Espaço de visitação para todas as idades com 600m2 na Bienal do Livro de 2011 no Rio de Janeiro.

O conceito precisava de uma forma e uma logística de circulação.

Foi criado um ambiente onde os visitantes da Bienal eram convidados à experienciar um verdadeiro mergulho, que começava por um labirinto de fitas.Paredes construídas em faixas horizontais irregulares e fitas translúcidas, propunham ao visitante o início da imersão naquela maré que se encheria aos poucos, junto com seu caminhar.

Era proposta uma experiência física de abaixar para passar por fitas que atravessavam os corredores por cima ou pular por sobre as fitas que cruzavam o piso.

Nas paredes, que cresciam em altura à medida em que os visitantes avançavam, acentuando a sensação de entrada no mar.

Nas paredes, que cresciam em altura à medida em que os visitantes avançavam, acentuando a sensação de entrada no mar.

Textos foram aplicados nas paredes intermeados com nichos de livros, para instigar à uma leitura dinâmica.

Ao final do labirinto, o mergulho.

Chegava-se então à uma grande sala cilíndrica com projeções interativas no entorno.

Nessa sala os visitantes interagiam com garrafas e peixes que exibiam trechos de livros diversos quando eram tocados virtualmente.

Ao submergir da experiência do mergulho no fundo do mar, os vistantes eram convidados à comporem seus próprios textos a partir de emoticons, também através de tecnologia interativa, através de um teclado virtual projetado.

O ambiente foi elaborado a partir de uma paleta de 5 tons de azul. A iluminação foi elaborada para ser dinâmica, com variação de cor entre verde e azul, incindindo lateralmente nas fitas translúcidas.

O espaço foi massivamente visitado, com uma média de 10 a15 mil pessoas por dia, durante 15 dias. Crianças, jovens e adultos ficavam muito curiosos com aquele espaço que se sobressaía dos demais estéticamente e, realmente oferecia algo novo. Afinal o espaço cumpriu o seu objetivo de mostrar que a leitura pode se tornar uma grande aventura.