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Projeto Político Pedagógico 2014

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO 2014

EMEB LAURO GOMES

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

PPP 2014

EMEB LAURO GOMES

SUMÁRIO

I- Calendário Anual da Unidade Escolar ------------------------------05

II- Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida---------------06

III. Identificação da Unidade Escolar-------------------------------09

1- Histórico da Unidade Escolar -----------------------------------------------10

2- Estrutura física--------------------------------------------------------------------11 3 -Quadro de identificação dos funcionários--------------------------------13

4- Quadro de Organização das Modalidades -------------------------------14 3.1- Regular --------------------------------------------------------------------14 3.2- Integral ---------------------------------------------------------------------15

IV. Concepções

1-Concepções--------------------------------------------------------------------------17 1.1- Concepção Pedagógica---------------------------------------------------17 1.2- Concepção de Escola------------------------------------------------------19 1.3- Concepção de Criança----------------------------------------------------20 1.4- Concepção de Educação Infantil---------------------------------------21

V. Caracterização e Plano de Ação para os Segmentos de Atuação da Escola ------------------------------------------------------------23

1-Caracterização da Comunidade-----------------------------------------------23 2-Comunidade Escolar--------------------------------------------------------------25

2.1-Caracterização----------------------------------------------------------------25 2.2-Plano de ação para Comunidade Escolar----------------------------37 2.3-Avaliação-----------------------------------------------------------------------38

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3- Equipe Escolar---------------------------------------------------------------------39 3.1-Professores------------------------------------------------------------------39 3.1.1-Caracterização------------------------------------------------------39 3.1.2-Plano de Formação para Professores----------------------45

3.1.3-Avaliação do Plano de Formação----------------------------48

3.2-Auxiliar em Educação-------------------------------------------------------49 3.2.1-Caracterização------------------------------------------------------49 3.2.2-Plano de Formação para os Auxiliares-----------------------49 3.2.3- Avaliação do plano de formação-----------------------------51 3.3- Funcionários de Apoio/ Secretaria--------------------------------------52

3.3.1-Caracterização-------------------------------------------------------52 3.3.2-Plano de formação dos funcionários---------------------------53 3.3.3-Avaliação do plano de formação--------------------------------55

3.4- Equipe da Merenda---------------------------------------------------------56 3.4.1- -Caracterização----------------------------------------------------56 3.4.2-Plano de formação para equipe de merenda-------------57 3.4.3-Avaliação do plano de formação------------------------------57

4-Conselhos

4.1- Conselho de Escola --------------------------------------------------------58 4.1.1-Caracterização do Conselho de Escola---------------------58 4.1.2-Plano de ação do Conselho de Escola----------------------59 4.1.3- Avaliação ------------------------------------------------------------60

5-Associação de Pais e Mestres-------------------------------------------------61

5.1-Caracterização----------------------------------------------------------------61 5.2-Plano de ação da Associação de Pais e Mestres-----------------62 5.3-Avaliação-----------------------------------------------------------------------63

VI. Organização e desenvolvimento do Trabalho Pedagógico

1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar------------------------64

2- Objetivos e práticas dos Eixos de Experiência--------------------------66

3- Objetivos e conteúdos por faixa etária--------------------------------------67

4- Rotina----------------------------------------------------------------------------------84 4.1 - Organização da Rotina-------------------------------------------------84 4.1.1- Orientações para organização da rotina------------------84 4.1.2- Rotina do Peíodo Integral--------------------------------------97 4.2- Adaptação------------------------------------------------------------------99

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4.2.1- Período de Adaptação no Regular--------------------------99 4.2.2 -Período de Adaptação para as crianças que permanecem

no período Integral----------------------------------------------------------------------------101 4.3-Organização dos Eventos-----------------------------------------------102

4- Avaliação das Aprendizagens dos alunos---------------------------------104

5.1- Planejamento Semanal--------------------------------------------------104 5.2- Registro----------------------------------------------------------------------104 5.3- Relatórios de classe------------------------------------------------------104 5.4- Portifólio --------------------------------------------------------------------107

6- Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos------------110

7- Ações Suplementares---------------------------------------------------------110

7.1- AEE- Atendimento Educacional Especializado-----------------110 7.2- Como o AEE acontece--------------------------------------------------112 7.3- Plano de Ação do AEE ------------------------------------------------112 7.4- Avaliação-------------------------------------------------------------------113 VII. Referências Bibliográficas ---------------------------------------------------114

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

Projeto Político Pedagógico de 2014

EMEB LAURO GOMES

I. Calendário Anual

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

II. Biografia do Prefeito Lauro Gomes de Almeida

Lauro Gomes de Almeida 1952 a 1954 e 1960 a 1963 Lauro Gomes de Almeida, natural de Rochedo, Estado de Minas Gerais,

nasceu a 27 de fevereiro de 1895, filho de Sebastião Gomes de Almeida e

Olímpia Gomes de Almeida. Viveu em Três Corações – MG e fez seus estudos

primários em sua terra natal e, posteriormente, no Seminário de Mariana.

Transferindo-se para São Paulo, cursou os ginásios do Carmo e Macedo

Soares.

Foi Diretor do Frigorífico Wilson do Brasil S. A, onde entrou como

operário, tendo posteriormente, a seu cargo, a chefia do Departamento Legal.

Retirou-se da firma em fins de 1951, para, a primeiro de janeiro de 1952, tomar

posse do cargo de Prefeito Municipal de São Bernardo do Campo, para o qual

foi eleito após memorável campanha cívica.

.

Casou-se com Lavínia Rudge Ramos, filha única de Orlandina Rudge

Ramos e Artur Rudge Ramos (o “inglês”, como era conhecido) o homem que,

de 1913 a 1920, construiu a Caminho do Mar, preparando a primeira estrada

pavimentada para automóveis da América do Sul, desfiando a Serra do Mar e

ligando São Paulo a Santos e .passando pela rua Marechal Deodoro. Reativou

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a atividade comercial de São Bernardo e deu indiretamente início ao

crescimento do Bairro dos Meninos, que nascera em 1886 e que, em

homenagem a tradicional família, deu nome ao populoso bairro de São

Bernardo.

Candidatou-se a prefeito em 1951 através de procuração, quando

passeava pela Europa, tendo iniciado a campanha efetivamente com apoio do

executivo, por volta do dia 20 de outubro, vencendo o pleito Edmundo Delta

que tinha o apoio de sua irmã Deputada Tereza Delta. Filiou-se, na ocasião, ao

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

.

Tendo tomado posse em primeiro de janeiro de 1952 do cargo de

Prefeito, deixou-o porque não podia protelar mais, para a posse da Câmara

Federal no segundo semestre de 1955, após garantir a vitória de seu sucessor,

Aldino Pinotti. O mandato federal terminou em 31 de dezembro de 1958.

Em 1954, por expressiva votação, foi eleito Deputado Federal por São

Paulo, pelo PTB, mandato que terminou em 31 de dezembro de 1958, mas não

tomou posse imediata para não deixar a Prefeitura. Foi combatido

politicamente, principalmente pelo presidente do Partido, Joaquim Firmino de

Freitas (O Marechal da Vitória), chegando a ser expulso do mesmo e depois

reintegrado, em 1963.

Em 1959 foi novamente eleito prefeito de São Bernardo do Campo,

tendo tomado posse a primeiro de janeiro de 1960, para mandato que terminou

em 31 de dezembro de 1963. Seu vice prefeito era Hygino Baptista de Lima.

Durante esse período colaborou decisivamente para que a Associação dos

Funcionários Públicos construísse seu Ginásio de Esportes coberto, que seria

o primeiro da cidade, e foi o inspirador da lei dos vencimentos variáveis para o

funcionalismo que reajustava automaticamente os seus salários, livrando-os de

anualmente pedirem aos políticos, de chapéu na mão, um reajuste. Essa

providência permitiu a travessia do maior período inflacionário nacional sem

problemas.

Foi eleito Deputado Estadual a 07 de outubro de 1963, cargo do qual

não tomou posse, visto que a população de Santo André, mobilizada pela sua

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eficiência em São Bernardo, elegeu-o prefeito daquela cidade, onde assumiu o

mandato a primeiro de janeiro de 1964 e permaneceu durante pouco tempo,

mas o suficiente para que o povo andreense sentisse a presença dinâmica do

grande realizador. Antes mesmo de tomar posse já se vira envolvido com os

grandes problemas daquele município (este teria continuidade administrativa,

porque havia sido eleito o seu candidato Hygino de Lima), tais como:

plebiscitos para emancipação de Paranapiacaba, separação da Vila

Prosperidade e mudança de divisa com Mauá, que na época, foram defendidas

satisfatoriamente para Santo André.

O ambiente de Santo André era estranho para Lauro Gomes. A sua

amizade com Juscelino Kubitschek, a visita de João Goulart em 1963 à Escola

Técnica Industrial, a política dos vereadores locais, a máquina administrativa

da prefeitura reacionária, a corrupção disfarçada, e por último, a Revolução de

31 de março de 1964, acabaram de minar a saúde já abalada de Lauro Gomes,

que faleceu em 20 de maio de 1964, estando seus restos sepultados no

Cemitério de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.

Em sua homenagem, denominam-se Lauro Gomes, em São Bernardo

do Campo, uma praça, uma Avenida que serve aos três municípios básicos do

ABC, uma Raia de regatas, um loteamento (Jardim), a Escola Técnica

Industrial, um Colégio Estadual e uma Escola de Educação Infantil no Bairro de

Rudge Ramos e o Ginásio de Esportes da Associação dos Funcionários

Públicos Municipais, que erigiu um busto em seu jardim de entrada.

(Fonte: Biblioteca do Acervo Histórico de São Bernardo do Campo)

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

III. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Nossa Escola Municipal de Educação Básica “LAURO GOMES” fica

situada à Rua Piagentini, nº 79, Bairro de Rudge Ramos em São Bernardo do

Campo. O número de telefone-fax é 4368-1865, 4368-3535, o e-mail é

[email protected] e o número do CIE é 051073. Lilian de

Alcantara Silva é a Diretora da escola e Solange Vasconcelos Muñoz é a

Coordenadora Pedagógica. Nossa Orientadora Pedagógica é Tosca Maria

Tosto que é responsável pelo acompanhamento da unidade escolar,

juntamente com a Equipe de Orientação Técnica composta por Carla Silvestre

(fonoaudióloga), Maria Inês Bertine (psicóloga), Aline Cristina B. Silva

(terapeuta ocupacional) e Fátima Ap. Marangone (assistente social).

Nosso atendimento é das 07h30 às 17h00 direcionado à fase II até fase

V de período regular manhã e tarde, e atendimento com período integral

constituindo classe com crianças de diferentes idades no horário das 07h00 às

13h00. O horário de funcionamento da secretaria é das 07h30 às 17h00 de

segunda a sexta-feira.

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1. Histórico da Unidade Escolar

Os irmãos Piagentini chegaram ao Brasil, instalando-se em São

Bernardo do Campo, empenhados em obras religiosas e sociais.

Em 1954, a Igreja São João Batista, torna-se a primeira Paróquia a

desmembrar-se da Matriz de São Bernardo do Campo em um terreno que foi

desapropriado do Sr. João José Menaglia, passando então, a pertencer a

Cúria.

Transforma-se, então, na Matriz de Rudge Ramos com condições de

abrigar todos os fiéis. Em 1962, iniciam-se as obras de construção da atual

igreja e que somente em 1970 foram totalmente concluídas.

A partir de 1964, tem início a instalação de Parques Infantis, surgindo o

primeiro nas dependências da Igreja São João Batista, em Rudge Ramos, por

iniciativa do Padre Fiorente Elena, vigário da Paróquia.

A iniciativa de oferecer às crianças do local, um lugar onde pudessem

brincar, aprender e receber atenção e carinho, foi do Padre Fiorente Elena e

teve todo apoio do Prefeito Hygino Baptista de Lima.

O início da obra foi em 1964 e a data da inauguração foi 01 /09/1964,

com a denominação de Parque Escola “Lauro Gomes”. Em 18/03/1979

recebeu a denominação de Escola Municipal de Educação Infantil “Lauro

Gomes”.

O Parque foi denominado Lauro Gomes em homenagem ao prefeito

Lauro Gomes (o Prefeito das Crianças) que deu início a criação da rede pré-

escolar municipal.

Ele começou com três classes para o atendimento às 270 crianças dos

3 aos 11 anos de idade, em 2 períodos.

A escola encontra-se, até hoje, localizada ao lado da Igreja São João

Batista, em acomodações construídas pela administração Tito Costa.

Houve a necessidade , em 1964, de imprimir diretrizes para o processo

iniciado neste Parque. O prefeito Hygino Baptista de Lima convidou a Sra.

Regina Dulce Donadelli Pinto para orientar e descobrir métodos e técnicas de

estimulação para o desenvolvimento integral das crianças. Os êxitos obtidos

foram ótimos e a partir deste Parque surgiram outros. Dona Dulce foi a primeira

diretora do Parque Infantil Lauro Gomes.

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Os funcionários antigos da escola lembram-se das classes que

funcionavam no salão Paroquial da Igreja e nas salas de madeira. As festas

eram grandes acontecimentos no Largo da Matriz. Nestes dias a comunidade

ajudava montar o cenário e apoiava na realização das mesmas.

De acordo com o decreto nº13061 de 12/11/99 a Escola Municipal de

Educação Infantil passa a denominar-se oficialmente Escola Municipal de

Educação Básica (EMEB).

Hoje a comunidade através da Associação de Pais e Mestres, e do

Conselho de Escola, que são muito atuantes nesta unidade escolar, participam

de forma mais direta nas decisões, com identificação de necessidades,

propostas para viabilizar ações e suprí-las, participação em encontros com a

administração, reivindicações para melhoria da qualidade do prédio e do

atendimento às crianças.

2- Estrutura física

Nossa escola tem um espaço muito aconchegante, possui um amplo

terreno de 3.600 m2, composto por árvores ornamentais: uma imensa

seringueira que cobre todo o "playground”, cibipirunas, tipuana, pau-brasil, e

árvores frutíferas abacates, mangas, goiabas, ameixas, pitangas, além de

grãos vermelhos de café enfeitando os galhos.

Podemos sentir as estações com muita intensidade, pois no outono o

chão fica todo florido; no inverno coberto de folhas e na primavera/verão tudo

muito claro e ensolarado. Sem falar nas duas floreiras forradas de lantanas que

enchem os olhos de admiração.

O terreno é bastante plano e é composto por:

PARTE EXTERNA:

1 tanque de areia

1 área arborizada com "playground"

2 espaços abertos para recreação

2 escovódromos

Uma pequena área que funciona como estacionamento

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1 quadra recreativa

1 casa de boneca

1 corredor coberto por toldo para receber as crianças

PARTE INTERNA:

1 diretoria

5 salas de aula

1 sala de professor/secretaria

Ateliê de artes

Espaço multicultural (com brinquedoteca e biblioteca)

1 corredor coberto de circulação (ligação entre as salas de aula,

refeitório e banheiro)

Banheiro infantil:- Feminino- 4 banheiros

-Masculino - 2 banheiros e 1 mictório

Espaço de banho infantil

Banheiro adulto: - feminino - 2 banheiros

Chuveiro

Vestiário

-masculino / visitantes: 1 banheiro

1 cozinha

1 dispensa

1 almoxarifado

1 refeitório semi aberto

1 lavanderia adaptada

1 coxinho para a área operacional

Page 14: Projeto Político Pedagógico 2014

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Em 2007 foi realizada a mudança do portão da entrada (em frente à

rua Dr. Rudge Ramos com o Largo São João Batista. Era uma antiga

reivindicação da comunidade e da escola devido ao movimento de carros do

restaurante vizinho, que utilizava o mesmo espaço para transitar que as

crianças e, no mesmo horário. Agora há uma entrada, exclusivamente para as

crianças, em cuja lateral foi feito um jardim, deixando-a mais bonita e segura

para recebê-los e à comunidade.

Houve também em 2007 a reforma da Cozinha que atendeu algumas

necessidades, mas que ainda é preciso ampliação da mesma, para atender as

necessidades atuais. Em 2010 ocorreu nova reforma focando pintura da

Unidade, também aproveitamos para aprovação da colocação do toldo na ala

nova, e fazimento de um novo piso no pátio.

3 - Quadro de Identificação dos Funcionários

*Funcionários em ordem alfabética

Funcionários da Prefeitura de São Bernardo do Campo

NOME Matrícula Cargo Função Horário de trabalho

Período de férias

Adriana Torres Neiro Perensim 39.281-8 Professora Substituta

13h às 17h Janeiro

Alessandra Santos de Oliveira 3.999 Professora Substituta

08h às 12h Janeiro

Arlete Engbruch

9.427-0 Professora Titular

08h às 17h00

Janeiro

Cilmara Leonete Rodrigues Braga

27.631-9 Professora Titular

08h às 12h Janeiro

Crislei Serzedello dos Santos

31.267-8 Professora Titular

13h às 17h Janeiro

Cristina Bonesso Guillen 39.504-4 Professora Substituta

13h00 às 18h00

Janeiro

Edna Cristina Luis 60.755-8 Auxiliar de Limpeza

06h30 às 15h30

Janeiro

Gerda Engbruch Sobrinha 27.910-5 Professora Titular

13h00 às 18h00

Janeiro

Gisele Cristina de Souza da Cunha 22.388-7 Professora Titular

13h às 17h Janeiro

Gisele Moreira 33.374-3 Professora Titular

07h às 12h Janeiro

Laura Pereira Sanches 21.447-4 Merendeira Readaptada

08h às 17h Janeiro

Letícia Adriany Pina Maestrelo 38.510-6 Oficial de Escola

08h às 17h Janeiro

Page 15: Projeto Político Pedagógico 2014

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Lilian de Alcantara Silva 28.476-8 Diretora 08h às 17h30

Janeiro

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

33.965-0 Auxiliar em Educação

08h às 17h Janeiro

Marcia Ivone dos Santos 19.605-4 Auxiliar de Limpeza

09h às 18h Janeiro

Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

31.146-0 Professor Titular

13h às 17h Janeiro

Maria Luisa Julio 60.907-1 Auxiliar de Limpeza

06h30 às 15h30

Janeiro

Marisa de Oliveira Carmello Silva 30.590-8 Professora Designada

08h às 12h Janeiro

Mariza Batista da Conceição Rodrigues

19.733-5 Auxiliar de Limpeza

08h30 às 17h30

Janeiro

Rosana Simão Visone Faria 22.368-3 Professora Titular

08h às 12h Janeiro

Sandra Regina Biffi Barbosa 8.238-0 Professora Titular

07h00 às 13h00 Horário do PIE: 14h00 às 17h00 (2ª feira) 14h00 às 15h00 (3ª feira)

Janeiro

Silva Megume Watanabe 35.433-9 Auxiliar em Educação

08h às 17h Janeiro

Solange Vasconcelos Muñoz

35.096-1 Coordenadora Pedagógica

07h15 às 18h

Janeiro

Valdeci Alcantara Augusto 61.658-9 Auxiliar de Limpeza

09h às 18h Janeiro

Vanessa Cristina D’Elias de Souza 40.327-5 Professora Substituta

08h às 12h Janeiro

Funcionários Terceirizados

Lucilania Pereira de Oliveira Moura ERJ Auxiliar de Cozinha

07h00 às 16h50

_______

Merieli Cristina Rodrigues ERJ Merendeira Jr. 07h00 às 16h50

_______

Geisa pereira Santos ERJ Auxiliar de Cozinha

07h00 às 16h50

_______

4- Quadro de organização das Modalidades

4.1- Regular (Período Parcial)

A EMEB Lauro Gomes está planejada para atender no ano de 2014

271 crianças para o regular (período parcial) e 25 crianças de integral.

