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Sintaxe da Linguagem Visual Profa. Dra. Cíntia Dal Bello www.cintiadalbello.blogspot.com Ideogramas dos 64 hexagramas do I Ching

Sintaxe da Linguagem Visual - parte II

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Sintaxe da Linguagem Visual

Profa. Dra. Cíntia Dal Bellowww.cintiadalbello.blogspot.com

Ideogramas dos 64 hexagramasdo I Ching

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Sintaxe da Linguagem Visual

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Elementos Estruturais (Arte e Teoria do Design)

PontoLinhaForma

DireçãoTomCor

TexturaDimensão

Escala Movimento

Elementos da Linguagem Visual

ALFABETISMO VISUAL

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PONTOSinal gráfico mínimo.Poder de atração.Estático.

LINHAFormada por uma cadeia de pontos.Direciona o olhar, apresenta uma intecionalidade, um propósito.Movimento.

FORMATrês formas básicas: círculo, quadrado e triângulo, com características específicas, às quais são atribuídas ideias e valores.Cada forma sugere uma direção.

Recapitulando...

DIREÇÃO

A direção circular (curva) tem um significado mais abrangente e repetitivo.

A direção horizontal – vertical transmite uma ideia de bem-estar, maleabilidade, estabilidade.

A direção diagonal possui uma força direcional mais instável e mais provocadora, possuindo uma composição mais irregular e, consequentemente, mais perturbadora.

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TOM

“O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador para indicar e expressar essa dimensão” (p.62).

“[...] a sensibilidade tonal é básica para nossasobrevivência. Só é superada pela referência vertical-horizontal enquanto pista visual do relacionamento quemantemos com o meio ambiente. Graças a ela vemos omovimento súbito, a profundidade, a distância e outrasreferências do ambiente. O valor tonal é outra maneira dedescrever a luz. Graças a ele, e exclusivamente a ele, é queenxergamos” (p.64).

Justaposição de tons – intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou ausência de luz que não se irradia com uniformidade no meio ambiente (sol, lua, fonte artificial). Vemos o escuro porque está próximo ou sobrepõe-se ao claro e vice-versa.

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Quantas gradações (tons) entre o preto e o branco?

O mundo em que vivemos é dimensional e é o tom que expressa essadimensão através da perspectiva para simular a distância, a massa, o ponto defuga, a linha do horizonte, o nível do olho etc.

O acréscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade através dasensação de luz refletiva e sombras projetadas. A sensibilidade tonal é básicapara nossa sobrevivência e só é superada pela referência vertical-horizontal. Égraças ao valor tonal que descrevemos a luz e enxergamos.

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COR

“Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções.

[...] A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das

mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor inestimável para os comunicadores visuais.

[...] Assim, a cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo visual”(p. 64).

A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: matiz, saturação e brilho.

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Círculo cromático

Através da mistura podemos obter múltiplas variações de matizes.

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TEXTURA

“A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material” (p.70 e 71).

A textura é o elemento visual que serve de substituto para outro sentido, o tato. Na verdade podemos apreciar a textura tanto através do tato como da visão ou da combinação de ambos.

O aspecto da lixa e a sensação que ela provoca tem o mesmo significado intelectual, mas não o mesmo valor. O julgamento do olho costuma ser confirmado pelo tato.

A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material. Ex.: Convites de casamento, papel reciclado.

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ESCALA

“Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e sedefinir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elementodaquilo que chamamos escala” (p.72).

O brilho se contrapõe ao escuro, o grande faz o pequeno, e assimpor diante. “Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e osignificado é essencial na estruturação da mensagemvisual” (p.75).

Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definiruns aos outros.Esse processo constitui a escala. Por exemplo, o grande não podeexistir sem o pequeno. A escala não está relacionada apenas aotamanho relativo, mas também através das relações com o campoou com o meio ambiente. Quanto aos resultados visuais, eles sãofluídos e nunca absolutos, pois podem sofrer modificações.

As escalas são muito usadas nos projetos e mapas pararepresentar uma medida.

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DIMENSÃO

“A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mastambém vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica ebinocular.

Mas em nenhuma das representações bidimensionais darealidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e atelevisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita.

A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principalartifício para simulá-la é a convenção técnica daperspectiva” (p.75).

A representação da dimensão nos formatos visuais bidimensionais(fotografia, desenho, pintura, cinema, televisão) depende dailusão que é dada através da perspectiva, que existe na realidade,mas que nesses formatos aparece de modo implícito.

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Como dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos?

Estabelece-se o nível do olho, só há um ponto de fuga, no qual o cubo superior é visto de baixo para cima e o inferior é visto de cima para baixo.

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Dois pontos de fuga para expressar a perspectiva de dois cubos com três faces.

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MOVIMENTO

“[...] o movimento talvez seja uma das forças visuais maisdominantes da experiência humana” (p.80).

Presente naturalmente na televisão e no cinema, o movimentopode ser sugerido nas artes visuais estáticas.

Percepção e comunicação visual: “Na criação de mensagens visuais,o significado não se encontra apenas nos efeitos cumulativos dadisposição dos elementos básicos, mas também no mecanismoperceptivo universalmente compartilhado pelo organismohumano” (p.30).

Assim como a dimensão o elemento visual do movimento aparecefrequentemente de forma implícita. Porém, o movimento é umadas forças visuais mais dominantes da experiência humana(enquanto movimento, aparece na televisão e no cinema).

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Algumas das propriedades da “persistência da visão” podem constituir de formaerrônea o uso da palavra movimento, um quadro, uma foto ou a estampa de umtecido podem ser estáticos, porém descrevem tensões e ritmos. A leitura segueuma sequência organizada, portanto fica claro a existência de ação não apenasno que se vê, mas também no processo da visão.

O movimento como componente visual é dinâmico e a compreensão desseselementos visuais e seu funcionamento constitui a base de uma linguagem quenão conhece barreiras nem fronteiras.

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