Planejamento alimentar

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Planejamento Alimentare medição de forrageme medição de forragem

Ciclo de Treinamento ExagroAlessander R. Vieira

Rodrigo M. MendonçaMário Alves Garcia

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2

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Taxa de lotação

Taxa de acúmulo de forragem

Massa de forragemFonte: Adaptado de Aguiar, 2001

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Taxa de lotação

Taxa de acúmulo de forragem

Massa de forragemFonte: Adaptado de Aguiar, 2001

Fazenda Querença

Modelagem de sistemas

• Variável independente

– Taxa de acúmulo de forragem

• Variáveis dependentes

– Taxa de lotação– Taxa de lotação

– Massa de forragemSão interrelacionadas em função

da oferta de forragem

Taxa

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Taxa de acúmuloTa

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Taxa de acúmulo de forragemFonte: Adaptado de Aguiar, 2001

Taxa de acúmulo

• A taxa de acúmulo é uma função das variáveis:

– Solo

• “adubação” principalmente N

– Clima– Clima

– Animal > Manejo

Taxa de acúmulo potencial ton/ha

– Solo

• Exemplo pivô 3 – Faz. Querença: análise solo 2008

Potencial de produção do SOLO

6

26

23

15

0

5

10

15

20

25

30

N P K S

Taxa de acúmulo potencial ton/ha

– Solo e reciclagem de nutrientes

• Exemplo pivô 3 – Faz. Querença: análise solo 2008

Potencial de produção do sistema ocorrido

14

32 33

27

0

5

10

15

20

25

30

35

N P K S

Taxa de acúmulo

• Clima

– Precipitação

– Temperatura

– Fotoperíodo (Depende da Latitude) – Fotoperíodo (Depende da Latitude)

Precipitação

289,0

161,2

217,2266,3

200,0250,0300,0350,0

mm3

Precipitação Anual (média de 1961-1990)

Sete 161,2132,6

52,826,1 10,3 14,5 10,1

32,9

115,7

0,050,0100,0150,0200,0

mm3

Meses

Sete Lagoas

Fonte: Normais climatológicas 1961 – 1991

Temperatura

28,9 29,7 29,6 28,5 27,1 26,1 26,7 27,8 28,7 28,9 28,6 28,2

18,2 18,1 17,9 16,113,7

11,5 11,1

16,6 14,8 16,9 17,7 18,1

1520253035

Temp. º C

Temperatura Anual (média de 1961-1990)

Série1

Série2

0 0

11,5 11,1

051015

Temp. º C

Meses

Série2

Fonte: Normais climatológicas 1961 – 1991

Fotoperíodo

• Conceito de unidades fototérmicas: UF

– Descrito em Pinheiro, V. D. 2002

– Equação que através da latitude e do dia Juliano, que é o dia seqüencial do ano a partir do Juliano, que é o dia seqüencial do ano a partir do dia 1º de janeiro, calcula-se o número de unidades fototémicas.

– O número de UF define a influência do fotoperíodo na produção de forragem.

Projeção de taxa de acúmulo mensal kg/ha/mês

acúmulo de 35 ton/ha/ano

2.500,00

3.000,00

3.500,00

4.000,00

-

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Série1

Variáveis dependentes

• Oferta de forragem e Taxa de lotação

• Massa de Forragem

Resíduo pós pastejo kgMS/ha 2500.00

Tx. De Acúmulo do Mês kgMS/ha 3500.00

Tx. De Acúmulo diário kgMS/ha.dia 116.67

Massa de Forragem disponível kgMS/ha 6000.00

MF disponível / dia kgMS/ha.dia 200.00

Oferta de Forragem % PV 4.50%

Tx. De lotação kg PV / ha kg PV/ha 4444.44

Tx. De lotação UA / ha UA/ha 9.88

% de aproveitamentoda forragem acumulada % 84.7%

% de aproveitamentoda Massa de forragem % 49.4%

Oferta de forragem x ganho por animal x ganho por área

Fonte: Maraschin, 2001

Projeção de tx. de lotação para cada módulo Faz. Querença

Pastagem Meta de Suporte

Módulos Área JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1 - A 16.75 10.0 10.0 10.0 9.0 6.0 4.0 4.0 4.0 4.0 7.0 9.0 10.0

1- B 16.75 10.0 10.0 10.0 9.0 6.0 4.0 4.0 4.0 4.0 7.0 9.0 10.0

1 - C 12.22 8.5 8.5 8.5 7.7 5.1 4.0 4.0 4.0 4.0 6.0 7.7 8.5

1 - D 12.22 8.5 8.5 8.5 7.7 5.1 4.0 4.0 4.0 4.0 6.0 7.7 8.5

3 19.00 8.5 8.5 8.5 7.7 5.1 4.0 4.0 4.0 4.0 6.0 7.7 8.5

2 - A 16.00 10.0 10.0 10.0 9.0 6.0 4.0 4.0 4.0 4.0 7.0 9.0 10.0

2 - B 16.00 10.0 10.0 10.0 9.0 6.0 4.0 4.0 4.0 4.0 7.0 9.0 10.0

Brauna/Casa moísés 25.00 3 3 3 3 1 1 1 1 1 1 2 2

Aroeira 10.00 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1.5 1.5

Total / Média 143.94 7.78 7.78 7.78 7.06 4.51 3.27 3.27 3.27 3.27 5.22 6.86 7.57

Suporte Total 143.94 1119 1119 1119 1017 650 471 471 471 471 752 987 1089

Taxa lotação 143.94 840 840 840 840 840 840 840 840 840 840 840 840

Saldo 279 279 279 177 -191 -369 -369 -369 -369 -88 147 249

Pivô - 1 Ocorrido Meta Desvio

A 6.61 9 -2.39

B 3.80 9 -5.20

C 8.10 7.7 0.40

D 9.46 7.7 1.76

Pivô - 2 9

Pivô - 3 5.73 7.7 -1.97

Média 6.90 8.5 -1.60

Medição de forragem

• “ Um plano não garante que uma evento evento vá realmente acontecer; é uma declaração de intenção de que aconteça”

