Caderno 8 juri simulado

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CADERNO 8 - OUTROS SABERES

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CADERNO 08

SABERES MATEMÁTICOS

E OUTROS CAMPOS DO

SABER

CAMILA RIBEIRO

OBJETIVO DO CADERNO

Ampliar as abordagens que contribuem para queos alunos aprendam relações, fatos, conceitos eprocedimentos matemáticos que sejam úteistanto para resolver problemas reais como paradesenvolver o raciocínio lógico.

Júri simulado, como o

nome diz, é a simulação de

um tribunal judiciário, em

que os participantes têm

funções predeterminadas.

JÚRI SIMULADO

COMO DEVEMOS ENSINAR A MATEMÁTICA?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

MATEMÁTICA E

REALIDADE

Antônio José Lopes - Bigode

A MATEMÁTICA NO COTIDIANO nas atividades profissionais, nas práticas de distintas culturas, em situações de contagem, medição e cálculo, classificação, localização, representação, explicação, organização, planejamento e atividades lúdicas: jogos e brincadeiras infantis.

A proposta de trabalho pedagógico prevista pelo PNAIC espera

que o aluno possa...

• utilizar caminhos próprios na construção do conhecimentomatemático em resposta a necessidades concretas e adesafios próprios dessa construção;

• reconhecer regularidades em diversas situações, compará-las e estabelecer relações entre elas e as regularidades jáconhecidas;

• perceber a importância da utilização de uma linguagemsimbólica na representação e modelagem de situaçõesmatemáticas como forma de comunicação;

• desenvolver o espírito investigativo, crítico e criativo, nocontexto de situações-problema, produzindo registrospróprios e buscando diferentes estratégias de solução;

• fazer uso do cálculo mental, exato, aproximado e deestimativas;

• utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicaçãopotencializando sua aplicação em diferentes situações.

POR QUÊ A MATEMÁTICANA ESCOLA?

• por ser útil como instrumentador para a vida;

• por ser útil como instrumentador para o trabalho;

• por ser parte de nossas raízes culturais;

• por ajudar a pensar com clareza e a raciocinar melhor;

• por sua beleza intrínseca como construção lógica e formal(Ubiratan D’Ambrósio, 1990).

O QUE É TRABALHAR A PARTIR DA REALIDADE DA CRIANÇA?

• considerar seu corpo,

• suas experiências pessoais (suas vivências, brincadeiras,habilidades),

• seu meio social (familiares, colegas, professores),

• seu entorno (sua casa, sua rua, sua comunidade, seubairro, sua cidade).

QUE TIPOS DE PROBLEMAS DEVEMOS EXPLORAR NO

AMBIENTE ESCOLAR?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

RESOLUÇÃO DE

PROBLEMAS

Antônio José Lopes - Bigode

Problemas imediatos da vida cotidiana dos alunos,

que exijam a utilização de contagens, cálculos,

medidas, etc.;

Problemas escolares para a introdução ou aprofundamento

de ideias, conceitos e procedimentos matemáticos;

Problemas de natureza matemática que apareçam no

estudo de outras disciplinas como Ciências, Geografia,

Artes e outras;

Problemas mais complexos que terão que ser enfrentados nos

anos seguintes;

Problemas que surgirão em atividades específicas e/ou

profissionais da vida adulta.

QUE TIPOS DE PROBLEMAS

EXPLORAR NO AMBIENTE ESCOLAR?

Problemas autênticos dialogam com os alunos, provocando-os e envolvendo-os.

Problemas autênticos exigem queos indivíduos raciocinem.

No contexto escolar, a diferença fundamentalé que o problema deve ser problema

para o aluno mais que para o professor!

QUE MATEMÁTICA QUEREMOS?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

CONEXÕES

MATEMÁTICAS

Antônio José Lopes - Bigode

Uma Matemática vivana qual os alunos são os sujeitos,

problematizando, relacionando e raciocinando...

