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Questões geopolíticas atuais

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BRICEm economia, BRIC (normalmente traduzido como "os BRICs", "os países do BRIC" ou "os países BRIC") é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, que destacaram-se no cenário mundial pelo rápido crescimento das suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e proeminentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em 2001.

PerspectivasSe considerado como um bloco econômico, em 2050, o grupo dos BRICs já poderá ter ultrapassado a União Européia e os Estados Unidos da América. Entre os países do grupo haveria uma clara divisão de funções. O Brasil e a Rússia seriam os maiores fornecedores de matérias-primas - o Brasil como grande produtor de alimentos e a Rússia, de petróleo - enquanto os serviços e produtos manufaturados seriam principalmente providos pela Índia e pela China, onde há grande concentração de mão-de-obra e tecnologia.O Brasil desempenharia o papel de país exportador agropecuário, sendo que a sua produção de soja e de carne bovina seria suficiente para alimentar mais de 40% da população mundial. A cana-de-açúcar também desempenharia papel fundamental na produção de combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis - como o álcool e o biodiesel. Além disso, seria o fornecedor preferencial de matérias-primas essenciais aos países em desenvolvimento - como petróleo, aço e alumínio -, sobretudo na América Latina e particularmente na área do Mercosul (Argentina, Venezuela, Paraguai, Uruguai), fortemente influenciada pelo Brasil. No entanto, talvez o mais importante trunfo do Brasil esteja em suas reservas naturais de água, em sua fauna e em sua flora, ímpares em todo o mundo, que tendem a ocupar o lugar do petróleo na lista de desejos dos líderes políticos de todos os países. O Brasil ficaria em 4º lugar no ranking das maiores economias do mundo em 2050.A Rússia desempenharia o papel de fornecedor de matérias-primas, notadamente hidrocarbonetos. Mas seria também de exportador de mão-de-obra altamente qualificada e de tecnologia, além de ser uma grande potência militar, característica herdada da Guerra Fria.A Índia deve ter a maior média de crescimento entre os BRICs. Estima-se que em 2050 esteja no 3.º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China (em 1.º) e dos EUA (em 2.º). Além de potência militar, o país tem uma grande população, e tem realizado vultosos investimentos em tecnologia e qualificação da mão de obra, o que a qualificaria a concentrar no setor de serviços especializados.A China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI. Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-se na indústria. Grande potência militar, a China se encontra atualmente num processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado, processo que já deverá estar completado em 2050.

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ECONOMIA E GEOPOLÍTICA MUNDIAL SÉCULO XXI

Nações G4O G4 é uma aliança entre Alemanha, Brasil, Índia e Japão com a proposta de apoiar as propostas uns dos outros para ingressar em lugares permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Diferentemente de outras alianças similares como o G7 e o G8, onde o denominador comum é a economia ou motivos políticos a longo termo, o objetivo é apenas buscar um lugar permanente no Conselho.Enquanto quase todas as nações concordam com o princípio que a ONU precisa de uma reforma que inclui expansão, poucos países desejam negociar quando a reorganização deve acontecer. Também há descontentamento entre os membros permanentes atuais quanto à inclusão de nações controversas ou países não apoiados por eles. Por exemplo, a República Popular da China é contra a entrada do Japão e a Alemanha não recebe apoio dos EUA.A França e o Reino Unido anunciaram que apoiam as reivindicações do G4, principalmente a Alemanha e o Brasil. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que frequentemente são contra os esforços do G4 — o Paquistão é contra a entrada da Índia, a Coréia do Sul e a China são contra o Japão, a Argentina e o México são contra o Brasil e a Itália é contra a Alemanha, formando um grupo que ficou conhecido como Coffee Club, contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.

Conselho de Segurança das Nações UnidasO Conselho de Segurança das Nações Unidas é um órgão das Nações Unidas com responsabilidades sobre a segurança mundial. O órgão tem o poder de autorizar uma intervenção militar em algum país. Todos os conflitos e crises políticas do mundo são tratados pelo conselho, para que haja intervenções militares ou missões de paz.O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia (ex-União Soviética) e a República Popular da China, sendo que cada um destes membros tem direito de veto. Os outros 10 membros são rotativos e têm mandatos de 2 anos.Uma resolução do Conselho de Segurança é aprovada se tiver maioria de 9 dos quinze membros, inclusive os cinco membros permanentes. Um voto negativo de um membro permanente configura um veto à resolução. A abstenção de um membro permanente não configura veto.

