Tempo: instável, aindasujeito a chuvas. Ventos:qtt. Sul, fracos. Tempera-tura: estável. — Máxima:25,3 (Penha) Mínima: 17,2(Sanla Teresa) (Mais de-talhes na 2.° página doCaderno de Classificados)

JORNAL DORio de Janeiro — Quarta-feira, 4 de julho de 1973 Ano LXXXIII — N.° 87

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Argentinavê bancosestrangeiros

O Congresso argentino dis-cutiii ontem o projeto de lei pro-pondo a nacionalização de seteentidades bancárias estrangeiras,nos seus primeiros debates políti-cos desde a redemocratização dopaís. O projeto suscitou polêmicaspor considerar os bancos de uti-lidade pública e não mencionai*seu destino após nacionalizados.

Os parlamentares se fixaramcm três posições diferentes dian-te do projeto de iniciativa do Go-verno de ilector Campora. O Pro-sidente da Argentina afirmou queJuan Domingo Peron já se encon-tra totalmente recuperado deuma gripe e fontes extra-oficiaisinformaram que o líder justicu-lista falará à nação em Tucumán,na segunda-feira. (Página 12)

Dividendoreduz impostode empresas

As empresas de capital aberto po-derão deduzir de seu lucro tributável,como se fosse despesa, 50% dos re-cursos distribuídos aos seus acionistassob a forma de dividendos, desde quea parcela deduzida não ultrapasse25','c do lucro tributável. A fórmulafoi encontrada pelos técnicos oficiaispara estimular distribuição de lucroem dinheiro.

A decisão em nível técnico estásendo interpretada como um instru-mento adequado para atrair novos in-vestidores ao mercado de ações, por-que as empresas poderão distribuirdividendos acima dos índices inflacio-nários. Os estímulos fiscais tambémserão concedidos aos recursos capta-dos através da colocação de debentu-res no mercado de capitais. (Pág. 21)

Gromyko é pelasoberania detodos os países

Ao abrir ontem em Helsinquia Conferência de Segurança Euro-péia, da qual participam EstadosUnidos, Canadá e mais 33 naçõesda Europa, o Ministro das Rela-ções Exteriores da União Soviéti-ca, Andrei Gromyko, além dereafirmar o desejo de seu país de"solucionar

pacificamente os con-flitos internacionais", propôs umapróxima reunião de cúpula paraaprovação de um verdadeiroacordo dc paz e não intervenção.

A tese do Chanceler soviéticosignifica para muitos o fim daDoutrina Brejnev, intervencionis-ta, que serviu de pretexto paraa invasão da Tcheco-Eslováquiapelos paises do Pacto de Varsó-via. Agora, segundo Gromyko, to-dos os países devem se pautar pe-lo "respeito aos princípios de so-berania c não intervenção. (Pá-gina 9 e editorial, página 6)

Festival deBerlim premiaToda Nudez"(,(.

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Toda Nudez Será Castigada,de Arnaldo Jabor, filme que rc-presentou o Brasil no XXIII Fes-tival de Berlim, recebeu ontemum Urso de Prata, concedido pelojúri internacional "por sua admi-rável apresentação de conteúdosocial em forma burlesca." O pré-mio principal — Urso de Ouro —foi dado à produção indiana Tro-vão Distante, de Satyajit Ray.

Este ano o júri premiou ape-nas diretores, mas Darlene Glóriafoi apontada extra-oficialmentepor quase toda a imprensa alemãcomo a melhor atriz. Em Brasi-lia, 70% das pessoas que assisti-ram sessão especial de Toda Nu-dez acharam que o filme não de-ve ser proibido e recomendaramsua liberação, com novos cortes,para maiores dc 13 anos. (Pág. 7)

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Allende fazMinistériosem militar

O Presidente Salvador Allendeanunciou que nenhum militar inte-jrrará o Ministério que será formadohoje para substituir o que renunciouontem. A participação de militaresno Governo era exigência do PartidoDemocrata Cristão, da Oposição, emtroca do apoio ao pedido de estadodc sítio, já rejeitado pela Câmara eque será examinado hoje pelo Sc-nado.

Os jornais chilenos saíram on-trm normalmente depois da suspen-são da censura prévia. Entretanto,a distribuição só pôde ser feita dc-pois dc autorizada pelas autoridadesmilitares encarregadas do estado deemergência. O dirigente juvenil daorganização direitista Pátria y Liber-fcad, Patrício Jarpa, pediu asilo naEmbaixada da Colômbia. (Pág*. 12)

Lm Taylorse separade Burton

A atriz Elizabeth Taylor. de 41anos dc idade, anunciou ontem emNova Iorque que está se separandodo seu quinto marido, Richard Bur-ton, mas tem esperanças de que aatual separação seja temporária. Há,porém, rumores de que ela iniciouum romance com Peter Lawford, ex-cunhado dc John Kennedy.

Encerrada no Hotel líegency. aatriz fez o anúncio do rompimentocom Burton, que está na casa do seuadvogado no interior do Estado deNova Iorque, através do relações-pú-blieas do casal, John Springer. Osdois estavam juntos há 12 anos, ape-sar das freqüentes crises, causadasora pelo personalismo de Liz. ora pe-Ias bebedeiras de Burton. (Pág. 13)

Incêndio matacinco meninosem orfanato

Um incêndio provocado por cur-to-circuito destruiu totalmente namadrugada de ontem o Lar dos Me-ninos, em Curitiba, matando cincomeninos c ferindo outros 10, algunsdeles gravemente. Na ocasião da tra-gédia cerca de 60 crianças dormiamno estabelecimento, todas elas órfãsou filhas de mães solteiras e que fo-ram abandonadas.

Grande parte das instalações doprédio, dc dois andares, era de ma-deira c o fogo alastrou-se rápida-mente. Os meninos que se encontra-vam no andar superior pularampela janela mas cinco deles íi-caiam com medo dc saltar c mor-reram no local, entre cies estavamtrês irmãos, cujos corpos foramachados abraçados. (Página 14)

Carro roubadoestacionavano pátio da PM

São Paulo (Sucursal) — O Kar-mann-Ghia 1 õOO eslava estacionadono pátio da Polícia Militar, e quandoo soldado Otávio da Silva Correia sepreparava para sair com ele, foipreso em flagrante pelo diretor doDetran. delegado Nerval Braga.

O automóvel era do advogado daPrefeitura Valdir Pereira e tinhasido furtado dias antes em frente doInstituto Histórico c Geográfico. Seudono dera queixa à polícia c depoisfora conversar com o dirigente dotransito. Da janela, viu seu Kar-mann-Ghia parado no estacionamen-to. Desceram todos e o PM foi presona hora. Alegou que o carro lhe foraemprestado, mas não convenceu.

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Greves ameaçam aeconomia uruguaia

A crise no U r u. g u á iagravou-se ontem e ameaçaparalisar totalmente a vidaeconômica do país — a pro-dução de petróleo está sus-pensa (há combustível ape-nas para três semanas), afalta de moeda circulante écrítica em todo o comércioc acabaram os estoques démantimentos nos supermer-cados e armazéns.

A interrupção no fun-cionamento das refinariasde petróleo foi determinadapela atitude dos técnicos,que passaram à elandestini-

dade e não atenderam às in-timaçÕes do Governo. Osbancários, igualmente, nãoso apresentaram, para o tra-balho, desafiando a ameaçade dispensa coletiva e dei-xando o comércio sem trocoaté para quantias pequenas.

Em conseqüência domovimento clandestino deoposição ao Governo de JuanMaria Bordaberry, novas fá-bricas foram ocupadas poroperários, enquanto nos su-permercaclos acabavam osestoques de arroz, açúcar,macarrão, farinha c erva-

mate. A ordem da proscritaConvenção Nacional dosTrabalhadores (CNT) é dcresistência passiva.

À crise econômico-socialsoma-se a ministerial, agra-vada com a renúncia dos Mi-nistros de Obras Públicas,Angel Servetti, e da Indús-iria e do Comércio, JorgePresnò, além do Diretor dePlanejamento e Orçamento,Ricardo Corvino. Permane-cem vagos os Ministérios daEducação e da Saúde, cujostitulares se afastaram no dia2(> de junho. (Página 12)

Brasil vence a Irlanda de4x3 após ameaçar goleada

Ao permitir que a fracaequipe da Irlanda reagisse etransformasse uma goleada dc4 a 1 num honroso placar de4 a 3, nos últimos 15 minutosda partida de ontem em Dublin,a Seleção Brasileira perdeu boaoportunidade de terminar comuma excelente vitória a sua ex-cursão de nove jogos à África eEuropa.

Pela primeira vez os brasi-leiros puderam mostrar o seumelhor futebol, porque encon-traram um adversário que se

preocupou apenas com o espe-táculo: a Irlanda não armou es-quema defensivo e nem deupontapés. No final os erros dadefesa tumultuaram a SeleçãoBrasileira.

Antes da partida os joga-dores, após reunião no HotelGreshan, emitiram nota oficialconsiderando justa a decisãoque tomaram em Glasgow con-tra a imprensa, mas propondoreatar o diálogo com os jorna-listas e pedindo a compreensão

dos profissionais que não cogi-taram atingi-los com falsas in-formações.

A Seleção chega ao Rioamanhã às 7 horas e como devetrazer bagagem considerada vo-lumosa o chefe da Alfândega doGaleão, Sr. Marcelo Coelho, dis-se que "ninguém é impedido detrazer o que quiser, mas se ul-trapassar os limites fixados, ouno caso de objetos que não go-zam de isenções, pagará o im-posto devido." (Págs. 27 e 28)

Telcfolo JB

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Argentinadebate bancos

sem militar estrangeirosO Presidente Salvador Alien-

de anunciou que nenhum militarintegrará o Ministério que seráformado hoje para substituir oque renunciou ontem. A partici-pação de militares no Governo oraexigência do Partido Democrata-Cristão, da Oposição, em troca doapoio ao pedido de estado de sítio,já rejeitado pela Câmara e queserá examinado hoje pelo Senado.

Os jornais chilenos saíramnormalmente depois da suspensãoda censura prévia. Mas a dlitvi-buição só foi teita depois que asautoridades encarregada:-; do esta-tio de emergência autorizaram. Odirigente juvenil da organizaçãodireitista Pátria y Libertad. Patri-cio Jarpa. pediu asilo na Embaixa-da da Colômbia. (Página 12)

Dividendoreduz impostode empresas

As empresas de capital aberto po-clrrão deduzir de seu lucro tributável,oomo se fosse despesa, 50% dos re-cursos distribuídos aos seus acionistassob a forma de dividendos, desde quea parcela deduzida não ultrapasse25% do lucro tributável. A fórmulafoi encontrada pelos técnicos oficiaispara estimular distribuição de lucroem dinheiro.

A decisão cm nivcl técnico estásendo interpretada como um instru-mento adequado para atrair novos in-vestidores ao mercado de ações, por-que as empresas poderão distribuirdividendos acima dos Índices inflacio-nários. Os estímulos fiscais tambémserão concedidos aos recursos capta-dos através da colocação de debéntu-res no mercado de capitais. iPág. 21)

Gromyko é pelasoberania detodoís os países

Ao abrir ontem em Helsinquia Conferência de Segurança Euro-péia, da qual participam EstadosUnidos. Canadá e mais 33 naçõesda Europa, o Ministro das Rela-ções Exteriores da União Soviéti-ca, Andrei Gromyko, além dereafirmar o desejo de seu país de"solucionar

pacificamente os con-flitos internacionais", propôs umapróxima reunião de cúpula paraiprovação de um verdadeiroacordo de paz e não intervenção.

A tese do Chanceler soviéticosignifica para muitos o fim daDoutrina Brejnev, intervencionis-ta, que serviu de pretexto paraa invasão da Tcheco-Eslováquiapelos países do Pacto de Varsó-via. Agora, segundo Gromyko, to-dos os países devem pautar-se pe-lo "respeito aos princípios de so-berania e não intervenção. (Pá-gina 9 e editorial, página 6)

Festival deBerlim premia"Toda Nudez'

Toda Nudez Será Castigada,de Arnaldo Jabor, filme que re-presentou o Brasil no XXIII Fes-tival de Berlim, recebeu ontemum Urso de Prata, concedido pelojúri internacional "por sua admi-rável apresentação de conteúdosocial em forma burlesca." O pré-mio principal — Urso de Ouro —foi dado à produção indiana Tro-vão Distante, de Satyajit Ray.

Este ano o júri premiou ape-nas diretores, mas Darlene Glóriafoi apontada extra-ofieialmentepor quase toda a imprensa alemãcomo a melhor atriz. Em Brasi-lia, 70'. das pessoas que assisti-ram à sessão especial de Toda Nu-dez acharam que o filme não de-ve ser proibido e recomendaramsua liberação, com novos cortes,para maiores de 18 anos. (Pág. 7)

O Congresso argentino discutiuontem o projeto de lei propondo anacionalização de sete entidadesbancárias estrangeiras, nos seus pri-meiros debates politlcos desde a rc-democratização do pais. O projetosuscitou polêmicas por consideraros bancos de utilidade pública e nãomencionar seu destino após seremnacionalizados.

Os parlamentares se lixaramem três posições diferentes diantedo projeto de iniciativa do Governode Hector Campora. O Presidenteda Argentina afirmou que Juan Do-mingo Peron já se encontra comple-lamente recuperado de Tima fortegripe c fontes extra-oficiais infor-maram que o líder justicialista de-verá falar à nação em Tucumán,na segunda-feira. (P á gina Vi)

Lis Taylorse separade Burton

A atriz Elizabeth Taylor. de II.anos de idade, anunciou ontem emNova Iorque que se está separandodo seu quinto marido. Richard Bur-ton, mas tem esperanças de que aatual separação seja temporária. Há,porém, rumores de que ela iniciouum romance com Peter Lawford, cx-cunhado de John Kennedy.

Encerrada no Hotel Regcncy, aatriz fez o anúncio do rompimentocom Burton. que está na casa do seuadvogado no interior do Estado deNova Iorque, através do relações-pú-blicas do casal. John Springer. Osdois estavam juntos há 12 anos. ape-sar das freqüentes crises, causadasora pelo personalismo de Liz. ora pe-Ias bebedeiras de Burton. (Pág. 13)

Incêndio matacinco meninosem orfanato

Um incêndio provocado por cur-to-circuito destruiu totalmente namadrugada de ontem o Lar dos .Ale-ninos, em Curitiba, matando cincomeninos e ferindo outros 10, algunsdeles gravemente. Na ocasião da tra-gédia cerca de 60 crianças dormiamno estabelecimento, todas elas órfãsou filhas de mães solteiras e que fo-ram abandonadas.

Grande parte das instalações doprédio, de dois andares, era fie ma-deira e o logo alastrou-se rápida-mente. Os meninos que se encontra-vam no andar superior pularampela janela mas cinco deles fi-caram com medo de saltar e mor-reram no local, entre eles estavamtrês irmãos, c u j o s corpos foramachados abraçados. (Página 14)

Carro roubadoestacionavano pátio da PM

São Paulo (Sucursal) — O Kar-mann-Ghia 1 500 estava estacionadono pátio da Polícia Militar, e quandoo soidado Otávio da Silva Correia sepreparava para sair com ele, foipreso cm flagrante pelo diretor doDetran. delegado Nerval Braga.

O automóvel era do advogado daPrefeitura Valdir Pereira e tinhasido furtado dias antes em frente doInstituto Histórico e Geográfico. Seudono dera queixa á polícia e depoisfora conversar com o dirigente dotransito. Da janela, viu seu Kar-mann-Ghia parado no eslaeionamen-to. Desceram todos c o PM foi presona hora. Alegou que o carro lhe foraemprestado, mas não convenceu.

Mobiliztenta ii

aÇao no Limpedir

ragnaicolapso

A crise rio Uruguai agra-vnu-sc ontem com a nova in-terrupção do funcionamen-to nas refinarias de petróleo,cujos técnicos passaram àclandestinidade, obrigandoo Governo a decretar, à noi-te, sua mobilização militarpara impedir as greves e evi-tar o colapso total no 1'ornc-cimento de combustíveis.

Ainda à noite, o Presi-dente Juan Maria Bordabcr-ry anunciou um aumentogeral de 31,48% nos salários,muna tentativa de diminuira resistência dos trabalhado-

res às medidas adotadas pc-So Governo. Em Buenos Ai-res o ex-Senador Wilson Fer-reira Aldunate disse que afoposição a Bordaberry seamplia c previu, que o regi-me instaurado em seu paísnão deverá durar.

Em conseqüência domovimento clandestino dosPartidos oposicionistas, no-vas fábricas foram ocupadaspelos operários, enquantonos grandes supermercadose armazéns acabavam os es-loques de arroz, açúcar, ma-carvão, farinha c mate. A

palavra de ordem da prós-frita Convenção Nacionaldos Trabalhadores (CNT) édo resistência passiva.

A crise econômico-socialsoma-se a ministerial, agra-v.ula ontem com a renúnciados Ministros das Obras Pú-blicas, Angel Scrvetti, e daIndústria e Comércio, JorgePresno, c do diretor do Oc-partamento de Planejamcn-to e Orçamento. RicardoGervino. Ainda estão vagosos Ministérios da Educaçãoc da Saúde. (Página 12)

Brasil vence a Irlanda de4 a 3 após ameaçar goleada

Ao permitir que a fracaequipe da Irlanda reagissee transformasse unia golea-da de 4 a 1 num honrosoplacar de 4 a 3, nos últimos15 minutos da partida deontem em Dublin, a Seleçãoperdeu a oportunidade determinar com uma boa vitó-ria a sua excursão cie novejogos à África e Europa.

Pela primeira vez os bra-sileiros puderam mostrar oseu melhor futebol, porqueencontraram um adversa-rio que se preocupou ape-

nas com o espetáculo: aIrlanda não armou esque-ma defensivo e nem deupontapés. No final os errosda defesa tumultuaram aSeleção Brasileira.

Antes da partida os jo-gadores, após reunião noHotel Greshan. emitiramnota oficial conside-rando justa a decisão quetomaram em Glasgow con-tra a imprensa, mas pro-pondo reatar o diálogo comos jornalistas e pedindo acompreensão dos profissio-

nais que nao cogitaramatingi-los com falsas infor-inações.

A Seleção chega ao Rioamanhã às 7 horas e comodeve trazer bagagem consi-clerada volumosa o chefe daAlfândega do Galeão, Sr.Marcelo Coelho, disse que"ninguém é impedido detrazer o que quiser, mas seultrapassar os limites fixa-dos. ou no caso de objetosque nâo gozam de isen-ções, pagará o imposto de-vido." (Páginas 28)

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Governo libio fechabase dos palestinos

Tripoli (UPI-ANSA-AP-JB) —Porta-vozes da Organização paraa Libertação da Palestina (OLP)disseram ontem que o Governo daLibia, o país que apregoa maiorapoio aos feddayin, fechou todasas bases de guerrilheiros palesti-nos, em seü território.

Embora algumas fontes di-plomáticas afirmem que as basescontinuam em funcionamento, osporta-vozes da OLP, que preferi-ram manter o anonimato, disse-ram que o Governo libio expulsoupelo menos 100 estudantes pales-tinos nas últimas semanas e queas comissões do povo pedirama demissão de trabalhadores pa-lestinos de empresas de petróleo.RECEIO

Os líderes palestinos estãoreceosos quanto ao futuro dogrupo na Líbia, que se compõe deaproximadamente 13 mil elemen-tos, dos quais 5 mil são professo-res e os demais ocupam muitoscargos de destaque nas empresa»de petróleo e nas Embaixadas.

O único comentário do Go-verno libio em relação às demis-soes de trabalhadores palestinos

em geral mão-de-obra de me-lhor qualificação do que a local

foi dizer que se tratava de pes-soas com tendências comunistas.

MITODizem os homens da OLP que

o coronel Mohamar Al-Khadafireferiu-se muito freqüentemente,no passado, ao apoio financeiro

que dá aos feddayin, mas que is-so é parte de um mito, já quemuitos dos fundos são cedidos pe-los próprios palestinos, sob a for-ma de um imposto especial de6% sobre seus salários.

Esse imposto, além de outrode 3% denominado de "guerra

santa" que abrange todos os li-bios, chega a um total de 11 500mil dólares anuais (cerca de CrS70 milhões), e os cálculos maisotimistas situam os salários deKadhafi em 20 milhões de dóla-res por ano (cerca de CrS 126milhões).

Ocorreram vários outros in-cidentes com palestinos na Líbia,criando grande número de atri-tos no país, especialmente depoisdo início da chamada revoluçãocultural pelo coronel MohamarEl-Kadhafi.FUSÃO

Acompanhado do Presidenteegípcio, Anwar Sadat, o coronelKadhafi reuniu-se ontem com oConselho Superior de Justiça doEgito, ao qual levou detalhes deseu plano para a união política

. entre os dois países.O Conselho, dirigido pelo Mi-

nistro da Justiça Fakhry AbdelNabi, se compõe de 10 membrosque são dirigentes de instituições-chave da Justiça, entre eles o pre-sidente do Supremo Tribunal Fe-deral, o Procurador-Geral c o Vi-ce-Presidente do Conselho de Es-tado.

Iraque interroga conspiradoresBeirute. Cairo, Los Angeles (AP-

JBi — O chefe do serviço de seguran-ça do Iraque, Nazim Kazzar, e seuscúmplices no assassinio do Ministroda Defesa, Hammad Shiliab, estãosendo interrogados previamente poruma comissão de três membros e se-rão levados logo em seguida a julga-mento por um tribunal especial, acre-ditando o.s observadores que eles difi-cilmente escaparão à pena de morte.

Os réus — que feriram tambémo Ministro do Interior Eardun Ghay-dan em sua tentativa de golpe de es-tado — são interrogados por comissãodirigida por um membro do ConselhoRevolucionário do Iraque, Aadun Sha-ker Haitham. O presidente do tribu-

Lorde inglês fa',Telaviv I ANSA-UPI-JBi — Ao

deixar Israel após uma visita de trêsdias, o Subsecretário britânico de Re-lacões Exteriores, Lorde Balnicl, pe-diu aos dirigentes de Telaviv que en-contrem uma fórmula capaz de levara um acordo político no Oriente Mé-dio.

Balnicl declarou que nenhuma so-luçáo possível foi apresentada cm suasconversações com a Primeira-Mini.sl.raGolda Mc ir ou com o.s Ministros daDefesa, Moshé Tayan, ou das Rela-ções Exteriores, Abba Eban. "Israel

devia apontar o caminho da paz", dis-se o Lorde.

nal especial é Izaat Al Doury, tambémdo Conselho.VIOLÊNCIA

Logo após ser condenado a seismeses de prisão e três anos de liberda-de condicional por ter enviado umacarta ameaçadora à Primeira-Minis-tra de Israel, Golda Mcir, o árabe Sha-rif Sirhan, de Los Angeles, declarou-se disposto a sacrificar sua vida se is-so servir para terminar com a violên-cia no mundo.

Irmão de Sirhan B. Sirhan, assas-sino do Senador Robert Kennedy, Sha-rif afirmou: "Não creio na violência.Ela só cria mais ódio. Estou dispostoa sacrificar-me para acabar com amatança e o derramamento de san-gue no Oriente Médio."

s apelo a IsraelOs israelenses, por sua vez, fica-

ram desiludidos com as declarações deBalnicl, ao reiterar que a posição bri-tanica sobre o conflito no Oriente Mé-elio é a que foi exposta pelo Ministrodas Relações Exteriores, Sir Alec Dou-glas-Home, em seu discurso em York-shire, em 1970.

Na ocasiáo, Douglas-Home disseque a base da solução do conflito noOriente Médio residia na evacuaçãodas tropas israelenses dos territóriosárabes ocupados, com seu recuo paraa.s fronteiras traçadas em 1948.

Embaixada israelense reforça guardaWashington (AP-ANSA-JB) — As

autoridades policiais norte-america-nas resolveram aumentar as medidasde proteção à Embaixada de Israelem Washington, em virtude do assas-sinio, domingo último, do coronel Yo-sef Allon. adido aeronáutico israclen-se nos Estados Unidos.

Depois de afirmar que é pratica-mente impossível dar proteção eficazaos 137 mil diplomatas ou represen-tantes estrangeiros e seus familiaresnos Estados Unidos, aquelas autori-dades se recusaram a revelar que me-didas suplementares seriam adotadaspara proteger os israelenses.

A Policia Federal dos EstadosUnidos iPBIi examina a possibilida-de do crime contra o adido israclen-se ter sido cometido por delinqüentescomuns, mas continua investigandose se trata realmente de um caso po-ütico.

O FBI acha estranho que os cri-minosos não tenham tentado matartambém a mulher do coronel Allon,que o acompanhava na ocasião. Ou-tro elemento que faz duvidar tratar-se de um crime político é o fato deter sido utilizada uma arma calibre38, muito pouco comum cm casos deterrorismo político.

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Regime gregoprende 3ex-Ministros

Atenas IUPI-AFP-AP-ANSA-JB l — Três ex-Minis-tros do Governo grego, en-tre eles o ex-ChancelerEvangelos Averoff, fora mdetidos pela policia secretasob a acusação de estaremenvolvidos n a malogradaconspiração da Mari n h acontra o regime do coronelPapadopoulos, em 23 d omaio último. S e g u n cl oversões não confirmadas,vários ex-membros do Par-lamento dissolvido em 1967também foram detidos.

Os detidos, além de Ave-roff, são Petros Garoufallas,ex-Ministro da Defesa, eConstantine Aposchltis. Ostrês pertenceram ao Gabi-nete de Constantino Cara-manlis e eram membros daala direita do Partido UniãoRadical, c u ,1 a s atividadesíoram proibidas quando osmilitares assumiram o Go-verno, há seis anos.

ACUSAÇÃO

Todos os detidos foramacusados pelo Governo deterem participado da cons-plração da Marinha contraPapadopoulos. O ex-Chance-ler Averoff foi denunciadocomo "assessor político" dosconspiradores e elementode ligação com o ex-Primei-ro - Ministro, ConstantinoCaramanlis, que vive atual-mente em Paris. O ex-Mi-nistro da Defesa. Petr o sGaroufallas, de ter incitadoo levante e contribuído com5 milhões de draemas (cer-ca de Cr.$ 1 milhão).

Averoff, que, segundo suaesposa, foi detido sem queos policiais tivessem formu-lado qualquer acusação con-tra ele, já havia sido conde-nado a cinco anos cl eprisão, em 1967, por ter rea-lizado em sua casa uma"reunião não autorizadacom mais de cinco pessoas."

O Ministro da Defesa, aoanunciar ontem as novasprisões, apresentou um ba-lanço das detenções realiza-das depois do frustrado gol-pe de Estado da Marinha.

Segundo o balanço, estãoprosas 74 pessoas, das quaisseis são civis, cinco oficiaisda Aeronáutica, 59 oficiaisda Marinha na ativa, trêsreformados e um ex-oficialdo Exército. O comunicadoacrescenta que "num prazoaproximado de um mês ai n s tr uç ã o preliminar doprocesso contra os conspira-dores estará concluída" ccies seráo levados a julga-mento.

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Roma i ANSA-JB i - OComitê Central do PartidoSocialista (marxista) Itália-no inicia hoje. em Roma.sua reunião plenária paradecidir sobre a forma desua participação no Gover-no dc centro-esquerda a serchefiado pelo Primeiro-Ml-nistro designado. MarianoRumei*.

Depois das reuniões dedomingo e segunda-feira en-tre os dirigentes dos quatroPartidos da coalizão (demo-cratas-cristãos, republica-nos. social-democratas e so-cialistas), os dirigentes doPSI convocaram a reuniãode seu órgão diretivo paradiscutir o programa de Go-verno e decidir se inte-grarão o novo Governo ou seapenas darão apoio externo.

NECESSÁRIA

A encruzilhada em que seencontram os socialistasdiante do novo Governocentraliza hoje os comenta-rios da grande Imprensaitaliana. Para La Stampa,de Turln,"os socialistas sãonecessários", pois só a pre-sença dc presença deles noGoverno permite "superarde maneira concreta, positl-va, o problema da fronteiraesquerda d;, maioria." UmPartido Socialista "olhando

pela janela", como deseja-vam algumas correntes doPartido Comunista, diz odiário; "daria ao novo Go-verno uma base precária ouambígua c levaria á impo-tência e ao confusionismoparlamentar."

Para o Corricre delia Scra,de Milão, e secretário sócia-lista Francisco de Martineseria favorável á partici-pação direta no Governo,acompanhado pela maioriado Partido, que por enquan-to não quer descobrir suasposições.

Enquanto cs representan-tes dos partidos da coali-zão de c c n t r o-esquerdadiscutem a formação do no-vo Governo, em Bari. noSul da Itália, está reunidoo Congresso da Confede-ração Geral dos Trabalha-dores, organização comu-nista-socialista com mais de3 milhões de filiados.

JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 D 1*° Caderno POLÍTICA E GOVERNO - 3

Câmara já tem motivo e vaiextinguir Comissão queregulamentaria Constituição

Brasília (Sucursal) — A disposição da Mesa daCâmara de preparar durante o recesso projeto delei que regulamente o preceito constitucional quedispõe sobre a fiscalização financeira e orçamenta-ria da União será .um"argumento a mais para aextinção da comissão especial criada para regula-mentar a Constituição.

Até agora, embora instituída em 1971, a comis-são especial não formulou um único anteprojeto delei complementar e nem examinou projetos de leiscomplementares apresentados por deputados. Asiniciativas parlamentares não são encaminhadas aoórgão especial porque a mesa diretora decidiu quenão é da competência dele emitir parecer, mas simo dc preparar projetos para a tramitação normal.

Anti-regimentala criação de regiões metro-politanas e a regulamen-tação do Colégio Eleitoral' — estão superados graçasà iniciativa que o Governoelaborou projetos a res-peito. Vale registrar que oprojeto Marcelo Medeirossobre o Colégio Eleitoralnão foi examinado pela Co-missào Especial porque aMesa não fez a distribuição.

Na opinião de observado-res, a Comissão Especialtem existência anti-regi-mental e só nâo íoi aindaextinta para não ferir sus-cetibilidades.

O esvaziamento da Co-InLssão Especial das LeisComplementares é um fato.Demorou longo tempo paraser constituída e está hátrês meses sem relator-ge-ral porque a liderança daArena não se interessou pe-lo problema. O presidentee o vice-presidente da Co-missão. Deputados JoséSampaio (Arenp.-AL) c lide-li Martins (Arena-SP). sen-t i n d o- s c desprestigiados,oficiaram ao lider GeraldoFreire pedindo que sejamsubstituídos.

Dois assuntos que a co-missão estava estudando —

Outra extintaO novo regimento interno

diz, claramente, que só podeser criada comissão especialpara elaborar projeto de leidesde que não se trate dematéria da competênciaprivativa de comissão per-manente. Pelo mesmo regi-mento é atribuição da Co-missão de Constituição e

Justiça opinar sobre o as-pecto constitucional, legal,jurídico ou de técnica legis-iativa das matérias, quelhes forem distribuídas. As-sim, basta a mesa solicitarà comissão que estude ac o mplementação constitu-cional, elaborando antepro-jeto para apreciação da ca-sa.

Parigot pedenova licença_5

de 30 diasCuritiba ( Correspon-

dente) — O GovernadorParigot de Sousa, em cartaencaminhada ontem aoipresidente d a AssembléiaLegislativa do Paraná, De-putado João Mansur, pediunova licença de 30 dias docargo, convocando-o paraassumir hoje a chefia doExecutivo.

O Governador permaneceinternado no Hospital San-ta Cruz, apartamento 1009,c em seu ofício diz que to-mou esta decisão tendo emvista prescrição médica. Faz35 dias que o GovernadorParigot de Sousa está au-sente do Palácio Iguaçu pormotivo dc doença. Tem des-pachado do hospital estetempo todo.

Arena emMinas buscavocações____»

Be/o Horizonte (Sucursal.— A Arena mineira decidiucriar cinco departamentosde cooperação para atuarjunto ao Diretório Regionale aos diretórios municipais,visando a descobrir novasvocações políticas e a pre-parar o Partido para aseleições parlamentares de1974.

Os novos departamentossão o feminino, o trabalhis-ta, o estudantil, o universi-tário e o rural. Sua estrutu-ração começará a ser feitaa partir deste mês por umgrupo de trabalho esipeciala ser constituído pela co-missão executiva.

Gibson deve alcançar em_>

La Pas na próxima semanao acordo sobre gasoduto

Brasília (Sucursal) — Brasil e Bolívia es-tão, outra vez, próximos de um acordo sobrea construção do gasoduto que ligará SantaCruz de La Sierra a São Paulo. Segundo re-velaram fontes diplomáticas dos dois paises, oChanceler Gibson Barbosa dificilmente volta-rá da sua visita oficial a La Paz, na semanaque vem, sem a aprovação das autoridades bo-livianas.

As divergências a respeito do volume mi-nimo de gás necessário a garantir a rentabi-lidade do projeto de construção do gasodutoestá prestes a ser superado e, como parte doacordo global, o Brasil irá financiar a cons-trução de uma usina siderúrgica destinada àprodução de 350 mil toneladas, além de umafábrica de cimento na região da fronteira bo-liviana, provavelmente em Puerto Soares.

— As nossas negociações nunca foram in-terrompidas e agora é muito provável que te-nhamos o acordo final quando o ChancelerGibson Barbosa chegar a La Paz — assegurouum dos informantes.

O problema da construção do gasodutodestinado a levar o gás natural bolivianopara uma série de empreendimentos em ter-ritório brasileiro, destacando-se uma usina si-derúrgica em Minas Gerais, e fábricas de fer-tilizantes em Araxá, é apenas um dos itensda agenda que o Ministro das Relações Exte-riores do Brasil leva a La Paz no próximo do-mingo. O petróleo e, especificamente, a possi-bilidade da construção de uma emuresa bina-cional, construída em partes iguais pela Pe-trobrás (Braspetro) e a Yacimientos Petrolífe-ros Bolivianos, para explorar reservas bolivia-nas estariam, também, na pauta das conversa-ções entre Gibson e o Chanceler Mario Gutier-rez.

Informou-se também que o Governo bo-liviano irá pleitear do Brasil a realização dostrabalhos de dragagem do canal de Tamengo,que dá acesso a Puerto Soares, projeto este in-timamente ligado ao esquema de escoamentoda produção da nova siderúrgica a ser finan-ciada pelo Brasil como parte do acordo globalsobre o fornecimento de gás.

INPS explicacontribuição_>

de autônomosA contribuição de 16% do

trabalhador autônomo é de-vida ao INPS a partir dodia 11 do mès passado, cal-culada 'sobre o salário-bascdo profissional (a partir dedois salárics mínimos da rc-giãoi sendo que até o dia10 de junho é de 8% dc 1/3e de 16% de 2/3.

A informação é do INPS,que teme possa haver dúvi-das sobre a matéria. Paraas empresas em geral, o no-vo teto dc contribuição cor-respondente a 20 vezes omaior salário- minimo dopais já está em vigor, masos "contribuintes terão pra-zo para integralização deeventuais diferenças após aregulamentação da lei.

TAXA DE SEGURO

Explica o INPS que a con-tribuição de 16% das em-presas (empregador e em-pregado), mais 4,3% para osalário-família e 1,2% parao 13? salário, incidirá r.téo teto de 20 salários mini-mos. Quanto às demaiscontribuições, prevalece oteto de 10 salários mínimos.A taxa de seguro de aciden-te do trabalho incidirá atéo teto de 20 salários mini-mos. O INPS comunica queestá preparando novos mo-dclo.s de guias do i-ecolhi-mento, para as empresas eo s trabalhadores autôno-mos.

Tribunal aprova normaspara prestação de contasdos Partidos políticos

Brasília (Sucursal) — O Tribunal dc Contasda União aprovou ontem as instruções elaboradaspelo Ministro Mem dc Sá para regular os processosde prestação de contas dos Partidos políticos, cujaauditoria financeira e orçamentária está abrangidana jurisdição desse órgão.

Os Partidos políticos, conforme as instruções,prestarão contas, anualmente, ao Tribunal, da apli-cação dos recursos recebidos no ano anterior, fa-cuítada a remessa das contas dos diretórios muni-cipais ao TSE, por intermédio dos diretórios regio-nais. desde que assim estabeleçam os estatutos dasagremiações partidárias.

SnspcDispõem a s instruções

que os diretórios serão res-ponsáveis pela aplicaçãodos recursos do fundo parti-dário, implicando na sus-pensão de recebimento denovas quotas a falta deprestação de contas no pra-zo fixado ou a sua desapro-vação. total ou parcial. Essamedida será determinadapslo Tribunal Superior Elei-toral. mediante comuni-cação do TCU c sujeitaráà responsabilidade civil ecriminal os membros dascomissões executivas dos cli-retórios faltosos.

O TCU, sempre que cn-

nsaotender, determinará as dill-gèncias necessárias ao sa-neamento das irregularida-des encontradas nas contasdos diretórios partidários.Quando se tratar de contasde diretórios municipais, oTribunal de Contas dará co-nhecimento das diligênciasreclamadas ao Diretório Re-gional do respectivo parti-do, para que est? adote asmedidas julgadas conve-nientes. Da mesma forma,o TCU informará o Direto-rio Nacional sobre as dili-gèncias exigidas aos direto-rios regionais do respectivopairtido.

SaneamentoO pagamento das quotas

— segundo o projeto — se-rá restabelecido, pelo TSE,quando sanadas as irregula-ridades, julgada a regular!-dade das contas ou recolhi-do o valor do débito, apósreceber as comunicações doTCU. A Corregedoria d aJustiça Eleitoral poderá, aqualquer tempo, proceder ainvestigações sobre a apll-cação do Fundo Partidário,

cm âmbito nacional, reglo-nal ou municipal.

Prevêem as instruções emapreciação a divisão dosmunicípios em duas catego-rias, para fins de acompa-nhamento da execução or-çamentárla e do rápido le-vantamento dos balançosgerais e das prestações decontas dos Partidos: os depopulação até 500 mil habi-tantes e o.s de população su-perior a 500 mil habitantes.

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POLÍTICA E GOVERNO JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 D Io Caderno

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Geisel e Adalberto deixama Petrobrás e o SuperiorTribunal Militar no dia 13

Pessoas ligadas ao General Ernesto Geisel di-ziam ontem que o futuro Chefe do Governo só de-verá deixar a presidência da Petrobrás no próximodia 13, juntamente com o General Adalberto Perei-ra dos Santos, que nesta mesma data — dois diasantes do prazo final para a desincompatibilizàção— passará a presidência do Superior Tribunal Mi-litar.

Esta data seria em conseqüência da viagem queestá sendo realizada ao exterior pelo Ministro dasMinas e Energia, Dias Leite, que só chegará ao Bra-sil na próxima segunda-feira. No dia seguinte, du-rante seu despacho com o Presidente Mediei, serianomeado o novo presidente para a empresa, quereceberia o cargo três dias depois.

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Na semana retrasada, an-tes do Ministro Dias Leiteviajar para a Europa, elerecebeu em seu gabinete oGeneral Ernesto Geisel du-rante meia hora, quando íi-cou acertado o nome do no-vo presidente da Petrobrás

provavelmente o Almi-rante Faria Lima, diretorde Transportes da empresa

que ficará no cargo atéo término do próximo Go-verno.

Nada entretanto foi revê-lado e, dois dias depois, fa-tendo a jornalistas no Aero-porto do Galeão, o Ministrodisse apenas que a indi-cação teria de partir do fu-turo Presidente da Repúbli-

MamedepresidiráoSTM

O novo presidente do Su-perior Tribunal Militar, aser eleito a 1.° de agosto,deverá ser o General-de-Exército Jurandir BizarriaMamede. No próximo dia12 o General Adalberto Pe-reira dos Santos passará apresidência do STM ao Mi-nistro Amarilio Lopes Sal-gado, porque teve seu no-me indicado pelo Presiden-te Mediei para a Vice-Pre-sidência da República.

O General Adalberto Pe-reira dos Santos esteve on-tem à tarde com o Ministroda Justiça a fim de fazer aentrega do seu pedido deaposentadoria como Minis-tro do Superior TribunalMilitar. I

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ca, e que a umea coisa cer-ta é que "será um dos qua-tro diretores o novo presi-dente da Petrobrás."

A demora para a divul-gação do nome que dirigirá¦a empresa seria então paramostrar que houve i. apro-vação do Ministro quanto aescolha e, por outro lado,contar com a presença doSr. Dias Leite no ato detransmissão de posse, o quedaria um prestígio maior aopresidente que entra e umreconhecimento pelo traba-lho realizado pelo GeneralErnesto Geisel na direçãoda empresa desde novem-bro de 1969.

Juarez noSul fazadvertência

Porto Alegre (Sucursal)— O Marechal Juarez Távo-ra advertiu que o exemplodos nossos vizinhos íArgen-tina, Uruguai e Chile) nosaconselha muita prudênciano processo de transição doatual quadro politico-ins-tttucional brasileiro parauma democracia plena,

Acrescentou confiar emque a Revolução dc 64, queencerrando o ciclo cie movi-mentos armados, iniciadoem 22, e realizando a stransformações estruturaisda sociedade brasileiraidealizadas pelos tenentes,'"abra caminho para umaevolução normal do pais,para que não tenhamos maisque recorrer aos processosextralegais."

Deputado deRondôniaquer garantia

Brasília (Sucursal) — ODeputado Jerônimo Santa-na, do MDB de Rondônia,vai solicitar hoje ao Minis-tro da Justiça garantias devida para viajar ao Territó-rio que representa, dizendoque dispõe de informaçõesdando conta de que estásendo preparado "um aten-tado" contra sua integrida-de física em Porto Velho.

Na sua opinião, a razãoprincipal da.s ameaças foi adenúncia que apresentou datribuna da Câmara, "do as-sassinato de três pessoasque estavam presas na Vüadc Calama, Município dePorto Velho."

Peru nomeiacomissão quevirá ao Rio

Lima (ANSA-JB1 — O dl-retor-gcral de Comunicaçõescio Peru. General GermariParra Herrera, presidirá adelegação peruana oue par-ticipará das comissões tec-nicas permanentes do Co-mitê Diretor da ComissãoInteramericana de Teleco-municações (Citei), que sereunirá no Rio de Janeirode 9 a 13 do corrente.

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O ilhéu da Coroa Vermelha foi visitado nos principais pontos pelo Presidente e sua comitiva

Mediei visitalocal da lamissa do Brasil

Salvador (Sucursal) — A chuvaconstante que caiu ontem sobre a cida-de de Porto Seguro íez com que o Pre-sidente Mediei e sua comitiva iniciassemcom um atraso de 48 minutos o progra-ma de visita ao ilhéu da Coroa Verme-lha — local da primeira missa no Bra-sil — e à Cidade Histórica, onde visita-ram a primeira igreja e o Paço Munici-pai.

No Paço, o Presidente Mediei inau-gurou uma exposição histórica e de láseguiu até o marco do descobrimento doBrasil. A visita ao ilhéu da Coroa Ver-melha — a 16 km de Porto Seguro —durou exatamente 7 minutos, indo os vi-sitantes até a enorme cruz de madeiraque substitui a cruz primitiva fincadapor Cabral, sendo informados que é dejacarandá e pau-brasil.ESPERA DA COMITIVA

No aeroporto de Porto Seguro, espe-ravam o Presidente Mediei e sua comiti-va o Ministro dos Transportes, Sr. MárioAndreazza, e diretores do DepartamentoNacional de Estradas de Rodagem. Às 3h50m, o teto foi fechado, para permitir opouso do avião da Presidência. Os jorna-listas foram conduzidos, antes, para oilhéu da Coroa Vermelha, onde aguarda-ram a chegada do Presidente da Repú-blica.

Somente às 9h43m, escoltado porbatedores da Polícia Rodoviária Federal,o Presidente Mediei e o Governador An-tõnio Carlos Magalhães chegaram ao lo-cal da primeira missa, debaixo de umachuva miúda insistente. O atraso se de-veu também ao fato do Presidente e par-te de sua comitiva, que desembarcaramno primeiro avião, um Avro da Força Aé.-rea Brasileira, terem permanecido no ac-roporto aguardando a aterrissagem dosegundo avião, que trazia mais membrosda comitiva: depois dc sobrevoar o aero-porto por vários minutos, esse segundoavião não encontrando condições de pou-so, seguiu para a cidade de ilhéus.

No ilhéu da Coroa Vermelha, o Pre-sidente Mediei parou defronte da placadc bronze, gravada num bloco virgem dcmármore, com a inscrição alusiva àInauguração da BR-101, em 22 dc abrildeste ano, e escutou explicações sobre aconstrução da Rodovia BR-101 c deta-lhes históricos da primeira missa forne-cidos pelo chefe de gabinete do Ministrodos Transportes, coronel Rocha Maia.

Às 10h55m, o Presidente Mediei di-rigiu-se para a chamada Cidade Históri-ca dc Porto Seguro, onde cumpriu a se-gunda parte do programa, inclusive ainauguração de uma exposição dc do-cumentos e objetos históricos.COM PATAXÓS

Em questão com o Governo, que pre-tende transferi-los das proximidades doMonte Pascoal — sítio que habitam des-de o descobrimento — para uma outraárea no Município de Santa Cruz de Ca-brália, os índios pataxós receberam on-tem uma atenção especial do PresidenteMediei durante a visita de três horas quea comitiva presidencial fez à cidade his-tórica de Porto Seguro: O Presidente fezquestão de quebrar a rígida programaçãopara apertar a mão do chefe Tururim edele recebeu como lembrança da triboarcos, flechas e colares.

No rápido diálogo que manteve como chefe dos pataxós — tribo atualmenteem decadência e que vive quase que uni-camente do que arrecada e vendendoartesanato aos turistas que procuramPorto Seguro — o Presidente da Repú-blica quis se inteirar de detalhes da vidada comunidade e manifestou sua satisía-ção em ver que entre os indios haviamuitas crianças. O problema da transfe-rència dos indios. atualmente em estu-dos na Funai c TBDF, não foi tratadonem pelo Presidente nem pelo chefe Tu-rurim.

O Presidente Mediei antecipou on-tem em meia hora seu regresso de Ilhéuspara Salvador, onde chegou por voltadas 15 horas, a fim de assistir, pela tele-visão, o jogo de futebol entre as Seleçõesdo Brasil e da Irlanda. O programa es-portivo do Presidente foi cumprido noPalácio de Ondina, residência oficial doGovernador do Estado, que também as-sistiu à partida.

Vice-lider do MDB diz quemovimento pró-candidatopróprio cresce no Partido

Brasília (Sucursal) — O vice-lider do MDB naCâmara, Deputado Marcos Freire, confirmou ontemque está crescendo muito na bancada federal a tesefavorável ao lançamento de candidato próprio à su-cessão do General Mediei.

Lembrou o parlamentar pernambucano que hátempos o Partido chegou a admitir a hipótese deuma "união nacional", apoiando o candidato oficial,desde que fosse firmado um compromisso pela re-democratização. Acrescentou que ele próprio nãodesprezava a hipótese, ao lado de outras, mas quehoje aquela idéia está superada "por inviável."

Tendência predòminante— Antes, três ou quatro

tendências eram identifica-das no MDB, em relação àsucessão presidencial. D enossa parte entendíamosque nenhuma hipótese po-daria ser desprezada, atémesmo a do Partido apoiaro candidato do sistema. Na-da poderia ser colocado delado sem discussão. Se ocandidato oficial se dispu-sesse a dialogar com a Opo-sição. conhecer seus pon-tos-de-vista e suas reivindi-cações decidindo apoiá-las,o MDB não tinha por quedeixar de examinar o pro-blema. Isso não aconteceudiante do sistema de esco-lha, o MDB já nem pensamais em apoiar o candidatoescolhido pelo Governo —disse o Sr. Marcos Freire.

Lembrou o vice-lider quealém das tendências peloapoio ao candidato oficial— já abandonada — c pelolançamento d e candidatopróprio, discute-se também,informalmente, a da abs-tanção c a da não partici-pação. Na sua opinião, vá-

rios parlamentares do MDBque antes defendiam ou aabstenção ou a não partici-pação, hoje concordam quea melhor solução, em ter-mos politico-partidários, é ada candidatura própria —a começar pelos lideres Nél-son Carneiro e Aldo Fagun-dos.

O vice-lider da Arena naCâmara. Deputado HomeroSantos (MG), opinou ontemfavoravelmente ao lança-mento de candidatos a Pro-sidente e Vice-Presidente d^República pelo MDB.

Embora ressalvando queo assunto é de economia ln-terna da Oposição o repre-sentante mineiro acha quaa participação direta cl oMDB na eleição "seria degrande valia para a norma-lidade constitucional."

— Na minha opinião —disse o Sr. Homero Santos— o MDB não pode ficaralheio aos grandes aconte-cimentos, mesmo porque cele um Partido, como o nos-so, fruto dc uma Iniciativada Revulucão.

Transação imobiliária emBrasília não acaba e donosdevolvem os apartamentos

Brasília (Sucursal) — Todos os 13 beneficiáriosda transação entre a Sociedade de Habitação de In-teresse Social — SHIS — e uma firma imobiliáriadesta capital abriram mão dos apartamentos que ti-nham adquirido por Cr$ 245,5 mil, depois da denún-cia de um jornal paulista segundo a qual o preçode cada unidade, no mercado imobiliário, seria dcCr$ 500 mil.

A informação foi dada ontem pelo GovernadorHélio Prates da Silveira, durante entrevista conce-elida à imprensa. Conforme a denúncia, os adquiren-tes dos imóveis são assessores do próprio Governa-dor, entre eles três parentes próximos.

Favores, nãoDurante a entrevista, o

Sr. Prates da Silveira disseque via nas denúncias dojornal "algo cie construti-vo", porém discordava "do.smétodos utilizados para fa-zê-las." Afirmou que, agora,o.s apartamentos ficarãocom o próprio Governo,acrescentando, no entanto,que ele poderá vendê-los ounão. Disse que possivelmen-te eles serão destinados aossecretários do próximo Go-verno, que não os poderãocomprar.

Ao lado do Governador,encontrava-se o superinten-dente da Shis, Sr. EdsonDarbelly Gonçalves, citadona denúncia como um doscompradores dos aparta-mentos localizados na su-

perquadra 203 sul. Além dc-le, o jornal cita, como com-pradores, os chefes dos ga-binetes civil e militar, res-pectivãmente Sr. Caio Flá-vio Prates da Silveira,irmão do Governador, emajor PM Joaquim Barbo-sa, João Estrela Filho, Moa-cir Carvalho Ribeiro. Wil-son BrasUiense Holanda Ca-valcanti, da alta direção daShis, e ainda Antônio Hen-rique de Carvalho Ellery,Otávio Odilio dc OliveiraBittencourt, Marco AurélioPrates de Macedo, Edilson,Gonçalves, Jorge Augusto'Rcverbcl Bento Pereira, Rò-mulo José Almeida Pratesda Silveira e Valdoir Mene-ses.

Compra legalEmbora considerando a

compra dos apartamentos"perfeitamente legal", o Sr.Prates da Silveira disse queaceitava a devolução dosimóveis porque "não admi-tia nenhuma sombra de clu-vida na m i n h a adminis-tração." Explicando que, noseu Governo, "as coisas ti-nham que ser às claras",afirmou: "Não basta pare-cer, têm que ser." Segundoele, "de maneira nenhumaos apartamentos emquestão custam CrS 500 mil.como disse o jornal."

Diante de uma dúvida deum jornalista, segundo o

qual os imóveis da SHIS nãopoderiam ser vendidospessoas desvinculadas dcsistema administrativo,Governador esclareceu qmi"isso nunca ocorreu", cxpli-icanelo que os imóveis crair*vendidos também a empre.gados de empresas privaidas. "As casas da SHIS. naJcidades-satélite do Guará,Taguatinga, Gama e Sobra-'cunho são destinadas a to-dos que se inscreveram pa-ra comprá-las: assim tam-bém é o caso dos aparln-mentos construídos por olanas Alas Sul c Norte."

JORNAt DO BRASIL ["] Quarta-feira, 4/7/73 ,D 1-° Caderno - 5

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Mickey, Branca de Neve e Pateta, do mundo de Disney à oficina do JB

Custo elevado de sistemaeficaz leva Esag a limitarobras de esgoto à Zona Sul

Se o Governo carioca quisesse — agora e deuma só vez — dotar todo o Rio de um sistema sa-nitário eficiente e coni possibilidade de uso até oano 2000. teria que gastar no mínimo CrS 3.5 bi-lhões, o que corresponde a cerca de 85% do orça-mento estadual deste ano.

Como não dispõe de verbas para execução doprograma ideal, a Empresa de Saneamento da Gua-nabara prefere enfrentar a realidade e por isso. sógastará, nos próximos três anos, o máximo de CrS280 milhões, garantindo uma total eficiência do sis-tema de esgotes sanitários da Zona Sul, integradoinclusive pelo emissário de esgotos de Ipanema.

se não há ainda locais defi-ÚNICA SAÍDAMesmo que tivéssemos

todos os recursos — diz opresidente da Esag, enge-nheiro Gastão HenriqueSanges — o programa deobras não poderia snr maiordo que o que nos compro-metemos a executar, porquesenão haveria necessidadecia criação de uma gigantes-ca estrutura de fiscalizaçãoe controle.

E de nada adiantaconstruir redes de esgotos

nidos e adequados para olançamento da carga — dis-se ele.

Com financiamentos doBNH, a Esag espera cons-truir, nos próximos t r é sanos. todas as obras quecompõem o sistema da Zo-na Sul (integral, inclusivecem o emissário de Ipane-ma em carga i, parte do in-terceptor do Centro e me-lhoramentos e ampliação deredes da Zona Norte.

Correio dá Padres vêemprova de música nova

para missasnciaA eficiência dos novos

métodos de trabalho adota-dos pelos correios em todoo Brasil atingiu já a umalto grau de credibilidade,por parte da população, egraças a isso vários serviçosque antes não podiam ser¦postos em prática estáo ho-je sendo executados c mprazos mínimos.

O sucesso do serviço dcclassificados por telefone,posto em prática pelo JOR-NAL DO BRASIL, tem comoum dos seus principais su-portes a rapidez com queos Correios c Telégrafos re-cebem c distribuem, diária-mente, a correspondênciaque lhes é confiada.

Em pouco mais de 24 ho-ras. a pessoa que anuncioupor telefone nos Classifica-dos do JB recebe toda adocumentação comprobató-ria do anúncio assim comoas informações sobre as vá-rias maneiras de fazer o pa-gamento.

Ciado para dar ao anun-ciante mais conforto e, aoanúncio, mais exatidão erapidez, o Serviço de Classi-ficados por Telefone d oJORNAL DO BRASIL é umexemplo de como os nossos

serviços públicos dc comu-nicações integraram-se de-finitivamente no processode desenvolvimento brasi-leiro.

Termina amanhã na igre-ja de Santa Teresinha, noLeme, o encontro de compo-sitores de música sacra queexamina as melodias com-postas por duas dezenas demúsicos de todo o país paraserem cantadas pelos fiéisnas missas de todos os do-mingos e principais festasdo ano.

Segundo o còncgo AmaroCavalcanti, secretário cl aComissão de Liturgia daCNBB. que promove o en-contro, a iniciativa se apoiaem dois motivos: musicaros textos do novo MissalRomano (só os cânticos daEntrada e Comunhão I pre-parado a partir do Concilioe aprovado recentementecm definitivo; e "criar algode novo que contemple ofuturo.''

Embora existissem já mú-sicas cem letra tirada dopróprio texto da missa, emportuguês, o cônego Amaroexplica que, ''mesmo assim,fazia-se necessário um tra-balho de forma oficial e deacordo com o texto do novoMissal."

Para isso, ele convidou 40compositores de música sa-era de todo o pais.

"Show" deDisneyvisita JB

Mickey, Pluto. Pateta eBranca de Neve visitaramontem a redação e as ofici-nas do JB. promovendo oespetáculo Disney on Para-de que estará sendo apre-sentado no Maracanãzinho\y -r um mês, a partir do dia19, com a participação demais de 100 personagens deWalt Disney, mostrando umtotai de 500 fantasias.

O espetáculo dura duashoras e meia e consistenum grande show musicalapresentado por MickeyMouse, o mestre de cerl-mònias. Um de seus prin-cipais destaques é umaadaptação especial para opalco do tema Alice no Paísdas Maravilhas, de LewisCarro 11, apresentada atra-ves dc coreografia ao vivo,filmes e efeitos musicais.

12 MILHÕES VIRAMDisney on Parade já foi

mostrado em dezenas decidades nos Estados Unidos,Canadá. México e na Euro-lia para cerca de 12 milhõesde espectadores, depois desua estréia no Natal de 1939em Chicago. Em São Paulo,o espetáculo está sendoapresentado no Ginásio Ibi-rapuera. onde encerrarásua temporada dia 15, vindoentão para o Rio.

Segundo o gerante-geraldo show, Sr. Jerry Maddcn,são necessários 10 cami-nhões para o transporte detoda a aparelhagem. Oelenco, constantemente re-novado. é formado prin-cipalmente por atores edançarinos jovens. Os gas-tos com toda a produção es-tão avaliados em Cr$ 6 mi-lhões.

Tempo seráinstávelhoie no Rio

O tempo hoje no Rio seráinstável, ainda sujeito achuva, mas pode melhorarna parte da tarde. A tempe-ratura" não deverá mudar,continuando em torno dosregistros de ontem: máxi-ma de 25,3 graus na Penhao mínima de 17,2 graus .emSanta Teresa.

A frente fria que passoupela cidade já se encontravaontem perto de Campos, pe-Io litoral, estendendo-se pe-Io interior em direção a Mi-nas, Goiás, Mato Grosso atéo Sul de Porto Velho, emRondônia. Outra massa friafoi localizada ontem no in-terior da Argentina.

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MINISTRO DA EDUCAÇÃO VISITOU A PLANTEL'•cebido

pelo Dcpulado Amaral Netto, o Ministro da Educação c Cultura, Jarbas Passarinho, visitou demora-

'emente as novas Instalações da Plantei Editora e Publicidade S.A., à Rua Bambina, 19 - Rio. Acompanha-

do do Diretor do Colégio Militar do Rio de Janeiro, General Benedicto Maia Pinto dc Almeida, e de seus

principais assessores, o Ministro assistiu aos lilmps, audiovisuais e mullishows produzidos pela Plantei, além

de examinar seu arquivo de 300 mil slides selecionados, todos a cores o classificados por assunto. Declarou

entéo: "trata-se de material de primeiríssima qualidade e de alto valor na formação moral e cívica da juventude."O Ministro Jarbas Passarinho encerrou sua visita determinando que se estudasse um plano para a utilização

dos filmes c slides da Plantei na rede escolar brasileira. (P

Sobre os pilares mais altos serão fixadas as peças do vão central

ESQUEMA DA SUPERE5TRUTURA

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A estrutura metálica do vão, de S46m, ficará a 70 metros de altura

Peca do vão central ancora

junto aos pilares da PonteAproximadamente dois anos depois

de ter ficado pronta, em Niterói, meia se-ção de uma das cinco partes em estru-tura metálica que irão formar o vão cen-trai da Ponte Rio—Niterói foi levada on-tem ao meio da baía. Está ancorada ápouco mas de um quilômetro dos pilarescentrais e é vista por quem atravessa abaía de barca.

Esta meia-seção mede 292 metros(tamanho de grandes navios), pesa 2 400toneladas e será deslocada hoje parajunto dos pilares, informou a Ecex. Aoperação içamento, muito complexa e de-licada! ainda vai demorar alguns dias.pois primeiro terá de ser transportada aoutra metade da peça, que ainda está emterra, em Niterói.

BÓIA DA MARINHA

Segundo informou a Empresa deConstrução e Exploração da Ponte(Ecex), a meia seção da peça de 292 me-tros foi colocada, durante a madrugadapassada, sobre outra peça do vão central,esta de 176 metros, que é estanque e fun.ciona como se fosse uma balsa.

Em duas horas de transporte, puxa-da e empurrada por rebocadores e em-purradores, a meia-seção foi levada atéa altura da bóia número 3 da Marinha,onde ancorou ãs 12h30m de ontem.Apoiada em dois pontos da peça de 176micomo cavaletesi, está sinalizada comlâmpadas de cores diferentes, como sefosse uma embarcação.

As barcas da ligação Rio—Niterói,assim como os aerobarcos, passam bempróximos, e os passageiros podem obser-var bem a peça, mesmo em dias de ne-blina e chuva como ontem. A peça tem12 metros no seu ponto mais largo, exa-tamente onde se apoiará nos pilares.

OPERAÇÃO-LEVANTA

Cada meia seção se apoiará, de la-do, nos pilares, ficando sobre anéis, me-tálicos de içamento. Estes correm sobretrilhos, ao longo do pilar, deslocados por12 macacos hidráulicos, com capacidadede 450 toneladas cada. A peça será iça-da completa (duas seções), pesando 4 800toneladas. A força total dos macacospode levantar 600 toneladas.

Os anéis metálicos estão instaladosnos pilares 101 e 102. Quando esta peçade 292 metros estiver colocada, no alto,os anéis serão retirados, para instalaçãoem outros dois pilares. Segundo enge-nheiros, a preparação dos anéis é traba-lho para 30 dias aproximadamente c oiçamento de uma peça tem tempo varia-vel, pois depende das condições de tem-po e maré. Pode durar até uma semana.

Colocadas as duas peças, completas,de 292 metros, a de 176 (que serviu debalsa) será içada para o meio delas pormeio de guindastes. As duas peças res-

Secretário db Agriculturapromete ext^gidr iodas ashortas contam'nadbis do Rio

Todas as hortas do Ri d contaminadas com co-libacilos — bactérias que vivem a maior parte dotempo no intestino do homem — serão extintas ime-diatamente, segundo informou ontem o Secretárioda Agricultura, Sr. Edmundo Campeio.

Para que a horta seja considerada perigosa àsaúde pública é necessário que sejam encontrados10 mil colibacilos por 100 miligramas cúbicos deágua utilizada em sua irrigação. E' partindo desseíndice que a Secretaria de' Agricultura agirá paraatender ao decreto assinado anteontem pelo Gover-nador Chagas Freitas, em que são fixadas normaspara o uso das águas destinadas à irrigação de hor-taliças.

hortaliças não se refereapenas ao agrião: na verda-de, a maior parte das hortasda Zona Rural carioca é ir-rigada com água tambémproveniente de fossas ou dcriachos que servem de esgo-tos á população. Daí a pre-sença constante dos coliba-cilos.

tantes. dc 44 metros eada. que comple-tam as extremidades do vão central, se-rão içadas no fim, peios guindastes. Es-tas duas também são estanques e virãorebocadas. O prso total cio vão central éde aproximadamente 14 mil toneladas.

OS NAVIOS PASSAM

Seis grandes pilares' sustentarão ovão central. Os mais altos tem 67 metrose os mais baixos 60. Com a estruturametálica, a altura final da ponte serápouco superior a 70 metros. Estaaltura, segundo a Ecex, foi fixada porduas razões: para os navios, tinha deficar a uma altura mínima de 60m e. pa-ra os aviões, que passam sobre ela. paraaterrissar no Aeroporto Santos Durnont,um máximo de 72 metros.

Para atender, também, ao tráfegomarítimo, o vão principal da ponte terá300 metros de largura (os dois, adjacen-tes, têm 2001. Como fica bem sobre ocanal varrido cia baia — a profundida-de ali é de 22 metros — poderão passarsob o vão todos os navios petroleiros queirão até os terminais, mais para o fundoda baia.

Para dar uma idéia da dimensão dovão principal da ponte, a Ecex faz umacomparação: a partir do fundo da baia,o espaço entre cs vãos e até a altura daestrutura metálica é bastante para con-ter três estádios como o Maracanã, sefossem empilhados. Ou que a ponte, naaltura do vão central, eqüivale aos edi-ficios da Avenida Presidente Vargas.

COMO VAI A PONTE

Segundo informou a Ecex. a situa-ção das obras da ponte, no mar, era on-tem a seguinte: dos 107 pilares, 81 estãoprontos, 20 com fundações concluídas etrês com fundações cm andamento. Fal-tam, portando, três pilares completos. Novão central, está sendo levantado o sex-to e último pilar. No mar. a ponte terá9 121 metros, dos quais 5 560 estão pron-tos, faltando apenas acabamento.

Quanto aos acessos (mais cinco qui-lòmetros aproximadamente i. no Rio eem Niterói, a Ecex os considera quaseprontos, nos dois lados. Em Niterói, estásendo atacada a obra da praça de pe-clágio — haverá apenas uma — mas nãohá informações sobre a data em que fi-cará pronta.

O Ministério dos Transportes infor-ma que a inauguração da ponte deverámesmo ocorrer na segunda quinzena dejaneiro — mas não há uma data fixada— e com relação ao pedágio a única in-formação é que será inferior ao preçohoje cobrado no serviço de barcaças. Sea ponte fosse inaugurada hoje. uma pas-sagem por ela custaria Cr$ 7,00 ou Cr$8,00 para um carro de passeio.

O PROBLEMADO AGRIÃO

A principal preocupaçãodo Sr. Edmundo Campeio écom relação ao agrião pro-duzido em solos inundadosnatural ou artificialmente,conforme prática muito uti-lizada pelos agricultores ca-riocas.

Normalmente esse tipo dehortaliça é contaminada,pois a água onde cresceapresenta alto índice de co-libacilos, que vêm de fossasou pequenos cursos cie águaonde há o despejo de fezeshumanas.

Mas a preocupação do Se-cretário da A g r i c u 1 t u r aquanto á contaminação das

— A Secretaria de Agri-cultura explicou o Sr. Ed-mundo Campeio — desde jáé contra as hortas inunda-das e tudo fará para queo processo de cultura venhaa ser feito através dos can-tetros, método aplicado emtodo o resto do pais, commaior produtividade c me-nor possibilidade de conta-min ação.

Horticultor alega nãodispor de boas águas

Os horticultores do Rio,agrupados em pequenos lo-tes, alegam não ter comoevitar a contaminação dosseus produtos pelos coübaci-los, pois para a irrigação sevalem do cursos de água jápoluídos ou de água empo-cada, por não existir águapura nas áreas onde culti-vam a terra.

Para eles a única soluçãoseria a Cedag levar águaencanada até as suas hor-taliças, mas isso. pelo me-nos por enquanto, não fazparte dos planos do atualGoverno. E o pior é que sa-bem que, quando a águaboa chegar, talvez não hajamais áreas disponíveis parahortaliças ou outros produ-tos agrícolas no que aindahoje pode ser chamado decinturão verde do Rio.

VÍTIMASDA IGNORÂNCIA

Esses pequenos agriculto-res são os mais prejudica-dos pela contaminação dassuas hortaliças, pois andamdescalços e convivem estrei-tamente com as águas po-iuídas, onde, além dos coli-bacilos, a esquistossomose éuni perigo permanente.

Ali, com os joelhos enter-rados na água, eles e suasfamílias, sem saberem,correm muito mais riscosque os consumidores dosseus produtos. A esquistos-somose, por exemplo, não énenhuma ameaça aos quesc alimentam das hortali-ças. mas chega a ser mortalpara os que vivem semqualquer proteção naságuas habitadas pelo cara-mujo.

São também os horticul-tores que poluem química-mente as hortaliças, ao usa-rem mal e indiscrimina-damente os pesticidas, afim de que pragas e insetosnão destruam as suas co-lheitas.

Novamente há grandeprejuízo para eles, que, porignorância, borrifam os pro-dutos químicos sem usar sc-quer uni lenço protegendoo nariz, e depois atiram a.slatas vazias, mas ainda as-sim perigosas (devem serenterradas), nos terrenosonde brincam suas crian-ças.

E' essa ignorância que le-va-os a cultivar em áreascomo a que margeia a RuaGodofredo Viana, em Jaca-repaguá, onde as hortasde agrião são inundadas dl-retamente pelos esgotoslançados pelo Hospital Colo-nia de Curupaiti, para le-

."iprosos.Ali existem 10 hortas, 10

famílias misturadas á piordas podridões. Tudo bem vi-sível e bem claro (e já de-nunciado pelos jornais i,sem que os agricultores sc-jam melhor esclarecidospor quem de direito.

A mesma eoisa se repetenas proximidades cia Cida-dc de Deus. onde dois cur-sos de água levam para ashortas os dejetos humanosc domésticos de 5 600 unida-des residenciais. Outrosexemplos iguais podem serfacilmente constatados emtoda a Zona Rural, regiãoem que as fossas sanitáriasalimentam os riachos e es-tes irrigam as hortas.

^XCüRSÕErfcj?^ EXCURSÕES =E=3É

OÍÍI«ÉÍIlBARILOCHE

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Sul do Brasil, Buenos Aires. Mar dei Plota, Ccrdoba, Assunção, Ca-

taralas do Iguaçu, etc. Saídas: 8, 11 e 1-1 do iulho.

CIRCUITO INTERNACIONALBRASIL - URUGUAI - ARGENTINA - PARAGUAI, incluindo

Sul do Brasil, Punia dei Este, Montevidéu, Buenos Aires, Norte da

Argentina, Assunção, Cataratas do Iguaçu, londrina, Norte do Pa-

raná, ele. Partidas 13 e 22 de iulho; 7 e 26 de agosto. MINI CIR-

CUITO: 22 de iulho.

SUL DO BRASIL - URUGUAI - ARGENTINAIda terrestre e regresso marítimo ou aéreo. Joinville, Blumenau,

Camboriú, Torres. Coxias do Sul. Porto Alegre, Punta dei Este, Bue-

nos Aires, Ciudad de los Ninos, etc. Saídas: 8 dc julho; 7 e 26 dc

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Gruta de Maquine, Ouro Preto, Sabará, Mariana, Congonhas do

Campo, etc. Saídas: 14 e 20 de iulho; 15 d« «eosto. ('

t arlasciosleitoresEsclarçcmietjtp

"Na edição de hoje, dia 02de julho, o JORNAL DO BRA-SIL publicou matéria intitula-da "Passarelas metálicas aindanão foram iniciadas porque aCSN não entregou o projeto",contendo informações incorre-tas em relação ao eumprimen-.to de prazos c compromissosVor parte da Companhia Side-rúrgica Nacional.

Diz a nota t;ue a CSN "estásendo apontada como a culpa-.da. pois ainda náo elaborouo projeto da.s passarelas" emais adiante acrescenta queo órgão (DER! "confirma quea responsabilidade é da Side-rúrgica Nacional, que está comquase 30 dias de atraso cmrelação ao croriograma d eobras fixado e insiste que queras obras até setembro dçsteano, de acordo cem o prazofirmado."

. Náo sabemos em que fontecolheu o repórter estas infor-inações, mas por certo não éa mais responsável dentro doDER. Para que não haja dúvi-das sobre os procedimentos daCompa .mia Siderúrgica Nacio-nal em relação a esta obra,damos os seguintes esclareci-mentos: \

O contrato de construçãodas passarelas foi assinado noúltimo dia do ano passado. Ocronograma da obra prevê suaexecução em 300 dias corridos.O prazo começou a correr aH de fevereiro o deve terminarem ã de dezembro próximo,conforme deixa claro o tnemo11 73. de S de fevereiro último,encaminhado a CSN pelo dire-tor da Ia. Divisão rie Fiscali-zação de Obras do DER. Aindapelo cronograma. o prazo paraentrega dos projetos terminaa 9 de julho. Náo há, pois,o alegado atraso.

Os projetos de estrutura daspassarelas foram concluídos eentregues ao DER há cercade 30 dias. Com relação aosprojetos de fundações, uns Jáforam encaminhados, outros oestão sendo. Todos deverão fi-car concluídos dentro dos pra-zos contratuais. Simultânea-mente, a fabricação das estru-turas metálicas na Usina deVolta Redonda está em plenoandamento.

Finalmente, cabe informarque já foram iniciados os ira-ballios de abertura de cavaspara as fundações de algumaspassarelas, estando a CSN nadependência, apenas, de re-moção de obstáculos represen-tados pela rede de serviços pú-blicos (remanejamento), que éatribuição do DER.

Antônio Vial Correia — As-sessor da Presidência ila CSN— Rio"

JORNAL DO BRASILVice Presidente Executivo: M. F. do Nascimento Brito

Aiiul i :i soja"Tenho acompanhado no JB

as noticias sobre a soja noBrasil, especialmente aos pro-*,blemas da supu-produção. Cer-tamente. uma melhor comer-eialização. colocará os excessosno exterior. Mas, internamen-te, nossos industriais poderãofazer um melhor aproveita-mento, tais como:

a i — cascas para fabricarfurfural: b> — óleo para mar-garina, enlatado para saladas,maioneses, etc. distilação rieácidos graxos; o — farelospara alimentação animal; dl— farinhas tratadas para usomisturadas ao pão. quando au-menta o teor rie proteínas.qualidade ria códea e melhorpanificaçao, quando mistura-rias até 3'. do total da farinhade trigo, no que é muito supe-rior a farinha de raspa riemandioca que. praticamente.só aumenta o teor de celulose:e> — fabricação de caseína ve-gelai: f> — fabricação de leitevegetal; g> — aproveitamentode lecitlna presente.

Infelizmente, seu uso in na-luta substituindo os feijões con-vencionais é impraticável entrenós, a náo ser. quando malta-ria, jiara c infeccionar saladas( alguns molhos, seu alto teorde gordura impede uma boapalatabilídade. quando cozida.

Ivã Barcelos — Rio."

Diilininond"Quero congratular-me com

o JB pelo excelente artigo dosenhor Carlos Drummond deAndrade intitulado A Ema eo Espanador.

Gostei do artigo porque énecessário que muito se façaa fim cie conscientizar a.s pes-sons da importância da florae da fauna e muito se falarsobre equilíbrio biológico jáque nossa própria subsistêncianão é separada do todo massim parte integrante.

I.. Landini .Ir. Rio."

Bandeira"Venho pela presente sugerir.

ao Governo brasileiro, a colo-cação na parte superior doMonumento aos Mortos — so-mente visto do alto. em .formadc pastilha, o desenho ria Ban-deira Brasileira, aproveitandoa reforma ora em andamento.

Em vista dos fundamentoshistóricos do monumento,acredito tratar-se de uma me-dída riuiito cltgnificante, quepor certo repercutirá favora-velmente.

Luis Gonzif.i de Sousa Fag-cioni — Rio "

As cartas dos leitoress c r ã o publicadas sóquando trouxerem assi-natura, mune completoe legível e endereço. To-dos esses dados serãodevidamente verificados.

Rio, 4 dc iulho de 1973

Diretora-Presidentc: Condessa Poroíra CarneiroDiretores:

Barnard da Costa CamposOtto Lara Resende

Helsinqui

Editor-Chcfc: Alberto Dines

Observada do ponto-de-vista tia América La-tina. a conterêneia iniciada ontem em Helsin-qui, entre 35 ministros de Relações Exterioresda Europa, dos Estados Unidos e do Canadá,comunica, dc pronto, um sentimento dc frustra-cão c margirialização.

A conferência, que os russos alegrementeapresentam como o término formal da guerraIria. e (pie os franceses tendem a considerarcomo um definitivo congelamento da mesma, afavor da URSS, testemunha, antes de mais nada,vitalidade, progresso, movimentação de forçasinternacionais. Da paz na Europa, primeiro, ena Ásia. em seguida, no ano de 1945, alé esteano dc 1973, uma série espetacular de evento»alterou a face tia Europa, da Ásia c dos pró-prios Estados Unidos, que passaram do pináculode então para uma laboriosa diplomacia de apro-ximação com os países comunistas.

Os próprios países derrotados totalmente em1945. como a Alemanha e o Japão, são hoje po-tências econômicas que criam os maiores pro-blemas para o dólar, parti o comércio america-no. inclusive no seu mercado interno. Nos Esta-dos Unidos, a meia lembrança tle John FosterDullcs, o Ministro do Exterior que subordinavatudo à luta anticomunista, é hoje arcaica, ar-queológica, enterrada debaixo das visitas de Ni-xon a Pequim e Moscou, ano passado, e a recen-te visita de retribuição de Leonid Brejnev aosEstados Unidos. Os fiiturólogos podem estar umtanto perplexos, ao alinhavarem suas profeciasde computador, mas os presentólogos, isto é, ospragmáticos anotam pelo menos uma coisa: oinundo mudou.

Exceto na América Latina, visla como unicontinente, que tem, afinal de contas, um pro-cesso civilizatório tão antigo quanto o dos Es-tados Unidos. Como símbolo marcante de umimobilismo até dc pessoas, vemos, num país dastradições culturais da Argentina, Peron de novono poder. E como símbolo do nosso paradoxalimobilismo da instabilidade, temos outro vizi-nho, o Uruguai, de antigas tradições democráli-'cas, debatendo-se numa penosa luta interna. Mo-vimentos vegetativos são anotados, como o tu-multuado processo de urbanização de socieda-des que mais procuram fugir da miséria, noscampos, do que procurar as indústrias, nas ci-dades, mas prossegue, mais ou menos por todaparle, a lula entre o desenvolvimento e as insti-tuições políticas que melhor possam enca-minbá-lo.

No seu obstinado combate à inflação semdeter o processo desenvolvimentista, o Brasilestá fazendo uma contribuição de importância,mas limitada pela expectativa de encontrar o ca-tninho dc volta a um sistema político satisíató-rio — o que tornaria o modelo brasileiro uniainspiração para a América Latina.

A Conferência d,e Helsinqui, contempladacom desconfiança por franceses e cbineses —cada um com seus temores, cada um com suasbombas — parece trazer esperanças grandes depaz no mundo e certamente terá conseqüênciaspara a América Latina, mas conseqüências rece-bidas, registradas e aceitas. As guerras do inundose aquecem e esfriam, mas a América Latinacontinua cm banho-maria.

EstradasAlé o final do ano. o sistema rodoviário

brasileiro terá alcançado o expressivo númerode 1 201) mil quilômetros, segundo anunciou oMinistro dos Transportes. A quantidade é o as-pecto dominante na estatística rodoviária. Des-dc o fim da guerra, as rodovias tiveram trata-mento prioritário e praticamente exclusivo, nocampo dos transportes. Ao longo das três déea-das. no entanto', acumulou-se também um patri-mônio valioso de estradas tle boa qualidade eque representam um importante pape] na inte-gração territorial e econômica tio país.

O sentido nacional das mais importantesrodovias propiciou, através dos programas esta-duais de estradas, completadas pelas vias muni-cipais e vicinais, uma rede de interligação porterra, em que tis distancias reduziram-se subs-tancialmente. Para o ano. contaremos com 73mil quilômetros dc estradas federais e. do total,37 mil serão pavimentadas. Em 1966. a exlen-são da rede federal, de todos os feitios, repre-sentava o (pie teremos de via.- aslaliadas no li-nal deste ano.

Os 30 ano- de política predoniiiiaiilemcn-te rodoviária, no campo dos Iransporles, tive-ram no advento da indústria automobilística,preparada pelas fábricas de autopeças, um es-línmlo valioso. A valorização rodoviária coinci-diu com a crise das estradas dc ferro, que exa-tamente a partir ila metade do século passado,representaram papel semelhante em nossa evo-lução econômica. Entre 1850 e 1930, o Brasilimplantou 51 mil quilômetros de ferrovia.-, quedesempenharam importante presença no desen-

volvimento .econômico da região Centro-Sul. Omapa que registra o avanço das culturas dc cafétambém documenta a expansão do sistema fer-roviário. A título comparativo, poderia ser lem-brado que a .Argentina, num espaço territorial(pie é um terço do nosso, ultrapassou-nos com40 mil quilômetros de ferrovias, ou aeja, 9 mila mais, no mesmo período.

A transformação do quadro brasileiro, emipie a agricultura volta a representar esforçosubstancial no crescimento econômico, como ali-mentadora dos Corredores de Exportação, progra-mados para funcionar já no próximo ano. cmapreciável escala, coincide com a quilometra-gem rodoviária que nos situa em destaque mun-dial, no que respeita à quantidade.

A coincidência é também com a programa-ção de novo esforço concentrado na expansãoferroviária, universalmente consagrada como avia de transporte mais econômica, para a pro-dução pesada, oriunda da indústria, e as grau-des quantidades de produtos agrícolas. Nos pai-ses plenamente desenvolvidos, há uma rcvalo-rizacão da.- estradas df ferro, a que a tecnologiaoferece o reforço da modernização, capaz deagraciá-las com nova imagem de eficiência ecustos.

A estrada que ligará Belo Horizonte a SãoPaulo é o marco da revalorização ferroviáriaentre nós. Sc houver unia adequada política detransporte, pelautilizacão bem dosada dos meiostle terra, fluviais e marítimos, é certo que che-garemos ao desenvolvimento pleno através decaminhos seguros c mais rápidos.

ServiçosA economia carioca depende em grande

parle da prestação dc serviços, incluídas nesteitem a- profissões liberai.-. As chamadas ativi-dades dc escritório, exercidas por profissionaisautônomos, pesam significativamente na receitado E-tado. haja vista a arrecadação, a cada anocrescente, do Impo-to sobre Serviços.

Não causa estranheza, por conseguinte, oaparecimento de mini-empresas destinadas a for-neeer inini-scrviços a quem deles necessite. Jásão várias as firmas (pie. com a instalação tle umou doisi aparelho- telefônicos, e contando compoucos empregados, qüé se revezam, vivem devender comodidades.

. A vida moderna, com suas exigências, forçaas pessoas a se organizarem. Sem um mínimo dcorganização não lhes é possível trazer em dia ascontas, atender a compromisso:- diversos e zelarpelo conforto pessoal, dentro dos prazos estabe-lecidos e dos horários normais. As necessidadessão muitas e o tempo para sati.-fazô-las éscas-seia. Por mais que se esteja atento a obrigaçõesas.-uniidas. o expediente de cada um tende a re-diizir-sc.

Eis justificada, portanto, a criação das peque-,nas empresas que vendem serviços. A pressãoda vida da cidade -obre as pessoas parece pro-pícia, sob u aspecto comercial, a essas novas ali-vidades. No fim. lodo- saem lucrando, de.-de ocliente que aluga um televisor em cores, cuco-meiida unia dúzia de ostras ou pede um livropara combater a insônia, à pessoa, física ou ju-rídiea. que se preparou para facilitar-lhe a vida.

Con forme este jornal mostrou ,em reporta-.gem recente, a demanda tle pequenos serviçosque suavizam o cotidiano, diminuindo as agru-ras da vida. é muito maior do que se imaginariaà primeira vista. Há, por exemplo, uma firmaque, há 30 anos. aluga fraldas. Outra, instaladahá pouco tempo, desperta seus clientes, para otrabalho, com a suave modulação de uma vozfeminina especialmente treinada para que ousuário inicie o dia com otimismo.

•Nesse campo de oferta de comodidades, aimaginação dificilmente encontrará restrições, àmedida (pie a vida urbana fica mais sofisticada.Mas é no setor tias instalações domésticas e doconserto dc aparelhos que a demanda se fazmais numerosa — e, pára alívio das donas-dc-casa, (das, em vez do bombeiro ou do gazista im-provisado. que em geral cobra preços escoreban-tes sem oferecer garantia de serviço, já podemcontar com profissionais corretos empregadospor firmas idôneas.

A tendência é para a qualificação dos ser-viços. numa prova de que as oportunidades co-merciais se diversificam. Tudo depende, nessaárea. dc imaginação. O padrão de civilizaçãomede-se também por essas pequenas coisas. Aexistência, no Rio, de mini-empresas para mini-serviço- indica, por sua vez. um nível de rendafamiliar em ascensão. E nisso tudo, avulta a pre-sença <\r uni aparelho que, graças ao programa«le expansão, começa a ju-tificar oslogan dc umcriado às ordens": o telefone.

Lan*

Bode-expiatório

Direitos humanos no CongressoCarlos A. Dunshee de Abranches

O Deputado AntônioMariz (Arena — Paraí-ba) apresentou à Cama-ra, há duas semanas,projeto de lei, no qualdispõe que o Poder Exe-cutivo, através do Minis-tério das Eelações Exte-riores, deverá orientar ap olítica exterior brasi-leira, no sentido de queo nosso país seja parteem convenção, no planomundial ou regional, pa-ra proteção internacio-nal dos direitos hu-manos, garantida p o ruma Corte Multinacio-nal, a partir da Declara-ção Universal de 1948.

O projeto merece es-tudo sério, não só porqueveio acompanhado d eminuciosa exposição demotivos, reveladora dafirme convicção do seuautor e de sólido conhe-cimento da matéria,como porque a iniciativapartiu de um represen-tante do Partido gover-namental, numa opor-tunidade que pode ters ignificado político es-pecial.

A proposição do Depu-tado paraibano suscitadiversos problemas jurí-dicos, cuja complexidadee delicadeza não se com-portam em um artigo.Hoje focai izaremosapenas dois deles.

O primeiro refere-se àquestão relativa à com-petência do Poder Legis-lativo de traçar deter-minada orientação, a serseguida pelo Executivo,em matéria de políticaexterna. E' um tema quetem apaixonado cons-titueionalistas e inter-nacionalistas, nos paísesque adotam o regimepresidencial, especial-mente nos EstadosUnidos.

No Brasil, desde aConstituição de 18 9 1,que o Executivo sustentacaber-lhe a "direção" dapolítica externa, mas es-sa doutrina tem sidoquestionada, com bonsfundamentos, por ai-guns juristas, como jáfocalizado, há anos, nes-tas colunas. Na verdade,os nossos textos cons-titucionais, inclusive ode 1969, repartiram sabi-amente as responsabili-dades da direção da poli-tica externa entre os trêsPoderes.

Assim é que competeprivativamente ao Pre-sidente d a República,manter relações com osEstados estrangeiros, ce-lebrar tratados, conven-ções e outros atos inter-nacionais, declarar guer-ra e fazer a paz. Todavia,estas atribuições do

Executivo estão sujeitasà aprovação, prévia, ousubsequente, do Legisla-tivo. De fato, é da com-petência exclusiva d oCongresso, resolver"definitivamente" sobreos tratados, convençõese demais atos internacio-nais celebrados pelo Pre-sidente d a República,bem como autorizá-lo adeclarar guerra e fazera paz. Para manter rela-ções com Estados estran-geiros o Executivo tam-bém depende da apro-vação do Senado, quantoa nomeação dos chefesde missão diplomática ?ainda para a realizaçãode empréstimos, opera-ções e acordos externos.Além disso, é necessáriaa aprovação de ambas ascasas do Legislativo paraobter as verbas oreamen-t á r i a s ou extra-

. orçamentárias, indispen-sáveis ao custeio d a satividades diplomáticase demais encargos rela-tivos à manutenção derelações com outros pai-ses.

Todavia, todos os atosdo Executivo e do Legis-lativo, inclusive os refe-rentes à direção da poli-tica externa, estão sujei-tos ao controle de suaconstitucionalidade e le-galidade pelo PoderJudiciário.

Bastará um exemplo:— podem o Presidente eCongresso concordar pie-namente sobre deter-minado ato internacio-nal, mas mesmo depoisde consumadas as res-pectivas negociações, as-sinatura, aprovação par-lamentar, ratificação epromulgação, dito atonão produzirá efeito in-terno se o Supremo Tri-bunal Federal declará-loinconstitucional. Podeainda o Judiciário inter-ferir com a direção dapolítica externa, ao jul-gar causa em que sejaparte Estado estrangeiroo ú organização inter-nacional. Tal interferên-cia pode ocorrer até aodecidir mera questão in-terna, mas com projeçãointernacional, como foi adecisão sobre o fecha-mento do Partido Comu-nista, que afetou as rela-ções com a União Sovié-tica.

A controvérsia sobre nqual dos três Poderes daRepública cabe a direçãoda politica externa doBrasil parece ter-se ori-ginado de equivoco sobreo verdadeiro alcance daexpressão constitucional"manter relações com osEstados estrangeiros",que é apenas uma das

atividades do Executivo,relacionada com a poli-tica exterior e que ficana dependência dos ou-tros dois Poderes, pelasrazões acima indicadas.

Freqüentemente con-funde-se t a m-b é m opoder de iniciativa denegociação e de repre-sentação do Executivo,com a própria direção dapolítica externa.

Em úitima análise, noregi m e constitucionalbrasileiro, a direção dap o lítica exterior com-pete, em conjunto, aostrês Poderes, os quais,ainda que independeu-tes, entre eles, devemagir harmonicamente.

A segunda questãopreliminar que o referidoprojeto de lei traz adebate é a opção entreum sistema mundial ouregional, em matéria dep r oteção internacionaldos direitos humanos.

O parlamentar arenis-ta propugna, no se uprojeto de lei, por umaconvenção de âmbitomundial o u regional,mas exige que a proteçãointernacional dos direi-tos humanos seja garan-tida por uma Corte Mui-tinacional.

Inicialmente, cumpreobservar, quanto aosdois pactos gerais dasNações Unidas sobre di-reitos humanos, bemcomo as suas convençõesespeciais, que nenhumdeles criou uma Cortecomo órgão de aplicaçãode tais convenções deâmbito mundial.

Só duas convenções re-gionais existentes sobrea matéria (o Tratado deRoma, de 1950 e a Con-venção de Costa Rica, de1969), que o autor doprojeto revela conhecerbem, prevêem a criaçãode tribunais internacio-nais para garantir a pro-teção dos direitos hu-manos nos Estados-par-tes. A Corte européia jáfunciona em Estrasbur-go, mas a instalação deórgão similar no con-tinente ame ricanodependerá da vigênciad a Convenção Ameri-cana e da aceitação dacompetência da Corte,para a qual são exigidas11 ratificações, tendohavido apenas duas.

Assim, o s objetivo?visados no projeto de leido Deputado Maria só se-rão alcançados no casodo Brasil vir a ser parten a Convenção Ameri-cana de Direitos Hu-manos. A análise dessapossibilidade exige outroartigo.

JORNAL DO BRASIL Q Quarta-feira, 4/7/73 Q 1.» Cadê

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IA + MlAtsushi Uyama

Novo Embaixador do Ja-pão no Brasil, Atsushi Uyama,61 anos, foi o último Embaixa-dor de seu país em Formosa,antes do rompimento de rela-ções diplomáticas entre Tóquioe o Governo de Chiang Kai-shek. Formado pela Universi-dade de Tóquio, ingressou noMinistério de Relações Exterio-res japonês em 1936, tendo re-presentado o Japão no Irã, naíndia e na Inglaterra.

ISílton Baeta

Economista mineiro, lançarána Casa do Jornalista, em Belo Ho-rizonte, o livro A Indústria Siderar-gica em Minas Gerais, que descrevea importância sócio-econômica dasiderurgia no seu Estado, desde aprimeira usina, de Morro do Pilar,Chefe do Departamento Financeirodo Banco de Desenvolvimento dcMinas Gerais, Nilton Baeta teveseu livro editado pela imprensa ofi-ciai. com o patrocínio da Funda-ção João Pinheiro.

Maria José Salgado LajesProfessora-regente de Otorrino-

laringologia da UFRJ, foi eleitamembro da Deutsche GesellschaftFür Hals-Nasen-Ohren-Heilkunde,Kopf-Und-Halis Chirurgic, em Ber-lim. por ocasião do Congresso Anualde Médicos da Alemanha.

Madre Maria Elisa Zanchi

Superiora Geral do InstitutoInternacional das Irmãs de SantaMarcelina. está em Bolo Horizontevisitando as obras de sua entidade,cuja sede fica cm Milão, na Itália.Da capital mineira, Madre Mariaseguira para o Amazonas, onde oInstituto construirá um hospital aolouco da Transamazônica, no Mu-nicipio de Humaitá.

No Brasil, há mais de 500 Ir-mãs de Santa Marcelina — que têmrepresentações também na Ingla-terra, Canadá e Suica. Além dehospitais e colégios secundários er-guidos no Rio. Santa Catarina, SãoPaulo. Paraná e Minas Gerais, elasdirigem uma Faculdade de Filoso-fia. Ciências e Letras em Muriaé eduas Faculdades dc Música, cm Bo-tucatu c em São Paulo.

Catherine Helwig

Mãe de um marine consi-derado "perdido em ação" naIndochina desde dezembro de1966, Catherine atravessou¦praticamente toda Nova Iorquee se instalou nas cercanias dasede da ONU com um cartazpara "alertar o mundo de queo cessar-fogo não resolveu to-dos os problemas criados pelaguerra." No cartaz, lê-se: "Pro-curados: são mais de 1 300 ho-mens perdidos em ação. So-mente Hanói sabe de seu para-deiro. Estarão perdidos? Esta-rão vivos?"

Abdel Rahman Al BossasEx-Primeiro Ministro do Ira-

que, morreu em Beirute, aos 60anos. Socialista moderado, AbdelAl Bazzas exerceu o cargo de Pri-meiro-Ministro de setembro de 1965a agosto de 1966. Três anos depois,acusado de espionagem, foi conde-nado a 15 anos de prisão; foi liber-tado no ano passado, devido a suasprecárias condições de saúde.

José Blanco AmorJornalista argentino, recebeu o

Prêmio de Imprensa Miguel de Cer-vantes, distribuído pelo GovernoEspanhol. O prêmio — cerca de CrS10 mil — foi outorgado por umasérie de artigos dc Blanco escritospara o La Nación em que exalta osvalores do mundo hispano-ameri-cano.

Hóspedes da cidadeGeraldo Emidio Pereira —

Cônsul do Panamá em São Paulo,hospeda-se no Hotel Ambassador.

William Berry — Presidente daBerry Metal Co., nos Estados Uni-dos, encontra-se no CopacabanaPalace Hotel.

Seiji Moriyama — Executivo daMitsubishi em Kobe, no Japão, es-tá no Hotel Serrador.

Eugene Black Jr. — Banqueiroem Nova Iorque, hospeda-se noHotel Nacional Rio.

Luiz Miguez Zangari Conti —-Industrial da Pfizer Química Ltda.encontra-se no Leme Palace Hotel.

Margo Wooãman — Jornalistado Time. está no Plaza Copacaba-na Hotel.

Kazuhiro Yoshihawa — Pro-fessor da Universidade de Kioto,hospeda-se no Grande Hotel Pre-sidente.

Kennelh C. Turncr — Físico doCarncgie Instituto de Washington,encontra-se no Hotel Riviera.

Antônio Alfredo d'Agostinho —Diretor da Sáo Paulo Editora, estáno Hotel Ambassador.

Robert Mar. Frehse — Banquei-ro do First National City Bank, hos-peda-se no Leme Palace Hotel.

Gunter Thalmann — Executi-vo da Scvcn Up de Buenos Aires,encontra-se no Hotel Excelsior Co-pacabana.

Willie Goldbeck — Consultordo Departamento Federal de Habi-tação e Urbanismo, nos EstadosUnidos, está no Hotel Nacional Rio.

Eddic McQuecn — Professor daUniversidade do Texas, hospeda-seno Plaza Copacabana Hotel.

Anthony C. R. Petit —- Diretoreconômico da IBM em Nova lor-que. está no Copacabana PalaceHotel.

Berlim premia "Toda Nudez Será Castigada"

Platéia em Brasíliapropõe a liberação

Brasilia (Sucursal) --Setenta por cento das pes-soas que assistiram, nasegunda-feira, à sessão es-pecial de Toda Nudez SeráCastigada que a Censurapromoveu, opinaram contraa interdição da película, re-comendando sua liberaçãocom cortes para maiores de18 anos. O filme foi exibidode novo ontem à noite, pa-ra outro público.

As opiniões — recolhidasem questionário distribuídoantes da sessão — deixa-ram transparecer, discre-tamente, certa estranhezapela atitude tomada em re-lação ao filme, que teve,juntamente com outrosnove. sua exibição proibidaem todo o território nacio-nal, mesmo depois de libe-rado pela própria Censurahá algum tempo.

OPINIÕES

Embora esperados, nãocompareceram à sessão osMinistros da Justiça, Sr. Al-fredo Buzaid, e da Educa-ção, Sr. Jarbas Passarinho,mas estavam presentesmuitos jornalistas e outraspessoas convidadas pelasautoridades do Departa-mento de Polícia Federal.

O filme — cuja projeçãofoi interrompida duas vezespor defeitos técnicos — foimuito comentado pelo pú-blico e 70r„ das pessoasopinaram pela liberação. Naânsia de responder ao ques-tionário. alguns aproveita-ram as interrupções para irriscando os quadrinhos doformulário, que depois foirecolhido por funcionáriosda Censura.

Os que recomendaramcortes consideraram ascenas dc sexo "abundantese cansativas, não sendo, po-rém, altamente ofensivas àmoral."

QUESTIONÁRIO

O questionário distribuídofoi o seguinte:

"D E' positivo como 'men-sagem de: a) consolidaçãoda célula familiar? bl equi-librio sucial? ei educação

comunitária? d) consoli-dação da democracia? e.manifestação cultural? f)divertimento?

2) Quanto à moral e aosbons costumes: a) é cons-trutivo? b) aborda conflitosde geração? c) induz à prá-tica do amor livre? d) mos-tra cenas chocantes e imo-rais?

3) Contém cenas de ex-trema violência ou ferocida-de?

4) Quanto ao conteúdoideológico: ai contém pro-paganda marxista: — os-tensiva? — suhliminar? b)destaca graves problemassociais? c) aborda proble-mas raciais: — discrimina-ção racial no Brasil —poder negro americano —conflitos de raças em outrospaises? — os problemas fo-ra do Brasil podem terconotação velada ou subli-minar no Brasil? dl procu-ra desmoralizar ou desfigu-rar a atividade policial oudas Forças Armadas? e)ataca a Igreja ou os fun-damentos cristãos da socie-dade: — procura desmorali-zar religiosos? distorce adoutrina cristã? incita oconflito entre religiões? f)faz propaganda dos paísessocialistas?

5. Quanto à classificação:ai livre bt 10 anos o 14anos d) 18 anos ei inter-dição?

6) Sugere corte de ai-guma cena? a) em casoafirmativo, indique-a."

PORTARIA

O Diário Oficial de ontempublicou a portaria do dire-tor-geral do Departamentode Polícia Federal avocando"para reexame e decisão" eproibindo a exibição, cmtodo o território nacional,dos filmes Sopro no Cora-ção, A Rebelde, A ClasseOperária ai para o Parai-so. Sacco c Vanzctti. Mimi.o Metalúrgico, A AventuraE' uma Aventura, Camacom Música, Q ./ e i m a d a .Toda Nudez Será Castigadae Os Garotos Virgens deIpanema.

Financiamento pode lero c r i l é r i o modificado

A Embrafilme poderá sóconceder financiamento pa-ra a produção de filmes jáconcluídos, depois que o Mi-nistro Jarbas Passarinhorecomendou maior rigor naseleção dos candidatos aofinanciamento, que deverãoser examinados quanto aseus aspectos culturais.

Segundo o presidente daempresa. Sr. Válter Gracio-sa. o erotismo continuarásendo aceito, "mas em to-ques leves, necessários àscomédias." A medida foiconsiderada justa pelo pro-dutor Roberto Farias, "par-tindo-se do principio de quenão há um interesse do Go-verno em exercer um diri-gismo cultural através daEmbrafilme."

O CONTROLE

A fórmula de só concedero financiamento a um pro-dutor depois de examinar aprimeira cópia do filme —e não mais o parcelamentoda quantia total, que come-cava a ser dada com a apre-

sentação do roteiro da pe-licula — é, de acordo como Sr. Válter Graciosa, a so-lução para o maior contro-le solicitado pelo MinistroJarbas Passarinho em reu-nião na sexta-feira passa-da.

Falando "em caráter pes-soai, e não como presidentedo Sindicato Nacional dosProdutores", o produtor Ro-berto Farias lembrou que"antes mesmo dessa reco-mendação a Embrafilme játomava medidas disciplina-doras. inclusive a de que osfinanciamentos

' deveriam

ser dados a filmes de dife-rentes tendências — infan-tis, juvenis, comédias, dra-mas — para que a empresanão fosse um agente satu-rador do mercado de ape-nas um gênero de filmes."

— Não acho que a novamedida seja errada — con-Clulu o produtor RobertoFarias — pois na verdadesomente depois do filmeconcluído é que se pode di-zer se foi feito com arte ounão.

Berlim — O filme brasileiro Toáa NudezSerá Castigada foi premiado ontem pelo júriinternacional do XXIII Festival de Berlim eseu diretor, Arnaldo Jabor, recebeu um Ur-so de Prata "por sua admirável apresentaçãode conteúdo social em forma burlesca." Esteano, o júri só premiou diretores, mas DarleneGlória'foi apontada extra-oficialmente comoa melhor atriz por quase toda a imprensa ale-mã.

O Urso ãe Ouro foi entregue ao filme in-diano Trovão Distante (Ashani Sanket), deSatyajit Ray, que dá uma visão impressionis-ta da morte por inanição de 3 milhões de ben-galis em 1943. Além de Jabor, ganharam Ur-sos de Prata os diretores franceses AndréCayatte e Yvés Robert, o inglês David Hem-mings, o alemão Norbert Kuckelmann e o ar-gentino Leopoldo Torre Nilsson.

A VITÓRIA

No início do Festival, Toda Nudez eraapenas um dos 20 concorrentes de 16 países.Somente o diretor do certame, que o convi-dou, e alguns críticos conheciam o filme, quefora exibido durante a Quinzena dos Realiza-dores, no último Festival de Cannes

No fim, o filme de Jabor era um dos maiscomentados e discutidos. Recebeu muitas cri-ticas entusiásticas, foi o filme de maior au-diência e o maior sucesso de público.

Ontem, enquanto as especulações só in-cluíam os nomes consagrados de Ray, Cayatte,Chabrol e Hemmings, Toda Nudez foi inclui-do na lista oficial dos Ursos de Prata, ao ladodos favoritos, menos Chabrol (que recebeuapenas um prêmio não oficial da crítica).

Muito aplaudido pelas mil pessoas que lo-taram o Zoo Palast na cerimônia final doFestival, à qual compareceram delegados doInstituto Nacional do Cinema e da Embra-filme, além de todos os funcionários do Con-sulado do Brasil em Berlim, Arnaldo Jaborafirmou que se sentia "muito honrado porqueos alemães, a crítica européia e o júri inter-nacional souberam dar ao meu filme o seudevido valor."

Mais uma vez ficou reconhecida a qua-lidade de nosso cinema no cenário mundial— comentou depois. — Este é o terceiro fes-tival do qual eu participo em competição e émeu segundo prêmio internacional. O prime'ro foi em Pesaro, Itália, em 1967.

A importânciaáo F e s t i v a l

Esta é a terceira vez que o Bras'1conquista o Urso de Prata do Festivalde Berlim: em 1964, Rui Guerra era oúnico ganhador com Os Fuzis, c em 1069.Válter Lima Jr., com Brasil Ano 2000.

Criado há 22 anos, o Festival In-ternaclonal do Filme de Berlim cresceu,agigantou-se mesmo em relação aos de-mais festivais cinematográficos mundiais.como o de Cannes e de Veneza. Oficial-mente ele começou em 1951, porém, joicm 1950 que seu diretor até hoje, AlfredBauer. apresentou ao Senado de BerlimOcidental um documento de sete pontospropondo a reconstrução da economiacinematográfica da cidade. Em 1951apenas seis países se apresentaram es-pontaneamente para participar. Hoje,todos os países disputam o privilégio dcserem convidados, pois o Festival deBerlim apresenta um cinema aberto,moderno, com idéias novas e lemas devanguarda. A ânsia de vitória <__?. dire-tores e atores que hoje acorrem a Ber-lim c a mesma com que acorrem a Can-nes. c o prêmio obtido pesa também nabalança comercial c se transforma cmsucesso.