• Quando operações tentam implementar planos, as coisas nem sempre acontecem como esperado.

• Quando operações tentam implementar planos, as coisas nem sempre acontecem como esperado.

• Quanto maior a imprevisibilidade, mais difícil o planejamento, mais necessário é o controle.

• Controle é o processo de lidar com essas variações

• Pode significar que os planos precisem ser redesenhados no curto prazo

Importância do planejamento ou controle

Cu

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L

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razo

planejamento

Cu

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pra

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L

on

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razo

Controle

Fonte: Slack & Johnston, 2001

Medição de forragem

• Uma vez realizado o planejamento deve se partir para a etapa de controle

• Gerenciamento da pastagem• Gerenciamento da pastagem

– Planejamento alimentar

– Medição da forragem para controle da taxa de lotação

??

Pivô 2- Tifton 85, Fazenda Querença.

Objetivos da medição de forragem

• Avaliar a Massa de forragem– Variável que depende da taxa de acúmulo de

forragem, e da oferta de forragem que está acontecendo

– Usada para calcular a taxa de lotação recomendada– Usada para calcular a taxa de lotação recomendada

• Avaliar a altura da pastagem– para comparar com alturas recomendadas de entrada

e saída para cada forrageira

• Avaliar a taxa de acúmulo de forragem ocorrida– Comparar com a previsão do planejamento alimentar

Tipo de medição

• Medição direta

– Corte

• Medição indireta – regressão

– Altura– Altura

– Outras formas e equipamentos

Medição de forragem

• Medição direta:– Medição de altura

– Coleta de forragem em área de amostragem

– Pesagem da forragem coletada

– Definição da densidade da forragem

• Medição indireta:

– Medir altura do capim em toda a fazenda

– Com a informação da densidade de pastos referência obtem-se a massa de forragem estimada para toda a fazenda

– Definição da densidade da forragem

Medição direta

Medição direta

Medição direta

Medição direta

Medição direta

Medição direta

Medição direta

Separação do material coletado

Pesagem do capim coletado

Pesagem de matéria morta

Medição altura

Medição altura

Pivo-1 Tifton 85 – Faz. QuerençaAlturas de entrada e saída, Ago a Nov 2008

14,00

16,00

18,00

20,00

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

AGO SET Out NOV

ALTURAPREP

ALTURARESI

Fonte: Arquivos de medição de forragemFazenda Querença, 2008

Pivo-1 Tifton 85 – Faz. QuerençaMassa de forragem e taxa de acúmulo, Ago a Nov

2008

50,00

60,00

2.000,00

2.500,00

-

10,00

20,00

30,00

40,00

-

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

AGO SET Out NOV

MF

TAXAACUMUL

Fonte: Arquivos de medição de forragemFazenda Querença, 2008

Resumo

• O planejamento alimentar é um dos itens mais impactantes no planejamento operacional da fazenda

• Apesar da imprevisibilidade dos sistemas a • Apesar da imprevisibilidade dos sistemas a pasto, muitas estratégias são planejadas a partir das grandezas geradas do planejamento alimentar

• A Medição de forragem é uma ferramenta para controle da taxa de lotação

Resumo

• Todas as informações geradas são informações adicionais para o manejador de pasto

• Nada substitui a presença do manejador de pasto:pasto:

– Pois é a ação do manejador que promove o resultado!

• Obrigado!

Referências

Aguiar, A. P. A. Medição de forragem e planejamento alimentar em sistemas de pastejo / Adilson de Paula Almeida Aguiar -- Uberaba: FAZU, 2004.67 p. -- (Curso de Pós-graduação “lato sensu” em Manejo da Pastagem, Módulo 12).

BARIONI, L. G. et al., Planejamento e gestão do uso de recursos forrageiros na produção de bovinos em pastejo. In: SIMPOSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM. ., 20. Piracicaba,2003. Anais ... Piracicaba: FEALQ, 2003. 354 p. p. 105-154.

MENDONÇA, R. M. A. Compilação de dados das Normais climatológicas do INMET ,1961 – 1991.

Maraschin, G. E. Caracterização de sistemas de produção em pastagens . In: SIMPOSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM. ., 18. Piracicaba,2001. Anais ... Piracicaba: FEALQ, 2001.

PINHEIRO, V. D. Viabilidade econômica da irrigação de pastagem com base em um modelo de estimativa de produção do capim Tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia). Piracicaba, 2002. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”.Universidade de São Paulo.

Slack, N., Chambers, S., Johnston, R.,. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, 2002. Editora Atlas.

VIEIRA, A. R. Compilação de dados de medição de forragem. Fazenda Querença, Inhauma-MG. 2008.

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