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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cajueiro doenças, pragas e adubação
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CAJUEIRO DOENÇAS, PRAGAS E ADUBAÇÃO
Foto: plantas-medicinais.me
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Pez. e Sacc.
Fotos: J. Emilson Cardoso - 2002
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Pez. e Sacc.
• Sintomas:
• Lesões necróticas, irregulares: cor parda (folhas jovens) e avermelhada (folhas mais velhas).
• Amostrar 14 plantas ha-1: semanalmente, período de floração e lançamento foliar ou cada 2 dias (ocorrência de chuvas).
• Atribuir notas: severidade do sintoma.
• Controle químico: quando média atingir nível de dano econômico.
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Pez. e Sacc.
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Pez. e Sacc.
Fonte: Emepa -PB
Antracnose Colletotrichum gloeosporioides (Penz) Pez. e Sacc.
• Controle:
• Pulverizações semanais alternadas Benomil: 100 g 100 L água-1 - intervalo de segurança 21 dias; Mancozeb (150 g 100 L água-1) - 21 dias (pouco tóxicos).
• Oxicloreto de Cobre: 200 a 400 g 100 L água-1 (aplicado preventivamente).
Mofo-preto (Pilgeriella anacardii von Arx e Miller)
• Sintomas:
• - Início da floração (folhas mais velhas).
• - Bolor negro: parte inferior das folhas.
• - Mais comum no cajueiro anão.
Foto: J. Emilson Cardoso - 2002
Mofo-preto (Pilgeriella anacardii von Arx e Miller)
• Controle:
• Pulverizações quinzenais alternadas:
• Oxicloreto de Cobre (3 g L de água-1) e Benomil (1 g L de água-1).
Mancha angular (Septoria anacardii Freire)
• Sintomas:
• Folhas de plantas adultas: manchas pretas, circundadas por halo amarelo.
• Ataques severos: podem provocar queda de folhas.
Foto: J. Emilson Cardoso - 2002
Oídio
(Oidio anacardii Noack)
• Sintomas:
• Camada pulverulenta: branco-acinzentado (centro folhas adultas).
• Atinge: inflorescências.
• Importância secundária
Foto: J. Emilson Cardoso - 2002
Resinose Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon e Maubl
Fotos: J. Emilson Cardoso - 2002
Resinose (Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon & Maubl)
• Sintomas:
Escurecimento, intumescimento e rachadura da casca, formando cancros no tronco e ramos, seguidos de intensa exsudação de goma.
Abaixo da casca: escurecimento dos tecidos (prolongado até parte interna do lenho).
Amostrar todas plantas mensalmente a partir do primeiro sintoma.
Resinose (Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griffon & Maubl)
• Prevenção: evitar ferimentos; desinfetar instrumentos de corte, remover e destruir plantas ou tecidos infectados.
• Controle: limpeza canivete ou faca. Retirar tecido atacado - Calda Bordalesa ou fungicida comercial à base de cobre na área lesionada.
• Calda Bordalesa: 2 kg de sulfato de cobre em 5 L
de água + 3 kg de cal virgem em 5 L de água (preparar dia anterior).
Queima-das-mudas (Phytophthora heveae Thompson e P. nicotiana Tucker)
• Manchas foliares redondas, aspecto encharcado (marrom-clara).
• Folhas necrosam rapidamente e podem cair.
• Mudas enxertadas: morte das brotações novas.
• Início também pelas raízes, provocando murcha, seca e morte das mudas.
Foto: J. Emilson Cardoso - 2002
Queima-das-mudas (Phytophthora heveae Thompson e P. nicotiana Tucker)
• Controle:
• Pulverizações semanais: Metalaxyl (1 g L de água-1).
• Eliminar mudas mortas ou com sintomas avançados da doença.
Broca-das-pontas (Anthistarcha binocularis Meyrick)
- Galerias no interior dos ramos e inflorescência atacados, orifícios de saída do adulto e seca da inflorescência.