Até 1957 a votação para prêmios erafeita pelo público, pois só no ano ante-rior. 1956. a Associação Internacionalde Produtores Cinematográficos deu aBerlim o direito de constituir um júriinternacional c conceder prêmios de ca-rcíter oficial. Surgiram então o Urso dcOuro e o Urso de Prata, ganhos no mes-mo ano. respectivamente, por Convite àDança, de Gene Kelly, e Ricardo III, deLaurence Olivier.

O Brasil foi ao Festival de Berlimpela primeira vez em 1954 com SinháMoça, rie Tom Puyne. c recebeu um prê-mio especial do Senado de Berlim. Nadécada dc 60 o Festival de Berlim crês-ceu ainda mais de importância, com acriaçáo dc seções retrospectivas e. em1966. da Semana do Cinema Jovem, queapresenta filmes dc paises em ascensãocinematográfica c joi, logo no primeiroano, dedicada ao Brasil.

Premiando o filme de Arnaldo Ja-bor, sob a justificativa de uma "descri-ção notável dc problemas sociais em for-ma burlesca", o Festival de Berlim nadamais fez do que seguir a sua orientaçãobásica dc premiar o cinema jovem e devanguarda.

Senado vaifazer novaConsolidação

Brasília (Sucursal) — AComissão de LegislaçãoSocial do Senado aprovoua criação de uma subcomis-são encarregada de elabo-rar uma nova Consolidaçãodas Leis do Trabalho e pro-gramar um ciclo de confe-rências sobre os principaistemas de legislação traba-lhísta, comemorando assimos 30 anos de existência daCLT.

Presidida pelo SenadorFranco Montoro (MDB-SP.,a Comissão de LegislaçãoSocial, no balanço feito so-bre suas atividades n odecorrer do primeiro perio-do legislativo, constatou queesteve reunida 11 vezes eque foram proferidos 34 pa-receres e diversas matériasreferentes aos problemassociais, organização e fisca-lização do trabalho.

TRABALHO INTENSO

Terminado o primeiro pe-ríodo de suas atividades,ocasião em que examinou edeu pareceres. principal-mente, sobre assuntos li-gados ao exercício profissio-nal. previdência social, rela-ções entre empregadores eempregados, bem como so-bre associações sindicais,acidentes de trabalho e jus-tiça do trabalho, a Comis-são de Legislação Social jáprogramou para o próximoperíodo intenso programade trabalho a ser iniciadono dia 15 de agosto.

No ciclo de conferências,organizado para comemoraros 30 anos da Consolidaçãodas Leis Trabalhistas, já lo-ram confirmadas as presen-ças dos seguintes especialis-tas da matéria: professorCesarino Júnior, A r n a 1 d oSussekind, Ministro RobertoResende Puech c professorJosé Martins Catarino.

Da agenda de trabalhofazem parte os seguintestemas: Contrato Individualdo Trabalho, Direito Sin-dical, Justiça do Trabalhoe Processo Trabalhista eConvenção Coletiva do Tra-balho.

Escolaresno E. do Riotêm férias

Niterói (Sucursall -Cer-ca de 300 mil crianças en-trarão hoje em férias nasescolas com regime de doisturnos da rede oficial deensino do Estado do Rio,enquanto nos colégios detrês turnos as aulas serãoencerradas dia 11.

Em função do rodízio deférias estabelecido pela Se-cretaria de Educação em 36escolas do Estado, semprehaverá regiões escolares cmférias o ano inteiro, o quedificulta a elaboração deum programa para os pais.As aulas encerradas hojeserão iniciadas a 1* d eagosto. A Secretaria sugereaos pais uma revisão medi-ca de seus filhos, além daatualização das vacinas.

Nas 36 escolas de setemunicípios onde já foi im-plantada a reforma de en-sino e que iniciaram o atualperiodo letivo em fevereiro— Duque de Caxias, NovaIguaçu. Angra dos Reis.Campos, Petrópolis, SãoGonçalo e Niterói — as au-las foram encerradas dia 28do mês passado.

intre outros assuntos, MANCHETE desta semana mostra:

exclusivoZAGALO

A CULPA

DO 14 BIS AOCONCORDE

A vida de

SANTOS DUMONT,escrita por um oficial daForça Aérea dos Estados Unidos,e a história do avião emfotografias exclusivas.

SENSACIONAL nuo percaAs primeiras fotos da Terrafeitas pelos astronautasque trabalharam

28 DIASA BORDO DOj|% I LAB todas as revistas numa

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VIETNAME JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 *a ¦ ° Caderno

Saigon condicionaeleições à saídadas tropas de Hanói

Paris e Saigon lUPI-AFP-JB) — O Governo sul-vletna-mita condicionou sua oferta derealização de eleições gerais nopais. no dia do Natal, com a re-tirada das tropas do Vietnamedo Norte dos territórios do Sul.Nguyen Trieu Tran, porta-vozde Saigon nas conversações como vietcong, afirmou que Hanóiinfiltrou 50 mil soldados no Viet-

name do Sul. violando o acordode paz de Paris.

Paralelamente, o represen-tante do vietcong, Li Van Sau,rejeitou o plano de Saigon pararealizar as eleições no Natal.Sau revelou que primeiro deveser concedida liberdade dc im-prensa e de reunião aos sul-vietnamitas, antes de eleiçõespara uma assembléia consti-tuinte.

Bui Bao Truc, porta-voz ofi-ciai do Governo sul-vietnamita,ameaçou tomar "medidas enér-gicas" contra qualquer agênciade imprensa internacional, oupublicação, que designem "o Go-verno da República como Gover-no de Saigon." Bao Truc formu-lou idêntica ameaça contra osque utilizarem as palavras "Go-verno Revolucionário Provlsó-rio" para designar o vietcong.

— O Governo tomará medi-das enérgicas, como as que apli-cou recentemente a KasuhisaIkawa, chefe do escritório dojornal japonês Ashai Shinbumem Saigon, acrescentou.

Ikawa recebeu ordem deabandonar o Vietname do Sul,no prazo de sete dias, depois queanunciou em sua publicação aprisão de centenas de. milhares

dc cidadãos sul-vietnamltas,considerados "prisioneiros poli-ticos" pelo Governo sul-vietna-mita.

Bui Bao Truc salientou queo jornalista japonês, além dis-so, vinha usando habitualmcn-te termos como "administraçãode Saigon", considerados insul-tuosos pelo Governo do Vietnã-me do Sul.

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URSS propõe em Helsinqui código para a paz

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Ruína de500 mil anosé descoberta

Moscou (AP-UPI-JB) —Arqueólogos soviéticos des-cobriram • restos de" u macampamento tribal, quedatam de 500 mil anosatrás, na costa oriental domar Cáspio. Entre os uten-silios dc pedra encontradoshá facas e machadinhas. Asoutras minas paleolíticasdescobertas na região, ondeexiste um grande deserto,têm apenas entre 10 e 12mil anos.

Segundo o chefe da expe-dição de arqueólogos do Ca- «zaquistão, Alan Medojevc,"isto confirma a grande ex-tensão de tempo em que aregião oriental do Cáspiofoi habitada por remotastribos, ao passo que atual-mente as condições do eli-ma não favorecem a vidahumana: não há rios, nemlagos, e as chuvas de verãosão tão raras quanto naArábia."

O cientista acredita queo clima da região começoua piorar depois do últimoperíodo glacial, há mais de10 mil anos. "A região este-ve habitada durante muitotempo antes que se produ-zisse a mudança climática."

Malta seidentificacom Pequim

Pequim (ANSA-APP-JBi— Uma delegação do Go-verno de Malta entrevis-tou-se, durante duas horas,com o Primeiro-Ministrochinês Chou En-lal. "Foi

confirmada a c o m p 1 e t aidentidade de opiniões arespeito do papel políticoda.s superpotências", decla-rou o Embaixador de Maltana China, Joseph Forace,ao fim da reunião.

A importância dó encon-tro se explica pelo iniciohoje em Helsinqui da Con-ferència de Segurança e Co-operação Européia, da qual

• Malta participa. O Governoda ilha se propõe a lutara favor da plena partici-pação na conferência dos

paises mediterrâneos, comoa Tunísia c a Argélia.

OPINIÃO

A posição chinesa sobreas negociações de Helsin-qui, reafirmada há poucassemanas, sustenta quo "os

problemas da segurança eu-ropéia não podem"ser sepa-rados das questões relacio-nadas com a segurança noMediterrâneo."

Fontes diplomáticas cl ePequim asseguraram que oassessor presidencial nor-te-americano Henry Kissin-ger via.jará á China nova-mente. A visita de Kissin-

ger estaria vinculada "á ne-cessidade d e Washingtontranqüilizar a.s autoridadeschinesas sobre os recentesacordos assinados entre Ni-xon c Brejnev." Também arelacionam a um possivelencontro cm Pequim entreKissinger e o Príncipe No-rodon Sihanouk.

Helsinqui e Genebra (AP-APP-UPI-ANSA-,1B) — Na abertura da Conferência de Segu-rança Européia, cm Helsinqui, o Ministro doExterior soviético Andrei Gromyko propôs on-tem uma reunião de cúpula entre Leste e Oes-te a fim de "aprovar um código de provisõesfundamentais para a paz na Europa."

O discurso de Gromyko foi saudado comotimismo pelos diplomatas ocidentais, queconsideram sepultada a doutrina Brejnev —a qual serviu para justificar a invasão daTcheco-Eslováquia pelos paises do Pacto deVarsóvia. O Chanceler soviético pediu textual-mente que o novo código inclua a proibição deuma nação intervir nos assuntos internos deoutra.

RESPEITO

Segundo Gromyko, o principio da não in-tervenção significa "o respeito ãs bases poli-ticas, econômicas e culturais de outros Esta-dos, bem como a aprovação das fronteirasatuais da Europa." O Ministro soviético res-saltou que qualquer acordo só pode ser feitocom base no respeito "às realidades territo-riais e políticas existentes."

Os observadores ocidentais lembraram que"essas realidades", do ponto-de-vista soviético,incluem a dominação comunista da EuropaOriental. Mas tal fato, já estabelecido, fica rc-lesado a segundo plano pela verdadeira aber-tura da URSS ao favorecer um tratado quecomprometa as 35 nações que participam daconferência a "abster-se da ameaça ou uso daforça contra outras."

Gromyko defendeu a realização da confe-réncia de cúpula "antes do fim desse ano." As

potências ocidentais haviam expressado a es-

perança de adiar tal fase final até o primeirotrimestre dc 1974 — primavera européia — pa-ra dar aos técnicos tempo suficiente de redigirpropostas minuciosas destinadas a pôr fim ã

guerra fria na Europa.

NORMAS BÁSICAS

Preparadas pelas 35 nações durante setemeses de negociações preparatórias, as normasbásicas incluem princípios como a prescriçãodo uso da força, a solução pacífica das dispu-Ias e a não intervenção nos assuntos internos.

Gromyko' chegou mais longe ao propor umacordo que inclua também um sistema dc media-çáo das disputas e a proibição de uma nação aju-dar outra, quando isso colocar em perigo "a paze a segurança internacionais."

DISCORDÂNCIA

Sucedendo Gromyko na tribuna do salão dc(incertos da Casa da Finlândia, o Chanceler di-namarques K. 15. Anderson dele discordou aber-tamente: "A.s fronteiras européias ainda não estãofixadas dc tal maneira que possam ser aprova-das de comum acordo", disse.

Anderson, presidente do Conselho dc Ministros«Jo Mercado Comum Europeu — que a União So-viética náo reconhece — salientou ainda a nc-cessidade dc serem reunidas as famílias dividi-ilas pela Cortina dc Ferro.

Gromyko não deu qualquer esperança de quea URSS esteja a ponto dc abrir suas fronteirasàí- idéias c influências ocidentais. A liberdade dcinformação terá de enquadrar-se no contexto da'questão do respeito aos princípios dc soberaniae. não-intervenção", jã que os soviéticos considerama propaganda ocidental unia ingerência cm seusassuntos internos.

COOPERAÇÃO

Tara o Sccrctárin-Geral da ONU, Kurt Waltl-lieim, a conferência sobre segurança européia ini-ciou-se com um espirito de cooperação pacificarutre Leste e Oeste c a previsão de que "uma novaEuropa será criada."

Dc falo, a conferência — entre 33 nações euro-péias, Estados Tinidos e Canadá — está sendo con-siderada o maior passo desde a II Guerra para aunião do continente europeu. As duas Alcmanhas,divididas cm 1945, participaram de sua primeirareunião internacional. E o Vaticano participou dcsua primeira conferência política cm 150 anos.

ANTIARMAS

Em Genebra, as potências que realizam expe-ritncias nucleares foram condenadas ontem por to-dos os participantes da conferência para o desarma-incuto. Especificamente, França e China continuamsuas provas, mas também Estados Unidos c UniãoSoviética foram criticados "por aperfeiçoar armasnucleares mediante experiências subterrâneas."

Leia editorial "Helsinqui'

GeórgiademiteMinistro

Moscou (ANSA-AP-JB) —O Ministro do Comércio daGeórgia, u'ma das repúbli-cas que compõem a UniãoSoviética — V. Z. Tokhadze— foi destituído de seu car-go por causa de uma sériede irregularidades adminis-trativas e corrupção. A de-cisão foi tomada pelo comi-té central do Partido Comu-nista da Geórgia, que estárealizando intensa campa-nha de moralização da vidapública.

Através do jornal ZariaVostoka, porta-voz oficialdo PC, foram divulgadosvários documentos provan-do as irregularidades come-tidas no Ministério "por To-khadze e seus colaboradoresmais chegados."

NAO É O PRIMEIRO

Tokhadze é o quarto mi-nistro da Geórgia afastadode suas funções acusado de"graves violações à lei", des-de que foi substituído, hánove meses atrás, o primei-ro-secretário do PC. Vasili

> Mzhavanadze, pelo jovem eenérgico E d u a r d Sherva-nadze.

O expurgo realizado noMinistério do Comérciotambém atingiu a um vice-ministro, a alguns chefes dedepartamento e ao secreta-rio do comitê interno doPartido.

ASSALTO

Três assaltantes, armadoscom metralhadoras, se apo-deraram do pagamento deum grupo de trabalhadores— ma.s um soldado frustrouo ataque e feriu dois ban-didos. O caso aconteceu naUnião Soviética, na locali-dade de Ros to v.

Os despachos dão contade que delitos de "estilo ca-pitalista" na URSS são rarose este é uni deles. Em finsde junho último informou-se que dois indivíduos assai-taram um banco, ma.s forampresos e condenados cmOdcssa.

Kossiguindá sustoem Viena

Viena (UPI-JB) — A visl-ta do Premier soviético Ale-xei Kossiguin a Viena teveontem um toque inespera-do: para nervosismo dospoliciais e agentes secretos,ele resolveu passear sozinhopelas ruas. após colocaruma coroa de flores no mo-numento ao soldado soviéti-co desconhecido.

Kossiguin resolveu canil-nhar os dois quarteirõesque separam o monumento,na P r aç a Schwarzenberg.do Hotel Imperial, ao invésde cobrir o trajeto cm seuautomóvel à prova de balase bombas. Andando em dl-reção contrária ao trafego,por uma rua de mão única,evitou assim que a escoltade 12 motociclistas o acom-p anhasse."Ele esteve tanto tempona rua que poderia teracontecido qualquer coisa",comentou um detetive vie-nense. Mas os transeuntesque puderam cumprimentarou até conversar com Brej-nev o acharam muito sim-pático. "Foi a primeira vezque o vi sorrindo", disseuma senhora.

Ridiofolo UPI

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Como Nixon e Brejnev, Rogers e Gromyko brindaram ao desarme também com champanha

10 -

Informe JB

Agricultura planejadaO desenvolvimento da agricultura

hrasileira pós diante dos olhos das au-toridades uma verdade incontestável:a desorganização.

A explosão da soja é um fruto7tienos penoso dessa desorganização,que tem também a sua face ampla-mente negativa, como a frustração dasafra de feijão e a visível diminuiçãodas culturas do trigo e do milho.

O Ministério da Agricultura, aten-to a essa situação, está fazendo umplano estratégico para a lavoura bra-sileira, em que se prevêem todas asalternativas, pois não se admite maisque o pais seja ora surpreendido poruma safra superabundante a causarproblemas c pouco depois se vejadiante de vacas magras, por pura im-previdência.

A agricultura brasileira, a partirda próxima safra, será totalmenteplanejada, setor por setor, Estado porEstado, necessidade por necessidade,a fim de cobrir todos os riscos a queessa atividade está naturalmente su-jeita, inclusive os riscos de mercado,para os quais não se tem dado a de-vida atenção.

Paraíba

O Governador Ernaiii Sátiro açor-dou cedo para tomar posição nadisputa entre a Paraíba, Pernambu-co e Ceará em torno da construçãoda refinaria que a Petrobrás preten-de instalar em breve num dos Esta-dos do Nordeste.

Assim é que esteve ontem com opresidente da Petrobrás, General Er-nesto Geisel, a quem apresentou areivindicação paraibana.

Inflação

Já que a inflação norte-america-na ameaça chegar este ano a 9% e abrasileira, segundo se promete, devebaixar para 12%, não custa nada es-pecular sobre o que acontecerá quan-do as duas moedas alcançarem o mes-mo nível ide inflação).

Há os que prevêem o fim do cam-bio flexível, porque não seria justo,por exemplo, desvalorizar continua-mente a moeda brasileira para acom-panhar a americana. Outros dizemque o cambio flexível será adotadopelos Estados Unidos. Mas em rela-ção a quê?

Papel-moecla

As cédulas de CrS 500,00 estão fi-cando a cada dia mais escassas pordois motivos: primeiro porque o seuvalor não é usual na imensa maio-ria dos bolsos brasileiros; segundoporque a própria Casa da Moeda asestá recolhendo, pois o seu papel nãoé do melhor e por isso mesmo com-promete o dinheiro nacional.

Ainda sobre as cédulas de Cr$500.00 pode-se dizer que elas são asúnicas que não encontram cambio naEuropa, pois de tão raras os empre-gados dos bancos desconfiam que se-iam falsas.

Chile

Gente que costuma examinar afundo as atividades políticas e econó-mica.s, misturando-as num contextomuito amplo, contestam que o Presi-dente Salvador Allende se esteja en-redando ao administrar o Chile se-gundo os desígnios do socialismo.

Alegam esses estudiosos que se oChile caminha para o caos do ponto-de-vista do capitalismo isso constituium risco muito bem calculado, por-que na verdade o que o PresidenteSalvador Allende pretende é desgas-

tar ao máximo os alicerces da inicia-tiva privada para então promover oseu talvez longínquo socialismo.

Futebol

Os franceses pretendem ter des-coberto uma fôrma de acabar com asdúvidas e os erros dos juizes na di-reção dos jogos de futebol.

A descoberta consiste no quartojuiz, além do próprio e dos dois ban-deirinhas. Esse quarto juiz passariao .iogo em frente ao vídeo de uma te-levisão ao lado do campo.

O juiz tradicional conservaria in-tocada a sua autoridade, mas recor-reria ao juiz eletrônico em casos ex-tremos, que aliás são muito raros nu-ma partida.

Sempre que o Juiz de r.ampo tl-vesse uma dúvida recorreria ao quar-to juiz, um elemento que afinal viriatirar o maior encanto do futebol, queé a dúvida...

Alimentos

O Sindicato das Indústrias de Do-ces e Conservas do Estado da Guana-bara reclama contra a necessidade le-gal de registrar os produtos simulta-neamente nos Ministérios da Saúde eda Agricultura.

Dizem os industriais que a duali-dade agora verificada não tem justi-ficativa e além disso cria constantesconflitos para os contribuintes, alémde representar um ônus perfeitamen-te dispensável.

Os fabricantes desejam que semantenha a obrigatoriedade do re-gistro apenas em relação ao Ministé-rio da Saúde, que segundo eles deveser a única repartição responsávelpelo setor.

Trânsito

As pessoas que têm de ir a Nite-rói dizem que o principal obstáculonessa travessia não é a baía de Gua-nabara, mas a Praça 15 de Novembro.

E' que os táxis sem grandes pers-pectivas param na pista no sentido daZona Sul e passam a constituir umnovo obstáculo para os que deixam asbarcas ou querem embarcar.

Lembra-se que, num certo dia, oDepartamento de Transito tirou os tá-xis de lá e tudo caminhou bem. Não sesabe agora os motivos pelos quais elesvoltaram.

Franquia

A Empresa Brasileira de Correiose Telégrafos acaba de fazer uma pes-quisa no Rio de Janeiro, São Paulo eBelo Horizonte, para ver como estãofuncionando as máquinas de franquia,em relação a cartas, revistas, impres-sos e livros.

Chegou-se à conclusão que as em-presas estão selando muito pouco •apurou-se, numa delas, a evasão deCrS 3 mil num só dia de trabalho.

A direção da ECT vai primeiro ad-moestar as firmas para depois agirdrasticamente.

Pescadores

O Sr. Teófilo Gomes da Costa, de70 anos, residente em Barra do Mari-cá, no Estado do Rio, é o primeiro pes-cador brasileiro a ser aposentado peloFunrural, depois de 50 anos de marnem sempre amigo.

Já que neste pais há pescadoresde Norte a Sul, a noticia da aposenta-doria do Sr. Teófilo Gomes da Costaganha uma dimensão de 9 mil quiló-metros, contando-se naturalmente asreentrancias, pois ali também se afogamuito pescador.

Lance-livre

% A Associação dos Exportadores Brasi-teiros está organizando a delegação dc em-presirios que juntamente com o MinistroDelfim Neto irá cm agosto á Alemanha,repetindo o que foi feito recentemente noMeio Oeste dos Estados Unidos sob a clie-fia do Ministro Reis Veloso. No momen-to. está sendo elaborado o roteiro da de-legação de empresários.

A UEG acaba de instituir um prêmiopara o seu aluno que, ao se diplomar, ob-tiver a maior média em Economia e Finan-ças: Cr$ 5 mil. mais medalha de ouro.

Silvio Caldas estreia domingo no Ca-necão, cjuc passará, assim, a alternar cs-tc show com o de Elisetc Cardoso.

O Teatro Amazonas fecha hoje paraobras de remodelação. O projeto — CrS10 milhões — é de autoria da Embratur.

O Embaixador da Inglaterra, Sir Da-vid Hunt, esteve ontem no Palácio Gua-nabara para apresentar suas despedidasao Governador Chagas Freitas. Os Huntmarcaram seu regresso à Inplaterra parao dia 26.

Vilma Guimarães Rosa e Alan Viggia-no dividiram o prêmio Afonso Arinos(contos) da Academia Brasileira de Le-tras.

As malas — quase 100 — já enviadaspelos jogadores brasileiros que cxcursio-liam pela Europa estão agrupadas numadependência da Alfandega. Ou pelo me-nos deveriam estar já que se trata de ba-çagem desacompanhada e como tal só po-de ser liberada pelo proprietário.

A propósito: só do jogador Paulo Cé-sar, segundo carta recebida pelos seus fa-miliares, já chegaram ao Rio nada menosde 16 malas, todas de roupas.

Em tempo: a lei é boa para todos.

O Sr. Jorge Geyer tem encontro hojecom o Ministro Delfim Neto. Vai forma-lizar convite para o Ministro da Fazendaparticipar da Convenção Nacional do Co-mcrcio Lojista, marcado para setembro,em São Fauio.

A Companhia Siderúrgica Nacional es-tudando a instalação de uma usina degusa na cidade mineira de Lavras.

O Ministro Pratini de Morais estarápresente à inauguração do novo hotel daVarig cm Santarém, dia 28 próximo.

Suree uma nova profissão no mercadobrasileiro de trabalho: corretor de arte. Jáapareceu o primeiro. Telefona para conhe-cidos colecionadores intitulando-se emissá-rio de galerias de arte da Europa. E seapresenta como "corretor de arte."

O professor Carlos Chagas pronunciahoje a conferência inaugural dos cursospromovidos pela Associação Brasileira deMédicos Assessores da Indústria Farina-cêutica.

Depois que o Rio anunciou a instala-ção de uma bolsa de pedras preciosas, Be-lo Horizonte mostrou interesse e tambémterá a sua.

Todos os Secretários de Educação dosEstados estarão reunidos este mês cmCuiabá com o Ministro Jarbas Passari-nho analisando como anda a reforma doensino cm todo o pais.

Muita gente curiosa em saber por queo interesse repentino do agricultor brasi-leiro em plantar soja. A explicação é sim-pies: descobriu-se que sua rentabilidade éexcepcional. Para se ter uma idéia, bastadizer que o lucro líquido por hectare desoja para o plantador vai além de Cr$ 2mil, o que é considerado excelente.

Um grupo de produtores e diretores docinema brasileiro vai lançar a revista Luze Ação, entregando sua editoria-gerala um cineasta de sobrenome ilustre: Nél-son Pereira dos Santos.

O Governo do Ceará faz força paraaprontar já para o próximo CampeonatoNacional o estádio Plácido Castelo. Deve-rá estar concluída pelo menos a primeiraetapa, com capacidade para 70 mil es-pectadores.

Seis anos depois de vencer na praiade La Baulc, França, um concurso de cs-culturas de areia patrocinado em conjun-to pelo JORNAL DO BRASIL c Air Fran-ce, o brasileiro João Monteiro da CunhaSalgado Neto, hoje com 20 anos, volta afazer uma exposição naquele pais, agoracm Paris, mostrando quadros a óleo. Anoticia, com destaque, aparece no Le Pi-garo.

Coincidência dos horários

prejudica os alunos de

música em Campos do Jordão no Leblon

MNBA expõe Hélio Silva diz em curso

gravuras que contestação de moços

foi uni fenômeno de 1922

São Paulo (Sucursal) — Os alunos do Cursode Cultura Musicál — que se realiza paralelamenteao I Festival Internacional de Música de Campos doJordão — estão se queixando da coincidência deshorários dos cursos em que estão inscritos.

Eles são obrigados a comparecer, na mesma ho-ra e em três lugares diferentes, aos cursos de coral(dado por Hugh Ross), ópera e licd (Edward Bech)

e Roberto de Regina (música renascentista e bar-roca). Se ensaiam no coral, perdem as outras au-Ias. nas quais a obrigatoriedade de comparecimen-to é rigorosa.

versa. As vezes inicia umafrv.se em inglês e a terminaem francês ou italiano. E'considerado bastante com-potente e sério, não perdeum minuto desnecessa-riamente e cumpre à riscaos horários.

Os cursos estão sendo da-dos em duas etapas. Pelamanhã, das 9 às 12 horase, à tarde, das 14 às 17 ho-ras. A noite fica livre paraconferências, estudo ou des-canso dos alunos.

MUITAS LÍNGUAS

O mais curioso nos cursosde Hugh Ross, da ScholaCantaram de Nova Iorque,e de Edward Bech, da Me-tropolitan Opera House deNova Iorque, é a forma decomunicação. Misturando oInglês com francês, italianoe espanhol, os dois professo-res vão se fazendo enten-der, com a ajuda de algunsalunos que conhecem lin-guas estrangeiras.

Hugh Ross já foi eleitoo mais simpático dos pro-fessores do curso, por suapaciência e técnica. Os alu-nos impressionaram-se comsua eficiência: com apenasuma hora de ensaio, ele fezque um coral de 250 bo'si.s-tas cantasse razoavelmentea Aleluia, de Handel, naabertura do I Festival In-ternaeional de Música.

Edward Bech é o quemais línguas fala, mistu-rando-as ao sabor da con-

ELOGIO

O Senador Franco Monto-ro elogiou o I Festival In-ternaeional de Música, oi-zendo que cie "tem a possi-bilidade de não só elevaro conhecimento dos estu-dantes, mas também d emostrar, principalmenteaos professores que vieramdo exterior, o interesse e acultura musical dos nossosalunos."

Festival de Inverno

focaliza romancistas

Belo Horizonte (Sucursal)— José de Alencar, Macha-do de Assis, Graciliano Ra-mos. Jorge Amado e Fer-nando Sabino serão hoje asprincipais atrações do VIIFestival de Inverno de OuroPreto, mostrados ás 16h pe-lo Teatro Universitário daUFMG em Cinco Momentosdo Romance Brasileiro.

A noite, após uma retre-ta pela Sociedade MusicalSenhor Bom Jesus das Fio-res, outro grupo de TeatroUniversitário, dirigido porOtávio Cardoso, apresenta-rá Trcs Momentos do Tea-tro Brasileiro, focalizandoMartins Pena, Nelson Ro-drigues e José Antônio deSousa. O Festival tem pro-gramas culturais tambémem Belo Horizonte, Juiz deFora e Sabará.ROMANCE BRASILEIRO

As aulas de ArauiteturaBarroca serão dadas hoje

pelos professores LucianoPeret e Suzi de Melo. O poe-ta Afonso Romano de San-tana falará, no Curso de Li-teratura sobre Elementospara uma Teoria do Ro-ni a n c e Brasileiro, seguin-do-se um seminário sobre oassunto e o espetacular Cin-co Momentos do RomanceBrasileiro, dirigido oor JoãoEtienne Arreguy Filho.

Em Belo Horizonte, às 9h.continua o Curso Volante deArte com uma aula sobreDança dada pela professoraDulce Regina Beltrão Vic-gas. As 20h, haverá umconcerto na Escola de Músi-

;r' ';Em Juiz de Fora, dentro

da programação do II En-contro de Museus Mineiros,o museólogo Alfredo Teodo-ro Rusins coordena um se-minário sobre o que o mu-seu pocie s deve realizar embeneficio do público.

PUGifh

PRÓXIMOS CURSOSGERÊNCIA GERAL De 9/7 a 31/8GERÊNCIA DE PESSOAL .. . De 9/7 a 31/8GERÊNCIA FINANCEIRA .. De 9/7 a 31/8ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS De 9/7 a 31/8GERÊNCIA DE TURISMO .. De 9/7 a 31/8GERÊNCIA DE EXPORTA-

ÇÃO E IMPORTAÇÃO De 9/7 a 31/8GERÊNCIA DE PRODUÇÃO De 9/7 a 31/8GERÊNCIA DE MATERIAIS . De 9/7 a 31/8

Diariamente, das 18,30 às 21,45 hs.TÉCNICA DE VENDA De 9/7 a 20/7

Diariam., das 19 às 21 hs.CRIATIVIDADE NO MARKE-

TING De 9/7 a 27/72as., 4as. e 6as.-feiras, das18,30 às 21,45 hs.

PESQUISA DE MERCADO . . De 9/7 a 10/82as., 4as. e 6as.-feiras, das18,30 às 20,30 hs.

CONTABILIDADE GERAL EDE CUSTOS De 9/7 a 23/83as. e 5as.-feiras, das 19às 22 hs.

Informações de 8 às 12 e 14 às 18 horas.INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO GERÊNCIA

Pontifícia Universidade CatólicaRua Marquês de São Vicente, 263 Gávea

Tels.: 227-2388 - 287-3280 — 227-8754.

CLUBE DE ENGENHARIA

CONVITE

O Museu Nacional de Be-las-Artes começa amanha,com a inauguração, no Cen-tro Cultural Lume, no Le-blon (Av. Delfim Moreira,54i, da exposição A Gravu-ra Brasileira no Século XX,a desenvolver o que chamoude seu Plano de Ação Ex-tramuros, através do quallevará seu acervo aos diver-sos bairros da cidade.

Além das exposições iti-nerantes em galerias, o pia-no prevê também visitas àsescolas do Rio, numa pro-gramação integrada com oensino artístico. Com essasexposições extramuros, oMuseu Nacional de Be-las-Artes, que é o maiorcentro de documentação vi-suai da arte brasileira, faci-litará o acesso a seu acervonào só do público normaldos bairros interessado emarte como também dos gru-pos de escolares e professo-res que freqüentementeprocuram sua sede.

Charlie BvrdJ

se exibe

em S. Paulo

São Paulo 'Sucursal) —O violonista Charlie Byrd,em companhia de seuirmão Gene Byrd, contra-baixista e violonista, e dobateirista Michael Ste-phens, chegou ontem à tar-de a esta capital e às 21hrealizou sua primeira apre-sentação no Teatro Munici-pai.

Hoje o trio se exibirá no-vãmente no Teatro Munici-pai, estando ainda previstosrecitais em uma boate, tcle-visão e um clube. Os ingres-so.s para as apresentaçõesno teatro foram vendidos aCrS 40,00 (poltrona e balcãonobre i. CrS 30.00 I balcão i,CrS 25,00 (foyer1, CrS 20,00(galeria! e CrS 10,00 (anfi-teatro), com 50c,í de des-contos para estudantes.

Parana

O historiador Hélio Silva ao abrir ontem noConjunto Universitário Cândido Mendes, o curso

sobre História da Revolução Brasileira, afirmou queforam três as manifestações do movimento de 1922que, embora distintos, nasceram de um mesmo fe-nômeno: a contestação da mocidade.

Para ele, a revolução brasileira não está isola-da dentro do mundo. Éla veio de uma crise que es-tava ocorrendo em todos os cantos, que era umasociedade entrando em declínio — na PrimeiraGrande Guerra — e em busca de novas formas desociedade.

I

1 I

O Clube Je Engenharia tem o prazer de convidar seusAssociados e os interessados em geral para a conferênciaque marcará o encerramento do Ciclo sobre:

"A Empresa Privada noDesenvolvimento Urbano"

A referida conferência será realizada hoje, quarta-feira, dia 4 de iulho, no Auditório do 22.° pavimento doEdifício Ediion -"usos, sito à Av. Rio Branco 124.

O Conferencista será o Dr. Rubens Costa, Presidr.me do ^BNH — Banco Nacional de Habitação, e o tema da coníe ^

^ rência será: ^Íí "DEFINIÇÃO DE UM MODELO BRASILEIRO DE 0^ ATUAÇÃO E DE/ FINANCIAMENTO PARA AS |

EMPRESAS URBANIZADORAS" |A Diretoria. ^

^\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\m

NO MUNDO

Explicou o historiadorHélio Silva ao iniciar o cur-so sobre História da Revolu-ção Brasileira (1922-1964),que será realizado todas asterças e quintas-feiras atéo dia 31 deste mês, que estedeclínio da sociedade vemem decorrência de uma sé-rie de fenômenos. O VelhoMundo vinha num processode ascensão e atingiu oapogeu no início do séculoXX, com a Grande Exposi-ção de Paris.

Nesta época, pensou-seque estava afastado o fan-tasma da guerra. De um la-do havia a aliança entre aAlemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, e de ou-tro, a França, a Inglaterrae a Rússia. Com a la. Gran-de Guerra, a derrota daAlemanha, a implantaçãodo comunismo e .a queda doczarismo na Rússia, a in-d us trialização, a rurali-zação, a elevação do prole-tariado e a explosão demo-gráfica, entre outros fato-res, o mundo ficou entãoem transição. Com a in-segurança das instituições,

veio o fascismo na Itália, onazismo na Alemanha, o sa-lazarismo cm Portugal, ofranquisino na Espanha, eo integralismo no Brasil.

NO BRASILNo país a crise do mundo

moderno repercutiu em1922 com três manifes-tações. A primeira — disseele — foi a empreendidapelos intelectuais — queconstituem sempre a van-guarda das revoluçõesque se insurgem contra osmodelos clássicos da arte eda literatura, vindo entãoa revolução cultural, com aSemana da Arte Moderna,em São Paulo.

Em seguida, vieram osmoços trabalhadores queacreditavam que as ques-tões sociais não deveriamser tratadas mais comoquestão de policia, e tevecomo conseqüência a for-mação do Partido Comunis-ta Brasileiro. Finalmente, oterceiro movimento foi odos jovens militares quequebraram a disciplina e seinsurgiram contra os pode-res constituídos, ocorrendoentão o primeiro 5 de Julho.

abre curso

de "jazz"

Curitiba (Correspondeu-te) — Começará hoje noTeatro do Paiol, nesta capi-tal, o Curso de Introduçãoao Jazz. sob os auspícios daFundação Cultural de Curi-tiba. USIS e Centro Cultu-ral Brasil-Estados Unidos.

Nos dois primeiros dias,o curso terá palestras dcPaulo Santos, produtor dop-ograma Em Tempo deJazz, da Rádio Federal, doEstado do Hio. Ele falarásobre as origens do jazz, osspirituals, as cancões d etrabalho e a cristalizaçãodo jazz, o estilo de NovaOrleans, blues clássicos esoul music. Após as pales-tras serão exibidos docu-mentários sobre jazz.

DISCOS

Durante as palestras eprojeções dc filmes serãodistribuídos aos participan-tes discos da CBS e Ima-gem, incluindo gravações deDuke EUington e outrosgrandes nomes do jazz nor-te-americano.

Serão exibidos filmes so-bre Duke EUington, LouisArmstrong, Lionel Hamp-tom, Buddy Rich. HerbieMann e Oscar Peterson.

Sexta-feira, o curso terápalestra de Jonas Silva, di-retor artístico dos discosImagem, que vai falar sobreo jazz no Brasil. Sábado, se-rá a vez de Luís Carlos An-tunes, produtor do progra-ma de jazz da Rádio Flumi-nense, de Niterói, e colunis-ta do Jornal Fluminense.Domingo, haverá a pales-tra-concerto sobre O Jazz co Piano, pelos pianistas Hil-ton Alice (professor da Es-cola de Música e Belas Ar-tes do Paraná) c GebranSabbag.

DOENÇAS NERVOSASAngústia*Depressão «Fobias

Tensões* Dificuldades sexuaisIRA1AMEHI0 GLOBAL

PSICQlERflPIfl • HIPMOSlUEIR0SS0N0 • NIUROIRON

CENTROR 7 DE SETEMBRO. 81 - Gr. 404Tels.: 222-1764 e 242-2525IPANEMAR AlMIE. SADDOCK DE SA, 119Uiv: 227-0484 • 247-7000IIJUCAR. CONDE BONFIM. 270Tel.: 263-4899

LARANJEIRASR MOURA BHASlL, 34M; 265-4705Diftr,ao DRS ACYIDO NASUML.WÜ.C R M 5 288«ASCÀNI0 P MONTEIRO.C. R. W 13 834-JAIME L.CUNHA. CR M.12 53Q» RAUL TAUNAY. CRM 8'j6*• RÔMULO BERRE00.C R M 70-10. TàLMA PALMANO CR M. 7 4b?í. -r.aco. ^TY JlMt. BíJSilew»eclogat do < jLLIIíi Befiíi»u»u

Encontro sobre educacão

musical trará ao Rio 200

professores e técnicos

Do dia 16 a 28 deste 'mês será realizado o IIEncontro Nacional de Educação Musical, promovi-do pelo Conservatório Brasileiro de Música, que vaireunir no Rio cerca de 200 professores e técnicos emeducação musical e artística para cursos, conferén-cias o debates.

Professores da Argentina, México, Bolívia, Uru-guai, Colômbia e Estados Unidos também partici-parão do Encontro, contando suas experiências emtécnicas e métodos de expressão corporal, educaçãomusical, musicoterapia e estímulo à criatividade/PROGRAMA

A programação do II En-contro Nacional de Educa-ção Musical inclui o Cursode Métodos e Técnicas emEducação Musical, a cargoda professora argentinaVioleta Gainza, outro sobreExpressão Corporal, pelaprofessora Patrícia Stokoe,também da Argentina, e oterceiro sobre HarmoniaPrática e Técnica de Arran-jos, que será dado pelo pro-fessores Heinz Korenchend-ler e Dulce Leal de Sousa.

Além de palestras sobrecanto coral, criatividade noteatro e musicoterapia, osparticipantes terão ainda,dentro do programa, umasérie de concertos com oQuinteto de Sopro da Rá-

dio MEC, Orquestra Sinfô-nica Brasileira, sob a re-gência do maestro francêsLouis Fremaux, e Orquestrado Conservatório Brasileirode Música.

As conclusões do Encon-tro e as sugestões que fo-rem aprovadas serão enca-minhadas posteriormente aoMinistério da Educação eàs Secretarias de Educaçãorios Estados, como base pa-ra a melhoria do ensino nosetor, como ocorreu no anopassado, após o I Encontro.Segundo os organizadores,"já se pode notar a maiorlmportancia que foi dada aeducação musical e à criai-tividade dentro dos curri-culos de primeiro e segun-do graus."

Venda de chapéus de homem

no Rio se mantém através

da renovação dos modelos

A pouca concorrência das lojas especializadas,a assiduidade dos fregueses tradicionais e a criaçãode modelos mais esportivos são os principais fato-res que ainda mantêm atuante o mercado de cha-péus para homens no Rio, até entre as pessoas demenos de 30 anos, como ocorre atualmente nos pai-ses euroneus.

Embora não se vejam nas ruas muitos homensusando chapéu, as tradicionais lojas especializadas

chapei ar ias Alberto, Palheiros e a Capitolioconservam um equilíbrio nas vendas o ano inteiio.O movimento aumenta periodicamente com as in-fluências de personalidades, de filmes, ou da pro-pria moda.BOA SAÍDA

A Chapelaria Alberto (es-quina das Ruas Miguel Cou-to e Buenos Aires) foi fun-dada há 76 anos, época emque só vendia chapéus paraa sua grande freguesia. Há30 anos, com a queda dasvendas no mercado, optoutambém pela venda de rou-pas. Mas assim mesmo man-têm t.rês vitrinas só comchapéus, dos mais variadostipos.

A venda diária é de cer-ca de 100 unidades, entrechapéus de feltro, palha, ve-ludo. pano, as boinas e osbonés. Os mais caros são osde feltro (pele de coelhoi,que custam CrS 75.00. Sãomais procurados por pessoasidosas, que gostam do tradi-cional ino verão, o preferi-

do é o Panamá, que custaCrS 38,00».

Mas a grande saida é adc chapéus tipo tiroiès, fei-tos de pano ou veludo. Sãocomprados em geral pelaspessoas entre 25 e 35 anos,ea moda começou na déca.da de 60. por causa do can-tor Nat King Cole.INFLUÊNCIAS

Uma outra casa especia-lizada na venda de chapéusé a Palheiros, na Rua daCarioca, 34, com 84 anos defundação. Segundo o Sr.Válter Palheiros, atual pro-prietário, a venda de cha-péus para homens teve oseu auge na década de 30,decresceu em seguida, parahá 10 anos voltar a man-ter um equilíbrio no mer-cado.

>r/Y

VVA COBERTURA HORIZONTAL EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADA

mini KALUÃ TEKNO - -

PRONTA ENTREGA""

10 - >2yCiicn_ ..ORNA. ÜO _KmSI_ _ Quarta-feira, 4/7/73 1.° Caderno

Informe JBAgricultura planejada

O desenvolvimento da agriculturabrasileira pôs diante dos olhos das au-toridades uma verdade incontestável:a desorganização.

A explosão da soja é um frutomenos penoso dessa desorganização,que tem também a sua face ampla-mente negativa, como a frustração dasafra de feijão e a visível diminuiçãodas culturas do trigo e do milho.

O Ministério da Agricultura, aten-to a essa situação, está fazendo umplano estratégico para a lavoura bra-sileira, em que se prevêem todas asalternativas, pois não se admite maisque o pais seja ora surpreendido poruma safra superabundante a causarproblemas e pouco depois se vejadiante de vacas magras, por pura im-previdência.

A agricultura brasileira, a partirda próxima safra, será totalmenteplanejada, setor por setor, Estado porEstado, iiecessidade por necessidade,a fim de cobrir todos os riscos a queessa atividade está naturalmente su-jeita, inclusive os riscos de mercado,para os quais não se tem dado a de-vida atenção.

Paraíba

O Governador Ernani Sátiro açor-dou cedo para tomar posição nadisputa entre a Paraiba, Pernambu-co e Ceará em torno da construçãoda refinaria que a Petrobrás preten-de instalar em breve num dos Esta-dos do Nordeste.

Assim é que esteve ontem com opresidente da Petrobrás, General Er-nesto Geisel, a quem apresentou areivindicação paraibana.

Inflação

Já-que a inflação norte-america-na ameaça chegar este ano a 97c e abrasileira, segundo se promete, devebaixar para 127., não custa nada es-pecular sobre o que acontecerá quan-do as duas moedas alcançarem o mes-mo nivel (de inflação).

Há os que prevêem o fim do cam-bio flexível, porque não seria justo,por exemplo, desvalorizar continua-mente a moeda brasileira para acom-panhar a americana. Outros dizemque o cambio flexível será adotadopelos Estados Unidos. Mas em rela-ção a qué?

Papel-moeda

As cédulas de Cr$ 500.00 estão fi- .cando a cada dia mais escassas pordois motivos: primeiro porque o seuvalor não é usual na imensa maio-ria dos bolsos brasileiros; segundoporque a própria Casa da Moeda asestá recolhendo, pois o seu papel nãoé do melhor e por isso mesmo com-promete o dinheiro nacional.

Ainda sobre as cédulas de Cr$500.00 pode-se dizer que elas são a.súnicas que não encontram cambio naEuropa, pois de tão raras os empre-gados dos bancos desconfiam que se-jam falsas.

Chile

Gente que costuma examinar afundo as atividades politicas e econô-micas, misturando-as num contextomuito' amplo, contestam que o Presi-dente Salvador Allende se esteja en-redando ao administrar o Chile se-gundo os desígnios do socialismo.

Alegam esses estudiosos que se oChile caminha para o caos do ponto-de-vista do capitalismo isso constituium risco muito bem calculado, por-que na verdade o que o PresidenteSalvador Allende pretende é dessas-

tar ao máximo os alicerces da inicia-tiva privada para então promover oseu talvez longínquo socialismo.

Futebol

Os franceses pretendem ter des-coberto uma forma de acabar com asdúvidas e os erros dos juizes na di-recão dos jogos de futebol.

A descoberta consiste no quartojuiz, além do próprio e dos dois ban-deirinhas. Esse quarto juiz passariao jogo em frente ao video de uma te-levisào ao lado do campo.

O juiz tradicional conservaria in-tocada a sua autoridade, mas recor-reria ao juiz eletrônico em ca.os ex-tremos, que aliás são muito raros nu-ma partida.

Sempre que o Juiz de campo ti-vesse uma dúvida recorreria ao quar-to juiz, um elemento que afinal viriatirar o maior encanto do futebol, queê a dúvida...

Alimentos

O Sindicato das Indústrias de Do-ces e Conservas do Estado da Guana-bara reclama contra a necessidade le-gal de registrar os produtos simulta-neamente nos Ministérios da Saúde eda Agricultura.

Dizem os industriais que a duali-dade agora verificada não tem justi-ficativa e além disso cria constantesconflitos para os contribuintes, alémde representar um ônus perfeitamen-te dispensável.

Os fabricantes desejam que semantenha a obrigatoriedade do re-gistro apenas em relação ao Ministé-rio da Saúde, que segundo eles deveser a única repartição responsávelpelo setor.

Trânsito

As pessoas que têm de ir a Nite-rói dizem que o principal obstáculonessa travessia não é a baia de Gua-nabara, mas a Praça 15 de Novembro.

E' que os táxis sem grandes pers-pectivas param na pista no sentido daZona Sul e passam a constituir umnovo obstáculo para os que deixam asbarcas ou querem embarcar.

Lembra-se que, num certo dia, oDepartamento de Transito tirou os tá-xis de lá e tudo caminhou bem. Não sesabe agora os motivos pelos quais elesvoltaram.

Franquia

A Empresa Brasileira de Correiose Telégrafos acaba de fazer uma pes-quisa no Rio de Janeiro, São Paulo eBelo Horizonte, para ver como estãofuncionando as máquinas de franquia,em relação a cartas, revistas, impres-sos e livros.

Chegou-se à conclusão que as em-presas estão selando muito pouco eapurou-se, numa delas, a evasão deCrS 3 mil num só dia de trabalho.

A direção da ECT vai primeiro ad-moestar as firmas para depois agirdrasticamente.

Pescadores

O Sr. Teófilo Gomes da Costa, de70 anos, residente em Barra do Mari-cá. no Estado do Rio, é o primeiro pes-cador brasileiro a ser aposentado peloFunrural, depois de 50 anos de marnem sempre amigo.

Já que neste pais há pescadoresde Norte a Sul, a noticia da aposenta-doria do Sr. Teófilo Gomes da Costaganha uma dimensão de 9 mil quiiõ-metros, contando-se naturalmente asreentrancias, pois ali também se afogamuito pescador.

Lance-livreA Associarão dos exportadores Brasi-

loiros está organizando a delegação dc cm-presários que juntamente com o Ministroüclfim Neto irá em agosto à Alemanha,repetindo o que foi feito recentemente noMeio Oeste dos Estados Unidos sob a che-fia do Ministro Reis Vcloso. No momen-to. está sendo elaborado o roteiro da üc-lega ção dc empresários.

A UEG acaba de instituir um prêmiopara u seu aluno que, ao se diplomar, ob-tiver a maior média em Economia c Finan-ças: CrS 5 mil. mais medalha de ouro.

Sílvio Caldas estréia domingo no Ca-necão, que passará, assim, a alternar cs-te show com o dc Elisete Cardoso.

O Teatro Amazonas fecha boje paraobras de remodelação. O projeto — CrS10 milhões — é de autoria da Embratur.

O Embaixador da Inglaterra, Sir Da-vid Ilunt, esteve ontem no Palácio Gua-nabara para apresentar suas despedidasao Governador Chagas Freitas. O.s Iluntmarcaram seu regresso á Inglaterra parao dia 26.

Vilma Guimarães Rosa e Alan Viggia-no dividiram o prêmio Afonso Arinos(contos) da Academia Brasileira de Le-tras.

A.s malas — quase 1110 — já enviadaspelos jogadores brasileiros que excursio-nam pela Europa estão agrupadas numadependência da Alfândega. Ou pelo me-nos deveriam estar já que se trata de ba-;agem desacompanhada e como tal só pt>-dc ser liberada pelo proprietário.

A propósito: só do jogador Paulo Cé-5ar, segundo carta recebida pelos seus fa-mil lares, já chegaram ao Rio nada menosde 16 malas, todas de roupas.

Em tempo: a lei é boa para todos.

O Sr. Jorge Geycr tem encontro hojecom o Ministro Delfim Neto. Vai forma-liiar convite para o .Ministro da Fazendaparticipar da Convenção Nacional do Co-mércio Lojista, marcado para setembro,em Sáo Paulo.

A Companhia Siderúrgica Nacional es-tildando a instalação de uma usina degusa na cidade mineira de Lavras.

O Ministro Pratini dc Morais estarápresente à inauguração do novo hotel daVarig cm Santarém, dia 28 próximo.

Surge uma nova profissão no mercadobrasileiro de trabalho: corretor de arte. Jáapareceu o primeiro. Telefona para conhe-cidos colecionadores intitulando-se emissá-rio de galerias de arte da Europa. E seapresenta como "corretor de arte."

O professor Carlos Chagas pronunciahoje a conferência inaugural dos cursospromovidos pela Associação Brasileira deMédicos Assessores da Indústria Farina-ecutica.

Depois que o Rio anunciou a instala-çáo de uma bolsa de pedras preciosas, Be-ío Horizonte mostrou interesse e tambémterá a sua.

Todos os Secretários dc Educação dosEstados estarão reunidos este mês cmCuiabá com o Ministro Jarbas Passari-nho analisando como anda a reforma doensino em todo o país.

Multa gente curiosa em saber por queo interesse repentino do agricultor brasi-leiro em plantar soja. A explicação é sim-pies: descobriu-se que sua rentabilidade éexcepcional. Para se ter uma idéia, bastadizer que o lucro liquido por hectare desoja para o plantador vai além de CrS 2mil, o que é considerado excelente.

Um grupo de produtores c diretores docinem.' brasileiro vai lançar a revista Luze Ação. entregando sua editoria-gcral¦x um cineasta de sobrenome ilustre: Nel-son Prrcira dos Santos.

O Governo do Ceará faz força paraaprontar já para o próximo CampeonatoNacional o estádio Plácido Castelo. Deve-rá estar concluída pelo menos a primeiraetapa, com capacidade para 70 mil es-pectadores.

Seis anos depois dc vencer na praiade La Baule, França, um concurso de es-riilturas de areia patrocinado em conjun-to pelo JORNAL DO BRASIL c Air Fran-cc, o brasileiro Joáo Monteiro da CunhaSalgado Neto, hoje ram 20 anos. volta afazer uma exposição naquele país, agoraem Paris, mostrando quadros a óleo. Anoticia, com destaque, aparece no Lc Fl-gaio.

Coincidência dos horáriosprejudica os alunos demúsica em Campos do Jordão

São Paulo (Sucursal) — Os alunos do Cursode Cultura Musical — que se realiza paralelamenteao I Festival Internacional de Música de Campos doJordão — estão se queixando da coincidência doshorários dos cursos em que estão inscritos.

Eles são obrigados a comparecer, na mesma ho-ra e em três lugares diferentes, aos cursos de coral(dado por Hugh Ross), ópera e lied (Edward Bech)

e Roberto de Regina (música renascentista e bar-roca). Se ensaiam no coral, perdem as outras au-las, nas quais a obrigatoriedade de comparecimen-to é rigorosa.

MNBA. expõegravurasno Leblon

Primeira crítica

MUITAS LÍNGUAS

O mais curioso nos cursosde Hugh Ross, da ScholaCantoram de Nova Iorque,e de Edward Bech, da Me-tropolitan Opera House deNova Iorque, é a forma decomunicação. Misturando oInglês com francês, italianoe espanhol, os dois professo-res vão se fazendo enten-der, com a ajuda de algunsalunos que conhecem lin-guas estrangeiras.

Hugh Ross já foi eleitoo mais simpático dos pro-fessores do curso, por suapaciência e técnica. Os alu-nos impressionaram-se comsua eficiência: com apenasuma hora de ensaio, ele fezque um coral de 250 bo's;.s-tas cantasse razoavelmentea Aleluia, de Handel, naabertura do I Festival In-ternaeional de Música.

Edward Bech é o quemais línguas fala, mistu-rando-as ao sabor da con-

versa. Às vezes inicia umafrase em inglês e a terminaem francês ou italiano. E'considerado bastante com-petente c sério, não perdeum minuto desnecessa-riamente e cumpre à riscaos horários.

Os cursos estão sendo da-dos em duas etapas. Pelamanhã, das 9 às 12 horase, à tarde, das 14 às 17 ho-ras. A noite fica livre paraconferências, estudo ou des-canso dos alunos.

ELOGIO

O Senador Franco Monto-ro elogiou o I Festival In-ternaeional de Música, di-zendo que ele "tem a possi-bilidade de não só elevaro conhecimento dos estu-dantes, mas também d emostrar, principalmenteaos professores que vieramdo exterior, o interesse e acultura musical dos nossosalunos."

Festival de Invernofocaliza romancistas

Belo Horizonte (Sucursal)— José de Alencar, Macha-do de Assis, Graciliano Ra-mos, Jorge Amado e Fer-nando Sabino serão hoje asprincipais atrações do VIIFestival de Inverno de OuroPreto, mostrados às 16h pe-Io Teatro Universitário daUFMG em Cinco Momentosdo Romance Brasileiro.

A noite, após uma retre-ta pela Sociedade MusicalSenhor Bom Jesus das Fio-res, outro grupo de TeatroUniversitário, dirigido porOtávio Cardoso, apresenta-rá Três Momentos do Tea-tro Brasileiro, focalizandoMartins Pena, Nelson Ro-drigues e José Antônio deSousa. O Festival tem pro-gramas culturais tambémem- Belo Horizonte, Juiz deFora e Sabará.ROMANCE BRASILEIRO

As aulas de ArouitcturaBarroca serão dadas hoje

pelos professores LucianoPeret e Suzi de Melo. O poe-ta Afonso Romano de San-tana falará, no Curso de Li-teratura sobre Elementospara unia Teoria do Ro-m a n o c Brasileiro, seguin-do-se um seminário sobre oassunto e o espetacular Cin-co Momentos do RomanceBrasileiro, dirigido Dor JoãoEtienne Arreguy Filho.

Em Belo Horizonte, às 9h,continua o Curso Volante deArte com uma aula sobreDança dada pela professoraDulce Regina Beltrão Vie-gas. As 2Ph, haverá umconcerto na Escola de Músi-ca.

Em Juiz de Fora, dentroda programação do II En-contro de Museus Mineiros,.o muscólogo Alfredo Teodo-ro Rusins coordena um se-minário sobre o que o mu-seu pooe s deve realizar embeneficio do público.

O Miwu Nacional de Be-las-Artes começa amanha,com a inauguração, no Cen-tro Cultural Lume, no Le-blon (Av. Delfim Moreira,54i, da exposição A Gravu-ra Brasileira no Século XX,a desenvolver o que chamoude seu Plano de Ação Ex-tramuros, através do quallevará seu acervo aos diver-sos bairros da cidade.

Além das exposições iti-nerantes em galerias, o pia-no prevê também visitas àsescolas do Rio, numa pro-gramação integrada com oensino artístico. Com essasexposições extramuros, oMuseu Nacional d e Be-las-Artes, que é o maiorcentro de documentação vi-suai da arte brasileira, faci-litará o acesso a seu acervonâo só do público normaldos bairros interessado emarts como também dos gru-pos de escolares e professo-res que freqüentementeprocuram sua t,ede.

Charlie Bvrdse exibeem S. Paulo

São Paulo (Sucursal) —O violonista Charlie Byrd,em companhia de seuirmão Gene Byrd. contra-baixista e violonista, e dobateirista Mlchael Stn-phens, chegou ontem à tar-de a esta capital e às 21hrealizou sua primeira apre-sentação no Teatro Munici-pai.

Hoje o trio se exibirá no-vãmente no Teatro Munici-pai, estando ainda previstosrecitais em uma boate, tele-visão e um clube. Os ingres-sos para as apresentaçõesno teatro foram vendidos aCrS 40,00 (poltrona e balcãonobrei, Cr$ 30,00 (balcão),CrS 25,00 (foyer), CrS 20,00(galeria) e CrS 10,00 (anil-teatro), com 50% de des-contos para estudantes.

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O Clube Je Engenharia tem o prazer de convidar seus 0Associados e us interessados em geral para a conferência ^que marcará o encerramento do Ciclo sobre: fí

"A Empresa Privada no ^Desenvolvimento Urbano" £

A referida conferência será realizada hoje, quarta- ^feira, dia 4 de iulho, no Auditório do 22.° pavimento do 0Edificio Edison 3js_os, sito à Av. Rio Branco 124 ^

O Conferencista será o Dr. Rubens Costa, Presidente do JÍíí BNH — Banco Nacional de Habitação, e o tema da confe- *5£Í rència será: £Í

0 "DEFINIÇÃO DE UM MODELO BRASILEIRO DE || ATUAÇÃO E DE FINANCIAMENTO PARA AS |«í EMPRESAS URBANIZADORAS" 0£Í A Diretoria. íí

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Luiz Paulo Horta

CCRigoletto 55

Velho Rigoletto, ópera das óperas, dramalhão inesgotá-vel; até quando, Catilina, agüentaremos essa história ln-possível de um duque frivolo que seduz a filha do bobo dasua corte e escapa à vingança do bobo porque a moça,apaixonada, sacrifica-se em seu lugar e surge ensanguen-tada para pedir perdão ao pai quando este abre o sacoque deveria conter o cadáver do duque? Mas esse enredoque as novelas ainda não ousaram serve de apoio à mú-sica mais comunicativa que já se escreveu, e çuo?ido o du-que frivolo, na primeira apresentação da ópera, cantou LaDonna e Mobile, o íeciíro quase veio abaixo. Verdi extraiuessa história incrível do não menos incrível Victor Hugo(Le Roí s'Amusei, e co?n. ela, aos 38 anos, estabeleceu-separa sempre como o rei da ópera italiana.

A apresentação de ontem no Municipal — primeiro Ri-goletto de 1073 — foi dominada do alto pelo poderoso la-lento dramático de Lourival Braga, um digno Rigoletto.Nisa Tank, apesar do nome pouco musical, teve alguns mo-mentos felizes, que evidentemente não justificavam osaplausos frenéticos e os pedidos de bis — mas o público dcópera é tão especial quanto uma prima-dona, e é mais fá-cil cair o Governo do que passar sem bis um Caro Nome.Alexandre Trick foi um bom Sparafucile, mas ConstanteMoret não defendeu bem o seu Duque de Mantua. A arques-tra também não estava nos seus melhores dias, e a faltade ensaios fêz-se visível no belíssimo quarteto do últimoato. em que orquestra c solistas terminaram cantandocada um por sua conta.

Hélio Silva diz em cursoque contestação de moçosfoi um fenômeno de 1922

O historiador Hélio Silva ao abrir ontem noConjunto Universitário Cândido Mendes, o cursosobre História da Revolução Brasileira, afirmou queforam três as manifestações do movimento de 1922que, embora distintos, nasceram de um mesmo fe-nômeno: a contestação da mocidade.

Para ele, a revolução brasileira não está isola-da dentro do mundo. Ela veio de uma crise que es-tava ocorrendo em todos os cantos, que era umasociedade entrando em declínio — na PrimeiraGrande Guerra — e em busca de novas formas desociedade.

Curitiba (Corresponder!-tei — Começará hoje noTeatro do Paiol, nesta capi-tal, o Curso de Introduçãoao Jazz, sob o.s auspícios daFundação Cultural rle Curi-tiba. USIS o Centro Cultu-ral Brasil-Estados Unidos.

Nos dois primeiros dias,o curso terá palestras dePaulo Santos, produtor doprograma Em Tempo deJazz, da Rádio Federal, doEstado do Rio. Ele falarásobre as origens do jazz, osspiriluals, as canções d etrabalho e a cristalizaçãodo jazz, o estilo rle NovaOrleans, blues clássicos csoul music. Após as pales-tras serão exibidos docu-men tários sobre jazz.

DISCOS

Durante as palestras eprojeções de filmes serãodistribuídos aos participan-tes discos da CBS c Ima-gem, incluindo gravações deDuke EUington e outrosgrandes nomes do jazz nor-te-americano.

Serão exibidos filmes so-bre Duke EUington, LouisArmstrong, Lionel I-Iamp-tom, Buddy Rich. HerbieMann e Oscar Peterson.

Sexta-feira, o curso terápalestra de Jonas Silva, di-retor artístico dos discosImagem, que vai falar sobreo jazz no Brasil. Sábado, se-rá a vez de Luis Carlos An-times, produtor do progra-ma de jazz da Rádin Flumi-nense, de Niterói, e colunis-ta do Jornal Fluminense.Domingo, haverá a pales-tra-concerto sobre O Jazz eo Piano, pelos pianistas Hil-ton Alice i professor da Es-cola de Música e Belas Ar-tes do Paraná i e GebranSabbag.

NO MUNDO

Explicou o historiadorHélio Silva ao iniciar o cur-so sobre História da Revolu-ção Brasileira (1922-1964),que será realizado todas asterças e quintas-feiras atéo dia 31 deste mès, que estedeclínio da sociedade vemem decorrência de uma sé-rie de fenômenos. O VelhoMundo vinha num processode ascensão e atingiu oapogeu no início do séculoXX. com a Grande Exposi-çáo de Paris.

Nesta época, pensou-seque estava afastado o fan-tasma da guerra. De um la-do havia a aliança entre aAlemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, e de ou-tro, a França, a Inglaterrae a Rússia. Com a Ia. Gran-de Guerra, a derrota daAlemanha, a implantaçãodo comunismo e a queda doczarismo na Rússia, a in-d u s t r ialização, a rurali-zação, a elevação do prole-tariado e a explosão demo-gráfica, entre outros fato-res, o inundo ficou entãoem transição. Com a in-segurança das instituições,

veio o fascismo na Itália, onazismo na Alemanha, o sa-lazarismo cm Portugal, ofranqujsmo na Espanha, co integralismo no Brasil.

NO BRASILNo pais a crise do mundo

moderno repercutiu em1922 com três manifes-tações. A primeira — disseele — foi a empreendidapelos intelectuais — queconstituem sempre a van-guarda das revoluçõesque se insurgem contra osmodelos clássicos da arte eda literatura, vindo entãoa revolução cultural, com aSemana da Arte Moderna,em São Paulo.

Em seguida, vieram osmoços trabalhadores queacreditavam que as quês-toes sociais não deveriamser tratadas mais comoquestão de polícia, e tevecomo conseqüência a for-mação do Partido Comunis-ta Brasileiro. Finalmente, oterceiro movimento foi odos jovens militares quequebraram a disciplina e seinsurgiram contra os pode-res constituídos, ocorrendoentão o primeiro 5 de Julho.

Encontro sobre educaçãomusical trará ao Rio 200professores e técnicos

Do dia 16 a 23 deste mês será realizado o IIEncontro Nacional de Educação Musical, promovi-do pelo Conservatório Brasileiro de Música, que vaireunir no Rio cerca de 200 professores e técnicos emeducação musical e artística para cursos, conferên-cias p debates.

Professores da Argentina, México, Bolívia, Uru-guai, Colômbia e Estados Unidos também partici-parão do Encontro, contando suas experiências emtécnicas e métodos de expressão corporal, educaçãomusical, musicoterapia c estímulo à criatividade.

PROGRAMA

A programação do II En-contro Nacional de Educa-çâo Musical inclui o Cursode Métodos e Técnicas emEducação Musical, a cargoda professora argentinaVioleta Gainza, outro sobreExpressão Corporal, pelaprofessora Patrícia Stokoe.também da Argentina, e oterceiro sobre HarmoniaPrática e Técnica de Arran-jos, que será dado pelo pro-fessores Heinz Korcnchend-ler e Dulce Leal de Sousa.

Além de palestras sobrecanto coral, criatividade noteatro e musicoterapia. osparticipantes terão ainda,dentro do programa, umasérie de concertos com oQuinteto de Sopro da Rá-

dio MEC, Orquestra Sinfô-nica Brasileira, sob a re-gência do maestro francêsLouis Fremaux. e Orquestrado Conservatório Brasileirodc Música.

As conclusões do Encon-tro e as sugestões que ío-rem aprovadas serão enca-minhadas posteriormente aoMinistério da Educação eàs Secretarias de Educaçãodos Estados, como base pa-ra a melhoria do ensino noseior, como ocorreu no anopassado, após o I Encontro.Segundo os organizadores."já se pode notar a maiorImportância que foi dada àeducação musical e á cria.tividade dentro dos curri-culos de primeiro e segun-do graus."

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JORNAL DO BRASIL Q Quarta-feira, 4/7/73 D Cadê EXPERIÊNCIAS NUCLEARES 11

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erra e Japão condenam as provas atômicasA independência e o "guarda-chuva5

A explosão de uma bomba nuclearchinesa na atmosfera loi apresentadapelos partidários dos ensaios nuclearesfranceses como um bom fundamentopara as suas teses. Não dizem eles queos protestos contra a França são poli-ticos e não humanitários? Não per-guntam porque só a França deverialimitar sua liberdade dc manobra,quando todos os paises em condiçõesdc fabricar uma bomba não o fazem?A China hoje, amanhã a índia e, quemsabe. Israel, depois de amanhã outrosainda ... Então, por que nós?

Longe de ser convincente, esse ar-cumento demonstra o absurdo daque-les que colocam os problemas da se-gurança no quadro limitado do pensa-mento estático e nacionalista. Exata-mente porque a anarquia nuclear sur-giu como um perigo incontrolável, èque. depois de 10 anos, esforços estáosendo feitos para subordinar a fabri-cação, o estoque e as experiências comarmas atômicas a acordos internacio-nais. Falar unicamente de indepen-déncia, nessa questão, c trabalhar di-retamente contra o bem da humani-dade, preparar um futuro onde mui-tos Estados, à medida que dominarema ficção do átomo, se considerarão osúnicos juizes de seus atos e gestos"dissuassivos."

¦ E' claro que a independêncianuclear fortalece a posição francesa,e reciprocamente; mas isso só fazagravar a situação no seu conjunto.

Um verdadeiro sentido de respon-sabilidade em relação às gerações fu-turas seria, da parte dos chefes deEstado, elaborar um sistema de regit-lamentos internacionais no qual asnovas potências atômicas se inseris-sem naturalmente. Recusar-se a apli-car este dispositivo representaria seabster de incitar os outros à coopera-ção e à prudência.

E' curioso que em tudo o que sedisse até hoje a favor da bomba fran-cesa, tenha-se perdido de vista o fa-to mais significativo. Efetivamente, oque importa para o futuro de todosé o fato de que os sistemas militaresmodernos são cada ves mais multila-terais, transnacionais, e formados depaíses interdependentes. Quanto me-nos o processo da decisão de empregara arma ou a ameaça nuclear depen-der de uma só nação, mais improva-vel se tornará o desencadeamenlo dosuicídio planetário. Além do mais, aprofissão de Chefe de Estado, tradi-cionalmentc, náo é uma das menosbem servidas de paranóicos e mega-lômanos.

Assim, espanta-nos ver apresenta-da como vitória diplomática francesanossa recusa a assinar, depois de 10anos, o Tratado dc 5 de agosto de1963 sobre a interdição dos ensaiosnucleares na atmosfera e no fundodos mares, ou ainda nossa reticênciaem participar da Conferência curo-

péia sobre a segurança e, finalmente,nossa hostilidade declarada às nego-ciações dc Viena sobre a redução mú-tua e proporcional das Forças Arma-das.

E' claro que nada avança maislaboriosa e lentamente do que as con-ferências sobre o desarmamento, na-da é mais estéril. Mas nossa "missãocivilizadora" consistirá em fazer tudoao nosso alcance para fazê-las pro-gredir, ou paralisar o mais possívelseu funcionamento? Como poderemosinvocar em nosso favor o direito inter-nacional depois de termos menospre-zado uma decisão da Corte de Haia?

REAPPOLITIK

E' cm nome da segurança e dadefesa que se deve recusar a chanta-gem da força de dissuasão. Tambémporque teóricos militares, sábios atô-micos e generais são mais que céticos,dc qualquer modo bastante divididos,quanto à eficácia dissuasiva da bom-ba francesa. Mas, sobretudo porque asegurança no futuro passa pela edifi-cação de grandes conjuntos transna-cionais e não pelo aperfeiçoamento deforças militares com armas exclusiva-mente nacionais.

Essas forças armadas serão maisperigosas na medida em que estiveremsubmetidas unicamente aos poderespolíticos nacionais, tendencialmenterefratários a todas as formas de acpr-

Jean-François Reveldo l'Exprcss

dos dos quais a comunidade terrestretem a mais urgente necessidade.

Na conjuntura européia atual, quesignificação concreta pode ter para oscidadãos franceses a expressão "inde-pendência nacional", no século atô-mico? A luta pela independência na-cional era uma realidade territorialpara os soldados do ano II ou de agos-to de 1914. Mas, como poderiam osfranceses aprovar um sentimento deindependência atômica, quando vêemseit Governo suplicar aos americanospara não retirar da Europa suas tro-pas e seu famoso "guarda-chuva"?

Quando dizem a verdade os diri-gentes franceses? Quando nos afir-mavi que nossa arma nuclear nos tor.na independentes dos Estados Unidosou quando fazem exatamente o con-trário? Podem eles, simultaneamente,tentar justificar a força francesa afir-mando que o "guarda-chuva" ameri-cano não tem mais nenhum valor eter grande vontade de continuar a seabrigar sob esse mesmo "guarda-chu-va"? Se ele faltar, se o isolacionismovencer nos Estados Unidos, nosso Go-verno estará em condições de assegu-rar que nosso potencial nuclear ga-rantirá completamente nossa indepen-áencia? Que força tem ele diante dopoder militar, nuclear e convencional,dos países do Leste europeu, unidospelo Pacto de Varsóvia, poder quecresceu enormemente nos últimosanos?

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Londres, Genebra, Tó-quio, Wellington (UPI-AFP-AP-ANSA-JB) — Os Parla-mentos da Grã-Bretanha edo Japão votaram ontemresoluções condenando as"provas nucleares na atmos-fera", numa referência cli-reta à recente explosão chi-nesa e à série de provas queos franceses realizarão aqualquer momento em Mu-ruroa, no Pacifico Sul.

Na sessão de ontem daConferência de Desarma-mento que se realiza emGenebra, com a participa-ção de 25 paises, os dele-gados do Canadá, México ePaíses-Baixos tamb.m sepronunciaram contra ostestes nucleares na atmos-fera, reclamando um açor-do geral para que cessemtodos os tipos de provas.

CENSURA EPREOCUPAÇÃO

Em Londres, os deputadosvotaram a moção expres-sando "enorme preocupa-ção pelas provas nuclearesna atmosfera", depois quea minoria trabalhista apre-sentou uma moção de cen-sura contra o Governo con-servador, acusando-o pornão "formular protestosadequados ao Governo fran-cês, que ignorou a decisãoda Corte de Haia sobre ostestes nucleares."

A moção, aprovada por276 votos contra 266, foi de-batida pelo Parlamento nomomento em que o boicotecontra os produtos e servi-cos franceses era iniciadopelo Conselho Central dossindicatos ingleses.

No Japão, todos os Parti-dos, a exceção dos comunis-tas — que consideram a.sarmas nucleares do.s paisescomunistas não agressivas— aderiram à moção doPartido Liberal, governista,pedindo a proibição de ex-perièncias nucleares em to-do o mundo, sejam elas naatmosfera ou subterrâneas.O protesto japonês foi leva-do ao Parlamento depois queos organismos oficiais cons-tataram, nos últimos dias,os altos índices de radiati-vidade sobre o pais, em con-seqüência da explosão chi-nesa.

O PERIGO EXISTE

¦ Em Genebra, onde conti-nua reunida a Conferênciasobre o Desarmamento, osprotestos continuam gene-ralizados e os delegados damaioria dos 25 países que 'participam da comissão per-manente reclamam das po-tências nucleares "acordostotais" e "medidas urgentespara eliminar as provas."

Falando na sessão de on-tem, o delegado do México,Embaixador Jorge Castahc-da, pediu o fim de todas a.sexperiências nucleares, con-denando especialmente astrês potências nucleares queassinaram o Tratado deMoscou, de agosto de 1363,especialmente o.s EstadosUnidos e a União Soviéticaque, segundo ele, "conti-miam a.s suas experiência.,e por isso não têm autori-dade politica e moral ne-cessaria para impedir aChina e a França de con-tinuarem as suas."

O delegado canadense,William Barton, por seu la-do. afirmou que nenhumapotência nuclear pode mi-nimizar o perigo represen-tado pela corrida nuclear,que continua "basicamenteInalterada", apesar do açor-do assinado em Moscou há10 anos. O delegado cana-dense disse: "Já não se po-de defender a posição daspotências nucleares que ale-gam que seus testes na at-mosfera são de pequena in-tensidade, ou pouco fre-quentes, não constituindoperigo palpável para a saú-de do homem e o meio-ambiente."

Os termos de acordo dcMoscou, segundo WilliamBarton, continuam sendodesobedecidos, pois no seupreâmbulo ele diz que unidos objetivos dos slgnatá-rios é conseguir o términodefinitivo dos testes nuclea-res.

NOVO TRATADO

Em Wellington, o Primei-ro-Ministro ncoz ei a n cl ê s,Norman Kirk. falando aoParlamento, disso que soupaís deseja um tratado deprescrição das provas nu-cleares mais efetivo, queproíba todo o tipo de expio-sões e seja assinado por to-dos os paises.

Kirk. que recentementecriticou uma explosão ato-mica norte-americana nopolígono dc provas do Ne-vada, afirmou que espera-va em breve expor ao Pre-sidente Nixon seu ponto-de-vista sobre as experiênciasatômicas.

12 - AMÉRICA LATINA JORNAL DO BRASIL G Quarta-feira, 4/7/73 ? 1.° Caderno

Mais três renúncias agravam crise no UruguaiÁllende nãonomeia militarpara o Governo

Santiago tio Chile (AFP-AP-UPI-ANSA-JBi — O Presidente SalvadorAllende anunciou ontem que seu novoGabinete a ser estruturado hoje serácomposto apenas de civis. Em nota ofi-ciai, Allende disse que tomou essa de-cisão "no uso de suas atribuiçõesconstitucionais e depois de analisar oclima político t- a realidade em que vi-vemos."

O comunicado, lido pelo Secreta-rio-Geral do Governo, Anibal Palma, edivulgado por uma cadeia de emisso-ras de rádio, diz que, com sua decisão,Allende quis evitar que as Forças Ar-madas "se vejam envolvidas em con-tingéneias políticas e para que não se-jam usadas como pretexto."

RUMORES DESMENTIDOS

O Presidente Allende contrariouassim insistentes rumores que, há umasemana, davam como certa a convo-cação de militares para integrar o no-vo Governo, onde ocupariam pelo me-nos cinco ministérios e a secretaria-geral.

Aguarda-se o pronunciamento doSenado sobre o projeto de lei que pedea implantação cio estado de sitio por90 dias em todo o pais, e que já foirejeitado pela Câmara dos Deputados.A Câmara Alta chilena, também do-minada pela Oposição, tem prazo atémeia-noite de hoje para dar seu voto.

Na semana passada, o Partido De-moorata-Cristão iPDCi — principal daOposição — anunciara sua decisão denegar o pedido de estado de sitio, e,segundo se informou, só o atenderiase Allende organizasse um Gabinetemilitar no qual os representantes dasForças Armadas pudessem ciesempe-nhar suas funções.

Entretanto, tem-se como certo quedificilmente ocorrerá algum fato novoque possa levar o PDC a aprovar oprojeto.

CENSURA

Foi suspensa a censura prévia im-posta pelas autoridades militares des-de o dia da rebelião, mas os diretoresdos jornais terão de entregar ao Co-mando da Zona de Emergência doisexemplares de cada edição antes quesejam distribuídos.

Todos os jornais sairam ontemnormalmente, com editoriais e Infor-mações.

ASILADOS

A Embaixada da Colômbia emSantiago informou que um dirigenteda organização direitista Pátria y Li-bertad solicitou asilo político. Trata-sedo lider juvenil Patrício Jarpa Diaz-Valdés.

Cinco outros militantes de Pa-tria y Libertad já haviam pedido asi-lo na Embaixada do Equador, onde seencontram à espera de uma respostado Governo equatoriano. Entre eles fi.gura o líder da organização, o advoga-do Pablo Rodrigucz.

Montevidéu (ANSA-AFP-UPI-AP-JB) — DoisMinistros uruguaios — o de Obras Públicas e o daIndústria e do Comércio — e o diretor do Depar-tamento de Planejamento e Orçamento confirma-ram ontem suas renúncias, agravando a crise mi-nisterial iniciada no dia 27 de junho, quando o Pre-sidente Juan Maria Bordaberry dissolveu o Con-gresso.

Ao mesmo tempo informou-se que o funciona-mento das refinarias estatais de petróleo foi inter-rompido novamente, ontem, e que o restabelecimentodo serviço será impossível por certo tempo. Apesardos sucessivos apelos e ameaças do Governo, amaioria das indústrias e a rede bancária continuamparalisadas no pais.

COMBUSTÍVEIS

Uma semana depois do golpe de estado dadopelo Presidente Bordaberry com o apoio das For-ças Armadas, a situação no Uruguai não se norma-lizou, e apesar das declarações do Ministro do In-terior, coronel Nestor Bolentini, de que a tendên-cia é para que isto aconteça nes próximos dias,ainda é grande a resistência imposta pelos sindi-catos uruguaios.

O Exército tinha ocupado, no sábado, as de-pendências das refinarias estatais dc petróleo e obri-gado os operários a trabalharem na distribuição docombustível em depósitos. Com esta medida, o Go-verno conseguira mobilizar parcialmente o trans-porte coletivo e de carros em Montevidéu, ondefaltava gasolina.

Na manhã de ontem, o.s técnicos das refinariaspassaram à clandestinidade e não responderam' àsintimações pelo rádio e, portanto, o petróleo nãofoi refinado. Em conseqüência disto, pararam asmáquinas e a circulação permanente do petróleopara as instalações.

Fontes oficiais nada disseram a respeito daexistência de combustivel nos depósitos, mas, sr-gundo fontes bem informadas, haveria reserva so-mente para três semanas. Não se afasta a possibili:dade de que o Governo se veja obrigado à importa-ção urgente do petróleo já refinado.

BANCOS

A segunda preocupação do Governo — a pa-ralisação dos serviços bancários — também não foisolucionada ontem. Pela segunda vez os bancáriosnão se apresentaram ao trabalho, desafiando aameaça de dispensa coletiva o as versões sobre umapossível mobilização militar decretada pelo Go-verno.

A falta de moeda circulante é critica em todoo país. O comércio, que está trabalhando normal-mente, esgotou sua liquidez monetária e tinha on-tem dificuldades até para a pequena troca de moe-da com seus clientes.

O Ministro do Interior, Nestor Bolentini, no-gou na madrugada de ontem que o Governo tives-se decidido a mobilização bancária c acentuou que,por ora, continua-se esperando que os funcionáriosdesistam de sua atitude.

OPOSIÇÃO

Diversas fábricas continuam ocupadas pelosoperários e outras voltaram a ser tomadas depoisde evacuadas pelo Exército, em conseqüência domovimento clandestino de oposição a Bordaberry,controlado pela Convenção Nacional dos Trabalha-dores (CNT), ilegal, e pela aliança dos PartidosNacional, Frente Ampla e Colorado.

Com a estrita censura à imprensa, que só podedivulgar comunicados oficiais, circulam inúmerospanfletos das agremiações políticas e organizaçõessindicais e estudantis, exortando "a resistência pa-cífica à ditadura."

MINISTÉRIO

O Presidente Juan Maria Bordaberry enfrentaainda uma crise ministerial, iniciada com a renún-cia, no dia 27 dc junho, dos Ministros da SaúdePública, Pablo Purriel c da Educação e Cultura,José Maria Robaina Anso, cujos substitutos não to-ram designados.

Ontem a situação agravou-se. Fontes do Go-verno disseram que o Ministro das Obras Públicas,Angel Scrvetti c o da Indústria e Comercio, JorgePresno, despediram-se de seus auxiliares nas sedesdas respectivas Secretarias de Estado, apresentandoa renúncia a seus cargos.

Segundo as mesmas fontes, também o diretordo Departamento dc Planejamento de Orçamento,tque tem nivel ministerial) Ricardo Cervino, apre-sentou sua renúncia.

Uruguai sob pendu^ Destino de bancosdivide argentinosMontevidéu — Passada

uma semana desde a disso-lução tio Congresso, o Go-verno uruguaio ainda nãoconseguiu fazer voltar opais à normalidade, enquan-to a Oposição se rearticulac despeja panfletos pelasruas, pedindo "resistência àditadura."

O povo uruguaio, tle pro-fundas tradições liberais,recebe com certa eredulitla-dc as intenções algo quixo-testas dos políticos, cujosinflamados discursos nãoconseguiram resolver atèhoje a dificil situação eco-nômico-social desta Repú-blica, onde há um poten-ciai de riqueza mais que su-ficienle.

ROMPIMENTO

No quadro liberal do país,ao político c conferida umaverdadeira aura de defen-sor c representante do po-vo. Por formação, ele nãopoderia admitir, nem per-mitir, que um Governo for-te como o tle Bordaberry —ou o de Pacheco Arcco —obtivesse meios para reali-zar as reformas tle que anação necessita. Acima dequestões filosóficas, cie, opolítico, numa reflexão, ve-ria que cm 10 anos de dc-bates no Congresso nadamais conseguiu do que as-sistir, contrariado, a umadeterioração da economianacional. Fechado o Con-gresso, ele se recusa a acre-ditar num rompimento como passado liberal do Uru-guai. E, montado em Roci-nante, investe contra o moi-nho.

Aparentemente, os politi-cos que agora reagrupam aOposição continuam asmesmas atividades que sus-lent a v a m no Congresso,quando buscavam soluçõespara as in felicidades do po-vo uruguaio. Do outro lado,está Bordaberry com osmilitares num programa ob-jetivo de Governo. No cen-tro, o povo pouco esperan-coso. A esse povo, o politi-co sente-se ligado pelo votoque o levou ao Parlamento,e no nome do povo encontrao dever de resistir ao fe-chamento da mais impor-lante instituição do pais.Ressentidos do controle dosmeios tle comunicação —que sempre os ligaram como povo, inclusive para no-ticiar seus duelos dc pis-tola — os políticos recorremaos panfletos c às reuniõesclandestinas.

RESISTÊNCIA PACIFICA

O Deputado Carlos Ba-raibar (PDC-Krentc Ampla)assegura que a oposição se-rá feita dc forma passiva epacifica. "Ninguém podeopor-se a esse tipo dc re-sistência." Para o parla-mentar. as fábricas conti-

Alexandre (rareiaEnviado especial

nuarão a ser recuperadaspelos operários, logo que asforças armadas de ocupa-ção se retirarem. "Tudo pa-cificamente, pois discorda-mos da ação que desenvol-viam os tupamaros. Violên-cia gera violência, e só seapelará a ela se o Governoder o primeiro passo, ou se-ja: o regime c quem diráse vai haver violência."

Enquanto escuta por umaemissora argentina declara-ções do Senador Wilson Fer-reira Aldunate (lider blan-co) o deputado conta que es-teve em Buenos Aires com oasilado Deputado HectorGutierrez Ruiz (Blanco),presidente da dissolvida Ca-mara. "Ele me disse que nãoestranhava nossa aliança(frente ampla) com os Blan-cos, para combater o Gover-no: nos encontrávamos nasruas, nos cafés, no Parla-mento e agora aqui em Bue-nos Aires: por que não nosencontramos lambem nocombate à ditadura?

CALMA COM SOL

O Ministro do Interior,coronel Nestor Bolentini,admitiu que se realizaramprisões, mas não quis infor-mar quantas. Sobre o assim,lo, o Governo somente di-vulgou a dissolução de umacélula do extinto Movimcn-to de Esquerda Revolucio-nária (MIR), com a prisãodos seus 16 integrantes, nacidade de Salto. Os depu-tados da Oposição que es-tão cm Montevidéu afirmamque não sofrem qualquercoação em sua liberdade dcmovimentos; por outro la-do. não há qualquer policia-menlo às residências dos.Ministros. Em frente aoprédio do Estado-Maior doExército, alguns Generaisconversam na calçada, es-quentando-se ao sol.

O Governo uruguaio pre-tende reajustar a emperradamáquina burocrática da ad-ministração nacional, sem oque ficarão os decretos frea-dos dentro dc um sistemaanacrônico.

SITUAÇÃO

Ontem voltaram a eir-cular os matutinos esquer-distas Ahora e El Popular, eo vespertino Última Hora.Jipes do Exército continuampatrulhando as ruas, commetralhadoras, para evitardistúrbios e garantir a cir-colação dos ônibus. Por ou-tro lado, a crise politicaagravou o problema tleabastecimento de arroz, fa-rinha c açúcar, que já exis-liam antes.

Depois que o Governo co-locou carros-cisterna comquerosene, nas esquinas dis-solveram-se as filas de do-nas-de-casa que esperavamo combustível para calefa-ção das residências, nestesdias de frio recordista cmMontevidéu.

Buenos Aires (ANSA-JB) —A nacionalização de sete entidadesbancárias estrangeiras está sendodebatida pelo Congresso argentinoe suscitando polêmicas, pois o pro-jeto de lei regulamentando a me-dida declara os organismos "utili-dade pública" mas não mencionao destino que terão depois de na-cionalizados.

Edte é o primeiro debate poli-tico importante realizado pelo Par-lamento da Argentina desde o ini-cio da "democratização" do pais.Também pela primeira vez se dis-cute um projeto de lei enviado pe-lo Governo de Hector Campora aoCongresso.TRÊS POSIÇÕES

Três posições surgiram dasdiscussões relativas à nacionaliza-cão dos bancos:

1. Fixação de um prazo paraque as entidades bancárias vol-tem a mãos particulares nacionais.Se. vencido o prazo, continuaremcom maioria de ações estrangeiras,seria cancelada a autorização paraseu funcionamento;

2. Transferência dos bancossujeitos à expropriação aos bancosprovinciais. São mencionados osbancos de Etander e First Natio-nal City Bank de Córdoba, Rosárioe Baia Blanca.

3. O ativo dos bancos expro-priados seriam transferidos aoBanco da Nação Argentina e opassivo ao Banco Central, dc açor-do com o projeto de lei de nacio-nalização de depósitos.

De qualquer maneira, os bensmanejados pelo Banco Central per-marecem sob o domínio do Es-tado.

Peron recuperatlo visita TucumanBuenos Aires, La Plata e Milão

(ANSA-UPI-AP-JBi — O Presiden-te da Argentina. Hector Campora,afirmou ontem que Juan DomingoPeron já se encontra totalmenterecuperado da gripe, que o obrigoua um repouso de uma semana c. se-gundo fontes extra-oficiais, o liderjusticialista viajará segunda-feirapara a Província de Tucuman deonde dirigirá uma mensagem a to-cio o pais em comemoração ao diada Independência argentina.

Segunda-feira, o jornal LaPrensa informou que Peron estavacom pneumonia e a noticia não foidesmentida. Os médicos do ex-Pre-sidente recusaram-se a fazer qual-quer comentário sobre seu estadode saúde. Sabe-se, porém, que aprimeira visita que o líder justicia-lista recebeu na manhã de ontemfoi a do Ministro da Educação eCultura, Jorge Taiana. um cirur-glão.

NA INDEPENDÊNCIA

Enquanto o verdadeiro estadode saúde cie Peron continua emmistério, circulam rumores de queele viaja realmente para Tucuman,sua primeira visita ao interior dopais desde 16 de setembro de 1955quando foi derrubado do Poder.Acredita-se que sua nova mensa-gem abordará principalmente a"união para a reconstrução nacio-nal", tema central do discurso diri-rigido à nação dia 21 de junho pas-sado, logo depois de voltar à Ar-gentina, pondo fim a 20 anos dcexílio.

O discurso será feito na cidadede San Miguel de Tucuman onde a9 de julho de 1816 foi proclamada aindependência da Argentina. Quan-do Presidente, em 1947, Peron, dolocal, anunciou solenemente a "in-

dependência econômica" do paiscomo resultado da politica nacio-nalista de seu Governo.

Agora. Tucuman, centro da in-dústria açucareira argentina, é umtradicional baluarte peronista e cs-pera-se que com a presença do ex-

Presidente na cidade, sejam regis-tradas grandes concentrações po-pulares.

O líder justicialista deveráabordar temas econômicos, dizemobservadores, pois tem mantidovários encontros com o Ministroda Economia, José B. Gelhard. au-tor de uma lista de medidas eco-nómico-sociais enviadas pelo Go-verno de Campora ao Congresso.

Também a crise interna do pe-ronismo — luta entre as facçõesmoderada c radical-csquerdista —será mencionada, principalmenteagora que o conflito atingiu aConfederação Geral do Trabalho(CGT), tendo peronistas rebeldescolocado em dúvida a orientaçãodo secretário-geral da entidade,José Rucei, apoiado pelo Governo.

A IMPRENSA

Enquanto isto a imprensa ar-gentina vem fazendo consideraçõessobre a política exterior do Gover-no Campora e o matutino La Opi-nion assinala que a meta de Pe-ron — unificar a Argentina numaestratégia continental e mundialde contornos históricos — está sen-do cumprida.

Segundo o jornal a posição daArgentina na reunião da Organi-zação de Estados Americanos(OEA) em Lima "coincide com osobjetivos da maioria das forças po-liticas do pais, que consideram aorganização uma entidade obso-leta."

Concluindo, declara que "todos

coincidem em apoiar uma politicadc libertação e dignidade nacio-nal."

O Corriere delia Scra dc Mi-lão, por sua vez, diz que enquantoPeron e o Governo argentino tra-tam de restabelecer a calma nopais, "os guerrilheiros continuamseqüestrando dirigentes de empre-sas multinacionais."

Chile: vai a greve vem a neveJayme Dantas

Enviado especial

Santiago do Chile — Na ma-clruç/ada dc ordem, o Governo doChile e os grevistas da mina decobre El Teniente chcçiaram aoacordo que pós fiz à greve que searrastava durante dois meses e IGdias, com imensos prejuízos para aeconomia do pais. Ata do acordofoi assinada no gabinete do co-.mandante da Guarnição Militarde Rancágua, em presença do co-mandante da Zona de Emergência,coronel Orlando Ibaiiez. O própriocoronel foi o portador da redaçãofinal e corrigida para eliminar odispositivo que submeteria a umaComissáo dc Delitos Comuns cadacaso de grevista demitido cm con-seqüência da greve.

Assinuram a ala do acordo,pelos trabalhadores. 20 dirigentessindicais. Pela empresa, firmaramo gerente-geral o gerente do pes-soai c um de seus adroç/ados. Ga-rantiu o presidente do sindicatodos trabalhadores da mina: defi-ntttvamente nâo haverá represa-lias. E acrescentou: "Somente oscasos de pessoas que estejam sub-metidus a processo serão revistospor uma comissão. Conseguimos oque jamais se havia obtido."PRIVILÉGIOS

Há 76 dias, cerca dc 8 milmineiros c funcionários adminis-trativos, de um total de 13 mil emtoda a mina dc cobre El Tenicntc,vinham sustentando essa greve pe-Ia qual reclamavam reajustes sala-riais a que se julgavam com direi-to. Durante todo esse tempo o Go-verno defendeu a tese de que o rea-juste concedido aos trabalhadoresda El Tenicntc a partir de outubrodo ano passado já os transformaranos mais privilegiados do pais.

Pela lei de reajuste aprovadacm setembro passado, os trabalha-dores da El Tenicntc adquiriram odireito a um rtajuste salarial do

76,2%. O mineiro de cobre é, noChile, comparável, cm termos deprivilégios, ao trabalhador marítimobrasileiro nos anos dc 1962/1903.Dele depende a produção de mine-rio de cobre que é, no dizer do Pre-sidente Salvador Allende, "o saláriodo Chile."

Um de. seus privilégios recebe,o nome de "escala móvel" e dentrodela, cada mês que o custo de vidatenha subido em 5% ou mais, o sa-lário do mineiro sobe automática-mente cm metade do percentualregistrado. Em abril passado, quan-do explodiu a greve nu El Tenicntc,3 custo dc vida subiu 10,2%, acom-panhando o ritmo dos 12 meses an-teriores (19,5%). Até então o rea-juste mensal acumulado do saláriodos mineiros, no esquema du "cs-cala móvel" chegara a um total dc41% sobre os solclos dc. outubro.

Ao cumprir com a promessa doreajuste especificado na Iri de se-tembro, o Governo pagou apenas adiferença, ou seja 35,2''r. c ai estáa origem du greve.

Há 76 dias mudara a vida nasjazida dc cobre, nos moinhos, noslaboratórios químicos, 7ias mestran-ças e na construção, como tambémnos três acampamentos principaisda El Teniente — Seicell, Caletonese Coya. Em sinal de protesto con-tra os descontos no reajuste, S milmineiros e funcionários abandona-ram as instalações dc Seicell, e lar-cjaram a fundição cm Calclones comsua enorme chaminé visível a 30quilômetros dc distancia.

ANIMAÇÃOMais abaixo, quase à margem

do rio Chachapoal, os dois acampa-mentos dc Coya — o antigo "acum-pamento americano", e Errazuriz,sempre dos chilenos — continuaramem sua vida normal e até mais ani-mada. Alguns dos trabalhadores emgreve aproveitavam para reencon-trar a vegetação verde c as praias

da beira do rio, uma festa para osolhos dos mineiros, que tanto cmSewcll como em Caletones as co-res predominantes na paisagem são,no verão, o escuro das rochas dacordilheira, c, no inverno, a bran-cura da neve.

Porque todo esse complexo daEmpresa Minera El Teniente está,por assim dizer, encravado na en-costa dos Andes, entre 17 e 30 qui-lômctros serra acima da cidade dcRancágua (população dc 100 milhabitantes), que por sua vez fica aescassos 100 quilômetros ao Sul dcSantiago.

Porém, mineiro em greve r/iíe?ião ia a Coya nem fazia parle dascomissões c delegações mandadas aSantiago para negociar um acordocom o Governo, ficava mesmo emSciücll ou cm Caletones, vendo otempo passar em seus camarotesassim chamam aos prédios de qua-tro andares de exíguos apartamen-tos.

Esta é a época do ano em que,de Rancágua para cima, a neve jácomeçou a cair em flocos finos, queprimeiro se dissolvem no chão edepois então se acumulam numlençol monotonamente branco, porsobre os tetos dos camarotes, co-bri7ido também as ruas. as escadassuspensas, os trilhos do trem queleva os mineiros de Punta de Rielcs.em Sewell, pelos 10 quilômetros debitola estreita até à entrada da nu-na. Mas há 76 dias que o trem sócarregava patos blancos ifura-gre-ves, na gíria dos mineiros), geneque não aderira à greve, por soli-dariedacle ao Governo da UnidadePopular c voluntários não mineirostrazidos de Cordón Ccrrillos ou tra-balhadores do Ministério dc ObrasPúblicas, camponeses da vizinhaColtauco, gente dc muito boa von-tade mas sem qualquer experiênciacm mineração.

Contam militantes da Oposição,como para sublinhar a situação dos

voluntários, que, quando há duassemanas o Presidente SalvadorAllende visitou El Teniente c lá dis-cursou, muitos comentavam: "Temrazão o companheiro Presidente, ênecessário aumentar a produçãosemeando mais cobre"

Fora do anedótico, há 76 diasque a greve da El Tenicntc causavaao Chile um prejuízo dc cerca deum milhão de dólares (CrS 6 mi-lhões) por dia. A cada descida dajaula (elevador da mina) cerca de600 patos blancos dividos cm cs-quadrões (o supervisor dc seguran-ça, o encanador, os emadeiradores,os trilheiros, os calheiros, os perfu-radores, os dinamitadores c o pa-pagaio tque é explosão/ se en/ur-navam nos túneis c trabalhavamcomo podiam, mas a produçãodiminuiu tanto que o Governo chi-leno anunciou que. a partir de ju-nho passado, já não podia atendera todos os seus compromissos deentrega dc minério dc cobre no cx-terior.

CHOQUES

Em meados dc junho. 4 mil mi-neiros cm greve realizaram suamarcha com destino a Santiago.Chegaram até a ponte sobre o rioMaipo, uns 25 quilômetros do cen-tro da capital do país. Ali foraminterceptados por três tanques deguerra, cinco motoniveladoras deestrada, dois carros lançadores deágua. dois furgões, três jipes cheiosdc .carabineiros bem como cerca demil policiais apoiados cm fuzis-mc-tralhadoras. Foi uma das maioresoperações de repressão policial nahistória do Governo do PresidenteAllende.

Milhares de mineiros consegui-ram chegar a Santiago c se aloja-ram na Universidade Católica. Foientão a batalha dc Santiago, comas tropas de choque da UnidadePopular e demais adeptos do Go-

verno enfrentando estudantes daOposição que sairam em defesa dosgrevistas. Por fim, os mineiros fi-caram em parte na UniversidadeCatólica, alguns no edifício doCongresso, de cujos jardins expli-cavam ao povo curioso as razões desua atitude.

Depois de todo esse tempo,chegou-se à conclusão dc que lan-to o Governo como os mineiros sesatisfariam com qualquer fórmulapela qual não saíssem derrotados.

Enquanto isso, o não compare-cimento parcial do Chile nos mer-cados internacionais elevou o pre-ço do cobre a SO centavos dc dó-lar a libra-peso, o que aumentoucm muito mais o que o pais dei-xou de ganhar nesses 76 dias degreve na El Teniente. A intransi-gência oficial tendia para uma ati-tude quase suicida quando o Presi-dente Allende conseguiu dos mi-neiros a aceitação de sua propôs-ta embora modificada no ponto emque o primeiro mandatário exigiaque o caso de cada mineiro despe-rlido em conseqüência da grevefosse examinado de per si por umaComissão de Delitos Comuns. Se-ria admitir o funcionamento dc umtribunal especial, disseram os lide-res em Rancágua.

Em vez dc represálias contragrevistas, despedidos ou náo. as dis-poisas serão revistas por uma co-missão tripartite com um represen-tante da empresa, outro dos mi-neiros e uni terceiro neutro. Alémdisso o Governo aceitou contar otempo cm que os grevistas náo tra-balharam, para efeito dc férias ede salário-familia. cada mineiroreceberá uma bonificação que va-ria entre 20 e 24 mil escudos (CrS760.00 c 900.00 pelo cambio ojicial,ou, por outro lado, dc CrS 100,00 a120,00, se computados ao nivel fan-tástico do mercado negro). O au-mento propriamente dito será de 3mil escudos para cada trabalhador,

sem distinções c haverá, ainda umabonificação mensal dc produçãocujo montante será fixado pela co-missão tripartite.

VOLTA AS MINAS

Cada um dos mineiros queenfrentou uma das greves maislongas na história do cobre chi-leno baixa agora aos túneis da ElTeniente com cerca de 39 mil es-cuclos a mais no bolso ou a rece-ber. e trabalhará com salário au-mentado em quase tanto quantopretendia.

Outra vez, de capacete dc me-tal à cabeça, eles embarcarão notrem em Punia dc Rielcs e desce-rão até a entrada da vida. Desce-rão na jaula e novamente se divi-dirão em esquadrões que se enfur-narão pelos túneis, os encanadoresque levam os condutos da água quefaz baixar o pó que causa a silico-se nos pulmões dos trabalhadores,os perfurudores manejando suasmáquinas pneumáticas e barulhai-tas. os dinamitadores e os papa-gaios que evitam as imprudências,os emadeiradores que escoram o te-to e as paredes do túnel, os calhei-ros que montam as calhas por ondeo minério escorre até os vagões quecorrem sobre os trilhos estendidosna hora, c os ajudantes.

Todos, ex-grevistas e patosblancos, i.'olínrdo à noite perma-nente da mina, onde não há solnem céu. só o pó que penetra nopulmão. Lá fora o lençol brancoda neve jc\ cobriu os tetos dos ca-marotes cie quatro andares e dccorredores exteriores. Cobriu asruas c os caminhões para Rancei-gua. os picos, as encostas c os so-cavões da cordilheira onde só ovento gelado acalenta as noites dcinverno cm Scivell. cm Caletonesou mesmo cm Coya, onde moram osmineiros da El Teniente.

12 - AMÉRICA LATINA !¦ 22 Clichê JORNAL DO BRASIL Q Quarta-feira, 4/7/73 D 1.° Caderno

Mais três renúncias agravam crise no UruguaiAlíende nãonomeia militarpara o Governo

Santiago do Chile (AFP-AP-UPI-ANSA-JB i — O Presidente SalvadorAlíende anunciou ontem que seu novoGabinete a ser estruturado hoje serácomposto apenas de civis. Em nota ofi-ciai. Alíende disse que tomou essa de-cisão "no uso de suas atribuiçõesconstitucionais e depois de analisar o' clima político e a realidade em que vi-vemos."

O comunicado, lido pelo Secreta-rio-Geral do Governo, Anibal Palma, edivulgado por uma cadeia de emisso-ras de rádio, diz que, com sua decisão,Alíende quis evitar que as Forças Ar-madas "se vejam envolvidas em con-tingências políticas e para que não se-jam usadas como pretexto."

RUMORES DESMENTIDOS

O Presidente Alíende contrariouassim insistentes rumores que, há umasemana, davam como certa a convo-cação de militares para integrar o no-vo Governo, onde ocupariam pelo me-nos cinco ministérios e a secretaria-geral.

Aguarda-se o pronunciamento doSenado sobre o projeto de lei que pedea implantação do estado de sitio por90 dias em todo o pais, e que já foirejeitado pela Câmara dos Deputados.A Câmara Alta chilena, também do-minada pela Oposição, tem prazo atémeia-noite de hoje para dar seu voto.

