Kenneth, odiou

o bastardo, e agora, sabendo que ele tinha machucado a Sasha,

queria machuca-lo. Nenhum homem devia assustar uma mulher,

especialmente sua enteada.

Ajudando-a a se sentar, deslizou em frente a ela. Ela

manteve as mãos em cima da mesa, e ele percebeu que ela

mordia o lábio. Seus olhos estavam arregalados quando ela

olhou ao redor. O ruído no restaurante era pequeno, mas ela

parecia nervosa.

Estendendo a mão, colocou-a sobre a dela.—

 Não há razãode estar nervosa. Estou aqui e não vou deixa-la, nem mesmo

para mijar.

A garçonete caminhou até a mesa.

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— Olá, posso anotar o seu pedido? — A garçonete mascava

chiclete. Seu estômago estava inchado, e ela estava,

claramente, grávida enquanto esfregava a barriga,

carinhosamente.

— Vou tomar um café forte, puro. O que você quer, baby?

— Perguntou.

—  Posso tomar um refrigerante? —  A voz da Sasha era

baixa.

—  Claro que sim. Vou voltar depois que vocês tiverem

tempo de ler o menu. —  A mulher anotou seus pedidos, em

seguida, saiu.

—  Você quer que eu leia o menu para você? —  Ele

ofereceu, segurando o menu em uma mão enquanto a segurava

com a outra.

— Você faria isso por mim?

— De que outra forma você saberia o que comer se eu não

o fizesse? — Ele perguntou, franzindo a testa.

— Kenneth não me deixa escolher a minha própria comida.

Eu como o que ele escolhe.

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Rangendo os dentes, Pussy olhou para o menu. Seu punho

estava prestes a ter um encontro com o rosto de Kenneth.

Quanto mais ele ouvia falar sobre o bastardo, mais o odiava.

—  Sinto muito. Eu, realmente, não devia estar falando

sobre isso.

—  Para quem você falaria, além de mim? —  Perguntou,

olhando para o rosto dela. Caralho, ela era tão bonita. Sua pele

era pálida e o cabelo castanho escuro brilhava, quando o sol

deslizava sobre os fios. A cabeleira espessa parecia sedosa.

Queria envolver o comprimento em torno do pulso e puxá-lo.

Será que ela engasgaria ou choraria? Seu pênis endureceu

diante do pensamento dela, de joelhos, engolindo seu pênis. Ele

ia puxar o seu cabelo enquanto golpeava dentro dela, indo tão

fundo quanto pudesse.

— Eu não tenho ninguém para conversar.

— O que aconteceu com os seus amigos? Você não vai me

dizer que não gostam de você?

— Depois do acidente que causou isso — tocou seu rosto, — 

Eu tive que sair da escola. Eu fui ensinada em casa. A escola não

tem nenhum suporte para pessoas cegas. Fui ensinada por

tutores.

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Pussy franziu a testa. Seu padrasto a estava afastando de

todos que conhecia.

— E a sua mãe? — Perguntou.

Sasha riu. O som era duro e quebradiço. —  Alguns anos

atrás, teria dito que ela é incrível. Agora, ela encontra o amor no

fundo da garrafa e em alguns comprimidos. Ela não é a melhor

pessoa para se conversar, agora, e ama o Kenneth. — Apoiou o

queixo na palma da mão. O olhar dela estava sobre o peito dele.

Não sabia o que dizer a ela.

Ela era uma mulher muito bem delineada, cheia de curvas

em todos os lugares certos. Pelo que viu, sabia que ela tinha um

grande par de peitos que, que encheriam as mãos dele. Seus

quadris eram grandes e tinha uma barriga arredondada.

— Onde está o seu pai?

Queria saber tudo sobre ela.

— Ele morreu em ação, no Afeganistão. Mamãe conheceu o

Kenneth um ano, mais ou menos, depois, e logo se casaram. Ela

traçou um desenho sobre a mesa com a outra mão. — Por que

você quer saber sobre a minha família?

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— Você não tem muitos familiares, mas queria saber o que

estava acontecendo em sua vida.

Pussy fez uma pausa enquanto a garçonete servia suas

bebidas. — Nós não olhamos o menu, ainda.

— Não tem problema, querido, tome o seu tempo. Levante

sua mão ou chame quando quiser fazer o pedido. — A garçonete

não ficou lá. Mantendo o olhar sobre a Sasha, Pussy imaginou o

que ela estava pensando.

— Por que você quer saber? Eu não sou tão importante.

— Você é importante para mim — disse ele.

Ela deixou escapar um suspiro.

—  Nem sempre foi cega? —  Ele perguntou, dirigindo a

conversa para outro lugar.

— Não. Como tem passado desde que perdeu a sua amiga?

Sua pergunta o pegou de surpresa. Pensar em Ashley o

perturbava.

— Ela morreu, e nada mudará isso. — Esfregou as palmas

das mãos nas pernas.

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— Você culpa a si mesmo?

— Sim, eu me culpo. — Pussy não ia mentir para ela. Não

queria. Era isso o que o Ripper e o Curse passavam com suas

mulheres? Devil pareceu mudar da noite para o dia com Lexie.

— Por quê?

— Ela fez um favor para a gangue e morreu por isso. Ashley

não merecia estar morta, mas quando encontrar o bastardo

responsável, vou matá—lo.

Ele a viu ficar tensa.

— Você tem medo de mim? — Perguntou.

Sasha não respondeu. Viu—a franzir a testa, mas, segundos

depois, balançou a cabeça. — Não, não tenho.

—  Não, você está louca? Eu só disse que ia matar um

homem por matar minha amiga, e você não está com medo.

Ela passou a mão por cima da mesa. —  Eu não entendo

você. Você quer que eu tenha medo, ou quer que eu confie em

você?

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Deixando escapar um suspiro, ele passou a mão em seu

rosto. — Sinto muito. Pensar na Ashley me deixa louco, e eu não

sei o que estou dizendo.

— Está tudo bem. Você nunca vai me machucar.

—  Você não me conhece —  disse ele. Esta mulher teria

alguma reação instintiva para os perigos lá fora?

—  Kenneth me conhecia e, ainda assim, estou cega por

causa dele.

As palavras dela o forçaram a fazer uma pausa enquanto

desviava o olhar do menu.

— O quê? Ele te machucou.

— Ninguém sabe o que ele fez. Os médicos acham que eu

estava discutindo com ele sobre algo bobo e caí da escada. Me

falaram que um trauma na cabeça pode causar cegueira.

Kenneth me machucou e, desde então, fiquei cega, dependendodele para cuidar de mim. —  Ela parou de falar. Viu seu lábio

tremer. — Minha mãe não pode fazer nada. Ela está com medo

dele, tenho certeza disso.

— Ele causou a sua cegueira, e agora você está tendo que

depender dele. Quem cuida de você? — Perguntou.

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— Ninguém. Minha mãe e o Kenneth se revezam para me

fazer sair de casa. Ele reorganiza os móveis para que eu não

lembre do layout da casa. —  Ela parou. –  Eu, realmente, não

devia estar dizendo isso.

Pussy abriu a boca para falar com ela, quando o som de seu

estômago roncando chamou sua atenção. —  Você está com

fome?

— Sim, não tomei o café da manhã.

Amaldiçoando o interesse em sua vida, começou a ler o

menu. Nenhum alimento se registrou em sua mente enquanto

ele falava as palavras em voz alta.

—  Oh, gostei do cheeseburger picante. Posso pedir molho

extra? — Ela perguntou. Seu rosto parecia animado.

—  Claro. —  Ele sinalizou para a garçonete ir até a mesa.

Pussy pediu a comida e o cardápio de sobremesas. Quando sevirou para ela, viu—a entrar em pânico.

— Merda, sinto muito. Eu não tenho dinheiro. E não tenho

condições de ressarci-lo.

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— Não se preocupe com isso, baby. Eu nunca convidei uma

mulher com a intenção de que ela pagasse. Isso é tudo por

minha conta, aprecie. — Ele pegou a mão dela, mais uma vez.

Pussy gostava da sensação da sua mão na dele. Não havia

possibilidade de ele entregar a Sasha de volta para o Kenneth,

sabendo o que ele tinha feito. A gangue não ia deixar uma

mulher voltar para alguém que ia machuca-la.

Sasha estava vulnerável.

—  Sinto muito sobre sua amiga, —  disse a Sasha,

quebrando o silêncio que tinha caído entre eles.

—  Obrigado. Ashley, ela era uma cabeça dura, mas não

merecia morrer. — Ele parou de falar para limpar a garganta.

— Você já matou alguém antes? — Ela perguntou.

— Não vou responder a isso.

— Não sei mais sobre o que falar com você. Odeio silêncio.

— Diga—me o que você sabe sobre o nosso clube. —  Ele

ignorou todas as outras pessoas no restaurante. Os cheiros

foram deixando-o desesperado por comida.

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—  Não sei nada sobre você. Minha mãe e o Kenneth me

alertaram para ficar longe. Eles não disseram nada, além de que

você é perigoso.

—  E, no entanto, você não tem medo de mim? —  Ele

perguntou.

Olhando para baixo, avistou os mamilos endurecidos. Será

que ele excitava a Sasha?

Ela é cega, seu idiota. Não comece a pensar nessa merda.

— Não. Você não me faz sentir medo. Eu já convivo com o

Kenneth. Ele não é um cara legal. Sempre que vai à cidade ele

se encontra com um cara italiano.

Ele fez uma pausa. — Cara italiano?

—  Eu acho que ele é italiano. Ele tem sotaque, mas acho

que já ouvi o Kenneth dizer que ele não é, realmente, italiano.

Eu acho que ele tem uma mistura de espanhol e herançaitaliana, mas não tenho certeza.

— Como ele se parece? — Perguntou.

— Eu não sei. Cega, lembra?

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—  Merda, me desculpe. —  Poderia o Kenneth estar

trabalhando para o Frederick? Merda, hoje, tinha suposto, era

apenas sobre sair de Piston County.

Sasha sorriu. Será que ele sabia quão doce era?

—  Você não tem razão para se desculpar. Um monte de

gente esquece, até a minha mãe. – Se esforçou para tranquiliza-

lo.

—  Não importa. Você não devia ter que passar por algo

parecido. Não é certo.

Ela, realmente, desejava saber como ele era. Por ter ficado

ao seu lado, sabia que ele era alto. Era mais alto que o Kenneth?

Não sabia. Em sua mente, imaginou Pussy com o cabelo loiro,

bagunçado, que nunca escovava. Cabelo de quem acabou de

levantar da cama, acreditava que era assim que falavam. Ele

devia ter tatuagens. Todo motoqueiro tinha. Imaginou quais

imagens ou palavras ele tinha tatuado.

 Por que você é conhecido como Pussy e não Shane?—

 Ela perguntou.

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— Você é uma diabinha curiosa, não é?

—  Tem um monte de coisas na vida sobre as quais sou

curiosa. Você me intriga. —  Ela descansou o rosto na mão,

perguntando se estava mesmo encontrando seus olhos. Será

que eram pretos, azuis escuros, verdes, cor de avelã ou

castanho esverdeados?

Havia tanta coisa que queria saber sobre ele.

— Eu a deixo intrigada?

—  Sim. Ouvi como os motoqueiros são, supostamente,

rudes, durões, mas acho que você é doce, possivelmente o

homem mais doce que já conheci, — disse ela, sorrindo.

Ele fez um som de engasgos. —  Baby, não saia por aí

dizendo às pessoas que eu sou doce. Vou perder a minha

reputação.

Ela riu, quando algo foi colocado sobre a mesa. Afastando-

se, juntou as mãos para ajudar a se manter firme. Barulho

repentino sempre a alarmava.

— Espero que você aproveite a comida — disse a mulher.

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A garçonete estava olhando para o Pussy?

—  Obrigado, boneca –  disse o Pussy. Segundos se

passaram, e Sasha tentou ouvir tudo o que podia.

— O barulho, e o movimento em torno de você, te deixam

nervosa, não é? — Perguntou.

Ele pegou sua mão e, lentamente, deslizou os dedos dela

sobre o prato. — Este é o hambúrguer. Deixe-me saber quando

você o quiser. Aqui tem algumas batatas fritas.

Lá estava ele, novamente, todo atencioso com sua comida.

—  Humm, obrigado. Sim, movimentos súbitos ou ruídos me

perturbam. Não sei o que está acontecendo e não ser capaz de

ver, me assusta — disse ela.

O silêncio caiu mais uma vez. Pegou um par de batatas

fritas e começou a comer.

—  Por que você não fica mais surtada sobre a sua

condição? — Perguntou.

—  Fiz isso ao longo de quatro anos. É difícil continuar

surtando. Só fico frustrada com o que eu posso e não posso

fazer. — Parou de falar para comer.

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— É permanente? — Perguntou Pussy.

— No início, os médicos não tinham certeza, como acontece

com todos os traumas que trazem riscos. Agora, é permanente.

Nunca vou ser capaz de enxergar, novamente. Acho que eles

disseram que haviam muitos danos aos nervos, ou algo assim.

Ainda estava me recuperando da notícia que jamais veria

novamente. Não prestei muita atenção. —  Ela tinha se

acostumado a não ser capaz de enxergar. Havia, ainda, uma

pequena centelha de esperança de que, talvez, um dia tudo

mudaria, ou pelo menos alguma nova droga milagrosa ou,

talvez, até mesmo uma cirurgia ia mudar isso. Não esperava que

ele entendesse. — Você poderia me passar o meu hambúrguer?

— Claro. — Colocou o hambúrguer em suas mãos.

— Ele é enorme.

—  Não vai ser a única coisa que você vai achar que é

enorme. — As palavras saíram como um murmúrio, mas ela as

pegou.

— O que você quer dizer? — Perguntou ela.

— Você tem namorado?

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— Não. A cegueira mantém todos os homens a distância. — 

Ela deu uma mordida no hambúrguer e gemeu. — Isso é incrível.

— Eu não vou levar você de volta para o seu padrasto.

Ela fez uma pausa, com o hambúrguer pressionado em seus

lábios. — O quê?

— Você me ouviu. Eu não vou levar você de volta.

Mantendo a pressão em seu hambúrguer, ela o baixou. — 

Você não pode fazer isso.

— Não só vou fazer isso, como você não vai me impedir.

—  Você vai cometer um erro —  disse ela. Por dentro,

estava torcendo para ter um salvador com a intenção de ajuda-

la. Ninguém tentaria tirá-la do Kenneth. Será que, finalmente,

seria capaz de se libertar do ciclo ao qual o seu padrasto a tinha

colocado?

— Você espera que eu a alimente e a leve de volta para o

restaurante em Piston County, para aquele filho da puta leva-la,

sabendo que ele a machuca?

— Você está com raiva?

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— Estou irritado, Sasha. Você não tem qualquer desejo de

se proteger?

— Sim, mas você não sabe como ele é.

Ela estremeceu quando ele tocou no seu braço.

— Não tenha medo, Sasha. A gangue vai cuidar de você.

— Por quê?

— Porque pedirei para cuidar de você. Eles vão fazer o que

eu peço.

— Nada disso faz qualquer sentido para mim. Não acho que

deveríamos estar falando sobre isso. Merda, não sei o que estou

fazendo.

Ela deixou cair o hambúrguer.

— Está sobre o prato.

— Ele pegou as duas mãos dela.

— 

Pare de entrar em pânico.

Sasha parou, mesmo que seu coração batesse forte dentro

do peito. O que ela deveria fazer?

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— Para onde eu iria? — Ela perguntou. — Eu não queria que

isso acontecesse.

—  Você precisa parar de se preocupar com o que poderia

acontecer e começar a pensar sobre si mesma, querida. Você

tem vinte anos, e ainda mora em casa, porque aquele filho da

puta a cegou. Eu estou lhe oferecendo uma saída.

Mordendo o lábio, tentou se concentrar em tudo o que

aconteceu. Nos últimos quatro anos, tentou acreditar na história

de si mesma caindo das escadas, em vez de lembrar da

sensação do Kenneth a machucando. Sua mãe tinha lhe pedido

para não dizer nada, pedindo sua confiança. Que droga ela devia

fazer?

—  Ele vai machucar a minha mãe. Não posso deixá—la

sozinha.

Estava quebrando por dentro. Quanto tempo já estava com

o Pussy? Já era tarde demais para voltar para o restaurante,

antes do Kenneth descobrir que ela tinha saído? Não queria quenada acontecesse com a sua mãe por causa dela.

Você realmente deseja ir?

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Não, ela não queria ir, e o pensamento de voltar para

Piston County a enchia de pavor. Pussy estava lhe oferecendo

uma saída, e ela nem estava considerando.

—  Então me deixe lidar com ele, Sasha. Não me importo

com o que ele vai fazer comigo. Não vou deixa-la sozinha com

ele. — Apertou seu braço. Não era doloroso ou ameaçador. Ele a

segurou, firmemente, e manteve seu chão. Ela podia pensar no

passado, o medo.

— Ok.

— Você tem certeza?

— Não, não tenho certeza. Não tenho certeza de nada no

momento. Nós só devíamos estar almoçando.

Suas mãos tremiam. Ela sentia os tremores.

— Pare de se preocupar.

—  Não consigo. É isso o que você faz com todas as

mulheres que leva para jantar? — Ela perguntou.

— Não. A maioria das mulheres acaba na minha cama e eu

comendo sua boceta.

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Ela engasgou. — O quê?

— Você me ouviu, Sasha.

— Você come a boceta das mulheres? Isso é algum tipo de

referência carnívora? — Ela franziu a testa. Pussy não parecia o

tipo de pessoa que comia pessoas, deixaria as mulheres

sozinhas. Era comer boceta no sentido pornô ou algo assim?

— Você é virgem? — Perguntou.

— Não é difícil adivinhar que eu sou. Eu nunca estive perto

de homens tempo suficiente para quererem dormir comigo.

Silêncio seguiu suas palavras.

— Eu disse alguma coisa errada?

— Quero transar com você — disse ele.

Ela lambeu os lábios.—

 Será que eu ouvi corretamente?

Espremendo as pernas juntas, tentou aliviar a dor que

estava crescendo dentro dela.

— Sim, você me ouviu corretamente.

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—  Uau, essa conversa mudou de rumo. Em um momento

estamos falando sobre matar pessoas, então, agora, o Kenneth e

sexo. —  Ela gostava de falar muito mais do que gostava do

silêncio. Havia momentos, em que ela estava em casa, deitada

em sua cama, que ouvia música clássica, tudo para impedir-se

de ouvir o silêncio, sabendo que não havia nada que pudesse

fazer sobre isso.

Pussy riu.

—  Então, comer boceta faz referência sobre sexo, não

comer pessoas?

Sua risada se transformou em uma gargalhada. —  Baby,

você está me matando. Você realmente é completamente

inocente.

—  Fiquei cega antes de poder assistir filmes pornô na

internet. Eles não têm exatamente livros de sexo em Braille para

eu ler.

Ele parou de rir, e no momento em que o fez, ela sentiu

falta do som.

— Você não tem que parar de rir. É engraçado, mesmo que

eu não saiba porque você está rindo. — Ela encolheu os ombros,

oferecendo-lhe um sorriso.

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— Você tem o sorriso mais bonito e mais doce que eu já vi

— disse ele, pegando-a desprevenida.

— Obrigada.

— Merda, estou me transformando em um maricas, agora.

Porra, por que você não ouve os livros? Eles fazem áudio books,

agora, ou assim eu ouvi.

Ela balançou a cabeça. — Todas as compras têm de passar

pelo Kenneth. Ele não me deixa ter livros.

Pussy ainda segurava seus braços.

—  Estou ficando com fome novamente. Posso terminar de

comer a minha comida? —  Ela não queria que ele a soltasse,

mas não tinha escolha.

—  Claro. —  Ele lhe deu seu hambúrguer de volta, e

começaram a comer.

A curiosidade aumentou dentro dela quando ele parou de

falar e comeu.

— Como é que é? — Ela perguntou.

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—  Comer boceta? —  Suas bochechas tinham que estar

vermelho brilhante. Elas estavam quentes ao toque. Sua

curiosidade a deixaria com um monte de problemas, um dia, se

é que já não estava.

—  Eu não sei como é. Eu não tenho uma boceta para ser

comida.

Ela riu, sacudindo a cabeça. —  Você está tornando isso

mais difícil para mim.

— Não, querida, estou fazendo com que você saiba que eu

como bocetas. Não tenho uma.

— Ok. Eu sabia disso.

— Baby, coma o seu hambúrguer e depois vamos conversar

mais, quando eu a tiver a salvo.

Ela queria discutir, mas o que mais poderia dizer? Pussy era

o único no controle dessa conversa, não ela.

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malditos policiais por aqui, procurando por você. O rumor é que

você sequestrou uma mulher, cega, a enteada do Kenneth

Carmichael. Que porra você tem a dizer sobre isso?

Pussy abriu a boca. Devil não lhe deu chance de responder.

—  Eu lhe disse para ficar fora da vista. Precisamos ficar

limpos e você sai com uma mulher que pode coloca-lo na prisão.

— Ela tem vinte anos, chefe. A garota com quem eu estou

tem vinte anos, e o cara que está tão preocupado com ela, a

deixou cega. —  Pussy olhou para trás, para o céu. Talvez, se

fosse direto para o céu ou para o inferno seria melhor do que

enfrentar o seu presidente.

— Você tem certeza?

—  Não vou manda-la de volta para Piston County, para o

filho da puta que a machuca. Se fosse a Lexie, você teria feito o

mesmo, ou por Judi.

Devil amaldiçoou. — Porra, por que não podemos escolher

fazer uma merda simples?

—  Acho que os Skulls são amaldiçoados. Desde que

começamos a visita-los, nossas vidas viraram uma merda.

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— Cale a boca! — Gritou o Devil.

Pussy estremeceu, movendo o telefone longe da orelha.

—  Acho que, esta noite, seria melhor se você se

hospedasse em um hotel ou algo assim. Não volte aqui, hoje. Só

vai causar problemas.

— Vou fazer isso.

— Isso é o que eu acho que é? – Perguntou o Devil.

— Eu não sei. O que você acha que é? — Pussy tentou ser

vago em sua resposta.

— Você vai transar com essa garota? Transformá-la em sua

Senhora? — Devil parecia cansado, mais uma vez. A merda com

o Gonzalez estava, realmente, começando a desgastá-lo.

— Não posso responder isso agora, chefe. Ela significa algo.

— Você quer transar com ela?

— Sim.

— Então, isso vai causar problemas, — disse Devil.

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—  Eu quis transar com outras mulheres antes. Nenhuma

delas foi um problema.

—  Você está sendo estúpido de propósito? Nenhuma das

outras mulheres que você fodeu, forçou você a dar esse próximo

passo. Você tomou esta garota.

—  Mulher. —  Pussy disse, interrompendo o discurso do

Devil.

— Não me interrompa, caralho. Esta menina, você a levou

para longe de sua família e me diz que não vai deixá—la voltar

para as pessoas que podem protege-la? Por favor, me diga,

Pussy, se isso não é uma reivindicação por ela, o que é?

Ele permaneceu em silêncio, vendo a lógica do Devil.

Observá-la chupar o canudo do seu milk-shake enviou o

seu pênis às alturas. Porra, essa mulher não tinha a menor ideia

de como ela estava gostosa.

— Você vai me responder?

—  Sim, eu estou reivindicando-a. Há mais uma coisa na

qual você pode querer que o Whizz dê uma olhada.

— O que é, agora? — Perguntou Devil.

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— Eu estava conversando com Sasha, e ela mencionou que

o seu padrasto, Kenneth, estava tendo reuniões com um cara

italiano. Ela não pode nos dar algo mais, porque não pode ver.

— O que isso tem a ver com alguma coisa? O Whizz está

agitado, tentando encontrar maneiras de derrubar o Gonzalez.

Passando os dedos pelo cabelo, Pussy observou dois

homens olhando para a sua mulher. Indo em sua direção, ele

falou rapidamente.

—  Um italiano tendo reuniões com um dos homens do

conselho da cidade, Devil. Isso me parece estranho,

especialmente com o Gonzalez jogando pesando, ao redor. É

muita coincidência não pensar nos dois juntos, — disse o Pussy.

Os dois homens o viram e se moveram na direção oposta.

Sasha não demonstrou qualquer aviso de reconhecimento que

ele estava mais perto dela. Ela parecia feliz. De vez em quando,

sorria e olhava para o céu. Ela tirou o seu fôlego aproveitando avida. Quanto o Kenneth tinha tirado dela? Ele não achava que o

bastardo a tinha violado ou a tocado, mas não podia ter certeza

de nada.

