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©ABNT 2007
NORMA BRASILEIRA
ABNT NBRIEC
60079-15
Primeira edição 30.07.2007
Válida a partir de
30.08.2007
Versão corrigida14.09.2009
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 15: Construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção "n" Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 15: Construction, test and marking of type of protection "n" electrical apparatus
Palavras-chave: Equipamento elétrico. Atmosfera explosiva. Tipo de proteção �n�. Não acendível. Descriptors: Electrical apparatus. Explosive atmosphere. Type of protection �n�. Non incendive. ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-00511-7
Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-15:200774 páginas
ABNT NBR IEC 60079-15:2007
ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil
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Sumário Página
Prefácio Nacional.....................................................................................................................................................viii 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................6 3 Termos e definições ......................................................................................................................................8 4 Generalidades ..............................................................................................................................................11 4.1 Grupos de equipamentos e classificação de temperatura......................................................................11 4.2 Fontes potenciais de ignição .....................................................................................................................11 5 Temperaturas ...............................................................................................................................................11 5.1 Influências ambientais ................................................................................................................................11 5.1.1 Temperatura ambiente ................................................................................................................................11 5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento ......................................................................................11 5.2 Temperatura de serviço ..............................................................................................................................11 5.3 Temperatura máxima de superfície ...........................................................................................................12 5.3.1 Determinação da temperatura máxima de superfície ..............................................................................12 5.3.2 Limitação da temperatura máxima de superfície .....................................................................................12 5.4 Temperatura de superfície e temperatura de ignição..............................................................................12 5.5 Componentes pequenos.............................................................................................................................12 6 Requisitos para equipamentos elétricos ..................................................................................................12 6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................12 6.2 Resistência mecânica do equipamento ....................................................................................................12 6.3 Freqüências de abertura.............................................................................................................................12 6.4 Correntes circulantes..................................................................................................................................12 6.5 Gaxeta de retenção......................................................................................................................................13 6.6 Grau de proteção de invólucro (IP)............................................................................................................13 6.6.1 Grau de proteção mínimo ...........................................................................................................................13 6.6.2 Grau de proteção provido pela instalação................................................................................................13 6.7 Distâncias de isolação, distâncias de escoamento e separações .........................................................13 6.7.1 Generalidades ..............................................................................................................................................13 6.7.2 Determinação da tensão de trabalho.........................................................................................................14 6.7.3 Camada de revestimento ............................................................................................................................14 6.7.4 Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS) (CTI) ..................................................................14 6.7.5 Medição da distância de escoamento e da distância de isolação .........................................................14 6.7.6 Unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos preenchidas por composto .........................16 6.8 Rigidez dielétrica .........................................................................................................................................21 6.8.1 Isolação da terra ou da carcaça .................................................................................................................21 6.8.2 Isolação entre partes condutoras ..............................................................................................................22 7 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros ...........................................................22 7.1 Generalidades ..............................................................................................................................................22 7.2 Resistência térmica.....................................................................................................................................22 7.3 Cargas eletrostáticas em materiais não metálicos externos do invólucro ...........................................22 7.4 Furos roscados............................................................................................................................................22 7.5 Choque térmico ...........................................................................................................................................22 7.6 Resistência à luz..........................................................................................................................................22 8 Invólucros contendo metais leves.............................................................................................................22 8.1 Composição do material .............................................................................................................................22 8.2 Furos roscados............................................................................................................................................23 9 Dispositivos de fixação...............................................................................................................................23 9.1 Generalidades ..............................................................................................................................................23 9.2 Dispositivos de fixação especiais .............................................................................................................23
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10 Dispositivos de intertravamento................................................................................................................23 11 Buchas..........................................................................................................................................................23 12 Materiais utilizados para selagem e vedação...........................................................................................23 13 Componentes Ex .........................................................................................................................................23 13.1 Tipo de proteção �n� ...................................................................................................................................23 13.2 Montagem.....................................................................................................................................................24 13.3 Montagem interna........................................................................................................................................24 13.4 Montagem externa .......................................................................................................................................24 14 Dispositivos de conexões e compartimentos de terminais....................................................................24 14.1 Generalidades ..............................................................................................................................................24 14.2 Conexões para condutores externos ........................................................................................................24 14.2.1 Dispositivos de conexão.............................................................................................................................24 14.2.2 Acomodação de terminais..........................................................................................................................25 14.2.3 Prensa-cabos ...............................................................................................................................................25 14.3 Dispositivos de conexão interna ...............................................................................................................25 15 Conectores para aterramento ou condutores de ligação........................................................................26 16 Entradas nos invólucros.............................................................................................................................26 17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas não centelhantes .................................................26 17.1 Generalidades ..............................................................................................................................................26 17.1.1 Invólucro de máquina..................................................................................................................................26 17.1.2 Caixas de terminais.....................................................................................................................................26 17.1.3 Unidades seladoras, selagem de cabos e caixas de derivação .............................................................27 17.2 Dispositivos de conexão para condutores externos ...............................................................................27 17.3 Conexões no ponto neutro.........................................................................................................................27 17.4 Entreferro radial...........................................................................................................................................27 17.5 Sistemas de ventilação ...............................................................................................................................28 17.6 Vedações do mancal e do eixo ..................................................................................................................28 17.6.1 Vedações tipo labirinto e vedações sem atrito ........................................................................................28 17.6.2 Vedações deslizantes..................................................................................................................................28 17.7 Rotor de gaiola.............................................................................................................................................28 17.7.1 Rotor de gaiola construído de barras conectadas aos anéis .................................................................28 17.7.2 Rotor de gaiola fundido ..............................................................................................................................29 17.7.3 Avaliação quanto à possibilidade de centelhamento no entreferro ......................................................29 17.8 Limitação de temperatura de superfície....................................................................................................30 17.8.1 Prevenção de ignição térmica....................................................................................................................30 17.8.2 Operação com um inversor de freqüência ou uma fonte não senoidal.................................................30 17.9 Requisitos adicionais para máquinas com tensão nominal maior que 1 kV ........................................31 17.9.1 Generalidades ..............................................................................................................................................31 17.9.2 Potencial de ignição do sistema de isolamento do estator ....................................................................31 18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra e comando .....................................................32 19 Requisitos suplementares para fusíveis e conjuntos de fusíveis não centelhantes ...........................32 19.1 Fusíveis ........................................................................................................................................................32 19.2 Classe de temperatura do equipamento ...................................................................................................33 19.3 Montagem de fusíveis .................................................................................................................................33 19.4 Invólucros de fusíveis.................................................................................................................................33 19.5 Identificação para reposição de fusíveis ..................................................................................................33 20 Requisitos complementares para tomadas e plugues não centelhantes..............................................33 20.1 Plugues e tomadas para conexões externas............................................................................................33 20.2 Preservação do grau de proteção..............................................................................................................33 20.3 Plugues e tomadas para conexões internas ............................................................................................34 20.4 Tomadas que não necessitam de plugues inseridos em operação normal..........................................34 21 Requisitos complementares para luminárias não centelhantes ............................................................34 21.1 Generalidades ..............................................................................................................................................34 21.2 Projeto...........................................................................................................................................................35 21.2.1 Generalidades ..............................................................................................................................................35
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21.2.2 Invólucro da lâmpada..................................................................................................................................35 21.2.3 Arranjo de montagem..................................................................................................................................35 21.2.4 Porta-lâmpadas............................................................................................................................................35 21.2.5 Dispositivos auxiliares................................................................................................................................36 21.2.6 Refletores .....................................................................................................................................................37 21.2.7 Distâncias de isolação e de escoamento..................................................................................................37 21.2.8 Terminais......................................................................................................................................................37 21.2.9 Fiação interna e externa..............................................................................................................................39 21.2.10 Ensaios de resistência e ensaios térmicos ..............................................................................................39 21.2.11 Resistência à poeira e umidade .................................................................................................................40 21.2.12 Resistência de isolação e rigidez elétrica.................................................................................................40 21.3 Outros equipamentos contendo fontes de luz .........................................................................................40 22 Requisitos suplementares para equipamentos incorporando acumuladores e baterias não
acendíveis ....................................................................................................................................................40 22.1 Classificação de acumuladores e baterias ...............................................................................................40 22.1.1 Acumuladores e baterias do Tipo 1...........................................................................................................41 22.1.2 Acumuladores e baterias do Tipo 2...........................................................................................................41 22.1.3 Acumuladores e baterias do Tipo 3...........................................................................................................41 22.2 Requisitos gerais para acumuladores e baterias dos Tipos 1 e 2 .........................................................42 22.2.1 Capacidade máxima ....................................................................................................................................42 22.2.2 Acumuladores secundários .......................................................................................................................42 22.2.3 Conexão de acumuladores.........................................................................................................................42 22.2.4 Modo de descarga .......................................................................................................................................42 22.2.5 Temperatura .................................................................................................................................................42 22.2.6 Isolação e escoamento ...............................................................................................................................42 22.2.7 Conexões......................................................................................................................................................43 22.2.8 Conexão de acumuladores em série .........................................................................................................43 22.2.9 Proteção contra descarga profunda..........................................................................................................43 22.2.10 Condições de ensaios de classe de temperatura ....................................................................................43 22.2.11 Conjunto de baterias ...................................................................................................................................43 22.2.12 Conexão de conjunto de baterias ..............................................................................................................43 22.2.13 Acumuladores eletrolíticos e alívio de gás...............................................................................................43 22.2.14 Carga excessiva absorvida ........................................................................................................................43 22.3 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 1.............................................................................44 22.3.1 Faixa de temperatura...................................................................................................................................44 22.3.2 Especificações do carregador ...................................................................................................................44 22.3.3 Carregamento de acumuladores ou baterias separados ........................................................................44 22.3.4 Limitações do carregador...........................................................................................................................44 22.3.5 Carregamento fora da região classificada................................................................................................44 22.4 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 2.............................................................................44 22.4.1 Faixa de temperatura...................................................................................................................................44 22.4.2 Especificações do carregador ...................................................................................................................44 22.5 Requisitos para baterias secundárias do Tipo 3......................................................................................45 22.5.1 Tipos de baterias permitidas......................................................................................................................45 22.5.2 Invólucros das baterias...............................................................................................................................45 22.5.3 Acumuladores..............................................................................................................................................46 22.5.4 Conexões......................................................................................................................................................47 22.6 Verificação e ensaios ..................................................................................................................................47 22.6.1 Resistência de isolação ..............................................................................................................................47 22.6.2 Ensaio de choque mecânico ......................................................................................................................48 23 Requisitos suplementares para equipamentos não centelhantes de baixa potência..........................48 24 Requisitos suplementares para transformadores de corrente não centelhantes ................................49 25 Outros equipamentos elétricos..................................................................................................................49 26 Requisitos gerais suplementares para equipamentos que produzam arcos, centelhas ou superfícies
quentes .........................................................................................................................................................49 27 Requisitos suplementares para dispositivos de interrupção em invólucro e componentes não
acendíveis que produzam arcos, centelhas ou superfícies quentes.....................................................50
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27.1 Ensaio de tipo ..............................................................................................................................................50 27.2 Valores nominais .........................................................................................................................................50 27.2.1 Dispositivos de interrupção em invólucro................................................................................................50 27.2.2 Componentes não acendíveis....................................................................................................................50 27.3 Construção de dispositivos de interrupção em invólucro......................................................................50 27.3.1 Volume interno livre ....................................................................................................................................50 27.3.2 Requisitos de temperatura de operação contínua (COT)........................................................................50 27.3.3 Proteção dos selos......................................................................................................................................50 28 Requisitos suplementares para dispositivos hermeticamente selados que produzem arcos,
centelhas ou superfícies quentes..............................................................................................................50 29 Requisitos suplementares para dispositivos selados ou dispositivos encapsulados que produzem
arcos, centelhas ou superfícies quentes ..................................................................................................51 29.1 Materiais não metálicos ..............................................................................................................................51 29.2 Aberturas......................................................................................................................................................51 29.3 Espaços internos.........................................................................................................................................51 29.4 Manuseio ......................................................................................................................................................51 29.5 Gaxetas e selos resilientes.........................................................................................................................51 29.6 Compostos de encapsulamento ................................................................................................................51 29.7 Espessura do encapsulamento..................................................................................................................52 29.8 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................52 30 Requisitos suplementares para equipamentos de energia limitada e circuitos que produzem arcos,
centelhas ou superfícies quentes..............................................................................................................52 30.1 Generalidades ..............................................................................................................................................52 30.2 Equipamentos de energia limitada associados .......................................................................................53 30.3 Equipamentos de energia limitada ............................................................................................................53 30.4 Equipamentos de energia limitada autoprotegidos.................................................................................53 30.5 Separação de partes condutoras...............................................................................................................53 30.6 Plugues e tomadas ......................................................................................................................................53 30.7 Proteção contra inversão de polaridade...................................................................................................54 30.8 Requisitos para componentes dos quais dependem a limitação da energia .......................................54 30.8.1 Capacidades nominais dos componentes................................................................................................54 30.8.2 Fusíveis ........................................................................................................................................................54 30.8.3 Componentes de segurança de derivação ...............................................................................................54 30.9 Equipamentos alimentados por bateria ....................................................................................................54 30.10 Marcação e documentação.........................................................................................................................55 31 Requisitos suplementares para equipamentos de proteção que produzam arcos, centelhas ou
superfícies quentes com invólucros de respiração restrita ...................................................................55 31.1 Generalidades ..............................................................................................................................................55 31.2 Ponto de ensaio para equipamentos de respiração restrita ...................................................................55 31.3 Dispensa de ponto de ensaio.....................................................................................................................55 31.4 Requisitos de gaxetas e selantes ..............................................................................................................55 31.5 Selantes não resilientes..............................................................................................................................56 31.6 Considerações de manutenção .................................................................................................................56 31.7 Ventiladores internos..................................................................................................................................56 32 Informação geral sobre verificações e ensaios .......................................................................................56 33 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................56 33.1 Amostras representativas ..........................................................................................................................56 33.2 Configuração de ensaio ..............................................................................................................................56 33.3 Ensaios para invólucros dos quais depende o tipo de proteção...........................................................56 33.3.1 Seqüência dos ensaios...............................................................................................................................56 33.3.2 Ensaios de resistência térmica ..................................................................................................................57 33.3.3 Ensaios de resistência mecânica ..............................................................................................................57 33.3.4 Ensaios de grau de proteção (código IP) de invólucros .........................................................................58 33.4 Ensaios em dispositivos de interrupção confinados e componentes não acendíveis........................59 33.4.1 Preparação de amostras de dispositivos de interrupção confinados ...................................................59 33.4.2 Preparação de amostras de componentes não acendíveis ....................................................................59 33.4.3 Condições de ensaio para dispositivos de interrupção confinados e componentes não acendíveis
.......................................................................................................................................................................60
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33.5 Ensaios para dispositivos selados e dispositivos encapsulados .........................................................60 33.5.1 Condicionamento ........................................................................................................................................60 33.5.2 Ensaio de tensão .........................................................................................................................................60 33.5.3 Ensaios em dispositivos com espaço interno livre .................................................................................61 33.5.4 Ensaios de dispositivos encapsulados para luminárias.........................................................................61 33.5.5 Ensaio de dispositivos selados para luminárias .....................................................................................62 33.6 Verificação e ensaio de equipamentos e circuitos de energia limitada ................................................63 33.6.1 Generalidades ..............................................................................................................................................63 33.6.2 Condições de ensaio...................................................................................................................................63 33.6.3 Componentes variáveis ..............................................................................................................................63 33.7 Ensaios para invólucros com respiração restrita ....................................................................................63 33.7.1 Equipamentos com provisão para verificação de rotina das propriedades de respiração restrita....63 33.7.2 Equipamentos sem provisão para verificação de rotina das propriedades de respiração restrita....63 33.7.3 Equipamentos cujo volume nominal do invólucro muda devido à pressão .........................................63 33.8 Ensaio de porta-lâmpadas roscados.........................................................................................................63 33.9 Ensaio de porta-starter para luminárias....................................................................................................64 33.10 Ensaios para starters eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores de
lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão ou lâmpadas de vapores metálicos..............................65 33.10.1 Generalidades ..............................................................................................................................................65 33.10.2 Ensaio de resistência à umidade, isolação e rigidez dielétrica..............................................................65 33.10.3 Ensaio do dispositivo de corte ..................................................................................................................65 33.10.4 Ensaio de vida (lâmpadas com falha)........................................................................................................66 33.11 Ensaio para fiação de luminárias sujeitas a impulsos de alta-tensão dos ignitores ...........................66 33.12 Ensaio de impacto mecânico para baterias..............................................................................................67 33.12.1 Generalidades ..............................................................................................................................................67 33.12.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................67 33.12.3 Critério de avaliação....................................................................................................................................67 33.13 Ensaio de resistência de isolação para baterias......................................................................................67 33.13.1 Condições de ensaio...................................................................................................................................67 33.13.2 Critério de avaliação....................................................................................................................................68 33.14 Ensaios adicionais para grandes máquinas ou máquinas de alta-tensão ............................................68 33.14.1 Ensaios para construção de rotores do tipo gaiola.................................................................................68 33.14.2 Ensaio para acendimento do sistema de isolação do estator................................................................68 34 Verificação e ensaios de rotina..................................................................................................................69 34.1 Generalidades ..............................................................................................................................................69 34.2 Ensaios de rotina específicos ....................................................................................................................69 34.2.1 Ensaio de rigidez dielétrica ........................................................................................................................69 34.2.2 Ensaio de rigidez dielétrica alternativo .....................................................................................................70 34.2.3 Ensaio de rotina de respiração restrita .....................................................................................................70 34.2.4 Ensaios de rotina para starters e ignitores eletrônicos ..........................................................................70 35 Marcação ......................................................................................................................................................70 35.1 Generalidades ..............................................................................................................................................70 35.2 Marcação adicional para baterias ..............................................................................................................70 35.3 Exemplos de marcação 3 ............................................................................................................................71 35.3.1 Marcações de advertência..........................................................................................................................72 36 Documentação .............................................................................................................................................73 37 Instruções.....................................................................................................................................................73
ABNT NBR IEC 60079-15:2007
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 60079-15 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Segurança Aumentada (Ex �e�), Não Acendível (Ex �n�), Detectores de gases inflamáveis e Traceamento elétrico resistivo (CE-03:031.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 04, de 02.04 a 20.04.2007, com o número de Projeto 03:031.03-001.
Esta Norma é uma adoção idêntica da ISO 60079-15:2005, que foi elaborada pelo Comitê Técnico Electrical Apparatus for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31).
Na Seção 2, Referências normativas, da IEC 60079-15:2005, são feitas referências a cinco normas IEC, as quais são tecnicamente equivalentes a cinco Normas Brasileiras, conforme a seguir:
Norma IEC Norma Brasileira equivalente
IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006
IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17
IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005
IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005
IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999
Desta forma, estas Normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60079-15:2007 incorpora a Errata 1 de 14.09.2009.
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-15:2007
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Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas Parte 15 � Construção, ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção "n"
1 Escopo
Esta parte da série de Normas ABNT NBR IEC 60079 especifica os requisitos gerais para fabricação, ensaios e marcação de equipamentos elétricos para o Grupo II com tipo de proteção �n� para uso em atmosferas explosivas de gás.
Esta parte é aplicável a equipamentos elétricos não centelhantes e também a equipamentos elétricos com partes ou circuitos geradores de arcos ou centelhas ou ainda que possuam superfícies quentes não protegidos de uma forma especificada nesta Norma, podendo ser capazes de gerar ignição em atmosferas circunvizinhas de gases explosivos. Esta Norma descreve vários métodos diferentes pelos quais isto pode ser alcançado, que podem ser combinados com outros métodos descritos na ABNT NBR IEC 60079-0.
Esta Norma suplementa os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. A relação da ABNT NBR IEC 60079-0 com esta Norma é indicada na Tabela 1.
Tabela 1 � Relação desta parte da ABNT NBR IEC 60079
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT NBR IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] e
[Ex nL]
4 Grupo do equipamento e classificação de temperatura
Sim Sim Sim Sim Sim
5 Temperaturas
5.1 Influências do meio ambiente
Sim Sim Sim Sim Sim
5.2 Temperatura de serviço Sim Sim Sim Sim Sim
5.3 Máxima temperatura de superfície
Sim Sim Sim Sim Não
ABNT NBR IEC 60079-15:2007
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Tabela 1 (continuação)
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT NBR IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] e
[Ex nL]
5.4 Temperatura de superfície e temperatura de ignição
Não Não Não Não Não
5.5 Componentes pequenos Sim Sim Sim Sim Não
6 Requisitos para todos os equipamentos elétricos
6.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Sim
6.2 Resistência mecânica do equipamento
Sim Sim Sim Sim c) Não
6.3 Freqüências de abertura Não Não Sim Não Não
6.4 Correntes circulantes Sim Sim Sim Não Não
6.5 Gaxeta de retenção Sim Sim Sim Sim Não
7 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros
7.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Não
7.2 Resistência térmica Sim Sim Sim Sim Não
7.3 Cargas eletrostáticas em materiais externos não metálicos de invólucros
Sim Sim Sim Sim Não
7.4 Furos roscados Sim Sim Sim Sim Não
8 Invólucros contendo ligas leves
8.1 Composição do material Sim Sim Sim Sim Não
8.2 Furos roscados Sim Sim Sim Sim Não
9 Dispositivos de fixação
9.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Não
9.2 Dispositivos de fixação especiais
Não Não Não Não Não
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Tabela 1 (continuação)
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT NBR IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] e
[Ex nL]
9.3 Furos para dispositivos de fixação especiais
Não Não Não Não Não
10 Dispositivos de intertravamento
Não Não Não Não Não
11 Buchas de passagem Sim Sim Sim Sim Não
12 Materiais utilizados para selagem
Não Não Não Não Não
13 Componentes Ex Não Não Não Não Não
14 Dispositivos de conexão e compartimentos de terminais
Não Não Não Não Não
15 Dispositivos de conexão para aterramento ou condutores de eqüipotencialização
Sim Sim Sim Sim Não
16 Entradas de invólucros Sim Sim Sim Sim Não
17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas girantes
Não Sim Não Não Não
18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobras
Sim Sim Sim Não Não
19 Requisitos suplementares para fusíveis
Não Não Não Não Não
20 Requisitos suplementares para plugues e tomadas
Não Não Não Não Não
21 Requisitos suplementares para luminárias
Não Não Não Não Não
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Tabela 1 (continuação)
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT NBR IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] e
[Ex nL]
22 Requisitos suplementares para luminárias para capacetes e luminárias de mão
Sim Sim Sim Não Não
23 Equipamentos incorporando acumuladores e baterias
Sim Sim Sim Sim Não
24 Documentação Sim Sim Sim Sim Sim
25 Conformidade do protótipo ou amostra com documentos
Sim Sim Sim Sim Sim
26 Ensaios de tipo
26.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Sim
26.2 Configuração do ensaio Sim Sim Sim Sim Sim
26.3 Ensaios em misturas explosivas de ensaio
Sim Sim Sim Sim Sim
26.4 Ensaios de invólucros
26.4.1 Ordem dos ensaios Não Não Não Não Não
26.4.2 Resistência ao impacto Sim Sim Sim Sim Não
26.4.3 Ensaio de queda Sim Sim Sim Sim Não
26.4.4 Critério de aceitação para ensaio a impacto e ensaio a queda
Sim Sim Sim Sim Não
26.4.5 Grau de proteção IP por invólucros
Não Não Não Não Não
26.5 Ensaios térmicos
26.5.1 Medição de temperatura Sim Sim Sim Sim Não
26.5.2 Ensaio de choque térmico Sim Sim Sim Sim Não
26.5.3 Ensaio de ignição de componente pequeno
Sim Sim Não Sim Não
26.6 Ensaio de torção para bucha de passagem
Sim Sim Sim Sim Sim
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Tabela 1 (continuação)
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT NBR IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] e
[Ex nL]
26.6.1 Procedimento Sim Sim Sim Sim Sim
26.6.2 Critérios de aceitação Sim Sim Sim Sim Sim
26.7 Invólucros não metálicos ou de partes não metálicas de invólucros
26.7.1 Generalidades Sim Sim Sim Sim Não
26.7.2 Temperaturas durante os ensaios
Sim Sim Sim Sim Não
26.8 Resistência térmica ao calor
Sim Sim Sim Sim Não
26.9 Resistência térmica ao frio Sim Sim Sim Sim Não
26.10 Resistência à luz Sim Sim Sim Sim Não
26.11 Resistência a agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I
Não Não Não Não Não
26.12 Continuidade do aterramento
Sim Sim Sim Sim Não
26.13 Ensaio de resistência de isolamento de partes de invólucros de materiais não metálicos
Sim Sim Sim Sim Não
26.14 Ensaios de carregamento elétrico para verificar a inabilidade de armazenar uma carga perigosa
Sim Sim Sim Sim Não
26.15 Medição da capacitância para verificar a inabilidade de armazenar uma carga perigosa
Sim Sim Sim Sim Sim
26.15.1 Procedimento Sim Sim Sim Sim Não
26.15.2 Critérios de aceitação Sim Sim Sim Sim Não
27 Verificações e ensaios de rotina
Sim Sim Sim Sim Sim
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Tabela 1 (conclusão)
Seção da ABNT NBR IEC 60079-0 ABNT NBR IEC 60079-0 seções aplicáveis para a ABNT IEC 60079-15
Tipo de
proteçãonC
Equipamento não
centelhantenA e
nA nL
Equipamento com
respiração restrita
nR
Equipamento com energia
limitada nL
Equipamento associado
com energia limitada [nL] and [Ex nL]
28 Responsabilidades do fabricante Sim Sim Sim Sim Sim
28.1 Certificado Sim Sim Sim Sim Sim
28.2 Responsabilidade pela marcação
Sim Sim Sim Sim Sim
29 Marcação Sim Sim Sim Sim Sim
30 Instruções Sim Sim Sim Sim Sim a Uma indicação de �Sim� na Tabela indica que os requisitos da seção referenciada da ABNT NBR IEC 60079-0 são aplicáveis. Uma indicação de �Não� indica que os requisitos não são aplicáveis ou são modificados pela ABNT NBR IEC 60079-15.
b O tipo de proteção nC inclui dispositivos encapsulados, dispositivos de interrupção em invólucro, componentes não acendíveis, dispositivos selados e dispositivos hermeticamente selados.
c 6.2 é uma seção de referência para os ensaios da 26.4, os quais são diferentes tanto para equipamentos portáteis como para fixos.