Na semana passada, o Partido De-mocrata-Cri.stão iPDCi — principal daOposição — anunciara sua decisão denegar o pedido dc estado de sítio, e,segundo se informou, só o atenderiase Alíende organizasse um Gabinetemilitar no qual os representantes dasForças Armadas pudessem desempe-nhar suas funções.

Entretanto, tem-se como certo quedificilmente ocorrerá algum fato novoque possa levar o PDC a aprovar oprojeto.

CENSURA

Foi suspensa a censura prévia im-posta pelas autoridades militares des-de o dia da rebelião, mas os diretoresdos jornais terão de entregar ao Co-mando da Zona de Emergência doisexemplares de cada edição antes quesejam distribuídos.

Todos os jornais saíram ontemnormalmente, com editoriais e infor-mações.

ASILADOS

A Embaixada da Colômbia emSantiago informou que um dirigenteda organização direitista Pátria y Li-bertad solicitou asilo político. Trata-sedo lider juvenil Patrício Jarpa Diaz-Valdés.

Cinco outros militantes dc Pa-tria y Libcrtad já haviam pedido asi-lo na Embaixada do Equador, onde seencontram á espera de uma respostado Governo equatoriano. Entre eles fi.gura o líder da organização, o advoga-do Pablo Rodriguez.

Montevidéu (ANSA-AFP-UPI-AP-JB) — DoisMinistros uruguaios — o de Obras Públicas c o daIndústria e do Comércio — c o diretor do Depar-tamento de Planejamento e Orçamento confirma-ram ontem suas renúncias, agravando a crise mi-nisterial iniciada no dia 27 de junho, quando o Pre-sidente Juan Maria Bordaberry dissolveu o Con-gresso.

à noite, o Governo decretou a mobilização mi-litar dos empregados das refinarias dc petróleo, afim de evitar o colapso total no fornecimento decombustível. Os trabalhadores das refinarias, assimcomo os das indústrias e dos bancos se negam atrabalhar, em sinal dc protesto contra as medidasde força de Bordaberry.COMBUSTÍVEIS

Uma semana depois do golpe de estado dadopelo Presidente Bordaberry com o apoio das For-ças Armadas, a situação no Uruguai não se norma-lizou, e apesar das declarações do Ministro do In-tenor, coronel Nestor Bolentini. de que a tendên-cia é para que isto aconteça nes próximos dias,ainda é grande a resistência imposta pelos sindi-catos uruguaios.

O Exército tinha ocupado, no sábado, as de-pendências das refinarias estatais de petróleo e obri-gado os operários a trabalharem na distribuição docombustível em depósitos. Com esta medida, o Go-verno conseguira mobilizar parcialmente o trans-porte coletivo e de carros em Montevidéu, ondefaltava gasolina.

Na manhã de ontem, os técnicos das refinariaspassaram à clandestinidade e não responderam àsintimações pelo rádio e. portanto, o petróleo nãofoi refinado. Em conseqüência disto, pararam asmáquinas e a circulação permanente do petróleopara as instalações.

Fontes oficiais nada disseram a respeito daexistência de combustível nos depósitos, mas, se-gundo fontes bem informadas, haveria reserva so-mente para três semanas. Não se afasta a possibili-dade de que o Governo se veja obrigado à importa-ção urgente do petróleo já refinado.BANCOS

A segunda preocupação do Governo — a pa-ralisacão dos serviços bancários — também náo foisolucionada ontem. Pela segunda vez os bancáriosnão se apresentaram ao trabalho, desafiando aameaça de dispensa coletiva e as versões sobre umapossível mobilização militar decretada pelo Go-verno.

A falta de moeda circulante é critica cm todoo pais. O comércio, que está trabalhando normal-mente, esgotou sua liquidez monetária e tinha on-tem dilicu Idades até para a pequena troca de moe-da com seus clientes.

O Ministro do Interior, Nestor Bolentini, ne-gou na madrugada de ontem que o Governo tives-se decidido a mobilização bancária c acentuou que,por ora, continua-se esperando que os funcionáriosdesistam de sua atitude.OPOSIÇÃO

Diversas fábricas continuam ocupadas pelosoperários e outras voltaram a ser tomadas depoisde evacuadas pelo Exército, em conseqüência domovimento clandestino de oposição a Bordaberry,controlado pela Convenção Nacional dos Trabalha-dores iCNTi, ilegal, c pela aliança dos PartidosNacional, Frente Ampla e Colorado.

Com a estrita censura à imprensa, que só podedivulgar comunicados oficiais, circulam inúmerospanfletos das agremiações políticas c organizaçõessindicais e estudantis, exortando "a resistência pa-cifica à ditadura."FORÇA E TERROR

As Forças Armadas do Uruguai disseram ontemã noite que "nem a força nem o terror" impedirãoo povo uruguaio de "alcançar o seu destino."

Num comunicado difundido por uma cadeia na-cional de rádio e televisão, as Forças Armadas dc-nunciaram a existência de uma "máfia organizada"que não se identifica e que procura mergulhar oUruguai "no caos."

O texto do comunicado diz:"A máfia organizada, desesperada ao ver quea sua tentativa dc mergulhar o Uruguai no caos ena miséria fracassou, recorre à ameaça procurandoamedrontar os verdadeiros uruguaios com o limde tentar conseguir pela força e pelo terror o quejamais conseguirá pela razão.

Mas nem a força nem o terror impedirão o povouruguaio de alcançar o seu destino de felicidade ebem-estar. As forças conjuntas agirão com a fir-meza e com a urgência que as circunstancias re-querem para assegurar a liberdade de trabalho."

iirugucd sob pmMews Destino de bancosdivide argentinosMontevidéu — Passada

uma semana desde a disso-lução do Congresso, o Go-verno uruguaio ainda nãoconseguiu fazer voltar opais à normalidade, enquan-to a Oposição se rcarticulac despeja panfletos pelasruas, pedindo "resistência àditadura."

O povo uruguaio, tle pro-fundas tradições liberais,recebe com certa credulida-de as intenções algo quixo-tescas dos politicos, cujosinfla.iiados discursos nãoconseguiram resolver atéhoje a dificil situação eco-nõmico-social desta Repú-blica, onde há um poten-ciai de riqueza mais que su-ficiente.

ROMPIMENTO

No quadro liberal do pais,ao político é conferida umaverdadeira aura de defen-sor e representante do po-vo. Por formação, ele nãopoderia admitir, nem per-mitir, que um Governo for-te como o de Bordaberry —ou o dc Pacheco Arcco —obtivesse meios para reali-zar as reformas de que anação necessita. Acima dequestões filosóficas, cie, opolítico, numa reflexão, ve-ria que cm 10 anos de dc-bates no Congresso nadamais conseguiu do que as-sistir. contrariado, a umadeterioração da economianacional. Fechado o Con-gresso, ele se recusa a acre-ditar num rompimento como passado liberal do Uru-guai. E, montado cm Roci-nante, investe contra o moi-nho.

Aparentemente, os politi-cos que agora reagrupam aOposição continuam asmesmas atividades que sus-tent a v a m no Congresso,quando buscavam soluçõespara as infelicidades do po-vo uruguaio. Do outro lado,está Bordaberry com osmilitares num programa ob-jctivo de Governo. No cen-tro, o povo pouco esperan-coso. A esse povo, o politi-co sente-se ligado pelo votoque o levou ao Parlamento,e no nome do povo encontrao dever de resistir ao fe-chamenlo da mais impor-tante instituição do país.Ressentidos do controle dosmeios de comunicação —<que sempre os ligaram como povo, inclusive para no-ticiar seus duelos de pis-tola — os politicos recorremaos panfletos c às reuniõesclandestinas.

IIESISTÈNCIA PACÍFICA

O Deputado Carlos Ba-raibar (PDC-Frente Ampla)assegura que a oposição se-rá feita dc forma passiva epacifica. "Ninguém podeopor-se a esse tipo dc re-sistência." Para o parla-mentar, as fábricas conti-

Alexandre GarciaEnviado cspcci.il

raiarão a ser recuperadaspelos operários, logo que asforças armadas dc ocupa-ção se retirarem. "Tudo pa-cificamente, pois discorda-mos da ação que desenvol-viam os tupamaros. Violcn-cia gera violência, c só seapelará a ela se o Governoder o primeiro passo, ou se-,ja: o regime c quem diráse vai haver violência."

Enquanto escuta por umaemissora argentina declara-ções do Senador Wilson Fer-reira Aldunate (lider blan-co) o deputado conta que es-teve em Buenos Aires com oasilado Deputado HectorGutierrez Rüiz (Blanco),presidente da dissolvida Ca-mara. "Ele me disse que nãoestranhava nossa aliança(frente ampla) com os Blan-cos, para combater o Gover-no: nos encontrávamos nasruas, nos cafés, no Parla-mento e agora aqui cm Bue-nos Aires; por que não nosencontramos também nocombate à ditadura?

CALMA COM SOL

O Ministro do Interior,coronel Nestor Bolentini,admitiu que se realizaramprisões, mas não quis infor-mar quantas. Sobre o assun-to, o Governo somente di-vulgou a dissolução de umacélula do extinto Movimen-to de Esquerda Revolucio-nária (MIR), com a prisãodos seus lfi integrantes, nacidade dc Salto. Os depu-tados da Oposição que cs-tão em Montevidéu afirmamque não sofrem qualquercoação cm sua liberdade demovimentos; por outro Ia-do, não há qualquer policia-mento às residências dosMinistros. Em frente aoprédio do Estado-Maior doExercito, alguns Generaisconversam na calçada, cs-quentando-sc ao sol.

O Governo uruguaio pre-tende reajustar a emperradamáquina burocrática da ad-ministrarão nacional, sem oque ficarão os decretos frea-dos dentro de um sistemaanacrônico.

SITUAÇÃO

Ontem voltaram a cir-cular o.s matutinos esquer-distas Ahora c El Popular, eo vespertino Última Hora..Tipes do Exército continuampatrulhando as ruas, commetralhadoras, para evitardistúrbios e garantir a cir-culação dos ônibus. Por ou-tro lado, a crise políticaagravou o problema deabastecimento de arroz, fa-rinha e açúcar, que já exis-liam antes.

Depois que o Governo co-locou carros-cisterna comquerosene, nas esquinas dis-solveram-se as filas dc do-nas-dc-casa que esperavamo combustível para calefa-ção das residências, nestesdias dc frio recordista cmMontevidéu.

Buenos Aires l ANSA-JB) —A nacionalização de sete entidadesbancárias estrangeiras está sendodebatida pelo Congresso argentinoe suscitando polêmicas, pois o pro-jeto de lei regulamentando a me-dida declara os organismos "utili-dade pública" mas não mencionao destino que terão depois de na-cionalizados.

Este é o primeiro debate poli-tico importante realizado pelo Par-lamento da Argentina desde o ini-cio da "democratização" do pais.Também pela primeira vez se dis-cute um projeto de lei enviado pc-lo Governo de Hector Campora aoCongresso.TRÊS POSIÇÕES

Três posições surgiram dasdiscussões relativas à nacionaliza-ção dos bancos:

1. Fixação de um prazo paraque as entidades bancárias vol-tem a mãos particulares nacionais.Se, vencido o prazo, continuaremcom maioria de ações estrangeiras,seria cancelada a autorização paraseu funcionamento;

2. Transferência dos bancossujeitos à expropriação aos bancosprovinciais. São mencionados osbancos de Etander e First Natio-nal City Bank de Cordoba, Rosárioe Baia Blanca.

3. O ativo dos bancos expro-pilados seriam transferidos aoBanco da Nação Argentina e opassivo ao Banco Central, de açor-do com o projeto de lei de nacio-nalização de depósitos.

De qualquer maneira, os bensmanejados pelo Banco Central per-manecem sob o domínio do Es-tado.

Peron recuperado visita TucumaiiBuenos Aires, La Plala e Milão

(ANSA-UPI-AP-JB) — O Presiden-te da Argentina, Hector Campora,afirmou ontem que Juan DomingoPeron já se encontra totalmenterecuperado da gripe, que o obrigoua um repouso de uma semana c, se-gundo fontes extra-oficiais, o liderju.sticialista viajará segunda-feirapara a Província dc Tucuman deonde dirigirá uma mensagem a to-do o pais em comemoração ao diada Independência argentina.

Segunda-feira, o jornal LaPrensa informou que Peron estavacom pneumonia e a notícia não foidesmentida. Os médicos do ex-Pre-sidente recusaram-se a fazer qual-quer comentário sobre seu estadode saúde. Sabe-se. porém, que aprimeira visita que o lider justicia-lista recebeu na manhã de ontemfoi a do Ministro da Educação eCultura, Jorge Taiana, um cirur-gião.

NA INDEPENDÊNCIA

Enquanto o verdadeiro estadode saúde de Peron continua emmistério, circulam rumores de queele viaja realmente para Tucuman,sua primeira visita ao interior dopaís desde 16 de setembro de 1955quando foi derrubado do Poder.Acredita-se que sua nova mensa-gem abordará principalmente a"união para a reconstrução nacio-nal", tema central do discurso diri-rígido à nação dia 21 de junho pas-sado, logo depois de voltar à Ar-gentina, pondo fim a 20 anos deexilio.

O discurso será feito na cidaclede San Miguel de Tucuman onde a9 de julho de 1816 foi proclamada aindependência da Argentina. Quan-do Presidente, em 1947, Peron, dolocal, anunciou solenemente a "in-

dependência econômica" do paiscomo resultado da politica nacio-nalisla de seu Governo.

Agora. Tucuman, centro da in-dústria açucareira argentina, é umtradicional baluarte peronista e es-pera-se que com a presença do ex-

Presidente na cidade, sejam regis-tradas grandes concentrações po-pulares.

O lider justicialista deveráabordar temas econômicos, dizemobservadores, pois tem mantidovários encontros com o Ministroda Economia, José B. Gelhard, au-tor de uma lista de medidas eco-nómico-sociais enviadas pelo Go-verno de Campora ao Congresso.

•Também a crise interna do pe-ronismo — luta entre as facçõesmoderada e raclical-csquerclista —será mencionada, principalmenteagora que o conflito atingiu aConfederação Geral do TrabalhoiCGT), tendo peronistas rebeldescolocado em dúvida a orientaçãodo secretário-geral da entidade,José Rucei, apoiado pelo Governo.

A IMPRENSA

Enquanto isto a imprensa ar-gentina vem fazendo consideraçõessobre a politica exterior do Gover-no Campora e o matutino La Opi-nion assinala que a meta de Pe-ron — unificar a Argentina numaestratégia continental e mundialde contornos históricos — está sen-do cumprida.

Segundo o jornal a posição daArgentina na reunião da Organi-zação de Estados Americanos(OEAi em Lima "coincide com osobjetivos da maioria das forças po-liticas do pais, que consideram aorganização uma entidade obso-leta."

Concluindo, declara que "todos

coincidem cm apoiar uma politicadc libertação c dignidade nacio-nal."

O Corrierc delia Scra de Mi-lão, por sua vez, diz que enquantoPeron c o Governo argentino tra-tam dc restabelecer a calma nopais, "os guerrilheiros continuamseqüestrando dirigentes dc empre-sas multinacionais."

Chile: vai a greve vem a neve^

Jayme DantasEnviado especial

Santiago do Chile — Na ma-drugada de ontem, o Governo doChile e os grevistas da mina decobre El Teniente chegaram aoacordo que pós fiz à greve que searrastava durante dois meses e 16dias, com imensos prejuízos para aeconomia do pais. Ata do acordo/oi assinada no gabinete do co-mandante da Guarnição Militardc Rancágua. em presença do co-mandante da Zona de Emergência,coronel Orlando Ibaiiez. O própriocoronel joi o portador da redaçãolinal c corrigida para eliminar odispositivo que submeteria a umaComissão dc Delitos Comuns cadacaso de grevista demitido em con-seqüência da greve.

Assinaram a ala do acordo,pelos trabalhadores, 20 dirigentessindicais. Pela empresa, firmaramo gcrenle-geral o gerente do pes-soai c um dc seus advogados. Ga-rantiu o presidente do sindicatodos trabalhadores da mina: defi-nitivamente não haverã represa-lias. E acrescentou: "Somente oscasos de pessoas que estejam sub-metidas a processo serão revistospor uma comissão. Conseguimos oque jamais se havia obtido."PRIVILÉGIOS

Há 76 dias, cerca dc S milmineiros e funcionários adminis-trativos, dc um total de 13 mil cmtoda a mina dc cobre El Teniente.vinham sustentando essa greve pe-Ia qual reclamavam reajustes sala-riais a que se julgavam com direi-to. Durante todo esse tempo o Go-verno defendeu a tese de que o rea-juste concedido aos trabalhadoresda El Teniente a partir de outubrodo ano passado já os transformaranos mais privilegiados do pais.

Pela lei de reajuste aprovadaem setembro passado, os trabalha-dores da El Teniente adquiriram odireito a um reajuste salarial de

76,2%. O mineiro de cobre é, noChile, comparável, cm termos deprivilégios, ao trabalhador marítimobrasileiro nos anos de 1962/1963.Dele depende a produção de mine-rio de cobre que é. no dizer do Pre-sidente Salvador Allcndc, "o saláriodo Chile."

Um de seus privilégios recebe,o nome de "escala móvel" c dentrodela, cada mês que o custo de vidatenha subido cm 5% ou mais. o sa-lário do mineiro sobe automática-mente cm jnelade do percentualregistrado. Em abril passado, quan-do explodiu a greve na El Teniente,3 custo de vida subiu 10,2%, acom-panhando o ritmo dos 12 meses an-teriores (19,5%). Até então o rea-juste mensal acumulado do saláriodos mineiros, no esquema da "cs-cala móvel" chegara a um total de41% sobre os soldos dc outubro.

Ao cumprir com a promessa doreajuste cspccijicado na lei de se-tembro. o Governo pagou apenas adiferença, ou seja 35,2r;,. c ai estáa origem da greve.

Há 76 dias mudara a vida nasjazida dc cobre, nos moinhos, noslaboratórios químicos, nas mestran-ças c na construção, como lambemnos três acampamentos principaisda El Teniente — Seicell. Calctoncsc Coya. Em sinal dc protesto con-tra os descontos no reajuste, S milmineiros c funcionários abandona-ram as instalações dc Sewell, e lar-(juram a fundição cm Caletones comsua enorme chaminé visível a 30quilômetros dc distancia.

ANIMAÇÃOMais abaixo, quase à margem

do rio Chachapoal, os dois acampa-mentos de Coya — o antigo "acam-pamento americano", c Errasuriz.sempre dos chilenos — continuaramcm sua vida normal e até mais ani-mada. Alguns dos trabalhadores cmgreve aproveitavam para reencon-Irar a vegetação verde c as pruias

da beira do rio, tuna festa para osolhos dos mineiros, que tanto cmSewell como cm-Caletones as co-res predominantes na paisagem são,no verão, o escuro das rochas dacordilheira, e, no inverno, a bran-cura da neve.

Porque todo esse complexo daEmpresa Minera El Teniente está,por assim dizer, encravado na en-costa dos Andes, entre 17 c 30 qui-lómetros serra acima da cidade dcRancágua tpopulação dc. 100 milhabitantes). que por sua vez fica vescassos 100 quilômetros no Sul dcSantiago.

Porém, mineiro cm greve quenão ia a Coya nem fazia parte dascomissões c delegações mandadas aSantiago para negociar um acordocom o Governo, ficava mesmo cmScwcll ou cm Calctoncs, vendo otempo passar em seus camarotesassim chamam aos prédios dc qua-tro andares de exíguos apartamen-los.

Esta 6 a época do ano em que.de Ranccigua para cima. a neve jácomeçou a cair em flocos finos, queprimeiro se dissolvem no chão cdepois então se acumulam numlençol monolonamente branco, porsobre os tetos dos camarotes, co-brindo também as ruas. as escadassuspensas, os trilhos do trem queleva os mineiros de Punta dc Rielcs.em Sewell. pelos 10 quilômetros debitola estreita até à entrada da mi-na. Mas há 76 dias que o trem sócarregava patos blancos ifura-grc-ves, na gíria dos mineiros/, geníeque não aderira à greve, por soli-dariedade ao Governo da UnidadePopular e voluntários não mineirostrazidos de Cordón Ccrrillos ou tra-balhadorcs do Ministério de ObrasPúblicas, camponeses da vizinhaColtauco. gente de muito boa von-tade mas sem qualquer experiênciaem mineração.

Contam militantes da Oposiçéio.como para sublinhar a situuçüo dos

voluntários, que. quando há duassemanas o Presidente SalvadorAlíende visitou El Teniente c lü dis-cursou, muitos comentavam: "Temrazão o companheiro Presidente, ênecesseirio aumentar a produçãosemeando mais cobre."

Fora do anedótico. há 76 diasque a greve da El Teniente causavaao Chile um prejuízo de cerca deum milhão dc dólares tCrS 6 mi-lhões) por dia. A cada descida dajaula (elevador da mina) cerca dc600 patos blancos dividas cm cs-quadrões lo supervisor dc seguran-ça. o encanador, os emadeiradores,os Irilheiros, os calheiros. os perfu-radares, os dinamitadores c o pa-pagaio (que è explosão) se enfur-navam nos túneis e trabalhavamcomo podiam, mas a produçãodiminuiu tanto que o Governo chi-leno anunciou que. a partir dc ju-nho passado, já não podia atendera todos os seus compromissos deentrega de minério de cobre no ex-terior.

CHOQUES

Em meados de junho. 4 mil mi-nciros cm greve realizaram suamarcha com destino a Santiugo.Chegaram até a ponte sobre o rioMaipo. uns 2C> quilômetros do cen-tro da capital do país. Ali foraminterceptados por três tanques dcguerra, cinco motonivcladoras deestrada, dois carros lançadores dcágua, dois jurgões, três jipes cheiosde carabineiros bem como cerca demil policiais apoiados em fuzis-me-iralhadoras. Foi uma das maioresoperações de repressão policial nahistória do Governo do PresidenteAlíende.

Milhares dc mineiros consegui-ram chegar a Santiago c se aloja-ram na Universidade Católica. Foientão a batalha dc Santiago, comas tropas dc choque da UnidadePopular c demais adeptos do Go-

verno enfrentando estudantes daOposição que saíram em defesa dosgrevistas. Por fim, os mineiros fi-curam em parta na UniversidadeCatólica, alguns no edifício doCongresso, de cujos jardins cxpli-cavam ao povo curioso as razões desua atitude.

Depois de todo esse tempo,chegou-se à conclusão de que tan-to o Governo como os mineiros sesatisfariam com qualquer fórmulapela qual não saíssem derrotados.

Enquanto isso. o não compare-cimento parcial do Chile nos mer-cados internacionais elevou o pre-ço do cobre a SO centavos de dó-lar a libra-peso, o que aumentoucm muito mais o que o país dei-.vou de ganhar nesses 76 dias degreve na El Teniente. A intransi-gência oficial tendia para uma ali-tude quase suicida quando o Presi-dente Alíende conseguiu dos mi-neiros a aceitação dc sua propôs-Ia embora modificada no ponto cmque o primeiro mandatário exigiaque o caso de cada mineiro despe-dido em conseqüência da grevefosse examinado de per si por umaComissão de Delitos Comuns. Se-ria admitir o funcionamento de umtribunal especial, disseram os lide-res em Rancágua.

Em vez dc represálias contragrevistas, despedidos ou não. as dis-pensas serão revistas por uma co-missão Iripartilc com um represen-tante da empresa, outro dos mi-nciros c um terceiro neutro. Alémdisso o Governo aceitou contar otempo cm que os grevistas não tra-balharam. para efeito de férias cde salário-familia. cada mineiroreceberá uma bonificação que va-ria entre 20 c 24 mil escudos (Cr$760.00 c 900,00 pelo cambio oficial,ou. por outro lado. de CrS 100.00 a120,00. se computados ao nível fan-tástico do mercado negro). O au-mcjlto propriamente dito será dc 3mil escudos para cada trabalhador,

sem distinções c haverá ainda umabonificação mensal dc produçãocujo montante será fixado pela co-nüsscio tripartile.

VOLTA AS MINAS

Cada um dos mineiros queenfrentou uma das greves maislongas na história do cobre chi-leno baixa agora aos túneis da ElTeniente com cerca dc 39 mil es-cudos a mais no bolso ou a rece-ber. c trabalhará com salário au-mentado cm quase tanto quantopretendia.

Outra vez. dc capacete dc me-tal à cabeça, eles embarcarão notrem cm Punta de Rielcs e desce-rão ate a entrada da vida. Desce-rão nu jaula e novamente se divi-dirão em esquadrões que se enfur-naráo pelos túneis, os encanadoresque levam os condutos da água quefaz baixar o pó que causa a silico-se nos pulmões dos trabalhadores,os perjuradores manejando suasmáquinas pneumáticas e barulhai-tas. os dinamitadores e os papa-gaios que evitam as imprudências,os emadeiradores que escoram o te-to e as paredes do túnel, os calhei-ros que montam as calhas por ondeo minério escorre até os vagões quecorrem sobre os trilhos estendidosna hora, c os ajudantes.

Todos, ex-grevistas e patosblancos, voltarão à noite perma-nente da mina, onde não há solnem céu, só o pó qite penetra nopulmão. Lá fora o lençol brancoda neve já cobriu os tetos dos ca-marotes de quatro andares c dccorredores exteriores. Cobriu asruas e os oaminlíões para Rancei-gua. os picos, as encostas e os so-cavões da cordilheira onde só ovento gelado acalanta as noites dcinverno cm Seivell, cm Calctoncsou mesmo em Coya. onde moram osmineiros da El Teniente.

JORNAL DO BRASIL [J Quarta-feira, 4/7/73 D 1-° Caderno COMPORTAMENTO - 13

Arquivo (1972)

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Abertura da temporada 72. Liz toda de pele — um de~seus fracos. 0 owíro, Bíítío?z.

L/k se separa de RichardNova Iorque (AP-UPI-AFP-

ANSA-JB* — Aos 41 anos dcidade. Elizabelh Taylor anunciouontem que está se separando dcseu quinto marido, RichardBurton, dc 47 anos, em meios arumores dc que seu novo amorc o ex-cunhado de John Ken-ncdy, Peter Lawford, com quemteria se encontrado duas vezesestes dias.

Liz resolveu esclarecer suasituação com Richard Burtondiante das centenas de telefone-mas que vinha recebendo, à pro-cura de confirmação de seus en-conlros com Peter Lawford. MasLiz acredita na reconciliaçãocom Richard Burton: "Confio

que o rompimento serã têmpora-rio."

O FUTUROA atriz se encontra num ho-

lei do centro de Nova Iorque —o Rcgencg — e viajará em brevepara a Califórnia, a fim de des-cansar ao lado de sua mãe. Oator ficará morando provisória-mente na casa do seu advogado,Aaron Frosch, velho amigo docasal Burton, no interior do Es-tado de Nova Iorque.

Num papel de carta com otimbre do Hotel Regencg, Liz ex-plicou: "Tenho certeza de queserá uma boa idéia eu e Richardnos separarmos por algum tem-po." A nota foi copiada pelo re-lações públicas do casal, JohnSpringer, que a distribuiu aosjornalistas. Prossegue o bilheteda artista:"Pode ser que nós tenhamosamado demais, embora nuncaachasse que isso fosse possível.Sempre estivemos muito juntos,sem nos separarmos para nada.a não ser por assuntos de vidaou morte. Acho que nosso enten-dimento foi temporariamente in-terrompido. De todo coração,creio que a separação, no fim detudo, nos fará voltar onde deve-riamos estar agora, islo é, uni-dos."

A nota termina com um pe-dido a todos: "Torçam para que.as coisas corram bem para nósdois neste momento difícil e in-feliz." No bilhete, ela confirmasea destino e o do marido estesdias. John Springer fez questãode declarar: "A única coisa queposso dizer c que não )iá maisninguém envolvido nesta hisló-ria."

UMA PROVA"Amor eterno até a morte:'

Essa foi a inscrição gravada nodiamante de vários milhões dedólares (nunca se soube ao certoseu preço) que o ator deu de pre-sente a Liz, quando ela comple-tou 40 anos de idade em 27 defevereiro do ano passado. Nin-guém podia duvidar: tudo cor-ria às mil maravilhas entre o parmais famoso da tela.

Com a filmagem, de Clcópa-tra luma das fitas mais carasda História do Cinema: 30 mi-lhões de dólares, ou seja, CrS ISOmilhõesi, em 1961. em Roma,começou o romance. Liz era mu-lher do cantor Eddie Fisher. Obeijo entre a Rainha do Egito(Liz) e Antônio (Richard Bur-ton) selou a união. Viveram jun-tos três anos e se casaram, compompa, no Canadá, em 15 demarço de 1964.

Filha da atriz inglesa SaraSolehern, Elizabcth Taylor che-gou aos EUA quando ainda eradc colo e seguiu os passos damãe. Aos 12 anos, estreou no ci-nema no filme National Velvet,lima história sobre corridas dccavalo. A reputação de meninabem comportada lhe valeu o ca-samento aos IS anos, com NickyHilton, herdeiro da milionáriacadeia de hotéis.

O sonho da felicidade duroupouco. Já na viagem de lua-de-mel, à Europa, desentendeu-secom Nicky e poucos meses depois,com grande escândalo, estouravao divórcio. Dai para a frente, a

sucessão dc amores. A decepçãocom um jovem levou-a ao qua-rentão Michael Wilding, ator in-glês que lhe deu dois filhos: Mi-chael Jr. e Christopher.

Dois anos depois divorciou-se e casou-se mais tarde comMikc Todd, big-shot çtíe aconte-cia no cinema com A Volta aoMundo cm 80 Dias. O terceiroc a s a m ent o mudou a vida daatriz: trouxe-lhe projeção, umafilha (Lizai, um parto que a pôsquatro dias inconsciente e a im-possibilitou de ter filhos parasempre.

Todd morreu num acidentec o impacto foi grande. Em 5S,reapareceu com o cantor EddieFisher para receber o Oscar porseu papel em Disque Butterfield,8. .4 quarta união terminouquando apareceu Richard Bur-lon, que se divorciou de SybclBurton, sua primeira mulher. Ospresoites de Richard para Lizforam suntuosos: um jato par-tícular c um iate, fora o dia-munle "do amor eterno até amorte."

Arquivo

____¦ _(ÍT_!m r ' '£-. *^ÍSmTÊÍLmm9mSiKmwK **'íw6 ''AJEv^EQS í

Em Roma, há alguns anos. Liz Taylor, vestindo um so-berbo casaco de peles, conduz seus inseparáveis cães

Suíço compraRenoir porCrS 2 milhões

Londres «UPI-AP-JBiO quadro Femme á Ia Rose.do pintor impressionistafrancês Augusto Renair. queesteve cm propriedade doMarechal nazista HermanGoering durante a II Guer-ra Mundial, foi vendido on-tem por 157 mil libras es-terlinas (CrS 2,4 milhões) aum colecionador particularsuíço identificado apenascomo Dr. Eisebeiss.

Medindo 35 por 25 centi-metros, o quadro foi encon-trado na Alemanha e devol-vido a seu veradeiro dono.cuja filha o colocou à vendana Christie's Londres, queem leilão realizado ontemmovimentou um total de 4,5milhões d^ dólares «CrS 27milhões i.

Alabama esteriliza 11 jovens negrasWashington (UPI-AP-JBi — On-

ze jovens negras foram esterilizadasno Alabama sem o consentimento dospais e sem que soubessem as conse-quências da operação, realizada emuma clínica de controle de natalida-de íinanciada pelo Governo norte-americano.

A informação foi prestada peloServiço de Oportunidades Econômicas(OEO) e o Secretário de Justiça, ElliotRlchardson, ordenou a abertura ime-diata de investigações.

A investigação sobre o funciona-mento da clinica de Montgomery, Ala-bania, foi feita depois que os pais deduas meninas de 12 e 14 anos de ida-de abriram, semana passada, um pro-cesso de 1 milhão de dólares (Cr$ 6milhões) por perdas e danos, afirmai.-do que as duas não sabiam dos efei-tos da operação a que foram submeti-das.

Porta-voz da OEO declarou que ainvestigação ainda não foi concluída,o qUe deverá ser feito até o fim desta

semana, e acrescentou que ao todoforam esterilizadas daquele modo 11meninas negras.

A esterilização é uma das questõesmais discutidas dos programas de con-trolc de natalidade, e as autoridadessempre Insistiram na necessidade dese informar plenamente às pessoasque se submetem à operação sobresuas conseqüências. No caso de me-nores, é exigida uma autorização" porescrito dos pais.

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JORNAL DO BRASIL \J Quarta-feira, 4/7/73 D 1." Caderno I" 22 Clichê COMPORTAMENTO - 13

Arquivo (1972)

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Abertura da temporada, 72. Liz vestindo pele — rai de sez/s fracos. 0 outro, Burton

Lis se separa de RichardNova Iorque (AP-UPI-AFP-

ANSA-JB) — Aos 41 anos dc.idade. Elizabeth Taylor anunciouontem que está se separando dcseu quinto marido. RichardBurton. dc 47 anos, cm meios arumores de que seu .iouo awiore o e.r-ei.íi/-..c_o dc Jo/rn fCe.i-.ícríy, Pcíer Lawjord, com quemteria se encontrado duas vezesestes dias.

Liz resolveu esclarecer suasituação com Richard Burtondiante das centenas dc telefone-mas que vinha recebendo, à pro-cura dc confirmação de seus cn-conlros com Peter Lawjord. MasLiz acredita na reconciliaçãocom Richard Burlou: "Confio

que o rompimento será têmpora-rio."

O FUTUROA atriz se encontra num ho-

tel do centro dc Nova Iorque —o Rcgency — e viajará cm brevepara a Califórnia, a fim de des-cansar ao lado dc sua mãe. Oator ficará morando provisória-mente na casa do seu advogado.Aaron Frosch, velho amigo docasal Burton, no interior do Es-tado de Nova Iorque.

Num papel dc carta com otimbre do Hotel Regency. Liz cx-plicou: "Tenho certeza de queserá uma boa idéia eu e Richardnos separarmos por algum tem-po." A nota foi copiada pelo re-lações públicas do casal, JohnSpringcr, que a distribuiu aosjornalistas. Prossegue o bilheteda artista:"Pode ser que nós tenhamosamado demais, embora nuncaachasse que isso fosse possivel.Sempre estivemos muito juntos,sem nos separarmos para vada.a não ser por assuntos de vidaou morte. Acho que nosso enten-dimento foi temporariamente in-terrompido. De todo coração,creio que a separação, no fim dctudo, nos fará voltar onde deve-riamos estar agora, isto é, uni-dos."

A nota termina com um pe-dido a todos: "Torçam para queas coisas corram bem para nósdois neste momento difícil e in-feliz." No bilhete, ela confirmaseu destino e o do marido estesdias. John Springer fez questãode declarar: "A única coisa queposso dizer é que não há maisninguém envolvido ncsla histó-ria."

UMA PROVA"Amor eterno até a morte:'

Essa foi a inscrição gravada nodiamante de vários milhões dedólares (nuncü se soube ao certoseu preço) que o ator deu de pre-sente a Liz. quando ela complc-tou 40 anos de idade cm 27 defevereiro do ano passado. Nin-íiucm podia duvidar: tudo cor-ria às mil maravilhas entre o parmais famoso da tela.

Com a filmagem dc. Clcópa-tra (uma das fitas mais carasda História do Cinema: 30 mi-lhões dc dólares, ou seja, CrS ISOmilhões), cm 1961, cm Roma,começou o romance. Liz era mu-lher do cantor Eddic Fishcr. Obeijo entre a Rainha do Egito(Liz) e Antônio (Richard Bur-ton) selou a união. Viveram jun-tos três anos c se casaram, compompa, no Canadá, em 15 demarço de 1964.

Filha da atriz inglesa SaraSotehern, Elizabeth Taylor che-gou aos EUA quando ainda eradc colo e seguiu . s passos damãe. Aos 12 anos. estreou no ei-nema no filme National Velvet,uma história sobre corridas decavalo. A reputação dc meninabem comportada lhe valeu o ca-samento aos IS anos, com NickyHilton, herdeiro da milionáriacadeia de hotéis.

O sonho da felicidade duroupouco. Já na viagem de lua-de-mel, à Europa, desentendeu-secom Nicky e poucos meses depois,com grande escândalo, estouravao divórcio. Daí pura a frente, a

sucessão dc amores. A decepçãocom um jovem levou-a ao qua-rentão Michael Wilding, alor in-glês que lhe deu dois filhos: Mi-chael Jr. e Christopher.

Dois anos depois divorciou-se c casou-se mais tarde comMikc Todd, big-shot que aconte-cia no cinema com A Volta aoMundo cm 80 Dias. O terceiroc a s a m e n to mudou a vida daatriz: trouxe-lhe projeção, umafilha (Liza). um parto que a pôsquatro dias inconsciente c a im-possibilitou dc ler filhos parasempre.

Todd morreu num acidentee o impacto foi grande. Em 58,reapareceu com o cantor EddicFishcr para receber o Oscar porseu papel cm Disque Buttcrfield,8. .4 quarta união i c r m i n ouquando apareceu Richard Bur-ton, que se divorciou dc SybelBurton, sua primeira mulher. Ospresentes dc Richard para Lizforam suntuosos: um jato par-ticular c um iate, fora o dia-mante "do amor eterno até amorte."

Arquivo

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Em Roma, há alguns anos. Liz Taylor, usando um so-berbo casaco de peles, conduz seus inseparáveis cães

Alabama esteriliza 11 jovens negrasWashington iupi-ap-JBi — on-

ze jovens negras foram esterilizadasno Alabama sem o consentimento dospais e sem que soubessem as conse-quências da operação, realizada cmuma clinica de controle de natalida-de financiada pelo Governo norte-americano.

A informação foi prestada peloServiço de Oportunidades Econômicas(OEO) e o Secretário de Justiça, ElliotRichardson, ordenou a abertura ime-diata de investigações.

A investigação sobre o funciona-mento da clínica de Montgomery, Ala-bama, foi feita depois que os pais deduas meninas de 12 e 14 anos de ida-de abriram, semana passada, um pro-cesso de 1 milhão de dólares (CrS 6milhões) por perdas e danos, afirman-do que as duas não sabiam dos efei-tos da operação a que foram submeti-das.

Porta-voz da OEO declarou que ainvestigação ainda não foi concluída,o que deverá ser feito até o fim desta

semana, e acrescentou que ao todoforam esterilizadas daquele modo 11meninas negras.

A esterilização é uma das questõesmais discutidas dos programas dc con-trole de natalidade, e as autoridadessempre insistiram na necessidade dcse informar plenamente às pessoasque se submetem à operação sobresuas conseqüências. No caso de me-nores, é exigida uma autorização porescrito dos pais.

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Quadro dePicasso valeCrS I milhões

Londres (AP-UPI-JB)— Um quadro de Picassoíoi arrematado ontemem Londres por 270 millibras (CrS 4 milhões)pelo norte - americanoStephen Hanh, o que es-tabeleceu um recorde devenda em leilão parauma obra do artista re-,centemente falecido. Oquadro tem o título LaMort — La Mise AuTombcau (A Morte —O Scpultamento) e foipintado em 1901.

A venda foi anuncia-da poucos minutos de-pois de um colecionadorsuiço ter adquirido oquadro Fcmme à Ia Ro-se cio pintor impressio-nista francês Pierre Re-noir por 157 mil libras(CrS 2,4 milhões).

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14 - JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 ? 1 ° Caderno

Incêndio em orfanato de

Curitiba mata 5 meninos

e causa ferimentos em 10

Curitiba (Correspondente) — Cinco meninosmorreram queimados e 10 estão feridos, alguns comgravidade, em conseqüência de um incêndio quedestruiu totalmente, na última madrugada, as de-pendências do Lar dos Meninos. 110 bairro do Xaxim,nesta cidade, onde dormiam 60 crianças.

O incêndio, causado por um curto-circuito, co-meçou às õh30m, na escada que dava para o dor-mitório. Em poucos minutos destruiu as instala-ções de madeira do prédio. Cenas dramáticas fo-ram vividas pelos pequenos e os que se salvarampularam do pavimento de cima. No estabelecimeil-to se encontram meninos órfãos ou filhos de mãessolteiras que foram abandonados.

-Si ' ... : V^V»:íí, ¦-

MedoO menino Adilson Alves

de Oliveira, de 10 anos. quedormia no pavimento supe-rior, contou que todos acor-daram a tempo de se sal-var. porém cinco tiverammedo de saltar e morreramno próprio local. Adilson te-ve queimaduras leves nascostas e foi um dos primei-ros a pular do inferno dechamas em que se transfor-mou o local.

O Lar abriga meninos deum a 14 anos. Os maioresdormiam em aposentos reti-rados. Os de tamanho mé-dio no andar superior r osmenores 110 térreo, juntocom o pastor Arlindo Hei-

de pulai-ter e sua esposa. MariaHerter. Logo que irrompeuo incêndio eles tiveramtempo de salvar os meninosque estavam embaixo, nw.snão puderam subir a escadapor causa do fogo.

Um menino de um anoe oito meses, chamado Moi-sés porque foi encontradoabandonado perto de umrio, quase ficou lá dentro.Quando o pastor se lembroudo pequeno correu às pres-sas e o trouxe embrulhadonum cobertor.

— Foi horrível, indescriti-vel — disse o pastor, olhosesbugalhados, definindo to-da a tragédia.

Morreram abraçadosCinco meninos morreram

no local : Sérgio AntônioPombageski, de 11 anos. Ar-gemiro Alves da Silva, deseis, e os irmãos Cleomir, 11,Hamilton, nove, e ValdecirVaz dos Santos, de noveanos. ''Os três irmãozinhosmorreram abraçados. Seuscorpos foram encontradosjuntos" — disse uma assis-tente social.

Os feridos foravn atendi-dos na Clinica dos Queima-dos e 110 Pronto-socorroMunicipal. São 10 ao todo

e os que estão em estadomais grave são José Apare-cido da Conceição, de noveanos, e Cláudio dos Santos,de oito. Os demais são He-liomar Matoso, de 10, Mar-cos Matoso, de 11, VitorSampaio, de 11. Elias Go-mes da Silva, de 11, ArildoDalpra, de 10, João CarlosAlves da Silva, de nove, eLourival de tal, 10 anos.Adilson Alves de Oliveira, eRogério, receberam alta,os seus ferimentos foram su-perficiais.

Tudo destruídoO lar dos meninos, situa-

do numa chácara retiradado bairro do Xaxim. em Cu-ritiba. era uma construçãode dois andares, parte deconcreto e a outra, a cen-trai, de madeira. O fogo de-vorou a construção em pou-cos minutos, antes mesmoda chegada dos bombeiros,que só tiveram o trabalhode rescaldo.

A entidade é mantida pe-la Associação Beneficentede Assistência Social, de es-pinto ecumênico. Segundo opastor Arlindo Herter, umcurto-circuito causou o in-

cêndio. Logo explodiram osbujões de gás.Quando o fogo come-çou nas escada,- ainda ten-tamos apagá-lo. Mas logo aschamas tomavam conta detudo — disse ele.

O caseiro Mário LopesBezerra, de 49 anos, quetrabalha no local, lembra agritaria dos meninos:

Eles gritavam desespe-radamente. Alguns hesita-vam. Outros pulavam ime-diatamente.

A fumaça que se fez lm-pediu o socorro rápido aosgarotos.

Pc. Cícero será canonizado

depois de amanhã pela

Igreja Católica Brasileira

Brasília (Sucursal) — Duzentos padres e 34 bis-pos da Igreja Católica Brasileira reuniram-se 011-tem, nesta capital, para tratar de vários assuntos,entre eles, a assinatura da ata que coloca o padreCícero entre os demais santos daquela Igreja.

Depois de estudado discutido o assunto, a ca-nonização de padre Cícero deverá ocorrer às 13h30m de depois de amanhã quando, em homenagemao futuro santo, será realizada uma procissão.

OutrosOntem, os membros do

concilio da Igreja CatólicaBrasileira foram ao Minis-tro Alfredo Buzaid, da Jus-tiça, para entregar-lhe a co-menda "Triângulo de Cris-to" devendo, hoje, ser agra-ciado com a mesma meda-lha o Governador do Distri-to Federal, coronel HélioPrates da Silveira.

Durante a reunião d aIcab, deverão ser estudados,ainda, os seguintes assun-

assuntostos: medidas para submeterà apreciação dos membrossuperiores daquela igreja asdeliberações do c o nseihoepiscopal, contidas em atas;projetos sobre realização deseminários e assuntos refe-rentes às vocações, curricu-los e tirocínio; pastoral eadministração para o triê-nio de julho/73 a abril/76;e, finalmente, transferênciada sede da Icab para Brasi-lia.

Desidratação em São Paulo

matou 974 e atingiu mais de

120 mil cr lanças este ano

São Paulo (Sucursal) — A desidratação conti-nua a maior responsável pelo alio índice de morta-lidade infantil na capital, e nos primeiros seis mesesdeste ano matou 974 crianças — média diária de5,4 — ocasionando a internação de outras 11 664 elevando aos postos de saúde um total de 114 654crianças na faixa etária de 0 a 14 anos.

Á situação foi definida ontem por assessores daSecretaria de Saúde como "grave neste setor", jáque a doença matou neste primeiro semestre quasea mesma quantidade de crianças que matou em todoo ano de 1972. Os problemas de saneamento básico,a falta de higiene e o total descuido com relação àdoença são os fatores da sua alta incidência.

índice elevadoNo primeiro semestre dc

1972, a desidratação ocasio-nou a morte de cerca de500 crianças na capital, nú-mero que quase duplicou es-te ano 110 mesmo periodo.O 'mês de maior incidênciaeste ano foi marco, com 200crianças mortas, 2 164 inter-nações e 21 966 outras aten-didas nos postos e centrosde saúde. Em .seguida, omês de fevereiro, com 179mortos, 2 266 internações e23 372 criança.; atendidasEm abril, a doença matou174 crianças, causando 1 8'»ointernações, com 19 970 ou-

A velocidade de cruzeiro do novo avião é de 235 quilômetros horános com motor de 210 H.P.

STM entra em férias após São José dos Campos vai

ter julgado 400 processos lançar em setembro avião

entre marco e junho últimos para quatro passageirosAntes de entrar em férias, o STM julgou cerca São Paulo (Sucursal) — Lanceiro será o próxi-

de 400 processos, no período compreendido entre mo avião de fabricação nacional, criaçao da Socic.-março e junho último, tendo sido efetuadas nume- dade Construtora Aeronáutica Neiva, com sede emrosas sessões extraordinárias. Ainda este ano, o STM São José dos Campos. O novo aparelho tem quatrodeverá modificar o seu Regimento Interno, de modo lugares, com autonomia de quase cinco horas ciea atualizá-lo. Pelo novo Regimento, segundo fontes vôo e servirá a executivos ou a empresas de táxi-da Justiça Militar, o STM passará a julgar os pro-cessos em turmas de cinco Ministros.

O Conselho Permanente de Justiça da 3a. Au-ditoria do Exército, funcionando como juiz-auditoro Sr. José Vítcr Marques dos Santos, absolveu, porunanimidade, os tenentes Homero Santana Luís eJorge Rodrigues Penido, que haviam sido denuncia-dos e processados como incursos no Artigo 303 doCódigo Penal Militar. A defesa dos acusados estevea cargo do advogado Edgar Pinto Lima que, entreoutras razões, demonstrou que a culpa imputada aosseus clientes .era destituída de provas que pudessemlevar a uma sentença condenatória.

aereo.O avião será apresentado no dia 13 de setembro,

por ocasião do Salão Aeroespacial, uma promoçãoda FAB em colaboração com o Ministério da Indús-tria e do Comércio. Ó Lanceiro, já está sendo testa-do com sucesso, devendo apresentar um bom rendi-mento técnico.

Procurauma fuselagem rebai-xada na parte posterior àcabina visando melhor visi-bilidade em. todas as dire-ções. Apresenta bom desem-

EstelionatoO juiz-auditor da la. Au-

ditoria do Exército remeteuà 4a. Vara Criminal da Jus-tiça do Estado da Guanaba-ra, os autos do IPM instau-rado na Policlinica Centraldo Exército em que figuracomo indiciada a funcioná-ria Delsa Cesta.

A remessa foi determina-da pelo magistrado com ba-se no parecer do promotorOsiris Josephson, segundo oqual o crime praticado pelaacusada é o de estelionatoe os únicos prejudicados fo-ram os icivis.

Segundo o representantedo Ministério Público Mili-tar, a acusada, "valendo-sedos nomes das autoridadesa que está subordinada,conseguiu ludibriar diversaspessoas, que lhe fizeram en-trega de importâncias emdinheiro, destinadas, con-forme afirmava, a st.bscre-ver ações que a Policlinicaestava lançando no merca-do de capitais." Informavaainda (a acusada) que aPoliclinica estava recebendoempréstimos mediante pa-gamento de juros. Em con-seqüência, conseguiu tem-bem receber várias impor-taradas de outras pessoas,

que eram garantidas porpromissórias "nas quaisDelsa Costa falsificou a as-sinatura do diretor da Poli-clinica."

Revela ainda o inquéritoque a acusada "para me-lhor iludir as suas vitimas,substituía as folhas dos"Boletins Internos" da Poli-clinica, inserindo falsos avi-sos aos acionistas e credo-r es."

Inicialmente o IPM foidistribuído à la. Auditoriado Exército, mas o pronto-tor Osiris Josephson enten-deu que o crime perpetradopela acusada era o de este-liona.to e que os únicos pre-judicados foram os civis,cabendo à Justiça comuma competência para proces-sá-la e julgá-la. Salientou orepresentante do MinistérioPúblico que os crimes defalsificação praticados fo-ram os meios de que se va-leu a acusada para enganarsuas vitimas, razão por queentendeu que se trata deestelionato, "que é maisgrave." Em face do seu pa-recer, o promotor Osiris Jo-scphson não pediu a prisãopreventiva da acusada.

A Neiva mostrará no Sa-lão Aeroespacial dois apare-lhas do tipo Lanceiro, parademonstração. Segundo aempresa, já há procura pa-ra o novo avião, que é umaversão civil do Regente Eloutilizado pela FAB paratreinamento de pilotos.

O Lanceiro, versão aper-feiçoada para uso civil, tem

penho em baixas velocida-des e é equipado com pneusde maior diâmetro, para fa-cilitar o pouso e decolagemcm pistas menos preparadas.

CaracterísticasPrincipais características

do novo aparelho: enver-gadura — 9.13 metros; com-primento — 7,20 metros; al-tura — 2.75 metros; pesomáximo — 1 100 quilos; ve-locidade de cruzeiro — 235quilômetros horários; velo-cidade mínima — 85 qui-lómetros horários; autono-mia — cinco horas; decola-gem — 150 metros.

Outras características:liélice Hartzell com passovariável, automática, motorContinental 10-360, de 210H. P. e injeção direta; pai-nel de instrumentos com-pleto para vôo sem visibili-dade; cabina com duas am-pias portas; acomodaçãopara quatro passageiros,além do piloto; asa em doispainéis, em fibra de vidro;

DO PS paulista acusa

24 iiitearantes da ALN

São Paulo (Sucursal) —Vinte e quatro pessoas,acusadas de participação naorganização terrorista ALN,estão indiciadas no inquéri-to que o DOPS remeteu on-tem à Justiça Militar e foidistribuído à 2a. Auditoriade Guerra.

Os três volumes do inqué-rito esclareceram furto deautomóveis, assaltos contrao Departamento de Mate-mática da USP, a empretade ônibus XJtil e a firmaTimken do Brasil, além doassassinato do comercianteManuel Henrique de Olivei-ra, em fevereiro último.

As acusações do inquéritoalcançam Arnaldo CardosoRocha (falecido), FranciscoSeiko O liam a (falecido i,Francisco Emanuel Pentea-do (falecido), AlexandreVannuchi Leme (falecido),Aríete Lopes Diogo, Corcep-cion Martin Peres, KatieMelles Mesre, Mário Antò-nio Eufrásio, Alberto AfonsoLázaro, Arlene Faria Lopes,Edgar Santoro, Júlio CésarArantes Perroni, Maria Te-rosa Labate Mantovanini,Eli Borges Frazão, MarceloJo.só Chueiri, Liliam Frazão,Antônio Carlos Bicalho La-na i foragido i. Luís Antônio

Vilela, Rui Góis Leite deBarros, Ronaldo Mou thQueirós i falecido ), HeioTelrutoshi Ikeda, PauloFrateschi, e Adriana Diogo.

Explica o processo que aALN é responsável pelo as-sassinata' de Manuel Henri-que de Oliveira, crime ocor-rido no dia 21 de fevereiro,às 7h, quando o comercian-te chegava a .seu local detrabalho, na Rua AntunesMaciel com a Rua da Noo-ca, onde os criminosos dei-xaram panfletos do Coman-dc Aurora Maria Nascimen-to Furtado — ALN.

Os autores do homicídiousaram uma camioneta Va-riant roubada no BrooklinNovo. às 7h do dia 16 defevereiro, e utilizada n omesmo dia, às 8h45m noroubo de máquinas de es-crever e mimeógrafos doDepartamento de Matemá-tica Aplicada da USP.

Francisco Seiko Okama eArnaldo Cardoso Rocha, fa-lecido.s. foram reconhecidoscomo autores do homicídiodo comerciante. O roubo' daVa riant foi fei to por Fran-cisco Emanuel Penteado eAntônio Carlos Bicalho La-na, e o das máquinas porArnaldo Cardoso Rocha e

Brasil contrata 5 técnicos

em extra-alta-tensão para

energia gerada por Itaipu

Cinco grandes especialistas mundiais em siste-mas de transmissão de energia foram contratadospara formar o Comitê Consultor da implantação dosistema de extra-alta-tensão no Brasil. A cada seismeses e)es se reunirão com os dirigentes e técnicosda Eletrobrás, Furnas e Eletrosul. Itaipu é um dosobjetivos principais.

Os técnicos são os seguintes: Gennar Jancke,engenheiro-chefe da empresa estatal de energia elé-trica da Suécia e pioneiro dos sistemas de transmis-são em extra-alta-tensão no mundo; Eugene C.Starr, engenheiro-chefe da Bonncville Power Admi-nistration, dos EUA; Thomas E. Calverly, dc umafirma de consultoria inglesa; Donald McGillis, daIiidro Quebec; e Neville Rivington, da Monenco.

Sistematudos de viabilidade d oaproveitamento dos poten-ciais hidráulicos dos afluen-tes da margem direita do

Universidades terão mais

180 mil vagas em 1974 e

1 milhão de matriculados

dois tanques de combusti-vel; janelas traseiras comabertura e m vôo; equipa-mento eletrônico completode comunicação e nave-gação.

Estrutura e revestimentoi n t e i r amente metálicos;porta-bagagem amplo, comacesso externo e interno;jlaps fendados de alta sus-tentação; trem de pouso delaminas de aço de granderesistência; freios hidráuli-cos independentes, de disco,com pastilhas; tomada pa-ra bateria externa; rodadianteira comandada, comamortecedor óleo-pneumá-tico e pneu dc dimensãoidêntica ao uso do tremprincipal; faróis de pousoe iluminação completa paravôo noturno.

O sistema de transmissãode Itaipu, levando energiaaté São Paulo, será um dosmaiores do mundo. A ten-são transportada em linhaserá de 750kV, a uma dis-tancia de 900 quilômetros,e com funcionamento pre-visto para 1982.

A experiência adquiridano projeto e na implan-tacáo do sistema de trans-missão de Itaipu será utili-zada pela Eletrobrás nos es-

Porto Alec/re (Sucursal) — O diretor do Depar-tamento de Assuntos Universitários do MEC, pro-fessor Heitor Gurgulino de Sousa, anunciou ontemque no próximo ano serão criadas mais 180 milvagas nas universidades brasileiras, que deverãoalcançar a matrícula de 1 milhão de alunos.

Um dado que preocupa o Departamento deAssuntos Universitários é que o número de profes-sores é proporcionalmente bastante inferior ao ciealunos, disse em seguida o professor Gurgulino, quefalou no Encontro Nacional dos Delegados Regio-nais do MEC, em realização nesta capital, com a pre-sença de representantès do Pará, Ceará. Pernambu-co, Bahia, Guanabara, São Paulo, Minas Gerais, Pa-raná e Rio Grande do Sul.

Novos lugares

Bongiovanni, Nádia Feres Francisco Seiko Okama.

Subversão leva 13 à

Auditoria em Recife

Segundo o professor Gur-gulino, o número de vagasnas faculdades brasileirasvem aumentando conside-ravelmente nos últimosanos, subindo de 430 mil cm1970 para 820 mil neste anoe devendo alcançar 1 mi-lhão no próximo.

Mas em 1960 havia 21 064professores para 93 202 alu-nos e agora a proporção cde 62 mil professores para820 mil universitários. Disse

Amazonas, localizados entremil e 2 mil quilômetros doscentros de consumo d oSudeste e do Centro-Oeste.Estão sendo feitos estudos,atualmente, nos rios Tocan-tins. Araguaia e outros, epossivelmente .se estenderãono futuro ao Tapajós e aoXingú.

tras sendo atendidas pelaSecretaria de Saúde.

Em janeiro deste ano, osnúmero3 foram os seguin-tes: 172 mortos, 2 106 inter-nações e 23 399 atendidos.Já no mês de maio morre-ram 143 crianças, sendo que1 693 foram int"rnadas e14 909 atendidas por causada doença. Em junho, covna queda da temperatura, aporcentagem também dimi-nuiu: 74 crianças morre-ram, outras 1 159 foram in-terna cias e 10 933 foramatendidas.

Recife (Sucursal) — Fo-ram apresentadas esta se-mana denúncias ao auditorda 7a. Circunscrição Judi-ciária Militar, José BolívarRégis, indicando 13 acusa-des da prática de subversãoem Pernambuco e Paraiba.

Os denunciados são: Mi-guel Alves Pereira, José Na-poleão da Silva, AntônioFernandes. Ovídio Raimun-do dos Santos. Osvaldo Fer-n ira de Araújo. Luís Galinoda Silva. Francisco MariaLins Neto. José FernandesNeto. .7o ;e Foi: i ira da Silva,Ht loisio ,jt ronimo Leite, Oii-

via Ferreira de Araújo e Ma-nucl Ciccro dc Oliveira, to-dos militantes do PartidoComunista Brasileiro Revo-lucionário.

O grupo está enquadradoem vários ispositivos daLei de Segurança Nacional,entre eles os Artigos 43 o45. Seus integrantes sãoacusados de participar depichações, distribuições dejornais subversivos e cam-panhas de voto nulo.Serão interrogados no pró-xímo dia 17, na sede da 7a.Auditoria Militar.

Como as Constituições es-taduais baseiam-se naConstituição Federal, osGovernos do Rio Grande doNorte e de Minas Geraisacharam por bem estendero mandato de seus gover-nadores para cinco ano;, iaque o próximo Presidenteda República terá 11111 mau-

o diretor do DAU que amaior preocupação do MECagora é aumentar o corpodocente do ensino supe-rior, com a contrataçãodc novos professores ou oestabelecimento de regimesespeciais de trabalho. Infor-mou ainda que em 1972 nãoforam preenchidas mais de30 mil vagas abertas parauniversitários, 17 mil delasem São Paulo.

Corte de vagasEsse excesso de vagas é

sentido principalmente nasáreas de Direito, Adminis-tração de Empresas, Econo-mia, Ciências Contábeis eFilosofia. 'Por isso, fomosobrigados, nos quatro pri-meiros meses deste ano, aabrir apenas 5 mil vagas,número inferior em 37% àsvagas abertas no mesmoperiodo de 1972."

O professor Gurgulinoacrescentou que o númerode candidatos por vagasubiu de 1,51, em 1962, para

1.80, em 1972, mas que ncon corrência apresentadano ano passado é bastanteinferior à registrada cm1968, quando 2,42 estudan-tes se candidataram a umavaga. Segundo levantamen-to do Centro de Seleção deCandidatos ao Ensino Supe-rior do Grande Rio, a maiorafluência de candidatos ép-ara os cursos de Medicina(5,75 candidatos por vagai,E 11 g e nharia Cartográfica(4.78) e Veterinária <4,74).

MEC quer unificado

só em nível regional

O Ministério da Educaçãonunca pretendeu um ves-tibular unificado nacional esim regional, afirmou o di-retor do Departamento deAssuntos Universitários doMEC, professor Heitor Gur-gulino dc Sousa. Ele pre-sidiu ontem o encontro doConselho Nacional do Ves-tibular Unificado 1 Con-vesu 1, realizado 11a Univer-sidade Federal do RioGrande do Sul.

A reunião começou coma apresentação de um rela-tório sobre a realização do

vestibular unificado nos Es-tados de Minas Gerais, Per-nambuco, Paraiba, SantaCatarina, Paraná e RioGrande do Sul. onde seráestendido a novas faculdadesa partir de 16 de julho pró-ximo. Os membros do Con-vesu debateram ainda ataxa do vestibular, q u edeverá ser fixada em Cr$134.00 para todo o país, opagamento dos fiscais dovestibular e o roteiro dasprofissões para orientar op-ções dos vestibulandos.

ProfissõesA Fundação Carlos Cha-

gas o o Cesgranrio estãoatualmente concluindo oquestionário básico para aelaboração do roteiro dasprofissões, nas áreas Bio-médica e Tecnológica. Odestaque dos roteiros seráa apresentação de novasprofissões, aplicáveis e 111determinadas regiões d opais, e também sua for-m a ç ã o universitária im-plantada.

Um exemplo será o en-sino de Engenharia de Pes-ca em universidades d oNordeste e de EngenhariaFlorestal no Paraná. N oRio. a maior novidade seráa implantação da carreirade Computação Eletrônica11a Universidade Federal ena PUC. Esta carreira tam-bem será ministrada pelasuniversidades de Minas, Pa-raiba e São José dos Cam-pos.

VantagensA expansão do vestibular

unificado continua sendouma das principais metasdo MEC, ao lado da refor-111a do ensino médio, segun-do o direLor de AssuntosUniversitários. "Em 1972 —diz ele — liouvc uma ofertade 30 mil vagas que não fo-ram preenchidas em todasas faculdades do país, em-bora em muitas áreas con-tinuasse havendo excessode alunos por vaga, O ves-tibular unificado e o conhe-cimento de novas profissõestende a proporcionar umamelhor distribuição. Por is-

so, há interesse de váriasescolas 11a implantação dounificado,"

Participaram do encontroem Porto Alegre os profeí-sores Bruno Alipio Lobo, daUniversidade Federal doRio; Carlos Alberto Scrpa,da Fundação Cesgranrio;Adolfo Ribeiro Neto, d aUniversidade de São Pauloe ria Fundação Carlos Cha-gas: Aroldo Lisboa daCunha, da UFRJ, c ManuelLuis Leão, da UniversidadeFederal do Rio Grande doSul.

Área Biomédiea verá

modelo de Matemática

Arena do RG Norte argüirá

inconstitucionalidade de

tempo de mandato de CortêsA bancada arenista do Rio Grande do Norte na

Camara dos Deputados arguirá a inconstitucionali-dade do mandato de cinco anos a que tem direito oGovernador daquele Estado, Sr. Cortês Pereira. Aarguição, segundo políticos presentes ontem no Rio,se dará 110 mês que vem, quando for suspenso o re-ceso do Supremo Tribunal Federal.

O Governador de Minas Gerais, Sr. Rondon Pa-checo, que tem também este direito, poderá deixaro Executivo mineiro um ano antes, caso a bancadamineira faça a mesma arguição ao STF.

O mandato

Os candidatos da área Bi-omédica 110 vestibular unifi-cado de 74 conhecerão, atéo dia 30. 11111 modelo da pro-va de Matemática que seráincluída pela primeira vez110 concurso. Além destadivulgação o Cesgranrioprometeu que o exame seránum nível em que todospossam fazer e terá 2 ãquestões para serem res-pondidas, junto com 25 deFísica, 110 tempo de 4 horas.

O ciclo de conferências"estudantes-profissões'' reu-niu ontem, 110 auditório doMEC. cerca de 350 vestibu-landos interessados em es-clarecimentos sobre as car-reiras de Medicina e Orion-tologia, mas foi o diretor deApoio do Cesgranrio, pro-fessor José Luís Coelho,quem deu as informaçõesmais importantes, entreelas a de que "faltam 189dias para o vestibular."

Perspectivas sombrias

dato com esta duração, e oschefes d e Executivos es-taduais podem ter man-datos iguais ou inferioresao do Chefe do GovernoA Constituição Federal, en-tretanto, foi feita u 111 aemenda que estipula omandato dos governadoresem apenas quatro anos.

Os organizadores do ciclo,entre os quais o diretor doCurso Miguel Couto, profes-sor Vitor Nótrica, iamen-tava terem se esquecido dojogo Brasil x Irlanda, dis-putado justamente no horá-rio da conferência de 011-tem. Acreditam que, por es-te motivo, não houve umaassistência maior, mas o re-sultado da experiência —"abrir o diálogo entre pro-fissionais e estudantes" —foi considerado por todoscomo satisfatório, especial-mente porque o diálogo foiampliado: sem ninguém es-perar, o Cesgranrio enviou11111 repn entante, para res-ponder perguntas dos ves-tibulandos. o que aconteceupela primeira vez.

Antes das palestras foi li-do um recado do presidenteri o Cesgranrio, professorCaries Alberto Serpa, que seencontra em Porto Alegrenuma reunião da ComissãoNacional do VestibularUnificado. Dizia que, liaspróximas conferências, elemesmo deverá estar presen-te para dialogar com os es-tudantes. Em seguida o di-retor de Apoio da FundaçãoCesgranrio explicou aspec-tos da sistemática do con-curso unificado, da distri-buição de bolsas reembol-sàvc is 110 ensino superior eainda porque o Maracanãnão será mais local de pro-V£U5.

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0 Brasil é todo seu,do Oiapoque ao Chuí.

Só que para ir lá, você passaquilômetros e quilômetros deestrada sem mecânico por perto.

Por isso, para conhecer o Brasilvocê precisa de um carro deconfiança, isto é, precisa de umbom começo.

Veja a proposta da Variant:Sua mecânica é Volkswagen.

Simples e robusta. Isso é muitoimportante quandovocê não inclui

oficinas mecânicas em seu roteiro.Assim como há quilômetros

sem mecânico, também háquilômetros sem posto degasolina. A Variant faz a média de11 km/litro.

. É um dos carros de turismo demaior autonomia. E assim comohá quilômetros sem posto, háestradas sem asfalto.

A suspensão da Variant é porbarras de torção. E por baixouma plataforma de aço prensado,

sem nenhum cabo ou fio à mostrapara ser danificado.

Com a Variant você podeconhecer o Brasil do tamanhoque ele é, sem se cansar de dirigire sem cansar a sua família.

A Variant roda macio e seusdois portas-malas carregam todaa bagagem para ir bem longe eainda trazer mais coisas na volta.

jfO\ Conclusão: com a Variant

|%|f llvocê pode fazer turismo,\ #w sem fazer aventura.

cidade - 15

Passagem de ônibus custará

de CrS 0,20 a CrS 4,40

segundo tabela que sai hoje

A passagem mais cara em ônibus urbano doRio deverá custar Cr$ 4,40 — superior à viagemRio—Petrópolis, que é CrS 3,80 — correspondenteao ônibus especial Mauá—Sepetiba, enquanto amais barata ficará em Cr$ 0,20, que é o preço deseis seções em diferentes linhas.

Os novos preços das passagens de ônibus deve-rão ser divulgados hoje pela Secretaria de ServiçosPúblicos que entregou ontem, para homologação,ao Conselho Interministerial de Preços, as tabelasmajoradas em 10%., abrangendo as tarifas de cer-ca de 260 linhas e 570 seções e as dos bondes deSanta Teresa.

Arredondamento com o Cl!'

Com base no aumento de107o fixado pelo CIP, a Se-cretaria de Serviços Públi-cos alterou os preços dei-xando a cargo do órgão fe-deral o arredondamento pa-ra mais ou para menos emfrações de centavos. As ta-belas deverão ser devolvi-das hoje à Secretaria paraque os preços sejam coloca-dos em vigor possivelmentea partir de amanhã, quan-

do as atuais tarifas comple-tam exatamente um ano devigência.

Pela tabela da SPU, aspassagens mais elevadaspertencem à empresa Pega-so, que explora linhas espe-ciais da Praça Mauá a Se-petiba, Santa Cruz e CampoGrande e do AeroportoSantos Dumont a SantaCruz.

Exceção

Os técnicos do CIP con-cordaram apenas em concs-der um percentual maior àsseções de CrS 0,15 que hátrês anos não sofriam au-mento. Essas seções são asseguintes: Ponte das Tá-b uas-Horto; G. Soares-Saens Pena; Freguesia-Ci-dade de Deus; Vila Kenne-dy-Bangu; Campo Grande-Monteiro e Praça Seca-Ban-cários. Os técnicos da Se-

cretaria mostraram que opreço de CrS 0,20 virtual-mente é o que vigora nessasseções em face da carência,real ou não de troco alega-da pelos trocadores.

Os bondes das linhas DoisIrmãos e Paula Matos, emSanta T:resa. passarão deCrS 0.55 para CrS 0.60 embo-ra a CTC. segundo se infor-ma. tenha sugerido um au-mento para CrS 0.80.

JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 ? 1.° Caderno

Crianças brincam e criam-3

no João Caetano antes da

encenação de peça infantil

Quatorze horas. No foyer do Teatro João Cae-tano misturam-se sons de reco-recos, tambores, gai-tas e apitos. Nas paredes, os lápis de cor formamárvores, casinhas de bonecas e palhaços. A gritariaé grande. Maior ainda é o clima de relaxamento ecriatividade das 150 crianças, entre seis e 13 anos.

Antes de assistirem à peça Faça Alguma Coisapelo Coelho, Bicho, as crianças são levadas parauma espécie de baby-sitter. Os pais não podemacompanhá-las e elas têm direito de fazer tudo o quedesejarem durante 40 minutos, assistidas por psicó-logas.

Experiência inéditaA idéia de Pedro Porfírlo,

autor de Faça Alguma Coi-sa Pelo Coelho, Bicho, pro-cura despertar na criançao interesse pelo teatro. Apeça começa às 15 horas eantes um grupo de quatroalunas do quarto ano dePsicologia da UniversidadeFederal do Rio de Janeirorecebe as crianças. O foyerestá arrumado: em cadauma das mesas, há apitoscoloridos, reco-recos, mara-cás, sanfonas e tambores.Junto às paredes, papéis ecartolinas brancas recebemem poucos minutos dese-nhos, muita imaginação ecriatividade. O gravadorcapta tudo o que acontecedurante os 40 minutos.

Pedro Porfirio explica quedessa forma as crianças jáestão mais relaxadas paraassistirem à peça, emboradomingo tenha feito exata-mente o contrário: primeiroo espetáculo c depois a re-creação. Ainda não se con-cluiu se é melhor a expe-riência do baby-sitter an-tes ou depois da peça. Oprimeiro caso pode levar auma excitação excessiva dascrianças, que nem semprepode ser refreada durantea peça. Mas tem a sua van-tagem: todo um clima decriatividade e de relaxa-mento já está formado elogicamente a participaçãoserá maior.

— Chega ao ponto deelas sofrerem pelo destinodo coelhinho, querendo sal-

vá-lo até — diz Pedro Porfí-rio."Divirta-se com a bandi-nha do maestro macaco.Você é amigo do coelhinho,então toque, cante e dancecom a Banda da Selva."

Há cartazes pregados portodos os lados da sala. On-tem, foi a vez de 70 alunasdo Colégio Jacobina e de 80do Instituto Nazaré, de La-ranjeiras. As crianças ehc-garam e, embora tivessementrado algumas professo-ras, a ordem foi para queelas não dessem muitas ex-plicações. A idéia foi sol-tá-ias diante dos brinquedose captar suas reações.

E, poucos segundos de-pois, todas as inibições fica-ram esquecidas. Foi como seninguém as observasse. En-quanto umas buscaram pa-pel e lápis, outras preferi-ram os instrumentos. An-dréa, de nove anos, come-çou a gritar. Sônia corriadesesperadamente, empur-rando todo o mundo.

Eduardo, você está gos-tando daqui?

Mais ou menos, comesta barulheira.

Maria Lúcia perguntou auma das psicólogas se pode-ria representar. E quando,15 minutos depois, o papelacabou, também não houveproblema. As crianças dese-nhavam juntas e as pró-prias professoras sentiramo espirito de cooperação cde trabalho em equipe.

A técnica de Karl RogersAs quatro psicólogas es-

tão fazendo uma pesquisapara sentir até que pontovai a participação da crian-ça na peça. Estudam tam-bém a capacidade de rela-xamento de cada uma.

E' a primeira vez que sefaz uma experiência dessetipo no teatro. E' tambémuma forma de se aplicar ede observar toda a teoriade Karl Rogers, técnica nãodiretiva, em que se observaa criança em seu ambientenatural.

Pretendendo entregar apesquisa em agosto 'foi en-comendada pelo próprio Pe-dro Porfirio i. as psicólogasjá começam a sentir seusprimeiros resultados: há re-laxamento e a inibição é es-quecida. Entretanto, quan-

do se trata de grupos dediferentes classes sociais,como aconteceu sábado edomingo, quando nã.-i foramcolégios e sim crianças iso-ladas, os efeitos são maiorese a criatividade também.

Enquanto as crianças fl-car.i no baby-sitter, um gru-po de quatro assistentes so-ciais, também da UFRJ, en-trega um questionário aseus pais. As perguntas sãoas mais variadas: desde osteatros que freqüentam, osespetáculos que já assisti-ram, os autores preferidos,os jornais que lêem, até arenda familiar.

A experiência vai conti-nuar por todo o mês, comespetáculos às terças, quar-tas e sextas-feiras e sába-dos e domingos.

Macaco é

sensação 110

aeroporto

Zippy desembarcou on-tem no Galeão vestindo cal-ça escura e suéter verme-lho, calçando um par de pa-tins sobre rodas. A sua clie-gada ao Rio ocasionou umcerto alvoroço no aeroporto,apesar de ser bastante co-nhecido do público brasi-leiro, pois já tomou parteno Programa Flãvio Cavai-canti.

O chimpanzé viajou naprimeira classe, procedentede Nova Iorque, ocupandouma poltrona entre seusdonos, o casal Joseph Bugli-si que pagou cerca de 720dólares para que o macacofosse tratado como gente.Zippy demonstrou, de saída,uma certa aversão aos re-pórteres e fotógrafos, razãopela qual foi logo apelidadode Piazza, por alguns fui»-cionários do Galeão.

COMPORTAMENTO

Apesar da sua atitude an-tiimprensa, Zippy portou-semuito bem a bordo do jatoda Panam. Segundo a aero-moça Kathy- Freeman, omacaco teve uma atitudebem melhor do que muitosadultos. Foi-lhe servido omesmo menu dos passagei-ros e ele só rejeitou o bifepor ser vegetariano.

O chimpanzé tomou parteem importantes shoius datelevisão americana, sem-pre viajanto de primeiraclasse e hospedando-se nosmelhores hotéis. Aqui noRio, ele ficou no Hotel NovoMundo.

— OV0LKÍVVA6EK DO Mi- (.SA

Para chegar feliz ao fim de uma longa viagem,

nada melhor do que

um bom começo.

Arquiteto adverte que novo

edifício-garagem não deve

repetir o 66Meneses

Cortes55

O arquiteto Lutz Quaresma é de opinião queo edifício-garagem, cuja viabilidade de construçãona área da Central do Brasil está sendo estudadapor uma comissão, não deve repetir outro terminalMeneses Cortes, "um dos prédios mais abrutalhadosda cidade, que agride não só a paisagem, mas tam-bém o patrimônio histórico e o habitante do Rio."

A advertência é feita por um técnico que estárealizando um estudo sobre edifícios-garagem bra-sileiros e estrangeiros e que, apesar de estar ape-nas no início de suas pesquisas, já concluiu que oMeneses Cortes "só pode ter partido de um projetoque seria considerado obsoleto 20 anos passados."

Um caixotãoO edificio-garagem cuja

viabilidade está sendo estu-dada por uma comissão no-meada pelo Governo s eraintegrado a um complexode terminais na área daCentral do Brasil, que emparte já existe mas que soficará completado quandoas obras do metrô no localestiverem prontas. Essecomplexo, terá o terminalferroviário i Central do Bra-sil), o metrô com uma dassuas maiores estações sub-terraneas interligada com aEstação Pedro II, um termi-nal para ônibus urbanos eum edificio-garagem.

O terminal dos ônibus se-ria acoplado com o edifício-garagem, nos mesmos mol-des do atual Meneses Cor-tes. que agora recebe osônibus que antes paravamna Esplanada do Castelo.

— Só que é preciso evi-tar outro caixotão no cen-tro da cidade, explica o ar-quiteto Lutz Quaresma. Afuncionalidade do MenesesCortes, como edificio-ga-ragem, é boa, mas o seulay-out externo é de ummau gosto crasso. Ele agri-de tudo que está a sua vol-ta.

AbriitalhadoAs agressões conforme o

arquiteto, assumem as maisvariadas formas. O edifícioencobre a igreja São José,secular e tombada pelo Pa-trimònio Histórico, escondetambém a antiga Camarados Deputados, estraçalhaos últimos sobrados colo-niais e bem conservadosque existem na Rua São Jo-sé e visto do alto, é total-mente desproporcional aosprédios existentes à sua vol-ta. "E' um edifício abruta-lhado, sem nenhum esmeroou tratamento exterior", dizLutz Quaresma.— O meu medo é que nóssejamos obrigados a enca-rar outro caixotão dessesna área da Central do Bra-

sil, que com as obras do me-tró, deverá receber u m ar e u r b anização uniforme.Não sei como o MenesesCortes foi projetado atravésde comissão, mas como ca-rioca, gostaria que o Gover-no alertasse o grupo que es-tuda a viabilidade do termi-nal da Central do Brasil nosentido de que os erros nãose repitam.

Para Lutz Quaresma, oprojeto que deu origem aoMeneses Cortes seria consl-derado obsoleto há "pelomenos 20 anos passados.Prédios desse tipo", diz ele,"a gente debatia no meutempo de estudante de Ar-quitetura."

Chimpanzé desceu com a classe de um passageiro importante

mm

16 - NACIONAL JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D 1.° Cadê

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIACONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO

SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃOTOMADA DE PREÇOS N.° 3/73

AVISO DE EDITALA Comissão de Licitação constituída através da Portaria n.°

15 de 10 de ianeiro de 1973, do Exmo.° Sr, Presidente do Con-selho Nacional do Petróleo, chama a atenção do* interessados parao Edital da TOMADA DE PREÇOS N.° 3/73, afixado no 25.° andaróa Av. Treze de Maio, 13, que receberá no óia 17 (dezessete)de julho de 1973, às 15,00 horas, propostas de firmas habilitadas,previamente, para _ prestação de serviços de limpeza e conser-vação do Laboratório deste C.N.P., sito na Av. Pasteur n.° 250Fundos — GB.

Os interessados deverão apresentar os documentos exigidosno referido EDITAL, nara fins de habilitação preliminar, no dia16-7-73, às 16,30 horas, à Av. Treze de Maio, 13, 25.° andar- sala 2.509.

Para maiores esclarecimentos os interessados deverão dirigir-seao endereço acima sala 2.505 — Seção do Material.

Brasília, 28 de |ünho de 1973.

(a) AlFREDINA PINTO E CASTROPresidente da Comissão

PONTO FRIO EM EXPANSÃOAs Lojas Castelo do Rio acabam de ser incorporadas pelo

Ponto Frio a maior Organização de Eletrodomésticos da AméricaLatina, que assim mos:ra mais uma vez o seu desenvolvimento cexpansão. (p

EDITALBANCO CENTRAL DO BRASIL

GERÊNCIA DA DÍVIDA PÚBLICAPara os fins previstos no art. 60 da Lei n.° 4.069, de

11-6-1962, torna-se público que devem ser apresentadas paraimediato resgate as Obrigações do Tesouro Nacional — TipoReajustáve! e Letras do Tesouro Nacional, vencidas no mês de

junho de corrente ano.

Rio de Janeiro, 2 de iulho de 1973.

(o) CARLOS BRANDÃOGerente

CESPCentrais Elétricas de São Paulo S.A.

Sociedade de Capital Aberto - GEMEC R. 71/3356 ,'• ' •';... C.G.C.- 60.333.603••' •. '

.-...

EDITAL DA CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIO-NAL N.° 12/73, PARA AQUISIÇÃO DE ESTRUTURAS

METÁLICAS GALVANIZADAS.

Acha-se aberta nesta Companhia a Concorrência Pública Inter-nacional n.° 12/73, para fornecimento de, aproximadamente, 21.900toneladas de esliuluras metálicas galvanizadas (torres completas,inclusive porcas, parafusos etc.) destinadas à construção da L.T.460 kV Ilha Solteira — Embu Guaçu.

O presente fornecimento taz parte do projeto do Sistemade Transmissão de Ilha Solteira (2a. etapa), devendo contar coma participação financeira do Banco Interamericano de Desenvolvi-mento — BID, conforme contrato de empréstimo ora em negocia-ções entre a CESP e aquele Banco.

A presenle concorrência é limitada aos paises compreendidosnas categorias definidas . baixo, ou seja, os recursos do EmpréstimoBID, ora em negociações, só poderão ser utilizados para pagamentode bens ou serviços originários de tais países:

Países membros do BID;Países de desenvolvimento relativo, assim consideradospelo BID, e que sejam membros do Fundo MonetárioInternacional;Países desenvolvidos que, na data da realização destaconcorrência, sejam declarados elegíveis pelo BID.

As firmas concorro ites deverão apresentar suas propostas nestaCapital, à Avenida Paulista, 2064 — 3.° andar "Sala de Concor-rências", no dia 30-08-73, às 15 horas, cm 2 (dois) invólucroslacrados, contendo todos os documentos referentes a idoneidadetécnica e financeira da proponente.

As Normas Especificas e Técnicas deverão ser retiradas porpessoa devidamente credenciada, no Setor de Concorrências, nolocal supra mencionado, mediante o pagamento de uma taxade Cr$ 500,00 {quinhentos cruzeiros) por jogo.

A CESP reserva-se o direito de aceitar a proposta que lheparecer mais vantajosa, independentemente do preço ou qualqueroutra condição oferecida, podendo desistir ou anular a presenteconcorrência, sem que caiba aos interessados direito a qualquerindenização, reembolso ou compensação pela exclusão ou rejel-ção de suas propostas.

c)

Sao Paulo, 29 de iunho de 1973.

a.) Antônio Ume Nunes GalvãoDiretor de Engenharia

38-?BANCO DO BRASIL S. A.

Agência Centro do Rio de JaneiroC.G.C. n.o 00,000.000/001

AVISO AOS ACIONISTASENTREGA DE AÇÕES AO PORTADOR

Comunicamos aos acionistas de prenomes inicia-dos pelas letras A a I, cadastrados nas Agências doEstado da Guanabara na data da Assembléia GeralExtraordinária de 01-09-72, que estamos efetuandoa ENTREGA das cautelas de AÇÕES preferenciaisAO PORTADOR, relativas à bonificação decorrentedo aumento de capital deliberado naquela AGE, nohorário das 9 às 17 horas, no pavimento térreo doprédio n.° 54 da Praça Pio X, devendo os demaisaguardar o aviso de chamada que oportunamentepublicaremos.

Deverão os acionistas apresentar-se munidos deCPF e Carteira de Identidade, bem como do reciboreferente à subscrição, que lhes será restituído.Outrossim, no caso de se fazerem representar porprocurador, o instrumento de mandato — que ficaráarquivado ern poder do Banco — deverá ter sidooutorgado há menos de dois anos e conter poderesexpressos para

"recebimento de cautelas representati-vas de ações ao portador".

Por se tratar de títulos dotados de cupões e,por isso, necessária sua apresentação em gestões derelacionamento entre o interessado e o Banco, lem-bramos a conveniência de serem recebidos nas épo-cas programadas, a fim de se prevenirem as naturaisdificuldades de eventual demanda aos nossos gui-chês, numa mesma data, de acionistas em quantida-de superior à normal capacidade de atendimento.

Rio de Janeiro, 3 de julho de 1973.

(a) José Antônio de Mendonça FilhoGerente

Meningiteatingiu 592em S. Paulo

São Paulo (Sucursal) —No primeiro semestre desteano, a meningite meningo-cócica atingiu um total de592 pessoas em toda a re-gião da Grande São Paulo,das quais 387 somente nacapital. Os meses de maiorincidência foram março,com 127 casos, abril, com139 e maio com 135, enquan-to em janeiro, fevereiro ejunho ocorreram 89, 62 e 40 .casos, respectivamente.

Na capital, os númerosforam os seguintes: 55 ca-sos em janeiro* 47 em feve-retro, 83 em março, 90 emabril, 99 em maio e 13 emjunho. A Secretaria de Saú-de espera que a doença di-minua de intensidade nospróximos meses, apesar dofrio, "porque houve nume-ro de casos acima do nor-mal nos meses quentes des-te ano."INCIDÊNCIA

Em 1970, a meningite emgeral atingiu 1035 pessoasna região, com 175 pessoassendo atacadas pela menin-gite meningocócica. Em1971, a doença atingiu 1 771pessoas, mas apenas 465 ti-veram a meningocócica eem 1972 o número dos ata-cados chegou a 3 401, dosquais 1 207 pela meningocó-cica. Para este ano, a previ-são da Secretaria de Saúdepermanece a mesma espe-rando-se um índice equiva-lente ao do ano passado.

E. do Riosolta 822pássaros

Niterói (Sucursal) — ADivisão de Proteção aos Re-cursos Naturais e Renova-veis da Secretaria de Agri-cultura fluminense soltouontem, nesta capital, 822pássaros apreendidos nestefim de semana na feira deDuque de Caxias, ondeeram comercializados ile-galmente.

Os pássaros liberadoseram das espécies trinca-ferro, brejão, coleiro, pin-chanchão, canário da terra,saíra e outros. O diretor daDivisão, Sr. Luís Marchi,afirmou que a fiscalizaçãoserá intensificada, "poiscom o controle do transpor-te clandestino de pássarosde outros Estados, os caça-dores locais passaram apromover as capturas emmatas fluminenses."

J.P.O. - SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.em transformação para

MARKA S.A. - CORRETORA DE CÂMBIO E VALORESBALANÇO GERAL ENCERRADO EM 30.06.73

AT,vo ! PASSIVO

PISPONÍVEL EXICÍVEL

Caixa e Bancos 250.563,19 jTítulos Federais de Curto Prazo 14.943.694,37 15.194.257,56 VIBIA

Contas Correntes 17.030.637,55

A VISTA A CURTO PRAZO

Títulos Negociáveis 1.371.090,53 Co.itas a Pari_r 913.965 77Comas Correntes 2.288.435,22 Obrigações a Recolher 89.21524Contas a Receber 978.322,46 4.637.848,21 Provisões 651.594,77 1.654.775,78

A CURTO PRAZOContas Correniet y\ -\

23$ 43 NAO EXIGIVELA LONGO PRAZO '"'' Capila, 400.000,00

ersas 23.251,00 Aumento de Capital 600.000,00 1.000.00000IMOBILIZADO

Imobilizaçõos Técnicas 789.924,61 Reserva Legal 133.869,10(-) Depreciação Acumulada (62.263,38) -727.661,23 Reserva P/Aumenlo de Capital 1.000.000,00

t lucros em Suspenso 1.015.949,66 3.149.818,76Imobilizaçõos Financeiras 252.200,00 979.861,23

«ANSITORIO ""7.71. 302.661,58 TRAN5'TÓRi° '3-8^

COMPENSAÇÃO COMPENSAÇÃODevedores P/Operaçao a Termo 11.137.769,44 Credores P/Operação a Termo 11.137.769,44Tnuios e Quotas 99.200,00 Títulos Caucionados 99.20000Aquisição de Títulos Federais 7.740.126.578,49 Tít. Uú. Adquir. P/Conta Própria 7.740.126.575,49Valores em Custodia 15.340.000,00 7.766.703.547,93 Depositanle de Valores em Custódia 15.340.000,00 7.766.703.547,93

TOTAL DO ATIVO 7.788.552.663,94 TOTAL DO PASSIVO 7.788.552.663,94

JUÉRCIO OSÓRIO DE PAULA CARLOS ALBERTO REISSócio-Gcrenie Sócio-Gcrcnle

SALVATORE ALBERTO CACCIOLASocio-Gercnte

GILSON SCHUELER DA SILVEIRATec. Contabilidade - C.R.C. - GB. - 29.664

CPF 091 398 667

DEMONSTRATIVO DE LUCROS E PERDAS EM 30.06.73

DÉBITO CRÉDITO

Despesas com Pessoal Despesas de Funcionamento . . .Despesas Financeiras Despesas Diversas Despesas com Impostos

SUBTOTAL DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO

Fundo cie Reserva Legal Provisão P/Aumento de CapitalSaldo a Disposição

TOTAL GERAL . ..

2.253.133,88435.903,32276.106,08560.627,06616.030,93

4.141.801,27

103.773,731.000.000,00

971.700,89

6.217.275,89

Rendas Funcionais .Rendas PatrimoniaisRendas Diversas . . .

1 .288.308,05266.651,80

4.662.316,04

TOTAL GERAL 6.217.275,89

JUERCIO OSÓRIO DE PAULASócio-Gerenle

SALVATORE ALBERTO CACCIOLASócio-Gerente

Rio de Jani.ro 30 de iunho de 1973

CARLOS ALBERTO REISSócio Gerenle

GILSON 5CHUELER DA SILVEIRATec. Contabilidade — C.R.C. — GB. — 29.664

Médico francês afirma que Governoanticoncepcional moderno autorizadiminui câncer na mulher corantes

O uso dos modernos anticoncepcionais, combaixas dosagens de hormônios, pode diminuir o ris-co de câncer nas mulheres. A afirmação é do medi-co francês Jean De Brux, ao falar ontem durante oIV Congresso Brasileiro de Citologia, que se encer-ra hoje no Hotel Glória.Para chegar a essa conclusão, o Dr Brux exa-minou 33 mil mulheres, durante períodos que va-riaram de um a 10 anos, constatando que compa-radas as mulheres grávidas ou às que usavam anti-concepcionais mais antigos, de grande concentra-

çao, as pacientes que optaram pelos produtos demenor dosagem chegaram a apresentai- 70% menosde casos de doenças.

MéiotloO Dr. Brux realizou as

experiências em seu serviço,na Universidade de Paris eobservou as 33 mil mulhe-res dividindo-as em trêsgrupos aproximadamenteIguais. No primeiro grupo,ele acompanhou durante 10anos 12 mil grávidas, fazen-do exames citológicos dostecidos da vagina e útero ou— se necessário — colpos-copia (exame com um ins-trumento ótico, o colposcó-pio), ou biópsia (ressecçãode um fragmento de tecidoexaminado ao microscópio).

No segundo grupo, elereuniu 11 mil mulheres, queusaram anticoncepcionaisde alta dosagem e no ter-ceiro grupo 10 mil adeptasdos anticoncepcionais debaixa dosagem.

Durante suas pesquisas,verificou que as mulheresgrávidas e aquelas que usa-vam anticoncepcionais dealta dosagem apresentavamaproximadamente a mesmaquantidade de células atípi-cas (células alteradas) e delesões que faziam pensarum carcinoma in situ (umcâncer localizado e circuns-crito a uma área). Essas ta-xas eram levemente maio-res do que as encontradasem mulheres que não fa-ziam uso de anticoncepcio-nais e nem estavam grá-vidas.

Mas a surpresa veio quan-

do o professor De Brux ve-rificou que no grupo dasque usavam os novos anti-concepcionais essas taxasse reduziram sensivelmen-te. •¦

Para o professor Jean DeBrux, a atuação nociva dosanticoncepcionais nas célu-Ias pode ser explicada, jáque nem todas as mulheresapresentam os mesmos sin-tomas. Nos casos em que oanticonceptivo é nocivo,existe previamente umaanomalia genética da célu-Ia, que normalmente não seexterioriza, mas que se ma-nifesta todas as vezes emque há uma perturbação domecanismo hormonal, quepode inclusive ser causadapela gravidez.

Assim, mulheres com umnivel aumentado de gorduracirculante podem, usandopílulas, ter acidentes clr-culatórios, como tromboses;outras, com predisposição aodiabetes, podem ficar diabé-ticas.

Surpreendentemente, aspílulas com pequena dosa-gem de hormônio contribui-riam para estabelecer umequilíbrio em lugar de des-regularem o balanço hor-monal. Isso, segundo o pro-fessor De Brux, já está mo-tivando pesquisas para verse é possivel tratar algunscasos de câncer do úterousando esses medicamentos.

Via ISorte ligara São Pauloa Matão e Ribeirão Pretoe será iniciada em 1974

São Paulo (Sucursal) — O Governador LaudoNatel anunciou, para o primeiro semestre de 1974,o início das obras de construção da Via Norte, quevai ligar São Paulo aos Municípios de Matão e deRibeirão Preto, num bifurcamento a partir do Mu-nicípio de Limeira.

A Via Norte vai beneficiar largamente a Re-gião Norte-Nordeste do Estado, integrando um sis-tema rodoviário que visa a atender o porto de San-tos, principal corredor de exportação do país. Aprevisão orçamentária do projeto é de Cr$ 1,5bilhão.TRAJETO

Pelo projeto que defineseu eixo, a Via Norte come-ça na marginal do rio Tietê,na antiga Estrada Sâo Pau-lo—Campinas, à direita daVia Anhanguera. 'A alturado Km 15 da Anhanguera,•antes de Jundiai, a Via Nor-te passará sobre a pista, si-tuando-se à esquerda da-quela rodovia, seguindo porViracopos e Campinas atéLimeira, onde as duas pis-tas serão bifurcadas.

A pista da esquerda daVia Norte prosseguirá,então, paralela à ViaWashington Luís, enquantoa da direita acompanhará

o eixo da Anhanguera: aprimeira até Matão e a se-gunda até Ribeirão Preto.Assim a nova rodovia cons-tituirá a duplicação c'.as pis-tas de ambas as estradas.

A Via Norte terá 42 me-tros de largura, assim divi-didos: canteiro central, 13metros; acostamentos late-rais, 4 metros de cada lado;acostamentos centrais, 4metr s cada um e duas pis-tas de 10,5 metros cada. Nosaclives, nunca superares a4.5%, serão construídas pis-tas mais largas, com quatrofaixas para o tráfego exclu-sivo de caminhões e ônibus,hberando-se as demais parao tráfego dos veículos.

Navio-gaiola naufraga nabaía de Marajó mas os seus11 tripulantes se salvam

Belém (Correspondente) — O navio-gaiola RioGuamá, com um carregamento de 150 toneladas defibra de juta e 2 mil hectolitros de castanha, nau-fragou na baía do Marajó, nas proximidades dalocalidade de Casabranca. Seus 11 tripulantes, en-tretanto, conseguiram salvar-se e foram trazidos,para Belém, por outra embarcação.

Segundo depoimento do comandante Odoricode Castro Dias, o gaiola — um dos poucos que ain-da operavam na linha Belém—Manaus e que tinha62 anos de atividades na região amazônica — nau-fragou ao bater num tronco submerso. O velhocasco abriu-se e a embarcação naufragou em pou-cos minutos. Seus tripulantes se salvaram nadandopara a margem, não muito distante.O VELHO GAIOLA

O navio-gaiola Rio Gua-má pertencia à firma Vai-demar Teles Navegantes efazia a linha Belém-Ma-naus, servindo a todas a.scidades dessa rota. F o 1construído em 1911, tinha80 metros de comprimentopor sete de largura, e jáhavia sofrido várias refor-mas. Era um dos poucos

que ainda navegavam pelaimensa região amazônica,transportando cargas e pas-sageiros. Felizmente nessaviagem não trazia nenhumpassageiro.

Levava para Belém 150toneladas de fibra de jutapara a Companhia Amazó-nica Têxtil de Aniagem e2 mil hectolitros de casta-nha (100 toneladas) paraa firma Mário Rossi.

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i. . . ¦. . UM BOM.... INVESflMENTO

TRAVESSA DO QUVIDOR, 14 • 3.° e 4AAND. Afi&~

252-4695n 252-8743a 224-3371 ti 231-2270

Brasília (Sucursal) — AComissão Nacional de Nor-mas e Padrões para Alimen-tos baixou resolução — pu-blicada no Diário Oficialque circulou ontem — per-mitiado, na elaboração dosleites aromatizados, o usode corantes e outros ingre-dientes, em quantidades es-tritamente necessárias à ob-tenção do efeito desejado.

Poderão ser utilizados co-rantes artificiais e naturais,espessantes (agar-agar, ai-ginatos, goma guar, gomacaraia, etc, no limite máxi-mo de 0,5%) e ingredientescomo pectina, gelatina eamido.

Por outro lado, a resolu-ção estabelece que poderáser usada indistintamente adesignação leite gelificadodesde que, pelas adições au-torizadas, a viscosidade dosprodutos aumente até a for-mação de um gel estável,não sendo permitida a adi-ção de substancias conser-vadoras à exceção daquelas,decorrentes do emprego dematérias-primas de conser-vadores permitidos, emquantidade proporcional àmatéria-prima empregada.

Prefeitoquer baixardesemprego

Recife (Sucursal) — Aodestacar o alto indice dedesemprego em sua região,o prefeito do Município doCabo, Sr. José Feliciano deBarros, pediu ontem às au-torldades estaduais que nãocriem obstáculos para aconstrução dos terminaismarítimos industriais nasáreas do Cabo de SantoAgostinho e do Suape, a 45quilômetros de Recife.

O Sr. José Feliciano, quevinha acompanhando oprojeto elaborado pelaCompanhia de Desenvolvi-mento Industrial de Per-nambuco (Diper), afirmouter ficado angustiado çuan-do soube que o InstitutoArqueológico de Pernambu-co solicitara o tombamentoda paisagem do Suape, ou-trora ocupada pelos portu-gueses e holandeses, ondepoderá ser erguido o maiorcomplexo industrial da re-gião.APELO

Na ocasião em que evi-denciou a importância docomplexo industrial paraerradicar o alto índice dedesemprego no Município doCabo, o Sr. José Felicianofez um apelo ao Institutodo Patrimônio Histórico pa-ra que restaurasse os mo-numentos erguidos nos sé-culos XVI e XVII, salien-tando que a administraçãomunicipal estaria dispostaa colaborar, contanto que"não criem obstáculos paraa execução do complexoSuape."

DER plantaárvoresna RJ-5

Niterói (Sucursal) — ARodovia RJ-5, principalacesso k região dos lagos eNorte fluminense, que rece-be tráfego intenso duranteas temporadas de veraneio,ganhará mais 3 mil árvo-ros, que serão plantadas pe-lo DER do Estado.

Além da sinalização viva,ampliando a faixa de segu-rança dos motoristas, as ár-vores terão, ainda, funçãode embelezamento paisagis-tico. Serão plantadas amen-doeiras, acácias e flamboy-ants no trecho entre Tribo-bó e Bacaxá, numa exten-são de 75km. As árvores es-tão sendo cultivadas nospostos do DER nos Muni-cíplo.; de Araruama, Macaé,Friburgo, Vassouras, Itapc-runa, Miracema e Sâo Gon-calo.MANUTENÇÃO

O DER fluminense pre-tende ainda remodelar asua fábrica de placas de si-nalização vertical, que fun-ciona no Município de SãoGonçalo. "porque as atuaiscondições de sinalização nasestradas do Estado do Riosão motivo de preocupação.Os técnicos lamentaram, en-tretanto, "a depredaçãoconstante a que cias sâosubmetidas pelos usuários."

Segundo o serviço de con-servação vegetal do DER, asárvores funcionam comodefesa nas zonas montanho-sas c desprotegidas — maisexpostas às erosões — eservem de barreira natural,evitando os deslizamentosde terra "e até r.-.csmo aqueda de veículos nos pre-cipicios." Na RJ-5, um dostrechos que receberá maiornúmero de árvores será aserra do Mato Grosso.

JORNAL DO BRASIL D Quarfa-feira, 4/7/73 D 1-° Caderno 17

Ladrões levam Cr$ 80 milde banco e ainda deixambilhete dizendo ser pouco

"Desse jeito, sem verba, a Guanabara não an-da " Esse foi o bilhete deixado pelos assaltantes, logodepois que roubaram CrS 80 mil da agência Bon-sucesso do Banco de Crédito Real de Minas Gerais,na Avenida Brasil, 6 897-A, ontem, às 12h30m. Dezfuncionários e dois clientes foram trancados nocofre. , _

A frase escrita pelos ladrões estava em um che-que, sem assinatura, do Banco do Estado da Gua-nabara. O documento foi apreendido pelo SetorNorte da Delegacia de Roubos e Furtos e será enca-minhado ao DOPS, apesar de o comissário OscarSoares, da Delegacia de Ordem Política, não tercaracterizado subversão na ação dos marginais.

Um feridoO contador Valter Antu-

nes Ferreira, que demoroua cumprir a ordem dos ban-didos, quando mandaramtodos para o cofre, recebeutrês violentas coronhadassobre a espinha, na alturados rins, sendo amparadopor seus colegas. Duranteos cinco minutos que per-maneceram no interior docofre Valter se queixava dedores.

Quando conseguiram sairdo cofre, seus colegas cha-

maram uma ambulânciado Hospital Getúlio Vargas.A equipe médica que ocupa-va a ambulância 1-1254 exa-minou atentamente o feri-do, mas não achou necessi-dade de interná-lo. Recei-tou alguns remédios e man-dou que ele repousasse.Além dele, os outro novefuncionários do banco, in-clusive o gerente AlbertoOliveira, estavam muitonervosos.

O assaltoO gerente acabava de

chegar do almoço, ãs 12h30mquando cinco homens, ar-mados de pistolas, entra-ram na agência, tomandoposições estratégicas eanunciando o assalto. Eleseram mulatos e pretos e di-ziam muitos palavrões. Re-colheram o dinheiro dascaixas e depois se dirigiramao cofre, que estava com aporta encostada.

Diz o gerente Alberto Oli-veira que os bandidos agi-ram com muita calma, colo-cando todo o dinheiro emuma sacola do supermerca-do Merci. Segundo ele, o as-salto durou mais de cincominutos e os bandidos de-viam ter notado quando umfuncionário acionou o siste-ma de alarma. Depois de re-colherem todo o dinheiromandaram os funcionários edois clientes para o cofre,que não chegou a ser tran-cado.

Logo na entrada o comer-ciante Antônio Alberto de

Oliveira Torres, que aguar-dava a vez para depositarCr$ 300,00 em espécie e Cr$1 400,00 em clieque nominal,foi abordado pelos ladrões.O dinheiro eles levaram,deixando o cheque. O se-gimdo cliente não chegou aser identificado, pois foi em-bora logo que os assaltantessaíram.

Testemunhas do assaltoInformaram que os ladrõesfugiram num Volkswagenamarelo. Outros revelaramque havia ainda um outrocarro, vermelho. Nenhumdos dois tiveram suas placasanotadas.

O guarda do Serviço Es-pecial de Guarda (SEG) An-tònio Nascimento da Silva eo outro da própria agênciabancária, Orlando FerreiraCampos, foram roubados emsuas armas. O primeiro ti-nha um Taurus calibre 38,mas não lembrou do nume-ro da arma. O outro porta-va um Taurus calibre 32, n.°183 401.

