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TRATOS E FIBRAS DA SUBSTANCIA BRANCA Peterson Xavier da Silva Medico Residente Neurocirurgia Hospital Federal do Andarai

Nervos Cranianos

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TRATOS E FIBRAS DA SUBSTANCIA

BRANCA

Peterson Xavier da SilvaMedico Residente Neurocirurgia

Hospital Federal do Andarai

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PARES CRANIANOS

São em número de 12

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I Par: Nervo Olfatório

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• Medial: se dirige al área subcalosa e paraolfatoria.

• Lateral: Dirige-se para regiao uncal e hipocampal

• Nota: E a única forma de sensibilidade a não ter trajeto talamico.

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Origen Aparente• Quiasma óptico.

Origen Real• Células Bipolares da retina

Emergencia• Canal optico

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1º neurônio - cones e bastonestes2º neurônio - células bipolares3º neurônio - células ganglionares4º neurônio - localizado no corpo geniculado lateral.O 1º, 2º e 3º neurônio são encontrados na intimidade da retina

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Semiologia

1. Exame da acuidade visual

2. Exame do fundo de olho

3. campimetria

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Exame do campo visual (campimetria): realizado através do método de confrontação.

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III – Fossa interpeduncular - Sulco medial do pedúnculo cerebralEmergencia: Fissura orbital superior

III. Nervo Oculomotor

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IV - Logo abaixo do colículo inferiorEmergencia: Fissura orbital superior

IV. Nervo Troclear

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VI - Sulco pontino inferiorEmergencia: Fissura orbital superior

VI. Nervo Abducente

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São responsáveis pela inervação da musculatura extrínseca e parte da musculatura intrínsica dos globos oculares.

1. Anatomia

III. Nervo Oculomotor IV. Nervo Troclear VI. Nervo Abducente

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a. Ações da musculatura extrínseca:

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Controle parassimpático do esfíncter da pupila

M u scu la tu ra ra d iad a (p lexo cerv ica l - in erva çã o s im p áticaatra vés d o ram o n aso ciliar d o V p a r: M ID R IA S E )

M u scu la tu ra circu la r(III p ar - f ib ras p arassim p á tica )

ESFINCTER DA PUPILA

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Alterações do diâmetro pupilar 1- Miose:menor do que 3mm

2- Midríase:maior do que 5mm 3- Anisocoria (desigualdade no diâmetro)

4- Discoria( contorno irregular)

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V PAR-NERVO TRIGÊMIO

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Nervo oftálmico: Atravessa a fissura orbital superior (juntamente com o III, IV, VI pares cranianos e a veia oftálmica). Responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo óptico é sensorial (visão).

Nervo maxilar: Ele atravessa o forame redondo cruza a fossa pterigopalatina na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital.  inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (n.nasal) e lábio superior (n. labial superior).

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Nervo mandibular: Inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigóideo medial e lateral) e sensibilidade geral dois terços anteriores da lingua.

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VII PAR-NERVO FACIAL

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Motor: Mimica facial

Sensitivo: O nervo corda do tímpano se junta ao nervo lingual para distribuir-se nos dois terços anteriores da língua.

Parassimpatico: glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e submandibular).

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FISIOPATOLOGIA: O núcleo do facial sup. recebe

inervação principalmente direta que não passa pela cápsula interna e mínima inervação cruzada.

Já o núcleo do facial inf. só recebe inervação cruzada. Desta forma na PFTC (devida à AVC capsular) há apenas comprometimento do facial inf. enquanto o facial superior encontra-se poupado ou pouco comprometido.Daí só havendo comprometimento dos músculos faciais inervados pelo facial inferior.

ED

Núcleo F Sup.

Núcleo F Inf.

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VIII PAR – VESTIBULO COCLEAR

Origem aparente: porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo

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Ramo vestibular: formado por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio.

Ramo coclear: formado de fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição.

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NISTAGMO VESTIBULAR

Periférico(devido à lesão do vestíbulo-inibição da função vesti-bular do lado lesado:mesmo efeito da água fria na ore-

lha)

Central(devido à distorção,tumor,infarto ou doença inflamató- ria do tronco cerebral:comprometimento dos núcleos

vestibulares ou suas vias centrais)

1-Unidirecional(horizontal).A fase rápida será

sempre no sentido contrário ao vestíbulo afe-

tado,independente do sentido do olhar.

Multidirecional(horizontal,rotatório e principal-

mente VERTICAL).Pode ocorrer desvio fixo do

olhar para o lado da lesão(devido à ação do nú- cleo vestibular contralateral intacto).

2-Vertigem de grande intensidade presente só na fase aguda.

Vertigem de média intensidade sempre presente.

3-Zumbido sempre presente. Raramente presente.

4-Vômitos (grande intensidade) sempre presente.

Pode ocorrer na mudança de posição(pequena

intensidade).

5-Pode ser reduzido fixando-se o olhar numa determinada direção ou permanecer imóvel nu-

ma determinada posição.

Não se altera.

6-Presença de ultrapassagem do ponto e tendencia a queda para o mesmo lado da

lesão.

A ultrapassagem é conflitante e tendencia a queda para qualquer lado.

7-Desaparece depois de um certo tempo. Não desaparece.

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Ângulo Cerebelopontino normal Neurinoma do Acústico

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Surdez de condução . Surdez de percepção.

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IX PAR – GLOSSOFARINGEO• Nervo misto

• Emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõem em linha vertical e reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular.

• Contém fibras sensitivas: sensibilidade geral da orofaringe, 1/3 post. da língua, palato mole, amígdalas, úvula e ouvido médio. Contém também fibras sensoriais gustativas: 1/3 post. da língua.

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X PAR- VAGO• Nervo misto e essencialmente visceral. • Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos

radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. • Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax,

terminando no abdome. • O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao

nível do forame jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame.

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XI PAR-NERVO ACESSORIO

• Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. • Raiz espinhal: formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou

seis primeiros segmentos cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno e unem-se aos filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.

• O tronco divide-se em um ramo interno e um externo. • O interno une-se ao vago e distribui-se com ele, e o externo inerva os músculos

trapézio e esternocleidomastóideo.

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XII PAR-NERVO HIPOGLOSSO• Nervo motor• Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que

se unem para formar o tronco do hipoglosso. • Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e

extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma).