63
ICH – CURSO: ___________________________(Formação Geral - Ficha 1) Estudos Disciplinares Campus: Data: / / Nome: RA: Turma: 1. O quadro O grito, datado de 1893 e reproduzido abaixo, é uma pintura de autoria do norueguês Edvard Munch. Trata-se de uma das obras mais importantes do Expressionismo, movimento artístico de vanguarda do início do século XX. Os artistas expressionistas não procuravam retratar a realidade fielmente, mas projetar, na obra, a sua subjetividade, mostrando, assim, a realidade modificada pelo seu psiquismo. Disponível em <http://vozativa2.blogspot.com/2009/04/o-grito.html>. Acesso em 31.08.2010. Por ter se tornado muito famoso, O grito serviu de inspiração para muitas outras produções, como a ilustrada a seguir, com o personagem Homer, do desenho animado Os Simpsons. Disponível em < http://inutilidadeclassica.blogspot.com/>. Acesso em 31.08.2010. Analise as figuras e considere as afirmações abaixo. I. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero. II. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra original como referência. III. O quadro com o personagem Homer, dos Simpsons, é também considerado uma obra expressionista, mas o personagem não transmite desespero, uma vez que se trata de uma produção cômica.

Ficha de ED 02

  • Upload
    hcmup

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

ICH – CURSO: ___________________________(Formação Geral - Ficha 1)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. O quadro O grito, datado de 1893 e reproduzido abaixo, é uma pintura de autoria do norueguês Edvard Munch. Trata-se de uma das obras mais importantes do Expressionismo, movimento artístico de vanguarda do início do século XX. Os artistas expressionistas não procuravam retratar a realidade fielmente, mas projetar, na obra, a sua subjetividade, mostrando, assim, a realidade modificada pelo seu psiquismo.

Disponível em <http://vozativa2.blogspot.com/2009/04/o-grito.html>. Acesso em 31.08.2010.

Por ter se tornado muito famoso, O grito serviu de inspiração para muitas outras produções, como a ilustrada a seguir, com o personagem Homer, do desenho animado Os Simpsons.

Disponível em < http://inutilidadeclassica.blogspot.com/>. Acesso em 31.08.2010.Analise as figuras e considere as afirmações abaixo.

I. No quadro original, a figura retratada passa a sensação de angústia e de desespero.II. O segundo quadro valeu-se da intertextualidade, que só é percebida se o leitor tiver a obra

original como referência. III. O quadro com o personagem Homer, dos Simpsons, é também considerado uma obra

expressionista, mas o personagem não transmite desespero, uma vez que se trata de uma produção cômica.

1

Assinale a alternativa certa.a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Apenas a afirmativa II está correta. d) Apenas a afirmativa III está correta. e) Todas as afirmativas estão corretas. Justificativa.

2. (Cesgranrio – TERMORIO/2009 – com adaptações) Leia o fragmento a seguir, de autoria de Márcia Tiburi.

Falar de si

Falar mal do outro parece fácil de entender. Mais que fazer uma crítica negativa, é intensificar a crítica ao ponto de, por meio dela, destruir o objeto criticado. Porém aquele que fala, mal ou bem, sempre fala de si mesmo. Se falo mal do outro, realizo meu desejo violento em relação ao outro. Afirmo que não simpatizo, não gosto, mas, sobretudo, que preciso me expressar de modo negativo porque o outro me sugere aspectos negativos. Porém quem se expressa sou eu. O elemento mais importante do gesto de falar mal é a autoexpressão negativa. Falo de mim mesmo ao falar do outro. Por outro lado, falando mal do outro, me sinto melhor comigo mesmo. Há ainda a ilusão da autocompensação: ao falar mal do outro, mostro a mim mesmo que sou melhor que ele.Fonte: TIBURI, Márcia. Revista vida simples, dez. 2008, p. 62-63 (fragmento).

Com base na leitura do texto, o que fica em evidência no ato de falar mal éI. o alvo da crítica.II. o teor da crítica.III. o autor da crítica.

IV.a autocompensação provocada pela crítica feita.

V. a repercussão da crítica para o objeto criticado.Está correto o que se afirma apenas ema) I. b) II e III. c) IV. d) III e IV. e) III.

Justificativa.

2

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 2)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Leia o texto abaixo, de autoria de Rubem Fonseca, e as afirmações que seguem.

Rubem Fonseca

Meu pai era um homem bonito, com muitas namoradas, jogava tênis, nadava, nunca pegara uma gripe — até ter um derrame cerebral. Vivia envolvido com ―sirigaitas , como minha mãe as chamava, e com fracassos comerciais crônicos. Tivera uma peleteria numa cidade onde fazia um calor dos infernos quase o ano inteiro. Claro que foi à falência, mas suas freguesas nunca foram tão bonitas, embora tão poucas. Antes tivera uma chapelaria, e as mulheres haviam deixado de usar chapéus. No fim, tinha um pequeno armarinho — sempre tivera lojas que fossem frequentadas principalmente por mulheres — na rua Senhor dos Passos. Minha mãe costumava aparecer na loja, para ver se alguma sirigaita andava por lá. Às vezes, eles discutiam na hora do jantar; na verdade, minha mãe brigava com ele, que ficava calado; se ela não parava de brigar, ele se levantava da mesa e saía para a rua. Minha mãe ia para o quarto chorar, nesses dias. Eu ia para a janela, cuspir na cabeça das pessoas que passavam e olhar para o letreiro luminoso de neon da loja em frente. Essa é uma luz que até hoje me atrai e que não foi ainda captada nem pelo cinema nem pela televisão. Quando meu pai voltava, bem mais tarde, o desespero da minha mãe havia passado e eu a via ir à cozinha preparar um copo de leite quente para ele. Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem de ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto. ―O problema do seu pai , minha mãe me disse certa ocasião, ―é que ele é muito bonito . Ela não o viu ficar paralítico, nem teve de suportar a tristeza incomensurável do olhar dele pensando nas sirigaitas. Sim, meu pai ainda era um homem bonito quando minha mãe morreu. A impiedosa lucidez com que eu agora pensava em meu pai encheu-me de horror — não podemos ver as pessoas que amamos como elas realmente são, impunemente. Pela primeira vez eu vira o pungente rosto dele, naquele espelho, o rosto dele que era o meu. Como podia eu estar ficando igual a meu pai, aquele, o doente?Fonte: Rubem Fonseca. Vastas emoções e pensamentos imperfeitos. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p. 12-3 (com adaptações).