FRAGMENTAÇÃO xCONTEXTUALIZAÇÃO

- que Matemática queremos?

•Uma Educação Matemática que valoriza

as relações, os problemas, o raciocínio, os

contextos e as conexões.

•Uma Matemática viva na qual os alunos

são os sujeitos, problematizando, pondo

coisas em relação e raciocinando.

DEVEMOS TRABALHAR COM JOGOS EM SALA?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

• Jogo...

• DESEJO! SUPERAÇÃO!

• DESAFIO! DESCOBERTA!

• De acordo com nossos pressupostos, compreendemos que o jogo em sala de aula não pode ser visto como um mero passatempo. Por esse motivo, com vistas a auxiliar o trabalho pedagógico e ampliar as potencialidades do uso de jogos no desenvolvimento dos conceitos matemáticos, uma série de considerações são necessárias, em particular as que tratam do papel do professor.

• É importante observar que toda metodologia utilizada em sala de aula requer um planejamento e uma postura coerente de alunos e professores.

• Ao utilizar os jogos na sala de aula, não é possível exigir silêncio, sobretudo quando trabalhamos com crianças e devem ser compreendidos como parte importante do aprendizado naquele momento.

• Ao final dos jogos, é particularmente interessante a construção de relatórios escritos sobre o que aconteceu e o que foi aprendido. Isso poderá ser realizado coletivamente por toda a turma ou pelos grupos, ou, ainda, individualmente, de acordo com o nível de desenvolvimento da escrita dos alunos.

DEVEMOS ENSINAR A TABUADA PARA NOSSOS ALUNOS?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

CONEXÕES PARA

APRENDIZAGEM DE

CONCEITOS E

PROCEDIMENTOS

Antônio José Lopes - Bigode

Como podemos esperar que uma criança aprenda

tabuada quando apenas treinada para escrever?

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Esse tipo de “construção” mecânica não passa de um

esquema de registro pobre de significado e com pouca

eficácia para a consecução do objetivo maior, que é o

de levar os alunos a aprender com compreensão os

fatos da multiplicação.

Entre os vícios dessa tentativa de ensinar tabuadas,

está a não explicitação das conexões matemáticas tão

fundamentais para a compreensão dos fatos da

multiplicação, do domínio de esquemas e ferramentas

de pensamento que levam à memorização das

tabuadas.

COMO DEVEMOS ENSINAR A TABUADA PARA NOSSOS ALUNOS?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

METODOLOGIAS

PARA APRENDIZAGEM

SIGNIFICATIVA DAS

TABUADAS

Antônio José Lopes - Bigode

PRINCÍPIOS PARA UMA

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

DAS TABUADAS NA ESCOLA

CONTEXTO

CONSTRUÇÃO

REPRESENTAÇÃO

CONSULTA

ANÁLISE

CALCULADORA

CONTEXTO: Contextos e situações-problema familiares,

preferencialmente acompanhados de imagens que sugiram

uma multiplicação.

CONSTRUÇÃO: Coletiva, professor e alunos...

REPRESENTAÇÃO: Imagens que permitam a fixação por

meio da memória visual; desenhos que indicam a ideia

associada à multiplicação...

ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS;

RACIOCÍNIO COMBINATÓRIO;

MULTIPLICAÇÃO RETANGULAR.

As tabuadas, como qualquer tabela, deveriam ser

construídas e ensinadas para serem consultadas e, no

âmbito escolar, se as atividades de construção e

consulta forem significativas, é grande a probabilidade

da maioria dos alunos as memorizarem naturalmente,

sem esforço ou cara feia. Nessa perspectiva, os fatos

aritméticos da multiplicação tendem a ser apreendidos e

internalizados pelos alunos, tal como já o fizeram com

seus nomes, endereços e telefones de parentes e

amigos.

CONSULTA: A frequência da consulta provocada pelos

problemas ajuda na memorização...

