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Esta pesquisa foi realizada pela CFC Consultoria & Pesquisas nos dias 19 e 20 de março de 2015 e ouviu 400 habitantes em pontos de fluxo do município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A margem de erro da pesquisa é de 5 pontos percentuais e o intervalo de confiança de 95%.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS OBJETIVO – A pesquisa tem por objetivo avaliar as primeiras impressões da população
de Porto Alegre sobre o cenário político brasileiro.
LOCAL – Grandes pontos de fluxo do município de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. PERÍODO DE COLETA – Dias 19 e 20 de março de 2015. UNIVERSO – A pesquisa foi realizada com habitantes de ambos os sexos, com 16 anos ou mais, de diferentes classes sociais, residentes na área em estudo. AMOSTRA – A amostra é representativa dos habitantes da área pesquisada, foi feita a seleção aleatória do entrevistado em pontos de grande fluxo, utilizando-se de quotas proporcionais às variáveis populacionais do município. FONTE DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DA AMOSTRA: CENSO 2000 E TSE 2010. VARIÁVEIS PARA COTAS AMOSTRAIS GÊNERO: Masculino e feminino. GRUPOS DE IDADE: 16-24; 25-34; 35-44; 45-59; 60 ou mais. ESCOLARIDADE: Ensino Fundamental; Ensino Médio; Ensino Superior Incompleto; Ensino Superior Completo. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 2 NÚMERO DE ENTREVISTAS – 400 entrevistas realizadas em Porto Alegre. MARGEM DE ERRO – A amostragem foi calculada tomando-se como base um nível de confiança de 95% (noventa e cinco por cento) para uma margem de erro máxima estimada de 5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados obtidos no total da amostra. COLETA DOS DADOS – Entrevistas pessoais com utilização de questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. As entrevistas foram realizadas por uma equipe de entrevistadores contratados pela CFC Consultoria & Pesquisas, devidamente treinados para este tipo de abordagem. CONTROLE DE QUALIDADE – Há a filtragem e verificação de todos os questionários realizados. Acompanhamento da entrevista por parte de supervisor em 20% dos questionários.
PERFIL DOS ENTREVISTADOS A amostra foi composta por 194 homens(48% do total) e 206 mulheres(52% do total), conforme mostra a figura 1.
Figura 1 – Distribuição da amostra por gênero
A amostra abrangeu eleitores a partir de 16 anos. Esta questão foi fechada e as observações agrupadas em 5 categorias de igual amplitude, conforme apresenta a tabela 1.
Tabela 1 – Distribuição da amostra por idade
Idade Número de citações Frequência
16-24 anos 144 36%
25-34 anos 101 25%
35-44 anos 62 15,5%
45-59 anos 62 15,5%
60 ou + 31 8%
Masculino48%
Feminino52%
GÊNERO
Também foi estabelecido como característica demográfica da amostra o nível de escolaridade, para o qual foram considerados 4 opções de respostas. A maior concentração foi de pessoas com ensino médio completo com 52%, o menor grupo de respostas foi constituído por eleitores com o superior completo com 8% do total. Conforme a figura 2.
Figura 2 – Distribuição da amostra por grau de instrução
A amostragem apresenta uma divisão por renda pessoal conforme ficou estabelecido na tabela 2, a maior faixa econômica abordada foi a de pessoas que recebem de 2 a 5 salários mínimos com 55% do total da amostra e a menor foi a de trabalhadores que recebem acima de 10 salários mínimos, representados por 3% do total.
Tabela 2 – Distribuição por renda pessoal
RENDA PESSOAL AMOSTRA PERCENTUAL
Até 1 SM 127 32%
De 2 a 5 SM 219 55%
De 6 a 9 SM 42 10%
Acima de 10 SM 12 3%
TOTAL 400 100%
Ensino Fundamental
30%
Ensino Médio52%
Sup. Incompleto
10%
Sup. Completo8%
ESCOLARIDADE
RESULTADOS E ANÁLISES Foi perguntado aos entrevistados “O que o senhor achou das manifestações do dia 15 de março?”. A questão foi feita com resposta aberta, sendo que as observações foram reagrupadas em sete categorias. Observa-se que 57% dos habitantes de Porto Alegre pensam que as manifestações do dia 15 foram ocasionadas pela insatisfação com a crise institucional que o país passa, outra parcela dos entrevistados, 20%, acreditam que a passeata ocorreu contra a corrupção generalizada nos partidos e 6% entenderam que foi uma tentativa de golpe por setores descontentes com o governo Dilma contra 10% que acharam os pedidos de impeachment legítimos, conforme podemos averiguar na figura 3.