I. O narrador relata que as brigas dos pais não tinham graves consequências e, por isso, não interferiram na sua infância.

II. O narrador afirma que perdeu a lucidez ao pensar em seu pai e isso lhe causou horror.III. No momento em que o narrador se reconhece como semelhante ao pai, questiona-se sobre si

mesmo.

3

Assinale a alternativa certa.a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Apenas a afirmativa II está correta. d) Apenas a afirmativa III está correta. e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. Justificativa.

2. (Cesgranrio – TERMORIO/2009 – com adaptações) Para participar de um jogo, nove pessoas formam uma roda em que cada uma delas é numerada, como ilustrado na figura abaixo.

A partir de uma dessas pessoas, excluindo-a da contagem, contam-se cinco pessoas no sentido horário. Essa 5ª pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens. A partir dessa 5ª pessoa, excluindo-a da contagem, contam-se, no sentido horário, 5 pessoas que ainda estão no jogo. Essa 5a pessoa continua na roda, mas é eliminada do jogo, não participando das próximas contagens e assim por diante, até que reste apenas uma pessoa, que será declarada a vencedora.A seguir, estão ilustradas as etapas do jogo, no caso de ele ser iniciado pela pessoa de número 1. Note que a pessoa de número 9 é a vencedora.

Se o jogo começar pela pessoa de número 3, a pessoa vencedora será aquela de númeroa) 2. b) 3. c) 1. d) 6. e) 9.Justificativa.

4

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 3)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere os dois textos apresentados abaixo.TEXTO I

Vendas da indústria de São Paulo caem 6,1%

As vendas da indústria paulistana caíram 6,1% em abril em relação ao mês anterior, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Para a Fiesp, a retração ocorreu por causa do menor número de dias úteis para a produção em abril (20, contra 23) e porque alguns setores haviam tido resultados muito bons em março. Na comparação com 2003, as vendas cresceram, mas aquele ano foi muito ruim, diz a Fiesp.Fonte: Folha de S. Paulo, 27.05.2004.

TEXTO II

Venda industrial cresceu 19% nos primeiros 4 meses

Levantamento da Fiesp mostra que as vendas da indústria cresceram 24,5% no mês passado, em relação a abril de 2003. No quadrimestre, o avanço foi de 19,1%, comparado com igual período do ano passado. Em relação a março, o índice caiu 6,1%. Para a Fiesp, o motivo foi a menor quantidade de dias úteis em abril.Fonte: O Estado de São Paulo, 27.05.2004 (com adaptações).

A respeito das notícias publicadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de São Paulo, podemos afirmar quea) são capazes de gerar desconfiança, pois dão informações contraditórias. b) não são contraditórias, pois o que mudou foi apenas o tipo de comparação. c) mostram o pessimismo de um jornal e o otimismo de outro. d) comprovam que os números nem sempre revelam a verdade dos fatos. e) determinam que um mesmo fato pode ser apresentado de forma diferente por dois veículos de comunicação. Justificativa.

5

2. (Vunesp – FDE/2010 – com adaptações) Em um relógio cuco de parede similar ao ilustrado na figura abaixo, durante o dia, o pássaro-cuco sai pela portinha e pia tantas vezes quanto a hora cheia que ele marca. Entre essas horas cheias, a cada 15 minutos, ele sai e dá um único pio.

O número total de pios que o pássaro-cuco dá no período das 6 horas até 10 horas da manhã é a) 52.b) 50. c) 48. d) 56. e) 17.Justificativa.

6

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 4)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere o poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, a propaganda da Soletur e as afirmações que seguem.

ALGUMA POESIA (1930)

No Meio Do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedrano meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedratinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.

I. A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade com o poema de Drummond.

II. A palavra ―pedra tem o mesmo sentido nos dois textos.III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade.Está correto o que se afirma apenas ema) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.Justificativa.

7

2. (Fundação Carlos Chagas/2009 – com adaptações) Leia o texto abaixo, de autoria do médico e escritor brasileiro Drauzio Varella.

Drauzio Varella

Janelas quebradas

A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança e convida à prática de crimes. Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de ―teoria das janelas quebradas . Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências.O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de ―tolerância zero posta em prática a seguir. Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da popularidade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la.Mas houve, sim, alguns experimentos bem sucedidos. Na Holanda, um deles foi conduzido numa área de compras da cidade de Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do aviso para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas as situações, penduraram um panfleto inútil nos guidões de bicicletas, de modo que precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras no local.Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram, os demais jogaram-no no chão.Em outra experiência holandesa, foi colocado, numa caixa de correio da rua, um envelope parcialmente preso à boca da caixa (como se tivesse deixado de cair para dentro dela) com uma nota de 5 em seu interior, em local bem visível para os transeuntes. Na situação ordeira, a caixa estava sem grafite e sem lixo em volta; na situação de desordem, a caixa estava grafitada e com lixo em redor. Dos transeuntes que passaram diante da caixa limpa, 13% furtaram o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite e sujeira. A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que praticam contravenções ou pequenos crimes no espaço público.Fonte: VARELLA, Drauzio. Folha de S. Paulo, 18.07.2009 (com adaptações).

8

De acordo com o texto, deve-se entender que a ―teoria das janelas quebradas sustenta a tese de quea) o espaço público deve ser administrado a partir de iniciativas dos cidadãos. b) a concentração urbana é fator determinante para os serviços dos poderes públicos. c) a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação ou omissão dos poderes públicos. d) a deterioração do espaço público decorre da ação irresponsável da maioria dos cidadãos. e) a iniciativa dos cidadãos é determinante para a formulação de políticas públicas. Justificativa.

9

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 5)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Leia o texto abaixo e observe a correlação entre termos e ideias.

Disponível em <http://www.abrafarma.com.br>. Acesso em 05.08.2010.

I. ―Quanto menor o imposto... (imposto cobrado sobre os remédios, encarecendo-os). II. ―Queremos entregar sua assinatura... (a aprovação da lei de menores impostos). III. ―...para que o óbvio seja feito. (preço menor para artigo de primeira necessidade).Estão corretas as correlaçõesa) I e III, apenas. b) I, II e III. c) II e III, apenas. d) III, apenas.

e) I e II, apenas.

