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Orientadora: Maria das Graças de Sousa Turma: 1º ano Sábado: 12/04/2014 ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014

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Apresentação de estudos no 3º encontro(12/04/2014) com as professoras das turmas de 1º ano, dos sábados, em Cariacica-ES. O tema da orientação é " Alfabetização e Linguagem" conforme cronograma apresentado no 1º encontro .

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Orientadora: Maria das Graças de SousaTurma: 1º ano

Sábado: 12/04/2014

ALFABETIZAÇÃO E LINGUAGEM

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UNIDADE A SER TRABALHADA NO ENCONTRO DE HOJE:

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LEITURA DELEITE

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ObjetivosRefletir sobre o conceito de alfabetização, fortalecendo

a compreensão de que a aprendizagem dos conhecimentos sobre o Sistema de Escrita Alfabética deve ocorrer de forma articulada às dimensões da leitura e da produção de textos.

Aprofundar conhecimentos acerca das relações entre sons e letras e letras e sons, tomando por base as contribuições da Linguística, em especial dos campos da Fonética e da Fonologia.

Distinguir conceitos chaves, produzidos na Fonética e na Fonologia, que contribuem para compreensão dos mecanismos de produção dos sons e de apropriação do sistema alfabético-ortográfico da Língua Portuguesa.

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Compreender que a Língua Portuguesa tem um princípio alfabético e ortográfico;

Analisar atividades destinadas ao ensino das relações entre sons e letras e letras e sons, contidas em Livros Didáticos e em outros materiais de grande utilização nas práticas de alfabetização.

Desenvolver planejamentos com vistas ao aprimoramento das atividades analisadas, com elaboração de diferentes estratégias para sistematizar o estudo das relações entre sons e letras e letras e sons, considerando as especificidades do trabalho com crianças do 1º ano do Ciclo de Alfabetização.

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Conteúdos

1. CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO2. ALFABETIZAÇÃO E LINGUÍSTICA - A FALA E A ESCRITA; - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA; - FONÉTICA E FONOLOGIA; 3. PROPOSTA DE TRABALHO COM AS RELAÇÕES SONS E

LETRAS E LETRAS E SONS.

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Vimos que, com relação aos direitos de aprendizagem das crianças sobre o sistema de escrita, temos um conjunto de conhecimentos que precisam ser integrados, de forma articulada ao trabalho com textos, desde o 1º ano.

Ao articularmos os conhecimentos sobre o sistema de escrita não podemos nos esquecer de uma dimensão imprescindível na alfabetização, que consiste no trabalho com as relações entre sons e letras e letras e sons.

Retomando

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“[...] A ALFABETIZAÇÃO É UMA PRÁTICA SOCIOCULTURAL EM QUE AS CRIANÇAS, POR MEIO DO TRABALHO INTEGRADO COM A PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS, A LEITURA, OS CONHECIMENTOS SOBRE O SISTEMA DA LÍNGUA PORTUGUESA E COM AS RELAÇÕES ENTRE SONS E LETRAS E LETRAS E SONS, DESENVOLVEM A CRITICIDADE, A CRIATIVIDADE E A INVENTIVIDADE (GONTIJO, 2012).

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Os conhecimentos acumulados, nos campos da Fonética e da Fonologia, são muito importantes, porque contribuem para que possamos compreender os erros cometidos pelas crianças, na escrita de palavras ou orações, durante a fase inicial de alfabetização. Quando as crianças descobrem que “[...] cada letra é símbolo de um som e cada som é simbolizado por uma letra” (LEMLE, 1989, p. 16), a escrita é elaborada, a partir da análise dos fonemas. No início desse processo, segundo Lemle (1989), elas acreditam que existe correspondência biunívoca entre sons da fala e letras do alfabeto e, por isso, escrevem como falam.

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É importante notar que os erros que ocorrem durante o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, na maioria das vezes, são resultados de reflexões que as crianças realizam sobre a língua oral. Dessa forma, revelam a compreensão sobre as relações entre o oral e o escrito e servem para indicar os tipos de intervenções necessárias para que as crianças progridam rumo ao domínio das convenções que regulam o sistema de escrita.

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É COMUM OBSERVAR AS CRIANÇAS ESCREVEREM DOCI (DOCE) BOLU (BOLO) CABELU (CABELO) BUNECA (BONECA). ÀS VEZES, CONSIDERAMOS ESSAS ESCRITAS ABSURDAS, FRUTO DE FALTA DE ATENÇÃO, ETC. ENTRETANTO, AS PALAVRAS FORAM ESCRITAS COMO SÃO FALADAS, PRONUNCIADAS. POR ISSO, ESSAS GRAFIAS NÃO SÃO ABSURDAS OU RESULTADO DE FALTA DE ATENÇÃO, MAS DA ANÁLISE QUE ELABORAM DA FALA E, PORTANTO, DA IDEIA INICIAL DE QUE A ESCRITA É UMA TRANSCRIÇÃO DA FALA.