— Porra, você está certo. Vou pedir para o Whizz olhar isso

tudo. Esta merda está realmente começando a me incomodar.

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Fique fora da cidade esta noite e vamos lidar com a outra merda

amanhã de manhã. Certifique-se de sua mulher esteja a de

acordo com qualquer plano que você tenha.

—  Ela vai estar. Me avise se o Whizz encontrar alguma

coisa. Não quero ficar esperando.

Devil concordou antes de desligar.

— Ei, baby.

Ela virou a cabeça e olhou para o seu estômago. — Ei, está

tudo bem?

— Sim, como está o seu milk-shake?

— Bom. Você quer um pouco?

Sasha ofereceu para ele.

— Não, estou bem.

Ele se sentou ao lado dela, no banco. — Uau, você parece

distante. Será que o seu telefonema não foi bem? — Perguntou.

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—  Nós não podemos voltar para Piston County, hoje à

noite. Seu padrasto causou alguns problemas. Vamos esperar

até amanhã e vou leva-la de volta.

— Não, você vai ter que me levar de volta. Eu não quero

que você se meta em encrencas.

—  Eu não vou. Meu presidente me deu ordens, e não há

nada que possamos fazer. Temos que fazer o que ele pediu.

—  O presidente? Nada disso faz qualquer sentido. Estou

ficando louca.

— Você confia em mim? — Ele perguntou.

— Sim.

Ele segurou o braço dela para que ela não se machucasse.

– Então, deixe-me cuidar de você.

Ele estendeu a mão para tocar seu rosto. Ela não o afastouou ficou tensa. Pussy acariciou seu rosto pálido, e conteve um

gemido. Sua Sasha era suave ao toque.

— Por que você me quer? — Ela perguntou.

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— Eu não sei. — Encurtando a distância, Pussy olhou para

os lábios dela. Porra, eles eram vermelhos, cheios e precisava

beijá-la.

Levando os lábios até os dela, ele gemeu no instante em

que a tocou. Ela choramingou. Sua mão tocou a sua, acariciando

sua bochecha.

Ele deslizou sua língua ao longo dos seus lábios, esperando

que ela os abrisse. Sasha não o deixou esperando por muito

tempo.

Ele sentiu o gosto do milk-shake de chocolate que ela tinha

bebido. Seus gemidos se misturaram. Inclinando a cabeça,

aprofundou o beijo. Quando seus lábios se tocaram não foi o

suficiente, então ele a puxou, fazendo-a sentar no seu colo. Sua

vagina pressionada contra o seu pênis. Suas roupas o impediam

de ir mais longe, mas queria. Pussy não queria parar de sentir

seu pênis se esfregando nela.

Gemendo, deslizou a língua para dentro e para fora da suaboca, imitando o movimento de transar com ela.

— Pussy? — Sussurrou seu nome contra os lábios dele.

— O que, baby?

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—  O que está acontecendo? Eu não sei o que está

acontecendo.

Afastando-se dos seus lábios, apoiou a cabeça na dela. — 

Nós vamos ter que parar. Vou leva-la para um quarto de hotel

onde nós vamos ter, realmente, uma longa conversa.

Se estivesse com sorte, encontraria um lugar para comprar

alguns preservativos. Seu pênis doía ao sentir o corpo dela.

—  Algo está errado —  disse ela, gemendo. Empurrou o

corpo contra ele, esfregando a boceta contra o seu pau. Sasha

pegou seu rosto, beijando seus lábios. —  Por favor, faça parar

de doer.

Ele gemeu quando ela o agarrou e tentou fodê-lo no banco.

Você começou isso, então, agora, tem que terminar .

Pegando-a no colo, ele a carregou até estar ao lado da sua

moto. Olhando para trás, se certificou que ninguém podia ver oque estava fazendo. Deslizando a palma da mão para baixo, na

frente de seu corpo, ele gemeu. Ela realmente era curvilínea, em

todos os lugares certos.

— O que você está fazendo? — Ela perguntou.

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— Vou fazer você se sentir bem. Relaxe, e vai ficar bem. — 

Dedilhando o botão da calça jeans, descobriu que não havia

espaço suficiente para enfiar a mão toda lá dentro. Deslizou os

dedos até que tocou sua boceta. Sua calcinha estava

encharcada. Puxando-a para o lado, tocou sua fenda. Ela estava

muito excitada.

Sasha agarrou seus braços com força, gemendo. — Isso é

tão bom.

— Vai ficar muito melhor, baby, eu prometo.

— Como pode ficar melhor? — Ela parou, deixando escapar

um gemido. Antes que ela pudesse terminar, Pussy reivindicou

seus lábios. Não queria que ninguém mais a ouvisse gritar seu

prazer. Seus gritos eram para ele e só dele.

Quando estivessem sozinhos, ela podia gritar o quanto

quisesse, mas até então, ficaria em silêncio.

Passando dois dedos sobre o clitóris, enfiou a língua dentroda sua boca. Ela se abriu para ele, sem lutar mais. Ela empurrou

contra os seus dedos, gemendo, gritando, gemendo e ele soltou

seus lábios, o suficiente para poder ouvi-la.

Em poucos segundos, ela estava gozando. Todo o seu corpo

tremia diante da súbita explosão de prazer. Passando um braço

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em volta da sua cintura, continuou a acaricia-la. Sasha lhe pediu

para parar. Beijando sua cabeça, ele retirou a mão, e chupou os

fluidos dos seus dedos.

—  Porra, baby, você tem um gosto bom pra caralho. — 

Soltou um gemido quando essência dela encheu sua boca.

Engolindo o gosto dela, soube que uma vez nunca seria

suficiente para ele.

— Uau — disse ela.

— Venha. Deixe-me encontrar um hotel e eu vou fazer você

se sentir assim, novamente. — Ajudando-a a subir na garupa da

moto, Pussy se esforçou para ficar confortável. Seu pau

ameaçava rasgar a calça, de tão duro.

Sasha estava provando ser um problema, tanto quanto ele

imaginava.

Quando ele saiu da praça de alimentação ou de onde quer

que ele tinha conseguido o milk-shake, Sasha estava sofrendo

com o que tinha experimentado. Pussy tinha acabado de dar a

ela o seu primeiro orgasmo. O que ela devia fazer ou dizer?

Ninguém a tinha preparado para isso, na vida.

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Sua mãe não falava sobre sexo e Sasha nunca fez

perguntas. Não sabia quanto tempo rodaram. O tempo passou, e

tudo o que ela conseguia pensar era na sensação dos dedos

dele, dentro da sua calça.

Que dedos.

Tentar afastar aqueles pensamentos, foi difícil. Nem mesmo

a ameaça do Kenneth podia impedir os seus sentimentos. Nada

disso fazia sentido.

O tempo passou e a moto, finalmente, parou. —  Onde

estamos? — Perguntou.

— Não se preocupe com isso. Não vou deixa-la sozinha. Ele

a ajudou a descer da moto, removeu o capacete, e pegou a sua

mão. Ela seguiu atrás, com passos seguros. Essa era a primeira

vez que estava fora de casa e tinha a certeza que as pessoas

não a machucariam ou iam deixa-la cair. Kenneth sempre

encontrava maneiras de fazer com que se sentisse insegura.

Ele abriu a porta, e ela estendeu a mão, instintivamente,

para a frente. Outras vezes, Kenneth fazia com que ela se

machucasse.

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Pare de pensar nele. Ele não está aqui para tirar isso de

você.

Respirando fundo, ela parou quando o Pussy colocou uma

mão sobre o seu estômago. Ele, propositalmente, estava lhe

dando independência?

Ela não sabia. Pussy não parecia um cara que saía do seu

caminho por uma menina. Todos eles estavam brincando com

ela?

—  Olá, querida. Estamos à procura de um quarto para a

noite — disse o Pussy.

A mão que segurava a dela, se soltou. Ela entrou em pânico

por um segundo, em seguida, soltou um suspiro quando ele

colocou o braço sobre os seus ombros.

— Para você e a sua irmã? — Perguntou a mulher.

— Não, querida, esta é a minha mulher. Nós queremos ter

um pouco de diversão antes do dever nos chamar de volta para

casa. — Pussy beijou sua testa.

— Nós não alugamos quartos por hora.

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Como a cadela se atrevia a ser tão insolente? Sasha fez

menção de falar, mas Pussy chegou lá, antes dela.

— Chame o seu gerente antes que eu, realmente, me irrite,

vaca. — Nunca havia falado com ela assim.

Lambendo os lábios, Sasha se sentiu nervosa pela menina.

— Eu sinto muito.

— Não me importo com o que você tem a dizer. Chame o

seu gerente de merda e é melhor esperar que ele, ou ela, esteja

com humor para perdoar.

Minutos se passaram, e ela não ouviu mais nada. — Você

não acha que foi um pouco duro com ela? — Perguntou Sasha.

—  A cadela te insultou, e não aceito uma porcaria como

essa quando se trata de você. Ele beijou sua cabeça, de novo. — 

Não entre em pânico, nem nada. Quero um quarto, e quero sem

uma atitude desrespeitosa.

Quando o gerente chegou, Sasha se aninhou contra o

Pussy. Ele era assustador quando estava com raiva? Não

pensava nele como sendo assustador. Prestando atenção no que

ele estava dizendo, fechou os olhos e inalou seu cheiro.

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E se pudesse enxergar?

Tinha desistido dessa esperança. Neste momento, não

precisava enxergar, com os braços dele à sua volta. Pussy a

fazia se sentir protegida. Sabia que era errado, mas adorava o

seu nome. Tudo sobre ele, contradizia com o que Kenneth queria

para ela.

Pussy era um motociclista fodão, rude, com um lado doce,

surpreendente.

— Espero a porra de um desconto por esse tratamento.

—  Com certeza. Aqui, fique com este quarto. É um belo

quarto, e se precisar de alguma coisa, me avise. —  Presumiu

que era o gerente, gaguejando as palavras.

— Vamos lá, baby. Vamos sair daqui.

Pussy a levou para fora da recepção. Ela o seguiu.

— Certo, vamos subir alguns degraus. Você está bem com

isso?

— Sim.

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Deram vários passos para frente, e Pussy fez uma pausa. — 

Degrau.

Procurou o degrau e começou a subir, com ímpeto. Os

braços do Pussy em sua cintura, a mantiveram estável. Percorrer

o caminho, através do lance de escadas, foi uma grande

conquista para ela. Parando no topo, ela riu. — Eu consegui.

— Qual é o problema, baby?

—  Em casa, eles instalaram uma daquelas cadeiras para

chegar até o meu quarto. Essa foi a minha primeira experiência

com subidas, e eu consegui. —  Ela jogou os braços ao redor

dele, segurando-o firmemente.

Pussy riu com ela. Ela queria compartilhar esse prazer com

ele.

— Ele, realmente, te manteve presa.

Sasha parou para pensar sobre o que ele disse. Ele estavacerto. Kenneth a mantinha presa, com medo de se mover no

mundo exterior. O que ele ganharia, mantendo-a por perto?

— Sim, manteve.

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—  Baby, não se preocupe com ele. Ele nunca mais vai te

machucar.

— Como você sabe disso?

— A Chaos Bleeds, é uma família, tanto quanto somos uma

gangue. Não vamos deixar nada acontecer com você. Eu

prometo.

Ela podia aceitar sua ajuda?

Será que tinha uma escolha?

Sua mãe não podia reparar o que o Kenneth tinha feito.

— Não quero mais falar sobre ele. Já arruinou a minha vida

o suficiente. — Ela quase não tinha vivido. Todos os seus amigos

estavam fora de casa tendo bons momentos, enquanto ela ficava

em casa, esperando para viver. Lentamente, estava morrendo, e

ter o Pussy ao seu lado estava lhe mostrando isso.

Ele pegou sua mão e a levou em direção ao quarto. Ela não

tentou se firmar como, normalmente, fazia. Sasha confiava nele

para leva-la aonde queria, com segurança.

Ela ouviu o clique da fechadura.

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—  Certo, chegamos. —  Pussy abriu a porta e a ajudou a

entrar.

— Está escuro ou tem luz?

— Está escurecendo. — Ele acendeu a luz.

—  Eu não me preocuparia com isso. Não importa se está

claro ou escuro. —  Tentou sorrir. Será que ele gostava da sua

aparência? Por quatro anos, não se olhava em um espelho. Ela

era bonita? Ele tinha que gostar dela para fazê-la gozar, certo?

— Estou tão confusa — disse ela.

— Baby, converse comigo, e eu poderei ser capaz de ajudar

com essa confusão. —  Ele passou as mãos em seus braços,

confortando-a.

— Não, não posso lhe perguntar sobre isto. É uma loucura,

e estou certa que as revistas femininas diriam que é errado eu

perguntar uma coisa como essa—

 disse ela.

Pussy riu. — Basta perguntar.

Deixando escapar um suspiro, ela mordeu o lábio. —  Ok,

você me acha atraente? — Ela perguntou.

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— Baby, você não tem ideia de como me excita. Você é tão

perfeita e bonita. Você faz as outras mulheres passarem

vergonha.

Ela sorriu. – Sério?

— Será que eu ia querer foder uma pessoa feia? — Colocou

a mão no cume duro do seu pênis. Uau. Não, não se parecia

como alguém que quisesse transar com alguém feio. — Isto é o

que você faz comigo.

Sua outra mão foi até o queixo dela, inclinando sua cabeça

para trás. Ela não sabia para onde estava olhando. Isso era o

que mais odiava, não saber onde seu olhar caía.

— Eu gosto do que faço com você — disse ela.

— Vou te beijar, agora.

Será que ele queria que ela dissesse alguma coisa ou

negasse? Queria sentir os lábios dele nos seus.

Ele afastou um pouco do cabelo para fora do caminho e,

então, sua boca estava sobre a dela. No início, foi gentil,

explorando. Sua língua deslizava sobre os lábios dela, e ela

gemeu ao menor contato.

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—  Você tem um gosto bom pra caralho —  disse,

murmurando as palavras contra a sua boca.

— Por favor, não pare. — Ela precisava dos seus lábios. Não

seria capaz de sobreviver sem o seu beijo.

Pussy saqueou sua boca, e ela choramingou.

—  Sim, isso aí, baby. Beije-me de volta. –  Enroscou a

língua com a dela, que quase teve um AVC, provando-o.

Adorava o gosto dele e a maneira como ele lambia seus lábios

antes de entrar. Ele quebrou o beijo primeiro, beijando o

pescoço dela.

Você não o conhece.

Ela não o conhecia, mas seu corpo estava mais do que feliz

em tê-lo tocando-a.

— Vamos nos livrar deste casaco e deixa-la um pouco mais

confortável.—

  Ele empurrou a jaqueta para fora dos seusombros, e ela a ouviu cair no chão. Com os braços livres,

envolveu-os em torno do seu corpo, esfregando-se contra ele.

—  Porra, baby, você me faz querer fazer loucuras para

mantê-la. — Segurou seu rosto, virando sua cabeça de um lado

para o outro. Ela não podia lutar contra ele, assim como o seu

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corpo. Pela primeira vez, desejava fazer algo que ia fazê-la se

sentir bem e a ninguém mais.

Seus lábios se moveram para baixo, até a sua clavícula.

Sua língua deslizou sobre a pulsação em sua garganta. A camisa

que ela usava o impediu de ir mais longe.

— Você vai ter que me dizer para parar, Sasha.— Eu quero

você, e se você deixar, vou te foder a noite toda e mostrar o que

você estava perdendo — disse ele.

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Capítulo Cinco

Pussy esperou, pacientemente, que ela respondesse. A luz

estava acesa, e era quase noite lá fora. Seu pênis estava lhe

deixando em apuros, estava muito duro. Rangendo os dentes,

continuou esperando a resposta dela.

— Eu não quero que você pare.

Seus olhos estavam no peito dele. Podia ser possível que

ela o visse, um dia? Pussy não sabia a resposta, e não se

importava. Ele a teria de qualquer maneira que pudesse ter.

— Vou devagar. Sei que é a sua primeira vez.

—  Você vai comer minha boceta? —  Ela perguntou. Suas

bochechas ficaram em um adorável tom de vermelho. Imaginou

o que podia fazer com ela, a fim de tê-la, sempre, assimruborizada.

Removendo a jaqueta, ele a atirou na cama. Tirando o

celular do bolso, ele o desligou para que não fosse incomodado

antes de comê-la.

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— O que você está fazendo?

Durante as horas em que estiveram juntos, havia notado

que ela odiava o silêncio. Ela fazia perguntas ou dizia coisas para

preencher eventuais lacunas.

— Estou desligando meu celular. Não quero que a gangue

me interrompa. Hoje, tudo que importa é você e, se eu tiver que

atender o telefone, então deixo de te dar atenção para dar

atenção a eles.

—  Eu não me importaria, se você tivesse que atender a

chamada...

— Quando eu começar a comer sua boceta, Sasha, não vou

querer parar. — Ele lhe deu toda a sua atenção. — Agora, vou

perguntar mais uma vez, você quer fazer isso?

Ela ainda pensou por mais algum tempo, franzindo a testa.

Como ela podia não enxergar? Seus olhos estavam cheios de

tanta emoção e, ainda assim, ela nem sabia como ele era.

— Sim, eu quero fazer isso. — Ela começou a se atrapalhar

com sua camisa. Estendendo a mão, colocou-a sobre as dela,

que estavam tremendo, e ela parou imediatamente.

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— Não há pressa, nós podemos fazer outras coisas — disse

ele. Pare com isso, seu idiota. Você a quer. Pare de dar razões

 para ela não querer você. 

— Pussy, eu quero isso. Por favor, passei os últimos quatro

anos sentindo como se eu não pudesse fazer nada. Não tire as

poucas horas de prazer que você me prometeu.

— Você é virgem — disse ele.

Que porra você está fazendo?

—  Você não é. Sabe o que está fazendo. Você não pode

tomar a iniciativa e fazer o que sempre faz com as mulheres? — 

Ela perguntou.

Ele não queria trata-la como as outras mulheres.

Pare de ser um marica e dê o que ela quer .

Deslizando as palmas das mãos ao seu lado, ele estendeu amão para o seu rosto.

— Eu só peço uma coisa — disse ela.

— O quê? — Perguntou.

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—  Fale comigo durante todo o tempo. Eu odeio o silêncio,

ele me deixa nervosa.

Pussy sorriu. — Você quer que eu fale coisas obscenas para

você.

— Sim. Conte-me o que está fazendo.

—  Posso fazer isso, baby. —  Ele tirou a camisa. Tomando

sua mão, pressionou sua palma contra o peito. — Tirei a minha

camisa. Você pode me tocar, agora, e sentir como eu sou, nu.

Ele a viu lamber os lábios.

— Você tem tatuagens? — Ela perguntou.

— Sim.

— Cont-me sobre elas.

Pegando sua mão, deslizou a palma até o braço esquerdo.—  Tenho o símbolo da Chaos Bleeds aqui. É um crânio

sangrando, de aparência metálica. Alguns dos caras têm este

símbolo nos seus corpos. – Continuando a descer, ele foi até o

pulso. — Pensei que era irônico ter um par de algemas tatuadas

nos meus pulsos. Não estou preso judicialmente, mas estou

atado à minha gangue. Eu faria qualquer coisa por eles.

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— Mesmo ir para a prisão.

— Sasha, eu morreria pela gangue, é o quão sério é este

compromisso.

—  Será que eles fariam o mesmo por você? —  Ela

perguntou.

— Sim, fariam.

— Como você pode ter tanta certeza?

— Eu conheço a minha gangue. Nós já passamos por muita

coisa juntos, até chegar aqui. Eles não param, só se forem

forçados. — Ele a deixou passar a mão pelos seus pulsos. Pussy

se recusou a pensar sobre o porquê. A sensação dos dedos dela

tocando, levemente, sua pele o fazia se sentir vivo, de uma

forma que não achava que era possível, especialmente para ele.

Por muito tempo, esteve tomando seu prazer com mulheres sem

fim, sem qualquer sentimento. Ele se importava com o que aSasha sentia.

Como era a sua primeira vez, queria torna-la tão

memorável quanto possível.

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Seja verdadeiro, você não quer que qualquer outro homem

toque o que é seu.

Em um curto espaço de tempo, Sasha deixou de ser a

menina cega para ser algo mais. Devil tinha razão. Ele nunca

tinha enfrentado tantos problemas por ninguém, nem mesmo

pela Lexie ou pela Ashley.

— Que outra tatuagem você tem? — Perguntou ela.

Ele pegou sua mão e a passou lentamente sobre a parte

superior do seu corpo que ia de braço a braço, no peito, em

seguida, sobre o estômago. Ela não disse nada, apenas sorriu a

cada momento e, em seguida, quando ele apontou certas

marcas em seu corpo.

— Eu tenho algumas nas minhas costas, também.

— Posso sentir?

— Claro.

— Ele se virou, e ela seguiu o movimento com a

palma da mão. Seus dedos tocaram a pele, de leve. Eu tenho

um leão nas minhas costas, junto com várias outras tatuagens

pequenas. Há uma pequena borboleta no meu ombro direito,

porque eu perdi a porra de uma aposta, e nunca vou poder tirá-

la, enquanto viver.

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Ela deu uma risadinha. Pussy gostava da sensação das

mãos dela no seu corpo. Havia algo eletrizante quanto ela o

tocava. Ela era delicada, suave. Queria mostrar a ela quão dura

podia ser com ele. Pussy adorava a sensação das unhas de uma

mulher em sua pele enquanto ela gritava seu orgasmo. Na

Chaos Bleeds ele era a estrela, em fazer uma mulher se sentir

bem.

— Eu gostaria de poder vê-las. Você parece sarado. Você é?

— Eu malho tanto quanto posso.

Suas mãos dançaram ao longo da sua pele. —  Deve ser

bom.

— O quê?

— Ser capaz de se exercitar sem medo de cair ou esbarrar

nas coisas. Me sinto assim por muito tempo.

Virando-se, viu o sorriso que dançava nos lábios dela.

— Posso te ajudar com isso.

—  Esta é outra coisa que o clube faz? Se lamentar pelas

mulheres que não podem fazer as coisas por si mesmas? — Ela

perguntou.

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— Não, esse sou eu. Quero que você se sinta bem consigo

mesma. Você não deveria ter que depender de ninguém.

O sorriso sumiu dos seus lábios, novamente. —  Eu não

quero depender de ninguém. É uma merda. Sempre quis que

houvesse algo mais que eu pudesse fazer.

Tocando sua bochecha, correu o polegar ao longo do seu

lábio inferior. —  Baby, sempre vai haver algo que você pode

fazer, e vou estar aqui para ver você ter a chance de fazer o que

quiser. Eu odeio pessoas que machucam os outros.

— Não quero mais falar sobre ele.

—  Bom, porque eu não quero ouvir o que qualquer um

daqueles filhos da puta dizem sobre você. Depois de hoje, o

Kenneth nunca mais vai ser capaz de te tocar.

Pussy não se preocupava com a sua ligação com o

Gonzalez. Qualquer um que ferisse uma mulher e tirasse suavisão era alguém que precisava morrer, na cartilha do Pussy.

— Você é diferente — disse ela.

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— E eu nem sequer encostei a minha boca na sua boceta.

Você vai ser uma mulher de sorte, em breve —  falou, piscando

para ela.

Ela riu, e não tinha, sequer, visto ele lhe dando uma

piscadela.

— Você não ri muito ultimamente, não é? — Ele perguntou.

— Não, não tenho motivos, mas você está prestes a mudar

isso para mim. —  Suas mãos estavam em seus braços,

esperando.

—  Sim, estou prestes a mudar tudo para você. — 

Inclinando a cabeça para trás, olhou para o seu rosto. A

confiança que ela lhe devotava o assustou. Devia ser mais

cautelosa. Ele matou um monte de homens, causou problemas

onde quer que tivesse ido e fez tudo isso com um sorriso e em

nome da gangue. Não havia nada que ele não faria pela gangue.

Mesmo quando olhou para ela e pensou que ela merecia umhomem melhor, não quis perder esta oportunidade.

— Eu vou te beijar agora — disse ele.

Ela gemeu, mas não se afastou. Inclinando a cabeça, roçou

os lábios contra os dela. Sasha se derreteu e ele deu tudo a ela.

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Mergulhando a língua dentro da sua boca, ele gemeu, indo

fundo. Deslizou a língua sobre a dela, indo tão fundo quanto

podia, para ela tomar tanto dele quanto possível.