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G7: O poderoso Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo. O G7 é formado por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.

Obs: apesar de a China no século XXI ter alcançado um índice superior de industrialização maior do que alguns países do G7, ela não foi incorporada à esse grupo devido à questões políticas e nível de desenvolvimento socioeconômico de sua população.

G8: O Grupo dos Sete e a Rússia, mais conhecido como G8, é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Todos os países se dizem nações democráticas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá (antigo G7), mais a Rússia - esta última não participando de todas as reuniões do grupo. Durante as reuniões, os dirigentes máximos de cada Estado membro discutem questões de alcance internacional.O G8 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente integrados no movimento antiglobalização, que acusam o G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, social e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem transparência. Em 2001 na cimeira anual, em Gênova, um manifestante foi morto a tiro pela polícia. Em Portugal, a associação ecologista GAIA e um conjunto de cidadãos na Rede G8 desenvolveram iniciativas de oposição à do G8 em Rostock, no Norte da Alemanha, em 2007.

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G13

O futuro G-13 será composto pelo Grupo dos Oito (G-8), que reúne as sete nações mais industrializadas do mundo, Estados Unidos da América (EUA), Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, mais a Federação Russa; e por cinco países em desenvolvimento, China, Índia, México, Brasil e África do Sul.

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O Grupo dos 20 (ou G20) é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa a favorecer a negociação internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta o peso econômico crescente de alguns países, que juntos compreendem 85% do produto nacional bruto mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois terços da população mundial.O G-20 é um fórum de cooperação e de consulta sobre assuntos do sistema financeiro internacional. Trata sobre estudos, opiniões, e promove a discussão entre os principais países emergentes no mercado industrial e de questões de política relacionadas com a promoção da estabilidade financeira internacional. Pretende abordar questões que vão além das responsabilidades de qualquer organização.ObjetivosO objetivo primário do G20 é reunir sistemicamente importantes economias industrializadas e em desenvolvimento para discutir questões-chave na economia global.[4] Ele faz isto em parte pela promoção de política compatível com o Acordo de Crescimento Segurado do G20 aprovado em 2004. Este acordo realça uma variedade da política neoliberal, inclusive:Reunião do G20 realizada em Washington, D.C. em 5 de novembro de 2008.A eliminação de restrições no movimento de capital internacional;Desregulação;Condições de mercado de trabalho flexíveis;Privatização;Garantia de direitos de propriedade intelectual e de outros direitos de propriedade privados;Criação de um clima de negócios que favoreça a realização de investimentos estrangeiros diretos;Liberalização do comércio global (pela OMC e por acordos bilaterais de comércio).Em 2006 o tema da reunião do G20 foi "Construindo e Sustentando a Prosperidade". As questões discutidas incluíram reformas domésticas para realizar o "crescimento sustentado", energia e mercados globais de commodities, a 'reforma' do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, e o impacto de mudanças demográficas decorrentes do envelhecimento da população

G20 – AS 19 MAIORES ECONOMIAS DI MUNDO

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O G-20 é um grupo de países em desenvolvimento criado em 20 de agosto de 2003, na fase final da preparação para a V Conferência Ministerial da OMC, realizada em Cancun, entre 10 e 14 de setembro de 2003. O Grupo concentra sua atuação em agricultura, o tema central da Agenda de Desenvolvimento de Doha.O G-20 tem uma vasta e equilibrada representação geográfica, sendo atualmente integrado por 23 Membros: 5 da África (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia (China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e 12 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).

A rodada Doha das negociações da OMC visa diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco no livre comércio para os países em desenvolvimento. As conversações centram-se na separação entre os países ricos, desenvolvidos, e os maiores países em desenvolvimento (representados pelo G20). Os subsídios agrícolas são o principal tema de controvérsia nas negociações.

Os membros do G20, que podem variar, são atualmente 23.

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POLÍTICA ATUAL NA AMÉRICA DO SULVENEZUELA:

Hugo Rafael Chávez Frias, é um político e militar venezuelano. É o 53º e atual presidente da Venezuela. Como líder da Revolução Bolivariana, Chávez advoga a doutrina bolivarianista, promovendo o que denomina de socialismo do século XXI. Ele é também um crítico do neoliberalismo, da globalização, e das relações exteriores dos Estados Unidos.

