38

Poupança e Investimento

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Poupança e Investimento
Page 2: Poupança e Investimento

2

Neste trabalho vou explorar os temas “Poupança e

Investimento” e “Repartição dos Rendimentos”. Estes

são temas ou palavras que todos nós já ouvimos

certamente falar, mas será que temos noção de que

conteúdos envolvem estas duas tematicas?

Nos dias de crise economica em que vivemos,

concerteza a maior parte de população mundial já não

consegue poupar muito dinheiro, pois o nível de vida e o

respectivo poder de compra estão cada vez mais

diminutos o que faz escassar o poder de poupança e

investimento.

Vou tambem explicar qual a importante relação

economica da poupança e do investimento e de como são

cruciais para o desenvolvemento produtivo.

Por último, mas não menos importante, vou abrangir o

tema “Repartição de Rendimento”, para que os leitores

deste trabalho descubram se a repartição de

rendimentos é igul e justa para totos os elementos da

população nacional e mundial.

Page 3: Poupança e Investimento

3

A Poupança e o Investimento estão divididos em 3 áreas

nomeadamente:

A utilização do rendimento – o consumo e a

poupança;

Os destinos da poupança – a importância do

investimento;

O financiamento na actividade económica.

Page 4: Poupança e Investimento

4

A utilização do rendimento é um dos

factores fundamentais da economia.

È a formação de capital e a sua aplicação que permitem

que a economia funcione e não entre em colapso, até

porque, se congelarmos todas as formas de rendimento e

colocarmo-la em modo de repouso (poupança) estaríamos

a impossibilitar o consumo e a parar a produção.

Consequentemente, haveria desemprego e ainda menos

rendimento para ser aplicado em bens de consumo

fazendo com que o sistema produtivo deixa-se pura e

simplesmente de existir.

Page 5: Poupança e Investimento

5

Mas o que é o consumo e a poupança ?

O consumo é, um fenómeno social

complexo, condicionado por múltiplos

factores e, com influência sobre a vida

humana e a do Planeta.

Por consumo pode entender-se o acto de apropriação

e/ou utilização (geralmente de carácter aquisitivo,

implicando uma troca) de um determinado bem ou

serviço, por parte de um ou mais indivíduos, com vista à

satisfação de necessidades materiais ou não-materiais,

ou, em termos mais latos, “qualquer actividade

envolvendo a selecção, compra, uso, manutenção,

reparação e destruição de qualquer produto ou serviço.

A tentativa de explicar o

consumo pode implicar o estudo da

satisfação de necessidades ou

desejos (desde a necessidade de

comer e vestir à compensação de

sentimentos de inferioridade,

insegurança ou perda), da

comunicação de distinções sociais, do reforço de padrões

de superioridade e inferioridade entre indivíduos e

grupos, assim como da expressão de estados de espírito

ou de formas de comunicação interpessoal.

Page 6: Poupança e Investimento

6

A poupança, nada é mais do que retirar parte do

rendimento de circulação para uma posterior utilização,

em períodos mais proveitosos para a pessoa ou empresa

em questão.

A poupança é a parte do rendimento disponível que

não é consumida, a poupança é igual ao rendimento menos

o consumo.

O rendimento é o principal determinante do

consumo, sendo que os indivíduos mais ricos tendem a

poupar mais.

Constitui um acto de renúncia a uma satisfação

imediata, em prol de uma satisfação de consumo futuro.

Page 7: Poupança e Investimento

7

Factores determinantes da Poupança:

Económico

Rendimento disponível

Psicológicos

Incerteza quanto ao futuro

Sociais / Culturais

Publicidade;

Incentivos ao consumo.

? ? ? ?

Page 8: Poupança e Investimento

8

No decurso da actividade económica nem tudo aquilo

que se produz é consumido na sua totalidade. Com efeito,

é precisamente esta parcela do rendimento que não é

consumida que constitui a poupança.

