20160309 Percurso Gerativo Do Sentido - Enunciação.ppt

8/18/2019 20160309 Percurso Gerativo Do Sentido - Enunciação.ppt

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PERCURSO GERATIVO DO

SENTIDONível discursivo ou daenunciação

Jiro Taa!as!i "iro#aa!as!i$uol%co&%'r

Nível da enunciação

A enunciação ( o a#o de )rodução dodiscurso* ( u&a ins#+ncia )ressu)os#a )eloenunciado ,)rodu#o da enunciação-%

Ao reali.ar/se* a enunciação dei0a &arcas nodiscurso 1ue cons#r2i%

• O enunciador e o enuncia#3rio são o au#or e o lei#or%

• A enunciação de4ine/se co&o a ins#+ncia de u&eu 5 a1ui 5 a6ora

A )essoa a 1ue& o eu se diri6e ( o tu.

O eu e o tu são os ac#an#es da enunciação%

Os dois são su"ei#os su"ei#os da enunciação7▪O eu )rodu. o enunciado

▪O tu ( levado e& consideração )elo eu nacons#rução do sen#ido%

Co&)are os dois discursos )rodu.idos

)or u& )ro4essor de &a#e&3#ica7 ●Eu afirmo aqui e agora que o quadrado da

hipotenusa é igual à soma do quadrado doscatetos.

●O quadrado da hipotenusa é igual à soma doquadrado dos catetos.

Na a4ir&açãoEu afirmo aqui e agora que o quadrado dahipotenusa é igual à soma do quadrado doscatetos.

o enunciador coloca o su"ei#o da

enunciação ,eu- e o a#o de enunciar

,a4ir&o- den#ro do enunciado%

Na a4ir&ação

O quadrado da hipotenusa é igual à soma doquadrado dos catetos.

dei0a/se 4ora do enunciado ,ocul#a/se-o a#o de enunciar%

●Se a lin6ua6e& ( se&)re )rodu.ida )oru& enunciador 1ue sen#e a necessidade*

a conveni8ncia* o dese"o ou o )ra.er dedi.er 1ual1uer coisa* a lin6ua6e&* e&)rincí)io* ( se&)re su'"e#iva%

●Por(&* e& &ui#as si#uaç9es o enunciador)rocura )rodu.ir u&a :4ala; 1ue se"ao'"e#iva% Para isso* o enunciador )recisa

:se anular;* :se ocul#ar;* :se ausen#ar; doenunciado% < o 1ue ocorre nos discursoschamados científicos%

=ui#as ve.es a su'"e#ividade es#3i&)líci#a%

●Eu considero Machado de Assis o maiorromancista brasileiro.⚫Subjetividade explícita.

●Machado de Assis é o maior romancistabrasileiro.⚫Subjetividade implícita.

●Os membros da Academia Brasileira de Letrasconsideram Machado de Assis o maior romancistabrasileiro.⚫Objetividade

O 1ue denuncia a su'"e#ividade

i&)líci#a ( o )osiciona&en#o avalia#ivo

do discurso* 1ue )ode ser das

se6uin#es 4or&as7

⚫Quantitativa

Modalizadora⚫Apreciativa

●Avaliação uantitativa

Re4ere/se >s &edidas% ?uando e0a#as #ende& >

o'"e#ividade #o#al% Por(&* co&o as &edidas

o'edece& a cri#(rios* es#es )assa& )elo crivo

da su'"e#ividade%

●Este livro custa 1 reais.

●Este livro custa s! 1 reais.

●"ossa# Este livro custa s! 1 reais.

●"ossa# Este livro custa s! 1 reais. $ muito

barato.

●Avaliação modalizadora

Avalia o verdadeiro@4also* cer#o* incer#o*)ossível* dese"3vel%

%em d&vida' %(o )aulo é maior cidade daAmérica do %ul.

●*alve+ %(o )aulo se,a a maior cidade dasAméricas.

●%(o )aulo deve ser a maior cidade dasAméricas.

●Avaliação apreciativa

Re4ere/se aos 'in&ios 'o&@&au* 'oni#o@4eio*

B#il@inB#il

●Ele produ+iu um bom te-to.

●Esta ferramenta é in&til

• O enunciador e o enuncia#3rio são o au#or e o lei#or%

• A enunciação de4ine/se co&o a ins#+ncia de u&eu 5 a1ui 5 a6ora

A )essoa a 1ue& o eu se diri6e ( o tu.

O eu e o tu são os ac#an#es da enunciação%

Os dois são su"ei#os su"ei#os da enunciação7▪O eu )rodu. o enunciado

▪O tu ( levado e& consideração )elo eu nacons#rução do sen#ido%

O eu reali.a o a#o de di.er nu& de#er&inado #e&)oe nu& de#er&inado es)aço%

• Aui ( o es)aço do eu%

• A!ora ( o &o&en#o e& 1ue o eu #o&a a)alavra%

Por#an#o a enunciação ( a ins#+ncia 1ue )reenc!e oenunciado de

• pessoas• tempos• espaços

?uando analisa&os as &arcas da

enunciação* es#a&os dian#e de #r8s)rocedi&en#os de cons#i#uição das)essoas* do es)aço e do #e&)o dodiscurso7

• a actorialização• a espacialização

• a temporalização

Ve"a es#es enunciados7

Estou sozinho agora, aqui em meu escritório. Começo

a pensar no que está acontecendo em minha vida.

André estava sozinho naquele momento em seu

escritório. Começou a pensar no que estava

acontecendo em sua vida.

No enunciado

• Estou so+inho agora' aqui em meu escrit!rio. ome/o apensar no que est0 acontecendo em minha vida.