Em BanguMontados em bicicletas,

três bandidos armados as-saltaram às 11 horas de on-tem um caminhão de en-tregas da firma de cigarrosSanta Cruz. na Estrada doEngenho, em Bangu, e de-pois de renderem o moto-rista e seu ajudante fugi-ram levando CrS 1 G26.S5.

As vitimas apresentaramqueixa na 34a. DP e ime-diatamente quatro policiaisforam para o local do a.s-salto, onde ainda se depa-raram com os assaltantes.Iniciou-se então um tiro-teio e os bandidos entra-ram em um matagal. Foiprovidenciado reforço e lo-go chegavam patrulhas da

PM e do 3.° Setor de Vi-gilancia, que cercaram olocal, utilizando ainda cãespastores. Os assaltantes,porém, conseguiram fugir.

Durante a troca de tirosum dos bandidos foi reco-nhecido pelos policiais.Trata-se de Irani de Oli-veira, o Ló, assaltante pro-curado pela Justiça e con-denado a vários anos deprisão.

As fortes chuvas quecaíam no local prejudica-ram a diligência policial eos bandidos, conhecedoresda região, aproveitaram-separa fugir no meio do ma-to, em direção ao rio daPrata.

Na TijucaTrés homens brancos, to-

dos armados de revólveres,assaltaram na noite deontem a filial das CasasGaio-Marti na Rua Condede Bonfim, 680, levandocerca de CrS 5 mil e fu-gindo num Opala, verde ou

Invernada prque roubava,

A Invernada de Olariaprendeu ontem um bandode ladrões que vinha agindocm vários pontos da cidade,empregando uma forma deação ainda desconhecida dapolicia: recortavam anún-cios de jornais sobre a ven-da de automóveis, compra-vam os carros e depois dedarem cheques falsos comogarantia, pediam para daruma volta e sumiam com oscarros.

Os ladrões eram José Luisde Oliveira, condenado a16 anos de prisão e que fu-giu de três penitenciárias(inclusive a Ilha Grande>,Kdson Flores Viana e seuirmão Edir Flores Viana,que vendiam os carros rou-bados a agências de auto-móveis e com isto, obtendograndes lucros. Até ontem,a policia já havia recupe-rado 10 dos 50 carros rou-bados.

A primeira ação dos as-saltantes deu-se no Leblon,

azul, cuja placa não foianotada.

Os bandidos renderam ogerente Manuel Bezerra deSousa e mais 30 fregueses,concluindo o saque em me-nos de 10 minutos. A 19a.Delegacia Policial está ten-tando identificá-los.

ende bandoautomóveis

quando assaltaram o corre-tor de imóveis Geraldo Ma-gela Lima Rodrigues, levan-do todos os seus documen-tos, que mais tarde foramfalsificados. O ladrão JoséLuis substituiu os retratosdo corretor nas carteiraspor um seu e começou aagir.

Comprava jornais e re-cortava anúncios de pessoasque vendiam automóveis.Comparecia ao endereçoanunciado e apresentando-se como sendo o corretor,fechava negócio. A impor-tãncia era paga com oscheques roubados do corre-tor. Tudo legal, o bandidolevava o carro. Mais de 50carros foram comprados nasmesmas condições e as quei-xas se avolumavam, nas de-legacias.

Os carros eram negocia-dos por José Luis, Edson eEdir, com agências de auto-¦móveis, onde eram vendidosà vista.

Rapaz toma Cr$ 20 milde hospi tal paulista

São Paulo (Sucursal) —Depois de entrar pela portaprincipal do Hospital deGastrenterologia de SãoPaulo sem ser notado peloporteiro, apesar de se tra-jar quase como um mendi-go, um jovem de aparente-mente 17 anos, armado derevólver, penetrou ontem àtarde na sala de SecretariaGeral do hospital e apósameaçar de morte a funcio-nâria Teruko Tanabe, levou

aoCrS 20 mil, destinadospagamento dos médicos.

Teruko, que não observouse o assaltante estavaacompanhado, afirmou queparecia bastante inexpe-riente, principalmente pelonervosismo. O jovem deixourapidamente o hospital e sófoi visto pela funcionáriaque, receando uma reação,não alertou os demais cole-gas.

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Ten. Bandeira Promotor pede que Tribunal

Abel Diniz Tostes atendia a uma freguesa quando foi assassinado

Contrabandoretém navionos EUA

São Francisco (AP-JB) —Um contrabando de 293 cai-xas de diferentes marcas deuísque, avaliado em 20 mildólares iCrS 120 mil), íoiapreendido pelas autorida-des aduaneiras, que tam-bém prenderam dois ofi-ciais do navio de bandeirabrasileira. Cabo Oranjc,acusados de contrabandis-tas.

O navio íoi embargado,enquanto se examina o pro-blema com o agente da em-presa proprietária, o LloydBrasileiro. As autoridadesapresentaram uma açãopor crime de contrabandocontra o comandante donavio, Jdsé Bietrich, e o en-genheiro-chefe Valdir No-rys. Ambos compareceramperante um juiz federal.

Agentes alfandegário.;informaram que as bebidasforam encontradas n u mcompartimento íalso docargueiro, que íicou atraca-do no cais 32. Acrescenta-ram que agentes de Los An-geles, onde o Cabo Orangcíez escala antes de SãoFrancisco, constataram queum do.s tripulantes vendiabebidas em caixas. Logo ãchegada em São Francisco,o navio ficou sob obser-vação de outros agentes,que descobriram o contra-bando quando subiram abordo.

MERCADORIAS

Recife (Sucursal) —Grande quantidade de mer-c a dorias contrabandeadasna Zona Franca de Manause embarcadas para Recifeno navio Ana Néri foiapreendida por agentes fe-derals, quando os passagcl-ros Bento Justino de SousaPilho, Diná Vieira Marinhoc Ione Marinho Vieira fa-ziam o desembarque n oporto.

Na policia, os IndiciadosBento Justino e Diná Mari-nho (funcionários públicosfederais em Maceió) e a co-merciária Ione Vieira, tam-bém alagoana, se recusa-ram a falar, nâo prestan-do qualquer declaração emtorno de suas detenções.

Os autos da.s prisões emflagrante, bem como aapreensão da mercadoria,já foram enviados à Justiçafederal para a apreciaçãodo juiz da 2a. Vara, OrlandoCavalcanti Neves.

Português é mortoa tiro em açouguepor um cabeludo

O português Abel Diniz Tostes, de 36 anosgerente do Açougue Marília (Rua SiqueiraCampos, 741, foi morto ontem com um tiro nopeito por um homem de cabelos grandes,quando embrulhava carne para uma freguesa.Ó assassino não roubou nada e, segundo a po-lícia, cometeu o crime movido por vingança.

O açougue estava cheio às 10h30m, horado crime. O criminoso entrou sem ser percebi-do e, na frente de Abel, sacou a arma e omatou, sem nada falar. Em seguida saiu cor-rendo c fugiu no táxi Corcel GB TB-2197, quefoi roubado de manhã perto do Retiro dos Ar-tistas. em Jacarepaguá.

Negócio ilícito

Abel Diniz Tostes morava sozinho noapartamento 509 da Rua Siqueira Campos, 85,bem perto de onde trabalhava. Tinha dois fi-lhos

"menores que moram com a mulher em

Portugal. Os empregados do açougue, ItamarRomão, Jaci Leonor Barbeto e seu maridoAbner Barbeto, pelo menos para a polícia, sa-biam pouco sobre a vida particular de Abel.

Contaram, entretanto, que há cerca de 20dias um homem íoi preso dentro do açougue,devido à denúncia formulada pelo gerente. Otal homem propôs um negócio a Abel que,através do pagamento de certa quantia, teriaanulado um processo de multa da Sunab. Ogerente íingiu concordar e, quando o homemcompareceu no outro dia ao açougue. foi pre-so por policiais da 12 DP.

Por isso, os agentes dessa delegacia estãoachando que sua morte está ligada a esse fa-to e à prisão, pela Polícia Federal, há algumtempo, de Douglas Barão Bezerra, técnico decontabilidade cía Sunab, que roubava proces-sos de multas c entregava a amigos paraachacar comerciantes.

A queima roupa

As 10h30m de ontem, o açougue estavacheio de fregueses, atendidos por Abel, Ita-mar e Abner, pois sua mulher tinha saido. Ohomem branco, cabelos grandes, com a pelequeimada do sol, entrou sem ser percebido. Nafrente de Abel, pelo lado de fora do balcão,apontou a arma, deu um tiro e saiu correndo.

— Miserável, ele me matou — disse aindao açougueiro antes de morrer, demonstrandoque ou conhecia o assassino ou ao mandantecio crime.

Depois disso, não ficou uma só freguesano Açougue Marília. Quando os policiais da12a. DP chegaram, as únicas testemunhaseram os empregados, que nada de importanterevelaram sobre a vida particular de Abel. Oex-dono do açougue, José Maria de Sousa, sesuicidou há dois anos. Sua mulher, Lila Gon-çalves, arrendou a casa para o Frigorífico Co-pa 70, que colocou Abel como gerente.

O táxi Corcel TB-2197. utilizado pelo as-sassino, foi encontrado, pouco depois do cri-me, em frente ao número 22 da Rua ViscondeSilva, em Botafogo. No bolso da vitima a po-licia recolheu, além de documentos, CrS 64,50.

Suspeitas

Sobre a pista fornecida pelos empregados— a prisão de um homem que queria achacaro português — policiais da 12a. DP vão inter-rogar Paulo Roberto da Silva, que está presonaquela delegacia, ao que se sabe por ter li-gaçào com o grupo que vinha extorquindo co-merciantes.

Os agentes vão entrar também em con-tato com a Policia Federal, responsável pelodesbaratamento da quadrilha orientada porDouglas Barão Bezerra, funcionário da Sunab,que já se encontra em liberdade.

esta sujeitoa inquérito

O delegado José OsvaldoFontoura de Carvalho, da3a. Delegacia de Policia, en-viou ofício ao I Tribunal doJúri, a fim de que o promo-tor José Carlos da Cruz Ri-beiro marque dia e hora pa-ra ser ouvido no inquéritoem que Alberto Jorge Fran-co Bandeira é acusado deter subtraído várias folhasdo processo do crime do Sa-copa.

O pedido de abertura deinquérito foi feito pelo pro-motor na época da anula-ção do primeiro julgamentoque condenou o ex-tenenteBandeira. Ao examinar osautos, verificou que consta-va uma certidão do escri-vão da 20a. Vara Criminal,comunicando o desapareci-mento das folhas e que oadvogado Oscar Stevenson,que retirara o processo sobconfiança, confidenciara aojuiz Franoisco Horta que fo-ra Bandeira quem retiraraas folhas quando o proces-so estava em seu escritório.

aumente pena de Mariel ecomparsas para mais 3 anos

Ao apelar da sentença que condenou 25 pessoaspor falsificação de travellefs c7ie.es, o promotorMarcelo Araújo pediu que Mariel Mariscot de Matos,José Carlos Tavares e José Carlos Giandália, que re-ceberam além das penas, um ano de internamenteem colônia agrícola, tenham a medida de segurançaaumentada para no mínimo mais três anos.

No recurso, que será apreciado pela 2a. CâmaraCriminal do Tribunal de Justiça, o promotor salien-ta que "toda a polícia carioca foi conspurcada pelosatos de uns poucos policiais que não mereciam sertidos como tais. Por isso, é preciso que se restituaà polícia o seu bom nome através de severa conde-nação dos acusados nesse processo."

Apelação

Bolo mata emGoiás 4 deuma família

Goiânia (Correspondei.-te) — Quatro dos seis inte-grantes de uma família daFazenda Pai Felipe, no Mu-nicipio de Firminópolis,morreram poucas horas de-pois de comerem bolos depolvllho preparados pelamãe. Duas moças, de 17 ede 19 anos, conseguiram sesalvar, por terem comidoapenas um dos bolos, cujoingrediente, segundo cons-tatação feita depois pelapolicia, continha forte do-se de cianureto de potássio.

O pai, a mãe e dois filhosmenores morreram quandodavam entrada na Casa deSaúde Santo Antônio, deFirminópolis, e as sobrevi-ventes, que foram rápida-mente transportadas paraGoiânia, salvaram-se graçasa tratamentos imediatosrecebidos no Hospital SãoFrancisco de Assis.

ENVENENAMENTO

À exceção do pai, Sr. JoãoAlves dos Santos, que pre-feriu ficar na sede da Fa-zenda Pai Felipe, toda a fa-milia foi participar de umafesta na vizinhança. Navolta, como todas tinhamfome, Dona Isabel Alves deMorais dos Santos, ajudadapelo marido, que fora des-pertado, preparou bolinhosde polvilho.

Dona Isabel foi a primei-ra a passar mal. Logo depoisvieram os filhos e o mari-do. Como o mal-estar era omesmo, resolveram procurarrapidamente a Casa de Saú-de, mas o Sr. João Alvesdos Santos não conseguiuchegar ao final da viagem,dirigindo o seu jipe. Pas-sando o volante ao filho,chegou morto ao hospital,juntamente com a mulhere um casal de filhos.

As duas moças que esca-param da tragédia — Zildade 17 anos, c Hilda, de 19 —contaram no Hospital SãoFrancisco de Assis que amãe delas notara algo es-tranho no polvilho, masnão se importou, achandoque não cra nada de mais.potássio.

Os argumentos da ape-lação apresentada pelopromotor Marcelo Araújo,no sentido de que sejam au-mentadas todas as penasdos acusados no processo,são as mesmas por ele ofe-recidas quando das ale-gações finais. E, ele focalizaalguns pontos específicos.

Enquanto o juiz Deocle-ciano de Oliveira, da 10a.Vara Criminal, aplicou aspenas, considerando a qua-drilha como bando desar-mado, o promotor requeraumento da penalidade, sa-lientando que se trata debando armado. E' que comopoliciais Mariel — na épocaum dos Homens de Ouro daSecretaria de Segurança —e seus Homens de Prata —César dos Santos, José Car--los Tavares e Luís Carlosdos Santos — andavamsempre armados.

Para o promotor é im-prescindivel que seja apli-cada medida de segurançacom Internamente em colo-nia agrícola ao advogado

Fuad Zacarias, condenado àpena de três anos e quatromeses de reclusão. Frisaque "ele cometeu crime co-mo Integrante de uma qua-drilha, e, ainda porque odelito está ligado à prosti-tuição. A sentença do juizreconhece que ele era ex-plorador do lenocínio e queos cheques eram obtidosatravés de suadouros."

No recurso, o promotorpede medida de segurança _para todos os acusados por'três anos no minimo. In-conformado com o fato deLuís Carlos da Silva, o Ti-grão — que é denunciadocom Mariel em vários cii-_mes do Esquadrão da Morte— ter sido condenado aapenas um ano e quatromeses pede que ele sejatambém condenado pelocrime de extorsão. Pela sen-tença Mariel foi condenadoa 16 anos e 10 meses dereclusão, além de um anode internamente em colôniaagrícola, mas o promotorrequereu pena mais severa.

Gravidade

Na apelação, o promotorMarcelo Araújo salienta que"em verdade trata-se de umdos mais graves crimesatualmente em fase de jul-gamento no Foro da Gua-nabara. A gravidade doscrimes resulta das pessoasqu_ dele participaram."

— Mariel e seus capan-gas, através de seus crimes

e de suas fugas espetacula-res. de sua arrogância e sua.volúpia publicitária, de suasaventuras e seu desrespeitoà lei e ordem fez com que.fosse criada em torno de siuma aura de impunidade;aura essa que, às avessas,dava da policia e da justiçauma idéia de inoperancia, •de indolência.

Delegado é convooado

O promotor Nader Couri,do II Tribunal do Júri, re-quereu no sentido de queo delegado Odilon CastelõesMoreira César seja, ouvidopara esclarecer o fato deque estaria fazendo investi-gações para provar a ino-cêticia do ex-policial MarielMariscot de Matos no pro-cesso em que é acusado damorte de Odair Andrade Li-ma. o Jonas, nos moldes doEsquadrão da Morte.

O fato foi contado ao juizMário Rangel por Mariel,quando interrogado no pro- 'cesso em que é acusado damorte de Aguinalclo Ferrei-na da Silva, acentuando quea ordem partira do Secreta-rio de Segurança. Entretan-to, em ofício, o General An-;tònio Faustino da Costadesmentiu que tivesse dadotal ordem ao delegado Cas-telões.

Prazo

Ao requerer várias dili-gèncias, o promotor NaderCouri salienita que não hánecessidade de imprimir-seao processo que apura amorte de Aguinaldo Ferrei-ra da Silva andamento céle-re, com prejuizo evidente àsua regular e convenienteinstrução, uma vez que Ma-riel está com cinco prisõespreventivas decretadas, jápronunciado no II Tribunaldo Júri, além de condenadopela 10a. Vara Criminal. Dainão há o risco de ele con-seguir a liberdade provisó-ria, através de habeas-cor-pus impetrado ao Tribunalde Justiça, tendo em vistao excesso do prazo legal deprisão no referido processo.

O promotor r e q u e r e u ,ainda, que seja ouvido porprecatória o policial JacóMasma, de São Paulo, apon-tado ipor Mariel como tendorecebido o preso Carlos Al-berto dos Santos, que poucodepois aparecia morto como cartaz do Esquadrão daMorte, na Praça do Cai Du-ro, em Bonsucesso. E, tam- '

bem, o Sr. José Silva, apon-tado por Mariel como o do-no de várias boates de Co- ,paçabana freqüentadas porMariel para colher infor-mações para a solução decasos policiais segundo cie,e não como leão-de-cháca-ra.

Faculdade de Medicina de VassourasApelo aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário

do Estado do RioA Congregação da Faculdade clc Medicina de Vassouras, reunida extraordinariamente para come-

morar o 4.° aniversário da Faculdade c o seu reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação e

tendo cm vista a situação criad. pelo Juiz de Direito da Comarca mediante atos de evidente arbitra,

rledade, inclusive agora com acintoso menospreso pelos pareceres do Procurador Geral do Estado que

discordavam de seus desmandos e deliberados atentados ás normas jurídicas, o que representa atitude

de desequilíbrio emocional, de comprovada parcialidade, ou de aviltante descaso pela dignidade da

magistratura fluminense, resolveu dirigir veemente apelo aos Poderes: Executivo, Legislativo e Judicia-

rio da "Velha Província" no sentido de adotarem urgentes e necessárias providências que façam cessar

> estranhíssima hostilidade com que o Dr. Nilton Mondego de Carvalho lima atirou-se contra a lou-

vávcl, aplaudida e benemérita ubra educacional da Fundação Universitária Sul-Ftuminense, criadora e

mantenedora da Faculdade e a cuios ingentes esforços dos seus abnegados dirigentes se devem os

grandes êxitos alcançados cm tão pouco tempo. Mais merecedora de repúdio e estranheza a feroz c

suspeita guerra que declarou à Fundação, quando se verifica coincidir a mesma com a luta dos ricos

proprietários dos 4 imóvtis histéricos desapropriados pelo Governo Federal para servirem à implantação

da primeira, autêntica Cidade Universitária, cm nosso país. A possível omissão do Governo do Estado

*iria colocá-lo inclusive contra alo que tão bem representa os propósitos do Presidente da Republica

e de seu Ministio da Educação, numa verdadeira atitude conlcstadora e de apoio às iniciativas inex-

plicáveis e desafiadoras do um Juiz e de um policial, subserviente, Wilson Alves Tosc.no, desonra da

Polícia Civil fluminense, quo constituem alarme para os idealistas, os homens de bem, e os que vie-

ram ao Estado do Rio e a V.sicuras realizar obra de interesse nacional.

A Congregação reitera seu apoio <• confiança na incansável, nobre e destemerosa posição assu-

mida pela presidência da Fundação, em defesa da grande obra universitária que interesses mesquinhos

inconfessáveis tentam derrocar para anular os efeitos fecundos das desapropriações decretadas para

salvaguarda do patrimônio hi.tó.ico e artístico nacional e destinação de solares desabitados c ao aban-

dono à nobre o oportuna finalidade de servirem de sede, devidamente recuperado;, as Unidades da

projetada Universidade.

Dada a gravidade da situ.-.ão e o prejuízo que estas irresponsáveis atitudes do Juiz da Comarca

de Vassouras e seus aliados vem dando ao bom andamento do excelente ensino medico desta Facul-

dade a Congregação declara-to por unanimidade em reunião permanente a fim oe evitar que se co-

meta uma violência sem prececentes na história da Educação Brasileira, com implicações ale para a

Segurança Nacional. Por outro ado, esta Congregação ratifica sua posição de insofismável, mcondicio-

nal, total c irrestrito apoio e solidariedade à honrada e sábia presidência c administração da Funda-

çáo Universitária Sul-FIumineme.

Vassouras, 30 de iunho de 1973.

ECONOMIAJORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 D l-° Caderno

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BANCO CENTRAL DO BRASILCOMUNICADO GEDIP N.° 191

OFERTA DE LETRAS DO TESOURO NACIONALDE 1 ANO (365 DIAS) DE PRAZO A VENCER

O BANCO CENTRAL DC BRASIL,

anceira. para compra dc Lctias do te-

5ervi;o Regional da Dívida

L, tendo em vista o disposto no artigo segundo da Lei Comple-mentir n. 12, de 08.11.71, <¦ no parágrafo primeiro, artigo primeiro, cio Decreto-Lei n.° 1079 rle29.01.70, torna público que acolherá no próximo dia 06.07.73 e nos dias úteis subsequente*' nohorário de 9.30 as 16.00 hor,.:,, propostas de Instituições Finansouro Nacional, corno sl'9uc:

MONTANTE DA EMISSÃO - CrS SOO MILHÕESDATA DA EMISSÃO - 19.07.73DATA DO RESGATE - 19.07.7.1

2. As propostas das Instituições Financeiras poderão ser de dois tipos:

* — competitivasb — nào competitivas

Ofertas competltivii (-i.ir.uo de CrS 1.000.000,00): deverão conter 0 preço de aquisição desejadoi.cU Instituição Faceira, sob a forma de taxa de desconto ao ano sobre o valor nominal dc resgatedas LTNs, bem como o valor liquido por CrS 100,00 (cem cruzeiros) expresso com até 3 casasdecimais, que prevalecerá semp e para efeito de apuração.Ofertai não compet-tivas (rr.inimo de Cr$ 100.000,00 c máximo de CrS 5.000 000 00)- o preçoHe compra scra a taxa média de- desconto apurada nas ofertas competitivas dc que trata este item.

3. As Instituições Financeira, deverão apresentar suas propostas (modelo fornecido pela GEDIPem cnvciope fechado, nas scqi :nles praças:

— Rio dc JaiTíiroGERENCIA DA DIVIDA PUBLICAPça. Pio X, 7 - 10." andar - tel.: 24.1-2662

— Sao PauloDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASILPublicaRua Boa Visla, 304, sobreloia — Tel.: 239-0235

3.-- Belo HorizonteDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - Setor Regional da Dívida PúblicaRua Tupinambás, 38C - 3." andar - Tel.: 22-3076

4 - CuritibaDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - Setor Regional da Dívida PúblicaKua XV cie Novembio, 631 — sobreloia — Tel.: 24-5332

!> — Porto AlegreDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - Setor Rcqional ria Divida PublicaAvenida Alberto Bins, 348 - 2.° andar - Tel.: 241727r> — SalvadorDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL - Setor Regional da Divida PublicaAvenida Esíadot, Unidos, 28 - Edifício do Banco do Brasil - 7.= andar - Tel.: 2-1554 -Rdma'5 134 e 124

7 - RecifeDELEGACIA REGIONAL DO BANCO CENTRAL DO BRASILSua Siqueira Campos, 368 - Tel.: 45-951

de «J tfraa«"^,0/rPOS5ü" •í'*"? ' 'U"'diCaS """^""^ *¦ «*>rlai de Letras do Tesouro Nacional

nanceira. Comunicado. Esta participação far-se-á sempre por intermédio de Instituições Fi-

reservandoGseTdC'A, "í ^'^ PUBUCA '^^

'* ^"^ dú= *'°<>™" "° *• 13.07.73,rescrvando.se o dlrot.o de. a sou critério, aceita, total ou parcialmente as propostas, ou mesmo recusá-las

LoJLZTiiLrrvJ:^'áp'cscn,ddas co tor,eíao -°seu ^->™. ¦•*7. A partir da, 17,00 horas co dia 13.07.73 o BANCO CENTRAL DO BRASIL infoidiretamente as Instituições Financeiras, c resultado da oferta c, pelaas taxas máxima, média c mínima aceitas.

a — Para as ofertai competitivas:

I — Em cheque, contra a entrega dos títulos;M En- ORTN de 1 ano, iuros de 4% a.a., vencívcis em agosto de 1973, que serãorecebidas pelo BANCO CENTRAL DO BRASIL pelo valor nominal vigorante no rrfer.do'•es. a-.rescidc dos iuros "pro-rata-lcmporis"

ate o mes dc iulho/73, perfazendo ova or de CiS 79,09 (setenta e i.ove cruzeiros e nove cemavos) por ORTN.b — Ptrê as ofertas nio competitivas:

I - Em cheque - 10% do valor dacentra a entrega dos títulos;Em ORTN de 1 ano, iuros dc 4°„ a.a.. veneveis em agosto de 1973 (entregues cema proposta), pelo valor calculado na forma descrita neste item (letra "a" II) emmontante suficiente que cubra o valor dc face proposto.

Setor Regional rU Dívida Public

rmara por escrito,prensa, no dia seguinte, apenas

proposta por ocasião da sua apresentação; o saldo

II

Nos rasos oe pagamento com ORTNs. fica ressalvado que o BANCO CENTRAL DO BRAMLaceitara somente, a qu.n.Mads de ORTNs necessária para cobrir o valor descontado das propostas-ce.tas. ficando as ORTNs excedentes, após o competente desdobramento efetuado por nosso intermédio¦unto ao Banco do Brasi' S A. custodiadas nesta Gerência, à disposição dos interessados. Quanto ádiferença apurada entre o cálculo da: ORTNs aceitas e o valor liquido devido (valor descontado;,será devolvida, em cheque de n9.

ossa emissão, aos optantes por essa forma dc pagaA entrega ou custodia rios títulos contra pagamento será processada no d'5.00 noffjs.

R.o de Janeiro, 2 de iulho de 1973GERENCIA DA DIVIDA PÚBLICA

a) Carlos BrandãoGerente

a 19.0773, até

Simonsen explica em Londres omodelo de crescimento do Brasil

O economista Mário HenriqueSimonsen dirá hoje em Londres,em conferência pronunciada paraempresários britânicos, que o mo-delo brasileiro de desenvolvimen-to parte do reconhecimento de queo primeiro requisito "para umcrescimento rápido e duradouro éa sustentação de uma alta taxa depoupança que permita financiar osinvestimentos necessários ao crês-cimento."

Aponta o conferencista doisoutros requisitos em que se apoiao crescimento econômico do pais:a manutenção de um clima de ra-cionalidade econômica que des-perta a confiança dos produtorese investidores e a existência deum mercado em expansão, capazdc sustentar o interesse nos no-vos instrumentos e nos aumentosda produção.

Salio brusco— Em matéria de taxa de pou-

pança, ainda paira sobre nós apre-ciável ignorância estatística. Asíinicas informações disponíveis sãoas da Conta de Capital publicadapela Fundação Getúlio Vargas, asquais se estendem até 1969. Segun-do essas informações, no biênio1968/1969, a taxa bruta de investi-mento, isto é, a relação entre for-mação bruta de capital e o pro-duto interno, teria sido dc apenas17%, situando-se em nivej iníe-rior a do início da década de 1960.Se as estatísticas oficiais, estive-rem certas, temos realmente ummilagre a explicar: como crescertanto poupando tão pouco. Sabe-se, por exemplo, que o Japão parasustentar taxas de crescimento doproduto real semelhante à.s nossas,vem poupando mais de 35% doproduto nacional.

Acha o economista Mário Hen-rique Simonsen que "é verdadeque o Brasil, com sua estrutura derecursos naturais, pode pretendercrescer tanto quanto o Japão semtanto esforço de poupança. E' ver-dade também que parte do crês-cimento do biênio 1968/1969 foi de-vida á obsorçâo de capacidade in-dustrial ociosa. Contudo, o cresci-mento do produto real prossegueàs mesmas taxas, sem que aparen-temente tenha ocorrido qualquersalto brusco na formação de pou-panças."

— E crescer 10% ao ano in-vestindo apenas 17% do produto,parece bastante difícil, a julgarpela experiência mundial. Alémdisso, é estranho que a taxa de in-vestimentos fosse mais baixa nobiênio 1968/1969 do que no inícioda década de 1960,'não obstante omaior esforço de poupança gover-namental, a maior absorção de ca-

pitais estrangeiros, a melhoria narentabilidade real das empresas, eo.s estímulos à poupança pessoalcriados pelo mercado de capitais...Resta a hipótese de que as estatis-ticas estejam erradas.

Os sacrifíciosEm outro trecho da conferên-

cia sob o titulo O Modelo Brasi-leiro dc Desenvolvimento, o econo-msita Mário Henrique reconstituihistoricamente o crescimento daeconomia brasileira desde os anos30 (processo de desenvolvimentopela substituição de importações),descrevendo o quadro de dificul-dades encontrado pelo Governo doMovimento de 31 de março.

— As dificuldades herdadaseram de tal ordem que o GovernoCastelo Branco teria que aceitar adura tarefa de plantar muito pa-ra colher pouco. O combate à in-fiação se impunha, naturalmente,como prioridade cronológica dapolítica econômica. O crescimentoeconômico, naturalmente, figuravacomo meta básica da política. Con-tudo, era necessário alicercá-Iocom profundas reformas da estru-tura legislativa e do sistema fiscal,as quais não poderiam ser implan-tadas sem apreciáveis dores detransição. Assim, parte do chama-do "milagre brasileiro" dos últimosanos deve ser creditada aos sacri-ficios estabelecidos durante a ad-ministração Castelo Branco.

Fascínio políticoApós ressaltar que os países em

desenvolvimento têm que optar en-tre duas alternativas — produti-vismo e redistributivismo que exer-ce certo fascínio politico — o Sr.Mário Henrique Simonsen consideraque o Brasil parece ter escolhidoo caminho da cooperação pragmá-tica e salienta que "salvo em ra-ros setores, como na exploração dopetróleo, os incentivos asseguradosãs empresas estatais não diferemdos que se concedem às empresasprivadas nacionais."

— A solução adotada para a.s-segurar a expansão dos mercadosfoi, de fato, bem mais habilidosa,baseando-se na sustentação de in-vestimentos públicos, na folga docrédito ao setor privado, na expan-são do crédito sem criação de meiosde pagamentos e no incentivo àsexportações.

PeculiaridadeO conferencista indicará para

os empresários britânicos três ca-racterísücas peculiares no modelobrasileiro de desenvolvimento:

1. Após a Revolução de marçode 1964, o Governo decidiu-se nãoapenas combater a inflação, mastambém neutralizar suas distorções.As soluções adotadas nesse sentidoforam três: a fórmula da politicasalarial, a correção monetária e,mais tarde, a taxa flexível decambio;

2. A segunda peculiaridade domodelo brasileiro reside na fórmu-Ia atual de combate à inflação. Re-duzir o ritmo de ascensão dos pre-ços nas atuais condições da econo-mia brasileira é um objetivo difi-cultado por três obstáculos princi-pais: os neutralizadores das distor-ções geradas pela alta crônica dospreços geram apreciável coeficientede realimentação inf .acionária; apolítica monetária tem sido adml-nistrada sob a condicionante deque as empresas não devem sofrerqualquer crise de crédito, a fim denão se prejudicar a atividade dosmercados e as instituições finan-ceiras, viciadas pela inflação pas-sada com altos custos gerais e ad-ministra-tivos, têm dificuldade embaixar as taxas nominais de juros.3. A terceira peculiaridade doatual modelo brasileiro de desen-volvimento é sua extroversão parao comércio externo.

— Desde 1964, firmou-se a con-vicção de que o Brasil precisava ex-troverter seu modelo de desenvol-vimento, dando especial atenção àexpansão das exportações. Duas ra-zões fundamentavam essa preo-cupação. Primeiro, a crença de quedificilmente o país poderia conti-nuar reduzindo seu coeficiente deimportações. Segundo, porque ocrescimento das vendas ao exteriorera condição imprescindível paraque o país pudesse continuar ab-sorvendo capitais estrangeiros.

Os problemasSegundo o conferencista. de-

vemos estar preparados para, namelhor das hipóteses, operar daquipor diante com um coeficiente deimportações de bens e serviçosconstante, em torno de 10% do pro-duto interno bruto. Se isso aconte-cer. as nossas importações tende-rão a crescer à mesma taxa que oproduto real.

— Admitindo por exemplo queeste se expanda de 8% a 10% aoano, e que a inflação externa se si-tue em torno de 4% e 5%, então a.simportações, em moeda estrangeira,deverão crescer à taxa anual de12% a 15% ao ano. Mas essa é amelhor das hipóteses. Mas pruden-te será nos prepararmos para umcerto aumento do coeficiente deimportação ao longo do tempo. Es-sa aliás vem sendo a tendência docomércio mundial, o qual vem crês-cendo mais rapidamente do que oproduto dos paises.

Planejamentocomeça comparticipação

O Sr. Willis Goldbcck, ad-ministrador de um planourbano nos Estados Unidos,disse ontem, em entrevistacoletiva, que o planejamen-to da cidade de Nova Ior-que repousa numa amplaparticipação da populaçãolocal, que tem sido chama-da a opinar sobre os pro-blemas — habitação, pre-servação do meio-ambiente,entre outros — que serãnobjeto de decisão ao niveltécnico. ¦*

. Explicou o executivo doprojeto de planejamento ur-bano que, em muitos casos,o pronunciamento da popu-lação local através do voto,"como se fosse uma eleiçãoverdadeira", tem sugeridonovas opções de procedi-mento não previstas nas ai-ternativas formuladas pelostécnicos.MOTIVAÇÃO

Os 20 milhões de habi-tantes da área metropoli-tana de Nova Iorque forammotivados para o projeto dcplanejamento urbano atra-vés da divulgação pelos jor-nais c programas de televi-são. O problema da habita-Ção é colocado — disse oSr. Willis Goldbcck — nãoseparadamente, mas inter-relacionado a um conjuntode questões destinadas amelhorar a vida na comu-nidade.

A tese central do Sr. Wil-liam Goldbcck é que "de-vemos ouvir as opiniões an-tes que a.s decisões sejamtomadas", considerando co-mo elemento indispensávelao planejamento urbano aavaliação das aspirações dapopulação que será atingi-da pelas medidas.EXPERIÊNCIA

O técnico norte-america-no — que se encontra noBrasil a convite do BancoNacional da Habitação --considera o projeto em exe-cução em Nova Iorque, co-mo um instrumento que po-dera ser utilizado nas ten-tativas de se ordenar ocrescimento urbano pelo me-nos, nas grandes cidadesbrasileiras. O projeto seráexecutado em 1976. quandoa Nação norte-americanacompleta 200 anos de exis-tência. No equacionamentodos problemas relativos àárea metropolitana de. NovaIorque, procura-se, na opi-nião do técnico norte-ame-ricano, ajustar os valoresda população à.s opções téc-nicas.

6SUPERGASBRAS© DISTRIBUIDORA DE GAS INDÚSTRIA ECOMÉRCIO S.A.

Tendo em vista as responsabilidades assumidas em agosto de1972, com a aquisição do controle acionário da SUPERGASBRAS-DISTRIBUIDORA DE GÁS INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A., o grupoWILSON LEMOS DE MORAES solicitou a assessoria do BANCO DENASADE INVESTIMENTO S.A., financiador da operação, o qual designourepresentantes para integrar a Diretoria da Empresa.

Atingidos agora aqueles objetivos e consolidados os rumos dacompanhia, pediram os referidos representantes dispensa do encargorecebido, ao que aquiesceu a Diretoria da Supergasbras, aproveitandoo ensejo para agradecer-lhes os bons serviços que prestaram.

Rio de Janeir,o 3 de julho de 1973. (P

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pessoas jurídicasCONTAS DE LUZ

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A Codesbra compra esses papéis,pelos melhores preços.

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CODESBRA S. A.O' Corretora de Titulos e

Valores Mobiliários•i V -SÉQ Paulci -?âv. Ipirahga, 282 - 11>e

:-12.°.ahdare8 >. t,el,: 257-4529 - Rio .Rua íí! . -,. do Ouvidor, 108 - tel 231-3518

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Caderno1AL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D 1. ..._......._..... — —-

¦^ifete}1 Carla Putente n. A-286S/66 do Banco Central do Brasil 2__*Cy '"* ''"

ECONOMIA 19

.'¦.,:;

Carla Patente n.° A-286S/66 do Banco Central do BrasilInscrição n.° 8 no Banco Nacional da HabitaçãoCOC n.° 61.648.853/001SEDE:Rua Dom José dc Barros, 178 - São Paulo

_=£ DELFIN S.A.>J>/, J$^ Crédito Imobiliário

AGÊNCIAS:São Paulo: Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2135Santo André: Rua Campos Salles, 242São Bernardo do Campo: Rua João Baptista de Oliveira Lima, 1-18São Caetano: Rua Manoel Coelho, 353São José dos Campos: Rua Francisco Paes, 41

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas: .

Apresentamos a seguir as demonstraçües financeiras referentes ao primeiro semestre dci1973.O financiamentos imobiliários tiveram um acréscimo de 611. nesse período. A DELFIN esta

financiando a construção de 5.215 unidades habitacionais na região do Grande Sao Paulo,Taubatc c São Josc dos Campos. , .

A sociedade concentrou uma razoável parcela de suas'»P'»JÍ»e»_?«™í'«s'"f ___\tcargo da CONSTRUTORA ALBUQUERQUE TAKAOKA, pORMAESPAÇOI

S/A-CONSTRU-COES SETÚBAL CONSTRUÇÕES INDUSTRIA E COMÉRCIO e 1PER01G IMOBILIÁRIAI CONSTRUTORA. Iniciamos nesse periodo o desembolso de financiamentos aos 900 compra-dores dc cisas construídas pela IBECASA BRASILEIRA S.A., subsidiaria de INTERNA-T10N \L B \S1C ECONOMY CORPORATION, empresa da familia Rockc.cller, que planejouc está executando as obras da fuiura CIDADE VISTA VERDE no município de Sao José dos

Campos, que contará com 5.000 unidades financiadas pclaDELI-lN.

Concedemos no período 320 financiamentos individuais e criamos um sistema que possibilita-rá á sociedade alcançar maior ritmo nesse tipo de Operação, que consumirá pelo menos 40% dolotai tle nossas aplicações no próximo semestre.

Do loial dc financiamentos a mutuários finais cxislcnies no realizável da DELFIN, apenas2,1% eslão com prestações com atrazns superiores a 30 dias. Apesar desse percentual estar muitoaquém da média admitida como razoável para o Sistema Brasileiro dc Poupança e Empréstimo,estamos em vésperas de implantar um sistema de cobrança mais sofisticado.

Não existem unidades financiadas pela DELFIN prontas e não comercializadas.O valor do depósito em CADERNETA DE POUPANÇA DELFIN leve um acréscimo de

177*1 no periudo. enquanto que as vendas líquidas de letras imobiliárias alcançaram um incre-menlo de 54%, refletindo a grande competição de taxas ofertadas por outros papéis e a políticadas autoridades monetárias no sentido dc desestimular operações de financiamento externocom esse lipo dc garantia.

Obtivemos no semestre um lucro dc CtS 9.580.889,67, que será integralmente levado a contadc aumento dc capital, após a dedução das reservas legais, cm assembléia geral de acionistas aser oportunamente convocada.

BALANÇO GERAL EM 29 DE JUNHO DE 1973

2^v wmmm-Sn wsmmm^?i nua

wmmm

.O diferencial existente entre receita c despesa diferida c de CrS 13.432.498,58, que representalucro a ser apropriado linearmente no prazo dos financiamentos.

A sociedade atingiu no semestre quc.se encerra o ponto dc nivelamento julgado ideal. ADULFlN parte noproximo semestre paru uma nova etapa em seu desenvolvimento, deixando deser apenas mais uma sociedade de.crédito imobiliário com espírito estritamente financeiro paraentrar na área do desenvolvimento urbano, onde as variáveis são muitas e o desconhecimentoé a regra geral.

O'desempenho que alcançou a DELFIN nesse semestre tornou-se possível em virtude daabnegada equipe dc profissionais dc todos os niveis, que náo medem esforços e sacrifícios paraqué a sociedade alcance melhor performance.

As perspectivas para o próximo semestre são animadoras, uma ve/ que a sociedade estáoperando ativa c passivamente _òb rigorosa observância das normas estabelecidas pelo BANCONACIONAL DA HABITAÇÃO e BANCO CENTRAL DO BRASIL, encontra-se aparelhada cestá empenhada cm atingir uma parcela mais representativa, no mercado dc poupança na sua áreadc atuação,

A DIRETORIA

ATIVO

DISPONIVELCaixa Depósitos no li.N.llOutros Bancos '.Valores Disponíveis (LTN)

REALIZÁVELFinanciamentos ImobiliáriosAplicações DiversasOutros Créditos Realizáveis

IMOBILIZADOBens Móveis ile UsoBens Imóveis dc Uso

PENDENTEDespesas a apropriar

COMPENSAÇÃOGarantias RecebidasValores EmitidosOutras Cunias dc Compensação .

25.800.000.0030.236.636,01

186.349,42

56.036.636,012.910.000.00

629.031.193,035.224.993.005.713.-53,90

1.405.919,693.932.981.36

777.395.321,79371.222.516,'?'.274.203.70S.49

TOTAL DO ATIVO...

59.132.985,43

639.969.439,93

5.338.901,05

26.551.369,16

1.422.821.547.07

2.153.814.242,64

NÃO EXIGlVELCapital Reservas e FundosLucros a Apropriar

EXIGÍVELRecursos dc Terceiros:Letras Imobiliárias 357.094.063,75Depósitos do Público cm Caderneta dc Poupança 53.384.316,5 .BNH - Assistência Financeira 152.522.096,58Outros Empréstimos 69.832.676.85Credores Diversos e Provisões ,

PENDENTEReceitas a Apropriar

COMPENSAÇÃOPrestadores dc Garantias 777.395.321,79Emissão de Valores 371.222.516,79Outras Contas de Compensação

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS RELATIVA AO 1." SEMESTRE DE 1973

DÉBITO

DESPESAS ADMINISTRATIVAS ••••DESPESAS PATRIMONIAISDESPESAS DF. OPERAÇÕES PASSIVAS

DISTRIBUIÇÃO DO I.LCRO LIQUIDORESERVAS- E FUNDOSLUCROS À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA

TOTAL DO DÉBITO,

•3.660.188,152.841.363,16

44.652.602,17

4-9.044.009.1(11.845,07

51.154.153,48

0.5811.889.6760.735.043,15

RENDA DE DISPONIBILIDADESRENDA DE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOSRENDA DE APLICAÇÕES DIVERSASRENDA DE SERVIÇOS .'RENDAS EVENTUAIS

ai IDALIO SARDENBERGDiretor Presidente

») RONALD GUIMARÃES LEVINSOHNDiretor

a) RENATO HOMERO CUN1Diretor

ASANCHES

fP^__g#

PARECER DO CONSELHO FISCALNa qualidade de membros do Conselho Fiscal da DELFIN S.A. CRÊDIITO IMOBILIÁRIO,

cm desempenho da missão que nos é atrubuida pelos estatutos, procedemos ao exame dus livros,documentos, Balanço Ocral c Relatório da Diretoria, relativos ao primeiro semestre dc 1973,tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem, razão pela qual recomendamos sua aprovaçãopela Assembléia Geral Extraordinária dc Acionistas.

PEDRO S/.ILARD, GERALDO RIBAS, ANTÔNIO PINTO DE CASTRO LIMA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESlimos.Srs.Diretores da DELFIN S/A. Crédito Imobiliário

Examinamos o Balanço Geral da Delfin S.A. Crédito Imobiliário levantado cm 29 de junhode 1973 e a respectiva demonstração da conta de Lucros e Perdas correspondentes, ambas as

peças, ao 1.° semestre de 1973..Nosso exame foi efetuado dc acordo com as normas de auditoria, geralmente aceitas c. conse-quenteiricntc, incluiu as provas nos registros contábeis o outros procedimentos dc auditoriaque julgamos necessários, cm especial, segundo as normas especificas preconizadas peloBanco Central e II.N.II.

Carla Patente n.° A-69/1340 uo Banco Central do BrasilInscrição n." 2 no Banco Nacional da HabitaçãoCGC n.° 33.528.720SEDE:Av. Rio Branco, 151 - 17." andar- Rio de Janeiro, GB.

RELATÓRIO D.V DIRETORIASenhores Acionistas:

Apresentamos a seguir as demonstrações financeiras referentes ao primeiro semestre de1973.

Saneada a sociedade, iniciamos neste periodo a execução dc um plano de expansão, que tempor objetivo alcançar o ponlo de nivelamento ideal, aquele que permitirá que a renda de juros definanciamentos imobiliários seia suficiente para abonar o cxigfvcl. Assim, será possível odiferimento, pelo prazo dos financiamentos, da totalidade da renda gerada através da cobrançadas taxas de abertura de credito, as quais somadas aos juros anuais formam a taxa média eletiva.Atualmente, utilizamos o critério recomendado pelo BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO,apropriando 25% do valor daquelas laxas no semestre, c diferindo, para apropriar linearmenteno prazo do financiamento,o resíduo.

Os financiamentos imobiliários liveramum acréscimo de 84',. em relação ao toial existenteem 29 dc dezembro passado.

Concedemos no período, 38 financiamentos a empresários que eslão construindo 2.118unidades habitacionais, das quais 1.564 ja foram comercializadas, demonstrando a confiança dopublicu n.i DELF1N-RIO e a tendência dos compradores de imóveis da Guanabara que preferemadquirir sua casa própria, cm construção.

Concentramos uma razoável parcela dc nossas aplicações a empresários na SISTEMAIMOBILIÁRIO S/A, sociedade que vem atingindo índices dc produtividade bastante expressivos.Essa empresa já comercializou 86% dos imóveis cm construção colocados a venda. O acabamentodesses apartamentos atrairá uma giande massa do novos compradores, uma vez. que a oleitadesse tipo é inédita no Rio de Janeiro.

Á\\»'///>

WDELFIN-RIO S.A.Crédito Imobiliário

Contratamos com a EMPRESA REAL DE ENGENHARIA LTDA., que consideramos umadas melhores empresas do ramo no pais, um financiamento para a construção dc um grandeedifício de escritórios, que será o mais confortável prédio comercial da região, localizado naPraia do Flamengo. . _

Estamos financiando o novo coniunto dc prédios das Faculdades dc Administração dcEmpresas Dirciio e Filosofia de Duque de. Caxias. Dentre os novos clientes empresáriosencontra-se a IIINDI CIA. BRASILEIRA DE HABITAÇÕES, que apus uma excelente expe-riencia desenvolverá com maior ritmo suas atividades na Guanabara. Destacamos ainda aRIM SBOIM ENGENHARIA LTDA., uma das mais sólidas e tradicionais construtoras daGuanabara.cujas obras são cm grande parte financiadas pela DELFIN-RIO.

Efetivamos nos primeiros seis meses do ano, 230 financiamentos individuais e recebemosmuras 1.435 propostas que tivemos dc recusar por faltar aos pretendentes renda familiarsuficiente a atender o endividamento, , .

O valor do deposito cm CADERNETA DE POUPANÇA DELFIN teve um acréscimo de427"! no periodo, enquanto que as vendas líquidas de letras imobiliárias alcançaram umincremento dc 81'. refletindo a grande competição dc taxas ofcitadas por outros papeis e apolítica das autoridades monetárias no senudo dc desestimular operações dc financiamentoexterno com esse tipo de garantia.

No final do ano passado o deposito em CADERNETA DE POUPANÇA DELFIN represen-tava 3,96% do realizável da sociedade, enquanto que em 29 de junho representa 11,9.1, espelhandoum acréscimo de 200% no período.

Praticamente, não existem atra/os no recebimento de prestações de mutuários, salvo algunspoucos adquírentes do apartamento do Edifício GEMINI que estão em conflito com os incorpo-radores. Esse problema iniciado na administração anterior da sociedade será solucionado noprimeiro mes do próximo semestre-

BALANÇO GERAL EM 29 DE JUNHO DE 1973

ATIVO

DISPONÍVELCaixa .... ......'. •".. •¦•Bancos:

Banco do Brasil S/A 121.517,28Outros Bancos ..... .37.491.154.')'/

Valores Disponíveis:LTN 7.000.000,00] ] , .'" ,', ;. 15.809.2OO.IH1

REALIZÁVELFinanciamentos ImobiliáriosAplicações DiversasOutros Créditos Realizáveis

IMOBILIZADOBens Móveis dc Usollens Imóveis dc liso

PENDENTE.Despesas a apropriar

COMPENSAÇÃO(iaraniias RecebidasValores EmitidosOutras Contas de Compensação

TOTAL DO ATIVO

130.000,00

37.612.672,27

22.809.200,00

278.454.742,6114.54 .911,414.938 5d8.49

1.410.601,792 180.489,98

60.551.872,27

297.943.222,51

.NÃO EXIGlVELCapital Aumento du CapitalReservas c FundosLucros a Apropriar

480.653.740,90229.230.100,011176.324.018,86

1.:

..591.091,77

6.882.323,96

S8li.207.X59.76

.176.3:0,27

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS RELATIVA AO 1." SEMESTRE DE 1973

DEBITO

DESPESAS ADMINISTRATIVASDESPESAS PATRIMONIAISDESPESAS DE OPERAÇÕES PASSIVAS

DISTRIBUIÇÃO DO LUCRO LIQUIDORI SERVAS E FUNDOS LUCROS A DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA

TOTAL DO DÉBITO.

. 4.946.435,78, 4.270.530,44. 20.255.378,37

. 904.890.64. 8.144.015,82

35.472.344.59

mmmmM__KÜ•uniwmmam¦¦I

pÃssivõ T^\fí. — ¦i ¦¦¦ ¦ i i-.i — - i. * ¦ ¦¦<¦ —muiih- - .íi.—i - i—i — ¦—,—,._— — i i ^..i^SSã»

20.400.000.00

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ. 9.HI1.S45.67 34.285.184,86 IIR, |

fÊ-MM

632.833.153,72 , f?íf5E....;: -

' 23.890.489,25 SBsMMS. mmmm 39.983.807,74 WMmM

mm '-:.! 'ii'. ¦¦iis-i'i 1.422.821.547.07 !8S__ss!s_SM

__________ ___________ >. -, j}^

TOTAL DO PASSIVO 2.133 814.242.64 SIHK

CREDITO Sw-

ZZZZZZZZZZ. 59.827.426,58 &$&!___£"""'""1Z""!'.!""..'...."..""..... 99.186,75 M%MM

"______ mm»TOTAL DO CRÉDITO 6<i. .. I .3,15

a) EUGÊNIO DIAS DA SILVA JOSÉ BENÍCIO *»KS&_1Direlor CRC-MG 11479 T-SP 560 $fH®>.f.

Somos dc parecer que o Balanço Geral acima referido representa adequadamente a posição SK-WS-Kcconómicu-financcira da Delfin S A. Credito Imobiliário em 29.6.73 c o resultado das operaçõesno periodo examinado, dc acordo com os princípios dc cont.ibilid.Hle geralmente aceitos. aWsassã^ast»

, São Paulo. 29 de junho de 1973. WÊBÊMAUDITORIA H. MATTOS S/C. üemec Rai 72/1118 - Al/PJ 43 - CRC sp 4.255 ISWl

Cred, BNH conf. RC 3ü/b8 ãg_«M.Dr. Hamilton Mattos - contador ^$&£^*1

GEMEC RAI.72/0I8.1.FJ - Al/PF 73 -CRC sp 4.438 .';!^ÇMembro do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil *^^h^^È&^*

AGÊNCIAS: \á#^_J_lP'duanabara: Filiada -'^«'SWICentro: Rua do Rosário, 84 ... • ¦ ^^^>^Ipanema: Rua Visconde dc Pirajá, 444 • _>_ 8&SÊSÊÊÊIlha do Governador: listrada do Galeão, 2891 • C^.1 S3-SBÜÜMadureira: Estrada do Portela, ll-C •"'C-/' »«™1™™mM

Catete: Largo do Machado, 2 "becip i«»ilEstado do Rio: POMDuque de Caxias: Av. Pres. Kennedy, 1398 ÜSRS

Rccompramos no periodo 46 unidades habitacionais dc mutuários que desistiram, c reven-demos com lucro 36 desses apartamentos. Estamos adquirindo outras 12unidadesquc representa MMu total de recompus solicitadas à sociedade ale esta data. .-¥-3W_-

O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO outorgou a DELITS-IUO o encargo dc recom-prar dc mutuários que desistiram, MM unidades habitacionais financiadas por uma instituição ' |Jj||congênere que se declarou carente de estrutura para fa.c-lo. J.i eiic.iiuinh.inio> ao BANCO .&*-»?<'j«NACIONAL DA HABITAÇÃO c preparamos 216 desses processos de recompra. Posterior- (*__».'incute, essas unidades serão revendidas, sendo grande o número de pretendentes cuias fichas 0S^ | |cadastrais estão sendo levantadas por antecipação. i__s*_ssw-í_

Obtivemos no semestre um lucro de CrS 9 048.906,46. que será integralmente levado S&s ícontade aumento de capilal.apósadedução das reservas legais, em assembléia geral dcacionislas WMMMa ser oportunamente convocada. éBSEmsssassiiBía

O desempenho que alcançou a DELFIN-RIO tornou-se possível em virtude da extraordináriaequipe dc profissionais de Iodos os niveis, que não medem esforços c sacnficius pata que asociedade alcance melhor performance. _s_s__s_ss_

As perspectivas pura o próximo semestre são animadoras, uma '¦¦¦' que a sociedade csiaoperando alie a e passivamente sob rigorosa observância das normas eslabeleeidadas pelo «!_!*'__?_§§;BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO e BANCO CENTRAI. DO BRASIL, encontra-se _aparelhada e está empenhada cm atingir uma parcela mais representativa do mercado na sua ^m$mm&arca de atuação. !M_iÉ'.H

A DIRETORIA HSÜS.mmmãmmmm

wmmmpassivo

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8.000.000,00 Hl^llllZZ..Z.Z.ZZZZZ.ZZZ.Z........ 4.000.000,00 iiíiiiii."'"'^^ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ. 8J 144.015,82 22.137.601,81

35.678.611,61 &nw&9S_-_&-__s 54 79I7ss-73;;;;;;;;;¦ .w.oxf.0-3'1. wmm

ZZZZZ 4.501.1.X2.SX 339.835.353,41 WM&Mi___«_W

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EXIGÍVELRecursos de Terceiros:letras Iinol.ilDepósitos do Público em Caderneta dc PoupançaBNII - Assistência Financeira-titiiuis EmpréstimosCredores Diversos c Provisões

PENDENTEReceitas a Apropriar

COMPENSAÇÃOPrestadores dc Garantia,Valores Emitidos,Outras Conlas de Compensação

RENDA DE DISPONIBILIDADESRENDA DE FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS .RENDA DE APLICAÇÕES DIVERSASRENDAS EVENTUAIS

TOTAL DO CRÉDITO

IDALIO SARDI NBERGDirelor Pre-».dente

a) RONALD GUIMARÃES LEVINSOHNUircior Superintendente

1 MOU . K I 1(111.S'Diretor ai 1ILLLLN SALVAII UKA DE LACERDADiretor

ai MURII I O M UUINS SOARI SCRC-Ci.B. .11.395

Na qualidade de membros do Conselho Eiscal da DELFIN-RIO S.A. CRI DUO IMnlll-I.lARlO.cm desempenho da missão que nos c atribuída pelos estatutos, procedemos ao cnamcdos livros, documentos, Balanço Geral c Relatório da Diretoria, relativos ao primeiro semestre

PARECER DO CONSELHO FISCALde 1973, lendo encontrado tudo na mais perfeita ordem, ra/ão pela qual recomendamos suiaprovação pela Assembléia Cieral Extraordinária dc Acionistas.

PEDRO S/ll.ARD, GERALDO RIBAS. AN fONIO PINTO DE CASTRO LIMA

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20 - ECONOMIAJORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D l-8 C acie/tio

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/W deriti o do not*ócio —

EUA anunciam escassezmundial de café èm 74

Washington (UPI-AP-JB) — O De-partamento de Agricultura dos EstadosUnidos calculou em principio que a pro-dução exportável de café será menor quea procura mundial do produto no anocafeeiro 1973-74.

Segundo as estimativas, a produçãode café será de 66,9 milhões de sacas, dasquais 46,9 milhões serão destinadas à ex-portação, o que representa 12 milhões amenos que a procura. O Departamentodiz que isso, provavelmente, causará umadiminuição nas reservas mundiais.

A baixa é atribuída principalmenteàs geadas de julho do ano passado noBrasil. O Estado do Paraná foi o maisatingido e sua produção atual é calcula-da em apenas 5 milhões de sacas.

Os cafezais de São Paulo foram pou-co atingidos pelas geadas, mas a maioriadeles está "fora do ano" devido ao ciclobienal do cultivo. Por isso, prevê-se quea produção será menor.

Mediei inaugura terminal

Salvador (Sucursal) — O PresidenteMediei inaugurou ontem em Ilhéus a pri-meira etapa do porto internacional deMalhado, que escoará a produção do Sulda Bahia, principalmente cacau.

Quando concluída a segunda etapa,o porto de Malhado movimentará umamédia de 30 toneladas por hora. O termi-nal de inflamáveis abastecerá todo o Sulda Bahia, Norte de Minas e Espírito San-to com gasolina e gás liqüefeito. O cais,atualmente de 432,5 metros, será amplia-do para 1 200 metros. O custo da obia éde Cr$ 500 milhões.

Importação de couro

Brasília (Sucursal) — O Conselhode Política Aduaneira (CPA) isentou doImposto de Importação os couros bovinose peles em bruto, inclusive de ovinos comlã, objetivando garantir o abastecimentode matéria-prima à indústria de calca-dos.

Esta decisão se soma às medidas doGoverno destinadas a atender ao ritmoacelerado da produção de sapatos e mu-nufaturados de couro, tendo cm vista asatisfação do consumo interno c ao au-mento das exportações.

Crise de impeiSão Paulo (Sucursal) — O Sindicato

das Indústrias Gráficas de São Paulo vaisolicitar ao Conselho de Política Adua-neira (CPA) a redução dos impostos so-bre a importação de cartão, para permi-tir a entrada do produto no país a "pre--cos razoáveis." A reunião será realizadahoje no Rio de Janeiro.

No dia 12 o Sindicato voltará a sereunir com o Conselho de Politica Adua-neira para solicitar a liberação das taxasde importação de papel, devido à crise deabastecimento mundial decorrente do au-mento do consumo e do fechamento de134 fábricas nos Estados Unidos, em ra-zão da lei anlipoluição.

Conj,ir iti acuo

Os Srs. Chris Locfgren e Hideki Katoforam promovidos na Dow Química a,respectivamente, gerente de pesquisa cdesenvolvimento de uretanas c engenhei-ro técnico do mesmo grupo.Os dois especialistas surpreenderamos participantes de um congresso mun-dial, realizado cm 1971, em Montreal,com a afirmativa de que o mercado bra-sileiro de uretanas registraria í n dicesmais elevados que os dos Estados Unidose Europa. Isto, agora, está confirmadodiante do desenvolvimento do mercadonacional, conseqüência direta do cresci-mento global da indústria brasileira.

EXPRESSASFoi assinado ontem no Ministério doTrabalho um convênio entre o Depar-

tamento N a c i o n a l de Mão-de-Obra(DNMO), a Delegacia Regional do Tra-balho da Guanabara c a Sperry Rand/Remington Rand do Brasil. Através doconvênio a empresa ministrará cursos deaperfeiçoamento c treinamento de mão-de-obra qualificada e semiqualificada. •A Divisão de Rações da Cargill Agrícolaestá realizando uma campanha de' distri-buição maciça de alimentos líquidos pa-ra bovinos, a preços baixos, em todo oterritório nacional. • O Ministério dosTransportes e a Companhia Comércio cNavegação (Estaleiro Mauá) estão convi-dando para a solenidade de lançamentodo navio Equador, no dia 9 de julho, às12h30m, em Niterói. O navio foi contra-tado pelo Consórcio Lóide-Libra. • ACompanhia Industrial Amazonense reali-zará um concurso de âmbito nacional pa-ra escolher o melhor trabalho sobre a pro-dução de cassiterita e estanho no Bra-sil. Poderão participar universitários deGeologia, Engenharia de Minas e Meta-lurgia. * A Norma Distribuidora de Títu-los c Valores abriu uma nova filial emBrasília. • A construção da barragem deSobradinho, na Bahia, está sendo desen-volvida unicamente por empresas nacio-nais. A Rossi-Servix, por exemplo, pres-cindiu inclusive de know-how estrangei-ros. • A Mecânica Pesada S A. forneceráescotilhas, equipamentos de carga e osmotores auxiliares dos seis navios queserão exportados para a Alemanha. . .4Sperry Rand — Remington Rand, com-petindo no mercado internacional de má-quinas de escrever em preço e qualidade,já está exportando para os Estados Uni-dos. Argentina, México, Colômbia, Cana-dá, Venezuela, Peru, Austrália e Indoné-sia.

Control Data assume a ITTe vai concorrer com a IBMno processamento de dados

A Control Data do Brasil Computadores Ltda.(CDB) apresentou-se oficialmente ontem, com umcoquetel à imprensa, como a primeira subsidiárialatino-americana da Control Data Corporation, dosEstados Unidos. A nova empresa, afirmam seus diri-gentes, poderá ser "a segunda empresa do ramo noBrasil dentro de cinco anos."

O surgimento da empresa no Brasil prende-se àcompra da ITT Data Services do Brasil pela CDB,cujos dirigentes estiveram no Rio em janeiro estu-dando possibilidades de investimento. À ITT Inter-national tem adotado como política sua retiradado setor de serviços em processamento de dados. AITT Data Services operava com sede no Rio desde1969.

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NOVA ERA

Segundo um dos diretoresda nova empresa, Sr. MárioMorais, a Control Data che-ga ao Brasil "justamentequando está entrando emuma nova era, com a com-pra, nos Estados Unidos, dosetor de prestação de ser-viços da International Bu-siness Machines UBMi, ouseja, a Services Bureau Cor-porat-ion (SBCi."

Essa operação, explicou,deveu-se a uma resoluçãodo Congresso dos EstadosUnidos, que considerou aIBM culpada de infringir alei antitruste do pais, pre-j udtcando um grande

n ú'moro de empresasmédias e pequenas queviviam da prestação de ser-viços (ramo chamado soft-toarei em computação ele-trónlca.

A Control Data Corpora-

Petrobrascontrolaincêndio

Salvador (Sucursal)— A Petrobras informouontem que já está sobcontrole a situação noMunicípio de Mata deSão João — a cerca deuma hora da capital —onde a perfuração de umpoço pioneiro de petró-leo provocou, na quinta-feira passada, uma erup-ção de gás que se volati-lizou rapidamente peloar.

Enquanto a equipe deoperações da Petrobrastomava providências des-tinadas a eliminar qual-quer possibilidade de in-cêndio na região, umaequipe mantinha o lugarsob vigilância, visando àsegurança dos moradorese dos equipamentos daPetrobras.

tion. no entanto, è hojeuma das maiores corpora-ções dos Estados Unidos,sendo a 208? colocada nalista das 500 maiores em-presas da revista Fortune

. de maio último. Suas ven-das (1972) foram de 663 mi-lhões de dólares (CrS 4 044milhões) e faturamento li-quido de 62.3 milhões de dó-lares i CrS 380 milhões), queentretanto é pequeno, secomparado ao da IBM. nomesmo período, de 1 279 mi-lhões de dólares 1 CrS 7 802milhões).

Assegurou o presidenteda Control Data do Brasil,Sr. Herb Kolber — um dostrês únicos funcionários cs-trangeiros da empresa —que o Brasil terá muitosbenefícios com esses invés-timentos, pois a CDC "con-ta com uma tecnologia demuito bom conceito."

Volkswagen vaiformar "trading

para exportarA Volkswagen do Brasil apresentou ontem ã

Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais aExportação iBefiexi um plano destinado à expor-tação de 416 milhões de dólares iCrS 2 537 milhões)nos próximos 10 anos. Ao mesmo tempo, foi anun-ciada a formação de uma trading company comapoio da organização mundial da empresa.

Pouco antes, a Volkswagenwerk AG, matriz ale-mã, anunciara oficialmente que o Sr. WolfgangSauer, de 43 anos, foi nomeado presidente da Volks-wagen do Brasil. Anteriormente, ele administraraa Robert Bosch do Brasil e agora sucede a W. P.Schmidt. que assumiu a direção da Audi NSU UnionAG, na Alemanha.

DUPLICAÇÃO

Ao apresentar os planos à Benfiex, o Sr. Wolf-gang Sauer disse que a empresa brasileira pretendeatingir, até 1973, um volume duas vezes superiorao estabelecimento do Programa Especial de Expor-tação da Volkswagen. Esse programa baseia-se nofornecimento de agregados e componentes para aprodução em série de veículos nas fábricas da Ale-manha, México c África do Sul e no fornecimento deveículos desmontados para países da América doSul, de veículos montados para diversos paises domundo e de peças de reposição.

Para atingir esses objetivos, a Volkswagenbrasileira vai importar alguns equipamentos e má-quinas especiais que ainda não são fornecidas pelaindústria nacional.

— Esta nova fase — disse o Sr. Wolfgang Sauer— é marcada por um grande otimismo no futuro dopaís e por uma sucessão de fatos concretos ligadosà empresa: o recente lançamento do VW-Brasilia,os preparativos para o inicio, dentro de 60 dias,da construção da fábrica em Taubaté e, agora, estevultoso programa de exportação, que assegurará àVolkswagen do Brasil um lugar privilegiado no es-quema de produção integrada, previsto pela orga-nização mundial Volkswagen.

o comunicador e suasteclas luminosas

GRUPO EXECUTIVO Ü!Projetado especialmente pararesolver problemas de <kiscomunicação nas em presa 5.^"-^Comunicação direta jáe sigilosa, com teclasluminosas indicandoa linha ocupada.

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• 2 circuitos dé comunicação interna -adaptável a qualquer ambiente „S -*

INSTALAÇÃO IMEDIATAASSISTÊNCIA tfCpCA PERMANENTE

Revendedor Exclusivo na Guanabara' Si..."'

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OGO

Ney CarvalhoCorretores de Valores

RIO DC JANEIRO - SAO PAULO

COMUNICADOOSWALDO S. COSTA participa o seu in-

gresso no GRUPO FINANCEIRO SABBÁ, tendo

sido eleito Presidente do Conselho de Admi-

nistração da Empresa líder S. B. SABBÁ —

Crédito, Financiamento e Investimentos S.A.RIO, SÀO PAULO e MANAUS (Sedes Pró-

prias). Agradece as atenções que lhe foram

dispensadas quando na Presidência da Cia.

Metropolitana de Crédito, Financiamento e In-

vestimentos, e na Diretoria do Banco Metro-

politano de Investimentos S.A.

Está à disposição na Av. Rio Branco, 156l.° sobreloja - coni. 21 0 (Eclf. Av. Central).

Fones - 224-5417, 224-6092 e 224-6127.

A CSNCosipa e Usiminas

produzem o aço,que faz

o Brasil grandemaior ainda.Aço que é usado na construção

de pontes, viadutos, hidroelétricas,vagões, edifícios. Aço que participa,e como, das vitoriosas indústria

automobilística e naval. Aço queelaborado é usado na produção de bensde consumo. Aço que gera progresso,que incrementa, que solidifica nossa

economia. Aço, que nós da Coimbrasilconhecemos de longa data. pois

lidamos com ele a mais de 50 anos.Distribuindo, fornecendo materiais que

pela alta qualidade garantema durabilidade das obras. Aço que deuum passo ã frente, e se transformou

no produto estratégico, que fazo Brasil grande - maior ainda.

COIMBRASIL S/A.Comercio c Indústria, Metais do Brasil

Rio de Janeiro - GB. - Tel : 2-43-2820 - PBX.-São Paulo - SP. - Tel : 2.17-9011 - PBX.

Distribuidoras: Cia. Siderúrgica Nacional - Cosipa - UsiminasFerro c Avo \ itória - Manncsmaan - Belgo Mineira c outras

CPA continuará mantendopreços de referência comoproteção contra "dumping55

Enio BacellurEnviado especial

Genebra — O secretário-executivo do Conselhode Política Aduaneira (CPA), Sr. Akiro Ikeda, disseontem que o Conselho continuará a utilizar a poli-tica de preços de referência como uma proteçãocontra as medidas de dumping (vendas de certosprodutos no mercado internacional a preços infe-riores aos custos de produção) praticadas por váriospaíses.

A informação foi prestada ao JORNAL DOBRASIL após a reunião do comitê preparatório dasnegociações do Acordo Geral de Tarifas e Comércio(GATT). O representante da Comur.idade Econô-mica Européia (CEE) observou que as reuniões (quese realizarão por todo este mês aqui em Genebra),deverão se ater à formulação do relatório a ser sub-metido mais tarde aos Ministros dos países-membrosdo GATT.TESES PRINCIPAIS

O secretário-geral daUNCTAD também falou on-tem. O Sr. Manoel PerezGuerrero dividiu o seu dis-curso nos seguintes pontosprincipais:

1. Proteção — torna-senecessário rever a políticade proteção dos paises de-senvolvidos. que vem impe-clindo maiores ganhos naexportação por parte dospaises em desenvolvimento.

2. Produtos primários —a escalada nas tarifas dospaíses desenvolvidos mos-tra-se mais rápida se medi-da em termo da proteçãoefetiva do valor adicionado,do que se em termos de ta-rifas nominais.

3. Erosão tarifária — asvantagens obtidas pelos pai-ses em vias de desenvolvi-mento, dentro do sistemageral de preferências, estãosendo submetidas a umprocesso de erosão. Isto de-vido á ampliação da Comu-nidade Econômica Européia

(CEEi — com a entraria daInglaterra, Irlanda e Dina-marca —- e o estabelecimsn-to de uma área de livre co-márcio industrial na Euro-pa Ocidental.

4. Restrições quantitati-vas — estas estão se tor-nando o mais importantefator de impedimento aocomércio exportador de ma-nufaturados pelos paisesem vias de desenvolvimento).

5. Reciprocidade —- O.s pa-íses em vias de desenvol-vimento poderão vir a sim-plificar c racionalizar osseus sistemas de proteçãoe reduzirem as barreiras àsimportações no comércioentre si.

6. Garantia de preços —a adoção rie um sistema detal ordem para a impor-tação. pelos países desen-volvidos, de certas mercado-rias dos paises em vias dedesenvolvimento, visaria aas cgurar um quantum riosseus mercados ao acessodesses produtos.

Grupo começa a estudar ummeio de escoar as safrassem problema de transporte

Pela primeira vez, reuniu-se ontem na Sunabo Grupo Executivo de Movimentação de Safras(Gremos), destinado a estabelecer uma política demovimentação de safras capaz de dar ao Ministériodos Transportes as condições indispensáveis à or-ganização do escoamento.

Do grupo de trabalho participam representai!-tes dos Ministérios da Agricultura, dos Transportes,da Fazenda e do Planejamento, do Instituto Brasi-leiro do Café (IBC), Instituto do Açúcar c do Al-cool (IAA), da Carteira de Exportação do Banco doBrasil (Cacex) e outros órgãos ligados ao setor drabastecimento.MISSÃO DA SUNAB

A idéia básica é fazercom que a Sunab organizeuma programação geral demovimentação das safras afim de que, com esses da-dos, o Ministério dos Trans-portes saiba exatamenteiou o mais exatamente pos-sivel i qual deva ser a capa-cidade de transportes a sermobilizada.

O programa inclurã umaprevisão das quantidades deprodutos de origem agrope-cuária a serem estocadas. Otrabalho da Sunab vai ba-sear-se n a s informaçõesprestadas pelos produtores,estocadores e exportadores.

CARNE

O superintendente doabastecimento (Sunab), Sr.Antônio Tome, afirmou on-tem que o Plano de Abaste-cimento da Carne na En-tressafra, aprovado peloConselho Monetário Nacio-nal. está sendo cumpridoconforme o cronograma es-tabelecido. Sessenta mil to-neladas poderão ser coloca-das no mercado, bastandoque o Governo decida o mo-mento em que isto devaocorrer.

O Sr. Antônio Tome repe-tiu que tem havido nas últi-mas semanas apenas "umaligeira perturbação" nomercado e que "isso aconte-ce de vez em quando."

FEIJÃO IMPORTADO

Cerca de 50 mil toneladasde feijão preto, importadasdos Estados Unidos, é aquantidade esperada pelosatacadistas até dia 15. Se-gundo informações do mer-

cado. só com a chegada dofeijão estrangeiro é que opreço do produto nacionalbaixará, já que a .safra doParaná está no fim e a rleGoiás continua entrando noRio em baixa escala,

O uberabinha foi cotadoontem a CrS 200,00 POB. asaca de 60 quilos, registran-do um ligeiro aumento emrelação ao mês passado,quando foi cotado a CrS195,00 FOB. A cebola quetem sido vendida a Crí125,00 a saca de 45 quilos,apresenta tendências de ai-ta.

CEBOLA

Segundo o administradordo Centro cie Abastecimen-to do Estado da Guanabara(CADEGi, Sr. Afonso Vidal,a partir do dia 15 o merca-do da cebola deverá apre-.sentar sensível melhora depreços com a entrada doproduto espanhol. "A mer-cadoria estrangeira nãocompetirá com a cebolabrasileira, mas terá funçãoreguladora d o mercado",disse o administrador daCADEG.

O mercado está apreensl-vo quanto ao preço da bata-ta, já que o produto vemapresentando altas em suascotações icnquanto era ne-gociado a CrS 120,00 FOB,há uma semana, fixou-seontem em CrS 125.00 FOI").De acordo com o Sr. A/onsoVidal. a batata poderá tra-zer problemas porque as la-vouras de São Paulo e doParaná estão sendo influen-ciadas pela "febre da soja."Esses Estados são os princi-pais produtores de batatado pais.

Leia editorial "Estrados"

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20 ECONOMIA ¦22 Clichê JORNAL DO BRASIl Q Q__rta leira, 4/7/73 1 -° Caderno

Por dentro do negócio

anunciam escasse:EUAmundial de café em 74

Washington (UPI-AP-JB) — O De-partamento de Agricultura dos EstadosUnidos calculou em principio que a pro-dução exportável dc café será menor quea procura mundial do produto no anocafeeiro 1973-74.

Segundo as estimativas, a produçãode café será de 66,9 milhões de sacas, dasquais 46,9 milhões serão destinadas à ex-portação. o que representa 12 milhões amenos que a prociira. O Departamentodiz que isso, provavelmente, causará umadiminuição nas reservas mundiais.

A baixa é atribuída principalmenteás geadas de julho do ano passado noBrasil. O Estado do Paraná foi o maisatingido e sua produção atual è calcula-da em apenas 5 milhões de sacas.

Os cafezais de São Paulo foram pou-co atingidos pelas geadas, mas a maioria,deles está "fora do ano" devido ao ciclobienal do cultivo. Por isso, prevê-se quea produção será menor.

Mediei inaugura terminal

Salvador (Sucursal) — O PresidenteMediei inaugurou ontem em Ilhéus a pri-meira etapa do porto internacional dcMalhado, que escoará a produção do Sulda Bahia, principalmente cacau.

Quando concluída a segunda etapa,o porto ãe Malhado movimentará umamédia de 30 toneladas por hora. O termi-nal de inflamáveis abastecerá todo o Sulda Bahia, Norte dc Minas e Espírito San-to com gasolina e gás liqüefeito. O cais,atualmente de 432.5 metros, será amplia-do para 1 200 metros. O custo da obia éde CrS 500 milhões.

Importação de couro

Brasília (Sucursal) — O Conselhode Política Aduaneira (CPA) isentou doImposto dc Importação os couros bovinose peles em bruto, inclusive de ovinos comlã, objetivando garantir o abastecimentode matéria-prima d indústria dc calça-dos.

Esta decisão se soma às medidas áoGoverno destinadas a atender ao ritmoacelerado da produção dc sapatos c ma-nufaturados de couro, tendo em vista asatisfação do consumo interno c ao au-mento das exportações.

Reunião do BNHO presidente do Banco Nacional da

Habitação (BNH), economista RubensCosta, promoverá, segunda-feira, reuniãocom os dirigentes de supermercados. Nes-se encontro, será discutida a organizaçãoãe um seminário para o dia 21 de agosto¦— data da criação do Banco — no qualos expositores serão cinco especialistasnorte-americanos.

O BNH pretende ativar a instalaçãode shopping centers situados até 500 me-tros dos conjuntos habitacionais finan-ciados pelo Plano Nacional de Habitação,conforme dispõem as resoluções sobreequipamentos comunitários. A orientaçãonorte-americana dc arrendamento a lon-go prazo ao proprietário do shopping cen-ter para sua instalação é consideradaadequada pelos técnicos do Banco. Se-rão, entretanto, necessárias alterações nalegislação habitacional para que a expe-riència norte-americana 2iossa aqui serimplantada.

ConfirmarãoOs Srs. Chris Loefgrcn e Hicleki Kato

foram promovidos na Dow Química a,respectivamente, gerente de pesquisa cdesenvolvimento de uretanas e engenhei-ro técnico do mesmo grupo.

Os dois especialistas surpreenderamos participantes de um congresso mun-diai, realizado em 1971, em Montreal,com a afirmativa de que o mercado bra-sileiro dc uretanas registraria i n d i c e smais elevados que os dos Estados Unidosc Europa.

EXPRESSASFoi assinado ontem no Ministério do

Trabalho um convênio entre o Depar-tamento Nacional dc Mão-de-ObraÍDNMO), a Delegacia Regional do Tra-balho da Guanabara c a Sperry Rand/Remington Rand do Brasil. Através doconvênio a empresa ministrará cursos deaperfeiçoamento c treinamento de mão-de-obra qualificada c semiqualijiçada. •A Divisão dc Rações da Cargill Agrícolaestá realizando uma campanha de distri-buição maciça de alimentos líquidos pa-ra bovinos, a preços baixos, em todo oterritório nacional. . O Ministério dosTransportes e a Companhia Comércio cNavegação (Estaleiro Mauá) estão convi-dando para a solenidade dc lançamentodo navio Equador, no dia 9 dc julho, às12h30m, em Niterói. O navio foi contra-tado pelo Consórcio Lóide'Libra. • ACompanhia Industrial Amazonense reali-zarà um concurso de âmbito nacional pa-ra escolher o melhor trabalho sobre a pro-dução dc cassiterita c estanho no Bra-sil. Poderão participar universitários dcGeologia, Engenharia de Minas e Meta-lurgia. • A Norma Distribuidora dc Títu-los e Valores abriu uma nova filial cm.Brasília. • A construção da barragem deSobradinho, na Balda, está sendo desen-volvida unicamente por empresas nacio-nais. A Rossi-Servix, por exemplo, pres-cindiu inclusive de know-how estrangei-ros. . A Mecânica Pesada S A. forneceráescotilhas, equipamentos de carga e osmotores auxiliares dos seis navios queserão exportados para a Alemanha. • .4Sperry Rand — Remington Rand. com-petindo no mercado internacional ãe má-quinas de escrever em preço e qualidade,já está exportando para os Estados Uni-dos, Argentina. México, Colômbia. Cana-dá, Venezuela, Peru, Austrália c Indoné-sia.

Coiitrol Data assume a ITTe vai concorrer com a IBMno processamento de dados

A Control Data do Brasil Computadores Ltda.(CDB) apresentou-se oficialmente ontem, com umcoquetel à imprensa, como a primeira subsidiárialatino-americana da Control Data Corporation, dosEstados Unidos. A nova empresa, afirmam seus diri-gentes, poderá ser "a segunda empresa do ramo noBrasil dentro de cinco anos."

O surgimento da empresa no Brasil prende-se àcompra da ITT Data Services do Brasil pela CDB,cujos dirigentes estiveram no Rio em janeiro estu-dando possibilidades de investimento. A ITT Inter-national tem adotado como política sua retiradado setor de serviços em processamento de dados. AITT Data Services operava com sede no Rio desde1969.

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NOVA ERA

Segundo um dos dii*ctoi*esda nova empresa, Sr. MárioMorais, a Control Data che-ga ao Brasil "justamentequando está entrando emuma nova era, com a com-pra, nos Estados Unidos, dosetor de prestação de ser-viços da International Bu-siness Machines (IBM), ouseja. a Services Bureau Cor-poration (SBCi."

Essa operação, explicou,deveu-se a uma resoluçãodo Congresso dos EstadosUnidos, que considerou aIBM culpada de infringir alei antitruste do pais, pre-judicando um granden úmcro de empresasmédias e pequenas queviviam da prestação de ser-viços (ramo chamado sofl-ware) em computação ele-trôntca.

A Control Data Corpora-

Petrobráscontrolaincêndio

Salvador (Sucursal)— A Petrobrás informouontem que já está sobcontrole a situação noMunicípio de Mata deSão João — a cerca deuma hora da capital —onde a perfuração de umpoço pioneiro de petró-leo provocou, na quinta-íeira passada, uma erup-ção de gás que se volati-íizou rapidamente peloar.

Enquanto a equipe deoperações da Petrobrástomava providências des-tinadas a eliminar qual-quer possibilidade de in-céndio na região, umaequipe mantinha o lugarsob vigilância, visando àsegurança dos moradorese dos equipamentos daPetrobrás.

tion. no entanto, c hojeuma das maiores corpora-ções dos Estados Unidos,sondo a 208<? colocada nalista das 500 maiores em-presas da revista Fortunede maio último. Suas ven-das 11972) foram de 663 mi-Ihões de dólai*cs (Cr$ 4 044milhões) e faturamento li-quido de 62.3 milhões de dó-lares (CrS 380 milhões), queentretanto é pequeno, se

.comparado ao da IBM, nomesmo período, de 1 279 ml-Ihões de dólares (CrS 7 802milhões).

Assegurou o presidenteda Control Data do Brasil,Sr. H_i*b Kolber — um dostrês linicos funcionários es-trangeiros da empresa —que o Brasil terá muitosbenefícios com esses invés-timentos, pois a CDC "con-ta com uma tecnologia demuito bom conceito."

Volkswagen vaiformar

"trading

para exportarA Volkswagen do Brasil apresentou ontem ã

Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais aExportação iBefiexi um plano destinado à expor-tação de 416 milhões de dólares (CrS 2 537 milhões)nos próximos 10 anos. Ao mesmo tempo, foi anun-ciada a formação de uma trading company comapoio da organização mundial da empresa.

Pouco antes, a Volkswagenwerk AG, matriz ale-mã, anunciara oficialmente que o Sr. WolfgangSauer, de 43 anos, foi nomeado presidente da Volks-wagen do Brasil. Anteriormente, ele administraraa Robert Bosch do Brasil e agora sucede a W. P.Schmidt, que assumiu a direção da Audi NSU UnionAG, na Alemanha.

DUPLICAÇÃO

Ao apresentar os planos á Bifiex o Sr. Wolf-gang Sauer disse que a empresa brasileira pretendeatingir, até 1973, um volume duas vezes superiorao estabelecimento do Programa Especial de Expor-tação da Volkswagen. Esse programa baseia-se nofornecimento de agregados e componentes para aprodução em série de veículos nas fábricas da Ale-manha, México e África do Sul e no fornecimento deveículos desmontados para paises da América doSul, dc veículos montados para diversos paises domundo e de peças de reposição.

Para atingir esses objetivos, a Volkswagenbrasileira vai importar alguns equipamentos e má-quinas especiais que ainda não são fornecidas pelaindústria nacional.

— Esta nova fase — disse o Sr. Wolfgang Sauer— é marcada por um grande otimismo no futuro dopais e por uma sucessão de fatos concretos ligadosá empresa: o recente lançamento do VW-Brasilia,os preparativos para o início, dentro de 60 dias,da construção da fábrica em Taubaté e, agora, estevultoso programa de exportação, que assegurará aVolkswagen do Brasil um lugar privilegiado no es-quema de produção integrada, previsto pela orga-nizaçáo mundial Volkswagen.

o comunicador e suasteclas luminosas

GRUPO EXECUTIVO ÜlProjetado especialmente pararesolye. problemas dé ¦ . ^comunicação nas empresas.5'. "J'

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OGO

Ney Carvalho

Corretores de Valores

RIO DE JANEIRO - SÁO PAULO

COMUNICADOOSWALDO S. COSTA participa o seu in-

gresso no GRUPO FINANCEIRO SABBÁ, tendo

sido eleito Presidente do Conselho de Admi-

nistração da Empresa líder S. B. SABBÁ —

Crédito, Financiamento e Investimentos S.A.- RIO, SÃO PAULO e MANAUS (Sedes Pró-

prias). Agradece as atenções que lhe foram

dispensadas quando na Presidência da Cia.Metropolitana de Crédito, Financiamento e In-

vestimentos, e na Diretoria do Banco Metro-

politano de Investimentos S.A.

Está à disposição na Av. Rio Branco, 156- l.° sobreloja - conj. 2 IO (Edf. Av. Central).Fones ~ 224-5417, 224-6092 c 224-6127.

A CSNCosipa e Usiminasproduzem o aço,

que fazo Brasil grandemaior ainda.

Aço que é usado na construçãode pontes, viadutos, hidroelétricas,vagões, edifícios. Aço que participa,

c como, das vitoriosas indústriaautomobilística e naval. Aço que

elaborado c usado na produção de bensde consumo. Aço que gera progresso,que incrementa, que solidifica nossa

economia. Aço, que nós da Coimbrasilconhecemos de longa data. pois

lidamos com clc a mais dc 50 anos.Distribuindo, fornecendo materiais que

pela alta qualidade garantema durabilidade das obras. Aço que deu

um passo à frente, e se transformouno produto estratégico, que fazo Brasil grande - maior ainda.

COIMBRASIL S/A.Comercio c Industria, Metais do Brasil

Rio dc Janeiro - GB - Tel : 243-2820 - PBX.São Paulo - SP. - Tel.: 237-9011 - PBX.

Distribuidoras: Cia. Siderúrgica Nacional - Cosipa - UsiminasKcrro c Aço Vitória - Mannesmaan - Belgo Mineira c outras.

CPA continuará mantendopreços de referência comoproteção contra "dumping"

Enio BaceUaTEnviado -speciol

Genebra — O secretário-executivo do Conselhode Politica Aduaneira (CPA), Sr. Akiro Ikeda, disseontem que o Conselho continuará a utilizar a poli-tica de preços de referência como uma proteçãocontra as medidas de dumping (vendas de certosprodutos no mercado internacional a preços infe-riores aos custos de produção) praticadas por váriospaíses.

A informação foi prestada ao JORNAL DOBRASIL após a reunião do comitê preparatório dasnegociações do Acordo Geral de Tarifas e Comércio(GATT). O representante da Comuridade Econô-mica Européia (CEE) observou que as reuniões (quese realizarão por todo este mês aqui em Genebra),deverão se ater à formulação do relatório a ser sub-metido mais tarde aos Ministros dos países-membrosdo GATT.

TESES PRINCIPAIS

O secretário-geral daÜNCTAD também falou on-tem. O Sr. Manoel PerezGuerrero dividiu o seu dis-curso nos seguintes pontosprincipais:

1. Proteção — torna-senecessário rever a politicade proteção dos paises de-senvolvidos, que vem impe-dindo maiores ganhos naexportação por parte dospaises em desenvolvimento.

2. Produtos primários —a escalada nas tarifas dospaises desenvolvidos mos-tra-se mais rápida se medi-da em termo da proteçãoefetiva do valor adicionado,do que se em termos de ta-rifas nominais.

3. Erosão tarifária — asvantagens obtidas pelos pai-ses em vias de desenvolvi-mento, dentro do sistemageral de preferências, estãosendo submetidas a umprocesso de erosão. Isto de-vido à ampliação da Comu-nidade Econômica Européia

(CEE) — com a entrada daInglaterra, Irlanda e Dina-marca — e o estabelecimsn-to de uma área de livre co-mércio industrial na Euro-pa Ocidental.

4. Restrições quantitati-vas — estas estão se tor-nando o mais importantefator de impedimento aocomércio exportador de ma-nufaturados pelos paisesem vias de desenvolvimento.

5. Reciprocidade — Os pa-íses em vias de desenvol-vimento poderão vir a sim-plificar e racionalizar osseus sistemas de proteçãoe reduzirem as barreiras ásimportações n o comércioentre si.

6. Garantia de preços —a adoção de um sistema detal ordem para a impor-tação, pelos paises desen-volvidos, de certas mercado-rias dos paises em vias dedesenvolvimento, visaria aassegurar um quantum dosseus mercados ao acessodesses produtos.

Grupo começa a estudar ummeio de escoar as safrassem problema de transporte

Pela primeira vez, reuniu-se ontem na Sunabo Grupo Executivo de Movimentação de Safras(Gremos), destinado a estabelecer uma política demovimentação de safras capaz de dar ao Ministériodos Transportes as condições indispensáveis à or-ganização do escoamento.

Do grupo de trabalho participam representai.-tes dos Ministérios cia Agricultura, dos Transportes,da Fazenda e do Planejamento, do Instituto Brasi-leiro do Café (IBC), Instituto do Açúcar e do Al-cool (IAA), da Carteira de Exportação do Banco doBrasil (Cacex) e outros órgãos ligados ao setor deabastecimento.

MISSÃO DA SUNAB

A Idéia básica é fazercom que a Sunab organizeuma programação geral demovimentação das safras afim de que, com esses da-dos. o Ministério dos Trans-portes saiba exatamente(ou o mais exatamente pos-sivel) qual deva ser a capa-cidade dc transportes a sermobilizada.

O programa inclurá umaprevisão das quantidades deprodutos de origem agrope-cuária a serem estocadas. Otrabalho da Sunab vai ba-scar-se n a s informaçõesprestadas pelos produtores,estocadores e exportadores.

CARNE

O superintendente doabastecimento (Sunab), Sr.Antônio Tome, afirmou on-tem que o Plano de Abaste-cimento da Carne na En-tressafra, aprovado peloConselho Monetário Nacio-nal. está sendo cumpridoconforme o cronograma cs-tabclecido. Sessenta mil to-neladas poderão ser coloca-das no mercado, bastandoque o Governo decida o mo-mento em que isto devaocorrer.

O Sr. Antônio Tome repe-tiu que tem havido nas últi-mas semanas apenas "umaligeira perturbação" nomercado e que "isso aconte-ce de vez em quando."

FEIJÃO IMPORTADO

Cerca dc 50 mil toneladasdc feijão preto, importadasdos Estados Unidos, é aquantidade esperada pelosatacadistas até dia 15. Se-gundo informações do mer-

cado, só com a chegada dofeijão estrangeiro é que opreço do produto nacionalbaixará, já que a safra doParaná está no fim e a clcGoiás continua entrando noRio em baixa escala.

O uberablnha foi cotadoontem a CrS 200,00 FOB. asaca de GO quilos, registran-do um ligeiro aumento cmrelação ao mès pass a d o ,quando foi cotado a t'i'S195,00 FOB. A cebola, quetem sido vendida a CrS125,00 a saca de 45 quilos,apresenta tendências dc ai-ta.

CEBOLA

Segundo o administradordo Centro de Abastecimen-to do Estado da GuanabaraíCADEG), Sr. Afonso Vidal,a partir do dia 15 o merca-do da cebola deverá apre-sentar sensível melhora depreços com a entrada doproduto espanhol. "A mer-cadoria estrangeira nãocompetirá com a cebolabrasileira, mas terá funçãoreguladora d o mercado",disse o administrador daCADEG.

O mercado está apreensi-vo quanto ao preço da bata-ta, já que o produto vemapresentando altas em suascotações I enquanto era ne-gociado a CrS 120.00 FOB.há uma semana, fixou-seontem em CrS 125,00 FOri,De acordo com o Sr. AfonsoVidal. a batata poderá tra-zer problemas porque as la-vouras de São Paulo c doParaná estáo sendo influiu-ciadas pela

"febre da soja."Esses Estados são os princi-pais produtores de batatado pais.

Leia editorial "Estradas'

r^^zAi ^A COBERTURA HORIZONTAL EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADA

miniKALUATEKNO--PRONTA ENTREGA ¦> 252-5843 I

280-4422 M

/

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D L? Caderno ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS -'21

Financiamento para Expansão.>:¦*-; ¦"«• Consulte o Brascan. •';.¦¦

BANCO BRASCAN ^^ DE INVESTIMENTO S.A.0 Banco que deve ser consultada

Hi3QEJAHEIRfl:RU'VP>CAHPEL&HlA6i>-TtL:223-lii27-S<0PAULO•PBACAD0MJOSgGASP.>n.lM-12f ,VjQ.\H-TrL :3ii-0ni»H-HLCIFfc-AV.DUSriUAflMIAPLS :

?13-4-ANDAR-TEL: 24-0200

Inglaterraaumenta suasreservas

Londres (UPI-AP-JB) — Asreservas de ouro e divisas estran-geiras da Grã-Bretanha aumen-taram 274 milhões de dólares nomès passado para 7,013 bilhões dedólares, segundo anunciou ontemo Tesouro.

O aumento segue-se ao paga-mento de dividas externas nomontante de 67 milhões de dóla-res.

DÓLAR

O dólar norte-americano de-bilitou-se ontem na Suiça e Ale-manha mas fortaleceu-se em ou-trás capitais européias. O movi-mento íoi fraco.

O marco alemão e o francosuiço são considerados as moedasmais fortes da Europa Ocidental.Elas confirmaram isto sendo asúnicas que subiram em relação aodólar.

A moeda norte-americana su-biu em Londres. Paris. Amsterdã,Bruxelas e outras capitais. Os cor-retores consideram o aumento co-mo uma melhoria técnica depoisde longo declínio do dólar, recen-temente.

n Taxas de câmbioA Gerência de Operações de Cambio do

Banco Central continuou cotando ontem apenasa mseda norte-americana, sendo as demais co-t Jas nominalmente. O dólar foi cotado a CrS6,060 psra compra e Cr$ 6,100 para venda. Nasoperações com bancos sua cotação foi de Cr$6,069 para repasse e Cr$ 6,093 para cobertura.

D InterbancárioO mercado interbancário dc cambio apre-

sentou-se eauiübrado na parte da manhã pas-Si.".do a ligeiramente procurado no fechamento.O mercado pre 'o operou com taxas médias en-tre 5.073 na abertura o Cri 6,080 no feclismcn.to "anto para telegramas como cheques, com ai-guns negócios.

O mercado futuro mosvou-se mais calmo,com poucos negocies às taxas médias de CrS6.100 mais 0,3% so mês para contratos em 90dias de prazo.

í-j Câmbio no exteriorNova lorqu* (UPI-JB) - A scctuir as cota-

ções, em dólares no fechamento, que substituemos do dia anterior:

Ontem terça-feira:

1.00122,58082,57732.57130,0278000.17750,2-1400.2-1360,38450,19070.2.950,3-1650,-11700,2050

londrni (UPI-JB) - Mercado dc cambio deLondres:

Estados Unidos - 2,57-7/8 - 2,57-15,16Canadá 2,57-58 - 2,57-11/16Rep. Fed. ds Alemanha — ó,!5 — 6,16Holanda - 666-1/2 - 6,68-1/2Bélçjicn - 97,40 - 97,70Suíça - 7,30 - 7,32França - 10,56 - 10,58Itália - 14,96 -- 15,00Dinamarca - 14,54 - 14,56Noruega - 13,55-1 2 - 13,57-1 2Suécia - 10,28-1/2 - 10,32-1/2Áustria - 44,80 - 45,20Portuqal - 58,00 - 58,50Espanha - 149,40 - 149,50Japão -- 681 - 685Australa - 1,8108 - 1,8258

TAXAS DE NíGOCIAÇAO NO MtACADO Ot ITM

M

? Letras de câmbiona emissão

Instituição 180 diai 360 diai Rendamensal

Aimoré 10,45 22,00 1,74Bandeirantes 10,45 22,00Batistella 10,90 23,CO 1,74Bradesco 10,45 21.00Cédula 10,90 23,00 1.74Cibrafi 10,91 23,00 1,74Cily Bank 10.45 22,00 -

Crefinan 10,91 23,00Crcfisul 10,91 23,00Coroa 10,90 23.00 1,74Crecif 10,90 23,00 1,74Decrcd-Dix 10.90 23,00 1,74Econômico 10,45 22,00Fininvest 10,90 23,00 1,74Fortaleza 10,90 23.00 1,74Halles 10.45 22,00 1,67Intercontinental 10,90 23,00 1,70Independência '0,90 23,00 1,74Msrlinelli 10,68 22,50 1,74Melropolitaso 10.90 23,00 1,74Novo Mundo 10,45 22.CONovo Rio 10,90 23,00Real 10,45 22,00Sinal 10,45 22,00 1,67

Safr, 10,44 22,00União Comercial 10,83 22,00

D Mercado a lermoOperações a 180 dias envolvendo 100 mil

Belgo-Mineira op (oram o destaque de ontemno mercado a termo do Rio, envolvendo 32,84%dos recursos movimentados.

O restante dos negócios efetuados mante-ve a concentração em títulos estatais•" As taxas médias de financiamento mantive-ram pr.-iicamente os mesmos níveis da véspera

{inferiores, portanto, aos dc sexta-feira}.Foram os seguintes, em resumo por Daonis

» pra. os de vencimento, os negócios efetuadosontem no Rio:

Titulos praio preço preço preço qtd.etn máx. mín. méd. emdias mü

BB on 30 9,38 9 38 9,33 8BB oo ?n 12,30 12,30 12,30 10ap cu «1 H.83 H,83 11,85 12"o

-o ' 180 5,88 5,88 5,88 100Do- op 170 2,34 2,34 2,34 33Fer' dC 170 1,47 1,47 1,47 25No.a To 120 1,00 0,99 0,99 70Pet oo 90 5.69 5,69 5,69 6Pe , ™ 90 2,78 2,78 2,78 8l_, Z IS" 2,93 2,93 2,93 ISan oi 120 7,81 7,81 7,81 10S-nd oo e/dlv. 120 2,49 2,49 2,49 20

Vaie pp "0 6,11 6,10 6.11 20

? Obrigações daEletrobrás

Csr.adá 1,0014Irolaterra 2,580330 dias futuros 2,575390 dias (uturos 2,5688Beigica 0,028150Dinamarca 0,1780França (com.) 0,2-160Trança (fin.) 0,2-170l-oianda 0 3900Noruega 0,1915Suécia 0,0510Suiça 0,3570Alemanha Ocidental 0,4335Hcng-Kong 0.2020

O Merc?do de Obrigações da Eletrobrás

riosirou-se ligeiramente procurado onlcm, com

pequeno volume de negócios. Algumas caute-

Ias começaram a ser negociadas so™ o cupomreferente aos juros do semestre, mas de um

modo geral as transações são feitas com juros.As Obrigações são negociadas pagsndo-se uma

parcela do seu valor. A série MNO, por exem-

pie, eslá cotada por 132,5% do seu valor. A

seguir as cotações das séries negociadas com

iuros, fornecidas pela AsembSérieD a GH : l..'IvOPQR

5T 'vxzAABBCC

Emissão1965196619671963196919701971

Compra79,0%79.0%

132,5%113,5%94,0%78,0%07,0%

Venda82,5%82.%5

135,5%116,0%96,5%80,5%69,5%

? Eurodólai

Zuriqu» (UPI-JB)Zurique:

Mercado de cambio de

Em dólares, francos suíços e marcos, foio seguinte o comportamento d3 mercado inter-bancário de cambio de Londres, no mercado doEurodólar:Dólares:7 dias '

99999

Taxas declinamcom liberaçãodo compulsório

O mercado aberto de Letras doTesouro Nacional registrou ontemforte declínio nas taxas de descon-to para compra. As taxas abrirama 14,05% de desconto ao ano, ini-ciando um movimento de declínioconstante até o encerramento a13.65%. em mercado bastante com-prador. O volume do giro. inclusivecheques BB. foi de 3 067,45 milhões,segundo informou a ANDIMA.

A liberação no Rio, pelo Ban-co Central, da parcela correspon-ciente ao depósito compulsório de25% do total dc recursos que en-trou no pais entre outubro e no-vembro de 1972, foi apontada comouma das causas da queda das ta-xas. Segunda-feira a liberação jáhavia atingido São Paulo. As esti-inativas indicam que este volumede recursos atinge a cerca de CrS300 milhões, o que em parte deve-rá contrabalançar a diferença en-tre a emissão e o resgate de hoje.

Serão emitidos hoje CrS 1 bi-Ihão em LTN divididas igualmen-te entre papéis de 91 e 182 dias,juntamente com o resgate de ou-trás no montante de CrS 600 mi-lhões. Os técnicos são de opiniãoque a partir de hoje os clientesvoltem a atuar no mercado, man-tendo a queda verificada nas taxasontem.

Ontem foi feita a compensaçãodo recolhimento da segunda par-cela do INPS e o recolhimento doFGTS. As ofertas de financiamentouor um dia estiveram em torno de12.00% ao ano. Os operadores in-formaram que, com a queda nastaxas, muitas instituições deixaramde fazer suas aplicações.

D Operaçõesinterbancárias

O mercado interbancário cie trocas df rc-servas federais, através do cheques do Bancod Brasil para cobertura por um dia, abriueauüibrado, com neqócics a 12,C0°Ó de renta-bilidade ao ano, passando a procurado a 15.00",

para fechar oferecido com negócios oscilandoentre 12,C- /a e 9,60% de rentabilidade ao ano.O volume d operações, segundo informaçõesdi ANDIMA, foi dc CrS 424 milhões, 13.82% doairo do mercado.

? Mercado de ORTNO mercado de Obrioações Reaiustáveis do

Tesouro Narinnal nulnve parado, ontem. <"om pe-c ueno volume de ncoócios c ausência de papéis.Os operadores esperam que a partir da p'ô-xíma semana o mercado venha a ficar procurado,já que os bancos deverão pagar o compulsóriocom ORTN. A seguir as taxas médias para ostítulos de um ano de prazo com 4% <>o ano;V.ncimcnto Taxas ao mesJul/7.1 '."%Ago'73 1-29%Sei 73 1,31%Ouí/7.1 '.33%lv'ov/7.1 ',35%Dez 73 1 38%ja,./74 1.40%

? Mercado de repassesO mercado dc letras de cambio e certifI-

cí.doi de depósitos bancários comportou-se fran-esmente comprador, ontem, com negócios en-volvendo cirandes lotes, mas segundo os ope-ií dores ainda persistiu a ausência de clientes.A« corretoras foram responsáveis pelas maioresntd«ns de compra, principalmente papéis naf.-ixa tle 180 dias. No final da larde aparece-

França 0,6900 0,7250Suécia 0,7000/0,7300Reino Unido 7,25 7,75Rep Fed. da Alemanha 118,00/122,00[stôdos Umdos 2,80/2,95.