NOTA 1 Um componente não acendível é limitado para ser utilizado em um circuito particular para o qual ele tenha mostrado não ser capaz de causar ignição e, desta forma, não pode ser separadamente avaliado como estando de acordo com esta Norma.
NOTA 2 A conformidade com esta Norma não implica qualquer retirada ou diminuição dos requisitos de qualquer outra Norma com a qual o equipamento elétrico está de acordo.
NOTA 3 Esta parte suplementa, e pode elevar os requisitos para equipamentos para aplicações industriais normais. Quando a conformidade com outras normas IEC for indicada, tal como IEC 60034 para motores e IEC 60598-2 para luminárias, a comprovação de conformidade com aquelas normas é normalmente de responsabilidade do fabricante.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60034 (todas as partes), Rotating electrical machines
IEC 60034-1, Rotating electrical machines � Part 1: Rating and performance
IEC 60034-5, Rotating electrical machines � Part 5: Classification of degrees of protection provided by enclosures of rotating electrical machines (IP code) � Classification
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IEC 60034-7, Rotating electrical machines � Part 7: Classification of type of construction, mounting arrangements and terminal box position (IM Code)
IEC 60034-25, Rotating electrical machines � Part 25: Guide for the design and performance of cage induction motors specifically designed for converter supply
IEC 60061 (todas as partes), Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety
IEC 60068-2-27:1987, Environmental testing � Part 2: Tests � Test Ea and guidance: Shock
ABNT NBR IEC 60079-0:2006*, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas � Parte 0 - Requisitos Gerais
IEC 60079-1, Eletrical apparatus for explosives gás atmospheres � Part 1: Flameproof enclosures "d"
IEC 60079-11:1999, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres � Part 11: Intrinsic safety "i"
ABNT NBR IEC 60079-17*, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas � Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas)
IEC 60081, Double-capped fluorescent lamps � Performance specifications1)
IEC 60112, Method for the determination of the proof and the comparative tracking indices of solid insulating materials
IEC 60155, Glow-starters for fluorescent lamps
ABNT NBR IEC 60238:2005*, Porta lâmpadas de rosca Edison1)
IEC 60400, Lampholders for tubular fluorescent lamps and starterholders1)
IEC 60269-3, Low-voltage fuses � Part 3: Supplementary requirements for fuses for use by unskilled persons (fuses mainly for household and similar applications)
ABNT NBR IEC 60529:2005*, Graus de proteção providos por invólucros (Código IP)1)
ABNT NBR IEC 60598-1:1999*, Luminárias � Parte 1: Requisitos gerais e ensaios
IEC 60598-2 (todas as partes), Luminaires � Part 2: Particular requirements
IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems � Part 1: Principles, requirements and tests1)
___________________________________ 1) Existe uma versão consolidada desta Norma.
* Nota da tradução: A IEC 60079-15:2005 referencia algumas normas IEC, as quais são tecnicamente equivalentes a Normas Brasileiras, conforme a seguir. Desta forma, estas normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.
Norma IEC Norma Brasileira equivalente
IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006
IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17
IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005
IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005
IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999
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IEC 60927:1996, Auxiliaries for lamps � Starting devices (other than glow starters) � Performance requirements2)
IEC 60998-2-4:1993, Connecting devices for low-voltage circuits for household and similar purposes � Part 2-4: Particular requirements for twist-on connecting devices
IEC 61048, Auxiliaries for lamps � Capacitors for use in tubular fluorescent and other discharge lamp circuits � General and safety requirements2)
IEC 61184, Bayonet lampholders
IEC 61347-1, Lamp controlgear � Part 1: General and safety requirements
IEC 61347-2-1, Lamp controlgear � Part 2-1: Particular requirements for starting devices (other than glow starters)
IEC 61347-2-2, Lamp controlgear � Part 2-2: Particular requirements for d.c. or a.c. supplied electronic step-down convertors for filament lamps
IEC 61347-2-3, Lamp controlgear � Part 2-3: Particular requirements for a.c. supplied electronic ballasts for fluorescent lamps2)
IEC 61347-2-4, Lamp controlgear � Part 2-4: Particular requirements for d.c. supplied electronic ballasts for general lighting
IEC 61347-2-7, Lamp controlgear � Part 2-7: Particular requirements for d.c. supplied electronic ballasts for emergency lighting
IEC 61347-2-8, Lamp controlgear � Part 2-8: Particular requirements for ballasts for fluorescent lamps
IEC 61347-2-9, Lamp controlgear � Part 2-9: Particular requirements for ballasts for discharge lamps (excluding fluorescent lamps)2)
EN 50262, Metric cable glands for electrical installations
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 60079-1 e os seguintes.
3.1 (bateria) recipiente invólucro para conter uma bateria
NOTA A tampa é parte do invólucro de uma bateria. ____________________________ 2) Existe uma versão consolidada desta Norma. * Nota da tradução: A IEC 60079-15:2005 referencia algumas normas IEC, as quais são tecnicamente equivalentes
a Normas Brasileiras, conforme a seguir. Desta forma, estas normas foram substituídas na Seção 2 e em todas as demais seções desta Norma onde eram mencionadas.
Norma IEC Norma Brasileira equivalente
IEC 60079-0:2004 ABNT NBR IEC 60079-0:2006
IEC 60079-17 ABNT NBR IEC 60079-17
IEC 60238:1998 ABNT NBR IEC 60238:2005
IEC 60529:1989 ABNT NBR IEC 60529:2005
IEC 60598-1:1996 ABNT NBR IEC 60598-1:1999
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3.2 unidade seladora invólucro auxiliar específico para a selagem da isolação de cabos (por exemplo, cabos com isolação em óleos) conectados a um equipamento. O invólucro também pode ser utilizado para conexão de veias de cabos separados do cabo
3.3 distância de isolação menor distância no ar entre duas partes condutoras
[IEC 60664-1, definição 1.3.2]
3.4 distância de escoamento menor distância de uma superfície de material isolante entre duas partes condutoras
3.5 ciclo de serviço variação repetitiva de carga na qual o tempo de ciclo é muito pequeno para o equilíbrio térmico ser atingido no primeiro ciclo
[IEV 411-51-07]
3.6 limitação de energia conceito aplicável para circuitos não centelhantes ou que produzam algum efeito térmico, nas condições de ensaio descritas nesta Norma, que sejam capazes de causar a ignição de um gás inflamável ou vapor
3.7 separação distância mais curta de material isolante sólido entre duas partes condutivas
3.8 dispositivo de selagem dispositivo para prevenir o fluxo de um gás ou líquido entre o equipamento e um eletroduto, por meio de um composto selante
3.9 tipo de proteção �n� tipo de proteção aplicada a equipamento elétrico tal qual, em operação normal e em certas condições anormais especificadas, não é capaz de provocar ignição em uma atmosfera explosiva circunvizinha
NOTA 1 Adicionalmente, os requisitos desta norma pretendem assegurar a não ocorrência de uma falha capaz de causar ignição.
NOTA 2 Um exemplo de uma condição anormal especificada é uma luminária com lâmpada queimada.
3.9.1 dispositivo não centelhante �nA� dispositivo fabricado para minimizar o risco da ocorrência de arcos elétricos ou centelhas capazes de criar um risco de ignição em condições normais de operação
NOTA Para os efeitos desta Norma, o uso normal exclui a remoção ou inserção de componentes com o circuito energizado.
3.9.2 dispositivos e componentes �nC�
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3.9.2.1 dispositivo encapsulado �nC� dispositivos que contêm ou não espaços vazios, construídos totalmente preenchidos com um composto selante, de tal forma que evitem a entrada da atmosfera externa
NOTA Para os efeitos desta Norma, um dispositivo encapsulado é considerado uma forma particular de selagem. Não prevê proteção equivalente à de equipamentos concebidos em conformidade com a IEC 60079-18.
3.9.2.2 dispositivo de interrupção em invólucro �nC� dispositivos que incorporam contatos elétricos centelhantes contidos em invólucros construídos para resistir, sem sofrer danos, a explosões internas de gases ou vapores inflamáveis, que podem entrar no invólucro, sem permitir danos ou propagação das explosões internas à atmosfera externa de gás ou vapor
3.9.2.3 dispositivo hermeticamente selado �nC� dispositivo hermeticamente selado por fusão, por exemplo, soldado, por fusão do corpo metálico, que não permite que a atmosfera externa acesse seu interior
3.9.2.4 componente não acendível �nC� componentes que têm contatos que estabelecem ou interrompem um circuito com capacidade de ignição, mas com mecanismo do contato construído de forma que o componente não seja capaz de causar a ignição de uma atmosfera explosiva específica
NOTA O invólucro do componente não acendível não tem o objetivo de excluir a atmosfera explosiva ou confinar uma explosão.
3.9.2.5 dispositivo selado �nC� dispositivo construído de forma que não pode ser aberto durante o serviço normal e efetivamente selado para impedir a entrada de uma atmosfera externa
3.9.3 equipamentos com energia limitada �nL� equipamento elétrico com circuitos e componentes construídos de acordo com o conceito de limitação de energia
3.9.4 equipamentos com energia limitada associada �[nL]� ou �[Ex nL]� equipamentos elétricos que contêm tanto circuitos limitadores de energia como circuitos não limitadores de energia e que são construídos de forma que os circuitos não limitadores de energia não afetem os circuitos limitadores de energia. Equipamentos com energia limitada associada podem ser:
a) equipamentos elétricos que possuam um sistema alternativo de proteção citado nesta Norma para uso em atmosfera explosiva apropriada [nL];
b) equipamentos elétricos que possuam um sistema alternativo de proteção listado na ABNT NBR IEC 60079-0 para uso em atmosfera explosiva apropriada [nL];
c) equipamentos elétricos sem sistema de proteção, que conseqüentemente não devem ser utilizados em uma atmosfera explosiva, por exemplo, um registrador não específico para uso em atmosfera explosiva de gás, mas que estão conectados a um termopar situado numa área cuja atmosfera seja explosiva onde somente o circuito de entrada do registrador possui limitador de energia [Ex nL].
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3.9.5 equipamentos com energia limitada auto protegidos �nA nL� equipamentos que contêm contatos centelhantes com energia limitada, circuitos (incluindo componentes e dispositivos limitadores de energia) que fornecem potência com energia limitada para estes contatos, bem como fontes de energia não limitadas que alimentam o circuito
3.9.6 invólucro com respiração restrita �nR� invólucro projetado para restringir a entrada de gases, vapores e névoas
4 Generalidades
4.1 Grupos de equipamentos e classificação de temperatura
Grupos de equipamentos e classe de temperatura devem atender à Seção 4 da ABNT NBR IEC 60079-0.
4.2 Fontes potenciais de ignição
Em condições normais de operação e em algumas condições anormais especificadas nesta Norma, os equipamentos não podem:
a) produzir em operação um arco ou centelha, a menos que essa centelha seja impedida de causar ignição em uma atmosfera explosiva circunvizinha por um dos métodos descritos nas Seções 26 a 31;
b) desenvolver uma temperatura de superfície que exceda o máximo valor de temperatura apropriada para a classe do equipamento, a menos que a temperatura de superfície ou ponto quente seja impedida de causar ignição em uma atmosfera explosiva circunvizinha, por um dos métodos apropriados descrito nas Seções 26 a 31, ou demonstrando que é seguro, conforme especificado em 5.5.
NOTA Contatos deslizantes são considerados centelhantes em operação normal, a menos que sejam tomadas as devidas precauções, como fixar o contato em sua pista condutiva.
5 Temperaturas
5.1 Influências ambientais
5.1.1 Temperatura ambiente
Para requisitos de temperatura ambiente, aplicam-se os requisitos de 5.1.1 da ABNT NBR IEC 60079-0.
5.1.2 Fonte externa de aquecimento ou resfriamento
Para fontes externas de aquecimento ou resfriamento, aplicam-se os requisitos de 5.1.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.
5.2 Temperatura de serviço
Para temperatura de serviço, aplicam-se os requisitos de 5.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.
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5.3 Temperatura máxima de superfície
5.3.1 Determinação da temperatura máxima de superfície
Para a determinação da temperatura máxima de superfície, aplicam-se os requisitos de 5.3.1 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
5.3.2 Limitação da temperatura máxima de superfície
Para limitação da temperatura máxima de superfície, aplicam-se os requisitos de 5.3.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
5.4 Temperatura de superfície e temperatura de ignição
Os requisitos de 5.4 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelo seguinte:
Exceto para as partes internas de invólucros do tipo nR e dispositivos e componentes do tipo nC, ou componentes em conformidade com 5.5, nenhuma superfície ou qualquer parte de um equipamento elétrico, incluindo a superfície de partes internas às quais a atmosfera potencialmente explosiva possa ter acesso, deve atingir uma temperatura que exceda a temperatura máxima de superfície indicada em 5.4 da ABNT NBR IEC 60079-0* .
5.5 Componentes pequenos
Para a avaliação de pequenos componentes, aplicam-se os requisitos de 5.5 e 5.6 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL]. Alívios de temperatura para fios finos e trilhas de circuitos impressos contidos IEC 60079-11 também podem ser utilizados na aplicação desta Norma.
6 Requisitos para equipamentos elétricos
6.1 Generalidades
Equipamentos elétricos com tipo de proteção �n� devem estar em conformidade com os requisitos desta Norma e com as seções aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-0 para o(s) método(s) de proteção utilizado(s).
6.2 Resistência mecânica do equipamento
A resistência mecânica do equipamento deve estar em conformidade com os requisitos de 6.2 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
6.3 Freqüências de abertura
Exceto para invólucros com respiração restrita do tipo nR, não se aplicam os requisitos de 6.3 da ABNT NBR IEC 60079-0.
6.4 Correntes circulantes
Aplicam-se os requisitos de 6.4 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos nL, [nL] e [Ex nL].
* Nota da tradução: a IEC 60079-15 referencia a Subseção 5.4 da IEC 60079-0 quando o correto seria referenciar a Subseção 5.3. Este erro já foi comunicado à IEC.
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6.5 Gaxeta de retenção
Aplicam-se os requisitos de 6.5 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
6.6 Grau de proteção de invólucro (IP)
6.6.1 Grau de proteção mínimo
A menos que especificado em outra seção desta Norma, o invólucro do equipamento, quando ensaiado de acordo com 33.3.4, deve apresentar no mínimo o grau de proteção descrito em a) ou b), a menos que a segurança não seja prejudicada pelo contato com corpos sólidos externos ou água (por exemplo, sensor de deformação strain-gauges, termômetros de resistência ou termopares). Neste caso, a documentação (ver Seção 36) deve explicar os motivos e deve indicar qualquer requisito especial de instalação que possa ser necessário, e o equipamento deve ser marcado com o símbolo �X�, para indicar esta condição especial de utilização (ver Seção 29 da ABNT NBR IEC 60079-0):
a) IP54 onde houver partes condutoras expostas ou IP44 onde houver partes condutoras isoladas;
b) IP4X onde houver partes condutoras expostas, ou IP2X onde houver partes condutoras isoladas e o equipamento for destinado para instalação somente em locais que forneçam proteção adequada contra a entrada de objetos sólidos externos ou água capaz de prejudicar a segurança, e o equipamento for marcado com o símbolo �X� (ver Seção 29 da ABNT NBR IEC 60079-0).
Para equipamentos com tipo de proteção para atmosfera explosiva, o grau de proteção deve ser marcado de acordo com a Seção 35.
NOTA 1 Para requisitos para máquinas elétricas girantes, ver Seção 17.
NOTA 2 Para requisitos para equipamentos não centelhantes de baixa energia, ver Seção 23.
6.6.2 Grau de proteção provido pela instalação
Onde o invólucro for complementado pela instalação do equipamento, a marcação deve incluir o símbolo �X� e o fabricante deve fornecer as informações relevantes na documentação, de acordo com a Seção 36.
6.7 Distâncias de isolação, distâncias de escoamento e separações
6.7.1 Generalidades
Distâncias de isolação, distâncias de escoamento e separações entre partes condutoras a potenciais diferentes devem atingir os valores apropriados dados na Tabela 2, exceto nos seguintes casos:
ponto de conexões neutro de máquinas elétricas girantes de acordo com 17.3;
luminárias de acordo com 21.2.7;
apenas com relação às separações por selo, encapsuladas ou com isolação sólida, equipamentos devem ser submetidos a ensaios de rotina de resistência de isolação elétrica indicados em 6.8.2;
com relação a equipamentos do tipo energia limitada, os equipamentos associados e circuitos do tipo energia limitada (ver Seção 30), onde as separações não atendam aos requisitos acima, podem ser avaliados ou ensaiados com base em que as partes condutoras relevantes sejam intermitentemente conectadas em conjunto, de modo que os efeitos resultantes sejam levados em consideração;
instrumentos e equipamentos de baixa energia de acordo com a Seção 23.
Um circuito sem referência à terra em operação normal deve ser assumido como sendo aterrado no ponto em que a maior tensão U for obtida.
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6.7.2 Determinação da tensão de trabalho
Distâncias de isolação e distâncias de escoamento devem ser determinadas como função da tensão de trabalho especificada pelo fabricante do equipamento. Quando o equipamento for destinado para mais do que uma tensão nominal ou para uma faixa de tensão nominal, o valor da tensão de trabalho a ser utilizada deve ser baseado no valor mais elevado da tensão nominal.
6.7.3 Camada de revestimento
Uma camada revestimento, se aplicada, deve possuir o efeito de selagem dos materiais condutores e isolantes em questão contra o ingresso de umidade. O revestimento deve aderir às partes condutoras e materiais isolantes. Se a camada de revestimento for aplicada por pulverização, então duas camadas separadas devem ser aplicadas. Outros métodos de aplicação requerem somente uma camada, como, por exemplo, revestimento por banho de imersão, pincelamento e impregnação a vácuo, com a finalidade de se atingir uma selagem efetiva, duradoura e sem trincas. Uma máscara de solda é considerada uma das duas camadas de revestimento, contanto que esta não seja danificada durante a soldagem.
Onde condutores expostos aflorem do revestimento, aplicam-se os requisitos da Tabela 2, levando-se em consideração o Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS) aplicável tanto à isolação como à camada de revestimento.
6.7.4 Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS) (CTI)
Os valores requeridos para a distância de escoamento são dependentes da tensão de trabalho, da resistência superficial do material de isolamento e do perfil da superfície.
A Tabela 3 apresenta o grupo de isolação elétrica dos materiais de acordo com o ICRS (CTI) determinado de acordo com a IEC 60112. Os grupos de materiais são idênticos aos indicados na IEC 60664-1. Materiais com isolação inorgânica, por exemplo, vidros e cerâmicas, não apresentam a formação de trilhas e não necessitam, desta forma, ser submetidos à determinação do ICRS (CTI). Eles são convencionalmente classificados como material do grupo I.
NOTA Sobretensões transitórias são desconsideradas, visto que elas normalmente não influenciam no fenômeno de formação de trilhas. Entretanto, as sobretensões temporárias e funcionais podem ser consideradas dependendo do tempo de duração e da freqüência de ocorrência. Ver 11.2.7 e Tabela 8 para pulsos de tensão em circuitos de luminárias ou IEC 60664-1 para informações adicionais.
6.7.5 Medição da distância de escoamento e da distância de isolação
As distâncias de isolação, distâncias de escoamento e separações devem ser determinadas com quaisquer partes móveis ajustadas para resultar nos menores valores possíveis.
Terminais devem ser avaliados através da medição feita com e sem condutores com a maior seção transversal especificada pelo fabricante do terminal.
NOTA 1 Convém que os parafusos de fixação dos condutores nos terminais não utilizados estejam totalmente apertados, quando o equipamento estiver em funcionamento.
Distâncias de isolação e distâncias de escoamento para conexões externas devem estar de acordo com a Tabela 2, porém com um valor mínimo de 1,5 mm.
A Figura 1 (exemplos tirados da IEC 60664-1) ilustra as características a serem levadas em consideração quando da determinação das distâncias de isolação e de escoamento apropriadas.
NOTA 2 O preenchimento de uma junta pode ser normalmente considerado uma obstrução ao caminho da distância de isolação ou de escoamento.
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O efeito de nervuras ou ranhuras deve ser levado em consideração, desde que:
nervuras na superfície tenham uma altura mínima de 1,5 mm e uma espessura mínima de 0,4 mm, apropriada à resistência mecânica do material;
ranhuras na superfície tenham uma profundidade mínima de 1,5 mm e uma largura mínima de 1,5 mm.
