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Ano 13 - n° 92 - Janeiro / 2015 Ausência perigosa Há quem defenda que o chocolate vai acabar. Entenda o cenário atual e como ele pode afetar os seus negócios 2014: retrospectiva das matérias mais importantes da revista VIRANDO A PÁGINA

Há quem defenda que o chocolate vai acabar. Entenda o

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Ano 13 - n° 92 - Janeiro / 2015

Ausência perigosa

Há quem defenda que o chocolate vai acabar. Entenda o cenário atual e como ele pode

afetar os seus negócios

2014: retrospectiva

das matérias mais importantes da revista

VIRANDO A PÁGINA

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EDITORIA | por Redação

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EDITORIA | por Redação

6 | food service news

www.teknisa.com

Há 24 anos produzindo soluções para gestão do Food Service

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www.teknisa.com

Há 24 anos produzindo soluções para gestão do Food Service

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EDITORIAL

Primeiramente, a equipe Food Service News deseja um feliz ano novo para você. Agradecemos pela parceria, por estar conosco a cada edição, por contribuir com dicas e sugestões e por nos fazer aprimo-rarmos sempre para oferecer um conteúdo de qualidade para você.

Com o início do ano, muitos são os planejamentos e as novidades. No decorrer de 2014, foram várias as matérias que elaboramos a respeito deste período que começa agora, os possíveis conflitos e os caminhos positivos e potenciais que poderiam ser seguidos. Agora, é tempo de não somente colocar muita coisa em prática, mas também alinhar o que vem dando certo e fazer novos planos para os negócios no decorrer dos próximos meses e anos.

Como não poderia deixar de ser, conforme nossas edições anterio-res, a publicação deste mês conta com uma retrospectiva das ma-térias mais importantes da revista. Evidenciamos as discussões, as descobertas, as opiniões de especialistas e tudo aquilo de relevan-te que aconteceu ao longo de 2014, que podem servir como base para ações futuras nos negócios.

Em nossa capa, falamos sobre a possibilidade de o chocolate aca-bar e como pessoas da área receberam essa colocação. Mostramos de que forma os efeitos podem ser prejudiciais e as probabilidades de que esse cenário seja real, com consequências intensas. Também trouxemos uma matéria sobre a virada do ano e o que as empresas fizeram para lucrar no evento, conquistar e fidelizar consumidores.

Caro leitor,

Entre em contato com a Food Service News:

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Expediente:

Food Service NewsAno 13 – nº 92 – 2015

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Diretor de Conteúdo e ComercialJanes Fabrício Guimarães

[email protected]@foodservicenews.com.br

Diretor de Marketing e NegóciosGeorge Lima de Paula

[email protected]

Jornalista Juliana Siqueira

[email protected]

ColaboradoresFlora Libânio

Lilian MirandaJamile Hallack

Bernard Hermógenes Lopes

Analista Comercial Pedro Luis Funduklian Rodriguez

[email protected]

Administrativo e AssinaturaBruno da Silva Pereira de Andrade

[email protected]

Arte/Diagramação e WebSelma Andrade

Nathália Marques RochaMateus Luiz Sá Silva

Bráulio Vasconcelos CamposGlayton Caixeta dos Santos

João Fagner Fonseca de [email protected]

FinanceiroJainne Pereira Lisboa Cabral

[email protected]

ImpressãoEditora Rona

Distribuição: nacionalPeriodicidade: mensal

Redação e correspondênciaPraça Amadeu Amaral, 27

7° Andar - Bela Vista - São Paulo-SP CEP: 01327.010

Tel: (11) 3142-8941 | (11) 3171-0609

Rua Gonçalves Dias, 607 - FuncionáriosCEP: 30140.091– Belo Horizonte - MG

Tel/Fax: (31) 3261-8548

O conteúdo dos artigos e propagandas aqui veiculados é de inteira e exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capítulo IV do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. A Editora Midiato, de acordo com direitos facultados pela legislação específica, promove a terceirização dos trabalhos jornalísticos. Os jornalistas que colaboraram nesta edição não mantêm relação empregatícia com a Editora Midiato e exercem suas atividades sob prestação de serviços à empresa. Todas as fotos não especificadas têm seus direitos especificados pelos sites www.sxc.hu e www.shutterstock.com.

ERRATA Diferentemente de como foi publicado na última edição, a entrevista com Marcos Farah foi feita por Lílian Miranda e não Flora Libânio

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ÍNDICE

26 SERVIÇOSPROTEÇÃO E TRANQUILIDADEVários empreendimentos ainda não contam com os seguros e, muitas vezes, não se dão conta dos riscos que estão correndo

68 EVENTOSUMA GRANDE VIRADAMesmo com o tradicionalismo, eventos de passagem de ano conseguem contar com inovações e transformam a data em algo surpreendente

40 TENDÊNCIADIRETO DO FUNDO DO MARA lagosta está ganhando espaço nos restaurante de São Paulo. Se não nos pratos das grandes redes, ela serve de inspiração para quem quer inovar e criar pratos baseados em receitas com lagosta

64 FS MULHERTRADIÇÃO E BOA MESAGilvanya Roberti, proprietária do Villa Roberti, fala de sua parceria com seus irmãos à frente do empreendimentode alta gastronomia

14 ENTREVISTAGASTRONOMIA ACESSÍVEL E DE QUALIDADEÀ frente de diferentes negócios de sucesso, o chef Henrique Fogaça encara o desafio de manter um padrão de qualidade elevado a preços justos em todos os seus empreendimentos

56 PRODUTOPIMENTA A GOSTODe item de decoração até um dos temperos mais requisitados, produto é fundamental em diversos estabelecimentos

48 CAPAO CHOCOLATE VAI ACABAR?A polêmica sobre a possibilidade do fim desse produto em 2020, levantada por uma importante produtora mundial, mexeu com a indústria e com a cabeça dos consumidores no final de 2014

MERCADO EM NÚMEROS

Campanhas

Fonte: Agências Brasil

Font

e: A

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Cenário Food Service Franquias

A PESQUISA PRODUÇÃO DA PECUÁRIA MUNICIPAL (PPM), divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística(IBGE), mostra que o NÚMERO DE CODORNAS SUBIU 10,6% em relação

ao ano anterior, somando 18,172 milhões de unidades.

O REBANHO DE BOVINOS permaneceu estável em 2013 em

relação a 2012, com EXPANSÃO DE APENAS 0,2%.Em relação aos SUÍNOS, a QUEDA registrada foi de 5,3%.

O número de EQUINOS RECUOU 1% ante 2012, chegando a

5,312 MILHÕES de cabeças. Entretanto, o TOTAL DE OVINOS CRESCEU 3%, tendo MAIOR CONCENTRAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE. O rebanho de CAPRINOS também aumentou,

com 1,5% DE ALTA,somando 8,779 milhões de animais.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados

Unidos, o BRASIL ocupa a QUARTA POSIÇÃO NO NÚMERO DE ANIMAIS, atrás da China, União Europeia e Estados Unidos.

Ao completar 30 ANOS de história, a REDE DIVINO FOGÃO teve muitos motivos para comemorar.

Com 178 LOJAS NO BRASIL e CRESCIMENTO médio de 20%, a rede espera CRESCIMENTO DE MAIS 20% EM 2015.

Dentre as NOVIDADES para celebrar os 30 anos, com 20

como franquia, a rede CRIOU uma NOVA LOGOMARCA elaborada pela Flag Comunicação, sob o comando de

AUGUSTO DIEGUES.

Para estreitar o relacionamento com os clientes e incrementar as vendas da linha de farinhas de trigo, a BUNGE BRASIL dá início a um PROGRAMA ESPECIAL DE FIDELIZAÇÃO PARA PADARIAS.

A campanha “FORNADA DE PRÊMIOS” abrange mais de 4 MIL ESTABELECIMENTOS DO RIO DE JANEIRO e é válida até MARÇO DE 2015.

Fonte: Assessoria de Imprensa

10,6%

5,3% 1%

3%

1,5% 0,2%

=A promoção, regulamentada pela Caixa Econômica Federal, consiste na DISTRIBUIÇÃO DE CARTELAS DO MODELO “RASPADINHA” mediante a compra de produtos derivados de trigo.

Os PRÊMIOS são variados: batedeiras planetárias, utensílios para cozinha, kits churrasco, além de camisetas e aventais exclusivos da Bunge.

Além disso, lançou o livro “DIVINO FOGÃO 30 ANOS: UMA HISTÓRIA DE SUCESSO”,

que conta a HISTÓRIA DOS COLABORADORES

que contribuíram nessas

3 DÉCADAS.

O livro ainda possui RECEITAS DE CADA

REGIÃO DO PAÍS.

A rede, que está em TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS, pretende se EXPANDIR PARA AS

CAPITAIS no próximo ano.

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ENTREVISTA | por Lilian Miranda

À frente de diferentes negócios de sucesso, o chef Henrique Fogaça encara o desafio

de manter um padrão de qualidade elevado a preços justos em todos

os seus empreendimentos

Gastronomia acessível e

de qualidade

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e vendedor de sanduíches na rua a sócio dos estabelecimentos Sal Gas-tronomia e Cão Véio, o chef Henri-que Fogaça possui uma trajetória de

muito trabalho e muitas conquistas. Cozinhando por amor, participante de uma

banda, integrante de moto clube, professor no projeto Chefs Especiais, ele chega agora à te-levisão como jurado do programa Masterchef (no ar desde o dia 2 de setembro, na Band), fato que avalia ser uma continuidade do que já fazia no dia a dia na cozinha do Sal Gastronomia.

Com o desafio de manter um padrão de qua-lidade elevado, ele confessa que a rotina é um pouco corrida, mas como ele faz porque gosta, tudo fica mais fácil. E ensina: com força de von-tade tudo acontece. Saiba mais sobre a versatili-dade deste grande chef nesta entrevista.

Food Service News: Conte-nos um pouco da sua formação, da sua trajetória profissional e como se tornou um grande chef no Brasil.

Hernique Fogaça: Eu nasci em Piracicaba, São Paulo, mas me mudei cedo para Ribeirão Preto, também em São Paulo. Comecei a cursar Arquitetura, mas percebi que não era o que eu queria. Resolvi vir para São Paulo (nessa épo-ca eu tinha 22 anos, mais ou menos), comecei a cursar Comércio Exterior e a trabalhar em um banco. O tempo foi passando e eu não es- PA

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A versatilidade faz parte da

rotina do Chef Henrique Fogaça

tava feliz nem no serviço e muito menos com a faculdade. Eu sempre gostei de comer bem. Aqui em São Paulo, eu morava com minha irmã, mas ela quase não ficava em casa. Se eu quisesse uma comida boa, eu tinha que ir para cozinha. Então, descobri um curso de Chef Executivo de Cozinha na FMU (Faculdades Me-tropolitanas Unidas) e resolvi fazer. Uma coisa levou à outra. Já durante o curso, meu cunhado propôs abrir uma Kombi de lanches que ficaria na Rua Augusta. Eu fiz um acordo no banco e me desliguei. Com o dinheiro da rescisão, comprei alguns equipamentos de cozinha e comecei a fazer meus sanduíches para vender na Kombi. Aprendi muito. Eu não tinha muito conhecimento ainda, meti a cara e comecei a testar ingredientes, diferentes tipos de carne, temperos. Vontade não me faltava para fazer acontecer. Até que vendíamos bem, mas, por alguns problemas, resolvemos fechar a Kombi. Depois disso, para não ficar parado, eu fazia meus sanduíches em casa e saia para vender na rua. Nessa época, eu criei uma marca chamada FOGAR (mistura dos meus sobrenomes ARanha e FOGaça). Eu empacotava os lanches, coloca-va meu selo e saía oferecendo consignado em videolocadoras, farmácias, lojas de conveniên-cia.... E foi assim até que surgiu a oportunidade de abrir o Sal. Um amigo me ligou em um dia de noite e me ofereceu um espaço no pátio da galeria Vermelho. Era um espaço pequeno, ape-nas para montar um café. No primeiro mês, eu coloquei apenas alguns sanduíches, mas logo no segundo mês eu comecei a servir almoço, colocava um ou dois pratos por dia. O negócio foi crescendo, o número de clientes foi aumen-tando e, quando vi, aquele espaço já não era mais suficiente. Conversei com o pessoal da ga-leria e eles me cederam um espaço um pouco maior ali mesmo. Então, o café virou o Sal Gas-tronomia, que hoje está completando 10 anos.

FSN: Como nasceu o Cão Véio e as parce-rias à frente do bar? Como chegaram à esco-lha do nome e do perfil do estabelecimento?

HF: O Cão Véio surgiu com a ideia de um pub inglês. Um local reservado e, ao mesmo tempo, descolado, onde se pode fazer um happy hour com amigos. O Kichi e o Badauí (sócios) costu-mavam frequentar o Sal Gastronomia. Um dia, nos sentamos para um bate-papo e eles disse-ram que estavam com a ideia de abrir um bar como o Cão Véio. Eu me interessei porque seria uma chance de fazer uns lanches legais, colocar o que eu acredito para cozinha nos lanches. Deu certo. Estamos aí. O nome é esse porque o Qichi tinha a estátua (preta) de um cachorro, uma es-tátua bem bacana. Surgiram vários nomes, mas

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ENTREVISTA

0 que mais agradou foi Old Dog. Como nunca gostei muito dessa coisa de nomes em inglês, acabou ficando Cão Véio.

FSN: E a feira “O Mercado”, como surgiu?HF: Eu já tinha uma amizade anterior com o

Chef Checho Gonzalez de bares que a gente fre-quentava e também de ele frequentando aqui o Sal Gastronomia. Ele também tinha um restau-rante, mas começou a ir meio mal uma época e ele acabou fechando. Para não ficar parado, ele começou a vender o peixe dele na rua em alguns eventos. Nós nos encontramos em um evento e ele comentou que estava pensando em algo no formato da feira. Sentamos para conver-sar depois de um tempo e eu me interessei pela ideia. Seria um espaço onde a gente colocaria algumas barracas com comida de qualidade, mas não só comida. Para dar certo, pensamos em fazer um ambiente onde os clientes pode-riam vir em família, passar um tempo, se diver-tir, não apenas visitar pra comer e ir embora. A primeira edição foi feita no pátio do Sal mesmo. Colocamos 10 barraquinhas de comida e som. Fizemos a divulgação apenas por redes sociais, mas, do nada, começaram a surgir jornalistas. No dia, estava tudo certo para abrirmos às 22h. Mas às 18h já tinha muita gente chegando e se aglomerando. Resolvemos fechar o portão de entrada, combinamos com os seguranças para liberarem a entrada das pessoas conforme a saída das que estavam dentro. Compareceram cerca de três mil pessoas, mas conseguimos fa-zer com que apenas mil e duzentas, mil e qui-nhentas entrassem. Quem entrava parecia não querer sair. Foi um sucesso.

FSN: Você trabalha com o conceito de pro-

moção de uma gastronomia mais acessível, mas que preza pela qualidade, em seus es-tabelecimentos. Por que defende essa ideia?

HF: Eu acho que comida, hoje, é conside-rada um luxo. Não pode ser assim. Comida é algo primitivo, é básico. É fundamental para todo mundo. A gente nasce comendo e mor-re comendo. Todo mundo precisa de comida. Comida de qualidade tem que ser acessível para todo mundo. Essa onda de gourmeti-zação encareceu muito comer fora de casa. Tudo está muito caro. Com “O Mercado” eu quebro com tudo isso. Tudo é vendido de R$ 5,00 até R$ 15,00. São comidas de muita qua-lidade, diferentes gastronomias, diferentes sabores. Tudo por um preço acessível e justo para todos. Não temos um local fixo porque isso faria uma segmentação de público por região. Nosso intuito é levar comida para o máximo de pessoas possível. Por isso, cada evento é realizado em um ponto da cidade.

FSN: Como você avalia a experiência de participar como jurado do programa de televisão Masterchef ?

HF: Avalio como uma experiência boa. É uma continuidade do que eu já fazia no meu dia a dia na cozinha do Sal Gastronomia. O de-safio de manter um padrão de qualidade eleva-do sempre existiu para mim.

FSN: E conte-nos o segredo: como con-segue conciliar tantos projetos, que ainda incluem a música?

HF: É corrido, mas eu faço o que eu gosto. Eu tenho a banda Oitão porque a música é muito importante para mim. Sempre esteve presente em minha vida e, agora, não podia ser diferente. Eu cozinho porque eu gosto, eu tenho uma ban-da porque a música sempre esteve comigo, faço parte do moto clube, dou aulas no projeto Chefs Especiais, estou no MasterChef. Faço porque eu gosto, então, por mais que seja tudo meio corrido, eu me viro para arrumar tempo pra fazer tudo.

FSN: Qual a sua avaliação sobre o mercado

de food service no Brasil? HF: É um mercado que cresceu muito nes-

ses últimos anos. Quando nós fizemos a pri-

meira edição de “O Mercado”, ninguém nem falava disso ainda. Mas foi um sucesso, e a prova é que depois da gente muitos outros fo-ram criados. Acho que é um mercado que ain-da pode crescer um pouco, mas muita gente que entrar no mercado pela euforia não deve aguentar por muito tempo. Trabalhar na rua é diferente de ter um negócio numa praça de alimentação de shopping por exemplo. Tem que ter muita força de vontade.

FSN: Quais as melhores lições aprendidas

ao longo de sua carreira que você poderia compartilhar com profissionais que estão seguindo o mesmo caminho?

HF: Eu sempre falo de força de vonta-de. Não é fácil trabalhar com serviço. Meu maior desafio é manter o padrão. Manter o padrão de atendimento, o padrão dos pratos. É complicado. Para isso não pode faltar força de vontade. Quando eu comecei, eu não sa-bia tudo o que sei hoje. Mas fui estudando, fui lendo, fui atrás de outras técnicas. Com força de vontade tudo acontece.

SALGADO GASTRONOMIAwww.salgastronomia.com.brCÃO VEIOwww.caoveio.com.br

CARREIRA | por Redação

Na febre de produtos gourmet, as pipocas ganham espaço entre empreendedores

Estourou!