- Quebra do ramo da inflorescência no orifício de saída do adulto.
- Sintomas distinguem: ataque da praga e antracnose (seca da inflorescência).
Foto: A. Lindemberg - 2002
Broca-das-pontas (Anthistarcha binocularis Meyrick)
Fonte: Emepa - PB
Broca-das-pontas (Anthistarcha binocularis Meyrick)
• Controle:
• 4 pulverizações em intervalos de 10 dias (floração e início da frutificação).
• Fenitrothion ou Malathion: 150 a 200 g ou ml para cada 100 L de água.
Traça-da-castanha (Anacampsis phytomiella Busck)
Lagarta recém emergida penetra na castanha no estágio de maturi e destrói toda a amêndoa.
Antes de empupar: orifício na castanha, geralmente na parte distal (saída do inseto adulto - pequena mariposa).
Presença da praga: maturis apresentam pequeno furo circular na sua parte inferior.
Foto: A. Lindemberg - 2002
Traça-da-castanha (Anacampsis phytomiella Busck)
Amêndoa
Maturí
www.ceinfo.cnpat.embrapa.com.br
Traça-da-castanha (Anacampsis phytomiella Busck)
• Controle:
• Inseticidas: Cartap, Triazophos e Monocrotophos.
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii Glover)
Expele substância açucarada recobrindo inflorescências e folhas (substrato fumagina).
Ataque intenso às inflorescências:
murcha e seca (reflexos diretos na produção).
Foto: A. Lindemberg - 2002
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii Glover)
Foto: Q. M. S. Melo
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii Glover)
• Controle:
• Inseticidas: Etoato Ethyl, Monocrotophos, Ometoato, Dimetoato e Pirimicarb.
Tripes (Selenothrips rubrocinctus Giard)
Face inferior das folhas, ponteiros, inflorescências, pedúnculos e frutos.
Partes atacadas cloróticas a prateada: ressecamento e queda intensa das folhas.
Diminuição da área foliar: secamento da inflorescência e depreciação dos frutos.
Foto: A. Lindemberg - 2002
Tripes (Selenothrips rubrocinctus Giard)
Foto: E. Bleicher
• Controle:
• Deltamethrina 25 CE: (5,0 e 7,5 g do i.a. ha-1);
• Deltamethrina SC 50: ( 3,75; 5,0 e 7,5 g do i.a. ha-1).
Tripes (Selenothrips rubrocinctus Giard)
Lagarta saia-justa (Cicinnus callipius Sch.)
Principalmente:
início de floração.
Queda da produção: redução da área foliar e brotações novas e destruição parcial ou total das inflorescências.
Foto: A. Lindemberg - 2002
Lagarta saia-justa (Cicinnus callipius Sch.)
Fotos: Q. M. S. Melo
ABRIGOADULTO
Lagarta saia-justa (Cicinnus callipius Sch.)
• Controle:
• Inseticidas:
• Triclorfon, Malathion, Fenthion, Parathion, Diazinon, Monocrotophos, Phosphamilon e Methidathion.
Desfolhador: Besouro-vermelho-do-cajueiro
(Crimissia cruralis)
LARVA ADULTO
Fotos: Q. M. S. Melo
Desfolhador: Lagarta-de-fogo (Megalopype lanata)
Foto: J. P. P. de Araújo Foto: Q. M. S. Melo
ADULTO CASULO e PUPAS
Desfolhador: Lagarta-verde (Cerodirphia rubripes)
Foto: Q. M. S. Melo Foto: E. Bleicher
Desfolhador: Lagarta Véu-de-noiva (Thagona sp.)
Foto: V. de P. M. S. LimaFoto: Q. M. S. Melo
Broca-do-tronco e das raízes (Marshallius anacardii Lima e M. bondari Rosado Neto)
Galerias abaixo da casca, caule e raízes.