Atendemos no ensino regular a faixa etária de 3 anos (a completar) à 5 anos

Page 16: Projeto Político Pedagógico 2014

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em dois períodos, manhã e tarde, e as crianças do integral sendo 25 no

período da manhã.

As crianças são matriculadas por faixa etária, em ordem cronológica,

sendo que a prioridade é: 5 anos, 4anos, 3 anos e 3 anos à completar,

segundo a Resolução nº13/2012 da P.M.S.B.C.

4.2- Integral

O período Integral atende crianças de 3 a 5 anos na mesma sala. A

inscrição da criança nesta modalidade obedece aos seguintes critérios:

Estar matriculado no período regular;

Ter efetuado inscrição apresentando os seguintes documentos:

comprovante de renda e trabalho do pai e da mãe (emitida pelo

empregador) e comprovante de aluguel;

Menor faixa de renda “per capita”;

Em caso de empate: terão prioridade os alunos mais velhos,

observando-se a ordem cronológica descendente do nascimento;

As informações prestadas no ato da inscrição poderão, a qualquer

momento, ser confirmadas por telefone ou visitas, para

comprovação dos dados da ficha de inscrição e/ou matrícula.

Ao final, haverá uma listagem, por ordem de faixa de renda “per capita”

para definir os contemplados.

Distribuição dos números máximos de crianças por classe.

Período Turma Agrupamento Professora Auxiliar Total de alunos por turma

Total de alunos por período

Manhã

Integral

Sandra Regina Biffi Barbosa

25

140

Infantil III Regular Gisele Moreira Silva Megume Watanabe

28

Infantil IV Regular Rosana Simão Visone Faria

32

Infantil IV Regular Marisa de Oliveira Carmello Silva

32

Page 17: Projeto Político Pedagógico 2014

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Infantil V Regular Cilmara Leonete Rodrigues Braga

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

32

Tarde

Infantil II Regular Arlete Engbruch

Silva Megume Watanabe

23 156

Infantil III Regular Crislei Serzedello dos Santos

28

Infantil IV Regular Gerda Engbruch Sobrinha

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

32

Infantil V Regular Maria do Socorro Guerra Passos de Santana

32

Infantil V Regular Gisele Cristina de Souza da Cunha

32

TOTAL: 10 turmas

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

IV. CONCEPÇÕES

1- Concepção Pedagógica

De acordo com a Proposta Curricular da Rede de São Bernardo do

Campo (Volume 1- pag. 19), a concepção pedagógica adotada pela Secretaria

de Educação é a sócio-construtivista-interacionista. Nesse contexto, alguns

aspectos das teorias de Jean Piaget, Lev Semenovich Vygotsky e Henry

Wallon serão explicitados. A opção por esses autores reside no fato de que

eles estudaram o desenvolvimento infantil buscando compreender o

funcionamento psicológico humano a partir de sua gênese e evolução,

constituindo-se, dessa forma, como importantes referenciais teóricos.

O construtivismo e o sócio-interacionismo são teorias de aprendizagem

que surgiram no século XX, ambas analisando o processo de aquisição do

conhecimento, compreendendo a relação entre o sujeito e o objeto de maneira

dialética, ou seja, na interação entre eles. As duas concepções se aproximam

em considerar a interação entre organismo e meio e se diferenciam quando

consideram a forma como essa interação se dá.

A prática construtivista tem base nos estudos de Jean Piaget, que

demonstrou que a criança raciocina segundo lógicas próprias, que evoluem

conforme faixas etárias e são diferentes da lógica dos adultos.

Segundo Piaget o sujeito existe porque a natureza de suas estruturas

mentais consiste em seu vir a ser, ou seja, é um ser em construção. O

indivíduo é considerado como um ser em processo, que se constitui físico,

biológico e cognitivo. O estudo de Piaget causou grande impacto na educação

sendo imprescindível à discussão sobre construtivismo a ser implementado no

âmbito educacional.

Para a concepção sócio-interacionista, defendida por Vygostsky, a

ênfase está no meio social, no objeto que está no mundo e tem a sua

significação. O sujeito se confronta com o objeto pela mediação do outro,

Page 19: Projeto Político Pedagógico 2014

18

através da linguagem. A aprendizagem se dá na troca, na interação, portanto o

desenvolvimento cognitivo depende tanto do conteúdo a ser apropriado, como

das relações que se estabelecem ao longo do processo de educação, com

adultos ou companheiros mais experientes.

Dentro dessa concepção, consideramos importante também destacar

alguns pontos sobre o desenvolvimento infantil, segundo a perspectiva do

teórico Henri Wallon que considera o homem como um ser geneticamente

social, e o seu desenvolvimento é fruto de suas relações com o meio, através

de atividades afetivas, motoras e intelectuais. Sua teoria enfoca a questão da

emoção relacionando-a com a inteligência. Wallon considera que a emoção e a

inteligência têm origens diferentes, assinalando que a afetividade é anterior à

inteligência, no entanto, uma pressupõe a outra para desenvolver o indivíduo.

Tanto a afetividade como a inteligência evolui no decorrer do desenvolvimento

e à medida que o indivíduo se desenvolve, as necessidades afetivas se tornam

cognitivas. Wallon vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção

progressiva em que se alternam fases com predominância afetiva e cognitiva,

de acordo com os recursos de que dispõe para interagir com o ambiente.

Mediante a síntese de Piaget, Vygotsky e Wallon, pode-se concluir que

estas abordagens se completam e compõem a concepção construtivista onde

mediante aprendizagens significativas, a criança constrói, modifica, diversifica e

coordena seus esquemas mentais, enriquecendo o seu conhecimento do

mundo físico, social e emocional.

Page 20: Projeto Político Pedagógico 2014

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2- Concepção de Escola

A escola deve estar atenta ao que a criança vive fora do ambiente

escolar, já que o desenvolvimento de sua aprendizagem depende das

experiências que vive dentro e fora da escola, pois isso é importante para a

equipe de trabalho e para toda a comunidade escolar. A gestão escolar faz a

diferença ser tive uma prática mediadora com a equipe escolar. Nesta

perspectiva, é possível inferir que as aprendizagens ocorrem por meio da troca

com o ambiente e a criança, e esse processo não é necessariamente linear.

Daí a importância do olhar atento do professor e da equipe escolar, que

convive com a criança a fim de que constantes situações de desafios possam

ser inseridas em sua rotina escolar. Cabe à escola oferecer às crianças a

oportunidade de aprender a buscar as informações, e selecioná-las

oportunizando também elementos da cultura mais elaborada. Este contexto

comunitário, em sua grande maioria, tem acesso a uma variedade de recursos.

A aprendizagem da criança deve estar vinculada a este contexto, pois a

mesma traz consigo uma bagagem muito rica de expectativas que irão se

confrontar com as expectativas de seus pares e da escola. Para nós, tudo o

que está inserido no meio social é objeto de aprendizagem da criança, e tudo

isso influencia a criança que recebemos na escola e que iremos formar para o

meio social. O papel do professor e da escola, nesse momento, é o de mediar,

orientar, desafiar, participar do processo, estimular, etc., sem deixar de

considerar aspectos interpessoais. Estamos falando em competência docente.

A gestão da unidade em parceria com a orientadora pedagógica faz toda a

articulação entre a comunidade escolar, mediando às relações entre todos os

envolvidos. A família tem um papel significativo no crescimento da criança, que

deve ser amparado pela escola e pela família, já que ela é o principal foco.

Neste processo de ensino e aprendizagem as estratégias e recursos

diferenciados devem ser utilizados a fim de torna-lo o mais dinâmico possível,

considerando as necessidades inerentes à natureza infantil.

Nossas ações têm como base os seguintes princípios: Qualidade da

Educação, Atendimento à Diversidade, Gestão Democrática, Autonomia e

Valorização Profissional. Incorporados em tais princípios estão outros que

também norteiam as práticas pedagógicas desta escola:

Page 21: Projeto Político Pedagógico 2014

20

Igualdade: Dentro deste princípio, todos têm igualdade de direitos,

independente de sua condição social, econômica, cultural, étnica e religiosa.

Não há privilégios e favorecimentos individuais, ou de grupos que representem

a maioria. Assim sendo, a escola deve oferecer uma educação pública, gratuita

e laica para todos e todas como direito de cidadania e com a possibilidade de

construção do sujeito coletivo visando o bem comum.

Solidariedade: Dentro deste princípio, os interesses e causas devem ser

coletivos na busca da construção de significados compartilhados, assegurando

o sentido de pertencimento e de identidade coletiva. As ações são executadas

para promover o bem comum e, nesse sentido, ser solidário é oferecer apoio à

causa coletiva.

Inclusão: Este princípio prevê uma “Escola para Todos”, com respeito à

diversidade. Os valores existentes são a liberdade, tolerância, sabedoria ao

conviver com o diferente, tratamento igualitário aos diversos costumes, crenças

religiosas e expressões artísticas, além da aceitação das limitações e

capacidades individuais.

Visando atender estes princípios reestruturamos nosso trabalho em eixos

pedagógicos ressignificando as áreas de conhecimento em um trabalho

integrado e não compartimentando, que serão detalhados no item V-

Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico.

3- Concepção de criança

“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas

cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,

imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e

constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como

seres que sentem e pensam o mundo de maneira muito própria. Assim

entendemos que a criança é um ser pensante que produz cultura, sente, atua,

tem gostos e preferências, elabora hipóteses e constrói conhecimentos na

Page 22: Projeto Político Pedagógico 2014

21

interação com o meio. Traz sua experiência sóciocultural para dentro da escola

e, neste sentido vai transformá-la.

No processo de construção do conhecimento, as crianças utilizam as

diferentes linguagens e exercem a capacidade de formular hipóteses sobre

aquilo que estudam. Elas vão, gradualmente, percebendo-se e percebendo os

outros como diferentes, ao acionar recursos próprios, vão desenvolvendo a

autonomia.

Assim, é preciso planejar oportunidades em que as crianças dirijam suas

próprias ações, tendo em vista seus recursos individuais e os limites inerentes

ao ambiente.

4- Concepção de Educação Infantil

Na Educação Infantil seguimos os seguintes princípios:

“Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do

respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas,

identidades e singularidades”.

“Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do

respeito à ordem democrática.”

“Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade

de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.”

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

A Educação deve ter como objetivo garantir à criança o acesso a

processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e

aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à

saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à

convivência e à interação com outras crianças. Buscamos garantir que

cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:

Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus

direitos civis, humanos e sociais;

Page 23: Projeto Político Pedagógico 2014

22

Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a

educação e cuidado das crianças com as famílias;

Possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e

crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes

naturezas;

Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as

crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens

culturais e às possibilidades de vivência da infância;

Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade

comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do

planeta e com o rompimento de relações de dominação etária,

socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC 2010)

Page 24: Projeto Político Pedagógico 2014

23

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

V. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

Em 2013 com a entrada de uma nova Diretora a escola também pensou

em novas propostas que ainda estão em processo de adequações, e

modificações. Elas se revelam no Projeto Político Pedagógico que é o

instrumento que sistematiza todo o trabalho da escola, o jeito como concebe e

encaminha suas ações. A partir de escritas realizadas pelos segmentos da

escola acerca de concepções e de reflexões realizadas em Reuniões

Pedagógicas e em todos os encontros formativos já foram reformuladas

algumas dessas concepções, partindo do pressuposto de que grande parte das

ações realizadas dentro da escola reflete como disseminador de práticas de

cidadania.

1- Caracterização da Comunidade

Podemos dizer que a EMEB está localizada em um nó urbano, pois a

sua construção é junto à Igreja São João Batista, no largo São João Batista,

que por sua vez é rodeado de ruas e avenidas de grande movimento.

A região tem um fluxo intenso de carros e transeuntes. É considerada

uma região central e pela localização geográfica torna-se um ponto de ligação

entre outros municípios como Santo André, São Caetano do Sul, São Paulo e

Diadema, e é permeada por grandes avenidas como Avenida Lauro Gomes,

Avenida Lions, Avenida Senador Vergueiro, Avenida Caminho do Mar e acesso

a Via Anchieta.

A EMEB Lauro Gomes está situada no centro do Bairro Rudge Ramos

e, no seu entorno conta com inúmeros recursos:

Alimentação: lanchonetes, bares, restaurantes, pizzarias, confeitarias, feira

livre noturna as quintas-feiras e aos sábados, supermercado Extra,

Pastelaria, Cacau Show, Habib`s, Cooperativa da Rhodia e Rotisseries.

Page 25: Projeto Político Pedagógico 2014

24

Lazer: o Tradicional Clube dos Meninos, a Praça dos Meninos com estilo

arquitetônico oriental que tem apresentações regulares da Banda Sinfônica

Municipal, o parque Engenheiro Salvador Arena com área de lazer, aquário

exposto ao ar livre, árvores frutíferas, pista de “Cooper” teatro de arena (que

conta com diversas apresentações culturais), o Teatro Lauro Gomes e o

Mercado Municipal que é tradicional no bairro.

Serviços: Sub-Prefeitura, lotérica, despachantes, Banco do Brasil,

Santander, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica Federal e Estadual, HSBC,

marmorarias, imobiliárias, lojas de tinta, materiais de construção, móveis

usados, salões de beleza, mecânicos, posto de gasolina, duas agências de

Correio, dois cartórios, bancas de Artesanato, óticas, bancas de jornal,

padarias, adega, marcenaria, loja de tecidos, loja de informática, bazar,

papelaria, laticínios, pet shop, loja de esquadrias e alumínio, açougues,

serviços automotivos(concessionárias de autos e motos, bicicletarias),

imobiliárias.

Lojas de Departamento: lojas de sapato e roupas, brechós, Casas Bahia,

Casas Pernambucanas, Lojas Americanas, lojas populares, lojas de

brinquedo, O Boticário, Shopping Rudge Ramos, OutLets .

Educação e cultura: Biblioteca Municipal Malba Tahan, escolas estaduais

de Primeiro e Segundo Grau, municipais (Ensino Médio, Fundamental,

Infantil e Creche) e particulares (Fundamental, Infantil e Ensino Médio),

creche conveniada Menino Jesus, São Francisco e Faculdade Metodista.

Transporte: acesso a muitas linhas de ônibus atendendo dentro e fora do

município e pontos de Táxi.

Segurança: Delegacia da Mulher, Delegacia de Polícia (2º DP), Base

comunitária da Polícia Militar, Inspetoria Regional do Rugde Ramos, Ronda

Escolar (que percorre diariamente, por todo dia e noite, o quarteirão da

escola). A escola é equipada com alarme e a Guarda Civil Municipal é

responsável pelo seu monitoramento.

Page 26: Projeto Político Pedagógico 2014

25

Saúde: Clínicas de olhos, clínica de fisioterapia, consultórios odontológicos,

farmácias de alopatia e homeopatia, UBS (Unidade Básica de Saúde)

Rudge Ramos (onde são realizados os atendimentos às nossas crianças e

comunidade), a UPA do Rudge Ramos (onde levamos nossas crianças em

casos de emergência), o HMU (Hospital Municipal Universitário).

Instituições Religiosas: Católicas (São João Batista ao lado da escola),

Evangélicas, Espírita e Seicho-no-ie.

2- Comunidade Escolar

2.1- Caracterização

Em 2013 realizamos uma pesquisa com a comunidade escolar para

traçarmos características da população que atendemos. A próxima pesquisa

será realizada em 2016.

Convidamos todos os pais a participarem dessa pesquisa. Das 296

pesquisas que enviamos, tivemos o retorno de 223, ou seja, 75% de retorno, o

que nos dá condições de obter uma amostragem significativa nas respostas.