10

Justificativa.

2. (Vunesp – FDE/2010 – com adaptações) Leia o texto que segue, de Jorge Amado, e responda ao que se pede. Naquele ano de 1925, quando floresceu o idílio da mulata Gabriela e do árabe Nacib, a estação das chuvas tanto se prolongara além do normal e necessário que os fazendeiros, como um bando assustado, cruzavam-se nas ruas a perguntar uns aos outros nos olhos e na voz:– Será que não vai parar?Referiam-se às chuvas, nunca se vira tanta água descendo dos céus, dia e noite, quase sem intervalos.– Mais uma semana e estará tudo em perigo. – A safra inteira... – Meu Deus! Falavam da safra anunciando-se excepcional, a superar de longe todas as anteriores. Com os preços do cacau em constante alta, significava ainda maior riqueza, prosperidade, fartura, dinheiro a rodo. Os filhos dos coronéis indo cursar os colégios mais caros das grandes cidades, novas residências para as famílias nas novas ruas recém-abertas, móveis de luxo mandados vir do Rio, pianos de cauda para compor as salas, as lojas sortidas, multiplicando-se, o comércio crescendo, bebida correndo nos cabarés, mulheres desembarcando dos navios, o jogo campeando nos bares e nos hotéis, o progresso enfim, a tão falada civilização.E dizer-se que essas chuvas agora demasiado copiosas, ameaçadoras, diluviais, tinham demorado a chegar, tinham-se feito esperar e rogar! Meses antes, os coronéis levantavam os olhos para o céu límpido em busca de nuvens, de sinais de chuva próxima.Cresciam as roças de cacau, estendendo-se por todo o sul da Bahia, esperavam as chuvas indispensáveis ao desenvolvimento dos frutos acabados de nascer, substituindo as flores nos cacauais.A procissão de São Jorge, naquele ano, tomara o aspecto de uma ansiosa promessa coletiva ao santo padroeiro da cidade.(Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela)De acordo com o texto, o comércio do cacaua) não alterava a vida dos filhos dos coronéis. b) não mudava a rotina da cidade. c) negava o princípio de civilização. d) interessava apenas aos coronéis. e) fundamentava o progresso da cidade. Justificativa.

11

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 6)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. A foto abaixo é de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro reconhecido e premiado internacionalmente, e faz parte do livro África. Observe-a com atenção e, em seguida, leia a letra da música de Chico César.

Disponível em <http://4.bp.blogspot.com/_9d8x6IMPqbU/RyBuNMYJZjI/AAAAAAAACbs/w5nWrmZ9o8Y/s400/africa_recoge_56_fotografias_Se bastiao_Salgado.jpg>. Acesso em 13.08.2010.

Mama África (Chico César)

Mama África A minha mãe É mãe solteira E tem queFazer mamadeira Todo diaAlém de trabalhar Como empacotadeira Nas Casas Bahia...(2x) Mama África tem Tanto o que fazer Além de cuidar neném Além de fazer denguimFilhinho tem que entender

12

Mama África vai e vemMas não se afasta de você...Mama ÁfricaA minha mãeÉ mãe solteira E tem que Fazer mamadeira Todo dia Além de trabalhar Como empacotadeira Nas Casas Bahia... Quando Mama sai de casa Seus filhos de olodunzam Rola o maior jazz Mama tem calo nos pés Mama precisa de paz... Mama não quer brincar mais Filhinho, dá um tempo É tanto contratempo No ritmo de vida de mama...Deve ser legalSer negão no Senegal

Disponível em <http://letras.terra.com.br/chico-cesar>. Acesso em 13.08.2010.Considere as afirmações a seguir e assinale a alternativa certa.I. Não é possível estabelecer relação entre a foto e a música, uma vez que a imagem mostra

uma mulher do meio rural africano e a letra descreve a rotina de uma mulher urbana do Brasil.

II. A música e a imagem fazem referência ao cotidiano de uma mulher negra e com poucos recursos financeiros, que trabalha para sustentar sua família.

III. A imagem e a música mostram as realidades de mulheres nos dois continentes e culpam a inserção feminina no mercado de trabalho pelo abandono e maus tratos de crianças.

a) Somente I está correta. b) Somente II está correta. c) Somente III está correta. d) Somente I e II estão corretas. e) Somente II e III estão corretas. Justificativa.

13

2. (CESPE/UNB – Tribunal de Contas do Estado do Tocantins/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.A política de cotas visa a combater uma histórica distorção existente na educação brasileira. Do total de 1,8 milhão de alunos que conclui o ensino médio anualmente, 80% são de escolas públicas. Contudo, nas universidades mantidas pelo Estado, eles são minoria. Para o ministro da Educação, a adoção de cotas pode reduzir esse descompasso e não trará prejuízos a segmentos da sociedade: ―Os brancos que estudaram na escola pública têm direitos tão resguardados quanto os negros e indígenas que estudaram em escola pública. Um grupo não está sendo privilegiado em detrimento do outro, já que a distribuição é proporcional .De acordo com o Ministério da Educação, as instituições de ensino superior mantidas pelo governo federal ofereciam 127 mil vagas em 2003. Hoje ofertam mais de 227 mil, um número pequeno diante da gigantesca demanda, mas o suficiente para compensar ao menos 80% das vagas que podem ser restringidas aos alunos de escolas particulares com a adoção da medida.Das 59 universidades federais, ao menos 16 estabeleceram algum tipo de cota no vestibular. O exemplo que mais se aproxima do projeto de lei que está em discussão no Senado é o da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desde 2005, a instituição reserva 45% das vagas aos alunos egressos de escolas públicas. As cadeiras são preenchidas de acordo com a proporção de cada etnia na região metropolitana de Salvador. Os afrodescendentes, por exemplo, têm direito a ocupar 85% das vagas destinadas a cotistas.Fonte: Rodrigo Martins. Critérios indefinidos. In: Carta Capital, nº 257, 24.12.2008, p. 36-7 (com adaptações).Com relação às ideias do texto, assinale a opção correta.a) Infere-se do texto que o ensino médio das escolas públicas brasileiras não oferece a mesma

qualidade que o ensino das escolas particulares, o que justifica o fato de que os alunos egressos de escolas públicas sejam a minoria nas universidades mantidas pelo Estado.

b) Infere-se do texto que o Ministério da Educação está desenvolvendo um programa que estabelecerá um conjunto de intervenções que vise melhorar o ensino das escolas públicas, inclusive universidades, de forma a proporcionar escola pública de qualidade para os alunos cotistas.

c) De acordo com o texto, a adoção de cotas não traz prejuízo para os estudantes brancos, pois as vagas das instituições públicas de ensino superior já foram suficientemente ampliadas.

d) De acordo com o texto, tramita, no Senado, um projeto de lei que discute a criação de vagas nas universidades e a porcentagem de reserva dessas vagas para os alunos de baixa renda.

e) Depreende-se do texto que, nas universidades públicas da Bahia, 85% das vagas são ocupadas por afrodescendentes que possuem o direito de ser incluídos em programas de cotas.