ANÁLISE: Apresentar problemas sobre a própria tabuada

contribuem para uma memorização reflexiva...

CALCULADORA: A calculadora, quando bem utilizada,

contribui para a percepção de regularidades...

MEMORIZAÇÃO NÃO

É SINÔNIMO DE

“DECOREBA”

Enquanto os alunos ainda não tiverem memorizado os fatos

da multiplicação, todo plano de ensino deveria prever uma

etapa de construção e outra de consulta da tabuada. Porém

a consulta não tem sido encorajada, muitos professores

exigem que os alunos as decorem, pura e simplesmente. A

“decoreba” é incentivada, porque foi dessa maneira que se

perpetuou o seu ensino desde o final do século XIX e foi

assim que a maioria dos professores aprendeu.É importante

reafirmar aqui a diferença entre memorizar e decorar.

Para que o ensino da tabuada seja bem-sucedido, o aluno

precisa memorizá-la, ou seja, apreendê-la por meio do uso

em situações significativas que partam de seu universo e dos

seus saberes, e não simplesmente decorá-la, sem que isso

tenha qualquer significação para ele. Ao memorizá-la, ele

pode resolver problemas mais facilmente, não apenas na

sala de aula, mas também no cotidiano e nas atividades

profissionais pelo resto da vida.

COMO DEVE SER SISTEMATIZADA A TABUADA?

1- da forma tradicional

2- da forma que o PNAIC traz

PROPOSTAS

DIDÁTICAS

Antônio José Lopes - Bigode

PERGUNTAS, PROBLEMAS E

REPRESENTAÇÕES

Após explorar conceitos e procedimentos relacionados à

multiplicação: registro e organização! A tabuada é

uma sistematização dos fatos da multiplicação.

Atenção, é recomendável introduzir a construção das

tabuadas por meio das adições sucessivas e

situações familiares e problematizáveis.

Após uma sequência de problemas e resultados

armazenados, hora de discutir a necessidade de registro das

multiplicações de modo organizado...

Amplie o universo de problemas para completar o quadro...

1x2 = 1x3 = 1x4 = 1x5 = x 1 2 3 4 5

2x2 = 2x3 = 2x4 = 2x5 = 10 1

3x2 = 6 3x3 = 3x4 = 3x5 = 2 10

4x2 = 4x3 = 12 4x4 = 4x5 = 3 6

5x2 = 5x3 = 5x4 = 20 5x5 = 4 12

5 20

AÇÕES PARA O PROFESSOR...

Construir uma tabela ou um quadro de dupla entrada;

Incentivar a consulta da tabuada durante a resolução

de problemas e aplicações cotidianas;

Explorar as conexões aritméticas para construir as

tabuadas multiplicativas;

Explorar tabuadas não convencionais;

Utilizar jogos que auxiliem na memorização.

PERGUNTA EXTRA:VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA A

REPROVAÇÃO NO 2º ANO?

SONHE

Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma

vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades

para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E

esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais

felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o

melhor das oportunidades que aparecem em seus

caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam

e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a

importância das pessoas que passam por suas vidas.

Clarice Lispector

VÍDEO – TURMA B

TEXTO: EDUQUEM COM MUITO AMOR

•BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela

Alfabetização na Idade Certa: Saberes Matemáticos e Outros Campos do Saber - Brasília: MEC, SEB, 2014. 88 p.• BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de

Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pelaAlfabetização na Idade Certa: Organização dotrabalho pedagógico. Brasília: MEC, SEB, 2014. 88 p.

• SCHNEUWLY. Bernard; DOLZ, Joaquim e Colaboradores.ROJO, Roxane. CORDEIRO, Glaís Sales (Org.). Gênerosorais e escritos na escola. São Paulo: Mercado dasLetras, 2004.

• Slides organizados pela orientadora do

PNAIC/Araucária,

Camila Ribeiro, a partir dos slides das professoras da UFPR

despactando.blogspot.com

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