NOTA 3 Projeções acima ou depressões abaixo da superfície são consideradas tanto nervuras como ranhuras, independentemente de sua forma geométrica.
Tabela 2 � Distâncias mínimas de escoamento, isolação e separação
Distância mínima de escoamento (Nota 2) mm
Distância mínima de isolação ou de separação mm
Grupo do material
Tensão c.a. eficaz. ou
c.c. (Nota 1)
V I II IIIa IIIb No ar Selado
(Nota 3)
Encapsulado ou isolamento sólido
(Nota 4)
10 (ver Nota 5) 1 1 1 1 0,4 0,3 0,2
12,5 1,05 1,05 1,05 1,05 0,4 0,3 0,2
16 1,1 1,1 1,1 1,1 0,8 0,3 0,2
20 1,2 1,2 1,2 1,2 0,8 0,3 0,2
25 1,25 1,25 1,25 1,25 0,8 0,3 0,2
32 1,3 1,3 1,3 1,3 0,8 0,3 0,2
40 1,4 1,6 1,8 1,8 0,8 0,6 0,3
50 1,5 1,7 1,9 1,9 0,8 0,6 0,3
63 1,6 1,8 2 2 0,8 0,6 0,3
80 1,7 1,9 2,1 2,1 0,8 0,8 0,6
100 1,8 2 2,2 2,2 0,8 0,8 0,6
125 1,9 2,1 2,4 2,4 1 0,8 0,6
160 2 2,2 2,5 2,5 1,5 1,1 0,6
200 2,5 2,8 3,2 3,2 2 1,7 0,6
250 3,2 3,6 4 4 2,5 1,7 0,6
320 4 4,5 5 5 3 2,4 0,8
400 5 5,6 6,3 6,3 4 2,4 0,8
500 6,3 7,1 8 8 5 2,4 0,8
630 8 9 10 10 5,5 2,9 0,9
800 10 11 12,5 � 7 4 1,1
1 000 11 13 � 8 5,8 1,7
1 250 12 15 � 10 � �
1 600 13 17 � 12 � �
2 000 14 20 � 14 � �
2 500 18 25 � 18 � �
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Tabela (conclusão)
Distância mínima de escoamento (Nota 2) mm
Distância mínima de isolação ou de separação mm
Grupo do material
Tensão c.a. eficaz. ou
c.c. (Nota 1)
V I II IIIa IIIb No ar Selado
(Nota 3)
Encapsulado ou isolamento sólido
(Nota 4)
3 200 22 32 � 22 � �
4 000 28 40 � 28 � �
5 000 36 50 � 36 � �
6 300 45 63 � 45 � �
8 000 56 80 � 56 � �
10 000 71 100 � 70 � �
11 000 78 110 � 75 � �
13 800 98 138 � 97 � �
15 000 107 150 � 105 � � NOTA 1 Níveis de tensão até 10 000 V são baseados na série R10. Para tensões de trabalho até 1 000 V, a tensão de trabalho real pode exceder o valor dado pela Tabela em até 10 %.
NOTA 2 Valores para distâncias de escoamento são obtidos da IEC 60664-1. Até 800 V, as distâncias de escoamento são baseadas no grau de poluição 3; valores entre 2 000 V e 10 000 V são baseados no grau de poluição 2. Outros valores são interpolados ou extrapolados.
NOTA 3 Para selagem por uma camada de revestimento, ver 6.7.3.
NOTA 4 Completamente encapsulado no composto com uma profundidade mínima de 0,4 mm, ou separação através de material de isolamento sólido, por exemplo, a espessura de uma placa de circuito impresso.
NOTA 5 Para valores menores ou iguais a 10 V, o valor do ICRS (CTI) não é relevante e materiais que não atinjam os requisitos para materiais do grupo IIIb podem ser aceitos.
NOTA 6 Os valores para as distâncias de escoamento e de isolação mostradas são baseados em uma tolerância máxima de tensão nominal de ± 10 %.
Tabela 3 � Resistência superficial de materiais isolantes
Grupo do material Índice comparativo de resistência superficial
I 600 ICRS
II 400 ICRS < 600
IIIa 175 ICRS < 400
IIIb 100 ICRS < 175
6.7.6 Unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos preenchidas por composto
Quando unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos são utilizadas para a terminação dos cabos externos que energizam equipamentos com tensão nominal acima de 750 V, a construção deve ser tal que as distâncias de escoamento e de isolação dadas na Tabela 4 sejam obtidas para partes condutoras expostas, antes da aplicação do composto.
NOTA Os requisitos da Tabela 4 diferem dos requisitos da Tabela 2, por levarem em consideração as propriedades do composto e o menor grau de certeza para que separações projetadas sejam realmente obtidas em uma instalação específica.
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Tabela 4 � Separação em unidades seladoras ou buchas de passagem de cabos
Distância de escoamento mm
Distância de isolação mm
Tensão nominal, U c.a. eficaz ou c.c.
V Entre fases Entre fase e terra Entre fases Entre fase e terra
750 < U 1 100 19 19 12,5 12,5
1 100 < U 3 300 37,5 25 19 12,5
3 300 < U 6 600 63 31,5 25 19
6 600 < U 11 000 90 45 37,5 25
11 000 < U 13 800 110 55 45 31,5
13 800 < U 15 000 120 60 50 35
Exemplo 1
Condição: O caminho sob consideração inclui uma ranhura de lados paralelos ou convergentes, de qualquer profundidade, com uma largura inferior a 1,5 mm
Regra: As distâncias de escoamento e de isolação são medidas diretamente através da ranhura, como indicado nesta Figura
Exemplo 2
Condição: O caminho sob consideração inclui uma ranhura de lados paralelos, de profundidade d qualquer e de largura igual ou superior a 1,5 mm
Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da ranhura
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Exemplo 3
Condição: O caminho sob consideração inclui uma ranhura em forma de V, cuja largura é superior a 1,5 mm
Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da ranhura, mas �curto-circuita� o fundo da ranhura por um elo de 1,5 mm
Exemplo 4
Condição: O caminho sob consideração inclui uma nervura Regra: A distância de isolação é o menor caminho no ar, acima do vértice da nervura. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da nervura
Exemplo 5
Condição: O caminho sob consideração inclui uma junta não preenchida, com ranhura de largura inferior a 1,5 mm de cada lado
Regra: O caminho das distâncias de escoamento e de isolação é a distância em linha reta indicada
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Exemplo 6
Condição: O caminho sob consideração inclui uma junta não preenchida, com ranhura de largura igual ou superior a 1,5 mm de cada lado
Regra: A distância de isolação é a distância em linha reta. A distância de escoamento segue o contorno das ranhuras
Exemplo 7
Condição: O caminho sob consideração inclui uma junta não preenchida, tendo, de um lado, uma ranhura de largura inferior a 1,5 mm e, de outro lado, uma ranhura de largura igual ou superior a 1,5 mm
Regra: Os caminhos das distâncias de isolação e de escoamento são indicados nesta Figura
Exemplo 8
Condição: A distância de escoamento através de uma junta não preenchida é inferior à distância de escoamento acima do obstáculo
Regra: A distância de isolação é o menor caminho no ar, acima do vértice do obstáculo
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Exemplo 9
A distância entre a cabeça do parafuso e a parede da ranhura é suficiente para ser levada em consideração
Exemplo 10
A distância entre a cabeça do parafuso e a parede da ranhura é muito pequena para ser levada em consideração.
A medição da distância de escoamento é efetuada a partir do parafuso até a parede, quando a distância for igual a 1,5 mm
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Exemplo 11
C - Parte condutora interposta no caminho do material isolante entre os condutores.
A distância de isolação é d + D
A distância de escoamento também d + D
Legenda
1 Distância de isolação
2 Distância de escoamento
Figura 1 � Exemplos para a determinação das distâncias de isolação e de escoamento
6.8 Rigidez dielétrica
6.8.1 Isolação da terra ou da carcaça
Quando os circuitos elétricos no interior de equipamentos não são diretamente conectados à carcaça do equipamento ou não destinados a serem conectados à carcaça em serviço, a isolação ou distância de separação utilizada deve suportar, sem ruptura, as seguintes tensões de ensaio, durante 60 s, com uma tolerância relativa de %5
0 :
para equipamentos alimentados com tensões não superiores a 90 V de pico ou nos quais tensões internas que não excedam 90 V de pico estão presentes, 500 V eficaz, com uma tolerância relativa de %5
0 ;
para outros equipamentos, ou quando as tensões internas que excedem 90 V de pico estão presentes (2 U + 1 000 V) eficaz com uma tolerância relativa de %5
0 ou, 1 500 V eficaz com uma tolerância relativa
de %50 , o que for maior.
A utilização de tensão de ensaio c.c. é permitida como uma alternativa para a tensão de ensaio especificada a.c. e deve ser 170 % da tensão de ensaio especificada a.c. eficaz, para enrolamentos isolados ou 140 % da tensão de ensaio especificada a.c. eficaz para situações onde o ar ou a distância de escoamento for o meio de isolação.
NOTA U é a maior tensão nominal fornecida ou a tensão máxima que ocorre dentro do equipamento.
Para equipamentos com partes isoladas galvanicamente, as tensões de ensaio devem ser aplicadas separadamente, na tensão apropriada para cada parte.
Equipamentos em acordo com uma norma industrial normal podem, como uma alternativa, satisfazer os requisitos daquela norma, desde que o objetivo deste requisito seja assegurar um nível de proteção equivalente contra falhas elétricas.
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6.8.2 Isolação entre partes condutoras
No caso de equipamentos sujeitos à exceção de 6.7.1 com relação a separações com isolamentos selados, encapsulados ou sólidos, e onde falhas possam gerar um arco capaz de causar ignição, centelha ou superfície quente, a isolação ou a separação entre partes condutoras relevantes deve estar sujeita ao ensaio de rotina de rigidez dielétrica, realizado de acordo com 6.8.1.
NOTA Como tais ensaios podem ocasionar danos a componentes eletrônicos, por exemplo semicondutores, o ensaio pode ser realizado nos equipamentos que utilizam estes dispositivos antes que estes estejam montados, exceto quando eles formam o real caminho a ser medido (por exemplo, um transistor metálico aparafusado a carcaça do equipamento, onde a falha de isolação pode diretamente produzir um arco capaz de causar ignição ou superfície quente no equipamento).
7 Invólucros não metálicos e partes não metálicas de invólucros
7.1 Generalidades
Os requisitos gerais especificados em 7.1 da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
7.2 Resistência térmica
Os requisitos de 7.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelo seguinte:
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], os invólucros devem ser submetidos ao ensaio de resistência térmica de acordo com 33.3.2.1 e 33.3.2.2. Materiais plásticos devem ter um índice térmico relativo (ITR � impacto mecânico), ou correspondente IT para o ponto de 20 000 h, de pelos menos 10 K acima da temperatura do ponto mais quente do invólucro ou parte do invólucro, observando-se a máxima temperatura ambiente em serviço nominal.
7.3 Cargas eletrostáticas em materiais não metálicos externos do invólucro
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], aplicam-se os requisitos de 7.3 da ABNT NBR IEC 60079-0.
7.4 Furos roscados
Os requisitos de 7.4 da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam.
7.5 Choque térmico
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], para partes de vidro de luminárias, janelas e outras partes de vidro do invólucro, aplicam-se os requisitos de 26.5.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.
7.6 Resistência à luz
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], para partes não metálicas de invólucros, aplicam-se os requisitos de 26.10 da ABNT NBR IEC 60079-0.
8 Invólucros contendo metais leves
8.1 Composição do material
Os requisitos de 8.1 da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
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8.2 Furos roscados
Os requisitos de 8.2 da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
9 Dispositivos de fixação
9.1 Generalidades
Os requisitos de 9.1 da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam, exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL].
9.2 Dispositivos de fixação especiais
Os requisitos de 9.2 e 9.3 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam.
10 Dispositivos de intertravamento
Os requisitos da Seção 10 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam.
11 Buchas
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], aplicam-se os requisitos da Seção 11 da ABNT NBR IEC 60079-0.
12 Materiais utilizados para selagem e vedação
Os requisitos da Seção 12 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelos seguintes.
Os materiais utilizados para selagem e vedação dos quais depende a segurança devem ter uma estabilidade térmica adequada para temperaturas mínimas e máximas para as quais estão sujeitos na temperatura nominal do equipamento.
A estabilidade térmica deve ser considerada adequada se o valor limite inferior de temperatura para o material estiver abaixo ou igual à temperatura de trabalho mais baixa especificada para o equipamento e a temperatura de operação contínua (TOC) for pelo menos 10 K acima da temperatura máxima de serviço.
13 Componentes Ex
Os requisitos da Seção 13 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelos seguintes.
13.1 Tipo de proteção �n�
Componentes Ex com o tipo de proteção �n� devem estar em conformidade com os requisitos relevantes desta Norma e podem ser
a) um invólucro vazio,
b) componentes ou conjuntos de componentes.
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13.2 Montagem
Componentes Ex podem ser montados:
a) completamente dentro de um invólucro de equipamento (por exemplo, um conector, amperímetro, aquecedor, porta-lâmpada ou indicador); ou
b) completamente externo ao invólucro do equipamento (por exemplo, um terminal de aterramento); ou
c) parcialmente interno e parcialmente externo ao invólucro do equipamento (por exemplo, uma lâmpada indicadora ou uma botoeira).
13.3 Montagem interna
No caso de montagem completamente interna ao invólucro, ensaios adicionais ou avaliações são somente necessárias em relação àqueles aspectos de operação ou construção dos componentes Ex que são afetados por sua montagem dentro do invólucro (por exemplo, temperatura superficial, distância de escoamento e isolação e outras condições dependentes da montagem quando o componente estiver montado).
13.4 Montagem externa
No caso de montagem externa ao invólucro ou parcialmente interna e parcialmente externa, a interface entre o invólucro e o componente Ex deve ser ensaiada ou avaliada em relação à conformidade com os requisitos relevantes desta Norma.
14 Dispositivos de conexões e compartimentos de terminais
Os requisitos de 14 da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelos seguintes.
14.1 Generalidades
A pressão de contato das conexões elétricas deve ser confiavelmente mantida em operação normal. Em particular, ela não deve ser afetada inadvertidamente por mudanças dimensionais em serviço (devido à temperatura, umidade etc.) dos materiais isolantes.
Conexões não centelhantes devem ser projetadas para prevenir centelhas sob condições de vibração.
NOTA 1 Informações de ensaios de vibração estão disponíveis na IEC 60068-2-6 em relação às condições de utilização.
NOTA 2 Meios de conexão para luminárias são especificados na Seção 21.
14.2 Conexões para condutores externos
14.2.1 Dispositivos de conexão
Equipamentos elétricos previstos para conexão a circuitos externos devem incluir dispositivos de conexão. Estes podem ser
a) terminais,
b) um cabo permanentemente conectado com ou sem dispositivo de conexão na outra extremidade.
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14.2.1.1 Terminais
Os terminais devem ser efetivamente protegidos contra corrosão e projetados de tal forma que
a) os condutores possam ser conectados facilmente
b) os condutores possam ser presos sem reduzir significativamente a sua área de seção transversal de tal modo que eles sejam apertados e seguros contra giro e soltura
c) a pressão de contato seja permanentemente mantida
Para terminais adequados a cabos com terminações, devem ser previstos meios para prevenir reduções acidentais não admissíveis da distância de isolação.
NOTA Por exemplo, isto pode ser alcançado pela utilização de barreiras isolantes, no mínimo tão altas quanto as dos terminais ou pelo isolamento das luvas das terminações.
14.2.1.2 Cabos permanentemente conectados sem dispositivo de conexão na outra extremidade
Quando equipamentos elétricos são fornecidos com um cabo permanentemente conectado sem dispositivo de conexão na outra extremidade, um comprimento suficiente de condutores deve ser fornecido para permitir mais que uma reconexão seja feita.
NOTA 1 Cabos soltos são freqüentemente conectados por meios que necessitam remoção de um pequeno comprimento de cabo em cada vez que a conexão for desfeita e refeita. A intenção é que o equipamento seja capaz de ser conectado pelo menos três vezes, por isso recomenda-se que um comprimento adicional de cabo seja previsto se for conhecido que um determinado equipamento possa ser suscetível a futuras conexões.
NOTA 2 Entende-se que a forma de conexão de cabos soltos, o fornecimento de qualquer isolamento necessário e a manutenção das distâncias de escoamento e isolação, conforme requerido por 6.7, são de responsabilidade do instalador do equipamento.
14.2.2 Acomodação de terminais
O conector deve acomodar pelo menos o tamanho do condutor apropriado à corrente nominal do equipamento.
NOTA Condições do sistema (queda de tensão, por exemplo) podem tornar necessário fornecer terminais que permitam condutores maiores do que os requeridos pelas considerações térmicas.
14.2.3 Prensa-cabos
Prensa-cabos devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0.
14.3 Dispositivos de conexão interna
Dentro de equipamentos elétricos, conexões não devem estar submetidas a uma fadiga mecânica indevida. Somente são permitidos os seguintes meios de conexão de condutores:
métodos de conexão aceitáveis para conexões externas;
conectores fixos isolados;
soldagem por estanho;
brasagem;
soldagem a arco;
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dispositivos de conexão dobráveis cujo ilhós atenda aos requisitos da IEC 60998-2-4;
terminais com porca de aperto, se montadas com arruelas no condutor; e
conexões feitas por molas de pressão. A pressão de contato nas conexões elétricas deve ser mantida e não deve ser afetada por mudanças dimensionais dos materiais isolantes em serviço, devido a fatores como temperatura ou umidade.
NOTA Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 60998-2-4. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
15 Conectores para aterramento ou condutores de ligação
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], as instalações de conexão para aterramento e condutores de ligação devem estar de acordo com os requisitos da Seção 15 da ABNT NBR IEC 60079-0.
16 Entradas nos invólucros
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], as entradas nos invólucros devem estar conforme os requisitos da Seção 16 da ABNT NBR IEC 60079-0.
17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas não centelhantes
17.1 Generalidades
Os requisitos desta seção aplicam-se às máquinas girantes dentro do escopo da IEC 60034 (todas as partes). As bases de conformidade com a IEC 60034 devem ser incluídas na documentação requerida na Seção 36.
Para outros dispositivos rotativos, por exemplo motores de relógio e servos-motores, os requisitos desta Norma e desta seção devem ser aplicados onde for apropriado.
Para máquinas não girantes, por exemplo motores lineares, os requisitos desta Norma e desta seção devem ser aplicados onde for apropriado.
NOTA 1 Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 60998-2-4. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
NOTA 2 Os requisitos da IEC 60034-5 substituem os requisitos de 6.6.
17.1.1 Invólucro de máquina
Invólucros de máquina contendo partes vivas expostas devem atender a um grau de proteção não inferior a IP54, determinado de acordo com 33.3.4, e não inferior a IP20 em outros casos.
NOTA As barras e anéis do rotor de gaiola não são consideradas partes vivas expostas para determinação do grau de proteção.
17.1.2 Caixas de terminais
As caixas de terminais das máquinas operando com tensões até 1 000 V podem ser abertas para o interior da máquina, somente quando o IP nominal da máquina for IP44 ou superior. O grau de proteção externo da caixa não deve ser inferior a IP54, determinado de acordo com 33.3.4.
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17.1.3 Unidades seladoras, selagem de cabos e caixas de derivação
Se montadas, unidades seladoras, selagem de cabos e caixas de derivação devem fornecer um grau de proteção não inferior a IP54 determinado de acordo com 33.3.4.
17.2 Dispositivos de conexão para condutores externos
Os dispositivos de conexão de máquinas girantes devem atender a 14.2. Além disto, para todas as formas de conexão de cabos, deve ser possível remover a máquina, assegurando que a selagem dos cabos não seja afetada (por exemplo, no caso de composto selante) ou possa ser substituída sem submeter o cabo a esforços que possam danificar a isolação do cabo ou dos condutores.
Esta subseção não se aplica se não houver requisito para desconectar e reconectar a máquina durante a manutenção.
17.3 Conexões no ponto neutro
No caso de conexões no ponto neutro que não foram previstas para utilização em alimentação alternativa da máquina, os requisitos mínimos de isolação e escoamento devem ser determinados de acordo com a Tabela 5, para a tensão de trabalho assumida.
Tabela 5 � Tensão de trabalho assumida no neutro
Tensão de trabalho U c.a. eficaz ou c.c.
V
Tensão de trabalho assumida no neutro
V 1 100 U
1 100 < U 3 300 1 100
3 300 < U 6 600 3 300
6 600 < U 11 000 6 600
11 000 < U 15 000 11 000
No caso de conexões no ponto neutro dentro do invólucro da máquina, esta conexão deve ser completamente isolada a menos que o grau de proteção do invólucro seja IP44 ou maior e a máquina não seja projetada para operação em rede com neutro aterrado.
17.4 Entreferro radial
O mínimo entreferro radial entre estator e rotor (em mm), quando a máquina elétrica girante está em repouso, não deve ser menor que o valor calculado utilizando a seguinte equação:
brnD
000 10,750,25
780
500,15mínimo radial entreferro
Onde:
D = 75 (para diâmetro de rotor menor que 75 mm); ou
D é o diâmetro do rotor em milímetros (para valores entre 75 mm e 750 mm);
D = 750 (para diâmetro de rotor maior que 750 mm);
n = 1 000 (para rotações nominais máximas abaixo de 1 000 rpm); ou
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n é a máxima rotação nominal (para valores acima de 1 000 rpm);
r = 1 (quando a relação do comprimento do núcleo e o diâmetro do rotor for menor que 1,75);
rotor do diâmetro x 1,75
núcleo do ocompriment r (quando o valor da expressão for maior que 1)
b = 1 (para máquinas com mancais de rolamento); ou
b = 1,5 (para máquinas com mancais de bucha).
17.5 Sistemas de ventilação
Ventiladores internos e externos, e tampas defletoras devem estar de acordo com 17.1 da ABNT NBR IEC 60079-0.
17.6 Vedações do mancal e do eixo
17.6.1 Vedações tipo labirinto e vedações sem atrito
Para mancais de rolamentos, a mínima folga radial ou axial entre a parte estacionária e a parte rotativa de qualquer selo sem atrito ou labirinto deve ser superior a 0,05 mm. Para elementos de mancais deslizantes (bucha), esta folga deve ser superior a 0,1 mm. A folga mínima deve se aplicar para todas as possíveis posições do eixo dentro do mancal.
NOTA 1 O movimento axial em um rolamento de esferas típico geralmente é até 10 vezes o movimento radial.
NOTA 2 Rolamentos fornecidos selados pelo fabricante são dispensados do requisito acima.
17.6.2 Vedações deslizantes
Quando vedações deslizantes são incorporadas, devem ser lubrificadas ou feitas de material de baixo coeficiente de atrito, por exemplo, politetrafluoroetileno (PTFE). No primeiro caso, o projeto do mancal deve ser de tal forma que mantenha a lubrificação da vedação.
Vedações deslizantes devem ser avaliadas de acordo com a Seção 5.
NOTA 1 A fim de que não seja gerado excesso de temperatura em serviço, recomenda-se ao fabricante dar qualquer informação ou manutenção requerida para assegurar contínua conformidade com os requisitos de 17.6.
NOTA 2 Vedações deslizantes que têm sua seção reduzida com o envelhecimento (por exemplo, anéis seladores de feltro) e selos elásticos que levantam durante a rotação (por exemplo, V ring) são considerados em conformidade com os requisitos quando a temperatura verificada em amostras novas estiver dentro dos limites.