Através da tabulação do questionário levantamos os seguintes dados:

Page 27: Projeto Político Pedagógico 2014

26

Gráfico 1.1-Pais e mães que trabalham

Gráfico 1.2- REGIÃO ONDE OS PAIS TRABALHAM

PAIS E MÃES QUE TRABALHAM

Autônomo Temporário Aposentado Registrados Bico Falecido Funcionário Público Outros Não trabalham

87 9 0 125 18 2 12 23 46

MUNICÍPIO ONDE TRABALHA

S.B. do Campo ABCD - Não

Considerar SBC Grande São

Paulo Interior/ Fora

do Estado Mauá Fora do país

Não Responderam

162 80 73 5 18 1 35

Page 28: Projeto Político Pedagógico 2014

27

ALUNOS COM PAIS SEPARADOS Mora com a mãe Mora com o pai Outros: considerar avós, tios, etc. Não responderam

48 1 5 22

Gráfico 1.3- PAIS SEPARADOS

MORADIA

Próprio Alugado Cedido

Apartamento 29 24 4

Casa Térrea 22 40 12

Sobrado 24 17 6

Outros 1 1 1

Não Responderam 36

Gráfico 1.4- TIPOS DE MORADIA

Page 29: Projeto Político Pedagógico 2014

28

Gráfico 1.5- PESSOAS QUE MORAM NA CASA

COMO AS CRIANÇAS VÊM PARA A ESCOLA

Carro Ônibus A pé Outros Transporte Escolar

55 5 85 2 76

Gráfico 1.6.- COMO AS CRIANÇAS VEM PARA A ESCOLA

QUANTAS PESSOAS MORAM NA CASA 2 a 4 5 a 6 7 a 10 Mais de 10 Não Responderam

145 56 14 0 8

Page 30: Projeto Político Pedagógico 2014

29

2- VIDA SOCIAL

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO EDUCACIONAL

1 Hora 2 Horas Mais de 2 Horas Outros Não Respondeu

34 31 113 33 12

Gráfico 2.1 – ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO EDUCACIONAL

Gráfico 2.2- DIVERSÃO DA CRIANÇA

DIVERSÃO DA CRIANÇA

Visita Parentes Igreja Parques Shopping Outros

151 118 139 140 34

Page 31: Projeto Político Pedagógico 2014

30

Gráfico 2.3- MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Gráfico 2.4- PRÁTICA DE ESPORTES

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Livros Computador Jornais/Revistas TV Outros

171 142 6 209 12

PRÁTICA DE ESPORTES

Sim Não Não Respondeu

22 179 19

Page 32: Projeto Político Pedagógico 2014

31

Gráfico 2.5- CURSOS FORA DO HORÁRIO DE AULA

Gráfico 2.6- ACESSO A INTERNET

CURSOS EXTRACURRICULARES

Sim Não Não Respondeu

12 187 24

ACESSO A INTERNET

Sim Não Não Respondeu

192 22 9

Page 33: Projeto Político Pedagógico 2014

32

3- HISTÓRIA DA CRIANÇA E FAMÍLIA

ONDE A CRIANÇA NASCEU

S. B. do Campo ABCD -

desconsiderar SBCAMPO

Grande São Paulo Interior/ Fora do

Estado Outro País Mauá

104 68 28 13 5 1

Gráfico 3.1- ONDE A CRIANÇA NASCEU

Gráfico 3.2- REGIÃO EM QUE A FAMÍLIA A NASCEU

REGIÃO EM QUE A FAMÍLIA NASCEU

Norte Nordeste Sudeste Centro-oeste Sul

7 71 128 1 8

Page 34: Projeto Político Pedagógico 2014

33

HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA CIDADE

3 anos 4 anos 5 anos Mais de 5 anos Menos de 3 anos Não Respondeu

17 8 7 83 14 17

Gráfico 3.3 – HÁ QUANTO TEMPO ESTÁ NA CIDADE

Page 35: Projeto Político Pedagógico 2014

34

4- SAÚDE DA CRIANÇA

APRESENTAM ALGUMA ALERGIA

Não Insetos Medicamentos Alimentos Outros Não Responderam

7 74 19 7 18 98

Gráfico 4.1- ALERGIAS

FEZ OU ESTÁ FAZENDO TRATAMENTO DE SAÚDE

Sim Não Não Respondeu

42 176 5

Gráfico 4.2- TRATAMENTO DE SAÚDE

Page 36: Projeto Político Pedagógico 2014

35

FAZ USO DE MEDICAMENTO CONTÍNUO

Sim Não Não Respondeu

17 195 11

Gráfico 4.3- MEDICAMENTOS

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA DA DF DI DV

Sim 0 0 1 0

Não 183 0 0 0

Não Respondeu 39

Gráfico 4.4- DEFICIÊNCIA

Page 37: Projeto Político Pedagógico 2014

36

A CRIANÇA APRESENTA PROBLEMAS DE:

Fala Bronquite Desmaios Epilepsia Diabete Infecções no

ouvido Convulsões Outros

26 17 0 0 0 4 0 10

Gráfico 4.5- PROBLEMAS

ROTINA HOSPITALAR

Utiliza UBS Convênio Médico UBS + Convênio Não Respondeu

103 98 12 10

Gráfico 4.6- ASSISTÊNCIA MÉDICA

Page 38: Projeto Político Pedagógico 2014

37

2.2- Plano de ação para Comunidade Escolar

Com perfil recente da comunidade, realizada através da tabulação de

dados ano passado, pôde-se constatar informações interessantes que nos

revelaram algumas perspectivas de trabalhos que pretendemos investir em

2014. De acordo com os gráficos:

1- Gráfico 2.4 - 81% de nossas crianças não praticam esportes, o

que nos leva a propor mais práticas pedagógicas que envolvam

o corpo e movimento;

2- Gráfico 2.5 – 84% não realizam atividades extracurriculares.

Mediante este dado e levando em conta a riqueza de

equipamentos públicos a escola pretende articular estes

serviços com a comunidade através de socialização de

informações das programações e uso dos mesmos.

3- Gráfico 2.6 – 86% da comunidade acessa a internet isso nos faz

pensar que é um aliado importante no trabalho pedagógico.

Estamos buscando formas de operacionalizar esta ação para

que possamos cada vez mais ampliar seu uso.

4- Gráfico 1.1 – 53% dos pais trabalham fora o que nos leva a evitar

convocações próximas às reuniões de pais, bem como

aproveitar ao máximo estes momentos para esclarecimentos

em relação à aprendizagem dos alunos, procurando equacionar

o fluxo de informes de forma objetiva e que façam valer a pena

a saída dos pais de seus trabalhos. Citamos as ações

propostas no cotidiano da escola:

• Reunião de pais em focos de estruturações:

- 1ª Reunião (mês de fevereiro): conhecer a equipe escolar

- 2ª Reunião (mês de abril): tratar sobre a rotina escolar

- 3ª Reunião (mês de agosto) e 4ª Reunião ( mês de dezembro): temas

específicos levantados através de necessidades observadas pela equipe

e pelos interesses levantados pela comunidade

• Eventos promovidos pela escola integrando a comunidade

(sábados letivos e palestras)

• Socialização das aprendizagens das crianças através de

exposições;

Page 39: Projeto Político Pedagógico 2014

38

• Atendimento individualizado aos pais, quando necessário.

• Colaboração dos pais nas atividades pedagógicas (dia de

biblioteca circulante, estudo de meio, sábado letivo, entre outras)

• Palestras para comunidade (que são levantadas através de

sugestões)

Reuniões mensais com a APM e Conselho

Partindo da análise dos dados, optamos em 2014, aprofundar estas

ações e para o próximo ano pensaremos a investir em outros dados e se

necessário dar continuidade aos já iniciados.

2.3- Avaliação Em 2014 a avaliação será realizada através de conversas e registros,

em especial, observando e levantando aspectos positivos a melhorar, em

reuniões de pais, APM e Conselho de Escola, considerando opiniões,

sugestões e críticas feitas de forma pontual pela comunidade sobre o trabalho

desenvolvido na Unidade e sobre os eventos promovidos pela equipe escolar.

Para avaliarmos todo o processo estamos planejando novos mecanismos de

registros que contemplem cada momento, como exemplos temos os cartazes

para registros espontâneos da comunidade nos eventos, e ainda o registro

coletivo das impressões da equipe escolar.

Page 40: Projeto Político Pedagógico 2014

39

3- Equipe Escolar

3.1- Professores 3.1.1- Caracterização

Nossa equipe de professoras em 2014 permaneceu estável, todas

continuaram na escola, exceto uma professora substituta no período da manhã

que exonerou e ocorreu mudança interna de período entre duas professoras.

Começamos o ano com uma classe do período da manhã sem professora, pois

a titular iniciou o ano em LTS e sem substituta.

A grande maioria possui graduação em Pedagogia, uma apenas com

graduação em Letras. Das quatorze professoras oito possuem pós graduação,

dez trabalham no contra período, sendo que seis trabalham em outros

municípios, uma possui dupla matrícula na prefeitura de São Bernardo, e duas

trabalham na educação privada.

Page 41: Projeto Político Pedagógico 2014

40

Quadro de professoras

PROFESSORES NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

Adriana Torres Neiro Perensim

Professora Substituta

Não Pedagogia

(Administração)

Cursando Arte e

Educação

Desde 08/08/2013

Desde 17/02/14

Trabalha na PMSA

(período da manhã)

Arlete Engbruch Professora

Titular Sim

Pedagogia (Orientação

e Administração) Não Desde

16/10/1986 Desde 2002

Alessandra Santos de

Oliveira

Professora Substituta

Sim Pedagogia

Não

Desde 29/01/2014

Desde 03/02/14

Trabalha na PMSP

(período da tarde)

Cilmara Leonete Rodrigues Braga

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração)

Atividades Físicas para pessoas com

deficiência

Desde 02/03/2001

Desde 2010

Trabalha na PMSA

(período da tarde)

Crislei Serzedello dos

Santos

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

27/01/2005 desde 2011

Trabalha no Estado

(período da tarde)

Cristina Bonesso Guillen

Professora Substituta

Sim Pedagogia

(Administração) Não

Desde 19/09/2013

Desde 2013

Gerda Engbruch Sobrinha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração)

Metodologia do ensino e Educação Especial

Desde 28/08/2001

Desde 2009

Trabalha na PMSA

(período da manhã)

Gisele Cristina de Souza da

Cunha

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Supervisão e Administração)

Educação Infantil

Desde 22/04/1992

Desde 2013

Trabalha em escola

particular (período da

manhã)

Gisele Moreira Professora

Titular Sim Letras

Educação Infantil

Desde 17/03/2008

Desde 2012

Trabalha em escola

particular (período da

tarde)

Maria do Socorro Guerra

Passos de Santana

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Não Desde

30/06/2004 Desde 2013

Trabalha na EMEB

Vicente de Carvalho

(período da manhã)

Marisa de Oliveira

Carmello Silva

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração) Tecnologia

Educacional Desde

11/09/2003 Desde 2013

Trabalha na PMSA

(período da tarde)

Rosana Simão Visone Faria

Professora Titular

Sim

Pedagogia (Supervisão, Orientação e

Administração)

Educação Infantil

Desde 22/04/1992

Desde 2013

Trabalha na PMSP

(período da manhã)

Sandra Regina Biffi Barbosa

Professora Titular

Sim Pedagogia

(Administração)

Pós Graduação em

Violência Doméstica

Desde 08/04/1985

Desde 2005

Vanessa Cristina D’Elias

de Souza

Professora Substituta

Não

Pedagogia

não

Desde

12/03/14

Desde

13/03/14

Page 42: Projeto Político Pedagógico 2014

41

3.1.2- Plano de Formação para os Professores Neste ano ainda há diversidade de cargas horárias, tendo professores

de 24h, 30h e 40h semanais. Os encontros de Horário de Trabalho Pedagógico

Coletivo (HTPC) são realizados às segundas-feiras das 18h40 às 21h40 e o

Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) acontece antes da aula no período da

manhã, e no período da tarde após a aula, sendo 01h diária.

Os professores de 30h e 40h cumprem Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) com planejamento específico para essas horas e Horário de Trabalho

Pedagógico Coletivo (HTPC) de três horas, com acompanhamento da equipe

gestora. Os profissionais de carga horária de 24h cumprem HTPC de duas

horas. Segue quadro ilustrativo:

QUADRO – JORNADA DE TRABALHO DOS PROFESSORES

PROFESSOR

Jornada de

trabalho semanal

Horas

semanai

s em

docência

Horário

de

Trabalho

Pedagógi

co

Coletivo

(HTPC)

Horário de Trabalho

Pedagógico Livre

(HTPL)

Horário de

Trabalho Pedagógi

co (HTP)

Horas Remanescen

tes “Docência

Complemen

tar”

- CILMARA L. R.BRAGA - CRISLEI S. DOS SANTOS - GISELE CRISTINA DE S. DA CUNHA - MARIA DO SOCORRO G. PASSOS DE SANTANA - MARISA DE O. CARMELLO SILVA - ROSANA S. V. FARIA

24 horas

20 horas

2 horas

2 horas

Não há

Não há

- GERDA E. SOBRINHA

- GISELE

Page 43: Projeto Político Pedagógico 2014

42

MOREIRA

- CRISTINA BONESSO GUILLEN

- ADRIANA TORRES N. PERENSIM

ALESSANDRA S. DE OLIVEIRA

- VANESSA C. D. SOUZA

30 horas

20 horas

3 horas

2 horas

5 horas

Não há

- ARLETE ENGBRUCH

- SANDRA

BIFFE

40 horas e

*Professor com

antiga jornada dupla

20 horas 3 horas 3h e 20

min.

7 horas 6 h e 40

min.

26h40

(semi)

3 horas

3h20

7 horas

Não há

Horário de Trabalho Pedagógico (HTP)

Sobre o planejamento específico de Horário de Trabalho Pedagógico

(HTP) das professoras de 30h segue abaixo:

PLANEJAMENTO DE HTP – PROFª 30H

MANHÃ:

PROFª GISELE MOREIRA

2ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

3ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL E REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

Page 44: Projeto Político Pedagógico 2014

43

TARDE:

PROFª GERDA ENGBRUCH SOBRINHA

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

5ª FEIRA *PLANEJAMENTO SEMANAL E REGISTRO SEMANAL.

6ª FEIRA *MOMENTO PARA REGISTRO SEMANAL.

PLANEJAMENTO DE HTP – PROFª SUBSTITUTA (30H)

MANHÃ : PROFª VANESSA E ALESSANDRA

2ª FEIRA * SEPARAR MATERIAIS DO CIRCUITO.

3ª FEIRA *SOLICITAÇÕES, NECESSIDADES ESPECIFICAS DE PROF (EX: SEPARAR LIVROS PARA PLANEJAMENTO).

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO D A MULTI.

5ª FEIRA *SOLICITAÇÕES PEDAGÓGICAS CP (QUANDO NECESSÁRIO).

6ª FEIRA *AUXILIAR NO PROJETO COLETIVO.

TARDE: PROFª ADRIANA

2ª FEIRA * DESMONTAR CASINHA. *SOLICITAÇÕES, NECESSIDADES ESPECIFICAS DE PROF (EX: SEPARAR LIVROS PARA PLANEJAMENTO).

3ª FEIRA * DESMONTAR CASINHA. * DAR BAIXA NOS LIVROS DA CIRCULANTE.

4ª FEIRA * SEPARAR MATERIAIS DO CIRCUITO.

5ª FEIRA * DESMONTAR CASINHA *SOLICITAÇÕES PEDAGÓGICAS CP (QUANDO NECESSÁRIO).

6ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO E REPAROS DOS LIVROS DE SALA (CIRCULANTE DE SALA).

Page 45: Projeto Político Pedagógico 2014

44

TARDE: PROFª CRISTINA (30H)

2ª FEIRA * ORGANIZAÇÕES E DEVOLUÇÕES DE LIVROS: BIBLIOTECA DA PROFª. * DAR BAIXA NOS LIVROS DA CIRCULANTE.

3ª FEIRA * REPAROS NOS LIVROS DA BIBLIOTECA.

4ª FEIRA *ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CASINHA.

5ª FEIRA *SOLICITAÇÕES PEDAGÓGICAS CP (QUANDO NECESSÁRIO).

6ª FEIRA *SOLICITAÇÕES, NECESSIDADES ESPECIFICAS DE PROF (EX: SEPARAR LIVROS PARA PLANEJAMENTO).

PLANEJAMENTO DE HTP – PROFª DE 40H

PROFª SANDRA REGINA BIFFI BARBOSA

2ª FEIRA *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS REFERENTES AO SEU PLANEJAMENTO.

3ª FEIRA *ATENDIMENTO INDIVIDUAL COM A CP: DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS.

PROFª ARLETE ENGBRUCH – 40H

2ª FEIRA 4H: *DESTINADO PARA SUBSTITUIÇÃO (PODERÁ SER ALTERADO O DIA). * CASO NÃO TENHA: ATIVIDADES COM CRIANÇAS OU ORGANIZAÇÃO INDIVIDUAL DA PROFª DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES.

3ª FEIRA 1H40: *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS.

4ª FEIRA

FOLGA

5ª FEIRA 3H: *PLANEJAMENTO SEMANAL . *ESTUDOS, PESQUISAS, LEITURAS. 1H: *ATIVIDADES COM CRIANÇAS.

6ª FEIRA 4H: *ATENDIMENTO INDIVIDUAL - DEVOLUTIVAS, CASOS DE CRIANÇAS *REGISTRO SEMANAL.

OBS: SUBSTITUIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA OU SEXTA-FEIRA ATENDENDO A NECESSIDADE

DA EQUIPE DOCENTE ( FALTA ABONADA E LTS).

Page 46: Projeto Político Pedagógico 2014

45

Plano de Formação das Professoras

TEMA: CURRÍCULO

JUSTIFICATIVA:

A trajetória histórica e os conhecimentos atualmente disponíveis sobre

as formas de aprendizado e desenvolvimento da criança, tem sido importantes

referências nos trabalhos realizados na Educação Infantil. Elas legitimam a

importância do trabalho educativo e do professor no planejamento de situações

de aprendizagem, sua realização e avaliação como parte integrante do projeto

pedagógico da educação.

No esforço de avaliar os melhores caminhos para promover o

desenvolvimento das crianças com as quais trabalham, as decisões

pedagógicas de cada professor precisam tomar como referência algumas

diretrizes traçadas. Essas diretrizes apresentam uma proposta de currículo que

concebe a integração dos saberes, para que as crianças tenham a

oportunidade de reconstruir e sistematizar os conhecimentos por meio da

reflexão sobre a realidade para sua transformação.