A poupança dá origem à formação de capital desde

que seja utilizada em investimento, pois é este que

permite a manutenção do processo produtivo. A

formação de capital fixo é crucial no crescimento e no

desenvolvimento duma economia. Afinal, é esse capital

fixo que aumenta e assegura a capacidade produtiva da

economia.

O investimento constitui o motor do desenvolvimento

económico e depende em grande da poupança realizada

pelo país. Hoje em dia, um dos grandes problemas das

economias do Terceiro Mundo, reside precisamente na

dificuldade que estas têm em realizar poupanças, devido

aos seus baixos rendimentos.

Page 9: Poupança e Investimento

9

Algumas das formas de possíveis destinos das

poupanças são:

Entesouramento: Foi durante muito tempo uma forma

muito utilizada, principalmente pelas populações

rurais, de lidar com as suas poupanças. Trata-se de

guardar a moeda não utilizada em casa para fazer face

a eventuais futuras despesas.

Ainda hoje, algumas famílias,

normalmente de fracas

possibilidades (mas que, apesar

disso, conseguem efectuar algumas

poupanças), guardam dinheiro em

casa por desconfiarem dos bancos

ou para sentirem o dinheiro mais

próximo de si, pronto para qualquer

eventualidade. 1

No entanto, como facilmente podemos

calcular, esta forma de poupança

comporta riscos relacionados com a

falta de segurança das habitações e

possibilidade de assaltos.

Page 10: Poupança e Investimento

10

Depósitos: É uma das forma muito utilizada

actualmente por praticamente todas as classes sociais

e que consiste na colocação das poupanças em

depósitos à ordem ou a prazo nas instituições

bancárias.

Investimentos: É a forma de utilização das poupanças

que consiste na compra de bens de produção. É o caso

da aplicação das poupanças na compra de um edifício

para instalação de uma empresa, ou na compra de um

novo sistema informático, ou ainda na compra de nova

máquina para essa empresa.

Em todos estes exemplos, a poupança está a ser

utilizada para comprar bens que, por terem como

finalidade a actividade produtiva, vão servir para gerar

novos rendimentos.

Page 11: Poupança e Investimento

11

Tipos de investimentos

Alguns exemplos de investimentos são:

Investimento material - É o conjunto de despesas

destinadas à aquisição de bens de produção físicos,

tais como máquinas e edifícios.

Investimento imaterial - Ou seja, aquele que é

efectuado em bens imateriais.

Assim, quando uma empresa

compra um programa informático,

quando lança uma campanha

publicitária ou quando, através de

acções deformação, aposta na

melhoria da qualificação dos seus

trabalhadores, essa empresa não

está a comprar bens materiais,

mas nem por isso deixa de estar a

investir.

Page 12: Poupança e Investimento

12

Investimento financeiro - É aquele que resulta da

venda de acções, ou outros títulos, para as empresas

poderem aumentar a sua capacidade de produção.

O investimento desempenha um papel determinante

no desenvolvimento da actividade económica de um país,

traduzindo-se no aumento dos rendimentos a repartir.

Page 13: Poupança e Investimento

13

Capacidade de financiamento e necessidade de

financiamento

Como já referi, a poupança é a parte do rendimento

que não é gasto, no imediato, em bens de consumo.

Acontece que existem agentes económicos que

conseguem realizar poupanças e outros que pelo

contrário, não conseguem realizar poupanças.

Algumas famílias e empresas, conseguem realizar

poupanças em montantes superiores aos investimentos,

neste caso diz-se que há

capacidade de financiamento.

Diz-se, portanto que existe

capacidade de financiamento

por parte de um agente

económico quando este

efectua uma poupança superior

ao montante investido.

Mas, pode acontecer que uma empresa que queira

investir, por exemplo, na melhoria da qualidade do seu

produto, não tenha poupanças suficientes para poder

realizar esse investimento. Neste caso, diz-se que há

uma necessidade de financiamento.

Page 14: Poupança e Investimento

14

Funções do investimento

O investimento pode desempenhar várias funções:

Investimento de substituição: É constituído pelas

despesas efectuadas em bens de produção que têm

como objectivo substituir o material danificado ou

já gasto (quando se compra uma nova máquina para

substituir uma outra já avariada).