17.7 Rotor de gaiola
17.7.1 Rotor de gaiola construído de barras conectadas aos anéis
Devem ser tomadas precauções contra faíscas ou centelhas capazes de causar ignição, durante operação normal de uma máquina elétrica girante. Em particular, as junções entre barras e anéis de curto circuito devem ser brasadas ou soldadas, e os materiais compatíveis devem ser utilizados, a fim de possibilitar que sejam feitas junções de alta qualidade.
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17.7.2 Rotor de gaiola fundido
Rotores de gaiola fundidos devem ser fabricados por injeção, fundição centrífuga ou técnica equivalente projetada para garantir o completo preenchimento das ranhuras.
17.7.3 Avaliação quanto à possibilidade de centelhamento no entreferro
Máquinas elétricas girantes com uma potência nominal que exceda 100 kW devem ser avaliadas quanto à possibilidade de centelhamento no entreferro.
Motores com um regime de serviço S1 e S2 que operam continuamente com um número médio de partidas, em operação normal, não excedendo uma por semana, estão excluídos deste requisito.
Se a soma total dos fatores determinados na Tabela 6 for maior que 5, a máquina ou uma amostra representativa deve ser ensaiada de acordo com 33.14.1; ou a máquina deve ser construída para permitir medidas especiais a serem empregadas para garantir que seu invólucro não contenha uma atmosfera gasosa explosiva no momento da partida. Na marcação da máquina deve ser incluso o símbolo �X�, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0, e condições especiais a serem empregadas devem ser especificadas na documentação como requerido na Seção 36.
NOTA Medidas especiais que possam ser aplicadas incluem ventilação na pré-partida ou aplicação de detectores de gás fixos dentro do invólucro da máquina. Outros métodos podem ser aplicados em comum acordo entre fabricante e usuário.
Tabela 6 � Fatores de risco de ignição na avaliação do potencial de centelhamento no entreferro de rotores de gaiola
Característica Valor Fator Rotor de gaiola montada 2
Forma construtiva do rotor Rotor de alumínio fundido 200 kW por pólo 1
Rotor de alumínio fundido < 200 kW por pólo 0
2 pólos 2
Número de pólos 4 a 8 pólos 1
> 8 pólos 0
> 500 kW por pólo 2
Potência nominal > 200 kW a 500 kW por pólo 1
200 kW por pólo 0
Sim: L <200 mm (ver nota 1) 2
Dutos radiais de ventilação no rotor Sim: L 200 mm (ver nota 1) 1
Não 0
Sim: > 200 kW por pólo 2
Inclinação do rotor ou estator Sim: 200 kW por pólo 0
Não 0 Partes protuberantes do rotor Não conforme (ver nota 2) 2
Conforme (ver nota 2) 0 T1 / T2 2 Classe de temperatura T3 1 T4 0 NOTA 1 L é o comprimento do pacote do núcleo. Ensaios experimentais têm mostrado que o centelhamento ocorre predominantemente nos dutos próximos às bordas do núcleo.
NOTA 2 Recomenda-se que partes protuberantes do rotor sejam projetadas para eliminar contatos intermitentes e operar dentro da classe de temperatura. A conformidade com estes requisitos resulta em um fator 0, se não, o fator a ser considerado é 2.
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17.8 Limitação de temperatura de superfície
NOTA Cálculos ou ensaios podem ser aceitos como evidência de conformidade com a Seção 5 da ABNT NBR IEC 60079-0.
17.8.1 Prevenção de ignição térmica
A temperatura de qualquer superfície interna ou externa à qual a atmosfera explosiva tem acesso não deve, sob condições normais de operação, exceder a classe de temperatura de acordo com a Seção 5.
A elevação de temperatura durante a partida não é um dos fatores na determinação da classe de temperatura se o tipo de regime for S1 ou S2 de acordo com a IEC 60034-1.
Para regimes de serviço de S3 a S10, as variações de partida e de carga devem ser levadas em consideração.
Se a máquina elétrica girante for operar em mais de um regime de serviço, pode, como conseqüência, ter mais que uma classe de temperatura. Neste caso a máquina deve ser marcada com os tipos de regime relevantes (S1 - S10) e a classe de temperatura correspondente.
NOTA 1 A exclusão da consideração de condições de partida na determinação da classe de temperatura é apropriada para máquinas que não partem freqüentemente, uma vez que a baixa probabilidade de uma atmosfera de gás explosivo estar presente durante a seqüência de partida é considerado aceitável.
NOTA 2 Com a finalidade de determinar a classe de temperatura, recomenda-se que a sincronização de um gerador seja tratada como equivalente à partida de um motor.
17.8.2 Operação com um inversor de freqüência ou uma fonte não senoidal
17.8.2.1 Métodos de ensaio de tipo
Para provar que os limites térmicos não são excedidos e o desempenho funcional é demonstrado completamente na faixa de rotação operacional, dois métodos podem ser utilizados: o ensaio de tipo ou cálculo.
17.8.2.2 Ensaio de tipo
Motores operados com variação de freqüência e tensão por um conversor devem ser ensaiados com o conversor especificado ou com um conversor compatível em relação às especificações de tensão e corrente de saída. O ensaio deve ser realizado utilizando os dispositivos de medição ou detecção empregados para proteção em operação normal. A documentação descritiva para o motor deve incluir os parâmetros necessários e condições requeridas para uso com um conversor.
NOTA Informações adicionais na aplicação dos motores operados por conversores podem ser encontradas nas IEC 60034-17 e IEC 60034-25. As principais considerações incluem sobretemperatura, alta freqüência, efeitos de sobretensão, corrente nos mancais e requisitos para aterramento em alta freqüência.
17.8.2.3 Cálculo alternativo ao ensaio de tipo
Alternativamente ao ensaio de tipo de 17.8.2.2, a classe de temperatura pode ser determinada por cálculo. Nos casos onde a classe de temperatura é determinada por cálculo, este deve ser baseado em dados de ensaios representativos previamente estabelecidos de acordo com as IEC 60034-7* e IEC 60034-25.
NOTA 1 Recomenda-se que a determinação da classe de temperatura por cálculo seja acordada entre o fabricante e o usuário conforme apropriado.
* * NOTA DA TRADUÇÃO: a IEC 60079-15 referencia a IEC 60034-7 quando o correto seria referenciar a IEC 60079-17. Este erro já foi comunicado à IEC.
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NOTA 2 O diferencial de temperatura entre o estator e rotor de uma máquina operando com uma fonte não senoidal, ou como gerador para uma carga de tiristores, pode variar significativamente daquele diferencial de temperatura que poderia ocorrer na mesma máquina operando com uma fonte senoidal, ou gerando para uma carga linear. Portanto, atenção especial necessita ser dada à temperatura do rotor, que pode ser uma característica limitante da máquina, particularmente no caso de rotores de gaiola enroladas.
17.9 Requisitos adicionais para máquinas com tensão nominal maior que 1 kV
17.9.1 Generalidades
Os requisitos desta Norma assumem que a ocorrência de uma atmosfera com gás explosivo e o procedimento de partida de motor não ocorre simultaneamente e pode não ser adequado nos casos em que estas duas condições ocorram simultaneamente.
NOTA Não é recomendável utilizar motores de alta-tensão tipo �n� quando a probabilidade de liberação de um gás não for totalmente desassociada como um evento independente do procedimento de partida. Os sistemas de vedação de compressores centrífugos são conhecidos por produzir tais liberações durante a partida e necessitam ser submetidos à avaliação.
17.9.1.1 Avaliações e ensaios
Todas as máquinas com tensão nominal > 1 kV devem ser avaliadas de acordo com 17.9.2 e, quando requerido, ensaiadas de acordo com 33.14.2.
Motores com regime de serviço S1 e S2 que operam continuamente com uma freqüência de partida que, em operação normal, não excedam uma partida por semana, em média, estão excluídos destes requisitos.
17.9.1.2 Condição �como nova�
Todos os ensaios ou avaliações devem ser conduzidos em máquinas, componentes ou modelos de ensaios em condição �como nova�.
17.9.1.3 Máquinas de alta-tensão
A marcação de máquinas elétricas girantes de alta-tensão deve incluir o símbolo �X�, de acordo com ABNT NBR IEC 60079-0 e a documentação requerida na Seção 36, e deve incluir informações apropriadas em relação à freqüência de partida permitida, ao tempo recomendado entre as manutenções gerais (desmontagem e limpeza) e às condições ambientais especificadas.
17.9.2 Potencial de ignição do sistema de isolamento do estator
NOTA 1 Podem ocorrer descargas superficiais em enrolamentos de alta-tensão sem afetar o desempenho da máquina. Estas atividades nem sempre são capazes de causar ignição. A ignição é mais provável de ocorrer em descargas de curta duração, que são resultantes de transitórios de chaveamentos, particularmente aqueles associados às condições de partida do motor.
A Tabela 7 fornece os fatores de risco potencial de ignição para descargas no enrolamento do estator. Se a soma total dos fatores for maior do que 6, então, aquecedores resistivos devem ser utilizados e
a) devem ser realizados ensaios de acordo com 33.14.2, ou
b) a máquina deve ser projetada para permitir utilizar medidas especiais para garantir que seu invólucro não contenha atmosfera explosiva no momento da partida. Neste caso a documentação requerida pela Seção 36 deve especificar os meios a serem utilizados.
NOTA 2 Medidas especiais que possam ser aplicadas incluem ventilação antes da partida ou aplicação de detectores de gás fixos dentro do invólucro da máquina. Outros métodos podem ser aplicados em comum acordo entre fabricante e usuário.
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Tabela 7 � Avaliação de risco potencial de descarga no enrolamento do estator � Fatores de risco de ignição
Características Valor Fator
> 11 kV 6
> 6,6 kV a 11 kV 4
> 3,3 kV a 6,6 kV 2 Tensão nominal
> 1 kV a 3,3 kV 0
> 1 / hora 3 > 1 / dia 2 > 1 / semana 1
Freqüência média de partidas em serviço
1 / semana 0 > 10 anos 3 > 5 a 10 anos 2 > 2 a 5 anos 1
Intervalo de tempo entre inspeções detalhadas (ver IEC 60079-17)
< 2 anos 0 < IP44 a 3 IP44 e IP54 2 IP55 1
Grau de proteção (Código IP)
> IP55 0 Muito sujo e úmido b 4 Ao tempo, próximo ao mar
3
Ao tempo, limpa 1 Condições ambientais
Abrigada, limpa e seca 0 a Somente em ambientes limpos e regularmente mantidos por pessoal treinado (ver 6.6.1). b Locais considerados como �muito sujo e úmido� incluem aqueles que podem estar sujeitos a sistemas de inundação ou comparáveis a �convés abertos� localizados em instalações offshore. c Exposto a atmosferas salinas.
18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra e comando
Conjuntos de manobra e comando devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0.
19 Requisitos suplementares para fusíveis e conjuntos de fusíveis não centelhantes
19.1 Fusíveis
Os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelo seguinte.
Fusíveis devem ser considerados dispositivos não centelhantes, se eles forem com elo não recuperável, com ou sem indicador de operação do fusível, de acordo com a IEC 60269-3, aplicado dentro de sua característica nominal.
NOTA 1 A operação do fusível não é considerada uma condição normal.
NOTA 2 Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 60998-2-4. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
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19.2 Classe de temperatura do equipamento
A classe de temperatura do equipamento deve levar em consideração a temperatura da superfície externa do corpo, incluindo, se houver, o indicador de operação de cada fusível montado no equipamento baseado na corrente nominal do equipamento.
No caso de múltiplas fontes de calor, um fator de diversidade pode ser aplicado, isto deve ser declarado na documentação (ver Seção 36).
19.3 Montagem de fusíveis
Os fusíveis devem ser montados em suportes fechados não centelhantes ou suportes de mola não centelhantes, ou devem ser soldados no local. A avaliação de propriedades não centelhantes deve ser de acordo com 20.3.
19.4 Invólucros de fusíveis
Invólucros contendo fusíveis também devem ser intertravados de forma que a colocação ou remoção de elementos de reposição possa ser realizada somente com a fonte desconectada e de forma que o fusível não possa ser energizado até que o invólucro esteja corretamente fechado, ou deve conter a advertência dada na alínea a) da Tabela 13.
19.5 Identificação para reposição de fusíveis
A menos que os fusíveis sejam do tipo não intercambiáveis, as reposições devem ser feitas de acordo com o tipo e valor correto, que deve ser marcado próximo ao porta-fusível.
20 Requisitos complementares para tomadas e plugues não centelhantes
Os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelos seguintes.
20.1 Plugues e tomadas para conexões externas
Plugues e tomadas para conexões externas devem atender à alínea a) ou b) abaixo:
a) devem ser mecânica ou eletricamente intertravados, ou então projetados para que não possam ser separados quando os contatos forem energizados, e os contatos não podem ser energizados quando plugues e tomada forem separados. Chaves utilizadas para este propósito devem estar em conformidade com esta Norma ou com um ou mais tipos de proteção listados na ABNT NBR IEC 60079-0;
b) se forem alocados e conectados somente para um equipamento específico, eles devem ser fixados mecanicamente para evitar separação não intencional e o equipamento deve possuir a advertência determinada no item b) da Tabela 13.
20.2 Preservação do grau de proteção
Disposições devem ser feitas para que a parte fixa de uma conexão plugue e tomada mantenha o grau de proteção do invólucro no qual ela é montada, mesmo quando a parte móvel é removida. Se o nível de segurança solicitado for efetivamente reduzido pelo acúmulo de poeira ou água, providências também devem ser tomadas para manter um grau de proteção apropriado para o plugue e/ou tomada. Plugues e tomadas para correntes nominais até 10 A e tensões nominais até 250 V c.a. ou 60 V c.c. não têm que atender aos requisitos de 20.1 se todas as condições seguintes estiverem de acordo com:
a parte que permanece energizada é uma tomada de corrente;
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o plugue e a tomada interrompem a corrente nominal com desengate retardado para permitir que o arco seja extinto antes da separação;
o plugue e a tomada mantêm o tipo de proteção �à prova de explosão� de acordo com a IEC 60079-1 durante o período de extinção do arco;
os contatos que permanecem energizados depois da separação são protegidos de acordo com um dos tipos de proteção específicos listados nesta Norma ou na ABNT NBR IEC 60079-0.
20.3 Plugues e tomadas para conexões internas
Plugues e tomadas e conectores similares para conexões internas em circuitos com potencial de provocar ignição devem ser considerados normalmente centelhantes, a menos que eles necessitem de uma força de separação de no mínimo 15 N ou eles sejam impedidos por meios mecânicos de se soltar ou separar. Quando uma tomada for utilizada para a montagem de um componente leve (por exemplo, um fusível ou cabo de interligação), a força de separação (em N) não deve ser menor que 100 vezes a massa do componente (em kg).
20.4 Tomadas que não necessitam de plugues inseridos em operação normal
As tomadas em equipamentos que em condições normais não têm um plugue inserido e que são utilizadas somente para manutenção e reparo, são consideradas não centelhantes.
21 Requisitos complementares para luminárias não centelhantes
Os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 não se aplicam e são substituídos pelos seguintes.
NOTA Recomenda-se que as luminárias portáteis também atendam aos requisitos relevantes desta seção.
21.1 Generalidades
As luminárias devem atender aos requisitos das seções apropriadas da IEC 60598-2, juntamente com os requisitos adicionais para luminárias especificados nesta Norma. O fabricante deve incluir, na documentação requerida na Seção 36, a informação de como os requisitos das seções apropriadas da IEC 60598-2 foram atendidos.
Em complemento à sua classificação de acordo com a ABNT NBR IEC 60598-1, as luminárias devem ser classificadas como �respiração restrita�, se elas incorporarem um invólucro de respiração restrita.
Esta Norma exclui luminárias para uso com lâmpadas que contenham sódio metálico livre, isto é, lâmpadas de sódio de baixa pressão.
Lâmpadas com ignitor interno não devem ser utilizadas em luminárias com tipo de proteção �n�, devido à possibilidade de geração de tensões não controladas, a menos que sejam tomadas precauções para limitar possíveis avarias a componentes auxiliares.
NOTA 1 Se for exigida uma certificação (terceira parte), não é um requisito desta Norma que os organismos de certificação verifiquem a conformidade com as IEC 61184, ABNT NBR IEC 60238, IEC 60400, IEC 61347-1, IEC 61347-2-1, IEC 61347-2-2, IEC 61347-2-3, IEC 61347-2-4, IEC 61347-2-7, IEC 61347-2-8, IEC 61347-2-9, IEC 61048, IEC 60155, IEC 60297 e IEC 60998-2-4. Recomenda-se que o fabricante declare tal conformidade na documentação (ver Seção 36).
NOTA 2 A fim de se reduzir o tempo de ensaio e facilitar a execução de qualquer ensaio que possa ser destrutivo, o fabricante pode fornecer luminárias adicionais, ou partes de luminárias, desde que sejam do mesmo material da amostra original, para que os resultados dos ensaios sejam considerados realizados em uma única amostra.
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21.2 Projeto
21.2.1 Generalidades
Os requisitos construtivos da seção apropriada da IEC 60598-2 e também os requisitos de 5.3.1, 5.3.2 e 5.4 desta Norma devem ser aplicados conjuntamente com os requisitos especificados em 21.2.2 a 21.2.12.
21.2.2 Invólucro da lâmpada
A(s) lâmpada(s) deve(m) estar inteiramente dentro da luminária.
21.2.3 Arranjo de montagem
O arranjo dos componentes de luminárias de respiração restrita deve ser projetado de tal forma que a luminária seja aprovada no ensaio de respiração restrita, estando ou não instalada e, ainda, quaisquer gaxetas ou outros componentes especiais necessários para este propósito devem ser fornecidos juntamente com a luminária.
21.2.4 Porta-lâmpadas
21.2.4.1 Generalidades
O porta lâmpada deve estar em conformidade com os requisitos de segurança e de intercambiabilidade da norma apropriada e deve ser do tipo não centelhante, conforme 21.2.4.2, 21.2.4.3 e 21.2.4.4.
NOTA Operação normal não inclui remoção e colocação de lâmpadas com o circuito energizado.
21.2.4.2 Porta-lâmpada não centelhante tipo baioneta
Porta-lâmpadas não centelhantes tipo baioneta devem atender aos requisitos da IEC 61184. Estes devem ter contatos de mola, projetados de forma que as molas não sejam o principal meio condutor da corrente. Os fios de conexão e seu isolamento não devem ser danificados quando as lâmpadas forem colocadas ou retiradas. O porta-lâmpada deve ser projetado de forma a prevenir centelhamento em condições de vibração.
NOTA Informações sobre ensaios de vibração em relação às condições de uso são dados na IEC 60068-2-6.
21.2.4.3 Porta-lâmpada roscada não centelhante
Porta-lâmpada roscados não centelhantes devem atender aos requisitos de segurança e de intercambiabilidade da ABNT NBR IEC 60238 quando montados nas luminárias. Eles devem ser projetados de forma a prevenir o afrouxamento da lâmpada, por exemplo, em condições de mudança de temperatura ou vibração. A conformidade deve ser verificada pelo ensaio especificado em 33.8.
NOTA Informações sobre ensaios de vibração em relação às condições de uso são dados na IEC 60068-2-6.
21.2.4.4 Porta-lâmpada bipino não centelhante
Porta-lâmpada bipino não centelhantes devem atender aos requisitos de segurança e de intercambiabilidade da IEC 60400, quando montado em luminárias. Eles também devem ser projetados de forma a fazer e manter contato na parte cilíndrica dos pinos da lâmpada. As pressões de contato devem ser adequadas e os pinos das lâmpadas devem ser apoiados para evitar distorções mecânicas, quando submetidos a pressão. O projeto do porta-lâmpada e/ou o método de montagem do porta-lâmpada na luminária deve levar em consideração as tolerâncias no comprimento das lâmpadas fluorescentes tubulares conforme especificado na IEC 60081, ou outra especificação apropriada. O porta-lâmpada deve ser projetado de forma a prevenir centelhamento em condições de vibração.
NOTA Informações sobre ensaios de vibração em relação às condições de uso são dadas na IEC 60068-2-6.
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21.2.5 Dispositivos auxiliares
21.2.5.1 Generalidades
Quando montados em luminárias, os dispositivos auxiliares devem atender aos requisitos de segurança elétrica e mecânica das IEC 61347-1, IEC 61347-2-1, IEC 61347-2-2, IEC 61347-2-3, IEC 61347-2-4, IEC 61347-2-7, IEC 61347-2-8, IEC 61347-2-9, IEC 61048 e IEC 60155, quando aplicável, ou outras normas apropriadas.
21.2.5.2 Starter com contatos em ampola de vidro
Starters com contatos em ampola de vidro devem ser do tipo com os contatos em invólucro hermeticamente selado (por exemplo, uma ampola de vidro dentro de um invólucro de metal ou plástico; este invólucro não necessita ser hermeticamente selado).
21.2.5.3 Starters eletrônicos e ignitores
Starters eletrônicos e ignitores com um pulso de tensão de partida não superior a 5 kV devem atender aos requisitos de segurança e desempenho das IEC 61347-2-1 e IEC 60927, respectivamente, devem ser dispositivos não centelhantes e atender aos requisitos de 33.10. Se o invólucro for feito de metal, deve ser ligado ao terminal terra da luminária. Starters eletrônicos e ignitores que são encapsulados ou selados em um invólucro devem adicionalmente atender aos requisitos especificados em 33.10 e aos requisitos aplicáveis em 33.5.
Ignitores devem ser submetidos aos ensaios de resistência de 33.10.4.1.
NOTA 1 Os requisitos de 33.5 e 33.10 são adicionais àqueles das normas auxiliares. Recomenda-se que starters eletrônicos ou ignitores que não são encapsulados nem selados sejam avaliados de acordo com as seções relevantes desta Norma.
NOTA 2 Se o starter possuir ou não um dispositivo de desligamento em caso de repetidas falhas na ignição, isso influenciará na classificação de temperatura (ver 33.10).
21.2.5.4 Porta-starter
Os porta-starters devem ser do tipo não centelhante e devem atender aos requisitos de segurança e de intercambiabilidade da IEC 60400, quando montados em luminárias.
Ambos, starter e porta-starter, devem ser montados dentro do invólucro de forma que a fixação seja adequada para evitar movimentos que possam causar centelhamento sob condições de vibração.
Em particular, os contatos devem ser resilientes e devem prover pressão de contato adequada.
A conformidade deve ser verificada através do ensaio especificado em 33.9.
21.2.5.5 Reatores
Reatores devem ser projetados de forma que sua vida útil não seja indevidamente reduzida quando operando em condições anormais especificadas (por exemplo, falha na ignição ou efeito retificador de lâmpadas em final de vida útil). Isto pode ser atingido pela utilização de chave térmica (ver a variação específica da ABNT NBR IEC 60598-1 para enrolamentos, dada em 21.2.10.3.2).
Reatores de acordo com as IEC 61347-2-8 e IEC 61347-2-9 que são utilizados com ignitores que submetem a isolação do reator a tensões acima de 1 500 V não podem ser do tipo que exigem a utilização de ignitores com dispositivo de desligamento. Estes reatores que são submetidos somente ao ensaio de impulso de tensão por 30 dias devem ser utilizados com ignitores com dispositivo de desligamento. Se os ignitores sem dispositivos de desligamento forem utilizados, o ensaio de tensão de impulso das IEC 61347-2-8 e IEC 61347-2-9 deve ser realizado por 60 dias.