Figura 3 – Manifestações dia 15
Tentativa de Golpe
6%
Pedidos de Impeachment
foram legítimos10%
Contra a corrupçãp
generalizada nos partidos
20%
3° turno da oposição
4%
Crise institucional
57%
Motivada pela alta dos preços
2%
NS/NR1%
MANIFESTAÇÕES DIA 15
Dos entrevistados, ao ouvirem a pergunta “o senhor foi na manifestação do dia 15 de março?”, 11% afirmaram positivamente e 89% disseram que não participaram, conforme indica a figura 4.
Figura 4 – Participação na manifestação
Na sequência, foi apresentado aos entrevistados “considerando 1 para muito ruim e 5 para ótimo, que nota o senhor daria para as ações do governo Dilma no ano de 2015”. A maioria 55%, desaprova as políticas econômicas de combate à inflação, na área da educação, foram 49% dos entrevistados que classificaram com nota 1 a condução da pasta escolhida pelo governo como a principal do segundo mandato. Dos temas propostos para avaliação, o que atingiu o maior índice de nota 1 foram os discursos que a presidente e os ministros deram após as manifestações, atingindo 61%, como podemos observar na tabela 3.
Tabela 3 – Notas para ações do governo Dilma
COMBATE À INFLAÇÃO EDUCAÇÃO
NOMEAÇÃO NO STF
DENÚNCIAS DA LAVA-JATO
DISCURSOS NA TV
Nota 1 55% 49% 39% 45% 61%
Nota 2 19% 22% 13% 11% 10%
Nota 3 19% 19% 10% 14% 11%
Nota 4 4% 6% 5% 9% 5%
Nota 5 3% 4% 2% 18% 3%
NS/NR 0% 0% 31% 3% 10%
Sim11%
Não89%
PARTICIPAÇÃO NA MANIFESTAÇÃO
A próxima questão que foi proposta dizia” o que o senhor pensa sobre a criação de novos partidos inspirados nas passeatas de junho de 2013 e do dia 15 de março?”. Quase metade dos entrevistados, 49%, é contra a criação de novos partidos, a outra metade se divide entre os que acham novos partidos irrelevantes 25% e 24% que pensam ser uma boa iniciativa para renovar a política brasileira. A figura 5 apresenta estes dados.
Figura 5 – Criação de novos partidos
Para obtermos os dados da tabela 4, perguntamos “o que o senhor entende que é a reforma política que o governo pretende implementar?”. A maioria, 54%, não soube definir o que significava a reforma política, para outros 15%, o governo vai ficar apenas no discurso, que nada vai mudar. Apenas 4% dos entrevistados disseram que a reforma política tratava do financiamento público de campanha, mesma porcentagem de quem acredita que os políticos estão legislando em causa própria.
Tabela 4 – Reforma Política
OPÇÃO PERCENTUAL
NS/NR 54%
Nada vai mudar, é apenas discurso 15%
Reformular e cumprir as leis 7%
Responder as reivindicações das ruas 6%
Acabar com a corrupção 5%
Financiamento público de campanha 4%
Políticos legislando em causa própria 4%
Tirar quem está no poder 2%
Melhorias na saúde e educação 2%
Aumento de impostos 1%
Boa iniciativa, precisamos de novas opções
24%
É irrelevante25%
Já temos partidos
demais, deveria ter menos
49%
Deveria melhorar os
que já existem1%
NS/NR1%
CRIAÇÃO DE NOVOS PARTIDOS
Logo a seguir, perguntamos “o senhor apoiaria a criação de um plesbicito sobre a reforma política?”, mesmo sem saber descrever o que seria a reforma política, 75% dos entrevistados disseram preferir que seja realizada uma consulta popular contra 19% que disseram não, como a figura 6 apresenta.
Figura 6 – Criação de plesbicito
A próxima questão fez a seguinte abordagem “qual o caminho que o senhor vê para a melhoria do país?”. As respostas foram todas agrupadas em 14 opções, apresentando os seguintes resultados na tabela 5. Com 19%, o principal caminho apontado pelas pessoas que foram entrevistadas foi o de mudar o governo/Retirar o PT, em seguida com 16% apareceu o combate rigoroso a corrupção e com 14% foi mencionado o desejo por melhorias na educação.