Investimento de inovação: Quando o investimento

é aplicado na compra de novas tecnologias, por

forma a melhorar e modernizar o processo de

produção.

Investimento em aumento da capacidade

produtiva: Quando as compras se destinam a

aumentar a capacidade produtiva da empresa (a

compra de um edifício para nele instalar uma nova

unidade de produção, por forma a aumentar a

produção) .

Page 15: Poupança e Investimento

15

Apesar de classificarmos o investimento desta três

formas possíveis, isso não significa que cada uma destas

categorias de investimento seja perfeitamente distinta

das outras.

Assim, um investimento pode ser simultaneamente de

inovação e de aumento de capacidade produtiva. A

compra de uma máquina inovadora, em termos

tecnológicos, acaba, frequentemente, por permitir

também um aumento da produção.

A verificação deste facto mostra-nos a importância

da inovação no aumento da capacidade de produção de um

país. Ao longo dos tempos, a Humanidade evoluiu devido à

sua capacidade de inovar.

Page 16: Poupança e Investimento

16

Assim, o fogo, a roda, muito mais tarde, a máquina a

vapor (que impulsionou a Revolução Industrial) e,

actualmente, um sem número de inovações,

nomeadamente as que estão ligadas às novas tecnologias

de informação, fazem parte de um lista de inventos que,

em virtude de terem sido postos em prática,

revolucionaram a vida das sociedades.

Dito isto, podemos facilmente concluir da

importância do investimento em inovação tecnológica

tanto ao nível das empresas como ao nível do país.

No entanto, a inovação tecnológica não surge por

acaso mas sim como fruto da investigação, seja ela

realizada de forma isolada, como aconteceu ao longo dos

séculos ou como acontece, actualmente, através de

equipas de investigadores que trabalham nas empresas,

nos laboratórios ou nas universidades.

Page 17: Poupança e Investimento

17

Financiamento interno e financiamento externo:

Conforme já referi, o investimento é o motor da

actividade económica, porque é o investimento que

garante a continuidade e o desenvolvimento da

actividade produtiva. Também já exclareci que sem

poupança não há investimento, vejamos então como as

empresas conseguem obter as poupanças indispensáveis

para o tão necessário investimento.

Em principio as empresas obtêm lucros. Uma parte

desses lucros destina-se a remunerar os funcionários. O

lucro restante permanece nas empresas e constitui a

poupança das empresas, representando assim a sua

capacidade de financiamento. Nestas situações falamos

de auto financiamento ou financiamento interno.

Mas, normalmente, essa poupança não é suficiente,

nomeadamente quando as empresas pretendem efectuar

investimentos de inovação ou de aumento da sua

capacidade produtiva.

Page 18: Poupança e Investimento

18

Assim sendo, as empresas precisam de obter

financiamento externo. Elas podem, então, proceder de

duas maneiras distintas:

Recorrem à venda de acções ou de outros títulos,

nesta caso fala-se de financiamento externo

directo.

Recorrem às instituições de crédito, e nesta

situação fala-se em financiamento externo

indirecto.

Conforme verificamos, o financiamento bancario é

fundamental para o crescimento e desenvolvimento do

meio empresarial mundial.

Page 19: Poupança e Investimento

19

Os rendimentos e a repartição dos rendimentos

estão divididos em quatro áreas nomeadamente:

A actividade produtiva e a formação de rendimentos;

Repartição funcional do rendimento;

Repartição pessoal do rendimento;

Redistribuição dos rendimentos.

Page 20: Poupança e Investimento

20

O facto de vivermos em sociedade exige uma repartição

dos rendimentos, que não é nada mais do que dar a cada

pessoa o resultado do seu trabalho em uma qualquer unidade

monetária ou qualquer outra forma de pagamento.

Para que a produção se concretize é necessária a

participação de dois factores fundamentais, são eles:

Trabalho

Capital

É na realização do processo produtivo que se geram os

rendimentos.