ü OuroLondres (UPI-JB) - O ouro foi cotado cn-

lem » 122,25 dólares por onça no Mercado Li-

vre de Londres, com alia de 25 centavos cm

relação ao fechamento da véspera.

mesesmesermesesano

Francos suíços»

nésmesesmesesmesesano

Marcos:

mesmesesmese*

6 mescfc1 ano

3 5/83/8 1/29 16 11/165/8 3/45/8 3/43/8 1/2

ram algumas recompras.c! a? do mercado:Prazo

30 dias61 dias90 dias

120 dias18Ü dias360 rlias

A seguir as taxas me-

Rentabilidade1 75%1.80%1.85%1,90%2,05%2.10%

5/87/8

31/47,8

3-I5

7/81/2

1/83/81/2

.1 5/43,8

1/21/21/23/8

ü Letras de câmbiocom dias a decorrerAs seguintes financeiras têm hoje para ven-

da os lotes de letras de cambio relacionados• baixo:.Financeira Praio (dias Valor Renlabilidarji

a decorrer) (CrS mil) liq. ao mèsAymorc 54 129,8 1,506

279 11B.8 1.608395 62,4 1,671443 35,4 1,689645 48,1 1,851998 26,1 2,061

Produção mundial de açúcar é insuficienteWashington iUPI-JB) — A üafra

mundial de açúcar de 1972-1973 não de-verá atender a demanda, apesarperar um novo recorde.

dc tu-' negundo Infor-

mou' ontem o Departamento de Agricul-tura. A nota adverte que. nos últimosanos, o consumo mundial vem crescendomais que a produção, levando a um nu-mento de preços.

Pelos cálculos do Departamento._ aprodução da safra será de 75 700 milhõesde toneladas, contra 68 milhões na safrade 1971-1972. O.s maiores produtores se-rão, por ordem: Cuba, Brasil, Índia, Pi-lipinas E México.

Os aumentos de produção são atribuí-dos ao ótimo clima em Cuba c nas Pili-pinas, ao aumento da área cultivada c dorendimento no Brasil e no México c àalta dos preços na índia.

MILHOA produção mundial de milho em 1972

fo! de 284 milhões de toneladas. líS me-nor que a colheita recorde de 1971, de291 milhões de toneladas.

O Departamento de Agricultura dosFitados Unidos, ao examina* a situaçãomundial do cereal, atribuiu a queda auma diminuição de 5'; na área cultivada,que caiu para 106 milhões de hectares.TRIGO

Londres (AP-JB i — Técnicos inter-nacionais vaticinaram ontem que no perío-do 1973-74. a procura de trigo será bU-perior á produção e as reservas do pro-duto atingirão seu mais baixo nivel dosúltimos 20 anos.

Um estudo especial preparado a pe-dido do Conselho Internacional do Trigocalcula que a produção no final da tempo-rada poderá acusar vim déficit de 8 ml-lhões de toneladas. A procura será de 64milhões de toneladas, enquanto que a

quantidade disponível para exportação écalculada em cerca de 56 milhões de to-neladas.AÇÚCAR

Nova Iorque (UPI-JB) — O açúcarmundial número 11 para entrega futurafechou ontem entre inalterado e baixa deoito pontos na Bolsa de Nova Iorque. Fo-ram vendidos 2 954 contratos.

O Nacional número 10 fechou entreinalterado e cinco pontos de alta. Foramvendidos 12 contratos.

Londres (UPI-JBi — O açúcar paraentrega futura fechou ontem em merca-do calmo, sendo vendidos 1 940 contratos.

O açúcar para entrega imediata fe-chou em mercado calmo, sendo cotado a98,00 libras esterlinas por tonelada.CAFÉ

Nova Iorque (UPI-JB) — O café uni-versai para entrega futura fechou ontementre inalterado e 65 pontos dc alta naBolsa de Nova Iorque.

As cotações dos principais cafés paraentrega imediata foram as seguintes:

Santos três — 69; Santos quatro —68; Colombianos mani/.ales — 76,25; Me-xicanos lavados coatepec — 65 e Ambriznúmero 2 BB — 48.

Londres (AP-JB) — Os preços médiosmundiais do café. segundo o Acordo doCafeeiro Internacional, em centavos dedólar por libra-peso. foram os seguintes:

Colombianos. 76,00; Outros arábicossuaves. 62,00; Arábicos sem lavar. 71,75;Robustas, 48.57; Preço diário composto.63.11.CACAU

Nova Iorque t UPI-JB) — O cacau pa-ra entrega futura fechou ontem entre 26e 81 pontos de alta na Bolsa de Nova Ior-que. Foram vendidos 1 295 contratos.

O Bahia para entrega imediata fechou

.. 76.25 centavos de dólar norte-americanoa libra-peso e o Accra fechou a 76.75, am-bos com 72 pontos de alta com relação i.cotação do dia anterior.ALGODÃO

Nova Iorque (UPI-JB) — O algodãonúmero dois para entrega futura fechouontem entre 100 pontos dc baixa e 20 dcalta na Bolsa de Nova Iorque. Foram ven-didos 1 800 contratos.JUTA

Nova Iorque (UPI-JB) — Cotações dajuta na Bolsa de Nova Iorque:

Pak lossa A 20,85, Pak tossa B — 20,15,Pak white B — 19,75, Pak while C — 18,75.LÁ

Nova Iorque (UPI-JB) — A lâ nãolavada para entrega futura fechou ontementre 140 pontos de baixa e cinco dc altana Bolsa de Nova Iorque.METAIS

Nova Iorque (AP-JB) — Cotações dosmetais náo terrosos, ontem:

Antimónio 68 centavos a libra, NovaIorque.

Cobre 60-60 1/4 centavos a libra, Con-necticut.

Chumbo 16 1 2 centavos a libra, No-va Iorque.

Zinco, 20 1 4-21 centavos a libra, SaintLouis.

Estanho, 2,18 dólares a libra, NovaIorque.

Mercúrio 275 dólares o frasco. NovaIorque.

Prata estrangeira 2.710 dólares a on-ça, Nova Iorque.

Londres 1UPI-JB1 — Cotações dosmetais na Bolsa de Londres:

Chumbo — 17225 — 172.75. Cobre ele-trolitico — 698.5 — 699, Cobre em Lingo-tes — 724.5 — 725.5, Estanho — 1827 —1828, Zinco — 292 — 295.

Empresa abaterá como despesa50°/o do dividendo distribuído

S. Paulo suspende negócioscom Coldex para verificara exatidão de informações

Cinqüenta por cento dos dividendos dis-tribuídos pelas empresas de capital aberto po-derão ser abatidos do lucro tributável — antesdo imposto de renda — desde que não ultra-passem 25 % deste lucro tributável. Esta é afórmula em que se fixaram os técnicos oficiaispara conceder um forte incentivo ao mercadode ações.

A Secretaria da Receita Federal está con-cluindo as pesquisas para verificar qual o im-pacto que a medida teria sobre a arrecadação.Se todas as empresas abertas usarem o dispo-sitivo, ao máximo, o imposto delas teria umaredução de 25%. Mas muitas estão em fase deinvestimento e não poderão realizar esta dis-tribuição.

Incentivo

A medida deverá representar um forteatrativo para que aplicadores em títulos derenda fixa se transfiram para o mercado deações. Estes investidores — que os dados es-tatísticos demonstram facilmente serem am-pia maioria — almejam rendimento em cli-nheiro periódico como retribuição às suas apli-cações, mesmo que voltem a reaplicar as quan-tias recebidas.

Na medida em que o investimento emações possa representar uma fonte de rendi-mento em dinheiro mais atraente do que atu-almente, é possível que se ampliem as possi-bilidades que as empresas possuem de colocarações novas resultantes de seus aumentos decapital.

Equilíbrio

Se a pesquisa realizada pela Secretaria daReceita mostrar uma redução de impostos fa-cilmente absorvível, o Governo estaria dispôs-to a dar esta sua parcela de esforço para o de-senvolvimento do mercado. Principalmentetendo em vista a grande elevação da arreca-dação federal este ano.

De acordo com a fórmula cogitada, o in-centivo funcionaria assim:

1. Se o lucro tributável é 100 e a empre-sa distribui 50 de dividendos, ela pode abater25 e, portanto, somente pagará imposto sobre75.

2. Se o lucro tributável é 100 e a empresadistribui 40 de dividendos, ela pode abater 20e, portanto, somente pagará imposto sobre 80.

3. Se o lucro tributável é 100 e a empre-sa distribui 80 de dividendos, ela pode abater25 e, portanto, somente pagará imposto sobre75.

Em nenhuma hipótese poderá ser abatidoneste esquema parcela superior a 25 '/< do lu-cro tributável.

Debêntures

Na mesma decisão que incentivará a dis-tribuição de dividendos serão definidos incen-tivos fiscais ao lançamento de debêntures con-versíveis em ações.' Quer dizer que as empre-sas serão induzidas, simultaneamente, no sen-tido da distribuição de recursos através de di-videndos e da captação destes e outros re-cursos através de debêntures que poderão seconverter em novas ações.

Cepalma diz que nãohá cautelas falsificadasO acionista majoritário da Cepalma, Sr.

Raimundo Bacelar, assegurou ontem ao supe-rintendente-geral da Bolsa do Rio. Sr. Alte-mar Dutra de Castilho, que não há cautelasfalsificadas da empresa, podendo, no entan-to. haver erros de numeração.

O fato de haverem chegado à Bolsa doRio cautelas com numeração em dobro signi-fica apenas que o funcionário encarregado dopreenchimento da cautela, no momento daemissão, errou no número respectivo — o quenão representará irregularidade se o númeroglobal das cautelas for correto.

TUDO CERTO

Disse o Sr. Raimundo Bacelar que nc-nhum investidor sairá prejudicado e o que es-tá sendo feito — a troca de cautelas — servi-rá para caracterizar a Cepalma como uma em-presa que, apesar de seu rápido crescimento,conseguiu manter boa estrutura organiza-cional.

Prometeu para os próximos dias fazer en-trega das suas próprias cautelas para que aBolsa providencie a troca pelos novos im-pressos.

Banqueiros da A. Latinase reúnem em Bariloche

O secretário-geral da Federação Latino-Americana de Bancos, Fernando LondonoHoyos veio ao Rio combinar com o presiden-te desta entidade, prof. Teófilo de AzeredoSantos detalhes da ida de uma grande delega-ção de banqueiros brasileiros à reunião con-tinental de banqueiros que se realizará emBariloche, na Argentina.

O Brasil levará a este congresso uma tesebaseada na experiência brasileira de Open-Market; o Peru debaterá Custos Bancários, oMéxico, um estudo sobre Responsabilidade So-ciai do Sistema Bancário, etc. Como em todocongresso de bancos, haverá oportunidade pa-ra contatos entre banqueiros, que se tornammais importantes no momento em que se ele-va o intercâmbio comercial na América La-tina.

São Paulo (Sucursal) — Pela segunda vez, umnoticiário sobre empresas publicadas pela RevistaVeja levou a Superintendência-Geral da Bolsa deValores de São Paulo a suspender os negócios comas ações das companhias citadas para evitar espe-culação no mercado. Ontem os papéis da Coldex— Indústria e Comércio S.A. não entraram em ope-ração pois a empresa não confirmou a notícia so-bré a transferência do seu controle acionário agrupo internacional.

Na semana passada as negociações com asações da Audi Administração e Participação foramsuspensas no início do pregão e liberadas uma horae meia mais tarde quando a empresa confirmou arealização da Assembléia-Geral Extraordinária estemês, para elevar seu capital social, com distribui-ção de 70% de bonificação e 30r'o de subscrição. Sc-gundo a Superintendência-Geral da Bolsa paulista,as operações com as ações da Coldex continuarãosuspensas até que a empresa se manifeste a respeitodo noticiário divulgado.CAUSA DA SUSPENSÃO

A causa direta da suspen-são dos negócios com os pa-péis da Coldex foi o noticia-rio divulgado pela RevistaVeja desta semana, na se-ção denominada Antena.Diz a nota que ''a Coldex,de São Paulo, fabricante deaparelhos de ar condiciona-do. transferiu o controleacionário para a empresaamericana The Trane Com-pany, a segunda maior in-dústria mundial do setorcom vendas superiores a 250milhões de dólares em 1972."

Dando algumas informa-ções sobre a empresa ame-ricana. o noticiário comple-menta dizendo que "por6CKÍ; do capital, pertencenteaos sócios majoritários Má-rio Lantery e José DanielTosi, e mais as ações queestá adquirindo do públicopelo valor nominal de Cr$2.25 o grupo comprador de-verá desembolsar cerca de13 milhões de dólares." O Sr.Lantery teria declarado ãrevista que as razões quedeterminaram a venda re-sumem-se numa palavra:tecnologia.

Sem qualquer comentáriomais detalhado sobre a de-cisão tomada, a Superinten-dència Geral da Bolsa deValores de São Paulo distri-btliu o seguinte comunicadodurante a realização do pre-gão: "Tendo cm vista a di-vulgação de notícias sobre vtransferência do controleacionário desta empresa, agrupo internacional, aindanão esclarecidas devidamen-te pela direção da Coldex,ficam suspensas as negocia-ções dc suas ações até pos-terior esclarecimento a res-peito."

As últimas negociaçõescom as ações da Coldex —Indústria Comércio S/A, re-gistradas no boletim diáriode informações da Bolsapaulista, datam de terça-feira passada. As ações ordi-nárias ao portador estão co-tadas em CrS 1,51 com rea-lização de operações envol-vendo G 700 títulos. As pre-ferenciais ao portador tive-ram na abertura CrS 1,54 eno fechamento CrS 1,50 sen-do transacionados 97 900 ti-tulos. Nos demais pregões oboletim não acusou negocia-ções com as ações dessa em-presa.

Rubens Costa discute hojecom analistas paulistascomo está atuando o BNH

São Paulo (Sucursal) — O Banco Nacional daHabitação é o tema que será discutido hoje entreanalistas do mercado de capitais e representantesdo BNH, durante reunião promovida pela Associa-ção Brasileira dos Analistas do Mercado de Capi-tais — Abamec — de São Paulo. O presidente doBNH, Sr. Rubens Vaz da Costa, também deverá es-tar presente.

Segundo o presidente da Abamec, Sr. Iosif San-coviscki, a discussão sobre o mercado imobiliárioiniciará a programação da entidade para este mês,que já marcou as demais reuniões com a Artur Lan-ge S. A. Indústria e Comércio, para o dia 11; Trans-paraná S. A., dia 18; e Companhia Vale do Rio Do-ce, dia 25. Esses encontros semanais são realizadosna sede da Bolsa de Valores de São Paulo, com ini-cio às 16h.

CoopeBrasília (Sucursal) — o

III Seminário d e Coope-ração Externa, que vem serealizando desde segunda-feira última, no Ministériodo Interior, recomendou on-tem que todos os programasde assistência técnica de-vem enquadrar-se nas dire-trizes gerais e prioridadesdo Plano Nacional de De-senvolvimento e nos planosregionais e setoriais das di-versas áreas geoeconòml-cas do Brasil.

VaiFoi submetida també t

aos participantes do semi-nário ti m a recomendaçãosobre os programas esta-duais, que deverão ser com-patibilizados com outros si-milares, por acaso existen-tes. c que o valor da partefinanciada por Governos eórgãos estrangeiros para es-ses projetos não seja infe-rior a 5 milhões de dólares.

Este valor, segundo técni-cos do Ministério do Inte-rior, poderá diminuir s ehouver outros projetos deigual objetivo e em progra-mas de âmbito regional eestadual e a - les possam sersomados. No entanto, acres-centaram os técnicos, so-mente em casos excepcio-nais poderá ser admitidoum valor menor que esse.

HomeiISclo Horizonte (Sucur-

sali — Ao comemorar nopróximo dia 16. o "Dia doComerciante" a AssociaçãoComercial de Minas vai en-tregar ao presidente d aFiat Automóveis S.A.. Sr.Adolfo Neves Martins daCosta o titulo de "Empresa-rio Nacional de Destaque"pelas suas atividades cias-slstas e empresariais.

raçãoCom referência á coope-

ração externa, o semináriodeterminou que ela deverárestringir-se á sua real ca-pacidade cie compor-se emprojetos ou programa dcimpacto no processo de de-senvolvimento e que apre-sentem grande poder ger-minatlvo. sendo que as prio-lidades devem ser para assolicitações que visem aoapoio á organização e es-truturação interna do or-gão.

ormas nunca inferior a 3 ml-lhões de dólares.

O Seminário prosseguiráhoje com apresentação desugestões da Stidam, da Su-desul e do Gcida — GrupoExecutivo de Agricultura Ir-rigada. principalmente so-bre troca de experiênciasna cooperação externa en-tre as entidades participan-tes e os dirigentes dosórgãos centrais do Ministé-rio do Interioi.

Amanhã, pela m a n h ã ,haverá duas conferências acargo dos Ministros doPlanejamento e das Re-lações Exteriores, e á tarde0 Ministro Costa Cavalcantiencerrará o Seminário comuma conferência sobre asvantagens d a cooperaçãoexterna no desenvolvimentobrasileiro.

Outros distinguidos pelosmesmos motivos serão opresidente d o MovimentoBrasileiro de Alfabetizarão— Mobral - - Sr. Mário Hen-rique Simonsen com o titulode "Personalidade de Desta-

que no Setor Publico" eAntônio Elias Moisés com od e "Empresário Destaquede Belo Horizonte."

22 - ECONOMIA/BOLSAS E MERCADOS JORNAL DO BRASIL D Terça-feira, 3/7/73 Q 1." Cadcmc

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VALORIZAÇÃO DAS AÇÕESNA BOLSA DO RIO DE JANEIRO

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10 0005 000 IBV SÉRIE HISTÓRICA

1967 - 1973

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illlmlliiullllliininllllllilllllniiiiTniTTminiiMiiiiiiiMT-tnTrtiitiTTTirTiiiiinrTTTtMir.iiiTTTTiiiiiilliiniI 1967 1 ISJ68 I 1969 I 1970 I 1971 I 1972 J 1973 I

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JAN FEV MAR ABR MAI JUN

1 MIIHÃOIOSCILAÇÕES I. BcTr^DIÁRIAS DO IBV "VA DE AÇÕES

JB Análiie econômica

IBV E VOLUME DOS NEGÓCIOS EM CrS MIL

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(Negócios i vist*)

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O mercado manteve ontem a tendência de baixa observada na véspera. O índice BV médiodesvalorizou-se em. 2%, ao se situar em 2 182,S. O indicador de fechamento retrocedeu 0,9%

Rio aumenta volume eamplia a concentração

Apesar de manter a tendência geral deredução nos preços dos principais papéis, omercado de ações do Rio teve como aconteci-mento positivo ontem um aumento da ordemde 32 % no volume global das transações. Issofoi possível, principalmente, a uma maioraproximação entre os preços das ordens decompra e venda em poder dos operadores.

Segundo algumas informações, já esta-riam ingressando no mercado os primeiros re-cursos do Decreto-Lei 157, outro fator que po-dera contribuir a uma próxima recuperaçãodo volume dos negócios.

Além disso, existe um outro dado vistopelos técnicos como indicativo cie uma próxi-ma recuperação do sistema: há cerca de 50dias o IBV se desenvolve em uma faixa de2 150 a 2 450 pontos (veja o gráfico acima):o indicador de fechamento de ontem já seaproximou bastante da base inferior do canale, a manter-se a tendência de sustentação, ospreços poderão desenvolver uma certa téndên-cia de recuperação.

Este mesmo raciocínio, entretanto, erafundamentado em uma posição de aparenteacumulação do mercado. Com os baixos volu->nes observados, ontem e segunda-feira, ao la-do de um crescimento na concentração de re-cursos entre os títulos mais tradicionais (on-tem ela elevou-se para 63% no que se refereaos cinco mais movimentados à vista), é po.s-sível, contudo, que as previsões não se cen-firmem.

Diante da pequena liquidez no mercadocomo um todo, é bastante difícil destacar pa-péis no pregão. O setor de alimentos e bebidas,entretanto, foi o único a apresentar-se em altaontem (mais 0,9r<), como decorrência diretada valorização observada em Brahma p. p, umdos papéis mais importantes na sua formação.

Os números do pregãoO mercado de ações da Bolsa do Rio apre-

sentou-se ontem em baixa, tendo o índice BVse fixado na média de 2 182,8 pontos, com des-valorização de 2,0%- em relação ao dia an-terior (2 227.4). No fechamento o IBV situou-se em 2 163.2, acusando redução de 0,9';. so-bre a média do dia.

Das 40 ações componentes do Índice, cin-co subiram, 28 caíram, duas permaneceramestáveis e quatro não foram negociadas: Fer-basa pn end., Casas da Banha op, Cepalmapn end. e Veplan pp.

No mercado à vista foram transaciona-das 5 376 665 ações, no valor de CrS18 092 133,54. representando 93,22% do totalcm títulos de 91,00'/;.. do total em dinheiro. Ospapéis mais negociados em volume à vistaforam: Belgo-Mineira op (CrS 3 221 mil),Banco do Brasil pp (CrS 3 131 mil), Vale doRio Doce pp (CrS 2 850 mil). Petrobras pp(CrS \ 258 mil) e Banco do Brasil on (CrS998 mil).

Os negócios realizados com estes papéisrepresentaram, respectivamente, 63.33% dovolume em dinheiro à vista (CrS 11 459 mil)r 35.17S da quantidade de títulos ã vista(1890 326).

As ações que registraram as maiores os-cilações foram:

Fwidos de investimentoln-tituiç »o Cola

VII

%2.91,61,41.20,4

As maiores baixasSondotécnica ppUnipar pn end.C. A. Fer. on end.Mannesmann opA. Eberle pp

%6,54,84,03.23,1

As maiores altasBCI ppRef. União ppAcesita opBrahma ppMendes Jr. pp

No mercado a391 282 ações, no valor de CrS 1 790 323,96representando 6.78'í do total em títulos e9,00'.; do total em dinheiro. Em relação àsoperações à vista, os percentuais foram, res-pectivámente, dc 7,28', e 9.90'..

Média SN

termo foram negociados

3-7-73 2-7-73 27-6-73 4-6-73 Julho 7243 303 50 191 50 529 50 182 44 569

AlFAAYMORÉ ....AMÉRICA DO SUL .ÁUREA ANDRADE ARNAUDANTUNES MACIEL .ALTCROSA ....APLIKAPLIIECAPOLLOAPOLLOAIIAS AUXILIARBAHIABANCIAl BANCIAL II ... .BANDEIRANILS BBC . .BANMÉRCIOBANORTEBBI BRADESCO . . . .BCNBALUARTEBAMERINDUS ....BMGBANSULVtST ....BARROS JORDÃO . . .BAÚBESCBOSTONBOZANOBRACINVEST ....BRANT RIBEIRO . . .BRASILL.REDIBANCO ....CARAVELO CÉDULA CABRAL MENESES . . .CEPELAJOCITY BANKCODERJCONTINENTAL ....CORBINIANO ....CORRETACOTIBRACOND. CRESCINCO . .CREDITUMCREFINANCREFISUL (gar.) . . .CREFISUL (cap.) . . .CRESCINCODAIEDELAPIEVEDESENBANCO ....DINAMIZADEtF. ARAÚJO . . . .DENASA DENASA (MIM.) . . .ECONÔMICO ....EMISSORFENiCIA FAIGONFIBENCOFIDELIDADEFIDUCIALFIMANFINASAFTNEYFICARIIVAPFNAFNOFUNDOESTEGARANTIAGEFISAGIANGRANDE ....GODOY HALLESHASPAHEMISULICI ,IMPÉRIOINDUSCRED INVESTBOLSA ....INVESTBANCO ....IOCHPE IPIRANGAITAÚLETRALEROSALEVINVESTLIBRALUSO BRASILEIRO . .MAISONNAVE ....MAGUANO ,MANTIQUEIRAMASTERMDMERCANTII DO BRASILMERKINVESTMINASMMMONTEPIOMUITIPLICNACÒES NACIONALNBMNOVO MUNDO . . .OCGOMEGAPACKINVESTP. WIUEMSENS . . .PAUIISTA-SOCOPA . . .PEBBPECuNIAPROGRESSOPORTO ARANHA . . .PROVALPROVINVESTREALREAL PROGRAMADO . .REAVA1REGENTE 5ABBA SAFRASAMOVALSÃO PAUIO-MINAS . .SOFISASOUSA BARROS . . .SOVAL SPISPMSPINELLISRSUPLICYTAMOIOTITULOUMUARAMA ....UNIÃOUNIVESTUNI STARVILA RICAVICENTE MAIEUS . .WALPIRES

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0,990,780,310,895,200,580,971,342,030,430,1160,960,481,040,690,552.711,080,501.1 10,400,540,820,881,751,041,031,281,371,061,000,531,250,530,951,210,630,950,830.761,570,721,642,412,162,200,571,051,410,761,691,221,030,731,020,360,761,182,880,941,050,361,051,89

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jan. 0,02dez. 0,094dez. 0,04]jun. 1,00mar. 1,94

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6 56829 63014 205

2 479981804150367

13 0412 426

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20 393961

32 B2124 98B24 757

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1 2273 4703 547

I 1301 21.1524238226771763132

I 35210 603

117 808I 666

11 545I 9489 859

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REGIR.Este é mais um caso para o FBI. FINANCILAR

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HOJE FUNDO IPIRANGA DE INCENTIVOS FISCAIS 2,59 FUNDO IPIRANGA DE VALORIZAÇÃO 0,516

Bolsa do Rio de Janeiro

OPERAÇÕES À VISTA INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO MERCADO

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Crefinan . . . 29-6 30,66 ju 0,25Crescinco ... 2-7 2,65Crefisul .... 2-7 1,59Cie 2.7 0,71Dolapiev» ... 2-7 1,03 ian 0,06Denasa .... 3-7 1,51Econômico . . 29-6 0,41Emissor .... 29-6 0,87

Fibcnco .... 29-6 1,05Fidelidade . . 29-6 1,30 dz 0,47Fiducial .... 2-7 1,63Flnasa .... 3-7 2.06Finasul .... 28-6 2,87Fipar .1.7 0,75Finey 2-7 0,936Fivap 29-A 1,02Fortaleza . .. 30-4 1,12Gefisa ... 37 0,35Godoy .... 29-6 2,40Halles .... 29-6 0,99 |n 1,00Hern.iul .... 2-7 0,63ICI 29-A 3.69Império .... 29-6 1,10Indopend. . . 29-6 1,53Induscred . . . 29-6 1.61Irwestbanco . . 2-7 0,92Ipirang* ... 4-7 2,59Itau . . . . , 29-A 3.65

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14 768160399201257219

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Letra 29-6 0,39 dz 0,68!Levi 29-6 1.86Mantiqueira . . 19-6 0,ó9Mercantil . . . 29-A 1,12M. do Brrfsrl . 296 0,71Minai 3-7 1.09Maisonnave . . 29-6 2.92Nacional ... 3-7 4.69NBM 3-7 0,90Novo Mundo . 3-7 0,82Novo Rio . . . 26 1,41P. Willemseni 3-7 1,40Provai .... 29-6 1,01Real 29-6 1,58Reaval .... 29-6 1,93Rictu» 29-6 1,62Sabbá 3-7 0,418Safra 29-6 1.78Solsa .... 20-A 0.97S. Barros ... 3-7 3,73SPI 29-6 4,37Sp.nelli .... 29-6 1,23Suplicy .... 29-6 1,45Titulo 29-6 0,90Tamoio .... 3-7 1,39Vila Rica ... 3-7 2,4.1Vistacredi ... 2-7 0,87Walpires . , . 29-6 1,210

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Mercado fracionário (operações a visla)Titulo Prico QTO. Prt(o QTD. Praio

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800 1.6131 370 2,201628 11.519 382 5,30I 295 1,471 245 1,681 OCO 0,60900 2.73

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JORNAL DO BRASIL ? Quarta-feira, 4/7/73 D 1-° Caderno ECONOMIA - 23

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Exportações de minériopela CVRD atingirão40 milhões de toneladas

As exportações de minério de ferro daCompanhia Vale do Rio Doce e de suas asso-ciadas neste ano deverão elevar-se a 40 mi-lhões de toneladas, o que representa um acres-cimo da ordem de 40% em relação aos resul-tados de 1972.

A significação do aumento esperado paraeste exercício e, no entanto, relativa porqueas exportações estiveram praticamente estag-nadas no ano passado, quando apresentaramum acréscimo de apenas 2% em relação a1971.

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BNDE aumenta o volume de Mercadocria nova

O Sr. Galli anunciou as intenções da empresa ASSEMBLÉIAfinanciamentos a siderurgia "trading"

Israel Aircraft pretendeparticipar de projetosaeronáuticos no Brasil

A participação da Israel Aircraft Industries Ltd.no Salão Aeroespacial de São Paulo foi anunciadaontem pelo porta-voz da empresa, Elkana Galli, ementrevista coletiva. "O Brasil é um país em expan-são — afirmou — e com o know-how que adquiri-mos poderemos colaborar nos projetos em implan-tação neste país."A Israel Aircraft emprega mais de 14 mil pes-soas, e possui uma linha diversificada de produ-tos. Implantada há cerca de 20 anos, desenvolveuatividades que a colocam entre as 10 maiores em-presas do mundo em seu gênero. Ela fabrica jatosexecutivos, aviões cargueiros para fins múltiplos —militares ou civis — e desenvolveu um tipo únicode míssil em seu gênero, o Gabriel ship-to-ship.ORIGINALIDADE ponto de partida que pode-

Ocupando praticamente rá dotar ° Brasil de umatodas as áreas de prestaçãode serviços na indústria ae-ronáutlca, a Israel Aircrafttem efetuado operações derecon dicionamento deaviões consideradas únicasno mundo em seu gênero.Aviões tipo Boeing 707 reti-rados de uso são Inteira-mente recuperados e recolo-cados em circulação por umvalor cerca de seis vezes in-íerior ao aparelho novo.com as mesmas condiçõesde segurança e manejatiili-dade.A exposição de São Paulo,segundo afirmaram, é um

espécie de Le Bourget lati-no-americano.

Durante a conferência deImprensa oferecida ontempelo Cônsul Geral de Israelpor ocasião da presença doSr. Elkana Galli no Rio esti-veram também presentes oSr. Marvin Klemow, encar-regado de r e 1 aç õ e s exte-riores da empresa para oH e mistério Ocidental, re-presentantes do DAC e cioMinistério da Aeronáuticaalém de outros convidados,aos quais foi oferecido umalmoço no Leme Palace Ho-tel.

Até junho último, as exportações da Vale,Samitri e Ferteco já alcançaram 21 milhões detoneladas, que comparadas às 14 milhões detoneladas registradas no primeiro semestredo ano passado indicam um acréscimo de50%-.

Os acionistas da Vale do Rio Doce, reu-nidos ontem em assembléia-geral extraordiná-ria, aprovaram o aumento de capital de CrS1758 299 400,00 para CrS 2 373 704 190,00.Parcela do aumento, no valor de CrS439 574 850,00, foi realizado mediante incorpo-ração de reservas e conseqüente bonificaçãode 25% aos acionistas.

A outra parcela, no valor de CrS175 829 940,00, será feita através de subscri-ção (10%). Como menos de 20% das ações daempresa encontra-se em poder do público in-vestidor, acredita-se que esta subscrição re-presentará uma retirada de recursos do mer-cado de ações inferior a CrS 30 milhões.

A assembléia decidiu também doar duasáreas de propriedade da empresa, uma à Pre-feitura de Itabira, em Minas Gerais, e outraà Associação Beneficente dos Ferroviários daEstrada de Ferro Vitória-Minas, em Vila Vc-lha, Espírito Santo.

NEGOCIAÇÕES

Chegará a Tóquio no próximo dia 9 umamissão da Vale do Rio Doce, comandada peloseu presidente, Sr. Raimundo Mascarenhas,com a finalidade de renegociar os primeiroscontratos de exportação entre a empresa e oJapão, realizados em

"l963. A empresa preten-

de ajustar os contratos considerando a desva-lorização da moeda norte-americana nos últi-mos anos.

O presidente do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico, Sr. MarcosViana, declarou ontem que o estabeleci-mento é o maior financiador do plano deexpansão da siderurgia nacional, pres-tando apoio financeiro tanto às empre-sas governamentais como às do setor pri-vado.

Falando durante a solenidade de as-sinatura dos contratos de financiamentoà Usiminas e à Cosipa, o presidente doBNDE destacou que este é o maior pa-cote de financiamento concedido pelobanco. A Usiminas coube Cr$ 360 milhõese à Cosipa foram concedidos Cr$ 195 mi-lhões.

Participaram da solenidade, realiza-da no gabinete do Ministro do Planeja-mento, os Ministros Reis Veloso e DelfimNeto, o presidente do BNH, Sr. RubensCosta, e diretores das duas companhiasbeneficiadas, além do Sr. Marcos Viana.

O presidente da Cosipa, Sr. MárioLeão, disse na ocasião da assinatura docontrato, que os recursos recebidos pos-sibilitarão a conclusão da primeira etapado programa de expansão da empresapara 2,3 milhões de toneladas por ano em1975 ou 1976. A meta de 3 milhões de to-neladas deverá ser atingida em 1977. Noinicio deste ano, a Cosipa já havia re-cebido do BNDE Cr? 49 milhões para aexpansão de suas atividades.

Em relação à Usiminas, os recursosrecebidos assegurarão o aumento da ca-pacidade de produção da empresa para2.4 milhões de toneladas, a partir do pró-ximo ano. Em 1977 ou 1978 deverá seratingida a meta de 3,5 milhões, enquan-to em 1980 a produção deverá ser de 6milhões de toneladas por ano, segundodeclarou o presidente da companhia, Sr.Amaro Lanari Júnior.

A Usiminas, ainda durante a soleni-dade, entregou ao BNDE um cheque novalor de Cr$ 30 milhões, referentes aos

USIMINASEVOLUÇÃO DOS LUCROS

...milhões de cruicirot

• •••Pesultado Bruto• ^¦Resultado Operacional (Antes das ?Depreciações) A_ ,——Lucro líquido antes do imposto •de renda- ¦*?

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Desde 1968 a Usiminas vem apre-sentando resultados positivosdividendos distribuídos pela companhiasobre o resultado financeiro do ano pas-sado. O BNDE possui 75% do capital daempresa.

Da mesma forma, a Cosipa entregouao banco um cheque no valor de Cr$ 31,5milhões, também referentes a dividendosdo ano passado. O BNDE participa de98% do seu capital. Além destas duasempresas, o estabelecimento detém 98%do capital da Cia. Ferro c Aço de Vitó-ria.

Os Supermercados Pão deAçúcar, organização perten-cente a um grupo luso-bra-sileiro, manifestou oficial-mente interesse em consti-tuir uma empresa comercialexportadora (trading com-pany) para atuar principal-mente no intercâmbio Bra-sil-Portugal.

A empresa j ã encaml-nhou seu pedido de registroà Carteira de Comércio Ex-terior do Banco do Brasil(Cacexi, que centralizará ocadastramento das tradingcompanies. Outros pedidosjá encaminhados e em pro-cesso de estudos são os daCobec, da ípitrade e doGrupo Áurea.

CotibraUma das mais atuantes

no mercado durante as úiti-mas semanas, a corretoraCotibra arrecadou, somentena primeira semana de on-trega das notificações doImposto dc Renda, cerca deCr$ 200 mil em incentivosfiscais do Decreto-Lei 157.

O Departamento deOpen-Market da corretoraestá realizando uma médiadiária dc Cr$ 150 milhõesem negócios. O balanço daempresa, que deverá ser co-nhecido nos próximos dias,apresentará um resultado,no primeiro semestre, deCr$ 328 milhões.

—Bolsas e Mercados -SÃO PAULO

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Eluma o/p Embrava o/p c/07 timbrava p/p c/07 Emilio Romani o, p Enbasa o/p s/d Enbasa p/p s/d FNV p.p a cxFNV p-n a Fator o/o c/05Fetor p/e c/05 .Feriam Bras. o/p c/30 Feriam Bras. p/p c/30 Fer. Villares o/p Ferro Bras. o/pF?rt.plan o<p r/05 Fertiplan p/p c/05 Fin. Bradesco o/n Fin. Bradesco p/n (ord Brasil o/p c/32 Ford Brasil p/p c. 32 Fund. Tupi o/p c/49 Fcnd. Tupi 0'p s/d Fund. Tupi p, p s/d Gnbriel Gonçalves o.pGabriel Gonçalves p/p Garcia p/p a c/08 Garcia p/p b c/08Gemmer Brasil o/p b/d Germani o/p c/05Germani p/p c/05 Gomes Almeida o/e Goiana o/p c/11 Guararapes o/p c/12 H. C. Cordeiro o/p c/02 H. C. Cordoiro p/p c/02 H,.||es Fin. p/n Hall.s S. P. Ad. p/p c/05 ...Heleno Fonseca o/p c/04 Hércules p/p h/d Hincli o/p c/01 iHowa Brasil o/p c/01 IAP o/p c/07 íbesa o/p c, 01 kopasa o/pIcopiísa p/p(nd. Hering p/p a c/15 Ind. Villares o/p c/02 Ind. Villares p/p b c/02 tnds. Romi o/p c/04Inds. Romi o/p b/s/d Isam o/p divItap o/p c-'03Kelson's o/pKelson's p/p Magnesita o/p c/08 Manah o/p ¦Manasa o/p c/02 Maqs. Pirat. p/pA/arcovan o/p Marcovan p/p Mec. Pesada o/p c/04 A,Aelhor. S. Paulo o/p Acendes Jr. p/p c/03 A^esbla o.'p A^csbla p/pMet. A. Eberlo p/p c/03 Met. Barbará c/p Met. Wallig p/p b Afetai Leve p/p c/04Met. Aços o/e Met. Aços p/e Mod, Clipper p/p Moinho Sant. o/p c/38 Móveis Cimo p/p b c/12 .,._.Nordcn Met. o/p c/06 Olerol p/p s/d Orniex p/p Oxigênio Brasil o/p ParamounJ o'pPart. _ Vai. PV o/p Paul. de F. e Luz o/p PBK Emp. Imob. o/e PBK Emp. Imob. p/e Peg-Pag o/pPet, Ipiranga o/p Pet. Ipiranga p/p Pet. União p/p divPet. Uniáo o/n Pet. União p/n Petrobrás p/p c/11 Petrobrás o/n Petrobrás p/n Petrominas p/p c/04Phebo o/p s/d Phebo o/e c/06 Pi.ebo o/e s/d Pir. Brasilia p p c/03 Pirelli o/p c/32 Pirelli p/p c/32 Plast. Kopperi o/p c/02 Plast. Koppers pp c/02 Prcmesa p/p b c/01 ,Sabrico o/p c/04 Samcil o/p c/07 Samci! o/p b/d .Samcil p/p c 07Samcil p/p b/d Sanderson Brasil o/p c/01 ..Sanderson Brasil p/p c/0! ..Sano p/p - ¦.Savena o/pSemp o/p c/02 Siam Útil o/p c/02 Síd. Açonorte o/p c/05 Sid. Açonorte p.p a c/05 ...Sid. Hime o/p Sid. H'ine p/p . -S d. lanari o/e Sid. Lanari p/e -. .

Síd. Nacional p''p b/s ....Sid. Pio-Grandense o/p c/10Sid. RiO-G'andense p/p c/10S.-fco Brasil o/p c-05 Sodi_.ar p'p -So!r>rnto O p C/10

0,502,102,362,360,420,961,051,301,160,981,001,081,080,552,001,952,051,801,751,221,201,842,042.B01.881,970,400,363,901,280,811,981,401,951,841,951,201,200,951.052,551.932,650,351,901,890,931,702,601.962,701,153.000,650,901,402,231,251,600,700,621,100,902,601,401,801,602,30

0,353,650,250,250,251,260,802,431,281,150,931,001.001.071,901,902,050,700,951,270,800,905,302.604,800.603,182,37

2,904,031,301,181,261,301,411,002.423,002,423,002,402,050,600.671,050.301.401,751.021.160.600,75

2,732.303.401.400,711.40

0,502,102,352,350,420,961,001,301,160,980,981,081,080,552.C01,952,051,801,751,221.201,842,042,B01,881,970.400,303,851,280,811,981,401,901,841,951,201,200,951,052,551,932,550,351,901,890,901,652,601.962,601,153,000,620,901,402,201,251,500,700.601,100,902,601,401,701,602,300,353,650,250,250,251,200.B02,431,231,140,931,001,001,061,901,902,050,650,951,220,800,905,122,604,600,563,172,372,904.031,301,181,261,301,401,002,423,002,423,002,251,950,600,671,020,601,401,751,021.150,600,752 682,283,401,400,711,40

0,502,102,362.360,420.961,051,301,160,981.C01,101,150.552.C02.042,031,801,801,221,201,842,052.801,932,000,400,363,901,280.811,981,401,951,841,951,201,201.C01,052,611 932,650,351,901,890,931,702.611,962,701,153,000,650,901,432,231,251,600,700,651,100,902,601,461,801,602,30

0,353,750,250,250,251,270,802,431,281,150,931,101,001,071,931,932,050,701,001,290,850,955,302,654,800,603,192,37

2,904,031,301,181,261,301,411,002,423,002,423,002,402,100,600,671,050,801.401.801,021,200600,752,752.303,451.400,711.40

0,502,102,352,350,420,961,C01.301,160,980.931,101,130,552,002,042,051,801,801,221,201,842,052,821.931,980,400,353,901.280,811,931.401,901.841,951,201,201,001,052,571,932,550,351,901,890,901,702,611,C62,601,153,000,620,901,432,201,251,500,700,651,100,902,601,401,751,602,300,353,750,250,250,251,210,802,431,281.140,931,101,001,061,931,932,050.651,001,280,800,955,182,614,600,563,182,372,904,031,301,181,261,301,401,002,423,002,423,002,251,950,600,671.020,801,401.801,021.200,600,752,682,283,451,400,711,40

3 3CO2 OCO

30 OCO22 7C020 CCO

5 CCO14 COO10 CCO

5 100CCO

75 CCO49 5C081 000

5 COO10 OCO31 CCO

137 OCOCCO

12 60013 000

CCO100OCO

10 6CO241 7C0335 3C0

000100

8 ICO1 OOO1 0007000

100129 000

00023 IOO

1 0008 000

47 000700

153 900000

11 80061 200

1 0001 000

13 90024 8002B 600

6 00061 000

100000

26 00053 50029 100

50040 00011 000

2 00021 000

000000

•21 00020 00017.70010 500

1 000000

10 000800500600

112 400. 2 5CO

10 3008 000

IO 500100300000

304 100000000

200023 10040 000

104 7008 9001 600

515 000836 300

50035 OOO26 OCO

1001 100

14 60043 OCO

300000

50 OOO25 CCO

70027 6CO2000

13 5C02 000

167 ICO53 SCO24 900

COO19 CCO30CO

51 SCO32 000

0005 0001 5005000

29 70026 40037 400

1 0001 000

20 500

TÍTULOS Abart. Min. Máx. F«ch, Quxnt,

Soraria p/p c/03 2,40 2,40 2,40 2,40 1000Sousa Cruz o/p 3,25 3,15 3,25 3,16 53 ICOSuclesto o/p c/01 1,65 1,65 1.6S 1,65 100C0Sudeste p/p c/01 2,51 2.51 2,51 2,51 7 200Icchnos Rei. o, p c/05 2,00 2,00 2,00 2,00 4 400[e_.l p/p c/04 0,87 0,87 0,87 0,87 2 000Tel. B. Campo p.p 0.79 0,79 0.79 0,79 400Tel. B. Campo o/n 0,56 0,56 0,56 0,56 100Transbrasil p/p c/02 1,30 1,30 1,30 1,30 300Transbrasil o/n 1,00 1,00 1,00 1,00 300Transparaná o/p c/04 1,50 1.50 1,51 1,51 8 000Transparaná p/p c.04 1,87 1.86 1,87 1,87 52 OCOTur. Brasdesco o/n 1,40 1,40 1,40 1,40 3 000Tur. Bradesco p/n 1,40 1,40 1,40 1,40 9 000Ultralar p/p 0,55 0,55 0,55 0,55 1 OCOUmpar o/e 1,04 1,04 1,05 1,05 15 000Unipar p/e 1,40 1,40 1,45 1,40 8 OCOVale Rio Doce p/p 5.75 5,70 5,85 5,75 447 700Varig p/p 1,42 1,40 1,42 1,40 2 000Vemag p/n b 0,83 0,33 0,83 0,83 7 400Voplan o/p 0,90 0,90 0,90 0,90 2 000Veplan p/p 1.50 1,50 1,50 1,50 36 700Vulcabrás o.p c/19 0.72 0,72 0,72 0,72 20 000Vulcabrás p/p C/04 0,71 0.70 0.71 0,70 1100Wagner o/p b, d 1.95 1,95 1,95 1,95 5 OOOPdianapanema o/p c 03 1,00 1,00 1,00 1,00 222 500Paranapanema p/p c/03 1.00 1,00 1,00 1,00 52 000Sid. Mannesmann o/p 2,85 2,83 2,85 2,85 15 800Sid, Mannesmann pp 1,85 1,85 1,85 1.85 ICOTcdril p/p c/02 0,99 0,99 0,99 0,99 10 OOOTransautop/p 0.62 0,61 0,62 0,61 37 OCOUrup.s Unida p/e 0,75 0,75 0,75 0,75 2 000

Resumo das operaçõesSão P»ulo (Sucursal) — O marcado pau.islã niantev-e-se ontem em baixa,

com desvalorização tão aceniu^da quaivo na véspera. O movimento tomaçòes foi ligeiramente suoerior, enquanto os índices setoriais acusaram bai-xas para 14 dos 16 setores de atividade analisados e cerca d» 50% dos

principais papéis \a mantiveram com cotação abaixo da média anterior.No decorrer d_> pregão, evolução positiva ocorreu só às 11 horas, de

Qfi9°:a, tendo as quoda* variado entre 0,08% e 0,46%. O índice Bovosdamédio fixou-se em 1 191,0 ao perder 14.U pontos correspondentes • menos

1,23%. Dhs 95 ações qua compõem o índice, 46 estiveram em baixa, 31 ei-táveis ou não foram negocir-das e apenas 18 em alta.

O volume e a quantidade de negociações foram superior?! em Cr$ 5,7mllh6ei e 600 mil títulos em comparação com o movimento da reunião an-rerior. O mercado a termo participou com CrS 3,7 milhões do total da CrS36,4 milhões ao serem realizadas 27 operações envolvendo 1,5 milhão detítulos. Be.go-Mineira (op) liderou ai mais negociadas, acumulando Cr$ 3,3milhões que representaram 10.14% do toial,

Dos 16 setores de atividades analis3dos, apenas banco» comerciai» pri-vades e produtos metalúrgicos a forjarias tiveram alta de acordo com o ín-dice de valorização diária. As quedas tuais acentuadas verificaram-se cm tex-til p vestuário e máquinas, motores e equipamentos pesados. O índice d»lucratividade simples acusou valorizações para bancos comerciais privados,bancos de investimento e produtos metalúrgicos e forjarias, ficando a.» maio-res quedas para petróleo, química a petroquímica • máquinas, mot orei •equÍpamen*os pesados.

OS NÚMEROS

AberturaMédioFechamentoTitulo»Cias. diversasAtoes de bancasOperações « termoDiversos

Indic*1 193,6

1 191,01 189.4

Quanlldad»12 452 600

I 353 ICO1 515 500

18 Í22

Vari.sio (.'.)

- 1,23

Vilor (CiS)23 865 481,00

3 (,35 360,603 756 675,00

225 187,70

Total 15 339 822 36 482 903,70MAU NEGOCIADAS

Titulei Vilor (CrJ)Belçio-Mineir» op 3 316 168,00Audi co 3 103 218.00Pctrobris pp 2 691 017,00Vale Rio Doce pp 2 578 591,00Petrobrás on 2 175 783,00

MAIORES OSCILAÇÕESPAR.l MAIS (*4) PARA MENOS W,)

IAP oo 2,8Sanderson no 14,2Bco, Nord. Brasil on 2,5 ian der son op 4,8Bco, Bradcico nn 2,3Zacinue on A,1Fer. Um, Brasil op l.Sriindí oo 3,7Fr>r. [am. Brasil pp I,8 3cq. Brasil on 3,6Dhs 9_> ações que integram o Indic» Baveipa, 13 apresentaram.» «m

alta, 46 em baixa a 31 estáveis.

MINAS GERAISTítulos ,.,^.!?erf-, tá*1*: ,¦ m*^' QmrB. Brasil pp 9,00 9,10 9,01 1135B. Cred fle.l on 0,60 0.60 0,60 R88Be'go op 5,26 5,30 5.27 2 300Cernia PD 0,82 0,80 0,82 26 710Omig pn 0,75 0,75 0,75 1 929Cl MG op 0,31 0.37 0,35 18 096CiMG pn 0,72 0,72 0,74 2 762CTMG on '.... 0,37 0,32 0,32 2 764CTMG pp td 0.80 0,80 O.BO 225CIMG pp/b 0,70 0,*D 0,79 10 071Cim Cauê pp 1,60 1,55 1,58 30 DOOC. Mendes pp cd 2.60 2,60 2,60 52 700C. Mendes pp ed 2,50 2,50 2,50 2 940Petrobrás on 2.65 2,65 2,65 5 800Sid. Nacional pn 0.82 0,82 0,82 7 000Sid. Pains pp cd ... 2.30 2,30 2,30 3 000Sid. Pains op cd 2,00 2,00 2,00 É COOSid Pains pp ed 2.20 2,15 2,16 6 DIOVale pp 5,80 5,85 5,84 1947B Brasd pp 9,10 11,50 10,20 165Cernia pp 0,30 0,80 0,80 29V,il_"pp 6.07 5,75 5,99 105

Resumo das operaçõesBolo Horii_.nl» (Sucursal) A Bolsa di» Valores d» Minas Gerais

Irou, no pregão de ontem, o seguinte movimento:

-y.r.C.) " "" ~~ Indico Viriicio (í.l

_ í. La Abertur* 1.56,6 - D,63Médio 156,1 - 1,81

_ 2 04 rechamento 156,2 •- D,89

Tilulos Quantidade Valer (CrS)Particulares 163 SM, 272 595,72

total I6J566 272 595,72

MAIS NEGOCIADOS

, 25 Titulei Valer (Cr?)

Esl. Mendes

Jr. pp c/div. 37 620,00Esl. Cimento Caué pp 47 500,00-í- 1,92 Cemiq oo 21 1105,60

Petrobrás pp 15 370,00_ J,77 S.d. Pains pp ev/div. 12 950,00

- 2,70 MAIORES OSCILAÇÕES1,85

fAUA MAIS (%) TARA MENOS (%)

P-tmbr.t on 1,92 Banco Brasil oo _>,69Sid. Pain. dd c/div, 3,77Sid. Pains pp ex/div. 2,70Belgo-Mineira op 2,(UVale Rio Doce pp 1,85

Dai 18 í;ões que compõem o IBV-Minas, seis subiram, sei. baixaram •is rçgis- uma permaneceu estável. Nâ.i foram neoociados os títulos: Ace.its op, Min-

ne.sn.ann pp e op. Petrobrás pp e Samitri op.

Bolsa de Nova IorqueNova lor nu» (UPI-JB) - Foi a seguinte a Média Dow-Jones na Bolsa ae Nova Iorque, onte

Acè«s Abart, Máx. Min. A{õas Abart. Máx Fi.S.

30 INDUSTRIAIS20 TRANSPORIE5

879,59 882,53 868,75 874,17 - . 6,40155,52 156,45 153,90 155,60 + 0,27

15 SERVIÇOS rÚBUCOS 100,91 10I.4.1; 100,01 100,56 _ 03B65 ACÔES 268,07 269,21 265,03 266.92 _ 1,28

Negócios com «toes usadas na Média, ontem: Industriais, 861 IOO; Transportes, 293 600; Serviços Públicos, 189 700; Total, 1344 600.

PREÇOS FINAIS:

Nov* lorqua (UPI JB) -- Preços finais ni Bolsa rie Nova Iorque, ontem.

A J Indlstrs 2 1/8 CPC Int! _¦_Allid Ch 33 5 Crwn l\ 26 1,8Allis Ch 8 3/B Curnss Wrt 20Abrand 33 5 Dupcnt 165 1/4Am Can 32 1/4 Easlern Air 9A Metcx 30 1,2 Est Ko 130 j. 8A Smeht 17 3/4 _sm.rk 22 3/8Am Slnd 11 1/8 E.xon 97 1/4Am T e 50 3/4 Ford 53 5,8Ana.cn 168 1/8 Gn Elec 56 1/2At Richlld 83 Gen Food 25 1/4Atlas Ccrp Gen Mot 65 7 8Bendix .13 1 '8 Gillette S2 3, aBethst 26 1,4 Goodyr! 21Britpet 14 1,8 Gr-ice 20 12Can Par. 16 ,V8 IBM CP 298 1 2Carrierc "0 3 Intharv 27 5/8Cerro 13 34 Intl N'cVel 27 3 4Ches.i 43 5/8 Int iel 30 1/4Chrysir 23 5 Johnnw 20 5. 8Col Gas 28 1/8 Kencett 24 1,8Con Ed 23 K.-oqe- 15 1.2Cn Can 25 3 lehmn 14 5»

Lockheed 5 1/2loewsc 23 1/2lone S Ind 14 3, 4MvcorMobilol 64 I 4Natcash 33 1/8Naidistil 13 38NI Indu.tt 13 1/8Ons El Co 35 3,4P_cgas 27 5/8Pan Am Air 7 1/4Peno Centr 1 3/4Philpet 52 V2PSE e 22 1,.(RCA Corp 23 3 8Reoublic Cp 112Rev Ind 43 1/4Seaw Air 5Sears 92 3.4So Rail 33St Brnd 49 3 8Std Oil Cal 76 1 2

S-d O IndStudewTexacoTcxins'rlexs G.llTeatronTimknUncarbUniroyalU A'rcrUTO BrandiUS GypUS SteelUV Ind-Vestg ElWoolwhArklegCreolepGiantyalHomo!*HuskyolNorf Sou RySyntex C.

«6 3/434 1/284F.l

£08 5/8173433 5 810 5/827 1.4721 1/229 1/224 1/83420201710 3 B41 7'822 1/423 3/466 3.4

24 JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D I.° Caderno

Contran inicia análise deexigências mínimas paraos instrutores autônomos

Brasília (Sucursal) — O Conselho Nacional deTransito iniciou ontem a análise das exigências mi-nimas que um condutor, não vinculado a auto-es-cola, deverá possuir para ser instrutor de cândida-tos a motoristas.

Possivelmente serão requisitos indispensáveisque o instrutor não tenha cometido infração (prin-cipalmente excesso de velocidade) durante certoperíodo e que os carros usados para aprendizagemrecebam uma faixa provisória de advertência a ou-tros motoristas, com os dizeres Auto-Escola.

Api>nmorQualquer pessoa habilita-

da — profissional ou ama-dor — pode servir de Ins-trutor, bastando que o can-didato vá ao Detran locale qualifique a sl e ao pro-íessor. Receberá autori-zação de aprendizagemapós realizar teste de sinali-zação. Este é o entendimen-to que há, de acordo como Código Nacional de Tran-sito.

O Contran está procuran-do estabelecer as exigênciasmínimas gerais que umapessoa deva ter para serinstrutor de outra, p o rachar que quem comete in-f rações, sistematicamente,não poderá receber autori-zação para exercer tal atl-vidade.

— Há necessidade d oaprimoramento das auto-es-cola^, de uma maior ativi-dade dos DepartamentosEstaduais de Transito noque se refere a campanhaseducativas e também de

ameiitoque os condutores e pedres-três se atualizem de seusdireitos e deveres — escla-receu o Sr. Silvio Diniz, pre-sidente do Contran.

— Somente os Detrans doCeará, Pernambuco, Espiri-to Santo, Piauí, Paraná eRio de Janeiro têm recursosrazoáveis, que passaram aperceber depois que se au-tarquizaram — explicou. —Por esta razão é dificil con-servar pintadas as faixasde segurança.

Por considerar seu proje-to — que prevê a fixaçãode 60km para velocidademáxima nos centros urba-nos e 120km nas estradas— capaz de reduzir em cer-ca de 75% os acidentes ro-doviários, o Senador Vas-concelos Torres (Arena-RJ)defendeu a urgência para aadoção de novas leis detransito, única forma de secolocar "um basta à calaml-dade sanguinária."

AVISOS RELIGIOSOS

POETA

FARIS SAAD(MISSA DE 7.° DIA)

+

Amin Saad e senhora, Wadad Bouma-nour Saad e filhos comunicam o fale-cimento de seu querido irmão e tio

ocorrido no Libano, e convidam os demais pa-rentes e amigos para a missa de sétimo dia,que será realizada na Igreja Ortodoxa de SãoNicolau, na Av. Gomes Freire, 509, às 10,00horas, do dia 5 de julho, quinta-feira.

LÚCIA FEIJÓ HIGUCHI(MISSA DE 7." DIA)

Dr. Tsunehiko Higuchi e família e Dr.José Marinho Barroso e família agradecemas manifestações de pesar recebidas porocasião do falecimento de sua querida e

inesquecível esposa e filha LÚCIA e convidam a to-dos os parentes e amigos para a missa de 7° dia

que, em intenção de sua boníssima alma, mandamcelebrar hoje, quarta-feira, dia 4, às 11:30 horas,na Igreja de São José (Rua 1.° de Março). Por maisesse ato de religião e amizade, antecipadamenteagradecem. (P

Comte. Mattathias Barbosa Portugal(MISSA DE 7° DIA)

+

Arthemia Portugal, Ivan Portugal, sra.e filhos, Carlos Portugal, sra. e filhos,convidam para a missa que será ceie-

brada, amanhã, às 8,30 horas, na Igreja SãoJosé Operário (Ilha do Governador). (P

Professor Jacques Alvarenga(MISSA DE 7.° DIA)

+

Os alunos e professores da PUC con-vidam para a missa de 7.° dia do fa-lecimento do Professor JACQUES e

agradecem as manifestações de pesar recebi-das por ocasião do seu sepultamento. A mis-sa será realizada quinta-feira (dia 5) ao meio-dia, na Capela da PUC, na Rua Marquês deSão Vicente, Gávea.

VALENTINA DA COSTA PEREIRA FERREIRA(MISSA DE 7." DIA)

+

As famílias de Valentim Pereira Ferreira, Edmundo PereiraFerreira, José Maria Pereira Ferreira, Ney Haushahn e HélioParaíso Garcia, comunicam o falecimento de sua queridaVALENTINA, ocorrido em 28 de junho e convidam parentese amigos para a missa que farão celebrar em sufrágio de

sua genorosa alma, ãs 10 hs. do dia 4 de julho na Igreja doa SagradosCorações, à Rua Conde de Bonfim, n.° AIA. (P

VALENTINA DA COSTA PEREIRA FERREIRA(MISSA DE 7." DIA)

A Diretoria e funcionários do Grupo Salineiro Apodi participamo falecimento de DNA. VALENTINA, boníssima mãe de seuDir, Comercial, e convidam para a missa que será celebradaem intenção de sua alma, na Igreja dos Sagrados Cora-çòes às 10 hs. do dia 4 de jul li o, ã Rua Conde de Bon-

+

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Avião caimatando 2em Natal

Natal (Correspondente)— Quando executava umvôo de instrução o aviãoT-23 de número 0974, per-tencente ao Centro de For-mação de Pilotos Militares,caiu ao solo ontem às 13 ho-ras, matando o instrutor,o primeiro-tenente-aviadorSandi Miyake e o alunoEvanir Pestana de Oliveira.

Nota distribuída peloCFPM informa que estãosendo apuradas as causasdo desastre pela Comissãode Investigação de Aciden-tes da Aeronáutica.

O primeiro-tenente-avia-dor Sandi Miyake nas-ceu em São Paulo e tinha27 anos. Desportista, pra-ticava judô, volibol e nata-ção. O aluno Evanir Pes-tana de Oliveira tinha 22anos e era natural do Riode Janeiro. Os corpos serãotrasladados hoje para oRio.

Laudo reveladetalhesÍOÍ>

fim, n.° 474. (P

soore crimeBelo Horizonte (Sucursal)

— A presença de carrapi-chos na calça de José Aveli-no dos Santos, na cama deAngela Diniz e nas cortinasda casa, bem como o examebalístico coerente com aversão anteriormente dadaà polícia, são as mais im-portantes revelações do lau-do técnico sobre o assassi-nato do ex-vlgia pelo em-preitelro Artur Vale Men-des, o Tuca.

O delegado Luigl de Oli-velra, presidente do Inquéri-to, decidiu não reinquirir astestemunhas e o acusado,limitando-se a apontar norelatório que encaminharáà Justiça dentro de 10 diasalgumas contradições entre

depoimento de Tuca e olaudo. Também íoi consta-tada a presença de espermana calça da vitima e na ca-ma de Angela, mas o dele-gado não emitiu qualqueropinião a respeito.

Descargaeletrocutaoperário

O servente Manuel Paiva,de 22 anos, solteiro, morreucm conseqüência dc umadescarga elétrica que so-freu, na tarde de ontem,quando trabalhava nasobras do prédio nú m e r o

135 da Rua Prudente deMorais, onde morava.

O acidente ocorreu quan-do tentava apanhar águanuma torneira, situadanum local onde o terrenoestava úmido e ao mesmotempo procurou ligar a cha-ve elétrica para acionaruma bomba. Um colega ain-da tentou conduzi-lo a oHospital Miguel Couto, numcaminhão, mas ele morreuno caminho.

RACHEL PINTO DE AVELLAR FERNANDES(7.° DIA)

+

Olga de Avellar Fernandes, Ivan Fernandes, senhora, filhas, genro, ne-tos e bisnetos, José de Avellar Fernandes, filhos e neto, Antônio Pintode Avellar Fernandes, senhora, filhas, genro e netos, Mário Pinto deAvellar Fernandes, senhora, filhos, noras e neta e Ernesto Dutra da Fon-

seca Filho e filhos, convidam parentes e amigos para a Missa em intenção daalma de sua pranteada e querida irmã, cunhada e tia, RACHEL, fazem celebraràs 11 horas do dia 5 do corrente mês, quinta-feira, na Igreja do Carmo à Rual.° de Março.

Gordini bate de frente emônibus na Tijuca e umdos seus ocupantes morre

Trafegando em alta velocidade pela Rua Condede Bonfim, o Gordini GB 0016, dirigido por NelsonPino Figueiredo, de 32 anos, derrapou no asfaltomolhado em frente ao número 1 214, passou pelapista contrária e chocou-se com o ônibus IA-5815da linha Usina—Praça Mauá. No acidente morreuum homem que viajava no Gordini.

Após a colisão o carro foi arrastado pelo ôni-bus por cerca de 10 metros. O motorista do Gordinie seu acompanhante — um despachante, que a po-licia só conseguiu identificar pelo nqme de Válter— ficaram presos nas ferragens. Nelson sofreu ape-nas ferimentos leves e foi medicado no Hospital dosEvangélicos.

ImprudênciaO acidente ocorreu às

8h45m e segundo infor-mações de testemunhas aocomissário Pedro, da 19a.Delegacia Policial, o moto-rista do Gordini vinha agrande velocidade desde aRua Uruguai e anterior-mente havia avançado umsinal luminoso. Quando ocarro derrapou ele tentouírear, o que fez com queo veiculo saísse da pista efosse de encontro ao ônibus,que vinha em velocidade re-duzida e com três passagei-ros.

O corpo do acompanhan-te de Nelson Pino levouquase 20 minutos para serretirado, das ferragens. Nãotinha qualquer documento efoi identificado por uma se-nhora que passava no local.

Três pessoas ficaram feri-das num acidente ocorridoontem à tarde na Rua Ca-rolina Machado, quando aKombi de placa RJ-AA-48-84, dirigida por PedroNascimento Vitor, de 18

anos, derrapou no asfaltomolhado, perdeu a direção ecolidiu com um poste emfrente ao prédio 108.

Além do motorista saíramferidas Kátia ErnestinaPinto, sua namorada, de 14anos, e a mãe dela, MariaHelena Pinto, de 31 anos,que foram medicadas noHospital Salgado Filho, asduas com fratura nas per-nas. O estudante foi autua-do na 29a. DP por falta dehabilitação.

Outro acidente semelhan-te ocorreu na Rua Enge-nheiro Artur Moura, emManguinhos. O auto GBEF—304G, conduzido porAdriano Beni, de 43 anos,derrapou na pista molhada,subiu a calçada, atropelouJorme Martins, ajudante <decaminhão, 23 anos, e cho-cou-se violentamente comum poste.

Adriano sofreu ampu-tação traumática da mãoesquerda e Jorme fraturada perna e do pé esquerdo.

No RebouçasDurante 19 minutos o Tú-

nei Rebouças esteve interdi-tado, na manhã de ontem,em conseqüência da colisãoentre três carros, que feriucinco pessoas. Durante essetempo o tráfego esteve des-viado, até que os veículosfossem rebocados.

O acidente ocorreu quan-do a Variant FB-6253, diri-gida por Agnaklo Bafica, nasaída do túnel, do lado daLagoa, atravessou para aoutra pista, indo colidircom o Opala EE-5344 quevinha em sentido contrárioe ainda atingindo o Volks-

w a g e n CI-9320, conduzidopor Antônio José Mota Mos-queira.

Ficaram feridos o moto-rista da Variant, Sra. Ma-ria Esteia da Cunha Ama-ral, esposa do Sr. AmaralNeto; a prima dela, Sra.Maria Ermercina, e as fi-lhas desta, Olga Maria, de12 anos, e Elisabete, de 11anos.

Com contusões e esco-riações, as vítimas forammedicadas no Hospital Mi-guel Couto. A 14a. DelegaciaPolicial registrou a ocorrên-cia.

ALZIRA DE MIRANDA PONTES(Viúva de Carlos Pontes)

(MISSA DE 7.° DIA)

+

A família de ALZIRA DE MIRANDA PON-TES agradece as manifestações de pesar re-cebidas por ocasião de seu falecimento econvida demais parentes e amigos para a

missa que manda celebrar em intenção de sua bo-níssima alma, amanhã, dia 5, às 10,30 horas, naIgreja de São José (Rua 1.° de Março). (P

GENERAL

DURVAL DA SILVA COSTA

+

Sua família, consternada com o desaparecimento deseu querido esposo, pai, sogro e avô, agradece asmanifestações de pesar recebidas de todos os paren-tes e amigos que muito a confortaram e convida paraa missa de 7.° dia, às 10,30 horas, quinta-feira, 5 de

iulho, na Igreja da Santa Cruz dos Militares, à Rua 1.° de Março.

Manoel Thomé do Nascimento

+

Fraga Irmão Cia. Ltda. convida o comer-cio do café e pessoas amigas do inesque-cível ex-sócio e Fundador para a missaque será celebrada amanhã, dia 5, quin-

ta-feira, às 1 1 horas, na Igreja Nossa Senhora daConceição e Boa Morte à Rua do Rosário, esquinada Av. Rio Branco. Antecipadamente agradece atodos que comparecerem. (P

em Belém

Mulher de 22mata maridode 85 anos

Belo Horizonte (Sucursal)— A sogra e a mulher dofazendeiro Francisco CoelhoSoares, de 85 anos, confes-saram ontem em Virginópo-lis, Vale do Rio Doce, tê-lo'matado embebendo um pa-no em amoníaco e asfixian-do-o em pleno sono. Um de-legado especial foi enviadoà cidade para realizar o in-quérito.

Quase 64 anos mais novaque o marido, Anete Soares,de 22 anos, e sua mãe, Tere-sinha Barroso, eram as úni-cas suspeitas desde o iniciodas investigações mas nega-vam com firmeza mesmodepois de revelar a autópsiaque o fazendeiro — um ho-mem que sempre emprestoudinheiro a juros — tinhamorrido envenenado e asfi-xiado.CONFISSÃO

Sevn delegado de políciana cidade, foi preciso quea Superintendência de Poli-ciamento Civil de Minas en-vi asse um a Virginópoliscom o fim de esclarecer amorte do Sr. Francisco Soa-res. um dos mais ricos fa-zendeiros do município. Odelegado, Sr. Cléber Dru-mond, não teve trabalho eobteve ontem mesmo a con-fissão das criminosas.

Elas disseram que o fa-zendeiro ainda estava dor-mindo, q uinta-feira demanhã, quando resolveramliquidá-lo, apertando umpano embebido em aYnonía-co sobre seu nariz. O pro-motor Raimundo Batista daRocha, que solicitou um de-legado especial, disse que oSr. Francisco Soares semprefoi um agiota procurado nacidade e que. devido às cir-cunstancias de sua morte,sempre suspeitou de queera um assassínio, agoraconfessado em detalhes pe-Ia mulher e sogra, emboraneguem que o objetivo fosseapoderar-se da herança. Apolicia, porém, não estáconvencida de que elas fa-lem a verdade.

Quedas deônibus matam

Belém (Sucursal) — Emapenas 47 dias 34 pessoassofreram quedas de ônibusnesta capital e seis delasmorreram com fratura docrânio. A última vítima foia Sra. Djanira da RochaBahia, de 54 anos, que caiude uni ônibus da linhaTavares Bastos quando omotorista deu partida antesque ela embarcasse.

Ela bateu com a cabeçana calçada e morreu horasdepois de dar entrada naClinica Santa Cecília, bemem frente ao local d oacidente. Um dos seus fi-lhos, Milton M irandaBahia, é o chefe da Dele-gacia de Desportos doMinistério da Educação, emBrasüúa.PRESSA

Do dia 16 de maio até on-tem foram registrados 34casos de quedas de ônibus,com seis mortos. Em cercade 90';; do.s casos os moto-ristas não socorreram asvitimas e o Detran limita-sea fazer o registro, sem qual-quer providência no sentidodc punir os responsáveis. Osmotoristas acusam os donosdas empresas de ônibus,que os obrigam a cumprirum horário apertado. Umatraso superior a cincominutos dá multa ao moto-rista e a reincidência levaã sua suspensão e atédemissão.

Falta de placas indicandoalterações congestionatrânsito perto da CentralQuase todas as ruas próximas à estação de D.

Pedro II da Central do Brasil ficaram congestio-nadas ontem devido às modificações feitas pelo De-tran, que inverteu a mão de direção da Rua Sena-dor Pompeu. Para os motoristas, que queriam ir pa-ra a Av. Rodrigues Alves, a única opção era a RuaMarcílio Dias, mas como não havia placas indican-do a mudança, muitos motoristas se perderam.

Nas outras ruas em que o Detran alterou o trá-fego tudo correu normalmente, surpreendendo ospróprios guardas, que esperavam grandes conges-tipnamentos. Tanto a Rua dos Inválidos como aAvenida Gomes Freire ficaram quase sem movimen-to durante a manhã.

Aos poucosAs modificações no tran-

sito que começaram a vigo-rar à zero hora de ontemrepresentam a primeiraparte de uma série de alte-rações que o Detran teráde fazer.no tráfego do Cen-tro para possibilitar a con-tinuação das obras do Me-trô. As alterações foram es-calonadas para que os mo-toristas possam ir, aos pou-cos, se habituando com elas.

O 5? Batalhão da PoliciaMilitar, encarregado docontrole do novo esquemade transito, utilizou mais de50 homens e na opinião dospoliciais "o trabalho f o 1muito mais fácil do que nósesperávamos: quando era osistema antigo nós tinha-mos muito mais problemase as ruas ficavam todascongestionadas."

Inválidos e G. FreireA Rua dos Inválidos teve

sua mão de direção inverti-da e os ônibus que trafega-vam pela Avenida GomesFreire agora passam porela, saindo direto na Praçada República. Os carros quevêm pela Rua do Senadopodem agora entrar à direi-ta na Rua dos Inválidos eseguir para a Estrada deFerro ou para a AvenidaBrasil, via Cais do Porto.

Uma outra opção para osmotoristas que vêm pelaRua do Senado é seguir emfrente para a Praça Tira-dentes e para a Praça 15,podendo ainda entrar à di-reita na Avenida GomesFreire, onde várias placasindicam o caminho para aLapa e para Copacabana.

Os motoristas que segui-rem pela Avenida GomesFreire poderão ir em frente

no sentido da Lapa e deCopacabana ou entrar à es-querda, na Rua da Relação,indo para o Largo da Cario-ca e para o Castelo.

O grande problema foinas proximidades da Cen-trai do Brasil, pois as RuasSenador Pompeu e Barãode São Félix davam mão nomesmo sentido e os moto-ristas que se dirigiam paraa Avenida Rodrigues Alvese queriam pegar o TúnelJoão Ricardo só podiam en-trar pela Rua Marcílio Dias.

Como não haviam placasindicando as alterações notráfego, muitos motoristasse perderam e ficaram an-dando em círculos, o queprovocou o congestio-namento da Avenida Maré-chal Floriano c da Rua Vis-conde da Gávea.

Elevado recomeça e mudasábado trânsito na área

Foi marcada para o pró-ximo sábado, dia 7, amudança de tráfego nasruas próximas à AvenidaPaulo de Frontin, por causado fechamento desta emsuas duas pistas, no trechoentre Haddock Lobo e Joa-quim Palhares, para rei-nicio das obras de conclu-são do Elevado.

O esquema do Detranprevê a utilização das RuasBarão de Iguatemi e doMatoso, com mão Invertida,como eixo de acesso aoTúnel Rebouças. No sentidoinverso, da Tijuca para oCentro e para Av. Brasil, opercurso será feito por San-ta Amélia, Barão de Ubáunão invertida) e JoaquimPalhares.

FACILITAR

Segundo o diretor d aDivisão de Engenharia doDetran, engenheiro CimarGarcia, o principal objetivodo esquema elaborado é ga-rantir um melhor fluir aotráfego, pois nele se procu-ra evitar os percursos muitosinuosos e o exeesso de cru-zamentos.

Basicamente, o tráfegono sentido Tijuca—Centro,Rebouças—Av. Brasil eZona Norte, e da Av. Brasilpara o Rebouças e Zona Sulutilizará três eixos prin-oipais. O da Zona Sul para

à Av. Brasil e Tijuca, pelasRuas Maia Larceda. Estáciode Sá e Machado Coelho, jáestá em uso há algum tem-po.

Os dois novos eixos são,para o percurso Av. Bra-sil—Rebouças ou Tijuca, pe-Ia pista embaixo do Trevodas Forças Armadas, Barãode Iguatemi, Rua do Mato-so, Barão de Itaipagipe, Ba-rão de Sertório, SampaioViana e novamente aAvenida Paulo de Frontin.Neste percurso, quem íorpara a Tijuca, entrará emHaddock Lobo no seu cru-zamsnto com Rua do Mato-so.

O outro trajeto alterado,da Tijuca para o Centro, se-rá o mesmo até o cru-zamento de Santa Améliacom Barão de Ubá, quandoo motorista dobrará à es-querda, nesta última rua,seguindo então por JoaquimPalhares, á direita.

Outras alterações que in-tegram o novo esquema sãoa inversão de mão do Via-duto dos Aviadores, que ser-virá de acesso a JoaquimPalhares, para quem vierda Praça da Bandeira e Ba-rão de Ubá, que será utili-zada como retorno para osveículos que vierem porHaddock Lobo. Estas modi-ficações de tráfego só serãodesfeitas quando ficar con-cluido o elevado Paulo deFrontin.

Guarda sozinho conseguetumultuar cinco avenidas

O guarda de serviço nocruzamento da Rua da As-sembléia com Primeiro deMarço foi o principal res-ponsável pelo congestio-namento g i gan t e s c o daAvenida Antônio Carlos,com reflexos até AlmiranteBarroso, Rio Branco eBeira-Mar, no início da noi-te de ontem.

Despreparado para a fun-ção, o guarda reteve duran-te seis tempos completos desinal o fluxo da Av. AntônioCarlos em direção a Primei-ro de Março, por causa doconges tionamento nestama. Mas permitia que oscarros que vinham da Ruada Assembléia dobrassem àesquerda em Primeiro deMarço, o que fez com queo trecho entre a Assembléiae Sete de Setembro ficassecada vez mais saturado.

DESENCONTRO

No sinal da Primeiro deMarço com Praça 15, outrosdois policiais realizavamum trabalho completamen-te diferente daquele ;ompa-nheiro. Manobrando contrao sinal de modo raciona!,conseguiam minorar o con-gestionamento, embora ovolume de veículos que vi-nham da Praça 15 fossemuito grande.

Enquanto isso ocorria, oprimeiro guarda teimosa-mente retinha os veículosda Av. Antônio Carlos, tra-balhando sem a mínima co-ordenação com os outrospoliciais colocados 50 me-tros adiante. Como os moto-ristas ficassem cada vezmais irritados com a demo-ra cie mais de 15 minutos,e reclamassem o policialcomeçou a anotar as placasdos veículos, para multá-los,embora os carros continuas-sem parados no mesmo lu-gar.

MULTA EREBOQUE

O Detran mudou ontemsua área de ação contra oestacionamento irregular,deixando de fiscalizar noCentro, e realizou sua ope-ração reboque e colagem emCopacabana, m u 11 a n d o1742 veículos e rebocandonove.

O serviço foi feito nasAvenidas Atlântica <cal-çadão), N. Sa.de Copacaba-na, Prado Júnior e na RuaBarata Ribeiro, além d esete outras transversais.Grande parte dos veículosmultados estava estado-nada em cima das calçadas,obstruindo a passagem dospedestres.

JORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D 1.° Cade-no

Stud Peixoto deCastro é alegriade P Morgado

Paulo Morgado é o profissional mais ale-gre da Gávea depois que se confirmou a in-dicação do seu nome para treinador do StudPeixoto de Castro. De imediato, o preparadorlevou para suas cocheiras cinco parelheirosdessa coudelaria — Nebri, Nambi, Nenusa, Oc-teno e Olado — sendo obrigado, por esse moti-vo, a entregar os cavalos dos Studs Pharas eCorinto.

Explica o preparador que depois, de tan-tos anos de amizades com os titulares dosStuds Corinto e Pharas, essa separação sensi-bilizou-o muito, mas seus antigos patrões com-preenderam a sua atitude, pois todos os trei-nadores da Guanabara sempre demonstraramdesejo em treinar os cavalos dc propriedadedo Stud Peixoto de Castro.MAIOR NÚMERO

Esclarece Paulo Morgado que por enquan-to ainda não está bem esclarecida a situaçãodas cocheiras, dai porque já está com seus cin-co novos parelheiros no grupo de boxes sobsua responsabilidade. Admite, no entanto, quepossa vir a preparar outros corredores do StudPeixoto de Castro, e nesse caso. seria possivelque a cocheira localizada na Vila Lagoa che-gase a ser ocupada.

Estou muito feliz, agora com essa novaoportunidade. Naturalmente que estou ligado,como treinador a studs de expressão, mas o'¦ Stud Peixoto Castro é um desses muitos so-nhos que a gente vai alimentando desde quecomeça na profissão, e, quando ele parece dis-tante, de repente se torna uma feliz realida-de. A cada ano vou ter um grande número depotros sob meus ciiidados, renovando a minhacocheira, pois ao lado das cores do Stud Peixo-to de Castro, estarão as dos Studs Damasco,Verde e Preto, Violon c a dos mens amigosLundgren, de Pernambuco.MODIFICAÇÕES

O treinador diz que foi obrigado, pela to-tal falta de acomodações para um maior nú-mero de cavalos, entregar os animais perten-centes ao Stud Corinto — Mistily, Shall e Ever-Jet — c o do Stud Pharas — Hidromel — refe-¦ rindo-se, a Ever Jet, como um animal de mui-to futuro, embora com quatro anos, pois jádemonstrou nos matinais ser um ótimo cor-redor.

Além da satisfação que lhe trouxe o con-vite do Stud Peixoto de Castro, Paulo Morga-do comentou sobre a boa perspectiva existen-te com relação ás suas inscrições nos próxi-mos programas. Acha que Permaus no oita-vo páreo de sábado não vai perder, porque ésuperior á maioria dos adversários, e na ou-tra vez, sofreu problemas no percurso c seconseguisse atuar entre os primeiros colocados,teria lutado pela vitoria, no final.

BASE DO SUAVEAdmite Paulo Morgado que Ncnho tem cor-

rido pouco porque não se recupera quando faz; ¦ exercícios mais rigorosos na distancia, não ad-- mi te que um cavalo que passa a volta de 2 040

metros em 2m 14s ou a milha em lm 42s pos-sa perder para a mesma marca e chegar afa.s-tado. Agora vai correr Nenho na quinta pro-va sem exercido na distancia e sem apron-to, para evitar um esforço fisico maior na sc-mana da corrida e espera que ele, dessa ma-neira, possa mostrar suas qualidades. No en-tanto, vai realizar outras experiências com seupensionista. Com Cap Fleet, na terceira carrei-ra. Paulo Morgado demonstrou menor entu-siasmo.

Sei que Cap Fleet será uma potrancacorredora, mas existem parelheiros que nãoconfirmam exercícios, já que eles só alcançamo melhor estado técnico correndo. Por isso,mesmo com trabalho de lm 26s, revelandoboas qualidades, só terei confiança na vitóriadepois dessas atuações. No dia 22 deste mescolocarei, sem dúvida, muito maior confiançana potranca.

ALGUMA CHANCEA respeito de Brigitte III, no quarto pa-

reo de domingo, espera Paulo Morgado que suaégua, na areia, apresente menor rendimen-to. sendo difícil que possa conseguir a primei-ra colocação, mas certamente terá seu níunc-ro colocado no marcador. Aponta-se Linka co-mo a provável ganhadora. Esclareceu que Ar-turo, alistado no sexto páreo, deve correr bem,porque trabalhou em lm 38s 2/5, com muitas

, reservas, marca que tem de ser consideradaboa para uma disputa entre animais com qua-tro anos sem vitória. A respeito de Zauá, naprova de encerramento, segunda-feira, comen-tou que a chance dc vitória é grande c elapode ser derrotada apenas por Mistily e Hi-dromel.

Lavor mostraesperança comOnAgain no GP

Felipe Lavor não tem dúvWa da destacadaexibição de On Again no GP de Julho, domin-go, informando que a tordilha continua emexcelente forma técnica e só perdeu na últimavez — chegou em terceiro lugar a meio corpoda ganhadora Matha Hari — porque sofreumuitos problemas durante o percurso.

Agora com trabalho de lm 45s, espera otreinador que On Again corra com destaquec possa até conseguir a vitória, pois terminou0 exercício com grandes reservas. ApontouMadri e algumas corredoras paulistas, comoas competidoras mais perigosas da prova clás-sica.

ÓTIMA CORREDORAExplica Lavcr que há alguns meses On

Again era apenas uma concorrente com chan-ce de vitoria em provas comuns, mas. de re-pente, evoluiu muito e agora já deve ser con-siderada uma das melhores éguas do Brasil.inclusive com colocação clássica.

- On Again atropela forte e acredito quesob a direção de Juvenal Machado da Silvaela possa mostrar suas qualidades e conseguiraté mesmo a primeira colocação. Tenho cer-Uva de que no final da competição. On Againestará en.re as primeiras colocadas.

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TURFE

Falkland, reprodutor inglês, custou Cr$ 300 mil e inicia logo os serviços

Falkland é a promessade qualidade no Pimar

Milton /•'. du Rocha Filho lsaias Fei tosada Sucursal

Sonsas. São Paulo — Falkland.reprodutor que custou CrS 300 mil,está aqui no Haras Pimar, distante110 quilômetros da capital, devendoiniciar 10 coberturas a partir de sc-tembro próximo. O Haras Pimar temapenas dois anos de existência, maspossui' 13 produtos considerados deboa qualidade e algumas de suas 14reprodutoras já estão cobertas porexcelentes garanhões como Honncy-vilie, Quartier Latin, Zenabre e ou-tros.

O Haras Pimar, propriedade áoSr. Mário Garncro, está situado üsmargens áo rio Atibaia. ocupandouma área de 20 alqueires, com pi-guetes dc atá 2 mil metros quaára-dos. Suas 31 cocheiras são con for-táveis c os reprodutores recebemum tratamento especial, com a ra-ção chegando a ser servida, ás ve-zes, ate cm número dc três ao dia,sempre acompanhada de vitaminasespeciais.

O reprodutor inglês Falklandlem a sua cocheira distante 30 me-tros dus áos outros animais, sain-do sempre às 6 horas e retornandoàs 10. A tarde ê solto novamente nopasto, um piquete com SOO metrosquadrados, voltando para a cochei-ra às IS horas. Não estranhou amudança da Inglaterra para. o Bra-sil c, sua alimentação pode ser con-siderada normal. Sc entende bemcom o misto dc cavalariço c esco-vador Amaro do Perpetuo Socor-ro, que parece conversar com ele.

O inteligenteFaJkland

Desde que chegou da Inglater-ra. Falkland não tem dado trabalhoao gerente do Haras Pimar. AntônioArruda Filho, como ao veterinárioJosé Luis Pinto Moreira, porque cmuito calmo, não estranhando amudança de clima ou de tratamen-to. Com seus seis anos dc idade.o reprodutor inglês, castanho cs-curo, deve começar suas coberturasa partir dc 1." dc setembro até 15dc janeiro dc 1074.

Cada cobertura de Falkland,

fará 10. está orçada cm CrS S mil.com garantia dc prenhez. Sc hou-ver uma falha, o proprietário daégua a ser coberta pagará apenaso trato e a taxa áe inscrição, queé de CrS 4 mil. O homem que me-lhor entende Falkland é o misto de.cavalariço e escovado:- Amaro doPerpétuo Socorro. 44 anos, que des-de os 16 anos trabalha nesta pro-fissão. E' ele quem solta o filho áeRight Royal V p. Argentina às seishoras ãa manhã.

— Falkland gosta quando agente o escova, parece até que ficamais calmo. Qualquer pessoa podeaproximar-se dele, não há perigo.Para sc trabalhar não pode havermelhor, deixa a gente muito à von-tade. afirmou Amaro, que já estevena Gávea, ingressando posterior-

i mente no Haras Tibagi, dc ondej saíií para o Haras Pimar. O geren-'' te Antônio Arruda Filho c da opi-| nião que Falkland deverá modificar

seu comportamento, passando a• ser mais agressivo, assim que ini-ciar sua função áe reprodutor.

Facilidade na vitóriaj Falkland disputou provas naj Inglaterra c França, tendo cm 1970; atuado duas vezes, obtendo segun-

dos lugares. Em 1071. cm seteI disputas, venceu as três primeiras

com facilidade, alcançando boascolocações nas demais. Foi o sextono Grand Prix dc Paris, chegandoa quatro corpos do vencedor. Rhcf-lie.

No ano de 1972. o filho dcRight Royal V c Argentina correucinco vezes, vencendo o Quecn's

! Vuse e o Princess of Wales Stakes.Nesta p r o v a venceu a PcntlandFirlh, que havia sido o terceirocolocado no Derby dc Epsom. Nasoutras provas obteve boas coloca-

I ções.Agora Falkland é o único ga-

I milhão áo Haras Pimar aqui cmSonsas, um distrito de Campinas,no interior do Estado, recebendo umtratamento especial com ração re-

| forçada c vitaminas, tudo isto sob

I um controle rígido do veterinário: José Luis Pinto Moreira.

Ampliaçãodo Haras Pimar

Atualmente o Haras Pimar temoito piquetes, mas dentro dc ummês este número será ampliado pa-ra 14, já que seis estão cm constru-ção. Ao lado. um laboratório foiconstruído, possuindo todo o equi-pamento medico necessário.

As reprodutoras do Haras Pi-mar são: Negra, recentemente, im- Iportada da Argentina: Diversão,Inki, Natalic. Ingapeba, Sonétiea, \Fcrua. Insólita. Iguana, Parbosa,Bela Diana, Bellc Hotessc, Medclin '¦c Machina.

As que estão cobertas deverãodar à luz nos próximos dois meses I

j e sáo: Ferua. por Quartier Latin:i Insólita, por Pass of World; Iguana.\ por Vasco da Gama: Parbosa. pori Zenabre; Bela Diana, por Paddys

Light; Bellc Hotesse, por Honeyvll-lc; Medclin. por Quartier Latin,

' Machina. por Flash Gordon; Inki,por Sancy; e Negra, que ja veio co-berta da Argentina, por Ahaschrag.

i Preocupaçãono aprimoramento

Segundo o gerente do HarasPimar, "a atual preocupação do Ha- 'ras é a da aprimoração de seus pro- ídutos. O que nós queremos é umproduto puro-sanguc realmente, dcprimeira. A tendência é um. aper-feiçoamento na criação cada vez jmaior, já que aqui temos condiçõesideais para isto."

Em dois anos de existência. 'sob a direção do Sr. Mário Garncro.conseguimos 13 produtos de boaqualidade. Dos 13, sete são desma- \mudos c cinco estão com um ano e ,meio ttres potros c duas potran- >casi. Um dos produtos nasceu em Itempo europeu."

Aqui os potrinhos estão sem-pre no pasto. Nào lemos a preo- icupação dc. retirá-los dali. E' im- \portanto que eles galopem bastan- |

te, porque só assim adquirem, fir-meza nas mãos e pés. Pode notar odesembaraço dos potrinhos. Estetratamento só é modificado se real-mente estiver fazendo muito frio.caso contrário, cies acabam dor-mindo mesmo é no pasto. Os ou-tros animais são recolhidos de 17h30m até as IS horas.

Temos especial cuidado coma alimentação áas éguas, potros egaranhões. Cada um tem um trata-mento especial. Por exemplo, aséguas vazias têm uma. ração me-nor. para não engordar antes de sc-rem cobertas. Um garanhão recebeáe oito a nove quilos diários de ra-ção, enquanto um potro, um ano,recebe seis litros. A ração é feita deaveia, com quirela, farelo dc osso evitaminas. Recebem ainda a alfafae capim verde, não se contando oque comem no pasto." Os 20 fundo-nários do Haras Pimar estão sem-pre atentos, vigiando todas as de-pendências e desta maneira evitampossíveis acidentes.

Alguns dos produtos do HarasPimar sáo os seguintes: BouzakiiInsólita c Jour et Nuit III); Can-terboy iInsólita c Canterbury); Bi-ry-Biry (Iguana c Quebec); Babu-lika (Frcnchman's Crcck c Parbo-sai; Cadik íFrcnchman's Crcck cParbosa); Bitok (Sonétiea c SaintRoi) c outros.

Filiação.4 filiação das reprodutoras do

Haras Pimar é a seguinte:Fcrua — Umbra e AlberigoInsólita — Albânia c Fort NapoleonBelle Indicnnc — Bellc Picardc e

ChingacgookMedclin — Vingança e MakiBellc Hotessc — Bonnc Hotesse c

BlochausParbosa — Garbosa Brulcur c CadiInki — Quebec c OadiaIguana ~ Enchanted Sea c Fort

NapoleonIngapeba — Queen Bec c QuebecNatalic — Empangcni c GalivanterSonétiea (argentina.) — Sonrcidora

c ClosioorthMachina — Drachma c Pcwtcr

Platter.

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Haras Pimar tem filhos de Jour et Nuit III, Canterbur'

¦S^w* '¦: «•;, vFrencbman'i Cr.cíí

PEDIGREE- . . Bayardo

O (Unsborough , _Hyperion _

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(Ch. 1930) | Chaucerro Solene . . .¦£¦ """ Sereníssima

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. j *" Mary Tudor II | Sc.ipa Flow

S (B. 1931) | Toddy. Arma Bolcn.i ,,. ,> Queen thz,.beth"; Alcântara

IIKantar vI a Tornado or Victrix | Karaoo

- (B. 1934) ~~

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_ $ (Ch. 1934)

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S, I (B. 1920) "T"

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Co! u n RabclaisIn M Havrcsac IIe- j Nog. ra Hors Concours

. (B. 1928) : | Spearmint

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Solano Rosedrop

J i (B. 1922) , i SundTídge**¦ ' Sun Worship n

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(B. 1936) ,

* Phõlõrõr,

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Hekatonpode serde Pedros\

Hekaton, craqi.e arge:no, ganhador do GP Na*nal (Derby Argentino iterceiro colocado entremaiores ganhadoresprêmios no ano passado,Palermo e San Isjdro, porá ser adquirido nos prómos dias pelo Sr. José :dxoso a fim de partici]do GP Brasil de 1973.

Carlos Ribeiro, respon.'vel pelo preparo dos pailheiros da coudelaria Pedso, segue amanhã com itino a Buenos Aires a íde examinar o cavalo e ca palavra final para a rea?.ação do negócio. Hckatserá arrendado por CrS 5mil.DERROTOU DIMBORKO

Hekaton venceu o GP Ncional (Derby Argentinideixando o craque Dimboko, o maior ganhador eprêmios do ano passado, eterceiro lugar. Ganhou trprovas clássicas num totde 372 mil pesos, perdemem somas apenas p* <n rDimborko e Chupito, o prmeiro com 50!) mil pesosChupito, que correu na G;vea e São Paulo, com 4tmil pesos.

Filho de Havaiano, ganhador cie cinco corrida,inclusive os clássicos LcAndes e Comparación, Hrkaton ganhou com muitautoridade o último GP Nacional. Derrotou Mucho Scpor três corpos, deixandiDimborko a vários corpo.-Esta prova foi disputada ruano passado. Este ano, Hekaton participou de dua.carreiras clássicas, sem lograr colocação.CARLOS RIBEIRO

O treinador Carlos Ribei-ro já está tratando da do-e.umentação para s e g u i iviagem. Diz que o proprie-tário José Pedroso f a ?questão de ter um craqueno GP Brasil, de agosto. Ce-mo Hr.katon está para seraii-endr-do, Carlos Ribeirovai examinar o cavalo paraver se o cavalo está em per-feitas condições técnicas.

— Hekaton é um craque,porém vem cie duas fracasatuações frente aos melho-res cavalos platinos. O Sr.Peclros-, está realmente in-teressiido no animal e pediuque eu losse a Buenos Airesexeminar o cavalo.

mpitovaicorrer noGP Brasil

Doze do.s melhores cava-los da América do Sul po-derão participar do.s GP.sBrasil. Presidente da Repú-blica c Major Suckow, pro-gramados para os dias 4 eõ de agosto, respectiva-mente em 2 400. 1 600 emil metros.

Para o GP Brasil poderãovir Chupito, Loisier, Baccanio Hekaton. Na milha do GPPresidente da Repúblicacorrerão. Marronier, El Ba-Jazo. Althier e Angel Real,e na prova de velocidade!GP Major Suckow. RachoEl Médio. Emvon, Plear Sunc Pienza Mal.

4/íssociacaoimportaa/v enl maso

Porto Alegre (Sucursal)— O Jóquei Clube do RioGrande do Sul e a Asso-ciação dos Criadores dc Ca-valo do Estado, consegui-ram um financiamento deCrS 900 mil destinados aImportação de 40 a 50 pc-trancas argentinas.

A verba conseguida juntoao Banco do Estado do RioGrande do Sul possibilitaráa renovação da criação gaú-cha. Já na próxima sema-na, uma comissão formadalior dirigentes • do JóqueiClube c da Associação deCriadores seguirá para aArgentina, a fim de visitarvários haras e efetivar acompra.MOUNT MELODY

vPosteriormente, os ani-

mais serão distribuídos aocriadores por meio de urileilão. Alguns já virão enco-mendados, como é o casode potros da primeira ge-ração do famoso reprodutoringlês Mo im t Melody, quedeverão ser incluídos nacompra.

Esta é a primeira vez noRio Grande do Sul que s-cráefetuada uma compra detal vulto e com a responsa-büidade do Jóquei Clube.Normalmente, a.s impor-tações são efetuadas apenaspor particulares e nuncaem grande escala.

_i II

ESPORTEJORNAL DO BRASIL D Quarta-feira, 4/7/73 D 1° Caderno

ímerson vai à Alemanha formar dupla com StewartQgridence noolíe

Ingrid Bucchi foi a ven-dora da Taça Charm, delfe feminino, encerrada.tem no campo do Ita-vangá, com o resultado de1 tacadas para os 36 bu-cos.Nas categorias com han-cap Doris Barbera e Le-i Joy íoram as ganhado-,s. A temporada feminina•osseguirá amanhã com a.sputa da Medalha Men-il, no campo do Gávea.

ESULTADOS

A Taça Charm, patroci-ada pela Sousa Cruz, éisputada anualmente no.anhangá e também éberta às jogadoras do Gá-ea.

A competição íoi inicia-a na quinta-feira passadaom a disputa dos primei-os 18 buracos, quando osscores foram muito me-aores do que ontem, quan-lo o campo estava muitoicsado e os greens bastan-e molhados. Ingrid Bucchi,

. vencedora, por exemplo,ibteve os resultados dc 75io primeiro dia e 86 na vol-a final.

Os melhores resultadosíoram:

categoria scratch — 1Ingrid Bucchi 161; 2 —

Cecília Grimaud 170Ia. categoria — 1 — Do-

ris Barberá 142 nel: 2 —Glória Pereira 149 net; 3

Jennifer Kellog 150 net.2a. categoria — 1 — Le-

na Joy 146 net; 2 — PeggyBurke 158 nel; 3 — NéliaFalcão 158 net.

Basqueteiniciapreparação

São Paulo iSucursal) — ASeleção Brasileira dc Bas-ciuetebol masculino, que re-presentará o pais de 25 a7 de agosto, em Bogotá, noXXV Campeonato Sul-Ame-ricano, fez ontem à noite,no Ginásio do Monte Líba-no. seu primeiro treino depreparação. •

Edson Bispo dos Santose Paulo Valentim convoca-ram 21 jogadores, que trei-narão duas vezes por dia,às 10 c 21 horas. Os convo-cados deverão comparecerhoje de manhã na Escolade Educação Fisica da USPpara exames médicos.

PROGRAMAÇÃO

A viagem está marcadapara o dia 24 e a. pedidodo médico Rubens Rodri-gues. a Seleção deverá per-manecer uma semana emCampos do Jordão paracompletar seu treinamento.Caso não seja acertada aestada naquela cidade, osjogadores anteciparão seuembarque para a Colômbia.

E. do Riopesa seuspingruins

Buck elogiadois-sem navolta do

Radiofolo AP

O

remoA

quebrasileira

domingo oAmericano

Niterói i Sucursal i — Asflotilhas do Estado do Rioque participarão de 3 a 12deste mès do XIV Campeo-nato' Brasileiro de Vela —Classe Pingüim — serão pe-sadas hoje no Iate ClubeBrasileiro, nesta capital.

Os trabalhos de mediçãoe pesagem, para as flotilhaslocais, prosstg uirãoamanhã. Sexta-feira e sà-bado será a vez das floti-'has dos outros Es a d o sparticipantes: Rio Grandedo Sul, Sáo Paulo, Pernam-nico. Pará, Sergipe, Guar.a-oc-a e Bahia, além do Dis-trito Federal.

CONFRATERNIZAÇÃO

Sábado, às 14 horas, serárealizada na enseada do Sa-co de São Francisco, ondese realizará a competição,uma regata de conf'*aterni-zação. O Iate Clube Brasi-leiro de Niterúi, que promo-ve o campeonato, calculou,ontem, em 100 o número develej adores.

delegaçãovenceu no

II Campeonatode Remo, desembarcou on-tem pela manhã no Galeãoe o técnico Buck fezquestão de destacar aatuação dos dois-sem, for-mado por Raul e Erico, quepode inclusive fazer umaboa figura no CampeonatoMundial dc Remo, marcadopara setembro, em Moscou.

A ida do dois-sem parao Campeonato Mundial jáestá garantida e o Brasilpoderá ainda levar as guar-nições de dois-com, forma-da por Atalibio Magioni,Vandir Kuntze e NilsonAlonso i timoneiro), e dedouble-skiff, que venceu noMéxico com GilbertoGerhard e Leonardo daVinci Uliana Campos.

Altitude, prejudicouOs remadores explicaram

que a raia se apresenta ex-celente mas a rarefação doar, devido a altitude, foibastante prejudicial paraas guarnições. Raul Bagati-ni, voga do dois-sem, disseque só não bateram o recor-de da raia, porque resolve-tram se poupar, já que aprova estava ganha.

— Vínhamos liderando aprova com tranqüilidade, sócom a guarnição da Argen-tina nos ameaçando. Na al-tura dos 1000 metros elanão agüentou e parou com-pletamente. Como ninguémmais nos ameaçava não for-çamos o ritmo e assim mes-mo quase batemos o recor-de daquela raia. Depois daprova o voga do dois-semargentino me confessou quenão agüentou o esforço epor isso parou. Náo foi por

avaria no seu barco, confor-me o juiz afirmou.

Raul e Érico, que sãotambém campeões sul-ame-ricanos, estão bastante mo-tivados para o CampeonatoMundial de Moscou. Dizemque reiniciarão os treina-m e n t o s amanhã pelamanhã, a fim de não per-der o preparo físico jã ad-quirido.

— Desta vez espero termais sorte que na Alemã-nha. Naquela ocasião estavamuito bem preparado, masuma forte sinuzlte me dei-xou sem condições de brigarpor uma medalha. Digo istosem nenhuma modéstia,pois vencemos a.s regataspré-olimpicas na Alemanhaquebrando inclusive o re-corde da raia de Hannover— comentou Raul.

Problema coni barco

Quanto àrio Francode Singel-SkiffBuck disse que

derrota de Má-Filho na prova

o técnicoo remador

não se adaptou ao barcoque lhe foi cedido. Por issonão conseguiu a medalhade ouro. ficando com a deprata.

— O Mário estava acosfu-mado a treinar aqui noBrasil com um barco maior.Lá no México empresta-ram-lhe uma embarcaçãopequena e ele sentiu bas-tante a diferença, pois sen-do um remador de quasedois metros, necessita deuma Single-Skiff maior, queagüente bem o seu peso, enão afunde tanto a proadurante a remada.

O técnico Buck disse quea CBD ainda não decidiuquais as guarnições que oBrasil levará para Moscou,a fim de disputar o Cam-peonato Mundial. Apesardisso, adiantou que a idado dois-sem está pratica-mente garantida e que pos-sivelmente o dois-com e odouble-skiff também irão.

— Tudo vai depender donúmero de passagens que oCND liberar para a nossadelegação. Iniciaremos o streinamentos' imediata-mente e creio que temosboas possibilidades, princi-palmente se conseguirmoscomprar barcos na Suiça,conforme fazem todas asdelegações participantes.

Elojíio ao quatro-com

Buck elogiou também aguarnição do quatro-com,formado por Jorge Penayo,Edson Figueiredo. NatalBeal, Isidoro Cendrão e Te-reso (timoneiro), que ven-ceu tranqüilamente a pro-va. apesar de ser uma equi-pc armada recentemente.

A participação cio oito,que ficou em terceiro, o téc-nico disse que foi apenaspara aumentar o brilhantis-mo da prova, pois só ha-viam duas guarnições parti-clpantes — México e Esta-cios Unidos.

— Reunimos os remado-res momentos antes da pro-va c chegamos perto. Casofôssemos ao México dispôs-tos a disputar também estaprova, tínhamos gr an d espossibilidades de conseguira primeira colocação, pois

feriamos treinado o conjun-to.

Buck lamentou o azar doquatro-sem gaúcho, forma-do por Vitor Russo, Man-fred Eberhardt, José Zano-na c Adalberto Eberhardt,pois quando preparava-separa assumir a ponta, nas20 remadas finais, bateunuma das bóias da mar-cação de raia e perdeu com-pletamente o ritmo.

