Pós Estudo de viabilidade economico financeiro

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Análise de Viabilidade Econômico-Financeira

Prof. Milton Henrique do Couto Neto mcouto@catolica-es.edu.br

Quem sou eu?Prof. Milton Henrique do Couto Neto

mcouto@catolica-es.edu.br

Engenheiro Mecânico, UFFMBA em Gestão Empresarial, UVVMBA em Marketing Empresarial, UVVMestre em Administração, UFESPós-MBA em Inteligência Empresarial, FGV

http://lattes.cnpq.br/8394911895758599

Experiência como Professor Universitário

2011

2004 2011

2006

2007 2009

Disciplinas Lecionadas

MarketingEmpreendedorismoAdministração de MateriaisMatemáticaMatemática FinanceiraGestão Financeira Fundamentos da AdministraçãoGestão de Processos e Empresas

Experiência como Gestor

Empresário de diversos setores

1995 2006

2006 2012

2012 2013

2013

2015

2014

Consultorias, Palestras e

Treinamentos 2008

miltonhcoutomiltonhenrique miltonhcouto

mcouto@catolica-es.edu.br

Contatos

Este e outros arquivos estão disponíveis para download no

www.slideshare.net/miltonh

E vocês, quem são?

Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira

Diferença entre Econômico e Financeiro

EconômicoEconomia, atividade produtiva, capacidade de gerar

lucrosAtivos (Patrimônio)

FinanceiroFinanças, circulação e gestão de dinheiroCaixa (Contas a pagar e a receber )

RISCO é um componente inerente a qualquer negócio

As informações aumentam a sensação de certeza, diminuem a ansiedade e a percepção de risco

Estudo de Viabilidade

Tornar viável!

Não se espera, como resposta, que determinado projeto seja tido como viável ou não

Espera-se que sejam apontadas as condições para fazer com que o projeto seja viável

Objetivos do Estudo de Viabilidade

Identificar e fortalecer as condições necessárias para que o projeto dê certo

Identificar e tentar neutralizar os fatores que podem dificultar as possibilidades de êxito do projeto

Ainda assim, todo empreendimento continua com

um componente de incerteza

Metodologia para Estudo de Viabilidade

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo de Viabilidade1) Estudo de Mercado

Definir produtos, faixas de mercado e condições de comercialização

2) Estudo de Localização Definir onde produzir ou vender

3) Estudo de Produção Definir a tecnologia ou os processos internos

4) Estudo do Tamanho Definir escala e nível econômico

5) Estudo Econômico-Financeiro Definir investimentos e recursos financeiros

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo de Mercado

Estudo de MercadoLeva em conta:

Análise da Indústria/Setor

Descrição do Segmento de Mercado

Análise SWOT do produto/serviço

Análise da Concorrência

Análise da Indústria/Setor Deve apresentar as informações a respeito:

do tamanho,

crescimento e

estrutura da indústria/setor

em que sua organização está inserida

Estruturas de Mercado

2 ExtremosUma única firma vende um bem, no qual não possui similares que o substituam.

Muitas firmas vendem bens que são substitutos perfeitos entre si.

Concorrência Perfeita

Oligopólio

Arranjo das Estruturas de Mercado

Número de Vendedores

Número de Compradores

Um Poucos Muitos

Um Monopólio Bilateral Monopsônio

Poucos Oligopólio Bilateral Oligopsônio

Muitos Monopólio Oligopólio Concorrência Perfeita

Tipos de Estruturas de MercadoTipo de

MercadoNúmero de Produtores Entrada Influência

sobre o Preço Exemplos

MonopólioUm produtor sem

nenhum substituto próximo

Difícil

Substancial (só não estabelece o preço se

este for regulamentado pelo

governo)

Correio

Oligopólio Poucos produtores Difícil Algum (Pesquisador de Preço)

Aço e Alumínio (pouca diferenciação)

Automóveis e Cigarros (muita diferenciação)

Concorrência Monopolista

Muitos produtores, produto diferenciado Fácil Pouco Comércio Varejista

Concorrência Perfeita

Muitos produtores, produto não diferenciado

Fácil Nenhum (Seguidor de Preço) Feijão

Ciclo de Vida de Produtos

Tempo

Nº d

e Un

idad

es V

endi

das

Introdução Crescimento

Maturidade

Declínio

Vendas

Lucro

Ciclo de Vida de Produtos : Introdução

baixa taxa de crescimentobaixo nº de consumidorespoucos concorrenteslucros baixosfalta de padrão tecnológicopreços elevadosaltos custos de distribuição e promoçãoprodutos em versões básicas

Ciclo de Vida de Produtos : Crescimento

alta taxa de crescimentoentrada de vários concorrentes aumento do lucrosqueda nos preços e nos custosestabelecimento de padrão tecnológicoaparecimento de diversas versões de produtoseventualmente a taxa de crescimento muda de sentidobusca de estabelecimento de preferência ou fidelidade à marca

apresenta-se em três períodos: maturidade de crescimento, estável e decadente

excesso de capacidadesaída de concorrentestendência à diminuição dos lucros investimentos em processos fabris busca de redução de custospreços descendentesbusca de nichos e proteção de flancos

Ciclo de Vida de Produtos : Maturidade

Ciclo de Vida de Produtos : Declínio

taxa de crescimento negativavendas em declíniolucros em declínioexcesso de capacidadepreço promocionala maioria dos concorrentes abandona a arenatecnologia de produto geralmente ultrapassadaredução significativa das versões de produtoredução significativa das alternativas de distribuição

Descrição do Segmento de Mercado

Definido o setor em que atua e seu mercado geral, você também quer e precisa saber identificar quais os segmentos deste mercado são seu alvo

Segmento de Mercado

O segmento de mercado é definido a partir das características do produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade etc) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto

Somos todos diferentes!Cada um tem seu gosto, suas necessidades, suas

preferências, suas vontades, etc.