Justificativa.

14

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 7)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Em 1964, a música ―A flor e o espinho foi composta por Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e AlcidesCaminha, alcançando bastante sucesso. Em 2005, Zeca Baleiro, um dos grandes nomes da atual MPB, compôs―Piercing . Leia as letras das músicas e considere as afirmações que seguem.

A flor e o espinho

Tire o seu sorriso do caminhoQue eu quero passar com a minha dorHoje pra você eu sou espinho Espinho não machuca a flor

Eu só errei quando juntei minh'alma a sua O sol não pode viver perto da luaTire o seu sorriso do caminhoQue eu quero passar com a minha dor Hoje pra você eu sou espinhoEspinho não machuca a florEu só errei quando juntei minh'alma a suaO sol não pode viver perto da luaÉ no espelho que eu vejo a minha mágoa A minha dor e os meus olhos rasos d'água Eu na sua vida já fui uma florHoje sou espinho em seu amor

Piercing (trecho)

Tire o seu piercing do caminhoQue eu quero passarQuero passar com a minha dor Não me diga que me amaNão me queira não me afague Sentimento pegue e pague emoção compre em tablete Mastigue como chicletejogue fora na sarjeta Compre um lote do futuro cheque para trinta dias Nosso plano de seguro cobre a sua carênciaEu perdi o paraísomas ganhei inteligência Demência, felicidade, propriedade privadaNão se prive não se prove Don't tell me peace and love Tome logo um engovpra curar sua ressacaDa modernidade essa armadilha Matilha de cães raivosos e assustadosO presente não devolve o troco do passado Sofrimento não é amarguraTristeza não é pecadoLugar de ser feliz não é supermercado Tire o seu piercing do caminhoQue eu quero passarQuero passar com a minha dor

15

I. A música de Zeca Baleiro estabelece intertextualidade com o samba da década de 60, pois faz referência a alguns de seus versos.

II. A letra de Zeca Baleiro faz uma crítica a valores sociais da atualidade, como o consumismo e o caráter descartável dos sentimentos.

III. A música ―A flor e o espinho utiliza-se de metáforas para representar os atores da relação amorosa. Está correto o que se afirmaa) somente em I. b) somente em I e II. c) somente em I e III. d) somente em II e III. e) em I, II e III. Justificativa.

2. (Fundação Carlos Chagas – Ministério da Integração Nacional/2010 – com adaptações) Leia o texto a seguir, de autoria de Alfredo Bosi, e responda ao que se pede.

Cultura de massa e cultura popular

O poder econômico expansivo dos meios de comunicação parece ter abolido, em vários momentos e lugares, as manifestações da cultura popular, reduzindo-as à função de folclore para turismo. Tal é a penetração de certos programas de rádio e TV junto às classes pobres, tal é a aparência de modernização que cobre a vida do povo em todo o território brasileiro, que, à primeira vista, parece não ter sobrado mais nenhum espaço próprio para os modos de ser, pensar e falar, em suma, viver, tradicionais e populares.A cultura de massa entra na casa do caboclo e do trabalhador da periferia, ocupando-lhe as horas de lazer em que poderia desenvolver alguma forma criativa de autoexpressão; eis o seu primeiro tento. Em outro plano, a cultura de massa aproveita-se dos aspectos diferenciados da vida popular e os explora sob a categoria de reportagem popularesca e de turismo. O vampirismo é assim duplo e crescente; destrói-se por dentro o tempo próprio da cultura popular e exibe-se, para consumo do telespectador, o que restou desse tempo, no artesanato, nas festas, nos ritos. Poderíamos, aqui, configurar com mais clareza uma relação de aparelhos econômicos industriais e

16

comerciais que exploram, e a cultura popular, que é explorada. Não se pode, de resto, fugir à luta fundamental: é o capital à procura de matéria-prima e de mão de obra para manipular, elaborar e vender. A macumba na televisão, a escola de samba no Carnaval estipendiado para o turista, são exemplos de conhecimento geral.No entanto, a dialética é uma verdade mais séria do que supõe a nossa vã filosofia. A exploração, o uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e poderoso da vida arcaico-popular, que se reproduz quase organicamente em microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos.Fonte: BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, pp. 328-29.Tomando como referências a cultura de massa e a cultura popular, o autor do texto considera que, entre elas,a) não há qualquer relação possível, uma vez que configuram universos distintos no tempo e no

espaço. b) há uma relação de necessária interdependência, pois não há sociedade que possa prescindir de

ambas. c) há uma espécie de simbiose, uma vez que já não é possível distinguir uma da outra. d) há uma relação de apropriação, conforme se manifestam os efeitos da primeira sobre a segunda. e) há uma espécie de dialética, pois cada uma delas se desenvolve à medida que sofre a influência da outra. Justificativa.

17

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 8)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil (2007), atualmente, o tabagismo é responsável por cerca de cinco milhões de óbitos ao ano. Estima-se que, para o ano de 2030, as mortes causadas pelo tabagismo alcançarão 10 milhões de pessoas ao ano. No Brasil, são estimadas cerca de 200 mil mortes por ano em consequência do hábito de fumar.Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Plano de Implantação da Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Rede SUS Portaria GM/MS 1.035/04, Portaria SAS/MS 42/04.

Na tabela 1, estão mostrados resultados de estudos desenvolvidos com objetivo de avaliar a situação do tabagismo no Brasil.