A delegação embarcou às9 horas de ontem, no Mexi-co, e fez conexão em Lima,onde ficou todo o dia espe-rando um vôo para o Brasil.Neste período o.s remadoresaproveitaram para conhe-cer os pontos turísticos dacidade, mas não fizeramcompras, pois

"o comércioestava muito movimentadoe ninguém quis perder tem-po". conforme explicouRaul.

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Kocles teve qxte se esforçar muito para vencer o indiano Amritraj

Ma ver ganha outra e a 55

vai à semifinal desimples em Wimbledon

Londres (AP-JB) — O norte-americano AlexMayer, que se transformou na grande estrela deWimbledon ao eliminar o romeno Ilie Nastase, pas-sou ontem para as semifinais de simples ao derrotarpor 3-6, 4-6, 6-3, 6-4 e 6-4 o alemão ocidental Juer-gen Fassbender.

Mayer enfrentará agora o soviético AlexanderMetrevelli, que se classificou ao vencer o norte-americano Jim Connors por 8-6, 6-2, 5-7 e 6-4. Aoutra semifinal será entre o inglês Roger Taylor,que eliminou o sueco Bjorn Borg por 6-1, 6-8, 3-6,6-3 e 7-5, e o tcheco-eslovaco Jan Kodes, vencedordo indiano Vijay Amritraj por 6-4, 3-6, 4-6, 6-4 e 7-5.SETOR FEMININO

No setor feminino, hojeserào realizadas as semifl-nais de simples entre Mar-garet Smith Court lAustrá-lia) x Chris Evert lEUA) eEvonne Goolagong (Austrá-lia) x Billic Jean King(EUA).

Billie Jean. a atual cam-peá, tentará chegar ao ti-tulo pela quinta vez cmWimbledon e é consideradafavorita contra Evonne Go-olagong. o mesmo ocorren-do com Margaret SmithCourt contra Chris Evert,que tem apenas 18 anos.

ASHE PROPÕE ACORDO

Nova Iorque I AP-JB) —O tenista norte-americanoArthur Ashe, tesoureiro daAssociação de Tenistas Pro-fissionais. disso ontem quesua organização propôs àFederação Internacional deTênis a formação de umConselho Internacional deTênis, que nada mais seriado que a união entre asduas entidades, e uma ra-dical mudança na Taça Da-vis.

— O Conselho poderiaevitar confronto como o queacabou fazendo com que72 profissionais decidissemboicotar o Campeonato deWimbledon — disse Ashe.

Enquanto Ashe fazia dc-clarações nesta cidade, JackKramer, diretor executivoda ATP, viajava pela Euro-pa para sondar os organi-•/.adores sobre a união, quepoderia começar a vigorarjá no Campeonato de Fo-rest Hills, permitindo as-sim que os profissionais quenão jogaram em Wimble-don participem desta com-petição. O Conselho reuni-ria as duas entidades emais patrocinadores de tor-neios como a World Cham-pionship Tcnnis c a Co-mercial Union.

A ATP sugeriu mudan-ças radicais também na Ta-ça Davis, qua passaria a serdisputada em duas sema-nas, num mesmo local, comgrande promoção e rondadividida entre os 99 paisesmembros. Far-se-ia uma eli-minatória e a final seriaentre oito ou 10 países, aexemplo do que ocorre nofutebol.

Rankinglem cincodo Brasil

Cidade do México lUPI-JB) — Cinco pugilistas bra-sileiros foram incluídos noranking do mês de junhoe que foi divulgado ontempelo Conselho Mundial doBoxe; Éder Jofre — cam-peão do.s penas — Miguelde Oliveira, João Henrique,Juarez de Lima e Luis Fa-bre.

O campeão mundial dosmeio-médios, o mexicanoJosé A n g e 1 "Mantequilla"Nápoles foi apontado comopugilista do mès ao defen-der com êxito seu titulocontra o francês Roger Mc-netrey. Nos peso-pesados,George Forcman é o cam-peão, Ken Norton o primei-ro desafiante e seguem-seCassius Clay c Joe Frazier.

Os brasileirosDepois de Éder, o brasi-

leiro melhor colocado noranking é Miguel de Olivei-ra, primeiro desafiante dojaponês Koichi Wajima, en-tre os médio-ligelros.

Joáo Henrique é o segun-do do ranking dos meio-mé-dio-ligeiros, atrás do italia-no Bruno Arcari i campeão ic do colombiano Antônio"Pambele" Cervantes, en-quanto Luis Fabre e Juarezde Lima estão em quintoc nono lugares dos peso-mé-dios.

E(i cr Ireiua

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MHEBeal (E) ganhou medalha de ouro no quatro-com e foi um dos primeiros a desembarcar no Galeão

São Paulo (Sucursal) —Éder Jofre fez ontem à tar-de, na Academia São Paulo,seu primeiro treino de luvasdepois que se sagrou cam-peão mundial dos penas. Opugilista começou a lntensi-ficar sua preparação paraenfrentar o campeão d oChile Goldfrey Stevens, nopróximo dia 21, no Ginásiodo Ibirapuera.

O combate com o chilenonão vale pelo titulo mun-dial. que Éder só colocaráem jogo contra Vicente Sal-divar, do México, no dia 28de setembro, em lugar ain-da a ser determinado pelaUnimarco, a empresa pro-motora da luta, que estárealizando os últimos conta-tos para acertar o local.

Crílica ao futebolDepois de assistir ao jogo

entre Brasil e Irlanda, quena sua opinião serviu paraapontar as falhas de nossaSeleção, Éder foi treinar naAcademia São Paulo sob aorientação do pai e treina-dor, Kid Jofre. que exigiuo início da preparação comluvas. O campeão mundialdos penas treinou com JoelGomes e João dos Santos.

Seguindo a orientação deKid Jofre, Éder deverá fa-zer treinos diários na Aca-demia São Paulo — prova-velmente com luvas — devi-do à aproximação da datade sua luta com GoldfreyStevens, intcrcalando-oscom treinos físicos e foo-ting.

Sérgio CavalcantiEnviodo especial

\Latasanne, Suiça — Emerson Fittipaldi

embarcará amanhã com destino à Alemã-nha, pois na sexta-feira estará treinandojuntamente com Jackie Stewart, na pista cieNurburgring, para a corrida de domingoquando, pela primeira vez na história do au-tomobilismo, dois campeões mundiais da Fór-mula-1 participarão em dupla de uma provade turismo.

Nas Seis Horas de Nurburgring,'Emerson eStewart se revezarão ao comando de um FordCapri, e o piloto brasileiro disse que, nos trei-nos de sexta-feira e sábado, irá dar o maiornúmero de voltas possíveis porque há muitotempo não corre em carros de turismo e tam- •„„bém para ficar conhecendo ainda mais aque- mIa pista alemã, a mais extensa do mundo comseus 22 quilômetros e mais de 100 curvas, on-de no dia 5 de agosto será disputada a déci-ma primeira prova do Mundial de Fórmula-1.

Conversou com ChirolQuero aproveitar bastante essa prova,

que será útil para o Grande Prêmio da Ale-manha de Fórmula-1. Quanto mais se correem Nurburgring melhor é para um piloto e lá.eu corri relativamente muito pouco. O circui-to é uma beleza mas é dificílimo mentalizarsuas cento e tantas curvas.

Nurburgring, prossegue Emerson, é di-ferente de qualquer autódromo do mundo,pois enquanto nos outros a gente decora logoo traçado da pista com pouco tempo de trei-no, lá só se consegue isto correndo com fre-quência, afirmou o piloto que ontem à tardefez seu treinamento diário pelo método deCooper no campo de futebol que fica ao ladode sua residência na Suíça, no pacato e beloviralejo de Lonay.

Emerson correu com o pequeno aparelhoeletrônico que comprou por indicação cie.lackie Stewart para controlar na hora as pul-sações do coração e acusar qualquer esforçoexagerado do organismo. Ele disse que so con-sidera em ótima forma fisica, como aliás de-clarou a Admildo Chirol na madrugada de on-tem, quando fez uma ligação telefônica paraa Irlanda.

Eu pretendia me encontrar com o Chi-rol em algum ponto da Europa, pois tinha to-do o roteiro da Seleção Brasileira. Chegueiquase a comprar passagem para ir à UniãoSoviética, tenho vontade dc conhecer Moscou,c aproveitaria para falar com o Chirol. masisso não foi possível por causa da prova deFórmula-2 em Rouen, na França.

Esse ano eu não parei ainda pois, quan-do não são as provas e os treinos, há sempretestes de pneus, compromissos de propagandac meus negócios particulares.

Mas acabei falando com o Chirol pelotelefone e disse a ele que estou me dando mui-te bem com o treinamento de Cooper e osexercícios que me recomendou há pouco maisde dois meses. Disse-lhe que minha pulsação,que era de 65 batidas por minuto há dois me-ses, está agora entre 52 a 55. o que é um óti-mo progresso — disse Emerson, que toda ma-nhã, quando acorda, toma a pulsação.

Emerson contou que. em Anderstorp. navéspera do Grande Prêmio da Suécia, sua pul-sação ao acordar, era de apenas 42 batidas porminuto, ou seja a de um atleta bem condicio-nado.

Como Admildo Chirol se mostrou interes-sado no aparelho eletrônico que está usandodurante o treinamento de Cooper. Emerson íi-cou dc remeter o endereço do fabricante naAlemanha e ainda outros detalhes, porque opreparador físico deseja empregá-lo no Brasil,possivelmente nos jogadores do Flamengo.

Ainda o acidentecom Scheckter

Como vários jornais europeus continuamdefendendo Joddy Scheckter da fechada queo sul-africano aplicou no piloto brasileiro noGP da França, achando que Emerson é quemdeveria ter freiado antes, ele voltou a comen-tar o assunto:

Já analisei de todas as formas o lanced" nossa colisão e cada vez mais, acho que oScheckter está errado e eu certo. É um prin-ripio básico nas provas do Fórmula-1, quandoum piloto consegue, numa curva, colocar seucarro por dentro além da linha das rodas tra-seiras do que está à sua frente, este tem queceder a preferência na curva. E o nariz dc ml-nha Lotus passou da linha das rodas traseirasdo McLaren de Scheckter.

Você quer saber de uma coisa — conti-mia Emerson — meu único erro naquela cor-rida foi em não imaginar naquela hora queestava tentando passar um novato na Fórmu-la-1 e não um Stewart ou um Denny Hulme.Os dois dariam passagem na mesma hora na-quelas circunstancias, do mesmo modo que co-mo se acontecendo o inverso, eu também daria.

Aliás, comentei o acidente com o Ste-wart, que não o presenciou porque estavaatrasado com a parada que teve que dar noboxe para trocar pneu. Mas, pela minha des-cricão, disse que eu tinha razão, ressaltandoporém que eu não poderia confiar num no-vato e fazer aquela ultrapassagem.

É a tal história, a gente está acostuma-dn a fazer as ultrapassagens decisivas em ci-ma de quem? De um Stewart. de um Hulme,de um Peterson. enfim, pilotos que a gente ,;conhece bem e eles a nós.

Olhe que nunca em toda a minha car-reira na Fórmula-1 e 2 cheguei sequer araspar um pneu, quanto mais isso.

O Scheckter — continua — é um gran-'de piloto, vinha fazendo uma corrida excep-cional, mas ali errou e pilotou como um prin-clpiante ou piloto de Fórmula-3. Ele sentiuque perderia a corrida e não quis admitir isso.

Os pontos perdidosEmerson pega um lápis e faz os cálculos

dc quantos pontos perdeu no CampeonatoMundial ao ter que abandonar a prova:

Isso é que foi o pior. Eu iria vencer oudigamos, na pior das hipóteses, seria segundocolocado. Fazendo o cálculo mais perssimista.com o segundo lugar, eu então faria seis pon-tos no Mundial e o Stewart apenas um. ao in-vés de três que conseguiu, pois "comigo e oScheckter terminando, ele seria sexto e nãoquarto.

Veja. deixei de ganhar sete pontos nessaprova, isso na pior das hipóteses, pois se ven-cesse estaria agora com 10 pontos de vantagemsobre Stewart.

20 ESPORTE.22 Clichê JORNAL DO BRASIL Q Quarta-feira, 4/7/73 D Io Caderno

Emerson vai à Alemanha formar dupla com StewarSértrio Cavalei

Ingridvence nogolfe

Ingrid Bucchi foi avencedora da TaçaCharm, de golfe femini-no, encerrada ontem nocampo do Itanhangá,com o resultado de 161tacadas para os 36 bu-racos.

Nas categorias comhandicap, Dóris Barberae Lena Joy foram as ga-nhadoras. A temporadafeminina prossegui-rá amanhã com a dispu-ta da Medalha Mensal,no campo do Gávea.

RESULTADOS

A Taça Charm, patro-cinada pela Sousa Cruz,é disputada anualmenteno Itanhangá e tambémé aberta às jogadoras doGávea.

A competição foi ini-ciada na quinta-feirapassada com a disputados primeiros 18 bura-cos, quando os escoresforam muito melhoresdo que ontem, quando ocampo estava muito pe-.sado e os greens bastan-te molhados. IngridBucchi, a vencedora, porexemplo, obteve os resul-tados de 75 no primeirodia e 86 na volta final.

Os melhores resulta-dos foram:

Categoria Scratch —— Ingrid Bucchi 161;— Cecília Grimaud

170.Ia. Categoria — 1 —

Dóris Barbera 142 net;2 — Glória Pereira 149net; 3 — Jennifer Kellog150 nel.

2a. Categoria — 1 —Lena Joy 146 net; 2 —PeggA' Burke 158 net; 3— Nélia Falcão 158 net.

Basqueteiniciapreparação

São Paulo (Sucursal) — ASeleção Brasileira de Bas-quetebol masculino, que re-presentará o pais de 25 a7 de agosto, em Bogotá, noXXV Campeonato Sul-Ame-ricano, fez ontem â noite,no Ginásio do Monte Liba-no, seu primeiro treino depreparação.

Edson Bispo do.s Santose Paulo Valentim convoca-ram 21 jogadores, aue trei-narão duas vezes nor dia,às 10 e 21 horas. Os convo-cados deverão comparecerhoje de manhã na Escolade Educação Física da USPpara exames médicos.

PROGRAMAÇÃO

A viagem está marcadapara o dia 24 e a pedidodo módico Rubens Rodri-gues, a Seleção deverá per-manecer uma semana emCampos do Jordão p a r acompletar seu treinamento.Caso não seja acertada aestada naquela cidade, osjogadores anteciparão seuembarque para a Colômbia.

E. do Riopesa seuspingüins

Niterói 'Sucursal i — A.sflotilhas do Estado do Rioque participarão de 8 a 12deste mes do XIV Campeo-nato Brasileiro de Vela —Classe Pingüim — serão pe-sadas hoje no Iate ClubeBrasileiro, nesta capital.

Os trabalhos de mediçãoc pesagem, para as flotilhaslocais, pross.g uirãoamanhã. Sexta-feira e sá-bado será a vez das floti-lhas dos outros E; a d o sparticipantes: Rio Grandedo Sul, São Paulo, Pernam-buco, Pará, Sergipe, Guana-bara e Bahia, além do Dis-trito Federal.

CONFRATERNIZAÇÃO

Sábado, às 14 horas, serárealizada na enseada do Sa-co de São Francisco, ondese realizará a competição,uma regata de confraterni-zação. O Iate Clube Brasi-leiro de Niterói, que promo-ve o campeonato, calculou,ontem, em 100 o número develej adores.

Buck elogia odois-sem navolta do remo

Radiofoto AP

A delegação brasileiraque venceu no domingo oII Campeonato Americanode Remo, desembarcou on-tem pela manhã no Galeãoe o técnico Buck fezquestão de destacar aatuação dos dois-sem, for-mado por Raul e Erico, quepode inclusive fazer umaboa figura no CampeonatoMundial de Remo, marcadopara setembro, em Moscou.

A ida do dois-sem parao Campeonato Mundial jáestá garantida e o Brasilpoderá ainda levar as guar-nições de dois-com, forma-da por Atalíbio Magioni,Vandir Kuntze e NilsonAlonso (timoneiro), e dedouble-skiff, que venceu noMéxico com GilbertoGerliard e Leonardo daVinci Uliana Campos.

Altilude prejudicouOs remadores explicaram

ove a raia se apresenta ex-celente mas a rarefação doar. devido a altitude, foibastante prejudicial paraas guarnições. Raul Bagati-ni, voga do dois-sem, disseque só não bateram o recor-de da raia, porque resolve-rara se poupar, já que aprova estava ganha.

— Vínhamos liderando aprova com tranqüilidade, sócom a guarnição da Argen-tina nos ameaçando. Na ai-tura dos 1000 metros elanáo agüentou e parou com-pletamente. Como ninguémmais nos ameaçava não for-çamos o ritmo e assim mes-mo quase batemos o recor-de daquela raia. Depois daprova o voga do dois-semargentino me confessou quenão agüentou o esforço epor isso parou. Não foi por

avaria no seu barco, confor-me o juiz afirmou.

Raul e Érico, que sãotambém campeões sul-ame-ricanos, estão bastante mo-tivados para o CampeonatoMundial de Moscou. Dizemque reiniciarão os treina-mentos amanhã pelamanhã, a fim de não per-der o preparo fisico já ad-quirido.

— Desta vez espero termais sorte que na Alemã-nha. Naquela ocasião estavamuito bem preparado, masuma forte sinuzite me dei-xou sem condições de brigarpor uma medalha. Digo istosem nenhuma modéstia,pois vencemos a.s regataspré-olimpicas na Alemanhaquebrando inclusive o re-corde da raia de Hannover— comentou Raul.

Problema com barcoQuanto à derrota de Má-

rio Franco Filho na provade Singel-Skiff, o técnicoBuck disse que o remadornão se adaptou ao barcoque lhe foi cedido. Por issonão conseguiu a medalhade ouro, ficando com a deprata.

— O Mário estava acostu-mado a treinar aqui noBrasil com um barco maior.Lá no México empresta-ram-lhe uma embarcaçãopequena e ele sentiu bas-tante a diferença, pois sen-do um remador de qua.sedois metros, necessita deurna Single-Skiff maior, queagüente bem o seu peso, enão afunde tanto a proadurante a remada.

O técnico Buck disse quea CBD ainda não decidiuquais as guarnições que oBrasil levará para Moscou.a fim de disputar o Cam-peonato Mundial. Apesardisso, adiantou que a idado dois-sem está pratica-mente garantida e que pos-sivelmente o dois-com e odouble-skiff também irão.

— Tudo vai depender donúmero de passagens que oCND liberar para a nossadelegação. Iniciaremos o st r e i n amentos ünediata-mente e creio que temosboas possibilidades, princi-palmente se conseguirmoscomprar barcos na Suiça,conforme fazem todas asdelegações participantes.

í >»io ao " qualro-com '

Buck elogiou também a guarnição do qua-tro-com, formado por Jorge Penayo, EdsonFigueiredo, Natal Beal, Isidoro Cendrão c Te-reso (timoneiro), que venceu trunquilamen-te a prova, apesar de ser uma equipe arma-da recentemente.

A participação do Oito, que ficou em ter-cciro. o técnico disse que foi apenas para au-mentar o brilhantismo da prova, pois só ha-via duas guarnições participantes — Mexi-co e Estados Unidos.

— Reunimos os remadores momentos an-tes da prova c chegamos pertos. Caso fôssemosao México dispostos a disputar também estaprova, unhamos grandes possibilidades deconseguir a primeira colocação, pois teríamostreinado o conjunto.

Buck lamentou o azar do qualro-com gaú-cho, formado por Vitor Russo, Manfrcd Eber-hardt, José Zanona e Adalberto Ebcrhardl.pois quando preparava-se para assumir a pon-ta, nas 20 remadas finais, bateu numa dasbóias da marcaçãode raia c perdeu completa-mente o ritmo.

A delegação embarcou ãs 9 horas de on-tem. no México, e fez conexão em Lima. ondeficou todo o dia esperando um vào para o Bra-sil. Neste período os remadores aproveitarampara conhecer os pontos turísticos da cidade,mas não fizeram compras, pois "o comércioestavu muito movimentado e ninguém quisperder tempo", conforme explicou Raul.

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Kodes teve que se esforçar muito para vencer o indiano Amrüraj

Mayer ganha outra epassa à semifinal desimples em Wimbledon

Londres (AP-JB) — O norte-americano AlexMayer, que se transformou na grande estrela deWimbledon ao eliminar o romeno Ilie Nastase, pas-sou ontem para as semifinais de simples ao derrotarpor 3-6, 4-6, 6-3, 6-4 e 6-4 o alemão ocidental Juer-gen Fassbender.

Mayer enfrentará agora o soviético AlexanderMetrevelli, que se classificou ao vencer o norte-americano Jim Connors por 8-6, 6-2, 5-7 e 6-4. Aoutra semifinal será entre o inglês Roger Taylor,que eliminou o sueco Bjorn Borg por 6-1, 6-8, 3-6,6-3 e 7-5, e o tcheco-eslovaco Jan Kodes, vencedordo indiano Vijay Amritraj por 6-4, 3-6, 4-6, 6-4 e 7-5.SETOR FEMININO

No setor feminino, hojeserão realizadas as semifl-nais de simples entre Mar-garet Smith Court (Austrá-lia) x Chris Evert (EUA) eEvonne Goolagong (Austrá-lia, x Billie Jean King(EUAi.

Billie Jean, a atual cam-peã, tentará chegar ao ti-tulo pela quinta vez cmWimbledon e é consideradafavorita contra Evonne Gu-olagong, o mesmo ocorren-do com Margaret SmithCourt contra Chris Evert,que tem apenas 18 anos.

ASHE PROPÕE ACORDO

Nova Iorque (AP-JB) —O tenista norte-americanoArthur Aslie, tesoureiro daAssociação de Tenistas Pro-fissionais, disse ontem quesua organização propôs àFederação Internacional deTênis a formação de umConselho Internacional deTênis, que nada mais seriado que a união entre a.sduas entidades, e uma ra-dical mudança na Taça Da-vis.

— O Conselho poderiaevitar confronto como o queacabou fazendo com que72 profissionais decidissemboicotar o Campeonato deWimbledon — disse Ashc.

Enquanto Ashe fazia de-clarações nesta cidade, JackKramer, diretor executivoda ATP, viajava pela Euro-pa para sondar os organi-zadorns sobre a união, quepoderia começar a vigorarjá no Campeonato de Fo-rest Hilis. permitindo as-sim que os profissionais quenão jogaram cm Wimble-don participem desta com-petição. O Conselho reuni-ria a.s duas entidades emais patrocinadores de tor.neios como a World Cham-pionship Tcnnis c a Co-mercial Union.

A ATP sugeriu mudan-ças radicais também na Ta-ça Davis, qua passaria a serdisputada em duas sema-nas, num mesmo local, comgrande promoção e rendadividida entre os 99 paisesmembros. Far-se-ia uma eli-minatória e a final seriaentre oito ou 10 paises, aexemplo do que ocorre nofutebol.

Beal (E) ganhou medalha de ouro no quatro-com e foi um dos primeiros a desembarcar no Galeão

'Ranking"

tem cincodo Brasil

Cidade do México (UPI-JB) — Cinco pugilistas bra-sileiros foram incluídos noranking do mês de junhoe que foi divulgado ontempelo Conselho Mundial doBoxe; Éder Jofre — cam-peão do.s penas — Miguelde Oliveira, João Henrique,Juarez de Lima e Luís Fa-bre.

O campeão mundial dosmeio-médios, o mexicanoJosé A n g e 1 "Mantequilla"Nápoles foi apontado comopugilista do mès ao defen-der com êxito seu títulocontra o francês Roger Me-netrey. Nos peso-pesados,George Foreman é o cam-peão. Ken Norton o primei-ro desafiante e seguem-seCassius Clay c Joe Frazier,

O.s brasileirosDepois de Éder. o brasi-

leiro melhor colocado noranking é Miguel de Olivei-ra. primeiro desafiante dojaponês Koichi Wajima, en-tre os médio-ligeiros.

Joào Henrique é o segun-do do ranking dos meio-mé-dio-ligeiros. atrás do italia-no Bruno Arcari (campeão)e do colombiano Antônio"Pambele" Cervantes, en-quanto Luis Fabfe e Juarezde Lima estão em quintoe nono lugares dos peso-mé-dios.

Éder treinaSão Paulo (Sucursal) —

Éder Jofre fez ontem à tar-de, na Academia São Paulo,seu primeiro treino de luvasdepois que se sagrou cam-peão mundial dos penas. Opugilista começou a intensi-ficar sua preparação paraenfrentar o campeão doChile Goldfrey Stevens, nopróximo dia 21, no Ginásiodo Ibirapuera.

O combate com o chilenonão vale pelo titulo mun-diai, que Éder só colocaraem jogo contra Vicente Sal-divar, do México, no dia 28de setembro, em lugar ain-da a ser determinado pelaUnimarco, a empresa pro-motora da luta, que estárealizando os últimos conta-tos para acertar o local.

Crítica ao futebolDepois de assistir ao jogo

entre Brasil e Irlanda, quena sua opinião serviu paraapontar a.s falhas de nossaSeleção. Éder foi treinar naAcademia São Paulo sob aorientação do pai e treina-dor, Kid Jofre, que exigiuo início da preparação comluvas. O campeão mundialdos penas treinou com JoelGomes e João dos Santos.

Seguindo a orientação deKid Jofre. Éder deverá la-zer treinos diários na Aca-demia São Paulo — prova-velmente com luvas — devi-do à aproximação da datade sua luta com GoldfrcyStevens, intercalando-oscom treinos físicos e foo-tlnt.

Sérgio CavalcantiEnviado espeera.

Lausanne, Suiça — Emerson Fittipaldiembarcará amanhã com destino à Alemã-nha, pois na sexta-feira estará treinandojuntamente com Jackie Stewart, na pista deNurburgring, para a corrida de domingoquando, pela primeira vez na história do au-tomobilismo, dois campeões mundiais da For-mula-1 participarão em dupla de uma provade turismo.

Nas Seis Horas de Nurburgring, Emerson eStewart se revezarão ao comando de um FordCapri, e o piloto brasileiro disse que, nos trei-nos de sexta-feira e sábado, irá dar o maiornúmero de voltas possíveis porque há muitotempo não corre em carros de turismo e tam- .bém para ficar conhecendo ainda mais aque-Ia pista alemã, a mais extensa do mundo comseus 22 quilômetros e mais de 100 curvas, on-de no dia 5 de agosto será disputada a déci-ma primeira prova do Mundial de Fórmula-1.

Conversou com ChirolQuero aproveitar bastante essa prova,

que será útil para o Grande Prêmio da Ale-manha de Fórmula-1. Quanto mais se correem Nurburgring melhor é para um piloto e lá,eu corri relativamente muito pouco. O círcui-to é uma beleza mas é dificílimo mentalizarsuas cento e tantas curvas.

Nurburgring, prossegue Emerson, é di-ferente de qualquer autódromo do mundo,pois enquanto nos outros a gente decora logoo traçado da pista com pouco tempo de trei-no, lá só se consegue isto correndo com fre-quència, afirmou o piloto que ontem à tardefez seu treinamento diário pelo método deCooper no campo de futebol que fica ao ladode sua residência na Suiça, no pacato e beloviralejo de Lonay.

Emerson correu com o pequeno aparelhoeletrônico que comprou por indicação delackie Stewart para controlar na hora as pul-.sações do coração e acusar qualquer esforçoexagerado do organismo. Ele disse que se con-sidera em ótima forma física, como aliás de-clarou a Admildo Chirol na madrugada de on-tem. quando fez uma ligação telefônica paraa Irlanda.

Eu pretendia me encontrar com o Chi-rol em algum ponto da Europa, pois tinha to-do o roteiro da Seleção Brasileira. Chegueiquase a comprar passagem para ir à UniãoSoviética, tenho vontade de conhecer Moscou,e aproveitaria para falar com o Chirol, masisso não foi possivel por causa da prova deFórmula-2 em Roucn, na França.

Esse ano eu não parei ainda pois, quan-do não são as provas e os treinos, há sempretestes de pneus, compromissos de propagandac meus negócios particulares.

Mas acabei falando com o Chirol pelotelefone e disse a ele que estou me dando mui-te bem com o treinamento de Cooper c osexercícios que me recomendou há pouco maisde dois meses. Disse-lhe que minha pulsação,que era de 65 batidas por minuto há dois me-ses, está agora entre 52 a 55, o que é um óti-mo progresso — disse Emerson, que toda ma-nhã. quando acorda, toma a pulsação.

Emerson contou que. em Anderstorp, navéspera do Grande Prêmio da Suécia, sua pul-sação ao acordar, era de apenas 42 batidas porminuto, ou seja a de um atleta bem condicio-nado.

Como Admildo Chirol se mostrou interes-sado no aparelho eletrônico que está usandodurante o treinamento de Cooper, Emerson fi-cou de remeter o endereço do fabricante naAlemanha e ainda outros detalhes, porque opreparador fisico deseja empregá-lo no Brasil,possivelmente nos jogadores do Flamengo.

Ainda o acidenteCom Scheckter

Como vários jornais europeus continuamdefendendo Joddy Scheckter da fechada queo .ul-africano aplicou no piloto brasileiro noGP da França, achando que Emerson é quemdeveria ter freiado antes, ele voltou a comen-tar o assunto:

Já analisei de todas as formas o lanced'1 nossa colisão e cada vez mais, acho que oScheckter está errado e eu certo. É um prin-cipio básico nas provas de Fórmula-1. quandoum piloto consegue, numa curva, colocar seucarro por dentro além da linha das rodas tra-seiras do que está à sua frente, este tem queceder a preferência na curva. E o nariz de mi-nha Lotus passou da linha da.s rodas traseirasdo McLaren de Scheckter.

Você quer saber de uma coisa — conti-nua Emerson — meu único erro naquela cor-rida foi em não imaginar naquela hora queestava tentando passar um novato na Fórmu-la-1 e não um Stewart ou um Denny Hulme.O.s dois dariam passagem na mesma hora na-quela.s circunstancias, do mesmo modo que co-mo se acontecendo o inverso, cu também daria.

Y- Aliás, comentei o acidente com o Ste-wart. que não o presenciou porque estavaatrasado com a parada que teve que dar noboxe para trocar pneu. Mas, pela minha des-crição, disse que eu tinha razão, ressaltandoporém que eu não poderia confiar num no-vato e fazer aquela ultrapassagem.

É a tal história, a gente está acostuma-do a fazer as ultrapassagens decisivas em ci-ma de quem? De um Stewart. de um Hulme,de um Pcterson. enfim, pilotos que a genteconhece bem c cies a nós.

Olhe que nunca em toda a minha car-reira na Fórmula-1 e 2 cheguei sequer araspar um pneu, quanto mais is.so.

O Scheckter — continua — é um gran-de piloto, vinha fazendo uma corrida excep-cional. mas ali errou e pilotou como um prin-clpiante ou piloto de Fórmula-3. Ele sentiuque perderia a corrida e não quis admitir isso.

Os pontos perdidosEmerson pega um lápis e faz os cálculos

de quantos pontos perdeu no CampeonatoMundial ao ter que abandonar a prova:

— Isso é que foi o pior. Eu iria vencer oudigamos, na pior das hipóteses, seria segundocolocado. Fazendo o cálculo mais perssimista,com o segundo lugar, eu então faria seis pon-tes no Mundial e o Stewart apenas um. ao in-ves de três que conseguiu, pois

"comigo eoScheckter terminando, ele seria sexto e naoquarto.

Veja. deixei de ganhar sete pontos nessaprova, isso na pior das hipóteses, pois se ven-cesse estaria agora com 10 pontos de vantagemsobre Stewart.

JORNAL DO BRASIL Q Quarta-feira, 4/7/73 D 1.° Caderno ESPORTE - 27

SÚMULA

• O Fluminense faz um co-letivo esta manhã e o técnicoDuque vai testar .Vilton e Adil-son, um em cada tempo, paraver quem poderá substituirCafuriníra, se este não melho-rar do joelho, na partida dedomingo contra o Vasco.

Ontem os jogadores fize-ram treino técnico e tático,, eDuque exigiu bastante dos ata-cantes nos chutes a gol. Dio-nisto, cm excelente forma, Joio destaque. O zagueiro reservado Coritiba. Peralta. chegoupara fazer um período detestes.

O técnico Amaro terá, estanoite, uma boa oportunidadepara definir o time do Américaque enfrentará o Botafogo, sà-bado, pelo campeonato: vai jo-gar contra o Goiânia, na preli-minar de Santos x Goiás. Aequipe carioca vai sofrer umaalteração, saindo Antônio Car-los, entrando Gilmar para rc-forçar o meio de campo. O ti-me vai formar com Vanderlei,Cabrita, Alex, Maerco c Alva-ro; Ivo, Tadcu e Gilmar; Fie-cha, Sérgio Lima c Luis.

A Seleção Colombiana estátreinando com bastante dispo-sição para a partida de ama-nhã contra o Uruguai, no Es-tádio Centenário, cm Montevi-deo. O time uruguaio é o fa-7'orifo, pois além de atuar emcasa, está com um time bemarmado e enfrentará uma se-Jcção medíocre.

O soviético Vasily Stanko-¦vich, um dos grandes favoritospara conquistar o titulo doCampeonato Mundial de Esgri-ma, na modalidade dc espada,foi eliminado na primeira ro-rada da competição, disputadaem Gotemburgo, na Suécia, aoperder para o francês Cliris-tian Noel por 5 a 3 e para ohúngaro Jenoc Tapp, por 5 a0. Vasily foi campeão mundialem 1971.

A Federação Pernambuco-na encontrou uma solução paraagradar ao Náutico e Esportee garantir o bom andamentor/o jogo entre eles, esta noite?ios Aflitos: indicou o juiz ca-rioca Arnaldo César Coelho pa-ra apitar a partida. Os doisclubes haviam vetado os seteárbitros pernambucanos indi-cados. Por causa disso a Fe-deracão de Pernambuco soli-citou à Federação Carioca oempréstimo de Arnaldo CésarCoelho, que tem dirigido comsegurança várias decisões noNorte c Nordeste.

O Bangu encerra sua dc-sastrada excursão pelas Atnéri-cas do Sul e Central, esta noi-te, enfrentando um combinadoda Guatemala. A delegaçãobrasileira retorna depois dcamanhã ao Rio, pois tem umcompromisso pelo campeonato,domingo contra o Bonsucesso.

Embora financeiramente aexcursão tenha sido péssima,inclusive porque a delegaçãoteve vários problemas, o com-portamento dos jogadores, atéagora, vem sendo ótimo e tec-nicamente o time conseguiuagradar no Equador e llondu-ras. Jorge Mendonça c Galdi-no loram os destaques.

O Selecionado Paraguaio,que se prepara para disputaras eliminatórias do mundialcom a Argentina e Bolívia, che-ga amanhã a Bahia onde, do-mingo, enfrentará o Flumincn-se, em Feira de Santana. Quar-ta-feira a Seleção do Paraguaijogará contra o vencedor dcBahia x. Vitória, na Fonte No-va.

Preocupado com us másatuações do Corintians. queaté agora só conseguiu um bomresultado diante do lime re-serva do Flamengo, o técnicoYústrich afirmou que "esperoRivelino e Zé Maria para ajwrtida dc domingo em RioPreto, contra o América." Dis-se Yústrich que os dois joga-dores são empregados do clu-oe e se estiverem bem física-mente jogarão dc qualquer ma-veira.

Um dos poucos integrantesda "legião estrangeira" do fu-tebol italiano, o brasileiro Ca-ne, 34 anos, ex-jogador do Ola-ria, está no Rio. Cabelos grisa-lhos e forte sotaque italiano,ele comentou a atuação da Se-lerão Brasileira contra a Há-lia, considerando-a "muitoboa, c só perdeu porque foiprejudicada pelo juÍ7.". ElogiouLuis Pereira, Ze Maria e Ri-velino.

Contou que tão logo lermi-ne sua licença, dc 20 dias, re-tornará à Itália "onde perma-necerei mesmo após encerrar aminha carreira, o que ocorreráeste ano." Ele pretende ser tec-nico dos juvenis do Nápoli, seuclube atual.

Coletivo decide Alfândegatime do Fia para

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í'\ <L .' •., .Ben Jipcho. do Quênia, cruzaa linha de chegada da provada ynilha (1609 metros), na,Dickson Cup, em Estocolmo,com o tempo de 3m52s — osegundo melhor da história de-pois do recorde mundial de 3m5.S-Í do norte-americano JimRyun. O segundo colocado, FU-bert Bani. da Tanzânia, conse-guiu o tempo de 3m52$5d depoisdc. liderar a prova o tempotodo. só sendo superado porJipcho na última volta. Jipcho,guarda presidiário em suanativa Quênia, informou quevai agora tentar melhorar oseu próprio recorde mundialdos 3 mil metros steeplc-cha.se.

jogo com OlariiaEmbora Vicentinlio e Rodrigues Neto este-

jam praticamente liberados para os treinamen-tos. o Departamento Médico do Flamengo aguar-dará o coletivo de amanhã, para dizer se estesjogadores poderão ou não ser lançados na par-tida de sábado contra o Olaria. A escalação deFred, no entanto, já está vetada.

O médico Giuseppe Taranto explicou queFred está bem melhor da tendinite, mas que de-verá aguardar mais alguns dias, a fim de garan-tir sua total recuperação. Rondineli é outro quepreocupa. Voltou de São Paulo com

"dores hacoxa direita e sua escalação é duvidosa.

BOM PROFISSIONAL

O técnico Jouber ainda não sabe se dirigiráo Flamengo na partida de sábado, pois Zagalovolta amanhã, e poderá pedir alguns dias delicença. Apesar disso continua trabalhando commuita dedicação e, sua principal preocupação,é entregar a equipe em boas condições.

— Não õ justo o Zagalo chegar aqui e en-contrar a equipe quebrada. Por isso fizemos tu-do o que nos foi possivel, para que ele possacontar com todos os jogadores. Para mim foiuma honra assumir mais uma vez o comandotécnico do time c creio que me sai bem pois emtodos estes jogos só perdemos para o Corintians.

REYES VIAJA

Reyes, que já assinou a prorrogação do seucontrato até o final do ano, viajou ontem demanhã para Assunção, a fim dc visitar seu fi-lho, que não se encontra bem de saúde. O za-gueiro está recuperado da tendinite e o Depar-tamento Médico do clube já o liberou para ostreinamentos.

O vice-presidente Ivã Drummond disse queReyes voltará no domingo, conforme ficou com-binado, e que possivelmente voltará à equipeainda no Campeonato Carioca. Tudo, no en-tanto, vai depender da sua condição fisica ctécnica, já que ficou longo tempo afastado dotime.

Leònidas ficaem dúvida paraformar equipe

Com os goleiros Cao e Jair contundidos,Valtencir e Nei cumprindo penas de suspensão,além de Brito dependendo de um teste de cam-po, Leònidas disse ontem que só poderá armaro time do Botafogo para a partida contra oAmérica, sábado, depois de saber as condiçõesfísicas de Wendell, Marinho, Jairzinho e Dir-ceu, que chegam amanhã com a Seleção.

Para a tarde jie hoje, o técnico marcou umnovo treino individual e amanhã pretende rea-lizar um leve coletivo, quando Brito e CarlosRoberto, que estiveram em tratamento, serãosubmetidos a um teste de campo, mas já compossibilidades de poder jogar.

MUITOS PROBLEMAS

Leònidas disse que a excursão do time aoNorte foi proveitosa, principalmente porque man-teve todos os jogadores em atividade e serviuainda para integrar na equipe Miranda e Rus-so, os dois novos contratados .

— Mas por outro lado, sofremos baixas queagora estão me preocupando. Para o gol, porexemplo, estou na dependência de esperar parasaber como chegará Wendell, já que Jair e Caoestão contundidos. Também vou depender deMarinho porque Valtencir está suspenso c deDirceu para compor o meio cie campo no lugarde Nei, também cumprindo suspensão. E só ama-nhã ou sexta-feira, quando eles se apresentaremao clube é que posso saber das possibilidades dostrês, que vém de uma cansativa excursão.

Bahia em festavê de graçaVasco e Vitória

Salvador (Sucursal) — O Vasco enfrentaVitória, campeão baiano, e.sta noite na Fonte

Nova, em jogo promovido pelo Governo do Es-tado como parte da.s comemorações do Sesqui-centenário da Independência da Bahia, e queserá disputado de portões abertos.

A partida começará às 20h30m, mas antes,200 alunos Ue colégios oficiais farão uma exibi-

ção de ginástica moderna. O clube carioca, degrande prestigio na Bahia, especialmente seusdois jogadores Zanata e Luis Carlos, receberáCrS 60 mil pela apresentação. O Vitória, dirigidopor Paulinho de Almeida, atuará bastante des-falcado tendo em vista que domingo terá umjogo importante pelo Campeonato, contra oBahia.

TIMES ESCALADOS

Os time formarão assim: Vasco com An-drada, Paulo César, Miguel, Renc e Alfinete;Alcir e Zanata; Luís, Roberto. Bouglcux e LuisCarlos. O Vitória com Aguinaldo. Roberto (Fran-ça), Dutra, Válter e Valença; Luciano e Didi;Osni, Gibira, Marcilio e Mário Sérgio (Humbcr-to).

As duas equipes, segundo seus treinadores,não forçarão muito tendo em vista que domingoestarão disputando jogos difíceis pelos campeo-natos regionais.

O Vasco jogará contra o Fluminense, no Ma-racanà, enquanto o Vitória estará decidindo osegundo turno contra o Bahia.

espera aSeleção

— Ninguém é impedi-do áe trazer o que quiser,mas se ultrapassar os li-mites fixados, ou no ca-so ãe objetos que não go-sam de isenções, pagaráo imposto correspondeu-te", disse ontem o chefeda 5a. Inspetoria da Re-ceita Federal, que con-trola a Alfândega ão Ga-leão, Sr. Marcelo Coelho,a propósito da chegadaamanhã ãos jogaâoresda Seleção, com uma ba-gagem considerada volu-mosu.

Explicou o Sr. Marce-lo Coelho que os oito ins-petores que trabalham24 horas por dia no ae-roporto "não conhecemprivilegiados" e, emboraseja permitido trazerquantas malas se quiser,"existem os direitos ai-fanãegários e as multas,estas dependendo do ar-tigo."

LIMITES

Além ãos objetos deuso pessoal, é permitidoa um brasileiro que via-ja ao exterior como tu-rista trazer objetos novalor total ãe 100 dóla-res (cerca de CrS 600,00)e "um objeto ãe cadatipo, a não ser que for-mem jogo, grupo ou co-leção." Assim, se alguémtrouxer mais de cincocalças Lee, já será con-siderado objetivo comer-ciai. Além disso, podemtambém ser trazidos 25dólares sem pagar im-posto na Alfândega, embebidas (dois litros dechampanha, dois dequalquer outra bebida outrês ãe vinho), ou emcomestíveis e perfuma-ria, também com seus li-mites fixados.

— Uma das soluçõespara não pagar excessode bagagem é a remessade livros e objetos ãe usopelo Correio (Colis Pos-laux), no limite ãe até 20quilos. Só que a bagagemdemorará entre 30 a 60dias para chegar ao Bra-sil — disse o Sr. MarceloCoelho.

ISENÇÃO

Explicou o Sr. MarceloCoelho que "os únicosque têm direito de trazerseus objetos domiciliaressem pagamento de direi-tos, são os diplomatas re-movidos para o Brasil emserviço, funcionários bra-sileiros transferidos pormais de dois anos para oexterior, brasileiros radi-cados há mais de cincoanos fora do país, estran-geiros morando aqui hámais de cinco anos e imi-grantes."

Disse também o chefeáa 5a. Inspetoria da Re-ceita Federal que, "paraevitar complicações, êútil visar a relação de ob-jetos de fabricação es-trangeira, na partida, pa-ra que eles não sejamclassificados como com-pras no exterior, na vol-ta ao Brasil." Avisou ain-da que todo objeto elétri-co ou eletrônico paga im-postos, sem exceção.

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¦__¦¦—ty UBLIN — Apesarm \ da fraqueza do ad-

m m versaria, a Seleçãof J Brasileira m o s-

trou, mais umavez, contra a Irlanda, quenão sabe como se defendernas bolas altas. A Suécia,com apenas Edstrom dentroda área, conseguiu criar mui-tos lances dc perigo e foi áeuma cabeçada dele que nas-ceu o gol da vitória ão seutime. Edstrom deu para o la-do, com um leve toque, e seucompanheiro Sandberg com-pletou a jogada. Agora, aquiem Dublin, o Brasil enfren-tou um time ridículo, semnenhuma técnica — mais pa-recendo tima equipe ãe vár-zea, tal a ausência de futebol— mas mesmo assim nãosoube como dominar o gran-dalhão n.° 9, Terry Conroij,que levava sempre vantageme, na maioria dos lances naárea, os zagueiros perderamno salto e — o que foi pior —o goleiro Leão jamais soube,com as próprias mãos, supe-rar- o atacante irlandês.

Normalmente, quandolima defesa está coordenada,enquanto um zagueiro pulacom o atacante, o outro cer-ca para o rebote. Mas, na de-fesa brasileira, ao contrário,iam todos de uma só vez eacabavam perdendo a jogadanum simples lance de bola ai-ta sobre a área. Na Suécia,enquanto Wendell estava nogol, ainda havia uma vanta-c/em da defesa, mas com Leãotudo se complicou.. Tambémaqui, Leão voltou a mostrarsua incapacidade de ir bus-car a bola no alto. Houveapenas perigo nesses lancese mais gols não aconteceram,contra a defesa do Brasil,porque os adversários não ti-nham técnica ou habilidadepara tanto.

Outra grande des vanta-gem para a'defesa é que ape-nas Luís Pereira se movimen-ta muito e salta sempre, poisPiazza não faz nem uma coi-sa, nem outra, e só é mesmoeficiente na cobertura embola rasteira. Quando o lan-ce é diferente fica sempre ba-tiâo, como aconteceu contrao meáíocre ataque irlanáês.

Acho que o técnico Za-galo já deve estar pensandono problema pois, apesar da

vitória ter sido muito boa,com o ataque jogando rápi-do e com deslocações, mesmoassim o jogo serviu para mos-trar, mais uma vez, as falhasna defesa e ainda — o piorde tudo — que o time nãotem um comando dentro docampo. Pela fraqueza do ad-versário, o Brasil, se tivessetranqüilidade, teria ganhofacilmente de goleada. Vmtime que faz dois pênaltis in-fantilmente não tem nadaque o credencie para enfren-tar uma Seleção tricampeãão mundo. Faltou, no entan-to, alguém em campo paraexigir calma e orientar o to-que de bola — e o adversárioficaria completamente ator-doado com a nossa técnica.

Ao contrário, o Brasilcolocou uma grande ãiferen-ça no marcador e mesmo as-sim se perturbou com a cor-reria dos irlandeses que, semnenhum sentido tático ou deconjunto, queriam chegar aogol de Leão. Na equipe da Ir-landa, apenas Dougan apa-recia com alguma noção ãearmação do meio-campo,?nas Zagalo, inteligentemen-ie, mandou Paulo César fi-car cercando seu caminho enão havia por onde o adver-sário se armar. Mas a grita-ria da torcida e o descontro-le geral da equipe, principal-mente de Piazza e Marco An-tônio, acabaram ajudandomuito aos irlandeses. Foipreciso que Zagalo saísse no-vãmente do seu banco paraentrar no campo e pedir,quase implorar, para toca-rem a bola e deixar de áeses-pero. O time obedeceu-o e, senão fosse a infelicidade dePaulo César, teríamos conse-guido logo depois mais umgol, o que acabaria de vezcom o falso domínio irlandês— reflexo dos erros da equipebrasileira.

Felizmente, acabou a ex-cursão, à qual se somou maisuma vitória, deixando claro,porém, que alguns errospersistem na defesa e quenão há um líder para tran-quüizar o time em campo.

A excursão poderia tersido encerrada com uma fes-ta de gols mas, infelizmente,Leão, Piazza e Marco Antô-nio, por suas falhas, não dei-xaram que isso acontecesse.

TERNO CAIPIRAOs jogadores da Seleção Brasileira,

após a partida, participaram de um banquete quelhes foi oferecido pela Associação

Irlandesa. A maioria deles não estava muitosatisfeita, porque o uniforme do dia

era o terno bege.Como muitos não tiveram tempo, no Rio, de ir ao

alfaiate para que lhes fossem tiradas as

medidas, os ternos bejes ficaram cheios de defeitos.Em uns, o paletó não abotoa, noutros

as mangas estão curtas e ainda em outros, curto é o

próprio paletó, à moda caipira.

VAIDOMIRO, A RECUPERAÇÃO NO FIM

CRIANÇASNO CAMPO

Os jogadores irlandeses en-traram em campo antes do jogo,para ver o estado em que elese encontrava e foram cercadospor centenas de garotos que pe-diam autógrafos. A tentativa dereconhecimento do campo foiem vão e a equipe resolveu vol-tar para o vestiário, enquantoapenas sete policiais bem edu-cados fizeram com que as crian-ças voltassem para seus lugares.

UM BELOESPETÁCULO

Antes do início do jogo eno intervalo do primeiro para osegundo tempo, moças portandobandeiras, acompanhadas porbandinhas executando músicastípicas da Irlanda, desfilaram nocampo, proporcionando um es-petáculo agradável de ver e ou-vir.

Exibições iguais ocorreramantes de todos os jogos da Sele-ção Brasileira na Europa. Elas de-ram mais beleza e alegria às tar-des e noites das partidas e se noMaracanã fossem realizados es-petáculos assim, seguramentemais bonitas seriam as festas.

SAUDADES DO PIAUÍUm irlandês em roupa-es-

porte se meteu no meio dos jor-nalistas e dos jogadores brasilei-ros e passou a perguntar a cadaum, no melhor português:

— Você é do Piauí?Como não havia ninguém

do Piauí, ele lamentou muito,identificando-se como padre Ber-nard, e informou já ter sido pá-roço da igreja de São José, emTeresina, e que estava com mui-ta vontade de voltar a falar comum piauiense, que considera oPiauí "a melhor terra do mundo,apesar de ter nascido em Du-blin."

FORA DE FOCOApesar dos entendimentos

entre a delegação e os jornalis-Ias, os fotógrafos combinaramnão fazer a clássica foto da Se-lecão posada antes do jogo, jáque ela é geralmente feita ape-nas para ser dada de presenteaos próprios jogadores.

O fotógrafo Jáder Neves,de Manchete, no entanto, nàorespeitou o compromisso. Fez afoto e ainda saiu correndo, nofim do jogo, atrás de Jairzinho,pedindo-lhe a camisa como lem-branca, o que deixou os seuscompanheiros contrariados.

A VEZ DEVALDOMIRO

A velocidade de Valdo-

miro foi uma das grandesarmas da equipe brasileira.Ele havia jogado sempremuito atrás e encontrava di-ficuldade para chegar pertoda área. Houve jogo em

que chegou atrasado maisde cinco vezes em lances de-cisivos . Ontem, esteve ativo,correu muito, criou ótimoslances, e fez um belo gol.

Oldemário TouguinhóEnviado especial

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Brasil complica vitória com final deceücionanteRddiofclo AP

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i!^l» >- - ___2kW*. ___• • ¦'- :i ¦ V 'a7iíes çz<e os zagueiros lhe dessem combate, chutou forte, no ângulo, marcando o 3." golPaulo César recebeu livre na entrada da área e

LTÜACÕES

LEÃO — Quando Iodos jáhaviam se esquecido do fra-casso do goleiro conlra alia-lia, ele vollon a falhar biso-nhamente. ontem em Dublin.Falhou cm dois gols. uma vezpor não sair do gol e a outrapor ler saído mal. Nota 2.

Zli MARIA — Olima apre-sontação, principalmente noprimeiro tempo. Ganhou lo-das as bolas do adversário eprocurou sempre sair jogando.Noia li.

LUÍS PEREIRA — Teveculpa no terceiro gol irlandês,ao perder a bola pelo alto paraHamilton. No mais, repetiu assuas excelentes a t li a ç õ e s.Nota 7.

PIAZZA — Além de deíen-der mal. errou a maioria dospasses, intranquilanrio a defe-sa. No momento em que a Ir-landa partiu para a reação fi-cou totalmente confuso, fa-lhando constantemente. Nodesespero, inclusive, feü umpénalte. Nota 2.

MARCO ANTÔNIO — Cominiciativa no apoio, mas ape-nas regular defensivamente.Deixou sempre claros as suascostas, por onde saíram cen-lios para dois gols. Noia 5.

CLODOALDO - A sua pioratuação. Não mostrou a mes-ma categoria no trabalho decobertura aos zagueiros e pa-receu desatento á partida, per-dendo várias bolas quando jáhavia dominado o lance. Debom, só o passe para o gol deJair. Nota 4.

RIVELINO - ¦ Foi o jogadormais aplaudido, pela serie dojogadas de grande talento. O

seu passe para o gol dc Valdo-miro foi um dos melhores mo-mentos do jogo. Nota !).

PAULO CÉSAR — Outroque deu uma grande exibição.Procurou sempre se colocarbem para receber os passes eteve importante papel nomeio-campo. Fez dois gols. umdeles de pênalti. Nos minutosfinais perdeu um pênalti, masisso não tirou o brilho de suaaiuacáo. Noia 9.

VALDOMIRO — Agoramais desinibido, voltou a jo-gar uma boa partida. Movi-mentou-se com desembaraço efez boas jogadas pela ponta,embora tivesse errado algunscentros. Nota 7.

JAIRZINHO — Pela pri-meira vez na excursão encon-irou uma defesa que não deupontapés e o deixou jogar li-vremente. Com isso, põdc fa-zer grandes jogadas e uni bo-nito gol. Nota 8.

DIRCEU — Depois dc umbom primeiro tempo, caiubastante no final, deixando decobrir com a mesma eficién-cia o lado esquerdo da defesa.Nota 5.

JKLANDAO goleiro Jcnnings fez excc-

lentes defesas, mosirou perfei-ia colocação nos centros sobrea área, mas o grande destaquefoi o meio-campo Gilcs, umjogador de muito talento quecorre o campo lodo com amaior eficiência. De seus pesnasceram as melhores jogadasda equipe irlandesa.

Havelange põefim a eri.se

\ interferência do presidente da CBD. JoãoHavelange, acabou em parte com a crise entreos jogadores da Seleção Brasileira c os jornalistasque acompanha ni a delegação.

Embora evitasse o máximo possível st: cnvol-ver no assunto, para não desmoralizar a chefia dadelegação, João Havelange não teve outra solu-ção senão a de chamar os responsáveis pelo co-municado anterior e adverti-los "das consequên-cias dc um ato impensado." Após o.s esclareci-mentos, us jogadores redigiram e assinaram umanova nota oficial que ficou assim:

Aos membros da Imprensa do BrasilEscrita, falada e televisada(is jogadores da Seleção Brasileira dc Eute-

boi, abaixo assinados, reunidos no dia % do cor-rente, no Hotel Grcslian, cm Dublin, consideran-do que a decisão adotada cm Glasgow serviu pa-ra que fossem praticamente identificados os pro-fissionais da imprensa, do rádio e da televisão quedeturpavam os fatos e assacavam irreais acusa-ções contra integrantes da delegação; conside-rando que o ilustre e digno presidente da Con-federação Brasileira de Desportos, Dr. João Have-lange, em reunião anterior na presença dos Srs.Silvio Pacheco, Antônio do Passo e Abílio de Al-melda, manifestou ao atleta Wilson Piazza, capi-tão da equipe, a segurança de providencias a se-rem adotadas para que os fatos determinantesdaquela decisão não se repitam por ocasião daCopa do Mundo do próximo ano: considerandopor outro lado que a medida dc Glasgow, emborajusta c objetivando resguardar a honra e a repu-lação profissional dos que a adotaram, prejudi-caria, se vigorasse indefinidamente, a uma con-siderávcl parcela da imprensa que se preocupatão-somente com a informação honesta e a cri-tica construtiva; considerando, finalmente, o sin-cero desejo de que todos retornem ao Brasil e aosseus lares com os espíritos desarmados c os co-rações abertos para receberem o carinho dc seusfamiliares, dos seus amigos e do generoso povobrasileiro: decidem: reatar o diálogo com a im-prensa, rádio e televisão esperando a compre-ensão daqueles profissionais que não cogitaramatingir e reflexão da parcela minoritária queprovocou a reação dc Glasgow.

Dublin. ¦'. de julho de 1973Assinam os 21 jogadores que compõem a de-

lega ção.

Zagalo achadefesa ruim

Para Zagalo, a observação mais importanteextraída da partida dc ontem foi a deficiênciaque notou na defesa brasileira, quando estafica sendo atacada com centros altos cm velo-cidade sobre a área.

O técnico explicou que isso não Implica naconvocação de novos jogadores para o setor,mas já se certificou ác que os zagueiros terãoque treinar intensivamente para corrigir estafalha.

Esse problema é antigo tio nosso fu-tebol. mas com bastante treino os jogadoresganharão maior impulsão c saltarão melhor —disse.

CríticasAnalisando a partida. Zagalo chegou a

conclusão de que ela foi a mais técnica de todaa excursão, mas disse não ter gostado do resul-tado e nem do modo como a Seleção Brasileirafacilitou, após estar vencendo por 4 a 1.

Depois de estarmos com vários gols dcvantagem não poderíamos continuar impri-mindo aquela velocidade. Pelo menos os doistimes só se. preocuparam em jogar futebol enão em dar pontapés c o público deve ter fi-cado satisfeito com os inúmeros lances dc ano-ção — comentou.

Zagalo gostou da Irlanda, afirmando quepara um time que se apresentou um dia antesda partida, pois a maioria dos jogadores vivena Inglaterra c só anteontem às 15 horas foique se juntou, até que atuou bem dircitinho.

Lugar cerloSobre a excursão, o técnico disse que a

grata revelação para ele foi luis Pereira, "quechegou aqui c. mostrou para que veio."

Zagalo chegou mesmo a dizer que se LuisPereira se mantiver assim e convocação certapara o ano que vem.

O técnico confirmou que o sistema naAlemanha será o 4-3-3 pela extrema-esquerda.

Pelo menos alcançamos esse objetivonessa excursão, pois viemos para aqui inde-finidos quanto ao esquema — disse.

Sobre a convocação, porém, Zagalo acre-dita que possa chamar a maioria que jogounessa excursão, mas lembrou que ainda c mui-to cedo para decidir isso. não só porque lemmuito tempo até a próxima convocação, massobretudo porque acha que o próximo Cam-pconato Nacional vai ser uma chance formi-dávcl para ver cm ação os jogadores de todoo país.

Ele acredita que a Copa dc 74 será a maisdifícil que o Brasil já enfrentou até agora.Seus argumentos principais são que os adver-sários, pelo que ele deduziu nessa excursão,serão todos equilibrados.

O que ?ifío aconteceu nas outras pas-sadas. quando todos já sabíamos mais ou me-nos que o título ficaria entre dois ou trêsdispulantes — disse.

Evolução européiaAlém do equilíbrio. Zagalo disse que. os eu-

ropeus evoluíram muito tecnicamente. Alémdisso, jogando no seu meio ambiente, ficamrealmente superiores fisicamente aos sul-ame-ricanos.

Explicou que só mesmo com um traba-lho conscicncioso como o que foi feito porChirol, Parreira c Coutinho. cm 1970, é que oBrasil terá condições de jogar dc igual paraigual contra eles.

Zagalo apontou o jogo contra a Alemã-nha como o mais importante taticamente daexcursão. Explicou que naquela partida os bra-sileiros mostraram muita coisa boa. inclusivepaciência e tranqüilidade para organizar suasjogadas, lembrando que no primeiro tempo oBrasil só havia chutado uma bola cm gol.

Não mudamos nosso ritmo de jogo cmmomento algum. Soubemos esperar e acaba-mos ganhando no momento cm que os ale-mães. cansados de tanto tentar o gol. jà dc-monstravam exaustão.

Outro resultado que considerou ótimo foicontra a Suécia, pois lhe deu chance dc vertodos os erros do time e dos jogadores.

Se o time ganhasse todas as partidas,eu não teria essa oportunidade por esse an-guio, já que a derrota contra a Itália foi mo-livada muito ynais pelo juiz do que por nossoserros — Insou o técnico.

Zagalo. porém, acha que o resultado dcontem também será importante para conclu-sões futuras.

ime vai outravez as compras

O prêmio pela vitória sobre a Irlanda foi esti-pulado cm 500 dólares iCrS 3 mili e será pago aquiem Dublin. A noticia deixou toda a delegação eu-fórica, já que poderá fazer mais compras em Pranc-forte.

Os jogadores só lamentaram não passarem porParis, onde as boutiques vendem artigos dc melhorcategoria. Apesar disso, terão quase que a tarde to-da livre, pois o avião chega às 14 horas cm Franc-forte c o embarque para o Brasil está marcado paraas 21h30m.

Rivelino foi o único jogador a se contundir du-rante a partida, Caiu de mau jeito e depois levouum pontapé de um irlandês — sem intenção — nopulso esquerdo. O jogador sentiu muitas dores c omédico Lidio Toledo levou-o para tirar uma chapaassim que voltaram para o hotel.

Nada dc graveO médico, no entanto, explicou que não foi

constatada nenhuma fratura, mas assim mesmo re-solveu enfaixar-lhe o pulso e o antebraeo, comataduras, colocando-o inclusive numa tipóia.

Luis Pereira se queixou de uma contusão notornozelo esquerdo, mas comentou que já estavasentindo o local quando começou a partida. Apenaspiorou ao receber um pisão de Hamilton.

— Pedi inclusive para sair, mas quando istoaconteceu a Irlanda marcou o segundo gol e fizquestão de continuar em campo, a fim de não dei-xar o Chiquinho no fogo. Não que ele não tivessecondições dc me substituir, mas porque estava frio caté esquentar poderia se complicar, o que é muitonatural.

Piazza foi outro que pediu para sair quando oBrasil marcou o quarto gol. Disse que estava comdores musculares e precisava descansar. Zagalo, cn-tretanto, náo atendeu o seu pedido c ele continuouaté o final da partida.

A delegação viaja às 12 horas de hoje paraFrancfortc e a chegada ao Galeão está previstapara as 7 horas de amanhã.

Oldemário Touguinhõ, Dácib de Almeidae Hamilton Corrêa

Enviados especiais

Dublin — A lição de Es-tocolmo não foi aprendida:a Seleção Brasileira voltoua demonstrar pouca serie-dade, depois de estar ven-cendo por 4 a 1, c permitiuque a Irlanda, um fraco ti-me formado na véspera,reagisse e quase empatassenos últimos 15 minutos. Nofinal das contas, o resulta-do de 4 a 3, ontem nestacidade, foi decepcionante.

A partida, de caráter be-neficente, agradou bastan-te em termos de espetáculo,porque as duas equipes nãotiveram preocupações de-fensivas, jogando voltadasapenas para o gol. Em pou-

co tempo os brasileiros mos-tiraram incríveis falhas nadefesa e o jogo, que era fã- .cll, ficou complicado.

Foi a última exibição doBrasil nesta excursão àÁfrica e Europa: cm novejogos, venceu .veis, empatouum e perdeu dois. Os golsde ontem foram conquista-dos por Paulo César (dois,um dos quais de pênalti —o outro ele perdeu), Jairzi-nho e Vâldõmirò. Pela Ir-landa marcaram Martin.Dougan e Conroy. O árbi-tro inglês Dominiek Byrnesó errou ao nào punir umpênalti de Piazza.

Com categoriaOs times jogaram assim:

Brasil — Leão, Zé Maria,Luis Pereira, Piazza e MarcoAntônio; Clodoaldo, Rivell-no e Paulo César; Valdomi-ro, Jairzinho e Dirceu. Ir-landa — Jennlngs, CarrolltO' Kane), Mulligan, Huntere Craig; Martin, Giles e0'Neill; Conroy (Dennehy),Dougan e Givens (Hamil-toni.

Sem encontrar pela frenteum forte bloqueio defensivo,como ocorreu na maioriados jogos anteriores, a Se-leção Brasileira desde logopôde se impor e isso ficourefletido aos 11 minutos,quando Jairzinho penetroupela direita e foi derrubadopor Carroll, dentro da área.

Paulo César cobrou mal opênalti, mas a bola entrou ea equipe teve a primeira-vantagem no marcador.

Aplaudidos pelo público,os brasileiros mostravamum futebol de alta qualida-de. A troca de passes da de-fesa ao ataque era perfeitae em várias ocasiões houvebonitas tabelas, como ocor-reu aos 18 e 19 minutos. Noprimeiro lance, após exce-lente jogada com Dirceu,Jairzinho chutou para fora,diante do goleiro. Depois.Paulo César e Rivelino ta-belaram e este concluiu comviolência, obrigando Jen-nings a realizar sensacionaldefesa, a córner.

Com oportunismoApesar do domínio total

do Brasil, a Irlanda, quemostrava bastante desentro-samento, conseguiu o empa-te aos 27 minutos, quandoo goleiro Leão falhou duasvezes consecutivas, em cen-tros sobre a área. Ele saiumal do gol, interveio defei-ttiosamente e a bola acabousobrando para Martin, quecolocou bem a bola no can-to direito.

Após o empate, a Irlanda,incentivada pelos torcedo-res, melhorou de produção,pressionando nos minutosseguintes. Mas num contra-ataque, o Brasil quase mar-cou. Valdomiro cruzou ras-teiro e Jairzinho e PauloCésar desperdiçaram achance, em cima da risca.Os dois jogadores ainda rc-clamaram que a bola tinhaentrado, mas o juiz nãoatendeu as queixas.

Aos 39 minutos, deslocadopela esquerda, Valdomirocentrou e a bola bateu natrave superior de Jennlngs,Depois foi a vez de Dougancabecear na trave, quase cie-sempatando para os irlan-doses. Quando faltavam doisminutos para o fim do pri-

meiro tempo. Clodoaldo deuexcelente passe a Jairzi-nho, livre pela direita. Oponteiro concluiu com efei-to. tirando Jcnnings da jo-gada, no segundo gol brasi-leiro.

O Brasil voltou no mesmoritmo e aos cinco minutosmarcou o terceiro gol. A de-fesa cortou uma investidacontrária e a bola foi a Jair-zinho, que arrancou em di-reção à área da Irlanda. Aoverificar que Paulo Césarestava bem colocado, pas-sou-lhe a bola. O jogador doFlamengo, de fora da área,chutou forte, no angulo deJennlngs.

A esta altura a partidaestava muito fácil e os bra-sileiros continuavam a im-pressionar o público pelaqualidade de suas jogadas.O quarto gol foi de grandebeleza. Dirceu desarmou umadversário, tocou para Rivc-lino, que lançou Valdomiroem profundidade. O ponta-direita ganhou de Craig nacorrida, driblou-o por en-tre as pernas na entrada daárea e chutou a bola ras-teiro, na saida de Jcnnings.

Com desesperoTudo fazia crer que o

Brasil chegaria a um golca-da ainda maior, tal a faci-lidade encontrada. Os irlan-deses levavam a sério asdeclarações de seu técnico,que havia prometido umbom espetáculo para o pú-blico, e não davam um pon-tape, jogando e deixando oBrasil jogar.

Mas os brasileiros passa-ram então a se preocuparapenas com as jogadas deefeito. Aos 18 minutos o juiznão deu um pênalti de Piaz-za e aos 29 minutos a Ir-landa diminuía o placar.Conroy, livre pela direita,centrou rasteiro para a área,onde Piazza falhou, Leãonão saiu e Dougan pôde em-

purrar para as redes, de péesquerdo.

Esse gol tumultuou o ti-me brasileiro. Os irlandesesse lançaram inteiramenteao campo do adversário,empurrados pelos gritos datorcida, que incentivavabastante. O terceiro golocorreu aos 34 minutos, apósoutra falha da defesa: liou-ve um centro para a área,Hamilton pulou mais alto doque Luis Pereira e a bolasobrou para Conroy, quecompletou de cabeça. Fal-tando dois minutos, PauloCésar cabeceou e 0'Kane ti-rou a bola com a mão, qua-se dentro do gol. Paulo Cc-sar bateu o pênalti e o go-leiro espalmou a córner.

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• '' ,.'* ? . ..: " *,Jaiizinho mostrou-se em melhores condições, ontem, e preocupou sempre a defesa dos irlandeses

CADERNORjdiofoto UPI/JI

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO,

QUARTA-FEI.RA,4 DE JULHO DE 1973

BETTYGRABLE

Com a morte, nu noite dcsegunda-feira, do atriz e uma

das mulheres-sím bolosda sensualidade americana,

Betty Grable, u jáempobrecida constelação de

estrelas absolutas dosliow business dos unos 40

e 50 parece que ficouirremediavelmente

desfalcada. Um câncerpulmonar vitimou esta loura

que aos 56 anos aindademonstrava que o temponão foi capas de destruiro que linha de mais belo:

us suas pernas

¦¦¦..¦& -¦-. „ .1» tf ¦ V-. l- >K*' '^^___

Bastanteenvelhecida,aparecendoesporadicamenteem shows detelevisão, BettyGrable mostrava nofim da vida asmarcas da doença

No tempo emque Hollywoodvivia emplena euforiados musicais,Betty Grable eraum símbolodo estrelismo

A MORTE DA "PIN-UP GIRL yj

Nascida cm 1916, na cidade dcSaint Louis. no Meio-Oeste norte-americano, já com sete anos de ida-dc. Elizabeth Ruth Grable era bai-larina profissional de circo. A partirde 1929, procurou trabalhar em ci-nema e, no ano seguinte, conseguiafazer uma pequena ponta como co-rista no filme Let's Go Placês e, lo-go a seguir, em Fox Follies de 1930.Mas só em 1940 Betty atingia umaposição de primeira grandeza, comoestrela de Serenata Tropical (DownArcjentine Way), filme que, porcoincidência, marcava a estréia deCarmcm Miranda no cinema.

Carmem, contudo, participavaapenas com algumas canções e suaparte foi filmada em Nova Iorquemesmo, onde estava se apresentan-do na Broadway. Foi só em 1942, járadicada em Hollywood, que Car-mem conheceu Betty Grable pessoal-mente: eram ambas as grandes es-trelas de Minha Secretária Brasileira(Springtime in lhe Rockies).

Segundo o crítico de cinema Gil-berto Souto, que vivia nesta épocanos Estados Unidos, a 20th CenturyFox estava então dividida em doiscampos rivais: num, reinava a co-mediante e dançarina Alice Fayecom sua corte de cabeleireiras, cos-tureiras, maquiladoras e camarei-ras; no outro, Betty Grable tinhatambém sua equipe especial, com amesma dedicação.

Ela era considerada uma estre-Ia geniosa, egoísta, zelosa dc suaposição, jamais dando oportunidadea qualquer outra artista. Entretan-

to, a impressão de Carmem foi bemdiferente. Betty recebeu-a com gran-dc simpatia, não mostrando qual-quer ciúme por ter que dividir comela as honras de intérprete princi-pai do filme. Carmem, nesta ocasião,ainda encontrava dificuldade emdominar o inglês, mas Betty tevelongas conversas com ela, trocandoconfidencias sobre sua carreira e aluta de ambas para alcançar a fama.

Esta imagem simpática de Be-ty Grable parece ser dc fato a quemais se aproxima da realidade, poisela mesma, já transformada cm mi-to, fazia questão de mostrar-se b e mhumana:

— Não sou bonita, não dançobem como a Ginger Rogers, nemcanto como a Doris Day. Não sousequer uma boa atriz, pois há aimuitas bem melhores do que eu.

Nesta época ela já tinha tira-do a famosa foto de costas, vestidacom um maio branco, consideradosumário para os tempos que corriam,e sorrindo com malícia por sobre oombro esquerdo. A foto fora conce-bida apenas para servir como mate-rial de publicidade a revistas de ci-nema, mas alcançou logo um suces-so extraordinário, transformando-ana pin-up girl por excelência. Ossoldados americanos espalharam-napelo mundo inteiro, onde quer queestivessem lutando com as tropas daAlemanha c do Japão. A razão de to-da esta agitação eram as pernas dcBetty, consideradas perfeitas. Esle

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foi, aliás, um orgulho que Betty car-regou a vida inteira: o de ser a mu-Iher de pernas mais bonitas do mun-do.

Muitos anos depois, em tomapenas parcialmente de brincadeira,ela comentaria:

— Minhas pernas ajudaram osEstados Unidos a vencer a guerra.Sem elas como inspiração nossos sol-dados não teriam derrotado os japo-neses em Iwo Jima e os alemães emArdenncs.

IS o seguro

Assim que a guerra acabou, Bel-ty segurou suas pernas no Lloyds deLondres por uma cifra consideradagigantesca: um milhão de dólares.Mas, afinal, elas eram seu maior ca-pitai, e seus filmes estavam renden-do uma média de 3 milhões de dó-lares nas bilheterias.

Betty era então, segundo infor-mação oficial do Ministério da Fa-zenda dos Estados Unidos, a mulhermais bem paga do país (seus 42 fil-mes arrecadaram uma importânciasuperior a 100 milhões de dólares).Ela comprou então uma mansão decolunas brancas, em Beverly Hills,na Califórnia, mas levava lá umavida relativamente sossegada com omarido, o também milionário e che-fe de orquestra Harry James.

Para Betty, trabalhar em cine-ma era apenas um trabalho que

muitas vezes começava às cinco damanhã e acabava às seis da tarde.Seu interesse maior era cuidar dasduas filhas e dedicar-se às suasgrandes manias: golfe e cavalos decorrida.

Os tempos mudavam, também,e, depois de The Dolly Sisters, cm1945, nenhum filme seu conseguirarepetir o sucesso dos antigos. Elafez ainda Hozv to Marry a Millionai-rc, em 1953, e How to Become Very,Very Popular, em 1955, mas depoisresolveu se aposentar.

— Eu sabia que a era dos gran-des musicais não poderia durar éter-namente — explicou, em 1960, ementrevista na Europa. — Por isso,quando meu contrato dc 14 anoscom a Fox acabou, resolvi deixar ocinema. Tenho observado o queacontece aos atores que não queremse retirar e que se recusam a admi-tir que o gosto do público se modi-fica. Eles se tornam amargos e neu-róticos. É muito triste.

Sem sucesso

Mas em 1969 esta Betty Grable,aparentemente tão sensata, resolveutentar voltar ao primeiro plano. Ka-via se divorciado dc seu marido,Harry James (com quem se casaraem 1943, depois de um primeiro ca-samento mal sucedido com o atorJackie Coogan), as duas filhas es-tavam criadas e já lhe haviam dado

netos. O golfe e a criação de cavalosnão eram suficientes para encherseu dia. Já nem tinha mais, paradistraí-la, os pequenos shows paratelevisão que fazia com Harry James.

Ela decidiu então seguir o exem-pio de Ginger Rogers, que havia re-aparecido com grande sucesso nomusical Mame, e aceitou o convitepara ser a estrela principal de ThePeaceful Palace, em Londres. Paranão fugir ao gênero, um musical,baseado na vida de Belle Star, umatempestuosa heroina e bandida dovelho Oeste.

Mas, ao contrário de Mame, apeça fracassou e ficou poucos diasem cartaz. Betty voltou ao ranchoque comprara em Nevada, aindapensando que nova oportunidadepoderia aparecer. Afinal, dizia, suasmedidas eram ainda as mesmas dcsua época de grande sucesso: 92 cen-tímetros de busto, 60 de cintura e87 de quadris.

— E não preciso fazer nenhumadieta para me manter em forma.Basta fazer ginástica e jogar golfediariamente.

Esta nova oportunidade pareceusurgir no ano passado, quando re-cebeu um convite para estrelar anova versão do musical No, No, Na-nette, na Austrália. Betty deveriaembarcar em princípios de maio de1972, mas, poucos dias antes, tevede cancelar a viagem. Estava já ata-cada pelo câncer.

asa titusAVENIDA MARECHAL FLORIANO. 142/144/146/154

TELEFONES: 223-4631 . 243-1748 . 243-5043

ATACADO - VAREJO. TRADIÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DESDE 1930

MATERIALHIDRÁUUCO

PÁGINA 2 ? CADERNO B _ JORNAL DO BRASIL ? Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 1973

LIVROSHélio Pólvora

TEATROYan Michalski

CINEMAJosé Carlos Avellar

Açouguc

cias Almas5?

Em dois livros de autores novos sinto ocompromisso da ficção brasileira para com ostemas de universal ressonancia. Violência e so-lidão. neurose e caos são os aspectos da vidado homem que mais sensibilizam o escritoratual, empenhado em ir além do assunto, cmrevolver a fundo certas contingências e. sepossível, oferecer uma interpretação coerente.

Neste particular, o conto, com seu alto po-der de concentração e análise, aproxima-sebastante do ensaio. Antes, uma história sóconseguia convencer o leitor se representavabem a vida em imaginário palco armado peloseu recriador — o ficcionista. Hoje, exige-seque o autor de ficções surpreenda d vida emseu processo dinâmico e jaça a exegese. A ve-rossimilhança deslocou-se, portanto, de áreasperiféricas para o núcleo de temas que já nãodependem da imaginação de quem escreve,pois basta-lhe fazer a colheita e aplicar osrecursos de seu testemunho e de sua expres-são.

A impressão de vida latente, colhida cmpleno desempenho, encontra-se, por exemplo,em Abel Silva, que já deu um romance, OAfogado, e agora retorna com um volume decontos, Açougue de Almas, cujo valor maior éaquela capacidade de revolver jatias de vida,dilacerá-las, submetendo-as a cortes transver-sais que expõem o microcosmo. O volume es-tá cheio de altos e Ixíi.ros. Sente-se que a se-Icção não é boa, que Abel Silva não é muitoexigente cm relação ao que cria, tendendo aaproveitar tudo ou quase tudo.

Há na sua expressão, no entanto, sinaispositivos de que a ficção que vem fazendo en-Irou na corrente da consciência alerta, da cri-tica agressiva, do espasmo que procura sacudiracessórios inúteis. A imagística de Abel Silvaprova que c/c se deixa atrair para os detalhesrealmente definidores. "Ela franziu violenta-mente a testa, as sobrancelhas agitaram-secomo duas pequenas lagartas negras..." "... Abarriga c o peito subindo e descendo num rit-mo constante, sem interrupção nem pressa,como ondas num cais." Observa-se às vezes umexagero caricatural. "Um jato quente de san-gue arrebentou em meu rosto, inundou meusolhos", escreve ele, a propósito da indignaçãoque se apodera de uma personagem.

Frases cortantes, verbos contundentes,períodos curtos, carregados de eletricidade,que agridem. Uma ficção fragmentada, aluei-natória, que. neste volume, só encontrou, po-rem, dois instantes de realização satisfatória:os contos Nada de Novo c Açougue de Almasembora a tessitura poética faça de OlhosAmarelos peça também digna dc consideraçãoNão falta muito a Abel Silva para impor-sc. co-mo ficcionista dos melhores que temos, sc cui-dar melhor da unidade do que escreve e fu-gir ao melodramático. Seus exageros descriti-vos. em temas já dc si sugestivos, podem con-duzir á arlificialidade. quando não ao gostoduvidoso.

Em A Trilogia do Emparedado, * dc AnaMaria Martins, a expressão ainda não revelasuficiente originalidade para que cia sc desta-que como ficcionista. A linguagem literária foiherdada c disciplinada, e a escritora, aparcn-temente satisjeita com o trabalho de assimi-laçáo. percorre caminhos batidos. Falta-lhe.sobretudo, aquela visão peculiar do mundo, opoder de sujeitar o leitor e impor-lhe umatemperatura ficcional.

O problema da expressão pessoal parecedc Iodos o mais grave, principalmente porqueAna Maria Martins trabalha o conto dc fôlegocurto, introspectivo — c sem uma linguagemnova. que desfigure a face convencional dascoisas, cia tendera a repetir a monotonia doóbvio. Comparem-se o seu conto Plataforma3 e Nada de Novo. dc Abel Silva. São historiassobre o mesmo assunto, isto e. um homem natentativa dc escapar ao Ledio do relaciona-mento conjugai. Em Ana Maria Martins:"Cumpriu agora reunir forças para enfrentaro regresso. Sentou-se, e. durante longo tem-po, cm meio ao barulho dc trens que chega-rum c partiam, desligado de toda aquela gen-te cm vaivém pela Plataforma ,'í. ficou medi-Latido no que deveria dizer, naquilo que iriadizer. Não. nada diria. Regressaria simples-mente." A prosa de Abel Silva é mais nervosa,sua invenção transmite mais angústia, pun-gcticia e verossimilhança: "...Tudo cm voltavacila, os pés tateiam o chão com dificuldade,cu vou para casa. Ana. eu volto para casa su-focado, abro minhas marinhas ao máximomus o ar desse elevador não me basta, cu que-ro abrir a porta e ser salvo. Ana meu amor.seu salvo, cu sei que você esta ai e se volta aoruído da chave, você se levanta, me olha, meudesalinho, meus olhos acesos, meu desespera-do desejo de..."

Ana Maria Martins terá de superior aAbel Silva a consciência com que trabalha oconto a fim de imprimir-lhe tratamento lite-rário uniforme. Seu conto c sempre a cnmpo-sição do exato espaço a preencher, e por isso.do angulo puramente literário. parece peçaacabada. A linha da qualidade é buscada comesforço c quase não ha quedas dc tom entreuma c outra peça. Se houvesse maior movi-mentação interna, no plano da consciência oudos fatos exteriores, a ficcionista. cm vez deIorçar conclusões, de um ponto-de-vista ob-jclivo. forneceria material sugestivo para asdescobertas. O conto moderno força, sem d li-vida. a participação do leitor, e se Ana ManaMartins, que tem qualidades, deslocar o teste-munho, Lranspondo-o da onisciéncia para ocentro nervoso do rclalo. alcançará as pro-messas por enquanto conlidas cm um dc seuscontoSff/uc mais agradam. Fachada. Abel Sil-va dá dc suas criaturas c situações um depoi-mento amplo. "Eu sou o campo, o soldado, abatalha" c uma frase que, dita por ele. identi-fica a transfusão do ficcionista agoniado.

(*) Abel Silva — Açougue das Almas. José Álvaro, Editor.Rio d* Janeiro, 1973, 137 páginas, CrS 12,00. AnaMaria Marfins — A Trilogia do Emparedado. LivrariaMartins Editora/MEC, São Paulo, 1973, 141 páginas,CrS 9,00

\gnostico

sobre

tratamento

do "Doente"

É normal e louvável que asautoridades culturais do Estadoquisessem contribuir para as ho-menagens que o mundo estáprestando à memória de Molièrepor ocasião do tricentenário desua morte; e a montagem deO Doente Imaginário é, comoescrevi ontem, uma contribuiçãohonrosa para essas homenagens.O que precisa sér investigado ése a fórmula escolhida — mon-tagem no Municipal, com apenasoito apresentações — foi a maisadequada.

A meu ver, a resposta é ca-tegoricamente negativa. Parainicio de conversa, é preciso re-petir mais uma vez que o Muni-cipal é tecnicamente inapropria-do para realizações de teatrodramático, a não ser em raroscasos de superproduções espeta-culosas. Prova disso é que o di-retor de O Doente Imagináriopreferiu abrir mão do palco, econcentrar a ação no proscênio— ou seja, numa área que qual-quer teatro comum lhe propor-cionaria, sem precisar recorrer àsolene grandeza do Municipal.Apesar deste expediente, a co-municação com o público ficouprejudicada.

Por outro lado, não é segre-do para ninguém que a própriaestrutura administrativa do Mu-nicipal e a mentalidade de fun-cionalismo público que prevaleceentre o pessoal da casa prejudi-cam a liberdade dc açáo neccs-sária para uma criação artística.A estréia foi adiada em cima dahora de quarta para quinta-fei-ra (perdendo-se assim uma dasjá pouquíssimas representações),e o motivo oficialmente divulga-do foi de que o cenário não te-ria ficado pronto. Ora, se o tem-po de ensaios pode ter sido curtopara o amadurecimento do espe-táculo, ele foi suficiente paraconstruir não uma mas 10 vezes ofranciscanamente simples cená-rio de Joel de Carvalho. Se o Mu-nicipal não tem condições de ga-rantir em seis semanas a pon-tual execução de um cenário des-sa simplicidade, então ele nãotem condições de produzir ne-nhuma realização teatral.

Mas o mais grave e chocan-te é o investimento de dinheiropúblico e de trabalho artísticopara preparar um espetáculodestinado a ser mostrado apenasoito vezes, quando ele teria tudopara fazer uma carreira de ra-zoável para boa num teatro nor-mal. É claro que em virtude dasua enorme capacidade o Muni-cipal tem. possibilidade teóricade abrigar, em apenas oito ses-soes, um total de público equiva-lente àquele que num outro tea-tro só seria alcançado em váriassemanas de temporada diária.Mas isto só aconteceria se a casaestivesse lotada em todas as oitosessões, o que só seria possívelse tosse empreendido um traba-lho de divulgação e venda dire-Ias. principalmente nas escolas,a exemplo do que foi feito noano passado por Carlos Mirandae uma equipe de colaboradores,quando das apresentações de PorMares Nunca dc Antes Navegados.Desta vez, nada disso pôde sertentado, não só por falta de in-fra-est.rutura, mas também por-que a época do lançamento, coin-cidindo com as provas de fimde semestre e o inicio das fériasde julho, tornava de saída im-praticável qualquer trabalho di-reto de arregimentação de pú-blico nas escolas. Resultado: oumuito me engano, ou o públicoque terá comparecido a cadauma das pouquíssimas sessões deO Doente Imaginário poderiaperfeitamente ser acomodadonum teatro de tamanho médio.

Assim sendo, parece-me queem vez de o próprio Estado pro-duzir o seu Molière no Muni-cipal, teria sido muito mais útilencarregar uma das nossas me-lhores companhias teatrais demontar o espetáculo num dosbons teatros da cidade, forne-rendo-lhe completo patrocíniofinanceiro para a produção. Comd mesmo investimento inicial,poderia ter sido assim produzidoum Doente Imaginário mais bemensaiado (pois não dependeriadas datas livres na programaçãodo Municipal i, que teria sidovisto e ouvido em condições bemmais favoráveis por um númerobem maior de pessoas, e que te-ria. por outro lado. garantido umemprego de alguns meses, e nãosó de sete dias (sem contar, éclaro, o período dos ensaios), aioda uma equipe de artistas.

Resta torcer para que o qua-se desperdício de dinheiro e tra-balho numa montagem tão malexplorada e apresentada num lo-cal tão deficiente convença ti-nalmente as autoridades cultu-rais da Guanabara de que o Mu-nicipal merece ser aposentadocomo palco de apresentações cê-nicas, e urgentemente substitui-do por um teatro moderno es-pecialmenlc concebido para talfim e dotado de uma estruturaadministrativa que permita aosespetáculos cumprirem tranqui-lamente o seu ciclo vital.

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ARTES PLÁSTICASWalmir Ayala

Salões e

arqueolog

ia

Jcicqueline Bisset e Ryan 0'Neal: O Ladrão que Veio Jantar

Adivinhe quem

vem para jantar?

O principal elemento de ligação entre OLadrão que Veio Jantar e a platéia é Ryan0'Ncal. Não se trata de um filme especialmen-te apoiado na capacidade de um ator, nadaque solicite esforço especial de um intérprete,nada que dependa de um personagem porta-voz direto das intenções do realizador para opúblico.

O personagem que aparece com mais fre-quência na tela é o interpretado por Ryan, éverdade. Mas nem mesmo o estilo narrativodesta comédia exige dele uma participação ca-paz de colocar suas eventuais qualidades dcator em destaque. Ao contrário, .se a questãoe observada exclusivamente do ponto-de-vis-ta do rendimento dos atores, Ryan perderiaum confronto com pelo menos dois colegas deelenco: Warren Oates, o detetive da compa-nhia de seguros, e Austin Pendleton, o joga-dor dc xadrez.

Em verdade o que faz de Ryan o maisimportante elemento de ligação com a pia-téia não é o que ele faz neste filme, e sim otipo que ele já interpretou anteriormente emLovc Stonj e Esla Garota E' uma Parada, alémda imagem que a divulgação dos estúdios criouem torno dele.

E' possível que a história original tenhasido fielmente seguida nesta adaptação cüie-matográfica. Neste caso teríamos aqui um des-tes não muito freqüentes casos de perfeitacompatibilidade de gênios, pois estas aventu-ras de um ladrão modelo de luxo parece tersido rigorosamente programada por umcomputador para o tipo criado cm torno deRyan.

Ladrões de luxo, ladrões que roubam so-mente os ricos, ladrões da alta sociedade, la-drões hábeis e de inteligência superior, la-drões que numa sociedade desonesta apenasresolvem roubar limpamente não chegam a.ser exatamente uma novidade no mundo ci-nematográfico. Volta e meia eles retornam àatividade, quase sempre para proporcionar àspratéias uma imagem de liberdade total. Comum código particular, isento das falhas de to-das as sociedades, puros, intocados pelo num-do. o.s ladrões em embalagem de luxo .são osjusticeiros incompreendidos pelos preconcei-tos sociais.

O Webster de Ryan não foge à regra des-tes românticos heróis às avessas, espelho paragrande parte do público. Ainda uma vez setrata de um especialista, dc um cidadão maiscapaz c zeloso, à procura do reconhecimentoe conforto social. Mas desta vez tudo foi cuida-ciosamente programado, como através de umcomputador, e neste jogo de xadrez entre obem c o mal, onde o herói joga com a.s pre-tas. encontramos alguns lances novos.

Não importa saber quem surgiu primeiro,.se o ator ou a história, se a a história fuifeita para o ator, ou se ele foi escolhido depoisda história pronta. Mas uma coisa é certa, ofilme não teria o mesmo estilo narrativo seo personagem central fosse interpretado poroutro. O que existe principalmente é tipo meioingênuo de Ryan. Não o que ele interpretaaqui, mas o que intepretou anteriormente.

Em seguida existem os ligeiros dados bio-gráficos de Webster, apresentados num prólo-go, quando ele abandona o trabalho de pro-gramador de computadores, ou em rápidosdiálogos: pobre, divorciado, com um talentojamais reconhecido pelos outros e em que sómesmo ele apostava. Um quase fracasso viven-do materialmente de forma desconfortável, cque adere ao roubo como um trabalho maisrendoso e capaz de tirá-lo do anonimato, con-duzi-lo ao sucesso.

Poucos personagens reuniram caracteris-ticas tão facilmente simpáticas aos olhos dequalquer espectador que viva numa socieda-de onde a idéia da vida como um jogo a servencido pelos mais capazes é amplamenteaceita e difundida. Poucas características cai-riam tão facilmente sobre pessoas que vivempermanentemente na fronteira de objetos deconsumo luxuosos — jóias, carros e casas am-pias c requintadas — sem conseguir chegaraté lá.

Finalmente poucos intérpretes poderiamter um rosto tão adaptável a tal personagemquanto Ryan 0'Neal. Depois de programado, ocomputador para fazer filmes indicou estesmovimentos. Conscientemente ou não O La-drãio que Veio Jantar .sc movimenta sobre cs-tes dados. Sem um espectador cúmplice o es-petáculo não se realiza. A mesma história po-deria dar lugar a uma espetacular encenaçãodos assaltos, mas isto não acontece. Ou aindapoderia ceder lugar a uma louca comédia ondeos roubos e tudo mais fosse pretexto para umabrincadeira de gestos à maneira da irritaçãodo jogador de xadrez. Também isto não acon-tece.

Muito menos a história serve de pretextopara um irônico vale-tudo feito para desmon-tar os falsos ideais de ambição c as falsas con-cepções de vencer na vida. Nada disto, o falsoê até reforçado, pois o que realmente conta éter dinheiro, propriedades e prestigio social.

Não importa muito que o jogo seja movi-mentado por um personagem que tradicional-mente era o vilão. Não importa porque ele dc-fende os ideais do mocinho, o velho mocinhoindividual, livre, toclo forte e inteligente. Nãoimporta muito que aparentemente o vilão che-gue para a ceia. Na porta do cinema, antes dofilme começar, ê só propor um enigma para ga-nhar na certa (basta apostar no mocinhoi:advinhe quem vem para jantar?

O ladrão que Veio Jantar (The Thief Who Carneto Dinncr) Direção de Bud Yorkin. Roteiro de Wal-ter Hill baseado no livro de Tcrence L. Smith. Foto-grafia (em Tecnicoloi) de Philip Lathrop. Montagemde John C. Horger. Música de Henri Mancini. So-noplastia dc Tommy Overton e Arthur Piandatosi.Desenhista de produção, Polly Platt. Cenários dc Au-drey Blasdel. Intérpretes: Ryan 0'Neal (Webster).Jacciueline Bisset (Laura). Warren Oates (Dave).Jill Clayburgh (Jackie). Charles Cioffi (Henderling).Ned Beatty (Deams). Austin Pendleton (Zukovsky).Gregory Sierra (Dinamite). Michael Murphy (Ted).John Hillcrman (lasKer) e mais Alan Oppenheimcr,Margaret Fairchild, Jack Manning, Richard 0'Brien eGeorge Morfogen.

A espera de Luís e

A subcomissão organizadora doSalão Nacional de Arte Modernadeste ano solicita a todos os artistasisentos de júri que encaminhem àmesma uma foto de um dos traba-lhos com que participarão do Salão,para publicação no catálogo. Pelovisto a subcomissão está levando asério a sua missão e poderemos terum último Salão, nos moldes anti-gos, com bom rendimento e do-cumentação.

Encontram-se à disposição dosInteressados nas Galerias Bonino(Barata Ribeiro, 578» e Interconti-nental (Maria Quitéria, 42) fichasde inscrição para o IX Salão de Ar-tes Visuais do Rio Grande do Sul,a realizar-se em Porto Alegre emagosto próximo. Para este Salãoacabamos de receber carta oficiali-zando convite para membro do júri.As inscrições deverão ser feitas ate31 do mês em curso. Cada artistapoderá inscrever até cinco obras.Endereço da entrega das obras efichas de inscrição: Superintendên-cia Acadêmica da Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul, 1."andar do prédio da Reitoria. Av.Paulo Gama s/n.°, Porto Alegre,Rio Grande do Sul.

O Elemento Mágico no CicloJunino, tema da conferência deMaria Augusta Machado da Silvana Galeria Intercontinental, rcali-zcida dia 29 'de junho próximo pas-sado. O êxito do encontro com umaturma de artistas, marchands, alu-nos dc arte e intelectuais resultouno projeto dc um novo curso damesma museóloga. documentandoatravés do objeto toda a evoluçãodo processo de criatividade até aera tecnológica. Informações pelotelefone 227-5236.

Variado c apaixonante o pa-norama de exposições na França,na presente temporada. No PetitPalais (Paris) pode ser visitadauma importante exposição arqueo-lógica chinesa, com cerca de 400peças descobertas nos últimos 20anos. O período representado co-bre desde o vigésimo século antesde Cristo até o século XV de nossaera. No Museu Rodin, uma curiosaexposição de esculturas de pintoresatrai a atenção do público. Peçasde Daumier, Degas, Rcnoir, Gau-gin, Bonnard, Matisse, Modigliani,Picasso, Juan Gris, Leger, De Chi-rico, Deain, Dali, etc. A mostracompõe-se de 130 peças assinadaspor 37 artistas. O escultor francêsLouis Chavignier, prematuramentedesaparecido em 1972, teve sua obracomo objeto de uma exposição noCentro de Animação Cultural deVitry-sur-Seine. A mostra tomou otitulo de Proposição para uma Re-trospectiva. Finalmente, 110 PetitPalais. ainda está aberta uma ex-posição consagrada às coleções doMuseu do Ouro de Bogotá. É de seobservar a atenção e concentraçãoacumuladas por museologos e téc-nicos de museu dos centros maiscivilizados do mundo, sobre o temada arte antiga. É evidente o inte-resse contemporâneo lias raízes so-ciais, que são mágicas e lúdicas,das mais recuadas manifestaçõesartísticas da história da humani-d a de.

MOBllAL: eis uma sigla nascida hápouco tempo, divulgada através dc dis-cursos, cartazes, selos c lemas, e que es-tá ficando cada vez mais importante,mais cheia de significado.

Ainda agora tomamos conhecimen-Io de uma iniciativa original do Movi-mento Brasileiro de Alfabetização: o con-curso aberto aos escritores do Brasil pa-ra que façam livros de valor literáriodestinados aos recém-alfabctizados. Seique vários autores conhecidos estão em-penhados em resolver o problema quaseinsolúvel à primeira vista que consisteem limitar-se a um vocaÚulário restrito,uma espécie de português básico, semque isto prejudique a qualidade artísticado trabalho. Um porta-voz do Mobrallembra O Velho e o Mar, dc Hemingway,como ideal a ser atingido. (Poderia Lercitado, com mais razão ainda, os Contospara o Povo, dc Tolstoi, pois estes foramescritos expressamente com intuito se-mclhanlc ao visado pelo Mobral).

Oi livros a serem premiados no con-curso hão dc servir aos que os orienta-dores do Movimento chamam de "neo-leitores." Caso os livros sejam rcalmen-te bons. poderão não so aumentar, masmultiplicar o público ledor. beiic/ician-do com isto editores e escritores.

Mas o que poucos sabem é que a pro-pria alfabetização ja despertou o inte-resse dc escritores de renome Como pro-va disto tenho em mão Luís e Maria,

Paulo Rónai

cartilha para a alfabetização de adultos. |Todos os leitores das crônicas da grandeescritora devem ter notado muitas vezesa sua extraordinária vocação de educa- |dora. Nesse livrinho pós o seu talento aoserviço da campanha vital. Escreveu umtexto límpido, leve e, sobretudo, natu- \ral, que em nada se parece com tantascartilhas artificiais e desajeitadas quecomprometeram entre nos o termo "di-dático." Lembre-se a respeito que antesde ser a gloriosa autora do Quinze, Ra-qilcl formara-se professora. Neste livri-11)10 deram-se as mãos a nonnalista e a iescritora.

.•1 cartilha é completada por outrolivrinho. Usando Matemática, da Prof.Angela M. R. C. Viana.

Ambos tiveram a colaboração dc Ma-rioti Vilas Boas dc Sá Rego, outra pro-fessora militante, autora dc muitos li- jvros consagrados ao ensino dc 1." grau Ie ao de formação de professores. O know-how de ambas, através dc um manual de jalfabetização. ajuda os ensinantes a ex-trair dos dais livrinhos lodo <1 proveiLoque eles podem oferecer. Mostram comoutilizar as cartões com sílabas c alguris-mos e os cartazes com desenhos: pois há 1cartões e cartazes e anula cadernos doaluno, tudo isso formando um sistema só,minto bem bolado, /ls perguntas formu-lados aproximam os alfabetizandos ain-da mais das figuras do casal Luis c Ma-ria. que eles têm logo a impressão de co-

Vã

nhccer desde sempre, devido aos problc-mas que partilham com eles.

Que faz Maria na panela? — per-gunta-sc. E: a quem Maria dá a sopa?Que fez o sapo:' De que a menina tevemedo'' Onde está a sopa? A quem Mariadá a sopa?

Tudo tão direto, tão real. tão sim-pático. Haverá analfabeto que resista?

Não so as autoras, o editor tambémenvida esforços para tornar o materialaproveitável a esses milhões dc brasilei-ros que ontem ainda não sabiam assinaro nome e daqui a alguns anos talvez sc-jatn o maior sustento dele e da sua in-dústria. E nisso ele conta com outro co-laborador, o próprio Mobral. Este. dcmodo bastante louvável, não se fez con-corrente das editoras particulares, tor-nando-se ele mesmo editor. Quer ficar,isto sim, freguês delas; e não só de umaou de duas, mas dc Iodas. Ele sugere,critica, orienta. O material estava nn-presso cm duas cores; cm quatro seriamais atraente; rcfaz-sc ejn quatro co-rcs. o livro do aluno tingia formato deItí por 25; seria melhor aumentá-lo pa-ra 21 por 2S: aumenta-se. Parece útildotar o aluno dc um boletim: fa::-se oboletim.

Mas agora, finalmente, o método es-Lá 110 ponto. Daqui a pouco, todos osL u i ses (' Ma rias que o aguardam pode-roo tê-lo cm mão. acariciá-lo tirar deleo alimento de que tanto precisam.

V

CADERNO B JORNAL DO BRASIL Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 1973 PÁGINA 3

ELEGANTEAs pessoas com um mi-

nimo de inteligência jáperceberam que a grandemoda do momento é sermal informado. Chega asei- uma elegância incom-parável confessar numaroda de ouvintes ávidosque se é mal informado,que nào se sabe de nada.que o importante é estarna expectativa.

É clr.ro: ninguém real-mente sabe cie nada —projetos do futuro Gover-no. ministérios prováveis,nomes cogitados, etc. equem diz que sabe. es-pecula, inventa nomes,passa por mentiroso.

Como se sabe. a ver-dadeira elegância andasempre muito próxima daprudência.

COMANDO DA SELEÇÃO

O Governo federal, atravésdo MEC. não vai deixar passarem brancas nuvens o incidenteocorrido entre a Seleção e a im-prensa, ficando subentendidoque haverá grandes alteraçõesno comando do scratch brasi-leirc para a Copa de 74.

Isso porque o Ministro Pas-sarinho deseja, segundo comen-tou com amigos, "alguém do qui-late do Brigadeiro JerônimoBastos, como em 70. á frente daSeleção no exterior."

VAIVÉM

Embarcou ontem de volta aVancouver. Canadá, a designerbrasileira Virgínia Quental. láradicada e responsável por umasérie de projetos da maior Im-portancia.

A vedete da I Feira Brasilei-ra da Indústria e do Comércio,qua estar áarmada a partir dodia 20 de julho no Pavilhão de.São Cristóvão, será uma repro-dução do 14 Bis em homena-?em ao centenário de SantosDumont.

O empresário Dante Viggia-ni fechou contrato com o RedBuddha Theater, grupo de tea-tro japonês que foi um dos su-cessos da saison europpéia. ORed Buddha estréia em SãoPaulo no dia 7 de agosto e de-pois vem para o Rio. Brasiliatambém está no circuito.

O BATISMO

Informa o colunista Philip-pe Bouvard. do France Soir, quea Baronesa von Thyssen (DianaShortoi teve que usar quatrogarrafas magnum de ubampãpara batizar o petroleiro le-manja, semana passada, emCherbourg.

A primeira garrafa caiu naágua, a segunda bateu no cascosem quebrar e a terceira espo-cou ainda nas mãos da madri-nha. Só na quarta é que tudoaconteceu como manda o figu-rino.

ZIGUEZAGUE

Hoje e dia de open huuse:aniversaria o critico Mark BerKo-witz iqueijos e vinhos), Di Cavai-canti inaugura um novo atelierao lado do seu apartamento p o.sBarcinsky retribuem.

O arquiteto Valdir Garcia, di-relor do Patrimônio da Cohab.recebeu um voto de louvor daAssembléia Legislativa por suaatuação à frente da apuraçãoda.s irregularidades na distribui-cão de apartamentos em PadreMiguel.

Gravuras de Carlos Osvald,considerado o pai da gravura,são o destaque na exposição degravura brasileira que o CentroLume inaugura amanhã.

CONTRABANDO EM LEILÃO

O Ministério da Fazenda vaifazer no próximo sábado, na se-de da Inspetoria do Galeão, maisum leilão de calças Lee apreen-didas em contrabando. O lote de_ihco — que é o máximo que cadapessoa pode comprar —- sai porvolta de CrS 180.00

Dois outros leilões, já estáonn preparação: o primeiro, deeletrodomésticos, cm agosto: ooutro, de uísque itodo ele au-tenticadoi. em dezembro.