O jeito mais fácil de não agradar a ninguém, é tentar agradar a todo

mundo...

Por que Segmentar?• Por que as pessoas

preferem comprar aquilo que atende realmente a suas necessidades, ao invés de comprar produtos de qualidade mas que não atendam aquilo que querem

Por queSegmentar?

• Por que as pessoas gostam de ser abordadas de uma maneira específica que lhes dê a impressão de um real interesse em compreender suas necessidades e desejos

Por que Segmentar?• Por que as pessoas pagam

mais pelos produtos que atendem exatamente a suas necessidades e que foram identificados através de meios personalizados de abordagem

Segmentação Geográfica

Segmentação Psicográfica

Segmentação Comportamental

Segmentação Efetiva

Mensuráveis • Tamanho, poder de compra, características dos segmentos devem ser mensuráveis

Segmentação Efetiva

Substanciais •Segmentos devem ser grandes ou rentáveis o suficiente

Segmentação Efetiva

Acessíveis • Segmentos podem ser efetivamente alcançados e servidos

Segmentação Efetiva

Diferenciáveis •Segmentos respondem de maneira diferente a cada elemento e programa de mix de marketing

Segmentação Efetiva

Acionáveis •Devem ser capazes de atrair e atender os segmentos

Estratégia de Segmentação

Marketing de Massa

Chamar todo mundo de “Zé”

Marketing de Segmento

Entender que tem um “Zé Roberto”, um “Zé Paulo”, um “Zé Luís”, um “Zé Augusto”, etc.

Marketing de Nicho

Conhecer o Sr. José Luiz da Silva

Estratégias de Segmentação

Composto de Mkt

Mercado

Marketing Indiferenciado ou de Massa

Caracterização:Aplicabilidade:

Não há concorrênciaProduto novoConsumidor não percebe diferenciação entre as diversas ofertasOrganizações não conseguem diferenciar suas ofertasOrganizações com grande capacidade de produção

Exemplos: O Ford “T” que podia ser comprado de qualquer cor, desde que fosse de cor preta;A Coca-Cola que, por muitos anos, vendeu seu refrigerante em apenas um tamanho de garrafa.

Marketing de Massa

Durante muito tempo a Coca Cola só era oferecida na garrafa de vidro de 290 ml

Entre 1915 e 1926 o Ford T só era disponível na cor preta

Marketing de Massa

Marketing Diferenciado ou de Segmento

Caracterização:Composto de Mkt 3

Composto de Mkt 2

Segmento 1

Segmento 2

Segmento 3

Composto de Mkt 1

Aplicabilidade:Há forte concorrênciaProduto na fase de crescimento na Curva de Ciclo de VidaConsumidor sensível à diferenciaçãoOrganizações querem dificultar a entrada de um concorrenteOrganizações com grande capacidade de produto/marketingObrigar os desafiantes a adotar uma estratégia mais cara e demorada

para ganhar parcelas de mercadoExemplo: Um fabricante de automóveis que segmenta o mercado de

automóveis em Carros Populares, Médios, de Luxo e Utilitários

Estratégias de Segmentação

Marketing de Segmento

Marketing de Segmento

Marketing de Nicho

Caracterização:Aplicabilidade:

Consumidor sensível à diferenciaçãoOrganizações com pouca capacidade de produçãoOrganizações com competências únicasEvitar concorrência com os líderes em participação de mercado

Composto de Mkt

Segmento 1

Segmento 2

Segmento 3

Subsegmento ou nicho

Exemplos de Nicho: Toca discos de agulha, máquinas fotográficas de filme, etc.

“Não haverá mercado para produtos que todos gostem um pouco, apenas para produtos que alguém gosta muito”

Estratégias de Segmentação

Nicho

Muito bom para o artesão, para o pequeno empresário

ou para o pequeno empreendedor

Mas não é comercialmente viável para a produção em massa ou para o grande

produtor

Marketing de Nicho

Depois de Segmentar, escolha o seu Mercado Alvo

O mercado-alvo não é aquele que você gostaria: é aquele que pode consumir o seu produto

Mercado Alvo Qual o market-share

(participação de mercado) dentre os principais concorrentes?

Qual o potencial de mercado? O mercado encontra-se bem

atendido? Quais as oportunidades para o

seu produto/serviço obter uma maior participação?

Escolha do Público Alvo

Este!Não este!

Escolher qual será o grupo a ser atendido!

Níveis de Segmentação

Marketing de Massa

Marketing de Nicho

Diferentes Níveis de Segmentação

100 pessoas

1.000 pessoas

10.000.000 pessoas

1.000.000 pessoas

Mer

cado

alv

o

Níveis de Segmentação

Marketing de Massa

Marketing de Nicho

Todo mundo é “Zé”Pizza inteira!

Sr. José Luiz da SilvaSó 1 pedaço da Pizza!

Seleção do Mercado Alvo

Concentração em um único segmento

M1 M2 M3

P1

P2

P3

Seleção do Mercado Alvo

Especialização Seletiva

M1 M2 M3

P1

P2

P3

Seleção do Mercado Alvo

Especialização por Produto

M1 M2 M3

P1

P2

P3

Seleção do Mercado Alvo

Especialização por Mercado

M1 M2 M3

P1

P2

P3

Seleção do Mercado Alvo

Cobertura Total do Mercado

M1 M2 M3

P1

P2

P3

Análise SWOT do Produto/Serviço

Ambiente Interno• Forças

• Fraquezas

Ambiente Externo• Potencialidades

• Fragilidades

Ambiente

Ambiente Interno Ambiente Externo

Empresa;Clientes;Fornecedores;Intermediários.

