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Viva o agora Abdruschin

Viva o agora

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Viva o agoraAbdruschin

Ao observarmos o ser humanoencontramos várias divisões.

Uma parte vive exclusivamente no passado,isto é, só começam a compreender as coisas

quando estas já são passadas. O resultado é que eles não podem alegrar-se

verdadeiramente a respeito de um acontecimentonem sentir intuitivamente a gravidade de qualquer coisa.

Somente depois é que começam a falar dela, a se entusiasmarem ou a se lastimarem.

Desse modo se descuidam sempre dos acontecimentos do presente,

ocupados com as conversas sobre os fatos decorridos, quer seja para lastimá-los

ou para se aprazerem a seu respeito.

Somente quando as coisas pertencem ao passado é que começam a dar-lhes valor.

Uma outra parte, ao contrário, vive no futuro.Só desejam e só tem esperança no futuro,

esquecendo-se que o presente lhes pode dar muito,e esquecendo-se também de se mover,

de modo que possam transformar em realidade muitos de seus sonhos de futuro.

Ambas as partes, às quais pertence a maior porção da humanidade,

não têm vivido realmente sobre a Terra. Estão perdidos em sua existência terrena.

Haverá também indivíduos que compreenderão por modo inteiramente falso o grito: “Vivei o presente!”

julgando talvez que com isso tenho em mente aconselhar o aproveitamento e gozo de cada momento,

inculcando uma existência frívola. Há muitas pessoas que passam pela vida cambaleando dessa maneira insensata.

É certo que com esse apelo exige-se o aproveitamento incondicional de cada minuto,

interiormente, não no sentido superficial, somente externo.

Cada hora do presente deve ser verdadeiramente vivida pelo homem! Tanto a alegria como o sofrimento.

O homem deve encontrar-se aberto em todos os seus sentidos

e o pensamento a todos os sentimentos do presente, e, por esse motivo, encontrar-se desperto.

Somente assim terá lucro com a vida terrena que lhe foi destinada.

Não poderá encontrar a verdadeira vida nem com os pensamentos do passado

nem com os sonhos a respeito do futuro, porque ambos não podem ser bastante fortes para imprimir seu cunho próprio no espírito,

a ponto de constituir isso um lucro que possa levar para o Além.

Se não viver mesmo, não poderá ficar amadurecido. O amadurecimento depende de viver.

Se na vida terrena não se faz viver sempre o presente em si próprio, voltará vazio,

tendo que percorrer novamente o caminho que não soube aproveitar,

porque não se encontrava desperto, não soube apropriar-se dele por meio da verdadeira vida.

A vida terrena é como um degrau no ser integral do homem, e por tal modo grande que o indivíduo não pode saltá-lo.

Se não firmar bem o pé nesse degrau, não poderá passar para o seguinte,

porque necessita daquele como fundamento próprio.

Se os homens imaginam toda sua existência nesta Terra como um esforço para voltar à Luz, tem que adquirir consciência clara

de que só poderão passar para um determinado degrau depois de haver preenchido verdadeiramente o anterior,

e firmado bem o pé nele.

Pode-se dizer tudo por modo mais forte ainda: somente da realização total e incondicional

de um determinado degrau que tem de ser vivido é que pode desenvolver-se o degrau subseqüente.

Se o indivíduo não preenche cabalmente com o viver, o único meio que tem disponível para alcançar o amadurecimento,

o degrau em que se encontra, não poderá ver o que vem a seguir,

porque precisará para isso da realização do viver do degrau anterior.

Somente com o aparelhamento adquirido pelo próprio viver é que fica com a força necessária para reconhecer

e galgar o degrau superior.

E assim se dá, sucessivamente, de degrau em degrau. Se quiser olhar somente para o ponto mais elevado,

sem atender aos degraus intermédios que o levarão àquele,

jamais conseguirá alcançar a meta desejada.

Os degraus que se verá na contingência de construir para poder elevar-se,

serão muito precários, e demasiado ligeiros, desfazendo-se no momento

de serem ensaiados para a ascensão.

Esse perigo é obviado pelo fato muito natural de só poder desenvolver-se o degrau ulterior pela realização completa do degrau presente.

Quem não quiser, portanto, ficar com sua existência pela metade em um degrau qualquer

e ter que voltar continuamente aos já percorridos, esforce-se sempre por pertencer completamente ao

presente, para aprendê-lo com acerto, vivê-lo inteiramente,

para que possa tirar disso proveitos espirituais.

Não lhe faltará com isso também o lucro terreno, porque a primeira vantagem colhida

consiste em não esperar dos homens e do tempo senão o que realmente podem dar!

Desse modo jamais poderá iludir-se, assim como ficará sempre

em harmonia com seu ambiente.

Mas se trouxer consigo somente o passado ou devaneios do futuro,

suas expectativas poderão ultrapassar facilmente os limites de seu presente,

tendo que ficar desse modo em desarmonia com ele,

o que não somente lhe ocasionará sofrimentos como também aos que o cercam mais de perto.

É certo que o homem deve também pensar no passado para tirar dele experiência,

assim como fazer sonhos a respeito do futuro, afim de receber estímulo...

Mas só se deve viver conscientemente o presente!

Formatação: [email protected] de 2002

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