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VAMOS OBSERVAR ALGUMAS REFLEXÕES QUE AS CRIANÇAS FAZEM AO ELABORAR SEUS TEXTOS.

ANOTEM O QUE IDENTIFICAREM COMO REFLEXÕES QUE FORAM FEITAS DE FORMA EQUIVOCADAS.

ATIVIDADE EM GRUPO

DISTRIBUIR FOLHAS PARA ANÁLISE.

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ANOTEM O QUE IDENTIFICAREM COMO REFLEXÕES QUE FORAM FEITAS DE FORMA EQUIVOCADAS.

ATIVIDADE EM GRUPO

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PELA NATUREZA DE ALGUNS EQUÍVOCOS OBSERVADOS, PODEMOS DIZER QUE ELAS ACONTECEM SOMENTE COM

AQUELES QUE ESTÃO SE APROPRIANDO DA LEITURA E

DA ESCRITA?

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POR QUE ISSO ACONTECE?

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Relações de um para um: cada letra com seu som; cada som com uma letra.

A motivação fonética da relação simbólica é perfeita.

Relações de um para mais de um, determinadas a partir da posição: cada letra com um som numa dada posição, cada som com uma letra numa dada posição.

A motivação fonética vem combinada com a consideração da posição.

Relações de concorrência: mais de uma letra para o mesmo som na mesma posição.

A motivação fonética da opção entre as letras está perdida.

Porque em nosso sistema de escrita temos:

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Vamos realizar o estudo de algumas letras para compreendermos melhor os sons que elas representam.

Vamos estudar as letras do texto analisado acima, fazendo um cartaz para explicar os sons que essas letras representam:

L, S, N e R

PESQUISA EM JORNAIS E/OU REVISTAS (OU MESMO A ESCRITA) E FAZER CARTAZ PARA EXPLICAÇÃO.

• Pesquisando do som para a letra: [u], [k]• Pesquisando da letra para o som: S , R • Outras letras que preferirem.

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Como sistematizam o trabalho com as relações sons e letras e letras e sons?

A pesquisa realizada nos confirma a complexidade que envolve as relações sons e letras e letras e sons. Nesse sentido, não tem como os aprendizes da leitura e da escrita “descobrirem” ou “construírem” essa relação sozinhos.

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Algumas práticas sistematizam a partir das coleções...

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Algumas práticas sistematizam a partir das propostas dos livros didáticos

Coleção Porta Aberta Coleção Fazendo e compreendendo

Pelo sumário é possível perceber diferença na forma de sistematizar o trabalho com as relações sons e letras?

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Nas coleções há atividades para cada letra do alfabeto. Podemos observar uma sistematização que concebe a ordem alfabética como a lógica para o trabalho com as relações sons e letras e letras e sons. Por outro lado alguns livros didáticos sistematizam separando vogais e consoantes.No entanto, seguir essa ordem, ou separar o alfabeto em vogais e consoantes, iniciando pelas vogais por as considerarem mais fáceis não vai ao encontro da complexidade que envolve esse conhecimento, sendo um equívoco.Além, disso, são em sua maioria, propostas que apresentam as letras como se as mesmas tivessem apenas um som. O que acontece em poucos casos.

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E as sistematizações feitas pela mediação do professor? Como andam?

Prática do ditado de palavras com correção das palavras que foram escritas erradas.

Limitar o trabalho com as relações sons e letras com a prática de correção de palavras a partir do ditado não contribui para a compreensão dos equívocos cometidos.

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Temos a clareza de que uma letra pode representar sons diferentes e de que o mesmo som pode ser representado por diferentes letras, o que torna esse aprendizado complexo.No entanto, esses conhecimentos podem ser trabalhados de forma a levar os alunos a compreenderem ou apenas a memorizarem.

Mas memorização não é sinônimo de aprendizagem, por isso devemos analisar criticamente as propostas, com vistas a complementá-las, ressignificá-las ou até mesmo abandoná-las...

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Sistematização proposta pelo Caderno Alfabetização:

Teoria e Prática

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• As primeiras letras e sons a ser ensinados para as crianças possuem correspondências biunívocas: cada letra representa um único som e cada som é representado por uma única letra.

• Nesse caso, as letras são lidas de uma única maneira e os sons são escritos com apenas uma letra. Assim, as letras e os sons considerados mais fáceis são aqueles que mantêm relação biunívoca entre si.