Ambiente Econômico;Ambiente Demográfico;Ambiente Sociocultural;Ambiente Político-Legal;Ambiente Tecnológico;Ambiente Competitivo

Ambiente Interno

• FORÇA– É uma característica da empresa que lhe confere

vantagem estratégica;

• FRAQUEZA– É uma característica da empresa que lhe confere

desvantagem estratégica;

Ambiente Externo

• OPORTUNIDADE– É uma condição no ambiente que, se

explorada, ajuda a empresa a obter competitividade estratégica;

• AMEAÇA– É uma condição do ambiente que pode

impedir os esforços de uma empresa em obter competitividade estratégica;

Análise Ambiental

AMBIENTE EXTERNOOportunidades Ameaças

AMBI

ENTE

INTE

RNO

Forças

Fraquezas

Potencialidadesde ação ofensiva

Debilidades Vulnerabilidade

CapacidadeDefensiva

Força e Oportunidade

Até que ponto a FORÇA analisada pode colaborar para o aproveitamento da OPORTUNIDADE em consideração?

ATACAR

Força e Ameaça

Até que ponto a FORÇA analisada pode colaborar para superar a AMEAÇA em consideração?

DEFENDER

Fraqueza e Oportunidade

Até que ponto a FRAQUEZA analisada pode prejudicar o aproveitamento da OPORTUNIDADE em consideração?

PREPARAR

Ameaças e Fraquezas

Até que ponto a FRAQUEZA analisada pode agravar a concretização da AMEAÇA em consideração?

REZAR

Análise da Concorrência De que maneira o produto ou serviço pode ser comparado

ao do concorrente? De que maneira ele está organizado? Ele pode tomar decisões mais rápidas do que você? Ele responde rapidamente a mudanças? Tem uma equipe gerencial eficiente? A concorrência é líder ou seguidor no mercado? Quem poderá vir a ser os seus concorrentes no futuro?

“Se nas férias uma criança prefere ir para a casa da avó ao invés de ir para

a Disney, então a avó da criança é concorrente da Disney”

X

Concorrentes Diretos

Atuam no mesmo setor

Concorrentes IndiretosAtuam em setores diferentes

Ou faço uma pós graduação ou troco de carro ou viajo de férias...

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo de Localização

Definir o Objetivo da Localização

Esta loja deve estar num local com alto tráfego de pessoas durante todo o dia

Esta não...

Localização Diferente paraAgronegócios

Indústrias

Comércios Atacadistas

Comércios Varejistas

Prestadores de Serviço

Teoria da LocalizaçãoUma boa localização procura garantir que a

operação seja feita com custos mínimos a curto e/ou longo prazo, já que é esta é a típica decisão de grande impacto nos custos de operação

Procura-se a localização que dê a maior razão benefício/custo

Localização de Agronegócios – Primórdios (Von Thunen)

Distância

Lucro = Preço Venda – Despesa de Frete

Relativamente Uniforme

Quanto mais distante, maior o custo do frete

Quanto maior a distância entre produtor e consumidor, menor o lucro

Fatores para a Decisão sobre a Localização de Indústrias Acessibilidade aos diferentes modais de transporte

Área geográfica a ser atendida pela nova estrutura

Capacidade de processamento dos armazéns

Clima

Condições sindicais

Custo de estoque de segurança

Custo de estoque em trânsito

Custo total logístico

Custos com mão de obra

Custos com transporte

Custos da instalação

Custos de capital

Custos de manutenção de estoques

Custos de manutenção dos sistemas de estocagem

Divisão da demanda entre as instalações

Efeitos da consolidação dos estoques

Facilidade de acesso ao mercado

Facilidade de acesso aos fornecedores

Fatores econômicos

Fluxo de entrada e saída de produtos

Fontes de energia

Força competitiva

Impostos estaduais, municipais e federais

Isenções tributárias

Localização direcionada pela produção

Localização direcionada pelo mercado

Localização dos principais concorrentes

Nível de serviço ao cliente

Nível mínimo de processamento do armazém

Oferta de mão de obra especializada

Tempo de trânsito do produto acabado

Existência de operadores logísticos com CD’s espalhados pelo Brasil

Incentivos fiscais

ICMS (Crédito e Débito)

Basicamente:

Proximidade de Matérias PrimasOferta de InfraestruturaProximidade de Mão de ObraProximidade do MercadoProximidade de TransporteBaixo Custo de Implantação e Operação

Proximidade de Matéria Prima

“Frango é milho que anda”

Oferta de Infraestrutura

Proximidadede Mão de Obra

Proximidade do Mercado

Proximidade do Transporte

Baixo Custo de Implantação e Operação

Mas também há preocupação com outros fatores

Relevo

Clima

Tipos de Agrupamento - Cluster

Agrupamento natural de empresas similares em determinada região geográfica, com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade

Evidencia tanto a concorrência como a cooperação

Tipos de Agrupamento – Condomínio Industrial

Caracteriza-se pela localização dos fornecedores dentro da planta da indústria, ou adjacentes a ela. Os fornecedores são escolhidos pela indústria, que determina as características da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do condomínio

Tipos de Agrupamento – Consórcio ModularTrata-se de uma forma radical de outsourcing

(mão-de-obra terceirizada), constituindo-se na transferência de diversas atividades, que antes faziam parte das atribuições da empresa, entre esta e seus fornecedores

Os parceiros não participam do lucro final dos produtos. Eles continuam sendo fornecedores, com a grande diferença de também montar as peças que vendem

Consórcio Modular - VW

Tipos de Agrupamento - CooperativasÉ a união de diversas propriedades da mesma

região geográfica para um objetivo comum, como a distribuição da produção, negociação e financiamentos. Muito comuns na indústria agrícola de produção de grãos, aves ou leite

