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isabelborges1962
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WORKSHOP FORMATIVO
APRESENTAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO
PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES
SUMÁRIO:
Porquê a avaliação?
O modelo de auto-avaliação: Problemáticas e Conceitos
Objectivos e Processos
Organização Estrutural e funcional
Integração Aplicação à realidade da Escola
Oportunidades e constrangimentos
PORQUÊ ?PORQUÊ ? PARA QUÊ? PARA QUÊ?
Para que toda a comunidade escolar veja a importância da biblioteca escolar como “ Um impacto positivo no ensino e na aprendizagem “
Para “facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua”
AVALIAR
A Auto-avaliação é aqui designada como “ um valor”, um processo que só traz benefícios à Biblioteca EscolarA Auto-avaliação é aqui designada como “ um valor”, um processo que só traz benefícios à Biblioteca Escolar
A “auto-avaliação deve ser encarada como um processo pedagógico e regulador, procurando uma melhoria continua da BE.”
O modelo permite às bibliotecas analisar os seus pontos fracos e os pontos fortes;
Contribui para a elaboração de um plano de desenvolvimento, perspectivando desta maneira uma mudança realista face a BE.
É um modelo que aponta para uma utilização flexível, adaptada a cada escola e a cada biblioteca;
Baseia-se numa necessidade de gerir a mudança através do desenvolvimento de práticas sistemáticas de evidências, associadas ao trabalho do dia a dia
O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS: PROBLEMÁTICAS E CONCEITOS
-AVALIAR A QUALIDADE E EFICÁCIA DA BE
-MUDAR E TRANSFORMAR AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DE MODO
A SEREM CAPAZES DE APRENDEREM E DE CRESCEREM ATRAVÉS DA
RECOLHA SISTEMÁTICA DE EVIDÊNCIAS E DE UMA AUTO-
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA
MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
- OBJECTIVOS -
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE
O modelo está organizado em torno de quatro domínios e respectivos subdomínios que representam as áreas nucleares em que se deverá processar o trabalho da/com a Biblioteca Escolar:A – APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR: A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B – LEITURA E LITERACIAS
C –PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À COMUNIDADE: C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e parcerias
D – GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção/da informação
O modelo orienta o trabalho nas e das Bibliotecas pois apresenta as áreas nucleares de intervenção, dá exemplos e sugestões que permitem melhorar o trabalho. Para cada domínio/subdomínio é apresentado um quadro com:
O modelo orienta o trabalho nas e das Bibliotecas pois apresenta as áreas nucleares de intervenção, dá exemplos e sugestões que permitem melhorar o trabalho. Para cada domínio/subdomínio é apresentado um quadro com:
Indicadores Factores Críticos de sucesso
Evidências Acções para melhoria
Apontam para as zonas nucleares (temas) de intervenção em cada domínio
Pretendem ser exemplos de situações, ocorrências e acções que operacionalizam o indicador apresentado.
Pretende -se dar exemplos de instrumentos de recolha de evidências para o indicador apresentado.
Pretende-se dar sugestões de acções a implementar caso seja necessário melhorar o desempenho da BE
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE
O modelo também nos apresenta, para cada domínio e subdomínio, os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da Biblioteca, face à área analisada. Os perfis de desempenho são organizados numa escala de 4 níveis que caracteriza o tipo de desempenho da biblioteca em relação a cada domínio :
Nível Descrição
4 A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo
3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.
1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE
Este modelo de avaliação adopta uma aproximação à realidade por etapas. Por ano, a Biblioteca escolar deve seleccionar um domínio a ser objecto da aplicação de instrumentos. Pretende-se que ao fim de 4 anos todos os domínios tenham sido avaliados.
Assim, em cada ano, a Biblioteca escolar deve dar os seguintes passos:
1 - Identificar o perfil da Biblioteca escolar2 - Seleccionar o domínio a ser objecto da aplicação de instrumentos3 - Recolher evidências 4 - Identificar o perfil de desempenho da Biblioteca 5 - Registar a auto-avaliação no relatório final6 - Elaborar um novo plano de intervenção que integre as acções consideradas necessárias para a melhoria da BE.
O modelo indica o caminho, a metodologia, a operacionalização. A obtenção da melhoria exige que estejamos preparados para a aprendizagem contínua.
