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DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS CLÍNICAS DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS CLÍNICAS MÉDICA E CIRÚRGICA MÉDICA E CIRÚRGICA

Enfermagem - Enfisema pulmonar

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DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS CLÍNICAS DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS CLÍNICAS MÉDICA E CIRÚRGICAMÉDICA E CIRÚRGICA

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TEMA:

ENFISEMA PULMONAR

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ENFISEMA PULMONARENFISEMA PULMONAR

Page 4: Enfermagem - Enfisema pulmonar

FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIAFISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA

Aumento no tamanho dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com perda das paredes alveolares e recolhimento elástico dos pulmões.

A etiologia do enfisema pulmonar consiste em: Fumo; Predisposição genética, envelhecimento.A deficiência de alfa1-antitripsina é uma causa geneticamente determinada

do enfisema e, ocasionalmente, de doença hepática. A alfa1-antitripsina serve principalmente como um inibidor da elastase do neutrófilo, um protease de degradação da elastina liberada por neutrófilos. Quando as estruturas alveolares permanecem sem proteção contra a exposição à elastase, a destruição progressiva da elastina dos tecidos resulta no desenvolvimento do enfisema.

Aumento no tamanho dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com perda das paredes alveolares e recolhimento elástico dos pulmões.

A etiologia do enfisema pulmonar consiste em: Fumo; Predisposição genética, envelhecimento.A deficiência de alfa1-antitripsina é uma causa geneticamente determinada

do enfisema e, ocasionalmente, de doença hepática. A alfa1-antitripsina serve principalmente como um inibidor da elastase do neutrófilo, um protease de degradação da elastina liberada por neutrófilos. Quando as estruturas alveolares permanecem sem proteção contra a exposição à elastase, a destruição progressiva da elastina dos tecidos resulta no desenvolvimento do enfisema.

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICASMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Dispneia, tolerância diminuída ao esforço.A tosse pode ser mínima exceto com a infecção respiratória.

Expectoração de escarro – branda.Diâmetro Anteroposterior do tórax aumentado (tórax em barril) devido ao aprisionamento do ar com achatamento do diafragma.

Dispneia, tolerância diminuída ao esforço.A tosse pode ser mínima exceto com a infecção respiratória.

Expectoração de escarro – branda.Diâmetro Anteroposterior do tórax aumentado (tórax em barril) devido ao aprisionamento do ar com achatamento do diafragma.

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICAAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Gasometria arterial – PO2 e pH diminuídos bem como CO2 aumentado.

Radiografia do tórax – nos estágios tardios, hiperinsuflação, diafragma achatado, espaço retroesternal aumentado, traçados vasculares diminuídos, possíveis bolhas.

Exame da alfa1-antitripsina útil na identificação da deficiência geneticamente determinada no enfisema.

Gasometria arterial – PO2 e pH diminuídos bem como CO2 aumentado.

Radiografia do tórax – nos estágios tardios, hiperinsuflação, diafragma achatado, espaço retroesternal aumentado, traçados vasculares diminuídos, possíveis bolhas.

Exame da alfa1-antitripsina útil na identificação da deficiência geneticamente determinada no enfisema.

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TRATAMENTOTRATAMENTO Objetivo: reverter a obstrução do fluxo aéreo.Objetivo: reverter a obstrução do fluxo aéreo.

Parar de fumar.Parar de fumar.

Os corticosteroides, usados em doses altas para o efeito anti-inflamatório, podem ser Os corticosteroides, usados em doses altas para o efeito anti-inflamatório, podem ser fornecidos por via oral, Intravenosa ou inalador.fornecidos por via oral, Intravenosa ou inalador.

Fisioterapia respiratória, incluindo a drenagem postural para a depuração da secreção, Fisioterapia respiratória, incluindo a drenagem postural para a depuração da secreção, reeducação respiratória para a ventilação melhorada e controle da dispneia.reeducação respiratória para a ventilação melhorada e controle da dispneia.

Terapia com oxigênio suplementar para o paciente com hipoxemia. O COTerapia com oxigênio suplementar para o paciente com hipoxemia. O CO22 deve ser deve ser monitorado para determinar a retenção aumentada de COmonitorado para determinar a retenção aumentada de CO22..

Tratamento para a deficiência de alfa1-antitripsina:Tratamento para a deficiência de alfa1-antitripsina:

As infusões intravenosas regulares (a cada uma a duas semanas) da terapia de reposição da As infusões intravenosas regulares (a cada uma a duas semanas) da terapia de reposição da alfa1-antitripsina humana podem corrigir, efetivamente, o desequilíbrio da antiprotease nos alfa1-antitripsina humana podem corrigir, efetivamente, o desequilíbrio da antiprotease nos pulmões.pulmões.

Prevenir prejuízos aos pulmões, parando de fumar.Prevenir prejuízos aos pulmões, parando de fumar.

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COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Insuficiência respiratória. Pneumonia, infecção respiratória avassaladora.

Insuficiência cardíaca direita, arritmias. Depressão. Disfunção da musculatura esquelética.