Métodos para Localização de Empresas – Centro de GravidadeAvalia o local de menor custo,

considerando o fornecimento de matérias-primas e os mercado consumidores

𝑪𝑮=∑ (𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒙 𝑫𝒊𝒔𝒕 â𝒏𝒄𝒊𝒂)

∑ (𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆)

Método para Localização de Empresas – Método dos MomentosSemelhante ao método do centro

de gravidade, com ponderação de um determinado Centro (Cidade) contra os demais Centros existentes

Para cada centro, calcula-se o Momento (M) que as demais cidades possuem

𝑴 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝑿=𝑸𝒖𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒆 𝒙𝑫𝒊𝒔𝒕 â𝒏𝒄𝒊𝒂

Método de Localização de Empresas – Ponto de EquilíbrioCompara diferentes localidades em função dos

custos totais de operação

Gráfico do Ponto de Equilíbrio

Quantidade(unidades)

Custo Total(R$) A

B

Q

Melhor Opção: BMelhor Opção: A

Método para Localização de Empresas – Ponderação de FatoresDetermina os fatores julgados como relevantes

atribuindo-lhes uma nota. Para cada fator determina-se um peso, segundo sua importância. A soma destes fatores determinará qual a melhor localização

Fator Peso (%) Opção A Opção B

Proximidade de Matéria Prima 40 0,3 0,5

Proximidade de Mercado Consumidor 30 0,1 0,2

Custo de Transporte 30 0,5 0,2

TOTAL 100 30,0 32,0

Melhor Opção: B

Localização de Atacadistas e Varejistas

Varejista

Compras em menor volume

Compras com maior frequência

Atacadista

Compras em maior volume

Compras com menor frequência

Estas diferenças fazem com que Varejistas e Atacadistas tenham estratégias de localização bem diferentes entre si

Localização de Atacadistas e Varejistas

VarejistaPróximo aos mercados

consumidores

Pequenas lojas

AtacadistaEntorno de grandes

centros urbanos

Grandes depósitos

Localização do Comércio VarejistaDepende do produto comercializado:

Bens de Compra Comparada

Bens de Conveniência

Bens de Especialidade

Bens Não Procurados

Bem de Compra ComparadaSão bens que o consumidor, só compra depois de avaliar

várias opções do mesmo produto, comparando-as quanto a adequação, qualidade, preço e estilo

Lojas próximas umas das outras para facilitar a comparação e a tomada de decisão

Bem de Conveniência São bens que o consumidor, geralmente, compra com

frequência, de imediato e com mínimo esforço

Lojas com estacionamento fácil;

Lembre-se de que ninguém anda 2 quadras para comprar chicletes.

Bens de Especialidade Bens de características e/ou identificação de

marcas exclusivas, para as quais um grupo significativo de compradores está habitualmente disposto a fazer um esforço especial de compra

Não precisam estar convenientemente instalados, mas precisam que seus compradores potenciais saibam aonde os encontrar

Bens Não Procurados Bens sobre os quais o consumidor não tem

conhecimento ou sobre os quais sabe pouco, mas que não pensa normalmente em comprar

Sem grande preocupação com a localização pois necessitam de um esforço de marketing substancial na forma de propaganda e venda pessoal

Pontos a serem considerados na localização do varejo

Existência de mercado Nível e tipo de competição

existente Disponibilidade de locais Custos (aquisição ou aluguel) Acessibilidade Facilidade de estacionamento Disponibilidade de mídias para

comunicação com o público-alvo Aspectos legais, etc.

Questão Fundamental da Localização

Onde vou vender mais, com menor custo?

DEMANDA

Demanda da EmpresaTotal Demandado da Empresa

Esforço de MarketingEsforço de

Marketing 1Esforço Máximo de

Marketing

Previsão de Vendas 1

Potencial de Vendas

Potencial de Vendas

É o máximo possível de vendas a ser atingido pela empresa no setor empresarial em sua curva de demanda e corresponde ao esforço máximo de marketing, em um definido ambiente de negócios

Determinação do Mercado Potencial

Avaliar o Potencial de Vendas de cada uma das opções de localização

Métodos para determinar os mercados potenciais de regiões de

mercado IPC – Índice de Poder de Compra Potencial de Mercado Proporção em Cadeia IAC – Índice de Atividade de Vendas ABC Geodemográfico

Todos os métodos levam em conta fatores demográficos (pessoas), econômicos (renda),

históricos (vendas) e estatísticos

Saturação do VarejoO conceito de saturação do

varejo parte do pressuposto de que qualquer região ou área de comércio, com determinado potencial de mercado, pode comportar apenas um número máximo de m2 de espaço de área de vendas para um determinado setor de varejo ou para determinado produto ou linha de produtos

Classificação das Áreas de Comércio

Supersaturada

Saturada

Subsaturada

Acima da Necessidade

Equilibrada

Abaixo da Necessidade

Met

rage

m da

Áre

a de V

enda

s

-

+

Índice de Saturação do VarejoMede o potencial de vendas por m2 da área de

vendas de uma região ou área de comércio para um determinado setor de varejo ou para determinado produto ou linha de produtos

Relaciona um indicador do potencial de mercado com um indicador da oferta existente

𝑰𝑺𝑽=𝑪𝒐𝒏𝒔𝒖𝒎𝒊𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔 𝒙 𝑮𝒂𝒔𝒕𝒐𝒔

Á𝒓𝒆𝒂 𝒅𝒆𝑽𝒆𝒏𝒅𝒂𝒔

Área de InfluênciaÁrea de influência é uma área geográfica que contém os consumidores de uma empresa particular ou de um grupo de empresas para bens ou serviços específicos

Comércio

Área de Influência Primária(60 a 75% dos clientes)

Área de Influência Secundária(15 a 25% dos clientes)

Área de Influência Terciária(5 a 10% dos clientes)

