“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26).

“Entretanto , vós o fizeste quase igual aos anjos, de glória e honra o

coroastes” (Sl 8,5-6).

A criação como fundamento da dignidade humana

José, filho do patriarca Jacó, foi a primeira pessoa vendida na Bíblia.

(cf. Gn 37,12-28).

No Egito faltavam boas condições para se trabalhar (cf. Ex 1,9-14).

Eliminação das crianças recém nascidas (cf. Ex 1,15-22).

Deus liberta e mostra o caminho

Mas o povo se multiplica (cf. Ex 1,12).

As pragas do Egito podem ser vistas como a luta de Deus para

libertar o seu povo.

A libertação do Egito.

Deus liberta e mostra o caminho

Exílio e sofrimento de um Povo

Exílio na Babilônia, ano 597 a.C.. Imperador Nabucodonosor. Levou tudo o que

tinha de valor (cf. 2Rs 24,13). Deportou o rei, seus ministros, os

líderes, proprietários de terra, comerciantes e pessoas que poderiam ser úteis

(cf. 2Rs 24,14). Segundo exílio em 587 a.C. (cf. 2Rs 25,11-12).

Nesse período houve muita saudade e tristeza da terra natal.

Abandono das tradições.

Exílio e sofrimento de um Povo

Em a.C. 539 +/-, o rei Ciro vence a Babilônia e o povo israelita é liberto do

cativeiro. Deus não abandona seu povo.

É no exílio e pós-exílio que as leis são criadas pelos lideres, para que a essência

da relação com Deus não se perca e o povo não seja mais explorado. (cf. Ex 20,2-

17; Dt 5,6-21).

O Profetismo da esperança e da Justiça

Sempre em defesa dos injustiçados (cf. Jr 31;33).

Oprimir o pobre é o maior de todos os pecados (cf. Am 4,1).

Colocar a justiça a serviço dos ricos é perverter o direito e destrói a sociedade (Am

5,12).

O tráfico de pessoas era aceito, mas os profetas vão condenar tal prática ao dizer que

elas são desumanas e idolátricas. Dentro de Israel também havia tráfico (cf. Am 2,6).

O Profetismo da esperança e da Justiça

O Ano Sabático foi descumprido, mas Deus cobra dos patrões a libertação dos

compatriotas hebreus. (cf. Jr 34,12-22).

O profeta Isaías consola e leva esperança ao povo cativo na Babilônia. (Is 40-

55).

O profeta Joel denuncia que é no interior de um sistema econômico injusto e

explorador que se comercializam pessoas. (cf. Jl 4,3).

O Código da Aliança protege os mais vulneráveis

Os códigos de leis estabelecem normas para proteger as pessoas do tráfico humano:

O Decálogo aponta para uma convivência livre de opressões (cf. Ex 20,2-17; Dt 5,6-21);

Direito do pobre (cf. Dt 15,7-8).

Proteção ao estrangeiro (cf. Lv 19,33-34) e sua dignidade (cf. Dt 24,19-22).

O tráfico humano é uma ofensa a Aliança com Deus (cf. Ex 21,16).

Jesus anuncia a libertação aos cativos

Em Jesus Cristo termina a espera pelo Messias e Nele consolidas-se todas as passagens de libertação.Nele o preso será liberto, o cego voltará a enxergar, o oprimido voltará a ter liberdade (cf. Lc 4,18-19).A Boa Nova trará libertação para todos os explorados (cf. Mt 5,1-4; Mc 10,21-25; Lc 6,20), sermão da montanha.O discípulo missionário é chamado a enfrentar o tráfico humano.

Gestos de Jesus a favor da dignidade humana e da liberdade

Anunciar a boa notícia da libertação aos explorados não pode ser só com

palavras:

Sejamos como Jesus Cristo que realizou muitos sinais do Reino (cf. Mt 4,17),

expulsou demônios (cf. Mc 1, 39), curou doentes (cf. Mt

8,16), cegos, mudos, aleijados e leprosos (cf. Lc 7,22), libertou oprimidos (cf. At

10,38).

Jesus resgata a dignidade da mulher

O contato de Jesus com a mulheres causava espanto (cf. Jo 4,27).

Teve misericórdia com as pecadoras (cf. Lc 7,36-50), curou-as (cf. Mc 5,25-

34), reivindicou sua dignidade (cf. Jo 8,1-11), foram as primeiras testemunhas da

ressurreição (cf. Mt 28,9-10), eram próximas a Jesus (cf. Lc 8,1-3).

Jesus acolhe as crianças

As crianças estão no coração de Deus e o Reino é para elas e para quem é

como elas (cf. Mt 19,13-15; Lc 18,15-17).

“Fostes chamados para a liberdade” (Gl 5,13)

Cristo é a Verdade que liberta (cf. Jo 8,32).

A liberdade oferecida por Ele supera o pecado a que toda pessoa está sujeita (cf.

Rm 5,12ss; Ef 2,3).

A liberdade de Cristo é liberdade para o serviço (cf. Rm 6,22) e para o

compromisso com a justiça do Reino (cf. Rm 6,16).