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pipoca, produto popular no pala-dar dos brasileiros, tem ganhado diferentes versões no Brasil. Re-centemente, as pipocas gourmet

chegaram em nosso país com diferentes sa-bores e coberturas, conseguiram conquistar o gosto dos consumidores e mostram-se bas-tante atrativas para empreendedores.

A INSPIRAÇÃO VEIO DE FORA

Em uma visita aos Estados Unidos, um dos sócios da Goumet Popcorn conheceu as pipo-cas gourmet. Inspirado pelo sucesso do produ-to, Marcos Valério dos Santos e Rafael Peccin resolveram montar um negócio aqui no Brasil. Nascia, em 2010, a marca Gourmet Popcorn, localizada em Gramado, Rio Grande do Sul.

Pensar em um produto inspirado fora do país requer alguns desafios para montar um empreendimento aqui no Brasil. Segundo Rafael Peccin, essa foi uma das adaptações da marca. “Desenvolvemos nossa própria marca e conceito, baseado no padrão norte--americano, mas adaptando ao desejo de consumidores brasileiros. Alguns, inclusive, com nome e ingredientes bem brasileiros, como o pé de moleque”, diz

Os sabores mais vendidos pela Gourmet são caramelo, amanteigado e natural, mas tam-bém é possível encontrar as opções chocolate, doce de leite com coco, caramelo com casta-nhas de caju, pé de moleque, algodão doce, canela cristalizada, cheddar e parmesão.

Inicialmente, a Gourmert Popcorn investiu R$ 100 mil reais para montar seu negócio. Em compensação, atualmente são vendidos cerca de 20 mil pipocas por mês. Levando em conta o investimento e a atual rentabilidade, esse negócio tem se mostrado bem atrativo e inspirado empreendedores ao redor do país.

Quanto à produção, Peccin afirma que não é cara, mas alguns ingredientes deixam o pro-duto com o valor maior. Tudo que requer qua-lidade, acabamento e apresentação se torna mais caro”, diz. Esse também é um quesito que diferencia os produtos tradicionais dos gourmet: a diferenciação em sua fabricação.

A Gourmet Popcorn também trabalha em eventos, tanto na distribuição de pipocas como com pontos de vendas. Além disso, a empresa produz embalagens personalizadas para distribuição.

Tão importante quanto gerar um produto diversificado é saber escolher o local adequa-do para comerciá-lo. Atualmente, a empresa possui nove pontos de venda próprios no Rio

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CARREIRA

Grande do Sul. “Nós selecionamos os locais de comercialização de acordo com o público e fluxo de pessoas”, explica Peccin.

Perguntado sobre a possibilidade de ex-pansão, Peccin confirma que a empresa já está pensando nessa hipótese. “Já estamos formatando nosso sistema de franquias e, em breve, deveremos expandir para outras regiões do Brasil”, afirma.

Uma das preocupações de quem fabrica pro-dutos gourmet é com a embalagem. Na Gour-met Popcorn, além dos pacotinhos que podem ser adquiridos nos postos de venda, estão dis-poníveis baldes e latas colecionáveis. São dez modelos personalizados com diversas estampas que estão disponíveis aos clientes.

Outro fator que é pensado na hora de pro-duzir essas latas é a durabilidade do produto. Muitas pessoas que adquirem os itens poderão reultilizá-los e, usando-os até mesmo essas latas como item de decoração.

PIPOCAS 100% BRASILEIRAS

O sucesso das pipocas gourmet no exterior também foi a inspiração para Pipó Gourmet. A marca surgiu em 2013 com os sócios Adriana Lotaiff e Fernando Nazareth. Os empresários contam que a ideia da marca é produzir uma pipoca 100% brasileira que possa mexer não apenas com os paladares, mas também com os hábitos dos consumidores ligados à pipoca.

Para criar a Pipó, a empresa afirma que cada detalhe foi pensado. “A pipoca da Pipó é um snack saboroso para pessoas que apreciam sa-bores sofisticados e são receptivas a novas expe-riências gastronômicas”, ressalta Adriana.

A marca, atualmente, possui três pontos de vendas localizados na cidade de São Paulo, sen-do o mais recente no Shopping Iguatemi. ”O Shopping é um ícone tradicional da cidade de São Paulo e tem tudo a ver com o DNA da Pipó”, afirma Fernando Nazareth, sócio da marca.

A escolha do próximo local para comer-cialização dos produtos levou em conta ou-tros fatores relativos à compra. A empresa afirma que a decisão foi tomada pensan-do em aproximar o produto do consumi-dor final e transformar a experiência de compra.“Frequentamos o Iguatemi São Pau-lo desde pequenos, faz parte da nossa histó-ria. Acreditamos que seja um excelente iní-cio para a história da Pipó também”, conta Adriana Lotaiff, sócia da marca.

O carrinho de pipocas da Pipó está loca-lizado no térreo do shopping, com 2 metros quadrados. Nesse espaço, a empresa disponi-biliza a degustação de suas pipocas e arma-zena 240 latas de produtos.

Adriana Lotaif, sócia da Pipó, comemora o crescimentoda marca

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Entre os sabores disponíveis na Pipó es-tão: Lemon Pepper, Trufa Branca, Curry & Mostarda, Canela Cristalizada, Caramelo & Flor de Sal e Caramelo, Coco & Noz Pecan. Atualmente, a marca lançou a versão choco-late belga, com 54% de cacau.

A Pipó disponibiliza também seus produtos para eventos. De acordo com Fernando Naza-reth, a pipoca é uma excelente ideia para for-maturas, casamentos e coquetéis. “É uma al-ternativa charmosa e saborosa que harmoniza com diversas bebidas e também pode ser usada como parte da decoração”, destaca. Para fazer a encomenda, é necessário entrar em contato com a marca através do site www.pipogourmet.com.br. Os preços podem variar de acordo com o ponto de venda e do sabor escolhido.

Além dos pontos de venda físicos, a empresa também disponibiliza alguns de seus produtos no comércio eletrônico. É possível encontrar as latas da marca através de três lojas on line. O produto enlatado foi escolhido para ser comer-cializado na internet, pois possui durabilidade maior. As latas da Pipó custam entre R$29,90 e 32,90, dependendo do sabor escolhido.

Antes de abrir um negócio, um item que deve ser avaliado é o crescimento do setor. A Pipó, por exemplo, obteve uma alta no núme-ro de vendas. De acordo com Leandro Augus-to, assessor de comunicação da Pipó, a marca inicialmente produzia 4 mil latas por mês. Po-rém, com o aumento na demanda, atualmente estão sendo produzidos entre 8 a 10 mil latas.

As embalagens da Pipó foram criadas pela agência Yo, com a intenção de deixar esse produ-

to ainda mais sofisticado. O resultado do trabalho foi receber o Prêmio Brasileiro de Embalagens da Embranews – Troféu Roberto Hiraish 2014, na ca-tegoria marketing e design. Outro prêmio impor-tante foi o da Conferência Latino Americana de Embelagens (Latincan) pela inovação na categoria Tampas e Fechamento de Produtos.

FEBRE GOURMET

Produtos gourmet viraram uma verdadeira febre no mercado de alimentação. Cervejas, brigadeiros, carnes e até mesmo “geladinhos” já entraram nessa tendência. Embora esteja na “moda”, para ser considerado um produto gour-met é necessário preencher alguns requisitos.

Com as pipocas não foi diferente. A tendên-cia chegou por aqui como diversos produtos gourmet. Mas, para ser considerada uma pi-poca gourmet, ela precisa ser mais sofisticada. Coberturas, caldas e sabores diferentes são al-gumas das características deste produto. Além disso, sua durabilidade não é igual a de pipocas comuns. Na lata, elas podem durar até 30 dias.

MERCADO DE PIPOCAS

Segundo a consultora Nielsen, o mercado de pipocas no Brasil, que inclui desde o milho à pipoca pronta, teve crescimento de 14,3% em 2013 quando comparado ao ano anterior e mo-vimentou, ainda, R$ 216,7 milhões.

GOURMET POPCORNwww.gourmetpopcorn.com.br/wordpressPIPÓ GOURMETwww.pipogourmet.com.br

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Em um carrinho personalizado, a Gourmet Popcorn divulga suas pipocas

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GESTÃO I | por Jamile Hallack

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Você quer que seu produto seja visto? Você quer que seu estabelecimento

cresça? Então invista em promoções

Mostre sua cara

Palitos de Muçarela são um dos itens promocionais da McCain

DIVULGAÇÃO

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V

ocê utiliza os 4 P´s na sua empre-sa? O mix de marketing (4 P’s) é o conjunto de ferramentas que uma empresa usa para definir metas e

traçar objetivos de marketing no mercado--alvo. Essas ferramentas estão definidas em quatro grandes grupos: produto, preço, pra-ça e promoção. Dentro desse último grupo está contida a ferramenta de promoção de vendas. Ela é usada para acelerar a venda de produtos e serviços, apresentar a marca ao cliente e fidelizá-lo.

A promoção de vendas usa ferramentas que incentivam o consumidor a escolher de-terminada marca ou empresa em troca de benefícios. Além de acelerar as vendas, as promoções têm uma resposta positiva quan-do o assunto é se fazer presente na lembran-ça do consumidor e, consequentemente, se tornar preferência para ele. Para isso é preciso que haja um trabalho muito bem planejado com a marca, sendo executado pelos profissionais que cuidam da parte de marketing da empresa. Os clientes precisam sentir confiança e segurança para consumir determinado produto ou serviço. Se as ex-periências que ele tiver com a marca forem boas, ela vai ocupar um lugar de destaque e preferência em sua mente, tornando-se, as-sim, um cliente fiel.

Porém, quando se trata de fidelização de clientes o assunto não é tão simples. Os há-bitos de consumo dos clientes têm sofrido diversas mudanças e isso faz com que o re-lacionamento entre eles e as empresas tam-bém tenha sido alterado. A competitividade entre as empresas e surgimento de novas marcas vendendo o mesmo produto faz com que a necessidade de diferenciação e desta-que entre eles seja ainda maior. Além disso, o cliente pode expressar com mais facilidade seus sentimentos quanto à marca usando a internet e as redes sociais. Nesses ambientes ele pode tanto falar das boas experiências que viveu com a marca, quanto as ruins e ainda atingir uma gama muito grande de outros consumidores ou possíveis consumi-dores da marca. Por isso, é preciso ter muito cuidado com o relacionamento que a empre-sa vai estabelecer com o cliente, saber lidar com ruídos de comunicação e na resolução de erros que possam ocorrer.

Para oferecer um produto que agrade, é preciso conhecer o perfil dos futuros clien-tes e identificar suas preferências e caracte-rísticas comportamentais (se são mais con-

servadores ou ousados, por exemplo). “Fique atento às novidades por meio de revistas e blogs para saber o que está acontecendo na moda e acompanhar possíveis mudanças de gosto do público”, aconselha Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP.

Franqueadores e franqueados do segmen-to de food service reconhecem a importân-cia das promoções para aumentar o fluxo de clientes nas lojas e as vendas. No dia a dia, trata-se de uma excelente opção para ajudar a movimentar os negócios. Quando bem fei-tas, os bons resultados são garantidos.

MCCAIN PROMOVE SEUS PRODUTOS

A McCain está no mercado global há mais de 50 anos e no Brasil desde 1992, sendo pio-neira do mercado brasileiro na venda de pro-dutos congelados. O objetivo é levar soluções para os clientes, ajudando-os a desenvolver seus negócios, além de levar uma comida pra-zerosa e de qualidade para os consumidores.

Para cumprir este objetivo a empresa re-aliza cerca de duas campanhas por ano que consistem em promoções no PDV com bares e restaurantes. “Queremos sempre incenti-var a venda dos nossos produtos nos nossos clientes e levar o conhecimento do produto para os consumidores. Em geral, nossos pro-dutos têm ótima aceitação, porém quando os consumidores não conhecem ou não sabem que está no cardápio, não pedem. Por isso sempre damos todo o suporte para comuni-cação dos produtos no PDV e também pro-movemos nossos clientes na mídia para que os consumidores saibam onde encontrar os produtos McCain”, explica Camilla Ramalho, Gerente de Marketing Food Service.

Em geral os produtos escolhidos para as promoções são os lançamentos. Já houve campanhas com a batata Canoa e atualmen-te, os palitos de muçarela e a batata Rústica são os produtos da vez. “As promoções em geral têm benefícios para os clientes de for-ma a incentivá-los a experimentar o produ-to. Fazemos sempre com estabelecimentos parceiros que se mostram abertos a parti-cipar através de promoção dos produtos no PDV e comunicação na mídia, levando con-sumidores aos estabelecimentos que fecha-ram conosco”, conta Camilla.

De acordo com a gerente de marketing, a aceitação é ótima tanto da mecânica das cam-panhas quanto dos produtos. “A cada campa-

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GESTÃO I

nha aprendemos o que pode ser feito melhor e aprimoramos para as campanhas seguintes e, em geral, tanto os operadores quanto os consumidores têm aprovado e aproveitado”.

Promoções são essenciais para gerar ‘awa-reness’ ou o conhecimento sobre o produto e seus benefícios. Os consumidores em geral sempre estão abertos a experimentar coisas novas, porém, precisa comunicar para que eles possam degustar. “Ainda não trabalhamos com combos em nenhuma campanha, mas em geral eles são bem atraentes para os consumi-dores e benéficos para os bares pois mesmo diminuindo um pouco o preço dos produtos dentro do combo, há um maior giro e núme-ros de pedidos, o que aumenta o faturamento do estabelecimento”, finaliza Camilla.

PROMOÇÕES NAS REDES SOCIAIS

Uma forma muito comum e de alto retor-no na hora de divulgar seu produto é a rea-lização e divulgação de promoções nas redes sociais. As vantagens em utilizar as redes para isso são inúmeras, entre elas o alcance de uma quantidade significativa de pessoas e a praticidade, pois o público já está lá a um clique do estabelecimento.

Para realizar uma promoção de sucesso é preciso se planejar e observar detalhes importantes para que a ação esteja em con-formidade com as políticas internas de cada rede social e com a legislação vigente. Em vigor desde 22 de julho de 2013, a Portaria 422/13, regulamenta ações como promoções e concursos culturais nas redes sociais.

No Twitter, há alta capacidade de viralização. Basta um RT (retweet) para que uma mensagem multiplique em milhares de vezes seu alcance. Porém, é fundamental disponibilizar a regula-mentação detalhada da promoção. Isso inclui condições de participação, validade, data de sorteio dentre outros. No caso do Twitter, você pode disponibilizar em seu site a regulamenta-

ção da promoção e ter o link da página com as regras acessível para todos os seus seguidores.

Inicialmente popular entre os amantes dos smartphones, o Instagram se tornou uma gran-de rede social. Nela, é possível compartilhar e curtir imagens diversas e, a partir daí, interagir com outros usuários. Para realizar uma pro-moção nessa rede, você pode, por exemplo, divulgar sua ação, regras e prêmios através de uma imagem e solicitar que os interessados em participar curtam essa foto!

Por fim, mas a mais importante das redes sociais para fazer promoção, temos o Face-book, a rede com o melhor retorno para pro-moções e também com o maior número de regras internas para as mesmas.

Ter uma fanpage é o primeiro passo para uma ação promocional de sucesso. Além de possibilitar a interação direta com o públi-co e a divulgação da marca, pode-se usar aplicativos vinculados à fanpage para ações promocionais nessa rede. Muitos desses aplicativos têm, internamente, a opção de “curtir”, o que facilita muito sua ação e tem, na prática, função similar à ferramenta “cur-tir” do Facebook, já que a ação aparecerá na timeline de quem curtiu, divulgando seu produto e sua promoção.

Da mesma forma que as redes sociais ser-vem como forma de expressão dos clientes quanto aos seus sentimentos com a marca, elas também são usadas pelas empresas como canais de promoção. Muitas marcas utilizam as redes sociais para oferecer cupons de des-contos, convites para jantares e eventos im-portantes, sorteios de produtos, entre outras coisas. É uma forma muito eficaz de trazer o cliente para a fanpage da empresa e fazer com que ele tome conhecimento de aconte-cimentos e novidades de produtos e serviços.

É importante saber que promoção comercial é a distribuição de prêmios com o objetivo de comunicação e concurso cultural é a distribui-ção de prêmios com o objetivo de incentivar a cultura cumprindo a função social da empresa. O que caracteriza um concurso cultural são prê-mios ligados à arte e cultura e que tenham foco em temas que fogem da atuação da empresa.

As regras valem apenas para as redes so-ciais, por isso, blogs e hotsites podem fazer concursos culturais e divulga-las nas redes sociais sem infligir as regras. Antes de co-meçar uma promoção nas redes sociais, fi-que ligado às regras para não prejudicar a imagem da marca.

MCCAINwww.mccain.com.br

“A cada campanha aprendemos o que pode ser

feito melhor e aprimoramos para as campanhas seguintes"

Camilla Ramalho

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SERVIÇOS | por Bernard Hermógenes Lopes

Vários empreendimentos ainda não contam com os seguros e, muitas vezes, não se dão conta

dos riscos que estão correndo

Proteção etranquilidade

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T

odo cuidado é pouco. Esta expressão, que mais parece um alerta, é muito utilizada em situações de perigo e de prevenção. Não é para menos. Todo ci-

dadão precisa estar ciente e tranquilo quanto à segurança pessoal e da sociedade como um todo. Viver sob o medo de acontecer algo ruim e pre-judicial não é nada bom e saudável. A prevenção é o melhor remédio contra qualquer imprevisto que possa surgir contra a vida ou algum bem e posse. É preciso se sentir seguro não somen-te dentro de casa, mas em todos os lugares que são frequentados. Seja na rua, no trabalho, num bar ou restaurante, mercado, shopping, parque, praia, enfim, em qualquer ambiente, a seguran-ça tem de ser primordial, zelando, portanto, pela integridade física dos frequentadores, vi-sitantes, funcionários e da própria construção.