— Você não tem ideia do que está fazendo comigo, não é?

— Perguntou ele, murmurando as palavras contra seus lábios.

Balançando a cabeça, deslizou as mãos pelos braços dele,

para uni-las em volta do seu pescoço. Deslizando as mãos até a

cintura dela, tocou a carne que foi revelada pela camisa, que

estava levantada. Ela era suave contra a sua dureza. Gemendo,

lambeu os lábios dela, em seguida, pressionou beijos ao longo

do seu rosto e do pescoço. Ela moveu a cabeça para o lado, lhe

dando um melhor acesso para beijá-la.

—  Você vai me deixar louco —  disse ele, gemendo. Seus

dedos se apertaram no cabelo na base do pescoço. Indo para

debaixo da sua camisa, tocou sua pele e sentiu sua agitação sob

o seu toque.

Ela é inocente. Vá com calma e tão lento quanto possível .

Fechando os olhos, tentou levar em conta sua inocência

enquanto a tocava.

Tome-a.

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—  Deixe-me saber se eu estiver indo rápido demais para

você — disse ele.

— Você não está indo rápido o suficiente, Pussy. Por favor,

dói tudo de novo. — Sasha assumiu, pressionando os lábios nos

dele. Ele estava tão perto que ela não errou ao beijá-lo de volta.

Enlaçando os braços ao seu redor, ele a carregou até que

estivessem mais próximos da cama. Ele precisava da superfície

plana, caso perdesse a cabeça e a fodesse.

— Eu vou tirar sua camisa, — falou.

Com um puxão, arrancou sua camisa deixando-a, somente,

com um sutiã de algodão simples. A roupa intima era pouco

atraente, mas isso não diminuiu a beleza da sua pele pálida.

— Qual o problema? Você parou e não falou mais nada.

—  Você é linda. Seu sutiã não lhe faz justiça, mas não

importa.—

 Tocou o contorno, em seguida, correu as pontas dosdedos sobre o peito até o topo dos seus seios. — Estou honrado

por você ter me escolhido. — Deslizou a alça do seu sutiã para

baixo do braço.

Ele notou os arrepios que eclodiram em todo o braço.

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— Você ainda está comigo?

— Continue falando e estarei mais do que com você.

Pussy riu.

Girando em torno dela, capturou o fecho de seu sutiã. — 

Não impeça que ele caia. Eu quero ver os seus peitos —  disse

ele, sussurrando as palavras contra sua cabeça.

— Você realmente é um pecador, não é?

—  Nós ainda nem começamos com a parte boa. Me dê a

chance de mostrar quão bem eu posso fazer isso. —  Tirou o

sutiã pelos braços e simplesmente engasgou. Os seios dela eram

tudo o que ele pensava que seriam. Eram grandes e bonitos,

com mamilos vermelhos. Lambendo os lábios, estendeu a mão e

segurou um peito. Deslizando o polegar sobre a ponta ele

observou o seu suspiro. Seus seios eram sensíveis ao menor

toque. —Você gosta disso?

— Sim. Por favor, não pare.

— Tenho coisas mais interessantes para fazer com você. — 

Passando para a próxima mama, circulou o mamilo. Ela

empurrou o peito em direção a ele, oferecendo seu corpo para

ele brincar.

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Sentindo-se imoral, sugou um dos seus mamilos com os

lábios, chupando o broto duro em sua boca.

Ela gritou. As mãos dela foram até os braços dele, cravando

as unhas em sua carne. Beliscando o outro seio, ele olhou para o

seu rosto para ver a reação dela.

Seus olhos estavam fechados, e sua boca estava

ligeiramente aberta. Ela pareceu espantada com o que ele

estava fazendo. Indo para o segundo peito, brincou com ele,

tanto quanto com o primeiro. Com a mão livre, Pussy pôs os

dedos no botão da sua calça jeans. Movendo-se de um seio para

o outro, calmamente, amou as mamas dela. Os seios dela

mereciam tempo para serem degustados, mordiscados e

adorados.

Abrindo o botão da calça jeans, deslizou o zíper para baixo.

Levando a mão até os seus quadris, empurrou o jeans para

baixo das suas coxas. Ela se mexeu, ajudando-o a empurrá-lo

para baixo.

Soltando seus seios, caiu em frente a ela. Colocou as mãos

nos seus quadris, para que ela soubesse onde ele estava.

— Eu vou tirar sua calcinha.

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— Não pare — disse ela, mordendo o lábio.

— Eu não vou, baby, prometo.

— Você faz um monte de promessas. — Ela soltou um

suspiro.

Ele não respondeu e começou a descer sua calcinha. Os

pelos púbicos cobriam sua boceta, obscurecendo-a do seu ponto

de vista. Quando estivesse com uma gilete por perto ele os

apararia para que pudesse ver os lábios do seu sexo.

Seu cheiro era feminino e doce.

— Você não está falando. Há algo errado? — Perguntou ela.

—  Não, não há nada errado. —  Ele soltou seu quadril e

começou a deslizar os dedos pelo monte. — Quero remover um

pouco deste pelo quando tiver uma gilete. Você vai deixar?

— Sim, se você prometer não me cortar.

—  Você não sabe, até agora, que vou cuidar de todas as

suas necessidades? — Ele aumentou o aperto no seu quadril e a

empurrou para trás. Uma vez que a parte de trás dos seus

 joelhos estavam na cama, ela se sentou. — Na verdade, você vai

confiar em mim para ir buscar uma navalha? Não quero deixa-la

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sozinha, mas também quero que você sinta tudo o que eu posso

fazer para você.

— Você quer sair? — Perguntou ela.

—  Já vou estar de volta. Vou trancar a porta, e tudo que

você tem a fazer é ficar aqui e esperar. Há uma loja no final da

rua e eu esqueci de comprar camisinhas, querida. Não posso te

foder sem elas. Você poderia engravidar. — Ele gemeu, deixando

cair a cabeça sobre sua perna. —  Porra, você me deixou te

querendo tanto que esqueci de arranjar preservativos.

Ela riu. —  Ok, humm, eu posso deitar na cama enquanto

estiver fora?

— Claro.

Ele a ajudou a se acomodar na cama, em seguida, beijou

seus lábios. — Vou estar de volta antes que você perceba.

Sasha ouviu a porta fechar e, depois, o silêncio. — É isso,

ele se foi. Ele se foi, e eu estou deitada em uma cama falando

sozinha, porque estou ficando louca. Ninguém está aqui e eu não

tenho nada a dizer.

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Passando as mãos até o outro lado da cama ela tentou

trazer algum foco para seu o pequeno mundo. Uma manhã com

o Pussy e ela tinha deixado Piston County para trás. Pussy a

reivindicou? Não entendia o que isso significava. Juntando as

mãos na sua frente, pensou sobre a sensação do seu corpo sob o

toque dele. Ele tinha estado duro, cada cume dos seus músculos

delineados contra a palma da sua mão.

O silêncio respondeu sua fala. Odiava isso. Se pudesse

enxergar, poderia assistir televisão ou se sentar ao lado da

 janela, para observar a noite. Sua visão era uma constante, a

noite nunca terminava.

Será que ele voltaria?

Ao longo dos anos, o Kenneth a fez acreditar que ela era

um incômodo. Mesmo sua própria mãe não a queria. Sua mãe

passava a maior parte do tempo com uma garrafa ou se

automedicando, em vez de passar o tempo com ela. Como

agora, e, em seguida, a velha mãe que ela conhecia apareciacom comida e conversa. Seja o que for que o Kenneth disse, era

uma mentira.

Empurrou-os de lado. Pare de pensar em qualquer um

deles. Eles não são nada, agora.

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Se esforçou para ignorá-los e entrou no silêncio que a

cercava. Em um momento, a porta estava se abrindo. — 

Comprei as coisas que preciso, baby.

A porta se fechou, e mais barulho ressoou.

—  Merda, eu devia ter deixado a televisão ligada, não

devia? Porra. Eu sinto muito.

Sasha riu. — Você não tem que ficar pedindo desculpas. Eu

sou mais do que capaz de cuidar de mim mesma. Eu não tive

qualquer dificuldade estando aqui.

— Ainda assim, vou ter que aprender a cuidar de você.

A cama afundou, e ela soltou um grito. —  Porra, estou

apenas sentando ao seu lado.

Ela assentiu com a cabeça, estendendo a mão, mas

encontrou o ar.

—  Aqui, estou aqui. —  Pussy pegou sua mão e a colocou

sobre o seu corpo.

— Você está aqui. — Ela tocou seu corpo e franziu a testa.

— Você está nu?

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—  Não tive tempo para colocar roupas. Queria pegar o

material e voltar para você. Esqueci de colocar uma camisa. Não

importa. O cara da loja não me cobrou muito. Acho que ele

estava muito ocupado admirando meu corpo gostoso — disse.

Rindo, ela apertou seu braço. Ela, realmente, adorava a

sensação da sua pele em suas mãos, e disse isso a ele.

— Veja, você só me quer pelo meu corpo — disse o Pussy.

— Não, eu quero você além disso. — Ela se esforçou para

não sorrir.

— Vou te beijar agora. — A cama rangeu sob seu peso.

— Ok!

Seus dedos deslizaram sobre sua bochecha, e sua mão foi

descansar ao lado da sua cabeça. No início, seus lábios roçaram

os dela, mostrando-lhe onde ele estava. – Agora, estou perto de

você.—

 Sua língua acariciou seus lábios, e ela abriu a boca.

Reunindo suas línguas, ela o beijou profundamente.

Rodeando o pescoço, gemeu quando seu corpo pressionou sua

frente. Seu peito roçou seus mamilos. Gemendo, ela o segurou

em cima dela, não querendo deixa-lo ir.

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— Caralho, nunca me senti assim, só com um beijo — falou,

murmurando as palavras contra ela.

— Eu amo quando você me beija.

Pussy ficou tenso. — O quê?

— Eu gosto quando você me beija — disse ela. O que havia

de errado com o que ela disse?

— Bom.

Você disse a palavra amor. Os homens odeiam a palavra

amor. Não diga isso novamente.

— Vou pegar um pouco de água — disse ele, soltando—a.

Ele se afastou, e ela ficou sozinha, novamente. Ouviu ele se

mover.

— Você está no banheiro?

— Ela perguntou.

— Sim. Vou aparar seus pelos pubianos.

— Você é muito clínico. — Ninguém tinha tocado entre as

coxas dela. Pussy era o único homem a chegar tão perto dela, e

ela não ia deixar mais ninguém chegar tão perto. A única pessoa

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que ela queria era o Pussy. Se ela pudesse ver, não teria ficado

em casa. Sabia, em seu coração, que não teria deixado sua mãe

ficar tão mal. De alguma forma, teria colocado um fim naquilo.

No fundo da mente, não podia deixar de se sentir decepcionada

com a mãe. Não deveria ter que cuidar dela.

Mais movimentos chegaram aos seus ouvidos, enquanto ele

dizia coisas.

— Estou, apenas, colocando uma bacia ao lado da cama.

—  Me desculpe, eu falei em amor. Foi estúpido da minha

parte.

Ele riu. — Me pegou de surpresa, querida. Nunca tive uma

mulher dizendo que amava algo que eu fiz. Elas gostam do que

eu faço, mas nunca amaram.

—  Você está tentando me deixar com ciúmes? — 

Perguntou. Um tremor de dor atravessou seu coração, diante da

menção das outras mulheres em sua vida. Por que ele tinha queser tão insensível?

Levante-se e saia.

Não queria. Sasha queria saber o que ele podia fazer com

ela.

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— Não, não estou tentando fazer nada. Só estou sendo um

idiota. — Segurou seu rosto. — Sou novo nisso.

— Novo no quê?

—  Cuidar. Não estou acostumado a cuidar. Normalmente,

nunca tenho de me preocupar com nada, nem ninguém — falou.

— Você se importa comigo?

—  Sim. Me importo mais do que gostaria. O polegar dele

acariciou seu lábio inferior. —  Vou usar uma navalha e uma

tesoura. Por favor, fique parada.

—  Então, fale comigo. Ajuda a me acalmar, quando ouço

você falar.

— Vou me lembrar disso, baby.

Ela lambeu os lábios e esperou. A cama afundou sob seupeso. Ele colocou algo ao lado do seu quadril. Pussy abriu suas

coxas. Ela tentou fechar as coxas, mas se conteve.

Ele precisa chegar até você.

— Boa menina — disse ele.

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— Não estou acostumada a isso.

— Está tudo bem. Não espero que esteja. Você é inocente.

— A palma do Pussy pousou no interior da sua coxa. — Eu vou

começar a aparar, em um segundo. Tenho uma toalha aqui.

Levante a bunda — falou.

Ela levantou a bunda e, quando ele colocou uma mão sobre

a sua barriga, empurrando-a para baixo, ela relaxou. A toalha

era macia debaixo da sua bunda.

— Esta é a coisa mais estranha que eu já fiz.

— E eu nunca fiz isso antes. Esta é uma experiência nova

para nós dois – ele disse.

—  Se você nunca fez isso antes, deveria confiar em você

perto de mim?

Ele riu.—

 Vai levar algum tempo para me acostumar.

— A quê?

— A falar tudo que eu estou fazendo.

— Você quer que eu cale a boca? — Ela perguntou.

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— Não, realmente gosto de ouvir você falar. Estranho, não

é? Estou acostumado a odiar as mulheres falantes.

Ela soltou um grunhido. —  Você vai me deixar louca com

sua palestra sexista.

— Não estou sendo sexista. Só sei o que eu gosto que os

lábios de uma mulher façam, e não tem nada a ver com fala.

Calor inundou suas bochechas. Só podia imaginar o que

estava na sua cabeça. Sim, o Pussy gostava das suas mulheres

fazendo todo o trabalho e outras coisas, em vez de falar.

— Há quanto tempo você faz parte da Chaos Bleeds? — Ela

perguntou.

— Há mais de dez anos. Entrei em uma idade jovem, e sou

um membro pleno no mesmo período de tempo, — disse ele.

— Você tem família?

— A gangue é a minha família.

Ela ouviu a tesoura e sentiu os pequenos restos de pelo

cobrindo sua vagina. Tentar não ficar constrangida foi a coisa

mais difícil que já fez.

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— O que faz você se acalmar? — Ela perguntou.

— Há um clube em Fort Wills. Eles estão no mesmo lugar a

vida toda e só vão para a estrada quando há necessidade. Eles

são fortes e felizes. Estamos todos envelhecendo, e nos

deslocávamos, de um estado para outro, em uma semana e isso

perdeu seu apelo. —  Ele continuou a trabalhar em seus pelos

pubianos, enquanto falava. Ela amava o jeito que ele falava. Os

tons profundos e ásperos da sua voz a faziam derreter. Devia

ver que ela estava ligada com o que ele estava dizendo.

— Você ainda dirige por aí?

— Sim, ainda faço isso. Mas não tenho mais a necessidade

de ficar me mudando. Não tenho nada a esconder.

Ela assentiu com a cabeça. — Gostei de estar na garupa da

sua moto. Foi muito divertido.

—  É ainda melhor quando você não está usando um

capacete.

— Talvez, um dia, você vá me deixar andar sem capacete?

—  Perguntou, pensando no vento em seu rosto e qual seria a

sensação de, finalmente, estar livre para aproveitar a vida.

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— Não será o caso. Você usará capacete. Não vou arriscar

sua vida por um pouco de aventura.

Sasha ficou em silêncio enquanto ouvia o corte da tesoura e

sentia os pelos diminuírem a cada segundo.

— Aposto que ver o nascer do sol é a coisa mais incrível do

mundo. Enquanto crescia, não prestei muita atenção. Havia

sempre coisas mais importantes para tratar do que assistir o sol

nascer. Desejo, agora, que tivesse tomado um tempo para olhar.

Ele parou, deixando escapar um suspiro. —  Na verdade,

Sasha, você não está perdendo nada. Sim, você não pode ver

um nascer do sol ou um pôr do sol, mas posso lhe prometer que

há coisas mais importantes no seu futuro.

— Como o quê?

O Kenneth, quando sua mãe não estava por perto, falava

como se estivesse lendo uma lista de todas as coisas que ela não

poderia fazer ou ver. Toda a beleza incrível que estava passandopor ela, porque ela não podia mais enxergar. Seu padrasto era

um bastardo cruel.

— Como isso, disse ele.

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Seus dedos deslizaram através da sua fenda. Ele tocou seu

clitóris, e ela gritou ao primeiro contato.

— Isto é o que você pode sentir. Você não precisa enxergar

para saber o quão incrível se sente. — Esfregou seu clitóris, e ela

gritou quando o prazer a atravessou.

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Capítulo Seis

Pussy viu o encantamento no rosto da Sasha e sabia, em

seu coração, que queria faze-la sentir assim nos próximos anos.

Ela se arqueou contra o toque dele, que tocou sua vagina. Ele

tinha aparado todo o excesso de pelos. Tudo o que precisava

fazer era raspar.

— Você ainda está comigo, baby? — Perguntou.

— Sim, estou aqui.

Ela estava sem fôlego.

Ele moveu a mão para longe do seu clitóris. Ela soltou um

grunhido, e ele riu. — A minha mulher está ficando impaciente?

— Você não está sendo justo.

—  Vou ser capaz de fazer você se sentir muito melhor se

deixar eu terminar o meu trabalho. Ele limpou o excesso de

pelos, achando o ato incrivelmente íntimo. Pussy umedeceu um

pano e começou a passa-lo entre as suas coxas. Tomou seu

tempo, apreciando a vista diante dele.

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Seus olhos estavam fechados enquanto ele trabalhava.

Uma vez que ele a limpou, ele abriu a navalha e colocou a

lâmina no lugar.

— Vou começar a depilar um pouco do seu pelo. Tenho um

pouco de creme para passar em você, mas preciso que você

fique parada — falou.

— Não vou a lugar nenhum.

Olhando para o corpo dela, seu pênis respondeu à sua

excitação. Ela era tão linda que o deixou doendo com a vontade

de estar dentro dela.

Vá com calma.

Quanto mais tempo levasse para prepara-la e conhece-la,

melhor seria para ele. Trabalhou devagar, raspando o pelo que

estava em seu caminho.

Ela não se moveu enquanto ele a raspava, dando-lhe tempode sobra para trabalhar.

— Você já depilou uma mulher antes?

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—  Não. Já vi uma mulher fazer isso, antes. —  Seus

pensamentos foram para a Ashley, a melhor amiga, que tinha

perdido. Ela morreu muito cedo.

— No que você está pensando? — Perguntou ela.

— Em nada.

— Você ficou tenso, e está em silêncio. É sobre a amiga que

você perdeu?

Ele franziu a testa. — Como você sabe disso?

— Eu perdi o meu pai, lembra? Não é preciso ser um gênio

para saber que você e a sua amiga eram íntimos.

Deixando escapar um suspiro, passou a lâmina na água

antes de deslizá-la em toda a lateral da sua vagina. Estava

quase pronto.

—  Eu comi a Ashley muitas vezes. Nós éramos melhores

amigos, mas ela não esperava nada de mim. Compartilhei

merdas com ela que não fiz com mais ninguém.

— Por que você não se casou com ela? — Perguntou.

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Pussy riu. — Se você conhecesse a Ashley, saberia que ela

não era o tipo que se casa. — Pensando na Ashley, de branco,

aquilo não combinava bem com ela. — Ela não queria se casar.

Ashley não confiava nos homens. Ela confiava nas regras da

gangue e do Devil. Ela fodeu com a gangue toda. A Ashley não

era uma mulher de um homem.

— Você estava bem com isso?

— Sim, não queria nada além disso, com ela. Não sou do

tipo ciumento. No entanto, quando se tratava dela, se recusava

a compartilhar. 

Ele jamais a deixaria sozinha com os outros homens da

gangue. Nenhum dos meninos ia tirar proveito dela, Sasha era

sua mulher.

— Sério? Você soa como o homem ideal para as mulheres.

Ele riu. — Duvido disso, baby. Não sou do tipo ciumento, e

não aceitarei que digam o que posso e não posso fazer. Recuso-me a escolher uma mulher para me estabelecer.

— Deve ser bom não ter que se preocupar com a sua vida

— disse ela.

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— Você tem que ser cuidadosa.

— Eu sou sempre cuidadosa.

Ele riu. —  Você está sozinha comigo, Sasha. Eu não diria

que você teve cuidado. —  Ficando de pé, olhou para seu corpo.

— Vou limpar isso.

Pussy a deixou sozinha. No banheiro, limpou a bagunça que

fez e olhou para o seu reflexo no espelho rachado.

Que porra você está fazendo?

Ele estava perdendo a cabeça. Sasha tinha dominado seus

pensamentos desde o primeiro momento em que se

conheceram, e não tinham, sequer, tido um encontro. Olhando

para ela na lanchonete, achou que ela podia enxergar. Mais

tarde, quando a encontrou sozinha, descobriu a verdade.

Não mexa com ela.

As palavras do Devil passaram por sua cabeça. — Não me

interrompa, porra. Esta menina, você a tirou da sua família e me

diz que não vai deixa-la voltar para as pessoas que podem

 protege-la? Por favor, me diga, Pussy, se isso não é colocar uma

 porra de reivindicação sobre ela, o que é?  

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Não podia deixa-la voltar para aquele monstro do seu

padrasto.

Você está ficando muito envolvido.

Ashley apareceu em sua mente, com seu rosto sorridente.

Eles haviam acabado de foder, e ela lhe deu um orgasmo com

seus peitos. Estava deitada na cama com os pés balançando no

ar.

—  O que vai fazer se você se apaixonar? —  Perguntou

 Ashley.

— Simples, eu nunca vou me apaixonar .

— Você não vai conseguir nunca se apaixonar. Aposto que a

mulher para q qual você, finalmente, vai entregar o seu coração,

vai ser a mulher mais amável do mundo. Você é muito doce.

Afastando isso da memória, Pussy se moveu em direção àporta, para ver a Sasha. Ela estava deitada na cama, batendo o

pé no colchão, querendo entender o que estava passando na sua

cabeça. Ele nunca poderia machuca-la. Já tinha sido muito ferida

em sua curta vida.

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Tudo o que queria fazer era tirá-la da dor e lhe dar algo

para amar. Sabia que seria bom para ela. Ela nunca iria querer

qualquer outra coisa.

Ao longo dos anos, tinha fodido muitas mulheres e

conseguido o que queria delas. Nenhuma deixou uma marca,

nem mesmo a Ashley. Ela só ficou em sua mente por causa da

sua amizade. Sasha o pegou de surpresa.

Ele a levaria para o clube, antes que a levasse para

qualquer outro lugar.

Ao entrar no quarto, ele limpou a garganta.

— Você está de volta?

— Sim.

— Você demorou bastante tempo.

—  Eu estava ali, de pé, observando você, baby. Você não

tem ideia de como o seu corpo é gostoso. — Olhou para a cama

e lhe deu uma última chance de voltar atrás. —  Esta é a sua

escolha, Sasha. Assim que eu tirar o meu jeans, vou foder a sua

boceta apertada e fazer você se sentir nas nuvens. – Ouviu o

seu suspiro. — Esta é a sua última chance de voltar atrás. Vou

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colocar minha camisa, ajuda-la a se vestir e, em seguida, vamos

ouvir um filme ou algo assim.

—  Não quero ouvir um filme. Quero que você me foda,

Pussy. Quero que você me mostre quão bom pode ser, entre um

homem e uma mulher.

— Você saberá, quando sentir isso com um cara que você

merece.

Por que está dando a ela uma razão para parar, esta noite?

Seu pênis estava duro como a porra de uma pedra,

implorando para chegar o mais perto dela possível.

—  Você não quer? Se você não me quer, então nós

podemos nos vestir.

Antes que ela acabasse de dizer isso, tirou a calça jeans,

chutando as botas pelo quarto. Ele a queria. Ajoelhando-se na

cama, pegou a mão dela e colocou os dedos em torno do seupau. —  Baby, querer você não é um problema. Estou

completamente duro por você.

Ela apertou o seu pênis. Um V se formou entre as suas

sobrancelhas. —  Por que você continua me perguntando se eu

quero parar?

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— Não quero que você acorde, de manhã, e se arrependa

de dar sua virgindade para um babaca. Eu não sou o tipo de

homem que você merece.

Seu sorriso iluminou todo o seu rosto, e o Pussy se sentiu

despencando. Tinha visto mulheres da Chaos Bleeds e do Skulls

MC com esse mesmo tipo de expressão. Lexie olhava para o

Devil como se ele pudesse andar sobre a água.