OBJETIVOS GERAIS:

Dar continuidade na discussão de Currículo iniciada em 2012

passado sobre os Eixos de Experiências (Conhecimento de si e do outro,

Conhecimento do mundo, Conhecimento matemático, Múltiplas linguagens –

corporal, oral e escrita, plástica, dramática, artística, musical, - Brincar), pois

exige aprofundamento e reflexão com intuito de promover o desenvolvimento

integral das crianças, considerando:

1. A educação como uma prática que apresente possibilidades e

capacidades dos alunos;

2. Flexibilizar tempos e espaços para construção do conhecimento,

respeitando a capacidade dos alunos de seguir seu próprio ritmo de

aprendizagem;

3. Partilhar da concepção de integração dos eixos a serem

trabalhados.

Page 47: Projeto Político Pedagógico 2014

46

RESPONSÁVEIS:

Equipe Gestora

PERIODICIDADE/PRAZO

1 Semestre

TEMA: CONFLITOS

JUSTIFICATIVA:

Conflitos são fenômenos próprios das relações humanas. Eles

acontecem por causa de posições divergentes em relação a algum

comportamento, necessidade ou interesse comum. A escola é uma instituição

social onde se torna necessária a constante reflexão sobre a origem desses

conflitos e as principais formas de lidar com os mesmos. Nesse contexto surge

o professor que, enquanto mediador das relações interpessoais em sala de

aula, necessita administrar da melhor maneira as tensões constantes, em

busca da reflexão sobre o enfrentamento das mesmas na dinâmica escolar.

OBJETIVOS GERIAIS:

1. Identificar os conflitos que o professor encaminha para gestão;

2. Identificar os conflitos entre alunos;

3. Identificar se estes conflitos geram desdobramentos;

4. Elencar os motivos que levam os professores a encaminhar conflitos à

gestão;

5. Levantar posturas adotadas pelos professores diante dos conflitos;

RESPONSÁVEIS:

Equipe Gestora

PERIODICIDADE/PRAZO:

1 semestre

Page 48: Projeto Político Pedagógico 2014

47

Cronograma trimestral de HTPC :

1º trimestre:

Para o primeiro trimestre, serão priorizados os seguintes assuntos:

Construção do PPP, com discussão das principais ações e

organização de eventos a serem realizadas dentro da unidade

escolar no ano letivo de 2014;

Plano de Formação

Acompanhamento e orientação individual do planejamento e

rotina semanal, com ênfase à reorganização do plano de ação e

orientação da rotina;

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

2º trimestre:

Orientação e sistematização do acompanhamento ao

planejamento e rotina semanal, com ênfase à reorganização do

plano de ação e orientação da rotina;

Avaliação das ações propostas no PPP.

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Plano de Formação

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

3º trimestre:

Plano de Formação

Último HTPC do mês: planejamento por faixa etária;

Informes gerais (da Unidade e do Departamento).

Avaliação das ações propostas no PPP.

Page 49: Projeto Político Pedagógico 2014

48

3.1.3- Avaliação do Plano de Formação

Avaliação se dará de forma processual constante das incorporações nas

práticas e através dos retornos individuais dos profissionais, registros e

observações feitos, possibilitando refletir e replanejar. Também ao final de cada

semestre faremos uma avaliação, pelas professoras, das formações com

consequente tabulação e análise de dados, buscando aprimorar e implementar

as novas formações enquanto instrumento de aperfeiçoamento da prática

docente.

Page 50: Projeto Político Pedagógico 2014

49

3.2- Auxiliar em Educação

3.2.1- Caracterização

Iniciamos o ano de 2014 com duas auxiliares novas, vindas da remoção

de 2013. Elas possuem jornada de trabalho de 40h semanais (período manhã e

tarde). Tiveram vivências de Creche e Infantil antes de ingressar na Unidade.

Foi atribuído salas a elas na primeira Reunião Pedagógica do ano, atendendo

assim a necessidade da escola. No mês de abril recebemos mais uma auxiliar

para compor nosso quadro de necessidades.

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

MAGISTÉRIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

Dirce Maria dos Santos

Auxiliar em Educação

Não

Pedagogia

Não Desde 26/03/14

Desde 27/03/14

Lindinalva Lourenço de Moura Pereira

Auxiliar em Educação

Não

Cursando Pedagogia

Não Desde 02/02/09

Desde 03/02/14

Silvia Megume Watana

Auxiliar em Educação

Sim

Não Não Desde 26/04/10

Desde 03/02/14

3.2.2- Plano de Formação para as Auxiliares

Com o desafio de construir coletivamente seu papel enquanto

colaboradora na inclusão de crianças com necessidades educacionais

especiais, nossa principal expectativa é que as auxiliares possam tomar para si

a sistematização de orientações importantes no que diz respeito ao cuidado e

acompanhamento e assim conscientizar-se do processo que envolve a

aprendizagem das crianças.

As auxiliares da Rede não dispõem de um horário específico de

formação, como os professores no HTPC, participam apenas das Reuniões

Pedagógicas. Em 2013 sofremos uma falta de continuidade nos encontros

propostos e para 2014 temos intuito de disponibilizar reuniões mensais no

horário de trabalho, viabilizando textos para estudos e um caderno como

instrumento, na qual registrem observações e dúvidas.

Page 51: Projeto Político Pedagógico 2014

50

Com isso, aguarda-se que o trabalho realizado junto às crianças alcance

os objetivos comuns da escola. Aguarda-se também que as auxiliares, ainda

que não possua formação específica na área da educação, possam sentir-se

integradas e capazes de superar os desafios que o ambiente escolar

apresenta.

O plano de formação de 2014 será permeado pelo livro Comunicação

Entre Pais e Filhos: A Linguagem do Sentir, de Maria Tereza Maldonado,

Editora: Saraiva, 1994, e segue abaixo:

PLANO DE FORMAÇÃO: FORMAS DE COMUNICAÇÃO (anual)

JUSTIFICATIVA

Cada pessoa é um ser complexo resultante da combinação de

diversos fatores como: Biológicos; Psicológicos; Históricos. Em

cada fase do desenvolvimento, há muitos desafios a serem

encarados. Pensando na necessidade de saber dialogar com

cada fase de desenvolvimento e também sobre as relações

particulares que permeiam essas fases vamos enfatizar os

tipos de comunicações e seus efeitos trabalhando na

perspectiva do papel das auxiliares. Baseado no livro

Comunicação Entre Pais e Filhos: A Linguagem do Sentir, de

Maria Tereza Maldonado, Editora: Saraiva, 1994 levantaremos

algumas formas de comunicação que serão analisadas no

contexto escolar.

OBJETIVOS

GERAIS E

ESPECÍFICOS

- Sistematizar conceitos e práticas por indicação de leitura de

documentos oficiais disponibilizados pela Secretaria de

Educação e/ou por estudo de teóricos.

- Ampliar as possibilidades de trabalho após explanação dos

temas com os envolvidos.

- Orientar sobre as especificidades apresentadas contribuindo

com a rotina escolar.

AÇÕES PROPOSTAS

(METODOLOGIA)

- Levantamento das expectativas no intuito de favorecer o

trabalho individual e coletivo.

- Discussão sobre sete formas: 1- dar ordens / 2- ameaçar / 3-

dar lições de moral / 4-persuadir / 5- negar percepções / 6-

criticar e ofender / 7- ridicularizar e apelidar depreciativamente

-Dúvidas em relação ao trabalho com as crianças de

Page 52: Projeto Político Pedagógico 2014

51

necessidades educacionais especiais em relação ao

planejamento mensal.

RESPONSÁVEIS Gestão e auxiliares

PRAZO/ PERIODICIDADE

- um encontro por mês

Duração: anual

3.2.3- Avaliação

A avaliação ocorrerá no decorrer do processo, ao final de cada etapa

prevista e sistematicamente ao longo do ano letivo possibilitando falas e

sugestões, promovendo momentos de reflexão a cada nova necessidade ou

relação que se estabelecer.

Page 53: Projeto Político Pedagógico 2014

52

3.3- Funcionários de apoio / secretaria

3.3.1-Caracterização

A característica principal do grupo atualmente é estar disponível

às necessidades do trabalho, ter iniciativa e discernimento para avaliar as

prioridades da escola. Temos cinco auxiliares de limpeza, uma oficial de

escola, uma cozinheira e duas auxiliares de cozinha.

Considerando a equipe escolar como um todo (vinte e seis funcionários)

há um constante número de saídas e faltas diárias (L.T.S., F.A., Particular) que

prejudicam o andamento da Unidade. Boa porcentagem destas faltas e saídas

se referem ao grupo de apoio. Portanto as ações planejadas pela equipe de

gestão precisam sempre ser revistas por tentar todos os dias equilibrar o

número de funcionário X necessidades. O Departamento de Educação não

envia substitutas em caso de falta de apoio e a rotina das crianças fica

prejudicada. Com esta situação é difícil refletir em ações constantes como a

formação que fica reduzida a Reunião Pedagógica. Temos realizado conversas

pontuais, na qual socializamos observações relevantes a organização do

trabalho.

FUNCIONÁRIOS NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL ESCOLARIDADE TEMPO NA

PMSBC TEMPO NA ESCOLA

EDNA CRISTINA LUIS

Apoio a Educação / CLT

Ensino médio completo Desde 2007 Desde 2010

MARIA LUISA JULIO

Apoio a Educação / CLT

Ensino médio completo Desde 2007 Desde 2010

MARCIA IVONE DOS SANTOS

Apoio a Educação / CLT

Ensino médio completo Desde 2007 Desde 2013

MARIZA BATISTA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES

Apoio a Educação / CLT

Superior incompleto Desde 2006 Desde 2005

VALDECI ALCÂNTARA AUGUSTO

Apoio a Educação / CLT

Ensino médio completo Desde 2008 Desde 2008

LETÍCIA PINA Oficial de Escola Ensino Médio completo Desde 2013 Desde 2013

LUCILANIA PEREIRA DE

Terceirizada pela empresa RJ

Ensino médio completo Desde 2009 Desde 2012

Page 54: Projeto Político Pedagógico 2014

53

3.3.2- Plano de formação dos Funcionários

Considerando que o ambiente escolar possui atribuições específicas

para atendimento, o plano de formação visa subsidiar a organização do

trabalho e atendimento das crianças na rotina educacional, buscando formas

mais adequadas para resoluções de problemas.

JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAIS E

ESPECÍFICOS

AÇÕES PROPOSTAS

(METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS PRAZO/ PERIODICIDADE

Considerando que a escola é um espaço de aprimoramento contante onde a formação continuada deve ocorrer em todos os segmentos de funcionários de acordo com seus interesses e necessidades e para que possamos refletir sobre nossa prática diária, entendemos que uma formação onde cada um possa entender o papel de cada um como educador, bem como o trabalho relacionado à autoestima, possibilitará o melhor entendimento de propostas pedagógicas oferecidas pela

1º trimestre – Papel do educador dentro do espaço escolar

Envolver todos os segmentos da equipe escolar buscando a parceria do trabalho em equipe;

Discutir sobre o papel que exerce na escola como educador;

Conscientizar sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola (parque, lanche, ateliê, biblioteca, circuito, conversas com alunos e famílias);

Estimular a relação interpessoal através de atividades

Discussão e reflexão utilizando com disparador o texto “O jovem e as estrelas do mar” (autor desconhecido)

Levantamento sobre suas expectativas no intuito de favorecer o trabalho individual e coletivo;

Discussão sobre a parceria nos diversos momentos da rotina na escola

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

OLIVEIRA MOURA

JANE CRUZ DE OLIVEIRA

Terceirizada pela empresa RJ

Ensino médio completo Desde 2008

CLEIDENEIDE DIAS

BATISTA

Terceirizada pela empresa RJ

Ensino médio completo Desde março/2014

Page 55: Projeto Político Pedagógico 2014

54

escola, bem como a constante harmonia entre diversos atores que atuam no espaço escolar.

desenvolvidas junto com os funcionários;

Trabalhar com a construção de atitudes positivas privilegiando o comportamento adequado diante do respeito, buscando sempre compreender o outro;

Contribuir para o trabalho coletivo, valorizando o trabalho e empenho do outro.

2º trimestre – O papel do educador dentro do espaço escolar/auto estima

Refletir sobre o papel do funcionário como agente educador dentro do espaço escolar;

Discutir sobre a importância de cada um no processo.

Palestra: Autoestima

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

3º trimestre A importância do trabalho em equipe

Refletir sobre o papel de cada um numa equipe;

Discutir sobre maneiras de aproveitar as potencialidades no trabalho em equipe;

Refletir sobre ações dentro do espaço escolar, identificando quais são essenciais para o trabalho em

Discussão e reflexão utilizando um roteiro de observação como disparador um vídeo: “Trabalho em equipe”

Equipe de gestão e articulações necessárias

Trimestral

Page 56: Projeto Político Pedagógico 2014

55

equipe.

3.3.3- Avaliação do Plano de Formação

Acontecerá através de observações e reflexões coletivas.

Page 57: Projeto Político Pedagógico 2014

56

3.4 – Equipe da Merenda

3.4.1 – Caracterização

Esta equipe é formada por três funcionárias (1 merendeira e 2

ajudantes) terceirizadas pela empresa RJ. Como características apresentam

bom relacionamento e entrosamento, iniciativa e discernimento para o

desenvolvimento do trabalho. Além da equipe, uma nutricionista faz

acompanhamento periódico (semanais), mediando o trabalho da equipe com a

empresa prestadora de serviço. Dentre suas funções estão o preparo dos

alimentos, a higienização da cozinha e alimentos, o controle quanto ao

porcionamento das crianças e a entrega de alimentos, validade e

armazenamento dos produtos.

EQUIPE DA MERENDA

NOME

SITUAÇÃO FUNCIONAL

ESCOLARIDADE

TEMPO NA EMPRESA

TEMPO NA ESCOLA

OBSERVAÇÃO

LUCILANIA PEREIRA DE

OLIVEIRA MOURA

Terceirizada pela empresa

RJ

Ensino médio completo

Desde 2009 Desde 2012

JANE CRUZ DE OLIVEIRA

Terceirizada pela empresa

RJ

Ensino médio completo

Desde 2008

CLEIDENEIDE DIAS BATISTA

Terceirizada pela empresa

RJ

Ensino médio completo

Desde março/2014

Page 58: Projeto Político Pedagógico 2014

57

3.4.2 Plano de formação para a equipe da merenda

Além das orientações e assessoria oferecida pela empresa ERJ,

temos oportunizado a participação nas Reuniões Pedagógicas, compartilhando

informações que norteiam nossa concepção de escola enquanto espaço de

práticas educativas. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido por este segmento

é também educativo e, portanto, deverá ser acompanhado pedagogicamente.

Os apontamentos individuais também é outro mecanismo de formação e

diálogo com esta equipe.

3.4.3 Avaliação

Realizada através do acompanhamento do trabalho, da

observação quanto à aceitação das crianças e outras observações que nos

levem a reflexões sobre o trabalho.

Page 59: Projeto Político Pedagógico 2014

58

4 – Conselhos

4.1 -Conselho de Escola ( CE )

4.1.1- Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho é composto por representantes de segmentos da escola e

pais de crianças, sendo que para a maioria dos pais, é a primeira experiência

de participação em órgãos colegiados. As expectativas dos membros é que de

fato possam participar do cotidiano escolar e que as decisões sejam

compartilhadas. Tem a responsabilidade de garantir a gestão democrática,

assessorar a direção em tomadas de decisões, aquisição de compras de

caráter deliberativo, participar da construção do PPP e aprovação do

calendário escolar.

Conselho de Escola

Nome Função Segmento Mandato

LILIAN DE ALCÂNTARA SILVA

PRESIDENTE DIRETOR ESCOLAR

de 1º de abril de 2014 a 31 de março de 2015

SOLANGE VASCONCELOS

MUÑOZ

SECRETÁRIO COORDENADOR

PEDAGÓGICO

MARILIA BEATRIZ ALVES SILVA

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

IVONE RANZINI MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

ANA PAULA AMORIM SILVA

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / MÃE DE

ALUNO

KATIA LEME MENDES

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / MÃE DE

ALUNO

SANDRA REGINA BIFFE BARBOSA

MEMBRO

REPRESENTANTE DOS PROFESSORES /

PROFESSORA

VALDECI A. AUGUSTO

SUPLENTE

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS / AUXILIAR DE LIMPEZA

VANESSA C. S. JUSTINO DE LIMA

MEMBRO REPRESENTANTES DOS PAIS / PAI DE

ALUNO

Page 60: Projeto Político Pedagógico 2014

59

4.1.2- Plano de ação do Conselho de Escola

Tendo em vista o princípio da gestão democrática, e sendo o

Conselho de Escola uma instituição privilegiada para o exercício deste

princípio, este plano visa enfrentar o desafio de conquistar a participação de

todos e construir o conceito de representatividade, na qual o conselheiro não

deve expressar a sua opinião pessoal, mas representar e defender a opinião do

segmento do qual faz parte.

Para o exercício da participação é necessário que os membros do

Conselho de Escola conheçam os princípios e diretrizes das escolas municipais

além da concepção pedagógica da rede, pois as decisões não podem ser

pautadas no senso comum, mas devem ser coerentes com a proposta da rede

municipal.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS

AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Discutir os princípios e diretrizes das escolas municipais de São Bernardo do Campo: escola laica, pública e gratuita; igualdade, solidariedade e inclusão; acesso e permanência; qualidade social da educação; valorização profissional dos educadores e gestão democrática;

Discutir os

Buscar a opinião do segmento representado através de pesquisas e reuniões por segmento;

Participar de reuniões mensais com os membros do conselho, respeitado o cronograma constante do Calendário Escolar;

Avaliar rotinas e serviços oferecidos pela EMEB e pela SE, propondo soluções/adequações;

Acompanhar e deliberar sobre aplicação de verbas, visando sempre o melhor

Membros do Conselho de Escola e Equipe de Gestão

13 de fevereiro 19 de março 15 de abril 13 de maio 10 de junho 29 de julho 12 de agosto 16 de setembro 21 de outubro 18 de novembro 09 de dezembro

Page 61: Projeto Político Pedagógico 2014

60

problemas específicos da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários;

Decidir sobre as prioridades nas aplicações dos recursos financeiros;

Representar as aspirações da comunidade

Efetivar a participação da comunidade nas atividades da escola;

Participar das ações desenvolvidas pela escola

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos;

Acompanhar os resultados de avaliações de aprendizagem internas e externas, auxiliando a equipe escolar a buscar contínuas melhorias no processo de ensino e aprendizagem;

Auxiliar na organização das atividades da escola: eventos internos, Mostra Cultural, Estudo do Meio, etc..