Relações de um para um: letras e sons que possuem relação

biunívoca

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Letras Sons

p /p/

b /b/

f /f/

v /v/

a /a/

Quadro 4: Correspondência biunívoca entre sons e letras

(GONTIJO, SCHWARTZ, 2009, p. 58)

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ssS

TRANSCRIÇÃO FONÉTICA [ ]

TRANSCRIÇÃO FONÊMICA / /

Representa uma cadeia de sons da fala. Não está preocupada com a distinção.

Ex: leite – na transcrição a letra “e” final fica com [i]

As / / são uma convenção de notação utilizada para delimitar a representação de uma transcrição fonêmica.

A transcrição fonêmica é aquela em que os símbolos gráficos se referem aos feixes de traços distintivos dos sons da fala.

Ex: /ana/ é a transcrição fonêmica da palavra Ana - É uma representação fonêmica (transcrição de uma cadeia linguística na qual os símbolos fazem referência apenas aos traços de som que estabelecem diferenças entre palavras.)

Segundo Lemle, a letra a, só corresponde ao som /a/, em qualquer contexto e posição.

Esclarecimentos...

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Letra Fone (sons) Posição Exemplos

S [s][z]

Início de palavraIntervocálico

Salacasa, duas árvoresos olhos

M [m](nasalidade da vogal precedente)

Antes de vogalDepois de vogal, diante de p e b

mala, lemecampo, sombra

N [n](nasalidade da vogal precedente)

Antes de vogalDepois da vogal

nada, navioganso, tango, conto

Relações de um para mais de um:determinadas a partir da posição que ocupam na palavra

1. Exemplos de letras que representam diferentes sons segundo a posição

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L [l][u]

Antes da vogal, início da sílabaDepois da vogal

bola, luacalma, salto

T [t][t∫]

Antes de a, e, o, uAntes da vogal i

teto, tabelatia, tomate

D [d][dʒ]

Antes de a, e, o, uAntes da vogal i

dadodia

C [k] Antes de a, o, uAntes de e, i

casa, saco,acústicocentro, cidade

G [g]

[ʒ]

Antes de a, o, uDígrafo guAntes de e, i

garoto, alguma, guitarragente, girafa

Quadro 5: Uma letra representando diferentes sons segundo a posição

(GONTIJO, SCHWARTZ, 2009, p. 60)

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Fone (som)

Letra Posição Exemplos

[ k ] cqu

Diante de a, o, uDiante de e, i

caneta, carrancudoqueijo, quiabo

[ g ] ggu

Diante de a, o, uDiante de e, i

gato, gota, agudopaguei, guitarra

[ i ] ie

Posição acentuadaPosição átona em final de palavra

pino, livronorte, doce

2. Exemplos de sons que são representados por diferentes letras segundo a posição

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[ u ] uo

Posição acentuadaPosição átona em final de palavra

lua, Luanabolo, amigo

[ R ](r forte)

rrR

IntervocálicoOutras posições

carrorua, carta, honra

[ ∂w ] ãoam

Posição acentuadaPosição átona

portão, cantarãocantaram

[ ku ] qucu

Diante de a, o, e, iOutras

aquário, quota, cinquenta, equinofrescura, piracuru

[ gu ] gugu

Diante de e, iOutras

aguenta, saguiágua, agudo

Quadro 6: Um som representado por diferentes letras segundo a posição

(GONTIJO, SCHWARTZ, 2009, p. 62)

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Relações de concorrências: letras que representam sons idênticos em contextos

idênticos

Fone Contexto Letras Exemplos

[ z ] Intervocálico SZX

mesacertezaexemplo

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[ s ] Intervocálico diante de a, o, u

sççsc

russoruçocresça

Intervocálico diante de e, i

sscsc

posseiro, assento roceiro, acentopiscina, ascender

Diante de a, o, u, precedido por consoante

balsaalça

Diante de e, i, precedido por consoante

sc

perseguepercebe

Diante de consoante sx

espera, testaexpectativa, texto

Fim da palavra sz

funis, mês, Taísatriz, vez, Beatriz

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[ š ] Diante de vogal chx

chuva, rachataxa

[ ž ] Início ou meio de palavra e diante de e, i

jg

jeito, sujeiragente,bagageiro

[ u ] Fim de sílaba ul

céu, chapéumel, papel

Zero Início de palavra zeroh

ora, ovohora, homem

Quadro 7: Letras que representam sons idênticos em contextos idênticos

(GONTIJO, SCHWARTZ, 2009, p. 65)

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O ensino das relações sons e letras pode ser iniciado, como sugere Lemle (1989), pelas relações mais simples, ou seja, pelas letras e sons que possuem correspondências regulares diretas e contextuais, sem perder de vista a necessidade de refletir com as crianças sobre as demais relações do sistema de escrita alfabético-ortográfico para que essas relações sejam consolidadas ao longo do Ciclo Inicial, como previsto no quadro dos direitos de aprendizagem.