— Você é doce. Meu motoqueiro doce e malvado. — Moveu

a mão para cima e para baixo sobre o seu eixo, puxando a pele.

Ele gemeu. — Qual o problema? Machuquei você? — Ela tirou a

mão.

— Tudo que você faz é bom. — Se inclinou e roçou os lábios

contra os dela.

— Vou precisar que você fale comigo, me diga o que você

gosta.

— Falarei.

Passando um dedo pelo seu rosto, acariciou o seu peito. Ela

estava pronta para isso.

Você vai ser o primeiro homem em sua vida e o último.

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Pussy olhou em seus olhos cegos e soube que não ia ser

capaz de deixa-la partir depois desta noite. Nos últimos meses,

estava tentando pegar um mero vislumbre dela. Dirigia pela

cidade tentando evitar os lugares em que a tinha visto. Seus

irmãos iam ao restaurante, e ele tentava não procurar por ela ou

olhar para ela, quando a via.

Ela se tornou sua obsessão secreta.

Movendo-se entre suas coxas abertas, olhou para a sua

boceta raspada. —  Irei lamber e beijar cada polegada do seu

corpo. — Tomou seus lábios antes que ela tivesse a chance de

responder. Acariciando para baixo do seu corpo, tocou seus

seios, deslizando as mãos até a sua boceta. Deslizou um dedo

através da sua fenda molhada, sentindo sua umidade ao

mergulhar o dedo.

Beijando o pescoço dela, lambeu sua pulsação e foi

lambendo o caminho até as pontas dos seus mamilos.

— Pussy?

—  Sim, querida. —  Murmurou a resposta contra o corpo

dela, amando o som do seu nome em seus lábios.

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— O que... você... está fazendo? — Cada palavra saía em

um suspiro.

Mergulhando a língua em seu umbigo, sentiu o corpo dela,

tremer diante do menor dos toques.

—  Estou começando a conhecer o seu corpo —  disse.

Deslizou entre as coxas abertas e olhou para a sua boceta. — Fiz

um excelente trabalho com a sua boceta.

Sasha gritou quando ele abriu os lábios do seu sexo.

Agarrando a coberta, tentou trazer o foco para a sua loucura, o

seu mundo em branco. Tudo o que ele fazia parecia destacar o

seu toque. Não havia mais nada para ela fazer além de aprender

sobre como ele a levava ao prazer.

— Tão bonita.

Algo molhado, adivinhou ser a sua língua, deslizou através

da sua fenda. Tão rapidamente quanto começou, ele se afastou.

—  Isto aqui, —  pressionou o polegar contra ela. O prazer

assumiu seu corpo. Arqueando-se, ela tentou empurrar contra o

seu polegar, e ficar mais perto dele.—

 Esse é o seu clitóris, e

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irei chicotear minha língua sobre ele até que você goze na minha

boca. Quero engolir o seu gozo.

— Você não estava mentindo sobre falar.

— Não, eu não estava. Preciso que você me diga o que está

sentindo, mesmo que seja só um gemido. Não mantenha

qualquer um desses sons preciosos, longe de mim.

— Não vou. — Não ousaria negar nada a ele.

Tudo o que ele fazia com seu corpo era para lhe dar prazer.

Ouviu mais movimentos e, então, a língua dele sacudiu o

seu clitóris.

Gemendo, se arqueou sobre a cama. Uma das suas mãos

pressionou o seu estômago. Cobriu a mão dele com a sua,

tentando impedi-lo de segurá-la. Nada o impediria de fazer o

que queria. Ele a segurou facilmente e violou sua boceta. Sua

língua sacudiu, acariciou e lambeu seus fluidos.

Lutar contra o prazer era inútil. Pussy estava no controle.

Tudo o que podia fazer era confiar nele, enquanto ele a levava

por este caminho.

— Pussy?

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— Eu sei, querida. Relaxe, se solte, e estarei aqui para te

pegar. Não vou deixar nada acontecer com você.

Confiava nele mais do que confiava na sua própria mãe.

O prazer cresceu dentro dela. Deixando escapar um

suspiro, pôs as mãos nas cobertas e gritou, quando o orgasmo

se chocou contra ela. Se debateu na cama, e o Pussy a segurou,

acariciando seu clitóris.

— É demais — disse ela.

— Deixe-o assumir. Estou com você.

Seu gozo foi aumentando e aumentando. Depois de tudo

isso, Pussy a segurou e confortou. Continuou a tocá-la, sussurrar

palavras carinhosas enquanto ela se acalmava.

—  Aí está, baby —  falou, beijando seus lábios. Sentiu o

gosto dos seus fluidos nos lábios dele.

Passou a língua sobre os lábios.

— Você gosta do seu sabor? — Perguntou.

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O gosto não a desagradou, e ela balançou os ombros. — 

Obrigada.

— Obrigado por me deixar saborear sua doçura. — Deslizou

a língua em sua boca, e ela abriu os lábios mais amplamente

para ele.

— Você vai me foder agora?

Sasha não queria que ele esquecesse ou ficasse sem tesão

por ela.

— Vou pegar o preservativo.

— Gostaria de poder enxergar, então saberia como você é.

— Eu sou um idiota feio, baby. Acredite em mim quando lhe

digo que sou um otário com uma língua talentosa — falou.

Ela riu. Seu bom humor era uma das coisas que amava

nele.

Não diga mais amor. Ele não faz amor. Não correria o risco

de não o ver, novamente, por aí.

— Aposto que você é gostoso – ela disse.

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—  Você não esteve ao redor de homens suficientes para

saber isso. —  A cama afundou novamente. –  Já estou com a

camisinha. Não vou mentir para você. Isso pode machucar. Irei

devagar. — Ele descansou entre suas coxas, e ela odiou não ser

capaz de vê-lo. Estendendo a mão, tocou seus braços, e ele

apertou seu corpo contra o dela.

— Odeio isso – ela falou.

— Baby. —  Segurou o rosto dela. A ternura do seu toque

não passou despercebida por ela. —  Você não ser capaz de

enxergar não me incomoda. Ser capaz de ver o seu rosto e

saber que eu coloquei essa maravilha de sorriso nele, significa o

mundo para mim. — Seus lábios roçaram os dela.

Ele empurrou, e ela sentiu a ponta do seu pênis contra a

vagina.

Ela engasgou, e ele deslizou a língua em sua boca.

— Você não está só

— disse ele, golpeando profundamente

dentro dela.

Gritando com a explosão de dor, ela agarrou seus braços,

enquanto ele segurava seus quadris. Ele não se moveu, mas sua

cabeça se apoiava contra a testa dela, segurando-a.

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— Estou com você, Sasha. Não vou deixar você partir.

— Dói.

—  Sei que dói, mas vai passar em um momento. Fique

comigo, fale comigo.

—  Está escuro. —  Ela gemeu, desejando, uma vez mais,

que fosse capaz de ver o rosto dele.

— Eu tenho cabelo loiro bagunçado, baby. Houve um tempo

em que o raspava, mas eu gosto do meu cabelo. É muito difícil

ser careca.

Ela riu e fez uma careta quando a dor a golpeou

novamente.

—  Tenho olhos castanhos. Eles são um pouco mais claros

que os seus e o meu corpo está coberto de tatuagens. Não

malho para me divertir. Faço isso para passar o tempo e, para

fazer parte da gangue, preciso ser forte. Todos eles dependemde mim.

Ambas as mãos se moveram para o rosto dela.

— Sinto muito por te machucar.

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— Você não precisa se desculpar. — Tentou sorrir.

—  E você não precisa querer ser capaz de ver. Posso ver

por nós, e sei que sou o cara de sorte aqui.

Agarrando seus braços, Sasha ficou encantada com as suas

palavras.

— Você sabe o que dizer para fazer eu me apaixonar por

você.

Ele não ficou tenso ou disse qualquer coisa.

Momentos se passaram, os quais ficou beijando seus lábios.

— Vou começar a me mover, agora. Me diga se isso doer muito.

Pussy recuou. Ficou tensa, esperando sentir nada além de

dor. Não houve dor enquanto ele se moveu para fora dela.

Quando, apenas, a ponta permaneceu dentro dela, ela gemeu.

—  Por favor, não pare

—  falou. Ele empurrou para dentro

dela, novamente.

A dor mudou, se transformando em algo incrível. Não sabia

o que era, apenas que não queria que esse sentimento

acabasse.

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— Diga-me o que você está sentindo, Sasha?

— É uma sensação maravilhosa, Pussy. Por favor, não pare.

— Me chame de Shane.

Ela falou o nome dele, e ele golpeou dentro dela.

—  É isso aí. Quando estivermos assim, sozinhos e com o

meu pau de dentro de você, me chame de Shane.

Gemendo, ela o recebeu, impulso por impulso. Beijou-a

profundamente, e ela o seguiu em seus movimentos.

— Nunca foi assim antes — disse ele.

Parecia espantado.

Pussy moveu um dos braços para a sua cabeça e,

segurando a parte de trás do seu pescoço, com a outra mão

segurou o quadril dela. Estavam corpo a corpo. O peito delecolado nos seus seios, cada centímetro deles estava se tocando.

Cercou-a de calor. Seu pênis era como uma marca dentro

da sua vagina. Sabia que nunca ia haver outro homem para ela.

Pussy tinha quebrado todas as suas expectativas com suas

palavras e o seu corpo. Ele a levou para um prazer que foi mais

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do que, apenas, fazer sexo com ela. Ela foi longe demais e já

estavam envolvidos.

Sua mão saiu do quadril dela, para segurar sua mão. Pussy

bateu no fundo, uma e outra vez. Sentiu a pressão do seu pau

através dos músculos da vagina. Apertando-se sobre ele, ela

perdeu todos os seus sentidos quando o prazer assumiu.

— O que você faz comigo? — Ele perguntou.

Não respondeu. Ele não tinha necessidade de ouvi-la falar.

Seus lábios causaram estragos em sua mente quando a beijou.

Ela tinha se apaixonado por Pussy, e não foi apenas nesse

momento. Não, ele a tinha arruinado, no momento em que

parou para conversar com ela, meses atrás. Sua voz pairava

sobre a mente dela, o tempo todo.

— É bom pra caralho — disse ele, mergulhando dentro dela.

Segurando no corpo dele, ela gritou, quando outro orgasmo

a tomou, de surpresa.

Pussy a seguiu no orgasmo, gemendo. Seu pênis pulsou

dentro dela, e ele desabou em cima dela. Ele era pesado, mas

adorava senti-lo. A escuridão não parecia mais tão assustadora

com o Pussy na sua vida. Tinha lhe dado tanto, em tão pouco

tempo.

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— Isso foi incrível — disse ele, beijando sua cabeça.

Não guarde nada para si .

— Não se desespere, tudo bem — falou ela.

— O que foi? Eu machuquei você?

—  Acho que estou apaixonada por você. Sei que isso não

significa nada para você, e é apenas um caso de uma noite só.

Mas preciso que você saiba como eu me sinto.

Ele ficou tenso, mas não se afastou dela.

— Eu não faço amor.

— Eu faço.

— Como você pode saber que me ama? — Perguntou.

Ela segurou as lágrimas que queriam cair. –  Apenas, sei.

Sinto isso aqui dentro.

Ele se afastou dela. — Vou nos limpar.

Você fodeu tudo.

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A dor acertou seu corpo. Franziu a testa. —  Não espero

nada de você. Não estou esperando por uma confissão de amor.

Eu sabia que você não poderia me amar, Shane.

Começou a entrar em pânico. Ficando de pé, ela tropeçou,

caindo no chão.

— Porra, — disse ele — amaldiçoando.

Sasha tentou ficar de pé. O ar encontrou seus braços,

novamente. Rosnando em frustração, não teve escolha senão

aceitar a ajuda dele para ir até a cama.

— Você não tem que me ajudar.

— Sim, tenho.

Com a bunda na cama, ela o empurrou. — Eu não preciso

de sua ajuda.

— Olha, sinto muito por ser um idiota.

— Você pode me levar de volta para casa.

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— Eu não vou levar você de volta para aquele otário. — Ela

o ouviu suspirar. — Merda, eu sinto muito. Não devia ter reagido

assim. Eu não sei o que você quer de mim.

— Não quero nada. Eu lhe disse para não pirar sobre isso.

Não estou pedindo nada.

— Eu não estou acostumado a ser assim.

— Não se preocupe, não vou falar algo assim, novamente.

Cruzou os braços sobre os seios.

— Você não vai voltar para casa. Você vai ficar comigo, e

eu vou te limpar.

Ela gritou quando ele a pegou e a levou até o banheiro. — 

Você não pode fazer isso comigo.

— Na verdade, posso, e não há nada que você possa fazer

para me impedir. — Ele a colocou de pé, mantendo-a firme com

uma mão sob o seu cotovelo.—

  Nós vamos tomar um longobanho e depois vamos lidar com todo o resto.

Sasha assentiu. — Tudo bem.

Seu corpo estava começando a doer, e mesmo que ele a

tivesse irritado, não queria deixa-lo.

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O que isso dizia sobre ela?

Não sabia e optou por não pensar nisso.

— Eles a pegaram, caralho, e agora a Penny está pirando – 

falou o Kenneth, caminhando pelo escritório. Frederick estavasentado atrás da mesa, como se tivesse todo o direito de estar

lá, com os dedos tamborilando na frente dele. A ação do

Kenneth o lembrou de um vilão de desenho animado,

contemplando seu próximo movimento.

— E você tem certeza que a Chaos Bleeds tem algo a vercom isso?

—  Sim. Todos com quem conversei me disseram que ela

tinha ido com um daqueles homens. — Ele não poderia controla-

la se ela acreditasse que podia fazer algo sozinha. Não só não

poderia controla-la, mas também não poderia ter certeza que ela

sofreria algum acidente que, finalmente, a mataria. Kenneth

estava irritado. Como ousava, um daqueles filhos da puta do

mal, achar que podia mudar o seu futuro?

Precisava de mais dinheiro antes de, finalmente, se

aposentar. Tinha se apaixonado pela mãe da Sasha, Penny, no

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primeiro momento em que a viu. Descobrir que ela tinha uma

filha o tinha irritado, mas também sabia que não havia maneira

de se livrar da Sasha, ainda. Quando começaram a discutir e ele

a tinha jogado pelas escadas, ficou em pânico. A última coisa

que queria, era ser enviado para a prisão por assassinato. Se a

Sasha sofresse um acidente que tirasse sua vida, logo, não

precisaria se preocupar com isso. Frederick poderia consertar

isso e cuidar da sua mãe irritante.

— Os membros da Chaos Bleeds estão me fazendo favores,

Kenneth. Não posso impedi-los de tomar o que querem.

—  Eu faço mais favores. Você, praticamente, possui esta

cidade por causa do que eu fiz. —  Passando os dedos pelos

cabelos, Kenneth estava muito irritado. Todo o seu planejamento

cuidadoso estava prestes a ser quebrado em pedaços. A

cegueira da Sasha tinha sido um problema, distraindo a Penny.

No começo, tinha visto Sasha como alguém para controlar.

Então, aquilo se tornou cansativo e, agora, só queria a Sasha

fora, mas de forma alguma, isso podia se voltar contra ele.

Queria a Penny só para ele.

— Sou grato a você por seus favores, mas quero lembrá—

lo, Kenneth, posso esmagar você como o merda que é. Agora,

vou pedir para o Devil me devolver a menina e você pode leva-

la, mas não posso prometer que eles não vão voltar e leva-la

novamente, — disse ele.

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— Não ligo para o que você tem a fazer. Traga de volta a

Sasha para Penny. Preciso que ela morra no momento certo,

quando a Penny tiver apenas a mim para se apoiar.

Eliminaria a gangue toda, se pudesse. Tudo que ele queria

era a filha da Penny, para que pudesse continuar com seu plano.

Ao longo dos anos, dedicou um monte de tempo à Penny e à

Sasha. Não ia deixar nada acontecer com a Penny ou deixar que

a gangue de motoqueiros estragasse o seu futuro. Penny ainda

amava sua filha. Tudo o que ele precisava fazer era apertar os

botões certos, e a Penny comeria na palma da sua mão, em

algum momento, quando a sua filha estivesse morta. Estava,

agora, a um ponto disso, mas a Sasha ficava entre eles. Teria

matado a Sasha há muito tempo, se pudesse sair ileso, mas não

lhe faria nenhum bem se a Penny o culpasse pela morte da

Sasha.

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Capítulo Sete

No meio da noite, Pussy olhou para o rosto adormecido da

Sasha. Ela era muito doce e confiante. Colocou atrás da orelha

uma mecha do cabelo que estava obstruindo sua visão. Depois

que a cobriu, removendo as provas do seu sangue virgem, ele

enfiou na cama. Deitou ao lado dela, que tinha adormecido, mas

continuava acordado, ainda.

Ela me ama.

Ele não merecia o seu amor. Ela devia estar com umhomem que lhe daria tudo o que o seu coração desejasse. Há

quatro anos ela tinha sido ferrada por aquele bastardo, e não ia,

nem mesmo, deixar que ela tivesse um cão guia para ajuda-la.

Tudo o que o Kenneth fez com ela, deixou o Pussy inquieto. Seu

padrasto tinha que estar isolando-a, de propósito. Não havia

outra explicação para o que ele estava fazendo. Sua mãe eraviciada em pílulas e bebidas, enquanto a Sasha era linda. Ela

rivalizava com a doçura de um anjo, para ele.

Você não pode deixa-la ir .

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Não, não poderia deixa-la ir, e não queria pensar no

porquê.

— O que eu vou fazer com você? — Perguntou, falando as

palavras em voz alta.

Sasha continuou a dormir.

Você não pode deixa-la partir. Reivindique-a para si.

— Shane? — Seus olhos se abriram, e ela franziu a testa.

Pegando a mão dela, colocou sua palma contra o peito dele.

— Estou aqui, baby.

— Você está acordado? Já é de manhã?

— Não. Eu não consegui dormir.

Ela fechou os olhos novamente. —  O que você está

fazendo?—

 Perguntou.

—  Estou olhando para você, e estava pensando em uma

coisa.

Se esticando para trás, pegou mais um preservativo.

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— O que significa isso?

— Você será minha. Eu te reivindico e me caso com você.

Agarrou seus quadris, puxando-a para fora do seu pênis até

que, apenas, a ponta permaneceu dentro dela. Pussy rosnou

quando sua boceta se apertou em torno do seu eixo, enquanto a

puxava de volta para baixo. Empurrou dentro dela mais algumas

vezes, antes de a manter estável.

— Isso é uma proposta?

—  Sim, acho que é. —  Nunca ganharia prêmios por ser

romântico. Felizmente, não estava pensando em ganhar

qualquer tipo de premiação no momento.

— Você não me ama.

— Não preciso amar você para querer cuidar de você. Seu

padrasto tem um motivo quando se trata de você, baby. E nãoquero ver você machucada. — Empurrou um pouco do cabelo na

parte de trás do seu pescoço. Colocando a palma da mão sobre o

pulso dela, sentiu como estava batendo de forma irregular.

— Mas você não me ama?

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— Não, eu não te amo.

— Você sabe o quão louco isso soa? Meu padrasto não tem

nada planejado. Ele está feliz fazendo suas ofertas e tratando a

minha mãe como uma merda. Não está acontecendo nada. — 

Não tentou afastá-lo.

—  Você é cega, sem meios de se defender sozinha. Você

acha que é uma coincidência que a sua mãe esteja viciada em

comprimidos e bebidas? Ela tem que ter uma razão para ir até

eles. Você disse que ela não foi sempre assim. Como você sabe

se ele não a encorajou a ficar assim? — Perguntou o Pussy. Não

importa o que ela dissesse, não a estaria deixando voltar para o

Kenneth. Tinha certeza que o cara italiano era o Frederick. Se

assim fosse, então o Frederick tinha muito mais planos, merda,

para usá—los como algum tipo de serviço de entrega.

— Minha mãe é forte.

— Ela perdeu o marido e o Kenneth apareceu, de repente,

quando ela não estava no seu melhor. Ele a tomou, moldando-apara o que ele queria.

Sasha descansou a cabeça contra seu peito. — O que você

quer que eu faça? — Ela perguntou.

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— Eu quero que você se torne a minha Senhora. — Case-se

comigo, Sasha e eu posso te proteger. A gangue pode protege-

la, uma vez que você for minha. — As mentiras derramaram da

sua boca. No momento em que ele a levasse para o clube, eles a

protegeriam. Era uma mulher passando necessidade e todos eles

fariam tudo ao seu alcance para protege-la.

—  Você vai ajudar a minha mãe? Vai leva-la para longe

dele? — Perguntou ela.

— É uma condição do negócio?

—  Sim. Você tem que prometer cuidar da minha mãe, ou

não vou fazer qualquer coisa que você diz.

Ele sabia que podia força-la. — Vou fazer isso.

Tomando o queixo dela nas mãos, olhou para o seu rosto.

Ela não podia vê—lo. Seus olhos estavam olhando para o queixo

dele. Isso não o incomodava.

Você está se apaixonando por ela.

Respirando fundo, voltou seu aperto até os quadris. Saindo

da sua boceta apertada, ele golpeou profundamente. Ela gritou,

segurando seus ombros com um aperto de morte, que o

surpreendeu.

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Mais e mais, golpeou dentro dela, nunca parando.

Ela colocou os braços em volta de seu pescoço.

Você tirou a sua virgindade, seu coração, e agora você está

arruinando qualquer chance para outro homem dar a ela o que

 precisava.

Afastou os pensamentos, sem se importar com o que

estava fazendo.

Observar seu rosto enquanto ela atingia o orgasmo e sentir

sua vagina se contrair era mais do que suficiente para ele,

agora. Todo o resto podia fazer sentido, com o tempo. O único

sentido que precisava em suas ações era fazê-la confiar nele.

—  Foda-me, Sasha. —  Ela assumiu, rolando os quadris,

tomando-o profundamente dentro dela. Seus olhos estavam

fechados enquanto se arqueava contra ele. Olhou para seus

seios, enquanto pulavam a cada impulso.

Quando segurou o rosto dela, o início do seu orgasmo

começou a crescer. Não evitou seu olhar enquanto ela cavalgava

um clímax, fazendo a terra tremer. Desta vez, ela desabou sobre

ele. Deslizando para baixo, na cama, ela tirou as pernas do

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caminho. Quando foi se afastar dele, não quis soltá-la. Ele a

segurou, firmemente, contra ele.

— Pussy?

—  Não quero que se mova. Quero segurar você. Não há

nenhuma necessidade de nos movermos, ainda. —  Acariciando

seus cabelos, fechou os olhos, inalando o perfume dela.

Eu não quero acabar com este momento.

Ela estava quebrando todo o seu mundo. Pussy não queria

deixa-la ir. Se a deixasse partir, correria o risco de arruinar a si

mesmo. Nenhuma outra mulher jamais tocara uma parte dele,

como ela fez.

— Eu amo você, Shane.

As palavras estavam na ponta da sua língua, mas ele as

manteve para si mesmo. Ela não ia acreditar nele, agora.

— O que acontece, a seguir? — Perguntou ela.

—  Vou leva-la para o clube. Vamos precisar falar com o

Devil sobre nos casarmos e, depois, vamos lidar com a sua mãe.

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—  Por favor, não deixe que ela se machuque por causa

disso. — Ela olhou para ele, descansando o queixo na mão. Por

uma fração de segundo o seu olhar estava no dele. Ele tinha

certeza que ela podia vê-lo.

Mas não podia, ele sabia disso.

Seus dedos correram sobre sua pele. Será que ela tinha

alguma ideia do que seu toque estava fazendo com o corpo dele?

Pussy não conseguia se concentrar quando ela o tocava.

— Não vamos deixar nada acontecer com ela.

Sasha se deitou, e esperou que ela não percebesse a

tensão dentro dele.

— Shane?

— Sim.

— Isso é apenas entre nós, certo?

— Perguntou ela.

Franzindo a testa, ele parou de tocá-la, em resposta. — O

que você quer dizer?

—  Não haverá quaisquer outras mulheres ou homens.

Somos só nós, agora, certo?

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—  Eu não compartilho, Sasha. Você concorda em ser

minha, vai usar o meu anel, então, ninguém mais. Vou ser o

único homem que você chamará, quando precisar.

Ela lambeu os lábios. – Então, eu quero o mesmo.

— Hein?