4.1.3- Avaliação

A avaliação das ações planejadas ocorrerá semestralmente, com

registro em instrumento específico, considerando cada objetivo proposto, com

encaminhamentos para adequação às necessidades da escola, fazendo as

devidas modificações no plano.

Page 62: Projeto Político Pedagógico 2014

61

5- Associação de Pais e Mestres ( APM )

5.1- Caracterização A Associação de Pais e Mestres sempre foi presente nesta EMEB. São

pais que além de acompanhar a rotina lutam por uma escola melhor, ajudam a

tomar decisões e eleger prioridades de despesas diversas para execução pela

APM que representa a Unidade Escolar frente às instituições financeiras.

Também participam da rotina escolar apoiando em atividades, projetos e

organização de eventos escolares.

Membros da APM

Nome Função Segmento Mandato

LILIAN DE ALCANTARA DILVA

PRESIDENTE DIRETORA DA UNIDADE

ESCOLAR

De 1º de Abril de 2014 a 31 de Março de 2015

LAIS CRISTINE NUNES DO PRADO

1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

VANESSA MARQUES DA SILVA

2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

ROSA IMELDA ZUNIGA MEDINA

MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

ROSELANE DE JESUS LINO

MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

FRANCISCA SABINO TAVARES

MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

JAQUELINE VILLANUEVA CRESPO

MEMBRO Pai ou mãe de aluno

CILMARA LEONETE RODRIGUES

MEMBRO PROFESSORA

GERDA ENGBRUCH SOBRINHA

MEMBRO PROFESSORA

ERIKA ZANON FRATELES CHAVES

DIRETOR EXECUTIVO PAI OU MÃE DE ALUNO

JORDANIA MODESTO DE SOUZA MAGALHÃES

FURTADO VICE-DIRETOR PAI OU MÃE DE ALUNO

BIANCA FLORIANO GIL SANCHES

1ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO

LUIZ CARLOS RODRIGUES DE SOUZA

2ª TESOUREIRA PAI OU MÃE DE ALUNO

SIMONE MIRANDA PEIXOTO

1ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

VANDA CAMILO DA SILVA

2ª SECRETÁRIA PAI OU MÃE DE ALUNO

ALEXANDRE MAGNO GROSZ

PRESIDENTE PAI OU MÃE DE ALUNO

MARIA VALÉRIA MATELLA

MEMBRO PAI OU MÃE DE ALUNO

ARLETE ENGBRUCH MEMBRO PROFESSORA

Page 63: Projeto Político Pedagógico 2014

62

5.2- Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres

A APM tem a função de encaminhar solicitações manifestando-se sobre

necessidades da escola. Representa a Unidade Escolar em encontros,

palestras reuniões e demais eventos relacionados à gestão democrática e

participativa. Promove eventos com a finalidade de fortalecer a parceria da

escola com as famílias ou outras de interesse das crianças.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECIFICOS

AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)

RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA

Discutir os princípios e diretrizes das escolas municipais de São Bernardo do Campo: escola laica, pública e gratuita; igualdade, solidariedade e inclusão; acesso e permanência; qualidade social da educação; valorização profissional dos educadores e gestão democrática;

Discutir os problemas específicos da escola, deliberando sobre os encaminhamentos necessários;

Decidir sobre

Buscar a opinião do segmento representado através de pesquisas e reuniões por segmento;

Participar de reuniões mensais com os membros do conselho, respeitado o cronograma constante do Calendário Escolar;

Avaliar rotinas e serviços oferecidos pela EMEB e pela SE, propondo soluções/adequações;

Acompanhar e deliberar sobre aplicação de verbas, visando sempre o melhor desenvolvimento da aprendizagem dos alunos;

Acompanhar os resultados de avaliações de aprendizagem internas e externas,

Membros do Conselho de Escola e Equipe de Gestão

13 de fevereiro 19 de março 15 de abril 13 de maio 10 de junho 29 de julho 12 de agosto 16 de setembro 21 de outubro 18 de novembro 09 de dezembro

Page 64: Projeto Político Pedagógico 2014

63

as prioridades nas aplicações dos recursos financeiros;

Representar as aspirações da comunidade

Efetivar a participação da comunidade nas atividades da escola;

Participar das ações desenvolvidas pela escola

auxiliando a equipe escolar a buscar contínuas melhorias no processo de ensino e aprendizagem;

Auxiliar na organização das atividades da escola: eventos internos, Mostra Cultural, Estudo do Meio, etc..

5.3- Avaliação

A avaliação das ações planejadas ocorrerá semestralmente, com

registro em instrumento específico, considerando cada objetivo proposto, com

encaminhamentos para adequação às necessidades da escola, fazendo as

devidas modificações no plano.

Page 65: Projeto Político Pedagógico 2014

64

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL EMEB LAURO GOMES

VI. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO

TRABALHO PEDAGÓGICO

1- Levantamento de Objetivos da Unidade Escolar

“A escola dos pequeninos tem de ser um ambiente livre, onde o princípio

pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade das crianças. Nela,

os pequeninos devem poder se locomover, ter atividades criativas que

permitam sua auto suficiência, e a desobediência e a agressividade não devem

ser coibidas e, sim, orientadas, por serem condições necessárias ao sucesso

das pessoas.” (LISBOA, 1998, p. 15)

Entendemos que a organização do trabalho pedagógico na Educação

Infantil deve ser orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar, à

criança, o desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as

suas próprias regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser

negociadas com outras pessoas, sejam eles adultos ou crianças. Obviamente,

esta construção não se esgota no período de 3 a 5 anos de idade, devido às

próprias características do desenvolvimento infantil. Mas tal construção

necessita ser iniciada na Educação Infantil.

Temos como objetivos as práticas pedagógicas descritas nas “Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, documento do MEC 2010 que

compõem a proposta curricular da Educação Infantil que tem como eixos

norteadores as interações e a brincadeira e a garantia de experiências. Cabe

ao educador pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil a fim de poder

organizar atividades onde a criança possa experimentar situações, as mais

diversas, que possam lhe proporcionar:

Page 66: Projeto Político Pedagógico 2014

65

Sentir-se segura e acolhida no ambiente escolar, utilizando este novo

espaço para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo

vínculos com as crianças e adultos ali presentes, a fim de construir uma

imagem positiva sobre si mesma e sobre os outros, respeitando a

diversidade e valorizando sua riqueza.

Tornar-se, cada vez mais, capaz de desenvolver as atividades nas quais

se engaja de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas,

crianças e adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar

a coordenar pontos de vista e necessidades diferentes dos seus,

socializando-se.

Interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e

geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto é,

estabelecendo relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os

conhecimentos prévios de que dispõe, suas idéias originais e as novas

informações que recebe.

Apropriar-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela

humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica, musical,

dramática e artística), de acordo com as suas capacidade e

necessidades, utilizando-as para expressar o seu pensamento e as suas

emoções, a fim de compreender e comunicar-se com as outras crianças

e os adultos.

Assim sendo, o educador precisa ter em mente estes objetivos, a fim de

avaliar as atividades que ele planeja e as suas próprias atitudes, observando

se elas proporcionam às crianças meios de alcançar estes objetivos. Deve

também, atuar de maneira extremamente próxima às crianças, sendo um

mediador para que elas alcancem os objetivos propostos. E, também, deve

avaliar o desenvolvimento do grupo onde atua e de cada criança, em particular,

sem, porém, jamais compará-las umas às outras, compreendendo que cada

uma delas carrega histórias de vida e ritmos de desenvolvimento próprios.

Page 67: Projeto Político Pedagógico 2014

66

2- OBJETIVOS E PRÁTICAS DOS EIXOS DE EXPERIÊNCIAS

Estamos passando por um processo de mudança no currículo desde

2012, na qual o grupo vem suscitando algumas discussões com relação a

organização do trabalho pedagógico que se somou a assessoria de formação

com a equipe gestora da Monica Pinazza e Suely Amaral com o objetivo de

discutir o conceito de qualidade na Educação Infantil.

Em 2013, foram elencados pela equipe docente, cinco Eixos de

Experiências fundamentais nesta fase do desenvolvimento:

Múltiplas linguaguens: corporal, oral e escrita, artística (plástica/

dramática/ musical);

Conhecimento matemático;

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e

cultural);

Conhecimento do mundo (físico e natural);

Brincar.

Assim sendo, alguns encaminhamentos já foram propostos e validados

pela equipe escolar. Outros tópicos já foram reformulados, e em 2014

debruçaremos em novos elementos na expectativa de qualificar este

instrumento do nosso trabalho.

Por acreditarmos em um ensino que não seja fragmentado, e na

concepção de transversalidade na educação, concluímos que os objetivos

perpassam todas as áreas de experiências que envolvem a Educação Infantil.

O planejamento das atividades e os objetivos mais específicos devem ser

descritos no caderno de planejamento do professor e acompanhado pela

Equipe Gestora.

Page 68: Projeto Político Pedagógico 2014

67

3- OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR FAIXA ETÁRIA

Permanece em 2014 e são objetos de estudo para inserção no PPP do

ano seguinte

INFANTIL II

EIXOS OBJETIVOS CONTEÚDOS

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural)

Ampliar suas experiências sensoriais e corporais

Ter atitudes e comportamentos cooperativos no convívio social

Adquirir noções básicas de higiene

Construir sua identidade

Valorizar suas conquistas e as do outro

Conhecimento e exploração do próprio corpo

Higiene e cuidados com o corpo

Jogos e brincadeiras com o nome

Nome próprio

Combinados – respeito e colaboração

Conhecimento do mundo

(físico e natural)

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo

Cuidar do meio ambiente

Conhecer e valorizar diferentes culturas

Meio ambiente

Escola e seus espaços

Estudo do meio

Diferentes culturas

Conhecimento

matemático

Utilizar a contagem em situações da rotina

Adquirir noções de quantidade em jogos, brincadeiras e

Contagem oral

Calendário

Exploração de objetos e brinquedos

Jogos, brincadeiras e canções;

Page 69: Projeto Político Pedagógico 2014

68

Múltiplas linguagens: - corporal -oral e escrita -artística

( plástica, dramática e

musical)

músicas

Explorar objetos e brinquedos, descobrindo características e propriedades

Realizar construções com diferentes materiais e jogos de encaixe

Expressar-se livremente

Apreciar imagens e obras artísticas

Explorar diferentes materiais e suportes, criando desenhos, pinturas, colagens, esculturas

Apreciar a leitura de diferentes portadores textuais

Manusear diferentes materiais impressos

Reconhecer a escrita do nome

Usar a linguagem oral para expressar desejos, necessidades e sentimentos

Usar a linguagem oral nas situações de interação no cotidiano:

Uso da linguagem oral como meio de expressão

Ampliação do vocabulário

Apreciação

Produção artística com diferentes materiais e suportes

Leitura de histórias e outros portadores textuais

Jogos e brincadeiras

Identificação do nome

Jogo simbólico

Apreciação musical

Exploração de sons – do corpo, objetos, instrumentos

Dança

Canções

Desenvolvimento de habilidades motoras e deslocamento no espaço

Page 70: Projeto Político Pedagógico 2014

69

conversar, narrar, descrever, perguntar

Brincar com elementos da linguagem musical

Apreciar diferentes gêneros musicais

Explorar movimentos corporais de acordo com o ritmo

Explorar brinquedos sonoros

Divertir-se ao cantar

Conhecer e reproduzir cantigas

Participar de jogos simbólicos

Desenvolver habilidades motoras

( correr, pular, andar)

Brincar

Participar de brincadeiras livres e dirigidas

Ampliar o repertório de brincadeiras

Interagir com os colegas

Brincadeiras livres

Brincadeiras tradicionais

Brincadeira simbólica

Page 71: Projeto Político Pedagógico 2014

70

INFANTIL III

EIXO OBJETIVOS CONTEÚDOS

Brincar

Participar de brincadeiras livres e dirigidas;

Ampliar o repertório de brincadeiras.

Brincadeira simbólica;

Brincadeira de construção;

Brincadeiras tradicionais;

Recreação;

Interações.

Conhecimento de si e do outro (relações e interações social e cultural)

Construir sua identidade a partir da convivência com outras pessoas do seu grupo e diferentes culturas;

Desenvolver atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;

Conhecer o próprio corpo;

Valorizar suas conquistas e do outro.

Desenvolver comportamentos de cuidado com os materiais usados e trabalhos realizados.

Desenhos com interferência;

Brincadeiras de roda;

Jogos cooperativos;

Esquema corporal;

Atitudes de cuidado pessoal;

Page 72: Projeto Político Pedagógico 2014

71

Conhecimento matemático

Utilizar a contagem em situações da rotina;

Manipular diferentes tipos de jogos;

Vivenciar conceitos matemáticos através da ludicidade.

Contagem oral e registro de quantidade em jogos, brincadeiras e músicas;

Comunicação de ideias matemáticas em situações do cotidiano;

Exploração de objetos e brinquedos, descobrindo características e propriedades;

Calendário como marcação de tempo e sequência numérica;

Relação parte-todo;

Exploração do espaço;

Exploração de formas geométricas.

Conhecimento do mundo (físico e natural)

Valorizar os cuidados com a natureza;

Reconhecer a

Escola e seus espaços;

Estudos do meio;

Page 73: Projeto Político Pedagógico 2014

72

paisagem local;

Conhecer e valorizar as diferentes culturas.

Pesquisa das características folclóricas dos países.

Múltiplas linguagens: - corporal -oral e escrita -artística ( plástica, dramática e musical)

Explorar os movimentos corporais, gestos e ritmos;

Conhecer e respeitar as culturas corporais;

Desenvolver atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras;

Usar a linguagem oral para expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Usar a linguagem oral nas situações de interação no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar;

Reconhecer a escrita do próprio nome;

Participar de situações que promovem o comportamento leitor e escrita de diversos tipos de textos;

Observar,

Jogos, brincadeiras e danças;

Jogos de linguagem (canções, parlendas e rodas);

Jogos simbólicos (recreação e imitação de situações vividas);

Livros, gibis e revistas;

Desenhos, pinturas, colagens e esculturas;

Observação e descrição de obras de arte;

Brincadeiras e jogos cantados;

Brinquedos sonoros e instrumentos musicais;

Escuta de obras musicais variadas.

Page 74: Projeto Político Pedagógico 2014

73

manusear e explorar diferentes materiais e suportes de escrita;

Apreciar e valorizar produções e imagens;

INFANTIL IV

EIXO CONTEÚDOS OBJETIVOS Conhecimento do mundo (físico e natural)

Preservação do meio

ambiente;

Conhecimento, identificação

e reconhecimento do seu

corpo e partes do mesmo;

Órgãos dos sentidos ( olfato,

paladar, tato, visão e

audição);

Os elementos da natureza (

água, terra e ar);

Experimentação, formulação,

problematização, avaliação,

validação ou não das

hipóteses e registro;

Socialização de descobertas,

conhecimentos e

informações;

Higiene corporal;

Escovação dos dentes;

Alimentação;

Adequação do vestuário de

acordo com a temperatura

do ambiente e com a

Desenvolver a

autonomia, tanto em

relação ao cuidar de

seus pertences e

materiais coletivos, no

uso dos espaços,

como nas

possibilidades de

escolha nas atividades

planejadas pelo

professor;

Expressar ideias e

sentimentos, por meio

das diferentes formas

de linguagem;

Interagir com todos,

buscando atender

suas necessidades e

resolver conflitos.

Estimular o diálogo;

Page 75: Projeto Político Pedagógico 2014

74

atividade a ser realizada.

Possibilitar a

ampliação do

conhecimento do

mundo natural e

social;

Experimentar diversas

possibilidades de

movimento;

Favorecer a

apreciação, percepção

e experimentação do

mundo que o cerca;

Proporcionar situações

lúdicas, onde a criança

possa construir

conhecimento,

vivenciar experiências

por meio da

brincadeira simbólica;

Desenvolver a

consciência ecológica,

incentivando atitudes

de preservação

ambiental;

Possibilitar às crianças

experiências de

narrativas, de

Page 76: Projeto Político Pedagógico 2014

75

apreciação e interação

com a linguagem oral

e escrita, e convívio

com diferentes suporte

e gêneros textuais

escritos e orais.

Possibilitar às crianças

vivenciarem situação

onde coloquem em

jogo: raciocínio lógico,

solução de situação

problema, contagem e

registro numérico,

fazendo uso dessas

habilidades no seu

cotidiano.

CONHECIMENTO DE

SI, DO OUTRO

(RELAÇÕES E

INTERAÇÕES

SOCIAL E

CULTURAL)

Exploração, organização,

cuidado e conservação dos

espaços, do acervo, do

patrimônio e de seus

pertences individuais e

coletivos;

Localização espacial e

temporal ( ontem, hoje e

amanhã);

Regras de convivência em

grupo;

Cidadania (regras de

convivência, direitos e

deveres do aluno e do

cidadão...);

Pluralidade cultural ( raça,

etnia,gênero, sexualidade);

Page 77: Projeto Político Pedagógico 2014

76

Manifestações e produções

culturais da comunidade, da

cidade e ou do país( dança,

música, brincadeiras, festas

populares, livros e

histórias...);

Identidade ( reconhecimento

do seu nome e dos colegas);

Higiene corporal;

Escovação dos dentes;

Consciência corporal ( de si,

do outro, do corpo no

espaço, esquema corporal);

BRINCAR

Brincadeiras tradicionais;

Brincadeira simbólica;

Jogos de construção;

Jogos cooperativos (regras

simples);

Jogos competitivos ( regras

simples).