Opções para a Localização Final de um Comércio

Em um local isolado

Em um centro de comércio natural

Em um centro de comércio planejado (Shopping Center)

Opção por Local Isolado

É caracterizado por não dividir o tráfego de consumidores com outras lojas

A opção por um local isolado deve estar relacionada com a vantagem em operar de forma monopolista e / ou com vantagem operacional

Opção por Centro de Comércio NaturalNo processo de crescimento das cidades, alguns locais

acabam naturalmente tendo um fluxo anormal de pessoas como: proximidade de pontos de ônibus, estações de trens e metrô, rodoviárias etc.; locais com grande densidade de escritórios e consultórios; fluxo anormal de veículos (como em grandes avenidas e cruzamentos entre grandes avenidas)

Opção por Shopping CentersSão espaços planejados e administrados de forma

centralizada que contêm estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços como: lojas de todos os tipos, lanchonetes, restaurantes, bancos, salas de cinema, áreas destinadas a entretenimento e diversões, e amplo estacionamento

Vantagens para o Varejista que se Localiza num Shopping Center

Rateio de custos de operação (vigilância, segurança, ar condicionado, iluminação, energia, limpeza, manutenção)

Benefício da demanda do shopping como um todo

Rateio de custos de propaganda e promoções

Princípios a serem considerados na avaliação de locais para uma nova loja

Interceptação

Acumulação Atrativa

Compatibilidade

Congestionamento de Lojas

Acessibilidade

Princípio da InterceptaçãoDiz respeito às qualidades específicas de um local

de comércio, que determina sua capacidade para interceptar consumidores quando se locomovem de um lugar para outro. A intercepção tem dois elementos distintos: a região origem e a região destino do consumidor

Origem e Destino

Princípio da Acumulação

AtrativaEste princípio indica

que um aglomerado de varejistas, exercendo atividades similares ou complementares, tem maior poder de atração sobre os consumidores do que varejistas similares ou complementares, dispersos e isolados

Princípio da CompatibilidadeOcorre quando diferentes negócios varejistas

localizados em um mesmo centro comercial forem complementares e próximos

Princípio do Congestionamento

Resulta da diminuição da mobilidade das pessoas e veículos na área, resultantes do crescimento do centro comercial, desencorajando novos e atuais consumidores a irem ao local

Princípio da Acessibilidade

Estabelece que, quanto mais facilmente os consumidores potenciais possam chegar, entrar, percorrer e sair de um local, mais facilmente estarão predispostos a visitá-lo para realizar compras

Fatores a Considerar na Avaliação de Locais

Aspectos demográficos locais: Base e perfil populacional Renda familiar Número e tipos de residências Porcentual da população que faz parte

do público-alvo Característica do estilo de vida da

população

Fatores a Considerar na Avaliação de Possíveis LocaisEstrutura e compatibilidade do varejo local: Nível de congestionamento de lojas Número e tipos de lojas Número, porte e força dos concorrentes diretos Proximidade de outras áreas comerciais Atividades cooperadas de interesse mútuo dos varejistas Nível de acumulação atrativa Nível de compatibilidade Afinidade no posicionamento Complementaridade com outros varejistas

Fatores a Considerar na Avaliação de Possíveis Locais

Fluxo de trânsito de veículos e acessibilidade: Número de veículos Tipo de veículos Disponibilidade e facilidade de estacionamento Disponibilidade e frequência de transportes públicosFluidez do trânsito:

Quantidade de grandes vias de trânsito Número de pistas nas grandes vias de trânsito Fluxo direcional das vias de trânsito Limite de velocidade Número e tipos de aparelhos de controle de tráfego Acesso às vias principais Qualidade das principais vias de acesso Nível de congestionamento na área Existência de barreiras limitantes na área de influência como: pontes, viadutos, linhas férreas,

autopistas etc. Número de intersecções

Fatores a Considerar na Avaliação de Possíveis Locais

Tráfego de pedestres: Número de pessoas Tipos de pessoas

Características do local específico (ponto): Número de vagas de estacionamento disponíveis Distância entre o(s) estacionamento(s) e o local da loja Visibilidade do ponto Posição do local (esquina ou meio do quarteirão) Tamanho do local Formato do local Estado de conservação da construção Qualidade das entradas e saídas Termos e custos de ocupação:

Custo do aluguel ou de aquisição Custo de condomínio Período de arrendamento e cláusulas restritivas e de renovação Limitações de horários Facilidades existentes

Fatores a Considerar na Avaliação de Possíveis LocaisFatores legais: Tipo de zoneamento Impostos locais Restrições à operação (horários de funcionamento,

horários para carga e descarga, horários e restrições para circulação de veículos de carga etc.)

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo de Produção

Processo de Produção

InputMatérias Primas

OuputProduto Acabado

Planejamento da Produção

Previsão de VendasO que esperamos vender

Plano de ProduçãoO que temos de produzir

Capacidade ProdutivaO que podemos produzir

Nível de EstoqueO que está disponível

Programação da ProduçãoQuanto?

Quando? Quanto?

Quando? Quanto?

Quando?

Quanto?

Quando?Quanto?

Quando?Quanto?

Quando?

Quanto?

Quando?

EntregaFabricação Transporte

EntregaFabricação Transporte

EntregaFabricação Transporte

Quanto?

Quando?

Cada componente possui um ciclo de produção e entrega diferente que devem ser ajustados

Prod

ução

PessoasEquipamentos

Processos

Pessoas

Quem vende?Quem compra?Quem fabrica?Quem entrega?Quem cobra?Quem administra?Quem paga?Etc.