1989 2003Idade Homens Mulheres Homens Mulheres

18 a 29 anos 38,4 27,1 18,8 10,330 a 44 anos 49,5 31,5 22,5 19,845 a 59 anos 45,4 25,5 29,4 15,860 ou mais 36,8 17,2 21,5 9,5

Total 43,1 26,9 22,6 14,6Tabela 1. Prevalência de tabagismo por gênero e faixa etária em 1989 e 2003.

Fontes: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, 1989 e Pesquisa Mundial de Saúde, 2004.

I. Os dados da tabela 1 revelam que a prevalência do tabagismo nos homens é maior do que nas mulheres, em todas as faixas etárias, nos anos considerados.II. A prevalência total do tabagismo reduziu-se, no período considerado na tabela 1, para pouco mais de 60% doseu valor, tanto nos homens quanto nas mulheres.

III.A redução mais acentuada na prevalência do tabagismo, no período considerado na tabela 1, ocorreu no

gênero masculino, na faixa etária de 30 a 44 anos.Em relação às afirmativas anteriores, está(ão) correta(s)a) somente I e II. b) somente I e III. c) I, II e III. d) somente I. e) somente III.Justificativa.

18

2. (Fundação Carlos Chagas – Ministério da Integração Nacional/2010 – com adaptações) Leia o texto a seguir.

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da liberdade de acesso à informação?Entre as vantagens do correio eletrônico – indiscutíveis –, a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo de Roma ostentava duas faces, uma voltada para frente e outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX, quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passava-se a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope elegante – tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz destinatário.Fonte: Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão.

As frases interrogativas do primeiro parágrafo valem, de fato, como afirmações implícitas. A cada uma dessas frases corresponde, na ordem dada, a seguinte afirmação:I. É desagradável acostumar-se com o recebimento compulsório de textos para ler, por vezes longos.II. A recepção de mensagens despropositadas, sem interesse para nós, há muito já não nos causa dissabores, resignados que somos.III. Não fosse pelo direito à livre divulgação de informações, haveria de se condenar o hábito de enviarpropaganda por e-mail.Atende ao enunciado desta questão o que está somente ema) I. b) I e II. c) II. d) I e III. e) III.Justificativa.

19

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 9)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere a charge de Angeli e as afirmações que seguem.

Disponível em <http://4.bp.blogspot.com/_S1Dyuxe7_L0/S2HXJ2qxR4I/AAAAAAAABLM/PKsDcVd-KXY/s1600-h/declara%C3%A7%C3%A3o+de+direitos+humanos.jpg>. Acesso em 01.09.2010.

I. A charge faz referência ao fim da ditadura militar no Brasil, mostrando que a democracia solucionou os problemas sociais do país.

II. A charge mostra que a redemocratização do país trouxe o cumprimento dos Direitos Humanos, expressos na Constituição Federal.

III. A charge é irônica, pois as preocupações expressas pela personagem não refletem as condições da miséria em que vive.

Assinale a alternativa certa.a) Somente a afirmação I está correta. b) Somente a afirmação II está correta. c) Somente a afirmação III está correta. d) Somente as afirmações I e II estão corretas. e) Somente as afirmações II e III estão corretas. Justificativa.

20

2. (Fundação Carlos Chagas – TRE Piauí/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

A história de sucesso das nações hoje desenvolvidas possui um traço comum e inequívoco: a ascensão política e econômica da classe média. Essa evolução foi primeiro observada na Europa, onde sociedades estratificadas e sem mobilidade deram lugar a países dinâmicos após a irrupção do capitalismo. Esse fenômeno chegou tardiamente ao Brasil e nunca fincou raízes sólidas e duradouras. Houve fases de rápido crescimento, como na industrialização do início do século passado ou no milagre econômico dos anos 70. Mais recentemente, o país chegou a vislumbrar um salto rumo ao desenvolvimento com o Plano Cruzado. Mas, em todos esses casos, o aumento no padrão de vida dos mais pobres foi transitório e abortado pouco depois por crises econômicas. Agora, com a retomada do crescimento econômico, o país volta a se ver diante da oportunidade de romper de maneira definitiva com o subdesenvolvimento. Nos dois últimos anos, mais de 20 milhões de brasileiros saíram das camadas sociais mais baixas – as chamadas classes D e E - e alcançaram a classe C, porta de entrada para a sociedade de consumo.As conclusões acima fazem parte de um estudo feito em 2008. Trata-se da mais recente evidência de que o país tem conseguido, enfim, reduzir sua população de miseráveis, ao mesmo tempo em que começa a formar uma sociedade de consumo de massa. Outras pesquisas e estudos, com metodologias distintas, já haviam detectado esse avanço, que nada mais é senão a recompensa ao ciclo de reformas e ajustes econômicos feitos pelo país desde o Plano Real, sobretudo o combate à inflação. Comparado ao meio bilhão de novos consumidores que China e Índia produziram na última década, o fenômeno brasileiro pode não impressionar. Mas é notável. O resultado disso é que, em um fato inédito na história recente, a classe C é hoje o estrato social mais numeroso do país.É sempre uma boa notícia a ascensão econômica de pessoas, especialmente a caminho da classe média, notório colchão social entre os estratos mais ricos e mais pobres, capaz de reduzir as tensões sociais. Se a emergência da classe C é um processo sustentável, só o tempo dirá. O que se pode atestar com certeza é que essa transformação deu novo ânimo à economia, despertando o surgimento de negócios, criando empregos e aproximando o Brasil de uma verdadeira economia de mercado. Diz o filósofo Roberto Romano, da Unicamp: "Um país em que a classe média diminua está fadado à estagnação social e econômica. O desafio agora será integrar essa massa populacional à produção de bens e serviços mais elaborados, com investimento em educação técnica, para que esse fenômeno não seja passageiro."Adaptado de Julia Duailibi e Cíntia Borsato. Veja, 02.04.2008, p. 84-86

Assinale a alternativa que apresenta uma síntese correta do texto acima.a) Estudos baseados em dados recentes evidenciam igualdade de condições de consumo nas

diferentes camadas sociais dos países em desenvolvimento.