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O Restaurante Dinho´s tem seguro empresarial denominado Multirisco

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SERVIÇOS

No caso desta matéria, iremos evidenciar o quão essencial é a segurança em bares e restauran-tes, intensamente frequentados por milhares de pessoas todas as semanas. São lugares que sempre estão cheios, pois almoçar e jantar fora, entre ou-tros encontros, já é habitual do cotidiano de cada brasileiro. Além de os estabelecimentos preocu-parem-se no cuidado com a segurança, empresas específicas do ramo de seguros os auxiliam e dão o suporte necessário para que tudo seja satisfatório e, o mais importante, a tranquilidade e conforto prevaleçam em todos os aspectos.

RAMOS

A Andina Corretora de Seguros e Assessoria, presente no mercado segurador desde 2003, atua em todo o território nacional, em todos os ramos, como seguros patrimoniais, pessoais, financeiros, agrícolas, transportes aéreos e ma-rítimos e outros. A equipe Andina é formada por profissionais especializados, visando sempre um atendimento personalizado que supra as neces-sidades de cada cliente, pesquisa de mercado en-tre as melhores e maiores seguradora no âmbito nacional e internacional oferecendo, assim, an-tes, durante e após o fechamento do seguro, so-luções sob medida para proteger o patrimônio.

Adela Macedo dos Reis Lopes, sócia-diretora da Andina, destaca que “a corretora se especia-lizou em seguros para vários segmentos de ne-gócios e foi buscar no mercado segurador um produto que atenda as necessidades especificas do dia a dia e, assim, foi criado um produto para grandes, médias e pequenas empresas do ramo alimentício como restaurantes, padarias, buffet, confeitarias, cafeterias, pizzarias, bares e afins”.

A Andina possui coberturas básicas, es-pecíficas, adicionais e atendimento 24 ho-ras, este último contempla substituição de telhas; serviços de chaveiro; reparos de ar--condicionado, portas de aço ondulado, cen-tral telefônica; entre outros serviços.

COMPROMETIMENTO

A Minuto Seguros é uma corretora de segu-ros que possui um site de interface simples, com navegação segura e rápida, além de uma organi-zada estrutura de equipe de atendimento com consultores especializados e preparados para ofe-recer suporte por telefone, e-mail ou chat. Com a Minuto Seguros, o contratante experimenta a verdadeira união da praticidade virtual com o comprometimento e o respeito do atendimento real. Essa combinação oferece aos clientes uma experiência completa, visando contemplar exata-mente aquilo que cada um está buscando.

São mais de 15 seguradoras disponíveis,

incluindo os principais players do mercado. O Seguro Auto é o oferecido no site e destacam--se também o Seguro Residencial, o Seguro Via-gem, o Seguro para Eletrônicos, o Seguro Pet e o recém-lançado Seguro PME, voltado para pequenas e médias empresas.

Manes Erlichamn, sócio-diretor da Minu-to Seguros, explica que “por meio de uma parceria com a seguradora Liberty Seguros, o proprietário de um bar ou restaurante pode acessar o nosso site e fazer a cotação e contra-tação on-line do Seguro Bares e Restaurantes. Durante o processo de venda e no pós-vendas, temos uma equipe de consultores especializa-dos para prestar toda a consultoria através de atendimento telefônico ou pelo chat”.

Sobre a procura por este tipo de seguro, Ma-nes reforça a necessidade de disseminar entre os empresários a proteção ao seu patrimônio. “É muito comum observamos empresários in-vestindo boa parte do seu patrimônio pessoal na montagem e reforma de seus restaurantes e não contratarem um seguro patrimonial, colocando em risco o futuro do seu negócio caso ocorra uma fatalidade como um incêndio, uma explo-são e outros eventos cobertos pelo seguro. Mas o potencial de crescimento é muito grande”.

A Minuto Seguros oferece apólices pensa-das para pequenos e médios empresários que desejam proteger o seu patrimônio e evitar possíveis dores de cabeça em caso de algum acidente, como incêndios, panes elétricas, pro-blemas com mercadorias etc. As coberturas são personalizadas para cada setor de atividade, sendo muito importante para quem quer ala-vancar os negócios estando protegido contra infortúnios. Por isso, o planejamento é essen-cial para evitar qualquer dor de cabeça. Quem trabalhou tanto para ver a sua empresa cres-cer e prosperar não pode deixar que qualquer eventualidade ponha tudo a perder.

DESDE 1945

A Porto Seguro está no mercado desde 1945 e é uma das principais seguradoras do Brasil, sendo líder nos ramos de seguros para automó-veis, residências e empresas. Atua em todos os ramos de seguros patrimoniais e de pessoas, que são complementados por outros negócios relacionados com a atividade principal: Auto-móvel, Saúde Empresarial, Vida, Previdência, Transportes, Consórcios de Imóveis e Automó-veis, Administração de Investimentos, Financia-mento, Capitalização, Cartão de Crédito, Prote-ção e Monitoramento, Serviços a Condomínios e Residências e Telecomunicações.

Jarbas Medeiros, gerente de Ramos Elemen-tares da seguradora, destaca sobre o Porto Se-

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“Informações do Corpo de Bombeiros indicam

que, em apenas um ano, houve mais de

800 acionamentos para incêndios em bares,

restaurantes e padarias no Estado de São Paulo”, alerta. Jarbas Medeiros,

da Porto Seguro

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SERVIÇOS

guro Bares e Restaurantes. “É um seguro pa-trimonial que protege tanto o estabelecimento como os seus funcionários e clientes. Possui a cobertura básica, que garante incêndio, explo-são e fumaça de qualquer causa, além de diver-sas garantias opcionais e especiais, que podem ser contratadas de acordo com a necessidade de cada cliente. Essas garantias incluem prote-ção à estrutura física do imóvel e seu conteúdo, como danos elétricos, vendaval, impacto de ve-ículos, subtração de bens e valores, inclusive de clientes – em caso de arrastão, e mercadorias em ambiente frigorificado. Também abrangem coberturas a terceiros, como responsabilidade civil por danos envolvendo o fornecimento de alimentos e bebida e algumas responsabi-lidades do empregador, bem como o amparo para o estacionamento (RC Garagista) e para os clientes, num eventual arrastão que o estabele-cimento possa sofrer”.

Há, também, os serviços emergenciais, com mão de obra especializada para chaveiros, desen-tupimento, reparos em portas de aço onduladas, reparos hidráulicos, elétricos, entre outros. Não existem dados que indiquem a quantidade de ba-res, restaurantes, pizzarias, padarias e afins segu-rados, mas, usando como referência o mercado de seguros empresariais, estima-se que apenas 8% dos estabelecimentos possuam uma apólice de segu-ro. Isso indica um potencial mercado para crescer, fortemente associado ao aumento da consciência do empresário em proteger seu patrimônio.

“O preço do seguro varia de acordo com as coberturas contratadas e o porte do estabeleci-mento, por isso, não podemos definir um preço

exato. Se utilizarmos como referência uma pi-zzaria pequena/média, o seguro pode ficar pró-ximo de R$ 1.500,00 por ano, com parcelamento em até 12 vezes ou em seis vezes sem juros”, esclarece Jarbas. E ainda informa dados impor-tantes que corroboram com o explanado. “In-formações do Corpo de Bombeiros indicam que, em apenas um ano, houve mais de 800 aciona-mentos para incêndios em bares, restaurantes e padarias no Estado de São Paulo”, alerta.

ESPECIALIZAÇÃO

O Liberty Comércio e Serviços, por meio de sua assessoria de imprensa, apresenta que a companhia se especializou em oferecer co-bertura para vários segmentos de negócios, entre eles, o de restaurantes e bares. Para este segmento, foi criado o Liberty Restauran-tes e Bares - um produto para pequenas e mé-dias empresas do segmento, como, por exem-plo, bar, lanchonete, restaurante, pastelaria, pizzaria, buffet, cafeteria, doceria, padaria ou confeitaria. Além das coberturas do Liberty Comércio e Serviços, o produto possui van-tagens exclusivas, como a reposição de mer-cadorias que tenham sido acidentalmente deterioradas em ambientes frigorificados. O seguro é destinado exclusivamente aos pro-prietários destes tipos de estabelecimento.

A ideia inovadora é garantir a cobertura em situ-ações que possam interromper ou comprometer a qualidade dos serviços. O seguro apresenta alguns diferenciais, como a cobertura de responsabilidade civil que, além de cobrir o uso, existência e conser-

Adriana Macedo, do Dinho´s, diz

que nesse ramo há muitos riscos, mas o seguro tranquiliza

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vação do estabelecimento, também cobre o forne-cimento de comidas e bebidas para consumo no lo-cal segurado. Além desta cobertura, o produto traz também garantias de equipamentos e utensílios de cozinha, de deterioração de mercadorias em am-bientes frigorificados e, ainda, de roubo e furto de bens e mercadorias de bufês em trânsito. As cober-turas básicas são: incêndio, queda de raio, explosão, implosão acidental, fumaça e queda de aeronaves. Dentre as coberturas adicionais, estão danos elétri-cos, roubo e/ou subtração de valores, responsabili-dade civil em guarda de veículos de terceiros, anún-cios luminosos, quebra de vidros, greves, tumultos e atos dolosos, entre outros. A seguradora também possui coberturas exclusivas como equipamentos e utensílios de cozinhas, deterioração de mercadorias em ambientes frigorificados etc.

MUITO IMPORTANTES

O Restaurante Dinho´s é especializado em car-nes e pratos internacionais. O diferencial é a exce-lência no atendimento aos clientes que são de alto nível. O estabelecimento tem seguro empresarial denominado Multirisco, pois, num mesmo segu-ro, existem várias coberturas, entre elas, incêndio,

explosão e fumaça, danos elétricos, responsabili-dades civil do empregador, subtração de bens, vendaval e vidros. “As coberturas do Multirisco são muito importantes para que o proprietário de um restaurante possa trabalhar com mais tranqui-lidade, pois nesse ramo há muitos riscos. Desde a operação do restaurante, mesmo antes da entrada do cliente, o risco já existe. Com os clientes dentro do restaurante, corremos outros riscos, eventual-mente um tombo, um assalto e até mesmo uma intoxicação alimentar (risco pequeno devido às prevenções e cuidados dos responsáveis da área técnica do restaurante)”, diz Adriana Macedo, ge-rente administrativo do Dinho´s.

Como também realiza eventos, o local tem que ter um seguro por força da Lei Estadual 11265/02. É uma apólice coletiva de aciden-tes pessoais para os clientes e convidados dos eventos realizados no restaurante.

PORTO SEGUROwww.portoseguro.com.brLIBERTY SEGUROSwww.libertyseguros.com.brANDINA SEGUROSwww.andinaseguros.com.brMINUTO SEGUROSwww.minutoseguros.com.brDINHO´Swww.dinhos.com.br

FS AGÊNCIA | por Bernard Hermógenes Lopes

32 | food service news

sequentemente, lucrar e serem reconhecidos por seus consumidores.

O que muitas vezes irá definir essa posição é uma eficiente publicidade estrategicamente bem pensada por alguém ou alguma empresa que fornece serviços de comunicação. Pensando no grande negócio que é o marketing empresarial, agências de publicidade se especializam e contri-buem com hábeis serviços para seus contratantes terem resultados positivos na conquista de novos clientes. A área de food service também recebe uma alta demanda de trabalhos publicitários, já que está sempre em expansão e recebendo cons-tantemente novos empreendedores.

PLANEJAMENTO

A Talent é uma agência de publicidade reconhecida pela sua capacidade em planeja-mento estratégico e criatividade. Recentemen-te, em uma importante pesquisa, foi apontada como a agência que mais contribui para os negócios dos clientes. “Independentemente da área, seja food service ou não, os serviços de publicidade são os mesmos, o que muda é

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propaganda é a alma do negócio”. E não é para menos. Sem propaganda ou publicidade é impossível tornar algo ou alguém conhecido. A divulga-

ção de conceitos, ideias e valores é fundamental para um determinado produto e marca. Na maio-ria das vezes, é por meio da publicidade que o receptor irá identificar qual empresa, marca e produto quer adquirir. As mídias para se pro-pagar algo são várias. Vão desde os tradicionais meios de comunicação, tais como televisão, rá-dio, internet, jornal e revista a ousadas platafor-mas como espaços internos de ônibus, envelopa-mento de trens e metrô e formatos especiais em tamanhos maximizados de produtos (uma emba-lagem gigante de algum produto, por exemplo).

Não importa qual seja o segmento, a área e o produto existente. Tudo precisa de divul-gação. Vale destacar que não é uma simples propaganda que irá realçar o anunciado dos demais concorrentes. Sabe-se que, em cada linha comercial, existem diversas compa-nhias se “digladiando”, querendo assumir o topo da cadeia produtiva empresarial. É justo. Todos querem o seu lugar de destaque e, con-

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Rafael Barajas, da Talent, pontua que o

objetivo é construir uma relação

duradoura, positiva e de sucesso

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a execução, mas em todas as situações preci-samos encontrar soluções para determinado problema ou anseio da empresa. Depois de uma profunda imersão no assunto, análises de mercado, dos concorrentes e do público que devemos abordar, montamos uma estra-tégia de comunicação”, diz Rafael Barajas, di-retor de atendimento da Agência Talent, res-ponsável por contas como Cargill (Pomarola, Elefante, Tarantella, Liza) e Perdigão.

A comunicação de food service é pautada pela relação B2B das empresas, normalmente a procura deste serviço é de construir uma re-lação duradoura, positiva e de sucesso; muito comum ver peças que retroalimentam a relação “win-win”. “As áreas de food service que tive contato sempre foram receptivas à publicidade, enxergando na disciplina um aliado para im-pulsionar suas vendas e alcançar seus objetivos de negócios. Ainda não estão no bloco da maior demanda do mercado publicitário, porém é uma área em expansão, que, nos últimos anos, tem apresentado crescimento de dois dígitos, e em outros mercados como os Estados Unidos, o food service é mais desenvolvido e a demanda

publicitária é maior. A publicidade pode ser um grande aliado nesse momento de crescimento e a demanda deve aumentar”, salienta Rafael.

Em cada mensagem, a publicidade usa um tom específico com o objetivo de gerar identi-ficação e aproximação entre o serviço, o produ-to e o seu consumidor-alvo. Como nesta área existem muitos empresários, é natural que o foco maior seja em negócios, mas deve haver cuidado para não criar estereótipos e não per-der a perspectiva, que por trás da empresa e de todas as responsabilidades do empresário, exis-te um ser humano que participa ativamente da vida contemporânea, com tecnologia, design, gastronomia, trânsito, economia e tudo mais.

SOLUÇÕES

A RV Mondel Comunicação é uma agência de soluções de marketing e comunicação. Ofe-rece serviços de Planejamento de comunicação; Arquitetura de marca; Design de embalagens; Propaganda; Campanhas on-line; Campanha Institucional; Promoção; Campanhas de incen-tivo de vendas e Endomarketing. O modo como

Em destaque

É possível deslanchar ainda mais os seus negócios com muita técnica e um trabalho de

excelência das agências

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FS AGÊNCIA

desenvolvem o planejamento e o envolvimento com os negócios dos clientes são alguns pontos que os tornam diferenciados.

Isabel Araujo, coordenadora de planejamen-to da agência, explica que “no mercado de food service, a comunicação deve ser segmentada e com uma linguagem adequada ao público que se deseja atingir. Existem vários influenciado-res e decisores dentro dos diversos segmentos e, cada um deles, com interesses, objetivos e formação completamente diferentes. Para que os resultados sejam alcançados, é fundamental o conhecimento dos diversos públicos”.

E para a definição de uma estratégia de su-cesso, quatro pilares básicos devem ser avalia-dos: produto, serviço, segmentos e consumidor. “O que faz a diferença no food service é no-vidade, inovação e valor agregado”, completa. No mercado de food service, várias ferramen-tas devem ser consideradas na estruturação do plano de ações. A RV Mondel possui uma gama de clientes que são principalmente indústrias multinacionais e nacionais dos ramos de ali-mentos, embalagens e equipamentos de médio e grande porte. Algumas já consolidadas e ou-tras buscando o reconhecimento do mercado ou a conquista de novos segmentos.

COMUNICAÇÃO

A Publicis Brasil é uma das maiores agências de publicidade do país e integra o Publicis Grou-pe – o maior conglomerado de comunicação da Europa e o terceiro maior do mundo. A agência atende a conta do Habib´s – maior rede de fast--food de culinária árabe do mundo, com orgulho de ser genuinamente brasileira – desde o fim de 2012. Isso significa que a Publicis é responsável por toda a comunicação da marca, do material de ponto de venda até o comercial da TV e ajuda também a desenvolver as promoções da rede.

Hoje, os consumidores têm alto nível de engajamento nas redes sociais e exigem uma postura muito mais atuante por parte das mar-cas. Tudo isso faz com que o movimento de co-municação seja mais rápido e dinâmico. Diante desse cenário, as marcas de fast-food têm como estratégia compartilhar momentos com os con-sumidores, construindo uma relação mais pró-xima baseada em humor, bem-estar e alegria, sem deixar de lado o apelo visual do produto. “Buscamos oportunidades de mídia que acompa-nhem os movimentos do público e temos sem-pre como premissa o compromisso com os re-sultados do cliente”, conta Thais Schnekenberg Azevedo, diretora de atendimento da agência.

O mercado de food service é altamente compe-titivo e desafiador, pois conta com muitos players e isso se reflete diretamente na comunicação de forma geral. Sendo assim, é um trabalho com de-mandas diárias, sempre em busca dos resultados de vendas do cliente e também de construção da marca ao longo dos anos de trabalho juntos.