Sim75%
Não19%
NS/NR6%
CRIAÇÃO DE PLESBICITO
Tabela 5 – Caminho para melhorar o país
OPÇÃO PERCENTUAL
Mudar o governo/Retirar o PT 19%
NS/NR 16%
Combater com rigor a corrupção 16%
Educação 14%
Novos políticos que sejam honestos 6%
Reforma Política 5%
Não tem solução 5%
Saúde/Segurança 4%
Reduzir impostos e gastos públicos 4%
Gestão mais transparente/Cumprir promessas de campanha 3%
Povo deve manter as manifestações 3%
Volta dos militares 2%
Reajustar o Salário Mínimo 2%
Combater a inflação 1%
A última pergunta da pesquisa foi “se a eleição presidencial fosse hoje, qual liderança o senhor vê se destacar atualmente?”. O senador Aécio Neves apareceu em primeiro lugar no número de menções com 25%, seguido pelo ex-ministro do STF Joaquim Barbosa com 9%, do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, ambos com 7%. No entanto, 20% dos entrevistados afirmaram que atualmente não existe nenhuma liderança que se destaque no cenário político brasileiro. Conforme mostra a figura 7.
Figura 7 – Liderança em destaque
0%
5%
10%
15%
20%
25%
25%
20%17%
9%7% 7% 6% 6%
3%
LIDERANÇA EM DESTAQUE
CRUZAMENTOS Realizamos alguns cruzamentos nos dados obtidos e os apresentamos a seguir, através deles podemos analisar exatamente quais são os sentimentos em relação a manifestação do dia 15 de março. Esteve presente na manifestação X Renda pessoal Ao cruzarmos os dados percebemos que 42% dos entrevistados com renda pessoal acima de 10 salários mínimos disseram ter participado da manifestação do dia 15, é a maior parcela de participação entre as divisões por rendimento.
O que achou das manifestações X Instrução Com 56%, os entrevistados com o 2°grau concluído são os integrantes da maior parcela que acredita que as manifestações do dia 15 ocorreram por insatisfação geral devido a crise institucional, enquanto que 47% dos respondentes que manifestaram que a passeata foi um 3° turno da oposição é composta por estudantes universitários.
Esteve na manifestação do dia 15?
Renda Pessoal
até 1 SM
2 a 5 SM
6 a 9 SM
+ de 10 SM
TOTAL
Sim Não TOTAL
10,2% 89,8% 100%
10,5% 89,5% 100%
11,9% 88,1% 100%
41,7% 58,3% 100%
11,5% 88,5% 100%
Instrução
O que achou das Manifestações?
Tentativa de golpe
Pedidos de impeachment foram legítimos
Foi contra a corrupção em todos os partidos
Um 3°turno da oposição
Insatisfação geral devido a crise institucional
Aumento dos preços/Inflação
Não sabe
TOTAL
1°Grau 2°Grau Superior Incompl
eto
Superior Comple
to
TOTAL
30,4% 43,5% 17,4% 8,7% 100%
37,5% 45,0% 10,0% 7,5% 100%
32,5% 51,2% 7,5% 8,8% 100%
11,8% 35,3% 47,1% 5,9% 100%
28,4% 56,3% 7,4% 7,9% 100%
22,2% 55,6% 22,2% 0,0% 100%
100% 0,0% 0,0% 0,0% 100%
29,8% 52,3% 10,3% 7,8% 100%
Idade X Novos partidos Ao realizarmos o cruzamento entre idade com a criação de novos partidos, foi constatado que os entrevistados com mais de 60 anos são os mais contrários a criação de novos partidos, atingindo 71% de seu total. O mesmo se repete de forma destacada com as demais faixas etárias, a exceção é a dos jovens entre 16 e 24 anos que incluem com 33% de sua preferência a criação de novas opções partidárias.
Reforma Política X Idade Para os mais jovens de 16 a 24 anos, a reforma política é uma incógnita, eles representaram 43% do total de não respostas sobre o que seria esta medida tão discutida pelo governo. Eles também são, ao lado dos entrevistados de 25 a 35 anos, os mais desiludidos com as possíveis soluções a serem encontradas pela realização de uma reforma, respectivamente com 28,3% e 31,7%.