21

b) Antigos problemas econômicos dos países hoje desenvolvidos foram amenizados com a imposição de um sistema capitalista, que valoriza o consumo.

c) O número de brasileiros que saíram da pobreza expandiu a classe média e colocou o país no rumo do desenvolvimento.

d) O Brasil enfrenta dificuldades em sua economia devido ao grande número de pessoas que vivem na pobreza, excluídas da sociedade de consumo.

e) Um desenvolvimento sustentável para países de grande população só será obtido com maior dinamismo na economia.

Justificativa.

22

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 10)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere o outdoor abaixo, divulgando a revista Veja, e as afirmações que seguem.

Disponível em <http://www.filologia.org.br/vcnlf/anais%20v/civ8_08.htm>. Acesso em 23.04.2010.

I. O texto do outdoor dá destaque à reportagem de capa da revista e, ao citar os ―007 , refere-se aos espiões, já que esse é o número que marcou o famoso personagem do cinema, James Bond.

II. O texto faz uma brincadeira com a expressão ―zeros à esquerda , referindo-se tanto aos algarismos antes do número 7 como também àqueles que não têm valor.

III.O texto do outdoor tem como função despertar a curiosidade do público para que se compre a revista, por isso adianta que foram descobertos sete espiões no governo.

Está correto o que se afirmaa) apenas em I. b) apenas em II. c) apenas em III. d) apenas em I e II. e) em I, II e III. Justificativa.

23

2. (Fundação Carlos Chagas – Tribunal de Contas do Estado de Goiás/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

Notícias e mais notícias

Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizarmos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.Fonte: Aristides Bianco, inédito.O autor do texto mostra-se, fundamentalmente, insatisfeito coma) a irrelevância da maioria das matérias que pesquisa na internet. b) o descaso dos meios de comunicação na veiculação de informações. c) a profusão de informações que nos fazem esquecer de nós mesmos. d) a tendência moderna de valorizar em excesso as aptidões individuais. e) o excesso de estímulos que nos levam à permanente autoavaliação. Justificativa.

24

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 11)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Leia a crônica a seguir, de autoria de Mário Prata.

Mário Prata

Ouve só. A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem.– Mãe! – Faaala. – A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein? – Depende. Que é? Os dois falavam juntos, animadíssimos.– É é é... uma máquina, mãe. – É só uma máquina meio velha. – É, mas funciona, está ótima!

Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? – Sei. – Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...

Ela ia se animando, os olhos brilhando.– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!

Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?– ... entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no word, de escrever olhando na tela,

25

mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!– Nossa, filha... – ... só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...

Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.Fonte: Mário Prata. Estado de S. Paulo. Fragmento: A máquina da Canabrava. 12/03/2003.

A partir da leitura da crônica, analise as afirmativas abaixo.I. A menina descreve uma máquina, que não sabe nomear, a partir de referências da tecnologia

presente no seu cotidiano. II. A fim de retratar a euforia das crianças, o autor utiliza recursos expressivos como onomatopeias

(reprodução de sons) e representações gráficas.III. A maneira como a máquina é descrita na crônica relativiza o conceito de inovação. Assinale a alternativa certa.a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. c) Apenas a afirmativa II está correta. d) Apenas a afirmativa III está correta. e) Todas as afirmativas estão corretas. Justificativa.

2. (Fundação Carlos Chagas – Tribunal de Contas do Estado de Goiás/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta.

26

A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gêneroHomo e à espécie Homo sapiens.Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito, violência e barbárie.Fonte: Almanaque Abril Cultural 2009, p. 123 (com adaptações).

De acordo com o texto, o conceito de etnia diz respeito, fundamentalmente,a) às variações genéticas que vêm caracterizando, ao longo da História, os mais diferentes

agrupamentos humanos.b) a critérios de identificação pelos quais se reconhecem grupos humanos, com base em alguns

atributos compartilhados.c) a alguns fatores biológicos pelos quais os homens se distinguem uns dos outros, como a cor da

pele ou traços fisionômicos. d) aos valores culturais que alguns grupos humanos classificam e julgam superiores aos de outros

grupos. e) a critérios científicos e objetivos, a partir dos quais se pode justificar com mais rigor a

reivindicação de superioridade cultural. Justificativa.

27

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 12)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Leia o texto a seguir para responder a questão proposta.

A moral é um sistema de normas, princípios e valores segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livre e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de maneira mecânica, externa ou impessoal.(VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 84)

Considere as afirmações que seguem.I. As relações morais entre indivíduos e a comunidade são dotadas de caráter histórico e social.

II. As normas, os princípios e os valores morais regulamentam todas as relações mútuas entre indivíduos. III. As normas, os princípios e os valores morais são acatados de maneira impessoal.Dentre as afirmações acima, indique aquela(s) que, se for(em) verdadeira(s), torna(m) falsa a definição oferecida por Vazquez.a) Somente a afirmação I. b) Somente a afirmação II. c) Somente a afirmação III. d) Somente as afirmações I e II. e) Somente as afirmações II e III. Justificativa.

28

2. (Fundação Carlos Chagas – Companhia de Gás da Bahia/2010 – com adaptações) Leia o texto a seguir, de autoria de Euclides Saturnino, e responda ao que se pede.

O mito de Prometeu

Os mitos − narrativas pelas quais os antigos buscavam explicar, simbolicamente, os principais acontecimentos da vida − continuam sugerindo lições, mesmo depois de a ciência ter encontrado explicação para tantos fenômenos. O mito de Prometeu, por exemplo, é um dos mais belos: fala de um titã que resolveu ensinar às criaturas o manejo do arado, a cunhagem das moedas, a escrita, a extração de minérios. Mas, sobretudo, lhes estendeu o poder e o uso do fogo, que furtou do Olimpo e que passou a ser o marco inicial da civilização.Zeus irritou-se com a ousadia de Prometeu e condenou-o, como punição por ter possibilitado aos homens um poder divino, ao flagelo de ficar acorrentado a um penhasco do monte Cáucaso, sendo o fígado devorado por uma águia diariamente (os órgãos dos titãs se regeneram). Seu sofrimento durou várias eras, até que Hércules, compadecido, abateu a águia e livrou Prometeu de seu suplício. Entretanto, para que a vontade de Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com uma pedra retirada do monte − pelo que se poderia dizer que ele continuava preso ao Cáucaso.É um mito significativo e, como todo mito, deve ser sempre reinterpretado, a cada época, em função de um novo contexto histórico. Em nossos dias, Prometeu acorrentado e punido pode lembrar-nos os riscos do progresso, as perigosas consequências da tecnologia mal empregada, as catástrofes, em suma, que podem advir do abuso do fogo (como não pensar na bomba atômica, por exemplo?).Os pais sempre aconselham os filhos pequenos a ―não brincarem com o fogo . Claro que o aviso é específico e se aplica diretamente ao medo de que ocorram queimaduras. Mas não deixa de ser interessante pensar que, se alguém não tivesse, qual Prometeu, ―brincado com o fogo, dominando-o, a humanidade não teria dado o primeiro passo no rumo da civilização.Fonte: Euclides Saturnino.Sobre os mitos, afirma-se no texto que constituema) histórias imaginárias, nas quais os deuses inspiram aos homens as melhores qualidades e as mais