Page 21: Poupança e Investimento

21

Assim podemos concluir que:

A produção cria bens e serviços indispensáveis à

sobrevivência, mas também é geradora de riqueza.

Quando os bens produzidos são trocados no mercado

geram-se fluxos monetários que são distribuídos pelos

intervenientes no processo produtivo.

Os rendimentos são formados na produção e existe uma

correspondência entre o valor da produção e o montante

dos rendimentos.

Page 22: Poupança e Investimento

22

A repartição funcional do rendimento mostra-nos como

são remunerados os diferentes intervenientes no processo

produtivo, tendo em atenção as funções por eles

desempenhadas.

Factor Trabalho

-Trabalhador

-Salário

Factor Capital

-Empresário

-Lucro

-Proprietário de Imóveis

-Rendas

-Detentor de capital/dinheiro

-Juros

Salário:

O salário corresponde à parte do rendimento que é

auferido pelo trabalhador em troca do trabalho realizado no

processo produtivo.

Neste caso fala-se em salário directo,

ou seja, na quantidade de moeda que o

empresário paga aos trabalhadores.

Page 23: Poupança e Investimento

23

Algumas famílias recebem, por vezes, transferências do

estado, sob a forma de subsídios, como o de desemprego, de

doença, etc. Neste caso trata-se de um salário indirecto pois

não derivou de uma participação directa no processo

produtivo.

No entanto, temos de distinguir entre salário nominal e

salário real.

O salário nominal é a quantidade de moeda que o

trabalhador recebe pelo trabalho prestado num

determinado período de tempo.

O salário real corresponde à quantidade de bens e

serviços que o trabalhador pode adquirir com o salário

nominal. O salário real traduz, assim, o poder de compra

dos trabalhadores.

Page 24: Poupança e Investimento

24

Conforme referi, a remuneração do factor capital no

processo produtivo assume as formas de:

Lucro;

Rendas;

Juros.

Lucro:

O lucro designa a remuneração dos empresários como

contrapartida da sua iniciativa e dos riscos assumidos nos

investimentos realizados.

O lucro é variável e depende do resultado da actividade produtiva

da empresa. O lucro é o resultado da diferença entre o preço de

venda e o preço de custo dos produtos produzidos.

L = PV – PC

Page 25: Poupança e Investimento

25

Juro:

O juro constitui a remuneração que os detentores de capital

auferem pelos empréstimos dos seus capitais.

Esta remuneração varia consoante:

A taxa de juro fixada,

A duração (tempo) do empréstimo

O montante do capital emprestado.

Renda:

A renda, actualmente, corresponde aos rendimentos recebidos

pelos proprietários dos prédios urbanos em virtude da sua cedência a

terceiros.

Page 26: Poupança e Investimento

26

Sabias que . . .

A Curva de Lorenz é o gráfico utilizado pelos analistas

económicos para realçar, sobretudo, a desigualdade da repartição do

rendimento ou da riqueza.

O método proposto traduz-se na construção de uma curva de

distribuição do rendimento ou da riqueza relacionando a % das

famílias (valores acumulados) com a % do rendimento ou riqueza

(valores acumulados).

A análise da Curva de Lorenz permite aos governantes tomar

medidas para reduzir as assimetrias existentes através das chamadas

políticas de redistribuição do rendimento.

O Rendimento Nacional per capita

O Rendimento nacional per capita indica-nos uma média, partindo

de uma hipótese de igualdade se o rendimento fosse distribuído

equivalentemente por todos os elementos de uma população.

Este indicador é utilizado para

estabelecer comparações entre diferentes

regiões e países, tornando possível, em

certa medida, verificar o desenvolvimento social e económico de um

país.

Rendimento per capita = Rendimento nacional

População total

Page 27: Poupança e Investimento

27

Embora o Rendimento per capita seja um indicador importante,

ele apresenta algumas limitações que se devem ao facto de:

Por representar uma média, esconde desigualdades na forma

como a riqueza de um país está distribuída pela população, ou pelas

diferentes regiões do país.