ZOZIMO

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r V moda - surpresaO mesmo figurinista que

irá criar o vestido de noiva daPrincesa Anne é o responsávelpelos chapéus com que ulti-mamente ela tem aparecido empúblico, e isso parece estarpreocupando uni pouco os ob-servadores da família realinglesa.

A última das criações deJohn Boyd é o chapéu da foto.com uma libélula tamanho fa-mília pousada sobre a aba de

ráfia, modelo aliás com que aPrincesa compareceu ao Hipó-dromo de Ascot este ano.• De qualquer maneira, mes-mo que Mr. Boyd esteja pre-parando em supresa algumanova extravagância para ovestido do casamento, é certoque ela não subirá à cabeçada Princesa: na ocasião ela es-tara usando uma tiara dediamantes pertencente à suamãe.

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Isabel Golãsmith e o Barão Arnaud de Rosnay na cerimonia de seusamento, semana passada, em Paris. O Barão é autor provavelmedo maior golpe do baú do século ao casar-se simultaneamente com alha de Jimmy Goldsmith e neta de Antenor Patino

ca-u teli-

TROCA DE EMPRESÁRIOS

Os editores do Business Weekcomeram mosca ao paginar o encar-le que a revista traz em seu últimonúmero sebre o Brasil — 28 pági-nas, abordando, dos mais variadosângulos, o mundo econômico e fi-nanceiro brasileiro.

Na galeria das empresas (32 aotodo) que financiaram a publica-ção, o lugar maior está ocupadopela Light e Banco Brascan. Só queao lado do nome de seu presiden-te, Sr. Antônio Gallotti, aparece oretrato do Sr. Antônio Larragoitti.E vice-versa no local onde aparececitada a Sul-América.

A semelhança evidente de no-mes, além do fato de que se trata dedois dos maiores nomes do mundoempresarial brasileiro, motivou ob-viamente o curioso equívoco.

ON A

BRASILÁFRICA

O Drusil e o mais importantedoa 3:1 paises expositores reunido"nc Feira de Kinshasu, na Repúbli-ca do Zaire (antigo Congo Belgut.aberta no sábado passado peloPresidente Mobuto Sesse Sekp. coma presença, inclusive, de uniu mis-são da ESG chefiada pelo GeneralBina Machado.

O pavilhão (Io Brasil, numaárea de 2 mil m2. reúne S0 exposi-tores ov.e estão atraindo um voln-mr excepcional de negócios, cujolevantamento total só poderá sercalculado após o encerramento dumostra, no próximo dia S.

.S'<( .•-..!'. entretanto, que umafábrica de automóveis brasileirosestu em rias de fechar seu muisvultoso contrato de exportação atehoie negociado — o que, apesar deainda não estar traduzido em ei-Iras. ia significa um resultado sur-preentiente para u Feira.

CONTRAPONTO

O Governo do Estado játem outra área. maior e mais ba-rata. na Grota Funda, para ins-talar o Autódromo do Rio se nãochegarem a bom termo a.s nego-ciações com a Caledônia, pro-prietária do terreno em vista.

Faleceu em Brasília o Con-selheiro Hans Matton. da Em-baixada da Holanda. Mattonera casado com a brasileiraMargarida (.Maggyj Moscoso deTasso Fragoso.

Aniversaria hoje a Sra. JuitaAlencar. Dia 8 é a vez do Sr.Max Leilão comemorar seu ani-versário.

"DUELO"

Encurralado (Dueli, em car-taz no Cinema-1. é a sensaçãoda semana. Um filme que deve-ria ser mostrado em escolas, emsimpósios sobre transito e sobre-tudo a motoristas.

Na platéia que lotava o Ci-nema-1 na sessão da.s 10 de se-gunda-feira, estavam o coman-dante Celso Franco c o casalGonza; . do Nascimento Silva.

DIA A DIA

ü Embaixador de Portugal eSra. José Hermano Saraiva re-cebem dia 10 110 Rio. na SâoClemente, para um jantar b, t.em homenagem aos premiadosdeste ano da Academia de Le-trás.

A propósito da ABL: o cx-Governador Luís Viana Filhotoma posse em outubro na suacadeira de sócio-correspondenteda Academia de Letras de Lis-boa.

Roberto Moriconi doou umade suas pulseiras em metal pa-ra ser sorteada durante o showque Roberto Carlos faz sexta-feira no Municipal em beneficioda Barraca de Minas na Feirada Providência.

O NOVO PARTIDOO ex-Vice-Presidente da Re-

pública. Sr. Pedro Aleixo. anun-ciando que está praticamenteconcluído o documento paraconstituir o Partido DemocráticoRepublicano. Nas tentativas an-teriores, como se sabe, ele nãoconseguiu reunir o numero mi-nimo de assinaturas exigidas pe-Ia lei.

Até o final clu ano. o novoPartido deve estar registrado cem condições de atuar politica-mente já em 74. inclusive par-ticipando das eleições para a re-novação da Gamara e do Sena-do.

POR Al...o Sr Henry Fowler. antigo

secretario do Tesouro norte-americano, confirmando s u ach :ada ao Rio semana quivem.

A nova sensação entre o.sexecr ;vos é o tratamento de es-tala por elitro-sono. introduzidoim Rio pelo Ur. Maurício Shue-ler Reis. O cliente deixa seu es-critório. vai até o consultório epassa uma hora dormindo, caiu-do 110 sono instantaneamentepor meio de impulsos eletromag-néticos. Ê aconselhável para o-invest idore.. que passam a noiteem claro pensando na Bolsa.

O Embaixador e Sra. Pa-temotte de Ia Vailéée. que me-recém, mais do que qualquer ou-tro diplomata estrangeiro, o ti-tulo de Cidadãos Cariocas, rece-bem na sexta-feira para umiantar em homenagem ao casalpaulista Giorgio Moroni, quepassa o weekend no Rio.

A agência Zoom incorpo-rando r Miguel Faria Produções.

A Sra. Ruth Dunshee deAbran es casa hoje seu filhoEduardj com Anua GiovannaTeotonlo. na igrepa de SantaMargarida Maria.

VITORIA DE PIRROiidor"Ai-

di-jau-sairlhe

. Comentário de um go/.depois do jogo de ontem:guém precisa urgentementezer ao Leão que gol nâo éIa. Ele pode perfeitamentedo gol que nio há nada aimpedir."• Alias, para um jogo em Du-blln, naquele campo, nada me-lhor do que um escore de parti-

da de rúgbi.

ZOZIMO" BARROZO DO AMARAL

CINASTICA ¦ FORNO OE BIE.R • PARAf INA . V

^_ày AV COPACABANA 1334. B [f} ^^ POSTO i« ILL. ,-.-3.0._ 1

ADIAMENTO DE CONFERÊNCIANão podendo o Senhor Ministro João Paulo dos

Rei; Veloso, ern virtude de compromisso oficial emBrasília, comparecer ao Fórum de Ciência e Culturad_ UFRJ na próxima sexta-feira, dia ó, conforme es-lava programado, fica adiada a conferência para dana ser a íunciada .

PANORAMA

O documentário holan-dês A Balsa, filmado no Brasil,conquistou o prêmio Osíris, daFAO (Organização de Alimen-tação da ONU), no Festival In-ternacional de Filmes de CurtaMetragem de Cracóvia, Polo-nia, como a melhor produçãosobre assuntos rurais. Foi fil-mado por Will van Meinster eproduzido por George Sluizer,que realizou no Brasil A Faca eo Rio.

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Tônia Carrero « luíi d«Lima, na nova montagem

tfe Casa cie Bonecas

O novo elenco de Casade Bonecas segue esta sema-na para Brasília, primeiraetapa (de 8 a 15 de julho/ deuma longa tournée que le-vara posteriormente a obra-prima de Ibsen a Ouro Pre-to (dia 17. no programa doFestival de Invernoi. BeloHorizonte (19 a 29), Curiti-ba (2 a 12 de agosto). PortoAlegre (15 de agosto a 2 de.setembro) e Santo André (7a 30 de setembro/. O espeta-culo ficou sensivelmentemodificado com a entradade Luís de Lima, NelsonDantas e Carlos Kroebernos papéis criados, respec-tivamente. por R.ubens deFalco. Napoleão MonizFreire e Carlos Kroeber.Do elenco original perma-necem Tônia Carrero. Rosi-ta Tomás Lopes e MargotLouro.

A Galeria Court St.-Pierre,em Genebra, apresenta umacoletiva de quatro artistas, en-tre os quais o brasileiro Antô-nio Carlos Maciel. Os outrossâo André Bergeron, do Cana-dá, François Boson, da Suíça, eJorge Vidal, do Chile.

A Editora Francisco Alvesacaba de lançar a oitava ediçãode O Homem ao Quadrado, li-vro de estreia do humoristaLeon Eliachar.

Pela terceira vez conse-cutiva o compositor brasileiroJorge Antunes foi selecionadopor um júri internacional pararepresentar o Brasil no FestivalInternacional de Música Con-temporanea. Dedicado esteano à música eletrônica e obrasde câmara, o 47.° Festival rea-lizou-se de 18 a 26 de junhoem Reykjavik, na Islândia, e ascomposições brasileiras apre-sentadas foram Cinta Cita, Auto •Retrato sobre Paisaje Porteho eHistoria de un Pueblo porNascer, criadas por Antunes,nos anos de 1969 e 1970,quando trabalhava no Labora-tório de Música Eletrônica doInstituto Torquato di Tella, emBuenos Aires. Atualmente, An-tunes é professor do Curso deComposição e diretor do Cen-tro de Pesquisas de Som daUniversidade de Brasília.

De 8 a 28 de julho reali-zà-se em Natal o I Festival deArte do Rio Grande do Noite,

que constara de concertos, ex-posições, palestras, lançamen-tos de livros e diversos cursosligados a música e as artesplásticas, ministrados por pro-fessores de projeção nacional.Os participantes pagarão umataxa de CrS 450.00 que claradireito a freqüência dos cursos,i-nsr.edaqem e alimentação.

PÁGINA 4 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 197_*

José CarlosOliveira

MINIMANIQUEÍSMO

Quando vi o tamanho da entre-vista que Pascoal Carlos Magnoconcedeu ao Pasquim da semanapassada — oito páginas compactas— decidi guardar -para ler em outraocasião. Mas, pelo caminho, fui en-contrando três tipos de gente: o pri-meiro leu e gostoti; o segundo nãoleu e não gostou; o terceiro, por prin-cípio, não se interessa pela pessoa dePascoal. Ora, onde há controvérsiaé inevitável que me encontrem me-tido no meio; voltei para casa e nelamergulhei.

Admirável! Documento admira-vel, no qual o personagem se recusaferozmente a descer de sua grande-za, a qual se mostra, ao longo dessasoito páginas, legitimada pelas duasvirtudes sempre entrelaçadas da so-lidão espiritual: o orgulho e a hu-mildade. O Autor — pois aqui não sepode falar em entrevistado, mero ob-jeto de curiosidade — o Autor apro-veita a ocasião para produzir umapeça literária, indiferente às tenta-tivas jornalísticas (perfeitamentecompreensíveis) de arrastá-lo à me-diocridade. Como nas Antirnemó-rias: tudo o que queriam saber elenão disse; mas tudo o que preferiamignorar ele disse.

Presa a uma técnica invariável,a do pingue-pongue, a rapaziada doPasquim perdeu uma ótima oportu-nidade de ascender àquela altura,dela participando. O pingue-pongueé aquilo que qualquer pessoa vê tododia na televisão: — "Seu nomeé...? Nasceu onde...? Como se chama-va seu pai...?" O inquiridor não sesente pessoalmente afetado pelaqualidade da resposta: zombeteira,sarcástica, emocionante, dramáti-ca; não, éle vai em frente, protegidoque está pela surdez do hábito. Mas,quem ainda não leu, leia a entrevis-ta: é realmente admirável, não vejooutra palavra para defini-la.

Agora estou interessado apenasem estudar a mania que tem o bra-sileiro, inclusive o intelectual, deamesquinhar os outros. Pergunta-se: — "Quem é mau caráter?" —"Quem é bom caráter?" — e isso re-vela tão-somente um maniqueísmode ressentidos. Sabemos todos quecaráter é caráter — ou se tem ounão se tem. Nunca antes me sentina obrigação de tocar neste assunto,mas agora, por causa de uma varia-ção nesse maniqueísmo, creio queO Pasquim se excedeu — e acho quejá é tempo de dar uns tapinhas nobumbum desses rapazes. Como asintervenções são estereotipadas, res-ponsabilizo pelo que se segue a pa-tota inteira:

Pascoal — "...E fechei numanoite em homenagem ao meu gran-de e lembrado e bem-amado Gilber-to Amado, o Gilberto veio"...

Pasquim — 0 maior chato doBrasil!

Pascoal — Não era não! Não eranão!

Pasquim — Ele era muito inteli-gente. Mas ele era chato, Pascoal.

Gilberto Amado, chato... O úni-ço espírito olímpico que já apareceuneste país, o único brasileiro lumino-so como Goethe... Chato! Vm ho-mem g ener os o, de monumentalcuriosidade... Inteligente, mas chato!

Os mortos não se podem defen-der, mas os vivos podem e devem re-parar as injustiças que cometem.Não em nome de Gilberto Amado —pois para tal não tenho títulos —mas do respeito que nos merecem osgrandes homens, cujas obras aí es-tão para serem apreciadas e julga--ias, e cujas ações estão aí também,ainda frescas na memória de seuscontemporâneos, exijo do Pasquimessa reparação. E vou aguardá-la.

¦•¦-,*.-¦ .;¦;.:.¦¦

A Associação Cristã deMoços do Rio de Janeirocomemora seus 80 anos —foi fundada em 4 de julhode 1893 — lançando umacampanha bem ao seu es-tilo: Diga Sim ao Jovem.Sempre preocupada com ajuventude — razão de suacriação — a ACM é um or-ganismo internacional queprocura nas atividades es-portivas e culturais, ele-mentos de integração dojovem.

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A SIGLASEMPREJOVEM

Pioneira no Brasil de vários esportes,a Associação Cristã de Moços

em 80 anos de existênciatem mostrado sua presença na vida

jovem da cidade

QUANDO

foi inaugurada,há 80 anos, a Associa-ção Cristão de Moçosdo Rio de Janeiro fun-clon ava em um modes-to prédio da Rua da

Quitanda. Hoje, instalada emum grande edifício da Lapa. éuma das organizações paraJuventude de maior crédito jun-to aos pais e professores.

Nesses 80 anos de atividades— que serão comemorados comuma programação que se esten-dera até o final de 73 — a ACMvem colaborando com a juven-tudo em campanhas oficiais eatividades isoladas, mantida,como sempre, pelos própriosjovens que integram seus qua-dros, através de uma taxa deinscrição e mensalidades renova-das anualmente.

Embora criada com a finali-dade básica de movimentar osetor jovem com programas es-portivos e culturais, a ACM pos-sui um quadro social aberto apessoas de todas as jdad.es quea procuram para a prática deginástica ou de alguns esportes.

Tendo entre as seus sóciose lncentivadores Rui Barbosa,Getúlio Vargas, Osvaldo Aranhae. mais recentemente, o Vice-Presidente Augusto Rademaker,que chegou, inclusive, a integrara equipe de basquetebcl da As-sociação, na década de 20, aACM carioca foi criada pelo nor-te-amerleano Myron AugustoClark, quo, vindo para o Brasilcom a finalidade de instalar aprimeira ACM da América doSul, aqui acabou ficando, casan-do-se com brasileira e se tornan-do pai de cinco filhes.

Uma longa históriaEm 1891, George Chambcr-

1 a i n , missionário norte-

americano no Brasil, depois deInúmeros apelos ao secretário-geral da ACM de Nova Iorque,no sentido de se organizar a Ins-tituição no Brasil, teve seu pedi-do atendido.

Myron Augusto Clark foi en-carregado de fundar a ACM doRio de Janeiro. Em 1891, Clarkescrevia ao Comitê Internado-nal das ACMs que, depois demuitas hesitações em assumir atarefa, tinha se decidido, final-mente, por ela:

— Permaneci em casa,depois da igreja esta manhã, eme ocupei em examinar, comtodo o cuidado, a situação. Relitodas as cartas e orei e verl-fiquei o que a Bíblia poderia medar. Estou certo de que estadecisão c do Senhor e não per-mítirci que nada, a não ser umaindicação providencial, a mude.

Alguns meses depois Ciar!-Já estava instalado na capitalpaulista, onde pretendia fundara primeira ACM brasileira.Inúmeros problemas não per-ml tiram que isso acontecesse.

Mudando-se para Faxina, nointerior de São Paulo, "para des-cansar, pensar e principalmenteaprender a língua", Myron Clarkconheceu dona Chiquita Pereirade Morais, com quem se casou,encontrando nela o mesmo en-tusiasmo que o tinha feito dei-xar os Estados Unidos p a r adesenvolver a organização noBrasil.

En 4 de julho de 1893, numvelho prédio da Rua da Quitai.-da. onde funcionava a SociedadeBíblica Americana, Clark, DChiquita e mais 38 rapazes,membros das igrejas evangéli-cas, realizavam a primeira as-se-mbléia-geral da instituição pa-ra a qual se inscreveram, comosócios-fundadorc-s, 71 pessoas.

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Criada a AOM do Rio deJaneiro, Myron Clark trabalhoupara expandi-la, conseguindofundar as AOMs de Porto Alegree São Paulo, além de outras quetiveram vida efêmera como asde Nova Friburgo, MackenzáeCollege, Maranhão e Sorocaba.Clark colaborou, também, paraque fosse criada a ACM de Bue-nos Aires, além de, em 1903, fun-dair, aqui, a Aliança Nacional dasAssociações Cristãs de Moços, ho-Je Federação Brasileira dasACMs, cuja sede foi transferida,recentemente, para São Paulo.

Depois de lançada a pedrafundamental, no Brasil, a pri-meira campanha da ACM cario-ca íol por uma sede própria,conseguida em poucos anos, coma aquisição do prédio da Rua daQuitanda, 39, onde a ACM íunci-onou longo tempo.

Ainda não satisfeitos, osacemistas cariocas foram vitori-osos numa célebre campanhapela construção de novo prédiopara a instituição que movimen-tou durante oito dias os ha-bitantes da antiga capital, moti-vando até mesmo Rui Barbosa,que enviou "um conto de réis, aminha modesta contribuição pa-ra a Associação Cristã de Moços"— como destacou na carta emque remeteu o seu cheque.

Em 1926, a ACM iniciava aconstrução de sua nova sede, naRua Araújo Porto Alegre, na Es-planada do Castelo.

Mas cem o aumento donúmero de associados foi neces-sária a compra de um edifíciomais amplo, o que ocorreu, em I1954. quando a ACM se transfe- jriu para a Rua da Lapa, onde seencontra até hoje.

Desde a sua fundação, em j1893. a história da ACM do Riode Janeiro, dado os propósitoscom que foi criada, está ligadaa formação de milhares dejovens, alguns ocupando impor-tantes cai*gos na vida brasileira.

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Is campanhas

Na recreação, uma forma de participar da ACM

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Definida pelos seus adminis-tradores como uma instituição"fraterna e de âmbito internacio-nal, que visa atender às neces-sidades dos jovens, sempre aler-ta para resolver seus proble-mas", a Associação Cristã deMoços promoveu, no Brasil,inúmeras campanhas, algumasde caráter pioneiro, principal-mente no campo da saúde e dosesportes.

Uma das primeiras tneta-tivas da ACM carioca foi em1908. quando se lançou contra aspublicações pornográficas que

A integração esportivaé uma das formas de manter

o jovem em constanteatividade

poluíam, segundo a instituição,a mentaliddade dos jovens bra-sileiros da época.

Também foi a responsávelpela organização dos primeiroscursos noturnos, no Rio; pelainstitução das comemorações doDia das Mães; a criação, em1934. da Faculdade de Direito doRio de Janeiro; o combate à fe-bre amarela, em 1929, exibindofilmes e divulgando folhetos deesclarecimento sobre a matéria;a realização da primeira exposi-ção filatélica juvenil, inauguradapelo Ministro da Viação c ObrasPúblicas. Marques Reis, em 1944;além da ajuda prestada à CruzVermelha Internacional, duran-te a Segunda Guerra, com a cri-ação de cursos dc voluntáriassocorristas. A ACM foi aindaresponsável pelo desenvol-vimento da educação fisica e doesporte, no Brasil, estimulandopráticas esportivas até entãopouco comuns entre nos. comoo vcleibol. o basquete e o futebolde salão, sem contar as campa-nhas populares de natação, oscursos de salvamento e a inau-guração, no P.io. do primeirocampo de recreação brasileiro,instalado, em 1910, na Quintada Boa Vista.

O.s 110 anos

Conforme ac nina n pr..f.s-..ur Eha_ Nacií. executivo de re-

lações comunitárias da organi-zação, o ano do octogésimoaniversário das atividadesacemistas no Rio, será comemo-i*ado em grande estilo;

Com a tradição q u etemos junto à juventudevamos mostrar que todo essetempo foi de trabalho, dedicaçãoe fé em Deus, pelo progressobrasileiro, pelo qual temos lu-tado sempre, sem nunca perdero animo.

Entre as iniciativas progra-madas dentro das comemoraçõesdos 80 anos, a ACM já cumpriuum Curso de Lideres, realizadode 2 a 17 de abril passado, noqual se inscreveram 157 pessoas,representando 5 3 instituições,durante o qual foram promovi-dos vários debates sobre a mate-ria, com o auditório da institui-ção "completamente tomado clu-rante todos os dias em que foilevado a efeito o nosso curso" —diz, ainda, o professor Nacif.

Com o sucesso do nossoTerceiro Curso de Lideres, den-tro do que estamos oferecendoà comunidade pela passagem dadata em que cumprimos 80 anosde atividades, já temos progra-mada a campanha'DigaSim aoJovem" que pretende dinamizaro trabalho acemista, criandounidades volantes que percorre-rão os bairros da Guanabara,instalando, nas praças, nos con-juntos residenciais, e na rua,programas de recreação, educa-çáo c assistência social.

Outro projeto é o da implan-tação das ACMs de CampoGrande e Ilha do Governador,que estarão funcionando ante.sdo final do ano:

— Com isso poderemos levara ACM aos subúrbios mais dis-tantes dá cidade, canalizando aatenção dos jovens para objeti-vos saudáveis como a prática doesporte, o estudo de línguas oumesmo a formação profissional— revela o professor Nacif,acrescentando que a Associaçãodo Engenho de Dentro, já emfuncionamento, í o i constuídatambém como parte dos festejosdos 80 anos, sendo que a Escolapura o Trabalho, ali criada jáestá com dezenas de alunos dis-posto a abraçar uma profissão".

O octogésimo aniversário <{aAssociação Cristã de Moços doRio de Janeiro coincide com -aeleição de sua nova diretoria,para o biênio 1973/74, tendo s. 1-do vitoriosa a chapa encabeçadap; lo Sr. Claudionor Esteves doAiaújo. vice-presidente da Spar-ry Rand do Bresil tRenungtoni.aermista há 35 anos. tendoocupado, já. vários cargos na ad-mmi.sUaçào da instituição.

CADERNO B ? JORNAL DO BRASIL Cl Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 1973 ? PÁGINA 5

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Os famosos toureiros, como Dominguin, não seinteressam mais pelo grande espetáculo

na arena, escondendo atrás de malabarismos umindisfarçável medo. A platéia, na maioria

turistas, matém-se fiel, ainda que sem muita vibração

TOURADA

UM ESPETÁCULO SEM ÍDOLOSTexto e fotos de HÉLIO KAtTMAN

.4 Espanha está perdendo, por falta de motiva-cão, a sua maior tradição turística: as Loura-das. Sem renovação de toureiros, com animaisdespreparados e com uma assistência cada diamais reduzida, as touradas são hoje uma páli-da caricatura de seu antigo esplendor. Os últi-mos grandes nomes da arena — Dominguin,Manolete e El Cordobés — perderam, com aidade e a riqueza, a velha coragem, -materialbásico na carreira de qualquer toreador.

Ao comprar por CrS 30 00um ingresso que dá direito asentar no lado da sombra,cerca de 32 milhõesde turistas que visitama Espanha anualmente estãorepresentando a últimaesperança de bilheteria para astouradas, um espetáculo t|iiebusca desesperadamenteencontrar um novo idolopara sobreviverã concorrência do futebol.Saudosos de Manolete eEl Cordobés, lamentandoa retirada de Paco Ca mino —em sinal de lutopela recente morte do seu irmãona arena —- resta aosespanhóis apenas o consolode vaiar Dominguin.velho e decadente comoas touradas e sem a cora «cmque a platéia exigede um matador.

QUESTÃO DE TÉCNICAOs mais assíduos freqüentadoresdas plenas de torosqueixam-se não apenasdos toureiros, mas tambémdos touros. Muitos não semostram de acordo com amudança de técnicade algumas fazendas quemantém os animais presosaté o momento da tourada.As ganaderias — assimse chamam estas fazendas —alegam que a prisão fazo animal mais feroz;para grande parte da platéia,o confinamento roubaa elasticidade do animal,tornando-o lento e covarde.Mas após uma touradaque não agrada, quemperguntar a um conhecedordo assunto se esteve mal; o touro ou o toureiro, receberáinvariavelmente comoresposta um "nunca se podesaber." Todavia» ele afirmará

que um bom toureiroé capaz de fazer um belo 'espetáculo e ganhar muitos olés.mesmo que o touronão corresponda em espiritode luta. E em seguida,certamente, começará acontar como Manoleteera capaz de fazer proezascom qualquer touro.Na falta de novos ídolos,os promotores de touradasresolveram trazer Luis Miguel iDominguin de volta á arena — |

; algo assim como a voltarle Garrincha ao futebol — após ¦um longo períodode aposentadoria. No porte? na técnica, ainda épossível a Dominguin fazeralgo. mas a antiga coragemcie arriscar a vida diantede um touro já não e a mesma.Dominguin faz espetáculoe a platéia percebe.Além disso, não agradaao público o fatode Dominguin ter abandonadoa esposa, a atriz italiana

I Lúcia Bosé. Este detalhetambém pesa na intensidadedas vaias.

CORES ESMAECIDAS

Não existem cifrassobre a quantidade de público

; e a renda das corridas de touros., Simplesmente porque

cada toureiro tem o seuempresário que aluga a praçade touros ou vendeo espetáculo para outioempresário. E nemao empresário, nem ao toureirointeressa divulgarquanto ganharam.Todavia, os claros cada vez maisfreqüentes nas arquibancadaspreocupam os donos doespetáculo. Principalmentequando os estádios de futebolregistram cada dia maior

freqüência de públicoe os clubes, na esperançade conseguir novos ídolos,reiniciaram a importaçãode jogadores de outros países.A tourada não podefazer o mesmo. Tem que criaros seus ídolos nas arenasdo interior da Espanhae traze-los para a glória ou ofracasso na Praça de Tourosde Madri. Como tentamfazer agora com JoséAntonio Campuzano,um simples garoto que parecereunir as duas qualidadescoragem e técnica —básicas de um. bom toureiro.E na tentativa de promovê-lo.os responsáveis pelascorridas não poupamexpedientes tais como mobili/aruma mal ensaiada ciaquepara carregar Campuzanonos ombros após a corrida.Apesar de tudo. a corridade touros continuaa ser um belo espetáculo.Quem viu no cinemaRita Hayworth e Tyrone Powerem Sangue e Areia.imagina que tudo tenhasido glamourizada na tela.Cores, gritos, olés, o chapéuque o toureiro atirapara uma mulher bonita

tudo isto acontecerealmente.Para entender bemo espetáculo, c bominformar-se antes. Saborum pouco da história e tradiçãodas touradas, dos seusregulamentos, passosr até gírias. Isto c possívelatravés de várias agênciasde turismo cm Madrique programam excursões comguias especializadose nas quais se pode assistirdesde a escolha dos tourospara uma corrida atéa sua morte na arena

da Belgica,

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^^Rai^ Holandarvai

pelo ^

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O Xainxa do Ira e a Rainha Farah Diba costumam

AS ALEGRES FÉRIAS

DA GENTE QUE Ê NOTÍCIA

.4 época é de férias também para reis, rainhas,estadistas e milionários. Melhor dizendo, prin-cipalmente para eles. E cada um se diverte àsua maneira, dentro das muitas alternativasque dinheiro e posição oferecem. A Rainha daHolanda, por exemplo, adora pedalar de bicicle-tu. como qualquer burguesa de seu pais. A di-ferença é que pode pedalar nos amplos terrenosde sua vila, na Itália. O Xainxá do Irã gosia deesquiar em St. Moritz, o que exige, além dos es-quis, uma despesa de cerca de CrS 60 mil diáriosás autoridades suíças com seu esquema de se-gurança. Nixon, Franco e Brejnev nunca saemde seus países para descansar, e Jaclcie Onassisconsidera Scorpios o melhor lugar para algunsdias de repouso, ainda que não de todo garan-Lido contra fotógrafos indiscretos

Em assunto de férias, osprivilegiados do mundoas vezes sofrem também oproblema da rotina, emboraessa rotina seja vividacom muito maior conforto. E' ocaso da Rainha da Inglaterra,por exemplo, sempreobrigada a escolher entre osmesmos castelos, todos dentrodo pais. Férias passadas noestrangeiro não seriambem-vistas pelos súditos que, de :vez cm quando, resmungamcontra os gastos da família real. iNa Holanda e na Bélgica,esses resmungos nãosão levados muito a sério. Seussoberanos deixam osrespectivos países duas.três vezes por ano. E nãoem missão de Estado, massimplesmente para repousar.A Rainha Juliana, da Holanda,possui uma linda vila na Itália,com praia particular, ondecostuma tomar seusbanhos de sol. Apesar daidade e das medidas,que há muito tempoultrapassaram asconsideradas ideais, adoratambém a montanhae os esportes de inverno. Hoje,não é mais segredopara ninguém em Haia que,no dia em que abdicar emfavor de sua filha Beatriz, aRainha Juliana viverá a maiorparte do tempo viajando peloexterior, em companhiado marido Bernard e dos netos.Balduíno e Fabiola, daBélgica — por causa da origeme das preferênciasda Rainha — semprevão para a Espanha.São donos dc uma casa emMotril. perto de Málaga,mas costumam

circular também porvários locais turísticos do pais.na montanha ou na costaatlântica. O preço que oscontribuintes pagam por isso edescontado cm sátiras.Um semanário humorísticoda Bélgica não poupa afamília real por seus passeios,e outro jornal revelou,há pouco tempo, queBalduino e Fabiola. em umano, haviam passadomais de 100 dias noexterior. "Nós é que pagamosesses castelos e grandespropriedades ondeeles se divertem", dizia.

TIO GUSTAV, O ECONOMICO

Bastante alheio ao protocolo,inclusive cm assuntos de férias,é o Presidente da RepúblicaFederal da Alemanha.Gustav Heinemann.O Presidente, que certa vc;para espanto geral, convidoupara o almoço prisioneiroslibertados, a fim dediscutirem com ele o quefariam de suas vidas, costumasair para visitas de oito ou 10dias a velhos amigos naÁustria, na Itáliaou na Suiça. Esse costumeé um desesperopara as autoridades de.segurança, obrigadas a reduzir

i a guarda presidencialao mínimo. Gustav Heinemann

; justifica-se de maneira muito• simples: — Dez dias noj estrangeiro, com minha mulher,1 saíram apenas por mil marcos

(pouco mais dc CrS 2 mil),Incluindo gasolina e participaçãonas despesas dus amigosque nos hospedaram.Nossos Ministros deveriam

seguir meu exemplo.Acham os alemães queBrandi, Schcel ouSchmidt e respectivasfamílias, apesarde não serem particularmentedispendiosos em suasSérias, dificilmentepoderão bater o recordedc economia de Tio Gustav

apelido carinhosoque dão ao Presidente.

O XAINXA E JACQUEUNE

Xainxá do Irã édono de uma vila fortificada

La Suvretta — em St. Moritz,mas rareia cada vez maissuas estadas ali, por motivosrle segurança. As visitas dossoberanos iranianos àpropriedade implicam umaampla operação policial, para aproteção da vila e seusarredores, inclusive contraataques eventuais dehelicópteros, pois os adversáriosdo Xainxá são bem organizados.Em Berna, calcula-se que

j cada dia passado pelo Xainxána Suiça custa ao pais cerca dcCrs 60 mil diários.Jacqueline costuma passaras férias — oumelhor, o períodode férias — em Scorpios ou no

famoso iate Christina. deOnassis. Na ilha ou na

i embarcação, as despesas dc; Jaekie diminuem bastante,

ao contrário do que acontecenas férias de outrasfiguras importantes.O pessoal dc segurança e

: permanente e pago por ano. e.: pelo menos em Scorpios.

Jaekie não tem grandes despesas.Economiza até roupade banho

esquiar numa região próxima a TeerãJaekie faz compras numa cidadezinhada Riviera. O ChrJstine está no porto

menos três vezes por ano ao estrangeirosempre vai à Espanha, nas férias

PÁGINA 6 D CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Jançiro, quarta-feira, 4 dc. julho de 1973

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O Théâtre sur le Fil,companhia francesa de marionetes

de Claude e Colette Monestier,adiou sine die,

suas apresentações no Rio

W ' mm L- Ji^NíSIl *-l tlll- ' \(m

___\W _______________________ ____________________!

SERVIÇOCinemasESTRÉIAS

O LADRÃO OUE VEIO JANTAR (TheThief Who Carne to Dinnor), de BudYorkin. História de um ladrão dejóias com acesso aos mais altos cír-culcs sociais. Com Ryan 0'Neal, Jac-queline Bisset, Warren Oates. Ame-ricano. Em cores. São Luís ÍR. Cate-te, 315 -- 225-7459), Vitória (R. Se-nador Dantas, 45-A — 242-5020),Leblon (Av. Ataulfo de Paiva, 391-A— 227-7805), Tijuca (Cde. de Bon-fim, 422 - 248-4518), Icaraí (Nite-roi): 13h30m, 15h40m, 17h50m, ....20h. 22hl0m. (18 anos).

UM HOMEM ORQUESTRAI (L'Hom-me Oschestre), de Serge Korber. Ce-média. Louis do Funès como umempresar io-diretor-coreÓgraf o quezela paternalmente pela moral desuas dançarinas. Com Olivier de Fu-nès, Noelle Adam, Puck Adam. Fran-cês. Em cores. Palácio (R. Passeio,38/40 - 222-0838), Rian (Av. Atlan-tica, 2 904 - 236-6114): Uh, . . .15h4Cm, 17h20m, I9h, 20h40m22h20m. (Livre).

A CÓLERA DE TRINITY (La Cóleradei Viento), de Mario Camus. Wej-lern de produção hispano-italiana,sem relação com a série Trinity. ComTerence Hill, Maria Grazia Buccella,Fernando Rey. Em cores. Plaia (RuaPasseio, 78 - 222-1097): 1 Oh, 12h,Uh, lóh, 18h, 20h, 22h. Impera-lor (Rua Dias da Cruz, 170 — . . .249-7982): 15h, 17h, 19h, 21b. San-ta Rosa, Esperanto, Pax (Viscondede Pirajá, 351), Ricamar: Uh, lóh,18h, 20h, 22h. (18 anos).

O NOVO MUNDO SELVAGEM (Lo-clcon de Wildnis), de Heinz SielmannDocumentário sobre a vida animalnos Estados Unidos, Canadá e Alas-ca. Produção a lemá-oci dental. Emcores. Narrado em português. Roma-Bruni (Visconde de Pirajá, 371 —267-2382), Bruni-Flamengo (Praia doFlamengo, 72 — 245-8904), Bruni-Tiiuca (Rua Cde. de Bonfim, 379 —268-2325): 13h30m, 15hl5m, 17h,18h45m, 20h30m, 22h!5m. (Livre).

CINCO DEDOS DE VIOLÊNCIA (TheInvincible Boxer), de Cheng ChangHo. Aventura. Com Lo Líen, WangPing, Produção chinesa de Hong-Kong. Em cores. Odeon (Praça Ma-hatma Gandhi, 2 - 222-1508): 13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, 22hlOm. (18 anos).

A SUÁSTICA DO MÁGICO (Shinobino Mandi), de Suzuki Norifumi. ComSakuramachi Kioko, Narsuyagui His*sao, Kooki Minoru. Japonês. Emcores. Cine Osaka (Rua Major Ávila,435). De 2a. a óa.-feira, 15h, I7h,19h, 21 h. Sábado e domingo: 14h,16h, 18h, 20h: 22h. (18 anos). Últi-mo diâ.

HORIZONTE PERDIDO (Lost Horizon),de Charles Jarrolt. Musical. Versãodo romance de James Hilton. ComPeter Finch, Liv Ullman e Sally Kel-lerman. Em cores. Super-Bruni-70(Rua Vise. de Piraiá, 595 - ... .287-1880), Rio (Pca. 5:_ens Pena):Uh30m, 17h. 19h30m. (10 anos).

COMO LIVRAR-ME DE MAMÁE...(Wltere's Poppa), de Carl Reiner.Comédia excêntrica. Um advogado(George Segai) frente aos proble-mas criados pela mãe velhíssima(Ruth Gordonj, que perturba suavida amorosa. Baseado na novelade Robert Klane. Também no elen-co: Ron Liebman Trish van De-vere. Americano. Em cores. Estúdio-Paissandu (Rua Sen. Vergueiro, 35- 265-4653): Uh, lóh, I8h, 20h,22h. (18 anos).

Rabal, Dany Saval. Produção hispa-no-ítalo-francesa. Em cores. Pathé(Pca. Floriano, 45 - 224-6720): I2h,Uh, lóh, 18h, 20h, 22h. Condor-Copacabana (R. Figueiredo Maga-lhaes. 286 - 255-2610), América,Condor-Largo do Machado, Para to*dos (R. Arquias Cordeiro, 350 —261-6403), Uh, lóh, 18h, 20h, 22h.Mauá (260-9739): 15h, 17h, 19h,21h. (10 anos).

A DIVINA IRA (The Wrath of God),de Raiph Nelson. Com Robert Mit-chum e Rita Rayworth. Em cores.Metro-Boavista (Rua do Passeio, 62- 224-7922): Uh20m, 13h30m15h40m, 17h50m, 20h, 22hl0m. As-teca (R. Catete, 228 - 245-6813),Metro-Copacabana (Av. Copacabana,749 - 237-9797), Metro-Tijuca (RuaCde. de Bonfim, 3Ó6 - 248-8840):13h30m, 15h40m, 17h50m, 20h, ...22h10m, Lagoa Drive-ln (Av. Borgesde Medeiros, 1 246 - 227-6686):20hl5m, 22h30m. (18 anos).

PROFISSÃO, BÍGAMO (ProffisiontBígamo), de François Legrand. ComLando Buzzanca, Terry Torday eRaffael Ia Carrà. Astor (R. MinistroEdgar Romero, 236). Ópera (Praia

de Botafogo, 340 — 246-7705), Ti-juca-Palaco (Rua Cde. de Bonfirp,214), Uh, lóh, 18h, 20h, 22h. (18anos).

BABY MAKER / SUPLÍCIO DEUMA VIDA (americano), de JamesBridges. Uma jovem aceita engra-vidar para fornecer um filho a umcasal que nao pode procriar. ComBarbara Hershey, Colin WÜcox, SamGroom, Jennie Beriin. Em cores.Caruso (Av. Copacabana, I 362 —227-3544): 13h30m, 15lv!0m, ....17h50m, 20h, 22hl0m. (18 anos).

AMOR SEM PROMESSAS (Two Peo-pie), de Robert Wise. Um desertorda Guerra do Vietname e sua subi-ta paixão por uma jovem modeloamericana em Marrocos. Com Pet etFonda, LÍnds.ay Wagner, EsteMe Par-sons. Americano. Em cores. Venem(Av. Paste-tr, 134 - 226-5845): Uh,lóh, 18h, 20h, 22h. (18 anos).

POR ORDEM DA COSA NOSTRA

(Cosa Nostra), de Fernando di Leo.Com Mario Adorf, Henry Silva eWoody St rode. Baronesa (Rua Can-

dido Benício, 1757 — JBA-623):

I5h, 17h, 19h, 21h. (18 onos).

VOCÊ JÁ FOI Ã BAHIA? (Saludos,Amigo), produção de Walt Disney.

Coral (Praia de Bel a fogo, 316 —

246-7218): Uh, lóh, 18h, 20h, 22h.

(Livre).

O ÚLTIMO VERÃO (lasl Summer),

de Frank Perry. Com Barbara Hers-hay e Richard Thomas. Mesbla (R.do Passeio, 42 - 242-4880), Scala

(Praia de Botafogo, 316): Uh, lóh,18h, 20h, 22h. (18 anos).

A BARBADA DO BIRUTA (Moneyfrom Home), de George Marshall.Comédia da dupla (há 'muito desfei-to) Dean Martin & Jerry Lewis. ComMarjie Millar, Pat Crowley, RichardHaydn, Robert Strauss. Americano.Em cores. Art-Palácio-Copacabana

(Av. Copacabana, 759-B — . . . .235-4895), Art-Palácio-Tijuea (R. Cde.Bonfim, 406 - 254-0195): Uhlóh, 18h, 20h, 22h. (Livre).

MATINÊSO TROUXA (L« Corniaud) - Come-dia. Com Louis de Funès. Francês.Em cores. Carioca (R. Cde. de Bon-fim, 338 — 228-8178): Uh. (Livre).

VIVENDO LIVREMENTE (living Free)Copacabana (Av. Copacabana, 801

255-0953): Uh. (Livre).

EXTRA

CONTINUAÇÕESENTÜRRAÍÃDÕTDuêl), de StevenSpielberg. Thriller. Um vendedor-viajante é perseguido por um iní-migo gratuito numa estrada da Ca-lifoinia. Grande Prêmio do Festivaldo Cmema Fantástico de Avoriaz,França. Com Dennis Weaver, jac*queline Scott, Eddie F ires tone, louFrizzell. Americano. Em cores. Ci-nema-1 (Prado Júnior, 281). Dc se-gunda-feira a sexta: lóh, lBh, 20h,22h. Sábado e domingo: 14h, lóh,)8h, 20h, 22h. (10 anos).

JANAÍNA, A VIRGEM PROIBIDA(brasileiro), de Oli vier Per roy. Umcantor-fdoio da juventude provocaum acidente para matar o irmãoe se refugia na Bahia, onde seepaixona por uma jovem mística.Com Ronnie Von, Mar Iene França,Raul Cortez, Cyli Farney. Em coresCopacabana (Av. Copacabana, 801- 255-0953). lóh. 1 Bh, 20h, 22h.(18 anos).

UMA FRESTA NO TETO (What thaPeeper Saw) — Drama. Com MarkLester, Britt Eckland. Em cores, lm-péiio (Pça. Floriano, 19 - 224-5276),Capri (R. Voiuntários da Pátria, 88)Carioca (Rua Cde. de Bonfim, 338 —

223-8178: lóh, 18h, 20n, 22h.MddureÍra-2 (Dagmar da Fonseca,54): Uh50m, 17h, 19h20m, 21h40m.(I 3 anos).

OUE ASSIM SEJA... TRINITY (Si PuoFare... Amigo), de Maurizio Lúcidi.Western cômico, sem ligação com o

personagem óa série Trinity. ComBud Spencer, Jack Palance, Francisco

ROUXINOL MENTIROSO (Two Sis-

ters From Boston}, de Henry Kos-

ter. Com June Allyíon e Kathryn

Grayson. Versão original. Hoje, às

18h30m, na Cinemateca do MAM.

CINEMA NA PRAÇA - O Serviço

de Cinema Educativo e Cultural exi-

birá diariamente, às 19h, filmes delonga-metragem. Hoje, n a PraçaCondessa de Frontin (Rio Compri-do) e Conjunto Habitacional Dona

Romana (Lins). Amanhã, no Jar-dim do Méier e no Conjunto Habita*cional Lins de Vasconcelos. Sexta-

feira, nos Conjuntos Habitacionais1.° de Maio e Viaduto Cristóvão Co-

lomba (Inhaúma). Também apresen-tação de filmes de curta-metragem,às 19h, nos seguintes locais: Ho-

je, na Praça Velha do Sargento

(Santa Cruz) e Conjunto Habitacio-nal Barão de Mauá (Cachambi). Sex-ta-feira, na Pça. N. Sra. da Glória

(Santa Cruz), e Conjunto Ha bit a cio-nal Ex-Combatentes (Benfica).

CINE HORA — Desenhos, comédias,atualidades. Sessões de uma horacada, a partir das lOh. Edifício Ave-nida Central (Av. Rio Branco, Sub-

solo, 252-7707). (Livre).

Os horários e ot programas ds ci*nemi divulgados neste roteiro sãofornecidos pelas empresas «, por*tanto, de exclusiva responsabilidadedos distribuidores e exibidores.

Teatros

O DESTINO DO POSEIDON (T h«Poseidon Adventure), de RonaldNeame. Um naufrágio e a aventurada fuga dos sobreviventes. ComGene Hackman, Ernest Borgntne eReb Buttons. Americano. Em cores.Roxy (Avenida Copacabana, 945 —— 23ó-0245)t I3hl5m, 15h30m17h45m, 20h, 22hl5m. (14 anos).

HAROLD AND MAUDE / ENSINA-MEA VIVER, de Hal Asnby. Comédiade humor negro e satírico. Histó-ria de un rapaz milionário, «paixo-nado pela morte, e um* velha ena-morada pela vida. Com Ruth Gor-don, Bud Cort, Vivian Pickles, CyrilSus ale, Ellen Geer. Americano. Emcores. Estúdio-Tijuca (Rua Desem-bargador Isidro, 10), de 2a. a 6a.,às 14h, lóh, 18h, 20h, 22h. Sáb. cdom., a partir das lóh. (18 anos)

O ÚLTIMO DON JUAN (Last of lheRod Hot Lovers), de Gene Saks. Co-media baseada em peça de Ne ti

Simon. Um homem de meia idade,frustrado em suas relações com aesposa, procura aventuras fora decasa. Com Alan Arkin, Sally Kel-lerman, Paula Prentiss, Rence Tay-lor. Americano. Em cores. Art-Pa-lácio-Móier (249-4544): Uh, lóh16h, 20h, 22h. Art-Palácio-Madureira:15h, 17h, 19h, 21h. (18 anos).

PAIXÀO PELO PERIGO (Passion forDanger), de Buzz Kulilc. Policial.Com Burt Reynolds, Dyan Cannon.Americano. Em cores. Bruni-Copa-cabana (R. Barata Ribeiro, 502), SíoJosé (Praça Tiradentes), S. Pedro, Ma-tilde (Bangu), River, Santa Rosa, SãoJoão (Meriti). Uh. lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos). No River, último dia.Amanhã, no Coral.

COMO É BOA NOSSA EMPREGADA(brasileiro), de Vitor di Melo e Is-mar Porto. Comédia. Com CarioMossi, Aizita Nascimento, StepanNercessian, José Lewgoy, Jorge Dó-ria, Maria Pompeu, Neusa Amaral.Em cores. Santa Alice: 15h, 17h,19h, 21h. (18 anos).

ReapresentaçõesO CIRCO DO VAMPIRO (VampiroClrcus), de Robert Young. ComAdrienne Corri, Lawrence Payne eThoriey Walters. Pirajá (R. Vise. dePiraiá, 303 - 237-2668), Comodoro(R. Haddock Lobo, U5): Uh, lóh,18h, 20h, 22h. Rex (R. Álvaro Al-vim, 33 - 222-6327): Uh, 17hl0m,20h20m. (18 anosl. Complementono Rox: A Máquina de Matar. NoRex, último dia.

UM ASSALTANTE BEM TRAPALHÃO(Talce the Money and Run), de Woo-d,i Ailen. Comédia. Com Woody Al-len e Janet Margolin. Americano.Em cores. Jóia-Cincmaleca (Av. Co-

pacabana, 680 - 237-4714): Uh,lóh, 13h, 20h, 22h. (14 anos). Últi-mo dia. ______._______„ —

RIFIFI NO HARLEM (Cotlon Comesto Harlem), policial. Americano. Emcores. Com Godfrey Cambridge, Cal*vin Locr.at. Alasca (Av. Copacaba-na. Posto 6): Uh, lóh, 18h, 20h,22h. (18 anos).

O elenco italiano liderado por doisilustres intérpretes, Anna Proclemer e GiorgioAlbertazzi, inicia hoje a sua temporada-relâm-

pago de dois dias no Teatro Municipal, coma peça Pilato Sempre, do próprio Albertazzi.A visita, que se encerra amanhã com uma co-letânea de cenas de várias peças, é patroci-nada pelo Governo da Itália.

YAN MICHALSKI

GRETA GARBO, QUEM DIRIA, ACA-BOU NO IRAJÁ - Comédia de Fer-nando Melo. Grandezas e misériasdo bas-fond carioca. Dir. de LeonJusi. Com Nestor Montemar, AríeteSales, Mário Gomes. Teatro SantaRosa (Rua Vise. de Piraiá, 22 —247-8641), 21h30m, sáb., 20h30m e22h30m, vesp., dom., 18h. Atéamanha, CrS 5,00.

AMANHÃ, AMÉLIA, DE MANHÃ -Comédia de Leila Assunção. As hi-pocrisias das estruturas antigas docasamento desmistificadas atravésde uma visão experimental e insóthta. Dir. de Aderbal Júnior. ComOtávio Augusto, Margô Brito, Tama-ra Taxman, Fototi e outros. TeatroGinástico, Av. Graça Aranha, 187

(221-4484), 21h„ sáb., 20h e 22hHoje, preço único de Cr$ 2,00.

O DOENTE IMAGINÁRIO - Come-dia de Molière. Um patético hipo-condríaco obcecado pela necesst-dade de ter sempre um médico aoalcance da mão. Dir. de João Be-thencourt. Com ítalo Rossi, Eva To-dor, Fregolente, Ari Fontoura, Jac-queline Laurence e outros. TeatroMunicipal, Av. Rio Branco(224-2895). Reapresentações dias 7.° c 10 de julho, às 21h.

AS DESGRAÇAS DE UMA CRIANÇA— Comédia de Martins Pena, atua-lizada e transformada em comédiamusical, com músicas de JohnNecshling (também diretor musical).

Ailton Escobar e Lafaiete Galvão.Dir. de Antônio Pedro. Com Camila

Amado, Marieta Severo, Marco Na-nini, Lafaiete Galvão e Wolf Maia.Teatro Nacional de Comédia, Av.Rio Branco, 179 (222-03Ó7), 21h30m,sáb., 20h e 22h, vesp. 5a., 17h edom., 18h. Temporada popular aCrS 12,00.

O RELATÓRIO KIN5EY - Espetáculomusical baseado em texto de Al-berto Deversa e inspirado na famo-sa pesquisa sobre hábitos sexuaisdos norte-americanos. Dir. de Alcio-ne Araúio. Com Helvécio Ferreira,José Mayer, Byan, Vera Fajardo, Re-

gina Reis e outros. Teatro Senac,Rua Pompeu loureiro, 45 (256-2641):21h30m, sáb., 20h t 22h30m, vesp.dom., 18h.

FREUD EXPLICA... EXPLICA? - Co-média de Ron Clark e Sam Robrick.Um representante da classe médiadeclara guerra à homossexualidade.Dir. de João Bethencourt. Com Jor-ge Dória, Leda Vale, Ivã Sena, Fer-nando Reski e Katia Grumberg. NoTeatro Ipanema (Rua Prudente deMorais, 824 (247-9794), de 3a. aóa„ e dom., às 21 h, sáb., às 20h e22h30m, vesp. dom., às 18h.

O BOTEQUIM — Comédia simbólicade Gianfrancesi-o Guarnieri. U.n gru-po de pessoas presas num botequimilhado no meio de um temporalMúsica de Toquinho e Ailton Esco-bar. Dir. de Antônio Pedro. ComMarlene, Osvaldo Lousado, IsoldaCresta, Taia Pérez e outros. TeatroPrincesa Isabel, Av. Princesa Isabel,186 (236-3724): 21h30m, sáb., ....20h30m e 22h30m. Vesp. 5a., àslóh e dom., às 18h.

ÀS ARMAS — Texto c direção deMiguel Oniga. Com Dilberto Silva,Angela Valério, Elsa de Andrade,Glória Soares e Miguel Oniga. NaSala Molière, na Aliança Francesasábs., doms., e 2as.. às 21h30m.

MISSA LEIGA — Texto de Franciscode Assis, música de Cláudio Petra-

glia. Espetáculo-ritual que investi-

ga problemas do homem na sociada-de atual. Dir. de Ademar Guer-aCom Sérgio Brito, Ivone Ho.fman,Norma Sueli, Ênio Gonçalves e ou-tros. Teatro Taresa Raquel, Rua Si-queira Campos, 143 {235-1113): . .21hl5m. sáb., 20h e 22h30m, vesp.5a., 17h e dom., 18h.

SERIA CÔMICO... SE NÃO FOSSESÉRIO — Comédia de Friedrich Dur-renmatt, baseado no drama A Da:*; aMacabra, de Slrindberg. Confrontode vida e morte entre marido emulher, com um primo desta tam-bém presente no ringue. Direção deCelso Nunes. Com Fernanda Monte-negro, Fernando Torres e MauroMendonça. Música de Egberto Gis-monti. Teatro Maison de France, Av.Pres. Antônio Carlos, 58 (252-3456).De 4a. a dom., às 21 h. Vesp. domin-go, 18h. Descontos especiais paraestudantes.

O HOMEM DE LA MANCHA - Mu-slcal de Dala Wasserman (texto) eMitch Leigh (música). Numa prisão,para salva a sua vida, o poeta MVguel de Cervantes representa umadramatização improvisada de DomQuixote. Supervisão de Flávio Ran-gel a partir da mise en scene nova-iorquina. Com Paulo Autran, BibiFerreira, Grande Otelo, Hilton Pra-do, Suzi Arruda e' outros. TeatroAdolfo Bloch, Praia do Russel, 804

(285-1465). Diariamente, 21h, sáb,20h e 22h30m, vesp. 5a., I7h cdom., IBh. Ingressos às 3as., 4as.,5as. e domingos: Cr$ 30,00. Àsóas. e sábs., a Cr$ 40,00. Véspera!de 5a. a Cr$ 25,00. De 3a. a 5a., eaos domingos, ingressos a Cr$ ....15,00 (estudantes). Últimas semanas.

O GENRO QUE ERA NORA — Novamontagem da comédia Escândalosem Sociedade, de Aurimar Rocha,Dir. do autor. Com Vandi Critis-kaya, Medeiros Lima, Olegário deHolanda, Elisabeth Matos e AurimarRocha. Teatro de Bolso (Av. Ataulfode Paiva, 269 - 287-0871). Diária-mente, às 21h30m, sáb., às 21 h e22h45m, dom., às 20h, vesp. 5a., àslóh e dom., às 18h. Para estudan-tes, Cr$ 6,00 em qualquer sessão.

EXTRA

PILATO SEMPRE - Drama de Gior-gio Albertazzi. Conflitos entre asvilões do mundo de Cristo, Barra-bás, Herodes e Pilato. Montagemda Companhia Proclemer—Albertaz-zi, da Itália. Dir. de Ruggero Ri-mini. Com Giorgio Albertazzi, AnnaProclemer e outros. Teatro Munici-pai, Av, Rio Branco. Somente hoje,às 21h.

DESTRUIÇÃO DE NUMANCIA -Construção dramática inspirada emNumancía, de Cervantes. Espetáculodo Grupo de Teatro do ColégioZaccaria. Dir. de Airton Kerensky.Colégio Zaccaria, Rua do Catete,113. Sexta-feira e sábado, às . . .21h30m.

FAÇA ALGUMA COISA PELO COE-LHO, BICHO! - De Pedro Porfírio.No Teatro João Caetano (Praça Tira-dentes — 221-0305). 3as., 4as eóas., às lóh. Sábados, às 15b e 17h.Domingos, às 10h30m e 15h30m.Acompanhantes não pagam. Diária-mente, uma hora antes do espeta-culo, Escolinha de Arte grátis paraas crianças. Estacionamento priva ti-vo na Rua Alexandre Herculano, aolado do Teatro.

O EMBARQUE DE NOÉ - Comédiamusical de Maria Clara Machado,mostrando a história do dilúvio sobum angulo capaz de interessar nâosó o público infantil, mas tambémaos jovens e aos adultos. Dir. de Ma-ria Clara Machado. Com Marta Ros-man, Germano Filho, Vânia VelosoBorges e outros. Teatro Tablado(Av. Lineu de Paula Machado, 795

(226-4555), óa., 21 h, sáb. e dom.,I5h30m e 17h30m.

METAMORFOSE — Criação livre ba-seada nos contos de fada de Her-mann Hesse e música de P i n kFloyd, com os alunos do Tea-tro Laboratório. Dir. de Pedro Jor-ge. Na Nataraia loga, Centro Co-mercial de Copacabana, Rua Siquei-ra Campos, 43, s/ 1 014 (236-6451).Todos os sábados, às IBh.

OEDIPUS (Funebrii Cerimonia) —

Produção do Centro de Pesquisa ex-Teatro, dirigido por Airton Kerensky.Baseado na obra do Sófocles e Au-gusto dos Anjos. Sábados, às . . .21h30m. e domingos, às 20h. Dy-sangelium {Hic • Hoc), espetáculobaseado na obra de Nietzsche, comEdgar Ribeiro. Na Aliança Francesade Botafogo, Rua Muniz Barreto, 54.

Sábados, às 23h. _

. CIIA-DESFILE — O Clu-be dos Decoradores do Rio deJaneiro promove amanhã, às16h, um chá com desfile demodas da boutique La Tonei-le. Convites e informações naAv. Copacabana, 1100, sobra-do.

. SORVETES E SUCOS DONORTE — Nos sabores deaçaí, bacuri, murici, sapoti,manga, man gaba, cupuaçu,banana, maracujá e tapere-bá. São fornecidos pela Ge-lar, que atende a pedidos pe-lo telefone 234-8703.

• CASACOS DE "CRYLOR"— Com decote em V, tipocardigan curtinho, ou comdecote redondo, em modeloclássico, em todas as cores.São da Malharia Vonca ecustam desde CrS 70,00. R.Figueiredo Magalhães, 286,loja D, na Galeria do CinemaCondor-Copacabana.

. BOTAS POR ENCOMEN-DA — De cano alto, em pele

de cobra, podem ser feitassob medida na Frágil, ao pre-ço médio de CrS 860,00. R.Farme de Amoedo, 76, loja A.

. CHAVEIRO DE PRATA—- Copiados dos últimos mo-delos de Cartier e Gucci, emforma de correntes grossasou apitos de prata, ao preçomédio de CrS 150,00. Na ViaVeneto: R. Visconde de Pi-rajá, 111.

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e jérsei de lã na cor mais di-fícil de ser encontrada a me-tro: o cinza-escuro. CustaCrS 98,00 o metro e teml,40m de largura. R. Viscon-de de Pirajá, 443.. ROCAMBOLE RECHEA-DO — Com creme de ovos,feito em Caxambu, é exclu-sividade da loja O Tacho daDuduca. O doce inteiro custaCrS 25,00 e, cada fatia, CrS2.00. R. Siqueira Campos,143 — loja 107.• SUÉTER PARA HOMEM— Pulôver sem mangas, emmalha de lã fina, com dese-nho em jacquard do vinho aorosa, por CrS 95,00. Na Bar-bosa Freitas: Av. Copacaba-na, 709, esquina com a R.Santa Clara.

. BOLSAS GRANDES —Em conro rústico, podendoservir como bagagem de mãoem viagens. Alça a tiracoloe cores neutras. Desde CrS98,00, na André Bolsas: R.Maria Quitéria, 70 — sobra-do.

O PRATO DO DIÁ

"CAMARÕES GRAT1 NADOSCOM BANANA"

6 camarões grandes, sal, 1 cebo-Ia, 1 tomate, margarina o quanto bas-te, parmesão ralado, 1 banana corta-da em tiras e frita, 2 fatias de muza-rella, 1 copo de vinho branco seco.

Descascar e lavar os camarões.Levar uma panela ao fogo com a mar-garina e os temperos, juntar os cama-rões, o sal e, aos poucos, o vinho.Quando estiverem cozidos e com mo-lho grosso, retirar do fogo e colocartudo em um pirex. Polvilhar com par-mesão, colocar as fatias de banana ecobrir com a muzarella. Levar ao fornopor alguns minutos para derreter oqueijo.

MYRTHES PARANHOS

RevistaTEM OURIÇO NO ORITIMBÓ - DeJosé Sampaio e Silva Filho. Dir.musical de Morfeu. Com Joioca,Manula, Pauio Ribeiro, as vedetasSandra Mara, Sônia Lima, Daise Ma-ra e Edilene e as atrações Loide eLeide. Teatro Cario» Gomes, Pça.Tiradentes (222-7581), de 3a. a 5a.,às 18h30m e 20h30m, 6a. e sáb..às 18h, 20li, 22h e dom., às 19he 2lh30m. Ingressos a Cr$ 10,00e CrS 20,00.

É MOLE MOLE... FÁCIL FÁCIL -Dir. de Álvaro Marzulo. ComManul», Vítor Zambito, MontenegroSelma Cjpti, Maria da Glória e Ta-

tiana. Teatro Rival, Rua Álvaro Al-vim, 33 (224-6625). De 3a. a 5a..às 21 h, sáb. e dom., às 18h, 20he 22h.

ELAS QUEREM E' PODER - Apre-sentação de Brigitte Blair e CarlosLeite. Com Gugu Olimecha, HercioMachado, Isabel Silva e Zélia Za-rrlr. Participação especial de EdyStar e do conjunto Tema Trio. Toa-tro Miguel Lemos, Rua Miguel Le-mos, 51 (236-6343). D» 3a. a ímàs 21h30m, _,áb., às 20h e 22h edom., às 19h e ?lh30m. Ingressosa Cr$ 10,00 e CrS 20,00.

DiscosO Concerto Duplo, para Violino e Vio-

loncelo, Op. 102, de J. Brahms, e o Ballet Ro-meo and Juliet, Op. 64, de Serge Prokofiev,são as edições mais destacadas da semana nosetor de música clássica. A terceira indicaçãoé dirigida ao LP recente de Bidu Saião, emselo Odyssey: uma coletânea dos principaisnúmeros gravados pela famosa cantora bra-si leira, que tem como maior destaque sua in-terpretação da Bachiana Brasileira, n.° 5, deVila-Lobos.

PAULO FURTADO DE MENDONÇA

J. BRAHMS. CONCERTO FOR VIOLINAND VIOLONCELLO. SUPRAPHON/TOP TAPE. ESTÉREO. TCl 8002 -Composto em 1887 para homena-gear dois amigos concertistas, aobra foi intencionalmente marcadapara não deixar que qualquer dosdois solistas pudessem se superpor.No lado B, complementando o ál-bum, es tá a Abertura Trágica, Op.Bl. Karel Ancerl, à frente da CzechPhilharmonic Orchestra, conta com a

participação de Josef Suk (violino)e André Navarro (cello) como solis-tas da peça principal. LADO A —

Concerto In A Minor for Violinand Violoncello, Op. 102 (Allegro— And.m.e — Vivaco Non Troppo).LADO B — Tragie Overlure, Op. 81.

PROKOFIEV. ROMEO AND JULIET.SUPRAPHON/TOP TAPE. ESTÉREO.TCL 8001 — Obra encomendada aoautor pelo Teatro de Ópera e Balletde Leningrado, e que teve a sua es-tréia no Teatro Kirov nos anos 1939/40. Trata-se de uma das pecas doballet de maior popularidade deProkofiev, apresentada no disco emseus sete últimos movimentos dasegunda suíte. Karel Ancerl rege a

Czech Philharmonic Orchestra. LADO

A - The Monta gues and CapuletsJuliet lhe Maiden — Masques —

Romeo and Juliet — Fathor Lore.iioDance of the Antill Maidens. LA-

DO B — Dance — Tybald's Death -Romeo and Juliet Before Departure

Romeo's and Juliefs Tomb.

BIDU SAIÃO. BACHIANAS BRASI-LEIRAS N.° 5. ODYSSEY / CBS

1 11069 — Coletânea dos númerosmais representativos cio sopranobrasileiro, gravados durante os anos19«11 /'15. O disco vale como umaverdadeira história da carreira dacantora, destacando-se especialmen-te sua interpretação nas BachianasBrasileiras N.° 5, de Vila-Lobos, comregência do próprio autor. Ainda adestacar, a presença de Leonard Ro-se como solista principal no violon-ceio. LADO A — Mozart (PorgiAmor) — Mozart (Deh Vioni Non Tar-dan) — Mozart (Balti, Batti) — Belli-ni {Ah, Non Credea Mirarti) — Ver-dí (Ah, Fors è lui-Sompre libera).LADO B - Vila-Lobos (Bachianas Bra-siloiras n.° 5) — Massenet (Je SuuísEncore) — Massenet {Voyon» Manon)— Massenet (Adiou, Notra Petite Ta-ble) — Massenet (Gavotte, Obeis-sons Quand Leur Voix Appelle).

johannesbrahms

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Odestaqueda semana,em distri-buição daTop Tape,é o álbumConcertoDuplo,para Violinoe Violon-ceio, Op.102, deJohannesBrahms

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VAMOS AO TEATRO¦

,_?Benil Santos apresenta

MARIA BETHANIA(artista exclusiva da Phonoyrdm)

em DRAMA LUZ DA NOITEDiariamente as 2',30 ns. - Doms v, 19,30 Hs.

TEATRO DA PRAIA - P. Franci_cc Sá, 86

Est. TB — Sec. Cult. Deso. Tur. — Cons. Est. Cult.

MISSA l_£lGA;tv{<¦• ... ;i>.e-vo,ce,.,,. n ¦: , sáf-

/.- ¦¦ ".de .Chico de Assis <., ¦'...;,¦***?>&.SÉRGIO BRITTO e mais 30 atores

TEATRO TEREZA RACHEL ^tèí;: iá3-t 113Todos os dios as 21,15 hs. Sábs.: 20 e 22,30 hs. Vesp.: Domingos

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Silva Filho apresenta JOSÉ SANTACRUZ (Jojóca)

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"TEM OURIÇO NO ORITIMBÓ"de José Sampaio e Silva Filho

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Novo' horá-ios: De 3a. a sábado, as 18, ás 20 e às 22 hs —

Doms.: 2 sessões, ès 19 e ás 21 hs.

ÚLTIMAS SEMANAS"O RELATÓRIO KINSEY"

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HOJE, AS 21,30 HS

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CADERNO B D JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 1973 D PÁGINA 7

COMPLETO O entalhador pernambucanoMaurício Pacheco expõe seus maitrecentes trabalhos na GaleriaIrlandini. Ele vem também sededicando, com grande sucesso, àexecução de portasresidenciais entalhadas

Hoje na RADIOJORNAL DO BRASIL

ZYD-66AM ?40 KHz

MÚSICA CONTEMPORÂNEA (15h) — RoxyMusic; Spoockg Tooth; Groundhogs; BlackOak Arkansas e J. Geils Band.PRIMEIRA CLASSE — (22h às 23h) — Be-ethoven — Leonora n.° 3, Abertura (Toscani-ni); William Byrd — My Lord of OxenfortisMarch, Fantasia e O Mistress Mine (New YorkPro-Musica)' Brahms — 3.° Movimento doQuinteto em Si Menor, Op. 115 iKarl Leistere o Quarteto Amadeus^: Chopin — NoturnoOp. 4S, n°. 1 (André Watts); Moszkowski —Serenata Op. 15, n°. 1 (Orquestra da RádioLeipzigi; Telemann — Suíte Don Quixote (Or-questra de Câmara de Amsterdã).NOTURNO Í23h) — Hit-Parade JBNOTICIÁRIO — De 2a. a 6a. 6h30m. 7h30m.8h30m, 9h30m, 10h30m. Ilh30m. 12h30m,13h30m. 14h30m. 16h30m. 18h30m. 20h30m,21h30m, 0h30m, lh30m e 2h30m.

Aos sábados, domingos e feriados, 8h30m,12h30m, 18h30m, 0h30m e 2h30m.BOLSA DE VALORES — Segunda a sexta-feira às 10h45m (abertura), 14h4õm (fecha-mento) e 18h55m (resumo).INFORMAÇÕES ESPORTIVAS — Aos sábadose domingos, às 20h.

FM 99,7 MHz

De segunda a sexta-feira, das 16h às 24h.Aos sábados e domingos, das 12h às 24h.

CLÁSSICOS EM FM Estéreo (12h às 13h30miEspanha, de Chabner (Remoortel); Concertopara Dois Bandolins, em Sol Maior. Pincherle133, de Vivaldi (Zagreb); O Lago dos Cisnes,Suite do Ballet Opus 20, de Tchaikovsky (So-lista de Zagreb); Valsa esquecida e Jeuxd'Eaux à Ia Villa d'Este, de Liszt (Arrau ie Sinfonia n°. 1, Clássica, de Prokofieff (Ho-renstein).CLÁSSICOS EM FM Estéreo (20h30m às22h> — Sinfonia n°. 94. em Sol Maior, Surpre-sa. de Haydn íPablo Casais i: Trio para Piano.Violino e Violoncelo, em Si Bemol Maior. Opus97 — Arquiduque, de Beethoven iFournier) eLes Offrandes Oubliées, Meditação Sinfônica.de Olivier Messiaen (Baudoi.

Correspondência para a RADIO JOR-NAL DO BRASIL: Av. Brasil, 500 —7.? andar — Telefone: 264-4422.

"Show 11 Música Cursilhos

TEATROCOSTINHA NA INTIMIDADE -

Show de Costinha e Jorge Murad,com o comediante. Teatro Dulcina,Rua Alcindo Guanabara, 17 . . .(232-5817). De 3a. a 6a., e dom., às21hl5m, sáb., ás 20hl5m e 22hl5ni.Vesp. dom., às 18h. Ingressos de3a. a 6a., e vesp. dom., a Cr$ ....20,00 c Cr$ 10,00 (estudantes). Sáb.e dom.. CrS 25,006"~MÜNDÕ_ MARAVItHOSO DOSMÁGICOS — Espetáculo comandadopor Richiardi Jr., participação deJack Albam, Al Carthy, Johnson eKriska, com números de ilusionis-mo, levitação e desaparição. Teatroda Galeria, Rua Senador Vergueiro.93 - (225-8846 e 225-9185). As5as-, 6as. e dom-, às 21 h. Sáb. às20h e 22h. Espetáculos especiais

para crianças 4as. e 5as.f lóh. Sab,às 17h e dom-, às 15h o 17h. In-çiressos a Cr$ 15,00 (estudantes), às4as., Sas. e dom.

DRAMA - tUZ DA NOITE - Showde Maria Betania, acompanhada pe-Io Terra Trio, Chiquito e Pedro. Dir.de Isabel Câmara e An.ònio bivar.Teatro da Praia, Rua Francisco Sá.88 (227 1083 c 267-7749). Diária-mente, às 21h30m, dom., às . . .19h30m.

Artes plásticasJUIIO VIEIRA -

Studius, Rua dasDe 2a. a sáb., d;dia 21 de julho.

Pinturas. GaleriaLaranjeira!,,, '198.16h ás 23h, Ate

HÉLIO ROIA Pinturas Galeria

Ponto de Arte, Rua Aires Saldanha.92. De 2a. a sab., das 14h às_ 22h.

MÀRIcTmARIANO -¦ Pinturas. Galo-

ria Marto-21, Rua Farme de Amoedo,76. De 2a. a sab., das 14h ás 22h.

CARLOS LOUSADA - Pinturas. G.i-

leria do Copacabana-Palace, Aveni-

da Atlântica, 1 702, loia 7. de 2a.

a sáb., das 9h às 22h."cORIBINIANO

tINS - Gravuras, ta-

lhas e esculturas. Banco Halles, Rua

Figueiredo Magalhães, 263. Dc 2a.

EXTRAORLANDO ORFEI 73 - Show cir-conse con1 cerca de 25 artistas entrepalhaços, domadores e equilibristas,além de números com animais ames-trados e leões cavaleiros. Av. Presi-dente Vargas — Praça 11. De 3a.a dom., às 20M5m, vesp. 5a. esáb., as I4h30m, e dom. cdos. às lOh, 14h30m

feria-17h.

HOLIDAY ON ICE - Espelacu'o com75 artistas internacionais, aprpscm-tando números de malabarivno, gi-nástica, humorísticos, além de umquadro com chipanzés patinadores.No Maracanãzinho, de 2a. a 6a., às20h30m, sáb., às 16h30m e .20h30m, e dom-, às 15h e llh. ir.-gressos à venda no Teatro Muni;<-pai e Mercadinho Azul.RODA DÍ SAMBA - Comandadapor Paulinho d* Violí. Participa-cao de Zé Kéti, João Nogueira, Can-deia, passistas e ritmistas da Por-tela. Todas as sextas-feiras, a par-tir das 22h, no Portelão, Rua Ar-ruda Câmara, 81 (390-35201.~KÕD

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S A M B A~~

SAMBAIELÉ - Dir. de Abraão Ca-lixto. Show diariamente, a partirdas 22h, com Sídnei Silva, Márciacios Santos, Chico Bondade, as Mu-latas Vamps e o conjunto Os Mo-demos do Samba. Churrascaria Bel-vedere, no Shopping Center doMéier. Rua Dias da Cruz, 255.

HIPI HIP! RIO - Show musical d«Carlos Machado. Figurinos de Gise-Ia Machado. Coreografia de NinoGiovanetti. Com Dienane Machadoe participação espeual de CaubiPeixoto. Boate Night and Day, Ed.Serrador - Cinelandia (242-7119 e232-4220). De 2a. a 6a., à meia-noi-te, sáb.. às 20h30m e ih30m.

ELISETE CARDOSO E BADEN PO-WELl — Dir. de Bibi Ferreira. Di-.musicai dc maestro Gaya. O espeta-culo tem a participação especial deLupf?rce M;randa e seu Regional odo Coral do Melin. Canccão, Av.Vencesiau Brás, 215 (246-0617 e2-16-7188). As 4as. e 5as., às 22h30m e 6as. e sábs-, às 23h40m. An-tes e depois do show, números como ilusionista Vic-Dan, o mágico ecômico Bobb^' Ricardo, o malabaris-ta William Wu, a cartomante Zai-ra e Micheira, o Urso Perfumado.

TITO MADI — Acompanhado de Marisa Gata Mansa, Ribamar e do Majica Trio. Boate Fossa, 1.° andar doOisrklause, Rua Ronald de Carvalho,55.

SHOW — Com o Coral e Conjuntodo maestro Stefaniní, de quinta-fei.-ja domingo. Nu Churrascaria Pavi-Ihão, no Pavilhão de São Cristóvão(234-5548).

NOITE DE SERESTA - Todas as quin-tas-feiras, com a participação de Al-mir Saint-Clair, Paulo Vinícius «conjunto de Mário Alves. Cerveja*ria Capelão, Rua Senador Dantas,35. Couvert Cr$ 5,00 sem consuma-ção mínima.

CUARTETO GUANABARA - Forma-do por Arnaldo Estrela, Mariuccialacovino, Frederick Stephany e Ibe-rê Gomes Grosso. Concerto de Mú-sica Barroca llaliana e o 3.° Quarto-to, de Brahms. Hoie, às 17h, noAuditório do MEC, com entrada fran-ca, e dia 11, às 21h, no foyer doTeatro Municipal.

RIGOIETTO — De Verdi. Com a Or-questra, Coro e Corpo de Baile doTeatro Municipal, sob a regênciado maestro Santiago Guerra, Intér-

pretes: Lourival Braga, Niza de Cas-tro Tan*, Constante Moret, GlóriaQueirós, José Roque e outros. Re-gisseur, Mário de Bruno, coreógrafo,Dennis Gray. Domingo, às lóh, noTeatro Municipal.

Com várioscompositores, ritmistas e sambistas.Escola de Samba Unidos de Vila Isa*bel, Rua Barão de São Francisco,236. Todas as segundas-feiras a par-tir das 22h.

Gershman e outros. Galeria do IBEUAv. Copacabana, 690 - 3." De 2a.a 6a., das lóh às 22h. Até 18 de

julho.

REINALDO COTIA BRAGA - DramaConceituai. Museu de Arte Moder-na, Av. Beira-Mar. De 2a. a sáb-,das 1211 as 19h, c dom., das Uhàs 19h.

MANABU MABE - Pinturas. GaleriaIpanema. Rua Aníbal de Mendonça,27. Dc 2a. a sáb., das 10 às 12h edas lóh às 22h.

NOITADA DE SAMBA - Com Nél-sen Cavaquinho, Xangô da Manguei-ra. Conjunto Nosso Samba, Sabrina,V^r- e Zeca da Cuíca, Todas as se-çjund.is-feiraô, às 21h30m, no TeatroOpinião. Rua Siqueira Campos. 143(235 2H9K

CASAS NOTURNAS;E MARIA -- Ao piano, diahamen-le, a partir das 20h. Restaurante For.no e Fogão. Rua Sousa Lima, 481287-4212).

BANDA SINFÔNICA DO CORPO DEBOMBEIROS — Sob a regência domaestro Otonio Benvenuto. No pro-Grama: Tocata, de Carlos Chavez.Estruturas Sincréticas, de RicardoTacuchian. Dança Brasileira, de Ab-don Lira e outras pecas. Sábado, às21 h, no Teatro Municipal, com en-trada franca.

ESTHER NAIBERGER - Recital dapianista, interpretando obras deBach, Schumann, Debussy, Ravel, Vi-le-lobos e outros. Dia 9, segunda-feira, às 21h, na Sala Cecília Mei-reles.

UTO UGHI — Recital do violinista.Dia 11, às 21 li, na Sala Cecília Mei-reles.

TelevisãoCANAL 4I0hl5m: Abertura — Color Bars.10h30m: Slim John. 10h45m: VilaSésamo. Uh45m: Globinho. 12h:Tariã. 13h; Hoie (a cores). 13h30m:Uma Rosa com Amor (reprise) —

Dois capítulos. 14h30m: Zorro. 15b:Perdidos no Espaço (a cores), lóh:Vila Sésamo. 17h: Globo Cor Espe-ciai: As Aventuras dos Jackson Fi-ve — desenho. 17h30m: Globo CorEspecial: Mary Tyler Moore. 18h:Globo em Dois Minutos. 18h05ni:Shaiam, Xerife & Cia. 18h50m: Ca-rinhoso. 19h45m: Giro da Seleção.20hl5m: Cavalo de Aço. 21h05rn:Globo de Ouro — A Supor Parada.22h05m: O Bem-Amado (a cores).22h45m: Jornal Internacional (a co-res). 23h05m: Sessão Mistério (a co-res): A Maldição da Múmia, lh: 5es-são Coruja: Malucos do Ar.

a 6a.-feira, das 9hdis 27 de iulho.

às 22h. Até

MAURÍCIO PACHECO - Talhas e

gravuras. Galeria Irlandini, Rua lei-

xoira de Melo, 31 fH. De 2a. a 6a.,

das 14hlOh. Até

s 22h. Sáb., das 9hdia 12 de julho.

COLETIVA - Pinturas de Ana Ma-

ria, Guima, Júlio Vieira, Marisa

Poyares, Míriam Garnier, Newton

Cavalcanti. Galeria Atelicr, Rua Ge-

neral Dionisio, 63 - Humaitá. De

2a. a 6a., das 9h às 22h. Sáb., das<?h às 12h. Até dia 21 de iulho.

MARTINHO E RODRIGO DE HARO— Pinturas. Galeria da Aliança Fran-

cesa, Rua Muniz Barreto, 54. De

2a. a 6a., das 9h às 22h. Sáb., das

16h às 22h. Alé dia 23 de iulho.

ANÍSIO DANTAS - Pinturas. RealGaleria dc Arte, Rua Vise. de Pi-raia, 168. De 2a. a 6a., das 16hàs 22h. Alé 12 de iulho.O ROSTO E A OBRA - Coletivaorganizada pelo crítico Ma rc Ber-'KowÍt7, com fotografias de MaxNauenberg, reunindo trabalhos decerca dc 30 artistas. Galeria GrupoB, Rua das Palmeiras, 19. Às 2as„das I4h às 19h, de 3a. a 6a., dasUh as 22h e sáb., das lOh, ás13h. Até sexta-feira.

KENNEDY — Tapeçarias, serigrafiaslitografias e óleos. Galeria da Bahia,R. Francisco Otaviano, 67-A. De2a. a sábado, das 10h às _22h.__COLETIVA — Dos pintores Giandol-fo, Evenerice, Juraci e Roberto Lú-cio. Galeria Antares, Rua das La-ranieira5, 114. Diariamente, das lOhas 23h. Até dia 22 de iulho.

SERESTA — Todas as segundas-fei-ras, apresentada por Abílio Martint.Terças-feiras, Noite de Samba e Sau-dade, com Abílio Martins, GrupoSom-2 e Arli Silva. Quartas-feiras,Seresta-Show com o Trio Saudar le,Abílio Martins e Mauro Guimaràe*..Quintas-feiras, Noite de Tangos eBoleros, com Mirandinha e seuConjunto, Perez Moreno e GruDOSom-5 e outros. Sextas-feiras e sá-bados, show com o Grupo Som-5,Abílio Martins, Sabrina e participa-ção de um convidado especialfodus as semanas. Aos domin-nos, show infantil às 13h, com Wil-liam Wu (malabarista e palhaços).Churrascaria Tem Tudo, Rua PadreManso, 180. Madureira. Amanhã,Míino Decío cia Viola como convi-dado especial.

PEDRO MIRANDA - Esculturas.loçjgia, Rua Barata Ribeiro, 334-ADiariamente, cias 9h às 22h.

VELASCO - Pinturas. Galeria Ver-nissago, Rua Hilário de Gouveia, 57-A. De 2a. a sáb-, das lOh às 22h.

GLORINHA GARCEZ - Tapetes Sur-realistas. Sala Cecília Meireles, Rijada Lapa, 47. De 2a. a 6a.. das 9hem diante.

KOZO MIO - Pinturas Galeria Bo-nino, Rua Barata Ribeiro, 578. De2a. a sáb., das 1 Oh às 12h16h às 22h. Até sábado.

das

HENRIQUE LIBERAL CARDOSO -

Pinturas e Estruturas generativasThe Gallery, Rua Francisco Otavia-no, 67-B

JOACIZ — Gravuras. Galeria Gead,Rua Siqueira Campos, 18. De 2a.

a 6a., das 9h as 22h. Até 15 de

iulho.REINA FOINOUINOS — Pinturas.Mini Gallery, Rua Garcia Dávilfi,

58. De 2a. a^sáb-, das^9h_ às_22h.

RETROSPECTIVA DO DESENHO BRA-

SILEIRO - '/ostra do acervo de

Gilberto Chateaubriand, com obras

de Segai, Tarsila, Anita Malfatti,

Pancetti, Di Cavalcanti, Vergara,

ACERVO - Obras de Guignard, DiCavalcanti, Voloi Pancetti, Scliar,Jenner Augusto, Aldemir Martins c-outros. Galeria Domus, P Joana Angélica, 184 (267 9880). De 2a. a 6a..das Uh às 22h. Sáb., das 14h às19h.ÉTÃUlO CASTELIAR - Pinturas. Mu-teu da Cidade, Entrada Santa Mari-nha — no Parque da Cidade. Dc3^. a 6a., das 13h às 17h, sáb. edom, das Uh às 17h. Ultimo dia.

COLETIVA — Dos pintores Humberto da Costa, Henri Carrieres e HertzVieira. Galeria Ricardo Montenegro,Rua Mena Barreto, 142. Diariamente,das lOh às 22h.

SAM3ATUQUENTE - Show apre-sentado de 2a. a 2a., das 23h30mà lh com Sílvio Aleixo, The Bra;i-lian Girls, o conjunto Sami)3 iy<'u-tro e Loretti Trio. Boate Katakombe,Av. Copacabana, 1 241 (267-2735).TANGO — De 2a. a sáb-, show detangos, boleros e samba s-cançóes.Apresentado por José Fernande?..Com Célia Paiva, Perez Moreno, LuísCésar, Dina Gonçalves, Telê daBahia, o Conjunto Típico Pof^Vio,o conjunto de Jul;nho do Acordr;one atrações diversas todas as sema-nas. Casa do Tango, Rua Volunlá-nos da Pátria, 24 - Io. andar —

(226-2904). _POR UM MUNDO MELHOR - Showde 3a. a sáb., a partir de 0h30m,com o cantor Amtm e um conjuntode violão, viola e atabaque. CalífaBar e Restaurante, Av. Copacaban.i,SOA (235-3782).SAMBA É BRASA - De 3a. a dom.,cem à participação de Olavo Sar-gentelli, As Diabólicas e grande elen-co. Diariamente, a partir das 201)30m, música para dançar co*n EdBernard Trio. Aos doms., shotts in-fantis durante o almoço, sem cou-v«M artístico. Cervejaria Schnitt, RuaVoluntários da Pátria, 24 (226-J90-I)

GRUPO FUZUE - Apresenta-se de2a. a sáb., a partir das 22h, comos cantores Sônia Santos e MiguelTranca. Aos domingos, o conjuntodo saxofonista Juarez e o cantorEverardo. Bierklause, Rua Ronald dsCarvalho. 55 (237-1521).SERiSTA — De 2a. a 6a., a partitdas 19h, show com a participaçãode Evandro, ao violão, e Gaúcho,ao piano. Restaurante Casa do Pari,Av. Franklin Roosevelt, 84 — 3.°andar.

SERESTA - De 2a. a 6a-, a partirdas 16h, com Carlos Alberto, Amé-rico de Macedo e Hélio Portinai.Restaurante t Boate O Bifão, RuaSanta Luzia, 760 / 1." andar —

(222-9052).AS GATAS MAIS OU MENOS VIR-GENS — Shnw com a vedete TanijPorto, o cômico Tirrica c grsnd»elenco em toplen. loate Pigalle,Av A'lar,tica. 2 406-A - 247-8274.

OSMAR MUITO — E seu conjuntoo o cantor Emílio Santiago. Diária-mente no Flag, Rua Xavier da Sil-veira, 13 (255-0735). &sm_couv«rt.

2ÕÕÍ~^ SAMBA SHOW - Dirigidoe apresentado poi Gasolina, comSamba Quatro, Mica e seus Pandei-nnhos de Ouro Vítor Hugo e SeisMulatas. Às óas. e sábs., a partir das22, na Churrascaria Las Brasas, RuaHumailá, 110 (246-7858).

ELEN DE LIMA - Acompanhadados cantores José Carlos, CyManifold e dot comunlot Os Grilose Samba Show. Rincão Gaúcho daTijuca, Rua Marquês de Valença,48. (264-6659, 264-3545 c . . . .248-3663',.

BWANA'5 QUARTET - Tocando to-das as noites, a partir das '-'i^.

acompanhado do cantor Paulo cti-

nandes na Churrascaria Tijucana,Rua Marquês de Valença, 71 . . .(228-8870). FADOS E SAMBA - Show de 2aa sáb., com a fadista Beatriz daConceição e os cantores AntônioCampos, Nazaré e Elen de Li-ma, acompanhados do conjunto deEdson Marinho, do guitarrista An-tònio Ferreira e do violonista Silvi-no Pinheiro. Restaurante Lisboa àNoita, Rua 5 de Julho, 312 - ...257-8339.ZIR'GUIDUM N.° 3 - Apresentaçãode Sargentelli, com Raul de BarrosNiltinho Tristeza, Paula do Salgueiro, passistas e instrumentistas. Todaias noites, o jhow Essa MaravilhosoChorinho Brasileiro, com a participa-ção de Arlindo ao violão, índio doCavaquinho, Raul de Barros e Pau-Io Moura e Nenem da Cuíca. Às22h, na Sucata, Avenida Borges deMedeiros (Lagoa). Reservas 227-3589. Couvert CrS 30,00. De3a. a dom-, Carmem Costa temoatração especial.

JÜÃRÍZ~SÃNTANA - Show de 3a.

a dom., com as cantoras Sally Bald-win, Áurea Martins e Emi Olivei-ra e seu coniunto. Number On«

(Rua Maria Quitéria, 19 - 267-2231).

SHOW — A partir das 23h, com

a participação do Trio Verdade, o

oniunto Lolly Pops, o> cantores Jair

San-os, Apoio Hoday, Perez Moreno.Luciana Freitas e ai itrip teaters Te-

resinha Lups, Dora e Susy. Restau-

rante Capela, Rua Mem de Sá, 96

(252-6228).

CANAL 69h30m: Padrão a Cores com Audio-musical. 9h55m: TV Educativa: Aulad? Português: Monteiro Lobato. His-tória da Pintura: A Pintura Gótica.10h30m: Programa Edna Savaget.Uh30m: Jeannié E' um Gênio (a co-res). 12h: Daktari. 13h: Rede Na-cional de Notícias. 13h3Cm: Camo-mila e Bem-me-Quer. 14hl5m: Clu-be do Capitão Aia, com os filmes:

Seriado dc Aventuras, Esquadrão Ar*co-íris, O Gordo e o Magro, Seriadode Aventuras, Daniel Boone (a co-res), Batman, A Pantera Cor-de-Rosa,Soneca, Tom e Jerry. 18h: Jerônimo,o Herói do Sertão. 18h45m: VitóriaBonolli. 19h30m: Rede Nacional deNoticias (a cores). 19h50m: BetoRockefeller. 20hl0m: Mulheres deAreia. 21 h: Discoteca do Chacrinha(a cores). 22h30m: Mannix Precisade um Amigo. 23h30m: Os Homensde Branco (a cores). 0h30m: Fute-boi (vídeo-tape): Brasil x Irlanda.""CANAL ~1~3

13h30m: Padrão. 14h03m: Abertura.Uh05m: Aula de Francês. 14hl5m:TV Educativa. 14h45m: Eu e a Mo-to. 15hl0mt Garota Genial. I5h35m: Mamãe Calhambeque, lóh: De-dicado a Você, com Cil Farney ePaulo Monte. 16h55m: Nanny. 17h30m: Matinê 13: O Conquistadorde C o r i n t o. 18h: Telotipo Rio.18h50m: Faixa Cultural. 19h20m: To-letipo Rio. 19h25m: Eu e a Moto.19h55m: Tclctipo Rio. 20h: VenhaVer o Sol na Estrada. 20h45m: Ca-mara 13 21 h: Seleção de Clássicos

(Ia, pane): Ainda Não Comecei aLutar. 22h: Telotipo Rio. 22h05iv.:Seleção de Clássicos (final). 23hl5m:Teletipo Rio. 23h2Cm: TV Rio Entraem Campo, lh: Encerramento.

PlanetárioDA CRIAÇÃO AOS NOSSOS DIAS -

Focalizando a criação do universo euma viagem planetária a Marte. Ses-soes públicas aos sábados, domingose feriados, ás 15h. 16h30m, I8h, ...19h30m f 21h. Sessões escolares de

3a. a 6a-, às 14h, lSh e lóh(com reservas pelo telefone). Rua Pa-cire Leonel Franca, iunto à PUC ....1267-6230 e 267-3520), Preço único:Cr$ 3,00. Proibido o ingresso a me-iores de sete anos.

JOGRAL DO ESPIRITO SANTO Constituiuum grande êxito sua reprise, no dia 29 do mêspassado, no auditório do Colégio São Bento. Comenorme afluência, o espetáculo contou com a pre-sença de D. José de Castro Pinto, muitos sacerdo-tes e religiosas. Esse auto de participação comu-nitária proporcionou a todos uma intensa vivênciaCfistCL

O 51° CVRSILHO DE MULHERES — Começaamanhã, sob a coordenação de Regina Maria Cos-tard. A saida está prevista para as 18h30m do pátiodo Colégio Santo Agostinho (Rua José Linhares, 88— Leblon). O encerramento será às 21h de domin-go, no auditório do Colégio Santo Antônio MariaZacaria (Rua do Catete, 113). Por decisão do se-crelariado, não será celebrada missa no encer-ramenio.

COMUNIDADE N. S.a DA ALEGRIA — Realizouno Cenáculo, dia 23 do mês passado, mais um Diadc Oração, sob a orientação do Pe. Justo Ordonez.Foi aberta a oportunidade do aprofundamento aoutras pessoas não cursilhistas. O tema abordadofoi O Profetismo e a Missão do Profeta na Igrejade Hoje, aproveitando a festa de São João ílatista.Após uma revisão de vida, com liturgia peniten-ciai, o dia cuhninou com a celebração da Euca-rislia.

"ALAVANCA" — Recomenda-se a leitura dessapublicação, editada pelo secretariado nacional, quedá notícias do Movimento no Brasil e no mundo. Asassinaturas poderão ser feitas através de SilvioMendonça. ?ia Rua Araújo Porto Alegre, 36, sala 906.Telefone: 242-9728.

ULTRÉIA MENSAL — A Comunidade N. S.a daAlegria promoveu no dia 28. no salão paroquial daigreja N. S.a da Paz, mais uma Ultréia. Celebrou amissa o Pe. Justo Ordonez, que fez uma reflexãosobre o tema O Espirito Santo em Nossa Vida e aResposta que Damos aos Seus Apelos. Em seguida,formam-se grupos de reflexão para responder àpergunta: De que maneira em minha vida tenhoprocurado atender aos apelos de Deus?

INSCRIÇÃO PARA CURSILHOS — Devido à au-sència de várias entrevistadoras em conseqüênciadas férias escolares neste mês, o Secretariado co-munica que nos próximos dias 16, 23 e 30, o postode inscrição do salão paroquial da igreja N. S.a daPaz, em Ipanema (entrada pelo Cachimbo da Paz/,funcionará em seu horário regular, todas as segun-das-feiras, das 20h às 22h, unicamente para ho-mens. A inscrição para mulheres será reaberta apartir de 7 de agosto. Também nos postos da igre-,a N. S." do Rosiirio, Rua General Ribeiro da Cos-Ia, Leme (entrada pelo convento dos Dominicanos/e na casa paroquial da igreja da Santíssima Trin-dade. Rua Senador Vergueiro, 141, Flamengo, asinscrições femininas ficarão suspensas neste mês,permanecendo, contudo, abertas as inscrições mas-culinas. Nos demais locais, as inscrições não serãointerrompidas, devendo os candidatos — homens emulheres — comparecer em companhia de seusapresenlantes.• 14° DOMINGO COMUM — Texto das leituraspara o domingo. S de julho de 1973: Ia. Leitura: Ez2,2-5: 2a. Leitura: 2 Cor 12.7-10: Evangelho: Me6,1-6.

Os filmes da TV=A retirada dc Fabiola em ja-

vor do tape de Brasil x Irlandaempobreceu tremendamente aprogramação dc hoje. Os quatroespetáculos restantes reúnempoucas possibilidades de agrado,limitadas aos aficionados daaventura épica de base histórica(O Conquistador de Corinto,Ainda Não Comecei a Lutar), dohorror iA Maldição da Múmiaiou dc Jerry Lewis (Malucos doAri.

• 17h30m — TV Rio. canal 13— O CONQUISTADOR DE CO-RINTO < II Conquistatore di Co-rintot. Co-produção italo-fran-cesa, originariamente em Eu-roscope e Eastmancolor, de 1961,dirigida por Mario Costa. Noelenco: Jacques Sernas, Gene-vièvc Grad. Gianna Maria Cana-le, John Drew Barrymore, Gor-don Mitchell, Gianni Santuccio.Nando Tamberlani, Ivano Stac-c.ioli. Andréa Fantasia, GianniSolara, José Jaspc. Em preto cbranco.

No ano 146 A.C.. na Gréciasubmetida aos romanos, um es-trátego de Corinto tenta livrar-se do jugo: Caius Vinícius (Ser-nasi, centurião ferido na defesados embaixadores romanos, re-fugia-se na casa de Hebe (Grad)e mais tarde na de Artémis (Ca-nalc). atraindo as duas mulhe-res. Aventura histórica movi-mentuda por intriga amorosa,sobre as lutas de Roma paraconsolidar seu império. Corri-queiro.

. _lh — TV Rio, canal 13 —AINDA NAO COMECEI A LU-TAR Uohn Paul Jonesi. Produ-cão americana, originariamente

¦¦',:'-¦ yyv>:- '.¦ ff^*f!:.::::::-' .'.-

JERRY IEWISREAPARECE PARA OS

CORUJAS EM MALUCOS DO AR(CANAL 4, lh)

cm Tecnirama e Tecnicolor. dc1959. dirigida por John Farrow.No elenco: Robert Stack. Char-les Coburn. Marisa Pavan. Mac-Donald Carey. Erion 0'Brien,Jean Pierre Aumont, Susana Ca-nalcs, Peter Cushing, Frank La-timore. Thomas Gomez. BasilSydney, Bctte Davis. Em preto cbranco.

As aventuras do e s c o c è sJohn Paul Jones (Stucki. co-mandante naval durante as lu-ias entre a Inglaterra c a cola-nia americana, no final do sé-culo XVIII. Vários atores famo-sos personificam figuras histo-ricamente relevantes: Coburn éBcnjamin Franklin: Aumont éLuis XVI c Canales, Maria An-tonieta. Entretanto, a caraetc-

rizaçáo mais interessante é dcBctte Davis como Catarina daRússia. O espetáculo é rotinei-ro e vai ser apresentado sem oformato e as cores originais.

• 23h05m — TV Globo canal 4 —A MALDIÇÃO DA MÜMIA (TheCurse of the Muramys Tomb'.Produção britânica, originaria-mente cm Tecniscope e Técnico-lor, de 1964, dirigida por MichelCarrcras. No elenco: Ronald Ho-vard, Terence Morgan. FredClark. Jeannc Roland, GeorgePastell, Jack Gwillis, MurianeStone. A cores.

Utilizada num show. a mu-mia de Ra-Antef ressuscita cmata o organizador do espeta-culo. Horror inglês da Hammcr.de categoria inferior. Exclusiva-mente para os fanáticos do gê-nero.

. //,. _ TV Globo, canal 4 —MALUCOS DO AR (JumpingJacksi. Produção americana, cmpreto e branco, de 1952, dirigidapor Norman Taurog. No elenco:Dean Martin, Jerry Lewis. MonaFrceman, Don D\'Fore. RobertStrauss. Richard Erdman. RayTcal. Danny Arnold.

O sonho dc Lewis é conquis-tar a Broadway. mas ele e for-cado por Martin a se incorporarà tropa dc pára-quedistas. assu-míndo a identidade de Erdman.soldado do mesmo destacamen-to. Sétimo dos 16 filmes que Le-wis c Martin fizeram juntos pa-ra a Paramount, entre 47 e 58.mio está entre os mais c.vpressi-vos. Recomendável apenas paraos fãs do comediante.

RONALD F. MONTEIRO

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que quase quebrou a poltrona".

PÁGINA 8 CADERNO B S JORNAL DO BRASIL G Rio cie Janeiro, quarta-feira, 4 de julho cie 1973

D IRENE TEIXEIRA DE AZEVEDO VAI ENSINAR OS SEGREDOS DA CULINÁRIA AMAZÔNICA

CULINÁRIA AMAZÔNICAPARA AS CARIOCAS

Para que seus freguesesaprendam o que de melhor exis-te cm alimentos típicos do Bra-sil, a Gelar Produtos Alimentí-cios S.A. — com .sede em Be-lém do Pará, estará dando umcurso de culinária amazônica,através de D. Irene Teixeira deAzevedo, uma paraense radica-da na Guanabara há 12 anos.mas que conserva em sua casatoda a tradição da cozinha tí-pica das famílias do Pará.Além dos doces, sorvetes, sucosc pratos salgados, ela explicarádetalhadamente como usar otucupi, a tapioca e o açaí.

D. Irene confessa que nun-ca aprendeu a cozinhar ("ge-ralmente a paraense tem umaescola doméstica muito boa:sabe cozinhar e costurar bem")e o curso vem da necessidadede divulgar esta comida tãogostosa c ensinar aos cariocascomo comer melhor.

Filha de uma família ilus-Ire da ilha de Marajó. D. Ire-ne sempre se dedicou ás artesplásticas e fundou, no Pará,uma cerâmica artística pionei-ra, Ha, que colocou no merca-do casquinhas de siri ("tão au-iênticas que no princípio asempregadas jogavam fora").

— Não existe no Brasil —ela confessa — comida mais tí-pica e gostosa do que a do Pa-rá. As frutas do Norte tém umperfume e um sabor incompa-ráveis. O alimento mais típicoe o açaí, uma frutinha da pai-meira, que contém muito fer-ro e dá um vinho maravilhoso.

E explica que este vinho étradição em qualquer rejeiçãoparaense e que toda casa quetem uma bandeirinha vermelhano jardim vende o açaí. E citao versinho que já faz parte dofolclore:

"Quem veio ao Paráparou: bebeu açaí, ficou!"

O Pato ao Tucupi é a co-mula mais conhecida entre nós.Mas qualquer assado pode serfeito ao tucupi. que é o suco damandioca fervido ("cru é ve-nenoso") que dá um molhomaravilhoso. E' um prato indí-gena passado de geração a ge-ração.

— Menos conhecidos mastão gostosos são as casquinhasde muçuã — uma pequena tar-tetruga — unhas de caranguejoc o Vatapá, que não engros-samos com farinha, mas compào amolecido no leite de cocoe para acompanhar, o ar-roz-papa com castanhas. Sabe

que três castantias valem porum ovo?

Como as castanhas, a tupi-oca ou amido, retirada da man-dioca — aipim venenoso — émuito usada na culinária:

Do tucupi sedimentadotiramos a tapioca, que trans-formada em farinha serve pa-ra jazer biscoitos, cremes, min-gau de nenen e até para endu-recer o colarinho dos padres.

Além dos salgados, os do-ces de frutas são famosos, co-mo o de cupuassu i cacau gran-dei, graviola, teperebá (cajá-manga), que servem tambémpara saborosos refrescos.

Ela cita algumas lojas noRio onde estes sucos são vendi-dos em estado natural ("nãocontem química"): Arataea(Domingos Ferreira e Voluntá-rios da Pátria). Sucolandia cAçaüandia (Largo do Machu-do i.

O curso de D. Irene teráinicio no dia 2 de julho e cons-ta de oito aulas com a duraçãode três horas cada uma:

A Gelar, está equipadapura fornecer tudo que for ne-cessário ao curso, c dará, alémdo certificado, apostilas comtodas as receitas organizadas.

HOJE2-3,40-5,20.7-8.40.10l20m

JR^T ."¦rz seveuiano niotmo«.

ORQUESTRA REFCo for/ato Q ENSURA

NLIVRE"- tâ - CtltMA I ft M1ICR CIVIRSkD •

"Roberto Carlos corrrOrquestra SinfônicaNacional e Maestro Chiquinho de Morais, noTeatro Municipal, dia 6, às 21 horas, em be-nefício da Barraca de Minas Gerais, na Feirada Providência. Ingressos na bilheteria doTeatro".

VAMOS AO TEATROTEATRO DE BOLSO — Av. Ataulfo cio Paiva, 269-A (Leblon)

Tel.: 287-0871 Ar refrirjerarjo

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Cen.: Flávio Perroni (Velha Bahia) — Com Au rimar Rocha, WandaCritiskr.va, Medeiros Lima, Olegário ele Holanda e Elizabete Mattos.Hoie, às 21,30 hs. — Amanhã, vesp. às ló hs. (preços reduzidos)

Estudante: ó.CO

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HORÓSCOPO PARA HOJE,

QUARTA-FEIRA,

DIA 4 DE JULHO DE 1973

Signo .solar vigente: Câncer.