Para conquistar e fidelizar clientes, a pu-blicidade tem de ser marcante, impactante, profunda e confiante. A propaganda deve ser uma ferramenta usada continuamente para o seu principal objetivo: captação de clientes. Os resultados devem ser tanto para o contratante quanto para a contratada que presta este tipo de serviço. Se uma comunicação é bem-sucedida, a empresa ganha e a agência fica com o mérito de um bom serviço executado. Uma campanha vencedora atinge o seu alvo e traz benefícios a curto, médio e longo prazo. Atender, suprir e até superar as expectativas do receptor é orgu-lhosamente gratificante para qualquer empresa. Estabelecer um objetivo, definir o alvo, planejar a mídia, estruturar a comunicação e o design são estratégias que resultam em colher os frutos de uma boa publicidade com responsabilidade e confiança. Como já elucidado, a propaganda tem de ser a alma de um negócio.

RV MONDELwww.rvmondel.com.brTALENTwww.facebook.com/TalentPropPUBLICISwww.publicis.com.br

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Thais Schnekenberg Azevedo, da Publicis,

ressalta que a agência tem sempre como premissa o compromisso com os

resultados do cliente

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EDUCAÇÃO | por Bernard Hermógenes Lopes

Importante elemento de consumo diário, o açúcar

tem seu espaço garantido no mercado e mostra todo

o seu potencial

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que seria do mundo sem este ele-mento quase que indispensável da dieta humana? É ele que faz tudo fi-car mais doce, mais saboroso, mais

palatável. Está presente no suco, no café, no sorvete, nos doces, nas guloseimas, em alguns alimentos salgados, enfim, em quase tudo que é consumido. Sem sombra de dúvidas de que é o componente essencial que modifica o sabor, intensificando ainda mais o gosto. Este ele-mento “salvador” é, claro, o açúcar. Há quem não vive sem ele. Outros são obrigados a viver sem ou reduzi-lo em considerável quantidade por causa de alguns males, como o diabetes.

O açúcar é o aliado ideal quando harmo-nizado com incontáveis alimentos, desde um simples suco até uma vistosa torta. Ali está presente. Só que para ter o gosto, cor, aparência, textura e composição nutricio-nal igual como é conhecido e adquirido no comércio, o produto passa por diversas eta-pas de produção. A matéria-prima do açúcar brasileiro é a cana. Em outros lugares, usa--se também beterraba, milho ou mandioca para produzi-lo. Durante a fabricação, a cana é moída até extrair o caldo doce. Após isso, inicia a purificação, em que o caldo é aqueci-do e filtrado. O caldo é evaporado, tornando--se um xarope, e segue para ser cozido, onde aparecem os cristais de açúcar já conhecidos. Os tipos mais esbranquiçados passam por um processo de aprimoramento, incorporando tratamentos químicos para melhorar o gosto e aparência. Todo esse procedimento acon-tece nas usinas brasileiras para chegar até a mesa do consumidor já pronto e fácil de ser utilizado. Algumas empresas comercializam esse produto, de diversos tipos, atendendo aos diferentes gostos de cada cliente.

CONTROLE DE QUALIDADE

A Camil possui as marcas União e Da Barra em seu portfólio. A marca União possui uma ampla linha de produtos separados em dife-rentes segmentos – em linhas gerais, os gru-pos de produtos estão organizados nas linhas “Dia a Dia”, que conta com o produto mais antigo, o União Refinado, e também o União Cristalçúcar e União Premium. Existe a linha de Especialidades Culinárias que conta com o famoso açúcar de confeiteiro, o UniãoGla-çúcar, e também o União Docúcar, que é um açúcar granulado, com grãos maiores e bem brilhantes. Da linha de Especialidades União, há o União Orgânico, que se difere por todo o processo desde o plantio até a distribuição, enquadrados nos padrões de qualidade de

produtos orgânicos auditado pela certificado-ra IBD. (Instituto Biodinâmico). Há também o UniãoNaturale, que é o açúcar demerara, um açúcar cristal com coloração amarela e alto teor de melaço de cana.

Quanto à linha de “adoçantes de mesa”, a marca tem dois produtos bem diferentes. O União Diet é um adoçante dietético, pois não possui açúcar em sua composição. Além deste, o União FIT é ideal para quem quer consumir açúcar, porém ingerindo menos calorias. Por último, União conta com uma linha de Sachês e Cubos também, para aten-der estabelecimentos e para quem quer uma rotina mais prática em casa. Existem na ver-são sachê o União Premium, União Orgânico, União Diet e União FIT, e a versão Cubos para o União Premium. Quanto à linha de portfó-lio Da Barra, a companhia possui a marca na versão Refinado em embalagens de 1kg e 5kg.

“Os açúcares mais tradicionais na vida do brasileiro são o cristal e o refinado. Ambos passam por um processo de tratamento da cana para obterem coloração mais clara, po-rém o União Refinado tem um processo mais longo, que permite seus grãos ficarem bem fininhos. O grande diferencial do Açúcar União é o rígido controle de qualidade des-tas etapas de tratamento da cana e refino, que garantem um açúcar mais branquinho. O União Refinado é o nosso produto mais antigo, e é ideal para o adoçamento de be-bidas devido seu alto poder de dissolução, diferente do Cristal que demora mais para dissolver. Ambos são indicados para preparo de receitas também, porém para a área culi-nária temos diferentes tipos de açúcar, que são mais indicados dependendo do uso a ser feito e dependendo da receita. Para uso culi-nário vale lembrar que temos os açúcares Glaçúcar e Doçúcar,” diz Max Silva, diretor de Unidade de Negócios Açúcar da Camil.

Quanto a vendas e ensacamento, todos os produtos União e Da Barra são embalados automaticamente, sem contato manual e sem interface com o ambiente, em sistema

Empresas comercializam esse produto, de diversos tipos, atendendo aos diferentes gostos de cada cliente

38 | food service news

EDUCAÇÃO

Max Silva, da Camil, destaca que o açúcar

refinado ganha importância e concentração maiores em regiões do Sudeste do país

fechado. Para vendas ao varejo, as embala-gens são de 1kg e 5kg para o União Refi-nado, que podem atender tanto o consumi-dor final quanto o varejo. Sobre o interesse predominante no mercado brasileiro, Max afirma que “ainda é muito concentrado no açúcar Cristal por uma questão cultural. O açúcar refinado vem ganhando importância em todo o Brasil, mas sua maior concen-tração está em regiões do Sudeste do país, como grande São Paulo e grande Rio de Ja-neiro, sendo que dentro dessas duas regiões o refinado representa mais de 90% do consu-mo de açúcar, de acordo com dados do Niel-sen Retail Index Fev/Mar 2014”.

Além dessa movimentação do açúcar re-finado, o aparecimento de outros tipos de açúcar também ganha importância na casa do brasileiro. Essas mudanças são o reflexo de um novo hábito de consumo das pessoas que procuram produtos naturais e orgâni-cos. “Na linha de produtos União, vemos essas mudanças por meio da crescente im-portância que o UniãoNaturale e União Or-gânico alcançam”, continua o diretor.

O açúcar é uma substância natural ex-tremamente importante para o organismo. Ele é uma das principais fontes de energia para o corpo humano, o que significa ser um

combustível, que gera forças para as nossas atividades diárias. A Camil, fazendo referên-cia aos Laboratórios DelboniAuriemo, ressal-ta que assim como diversos outros alimen-tos, o açúcar deve ser consumido de forma equilibrada. A forma de alimentação hoje em dia pesa muito para diversas substâncias que em exagero não fazem bem ao nosso corpo. Por isso, muitos médicos e nutricio-nistas enfatizam a importância de seguir uma alimentação equilibrada, priorizando por produtos naturais, além de conciliar a alimentação saudável com a prática de ati-vidades físicas regularmente.

Max Silva vê a marca União como tradi-cional e de alta credibilidade entre seus fi-éis consumidores, possibilitando lucro certo para empresários do ramo. “Dentre as van-tagens dos empreendedores e revendedores em revender produtos com a marca União, podemos destacar serem produtos que atra-em fluxo ao mercado, possibilitando venda de mais itens, ajudar na percepção do consu-midor como sendo um estabelecimento que carrega marcas e produtos de alta qualidade e líderes e, devido ao maior valor agregado do produto e ao mix de tipos de açúcares dentro da categoria, melhorar o lucro do es-tabelecimento dentro da categoria açúcar”.

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REFERÊNCIA

O Grupo Colombo traz a marca de açú-car Caravelas ao mercado brasileiro prezan-do por qualidade e referência. Dedicam-se em ser pioneiros e inovadores, focando no cliente, valorizando e respeitando o capital humano e recursos naturais. Em sua políti-ca, proporcionam o desenvolvimento susten-tável da companhia por meio da constante melhoria de seus procedimentos e produtos, buscando suprir às necessidades e expecta-tivas de acionistas, clientes, fornecedores e colaboradores. A Colombo é uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do país. Todo esse processo é idealizado dentro de padrões rígidos de qualidade, respeitando todas as normas instituídas. O Açúcar Caravelas é um dos produtos da linha Colombo. Está dispo-nível em embalagens de 1kg e 5kg. Também em sachês do açúcar refinado granulado, cai-xa de 2kg e de 5k, bem como em fardos.

A Guarani é uma empresa agroindustrial que a partir da cana de açúcar produz açú-car, etanol e energia elétrica. A companhia

preocupa-se e busca o crescimento susten-tável, desenvolvendo um modelo de negó-cio benéfico em todos os processos. Ela é a terceira maior indústria no ranking do setor sucroenergético nacional. O Açúcar Refinado Guarani é um adoçante natural de sacarose disponível em embalagem de 1kg, 5kg, 25kg e bag’s de no máximo 1200kg. O Açúcar Refinado Granulado Guarani destaca--se pela sua cor clara e pela transparência, sendo considerado um açúcar tipo Premium. Disponível em embalagem de Sachet’s de 5g em caixas com 1.000, 25kg, 50kg e bag’s de no máximo 1200kg.

Dentre os variados tipos do produto, des-tacam-se o cristal, refinado, de confeiteiro, orgânico, light, líquido, mascavo, demerara, vanille e xarope invertido.

UNIÃOwww.ciauniao.com.brDA BARRAwww.dabarra.com.brGUARANIwww.aguarani.com.brCARAVELAS/COLOMBOwww.acucarcaravelas.com.br

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TENDÊNCIA | por Jamile Hallack

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A lagosta está ganhando espaço nos restaurante de São Paulo. Se não nos pratos das grandes redes, ela serve de inspiração para quem quer inovar e criar pratos baseados em receitas com lagosta

Direto do fundo do mar

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rede americana Red Lobster, espe-cializada na venda de peixes e fru-tos do mar, chegou ao Brasil e já tem dois restaurantes abertos na

cidade de São Paulo. O primeiro restaurante da marca no Brasil começou a funcionar em maio no Aeroporto Internacional de São Paulo. Já o segundo fica no número 2.561 da avenida Bri-gadeiro Faria Lima, no Jardim Paulistano.

A rede, que foi adquirida pela Golden Gate Capital, em julho, chegou ao Brasil em 2014 e já tem planos de expansão. A rede pretende abrir mais 12 restaurantes no país. “O Brasil é um dos mercados mais atraentes na América

Latina por causa de seu tamanho, as perspec-tivas de crescimento em longo prazo. Existe uma forte aceitação dos restaurantes ameri-canos na região”, disse Kim Lopdrup, diretor executivo da empresa ao Bloomberg.

Apesar do PIB nacional não apresentar crescimento substancial, o poder de compra da classe média e o hábito de alimentação fora do lar continuam chamando grandes franquias internacionais como a Red Lobs-ter para o país. De acordo com as agências de notícias internacionais, as redes de ali-mentação do exterior continuam com olhos atentos no país.

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Red Lobster chega ao Brasila bela sintra: Lagosta famosa em São Paulo

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TENDÊNCIA

Quem frequenta o restaurante no exte-rior vai notar a consistência do menu, que segue a linha adotada nos Estados Unidos. De entrada há pizza de frutos do mar e, como prato principal, a cauda de lagosta grelhada com patas de caranguejo ao vapor e duas receitas de camarões, empanados e gratinados. Custa R$ 99,40 e dá direito a um acompanhamento, caso do purê de batatas.

O primeiro restaurante Red Lobster foi aberto em 1968 em Lakeland, na Flórida (EUA). Atualmente, existem 706 unidades da marca espalhadas por Estados Unidos, Cana-dá, México, Japão, Oriente Médio e Brasil.

No ano passado, a empresa Darden firmou parceria com a International Meal Company (IMC) para expandir suas marcas no Brasil. Além da Red Lobster, a Darden também é dona de marcas como Olive Garden (de comida italiana, que também já tem uma unidade no Aeroporto de Guarulhos) e LongHorn Steakhouse (carnes).

“Na Flórida, cerca de 70% dos consumi-dores estrangeiros de Red Lobster são brasi-leiros. Estamos otimistas em trazer novos e diferenciados sabores e também um conceito diferenciado de casual dinnning para o país”, disse Neil Amereno, diretor de relações com investidores da Red Lobster, quando da aber-tura da primeira unidade no Brasil.

ONDE ENCONTRAR

O tradicional restaurante espanhol Don Curro serviu pratos especiais durante o Fes-tival da Lagosta realizado no final do ano de 2014. Considerada sofisticada, a carne suave e rosada do crustáceo é uma das mais apre-ciadas pelos amantes dos frutos do mar.

A casa fundada pelo ex-toureiro Francisco Rios Dominguez em 1958 é conhecida, entre outras coisas, por seu viveiro de lagostas, à vis-ta dos clientes logo na entrada do restaurante. Além dos 150 metros da cozinha, o Don Curro

possui ainda uma peixaria própria e um viveiro com capacidade para armazenar até 800 lagos-tas vivas. Uma enorme parede de vidro sepa-ra o salão da cozinha, permitindo visualizar a atividade de dezenas de funcionários, cada um dedicado a uma função específica: limpeza dos ingredientes, pré-preparo, etc.

Entre os pratos servidos durante o festival e o Gran Plato Hemingway (lagosta, camarões, filé de pargo grelhado com molho bechamel e alcaparras) e a Lagosta a La Plancha, prato que leva a carne do crustáceo feita na chapa acompanhada por molho de alho e manteiga com batatas coradas, foram os mais apreciados.

A lagosta é a espécie mais comum do li-toral brasileiro, ocorrendo desde o Nordeste brasileiro até São Paulo. Sua carne é delicada e por isso alguns cuidados devem ser toma-dos ao prepará-la. Indicada para ser grelhada, cozida, assada ou na brasa. Evitar cozinhar demais para que sua carne não resseque. Ela pode ser cozida no vapor e servida com mo-lhos frios e quentes (maionese com ervas, molhos críticos) ou na brasa, sendo finalizada no forno, entre outras preparações. A cabeça da lagosta tem mais da metade do peso total, lembre-se disso pois somente a carne da cau-da é usada. Os preços dos pratos do festival variaram entre R$ 199 e R$ 295.

Já no restaurante Bela Sintra, comandan-do pela chef Ilda Vinagre, o prato mais famo-so que leva lagosta é o Lagosta ao Thermidor. O crustáceo é gratinado na própria casca, com molho bechamel. Tem como acompa-nhamento o purê de batatas, que na apre-sentação do prato serve de base para montar a lagosta. O custo do prato é de R$ 197.

Com 2 mil metros quadrados, três pisos e capacidade para 500 pessoas, a filial paulista-na da rede Coco Bambu JK de Fortaleza (com três unidades na capital cearense, outras duas em Brasília, uma em Salvador e uma em Teresina) tem ambiente frio e com pouca per-sonalidade. O cardápio é extenso, com quase 80 preparos de peixes, camarões e lagostas, além de uma seção dedicada às carnes.

FRUTOS DO MAR NO FOOD TRUCK

O food truck está dominando São Paulo. A lei do vereador Andrea Matarazzo abriu um novo mercado e o pescado também está ganhando espaço neste ambiente. Por isso, Paulo Faria sempre quis ter um restaurante e essa nova lei deu o impulso que faltava para ele. “Minha família é italiana e mi-neira, a cozinha sempre foi muito forte na minha vida, então, sempre quis ter um res-

“O Brasil é um dos mercados mais atraentes

na América Latina por causa de seu tamanho,

as perspectivas de crescimento em longo prazo” - Kim Lopdrup

taurante, mas o risco financeiro era muito alto. A nova lei me deu o impulso que falta-va, foi a minha oportunidade”, afirma Faria, proprietário do food truck especializado em frutos do mar, o Da Praia.

O mercado de food trucks é novo no país, por isso, as parcerias e o uso das redes so-ciais são muito importantes. “Integração com os espaços privados são importantes, como lojas, cervejarias e festas, eles dispo-nibilizam o ambiente, um estacionamento, por exemplo, e nós levamos alguns clientes para eles e eles também emprestam os clien-tes deles. O importante nessas parcerias é criar um ambiente legal. O food truck é uma experiência, tem que ser descontraído, por isso, o ambiente é bem importante. Ou-tro ponto essencial que outros food trucks já provaram são as redes sociais, pois nos aproximamos de nosso público, mostramos o cardápio e principalmente, divulgamos nossa agenda. As pessoas precisam saber onde nós estamos”, conta Faria.

Os pratos serão exclusivamente com fru-tos do mar e o visual é inspirado no surf dos

anos 70. A saudabilidade é um ponto impor-tante para a empresa e o cardápio já está pronto: um sanduíche a base de camarão, que foi inspirando em um sanduíche clássico de lagosta americano; um camarão a grega; camarão com arroz de abacaxi; filé de lingua-do grelhado com salada e um fish n’ chips.

Todos os pratos são montáveis, o cliente pode escolher os acompanhamentos. O foco é ter refeições para todo mundo, seja uma refeição completa com arroz, seja um lan-che com um sanduíche de camarão, ou uma opção light, com o peixe grelhado. “O desa-fio do food truck de frutos do mar é quebrar a barreira de comer pescados na rua, dar a certeza da higiene, de ter um refrigerador potente e de servir o prato sempre fresco”, finaliza Faria.

RED LOBSTERwww.redlobsterbr.com.brDA PRAIApt-br.facebook.com/dapraiafoodtruckDON CURROwww.doncurro.com.brBELA SINTRAwww.abelasintra.com.brCOCO BAMBU JKwww.restaurantecocobambu.com.br

Batata frita tem que ter NOME, ORIGEM e QUALIDADE, logo...