Novos Partidos
Idade
16-24
25-34
35-44
45-59
60 ou mais
TOTAL
Boa iniciativa, precisamos de novas opçõ
es
É irrelevante
Já temospartidosdemais,deveria
termenos
Deveria melhorar os que já existe
m
Nãosabe
É melhor com os militares
TOTAL
33,3% 31,3% 34,0% 0,7% 0,7% 0,0% 100%
26,7% 31,7% 41,6% 0,0% 0,0% 0,0% 100%
21,0% 12,9% 64,5% 0,0% 0,0% 1,6% 100%
14,5% 12,9% 67,7% 3,2% 1,6% 0,0% 100%
3,2% 25,8% 71,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100%
24,5% 25,3% 48,8% 0,8% 0,5% 0,3% 100%
Idade
O que entende por reforma política
NS/NR
Responder as reivindicações das ruas
Políticos legislando para sua própria causa
Nada vai mudar, é apenas discurso
Melhorias na saúde e educação
Financiamento público de campanha
Reformular e cumprir as leis
Acabar com a corrupção
Aumento de impostos
Tirar quem esta no poder
TOTAL
16-24 25-34 35-44 45-59 60 oumais
TOTAL
40,3% 24,5% 14,8% 13,0% 7,4% 100%
27,3% 40,9% 18,2% 9,1% 4,5% 100%
26,7% 13,3% 6,7% 33,3% 20,0% 100%
28,3% 31,7% 13,3% 18,3% 8,3% 100%
0,0% 22,2% 22,2% 44,4% 11,1% 100%
25,0% 37,5% 18,8% 12,5% 6,3% 100%
42,9% 14,3% 17,9% 14,3% 10,7% 100%
42,1% 15,8% 26,3% 15,8% 0,0% 100%
40,0% 40,0% 0,0% 20,0% 0,0% 100%
40,0% 10,0% 20,0% 20,0% 10,0% 100%
36,0% 25,3% 15,5% 15,5% 7,8% 100%
Grau de Instrução X Realização de plesbicito O maior índice de aprovação para a realização de um plesbicito sobre a reforma política foi dos entrevistados com até o 1°grau concluído, representando 76% do total de respostas. Ainda que baixa, a maior rejeição encontrada foi dos entrevistados com nível superior completo, atingindo 26%.
Caminho para melhorar o país X Renda Pessoal Este cruzamento apresenta as sugestões de cada entrevistado para terem um país melhor de acordo com sua renda pessoal, dividimos por faixa de renda para facilitar a compreensão. Cruzamento Figura 1.1 – Até 1 Salário Mínimo A primeira faixa de renda analisada, que vai até 1 salário mínimo defende com 21% do total de respostas a mudança da equipe de governo e outros 19% afirmam que o mais importante é combater a corrupção como forma de ter um Brasil melhor.
Apoia um plesbicito?
Instrução
1°Grau
2°Grau
Superior Incompleto
Superior Completo
TOTAL
Sim Não Não sabe/NR
TOTAL
76,5% 16,0% 7,6% 100%
74,6% 19,6% 5,7% 100%
70,7% 19,5% 9,8% 100%
71,0% 25,8% 3,2% 100%
74,5% 19,0% 6,5% 100%
NS/NR20%
Reforma Política
2%
Novos Políticos5%
Educação13%
Combater corrupção
19%
Mudar o Governo/PT
21%
Outros20%
ATÉ 1 SM
Cruzamento Figura 1.2 – De 2 a 5 Salários Mínimos Da mesma forma que a faixa de renda anterior, os entrevistados com rendimentos de 2 a 5 salários mínimos, apoia a mudança do governo com 19% e o combate à corrupção com 14% desta vez chega empatado com a educação como opção para melhorar o país.
Cruzamento Figura 1.3 – De 6 a 9 Salários Mínimos Os entrevistados da terceira faixa de renda apontaram como principal mudança o combate à corrupção com 19% do total de respostas. Logo após surge a necessidade do surgimento de novos políticos no cenário nacional com 12%, mesmo percentual dos que pedem a mudança no governo.
NS/NR 15%Reforma
Política 6%
Novos Políticos 5%
Educação 14%
Combater corrupção 14%
Mudar o Governo/PT
19%
Outros 26%
2 A 5 SM
NS/NR14%
Reforma Política
9%
Novos Políticos12%
Educação10%
Combater corrupção
19%
Mudar o Governo/PT
12%
Outros24%
6 A 9 SM
Cruzamento Figura 1.4 – Acima de 10 Salários Mínimos A faixa dos entrevistados com maiores recursos vai de encontro com uma das preferências da faixa anterior, com 17% dos entrevistados preocupados com o surgimento de novos políticos. Também com os mesmos 17%, a educação aparece entre as primeiras opções, mas demonstrando uma sintonia com todo as demais faixas de renda a mudança de governo se fez presente em 25% das opções dos entrevistados.
Liderança em destaque X Idade O senador Aécio Neves lidera em todas as faixas de idade, em especial entre os mais jovens com 30% do total, neste mesmo seguimento a presidente Dilma Rousseff atingiu 10% e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa ficou com 8%.