CONHECIMENTO

MATEMÁTICO

Contagem oral;

Regularidades do sistema de

numeração decimal (

contagem, estimativa, leitura,

escrita, comparação e

ordenação de números de

uso frequente, quantidade,

algoritmo convencional);

Situações problema;

Noção espaço-temporal (

localização, deslocamento,

planos – alto, médio, baixo e

direções – frente, atrás, em

cima, embaixo, etc.);

MÚLTIPLAS

LINGUAGENS;

Consciência corporal( de si,

Page 78: Projeto Político Pedagógico 2014

77

CORPORAL, ORAL

E ESCRITA,

ARTÍSTICA(

PLÁSTICA,

DRAMÁTICA E

MUSICAL)

do outro, do corpo no

espaço, esquema corporal);

Expressão corporal ( gestos,

danças, jogos simbólicos,

dramatizações, brincadeiras

e jogos em geral);

Postura corporal ( equilíbrio,

domínio lateral);

Coordenação motora (

movimento aprendido –

preensão, enroscar,

encaixar, abrir, fechar,

empilhar, enfiar, perfurar,

usar a tesoura etc.);

Percepção sensorial ( visão,

audição, olfato, tato ,

paladar);

Noção espaço-temporal (

localização,

deslocamento,planos- alto,

médio, baixo e direções-

frente, atrás, em cima,

embaixo,etc.);

Habilidade corporal ( formas

básicas de movimento- rolar,

saltar, correr etc.);

Capacidade física (

velocidade, agilidade,

flexibilidade, equilíbrio, força

e resistência);

Vocabulário;

Expressão verbal,

Gêneros textuais ( cantigas,

lista, receita, texto

instrucional, texto científico);

Portadores textuais ( bilhetes,

livros, revistas, gibis);

Procedimento de leitura e de

Page 79: Projeto Político Pedagógico 2014

78

escrita;

Comportamento leitor;

Escrita segundo a hipótese;

Função social da escrita;

Escrita do nome;

Características, propriedades

e procedimentos no uso dos

materiais e equipamentos

relativos à produção em

artes visuais;

Formas diversas de

manifestações em artes

visuais ( desenho, pintura,

modelagem, escultura etc.);

Organização e cuidado com

os materiais e os espaços

destinados as produções

artísticas;

Cor;

Espaço;

Textura;

Luzes e sombra;

Linha;

Forma;

Leitura de produções em

artes visuais ( imagens,

esculturas, pinturas, dos

alunos e de artistas);

Releitura de produções (

imagens, esculturas, pinturas

dos alunos e de artistas);

Fontes sonoras;

Informações sobre as obras

ouvidas e sobre seus

Page 80: Projeto Político Pedagógico 2014

79

compositores;

Jogos e brincadeiras

cantadas e rítmicas;

Obras musicais e

compositores de diversos

gêneros, estilos, épocas e

culturas;

Som e silêncio;

Voz ;

Jogo simbólico

(dramatização);

Representação;

INFANTIL V

Eixos Conteúdos Objetivos

BRINCAR

- Brincadeira simbólica

- Jogos cooperativos

- Jogos competitivos

- Jogos de tabuleiro

-Brincadeiras da

cultura popular

- Utilizar- se da brincadeira como

ferramenta para se expressar, aprender e

se desenvolver, por meio das interações

com outras crianças e com os adultos.

- Reproduzir ou recriar novas brincadeiras,

garantindo a circulação e a preservação

da cultura lúdica, ampliando as

oportunidades para o brincar;

- Oferecer oportunidades para expressão

lúdica.

- Utilizar- se das brincadeiras como

suporte para ampliação da linguagem

verbal e expressão de sua individualidade;

Conhecimento

de si e do

outro

- Autonomia

- Identidade

- Diversidade

- Conhecer- se a si e ao mundo por meio

das experiências sensoriais, expressivas e

corporais, expressando sua

Page 81: Projeto Político Pedagógico 2014

80

(relações e

interações

social e

cultural)

- Interações

- Valores

- Saúde/ Higiene

individualidade e respeito pelo seu ritmo e

desejos;

- Oportunizar a manifestação da

individualidade das crianças, de sua

identidade, respeitando a singularidade de

cada um, criando assim, uma imagem

positiva de si e do mundo;

- respeitar os diferentes ritmos das

crianças, bem como a diversidade de seus

interesses;

- Atender à diversidade, desconstruindo

práticas preconceituosas de gênero,

classe social e etnia, assumindo posturas

claras para evitar sua permanência;

- Valorizar as características físicas de

cada criança, auxiliando na construção de

sua identidade;

- criar um ambiente em que meninos e

meninas tenham acesso a todos os

brinquedos sem distinção de sexo, classe

social ou etnia.

- garantir processos de criação em que os

questionamentos, a busca criativa por

diferentes materiais, o respeito pelo

trabalho individual e coletivo, estejam

presentes.

-buscar a garantia de que diferentes

pontos de vista sejam compreendidos,

respeitados, e que a escuta e o diálogo

permaneçam presentes em nossas

interações.

Page 82: Projeto Político Pedagógico 2014

81

Conhecimento

de mundo

(físico/ natural)

- Meio- Ambiente

- Sustentabilidade

- biodiversidade

- contribuir para que as crianças vivenciem

e internalizem a importância da Educação

Ambiental enquanto processo que religa

ser humano e natureza, razão e emoção,

corpo e mente, conhecimento e vida;

- Fundar-se na ética do cuidado e

respeito à diversidade de culturas e da

biodiversidade;

-promover a interação, o cuidado, a

preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da

vida na Terra, assim como o não

desperdício de seus recursos naturais;

Múltiplas

Linguagens-

Corporal, oral

e escrita,

artística

(plástica,

dramática e

musical)

- Música

- Dança

- Teatro

- Expressão verbal

- Produção de texto

- Gêneros textuais

- Nome próprio

- Artes plásticas

- Expressar sua individualidade e

identidade por meio das diferentes

linguagens;

- Explorar diferentes materiais e suportes

artísticos, expressando sua

individualidade, conhecendo o mundo,

pela sua ação e pelos sentidos:

- Ampliar a capacidade da criança em

utilizar as diversas linguagens por meio de

vários gêneros e formas de expressão:

gráfica, gestual, verbal, plástica, dramática

e musical.

- Experiências de narrativas, de

apreciação e interação com a linguagem

oral e escrita e convívio com diferentes

suportes e gêneros textuais, orais e

escritos.

- possibilitar a expressão lúdica durante as

narrativas, a apreciação e interação com a

Page 83: Projeto Político Pedagógico 2014

82

linguagem oral e escrita, para que a

criança possa aproveitar a cultura popular

de que já dispõe e adquirir novas

experiências pelo contato com diferentes

linguagens;

- agregar a natureza lúdica no recontar

histórias, na livre expressão de

experiências, vivências e formas de ver o

mundo da criança;

- Envolver a criança nas narrativas

infantis, oportunizando-a a se expressar e

participar do mundo letrado.

- promover a interação entre as crianças

através de experiências culturais

diversificadas (música, artes plásticas e

gráficas, fotografia, dança, teatro, poesia e

literatura) oferecendo oportunidades para

a vivência de manifestações da cultura.

Conhecimento

matemático

- Resolução de

Situação- problema

- Espaço e Forma

- Grandezas e

medidas

- Sistema de

numeração

- Proporcionar experiências para recriar,

em contextos significativos, relações

quantitativas, medidas, formas e

orientações espaço/temporais.

- Articular experiências extraescolares

com os conhecimentos matemáticos

socialmente construídos;

- Organizar situações que desafiem os

conhecimentos iniciais das crianças,

ampliando-os e sistematizando-os;

- Oferecer múltiplas oportunidades para

que as crianças participem de situações

que envolvam a exploração de diferentes

espaços e assim possam enriquecer e

Page 84: Projeto Político Pedagógico 2014

83

ampliar suas experiências espaciais;

-promover situações nas quais as crianças

pensem sobre uma ação antes de

executá-la;

- organizar ações a fim de encontrar

soluções para problemas relativos a

diferentes espaços, que desafiem seus

conhecimentos, promovendo, assim,

novos conhecimentos;

- propor a análise e troca das

representações do espaço para que as

crianças possam avançar em suas

representações e referências utilizadas;

- Identificar algumas formas geométricas e

saber nomeá-las, visando a exploração,

observação e descrição das

características das figuras geométricas

(formas planas e tridimensionais)

- Propor situações problemas que

propiciem uma variedade de maneiras de

resolvê-las, para provocar trocas e

discussões entre as crianças.

- Propiciar a troca das experiências

numéricas de cada criança e fazer circular

informação para que todos avancem em

suas aprendizagens.

Page 85: Projeto Político Pedagógico 2014

84

4. Rotina

A rotina da EMEB vem sendo reformulada a cada ano, visando sempre o

melhor aproveitamento do tempo e criando oportunidades especificamente

planejadas para atender os nossos objetivos didáticos, através de atividades

que trarão novos conhecimentos e práticas sociais para as crianças.

2.1 Organização da Rotina

2.1.1- Orientações para organização da rotina

ROTINA X SEGURANÇA

A faixa etária dos dois a cinco anos pressupõe supervisão constante.

Caso tenha auxiliar na sala posicionar-se de modo que as duas pessoas

estejam em pontos estratégicos garantindo assim melhor intervenção. Em caso

de breves ausências (ex.: ir ao banheiro) solicitar auxilio para a equipe de apoio

e comunicar as crianças quem ficará e por quê.

ROTINA E O CLIMA

Leve sempre em conta na rotina do dia, o tempo físico (chuva, sol,

garoa, frio, etc.) encare o clima como um elemento do seu planejamento. E

este aspecto pode ser um desafio ou obstáculo, só depende de você.

Flexibilize o espaço. Por exemplo, caso a classe não possa ir ao parque/ areia

que é uma atividade livre, deve-se substituir por outra atividade livre na classe

ou no pátio coberto.

ATIVIDADES DA ROTINA

ENTRADA

A criança entrará sozinha até a sala, na qual a professora estará na

porta posicionada de modo que a criança a visualize com facilidade para ser

recebida e acolhida.

Page 86: Projeto Político Pedagógico 2014

85

MÚSICA, DANÇA E EXPRESSÃO

O momento da expressão nos remete a pensar o contato da criança com

seu corpo, tendo como meio a música. A criança se expressa de inúmeras

formas e este momento é especial para que possa ampliar seu repertório de

expressão corporal.

DIVERSIFICADA

São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que

ocorrem simultaneamente e das quais as crianças já devem ter certo domínio

para que possam trabalhar de forma individualizada ou em parceria.

A atividade acontece de 2 a 5 vezes na semana dependendo da

proposta da professora. Tem como objetivo: autonomia (escolha de atividade,

de mesa, de colegas e responsabilidade sobre esta escolha) e transiçâo lar-

escola. Também é um momento no qual a professora pode a cada dia,

escolher um grupo de crianças para acompanhar e intervir, escolher uma

criança com dificuldades específicas, ou rodiziar pelos cantos todos.

LANCHE

Foi instituído desde 1997 o sistema “self-service” na qual todos podem

se servir do cardápio do dia, escolhendo entre as opções oferecidas e a

quantidade. Esta atividade é acompanhada pelas professoras e merendeiras,

as crianças são informadas sobre o cardápio do dia, incentivada e estimuladas

a comer ou experimentar os diversos alimentos. Faz parte do cardápio

alimentos como bolachas, pão com diferentes recheios, cereais, sucos, leite e

frutas.

ANIVERSARIANTES DA SALA A professora deve diariamente ter o levantamento de aniversariante do

dia (sem esquecê-lo). Sabemos da importância para a formação da identidade,

a criança terá o momento do parabéns com os colegas e ganhará da escola

uma lembrança.

Page 87: Projeto Político Pedagógico 2014

86

HIGIENE

Lembrar as crianças sobre a utilidade da toalha (cobrar dos pais) para

secar suas mãos. Só realizar esta atividade quando todas as crianças

estiverem prontas com seus pertences de higiene em mãos.

A professora deve estar no escovódromo acompanhando a classe para

orientar as crianças.

Explicar e orientar as crianças a não colocar a boca na torneira, utilizar o

copo, ou fazer uma conchinha com a mão.

Orientar sempre que quando utilizar o banheiro, haverá um frasco de

sabonete próximo, para que ela lave as mãos. Explicar procedimentos corretos

quantas vezes forem necessário para garantir aprendizagem.

SALA DE AULA

As crianças podem ou não sentar em lugares pré-determinados e/ou

fixos. Existem dias em que eles escolhem seus parceiros e outras vezes o

direito de escolha é da professora, em virtude de otimizar as parcerias,

aproximar ou compartilhar conhecimentos.

Os espaços da sala de aula pertencem aos dois períodos, por esse motivo

evitem o excesso de materiais expostos.

Todos nós gostamos de ambientes organizados e crianças também, por

isso, lembre-se de manter as colméias arrumadas, evitando guardanapos,

toalhas, estojos, lápis, borrachas etc., perdidos pela sala. Combinem entre os

períodos com as turmas, de terem uma caixa de achados e perdidos e

desenvolva neles o hábito de procurarem sempre nesta caixa o que perderem.

Os materiais podem ser guardados em caixas individuais ou em caixas

coletivas para cada mesa. A professora escolherá a melhor forma de acordo

com a maturidade e característica da sua turma e faixa etária.

Cada professora tem um Kit material com furador, grampeador, tesoura,

entre outros, que fica na sala, sendo o mesmo de responsabilidade da

professora. Há também um Aparelho de Som de responsabilidade da

professora conforme assinatura de recebimento.

Sugestão: materiais como tabela de números, alfabeto, cartaz de

aniversário, calendário, podem ser únicos para as duas turmas, otimizando

espaço e evitando poluição visual.

Page 88: Projeto Político Pedagógico 2014

87

RODA DA CONVERSA

“A linguagem tem um importante papel no processo de ensino, pois

permeia todos os conteúdos trabalhados na escola, mas o contrário também

vale: as atividades relacionadas aos diferentes conteúdos são, por sua vez,

fundamentais para as aprendizagens de natureza linguística.

Pensar no trabalho com oralidade na Educação Infantil é olhar para toda a

rotina planejada e reconhecer os ricos momentos onde a oralidade é

desenvolvida. Conversar com as crianças e propiciar conversas entre si, é a

tônica deste trabalho.

Todos os momentos podem ser aproveitados para que as crianças

falem, expressem seus desejos, sentimentos, contem suas experiências,

argumentem suas razões, interagindo com outros (colegas e adultos). É

preciso que o professor incentive esses momentos, mediando à troca de

informações, qualificando a comunicação. ” (Proposta Curricular II Educação

Infantil)

A Roda de Conversa acontecerá todos os dias (o professor fará

adequação em sua rotina semanal). A grade geral garante dois dias no mínimo.

PARQUE

Este também é um momento de aprendizagem das crianças para

reconhecerem o terreno e de ATENÇÃO da professora. Principalmente no

início do ano, é aconselhável dividir o espaço do parque em dois (lado das

balanças, lado da ponte), para ter visão ampla da turma toda num espaço

menor.

Ficar atento para que corram com atenção. Lembrá-los sobre os riscos

para si próprios ou para os colegas que correr entre brinquedos e outras

crianças desordenadamente podendo ocasionar acidentes, orientar para que

corram moderadamente e prestem atenção nos colegas e obstáculos.

Lembrar sempre de levar materiais alternativos para a brincadeira no parque,

ou criar situações novas para despertar mais interesse e evitar correria e

brigas. Algumas sugestões como corda, panos, bambolês, caixas de papelão,

envolve a turma.

Page 89: Projeto Político Pedagógico 2014

88

É preciso lembrar as crianças que:

Evitem passar na frente ou atrás da balança quando ela estiver

em movimento e esperarem ao lado.

Enquanto a balança estiver ocupada aproveitar os outros

brinquedos ao invés de ficar “guardando caixão” ao seu lado.

Não jogar pedras, areia ou objetos para cima.

Segurem firmes na base da gangorra ao balançar, e no trepa-

trepa.

Utilizem a balança com cuidado sem balançar alto demais e

nem pular da mesma.

Na areia ao brincar de fazer buracos é preciso que depois

tampem, pois outras crianças irão brincar e podem sofrer

acidentes. O PARQUE E A AREIA NÃO DEVERÃO SER

UTILIZADOS EM DIAS FRIOS , DE GAROA OU APÓS

CHUVA FORTE.

Brinquedos de areia, que estão no balde grande, deverão ser

utilizados no tanque de areia.

Sair do parque para ir ao banheiro- uma criança por vez -

esperar o colega voltar para depois ir. Lembre-se: não são só

suas crianças que utilizam o banheiro, as crianças das outras

classes poderão estar lá também!

Só sair do parque quando todas as crianças estiverem juntas!

PROCEDIMENTOS DE SAÍDA DO PARQUE / AREIA / QUADRA

Recolher brinquedos:

Avisar as crianças com 5 minutos de antecedência que o horário já

está terminando e quando chegar a hora de sair, solicitar que todos ajudem no

recolhimento dos baldinhos (ou outros materiais utilizados ) cada professora

pode criar uma estratégia para conseguir este objetivo através de brincadeiras

ou combinados anteriores. Sair do espaço quando todas as crianças

estiverem junto a professora e os brinquedos todos recolhidos.

Page 90: Projeto Político Pedagógico 2014

89

HORÁRIO COLETIVO

Compreende horários garantidos na grade de planejamento envolvendo

atividades de:

- CORPO E MOVIMENTO- CIRCUITO: O circuito é planejado com atividades

temáticas propondo movimentos naturais próprios desta faixa etária e outros

movimentos construídos. A criança se envolve com o tema e exercita seu corpo

de forma lúdica.

- BRINCADEIRA SIMBÓLICA (CASINHA):. A brincadeira simbólica é um meio

privilegiado na qual a criança exercita e compreende a realidade em que vive.