...tem que ser Lutosa !www.lutosa.com.br [email protected]

MERCADO | por Bernard Hermógenes Lopes

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magine chegar num estabelecimento e le-var para casa biscoitos na mão ou soltos em uma sacola. O mesmo para grãos de arroz e feijão, farinha, carnes, molhos, be-

bidas e toda a sorte de produtos que se pode consumir. Imagine ter de carregar suas pró-prias vasilhas, recipientes de todo o tipo, para poder acondicionar os mais variados alimentos que se deseja adquirir. O que seria de nós sem a criação das “salvadoras” embalagens que en-volvem todos os produtos que consumimos? Certamente, seria extremamente penoso des-de a fabricação até a entrega ao cliente final.

As embalagens servem para diversas finali-dades. São elas que individualizam, agrupam, protegem, estendem o prazo de vida, viabili-zam a distribuição e identificam determinado produto a ser comercializado. Como diferenciar

visivelmente, sem experimentá-los, sal de açú-car refinado? Molhos inglês de shoyu? Creme de leite de leite condensado? Tipos de carne? Como saber se tal produto é da marca A, B ou C? Se está dentro do prazo de validade? Quais os ingre-dientes? Fabricado onde? E outras informações pertinentes? Tudo isso é encontrado nas emba-lagens, por meio dos rótulos de cada produto.

Sem os invólucros, seria praticamente impos-sível responder todas essas questões. São eles que informam tudo aquilo que é procurado por seu comprador. O cliente deseja comprar milho. É provável que ele ache o alimento em latinhas de alumínio, em pequenas vasilhas de vidro ou embalado em um plástico. Tratando-se de uma conserva, ele saberá que o milho estará em uma água própria, bem acondicionado, dentro do prazo de validade e da marca X. Tudo isso,

Identidade e proteção

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Embalagens acumulam diversas funções e se destacam de acordo com cada uma delas

devidamente identificado e protegido, condiz para o consumidor adquiri-lo. Algo importante que também é informado diz respeito às pessoas que possuem intolerância ao glúten e à lactose. Comumente encontradas nos rótulos, essas in-formações, além de serem obrigatórias por lei, são uma questão de saúde pública. As embala-gens tornaram-se, enfim, ferramentas úteis para atender à sociedade em suas necessidades ali-mentícias, bem como no campo da saúde, conve-niência e todo o tipo de objetos e bens utilizados.

Para se obter a embalagem, é preciso fabri-cá-la. Como se trata de uma demanda constan-te, em que sempre será necessária e solicitada, empresas da área fornecem uma variedade de invólucros para o respectivo produto a ser em-balado. Vai desde um simples papel de bala a containeres de metal ou madeira.

LIDERANÇA

A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Trabalhando junto a fornecedores e clientes, oferece produtos seguros, inovadores e ambien-talmente corretos que, a cada dia, atendem às necessidades de centenas de milhões de pesso-as ao redor do mundo. A linha de produtos da Tetra Pak inclui centenas de formatos de emba-lagens cartonadas e equipamentos de processa-mento e envase com tecnologia de ponta.

A embalagem longa vida da empresa é for-mada por seis camadas de materiais - quatro de polietileno, uma de papel e uma de alumínio. Com esta combinação, as embalagens, disponí-veis em diversos formatos e volumes que vão de 25 ml a dois litros, criam uma barreira protetora

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MERCADO

A Tetra Pak conta, hoje, com um portfólio de cerca de 150 tipos

de embalagens

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que impede a entrada de luz, água, ar e micror-ganismos, preservando o sabor e o aroma dos alimentos por três meses a um ano.

Com a embalagem cartonada asséptica da Tetra Pak, os produtos ganham longa vida e podem ser transportados sem refrigeração aos locais mais remotos, com total seguran-ça. Recentemente, a empresa anunciou que todo o portfólio produzido no Brasil terá o plástico de fonte renovável em sua com-posição. O polietileno de baixa densidade (LDPE) é feito a partir da cana de açúcar, nas camadas protetoras. Combinado ao papel, o biopolímero aumenta o porcentual de ma-teriais renováveis na embalagem para até 82%. Isso significa que mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anualmente com a nova matéria-prima.

Eduardo Eisler, líder de Marketing e Ge-renciamento de Produto da Tetra Pak para os países da América do Norte, Central e do Sul, afirma que “a companhia conta, hoje, com um portfólio de cerca de 150 tipos de embalagens e mais de 30 aberturas à dispo-sição dos clientes, possibilitando inúmeras combinações. No Brasil, a empresa atua es-sencialmente em três categorias de produtos: leite, bebidas e alimentos preparados. Para cada uma delas, realiza um trabalho de de-senvolvimento e assessoria com os clientes, trazendo novos conceitos de produtos, equi-pamentos e estruturas, e novas formas de processamento e distribuição.

Sobre o acondicionamento, Eduardo também explica como é tratado na Tetra Pak. “O trata-mento térmico UHT combina o processamento com a tecnologia da Tetra Pak de envase assép-tico, lançado em 1961. Hoje, essa tecnologia é a mais testada e confiável para aumentar a data de validade dos alimentos sem a adição de con-servantes químicos e a necessidade de refrigera-ção. O processo consiste em três estágios: trata-mento térmico do produto, assepsia do material de embalagem e envase e selagem sob condições assépticas, evitando-se a recontaminação do ali-mento. A segurança do produto é uma das mais importantes vantagens da tecnologia asséptica. Não por acaso, as empresas que produzem ali-mentos especiais para crianças e para a área de saúde utilizam essa tecnologia”.

Em 2013, a empresa comercializou globalmen-te pouco mais de 178 bilhões de embalagens. Ape-nas no Brasil, foram comercializadas 13 bilhões de embalagens cartonadas. Hoje, as embalagens da Tetra Pak – utilizadas também para sucos, água, molhos, cremes, vinhos, alimentos etc. – estão presentes em 94,7% dos lares brasileiros, segundo estudo da Kantar Worldpanel, maior empresa de pesquisas de consumo domiciliar da América La-

tina. “A Tetra Pak trabalha para que seus clientes a considerem um parceiro que sempre fornece pro-dutos de qualidade. Em todos os segmentos em que opera, a empresa persegue o objetivo de ser percebida como a melhor alternativa, uma alia-da que busca continuamente atingir a excelência em seus produtos e serviços e novas soluções para aprimorar os negócios de seus clientes”, completa o líder de Marketing e Gerenciamento de Produto.

CONCEITO INOVADOR

A Splendida Embalagens é uma empresa jovem com um conceito inovador, que provém soluções em caixas de papelão a fim de suprir as necessi-dades mercadológicas das simples às mais com-plexas com soluções inteligentes. Eloá Cristina, integrante do Marketing da Splendida, informa que são fabricadas caixas de papelão de todas as medidas e qualidade de acordo com a necessidade e quantidade do produto a ser embalado.

“Os setores Alimentício, Confecções, Autope-ças, Industriais, E-commerce e Metalúrgica são alguns que atendemos. Independe,emte do setor, nós criamos uma embalagem para cada neces-sidade”. Para quem necessita de embalagens de papelão, geralmente, o mercado utiliza uma cai-xa normal com fechamento de fita adesiva. Essa é a caixa mais em conta; normalmente feita em papelão reciclado também buscando o menor custo. De acordo com Eloá, existe a caixa corte--vinco que depende de uma faca no formato da caixa com curvar e travas: exemplo da caixa de pizza; caixa usada pelos Correios; de bolo etc. “Es-sas já são caixas especiais”, acrescenta. A venda dos materiais na Splendida vem crescendo em media 20% a 23% ao ano com previsão de venda de 90 toneladas/mês. “(As caixas) são amplamen-te usadas em todos os setores. O papelão é como o termômetro no mercado”, salienta Eloá.

MAIS

Cada produto pede um determinado invólu-cro. O cartucho é uma embalagem feita em pa-pel cartão. É muito utilizada em caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó. Os containe-res são amplas caixas de metal ou madeira para armazenar e transportar grande quantidade de carga. Embalagens laminadas, como as metaliza-das, servem para guardar salgadinhos, biscoitos, cafés etc. As latas de alumínio são feitas de metal não-ferroso. Em geral, são utilizadas em bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes. É im-portante enfatizar que as embalagens reutilizá-veis são grandes aliadas do meio ambiente.

TETRA PAKwww.tetrapak.com.brSPLENDIDAwww.splendidaembalagens.com.br

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CAPA | por Lílian Miranda

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VAI ACABAR?

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chocolate é uma paixão nos quatro cantos do mundo, e a ameaça de que ele poderia acabar assustou o mer-cado no final de 2014. Tudo começou quando a Barry Callebaut, maior produtora mundial de chocolate, apa-

receu na imprensa abordando um déficit de mil toneladas de ca-cau até 2020. Em nota, a marca afirmou que o “dado veio de uma estimativa feita pela indústria em 2010, com estagnação do setor cacaueiro e crescimento da demanda projetada para o futuro”.

Após a polêmica ter gerado tanta comoção na imprensa e entre produtores de cacau e a indústria de chocolate, a Organização Inter-nacional do Cacau (ICCO) salientou que essas projeções “em nada corroboram esse medo, que chega a ser exagerado ao extremo”.

De acordo com as projeções atuais da ICCO, não existe uma cau-sa imediata para a preocupação com o fornecimento de cacau para os próximos cinco anos. “Tem havido uma estreita relação entre oferta e demanda ao longo dos anos e, enquanto nossas projeções mostram que os déficits de abastecimento são suscetíveis de ocorrer durante os próximos anos, os estoques de sementes de cacau devem amortecer este desenvolvimento antes do crescimento da produção se acelerar. Não há nenhuma ameaça ao fornecimento de cacau para a fabricação de chocolate”, apresentou a declaração.

A ICCO disse ainda que “continua a fazer projeções e previsões com base na situação real de abastecimento nos países produtores de cacau e da demanda em curso a partir do cacau que as nações estão consumindo, e apresentará um relatório sobre qualquer mu-dança significativa, se e quando ela ocorrer”. Neste período, a Or-ganização acredita que não há motivo para alarme em relação à disponibilidade de chocolate para os consumidores desfrutarem.

No Brasil, a situação não é diferente. Hoje, o país é o quarto maior produtor mundial de cacau do mundo, produzindo, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), cerca de 287 mil toneladas do grão no ano de 2014. O dado mostra o quanto o país evo-luiu sua produção que, em 2003, mal passava de 170 mil toneladas/ano.

Antônio César Costa Zugaib, chefe de Planejamento e pro-jetos Especiais da Superintendência da CEPLAC no Estado da Bahia apresenta números que comprovam essa situação no país. “De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-

A polêmica sobre a possibilidade do fim desse produto em 2020, levantada

por uma importante produtora mundial, mexeu com a indústria e com a cabeça

dos consumidores no final de 2014

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CAPA

tatística (IBGE), em 2013, o Brasil somou 239 mil toneladas de moagem e 262 mil toneladas de produção, o que resulta em 23 mil toneladas de superávit de cacau”. Em um estudo realizado por ele que será publicado em breve, baseado no cresci-mento médio da renda mundial segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o cenário também estará sob controle. “Em um cenário em que haverá um aumento de 3,9% na renda média mundial, apenas em 2020 poderia começar a haver um dé-ficit no mercado em relação à produção de cacau, mas não na ordem de um mi-lhão de toneladas, como noticiado. Mas essa é apenas uma projeção que não pode ser tomada como verdade absoluta”, diz.

A QUESTÃO DA PRODUÇÃO

Para Durval Liban, presidente do Insti-tuto Cabruca, que tem a missão de con-servar e valorizar o sistema de produção conhecido como “cacau-cabruca” (ou sim-plesmente “cabruca”), que faz buracos na mata para plantar o cacau, não há o que temer. “É completamente improvável o cacau, como qualquer outra commodity, acabar. Foi extensamente pesquisado e a ciência possui tecnologia para o aumento de produção, o que já acontece, na realida-de. Também responde as leis de demanda e oferta e, portanto, se o preço interna-

cional subir, com certeza a produção irá aumentar”, destaca o presidente.

De acordo com Durval, a grande dificul-dade não é a produção em si, mas a produ-ção com responsabilidade socioambiental nos continentes Africano e Asiático e em parte das Américas, “já que cada vez o pú-blico europeu, principalmente, irá exigir que as empresas sejam corresponsáveis pela forma como a matéria-prima que elas utilizam é produzida”, diz. Ele também avalia a produção no Brasil. “Como um mercado em expansão e transição, houve um aumento de consumo em função da ascensão de classes, fazendo com que o país seja, hoje, o terceiro maior consumi-dor de derivados de cacau do mundo. Por outro lado, começa a existir no país uma faixa cada vez maior de apreciadores de chocolates finos e especiais com aromas naturais da amêndoa, o que está fazendo com que surjam novos nichos e oportuni-dades de mercado e fazendo com que as empresas se adequem à nova realidade. Esta nova perspectiva abre espaço também para que os cacauicultores possam agregar mais valor. Outra tendência é o consumo de amêndoas de cacau in natura ou leve-mente torrada, como alimento funcional, essa uma grande tendência que deve se consolidar nos próximos anos”, finaliza.

Para olhar com mais cuidado a questão da produção de cacau no Brasil, o Ministé-

Para o presidente do Instituto Cabruca,

Durval Libânio, é completamente

improvável o cacau, como qualquer outra

commodity, acabar

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rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to (MAPA) publicou no Diário Oficial no dia 10 de dezembro a criação do Conselho de Desenvolvimento do Agronegócio do Ca-cau (CDAC). A comissão será formada por membros de vários ministérios e secretarias públicas, além de associações, comissões e representantes de produtores e trabalhado-res da indústria cacaueira.

Uma de suas principais funções será a de estudar e propor uma política agrí-cola específica para o setor cacaueiro. O Conselho também deve acompanhar a execução dos programas do agronegócio do produto, especialmente para checar o cumprimento dos objetivos estabelecidos pelos rumos da política agrícola escolhida. A criação de comissões regionais voltadas ao desenvolvimento do setor também é um dos objetivos do CDAC.

Após a montagem da estrutura das comissões, serão criados sistemas de análise e informação sobre a conjuntura econômica e social da atividade cacaueira para que se faça um monitoramento dos objetivos e progressos destas instâncias. Outro importante objetivo do CDAC é de propor ações que visam adequar a oferta do cacau ao mercado interno e externo.

Até o fechamento desta edição, a Asses-soria de Imprensa do MAPA informou que o Conselho ainda não possuía nenhum re-presentante das instituições nomeado que pudesse conversar com a Food Service News.

INDÚSTRIA ESTÁ TRANQUILA

Na visão da Cacau Show, o rumor é um tanto exagerado. “Com o aumento do consu-mo, a tendência é o crescimento da produ-ção de cacau, uma vez que despertará o inte-resse de produtores. Esse mesmo cenário já aconteceu num passado com outras culturas e no cacau não será diferente”, diz Lucas Ci-rillo, engenheiro Agrônomo e Especialista em Cacau e Chocolates da Cacau Show. “Se olharmos apenas a cacauicultura brasileira, temos grande potencial para ser autossus-tentáveis na produção de cacau. Existem áreas no Pará que já produzem mais de 1.000 kg/ha. Antigamente, uma área de “Ca-bruca” (sistema de cultivo do cacau sob as copas das grandes árvores nativas) na Bahia produzia 675 kg/ha. Atualmente, produz menos de 300 kg em média de amêndoas secas. Será que não conseguimos voltar nas produções do passado? Acreditamos que, aliando suporte ao produtor, proximidade de todos os elos da cadeia, desenvolvimento de tecnologias e uma política de preços jus-ta, poderemos voltar a ser autossuficiente e manter a cadeia sustentável”, explicou.

Além da escassez do cacau, outro moti-vo apontado é o fato de as pessoas estarem comendo muito mais chocolate do que a indústria consegue produzir. De acordo com o enegenheiro agrônomo, esse fato não é uma realidade na Cacau Show. “Pro-duzimos com segurança a nossa deman-da. Crescemos acima de dois dígitos nos-sa produção ano após ano e temos já nos planejado para esse aumento frequente do consumo dos nossos produtos”.

Lucas confirma a informação de que o au-mento do consumo é, sim, uma realidade no mundo, mas não justifica esse alarde. “As pes-soas, principalmente de países emergentes, vêm substituindo balas e outras guloseimas por chocolate, porém acreditamos que a pro-dução de cacau irá aumentar, através de téc-nicas que possibilitem o cultivo em áreas não tradicionais, desenvolvimento de variedades mais produtivas etc. O cacau poderá passar por uma crise, mas não acabará como dizem os sensacionalistas”. E ele comprova em nú-meros. “O Brasil é o terceiro maior produtor e consumidor de chocolates do mundo. Se colo-car na balança apenas os países produtores de cacau, o Brasil é o primeiro no mundo. Apesar desta posição, o brasileiro ainda consome ao ano 2,9 kg de chocolate/per capita, enquanto um Alemão consome 11,6 kg e um Australia-no, que vive num país tropical como o nosso, 4,5 kg/per capita. São dados que mostram o

Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor mundial de cacau

do mundo, tendo produzido, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira

(CEPLAC), cerca de 287 mil toneladas do grão no ano de

2014. O dado mostra o quanto o país evoluiu sua produção que, em 2003, mal passava

de 170 mil toneladas/ano

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potencial de crescimento do país. A cadeia do cacau é uma grande oportunidade de acele-ração da economia. Logo seremos o segundo mercado mundial, ultrapassando as 950 mil toneladas consumidas pela Alemanha”.