Insuficiência respiratória. Pneumonia, infecção respiratória avassaladora.

Insuficiência cardíaca direita, arritmias. Depressão. Disfunção da musculatura esquelética.

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AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEMAVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM

Determinar a história de fumo, história de exposição, história familiar positiva de doença respiratória, estabelecimento da dispneia.

Observar quantidade, coloração e consistência do escarro. Inspecionar quanto ao uso dos músculos abdominais durante a

expiração; observar o aumento do diâmetro Anteroposterior do tórax. Auscultar para sons respiratórios diminuídos/ausentes, estertores,

batimentos cardíacos diminuídos. Determinar o nível de dispneia, como ele se compara à linha basal do

paciente. Determinar a saturação de oxigênio em repouso e com a atividade.

Determinar a história de fumo, história de exposição, história familiar positiva de doença respiratória, estabelecimento da dispneia.

Observar quantidade, coloração e consistência do escarro. Inspecionar quanto ao uso dos músculos abdominais durante a

expiração; observar o aumento do diâmetro Anteroposterior do tórax. Auscultar para sons respiratórios diminuídos/ausentes, estertores,

batimentos cardíacos diminuídos. Determinar o nível de dispneia, como ele se compara à linha basal do

paciente. Determinar a saturação de oxigênio em repouso e com a atividade.

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMDIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação crônica do fluxo de ar. Risco de infecção relacionado ao comprometimento da função pulmonar e

mecanismos de defesa. Troca gasosa comprometida relacionada a obstrução pulmonar crônica,

anormalidades de ventilação-perfusão devido à destruição da membrana alveolocapilar.

Nutrição alterada: menor que os requisitos corporais, relacionada ao trabalho aumentado da respiração, deglutição de ar, efeito dos medicamentos com resultante debilidade dos músculos respiratórios e esqueléticos.

Intolerância a atividade relacionada ao comprometimento da função pulmonar, resultando em falta de ar e fadiga.

Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação crônica do fluxo de ar. Risco de infecção relacionado ao comprometimento da função pulmonar e

mecanismos de defesa. Troca gasosa comprometida relacionada a obstrução pulmonar crônica,

anormalidades de ventilação-perfusão devido à destruição da membrana alveolocapilar.

Nutrição alterada: menor que os requisitos corporais, relacionada ao trabalho aumentado da respiração, deglutição de ar, efeito dos medicamentos com resultante debilidade dos músculos respiratórios e esqueléticos.

Intolerância a atividade relacionada ao comprometimento da função pulmonar, resultando em falta de ar e fadiga.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEMINTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

Melhorando a depuração da Via aérea:Eliminar todos os irritantes pulmonares, principalmente o fumo de cigarros.Usar as posições de drenagem postural, para ajudar na depuração das secreções, quando as secreções mucopurulentas forem responsáveis pela obstrução das vias aéreas.Usar a tosse controlada.Manter as secreções líquidas.

Melhorando a depuração da Via aérea:Eliminar todos os irritantes pulmonares, principalmente o fumo de cigarros.Usar as posições de drenagem postural, para ajudar na depuração das secreções, quando as secreções mucopurulentas forem responsáveis pela obstrução das vias aéreas.Usar a tosse controlada.Manter as secreções líquidas.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Melhorando o padrão respiratório:Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação respiratória, para fortalecer o diafragma e os músculos da expiração, a fim de diminuir o trabalho respiratório.Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação respiratória, para fortalecer o diafragma e os músculos da expiração, a fim de diminuir o trabalho respiratório.

Melhorando o padrão respiratório:Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação respiratória, para fortalecer o diafragma e os músculos da expiração, a fim de diminuir o trabalho respiratório.Ensinar e supervisionar os exercícios de reeducação respiratória, para fortalecer o diafragma e os músculos da expiração, a fim de diminuir o trabalho respiratório.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Controlando a infecção:Reconhecer as manifestações iniciais da infecção respiratória – aumento da dispneia, fadiga, alteração na coloração, quantidade e caráter do escarro, nervosismo, irritabilidade, febre baixa.Obter escarro para esfregaço e cultura.Administrar os antimicrobianos prescritos, para controlar as infecções bacterianas secundárias na árvore brônquica, depurando, assim as vias aéreas.

Controlando a infecção:Reconhecer as manifestações iniciais da infecção respiratória – aumento da dispneia, fadiga, alteração na coloração, quantidade e caráter do escarro, nervosismo, irritabilidade, febre baixa.Obter escarro para esfregaço e cultura.Administrar os antimicrobianos prescritos, para controlar as infecções bacterianas secundárias na árvore brônquica, depurando, assim as vias aéreas.

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INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Melhorando a troca gasosa:

Observar e relatar a sonolência excessiva, inquietação, agressividade, ansiedade ou confusão; cianose central; falta de ar em repouso, a qual, com frequência, é causada por insuficiência respiratória.

Rever a gasometria arterial; registrar os valores em uma planilha, de modo que as comparações possam se feitas com o passar do tempo.