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Apropriação do sistema de escrita 1o ano 2o ano 3o ano

Escrever o próprio nome. I/A/CReconhecer e nomear as letras do alfabeto. I/A/CDiferenciar letras de números e de outros símbolos. I/A/CConhecer a ordem alfabética e seus usos em diferentes gêneros. I/A/CReconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suportes textuais. I/A A/C

Usar diferentes tipos de letras em situações de escrita de palavras e textos. I A/C

Compreender que palavras diferentes compartilham certas letras. I/A/CPerceber que palavras diferentes variam quanto ao número, repertório e ordem de letras. I/A/C

Segmentar oralmente as sílabas de palavras e compara as palavras quanto ao tamanho. I/A/C

Identificar semelhanças sonoras em sílabas e em rimas. I/A/CReconhecer que as sílabas variam quanto às suas composições. I/A/CPerceber que as vogais estão presentes em todas as sílabas. I/A/CLer, ajustando a pauta sonora ao escrito. I/A/CDominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler palavras e textos.

I/A AC C

Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a escrever palavras e textos.

I/A AC C

Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (P, B, T, D, F, V).

I/A A C

Conhecer e fazer uso das grafias de palavras com correspondências regulares contextuais entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro (C/QU; G/GU; R/RR; SA/SO/SU em início de palavra; JA/JO/JU; Z inicial; O ou U/ E ou I em sílaba final; M e N nasalizando final de sílaba; NH; Ã e ÃO em final de substantivos e adjetivos).

I A/C A/C

Conhecer e fazer uso de palavras com correspondências irregulares, mas de uso frequente. I AIdentificar e fazer uso de letra maiúscula e minúscula nos textos produzidos, segundo as convenções.

I A/C

Pontuar o texto. I A/CSegmentar palavras em textos. I A/C

UFES/NEPALES, 2013

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COMO OS LIVROS DIDÁTICOS ESTÃO PROPONDO O TRABALHO

COM ESSE CONHECIMENTO?

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PROPOSTA 1

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PROPOSTA 2

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Toda proposta deve ser analisada como um todo, levando em considerando o conceito de alfabetização na perspectiva histórico cultural, onde, o texto é ponto de partida e de chegada.

Nesse sentido, é importante analisar o trabalho proposto com a dimensão: leitura e produção de textos na perspectiva discursiva e dialógica (assuntos estudados em 2013 que serão aprofundados em 2014).

Nesse momento, focalizaremos a dimensão linguística. Portanto:

1. Identifique a relação som e letra em estudo;

2. Analise como o livro didático propõe o estudo dessa letra fazendo uma apreciação crítica a partir das reflexões feitas sobre a Base Linguística na Alfabetização.

 

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Em síntese...

As letras X e CH estão aptas a representar o mesmo som e no mesmo contexto, diante de vogal, por isso são relações que devem ser ensinadas cuidadosamente, nesse caso atividades que levem as crianças apenas a memorizarem qual letra é utilizada para escrever determinadas palavras não as ajuda refletir sobre a língua. (Proposta 1)

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Nesse caso de concorrência (som idêntico em contexto idêntico) o mais sensato é estudar as letras mostrando que ambas estão aptas a representar o mesmo som, no entanto, é a ortografia que definiu qual letra será utilizada. (Proposta 2)

OBS: Outras análises podem e devem ser feitas, nos detivemos nesse momento apenas na abordagem ao trabalho com as letras que estão aptas a representar o mesmo som.

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O PROFESSOR ALFABETIZADOR CONHECENDO BEM A SUA ÁREA DE ATUAÇÃO PODERÁ EFETIVAR MEDIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO EM TODA E QUALQUER SITUAÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM.

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A Proposta de Avaliação da aprendizagem, fundamentada nos princípios sóciointeracionistas, que compreende o educando como um ser em constante processo de construção e transformação, deve fazer com que a Avaliação se constitua como um instrumento pedagógico não apenas para mensurar, de modo imediatista, o conhecimento adquirido pelo aluno, mas para fazê-lo desenvolver em sua dimensão cognitiva, implicando também antever o desenvolvimento educativo do aluno em dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e intervir.