O aumento na demanda por chocolate amargo, com alto teor de cacau, é também uma realidade. “É importante ressaltar que um dos motivos para o aumento no consu-mo destes produtos é que são considerados mais saudáveis. Isto acontece devido à bai-xa concentração de açúcar e maiores teores das substâncias benéficas do cacau, como os flavonoides. A composição deste tipo de cho-colate conta com uma porcentagem maior da matéria-prima, o cacau, mas, em nossa visão, não é este fato que pode influenciar no fim do cacau. Apesar disso, é importan-te ressaltar que a preferência do brasileiro ainda é o chocolate ao leite, mesmo com o grande movimento dos chocolates de alta porcentagem de cacau no Brasil”, apresenta.

A Cacau Show tem como um de seus focos o investimento no conhecimento do processo de produção. A marca é a única empresa do mundo que faz o processo chamado “From Tree to Store”, ou seja, a única rede de lojas de chocolates que tem cultivo de cacau e know-how de todo processo. Atualmente, conta com três fazendas de cacau, todas lo-calizadas no município de Linhares/ES. Umas dessas propriedades, a Fazenda Dedo-de-Deus, será um centro de difusão de tecnologia e informação para a cacauicultura brasileira. Também está desenvolvendo um programa de compra direta. Isso possibilita uma maior renda ao produtor, estimulando-o a produzir mais e com melhor qualidade. “Acreditamos que a indústria chocolateira deve estar mais próxima do cacauicultor, entendendo suas dificuldades e desenvolvendo juntos técnicas e melhores processos para mantermos uma produção de cacau e, consequentemente, cho-colate sustentável”, conclui.

A Food Service News também procurou a Nestlé, Kopenhagen e a Arcor, grandes produ-toras de chocolate no Brasil, mas elas preferi-ram não se pronunciar sobre o assunto. A As-sociação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) informou estar acompanhando as informações, mas ainda não possuía um posicionamento.

ICCOwww.icco.orgCEPLACwww.ceplac.gov.brINSTITUTO CABRUCAwww.cabruca.org.brMAPAwww.agricultura.gov.brCACAU SHOWwww.cacaushow.com.br

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“Produzimos com segurança a nossa demanda. Crescemos acima de dois dígitos nossa produção ano após ano e temos já nos planejado para esse aumento frequente do consumo dos nossos produtos”, diz Lucas Cirillo, engenheiro Agrônomo e Especialista em Cacau e Choco-lates da Cacau Show

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edo de moça, do reino, calabresa, branca, chili, malagueta e baiana são algumas dentre tantas as pi-mentas consumidas no Brasil. Ela

é destaque em meio a outros condimentos, tanto substituindo alguns quanto harmoni-zando com outros. Depois do sal, a pimenta é o tempero mais utilizado no mundo e fácil de ser encontrado. Existem algumas catego-rias de ardência que vão desde a mais branda até a mais forte. A pimenta de bico ou biqui-nho é muito conhecida entre os brasileiros e amplamente degustada por ser um tipo que não arde. E é justamente dela e de outras pimentas que não ardem que iremos falar nesta matéria. Sobretudo, ardendo ou não, a pimenta tem presença garantida na culinária nacional e mundial. É um negócio extrema-mente lucrativo com altíssima procura dos consumidores finais. Afinal de contas, quem não gosta de uma comida bem temperada?

ATUAÇÃO

A Alinutri Alimentos possui 13 anos de mer-cado. Atua no segmento alimentício, especial-mente no setor de temperos e conservas. Fabrica e comercializa produtos que agregam praticida-de e sabor no preparo das refeições. Com sede própria, investe fortemente no desenvolvimen-to de sistemas e procedimentos de qualidade, como BPF e HACCP, através de equipe especia-lizada em Sistemas de Gestão da Qualidade. Os produtos são destinados a supermercados, ataca-dos, restaurantes, cozinhas industriais.

Atualmente, a pimenta biquinho é bastante utilizada em restaurantes, especialmente em self--service. Ficam disponíveis na própria embalagem ou em garrafas estilizadas para quem desejar se servir. Há também embalagens institucionais para utilização de restaurantes a la carte, cozi-nhas industriais, bares etc. Claudio Goes, gerente geral da Alinutri, explica que esse tipo de pimen-

De item de decoração até um dos temperos mais requisitados, produto é fundamental

em diversos estabelecimentos

PRODUTO | por Bernard Hermógenes Lopes

Pimenta a gosto

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ta é consumido em conserva de vinagre e tempe-rado com especiarias. “Combina muito bem com a feijoada, farofa, saladas; com carnes ou queijos e pode ser consumida até como aperitivo. Pode ser utilizada também como decoração, já que seu vermelho intenso destaca muito o prato. Pessoal-mente, a combinação que mais me agrada é com arroz e feijão preto. Fica delicioso”.

A pimenta de bico possui grau de ardência 0 a 1 – para ter uma boa comparação, a pimenta comari, por exemplo, possui grau de ardência 8. Foi essa característica de baixo ardor, mantendo, porém, o sabor e aroma de pimenta que trouxe tanta fama à pimenta biquinho. Outras pimen-tas com baixo teor de ardência são: feher, aleppo e cubanelle. “Já presenciei muita gente experi-mentando essa pimenta pela primeira vez. A princípio, quase todo mundo fica extremamente receoso em colocar uma pimenta inteira na boca e mastigá-la, mas com um pouco de incentivo e, principalmente, depois de ver alguém expe-rimentando, todo mundo cede e acaba provan-do. A aceitação é fantástica. Não me lembro de alguém ter dito que não gostou”, relata Claudio.

As pimentas, além de saborosas, são benéfi-cas para o organismo porque possuem atividades antimicrobiana, anti-inflamatória, anticanceríge-na, melhoram a digestão, diminuem os níveis de colesterol e, por ter efeito termogênico, ou seja, aceleram o metabolismo, ajudando a emagrecer. Praticamente todas as pimentas oferecem altos teo-res de Betacaroteno (pró-vitamina A) e vitamina C. A grande vantagem da pimenta de bico em relação a todas as outras é que, por ela não ser ardida, é possível consumir uma boa quantidade de pimen-ta e, assim, ter uma ingestão significativa desses nutrientes. O gerente da Alinutri reforça que o mercado alimentício de pimentas é extremamente amplo. As pimentas, em geral, são comercializadas nos mais diversos tipos e conceitos. São comercia-lizadas in natura, em conservas, desidratadas, em forma de molhos, pasta, patês e até geleias.

ENVASE

A empresa Da Horta Alimentos iniciou suas atividades no final de 2010. Ela trabalha com en-vase de pimentas diversas como cumari do Pará,

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PRODUTO

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cumari vermelha, bode amarela e vermelha, ja-lapeno, Jamaica, dedo de moça, malagueta, bi-quinho, entre outras. “Trabalhamos também com derivados da pimenta como molhos, geleias e pa-tês”, conta Fabio Fernandes Lacerda, proprietário da empresa. Presente em vários estados do país, os produtos Da Horta só vêm crescendo no ramo de pimentas. É um mercado que está desenvol-vido. “A pimenta biquinho está ajudando mui-to em termo de vendas, é uma paixão nacional. Percebe-se que as pessoas são apaixonadas pela pimenta e usam também vários modelos de fras-cos para decoração. Quem experimenta gosta”. Fabio também diz que, hoje, a pimenta biquinho faz parte do cardápio de grandes redes de restau-rantes, churrascarias etc.

DISTRIBUIÇÃO

A Santa Chiara é uma empresa fabricante de conservas alimentícias no segmento food service. “Distribuímos nossos produtos em todo território nacional através da cadeia de distribuidores foca-da neste segmento. Nossos principais produtos são: tomate seco, alho em conserva e pimenta bi-quinho”, explica Pedro Onofre, diretor comercial. Para a companhia, pode-se dizer que a pimenta biquinho é uma grande descoberta recente dos chefs e cozinheiros profissionais. O produto tem característica bastante interessante, que faz dela um verdadeiro sucesso. Isso tem feito com que sua difusão ocorra de forma muito rápida. O sa-bor e, sobretudo, o cheiro da pimenta, agrada a todos, sem exceção. Seu uso dentro da cozinha é bastante variado, podendo ser utilizada em saladas, suflês, massas, arroz etc. Pedro diz que a pimenta biquinho é cultivada em algumas re-giões do Brasil, especialmente em Minas Gerais e Goiás. São colhidas bem maduras e colocadas em conserva suave de vinagre. Seu cheiro é sua característica mais marcante, pois em todas as combinações gastronômicas ela praticamente predomina. O sabor também é acentuado. Sua forma tem característica singular, uma vez que o formato de bico é um tanto quanto inusitado. O mercado tem absorvido o produto de maneira muito satisfatória. “Vejo que a tendência é de au-mento de consumo, pois à medida que o produto se difunde ganha o mercado de forma rápida”, relata o diretor comercial da Santa Chiara.

LINHA

Já há onze anos no mercado, a Bombay Her-bs & Spices oferece produtos de especiarias e pimentas. Qualidade e variedade do mais alto nível é o que garante Nelusko Linguanoto Neto, diretor-executivo da empresa. “Temos a maior li-nha do mercado de pimentas e especiarias. Mais

“O mercado, hoje, é mais sério e tornou-se mais confiável”, destaca Nelusko Linguanoto Neto, diretor-

executivo da Bombay Herbs & Spices

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de 60 tipos de pimentas e 30 tipos de temperos”. A Bombay tem uma linha pro food service e

uma pro consumidor final. Para o food service, a empresa tem molhos prontos de pimenta para restaurantes e hotéis. Sobre a pimenta de bico, Nelusko não economiza nos elogios. “A biquinho, pimenta bem brasileira, é conhecida por todos. Essa é uma pimenta que não tem ardência e é destacada pelo sabor e crocância. A Bombay rece-be a pimenta in natura de produtores, limpa e se-leciona. Após isso, é colocada numa conversa. Ela combina com qualquer prato, desde uma salada até numa sopa ou carne”, orienta. A companhia só vê vantagens no comércio desse produto.

Nelusko diz que o cliente food service é fiel à empresa pelo fato de o padrão de qualidade ser muito alto. Pimentas têm crescido muito no mercado pelo exemplo de qualidade adquirido. “O mercado, hoje, é mais sério e tornou-se mais confiável”, completa ele. Na empresa, as que mais saem são exatamente a tipo biquinho.

DÉCADAS

Há mais de quatro décadas levando para os la-res brasileiros o sabor inconfundível da verdadeira massa caseira, a Massas De, em 2010, ampliou a

linha de produtos lançando a família de pimentas especiais em conservas, patês e geleias e vinagres temperados. “As pimentas são produtos muito bem-vindos na área de food service. Podem ser servidas para degustação na mesa de frios, no self--service, em coquetéis, em lanches e no preparo de pratos de praticamente todos os tipos de culinária.

“Oferecemos pimentas nos mais variados tipos de ardência, para todos os gostos”, afirma a admi-nistradora Débora Roberta Evangelista da Massas De. Débora reforça dizendo que a pimenta que possui baixo grau de pungência (isenta de ardên-cia) é a Scoville, conhecida popularmente como biquinho. Tem sabor adocicado e agrada muito aos paladares mais sensíveis. É uma pimenta tipica-mente brasileira, cujo cultivo foi iniciado na região de Minas Gerais, depois expandindo-se para outras regiões. É, hoje, uma das pimentas mais comercia-lizadas no mercado, pois atinge aquele público que não tolera forte ardência, mas que aprecia o sabor. ALINUTRI ALIMENTOSwww.alinutrialimentos.com.brBOMBAY HERBS & SPICESwww.bombayfoodservice.com.brDA HORTA ALIMENTOSwww.dahortaalimentos.com.brSANTA CHIARAwww.santachiara.com.brMASSAS DEwww.massasde.com.br

GESTÃO II | por Bernard Hermógenes Lopes

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Segurança em boates: como era e

o que mudouAcompanhe o cenário atual após dois

anos da tragédia em Santa Maria

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7 de janeiro de 2013. Aproximadamen-te às 2h30, dentro de uma boate, um músico da banda Gurizada Fandanguei-ra acende um sinalizador e uma fagu-

lha causa uma das maiores tragédias já registra-das na história do Brasil: o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. No local, totalmente lotado, havia duas mil pessoas – acima da capacidade permitida ¬– sen-do que podiam entrar até 691. 242 pessoas mor-reram e 680 ficaram feridas. O estabelecimento, lamentavelmente, não tinha alvará e nem saídas de emergência, o que ajudou a aumentar ainda mais o número de mortos e feridos.

Segundo alguns frequentadores sobrevi-ventes, os seguranças impediram a saída dos clientes por desconfiarem que tratava-se de uma briga ou o uso de má fé para deixarem a casa noturna sem pagar. Isso também culmi-nou num maior drama e desespero de quem estava dentro. Ao longo daquele dia, o Brasil acompanhou estarrecido e tenta entender

por que mais de duas centenas de maioria jovem morreram juntos. No dia seguinte, 75 pessoas permaneceram internadas em esta-do gravíssimo. Os proprietários da boate Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista da banda que apresentava naquela noite, Marcelo de Jesus Santos, e Luciano Bonilha, auxiliar do grupo, são presos. O questionamento de tudo isso é: ocorreu negligência dos órgãos públicos fiscalizadores e irresponsabilidade dos donos do estabelecimento ou foi uma fatalidade que poderia acontecer naturalmente?

O que aconteceu foi uma sucessão de er-ros, que poderiam perfeitamente ser evita-dos, se tivesse havido mais segurança dentro da boate. O ciclo fatal começou desde o acen-dimento de um sinalizador – de uso externo – em um ambiente interno, fechado e com o teto revestido de espuma de isolamento acús-tico até o desleixo das pessoas responsáveis a fiscalizar o funcionamento da casa. O Minis-

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O Café Photo possui quatro andares, com portas de escape em todos eles

GESTÃO II

tério Público do RS, na época, abriu inqué-rito para investigar se houve desonestidade administrativa por parte dos funcionários da prefeitura de Santa Maria e dos bombeiros na fiscalização da boate. A boate estava sem alvará de funcionamento da prefeitura e sem a licença dos bombeiros. A partir daí, os go-vernos municipais de todo o país começaram a realizar inspeções em casas noturnas.

Os promotores do caso viram indícios de crime hediondo, porque os acusados assu-miram risco de produzir o resultado mor-te. Diante disso, a segurança foi tida como prioridade em centenas de boates espalhadas pelo país, mas avançou pouco. Muitas boates, casas de show e similares continuam operan-do de forma irregular, e a fiscalização pre-cária em algumas cidades é um desafio para aumentar a segurança. Felizmente, existem boates que dão bom exemplo e zelam pela vida e bem-estar dos frequentadores.

CUIDADOS

O Café Photo proporciona entretenimento de alto nível na noite paulistana, sendo uma das casas noturnas mais requintadas de São Paulo. Possui ambientes amplos e aconche-gantes com bar, restaurante internacional e os melhores rótulos do mercado nacional e in-ternacional entre as diversas bebidas e drinks que são oferecidos, além de ter música ao vivo todas as noites com diferentes bandas e esti-los musicais. Com relação à segurança, o Café Photo não poupa esforços. “Nosso estabeleci-mento possui quatro andares, com portas de

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou o PLC 33/2014, que institui regras visando medidas de prevenção e combate a incêndios e desastres em áreas públicas

A Blue Space tem quatro zonas de escape (portas de emergência e

rota de fuga)

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escape em todos eles, escada de emergência e placas indicativas em todos os ambientes. Nossa equipe passa por treinamento contra incêndio teórico e prático todos os anos, além dos membros da brigada de incêndio que faz o curso completo. Importante ressaltar que temos bombeiros profissionais todas as noi-tes em nosso horário de funcionamento. Tam-bém contamos com sistema de iluminação de emergência que, em qualquer situação de queda de energia, é automaticamente aciona-do. Nosso trabalho de prevenção é contínuo. São feitas manutenções preventivas (sistema de alarme de segurança/incêndio, extintores, mangueiras, portas, gerador de energia, sis-tema de gás, entre outros) em toda nossa es-trutura, garantindo, assim, o menor grau de risco de qualquer incidente”, explica Bruno Noronha, gerente administrativo da casa.

Lá, de acordo com ele, a realização de to-das as manutenções preventivas está em dia. A equipe é treinada e preparada para qualquer ocorrência e a responsabilidade da brigada de incêndio é em qualquer situação e tem o co-nhecimento de agir corretamente com todos os procedimentos padrões. “O Café Photo sem-pre tratou da segurança de nossos colabora-dores e frequentadores com alta prioridade. Sempre manteve toda estrutura imaculável, manutenções preventivas em dia e equipe treinada. Lamentamos a tragédia que ocorreu na boate Kiss, mas isso só nos mostra a im-portância do trabalho que realizamos para a segurança de todos em nosso estabelecimen-to”, reforça. De acordo com Bruno, a reação e receptividade em relação à segurança da boate são ótimas. “Os clientes sempre elogiam a se-gurança daqui. Certamente, temos esse retor-no na fidelidade de nossos clientes em relação ao Café Photo, que mantém seu alto padrão de qualidade e segurança há anos”.

TRABALHO

A Blue Space existe desde 1996, e a casa tem como segmento o público LGBT. O trabalho é com música eletrônica e shows com drag que-ens, transformistas e gogo dancers. Alex Rovic, sócio-gerente da boate, diz que “a segurança sempre foi um diferencial. Temos o cuidado de ter um staff (funcionários) bem instruído e que possa dar um atendimento especial aos nossos clientes. Nossa estrutura física proporciona se-gurança a todos; temos quatro zonas de escape (portas de emergência e rota de fuga). Trabalha-mos com dois brigadistas, que são bombeiros civis, para o pronto-atendimento de mal súbito e emergências e funcionários com treinamen-to – brigada de incêndio. Contamos também

com um sistema de alarme contra incêndio – hidrantes, extintores, botoeiras e sinalização”.