altas virtudes.b) construções simbólicas, narradas para representar com sabedoria e imaginação os eventos e as

grandes questões humanas.c) narrativas fantasiosas, por meio das quais os deuses ensinam os homens a vencer as forças

sobrenaturais, representadas por titãs. d) fábulas filosóficas, em que o atraso da ciência é compensado por conceitos abstratos,

apresentados como leis da civilização. e) dramas exemplares, pelos quais os espectadores aprendem simbolicamente a conhecer e a

enfrentar o poder dos deuses. Justificativa.

29

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 13)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere a figura abaixo e as afirmações que seguem.

Disponível em <http://1.bp.blogspot.com/_9z3h28--ceQ/Sco73WQz6iI/AAAAAAAAAGU/8CEdPsBOtG8/s1600-h/Chico.jpg>. Acesso em 12.11.2010.

I. Maurício de Sousa, autor da Turma da Mônica, utilizou-se da intertextualidade com o quadro de Almeida Júnior, uma vez que coloca seu personagem em situação muito semelhante à do caipira da obra original.II. Nas duas obras, os personagens mostram-se executando tarefas comuns do seu dia a dia.III. Maurício de Sousa procurou retratar a simplicidade e a improdutividade dos moradores do interior. Está correto o que se afirma somente ema) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. Justificativa.

30

2. (Fundação Carlos Chagas – TER Piauí/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir, de autoria de Celso Lafer, e responda ao que se pede.

Não é usual tratar da política na perspectiva da afirmação da verdade. Platão afirmou, na República, que a verdade merece ser estimada sobre todas as coisas, mas ressalvou que há circunstâncias em que a mentira pode ser útil, e não odiosa. Na política, a derrogação da verdade pela aceitação da mentira muito deve à clássica tradição do realismo que identifica no predomínio do conflito o cerne dos fatos políticos. Esta tradição trabalha a ação política como uma ação estratégica que requer, sem idealismos, uma praxiologia, vendo na realidade resistência e no poder, hostilidade. Neste contexto, política é guerra e, como diz o provérbio, "em tempos de guerra, mentiras por mar, mentiras por terra".Recorrendo a metáforas do reino animal, Maquiavel aponta que o príncipe precisa ter, ao mesmo tempo, no exercício realista do poder, a força do leão e a astúcia ardilosa da raposa. Raposa, leão, assim como camaleão, serpente, polvo – metáforas que frequentemente são utilizadas na descrição de políticos – não podem, com propriedade, caracterizar o ser humano moral que obedece aos consagrados preceitos do "não matar" e do "não mentir", como lembra Norberto Bobbio.No plano político, o realismo da força torna límpida, numa disputa, a bélica contraposição amigo-inimigo. Já o realismo da fraude é mais sutil, pois opera confundindo e aumentando a opacidade e a incerteza na arena política, como acentua Pier Paolo Portinaro. Maquiavel salienta que a fraude é mais importante do que a força para assegurar o poder e consolidá-lo. É por esse motivo que a simulação, o segredo e a mentira são temas da doutrina da razão de Estado e a veracidade não é usualmente considerada uma virtude característica de governantes.Sustentar a simulação e a mentira como expedientes usuais na arena política é desconhecer a importância estratégica que a confiança desempenha na pluralidade da interação humana democrática. A confiança requer a boa-fé que pressupõe a veracidade. O Talmude equipara a mentira à pior forma de roubo: "Existem sete classes de ladrões e a primeira é a daqueles que roubam a mente de seus semelhantes através de palavras mentirosas." O padre Antônio Vieira afirmou que a verdade é filha da justiça, porque a justiça dá a cada um o que é seu, ao contrário da mentira, porque esta "ou vos tira o que tendes ou vos dá o que não tendes". Montaigne observou que somente pela palavra é que somos homens e nos entendemos.Por isso mentir é um vício maldito. Impede o entendimento.Fonte: Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, 20.07.2008 (com adaptações).

De acordo com o autor do texto, é correto concluir quea) as metáforas utilizadas na política, por terem caráter pejorativo, sempre refletem os ideais dos

representantes eleitos para o poder. b) o entendimento entre todos os poderes democraticamente estabelecidos pode, eventualmente,

decorrer da dissimulação na ação política.

31

c) a atuação política deve basear-se na confiança mútua entre todos os representantes de uma democracia atuante e efetiva.

d) a mentira deve fazer parte do universo da política, como regra geral permitida no jogo de interesses que se desenrola nessa instância.

e) a falsidade, embora faça parte do jogo de forças que envolvem a política, leva à descrença geral nos representantes eleitos pelo povo.

Justificativa.

32

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 14)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere a charge abaixo e as afirmações que seguem.

Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/_aCdiMc1Bk9Y/RnRzMtfhdeI/AAAAAAAAAE8/nOxuRcyLBlU/s400/Hagar_UEL_01.jpg>. Acesso em 14.10. 2010.

I. O advérbio ―aqui na pergunta de Hagar, no primeiro quadrinho, refere-se ao bar em que ele se encontra.II. O segundo quadrinho, sem fala, revela que Eddie, o amigo de Hagar, está refletindo para responder às perguntas.III. A fala de Eddie, no terceiro quadrinho, revela que ele mesmo não tem certeza da sua explicação. Está correto o que se afirma somente ema) I. b) II. c) III. d) II e III. e) I e II. Justificativa.