—  Não haverá outras mulheres. Nem mesmo sexo com a

sua melhor amiga. Você quer sexo, então, virá até mim. Sei que

há mulheres melhores lá fora, com mais experiência, mas quero

que você o faça comigo.

Não há mais ninguém que eu queira.

—  Querida, você é a única mulher na qual estou

interessado. Sem chance de eu ir a qualquer outro lugar.

Ela deixou a cabeça cair para trás e, em poucos minutos,

estava dormindo. Escutou os sons doces que ela fazia, quandoadormeceu.

Você tem que cuidar dela, agora. Ela vai depender de você.

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—  Eu amo você, Sasha. —  Sussurrou as palavras quando

teve certeza que ela estava dormindo. Não sabia por que

esperou, apenas o fez.

— Você tem que estar brincando comigo — disse Devil, na

tarde seguinte. Sasha estava sentada em uma cadeira. Nãosabia se estava na parte principal do clube ou um escritório. Do

quão alto o Devil gritou, estava começando a achar que era um

escritório. Ele lhe dava dor de cabeça, gritando tão alto. Pussy

ficou atrás da sua cadeira, com as mãos sobre os seus ombros.

Sua presença ajudou a acalmar seus nervos. Tinha certezaque havia mais pessoas além do Devil, Pussy e ela mesma.

Sasha fez questão de chama-lo de Pussy, em vez de Shane.

Não estavam mais no quarto. Hoje de manhã, ele a acordou,

uma segunda vez, para fazer amor com ela. Amava o jeito com

o qual a reivindicou. O sexo era incrível. Não sabia ao certo setinham fodido, feito amor, ou tiveram relações sexuais. Parecia

haver várias maneiras de fazer aquilo.

Ótimo, estava começando a soar como uma menina, em

sua própria mente. Pussy não ia querer uma menina. Precisava

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de uma mulher ao seu lado, e da forma como o seu patrão

estava gritando, precisava dela, agora.

— Eu disse que eu não a deixaria para trás – disse o Pussy.

— Devil, você precisa ouvi-lo.

— Lex, fique fora disso. Estou enjoado e cansado dos meus

malditos homens pensarem que podem fazer o que eles querem.

Não reconheceu a voz do sexo feminino. No entanto, nunca

ia se esquecer do Devil. Sasha nunca ia querer encontrá—lo em

um beco escuro.

Silêncio procedeu a sua explosão.

—  Oh, chefe, você não vai ter uma noite descontraída — 

disse o Pussy. Amava o jeito que ele provocava. Sua voz mudou,

tornou—se mais leve, de alguma forma.

— Cale a boca

– disse o Devil.

—  Por que ele deveria calar a boca? Ele está certo. Você

não vai chegar perto de mim hoje à noite.

O barulho de alguém se afastando chegou aos seus

ouvidos. Ela ficou tensa em seu assento.

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— Merda, Lex, eu sinto muito.

— Não, você não sente. Não dou a mínima para o que esse

cara, Gonzalez, está fazendo. Você é melhor do que ele e, ainda

assim, está se comportando como um cretino. — Lex soltou um

grunhido. — Ele deixou você e o Tiny dilacerados. Parem de se

comportar como crianças em um playground e comecem a ver

isso como homens. Eu não vou criar os meus filhos, sozinha.

Uma porta bateu, e a Sasha ficou tensa.

— Está tudo bem, baby. — A Senhora do Chefe acabou de

sair, então o chefe não terá nenhum sexo, hoje à noite.

— Falo sério, Pussy. Não me sacaneie sobre isso.

Mais ruído e imaginou que o Devil se sentou.

— O que está acontecendo? — Perguntou Pussy.

— Não posso te dizer na frente dela.

—  Ela é a razão pela qual estamos aqui, Devil. Olha, se

você não quer que eu faça uma reivindicação sobre ela, então,

me diga — disse Pussy. Ficou atrás dela dando aos seus ombros,

um pequeno aperto.

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—  Será que você ainda ficaria na gangue? —  Perguntou

Devil.

— Não, eu sairia. Ela não pode voltar para aquele monstro.

Não vou permitir isso.

— Posso falar francamente? — Perguntou o Devil.

— Sim.

— Não, eu não estou falando com você. Estou falando com

ela.

A conversa era sobre dela. Frustração a roía. — O quê? — 

Ela perguntou.

— Você é cega, amor. Você é uma passiva. Parece—me que

seu padrasto tem grandes planos para você, assim como a sua

mãe, e eu não me encontrei com o filho da puta. —  Ela

estremeceu com o pensamento.—

 Você poderia levar nós todosa morte. Você não pode cuidar de si mesma ou nos ajudar a

lutar.

— Devil?

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— Não, Pussy. A Judi pode atirar, a Lex pode lutar, e a Mia,

certamente, pode cuidar de si mesma. Ninguém tem a menor

chance contra a Phoebe. Ela mataria, em um piscar de olhos, se

fosse ameaçada. Sua mulher não pode fazer nada.

Sasha ficou tensa. Não havia nada que pudesse fazer.

— Ela é minha, Devil. E não dou a mínima para o que ela

pode fazer. Você sabe tão bem quanto eu, que gostaria de evitar

que a Lex ferisse alguém. O Ripper despedaçaria qualquer um

que tentasse ferir a Judi e o Curse se certificaria da Mia estar

sempre protegida. —  A raiva do Pussy estava começando a se

mostrar, completamente. A provocação foi muito longe.

—  Você está nos pedindo para proteger uma mulher que

não pode cuidar de si mesma.

Uma cadeira raspou no chão. Apertou as pernas bem

 juntas, prendendo as mãos entre as coxas. Os sons repentinos a

aterrorizavam.

Não tenha medo. Não há nada a temer .

— Pussy, se retire — disse outro homem.

— Não. Faço parte dessa porra de gangue há mais de dez

fodidos anos. Você está me dizendo que a minha escolha de

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mulher não é boa o suficiente? — Perguntou o Pussy, grunhindo

as palavras.

— Pussy?

Suas mãos deixaram os ombros dela.

— Vou tirar a porra da minha jaqueta, agora, e deixar toda

esta merda para trás.

— Você viraria as costas para a gangue, por essa mulher? – 

Perguntou o Devil.

Uma luta estava prestes a rolar em volta dela? Não sabia o

que fazer e ficou sentada na cadeira. Seria melhor se ela vivesse

sua própria vida.

—  Pussy, não faça isso. —  O homem misterioso falou

novamente.

— Sim, vou sair, e não voltarei. Você e o Tiny assumem a

bagunça que você está criando, — disse o Pussy. — Eu vou me

retirar e ficar com ela.

Faria isso por ela e, ainda assim, não a amava? Não fazia

sentido. Nenhum homem viraria as costas para o mundo que

amava, por uma mulher com a qual não se importasse.

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— Tudo bem, você quer aceitar esse desafio, então vamos

ficar ao seu lado.

— Você não tem que fazer isso — disse ela.

— Estou fazendo isso. Vamos nos casar.

— Nós temos muito mais para discutir, Pussy. Leve-a até a

Lex e as mulheres. Nós precisamos ter uma reunião, em

primeiro lugar.

Ela foi levantada da cadeira e eles começaram a andar.

Pussy envolveu um braço em volta da sua cintura, levando-a

para longe.

—  Isso foi tenso, e não podia nem vê-lo. —  Tentou

entender o que aconteceu.

—  Ele não tem que se preocupar, e você também não

deveria.

—  O homem tem razão. Não sou, exatamente, uma

parceira viável para você, disse ela.

Pussy parou. Suas mãos seguraram o rosto dela. — Você é

a única que eu quero. Não me importo com o que tenho que

fazer. Eu vou te proteger, Sasha.

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— Eu não sou a Ashley — disse ela.

— Eu sei. Você é a mulher que eu quero. — Deu um beijo

nos lábios dela. —  Vamos, vou apresenta-la para as outras

mulheres. Elas são as outras Senhoras, então, vão trata-la com

respeito.

Abriu as portas para ela, sendo paciente enquanto ela

caminhava através delas.

—  Eu digo para você, se falar assim comigo de novo, ele

pode chupar o seu próprio pênis, — disse Lexie.

Sasha reconheceu a voz da mulher e não pôde deixar de

sorrir diante do que ela disse.

— Faça isso, Lex. Faça com que ele chupe o próprio pênis e

filme-o. Vai ser incrível de se ver — disse Pussy, sua provocação

de volta no lugar.

— Cale a boca, Pussy. Você dará a ele um ataque cardíaco,

da forma como você está agindo, —  disse ela. —  Ei, eu sou a

Lexie.

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Lexie tocou em seu braço. Estendendo a mão, Sasha,

cautelosamente, apertou a mão da outra mulher. —  Eu sou

Sasha. Prazer em conhece-la.

— Você vai cuidar dela enquanto estamos em uma reunião?

– Pussy perguntou.

— Claro que sim. Não causaria nenhum problema, se fosse

você, — disse a Lexie.

— Eu nunca causo problemas —  A mão no ombro dela lhe

deu um pequeno aperto. — Estarei de volta logo, querida. A Lex

vai cuidar de você. Ela cuida de todos.

Beijou sua testa, em seguida, saiu da sala. Deixando

escapar um suspiro, notou que a Lexie não a estava tocando.

— Vamos lá, querida. Nós não vamos morder ou machucar

você. — Puxou sua mão e Sasha a seguiu. — Aqui, uma cadeira.

Sentando na cadeira, tentou descobrir quem mais estava nasala.

— Eu sou a Phoebe, querida. Sou casada com o Vincent. Ele

cuida da boate de strip, na cidade.

Sasha assentiu, notando sua voz um pouco mais profunda.

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— É bom conhecer você — disse.

Passando as mãos pelas coxas, imaginava o que pensavam

dela.

— Sou a Judi. — Uma mulher tocou a palma da sua mão. — 

É bom ver o Pussy lutando por alguém, novamente. Desde que a

Ashley morreu, ele tem estado um pouco morto por dentro.

Um soluço encheu a sala.

— Essa é a Mia. Ela era a melhor amiga da Ashley — disse

Judi.

— Sinto muito. Sua morte ainda é recente — disse Mia. — 

Estou com o Curse. Então, você é a mulher do Pussy?

— Sim. Quer dizer, acho que sou a sua mulher. Ele não vai

me deixar voltar para a casa dos meus pais, ou pelo menos para

a minha mãe. É um pouco confuso.—

 Ela parou de falar.

—  Pode falar tudo o que quiser aqui, querida. Nós não

iremos usar nada contra você. Quando estiver sozinha com o

Devil, hoje à noite, vou esmagar as bolas dele pela maneira

como falou comigo – disse a Lexie.

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Sasha riu. — Ele não parecia muito agradável.

—  Ele é um homem maravilhoso. Estão acontecendo

algumas merdas, agora, que ele não pode controlar, e isso o

irrita.

— Sei como é isso.

As mulheres murmuraram, em acordo. Sentindo como se

elas a entendessem, Sasha começou a relaxar. Não iriam

machuca-la. Estava segura, na sede do clube, com estas

mulheres.

— Além disso, não posso machuca-lo. Eu amo o sexo, tanto

quanto ele. Eu arruinaria qualquer chance de obter algo sozinha

— disse a Lexie.

Sasha começou a rir, amando mais a mulher. Sua voz

soava calma e relaxante.

— Vocês são do mal. Devolvam a minha filha.

Franzindo a testa, Sasha se ergueu com o som. Era o

Kenneth.

O som de vidro quebrando e um gemido.

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Capítulo Oito

— Temos outra remessa de meninas para transportar para

Fort Wills, — Devil disse, no instante em que a porta foi fechada.

Pussy se segurou. Toda vez que se sentavam para uma reunião

era sobre o Frederick Gonzalez. O criminoso italiano que tinha osdedos em muitas frentes, tornando a vida deles, uma merda.

Embora, no início, ele tivesse mencionado seu respeito pelos

Skulls, agora, o Frederick tinha outra gangue de motoqueiros, a

Chaos Bleeds.

— Nós não somos mais a nossa própria gangue –  disse oDeath. — Tudo o que somos é um serviço de entrega de merda.

Em vez de entregar pizza e comida pronta, servimos bocetas e

tudo o que estamos fazendo, são rondas.

—  Nosso trabalho está se tornando muito arriscado. Será

somente uma questão de tempo, antes que os federais se

envolvam. Você verá a Lexie e as crianças através de uma

grade, Devil. Algo tem que acontecer, em breve –  disse o

Ripper. — Os riscos são muito grandes.

Devil passou a mão pelo rosto. — A vida seria muito mais

fácil se pudéssemos colocar uma bala na sua cabeça.

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— Nós podemos, no momento certo. Butch deu uma surra e

tanto nele. Quem disse que não podemos cuidar dele? — Disse o

Curse.

Pussy ouviu todas as suas sugestões.

—  Lembre-se do que ele fez, como vingança —  disse o

Snake. — O complexo inteiro foi invadido e ele ficou com os seus

filhos. Temos que ser espertos sobre isso. Não podemos ser

imprudentes em nada.

— Eu sei – disse o Devil.

—  Essas meninas precisam ser as últimas. Tenho certeza

que entregamos uma maldita adolescente, da última vez. Merda.

— Devil agarrou o peso de papel da sua mesa e o lançou através

da sala.

— Precisamos trabalhar com os Skulls, —  disse o Vincent.

—  Isso não é algo que podemos fazer sozinhos. Frederick tem

pessoal, os Federais, e aposto que mais homens na mão, para

fazer o seu trabalho. Faremos isso lentamente, e nos

asseguraremos de sermos os únicos no controle. Não vou

arriscar ver a Phoebe e os meus meninos através de uma grade.

Não vai acontecer, e não ficarei na prisão com homens querendo

me transformar em sua cadela.

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Pussy não podia discutir com o homem. —  Estou com o

Vincent. Tem que ter uma hora e um lugar apropriado para fazer

essa merda.

O som de vidro quebrando encheu o ar. A menção do nome

da Lexie e da Phoebe tinha deixado o Devil louco. Todos eles

seguiram o seu presidente. Uma das janelas do salão principal

foi estraçalhada. Olhando para baixo, Pussy viu a Lexie, sangue

escorrendo do lado da sua cabeça. Ela parecia atordoada,

enquanto a Phoebe tentava ajuda-la.

Sasha parece frustrada e enjoada. Indo para o lado dela,

tocou seu rosto. Ela o empurrou. — Sou eu, baby. O que está

acontecendo?

— Não sei. A Lexie está bem? Acho que ela foi ferida por

um tijolo, mas não posso ter certeza.

—  Ela está bem. —  Ele não deu à Lexie um pensamento,

enquanto olhava quão abalada sua própria mulher estava.

—  Você tem certeza? Eu ouvi a Phoebe falar sobre um

tijolo.

— Estou bem, Devil. Quem foi o filho da puta que atirou? – 

Disse a Lexie.

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—  Devolva a porra da minha filha agora, seus fodidos

doentes.

Pussy reconheceu aquela voz. Voltando-se para o som dos

gritos, viu o Kenneth no estacionamento.

— Esse filho da puta atirou um tijolo na minha mulher. — 

Devil entregou sua mulher para Phoebe.

—  Fique com elas. Estarei de volta em um momento — 

disse o Pussy.

— Não deixe ele te machucar, — Sasha respondeu para ele.

Não ia deixar ninguém machuca-lo. Pussy ia machucar

aquele filho da puta e apreciar enquanto isso acontecia.

Devil abriu a porta da frente do clube. As prostitutas

estavam à vista.

— Quem, diabos, é você? — Perguntou o Devil, gritando as

palavras. Estava tirando a jaqueta, enquanto andava.

— Eu? Sou o cara que pode fechar essa porra. Eu quero a

Sasha, e a quero, agora. Sei que vocês, seus babacas imundos,

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estão com ela. —  Kenneth não parecia mais um homem

respeitável. Parecia o filho da puta do mal que ele era.

Um carro, com aparência cara, estava estacionado do lado

de fora do portão. Uma mulher bonita ao seu lado estava

sugando uma garrafa de vodka, enquanto olhava para o

Kenneth. Tinha que ser a mãe da Sasha. A mulher parecia

apavorada com este homem, mas Pussy via como ela era bonita.

Ambas as mulheres estavam presas por causa do Kenneth.

— Você acha que jogando tijolos na porra do meu clube, na

minha esposa, vai conseguir o que quer? – Perguntou o Devil.

Pussy estava esperando por qualquer motivo, para agir.

Estava cansado de receber ordens e se foder. Este homem tinha

machucado a Sasha. Ele a cegou, a usou, e agora era hora de

ele pagar o preço.

—  Eu não dou a mínima. Devolva a minha filha, agora — 

disse o Kenneth.

—  Sua filha está ilesa, mas a minha mulher não está. — 

Devil caminhou até o homem. Ele era uns bons centímetros mais

alto do que Kenneth e mais forte.

Pussy viu um flash de medo nos olhos do Kenneth, mas ele

não recuou.

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— Me dê a minha filha.

— Quero um pedido de desculpas para a minha esposa. — 

Devil cuspiu as palavras para o outro homem. — Agora.

— Não pedirei desculpas à sua esposa.

O momento foi interrompido quando outro carro parou em

frente à sede do clube. Pussy viu o Frederick Gonzalez sair da

parte de trás, junto com o Ronald e o Homer, seus dois

comparsas. Um deles tinha matado a Ashley. Em sua mente, viu

a cabeça dela decepada.

— Devil, eu recuaria se fosse você.

Frederick se aproximou, abotoando o paletó. Deu a

entender que estava no controle.

Esses filhos da puta vão morrer .

— Ele machucou a minha mulher.

—  Ela não está morta, não é? —  Perguntou o Frederick.

Devil rangeu os dentes, mas permaneceu em silêncio. — 

Excelente. Então, você não toca no Kenneth. Ele é um amigo

meu, e não deixo meus amigos se machucarem.

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— Ashley era sua amiga — disse o Pussy, pronto para lutar.

— Não, Ashley era uma mulher que me foi dada para foder.

Passou a se vender por encontros.

— Seu filho da puta — disse a Mia, gritando. Nenhum deles

tinha visto as mulheres saírem. Mia passou correndo por todos

eles, antes que tivessem tempo de reagir. Ela conseguiu dar um

golpe no peito do Frederick. Curse a puxou. — Seu filho da puta.

Ela não merecia morrer. Ashley era uma mulher doce. Você é

uma porra de um monstro que merece morrer. — Ela lutou com

o Curse, para tentar chegar no Gonzalez. Seus soluços podiam

ser ouvidos em todo o clube.

O que estavam fazendo, trabalhando para este filho da

puta?

—  Vou cuidar dela —  disse o Curse. Estava sussurrando

para a mulher, mais e mais. Lexie se juntou a ela e ao homem,

olhando para o Kenneth.

— Estou bem, querido — disse ela.

O sangue estava escorrendo de um corte no lado de sua

cabeça, um hematoma imediatamente se formando.

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—  Sugiro que você mantenha controle sobre as suas

mulheres, Devil. Elas estão ficando um pouco mal-humoradas

para o meu gosto. —  Frederick passou a mão pelo terno

amarrotado. — Eu não a matei. Tenho pessoas para fazer isso.

Pussy viu o sorriso no rosto do Homer. Ficou tenso e correu

para o outro homem. Derrubando-o no chão, bateu a cabeça do

Homem contra o asfalto. — Você a matou?

Não deu ao homem a chance de dizer qualquer coisa,

quando montou em cima dele, aterrissando golpe após golpe,

contra o homem.

Devil agarrou seu braço e o afastou do homem. — Afaste-

se.

—  Ele matou a Ashley. —  Precisava vingar sua amiga.

Ashley tinha sido a sua melhor amiga. Ele a viu sorrindo, em sua

mente. Eles tiraram isso dela, e o Pussy nunca ia ter isso de

volta.

—  A Sasha está aqui fora. Preciso que você mantenha a

cabeça — disse o Devil.

—  Vou me segurar, enquanto puder. Você tem que me

prometer, vamos pegar esses filhos da puta.

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Devil assentiu.

Recuando, se juntou ao resto dos seus irmãos, olhando

para o Frederick.

—  Agora, estou desapontado —  disse Frederick. —  Somos

todos amigos e, ainda assim, você ataca os meus amigos.

— Você matou um dos nossos. Você nos deve — disse Mia,

falando.

Ninguém a repreendeu. Ela estava certa no que ela disse.

Olhando para trás, viu que a Sasha estava sozinha.

Estendendo a mão, agarrou a dela e a puxou mais para perto

dele. Ela não lutaria com ele.

— Sasha – disse o Kenneth.

Ela se encolheu nos braços do Pussy. Não havia chance de

deixá—

la voltar para aquele filho da puta. Não ia acontecer.Observou, com satisfação, quando Homer teve que ser ajudado

a se levantar. Pelo menos, tinha dado alguns bons socos antes

que fosse parado.

— Você não vai falar com ela.

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— Sasha, querida — disse a mãe dela.

Sua mãe havia descido do carro e tinha se juntado a eles.

Pussy notou a raiva no rosto do Kenneth. Sim, não podia deixar

qualquer mulher voltar com aquele filho da puta. Havia planos

dentro dele, e o Pussy sabia que não eram bons planos.

— Mãe, o que você está fazendo aqui? — Sasha colocou os

braços ao redor do seu corpo, segurando-o.

—  Você precisa voltar para casa, querida. Seu pai e eu

estamos muito preocupados.

Sasha balançou a cabeça. — Não, estou aqui, com o Pussy.

Ele me pediu em casamento, e eu disse que sim.

Isso mesmo, filho da puta, ela é minha.

— Não, eu não aceito isso. Ele a coagiu a aceitar – disse o

Kenneth. — Ela não pode se casar sem a nossa permissão.

—  Eu tenho mais de dezoito anos, e você não é meu pai.

Meu pai morreu há muito tempo, e ele ficaria feliz com a minha

decisão. —  Ela se aconchegou contra ele. —  Não quero ir

embora.

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— Você não vai a lugar nenhum — Pussy beijou o topo da

sua cabeça. — Diga à sua mãe que quer que ela fique aqui com

você. Sussurrou as palavras para que ninguém mais ouvisse. — 

Você tem que confiar em mim. Ele vai machuca-la de outra

forma e usá-la para conseguir o que quer.

—  Mãe, você vai ficar comigo, esta noite? Por favor,

gostaria que recuperássemos o atraso e tivéssemos algum

divertimento feminino.

Ele olhou para a mãe dela, prendendo a respiração. — 

Claro, querida. Vou ficar. —  Ela caminhou até o seu lado. Sua

mãe estaria protegida, agora. Encarando o Kenneth, Pussy fez

com que o outro homem soubesse que havia vencido, neste

momento.

— Você não pode fazer isso, Penny. Você não precisa ficar

com ela.

—  Ela é minha filha, Kenneth. Vou falar com você, mais

tarde, e vou me assegurar que ela está bem—

 disse a Penny.

— Receio, Kenneth, que você vai ter que aceitar a decisão

dela. Tenho certeza que vai voltar à razão, em breve —  disse

Frederick. —  Como sempre, Devil, foi um prazer fazer negócio

com você.

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— Não tão rápido — disse Devil.

Pussy observou quando o Devil bateu forte com o punho

contra o rosto do Kenneth, deixando o idiota atordoado. —  Isso

foi por ferir minha esposa. Sugiro que você contrate um guarda

costas. Quando ver você novamente, vou te matar. —  Devil

pegou a Lexie e caminhou de volta para dentro do prédio.

Pussy olhou para o homem, memorizando todas as partes

do seu corpo. A próxima vez que se encontrassem, Pussy seria o

único a sair vivo.

—  Querida, o que está acontecendo? Descobrir que você

tinha partido, me assustou. Implorei ao Kenneth para não parar

de te procurar, até encontrar você. Não é como se ele fosse

voltar para casa. Quando descobriu sobre você, não parou de

rastrear o grupo de motoqueiros, na cidade. —  Não consegui

convencê-lo a usar o bom senso—

 disse sua mãe.

— Sinto muito, mamãe. Não devia ter deixado você assim,

no escuro. — Estava sentada na cama do Pussy, enquanto sua

mãe se movimentava ao redor da sala, claramente, arrumando a

bagunça. —  Mãe, sente-se comigo. Este é o seu quarto, e ele

gosta dele arrumado de uma determinada maneira.

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— É nojento.

— É o quarto dele. — Sasha esperou até a cama afundar.

Sua mãe pegou as mãos dela, os dedos trêmulos no seu

pulso. Ela já estava em abstinência, e só tinham passado duas

horas desde que ela bebeu. Sasha estava preocupada.