Máquinas e Equipamentos

EspecificaçãoEscolha do Fornecedor Custo de Aquisição / Montagem / ManutençãoDemais condições

Processos Produtivos

Produção por Projeto

Produção Artesanal

Produção por Lotes

Produção em Massa

Produção Contínua

Tipos de Processo de Produção

• Produção por Projeto– Reduzido volume e elevada variedade, típicos de

produtos customizados

Tipos de Processo de Produção

• Produção Artesanal– Baixos volumes e elevada variedade;– Distingue-se da produção por projetos por

produzir mais produtos, geralmente de menor dimensão

Tipos de Processo de Produção

• Produção por Lotes– Processo que combina um volume médio com

uma variedade média

Tipos de Processo de Produção

• Produção em Massa– Processo que lida com a produção de bens com

alto volume e pouca variedade

Tipos deProcesso de

Produção

• Produção Contínua– Processo baseado

em um volume muitíssimo elevado e uma variedade muito pequena

Visão Ampliada da Produção

Equipe de Vendas Logística de EntregaProdução

Integração

Fornecedores Consumidores

Cadeia de Suprimentos

Fornecedores dos

Fornecedores EmpresaConsumidores

dos Consumidores

Fluxo de Informações, produtos e fundos (direto e reverso)

Produção Empurrada e Puxada

Minimização de Estoques – Fazer por Encomenda

Armazenamento

Fornecedores

Almoxarifado

Depósito

Clientes

Compras

Vendas

Tipos de Estoque

Matérias PrimasMateriais em ProcessamentoMateriais Semi-AcabadosMateriais Acabados ou

ComponentesProdutos Acabados

ESTOQUE

Entradasde um item

Saídasde um item

Giro de Estoque

Dependência do Estoque

Depende Não Depende

Estoque Farinha >>> Estoque Picolé

Maior controle

Custo dosEstoques

Aluguel do espaçoSalários e encargos do

pessoal envolvidoSeguros contra incêndio e

rouboMáquinas e equipamentos

para movimentaçãoDespesas financeiras

geradas pelo estoque parado

Risco de Estoque

Riscos de Estoque

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo de Tamanho

Tamanho de uma Empresao tamanho da empresa é a capacidade de

produção que pode ser atingida pela mesma quando em operação durante um período de tempo normal, do ponto de vista técnico e econômico

Ponto de vista técnico: máxima produção Ponto de vista econômico: nível de produção

Ração

Leite

Produção Máxima

Não adianta dar mais ração A quantidade de leite produzido a mais será inferior a quantidade adicional de ração dada

Produtividade Média e Marginal

Produtividade Média

𝑷𝑴 é 𝒅𝒊𝒂=𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖 çã𝒐𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐

Produtividade Marginal

𝑷𝑴𝒂𝒓𝒈𝒊𝒏𝒂𝒍=𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖 çã𝒐𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍𝟐−𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖 çã𝒐𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍𝟏

𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐𝟐−𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝒅𝒆𝑻𝒂𝒎𝒂𝒏𝒉𝒐𝟏

Fator de Tamanho Nº Empregados Kg de Matéria Prima Unidades Produzidas Turnos de Operação Velocidade de Produção Etc.

Fator de TamanhoNúmero de empregados

Volume de faturamento

Total de capital empregado e/ou valor do patrimônio líquido

Valor total adicionado pela empresa

Volume (ou peso) da matéria-prima consumida

Tamanho Ótimo𝑷𝑴 é 𝒅𝒊𝒂=𝑷𝑴𝒂𝒓𝒈𝒊𝒏𝒂𝒍

𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎>𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎<𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎=𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙

Produtividade

Fator de Tamanho

𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎>𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎<𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑃𝑀é 𝑑𝑖𝑎=𝑃𝑀𝑎𝑟𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙

Produtividade

Fator de Tamanho

1 Kg Ração2 litros de Leite

1 Kg Ração1 litro de Leite

1 Kg Ração0,5 litro de Leite

Limites Mínimo e MáximoTamanho Máximo

Tamanho Mínimo

Demanda Máxima do Mercado

Tamanho Mínimo Econômico

Faixa Ideal de Operação

x Unidades

X Unidades

Tamanho = Capacidade

volume máximo ou quantidade máxima de “alguma coisa”

Capacidade de Produção

o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação

Algumas Medidas de Capacidade

Organização Capacidade Estática Capacidade de Produção

Faculdade Quantidade de salas, carteiras, enfim, número de vagas disponíveis

Quantidade de alunos formados por ano

Teatro ou cinema Quantidade de assentos na sala de espetáculo ou na sala de exibição

Número de freqüentadores por semana

Supermercado Área de vendas em m2 Faturamento mensal por m2

Transportadora rodoviária de

cargasSoma da capacidade em quilos ou m3 dos

caminhões disponíveisVolume ou peso transportado por

mês

Hospital Número de leitos disponíveis Quantidade de pacientes atendidos por mês

Hidroelétrica “Tamanho” do gerador Megawatts gerados por mês

Confecções de roupas Número de costureiras e de máquinas de costura Produtos produzidos por semana

Fábrica de fogões Número de homens e de máquinas Fogões produzidos por mês

Fazenda Área cultivada Toneladas de grãos por safra

Capacidade Instalada

É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda

Capacidade Disponível ou de Projeto

É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda

Grau de Disponibilidade

Indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível

𝑮𝒓𝒂𝒖𝒅𝒆𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆=𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏 í 𝒗𝒆𝒍𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑰𝒏𝒔𝒕𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂

Capacidade Efetiva ou de Carga

A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade

Necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos

Manutenções preventivas periódicas

Tempos perdidos em trocas de turnos

Amostragens da qualidade, etc.