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Reatores eletrônicos de acordo com as IEC 61347-2-3, IEC 61347-2-4 e IEC 61347-2-7 não podem produzir temperatura acima da classe de temperatura especificada, quando sujeitas a condições anormais especificadas naquelas normas.
Para placas de circuito impresso de reatores eletrônicos, os requisitos para distâncias de isolação e escoamento da Tabela 3 de IEC 61347-1 se aplicam sem as exceções permitidas naquela Norma.
21.2.6 Refletores
Quando prevista fixação de refletores na luminária, o meio de fixação não pode prejudicar as propriedades de respiração restrita de tais luminárias.
21.2.7 Distâncias de isolação e de escoamento
Os requisitos para distâncias de isolação e escoamento dos itens relevantes da IEC 60598 devem ser aplicados.
Adicionalmente, quando circuitos incluem ignitores que podem submeter lâmpadas, porta-lâmpadas e outros componentes a impulsos de alta-tensão, que excedem 1,5 kV de pico, as mínimas distâncias de isolação e escoamento devem estar de acordo com a Tabela 8.
Tabela 8 � Distâncias de escoamento e de isolação para valores de pico do pulso de tensão maiores do que 1,5 kV
Pico do pulso de tensão Vpk
kV kV kV kV
Acima 1,5 até 2,8
Acima 2,8 até 5,0
Acima 1,5 até
2,8
Acima 2,8 até 5,0 Parte
Escoamento mm
Isolação mm
Terminais da lâmpada 4 6 4 6 Partes internas do porta-lâmpada 6 9 4 6 Partes externas do porta-lâmpada 8 12 6 9 Outros componentes internos a que estão sujeitos a pulso de tensão do ignitor
8 12 6 9
a A menos que o componente seja um dispositivo encapsulado ou selado.
21.2.8 Terminais
21.2.8.1 Generalidades
Os requisitos para terminais das seções relevantes da IEC 60598-2 devem ser aplicados em conjunto com os requisitos especificados em 21.2.8.2 a 21.2.8.4.
21.2.8.2 Conexões em linha
Para luminárias com mais de um cabo ou com entrada de eletrodutos onde as entradas são utilizadas para a interligação de luminárias em linha com os condutores de alimentação e de aterramento, o fabricante deve prover as conexões de linha. Estas conexões devem ser de um dos seguintes tipos:
a) terminais tipo prisioneiros fixados de maneira que não permita girar durante o aperto e com diâmetro não menor que 4 mm. Cada parafuso prisioneiro deve estar completo, com porcas e arruelas, para assegurar contato contínuo e firme;
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b) terminais com condutores fixados entre placas de pressão sob aperto de parafusos, contanto que não mais que um condutor seja requerido para ser inserido em cada via do terminal;
c) outros terminais de acordo com 14.1 e 14.2.1.
21.2.8.3 Conexões internas
Terminais para conexão de condutores que não sejam de alimentação devem ser de um dos seguintes tipos:
a) terminais conforme descrito em 21.2.8.2;
b) terminais com parafusos de pressão se as travas forem fixadas sobre o condutor;
c) terminais sem parafusos dos seguintes tipos:
1) aqueles que estão de acordo com a seção da ABNT NBR IEC 60598-1, exceto por terminais de mola do tipo mostrado na Figura 2b);
2) tipo �aceitável� de terminal de mola com o condutor fixado entre as superfícies metálicas, como mostrado na Figura 2a) para circuitos que satisfazem os requisitos para conexões não permanentes, utilizando terminais tipo mola de acordo com 15.5 da ABNT NBR IEC 60598-1, juntamente com ensaio adicional de tipo, que consiste em puxar o condutor com uma força de 15 N por 1 min, sendo que durante este período o condutor não deve se soltar dos terminais, sendo que danos ao condutor não são considerados;
3) dispositivos de conexão do tipo �twist-on� devem atender aos requisitos da IEC 60998-2-4;
4) conectores crimpados e isolados.
Legenda 1 condutor de corrente 2 para suportar ensaio de tração de 15 N 3 corrente máxima 2 A
4 recurso para desconectar 5 limitador de movimento da mola
Figura 2a) � Exemplo de terminal aceitável de mola sem parafuso
Figura 2b) � Exemplo de terminal não aceitável de terminal de mola sem parafuso
Figura 2 � Terminal de mola
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21.2.8.4 Polaridade do porta-lâmpada roscado
Quando o porta-lâmpada roscado for utilizado, o contato central do porta-lâmpada deve ser conectado direta ou indiretamente à fase da conexão de alimentação na luminária.
21.2.9 Fiação interna e externa
Os requisitos das fiações internas e externas das seções relevantes da ABNT NBR IEC 60598-1 devem ser aplicados em conjunto com o seguinte.
A fiação deve ser escolhida e aplicada de acordo com temperaturas e tensões que podem ser encontradas. Quando os circuitos incluírem ignitores que submetem parte da fiação interna a impulsos de alta-tensão, tal fiação deve ser escolhida de forma que a isolação seja satisfatória para tais impulsos e deve ser comprovado pela aplicação do ensaio de tensão elétrica de 33.11.
21.2.10 Ensaios de resistência e ensaios térmicos
21.2.10.1 Generalidades
Os requisitos dos ensaios de resistência e ensaios térmicos da seção relevante da IEC 60598-2 devem ser aplicados juntamente com os requisitos especificados em 21.2.10.2 a 21.2.10.4.
21.2.10.2 Ensaio térmico (operação normal)
Quando ensaiado de acordo com 12.4 da ABNT NBR IEC 60598-1, as temperaturas não devem exceder os valores indicados nas Tabelas 12.1 e 12.2 daquela norma.
21.2.10.3 Ensaio térmico (condições anormais)
21.2.10.3.1 Temperaturas exceto para enrolamentos
Exceto para enrolamentos (ver 21.2.10.3.2), as temperaturas não podem exceder os valores indicados em 12.5 da ABNT NBR IEC 60598-1, sob condições de serviço consideradas anormais (quando aplicável, mas não representando um defeito na luminária ou mal uso), utilizando uma tensão de ensaio de:
a) para luminárias de lâmpadas de filamentos, 1,10 vez a tensão que fornece a potência nominal em watts;
b) para luminárias de lâmpadas tubulares fluorescentes e outras lâmpadas de descarga, 1,10 vez a tensão nominal;
c) para luminárias que contenham reatores eletrônicos ou dispositivos similares, valor entre 0,90 a 1,10 vez a tensão nominal que produz a condição mais crítica.
21.2.10.3.2 Temperatura para enrolamentos
Para enrolamentos, os valores da Tabela 12.3 da ABNT NBR IEC 60598-1 para temperatura máxima de um enrolamento devem ser reduzidos em 20 °C.
A temperatura do enrolamento do reator que contenha dispositivos de proteção térmica pode exceder essa temperatura em até 15 K por 15 min, antes da operação do dispositivo de proteção.
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21.2.10.4 Temperaturas de superfície
21.2.10.4.1 Luminárias de respiração restrita
Sob ambas as condições, normais e anormais especificadas, a temperatura de qualquer parte da superfície externa da luminária de respiração restrita não pode exceder o valor declarado na classe de temperatura ou a temperatura máxima superficial declarada.
21.2.10.4.2 Outras luminárias
Sob ambas as condições, normais e anormais especificadas, a temperatura de qualquer parte de qualquer superfície interna ou externa das luminárias não pode exceder o valor declarado na classe de temperatura ou a temperatura máxima superficial declarada.
21.2.10.4.3 Superfícies iluminadas
Para refletores e similares, a distância a qual a superfície iluminada pela luminária excede a classe de temperatura declarada ou a máxima temperatura de superfície declarada deve ser determinada através de ensaio conforme ABNT NBR IEC 60598-1. Se essa distância ultrapassar a 0,3 m, isto deve ser marcado na luminária.
21.2.11 Resistência à poeira e umidade
Os requisitos para resistência à poeira e umidade da seção relevante da IEC 60598-2 devem ser aplicados.
Adicionalmente, as luminárias devem possuir grau de proteção mínimo IP54, que deve ser marcado de acordo com a Seção 35.
NOTA Os requisitos de graus de proteção da ABNT NBR IEC 60598-1 não são utilizados.
21.2.12 Resistência de isolação e rigidez elétrica
Os requisitos das seções relevantes da IEC 60598-2 devem ser aplicados.
21.3 Outros equipamentos contendo fontes de luz
Fontes de luz montadas no interior de outros equipamentos devem estar de acordo com os requisitos relevantes da Seção 21.
22 Requisitos suplementares para equipamentos incorporando acumuladores e baterias não acendíveis
Exceto para equipamentos [nL] e [Ex nL], os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 se aplicam com as modificações de 22.1 a 22.6.
22.1 Classificação de acumuladores e baterias
Acumuladores e baterias são classificados de acordo com a probabilidade da formação de gases da reação eletrolítica (por exemplo, hidrogênio e/ou oxigênio). Esta Norma estabelece restrições na utilização de acumuladores e baterias de acordo com seus tipos. Ver Tabela 9.
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22.1.1 Acumuladores e baterias do Tipo 1
Acumuladores e baterias do Tipo 1 são aqueles que muito improvavelmente liberam gases do eletrólito, sob condições passíveis de utilização.
Este tipo inclui todos os acumuladores primários e os acumuladores secundários selados, onde os parâmetros de operação estão dentro dos limites recomendados pelo fabricante e o sistema de controle está contido no equipamento ou definido na documentação do equipamento, de forma a fornecer controle equivalente. Estes tipos de acumuladores ou baterias podem ser utilizados em equipamentos com o tipo de proteção �n� sem precauções adicionais.
Os requisitos técnicos e as precauções especiais são especificados em 22.2 e 22.3 e a verificação e os ensaios em 22.6
22.1.2 Acumuladores e baterias do Tipo 2
Acumuladores e baterias do Tipo 2 são aqueles que muito improvavelmente liberam gases em operação normal, mas que podem liberar em condições não controladas.
Estes acumuladores selados regulados à válvula e acumuladores com respiros selados, onde o sistema de controle não é totalmente especificado de acordo com os requisitos do fabricante, podem ser utilizados em equipamentos com o tipo de proteção �n� que não contenham partes, que em operação normal produzam arcos ou centelhas, como considerado nas Seções 26 a 31.
É, entretanto, aceitável incorporar estes acumuladores ou baterias em tais equipamentos, desde que estejam em um compartimento separado, liberado diretamente para a atmosfera externa ao invólucro. Precauções especiais devem ser tomadas na utilização deste tipo de acumuladores ou baterias.
Os requisitos técnicos e as precauções especiais são especificados em 22.2 e 22.4 e a verificação e os ensaios são especificados em 22.6
22.1.3 Acumuladores e baterias do Tipo 3
Acumuladores e baterias do Tipo 3 são aqueles capazes de liberar gases eletrolíticos em operação normal, por exemplo acumuladores chumbo-ácido recarregáveis.
Estes tipos de acumuladores e baterias devem ser projetados para evitar o acúmulo de gás no interior do compartimento pela liberação direta para a atmosfera externa ao invólucro. O compartimento não pode conter nenhum outro componente elétrico, exceto aqueles necessários para fazer a conexão elétrica com acumuladores e baterias.
Os requisitos técnicos e as precauções especiais são especificados em 22.5 e a verificação e os ensaios são especificados em 22.6.
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Tabela 9 � Tipos e utilização de acumuladores e baterias
Aplicação permitida em atmosferas potencialmente explosivas
Tipo do acumulador ou bateria
Capacidade do
acumulador ou bateria Descarga
Carga de acumuladores secundários
Equipamento adicional no
mesmo compartimento
Notas
1 25 Ah Sim Sim Sim -
2 25 Ah Sim Não a Sim
Somente equipamentos sem arcos ou centelhas
Equipamentos com arcos e centelhas
devem ser montados em
compartimentos separados
3 Sem restrição Sim Não a Não - a São requeridas precauções especiais para o carregamento em atmosferas explosivas.
22.2 Requisitos gerais para acumuladores e baterias dos Tipos 1 e 2
Aplicam-se os requisitos da Seção 23 da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto como modificado por 22.2.1 a 22.2.14.
22.2.1 Capacidade máxima
A capacidade máxima de um acumulador ou bateria não deve exceder 25 Ah no tempo de descarga nominal declarado pelo fabricante.
22.2.2 Acumuladores secundários
Acumuladores secundários ou baterias não devem ser utilizados em equipamentos projetados para acumuladores primários ou baterias ou vice-versa, a não ser que os equipamentos sejam projetados especificamente para utilização com ambos os tipos.
22.2.3 Conexão de acumuladores
Os acumuladores devem ser conectados em série, exceto no caso específico quando dois acumuladores são conectados em paralelo com nenhum outro acumulador conectado em série.
22.2.4 Modo de descarga
Acumuladores e baterias no modo de descarga devem ser utilizados como especificado pelo fabricante do acumulador ou da bateria.
22.2.5 Temperatura
A temperatura do invólucro do acumulador não deve exceder o valor especificado pelo fabricante.
22.2.6 Isolação e escoamento
As distâncias de isolação e escoamento entre os pólos de um acumulador para utilização industrial normal, acumuladores e baterias normalizados são permitidos.
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22.2.7 Conexões
As conexões elétricas entre acumuladores e baterias devem atender à Seção 6 e ser de um tipo recomendado pelo fabricante dos acumuladores ou baterias para assegurar que não exista esforço excessivo nos acumuladores ou baterias.
22.2.8 Conexão de acumuladores em série
Se mais do que três acumuladores forem conectados em série, devem ser tomadas precauções para evitar inversão de polaridade no carregamento do acumulador.
NOTA A capacidade real de um acumulador pode ser reduzida com o tempo. Se isto ocorrer, acumuladores com maior capacidade real podem causar inversão na polaridade de acumuladores com menor capacidade.
22.2.9 Proteção contra descarga profunda
Se um sistema de proteção contra descarga profunda for instalado para evitar inversão de polaridade no carregamento dos acumuladores, a tensão mínima de corte deve estar de acordo com a especificação do fabricante.
NOTA Normalmente um máximo de seis acumuladores pode ser protegido por um circuito de proteção de descarga profunda. Se muitos acumuladores forem conectados em série, pode existir uma forma não segura de proteção devido às tolerâncias da tensão de cada acumulador individualmente do circuito de proteção de descarga profunda.
22.2.10 Condições de ensaios de classe de temperatura
Na verificação e ensaio da classe de temperatura, deve ser considerada a maior corrente de descarga nas condições de operação normal.
22.2.11 Conjunto de baterias
Acumuladores secundários ou baterias devem ser seguramente conectados e montados, formando um único conjunto.
NOTA Isso é feito para evitar falhas nas conexões, interligações dos acumuladores com diferentes níveis de carga ou diferentes tempos de uso.
22.2.12 Conexão de conjunto de baterias
Se o conjunto de baterias não for parte integral do equipamento, devem ser tomadas precauções para garantir a segurança contra conexões incorretas entre o conjunto de baterias e o carregador.
NOTA Precauções adequadas incluem plugues e tomadas polarizados ou clara marcação indicando a correta forma de montagem.
22.2.13 Acumuladores eletrolíticos e alívio de gás
Se o eletrólito puder ser ejetado do acumulador sob condições anormais de operação, devem ser tomadas precauções para evitar a contaminação das partes energizadas. Acumuladores e baterias sem alívio de gás sob condições anormais não necessitam de proteção.
22.2.14 Carga excessiva absorvida
Se durante a descarga uma carga excessiva absorvida do acumulador ou bateria puder causar dano ao acumulador ou bateria, que afete o tipo de proteção �n�, a carga máxima ou um dispositivo de segurança deve ser especificado.
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22.3 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 1
22.3.1 Faixa de temperatura
O projeto do carregador deve levar em consideração a faixa de temperatura ambiente na qual o equipamento é projetado para trabalhar.
22.3.2 Especificações do carregador
Se os acumuladores e baterias que são partes integrantes dos equipamentos elétricos forem carregados em regiões classificadas, o carregador deve ser totalmente especificado como parte do projeto dos equipamentos.
22.3.3 Carregamento de acumuladores ou baterias separados
Acumuladores ou baterias separados não devem ser carregados dentro de região classificada.
22.3.4 Limitações do carregador
O sistema de carregamento deve ser tal que, em operação normal, a tensão e a corrente de carga não excedam os limites especificados pelo fabricante, com base na faixa de temperatura especificada do equipamento.
22.3.5 Carregamento fora da região classificada
Se os acumuladores ou baterias que são partes integrais dos equipamentos elétricos ou podem ser separados destes forem carregados fora da região classificada, o carregamento deve estar dentro dos limites especificados pelo fabricante dos equipamentos.
22.4 Carregamento de acumuladores e baterias do Tipo 2
22.4.1 Faixa de temperatura
O projeto do carregador deve levar em consideração a faixa de temperatura ambiente na qual o equipamento é projetado para trabalhar.
22.4.2 Especificações do carregador
Se os acumuladores e baterias que são partes integrantes dos equipamentos elétricos forem carregados em regiões classificadas, o carregador deve ser totalmente especificado como parte do projeto dos equipamentos.
22.4.2.1 Carregamento de acumuladores ou baterias separados
Acumuladores ou baterias separados não devem ser carregados dentro de regiões classificadas.
22.4.2.2 Limitações do carregador
O sistema de carregamento deve ser projetado de tal forma que, em operação normal, a tensão e a corrente de carga não excedam os limites especificados pelo fabricante, com base na faixa de temperatura especificada do equipamento.
22.4.2.3 Liberação de gases durante o carregamento
Recomenda-se que o sistema de carregamento normalmente não libere gases. Entretanto, se ocorrer liberação de gases, a construção do invólucro da bateria deve ser tal que o nível de H2 no interior deste não exceda 2 % V/V após 48 h.
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O ensaio para comprovar esse requisito deve ser tal que uma concentração de H2 superior a 90% em volume pode ser reduzida a 2 % em volume, em não mais do que 48 h, pela liberação natural no ar a uma temperatura constante.
22.4.2.4 Carregamento fora da região classificada
Se os acumuladores ou baterias que são partes integrais dos equipamentos elétricos ou podem ser separados destes forem carregados fora da região classificada, o carregamento deve estar dentro dos limites especificados pelo fabricante dos equipamentos.
22.5 Requisitos para baterias secundárias do Tipo 3
22.5.1 Tipos de baterias permitidas
Baterias secundárias do Tipo 3 devem ser do tipo chumbo-ácido, níquel-ferro, níquel-metais híbridos ou níquel-cádmio. Não existe restrição para a capacidade das baterias secundárias do tipo 3. Para baterias monoblocos com enchimento líquido, tipicamente utilizadas para a partida de motores de combustão interna ou para pequenas aplicações de reserva, as seções relevantes e os princípios de projetos devem ser aplicados, porém os arranjos de conexão podem ser adequados ao método de construção do conjunto.
Os ensaios e verificações são dados em 22.6
NOTA A conformidade com estes requisitos não assegura a segurança durante o carregamento. Recomenda-se que o carregamento, portanto, seja efetuado fora da região classificada, a menos que outras medidas de segurança sejam aplicadas.
22.5.2 Invólucros das baterias
22.5.2.1 Superfícies internas
As superfícies internas não devem ser adversamente afetadas pela ação do eletrólito.
22.5.2.2 Requisitos mecânicos
Os invólucros das baterias, incluindo as tampas, devem ser projetados de modo a resistir à fadiga mecânica em uso, incluindo aquelas devidas ao transporte e manuseio. O invólucro deve ser projetado de forma a não causar ocorrência de curto-circuito em serviço.
22.5.2.3 Distâncias de escoamento
A distância de escoamento entre os pólos de acumuladores adjacentes e entre estes pólos e o invólucro da bateria deve ser de no mínimo 35 mm. Quando tensões nominais entre acumuladores adjacentes da bateria exceder 24 V, estas distâncias de escoamento devem ser acrescidas de pelo menos 1 mm para cada 2 V que exceda 24 V.
22.5.2.4 Tampas
As tampas dos invólucros das baterias devem ser fixadas de tal forma que qualquer abertura inadvertida ou deslocamento em serviço seja evitado.
22.5.2.5 Montagem de acumuladores
A montagem de acumuladores deve ser executada de modo que não exista deslocamento significativo em serviço.
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22.5.2.6 Remoção de líquido
A remoção de líquido que possa ter entrado nos invólucros da bateria que não possui furos de drenagem deve ser possível sem a retirada dos acumuladores.
22.5.2.7 Ventilação
O invólucro da bateria deve ser provido com ventilação adequada. O grau de proteção IP23, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, é suficiente para o invólucro da bateria.
22.5.2.8 Plugues e tomadas
Plugues e tomadas devem estar de acordo com os requisitos da Seção 20. Estes requisitos não se aplicam a plugues e tomadas que podem ser separados somente com a utilização de uma ferramenta, e que contenham um aviso de advertência, dado no item c) da Tabela 13. Quando existirem plugues e tomadas monopolares, positivo e negativo, estes não devem ser intercambiáveis.
22.5.2.9 Marcação da polaridade
A polaridade das conexões da bateria e dos plugues e tomadas deve ser marcada de forma clara e durável.
22.5.2.10 Outros equipamentos
Qualquer outro equipamento elétrico fixado ou incorporado ao invólucro da bateria deve estar de acordo com os requisitos relevantes desta Norma.
22.5.2.11 Resistência de isolação
Baterias novas, totalmente carregadas e prontas para serviço, devem possuir uma resistência de isolação de pelo menos 1 M entre as partes energizadas e o invólucro da bateria.
22.5.3 Acumuladores
22.5.3.1 Tampa
A tampa do acumulador deve ser fixada ao invólucro para evitar o seu destacamento e vazamento do eletrólito. Materiais facilmente ignitáveis não devem ser utilizados.
22.5.3.2 Fixação
As placas positiva e negativa devem ser efetivamente fixadas.
22.5.3.3 Manutenção de eletrólito
Cada acumulador que necessite de manutenção do nível do eletrólito deve possuir condições de indicação que o nível do eletrólito se encontra entre os níveis máximos e mínimos permitidos. Precauções devem ser levadas em consideração para evitar corrosão excessiva nas conexões das placas e barras, quando o eletrólito estiver no nível mínimo.
22.5.3.4 Espaço para expansão
Em cada acumulador deve haver espaço suficiente para evitar o transbordamento devido à expansão do eletrólito e também para a deposição de resíduos onde estes são previstos de ocorrer. Esses espaços estão relacionados com a vida útil prevista da bateria.
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22.5.3.5 Bujões para enchimento e respiro
Os bujões para enchimento e respiros devem ser projetados para evitar qualquer vazamento de eletrólito sob condições normais de utilização. Estes devem estar localizados de maneira que sejam facilmente acessíveis para manutenção.
22.5.3.6 Selagem para o eletrólito
Uma selagem deve ser prevista entre cada pólo e a tampa do acumulador para evitar vazamentos do eletrólito.
22.5.4 Conexões
22.5.4.1 Conexões entre acumuladores
As conexões entre acumuladores que podem se deslocar entre si devem ser flexíveis. Quando conexões flexíveis são utilizadas, cada terminação de cada conexão deve ser:
a) soldada ou soldada com estanho no terminal do pólo, ou
b) prensada em uma luva de cobre fundida no terminal do pólo, ou
c) prensada numa terminação de cobre aparafusada por terminal roscado em um inserto de cobre fundido no terminal do pólo.