Política socialA política social foi um dos principais focos do governo Chávez. Um importante elemento foram as missões bolivarianas, destinadas a promover o atendimento básico das necessidades da população venezuelana.Luis Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez e Néstor Carlos Kirchner.Chávez buscou alianças com governos de esquerda da América Latina, culminando na formação da ALBA. Entre seus principais apoiadores na região, encontram-se os presidentes da Bolívia e do Equador, Evo Morales e Rafael Correa. Chávez também defendeu numerosas vezes o governo do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, além de ter se aproximado da Rússia.

A política externa do governo Chávez antagonizou o governo colombiano, na figura do presidente Álvaro Uribe Vélez, a ponto de gerar uma crise diplomática em 2008. Chávez se opôs às ações militares de Israel no Oriente Médio e ao governo de George W. Bush, nos Estados Unidos.

ALBA: A Alternativa Bolivariana para as Américas tem como principal objetivo integrar diversos países da América Latina e também do Caribe, que tem como base a ideologia de Simón Bolívar, esse tem a intenção de ser uma alternativa em relação à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).

Atualmente a ALBA é formada pela Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Dominica, além do interesse de países como Equador e São Vicente e Granadinas de ingressar nesse bloco.

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BOLÍVIA:Juan Evo Morales Ayma é o atual presidente da Bolívia e líder do movimento de esquerda boliviano cocalero, uma federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender um costume milenar da nação que é mascar folhas de coca. Evo Morales notabilizou-se ao resistir os esforços desenvolvidos pelo governo dos Estados Unidos da América na substituição do cultivo de coca na província de Chapare por bananas originárias do Brasil, embora seja sabido que grande parte da produção de cocaína mundial advenha das plantações bolivianas.Duas refinarias da Petrobras foram ocupadas por militares e funcionários da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). A operação começou depois do presidente Evo Morales anunciar a nacionalização do setor de hidrocarbonetos, que corresponde ao petróleo e ao gás.“Nacionalizamos os recursos naturais de hidrocarbonetos do país; o Estado recupera a propriedade, a posse e o controle total e absoluto destes recursos", disse o presidente indígena ao ler o decreto de nacionalização para um grupo de trabalhadores. A medida implica que o Estado tome a propriedade dos recursos de hidrocarbonetos e faça sua comercialização, deixando às petrolíferas estrangeiras o papel de meras operadoras.

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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA:

A Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, (MINUSTAH) é uma missão de paz criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004 por meio da resolução 1542, para restaurar a ordem no Haiti, após um período de insurgência e a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide.A missão era chefiada pelo diplomata tunisiano Hédi Annabi, que faleceu em 12 de janeiro no Sismo do Haiti de 2010. A sua morte foi confirmada no dia seguinte pelo presidente René Préval.Os objetivos da missão são principalmente:- Estabilizar o país.- Pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes.- Promover eleições livres e informadas.- Formar o desenvolvimento institucional e econômico do Haiti.

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LULA NO IRÃ; O acordo entre o Brasil, o Irã e a Turquia em torno da questão nuclear da República Islâmica foi uma vitória da diplomacia, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira. A vitória diplomática coloca o presidente brasileiro como forte candidato a secretário-geral da ONU, logo após o fim do mandato, segundo observadores. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participou de uma negociação durante todo o domingo e até a madrugada em Teerã, para resolver o impasse.

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Desde dezembro de 2007 a economia dos Estados Unidos está oficialmente em recessão. Desde então o governo aprovou pacotes de estímulos de ajuda às empresas e bancos em dificuldades financeiras. O atual presidente dos EUA, Barack Obama, conseguiu aprovar na câmara e senado os pacotes de estímulo à economia americana.Existem versões de especialistas para os motivos da atual crise econômica. A mais comentada é a do mercado imobiliário dos EUA.Os EUA entraram em recessão em 2001, após o estouro da bolha das empresas da chamada Nova Economia (as empresas "ponto com"). Os juros foram baixados para apenas 1% ao ano em junho de 2003. A conseqüência do corte de juros foi o reaquecimento da economia americana, o que gerou o "boom" no mercado imobiliário dos Estados Unidos.

CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

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POLÍTICA EXTERNA DOS ESTADOS UNIDOS:

A Doutrina Bush:é um termo utilizado para descrever uma série de princípios relacionados com a política externa do presidente George W. Bush, declarou como resultado dos atentados de 11 de setembro de 2001. A frase inicialmente descrita na política que os Estados Unidos tinham o direito de tratar como terroristas os países que abrigam ou dão apoio aos grupos terroristas, que foi utilizado para justificar a invasão do Afeganistão.

Uma conseqüência da Doutrina Bush é o enfraquecimento de organismos supranacionais, principalmente a ONU.O "Eixo do Mal"Os Estados Unidos utilizaram os atentados de 11 de setembro como justificativa a uma "cruzada mundial contra o terror" em defesa da "paz mundial" e da sua segurança interna. O terrorismo, os governos que lhe dão apoio e abrigo e os países que desenvolvem armas de destruição em massa e que contestam o poder norte-americano, foram colocados como os principais alvos da nova doutrina de segurança nacional. Passaram a ser classificados em um agrupamento denominado "Eixo do Mal". Num primeiro momento, de forma declarada, constavam neste grupo o Iraque, o Irã e a Coréia do Norte, Cuba, Líbia e Síria a este seleto grupo de países. A expressão eixo do mal é uma dupla referência histórica: eixo lembra o eixo Berlim-Roma-Tóquio na Segunda Guerra Mundial (nazifascismo) e mal retoma o termo império do mal, forma como o governo Reagan se referia à

União Soviética durante a Guerra Fria.

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Plano ColômbiaO Plano Colômbia é um plano criado pelo governo dos Estados Unidos em 2000Destina-se oficialmente a combater a produção e o tráfico de cocaína na Colômbia, porém tem o também propósito de desestruturar as guerrilhas de esquerda, como as FARC, com ajuda financeira e militar dos EUA ao governo colombiano. Para o benefício Colombiano e para todos os outros países da América latina e E.U.A, o plano prevê a supressão do narcotráfico.

Forças Armadas Revolucionárias da ColômbiaAs Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia–Exército do Povo, também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante táticas de guerrilha. Lutam pela implantação do socialismo na Colômbia. Apesar de não ser membro do Foro de São Paulo, que congrega partidos de esquerda da América Latina, as FARC já estiveram presentes em suas reuniões.As FARC são consideradas uma organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Européia. Os governos de Equador,Bolívia, Brasil, Argentina e Chile não lhes aplicam esta classificação. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em Janeiro de 2008 e apelou à Colômbia como outros governos a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar ao sequestro e atos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra. Cuba e Venezuela adotam o termo "insurgentes" para as FARC.As FARC foram criadas em 64 como aparato militar do Partido Comunista Colombiano. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 1980 envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes, o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino.

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Política Agrícola Comum da União EuropeiaA Política Agrícola Comum (PAC) é um sistema de subsídios à agricultura e programas de desenvolvimento em áreas afins, parte do primeiro dos três Pilares da União Europeia, designado como Comunidades europeias. Foi criada em 1962, tendo como objetivos principais assegurar o abastecimento regular de gêneros alimentícios e garantir aos agricultores um rendimento em conformidade com os seus desempenhos.Esta é uma das mais importantes políticas da União Europeia (U.E.), já que cerca de 44% do orçamento comunitário (43000 milhões de euros previstos em 2005) é gasto na agricultura).Os princípios básicos da PAC são: A criação de um grande mercado único dentro do qual se possa importar e exportar produtos agrícolas livremente, preferindo os produtos produzidos dentro das fronteiras da U.E., e o financiamento comunitário da Política Agrícola Comum.Em 1992 foi lançada uma revisão da Política Agrícola Comum (nova PAC), com o objetivo de reduzir os excedentes e regular os preços junto aos consumidores. Em 1999, uma nova reforma foi programada.Objetivos- Tal como se encontram enunciados no artigo 33º, os objetivos da PAC são os seguintes:- Aumentar a produtividade agrícola;- Garantir um bom nível de vida à população agrícola;- Estabilizar os mercados;- Garantir os fornecimentos regulares;- Garantir preços razoáveis no abastecimento ao consumidor