Perdas planejadas são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer

Grau de Utilização

representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível

𝑮𝒓𝒂𝒖𝒅𝒆𝑼𝒕𝒊𝒍𝒊𝒛𝒂 çã𝒐=𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑬𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂

𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏 í 𝒗𝒆𝒍

Capacidade Realizada

A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período

Perdas não planejadas são perdas que não se consegue antever

Falta de matéria-prima;Falta de energia elétrica;Falta de funcionários;Paradas para manutenção corretiva; Investigações de problemas da

qualidade, etc.

Índice de Eficiênciafornece a porcentagem de eficiência da

unidade produtora em realizar o trabalho programado

Í 𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 𝒅𝒆𝑬𝒇𝒊𝒄𝒊 ê𝒏𝒄𝒊𝒂=𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝑹𝒆𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒂𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑬𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂

Tamanho Ótimo

Entende-se por tamanho ótimo aquela escala de produção que conduz à mais alta rentabilidade para a empresa em um dado intervalo de tempo

Escala de Mínima Efetividade (EME)

o volume de produção, capacidade ou vendas em que o custo médio de longo prazo é minimizado

Custo Médio

Volume produzido

EMETamanho Ótimo

CustosCustos

Custos de Produção

Custo Fixo (CFT)– São os custos que não mudam com

as variações na quantidade produzida;

Custos Variáveis (CVT)– São os custos que variam com o

nível de produção;Custo Total (CT)

– É a soma do custo fixo e do custo variável.

Custos de Produção

• Custo Fixo Médio (CFM)

• Custo Variável Médio (CVM)

• Custo Total Médio (CTM)

QCFTCFM

QCVTCVM

CVMCFMQCTCTM

Custos Médios ou Unitários

Custos de Produção

Custo Fixo

Custo Variável

Custo Total

R$

Qtd.

Lucro

Operacional

Prejuízo

Operacional

Análise Linear do Ponto de Equilíbrio$

Qtd.Q1 Q2 Q3

Receita Total

Custo Total

Faixa Relevante

Trata-se de uma “simplificação”Que considera um preço constante unitário P e um custo variável unitário V

Ponto de Equilíbrio

FVPFQequilíbrio

Custos de Produção

• Custo Marginal (CMg)– Representa o custo adicional ou extra da produção

de mais 1 unidade de produto

– Por conseguinte representa também o custo que pode ser economizado ao não se produzir mais 1 produto

QCTCMg

Custo médio e custo marginal a longo prazo

Produção

Custo($ por unidadede produção)

CMeLP

CMgLP

A

O custo marginal de longo prazo determina a evolução

do custo médio de longo prazo:

Se CMgLP < CMeLP, CMeLP está diminuindoSe CMgLP > CMeLP, CMeLP está aumentandoLogo, CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo do CMeLP

Formatos das Curvas de Custo

Produção (unidades/ano)

Custo($ por

ano)

25

50

75

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

CMg

CTMeCVMe

CFMe

0 1 2 3 4 5 6 7

35

59

75

95

120

150

190

245

Custo Fixo

Custo Variável

Custo Marginal

Produção Q

CustoCusto

Produção Q

2416 20 25 30

4055

1 2 3 4 5 6 7

CMg

Lei dos Rendimentos Decrescentes

Custo

Produção Q

2416 20

25 30

40

55

1 2 3 4 5 6 7

CMg

Preço de Mercado

Suponha que o preço de mercado seja de R$ 40,00

PrejuízoLucro

Até 6 unidades produzidas:

CMg < Preço → LucroAcima de 6 unidades produzidas:

CMg > Preço → Prejuízo

Ponto de Equilíbrio para a Empresa

LUCRO MÁXIMO!

Custo

Produção Q

24

16 2025

30

40

55

1 2 3 4 5 6 7

CMg

Preço de Mercado

Preço de MercadoPreço de Mercado

A R$ 40,00 o ideal é produzir 6 unidades;A R$ 30,00 o ideal é produzir 5 unidades;A R$ 25,00 o ideal é produzir 4 unidades;Etc.

Curva da OFERTA!

Deslocamentos das Curvas de CustosCFM CVM CTM CMg

Aumento do Custo Fixo - Inalterada Aumento Inalterada

Aumento do Custo Variável Inalterada - Aumenta Aumenta

Diminuição do Custo Fixo Diminui Diminui - Diminui

Diminuição do Custo Variável Diminui Diminui Diminui -

CFM

CVMCTM

CMg

Condicionantes do Tamanho Ótimo

Estimativa do mercado atual e previsão de seu crescimento

Evolução das importações e preços dos produtos importados (considerando-se a possibilidade de redução desses preços)

Seleção de tecnologias existentes. Confronto entre especificações técnicas, preços dos equipamentos e custos de produção

Existência de projetos semelhantes e planos de expansão das empresas concorrentes

Formas de Aumento na Capacidade

Aumento da Capacidade Instalada

Impacto no Custo Fixo

Aumento de Turnos de Trabalho

Impacto no Custo Variável

Início

Estudo de Mercado

Estudo de Localização

Estudo de Produção

Estudo de Tamanho

Estudo Econômico-Financeiro

Fim

Estudo Econômico- Financeiro

Critérios de Aprovação

de um Projeto

Critério Financeiro disponibilidade de recursos

Critério Econômico rentabilidade do investimento

Critério FinanceiroTem dinheiro suficiente para investir ou não?