INTEGRAÇÃO E APLICAÇÃO À REALIDADE DA ESCOLA
Exige uma metodologia de sensibilização e de readiness, que requer:a) A mobilização da equipa para a
necessidade de fazer diagnósticos/ avaliar o impacto e o valor da BE na escola que serve;
b) Realização de um processo de formação/ acção.
c) A comunicação constante com o órgão directivo
d) A apresentação e discussão do processo no Conselho Pedagógico.
e) Aproximação/ diálogo com departamentos e professores.
Criação e difusão de informação/ calendarização sobre o processo e sobre o contributo de cada um no processo.
INTEGRAÇÃO E APLICAÇÃO À REALIDADE DA ESCOLA
O professor bibliotecário deve, neste processo, evidenciar as seguintes competências:
Ser um comunicador efectivo no seio da instituição;
Ser proactivo;
Saber exercer influência junto de professores e do órgão directivo;
Ser útil, relevante e considerado pelos outros membros da comunidade educativa;
Ser observador e investigativo;
Ser capaz de ver o todo - “the big picture”;
Saber estabelecer prioridades;
Realizar uma abordagem construtiva aos problemas e à realidade;
Ser gestor de serviços de aprendizagem no seio da escola;
Ser promotor dos serviços e dos recursos;
Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com o o bjectivo de apoiar e contribuir para as aprendizagens;
Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola.
Saber trabalhar com departamentos e colegas.
INTEGRAÇÃO E APLICAÇÃO À REALIDADE DA ESCOLA
Evidências: elementos concretos que permitem traçar o retrato da BE. São de natureza diversa. A sua recolha e organização é um processo que deverá ser integrado nas práticas quotidianas da BE.
É a evidência que serve para provar o impacto que a Biblioteca tem nas aprendizagens dos alunos e para medir o valor da Biblioteca escolar.Há vários tipos de evidências:-Registos de reuniões/contactos-Planificações-Registos de projectos-Registos sobre a preparação, desenrolar e avaliação de actividades-Plano Anual de Actividades-Regimento da Biblioteca-Projecto Curricular de escola-Planos Curriculares de turma -Horário da BE-Caixa de sugestões
-Questionários-Entrevistas-Materiais de apoio produzidos-Grelhas de observação-Estatísticas de utilização-Trabalhos escolares dos alunos-Análise diacrónica da avaliação dos alunos-Acordos de parcerias-Checklist-Catálogos informatizados
Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades
Reflexão INDIVIDUAL:
Quais os constrangimentos que receio
encontrar quando aplicar este modelo na
minha Biblioteca escolar?
Quais são, na minha opinião, as
potencialidades deste modelo?
Modelo de auto-avaliaçãoConstrangimentos/Potencialidades
Constrangimentos Potencialidades
- Há o risco de se confundir a auto-avaliação da BE com a avaliação do coordenador e da sua equipa;
-Dificuldades na gestão do tempo;
-Falta de sistematização e de experiência na recolha de evidências;
- Receio da reacção da comunidade escolar.
- Promove uma cultura de avaliação;
- Potencia uma visão e um pensamento estratégico;
- Promove o trabalho colaborativo dentro da escola/agrupamento ( o necessário envolvimento de todos);
- Ajuda a estabelecer prioridades ;
- Permite diagnosticar pontos fracos e pontos fortes.
AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
“O Modelo de avaliação está directamente ligado ao processo de
planeamento da BE que deve corresponder em timing, objectivos,
propriedades e estratégias definidas pela escola/ agrupamento. As
decisões a tomar devem, assim, basear-se nas evidências e
informação recolhidas, mas devem sempre ter em conta o ambiente
interno (condições estruturais) e externo da biblioteca:
oportunidades e ameaças, prioridades da escola, adequação
aos objectivos e estratégias de ensino/ aprendizagem.”
APRESENTAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Bibliografia:
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
(2008). <http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/31.html> [20/08/2008]
Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based
practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.
<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [20/08/2008]
Todd, Ross (2003). “Irrefutable evidence. How to prove you boost student achievement”. School
Library Journal, 4/1/2003 <http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA287119.html>
[20/08/2008]
Todd, Ross (2004) “School libraries: Making them a class act.” Broome-Tioga BOCES School
Library system Annual Librarian/Administrator Breakfast. Binghamton, NY.
<http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20Libraries%20A%20Class
%20Act.ppt#540> [20/08/08]
Texto da sessão nº 2
WORKSHOP FORMATIVO
APRESENTAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO
PARA AS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Trabalho realizado por:Isabel Mª M. Borges Cardoso
Novembro 2009
Acção de Formação Práticas e modelos A.A. das BE