— Mãe, você tem um problema.

— Eu sei que tenho, querida. Você acha que não sei disso?

— Ouviu sua mãe chorar. — Quando as coisas começaram a ficar

tão ruins? Quando eu baguncei tudo?

— Mãe? — Estendeu a mão e a colocou na sua bochecha. — 

Não é culpa sua.

— Sim, é. Sou a pessoa que o levou para a nossa casa. Eu

o deixei perto de você. Se eu tivesse sido sensata, você não

estaria sentada aqui, cega.—

  Ouviu quando sua mãe selevantou e começou a soluçar. — É tudo culpa minha. Não devia

ter tomado as pílulas e começado a beber. Você precisava de

mim, e escolhi olhar para o outro lado. Que tipo de mãe eu sou,

se não posso sequer cuidar da minha própria filha? Quando ele

me disse que você caiu no andar de baixo, não achei que fosse

possível, mas acreditei nele.

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Sasha desejava que houvesse algo que pudesse dizer, para

tornar as coisas melhores para ela. Não havia. Kenneth entrou

em suas vidas, construiu um mundo de fantasia para sua mãe e,

depois, o destruiu com a mesma rapidez.

— Você tem que ficar longe do Kenneth, mãe. Ele é do mal,

e vai te machucar se tiver a chance. — Ela estendeu a mão para

agarrar as dela.

— Oh, querida. O Kenneth não quer me machucar. Ele me

quer toda para si mesmo. É você quem ele quer machucar, e

não posso deixa-lo fazer isso. —  Seus dedos tocaram o rosto

dela, afastando uma mecha do cabelo do caminho.

— O que você quer dizer?

—  Ele está fazendo planos, Sasha. Planos para pegá-la e

leva-la para longe de mim. Vim com ele na esperança de vê-la

bem e feliz, mas sei que ele não vai deixa-la. No momento que

vi você com o Pussy, soube que estava, finalmente, segura, maso Kenneth não vai parar até que você tenha sumido. Você é

muito mais corajosa do que eu. – Sua mãe apertou sua mão. — 

Você tem que ficar longe do Kenneth, agora. Ele é perigoso, e

vai tentar conseguir o que quer.

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— É por isso que nenhuma de vocês deixará este clube — 

disse Pussy.

Sua voz veio de algum lugar na frente dela.

— O que você ouviu? — Ela perguntou.

—  Tudo. Você vai precisar me dizer, exatamente, o que

disse à Sasha, e vou precisar saber de tudo.

Sua mãe se levantou, afastando-se dela.

— Espere, por favor, não façam isso sem mim.

—  O resto da gangue, eles precisam ouvir isso? — 

Perguntou o Pussy.

—  Só se eles pensam que podem ajudar. Não quero que

nada de ruim aconteça com minha filha. Ela passou o suficiente.

— Sasha sentiu as mãos da sua mãe tremerem. Estava ficando

pior, a cada momento que passava.—

  Eu preciso ir para areabilitação. Tenho um problema sério, e não sou forte o

suficiente para passar por isso.

—  Nós vamos ajuda-la. —  Houve mais algum movimento.

— Baby, vou segurar você e ajuda-la a descer as escadas. Você

está bem com isso?

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— Sim. Estou bem.

— Vá em frente – disse o Pussy.

Ela ouviu a abertura da porta, e as pegadas começaram a

desvanecer—se.

— Você não pode se casar comigo, Pussy.

— Por que não posso?

— Hoje deve ter mostrado a você que sou uma má escolha.

Não pude proteger ninguém. Sou cega, e você precisa de alguém

forte. — Odiou dizer essas palavras, e o pensamento de perder o

Pussy, a estava matando.

Ele segurou seu rosto, inclinando a cabeça dela para trás. – 

Agora, me escute, Sasha. Nós vamos nos casar. Você vai ser a

minha Senhora, e vai fazer isso porque você me ama. Não dou a

mínima para você ser capaz de cuidar de si mesma. Esse é omeu trabalho. Eu vou cuidar de você.

— Pussy? — Ela ia rebatê-lo. Ele a silenciou com os lábios.

Sua língua saqueou sua boca.

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Gemendo, circundou os braços ao redor do pescoço dele,

amando a sensação do seu corpo duro pressionado contra o

dela. Ele deslizou os dedos em seu cabelo, apertando os fios.

— Tão bonita, disse ele, resmungando contra seus lábios. — 

Agora, não há mais conversa sobre o que você pode e não pode

fazer. Eu não preciso de proteção, Sasha.

— Eu quero ser tudo o que você precisa.

—  Você é. Acredite em mim, você é, mais do que você

pensa. —  Esfregou o nariz contra o dela. Pare de tentar fugir.

Vamos lá, temos de sair daqui e nos juntar aos outros, antes

que eu te foda de novo.

Gostava da ideia de transar com ele, mais do que ir discutir

sobre o Kenneth. Seu padrasto sempre arruinava a diversão.

Sasha odiava sua intrusão na sua vida. Havia momentos em

que, realmente, acreditava que nunca o tiraria da sua vida.

Pussy assumiu a liderança, segurando sua mão e movendo-

a para baixo. Ela segurou no corrimão e na mão dele, como sefossem as linhas da sua vida, o que eram. Lentamente, chegou

ao térreo com o seu auxílio.

Ouviu o estrondo das vozes enquanto estavam todos

falando. Alguns estavam rindo, enquanto outros, claramente,

não achavam nada divertido.

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Uma vez que entraram na sala, fez-se silêncio.

— Vamos lá, então. Não tenho o dia todo para ouvir isso – 

disse o Devil. — Minha mulher está na cama por causa do seu

maldito marido.

Sasha fez uma careta, querendo ir até sua mãe.

Não. Ela precisava perceber o quão ruim isso era. Pussy a

abraçou com força. Seus dedos acariciaram sua barriga, através

da sua roupa. Ela amava o jeito que ele a tocava. Ele mudou o

toque para debaixo da sua camisa. Pussy tocou sua pele, e ela

sentiu como se eletricidade houvesse explodido por todo o

corpo. Fechando os olhos, tentou se concentrar no que estava

acontecendo na frente dela. Não conseguia. Seu toque afastava

sua mente para longe dos problemas que estavam enfrentando.

Desejou que estivessem sozinhos e pudesse tocá-lo, sem

medo de ter alguém assistindo.

— Diga-nos o que está acontecendo —  disse o Devil. Sua

voz áspera cortou sua fantasia trazendo-a, direto, de volta para

a realidade da sua situação.

— Eu não sei tudo.

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— Então, diga-nos o que você sabe – disse o Death.

Sasha estava ficando boa em reconhecer as pessoas apenas

por suas vozes.

—  Kenneth está planejando sua aposentadoria. Está

recebendo todo o financiamento para que não precise se

preocupar com dinheiro, absolutamente. — Sua mãe suspirou. — 

Ele está pensando em matar a Sasha para poder me levar com

ele. A cegueira elevou as apostas para ele, assim ela pode ter

um acidente sem que ninguém saiba a verdade. Os últimos

quatro anos foram uma fachada. Ele está mostrando à cidade

quão amoroso e leal é com a Sasha, para que ninguém jamais

fosse suspeitar dele mata-la ou ter planejado que ela sofresse

um acidente. Eu o ouvi falar com Frederick, o cara do lado de

fora. Ele tem alguma papelada para terminar de preencher e,

então, pode sair. Frederick fica como o proprietário principal de

Piston County, e financia a cidade.

— E vai transformá-la em seu próprio quintal de distribuição

— disse o Devil, terminando a frase da sua mãe.

— Eu não sei o que está acontecendo. Realmente, desejava

saber, mas não sei. Só sei que o Kenneth organizou a venda de

mais de dez armazéns na área circundante de Piston County — 

disse a mãe.

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—  Ele está tomando conta de toda a cidade –  disse o

Ripper.

Houve um silêncio depois disso.

— Gente, levem as suas mulheres para longe. Precisamos

fazer uma ligação e, em seguida, lidar com o problema iminente

– disse o Devil.

— Vamos lá, baby. Não discuta comigo sobre isso. — Pussy

pegou a mão dela, levando-a de volta para cima.

—  É ruim, não é? —  Perguntou Sasha. Não precisa

enxergar, para entender que algo ruim ia acontecer.

— Sim, é ruim. Tenho que ir e lidar com isso. Sua mãe vai

cuidar de você. Tome um banho, relaxe, aproveite, e voltarei

quando estiver tudo acabado. — Pussy abriu a porta, levando-a

para dentro.

— Eu não queria causar problemas,

— disse sua mãe.

—  Você não causou. Você está nos ajudando. Nós vamos

ajuda-la. Você não vai morrer, e nós não vamos deixar o

Kenneth levar minha mulher para longe. Vou matar o filho da

puta antes de deixar isso acontecer. — Beijou sua bochecha. — 

Fique aqui. Não saia.

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A porta se fechou atrás dele, deixando-a sozinha.

—  Ele parece ser um bom homem. Todo mundo acredita

que eles são monstros, mas não são. Eles são, todos, bons

homens, eu vejo isso. — Sua mãe continuou falando.

— Eu o amo, mãe.

—  Bom, porque eu tenho a sensação de que ele está

apaixonado por você.

—  Não, ele não está. Pussy não me ama. Mas não me

importo.

—  Querida, você não pode vê-lo, para saber como ele se

parece quando está olhando para você. Acredite em mim, ele

está apaixonado por você, e não vai deixar nada acontecer.

Sasha quis argumentar, mas decidiu contra. Gostou da

ideia dele estar apaixonado.

Frederick olhou para fora do quarto de hotel, bebendo um

copo de conhaque caro. Tudo estava se acertando. Logo,

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possuiria a cidade de Piston County através de Fort Wills. Já

tinha uma participação em Las Vegas, também. Ned Walker, o

pai da Eva, ia ser o próximo de sua lista. Ninguém ia ser capaz

de tocá-lo. Teria os policiais, os federais, e qualquer tipo de

agência governamental comendo na palma da sua mão, porque

não poderiam fazer nada para detê-lo.

Tiny, Devil, e o Ned eram as engrenagens deste mundo.

Eram grandes em suas próprias pequenas cidades, mas, quando

comparado às grandes ligas, ainda eram peixes pequenos que

podiam ser esmagados. Frederick os tinha observado durante

anos, fingindo saber o tipo de merda que eles precisavam, a fim

de sobreviver. Poucas drogas eram vendidas aqui ou ali, alguns

bônus no mercado de ações para manter os fundos fluindo

legalmente.

Sabia que a verdadeira maneira de ganhar dinheiro era

através do medo. Ninguém sabia como desafiá-lo, pois não havia

nada que ele amasse. As mulheres que ele fodia eram uma

conveniência que usava para apagar o fogo. Quando ficava

entediado, acabava com elas, dando-as aos colegas de trabalhocomo parte de um negócio ou um dos seus homens as matavam.

Por muitos anos, imaginou tomar este lugar. Tinha visto

muitas pessoas tentarem, e não conseguirem, assumir Fort Wills

e, em seguida, tentar acabar com a Chaos Bleeds e os Skulls.

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Todos falharam em fazer qualquer coisa ou, até mesmo, colocar

alguma dificuldade em suas vidas.

Era um desafio que já não podia recusar. Tiny e Devil

podiam ser derrotados, e mostraria a todos eles, como fazê-lo.

— Chefe, o que está acontecendo? — Perguntou Ronald.

Frederick sorriu. —  Nada está acontecendo. Nós vamos

cuidar dos negócios, é só uma questão de tempo.

—  Ouvi rumores que o Tiny está planejando sair a força.

Você está tornando sua vida difícil — disse Ronald.

— Isso é bom. Tenho planos para todos. — Frederick tomou

um gole da sua bebida.

— O que você quer dizer?

— Para cada pessoa que o Tiny ou o Devil matar, um deles

vai morrer. Tiny coloca a mão nos meus homens, ele perde umdos seus homens, sua esposa ou o seu filho. Murphy e Tate

parecem ser bons alvos. – Sorriu, pensando na cadela bronzeada

que era mulher do Tiny. — Deixe-o atacar. No momento em que

ele o fizer, eu aperto um botão, e ele perde um deles. Não sei

quando ou como, mas será em breve.

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Colocou tudo no lugar. Seus homens estavam, todos, em

torno de Piston County e Fort Wills. Ninguém sabia quando ele ia

atacar. A Chaos Bleeds e os Skulls estavam acabando com ele.

Frederick mostraria a todas as pessoas que era, de fato,

possível, possuir as duas cidades. Precisava, apenas, de um

planejamento cuidadoso para ter o trabalho feito.

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Capítulo Nove

—  O que você está tentando dizer? —  Perguntou o Tiny.

Estavam com os Skulls no viva voz, e toda a gangue estava

presente para ouvir.

—  Frederick está jogando com a gente. Não se trata de

tomar posse como um parceiro ou até mesmo como um negócio.

Ele vai se livrar de nós, Tiny. —  Devil passou a mão sobre o

rosto. O presidente do Pussy parecia cansado e desgastado com

esta última revelação.

—  Como você sabe que essa mulher ouviu a verdade?

Todos sabem que sua audição é tão ruim quanto as suas

escolhas.

Deixando escapar um suspiro, Pussy viu todos os seus

irmãos concordarem com o Tiny. Ela está drogada e viciada emálcool, mas ama a sua filha. Vou responder por ela. Ela está

dizendo a verdade sobre o Kenneth. —  Olhou para todos os

homens. —  Vocês não viram nos olhos do Kenneth? Ele jogou

um tijolo através de uma janela. Se ele não tem algo planejado,

então eu sou um idiota. Há mais do que podemos ver.

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—  Eu fodi tudo, e todos estamos tendo que lidar com o

Frederick, — disse o Curse. — Não acho que isso é outra coisa,

senão uma relação de negócios. Não podemos controlar o que o

padrasto quer fazer. Isso está parecendo fora de proporção.

—  Ele matou a Ashley. Ela era uma parceira de negócios

para nós, — disse o Pussy.

—  Ela também estava reunindo informações para nós — 

disse Devil. —  Tiny, estou dizendo a você, homem, confie em

mim. Nós vamos lamentar deixar essa mentira passar, se você

não acreditar em mim.

— Você não disse realmente nada — disse o Tiny.

— Ele vai matar todos nós. — As palavras do Devil tocaram

ao longo de todo o aposento.

—  O quê? —  Perguntou o Pussy, franzindo a testa. — 

Quando é que chegou a essa conclusão? —  Pussy gostava de

viver. Tinha acabado de encontrar Sasha, e não ia morrer semlutar.

— Pense nisso. Começa aqui, com o Curse matando aquele

filho da puta do Dale. Estamos fazendo a merda do transporte

dos seus negócios, transportando o que ele quer. Então, ele

aparece em Fort Wills. O passado do Butch com ele. Isso tem de

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ter sido planejado, Tiny. Frederick Gonzalez não está procurando

fazer negócios com dois pequenos Clubes de Motoqueiros. Não

temos a mão de obra que ele precisa. — Devil estava andando

pelo escritório. —  De onde ele vem, somos dois peixinhos no

meio de toda a porra de um oceano. Ele não nos quer. Ele quer

as cidades nas quais todos nós estamos no meio.

— Onde você quer chegar com isso, chefe? – Perguntou o

Death.

— Frederick tem um plano. Ele é muito inteligente para não

ter um plano. Pense nisso. O que você faz quando pode possuir

parte de um Estado?

—  Você leva a concorrência para fora da competição e se

estabelece. — Tiny falou na linha.

—  Isto não tem nada a ver conosco. Frederick está

ganhando terreno em nosso solo. Está gerenciando lojas,

armazéns, distribuição, meninas, armas. Você diz o nome, e ele

está metido nisso. Todos nós estaremos no seu bolso. Somosdispensáveis, e ninguém pode fazer nada sobre isso.

—  Para todos aqueles que se sentem um pouco lentos,

levantem a mão e perguntem, como ele pode fazer isso? – 

Perguntou o Snake.

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— Ele não está tocando tudo pessoalmente. Frederick tem

um monte de pessoas pequenas, como nós, sendo pegas. Nós

somos dispensáveis e, quando já não precisar de nós, ele nos

liquida, — disse o Pussy. — Ele está brincando de gato e rato, só

que nós somos o rato e ele é o gato que está escondido na

grama, esperando para nos pegar um por um.

Devil assentiu. —  Ele tem os meios de nos colocar para

fora, por um longo tempo. Nossas famílias estão em perigo,

assim como a do Tiny. Temos de conseguir um plano para

acabar com este filho da puta. Estou de saco cheio e cansado de

esperar.

—  Alex foi para Vegas. Os lutadores do Ned estão sendo

atacados, Devil. O que quer que esteja acontecendo, ele vai

atrás do Ned também. —  Tiny parecia horrível. —  Porra, isso

está ficando complicado.

— Nós precisamos conversar sobre isso — disse Devil.

— Sim, acho que deveríamos ir até você, neste momento.

Algo está acontecendo em Fort Wills. Não confio em fazer uma

reunião aqui. Iremos até você, e vamos conversar, logo. — Tiny

desligou o telefone.

Franzindo a testa, Pussy viu que o Devil não estava

esperando por isso.

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— O que foi aquilo? — Perguntou o Pussy.

—  Não sei. Até nova ordem, quero que todos fiquem na

sede do clube. Todos nós ficaremos aqui. Não quero correr o

risco de um de nós morrermos, porque não fui bastante

cauteloso com todos vocês — disse o Devil, olhando para cada

um deles, por sua vez.

Assentiram. Quando fizeram o caminho fora do escritório,

Pussy ficou para trás, para falar com Devil.

— Qual é o problema? — Perguntou o Devil, quando ambos

estavam sozinhos.

— Eu vou matar o homem, quando voltar a vê—lo.

Devil olhou para ele. — Bom.

— Você não vai discutir comigo. Dizer que eu preciso recuar

por causa do Gonzalez?—

  Pussy cruzou os braços. Conhecia oDevil, vinha servindo a gangue da Chaos Bleeds por um longo

tempo.

— Não, eu não vou.

— Por quê?

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—  Porque o Gonzalez nunca teve qualquer intenção de

manter a Ashley viva. Eu devia ter visto isso. No entanto, estava

tentando fazer com que o nosso clube ficasse vivo, por tempo

suficiente, para lidar com ele. Ele levantou a aposta sobre as

nossas vidas. Não vou permitir que ele assuma a nossa cidade,

arruíne meu clube, e fira a minha mulher. Nós vamos lutar,

mesmo que seja a última coisa que eu faça por esta gangue.

Devil olhou para ele.

— Você vai matar o Kenneth?

— O filho da puta atirou um tijolo no meu clube, que atingiu

a minha mulher. O Kenneth está com o tempo contado. Nos

últimos meses temos agido como um bando de maricas que

enfrenta o valentão da escola. — Devil respirou fundo e sorriu.

—  Odeio valentões. Nunca gostei deles. É hora de sermos

homens. Não vamos nos sentar e aceitar mais. Frederick pode ir

se foder se acha que eu sou algum tipo de bichinho de

estimação. Sugiro que você faça o mesmo.

Devil passou por ele, deixando-o sozinho no escritório.

Olhando ao redor do escritório, Pussy, finalmente, se sentiu

livre. Nos últimos meses tinham tentado lidar com as demandas

do Gonzalez, ao passo que, agora, eles estavam indo para a luta

contra ele.

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Respirou mais facilmente. Fechando a porta do escritório,

se dirigiu para o seu quarto. Abrindo a porta, encontrou a mãe

da Sasha encostada na sua perna. Ela precisava ir para algum

lugar, caso contrário, ia ficar muito bagunçada.

— Death. — Seu amigo era quem organizava os centros de

reabilitação.

—  É melhor que seja bom pra caralho —  disse o Death,

puxando para cima a calça jeans enquanto saía do quarto, três

portas abaixo.

— Pussy, o que está acontecendo? — Perguntou Sasha.

Ignorando sua mulher, fez um gesto para a mãe dela ir até

ele. Ela se levantou do chão e caminhou na sua direção. Estava

pálida, suando, e parecia prestes a vomitar.

—  Você é quem lida com internações. Ela precisa de

reabilitação, e você precisa leva-la para lá, hoje à noite– disse o

Pussy.

— Merda, essa porra é uma porcaria. Vou chamar o Curse

para vir comigo, como retaguarda.

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Pussy não deu tempo para a Sasha dizer adeus para a mãe.

Ia demorar bastante até que ela estivesse de volta em casa, com

eles. Pussy observou quando o Death levou a mãe dela, com o

Curse na retaguarda. Os dois homens ficariam chateados com

ele, mas não se importou. Não ia deixar sua mulher sozinha,

esta noite.

— Pussy, o que está acontecendo? — Perguntou ela.

— Enviamos a sua mãe para a reabilitação. Os comprimidos

e o álcool têm produzido seu efeito nela, e para podermos

mantê-la por perto, ela precisa estar limpa. Nós estamos todos

limpos, baby. Devil fez com que todo o clube ficasse limpo, por

causa desta merda com o Gonzalez. — Pussy tirou a jaqueta e os

sapatos.

Ela usava uma das suas camisetas com uma caveira e

ossos cruzados, estampada na parte da frente. Com o cabelo

selvagem em torno do rosto, ela parecia gostosa pra caralho.

—  Baby, preciso tomar um banho.

—  Se aproximou dela,

tomando sua mão. — Venha comigo.

Gostou da maneira como ela a segurou, um pouco mais

apertado, enquanto andava. Pussy sabia que precisava segurá-la

por causa da sua cegueira. Seus olhos estavam focados à frente

dela quando ela se levantou. Com o tempo, esperava que essas

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pequenas ações a ajudassem a construir sua confiança. Já tinha

decidido que ia comprar um cão guia para ajuda-la.

De forma alguma, ele a deixaria sem um, enquanto podia

ter a independência que desejava, claramente.

— Já tomei um banho.

— Agora, você vai tomar outro banho, pois quero ver o seu

corpo nu. Já faz muito tempo desde que vi os seus peitos.

Ela engasgou. — Nunca vou me acostumar com isso.

—  Baby, você não vai ter escolha. Este é quem eu sou.

Gosto de xingar e dizer as coisas da maneira que eu vejo. Os

seus peitos são meus, assim como esta bela boceta. — Ele não

liberou sua mão quando alcançou por trás dela e ligou o

chuveiro. A água fria, em cascata, entrou na banheira.

Recuando, tirou a camiseta que ela usava.

Sasha não estava usando calcinha. Ele tinha uma visãoclara da sua boceta perfeita, que tinha aparado e raspado com

perfeição.

Colocando as mãos dela sobre o estômago, tirou o jeans e

lhe disse o que estava fazendo, ao mesmo tempo.

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Seus dedos dançaram através da sua pele. Quando ambos

estavam nus, ele a puxou para o chuveiro, ajudando—a a entrar.

Ela riu, envolvendo os braços em volta do pescoço dele. A

água caiu sobre cada um deles, molhando seus corpos.

—  Não posso mais esperar para beijá-la. —  Baixou a

cabeça, lambendo o caminho ao longo dos seus lábios. Ela não o

deixou esperando, enquanto gemia, abrindo os lábios.

Saqueando sua boca, ele a saboreou.

Ela era tudo o que ele esperava que fosse, e não ia deixa-la

partir.

As mãos do Pussy foram até os quadris da Sasha enquanto

sua língua brincava dentro da sua boca. O calor derramava entre

suas pernas. Envolvendo os braços em volta do pescoço dele,

tentou puxá—lo para mais perto e senti-lo pressionando seu

corpo. Não havia nada que o impediria de toma-la.

Queria seu pênis, empurrando, duro, dentro dela.

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Ele a estava transformando em uma ninfomaníaca. Todos

os seus pensamentos sumiam com o prazer que ele podia dar a

ela com as mãos e a boca.

— Por favor — disse ela.

— Toque-me, Sasha. Não quero que você mova suas mãos

para longe de mim. —  Falou as palavras contra os lábios dela.

Passando as mãos para cima e para baixo do seu corpo, tentou

memorizar a sensação dele, pelo toque. —  Aqui. —  Ele pegou

sua mão, colocando-a na bochecha.

Ela tocou o rosto dele, descobrindo os contornos da sua

beleza. Acariciando seus lábios, ela sorriu. – Eu amo...

Ele não disse nada. Ela estremeceu com a palavra que

usou.

 Acostume-se a não falar isso.