Através desta atividade a criança reflete, ordena, organiza, desorganiza, destrói

e reconstrói o mundo à sua maneira. Cabe a professora observar, intervir

quando achar necessário. É preciso ensinar às crianças que ao sair da

casinha, deverão deixá-la em ordem e organizada para a próxima turma que

virá. Nos dias de chuva a casinha poderá ser montada no pátio coberto.

- BIBLIOTECAS DO LAURO

BIBLIOTECA CIRCULANTE

Acontece todas as quartas –feiras: as crianças retiram os

livros com a bibliotecária (apoio de membros da APM), levam para casa e

podem devolver até a próxima terça-feira. Neste dia da devolução, a

professora recolhe as pastas logo na entrada das crianças acomodando-as

em uma caixa, não se esquecendo de fazer verificação depois das crianças

atrasadas. Permanecer só com a(s) pasta(s) que irá utilizar para reconto,

comentar sobre as histórias que levaram agendar crianças para contar sua

história, falar sobre o autor do livro, etc. Assim que utilizar levar na

Multicultural para ser dado baixa. Ao fazer chamada já anotar o nome dos

crianças faltantes e passar para o grupo da APM "antes" de iniciar a

Bilbioteca (logo na entrada).

Papel da professora: garantir que as pastas estejam em local

seguro e que não haja troca entre as crianças antes e depois que estiverem

com os livros; ao receber os bilhetes de devolução de livro conferir se os

mesmos estão corretos, pois às vezes chegam crianças atrasadas; que elas

Page 91: Projeto Político Pedagógico 2014

90

não esqueçam a pasta na classe ao ir embora; conferir as condições do

livro com as crianças quando trazem e quando levam e se realmente a

criança pegou um livro. Para quem vai de perua, entregar na mão da(o)

perueira(o); Crianças que não trouxerem o livro pela 2ª vez é necessário

falar com a família sobre a importância da biblioteca. Comunicar à Direção

e/ou Coordenação referente livros rasgados ou perdidos.

BIBLIOTECA DA CLASSE (CANTO DOS LIVROS) USO:

Na diversificada, que seja um canto ativo;

Preferencialmente usar o local do canto para a hora da história

(com livros desta biblioteca ou não).

- ATELIÊ DE ARTES: Ocorre de acordo com a proposta do projeto escolhido

no ano, as crianças realizam atividades artísticas com variedade de materiais

que fazem parte da sequência do projeto. A professora já deverá ter

desenvolvido outras atividade em sala de acordo com o tema (apreciação,

pesquisa, roda de conversa, estudo sobre o pintor, técnicas,etc). Durante a

atividade a professora deverá circular pela sala fazendo as intervenções e

observações necessárias. Excelente oportunidade de exercitar procedimentos

e atitudes, como entrar na sala, qual o uso da mesa, oportunizar materiais,

passando pelo tripé: fazer artístico, apreciação (trabalhos feitos pelas crianças

e de pintores), e conhecer a história da arte.

ORIENTAÇÕES:

Não esquecer que é um espaço de uso coletivo, deixe sempre em

ordem para a próxima utilização;

Oriente sempre antes as crianças quanto aos procedimentos e atitudes

durante a realização da atividade (cuidado com o mobiliário, com a

organização, com a limpeza e comportamento). Não esqueça que tudo

isso é conteúdo de se trabalhar.

Guardar e limpar todo material utilizado de volta no lugar; lixo no lixo.

Page 92: Projeto Político Pedagógico 2014

91

Pincéis (de preferência lavar) deixar secando antes de guardar, caso

não dê tempo avisar a pessoa de apoio responsável.

Quando utilizar tinta, solicitar pano e papel toalha antes de ir e se

necessário avisar o apoio responsável para alguma limpeza depois de

usar a sala.

Os materiais estão todos no ateliê e são para uso das

crianças, por isso procure agendar com antecedência para serem

providenciados materiais necessários que não se encontrem no

ateliê ou estejam em falta.

Evite excessos e exercite os “ 3 Rs” reutilizar, reaproveitar e

reciclar.

- QUADRA: A professora é responsável pelo uso do espaço e materiais sempre

orientando atividades garantindo a segurança de sua criança, evitando que os

mesmos subam nos alambrados. Quando a atividade for livre (simbólica) a

professora deve se posicionar de forma a ter uma visão de todo o espaço

utilizado pelas crianças. As bolas deverão ser retiradas com um funcionário e

devolvidas. Brincadeiras livres utilizando bolas deverão ser bem orientadas,

para que não chutem nem joguem sobre as sala do Ateliê (caso isso aconteça

avise um funcionário para retirá-la e assim evitar alagamento na laje desta sala,

por causa de bolas entupindo as calhas causando danos no teto interior da

mesma). Fechar os dois portões; o que dá acesso a ala nova e o que dá

acesso ao pátio coberto. Isso facilita o controle sobre a saída das crianças no

espaço quadra e areia.

HORA DA LEITURA

Acontece diariamente para que as crianças tenham contato sistemático

com vários portadores de texto, sejam eles: histórias, texto científico, notícia,

propaganda, etc. e para gostar de ler simplesmente, ter o prazer de descobrir a

mágica da leitura.

Como afirma Delia Lerner (2002): ”Ler é adentrar outros mundos possíveis, é

questionar a realidade para compreendê-la melhor, é distanciar-se do texto e

assumir postura crítica frente ao que de fato se diz, ao que se quer dizer, é

Page 93: Projeto Político Pedagógico 2014

92

assumir a cidadania no mundo da cultura escrita” (Proposta Curricular volume

II- Educação Infantil)

Portanto, ler é construir sentidos, e dessa forma, desde o nascimento

a criança vivencia momentos de leitura pela sua família lendo o mundo,

pessoas, reações, imagens, símbolos, textos e desenhos, interpretando o que

ouvem, pensando e refletindo a partir do que já conhecem, ou seja, não há

uma única interpretação, pois o significado não está no texto, mas sim no leitor

(Proposta Curricular II- Educação Infantil). É importante que o professor

trabalhe com uma diversidade de portadores textuais.

SALA MULTICULTURAL

Temos a Sala Multicultural onde interagem as linguagens de

literatura, simbólica, mídia áudio- visual, jogos e informática.

Neste espaço encontramos diversos materiais pedagógicos como:

brinquedos, jogos para serem utilizados em diversas Áreas, televisão, aparelho

de DVD, vídeo, fitas de vídeo, DVD e CDs, aparelho de som, biblioteca (livros,

gibis, revistas recreio, livros para o professor),fantasias , espelhos e

computador.

As crianças utilizam este espaço às segundas-feiras, na hora da

leitura; às terças-feiras acontece a atividade interativa e há um revezamento

com a casinha; às quartas-feiras acontece a Biblioteca circulante e as crianças

escolhem um livro de leitura para com ele permanecer uma semana.

A professora ainda tem a opção de utilizar esta sala, nos dias não

estipulados para atividades coletivas, para utilizar o vídeo, o computador,

materiais de dramatização, etc.

ESTUDO DO MEIO O Estudo do Meio constitui importante atividade que na Educação Infantil

pressupõe muito mais do que aprendizagem, pela especificidade da faixa

etária. São relacionados a projetos didáticos e de acordo com a avaliação da

professora, coordenadora e diretora sobre as características da classe para

sair da escola. Quando estes acontecerem deverão ter autorização preparada

pela professora, crachás em ordem, e demais detalhes todos prontos com 2

Page 94: Projeto Político Pedagógico 2014

93

dias de antecedência. Criança sem autorização não irá. Espera-se que o pré-

requisito segurança seja preponderante. Somar condições de segurança e

objetivos dos projetos didáticos não é tarefa simples.

SAÍDA

CRIANÇAS QUE VÃO DE TRANSPORTE: (SAEM 11h40

e 16h40)

Verificar quem vai com qual perueiro e alguns minutos antes

prepará-los: mochila, blusa, bilhetes na agenda e, deixá-los separados para

a organização da saída. A professora deve estar atento quanto a retirada

da criança pelos transportadores orientando-os para que não saiam sem

avisar a professora.

CRIANÇAS QUE VÃO COM OS PAIS: (SAEM 11h:45 e

16h45)

Devem estar com alguma atividade enquanto a professora

organiza a saída da perua.

Os pais retiram a criança na sala de aula. A professora,

principalmente no início do ano, mas durante o ano todo, deve

posicionar-se de forma a impedir que alguma criança saia sem ela

ver e, somente com pessoas autorizadas, por isso o quadro de

autorização de saída deve estar afixada na lateral do armário ao lado

da porta de saída. Qualquer dúvida solicite alguém da secretaria que

telefone aos responsáveis pela criança antes de soltar. Sair só com:

autorização dos pais por bilhete, telefonema a escola ou recado no

portão na hora da entrada.

Qualquer aviso importante anote numa folha e coloque ao

lado da porta para não esquecer!!!!

ATRASO DE CRIANÇAS NO HORÁRIO DE SAÍDA :

PROCEDIMENTO E ANOTAÇÕES

Page 95: Projeto Político Pedagógico 2014

94

1- As ligações serão realizadas para os responsáveis pela

professora na secretaria.

2- Será anotado o horário no quadro de atrasos na saída que ficará

na secretaria.

3- Todos os atrasos serão assinados pelos responsáveis. Após três

atrasos a equipe de gestão conversará com a família e

persistindo mais duas vezes a gestão encaminhará providencias

junto ao Conselho Tutelar.

ORIENTAÇÕES EM CASO DE ACIDENTE

É muito grande a chance de prevenir todos os tipos de acidentes.

A principal forma de alcançar este objetivo é estar ciente que as

crianças desta faixa etária necessitam de supervisão constante.

Considerando isso orientamos os seguintes procedimentos caso

estes ocorram:

Acidentes graves devem ser socorridos com urgência. Em

caso de quedas não locomover a criança e solicitar que liguem

para 192 (SAMU).

Ver ANEXO:

- FLUXO DE ATENDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES

Page 96: Projeto Político Pedagógico 2014

95

BASEADO COM AS INFORMAÇÕES DO “CADERNO VALIDAÇÃO” (A Escola e a Proteção

Integral: Significando o ECA no Cotidiano Escolar), MARÇO DE 2008.

Registrar em livro ATA estabelecido a partir de 23 de agosto

de 2012 (objetivamente: nome da criança, nome da professora

e turma, data, ocorrência e providência (s));

Fazer o contato com a família por telefone, e independente de

conseguir ou não esse contato, registrar na agenda da

criança, também de forma objetiva (fica facultada a assinatura

do responsável, porém é indispensável que sejam

comunicados e que a forma do contato fique registrada no

livro ATA e na agenda da criança);

Page 97: Projeto Político Pedagógico 2014

96

ACIDENTES LEVES

Socorrer a criança e preencher livro ATA solicitando a

assinatura dos pais

(no caso de perua ligar para a família e solicitar assinatura do

perueiro);

BATIDA NA CABEÇA: entrar em contato com a família

BATIDA: colocar gelo no local (exceção se for perto dos rins)

SANGRAMENTO NASAL: não levantar a cabeça, deixar em

posição normal para o sangue escoar e estancar com leve

pressão

FEBRE: localizar a família, em caso de não conseguir contato

levar ao P.A. conforme já orientado os procedimentos.

*Casos de febre: Avisar a oficial na secretaria sobre a

temperatura da criança para que ela realize a ligação para

família.

CORTES, ARRANHÕES E RALADOS: lavar o local com água

e sabão.

**Casos de acidentes: A professora deverá realizar a ligação

para a família, passando maiores informações.

Os acidentes devem ser registrados livro ATA de ocorrências que se

localiza na secretaria, sendo preenchido pela professora e assinado

pelo responsável.

OBSERVAÇÕES: Os acidentes não registrados pelos professores serão

notificados pela gestão, responsabilizando-os por eventuais

complicações que vierem ocorrer.

Page 98: Projeto Político Pedagógico 2014

97

MEDICAÇÃO

Crianças de classes do Regular: preferencialmente ministrado

pelos pais.

Crianças de classe do Integral: com receita atualizada e a

família ligar para lembrar o horário.

4.2 - Rotina do Período Integral – Infantil III, IV e V

(semi)

As classes de Integral (crianças de 3, 4 e 5 anos juntas) possuem

objetivos a serem desenvolvidos no que se refere aos Eixos de Experiências,

mas com estratégias diferentes do contra turno, e também, uma dinâmica

própria para crianças que permanecem o dia todo na escola. Por esse motivo,

necessitam de uma rotina diferenciada da classe do período regular.

Composição da classe

Crianças de idades diferentes na mesma sala: 3, 4 e 5 anos.

São selecionadas através de entrevistas, atendendo a critérios da

Secretaria da Educação que tem como pressuposto básico as mães que

trabalham fora, cuja comprovação é feita através de atestado.

O trabalho, pela sua especificidade (faixas etárias diferentes) torna-se

muito rico, pois a troca entre as crianças é bastante interessante. Os mais

velhos auxiliando os mais novos e, aprendendo ao mesmo tempo.

Rotina

Seu horário é diferenciado: a turma tem o repouso antes de irem para as

salas do regular às 13h00. Sua alimentação também é específica considerando

o tempo que permanecem na escola. As refeições se constituem em colação

(café da manhã), suco/fruta, almoço e lanche, no sistema self-service com as

mesmas orientações didáticas das outras turmas.

Tem atividades de artes (jogo dramático), educação para a vida

(culinária,etc), jogos pré-desportivos, atividades de aproximação com a língua

Page 99: Projeto Político Pedagógico 2014

98

estrangeira. Quando temos eventos que são comuns aos dois períodos o

Integral realiza outras atividades.

Sono

“O sono e o repouso são importantes para as crianças que necessitam

descansar, ou de maior privacidade. É um momento de individualidade onde as

crianças sentem-se mais seguras com seus objetos preferidos.” (Referencial

Curricular para Educação Infantil).

Estão em uma sala, com instalações e adaptações para seu

atendimento, com armários próprios para colchões.

Para este momento, as orientações didáticas são as seguintes:

- As crianças repousam em colchonetes individuais, cobertos com lençol e

edredom, que são lavados toda semana.

- As crianças se acomodam no colchonete sem sandália ou tênis (com ou sem

meia, dependendo do clima).

- No repouso a professora pode contar história, as crianças podem assistir TV

e/ou ouvir música mais tranquila (como clássica ou acalanto) para que relaxem

mais facilmente antes de dormir.

- É importante oferecer aos alunos um ambiente tranquilo e seguro, no

momento do repouso, com objetos conhecidos, como: "paninho", "bicho de

pelúcia", que os ajudem a dormir ou descansar melhor.

- O tempo destinado ao repouso ou sono é de aproximadamente 1 hora, porém

este depende do ritmo de cada aluno, por isso é importante que haja

flexibilidade nos horários para respeitar o despertar de cada um.

Reunião de Pais

A reunião de pais do Integral se dará no mês de junho, às 07h30 e outra

no mês de novembro também às 07h30, visando facilitar o horário de trabalho

dos pais e, estes poderem comparecer. A escola também fornece atestado de

comparecimento.

No final do ano a escola promove uma atividade especial para pais e

crianças (um café da manhã, um piquenique, etc) para encerrar o ano letivo e

fazer uma confraternização de todos.

Page 100: Projeto Político Pedagógico 2014

99

4.2- Adaptação

4.2.1- Período de Adaptação no Regular

Em todo o período de adaptação, os funcionários de apoio ficaram no

portão na hora da entrada e quando necessário acompanharam a professora

na sala pelo tempo que fosse preciso, bem como as estagiárias. Esta prática

continua durante o ano todo no portão e com as classes que possuem crianças

com necessidades especiais.

Junto com o período de adaptação houve também um período de

entrevistas, que se caracteriza como um momento importante, em que o

professor, pais/responsáveis estão bem próximos: a família vem trazer sua

história para a escola e ao mesmo tempo conhecer mais o professor.

Mais uma vez reafirmamos que a dinâmica de adaptação favorece uma

situação de segurança aos pais/responsáveis que podem conhecer e vivenciar

toda a rotina da escola; presenciar o envolvimento de todos os funcionários na

relação com as crianças; de como o espaço e as situações são especialmente

preparadas para elas; por consequência os pais acabam transferindo este

sentimento para seus filhos, e a criança fica muito mais calma no decorrer da

adaptação.

Algumas estratégias de adaptação são utilizadas no portão (quando

necessárias) como:

Convidar os pais/responsáveis a levar a criança todos os dias até

sala.

Solicitar aos pais a permanecer por um tempo junto com a

criança.

Este período de adaptação não se encerra nesta semana, pois sabemos

que durante o ano, em vários momentos e situações a criança estará se

adaptando, portanto o olhar da escola para a criança tem que ser cuidadoso o

tempo todo promovendo crescimento emocional. Estes procedimentos se

mantêm para as crianças que forem matriculadas no decorrer do ano letivo;

estas permanecerão em horário diferenciado pelo tempo que a professora e a

Page 101: Projeto Político Pedagógico 2014

100

equipe gestora avaliarem conveniente e sempre em consonância com os

pais/responsáveis.

No ano de 2014 organizamos o período de forma a comtemplar um

tempo para o processo, principalmente para as crianças do Infantil II. Segue

abaixo a organização de 2014.