Mesmo com a casa já devidamente estru-turada, a Blue Space faz, periodicamente, verificações em suas instalações elétricas. “Não permitimos o uso de efeitos pirotéc-nicos, sinalizadores, fogos de artifício etc. Também já não é permitido fumar dentro do estabelecimento; isso ajuda bastante”, complementa o sócio. A tragédia na boate Kiss serviu para os empresários da casa fi-carem mais atentos, mesmo estando já bem amparados com as medidas de segurança e equipe bem instruída. “Resolvemos aumen-tar a equipe de apoio, deixando uma pessoa responsável por cada rota de fuga”. Os clien-tes da Blue Space se sentem bem à vontade, e por ser um público fidelizado – com fre-quentadores semanalmente assíduos – tem uma boa relação com o staff.

MAIS INFORMAÇÕES

Por que tantas mortes no incêndio da boate Kiss? Exatamente pelas vítimas terem inala-do muita fumaça venenosa. O Instituto-Geral de Perícias concluiu que a queima abundante da espuma usada no teto do local liberou mo-nóxido de carbono, dióxido de carbono e gás cianídrico (cianeto), o mesmo usado nas câma-ras de gás nazistas. A inalação dessas substân-cias emitidas após o incêndio causou 90% das mortes e deixou graves sequelas nos sobrevi-ventes. A fumaça daquele dia possuía grande quantidade de gás carbônico, que agilmente é absorvido pelo pulmão e cai na corrente san-guínea. O monóxido de carbono substitui o espaço dos glóbulos vermelhos, onde deveria estar o oxigênio, e a vítima fica sem ar. Em poucos instantes ela desmaia, e se não for so-corrida, morre. A sensação é como de um afo-gamento. Aqueles que ficaram mais expostos à fumaça e sobreviveram podem apresentar bronquite, bronquiolite e fibrose do pulmão ao longo dos próximos meses e anos.

A Comissão de Direitos Humanos e Le-gislação Participativa (CDH) aprovou o PLC 33/2014, que institui regras visando medidas de prevenção e combate a incêndios e desas-tres em áreas públicas. Dentre as medidas, o projeto estabelece que o desenvolvimento urbano das cidade deverá passar a observar normas especiais de prevenção e de combate a incêndios. Estas regras abrangerão os locais ocupados por 100 ou mais pessoas, ou número menor caso só conte com uma rota de fuga.

CAFÉ PHOTOwww.cafephoto.com.brBLUE SPACEwww.bluespace.com.br

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FS MULHER | por Lilian Miranda

Gilvanya Roberti, proprietária do Villa Roberti, fala de sua parceria com seus irmãos à frente do empreendimento

de alta gastronomia

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om a tradição da boa mesa sempre na família, investir em um empreendimento de alta gastronomia estava quase es-crito. É assim que Gilvanya Roberti define o nascimento do restaurante Vila Roberti, em Belo Horizonte, Minas Ge-

rais, que oferece o melhor da alta gastronomia, clássica e moderna, de todas as regiões da Itália, em um ambiente elegante, incorporado a um projeto inovador que exalta a beleza da arquitetura e design italiano com um toque familiar, típico dos Ristorantes.

Formada em Administração de Empresas, nos últimos anos Gil-vanya passou pela Patachou, TS Studio e, por último, pelo Porcão Belo Horizonte. “Tudo isso foi muito importante, pois, assim, con-segui desenvolver uma visão mais ampla de processo produtivo. Aprendi um pouco mais em cada área, o que para quem se formou em Administração é muito bom”, diz. “O Villa Roberti nasceu de um desejo que eu tive aos 12 anos de idade. Quando saí do Porcão, convidei meus irmãos para abrir o restaurante”, completa.

Tradição e boa mesa

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“O Villa Roberti nasceu de um desejo que eu tive aos

12 anos de idade”, afirma a proprietária Gilvanya Roberti

EM FAMÍLIA

Inaugurado em dezembro de 2011, o res-taurante foi idealizado por Gilvanya e seus ir-mãos Giselle, Daniel e Giselda Roberti, como uma homenagem ao bisavô Nicola Roberti, que imigrou de Sassano, na Província de Saler-mo na Itália, para o Brasil, no final do século XIX. Com a tradição da boa mesa no sangue herdada por gerações na família Roberti, os irmãos sempre conviveram próximo ao uni-verso culinário, com avós donos de confeita-rias e padarias e com a mãe que sempre fazia pães, bolos e receitas típicas italianas. “Tra-balhar em família é muito bom, apesar de, às vezes, termos divergências de opiniões como todo empreendimento familiar tem. Mas creio que, com a família que tenho, isso tem um lado positivo, nos torna mais fortes”, explica.

Com padrão de atendimento e serviço inter-nacional, o Villa Roberti preza pela altíssima qualidade de todos os ingredientes servidos na casa, a começar pela produção artesanal de to-das as pastas (lisas e recheadas) e dos diversos tipos de pães, que são feitos diariamente na forneria e rotisseria do restaurante. O menu do Villa Roberti, criado pelo chef Lucas d´El Peloso, conta com antepastos, saladas, risotos, pastas frescas e carnes nobres grelhadas, tudo muito bem temperado, com ervas, queijos e outros produtos tipicamente italianos.

A mistura da culinária italiana com o tem-pero mineiro é algo que está dando muito certo. “Temos ervas e hortaliças produzidas na casa, numa pequena horta especialmente criada para esta finalidade, que dão um toque peculiar. Um bom exemplo dessa mistura é um prato que nosso chef desenvolveu, o ‘Ravioli Ripieni di Gallina Faraona’ (Ravioli recheado com galinha d’angola ao molho do próprio as-sado com champignon fresco e ora-pro-nóbis)”.

EXPANSÃO

Com o sucesso do restaurante, o negócio se expande desde a inauguração. Em 2013, o Villa Roberti ampliou suas instalações e inaugurou uma área destinada exclusiva-mente para eventos, ao lado do restauran-te. O espaço dispõe de toda infraestrutura e equipamentos para a realização de eventos corporativos, como reuniões, palestras, trei-namentos e lançamentos de produtos.

Em 2014, o Villa Roberti ampliou seus ser-viços e passou a oferecer o delivery. Foi criada uma cozinha especial e um novo menu, inspi-

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FS MULHER

rado no menu do restaurante. O conceito segue o padrão Villa Roberti. “O serviço de delivery ainda é novo para dizer se está dando certo, mas acredito na aposta. A entrega de pizza já é mui-to difundida, mas um cardápio diferenciado e com alto padrão de qualidade não. Hoje, todos nós trabalhamos muito e temos pouco tempo para dedicar a uma cozinha ou, às vezes, até o desânimo pelo cansaço. Então, essa linha atende a vários interesses dos nossos clientes, que vão desde aqueles que chegam em casa e não dese-jam ir para a cozinha até mesmo aos que irão receber amigos em casa”, explica a proprietária.

O mais novo avanço foi a inauguração do Espaço Ferrari no início de dezembro de 2014, em parceria com a grife italiana de espumantes e a Decanter, importadora exclusiva da Ferrari no país. O espaço fica na badalada varanda da casa e a ideia da concepção do ambiente temá-tico surgiu com o intuito de oferecer novida-des, produtos e serviços da melhor qualidade.

O MERCADO

Sobre criar um estabelecimento de alta gas-tronomia em Minas Gerais, Gilvanya diz que é um desafio constante. “Tem que trabalhar muito, pois conquistar mineiros é coisa difícil, são muito exigentes. O lado positivo é que não paramos de tentar novos sabores. É um desafio! Aliado a isso, Minas tem uma das melhores co-zinhas do Brasil e, para mim, do mundo, como também é a mais cara. Na compra de insumos e bebidas, temos que ir em busca de importadores que se localizam fora do nosso estado e, aí, já te-mos um diferencial maior na carga tributária de 6% de ICMS que em outros estados e isso encare-ce o nosso preço. Por ser uma cozinha italiana, trabalhamos muito com produtos importados da Itália, como sêmola, queijo, azeite etc.”

Para os próximos anos, Gilvania diz que exis-tem muitos projetos. “Temos capacidade ociosa na fabricação de massas frescas lisas e rechea-das. Esse projeto é a minha menininha, tenho estudado muito o que oferecer e como oferecer, um produto diferenciado não só ao mercado de buffets, hotéis, restaurante, mas ao cliente final. Bom, isso é mais pra frente. E também quero montar uma escolinha de culinária para adoles-centes, trabalhar com eles”, diz.

Como melhor lição aprendida ao longo de sua carreira, Gilvanya compartilha: “Nada nes-sa vida vale a pena insistir em ser ou ter algo sem o amor pelo o que faz e onde faz”.

VILLA ROBERTIwww.villaroberti.com.br

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EVENTOS | por Bernard Hermógenes Lopes

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assar a virada do ano comemorando ao lado de pessoas queridas num excelente e aconchegante lugar é regra a ser cumprida anualmente por muita gente. Há quem goste de estar sozinho ou em um ambiente mais calmo, bem como

há também quem goste de agitação, badalação e estar no meio de várias pessoas. As escolhas de onde passar a virada do ano são im-portantes. Opções não faltam. Boates, clubes, hotéis, praias, ruas, casas de parentes sempre têm algo a oferecer. Seja em confrater-nização de família ou junto de amigos, diversos estabelecimentos oferecem shows, comida e bebida a seus frequentadores.

PIONEIRISMO

“Mais uma vez, o Sirena prova que está entre os melhores clubes do mundo”, orgulha-se Thyago Inacio, responsável pelo marketing e mídias sócias do estabelecimento. Pioneira em música eletrônica no Brasil, a casa é considerada a oitava melhor do planeta pelo disputado ranking anual “Top 100 clubs” da revista inglesa Dj Mag.

Totalmente consolidado no mercado de entretenimento e referência na cena eletrônica mundial, o Sirena completou duas décadas de sucesso em 2013. A casa se recicla a cada ano e mantém uma programação com os melhores djs nacionais e internacionais. Inclusive, suas tradicionais festas anuais como a Festa do Branco e a Festa à Fantasia batem recorde

Mesmo com o tradicionalismo, eventos de passagem de ano conseguem contar com inovações e transformam a data em algo surpreendente

Uma grande virada

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EVENTOS

de público. Localizado na praia de Maresias, li-toral norte de São Paulo, o clube movimenta a cidade de São Sebastião não só turisticamente, mas também com apoio a projetos sociais e de incentivo ao esporte.

A casa tem capacidade para cinco mil pes-soas, com duas pistas de dança, temakis e pizzas, além de dez bares. A concorrida área vip e o mezanino, com vista privilegiada da pista e da cabine do dj, são outros desta-ques. Entre os grandes nomes que já passa-ram pelo clube para tocar os hits da música eletrônica estão Erick Morillo, Armin Van Buuren, Fatboy Slim, Tiesto, Paul Van Dyk, Carl Cox, Bob Sinclar, Kaskade Hardweel, entre outros. “Há mais de 15 anos fazemos o réveillon no Sirena. Começa à noite pon-tualmente às 00:15 do dia primeiro de cada ano, e termina por volta das oito horas da manhã. A casa traz sempre os melhores ar-tistas nacionais da atualidade, e esse ano tivemos um belga para completar nosso time. A casa ofereceu open bar com vodka, whisky, cerveja, energético, água, tequila e, nos camarotes, teve a opção de champanhe”.

O réveillon da casa sempre enche, sempre com mais de quatro mil pessoas. A expectativa foi que de 2014 para 2015 não seria diferente. O publico mais assíduo é o que gosta de músi-ca eletrônica. “Fim do ano isso muda um pou-co. devido ao grande movimento nas praias. Muitas pessoas passam a virada em Maresias e acabam indo para o Sirena”, diz Thyago.

CEIA

O hotel Praia Linda já existe na praia da Barra, Rio de Janeiro, há mais de 40 anos. Sempre foi muito elogiado pelos hóspedes por causa do bom atendimento feito por seus funcionários. Como é de pequeno por-te, o hotel busca fazer com que o cliente se sinta acolhido como em casa e não ape-nas sendo mais um hóspede. O Praia Linda sempre foi uma referência na Barra. O ho-tel não tem um evento específico durante a passagem do ano, mas faz questão de não deixar passar a data em branco. “Todos os anos, fazemos apenas a ceia para os nossos hóspedes. Geralmente, a ceia encerra antes de meia noite, já que eles procuram apenas cear e depois saem pelo bairro para curtir a virada do ano”, informa Sara Forte, diretora da empresa. Em dezembro do ano passado, a parte do restaurante esteve em reforma. A reinauguração para a ceia foi realizada com o objetivo de superar as expectativas dos hóspedes antigos e impressionar os novos clientes. “Recebemos muitos clientes que

vêm em família nesse período. Muitos são fieis e voltam todos os anos”, completa Sara.

INSPIRAÇÃO

A marca registrada do Silk Beach Club é o luxo privativo, com o atendimento diferen-ciado, conforto e localização privilegiada, em um lugar paradisíaco em meio às belezas na-turais da Praia Brava, Búzios (RJ), e inclusive, o beach club tem seu design totalmente inspira-do nessas paisagens. “Essa foi nossa primeira edição. A programação para a semana de ré-veillon iniciou no dia 27 de dezembro e foi até o início deste mês. Durante esse período, fo-ram realizadas oito festas no total, sendo que todas começaram ao pôr do sol (a partir das 16h), exceto o réveillon Terrasse Silk que ini-ciou às 22 horas do dia 31”, explica Iuri Girar-di, diretor comercial e de marketing do Grupo Privilège, que, por sua vez, é responsável pela produção das festas no Silk Beach Club.

No dia 27 de dezembro, o saxofonista Ge-orge Israel, do grupo Kid Abelha, se apre-sentou ao lado do dj Memê na abertura da temporada. Já no dia 28, o club recebeu a Hashtag Party, um dos selos mais conheci-dos do Rio de Janeiro. No dia 29, uma sunset party assinada pela consagrada marca Moët & Chandon Ice Impérial trouxe os djs Rafael Nazareth, o produtor alemão Tapesh, Cami-la Peixoto e Amanda Chang. No dia 30, o norte-americano que se tornou uma lenda da música eletrônica mundial, Felix da Hou-secat, preparou o público para o aguardado réveillon. “Tivemos serviço all inclusive, com marcas premium e quatro estações gas-tronômicas assinadas pelo Privilège Buffet e Eventos. Com esses atributos, fomos eleitos pela marca francesa Veuve Clicquot como evento oficial da marca no Brasil”.

No primeiro dia do ano, a programação continuou. Foi recebido o dj francês Mitch LJ, seguido da festa “Push!” no dia 2. No dia 3, o dj Thiago Mansur (dj oficial da marca Calvin Klein no mundo) comandou a pista da festa do selo Pink Elephant. Para finalizar a intensa programação, no dia 4, domingo, aconteceu a festa Fun Day, com os djs Feli-pe Assad, Claudinho, Mahara, Raoni Lemos, Leandro Rallo e Marcelo Eustaquio. Como já mencionado, na noite de réveillon o serviço foi all inclusive, com quatro estações: Esta-ção Made in Japan; Estação Silk in Natura; Estação Benvenuto in Italia e Estação de Café da manhã. As bebidas: Veuve Clicquot, vodca Belvedere, whisky Johnnie Walker Black Label, Red Bull, cerveja Heineken, su-cos, refrigerantes e água.

O Réveillon Celebrare, no clube Monte Líbano, contou com dois palcos ambientes

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TRADIÇÃO

Localizados há nove anos no clube Monte Líbano, na lagoa Rodrigo de Freitas, bem em frente a um dos maiores cartões postais da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, o Réveillon Celebrare contou com muitas atrações: Banda Celebrare, Cordão da Bola Preta, Bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, o sertanejo Bruno Bonato, o grupo PurAmizade , a banda Kenzzy e mais quatro djs da noite carioca.

O espaço foi dividido em dois palcos am-bientes: um dentro do salão principal e o outro na área da piscina. Com segurança, camarotes e mesas exclusivas, também foi oferecido um espaço kids, onde as crianças se divertiram com muitos brinquedos supervisio-nados por recreadores. “O evento iniciou às 21h e terminou com um belo café da manhã

às 5hs da manhã do dia 1º. O serviço all in-clusive conteve: espumantes, vinhos, whisky, drinks, energéticos, cervejas, caipirinhas, su-cos, refrigerantes, águas, mesa de frios, salga-dos, massas, ceia, saladas e sobremesas”, diz Marco Manela, cantor da banda Celebrare e um dos produtores do evento. O Réveillon Ce-lebrare é um sucesso a cada ano com moderni-dade e sofisticação. O diferencial da realização desse evento é ser uma das mais tradicionais festas de virada do Rio de Janeiro, fazendo parte do calendário oficial da capital.

INOVAÇÃO

Dos mesmos produtores do Terraço Lagoa Lounge, um dos mais importantes complexos de entretenimento durante a Copa do Mundo no Rio de Janeiro, considerado pelo The New Yorker como “local dos eventos mais exclusi-

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EVENTOS

vos”, a TAG lançou a festa de réveillon White Rooftop 2015. Apontada como a data come-morativa que mais movimenta o setor de tu-rismo e lazer no país, o réveillon no Rio de Janeiro continua sendo um dos destinos que mais atrai turistas de todo o mundo e, sendo assim, inovar se torna primordial no que diz respeito a conceituar uma festa.

Às margens da lagoa, de frente para a maior queima de fogos do mundo e para os maiores cartões postais da cidade, a White Rooftop contou pela primeira vez com uma estrutura envolvendo o Terraço Lagoon, o Lagoon Gour-met (restaurantes do 2º Piso) e o Miranda, em uma área de mais de 3000m2. André Barros, produtor do evento, informa que, com o início marcado para as 20h, a festa foi all inclusive com o cardápio assinado pelos chefs dos res-taurantes Gula Gula, Pax, Quadrifoglio, San

Remo e Giuseppe Mar, distribuídos em esta-ções com sushi e sashimis, risotos, saladas, finger sandwiches, antepastos e, a partir das 05 da manhã, foi servido também um café da manhã. Entre os drinks: espumante, whisky escocês, cerveja, vodka super premium, Red Bull, batidas, refrigerantes, sucos, água. “No line up, nomes importantes da cena musical carioca, tais como Rafa M, Mary Lou, Bernardo Malta, Felipe Guga, Ricardo Brautigam, Nepal, True Love, João Brasil, Leondre, banda Amigos do Ceará e John Failly”, completa.