Não, não ia. Ela amava o Pussy, e jamais esconderia issodele. Deslizando o polegar em sua boca, ela riu. —  Eu amo o

 jeito que você lambe a minha boceta, Shane.

Ela usou seu nome, como ele pediu.

— Mulher, você vai me deixar louco. De onde você veio?

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—  Estou longe do perigo. Você me faz sentir segura, e

posso lhe dizer a verdade sobre o que eu sinto —  Sasha foi

interrompida pelos seus lábios. A língua dele deslizou dentro da

sua boca, e ela a acariciou com a sua.

Ele tinha um sabor incrível, e ela não queria que parasse.

— Você não tem ideia do que faz comigo — disse ele.

Estava começando a ter uma ideia. Ele a estava deixando

louca, também.

Lambendo os lábios, moveu as mãos para baixo, sobre o

peito dele. Espalhando as palmas das mãos, tocou seus

mamilos. Ele floresceu contra os seus dedos, e ela soltou um

gemido.

— É isso aí, baby. Toque-me.

Inclinando-se para frente, tomou um mamilo com a língua.Suas mãos afundaram no cabelo dela, mas não a afastou.

Chupando o mamilo com a boca, beijou ao longo do seu

peito, até que deu ao outro mamilo a mesma atenção.

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Pussy gemeu, os sons vibrando através do seu corpo,

deixando-a saber que estava fazendo tudo certo. Com a boca

ocupada, deslizou as mãos para baixo, descobrindo cada

ondulação e cume do seu corpo. Ele era um homem forte. Seu

corpo mostrava o quanto ele malhava.

— Isso é muito bom, baby. Toque-me.

Indo para baixo, prosseguiu, até que encontrou o

comprimento grosso do seu pênis. Fazendo uma pausa no seu

estômago, circulou a base, trabalhando seus dedos até a ponta.

Ele estava grosso, duro e longo. Não precisava enxergar, para

saber disso.

—  Caralho. —  A mão no seu cabelo aumentou o aperto.

Adorava a ligeira dor que ele causava, enquanto ela estava lhe

dando prazer. Sorrindo, ficou de joelhos.

— Que porra você está fazendo?

—  Quero fazer com você, o que você fez comigo. Vou

chupar o seu pau e lhe dar tanto prazer quanto você me deu. — 

Ela trabalhou desde a base até a ponta, deslizando a mão para

cima e para baixo, sobre o eixo.

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Ele soltou o cabelo dela. Levando a boca até a sua mão, ela

trabalhou onde a ponta do seu pênis estava. Sacudindo a língua

sobre a cabeça, sentiu o gosto de algo almiscarado e salgado.

— O que é isso? — Perguntou.

— É o meu sêmen. Estou excitado, e ele vaza da ponta. — 

Ele xingou novamente quando ela colocou a ponta do seu pênis

na boca. Adorou o gosto dele, instantaneamente.

Gemendo, tomou mais dele até que bateu no fundo da sua

garganta. Com a mão livre, estendeu a mão para tocar a si

mesma.

— Você está tocando o seu clitóris? — Perguntou.

Ela murmurou a resposta.

— Porra, você é tão perfeita.

A água respingava ao redor deles. Com uma mão na basedo seu eixo, ela o trabalhou em um ritmo que significava que

não perderia seu comprimento. Com a outra mão, tocava seu

clitóris, deslizando o dedo sobre ele, em seguida, indo para

baixo, até sua boceta, para enfiá-lo dentro dela.

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Ela nunca tinha tocado a si mesma. Chupando o pau do

Pussy, demorou algum tempo para conhecer seu próprio corpo.

Sasha descobriu o que gostava, usando dois dedos para esfregar

o clitóris.

—  Você é tão gostosa. Quando chegarmos na cama vou

provar sua boceta. Vou te encher com a minha porra.

Todas aquelas palavras obscenas a deixaram mais perto do

orgasmo. Não queria gozar antes dele.

— Me dê esses malditos dedos, — disse ele.

Segurando a mão dela, sentiu sua mão grande circular seu

pulso. O calor da sua boca inundou seus dedos, sugando-os em

sua boca. Ela gemeu diante do pequeno contato. Seu clitóris

respondia aquele estímulo.

Sacudindo sobre o seu eixo, tomou mais dele, no fundo da

sua garganta. Quando não podia aguentar mais, se afastava até

voltar para a ponta. Ela amava seu pré-sêmen e queria mais.Lambendo a ponta, gemeu quando cada novo sabor explodiu em

sua língua.

— Caralho, baby, continue a brincar com a sua boceta. Eu

quero mais.

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Balançando a cabeça, tentou voltar a ficar de joelhos.

— Sasha, não. Preciso estar dentro de você, antes do fim

da noite. — Ele a levantou em seus braços e desligou o chuveiro.

Sua força a surpreendeu. Agarrada a ele, tentou pensar

para onde ele estava se movendo.

Pussy a largou na cama. Beijou sua boca, e se movia pelo

corpo dela, chupando seus mamilos, um de cada vez. Não havia

como pará-lo enquanto ele descia, depositando beijos em cada

centímetro do seu corpo.

Ele abriu suas coxas e, então, ela gritou quando atacou seu

clitóris, sugando o broto em sua boca.

— Pussy, pare.

— Por quê?

— Eu já gozei.

—  E daí? Quero que você goze novamente e não pare. — 

Passou a língua sobre seu clitóris, repetidamente. Ela agarrou os

lençóis quando o prazer assumiu uma sensação totalmente nova.

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Seus braços correram através do seu corpo. Ela acariciou o

braço dele, amando o quão segura ele a fazia sentir.

—  Eu te amo. —  Se aconchegou contra ele, sabendo que

queria mais.

— Eu também te amo — disse ele, pegando-a de surpresa.

— O quê? — Ficou tensa, em estado de choque.

—  Nem me diga, baby. Me pegou, completamente, de

surpresa.

Ela balançou a cabeça. — Você disse que não me amava.

— E não o fiz até que conheci você. Acho que você me fez

mudar de ideia. —  Seus dedos brincaram com a pele na parte

superior da vagina.

— Você está apaixonado por mim? Está falando sério?

— Não brinco com merdas como essa, Sasha. Eu amo você.

Quero casar com você.

Ela permaneceu em silêncio, sem saber o que, realmente,

dizer a ele.

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— Você não acredita em mim?

— Não sei. Sinto muito. Parece apenas um pouco difícil de

acreditar que você ia mudar de ideia em questão de horas.

Nunca tinha dado a ela uma razão para duvidar, mas não

confiava em sua mudança repentina. Por que ele ia mudar de

ideia tão rapidamente?

—  Perdi uma das minhas melhores amigas, porque não a

protegi. Ela pagou o preço por um erro da gangue. Odeio me

sentir vulnerável e, com você, eu sou. Não é por causa de você.

Desde que a conheci tem algo diferente em você. Não consigo

me concentrar quando estou perto de você. Tudo o que eu quero

fazer é sentar e olhar para você.

Suas palavras eram tão comoventes. Ela queria que ele

parasse e ainda continuasse a falar.

— Ver o Kenneth com você me irritou. Eu sabia que ele era

um filho da puta desgraçado, mas, simplesmente, não sabia o

quanto. —  Ficou tenso ao lado dela, dando um beijo no seu

ombro. —  Nunca vou deixar nada acontecer com você,

novamente. Você é minha para amar e proteger. Não vou mais

esconder meus sentimentos de você, Sasha. Eu possuo você,

agora.

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— Eu não sou algo para ser uma propriedade.

— Você é minha, e prometo a você, vou te proteger, até o

dia em que eu morrer.

Ele não disse mais nada. Ela sorriu. Por fim, sabia como

era, finalmente, ser desejada por um homem. Nada mais poderia

prejudica-la ou machuca-la, com Pussy na sua vida.

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Capítulo Dez

Pussy deu um tempo para que a Sasha permitisse que suas

palavras a penetrassem. Ele não a deixaria ir, e não apenas por

causa do Kenneth. Desde o primeiro momento em que a viu,

ficou impressionado com a sua beleza. Kenneth tinha estado

machucando-a, em seguida, bem, mostrando seu poder sobreela, com todo mundo olhando. Cada chance que o bastardo

tinha, a deixava mais e mais dependente. Pussy não ia deixa-la

sentir-se vulnerável. Tinha toda a intenção de lhe mostrar como

podia ser poderosa, sem depender de todos.

Nas próximas semanas, pretendia encontrar uma casa, uma

agradável, sem escadas para ela subir ou descer. Não haveria

nenhum perigo para ela.

Devil ia matar o Kenneth, Pussy tinha certeza disso. Seu

chefe não ia permitir que a dor causada à Lexie fosse esquecida.

Não ia haver repercussões por suas ações. A Chaos Bleeds

estava de volta, e se sentiu mais forte, sabendo que não teriam

suas bundas ferradas por aquele homem.

— Eu vou te foder, agora — disse ele.

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Tinha pensado em enchê-la com o seu esperma. Pussy

sabia que não podia fazer isso, no momento. Não estava pronto

para ser o pai de qualquer criança. Sob o controle do Kenneth,

não havia como ela estar sob qualquer controle de natalidade.

— Sim, por favor — disse ela.

—  Estou, apenas, colocando um preservativo. –  Saiu da

cama, abrindo a gaveta. Pegando o preservativo, viu o retrato

da Ashley olhando para ele. Foi uma daquelas tiradas com a

Ashley e a Mia. A foto foi tirada na lanchonete. Lembrou-se da

Ashley puxando a Mia para o seu colo. Foi antes do Curse tomar

aquele golpe, antes da merda acertar o ventilador. Tinham,

todos eles, sido felizes por um tempo muito curto. Sinto muito,

 Ash. Espero que você possa me perdoar. 

Ele a amava como uma amiga. Agarrando o preservativo,

fechou a gaveta e voltou para sua mulher. Haveria tempo para a

vingança, em breve. Até lá, ia desfrutar a sensação da sua

mulher gozando no seu pau.

Rasgando a embalagem, deslizou o preservativo sobre o

pau, muito duro. A memória dos seus doces lábios em volta do

pênis o deixou mais duro que uma rocha.

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Com o tempo, ia ensiná-la, exatamente, como gostava de

ter o pênis chupado. Ela já estava fazendo um trabalho brilhante

sem a sua interferência.

Subindo na parte inferior da cama, olhou para o corpo todo.

Ela tinha curvas em todos os lugares certos. Na primeira visão

que teve dela, tinha se apaixonado. Nenhuma outra mulher,

 jamais, conseguiu ter esse tipo de efeito sobre ele.

—  Abra as pernas —  disse ele. —  Quero ver essa minha

boceta bonita.

Ela gemeu, mas abriu as coxas para ele, mostrando a

boceta. Os lábios da sua vagina estavam abertos, e seu gozo

brilhava nos lábios do seu sexo. Escalando a cama, manteve seu

olhar em sua vagina. Movendo-se sobre o seu corpo, agarrou o

pênis, posicionou-o na sua entrada e deslizou profundamente

dentro dela. Sua vagina se apertava sobre o seu eixo a cada

centímetro que ele a penetrava.

Suas mãos agarraram os braços dele. Olhando fixamenteem seus olhos castanhos, viu que estavam arregalados de

espanto. Sua cegueira não o incomodava, nunca o fez. Ao

descobrir sua deficiência e a causa dela, tinha sido levado à

loucura com a preocupação sobre a sua segurança.

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Não se preocuparia mais quando ela fosse sua esposa e sua

razão para respirar.

Estando, ao máximo, dentro de seu calor, passou os braços

ao redor de seu corpo, recuando, em seguida, golpeando de

volta para dentro. Tomou posse da sua boca enquanto,

lentamente, fodia seu corpo, levando-os ao prazer.

Segurando as mãos dela, ordenou que ela o fodesse de

volta. Ela se arqueou contra ele, devolvendo impulso com outro

impulso. Mantendo as mãos unidas ao lado da sua cabeça,

golpeou profundamente, acelerando os impulsos.

Ela gritou, ofegante. Sua boceta apertada se agarrou a cada

centímetro do seu interior. Olhando para a camisinha que cobria

o seu pau, observou-o entrar e sair da sua fenda. Era demais e

ele quase gozou, só de olhar.

Saindo do seu corpo, ele a colocou de joelhos.

— O que você está fazendo?

— Vou comê-la em minha posição favorita. Vou te foder por

trás e brincar com o seu rabo. Encontrou o seu núcleo e

empurrou para dentro, mais uma vez. O ângulo diferente

permitia que a penetrasse mais profundamente.

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Observou as mãos agarrarem o travesseiro que estava

segurando. Pussy não ia parar. Queria ouvi-la gritar de prazer

com o seu pênis.

Correndo os dedos pelas suas costas, sentiu—a tremer

debaixo dele.

—  Você gosta do que estou fazendo com você? — 

Perguntou.

— Eu me sinto preenchida. — Você está maior.

Pussy riu. — Se acostume com isso, baby.

Seguindo as curvas do seu traseiro, espalhou as bochechas

largas. O buraco enrugado brilhou para ele. Olhando fixamente

para baixo, viu a boceta agarrando seu pênis, assim como sentiu

o aperto em torno dele. Era uma experiência inebriante.

Puxando para fora do seu calor, assistiu o preservativo

escorregadio reaparecer. Mal podia esperar para ver o seu pau,sem preservativo, dentro dela.

Acariciou o seu clitóris, cobrindo os dedos com seu gozo.

Ela gemeu, empurrando contra ele, e sua vagina ficou mais

apertada em torno do seu pênis.

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Uma vez que seus dedos estavam escorregadios com os

fluidos, pressionou-os no seu rabo. Ela se contraiu debaixo dele.

— Está tudo bem, baby. Tudo que eu fizer, você vai adorar.

Confie em mim.

Lentamente, ela começou a relaxar, enquanto ele brincava

com o seu ânus. Pressionou a ponta de um dedo contra sua

entrada, esperando que ela se abrisse.

Bombeando dentro e fora da boceta, se manteve aplicando

pressão até que seu anel apertado de músculos o deixou entrar.

Empurrando o dedo dentro dela, foi com calma, deixando que

ela se acostumasse com a sensação dele.

Ela começou a empurrar de volta contra ele, tomando, cada

vez mais, o seu pênis dentro da vagina.

Logo, adicionou um segundo dedo na bunda dela, abrindo—

a e espalhando-a.

Mais e mais, manuseou a boceta e a bunda, sentindo sua

ondulação em torno dele. Com a outra mão, provocou seu

clitóris. Ela gozou em seu pênis com algumas esfregadas dos

seus dedos.

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Seus doces gritos eram incríveis de ouvir. Tudo o que

queria fazer era ter o seu gozo em cima dele.

—  Você é tão perfeita —  disse ele, penetrando

profundamente para encontrar seu próprio orgasmo. No prazo

de três estocadas, derramou o esperma dentro da camisinha.

Gemendo, agarrou seu quadril, sabendo que estava no paraíso,

com ela. Nada mais importava na sua vida, desde que a Sasha

estivesse com ele.

Virando-a de lado, ele caiu na cama, passando uma mão ao

redor da cintura dela.

—  Vou nos limpar, em um instante. Primeiro, quero te

abraçar.

O pênis dele ainda estava enterrado dentro da sua vagina.

O prazer era intenso, e não havia como impedir o amor que

sentia por ela. O amor que sentia era tão natural quanto

respirar. Ela tomou conta de todos os seus sentidos, tornando

difícil lidar com qualquer outra coisa.

— Eu amo você, baby.

—  Nunca vou ficar cansada de ouvir você dizer isso para

mim — disse ela, rindo.

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— Bom. Nós precisamos nos lavar, logo.

—  Eu não posso acreditar que você brincou com a minha

bunda.

Ela era muito inocente.

— Espere até que eu a foda.

Sasha ficou tensa, fazendo-o rir.

— Não se preocupe. Vou te preparar antes de afundar meu

pau no seu pequeno rabo gostoso. —  Beijou seu pescoço,

inspirando o cheiro dela. — Como eu tive a sorte de ter você?

—  Eu sou a sortuda, —  disse ela. —  Ele abriu os olhos

quando ela virou a cabeça para ele. —Nunca pensei que pudesse

ser tão incrível.

—  Vai ficar melhor. Você não terá que se preocupar com

seu padrasto e a sua mãe. Ele vai ficar fora de cena, e sua mãevai ser cuidada. — Beijou sua bochecha.

— Obrigada.

—  Você é uma Senhora agora, Sasha. Suas necessidades

virão, todas, em primeiro lugar. — Esfregou seu pescoço.

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A porta bateu, se abrindo e o Pussy pulou para fora da

cama, colocando os punhos para cima, pronto para lutar com

quem tinha entrado no quarto.

Era o Ripper.

—  Você é necessário no andar de baixo. Aconteceu um

acidente com a Tate e o Murphy, há uma hora atrás. Ela está no

hospital e pode não acordar. Curse e o Death ainda não

chegaram, e ninguém consegue falar com eles. Devil quer todos

nós para uma reunião.

Pussy assentiu, baixando as mãos. — Saia do meu quarto.

Vou descer em um momento.

Assim que a porta foi fechada, entrou no banheiro, lavando

as mãos e se livrando do preservativo. Voltou para o quarto.

Sasha se sentou na cama, olhando para o chão.

— Isso é ruim? Nunca ouvi falar em Tate e Murphy.

— Eles fazem parte dos Skulls. Tate é a filha mais velha do

Tiny. Se este acidente foi planejado, então todo mundo está na

merda. —  Ele limpou entre as coxas dela. Vou lhe pedir para

ficar na cama. Então, não preciso me preocupar com você

quando o clube estiver prestes a agir.

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—  E a minha mãe? O Death e o Curse a levaram, não é?

Como é que ninguém ouviu mais nada? —  Ela perguntou, em

pânico.

— Vou pedir para a Lexie vir ficar com você. Tem que parar

de se preocupar, caso contrário, vai enlouquecer. — Se inclinou,

beijando sua têmpora. — Por favor, pare de se preocupar. Vou

encontrar a sua mãe. Você não gostaria que qualquer um deles

atendesse o celular, enquanto estão pilotando suas motos,

gostaria? — Perguntou.

Ela balançou a cabeça.

Não estava prestes a lhe dizer que tinham ido de carro.

Beijando sua cabeça uma última vez, saiu do quarto. Subindo o

lance de escadas, bateu na porta do Devil. Lexie atendeu,

parecendo cansada. Segurava a Elizabeth nos braços. —  Você

poderia ir ficar com a Sasha? Ela está em pânico.

— É verdade? Eles não conseguiram falar com o Curse e o

Death?

—  Não sei ao certo. Foi o que o Ripper me disse. A mãe

dela estava viajando com eles. Agradeceria se você não

mencionasse nada para ela.

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—  Não vou. Você não pode esconder algo assim dela,

Pussy, —  disse a Lexie, agarrando a mão do Simon enquanto

caminhava para fora do aposento.

— Eu sei. Não quero preocupa-la, até que seja preciso.

Chegou ao térreo e encontrou o resto dos seus irmãos no

salão principal. Devil estava no telefone, caminhando pela sala.

—  Nós vamos mata-los, quer você goste ou não. Não tenho

medo. — Devil desligou, olhando para cada um deles.

— O que está acontecendo? — Perguntou o Ripper.

O Tiny decidiu fazer uma pequena visita ao filho da puta

que machucou sua mulher. O policial que invadiu a sede do

clube, alguns meses atrás. Dentro de dez minutos uma

represália foi feita, sobre a Tate. Estavam voltando do centro

comercial, com mantimentos. O carro foi cravado de balas. O

filho dela está bem. Murphy foi baleado no ombro. Ele perdeu o

controle do carro e a Tate, em pânico, soltou o cinto de

segurança para proteger o filho. Ela está em coma, e não estáparecendo nada bem. Devil jogou o celular. O dispositivo caiu no

chão, quebrando aos seus pés. —  É isso. Estou falando sério,

rapazes. Estou cansado de jogar este jogo.

Cruzando os braços, Pussy olhou para seu chefe, esperando

para ver o que ia acontecer.

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— Nós somos a Chaos Bleeds, e é hora de acabar com essa

merda de manutenção da paz que estamos seguindo.

— E quanto ao Curse e o Death? Onde eles estão?

—  Estão no centro de reabilitação. Alguém tentou acertá-

los. Eles mataram o cara e me ligaram no momento, em que

estava feito — disse o Devil.

Pussy respirou aliviado.

— Gonzalez tomou um de nós. Ele matou a Ashley e matou

o Jerry na nossa frente. Ele pensa que é melhor do que nós. É

hora de lhe mostrar o quão merda ele, realmente, é.

Balançando a cabeça, Pussy estava pronto. Estava mais do

que pronto.

—  Amanhã, sairemos, e vamos começar uma maldita

guerra com aquele idiota.—

 Devil olhou para todos eles.—

 Hojeà noite, vocês vão até suas mulheres. Façam amor com elas,

transem com elas, porque amanhã, podemos não voltar para

casa.

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A guerra tinha, apenas, começado e o Pussy mal podia

esperar para efetuar sua vingança sobre o bastardo que os tinha

colocado nessa posição.

— Como você consegue suportar essas reuniões privadas?

— Perguntou Sasha.

Lexie se sentou na cama com os dois filhos dormindo, ao

lado dela. Quando entrou, Lexie a ajudou a se vestir, pedindo

para o Simon olhar para a parede.

— Você aprende a não se preocupar com o que eles estão

fazendo.

Sasha ouviu o medo na voz da Lexie.

— O que está acontecendo?

— Se você não consegue aguentar que eles façam reuniões

como esta, então não vai gostar do que eu tenho a dizer.

— Por favor, me diga. Não gosto de ser mantida no escuro.

Já tenho escuridão o bastante.

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Lexie suspirou. –  O Devil é um homem forte. Ele é uma

força a ser reconhecida. – Fez uma pausa, por um momento. — 

Ele vai matar quem represente uma ameaça. Esse cara, esse tal

Gonzalez, chegou, e danificou a gangue. Meu homem está

lutando para consertá-la.

— Será que ele vai conseguir?

— O tijolo que foi atirado em mim, isso o acordou. O Devil

vai comprar uma briga, e não sei se ele tem a intenção de voltar

para casa vivo, — disse a Lexie.

A porta se abriu. — Devil está esperando por você, Lex, — 

disse o Pussy.

— Você pode me ajudar com as crianças, Pussy? Não tenho

força para carrega-los.

— Claro.

Sasha os ouviu se movendo ao redor, desejando quepudesse ajudar. Ficou na cama até que o Pussy retornou.

— O que está acontecendo? — Perguntou ela.

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—  Devil vai lutar com o Gonzalez. Estamos partindo,

amanhã. Você vai ficar aqui até eu voltar. — Se juntou a ela, na

cama.

Ela sentiu que seu corpo estava nu ao seu lado.

— E a minha mãe?

—  Está tudo bem. Ela chegou na clínica. Death e o Curse

ficarão lá, para se certificarem que tudo está seguro, antes de

voltarem para casa.

— Eles estão em perigo?

—  Algumas pessoas querem nos matar, e nós não

queremos acabar mortos. Nós tentaremos nos certificar que isso

não aconteça.

Ela se deitou sobre o seu braço, aninhando-se contra ele. — 

Não quero que nada ruim aconteça com você.

— Eu não vou deixá—la.

— Como você sabe disso? — Perguntou ela.

Ele passou a mão nas suas costas, descansando-a na bunda

dela. — Sei que vou lutar para voltar para você.

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Ela acariciou o seu estômago pensando no que ele estava

dizendo. — Você tem que ir?

— Baby, tenho contas a acertar. Este bastardo do Gonzalez

precisa aprender a não foder com a gente ou com a gangue.

Caso contrário, outras coisas vão acontecer.

Sasha se moveu para baixo, para acariciar seu pênis. — 

Existe alguma coisa que eu posso fazer para impedi-lo de ir?

Cobriu a mão dela com a sua. — Não, não há uma maldita

coisa que você possa fazer. Eu te amo, Sasha, e vou fazer tudo

ao meu alcance para voltar para você. Preciso fazer isso e você

vai ter que me apoiar.

— É sobre a Ashley? — Perguntou ela, trabalhando desde a

base até a raiz.

— Sim. Preciso dar algum desfecho para ela. Preciso fazer

isso.

Entendeu sua necessidade, mais do que ele percebeu. — 

Ok, você vai voltar para mim?

Seus dedos tocaram sua bochecha. — Baby, vou voltar para

você, e você vai lutar para se livrar de mim. Nunca vou deixar

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nada acontecer com qualquer um de nós. Nós vamos começar

uma briga e fazer o que fazemos melhor.