Penetram no lenho quando bem desenvolvidas.
Vários furos visíveis ao longo do caule seco.
Outros sintomas: queda parcial ou total das folhas ou morte completa da planta.
Foto: A. Lindemberg - 2002
Broca-do-tronco e das raízes (Marshallius anacardii Lima e M. bondari Rosado Neto)
• Controle:
• Derrubada e queima de galhos das plantas atacadas no local de ocorrência.
Mosca Branca (Aleurodicus cocois)
Colônia de insetos envolvidos por secreção pulverulenta branca na face inferior da folha e ocorrência de fumagina.
Foto: A. Lindemberg - 2002
• Diazinon, Metidathion, Fenthion, Endosulfan, Parathion Metil, Dimetoato, Monocrotophos.
Foto: agrobioticos.com
Mosca Branca (Aleurodicus cocois)
Bicho-mineiro-do-cajueiro
Phyllocnistis sp. (Lepidoptera: Gracilaridae).
Foto: entomology.si.edu
Bicho-mineiro-do-cajueiro
Phyllocnistis sp. (Lepidoptera: Gracilaridae).
Fotos: sites.google.com Armadilha
Calcário
• Análise química do solo (Alumínio trocável - Al+++, teores de calcário e magnésio):
• Q (t ha-1) = 2 x Al/100 g x 100/PRNT;
• Cálcio e de Magnésio:
Q (t ha-1) = 2 [ 2 - (Ca - Mg)] x 100/PRNT.
Gesso Agrícola
• Não corrige acidez do solo (não altera pH);
• Não substitui calcário;
• Reduz saturação em alumínio nas camadas subsuperficiais;
• Solos com camadas subsuperficiais deficientes de cálcio e com toxidez de alumínio.
Gesso Agrícola
• 25 a 30% do recomendado de calcário (textura do solo):
• Arenosa (argila < 15%) até 500 kg ha-1;
• Média (argila< 35%) até 1.000 kg ha-1; • Argilosa (argila > 35%) até 1.500 kg ha-1.
• Aplicar 40 dias após calcário: (distribuição uniforme sobre terreno e incorporação profundidade de 20 - 30 cm).
Adubação de Plantio
• Cova:
0,5 kg de calcário dolomítico; 20 litros de esterco de curral curtido; 80 g de P2O5 e 30g de K2O.
Cobertura: 30 e 60 dias do plantio, 20 g de N planta-1.
Adubação de Frutificação
• 2º, 3º e 4º anos: 50, 60 e 100 g de N; 50 a 70, 60 e 90 g de P2O5; 30 a 90, 90 a 120 e 50 a 150 g de K2O planta-1 ano-1 (análise de solo);
• Todo fósforo, 1/3 de N e K2O no início das chuvas; restante do N e K2O em 2 parcelas, após inverno e início da frutificação;
• 5º ano em diante: 120 g de N, 30 a 90 g de P2O5, 50 a 150 g de K2O planta-1 ano-1 (análise de solo).
Adubação Mineral: anão precoce irrigado
P solo (mg dm-3) K solo (mg dm-3)
Adubação Verde
• Aumenta teor de nitrogênio no solo; • Aumenta teor de matéria orgânica,
melhorando estrutura superficial do solo;
• Aumenta capacidade de retenção de água no solo e reduz evaporação;
• Protege solo contra erosão eólica e insolação;
• Melhora ambiente: microorganismos do solo;
• Melhora aproveitamento de nutrientes: decomposição de matéria orgânica;
• Reduz despesas com capinas; • Eleva capacidade de troca de cátions e
poder tampão do solo.
Adubação Verde
Adubação Verde
• Cajanus cajan L. (feijão guandu);
• Canavalia ensiformes D.C. (feijão-de-porco);
• Styzolobium aterrima P.T. (mucuna preta);
• Dolichos lab lab L. (feijão lab lab );
• Clitoria ternatea L. (cunhã)
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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.