Nos casos b) e c), o condutor deve ser de cobre. No caso c), a área efetiva de contato entre a terminação e o pólo do acumulador deve ser no mínimo igual à seção transversal do condutor. No cálculo da área efetiva de contato, não deve ser levada em consideração a área dos filetes das roscas macho e fêmea em contato.
NOTA Embora a palavra �cobre� seja utilizada na alínea c) acima, ligas de cobre com uma pequena quantidade de outro metal (por exemplo, cromo ou berílio) são aceitáveis quando for necessário para melhorar as propriedades mecânicas da conexão (por exemplo, para prevenir danos nas roscas em insertos de cobre). Quando tais ligas forem utilizadas, pode ser necessário aumentar a área de contato nas conexões entre os acumuladores para compensar qualquer redução na condutividade elétrica causadas por esses metais.
22.5.4.2 Avaliação da temperatura
As conexões e terminações devem ser capazes do conduzir a corrente requerida para a carga sem exceder a classe de temperatura. Quando a carga não puder ser especificada, a bateria deve ser avaliada na taxa de descarga de 1 h especificada pelo fabricante da bateria.
22.5.4.3 Proteção da conexão
Todas as conexões sujeitas a ataques pelo eletrólito devem ser adequadamente protegidas.
22.6 Verificação e ensaios
NOTA Esses ensaios de tipo aplicam-se às baterias para as quais os requisitos adicionais de 22.5 são aplicáveis.
22.6.1 Resistência de isolação
As condições de ensaio são dadas em 33.13.
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22.6.2 Ensaio de choque mecânico
Baterias que são sujeitas a choques mecânicos em serviço normal, por exemplo, grandes baterias chumbo-ácido utilizadas em empilhadeiras, devem ser submetidas ao ensaio de 33.12. Outras baterias não necessitam ser submetidas a este ensaio, mas isto deve ser registrado na documentação descritiva. O ensaio deve ser realizado somente em amostras de acumuladores e suas conexões. Quando forem previstos acumuladores de projeto similar e uma faixa de capacidades, não é necessário ensaiar cada capacidade, mas somente um número suficiente para permitir avaliação do comportamento da faixa completa.
23 Requisitos suplementares para equipamentos não centelhantes de baixa potência
Equipamentos eletrônicos e associados de baixa potência, conjuntos e subconjuntos utilizados, por exemplo, para medição, controle ou comunicação, utilizados em áreas com grau de poluição não maior que grau 2, como definido na IEC 60664-1, e que não estão conforme 6.7 e 6.8.2, devem estar de acordo com o seguinte:
a) O invólucro do equipamento deve prover um grau de proteção não menor que IP54 de acordo com a ABNT NBR IEC 60259, a menos que o equipamento seja previsto para ser utilizado em uma instalação que forneça um grau de proteção equivalente.
b) Se a tensão nominal do equipamento ou a tensão de trabalho de qualquer componente do equipamento considerado não exceder 60 V c.a. ou 75 V c.c., nenhuma distância mínima de isolação e escoamento é requerida. Equipamentos com tensão nominal acima de 60 V c.a. ou 75 V c.c. até 275 V c.a. ou c.c., devem estar de acordo com os requisitos de distância de isolação e escoamento da Tabela 10.
c) Previsões devem ser feitas, interna ou externamente ao equipamento, para instalação de dispositivo de proteção de transiente a ser especificado a um nível que não exceda 40 % da tensão nominal nos terminais da fonte de alimentação do equipamento. Quando a proteção de transiente for prevista para instalação externa, o equipamento deve ser marcado com o símbolo �X� (ver Seção 29 da ABNT NBR IEC 60079-0) e a informação deve ser descrita na documentação (ver Seção 36).
NOTA Baixa potência é considerada tipicamente menor ou igual a 20 W.
Tabela 10 � Distâncias mínimas de escoamento, isolações e separações para equipamentos de baixa potência
Distância mínima de escoamento (Nota 2)mm
Distância mínimas de isolação e separação
mm Grupo do material
Tensão c.a. eficaz. ou
c.c. (Nota 1)
V I II III No ar Selado
(Nota 3) Encapsulado ou isolação sólida
(Nota 4) 63 0,63 0,9 1,25 0,4 0,3 0,15 80 0,67 0,95 1,3 0,4 0,4 0,3
100 0,71 1 1,4 0,4 0,4 0,3 125 0,75 1,05 1,5 0,5 0,4 0,3 160 0,8 1,1 1,6 0,75 0,55 0,3 200 1 1,4 2 1 0,85 0,3 250 1,25 1,8 2,5 1,25 0,85 0,3
NOTA 1 Os níveis de tensão são baseados na série R10. A tensão de trabalho real pode exceder em até 10 % o valor dado na Tabela. NOTA 2 Valores para distâncias de escoamento são definidos na IEC 60664-1, com base no grau 2 de poluição. NOTA 3 Protegido por uma camada de revestimento (ver 6.7.3). NOTA 4 Completamente encapsulado no composto com profundidade mínima de 0,4 mm ou separação através de material isolante sólido, por exemplo, a espessura de uma placa de circuito impresso. NOTA 5 Para placas de circuito impresso montadas em condições limpas e secas como definido na IEC 60664-1, a distância mínima de escoamento pode ser reduzida para valores das distâncias de isolação e separação.
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24 Requisitos suplementares para transformadores de corrente não centelhantes
Quando o circuito secundário de um transformador de corrente se estender para o lado externo do equipamento, os documentos descritivos devem chamar a atenção para a necessidade de proteção contra o circuito secundário se tornar um circuito aberto em serviço.
NOTA Se transformadores de corrente forem instalados sob condições de circuito secundário aberto, eles podem ser capazes de gerar tensões que excedam significantemente a tensão nominal dos terminais utilizados no circuito do transformador de corrente. Dependendo das circunstâncias de uma instalação particular, pode ser apropriado tomar precauções para assegurar que tensões perigosas de circuito aberto não possam ocorrer. Para equipamentos que possuem transformadores de corrente conectados a transformadores de casamento em um conjunto de manobra (por exemplo, um sistema de proteção diferencial), recomenda-se que o efeito sobre o equipamento, de qualquer possível desconexão do conjunto de transformadores, seja considerado.
25 Outros equipamentos elétricos
Equipamentos elétricos que não são especificamente mencionados nas Seções 17 a 24 devem estar de acordo com os requisitos das Seções 4 a 16, juntamente com qualquer requisito relevante das Seções 17 a 24.
26 Requisitos gerais suplementares para equipamentos que produzam arcos, centelhas ou superfícies quentes
Componentes que, em operação normal, produzem arcos, centelhas ou superfícies quentes, as quais poderiam ser capazes de ignitar uma atmosfera circundante, devem ser protegidos de forma a não causarem ignição por meio de um ou mais dos seguintes métodos:
a) dispositivo de interrupção em invólucro (ver Seção 27);
b) componente não acendível (ver Seção 27);
c) dispositivo hermeticamente selado (ver Seção 28);
d) dispositivo selado (ver Seção 29);
e) dispositivo encapsulado (ver Seção 29);
f) equipamentos e circuitos de energia limitada (ver Seção 30);
g) invólucro de respiração restrita (ver Seção 31).
A classe de temperatura deve levar em consideração somente a temperatura máxima atingida pela superfície externa do invólucro, exceto para a alínea f).
NOTA Temperaturas de superfície internas a tais invólucros ou dispositivos não afetarão a classe de temperatura.
Componentes dos equipamentos podem, alternativamente, ser protegidos por outro tipo de proteção apropriado listado na ABNT NBR IEC 60079-0, em cujos casos a marcação dos equipamentos deve incluir o símbolo para aquele tipo de proteção.
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27 Requisitos suplementares para dispositivos de interrupção em invólucro e componentes não acendíveis que produzam arcos, centelhas ou superfícies quentes
27.1 Ensaio de tipo
Dispositivos de interrupção em invólucro e componentes não acendíveis devem estar sujeitos aos ensaios de tipo especificados em 33.4. Após o ensaio, o dispositivo ou componente não deve apresentar sinais visíveis de danos, nenhuma ignição externa deve ocorrer e não deve haver nenhuma falha em eliminar o arco quando os contatos forem abertos.
27.2 Valores nominais
27.2.1 Dispositivos de interrupção em invólucro
Dispositivos de interrupção em invólucro devem ser limitados a um valor nominal máximo de 690 V c.a. eficaz ou c.c. e 16 A c.a. eficaz ou c.c.
NOTA Um dispositivo de interrupção em invólucro evita a transmissão de chama para a atmosfera externa sob as condições de ensaio de 33.4 pela aproximação de montagem de suas partes, as quais, em função da sua construção, formam um conjunto que evita a ignição externa da mistura explosiva.
27.2.2 Componentes não acendíveis
Componentes não acendíveis devem ser limitados a um valor nominal máximo de 254 V c.a. eficaz ou c.c. e 16 A c.a. eficaz ou c.c.
NOTA Os arranjos dos contatos de um componente não acendível resfriam uma chama incipiente e desta forma evitam a ocorrência da ignição de uma atmosfera explosiva externa. A utilização de componentes não acendíveis é limitada a circuitos que possuam características elétricas similares àquelas dos circuitos para os quais os componentes foram constituintes quando ensaiados, ou circuitos com menor risco, em termos de tensão, corrente, indutância ou capacitância, por exemplo.
27.3 Construção de dispositivos de interrupção em invólucro
27.3.1 Volume interno livre
O volume interno livre não deve exceder 20 cm3.
27.3.2 Requisitos de temperatura de operação contínua (COT)
Dispositivos selantes e compostos de encapsulamento devem ter uma temperatura de operação contínua (COT) pelo menos 10 K acima daquela que ocorre quando operando na condição nominal de serviço mais severa.
27.3.3 Proteção dos selos
Invólucros devem ser capazes de suportar operações de manuseio e montagem normais sem danos aos selos.
28 Requisitos suplementares para dispositivos hermeticamente selados que produzem arcos, centelhas ou superfícies quentes
Dispositivos hermeticamente selados são considerados como atendendo aos requisitos para dispositivos selados sem ensaios.
NOTA Uma taxa de vazamento equivalente a uma taxa de vazamento de He menor que )s/lmbar10(s/lPa10 42
a uma pressão diferencial de 105 Pa (1 bar) é suficiente.
Invólucros devem ser capazes de suportar operações de manuseio e montagem normais sem danos aos selos.
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29 Requisitos suplementares para dispositivos selados ou dispositivos encapsulados que produzem arcos, centelhas ou superfícies quentes
29.1 Materiais não metálicos
Quando o encapsulamento formar parte do invólucro externo do equipamento, ele deve estar de acordo com os requisitos de 7.2.
Quando um dispositivo selado possuir um invólucro não-metálico, o invólucro deve estar de acordo com os requisitos de 7.2. Selos são ensaiados de acordo com 33.5.
29.2 Aberturas
Dispositivos selados devem ser construídos de tal forma que não sejam capazes de serem abertos em operação normal.
29.3 Espaços internos
Dispositivos selados devem possuir um volume interno livre que não exceda 100 cm³ e devem ser fornecidos, quando necessário, com conexões externas, por exemplo, conexões livres ou terminais externos.
Espaços livres dentro do encapsulamento de componentes (tais como relés e chaves) podem possuir um volume livre de 100 cm³ máximo, porém devem possuir uma espessura mínima de encapsulamento de 3 mm entre tais componentes, se mais do que um for utilizado dentro do encapsulamento.
NOTA Quando espaços livres contêm contatos sem invólucro inorgânico adicional, recomenda-se que a corrente nominal de cada contato não exceda 6 A.
29.4 Manuseio
O dispositivo deve ser capaz de suportar operações de manuseio e montagem normais sem danos.
29.5 Gaxetas e selos resilientes
Gaxetas e selos resilientes, incluindo componentes selantes, devem ser posicionados de forma que não sejam sujeitos a danos mecânicos sob condições normais de operação e devem manter suas propriedades selantes durante a vida útil esperada do dispositivo. Eles devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) no mínimo 10 K superior àquela que ocorre quando operados nas condições nominais de serviço mais severas. Quando o dispositivo for utilizado em uma luminária, a temperatura de operação contínua (COT) deve ser pelo menos 20 K superior àquela que ocorre quando operado nas condições de serviço mais severas. O fabricante deve fornecer uma especificação de material para comprovar a temperatura de operação contínua (COT).
29.6 Compostos de encapsulamento
Compostos de encapsulamento e compostos de selagem não resilientes devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) de no mínimo 10 K superior àquela que ocorre quando operados nas condições nominais de serviço mais severas. Quando o dispositivo for utilizado em uma luminária, a temperatura contínua de operação (COT) deve ser no mínimo 20 K superior à temperatura máxima de carcaça marcada (tC), conforme definido na IEC 61347-1, que ocorre quando operado nas condições nominais de serviço mais severas.
O fabricante deve fornecer a especificação de material para comprovar a temperatura contínua de operação (COT). Quando não existir nenhuma especificação de material particular para utilização com dispositivos para utilização em luminárias, o ensaio de resistência ao calor, conforme especificado na Seção 13 da ABNT NBR IEC 60598-1, deve ser aplicado a um valor igual a temperatura máxima da superfície marcada + 20 K.
NOTA Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 61347-1. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
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29.7 Espessura do encapsulamento
A menor espessura do encapsulamento entre uma parte interna e a superfície livre da montagem encapsulada deve ser de 3 mm, exceto para encapsulamentos muito pequenos que não possuem superfície livre superior a 200 mm², quando uma espessura mínima de 1 mm é permitida. Se encapsulados em um invólucro, somente a superfície livre é considerada, não a superfície externa do invólucro. Se um invólucro metálico for utilizado, a espessura mínima de uma camada da resina de encapsulamento entre o invólucro e qualquer componente ou condutor deve ser no mínimo 1 mm. Se um invólucro não-metálico for utilizado, nenhuma espessura mínima da camada entre o invólucro e qualquer componente é requerida, contanto que a espessura mínima do invólucro de proteção seja de 1 mm. Se esta espessura for menor que 1 mm, a soma das espessuras do invólucro e da resina deve ser de no mínimo 3 mm e o material do invólucro deve estar sujeito aos mesmos requisitos da resina de encapsulamento.
NOTA A espessura da camada pode necessitar ser maior do que a mínima declarada, de forma a estar de acordo com 33.5.4.2.
29.8 Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo descritos em 33.5 devem ser realizados.
30 Requisitos suplementares para equipamentos de energia limitada e circuitos que produzem arcos, centelhas ou superfícies quentes
30.1 Generalidades
Para determinar que a energia armazenada em um circuito ou o arco ou centelha em condição operacional possua energia insuficiente para causar ignição sob as condições de operação apresentadas nesta Norma, o equipamento deve ser analiticamente avaliado ou submetido a ensaio de tipo, conforme especificado em 33.6.
NOTA 1 A técnica de limitação de energia é baseada na filosofia da segurança intrínseca (ver IEC 60079-11). Para assegurar que a ignição não ocorra, as partes normalmente centelhantes são localizadas em circuitos onde a energia é suficientemente limitada para evitar centelhas ou ignição térmica. Os componentes que restringem a energia podem ser partes do equipamento ou podem ser externos.
NOTA 2 Equipamentos de energia limitada podem ser interconectados com equipamentos associados de energia limitada não especificamente examinados em conjunto como um sistema quando uma das seguintes condições for verdadeira:
a) quando a tensão ou corrente máxima não for controlada pelo equipamento de energia limitada
Ui Uo; Ii Io; Co Ci + Ccabo; Lo Li + Lcabo
b) quando a corrente máxima for controlada pelo equipamento de energia limitada (Ii do equipamento de energia limitada não necessita ser maior que Io do equipamento associado de energia limitada)
Ui Uo; Co Ci + Ccabo; Lo Li + Lcabo
c) quando a tensão máxima for controlada pelo equipamento de energia limitada (Ui do equipamento de energia limitada necessita não ser maior do que U0 do equipamento de energia limitada)
Ii Io; Co Ci + Ccabo; Lo Li + Lcabo
d) quando a corrente e a tensão máxima forem controladas pelo equipamento de energia limitada (nem Ii ou Ui do equipamento de energia limitada necessitam ser maiores do que o parâmetro correspondente do equipamento de energia limitada associado)
Co Ci + Ccabo; La Li + Lcabo
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30.2 Equipamentos de energia limitada associados
Os equipamentos de energia limitada devem conter um meio confiável de limitação de tensão e corrente disponíveis para componentes de armazenamento de energia no interior dos equipamentos de energia limitada ou em dispositivos de conexão de saída de circuitos de energia limitada de equipamentos de energia limitada associados e em qualquer contato normalmente centelhante no interior do equipamento de energia limitada, por exemplo, pela utilização de diodos Zener e resistores série ou limitadores ativos de corrente. A avaliação ou ensaio do equipamento deve levar em consideração as tolerâncias declaradas destes componentes. Se a tensão for obtida a partir de fontes de alimentação principais através de um transformador, uma tolerância adicional de 10 % deve ser assumida, a menos que outra informação seja disponível.
NOTA 1 As Figuras A.1 e A.2 da IEC 60079-11 são aplicáveis somente a circuitos lineares. Circuitos com saídas não lineares são sujeitos a investigação especial.
NOTA 2 Abertura, fechamento, curto-circuito e aterramento do circuito nos terminais de saída são considerados normais.
30.3 Equipamentos de energia limitada
As análises ou ensaios dos equipamentos devem levar em consideração os parâmetros dos circuitos de energia não limitada definidos pelo fabricante.
30.4 Equipamentos de energia limitada autoprotegidos
As análises ou ensaios dos equipamentos devem considerar suas funções incluídas, como equipamentos de energia limitada e equipamentos de energia limitada associados.
NOTA Os circuitos de energia limitada associados devem ser protegidos por outro método de proteção, tais como nA ou nC. Recomenda-se que os equipamentos completos sejam, desta forma, marcados correspondentemente como nA ou nC (o usuário não necessita saber se o equipamento inclui um componente centelhante; o usuário não necessita executar uma avaliação do conjunto).
30.5 Separação de partes condutoras
Se o equipamento não estiver de acordo com a Seção 23, a separação das partes condutivas entre
circuitos de energia limitada e circuitos de energia não limitada, ou
diferentes circuitos de energia limitada, ou
um circuito de energia limitada e partes metálicas aterradas ou isoladas se o tipo de proteção depender da separação,
deve estar de acordo com a Tabela 2.
30.6 Plugues e tomadas
Quando um equipamento de energia limitada ou de energia limitada associado for montado com mais de um plugue e tomada para conexões externas, e uma inversão puder afetar adversamente o tipo de proteção, tal plugue e tomada devem ser montados de forma que a inversão não seja possível (por exemplo, através de pinagem), ou a intercambiabilidade entre plugues e tomadas deve ser identificada de forma a tornar a intercambiabilidade óbvia (por exemplo, através da marcação de cores de codificação).
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30.7 Proteção contra inversão de polaridade
A proteção deve ser provida no interior do equipamento de energia limitada, para evitar a invalidação do tipo de proteção como um resultado da inversão de polaridade das fontes de alimentação, tanto para o equipamento quanto para as conexões entre acumuladores de baterias onde isto puder ocorrer. Para esta finalidade, um simples diodo é considerado aceitável.
30.8 Requisitos para componentes dos quais dependem a limitação da energia
30.8.1 Capacidades nominais dos componentes
Qualquer componente do qual depende o tipo de proteção, exceto dispositivos, tais como transformadores, fusíveis, desligadores térmicos, relés e chaves, devem:
possuir um modo de falha que aquela proteção é mantida, ou
operar em condições normais a não mais do que dois terços de sua corrente, tensão e potência máximas referentes às nominais do dispositivo, e condições de montagem e faixa de temperatura especificada. Estes valores máximos nominais devem ser aqueles especificados pelo fabricante do componente.
30.8.2 Fusíveis
Fusíveis podem ser utilizados para proteger outros componentes e para limitar a corrente circulante em circuitos de energia limitada. Quando fusíveis forem utilizados para esta finalidade, 1,7 In deve ser assumido para circular constantemente, onde In é a corrente nominal do fusível. A característica tempo-corrente do fusível deve assegurar que as características transitórias dos componentes protegidos não sejam excedidas.
Fusíveis substituíveis pelo usuário, utilizados para proteger componentes, devem ser substituídos somente pela abertura do invólucro. O tipo de designação e In ou as características importantes para a limitação da energia devem ser marcados no equipamento.
Fusíveis não necessitam atender aos requisitos da Tabela 2, mas necessitam possuir uma tensão nominal de pelo menos Um dentro do equipamento de energia limitada associado (ou Ui dos circuitos ou equipamentos de energia limitada).
Fusíveis nos equipamentos associados devem ser capazes de interromper 1 500 A, a menos que dispositivos adicionais limitadores de corrente sejam montados. Estes dispositivos devem ser componentes de proteção de acordo com 30.8.1.
30.8.3 Componentes de segurança de derivação
A menos que a sua falha seja aparente na operação do equipamento, componentes de segurança de derivação, tais como diodos e dispositivos de limitação de tensão, devem ser conectados próximos aos componentes de proteção, de forma que eles não sejam facilmente desconectados.
30.9 Equipamentos alimentados por bateria
Equipamentos alimentados por bateria devem ser considerados
à máxima tensão de circuito aberto indicada nas Tabelas 6 e 7 da ABNT NBR IEC 60079-0 para ignição por centelhas, e
à tensão nominal indicada nas Tabelas 6 e 7 da ABNT NBR IEC 60079-0 para a finalidade de temperatura.
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30.10 Marcação e documentação
Os equipamentos devem ser marcados de acordo com a Seção 35 e a documentação (ver Seção 36) deve fornecer todos os detalhes relevantes para proporcionar ao instalador a utilização do equipamento de forma segura. Esta marcação deve incluir no mínimo os valores máximos de tensão, corrente, potência, indutância e capacitância (incluindo a indutância e capacitância dos cabos), que podem ser conectados como aplicável.
31 Requisitos suplementares para equipamentos de proteção que produzam arcos, centelhas ou superfícies quentes com invólucros de respiração restrita
31.1 Generalidades
Proteção por invólucros com respiração restrita pode ser aplicada sob as duas seguintes circunstâncias, com diferentes requisitos de ensaios e provisões para a manutenção de acordo com o tipo particular:
a) Invólucros contendo contatos centelhantes, mas com uma limitação na potência dissipada, de forma que a temperatura média do ar no interior do invólucro não exceda a temperatura ambiente externa em mais que 10 K. Entretanto, a temperatura interna do ar pode exceder a temperatura externa do ar por até 20 K, se a taxa de decaimento da temperatura, quando o equipamento for desenergizado, for limitada a não mais do que 10 K/h.
b) Invólucros de equipamentos sem contatos centelhantes internos, mas de acordo com esta Norma, exceto para temperaturas de superfície de partes internas, e quando somente a limitação da temperatura de superfície externa é necessária.
NOTA 1 A utilização de um invólucro de respiração restrita para proteção contra ignição de contatos centelhantes não é permitida quando, em função de elevadas temperaturas de ar internas, existir um aumento do risco de aspiração da atmosfera explosiva para o interior do invólucro quando o equipamento está desenergizado.
NOTA 2 Os efeitos do aquecimento devido à insolação direta sobre o exterior do invólucro devem ser levados em consideração. Isto pode causar uma maior alteração da temperatura interna do que os 10 K permitidos.