— E o que é isso? — Perguntou.

— Causar um pouco de caos. É como conseguimos o nosso

nome, e é hora dos outros lembrarem disso. —  Deu um beijo

nos lábios dela. — Agora, vamos falar um pouco mais, ou posso

te foder?

Ela engasgou.

— É isso mesmo, Sasha. Você é minha mulher, e eu preciso

te foder e memorizar cada centímetro do seu corpo antes de

sair.

Como ela poderia negar esse pedido?

— Por favor, Pussy.

— Como eu disse para me chamar?

— Perguntou.

— Shane, por favor, Shane, foda-me.

—  Assim é melhor. —  Ele a empurrou para a cama e

deslizou entre as suas coxas. Ela estendeu a mão, e ele colocou

suas palmas contra o peito dele. — Quero que você me toque.

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Ela acariciou seu corpo enquanto ele chupava seus

mamilos. O menor toque deixava seu coração acelerado. O

prazer atravessou todo o seu corpo, e ela se arqueou para

encontra-lo.

— Ainda não, baby. Nem mesmo estou dentro de você. — 

Sua mão pousou na sua barriga, mantendo—a imóvel.

Soltando as mãos, gritou, quando ele mordeu seu mamilo.

— Por favor!

— Quando eu estiver pronto. — Ele resmungou as palavras

contra a pele dela.

Os sons que ele fazia, a excitavam demais. Ela encontrou

sua cabeça e afundou os dedos nos fios, amando a sensação do

corpo dele contra o dela.

Ele mudou de um mamilo para o outro, esbanjandoatenção.

Não seria capaz de sobreviver ao ataque de prazer que sua

boca estava criando.

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—  Caralho, tenho que fodê—la, agora. Mal posso esperar

para colocar a merda de um preservativo.

Pussy estendeu a mão para agarrar o pênis. Sentiu a ponta

do seu pau colidir com o clitóris antes de deslizar para baixo, na

sua entrada. — Você já está tão molhada.

Ele a deixava dessa forma. Seu corpo, as palavras que

falava, tudo a excitava.

— Por favor, eu preciso de você — disse ela.

Com um impulso suave, bateu no fundo do seu corpo. Ela

gritou, arqueando-se para chegar mais perto, mais

profundamente.

— Shh, estou com você, Sasha. Nunca vou te deixar partir.

—  Pegou suas mãos, pressionando-as na cama. —  Vou foder

você, e não vou parar até que nós dois estejamos gritando de

prazer. Você tem algum problema com isso?

—  Não, nenhum. —  Com a grossa longitude do seu pênis

dentro dela, não conseguia pensar em mais nada. Ele a encheu

completamente, não deixando espaço para pensar em outra

coisa, além dele. Sentiu a maneira como ele pulsava dentro dela.

O calor dele era diferente. Não havia o látex criando uma

barreira entre eles.

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Ele recuou todo o caminho dentro dela até que, apenas, a

ponta estava lá dentro, e depois com um longo empurrão,

penetrou cada centímetro dentro dela. A dor, combinada com o

prazer, foi uma experiência inebriante. Ela trancou os dedos nos

dele e focou no prazer ao qual ele os estava levando.

Mais e mais, ele recuava, apenas para penetrá—la,

novamente. Cada golpe era preciso, prolongando seu prazer.

—  Posso sentir a sua boceta apertando em volta de mim,

baby. Ela sabe quem é o seu dono. Você sabe quem é o seu

mestre? — Perguntou.

— Sim.

— Diga meu nome.

— Shane.

— E quem sou eu?

— Perguntou.

Toda vez que ele falava, empurrava dentro dela.

— Você é o meu mestre.

— Boa menina.

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Ele não parou e golpeou dentro dela. Ela agarrou suas mãos

com força, enquanto ele montava seu corpo, mais do que nunca.

A profundidade a chocou, mas ela queria mais. Pussy tomou

posse dos seus lábios, deslizando a língua dentro e fora da sua

boca.

— Você é boa pra caralho. Sua boceta nua está apertando

em torno de mim, como se tivesse vida própria. — Ele gemeu,

beijando o seu pescoço. Ela inclinou a cabeça para o lado, e ele

chupou a carne.

Ela gemeu de prazer.

— É isso aí, baby. Me dê tudo. Deixe eu ouvir você gozar.

Ele se retirou da sua boceta e bateu no clitóris com o pau

duro. Ela gritou com o choque e o êxtase.

—  Goze para mim. —  Soltou uma das mãos e os dedos

substituíram o seu pênis. Sasha não tinha a menor chancecontra o seu mais recente ataque.

Seu orgasmo a atravessou quando ele a penetrou,

recusando-se a soltá-la.

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—  Porra, baby, vou gozar. —  Em poucos segundos, Pussy

entrou em êxtase.

Ela sentiu a contração do seu pênis junto com o jorro do

seu esperma. Depois disso, ele caiu contra ela.

— Eu te amo.

— Eu também te amo. Por favor, não vá.

— Eu tenho que ir, e você terá que confiar em mim sobre

isso.—  Ele beijou seus lábios. —  Não quebrei uma única

promessa que fiz para você, não é?

Ela balançou a cabeça.

— E não vou começar agora.

Sasha esperava que tudo fosse ficar bem. Em toda a sua

vida, nunca tinha conhecido qualquer homem prestes a começar

uma briga. Especialmente, uma luta que não sabia se poderiaganhar.

— Você não deve ir — disse Lexie. — É perigoso.

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— Já aguentei muita merda desse cara, Lex. Pelos últimos

meses tenho vivido com suas malditas demandas. Eu sou um

serviço postal do bastardo, e se formos apanhados, é isso. – 

Devil se sentou, nu, na cama. Seus filhos estavam dormindo, no

quarto ao lado do deles. Olhou para sua mulher, vendo-a em um

baby doll apertado. Ela parecia tão linda, e vê-la assim fazia seu

pau doer para estar dentro dela. — Venha aqui.

Ela deu um passo para perto dele. Empurrando o short para

fora do caminho, aliviou o pênis dentro da sua vagina. Lexie

passou as pernas ao redor da sua cintura, quando ele deslizou,

com profundidade. Não estava usando preservativo porque

estavam tentando ter outro bebê.

— Estou com medo.

— Não fique. —  Empurrou as alças do top para baixo dos

seios dela. Observar os montes luxuriantes saltarem enquanto a

fodia, sempre o deixava louco.

Tudo o que ela estava prestes a dizer foi cortado por um

gemido.

—  Você e as crianças significam o mundo para mim, Lex.

Não vou deixar esse filho da puta de merda os levar para longe

de nós. Ele pode tentar levar embora as crianças, você. Não

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posso deixar isso acontecer. Vou impedi-lo de fazer isso. — 

Segurou seu rosto, sentindo o aperto da vagina em torno dele.

— Quando se trata de você, nunca vou correr riscos.

— Eu amo você, Devil. Você tem que me prometer que vai

voltar para mim. Não concordei em fazer isso sozinha.

—  Não estou pedindo isso para você. Nós somos uma

equipe. — Afundou os dedos nos cabelos dela, puxando os fios

sedosos. Os seios dela se arquearam. – Agora, cale a boca para

que eu possa te foder.

— O meu homem está de volta?

—  Eu nunca fui embora. —  Saqueou sua boca enquanto

arrebatava sua boceta.

Ele estava de volta, e ninguém diria a ele o que fazer. Esta

era a sua gangue, sua cidade, e todo mundo podia se foder.

Se Frederick pensava que podia foder com o Devil, logo, eraa vez dele mostrar ao Frederick o que o Devil e a Chaos Bleeds,

realmente, significavam.

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Capítulo Onze

Pussy olhou para sua mulher enquanto ela estava no salão

principal. Estava segurando o braço da Judi enquanto olhava

para o chão. Envolvendo os braços ao redor dela, inclinou sua

cabeça para trás e reivindicou seus lábios. — Vou estar de volta

antes que você perceba.

— O que eu devo fazer? — Perguntou ela.

—  Ligue para a sua mãe e veja como ela está, na clínica.

Não demorará muito tempo, antes de você poder encontrála. Ela

está em boas mãos. —  Se virou para olhar para a Lexie. Elaestava enrolada em torno do Devil vestindo sua jaqueta de

couro. Cada polegada do seu papel exibido dentro do clube. Ela

era a Senhora do Devil e a líder das mulheres. Ninguém fodia

com ela, a menos que quisessem que descesse sobre suas

cabeças. — A Lex vai cuidar de você.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, baby. — Beijou o topo da sua cabeça

e se virou.

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Seguindo seus irmãos para fora do salão principal, ignorou

as putas, quando passou. Ripper estava ao lado da sua moto,

olhando para o clube.

— Você está bem, cara?

— Não, eu não estou bem. Deixar a Judi para trás é como

cortar a porra do meu coração. — Ripper pegou um cigarro e o

acendeu. —  Mas eu só quero uma chance de chutar a bunda

desse filho da puta. Nós fomos uns maricas por muito tempo. É

hora de um pouco de retorno, eu acho.

Pussy não podia estar mais de acordo.

—  O que está acontecendo com o Curse e o Death? — 

Perguntou Pussy.

—  Eles nos encontrarão na estrada. Devil organizou uma

reunião perto de um dos conhecidos armazéns do Frederick.

Nosso chefe está prestes a começar uma guerra. Mal posso

esperar.—

 Ripper riu, jogando o cigarro no chão.—

 É hora doshow.

Devil saiu do clube, indo direto para sua moto. Alguns dos

membros da gangue ficariam para trás, para manter um olho

sobre o clube e as mulheres.

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Subindo em sua moto, Pussy olhou para a sua mulher,

quando a Judi a levou para fora. Ela parecia tão bonita, embora

ela estivesse fora de lugar.

Com o rosto dela sendo a última coisa que viu, Pussy saiu

do estacionamento e seguiu o resto da gangue. Hoje, ia obter

sua vingança e a gangue ia voltar a ser quem deveria ser.

O grupo passou, lentamente. O sol se levantou no céu, e

sua mente estava no trabalho. Os Skulls podiam ficar sentados,

à espera da merda acontecer. A Chaos Bleeds cansou da espera.

Estavam indo à luta.

O tempo passou, e o passeio de moto o relaxou. Amava

estar na estrada.

 Amava a Sasha muito mais, inferno.

Sorriu, pensando nela. Significava tanto para ele, e ainda

mal tinham conhecido um ao outro.

Pensando no futuro, viu o armazém entrar no seu campo de

visão. Devil dirigiu até o estacionamento disponível no antigo

armazém, que tinha sido usado para funcionários, quando o

armazém estava em uso.

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Desligando o motor, viu os carros que cercavam o Frederick

Gonzalez. Kenneth, Homer, e o Ronald claro.

Sentindo-se mais feliz, Pussy desceu da sua moto e foi se

 juntar ao seu presidente. Death e o Curse chegaram em poucos

minutos. Pussy manteve o olhar sobre Homer e Ronald. Ambos

os homens pareceram assustados ao ver os outros dois vivos.

Frederick não deu nenhum sinal de qualquer emoção.

—  Então, qual é o significado disso, Devil? —  Perguntou

Frederick.

— Pensei que era hora de termos uma conversa.

— Se eu quisesse um bate-papo, eu te chamava.

Devil riu. — Sim, nós ouvimos sobre o acidente do Murphy

e da Tate. Você gosta de jogar joguinhos, não é?

— Não existem jogos acontecendo aqui, Devil. Você é um

meio para um fim. Preciso de você para uma coisa, transporte.Quando você deixar de ter utilidade, me livro de você.

Kenneth sorriu, do seu lugar ao lado do Frederick. —  Eu

vou querer a minha esposa e a minha filha.

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— Tenho um problema para resolver com você, seu fodido

— disse o Devil, olhando para o Kenneth.

—  Com quem, diabos, você está falando? –  Perguntou o

Kenneth, com o rosto vermelho.

— Venha até aqui falar comigo desse jeito.

Frederick sorriu. —  Vá em frente, Kenneth. Ele não vai

fazer nada. Preciso de vocês todos vivos.

Pussy olhou para o homem à sua frente, e viu o rosto

sorridente da Ashley, apesar do seu passado conturbado. Ela não

merecia morrer. Seja o que for que o Devil tivesse planejado,

Pussy não sairia até que aquele filho da puta estivesse no chão.

Kenneth deu passos arrogantes na direção do Devil. O bastardo

tinha tanta certeza da sua posição na vida do Frederick.

Sorrindo, Pussy observou como o Devil parecia relaxado.

Seu chefe sempre parecia mais relaxado quando estava prestes

a atacar e matar.

— O que você quer? — Perguntou o Kenneth.

—  Jogue limpo, Devil. Ele é um merda, mas preciso dele

para trabalhar, — disse o Frederick, olhando para o seu celular.

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Por vários segundos, o Devil não fez nada. Olhou para o

Kenneth, e, em seguida, em um movimento, a faca que o Devil

trazia escondida, golpeou o pescoço do Kenneth. —  Você

machucou a minha esposa, seu doente desgraçado. Você cegou

uma mulher e a mataria para tirá-la do caminho. Você está

morto.

Ronald e o Homer ficaram tensos. Pegando sua arma, Pussy

a apontou para o Homer, enquanto o resto dos seus irmãos

tinham as armas apontadas para o Frederick e o Ronald.

— Eu não pensaria nisso, porra.

—  Isso é sobre a cadela de cabelo preto, a Ashley? — 

Perguntou o Homer.

Pussy não respondeu. Estava esperando o seu chefe dar o

aval para acabar com aquele filho da puta. Tudo o que ele

precisava era que o Devil dissesse as palavras e aquele homem

desapareceria.

— Eu não lhe dou permissão — disse o Frederick, ficando de

pé.

— Eu sentaria, se fosse você, — disse o Curse. — Nada me

daria mais prazer do que vê-lo se mijar e cagar antes de tocar

na porra dos seus miolos.

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Kenneth sufocou, e o sangue escorria da sua boca.

— O quê? Você não tem nada a dizer para me pegar?

Devil riu. —  Pensou que poderia mexer comigo, pense de

novo. —  Ele retirou a faca, em seguida, a cravou de volta no

outro lado do pescoço do Kenneth. Devil matou o Kenneth,

deixando-o em uma poça de sangue.

— Pussy, agora, — Devil gritou.

Baixando a arma para o pênis do homem, Pussy atirou no

pau do Homer. Disparou mais dois tiros, um em cada joelho, até

que o homem estava no chão, gritando. Agarrando-o pelos

cabelos, Pussy puxou sua cabeça para trás e olhou nos seus

olhos. Estes eram os olhos que a Ashley olhou, antes de morrer.

Este homem não teria facilitado com ela.

— Ela... vale... isso? — Perguntou o Homer.

— Ela era minha amiga.

— Ela... era... uma... prostituta.

Pussy sorriu. — Ela era prostituta da nossa gangue.

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Usando a coronha da arma, bateu no homem, golpeando—o

com a arma. Mais e mais, atingiu o Homer, até que o bastardo

não tinha mais um rosto e estava coberto de sangue.

Ninguém o deteve. Ronald tentou fugir, mas os irmãos

dispararam nos seus pés. Quando acabaram, Pussy, e o Devil

ficaram lado a lado, um coberto de sangue tanto quanto o outro

estava.

— Que porra isso prova? — Perguntou o Frederick.

— Nada.

— Eu vou arruiná-lo.

— Bom. — Devil olhou para o Snake e assentiu.

Snake apertou um botão, e o edifício atrás deles começou a

desmoronar.

Frederick olhou para trás.—

 Que porra você está fazendo?

— Você toma o meu sustento, eu tiro o seu.

—  Haviam pessoas lá dentro. —  O outro homem estava

gritando. Já não parecia mais o calmo mafioso italiano.

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— Tinha? A Ashley era um das minhas. Assim como o Death

e o Curse. Considere isso um retorno.

Devil se aproximou do Frederick, olhando o homem nos

olhos.

Pussy olhou para o seu chefe. Ele parecia maior, mais alto,

e muito mais poderoso do que o Frederick.

— Você me mata e todos que você ama, morrem – disse o

Frederick.

— Não irei mata-lo. Percebi que você é o tipo de covarde

que usa merdas como esses, no seu lugar. Está provado com a

Tate e o Murphy. Eles não acordam e você vai ter o Tiny atrás de

você.

— Eu possuo todos vocês.

Devil riu. — Não, você não possui.

— Você não pode vencer isso.

— E nem você pode. Você fode comigo, e eu vou foder com

você. Isso, —  Devil apontou para o Homer e o Kenneth —  É

apenas o começo. Posso fazer isso piorar. Posso encontrar todos

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os negócios que você possui e tê-los no chão, dentro de algumas

horas.

A raiva do Frederick estava clara, para todos verem.

— Eu vou vencer essa. Você vai morrer.

—  Eu sei, mas aqui está, Fred. Não dou a mínima para

morrer. Você dá? Você anda por aí com seus guardas e seus

negócios. Se alguém se machucar, você machuca alguém. Você

tem medo de morrer. Eu não, e vou te levar comigo. —  Devil

continuou a olhar para o Frederick. —  Faça os seus negócios

sozinho, a partir de agora. Estou fora.

— Você me deve.

—  E você pegou uma das minhas mulheres. Não te devo

merda nenhuma. Considere o fato que estou poupando a sua

vida e fique longe. — Devil se afastou, e todos eles baixaram as

armas. Ronald não fez nenhum movimento para alcançar a sua.

Montando na sua moto, Pussy ligou o motor e voltou para o

clube, com o Devil.

A vida ia mudar, não tinha dúvidas, mas também sabia que

ia viver sua vida com a Sasha.

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Uma vez que estavam de volta à sede do clube, Lexie não

disse uma palavra quando avistou o Devil, de longe. Nenhuma

palavra foi necessária. Pussy levou a Sasha para o banheiro com

ele, mas se lavou do sangue, antes que ela o tocasse. Não ia

arriscar que nada acontecesse com ela.

uas semanas mais tarde

Sasha estava na porta. Passou a mão para cima e para

baixo, na moldura, se acostumando com sua sensação e textura.

Usando a bengala, passeou em volta da sala. Pussy estava

ensinando a ela a disposição do cômodo, mas estava fora, no

momento, e ela sempre praticava quando estava sozinha.

Fazia duas semanas desde que o Devil tinha partido para abriga. Nas últimas duas semanas, muita coisa tinha acontecido.

Pussy tinha se mudado do clube e a trouxe para cá. Era uma

pequena casa perto do centro da cidade, com um pequeno

 jardim. Todos os dias, ele a levava para fora, contando os

passos e ajudandoa a se acostumar onde as coisas estavam. Foi

bom não ter que entrar em pânico, no caso de quebrar algo.

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Pussy prometeu a ela que não haviam itens valiosos em torno da

casa.

Já era tempo de se acostumar com a sua vida. Durante o

dia, ele a ajudava a tornar-se mais independente, e à noite ele

lhe ensinava, exatamente, por que tinha aquele nome. Shane,

ou Pussy, era viciado em lamber o seu clitóris. Passava mais

tempo a lambendo do que transando com ela. Ela fazia amor,

chupava seu pau e o ouvia gemer alto sob o seu toque. Os sons

que ele fazia a excitavam mais.

— Ok, Sasha, você consegue fazer isso.

Soltando a parede, deu três passos para dentro do quarto.

Imaginou o Pussy atrás dela. Ele envolvia a mão ao redor da sua

cintura e sussurrava o caminho.

— Vire à esquerda e dê um passo, vire para frente e mais

três. —  Fez uma pausa enquanto se lembrava de onde estava

tudo. —  Siga em frente e há uma mesa de café. Ela sentiu a

mesa de café, rindo. Três passos para o lado e se sente. Sashaseguiu as ordens e se sentou na cadeira.

Sua realização foi maravilhosa, e ela riu, batendo palmas.

— Baby, eu lhe disse que você conseguia — disse o Pussy.

Sua voz veio de trás dela.

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— Não ouvi você entrar.

— Tenho um presente para você.

— Um presente? — O que ele poderia dar a ela? Pussy tinha

dado a ela mais do que o suficiente. O tempo que passava com

ela, lhe devolvendo o que o Kenneth tinha tomado era mais do

que ela podia ter imaginado.

— Fique onde está — disse ele.

Se esforçou para ouvir todos os sons.

— Ponha as mãos para frente.

Ela fez o que ele pediu, e encontrou pelos.

—  Um cão, você me comprou um cachorro? —  Ela

perguntou.

—  Sim. Ela foi treinada para ajuda-la. Você terá uma

treinadora, que virá mais tarde para falar com você sobre os

comandos. Você tem que lhe dar um nome, no entanto.

Sasha acariciou o cachorro, amando o animal de estimação,

instantaneamente.

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EpílogoSeis meses mais tarde

Em algum lugar fora de Fort Wills

—  Butch, acorde, baby, por favor, você tem que acordar.

Você não pode morrer, — disse a Cheryl, gritando o seu nome.

Havia sangue por toda parte, e nenhum dos Skulls concordou

em ajuda-lo. Tudo estava errado, e ela não sabia como

consertar. — Por favor, alguém, me ajude.

Tiny, Devil, e o Alex olharam para o corpo, se recusando aajudar. Por que eles não o ajudavam? Butch tinha feito tudo o

que eles pediram.

Ele não contou a você sobre os Irmãos Savage MC .

—  Ele está morto. Deixe-o —  disse o Tiny, cuspindo nochão. Estava coberto de sangue, com o braço segurando um

corte gigante, que revelava muito da sua carne. Gonzalez e os

irmãos Savage tinham entrado, de surpresa, e agora, ambas as

gangues estavam tendo que pagar o preço.

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—  Não, ele não está morto. Posso sentir o seu pulso. Por

favor, você tem que ajuda-lo. — Cheryl tentou cobrir o ferimento

à bala para impedir seu sangue de abandonar o seu corpo.

Ninguém estava ajudando. Sandy estava passeando por

todo o quarto. O que restou do prédio da prefeitura de Fort Wills

era pouco. Os civis estavam correndo, tentando fugir do ataque

que tinha caído sobre a cidade, nos dias em que o Tiny foi para a

guerra com o Devil. Pela primeira vez em anos, Devil e o Tiny

não se davam bem. Eles haviam sido enganados. Gonzalez

nunca teve a intenção de escolher entre os dois homens. Ele ia

tomar Fort Wills e Piston County, matando todos eles. Cheryl viu

que os olhares estavam no seu homem. Foi tudo um grande

erro. Estavam todos olhando para o Butch como se ele fosse um

rato, um verme, algo que não podia ser. Não sabiam que estava

ajudando todos eles?

— Ele não vai receber a porra da minha ajuda —  disse o

Zero, se levantando-se. — Ele está morto para mim.

—  Isto é o que o Gonzalez quer

—  disse ela. Butch tinha

dito a ela tudo o que tinha feito e o porquê. Gonzalez tinha de

ser derrubado. Não havia como impedir o que ele ia fazer.

Estava traindo seus irmãos e, ainda assim, estava protegendo—

os, ao mesmo tempo. Os Irmãos Savage estavam no seu

sangue. Estava ajudando todas as três gangues, mesmo sem

escolher nenhuma. Os Skulls eram a sua casa.

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Butch disse o que fez para o Alex. Disse a ela tudo, não

deixando nada de fora. Os Skulls e a Chaos Bleeds estavam se

recusando a ver a verdade e, agora, o amor da sua vida estava

morrendo em seus braços. Olhando ao redor da sala, viu os

membros de ambas as equipes morrendo, ao redor deles.

Tentou pensar rápido.

Olhando fixamente de um homem para o outro, tentou

descobrir o caminho mais rápido para ajudar o seu homem.

Todos eles, além do Alex, se casaram. Essas mulheres

estavam em uma casa segura, ou, pelo menos, pensavam que

era seguro. Butch providenciou que as mulheres e crianças

ficassem no armazém, na esperança de atrair o Gonzalez para

longe deles. Os irmãos Savage sabiam onde eles estavam e,

talvez, o Gonzalez também.

—  Se você deixar o Butch morrer, cada pessoa que lhe é

importante vai morrer,—

  disse ela, deixando suas palavrasafundarem.

— Eles estão seguros.

—  Estão? Você já teve notícias da Lexie? Eva? Tate? Elas

todas estão, onde o Butch as colocou, e sei que posso acabar

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com suas vidas, se o coração dele parar de bater. — Apertou os

dentes enquanto o sangue se infiltrava por entre os dedos dela.