Por ser calculado a partir de dados fornecidos pelos valores da

economia formal (declarados), não engloba os valores e os

rendimentos da economia paralela, que nos países menos

desenvolvidos, representam uma parte significativa da sua riqueza.

Por representar um valor global, o Rendimento per capita não

discrimina a natureza da riqueza. Um país pode ser rico em termos

económicos, mas ainda pobre em termos sociais, culturais,

ambientais, entre outros.

Page 28: Poupança e Investimento

28

A repartição pessoal do rendimento permite-nos analisar como é

que os rendimentos se distribuem pelos agregados familiares de uma

dada comunidade. Através da análise podemos apreciar o grau de

desigualdade dessa distribuição, as desigualdades salariais.

O rendimento pessoal disponível é um indicador do rendimento

pessoal. Como sabemos, as famílias têm por principal função

consumir. Os seus recursos são constituídos, fundamentalmente, pelas

remunerações pagas pelos outros sectores institucionais.

Vamos verificar quais os recursos de que dispõe a família Silva,

constituída pelo pai, mãe, avô e 2 filhos:

Assim, o rendimento de que esta família pode dispor é constituído

quer por rendimentos primários; isto é, aqueles que proveêm do

capital e do trabalho (no exemplo, os salários e os juros), quer ainda

pelas prestações sociais (abono de família, reformas, subsidio de

desemprego).

Page 29: Poupança e Investimento

29

O rendimento das famílias tem origem nas receitas

provenientes:

Da actividade produtiva: salários, juros, rendas, lucros;

Das transferências internas: as prestações sociais feitas pela

Administração Pública e Privada (pensões, abonos, diversos

subsídios, etc.);

Das transferências externas: nestes têm especial relevância as

remessas dos emigrantes e outras.

No entanto, as famílias têm que pagar impostos

sobre:

Os Rendimento (impostos directos)

Contribuições Sociais (à Administração Pública).

Deste modo, o rendimento das famílias ficam mais

diminutos.

O Rendimento Disponível das Famílias é, então,

constituído pelo total dos rendimentos recebidos pela

participação na actividade produtiva e pelas transferências

(internas e externas) depois de subtraídos os impostos directos e as

contribuições sociais.

Page 30: Poupança e Investimento

30

Mas quais são os factores que fazem existir desigualdades

salariais entre a população?

A redistribuição do rendimento pode ser analisada, quer segundo a

óptica da repartição funcional, quer ainda através da repartição

pessoal.

É o processo, através do qual o estado e outras instituições

procedem à recolha de rendimentos e à sua respectiva transferência,

Rendimento Pessoal Disponível =

Rendimento do Trabalho + Rendimentos do Capital + Transferências

- Impostos Directos e Contribuições Sociais

Desigualdades Salariais

Sexo

Ramo e Sector de actividade

Habilitação

QualificaçãoIdade

Região do país

Dimensão da empresa

Page 31: Poupança e Investimento

31

de forma a garantir um melhor nível de vida a todos os cidadãos,

corrigindo assim as desigualdades provocadas pela repartição primária

dos rendimentos.

Na repartição pessoal verificamos a existência de desigualdades de

rendimentos. Para reduzir as desigualdades existentes na repartição

dos rendimentos, torna-se necessário garantir a toda a comunidade,

independentemente dos rendimentos provenientes da actividade

exercida por cada um, um conjunto de prestações sociais consideradas

fundamentais.

Políticas de redistribuição de rendimentos:

Política de Preços: Aplicação de impostos indirectos sobre o

consumo de bens e serviços consumidos pelas classes de rendimentos

mais elevados. Atribuição de subsídios aos bens ou serviços de

primeira necessidade de forma a torna-los mais acessíveis a população

com menores recursos, como a saúde e educação.

Política Social: Criação de sistemas de segurança social, que

garantem a protecção dos cidadãos em situações de invalidez,

desemprego ou velhice. Outra das formas de intervenção social do

Estado consite na criação de um rendimento minímo garantido, o

qual pretende fazer face às necessidades mais elementares de

subsistência de algumas famílias.