Quadro de programação de adaptação 2014:

Infantil II e Infantil III

DIA 06 (5ª FEIRA) DIA 07 (6ª FEIRA) DIAS 10,11,12 DIAS 13,14,17 18,19,20,21

GRUPO A GRUPO A GRUPO A TODOS TODOS

13:00 ÀS 14:00 13:00 ÀS 14:00 13:00 ÀS 14:45 13:00 ÀS 15:00 13:00 ÀS 16:00

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS

A PARTIR DO DIA 24 DE FEVEREIRO HORÁRIO NORMAL ( 13:00 ÀS 16:50)

DIA 06 (5ª FEIRA) DIA 07 (6ª FEIRA) DIAS 10,11,12 DIAS 13,14,17 18,19,20,21

GRUPO B GRUPO B GRUPO B TODOS TODOS

15:00 ÀS 16:00 15:00 ÀS 16:00 15:00 ÀS 16:45 13:00 ÀS 15:00 13:00 ÀS 16:00

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS

A PARTIR DO DIA 24 DE FEVEREIRO HORÁRIO NORMAL ( 13:00 ÁS 16:50)

DIA 06 (5ª FEIRA) DIA 07 (6ª FEIRA) DIAS 10,11,12 DIAS 13,14,17 18,19,20,21

GRUPO A GRUPO A GRUPO A TODOS TODOS

08h ÀS 09h 08h ÀS 09h 08h ÀS 09h45 08h ÀS 10H 08h ÀS 11h

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS

A PARTIR DO DIA 24 DE FEVEREIRO HORÁRIO NORMAL ( 08h ÀS 11h50)

DIA 06 (5ª FEIRA) DIA 07 (6ª FEIRA) DIAS 10,11,12 DIAS 13,14,17 18,19,20,21

GRUPO B GRUPO B GRUPO B TODOS TODOS

10h ÀS 11h 10h ÀS 11h 10h ÀS 11h45 08h ÀS 10h 08h ÀS 11h

CRIANÇAS COM PAIS CRIANÇAS SEM PAIS

A PARTIR DO DIA 24 DE FEVEREIRO HORÁRIO NORMAL (08h ÀS 11h50)

Page 102: Projeto Político Pedagógico 2014

101

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

Infantil IV e Infantil V

DIAS 06 E 07 DIAS 10,11,12 DIAS 13,14 DIA 17

GRUPO A TODOS TODOS HORÁRIO NORMAL

13:00 ÀS 14:50 13:00 ÀS 14:50 13:00 ÀS 16:00 13:00 ÀS 16:50

DIAS 06 E 07 DIAS 10,11,12 DIAS 13,14 DIA 17

GRUPO B TODOS TODOS HORÁRIO NORMAL

15:00 ÀS 16:50 13:00 ÀS 14:50 13:00 ÀS 16:00 13:00 ÀS 16:50

DIAS 06 E 07 DIAS 10,11,12 DIAS 13,14 DIA 17

GRUPO A TODOS TODOS HORÁRIO NORMAL

08h ÀS 09h45 08h ÀS 09h45 08h ÀS 10h45 08h ÀS 11h50

GRUPO B TODOS TODOS HORÁRIO NORMAL

10h ÀS 11h50 08h ÀS 09h45 08h ÀS 10h45 08h ÀS 11h50

4.2.2 - Período de Adaptação para as crianças

que permanecem no período do Integral

Esta classe funciona no período da manhã (das 7h40 às 13h) e neste

ano de 2014, tiveram início no dia 17 de fevereiro com horário normal, visto

que boa parte da classe vinha de creche. Realizamos horário diferenciado para

crianças que tiveram necessidades, contribuindo para uma melhor adaptação.

Page 103: Projeto Político Pedagógico 2014

102

4.3-Organização dos Eventos

Há uma expectativa da comunidade em ver seu filho dançando em

festas tradicionais como festa junina, dia das mães, dia dos pais, porém, a

escola contempla as danças atrelados aos projetos coletivos pedagógicos.

Em 2014 daremos continuidade as propostas de eventos discutidos e

realizados nos anos anteriores, em que as crianças tiveram experiências

significativas e educativas através dos projetos trabalhados.

OBJETIVO DOS EVENTOS

Confraternizar com os colegas, professores, funcionários, pais e

comunidade, desenvolvendo a possibilidade de encontro, troca,

vínculo e ampliação das relações.

Exercitar a autonomia.

Desenvolver suas capacidades de expressão em público, suas

competências imaginativas, organizacionais e criativas.

Conviver em grupo respeitando o espaço coletivo.

Experimentar momentos de prazer e aprendizagem, sem que

tenha medo de errar.

Vivenciar os eventos sociais com os quais convive fora da escola.

Estão previstos ações contemplando nossos objetivos com as seguintes datas,

de acordo com o calendário anual:

I-SÁBADOS LETIVOS

DIA 31 DE MAIO

DIA 13 DE DEZEMBRO

II- ANIVERSÁRIO DA ESCOLA - DIA 01 DE SETEMBRO

III- DIA DA CRIANÇA - 10 DE OUTUBRO

IV- FESTA DE ENCERRAMENTO – DIA 15 DE DEZEMBRO

Page 104: Projeto Político Pedagógico 2014

103

O desenvolvimento das ações dos eventos será pensado com a equipe

escolar com planejamento prévio. Intencionalizaremos atividades que

contemple as culturas mais elaboradas partilhando ora com a comunidade.

Page 105: Projeto Político Pedagógico 2014

104

5- Avaliação das Aprendizagens das Crianças

5.1- Planejamento Semanal

O planejamento semanal é feito pelo professor em caderno próprio

fornecido pela Unidade. Este instrumento é solicitado pela Coordenadora

Pedagógica (CP), Diretora e Orientadora Pedagógica (OP) que acompanham

através de leituras e intervenções escritas, periodicamente.

Este caderno é composto por uma parte inicial de orientações gerais e

em seguida, na 2ª parte, contém quadros para o planejamento e registro do

professor. Conta ainda com um espaço de registro para as reuniões de HTPC

e Reuniões Pedagógicas.

5.2- Registro

As professoras registram diariamente ou semanalmente. Este registro

permite reflexão sobre o trabalho realizado, sobre as dúvidas, sobre os

encaminhamentos e sobre as situações que acreditam ser importantes e que

necessitam serem retomadas posteriormente nos relatórios. Os professores

farão registros frequentes focando aspectos conforme sua necessidade.

5.3- Relatórios de classe

Durante o ano deverão ser entregues três relatórios:

O 1º será COLETIVO relativo a: adaptação, perfil da

sala, nível de conhecimento do grupo em cada área de conhecimento,

estratégia para desenvolvimento do trabalho.

O 2º e o 3º serão INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS e

devem conter: reflexões sobre o desenvolvimento global da criança e

principalmente sobre as intervenções do professor.

Page 106: Projeto Político Pedagógico 2014

105

Para a elaboração do relatório o professor conta com instrumentos

metodológicos ao qual se reporta como o planejamento, o seu registro, com

observações da criança, entre outros.

abril

Relatório

coletivo

Diagnóstico da classe e trabalhos encaminhados: processo de

adaptação aluno- escola- professor; características do grupo de alunos e

trabalhos encaminhados a partir dessa avaliação diagnóstica. Perfil da

classe.

Algumas perguntas que podem orientar:

- Como foi a adaptação deles ao espaço da escola?

- Em função disso o que você propôs?

- Quais foram às estratégias pedagógicas no momento?

- Houve auxilio por parte equipe da escola?

- Quais dificuldades você sentiu?

- E a sua adaptação à classe?

- Como se organizou para recebê-los?

- Que características do grupo lhe chamaram a atenção?

- Qual a proposta a partir disso?

- Alguma (s) criança(s) lhe chamou (chamaram) a atenção em

especial? Por quê?

- Qual atitude você tomou?

- Você identificou alguma criança que denota uma atenção especial,

ou que apresente necessidades educacionais especiais?É aluno (a)

novo (a)? Você tem estagiária?

- Quais os combinados têm com a estagiária?Em que momentos ela

fica especificamente coma criança?Em que momentos você fica

coma a criança?

- Quais as propostas/estratégias diferentes que você coloca a essa

criança? Como é o resultado?

- Quais dificuldades você tem sentido em relação a essa criança?

- Tem algum encaminhamento?Qual?Há quanto tempo?

- Outras observações gerais que você queira fazer.

2º Relatório individual – relatar a trajetória e o desenvolvimento de cada

Page 107: Projeto Político Pedagógico 2014

106

agosto

Relatório

individual de

aprendizagem

criança em relação a si mesma.

- O que ela sabia?

- O que aprendeu?

- Quais intervenções foram feitas para essa aprendizagem ocorrer?

- Como é sua interação com o grupo?Com a escola?Com a

professora?

- Como se comunica em todas as situações?

- Já se apropriou da rotina?Realiza todas as atividades?

- Superou alguma dificuldade?De que forma?Qual sua

intervenção?

- Quais propostas e estratégias você utiliza para auxiliá-la?

- Como é sua freqüência?Por quê?

- Tem algum encaminhamento profissional?(fono, oftalmo, fisio,

psico) Faz acompanhamento? Por quê? Há quanto tempo? Qual a

freqüência?Já tem algum diagnóstico?Qual?

- Especificidades significativas desta criança que você deseja

relatar.

dezembro

Relatório

final

- Avaliação dos avanços do seu grupo.

- Avaliação reflexiva do seu grupo.

- Avaliação reflexiva das suas propostas durante o ano.

- Avaliação do trajeto e desenvolvimento da criança durante o percurso

anual.

É necessário fazer uma introdução elencando o planejamento vivenciado

as atividades que foram desenvolvidas dentro de cada Área para que o

professor do ano seguinte conheça o trabalho realizado.

Turma do Infantil V: um dos relatórios vai para o fundamental com o

portfólio.

Page 108: Projeto Político Pedagógico 2014

107

O QUE CONSIDERAR NO RELATÓRIO INDIVIDUAL

A princípio se faz necessário saber quais são seus objetivos primordiais em

cada área de conhecimento e se estes objetivos foram de fato atingidos.

Fazer relação entre a proposta de trabalho e os diversos avanços da

criança ressaltando suas intervenções educativas.

O importante é relatar as aprendizagens de suas crianças, para isso

você poderá utilizar as propostas dos projetos e sequenciadas, das

áreas de conhecimento.

Quando necessário descrever características de faixa etária, cuidado

para que sua escrita não induza ao leitor a uma visão negativa e

afirmativa. Exemplo: o Pedrinho (3 anos) não divide seus brinquedos

com os colegas.

5.4- Portifólio

A partir das discussões realizadas com o grupo de professoras apuramos

o seguinte levantamento coletivo sobre sugestões do que deve ser

selecionado para o portfólio e também sobre a organização do documento

pedagógico.

SELEÇÃO:

- Desenho livre, desenho dirigido – com tema, interferência;

- Registro de etapas dos projetos;

- Fotos / filmes de situações que não são possíveis registrar em papel

produzido pela criança;

- Atividades artísticas;

- Registros de jogos e atividades corporais;

- Registro da evolução da escrita do nome com e sem apoio;

- Registro de falas das crianças;

Page 109: Projeto Político Pedagógico 2014

108

- Escrita dos numerais e registro de quantidades (forma do registro);

- Registro de situação vivida;

- Resolução de problemas;

- Pintura escolhida pela criança;

- Estrutura da figura humana ( esquema corporal);

- Observações do professor através do registro;

- Sugestão: Relatório com imagens scaneadas ao descrever o trabalho

realizado;

- Anexar relatórios do ano (um coletivo e dois individuais assinados pelo

responsável).

ORGANIZAÇÃO

Na parte de fora da pasta ter identificação: nome da escola, nome da

criança completo e data de nascimento;

Na identificação do portifólio colocar a foto da criança;

Folha de rosto padronizada: nome dos projetos e sequenciadas

trabalhadas;

Focar no avanço do processo, por isso a seleção ser pautada em

atividades que demonstre esse percurso;

Eleger as produções (no mínimo) no início do ano, no meio e próximo ao

final do ano ou quando se fizer necessário para demonstrar os avanços

significativos da criança;

Conter seleção de atividades como: trabalhos individuais, em grupo,

registro sobre estudo do meio, pesquisas, filmagens, fotografias com

explicações, observações da professora;

Data em todas as atividades;

Comandas em todas as atividades;

Para cada Infantil separar por saquinho em ordem crescente;

Não colocar atividades em que a criança faltou;

Colocar as atividades no mesmo saquinho com os três relatórios

assinados pelo responsável;

No saquinho ter etiqueta com ano vigente;

Page 110: Projeto Político Pedagógico 2014

109

Instrumento em que as famílias tenham acesso.

ESTAR ATENTO PARA:

Comunicar a família sobre a importância deste material, esclarecendo

seu objetivo, demonstrando assim, que os educadores desta unidade

escolar estão interessados na maneira como a criança, em particular

cresce e aprende!

Participação das crianças na escolha (eleger) das atividades.

Page 111: Projeto Político Pedagógico 2014

110

6- Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

Os instrumentos que utilizaremos para realizar um olhar reflexivo sobre

as ações e que nos indicará organizar os próximos passos são:

- Leitura dos registros do caderno de planejamento;

- Devolutiva por escrito;

- Observações em sala;

- HTPCs;

- HTP;

- Registro de ocorrências;

- Registro de encontros e reuniões individuais com professores;

- Leitura de relatórios;

- Leitura de planejamento mensal, juntamente com a O.P;

- Caderno de relatórios com registro individual da criança.

7- Ações Suplementares

7.1- AEE - Atendimento Educacional Especializado

“Um serviço da Educação Especial desenvolvido na rede regular de

ensino que tem como função complementar ou suplementar a formação do

aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e

estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na

sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Recursos de

acessibilidade na educação são aqueles que asseguram condições de acesso

ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a

utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários

e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e

dos demais serviços” (Resolução CNE/CEB nº 04/2009)

O Atendimento Educacional Especializado foi regulamentado pelo

Decreto nº 6571 de 17/09/2008. O referido decreto reestrutura a educação

Page 112: Projeto Político Pedagógico 2014

111

especial, consolida diretriz e ações já existentes, voltadas à educação

inclusiva, e destina recursos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) ao

atendimento de necessidades específicas do segmento.

O Atendimento Educacional Especializado - AEE- destinado aos alunos

público alvo da educação especial, é um serviço que: Identifica, elabora e

organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras

para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades

específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com

vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Este atendimento

privilegia o desenvolvimento dos alunos e a superação dos limites intelectuais,

motores ou sensoriais. Visa especialmente, o acesso ao conhecimento,

permitindo ao sujeito sair de uma posição passiva e automatizada diante da

aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber. O

Atendimento Educacional Especializado tem como objetivo dar apoio

complementar à formação dos alunos que apresentam deficiência física,

mental, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total). Alunos com

transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades. Quando

necessário esses alunos devem ser atendidos nas suas especificidades, para

que possam participar ativamente do ensino comum.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendimento

complementar a escolarização, destina-se aos alunos público alvo da

educação especial, ou seja:

natureza física, intelectual, visual, auditiva e sensorial.

os

por esse serviço.

Algumas crianças de nossa unidade são acompanhadas pela professora

da educação especial que realiza o ensino itinerante. A referida professora

terá sua atuação articulada de forma colaborativa com a professora da turma

na qual a criança está inserida.

Page 113: Projeto Político Pedagógico 2014

112

7.2- Como o AEE acontece

Participam do atendimento, crianças com deficiência que estão

regularmente matriculados na sala regular. Os atendimentos acontecem nos

períodos matutinos e vespertinos, duas vezes por semana. Os momentos do

atendimento acontecem de segunda a quinta-feira. A sexta-feira está destinada

a elaboração de planejamento, plano de AEE e confecções de material

pedagógico. Durante a semana o professor do AEE e professor da sala

estabelecem trocas de informações a respeito da criança que frequenta o

Atendimento, procurando dar suporte ao professor da sala comum, orientando

o professor quanto às necessidades e aquisições dessa criança.

O trabalho itinerante no Brasil, os documentos do MEC/SEESP (Brasil,

2001 a e b) sugerem que é uma das modalidades de ensino especializado de

apoio à inclusão.

7.3 - Plano de ação do AEE

É individual, pautado nas informações colhidas junto ao professor da

sala e observações feitas, que subsidiará as ações específicas para cada

criança. A professora do Atendimento Educacional Especializado faz

adaptações necessárias para que a criança consiga um desempenho melhor

em sua aprendizagem. As atividades são voltadas a valorização das

potencialidades, habilidades e conhecimentos prévios da mesma. O

planejamento é flexível de acordo com as especificidades, em que estão

agregados a concentração e o interesse. A maior intencionalidade das

atividades desenvolvidas no AEE é criar mecanismos ou caminho que ajude a

criança a desenvolver habilidades proeminentes ao seu cotidiano.

Para 2014 foi pensado, juntamente com a equipe técnica, Orientadora

Pedagógica, Gestão e professoras 3 Eixos norteadores que darão

embasamento nas ações. São eles:

Page 114: Projeto Político Pedagógico 2014

113

EIXOS - Autonomia e Independência

- Comunicação e Linguagem

- Habilidade Social

OBJETIVOS

- Proporcionar a mediação para as

relações entre as pessoas investindo

na autonomia e independência

- Trabalhar com diferentes signos

para oportunizar a Linguagem e

comunicação.

- Desenvolver a habilidade social

através do contato visual, social e

afetivo.

CONTEÚDOS Rotina da professora

ESTRATÉGIAS

Ações propostas pela professora de

AEE

7.4- Avaliação

A avaliação de Atendimento Educacional Especializado (AEE) terá

revisão trimestral, apoiada nas discussões desenvolvidas com a Equipe

Técnica, Orientadora Pedagógica, Gestão, professoras, apontando os avanços,

ajustes necessários a fim de superar as dificuldades.

Page 115: Projeto Político Pedagógico 2014

114

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a

educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes

curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação

Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC, 1997.

LARANJEIRA, Carlos. Lauro Gomes, Poder e Riqueza. 2. Ed. São Paulo.

Biografia, Políticos – Brasil.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.

Departamento de Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação

Municipal: Artes Visuais na Educação Infantil. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.

Departamento de Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação

Municipal: Período Integral para Crianças de 0 a 6 ano. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura.

Departamento de Ações Educacionais. Validação: Caderno de Educação

Municipal: Adaptação na Educação Infantil. SBC, 2003.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. A

Educação Infantil em São Bernardo do Campo - Uma Proposta Integrada

Para o Trabalho em Creches e EMEI’s. São Bernardo do Campo,1992.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular. Secretaria de Educação

e Cultura. Departamento de Ações Educacionais: SEC, 2007.

Page 116: Projeto Político Pedagógico 2014

115

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Olavo Bilac:O Brincar e a Rotina do

Integral. SBC, 2007.

SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria da Educação e Cultura. Projeto

Pedagógico Educacional EMEB Lauro Gomes. SBC, 2008.