NOTA 3 A respiração restrita não é adequada para equipamentos operados em ciclo de carga de curto intervalo de tempo, em função da maior probabilidade de que o equipamento possa estar desenergizado quando gases ou vapores inflamáveis estiverem ao redor do invólucro.
31.2 Ponto de ensaio para equipamentos de respiração restrita
Equipamentos do tipo descritos na alínea a) de 31.1 devem ser providos com um ponto de ensaio para possibilitar que o ensaio de rotina das propriedades de respiração restrita possa ser realizado após a instalação e durante a manutenção de rotina. O equipamento deve ser submetido ao ensaio de tipo de 33.7.1.
31.3 Dispensa de ponto de ensaio
Equipamentos do tipo descrito na alínea b) de 31.1 devem tanto possuir um ponto de ensaio instalado como ser ensaiados do mesmo modo como os equipamentos descritos na alínea a) de 31.1, ou devem ser dispensados de possuir um ponto de ensaio instalado e ser submetidos ao ensaio de tipo de 33.7.2.
31.4 Requisitos de gaxetas e selantes
Gaxetas selantes resilientes devem ser posicionadas de forma que elas não sejam sujeitas a danos mecânicos sob condições normais de operação e elas possam reter suas propriedades selantes durante a vida estimada do dispositivo. Alternativamente, os fabricantes devem recomendar uma freqüência determinada de substituição e isto deve estar incluído na documentação. Ver Seção 36.
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31.5 Selantes não resilientes
Compostos encapsulantes e selantes não resilientes para os equipamentos descritos na alínea a) de 31.1 devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) no mínimo 10 K superior àquela que pode ocorrer quando operada nas condições nominais de serviço mais severas.
Compostos encapsulantes e selantes não resilientes para equipamentos descritos em 31.1 b) devem possuir uma temperatura de operação contínua (COT) no mínimo 20 K superior àquela que pode ocorrer quando operada nas condições nominais de serviço mais severas.
31.6 Considerações de manutenção
Invólucros de respiração restrita sem meios para a realização de verificações após a instalação ou manutenção devem possuir ensaios de tipo, incluindo o prensa-cabo.
NOTA As instruções de instalação fornecidas com o equipamento devem conter informações sobre a seleção dos cabos e dos dispositivos de entrada.
31.7 Ventiladores internos
Se ventiladores internos forem instalados, a sucção não deve induzir uma depressão em uma potencial fonte de vazamento.
32 Informação geral sobre verificações e ensaios
Recomenda-se que a ordem dos ensaios seja: qualquer ensaio de durabilidade especificado nesta Norma ou na norma relevante do produto, seguido de ensaio de impacto e então dos ensaios de grau de proteção e, quando apropriado, os ensaios de respiração restrita.
33 Ensaios de tipo
33.1 Amostras representativas
Amostras representativas devem ser ensaiadas de acordo com os requisitos de ensaio de tipo desta Norma.
33.2 Configuração de ensaio
Cada ensaio deve ser realizado na configuração do equipamento que for considerada a mais desfavorável pelo responsável do ensaio.
33.3 Ensaios para invólucros dos quais depende o tipo de proteção
33.3.1 Seqüência dos ensaios
33.3.1.1 Invólucros não-metálicos e partes não-metálicas de invólucros (exceto vidro e cerâmica)
Os ensaios devem ser realizados em quatro amostras que devem ser submetidas inicialmente aos ensaios de resistência térmica ao calor (ver 33.3.2.1), então aos ensaios de resistência térmica ao frio (ver 33.3.2.2), seguidos dos ensaios mecânicos (ver 33.3.3) e então pelos ensaios de grau de proteção (IP) (ver 33.3.4) e, se necessário, pelos ensaios de respiração restrita, e finalmente por qualquer outro ensaio especificado nesta Norma.
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33.3.1.2 Invólucros metálicos, partes metálicas de invólucros e partes de vidro ou cerâmica
Os ensaios devem ser realizados no número de amostras especificadas para cada ensaio, inicialmente os ensaios mecânicos (ver 33.3.3), seguidos dos ensaios de grau de proteção (IP) (ver 33.3.4) e, quando necessário, os ensaios para respiração restrita, e finalmente por qualquer outro ensaio especificado nesta Norma.
33.3.2 Ensaios de resistência térmica
33.3.2.1 Resistência térmica ao calor
A resistência térmica ao calor é determinada submetendo-se o invólucro ou partes do invólucro em materiais não metálicos ao acondicionamento contínuo por quatro semanas em um ambiente com umidade relativa de (90 ± 5) % e temperatura de (10 ± 2) K acima da máxima temperatura nominal de serviço.
No caso de a máxima temperatura de serviço ser superior a 85 ºC, o período de quatro semanas especificado acima deve ser substituído pelo período de duas semanas a (95 ± 2) ºC e umidade relativa de (90 ± 5) % seguido de um período de duas semanas a uma temperatura de (10 ± 2) K acima da máxima temperatura nas condições nominais de serviço.
33.3.2.2 Resistência térmica ao frio
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 26.9 da ABNT NBR IEC 60079-0.
33.3.3 Ensaios de resistência mecânica
33.3.3.1 Ensaios de resistência a impactos
Os ensaios devem ser realizados de acordo com 26.4.2 da ABNT NBR IEC 60079-0.
33.3.3.2 Ensaio de queda para equipamentos portáteis
Adicionalmente aos ensaios de 33.3.3.1, equipamentos elétricos portáteis devem ser ensaiados de acordo com 26.4.3 da ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA Para luminárias portáteis, o filamento da lâmpada necessita permanecer intacto após o ensaio de queda.
33.3.3.3 Critérios de aceitação
Quando examinados após o ensaio, o invólucro não deve apresentar nenhum dano significativo. Qualquer deformação causada pelos ensaios não deve afetar a operação segura do equipamento elétrico nem reduzir as distâncias de escoamento e isolação abaixo dos valores mínimos especificados nesta Norma ou o grau de proteção do invólucro. Todos os compartimentos de bateria devem permanecer fechados e nenhum bloco da bateria deve ser separado do equipamento.
Danos superficiais, riscos à pintura, quebra de aletas de dissipadores ou outras partes similares dos equipamentos elétricos e pequenas mossas devem ser ignorados.
Ventoinhas externas e proteções podem ser deformadas, mas o deslocamento ou deformação não deve causar atrito com as partes móveis.
Invólucros com respiração restrita devem ser capazes de serem aprovados nos ensaios de tipo de acordo com 33.7, após terem sido submetidos e aprovados nos ensaios de tipo desta seção.
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33.3.4 Ensaios de grau de proteção (código IP) de invólucros
33.3.4.1 Ensaios
33.3.4.1.1 Requisitos gerais
Os procedimentos de ensaio e os critérios de aceitação devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, exceto para máquinas elétricas girantes cobertas pela Seção 17 desta Norma, as quais devem estar de acordo com a IEC 60034-5.
NOTA A ABNT NBR IEC 60529 contém requisitos de proteção contra o acesso a partes perigosas, entrada de objetos sólidos e entrada de água.
Para critérios de aceitação de acordo com a IEC 60034-5, todas as poeiras devem ser consideradas condutivas.
33.3.4.1.2 Montagem
Os equipamentos devem ser montados na posição para a qual eles foram projetados para operar. Se existir mais do que uma posição, a condição mais restritiva deve ser escolhida e registrada no relatório do ensaio.
33.3.4.1.3 Determinação de categoria
Quando a ABNT NBR IEC 60529 for aplicável, os equipamentos devem ser considerados de categoria 1, conforme especificado em 13.4 daquela norma.
33.3.4.1.4 Condição de ensaio
Quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, os equipamentos não devem estar energizados ou em operação.
33.3.4.1.5 Ensaio de rigidez dielétrica
Quando nenhum valor de ensaio de tensão aplicada para a determinação de distâncias de isolação adequadas para equipamentos de alta-tensão (tensões nominais excedendo 1 000 V c.a. ou 1 200 V c.c.) for especificado na norma relevante do produto, o ensaio dielétrico especificado em 12.3.2 da ABNT NBR IEC 60529 deve ser realizado a (2 Un + 1 000) ± 10 % V eficaz aplicado entre 10 s e 12 s, onde Un é a tensão nominal máxima ou tensão interna do equipamento.
33.3.4.1.6 Furos de drenagem e aberturas de ventilação
No caso de furos de drenagem e aberturas de ventilação, para conformidade com os critérios de aceitação para IP3X e IP4X, a barra ou fio não deve entrar nos espaços vazios do invólucro.
33.3.4.2 Critério de conformidade suplementar à ABNT NBR IEC 60529
33.3.4.2.1 Ingresso de poeira
A menos que exista um requisito mais restritivo em uma norma relevante de produto, o critério para conformidade para IP5X, ingresso de poeira, deve ser o seguinte.
Na conclusão do ensaio, pó de talco não deve ter sido acumulado em qualquer quantidade ou localização, tal que esta poeira ou qualquer outro tipo de poeira, incluindo poeiras condutivas, possam interferir com a correta operação mecânica e/ou elétrica do equipamento.
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33.3.4.2.2 Ingresso de água
A menos que exista um requisito mais restritivo em uma norma relevante de produto, o critério para conformidade para IPXX (onde o segundo algarismo pode ser de 1 a 7 inclusive), ingresso de água, deve estar de acordo com o seguinte.
Na conclusão do ensaio, o interior do invólucro deve ser inspecionado para identificar qualquer sinal de ingresso de água. Caso tenha entrado água no invólucro, ela não deve
a) ser suficiente para interferir com a operação mecânica e/ou elétrica do equipamento,
b) alcançar partes vivas ou enrolamentos não projetados para operação quando molhados,
c) acumular próximo à entrada de cabos ou entrar nos cabos.
NOTA 1 Recomenda-se que a condensação não seja confundida com ingresso de água.
NOTA 2 Recomenda-se que a umidade de partes mecânicas girantes não seja relacionada como falha do ensaio se tal umidade não puder ser transferida para outras partes do equipamento durante a rotação.
NOTA 3 Recomenda-se que a água acumulada, que pode ser lançada por partes mecânicas quando o equipamento for operado, seja considerada sob a), b) ou c).
NOTA 4 Os critérios e as notas anteriores são compatíveis com as seções apropriadas das IEC 60034-5 e ABNT NBR IEC 60529.
33.4 Ensaios em dispositivos de interrupção confinados e componentes não acendíveis
33.4.1 Preparação de amostras de dispositivos de interrupção confinados
Qualquer material elastomérico ou termoplástico que for utilizado com a finalidade de vedação de uma tampa prevista para ser aberta em serviço, ou que seja desprotegido contra danos mecânicos ou do meio ambiente, deve ser total ou parcialmente removido antes de o dispositivo ou o componente ser submetido ao ensaio de tipo quando tal remoção resultar em um ensaio mais restritivo.
NOTA Qualquer parte não metálica remanescente do invólucro será submetida ao ensaio de condicionamento descrito em 33.3.2.
33.4.2 Preparação de amostras de componentes não acendíveis
Para componentes não acendíveis, os contatos devem ser pré-condicionados através de 6 000 ciclos de operação, a uma taxa de aproximadamente seis vezes por minuto, quando conduzindo a carga elétrica especificada.
Os componentes devem ser arranjados de modo a assegurar que a mistura de ensaio tenha acesso aos contatos e que a explosão resultante seja detectada. Isto pode ser alcançado por
a) remoção do compartimento dos contatos, ou
b) furação de pelo menos dois furos no invólucro, ou
c) efetuando um vácuo, e depois preenchendo a câmara do ensaio com a mistura de ensaio e utilizando um dispositivo de detecção de pressão para detectar uma ignição.
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33.4.3 Condições de ensaio para dispositivos de interrupção confinados e componentes não acendíveis
33.4.3.1 Generalidades
O dispositivo ou componente, o qual deve ser preparado para ter as dimensões mais críticas permitidas, indicadas nos desenhos de construção, deve ser preenchido e envolvido por uma mistura explosiva de acordo com o grupo declarado do equipamento, como a seguir:
Grupo IIA: (6,5 ± 0,5) % de etileno/ar na pressão atmosférica;
Grupo IIB: (27,5 ± 1,5) % de hidrogênio/ar na pressão atmosférica;
Grupo IIC: (34 ± 2) % hidrogênio, (17 ± 1) % oxigênio e o restante nitrogênio na pressão atmosférica ou alternativamente (27,5 ± 1,5) % hidrogênio/ar a uma sobrepressão de 500 mbar.
33.4.3.2 Dispositivos de interrupção confinados
Para dispositivos de interrupção confinados, a mistura explosiva dentro do dispositivo deve ser ignitada pela operação do contato confinado do interior do invólucro, quando conectado à fonte nominal de energia e potência, e carga máxima, em termos de tensão, corrente, freqüência e fator de potência. Um ensaio de fechamento e abertura deve ser repetido 10 vezes com uma nova mistura explosiva para cada ensaio e a mistura explosiva ao redor do dispositivo não deve ser ignitada.
33.4.3.3 Componentes não acendíveis
Para componentes não acendíveis, os contatos devem ser operados 50 vezes a 100 % da carga normal, quando o componente estiver preenchido e envolvido na mistura explosiva. Este ensaio de fechamento e abertura deve ser repetido três vezes com uma nova mistura explosiva para cada ensaio e a mistura explosiva ao redor do dispositivo não deve ser ignitada.
NOTA �Carga elétrica especificada" significa a corrente e a tensão sob condição normal de operação do circuito no qual o componente é utilizado ou para a qual a segurança tenha sido verificada.
33.5 Ensaios para dispositivos selados e dispositivos encapsulados
33.5.1 Condicionamento
O dispositivo deve ser condicionado energizado à tensão nominal em uma estufa por 7 dias a uma temperatura de pelo menos 10 K maior do que Tamb máx ou a uma temperatura que atinja Tc + 10 K ou desenergizado a (80 ± 2) ° C, o que for maior, seguido por 1 dia a 10 K menor do que a mínima temperatura nominal de serviço.
NOTA O condicionamento de acordo com 7.2 pode ser alternativo.
33.5.2 Ensaio de tensão
Os terminais do dispositivo são conectados juntos e uma tensão senoidal é aplicada por 1 min entre os terminais e a superfície externa do dispositivo. O valor eficaz não é menor do que Vpk ou (2 U + 1 000) V, o que for maior, onde Vpk é o máximo valor de pico da tensão de saída do dispositivo e U é a tensão de trabalho. Quando a tensão de trabalho é igual ou menor do que 42 V, a tensão de ensaio é 500 V ao invés de (2 U + 1 000) V. Uma folha metálica é colocada ao redor da superfície externa do invólucro se as paredes deste são feitas de material plástico.
A conformidade deve ser verificada como segue: o ensaio de tensão não deve produzir rompimento dielétrico ou descargas perigosas; a amostra deve ser submetida a inspeção visual. Nenhum dano no encapsulamento que pode afetar o tipo de proteção deve estar evidente, tais como rachaduras na resina ou exposição das partes encapsuladas.
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33.5.3 Ensaios em dispositivos com espaço interno livre
Dispositivos selados ou encapsulados com espaço interno livre devem ser adicionalmente submetidos aos ensaios de vazamento seguintes.
33.5.3.1 Equipamentos para ensaio de vazamento em dispositivo selado
Um recipiente de material transparente e de volume suficiente para permitir a completa imersão da amostra de ensaio. O recipiente deve possuir as seguintes características adicionais, caso o método 1 ou o método 2 seja especificado pelo fabricante. Fluido de ensaio, tanto água fresca ou água deionizada.
a) Método 1
O recipiente deve permitir o aquecimento do fluido de ensaio à temperatura requerida em 33.5.3.2 a), com capacidade de circulação para manter uniforme a temperatura do banho por um longo período e para a inserção de um dispositivo adequado de medição de temperatura.
b) Método 2
O recipiente deve permitir a conexão de uma bomba de vácuo capaz de reduzir a pressão sobre a superfície do líquido e mantê-la a um valor especificado por uma duração mínima de 2 min.
33.5.3.2 Ensaio de vazamento em equipamentos selados
a) Com as amostras de ensaio a uma temperatura inicial de (25 ± 2) °C, elas são repentinamente imersas em água a uma temperatura de (65 ± 2) °C, a uma profundidade de 25 mm por 1 min. Se nenhuma bolha de ar emergir das amostras durante o ensaio, então elas são consideradas �seladas� para os propósitos desta Norma.
b) As amostras de ensaio são imersas a uma profundidade de 75 mm em água contida em um invólucro que pode ser parcialmente evacuado. A pressão do ar dentro do invólucro é reduzida pelo equivalente a 120 mm Hg (16 kPa). Não deve haver evidência de vazamento do interior do dispositivo.
c) Qualquer outro ensaio que demonstre que o dispositivo vaza a uma taxa não maior que 10�5 mL de ar por segundo a uma pressão diferencial de 1 atmosfera (101,325 Pa).
33.5.4 Ensaios de dispositivos encapsulados para luminárias
33.5.4.1 Ensaio de ciclo térmico
Um ensaio de ciclo térmico deve ser realizado em um dispositivo encapsulado como segue:
a) Em temperatura ambiente, energizar o dispositivo com uma carga normal até que a temperatura de superfície do dispositivo estabilize (utilizar o critério da taxa de crescimento de 1 K/h).
b) Elevar a temperatura do ambiente de ensaio lentamente até que a temperatura de superfície do dispositivo esteja no mínimo 10 K acima do valor marcado como máxima temperatura de superfície. Aguardar até que a temperatura de superfície do dispositivo esteja estabilizada novamente (utilizar o critério da taxa de crescimento de 1 K/h).
c) Desenergizar o dispositivo e permitir que ele esfrie até uma temperatura ambiente.
d) Reduzir a temperatura do ambiente de ensaio para (� 10 ± 2) ° C e permitir que a temperatura de superfície estabilize.
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e) Remover o dispositivo do ambiente de ensaio à temperatura reduzida e imediatamente energizar com uma carga normal e continuar o ensaio até que a temperatura de superfície do dispositivo tenha estabilizado novamente.
O ensaio é concluído após três ciclos.
Após o ensaio de ciclo térmico, o ensaio de tensão descrito em 33.5.4.2 deve ser realizado.
33.5.4.2 Ensaio de rigidez dielétrica
Os terminais do dispositivo são conectados juntos e uma tensão senoidal é aplicada por 1 min entre os terminais e a superfície externa do dispositivo. O valor eficaz não é menor do que Vpk ou (2 U + 1 000) V, o que for maior, onde Vpk é o máximo valor de pico da tensão de saída do dispositivo e U é a tensão de trabalho. Quando a tensão de trabalho é igual ou menor do que 42 V, a tensão de ensaio é 500 V ao invés de (2 U + 1 000) V. Uma folha metálica é colocada ao redor da superfície externa do invólucro, se as paredes deste forem feitas de material plástico.
A conformidade deve ser verificada como a seguir:
a) o ensaio de tensão não deve produzir rompimento dielétrico ou descargas perigosas;
b) a amostra deve ser submetida a inspeção visual. Nenhum dano no encapsulamento que possa afetar o tipo de proteção deve ser evidente, tais como rachaduras na resina ou exposição das partes encapsuladas.
33.5.5 Ensaio de dispositivos selados para luminárias
Se o dispositivo contiver composto selante ou encapsulante de material termofixo, o material deve ser colocado em uma câmara climática e resfriado até � 10 ºC ou menor por 1 h. O dispositivo é então aquecido para uma temperatura de no mínimo 10 K acima da temperatura máxima de superfície do dispositivo por 1 h.
Se o dispositivo contiver uma gaxeta ou selo de material termoplástico ou elastomérico, este deve ser aquecido em uma estufa por 7 dias a uma temperatura de no mínimo 10 K acima daquela que ocorre quando o dispositivo está operando sob máxima condição nominal de serviço, como determinado por ensaio ou declarado pelo fabricante.
As amostras de ensaio devem então ser submetidas a um dos seguintes ensaios de vazamento:
a) com as amostras de ensaio a uma temperatura inicial de (25 ± 2) °C, elas são repentinamente imersas em água a uma temperatura de (50 ± 2) ºC, a uma profundidade de 25 mm por 1 min. Se nenhuma bolha emergir das amostras durante o ensaio, então elas são consideradas �seladas� para os propósitos desta Norma;
b) as amostras de ensaio são imersas a uma profundidade de 75 mm em água contida em um invólucro que pode ser parcialmente evacuado. A pressão do ar dentro do invólucro é reduzida pelo equivalente a 120 mm Hg (16 kPa). Não deve haver evidência de vazamento do interior do dispositivo;
c) qualquer outro ensaio que demonstre que o dispositivo vaza a uma taxa não maior que 10�5 mL de ar por segundo a uma pressão diferencial de 1 atmosfera (101,325 kPa).
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33.6 Verificação e ensaio de equipamentos e circuitos de energia limitada
33.6.1 Generalidades
Equipamentos e circuitos devem ser verificados ou ensaiados utilizando os métodos apresentados em 10.1 a 10.4 da IEC 60079-11
NOTA As Figuras A.1 e A.2 da IEC 60079-11 são aplicáveis somente a circuitos lineares. Circuitos com saídas não lineares são sujeitos a verificações especiais.
33.6.2 Condições de ensaio
Referências a condições de falha e fatores de segurança de 10.1.1 e 10.4 da IEC 60079-11 devem ser ignoradas. As verificações e ensaios devem ser relativos somente ao equipamento e circuitos em operação normal. Em 10.1.2 da IEC 60079-11, a referência à Tabela 4 da IEC 60079-11 deve ser substituída pela Tabela 2 desta Norma. Para equipamentos que atendam à Seção 23 desta Norma, somente contatos de chaveamento, ou plugues e tomadas que não atendam à Seção 20, devem ser submetidos à avaliação ou ensaios.
33.6.3 Componentes variáveis
Circuitos com componentes variáveis devem ser ensaiados com os componentes nas condições que gerem o centelhamento de maior energia.
33.7 Ensaios para invólucros com respiração restrita
33.7.1 Equipamentos com provisão para verificação de rotina das propriedades de respiração restrita
Sob condição de temperatura constante, o intervalo de tempo requerido para uma pressão interna de 300 Pa (30 mm coluna de água) abaixo da pressão atmosférica mudar para 150 Pa (15 mm coluna de água) abaixo da pressão atmosférica não deve ser menor que 80 s.
33.7.2 Equipamentos sem provisão para verificação de rotina das propriedades de respiração restrita
Sob condição de temperatura constante, o intervalo de tempo requerido para uma pressão interna de 3 kPa (300 mm coluna de água) abaixo da pressão atmosférica mudar para 1,5 kPa (150 mm coluna de água) abaixo da pressão atmosférica não deve ser menor que 3 min.
NOTA Para os ensaios de 33.7.1 ou 33.7.2, se o projeto do invólucro for tal que a taxa de respiração restrita for independente da direção da pressão, o ensaio pode alternativamente ser realizado com uma pressão positiva dentro do invólucro.
33.7.3 Equipamentos cujo volume nominal do invólucro muda devido à pressão
O invólucro deve ser pressurizado com ar e mantido a uma sobrepressão de 400 Pa. A taxa de suprimento de ar em litros por hora (L/h) requerida para manter esta sobrepressão deve ser medida. O valor dividido pelo volume líquido total do invólucro em litros (L) não deve exceder 0,125.
33.8 Ensaio de porta-lâmpadas roscados
NOTA 1 Estes ensaios de inserção e remoção não são realizados em porta-lâmpadas E10.