Política fiscal: Aplicação de impostos directamente sobre os

rendimentos das pessoas ou indirectamente sobre os bens e serviços.

A redistribuição ainda pode ser conseguida através de impostos sobre

o consumo, tributando fortemente o consume de bens de luxo, bem

como o consumo supérfluo.

A redistribuição dos rendimentos pode ser vertical ou horizontal:

Page 32: Poupança e Investimento

32

A redistribuição diz-se vertical, quando reduzindo as

desigualdades provocadas pela repartição primária dos rendimentos,

através dos impostos directos.

A redistribuição diz-se horizontal, quando ao efectuar

transferências para as famílias mais carenciadas, através, por exemplo,

de subsídios.

Page 33: Poupança e Investimento

33

O processo de redistribuição dos rendimentos levado a cabo pelo

estado tem, de uma forma geral, os seguintes objectivos:

Corrigir as desigualdades provocadas pela repartição dos

rendimentos;

Cobrir colectivamente os riscos individuais;

Pôr à disposição de toda a população um conjunto de bens e serviços sociais.

A redistribuição realiza-se

através de diferentes instituições, como por exemplo:

Administração Pública Central e Local;

Segurança Social;

Fundo de Desemprego.

Page 34: Poupança e Investimento

34

Estas instituições canalizam as transferências quer para as

empresas quer para as famílias, sob diversas formas, nomeadamente:

Para as famílias:

Fornecimento de bens e serviços colectivos, gratuitamente ou

através de pagamento parcial;

Pensões e subsídios vários.

Para as empresas:

Subsídios à produção em determinados sectores;

Isenção de impostos;

O essencial da redistribuição é feito através da Segurança Social.

Page 35: Poupança e Investimento

35

Comparação das desigualdades na distribuição

dos rendimentos entre os membros da

União Europeia

Da análise do Gráfico conclui-se que Portugal é o 4º país da UE-27

no qual as diferenças de rendimento entre a população são maiores.

O rendimento auferido pelos 20,0% mais ricos é 6,1 vezes

superior ao dos 20,0% mais pobres. Na Letónia, o valor deste

indicador é de 7,3 (em 2007 o valor deste indicador era de 6,3),

enquanto na Roménia e na Bulgária (segundo e terceiro país pior

classificado) atingiu os 7,0 e 6,5, respectivamente.

Page 36: Poupança e Investimento

36

Com a elaboração deste trabalho posso concluir que estes dois

temas estão bem envolvidos, pois fazem parte da economia actual em

que vivemos.

Gostei bastante de aprofundar estes temas, pois além de serem

assuntos económicos, são também assuntos socias que eu adoro tratar.

De facto, pensar em poupar dinheiro nos dias de hoje para muita

gente é praticamente impensável.

As pesquisas que fiz no decorrer deste trabalho, deixaram-me

por vezes, interrogante em relação ao estado de distribuição de

rendimentos pela população. Sei, que não podemos ter todos o mesmo

nível económico, mas, acho vergonhoso as disparidades do nível de

poder económico existentes no mundo. Penso que, um pouco mais de

igualdade, só iria fazer com que milhões e milhões de pessoas

vivessem mais condignamente.

Para finalizar, penso também que as medidas de redistribuição que

o estado acciona para os mais carenciados, ficam muito longe do

esperado, pois, são uma gota no oceano de pobreza em que imensa

gente vive.

Page 37: Poupança e Investimento

37

http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poupanca_e_invest

imento.pdf

http://www.forma-te.com/.../1107-rendimentos-e-reparticao-de-

rendimentos.html

http://www.resumos.net/files/economia5.doc

http://analisesocial.ics.ul.pt/.../1224154682W3jFR2yc6Dy42XE7.p

df

http://bardasmatematicas.files.wordpress.com/.../7-poupanca-e-

investimento.pdf

http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/105.pdf

http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/IMG/pdf/poupanca_e_invest

imento.pdf

Disciplina: Economia

Page 38: Poupança e Investimento

38

Nome:

Carla Ribeiro

Joana Silva

Manuel Ribeiro