Conformo calcuíos baseados nas

Efemérides, dc Rafael, o Sul per-

corre neste período o signo dc

Câncer. Entrará ern Leão no dia

22 de iulho.Lua Cheio (Eclipse lunar): dia 15.

Luii nova: dtd 29.

Planeta regente: Lu,i.

Elemento: Água — Cardinal — Nc-

gativa.Partes do coroo: Seios, estômago

e sistema alimentar.

Metal: Prata.

Cor: Prateada.

Pedra: Pérola.

ARIES

Y (21 de março 117 dc ibril)

Favorável para o lar e ã família.

Procure o auxilio de gente impor-

tante.

TOURO

(20 d« «bril 1.

20 d«a na«(o)

Dia que requer concentração. Pos-

sível inspiração artística. Suas ideias

scão aproveitáveis.

GÊMEOS

T" ***! (21 d« rn.lo ai*r""'""t> 20 d» iunho)

Ótimo porá assumo rio lar. Cuide

da saúde e de seu bem-estar.

CÂNCER

yOWS. Ul J« iUnh° »W 22 dt julho)

A rotina diária poderá sofrer mu

danças favoráveis. Possíveis di:

tussees com a família.

LEÃO

*5 (23 dl Julho «V V> 22 d» «oito)

Favorável para mudanças financei-

ras. Um excelente negócio lhe sara

proposto. Aceite.

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lie {23 dt agoilo *22 dt itltmlarrj)

Seus negócios pessoais progredir;o.

Fácil obtenção de apoio necessi-

ir, d o.

LIBRA

(23 de membro «** 22 dn outubro)

Procure connuitar a boa vontade

de pesoas influentes. Guarde seus

segredos.

ESCORPIÃO

TT\. (23 dr- oulubro I21 de novembro)

Bom para travar novos conheomen-

to*,. Dia agradável, propitio ao ro-

SAGITÁRIO

(22 de novembro «,?.! de dezembro)

Ótimo para negócios comerciais.

Trabalhe sossegado. Você será acm

sucedido.

CAPRICÓRNIO>e (22 dt delímbro »19 de ifineifo.

Negócios progredindo rapidamerte.

Procure renovar seu guarda-roupa.

AQUÁRIO

(20 de ííneiro alfl de fevereiro)

Procure resolver questões ce ím-

posto ou seguros. Sua situação fí-

nanceira pode melhorar.

PEIXES

(IO de fevereiro *

20 de mer^o)

Dia sossegado. Procure sair da roti

na. Tenha fé.

vHnenielder

JORNAL DO BRASIL D Rio de Janeiro, quarta-feira, 4 de julho de 1973 D PÁGINA 9

Su&teriaTESTE 143

Um teste sem favoritos destacados ondedesponta apenas o Ceará no jogo cinco com o

Maguari. As quatro partidas entreos times cariocas não oferecem grandes certezas:

o Campeonato esteve interrompido e não sesabe como eles reaparecerão. Flamengo

c Botafogo provavelmente atuarãodesfalcados dc seus jogadores que servem à Seleção,

fornecendo um handicap aos adversários. Omesmo acontecerá com o Palmeiras

1. VASCO X FLUMINENSE (GB)local: Maracanã, domingo

VASCO FLUMINENSE0^3 Uberlândia 4x2 Scl. Zâmbia f1\0 U. Tcjucana 2x2 Scl. Zâmbia f2x1 Vila Nova GO 2x0 Scl. I. Marques flxl Goiânia 3x0 Sei. Lesotho íUl Atlético 3x0 Scl. Lcsotho f

ní loteria V DVasco 75 29 25 21Fluminense 69 29-23 17

joio: Vasco CxO Fll pensa íturno Ho C. Fstariuciil

FLAMENGO X OLARIA (GB)b-.il: Maracanã, íábado

FLAMENGO0x3 Vitória BA2x1 Vasco1x0 Goiás0x3 Coríntians3a Comb. C. 1 tapemi

» loteriaamongo

1 x3 Boiatoçjo0x1 América1x2 Botafogo0x1 Vasco

J7121

V26

7nenoo 3x0 Olaria (tu

D27 18

5rio C. bsiaduall

AMERICA X BOTAFOGO (GB)local: Maracanã, sábado

u<* mor resultados!AMÉRICA BOTAFOGO

1x0 Olaria 0x0 Tiradentes PI f0x2 Portuguesa SP 5x0 Parnalba PI f2x0 Rio Branco ES 2x0 Canapinorurj PB Ilxl Uberlândia 1x0 Esporte Recife IOxl U. Tcjucana 2x2 Central Caruaru I

na lolcru V E DAmérica 64 13 32 1"Botafogo 70 25 26 19

úlnmo iofio: América 3x*l Botafogo (turno do C. Estadual]

4. BONSUCESSO X BANGU (GB)local: Maracanã, domingo

ull mos resultados:BONSUCESSO BANGU

Oxl Náutico í 0x3 Vasco n0x0 Paissandu f 0x5 Fluminense n0x1 Remo t 0x0 Municipal Lima0x0 Maranhão f 1x2 Barcelona f1x0 Moto Clube f 3x2 Msnabi I

na loteria J V E DBonsuccáio 22 3 S 11Bangu 25 7 5 13

último jogo! Bonsucesso 0x1 B-anç-u jtumo do C. Estadual)

5. CEARÁ X MAGUARI (CE)loc.!: For tal tia, domingo _^______

ultimes resultados:CEARA MAGUARI

3>0 Guarani Juaz. 3x1 Quixadá c6x0 America 2x1 Ferroviário nixO Ferroviário 2x1 Icasa c3x1 Icasa 1x4 Fortaleza ni x 1 Fortaleza 2x0 Aniér ica n

na Loteria V E DCeará 54 17 21 16Maguari 10 2 5 3

¦ii| imo íone-. Ceará 3x0 '.'i.igu.Tri 'turno do C. Estadui-ii

6~ PONTAGROSSENSE X CORITIBA (PR)lotai: Pc*nta Grossa, domiiu-o

PONTAGROSSENSE CORITIBA0x0 Pinheiros 3x0 U. Bandeirante c2x2 Mouráoense 1x0 Londrina fOxl Umuarama 1x2 Pontagrossensc f2x1 Coritiba 2x1 Colorado nlxl Atlético 2x0 U. Bandeirante <-

na loteria V DPcnta-groíscnsp 17 :j 6Coritiba 69 37 20 12

2x1 Coritiba, em P. Grossa (turno do C. Estadual]

7. U. BANDEIRANTE X ATLÉTICO (PR)local: Bandeirante, dominc-o

U. BANDEIRANTE ATLÉTICOxO Içjuacu lxl londrina f,3 Coritiba 1x0 Pio Branco fx2 Umuarama 1x0 Colorado n> 1 londrina 9x2 Pinheiros n\? Cori'íb.1 lxl Poniagrossense íLoteria DBandeirante 21 7 3ilico 4] 15 11 15

cm Curi(iba ''turno tlc C, bstaciudl;

PROSPERA X FIGUEIRENSE (SC)local: Criciúma, domincio

PROSPERA0x9 Caxias0x1 Avail«l HerciTlo LuzOri América

! .2 Palmeiras¦i Loteria

Hi ásperaFigueircnse 22

Figueirer

4x01.03x00x00x0

FIGUEIRENSEInternacionalPatssanduHcrcíiio Lu/CaxiasJuventus

em Florianjpolis :turno do Estadual)

FERROVIÁRIO x MARANHÃO (MA)local: S. Luís, dom i mio

«0.3Lototirf

FERROVIÁRIOSampaio CorreiaVitória do MarSâo JoséCaxicnscMoto Clunc

MARANHÃO3x1 Saj Josc0x0 Vitória do MarC»:0 Moto Clube2a Caxicnse0x0 Bonsucesso GB

10 6Maranhão .3" lu

10. ITABAIANA X SERGIPE (SE)locol: Itabâianai riominqo

2x1

0x02x0

n-l LoteriaIrabaianaSergipe

ITABAIANAligar loVascoAmericaSergipeConfiança

SERGIPE0x2 Améric;0x0 lagarto0x0 Itabaia*

2x0 Vasco2x1 Confian

J V E D.5 B 2

.rqtpc, cu Itabaíana (turno d o Eíladualí

11. BRASIL X ALAGOANO (AL)

2<I0x0CxO3x01x0

na Lote*BrasilAUgoant

es resultados:BRASILFerroviárioDínamoA-apiracaCE EsportivoS. Domingos

ALAGOANO2x0 Guarani0x0 Arapiraca

¦ x S. Domingos1x0 Ferroviário! xQ Pencdense

j31

12. JUVENTUS X PALMEIRAS (SP)loc.il: S Paulo, don

JUVENTUS1x0 Coríntians0x0 Palmeiras0x0 Portuguesa3x0 XV Novembro0.1 XV Novembro

na Loteria

B3Pali

V1040

0x02x11x01x00x3

E2

PALMEIRASSão PauloPonte FretaPonte PretaUmuarama PRPortuguesao

713

Paulo. 73)

13. AMERICA x CORÍNTIANS (SP)local: Rio Preto, domí

AMERICA'.3 Ferrov.ria

2x3 Mc risa1 x Botafogo5tl N-ror;,e0x1 Olímpia SP

na LoteriaAméricaCor,muna

V6

33

lxl0x13.00x03x0

E3

37

CORÍNTIANSS. PauloPortuguesaOperário MTOperário MTFlamengo GB

úhirno tono: América 1x0 Conntians, no Morumbi (turno do Estadual)As letras c, i • n fiut acompanham os últimos rí-suttado*,, corrfttpondtm *o\

forj e tm campo neutro.

ULri/NWvIt-jNTFrYatnIANCO

VÔO.1

4?

crusscãdas/ CARLOS DA SILVA

HORIZONTAIS: 1 — impaluctis-mos; doenças ou estados mor-bidos resultantes das exalaçõesmeíiticas; 10 — torna puro, se-parando o que representa im-pureza ou seja estranho; 11 —cor amarela muito brilhante; ri-queza; 12 — cheio; apinhado;13 — plantação rle amieiros; 14— eventualidade; sucesso Impre-visto; 16 — símbolo do astati-nio, elemento radioativo da fa-mília halogênea; 17 — línguaartificial, criada por Edward P.Pôster; 13 — recebida nas mãosia criança ao nascer); 22 — dc-cimo segundo mès do ano santoentre os hebreus, e o sexto doano civil, correspondente a teve-reiro-marco; 23 — que represen-ta uma unidade ou uma quan-tidade igual à unidade; 24 —variedade de figos redondos epardos, em Portugal; 26 — quenão se altera ao fogo: infusi-vel; 21) — o altar do testemunho(assim designado pelas tribos deRubem c dc Gadi; 30 — clarão;31 — limpar, esfregar com areiaou outro pó; 33 — dentro de uminstante; 34 —• que faz as coi-sas com manha; matreiro.

VERTICAIS: 1 — indivíduo de-sordeiro, brigão, rixoso; 2 — diz-se das grandes composições emque o poeta canta uma ação he-róica; 3 — farinha de milho oude arroz para papas; 4 — ma-tizado com as cores do arco-íris;5 — cabilda ou almoela consti-tuida de muitos aduares i entreos mouros da Espanha i; 6 —fazer a operação de soma; 7 —numerosa; que é em grande nú-mero ou abundância; 8 — mas;além disso; 9 — lugar onde aluz solar bate diretamente; 15— pândega; troça; 19 — terraque de inculta passou a ser ar-roteada; 20 — difícil de pene-trar ou de riscar; 21 — diz-sede uma substancia que não apre-senta estrutura cristalina; 22 —fazer grande estrago; consumir-se em chama; 25 — elementousado com a idéia de ar; 27 —chefe espiritual dos indígenas,misto de sacerdote, profeta emédico-feiticeiro; 28 — enrai-vecei; 30 — istmo que liga aTailândia e a Birmânia à pe-nínsula de Malaca; 31 — pedrade dominó que tem um só pontomarcado; 32 — qualquer fluidoelástico.

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' :SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS -- parenetica; om; sobejar; lascari; am; arcu; «ra;redl; oral; ilotas; aca; ze; Ulcerar; acorda; ari; dela; lami»; ore-llaadas.

VFRTICAI5 — polarizado; amarclecer; escullural; noa; ebra; teiro;ii; caa; annilaria; sedo; ararama; acaris; ald; scala; olé; ad.

O CHARADISTA

A Tertúlia Edfpica, editora de O Charadista, está fazendo umaCampanha para novos associados. Peça a sua nova proposta escre-vendo para: Rua de Arroios, 11 r/c Esq. — Lisboa, Portugal.

Corraspondência, colaboração» • remassa d« livro» • ravistaipara: Rua das Palmairas, 57, ap. 4 — Botafogo — ZC-02.

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UM BRASILEIROADIANTE DO TEMPO

Pouco antes de morrer, há 25 anos. MonteiroLobato cru um velho de voz cansada, respira-cão difícil, de um ceticismo radical em relaçãoaos destinos do país e do mundo. Mus, aindamuito lúcido, inflamava-se quando o tema daconversa era literatura infantil. Confessavaque só teria prazer em retornar ao mundopara escrevei- histórias paru crianças, que de-finitivumente o imortalizaram. Mas, além des-te, seu título de glória foi o de ter devotado20 unos de sua vida à invenção do futuro: in-dústria, petróleo, ferro, o livro, reforma orto-gráfica simplificadora. combate aos precon-ceitos. Tudo marcado por uma tônica queTristão de Alhayde chamou "libertária"

— Passei a vida querendo fa-zer dinheiro com a indústria paraescrever por distração. Acabei ga-nhando dinheiro com a literaturapara perdè-lo na indústria.

Dividido entre o sonho detornar-se um self-made man àmoda de Henry Ford — de quemtraduziu um livro — e uma vo-cação profunda de escritor e pan-fletário, José Bento Monteiro Lo-bato foi um mestre em negóciose ofícios malogrados. Mas, em ca-da fracasso, sua mente visionárianão fazia senão antecipar as quês-toes fundamentais do desenvolvi-mento industrial brasileiro. En-terrou-se, como ele mesmo diz, naluta pelo petróleo c pela implan-tação dc uma indústria siderúr-gica, combateu pelo saneamentorural, foi pioneiro da indústria dolivro e tentou as mais diversasatividades industriais. No 1 i m.tudo terminava pela falência, aimpossibilidade de prosseguir caté mesmo a prisão.

O visionário em açãoEdgar Cavalheiro, seu bió-

grafo, gasta muitas linhas na sim-pies enumeração de seus negócios,apenas esboçados ou levados àprática. Carpinteiro amador, con-sertador dc relógios, pintor —acadêmico — fazendeiro, Lobatoparece ter se interessado por tudo:fábrica de tintas, exploração deeucaliptos, coco babaçu — che-gou a encomendar uma pesquisaa técnicos americanos — fábricade doces em calda, produtos far-macèuticos, venda e empreitadade estrada de ferro. Fundou cole-gios, pensou em construir um sa-natório, possuiu uma casa lotéri-ca. fez estudos para adquirir jazi-das dc minérios no Paraná, finan-ciou a construção de um torrador:le café, foi dono de um restau-rante em Nova Iorque.

Estudou a possibilidade dcfabricação de pneumáticos, dc ca-maras de ar, de banana em pó edo aproveitamento industrial domel de abelha. Dedicou-se algumtempo ao que seria um "prodígio-so invento": um motor rotativode avião. E preparou um projetoque o próprio Cavalheiro chamade delirante: transformar o pré-dio Martinelli, então o mais altode São Paulo, numa feira perma-nente dc amostras.

Na verdade, todos esses em-preendimentos ou planos que sefrustraram tinham apenas umdefeito: eram demasiado avança-dos para o seu tempo. A indús-tria livreira que criou se tornouuma realidade 10 a 15 anos de-pois e hoje empresas do ramo ven-ciem suas ações na Bolsa. A ba-nana em pó já é há muitos anosuma indústria estabelecida. O ba-baçu converteu-se numa fonte deriqueza em nosso comércio exte-rior. Seu projeto de encontrar no-vos mercados para o café, nos pai-ses asiáticos c eslavos, foi maistarde uma das preocupações dapolítica de exportação brasileira.

Quanto ao petróleo c ao fer-ro. sua intuição profética perten-ce a História. Vinte e cinco anosantes de Volta Redonda, Lobatoera obrigado a manter polêmicaspara defender a importância daindústria metalúrgica como ala-vanca para o progresso industrial.E sua luta quase solitária pelaidéia de que o Brasil tinha pe-tróleo em seu subsolo acabou jus-tificada com a descoberta, em1937, do primeiro poço. ocorridana Bahia — por coincidência nalocalidade de Lobato — e a cria-ção da Petrobrás.

Essa atividade incansável defranco-atirador industrial e poli-tico, dc quixotesca ambição, nãoo impediu dc ser um operário daLiteratura. Com mais de 30 livrospublicados — mais de 5 milhõesdc exemplares vendidos, cifra queaumenta anualmente em 300 mil,graças principalmente às suashistórias infantis — Lobato usousua arte como uma tribuna paradefender suas idéias.

O símbolo do caipira

Formado em Direito, sua pri-meira profissão foi a de promotorcm Areias, uma das cidades dovale do Paraíba arruinadas pelamigração da cafcicultura oaraterras novas. Lá conheceu a mi-séria do lavrador e sua falta deperspectivas, que lhe iriam inspi-rar a criação dc Urupcs, publi-cado em 1913, seguido dc CidadesMortas c Idéias do Jeca-Tatu —personagem que ficou sendo osímbolo do caipira e que nasce"no útero de uma cabocla sujapor fora c inçada de superstições

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por dentro." Sua revolta contraesse homem passivo c melancólicotornou-se mais compreensiva ai-guns anos mais tarde, quando en-tendeu que o caboclo "tem no san-gue e nas tripas todo um jardimzoológico."

Depois de uma curta expe-riência como fazendeiro em Bu-quira. na serra da Mantiqueira,começa suas duras experiênciascom a indústria. Funda, comOctales Marcondes Ferreira, aEditora Monteiro Lobato & Cia.,sucedida depois pela Casa Edito-ra Monteiro Lobato. Em 1924.chega à falência, c da massa fali-da nasce a Companhia EditoraNacional, hoje uma das princi-pais indústrias do livro no país.

Vai para os Estados Unidosem 1926, como adido comercialdo Consulado do Brasil em NovaIorque. O contato com o mundoda tecnologia afirma suas con-cepções sobre a urgência da in-dustrializacão, ao mesmo tempoque reforça suas convicções na-cionalistas. De volta ao Brasil,inicia sua campanha do petróleoe do ferro, que o levaria a umaintensa participação na vida eco-nòmica c política do pais.

O pior castigo

Em 1937, com a instituiçãodo Estado Novo, um espirito po-lêmico c independente como o dcLobato só podia ser objeto dcuma espécie de liberdade vigiada.Suas cartas a Getúlio Vargas, quenào poupavam críticas à políticaoficial do petróleo, provocam suaprisão em março de 1941. Nosprimeiros dias, o escritor se de-sespera na cela, incomunicável:"Não há castigo maior. Mil vezesa cadeira elétrica ou a forca —dores de um momento."

Mas, desde o momento emque pode ter contato com outrosprisioneiros, a antiga rebeldiavolta à tona e expulsa o desani-mo. Escreve cartas desaforadasao próprio Getúlio c outras auto-ridades ligadas à sua prisão, cs-creve livros, traduz, conversa comos presos comuns — e essa expe-riência viva daria a um escritor,segundo ele, material para "es-crever 92 romances."

Condenado pelo Tribunal deSegurança a seis meses, a inter-ferència dc amigos consegue seuindulto depois de 90 dias dc pri-são. Mesmo em liberdade, contu-do, Lobato ficaria marcado pelocárcere até a morte. Apesar develho e cansado, continuou a es-crever para as crianças e a tra-duzir — cm toda sua vida, traclu-ziu mais de 100 livros, de Nietzs-che a Hans Staden, e nessa ativi-dade conseguiu um recorde cieprodutividade: "Trezentas

pági-nas em cinco dias." E se justifi -cava por essa ânsia no trabalho:"A tradução, quando as coisasandam mal, é a minha pinga.Traduzo como o bêbedo bebe: partiesquecer, para atordoar. Enquan-to traduzo, não penso na sabota-gem do petróleo."

Quando morreu, dc um ata-que cardíaco, na madrugada de4 de julho dc 1948, aos 6-3 anos,Monteiro Lobato podia orgulhar-se de ter empregado bem o seutempo. Reconhecido como artistae como homem dc lutas profícuas,cie destacou-se também pela vir-tude dc ser um dos raros intelec-tuais brasileiros que. na arte ena vida. nunca se desligou darealidade e não teve medo de su-jar as mãos nela. Na véspera desua morte, declarou, brincalhão-"Meu cavalo está cansado, que-rendo cova, c o cavaleiro tem mui-ta curiosidade de verificar, pes-soalmentc, se a morte é vírgula,ponto e vírgula ou ponto final."

_.Wy.:!&&:yy!y:y7. -¦¦ ..'¦¦'

IBP t: íf '':^?\ ¦

"O desvio fisiológico que nos leva

a pensar com órgãos que nào o cérebro,

faz que borbulhem na imprensa

arligos com cabeços assim:

Mas afinal de contas, temos ou nao

temos petróleo?"

"Ninguém sabia como era o Jeca-Tatu— e sabem quantos jecas há neste

país? Milhões"

"A nossa literatura infantil tem sido,

com poucas exceções, pobríssima de arte

e cheia de artifício — fria, desengraçada,

pretensiosa. Ler algumas paginasde certos "livros de leitura" eqüivale,

para rapazinhos espertos, a uma

vacina preventiva contra os

livros futuros"1

O INIMIGODOS ACENTOS

"O maios carneiro dos homens" e comum lotai desprezo pelos "sábios cascudos", Lo-balo muilo anlcs dc oficializada a alua! orto-grafia já tinha reagido contra a etimologia econtra os acentos — que só há pouco foramabolidos. Indagado sobre r/uai a razão da suaojeriza aos acentos, respondeu:

Não c ojeriza. E' o horror que eu tenhoá imbecilidade humana sob qualquer formague se apresente. Há uma lei natural queorienta a evolução dc todas as línguas: a leido menor esforço. Essa lei conduz à simplifi-cação da ortografia, jamais ci complicação —r o.s- tais acentos a torto c a direito que os rc-formadores oficiais impuseram vem complicar,vêm contrariar ci lei da evolução!

Negando a utilidade do acento. Lobatoafirmou que "a maior das línguas modernas,a mais riva cm número dc palavras, a mais fa-lada. dc todas, a dc mais opulenta literatura —-a língua inglesa -- não t m um só acento."

Sc uma lei institui a obrigatoriedadecies acentos, essa lei vai fazer companhia ásleis idiotas que tentam regular essas coisas.Leis ass.m nascem mortas c e um dever ci-rico ignorá-las. sejam lá quais forem os nas-palhões que as assinam. Sc alguém me cs,-<c-cr uma carta cheia dc acentos, encosto-a Nàoleio. E se rem alguma rom um trema, devol-ro-a, nobremente c noi ado .

ml

Do. pcr.on-Ttions doSitio do Pi: -P.luAm irolo, o Viscondedc S^bugosj c a bo-nec.i E milia sfo io-prcí*,nt,.tívoi do tini-verso p r í < o .i I deMonfe.ro Lobato

O PAI DOFAZ-DE-CONTA

- Dc escrever para marmanjos jáenjoei. Bichos sem graça. Mas paraa.s crianças um livro é todo um mun-do. Ainda acabo fazendo livros ondeas nossas crianças possam morar. Nãoler e jogar fora: sim morar, como mo-rei no Robinson e nos Filhos do Capi-tão Grant.

Nessa declaração, de 1926, cincoanos depois dc começar sua extraor-dinária saga infantil com NarizinhoArrebitado, Monteiro Lobato definia-se exatamente como um criador dnmundos: mundos para morar. Suas 22obras infantis, de Reinações de Nari-zinho até Os 12 Trabalhos dc Hércules.o último livro do ciclo, foram e ainda•sao a moradia privilegiada dos sonhose fantasias de milhões de crianças.

Em certo sentido, pode-se mesmodizer que Lobato criou a infância bra-.sileira. Até o surgimento do Sitio doPica-Pau-Amarelo, nossas crianças sópodiam reconhecer suas experiênciasmais profundas e particulares nasproduções do folclore: o resto era umaliteratura de fadas e príncipes impor-fados, inventados por Grimm, Ander-sen, Perrault, Collodi, La Fontaine.Isso explica a adesão imediata do pú-blico infantil — Narizinho esgotousua tiragem inicial: 50 mil exempla-res — à turma do Sítio e a suas mira-bolantes aventuras. Ao mesmo tempo,esse brasileirismo de personagens csituações não parece impedir que cri-ancas de outros paises se aíeieoem aomundo de Lobato."Naquela casinha branca, lá mui-to longe, mora Dona Benta de Olivei-ra. uma velha de mais de 60 anos" —quando escreveu essas primeiras li-nhas dc Narizinho, Lobato não supu-nha que estava criando uma obramuito mais importante e original quesua literatura para adultos. A chavedessa obra talvez seja um fator que.impreciso nos primeiros livros, defi-niu-se a partir de 1927: a não run-tura entre o sonho mais impossível ra realidade mais cotidiana. O planomágico e o real aparecem fundidosnuma liga de naturalidade cm quetanto os bolinhos de Tia Nastácia co-mo o pó de pirlimpimpim são igual-mente aceitos e náo precisam dc cx-plicação lógica.

Por isso Narizinho. depois de ou-vir de Dona Benta a história do mun-do. afirma: "Náo há táo grande dife-rença entre as histórias e os contos riefadas." Ao voltarem do Reino do Prm-cipe Escamado. Narizinho nega-se acontar para Dona Benta o que viu:"Vi um milhão de coisas mas não po.s-so contar nada nem para vovó nempara Tia Nastácia. porque sei quenáo acreditam. Para Pedrinho sim,posso contar." E' claro. Pedrinho. co-mo qualquer criança, nâo duvidariarie nenhuma maravilha — do cofrede jóias de Dona Aranha, dos buquêsde raios de sol colhidos pela manhã,do.s espelhos com olhos arregaladosde espanto.

O Sítio do Pica-Pau-Amarelo c pa-ra o escritor seu refúgio paradisíaco,"onde não bale geada, não há fogo-dc-mato nem broca dc café, nem cx-ploração de caboclo." "Suco da liber-dade". como dizia Dona Benta — "vidaboa, vida certa, só no Pica-Pau-Ama-relo" — o Sitio foi pouco a pouco po-voado por Lobato e alguns persona-gens. como Emília. acabaram ganhan-cio vida própria e impondo ao autorsua vontade. (Quando o criador lhepergunta, afinal: "Mas quem você c.afinal de contas. Emília?" — ela lheresponde triuntante: "Eu sou a Inde-pendência ou Morte!"

Embora náo se limitando a eti-quetas. os habitantes do Sitio repre-sentam coisas bem precisas. DonaBenta era a avó sonhada por todos,sabendo de tudo e aberta â tolerânciae á imaginação. Tia Nastácia era aquituteira emérita que a cultura ne-gra trouxe para nosso acervo. O Vis-conde de Sabugosa, sábio pedante, erao protótipo do erudito, rato de biblio-teca e desligado da vida. A infâncianormal e livre era encarnada em Pe-Jrinho e Narizinho. A bruteza huma-nizada presidiu a criação do rinoce-ronte Quindim, a gula a do Marquêsde Rabicó. Ma.s o personagem-chave,aquele onde Lobato realiza quase umasíntese cio edifício, é a boneca de tra-pos falante. Emília.

Edgar Cavalheiro escreveu:— Emília nasceu como nascem as

válvulas de segurança. Ou a seção li-vre dos jornais. i...i E' Lobato crian-ça. Ma.s é também Lobato adulto. Ne-Ia. mais que em qualquer outro per-sonagem. encontra-se o autor. Alemda.s contingências sociais e humanas,essa boneca de 40cm de altura é "aidéia liberta de convenções." a fran-queza - "nunca viveu em sociedade,e ainda não sabe mentir" —- o gênioda invenção humana vencendo a tor-ça bruta de Hércules.

No plano do estilo. Monteiro Lo-bato manteve a clareza e objetivida-de de sua prosa para adultos, acres-cida de uma abertura para subverteras regras da gramática e do dicioná-rio. E surgem expressões que lembramato Guimarães Rosa: caranguejos ca-ranguejando, Josesar, perguntativos,sorriso caramujal, borboletograma, fa-miteza, pequeninando e não mordeu-do. descomer. pernejando pernilongai-mente, uenhumissiiiia, fcdoréncias,mímetando. bichinidade.

Livre no estilo como no fundo, ashistórias de Lobato foram duran-te algum tempo repudiadas por edu-cadores e pedagogos de visão curta.Sua História do Mundo para Crian--as foi proibida pela Censura em Por-tu gal: ele loi acusado ds comunista¦¦ att n. veiculador d» idéias nocivas em-ir.;:'-.a de moral e civismo Na verda-

.; . a on cia apenas que o mundo cri-ulo r y) ecritor não era falsamente

a'./a;.u. como se vê numa afirma-o cb ab iha a Narizinho: Estas mi-

iha- faltas acham que o sentimenta-¦ m.i náo d;', bom resultado em mate-

. .a íi.- o: ganizaião social."

JORNAL DO BRASILRIO DE JANEIRO,QUARTA-FEIRA,4 DE JULHO DE 1973

CADERNO DE •AutomóveisVolvo tem plano pronto paraproduzir veículos no Brasil

No transporte urbano, oB-59 pode transportar 90 passageiros,dos quais 45 sentados

O B-57 é o menor chassi deônibus produzido pela Volvo edestina ao transportesuburbano ou de carreira

se

O F-S2S e o F-S3Ssão os dois menores modelos decaminhão da Volvo

tJ

..>:, ;:>.í.

Na classe de caminhões superiora 300 H.P., o F-S9 da Volvo, com 330H.P. é um dos mais vendidos na Europa

São Paulo (Sucursal) — Arrependidospor terem abandonado o mercado brasileiropor volta de 1954, os diretores da Volvo anun-ciaram recentemente o interesse da empresaem investir no Brasil e que ela já tem até umestudo nesse sentido, principalmente na pro-dução de caminhões.

A Volvo atualmente é a segunda maior fa-bricante de caminhões da Europa e 70% desua produção é exportada. No ano passado fa-bricou 234 mil automóveis, 17 mil caminhõese 1 450 ônibus. Na Europa ela só perde para aMercedes Benz.

ESTUDOS

A empresa enviou ao Brasil no ano pas-sado um grupo de técnicos que fez um levan-tamento topográfico do país para posterior-mente determinar um modelo de caminhãomais conveniente para as nossas estradas.

Em 1971, mais de 73% do total dos trans-portes internos foi executado por caminhões.Dentro de 10 anos este índice será de mais de80'í. Dos países que nós estudamos, só a Grã-Bretanha e a Itália estão no mesmo nivel."

Uma das conclusões que o grupo suecochegou, foi que cm 1980 o transporte rodovia-rio servirá a uma indústria de 7 bilhões de dó-lares "e é de importância fundamental que osveículos oferecidos proporcionem m e 1 h o reconomia operacional."

Os técnicos concluíram que o veículoideal para o transporte no Brasil deve ser umcaminhão com motor diesel superalimentado.A Volvo foi a precursora do motor diesel supe-ralimentado em caminhões e, para as classesmais pesadas desses veículos, ela utiliza omotor de injeção direta.

Os técnicos da Volvo que participaramem São Paulo da Semana Brasil—Suéciaexplicaram que "o superalimentador é umaturbina acionada pelos gases de escape domotor diesel. Ela movimenta um compressorque obriga o ar a entrar no motor. Quando oar se torna mais leve, a bomba oferece menosresistência e, consequentemente, a turbinaaumenta sua velocidade. Com rotação mais ai-ta, a quantidade de ar será obrigada a entrarno motor, mesmo em altitudes elevadas e omotor dá a mesma potência e não solta fuma-ça."

Disseram ainda que "graças à superali-mentação um motor diesel desenvolve maiscavalos-vapor clc determinada cilindrada e,

portanto, a potência por peso do motor é maiselevada, o que, por sua vez, resulta em maiorcarga pagante. Mais potência obtida de deter-minada cilindrada significa menos perdas porfricção na bomba e, por isso, um motor dieselsuperalimentado oferece economia de combus-tível, mesmo operando ao nível do mar."

A pesquisa analisou também as condiçõesde estradas brasileiras e o Sr. Tage Karlsson,diretor de Planejamento de Produtos da Divi-são de Caminhões da Volvo declarou:

"Nós saímos do mercado brasileiro e hojeesse é nosso maior arrependimento. Entretan-to o Brasil e os Estados Unidos são nossosmercados prioritários para os próximos anos ehoje queremos recuperar o terreno que per-demos no Brasil.

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*%,O N-88 é um caminhão robusto que tem sido muitoutilizado em senriços de construção civil

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Kombielétrica

é sucessoem Munique

Munique (INB-JBi — Uma camio-neta Kombi, tipo furgão, vem há ai-gum tempo sendo experimentada,com sucesso, nas ruas dc Munique pa-ra testar a eficiência do motor elétri-co Siemens, de corrente continua, comrendimento máximo de 32 kilowatts,que correspondem a 44 H.P. de ummotor convencional a gasolina.

Essa camioneta Volkswagen quetrafega sem poluir o ar e fazendoum minimo de ruído, pode andar àvelocidade de 75 quilômetros por horae, dependendo do modo de trabalhardo seu motorista, pode andar de 60a 80 quilômetros sem necessidade derecarregar a bateria.

O veiculo tem uma única marcha.

mas. como em todos os mecanismosmovidos a motores elétricos, pode au-mentar ou diminuir a aceleração, va-riando, consequentemente, a veloeida-de. Como não há caixa de marchas,a ré desapareceu; para fazer a camio-neta andar para trás. é necessárioacionar uma pequena chave que fazcom que o motor inverta a sua ro-tação.

Até agora, essa Kombi está sendoapenas testada, acreditando-se que,pelo seu baixo custo de manutençãoe bom rendimento, aliados aos índicesquase nulos de poluição ambiente esonora, possa chegar a ser produzidaem série como um veiculo feito quasesob encomenda para o transporte ur-bano nas grandes cidades.

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A Triumph britânica lançou um carro verdadeiramente europeu — o Dolomite Sprint.visando acabar com o mito de que os fabricantes da Europa, continental têm o

virtual monopólio dos automóveis de quatro portas rápidos e de tamanho médio.Flexibilidade em velocidades altas e baixas é a característica do Sprint. O motor

Dolomite recebeu um cabeçote de cilindro inteiramente novo, com quatro válvulas porcilindro, operando um único eixo de ressaltos. Com isso ele consegue uma velocidade

máxima de cerca de 186 quilômetros horários e uma aceleração de zero a 96quilômetros em aproximadamente nove segundos

—fftwBbiiaa ii mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

2 - Ca ri. tí« Automóveis — Jornal n*o Brasil, 4."-f«.ri# 4-7-73

TRÂNSITO

CELSO FRANCO

A DÚVIDA

• cffum-s

Recentemente o DNERanunciou que 60', dos aciden-tes de transito, nas estradasde sua jurisdição, era de culpaexclusiva do motorista.

O percentual está situadodentro dos limites usuais daresponsabilidade atribuída aomotorista, em todo o mundo,onde o grau de civilizaçãopreocupa as autoridades com asegurança do transito. Estapreocupação, no âmbito fe-deral é incontestável. O que jáse faz em matéria de seguramça rodoviária é digno de todolouvor e, o que é mais impor-tante, do respeito e do créditode todo contribuinte. Aquelesque combatiam o pedágio de-vem estar envergonhados doque disseram afoitamente ou,na intenção de conseguir amais fácil das notoriedades, ado ridículo.

Mas, existe um percen-tual de 60r, dos acidentes daestrada, apesar de todas asmelhorias, atribuído ao moto-rista. O que o motorista levade bom ou de mal para a suamaneira de dirigir na estrada,ele aprendeu ou se corrompeuna cidade.

Nas cidades, e eu sou tes-temunha na que eu vivo, existeuma doença, um mal, uma epi-demia, que vem matando, alei-jando ou pelo menos nos ti-rando a tranqüilidade e que,estatisticamente, tem no mo-torista o maior responsável.Então, o vírus, o propagadordesta doença é o motorista.Não foi sem razão que a Re-vista Mundial da Saúde, pu-blicou uma foto aérea de unitrevo de quatro níveis, da ci-dade de Los Angeles, apresen-tando o legítimo aspecto docampo microscópico, intitu-lando-a de "o vírus do tran-sito." Esta foto pode ser vista

ampliada no gabinete do dire-tor de Transito na GB.

Estamos convencidos daexistência da doença, do mal,da epidemia e conseguimosisolar o vírus. Não é justo, po-rém, que se generalise. No vi-rus existem os mais perigosos,os verdadeiros transmissoresda moléstia, e que precisamser estirpados. E' evidente quesão os maus motoristas, gene-ricamente chamados na gíriapopular de barbeiros.

Para eliminar os barbeiroslegítimos propagadores do malque nos ameaça, é precisoidentificá-los.

O meu espírito de obser-vação chegou a uma conclusãoque eu submeto à apreciaçãodos meus amigos leitores: exis-tem mais barbeiros aos sába-dos e domingos e vêem dirigin-do principalmente: todo veí-culo estrangeiro de modelo an-tigo, carro nacional que nãomais se fabrica (Vemague,Gordini, Dauphine), algunsAero Willys, algumas Kombise, que eu me lembre é só. Éevidente que as exceções a es-tes exemplos confirmarão aregra.

Quando, nos fins de se-mana, encontrarem estes veí-culos, muito cuidado. Obser-vem se o seu condutor segurao volante em cima com asduas mãos e guarda uma po-sição de como se fora míope,inclinado para a frente, hipno-tizado pela estrada. Caso istoaconteça não tenha dúvida,trata-se de um barbeiro, o ver-dadeiro veículo da doença quedá os 60', da estatística deacidentes, a que o DNER se re-fere. Esta é uma observaçãoque submeto aos leitores. Aoutra dúvida, que eu •não seihonestamente a resposta: Omal durará enquanto existir ovírus ou o vírus durará en-quanto existir o mal?

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Progresso tecnológico está freando onúmero de mortes nas rodovias dos EUA

ELAINE W. STRAUS.S

Não existe, talvez, qualquer outra facetada vida nos Estados Unidos que afete tantaspessoas tão profundamente como o transporterodoviário. Como em outras grandes regiõesdo mundo, a vida quotidiana gira ali em tornode alguma espécie de transporte motorizado.

Na América do Norte, que contava em-1971, com 115 303 mil veículos registrados e115 200 mil motoristas habilitados, a interaçãoentre o homem e a máquina envolve pratica-mente todos e o resultado natural são os acl-dentes. Em termos de mortes, ferimentos edanos a propriedade, o impacto dos acidentesde transito é imenso e, muitas vezes, trágico.Em 1971, registraram-se 54 700 mortes em de-corrência de acidentes de transito, o que re-presenta 26,5% do índice de mortalidade dopaís.

MAIS ESTATÍSTICASOutras estatísticas de transito são igual-

mente importantes para uma compreensãodos problemas rodoviários norte-americanos.

23 300 mortes resultaram de colisõesentre veículos motorizados.

As mortes em decorrência de colisãoentre veículos ocorrem com mais freqüêncianas zonas rurais, enquanto que nas zonasurbanas o índice de ferimentos é maior.

Nos acidentes fatais das zonas urbanas,aqueles ocorridos com pedestres constituemo principal tipo de colisão.

Os acidentes envolvendo bicicletas ele-varam-se para 70ri. em 1971.

Velocidade (responsável por três emcada 10 acidentes fatais) e não observânciado direito de via preferencial foram responsa-veis por 50,6% de todos os acidentes fatais.

Um terço de todos os acidentes ocorre-ram onde não existia sinalização de transitoou sinais luminosos.

O tráfego noturno respondeu por 53%de todos os acidentes de transito.

As mortes no transito elevaram-seacentuadamente durante outubro e julho, en-quanto um maior número de acidentes ocor-reu nas sextas-feiras, sábados, domingos e fe-riados.

Mais de 13. das vitimas de acidentesfatais envolvendo um único veiculo estavamsob o efeito dt drogas, principalmente barbl-túricos.

DESPERDÍCIO de vidasO Governo e a.s organizações particulares

já manifestaram sua preocupação com o índi-ce de mortes em rodovias e com os fatorescorrelatos. O Presidente Nixon, em discursopronunciado no Congresso, em 1972, afirmou:"O Governo federal está assegurando lideran-ça e alguma assistência financeira para redu-_ir as- perdas. Multo já foi feito pelos Estados,comunidades, indústria e organizações parti-culares. Mas devemos realizar ainda mais pa-ra reduzir este trágico desperdício de vidashumanas c sangria econômica. Mas o yrogres-so não é motivo para complacência. Devemos

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Para determinar a taxa alcoólica do motorista, o bafômetro é infalível

empreender um esforço ainda maior para tor-nar nossas rodovias e carros mais seguros,para educar os motoristas e os pedestres, eeliminar de nossas estradas os motoristas em-briagados, que são os responsáveis por aproxi-madamente a metade do número de mortesno transito, cada ano."

Por diversas razões, o índice de mortese ferimentos está declinando lentamente. Asmortes por 100 milhões dc veículos—milhasdeclinou de 5.5, em 1967, para 4,7, em 1971.Embora este índice seja elevado, os EstadosUnidos figuram no primeiro lugar em segu-rança mundial de transito, seguidos pelo Rei-no Unido. Nova Zelândia. Suécia c Canadá.

O índice de mortalidade por 100 milhõesde milhas rodadas vem diminuindo. Ficou de-terminado que atualmente uma pessoa podedirigir 1 200 milhas com o mesmo grau desegurança que há cinco ano.s correspondia aapenas mil milhas. Em resumo, uma pessoapode percorrer, hoje. distancias maiores emcircunstancias mai.s seguras, Há tambémrezões para acreditar-se que esta margem seráampliada à proporção que um maior númerode programas de segurança, tanto governa-mentais como particulares, entrarem em vi-gor.

PRESENÇA DO ÁLCOOL

Uma intensa campanha vem sendo em-preendida em todos os Estados Unidos poragencias federais c particulares. A frente, en-contram-se a Administração Nacional de Segu-

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O pára-choques de alumínio amortece o impacto por pontaletes hidráulicos

Estes motores descendem deuma família italiana muito tradicional

A Ercole Marelli de Milão.Foi de lá que a Eberle trouxe

licença para fabricar no Brasil osmelhores motores da Europa.

E isso já começou.Os motores Eberle são fabri-

cados com carcaça de alumíniocom potências que vão de 1/33 CVa 5 CV.

não solrer com o calor.A mesma tradição dos

res monofásicos serve parafásicos.

moto-os tri-

E os de mais de 5 CV são deferro fundido.

Todos são totalmente fechados.Portanto, imunes à poeira, in-

setos, jatos de água, gases, serra-gem. etc.

Além disso eles tém ventilaçãoexterna, com aletas para o motor

E os dois se dão muito bemem qualquer aplicação.

Agora quando você fôr com-prar um motor escolha pela tra-dição.

A dos Motores Eberle é ita-liana.

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rança de Transito Rodoviário (NHTSA), uniaentidade subordinada ao Departamento deTransportes, a Administração Federal de Ro-dovias 1FHWA1, Projeto de Prevenção de Aci-dentes por Embriaguez lASAPi e ConselhoNacional de Padrões de Segurança. Essas enti-dades, em conjunto, estão preparadas paradesfechar um combate maciço ao aumentodos acidentes de transito.

As equipes de investigações de acidentesda NHTSA fornecem detalhados dados cientí-ficos sobre as circuntancias que envolvem o.sacidentes de transito, suas causas e traumahumano e perda de propriedade, etc. ANHTSA chegou á conclusão dc que, cm 1971,a maioria dos acidentes foi causada, entreoutros fatores, pela presença de álcool I res-ponsável por mai.s dc 50'. da.s mortes emrodoviasi, e defeitos mecânicos.

TRÊS METAS

Para os próximos ano.s. já estão em anda-mento três programas de grande porte: oprograma de sobrevivência de colisões, de con-tramedidas alcoólicas e de planejamento expe-..mental de segurança. O primeiro desses pro-gramas, o de sobrevivência em colisões, consi-te de. padrões de segurança, pesquisa e outrosplanos destinados a impedir a morte por aci-dentes ou ferimentos sérios. Subdivide-se emduas categorias: salvaguarda dos passageirosdo veiculo, e modelo de veiculo que permitaao carro suportar e absorver as forças deimpacto.

As medidas de proteção para os ocupantessão descritas pelas autoridades como passivasou ativas. O sistema ativo envolve a açãodo indivíduo em fazer algo que assegure suaprópria proteção. Duas dentre as primeirasdessas medidas foram os cintos de segurança,de assento e de ombro. Infelizmente, a maio-ria das pessoas não o.s utiliza. Calcula-se quemenos de 30'; utilize os cintos de segurançade assento e apenas 5o. usam o.s de ombro.Apenas em 1968, o Conselho Nacional de Pa-drões de Segurança despendeu cerca dc 51milhões de dólares para promoção do uso doscintos de segurança. O emprego destes cintosjá teve sua eficácia comprovada em muitostipos de acidentes. Algumas estimativas revê-Iam que cerca de 20 mil mortes em acidentesde trasito. ocorridas cm 1972, poderiam tersido evitadas se os ocupantes do veiculo esti-vessem usando o cinto de segurança.

Ao contrário do que muitos pensam, ouso dos cintos de segurança resultou maiseficaz nos acidentes em que os veículos seencontravam em velocidade relativamentereduzida. Todos o.s carros novos, nos EstadosUnidos, devem ser equipados com cintos desegurança de assento e de ombro, mas seuuso não é obrigatório. Há um movimento paratornar seu uso obrigatório. Na Austrália, porexemplo, foi aprovada uma lei exigindo naosomente a instalação do.s cintos de segurança,mas também seu uso. Foi proposto que entroem vigor, no.s Estados Unidos, um sistemadc interligação dc ignição, a fim de impedirque a máquina dé partida se o cinto de segu-rança de assento do motorista não estiverengatado. Todos os novos carros produzidosa partir de janeiro de 1972, tiveram que serequipados com um sistema dc advertência au-divcl c visível que informe ao motorista quan-do os cintos dc segurança não estiverem enga-lados.

PROTEÇÃO PARA CRIANÇA

Também o emprego de sistemas de pro-teção para crianças. De todos os ocupantesde um automóvel, ninguém se encontra maisperigosamente exposto à morte ou ferimentos,no caso de um acidente, do que o passageiroinfantil que não esteja usando cinto de segu-rança.

A criança até os nove meses é particular-mente vulnerável às paradas bruscas ou co-lisões. Existem duas medidas protetoras espe-cialmente projetadas: uma cadeirinha e umleito infantil. Cada um obedece aos padrõesespeciais de segurança e cintos comuns nãodevem ser usados por crianças, porque exer-cem pressão muito forte na região pélvica,no caso de um acidente.

As medidas passivas para assegurar aproteção do ocupante visam á proteção auto-mática. em caso de emergência, sem qualquerparticipação do passageiro. Foram estabeleci-dos padrões para reger o desempanho segurodas barras de direção, pára-brisas, painel deinstrumentos, encostos do.s bancos, trancas deportas c tanques de combustível. Para todosesses componentes do veiculo foram emitidoscritérios para um desempenho mais eficaz afim de garantir um menor número de acl-dentes, e com resultados menos trágicos.

Continua na

próxima semana

Ca«f W« Automóveis Jornal do Brutil. 4 .°.fr

rDesconhecimento leva

a punições injustasWALDYR FIGUEIREDO

Editor do Caderno d* Automóveis

Sou daqueles que acham que as au-toridades deveriam tomar uma atitudeem relação às alterações loucas que mui-ta gente vem fazendo nos automóveis,transformando-os em monstros ameaça-dores, num verdadeiro atentado à vidahumana.

Acredito, porém, que as autoridadesdo transito do Estado da Guanabara es-tão exagerando um pouco. Estão indoalém dos limites, com medidas que sóservem para demonstrar um total desço-nhecimento das coisas que podem, ounão, influir na segurança ou contribuirpara o aumento da poluição ambientalou sonora.

No meu entender, a campanha quevem sendo desenvolvida pelo Detran/GBnão deveria se restringir aos motoristasmas sim, chegar também às oficinas defundo de quintal e aos mecânicos curió-sos que nas próprias garagens dos edifí-cios e, até mesmo nas calçadas, fazem asmais monstruosas e incríveis modifica-ções nos automóveis sob a alegação cietorná-los mais potentes e mais seguros.

Há, entretanto, muitas alteraçõesque contribuem sensivelmente para au-mentar a segurança de um veículo; essasalterações são feitas por oficinas de ga-barito, dirigidas por homens responsa-veis. que conhecem o métier e sabem oque pode e o que não pode, nem deve serfeito.

O fato de um carro ter dupla carbu-ração não quer dizer que ele esteja enve-nenado para correr mais. Aqueles queconhecem sabem que não é nada disso.mas quem não entende, julga que issoseja motivo suficiente para punir o donodo veículo com penas que chegam até aodesemplacamento do carro. Não é, tam-bém, 'a

questão do carro ter os pneussaindo do alinhamento da carroçaria queimplica num atentado à segurança, abso-lutamente. Não entendi por que as auto-ridades antes de tomarem decisões dessetipo não convocam homens que enten-dam do assunto para uma reunião. Te-nho a certeza que um Albino Brentar.um Bob Sharp, um Norman Casari e tan-tos outros do mesmo nível, não se nega-riam a prestar, graciosamente, uma cu-laboração desse tipo.

Não parece lógico que se passe a pu-nir os donos de automóveis que equipamseus veículos com acessórios e componen-tes mecânicos cuja fabricação e a vendasão permitidas. Acho que o assunto, pelasua importância, deveria merecer umaatenção maior por parte das autoridades.

ROTOR

u l.o Preto Automóvel Clube, de São José do>Rio Preto, em São Paulo, vai promover nos dias(21, 22 e 29 deste mês, o 11 Festival Amador da Músi-\ca Popular. /// A PTX Acessórios de Automóveisinaugurou sua nova loja na Rua Barão de Ipanema.32-B, cm Copacabana. III O Clube dos Gerentesde Serviço da General Motors, Região do Rio deJuneiro e Niterói, elegeu sua nova diretoria parao biênio 73174. Foram eleitos e já empossados: Ma-rio Jorge B. Lopes ISivaj —- presidente: VitorinoAugusto Morais iCipam — vice-presidente; Elotrde Sousa Lopes 'LM. Azeredo Filhos c Irmãos!— secretário-geral; Carlos Heitor de O. Azevedo'Importadora de Ferragens/ —- Relações Públicas.Grato pelo convite; scrú um prazer comparecera uma reunião do clube. III Resposta ao Luis Fer-nando de Azevedo Gonçalves: meu caro você foimuito injusto em sua carta. Ninguém mais do queo Caderno de Automóveis do JORNAL DO BRASILlutou pela construção do Autódromo do Rio; nin-guém mais do que nós na Guanabara, brigou cmdefesa do piloto brasileiro, promovendo-o em todasas oportunidades. Se você nos acompanhasse háalgum tempo veria que outra coisa não temos feüosenão promover, apoiar c incentivar os nossos pilo-tos. Se você quiser passar para um bate-papo, seráum grande prazer, l/l Embora a Fiat vá produzirautomóveis cm Minas Gerais, u escritório centralda empresa, segundo informações dos Srs. Francês-co Viettone, Viccnzo Barello e Benito Mcrlin direto-res da empresa italiana, será instalado em SãoPaulo. Semana passada estes diretores da Fiaimantiveram contato com a Associação Brasileirados Revendedores Autorizados de Veículos, quandoforam ubordados assuntos ligados u potencialidadedo mercado brasileiro c o sistema de revendas no

puís. III Já á venda na maior parte dos concessio-nários de todo o pais. o sistema de alarma Regisco-

pe. está superando todas as expectutivas. segundoo Sr. Sérgio Geyer. seu representante que diz não

estar podendo suprir melhor os revendedores auto-rizados devido a problemas no fornecimento da

fonte sonora especial, o que deverá ser resolvidoem mais uigumas semanas. III Esta semana inicia-remos os testes com o Maverick seis cilindros, re-

centemente lançado pela Ford do Brasil e ja colocu-do a venda na rede de. revendedores de todo o Bra-

sil. III A Elctromug. úa Rua Tubira. cm frenteau estádio do Fluinengo. está se prepurundo paratornar-se uma das mais amplas e sofisticadas loiasde acessórios da Zona Sid.

São Paulo (Sucursal) — Se oVolkswagen é o "bom senso" em au-tomóveis. seu proprietário deve estarsempre preparado para uma emer-gència. Partindo dessa p vemiss auma firma de São Paulo resolveulançar o Kitcar: uma pequena male-ta com 44 componentes que podemser utilizados caso o carro apresentealgum defeito imprevisto.

Nos Estados Unidos e na Euro-pa o uso de equipamentos de emer-gència em veículos de passeio sãoobrigatórios e inspirados nessa nor-ma, os proprietários da firma paulis-

Kitcar é o pronto-socorrodos motoristas prevenidos

ta trouxeram a idéia para o Brasilhá seis anos. mas somente agora éque o produto começará a ser ven-dido diretamente ao público.

Inicialmente a empresa que es-tá vendendo o Kitcar havia feito

apenas contatos com grandes maga-zines e a partir deste ano resolveumudar sua política de vendas einiciou a venda direta. Os resultadosforam tão bons que até os contatospara exportação da maletas para a

llÉfilllllirira¦¦'¦ ' ..:YíS_áw'®**^^ _Zl__ í'- ~____A_________^^^^-t*Z_*_ '*-''.-L'

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Malei is para VW e Opala têm peças para qualquer emergência

Alemanha e Estados Unidos estãobastante adiantados.

As maletas têm os seguintescomponentes: palheta de limpadorde pára-brisas, lâmpada de teste(ponto do distribuidor), cabos deembreagem c do acelerador; tuboplástico para transferir gasolina, tioelétrico, lanterna manual, pilhas pa-ra lanterna, diafragma, terminal docabo das velas, condensador, 10 íusi-veis, pivot do bico da câmara de ar,tampa do bico da câmara de ar, jogode platinados, rotor (cachimbo),quatro velas, tampa do distribuidor,bobina de ignieão, polia do dínamo,correia do ventilador, rolo de fitaisolante. lâmpada do farol dianteiro,lâmpada da luz trazeira combinadacom stop, lâmpada do pisca-pisca,lâmpada da lanterna da placa de li-cenciamento, duas chaves de íenda,quatro chaves de boca (fixas), ali-cate tipo Ford, lima para platinados,lamina para calibragem do platina-do, chave estrela para regulagem docabo da embreagem, 1 vidro de mer-tiolate, caixinha de Band-Aid alémde um luxuoso estojo em couro piás-tico.

Atualmente a empresa CasasSchoene latiçadora do Kitcar femsomente equipamentos para a linhaVolkswagen e a maleta custa CrS400,00. Entretanto um estojo parao Opala está sendo preparado paraser lançado dentro de 15 dias. apro-ximadamente, e devera custar CrS550.00. O conjunto sempre é acom-panhado de um livreto de instruçõesbastante detalhado para permiti!'que até um leigo possa solucionarum imprevisto.

O endereço das Casas Schoeneem São Paulo é Rua Luís Gois. 1373,mas o produto começará a ser ven-dido também em outras capitais,sempre em lojas autorizadas.

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NOMUNDO MÁGICO

DA MOTO

OIYLLEN KERR

Cuidado com o grupoO grupo em motocicleta é muito comum no mundo

inteiro. Nas estradas o grupo, grande ou pequeno, costumase deslocar em linha, na chamada fila indiana, enfrentan-do retas ou descendo serras. Realmente é a maneira corre-ta de se andar em estradas quando se tem a formaçãode grupo. Mas nem sempre essa é a melhor maneira dese andar. Por exemplo: os novatos não devem procurargrupos. Psicologicamente o grupo tende a abusar de firulase velocidade, sempre co-m alguém que se destaca chamam-do mais atenção, que as próprias necessidades da pista.E' em grupo que os acidentes ocorrem com mais fre-quência e a explicação é simples. O grupo abusa e brinca:em motocicleta um e outro não podem ser admitidos riscosgraves.

Neste fim de semana participamos de um grupo ondepredominavam veteranos. Mas como o espirito era degrupo aconteceu o abuso, a brincadeira e o acidente.

imagine o leitor um grupo, pequeno, de cinco motos,que se desloca por estradas variadas, sempre alegre, todosamigos, todos com muitos quilômetros de motocicleta. En-tre uma subida de serra e uma descida já se pode observaros descuidos. O grupo tende, por um fenômeno de liberdade,já que não está sujeito a um comando, a se indisciplinar,a se libertar de compromissos. Cada um faz o que querdentro de um segurança sempre relativa, onde se devecontar com o transito em volta.

A velocidade é normal, mas não é normal o uso impró-prio. Exemplo: um motociclista à noite seguindo outrono vácuo, isto é, colado na roda traseira. Menos próprioainda é quem está no vácuo apagar o farol e seguir naluz do que está na frente.

O leitor pode sentir duas motos, coladas, à noite, apouco mais de lOOkm/h. A sensação realmente é incrível.Mas a margem de segurança não existe mais.

O resultado desse tipo de condução só pode ser avalia-do no acidente. De repente um caminhão, que trafegavana outra mão, se perde e chega ligeiramente para o ladodos motociclistas. O da frente aciona automaticamenteo freio, co'm pegada simples, só para prevenir. O que esta-va no vácuo não teve a mesma rapidez. Quando sentiuo freio na frente não dava mais. Bateu leve na roda tra-seira do que ia na frente, derrapou com violência e saiuda pista.

O que estava à frente sentindo a batida acelerou eusando o.s recursos de moto mais forte saiu tranqüilo.Quem vinha logo atrás do que caiu, teve que fazer mano-bra rápida, evitando choque.

No mais: alguns pontos, o susto, a moto destruída.Pergunta-se então: por que? Não há outra explicaçãoa nào ser o fato do grupo onde coisas assim acontecem.

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A Honda modelo D.iylon.i de 750cilindrada, importada pelo piloto CarlosEduardo Zielinsky, \i esteve na pista nosprimeiros testes, que aliás acompanhamos.A moto é realmente fantástica com seus90 H.P. e freio a disco duplo nafrente. Zielinsky segue esta semanapara Interlagos para ver como é ocomportamento da moto

PRAGAS DO RIO

No transito doido do Rio há duasnovas pragas: as kombis da Telefônicae os ônibus de escola. As kombis da CTBparecem ter seus motoristas selecionadospor algum teste de loucura, onde o can-didato prove, além de dirigir péssima-mente, que também é demente ou algoparecido. Nos ônibus de escola prevaleceo mesmo sistema.

HUSQUARNA VEM Al

Kurt Wolf escreve-nos da Europa,mais precisamente da Suécia, para dizerque fechou negócio com as motos Husq-morna. Assim, teremos ainda este anoas conliecidas máquinas suecas no Bra-sil, todas especiais para motocross etrail.

FERRUGEM NO TANQUE

Muitos motociclistas, proprietáriosdas Yamaha RD-350, tem-nos feito recla-mações sobre ferrugem dentro do tan-que. As razões podem formai- uma exten-sa lista, mas provavelmente estes tan-quês não estão sendo recompletadosconstantemente. Todo tanque de motoci-cleta deve ser recompletado e a máquinanão deve passar mais de uma semanacom o tanque pela metade, sem rodar.

KAWASAKI EM DIA

A Motor Davis ãe São Paulo fechoucontrato co ma Kaicasa.ki, passando aser sua representante exclusiva no Bra-sil. A Motor Davis já vinha fazendo son-

ãayens com a fábrica japonesa hà maisde um ano.

A FALA DE SAARINEN

A imprensa americana está recor-dando fatos da vida do grande cam-peão Jarno s aarine n tragicamentemorto no acidente de Monza junto comRenzo Pazolini. Antes e depois de vencera prova de Daytona ele disse aos jorna-listas: "Não estou interessado em dinhei-ro, os prêmios de competição não meseduzem, corro porque gosto."

MAIS UMA MOTO

A lso Rivolta da Itália, que até ago-ra só fabricava carros de corrida, lançouuma moto especial para trail com 350cc. Pietro Rivolta, engenheiro e dono da

v«lif' Pnrii iiflfffiMrr

ÊÈÈLàTSmLNa Europa foi lançada uma nova bota paramotocross com o nome do campeão Joel Robert.A ponteira é de aço e o tornoielo estáprotegido por uma borracha embutida; naparte de cima há um couro elástico que a fechaconvenientemente evitando entrada de águae pó. O nome Joel Robert vem gravadoem letras douradas com a legenda —campeão do mundo

fábrica, que tem um modelo no Mundialdc F-l, disse que vai se aprofundar naindústria das motocicletas.

ÁREA DE ESTACIONAMENTO

O Gávea Golf já tem em sua sedeuma área de estacionamento privativa

de motocicletas. O exemplo do Gáveadeveria servir a muita gente, começan-do pelas ruas da cidade, onde permaneceainda sem uma solução oficial, o estacio-namento livre e desordenado que só pre-judica a imagem do motociclista.

MOTO E EMPRESÁRIO

Muitos empresários já entenderamque é mais cômodo e mais esportivo pas-sar do carro à moto, com muitas vanta-gens. O homem de televisão e publicidade,Fernando Barbosa Lima, da Agência Es-quire, já está com uma brilhante Honda-500. Também figura, na mesma área dosempresários a simpática figura de NilsonTavares, da Meridional, com uma Hon-da-125.

DOIS MERCADOS

O mercado americano de motocicle-tas está sendo comparado ao francês pe-los especialistas que estiveram em Day-tona para cobrir as suas famosas 200milhas. Os jornalistas europeus ficaramespantados com a mania dos norte- ame-ricanos de não "mexer" nas motos. En-quanto na Europa todos gostam de modi-ficar o modelo original, fazendo carena-gens, pinturas e canos diferentes, osamericanos fazem tudo para parecer defábrica. Só no campo das choper, quesão aquelas motos com garfos longos eguidão alto, é que os americanas inven-tam alguma coisa. Mas para os francesesa posição do motociclista americano éapenas uma simplificação da vida: me-Lhor é deixar como está sem tocar emnada.

MAIS UMA CASA

Os motociclistas cariocas estão commais uma casa à disposição, para fazermanutenção e adquirir peças. SalvatoreFerri, é o dono da casa junto com ofamoso mecânico Russo. O nome da novaoficina, que fica na Rua Real Grandeza,é tão sofisticado quanto o serviço dacasa: La Moto.

RUÍDOS NO CAMPO

As motos trail tèm causado proble-mas em várias localidades da Europa edos Estados Unidos. O campo que é apista natural do trail e do motocrossé também o local da calma e da paz,onde todos buscam se refazer da po-

luição sonora da.s cidades. Na Françaalguns prefeitos estão limitando as áreasda.s motos especiais c já pensam emproibir dc qualquer modo o.s ruídos típi-cos do.s motores de dois tempos. Essassão a.s contradições do ser humano capazde produzir motos fantásticas, mas quepara andar fazem barulho e soltam fu-maça, criando grupos com interesses di-ferentes, que terminam se guerreando.

OS CONCORRENTES

Nas competições internacionais naEuropa a presença do engenheiro Mayo-to. da Honda, está causando apreensões.A Honda está fora das competições hámuitos anos, mas a subida da Yamaha,com êxitos extraordinários no campocompetitivo já deve estar incomodando.Os analistas europeus consideram a pre-sença do engenheiro Mayoto, seguido dedois assistentes em todos os circuitos,como um sinal, muito especial, onde onome Honda possa figurar nas relaçõesde inscritos.

YAMAHA PARTICULAR

No Grande Prêmio da Áustria acon-teceu pequena surpresa para os homensda Yamaha, que tinham inscritas quatromotos oficiais, 250 resinadas a água.Num dado momento surgiu o boato, logoconfirmado, de que o italiano Grassetti,também estava com um modelo igual.A explicação de Grassetti aos dirigentesda Yamaha, que lhe inqueriram sobrea procedência do motor foi engraçada:"Isto veio da América. Sabe, nós italia-nos temos ligações com a Onorata Socie-tá." Esta .sociedade como se sabe é aMáfia.

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Hs Y.'' íi__.__. YaírA Hallicrafters está lançando um rádio para

niotociclot.is que podo ser montado em Hondj.350e Harley Davidson. O aparelho recebe

e transmite em longas faixas com dois canais

Um porta-malas médio e uma vontade muito grande§ sã© suficientes para tirar você desta loucura aqui:

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Trânsito parado, sinal fechado, sinalaberto e o carro da frente que não anda,fumaça, businas, reuniões com clientes, compatrão, filas, telefonemas e todas as coisasque você conhece, resmunga mas acaba nãotomando nenhuma providência porque todasegunda-feira é dia de cuidar da vida.

Se você considerar que o ano tem 52sábados, 52 domingos, mais os feriados eas suas férias merecidas, alguma coisa podemelhorar em sua vida.

É só você quebrar completamentesua rotina de descanso.

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Quando você descobrir o mundofora da estrada, em lugares que oscarros não conseguem lhe levar, você vaientender porque os americanos,japoneses e europeus dão tanta impor-tãncia ao esporte chamado off-road.

Aproveite essas férias para começara conhecer o mundo em cima de uma Honda.

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-Va poria, o veleiro Tahiti

Loja sofisticada funciona no IateOs sócios do Iate Clube do Rio de Janeiro co-

nhecem bem a sua utilidade. De um barco a unisimples anzol, a Skipper Shop, está equipada paraprestar um bom serviço aos comandantes e tripu-lantes com embarcações ancoradas no ICRJ. E estaé a preocupação do seu gerente, Sr. José RobertoBraíle.

Mas pouca gente sabe que a loja também podeser procurada por quem não é sócio do Iate. Háde se seguir um caminho um tanto ou quanto buro-crático para isso. Mas vale a pena. O Sr. José Rober-to explicou como agir neste caso: .procure umaporta lateral que existe no clube; deixe sua carteirade identidade e receba um passe. Com este passe,o interessado poderá entrar na loja e compraro que deseja. Seo leitor não encontrar a tal entra-da. peça informação ao porteiro do clube.

VARIEDADE

A Skipper Shop de início agrada pela deco-ração. Tudo nela lembra uma embarcação n seusartigos são variados. Inaugurada em 1960, vem ser-vindo através destes anos aos comandantes maisexigentes. Alas José Roberto sabe como atendê-los,pois entende bem do assunto. Veleja d?sde 1957e gosta do que faz.

Mas não é só de artigos para barcos á velaque vive a loja. A Skipper é revendedora das moto-res de popa Yamaha. Vende acessórios para Ian-chás, caça submarina e também possui, pessoal es-pecializado em manutenção.

Logo na sua entrada, há em exposição um ve-loiro com cabine toda em fibra de vidro, fabricadopeia Rio Glass. E' o Tahiti e custa Cr$ 14 700.00.

ACESSÓRIOS

Entre os acessórios à venda, o gerente JoséRoberto destaca todos os tipos de cabos de nylon.íorragens para lanchas e veleiros (nacionais e im-portados), equipamento eletrônico para navegação,bússolas, salva-vidas, âncoras, defensas, botes infla-veis, esquis de todos os tamanhos. Ainda toda alinha de pesca submarina e oceânica, geladeirasportáteis, roupas impermeáveis, etc. Até revistasestrangeiras especializadas em náutica sâo vendidasna loja.

Uma das novidades atuais são defensas argenti-nas de boa qualidade as de CrS 60.00. A linha demotores Yamaha é vendida nos seguintes preços:

A decoração lembra um barco

2 H.P. — CrS 2 200.005 H.P. — CrS 3 400.008 H.P. — CrS 5 400.0015 H.P. — CrS 7 000,0025 H.P. (manual) — CrS 8 200,0025 H.P. i elétrico i CrS 8 800.00

José Roberto anuncia para um futuro bem pró-ximo a inauguração de uma filial na Av. PrincesaIsabel, em Copacabana, onde existia a boate Drink.Talvez seja aberta em setembro e terá uma áreade 500 metros quadrados, contando o subsolo.

Outro detalhe da Skipper: trabalha com créditodireto ao consumidor, além de aceitar cartões deorédiito.

Radiofolo UPI

Com Chicago ao fundo, o amigo aí que aparece na foto faz suas peripéciasmontado num novo tipo de embarcação individual, desenvolvido pelonorte-americano Harry Ono, que fá não sabe o que fazer com tantas encomendas.A demonstração, realizada no lago Michigan, atraiu grande número decuriosos e agora o problema do fabricante é encontrar um nome para este objetomarítimo, que xdeença facilmente as 30m/h e é iusubmersível

Depois da Ford terescolhido o Rio para

lançar o Maverick,agora foi a vez da

Cofap lançar suacampanha de

segurança, com umafeijoada na Escola

de Samba daMangueira, onde não

faltaram bateria,passistas, cabrochas

e samba damelhor categoria

Empresa de autopeças promove campanhaeducativa sobre segurança de veículos

São Paulo (Sucursal) — "Muitas vezes o objeitd-vo comercial atinge o conteúdo social. Por faltade esclarecimentos, em grande número de casos,motoristas provocam acidentes de graves pro-porções. E será a partir disso que vamos promoveruma campanha publicitária para mostrar ao públi-co que um veículo em bom estado tem menos possi-bilidade de estar sujeito a acidentes."

Para os diretores da Cofap — Companhia Fa-bricadora de Peças — a empresa hoje tem umafunção social e deve periodicamente promover cam-panhas de esclarecimento que possibilitem ao públi-co informações sobre segurança nos veículos.

A CAMPANHA

Uma campanha publicitária para todo o paisdemonstrando dramaticamente que um carro emmau estado de conservação é também uma armacontra seus passageiros foi lançada pela empresa,sábado, no Rio de Janeiro.

Para o Sr. Júlio Ribeiro que está preparandoa campanha publicitária da Cofap, ''as condiçõesatuais dessa empresa nos levam a fazer mais um

trabalho de conteúdo social. Eles sabem que estãofabricando peças essenciais para a segurança dosveículos e passageiros e, por isso, vão trabalharno sentido de esclarecer a opinião pública, assimcomo já vêm fazendo há alguns anos. A campanhanáo diz que o produto dura mais ou que é o melhor,mas sim demonstra por quanto tempo esse pro-duto poderá ser utilizado."

FUNDIÇÃO

Enquanto faz sua campanha publicitária educa-tiva, a empresa já contratou com a Gíffels Associa-tes Inc. de Detroit a elaboração de um projetode uma fundição com capacidade de fabricaçãode 6 mil toneladas mensais de peças (blocos e cabe-cotes, na maioria). Esse investimento será da or-dem de 50 milhões de dólares (Cr$ 300 milhões).

Devendo ocupar uma área de 25 mil metrosquadrados, seu funcionamento está previsto para1975. O projeto global de fundição exigirá recursosde órgãos governamentais além de créditos ds insti-tuição externa.

Quem flertei Ynortoccdoreinunt pab dc contrastei pode fator de dnM*

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Confie eni tjueüi coflnece o terreno onoc pta.

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das ferias é voltar vivo.._¦ __~... ^^MgBHÊÊmÊjBUtgÒ&ÉÈOBÊÊM .. f

Todos os cartazes contem mensagens deesclarecimento e orientação para os motoristas

"Rally" daCopa do

Mundo de 74Londres iBNS-JB — Os

organizadores declaram - scespantadas com a rapidezda reação dos fabricantesde automóveis ao lança-mento do rally automobilis-tico internacional que serárealizado no ano que vempara coincidir com a Copado Mundo de 1974. Esses or-ganizadores acreditam queas inscrições para a provado próximo ano serão nomínimo iguais às do rallyde 1970.

O Rally da Copa do Mun-do, criado pelo jornal DailyMirror, de Londres, c m1970, para coincidir com osjogos do México, terá assima sua repetição no ano quevem durante a Copa doMundo de Munique.

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apresenta algumas alterações técnicas no sistemahidráulico e reservatório de combustível, que proporcionam

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Cad d« Automóveis — Jornal do Brasil, 4 "-feira, 4-7-73 • VEÍCULOS, emb. e esportes

AVIAÇÃO

Pequenos aeroportos terãoradar de controle do tráfego

Os grandes aeroportos internacionais possuemcomplexos sistemas cie comunicações e radar parao controle do tráfego aéreo. Os aeroportos menores,entretanto, dos quais existem inúmeros, estão 'mui-tas vezes reduzidos a um único aparelho de radar,que mostra o espaço aéreo numa tela, com piquesde luz para indicar os aviões, o campo de pousono centro c as distancias assinaladas em círculos.

Este é o indicador dc posição planejada tPPIicomum, familiar a qualquer um que tenha vistouma tela de radar, mas tal mostrador não indicaa altitude dos aparelhos. A Plessey Radar da Grã-Bretanha inventou agora um sistema simples pormeio do qual essa informação .suplementar podeser mostrada na tela do radar, numa espécie tieimagem tridimencional — "pseudo 3D'', como diza firma.

MODIFICAÇÕES

A primeira modificação consiste em comprimira imagem circular. O operador pode, por assimdizer, achatar o mostrador. de modo que os círculosse convertam cm eclipses, e o efeito causado é ode se estar do alto, olhando a região do aeroportoem perspectiva, uma notável ilusão.

A altitude dc qualquer aparelho é obtida sepa-radamente por meio dc um radar de observação

secundário 'SSRL que dispara um sinal no interiordo avião que dá a altitude e às vezes outros dados.

A informação sobre a altitude é introduzidanos circuitos eletrônicos que alimentam a tela doradar de maneira especial, de modo que, semprehá um avião no espaço aéreo, uma coluna verti-cal de linhas horizontais espacejadas, semelhantea um edifício alto c estreito, aparece na imagem.Cada barrinha representa uma determinada altitu-de. e na altitude exata do aparelho há uma barramais brilhante. Assim, o operador vè o espaço aéreoc a direção e altitude dos aparelhos nesse espaço.

O novo sistema tem outra característica espe-ciai. Na tela de radar original, antes de o efeitoclitico ser produzido, todos os aparelhos são vistosem separado, mas, quando os círculos são compri-midos verticalmente e as colunas de altitude sáomostradas, é possível que uma coluna oculte outra.O operador, então, pode girar as elipses em seupróprio centro, permitindo que o aparelho ocultosej a visto mais uma vez.

O novo sistema Plessey não substitui o comple-xo sistema de um grande aeroporto, onde a quanti-dade de tráfego rápido seria demasiada para permi-tir o emprego de um dispositivo tão simplificado.Ele é. cm vez disso, um complemento relativamentebarato para um radar de pequeno aeroporto, desti-nado a facilitar o controle do espaço aéreo local.

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I/??i super jato 747(foto) é colocadoem posição na novadoca de revisãodo centro demanutenção da PanAmerican WorldAirways noAeroportoInternacionalJohn Kennedy,em Nova Iorque.A doca de revisão,cuja construçãoconsumiu cerca de350 mil quilos ãeaço estrutural,permite acesso totala mecânicos etécnicos por todosos 75 metrosexteriores da enormeaeronave, inclusiveà cauda, que Lem20 metros de altura.Esta é a únicadoca de revisãodesse tipo existenteno AeroportoKennedy

A Escola de Aperfeiçoamento e Preparação dePilotos de Aeronáutica Civil (EAPACi. atualmen-te instalada em um velho galpão de madeira pró-ximo ao Aeroporto Santos Dumont, terá sua novasede, talvez no próximo ano. A EAPAC tem sidoum dos grandes celeiros da mão-de-obra especia-lizada para a aviação comercial brasileira. Alémde formar pilotos comerciais ou privados, a Es-cola também aperfeiçoa elementos que já traba-lham em diversas empresas comerciais. A frenteda EAPAC encontra-se o comandante Dutra,egresso da extinta Panair do Brasil. A EAPAC temamplos laboratórios e das suas turmas já saíramalguns dos mais expressivos nomes de nossa avia-çáo comercial,

Já está cm pleno funcionamento o Clube Aéreodc Autogiro dc Sáo Caetano do Sul, em Sáo Paulo.Com ele se inicia a noca fase cie organização dc

-Na Perna do Vento ¦

aviação experimental no Brasil e America Latina.O CAA visa dar chance para que qualquer um sesinta apoiado a começar o estudo, projeto c cons-trução de aeronaves, trocando idéias e se aconsc-Ihando com os melhores conhecedores de assuntosaeronáuticos do Brasil.

• A Líder Táxi Aéreo já está para receber 10aviões Cessna-402 Businessliner, que começarão achegar até o final do corrente més. Uma equipe detécnicos da Lider encontra-se nos Estados Unidosonde está estagiando para familiarizar-se com onovo equipamento. O 402 tem uma velocidade decruzeiro acima de 350 quilômetros horários e umaautonomia de 2 mil quilômetros. Os aviões Cessna-402 estão equipados com dois motores Contlnen-tal TSIO-520O. com 300 H.P. cada uni. Os aviõesda Lider vêm com acomodações para seis passa-geiros e dois tripulantes.

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ANALISE SINÓTICA DO MAPA DO DEPARTAMENTO NACIO-NAL DE METEOROLOGIA INTERPRETADA PELO JB - Frentefria localizada no litoral entre Rio de Janeiro e Campos eno interior passando por Barbacena, Uberaba, Aragarcas, Nor-tc dc Vilhcna c Sul dc Perto Velho. Anticiclone tropical comcentro de 1022mb localÍ2ado a 21°S e 229W. Anticiclone polarcom centro do 1022mb localizado a 299S/529W. Nova fren'e(ria localizada na Argentina a 409S com 649VV.AVISO ESPECIAL - Condições favoráveis .. formação de gea-das no Paraná, Santa Catarina e None do Rio Grande doSul em localidades acima de 700 metros,

NO RIO O SOL

Tampo. Instável ainda sujeito Ia chuvas no principio. Melho- j

'

ria ã tarde. Temperatura: Es- ;tével. Máxima: 25,3 (Penha; ,

Mínima: 17,2 (Santa Tere- "

sa). (Detalhes na Ia. página jdo Caderno de Classificados).. !

TEMPERATURAE O TEMPO

NOS ESTADOSAmazonas — Tempo: Nublado !

pancadas esparses ao Ncrlc c \Oeste do Estado. Temp. está- Ivel. 22.Pará - lempo: Nublado c/ jpancadas esparsas ao Nortedos Estados e bom demais ]regiões. Temp. estável. Má- ixima: 30,4. Minima: 21,0.Maranlião-Piaui - Tempo: Nu- jblado c/ pancadas e trovoa-das ao Sul do Estado. Temp. |estável. 23,0.Ceará-R. G. do Norte-Paraiba ;

Tempo: Nublado no litoral |c bom no interior, Temp. ei- |tévei. 27,0.Pernambuco-Alagoas-SergipeTempo: NubUdo c/ pancadas íesparsas no literal p/ manhã \cedo, bom demais regiões. |Temp. E-iávc!.Bahia Tempo: Nublado c' jpancadas esparsas no litoral :Norte e Sul do Estado, tro- ;voadas à tarde. Oeste do Es-tado. Temp, declínio Sul do jEstado e estável demais re- jcj.ões. 27,0.Mato Grosso Tempo: Nu- \blado c/ pancadas ospar.asnas regiões Norte e Lests cioEstudo, trovoadas à 'arde Suldo Estado. Temp. estável.Goiás - Tempo: Nublado, pan-cadas esparsas Oeste do Ei-tado e bom demais regio?:-.Temp. estável. Máxima: 30,0.Minima: 13,0.Distrito Federal-BrasilíaTempo: Bom passando a nu-blado com instabilidade pas-sageira. Temp. cm declínio.Máxima: 26.0. Minima: 14,0.Minas Gerais — Tempo: Nu-blado no Triângulo, Sul dcMinas, Zcna da Mata e Me-talúrgica. Bom c/ ncbulosida-de nas demais regiões, Temp.em dedinio a Oeste. Máxi-ma: 26,4. Minima: 15,3-Espirito Santo - Tempo: B_;mc/ aumento de ncbulosida depessando a instável. Temp.em declínio no período.São Paulo - Tempo: Nubla-do c/ nevoeiros esparsos pe-¦Ia manhã, instabilidade nolitoral ; Norte do EMado.Temp. estável. Máxima: 20,4.Minima: 15,0.Paraná - Tempo: Nublado,nevoeiro, esparsos pela ma-nhã, instabilidade no literal.Temp. estável. Máxima: 15,3.Santa Catarina - Tempo: Nu-blado, nevoeiros esparsos pai-sando a bem c; nebu'c;'da-dc. Tc np. estável.R G. do Sul Tempo: Bom.Nevoeiros esparsos peta m*-nnhã. Temp. estável. Máxima:14.0. Minima: 9,0.

A CHUVA

Posio d*-Praça 15 de Novcm-

bro, Cidade do Rio de Janeiro.

Últimas 24 horas .... 0,0

Acumulada este més . . - 0.0

Normal em julho .... 42,5

A LUA

NOVA

6 de iulho

OS VENTOS

KkSUI

Sul, Iracos

O MAR

Rio-Nitersi - Baixa mar: 0h

! 23m/0,6m e I2h44m/0,3m.i Preamar: 4h45m/l.3m e 17h

| 32m/l,2m. Cabo Frio: Prea.

j mar: 4h40m/l,2m c 17h34m '

j l,0m. Baixa-mar: llh44m/0,2m'

e 23h55m/0,6m. Angra dos

Reis Baixa-mar: 0h02m 0.5m

- 12hl9m/0,2m. Preamar: 3h

26m/l,3m t 16h02m,- I Im.

TEMPERATURAS

Dentro da ba.a

Fora da barra .

23,522,5

TEMPO NO MUNDO (UPI-JB)_Temperaturas máximas dp ontem e previsão do tempo parahoje nas cidades seguintes: Roma, 30, bom - Paris, 28. bom

Londres, 25, bom - Berlim, 29, nublado - Amsterdã, 21,bom - Bruxelas, 30, bom - Madri, 33, bom - Moscou, 24,nublado - Estocolmo, 27, bom - Nova Iorque, 29, nublado

San Francisco, 14. bom - los Angeles, 31. bom - Chicago.33, nublado - Mi:mi, 31, chuvoso — Tóquio, 31, bem -

Honn.Kong, 30, bom - Buenos Aires, 14, bom - Montreal,28 nublado - Honolulu, 30, bom - Tcronto, 25, nublado -

Lisboa, 28, bom.

TEMPERATURAS DE JULHO- Belém, 25.9, 31,7. 22,2 -

T-resinil, 26,5 33.7 20,2 -

Fortaleza, 26 0, 29,9. 21,9 - Natal, 24,4, 27.7, 20.3 - João

Pessoa, 23,7, ?.',6, -1.4 - Recife, 24,2. 27.0. 21,2 - Ma-

teió, 23,7, 26,7, 21,1 - Aracaiu, 22,8, 26,7, 20.7 - Salvador,

23,0, 25,5, 20. - V.-crij, 21,0, 25,2, 18.1 Rio de Janeiro.

20.7. 24,7, 17,7 Nitcró', 19,6. 20.1, 14,8 São Pauio,

14.A, 21,1, IO,1 Curitib-r, 12.5. 19.2. 7.9 Florianópolis.

16,5, 20,1. 13.7 - Porto Alegre, 14.3. 19,6. 6.9 Cuiabá.

22.8. 31,9. 16 Beío Horizonte, 17,7, 24,G, 12,8 Goa-

ni», 18.6. 28.3. 9.P - Sena Madureira. 23.1. 32.1, 17,6

r'r'v.iand:a. 2-t 6. 30.9, 2C.3 - Petrópolis, 14.7, 199, 10.8

Teresopol.s, 1.7, 70,9, 8,6 Cabo Frio. 20,7, 24.2. 17 7

Ar,«a, 16,4. ?.'..S, 10,1 - Cambuqui",

roce; de Caldas 13.6. 21.6. 7,4 - Ca:

Manaus, 26.9, 31 6. 23,2

São luis, 26 2, 30,9, 22.7 -

9.2

, 14,6. 23,0, 6,3.

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TRANSITOO Detran determina que seja observada, as

seguintes alterações no Centro, devido as obrasdo metrô: mão única na Praça Cnsliano Otoni(alameda central), trecho que ficará sendo daPraça Duque de Caxia.s para a Rua Bento Ribei-ro. Inversão de máo da Rua Senador Pompeu.trecho que ficará sendo da Praça CristianoOioni para a Rua Camerino. Rua Visconde doRio Branco, para a Rua Buenos Aires. Av. Tomede Sousa, trecho da Rua Buenos Aires para aAV. Presidente Vargas. Rua dos Inválidos, a RuaRiachuelo para a Praça da República. Av.Gomes Freire, da Rua Visconde do Rio Brancopara a Rua Riachuelo. Alterações nasseguintes linhas de ônibus: 5: Santo Cristo —Castelo (circular) — Rua América. Rua Barãode Sáo Félix. Rua Bento Ribeiro. Túnel JoáoRicardo. Rua Rivadávia Correia. Rua Livramen-to 6- H. Servidores — Lapa (circular) — RuaCamerino. Av. Marechal Floriano, Praça Duquede Caxias, Praça República. Rua 20 de Abril.100- Leme — H- Servidores (circular) — RuaCamerino. AV. Marechal Floriano. Praça Duquede Caxias. Praça Cristiano Otoni. Rua SenadorPompeu, Rua Camerino. Av. Passos. Av. Pre-sideute Vargas (pista laterali. Rua Uruguaiana.121- H Servidores — Copacabana (circular) —

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LUZVai faltar luz hoje nos logradouros seguin-

tes: Santa Teresa — Entre 7h30m e 15 horas.Ruas Almirante Alexandrino. Felicio dos Santos,Mau;.. Aprazível. Francisca de Andrade, Leopol-do Fróes. Áurea. Francisco de Castro. FonsecaGuimarães. Triunfo e Filadélfia. Ladeira dosMeireles. Zona Norte - Na Tijuca entre7h30m e 12 horas. Ruas Campos Sales, VicenteLicinio e Gonçalves Crespo.

VÁRIASAssume hoje. as 11 horas, o cargo de vice-

diretor dc Imendéncia da Marinha, o Contra-Almirante Carlos Alberto de Almeida Julien. ,7No auditório tio MEC. hoje. ás 17 horas, concer-to do Quarteto da Guanabara, formado por Mu-riuceia lacovino (Violino), Frederick Stteíaniiviolino' Iberé Gomes Grosso (violoncelo) e Ar-naldo Estrela (piano). . A Cetel inaugura hoje0 mil terminais telefônicos em Santa Cruz,Campo Grande e na Ilha do Governador. Outros11 mil terminais serão inaugurados, na sexta-feira, na Barra da Tijuca. Jacarepaguá e Bangu.

' Circulando Jornal de Hoje, semanário deNova Iguaçu. O Banco Mercantil de MinasGerais Implantou em suas agências o dispositivoGCR (guarda-chaves dc retardo», novo sistemadc segurança contra assaltos que funciona atra-Vés de uma caixa blindada, com um mecanismode tempo, que só libera as chaves do cofre 20minutos após ser acionado. . Tribunal de Con-tas da Guanabara festejará o centenário de nas-cimento de Santos Dumont. abrindo no dia 19,ás IG horas, uma exposição retrospectiva sobreo Pai da Aviação. O Tribunal pretende tambémeditar o livro Ó que Eu Vi e o que Nós Veremos,de Santos Dumont. com prefácio do professorTrajano Quinhões, diretor do Patrimônio Histó-rico. '.•' Trinia novas viaturas foram incorpora-das ontem á Policia Militar do Estado do Rio edistribuídas liara 12 unidades instaladas no inte-rior fluminense, além do corpo de policiamentorodoviário. Até o dia 18. estarão abertas asinscrições para o Curso de Direito Civil Especia-lizado! Local: ESPEG. Rua Carlos Peixoto. 54.Botafogo. As comemorações dos movimentosrie 5 de julho têm o seguinte programa: 91i30m,homenagem aos 18 do Forte, no Forte de Copa-cabana; 10 hora.-,, homenagem ao coronel Xavierde Brito, junto ao seu monumento, na praça deseu nome. na Tijuca; Uh30m. missa na igrejada Candelária e 121i30m, almoço de confrater-nização. no Clube Militar, dos antigos cadetesda Escola Militar do Realengo, participantes dosmovimentos de 1922 e 1924. Abrigo Teresa deJesus promove domingo, a partir da.s 14 horas,duas assembléias: discussão e aprovação dosnovos estatutos e eleição de sua nova diretoria.O.s associados estáo convidados a comparecer àsede da Rua Ibitunma, 53. Maracanã. Todosos diretores regionais do Serviço Social da In-dústria do pais estarão reunidos em Niterói, nosdias 30 e 31 deste mês. O Conselho Nacional doSesi marcou a reunião como uma homenagemao IV Centenário da capital fluminense. OInstituto dc Previdência Social do Estado do Riomareou para o dia 15 deste mes a entrega doconjunto habitacional São Felipe Neri. no bairrodo Fonseca, em Niterói, paru oficiais da PoliciaMilitar Iluminense. Um desfile cívico-militar.inauguração da exposição agropecuária e 'do

Centro de Treinamento do Magistério, marcarão,sexta-feira, o 82J aniversário dn emancipaçãopolilico-admlnistruiiva do Município de Tcrc-sopohs

CLASSIFICADOS Jornal do Brasil, 4.°-feire, 4-7-73 IMÓVEIS - COMPRA E VENDA IMÓVEIS - ALUGUEL

CLUBESEdgar de Carvalho Júnior

Associação Cristã de Moços — A ACM promoveeste mês um acampamento de inverno em Ara-ras. A snida du primeira turma — crianças de7 a 11 anos — está marcada para sexta-feira. Asegunda turma — de 12 a lõ anos — para o dia14. Na programação do acampamento constam au-las de ginástica, noções de escotismo e sobre-vivência, aulas de artesanato e trabalhos manu-ais. O acampamento tem duração de uma sema-na. com viagem de ônibus especial partindo da.sede da ACM. á Rua da Lapa, 86. As inscriçõesestão abertas na Divisão de Menores na sobre-loja do edifício da ACM. A taxa de inscrição éde CrS 200.00 para os sócios e de Cr.$ 240.00para os convidados. Informações poderão serobtidas pelo tel 231-9860 — Ramal 7.

Recreio da Saúde — Sábado, das 22 ás 2h30m,noite dançante e todos os domingos, das 20 às24h, seresta dançante.

Associação dos Empregados no Comércio do Itiotle Janeiro — Todas as terças e quintas-feiras,das 11 ás 12h e 12 às l3h. aulas de ioga. .', , Re-creação, jogos de xadrez, damas e dominó, desegunda a sexta-feira, das 9 às 23h, e aos sabá-dos. das 8 às 12h.

Subtenentes e Sargentos do Exército — Sábado,das 23 às 41l, Baile Mensal com o som do con-junto O Rancho. ,''' Dia 28. Boate--t,how-Serestacom os Violinos de Varsóvia, Gregório Barrios,Trio Esperança. Elen de Lima e Áurea Martins.

A sede dos Subtenentes fica na Rua Henri-que Dias, 23 (tel. 281-0134..

Associação Comercial e Industrial de Koclia Mi-randa - Sábado, a partir .das 21h, torneio dequadrilha e coroaçao da rainha das festas juni-nas. ' Domingo, das 20 as 24h. Baile Jovemcom a presença do conjunto The Pamks. /// OSom Comanche será o responsável pela anima-cão do Baile de Aniversário da ACIRM que estáprogramado para o dia 15. a partir das 20 horas.

Associação Vila Isabel — A diretoria da Associa-ção está convidando a imprensa para um jantarde confraternização sexta-feira, a partir da.s 22horas, h As inscrições para o Baile das Debu-tantes na Associação Vila Isabel continuam bemmovimentadas. O Depto. Feminino avisa quese acham em funcionamento os seguintes cur-sos: ioga, ginástica, maquilagem, bailet, tapeça-ria, decorações e para o mês de agosto estão pro-gramadas palestras da psicóloga Dra. FernandaBarcelos. ' A sede da Associação fica na Av.28 de Setembro, 160 (tel. 2&4-0801J.

Guadalupe Country — Sexta-feira, a partir das23h, Noite de Seresta com Gilberto Alves, HélioPoriinhal, Aídp Airã, Aurinha, Carime Tliiafe,Jairo e outros. A apresentação será de VállerTeixeira. , O Guadalupe tem sede na Av. Bra-sil, 23 304.

Ginástico — Sábado, das 22h às 2h. festa dedi-cada a turma jovem ginasta. , No domingo,a partir das 12h30m, almoço de convívio social.

Maravilhas de Aladim, com Donald 0'Con-nor. Noelle Adam e Vittorio de Sica, é o filme dodia 9. as 16h, 18h e 20h30m. , A sede doGinástico fica na Av. Graça Aranha, 187 (tel242-4090).

Casa do Porto — Para o dia 14 está programadauma festa folclórica na sede da Casa do Porto,na Rua Afonso Pena, 39 (tel. 248-2018).

Motel do Brasil — Sábado, jantar-dançante comconjunto Bossa Trio e os seresteiros Peixoto eDavi Montenegro. . Domingo, almoço comfundo musical do conjunto Bossa Trio. •''.' Asfestividades do Motel são realizadas na sede doEncliamed Valley, na Praça Martins Leão, s/n,no Alio da Boa Vista.

Grajaú Country— Domingo, encontro de gentejovem com o som Cash-Box, na sede do Grajaú,na Rua Prol. Valadares, 262.

Umuarama — Aos sábados e domingos torneiosde futebol, interclubes. O restaurante doUmuarama funcionando todos os dias para ai-moço e Jantar com música. ',, A sede do Uinua-rama fica na Esirada da Gávea, 147 (tel390-1995).

Olímpico — Ginástica Feminina, as terças equintas-feiras, das 9h às lOh e das 17h30m às18h30m. ¦ Judô e defesa pessoal, às terças equintas-feiras, das 10 horas às 11 horas. '// OOlímpico tem sede na Rua Pompeu Loureiro116.

Piedade Tênis — Dia 15 será a final do III Fes-tival Nacional de Cantigas de Umbanda quevem se realizando na sede do Piedade, na RuaTones de Oliveira, 29. em Piedade. A ocasiãomarcará, também, a abertura do III CongressoBrasileiro de Umbanda quando estarão presen-tes delegações de todos o.s Estados do Brasil. Umcorpo de jurados julgará diversos itens, inclusivecenário e coreografia. A apresentação das can-ligas começará às 16 horas.

Clube do Professorado do Estado da Guanabara- Sábado, a partir das 22h, Festa Junina comquadrilha, barracas típicas, leilão e apresentaçãode capoeira. No dia 14. comemorando o 9^aniversário de fundação do Clupeg, Noite de Sl-resta. A sede do Professorado fica na E.slra-da do Pau da Fome. 2 930, em Jacarepaguá.

Country da Tijuca — Na domingueira, do dia 8,hi-fi com lua A Família. •, O embarque da de-legação do Country que excursionará à Foz doIguaçu, Assunção. Buenos Aires, Bariloche eMar dei Plata será no dia 11, no Aeroporto doGaleão.

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MLITARESEx-combalcntcs — O Conselho Nacional da As-sociação dos Ex-Combatentes do Brasil continu-ani por toda esta semana sua campanha paradoação de sangue, iniciada no dia 1? de julho.A campanha está sendo realizada em homena-gem ao Dia Mundial dos Ex-Combatentes. OGeneral Plinio Pitaluga, presidente do Conselho,avisa aos ex-combatentes que a doação continuaa ser recebida diariamente, de 8h às 18h, no Ins-tituto de Hematologia, Rua Prei Caneca n9 8.

MARINHA

Profissões — Foi assinado pelo Ministro Adal-berto Nunes aviso determinando *as profissões deinteresse para a Marinha, para admissão aoquadro complementar em 1974. Foram conside-radas de interesse as profissões: Administração,Estatística, Física, Matemática, Meteorologia,Arquitetura, Ciências Contábeis, Economia, En-genharia Operacional, Química, Filosofia e En-genharla. No campo da Filosofia serão aceitoso.s especialistas em Inglês, Geografia e Geofísicae Pedagogia. Os engenheiros navais, eletricistas,metalúrgicos, mecânicos, eletrônicos, civis, hi-dráulicos, de telecomunicações, de sistemas,mecânicos de solos, de estruturas e cartógrafosterão vagas específicas no concurso do próximoano. De acordo com o documento ministerial,poderão se inscrever para o Quadro Complemen-tar do Corpo da Armada no próximo ano o pes-soai formado em Administração, Estatística,Física, Matemática, Meteorologia, Química,Economia, Ciências Contábeis, Engenharia, En-genharia Operacional e Filosofia (Pedagogia, In-glês, Geografia e Geofísica). Para o Corpo dcFuzileiros Navais serão aceitas inscrições doscursados em Estatística, Administração, Enge-nharia e Engenharia Operacional. Os estatís-ticos, administradores, contabilistas, economis-tas e engenheiros operacionais foram os escolhi-tios para 'as vagas do Corpo de Intendentes, ch-quanto para o Corpo de Engenheiros c TécnicosNavais só serão admitidos os arquitetos e enge-nheiros.Adestramento — Deixa o porto de Belém, nopróximo dia 9, para' realizar viagem de adestra-mento ao longo do Rio Amazonas, a corveta An-gostura, da Flotilha do Amazonas, prolongandoessa viagem até os portos de Letícia, na Colôm-bia, e Iquitos. no Peru. A Angostura, que estarásob o comando operativo do 4'' Distrito Naval,estará desempenhando as funções de navio desocorro do Salvamar Norte, e. além de efetuara atualização de croquis úteis à naveg-ação aolongo do Amazonas até aqueles portos estrangei-ros, prestará assistência ás populações das loca-lidades ribeirinhas ao longo de sua rota.Fuzileiro — O primeiro-tenente (fuzileiro naval)Celso Dalmar de Castro Medeiros Gomes íoidesignado para fazer, nos Estados Unidos daAmérica, os cursos Gunfire Liaison Officer eGunfire Support of Amphibious Operations. Oscursos serão realizados na Segunda Divisão dcMarines, em Camp Lejcune, New Castle. Quandode seu regresso ao Brasil, o tenente Dalmardeverá ser designado para funções que exijamos conhecimentos adquiridos.Designações — O Ministro da Marinha assinouportarias designando o capitão-de-mar-e-guerraAfranio de Paiva Moreira para as funções desubchefe do Estado-Maior do comando-em-chefe da Esquadra, cumulativamente com as deoficial de operações. Para as funções de assis-tente e de ajudante-de-ordens daqueleconrando-em-chefe foram designados respectiva-mente o capitão-de-corveta Sérgio Augusto Ro-cha Pena e o capitão-tenente Carlos LassanceCunha Filho.Promoção — O chefe da Missão Naval amerl-cana no Brasil, Contra-Almirante Oliver HazardPerry Jr., acaba de ser promovido pelo Governode seu pais. O Almirante Perry está à frente daMissão Naval americana desde 16 de dezembrode 1971, muito contribuindo para o estreitamen-to da.s relações entre as Marinhas dos EstadosUnidos e do Brasil. Formado segundo-tenenteem 1943. pela Academia Naval de Anápolis,tomou parte na II Guerra Mundial a bordo docontratorpedeiro Mullany, tendo sido condecora-do com a Medalha de Estrela de Bronze, pelasua atuação como oficial de Artilharia. Tendorealizado o curso de submarinistas e, após con-cluir o adestramento de Sistemas de Poder Nu-clear e Armas Polaris, comandou os submarinosde mísseis balísticos USS Thcodore Roosevelt to Polaris USS Sam Ra.vl.urn, de quem foi o pri-meiro comandante, o que lhe valeu a Navy Com-mandation Medal. Detentor de uma notável fo-lha de serviços, quer no comando dc navios,quar em missões em terra, possui várias con-decorações de seu pais c estrangeiras o que des-taça sua brilhante atuação de militar e diplo-mata.

AERONÁUTICA

Adidos militares — Oficiais bolivianos, exercen-do as funções de adidos militares, acreditadosjunto ao Governo do Brasil, estão realizandouma viagem dc estudos à região amazônica, visi-tando a Base Aérea de Manaus e as instalaçõesdo futuro Aeroporto Supersônico de Manaus. Abordo de um avião C-115 (Búfalo) percorreramlongo trecho da Transamazônica. ficando un-pressionados com o que lhes foi dado observar.População ilhada — O comandante da Base Aé-rea de Florianópolis acionou o dispositivo desocorro para atender às populações atingidas pe-Ias enchentes que assolaram o Estado de SantaCatarina, concentrando sua atuação cm Itajaí.Município seriamente prejudicado com o volumedas águas, que chegaram a subir 10 metros. Umhelicóptero SH-1D, da FAB, evitou uma catas-trofe de grandes proporções, socorrendo famíliasilhadas, sem condições de sobrevivência. Paralc-lamente, foram adotadas providências para queo abastecimento da cidade não fosse prejudi-cado, medida que se estendeu à região circun-vizinha.Convênio — O Ministro Araripe Macedo, da Ae-ronáutica, delegou competência ao Major-Brigadeiro Hugo de Miranda e Silva para as-sinar. em nome do Ministério da Aeronáutica,com a Tèlebrás — Telecomunicações S. A., socic-dade de economia mista vinculada ao Ministériodas Comunicações, convênio objetivando a reali-zação de um programa de mútua colaboraçãotécnica e cientifica entre o Centro Técnico Ac-roespaclal e aquela sociedade.Vistoria tle aeronaves — O Comando da Ca.Zona Aérea realizará nos dias 13 e 14 próximosa vistoria das aeronaves civis concentradas cmCarolina (Maranhão), e nos dias lfi c 17 as con-centradas em Porto Nacional (Estado de Goiási.Proteção ao vôo — O Ministro Araripe Macedo.da Aeronáutica, designou o coronel-aviador Mo-aclr Carvalho Aires para o cargo de chefe doServiço Regional de Proteção ao Vôo da 6a.Zona Aérea.1" Vôo — Dotado de muita previdência, o genialinventor brasileiro Alberto Santos Dumont. cujocentenário de nascimento se comemora no dia20 próximo, antes de realizar u seu memorávelvôo, o primeiro no mundo, no dia 12 de outubrode 1906, no Campo de Bagatellc, cm Paris, fezvários ensaios com o seu balão n° 14. na Praiade Troule. a 50 metros do nível do mar, para ex-perlmentar novos tipos cie leme. Esse pequenodirigivel teve também um papel importante nasexperiências de vôo do primeiro avião concebidopor Santos Dumont, quando foi acoplHdo aomais pesado que o ar, no Campo de Bagatellc,em Junho dc 1906. Nesta ocasião o Pai da Avia-ção resolveu colocar o Bis, na sua mais recenteinvenção, ficando a aeronave denominada de14-Bis. Satisfeito com os resultados obtidos, oinventor resolveu dispensar o auxilio do balãoe preparou-se para se elevar do solo. contandosomente com os próprios recursos do aparelho.Outras experiências dc sustentação c equilíbriocom o 14-Bis foram feitas com o auxilio de umburrico, que rebocando o avião, fazia-o deslizarem cabos de aço.

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