• Es#ão )ro"e#ados u&a )essoa ,eu-* u& #e&)o,a6ora- e u& es)aço ,a1ui-%

No enunciado

• André estava so+inho naquele momento em seu escrit!rio.ome/ou a pensar no que estava acontecendo em sua vida.

Es#ão )ro"e#ados u&a )essoa ,Andr( ele-* u&#e&)o ,não a6ora na1uele &o&en#o- e u&es)aço ,e& seu escri#2rio-%

• Ele ( a1uele 1ue não 4ala e a1uele a 1ue& não se4ala%

• Na1uele &o&en#o ( o #e&)o não relacionadodire#a&en#e ao &o&en#o da enunciação%

• E& seu escri#2rio ( u& es)aço não li6ado a a1ui%

No enunciado

Estou so+inho agora' aqui em meu escrit!rio. ome/o a pensarno que est0 acontecendo em minha vida.

temos a enuncia/(o enunciativa.

No enunciado

André estava so+inho naquele momento em seu escrit!rio.ome/ou a pensar no que estava acontecendo em sua vida.

temos a enuncia/(o enunciva.

Te&os #i)os de enunciação enuncia#iva

• Ac#ancial• Es)acial• Te&)oral

A enunciação enunciva cons#r2i/se co& o ele* oalhures e o então* is#o (* ocul#a&/se os

ac#an#es* os es)aços e os #e&)os daenunciação%

Tan#o a enunciação enuncia#iva ,co& o eu/a1ui/

a6ora- co&o a enunciação enunciva ,co& o ele/al!ures/en#ão- )ode& ser in#ernas ,ou discurso

dire#o-%

E0e&)los7

Eu lhe sugeri

2 3oc4 deve responder primeiro as quest5es mais f0ceis.

Ouvindo aquelas cr6ticas' eu me defendi 2 Era o melhor que eu podia ter feito naquelas circunst7ncias.

O )edro disse

2 "(o tenho condi/(o de entregar a tradu/(o no pra+o.

Marilda perguntou 2 Onde fica a esta/(o mais pr!-ima8

As enunciaç9es in#ernas cria& u& efeito de sentido

de verdade% O discurso dire#o cria a ilusão deouvir real&en#e as verdadeiras )alavras di#as%

Nas enunciaç9es e0#ernas ,is#o (* no discursoindire#o-* )ode&os #er duas varian#es '3sicas7

A varian#e analisadora de conte"do

A varian#e analisadora de expressão

Varian#e analisadora de con#eBdo7

.!.C declarou que passara a advogar o sistema

parlamentarista, porque estava certo de que era o sistema mais

adequado para o pa"s.

Varian#e analisadora de e0)ressão7

A médica pediu #quele homenzarr$o que levantasse o%pezinho& e 'echasse os %olhinhos&.

#$%O#&$O 'O %$O (A%A #%&'S & )$A &*(%&SSA

U& #iro#eio en#re P=s e u& 6ru)o de F #ra4ican#es1ue invadiu a 4avela de Vi63rio Geral )arou on#e& u&#rec!o da in!a Ver&el!a e a#( o #r34e6o de #rens%U&a &enina de H anos 4oi 'aleada no )(% ,O Globo* @H@F*)% K-

Tra#a/se de u&a ENUNCIALMO ENUNCIVA%

Para re4orçar o sen#ido de verdade* o enunciadoru#ili.ou dois es)aços reais 5 4avela de Vi63rio Geral ein!a Ver&el!a%

Es#e )rocedi&en#o se c!a&a ancora!em%

#O%#+%A

:< i&)ressionan#e a ousadia do sen!or Del4i& Ne##o

ao di.er 1ue não sa'ia das #or#uras no re6i&e&ili#ar% Pior ( declarar !aver dBvidas e 4alar e& indBs#ria de indeni.aç9es%U&a )essoa de &in!a 4a&ília 4oi )resa )ela

di#adura e 4icou u& &8s sendo #or#urada no DOI/CODI* 1ue* se& dBvida nen!u&a* e0is#ia e 4icava l3na rua Tu#oia% o"e* essa )essoa #e& sus)ei#a deAl.!ei&er% S2 não sei se ela es1uecer3 os !orrores1ue )assou na1uele in4erno%Q,ORANDO % IO* Folha de S. Paulo* Painel do lei#or* K@H@F-

Ele&en#os de ancora!em7 Del4i& Ne##o* di#adura*DOI/CODI* rua Tu#oia%

SE =ANCAO &inis#ro =arco Aur(lio =ello* do Su)re&o Tri'unal

ederal* cos#u&a ilus#rar :o )ro'le&a das )essoases)açosas* 1ue se &os#ra& ín#i&as;* co& u&a!is#2ria vivida )elo senador Daniel rie6er ,KHFH 5KHHF- ainda no #e&)o e& 1ue o Rio de Janeiro era a

ca)i#al da Re)B'lica%E& cer#a ocasião* rie6er dei0ava a sede do Senado4u&ando #ran1uila&en#e seu c!aru#o 1uando 4oia'ordado )or u& descon!ecido* 1ue l!e )er6un#ouna la#a7 Daniel* o 1ue !3 de novoA res)os#a veio r3)ida e seca7 A nossa a&i.ade%

,Folha de S. Paulo

* Painel* con#ra)on#o* @H@F-

A ancora!em )ode #a&'(& ser7

Ac#ancialAncora6e& co& )essoas reais%

Es)acialAncora6e& co& es)aços reais%

Te&)oral

Ancora6e& co& u& #e&)o de4inido* real%

20160309 Percurso Gerativo Do Sentido - Enunciação.ppt

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