AR LIVRE

Pensando em oferecer uma virada alegre e em alto estilo, característica da cidade mara-vilhosa, a tradicional festa Do Leme Ao Pontal transformou o Palaphitas, na Gávea, Rio de

O Sheraton Reserva do Paiva Hotel ofereceu duas

opções de pacotes com hospedagem e festa

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DIV

ULG

AÇÃ

O

Apontada como a data comemorativa que mais

movimenta o setor de turismo e lazer no país,

o réveillon no Rio de Janeiro continua sendo

um dos destinos que mais atraem turistas

de todo o mundo

Janeiro, em um grande palco ao ar livre para receber 2015 de braços abertos. O serviço con-tou com um menu especialmente preparado com comida japonesa, frutos do mar, frios e muito mais, além de um leque bem variado de drinks como caipirinhas exóticas da casa, whisky, sakê, refrigerantes, sucos e, claro, o indispensável champagne para brindar às 00h. “Um time de djs selecionados a dedo e a banda Vitória Régia, que acompanhou o Tim Maia por toda a sua carreira, animaram turistas e cario-cas na contagem regressiva com vista para o Cristo Redentor”, diz Fabrício Bahruth, produ-tor da festa Do Leme ao Pontal.

NORDESTE

O Nordeste do Brasil sempre foi um dos des-tinos mais procurados do mundo para a passa-gem de ano. Itacaré, Trancoso, Porto de Gali-nhas, entre outras cidades da região, já viraram it places, sempre escolhidos por gente muito badalada. Agora, outra opção que promete vi-rar sensação é a Reserva do Paiva, a 30 minutos de Recife. O local acaba de ganhar um hotel 5 estrelas e o primeiro Beach Club de Pernambu-co, que vão oferecer ao público festas luxuosas.

Localizado em Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul de Pernambuco, o Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center é cercado de belas praias e reservas naturais exuberantes. “O re-cém-inaugurado hotel da rede Starwoods ofereceu duas opções de pacotes com hospedagem e festa para aqueles que queriam desfrutar das belas pai-sagens do litoral pernambucano. Para os hóspedes que preferiram ficar no conforto do interior do hotel, a festa no salão Luiz Felipe Brennand teve um buffet especial com open bar de champagne e bebidas premium. Quem animou a noite da virada foram as bandas Del Rey, que faz homenagem aos ícones Roberto e Erasmo Carlos e a banda Motorci-clano com o seu Blues Orquestra e djs convidados.

Já quem gosta de festas ao ar livre pôde cur-tir uma supernoite no badalado Beach Club by Sheraton, que oferece mesa de frios, open bar e shows das bandas Papaninfa e Santa Clara, além do dj do sunset mais famoso de Punta Del Este, Javier Misa e do residente da renomada Pink Ele-phant, Paulinho BH. Ambas opções ofereceram shows de fogos de artifício no momento da vira-da, café da manhã e Brunch no dia 1 de janeiro”, salienta Ana Parmera, coordenadora de Eventos Sociais e Relações Públicas do hotel.

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74 | food service news

ARTIGO | por Reynaldo Rey Zani, sócio da Zak Business Development

A DIFERENÇA ESTÁ NO CONCEITO

Em um período em que as iniciativas de marketing têm validade cada vez menor e as mudanças e inovações se fa-zem necessárias com frequência cada vez maior, fica difícil a criatividade dar conta do ritmo imposto pelo negócio, decorrentes de um cenário como este.

O resultado disso é um mercado com poucas empresas inovando e muitas dando a estas inovações nova roupagem, de forma a tentar aproveitar ou se apropriar em parte do consumo gerado pela iniciativa original.

Na leitura de muitos, esta “cópia” de iniciativas pode ser vista como um movimento natural de mercado e da livre concorrência, no entanto uma questão muito importante não é observada por aqueles que se habituam a apenas co-piar: o que realmente diferencia um produto ou serviço de outro e dá real vantagem competitiva e valor percebido á uma marca é a diferenciação Conceitual ou a propriedade sobre determinado Conceito.

É fácil copiar um produto, uma receita, uma emba-lagem, uma ideia, mas quem inova e sai na frente com um Conceito novo e consegue torná-lo notório será sem-pre o proprietário deste na visão do consumidor, que consequentemente verá os produtos dos demais con-correntes, sempre como uma versão alternativa ou um produto de “linha b”.

Um produto bem formatado, com Conceito Proprietá-rio desenvolvido possui maior tempo de vida do que um produto idealizado sem Conceito e oferece possibilidades de desdobramentos e aplicações como extensões de linha e itens sazonais, que além de ajudarem a construir hábi-to de consumo e recorrência agregam valor à experiência dos consumidores com a marca.

Quem cria e desenvolve conceito agrega efetivamente ativos ao negócio e cria diferenciais competitivos de forma mais difícil de ser copiada. Além disso, consegue trabalhar o planejamento do marketing de forma ditadora de ritmo e não reativa a movimentos de mercado e da concorrência.

Da próxima vez que for desenvolver um produto ou servi-ço procure dar a eles atributos, diferenciais e identidade que sejam próprios e inerentes à sua marca e ás necessidades e aspirações de seus clientes. Capriche na identidade visual, no nome e na linha de comunicação de forma a permitir se apropriar da nova ideia ou iniciativa e aproveitá-la menos pontualmente e por mais tempo.

Na maior parte das vezes, os produtos lançados com su-cesso não são inovações em sua concepção, mas são sempre inovações em seu formato conceitual.

O mercado está cheio de exemplos e as prateleiras do supermercado também. Olhe em volta e pense nisso.

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76 | food service news

QUENTE E FRIO

CAIUO Índice de Confiança da Indústria caiu 0,8% no início de dezembro, em relação a novembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Nos meses de outubro e novembro foram registradas altas de 1,8% e 3,6%, respectivamente.A queda em dezembro para 84,9 pontos tem relação com a piora das avaliações sobre a conjuntura atual.

MELHORANDOO número de domicílios em situação de insegurança alimentar no Brasil continua caindo, mas ainda existem cerca de 52 milhões de brasileiros sem acesso diário à comida de qualidade e na quantidade satisfatória. Segundo o suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, divulgado pelo IBGE, dos 65,3 milhões de domicílios registrados, 22,6% estavam em situação de insegurança alimentar.

AGROTÓXICOSO Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, cabendo a cada brasileiro o consumo médio de 5,2 litros de veneno agrícola por ano. O dado foi divulgado por ambientalistas, na data em que é celebrado o Dia Internacional da Luta contra os Agrotóxicos.

GUIAO Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) lançaram na Feira do Empreendedor, no Riocentro, um guia especial para quem deseja investir no mercado de orgânicos. O guia pode ser acessado na página: www.organicsnet.com.br/2014/11/deseja-investir-em-organicos

FUNGOA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um alerta aos consumidores sobre a constatação da presença do fungo Rhizopus oryzaeno no probiótico ABC Dophilus Powder, fabricado pela empresa norte-americana Solgar Inc. O produto, segundo a agência, não tem registro sanitário no Brasil, mas é importado para uso pessoal.

FON

TE: A

GÊN

CIA

BRA

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OPERAÇÃO VERÃOA Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio começou a Operação Verão,

que vai fiscalizar bares, restaurantes, quiosques e hotéis da orla de todo o município do Rio de Janeiro.

A operação termina no último dia do verão, 19 de março de 2015. O objetivo é garantir a proteção à saúde da população e dos turistas que frequentam a cidade nesse período.

CUIDADOSO Dia Mundial do Solo foi comemorado pela primeira vez no último dia 5 de dezembro. O objetivo é mobilizar a população para a importância de preservar e utilizar corretamente os solos e a necessidade de sua recuperação, devido a práticas como desmatamento e uso agrícola inadequado. A data, no entanto, não veio sozinha: 2015 será o Ano Internacional dos Solos.

SEM CONDIÇÕES A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) da prefeitura do Rio inutilizou duas toneladas de alimentos perecíveis que estavam estocados sem condição de higiene, após descobrir um depósito clandestino de ambulantes

irregulares em São Cristóvão, zona norte da capital fluminense. Esse foi o 19º depósito

clandestino que a secretaria encontra, desde julho.

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RETROSPECTIVA 2014 | por Redação

78 | food service news

Transformações, desafios, medidas otimistas e

novos caminhos. Em 2014,

não faltou tudo isso e muito mais

Adeus ano velho

O

ano de 2014 foi marcante para a alimentação fora do lar. Ao lon-go desse período, a Food Service News preparou diversas matérias

que evidenciaram não somente os aconte-cimentos mercadológicos, mas também posicionamentos de especialistas que apon-taram diversos caminhos que possuem grandes chances de culminar em êxito. Você pode conferir algumas de nossas maté-rias mais importantes a seguir.

Janeiro - Edição 80

Na primeira revista do ano, mostra-mos uma tendência pouco favorável para as empresas: em outubro de 2013, o número de falências bateu recorde. Quando decretado o estado de falência, a empresa pode optar por fazer mudan-ças administrativas ou judiciárias. Caso decida levar o processo para a justiça, os credores terão um prazo para avaliar a situação da empresa.

A Food Service News conversou com Francisco Satiro, doutor em direito co-mercial pela USP, para ajudar os empre-sários a saírem da crise. Ele destacou a importância do gestor entender seu ne-gócio e saber administrá-lo. Satiro des-tacou também que, para uma empresa sair da crise, é preciso analisar bem a situação e tomar medidas imediatas.

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80 | food service news

RETROSPECTIVA 2014

Uma polêmica no futebol chamou a atenção em São Paulo. A Portuguesa, time paulista, foi indiciada pela escalação inde-vida do jogador Hevérton. Se condenado, o time seria rebaixado. Revoltadas com a decisão, algumas padarias de São Paulo e da Grande São Paulo ameaçaram parar de vender os produtos que patrocinam a CBF. A Associação da Indústria de Panificações do Estado de São Paulo ( Sindpan) negou qualquer vínculo com essa prática. O time recorreu no STJD, mas não obteve sucesso.

Fevereiro - Edição 81

Março - Edição 82

Devido ao grande número de consumi-dores que estão aderindo a uma alimen-tação saudável, os alimentos orgânicos têm chamado a atenção de investidores. Os atores Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini fundaram um restaurante jun-to à chef Andrea Henrique e a empresária Anísia Henrique. De acordo com Andréa, o Pomar Orgânico – assim como é chama-do- , não surgiu apenas pelo dinheiro, mas também pela preocupação com o meio ambiente e a filosofia de vida. Giovanna Antonelli destacou seu contentamento com o negócio e se diz adepta a esse tipo de alimentação. “Acredito que, pelo fato de eu e o Giane sermos pessoas públicas, conseguimos alcançar um número maior de pessoas”, frisou ela.

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Cortes de energia no Norte, Sul, Sudes-te e Centro-Oeste do país preocuparam co-merciantes nesse período. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os apagões ocorreram devido a um defeito nas linhas de transmissão de ener-gia do Norte ao Sudeste do país. Diversos comerciantes do food service sofreram com essa queda de energia. A Associação de Ba-res e Restaurantes de São Paulo (Abrasel) alertou aos estabelecimentos para usarem geradores e nobreaks para evitar maiores prejuízos. A Food Service News também conversou com Fernando Peres, gerente nacional da Engetron, empresa focada em soluções de energia. Na entrevista, Peres ressaltou que é preciso avaliar o estabele-cimento para calcular os investimentos de acordo com as necessidades de cada local.recorreu no STJD, mas não obteve sucesso.

RETROSPECTIVA 2014

Abril - Edição 83

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A edição de maio chamou a atenção a respeito da alimentação fornecida nas es-colas. É função do Estado suprir 15% das necessidades calóricas diárias dos alunos. Para fiscalizar que essa prática está sendo feita, foi criado o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). De acordo com a coordenadora do programa, Alba-nei de Peixinho, o PNAE visa contribuir para o crescimento e desenvolvimento biopsicossocial, o aprendizado e o rendi-mento escolar do aluno, além de ajudar na formação saudável. bem a situação e tomar medidas imediatas.

Maio - Edição 84

RETROSPECTIVA 2014

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Junho - Edição 85

O preparo de algumas refeições co-meça a ganhar novos ingredientes, que normalmente não são utilizados nas receitas tradicionais. Alimentos cria-dos em laboratórios, diferenciação nas receitas e, até mesmo, o uso de insetos são pensados nessas mudanças. A Food Service News conversou com a Nutrin-seca, empresa produtora de insetos co-mestíveis localizada em Minas Gerais. Os insetos, que possuem um excelente valor nutricional, podem ser utilizados na confecção de biscoitos, doces e na produção de diversas refeições. Além disso, algumas empresas resolveram in-vestir na diminuição de sódio, como foi o caso da BRF foods, que estabeleceu a meta de reduzir gradativamente o sódio em alimentos cárneos.

Julho - Edição 86

A rede de fast-food McDonald’s resolveu comercializar o tradicional arroz com fei-jão em algumas de suas lojas. A refeição, que já era consumida por funcionários, chegou à rede custando R$23. O assunto re-percutiu bastante. Uma marca famosa pelo fast-food, como é o McDonald’s, começar a vender arroz com feijão, alerta comercian-tes sobre a inovação e a respeito da forma como essas informações podem interferir na imagem de uma marca. Procurada, a marca diz que disponibiliza o prato como forma de dar transparência aos clientes e afirma que as vendas de seus produtos per-manecem em alta.

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RETROSPECTIVA 2014

Agosto - Edição 87

Durante a Copa do Mundo FIFA 2014, a Anvisa resolveu implantar um projeto de categorização dos serviços prestados ao consumidor. O Governo investiu cerca de R$5 milhões na capacitação de profis-sionais de vigilância sanitária e em tecno-logia, como forma de melhorar a adesão ao projeto. Ao todo, foram 2075 estabele-cimentos participantes em 24 cidades e 11 aeroportos.A classificação dos estabe-lecimentos levou em conta três critérios. Eram avaliados itens eliminatórios, como medidas básicas para o funcionamento do comércio, itens classificatórios e itens pontuados. Após isso, o estabelecimento recebia uma nota com sua pontuação e classificação. Comerciantes que aderiram ao programa contaram que as medidas são importantes para melhorar o atendi-mento ao consumidor e elevar o padrão de qualidade.

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A Síndrome do Desaparecimento de Abelhas (CCD) tem preocupado agricul-tores. Só no inverno de 2012/2013, um terço das abelhas morreram. Alguns estudos apontam que essa síndrome in-terfere no sistema nervoso delas e difi-culta para que voltem à colmeia. Além da produção do mel, as abelhas são res-ponsáveis pela polinização biológica de diversas culturas. Preocupados com o alerta, agricultores têm se mobilizado, buscando formas alternativas de culti-var alimentos.

Setembro - Edição 88

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RETROSPECTIVA 2014

Outubro - Edição 89

Com a tecnologia em alta, é impossí-vel pensar em negócios sem relacionar com seu desenvolvimento. Pensando nisso, estabelecimentos vêm investindo no uso de recursos para melhorar seu relacionamento com o cliente. É o exem-plo da marca Starbucks, que investiu na disponibilidade de rede wifi em todas as lojas da rede, além de possuir uma tecno-logia que permite seu usuário recarregar a bateria sem fio.

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Fazer refeições em ambientes me-nores virou uma tendência de estabe-lecimentos em São Paulo. A proposta é criar um ambiente intimista, com pouco espaço para que o cliente fique mais à vontade. Outra diferença é que empre-endimentos nesse modelo costumam ser mais econômicos, pois diminuem os gastos com mão de obra. Esses locais ser-vem desde cafés a cervejas. Alguns des-ses lugares têm inovado, vendendo ou-tros produtos como, por exemplo, vinis.

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Novembro - Edição 90

Mudanças climáticas vêm causando enormes mudanças no planeta, entre elas, na produção agrícola. Estudiosos preveem transformações no cultivo de al-gumas lavouras. Para diminuir os efeitos, agricultores estão apostando em tecnolo-gias e também em alimentos orgânicos. Além disso, a agricultura brasileira vem propondo medidas para diminuição da emissão de gás carbônico.

RETROSPECTIVA 2014

Dezembro - Edição 91

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A todos desejamos um novo ano repleto de alegria, amor, felicidade,

magia e esperanças.

Que

seja repleto de grandes realizações!

ARTIGO | por George Lima de Paula

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AGILIDADE NAS RESOLUÇÕES

Não é nenhuma novidade o fato de as soluções, mui-tas vezes, serem fatores difíceis de se alcançar no dia a dia de várias empresas. Muitas vezes, é possível perce-ber com transparência e agilidade os conflitos existentes dentro das instituições, bem como as suas consequên-cias. No entanto, não é incomum que eles pareçam im-possíveis de ser resolvidos em um primeiro momento ou mesmo em curto prazo.

Mesmo quando o cenário não é ideal, colocar projetos na gaveta e aumentar o prazo para execução de medidas pode ser um risco muito grande. Isso porque há certas necessidades, ou mesmo pontos conflituosos, que neces-sitam de resoluções emergenciais. Ignorá-los ou adiar as possíveis ações que podem transformá-los, em diversos casos, pode trazer grandes prejuízos.

Não há como atrasar análises essenciais ou mesmo colo-car em prática estratégias que visam um caminho melhor dentro das organizações, mesmo que pareçam trabalhosas ou, por que não, até aparentemente adiáveis. Desta forma, além de se deixar de lado uma estabilidade frutífera, tam-bém há perdas financeiras de grande valor e, em muitos casos, até falta de motivação por parte dos funcionários.

Investir em soluções e resoluções em é um dos primei-ros passos e dos mais essenciais para que o negócio não se perca. Depois de uma boa análise profissional acerca dos principais pontos conflituosos, não há porque agir como se eles não existissem ou não houvesse pressa para dissipá-los. Agir com rapidez e conhecimento pode evitar grandes transtornos e alavancar ainda mais os ganhos.

ARTIGO | por George Lima de Paula

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