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A Idealização da Mulher. A mulher na visão do romântico era um ser angelical, quase inatingível. Uma figura que de tão idealizada perdeu de vez sua concretude, tornando-se um ser etéreo e colocado em um patamar quase divino. Era essa impossibilidade de ter a mulher amada que geraram grandes obras literárias nos tempos áureos do romantismo. Pois é na tristeza provocado pelo “não ter” que o homem descobre que a vida não é racional. A vida não é uma epopeia retilínea e heroica, mas sim uma sinfonia intrincada com momentos cheios de vigor que se contrapõem com momentos de extrema agonia. O romântico entrou em contato com um mundo negro onde as cores só eram vistas ao longe. Essa incapacidade humana de abrir mão de seus sentimentos conduziu o poeta romântico as mais profundas trevas do nosso ínfimo. De todas as artes o romantismo se converteu em movimento de grande ímpeto revolucionário principalmente na literatura. A exaltação da cultura popular. AQUELARRE, FRANCISCO DE GOYA O romantismo é marcado por uma rebeldia intelectual típica da época revoltosa em que surgiu como movimento literário. E a literatura romântica da mesma forma que os movimentos políticos e sociais de sua época também esbanjavam ambigüidade. Se por um lado autores usavam belas letras para exaltar seu nacionalismo e amora a pátria, outros eram críticos ardentes das instituições sociais e pregavam o desapego ao estado. Ao combater fortemente o universalismo apregoado pelos iluministas que tinham a cultura como um conceito de classificação que levava em conta o grau de desenvolvimento de determinada sociedade e de que a sociedades mais “evoluídas” deveriam ajudar as outras menos desenvolvi
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O surgimento do ideal romântico e sua permanência no mundo pós-moderno
ROMANTISMO
Porque estudar o romantismo?O que foi o romantismo?
ROMANTISMO
ContestadorRadicalRevolucionário
ROMANTISMO
Áspectos Históricos
Revolução IndustrialRevolução Francesa
Áspectos HistóricosRevolução Industrial•Substituição do trabalho artesanal pelo assalariado com o uso das máquinas.•Concentração de renda nas mãos da burguesia industrial (grandes donos de indústrias)•Alta desigualdade social,•Aumento da produção com custo mais baixo.•Pioneirismo inglês
Áspectos HistóricosRevolução Francesa•Destruição do Absolutismo e do Feudalismo na França•Construção de uma Nova Ordem política, Econômica e Social, baseada no Capitalismo e no Poder da Burguesia.
Giovanni Antonio Canal, called Canaletto (1697-1768)-'view of the Grand Walk, Vauxhall Gardens, with the
Orchestra pavilion, the Organ house, the Turkish dining tent'-oil on canvas
Tipping the Slag, Edwin Butler Bayliss
Romantismo como crítica ao modelo industrial.
Romantismo como crítica ao modelo clássico , e como exaltação da pátria
O romantismo se torna a arte da burguesia em ascenção:
•Individualismo•Liberdade de criação•Idealismo (Fantasia, imaginação)•Fuga da realidade•Valorização da natureza•sentimentalismo
Românticos Ingleses
Percy Bysshe Shelley 1792 – 1822
Românticos Ingleses
George Gordon Byron 1788-1824
Românticos Ingleses
Walter Scott 1771 - 1832.
Românticos Alemães
Johann Christoph Friedrich von Schiller 1759-1805
Românticos Alemães
Johann Wolfgang Von Goethe 1749-183
Os sofrimentos do Jovem Werther
Os sofrimentos do Jovem Werther
A publicação de “Os sofrimentos do jovem Werther” em 1774 se tornou emblemática
para o movimento por sintetizar em uma obra relativamente pequena para os padrões da
época toda a essência do romantismo.
O Mal do século e a idealização da mulher.
O Mal do século e a idealização da mulher.A mulher na visão do romântico era um ser angelical, quase inatingível. Uma figura que de tão idealizada perdeu de vez sua concretude, tornando-se um ser etéreo e colocado em um patamar quase divino. Era essa impossibilidade de ter a mulher amada que geraram grandes obras literários nos tempos áureos do romantismo.
Romantismo no Brasil
Romantismo no Brasil 1ª geração romântica: 1840/50 - indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria.
2ª geração romântica: 1850/60 - byroniana, mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a morte.
3ª geração romântica: 1860/70 - condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república.
Romantismo no Brasil 1° Geração – Nacionalista
Romantismo no Brasil 2° - Geração – Ultra romantismo•Poesia Confessional•Influência de Byron e Musset•Melancolia,medo do amor. Mulher inatingível, tédio, desejo de morte
Romantismo no Brasil 2° - Geração – Ultra romantismo
Romantismo no Brasil 3° - Geração – Condoreira
•Ruptura com o ufanismo e com a evasão•Movimento abolicionista e republicano•Poesia Social – escravidão, opressão•Linguagem condoreira – grandiloqüente,
Romantismo no Brasil
Goodbye to Romance?•O romantismo como movimento artístico e literário chegou ao fim?•Não há espaço para o romantismo no mundo atual?
Legado Romântico na pós-modernidade
LiberdadeEmotividade individualidade
O Romantismo na contra mão da modernidade.
•O Romantismo permanece como forma de pensamento.•O Pensador Marxista Brasileiro Michael Lowy, define o Romantismo como “uma estrutura de pensamento identificável já a partir de meados do século XVIII e perdurando até os dias atuais.”
O Romantismo na contra mão da modernidade.
Como reação à modernidade capitalista, o romantismo é, “uma crítica moderna da modernidade”, ou seja, uma autocrítica da modernidade
O Romantismo na contra mão da modernidade.
O Romantismo hoje combate:•O Desencantamento do mundo•A quantificação do mundo•A Mecanização do Mundo•A Abstração Racionalista•A Desvinculação dos vínculos Sociais
FimProfessor André Stanley