Monitorar a saturação do oxigênio e fornecer oxigênio suplementar, conforme prescrito, para corrigir a hipoxemia de maneira controlada.

Monitorar e minimizar a retenção de CO2. os pacientes que retém CO2 podem precisar de menores taxas de fluxo de oxigênio.

Auxiliar na ventilação não-invasiva ou intubação e ventilação mecânica, quando acontecem a insuficiência respiratória aguda e a retenção rápida de CO2.

Melhorando a troca gasosa:

Observar e relatar a sonolência excessiva, inquietação, agressividade, ansiedade ou confusão; cianose central; falta de ar em repouso, a qual, com frequência, é causada por insuficiência respiratória.

Rever a gasometria arterial; registrar os valores em uma planilha, de modo que as comparações possam se feitas com o passar do tempo.

Monitorar a saturação do oxigênio e fornecer oxigênio suplementar, conforme prescrito, para corrigir a hipoxemia de maneira controlada.

Monitorar e minimizar a retenção de CO2. os pacientes que retém CO2 podem precisar de menores taxas de fluxo de oxigênio.

Auxiliar na ventilação não-invasiva ou intubação e ventilação mecânica, quando acontecem a insuficiência respiratória aguda e a retenção rápida de CO2.

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INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Melhorando a nutrição:Realizar a boa higiene oral antes das refeições, para aguçar as sensações do paladar.Fornecer oxigênio suplementar, enquanto o paciente está se alimentando, para aliviar a dispneia, conforme orientação.

Melhorando a nutrição:Realizar a boa higiene oral antes das refeições, para aguçar as sensações do paladar.Fornecer oxigênio suplementar, enquanto o paciente está se alimentando, para aliviar a dispneia, conforme orientação.

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INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Estimular a lidar com a situaçãoCompreender que a falta de ar constante e a fadiga tornam o paciente irritável, apreensivo, ansioso e deprimido, com sentimentos desânimo/desesperança.

Avaliar o paciente para os comportamentos reativos (raiva, depressão e aceitação).

Fortalecer a autoimagem do paciente.

Estimular a lidar com a situaçãoCompreender que a falta de ar constante e a fadiga tornam o paciente irritável, apreensivo, ansioso e deprimido, com sentimentos desânimo/desesperança.

Avaliar o paciente para os comportamentos reativos (raiva, depressão e aceitação).

Fortalecer a autoimagem do paciente.

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INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃOINTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM - CONTINUAÇÃO

Evitar a Exposição aos irritantes respiratórios:Aconselhar o paciente a parar de fumar e evitar a exposição à fumaça de outros fumantes.

Aconselhar o paciente a manter a casa bem ventilada.

Evitar a Exposição aos irritantes respiratórios:Aconselhar o paciente a parar de fumar e evitar a exposição à fumaça de outros fumantes.

Aconselhar o paciente a manter a casa bem ventilada.

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CONTROLANDO OS SINTOMASCONTROLANDO OS SINTOMAS

Beber bastante água (oito a dez copos por dia), para manter a secreção liquefeita;

Evitar irritantes ao pulmões, como fumaça de cigarro, poeira, fumo, perfume, ar frio e ar muito quente;

Tentar evitar as infecções respiratórias limitando o contato com as pessoas durante as épocas de gripe.

Beber bastante água (oito a dez copos por dia), para manter a secreção liquefeita;

Evitar irritantes ao pulmões, como fumaça de cigarro, poeira, fumo, perfume, ar frio e ar muito quente;

Tentar evitar as infecções respiratórias limitando o contato com as pessoas durante as épocas de gripe.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  GUYTON, Arthur C. GUYTON, Arthur C. Fisiologia HumanaFisiologia Humana. 6a Ed. Rio de Janeiro. . 6a Ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.Guanabara Koogan, 1998.

NETTINA, Sandra M. NETTINA, Sandra M. Brunner Prática de EnfermagemBrunner Prática de Enfermagem. 7a Ed. . 7a Ed. Vol. 1. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2003.Vol. 1. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2003.

SMELTZER, Suzane C. BARE, Brenda G. SMELTZER, Suzane C. BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem Médico-CirúrgicaTratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10 a Ed. Vol. 1 Rio de . 10 a Ed. Vol. 1 Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.

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FIMFIMObrigado!Obrigado!

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....EM 1999 BRYAN JÁ ERA.

O norte-americano Bryan Curtis, 34 anos, agoniza na cama ao lado da mulher e do filho de 2 anos, no dia da sua morte por câncer de pulmão, em 3 de junho de 1999. Ele fumou durante 20 anos, o que teria causado a doença, que o levou a morte em menos de 3

meses. Um de seus últimos desejos foi que a sua foto no leito de morte fosse publicada, para chocar os fumantes e incentiva-los a deixar de fumar.

• Folha de São Paulo, 24 de junho de 1999.

SE CONSEGUIRMOS QUE PELO MENOS UM FUMANTE LARGUE O CIGARRO COM A REPORTAGEM, ESSA PÁGINA JÁ VALEU A PENA !