DIAGNÓSTICO: Avaliação da aprendizagem

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Desta forma, uma avaliação no sentido de intervir, proporciona ao educador um ‘feedback’ que o orienta no processo de aprendizagem, não sendo possível um diagnóstico sem uma intervenção e uma intervenção sem um diagnóstico, pois um depende do outro na articulação dos procedimentos a serem tomados.

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As quatro dimensões a seguir apresentam um sentido amplo mediante a necessidade de formação do educando, pois são interligadas e não podem ser dissociadas umas das outras. Dessa forma, essas relações se intensificam no processo de ensino-aprendizagem, tendo como parâmetro uma coerência de avaliação e um diagnóstico que sempre é, burocraticamente necessário, tendo em vista a menção que se aplica a essa complexidade denominada avaliação.

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SUGESTÃO DE ATIVIDADE DIAGNÓSTICA

DIAGNÓSTICO CONTEXTUALIZADOTrabalhando com o nome próprio...Material que o professor deverá fazer:

1-Cartaz com as quadrinhas...(“TODO MUNDO TEM UM NOME”, “A GALINHA DO

VIZINHO”)

2-Cartão de cartolina com o nome do aluno;3-Lista com o nome de todos os alunos que será afixado na parede;4- Fichas onde cada criança escreverá seu próprio nome;

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TODO MUNDO TEM UM NOME. DIGA LÁ QUAL É O SEU MARIANA, RODRIGO, JÚLIA OU ANDRÉ ? O SEU NOME COMO É ?

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ATIVIDADES LÚDICAS COM NOMES

• Mostrar o cartão sem falar o nome esperando que o dono ou algum colega o reconheça;

• Mostrar o cartão sem ler, mas dando uma característica do dono. Os alunos devem identificar quem é.• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno e pedir que cada um procure o seu;• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno que deverá entregar ao dono;• Dispor os cartões sobre uma mesa e pedir que cada um pegue o seu;• Deixar os cartões sobre uma mesa e pedir que, um por um, pegue um cartão que não seja o seu e entregue ao dono;

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• Entregar os cartões e disponibilizar letras recortadas pedindo que cubram as letras de seu cartão com essas letras móveis; Nomear as letras que formam seu nome;• Contar as letras do nome;• O professor escreve o nome de todos os alunos na lousa e ele, de posse de seu cartão deverá descobrir onde está escrito seu nome;• Separar os cartões pelo número de letras e pedir que descubram qual o critério que o professor usou; (letra inicial; letra final, etc.• Separar 3 cartões, mostrar e ler para a classe. Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foiSeparar 3 cartões, mostrar e ler para a classe. Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foi retirado. O dono do nome deverá escrevê-lo na lousa e seus colegas copiam no caderno;• Separar os cartões dos alunos que faltaram naquele dia.

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QUAL É O SEU NOME?

AS CRIANÇAS ESCREVERAM O PRÓPRIO NOME E COLARAM ABAIXO DO TEXTO QUE ANTES FOI LIDO ATÉ SER MEMORIZADO.

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AMANDAA A 6

X X X X

LETRA INICIAL

LETRA FINAL

NÚMERO DE LETRAS

CADA CRIANÇA DEVERÁ RECEBER O NÚMERO DE FICHAS DESSE MODELO CONFORME O NÚMERO DE ALUNOS DA SALA.NA PRIMEIRA QUE RECEBER ,SERÁ FEITA A LEITURA DO ALFABETO COLETIVAMENTE E DEPOIS INDIVIDUALMENTE;PARA CADA FICHA SERÁ ESCRITO O NOME DE DETERMINADO ALUNO DE ACORDO COM DICAS DADA PELA PROFESSORA.

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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O VIZINHO TEM UMA GALINHA,E VOCÊ? TEM ALGUM BICHINHO OU GOSTARIA DE TER? QUAL? DESENHO E ESCRITA ESPONTÂNEAPINTE DE AMARELO O RETÂNGULO COM O NOME DA GALINHA;ESCREVA O NOME DA GALINHA; *ALGUMAS LETRAS JÁ ESTÃO ESCRITAS PARA AS HIPÓTESES MAIS AVANÇADAS

GALO

GIRAFA

GORILA

GALINHA

_________________

A I A

G L N H

NHA

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A SUGESTÃO APRESENTADA CONTEMPLA A OBSERVAÇÃO DE QUAIS CONHECIMENTOS/CAPACIDADES ?

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ReferênciasCAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione. 1998.GONTIJO, Cláudia Maria Mendes; SCHWARTZ, Cleonara Maria. Alfabetização: teoria e prática.

Curitiba: Sol, 2009.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1989.

MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas, SP: Mercado de Letras, Associação de Leitura do Brasil, 1999.

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