2. (Fundação Carlos Chagas – INFRAERO/2009 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

Reorganização da INFRAEROO presidente da INFRAERO assegurou que não haverá privatização da estatal. O comunicado foi feito duranteentrevista sobre a contratação de empresa para estudar a reestruturação da INFRAERO, cuja gestão essa

33

providência permitirá aperfeiçoar. Caberá ao BNDES coordenar os trabalhos dos consultores contratados e submetê-los à apreciação dos conselheiros.―Tudo o que pode ser feito para melhorar a empresa, viabilizando sua entrada no mercado de capitais, já foi aprovado no conselho de administração da INFRAERO , explicou o presidente. E acrescentou: ―O trabalho doBNDES vai ajudá-la a se preparar ainda mais para avançar nos mercados nacional e internacional .O presidente do BNDES também se pronunciou: ―O que nós queremos é fortalecer a capacidade de investimento e de desenvolvimento do sistema aeroportuário brasileiro. Segundo ele, isso só poderá ser feito de maneira articulada com a principal empresa de infraestrutura portuária.A contratação da consultoria está prevista em um termo de cooperação técnica firmado entre o Ministério da Defesa e o BNDES. Será concedido, aos licitantes vencedores, o prazo de nove meses para a conclusão dos estudos.Disponível em <www.infraero.gov.br>. Acesso em 26.03.2009.

A entrevista concedida pelo presidente da INFRAERO centra-se, fundamentalmente,a) no anúncio de que o BNDES oferecerá seus serviços de consultoria para o aperfeiçoamento de

gestão da estatal. b) na divulgação de medidas jurídicas que possibilitarão a entrada da empresa no mercado de

capitais. c) no desmentido de insistentes rumores acerca da possível privatização daquela estatal. d) no detalhamento das condições de uma licitação para contratar os serviços de empresa de

consultoria. e) no informe acerca da contratação de consultoria especializada em reestruturação e gestão empresarial. Justificativa.

34

ICH – CURSO: Pedagogia (Formação Geral - Ficha 15)Estudos DisciplinaresCampus: Data: / /Nome:RA: Turma:

1. Considere a charge abaixo e as afirmações que seguem.

I.O bem-sucedido é normalmente assim considerado na nossa sociedade por possuir bens de consumo,como carro e celular.

II. A charge confirma a ideia de que a felicidade está associada a consumir e possuir bens.

III.O objetivo central do texto é criticar o sistema de transporte das grandes cidades, o trânsito e a falta demeios de locomoção alternativos.

Está correto somente o que se afirma ema) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.Justificativa.

2. (Fundação Carlos Chagas – PMSP/2008 – com adaptações) Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

O não essencial

Os pais estão desorientados e têm dificuldade crescente para assumir seu papel diante dos filhos adolescentes, já não se sentem autorizados a lhes impor limites. É o caso da mãe que deixa a filha anoréxica definhar porque prometeu que não a internaria no hospital. Ou do pai que não ousa obrigar o filho que mata aulas e se droga a consultar um psicólogo.O que falta nesses casos não é amor, mas legitimidade para os pais manterem seu papel de educadores, para dizerem ―não quando acharem necessário. Essa problemática é o fio condutor do livro Por nossos adolescentes, sejamos adultos, de Philippe Jeammet, que dirigiu o serviço de psiquiatria do adolescente e do

35

jovem no Instituto Montsouris, em Paris. O livro é pontuado com exemplos de jovens sofredores, cujos pais não tiveram coragem de detê-los em seus devaneios e alucinações.Como se chegou a isso? A capacidade dos adultos de afirmarem sua autoridade se erodiu nos últimos quinze anos, enquanto o ―educativo era desqualificado pelo psicológico , reflete o autor. O exercício da autoridade tem sido considerado ―abuso de poder , como se bastasse amar os filhos para que eles se desenvolvessem naturalmente. Os psicoterapeutas, que se recusavam a receber jovens contra sua vontade, deram crédito à ideia de que não se deve impor nada.Para Philippe Jeammet, tal atitude se assemelha a um abandono. Estar mal, e demonstrá-lo, é um apelo. Após quarenta anos de prática, o psiquiatra considera que os pais têm o dever de fazer o bem a seus filhos, mesmo contra a vontade destes. ―É preciso ter sido testemunha desse renascimento possível, às vezes depois de quinze anos de trabalho duro, para lamentar a vida inteira não ter conseguido impedir que muitos jovens morressem ou estragassem sua vida com comportamentos que, de fato, não haviam escolhido , escreve.Para ajudar os pais a retomar seu papel de educadores, ele os orienta em meio às necessidades paradoxais dos adolescentes (ao mesmo tempo refutam e demandam orientação), decifrando seus comportamentos patológicos. A adolescência é uma transição tumultuada, em que os sentimentos em relação aos adultos se mostram contraditórios como nunca. É a idade em que o corpo se transforma, em que as ligações se sexualizam. Uma proximidade excessiva com os pais é vivida como perigosa, potencialmente incestuosa. O jovem deve manter sua distância, o que implica provar sua capacidade de levar o barco sozinho, contando apenas com seus próprios recursos. ―É uma necessidade, um prazer, mas também um risco e um medo, que tornam esse período da adolescência fundamentalmente desconfortável , alerta o autor.A maioria dos jovens passa por essa fase sem muitas dificuldades, mas outros, mais frágeis, vacilam. Se o adolescente duvida de si e não tem os recursos necessários para seguir adiante, vai procurar nos adultos a confiança e as bases que lhe faltam. Quanto mais forte for a necessidade de ajuda, menos o jovem a suportará. Esse paradoxo torna a intervenção e o apoio dos pais ainda mais difíceis.Fonte: Adaptado de Martine Laronche, Folha de S. Paulo, 23.03.2008.

A autora do texto, reportando-se ao livro de Philippe Jeammet, destaca a seguinte convicção desse psiquiatra francês:a) o descaso com os filhos adolescentes dá origem à perda da autoridade paterna e acaba por levar

os pais a se sentirem culpados. b) o abuso de poder tem sido uma condicionante do exercício da autoridade paterna nos últimos

quinze anos. c) os pais devem exercer o papel de orientadores psicológicos dos filhos, cerceando nos

adolescentes o desejo de sonhar. d) a falta de autoridade paterna na educação dos filhos adolescentes pode levá-los a sofrimentos

extremos. e) a obsessão de definir limites para seu próprio comportamento faz com que os pais os imponham

aos filhos adolescentes. Justificativa.

36

PDF to Word