Para porta-lâmpadas E14, E27 e E40, um soquete de ensaio, com dimensões de acordo com ABNT NBR IEC 60238, deve ser completamente inserido em uma amostra do porta-lâmpada, aplicando um torque de acordo com o tipo de porta-lâmpada, de acordo com o apresentado na Tabela 11.
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Para porta-lâmpadas E13, E26 e E39, um ensaio equivalente deve ser realizado com base nos requisitos dimensionais da ABNT NBR IEC 60238, modificado por diferenças entre os soquetes das lâmpadas apresentadas na IEC 60061 (todas as partes).
NOTA 2 Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a ABNT NBR IEC 60238. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
Tabela 11 � Torque de inserção
Soquete da lâmpada
Torque Nm
E14/E13 1,0 ± 0,1
E27/E26 1,5 ± 0,1
E40/E39 2,25 ± 0,1
O soquete de ensaio deve então ser parcialmente desrosqueado pela rotação de 15 °.
O torque mínimo então requerido para remover o soquete de ensaio não deve ser menor do que os valores apresentados na Tabela 12.
Tabela 12 � Torque mínimo de remoção
Soquete da lâmpada Torque Nm
E14/E13 0,3
E27/E26 0,5
E40/E39 0,75
NOTA Quando a vibração for severa, montagens especiais devem ser providas para as luminárias.
33.9 Ensaio de porta-starter para luminárias
Três amostras do porta-starter são colocadas em uma câmara de aquecimento na qual a temperatura ambiente é mantida a (85 ± 2) °C.
Após um total de 72 h, os porta-starters são removidos da câmara de aquecimento e permitidos esfriar por 24 h. A pressão de contato é então medida por meio de um dispositivo fabricado de acordo com as dimensões do calibre detalhado na IEC 60400.
A força de contato não deve ser menor que 5 N.
NOTA Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 60400. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
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33.10 Ensaios para starters eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores de lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão ou lâmpadas de vapores metálicos
33.10.1 Generalidades
Os ignitores são classificados de acordo com as seguintes características alternativas:
a) o pico do pulso de tensão (Vpk) gerado na lâmpada não excede 1,5 kV, 2,8 kV ou 5,0 kV;
b) o ignitor pode ou não ser equipado com um dispositivo de corte para inibir repetidas tentativas de partidas, se a lâmpada associada falhar na partida ou durante a operação;
c) o ignitor pode ou não causar o pico de tensão de pulso a ser aplicado nos enrolamentos do reator da luminária.
33.10.2 Ensaio de resistência à umidade, isolação e rigidez dielétrica
Starters eletrônicos e ignitores devem estar de acordo com a IEC 61347-1 com relação à resistência a umidade, isolação e rigidez dielétrica. A duração do condicionamento de umidade deve ser de 168 h.
NOTA Se a certificação (terceira parte) for exigida, não é um requisito desta Norma que o organismo de certificação avalie a conformidade com a IEC 61347-1. Recomenda-se que o fabricante declare o atendimento na documentação (ver Seção 36).
33.10.3 Ensaio do dispositivo de corte
Quando um starter eletrônico ou ignitor for montado com um dispositivo de corte, três unidades individuais devem ser ensaiadas nas temperaturas do ar de (� 25 ± 2) ºC, (25 ± 2) ºC e a temperatura que seja, pelo menos, a máxima permissível do invólucro declarada + 10 K (a menos que, de outra forma, limites de temperatura de operação sejam explicitamente estabelecidos). A conformidade deve ser verificada como a seguir:
a) nos starters para lâmpadas fluorescentes tubulares, o starter é energizado por dez eventos sucessivos, sendo permitidos intervalos de 15 s entre tentativas de partida. O dispositivo de corte deve operar na falha da lâmpada (falha na descarga, mas com os catodos intactos, simulado pela remoção da lâmpada do circuito e substituição por um resistor equivalente ao resistor de catodo), no intervalo de 10 s, para evitar tentativas adicionais de partida da lâmpada;
b) nos ignitores para lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão e vapores metálico/mercúrio, o ignitor é operado por dez eventos sucessivos até que o dispositivo de corte atue. O dispositivo de corte deve operar na falha da lâmpada em cada evento (falha na descarga ou não ignição em condição a frio, simulada pela remoção da lâmpada do circuito) dentro de 125 % do tempo nominal especificado no ignitor.
Se todas as três unidades individuais atenderem aos requisitos, o ignitor pode ser classificado como �com dispositivo de corte�. Se qualquer das três amostras falhar no atendimento dos requisitos, o ignitor deve ser classificado como �sem dispositivo de corte� e os ensaios subseqüentes devem ser conduzidos em amostras com o dispositivo de corte isolado ou removido, de maneira a tornar o dispositivo inoperante e o ignitor considerado inadequado para uso quando o ignitor provoca fadiga aos enrolamentos do reator.
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33.10.4 Ensaio de vida (lâmpadas com falha)
33.10.4.1 Ensaio de resistência térmica do ignitor
Outras três amostras de ignitores devem passar pelo seguinte ensaio de resistência térmica:
a) Ignitores sem o dispositivo de corte
1) Energizar na máxima tensão nominal de operação, na maior freqüência de operação (ou menor, se esta produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito simulando a condição de lâmpada com falha.
2) Elevar a temperatura ambiente em uma estufa sem circulação de ar ou invólucro a 60 °C.
3) Deixar o ignitor em estado estabilizado por 60 dias.
4) Desenergizar, remover o ignitor da estufa ou invólucro e resfriar até a temperatura ambiente.
b) Ignitores com o dispositivo de corte
1) Elevar a temperatura ambiente em uma estufa sem circulação de ar ou invólucro até 60 °C.
2) Energizar na máxima tensão nominal de operação declarada, na maior freqüência (ou menor se isto produzir a maior elevação de temperatura dentro do ignitor) em um circuito simulando a condição de lâmpada com falha, por um ciclo nominal de 30 min ligado e 30 min desligado.
3) Continuar o ensaio até que 500 ciclos sejam completados.
4) Desenergizar, remover o ignitor da estufa ou invólucro e resfriar até a temperatura ambiente.
33.10.4.2 Critérios de avaliação
Os starters/ignitores eletrônicos devem ser reexaminados e devem:
a) operar dentro das características elétricas nominais especificadas e classificação de temperatura (se especificadas) e não deve apresentar defeito mecânico ou estrutural tal que torne a unidade insegura ou capaz de gerar um risco de ignição; ou
b) ter falhado para uma condição �segura� sem passar por um modo acendível ou centelhante e sem apresentar qualquer defeito mecânico ou estrutural.
33.11 Ensaio para fiação de luminárias sujeitas a impulsos de alta-tensão dos ignitores
O ensaio de tensão na freqüência nominal de 50 Hz ou 60 Hz é aplicado por 1 min entre o condutor e uma folha metálica de 25 mm de largura enrolada em torno das superfícies externas da isolação da amostra de ensaio, mas não mais próximo que 25 mm dos condutores descobertos. A amostra de ensaio é de no mínimo 500 mm de comprimento.
A tensão de ensaio é 3 kV eficaz, em circuitos utilizando ignitores marcados com 2,8 kV ou 5 kV eficaz em circuitos utilizando ignitores marcados com 5,0 kV.
Nenhuma descarga ou ruptura deve ocorrer durante o ensaio.
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33.12 Ensaio de impacto mecânico para baterias
33.12.1 Generalidades
O ensaio deve ser realizado em uma amostra composta no mínimo por quatro acumuladores novos e totalmente carregados em uma formação 2 x 2 completa com conectores internos. A amostra deve estar em condição pronta para utilização.
A amostra deve ser montada em sua posição normal de operação e por seus meios normais de fixação, tanto diretamente quanto por meio de uma estrutura rígida, na superfície de montagem da máquina de impacto. A montagem deve atender aos requisitos de 4.3 da IEC 60068-2-27.
A máquina de impacto deve gerar um pulso semi-senoidal como mostrado na Figura 2 da IEC 60068-2-27. A tolerância na variação da velocidade, o movimento transversal e o sistema de medição devem atender aos requisitos de 4.1.2, 4.1.3 e 4.2 respectivamente, da IEC 60068-2-27. O valor do pico de aceleração deve ser de 5 gn, como definido na Tabela I da IEC 60068-2-27.
33.12.2 Procedimento de ensaio
O procedimento de ensaio deve ser como segue:
a) a capacidade da amostra é determinada;
b) uma corrente de descarga constante de 5 h circula durante o ensaio;
c) 15 impactos independentes são aplicados na amostra conforme a seguir:
1) três impactos sucessivos na direção vertical, para cima,
2) três impactos sucessivos em cada direção ao longo de dois eixos perpendiculares ao plano horizontal. Estes eixos são escolhidos de forma a revelarem possíveis pontos fracos;
d) após a recarga, a capacidade é novamente determinada.
33.12.3 Critério de avaliação
As três seguintes condições devem ser atendidas:
a) nenhuma mudança brusca de tensão durante o ensaio;
b) nenhum dano visível ou deformação;
c) nenhuma redução da capacidade de mais que 5 %.
33.13 Ensaio de resistência de isolação para baterias
33.13.1 Condições de ensaio
As condições de ensaio são as seguintes:
a) a tensão de medição do ohmímetro deve ser no mínimo de 100 V;
b) todas as conexões entre a bateria e os circuitos externos e o invólucro da bateria, quando montado, devem estar desconectados;
c) as células devem estar cheias com eletrólito até o máximo nível permitido.
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33.13.2 Critério de avaliação
A resistência da isolação é considerada satisfatória se o valor medido for no mínimo igual ao valor especificado em 22.5.2.11.
33.14 Ensaios adicionais para grandes máquinas ou máquinas de alta-tensão
33.14.1 Ensaios para construção de rotores do tipo gaiola
33.14.1.1 Generalidades
O ensaio deve ser realizado utilizando uma máquina que tenha estator e rotor que sejam representativos de uma máquina pronta em termos do núcleo e enrolamentos do estator, e do núcleo e a gaiola do rotor. Isto deve incluir dutos, anéis de centralização, anéis sob os anéis terminais e discos de balanceamento, quando apropriados.
33.14.1.2 Processo de envelhecimento da gaiola do rotor
A gaiola do rotor deve ser submetida a um processo de envelhecimento que consista em no mínimo cinco ensaios de rotor bloqueado. A temperatura máxima da gaiola deve estar entre a máxima temperatura de projeto, não devendo exceder 70 °C. A tensão aplicada não deve ser menor do que 50 % da tensão nominal.
33.14.1.3 Ensaio de ignição
Após o processo de envelhecimento, de acordo com 33.14.1.2, a máquina deve ser preenchida com, ou imersa em uma mistura de gás explosiva composta de (21 5) % hidrogênio em ar em volume. Motores devem ser submetidos a 10 partidas diretas na rede desacoplados ou a 10 ensaios de rotor bloqueado. Estes ensaios devem ter uma duração de no mínimo 1 s.
Durante os ensaios, a tensão nos terminais da máquina não deve cair abaixo de 90 % da tensão nominal. A concentração do hidrogênio deve ser confirmada após cada ensaio.
Nenhuma explosão deve ocorrer.
NOTA A conformidade com este ensaio não garante que o motor não possa produzir centelhas sob severas condições ambientais e de operação. Ver 17.9.1.
33.14.2 Ensaio para acendimento do sistema de isolação do estator
33.14.2.1 Generalidades
Os ensaios devem ser efetuados em qualquer das seguintes condições:
um estator completo;
um estator com invólucro do motor;
um motor;
um estator parcialmente enrolado;
um grupo de bobinas.
Em todos os casos, o modelo do ensaio deve ser representativo de um estator completo, incluindo, quando apropriado, protetor contra efeito corona, grade de fadiga, empacotamento e grampeamento, impregnação e partes condutivas tais como o núcleo do estator. Todas as partes condutivas expostas devem ser aterradas.
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33.14.2.2 Condições de ensaio
Arranjos típicos dos cabos de conexão do estator devem ser ensaiados tanto em um estator completo ou em um modelo representativo. Cuidados especiais devem ser tomados com o distanciamento dos cabos, tanto entre si quanto de partes condutivas adjacentes. Todas estas partes condutivas expostas devem ser aterradas.
33.14.2.3 Ensaio de ignição em regime contínuo
Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva de gás composta de (21 5) % hidrogênio em ar em volume, com uma tensão senoidal de 1,5 vez a tensão eficaz nominal da rede de alimentação por 3 min. A máxima taxa de subida da tensão deve ser 0,5 kV/s. A tensão deve ser aplicada entre uma fase e terra com as outras fases aterradas.
Nenhuma explosão deve ocorrer.
NOTA A conformidade com este ensaio não garante que o motor não possa produzir centelhas sob severas condições ambientais e de operação. Ver 17.9.1.
33.14.2.4 Ensaio de ignição por impulso de tensão
Sistemas de isolação e cabos de conexão devem ser ensaiados em uma mistura explosiva de gás composta de (21 5) % hidrogênio em ar, em volume. Eles devem ser submetidos a 10 impulsos com tensão de três vezes o valor de pico da tensão de fase, com uma tolerância de 3 % e com um tempo de subida de tensão entre 0,2 s e 0,5 s e um tempo para redução à metade do valor que seja pelo menos 20 s, mas normalmente não excedendo 30 s. Os impulsos devem ser aplicados fase a fase e separadamente fase a terra.
NOTA Esta é uma forma de onda não padronizada, porém acredita-se que seja necessário utilizar um tempo curto de subida para iniciar descarga e com duração suficiente para conter energia necessária para ignição. Esta conclusão é baseada em resultados experimentais realizados pelo Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB), na Alemanha.
Nenhuma explosão deve ocorrer.
34 Verificação e ensaios de rotina
34.1 Generalidades
O fabricante deve realizar verificações de rotina e ensaios necessários para assegurar que o equipamento elétrico produzido esteja de acordo com a especificação do equipamento, atendendo aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0. O fabricante também deve realizar qualquer ensaio de rotina relevante apresentado em 34.2.
34.2 Ensaios de rotina específicos
34.2.1 Ensaio de rigidez dielétrica
Um ensaio de rigidez dielétrica deve ser realizado de acordo com 6.8.1. Alternativamente, o ensaio deve ser realizado com 1,2 vez a tensão de ensaio, porém deve ser mantida por pelo menos 100 ms.
NOTA Em alguns casos, o período real de ensaio pode ser significativamente maior que 100 ms, como em uma amostra com uma grande capacitância distribuída que pode levar algum tempo adicional para atingir a real tensão de ensaio.
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34.2.2 Ensaio de rigidez dielétrica alternativo
Para equipamentos sujeitos às exceções de 6.7.1, o ensaio de 6.8.2 deve ser realizado como ensaio de rotina. Alternativamente, um ensaio deve ser realizado com 1,2 vez a tensão de ensaio, porém deve ser mantido por pelo menos 100 ms.
34.2.3 Ensaio de rotina de respiração restrita
Para invólucros com respiração restrita sem um meio de verificação da respiração restrita após instalação, o ensaio de 33.7.2 deve ser realizado como ensaio de rotina. Este ensaio pode ter o seu tempo reduzido pela verificação de que o tempo gasto para a pressão variar de 3 kPa (300 mm de coluna de água) para 2,7 kPa (270 mm de coluna de água) seja maior que 27 s.
34.2.4 Ensaios de rotina para starters e ignitores eletrônicos
Para starters eletrônicos para lâmpadas fluorescentes tubulares e para ignitores para lâmpadas de sódio de alta pressão ou lâmpadas de vapores metálicos, um ensaio de rotina é realizado de acordo com o ensaio de tipo de tensão de 33.10.3, porém por um período de 3 s.
35 Marcação
35.1 Generalidades
A marcação deve incluir os elementos requeridos na ABNT NBR IEC 60079-0 e também qualquer outra marcação requerida por esta Norma e por outras normas relevantes com as quais o equipamento esteja em conformidade. A marcação também deve incluir qualquer marcação normalmente requerida pelas normas para construção do equipamento elétrico.
Os grupos dos gases devem ser marcados para equipamentos protegidos pelos tipos de proteção de energia limitada, energia limitada associado e dispositivos de interrupção em invólucro.
Quando for necessário incluir a marcação de um dos outros tipos de proteção listados na ABNT NBR IEC 60079-0, a marcação requerida por esta parte da Norma deve aparecer primeiro.
NOTA Isto é para evitar possíveis confusões sobre adequação do equipamento a uma área específica.
Para componentes não-acendíveis e equipamentos e componentes de energia limitada, a marcação deve incluir todos os parâmetros elétricos relativos à segurança contra explosão (por exemplo, tensão, corrente, indutância e capacitância) como aplicáveis.
35.2 Marcação adicional para baterias
Para baterias, as seguintes marcações devem ser indicadas:
o tipo de construção dos acumuladores;
número de acumuladores e tensão nominal;
capacidade nominal com a correspondente duração da descarga.
Se nenhuma medida de proteção for aplicada, então o invólucro da bateria deve conter a advertência apresentada no item d) da Tabela 13.
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Se for possível inserir os acumuladores primários e secundários no equipamento ou no invólucro da bateria quando estes forem somente projetados para acumuladores secundários, eles devem conter a advertência apresentada no item e) da Tabela 13.
NOTA Recomenda-se que as instruções de utilização (instrução para manutenção), para serem mostradas no carregador da bateria, sejam fornecidas com cada bateria. Recomenda-se que esta bateria inclua todas as instruções necessárias para carregamento, utilização e manutenção.
Recomenda-se que as instruções para utilização incluam no mínimo as seguintes informações:
o nome do fabricante ou fornecedor ou sua marca registrada,
identificação do modelo do fabricante,
o número de acumuladores e a tensão nominal da bateria,
a capacidade nominal com a correspondente duração de descarga,
as instruções para carga,
quaisquer outras condições relativas à operação segura da bateria, por exemplo o levantamento da tampa durante a carga, o tempo mínimo antes do fechamento da tampa devido à liberação de gás após término da carga, a verificação do nível do eletrólito, as especificações para a água do eletrólito para reposição.
35.3 Exemplos de marcação 3
NOTA Estes exemplos não incluem a marcação normalmente requerida pelas normas de construção dos equipamentos.
Exemplo 1: Equipamentos não centelhantes incorporando uma luminária à prova de explosão para faixa de temperatura ambiente de � 20 °C a + 60 °C, com condições especiais para utilização segura e sem certificação de terceira parte.
ABC Indústria Ltd
Tipo HXR
Ex nA d IIB T3
� 20 °C Ta + 60 °C
Certificado número: 045673X
Exemplo 2: Um equipamento com invólucro de respiração restrita como um componente sem certificação de terceira parte.
XYZ Ltda
Tipo 1456
Ex nR II
Certificado número: 986U
_____________________ 3 Atenção é chamada para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem estar sujeitos a direitos
de patentes. A ABNT não é responsável pela identificação de qualquer de tais direitos de patentes.
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Exemplo 3: Um equipamento de energia limitada autoprotegido, para gás do subgrupo C e temperatura de ignição menor que 135 °C e adequado para montagem em uma região classificada.
G. Schwarz A.G.
Modelo FUb69
Ex nA nL IIC T4
IECEx-04.3412
Exemplo 4: Um equipamento de energia limitada para gás do subgrupo B e uma temperatura de superfície menor do que 100 °C. Inclui os parâmetros de entrada para o equipamento.
G.Smith Inc.
Transmissor 1 000 CV
Ex nL IIB T5
Ui = 30 V; Ii = 20 mA; Pi = 1 W ; Ci = 30 nF ; Li = 1 mH
Certificado n Ex 04.16542
Exemplo 5: Um equipamento não centelhante com um equipamento de energia limitada associado não centelhante com saída de energia limitada para gás do subgrupo C e uma temperatura de superfície menor do que 100 °C. Inclui os parâmetros de saída para o dispositivo de energia limitada e cabo.
K Chambers LLC
PSU Tipo 54
Ex nA [nL] IIC T5
Uo = 30 V ; Io = 20 mA ; Po = 1 W ; Co = 100 nF ; Lo = 10 mH
Certificado nº IECEx 05.9876
35.3.1 Marcações de advertência
Quando qualquer das seguintes marcações de advertência for requerida no equipamento, o texto como descrito na Tabela 13, seguindo a palavra �ATENÇÃO�, pode ser substituído por um texto tecnicamente equivalente. Múltiplas advertências podem ser combinadas em uma única advertência equivalente.
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Tabela 13 � Textos de advertências das marcações
Referência Advertência
a 19.4 ATENÇÃO � NÃO REMOVA OU SUBSTITUA O FUSÍVEL QUANDO ENERGIZADO
b* 20.1(b) ATENÇÃO � NÃO DESCONECTE QUANDO ENERGIZADO
c* 22.5.2.8 ATENÇÃO � DESCONECTE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA
d 35.2 ATENÇÃO � NÃO CARREGUE EM UMA ÁREA CLASSIFICADA
e 35.2 ATENÇÃO � NÃO UTILIZE ACUMULADORES PRIMÁRIOS
* Idêntico às advertências das marcações da ABNT NBR IEC 60079-0.
36 Documentação
Documentação, adicionalmente àquela requerida nas Seções 24 e 25 da ABNT NBR IEC 60079-0, deve ser fornecida quando especificada nesta Norma. A documentação adicional requerida inclui:
informações sobre o grau de proteção para componentes (ver 6.6.1);
o grau de proteção quando ele é provido pela instalação (ver 6.6.2);
a base de conformidade de máquinas girantes com a IEC 60034 (ver 17.1);
informações quando medidas especiais são aplicadas para assegurar que o invólucro de uma grande máquina girante com potência nominal superior a 100 kW não contenha atmosfera explosiva de gás no momento da partida (ver 17.7.3);
informações sobre a freqüência de partidas permitidas, o intervalo de tempo recomendado para revisões de maior porte (desmontagem e limpeza) e as condições ambientais previstas para máquinas girantes com tensão nominal superior a 1 kV (ver 17.9.1.3);
informações sobre medidas especiais utilizadas para assegurar que o invólucro de uma máquina elétrica girante, com tensão nominal superior a 1 kV, não contenha atmosfera explosiva de gás no momento da partida (ver alínea b) de 17.9.2);
informações relativas à base de conformidade das luminárias às subseções relevantes da IEC 60598-2 (ver 21.1);
informações quando mecanismos de limitação de transientes externos são fornecidos para equipamentos não acendíveis de baixa potência (ver Seção 23);
informações para instalação segura e utilização de equipamento de energia limitada, incluindo pelo menos os máximos valores de tensão, corrente, potência, indutância e capacitância (incluindo a indutância e a capacitância do cabo) que possam ser conectados (ver 30.10);
informações sobre a freqüência de substituição das gaxetas de invólucros de respiração restrita (ver 31.4).
37 Instruções
Instruções devem ser fornecidas de acordo com a Seção 30 da ABNT NBR IEC 60079-0.
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Bibliografia
IEC 60034-17, Rotating electrical machines � Part 17: Cage induction motors when fed from converters � Application guide
IEC 60050-411, International Electrotechnical Vocabulary � Chapter 411: Rotating machinery
IEC 60050-426, International Electrotechnical Vocabulary � Chapter 426: Electrical apparatus for explosive atmospheres
IEC 60068-2-6, Environmental testing � Part 2: Tests. Test Fc: Vibration (sinusoidal)
IEC 60079-18, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres � Part 18: Encapsulation "m"
IEC 60297 (all parts), Dimensions of mechanical structures of the 482,6 mm (19 in) series