Aécio Neves Nenhum NS/NR
Joaquim Barbosa Lula
Dilma Rousseff
Marina Silva
Luciana Genro Outros
16 a 24 anos 30% 15% 16% 8% 8% 10% 6% 4% 3% 25 a 34 anos 23% 27% 17% 9% 9% 4% 4% 4% 3% 35 a 44 anos 27% 20% 16% 13% 3% 5% 10% 0% 6% 45 a 60 anos 14% 23% 21% 10% 6% 7% 8% 5% 6% 60 anos ou mais 23% 13% 22% 10% 6% 13% 3% 0% 10%
Reforma Política 8%
Novos Políticos 17%
Educação 17%
Combater corrupção 8%
Mudar o Governo/PT
25%
Outros 25%
ACIMA DE 10 SM
Liderança em destaque X Instrução Neste cruzamento a presidente Dilma Rousseff aparece com seu maior percentual, junto aos estudantes universitários ela alcançou 10%, contra 22% de Aécio Neves e 12% Joaquim Barbosa.
Liderança em destaque X Renda O ex-presidente Lula atinge seu melhor índice junto aos entrevistados com até 1 Salário mínimo. Seguido de perto por Dilma com 9%, mas ambos distantes do percentual de Aécio Neves com 24% das menções. Nos entrevistados com renda acima de 10 salários mínimos a presidente Dilma Rousseff e Marina Silva alcançaram 17% contra 25% de Aécio Neves.
Aécio Neves
Nenhum NS/NR Joaquim Barbosa
Lula Dilma
Rousseff Marina
Silva Luciana Genro
Outros
Até 1 SM 24% 26% 14% 7% 10% 9% 6% 1% 3%
De 2 a 5 SM 27% 18% 17% 10% 7% 6% 6% 3% 6%
De 6 a 9 SM 19% 14% 31% 12% 2% 5% 2% 10% 5%
+ de 10 SM 25% 0% 8% 8% 0% 17% 17% 8% 17%
Aécio Neves
Nenhum NS/NR Joaquim Barbosa
Lula Dilma
Rousseff Marina
Silva Luciana Genro
Outros
1°Grau 30% 19% 18% 8% 9% 8% 5% 0% 3%
2°Grau 23% 22% 17% 8% 8% 7% 6% 4% 5%
Sup. Incom. 22% 10% 22% 12% 5% 10% 7% 5% 7%
Sup. Comp. 16% 19% 16% 19% 0% 3% 10% 7% 10%
INFORMAÇÕES ADICIONAIS A pesquisa foi realizada ainda sob os efeitos da manifestação do dia 15, alguns entrevistados disseram ter lamentado não poder ter participado, chama a atenção que a passeata foi amplamente aprovada pela população, independente de renda, escolaridade ou ideologia política. São uma conjunção de fatores, todos negativos que está unindo pessoas de características tão diferentes. A começar pela maneira como a equipe econômica vem lidando com a alta dos preços em contraste com o corte de verba para áreas como fundamentais, como a educação. E culmina com a exposição negativa com as denúncias de corrupção na Petrobrás. Como os acusados compreendem partidos dos mais variados, desaparece por hora, o partido ou o ator político com capital moral para fazer as acusações e liderar esse conturbado processo com o qual a política brasileira está passando. A fala de timing na comunicação do governo para temas importantes para a sociedade também contribuíram para este cenário belicoso. Dos entrevistados pela CFC Pesquisas, uma parcela significativa disse que deseja a troca do governo, a saída do PT e de Dilma do posto de presidente. Não compreendem, porém, que a melhor solução seria a volta dos militares ao poder, como mostram nossos números. O que demonstram é uma desilusão com a política e com os políticos, apenas os mais jovens apoiam a abertura de novos partidos, os demais entrevistados acreditam que os partidos são cabides de emprego, com baixa credibilidade, sem ideologia e que mesmo que bem intencionados, com o passar do tempo vão se contaminar com o sistema político brasileiro. Para a maioria dos entrevistados, ser político é sinônimo de corrupto e a melhor saída para nosso país se encontra em apostar na educação e no combate cada vez mais rigoroso aos políticos envolvidos em casos de corrupção, todos querem o fim deste sentimento de impunidade que está estabelecido em nossa nação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa fundamentou-se na coleta de informações, procurando identificar, na população de Porto Alegre a opinião sobre os primeiros meses de atuação do segundo mandato de Dilma Rousseff, bem como buscar reunir os desejos e expectativas da população com a atual gestão e de que maneira ela compreendeu a manifestação do dia 15 de março. Cleiton Chiarel Cientista Político Porto Alegre, março de 2015.