SIM NÃO

Provavelmente está tirando o dinheiro de alguma aplicação

para investir no projeto

Provavelmente vai pegar dinheiro emprestado num

banco

Custo de Oportunidade Custo de Crédito

Critério Financeiro

Retorno > Custo

Custo de Oportunidade

Custo de Crédito

Critério Econômico

Lucro = Receita - Despesas

Estimativa de Vendas

Estimativa de Custos

Análise de Investimentos

A avaliação do fluxo de caixa da operação baseada na comparação dos valores presentes, calculados pelo regime de juros compostos

Fluxo de Caixa

tempo0 1 2 3 n4

−𝑪𝑭 𝟎

+𝑪𝑭 𝟏 +𝑪𝑭 𝟐 +𝑪𝑭 𝟑 +𝑪𝑭 𝟒 +𝑪𝑭𝒏

Investimento Inicial

Retornos

Valor Presente Líquido - VPL

O valor presente líquido de um fluxo de caixa é obtido pela diferença entre o valor presente dos recebimentos (ou pagamentos) previstos e o valor presente do fluxo de caixa inicial

tempo0 1 2 3 n4

−𝑪𝑭 𝟎

+𝑪𝑭 𝟏 +𝑪𝑭 𝟐 +𝑪𝑭 𝟑 +𝑪𝑭 𝟒 +𝑪𝑭𝒏

IMPORTANTE: O VPL não identifica diretamente a taxa de rentabilidade da operação, mas sim o resultado econômico em moeda atualizada

Valor Presente Líquido - VPL

tempo0 1 2 3 n4

−𝑪𝑭 𝟎

+𝑪𝑭 𝟏 +𝑪𝑭 𝟐 +𝑪𝑭 𝟑 +𝑪𝑭 𝟒 +𝑪𝑭𝒏

𝑽𝑷𝑳=𝑪𝑭 𝟎+𝑪𝑭𝟏

(𝟏+𝒊)𝟏+𝑪𝑭 𝟐

(𝟏+𝒊)𝟐+𝑪𝑭 𝟑

(𝟏+𝒊)𝟑+𝑪𝑭𝟒

(𝟏+𝒊)𝟒+. . .+

𝑪𝑭𝒏(𝟏+𝒊)𝒏

Taxa de Mínima Atratividade - TMA

É a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo ganhos financeiros

Geralmente:

Custo de Oportunidade

Custo de Crédito

Custo de Capital

Tomada de Decisão - VPL

Entre dois investimentos possíveis escolhe-se aquele que apresentar o maior VPL

VPL ≥ 0 então investe

VPL < 0 então não investe

Taxa Interna de Retorno - TIR

É a taxa de juros que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas em caixa

É também a taxa que faz VPL = 0

Taxa Interna de Retorno - TIR

𝑪𝑭 𝟎=𝑪𝑭 𝟏

(𝟏+𝒊)𝟏+𝑪𝑭 𝟐

(𝟏+𝒊)𝟐+𝑪𝑭 𝟑

(𝟏+𝒊)𝟑+𝑪𝑭 𝟒

(𝟏+𝒊)𝟒+. . .+

𝑪𝑭𝒏(𝟏+𝒊)𝒏

𝑽𝑷𝑳=𝑪𝑭 𝟎+𝑪𝑭𝟏

(𝟏+𝒊)𝟏+𝑪𝑭 𝟐

(𝟏+𝒊)𝟐+𝑪𝑭 𝟑

(𝟏+𝒊)𝟑+𝑪𝑭𝟒

(𝟏+𝒊)𝟒+. . .+

𝑪𝑭𝒏(𝟏+𝒊)𝒏

TIR → VPL = 0

Tomada de Decisão - TIR

Do ponto de vista estritamente financeiro, se tivermos que escolher entre dois projetos de investimento devemos escolher aquele que apresentar a maior TIR, ou seja, a maior taxa de rentabilidade efetiva

Ao decidirmos a execução, ou não, de um investimento devemos comparar a TIR com o custo de oportunidade do capital (melhor rentabilidade disponível no mercado)

Problemas da TIRSe o prazo do investimento for

muito longo e com muitas mudanças de sinais no fluxo de caixa, então pode ser que haja múltiplas TIR’s ou nenhuma

TIR não é usada para optar entre dois investimentos excludentes, pois se “confunde” com o porte de investimentos e com prazos diferentes dos fluxos

Relação entre TIR e VPL

Do ponto de vista do investidor o VPL decresce com a taxa de desconto, ou seja, quanto maior a taxa de desconto, menor o VPL

A TIR é a taxa de desconto que zera o VPL

Logo, do ponto de vista do investidor, a TIR é a maior taxa de desconto que ainda produz um VPL positivo

Portanto, se a taxa de desconto dos fluxos for menor que a TIR então o projeto é lucrativo pelo método VPL

Relação entre TIR e VPL – Graficamente

Taxa de Desconto

VPL (R$)

TIR

Não vale o investimentoVPL<0

Vale o investimentoVPL>0

Ponto de Vista do Investidor

Payback

Representa o tempo de recuperação do investimento

Ou seja, quanto tempo até que o VPL =0?

0 1 2 3

−𝟐𝟓𝟎

+𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎❑ +𝟏𝟎𝟎❑n Fluxo Saldo0 -250 -2501 +100 -1502 +100 -503 +100 +50

Payback

Payback DescontadoÉ o Payback calculado considerando a atualização

do capital a uma dada taxa de juros

0 1 2 3

−𝟐𝟓𝟎

+𝟏𝟎𝟎 +𝟏𝟎𝟎❑ +𝟏𝟎𝟎❑

n Fluxo Atualizado Saldo0 -250 -250 -2501 +100 +90 -1602 +100 +80 -803 +100 +70 +10

Payback

Incertezas em Relação ao ProjetoFatores Econômicos

• super ou subdimensionamente de oferta e demanda, alterações de preços de produtos e matérias-primas, investimentos imprevistos, etc…

Fatores Financeiros• falta de capacidade de pagamento, insuficiência de capital,

etc…Fatores Técnicos

• inadequabilidade de processo, matéria-prima, tecnologia empregada, etc…

Outros fatores políticos e institucionais, clima, problemas de

gerenciamento de projetos, etc…

Obrigado pela atenção!

FIM

miltonhenriquemiltonhcouto

mcouto@catolica-es.edu.br

Milton Henrique do Couto Neto

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